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retrospectiva

Pois é, 2010 está chegando ao seu fi nal. Muitas coisas aconteceram, não? Nunca antes na história deste país uma mulher havia chegado ao cargo má-ximo da política nacional (Dilma Rousseff ), assim como um piloto brasileiro (Rubens Barrichello)

havia chegado à marca de 300 GPs disputados na Fórmula 1. Também foi inédita a realização da Copa do Mundo no continente africano (vencida por uma seleção tão inédita quanto, a Espanha), assim como o show de uma cantora brasileira (Ivete Sangalo) em um dos templos da música no mundo, o Madison Square Garden.Além disso, não faltaram datas marcantes neste ano: 40 anos do fi m do sonho (rompimento dos Beatles), os 70 anos de nasci-mento de Pelé, uma das fi guras mais importantes da História do futebol, os 60 anos da chegada do meio de comunicação que re-volucionaria a percepção de mundo dos brasileiros (a televisão) e as 4 décadas do surgimento do gibi que estava marcado para fazer a cabeça da criançada.

Não obstante, ainda falando sobre o mundo da cultura e do en-tretenimento, aconteceram vários shows no Brasil, com destaque para o de um eterno beatle (Paul McCartney). Vale a pena citar, entre outros acontecimentos, a indicação do fi lme biográfi co do “presidente mais popular da história brasileira” (Lula) ao prêmio máximo do Cinema internacional e a premiação de um dos can-tores e escritores mais importantes do Brasil (Chico Buarque).No entanto, 2010 também foi um ano para se esquecer em al-guns aspectos: um dos escritores mais importantes da língua portuguesa faleceu; milhares de pessoas perderam seus per-tences e, em muitos e tristes casos, suas próprias vidas; e a face mais cruel da natureza foi mostrada ao já combalido Haiti – e para a heroína Zilda Arns.Esses e muitos outros fatos serão explicados por meio da ótica de ilustres guarulhenses. Arrumem os retrovisores do Delorian, o carro de “De volta para o futuro”, e vamos colocar o pé na estrada!

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Uma retrospectiva dos principais acontecimentospelo olhar de nossos convidados

Por Amauri Eugênio Jr. Fotos Newton Medeiros

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No dia 14 janeiro de 2010, fomos surpreendidos pela terrível manchete: “... um forte terremoto de magnitude 7 devastou o Haiti. Até agora, foram confi rma-

das as mortes de pelo menos 21 brasileiros -18 deles militares das forças de paz da ONU, além do diplomata Luiz Carlos da Costa, segundo homem da missão, e da médica e fundadora da Pastoral da Criança, Zilda Arns”.O terremoto que atingiu o Haiti causou cerca de 200 mil mortes e a perda irrepará-vel da médica Zilda Arns, porém, centenas de médicos heróis e anônimos surgiram.As entidades médicas de nosso país reuniram-se num projeto denominado “S.O.S Haiti” e pela atitude voluntariosa, humana, solidária e destemida de médicos que deixaram seus familiares, o Brasil mais uma vez construiu uma das mais belas pági-nas de ação solidária de sua história. A perda da Dra. Zilda Arns abre uma profunda ferida na alma dos brasileiros, mas a atuação da classe médica neste episódio, sem dúvidas, nos conforta e alimenta a esperança de que verdadeiros heróis anônimos ainda existem entre nós.

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Wilson Lourenço, presidente da ACE

José Sérgio Iglésias Filho, médico ortopedista e presidente da APM Guarulhos

Em 2010, tivemos as tragédias causadas pelas fortes chuvas na região de Angra dos Reis (RJ) e as que causaram um longo

período de alagamento em Guarulhos (SP).Ocorreram prejuízos materiais, muitas mortes, risco de doenças e semanas de sofrimento para muitas famílias. Realmente, o clima está mudado! As tempestades têm sido mais fortes, ventos e grani-zo causam, a cada ano, mais estragos. É evidente que o ser humano tem sua parcela de culpa quando constrói moradia em locais inadequados, seja em morros com declividade acentuada ou nas margens de córregos, nas chamadas áreas de risco. Agravam-se estes problemas com a omissão e a falta de ação pre-ventiva das autoridades, que conhecem muito bem quais são es-sas áreas e fazem pouco para remover a população destes locais. Anunciam-se programas sociais e habitacionais e, a cada ano, estas notícias trágicas voltam ao noticiário.Guarulhos comemora 450 anos! Já era tempo de termos uma ci-dade bem urbanizada e sem ocupação em áreas de risco. Que em 2011 seja um ano de ótimas notícias e muito desenvolvimento sustentável.

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retrospectiva

Com o delicioso enredo sobre o chocolate, a Rosas de Ouro consagrou-se campeã do carnaval paulista no início deste ano.

Eu estava lá (pois, há cinco anos, desfi lo pela “Vila Maria”) e o nos-so desfi le antecedeu o da campeã. Passei pelos carros alegóricos da Rosas, que já estavam prontos para entrar na passarela e vi que eles iriam apresentar um belíssimo espetáculo e que viriam para disputar o título. Sou Vila Maria de coração e sei que minha escola também apresentou um lindo espetáculo mas, quando terminou o nosso des-fi le, eu estava do lado de fora do sambódromo. Enquanto esperava o ônibus que nos levaria de volta, vi o início do desfi le da “Roseira” e presenciei o público cantando o refrão com uma energia de arre-piar. Estava no início do desfi le e o Anhembi inteiro já cantava junto com eles; sem contar o maravilhoso perfume de chocolate no ar, que nos despertava um grande desejo de saborear um pedacinho de qualquer bombom. Naquele momento não me restou dúvida: eles seriam os campeões!

Valter Banci, presidente do Esporte Clube Vila Galvão e construtor civil

Em janeiro de 2010, Steve Jobs apresentou o iPad, o primeiro tablet da Apple. Na época, se pensava em o que se faria com isso... É um micro-

computador, com interface parecida com a do iPhone. A ideia era que se fi zessem leituras de livros, com acesso à internet, coisas rápidas... mas isso acabou virando uma “febre”.O mais engraçado foi que, no lançamento do iPad, a Apple causou uma tormenta no Twitt er, porque todo mundo queria saber o que era, como era, o que iria acontecer... Virou uma “febre”. No fundo, é um iPhone gigante.Algumas pessoas que trabalham com imagens, com fotografi a, estão usan-do o iPad para apresentações, até mesmo de portfólio para fotógrafos. É ele-gante você chegar a um lugar, pegar um iPad e mostrar uma apresentação.Enfi m, é um brinquedo muito legal da Apple (ela tem crescido muito no Brasil e no mundo inteiro, tem apresentado produtos muito inovadores, como foram o iPhone, o iPad e, anteriormente, o iPod). Então, a coisa está rolando de uma forma muito interessante. Que chegue fi nalmente em dezembro no Brasil!

Newton Medeiros, fotógrafo

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Em 20 de abril, assistimos ao início de um dos maiores desastres am-bientais da História, quando ocorreu uma explosão em uma pla-

taforma de exploração de petróleo da British Petroleum, que somente conseguiu conter o vazamento de cerca de 9 milhões de litros de petróleo diários, no Golfo do México, em meados de julho.Este volume, se mantido, chegaria à absurda quantidade de petróleo des-pejado no oceano de 810 milhões de litros.Este acidente ambiental de proporções incalculáveis trará prejuízos a todo o planeta, o que nos coloca em situação de extrema preocupação, em es-pecial para as gerações futuras.Esperamos que o país diretamente envolvido com este desastre ecológico assuma efetivamente a responsabilidade perante o planeta, redirecionan-do as incalculáveis fortunas empregadas para fazer guerra, utilizando-as para a preservação da vida e do futuro do planeta.O Brasil deve se posicionar fi rmemente em relação a esse fato, exigindo satisfações e providências imediatas.

Primeiro de maio de 1994. Como sempre, eu acompanhava todas as corridas. E as gravava! Era indescritível o prazer de

contemplar aquelas ultrapassagens magnífi cas em nossas manhãs de domingo. Aquela curva Tamburello encerrou a carreira do maior piloto da história, aos seus 34 anos. Nunca assisti essa fi ta que gravei – os replays constantes foram mais do que sufi cientes para evitar rever aquela fi lmagem.Passados 16 anos, tive o prazer de contemplar um documentário com depoimentos emocionantes sobre a vida de Ayrton (“Sen-na”), que resgata os triunfos desse grande brasileiro, dentro e fora da pista. Sua visão construtiva para o Brasil era refl etida em suas ações de assistencialismo, das quais ele nunca se valeu para se pro-mover. Seus valores inspiram milhões de fãs até hoje. Um fi lme magnífi co para esse ídolo mundial, um ícone da luta, garra e perse-verança. Senna foi brilhante!

Sérgio Atílio Trevisan, proprietário do Espaço Zeferino

Antônio Roberto Marchiori, advogado

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retrospectiva

Nilton Schnaidman, sócio da Wow Burger e integrante da Banda SUN 7

Dia 10 de abril de 1970. Essa data te lembra alguma coisa? Para nós, que vivemos a adolescência nos anos 60, jamais será esque-

cida. Foi o fi m de um grupo que iniciou uma revolução de costumes de uma geração que viveu sob constantes mudanças políticas, sociais e, principalmente, culturais.As músicas de Paul e John falavam de tudo: amor, sexo e drogas mas, principalmente, da liberdade que o mundo inteiro sonha até hoje. É maravilhoso constatar que hoje, 40 anos depois do fi m da banda, pes-soas de todas as idades ouvem o som dos Beatles sem rótulos e sem pre-conceitos; e isso nos faz sentir como se estivessem todos vivos.Infelizmente, John e George não estão mais aqui, mas ainda temos Paul (que, para nosso deleite, se apresentou em São Paulo no mês de novem-bro) e Ringo, que fazem parecer que a Banda ainda existe. Ainda acredito que aparecerão novos talentos que nos encantem, mas com certeza não chegarão aos pés de Paul, John, George e Ringo.

Marco Magalhães e Uelson Ungarello, engenheiros civis

O que se pode dizer a uma cinquentona? Ainda mais quando esta é uma maravilha, um deslumbre, um sonho e um impressionante e radiante esplendor. Brasília, nossa capital, nosso orgulho, nosso Patrimônio Cultural da Humanidade, tombado pela UNESCO, é realmente impressionante. Tão impressionante que Yuri Gagarin, 1º homem a ir ao espaço, disse em sua visita a Brasília: “tenho a impressão de que estou desembarcando num planeta diferente, não na Terra”... que sonho. Sonho este ocorrido a um padre italiano. São João Bosco teve uma “premonição”, na qual teria visto uma terra de riqueza e prosperidade, próxima a um lago. José Bonifacio foi o primeiro a se referir à futura capital do Brasil como Brasília. Juscelino Kubitschek, com seu populismo e seu plano de metas, sintetizou a construção de Brasília. O que dizer de Lúcio Costa e Oscar Niemeyer, um casamento perfeito, igual ao arroz com feijão? Com esta genialidade, fi zeram do aço e do concreto pura arte. Nesta cidade, onde até a queda do genial Caetano Veloso se tornou show, o que mais podemos dizer de Brasília? Por toda a genialidade contida, só podemos dizer a esta cinquentona: “parabéns”.

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Edgar Saraceni, cartunista

Todos da zona do Euro e qualquer um que negociou com países desse bloco foram afetados por causa do impacto da crise grega sobre a moeda comum europeia. A

probabilidade de outros países de serem incapazes de pagar as suas dívidas existe. O problema da Grécia nos mercados financeiros internacionais tem provocado um efeito dominó, abalando outros membros da zona do Euro... e esses países estão enfrentando desafios para reequilibrar suas contas. Foram levantadas várias questões sobre os altos níveis de endividamentos nos países europeus, semelhantemente à situação da Grécia, onde os governos têm gastado mais do que arrecadam. Os analistas têm uma visão mais negativa. “Depois da Grécia, agora o efeito dominó chegou à Irlanda. E existe uma pro-babilidade de outros países da União Europeia continuarem neste efeito dominó, po-dendo arrastar os mercados financeiros globais”.

Emerson Nunes Carvalho, da Parkas Corretora

Nos 40 anos da Turma da Mônica, uma livre leitura do respeitável Maurício de Souza

por Edgard Saraceni, em charge publicada no jor-nal diário Guarulhos Hoje, durante a campanha eleitoral de 2010, em que a agora presidente eleita Dilma Roussef (PT) tem seus dias de Mônica.

“Este ministérioé meu!!!!!!!!”

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Parcerias (ou união de forças) têm sido frequentes entre bancos e também no meio de grandes corporações, como por exemplo a McAfee, gigante no

segmento de segurança tecnológica, que se associou à HP, que dispensa apre-sentações; e não poderia ser diferente entre grupos comunicacionais. A editora Alpha Praise, já em processo de franco desenvolvimento, e a Publicitt à, renomada agência de publicidade, se uniram para formar um gigante comu-nicacional em Guarulhos e eu tinha que arriscar (não arriscar é não viver, não é mesmo?). Tudo começou com o “Elas por elas”, quando fui procurada pela Publicitt à para participar daquela edição e vi naquela agência um potencial incrí-vel... E o convite para a Cíntia Brumatt i e para a Paula Nagem foi o passo seguinte para a formação da aliança. Esta união, com certeza, será (e já é) uma parceria de sucesso, por meio da qual muitas alegrias e conquistas serão conquistadas (ou já estão sendo?). Esperem e irão ver os frutos deste “casamento”.

Silvia Helena de Almeida Barbesani, proprietária do Grupo Alpha

Marco Ianonni, proprietário do Hotel Mônaco

A Copa do Mundo de 2010, a primeira realizada no continente africano, surpreendeu em inúmeros aspectos... A começar pela torcida. Muitos se

lembrarão das vuvuzelas, por causa daquele barulho irritante. Como não citar as “peças” pregadas pela Jabulani? E Larissa Riquelme, a paraguaia que arrematou uma legião de fãs no Brasil? E quem não se lembra de Paul, o polvo-vidente? Ah, e que tal a “revolta” dos internautas contra Galvão Bueno? O futebol, que é bom, fi cou em segundo plano. A média de gols foi a menor de todas as edições. Muitas zebras aconteceram, e muitos gigantes fi caram pelo caminho (a Itália caiu de cara e a França, além ter caído na fase de grupos, voltou aos tempos de Revolução Francesa). Sobre o Brasil, o que dizer? Dunga se revol-tou contra todos e o humor dele passou para o campo. Resultado: perecemos diante da Laranja Mecânica nas quartas de fi nal. Pois bem, na grande fi nal, foi a vez da Holanda, algoz brasileira, cair diante da Espanha, campeã inédita.

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O projeto Ficha Limpa nasceu por meio de movimento iniciado pela socie-dade civil, em que foram coletadas mais de 1,3 milhão de assinaturas de

eleitores em seu favor, cujo intuito visou contribuir para a construção de uma cultura política de não corrupção e contra a impunidade costumeiramente pra-ticada em nosso país. Portanto, a aprovação desse projeto somente foi possível e tornou-se realidade porque houve mobilização popular, sendo uma vitória de todos os cidadãos, na medida em que ela estabelece uma série de critérios que devem ser observados e cumpridos por qualquer cidadão que queira ocupar um cargo eletivo.A aprovação da Lei Ficha Limpa pelo Congresso Nacional representou uma das maiores iniciativas populares da História brasileira, visto que ela se deu graças à mobilização de milhões de cidadãos.A luta ainda não terminou, pois a moralização da política em nosso país depende da continuidade e participação de todos nós, na medida em que o voto não tem preço, mas sim, gera consequências.

Fábio de Souza, presidente da Ordem dos Advogados (OAB) de Guarulhos

José Augusto Pinheiro, radialista, mestre de cerimônias e jornalista

Vencedor do Nobel de Literatura (1998) e de um prêmio Ca-mões (a mais importante condecoração de nosso idioma),

Saramago faleceu em 18 de junho. Ele foi o responsável pelo reco-nhecimento internacional da prosa em língua portuguesa.Seu estilo de escrita era caracterizado pelos parágrafos longos e pela escassez de pontuações. Saramago era considerado como o criador de um dos universos literários mais pessoais e sólidos do século XX. Ateu, cético e pessimista, Saramago sempre levantou a voz contra as injustiças, a religião constituída e os grandes poderes econômicos.Chico Buarque, outro escritor em língua portuguesa, foi destaque em 2010, ao receber o Prêmio Jabuti por sua obra “Leite derrama-do”. Foi a primeira vez, em 52 edições da tradicional premiação lite-rária brasileira, que o mesmo escritor venceu três vezes na catego-ria. Chico já havia vencido em outras edições do Jabuti, ganhando o prêmio máximo (Livro do Ano de Ficção). A primeira em 1992, por “Estorvo”; e em 2004, por “Budapeste”.

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retrospectiva

Quem pensa que as mulheres são os seres que mais fofocam, está enganado. Um estudo do Instituto inglês One Poll comprova que

primeiro a internet o faz e em seguida, o homem. Nós estamos em ter-ceiro lugar, meninas! Nesse meio de comunicação, antes mesmo que se possa verifi car a veracidade das informações, a notícia pode alcançar pro-porções mundiais e colocar outras pessoas numa “saia justa”.O locutor global Galvão Bueno experimentou o poder dessa mídia cha-mada internet no dia da abertura da Copa do Mundo de Futebol, em 10 de junho. “Cala Boca Galvão” ganhou explicações pelo mundo, por meio do Twitt er (com o código #CalaBocaGalvao) e graças às “pérolas” ditas por ele durante narrações de jogos e de corridas, como se fosse “sal-ve galvão” uma ave rara... mas era “cala boca” mesmo! Tanto o “cala a boca” quanto a explicação para salvar sua reputação são exemplos da rapidez, do perigo e do “mau” uso dos instrumentos de comunicação.

Ana Maria Fornazzieri, administradora

Sérgio Barbosa, cirurgião plástico

A cirurgia feita no espanhol Oscar foi o primeiro transplan-te total de rosto do mundo, com total transplante de toda

a pele e músculos do rosto, nariz, lábios, maxilar superior, den-tes, ossos da maxila e da mandíbula. A cirurgia durou 22 horas. Barret afi rmou que a operação envolveu a remoção do que res-tava da face e a substituição por um rosto integral.O processo de transplante de rosto tem duas partes complicadas: remover os tecidos que serão transplantados, como vasos sanguí-neos e terminações nervosas, e adaptá-los para o receptor. Os des-tinatários não recebem as características faciais de seus doadores porque os tecidos são adaptados à estrutura óssea do receptor.Essas cirurgias são consideradas uma vitória da medicina. A pele é um órgão extremamente suscetível à rejeição. É neces-sário reduzir drasticamente a imunidade dos pacientes para evitar que o organismo tente expulsar a nova face. Temos que aplaudir o que eles estão inovando e a iniciativa tomada, mas vê-la com cuidado.

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Carlos Dias, proprietário da Fits Well

Sem dúvida, um marco! Marco de visibilidade, de capacidade produtiva, estética e de orgulho para os habitantes de uma cidade que cresce a pas-

sos largos! Chamou olhares de milhares de pessoas que todos os dias por ali passam e percebem que tem gente que faz! Não tenhamos um olhar político partidário e nem de discordâncias que podem ser corrigidas, mas um olhar alegre de quem vê a foto do exercício cuidadoso do progresso! São mais de 60 metros de altura, que até se tornam pequenos perto do que o povo guaru-lhense merece mas, sem dúvida, nos deu a satisfação de dizermos “É nossa!” Que essa obra dê continuidade a grandes projetos, pois nós somos do tama-nho dos nossos sonhos e nossos sonhos, do tamanho da nossa Fé!

Bruno, ex-goleiro do Flamengo, acusado de ser o mentor intelectual e mandante do homicídio contra Eliza Samudio, foi denunciado por sequestro, lesão corpo-

ral, homicídio qualifi cado, formação de quadrilha e ocultação de cadáver. Além de Bruno, diversas pessoas também se encontram presas pelos mesmos crimes como, por exemplo, “Macarrão”, amigo de Bruno; Sergio Sales, primo de Bruno; além de Dayanne Rodrigues do Carmo, esposa do ex-goleiro.Inúmeras são as informações veiculadas sobre a morte e também sobre a localização do corpo de Eliza, porém ele ainda não foi encontrado. Este fato seria de grande rele-vância para a conclusão das investigações.Tecnicamente, há como garantia Constitucional a Presunção de Inocência, que asse-gura o direito de não ter a liberdade privada antes de efetiva condenação penal, sob pena de trazer insegurança jurídica e evitar injustiças. Em regra, a lei autoriza, de forma excepcional, a prisão de qualquer acusado, o que, sob o nosso entendimeno, não se justifi ca no caso em questão.

Caio Dória, advogado criminalista

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retrospectiva

Para a maioria dos brasileiros, Barrichello é apenas um piloto que nunca conquistou nada, mas penso diferente. Quantos de

nós almejamos ser um piloto de Fórmula 1 e ganhar pelo menos uma única corrida? Ele conseguiu muito mais que isso e ainda chegou aos 300 GPs, marca que nem Senna, Schumacher ou qual-quer outro piloto alcançaram. Barrichello não é apenas um piloto, Barrichello é brasileiro, é guerreiro. Viva Barrichello e viva o Brasil!

Marcelo Barbesani, proprietário da Guarucenter

Ana Paula Pereira Martins, proprietária da Revitalize Estética

Histórico é a palavra que melhor defi -ne o show de Ivete Sangalo, em Nova

York, no badalado Madison Square Garden.Eu e o Demétrius estávamos lá e pudemos sentir de pertinho toda a emoção dessa brasi-leira que teve coragem e ousadia para realizar este projeto. Vimos de perto toda sua energia que transmitia ao público. Nem mesmo algu-mas paradas para troca do fi gurino deixaram essa energia abalada. Acho que Ivete tem todo o mérito e merece os nossos parabéns por isso, pois conseguiu apresentar um show à altura de uma mega star.Devemos parar e pensar: quem quiser se re-alizar profi ssionalmente em qualquer área de atuação, que vá ao ataque, conquiste seu es-paço, trabalhe pra valer, pois só assim poderá sentir a verdadeira emoção de ter conquista-do seus objetivos. E só assim poderá, um dia, saber se deu certo.Ivete Sangalo, com sua inquietude, gera mi-lhares de empregos e é disso que o Brasil pre-cisa: empregos e cultura.

leira que teve coragem e ousadia para realizar

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Há 60 anos foi inaugurada a televisão no Brasil, a única forma de unir classes diversas, do barroco ao barra-

co. Enquanto se discutia o futuro da televisão, Assis Cha-teubriand, seu fundador, já fazia a TV do futuro. Um estilo artístico, espontâneo e discreto, com todos os detalhes, para que sua história seja contada por meio desses momentos únicos vai se escorrendo entre os dedos, escapando pelas mãos daqueles que manipulam o destino da TV.A TV é um mágico mistério que encurta distâncias de tal forma que a Rússia se mistura a Cabrobó, Salvador fica a uma fração de segundo da China e a gente mostra a re-alidade de quem vive encarcerado. Hoje, o problema da informação não é tanto o de sua abundância, mas sim o de sua uniformidade e de como, diante da saturação, nos esquecemos de tudo tão rápido. Superar banalidades é perfumar a flor desta gigante máquina chamada televisão, sem destituí-la de seu real valor.

Todos, no fundo, somos corintianos. Torcendo a favor ou contra, o Corinthians é sempre co-

mentado, desafiado por todos. Falar sobre o Corin-thians é fácil, pois é meu time e, mesmo aqueles que não são fanáticos por futebol, com certeza sentem um forte arrepio quando ouvem mais de 20 mi-lhões de torcedores demonstrando a sua paixão.A preparação para o centenário começou em De-zembro de 2008, com a contratação do Ronaldo. 2010 não acabou e, na verdade, o centenário do Timão só começou.1º de Setembro foi uma data muito importante para todos os corintianos e, principalmente, para um em especial que estava nascendo... O meu filho, Gianluca. Foi uma comemoração do tamanho da nação co-rintiana... um bando de loucos que realizou uma festa de causar inveja a muitos times. Ainda estamos no ano do centenário e até 1º de Setembro de 2011, sofrerei como todo bom e velho corintiano. Isso é ter respeito e orgulho em pertencer a essa torcida. Eu sou corintiano.

Edison Jr., proprietário da Central de Intercâmbios Guarulhos

Constância Alencar, apresentadora e advogada

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retrospectiva

Vista de cima, em 21 de setembro, Guarulhos lembrava uma cidade nevada, com um toque de clima europeu. A chuva de granizo deixou telhados, carros e ruas

repletos de gelo. A camada de gelo chegou a mais de um metro de altura. Na foto, a cidade fi cou realmente linda, mas, na realidade o fenômeno assustou bastan-te. Tratores foram deslocados para a retirada do gelo das ruas.Houve desabamentos de muros, alagamentos, quedas de árvores, transbordamentos de córregos, avarias de imóveis, equipamentos e outros incidentes por conta da tem-pestade. Muitos telhados não suportaram o peso do gelo e desabaram. E os carros? Era impossível tirar o carro da chuva, pois havia muito gelo.Porém, muitos lucraram com esses prejuízos. Mecânicas com “martelinho de ouro”, lojas de material para construção e prestadores de serviço fi caram com a agenda com-prometida por até dois meses.Este fenômeno lindo e catastrófi co vai fi car na memória de muitos guarulhenses por muito tempo, pelo menos até o fi m dos lucros provocados ou o fi m das parcelas do prejuízo.

O fi lme “Lula, O Filho do Brasil”, de Fábio Barreto, irá concorrer ao Oscar, na categoria de melhor fi lme estrangeiro.

O fi lme disputou com outros 23 nacionais e venceu a indicação que o credenciou à disputa ao Oscar. A meu ver, será uma disputa difi cílima, pois nem “Central do Brasil”, um dos mais aclamados fi lmes nacionais a disputar tal premiação, não ganhou; que dirá esse novo concorrente, que disputará com outros 65 fi lmes estrangeiros, entre eles, o ganhador da Palma de Ouro de Cannes, o tailandês “Tio Boonmme”, o turco vence-dor do Urso de Ouro de Berlim “Um Doce Olhar”.Porém, temos que dar o braço a torcer, pois o fi lme conta com um ex-celente elenco e, para mim, poderia até se chamar “A mãe do Filho do Brasil”, dada à brilhante interpretação de Glória Pires. Agora, resta torcer para que, independentemente do fi lme escolhido para a disputa, sejamos um dos membros do rol dos ganhadores de tão almejada estatueta.

Telma Santana, proprietária da clínica de estética Spazio Valenttine

Toni Rapé, empresário

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Simone Vanette Barboza, psicóloga e mantenedora do Colégio Novo Rumo

Tempos atrás, era impensável concebermos o universo feminino sem pen-sarmos no recôndito do lar, na criação dos filhos, embora esses caminhos também sejam perfeitos, porque o feminino é o toque mais sensível que exis-te numa casa... mas quisemos mais. O mundo nos apresentou, desde o começo, como aquelas que esperavam apenas por um príncipe encantado... mas quisemos mais. A literatura nos de-senhou como as musas inspiradoras: Afrodite, Marílias (de Dirceu), Capitus... Em comum, o fato de serem mulheres, o incomum, o fato de quererem mais. Os livros já não eram suficientes para nos desenhar. Quisemos fazer a nossa própria história, sair das redomas alienadoras. O mundo não parou e na nos-sa ânsia profunda de mudá-lo, o nosso papel foi se ampliando... Tomando conta do planeta com doçura e firmeza. Dilma Rousseff, Margaret Thatcher, Michelle Obama, Hillary Clinton, diversas facetas que o mundo aprendeu a ouvir, pois elas dão ao mundo uma resposta diferente: “sim, nós podemos”.

Fábio Carleto, sócio da Carleto Editora

Todo mundo já deve ter ouvido a célebre frase “eu era feliz e não sa-bia”. E a gente que achava que o escândalo dos “Anões do orçamen-

to” era o que de pior poderíamos ver na nossa pobre e incipiente demo-cracia. Que dirá do “Mensalão”, dos “aloprados” e tantos outros episódios que não vão deixar saudade, mas tampouco serão esquecidos.Porém, desgraça suprema e contrariando o teaser de campanha do depu-tado federal mais votado dessa eleição, o Congresso ficou um pouco pior do que o anterior.Tiririca debochou da classe política, mas escarneceu também com a re-pública e seus valores, com a democracia como um todo, com o sistema eleitoral vigente e, por óbvia consequência, com cada um de nós.Como um poste que urina num cachorro, é isso que dá quando a classe política se põe a fazer papel de coitada, bandida, palhaça: qualquer ladrão, pseudoartista, decadente e até palhaço acha que pode fazer política, sem ter se preparado o mínimo para tanto. Onde vamos parar? Difícil saber. Quem são os palhaços?

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Durante a caminhada do candidato à presidência José Serra na Zona Oeste do Rio, o presidenciável foi atingido por “objetos” arremes-

sados por manifestantes. Conforme vídeos apresentados pelas emissoras de TV (divergentes entre eles), verifi ca-se que, num primeiro momento, tratava-se de uma bolinha de papel; porém, uma segunda agressão ocorre e Serra é levado ao Pronto Socorro para exames. Lamentável foi a atitude do nosso Presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, referindo-se ao fato como uma “mentira descarada”, comparado ao episódio do ex-goleiro chileno Roberto Rojas que, em 1989, simulou uma agressão du-rante a partida Brasil e Chile no Maracanã. Lula também acusa Dr. Jacob Kligerman, respeitável médico, membro da Academia Nacional de Me-dicina, do Colégio Brasileiro de Cirurgiões e do American College of Si-rurgeons, de participar de uma farsa montada pela publicidade do PSDB.É obvio que se faz necessário uma perícia para que a polêmica infundada tenha fi m, porém até o ministro Henrique Neves, do Tribunal Superior Eleitoral, afi rma que há “controvérsia sobre os fatos ou, ao menos, sobre a interpretação que a eles é emprestado pelos órgãos de imprensa e pelos candidatos”. O radicalismo das campanhas eleitorais precisa ter um fi m ou, ao menos, é necessário ter bom senso.

Cida Torres de Castro, médica

Tropa de Elite 2 repetiu e superou o sucesso do primeiro fi lme. Mesmo sendo mais “light” em termos de violência explícita,

houve, de imediato, grande sintonia com o público, já que desta vez aborda não somente o tema do tráfi co de drogas nas favelas do Rio de Janeiro, como também o envolvimento de policiais corrup-tos (por meio das milícias) e de políticos de vários escalões. A repercussão junto ao público mostra a insatisfação dos moradores das grandes cidades com a leniência e tolerância das autoridades em relação aos temas abordados, pois a segurança é uma das maiores preocupações de quem vive nos grandes centros. O ápice, a meu ver, é o momento em que um político corrupto é surrado pelo protago-nista do fi lme, ato que muitos de nós gostaríamos de repetir. Óbvio que não se pode generalizar, mas a sensação que fi ca no fi nal, durante a cena do voo sobre a capital federal, é de que “o sistema” é aquele, e quem não compactua, está fora, infelizmente!

Fábio Marcelino Ferreira, diretor presidente da Lapel

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Quinze de outubro de 2010. Uma daquelas datas que entrarão para os marcos da humanidade. Trinta e três mineiros soter-

rados no Deserto do Atacama, por quase 70 dias. “Conectados” ao mundo por meio de sondas construídas pela equipe de resgate e por câmeras “instaladas” a quase 700 metros de profundidade. Esse mesmo 15 de outubro foi a data final dessa epopeia, da qual todos os 33 mineiros saíram como heróis da “caverna” subterrânea na qual ficaram confinados, com direito a todos os holofotes do mundo vira-dos para eles... Ou seja, eles viraram heróis mundiais. Nada mais justo, depois do que eles passaram (até o presidente Sebastian Piñera entrou na dança e atingiu níveis de popularidade exorbitantes).Mas algo importante, pouco abordado pela grande mídia, foi o fato de que todos eles trabalhavam com condições de trabalho, no mí-nimo, degradantes. Mudanças têm de ser feitas, para que acidentes iguais a esse não ocorram mais... E que isso sirva de lição para os em-preiteiros brasileiros, também.

Silvana Genoveve Rapé, consultora de eventos

Falar sobre Pelé, ícone do futebol mundial, com poucas pala-vras, é restringir a história de uma pessoa que já foi relatada em

livros... mas vamos lá. Rapaz de origem humilde, que se dedicou a fazer o que gostava, executou de forma espetacular a arte de jogar futebol, abusou de seu talento e arrancou aplausos de todos com seus dribles e gols, inclusive de adversários, tornando-se o “Rei do futebol” e jogador do século. Fez com que seu time, o Santos, entrasse para a história. Transfor-mou uma incontável multidão em torcedores da chamada “Gera-ção Pelé”. Após encerrar sua carreira profissional, continua atuan-do como Embaixador da Unicef, participando de ações que visam o bem estar das pessoas, de eventos direcionados ao esporte e le-vando de forma positiva o nome de nosso país ao redor do mundo. Nós, brasileiros, devemos nos orgulhar de termos um esportista exemplar, que conquistou a fama e manteve sua conduta correta. O Brasil precisa de bons exemplos; nós, de novos heróis.

Jorge Taiar, proprietário da farmácia Guarucentro e vice-presidente do Comércio da ACE

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retrospectiva

Nos esportes, o grande destaque foi o terceiro título obtido no Campeonato Mundial pela equipe brasileira mascu-

lina de voleibol na Itália, além do nono título na Liga Mundial disputada em Córdoba, na Argentina. Segundo a CBV (Confe-deração Brasileira de Voleibol), em 149 torneios internacionais organizados pela Federação Internacional de Voleibol, o Brasil subiu ao pódio 142 vezes (apenas entre 1987 e 2008).Para nós, brasileiros, esses títulos são motivos de orgulho e pro-va de que trabalhos realizados com dedicação e perseverança geram bons resultados. A sequência de vitórias adquiridas pela nossa seleção masculina de voleibol pode ser considerada fruto de administração de qualidade, responsável por transformar essa modalidade no segundo esporte no coração dos brasileiros, ser-vindo como exemplo para todos os jovens que almejam grandes metas em suas vidas e direcionando-os para a prática de esportes com estilo de vida saudável e competitivo.

O Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) foi uma proposta criada para tentar unifi car e homogeneizar o

processo seletivo para as Universidades Federais. No entanto, vários problemas, desde questões mal formuladas, fraudes na impressão e tentativas de burlar a prova por meio de mensagem de texto enviadas pelo celular, colocaram em xeque a credibili-dade do exame. A justiça questiona a validade do Enem 2010, enquanto o Ministério da Educação explica que são problemas pontuais. Na realidade, o objetivo inicial deste processo foi deturpado e, no mínimo, deverá ser reformulado, tanto no preparo quanto nos trâmites legais relacionados à segurança. Afi nal, o exame foi proposto para sanar e não para aumentar os problemas no processo seletivo para as Universidades Federais e Privadas.

Jamil Awad Shibli, cirurgião dentista Antônio Carlos Maluli de Oliveira, cirurgião dentista

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Para nós, Paul McCartney é o ídolo mais que passou por várias gerações. Ele foi o primeiro ex-Beatle a vir ao Brasil,

em 1990 e, pela terceira vez, vem se apresentar, atraindo milha-res de fãs. Isso só mostra que sua música continua agradando a todas as idades, desde o início da banda até hoje, conquistando seu espaço na carreira-solo como superstar.Nos sentimos felizes por ele ter incluído o Brasil em sua turnê Up and Coming, iniciada em março deste ano. É muito simpáti-co, procurando agradar ao público brasileiro ao falar em portu-guês, coisa com a qual muitos superstars não se preocupam. Paul, nós te adoramos.Nossas músicas preferidas são “Yesterday” e “Hey Jude”.

Estivemos (eu e minha es-posa) outro dia no Centro

Ortopédico de Guarulhos, e fui observar o painel de fotos antigas da cidade de Guaruhos, todas de Massami Kishi, e uma foto me chamou a atenção, da-tada de 1960 (IV centenário da cidade de Guarulhos): na foto estavam Waldomiro Pompêo, presidente da comissão de fes-tejos da cidade, a ainda menina Ângela Maria e o Prefeito da cidade, Fioravante Iervolino.Os festejos do aniversário dos 400 anos da fundação da nossa cidade foram inesquecíveis. Esperamos que os 450 anos que estamos comemorando também sejam inesquecíveis.

Regina Yabu Pavanello, dentista, e Oswaldo Pavanello, empresário

Vicentino Papotto, ex-prefeito de Guarulhos (1992-1996)

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