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Design, Sociedade e Cultura BAUHAUS + MOVIMENTOS VANGUARDISTAS Izabel Meister VALORES ESTÉTICOS máquinas e objetos industrializados abstração formal geometria euclidiana (geometria sobre planos ou objetos em três dimensões ) ordem matemática racionalidade disposição linear/ modular de elementos construídos síntese das formas economia na configuração otimização racionalização dos materiais e do trabalho. tecnologia e indústria como forças com o potencial de gerar uma organização social mais perfeita máquinas e decorrências no cotidiano como fundamentos de uma nova estética

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Design, Sociedade e Cultura

BAUHAUS

+

MOVIMENTOS VANGUARDISTAS

Izabel Meister

VA

LOR

ES E

STÉT

ICO

S

máquinas e objetos industrializados abstração formal geometria euclidiana (geometria sobre planos ou objetos em três dimensões ) ordem matemática racionalidade disposição linear/ modular de elementos construídos síntese das formas economia na configuração otimização racionalização dos materiais e do trabalho. tecnologia e indústria como forças com o potencial de gerar uma organização social mais perfeita máquinas e decorrências no cotidiano como fundamentos de uma nova estética

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Design, Sociedade e Cultura

BAUHAUS

+

MOVIMENTOS VANGUARDISTAS

Izabel Meister

VA

LOR

ES E

STÉT

ICO

S

DEUTSCHER WERKBUND [1907-1935] Associação de artistas, artesãos, publicitários Munique – Alemanha ARTE + INDUSTRIA WALTER GROPIUS – funda a Bauhaus

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Design, Sociedade e Cultura

BAUHAUS

+

MOVIMENTOS VANGUARDISTAS

Izabel Meister

VA

LOR

ES E

STÉT

ICO

S

DEUTSCHER WERKBUND +CUBISMO + FUTURISMO

CONSTRUTIVISMO [17-35]

“arte na vida”

Incorporação do espírito da era

tecnológica moderna / exploração das características artísticas dos materiais

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Design, Sociedade e Cultura

BAUHAUS

+

MOVIMENTOS VANGUARDISTAS

Izabel Meister

VA

LOR

ES E

STÉT

ICO

S

Fernando Léger (cubista) Os Construtores (1950)

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Fernand Léger, A Grande Parada (1954)

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Picasso Guernica (1937)

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Design, Sociedade e Cultura

BAUHAUS

+

MOVIMENTOS VANGUARDISTAS

Izabel Meister

VA

LOR

ES E

STÉT

ICO

S

Carlos Carrà (futurista) O cavaleiro vermelho (1913)

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Design, Sociedade e Cultura

BAUHAUS

+

MOVIMENTOS VANGUARDISTAS

Exposição da Bauhaus em Wimar, 1923

Cartaz de Joost Schmidt

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Design, Sociedade e Cultura

Exposição da Bauhaus em Wimar, 1923

Cartaz de Joost Schmidt

BAUHAUS

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Design, Sociedade e Cultura

BAUHAUS

+

MOVIMENTOS VANGUARDISTAS

Izabel Meister

Móveis ALVARO AALTO MIES VAN DER ROHE MARCEL BREUER LE CORBUSIER No Brasil FLÁVIO DE CARVALHO

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Design, Sociedade e Cultura

ALVARO AALTO

Vaso Savoy 1936

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Design, Sociedade e Cultura

ALVARO AALTO

Cadeira Paimo modelo nº41

1930/31

Bancos Modelo nº 60

1933

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Design, Sociedade e Cultura

MIES VAN DER ROHE

Cadeira Modelo Nº MR90

Barcelona 1929

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Design, Sociedade e Cultura

MIES VAN DER ROHE

Cadeira Modelo Nº MR50 Brno 1929/30

Anúncio de Cadeira Modelo Nº MR10

1928

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Design, Sociedade e Cultura

MARCEL BREUER

Cadeira Wassily Modelo nº B3

1925/27

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Design, Sociedade e Cultura

MARCEL BREUER

Secretária de dactilógrafa (variante da B21)

1928

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Design, Sociedade e Cultura

LE CORBUSIER

+

ESTILO INTERNACIONAL

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Design, Sociedade e Cultura

LE CORBUSIER

+

ESTILO INTERNACIONAL

ONU 1946

Com Oscar Niemeyer http://www.niemeyer.org.br/

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Design, Sociedade e Cultura

LE CORBUSIER

+

ESTILO INTERNACIONAL

1.Planta livre da estrutura. A divisão dos cômodos internos é feita indepentemente da configuração estrutural, de forma que as paredes divisórias não possuem função portante na sustentação do edifício.

2.Construção sobre pilotis. O pilotis é um sistema, proposto por Corbusier, no qual o térreo das construções fica livre, de forma a transformá-lo em uma extensão do espaço externo e elevando a residência do solo.

3.Terraço-jardim. Evitando a cobertura tradicional em telhados, Le Corbusier propõe a ocupação das últimas lajes das edificações com jardins, liberando do solo usos particulares.

4.Fachada livre. A disposição das aberturas na fachada é independente da configuração estrutural do edifício, visto que os pilares e vigas são projetados internamente ao edifício, e não mais junto à fachada.

5.Janela em fita. Le Corbusier evita a solução tradicional de propor aberturas limitadas, ou muito verticais, buscando iluminação constante e homogênea, da mesma forma que o resultado estético na fachada evita a ornamentação excessiva da arquitetura anterior. http://pt.wikipedia.org/wiki/Villa_Savoye

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Design, Sociedade e Cultura

LE CORBUSIER

+

ESTILO INTERNACIONAL

Villa Savoye

1928

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Design, Sociedade e Cultura

DESIGN GRÁFICO

Informação visual em sistemas ortogonais Conceito de grid (malha de módulos lineares) Formas claras, simples e despojadas Gama reduzida de cores (azul, vermelho e amarelo) Planos de cor e configuração homogêneas Fontes sem serifa Pouca variação entre caixa alta e baixa Quase sem elementos de pontuação

SIGNIFICADOS VISUAIS A PARTIR DO CONTRASTE E EQUILÍBRIO ENTRE MASSAS E VOLUMES FORMAIS

GESTALT

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teorias atomistas

= o todo é percebido pelas partes – pela

observação das partes

gestalt

= A forma é percebida primeiro

PERCEPÇÃO DA FORMA

leitura visual

pregnância da forma

= equilíbrio clareza harmonia

necessidade humana

“todos” estruturados resultado de relações

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Gestalt = escola da psicologia experimental

Von Ehrenfels – filósofo de Viena – fins do séc. XIX = precursor

1910 (aproximadamente) = Max Werheimer, Wolfgang Kohler e Kurt Koffka da Universidade de Frankfurt são os principiais responsáveis pela difusão desta teoria.

TEORIA DA FORMA PERCEPÇÃO LINGUAGEM INTELIGÊNCIA APRENDIZAGEM MEMÓRIA MOTIVAÇÃO CONDUTA EXPLORATÓRIA DINÂMICA DE GRUPOS SOCIAIS

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Forma

Figura ou imagem visível do conteúdo = tudo que vemos possui forma.

Perceopção da forma = resultado da interação entre o objeto físico e o

meio de luz + as imagens que prevalecem no sistema nervoso do

observador.

As diferenças acontecem quando da variação dos estímulos visuais em função

dos contrastes

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Forças que regem a percepção da forma:

Forças externas: estímulos dados a retina pela objeto que vemos

Forças internas: dinamismo cerebral

”O importante é perceber a forma por ela mesma; vê-la como “todos” estruturados, resultado de relações. Deixar de lado qualquer preocupação cultural e ir à procura de uma ordem, dentro do todo.“

É como se fosse um entendimento universal.

O que acontece no cérebro não é idêntico ao que acontece na retina.

Na percepção da forma, a primeira sensação já é de FORMA, já é GLOBAL e UNIFICADA.

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LEIS PADRÕES FATORES PRINCÍPIOS DA GESTALT Unificação

Segregação Fechamento Boa continuação Proximidade Semelhança pregnância

para a percepção não há nenhuma qualidade

absoluta de cor, brilho ou forma. Há apenas relações.

formação da unidade

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UNIFICAÇÃO E SEGREGAÇÃO

contraste - +

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UNIFICAÇÃO E SEGREGAÇÃO

Unidade = um único elemento ou como parte de um todo.

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UNIFICAÇÃO: igualdade e semelhança de estímulos produzidos pelo campo visual e pelo objeto. Acontece pela organização formal (harmonia, equilíbrio ordenação visual) em variação de grau ou qualidade. SEGREGAÇÃO: separar, identificar, evidenciar ou destacar unidades formais. pontos, planos, volumes, cores, sombras, brilhos, texturas....

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O que é unificação e segregação?

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O que é unificação e segregação?

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FECHAMENTO

Estabelecimento de ligações, todos fechados, segregando a superfície.

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Na primeira figura a linha anexa é a B.

Na segunda figura, o arranjo é menos definido: tanto B como C podem ser a continuação de A. Isso significa que sempre temos uma certa impressão de como as partes sucessivas se seguirão umas às outras, a nossa organização tende a se orientar no sentido da BOA CONTINUAÇÃO.

BOA CONTINUIDADE OU BOA CONTINUAÇÃO

Sucessão das partes de modo coerente, sem quebras ou interrupções na trajetória ou fluidez visual. Toda a unidade linear a se prolongar na mesma direçãoe com o mesmo movimento

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PROXIMIDADE

Elementos ópticos próximos tendem a ser vistos juntos: por forma, Tamanho, textura, brilho, peso, direção....

O agrupamento natural é AB/CD. Com muita dificuldade conseguimos ver o arranjo AD que, fatalmente, se perde ao menor movimento dos olhos.

Neste exemplo, o agrupamento é, ainda, mais imperioso. Vemos ABC - filas de 3 pontinhos. Qualquer outro arranjo é possível.

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As diferentes distâncias, mais próximas, provocam agrupamentos de quatro colunas em pares.

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SEMELHANÇA Elementos ópticos próximos tendem a ser vistos juntos: por forma, Tamanho, textura, brilho, peso, direção....

Os espaços são iguais, mas se formam dois grupos alternados de colunas, pelo fator de semelhança de cor.

A SEMELHANÇA é fator mais forte de organização que a PROXIMIDADE. A simples proximidade não basta para explicar o agrupamento de elementos. É necessário que estes tenham qualidades em comum.

SEMELHANÇA e PROXIMIDADE: são dois fatores

que agem em comum, muitas vezes se reforçam ou se enfraquecem mutuamente.

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Aqui não existe um agrupamento ou uma unidade, apesar da proximidade do hexágono e do ponto.

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PREGNÂNCIA da forma ou força estrutural

Princípio geral que abrange todos os outros – indica níveis de pregnância. As forças de organização da forma buscam o sentido da clareza, da unidade, do equilíbrio visual. Um objeto de alta pregnância = máximo de equilíbrio, clareza e unificação mínimo de complicação visual

O anel circular nesta figura é visto, mais ou menos, homogeneamente cinza. Entretanto, se colocarmos uma agulha no meio do anel, formando dois semicírculos, veremos que no mesmo momento o semicírculo sobre o fundo vermelho tomará uma cor esverdeada e o semicírculo oposto tomará uma cor avermelhada. – exemplo elaborado por Wertheimer, um dos fundadores da Escola Gestalt, no início do século XX.

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> pregnância

< pregnância

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EMERGÊNCIA: O rosto aparece por inteiro, depois

identificamos suas partes. Ao contrário de um texto

escrito, não se vê pedaços de uma imagem que, aos

poucos, compôem um todo.

REIFICAÇÃO: O rosto é construído pelos traços que se

formam nos espaços entre as linhas e letras (repare a

franja). Eis um excelente exemplo da importância dos

espaços em branco (vazios) no desenho de uma página.

Eles dão suporte para os outros elementos.

PERCEPÇÃO MULTI-ESTÁVEL: Em uma composição

bem-feita, a visão não “pára” em um lugar. Perceba

como você olha para o rosto, o nome, o fundo. ISSO é

interatividade, muito mais interessante que um pop-up

ou qualquer outra chatice publicitária.

INVARIÂNCIA: As letras são reconhecidas e podem ser

lidas, pouco importa seu tamanho, distorção ou escala.

FECHAMENTO: Tendemos a “completar” a figura,

ligando as áreas similares para fechar espaços

próximos. É fácil ver as bochechas, a língua (escrita

“soul”, genial) etc. É o mesmo princípio que nos permite

compreender formas feitas de linhas pontilhadas.

Gestalt por Luli Radfahrer

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SIMILARIDADE: Agrupamos elementos parecidos,

instintivamente. Perceba que, por mais que você tente

evitar, o rosto se destaca do fundo, mesmo sendo da

mesma cor.

PROXIMIDADE: Elementos próximos são considerados

partes de um mesmo grupo.

SIMETRIA: Imagens simétricas são vistas como parte

de um mesmo grupo, pouco importa sua distância. É o

que forma o fundo - e o separa do rosto.

CONTINUIDADE: Compreendemos qualquer padrão

como contínuo, mesmo que ele se interrompa. É o que

nos faz ver a “pele” do sr. Brown como algo contínuo,

mesmo com todos os “buracos” das letras.

DESTINO COMUM: Elementos em uma mesma direção

são vistos como se estivessem em movimento e formam

uma unidade, como se percebe na “explosão” que

acontece no fundo do cartaz.

Gestalt por Luli Radfahrer

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“Se considerarmos a gestalt de um artefato como um todo em

transformação, sua aplicação se torna interessante para entender melhor

alguns aspectos do design de interação, por exemplo.

Enquanto o design gráfico trabalha com formas visuais e o design de

produto com formas físicas, o design de interação trabalha com formas

imateriais. Uma tela congelada de um software não pode representar sua

totalidade, pois não estão representadas inúmeras qualidades que só se

realizam no momento de uso. Só enquanto o software é usado é possível

perceber a dimensão do tempo, que se manifesta de forma

não-linear. À soma dessas qualidades, Jonas Löwgren dá o nome de

gestalt dinâmica, ou seja, a percepção geral das interações, sensações e

situações que são proporcionadas pelos artefatos interativos. (...)

Se os gestaltistas admitem que a percepção é influenciada pela experiência

prévia, porque não seria a percepção também influenciada pelas novas

experiências?”

http://usabilidoido.com.br/critica_a_gestalt_da_percepcao_visual.html - 06/09/2009

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experiência controlada

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experiência no ambiente

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“Cada produtor anima as estruturas essenciais do design a partir de seu próprio lugar no mundo.”

Ellen Lupton e Jennifer Cole Phillips

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Design, Sociedade e Cultura

DESIGN GRÁFICO

CONSTRUTIVISMO RUSSO DE STIJL BAUHAUS RODCHENKO THEO VAN DOESBURG TSCHICHOLD (A nova tipografia – 1928) KLAXON (modernismo paulista de 1922)

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Design, Sociedade e Cultura

DESIGN GRÁFICO

RODCHENKO

Cartaz para o departamento estatal da imprensa de Leningrado (Utilizando a foto de Lilya Brik). 1924

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Design, Sociedade e Cultura

DESIGN GRÁFICO

THEO VAN DOESBURG

revista De Stijl,

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Design, Sociedade e Cultura

DESIGN GRÁFICO

TSCHICHOLD

Fonte Tschichold

O cânone de Van de Graaf usado em design de livros para dividir a páginas em proporções agradáveis, foi popularizado por Jan Tschichold em seu livro The Form of the Book

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“ O grid tipográfico é um

princípio organizador no

design gráfico cuja

influência está arraigada na

prática diária.”

Timothy Samara

Ordem compreensível para o

sentido idéias estruturais

Baseado em cruzamento de

eixos: senso de ordem (intercessão entre o céu e a terra).

Grid Design, Sociedade

e Cultura

DESIGN GRÁFICO

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“ O simples fato de Theo van Doesburg

inclinar o eixo de 90º do De Stijl levou seu

parceiro Piet Mondrian a cortar relações...”

Grid Grid

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Depois das 1ª e 2ª

Guerras Mundiais:

Desejo de ordem e clareza

GRID: máxima simplicidade

19

45

A construção e a organização da

forma estão indissociavelmente

ligadas à disseminação visual da

informação

O espaço do

mundo se

reduziu

metafórica e

fisicamente

Grid

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Page 57: desginsociedadeculturaAula05

Grid

Page 58: desginsociedadeculturaAula05

Grid

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Design, Sociedade e Cultura

DESIGN GRÁFICO

KLAXON

Klaxon : mensário de arte moderna n. 01, maio 1922

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Design, Sociedade e Cultura

O DESIGN NA ERA DO MARKETING

CINEMA + RÁDIO + TV ENTRETERIMENTO (40/50)

Altera a noção de produto industrial

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Design, Sociedade e Cultura

O DESIGN NA ERA DO MARKETING

O produto que se vende é eminentemente

imaterial Cardoso, p.177

X BENS DURÁVEIS

= PODER DE CONSUMO DE CADA UM + American way of life

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Design, Sociedade e Cultura

O DESIGN NA ERA DO MARKETING

CONTRACULTURA

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Design, Sociedade e Cultura

O DESIGN NA ERA DO MARKETING

mobilização/ contestação

social Transformação da

consciência , valores e

comportamento

CONTRACULTURA

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Design, Sociedade e Cultura

O DESIGN NA ERA DO MARKETING

Roy Lichtenstein Mr. Bellamy

1961

POP ART “ popular; momentânea; consumível; barata; produzida em massa; jovem; espirituosa; sexy; trapaceira; glamourosa; e um ótimo negócio.” Richard Hamilton 1957

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Design, Sociedade e Cultura

O DESIGN NA ERA DO MARKETING

Termo POP - 1958 – artigo de Lawrence Alloway. Novo interesse pela cultura popular e a criação de arte a partir dela. Grupo Independente em Londres – início dos anos 50 (Alloway, Alison, Peter Smithson,

Richard Hamilton, Eduardo Paolozzi entre outros).

discutiram a crescente cultura de massas no cinema na propaganda na ficção científica no consumismo na mídia nas comunicações no design de produtos nas novas tecnologias

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Design, Sociedade e Cultura

O DESIGN NA ERA DO MARKETING

Richard Hamilton

O que será que torna os lares de hoje tão diferentes, tão atraentes? 1956

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Richard Hamilton

O que será que torna os lares de hoje tão diferentes, tão atraentes? 1956

Charles Atlas - halterofilista

Pin Up

Casal doméstico

História em quadrinho como pintura

Lata de presunto como escultura

John Ruskin (Arts and Crafts ) America Way of life como nova manifestação da arte enquanto experiência vivivda

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Design, Sociedade e Cultura

O DESIGN NA ERA DO MARKETING

neo dadá funk beat arte performática

incluem artigos de cultura de massa nos trabalhos

de vital importância para um grupo de artistas de Nova York, entre eles, Roy Lichtenstein e Andy Warhol

Ray Johnson

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Design, Sociedade e Cultura

O DESIGN NA ERA DO MARKETING

Pop Art Como definição cultural engloba

música pop ficção pop cultura pop ....

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Design, Sociedade e Cultura

O DESIGN NA ERA DO MARKETING

60

contracultura e consumo na melhor lógica pop, cada ato de contestação e rebeldia era apropriado pela mídia,

transformado em ícone e

revendido como mercadoria,

tal como o líder guerrilheiro Che Guevara.... (p. 180)

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Design, Sociedade e Cultura

O DESIGN NA ERA DO MARKETING

na Pop Art e nos seus correspondentes em termos de design, começaram a pipocar no início da década de 60 visões

anti–geométricas,

anti-funcionalistas, anti-racionalistas

que visavam injetar humor, o acaso e o mau gosto assumido no seio da estética moderna cardoso, p.179

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Design, Sociedade e Cultura

O DESIGN NA ERA DO MARKETING

Jonathan de Pas, Donato d’Urbio e Paolo Lomazzi Sofá Joe “ tão confortável quanto uma luva de beisebol” -como havia expressado Charles Eames como desejo para sua cadeira foi efetivado neste projeto.

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Design, Sociedade e Cultura

PUSH PIN STUDIOS

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Design, Sociedade e Cultura

O DESIGN NA ERA DO MARKETING

TRO

PIC

ÁLI

A

1964

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Design, Sociedade e Cultura

O DESIGN NA ERA DO MARKETING

TRO

PIC

ÁLI

A

1968

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Design, Sociedade e Cultura

O DESIGN NA ERA DO MARKETING

TROPICÁLIA ROGÉRIO DUARTE http://www.atarde.com.br/cultura/noticia.jsf?id=965943

AT | E como o senhor começou no design? RD - Não havia formação de design. No Rio, fiz um teste vocacional e dava que eu era bom para design. Fui estagiar com Aloísio Magalhães [designer pernambucano]. Ele estava nos Estados Unidos, voltando para o Brasil, e ia montar um escritório. Do estágio, me tornei membro da equipe e muitos cursos pioneiros de design surgiam nessa época. Um desses cursos que fiz foi o do Museu de Arte Moderna, onde fui aluno de Alexandre Wollner. Misteriosamente, acabei sucedendo Alexandre Wollner como professor do Museu. Nessa época, eu era professor, mas já era dissidente, devido à minha visão tropicalista. Isso era mais ou menos 1964, quando eu era militante da UNE. Aí, surgem os baianos no Rio de Janeiro, os tropicalistas, então eu já encaro a revolução tropicalista como designer, mas eu era um adversário da universidade, era crítico. Eu brincava, chamava universitário de universotários. Mas minha vida profissional foi seguindo. Fui editor da Editora Vozes, da esquerda católica, o que foi motivo de perseguição. http://www.youtube.com/watch?v=uad4818H1Lg

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Design, Sociedade e Cultura

O DESIGN NA ERA DO MARKETING

anos 50 A publicidade passou a ser fenômeno cultural e econômico importante. TV = design + publicidade + marketing

Lifestyle mercadoria não é produto isolado (função e forma)

peça inserida em rede de associações e atividades / auto-imagem do consumidor/usuário

planejamento em torno do usuário e não do produto – Theodore Levitt (1960/ Harvard Business Rewiew)

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Design, Sociedade e Cultura

O DESIGN NA ERA DO MARKETING

RELÓGIOS CHAMPION WATCH

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Design, Sociedade e Cultura

O DESIGN NA ERA DO MARKETING

HAVAIANAS

Page 81: desginsociedadeculturaAula05

Design, Sociedade e Cultura

O DESIGN NA ERA DO MARKETING

HAVAIANAS

on demand customização (custom-made)

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Design, Sociedade e Cultura

O DESIGN NA ERA DO MARKETING

Phiippe

Starck

Parc de la Villette

design como processo de interação

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Paul Rand logo IBM

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O logotipo da IBM é reconhecido mundialmente e seu design alinhado tem grande parcela nesse sucesso. Seu logo foi originalmente desenhado pelo designer Paul Rand em 1956, mas só recebeu as famosas linhas em um redesenho de 1970. Essas linhas foram usadas para unir as três letras e para remeter as linhas das telas de vídeo.

Em 1981, adicionando símbolos ao logo, Rand fez o excelente poster

“Eye Bee M”. O que muitas empresas rotulariam como uma

interferência negativa na marca, se tornou uma assinatura e uma versão mais amigável e lúdica do logotipo original.

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The logo that was used from 1924 to 1946. The logo is in a form intended to suggest a globe, girdled by the word "International".[56]

The logo that was used from 1947 to 1956. The familiar "globe" was replaced with the simple letters "IBM" in a typeface called "Beton Bold."[57]

The logo that was used from 1956 to 1972. IBM said that the letters took on a more solid, grounded and balanced appearance.[58]

The striped logo was first used in 1967, and fully replaced the solid logo by 1972. The horizontal stripes suggest "speed and dynamism." This logo (in two versions, 8-bar and 13-bar), as well as the previous one, were designed by graphic designer Paul Rand.[59][60]