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Já começou o “tic tac” para a II Semana da Reabilitação do PortoJá começou a contagem decrescente para a II Semana da Reabilitação Urbana do Porto, que arranca na Invicta já na próxima segunda-feira. O Ateneu Comercial do Porto é o palco da festa. p08
Habitação de luxo Estrangeiros compram mais em Lisboa e Portugueses no PortoNo segmento de habitação de gama alta, os compradores estrangeiros são os mais dinâmicos em Lisboa, enquanto que no Porto são os Portugueses quem mais compra. p06
QUARTA-FEIRA 19 NOVEMBRO 2014 www.imobiliario.publico.pt
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Habitação de Luxo O segmento de habitação de gama alta tem vindo a agitar o imobiliário português. Os estrangeiros têm estado bastante dinâmicos nas compras neste mercado, mas os portugueses continuam também a investir. Conheça neste especial dedicado à habitação de luxo algumas das principais empresas e projetos, as localizações mais procuradas bem como os preços de referência em Lisboa, Porto e Algarve. p10 a 23
Este suplemento é parte integrante do jornal PÚBLICO e não pode ser vendido separadamente
SUPLEMENTO COMERCIAL
agita mercado português
DESFRUTEDE UMAOPORTUNIDADEDE SONHOPROPRIEDADESPREMIUM
02 Opinião IMOBILIÁRIO 19 NOVEMBRO 2014
A internacionalização da economia é muito mais do que exportar
Imobiliário merece estar forado labirinto das lutas políticas
A Internacionalização da
economia é uma maté-
ria que, de uma forma
amplamente consen-
sual, é reconhecida
como essencial para a sustenta-
bilidade económica do País. O
Governo e a generalidade dos par-
tidos políticos apontam para a ati-
vidade nos mercados externos co-
mo uma estratégia imprescindível
para o desenvolvimento do nosso
tecido empresarial e vão reiteran-
do o seu compromisso com uma
política capaz de reforçar o posi-
cionamento das nossas empresas
no exterior. Porém, têm-se verifi -
cado que, por desconhecimento
do modo de funcionamento das
economias atuais, o discurso é re-
duzido ao incentivo à exportação,
o qual é um elemento determi-
nante, mas corresponde apenas a
uma das manifestações mais bási-
cas do fenómeno da internaciona-
lização.
É necessária uma maior amplitu-
de na abordagem ao posicionamen-
to do País nos mercados externos
e não se podem ignorar setores co-
mo a Construção e Imobiliário, a
qual representa mais de 9,2 mil mi-
lhões de euros de faturação anual
nos mercados externos, valor que
corresponde a 16,5% do total na-
cional. Com efeito, tal como acon-
tece noutras empresas em setores
como as indústrias farmacêutica e
alimentar, o nosso tecido empre-
sarial detém unidades produtivas
no exterior e, por isso, apesar de
dar um contributo direto reduzido,
são casos de sucesso em matéria
de internacionalização que, não só
criam valor acrescentado em Por-
tugal, como geram postos de traba-
lho e funcionam como verdadeiras
plataformas de apoio à expansão
internacional de muitas empresas,
incluindo PME’s, que constituem a
base da nossa atividade produtiva.
Porém, a evidente necessidade
A situação gerada pela
detenção do Diretor
Nacional do Serviço
de Estrangeiros e
Fronteiras (SEF) e
de outros altos funcionários do
Estado, alegados suspeitos da prá-
tica de ilícitos no quadro da atribui-
ção dos chamados “vistos Gold”,
situação tão grave que o Ministro
da Administração Interna, Miguel
Macedo, apresentou a demissão do
cargo, já aceite, todo este labirinto
de surpresas não pode por em cau-
sa o programa dos “vistos Gold”
nem embrulhar o sector imobiliá-
rio português numa nebulosa teia
de interesses ocultos.
Este caso de polícia, em vez de
seguir o percurso judicial, está a
transformar-se num cenário para
batalhas políticas, onde, sem jus-
tifi cação, o programa dos “vistos
Gold” parece ser o conveniente bo-
de expiatório. Este, idêntico a mui-
tos outros existentes na Europa, não
é, ao contrário de algumas opiniões,
um expediente facilitador do bran-
queamento de capitais e de outros
crimes, nem é de pouca importância
para o emprego em Portugal.
A proveniência dos capitais que
entram em Portugal ao abrigo do
programa dos “vistos Gold” é escru-
tinada duplamente. Tem o escrutí-
nio que a lei obriga quando se veri-
fi cam transações imobiliárias com
certas características e montantes,
independentemente de provir de ci-
dadãos nacionais, da união europeia
ou de países terceiros, e tem uma
investigação acrescida quando são
investimentos que se candidatam
ao “vistos Gold”.
Por outro lado, e também ao con-
trário do que alguns políticos ago-
ra referem, os investimentos feitos
no sector imobiliário português ao
abrigo deste programa, não só valo-
rizam – justamente, sublinhe-se -, o
nosso mercado imobiliário, um mer-
cado livre de bolhas e que tem uma
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de encarar o verdadeiro potencial
de internacionalização das empre-
sas, ao invés de tentar determinar,
de forma administrativa e discri-
cionária, quais são as atividades
que merecem ser apoiadas, não é
o único erro a que se assiste. Tam-
bém, a classifi cação das atividades
económicas em “transacionáveis”
e “não-transacionáveis” leva a uma
perceção errónea daquele que deve
ser um posicionamento centrado
no conceito de competitividade
económica. Veja-se o papel incon-
tornável do investimento estran-
geiro em imobiliário nacional que,
só no âmbito do Programa Vistos
Gold, atraiu 972 milhões de euros
que correspondem a 1.681 autori-
zações de residência e, subsequen-
temente, geram um elevado efeito
multiplicador na economia. O alar-
gamento deste programa e do regi-
me de tributação de não residentes
habituais à generalidade do terri-
tório nacional, tendo em especial
atenção os designados territórios
de baixa densidade, com especial
predominância no interior, encer-
ra um potencial único no que diz
respeito à capacidade de gerar cres-
cimento económico nestes espaços
que, ao contrário do que habitu-
almente se diz, tem uma enorme
competitividade endógena.
É tempo de olhar para o futuro
com uma visão estratégica, alarga-
da, inteligente e orientada para o
crescimento e para a sustentabili-
dade da economia. E isso exige que
o País se una em torno objetivos
comuns, de uma forma inclusiva,
avaliando o contributo potencial
de cada setor de atividade para que
se possam atingir esses objetivos.
Internacionalizar é uma prioridade
nacional. Exportar mais e melhor
é apenas uma das suas vertentes.
Necessária, porém, insufi ciente.
Presidente da Confederação
Portuguesa da Construção
e do Imobiliário
relação preço qualidade excelente,
como são também muito importan-
tes para manter muito emprego.
A procura externa do nosso imo-
biliário é, internamente, um factor
de confi ança muito positivo para o
relançamento do sector, e é garante
da manutenção de muitos postos de
trabalho nomeadamente quando
uma parte signifi cativa dos inves-
timentos são realizados no sector
do turismo (em resorts e em hotéis)
e no turismo residencial. O inves-
timento mínimo de 500 mil euros
no imobiliário para a obtenção de
vistos de residência não tem de ser
feito exclusivamente num único
bem imobiliário de luxo (a aquisi-
ção de dez imóveis de 50 mil euros
cada confere a mesma possibilida-
de) e não tem a improdutividade
que alguns, sem rigor, insistem em
dizer.
Isto mesmo tive a oportunidade
de dizer, na passada sexta-feira,
em direto, num programa da RTP,
embora com as difi culdades decor-
rentes de estar a falar a partir dos
estúdios do Porto num debate que
decorria em Lisboa, debate marca-
do por alguns problemas comunica-
cionais nos circuitos áudio entre os
dois estúdios de televisão.
Pior incomunicabilidade é, po-
rém, aquela que distorce, voluntária
ou involuntariamente a informação,
transformando uma árvore num fl o-
resta ou fazendo de um caso de po-
lícia um cavalo de batalha político,
com claro prejuízo para a captação
de investimento estrangeiro e claro
benefício dos nossos concorrentes
que, no sector imobiliário, são os
americanos de Miami e na Europa,
muitos outros, entre os quais os nos-
sos vizinhos mais próximos.
Presidente da APEMIP
e Presidente da CIMLOP
Confederação da Construção
e do Imobiliário de Língua
Ofi cial Portuguesa
Reis CamposLuís Lima
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IMOBILIÁRIO 19 NOVEMBRO 2014 Atualidade 03
“Made in Portugal”, este é um pro-
jeto pioneiro no mundo inteiro” e
que tem como base “um conceito
de arquitetura viva, inovação e sus-
tentabilidade que interage com a
natureza, mais propriamente com
o sol, que se funde com a envolvente
e fundamentalmente que se adapta
às necessidades do momento e das
famílias”, começa por explicar o seu
mentor.
Na base de tudo isto está o sistema
“CEM”, desenvolvido pelo arquiteto
da FAUP em colaboração com uma
equipa multisciplinar da FAUP, FEUP,
LNEG, INEGI e INESC Porto, e que
permite ao edifício tirar o máximo
partido da energia do sol apostando
na mutação dos espaços. Ou seja, “os
Susana Correia
Agora já é possível ter um imóvel em movimentoQuem disse que uma casa não pode mudar de sítio? A partir de agora isso já é possível, graças ao projeto de “arquitetura viva” concebido por Manuel Vieira Lopes, arquiteto e CEO do “Casas em Movimento”
espaços da “casa em movimento” são
mutáveis ao longo do dia, de acordo
com as rotinas e as necessidades es-
pecífi cas dos seus habitantes. Esta
mutabilidade resulta da interação
entre a casa e o sol que permite re-
desenhar constantemente os espaços
interiores e exteriores”, resume Ma-
nuel Vieira Lopes.
Uma casa que funciona como um girassolManuel Vieira Lopes admite que esta
é uma solução cheia de elementos
disruptivos em relação às casas mo-
dulares, não só do ponto de vista da
sua sustentabilidade, mas também
pela forma como se adapta ao cres-
cimento orgânico das famílias resi-
dentes. Tendo já sido descrita como
“uma casa que funciona como um
a “capacidade do edifício modifi car
os seus espaços interiores confor-
me as necessidades do utilizador ao
longo do dia (ex: maior sala na hora
de jantar) e de forma passiva”. Além
disso, é “mais que autossufi ciente”
energeticamente, estado capacita-
da para produzir cinco vezes mais
energia do que aquela que consome.
Relativamente à sua mobilidade, este
edifício não só pode ser facilmente
transportável para outro local, como
também tem “capacidade de abaste-
cer viaturas elétricas com os seus ex-
cedentes, permitindo a realização de
160 000Km/ano”. A cereja em cima
do bolo é a sua “capacidade de redu-
ção de emissão de CO2 para a atmos-
fera, com o mínimo de 17 ton/ano e
até 37 ton/ano (quando excedentes
utilizados em viaturas elétricas)”.
DROs espaços da “casa em movimento” são mutáveis ao longo do dia
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girassol”, a solução Casas em Movi-
mento “vem resolver problemas de
falta de adaptabilidade, fl exibilidade,
mobilidade, autossufi ciência, susten-
tabilidade e redução de emissão de
CO2, mas fundamentalmente tudo
isto num produto integrado”, resu-
me o seu mentor.
Do ponto de vista da sua adapta-
bilidade, o arquiteto realça “a capa-
cidade de adicionar ou subtrair mó-
dulos ao edifício, em função da ne-
cessidades do seu utilizador”, quer
se trate de uma família ou de uma
empresa. No que toca à sustentabi-
lidade, o destaque vai para a “utiliza-
ção de materiais amigos do ambiente
e através do movimento, o que se tra-
duz na redução de 45 m² de área do
edifício”, entre outros aspetos. Em
termos da sua fl exibilidade, Manuel
Vieira Lopes chama a atenção para
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AMI 804
Dentro de dois anos e meio o luxo
chega a Querença, onde em 2017
abrirá portas o Viceroy at Quinta da
Ombria. Concretizando um objeti-
vo antigo, o início da operação no
mercado europeu, o grupo hotelei-
ro norte-americano irá explorar as
âncoras de alojamento hoteleiro do
resort integrado Quinta da Ombria,
atualmente em desenvolvimento na-
quela zona do concelho de Loulé.
Destacando-se pelo “estilo vibran-
te e distinto” que marcam os proje-
tos Viceroy, na Quinta da Ombria o
grupo vai explorar um hotel de 147
quartos e 99 unidades residenciais
distribuídas entre apartamentos e
um complexo de villas assinados pelo
mundialmente conceituado gabinete
Susana Correia
Algarve é ponto de partida para a expansão dos hotéis Viceroy na EuropaA cadeia de luxo Viceroy Hotel Group acaba de confirmar a sua entrada no mercado português, tendo aliás escolhido a região do Algarve como ponto de partida para o seu projeto de expansão na Europa
de arquitetura WATG. Em comunica-
do, o grupo Viceroy levanta um pou-
co o véu e revela que que as villas irão
distinguir-se pela “estética clássica”
em termos arquitetónicos, que será
integrada “com a decoração moderna
e elegante” da Wimbercy Interior’s.
“Estamos muito satisfeitos por tra-
zer o caráter Viceroy, a sua ideologia
e vibração para a Europa”, afi rmou
Bill Walshe, CEO do Viceroy Hotel
Group, anunciando o compromisso
de deixar “um legado para a comu-
nidade da Quinta da Ombria”.
O CEO da Quinta da Ombria, Ville
Tallbacka, conta que “a experiente
trajetória do Grupo Viceroy e a sua
capacidade em criar propriedades
de excelência e luxo foi decisiva na
nomeação do Viceroy Hotels & Re-
sorts para gerir este projeto”. E, diz,
club, biblioteca e um espaço multi-
funcional para eventos e reuniões,
com mais de 600 m². “Completo e
com todas as comodidades de pri-
meira linha, o resort vai criar uma ex-
periência de viagem inigualável em
toda a Europa”, refere o comunicado.
Criado em 1999 nos Estados Uni-
dos, o Viceroy Hotel Group posicio-
na-se no segmento da hotelaria de
luxo, estando atualmente presente
em 16 destinos e com um portfólio
“em constante expansão”.
Promovido pelo grupo Pontos, de
origem fi nlandesa, o resort Quinta
da Ombria é um dos maiores investi-
mentos de origem fi nlandesa em cur-
so no nosso país e irá estender-se por
uma área de 153 hectares, distando
a cerca de 20 minutos de automóvel
de Loulé.
QUINTA DA OMBRIAEm 2017 abrirá portas o Viceroy at Quinta da Ombria em Querença
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04 Atualidade IMOBILIÁRIO 19 NOVEMBRO 2014
está confi ante na capacidade que o
Viceroy at Quinta da Ombria terá pa-
ra “criar de um novo e incomparável
conceito no Algarve, enaltecendo a
natureza envolvente, os locais inex-
plorados e a sua beleza”.
Apostando forte na “envolvência
com as aldeias vizinhas centenárias”,
além da componente de alojamento a
unidade de alojamento vai potenciar
vários serviços de apoio e de lazer pa-
ra os visitantes do resort. Entre estes
estão já confi rmados sete restauran-
tes de autor, duas piscinas exteriores,
um campo de golfe de 18 buracos e
um golf clubhouse, um spa exclusivo
com dez salas de tratamento e refl e-
xologia, um centro de fi tness, kids
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06 Oportunidades IMOBILIÁRIO 19 NOVEMBRO 2014
AnáliseARQUIVO VIDA IMOBILIÁRIA
A zona da Avenida da Liberdade e áreas circundantes tem registado uma elevada procura para habitação de luxo
A retoma do mercado habitacional
português, e em especial nos pro-
dutos de gama alta e de luxo, tem
sido, nos últimos anos fortemente
impulsionada pelos compradores de
origem estrangeira, uma realidade
que tem tido o seu expoente máximo
em Lisboa, um mercado bem conhe-
cido da mediadora imobiliária Porta
da Frente /Christie’s. De acordo com
Rafael Ascenso, sócio gerente desta
empresa, no âmbito das transações
concretizadas, “os compradores es-
trangeiros foram responsáveis por
85% das vendas em 2013 e em 2014
por 80%”. E só este ano, são 18 os
países representados entre estes
compradores estrangeiros, confor-
me adianta este responsável, subli-
nhando que são contudo os brasi-
leiros, sul-africanos e os chineses
quem mais compra a habitação de
luxo em Lisboa. Para Rafael Ascenso,
uma coisa é certa: “Portugal entrou
decisivamente no roteiro de investi-
mento de gama alta. É um país com
condições únicas que só agora come-
çam a ser reconhecidas pelos investi-
dores e todos aqueles que procuram
qualidade de vida”.
Também para o Millennium bcp,
cujas vendas imobiliárias neste seg-
mento de habitação de luxo têm sido
mais expressivas em Lisboa, Cascais
e no Algarve, e que apoia diversos
projetos de promoção nesta faixa de
mercado, “os clientes estrangeiros
têm um peso não inferior a 50% das
vendas neste segmento”, comenta
Frederico Lupi, responsável da área
de crédito imobiliário do Banco. Chi-
neses, brasileiros e angolanos, além
de franceses, são os compradores
estrangeiros em que o Banco tem
sentido maior dinâmica, embora
“em alguns casos, tenhamos tam-
bém verifi cado que alguns imóveis
são adquiridos por cidadãos portu-
gueses não residentes”.
Aliás, também Rafael Ascenso
nota que “os portugueses estão
a voltar ao mercado imobiliário”,
notando que existem neste âmbito
dois perfi s de compradores. Por um
lado, “investidores que voltaram a
acreditar no mercado imobiliário
como aplicação fi nanceira com re-
torno de rendimento e mais-valias”,
e por outro lado, “aqueles que pro-
curam melhorar o seu nível de vida
através da aquisição de habitação
Casas de luxo: Estrangeiros compram mais em Lisboa e Portugueses no PortoNo segmento de habitação de gama alta, os compradores estrangeiros são os mais dinâmicos em Lisboa, enquanto que no Porto são os Portugueses quem mais compra.
própria de grande qualidade”.
A Norte, no Porto, os clientes por-
tugueses “continuam a representar
a maior fatia dos negócios contrata-
dos”, afi rma Liliana Martino, direto-
ra comercial da ERA Boavista Foz,
detalhando que se tratam sobretu-
do de profi ssionais liberais, como
médicos e advogados, empresários
e também, neste caso, a diáspora
portuguesa, especialmente os por-
tugueses emigrados em França. Ain-
da assim e mantendo-se residual,
também no Porto “temos vindo a
constatar uma maior procura por
estrangeiros no segmento de ha-
bitação de luxo, especialmente no
2º semestre de 2014” diz Liliana
Martino. Pela sua experiência, são
sobretudo, cidadãos angolanos, já
com ligações à cidade do Porto e que
procuram casa como apoio ao per-
curso académico dos fi lhos; russos,
franceses e também chineses. No ca-
so dos russos, a diretora comercial
da ERA Boavista Foz considera que
são “turistas, que ao fi m de alguns
dias de férias procuram um bom in-
vestimento para 2ª habitação”, diz,
realçando que “o Porto está agora
na moda”. Já os franceses, que pro-
curam também 2ª habitação, têm
também “razões fi scais”. No caso
dos chineses, muitas vezes “já com
ligações ao Porto”, “procuram pri-
meira habitação, sobretudo, uma
vez que “já têm negócios cá insta-
lados e fi lhos a estudar nos colégios
de referência da cidade”.
O que procura o comprador da habitação de luxo?Quanto ao perfi l de comprador e de
produto de habitação de luxo, para
Frederico Lupi, neste segmento to-
dos os casos são diferentes”, uma
visão partilhada por Rafael Ascenso,
que considera “não existe um pa-
drão defi nido”. Na perspetiva des-
te último profi ssional, os clientes
procuram “localização e qualida-
de de vida”, considera, acrescen-
tando que se procura qualidade de
construção, envolvente histórica
ou de rio/mar e, sobretudo, “mais
apartamentos do que casas unifa-
miliares”, razões pelas quais, em
Lisboa, as zonas históricas e a en-
volvente da avenida da Liberdade,
e em Cascais e Estoril, todas a zonas
de primeira linha; são as que regis-
tam maior procura neste segmento.
Estas são, de acordo com dados da
Confi dencial Imobiliário para este
segmento do mercado (gama alta)
precisamente algumas das zonas
mais caras da Grande Lisboa. Da-
dos referentes ao 2º trimestre deste
ano revelam que o preço médio de
venda da habitação de luxo no Mar-
quês de Pombal foi de 5.415 euros/
m2, enquanto que na Baixa o valor
médio de venda neste segmento
foi de 4.929 euros/m2. Já na linha
Estoril-Cascais, os preços de venda
rondaram, em média, os 3.403 eu-
ros/m2 na habitação de luxo.
No Porto, a linha de mar, abran-
gendo as zonas da Foz do Douro e
de Nevogilde; e ainda a Marginal do
Rio Douro até à Baixa do Porto e zona
histórica são as que registam maior
procura em termos de habitação de
luxo, revela Liliana Martino ao Pú-
blico Imobiliário. Os dados da Con-
fi dencial Imobiliário referentes ao
Porto confi rmam também que estas
são algumas das zonas mais valori-
zadas neste segmento, com preços
médios de venda no 2º trimestre de
2.939 euros/m2 na zona da Foz/Nevo-
gilde e de 2.390 euros/m2 no Núcleo
Histórico.
Para aquela profi ssional, nestas
zonas, a maior procura incide so-
bre “moradias com amplos jardins
e piscinas, seguindo-se os aparta-
mentos de três a quatro quartos e
prédios para recuperar ou já rea-
bilitados”. Já Frederico Lupi nota
que “os clientes procuram casas ou
apartamentos em condomínios com
serviços associados, destacando-se a
segurança como um dos fatores mais
relevantes”
Para Liliana Martino, uma coisa
é clara: “ Os clientes têm cada vez
mais altos padrões de exigência no
que respeita ao nível de acabamen-
tos e tipo de construção”, uma opi-
nião que Rafael Ascenso partilha,
comentando que “ os clientes reco-
nhecem a qualidade de construção
e espaços amplos, privilegiando as
construções novas com traços dife-
renciadores”.
IMOBILIÁRIO 19 NOVEMBRO 2014 Oportunidades 07
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Portuguese Housing Market Survey
A Confidencial Imobiliário (Ci) é uma revista de Market Intelligence, especializada na produção de estatísticas sobre imobiliário, orientadas para profissionais. Saiba mais em www.confidencialimobiliario.com
Expectativas no mercado de Compra e Vendae no de ArrendamentoSetembro de 2014
Fonte: RICS/Confidencial Imobiliário
Mercado de Compra e Venda Expectativas sobre preços
-80-70-60-50-40-30-20-10010
Set. 2014Set. 2010
Mercado de ArrendamentoExpectativas sobre rendas
Nota: resultados em saldos de respostas extremas (ver mais no site da Ci)
Atividade 27 36 3 36
Preços -10 -11 -8 -8
Atividade 10 9 12 9
Preços -12 -10 -18 -10
Compra eVenda
Arrendamento
Nacional GrandeLisboa
GrandePorto
Algarve
-60
-50
-40
-30
-20
-10
0
Set. 2014Out. 2011
Moradia T5Refª: 24524Preço: € 2.000.000Concelho: FunchalFreguesia: São Gonçalo Localização: Estrada do Aeroporto nº 61, Ribeiro SecoÁrea: 609 m2 Ano: 2007Classificação Energética: B
Moradia V7 + TerrenoRefª: 57494/96Preço: € 1.400.000Concelho: Setúbal Freguesia: Azeitão (São Lourenço e São Simão) Localização: Picheleiros de Azeitão, s/nÁrea: 247 m2 + 11.475 m²Ano: 1976Classificação Energética: E
Procura residencial aumenta em Lisboa e no AlgarveEm termos de atividade, o inquérito de Setembro destaca a recuperação contínua no mercado de compra e venda a par com o crescimento relativamente estável do sector de arrendamento. Contudo, em ambos os segmentos o aumento de atividade não se traduz ainda nos preços de mercado, que se têm apresentando mais ou menos estáveis no mercado de compra e venda e em queda no mercado de arrendamento.Ao nível regional, salienta-se a subida da procura nas regiões de Lisboa e do Algarve. No Porto, destaca-se o comportamento das rendas, que continuam a cair.O Portuguese Housing Market Survey é um inquérito de confiança, assentando num painel de cerca de 150 empresas de promoção e mediação imobiliária.
Apartamento T4Refª: 74165Preço: € 1.000.000Concelho: PortoFreguesia: Aldoar, Foz do Douro e NevogildeLocalização: Rua Senhora da Luz 125/133 - 3º DtÁrea: 280 m2 Ano: 2013Classificação Energética: B
Ao longo de seis dias são esperados
milhares de participantes neste even-
to organizado pela Vida Imobiliária
e pela Promevi e que conta com o
apoio da Câmara Municipal do Por-
to e da Porto Vivo SRU, além dos
patrocínios institucionais da patro-
cínios institucionais da CCDR-N, IN-
CI, IHRU e AICCOPN e de empresas
como a Caixa Geral de Depósitos,
Schmitt+Sohn, Lucios , Secil, Sonae
Indústria, Weber, e Luz e Som.
Uma das âncoras da Semana é o es-
paço que reunirá várias empresas no
Ateneu Comercial do Porto, em que
uma pool de empresas de referência
neste setor irão expor os mais avan-
çados produtos e serviços que colo-
cam ao dispor do mercado da reabi-
Susana Correia
Já começou o “tic tac” para a II Semana da Reabilitação do PortoJá começou a contagem decrescente para a II Semana da Reabilitação Urbana do Porto, que arranca na Invicta já na próxima segunda-feira. O Ateneu Comercial do Porto é o palco da festa
litação. Em simultâneo vai também
decorrer uma exposição onde é dado
a conhecer aos visitantes um pouco
mais acerca dos projetos vencedores
da última edição do Prémio Nacional
de Reabilitação Urbana, cuja edição
de 2015 também será apresentada
no âmbito da Semana.
A 27 de novembro serão revelados
os vencedores do concurso de foto-
grafi a “Retratar a Invicta”, que terão
direito à realização de um workshop
Olhares.com. bem como a divulga-
ção do seu trabalho nas plataformas
de comunicação online da semana e
da Vida Imobiliária. Até lá, estarão
em exposição os 20 trabalhos fi nalis-
tas, selecionados de entre um total
de 110 candidaturas. O júri responsá-
vel pela seleção dos fi nalistas e elei-
ção dos vencedores é comporto por
Salão Nobre vai acolher centenas de participantes para o ciclo de conferênciasDe 24 a 28 de novembro, o Salão No-
bre do Ateneu Comercial do Porto irá
encher-se com as largas centenas de
participantes que são aguardados pa-
ra o Ciclo de Conferências da Semana
da Reabilitação Urbana, o qual este
ano terá a particularidade de se des-
dobrar em quatro sessões temáticas
comissariadas por cinco especialistas
de renome em cada uma das áreas
focadas.
Os fi ns de tarde no Ateneu serão
animados por um conjunto de tertú-
lias e encontros organizados por enti-
dades parcerias da Semana da Reabi-
litação, e que pretendem ser momen-
tos de partilha de ideias sobre este
tema entre profi ssionais e o público.
08 Reabilitação Urbana IMOBILIÁRIO 19 NOVEMBRO 2014
representantes da Vida Imobiliária,
da Semana da Reabilitação Urbana,
do site Olhares, da CPCI e da Porto
Vivo, SRU.
Confi rmando que este é um even-
to multidisciplinar e com momentos
para todas as idades, no sábado a Se-
mana encerra a sua programação em
grande com o workshop de arquite-
tura ArquiBrinca, dirigido a crianças
dos 6 aos 12 anos. Este evento que irá
ocupar a manhã do dia 29 de novem-
bro, durante a qual os mais novos
poderão recriar alguns dos mais em-
blemáticos monumentos da cidade
do Porto com o apoio do sistema de
construção LUPO.
Com o objetivo de chegar a todos
os públicos, dos profi ssionais aos es-
tudantes, turistas e famílias, todos os
eventos que integram a Semana da
Reabilitação Urbana do Porto têm en-
trada gratuita, estando contudo sujei-
tos a registo prévio nos casos em que
a capacidade de lotação é limitada,
como as conferências e o ArquiBrinca.
Manuel Reis Campos (AICCOPN), Vasco Peixoto de Freitas
(FE-UP), José Gigante (FA-UP), Álvaro Santos
(Porto Vivo, SRU) e Francisco Rocha Antunes (Capital
Urbana) são os cinco comissários da Semana
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10 Habitação de Luxo IMOBILIÁRIO 19 NOVEMBRO 2014
Vocacionada para a comercialização
de habitação de gama alta, a Engël
& Volkers tem em carteira um dos
mais emblemáticos projetos de rea-
bilitação que estão a nascer junto à
zona ribeirinha de Lisboa: o Lisbon 8
Building, junto ao renovado Mercado
da Ribeira.
Promovido pela Habitat Vitae, o
edifício traz para o mercado 104 no-
vos apartamentos mobiliários, dos
quais mais de 15% já estão vendidos
e vários reservados, revelou recente-
mente Manuel Neto, license partner
da Engel & Völkers Portugal. Tratan-
do-se de um projeto de reabilitação,
as obras deverão arrancar em breve,
prevendo-se que o edifício “esteja
pronto no início de 2016”.
Na opinião de Manuel Neto, o mer-
cado da reabilitação para habitação
em Lisboa tem hoje um grande po-
tencial. E, por isso, o especialista está
plenamente convicto que o próximo
ano será “muito focado na reabili-
Engel & Völkers comercializa novas casas junto ao Mercado da Ribeira
tação urbana, especialmente em
Lisboa” onde “há muita coisa para
trabalhar, há muito boas perspeti-
vas de uma mudança para dentro
da cidade”. Por isso, o responsável
da Engel & Völkers no nosso país ad-
mite que “estamos disponíveis para
trabalhar nesse mercado pois, caso
o impulso que assistimos hoje se ve-
nha a generalizar sem dúvida que vai
crescer bastante”. E, comprovando
este empenho, a rede de mediação
de origem alemã tem já em carteiros
“vários outros projetos de edifícios
na Baixa, em Alfama, entre outras
zonas, alguns dos quais em fase de
reabilitação e outros ainda em fase
de licenciamentos”, conta.
Olhando para o comportamento
do mercado residencial português
em 2014, este especialista nota que
este vive agora “uma fase menos
conturbada. No último ano e meio
o mercado tem sofrido profundas
alterações, e o resultado é que está
hoje muito mais ativo em termos de
procura e de vendas. O clima geral
que se sente é bastante positivo”.
E, neste contexto além dos estran-
geiros, motivados por programas co-
mo o “golden visa” ou o Regime de
Residentes Não Habituais, os portu-
gueses “também estão a comprar,
nomeadamente na área de segunda
habitação, onde os valores desceram
um pouco. Toda a gente está mais
atenta àquilo que faz com o dinheiro
hoje em dia, em que é que investem,
e procuram que as coisas sejam mais
equilibradas em relação aquilo que
se usa e aquilo em que se investe”,
refere.
Mais vocacionadas para o segmen-
to da segunda habitação, o L’And Re-
serve, na zona do Alqueva, o Horse &
Land Resort, na Zambujeira do Mar,
ou o TroiaResort, em Tróia, são al-
guns dos projetos de resorts cuja co-
mercialização também está a cargo
da Engel & Völkers. A.T.
Uma empresa de mediação imo-
biliária com larga experiência no
mercado direcionado para o seg-
mento de luxo, a Quintela & Penal-
va oferece a todos os seus clientes
um atendimento personalizado. A
Empresa é especializada na gama
residencial e tem sob sua alçada
uma carteira de imóveis e clientes
alargada, estando a apostar forte no
mercado de investimento. Além da
atividade de mediação imobiliária
pura, a empresa tem também vindo
a especializar-se em áreas comple-
mentares que incluem a gestão de
imóveis por conta de outrem, servi-
ços de consultoria, nomeadamente
acompanhamento de promotores
e a montagem de operações imo-
biliárias, tendo, para tal, reforça-
do a sua capacidade de resposta,
com uma equipa multidisciplinar
preparada para dar resposta “às
mais diversas solicitações”, refe-
rem Francisco Quintela e Carlos
Penalva, partners da empresa.
A Quintela & Penalva está a co-
mercializar, entre diversos outros
projetos, o Buenos Aires Palace,
fruto de um cuidado projeto de re-
generação do Antigo Palácio dos
Viscondes dos Olivais, e que ao
longo do século XX viria a alber-
gar o Antigo Instituto Industrial e
o ISEG - Instituto Superior de Eco-
nomia e Gestão. O edifício recupe-
ra agora toda a sua grandiosidade,
destacando-se na paisagem urbana
da Lapa. Conciliando o melhor
da sua herança histórica com
os mais exigentes requisi-
tos do presente, o Palácio
foi transformado num con-
domínio de 20 apartamen-
tos sem abdicar da sobrie-
dade e da elegância da sua
arquitetura original, mantendo
elementos marcantes como os tor-
reões centrais, que se conjugou
harmoniosamente com o melhor
da arquitetura contemporânea.
Até à data foram já comerciali-
zados 70% dos apartamentos, res-
tando apenas para venda 30% das
unidades. Disponíveis nas tipolo-
gias entre o T1 e T7, estes têm tam-
Quintela & Penalva comercializa Buenos Aires Palace
Em pleno século XIX, viver num palácio é algo que já não está apenas ao alcance de aristocratas. E, a prova disso é o novo condomínio Buenos Aires Palace, comercializado pela Quintela & Penalva na zona lisboeta da Lapa
bém a particularidade de diferirem
todos entre si, havendo alguns que
contam, por exemplo, com pisci-
nas interiores privativas. Estacio-
namento, arrecadação, cozinhas
equipadas com eletrodomésticos
da marca SMEG e sistema inova-
dor de arrefecimento e aque-
cimento central e domóti-
ca são algumas das peças
obrigatórias nas casas.
Distinguindo-se pela
forma única como a sua
arquitetura une o melhor
do passado e do presen-
te, o condomínio Buenos Aires
posiciona-se como uma ilha de
exclusividade numa das zonas
mais nobres de Lisboa, disponi-
bilizando aos seus moradores in-
fraestruturas comuns de topo que
incluem um jardim comum com
1.200 m² e uma ampla piscina ex-
terior, que podem disfrutar em
ambiente de grande privacidade.
QUINTELA&PENALVA
O condomínio Buenos Aires Palace fica situado na zona lisboeta da Lapa
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A RE/MAX demonstra que não é
apenas uma marca de grande con-
sumo, e a sua nova estratégia vem
de encontro a essas pretensões. A
RE/MAX identificou o crescente
aumento da procura de imóveis
de luxo e apostou na abertura de
agências exclusivas RE/MAX
Collection, que irão estar
exclusivamente focadas
na comercialização de
imóveis de luxo. Até ao fi -
nal do próximo ano a rede
líder imobiliária em Portugal
prevê abrir 8 agências RE/MAX
Collection e transacionar imóveis
no valor de 60 milhões de euros,
envolvendo 250 agentes especiali-
zados. A primeira agência já está a
funcionar, desde dia 2 de Outubro,
RE/MAX Collection reforça presença em PortugalFace ao crescente aumento da procura de imóveis de luxo em Portugal, a RE/MAX decidiu reforçar a sua resposta a esta tendência com a abertura de novas agências exclusivas Collection
na Rua da Misericórdia no Chiado
em Lisboa, tendo também já mais
um contrato assinado para a aber-
tura de mais Loja Collection na zona
do Algarve mais propriamente em
Vilamoura.
A abertura das agências RE/MAX
Collection permite reforçar e
dar visibilidade ao trabalho
que fazemos nesta área. Até
2015, prevemos transacio-
nar imóveis no valor de 60
milhões de euros”, explica
Beatriz Rubio, CEO da RE/
MAX Portugal.
Nas agências RE/MAX Collection
irão trabalhar agentes formados e
especializados no mercado de luxo.
Neste momento, a RE/MAX já temos
mais de 150 agentes a trabalhar esse
mercado mas pretende aumentar
esse número para 250 até fi nal de
2015.
“Para além de terem completado
toda a formação base da RE/MAX,
os agentes que irão trabalhar nes-
te mercado fazem uma formação
especializada no mercado de luxo.
Esta formação aborda vários pontos
sendo que aquele que consideramos
mais importante é o serviço ao clien-
te deste segmento”, sublinha Beatriz
Rubio.
A estratégia da RE/MAX para o
segmento de luxo foi comunicada
aos brokers (proprietários de agên-
cias) durante a reunião anual, que
decorreu no Hotel da Penha Longa,
no dia 30 de Setembro, e onde esti-
veram presentes 250 pessoas.
REMAX
A RE/MAX decidiu reforçar a sua resposta ao mercado habitacional de luxo com a abertura de novas agências exclusivas Collection
12 Habitação de Luxo IMOBILIÁRIO 19 NOVEMBRO 2014
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Em entrevista ao PI, o administra-
dor da Montepio Gestão de Activos
Imobiliários, ACE, empresa do Gru-
po Montepio que gere o património
imobiliário da Instituição, analisou
a evolução do mercado residencial
nos últimos meses, com especial
destaque para o comportamento
do mercado de luxo, no qual os es-
trangeiros têm um papel cada vez
mais relevante.
A dinamização do mercado da
habitação de luxo tem vindo
também a ser identifi cado
como um fator de alavanca-
gem do movimento de rea-
bilitação urbana. Contudo,
nota Fernando Santo, “a re-
abilitação para habitações de
luxo é um mercado muito limitado
e condicionado pelas caraterísticas
dos edifícios que poderão situar-se
nesse patamar. Têm a vantagem de
localizar-se em zonas consolidadas
nos centros das cidades, as quais es-
tão a recuperar a qualidade de vida
associada aos bairros e centros turís-
ticos, de lazer e cultura. São novas
formas de usufruir a cidade regres-
sando a conceitos do passado mas
com modernidade.”
Susana Correia
“O mercado nacional continua a ser muito importante”Conhecedor profundo do mercado residencial português, Fernando Santo não tem dúvidas que “o mercado nacional continua a ser muito importante” no que toca ao residencial de luxo
O administrador da Montepio Ges-
tão de Activos Imobiliários lembra,
contudo, que “o mercado nacional
continua a ser muito importante”
no que toca ao residencial de luxo,
“com particular destaque para as no-
vas gerações que querem viver no
centro da cidade”. E o facto é que
“hoje temos projetos de reabilitação
de elevada qualidade e diversidade
que concorrem com a construção
nova, o que não existia há anos. Por
outro lado, a reabilitação destinada
ao mercado de arrendamento é
uma tendência”, nota ainda.
Embora Lisboa se assuma
como o principal mercado
nesta área, hoje em dia “a
cidade do Porto também
reúne excelentes edifícios e
boas localizações, com vistas
privilegiadas, para além de edifícios
tipo solares ou palacetes espalhados
um pouco por todo o país”. E o facto
é que “depois de algumas décadas
em que se privilegiou a construção
nova, com desertifi cação dos centros
das cidades, voltamos a olhar para
muitos edifícios de grande beleza,
mas que a deterioração, por falta de
conservação e de políticas que fo-
mentassem o arrendamento, votou
ao abandono, com risco de demoli-
ção. A nova Lei das Rendas, a possi-
bilidade de não englobamento dos
rendimentos prediais no IRS e o re-
cente diploma que permite reabilitar
edifícios com mais de 30 anos sem
aplicação dos regulamentos poste-
riores, foram passos decisivos para
a reabilitação urbana e dinamização
do mercado de arrendamento”.
Prestes a completar o 175.º aniver-
sário, em 2015, desde a sua génese
que o Montepio Geral – Associação
Mutualista “sempre investiu em imó-
veis para arrendamento, como for-
ma de retribuir as aplicações fi nan-
ceiras dos seus 620 000 associados.
Muito antes dos Fundos Imobiliários
já o Montepio olhava para os imóveis
como investimento para criar valor,
mantendo a sua propriedade”, conta
Fernando Santo, adiantando ainda
que “no que se refere à carteira da
Caixa Económica, os edifícios que
entraram na carteira são novos e
destinam-se a venda, estando em
comercialização alguns imóveis des-
tinados a segmento alto em Lisboa,
Porto, Cascais, Oeiras e Algarve”.
DR
Fernando Santo, Administrador da Montepio Gestão de Activos Imobiliários
14 Habitação de Luxo IMOBILIÁRIO 19 NOVEMBRO 2014
Avenida da Liberdade ganha força como destino de habitação de luxo
Contudo, viver na avenida da Liber-
dade não é, por certo, um luxo ao
alcance de todas as carteiras. Para
se ter uma ideia, de acordo com o
Sistema de Informação Residencial
(SIR) da Confi dencial Imobiliário,
no fi nal do segundo trimestre deste
ano, os preços médios de venda pra-
ticados na gama alta daquele mer-
cado, junto ao Marquês de Pombal,
Susana Correia
eram de 5.415 €/m². Ao passo que,
sendo este o mais nobre destino
para a instalação de empresas na
capital, os preços de arrendamento
de espaços de escritórios se fi cam
pelos 19 €/m² mensais no caso das
rendas prime (nos melhores edifí-
cios).
Posto isto, talvez seja fácil perce-
ber porque nos últimos meses te-
mos vindo a assistir a um número
crescente de transações de edifí-
cios naquela artéria que têm como
destino a sua reconversão para uso
habitacional.
É o caso, por exemplo, do Liber-
dade 238. Fruto de uma joint-ventu-
re entre a Espírito Santo Property e
a Stone Capital que estão a investir
30 milhões de euros na reconver-
são do antigo edifício num novo
projeto de habitação e comércio,
assinado pelo atelier de arquitetura
de Ana Costa. O empreendimento
é composto por dois edifícios de
habitação interligados entre si,
totalizando 5.300 m² de constru-
ção acima do solo, estando o piso
térreo reservado ao comércio, dis-
ponibilizando 880 m² para lojas.
De acordo com os promotores, as
primeiras casas, nas tipologias T1 a
T4 e com áreas entre os 79 e os 274
m², estarão disponíveis a partir do
primeiro semestre de 2016. Haverá
ainda três pisos de estacionamen-
to subterrâneo a servir o edifício.
Outro exemplo paradigmático
é o edifício Opera LX, promovido
pela AM48, localizado no número
236 daquela artéria, junto ao Teatro
Tivoli. Também fruto de uma rea-
A avenida da Liberdade tem vindo a ganhar força como destino de luxo em Lisboa e, depois das lojas, é a vez da habitação se destacar nesta artéria
bilitação, este imóvel distingue-se
pela sua fachada dupla: uma vira-
da para a avenida da Liberdade e a
outra voltada para a rua Rodrigues
Sampaio, cujas traseiras confl uem
as duas para um pátio interior. Ou-
tra particularidade é o facto que
cada um destes blocos reunir tipo-
logias distintas. Assim, enquanto
o bloco voltado para a avenida da
Liberdade tem apartamentos T2,
T3 e T3+, no edifício voltado para a
Rodrigues Sampaio podem apenas
encontrar-se apartamentos T1 e T2.
Também aqui o piso térreo foi reser-
vado para três espaços comerciais,
com 390 m², 329 m² e 73 m², duas
das quais com entrada e exposição
para a avenida da Liberdade, com
a terceira a ter acesso pela rua Ro-
drigues Sampaio.
A Avenida da Liberdade é cada vez mais procurada
Uma nova etapa que vai contar com
a construção de apenas trinta e se-
te casas com diferentes tipologias e
preços, todas com acesso pedonal
à praia. São mais oito Tree Villas de
Rui Pinto Gonçalves/ Modular Sys-
tem, quatro Green Villas de Gonça-
lo Salazar de Sousa, dezassete Sand
Villas também de Gonçalo Salazar
de Sousa e ainda oito Beach Villas
de Miguel Passos de Almeida, ca-
sas com três assoalhadas e preços
que variam entre os 250.000 € e os
540.000 €, todas para entregar no
próximo verão. Além destes proje-
tos o empreendimento dispõe tam-
bém de 41 lotes de moradias para
construção “chave na mão”.
Localizado a poucos minutos de
Lisboa, e numa zona de Reserva
Ecológica, este inovador Eco-re-
sort foi projetado para uma cons-
Os compradores estrangeiros são
atualmente um dos públicos-alvo
preferenciais para a venda de imó-
veis em Portugal, especialmente no
segmento residencial e nas gamas de
mercado mais elevadas. De acordo
com os mais recentes dados da APE-
MIP – Associação dos Profi ssionais e
Empresas de Mediação Imobiliária
de Portugal, os cidadãos estrangei-
ros foram responsáveis pela compra
de 17.300 dos 75.000 imóveis transa-
cionados em Portugal durante os 9
primeiros meses deste ano, os quais
incluem tanto imóveis urbanos, co-
mo rústicos e mistos. No total, as
compras feitas por estrangeiros re-
presentaram 23% do total, sendo
que os britânicos, que sempre foram
um dos públicos internacionais que
mais compraram casa em Portugal,
lideram esta lista, com 22% do inves-
timento estrangeiro concretizado
entre janeiro e setembro deste ano.
Mas uma das principais novidades
é a atração de compradores chine-
ses (18% do total), que nos últimos
dois anos têm emergido como uma
das nacionalidades que mais com-
pram imóveis em Portugal. A este
facto não é alheio o famoso “Golden
Visa”, um mecanismo criado pelo
Governo para atrair investimento
estrangeiro para Portugal e cujo
maior impacto se tem sentido junto
dos chineses, que por esta via têm a
possibilidade de obter uma autoriza-
ção de residência em Portugal e que
têm selecionado o investimento e
imóveis como a via preferencial para
obter o visto Gold. Os últimos dados
do Ministério dos Negócios Estran-
geiros dão conta de um total de 1.075
milhões de euros de investimento
captados através do Golden Visa no
período entre outubro de 2012 e ou-
tubro de 2014, dos quais 972 milhões
de euros foram concretizados atra-
vés da compra de imóveis de valor
superior a 500 mil euros. Nesta con-
tagem, os chineses lideram e, de um
total de 1775 vistos atribuídos neste
período de dois anos, 1429 foram
para cidadãos chineses. A Rússia,
Brasil, África do Sul e o Líbano são
os outros países com representativi-
dade, mas muito longe dos números
da China, já que o número de vistos
Gold atribuídos a estes países varia
entre os 60 e os 30 igualmente em
Pestana Troia Eco-Resort & Residences: “A Melhor Opção em Tróia”
Estrangeiros agitam vendas de casas
Depois do sucesso da primeira e segunda fase de vendas, com 100% das casas vendidas, o Pestana Troia Eco-Resort & Residences antecipa a construção da terceira fase do projeto, que lançou a 11 de novembro.
Os estrangeiros estão a fazer mexer o imobiliário em Portugal, especialmente no segmento habitacional de gama alta
trução em cinco fases e ao longo de
dez anos. Com uma frente de praia
virgem de dois quilómetros, o con-
domínio privado do resort tem um
conceito eco diferenciado, pensado
para minimizar o impacto ambien-
tal. Os materiais usados são amigos
do ambiente e a construção
sustentável, de elevada qua-
lidade e durabilidade. Ao
todo são cem hectares de
terreno e equipamentos
de lazer e desporto, como
um ginásio, spa, club house
com piscina interior e exterior,
sala de jogos e leitura, clube para
crianças e parque aventura, cortes
de ténis, campos de jogos multiusos,
restaurante, bar e apoio de praia.
Uma oferta que fi cará completa com
a construção de um hotel na última
fase do projeto.
dois anos. Nos últimos dias vieram
a lume noticias sobre suspeitas de
corrupção envolvendo a atribuição
destes vistos, mas várias vozes da
indústria imobiliária vieram já de-
fender que esta situação não deve-
rá pôr em causa as virtudes deste
programa. Para a CPCI, trata-se “de
um programa com efeitos positivos
comprovados, que existe em muitos
outros países e que tem de ser de-
fendido, sob pena de se perderem
investidores para outros destinos
que se encontram em concorrên-
cia direta com Portugal em matéria
de captação de investimento”, pelo
que “não pode ser posto em causa
por questões de natureza judicial,
as quais devem ser cabal e rapida-
mente esclarecidas pelos tribunais”,
defende esta entidade.
Outro mecanismo que tem tido
impacto visível na venda de imó-
veis de habitação é o Regime dos
Residentes Não Habituais, o qual
concede benefícios fi scais a cida-
dãos estrangeiros ou a portugue-
ses residentes no estrangeiro que
pretendam ter residência fi scal em
Portugal. De acordo com vários es-
pecialistas, este regime tem tido es-
pecial expressão junto dos France-
ses, que, de acordo com a APEMIP,
foram a terceira nacionalidade mais
ativa (16%) na compra de imóveis
por estrangeiros este ano.
PESTANA
A 3ª fase do Pestana Troia Eco-Resort & Residences foi lançada e está 30% vendida
16 Habitação de Luxo IMOBILIÁRIO 19 NOVEMBRO 2014
O sucesso de vendas do Pestana
Troia Eco-resort deve-se - segundo
José Roquette, Administrador res-
ponsável pelo projeto – “à extra-
ordinária localização, ao conceito
inovador do Eco-Resort, à garantia
da marca Pestana e ainda à grande
competitividade dos preços de
venda”.
Nas primeiras fases, foram
já vendidas 35 townhouses
e 28 moradias com possibi-
lidade de piscina própria.
Para conhecer o projecto,
a empresa disponibiliza diversos
suportes, incluindo a marcação de
visitas através de email (pestana.
[email protected]) ou telefone
(+351.265.493.016), ou ainda o site
www.pestanatroia.com ou a página
do Facebook em http://www.face-
book.com/pestanaresidences.
Ana Tavares
JOSÉ MANUEL (TURISMO DE PORTUGAL)
A habitação tem sido um dos alvos preferidos das compras imobiliárias dos estrangeiros
FonteCasada
A R O E I R A
Vista geral da entrada principal e pátio.
Vista nocturna da piscina exterior aquecida e da fachada Sul da residência.
Vista geral da sala de jantar.
Vista da piscina para a residência.
Piscina interior aquecida. O jardim envolve e acompanha todo o espaço interior.
Suite principal com tectos de tábua única, em casquinha.
SILPREDIL – SOCIEDADE PREDIAL, S.A.
Esta luxuosa moradia, com arquitectura clássica, está inserida num lote de quase 4.000m2 e possui mais de 400m2 de área construída, distribuídos em apenas 2 pisos. Amplas divisões: Salas de estar, jantar e cinema, 5 quartos (4 em suite) , cozinha e áreas de apoio.Suas áreas exteriores, nomeadamente o seu jardim maduro e frondoso, as varandas, o barbecue, a piscina e o court de ténis garantem uma excelente qualidade de vida.Condições especiais:a) Possibilidade de destaque de parte do lote ( 1.000 a 2.000m2) e realizaçãode parte do capital investidob) Pode ser adquirida para uso de imediato ou como investimento, isto écom uma renda anual garantida de aprox. 5% do valor do imóvel durante 2 anos.
Localização: Aldeia do Juso. A poucos minutos da praia do Guincho. Fácil acesso àAuto-estrada. Valor: 2.000.000€
Em plena Alfama, a meio caminho entre a Sé de Lisboa e o Castelo deS. Jorge existe uma rua que se chama da Saudade.É no número 2 que encontramos este excelente exemplo de reconstrução da zonaantiga em que extremo cuidado foi colocado na reconstituição das partes comuns,sempre que possível com recurso aos materiais antigos existentes, conjugadoscom os mais modernos e nobres acabamentos, nos novos apartamentos de luxoque aqui renasceram.Cinco apartamentos - Tipologias T1 a T4, T3 e T4s com dois lugares de estacio-namento.
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CASCAIS:MORADIA DE LUXO COM RENDIMENTO DE 5%
EsE taququuasasaseee 44.4.00000000mpisos. Amplas Uma propriedade única no seu género, uma Referência, e um Privilégio.
A imponente aparência, expressa de forma respeitosa e seletiva o distanciamento. Uma única sensação de prestígio e fortuna que nenhuma outra propriedade conseg-ue transmitir. Visitantes impressionados não conseguem conter o seu espanto quanto lhes é dito que é uma propriedade privada. Com uma área bruta de construção de 1860 m2 e uma área total de terreno de 46.800m2, O Castelo de Moinho está localizado em zona central do Algarve, apenas a 15m do aeroporto internacional de Faro, e com acesso imediato á autoestrada A22. A construção deste exemplar, foi iniciada nos anos 80 e é uma demonstração de Arte.
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“É A OBRA DE UM HOMEM, CUSTA O QUE CUSTAR E DEMORA”
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APARTAMENTO ÚNICO E RARO NO CHIADO.
{ID} 120531164-81 {LOCALIZAÇÃO} Chiado, Lisboa {CARACTERÍSTICAS} Num emblemático edifício na Rua das Chagas, encontra-se este lindíssimo apartamento de 5 assoalhadas, inteiramente renovado mantendo no entanto todos os pormenores originais, que lhe conferem charme e requinte. Preparado com todas as comodidades. Ar condicionado. Despensa. Garagem. Edifício com dois elevadores. A elegância do apartamento aliada à localização privilegiada traduz-se na qualidade de vida que procura, em pleno centro de Lisboa.
DIOGO LAMPREIAConsultor Imobiliário
+351 925 960 290
RE/MAX Lumiar | FCGM - Soc. de Med. Imobiliária | AMI 5086Alameda das Linhas de Torres, 60B | 1750-147 Lisboa
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O azul do mar sobre o imenso areal
que acompanha as dunas ao longo
da costa e o verde dos pinheiros que
a circundam, enquadram a Herdade
da Aroeira onde “o odor salgado do
oceano se mistura com as fragrâncias
frescas do campo, tornando-a um
verdadeiro oásis de sossego para
quem nela reside”. “Uma paz
ritmada pelo som distante
das ondas invade-nos o es-
pírito, transportando-nos
para um universo onde o
tempo, a arquitetura e a ar-
te andam de braço dado com
elegantes jardins e com o exotismo
atlântico da paisagem”, assegura a
Silcoge, entidade responsável pelo
seu desenvolvimento.
É neste cenário, escondida no
meio do pinhal e rodeada por um
Casa da Fonte: um cenário “idílico” na AroeiraPróximo dos principais acessos à ponte sobre o Tejo, ergue-se na Herdade da Aroeira a Casa da Fonte, um cenário idílico para quem não quer abdicar da proximidade à natureza, e que ali encontra o refúgio ideal para o bulício do dia-a-dia
grande jardim, que fi ca a ”magnífi ca”
Casa da Fonte, propriedade atual da
Silpredil, SA, empresa do Grupo SIL.
Inspirada na arquitetura tradicional
portuguesa do século XVIII, esta é
uma moradia térrea com um pátio
de rodagem e grandes alpendres ao
longo das fachadas. “Uma casa
com alma que se revela a cada
detalhe arquitetónico, a ca-
da recanto do jardim, cuja
nobreza e harmonia se fun-
dem numa ode à natureza”,
descreve aquela sociedade.
A atenção ao pormenor foi
uma das prioridades desde a fase de
projeto, patente na seleção esmera-
da dos materiais mais nobres, até à
conceção dos espaços interiores e
exteriores. O resultado fi nal está à
vista, nota a mesma fonte, salientan-
hectares, cujo microclima temperado
permite desfrutar do ar livre durante
grande parte do ano, dispõe de todas
as facilidades destinadas ao lazer e a
uma vida saudável em que o contacto
com a natureza não exclui, pela pro-
ximidade e pelas modernas acessibi-
lidades, a relação privilegiada com
uma capital cosmopolita e vibrante.
Adornada por vários lagos, a
Aroeira é um local de eleição para
os amantes do desporto e do lazer
com os seus dois campos de golfe de
campeonato de 18 buracos, escola e
loja de golfe, quatro campos de ténis
e piscina tropical. Uma acolhedora
club house com restaurante, snack-
bar e bar, o parque infantil e a zona
comercial completam o empreendi-
mento que fi gura na lista dos mais
exclusivos da Grande Lisboa.
SILCOGEA Casa da Fonte integra-se na Herdade da Aroeira
20 Habitação de Luxo IMOBILIÁRIO 19 NOVEMBRO 2014
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do que “tudo, no seu conjunto, deu
origem a uma casa de eleição, pro-
porcionando aos seus utilizadores
um extremo conforto e um disfrutar
tranquilo e idílico”.
A Herdade da Aroeira“O verde fresco dos pinheiros e o azul
forte do mar” servem de pano de
fundo a uma bonita zona preservada
situada a apenas 25 quilómetros do
centro de Lisboa. E é aí que podemos
encontrar a Herdade da Aroeira, um
oásis urbano com milhares de pinhei-
ros e a escassos 600 metros do areal
dourado que acompanha o oceano
Atlântico, desde a pacífi ca baía do rio
Tejo até ao imponente Cabo Espichel.
Promovido pela Silcoge, este ele-
gante complexo residencial de 350
A ALP, instituição centenária de-
dicada à defesa intransigente do
direito de propriedade, oferece
aos proprietários de imóveis um
conjunto integrado de soluções na
área da Gestão.
Os serviços de Gestão de Imóveis da ALP asseguram, com eleva-
do sentido de responsabilidade e
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Gestão Técnica e Gestão Adminis-
trativa deste importante sector da
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22 Habitação de Luxo IMOBILIÁRIO 19 NOVEMBRO 2014
Atuando em representação do ven-
dedor, a K&A – Kendall & Associados
Real Estate fechou negócio com a Or-
dem dos Técnicos Ofi ciais de Con-
tas (OTOC), que acaba de adquirir o
edifício que vai albergar a sua futura
delegação na cidade do Porto. Lo-
calizado na zona histórica da Sé, na
esquina do largo 1 de Dezembro com
a rua Saraiva de Carvalho, o imóvel
em causa distribui-se por 5.000 m²
distribuídos por cinco pisos com três
frentes.
O objetivo da OTOC é instalar aqui
a sua delegação na cidade do Porto,
aproveitando a amplitude dos pisos
para criar salas de formação e um
auditório com capacidade para 1.300
pessoas, além de uma zona de restau-
ração e a “casa do TOC”.
No passado o edifício albergou a
antiga sede dos CTT na cidade do Por-
to, tendo sido posteriormente com-
prado pelo Grupo Visabeira que ali
pretendia instalar um hotel de Char-
me, tendo contudo entretanto deci-
dido alienar este ativo entregando o
exclusivo da comercialização à K&A.
K&A vende à OTOC a futura delegação na Baixa do Porto
Comentando esta operação “numa
altura em que o mercado imobiliá-
rio parece querer despertar”, fonte
ofi cial da K&A observa que “a Baixa
portuense tem sido nos últimos anos
no Norte a zona que tem registado
maior procura e maior número de
transações imobiliárias”. Responsá-
vel pela comercialização de “alguns
dos mais emblemáticos imóveis da
Baixa Portuense”, recorde-se que a
empresa foi uma das primeiras imo-
biliárias a investir e a promover a Bai-
xa do Porto, tendo mesmo sido a me-
diadora ofi cial da Porto Vivo SRU.
A mesma fonte nota ainda que
desde que a regeneração do centro
histórico do Porto foi assumida como
prioridade pelas entidades responsá-
veis, tem-se assistido a um fenómeno
sem precedentes no que toca à re-
abilitação urbana. Fenómeno esse
tem tido repercussões imediatas no
afl uxo de turistas à cidade do Porto”.
Olhando para tendências neste mer-
cado, a K&A observa ainda que “à
procura para as áreas de restauração
e hotelaria seguiu-se a procura para
a habitação ( tipologias pequenas )
e serviços”.
O Siimgroup atua no mercado de me-
diação imobiliária desde 2001. Rege-
se sob a marca RE/MAX - “Líder Mun-
dial de Mediação Imobiliária”, que
tem vindo a afi rmar cada vez mais
na sua liderança, conquista e reco-
nhecimento do mercado Português.
E, nos últimos 13 anos o grupo tem
consolidado com grande signifi cado
a sua presença no mercado imobiliá-
rio, com principal destaque na região
de Lisboa.
No âmbito da sua estratégia de
expansão e aproveitando a positiva
conjuntura atual do mercado
imobiliário de luxo, o Siim-
group segmentou a sua área
de atuação para o desenvol-
vimento deste segmento de
mercado com a abertura da
primeira loja Remax Collec-
tion em Portugal.
Inaugurada em Outubro deste ano,
a RE/MAX Collection Siimgroup es-
tá situada na Rua da Misericórdia,
nº 23, no Chiado e é constituída por
uma equipa de consultores especiali-
zados e certifi cados de forma a pres-
tar um serviço diferenciado.
A RE/MAX Collection é uma marca
com grande maturidade e presença
nos principais mercados imobiliá-
rios internacionais. Em Portugal a
marca ainda não tem a mesma ex-
REMAX Collection Siimgroup já está a superar as expetativas
No mês passado, o Siimgroup deu um importante passo na sua estratégia de crescimento com a inauguração da RE/MAX Collection Simgroup no Chiado, em Lisboa. Uma agência cuja atividade já está a superar as expetativas, revelam os responsáveis
pressão, mas a liderança da marca
RE/MAX no mercado nacional, o seu
know-how, a sua estrutura empresa-
rial, o seu exponencial crescimen-
to, permite que a aposta na abertu-
ra da primeira RE/MAX Collection
pelo Siimgroup seja uma certeza.
“Após um mês de abertura ao pú-
blico a afl uência direta de investi-
dores nacionais e estrangeiros, tem
superando largamente as nossas
melhores expectativas”, conta a ad-
ministração.
Para estes especialistas não restam
dúvidas que “o mercado imobi-
liário atual conhece, em mol-
des gerais, especial dinamis-
mo na procura de imóveis
por cidadãos estrangeiros.
Esta procura deve-se princi-
palmente aos incentivos cria-
dos pelo governo português atra-
vés do projeto Golden Visa e pelos
benefícios fi scais para cidadãos Eu-
ropeus habitualmente não residentes
em Portugal, notando-se uma maior
procura por cidadãos franceses”.
E, a reabilitação urbana que a
cidade de Lisboa tem vindo a so-
frer, converteu imóveis antigos
em soluções imobiliárias de luxo,
transformando-os “em excelentes e
atrativos imóveis para investidores
nacionais e estrangeiros”, conclui.
SIIMGROUP
A RE/MAX Collection Siimgroup está situada na Rua da Misericórdia (Chiado)
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No passado, este edifício albergou a antiga sede dos CTT na cidade do Porto
DR
IMOBILIÁRIO 19 NOVEMBRO 2014 Habitação de Luxo 23
De acordo com os dados avançados
ao Público Imobiliário pela Confi -
dencial Imobiliário no âmbito do
Sistema de Informação Residencial
(SIR), as zonas lisboetas do Parque
das Nações e do Marquês de Pombal
têm as casas de luxo mais caras da
capital, com preços médios de ven-
da, no 2º trimestre de 2014, de
5.740 euros/m2 e 5.415 euros/
m2, respetivamente. O SIR
trata informação das vendas
de habitação das principais
imobiliárias a nível nacional,
produzindo estatísticas sobre
preços efetivos de transação, sen-
do estes valores da habitação de luxo
apurados no âmbito do percentil 95
dos valores de venda, o qual diz res-
peito às casas da gama mais elevada
do mercado, conforme esclareceu a
Confi dencial Imobiliário.
Em Lisboa, a Baixa é outra das zo-
nas que mais se destacaram na venda
de imóveis habitacionais de luxo no
período no 2º trimestre de 2014, com
um preço médio de venda a fi xar-se
em 4.929 euros/m2. As zonas da Lapa,
Santa Maria dos Olivais e São Jorge
de Arroios apresentaram também
Ana Tavares
Nestas zonas, as casas da gama mais alta do mercado apresentavam preços de venda acima dos 5.000 euros/m2. No Porto, é zona da Foz/Nevogilde a mais cara, com preços médios de venda na ordem dos 3.000 euros/m2.
preços de venda médios acima dos
4.000 euros/m2 no mesmo perío-
do, enquanto que em zonas como
o Chiado, Belém, Lumiar e avenida
5 de Outubro, os preços médios de
venda no segmento mais alto do mer-
cado habitacional oscilaram entre os
3.400 euros e os 3.850 euros/m2. Na
maioria das restantes zonas de Lis-
boa, esta gama de mercado registou
preços médios de venda entre
os 2.500 euros e os 3.000 eu-
ros/m2.
Na linha de Oeiras/Cas-
cais, a linha Estoril/Cascais
é a mais valorizada, com os
preços médios de venda na
habitação de gama alta a atingi-
rem os 3.403 euros/m2 no 2ºtrimestre
de 2014, conforme reportaram as em-
presas participantes do SIR.
Já no Porto, a zona da Foz/Nevo-
gilde é aquela em que a habitação
luxo é vendida a preços mais eleva-
dos (2.939 euros/m2), um valor que
ainda assim é bastante diferente dos
praticados em Lisboa no mesmo tipo
de segmento. Acima dos 2.000 euros/
m2 estão ainda a habitação de gama
alta nas zonas de Aldoar, Campanhã
e no Núcleo Histórico da Invicta, com
preços de venda médios no 2º trimes-
BIGSTOCKPHOTO
O Parque das Nações apresenta os preços de venda mais caros no segmento habitacional de gama alta
Parque das Nações e Marquês têm as casas de luxo mais caras
tre de 2014 de 2.778 euros/m2, 2.500
euros/m2 e 2.390 euros /m2, respeti-
vamente. Todas as outras zonas ana-
lisadas pela Confi dencial Imobiliário
no Porto apresentam valores de ven-
da de habitação de gama alta abaixo
dos 2.000 euros/m2, a maioria das
quais acima de 1.400 euros/m2, um
valor que contrasta com Lisboa, onde
o valor médio de venda mais baixo
neste segmento foi de 1.789 euros/m2
na zona da Ameixoeira/Charneca.
Loulé domina no AlgarveNa região Algarvia, as casas mais
caras no segmento de luxo situam-
se em Loulé, concelho que acolhe
empreendimentos habitacionais e
turísticos como Vilamoura, a Quinta
do Lago ou Vale do Lobo. De acordo
com a Confi dencial Imobiliário, os
preços médios de venda registados
neste segmento da habitação de ga-
ma alta atingiram os 2.753 euros/m2
no concelho de Loulé no 2º trimestre
de 2014, seguindo-se os concelhos de
Aljezur (2.273 euros/m2) e de Albu-
feira (2.107 euros/m2). Destacam-se
ainda o concelhos de Tavira, com um
preço médio de venda de 1.901 euros/
m2, Lagoa (1.823 euros/m2) e Lagos
(1.824 euros/m2).
a
K&AKendall & Associados
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