desigualdade de gênero - agenciapatriciagalvao.org.br · padrão de desigualdade dentro de sala de...

5
QUINTAFEIRA, 1º DE OUTUBRO DE 2015 14:34 Logout Assine a Folha Atendimento Versão Impressa Opinião Política Mundo Economia Cotidiano Esporte Cultura F5 Classificados Últimas notícias Maria Inês Dolci: CDC vai ficar mais forte Buscar... PUBLICIDADE As minas que quebram os códigos da desigualdade de gênero Guilherme Santana/Vice Vanessa Tonini e Carine Roos, fundadoras do MariaLab, um hackerspace voltado apenas para mulheres LETÍCIA NAÍSA DA VICE 30/09/2015 12h14 Recentemente, a ONU anunciou 17 metas globais para os próximos 15 anos. A meta pro Brasil é redução das desigualdades. Inspirados por isso, pensamos numa série de matérias pra VICE, Noisey, Thump e Motherboard. O primeiro emprego de Vanessa Tonini foi de designer por apenas um motivo: ela é mulher. Formada em sistemas para internet e com pós graduação em desenvolvimento web, Vanessa nunca gostou de design de verdade. Queria mesmo era escrever códigos. Seu chefe, porém, achava que ela não era competente para trabalhar com linguagem de programação. "Ele achava que o fato de eu ser mulher justificava ter que fazer design", diz ela. Fotos do Pussy Riot tocando na Dismaland de Banksy Por que o TomorrowWorld 2015 foi um fiasco? Por que as pessoas que se alimentam de sobras sofrem de fome invisível? Rafael Kent documentou a molecada do litefeet, a cena de dança do metrô de Nova York + LIDAS + COMENTADAS + ENVIADAS ÚLTIMAS 1 Rússia faz novos ataques na Síria e admite ter alvos além do EI 2 ANÁLISE: Na Síria, Putin começa o jogo na dianteira 3 John Mccain afirma que Rússia atacou rebeldes sírios apoiados pelos EUA 4 Aumento da maré assusta moradores e turistas em cidade chinesa 5 Entenda quem são os principais atores envolvidos na guerra civil na Síria RECEBA NOSSA NEWSLETTER EM MUNDO Manual de Persuasão do FBI Ex‐agente do FBI ensina táticas para influenciar pessoas e descobrir mentiras De R$ 39,90 Por R$ 33,90 Comprar Assine 0800 703 3000 SAC Batepapo Email BOL Notícias Esporte Entretenimento Mulher Rádio TV UOL Shopping leia também siga a folha Digite seu email... enviar Compartilhar 1,6 mil Mais opções Araguari Bauru Belém Belo Horizonte Brasília Campinas Cotia Curitiba Florianópolis Fortaleza Goiânia Guarulhos Londrina Natal O P R R R S S S S S S S T U U Escolha sua cidade

Upload: doxuyen

Post on 29-Dec-2018

255 views

Category:

Documents


0 download

TRANSCRIPT

Page 1: desigualdade de gênero - agenciapatriciagalvao.org.br · padrão de desigualdade dentro de sala de aula. "Se você é maioria, na maioria das vezes, é fácil se encaixar. O que

QUINTAFEIRA, 1º DE OUTUBRO DE 2015 14:34

Logout

Assine a Folha

Atendimento

Versão Impressa

Opinião Política Mundo Economia Cotidiano Esporte Cultura F5 Classificados

Últimas notícias Maria Inês Dolci: CDC vai ficar mais forte Buscar...

PUBLICIDADE

As minas que quebram os códigos dadesigualdade de gênero

Guilherme Santana/Vice

Vanessa Tonini e Carine Roos, fundadoras do MariaLab, um hackerspace voltado apenas para mulheres

LETÍCIA NAÍSADA VICE

30/09/2015 12h14

Recentemente, a ONU anunciou 17 metas globaispara os próximos 15 anos. A meta pro Brasil éredução das desigualdades. Inspirados por isso,pensamos numa série de matérias pra VICE, Noisey,Thump e Motherboard.

O primeiro emprego de Vanessa Tonini foi dedesigner por apenas um motivo: ela é mulher.Formada em sistemas para internet e com pósgraduação em desenvolvimento web, Vanessa nunca gostou de design deverdade. Queria mesmo era escrever códigos. Seu chefe, porém, achava queela não era competente para trabalhar com linguagem de programação. "Eleachava que o fato de eu ser mulher justificava ter que fazer design", diz ela.

Fotos do Pussy Riot tocando naDismaland de Banksy

Por que o TomorrowWorld 2015 foium fiasco?

Por que as pessoas que se alimentamde sobras sofrem de fome invisível?

Rafael Kent documentou a molecadado litefeet, a cena de dança do metrôde Nova York

+ LIDAS + COMENTADAS + ENVIADAS ÚLTIMAS

1Rússia faz novos ataques na Síria eadmite ter alvos além do EI

2ANÁLISE: Na Síria, Putin começa ojogo na dianteira

3John Mccain afirma que Rússia atacourebeldes sírios apoiados pelos EUA

4Aumento da maré assusta moradores eturistas em cidade chinesa

5Entenda quem são os principais atoresenvolvidos na guerra civil na Síria

RECEBA NOSSA NEWSLETTER

EM MUNDO

Manual de

Persuasão do FBI

Ex‐agente do FBI

ensina táticas para

influenciar pessoas e

descobrir mentiras

De R$ 39,90

Por R$ 33,90

Comprar

Assine 0800 703 3000 SAC Batepapo Email BOL Notícias Esporte Entretenimento Mulher Rádio TV UOL Shopping

leia também

siga a folha

Digite seu email... enviar

Compartilhar 1,6 mil Mais opções

AraguariBauruBelémBelo HorizonteBrasíliaCampinasCotiaCuritibaFlorianópolisFortalezaGoiâniaGuarulhosLondrinaNatal

OsascoPorto AlegreRecifeRibeirão PretoRio de JaneiroSalvadorSanto AndréSantosSão Bernardo do CampoSão José dos CamposSão PauloSorocabaTaboão da SerraUberabaUberlândia

Escolha sua cidade:

Page 2: desigualdade de gênero - agenciapatriciagalvao.org.br · padrão de desigualdade dentro de sala de aula. "Se você é maioria, na maioria das vezes, é fácil se encaixar. O que

Para se livrar de um trampo –e de um chefe– que não tinha nada a ver, elapassou por um processo seletivo em que era a única mulher. Fez prova escritade código, realizou entrevista e acabou selecionada. Foi trabalhar com códigode verdade. Hoje, aos 25 anos atua como desenvolvedora web de fato focadaem front end.

Vanessa é parte dos 25% de mulheres que trabalham na área de tecnologia dainformação (TI) no Brasil. De acordo com dados do Censo de 2010 do IBGE,existem cerca de 518 mil trabalhadores nesse ramo no país e apenas umquarto desses trabalhadores são mulheres. É pouco. Além de serem minoria, osalário delas é cerca de 28% menor do que o dos homens. Como resultado, oambiente de trabalho se torna hostil, e as mulheres precisam provar muitomais que sabem o que estão fazendo e não precisam de ajuda, obrigada.

Tem homem dizendo publicamente por aí que essa disparidade no mercado éculpa da biologia, mas não é bem assim. "É muito importante a gente começara quebrar essa cultura dentro da área. Não sei quando exatamente surgiu isso,mas antigamente, 50, 60 anos atrás, eram as mulheres que cuidavam desoftware e os homens de hardware. Inverteu nos últimos 20 anos", contaVanessa.

Um grande exemplo dessa história que a Vanessa contou é o que aconteceuem Bletchley Park durante a Segunda Guerra Mundial. Foi lá que AlanTuring, considerado o pai da computação, decifrou o Enigma, uma máquinade codificação utilizada pelos alemães para trocar mensagens com táticas deguerra. Ninguém contesta a importância do trabalho de Turing, que, estimam,reduziu em dois anos o tempo de duração da guerra e salvou milhões de vidas;o que pouca gente lembra quando toca no assunto é que metade da equipe de10 mil pessoas que trabalhavam lá era formada por mulheres.

Fascinada por esse fato, a pesquisadora inglesa e doutora em computação SueBlack, da University College, em Londres, se dedicou a saber mais sobre essasmulheres. "Fiquei muito surpresa de não saber sobre isso, então comecei alevantar fundos para um projeto histórico de entrevistas com algumasmulheres que estiveram lá", ela conta ao Motherboard. Com o levantamento,Sue descobriu que Bletchley Park inteiro estava fadado ao esquecimento porfalta de grana. Em 2008, ela lançou uma campanha para salvar essa história.Conseguiu.

Marielen

Dra. Sue Black em evento no Brasil

A pesquisadora esteve no Brasil em 2012 por causa do centenário do AlanTuring. Em 2015, ela voltou para participar de um painel sobre mulheres emtecnologia no Consulado Britânico. Entusiasmada, ela se revelou uma ativistaem prol de mais mulheres nessa área no nosso país e no mundo."Tradicionalmente têm sido homens brancos no comando de tantas coisas. Euacho que mulheres, assim como todas as minorias, têm muito a oferecer, nãosó na tecnologia, mas em geral no mundo", diz.

Assim como a Vanessa foi minoria na sua turma da faculdade, na classe deSue apenas 10% dos alunos eram mulheres. As duas contaram que não seincomodaram no começo, mas depois passaram a perceber que existia um

Jurassic World ‐ (Blu‐Ray 3D + Blu‐Ray)

Vários

Por: R$ 99,90

Comprar

Pablo Escobar: MeuPai

Juan Pablo Escobar

De: R$ 49,90

Por: R$ 39,90

Comprar

Einstein ParaDistraídos

Allan Percy

De: R$ 24,90

Por: R$ 19,90

Comprar

Os Homens do Fim doMundo

P. D. Smith

De: R$ 72,00

Por: R$ 19,90

Comprar

Iron Maiden ‐ TheBook Of Souls (CD)

Iron Maiden

Por: R$ 44,90

Comprar

CMA Series 4

O melhor sistema parainvestir na bolsa!

Compare preços:

Samsung Galaxy S6 SMG920 32GB Desb...

R$ 2.287,12Magazine Luiza

Page 3: desigualdade de gênero - agenciapatriciagalvao.org.br · padrão de desigualdade dentro de sala de aula. "Se você é maioria, na maioria das vezes, é fácil se encaixar. O que

padrão de desigualdade dentro de sala de aula. "Se você é maioria, na maioriadas vezes, é fácil se encaixar. O que eu estou dizendo é óbvio, mas nunca tinhaacontecido comigo antes. Quando você é minoria, você pode ficar muitodesconfortável", afirma Sue.

Ao voltar para Londres, Sue sabia o que era preciso fazer para essedesconforto ir embora. Ela fundou a primeira rede online para mulheres nacomputação do Reino Unido, a BCSWomen, em 2001, que hoje conta commais de mil membros. "Eu queria que fosse um grupo de apoio, basicamente",diz. "Foi legal porque, de repente, tínhamos centenas de mulheres seconhecendo e conversando entre si sobre questões de tecnologia e contandohistórias difíceis sobre ser mulher nesse meio", declara a doutora. Para ela,essa comunicação é o que mais dá autonomia às mulheres.

No Brasil, rola algo parecido. A jornalista Carine Roos, 29, fundou em 2013,ao lado de outras mulheres, o MariaLab, o primeiro "hackerspace" voltadopara mulheres (e pessoas que não são consideradas homens) no país. Hojesão mais de 130 pessoas na lista de emails. Inspiradas em "hackerspaces" dosEUA como o Double Union, de San Francisco, e o HackerMoms, de Berkeley,voltados para mulheres, as meninas do MariaLab promovem oficinas epalestras para educar as minas em tecnologia e lhes dar autonomia. "A gentequer que as mulheres se sintam seguras fazendo o que gostam de fazer", dizCarine. Ela foi a primeira mulher a ser sócia do Garoa Hacker Clube, um dosprimeiros espaços do tipo no Brasil.

O Garoa é um local aberto e colaborativo, mas que ainda conta com poucasmulheres. Lá nasceu a ideia de Carine e outras mulheres de abrir um espaçovoltado apenas para elas. "Num espaço que é dominado por homens, é maisdifícil, a gente se sente mais acanhada e acaba não perguntando. Então agente achou que seria interessante ter um espaço voltado para mulheres, masque no Garoa não seria, então era hora de criar o MariaLab", conta Carine.

Além da autonomia, objetivo delas também é ensinar as mulheres a seprotegerem de ataques que possam rolar na internet, como "revenge porn" eameaças, por meio da criptografia. "O ativismo é muito perseguido,principalmente porque a gente luta por causas que causam certo desconfortonas pessoas", afirma Vanessa, que também atua no MariaLab.

Guilherme Santana/Vice

Vanessa e Carine explicam um pouco sobre a importância dos códigos

Segundo Carine, as aulas vão além de ensinar como funciona o básico docomputador. "A linguagem da programação dita as coisas do mundo, então alógica da programação é a lógica do mundo e como as coisas estãoorganizadas", diz. "Se você tiver uma noção de códigos e de dados, isso podete ajudar com as coisas até mais simples como no Excel. E você tem tambémmais autonomia sobre seus aparelhos. Existem professores que dizem que obásico, as estruturas da programação deveriam ser ensinadas nas escolas, obásico, as estruturas, o raciocínio lógico."

O efeito de iniciativas como o MariaLab é que os números se tornam maisanimadores. Nas turmas da professora titular Maria Eugênia Boscov, do cursode engenharia civil e engenharia ambiental Escola Politécnica da USP, hoje

Page 4: desigualdade de gênero - agenciapatriciagalvao.org.br · padrão de desigualdade dentro de sala de aula. "Se você é maioria, na maioria das vezes, é fácil se encaixar. O que

História da Maconha noBrasil

Jean Marcel Carvalho França

De: R$ 29,90

Por: R$ 24,90

Comprar

Os Bebês de Auschwitz

Wendy Holden

De: R$ 39,90

Por: R$ 31,90

Comprar

Ver todos os comentários (2)

Preconceito é o privilégio das mulheres se aposentarem antes dos homens, executando ou nãoas mesmas funções!

O número de mulheres que escrevem código é baixo porque poucas mulheres escolhem acarreira de desenvolvimento de software...para constatar isso, basta olhar para uma sala de umcurso de engenharia de software....a maioria esmagadora dos estudantes é composta dehomens.

PUBLICIDADE PUBLICIDADE

existe uma média de 30% de meninas, contra 5% na época em que ela cursouengenharia civil na mesma instituição, em 1977. Em 2004, a Poli nomeou aprimeira professora titular da instituição, e só existe uma mulher vicediretora por lá. "Você tem que se destacar muito para conseguir avançar,porque você não está competindo em pé de igualdade com os homens",justifica a professora.

Maria Eugenia diz que acha muito importante esse tipo de iniciativa, assimcomo debates e, no caso da Poli, a existência do Poligen, o grupo de estudosde gênero da Escola Politécnica, dentro do meio da tecnologia e da ciência. "Éimportante porque às vezes a gente não tem consciência do que estáacontecendo, você acha que é algo particular seu, mas aí você vê que não, queacontece com outras mulheres", ela opina.

A luta não é fácil, mas só desconstruindo preconceito é que as coisas podemmudar. Mesmo com todas as tretas, Sue me garantiu que uma carreira noramo da tecnologia é a melhor carreira que alguém pode ter: "Se você quermudar o mundo, então a tecnologia deve ser a sua carreira".

Leia no site da Vice: As minas que quebram os códigos da desigualdade degênero

'Onde não houver preconceito não haverá genocídio', escreve Theodore Dalrymple

Ficção sobre pastor gay questiona preconceito de Felicianos e Malafaias

Após demissão, jornalista coloca plano B em prática para viver sem crachá

Oliver Sacks recorda difícil vida amorosa em autobiografia

Guru da arrumação questiona métodos de revistas e apresenta técnica de descarte

comentáriosComentar esta reportagem

Kafka (39) (12h45) há 1 hora 2 0 Denunciar

O comentário não representa a opinião do jornal; a responsabilidade é do autor da mensagem

Responder

Luigi (18) (18h46) há 19 horas 0 0 Denunciar

O comentário não representa a opinião do jornal; a responsabilidade é do autor da mensagem

Responder

Termos e condições

COMPARTILHAR

COMPARTILHAR

Compartilhar 1,6 mil Mais opções

COMPARTILHE

Page 5: desigualdade de gênero - agenciapatriciagalvao.org.br · padrão de desigualdade dentro de sala de aula. "Se você é maioria, na maioria das vezes, é fácil se encaixar. O que

Anuncie aquiDólar, bom investimento?Acertamos Sobre o Dólar a R$4,00. Veja Agora o Novo Relatório!Empiricus.com.br/Dolar_Investimento

Vestibular UNINOVE 2016Estude com comodidade na Unidade mais perto de você. Confira quais!seletivo.uninove.br

Vestibular 2016 São JudasConheça nosso Programa de Bolsas p/ estudar na São Judas! Inscrevasewww.usjt.br/vestibular

UOL Cliques

FOLHA DE S.PAULOAcervo FolhaSobre a FolhaExpedienteFale com a FolhaFolha en EspañolFolha in EnglishFolhaleaksFolha ÍntegraFolha TransparênciaEmail FolhaOmbudsmanAtendimento ao AssinanteClubeFolhaPubliFolhaBanco de DadosDatafolhaFolhapressTreinamentoTrabalhe na FolhaPublicidadeRegras de acesso ao sitePolítica de Privacidade

OPINIÃOEditoriaisBlogsColunistasColunistas convidadosExcolunistasTendências/Debates

Logout

Assine a Folha

Atendimento

Versão Impressa

POLÍTICAPoderEleições 2014PetrolãoProtestos de marçoTudo Sobre

MUNDOMundoBBC BrasilDeutsche WelleFinancial TimesFolha InternacionalLos HermanosRadio FranceInternationaleThe GuardianThe New York Times

ECONOMIAMercadoContrabando no BrasilFolhainvestIndicadoresMPME

PAINEL DO LEITORPainel do LeitorA Cidade é SuaEnvie sua NotíciaSemana do LeitorAgenda Folha

COTIDIANOCotidianoFolha VerãoEspecial Crise da ÁguaEducaçãoEscolha a EscolaMapa da chuvaSimuladosRanking UniversitárioRio de JaneiroRevista sãopaulosãopaulo hojeLoteriasAeroportosPraiasTrânsito

ESPORTEEsporteBasquetePaulistaRio 2016Seleção brasileiraTênisTurfeVelocidadeVôlei

CIÊNCIACiênciaAmbiente

SAÚDEEquilíbrio e Saúde

CULTURAIlustradaGrade de TVMelhor de sãopauloModaCartunsComidaBanco de receitasGuiaIlustríssimaSerafina

TECTecGamesMobile World Congress

F5BichosCelebridadesColunistasFoficesFotosSaiu no NPFotosTelevisãoTop 5Você viu?

+ SEÇÕESAs MaisEm Cima da HoraEmpreendedor SocialErramosEspeciaisFeeds da FolhaFolha appsFolhinhaFotografiaHoróscopoInfográficosTurismoMinha História

ACESSE O APLICATIVO PARA TABLETS E SMARTPHONES

Copyright Folha de S.Paulo. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress([email protected]).