destaque: companhias de gás natural · uma importante alternativa energética. de todos os outros...

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Estatísticas mundiais on line Grande número de acesso no site da NGV Communications Group em busca de informações estatísticas do setor. Pag. 10 Três meses para o grande evento Lima sediará o evento sob o lema – "O GNV, pela saúde e o meio ambiente", num mercado ávido de expansão. Pag. 12 Distribuidoras de GN dão sua visão do momento atual na série especial do mês. Pag. 2 a 6 Destaque: Companhias de Gás Natural Publicação mensal do gás natural veicular do Brasil Nº 60 Popular Kombi F000/ C20 S-10/Ranger V6 Astra/Santana Auto 6 cil Custo por m3 (ou litro) R$ Gasto por dia (170km) R$ Custo por km R$ Gasto em 25 dias R$ Média de consumo R$ Gasto a mais em 25 dias R$ Gasolina 1 litro / R$ 2,70 Álcool 1 litro / R$ 2,00 GNV 1 m3 / R$ 1,17 10 27.00 8.5 23.55 12 9.75 517.50 414.00 7.5 36.00 6.5 31.00 9 13.00 690.00 540.00 5.5 49.00 4.5 44.00 7 17.00 960.00 810.00 6 45.00 5 40.00 8 15.00 900.00 750.00 8 33.75 7 29.00 10 12.00 652.50 510.00 5 54.00 4 50.00 6 19.00 1050.00 930.00 KM R$ KM R$ KM R$ R$ R$ Economia de R$ 940,00 /mês GNV Álcool Gasolina 1.17 2.00 2.70 20.40 49.00 58.00 0.12 0.29 0.34 510.00 1225.00 1450.00 10 km/m3 7 km/l 8 km/l ... 715.00 940.00 Março 2006 Folha60Marzo2006 17/3/2006 5:12 PM Page 1

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Estatísticasmundiais on lineGrande número de acesso no site da NGV Communications Groupem busca de informações estatísticas do setor. Pag. 10

Três meses parao grande eventoLima sediará o evento sob o lema – "O GNV, pela saúde e omeio ambiente", num mercado ávido de expansão. Pag. 12

Distribuidoras de GN dão sua visão do momento atual na série especial do mês. Pag. 2 a 6

Destaque: Companhias de Gás Natural

Publicação mensal do gás natural veicular do Brasil

Nº 60

PopularKombiF000/ C20S-10/Ranger V6Astra/SantanaAuto 6 cil

Custo por m3 (ou litro) R$

Gasto por dia (170km) R$

Custo por km R$

Gasto em 25 dias R$

Média de consumo R$

Gasto a mais em 25 dias R$Gasolina 1 litro / R$ 2,70 Álcool 1 litro / R$ 2,00 GNV 1 m3 / R$ 1,17

10 27.00 8.5 23.55 12 9.75 517.50 414.007.5 36.00 6.5 31.00 9 13.00 690.00 540.005.5 49.00 4.5 44.00 7 17.00 960.00 810.00

6 45.00 5 40.00 8 15.00 900.00 750.008 33.75 7 29.00 10 12.00 652.50 510.005 54.00 4 50.00 6 19.00 1050.00 930.00

KM R$ KM R$ KM R$ R$ R$

Economia de R$ 940,00 /mês GNV Álcool Gasolina

1.17 2.00 2.70

20.40 49.00 58.00

0.12 0.29 0.34

510.00 1225.00 1450.00

10 km/m3 7 km/l 8 km/l

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Março 2006

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2 • Março 2006

Opresidente da CEG, Compan-hia Distribuidora de Gás Natu-ral do Rio de Janeiro, Daniel

Lopes Jordá, ressaltou em entrevistaexclusiva à Folha do GNV, na série dematérias especiais, sobre a marca deum milhão de veículos leves circulandoa GNV no país, alcançados em 2005,além da liderança do estado neste mer-cado. Ele falou ainda das perspectivas einvestimentos da companhia no setorautomotivo.

1- QUAL FOI O VOLUME TOTAL DEVENDA DE GNV EM 2005?

Registramos, em 2005, a venda de763 milhões de metros cúbicos de GNV.

2- DE QUANTO FOI O CRESCIMEN-TO DA COMERCIALIZAÇÃO DA CEGDE 2005 EM RELAÇÃO A 2004 EMVENDAS DE GÁS NATURAL VEICU-LAR?

Na CEG e na CEG RIO, o volume devendas de GNV cresce aproximada-mente a uma taxa de 20% ao ano. Em2004, atingimos a marca de 620 mil-hões de metros cúbicos. E em 2005,saltamos para 763 metros cúbicos deGás Natural Veicular.

3- O QUE SE ESPERA PARA 2006NO MERCADO DE GÁS AUTOMOTI-VO?

O gás natural veicular representauma importante alternativa energética.De todos os outros combustíveis utiliza-dos é o que apresenta o menor custo eé também o que menos agride o meioambiente. Acredito que é um mercadocom grande potencial de crescimento.Continuamos investindo na expansãoda rede. Em fevereiro, inauguramos oposto 400 do Estado do Rio. Nossa ex-pectativa para 2006 é superar a marcade 852 milhões de metros cúbicos de

GNV e chegar a 460 postos com forne-cimento de GNV.

4- COMO ANALISA O ATUAL MO-MENTO DO GNV NO BRASIL?

O Brasil alcançou em 2005 a marca deum milhão de veículos leves movidos aGNV. E tem o Rio de janeiro como líderabsoluto desse mercado, muito por con-ta dos investimentos de mais de R$ 1,3bilhão que fizemos na ampliação, con-versão e renovação de nossas redes,desde a privatização. Também investi-mos muito para divulgar essa energia,que até então era desconhecida damaioria. Hoje o Rio conta com o maiornúmero de oficinas convertedoras e pos-sui 40% da frota nacional de veículosconvertidos, com cerca de 400 mil. Acre-dito que o GNV continuará a ser compe-titivo. A Petrobras disse que vai reajustaro gás a cada três meses, mas creio queela não deverá utilizar uma política depreço desalinhada com outras energias.A lógica do mercado tem que se manter.

5- QUAIS SÃO AS PERSPECTIVASDA COMPANHIA SOBRE O GNV PARAATÉ 2010 E OS INVESTIMENTOS DAEMPRESA NO SETOR?

Temos a previsão de investir até2010, em média, R$ 280 milhões porano não só em GNV, mas também nosnossos projetos de conversão, expan-são e manutenção de nossas redes. Es-ta expansão permitiu e continuará sen-do um vetor de atratividade para a utili-zação do GNV no Estado. Estaremosatingindo 41 municípios do Estado doRio de Janeiro, com cerca de 680 pos-tos e vendas superiores a 1,1 bilhão demetros cúbicos por ano. Acreditamosna perspectiva de que o país atingirá onúmero de 2 milhões de veículos a gásnatural em 2010 com o Rio de Janeiromantendo-se na liderança no númerode veículos a gás natural.

Uma importante alternativa energética

InformeEspecial

Daniel Lopes Jordá, presidente da CEG

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Março 2006 • 3

ODiretor - presidente da Bahigás, Petronio LercherVieira, disse nesta série especial, que o GNV ser-ve como âncora para as decisões de investimen-

tos da companhia. Confira as suas declarações.

1- Qual foi o volume total de venda de GNV pela Ba-hiagás em 2005?

84.685 MIL M3

2- De quanto foi o crescimento da comercializaçãoda Bahiagás de 2005 em relação a 2004 em vendas deGás Natural Veicular?

O crescimento foi de 23,4% (volume GNV em 2004 =68.626 mil m3). O volume de gás natural vendido na Bahiapara o segmento automotivo em 2002 era 97 mil m3/dia,passando para 232 mil m3/dia em 2005 (Gráfico 1), repre-sentando um aumento de 139,2%.

3 - O que se espera para 2006 no mercado de gás au-tomotivo?

O Estado da Bahia possui atualmente 36 postos de GNV,distribuídos nos municípios de Salvador, Candeias, Si-mões Filho, Camaçari, Catu e Feira de Santana. Para oano de 2006 espera-se a entrada em operação de mais 18postos, fortalecendo o fornecimento nas áreas de atuaçãoe ampliando-o para o município de Alagoinhas, dando con-tinuidade à interiorização deste combustível.

4 – Como analisa o atual momento do GNV no Bra-sil?

O mercado de GNV no Brasil vem apresentando uma

grande expansão (aumento de 22,8% do volume comercia-lizado e de 25,9% das conversões realizadas em 2005com relação a 2004). A principal razão para este cresci-mento tem sido a vantagem de preço, em comparação comos outros combustíveis. Nos últimos seis meses o preço doGNV cresceu 2,6%, enquanto que a gasolina e o álcool au-mentaram 5,1% e 32,3% respectivamente (Gráfico 2).

A grande questão para as Distribuidoras e os consumi-dores de GNV é a incerteza quanto ao cenário futuro depreços. Existem condicionantes fora de nosso controle quesinalizam aumentos de preços no gás natural (ex: risco danova política na Bolívia), mas o que mais aflige o setor, naverdade, é o receio de uma política deliberada de desestí-mulo ao uso do GNV por parte do Governo e da Petrobras.Algumas declarações de autoridades contra o GNV causa-ram grande preocupação no setor. É importante debater amelhor estratégia de utilização do gás natural, mas exis-tem alguns pontos que não têm sido devidamente destaca-dos nesses debates. Basicamente, o Governo estariapreocupado com o suprimento futuro de gás natural, tendoem vista a necessidade de garantir gás para as termelétri-cas, e sendo o GNV um combustível substituível (por ál-cool ou gasolina), seria um candidato ao "corte" no supri-mento. Este raciocínio simplista ignora pelo menos quatroquestões muito importantes a serem debatidas.

A primeira é a relevância do GNV na matriz de consumo.Uma única termelétrica na Bahia está dimensionada paraconsumir 2,8 milhões de m3/dia de gás natural. Este núme-ro representa aproximadamente metade de todo o consu-mo automotivo no Brasil. As termelétricas são grandes con-sumidoras de gás natural e não vai ser restringindo o usode GNV que se vai equacionar a eventual falta do produto.

A segunda questão a ser considerada é a importânciaeconômica da cadeia do GNV. Os empregos gerados naindústria e na pesquisa de componentes, na conversão demotores e na distribuição são muito significativos, e o Bra-sil não pode abrir mão deles. Além disso, a utilização am-pla do GNV contribui para a modicidade tarifária dos ser-viços de táxi, protegendo motoristas e usuários do servi-ço.

A terceira questão refere-se ao suporte (âncora) que adistribuição de GNV, através dos postos de combustíveis,representa para a distribuição residencial. Até dois anosatrás a distribuição residencial praticamente se restringiaàs cidades do Rio e S.Paulo (que tem uma história cente-nária de distribuição urbana, iniciada com gás de carvãoe depois com gás de nafta). Mas hoje todas as Compan-hias Distribuidoras tem grandes projetos de desenvolvi-mento de gasodutos urbanos, não só nas capitais, mastambém em cidades do interior, e a viabilidade econômicadesses gasodutos está sendo bancada pela venda deGNV. Neste caso, a escala de consumo dos postos deGNV é o fator que viabiliza os projetos, pois um único pos-to vende uma quantidade de gás superior a de milharesde residências.

A quarta questão não é menos importante, e refleteuma preocupação que não deveria deixar de ser conside-rada. É a questão ambiental. Os benéficos ambientais dogás natural devem justificar todos os esforços para am-pliar o seu uso no meio urbano, e neste caso deve-se des-tacar o empenho da Petrobras em viabilizar projetos deuso no transporte coletivo, deslocando o diesel, subsidia-do e mais poluente. Embora não se possa destacar vanta-gem ambiental do GNV em relação ao álcool, a volatilida-de de preços desse combustível, que tende a aumentarcom o crescimento da demanda internacional, recomendaa prudência de se manter o uso do GNV como mais umafonte de suprimento com baixa emissão de gases de efei-to estufa.

5 – Quais são as perspectivas da Companhia sobreo GNV até 2010 e os investimentos da empresa no se-tor?

Em 2006 o plano de investimentos da Companhia é deR$ 79 milhões, o que representa um crescimento de 61%em relação a 2005, quando investiu-se R$ 49 milhões. ABahiagás pretende continuar investindo na expansão desua malha, fortalecendo a rede nas áreas de atuação eampliando a distribuição do gás natural para municípiosdo interior. Em ambos os casos, o mercado de GNV é vis-to como uma âncora para as decisões de investimentosda Companhia.

Investindo na expansão

Nro de postos x Consumo de GNVNro de postos

02 03 04 05Dados ANP dez/2005 Nro de postos Consumo

Mil de m3 dia

EVOLUÇÃO DO PREÇO MÉDIO DOS COMBUSTÍVEIS - BRASIL

Dados ANP dez/2005

InformeEspecial

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4 • Março 2006

OPresidente da Algas, Compan-hia de Gás Natural de Alagoas,Gerson Fonseca, disse em en-

trevista ao jornal que o gás natural vei-cular vem exercendo bem o papel natransição dos combustíveis fósseis paraenergias mais limpas. confira a seguir.

1 - QUAL FOI O VOLUME TOTAL DEVENDA DE GNV PELA ALGÁS EM2005?DE QUANTO FOI O CRESCI-MENTO DA COMERCIALIZAÇÃO DACOMPANHIA DE 2005 EM RELAÇÃO A2004 EM VENDAS DE GÁS NATURALVEICULAR?

32.475 (1000m3). Em 2004, foramvendidos 25.229 (1000m3). De acordocom o Detran de Alagoas, existem hoje,no Estado, mais de dez mil veículos ro-dando com gás natural veicular. A Algásvem registrando uma média de cresci-mento anual de 26% neste segmento.

2- O QUE SE ESPERA PARA 2006NO MERCADO DE GÁS AUTOMOTI-VO?

Nosso grande desafio é a interioriza-ção do gás natural em Alagoas. Até ocomeço de abril, está prevista a abertu-ra de um posto de GNV em Palmeira dosÍndios, há 135 km de Maceió, passandoa ser o quinto posto, no interior do Esta-do.

3- COMO ANALISA O ATUAL MO-MENTO DO GNV NO BRASIL?

O gás natural atualmente está cres-cendo não apenas no segmento veicu-lar, mas em todos os segmentos. O GNVestá exercendo muito bem seu papel detransição entre os combustíveis fósseise os combustíveis completamente lim-pos. As montadoras já entenderam a im-

portância do GNV e aquece ainda maiso mercado com o lançamento de veícu-los já adaptados de fábrica. A economiade cerca de 70% com certeza é umgrande atrativo que hoje transcende aostaxistas e chega, também, às famíliasde classe média e alta.

4- QUAIS SÃO AS PERSPECTIVASDA COMPANHIA SOBRE O GNV PARAATÉ 2010 E OS INVESTIMENTOS DAEMPRESA NO SETOR?

Nossa meta é, até 2010, estar pre-sente em todo território de Alagoas. Em2004 e 2005, investimos mais de R$ 10milhões na expansão de nossa rede e aprevisão para este ano é empregar cer-ca de R$ 6 milhões para ampliar nossomercado.

"Interiorização é odesafio"

ACompagás, Companhia de GásNatural do Paraná, vê o momentocomo favorável para o gás natural,

principalmente pelo aumento dos preçosdos outros combustíveis, como o álcool e agasolina. Acompanhe as respostas dadaspor Marco Aurélio Biesemeyer, da Coorde-nação do GNV, da distribuidora.

1- QUAL FOI O VOLUME TOTAL DEVENDA DE GNV PELA COMPAGÁS EM2005?

23.620.878 metros cúbicos

2- DE QUANTO FOI O CRESCIMENTODA COMERCIALIZAÇÃO DA COMPA-GÁS DE 2005 EM RELAÇÃO A 2004 EMVENDAS DE GÁS NATURAL VEICU-LAR?

19,4 %

3- O QUE SE ESPERA PARA 2006 NO

MERCADO DE GÁS AUTOMOTIVO?Instalação dos primeiros postos GNV fo-

ra de Curitiba (municípios de São José dosPinhais, Campo Largo, Araucária e PontaGrossa).

4- COMO ANALISA O ATUAL MOMEN-TO DO GNV NO BRASIL?

Favorável, especialmente pelo preçobastante competitivo em relação ao álcoole à gasolina.

5- QUAIS SÃO AS PERSPECTIVAS DACOMPANHIA SOBRE O GNV PARA ATÉ2010 E OS INVESTIMENTOS DA EM-PRESA NO SETOR?

Crescimento das vendas de GNV atra-vés da expansão das redes de distribuiçãoem direção ao interior do Estado, além douso de tecnologias novas (GNC e GNL)para atender municípios distantes das re-des de distribuição de gás.

Momento favorávelpara o setor

InformeEspecial

Gerson Fonseca, presidente da Algás

Marco Aurélio Biesemeyer, Coordenação do GNV, da Compagás

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Na edição de abril da Folha do GNV, a nossa série de maté-rias especiais será sobre as oficinas instaladoras. Dare-

mos destaque também para a 12ª Conferência ENGVA, queacontece de 26 a 27 de abril, em Bruxelas, Bélgica.

Para as empresas que desejam aproveitar e veicular umanúncio neste número especial do mês, basta entrar em contatoatravés dos telefones:(21) 2255-0830 / 2236-4210 ou pelo e-mail: [email protected]

O mercado das oficinas instaladoras

Próxima Edição

Próxima Edição

Opresidente daCompanhia deGás Natural de

Pernambuco – Copergás,Romero de Oliveira, é daopinião que com a tendên-cia dos veículos flex, o GNVtende a se beneficiar na ex-pansão deste mercado.

1- Qual foi o volume to-tal de vendas de GNV pe-la Copergás em 2005?

A Copergás comerciali-zou uma média anual em2005 de 188,5 mil metroscúbicos/dia de GNV.

2- De quanto foi o cres-cimento da comercializa-ção da Copergás de 2005em relação a 2004 emvendas de gás natural

veicular?Com relação a 2004 o

crescimento na comerciali-zação do GNV foi torno de20% tendo como referenciaa média anual de consumoem 2004 que ficou em 156,4mil metros cúbicos /dia.

3- O que se espera para2006 no mercado de gásautomotivo?

É possível que ocorra umasubida no consumo conside-rando que novos postos de-vem entrar em operação e omercado começa a ser ex-pandido para outras regiõesdo Estado com a interioriza-ção do gás natural. Além dis-so, o preço competitivo doproduto garante a manuten-ção da média de conver-

sões. Essa competitividadedo GNV é um fator funda-mental, principalmente, naatual conjuntura, com aconstante oscilação dos ou-tros combustíveis, o queacrescenta ao GNV mais umponto de vantagem.

4- Como analisa oatual momento do GNVno Brasil?

O mercado tem se mos-trado promissor principal-mente após o advento dosveículos bicombustíveis. Ogás natural reúne as condi-ções propicias, com relaçãoa competitividade, além depossuir um forte apelo am-biental. A indústria automo-bilística pode dar uma gran-de contribuição se optar pe-

la concepção de veículos aGNV na linha de monta-gem, embora a adaptaçãona fábrica já traga boasperspectivas para o setor.

5- Quais as perspecti-vas da companhia sobreo GNV para até 2010 e osinvestimentos da empre-sa no setor?

Os investimentos previs-tos contemplam o mercadoautomotivo com R$ 435 milem 2006. Esse valor aten-de a abertura de novospostos e para expansão darede em geral, em 2006 omontante total é de R$ 64milhões. Somente em 2006devem ser implantadosmais 16 postos com abas-tecimento de GNV em Per-

nambuco, conforme previ-sões. Devemos chegar a2010 com mais de 80 esta-belecimentos fornecendo

GNV e com investimentosprojetados para algo porvolta de R$ 32 milhões aoano.

Mercado promissor

InformeEspecial

Romero de Oliveira, presidente da Copergás

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Autilização do GNVpara veículos detransporte coleti-

vo de passageiros deveráser viabilizada no país,em substituição ao Die-sel, nos próximos anos,de acordo com alguns es-pecialistas do setor. Omercado tem dado al-guns passos nesta dire-ção. Depois de muitastentativas, já iniciadas hámais de 20 anos.

O projeto de conversãodas frotas de ônibus dasgrandes cidades paraGNV é um dos destaquesdo plano estratégico daPetrobras, que tem proje-

tos em andamento nas ci-dades do Rio de Janeiro eSão Paulo. A companhialançou como incentivo, oconhecido Plano de Mas-sificação do Uso do GásNatural. Mas não é só oBrasil que busca as ener-gias alternativas, váriospaíses, como a Espanha,já usam gás natural emseus transportes coletivospúblicos.

No médio prazo, o Bra-sil poderá ter disponívelpara consumo 100 mil-hões de metros cúbicosde gás natural por dia.Quando isto se tornaruma realidade, a estatal

petroleira prevê que o gásnatural representará 25%dos combustíveis consu-midos no país. A expan-são da oferta também éum fator que torna a in-serção do GNV nos trans-portes públicos cada vezmais atraente, de acordocom a empresa.

Para a Fetranspor, queé a Federação das Em-presas de Transportes dePassageiros do Estado doRio de Janeiro, segundoJoão Augusto Monteiro,diretor de marketing dainstituição, para a massifi-cação do uso do GNVacontecer nos coletivos

ainda há que se quebrarmuitas barreiras.

"A entrada do gás natu-ral nos ônibus dependede vários fatores, comosubsídios. Os vários mo-delos precisam ser testa-dos exaustivamente paraque se possa implemen-tar. Nossa preocupação éque qualquer que seja aalternativa energética,não onere o passageiro",enfatiza o diretor. Ele ain-da completou que a Fe-transpor está atenta aossurgimentos das tecnolo-gias e participando doprocesso.

Na opinião do consultorde Energia e Meio Am-biente da federação, o en-genheiro Guilherme Wil-son, o gás natural para osônibus ainda não é umaopção viável economica-mente. "Aqui no Rio te-mos desenvolvido proje-tos pilotos, testando oGNV, as experiências temacontecido, mas estamosem busca dos resulta-dos", comentou.

Existem três tecnolo-gias para o sistema de uti-lização do gnv nos ônibus:A Rota Dedicada, no qualo motor movido a gnv éoriginal de fábrica. A RotaOttolizada - nesta o motorciclo diesel é transforma-do para o ciclo Otto fun-cionando 100 % GNV. Eainda a Rota Dual Fuel,com o motor convertido

funcionando bi-combustí-vel, com GNV e diesel.

Para Guilherme Wilsone o diretor de marketingJoão Augusto, existem fa-tores a se considerar namodelagem, como o re-torno esperado para o in-vestimento; preço e con-sumo do combustível; re-venda dos ônibus, as dife-renças nos custos de ma-nutenção etc. Questões aserem resolvidas para aimplementação do siste-ma GNV nos coletivos.

Guilherme, disse aindaque, um ônibus com motordedicado é 90% mais caroque um ônibus convencio-nal a diesel. Já com cicloOtto, mesmo sendo umatecnologia interessante,na visão dele, essa trans-formação tem um nível deintervenção grande e quenão é tão simples assim.Já o dual fuel, reduz umpouco os riscos do pro-cesso na hora da revendado ônibus, num local quenão se tenha o gás. Masainda não atende os pa-drões ambientais de redu-ção das emissões de po-luentes, segundo ele.

Ele acrescentou tam-bém que as montadorasprecisam estar alinhadasneste processo. "Aindanão dá para definir qualdas três rotas é maisapropriada. Não existeainda tecnologia disponí-vel para atender em âmbi-

ÔNIBUS A GNV

Qual a viabilidade deste negócio hoje?

Guilherme Wilson - Consultor de Energia e Meio Ambiente e João Augusto - Diretor deMarketing, da Fetranspor

to nacional, capaz deproduzir as tecnologias edar suporte de manuten-ção". Ele destacou que oque existe é a intençãodas tecnologias, mas nãoa produção em grandeescala.

"No passado a diferen-ça do preço do gás para odiesel era muito pequenae ainda não era tãoatraente, hoje é relativa-mente atrativa. Mas te-mos vários problemas aserem resolvidos: gera-ção elétrica, ter gás dis-ponível para as termelé-tricas, etc. A instabilidadede abastecimento e ga-rantia de preço são limita-dores bastante significati-vos, que inibem este uso.É preciso esta política na-cional, a confiabilidade doprograma na continuidadede um governo para o ou-tro", avaliou Guilherme.

Sobre o programa dognv, o consultor da Fe-transpor acredita que ogás natural é sempre vistocom bons olhos, e que háuma boa expectativa. "Osetor espera que os riscose os custos associadoscom a implementação einserção tecnológica co-mo essas, sejam reparti-das, com todos os benefi-ciados, e que o governoenxergue isso e participejunto com o setor. O mer-cado tem feito estas pes-quisas e testes exausti-vos", ponderou ele.

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grande êxito uma campan-ha de assinaturas às esta-tísticas do GNV, as quais in-tegram a informação tantográfica como eletrônica dePrensa Vehicular, Folha doGNV, The GVR e AsianNGV Communications.

Exatamente na quinta-–feira, 16 de fevereiro se re-gistrou um pico no númerode acessos a este setor dosite web www.ngvgroup-.com. Nesse dia mais de500 pessoas ,com apenasum clic, tiveram a sua dis-posição os mais completosindicadores sobre o merca-do global do metano.

Inclusive durante feverei-ro as estatísticas foram ain-da mais consultadas que asnotícias mundiais do gás

veicular. As mes-mas, desde quecomeçaram aser publicadascom regularida-de haviam setransformado na"vedete" do pontocom de NGVCommunicationsGroup.

Estes informes,únicos no setor,são o fruto de 16anos de trabalho

em todo o globo. Atuali-zam-se de forma perma-nente e se publicam naweb simultaneamentecom a edição gráfica.

Trata-se de mais de 50páginas de informação e70 quadros e gráficos dediversos índices e rubrosda atividade. Provêm de30 fontes oficiais e confiá-veis resultados de uma in-vestigação mundial em 16idiomas

Para acessar, se deve vi-sitar nossa página webwww.ngvgroup.com e re-gistrar-se como novo usuá-rio. O sistema de acesso étestado diariamente e a in-formação se incrementade maneira regular.

Ogrande in-teresse dosu s u á r i o s

por acessar a infor-mação estatísticaque reúne dadosdas quatro publica-ções de NGV Com-munications Group,superou todo o pre-visto. Em fevereiroocorreram picos demais de 500 con-sultas diárias e osassinantes cres-cem geometrica-mente. Registre-se e aces-se aos indicadores maiscompletos da indústriaglobal do gás veicular.

As estatísticas de nossogrupo editorial se destaca-ram sempre por sua quali-dade e utilidade. Consti-tuem, também, uma ferra-menta de grande valor pa-ra estar atualizado sobreo que acontece no univer-so do metano e para geraroportunidades de negó-cios. Sem dúvida, paraprojetar primeiro é neces-sário conhecer em detalheo cenário geral da indús-tria na qual está se envol-vendo.

Durante fevereiro e mar-ço, se desenvolveu com

ESTATÍSTICAS MUNDIAIS ON LINE

Arrasadora afluênciaeletrônica

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válvulas e acessórios,cilindros de armazena-mento (os clássicos e osnovos ultra leves), com-pressores, bombas e de-mais produtos oferecidospelos fornecedores parapostos de abastecimen-tos, equipamentos deconversão de terceira,quarta e quinta geração,entre outros.

Também se disponibili-zará um espaço externopara realizar test-drives,através de um circuito di-nâmico de provas. Osassistentes terão a pos-sibilidade de experimen-tar ou andar de veículosmovidos a gás veicularem uma pista especial-mente desenhada paraisso.

Como todo mercadorecém iniciado, a novís-sima praça peruana estápronta para ser conquis-tada. E isto não somenterepresenta uma oportu-nidade para as empre-sas locais. As portas aexportação estão aber-tas.

CENÁRIO IDEAL

Em 25 de janeiro, opresidente Eduardo To-ledo publicou um decre-to supremo que declarade interesse nacional ouso do Gás Natural Vei-cular e modifica o regu-lamento para a instala-ção e operação de esta-belecimentos de vendaao público deste com-bustível.

A norma permite, tam-bém, a comercializaçãode GNV nas áreas emque Cálidda (distribuido-ra nacional de fluido)não tenha construído du-tos. Segundo funcioná-rios do Ministério de Mi-nas e Energia (MEM),esta medida permitiráque o gás natural sejatransportado por via te-rrestre a zonas indus-triais localizadas nosarredores da provínciade Lima (Chosica, Ñaña,Huacho, etc.) onde nãochegam os dutos. Se-gundo o MEM, existem

Amostra não po-deria realizar-seem um mercado

mais promissor. Recen-temente, o presidenteperuano, Eduardo Tole-do, declarou de "interes-se nacional" o uso dogás veicular. Além do va-lor simbólico que isto en-cerra,o Decreto Supre-mo promove a instalaçãode novos postos deabastecimento, outorgabenefícios a oficinas demontagem e facilidadespara a conversão de veí-culos. O cenário para arealização deste singularevento, que marcará umantes e um depois na in-dústria peruana do me-tano,é ideal pelo poten-cial de novos usuárioscomo pela abundânciade oportunidades comer-ciais, condições únicaspara um mercado queestá deslanchando.

Sob o slogan "O GNV,pela saúde e o meio am-biente", a mostra terá lu-gar de 6 a 8 de julho noCentro de ConvençõesJockey Plaza, situado nacapital do país. A amplasede conta com um es-paço de 4.000 m2 para ainstalação de stands.

A exposição vai ser ex-clusivamente de GNV eestá assegurado o cará-ter internacional da mes-ma. Se exibirão veículosa GNV - esportivos, derua, protótipos, utilitá-rios, transportes de pas-sageiros e de carga-,

A APENAS TRÊS MESES DA GRANDE EXPOSIÇÃO NO PERU

Lima começa a palpitar com oevento do ano sobre GNV

pelo menos duas empre-sas argentinas interes-sadas em implementar osistema e só estariamesperando o marco nor-mativo para iniciar ativi-dades.

Em sua declaração oChefe de Estado perua-no sublinhou a "impor-tância social, econômicae meio ambiental doGNV" e acrescentou quese tomarão as medidasnecessárias para pro-mover sua "utilizaçãomaciça no transporte te-rrestre, como uma alter-nativa aos combustíveislíquidos".

Eduardo Toledo tam-bém foi conclusivo nahora de explicar por quePeru será um novo en-clave mundial para a in-dústria do metano. "Estegás é um sucesso. Custamenos e contamina me-nos. Esta norma não temriscos. Utilizar o GNVcusta 65 por cento me-nos que consumir gasoli-na e 50 por cento menosque utilizar diesel", con-cluiu o presidente. Tantopelo adequado contextonacional, como pelaqualidade do evento,ExpoGNV Peru 2006 temtodas as condições paraconverter-se no próximoêxito de NGV Communi-cations Group.Plano da Expo

SITE OFICIAL DA EXPO

Écada vez maior o número de pessoas que con-sultam sobre o evento. A medida que o mesmo

se aproxima, cresce o interesse por conhecer detalhessobre a organiza-ção, as palestrasque se desen-volverão de formaparalela, a local-ização da sede,opções turísticas emais.

Toda esta infor-mação se podeencontrar em www.expognvperu.com. Ali tem infor-mação sobre ofertas hoteleiras, turísticas e planos doprédio onde se realizará a Expo. Também, todos osdados necessários para os interessados em expor ouem ser patrocinador.

Em matéria de hospedagem existem excelentes pro-postas para poder desfrutar plenamente da mostra esua sede. Foram acordadas tarifas especiais para dis-tintos hotéis, de três, quatro e cinco estrelas, localiza-dos nos arredores da sede do evento.

Internet é a melhor maneira de antecipar-se ao queserá este grande acontecimento para o gás veicular econstitui uma ferramenta fundamental para a difusão eos negócios do setor.

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De forma si-mu l t âneacom Ex-

poGNV Peru, serealizará o Iº Semi-nário Breve sobreGNV, compostopor três palestrasmagistrais (O queé o GNV e seusbenefícios; Comose converte umveículo a GNV; eComo opera umposto de abastecimento).As mesmas serão brinda-das por técnicos peruanose já despertaram grandeinteresse.

A poucos dias foram re-cebidas numerosas solici-tações para participar daspalestras. Interessados deColômbia, Argentina, Bra-sil, Uruguai, Bolívia, Vene-zuela, Paquistão e de Pe-ru, a nação anfitriã, já seinscreveram.

Os interessados que ain-da não o fizeram, deverãoinscrever-se previamentesem custo algum e lhesentregarão diplomas quecomprovem sua participa-ção as três conferências.

Por outro lado, na seçãodenominada "A Experiên-cia", se desenvolverão me-sas redondas por país,com as quais se buscatransmitir de maneira maisdidática possível a trajetó-

ria dos distintos mercadosde interesse mundial.

As conferências terão lu-gar em duas salas simultâ-neas com capacidade para150 a 200 assistentes, econtarão com tradução es-panhol-inglês.

Também, se editará umCD para ser distribuído en-tre a concorrência a expo-sição desde o primeiro dia.O CD ,um verdadeiro ma-nual inteligente que colabo-rará com idéias concretas eperspectivas do GNV, co-meçará com as palestrasmagistrais que compõem oSeminário Breve.

NGV CommunicationsGroup o convidará a parti-cipar de uma experiênciadistinta, respondendo aconvocação que gera oemergente mercado perua-no de gás veicular, umapraça cheia de potencialpara crescer.

SEMINÁRIO BREVE SOBRE GÁS VEICULAR

Participantes detodas as latitudes Cofigas é a denomina-

ção deste progra-ma, através do qual

o crédito vai cancelando apartir do consumo de com-bustível realizado pelos do-nos dos veículos. Para issose utiliza um chip inteligente,o qual registra as porcenta-gens do valor dos abasteci-mentos realizados comoamortização das cotas.

Cofide (Corporação Finan-ceira de Desenvolvimento) éo organismo responsável pe-los empréstimos, os quaisserão canalizados através daCaixa Metropolitana de Eco-nomia Popular de Lima.

Mas, o Cofide se encontratrabalhando na negociação com outras entidades de crédi-to, pelo que se espera que logo se somem mais bancos eoutra caixa municipal outorgando este tipo de facilidade.

Além disso, o financiamento que oferece a Corporaçãonão está somente orientado ao setor veicular, porémabrangeria o setor industrial – que também requer créditospara realizar suas conversões - e as empresas de distintosrubros que integram a cadeia do metano como produtoresde cilindros, válvulas e demais itens.

Sem dúvida, o objetivo que persegue esta iniciativa é im-pulsionar a massificação do gás veicular, que também éfortemente promovida desde o governo peruano, câmarasempresariais e particulares deste país.

RECORDE DE SOLICITAÇÕES

Já são mais de 1.300 os pedidos de financiamento paraa conversão veicular que chegaram ao Cofide e as distin-tas oficinas de conversão, informou o Ministério de Minas eEnergia (MEM).

Por sua parte, Carlos Paredes, encarregado do progra-ma de Conversão Financiadora de Gás (Cofigás) de Cofi-de, informou que já se registraram 20 empresas de trans-porte público para adquirir ônibus com motores prontos pa-ra utilizar com gás natural e substituir o parque automotorque opera em Lima.

"Este fato reflete uma grande expectativa da populaçãoe por isso modificamos o regulamento da instalação de es-tabelecimentos de GNV para abrir o sistema de crédito aoutras entidades que não são do sistema financeiro", ma-nifestou o diretor geral de Hidrocarbonetos do MEM, Gus-tavo Navarro.

O funcionário acrescentou que a empresa Peruana deCombustíveis (PECSA) será a primeira em elaborar umprograma de empréstimos para que seus clientes possamconverter seus automóveis a GNV.

"Autorizar empresas que não são do rubro financeiropara esta iniciativa estimulará uma maior participação ecompetência com Cofide, que redundará em melhores op-ções para os usuários", acrescentou Navarro.

LANÇARAM UMA LINHA DE CRÉDITOS PARA TRANSFORMAR VEÍCULOS A GNV

Conversões ao alcance de todos

Alejandro Toledo no lançamento do programa de crédito

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Aviabilidade do uso do GNV, antesrestrito à substituição de combustí-veis líquidos como álcool, gasolina

e diesel (este último ainda em desenvolvi-mento de eficazes tecnologias de conver-são), alcança novos patamares de uso e jámostra considerável vantagem na substitui-ção total do GLP (gás liquefeito do petró-leo) combustível quando em uso industrialem empilhadeiras, principalmente em lin-has de produção, movimentação para car-gas e descargas e outras utilidades afins.

Para tanto, o Grupo Galileo desenvol-veu há alguns anos uma tecnologia decompressão visando a este mercado quepode crescer consideravelmente nos próxi-mos anos, consistindo de um compressorcompacto, Nanobox®, com performanceadequada à demanda de uma indústria,entre 25 a 90 mil Nm3 mensais, com bai-xíssimo custo operacional e de instalação,e tendo todas as funções de automação in-tegradas, como monitoramento técnico re-moto via internet e diversos relatórios co-merciais para atender às exigências contá-beis dos usuários, como gerenciamento defrotas a diferentes centros de custos.

Entre os consumidores das novas tec-nologias Nanobox® e Nanobox-Net®, se-gundo Leandro Ortolan, Gerente Comercialda Galileo Brasil, há empresas especializa-das no mercado de locação de equipamen-tos, como a Iqara, GasNatural Serviços,Sogás Participações, entre outras, e indús-trias que adquirem diretamente o próprioequipamento, como foi o Caso da Pirelli.

Ainda segundo Leandro, o grande dife-rencial da Galileo é a combinação de umatecnologia desenvolvida com o fim especí-fico de atender a este tipo de cliente, querequer uma confiabilidade no equipamento

superior, pois panes nos compressores po-dem acarretar eventualmente até em umaparalisação das atividades da indústria, eserviços diferenciados, como uma eficazmanutenção preventiva e o monitoramentoremoto diuturno do equipamento, garantin-do uma manutenção precisa e instantâneaalém da avaliação humana.

Em alguns casos, como no caso da Riode Janeiro Refrescos (Coca-Cola) - videfoto, produtora de bebidas re-frigerantes, no Riode Janei-

ro, a locação do equipamento de compres-são Nanobox de uma empresa especializa-da não impediu que a locatária contratasseos serviços especializados e personaliza-dos às indústrias de operação e manuten-ção que Galileo Brasil desenvolveu, ondeenvolve frentistas com treinamento técnicobásico em turnos ininterruptos e um mecâ-

nico residenteespeciali-

zado

e exclusivo ao equipamento por algumashoras por dia, sendo também responsávelpela implementação do plano de contin-gência, o que resulta, após oito meses deoperação avaliados, em um aproveitamen-to operacional do equipamento de 99,6% ,pois foram registradas apenas paradasprogramadas para revisões periódicas,sem causar problemas ao usuário final.

Este é o mercado em que os fabrican-tes de compressores apostam com maisconvicção a partir de 2006, pois há um uni-verso de mais de duzentas indústrias compotencial de utilização do GNV, em detri-mento ao GLP ou às empilhadeiras elétri-cas, e atualmente menos de vinte indús-trias já utilizam e aprovam o GNV em suaslinhas de produção. A economia com o usodo GNV fica entre 40% e 60% para o usuá-rio final, se comparado com o GLP, sem

considerar as vantagens ambientais ede segurança de operação.

Informe Publicitário

GNV para indústrias: Galileolidera segmento com Nanobox®

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Ovolume de gás natural comercializado diaria-mente no mês de dezembro de 2005 foi de 45milhões de metros cúbicos, o que comparado

com o mesmo mês do ano anterior representa um cresci-mento 18%, de acordo com dados da Associação Brasi-leira das Empresas Distribuidoras de Gás Canalizado doPaís (Abegás). O ano de 2005 - de acordo com a Abegásfoi marcante para o gás natural. "Mesmo com as notíciasdesestimulantes vindas de algumas autoridades do go-verno federal e dos aumentos praticados pela Petrobras,o setor deu mostra de vitalidade e de vocação para ocrescimento", diz a entidade.

O número de extensão de redes ultrapassa os 13 milquilômetros de extensão e o número de clientes, espal-hados em todo o Brasil, já ultrapassam 1,233 milhões declientes, distribuídos em todos os segmentos de consu-mo.

Em Alagoas, o crescimento do mercado de gás natu-ral pode ser visto nos números apresentados pela Algás,

distribuidora do insumo no Estado. No segmento resi-dencial, a Companhia encerrou o ano com 10.316 unida-des habitacionais contratadas, superando a meta estipu-lada, que era de dez mil unidades. Desses, sete mil jáestão em operação, um aumento de 57,4% em relaçãoao fechamento de 2004.

Houve crescimento também no segmento comercial:167 estabelecimentos, entre padarias, barracas, super-mercados, restaurantes e lavanderias adotaram o gásnatural em 2005 como energético. Em 2004, a Algás en-cerrou o ano com 112 clientes neste segmento.

Já os usuários do gás natural veicular (GNV) conta-vam, em 2004, com 16 postos de abastecimento. Ao fimde 2005, esse número passou para 21, sendo, 2 em Ara-piraca, 1 em Atalaia, 1em Chã do Pilar e 17 em Maceió.

No segmento industrial, a Algás passou a ter, em2005, 14 indústrias em sua carteira de clientes (eram 11,em 2004).

ESTADO ACOMPANHA CRESCIMENTO DO SETOR EM TODO BRASIL

Mercado de gás natural cresce em Alagoas

AAspro – empresa líder no mercado nacionalde sistemas de compressão para GNV –acaba de criar um manual completo de nor-

mas, procedimentos e orientações totalmente voltadoà Segurança do Trabalho. A iniciativa é inédita para aárea de assistência técnica da indústria de GNV.Elaborado em parceria com os técnicos daFederação das Indústrias do Rio de Janeiro (Firjan),o propósito do manual é manter a integridade dosfuncionários da empresa e de todos os envolvidos naatividade da Aspro – clientes, fornecedores, presta-dores de serviço. "No segmento de GNV, segurança éprincípio fundamental. Na Aspro, conseguimos garan-tir esse critério a todos os que se relacionam com aempresa", afirma Gabriel Aspromonte, diretor daAspro do Brasil. A iniciativa foi reconhecida pelaEsso, que homenageou a empresa, entregando otítulo de Empresa Destaque em Segurança em 2005,pelos esforços na área de Prevenção de Acidentes.

Aspro lança manualde segurançainédito paraassistência técnica

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Menina dos olhos da Petrobras, areserva de gás natural do Mexil-hão é a maior já encontrada no

Brasil. O campo, descoberto em 2003, estálocalizado a cerca de 110 quilômetros dacosta, atrás da Ilhabela, e possui reservasde 95 bilhões de metros cúbicos. Previstopara entrar em operação no segundo se-mestre de 2008, terá capacidade para pro-duzir 15 milhões metros cúbicos de gásdiários e mais 20 mil barris de petróleo/dia.Essa base ainda receberá o reforço doCampo de Cedro, descoberto em maio de2005 situado a 10 quilômetros de Mexilhão.

Com uma plataforma fixa instalada auma lâmina d''água de 170 metros, a Petro-bras irá levar a produção retirada dos Cam-pos de Mexilhão e do Cedro por meio dedutos submarinos. O gás, misturado comóleo e água, será transferido para base detratamento em Caraguá por meio de umgasoduto de 145 quilômetros de extensãoe 34 polegadas de espessura. De lá, o gásprocessado seguirá através de gasodutosubterrâneo de 68 quilômetros de distânciae 28 polegadas até unidade de Taubaté,entroncando-se com a Malha Sudeste degasodutos.

Já o óleo retirados das reservas será en-viado por meio de oleoduto submarino aoterminal marítimo de São Sebastião, deonde seguirá para as refinarias atravésdos oleodutos já existentes naquela cida-de.

As obras iniciais do projetos estão pre-vistas para começar a partir do mês quevem. No momento, técnicos da Petrobrasestudam a melhor área para a instalaçãoda unidade de gás, que ocupará um espa-ço de cerca de 1 milhão de metros quadra-dos. Na gigantesca Fazenda Serra Mar(antiga fazenda dos Ingleses), hoje perten-cente ao empresário Tadeu Penido, estãoquatro das cinco áreas avaliadas pela Pe-trobras - todas elas estão localizadas pró-ximas uma das outras. Hoje, a fazenda dePenido é ocupada, em grande parte, porgados de corte.

ESPECULAÇÃO IMOBILIÁRIA

No entanto, a escolha pelo melhor localpara abrigar o empreendimento tem cau-sado grande especulação imobiliária naregião Sul da cidade, sobretudo depoisque técnicos da estatal decidiram descar-tar duas das quatro áreas da Fazenda Se-rra Mar definidas para o estudo ambiental,por conta da presença de componentes tó-xicos no terreno. Boatos dão conta de quea Petrobras poderá escolher a área "5", aúnica fora da Fazenda Serra Mar, e ondeexistem diversas propriedades.

Um corretor de uma imobiliária local ga-rante que boa parte da área "5" já foi ad-quirida por um grande empresário, que te-ria desembolsado, em um curto período,valores expressivos para a compra dos te-rrenos, "que, por sua vez, poderão reven-didos para a Petrobras".

Gás de mexilhãoseguirá para Taubaté

Ogoverno alemão exigiu que autori-dades russas e ucranianas che-guem a um acordo sobre a dispu-

ta envolvendo o gás natural que a estatalrussa Gazprom comercializa à Ucrânia. Ainterrupção do envio do produto aos gaso-dutos ucranianos, ocorrida em fevereiro,provocou uma queda de 30% na circulaçãodo gás por toda a Europa.

Países como Áustria, França Hungria ePolônia já sentem a diminuição da chegadado gás às empresas importadoras dessespaíses.

Autoridades alemãs ajudam nas nego-ciações entre os dois países, mas o porta-voz do governo Thomas Steg afirmou quea responsabilidade da resolução da crise fi-cará à cargo da União Européia (UE). Duasempresas alemãs importadoras de gásrusso, a Wintershall AG e a E. On Ruhrgas,divulgaram comunicados afirmando espe-rar uma redução na quantidade de gás quechega pelos gasodutos da Ucrânia.

Na Áustria, a quantidade de gás naturalque circula já diminuiu em um terço. A Gazde France (GDF), empresa francesa de for-necimento do produto no país, informouque a chegada do gás russo foi reduzidaentre 25% e 30%.

Na Hungria, as provisões de gás naturalrusso - que chega a atingir 70% do consu-mo total do país - caíram 40%, informou aempresa petrolífera húngara MOL. A Polô-nia também já sente a falta do produto.

Três dos maiores gasodutos europeuspassam pelo território ucraniano, e a Gaz-prom provê um quarto do gás utilizado nocontinente europeu.

Há algumas semanas, a Gazprom quisaumentar o preço do gás enviado para o te-rritório ucraniano, que passaria a custarmais do que o quádruplo: o valor de mil me-tros cúbicos passaria de US$ 50 para ummínimo de US$ 220. O governo da Ucrâniarechaçou o pagamento dos novos valores,e a Rússia reduziu o bombeamento de gásnatural ao país.

Representantes da Gazprom voltaram aacusar a Ucrânia de roubar gás russo. Deacordo com porta-vozes da empresa, o go-verno ucraniano teria roubado 100 milhõesde metros cúbicos de gás que teria comodestino a Europa.

CRISE POLÍTICA

O governo da Ucrânia acusa o governorusso de tentar retaliar o novo governo dopaís, mais inclinado às relações diplomáti-cas com o Ocidente -mais notadamente osEstados Unidos - do que com a Rússia. Em2004, o candidato à Presidência do paísapoiado pelo governo russo perdeu as elei-ções após acusações de fraudes eleitoraisque envolviam mais de 1 milhão de votos.

Viktor Yushchenko - o líder da oposição,e que conduziu a Ucrânia para um movi-mento social que ficou conhecido como a"Revolução Laranja" foi eleito presidente dopaís, e tem cumprido seu programa de go-verno no que tange à integração com oOcidente: atualmente, a Ucrânia é candida-ta a uma vaga na União Européia (UE) etambém na Otan (Organização do Tratadodo Atlântico Norte).

Os russos dizem que o aumento do pre-ço no gás ocorre porque o país quer ajus-tar os preços do produto aos preços domercado.

Alemanha exige fimda disputa do gás

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APetrobras querbuscar na Rússiaexperiência na

construção de grandes ga-sodutos e na gestão domercado de gás natural. Adiretoria da estatal e umacomitiva da gigante russaOAO Gazprom, maior em-presa mundial de gás, ini-ciaram conversas sobretroca de tecnologias e fu-turos projetos em conjun-to.

A Gazprom opera al-guns dos maiores gasodu-tos do planeta - como os 4mil quilômetros que ligama península de Yamal, naSibéria, à Europa ociden-tal - experiência que podecontribuir no desenvolvi-mento do projeto interli-gando as reservas da Ve-nezuela à Argentina.

"Somos um país onde aindústria do gás ainda éincipiente e esta aproxi-mação com a Gazprom,que opera em um merca-do maduro, é muito impor-tante", disse o diretor degás e energia da Petro-bras, Ildo Sauer.

A empresa russa produ-ziu, no ano passado, cercade 1,5 bilhão de metroscúbicos por dia, o que re-presenta quase 50 vezes aprodução brasileira docombustível. O plano de

negócios da empresa pre-vê maior atuação no exte-rior e, segundo seu diretorinternacional, StanislavTsyngarov, o mercado sul-americano de gás temgrande potencial de cresci-mento. "O papel do gás émuito importante em eco-nomias em desenvolvi-mento", afirmou o executi-vo.

Para a Petrobras, o inte-resse reside na experiên-cia do grupo russo na ope-ração de gasodutos e emtecnologias como o arma-zenamento de gás naturalem depósitos subterrâ-neos, informou Sauer. Aestatal brasileira trabalhapara ampliar a malha na-cional de transporte de gáse o assunto ganha impor-tância à medida em queavançam os estudos paraa construção do projeto deinterligação do continente.No mês passado, os go-vernos do Brasil, Venezue-la e Argentina assinaramprotocolo que dá início àavaliação do gasodutotransnacional, de cerca de10 mil quilômetros.

Sauer lembrou tambémque a tecnologia de arma-zenamento de gás podecontribuir para regular omercado, evitando o des-perdício do combustívelem períodos de consumo

em baixa. Ele não quisidentificar, porém, projetosespecíficos em comum en-tre as duas companhias -disse apenas que parce-rias serão analisadas pos-sibilidades em todas asáreas de atuação da Pe-trobras. A comitiva russafoi em fevereiro à Bacia deCampos, visitar uma plata-forma de produção de pe-tróleo em alto-mar.

Técnicos da Petrobrasviajarão à Rússia entre ofinal de março e o começode abril para continuar asconversas sobre possíveis

parcerias. Atualmente, aGazprom protagoniza umacrise entre seu país e aUcrânia, que teve o abas-tecimento cortado no iní-cio de janeiro por nãoaceitar reajustes no preçodo gás. Logo depois, paí-ses da Europa ocidentalcomeçaram a reclamarque os volumes importa-dos da Rússia, que pas-sam pela Ucrânia, esta-vam sendo reduzidos. Acompanhia é responsávelpor cerca de 20% do abas-tecimento do combustívelnos países da União Euro-péia.

Tecnologia russa em gasodutos para Petrobras

APlast Silva, há 5 anosestá no mercado deinjeção de produtos

plásticos e resolveu estudarde forma séria e sensata osmétodos que as grandes em-presas dos países desenvol-vidos adotaram para obteremsucesso e credibilidade.

Nossa empresa dispõe desede própria, ferramentaria edesenvolvimento de projetos.

Com a expansão de nossaempresa e tendo em vista anecessidade de inovação,desde 2004, o diretor Romu-lo Furtado planejou cuidadosamente os critérios necessá-rios para lançar a Plast Silva no tão promissor mercado doGNV.

Qual foi o resultado? Boas parcerias e grandes negó-cios! Desde então nossa empresa cresce em confiança eforça de trabalho competente, onde Rômulo Furtado ge-rencia todos os setores da linha desde a produção até adistribuição dos produtos GNV, o que inclui a representa-ção de produtos fabricados pelas mais destacadas empre-sas no mercado.

Além dos produtos que já fabricamos, seguimos comprojetos onde novos produtos estarão em breve no merca-do à disposição de nossos clientes, os quais toda nossaequipe de funcionários tem todo carinho e atenção, o cui-dado e zelo são nosso lema. Estes, passam por treinamen-to contínuo, participam de cursos de capacitação paramelhor atender aos nossos clientes.

A transparência e a qualidade, fazem nossa empresaímpar no mercado comercial e portanto a nossa filosofia é:Ser para Ter ! Acreditamos que para obter os melhores re-sultados, já conseguidos, temos de SER, sim, ser os mel-hores , ser amigos e capazes, para TER junto a nós a na-ta dos fornecedores e clientes, e assim fazer valer nossotrabalho e toda dedicação que aperfeiçoamos dia a dia pa-ra cada vez mais passar de bons à excelentes e ter a cer-teza que é possível ultrapassar as barreiras da superaçãoe do sucesso em nosso país!

Informe Publicitário

Essa é nossaHistória

Romulo Furtado, diretor

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GNV chega a Brasília em MaioACebgás não come-

çou a distribuir oGás Natural Veicu-

lar (GNV) no início destemês de março, como foiprometido em setembro doano passado. A empresainformou que o produto sóestará disponível no Distri-to Federal a partir de maiodeste ano. Dois postos res-ponsáveis pela comerciali-zação do combustível já fo-ram escolhidos.

Segundo o diretor-técni-co da Cebgás, Paulo Go-mes Pereira, o motivo doatraso foi o processo de li-citação para escolha dospostos que distribuirão oproduto. "Prorrogamos pa-ra avaliação do edital. Asempresas tiveram proble-mas com documentação ehabilitação. Precisávamosde mais prazo para a trans-parência do processo", ex-plicou Pereira.

De acordo com ele, dasoito empresas que conco-rreram para comercializar oGNV, apenas cinco respon-diam às exigências, e duasforam selecionadas. O pos-to Guarapari, da Distribui-dora BR, no Setor de Pos-tos e Motéis Sul, e o Gasol,do Setor de Indústria eAbastecimento, já começa-ram as obras para receberos novos combustíveis.

Pereira avalia que o cus-

to de cada posto para seadaptar ao fornecimento doGNV será de cerca de R$ 1milhão. "O projeto é com-plexo. Uma das exigênciasera a área do estabeleci-mento. Aqueles com maisespaço disponível, tiveramvantagem na escolha", ob-serva.

CAMPANHA

O combustível será libe-rado a sete mil motoristasdo DF. Destes, cerca de 3,4mil são taxistas. Paulo Go-mes Pereira prefere não re-velar o gasto que os donosde veículos terão com ocombustível, mas avaliaque o GNV deva custar emtorno de 55% do valor dagasolina.

O diretor-técnico da Ceb-gás diz ainda que a empre-sa vai iniciar uma campan-ha para divulgar o Gás Na-tural Veicular. Segundo ele,ainda não houve manifes-tação dos taxistas paraadaptar os carros, que po-derão funcionar com o gáscombinado à gasolina ouao álcool.

Pereira disse ainda que aCebgás está estudandouma premiação para incen-tivar os motoristas a adap-tar os veículos para o GNV."Talvez um bônus ou des-conto que os estimule aabastecer com um com-bustível menos poluente emais barato", antecipa.

Fonte:Jornal de Brasília

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