destinos e hotéis de luxo: galerias...destinos e hotéis pelo mundo e também para uma viagem ao...

Atenção aos sinais de aviso das crises

Espaços novos e tradicionais espalhados

pela PaulicéiaEnxaqueca:

Lugares incríveis para uma viagem inesquecível

Destinos e hotéis de luxo: Galerias

de arte:

Ano X #Edição 25

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Prezadas leitoras, caros leitores,

A Viver & Conviver começa o ano com novidades! A revista passa a ser quadrimestral, levando a cada um de vocês conteúdos atuais e de interesse público. Com o compromisso de sempre fazer diferente, temos também a grande satisfação de comunicar que o nosso portal e o aplicativo Graiche estão de cara nova! Com um layout intuitivo, usamos a tecnologia a nosso favor para deixar o portal muito mais moderno e de fácil acesso para o autoatendimento de condôminos e síndicos. Também repaginamos o aplicativo para facilitar a consulta a serviços condominiais, como 2ª via de boleto, atas, histórico de pagamentos, entre outros. Por meio destas mudanças, queremos estar mais presentes no dia a dia de vocês e manter uma comunicação intensa e assertiva. Nosso objetivo é que possam aproveitar a funcionalidade de cada uma destas ferramentas, bem como os conteúdos que trouxemos nesta publicação. Neste número levamos vocês para conhecerem os mais luxuosos destinos e hotéis pelo mundo e também para uma viagem ao Pantanal, com uma fauna e flora brasileira exuberantes. Pelo interior de São Paulo, mostramos as riquezas de São Roque e o Roteiro do Vinho, um espaço perfeito para a degustação da bebida e para a plantação de videiras.

Em um tour pela capital, selecionamos as mais curiosas galerias de arte. Também destacamos um par perfeito para a decoração de cozinhas e um tema bastante relevante para a saúde e o bem estar: a enxaqueca. Por fim, a psicopedagoga Sheila Leal traz uma interessante abordagem sobre como a tecnologia pode ser utilizada no processo de desenvolvimento das crianças e como pais e educadores podem ter um novo olhar sobre a questão.

Desejamos que todos tenham uma boa leitura e que aproveitem as novidades pensadas especialmente para vocês!

Boa leitura,

Uma publicação da

Graiche Construtora e Imobiliária Ltda.

Presidente: José Roberto GraicheConselho Editorial:José Roberto Graiche JúniorLuciana Martins GraicheJosé Rodrigo Martins GraicheEditores:Adriano De Luca (Mtb 49.539)Juliano Guarany De LucaDiagramação e Arte:Pedro Pedrosa C Dias de GouveaRedação: Suênia Cardoso

Comentários e sugestões:[email protected]: 40 mil exemplaresFoto de capa: Pedro Curi

GRUPO GRAICHEMatriz: Rua Treze de Maio, 1.9541º ao 12º andares01327-002 São Paulo SPTel.: 55 11 3145-1322Filial: Rua Barão de Jaceguai, 1.67308780-100 Mogi das Cruzes SPTel.: 55 11 [email protected]

Esta publicação é produzida por:

[email protected]

Os artigos e matérias assinadas não refletem necessariamente a opinião da revista.

José Roberto GraichePresidente

Nesta Edição

Condomínios - Locações - Vendas

04 / Especial

10 / Decoração

14 / Cuide-se

18 / Lazer

22 / Gastronomia

24 / Turismo

30 / Cultura

34 / Artigo

4 ESPECIAL

PARA FUGIRDestinos e hotéis de luxo oferecem acomodações e serviços exclusivos

para uma viagem inesquecível

DO BÁSICO

Cheval Blanc St-Barth Isle De France

Na hora de planejar uma viagem, muito provavelmente, na lista de exigências aparece o conforto em primeiro lugar. Po-rém, quanto a mais você pagaria para encontrar na cabeceira da cama do hotel o seu livro favorito ou um vinho do seu gos-to? Ou um jantar exclusivo com vista para as montanhas ou visitar um museu em horário separado do público em geral?

Estas e outras experiências vêm surpreendendo cada vez mais os hóspedes que optam por destinos e hotéis de luxo. “Quem aposta neste segmento deseja aproveitar a vida sem qualquer preocupação e busca exclusividades e detalhes que su-perem suas expectativas”, avalia Maristela Gomez, especialista em viagens personalizadas e diretora da Cinqtours Viagens.

Segundo a Virtuoso, rede líder de agências de luxo, com base no relatório do Luxe Report 2017 (reconhecido como an-tecipador de tendências para o mercado de viagens de luxo), para este ano, os consumidores de viagens têm buscado aven-turas em regiões menos exploradas e locais personalizados.

De acordo com o relatório, a África do Sul surge como um dos destinos fortes. Japão e Portugal aparecem como des-tinos emergentes. Estados Unidos e Itália continuam como rotas preferidas e os roteiros internacionais com duração de uma semana são apontados como os principais tipos de via-gens dos brasileiros.

Embora haja um fluxo muito grande para a Europa e lugares mais próximos, a Ásia e Oceania também aparecem como os mais pedidos. “O luxo hoje está bem espalhado pelo mundo e,

muitos lugares onde se acreditava impossível ter requinte, há exclusividade e experiências que realmente fazem a diferença para um viajante diferenciado”, complementa Maristela.

O Butão, por exemplo, não era imaginado como um des-tino de luxo há poucos anos. “Porém, hospedar-se aos pés do Himalaia em um hotel que, criteriosamente, se preocupa com exclusividade, conforto, guias particulares ou gastrono-mia estrelada, tem sido uma vivência única”, continua.

Tradicionalmente, Seychelles, no Oceano Índico, ou as Ilhas Maldivas, eram destino de luxo, mas o litoral de Mo-çambique e do Quênia também possui ilhas distintas e que oferecem serviços e momentos inigualáveis. “Temos muita sorte em viver em um tempo no qual não somente o nome do hotel ou as estrelas que ele carrega são sinônimos de luxo. Muito do que vivemos durante o período em que es-tamos naquele lugar é o que realmente mede o esplendor oferecido. O que sentimos durante as viagens é o verdadeiro diferencial”, acredita Maristela.

TOUR DE LUXO

Conhecer lugares incríveis, com guias especializados, de-gustar da alta gastronomia, voar em um jato privativo e, ain-da, ter seus desejos adiantados, obviamente, têm um valor mais elevado. Confira este breve roteiro regado a muito en-canto e elegância, típicos para uma viagem dos sonhos.

Four Seasons Hotel George V

Cheval Blanc St-Barth Isle De FranceSituado na melhor praia de St-Barth, o Cheval Blanc é

dedicado ao bem estar e ao relaxamento. Este santuário de belezas naturais e jardins tropicais oferece uma experiên-cia incrível em mais de 400m², serviço personalizado e uma gama exclusiva de massagens e tratamentos corporais e fa-ciais. Sozinho ou com alguém especial, vale a pena deixar-se conquistar pela atmosfera mágica do lugar.

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Nizuc, a menos de 10 minutos de carro do Aeroporto Inter-nacional de Cancun, no México. A maioria dos quartos ofere-ce vista deslumbrante para o oceano, com vista para o Mar Caribenho. Possui spa completo, seis diferentes restauran-tes com culinária autêntica e criativa, cinco piscinas, duas quadras de tênis, acesso a duas praias privativas, três bares e opções de entretenimento para as crianças.

Burj Al-ArabUm dos mais exuberantes do mundo, está localizado em

Dubai, nos Emirados Árabes. Projetado em formato de vela, possui um hall feito com folhas de ouro, sete restaurantes, spa, health Center, heliporto, praia privativa, jardins de gol-fe, várias piscinas e clube destinado apenas para crianças. Após uma longa viagem, o hóspede usufruiu de um mere-cido banho relaxante com toalhas aquecidas disponíveis nas suítes imperiais.

Cheval Blanc St-Barth Isle De France

Nizuc Resort & Spa

6 ESPECIAL

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Four Seasons Hotel George V

Raj Palace Hotel

8 ESPECIAL

Projeto com bancada e banquetas é ideal para reunir familiares ou amigos e conversar em torno da cozinha

10 DECORAÇÃO

Foi-se o tempo em que, na hora de receber os convidados em casa, eles permaneciam na sala enquanto os pe-tiscos eram preparados pelo anfitrião, na cozinha. Nos projetos de arquite-tura e decoração da atualidade, este

ambiente, até então, pouquíssimo fre-quentado pelas visitas, virou o prota-gonista e com o auxílio de uma dupla imbatível de bancada e banquetas.

Este dueto tem sido uma excelente alternativa para otimizar espaços, so-

bretudo em casas ou apartamentos me-nores. Também oferece maior pratici-dade na hora de preparar as refeições, e ainda separa, de forma sutil, a cozinha de outros ambientes da casa, mas sem deixar de integrá-los.

Tieppo Arquitetura e Interiores / Tieppo e Gonzalez

PERFEITOPAR

Para a designer de interiores Rosa Tieppo, outra vantagem desses elementos é que eles podem ser o “toque” que faltava em cozinhas muito neutras. “Peças de cores e formas diferentes podem deixar este ambiente mais interessante. Por exemplo, em cozinhas ame-ricanas, as banquetas devem seguir o estilo e a cor dos móveis da sala para os espaços ficarem mais harmoniosos. Por outro lado, há a possibilidade de se escolher banquetas neutras para que elas sejam levadas de um lugar ao outro, adequando-se a qualquer ambiente”.

UMA COZINHA PARA CHAMAR DE NOSSA

A cozinha é, normalmente, um dos espaços onde se passa mais tempo em relação aos demais lugares da casa. Sendo as-sim, nada mais justo do que deixá-la confortável e acolhedora. Afinal, é nela que você reúne os convidados e ainda os mantêm ao redor, fazendo companhia, conversando e degustando as en-tradas enquanto se cozinha.

Para que o ambiente também não perca a sua funcionalidade é necessário considerar alguns detalhes que vão desde o tipo de material às medidas a serem usadas no projeto.

Dentre as opções de bancada que podem ser aplicadas e que são oferecidas no mercado, as mais comuns são em formato “L”, ou seja, quando a bancada ocupa duas paredes; em formato de “ilha”, quando o móvel fica no centro do ambiente, proporcionando mais espaço para o armazenamento de utensílios domésticos; a banca-da “corredor”, instalada em uma única parede e ideal para aprovei-tar melhor os espaços pequenos; e em formato de “U”, ocupando três paredes, sendo ideal para ambientes mais espaçosos.

Já os modelos de banquetas podem ser utilizados de acordo com o estilo da casa ou do ambiente. Estofadas, em couro, teci-do, metal, acrílico ou madeira são alguns deles. Contudo, uma dica importante, segundo Rosa, é optar por materiais leves e fáceis de limpar. “Além disso, se a peça possuir algum revesti-mento, por exemplo, é seguro escolher tecidos que não sejam escorregadios”, orienta Rosa.

Quanto ao estilo para o projeto, os que mais têm se desta-cado ultimamente são o Industrial, o Retrô e o Escandinavo. Já as cores, as que tendem a ocupar um grande espaço do branco no acabamento da marcenaria das cozinhas são as mais vibrantes e vivas e os tons de cinza.

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Casa Atual / Unimóveis / Tieppo e GonzalezCasa Nova / Aroeira / Ladrilar / Vidrotil / Pantanal

Mármores / Tieppo e Gonzalez

12 DECORAÇÃO

“ “ A altura, o apoio para os pés ou o encosto das banquetas são

alguns dos itens determinantes para garantir o conforto e a segurança dos

convidados.

CONFORTO E SEGURANÇA

Aspectos funcionais também devem ser analisados cuida-dosamente. A altura, o apoio para os pés ou o encosto das banquetas são alguns dos itens determinantes para garantir o conforto e a segurança dos convidados.

“A altura da banqueta deverá estar de acordo com a ban-cada. Por exemplo, para bancadas de 90 cm, é indicado uti-lizar banquetas de 60 cm. Caso a bancada seja maior que 1,00m o ideal é usar banquetas de 70 cm”, explica a designer. Vale lembrar que peças com regulagem de altura facilitam no ajuste da altura das bancadas.

Já a quantidade de banquetas dependerá da largura do tampo. “Tendo em vista que cada pessoa ocupa entre 60 e 70

cm, uma bancada de 1,80 m poderá acomodar três banque-tas confortavelmente”, esclarece Rosa.

Peças com encosto, geralmente, indicam que o espaço é usado por um período maior de permanência. Já os mode-los sem encosto transmitem a sensação de que a bancada é utilizada, preferencialmente, para refeições mais rápidas, como lanches, por exemplo. Também possuem a vantagem de serem mais leves e ficarem sob a bancada quando não es-tiverem sendo usadas, otimizando o espaço livre. Vale ressal-tar também o apoio para os pés, pois é um item fundamental para banquetas mais altas ou para pessoas mais baixas, que não alcançam o chão com os pés quando sentadas.

Casa Atual / Tieppo e Gonzalez

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14 CUIDE-SE

DOR DE CABEÇAMudanças de humor, bocejos repetidos ou alterações no

apetite podem agir como um aviso das crises

ENXAQUECA NÃO É SÓ

Pixabay

A dor chega aos poucos, mas é latejante e bastante incô-moda. Geralmente, afeta um lado da cabeça e pode piorar quando a pessoa se movimenta. Mas não é só a dor. Junto dela a pessoa pode vir a ter náuseas, vômitos, intolerância à luz e aos ruídos e, até mesmo, distúrbios visuais. As crises podem durar de quatro horas até três dias e com dores de intensidade média a forte.

No Brasil, aproximadamente 30 milhões de pessoas so-frem de enxaqueca, segundo dados da OMS (Organização Mundial da Saúde), e o período em que a doença mais aco-mete os indivíduos é na fase jovem-adulto, ou seja, a partir da adolescência até os 40 anos, em média. Dados também revelam que, para cada homem, há três mulheres afetadas pelo problema.

“A prevalência é maior no sexo feminino, especialmente na faixa etária fértil. Em parte, acredita-se que seja por fatores hormonais. No entanto, no período da gravidez, normalmen-te, os episódios de enxaqueca tendem a diminuir. Não é uma regra, mas a maioria das mulheres sente uma redução sig-nificativa das crises durante a gravidez e a amamentação”, comenta o Dr. Fernando Kowacs, coordenador do Departa-mento Científico de Cefaleia da Academia Brasileira de Neu-rologia (ABN).

Foi ainda na adolescência que a professora Magaly Ma-chado, 50 anos, vivenciou as primeiras crises. Devido à inten-sidade das dores acompanhada de sintomas como calafrios, náuseas e intolerância à claridade e a barulhos, resolveu procurar um especialista. “Na época fui submetida a exames de mapeamento e o médico receitou um remédio controlado por seis meses. Os episódios de enxaqueca reduziram no decorrer da medicação e, também, durante a gravidez. Há cerca de dois ou três anos, no entanto, tenho observado que a frequência das crises e a intensidade das dores também diminuíram”.

A enxaqueca é uma doença neurológica de base genética e seu diagnóstico é clínico, baseado em relatos e histórico dos pacientes. Eventualmente, podem ser pedidos exames

como tomografia computadorizada ou ressonância magné-tica quando há suspeita da existência de outra doença.

Diferente das dores de cabeça que podem aparecer por causa de infecções virais, cansaço, estresse, jejum prolon-gado ou noites mal dormidas, a enxaqueca é uma doença crônica, e a pessoa, de tempos em tempos, terá crises acom-panhadas dos sintomas já mencionados. “Podemos observar que grande parte dos pacientes possui um ente na família acometido pela doença”, ressalta o Dr. Kowacs.

“ “No Brasil,

aproximadamente 30 milhões de

pessoas sofrem de enxaqueca, e o período em que a doença

mais acomete os indivíduos é na fase

jovem-adulto, ou seja, a partir da

adolescência até os 40 anos, em média.

SINAIS DE ALERTA E TRATAMENTO

Estudos apontam que cerca de 60% dos pacientes podem ter sinais de alerta horas antes da crise ou até com atece-dência de dois dias. Podem ser bocejos repetidos, energia ou animação em excesso, sonolência, dificuldades de concen-tração, sensação de rigidez no pescoço, vontade de comer doces, entre outras reações. “Há situações em que, horas antes da crise, o paciente sente uma fissura por chocolates e depois acredita que foi o alimento que causou o problema. Na verdade, a enxaqueca é que ocasionou essa fissura pelo doce”, desmistifica o Dr. Kowacs.

Embora não tenha cura, existem tratamentos capazes de amenizar os episódios da doença e, até mesmo, preveni-los. As crises leves de enxaqueca podem ser tratadas, por exem-plo, com analgésicos comuns. Contudo, existem alguns me-dicamentos preventivos para determinados casos. “Quando o paciente tem episódios frequentes, geralmente mais de

16 CUIDE-SE

duas a quatro por mês, é indispensável o tratamento pre-ventivo, com remédios diários que evitam que elas aconte-çam. Da mesma forma, deve-se também fazer uso de medi-camentos receitados por um médico para quando uma crise mais forte da enxaqueca estiver se instalando”.

A atividade física também é recomendada como método preventivo, assim como bons hábitos de sono e alimentação balanceada. A estudante de estética e cosmetologia, Aldaise Cristiny, de 28 anos, foi orientada por um médico a praticar exercícios e a ter mais horas de lazer. “A minha enxaqueca está relacionada ao emocional, então não faço nenhum tra-tamento, mas quando sinto dor, tomo analgésicos e tento me manter calma”, relata.

Já existem estudos comprovando efeitos positivos no trata-mento de pacientes que fazem uso de medicações preventivas associadas aos exercícios físicos. “O segredo para quem sofre de enxaqueca é ter uma rotina um pouco mais regrada, embo-ra nem sempre seja possível”, afirma o Dr. Kowacs.

• Enxaqueca só acomete adultos: o problema atinge também as crianças, mas com uma fre-quência menor. Nelas, as crises podem ser mais curtas e melhoram com analgésicos co-muns, mas, ainda assim, elas sentem náuseas e outros sintomas. Quando as crianças têm ataques frequentes, também podem se beneficiar de remédios preventivos, sempre com orientação médica.

• Não adianta tratar o problema: dependendo da intensidade das crises, é possível tratá-las com analgésicos comuns. Mas, se são incapacitantes ou frequentes, é fundamental buscar atendimento junto a um clínico ou neurologista. “Vale lembrar que tomar analgésicos por mais de 10 dias por mês pode aumentar a frequência do problema e agravar o quadro”, alerta o médico.

• Enxaqueca é psicológica: a doença é neurológica e desencadeada por “gatilhos”. Até mesmo

sensações positivas, como um súbito estado de alegria, pode estimular uma crise.

• Enxaqueca foi causada por determinado alimento: as pessoas pensam muito nos alimentos como a causa da enxaqueca. Na realidade, eles são fatores desencadeantes. Da mesma forma que a alteração no nível de estresse, ansiedade, refeições atrasadas, mudanças do clima, privação ou excesso de sono, ciclos menstruais etc. É importante lembrar que a cau-sa da doença é diferente dos fatores que a estimularam.

18 LAZER

Foto: unsplash.com

Um lugar perfeito para uma viagem curta regada a vinho, descanso e calmaria

Uma encantadora cidade a cerca de 60 km da capital pau-listana está intimamente ligada à vinicultura. São Roque, co-nhecida como a Terra do Vinho, é ideal para um passeio ao ar livre em família, durante um fim de semana ou para um rápido bate-volta.

A cidade foi fundada no século XVII pelo bandeirante Pedro Vaz de Barros, que se instalou no local com os familiares e uma grande quantidade de índios, e passou a cultivar trigo e uva às margens dos rios Carambeí e Aracaí. Tempos mais tarde, imigrantes portugueses e italianos também passaram a cultivar videiras e instalaram suas adegas pela região.

São Roque é também um dos poucos municípios no Esta-do que tem 40% do seu território coberto por Mata Atlântica, algo facilmente percebido por conta da diversidade de animais como tucanos, corujas, maritacas e macacos, e pela grande quantidade de sítios e vinícolas. Uma das principais atrações da cidade é o Roteiro do Vinho, formado por três vias: Estrada do Vinho, Estrada dos Venâncios e a Rodovia Quintino de Lima.

Cerca de 35 estabelecimentos estão espalhados por um trecho de 12 quilômetros, para a degustação de um bom vinho

e de deliciosos produtos típicos. “É uma bucólica estrada, que muito lembra os vilarejos da Europa, emoldurada pela natu-reza, com vista para as montanhas e com um clima bastante agradável, com sol durante o dia e baixas temperaturas à noite”, descreve Túlio Patto, presidente do Roteiro do Vinho.

Durante o ano inteiro a cidade oferece atrativos e cenários deslumbrantes. Isto porque cada estação proporciona uma sensação única. Para quem deseja conhecer as adegas e par-ticipar das famosas vindimas (colheita da uva), recomenda-se reservar um fim de semana entre janeiro e fevereiro. Se a ideia for degustar pratos preparados à base de alcachofra, o ideal é visitar a região entre setembro e outubro.

Durante o inverno, para quem for pernoitar, não faltarão opções de pratos e ambientes aconchegantes, acompanha-dos por vinhos. “E se o motivo do passeio for lazer, curtir a natureza ou mesmo relaxar com a família, qualquer época é boa, pois há opções de entretenimento para vários gostos e bolsos, desde fazendinhas com animais para a criançada até passeios com mais adrenalina e o requisitado passeio de balão”, diz Patto.

DELÍCIAS DE SÃO ROQUE

20 LAZER

NEM SÓ DE VINHO VIVE SÃO ROQUE

A cidade se destaca também pela produção de al-cachofra, já que sua altitude – de aproximadamente 800 metros acima do nível do mar – é propícia para o cultivo da planta. “Nos meses de setembro e ou-tubro acontece o Festival da Alcachofra, produto típico da região”, destaca Patto. Nos restaurantes são servidos os mais deliciosos pratos e conservas feitos com a flor, dentre eles, pastéis, quiches, pa-tês e massas.

Em um breve tour pelo município ainda é possível conhecer a Destilaria Stoliskoff. Para quem deseja

algo mais forte que o vinho, o estabelecimento pos-sui uma variedade de bebidas para abastecer o bar de casa ou para presentear os amigos.

Já no centro histórico de São Roque uma boa opção de passeio são as igrejas de São Benedito, construída por escravos em 1855, em estilo rústico e à base de taipa de pilão, e a Igreja Matriz, inau-gurada em 1837 e a maior dedicada a São Roque, no Brasil. É estruturada com linhas arquitetônicas modernas e pinturas no teto e nas paredes, além dos vitrais em estilo mosaico.

“ “São Roque é um dos

poucos municípios no

Estado que tem 40% do

seu território coberto por

Mata Atlântica.

Além das vinícolas e

dos produtos típicos, a

alcachora é outro destaque

da região.

Para um breve tour de enologia, a Revista Viver & Conviver selecionou algumas das principais vinícolas de São Roque.

• Vinícola GóesEsta é a maior da região e possui um parque em seu entorno, com lagos, gramados, playground, etc. O visitante aprende sobre vinhos em palestras e apresentações e durante as conversas com especialistas, e ainda degusta informal ou tecnicamente os produtos. No mês de julho, a vinícola realiza o Festival de Inverno, com atrações para todas as idades, incluindo música ao vivo, oficinas para crianças e apresentações de danças.

• Villa CangueraAmbiente encantador e com um astral bucólico. A vinícola foi uma das pioneiras na fabricação de vinhos na região. No local, há uma fonte de vinho muito bem decorada e aconchegante e os visitantes também podem conhecer todos os maquinários de época e o complexo turístico que integra restaurante, empório e playground.

• Bella AuroraLocalizada no alto de um sítio montanhoso, é perfeita para quem busca contato com a natu-reza. Durante o passeio o visitante pode degustar bons vinhos e pratos típicos, conhecer as plantações de uvas, a fábrica e ainda adquirir toda a linha de produtos da casa. A Bella Aurora dispõe também de um café no terraço onde é possível aproveitar a vista maravilhosa enquanto se degusta um bom vinho e aperitivos.

• Vinícola PalmeirasÉ dividida em vinícola e chocolateria, com uma enorme variedade de doces em compota, mel e outras iguarias caseiras. Na vinícola, há salames, queijos e produtos cosméticos feitos de uva e vinho. O ambiente é apropriado para o lazer, com muita área verde, degustação de produtos da casa e opções de passeio.

É HORA DE DEGUSTAR

22 GASTRONOMIA

Em condições bastante diferentes, e desde os tempos remo-tos, os homens transportavam suas próprias refeições, seja por necessidade, por motivos de viagem, por prazer (como nos piqueniques) ou durante as guerras. Esse é um hábito que, certamente, revela muito da nossa cultura e da nossa história, e que ainda se mantém. A caminho do trabalho, por exemplo, as pequenas porções de comida – as famosas mar-mitas – têm um cantinho especial em bolsas ou mochilas.

Os motivos dessa escolha envolvem questões de saúde, contenção de gastos, dieta restrita ou, simplesmente, porque

Levar a própria refeição para o trabalho possibilita um almoço mais barato, leve e nutritivo

DE TODO DIAalguns cardápios de restaurantes não agradam. Além de ser uma forma de cuidar da alimentação, o marmiteiro também tem a certeza da qualidade dos alimentos selecionados e de como foram preparados.

Para a Dra. Adriana Ávila, integrante da Câmara Técnica do CRN-3 (Conselho Regional de Nutricionistas), é possível montar uma refeição deliciosa e ainda conseguir, com mais facilidade, uma dieta equilibrada. “A pessoa escolhe somente os alimentos que pode consumir e ainda os prepara com me-nos sal, pouca gordura e sem exceder no açúcar”.

Foto: Pixabay

MARMITA NOSSA

DE OLHO NA MARMITA

A marmita com divisórias são as melhores para que os ali-mentos não fiquem misturados. Na ausência delas, os alimentos devem ser acomodados separadamente, em potes diferentes. “No entanto, se a pessoa quiser levar tudo em apenas um re-cipiente, e que não tenha divisórias, poderá colocar, por exem-plo, o feijão em um canto da marmita, e o arroz ao seu lado, apertando-o bem, para que faça o papel de um ‘muro’”, explica a nutricionista. Depois, colocam-se os legumes ou as verduras cozidas ou refogadas.

Mas, e se tem salada? Neste caso, deverá ser colocada em uma marmita separada dos alimentos quentes (arroz, feijão, carnes e hortaliças) e recomenda-se que não seja temperada antes de sair de casa, pois tende a murchar. O indicado é tem-perar na hora do consumo, com vinagre ou limão e azeite. Outra dica é guardar o azeite no armário e o vinagre na geladeira da empresa, caso haja essa possibilidade.

Uma “quentinha” saudável exige um bom armazenamento, principalmente durante o trajeto de casa para o trabalho e até o momento do consumo. Os alimentos que precisam de refrigera-ção, por exemplo, deverão ser transportados em bolsa térmica e, assim que a pessoa chegar ao trabalho, deverá recolocá-los geladeira. “Eles não podem ficar mais de 1 hora sem refrigera-ção, pois correm o risco de estragar”, complementa a nutricio-nista. Uma dica importante é colocar o recipiente em um saco plástico bem fechado e, em seguida, na bolsa térmica, que deve-rá ser transportada em pé.

Em situações peculiares, como no caso de não haver geladeira no local de trabalho, a marmita pode ser levada em uma bolsa térmica fechada e com saquinhos de gelo, que ajudam a manter a temperatura por cerca de 3 horas.

BOIA-FRIA OU QUENTINHA

A marmita deverá ser mantida sob refrigeração, de qualquer forma. Entretanto, se no trabalho não há onde esquentá-la é possível optar, por exemplo, por alimentos como carne desfiada com milho, batata cozida, ervilha ou grão de bico feito salada, entre outros. “Se a pessoa não se incomodar de ingerir a comida fria, poderá levar o que quiser. Ou optar pelas marmitas com sistema de tomada acoplada para garantir um almoço quenti-nho”, completa a Dra. Adriana.

Vale lembrar que, normalmente, as pessoas dispõem os alimentos em potes de plástico - o que não está errado. Po-rém, devem ficar atentas se o pote traz uma etiqueta com

a informação BPA (Bisfenol-A). Neste caso, os especialistas orientam que a vasilha não deve ser aquecida, pois o BPA é uma substância química capaz de causar desequilíbrios no sistema endócrino.

Antes de voltar para casa, as marmitas devem ter também um cuidado especial. Assim que terminar a refeição, é impor-tante lavar e secar bem o recipiente com papel toalha. “Se fo-rem usados potes de plástico, ao chegar em casa, deixá-los de molho por 15 minutos em água com hipoclorito de sódio (mis-tura de 1 litro de água com 1 colher de sopa de hipoclorito de sódio). Em seguida, enxaguar e deixar secar naturalmente”, orienta a nutricionista.

O QUE LEVAR?

- Café da manhã

Se for para a primeira refeição do dia, as

sugestões podem ser: pão; bolacha ou torra-

das com margarina ou queijo; flocos de aveia

ou de cereal, que podem ser colocados em

frutas ou no iogurte; leite em pó (reconstituir

o leite com água quente, fria ou em tempera-

tura ambiente); água de coco e fruta in natu-

ra ou seca (damasco, ameixa, banana passa,

tâmara ou uva passa).

- Lanche de intervalo

No lanche entre as refeições pode-se con-

sumir frutas in natura ou seca; iogurte; bo-

lacha integral ou oleaginosas (castanhas,

amêndoa, nozes).

- Almoço ou jantar

As opções podem ser salada crua de ver-

duras e legumes bem lavados e secos; arroz

ou substituto (batata, mandioca, cará, inha-

me, milho, cevadinha, quinua, trigo integral);

feijão ou substituto (ervilha, lentilha, grão

de bico ou soja); 1 tipo de carne; verdura ou

legume cozido ou refogado e a sobremesa

(fruta ou doce em pote separado).

24 TURISMO

Foto: Pixabay

CONTEMPLAÇÃOPantanal oferece inúmeros passeios para

apreciar a natureza e os animais que vivem em perfeito equilíbrio ecológico

UM LUGAR DE

A vida no Pantanal é cinematográfica. A imensidão das águas faz da região a maior planície alagável do mundo. Pe-las matas ou pelos rios, uma infinida-de de animais vivendo livremente e a beleza exuberante de um pôr-do-sol multicolorido. Em clima de aventura, um desfile dos famosos personagens pantaneiros cruzando as estradas ou ao redor das áreas alagadas jamais passa despercebido.

Longe do barulho, do trânsito ou da poluição, o Pantanal reserva surpresas a cada quilômetro. São aproximada-mente 210 mil km², que se estendem também pelo Paraguai e pela Bolívia. A parte brasileira abrange uma área de cerca de 140 mil km² em parte dos Es-tados do Mato Grosso (Pantanal Nor-te), com acesso principal pela capital Cuiabá, e Mato Grosso do Sul (Panta-

nal Sul), tendo como porta de entrada a capital Campo Grande.

As chuvas da região é que determi-nam os períodos da seca e as melho-res épocas para visitação. “De maio a outubro é o período da seca, no qual é possível ver uma imensa quantidade de aves e de animais silvestres. De janeiro a março, temos um Pantanal alagado, onde vemos a grandiosidade da maior planície inundada do mundo”, comenta Bruno Tavares, viajante de carteirinha e criador do blog Mochilando.

As atividades pantaneiras são todas voltadas à natureza. “A cavalgada, a canoagem ao alvorecer, as trilhas na mata, o safári fotográfico diurno e no-turno, a observação de animais e a con-templação do pôr-do-sol ou do nascer, são imperdíveis”, elenca Igor Gaspare-to, proprietário da agência Gaspare-

26 TURISMO

tour. Algumas são quase que obriga-tórias, como por exemplo, os passeios de barco, a cavalgada e o safári foto-gráfico, no qual o objetivo número um é ver o maior felino das Américas, a onça-pintada.

FAUNA E FLORA

A biodiversidade do Pantanal é, pro-vavelmente, a mais rica do planeta. Segundo o Ministério do Meio Ambien-te (MMA), o bioma abriga pelo menos 4.700 espécies conhecidas, entre ani-mais e plantas.

Estudos indicam os seguintes nú-meros de espécies catalogadas: 263 espécies de peixes, 41 de anfíbios, 113 de répteis, 132 de mamíferos, 1.032 de borboletas e 463 de aves – tendo o tuiuiú como ave-símbolo, e a ara-

Foto: Pixabay

Foto: Pixabay Foto: Pixabay

ra-azul, a mais encantadora. Quase duas mil espécies de plantas, de acordo com a Embrapa Pantanal, já foram iden-tificadas no bioma. Algumas também apresentam vigoroso potencial medicinal.

PRINCIPAIS ATRAÇÕES

Seja para qual lado for, o Pantanal está repleto de belas paisagens e de vida animal. Conheça algumas atividades que podem ser feitas em uma viagem pela região.

- Cavalgada: esta é a forma mais tradicional de se co-nhecer o Pantanal. Com o cavalo é possível chegar a locais impossíveis de serem alcançados de carro ou a pé e ainda observar a convivência entre gados e a vida selvagem.

- Safári fotográfico: considerado o melhor passeio para a observação de animais. Dentro do veículo consegue-se percorrer longas distâncias e ainda chegar pertinho de jacarés, capivaras, araras, veados, tucanos, tuiuiús, entre outros.

- Focagem noturna: esta é a melhor maneira de observar os animais de hábitos noturnos. Podem ser lobinhos, taman-duás, corujas ou onça-pintada.

- Canoagem: uma ótima oportunidade para ver o pôr-do--sol pantaneiro. Durante as cheias da região, o acontecimen-to se torna muito mais bonito graças ao espelho formado pela água.

- Passeio de barco: percorrem-se grandes distâncias em busca da observação de jacarés, aves aquáticas e capivaras.

- Portal Transpantaneira: esta é uma alternativa para quem deseja fazer safári por conta própria no Pantanal Norte. Nor-malmente, os animais ficam mais ativos nos horários entre as 6h e 9h e após as 16h. É importante sair com o tanque cheio, partindo da cidade de Poconé, e com estepes de reserva, pois na estrada não há postos de abastecimento.

- Trilhas: permitem um contato mais íntimo com a natureza e a observação de pequenos animais e da vegetação em florestas. No

período da seca acontece a floração das piúvas, um espetáculo de flores rosas ou amarelas.

- Pescaria: existem hotéis especializados em pesca e bar-cos-hotéis que navegam por uma semana buscando os me-lhores pontos para se fisgar os peixes. Há também hotéis para ecoturismo que oferecem pescaria de piranha na pro-gramação regular.

O Pantanal também dispõe de passeios para que pais e fi-lhos possam desfrutar da magia do lugar com total conforto e segurança, por meio de atividades adequadas à idade. “To-das as pousadas e hotéis oferecem uma grande variedade de programas. Cabe ao hóspede escolher quais se encaixam melhor no seu perfil”, esclarece Bruno.

Vale a pena pesquisar roteiros com agências de turismo e, antes de colocar o pé no bioma, lembrar-se de levar na mala itens essenciais como repelente para mosquitos, cal-ças compridas, camisas de manga longa (para usar espe-cialmente após o pôr-do-sol), antialérgicos, cópias de docu-mentos médicos para o caso de uma emergência, óculos de sol, chapéu, protetor solar, máquina fotográfica, binóculos e squeeze.

28 TURISMO

Se sobrar tempo, ainda dá para fazer roteiros combina-dos. Quem está no Pantanal Norte pode combinar a viagem com a Amazônia e a Chapada dos Guimarães, com suas ser-ras e montanhas. E quem está no Pantanal Sul, a viagem pode ser combinada com Bonito, um dos destinos mais pro-curados da região.

Foto: Igor Gaspareto

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reto

30 CULTURA

Um mundo de galerias com propostas singulares para conhecer em São Paulo

Há quem diga que arte não é para ser entendida, é para ser sentida. Uma coisa é certa: a arte provoca em nós a reflexão e estimula o debate sobre questões sociais, polí-ticas ou culturais. Em São Paulo, por exemplo, novos ar-tistas surgem a todo o momento, galerias de arte invadem as ruas e as programações culturais fervilham o ano todo. É um universo cheio de propostas inovadoras e de belos e diferentes olhares.

Um dos espaços mais recentes, atualmente, é a Janaína Torres Galeria, que foi inaugurado no fim de 2016 e vem mostrando toda a percepção e o olhar de artistas como Kitty Paranaguá, Marcia Thompson ou Heleno Bernardi. “Sempre houve um desejo muito grande de ter um espa-ço próprio onde a Janaína pudesse mostrar o que vivemos

hoje na arte contemporânea, e por isso ela resolveu abrir a galeria e promover artistas e conceitos nos quais acredi-ta que sejam válidos para o momento sócio-político atual”, ressalta a diretora Helena Byington.

Muitos destes ambientes, cada um com sua especialida-de, além de renovarem sua programação constantemente, ainda oferecem cursos, oficinas, palestras e workshops. A DOC Galeria, por exemplo, compartilha experiências em meio a conversas, criando assim um ambiente permanente de estímulo às artes. Também produz, anualmente, a Mos-tra São Paulo de Fotografia, com cerca de 30 exposições simultâneas, mostrando os diversos aspectos da cidade.

Para você conhecer algumas galerias de São Paulo, a Re-vista Viver & Conviver selecionou espaços novos e outros já

Créditos: Douglas Daniel / Cortesia Janaina Torres Galeria.

PARA TODOSARTE

foi constituída uma Comissão Consultiva de Arte formada por representantes da Pinacoteca do Estado, do MASP (Museu de Arte de São Paulo), do MAM (Museu de Arte Moderna de São Paulo), do IAB (Instituto dos Arquitetos do Brasil), da ABPA (Associação Paulista de Belas Artes) e por representantes das áreas de Marketing e Arquitetura do Metrô paulistano.

tradicionais. Há galerias que retratam a arte urbana, outras que nos contam o passado por meio de imagens fotográfi-cas, e outras que se inspiram em uma série de ações que acontecem diariamente pelo mundo e as projetam através de esculturas, pinturas, instalações ou gravuras.

Mas, antes disso, vamos dar uma voltinha também pelas galerias subterrâneas. Afinal, embora a vida seja corrida, sempre vale a pena um olhar aqui e outro ali, na ida ao tra-balho ou de volta para casa, para apreciar as obras de arte espalhadas pelas linhas das estações de metrô da cidade.

ARTE NO METRÔ

O projeto Arte no Metrô foi formalizado em 1988, pen-sando em aproximar mais os cidadãos da arte. São cerca de 90 obras compostas por painéis, pinturas sobre tela, murais, esculturas ou instalações distribuídos em 37 es-tações. Artistas renomados fazem parte do acervo, como Aldemir Martins, Tomie Ohtake, Marcelo Nitsche, Antonio Peticov, dentre outros.

Desde que foi criado, o projeto passou a estabelecer crité-rios e organização do acervo de obras de arte contemporânea do Metrô de São Paulo. E devido à intensa procura, em 1990,

Em São Paulo surgem novos artistas a todo o momento, galerias de

arte invadem as ruas e as programações culturais

fervilham o ano todo“

“

32 CULTURA

GALERIAS NA PAULICEIA

A7maA galeria é resultado do trabalho de duas casas artísticas: o Fullhouse e o Coletivo 132. Há cinco anos representa a arte que nasceu nas ruas, é considerada um dos principais espaços na cidade e já conta com mais de 30 exposições realizadas.Rua Harmonia, 95B. Tel.: (11) 2361-7876. Segunda a sábado, das 11h às 20h.

Gravura BrasileiraFoi fundada em 1998 com a proposta de mostrar a gravu-ra histórica e contemporânea em toda a sua diversidade. Atualmente, é o único espaço de exposição no país destinado somente à gravura com mais de 100 mostras realizadas nos últimos anos.Rua Ásia, 219 - Cerqueira César.Tel.: (11) 3624-0301Segunda a sexta, das 12h às 18h.

Ornitorrinco Galeria de IlustraçãoPrimeira galeria de ilustração do Brasil. Foi inaugurada em 2013 por Mauro Souza e Marcio Guerra. A galeria dispõe de livros de ilustração, obras originais e fan arts (impressões de alta qualidade), revistas, entre outros.Av. Pompéia, 2.315Tel.: (11) 4117-0092Segunda a sexta, das 13h às 18h.

DOC GaleriaFotografias, imagens e trabalhos documentais são o cerne da galeria. Anualmente, no dia 21 de abril, o espaço produz a Mostra São Paulo de Fotografia, na qual participam galerias, restaurantes, espaços culturais, lojas, muros autorizados, entre outros.Rua Aspicuelta, 145Tel.: (11) 2592-7922Segunda a sexta, das 14h às 19h; sábado das 12h às 17h.

Galeria TatoO local é permeado pela cultura visual urbana, com imagens intensas e linguagens que exploram grafismos, graffiti e cartoons. A fotografia é também outro ponto instigador entre os artistas. Foi fundada em 2010 e trabalha com artistas bra-sileiros ou internacionais, jovens ou já consolidados.Rua Fradique Coutinho, 1399. Tel.: (11) 2389-1399. Terça a sexta, das 10h às 19h; sábado, das 11h às 18h.

Janaína Torres GaleriaInaugurado em 2016, o espaço dispõe de todos os suportes que englobam a arte contemporânea e que estão presentes no dia a dia das pessoas como fotos, pinturas, esculturas e videoinstalações. Rua Joaquim Antunes, 177 - Pinheiros.Tel.: (11) 2367-9195Segunda a sexta, das 10h às 19h; sábados, das 11h às 16h.

sem precisar de excesso de informação.

Crianças e adolescentesSe até os 2 anos as crianças não devem ter acesso a celulares, computadores e tablets, após essa idade é possí-

vel utilizar esses equipamentos de forma inteligente para estimular os filhos. A grande atenção deve estar em dois fatores: o tempo e a presença dos pais durante o acesso.

Muitos pais cometem o grande erro de tratar o celular, por exemplo, como um tipo de calmante ou uma babá eletrônica. Quando eles fazem isso, acabam deixando os filhos por horas consumindo vídeos e não sabem do que se tratam. Por isso, é importante que, até os 5 anos, o consumo desse conteúdo seja de 1 hora por dia, no máximo. Os pais devem acompanhar de perto o que os filhos assistem sempre, especialmente porque até os 6 anos conte-údos violentos, como jogos ou vídeos de lutas e tiros podem afetar o desenvolvimento infantil. A dica é ficar só nos desenhos e produções voltadas e recomendadas para essa idade.

No entanto, é claro que não dá para negar que existe muita dificuldade em limitar o acesso das crianças a celu-lares, tablets e computadores. É aí que entra a importância de criar regras e rotina. Afinal, quando a criança tem hora para brincar, horário de lição de casa e o tempo certo para cada atividade, fica mais fácil determinar um início e fim para o horário de ver vídeos no Youtube, por exemplo.

Dar o exemplo e voltar à moda antigaNo fim das contas, de nada adianta exigir que os filhos deixem de lado a tecnologia se os pais não conseguem

fazer isso. Por isso, na hora de brincar com seus filhos, jantar e sair para alguma atividade externa no parque ou no clube, esteja presente e dê atenção. Isso vai fazer toda a diferença para evitar que a tecnologia se torne algo que faz mal.

Nestes momentos de intimidade em família, vale a pena voltar um pouco no tempo e fazer o que as pessoas faziam quando não havia celulares e internet. Brincar de pique-esconde, contar histórias, cantar músicas e abrir os jogos de tabuleiro empoeirados podem ser ótimas formas de contribuir com o desenvolvimento infantil, e ainda ajuda a melhorar os laços entre pais e filhos, o que é uma das coisas mais saudáveis que podem acontecer para o desenvolvimento das crianças.

A internet e os aparelhos eletrônicos não são coisas boas ou ruins, como muita gente costuma opinar. O motivo é que para ser algo positivo ou negativo, depende justamente do uso que fazemos da tecnologia. É claro que existem funções excelentes que podemos extrair da internet, mas é importante que os pais saibam dos males que podem causar às crianças se permitirem que elas fiquem muito tempo online.

A primeira coisa que precisamos entender é que os bebês com menos de 2 anos não devem ter acesso a jogos e vídeos, por exemplo. Tanto que isso é uma recomendação da Sociedade Brasileira de Pediatria. A explicação é que, até os 2 anos, a visão da criança não está totalmente desenvolvida: ela demora para perceber uma figura real e entender essa imagem completamente. E o acesso precoce a esses vídeos pode atrasar o desen-volvimento da linguagem, porque ao ficar muito tempo diante de uma tela, a criança não desenvolve a musculatura da língua e da boca para conseguir pronunciar os sons.

Outro problema muito comum está no excesso de estímulos: muitos pais ficam an-siosos e estimulam as crianças a reconhecerem as cores ou desenvolverem novas ha-bilidades, e por isso acabam estimulando demais os bebês, a ponto de fazer com que eles fiquem estressados. Acredite: eles se desenvolvem gradativamente e no tempo certo

ATRAPALHE O DESENVOLVIMENTO DAS CRIANÇAS

34 ARTIGO

Sheila Leal

Facebook: https://www.facebook.com/seusfilhosbrilhantes

Com mais de 15 anos de atuação profissional nas áreas clínica e pedagógica, Sheila Leal é especialis-ta em desenvolvimento infantil, linguagem e aprendizagem, além de psi-copedagoga, fonoaudióloga e especialista em dislexia. Em seu consultório na cidade de Campinas, ajuda os pais a desenvolverem o máximo potencial de seus filhos. Sheila é idealizadora do Projeto Filhos Brilhan-tes, que produz conteúdo especializado em desenvolvimento infantil. O objetivo é ensinar pais e educadores a terem um novo olhar sobre como podem contribuir para que cada criança consiga atingir seu potencial máximo. É nessa transformação que ela acredita: que os pais possam olhar para além dos problemas e dificuldades, e assim enxergarem todas as habilidades e potencialidades a que eles, enquanto pais, podem se dedicar e, assim, transformar os filhos.

COMO EVITAR QUE A INTERNET

Análise da Potabilidade da água;Licença: Prévia (LP), Instalação (LI) e Operação;CADRI;Licenciamento ambiental;CDL - Certificação de dispensa ;Alteração de documentos junto a CETESB;Entre outros serviços.

AVCB (Corpo de Bombeiros);Projeto;AVS (Prefeitura);Elétrica;Pára-raios;Portas Corta FogoCentral de Alarme;Entre outros laudos e atestados;

destinos e hotéis de luxo: galerias...destinos e hotéis pelo mundo e também para uma viagem ao...

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