despacho furos e poços

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25810 Diário da República, 2.ª série — N.º 126 — 2 de Julho de 2009 Cláusula 8.ª A vigência do presente contrato fica subordinada à do contrato de concessão. Cláusula 9.ª 1 — Nos termos do número 1 da cláusula 10.ª do contrato de con- cessão, o Município arrendará à Sociedade as infra-estruturas referidas no Anexo 3 ao presente contrato. 2 — A transmissão da exploração, para a Sociedade, das infra- -estruturas referidas no número anterior, terá lugar em __/__/__. Cláusula 10.ª 1 — Em caso de desacordo ou litígio relativamente à interpretação ou execução deste contrato, as partes diligenciarão no sentido de alcançar, por acordo amigável, uma solução adequada e equitativa. 2 — No caso de não ser possível uma solução negociada e amigável nos termos previstos no número anterior, cada uma das partes poderá a todo o momento recorrer a arbitragem, nos termos dos números seguintes. 3 — Ao tribunal arbitral poderão ser submetidas todas as questões re- lativas à interpretação ou execução deste contrato, com excepção das res- peitantes à facturação emitida pela Sociedade e ao seu pagamento ou falta dele, casos em que o foro competente é o da Comarca de Castelo Branco. 4 — A arbitragem será realizada por um tribunal arbitral constituído nos termos desta cláusula e de acordo com o estipulado na Lei n.º 31/86, de 29 de Agosto. 5 — O tribunal arbitral será composto por um só árbitro nomeado pelas partes em desacordo ou litígio. Na falta de acordo quanto à nomeação desse árbitro, o tribunal arbitral será então composto por três árbitros, dos quais um será nomeado pelo Município, outro pela Sociedade, e o terceiro, que exercerá as funções de presidente do tribunal, será cooptado por aqueles. Na falta de acordo, o terceiro árbitro será nomeado pelo presidente do Tribunal da Relação de Coimbra. 6 — O tribunal arbitral funcionará em Castelo Branco, em local a es- colher pelo árbitro único ou pelo presidente do tribunal, conforme o caso. O presente contrato de recolha, que inclui quatro anexos, foi celebrado em Castelo Branco, no dia [...] de [...] de 2009, estando feito em duas vias, ficando uma em poder de cada uma das partes. O Presidente da Câmara Municipal de Vila Nova da Barquinha, ... — O Presidente do Conselho de Administração da Águas do Centro, S. A., ... Contrato de recolha ANEXO 1 Valores Mínimos Garantidos [...] ANEXO 2 Medição dos Efluentes 1 — Os medidores serão colocados nas ETAR e nos locais próximos dos órgãos de ligação técnica entre o sistema multimunicipal e o sistema municipal, incluindo-se nestes órgãos os colectores de ligação integrados nos sistemas municipais, sendo tais locais determinados pela Sociedade, em função das razões técnicas atendíveis e após audição do Município. 2 — Considerar-se-á avariado um medidor a partir do momento em que, sem motivo justificado, o mesmo haja começado a registar consu- mos que, face ao seu registo habitual e à época da ocorrência, se possam considerar anormais. 3 — No caso de avaria, dano, deterioração ou desaparecimento do medidor, o volume de efluentes presumivelmente recolhido será de- terminado pela média dos consumos do mês anterior à data em que presumivelmente tenha ocorrido a situação. 4 — Quando os medidores se situem em propriedade alheia a uma ou a outro, a Sociedade e o Município contribuirão em conjunto para a boa conservação e segurança dos locais onde os mesmos se encontrem instalados, respondendo conjuntamente por todo o dano, deterioração ou desaparecimento que esses equipamentos possam sofrer, exceptuando-se as avarias por uso normal. 5 — Quando os medidores se situem em propriedade alheia à Socie- dade, caberá ao Município a criação de condições para o bom acesso e segurança dos locais onde se encontram instalados esses equipamentos. 6 — Em caso de avaria, dano, deterioração ou desaparecimento dos medidores, compete à Sociedade proceder à sua reparação ou substi- tuição no mais curto prazo que, salvo caso de força maior, não deverá ser superior a cinco dias úteis, contado a partir da data em que tomou conhecimento da situação. 7 — Se a avaria ou obstrução do medidor impedir totalmente a pas- sagem dos efluentes, a Sociedade deverá proceder à imediata reparação da situação. 8 — Em caso de avaria, constituirá encargo da Sociedade a substi- tuição ou reparação dos medidores. 9 — O Município compromete-se a comunicar à Sociedade qualquer situação de avaria, dano, deterioração ou desaparecimento dos medido- res, logo que deles tenha conhecimento. 10 — A Sociedade poderá substituir a todo o tempo qualquer medidor colocado, dando disso conhecimento prévio ao Município. ANEXO 3 Infra-estruturas [...] ANEXO 4 Áreas Abrangidas pelo Sistema Multimunicipal de Abastecimento de Água e de Saneamento da Raia, Zêzere e Nabão Município de Vila Nova da Barquinha [...] 201959289 Despacho n.º 14872/2009 A Lei da Água (Lei n.º 58/2005, de 29 de Dezembro) e o Decreto-Lei n.º 226-A/2007, de 31 de Maio, estabelecem as normas para a utilização dos recursos hídricos públicos e particulares (incluindo os respectivos leitos e margens, bem como as zonas adjacentes, zonas de infiltração má- xima e zonas protegidas), tal como são definidos na Lei da Titularidade dos Recursos Hídricos (Lei n.º 54/2005, de 15 de Novembro). Nestes diplomas são identificados os tipos de utilização que, por terem um impacto significativo no estado das águas, carecem de um título que permita essa utilização. Esse título, em função das características e da dimensão da utilização, pode ter a natureza de «concessão», «licença» ou «autorização». É estabelecida ainda a figura de mera «comunicação» para certas utilizações de expressão pouco relevante, a qual, no entanto, não tem a natureza de título de utilização. A «concessão» e a «licença» são figuras que em Portugal já se aplicam à utilização dos recursos hídricos desde a publicação da primeira Lei da Água, em 1919. Já as figuras da «autorização» e da «comunicação» são novas, tendo sido introduzidas pela actual legislação com o intuito da simplificação processual, aplicando-se a diversas utilizações dos recursos hídricos particulares. Deve ser sublinhado que, neste quadro jurídico, as captações de águas subterrâneas particulares já existentes, nomeadamente furos e poços, com meios de extracção até 5 cv não carecem de qualquer título de utilização nem têm de proceder a qualquer comunicação obrigatória à administração. No caso de novas captações com estas características, apenas é necessário proceder a uma mera comunicação à respectiva administração de região hidrográfica (ARH). Não existe qualquer taxa administrativa associada a este processo. Apenas os utilizadores de recursos hídricos que dispõem de meios de extracção bastante significativos (superiores a 5 cv) carecem de um título que lhes permita essa utilização. Muitos destes utilizadores estão já regularizados mas, no caso de não estarem, o artigo 89.º do Decreto- -Lei 226-A/2007, de 31 de Maio, contém uma disposição que permite a regularização dessas situações junto das respectivas ARH num prazo de dois anos, entretanto alargado por mais um (31 de Maio de 2010). Não existe, também neste caso, qualquer taxa administrativa associada a este processo. Estas disposições legais, que se julgavam incontroversas, geraram dúvidas e apreensão nos utilizadores de águas subterrâneas (furos e poços) no que se refere à sua abrangência e condições de aplicação ou a eventuais encargos financeiros a elas associados. Assim, tendo presente a necessidade de garantir uma correcta e ho- mogénea aplicação da legislação em todo o País, determino que sejam seguidas as seguintes normas de orientação: 1 — Apenas as utilizações dos recursos hídricos sujeitas à obtenção de um título, seja ele concessão, licença ou autorização, têm de ser regularizadas nos termos da Lei da Água e legislação complementar. 2 — As captações de águas subterrâneas particulares, nomeadamente furos e poços, com meios de extracção que não excedam os 5 cv, estão isentas de qualquer título de utilização, apenas devendo ser comunicadas

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Despacho - obrigatoriedade de registo de captações de água, acima de 5cv

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  • 25810 Dirio da Repblica, 2. srie N. 126 2 de Julho de 2009

    Clusula 8.A vigncia do presente contrato fica subordinada do contrato de

    concesso.Clusula 9.

    1 Nos termos do nmero 1 da clusula 10. do contrato de con-cesso, o Municpio arrendar Sociedade as infra -estruturas referidas no Anexo 3 ao presente contrato.

    2 A transmisso da explorao, para a Sociedade, das infra--estruturas referidas no nmero anterior, ter lugar em __/__/__.

    Clusula 10.1 Em caso de desacordo ou litgio relativamente interpretao ou

    execuo deste contrato, as partes diligenciaro no sentido de alcanar, por acordo amigvel, uma soluo adequada e equitativa.

    2 No caso de no ser possvel uma soluo negociada e amigvel nos termos previstos no nmero anterior, cada uma das partes poder a todo o momento recorrer a arbitragem, nos termos dos nmeros seguintes.

    3 Ao tribunal arbitral podero ser submetidas todas as questes re-lativas interpretao ou execuo deste contrato, com excepo das res-peitantes facturao emitida pela Sociedade e ao seu pagamento ou falta dele, casos em que o foro competente o da Comarca de Castelo Branco.

    4 A arbitragem ser realizada por um tribunal arbitral constitudo nos termos desta clusula e de acordo com o estipulado na Lei n. 31/86, de 29 de Agosto.

    5 O tribunal arbitral ser composto por um s rbitro nomeado pelas partes em desacordo ou litgio. Na falta de acordo quanto nomeao desse rbitro, o tribunal arbitral ser ento composto por trs rbitros, dos quais um ser nomeado pelo Municpio, outro pela Sociedade, e o terceiro, que exercer as funes de presidente do tribunal, ser cooptado por aqueles. Na falta de acordo, o terceiro rbitro ser nomeado pelo presidente do Tribunal da Relao de Coimbra.

    6 O tribunal arbitral funcionar em Castelo Branco, em local a es-colher pelo rbitro nico ou pelo presidente do tribunal, conforme o caso.

    O presente contrato de recolha, que inclui quatro anexos, foi celebrado em Castelo Branco, no dia [...] de [...] de 2009, estando feito em duas vias, ficando uma em poder de cada uma das partes.

    O Presidente da Cmara Municipal de Vila Nova da Barquinha, ... O Presidente do Conselho de Administrao da guas do Centro, S. A., ...

    Contrato de recolha

    ANEXO 1

    Valores Mnimos Garantidos

    [...]

    ANEXO 2

    Medio dos Efluentes1 Os medidores sero colocados nas ETAR e nos locais prximos

    dos rgos de ligao tcnica entre o sistema multimunicipal e o sistema municipal, incluindo -se nestes rgos os colectores de ligao integrados nos sistemas municipais, sendo tais locais determinados pela Sociedade, em funo das razes tcnicas atendveis e aps audio do Municpio.

    2 Considerar -se - avariado um medidor a partir do momento em que, sem motivo justificado, o mesmo haja comeado a registar consu-mos que, face ao seu registo habitual e poca da ocorrncia, se possam considerar anormais.

    3 No caso de avaria, dano, deteriorao ou desaparecimento do medidor, o volume de efluentes presumivelmente recolhido ser de-terminado pela mdia dos consumos do ms anterior data em que presumivelmente tenha ocorrido a situao.

    4 Quando os medidores se situem em propriedade alheia a uma ou a outro, a Sociedade e o Municpio contribuiro em conjunto para a boa conservao e segurana dos locais onde os mesmos se encontrem instalados, respondendo conjuntamente por todo o dano, deteriorao ou desaparecimento que esses equipamentos possam sofrer, exceptuando -se as avarias por uso normal.

    5 Quando os medidores se situem em propriedade alheia Socie-dade, caber ao Municpio a criao de condies para o bom acesso e segurana dos locais onde se encontram instalados esses equipamentos.

    6 Em caso de avaria, dano, deteriorao ou desaparecimento dos medidores, compete Sociedade proceder sua reparao ou substi-tuio no mais curto prazo que, salvo caso de fora maior, no dever

    ser superior a cinco dias teis, contado a partir da data em que tomou conhecimento da situao.

    7 Se a avaria ou obstruo do medidor impedir totalmente a pas-sagem dos efluentes, a Sociedade dever proceder imediata reparao da situao.

    8 Em caso de avaria, constituir encargo da Sociedade a substi-tuio ou reparao dos medidores.

    9 O Municpio compromete -se a comunicar Sociedade qualquer situao de avaria, dano, deteriorao ou desaparecimento dos medido-res, logo que deles tenha conhecimento.

    10 A Sociedade poder substituir a todo o tempo qualquer medidor colocado, dando disso conhecimento prvio ao Municpio.

    ANEXO 3

    Infra -estruturas

    [...]

    ANEXO 4

    reas Abrangidas pelo Sistema Multimunicipalde Abastecimento de gua

    e de Saneamento da Raia, Zzere e Nabo

    Municpio de Vila Nova da Barquinha

    [...]201959289

    Despacho n. 14872/2009A Lei da gua (Lei n. 58/2005, de 29 de Dezembro) e o Decreto -Lei

    n. 226 -A/2007, de 31 de Maio, estabelecem as normas para a utilizao dos recursos hdricos pblicos e particulares (incluindo os respectivos leitos e margens, bem como as zonas adjacentes, zonas de infiltrao m-xima e zonas protegidas), tal como so definidos na Lei da Titularidade dos Recursos Hdricos (Lei n. 54/2005, de 15 de Novembro).

    Nestes diplomas so identificados os tipos de utilizao que, por terem um impacto significativo no estado das guas, carecem de um ttulo que permita essa utilizao. Esse ttulo, em funo das caractersticas e da dimenso da utilizao, pode ter a natureza de concesso, licena ou autorizao. estabelecida ainda a figura de mera comunicao para certas utilizaes de expresso pouco relevante, a qual, no entanto, no tem a natureza de ttulo de utilizao.

    A concesso e a licena so figuras que em Portugal j se aplicam utilizao dos recursos hdricos desde a publicao da primeira Lei da gua, em 1919. J as figuras da autorizao e da comunicao so novas, tendo sido introduzidas pela actual legislao com o intuito da simplificao processual, aplicando -se a diversas utilizaes dos recursos hdricos particulares.

    Deve ser sublinhado que, neste quadro jurdico, as captaes de guas subterrneas particulares j existentes, nomeadamente furos e poos, com meios de extraco at 5 cv no carecem de qualquer ttulo de utilizao nem tm de proceder a qualquer comunicao obrigatria administrao. No caso de novas captaes com estas caractersticas, apenas necessrio proceder a uma mera comunicao respectiva administrao de regio hidrogrfica (ARH). No existe qualquer taxa administrativa associada a este processo.

    Apenas os utilizadores de recursos hdricos que dispem de meios de extraco bastante significativos (superiores a 5 cv) carecem de um ttulo que lhes permita essa utilizao. Muitos destes utilizadores esto j regularizados mas, no caso de no estarem, o artigo 89. do Decreto--Lei 226 -A/2007, de 31 de Maio, contm uma disposio que permite a regularizao dessas situaes junto das respectivas ARH num prazo de dois anos, entretanto alargado por mais um (31 de Maio de 2010). No existe, tambm neste caso, qualquer taxa administrativa associada a este processo.

    Estas disposies legais, que se julgavam incontroversas, geraram dvidas e apreenso nos utilizadores de guas subterrneas (furos e poos) no que se refere sua abrangncia e condies de aplicao ou a eventuais encargos financeiros a elas associados.

    Assim, tendo presente a necessidade de garantir uma correcta e ho-mognea aplicao da legislao em todo o Pas, determino que sejam seguidas as seguintes normas de orientao:

    1 Apenas as utilizaes dos recursos hdricos sujeitas obteno de um ttulo, seja ele concesso, licena ou autorizao, tm de ser regularizadas nos termos da Lei da gua e legislao complementar.

    2 As captaes de guas subterrneas particulares, nomeadamente furos e poos, com meios de extraco que no excedam os 5 cv, esto isentas de qualquer ttulo de utilizao, apenas devendo ser comunicadas

  • Dirio da Repblica, 2. srie N. 126 2 de Julho de 2009 25811

    ARH nos casos em que o incio da sua utilizao seja posterior a 1 de Junho de 2007.

    3 No obstante o que estabelecido no n. 2, os utilizadores po-dero a ttulo voluntrio comunicar ARH a sua utilizao, indepen-dentemente dessa comunicao no ser obrigatria, obtendo assim uma garantia de que no sero consentidas captaes conflituantes com as suas e contribuindo para um melhor conhecimento e uma melhor gesto global dos recursos hdricos.

    4 No esto sujeitos ao pagamento de qualquer taxa administrativa o processo de legalizao de uma utilizao de guas subterrneas par-ticulares com meios de extraco superiores aos 5 cv ou a comunicao de uma utilizao.

    5 No se aplica utilizao de guas subterrneas particulares, qualquer que seja o volume extrado, a componente A (captao) da taxa de recursos hdricos, regulamentada pelo Decreto -Lei n. 97/2008, de 11 de Junho; apenas nos casos de utilizaes susceptveis de causar impacte muito significativo, isto , quando cumulativamente os meios de extraco excedam os 5 cv e o volume extrado seja superior a 16 600 m3/ano aplicvel a componente U (utilizao de guas sujeitas a planeamento e gesto pblicas).

    6 As ARH devero mobilizar os recursos humanos necessrios para prestar as necessrias informaes e apoiar a regularizao de todas as situaes que o requeiram, fazendo os protocolos de cooperao que se afigurem necessrios com juntas de freguesia, associaes de agricultores ou outras entidades consideradas relevantes.

    19 de Junho de 2009. O Ministro do Ambiente, do Ordenamento do Territrio e do Desenvolvimento Regional, Francisco Carlos da Graa Nunes Correia.

    201955319

    Despacho n. 14873/2009Ao abrigo e nos termos do disposto no artigo 19. da Lei n. 2/2004,

    de 15 de Janeiro, na redaco que lhe foi conferida pela Lei n. 51/2005, de 30 de Agosto, conjugado com o artigo 69. da Lei n. 50/2006, de 29 de Agosto, e o Decreto -Lei n. 150/2008, de 30 de Julho, nomeio, em comisso de servio, no cargo de secretrio -geral -adjunto do Ministrio do Ambiente, do Ordenamento do Territrio e do Desenvolvimento Regional a engenheira do ambiente Maria Margarida Soares de Campos Faria da Costa, ficando afecta s tarefas respeitantes direco do Fundo de Interveno Ambiental.

    A presente nomeao fundamenta -se na experincia profissional da nomeada e na reconhecida aptido da mesma para o desempenho das funes inerentes ao cargo, tal como atesta, de resto, a respectiva nota curricular, que publicada em anexo ao presente despacho e dele faz parte integrante.

    Autorizo ainda a ora nomeada a manter a colaborao no mbito das funes que lhe foram atribudas pela deliberao n. 2353/2008, de 18 de Agosto, at entrega do relatrio final do Programa Operacional do Ambiente (POA), nos termos a definir.

    O presente despacho produz efeitos a partir de 1 de Julho 2009.22 de Junho de 2009. O Ministro do Ambiente, do Ordenamento

    do Territrio e do Desenvolvimento Regional, Francisco Carlos da Graa Nunes Correia.

    ANEXO

    (nota curricular)Maria Margarida Soares de Campos Faria da Costa, nascida em 5 de

    Maio de 1965 em Lisboa, licenciada em Engenharia do Ambiente, Faculdade de Cincias e Tecnologia da Universidade Nova de Lisboa em 1990.

    Curso avanado de Engenharia Sanitria, Faculdade de Cincias e Tecnologia da Universidade Nova de Lisboa em 1994.

    Mestre em Engenharia Sanitria, Faculdade de Cincias e Tecnologia da Universidade Nova de Lisboa em 1998.

    Assessora principal do quadro de pessoal da Agncia Portuguesa do Ambiente, tendo em 1990 integrado o quadro de pessoal da Direco--Geral da Qualidade do Ambiente.

    Desde 2002, chefe de projecto do Programa Operacional do Ambiente com responsabilidade de gesto e acompanhamento de projectos nas reas da conservao e valorizao do patrimnio natural, valorizao e proteco da orla costeira e recursos hdricos, sensibilizao, gesto e monitorizao ambiental, melhoria do ambiente urbano, requalificao ambiental e promoo de mais -valia ambiental nas actividades econmicas.

    Entre 1999 e 2002, chefe de diviso de Estudos e Normativos do Servio de Estudos e Programao da Direco -Geral do Ambiente e posteriormente do Instituto do Ambiente, coordenou, acompanhou e analisou a conformidade ambiental de projectos candidatos ao PEDIP II e ao IMIT.

    No mbito destas funes integrou grupos de trabalho para a imple-mentao da legislao relativa a crdito fiscal ao investimento para

    proteco do ambiente, estratgia nacional para o desenvolvimento sustentvel e energia elica do frum energias renovveis.

    Naquele perodo ainda representou o Ministrio do Ambiente e do Or-denamento do Territrio no conselho consultivo da AGEEN Agncia para a Energia e no Grupo de Peritos sobre a Implementao da Direc-tiva IPPC, tendo ainda representado a Direco -Geral do Ambiente no grupo de trabalho tcnico da subcomisso 3 Reutilizao de guas Residuais da Comisso Tcnica de Normalizao em Saneamento Bsico e representado o Instituto do Ambiente no testemunho em auditorias de concesso ISO 14001 e EMAS e de acreditao de verificadores ambientais.

    Como tcnica superior da Direco -Geral do Ambiente e da Direco--Geral da Qualidade do Ambiente, analisou a conformidade ambiental de candidaturas s medidas do programa PEDIP II, IMIT e PEDIP I.

    Em 1990 colaborou com a PROCESL Engenharia Hidrulica e Ambiente, L.da, na elaborao de projectos de sistemas de transporte, elevao e tratamento de guas residuais domsticas e levantamento das infra -estruturas de drenagem.

    201960843

    Comisso de Coordenao e Desenvolvimento Regional do Norte

    Aviso n. 11691/2009Abertura do perodo de discusso pblica do Plano Regional

    de Ordenamento do Territrio do Norte (PROT -Norte)Torna -se pblico que, nos termos e para os efeitos do disposto no

    artigo 33., aplicvel por fora do artigo 58., ambos do Decreto -Lei n. 380/99, de 22 de Setembro, alterado pelo Decreto -Lei n. 316/2007, de 19 de Setembro e republicado pelo Decreto -Lei n. 46/2009, de 20 de Fevereiro, se procede abertura do perodo de discusso pblica do Plano Regional de Ordenamento do Territrio do Norte (PROT -Norte), cuja proposta se encontra concluda, tendo sido elaborada pela Comisso de Coordenao e Desenvolvimento Regional do Norte, em cumprimento da Resoluo do Conselho de Ministros n. 29/2006, de 23 de Maro, que determinou a sua elaborao.

    O perodo de Discusso Pblica tem incio no dia 8 de Julho, prolongando -se at 7 de Setembro de 2009.

    No perodo de Discusso Pblica, a proposta de Plano Regional de Ordenamento do Territrio do Norte e respectivo relatrio, o Relatrio Ambiental do plano e o Parecer Final da Comisso Mista de Coordenao e respectivo Relatrio de Ponderao, encontram -se disponveis, para consulta dos interessados no endereo web http://consulta -prot -norte.inescporto.pt ou atravs do site da Comisso de Coordenao e Desen-volvimento Regional do Norte, emwww.ccdr -n.pt.

    A referida documentao poder ser ainda consultada todos os dias teis das 9.30H s 12.30H e das 14.30H s 16.30H, na Comisso de Co-ordenao e Desenvolvimento Regional do Norte Biblioteca sita na Rua Rainha D. Estefnia, n. 251, 4150 -304 Porto e nas delegaes sub -regionais de Braga, Rua do Raio, 330, 1., 4710 -924 Braga; Bra-gana, Rua Visconde da Boua, 5301 -903 Bragana e Vila Real, Rua da Misericrdia, 15, 2., 5000 -653 Vila Real.

    Sero agendadas sesses pblicas para apresentao do Plano nas cidades de Braga, Bragana, Porto, Viana do Castelo e Vila Real, sendo oportunamente divulgadas, atravs da comunicao social e nos sites mencionados, as respectivas datas de realizao.

    Durante o perodo de Discusso Pblica, os interessados podero enviar as suas observaes e sugestes, na forma escrita, atravs do preenchimento da ficha de participao em formato digital atravs dos endereos web atrs mencionados ou em suporte papel para as moradas referidas.

    26 de Junho de 2009. O Presidente, Carlos Cardoso Laje.301962017

    MINISTRIO DA ECONOMIA E DA INOVAOGabinete do Ministro

    Declarao de rectificao n. 1601/2009Ao abrigo do artigo 9. do Despacho Normativo n. 35 -A/2008, de

    29 de Julho, alterado pelo Despacho Normativo n. 13/2009, de 1 de Abril, declara -se que, por lapso, no despacho n. 14 021 -A/2009, de 12 de Junho, publicado no Dirio da Repblica, 2. srie, n. 117, de 19 de Junho de 2009, que aprova o projecto base do ramal do gasoduto de