portaldeeconomiasc.fepese.org.brportaldeeconomiasc.fepese.org.br/arquivos/links/estudos_regionais/… ·...

321
Programa Catarinense de Desenvolvimento Regional e Setorial PCDRS Desenvolvimento Tecnológico Regional DTR Região da Associação dos Municípios do Oeste de Santa Catarina AMOSC Análise Socioeconômica Revisão 04 – mar/2004 Florianópolis, 2003

Upload: others

Post on 20-Apr-2020

0 views

Category:

Documents


0 download

TRANSCRIPT

Page 1: portaldeeconomiasc.fepese.org.brportaldeeconomiasc.fepese.org.br/arquivos/links/estudos_regionais/… · DESENVOLVIMENTO TECNOLÓGICO REGIONAL DIRETORIA Presidente José Fernando

Programa Catarinense de Desenvolvimento Regional e Setorial •

PCDRS

Desenvolvimento Tecnológico Regional •

DTR

Região da Associação dos Municípios do Oeste de Santa Catarina •

AMOSC

Análise Socioeconômica

Revi

são

04 –

mar

/200

4

Florianópolis, 2003
Page 2: portaldeeconomiasc.fepese.org.brportaldeeconomiasc.fepese.org.br/arquivos/links/estudos_regionais/… · DESENVOLVIMENTO TECNOLÓGICO REGIONAL DIRETORIA Presidente José Fernando
Page 3: portaldeeconomiasc.fepese.org.brportaldeeconomiasc.fepese.org.br/arquivos/links/estudos_regionais/… · DESENVOLVIMENTO TECNOLÓGICO REGIONAL DIRETORIA Presidente José Fernando

DESENVOLVIMENTO TECNOLÓGICO REGIONAL

DIRETORIA

Presidente José Fernando Xavier Faraco

Diretor Vice-Presidente Alcantaro Corrêa

Diretoria Executiva

Diretor Superintendente Jaime Oltramari

Diretor Administrativo e Financeiro Cláudio José Dutra

Diretor Técnico Henry Uliano Quaresma

DIRETORIA

Presidente do Conselho Deliberativo Antônio Edmundo Pacheco

Diretoria Executiva

Diretor Superintendente Carlos Guilherme Ziggelli

Diretor Técnico Anacleto Angelo Ortigara

Diretor Administrativo Financeiro José Alaor Bernardes

Page 4: portaldeeconomiasc.fepese.org.brportaldeeconomiasc.fepese.org.br/arquivos/links/estudos_regionais/… · DESENVOLVIMENTO TECNOLÓGICO REGIONAL DIRETORIA Presidente José Fernando
Page 5: portaldeeconomiasc.fepese.org.brportaldeeconomiasc.fepese.org.br/arquivos/links/estudos_regionais/… · DESENVOLVIMENTO TECNOLÓGICO REGIONAL DIRETORIA Presidente José Fernando

Instituto de Desenvolvimento Regional

SAGA

DIRETORIA

Diretor Presidente Antônio Mário Scherer

Diretor Vice-Presidente Silvano Graesel (Diretor Vice-Presidente)

Diretor Financeiro José Luciano Silva

Diretor Secretário Celso Antonio Dal Piva

EQUIPE TÉCNICA

Assessor Administrativo / Financeiro Evandro Luiz Marostica

Médico Veterinário Marcos Antônio de Faci

Secretária Elisa de Oliveira Goulart

Page 6: portaldeeconomiasc.fepese.org.brportaldeeconomiasc.fepese.org.br/arquivos/links/estudos_regionais/… · DESENVOLVIMENTO TECNOLÓGICO REGIONAL DIRETORIA Presidente José Fernando
Page 7: portaldeeconomiasc.fepese.org.brportaldeeconomiasc.fepese.org.br/arquivos/links/estudos_regionais/… · DESENVOLVIMENTO TECNOLÓGICO REGIONAL DIRETORIA Presidente José Fernando

Associação dos Municípios do Oeste de Santa Catarina – AMOSC

DIRETORIA

Presidente Pedro Francisco Uczai

1º Vice-Presidenta Moacir Dalla Rosa

2º Vice-Presidente Delci Antônio Valentini

3º Vice-Presidente Silvano Grasel

1º Secretário Sérgio Natal Furlan

2º Secretário Lauri Jorge Gerelli

Secretária Executiva Márcia Regina Sartori Damo

Secretário Executivo em exercício Paulo Utzig

Conselho Fiscal - Titulares Anestor Antônio Simonatto - Telvino Basso - Ademar Roman - Jorge Luiz Toazza - Gilberto Ari Tomassi

Conselho Fiscal - Suplentes Luiz Zorzi - Nédio Antônio Cassol - Arlindo Sasset Provin - Cláudio Alberto Campos - Nilo Tozzo

Municípios Filiados Águas de Chapecó – Prefeito Moacir Dalla Rosa

Águas Frias – Prefeito Telvino Basso Caxambu do Sul – Prefeito Gilberto Ari Tomassi

Chapecó – Prefeito Pedro Francisco Uczai Cordilheira Alta – Prefeito Nilo Tozzo

Coronel Freitas – Prefeito Silvano Grasel Formosa do Sul – Prefeito Anestor Antônio

Simonatto Guatambu – Prefeito Lauri Jorge Gerelli

Irati – Prefeito Ademar Roman Jardinópolis – Prefeito Arlindo Sasset Provin

Nova Erechim – Prefeito Nédio Antônio Cassol Nova Itaberaba – Prefeito Sérgio Natal Furlan

Pinhalzinho – Prefeito Anacleto Galon Planalto Alegre – Prefeito Plínio Dallacorte

Quilombo – Prefeito Antônio Luiz Zamignan Santiago do Sul – Prefeito Jorge Luiz Toazza

São Carlos – Prefeito Cláudio Alberto Campos Serra Alta – Prefeito Luiz Zorzi

Sul Brasil – Prefeito Delci Antônio Valentini União do Oeste – Prefeito Marcelino Peirin

Page 8: portaldeeconomiasc.fepese.org.brportaldeeconomiasc.fepese.org.br/arquivos/links/estudos_regionais/… · DESENVOLVIMENTO TECNOLÓGICO REGIONAL DIRETORIA Presidente José Fernando
Page 9: portaldeeconomiasc.fepese.org.brportaldeeconomiasc.fepese.org.br/arquivos/links/estudos_regionais/… · DESENVOLVIMENTO TECNOLÓGICO REGIONAL DIRETORIA Presidente José Fernando

REITORIA

Reitor Prof. Gilberto Luiz Agnolin

Vice-Reitor de Graduação Prof. Odilon Luiz Poli

Vice-Reitora de Pesquisa, Extensão e Pós-Graduação Profª Maria Assunta Busato

Vice-Reitor de Administração Prof. Gerson Roberto Röwer

DIRETORES DE CENTRO

Diretor do Centro Tecnológico Prof. Cláudio Alcides Jacoski

Diretor Centro de Ciências Agro-Ambientais e de Alimentos Prof. Jacir Dal Magro

Diretora do Centro de Ciências da Educação Profª Maria Lúcia Marocco Maraschin

Diretor do Centro de Ciências Humanas e Sociais Prof. Nedilso Lauro Brugnera

Diretora do Centro de Ciências da Comunicação e Artes Prof. Juceli Morelo Lovatto

Diretora do Centro de Ciências Sociais e Jurídicas Profª Maria Luíza de Souza Lajús

Diretor do Centro de Ciências Sociais Aplicadas Prof. Calixto Fortunato Loss

Diretor do Centro de Ciências da Saúde Prof. Altamir Trevisan Dutra

Page 10: portaldeeconomiasc.fepese.org.brportaldeeconomiasc.fepese.org.br/arquivos/links/estudos_regionais/… · DESENVOLVIMENTO TECNOLÓGICO REGIONAL DIRETORIA Presidente José Fernando
Page 11: portaldeeconomiasc.fepese.org.brportaldeeconomiasc.fepese.org.br/arquivos/links/estudos_regionais/… · DESENVOLVIMENTO TECNOLÓGICO REGIONAL DIRETORIA Presidente José Fernando

EQUIPE TÉCNICA

Gerencia de Projetos Regionais e Setoriais do SEBRAE/SC Marcondes da Silva Cândido

Coordenador da Unidade de Desenvolvimento Regional e Setorial do IEL/SC Osny Taborda Ribas Junior

Gestor da ADR/DTR – SEBRAE/SC Wilson Sanches Rodrigues

Agente de Articulação do SEBRAE/SC Américo do Nascimento Junior

Arildo Metzger Jacobus Ênio A. Parmeggiani

Colaboradores do IEL/SC Ana Rúbia Dela Justina Becker

Carolina Pereira Laurindo Daniel Bloemer

Evandro Minuce Mazo Fabrízio Machado Pereira

Fausto Ricardo Keske Cassemiro Fernando Machado Pereira

Jorge Alberto Saldanha Juçara Dutra Della Justina

Juliano Baby Amorim Luis Henrique Pires

Marcelo Santos Barboza Nasser Younes

Rafael Ernesto Kieckbusch Ronaldo Cimetta

Envolvidos da UNOCHAPECÓ Altamir Trevisan Dutra

Berenice Kopstein Celso Zarpellon – Coordenador

Carlos Henrique Meyer Paulo Sérgio Ledra Radamés Pereira

Valdecir Luiz Bertollo

Page 12: portaldeeconomiasc.fepese.org.brportaldeeconomiasc.fepese.org.br/arquivos/links/estudos_regionais/… · DESENVOLVIMENTO TECNOLÓGICO REGIONAL DIRETORIA Presidente José Fernando
Page 13: portaldeeconomiasc.fepese.org.brportaldeeconomiasc.fepese.org.br/arquivos/links/estudos_regionais/… · DESENVOLVIMENTO TECNOLÓGICO REGIONAL DIRETORIA Presidente José Fernando

AGRADECIMENTOS ESPECIAIS AOS PARCEIROS DO INSTITUTO SAGA

PESSOA FÍSICA

Antonio Rebelatto João Carlos Scopel

PESSOA JURÍDICA

ACIC - Associação Comercial e Industrial de Chapecó ACICF - Associação Comercial e Industrial de Coronel Freitas

ACIP - Associação Comercial e Industrial de Pinhalzino BADESC - Agência de Fomento do Estado de Santa Catarina S.A.

CDL - Câmara de Dirigentes Lojistas de Chapecó CREDIOESTE - Agência de Microcrédito do Oeste de Santa Catarina

EPAGRI - Empresa de Pesquisa Agropecuária e Extensão Rural de Santa Catarina S.A.SICEC - Sindicato das Indústrias de Olarias, de Cerâmica para Construção, de Mármores e Granitos de

Chapecó SICOM - Sindicato do Comércio Varejista de Chapecó

SIHRBASC - Sindicato dos Hotéis, Restaurantes, Bares e Similares de Chapecó SIMEC - Sindicato das Indústrias Metalúrgicas, Mecânicas e do Material Elétrico de Chapecó

SIMOVALE - Sindicato das Indústrias de Serrarias, Carpintarias, Tanoarias, Madeiras Compensadas e Laminados, Aglomerados e Chapas de Fibras de Madeira de Marcenaria, de Móveis, de Junco e Vime e de

Vassouras de Cortinas e Estofos do Vale Uruguai SINDUSCON - Sindicato da Indústria da Construção e de Artefatos de Concreto Armado do oeste de Santa

Catarina SITRAN - Sindicato das Empresas de Transportes de Cargas da Região de Chapecó

Page 14: portaldeeconomiasc.fepese.org.brportaldeeconomiasc.fepese.org.br/arquivos/links/estudos_regionais/… · DESENVOLVIMENTO TECNOLÓGICO REGIONAL DIRETORIA Presidente José Fernando
Page 15: portaldeeconomiasc.fepese.org.brportaldeeconomiasc.fepese.org.br/arquivos/links/estudos_regionais/… · DESENVOLVIMENTO TECNOLÓGICO REGIONAL DIRETORIA Presidente José Fernando

ÍÍÍnnndddiiiccceee

APRESENTAÇÃO ......................................................................................................XIX

CAPÍTULO 1 – Fundamentação Teórica ................................................................... 01

1.1 Desenvolvimento Regional ..................................................................................... 03

1.2 Desenvolvimento Econômico ................................................................................. 11

1.3 Indicadores de Desempenho.................................................................................. 21

1.4 Recursos Econômicos de Produção....................................................................... 23

1.4.1 Terra .................................................................................................................... 24

1.4.2 Trabalho............................................................................................................... 24

1.4.3 Capital.................................................................................................................. 25

1.4.4 Capacidade Tecnológica ..................................................................................... 26

1.4.5 Capacidade Empresarial ..................................................................................... 27

1.5 Sistema Econômico ................................................................................................ 28

1.6 Sistema Econômico Local ...................................................................................... 30

1.6.1 Clusters................................................................................................................ 31

1.7 Aspectos Metodológicos de Planos de Desenvolvimento ...................................... 35

1.7.1 Modelos Teóricos para o Desenvolvimento......................................................... 40

1.7.2 Metodologias de Intervenção para o Desenvolvimento....................................... 45

1.8 Metodologias Associativistas para a Promoção da Competitividade Local............ 57

1.8.1 Consórcios........................................................................................................... 59

1.8.2 Condomínios........................................................................................................ 60

1.8.3 Cooperativas........................................................................................................ 62

1.8.4 Empresas de Participação Comunitária .............................................................. 63

1.8.5 Núcleos Setoriais................................................................................................. 66

1.9 Referências Bibliográficas ...................................................................................... 68

Page 16: portaldeeconomiasc.fepese.org.brportaldeeconomiasc.fepese.org.br/arquivos/links/estudos_regionais/… · DESENVOLVIMENTO TECNOLÓGICO REGIONAL DIRETORIA Presidente José Fernando

CAPÍTULO 2 – Análise Socioeconômica...................................................................75

3. Caracterização da Região ......................................................................................77

4. Raízes históricas .....................................................................................................83

4.1 Águas de Chapecó..................................................................................................85

4.2 Águas Frias .............................................................................................................88

4.3 Caxambú do Sul......................................................................................................90

4.4 Chapecó..................................................................................................................92

4.5 Cordilheira Alta........................................................................................................96

4.6 Coronel Freitas........................................................................................................98

4.7 Formosa do Sul .....................................................................................................100

4.8 Guatambu..............................................................................................................102

4.9 Irati ........................................................................................................................105

4.10 Jardinópolis .........................................................................................................107

4.11 Nova Erechim......................................................................................................109

4.12 Nova Itaberaba....................................................................................................111

4.13 Pinhalzinho..........................................................................................................114

4.14 Planalto Alegre ....................................................................................................117

4.15 Quilombo.............................................................................................................119

4.16 Santiago do Sul ...................................................................................................122

4.17 São Carlos...........................................................................................................124

4.18 Serra Alta ............................................................................................................127

4.19 Sul Brasil .............................................................................................................129

4.20 União do Oeste ...................................................................................................131

5. População Residente ............................................................................................133

6. Índice de Desenvolvimento Humano Municipal .................................................143

6.1 Índice de Desenvolvimento Humano Municipal – IDH-M ......................................144

6.2 Instituições de Cultura...........................................................................................154

7. Infra-estrutura........................................................................................................156

7.1 Transportes ...........................................................................................................157

7.1.1 Transporte Rodoviário........................................................................................157

7.1.2 Transporte Ferroviário........................................................................................160

7.1.3 Transporte Hidroviário........................................................................................161

Page 17: portaldeeconomiasc.fepese.org.brportaldeeconomiasc.fepese.org.br/arquivos/links/estudos_regionais/… · DESENVOLVIMENTO TECNOLÓGICO REGIONAL DIRETORIA Presidente José Fernando

7.1.4 Transporte Aeroviário ........................................................................................ 165

7.2 Energia ................................................................................................................. 167

7.2.1 Energia Elétrica ................................................................................................. 167

7.2.2 Gás Natural........................................................................................................ 171

7.3 Telecomunicações................................................................................................ 172

7.4 Água e Saneamento............................................................................................. 174

8. Atividade Econômica ........................................................................................... 177

8.1 Produto Interno Bruto – PIB ................................................................................. 179

8.2 Valor Adicionado................................................................................................... 182

8.3 Empregados e Estabelecimentos ......................................................................... 185

8.4 Potenciais Segmentos Econômicos ..................................................................... 194

8.4.1 Determinação do Segmento Econômico Estratégico ........................................ 200

8.4.2 Segmento: Madeira-Móveis............................................................................... 203

8.4.3 Segmento: Agropecuária ................................................................................... 214

8.4.4 Segmento: Alimentos......................................................................................... 224

8.4.5 Segmento: Metal-Mecânico ............................................................................... 237

8.4.6 Segmento: Demais segmentos.......................................................................... 246

8.5 Setores Econômicos............................................................................................. 255

8.5.1 Agricultura.......................................................................................................... 258

8.5.1.1 Feijão .............................................................................................................. 259

8.5.1.2 Fumo............................................................................................................... 265

8.5.1.3 Milho ............................................................................................................... 267

8.5.1.4 Soja................................................................................................................. 271

8.5.1.5 Tomate............................................................................................................ 273

8.5.1.6 Trigo................................................................................................................ 275

8.5.2 Leite ................................................................................................................... 276

8.5.3 Mel ..................................................................................................................... 281

8.5.4 Turismo.............................................................................................................. 286

8.5.4.1 Estância Hidromineral de Águas de Chapecó e São Carlos .......................... 287

8.5.4.2 Chapecó ......................................................................................................... 288

8.5.4.3 Quilombo ........................................................................................................ 289

Page 18: portaldeeconomiasc.fepese.org.brportaldeeconomiasc.fepese.org.br/arquivos/links/estudos_regionais/… · DESENVOLVIMENTO TECNOLÓGICO REGIONAL DIRETORIA Presidente José Fernando

9. Mapa de Oferta Tecnológica ................................................................................290

9.1 Universidade .........................................................................................................291

9.1.1 Universidade Comunitária de Chapecó - UNOCHAPECÓ.................................291

9.2 Cursos Técnicos e Profissionalizantes..................................................................294

9.2.1 SENAI – Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial.....................................294

9.2.2 Entidades de Apoio ............................................................................................300

Page 19: portaldeeconomiasc.fepese.org.brportaldeeconomiasc.fepese.org.br/arquivos/links/estudos_regionais/… · DESENVOLVIMENTO TECNOLÓGICO REGIONAL DIRETORIA Presidente José Fernando

APRESENTAÇÃO • AMOSC

xix

AAAppprrreeessseeennntttaaaçççãããooo

Nos últimos anos ocorreram importantes mudanças no Brasil e no mundo, o planeta

Terra está cada vez mais com os seus recursos naturais escassos, a desestatização das

economias, a redução da participação direta dos governos e a atuação por agências

governamentais, forçam uma nova percepção da questão regional. Isto requer uma

mudança de paradigma, demandando novas matrizes de idéias, metodologias e técnicas

que sejam capazes de responder mais efetivamente às questões que surgem no plano

regional. O processo de crescimento econômico deve ser promovido dentro do contexto

social, ambiental, político, cultural e além do econômico. Para alcançá-lo,

sustentavelmente, faz-se necessário à existência de empresas bem sucedidas e

comprometidas com a qualidade de vida da população local. Entretanto essas

organizações devem buscar constantemente a inovação e as maneiras de aumentar sua

competitividade. Dessa forma, é necessária uma nova forma de entender o

desenvolvimento regional.

O presente documento tem por objetivo apresentar a fundamentação teórica e a análise

socioeconômica do Desenvolvimento Tecnológico Regional – DTR desenvolvida pelo

Instituto Euvaldo Lodi de Santa Catarina e aplicada na região da Associação dos

Municípios do Oeste de Santa Catarina, que tiveram início em maio de 2002. O DTR

consiste em sistematizar as ferramentas e as técnicas com o propósito de fomentar o

desenvolvimento regional, através de projetos de intervenção focados em variáveis

tecnológicas e competitivas. A região de intervenção é composta por dezoito municípios

da AMOSC, e se encontram no Estado de Santa Catarina (ver Figura 1).

Com o intuito de intervir no foco do desenvolvimento regional, o Serviço Brasileiro de

Apoio às Micro e Pequenas Empresas de Santa Catarina – SEBRAE/SC, em conjunto

com o Instituto Euvaldo Lodi de Santa Catarina – IEL/SC, desenvolvem o Programa

Catarinense de Desenvolvimento Regional e Setorial – PCDRS. Deste programa, fazem

parte algumas metodologias, entre as quais, o Desenvolvimento Tecnológico Regional -

DTR.

Page 20: portaldeeconomiasc.fepese.org.brportaldeeconomiasc.fepese.org.br/arquivos/links/estudos_regionais/… · DESENVOLVIMENTO TECNOLÓGICO REGIONAL DIRETORIA Presidente José Fernando

APRESENTAÇÃO • AMOSC

xx

Figura 1 Mapa indicando a região da AMOSC no território catarinense Fonte: Instituto Euvaldo Lodi de Santa Catarina, 2003.

Page 21: portaldeeconomiasc.fepese.org.brportaldeeconomiasc.fepese.org.br/arquivos/links/estudos_regionais/… · DESENVOLVIMENTO TECNOLÓGICO REGIONAL DIRETORIA Presidente José Fernando

FUNDAM

CAPÍTULO 1

ENTAÇÃO TEÓRICA

Page 22: portaldeeconomiasc.fepese.org.brportaldeeconomiasc.fepese.org.br/arquivos/links/estudos_regionais/… · DESENVOLVIMENTO TECNOLÓGICO REGIONAL DIRETORIA Presidente José Fernando
Page 23: portaldeeconomiasc.fepese.org.brportaldeeconomiasc.fepese.org.br/arquivos/links/estudos_regionais/… · DESENVOLVIMENTO TECNOLÓGICO REGIONAL DIRETORIA Presidente José Fernando

3

1.1 Desenvolvimento Regional

Desenvolvimento regional é o resultado da ação articulada dos diversos agentes sociais,

culturais, políticos e econômicos, públicos ou privados, existentes no município e região,

na construção de um projeto estratégico que orienta as suas ações em longo prazo.

Portanto, não se trata apenas de políticas públicas, mas de uma nova cultura de ações

voltadas à construção de um objetivo comum (MAGALHÃES & BITTENCOURT, 1997).

A construção de um novo projeto de desenvolvimento depende, portanto, da capacidade

de organização dos atores da própria região de gerenciar os recursos locais, bem como

de enfrentar os fatores externos à governabilidade local. Não é através da ação de atores

ou de políticas externas, o que, aliás, seria um processo de cima para baixo, portanto não

democrático (MAGALHÃES & BITTENCOURT, 1997). Esta organização interfere

positivamente na capacidade de ação da região, além de democratizar as decisões e

dividir responsabilidades.

De acordo com o Projeto Áridas (1994), o desenvolvimento constitui o processo de

mobilização das energias e capacidades endógenas dos subespaços descentralizados e

diferenciados, de modo a promover a elevação da base produtiva e das condições de

vida da população, em sintonia com as necessidades e as reais potencialidades

econômicas.

Magalhães & Bittencourt (1997), aparentemente, também concordam com estes

conceitos ao definir o desenvolvimento regional como um processo de mobilização das

energias sociais, dos recursos e das potencialidades regionais para a implementação de

mudanças que elevam as oportunidades sociais e as condições de vida no plano local,

tendo como base a participação da sociedade no processo.

Alves da Silva (1997) toma por base a definição de Sérgio C. Buarque (1997), que afirma

que o desenvolvimento regional ou local é um processo endógeno de mobilização das

energias sociais na implementação de mudanças que elevam as oportunidades sociais e

as condições de vida no plano local (comunitário, municipal ou sub-regional), com base

nas potencialidades e no envolvimento da sociedade nos processos decisórios.

CAPÍTULO 1 – FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA • AMOSC

Page 24: portaldeeconomiasc.fepese.org.brportaldeeconomiasc.fepese.org.br/arquivos/links/estudos_regionais/… · DESENVOLVIMENTO TECNOLÓGICO REGIONAL DIRETORIA Presidente José Fernando

CAPÍTULO 1 – FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA 2003 • AMOSC

4

O conceito de local ou regional não está isento de imprecisões; freqüentemente

identificamos a região, o município e o distrito como local ou regional. Esta ambigüidade

exige que qualifiquemos melhor o que se entende por local ou região. O conceito é

relativo tanto ao contexto global quanto ao regional. No contexto global, por sua inscrição

no processo atual de desenvolvimento, onde se constituem redes econômicas

estruturadas como ligação de pontos no espaço, desprovidos de identidade e

contigüidade territorial. Contudo, as descontinuidades e rupturas promovidas pelo

processo de globalização não se realizam sem levar em consideração a herança regional

e as identidades territoriais constituídas historicamente. As identidades regionais

constituem-se, ao contrário do que se podia imaginar, num forte elo de integração e como

contratendência à democratização dos processos econômicos providos pela globalização

(COELHO & FONTES, 1998).

A dimensão regional permite evitar uma teoria relativa do global/local que perde de vista

a ação efetiva por trabalhar com escalas territoriais tão diferenciadas, podendo-se

transformar numa teoria genérica das relações entre o micro e o macro. Estas escalas

tão diferenciadas não permitem uma definição mais precisa do ator social que planeja e

das alianças e parcerias necessárias ao desenvolvimento local. Na medida em que a

governabilidade de um ator sobre determinado problema está definida como a

capacidade de atuar sobre ele para modificá-lo, se as escalas territoriais não forem

classificadas, corre-se o risco de não diferenciar atores e suas estratégias, o que levaria

a uma situação em que todos podem ser considerados atores locais independentemente

de sua relação de pertença ao território (COELHO & FONTES, 1998).

Atualmente, os autores têm separado a definição de desenvolvimento local da definição

de desenvolvimento local sustentável. Segundo Jara (1998), o desenvolvimento

sustentável refere-se aos processos de mudanças sóciopolíticos, socioeconômicas e

institucionais que visam assegurar a satisfação das necessidades básicas da população

e a eqüidade social, tanto no presente quanto no futuro, promovendo oportunidades de

bem-estar econômico que, além do mais, sejam compatíveis com as circunstâncias

ecológicas de longo prazo.

Page 25: portaldeeconomiasc.fepese.org.brportaldeeconomiasc.fepese.org.br/arquivos/links/estudos_regionais/… · DESENVOLVIMENTO TECNOLÓGICO REGIONAL DIRETORIA Presidente José Fernando

5

A sustentabilidade é o percurso do crescimento econômico integrado por mecanismos de

redistribuição da riqueza, além das reformas sociais e de políticas de grande peso e

impacto (CASAROTTO FILHO & PIRES, 1999).

O conceito de desenvolvimento sustentável não pode representar uma orientação

ambientalista e preservacionista, ressaltando a dimensão ambiental acima dos interesses

e das necessidades da sociedade humana. Este processo não pode ser setorial ou se

restringir a uma ou a algumas poucas áreas, setores ou dimensões; não se pode

alcançar a sustentabilidade de uma parte comprometendo o conjunto ou ameaçando a

sustentabilidade em qualquer outra de suas dimensões ou segmentos (MIRANDA ET.

ALLI, n.d.).

Como, para haver desenvolvimento regional, é necessário que este seja feito de forma

sustentável, neste trabalho as duas definições não serão separadas. Podemos resumir

desenvolvimento sustentável como Jara (1998) e Buarque (1999) o fizeram em trabalhos

diferentes, utilizando a definição da Comissión Mundial del Medio Ambiente y Desarrolo,

1987, em que é visto como o "processo que busca satisfazer as necessidades do

presente, sem comprometer a capacidade das gerações futuras em atenderem às suas

necessidades".

Do ponto de vista teórico, o desenvolvimento sustentável baseia-se numa visão holística da realidade complexa e numa abordagem sistêmica da totalidade. Assim, o desenvolvimento seria a resultante de uma transformação da realidade como uma unidade formada de elementos que compõem subsistemas integrados com relações de restrições ou constrangimentos e mecanismos de regulação e controle: economia, sociedade e ecologia são subsistemas da totalidade complexa, constituindo uma identidade integrada e organizada, cada um definindo os limites e os condicionantes dos outros (MIRANDA et. alli, n.d.).

Segundo Boude et. al. (2002), o desenvolvimento sustentável é uma crítica importante

para que os cidadãos passem a se engajar na busca de alternativas de ações que

melhorem a qualidade de vida, buscando levar em consideração os valores e os conflitos

de interesses existentes em um município ou região. Para ocorrer este desenvolvimento,

é necessário um amplo envolvimento da comunidade com o setor público e o privado;

para tanto, é preciso ter mecanismos de gestão para realizar as parcerias adequadas

CAPÍTULO 1 – FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA • AMOSC

Page 26: portaldeeconomiasc.fepese.org.brportaldeeconomiasc.fepese.org.br/arquivos/links/estudos_regionais/… · DESENVOLVIMENTO TECNOLÓGICO REGIONAL DIRETORIA Presidente José Fernando

CAPÍTULO 1 – FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA 2003 • AMOSC

6

entre os stakeholders, minimizar os conflitos e desenvolver as melhores soluções no

meio econômico e ambiental.

Segundo Jara (1998), o desenvolvimento é sustentável quando atinge as seguintes

esferas:

ecológica: pela conservação dos ecossistemas e pelo manejo racional do

meio ambiente e recursos naturais;

econômica: promovendo atividades produtivas razoavelmente rentáveis,

preocupadas mais com qualidade de vida do que com a quantidade de produção,

as quais tenham relativa permanência no tempo;

social: as atividades e o conteúdo dos processos de desenvolvimento são

compatíveis com os valores culturais e com as expectativas das sociedades

(existe uma base de consenso entre os atores sociais participantes que permitem

controlar as decisões e as ações que afetam seu destino).

Segundo Casarotto Filho & Pires (1999), algumas características estratégicas de

desenvolvimento são:

a) garantia da sustentabilidade do desenvolvimento: compreensão conjunta do processo

em todas as suas dimensões fundamentais (econômica, social, política e ambiental);

b) visão de longo prazo: análise e planejamento operativo, com ampla visão temporal e

capacidade de análise e identificação das prioridades imediatas e futuras;

c) descentralização e participação social: revisão do papel institucional da administração

e da representatividade social e os necessários mecanismos que garantam a adesão

social (relevância do papel do poder instituído como catalisador e viabilizador das

iniciativas sociais, sejam estas privadas ou comunitárias, além do planejamento

participativo do esforço de implementação).

Para se tentar promover um processo de desenvolvimento regional, tem-se que levar em

consideração os componentes do território que constituem o capital territorial. Para

Santos & Silveira (2001), o sentido da palavra territorialidade significa pertencer àquilo

que nos pertence e este sentimento de exclusividade e limite ultrapassa a raça humana e

Page 27: portaldeeconomiasc.fepese.org.brportaldeeconomiasc.fepese.org.br/arquivos/links/estudos_regionais/… · DESENVOLVIMENTO TECNOLÓGICO REGIONAL DIRETORIA Presidente José Fernando

7

prescinde da existência de Estado. Assim, esta idéia de territorialidade se estende aos

próprios animais, como sinônimo de área de vivência e de reprodução. Mas a

territorialidade humana pressupõe também a preocupação com o destino, a construção

do futuro, o que se acredita que, entre os seres vivos, seja privilégio do homem.

O capital territorial representa o conjunto dos elementos de que dispõe o território ao

nível material e imaterial e que podem constituir, em alguns aspectos, vantagens e, em

outros, desvantagens. Ele remete àquilo que constitui a riqueza do território (atividades,

paisagens, patrimônio, saber-fazer, etc.), na perspectiva não de um inventário

contabilístico, mas na procura das especificidades que podem ser valorizadas (1999).

Segundo estes autores - (FARRELL et. al. 1999) - existem oito componentes-chave que

devem ser trabalhados dentro do processo de desenvolvimento local que formam o

capital territorial:

1. recursos físicos e a sua gestão – em particular os recursos naturais (relevo,

subsolo, solo, vegetação e fauna, recursos hídricos, atmosfera), os equipamentos e

infra-estruturas e o patrimônio histórico e arquitetônico;

2. cultura e a identidade do território – os valores geralmente partilhados pelos atores

do território, seus interesses, sua mentalidade, suas formas de reconhecimento, etc.;

3. recursos humanos – os homens e as mulheres que vivem no território, os que vêm

viver e os que partem, as características demográficas da população e sua

estruturação social;

4. o saber-fazer implícito/explícito e as competências, assim como o conhecimento

das tecnologias e a capacidade de busca de desenvolvimento;

5. as instituições e administrações locais, as regras políticas do jogo, os atores coletivos

e, sobretudo, o que denominamos hoje a “gestão” do território; neste componente

inserem-se igualmente os recursos financeiros (as instituições, as empresas e as

pessoas, etc.) e sua gestão (poupança, crédito, etc.), na medida em que a gestão de

um território é inseparável do empenho formal que os atores locais estão dispostos a

consagrar em conjunto (financiamentos público-privados, etc.);

CAPÍTULO 1 – FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA • AMOSC

Page 28: portaldeeconomiasc.fepese.org.brportaldeeconomiasc.fepese.org.br/arquivos/links/estudos_regionais/… · DESENVOLVIMENTO TECNOLÓGICO REGIONAL DIRETORIA Presidente José Fernando

CAPÍTULO 1 – FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA 2003 • AMOSC

8

6. as atividades e empresas, a sua maior ou menor concentração geográfica e sua

estruturação (tamanho das empresas, setores, etc.);

7. os mercados e as relações externas, especificamente sua integração nos diferentes

mercados, redes de troca, promoção, etc.;

8. a imagem e a percepção do território, tanto internas quanto externas.

Segundo Carvalho Filho (1999), o processo de desenvolvimento regional deve levar em

consideração um conjunto de princípios que orientam as ações e iniciativas, visando

promover o aproveitamento das potencialidades e superar os pontos de estrangulamento

que impedem o processo de desenvolvimento:

a) Aproveitamento das potencialidades e vantagens competitivas locais: relaciona-se

tanto à adequação das ações às características, condições e possibilidades

efetivas do município (vantagens comparativas), quanto à criação de novas

oportunidades (através de investimentos e reestruturação da base

socioeconômica e cultural) que promovam novas oportunidades de inserção no

mercado (vantagens competitivas).

b) Melhoria da Qualidade de Vida: significa reorientar as ações e iniciativas nos

objetivos humanos, em especial no combate à pobreza, através da oferta de

emprego e geração de renda, com a dinamização da economia e a ampliação da

atividade produtiva. Combinada com as políticas sociais implica também a

melhoria de acesso aos serviços sociais básicos de qualidade.

c) Conservação ambiental: implica a adaptação e incorporação de tecnologias

adequadas com os ecossistemas locais, de modo que as atividades produtivas

não comprometam o meio ambiente, através do manejo sustentável dos recursos

naturais, garantindo que o patrimônio natural possa ser desfrutado pela geração

presente e pela futura.

d) Democratização do poder e participação social: o espaço público comunitário

adquire peso fundamental em contraposição ao Estado centralizado, relacionada à

evolução da democracia representativa para a participativa. Refere-se à criação

Page 29: portaldeeconomiasc.fepese.org.brportaldeeconomiasc.fepese.org.br/arquivos/links/estudos_regionais/… · DESENVOLVIMENTO TECNOLÓGICO REGIONAL DIRETORIA Presidente José Fernando

9

de mecanismos de participação simplificados e mais diretos dos atores-chave do

município; à criação de mecanismos de comunicação mais ágeis com a

população, porque é preciso estar bem-informado para poder participar

eficientemente; à flexibilização de mecanismos financeiros, com maior controle

direto das comissões e conselhos gestores, entre outros aspectos. Implica

mobilizar a sociedade local para que a gestão do processo de desenvolvimento se

faça de forma solidária, compartilhada.

e) Descentralização: as decisões devem ser tomadas no nível mais próximo possível

da população interessada, como forma de garantir eficiência, eficácia e efetividade

das ações planejadas. Implica não só uma desconcentração cosmética das

obrigações (municipalização conservadora, baseada no clientelismo e reforçadora

da estrutura atrasada de poder local), mas a capacidade real de tomar decisão,

com descentralização administrativa e financeira dos encargos, recursos e

flexibilidade de aplicação.

f) Administração local deve exercer um papel mobilizador das forças sociais e

econômicas locais em torno de objetivos consensualmente construídos para o

município.

g) Integração dos vários setores de desenvolvimento, combinando eficiência

produtiva com eqüidade social: trata-se de articular a dimensão econômica com a

social, a ambiental, a cultural, quebrando o economicismo desenvolvimentista.

Partindo da necessidade de aproveitamento das potencialidades territoriais verifica-se a

necessidade de uma visão sistêmica de uma economia local. STAMER (1999) da

Universidade Gerhard Mercator de Duisburg, Alemanha, propõe o modelo de

Competitividade Sistêmica para o desenvolvimento socioeconômico (em níveis municipal,

regional, estadual ou nacional). Neste modelo, o sistema econômico é representado pela

figura 2, compreendido por quatro níveis:

a) Nível Meta - está relacionado às questões sócio-culturais da população que

direcionam o modelo competitivo da organização econômica, a orientação da

sociedade ao desenvolvimento, a habilidade para formular estratégias e políticas, a

memória coletiva, o grau de aprendizado e conhecimento e a coesão social.

CAPÍTULO 1 – FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA • AMOSC

Page 30: portaldeeconomiasc.fepese.org.brportaldeeconomiasc.fepese.org.br/arquivos/links/estudos_regionais/… · DESENVOLVIMENTO TECNOLÓGICO REGIONAL DIRETORIA Presidente José Fernando

10

b) Nível Macro - relacionado às questões políticas e econômicas, envolvendo a

estabilidade econômica, o sistema jurídico, as políticas comerciais, fiscal,

orçamentária, monetária e leis anti-trust.

c) Nível Meso - compõe as condições de fatores de PORTER (1993): estrutura

industrial, infra-estrutura regional para importação e exportação, políticas para o

fortalecimento da competitividade de determinados setores, o meio ambiente, as

condições de tecnologia, educação e trabalho.

d) Nível Micro - Compõe as unidades eficientes das empresas, através das inovações e

engenharia simultânea e a eficiência coletiva e redes de inovação (consórcios,

condomínios, núcleos setoriais e estruturas de apoio).

F

A

reg

CAPÍTULO 1 – FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA 2003 • AMOSC

Orientação socialdesenvolvimentista

Nível Meso

Nível Macro

Nível Meta

Nível Micro

Empresas eficientes Eficiência coletiva eredes de inovação

Engenharia simultânea

import / exportregional

ambienteindustrial estrutura

tecnologia

educação

Infra-estructura

política comercial

política fiscalpolítica orçamentária

política monetáriapolítica competitiva

Estabilidade macroeconômica,estrutura jurídica e política

Inova-ções

Políticas dirigidas às forçascompetitivas de determinados

setores

trabalho

aprendendo aconviver com

mudanças de valores

modelo competitivo deorganização econômica

habilidade paraformular estratégias

e políticas

socialcoesão

coletivamemória

Organizacional

Social

Tecnológico

igura 2 - Determinantes da Competitividade Sistêmica

Fonte: STAMER, 1999.

visão da competitividade sistêmica auxilia em termos de gestão do desenvolvimento

ional, a partir do momento em que a combinação dos recursos econômicos de

Page 31: portaldeeconomiasc.fepese.org.brportaldeeconomiasc.fepese.org.br/arquivos/links/estudos_regionais/… · DESENVOLVIMENTO TECNOLÓGICO REGIONAL DIRETORIA Presidente José Fernando

11

produção que estão relacionados em cada um dos níveis propostos por Stamer. O ponto

crucial para o processo situa-se na inter-relação entre os quatro níveis. Esta interação

determinará a vantagem ao longo da cadeia produtiva de um dado segmento estratégico.

O papel das instituições de suporte ao longo da cadeia é tão importante quanto a própria

competitividade das empresas.

Tendo em vista uma visão holística de desenvolvimento o IEL como órgão integrante do

Sistema FIESC vem animando o processo de desenvolvimento regional, a princípio

focado na variável econômica, mas sem preceder das demais antes de estimular

qualquer ação nas regiões em que se está trabalhando o DTR.

1.2 Desenvolvimento Econômico

Neste item serão consideradas as conceituações preliminares para o alcance do objetivo

dos trabalhos. O objeto principal do estudo e o desenvolvimento econômico, que pode

ser definido como “... o aumento do Produto Nacional Bruto (PNB) Per Capita1 em

conjunto com a melhoria do padrão de vida da população”. (SANDRONI, 1996, p. 116).

Em relação ao padrão de vida torna-se dinâmico ao passo em que novas necessidades

vão sendo incutidas no dia-a-dia do ser humano, conforme exposto por Marshall:

Na verdade, o homem incivilizado não tem mais necessidades do que o animal, mas, à medida que o homem vai progredindo, elas aumentam e se diversificam, ao mesmo tempo em que surgem novos métodos capazes de satisfazê-las. Passa a desejar não apenas uma maior quantidade das coisas que está acostumado a consumir, como também deseja que estas coisas sejam de melhor qualidade; deseja maior variedade, bem como coisas que são capazes de satisfazer as novas necessidades que vai adquirindo (MARSHALL 1996, p.153).

1 PNB é o valor, a preços de mercado, da produção de bens e serviços no país, no período de um ano, ou seja, o valor monetário da quantidade de bens e serviços produzidos em um ano e distribuídos aos consumidores finais, sobre a população nacional (SILVA, 1991)

CAPÍTULO 1 – FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA • AMOSC

Page 32: portaldeeconomiasc.fepese.org.brportaldeeconomiasc.fepese.org.br/arquivos/links/estudos_regionais/… · DESENVOLVIMENTO TECNOLÓGICO REGIONAL DIRETORIA Presidente José Fernando

CAPÍTULO 1 – FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA 2003 • AMOSC

12

Já Troster e Mochón (1999), definem desenvolvimento como processo de crescimento

econômico. Portanto, tem-se à luz uma outra premissa: o desenvolvimento é

conseqüência do crescimento.

... é um processo de crescimento de uma economia, ao longo do qual se aplicam novas tecnologias e se produzem transformações sociais, que acarretam uma melhor distribuição da riqueza e da renda. (TROSTER E MOCHÓN, 1999, p. 331).

O crescimento econômico é caracterizado pelo aumento da renda, ou seja, está

relacionado a indicadores quantitativos. Pode referir-se ao aumento do nível de emprego,

ao aumento da capacidade produtiva, aumento da população etc.. Já o desenvolvimento

relaciona-se com indicadores presentes no crescimento, porém, acrescidos de indicativos

qualitativos relacionados ao bem estar populacional.

Souza indica que: ... o desenvolvimento econômico consiste na expansão contínua da renda per capita de uma economia, com melhorias sistemáticas no bem estar da população... a primeira condição do desenvolvimento é a de que a taxa de crescimento do produto seja sistematicamente superior à taxa do crescimento demográfico... é necessário que esteja ocorrendo uma melhoria da distribuição de renda em favor das classes menos favorecidas... o desenvolvimento envolve ainda mudanças de estruturas e aperfeiçoamentos institucionais “(SOUZA, 1997, p.334)”.

Nixson (1981), considera que o desenvolvimento é um processo de aperfeiçoamento em

relação a um conjunto de valores. Todavia, não se pode determinar previamente qual

este conjunto de valores. De fato os valores modificam-se ao longo dos anos e em

relação à localização de uma determinada civilização.

Page 33: portaldeeconomiasc.fepese.org.brportaldeeconomiasc.fepese.org.br/arquivos/links/estudos_regionais/… · DESENVOLVIMENTO TECNOLÓGICO REGIONAL DIRETORIA Presidente José Fernando

13

Não obstante, uma comunidade distante da civilização avançada em uma mesma época

comparativa, poderá apresentar seus conceitos de valores muito adverso daquela

civilização que passa por privações contínuas.

“... as causas que regem a acumulação da riqueza diferem largamente em diferentes países e épocas. Elas não são as mesmas entre dois povos, e talvez mesmo entre duas classes sociais num mesmo povo”. (MARSHALL, 1996, p. 279).

Portanto, não deve ser pretensão aos estudos relacionados a desenvolvimento, buscar

um modelo universal com indicadores tidos como verdades absolutas, e sim, procurar

equacionar balizadores que indicarão caminhos alternativos para a solução de problemas

observados.

A teoria do desenvolvimento trata de explicar “... as causas e o mecanismo do aumento

persistente da produtividade do fator trabalho e suas repercussões na organização da

produção e na forma como se distribui e utiliza o produto social”. (FURTADO, 2000, p.

15).

Desta forma, pode-se considerar que o desenvolvimento engloba duas condições: a

geração da receita e a distribuição da receita gerada.

Um plano de desenvolvimento deverá considerar como seu objetivo principal, portanto,

gerar e distribuir esta renda. Vários poderão ser os meios para gerar e distribuir, mas

somente poderá ser considerado atingido o objetivo se estes dois fatores estiverem

presentes.

Se apenas a geração de receita for apreciada, poderá haver uma concentração de renda,

originando os bolsões de pobreza. Se apenas o fator distribuição for considerado, não

existindo riqueza suficiente para a população, talvez se faça um quadro de miséria

generalizado.

Conceitos econômicos de um modo geral admitem que as mudanças que caracterizam o

desenvolvimento consistem no aumento da atividade industrial em comparação com a

atividade agrícola, migração da mão-de-obra do campo para as cidades, redução das

CAPÍTULO 1 – FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA • AMOSC

Page 34: portaldeeconomiasc.fepese.org.brportaldeeconomiasc.fepese.org.br/arquivos/links/estudos_regionais/… · DESENVOLVIMENTO TECNOLÓGICO REGIONAL DIRETORIA Presidente José Fernando

CAPÍTULO 1 – FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA 2003 • AMOSC

14

importações de produtos industrializados e das exportações de produtos primários e

menor dependência de auxílio externo.

A geração de riqueza de forma contínua (pressuposto para o processo de

desenvolvimento) centra-se no conceito de agregação de valor ao processo, ganho de

produtividade, competitividade da cadeia de valor etc.. Desta forma, a tecnologia mantém

laços estreitos ao processo de desenvolvimento.

As atividades primárias, reconhecidamente, apresentam menor valor agregado em

comparação às atividades de alta base tecnológica, conforme exposto por Schumpeter

(1996), o processo de inovação tecnológica é o promotor principal de saltos quantitativos

no desenvolvimento.

Keynes (1990) direciona seus estudos relacionados ao desenvolvimento econômico na

“eficiência marginal do capital”, ou seja, o modo eficiente da utilização do capital

produtivo em estoque de uma determinada economia.

Em termos econômicos, os fatores de produção centram-se em trabalho, capital e terra. A

forma de interação entre a capacidade da mão-de-obra disponível, as máquinas e os

recursos naturais disponíveis, determinará a capacidade de geração de valor e

conseqüente distribuição da renda.

Para isso o autor lança-se do processo multiplicador que é definido pela razão entre a

variação do produto nacional e a variação da demanda por investimento (propensão

marginal ao investimento).

Segundo Wonnacott, (1982, p.166), o processo do multiplicador e, por extensão, do

desenvolvimento social, pode ser compreendido se olharmos com mais detalhe o que

acontece quando se utiliza $ 100 mil para a compra de bens de capital. O resultado direto

é um aumento de $ 100 mil no produto nacional; mais máquinas e bens de capital são

produzidos. Os $ 100 mil gastos em planta e equipamentos vão para aqueles que provém

trabalho, capital e outros recursos, utilizados para produzir os bens de capital, na forma

de salários, aluguéis, lucros e outras rendas. Em outras palavras, a renda disponível é

maior em $ 100 mil. (Lembre-se que nós estamos tratando com uma economia altamente

simplificada, na qual não existe governo para retirar qualquer parcela deste montante na

Page 35: portaldeeconomiasc.fepese.org.brportaldeeconomiasc.fepese.org.br/arquivos/links/estudos_regionais/… · DESENVOLVIMENTO TECNOLÓGICO REGIONAL DIRETORIA Presidente José Fernando

15

forma de impostos). Os consumidores, agora, gastam mais deste aumento da renda

disponível, dependendo o quanto a mais em consumo de suas propensões marginais a

consumir (PMC). Por exemplo, se a PMC for 0,8, os consumidores gastarão $ 80 mil a

mais.

Porém, novamente, este não é o final da história. Quando os consumidores gastam $80

mil em vestuário, alimentação e outros bens de consumo, a renda dos trabalhadores da

indústria têxtil, farmacêutica e outras que produzem bens de consumo aumenta em $80

mil. Com uma PMC de 0,8, essas pessoas responderão consumindo $64 mil a mais. Uma

vez mais, o produto nacional cresce, desta vez em $64 mil. E assim segue a história, com

cada turno no gasto dos consumidores levando a outro e menor turno. (WONNACOTT,

1982, p.166). Conforme o exemplo, nestas três “rodadas” de consumo, o PNB partiu de

$100 mil e chegou até $244 mil.

Smith (1996), indica que o desenvolvimento está relacionado à produtividade das plantas

produtivas e o meio como elas comercializam seus produtos. O autor centra-se na

questão da divisão do trabalho como o principal impulsionador ao desenvolvimento da

produtividade empresarial e aos saltos tecnológicos. Através da divisão do trabalho os

profissionais puderam aperfeiçoar-se individualmente em sua destreza, bem como

projetar instrumentos especializados em determinadas funções.

O ganho da produtividade é responsável por manter os preços a níveis praticáveis no

mercado e absorver mão-de-obra produtiva. Corroborando com Smith, Hobson (1996)

afirma:

Quando esboçamos historicamente o desenvolvimento das economias capitalistas

modernas nas diferentes indústrias, vemos que elas podem ser distribuídas, no geral, em

três períodos:

a) Período das primeiras invenções mecânicas, que assinala a passagem da indústria

doméstica para a indústria fabril.

b) Evolução do novo motor na manufatura. Aplicação do vapor aos processos

manufatureiros.

CAPÍTULO 1 – FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA • AMOSC

Page 36: portaldeeconomiasc.fepese.org.brportaldeeconomiasc.fepese.org.br/arquivos/links/estudos_regionais/… · DESENVOLVIMENTO TECNOLÓGICO REGIONAL DIRETORIA Presidente José Fernando

CAPÍTULO 1 – FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA 2003 • AMOSC

16

c) Evolução do transporte a vapor e sua relação com a indústria. (HOBSON, 1996, p.

92).

Considerando que os textos foram escritos, respectivamente em 1776 e 1926, pode-se

perceber uma gigantesca aceleração nas inovações tecnológicas, principalmente pós-

segunda guerra mundial. Após o transporte a vapor, novos saltos referentes ao motor à

combustão, energia elétrica, eletrônica, robótica, genética, mecatrônica etc.. Todas estas

inovações utilizadas com o intuito explícito de ganho de produtividade e competitividade

empresarial. A economia das localizações ganhou proporções gigantescas em virtude da

globalização econômica.

Portanto, o termo desenvolvimento socioeconômico relaciona-se a questões de acúmulo

e distribuição de renda, é um processo e não um estado atemporal. Relações

quantitativas aproximam-se mais do crescimento econômico e relações qualitativas

incluem o desenvolvimento. Não existe desenvolvimento pelo fato de ocorrer um aumento

na arrecadação do Estado. A forma como essa arrecadação é distribuída consiste no

indicador do desenvolvimento. Sendo assim, a promoção do desenvolvimento, envolve,

necessariamente gerar/acumular e distribuir.

Como acumular e como distribuir são as questões chave para o desenvolvimento. Que

segmentos serão os favoráveis para uma intervenção ou intensificação de atividades

promotoras ao desenvolvimento pode ser uma questão pressuposta.

O pressuposto primordial para o desenvolvimento é, portanto, a produção. A produção

em termos econômicos, não se relaciona apenas à concepção material de um produto e

sim, a agregação ou geração de valor. Desta forma incluem-se os serviços.

Como exemplo, pode-se considerar um lápis que é um produto que chega às papelarias.

O lápis torna-se um novo produto, em termos econômicos, pelo simples fato de ser

revendido pela papelaria ao consumidor final. Ocorreu uma agregação de valor pelo

serviço adicionado pelo varejista.

Ao método de produção, ou seja, ao conhecimento empregado em qualquer processo

produtivo (na visão econômica) no intuito de melhoria da produtividade, visando a maior

competitividade de mercado dá-se o nome de tecnologia.

Page 37: portaldeeconomiasc.fepese.org.brportaldeeconomiasc.fepese.org.br/arquivos/links/estudos_regionais/… · DESENVOLVIMENTO TECNOLÓGICO REGIONAL DIRETORIA Presidente José Fernando

17

Portanto, define-se tecnologia como “...a maneira como os insumos são transformados

em produto no processo produtivo” (JONES, 2000, p. 65), ou “...o conjunto de habilidades

disposto em três categorias de referência: P&D, projetos e produção”.(ROSSETTI, 2000,

p. 133).

Em outras palavras a tecnologia é o “como fazer”. São os meios pelos quais as empresas

e as localizações materializam os conhecimentos em meios competitivos. Tais meios

competitivos incluem-se dentro de toda a concepção do produto no sentido amplo,

envolvendo toda a cadeia de suprimentos, das etapas de pesquisa e projeto até a

materialização e distribuição do produto.

Até o momento foram consideradas duas premissas para o desenvolvimento: a eficiência

na produção e eficácia da distribuição. Todavia, duas outras questões devem ser

observadas: a justiça distributiva e o ordenamento institucional.

Conforme Porter (1993), o desenvolvimento socioeconômico está diretamente

relacionado à competitividade nacional, a qual o autor denominou de diamante da

competitividade.

CAPÍTULO 1 – FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA • AMOSC

Page 38: portaldeeconomiasc.fepese.org.brportaldeeconomiasc.fepese.org.br/arquivos/links/estudos_regionais/… · DESENVOLVIMENTO TECNOLÓGICO REGIONAL DIRETORIA Presidente José Fernando

1

A

s

a

CAPÍTULO 1 – FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA 2003 • AMOSC

8

Estratégia Estrutura eRivalidade das

Empresas

Condições de Demanda

Indústrias Correlatas ede Apoio

Condições de Fatores

Figura 3 - Diamante da Competitividade

Fonte: PORTER, 1993, p. 88.

Figura 3 retrata a relação entre competitividade da Nação e o desenvolvimento

ocioeconômico, levando-se em conta os seguintes fatores (PORTER, 1993):

) Condições de Fatores - São os insumos necessários para competir em qualquer

indústria como terra cultivável, trabalho, recursos naturais, capital e infra-estrutura. Os

fatores são dotados de:

a1) Recursos Humanos - implica na capacidade, quantidade e custo da mão-de-obra,

considerando-se a carga horária semanal e a ética de trabalho.

Page 39: portaldeeconomiasc.fepese.org.brportaldeeconomiasc.fepese.org.br/arquivos/links/estudos_regionais/… · DESENVOLVIMENTO TECNOLÓGICO REGIONAL DIRETORIA Presidente José Fernando

19

a2) Recursos Físicos - o posicionamento geográfico é extremamente importante para

esta análise, considera-se a qualidade, acesso, abundância e custo de itens como

terra, água, minérios, fontes de energia etc..

a3) Recursos de Conhecimento - relaciona-se diretamente à capacidade intelectual

disponível no país.

a4) Recursos de Capital - resume-se na capacidade econômica e garantias que o

país dispõe para o financiamento de investimentos tecnológicos.

a5) Infra-Estrutura - tipo, qualidade e valor de uso da infra-estrutura disponível que

afeta a competição, inclusive os sistemas de transportes, os sistemas de

telecomunicações, pagamentos ou transferências de fundos, assistência médica

etc..

b) Condições de Demanda - Ela determina o rumo e o caráter da melhoria e inovação

pelas empresas do país. Três atributos gerais da demanda interna são significativos: a

composição (natureza das necessidades do comprador), o tamanho e padrão de

crescimento e os mecanismos pelos quais a preferência interna é transmitida aos

mercados estrangeiros.

c) Indústrias Correlatas e de Apoio - É a presença no país de indústrias que possam

abastecer a produção industrial e dar suporte administrativo aos serviços, dentro de

uma cadeia de valor. Segundo CASAROTTO & PIRES (1999), a cadeia de valor

consiste, de modo amplo, de pesquisa e desenvolvimento, logística de aquisição,

produção, tecnologia de gestão, logística de distribuição e marketing. A figura 4

apresenta a cadeia de valor genérica em negócios industriais.

CAPÍTULO 1 – FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA • AMOSC

Page 40: portaldeeconomiasc.fepese.org.brportaldeeconomiasc.fepese.org.br/arquivos/links/estudos_regionais/… · DESENVOLVIMENTO TECNOLÓGICO REGIONAL DIRETORIA Presidente José Fernando

2

Infra- Tecnologia de Gestão: RH, Qualidade, Planejamento, Gestão Financeira

F

d

s

O

fo

o

d

é

D

in

a

to

c

o

P

c

e

CAPÍTULO 1 – FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA 2003 • AMOSC

0

estrutura

Operação

P & D:AtualizaçãosetorialDesenvolvi-mento deprodutosTecnologia deprocessos

Logística deAquisições:ComprasEstocagem demateriaisTransporte demateriais

Produção:ProduçãointernaCustosFlexibilidadeLogística deproduçãoProduçãointerna

Logística deDistribuição:Produção internaCustosFlexibilidadeLogística deprodução

Produçãointerna

Marketing:AtualizaçãosetorialMarcaVendasAtendimento(responsivida-de)

Assistência

igura 4 - Cadeia de Valor Genérica em Negócios Industriais

Fonte: PORTER, apud CASAROTTO & PIRES, 1999, p. 41.

) Estratégia, Estrutura e Rivalidade de Empresas - É o contexto no qual as empresas

ão criadas, organizadas e dirigidas, bem como a natureza da rivalidade interna.

s sinais de mercado, vistos em um sentido amplo, manifestam-se das mais diversas

rmas: em níveis políticos, econômicos, financeiros, lançamento de uma nova tecnologia

u produto, especulações diversas, inovação nos processos etc.. Para tanto, outro fator

e grande importância para a competitividade de mercado, em conjunto com a inovação,

o conhecimento.

e forma correlata, pode haver diversos processos do conhecimento em uso na empresa

dustrial inovadora, sendo que, cada um está em um estágio diferente. Bohn (1994),

firma que, podem-se medir os estágios do conhecimento e sugere a existência de um

tal de oito estágios, atribuindo nomes a cada um deles e descrevendo a forma de

onhecimento dominante em cada estágio, os quais vão desde a completa ignorância até

conhecimento completo.

ode-se dividir o conhecimento em dois subitens: conhecimento de mercado e

onhecimento técnico. O conhecimento de mercado, conforme exposto, propiciará à

mpresa sinais de mercado repassando as necessidades ou mesmo a possibilidade de

Page 41: portaldeeconomiasc.fepese.org.brportaldeeconomiasc.fepese.org.br/arquivos/links/estudos_regionais/… · DESENVOLVIMENTO TECNOLÓGICO REGIONAL DIRETORIA Presidente José Fernando

21

implantação de um produto totalmente novo (adequação ou inovação). O conhecimento

técnico proporcionará capacitação para que os recursos humanos se desenvolvam,

ampliando o setor de pesquisa e desenvolvimento, possibilitando a implantação de novas

tecnologias e métodos, impulsionando o aprendizado no ambiente empresarial.

Portanto, os níveis de conhecimento se interdependem, integrando o know how ao know

why, ou seja, tem-se o conhecimento das tecnologias e métodos, sabe-se quando e

porquê colocá-los no mercado, a qualquer momento em que se fizer necessário.

Sendo assim, o conhecimento possibilita a inovação que otimiza a qualidade, flexibilidade

e produtividade que, por sua vez, mantém a empresa competitiva no mercado, que

alimenta a informação (pesquisa de mercado) impulsionando a espiral de

desenvolvimento, ou dinâmica da competitividade.

Em verdade, pode-se dizer então, que a inovação empresarial depende basicamente do

mercado e da capacidade intelectual presente nas empresas. Reconhecendo-se o

mercado como idêntico para as empresas competidoras na mesma indústria, a grande

diferença será apontada pela qualidade e capacidade intelectual atuante na organização,

para agregar novas tecnologias.

1.3 Indicadores de Desenvolvimento

Existem vários indicadores quantitativos econômicos para determinação do tamanho

econômico de um país. Todavia, para constituir indicador de desenvolvimento regional,

naturalmente, ter-se-á que combinar alguns destes.

O capital físico, o capital humano e a relação de independência são fatores que

conduzem para indicativos de desenvolvimento. Mas a correta interação entre estes

recursos pode reverter o processo.

CAPÍTULO 1 – FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA • AMOSC

Page 42: portaldeeconomiasc.fepese.org.brportaldeeconomiasc.fepese.org.br/arquivos/links/estudos_regionais/… · DESENVOLVIMENTO TECNOLÓGICO REGIONAL DIRETORIA Presidente José Fernando

CAPÍTULO 1 – FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA 2003 • AMOSC

22

Tradicionalmente, o principal indicador econômico centra-se no Produto Interno Bruto

(PIB) que se traduz como:

o valor agregado de todos os bens e serviços finais produzidos dentro do território econômico do país, independentemente da nacionalidade dos proprietários das unidades produtoras desses bens e serviços. Exclui as transações intermediárias, é medido a preços de mercado e pode ser calculado sob três aspectos. (SANDRONI, 1996, p. 319).

Além deste o grau de concentração de renda, o nível de emprego, o número de

empresas, o total das exportações, composição da produção (agropecuária ou de alta

base tecnológica), o nível da produção industrial, nível de poupança e investimento

público em infra-estrutura também se apresentam como fatores quantitativos da

economia.

Em um viés social ainda existem indicadores relacionados ao crescimento da população

e a população economicamente ativa (PEA). Estes poderão compor índices como a

renda per capita, por exemplo.

Indicadores de cunho estritamente sociais podem ser, por exemplo, número de escolas

(pré-escola, primeiro e segundo graus, universidades, profissionalizantes), índice de

natalidade, índice de mortalidade infantil, número de leitos hospitalares, saneamento,

número de residências estratificadas por número de cômodos etc..

De toda sorte, a combinação de alguns fatores é que possibilitará à análise em torno do

nível de desenvolvimento de uma determinada localização.

O crescimento populacional deverá ser sempre menor que a taxa de crescimento do PIB.

Dois dos principais índices para leitura do nível de desenvolvimento utilizados em âmbito

nacional são os Índices de Desenvolvimento Social (IDS) e de Desenvolvimento Humano

(IDH) que contam com uma relação de indicadores para determinar o grau de

desenvolvimento de uma determinada localização.

Entretanto, em termos agregados alguns fatores podem ser considerados como força

motriz para o desenvolvimento. O desenvolvimento econômico tem seu principal fator

Page 43: portaldeeconomiasc.fepese.org.brportaldeeconomiasc.fepese.org.br/arquivos/links/estudos_regionais/… · DESENVOLVIMENTO TECNOLÓGICO REGIONAL DIRETORIA Presidente José Fernando

23

fundamentado na distribuição homogênea da riqueza. Contudo, para que a riqueza possa

ser distribuída faz-se necessária à geração de renda e a geração da renda traduz-se no

nível de emprego. O nível de emprego é impulsionado pela demanda agregada, que por

sua vez pressiona o nível de produção.

Em termos econômicos, portanto, o nível de emprego é um ponto primordial para o

processo de desenvolvimento. O fator mister para a distribuição dos recursos. Pois, em

última estância, é traduzido em poder de compra de um determinado local.

O quanto um determinado segmento empresarial gera de emprego em uma localidade,

pode ser um indicador de que este é uma vocação econômica.

1.4 Recursos Econômicos de Produção

Conforme verificado até o momento, o desenvolvimento econômico apresenta suas

raízes em duas questões principais: produção e distribuição.

Este item abordará a análise de Rosseti (2000), que apresenta os recursos de produção

como os pontos diferenciais que determinarão a capacidade competitiva de cada

localização com base na indicação das vocações econômicas. Os fatores considerados

pelo autor são terra, trabalho, capital, tecnologia e capacidade empresarial.

“Do emprego destes cinco fatores de produção, de sua disponibilidade, de suas qualificações ou capacitações, das formas de sua mobilização e de sua interação resultam os padrões de atendimento das ilimitáveis necessidades individuais e sociais”. (ROSSETTI, 2000, p. 91).

CAPÍTULO 1 – FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA • AMOSC

Page 44: portaldeeconomiasc.fepese.org.brportaldeeconomiasc.fepese.org.br/arquivos/links/estudos_regionais/… · DESENVOLVIMENTO TECNOLÓGICO REGIONAL DIRETORIA Presidente José Fernando

CAPÍTULO 1 – FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA 2003 • AMOSC

24

1.4.1 Terra

São os denominados recursos naturais e podem ser divididos em: análise do solo,

subsolo, águas, pluviosidade e clima, flora e fauna, e fatores extraplanetários.

A disponibilidade destes recursos possibilitou a análise da abundância de florestas, ou

águas potáveis que poderão determinar se um determinado tipo de investimento é

favorável.

Por exemplo, quedas d’água fortes, possibilitam a implantação de usinas hidrelétricas

particulares para um investimento produtivo suntuoso. Determinado clima poderá

favorecer ao cultivo de uma espécie de fruta específica. As características do subsolo

poderão determinar a existência de petróleo ou mesmo de um lençol de água potável, o

que poderá determinar a competitividade de um território.

Deve-se atentar que muitas vezes o fator terra pode ser limitado em virtude do seu meio

de exploração. O fator terra é um diferencial original da localização e por si é estático. A

forma da exploração deste recurso é que possibilitará a materialização deste diferencial,

bem como a sustentabilidade do mesmo. Conforme o principal problema econômico: os

recursos são limitados enquanto as necessidades caracterizam-se como ilimitadas.

1.4.2 Trabalho

Também tratado como recursos humanos ou mão-de-obra. A população divide-se em

duas porções: população economicamente mobilizável e população economicamente não

mobilizável. Desta segunda participam a porção pré-produtiva e pós-produtiva. A

população pré-produtiva será considerável mobilizável no futuro, todavia no momento

concentra-se na faixa etária não apta para o trabalho em virtude de não ter atingido a

idade mínima até o momento. A base de conhecimento dispensada para esta faixa tem

muita importância para posições futuras no mercado competitivo.

A população pós-produtiva já ultrapassou a idade de produção e não será mais

considerada como participante do processo.

Page 45: portaldeeconomiasc.fepese.org.brportaldeeconomiasc.fepese.org.br/arquivos/links/estudos_regionais/… · DESENVOLVIMENTO TECNOLÓGICO REGIONAL DIRETORIA Presidente José Fernando

25

Em termos de desenvolvimento, o contingente que deve ser observado com maior

aproximação, sem dúvida, é a população economicamente mobilizável que se subdivide

em população economicamente ativa e população economicamente inativa. A primeira

delas consiste na mão-de-obra empregada e os empregadores, bem como os

autônomos.

A população economicamente inativa constitui-se de elementos mobilizáveis para o

trabalho, mas que no momento estão desempregados, fora do processo produtivo. O

desemprego desta parcela da população pode ser por condições alheias aos desejos de

alguns, em virtude de questões conjunturais ou pode ser por uma questão de opção

momentânea do indivíduo.

A capacitação deste contingente poderá determinar a vocação local em virtude de uma

capacitação específica exigida para uma determinada atividade.

O nível de estudo ou especialização da mão-de-obra, bem como a sua disponibilidade

poderá, ainda, determinar o patamar salarial predominante na região.

1.4.3 Capital

O fator capital tem como diferencial ao fator terra, pois o mesmo consiste em um conjunto

de riquezas que dá suporte às operações produtivas e existe em todas as sociedades

organizadas. São elas:

• Infra-estrutura econômica (estradas, energia e telecomunicações).

• Infra-estrutura social (educação e cultura, saneamento, esportes, lazer, segurança).

• Construções civis (edificações públicas administrativas, edificações militares, empresas,

residências).

• Equipamentos de transporte (ferroviários, rodoviários, hidroviários e aeroviários).

• Máquinas e equipamentos produtivos

• Agrocapitais

CAPÍTULO 1 – FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA • AMOSC

Page 46: portaldeeconomiasc.fepese.org.brportaldeeconomiasc.fepese.org.br/arquivos/links/estudos_regionais/… · DESENVOLVIMENTO TECNOLÓGICO REGIONAL DIRETORIA Presidente José Fernando

CAPÍTULO 1 – FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA 2003 • AMOSC

26

O estado pode possuir fontes internas e externas para o acúmulo de capital. As

poupanças das famílias, empresas e governo, consistem em fontes internas para

acúmulo de capital.

O ingresso líquido de capitais de risco, financiamentos e transferências unilaterais

caracterizam-se como fontes externas para a formação bruta de capital.

O fator capital é determinante para o desenvolvimento local, a partir do momento que o

mesmo caracteriza-se como um instrumento base para o processo produtivo. Como a

modernidade do maquinário, por exemplo, ou mesmo a malha rodoviária e o sistema de

telecomunicações ou reservas de energia elétrica através da capacidade instalada das

usinas elétricas.

A caracterização do fator capital de uma dada localização é primordial quando da decisão

de investimento de uma determinada indústria.

O fator capital tem grande parcela voltada para o setor público, pois os prédios públicos

como universidades, as estradas, a infra-estrutura de telecomunicações, geração e

transmissão de energia elétrica, a infra-estrutura portuária, a malha ferroviária, os

hospitais públicos, as redes de saneamento, o sistema de segurança etc., são elementos

em grande parcela de responsabilidade de investimento do setor público.

1.4.4 Capacidade Tecnológica

Em termos gerais, podem-se caracterizar os três fatores anteriores como estáticos. O

fator capacidade tecnológica constitui-se

...pelo conjunto de conhecimentos e habilidades que dão sustentação ao processo de produção, envolvendo desde os conhecimentos acumulados sobre as fontes de energia empregadas, passando pelas formas de extração de reservas naturais, pelo seu processamento, transformação e reciclagem, até chegar á configuração e ao desempenho dos produtos finais resultantes. Trata-se, assim, de um fator de produção que envolve todo o processo produtivo, em todas as suas etapas “(ROSSETTI, idem, p. 131)”.

Page 47: portaldeeconomiasc.fepese.org.brportaldeeconomiasc.fepese.org.br/arquivos/links/estudos_regionais/… · DESENVOLVIMENTO TECNOLÓGICO REGIONAL DIRETORIA Presidente José Fernando

27

A capacidade tecnológica consiste na metodologia para a otimização da utilização dos

recursos (terra, trabalho e capital). Para esta otimização é necessário o domínio do

estado da arte através de 1) pesquisa e desenvolvimento; 2) a capacidade para

implementar os projetos de novos processos e/ou produtos; e 3) por fim ter a capacidade

de gerenciar o processo prático.

Capacidade tecnológica tem estreito relacionamento com inovação (capacidade criativa)

e aplicação da inovação. Não está exclusivamente relacionado à indústria da

informatização ou automação, mas está estreitamente relacionada com a potencialidade

de transformar conhecimento em produto.

Por exemplo, existe um alto grau tecnológico na criação de ostras em Florianópolis.

Todavia, há uma baixa capacitação tecnológica empregada no segmento de vime no

planalto catarinense. O fator terra é extremamente favorável ao segmento, entretanto, o

fator trabalho não transfere tecnologia diferencial que possibilite uma maior agregação de

valor ao produto final.

1.4.5 Capacidade Empresarial

A estrutura de concorrência das empresas e a interação entre elas através de alianças

competitivas ditam ainda a competitividade local. A marca regional como, por exemplo,

Vinho do Porto, ou Móveis de Gramado, são determinadas pela eficiência empresarial em

alocar os diversos fatores de uma melhor forma.

São as empresas que, em última estância, irão colocar os produtos no mercado.

O processo de produção ocorre através da mobilização combinada dos fatores terra,

trabalho, capital, sob um dado padrão tecnológico, sendo que a capacidade empresarial

mobilizará estes fatores e perpetuará a existência dos mesmos.

CAPÍTULO 1 – FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA • AMOSC

Page 48: portaldeeconomiasc.fepese.org.brportaldeeconomiasc.fepese.org.br/arquivos/links/estudos_regionais/… · DESENVOLVIMENTO TECNOLÓGICO REGIONAL DIRETORIA Presidente José Fernando

CAPÍTULO 1 – FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA 2003 • AMOSC

28

1.5 Sistema Econômico

O fluxo real de capital e o fluxo monetário sugerem a presença de três elementos

componentes do sistema: o conjunto das famílias, o conjunto das empresas e o sistema

público. O governo e as empresas estão contidos, mas não contêm o universo das

unidades familiares. O primeiro caracteriza-se pelos fatores de produção e pelos produtos

e o segundo pelo fluxo financeiro existentes em função das relações de compra e venda

dentro do processo.

Em uma primeira aproximação consideram-se apenas as empresas (que consistem as

unidades produtivas) e as unidades familiares (que compõem toda a força consumidora).

Portanto, as unidades familiares formam todo o universo consumidor, sendo maior que as

empresas e também maior que o governo.

As unidades familiares contribuem com a sua mão-de-obra (fatores de produção) no fluxo

real, para as empresas que então manufaturam os produtos e serviços. No fluxo

monetário as unidades familiares são remuneradas pela mão-de-obra prestada. Essa

remuneração possibilita o consumo de outros produtos e essa dinâmica caracteriza-se

como o “giro econômico”. A velocidade com que o fluxo circula, determina a riqueza

econômica.

Cada efetivação de uma transação dentro deste fluxo circular gera uma tributação que é

caracterizada como arrecadação do governo.

Portanto, o fluxo circular simplificado, apresenta que quanto mais dinâmico for o

processo, maior o enriquecimento das empresas e maior a arrecadação do governo.

O enriquecimento das empresas caracteriza-se pelo aumento das vendas e, o aumento

das vendas de forma continuada, pressiona para um aumento na produção que levará a

uma necessidade da demanda por mão-de-obra.

O aumento do nível de emprego impactará no aumento da massa consumidora, levando

a um novo patamar consumidor.

Page 49: portaldeeconomiasc.fepese.org.brportaldeeconomiasc.fepese.org.br/arquivos/links/estudos_regionais/… · DESENVOLVIMENTO TECNOLÓGICO REGIONAL DIRETORIA Presidente José Fernando

29

Este novo patamar de demanda configurará uma maior arrecadação de tributos por parte

do governo, formando uma maior base para investimentos públicos.

Em contrapartida, segundo a lei primária de oferta e demanda, um aumento na demanda

acarretará em pressão para o aumento dos preços.

Surge então um impasse econômico: a melhoria do nível de vida impulsiona para uma

pressão inflacionária, muitas vezes não sustentada pela estrutura econômica.

O desenvolvimento econômico está intimamente relacionado a duas variáveis: o nível de

recursos financeiros disponíveis no sistema financeiro (poupança) e a capacidade de

reverter esta reserva financeira em investimentos produtivos.

Quais fatores possibilitarão um melhor equacionamento destes recursos é uma equação

complexa tendo algumas variáveis principais, denominadas de recursos produtivos:

a) Recursos humanos;

b) Recursos naturais;

c) Recursos infra-estruturais;

d) Recursos tecnológicos;

e) Capacidade Empresarial;

Cada um destes componentes em termos de disponibilidade e qualidade, bem como os

custos de aquisição, determinarão uma otimização do sistema econômico como um todo.

CAPÍTULO 1 – FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA • AMOSC

Page 50: portaldeeconomiasc.fepese.org.brportaldeeconomiasc.fepese.org.br/arquivos/links/estudos_regionais/… · DESENVOLVIMENTO TECNOLÓGICO REGIONAL DIRETORIA Presidente José Fernando

30

1.6 Sistema Econômico Local

O modelo italiano de Sistema Econômico Local prevê uma série de instrumentos de

integração para garantir a competitividade da região.

Conforme a figura 5, proposta por Casarotto & Pires (1999), da grande rede de

desenvolvimento fazem parte o Fórum Local de Desenvolvimento, Observatório

Econômico, Associação de Pequenas Empresas, Centro Tecnológico, Cooperativa de

Garantia de Crédito, Consórcios de Valorização dos Produtos da Região e os vários

outros consórcios (de marca, de exportação, de produção etc.). As Instituições de

Pesquisa, Grandes Empresas, Bancos e Órgãos ligados ao governo participam como

auxiliares ao processo.

Fórum de Fórum de Governos Instituições

CAPÍTULO 1 – FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA 2003 • AMOSC

Desenvolvimento/AgênciaDesenvolvimento/Agência

ObservatórioEconômico

AssociaçõesPME’s Centro de

Tecnologia

Locais/Estaduais

Instituiçõesde pesquisa

Rede GrandesEmpresasConsórcios

PME’sConsórcios

PME’s

Coop.GarantiaCrédito

Bancoscomerciais/desenvolv.

suporte

E E EEE E

E E

Figura 5: Sistema Econômico Local

Fonte: Casarotto e Pires, 1999, p. 21.

Page 51: portaldeeconomiasc.fepese.org.brportaldeeconomiasc.fepese.org.br/arquivos/links/estudos_regionais/… · DESENVOLVIMENTO TECNOLÓGICO REGIONAL DIRETORIA Presidente José Fernando

31

Uma das formas encontradas para gerar uma melhor distribuição de renda, valorizar

todos os atores de uma cadeia produtiva, aumentar a eficiência da produção de uma

região e potencializar sua divulgação é trabalhar o sistema de desenvolvimento

econômico embasado nos Clusters ou Aglomerados.

1.6.1 Clusters

Do inglês cluster é traduzido como se aglomerar, agrupar-se. Economicamente, cluster

traduz-se de uma forma um pouco mais ampla que um agrupamento de empresas do

mesmo setor.

Economicamente, os clusters podem ser o determinante para a competitividade

internacional em um país ou região na economia moderna (PORTER apud KOTLER,

1997).

Um cluster industrial é um grupo de segmentos industriais que compartilham

encadeamentos horizontais e verticais positivos. Se uma indústria diversifica em áreas

que fornecem matérias primas ou consomem produtos daquela indústria, a direção da

diversificação é vertical. Há dois tipos de encadeamentos verticais: encadeamentos à

frente e retrógrados. Encadeamentos à frente são os relacionamentos entre a indústria

focalizada e as indústrias a seguir na cadeia produtiva, enquanto os encadeamentos

retrógrados são aqueles entre a indústria enfocada e as indústrias anteriores na cadeia

produtiva (idem, 1997).

Em suma “é um agrupamento geograficamente concentrado de empresas inter-

relacionadas e instituições correlatas numa determinada área, vinculadas por elementos

comuns e complementares. O escopo geográfico varia de uma única cidade ou Estado

para todo um país ou mesmo uma rede de países vizinhos” (PORTER, 1999).

Clusters abrangem a indústria central e as indústrias relacionadas e de apoio.

Encadeamentos verticais são tipicamente os relacionamentos entre indústria central e as

de apoio, e relacionamentos horizontais são os elos entre a indústria focal e outras

indústrias que têm complementaridades com a indústria central em tecnologia e/ou

marketing.

CAPÍTULO 1 – FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA • AMOSC

Page 52: portaldeeconomiasc.fepese.org.brportaldeeconomiasc.fepese.org.br/arquivos/links/estudos_regionais/… · DESENVOLVIMENTO TECNOLÓGICO REGIONAL DIRETORIA Presidente José Fernando

CAPÍTULO 1 – FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA 2003 • AMOSC

32

Indústrias relacionadas não são apenas importantes para a geração de efeitos sinérgicos

para um cluster industrial que surgem de uma coordenação em rede, mas também na

geração de efeitos dinâmicos que vêm das interações tecnológicas e de marketing entre

os segmentos industriais.

As indústrias de apoio, além de aumentar o valor agregado, têm um papel importante na

geração de economias externas, ou seja, criar efeitos satélites no cluster industrial.

A competição moderna (PORTER, 1998) depende da produtividade e não do acesso a

matérias primas baratas e de qualidade e os ganhos em escala produtiva das empresas.

Os clusters afetam a competição em três formas amplas:

• pelo aumento da produtividade das empresas ou setores componentes;

• pelo fortalecimento da capacidade de inovação e, em conseqüência, pela elevação da

produtividade;

• pelo estímulo à formação de novas empresas, que reforçam a inovação e ampliam o

cluster. (PORTER, 1999, p. 225).

As figuras 6 e 7 apresentam um exemplo de indústrias relacionadas em torno da

biotecnologia e um cluster da indústria vinícola californiana.

Page 53: portaldeeconomiasc.fepese.org.brportaldeeconomiasc.fepese.org.br/arquivos/links/estudos_regionais/… · DESENVOLVIMENTO TECNOLÓGICO REGIONAL DIRETORIA Presidente José Fernando

Agricultura

F

C

Biotecnologia

Reproduçãode gado

Tratamento deresíduos

Energia

Fabricação dealimentos eestimulantes Química fina

Saúde humana

Veterinária

Indústriafarmacêutica

Figura 6 - Indústrias Relacionadas em Torno da Biotecnologia

Fonte: KOTLER, 1997, p. 192.

Estoque da UvaEstoque da Uva Equipamento para produção do VinhoEquipamento para produção do VinhoAgencias do Governo

33

Educacional, Pesquisa & Organização deComércio (Ex.: Instituto do Vinho, UC Davis, Instituto de Culinária)

Educacional, Pesquisa & Organização deComércio (Ex.: Instituto do Vinho, UC Davis, Instituto de Culinária)

VinhasVinhasProdutores de

VinhosFacilidades

de Processamento

Produtores de Vinhos

Facilidades de Processamento

Fertilizantes, Pesticidas e Herbicidas

Fertilizantes, Pesticidas e Herbicidas

Equipamento para colheita da Uva

Equipamento para colheita da Uva

Tecnologia de IrrigaçãoTecnologia de Irrigação

BarrisBarris

RótulosRótulos

GarrafasGarrafas

Tampões e CortiçaTampões e Cortiça

Relações Públicas e Anúncios

Relações Públicas e Anúncios

Publicações Especializadas (Ex.: Wine Spectator, Trade

Journal)

Publicações Especializadas (Ex.: Wine Spectator, Trade

Journal)

Cluster de Alimentos

Cluster de Alimentos

Cluster de TurismoCluster de TurismoCluster de Agricultura da

Califórnia

Cluster de Agricultura da

Califórnia

igura 7: Cluster de Vinho da Califórnia

Fonte: PORTER, 1993, p. 120.

APÍTULO 1 – FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA • AMOSC

Page 54: portaldeeconomiasc.fepese.org.brportaldeeconomiasc.fepese.org.br/arquivos/links/estudos_regionais/… · DESENVOLVIMENTO TECNOLÓGICO REGIONAL DIRETORIA Presidente José Fernando

CAPÍTULO 1 – FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA 2003 • AMOSC

34

A empresa de consultoria Monitor do Brasil Ltda. (2000), utiliza uma seqüência de dez

etapas para o desenvolvimento de um dado Cluster detectado. São elas:

Etapas Atividades

Decodificar e Acordar a Estratégia Atual

Entender as razões e “boas intenções” que levaram à criação da estratégia atual

Criar um ambiente sem culpas nem culpados Focar-se na estratégia praticada, e não na estratégia formalizada

- trabalhar com a história de decisões reais, não de discursos e documentos.

Estabelecer um Sentimento de Urgência para a Mudança

Criar um clima de “tensão construtiva” entre os participantes Controlar eventuais sentimentos de insegurança (comunicação

difusa)

Identificar as Decisões-Chave, Baseado em Informações

Juntar informações relevantes já existentes Identificar e deixar explícitos os potenciais conflitos que possam

surgir, e algumas opções de contingência. Identificar em quais áreas a organização está incerta da sua

informação e/ou lógica Priorizar as opções

Definir Visão e Cenário Futuro Desejado

Identificar as diferenças entre os desafios imediatos e os de longo prazo

Determinar a metodologia e cronologia para um processo claro de mudança

Criar novas “Redes” Assumir responsabilidades Estabelecer compromissos concretos Criar um processo para trabalhar com inferências

Comunicar a Visão Comunicar a lógica por trás do processo de mudança Garantir consistência entre as iniciativas – todas claramente

alinhadas com a proposta moral

Executar Projetos Pilotos e Testes

Garantir que as atividades e responsabilidades necessárias para a mudança sejam absorvidas por todos os níveis das hierarquias organizacionais

Criar incentivos que apóiem um comportamento consistente com a nova estratégia

Gerar Resultados em Curto Prazo

Encontrar uma maneira de inspirar confiança através de exemplos

Institucionalizar as Mudanças

Criar Mecanismos Orientadores que estabilizem e consolidem os resultados dos esforços de mudança

Avaliação e Confirmação dos Objetivos Específicos Sendo Realizados

Identificar os objetivos claros com o propósito moral Compartilhar o aprendizado dos triunfos, derrotas e atrasos.

Figura 8: Quadro Etapas para Desenvolvimento de Clusters

Fonte: Adaptado de Monitor do Brasil. Competitividade de Clusters: metodologia. Apresentação em Power Point, Agosto de 2000.

Page 55: portaldeeconomiasc.fepese.org.brportaldeeconomiasc.fepese.org.br/arquivos/links/estudos_regionais/… · DESENVOLVIMENTO TECNOLÓGICO REGIONAL DIRETORIA Presidente José Fernando

35

1.7 Aspectos Metodológicos de Planos de Desenvolvimento

Sendo os municípios e regiões a gênese do desenvolvimento socioeconômico e a

competitividade empresarial a principal geradora e mantenedora da qualidade de vida

dos munícipes, mediante a realização de lucros, investimentos, pagamento dos salários

e, finalmente, o consumo que redistribuirá a renda (KEYNES, 1990 e SILVA, 1992),

torna-se necessária uma análise mais aproximada acerca dos planos de desenvolvimento

locais, que deverão contemplar o aumento da renda local em conjunto com a melhoria da

qualidade de vida da população.

Conforme enfatizado por Kotler:

A riqueza de um país pode ser vista como a soma das riquezas criada pelos negócios do país. Em uma economia de mercado, as corporações geram riquezas aumentando o valor global agregado, e essas riquezas serão então distribuídas sobre a forma de maiores salários para os trabalhadores, maiores dividendos para os acionistas, maior reinvestimento para as empresas e maior receita fiscal para o Estado, e também criarão empregos para as empresas relacionadas e para as indústrias de apoio. Esse processo de criação de riquezas é inerente a qualquer economia de mercado, e o papel das empresas comerciais é explorar esses mecanismos. (KOTLER, 1997, p. 358).

Portanto, os planos de desenvolvimento devem direcionar as suas ações no intuito da

geração de investimentos privados para a geração de emprego e renda, pois “as

empresas, e não os países, estão na linha de frente da competição internacional”

(PORTER, 1993, p. 647).

Ao formular um plano de desenvolvimento, com o objetivo de incentivar o ingresso de

indústrias ou apoiá-las para ampliar a sua competitividade, o município (região ou país)

deverá escolher quais indústrias poderão fazer parte deste plano de incentivos, conforme

análise apresentada na figura 9.

CAPÍTULO 1 – FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA • AMOSC

Page 56: portaldeeconomiasc.fepese.org.brportaldeeconomiasc.fepese.org.br/arquivos/links/estudos_regionais/… · DESENVOLVIMENTO TECNOLÓGICO REGIONAL DIRETORIA Presidente José Fernando

CAPÍTULO 1 – FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA 2003 • AMOSC

36

Indústrias Correlatas e de Apoio - O país tem indústrias fornecedoras de classe mundial? Para que segmentos? - Há posições fortes em importantes indústrias correlatas?

Condições de Demanda - Os compradores nacionais dos produtos da

indústria são os mais sofisticados ou exigentes? Em que segmentos?

- O país tem necessidades pouco comuns na indústria, que sejam significativas mas que, provavelmente, serão desconhecidas em outros países?

- As necessidades dos compradores nacionais antecipam as necessidades dos compradores de outros países?

- Os canais de distribuição no país são sofisticados e prenunciam as tendências internacionais?

Condições de Fatores - O país tem fatores de produção

particularmente avançados ou adequados? Em que segmentos? Para que estratégias?

- O país tem mecanismos de criação de fatores superiores na indústria (por exemplo, programas de pesquisa universitária especializada, instituições educacionais destacadas)?

- As desvantagens seletivas de fatores no país são os principais indicadores das circunstâncias estrangeiras?

Estratégia, Estrutura e Rivalidade das Empresas - O estilo de administração e os tipos predominantes no país de estruturas organizacionais atendem as necessidades da indústria? - Que tipos de estratégia exploram as normas nacionais de organização? - A indústria atrai talentos destacados do país? - As metas dos investidores são adequadas às necessidades competitivas da indústria? - Há rivais internos capazes?

Figura 9: Escolha de Indústrias e Segmentos para os Quais o País (município ou região) Oferece uma Base Nacional (municipal ou regional) Favorável.

Fonte: Idem, 1993, p. 675.

Esta análise tem como pano de fundo a checagem das potencialidades no local

analisado, no intuito de optar por uma ou mais indústrias para incentivar.

Page 57: portaldeeconomiasc.fepese.org.brportaldeeconomiasc.fepese.org.br/arquivos/links/estudos_regionais/… · DESENVOLVIMENTO TECNOLÓGICO REGIONAL DIRETORIA Presidente José Fernando

37

De fato, um dos grandes problemas para os planejadores concentra-se na decisão de

promover um impulso maciço para o desenvolvimento global da região, ou optar por uma

abordagem seletiva, focalizando os esforços para um segmento estratégico regional.

Estes segmentos estratégicos, também são denominados de vocação regional e se

desenvolveram ao longo dos anos através da combinação entre os fatores econômicos.

Ao apontar as potencialidades de uma abordagem mais seletiva do crescimento (segmento estratégico) não significa que se possa simplesmente esquecer o equilíbrio do processo de desenvolvimento. Obviamente não podemos ignorar as relações técnicas de insumo-produto na produção nem os padrões de demanda dos consumidores... Sob a abordagem seletiva, são dados passos gigantes apenas em um número relativamente pequeno de opções produtivas a qualquer época. (BALDWIN, 1979, p.83).

Contudo, para que a opção por um determinado segmento tenha o efeito multiplicador na

economia desejado, deverão ser adotados critérios confiáveis. Esses critérios são

denominados de indicadores de localização.

Conforme Casarotto & Pires (1999, p. 90), esta não deverá ser a única abordagem de um

plano de desenvolvimento, embora o fomento a indústrias seja de importância crucial. Os

planos de desenvolvimento, via de regra, contemplam vários outros objetivos

relacionados a seguir:

atacar aspectos emergenciais, evitando a degeneração e a desagregação social,

cultural, política e econômica;

qualificar atores do processo de desenvolvimento;

identificar potencialidades locais/regionais;

promover qualidade, valorização e formação da consciência cultural regional/local;

abordar aspectos organizativos associativos das diferentes estâncias de poder e de

representatividade social, criando mecanismos que evitem a fragmentação da

representatividade civil;

propor alternativas para desenvolvimento e consolidação de pólos;

CAPÍTULO 1 – FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA • AMOSC

Page 58: portaldeeconomiasc.fepese.org.brportaldeeconomiasc.fepese.org.br/arquivos/links/estudos_regionais/… · DESENVOLVIMENTO TECNOLÓGICO REGIONAL DIRETORIA Presidente José Fernando

CAPÍTULO 1 – FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA 2003 • AMOSC

38

dotar o ambiente de um sistema de captação, gestão, análise e elaboração

estratégica, por meio de informações confiáveis;

aumentar a extensão e a profundidade dos serviços sociais com estruturas locais e de

exigências às instituições macrorregionais, de acordo com a determinação dos planos

desenvolvidos;

garantir a sustentabilidade ambiental do desenvolvimento;

construir um ambiente atrativo para investimento dos atores econômicos locais e

externos;

dotar a região e as empresas de capacidade de formular e implementar estratégias

que permitem ampliar e conservar uma posição sustentável no mercado;

criar instrumentos comuns de determinação da oferta da qualidade e comercialização

da produção; e

promover coesão política de barganha em relação às estruturas macrorregionais para

garantir que os investimentos estejam em sintonia com os planos locais/regionais.

Nos últimos anos os planejamentos no Brasil foram influenciados pelas seguintes

abordagens: planos diretores, planejamentos locais integrados e planos de

desenvolvimento participativos (OLIVEIRA, 1989).

A abordagem do plano diretor baseava-se em leis e regulamentos que definiam as

funções urbanas e buscavam orientar o crescimento.

O planejamento integrado, extinto em 1975, vinculava-se ao Serviço Federal de

Habitação e Urbanismo e estava voltado para a ação integrada, tanto horizontal

(aspectos econômicos, sociais, físico e institucional), como verticalmente (âmbito

estadual e federal). A ausência de sintonia adequada aos problemas locais, as análises

fragmentadas dos setores social, físico, econômico e institucional e o desconhecimento

da identidade cultural dos municípios levaram esta abordagem ao fracasso.

O planejamento participativo passou a vigorar com o desenvolvimento dos movimentos

sociais urbanos, a partir de exemplos de experiências inovadoras e bem sucedidas de

Page 59: portaldeeconomiasc.fepese.org.brportaldeeconomiasc.fepese.org.br/arquivos/links/estudos_regionais/… · DESENVOLVIMENTO TECNOLÓGICO REGIONAL DIRETORIA Presidente José Fernando

39

governos municipais com participação de suas comunidades nas decisões e na solução

de problemas. Surgiam assim, formas de planejamentos democráticos, apoiados na

consulta popular a partir de uma ação cooperativa da comunidade e da vontade política

de descentralizar o poder decisório (LEAL FILHO, 1994).

O planejamento participativo pode ser definido conforme apresentado por Cornelly

(1978):

(...) um processo político, um contínuo propósito coletivo, uma deliberada e amplamente discutida construção do futuro da comunidade, na qual participe o maior número possível de membros de todas as categorias que a constituem. Significa, portanto, mais do que uma atividade técnica, um processo político vinculado à decisão da maioria. (CORNELLY, 1978, p. 20).

Ou Souto Maior (1994):

“É uma metodologia que permite a uma organização pública ou privada sem fins lucrativos ou a uma comunidade a desenvolver e implementar disciplinada e participativamente um conjunto de estratégias, decisões e ações fundamentais, não só para sua sobrevivência, mas cruciais para sua eficácia, efetividade e progresso”. (SOUTO MAIOR, 1994, p. 59).

O intuito de trazer a comunidade para o processo de planejamento está centrado na

questão da representatividade de base, ou seja, no envolvimento daquelas pessoas

envolvidas nos diversos problemas nos mais variados setores econômicos e de infra-

estrutura.

CAPÍTULO 1 – FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA • AMOSC

Page 60: portaldeeconomiasc.fepese.org.brportaldeeconomiasc.fepese.org.br/arquivos/links/estudos_regionais/… · DESENVOLVIMENTO TECNOLÓGICO REGIONAL DIRETORIA Presidente José Fernando

CAPÍTULO 1 – FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA 2003 • AMOSC

40

1.7.1 Modelos Teóricos para Desenvolvimento

Ao longo dos anos os economistas vêm se preocupando com as questões do

desenvolvimento sob várias óticas. No princípio, a preocupação centrou-se no acúmulo

das riquezas, descobrimento de novas terras, domínio de fronteiras, produção etc..

Todavia, aos poucos, os estudos referentes ao desenvolvimento passaram a se

direcionar na distribuição e bem-estar da população.

Smith (1997), foi o primeiro economista a tratar de questões sociais e distribuição de

renda em seus estudos, na segunda metade do século XVIII. Foi a partir do estudo da

divisão do trabalho que o autor verificou a possibilidade do uso da mão-de-obra de forma

otimizada, o que poderia gerar maior renda familiar.

Malthus (1997), apresentou os primeiros estudos com vistas ao crescimento

populacional, indicando que a tendência seria um crescimento populacional acima da

renda, o que acarretaria em um empobrecimento dos habitantes. Todavia, o autor não

contou com o ganho de produtividade surgido após a revolução industrial. Entretanto,

uma parte dos estudos do autor, referiam-se ao movimento de migração para os grandes

centros e, em grande proporção, isto se torna real para muitas regiões, sobremaneira no

Sudeste brasileiro.

A tendência natural é a migração dos meios rurais para os centros urbanos, movimentos

que se repetem nas pequenas e médias cidades. Porém, a estrutura dos grandes centros

urbanos acaba por não absorver o excesso de mão-de-obra e os bolsões de pobreza

passam a configurar o cenário das chamadas cidades grandes.

Mill (1997) formulou a teoria geral do progresso econômico, enfatizando a tendência para

um estado estacionário. Segundo o autor, o progresso técnico poderia retardar o

surgimento do estado estacionário da economia, porém, não impediria. Para o autor, a

pressão pela redução dos lucros praticados pelas empresas seria cada vez maior.

Para Ricardo (1997), o progresso técnico é o fator primordial para a permanência da

competitividade das empresas, pois o ganho da produtividade através do investimento

Page 61: portaldeeconomiasc.fepese.org.brportaldeeconomiasc.fepese.org.br/arquivos/links/estudos_regionais/… · DESENVOLVIMENTO TECNOLÓGICO REGIONAL DIRETORIA Presidente José Fernando

41

em maquinário no processo produtivo seria a única saída para os empresários, haja vista

que a pressão para o aumento de salários seria inevitável.

À medida que o capital e a população de um país aumentam, a produção torna-se mais custosa e os preços das subsistências geralmente se elevam. Ora, a alta dos alimentos provoca a elevação dos salários, e a alta dos salários tende a orientar mais ativamente o capital para o emprego de máquinas. As forças mecânicas e humanas estão em perpétua concorrência e freqüentemente ocorre que as primeiras não são empregadas senão quando se eleva o preço das segundas. (RICARDO, 1997, p. 385).

Desta forma, as máquinas deveriam incrementar os lucros a uma taxa superior ao

aumento dos salários.

Keynes (1990), trabalha com os agregados econômicos e afirma que o desenvolvimento

está relacionado sobremaneira à propensão marginal ao investimento. Esta propensão

está relacionada com as taxas de juros e expectativas sobre os resultados econômicos.

O efeito multiplicador do segmento escolhido pelos investidores ditaria a velocidade da

revitalização da economia. Além disto o autor afirma que o estado deve intervir, através

de políticas monetárias, cambiais ou fiscais sempre que for necessário.

Em períodos de depressão, o governo pode gerar emprego pela política fiscal (gastos públicos, tributação) e pela política monetária (emissão de moeda, taxa de juros). Com o auxílio das políticas monetária, cambial, fiscal, o governo age sobre as expectativas dos agentes econômicos, influenciando, pois, direta e indiretamente, o nível de investimento e do emprego (SOUZA, 1997, p. 341).

Devem-se ressaltar duas observações acerca da teoria de desenvolvimento de Keynes. A

primeira delas é a questão de que a sua teoria foi construída com forte influência da crise

da bolsa de 1929. Na época o estado apresentava características liberais e não atuava

no mercado. A segunda é que para Keynes o principal propulsor do desenvolvimento

econômico era o nível de emprego. Quanto maior o nível de emprego, maior a massa

consumidora, e, por conseguinte maior o PIB e a arrecadação do estado.

Domar, Harrod e Kaldor elaboraram seus modelos teóricos de desenvolvimento

econômico. Esses modelos são denominados de “modelos de inspiração keynesiana”.

CAPÍTULO 1 – FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA • AMOSC

Page 62: portaldeeconomiasc.fepese.org.brportaldeeconomiasc.fepese.org.br/arquivos/links/estudos_regionais/… · DESENVOLVIMENTO TECNOLÓGICO REGIONAL DIRETORIA Presidente José Fernando

CAPÍTULO 1 – FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA 2003 • AMOSC

42

Pelo modelo de Domar, conclui-se que o investimento deverá crescer em cada período para manter o crescimento equilibrado. Assim, fica implícito que esse crescimento equilibrado, se ocorrer, será necessariamente dinâmico. Já o modelo de Harrod, que chega a conclusões semelhantes ao de Domar, incorpora as expectativas empresariais na função investimento... o modelo de Kaldor considera coeficientes fixos, sem progresso técnico, com pleno emprego e capacidade produtiva utilizada integralmente e o investimento igualando-se à poupança. A propensão a poupar não é mais constante, mas depende da distribuição de renda entre salários e lucros. A propensão a poupar dos trabalhadores é positiva, mas inferior à dos capitalistas. (Idem, 1997, p. 291 e 295).

Percebe-se, pois que os modelos teóricos para desenvolvimento apresentam sérias

limitações práticas, haja vista, que os mesmos constituem-se em cenários fixos com

pressupostos distantes da realidade do dia-a-dia, tais como pleno emprego ou

capacidade instalada totalmente utilizada.

Desta forma, os mesmos apresentam maior serventia em questões relacionadas a

observações das variáveis de interferência no processo de desenvolvimento2.

Por fim, cabe ressaltar a obra de Rostow (1974), na qual o autor apresenta as etapas do

desenvolvimento econômico. Sua teoria afirma que todas as sociedades trilham um

caminho semelhante até atingir a maturidade econômica. As etapas apresentam-se na

figura 10.

2 Para um maior aprofundamento sobre os modelos referenciados acima, ler SOUZA, 1997, capítulos 11 e 13.

Page 63: portaldeeconomiasc.fepese.org.brportaldeeconomiasc.fepese.org.br/arquivos/links/estudos_regionais/… · DESENVOLVIMENTO TECNOLÓGICO REGIONAL DIRETORIA Presidente José Fernando

43

A sociedade tradicional

As precondições para o arranco

O arranco

A marcha para a maturidade

A era do consumo em massa

Figura 10: As Cinco Etapas do Desenvolvimento

Na primeira etapa, a sociedade tradicional é caracterizada pela presença forte da cultura

primária. Existem muitas limitações em termos de uso dos recursos econômicos. Esta

fase econômica ocorre muito raramente em algumas civilizações remotas. Todavia,

considera-se como ultrapassada pela civilização mundial.

As sociedades evoluíram para o segundo estágio que o autor denomina de precondições

para o arranco. Nesta fase as sociedades estão em pleno processo de transição. O uso

da tecnologia começa a tomar corpo. O autor considera que as sociedades, de um modo

geral, alcançaram esta fase de desenvolvimento na Europa ocidental ao final do século

XVII.

Dissemina-se a idéia de que não só é possível o progresso econômico, mas também que ele é condição indispensável para uma outra finalidade considerada benéfica: seja ela a dignidade nacional, o lucro privado, o bem-estar geral, ou uma vida melhor para os filhos. A educação amplia-se e modifica-se a fim de atender às necessidades da moderna atividade econômica. (ROSTOW, 1974, p. 19).

CAPÍTULO 1 – FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA • AMOSC

Page 64: portaldeeconomiasc.fepese.org.brportaldeeconomiasc.fepese.org.br/arquivos/links/estudos_regionais/… · DESENVOLVIMENTO TECNOLÓGICO REGIONAL DIRETORIA Presidente José Fernando

CAPÍTULO 1 – FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA 2003 • AMOSC

44

Atingidas as precondições para o arranco, efetiva-se o arranco de fato. Nesta etapa as

obstruções para o desenvolvimento são superadas. O desenvolvimento passa a ser uma

condição normal.

Nesta etapa as indústrias se expandem rapidamente, ampliando consideravelmente os

seus lucros, novas técnicas produtivas são difundidas. O setor agrícola deve apresentar

evolução considerável para que possam agregar valor aos produtos primários. O autor

situa esse período temporal no século XVIII para França e Estados Unidos, no século XIX

para a Alemanha e início do século XX para Rússia e Canadá.

A marcha para a maturidade é definida como a

...etapa em que a economia demonstra capacidade de avançar para além das indústrias que inicialmente lhe impeliram o arranco e para absorver e aplicar eficazmente num campo bem amplo de seus recursos os frutos mais adiantados da tecnologia moderna. Esta é a etapa em que a economia demonstra que possui aptidões para produzir qualquer coisa que decida produzir. (idem, 1974, p. 23).

Por fim, a economia atinge o quinto e último estágio de desenvolvimento denominado de

consumo em massa. Segundo o autor, nesta etapa as preocupações começam a se

voltar para o estado de bem-estar social.

Estas são as cinco etapas para a maturidade econômica de uma sociedade. Todavia,

nem sempre os caminhos apresentam via única. Economias como as da Rússia, ou

Argentina são exemplos claros de retrocessos socioeconômicos. Assim como os demais

modelos econômicos apresentados anteriormente, estas etapas apresentam-se mais

como balizadores conceituais para a formação de uma metodologia de intervenção eficaz

e aplicável.

Page 65: portaldeeconomiasc.fepese.org.brportaldeeconomiasc.fepese.org.br/arquivos/links/estudos_regionais/… · DESENVOLVIMENTO TECNOLÓGICO REGIONAL DIRETORIA Presidente José Fernando

45

1.7.2 Metodologias de Intervenção para Desenvolvimento

A seguir são apresentados os estágios de algumas metodologias para planejamento

público, abordando os autores Nutt e Backoff, Bryson, Cornelly, Castro, Souto Maior,

PRODER (SEBRAE/SC), Coccossis e Marketing Municipal.

a) Abordagem de Nutt & Backoff (1992)

Esta abordagem tem uma grande preocupação com os dados históricos, constituindo-se

como grande suporte a análise do passado para um diagnóstico atual. Ressalta-se que o

modo participativo não está presente de forma discriminada. A abordagem segue os

seguintes tópicos:

• Contexto histórico - neste estágio reúne-se o maior número de dados históricos e

estatísticos do município, no intuito de tomar conhecimento do ambiente.

• Avaliação da situação - o técnico deverá fazer uma abordagem sobre o ambiente interno

(pontos fortes e pontos fracos) e o ambiente externo (oportunidades e ameaças).

• Formação da agenda de tensões - avaliação dos pontos críticos e conflitantes, que

poderão comprometer o bom andamento do processo.

• Opções estratégicas - neste estágio são propostas ações para soluções dos problemas

e alcance dos objetivos.

• Avaliação da viabilidade - verifica-se se as ações são factíveis de serem executadas, se

existem atores que poderão auxiliar na implantação do processo ou comprometer a sua

implantação.

• Implementação - preocupa-se com a efetiva implementação e operacionalização de

cada uma das ações estratégicas definidas para o município, com o comprometimento

de pessoas e recursos, definição e fixação de prazos.

CAPÍTULO 1 – FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA • AMOSC

Page 66: portaldeeconomiasc.fepese.org.brportaldeeconomiasc.fepese.org.br/arquivos/links/estudos_regionais/… · DESENVOLVIMENTO TECNOLÓGICO REGIONAL DIRETORIA Presidente José Fernando

CAPÍTULO 1 – FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA 2003 • AMOSC

46

b) Abordagem de Bryson (1988)

Também sem um cunho específico de participação da comunidade, esta metodologia

apresenta uma fase preparatória de sensibilização dos atores.

• Chegar a um acordo e iniciar um processo de planejamento - poderia ser chamado de

momento zero, esta etapa destina-se a conscientização e sensibilização dos atores que

farão parte do processo de planejamento.

• Identificar os mandatos da organização - analisa-se qual o objeto e os objetivos da

organização sob os seus aspectos legais.

• Esclarecer a missão e os valores da organização - determinar qual a razão de ser da

instituição e quais valores a conduzem.

• Avaliar o ambiente externo - idem ao segundo passo de Nutt e Backoff.

• Avaliar o ambiente interno - idem ao segundo passo de Nutt e Backoff.

• Identificar as questões estratégicas com as quais a organização se defronta - constitui-

se num processo em que são identificadas e sistematizadas as questões consideradas

estratégicas para a organização.

• Formular ações para gerenciar as questões estratégicas - identificação de alternativas

práticas, identificação dos prováveis impedimentos, apresentação de propostas para

viabilizar as alternativas e superar os impedimentos, identificação de ações para médio

e longo prazo e identificação de ações de curto prazo.

• Estabelecer uma visão organizacional efetiva para o futuro - cria um comprometimento

através de um futuro desejável para a organização. As ações são necessárias para que

a visão seja atingida.

Page 67: portaldeeconomiasc.fepese.org.brportaldeeconomiasc.fepese.org.br/arquivos/links/estudos_regionais/… · DESENVOLVIMENTO TECNOLÓGICO REGIONAL DIRETORIA Presidente José Fernando

47

c) Abordagem de CORNELLY (1978)

A participação da comunidade nesta abordagem caracteriza-se pelo auxílio na

apresentação do perfil socioeconômico do município.

• Anamnese - processo de levantamento dos dados quantitativos e qualitativos da

comunidade, com o intuito de conhecimento do ambiente.

• Diagnose - seminários com a comunidade, onde as lideranças comunitárias contribuem

para apresentar o perfil do município.

• Prognose - definição das ações a serem implantadas no município, com a participação

dos líderes comunitários.

• Elaboração do plano - elaboração de planos e projetos para implementação das ações.

d) Abordagem de CASTRO (1988)

Tem início em um diagnóstico realizado a partir de posições de membros da comunidade,

chegando ao “novo município” e o acompanhamento.

• Município atual - análise crítica da gestão municipal em função da participação da

comunidade.

• Promoção da gestão municipal participativa - conscientização da prefeitura, assessores

e lideranças comunitárias para a gestão participativa.

• Constituição do grupo base pedagógico organizativo - determinação dos atores

principais que farão parte do processo.

• Capacitação, investigação e diagnóstico - seminário de treinamento para os atores

principais.

• Formulação do plano municipal integrado participativo - o grupo passa a elaborar os

projetos que comporão o Plano de Desenvolvimento Municipal.

CAPÍTULO 1 – FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA • AMOSC

Page 68: portaldeeconomiasc.fepese.org.brportaldeeconomiasc.fepese.org.br/arquivos/links/estudos_regionais/… · DESENVOLVIMENTO TECNOLÓGICO REGIONAL DIRETORIA Presidente José Fernando

CAPÍTULO 1 – FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA 2003 • AMOSC

48

• Execução e avaliação - é o acompanhamento do processo, com o intuito de garantir o

bom andamento dos projetos elaborados.

• Novo município - divulgação do plano com o intuito de criar o envolvimento e

comprometimento da comunidade para garantir o sucesso do plano.

• Reflexão e acompanhamento - revisão e adequação do plano através de

acompanhamento contínuo, com o objetivo de aparar arestas que venham a surgir no

futuro.

e) Abordagem de SOUTO MAIOR (apud BASSO, 1995).

O autor busca, inicialmente uma conscientização sobre a necessidade da execução do

plano de desenvolvimento junto aos tomadores de decisão, para posteriormente iniciar as

tarefas. Os trabalhos finalizam com mecanismos de acompanhamento, avaliação e

revisão.

• Acordo inicial entre os tomadores de decisão sobre a metodologia e necessidade do

planejamento estratégico e sensibilização e conscientização dos participantes.

• Histórico e clarificação dos mandatos da organização - verificação das atribuições e

competências impostas ao município e ao governo municipal pelas constituições federal,

estadual e municipal.

• Identificação dos stakeholders e, a partir daí, definição da missão e dos valores da

organização - identifica-se quais os grupos afetam e são afetados no processo de

planejamento. A definição da missão permite que o processo de planejamento seja

conduzido para atender posteriormente àqueles propósitos aos quais a organização se

propõe (Idem, 1995).

• Avaliação do ambiente externo - verificação das oportunidades e ameaças para a

concretização da missão.

• Avaliação do ambiente interno - determinação dos pontos fortes e fracos da entidade.

Page 69: portaldeeconomiasc.fepese.org.brportaldeeconomiasc.fepese.org.br/arquivos/links/estudos_regionais/… · DESENVOLVIMENTO TECNOLÓGICO REGIONAL DIRETORIA Presidente José Fernando

• Identificação das questões estratégicas que confrontam a organização - identificação

dos problemas críticos.

• Formulação de estratégias para gerenciar as questões e formulação do plano de

trabalho - elaboração de programas e planos de ação.

• Definição de mecanismos de acompanhamento, avaliação e revisão - monitoramento

para a etapa de implantação, aparando quaisquer arestas que se façam presentes.

4. Análise doAmbiente Externo

C

49

2. Histórico eMandato

1. Conscientização eacordo inicial entreos tomadores dedecisão

3. Missão,Valores eStakeholders

5. Análise doAmbiente Interno

7. Estratégias:PropostasObstáculosPlanos de Trabalho:Ações concretasViabilidadePrazosResponsáveis

6. QuestõesEstratégicas 8. Acompanhamento

AvaliaçãoRevisão

Pontos FortesE Pontos Fracos

Oportunidadese Ameaças

Figura 11: Processo de Planejamento Estratégico Participativo

Fonte: SOUTO MAIOR, apud LEAL FILHO, 1994, p. 46.

APÍTULO 1 – FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA • AMOSC

Page 70: portaldeeconomiasc.fepese.org.brportaldeeconomiasc.fepese.org.br/arquivos/links/estudos_regionais/… · DESENVOLVIMENTO TECNOLÓGICO REGIONAL DIRETORIA Presidente José Fernando

CAPÍTULO 1 – FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA 2003 • AMOSC

50

f) PRODER/SEBRAE (Silveira, 1998).

O PRODER (Programa de Desenvolvimento de Emprego e Renda) é uma metodologia

desenvolvida pelo SEBRAE/SC, que se expandiu para todo o território nacional. É

direcionado para pequenos municípios e bairros de municípios mais populosos.

• Sensibilização da comunidade e dirigentes da prefeitura municipal, através de reuniões

e seminário de lançamento.

• Diagnóstico socioeconômico, para análise prévia do ambiente.

• Seminário de diagnóstico estratégico municipal - com a presença de líderes

comunitários e participantes da prefeitura e Câmara Municipal são levantados, através

de metaplan3, os elementos que compõem o ambiente, as vocações econômicas e

habilidades produtivas, os elementos internos favoráveis ao desenvolvimento municipal -

pontos fortes e os elementos internos desfavoráveis ao desenvolvimento municipal -

pontos fracos (divididos em saneamento, sistema sanitário, energia, comunicação,

habitação, saúde, educação, segurança, lazer, recursos naturais, recursos culturais,

recursos humanos, recursos econômico-financeiros), a visão de futuro, as oportunidades

(agricultura, indústria, terciário e microrregional), as ameaças (internas ao município e

externas ao município) e as políticas de desenvolvimento municipal (princípios básicos

que devem orientar a execução do plano estratégico).

• Seminário setorial - utilizando-se do mesmo público e das mesmas técnicas do

seminário de diagnóstico estratégico municipal, definição das ações para a infra-

estrutura de suporte (saúde e saneamento, recursos naturais, educação, comunicação,

sistema viário e energia), definição das ações para os setores estratégicos (extrativismo,

agropecuária, indústria, comércio, turismo, artesanato e serviço), elaboração de

programas, projetos e planos de ação para os setores estratégicos.

3 Técnica de condução de reuniões que utiliza-se de murais e tarjetas, onde as idéias são escritas e afixadas para visualização, durante o brainstorming

Page 71: portaldeeconomiasc.fepese.org.brportaldeeconomiasc.fepese.org.br/arquivos/links/estudos_regionais/… · DESENVOLVIMENTO TECNOLÓGICO REGIONAL DIRETORIA Presidente José Fernando

51

• Formação do Fórum de Desenvolvimento Municipal - para gestão do PRODER, no

intuito de adquirir poder de representatividade junto às autoridades competentes, para

facilitação dos projetos propostos.

g) Abordagem do Modelo do Pentágono de COCCOSSIS (apud MASUTTI, 1998).

O autor enfatiza que três passos podem ser seguidos para o alcance do desenvolvimento

estratégico local ou regional.

Primeiro devem ser analisados os fatores motivacionais que levam os atores ao

planejamento (sensibilização e conscientização); segundo a definição das políticas de

desenvolvimento; e por último a escolha das estratégias a serem adotadas.

O Modelo do Pentágono sugere que cinco tópicos sejam estudados durante o processo

de elaboração do plano estratégico de desenvolvimento produtivo organizado, conforme

exposto a seguir:

• Hardware - representando a infra-estrutura da região ou município.

• Software - compreende a capacidade científica, tecnológica e o conhecimento da

população da região ou município.

• Orgware - representam o nível micro de desenvolvimento, no que diz respeito ao próprio

desenvolvimento das empresas, bem como no associativismo entre elas e delas com os

órgãos de apoio.

• Finware - disponibilidade de recursos financeiros públicos e privados para fomento ao

orgware, software e hardware.

• Ecoware - diz respeito aos instrumentos organizadores ao desenvolvimento sustentado,

no sentido da preservação dos recursos naturais.

CAPÍTULO 1 – FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA • AMOSC

Page 72: portaldeeconomiasc.fepese.org.brportaldeeconomiasc.fepese.org.br/arquivos/links/estudos_regionais/… · DESENVOLVIMENTO TECNOLÓGICO REGIONAL DIRETORIA Presidente José Fernando

CAPÍTULO 1 – FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA 2003 • AMOSC

52

h) Marketing Municipal

Na busca de uma metodologia que possa ter maior eficácia e grande impacto no

desenvolvimento municipal, integrando a competitividade sistêmica, unindo o município e

os setores econômicos, surge a metodologia Marketing Municipal4 (STAMER, 1999),

implantada em Santa Catarina, nos municípios de Mafra, São Bento do Sul e Blumenau,

com a proposta de fortalecer e vender a imagem municipal através das vocações

internas.

A metodologia do Marketing Municipal surgiu de uma ampliação da metodologia da

avaliação da Competitividade Sistêmica Setorial desenvolvida pelo Instituto de

Desenvolvimento Alemão (IAD), no sentido de utilizá-la em âmbito local.

Como a atividade principal é avaliar os pontos fortes e fracos de um município ou uma

região, a metodologia também serve para iniciar um processo de aumentar a

competitividade de empresas e instituições já existentes no local. Marketing Municipal é

uma atividade que busca respostas a uma pergunta crítica: como o local pode

desenvolver, através de ação conjunta, uma vantagem competitiva?

Consiste de uma metodologia participativa que conta com a colaboração de atores locais.

Não é uma atividade que deixa grande parte do trabalho para consultores externos. Muito

pelo contrario, é desenhada como uma metodologia que apóia o início de um processo

local a ser mantido por atores locais.

Um ponto importante a ser destacado, diz respeito ao tamanho da região ou local no qual

o modelo venha a ser desenvolvido.

De fato, a questão primordial centra-se na capacidade produtiva da localização no

sentido de a mesma possuir escalas suficientes para alavancar o seu desenvolvimento

socioeconômico.

4 Publicada como Participatory Appraisal of Competitive Advantage (PACA) A Methodology to Support Local and Regional Development Strategy Initiatives, Based on the Systemic Competitiveness.

Page 73: portaldeeconomiasc.fepese.org.brportaldeeconomiasc.fepese.org.br/arquivos/links/estudos_regionais/… · DESENVOLVIMENTO TECNOLÓGICO REGIONAL DIRETORIA Presidente José Fernando

53

Capacidade de escala refere-se ao conjunto de fatores produtivos e de apoio que

formarão a rede de desenvolvimento local ou regional. O local analisado apresentando

estes fatores, terá tamanho geográfico e econômico suficientes para a implantação da

obtenção de uma vantagem competitiva sustentável. Caso contrário, estes fatores

deverão ser desenvolvidos ou a área de análise ampliada.

As atividades em nível local para estimular o desenvolvimento econômico vêm causando

profundas mudanças. Em tempos atrás o objetivo principal das atividades de

desenvolvimento estava focado em atrair novas empresas, utilizando-se da criação de

infra-estrutura favorável e incentivos fiscais.

Atualmente, a promoção local para o desenvolvimento econômico está focada em três

pilares: a) fortalecer a competitividade das empresas já existentes; b) atrair novos

investidores; e c) estimular as novas empresas.

Um aspecto chave do conceito de Marketing Municipal é o caráter participativo. No que

diz respeito às formulações de estratégias para o desenvolvimento local os atores locais

são as pessoas mais hábeis para tanto, através de um exercício de participação. Os

consultores externos servirão de apoio na condução de uma série de entrevistas, coleta e

análise de dados e a apresentação dos resultados finais à comunidade.

A idéia básica do conceito de Marketing Municipal em termos metodológicos é,

diagnosticar de forma rápida as fortalezas e fraquezas do município, apresentando

formas práticas de incrementos na competitividade local. Rápido, significa no prazo de

até três semanas, entre a elaboração, apresentação e discussão dos resultados do

projeto.

A avaliação pode ser construída dentro de alguns princípios que vêm sendo formulados

em trabalhos de análises participativas rurais (http: //www. ids. ac. uk/pra/intro/origins.

html):

• Linhas de Compensação de Tendências (espacial, projetos, pessoas, estações,

profissionais etc.).

• Aprendizado Progressivo Rápido (flexível, explorativo, interativo e inventivo).

CAPÍTULO 1 – FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA • AMOSC

Page 74: portaldeeconomiasc.fepese.org.brportaldeeconomiasc.fepese.org.br/arquivos/links/estudos_regionais/… · DESENVOLVIMENTO TECNOLÓGICO REGIONAL DIRETORIA Presidente José Fernando

CAPÍTULO 1 – FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA 2003 • AMOSC

54

• Reversão - aprendendo através e com as pessoas do campo, elucidando seus critérios

e categorias, encontrando, apreciando e compreendendo o conhecimento das pessoas

do campo.

• Ignorância ótima e imprecisão apropriada - não procurar mais que o necessário, não

aprofundar os dados mais que o necessário, e não tentar medir o que não é necessário.

• Triangulação - utilizando diferentes métodos, fontes e disciplinas, e uma área e

informações determinadas, e confronto de dados para aproximação do melhor resultado.

• Contato direto em pesquisa de campo.

• Busca de diferenças e diversidades.

Antes de iniciar o processo é interessante que se verifique a disponibilidade de dados

estatísticos, socioeconômicos e históricos, para uma análise de suporte inicial.

Algumas perguntas devem ser respondidas na fase preliminar:

• Qual a estrutura econômica do local e região?

• Quais as principais fontes de emprego e renda?

• Quais as principais tendências de mercado?

• Em quais setores o emprego está crescendo e em quais o emprego está decrescendo?

• Como as empresas financiam seus recursos?

A resposta a estas perguntas possibilitará verificar as tendências dos principais setores

locais na perspectiva nacional e global, a possibilidade da existência de clusters, e a

forma de envolvimento na cadeia internacional de valores.

• Uma parte essencial da fase preliminar das atividades é discutir os conceitos, conteúdos

e logística do Marketing Municipal, com o agente local que organizará os trabalhos. Isso

inclui formular a lista dos convidados que participarão do workshop de lançamento do

projeto.

Page 75: portaldeeconomiasc.fepese.org.brportaldeeconomiasc.fepese.org.br/arquivos/links/estudos_regionais/… · DESENVOLVIMENTO TECNOLÓGICO REGIONAL DIRETORIA Presidente José Fernando

55

A segunda etapa consiste do Seminário de Lançamento do Marketing Municipal, que

apresenta dois objetivos principais:

1. Divulgar os aspectos do projeto entre os atores locais e motivá-los a participar;

2. Coletar informações dos participantes - para complementar os dados anteriormente

coletados durante a fase preparatória e ter uma idéia de como os atores locais

percebem a situação econômica, e estar apto a desenhar uma escala de visitas

adequadas às empresas locais e instituições de suporte, bem como marcar novos

miniseminários.

O seminário segue a seguinte seqüência:

I. Após a introdução dos trabalhos, normalmente uma apresentação do presidente

da instituição sede, o consultor técnico passa a explicar o que é o projeto de

Marketing Municipal, qual o sentido do esforço para o desenvolvimento econômico

local, quais as categorias chave e os principais instrumentos do desenvolvimento

econômico local, e que trabalhos serão desenvolvidos durante o seminário e nas

semanas seguintes.

II. Explicação dos componentes do Diamante de Porter e como eles podem conduzir

aos fatores de desenvolvimento com sucesso.

III. Os participantes são indagados sobre os pontos fortes e fracos e fazer

observações, considerando cada fator do Diamante de Porter, anotando as

respostas em tarjetas e afixando-as em um mural. Neste momento surgem pontos

conflitantes entre os participantes, gerando discussões que levarão a

reformulação de algumas visões pré-concebidas em termos de pontos fortes e

pontos fracos

IV. Dois exercícios complementares de Metaplan podem ser feitos. O primeiro é

perguntar: “qual a vantagem competitiva do município/região?” o segundo

questionamento poderá ser “qual será a espinha dorsal da economia local em dez

anos?”. Cada participante é instruído a dar apenas uma única resposta a cada

questão. A primeira questão possibilita aos participantes chegar à conclusão de

CAPÍTULO 1 – FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA • AMOSC

Page 76: portaldeeconomiasc.fepese.org.brportaldeeconomiasc.fepese.org.br/arquivos/links/estudos_regionais/… · DESENVOLVIMENTO TECNOLÓGICO REGIONAL DIRETORIA Presidente José Fernando

CAPÍTULO 1 – FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA 2003 • AMOSC

56

que não há nenhuma vantagem competitiva no município/região. É muito

importante que os participantes considerem a vantagem competitiva local em

relação a outro local nas proximidades. A segunda questão possibilita dar uma

idéia de qual é o discurso local predominante das potencialidades econômicas.

V. Finalmente, é explicado aos participantes que durante os dias seguintes serão

feitas uma série de entrevistas e miniseminários e marcada uma data para a

apresentação final dos trabalhos.

A terceira etapa da metodologia é a pesquisa de campo, que consiste de entrevistas e

miniseminários. As entrevistas são conduzidas com diversas empresas e organizações

de suporte. A duração típica de uma entrevista varia entre uma e duas horas. A entrevista

não é baseada em um questionário fechado e nem mesmo envolve o uso de técnicas

como pontuação ou outros métodos quantitativos. De toda forma, a idéia é estimular o

entrevistado a apresentar a estrutura, atividades e desempenho de sua organização,

incluindo o relacionamento com outras organizações, e a dar o seu ponto de vista sobre a

situação política e econômica local.

Considerando os miniseminários, os participantes devem fazer parte de um grupo mais

homogêneo, por exemplo, um segmento econômico específico. A principal diferença será

utilizar um ponto específico, tendo como questões guias o Diamante de Porter, quando

serão perguntados quais os pontos fortes e os pontos fracos do seu segmento específico.

Por fim, parte-se para a análise das Pesquisas, Miniseminários e Preparação do

Documento Final. Os consultores passam a analisar os dados coletados e fazer

considerações, dando início a um processo de brainstorming em Metaplan, com a

finalidade de formular o documento final, considerando as ações a serem propostas,

dado o cenário verificado.

Para a apresentação dos resultados finais, as mesmas pessoas e instituições que

participaram do seminário inicial devem ser convidadas. Além destas, todas aquelas

pessoas envolvidas nas entrevistas e miniseminários também devem ser convidadas.

A apresentação deverá ser feita pelos consultores externos, pois a experiência

demonstra que os atores locais aceitam as observações com maior facilidade quando

Page 77: portaldeeconomiasc.fepese.org.brportaldeeconomiasc.fepese.org.br/arquivos/links/estudos_regionais/… · DESENVOLVIMENTO TECNOLÓGICO REGIONAL DIRETORIA Presidente José Fernando

57

estas partem de consultores externos. A duração típica da apresentação deverá ser em

torno de uma hora.

Após a apresentação dos trabalhos e conclusões, os consultores abrem para discussão e

então se inicia um processo de brainstorming entre os participantes, através do Metaplan

(caso haja necessidade), para novas propostas e observações.

1.8 Metodologias Associativistas para Promoção de

Competitividade Local

Nos dois subitens anteriores falou-se a respeito do desenvolvimento socioeconômico em

âmbito geral, considerando as variáveis macroeconômicas e os determinantes da

Vantagem Nacional (PORTER, 1993), os fatores que levam à alavancagem do Produto

Nacional Bruto e a competitividade em nível regional através dos distritos industriais e

clusters econômicos.

Contudo, a base da competitividade regional situa-se nas empresas que alavancam o

investimento (KEYNES, 1990) e distribui as riquezas pagas a mão-de-obra.

Sendo assim, percebe-se que o método de produção e gestão das empresas deve

acompanhar a agilidade das mudanças inovativas que vêm se fazendo presente cada vez

em velocidade maior (SCHUMPETER, 1982).

PORTER (1986) em seu modelo da curva U (figura 12), determinou que as empresas

poderiam se dedicar a duas extremas maximizando o seu retorno sobre o investimento:

liderança de custo ou diferenciação.

CAPÍTULO 1 – FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA • AMOSC

Page 78: portaldeeconomiasc.fepese.org.brportaldeeconomiasc.fepese.org.br/arquivos/links/estudos_regionais/… · DESENVOLVIMENTO TECNOLÓGICO REGIONAL DIRETORIA Presidente José Fernando

5

F

D

c

p

re

P

p

d

C

fl

e

te

CAPÍTULO 1 – FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA 2003 • AMOSC

8

Retorno doinvestimento

Parcela demercado

Diferenciação Liderança de custo

ProdutospadronizadosÊnfase noprocesso

FlexibilidadeÊnfase noproduto

igura 12: Curva “U” e Estratégias Competitivas Genéricas Fonte: PORTER, 1986, p. 57.

e fato as grandes empresas, isoladamente, não têm possibilidade de produzir produtos

om ênfase na qualidade com agilidade suficiente que propicie um ganho de

rodutividade através da escala de produção. Desta feita, estas passariam a perder o

torno sobre o investimento à medida que fossem ampliando a planta produtiva.

orém, o mercado continuou exigindo das empresas um ganho elevado na qualidade dos

rodutos produzidos em grande escala ao mesmo tempo em que os preços destes

everiam permanecer ao nível de consumo do mercado.

riaram-se as redes empresariais do tipo topdown (Figura 13) que possibilitaram a

exibilidade e agilidade exigida pelo mercado presentes nas pequenas e médias

mpresas, ao passo em que as grandes empresas detinham o know how da inovação

cnológica, a logística de aquisição e distribuição e o marketing.

Page 79: portaldeeconomiasc.fepese.org.brportaldeeconomiasc.fepese.org.br/arquivos/links/estudos_regionais/… · DESENVOLVIMENTO TECNOLÓGICO REGIONAL DIRETORIA Presidente José Fernando

Outra forma de redes, diz respeito àquelas formadas apenas por pequenas e médias

empresas que competem internacionalmente e formam a cadeia de valor inteira dentro de

um processo. Estas redes são chamadas de redes flexíveis, que garantem o

desempenho de grandes empresas com a flexibilidade e agilidade de decisões e

produção das pequenas e médias empresas.

F

1

A

c

e

c

m

O

a

C

59

igura 13 - Curva “U” e Estratégicas Genéricas Ampliadas

Retorno do investimento

Parcela de mercado

Diferenciação Liderança de custo

Produtos padronizadosÊnfase no processo

FlexibilidadeÊnfase no produto

Redes Flexíveis

Redes Topdown

Retorno do investimento

Parcela de mercado

Diferenciação Liderança de custo

Produtos padronizadosÊnfase no processo

FlexibilidadeÊnfase no produto

Redes Flexíveis

Redes Topdown

Fonte: CASAROTTO & PIRES, 1999, p. 29.

.8.1 Consórcios

s redes flexíveis são traduzidas na sua melhor forma pelos consórcios italianos. “Num

onsórcio de formação de produto (...) várias empresas podem produzir partes de um

quipamento, que é comercializado, divulgado e assistido tecnicamente por um

onsórcio. Esse consórcio simula a administração de uma grande empresa, mas tem

uito mais flexibilidade de atendimento de pedidos diferenciados” (Idem 1999, p. 35).

s consórcios formam uma grande rede entre as empresas, cercando-se de todo o apoio

dministrativo e logístico para o seu perfeito funcionamento e inserção no mercado.

APÍTULO 1 – FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA • AMOSC

Page 80: portaldeeconomiasc.fepese.org.brportaldeeconomiasc.fepese.org.br/arquivos/links/estudos_regionais/… · DESENVOLVIMENTO TECNOLÓGICO REGIONAL DIRETORIA Presidente José Fernando

CAPÍTULO 1 – FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA 2003 • AMOSC

60

Os consórcios têm um apoio integrado da rede que proporciona ganhos de escala de

produção através da produção conjunta dos consorciados (quer produza integralmente o

produto individualmente cada pequeno empresário, quer fazendo parte de um processo

produtivo, especializando-se em um item da produção).

Cabe ressaltar que a grande chave do sucesso dos consórcios italianos está no apoio

logístico que a rede emprega para ele. Este apoio dá condições às pequenas e médias

empresas consorciadas de competirem mundialmente, colocando as regiões produtivas

italianas no cenário mundial através da imagem de seus produtos como no caso da

Batata Típica de Bologna (CASAROTTO et al., 1996).

1.8.2 Condomínios

Um outro modelo de rede de pequenas e médias empresas tem origem na Alemanha,

nos Condomínios de Empresas de Munique (SCHLEDERER & HESS, 1995). Para que a

classe média de Munique pudesse competir no mercado europeu, a cidade de Munique

implementou estratégias promissoras. Muitos municípios tiveram experiências positivas

com as tentativas clássicas de garantias de localização de parcelas do ramo,

reavivamento fabril de grandes áreas industriais, restauração urbanística de áreas

industriais já existentes e reaproveitamento fabril de construções desocupadas.

A cidade de Munique objetiva conseqüentemente tentativas mais recentes de economizar

espaço. Essas são caracterizadas pela construção acelerada de condomínios de

empresas, de um centro de tecnologia e de uma incubadora empresarial

respectivamente. Essas novas estratégias têm a vantagem de integrar as disposições

clássicas, permitindo uma disponibilidade recíproca lógica.

O condomínio foi redescoberto em virtude de atividades de saneamento de áreas

urbanas residenciais e mistas. A idéia teve seu reavivamento especialmente em Munique

onde foi implantado com sucesso.

Uma das características comuns aos condomínios de empresas é a acomodação de

diversas empresas autônomas em um só complexo de prédios. A maioria dos

condomínios empresariais possui uma administração central, o que reduz os custos

Page 81: portaldeeconomiasc.fepese.org.brportaldeeconomiasc.fepese.org.br/arquivos/links/estudos_regionais/… · DESENVOLVIMENTO TECNOLÓGICO REGIONAL DIRETORIA Presidente José Fernando

61

administrativos. Em Florianópolis há o condomínio empresarial tecnológico CELTA que

agrupa empresas durante o seu tempo de maturação com as características

condominiais.

A experiência de Munique em condomínios empresariais tem por objetivo:

• melhorar o aproveitamento das áreas escassas de terrenos através de um esquema

concentrado de construção;

• redução dos custos de terrenos através da minimização da demanda destes;

• reciclagem de áreas industriais (reaproveitamento das fábricas desocupadas);

• fomento da classe média industrial;

• valorização da zona residencial através da redução da poluição industrial;

• abastecimento da população adjacente com produtos manufaturados e com prestação

de serviços;

• criação de locais para empresas que devem ser saneadas; e

• sustento do desmembramento funcional de residir e trabalhar de forma adequada

(redução de tráfego).

As principais vantagens para os empresários que se alojam em condomínios

empresariais são:

• disponibilidade de áreas adequadas que geralmente não são oferecidas pelo mercado

livre de imóveis;

• condições de aluguel que se orienta no mercado de utilização industrial;

• segurança em função de contratos de longa duração;

• opção de fazer o acabamento interno sob medida;

• possibilidade de cooperação e utilização de unidades coletivas;

CAPÍTULO 1 – FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA • AMOSC

Page 82: portaldeeconomiasc.fepese.org.brportaldeeconomiasc.fepese.org.br/arquivos/links/estudos_regionais/… · DESENVOLVIMENTO TECNOLÓGICO REGIONAL DIRETORIA Presidente José Fernando

CAPÍTULO 1 – FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA 2003 • AMOSC

62

• grau de publicidade da localização; e

• encomendas de serviços e produtos que vêm da própria comunidade de locatários do

condomínio.

1.8.3 Cooperativas

As cooperativas constituem-se em outra forma de sociedade com o intuito de auxílio

mútuo entre os associados.

A cooperativa organiza-se sobre bases democráticas. Cada associado tem o direito a

apenas um voto, na Assembléia Geral, independentemente do número de quotas que o

mesmo venha a ter. As cooperativas são entidades sem fins lucrativos.

As cooperativas mais comuns no Brasil são as agropecuárias. Estas cooperativas

possuem, como estrutura básica (SEBRAE, 1993), os órgão deliberativos, cujos cargos

são destinados aos sócios eleitos pela Assembléia Geral, e de órgão consultivos. Para

órgão de execução e operação podem ser contratados profissionais não sócios.

As funções específicas de cada área estão definidas no seu Estatuto Social ou no

Regimento Interno a ser discutido e aprovado pelo quadro social.

Resumidamente, o órgão desempenhará as seguintes funções:

• Assembléia Geral - discute e aprova as questões mais relevantes, ligadas à empresa

cooperativa;

• Conselho de Administração - coordena as Assembléias Gerais, representa a empresa,

apresenta planos de desenvolvimento, toma decisões que lhe competem, segundo o

Estatuto Social;

• Diretoria Executiva - implementa as decisões aprovadas pela Assembléia Geral e pelo

conselho de Administração, controla e acompanha as atividades da Gerência Geral e

dos Departamentos;

Page 83: portaldeeconomiasc.fepese.org.brportaldeeconomiasc.fepese.org.br/arquivos/links/estudos_regionais/… · DESENVOLVIMENTO TECNOLÓGICO REGIONAL DIRETORIA Presidente José Fernando

63

• Conselho Fiscal - acompanha, controla e fiscaliza todos os atos e todas as ações do

Conselho de Administração e da Diretoria Executiva;

• Comitês - fazem a comunicação entre o Conselho de Administração e os associados;

• Gerência Geral - operacionaliza, acompanha e controla as ações de todos os níveis de

execução intermediária;

• Departamentos - órgãos que são responsáveis pela operacionalização das ações, ao

nível dos setores subordinados; e

• Setores - órgãos de execução direta, responsáveis pelas várias unidades operativas.

• As cooperativas podem ser ainda, além das produtivas, de prestadores de serviços

autônomos, de prestadores de serviços profissionais ou de crédito.

1.8.4 Empresas de Participação Comunitária

Ainda como forma de rede de pequenos e médios empresários (ou pessoas físicas), pode

ser citado as Empresas de Participação Comunitária. Estas empresas são regidas pela lei

6404 de 15.12.76 das Sociedades Anônimas de Capital Fechado.

A Empresa de Participação Comunitária é uma unidade autônoma independente, de

capital fechado, juridicamente constituída e autônoma, com o objetivo de controlar

empresas afiliadas, sem com isto, praticar, por ela mesma, atividades comerciais ou

industriais.

Inserida na categoria de S.A., sua função principal é o controle, na fase inicial, sobre os

recursos que vão sendo captados e posteriormente também sobre as empresas que se

originarem através da aplicação do capital.

A Empresa de Participação Comunitária, com o papel de holding precede a existência

das empresas afiliadas, que serão criadas a partir do momento em que existam capitais

suficientes para o investimento e a oportunidade de negócio. Até então se pode compará-

la a um fundo de investimentos.

CAPÍTULO 1 – FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA • AMOSC

Page 84: portaldeeconomiasc.fepese.org.brportaldeeconomiasc.fepese.org.br/arquivos/links/estudos_regionais/… · DESENVOLVIMENTO TECNOLÓGICO REGIONAL DIRETORIA Presidente José Fernando

CAPÍTULO 1 – FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA 2003 • AMOSC

64

Os principais objetivos das Empresas de Participação Comunitária são (SEBRAE, 1997):

• despertar o município para um projeto auto sustentável de desenvolvimento empresarial;

• valorizar os recursos materiais, financeiros e humanos, através da agregação de valores

aos produtos naturais, inibição da fuga de capital e da descoberta e utilização dos

talentos humanos;

• criar novas empresas e gerar emprego;

• integrar as lideranças da comunidade, os poderes públicos e as entidades empresariais;

• criar e oferecer à população alternativas de investimento através da identificação de

setores que ofereçam melhores oportunidades de negócio;

• selecionar, estudar e apresentar projetos para investimentos e ou participações

rentáveis próprias ou de terceiros;

• incentivar o hábito de poupança interna, aplicáveis em processos produtivos que gerem

empregos e maior circulação do dinheiro;

• deter a fuga de capital da comunidade;

• dar oportunidade de investimento seguro a pequenos poupadores;

• coordenar a gestão das empresas agrupadas, visando à lucratividade individual e do

conjunto;

• educar a comunidade para o associativismo, o cooperativismo e o trabalho em conjunto,

a comunicação e o relacionamento interpessoal;

• romper com os paradigmas da dependência dos poderes públicos, de financiamento

externo, da passividade e do paternalismo;

• implantar na comunidade um modelo de gestão profissional de empresa;

Page 85: portaldeeconomiasc.fepese.org.brportaldeeconomiasc.fepese.org.br/arquivos/links/estudos_regionais/… · DESENVOLVIMENTO TECNOLÓGICO REGIONAL DIRETORIA Presidente José Fernando

65

• desenvolver atividades voltadas para a qualificação e aperfeiçoamento da mão-de-obra

local; e

• melhorar a qualidade de vida da comunidade.

Alguns exemplos de Empresas de Participação Comunitária implantadas com sucesso no

Oeste Catarinense podem ser citados (SEBRAE, 1998ª).

Em Caibi (próximo a Chapecó) a holding nasceu com 350 pessoas, que recolheram 10

quotas de R$ 20,00 e investiu R$ 70.000,00 numa fábrica de conservas, que tem como

sócios (além dos participantes da holding) uma Associação de Pequenos Agricultores.

Em Palmitos, município com cerca de 20.000 habitantes, a holding captou R$ 1.080,00

por acionista da Palmitos Investimentos S.A. Também foi criada uma fábrica de

conservas, que com razoável grau de tecnificação evoluiu de 3 para 10 funcionários e já

tem mercados no Oeste catarinense e municípios do interior paulista, mato grossense do

sul e gaúcho.

Em São Miguel do Oeste a holding instituiu uma factoring como forma de ampliar o

capital rapidamente e adquiriu uma fábrica de biscoitos que iria se transferir do município,

resguardando 48 empregos diretos. A SM Administradora de Investimentos S.A. tem

capital social de R$ 100.000,00.

Em Abelardo Luz (divisa com o Paraná), a holding abriu uma administradora de seguros,

uma indústria de sacaria, incorporou uma fábrica de facas e está na fase final de

implantação de uma confecção de uniformes profissionais e jeans esportivos.

Em Saudades (9.000 habitantes) os pequenos produtores rurais organizaram a holding.

Com pouca terra disponível, famílias numerosas e nenhum emprego no núcleo urbano,

os agricultores investiram em uma holding que montou uma fábrica de confecções que

gerou, inicialmente, 15 empregos diretos.

CAPÍTULO 1 – FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA • AMOSC

Page 86: portaldeeconomiasc.fepese.org.brportaldeeconomiasc.fepese.org.br/arquivos/links/estudos_regionais/… · DESENVOLVIMENTO TECNOLÓGICO REGIONAL DIRETORIA Presidente José Fernando

CAPÍTULO 1 – FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA 2003 • AMOSC

66

1.8.5 Núcleos Setoriais

Há alguns anos, através de uma iniciativa catarinense, os municípios de Brusque,

Blumenau e Joinville iniciaram o movimento dos núcleos setoriais, com participação de

empresários de pequeno e médio porte que, unindo-se em grupos, buscavam maior

competitividade empresarial e solução dos problemas de forma coletiva.

Embora existam algumas indicações que esta seja uma metodologia alemã, esta

metodologia é puramente nacional e catarinense, com experiências em municípios da

Bolívia, Uruguai, Minas Gerais, Ceará e Paraná (FUNDAÇÃO EMPREENDER, 1999).

A detentora da tecnologia e responsável pela divulgação do projeto de Núcleos

Empresarias (denominado de Projeto Empreender), é a Fundação Empreender, uma

fundação das Associações Comerciais e Industriais do Estado de Santa Catarina, com

sede em Joinville, em parceria com o Sebrae e a Facisc e a Câmara de Artes e Ofícios

de Munique e Alta Baviera.

Atualmente o Projeto Empreender conta com 233 núcleos, envolvendo 3.125 empresas

em 39 municípios do Estado de Santa Catarina. Estes núcleos são formados por

empresas dos mais diversos setores produtivos, comerciais ou de serviços.

As principais atividades desenvolvidas pelos núcleos, que se reúnem periodicamente,

auxiliados por um consultor treinado e supervisionado pela Fundação Empreender e

disponibilizado e patrocinado pela Associação Comercial da cidade ou região a qual os

empresários pertencem, são:

• missões empresariais;

• reuniões para discussões de problemas comuns;

• treinamentos em áreas de interesse comum;

• palestras em áreas de interesse comum;

• consultoria grupal;

Page 87: portaldeeconomiasc.fepese.org.brportaldeeconomiasc.fepese.org.br/arquivos/links/estudos_regionais/… · DESENVOLVIMENTO TECNOLÓGICO REGIONAL DIRETORIA Presidente José Fernando

67

• compras coletivas;

• produção coletiva seja para produção segmentada ou total;

• ações comunitárias;

• atividades de lobby, junto a órgãos governamentais; e

• financiamento.

Atualmente os núcleos setoriais continuam, com grande êxito, estendendo-se por várias

cidades do Brasil, sob coordenação do SEBRAE em conjunto com as associações

comerciais e industriais.

CAPÍTULO 1 – FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA • AMOSC

Page 88: portaldeeconomiasc.fepese.org.brportaldeeconomiasc.fepese.org.br/arquivos/links/estudos_regionais/… · DESENVOLVIMENTO TECNOLÓGICO REGIONAL DIRETORIA Presidente José Fernando

CAPÍTULO 1 – FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA 2003 • AMOSC

68

1.9 Referências Bibliográficas

ALVES DA SILVA, R. M.; Desenvolvimento Rural e Poder Local. Natal: FETARN, junho

de 1997.

BOUDE, F.; JÄNICKE, M.; JÖRGENS, H.; JÖRGENSEN, K; NORDBECK, R.;

Governance for Development: Five OECD cases studies. Paris: OECD, 2002.

BUARQUE, S. C.; Metodologia de Planejamento do Desenvolvimento Local e Municipal Sustentável. 2a ed. Brasília: Instituto Interamericano de Cooperação

para a Agricultura, 1999.

CARVALHO FILHO, M. V. de; Assessoria ao processo de desenvolvimento local. (Versão Preliminar) Natal: Projeto de cooperação técnica - INCRA/IICA, abril de

1999.

CASAROTTO FILHO, N.; PIRES, L. H.; Redes de Pequenas e Médias Empresas e Desenvolvimento Local: Estratégias para a conquista da competitividade global

com base na experiência italiana. São Paulo: Ed. Atlas, 1999.

COELHO, F. D.; FONTES, A.; As redes de desenvolvimento econômico local. In:

FÓRUM NACIONAL DE APOIO AO DESENVOLVIMENTO INTEGRATO E

SUSTENTADO; Caderno Temático. Brasília, 1998.

FARRELL, G.; THIRION, S. SOTO, P.; DURIEUX, E.; FRANÇOIS, M.; A competitividade territorial: Conceber uma estratégia de desenvolvimento territorial

à luz da experiência. LEADER. In: OBSERVATÓRIO EUROPEU LEADER;

“Inovação em meio rural” Caderno n.º 6 - Fascículo 1 Observatório Europeu

LEADER, dezembro de 1999.

JARA, C. J.; A Sustentabilidade do Desenvolvimento Local: Desafios de um Processo

em Construção. Brasília: Instituto Interamericano de Cooperação para a Agricultura

(IICA): Recife: Secretaria do Planejamento do Estado de Pernambuco-SEPLAN,

1998.

MAGALHÃES, R.; BITTENCOURT, G.; Projeto alternativo de desenvolvimento rural. In: CONTAG; Programa de Formação de Dirigentes e Técnicos em

Desenvolvimento Local Sustentável com base na Agricultura Familiar. Brasília:

MTb/Sefor/Codefat/Contag, setembro de 1997.

Page 89: portaldeeconomiasc.fepese.org.brportaldeeconomiasc.fepese.org.br/arquivos/links/estudos_regionais/… · DESENVOLVIMENTO TECNOLÓGICO REGIONAL DIRETORIA Presidente José Fernando

69

MIRANDA, C.; GUIMARÃES NETO, L.; BUARQUE, S. C.; ARAÚJO, T. B. de;

Planejando o Desenvolvimento Sustentável: A experiência recente do Nordeste

do Brasil. Brasília: IICA, n.d.

PROJETO ARIDAS; Projeto de Desenvolvimento Municipal Sustentável: (Bases

Referenciais). Recife, dezembro de 1994.

SANTOS, M.; SILVEIRA M. L.; O Brasil: território e sociedade no início do século XXI. Rio de Janeiro: Record, 2001.

BALDWIN, Robert. Desenvolvimento e Crescimento Econômico. São Paulo: Pioneira,

1919.

BASSO, L. Planejamento Municipal - um estudo do processo de elaboração do plano

plurianual de um grupo de prefeituras gaúchas. Dissertação de Mestrado, Políticas e

Planejamento Governamental, Universidade Federal de Santa Catarina,

Florianópolis/SC, 1995.

BOHN, Roger E. Measuring and Managing Technological Knowledge. Sloan

Management Review, 1994.

BRYSON, J. M. Strategic Planning for Public and nonprofit organizatios: a Guide to

strenghening and sustaining organizational achievement. San Francisco: Jossey -

Bass, 1988.

CHIAVENATO, C; MATOS, F. G. Visão e Ação Estratégica. São Paulo: Makron Books,

1999.

CORNELLY, S. A. Subsídios sobre Planejamento Participativo. Revista Brasileira de

Planejamento. São Paulo, nº 07, abr. 1978.

CASAROTTO FILHO, N.; PEROTTO, J. P.; PIRES, L. H., ZAPELINI, A. C.; VEDANA, C.;

PARMEGGIANI, E. A.; SARTORI, M. A Experiência Italiana para o Desenvolvimento de Pequenas Indústrias em Santa Catarina. Florianópolis:

Fórum Catarinense de Desenvolvimento, 1996.

CASAROTTO FILHO, N.; PIRES, L. H. Rede de Pequenas e Médias Empresas e Desenvolvimento Local. São Paulo: Atlas, 1999.

------ Desenvolvimento Microrregional: um projeto para Santa Catarina. Gazeta

Mercantil. Out. 1998

CASTRO, M. A. O Gestão Municipal Participativa: pedagogia para a participação

popular. Recife, SUDENE, 1988.

CAPÍTULO 1 – FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA • AMOSC

Page 90: portaldeeconomiasc.fepese.org.brportaldeeconomiasc.fepese.org.br/arquivos/links/estudos_regionais/… · DESENVOLVIMENTO TECNOLÓGICO REGIONAL DIRETORIA Presidente José Fernando

CAPÍTULO 1 – FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA 2003 • AMOSC

70

CLEMENTE, A; HIGACHI, H. Economia e Desenvolvimento Regional. São Paulo:

Atlas, 2000.

D’AVENI, R. A. Hipercompetição - estratégias para dominar a dinâmica do mercado. Rio

de Janeiro: Campus, 1995.

FUNDAÇÃO EMPREENDER. Núcleos Setoriais, Vídeo (VHS). Joinville, 1999. FURTADO, Celso. Teoria e Política do Desenvolvimento Econômico. 10ª ed. São

Paulo: Paz e Terra, 2000.

HADDAD, Paulo Roberto. Economia Regional: teorias e métodos de análise. Fortaleza: BNB/ETENE, 1989.

HAMEL, G.; PRAHALAD, C. K. Competindo pelo Futuro - estratégias inovadoras para

obter o controle do seu setor e criar os mercados de amanhã. 3ª ed. Rio de Janeiro:

Campus, 1995.

HOBSON, John. A Evolução do Capitalismo Moderno. Coleção os Economistas. São

Paulo: Nova Cultural, 1996.

HUGON, P. Evolução do Pensamento Econômico. 2ª ed.: São Paulo: Atlas, 1967.

IDS - http://www.ids.ac.uk/pra/intro/origins.html

JONES, Charles. Introdução à Teoria do Crescimento Econômico. 2ª ed. Rio de

Janeiro: Campus, 2000,

KALECKI, Michal Teoria da Dinâmica Econômica. Coleção os Economistas. São Paulo:

Nova Cultural, 1996.

KEYNES, J. M. A Teoria Geral do Emprego, do Juro e da Moeda. 3ª São Paulo: Atlas,

1990.

KOTLER, P.; JUTUSRIPITAK, S.; MAESICEE, S. O Marketing das Nações. São Paulo:

Futura, 1997.

LEAL FILHO, J. G. Inovação Institucional e Desenvolvimento Municipal Sustentado:

avaliação das experiências de planejamento governamental nos municípios de

Palhoça e São Bonifácio em Santa Catarina. Dissertação de Mestrado, Políticas e

Planejamento Governamental, Universidade Federal de Santa Catarina,

Florianópolis/SC, 1994.

MARSHALL, A. Princípios de Economia. São Paulo: Nova Cultural, 1996.

MARX, Karl. O Capital: Crítica da Economia Política. Coleção os Economistas. São

Paulo: Nova Cultural, 1996.

Page 91: portaldeeconomiasc.fepese.org.brportaldeeconomiasc.fepese.org.br/arquivos/links/estudos_regionais/… · DESENVOLVIMENTO TECNOLÓGICO REGIONAL DIRETORIA Presidente José Fernando

71

MASUTTI, S. L. Modelo para o Desenvolvimento Produtivo Planejado: aplicação à

região sudoeste do Paraná. Dissertação de Mestrado, Programa de Pós-Graduação

em Engenharia de Produção, Universidade Federal de Santa Catarina,

Florianópolis/SC, 1998.

MOURA, G. L. Planejamento Estratégico e Planejamento Participativo na Gestão Municipal: o caso do município de Porto Alegre - Gestão 1989/93. Dissertação de

Mestrado. Programa de Apoio à Administração Pública - PAP, Universidade Federal

de Santa Catarina, Florianópolis/SC, 1995.

MYRDAL, G. Teoria Econômica e Regiões Subdesenvolvidas. 2ª ed. Rio de Janeiro:

Saga, 1968.

NIXSON, Frederick. Desenvolvimento Econômico: uma perspectiva moderna. Rio de

Janeiro: Campus, 1981.

NUTT, P. C.; BACKOFF, R. W. Strategic Management of Public and Third Sector Organizations: a handbook for leaders. San Francisco, Jossey-Bass Publishers,

1992.

OLIVEIRA, D. S. Planejamento Municipal. Rio de Janeiro: IBAM, 1989.

PORTER. M. E. Estratégia Competitiva. Rio de Janeiro: Campus, 1986.

------ A Vantagem Competitiva das Nações. Rio de Janeiro: Campus, 1993.

------ Clusters and the New Economics of Competition. Harvard Business Review, nov.

- dez. 1998.

------ Competição - estratégias competitivas essenciais. Rio de Janeiro: Campus, 1999.

QUINN, J. B. Empresas Muito Mais Inteligentes - como integrar recursos intelectuais,

produtos e serviços de formas úteis e dinâmicas, adicionando valores aos seus

clientes. São Paulo: Makron Books, 1996.

RICARDO, D. Princípio da Economia Política e do Imposto. São Paulo: Abril Cultural,

1982.

ROSSETTI, José Paschoal. Introdução à Economia.18ª ed. São Paulo: Atlas, 2000.

ROSTOW, W. W. Etapas do Desenvolvimento Econômico. 5ª ed. Rio de Janeiro:

Zahar, 1974.

SANDRONI, P. Dicionário de Economia e Administração. São Paulo: Nova Cultural,

1996

SCHLEDERER, B.; HESS, G. M. Condomínio de Empresas Westend, Vantagens de Aglomeração, Efeitos Sinérgicos e Exigências das Empresas Quanto a

CAPÍTULO 1 – FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA • AMOSC

Page 92: portaldeeconomiasc.fepese.org.brportaldeeconomiasc.fepese.org.br/arquivos/links/estudos_regionais/… · DESENVOLVIMENTO TECNOLÓGICO REGIONAL DIRETORIA Presidente José Fernando

CAPÍTULO 1 – FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA 2003 • AMOSC

72

Localização. Munique: Instituto de Geografia Econômica da Universidade de

Munique. Tradução Rainer Müller-Glodde, 1995.

SEBRAE. Sociedades Cooperativas - Série Associativismo, Brasília, 1993.

----- Empresa de Participação Comunitária, Brasília, 1997.

----- Oeste Catarinense Investe em Empresas de Participação Comunitária como Alternativa ao Marasmo Econômico, Florianópolis, 1998a.

----- Planejamento Estratégico. Treinamento Empresarial, Florianópolis, 1998b.

----- Gestão da Qualidade. Treinamento Empresarial, Florianópolis, 1999.

SHUMPETER, J. A. A Teoria do Desenvolvimento Econômico: uma investigação sobre lucros, capital, crédito e o ciclo econômico. Coleção os economistas. São

Paulo: Abril Cultural, 1982.

SILVA, A. T. Economia e Mercados. 22ª ed. São Paulo: Atlas, 1992.

SILVEIRA, S. W. Em Busca da Competitividade - a dinâmica da inovação tecnológica e

de processos. Rio de Janeiro: COAD, 1996.

------ Programa de Geração de Emprego e Renda - município de Laguna. Florianópolis:

SEBRAE, 1998.

------ Abordagem Sistêmica para Diagnóstico da Vocação Competitiva e Desenvolvimento Microrregional. Dissertação de Mestrado, Programa de Pós-

Graduação em Engenharia de Produção, Universidade Federal de Santa Catarina,

Florianópolis/SC, 1999.

SMITH, Adam. A Riqueza das Nações. Coleção os Economistas. São Paulo: Nova

Cultural, 1996.

SOUTO-MAIOR, J. Planejamento Estratégico Participativo: uma abordagem para o

setor público. Anais do XVII Encontro Anual da ANPAD, Curitiba, 26-27 e 28 de

setembro de 1994.

SOUZA, Nali de Jesus de. Introdução à Economia. São Paulo: Atlas, 1997.

STAMER, J. M.; ESSER, K.; HILLEBRAND, W.; MESSNER, D. Competitividad Sistémica: nuevo desafío a las empresas y a la política. Berlín: Instituto Alemán de

Desarrollo, ago. 1995.

STAMER, J. M.; SEIBEL, S.; ADAM, B.; BANTLE, S.; LAUER, A.; MOHAUPT, D. Estudo

sobre Competitividade Sistêmica em Santa Catarina: resultados preliminares.

Florianópolis: FIESC/IAD, abr. 96.

Page 93: portaldeeconomiasc.fepese.org.brportaldeeconomiasc.fepese.org.br/arquivos/links/estudos_regionais/… · DESENVOLVIMENTO TECNOLÓGICO REGIONAL DIRETORIA Presidente José Fernando

73

STAMER, J. M. Participatory Appraisal of Competitive Advantage - a methodology to

support local and regional development strategy initiatives, based of the systemic

competitiveness concept. Duisburg: Institut for Development and Peace, University

of Duisburg, jun. 1999.

TROSTER, Luis Roberto & MOCHÓN, Francisco. Introdução à Economia. São Paulo:

Makron Books, 1999.

VASCONCELLOS, Marco Antônio; PINHO, Diva. Manual de Economia. 4ª ed São

Paulo: Saraiva, 2003.

VIANA, Cibilis. A Dinâmica do Desenvolvimento Econômico. Rio de Janeiro: Paz e

Terra, 1968.

WONNACOTT, P.; WONNACOTT, R. Economia. São Paulo: McGraw-Hill, 1982.

CAPÍTULO 1 – FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA • AMOSC

Page 94: portaldeeconomiasc.fepese.org.brportaldeeconomiasc.fepese.org.br/arquivos/links/estudos_regionais/… · DESENVOLVIMENTO TECNOLÓGICO REGIONAL DIRETORIA Presidente José Fernando

CAPÍTULO 1 – FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA 2003 • AMOSC

74

Page 95: portaldeeconomiasc.fepese.org.brportaldeeconomiasc.fepese.org.br/arquivos/links/estudos_regionais/… · DESENVOLVIMENTO TECNOLÓGICO REGIONAL DIRETORIA Presidente José Fernando

ANÁLIS A

CAPÍTULO 2

E SOCIOECONÔMIC

Page 96: portaldeeconomiasc.fepese.org.brportaldeeconomiasc.fepese.org.br/arquivos/links/estudos_regionais/… · DESENVOLVIMENTO TECNOLÓGICO REGIONAL DIRETORIA Presidente José Fernando
Page 97: portaldeeconomiasc.fepese.org.brportaldeeconomiasc.fepese.org.br/arquivos/links/estudos_regionais/… · DESENVOLVIMENTO TECNOLÓGICO REGIONAL DIRETORIA Presidente José Fernando

CAPÍTULO 2 – CARACTERIZAÇÃO DA REGIÃO 2003 • AMOSC

77

333... CCCaaarrraaacccttteeerrriiizzzaaaçççãããooo dddaaa RRReeegggiiiãããooo

Em 03/03/1969, a CONPLANE estabelece uma nova divisão regional do Brasil, e

Santa Catarina aprova o decreto n.º 844 em 28/09/1971, dividindo o Estado em 13

microrregiões. Formou-se a região do Oeste de Santa Catarina, com sede na cidade

de Chapecó, por esta ser a sede da microrregião polarizada colonial do Oeste

Catarinense.

A região Oeste Catarinense na sua fundação em 1968, era composta por 34

municípios, e possuía uma área territorial de 15.462 km2 de área territorial. Em 1971,

desmembrou-se a microrregião da AMEOSC, ficando a AMOSC com 23 municípios e

11.190 Km2 de área territorial. Em 1978, com a criação da microrregião da AMAI, a

Associação dos Municípios do Oeste de Santa Catarina reduziu-se a 6.077 km2 de

área territorial, e composta por 16 municípios.

Em 1953, Chapecó desmembrou os municípios de PALMITO e SÃO CARLOS.

Em 1958 houve novos desmembramentos municipais na região da AMOSC,

emancipando-se de Chapecó os municípios de CAMPO ERÊ e SÃO LOURENÇO

D’OESTE; de Palmitos emanciparam-se MARAVILHA e CUNHA-PORÃ.

No ano de 1961, a região desmembrava mais 05 municípios: de São Carlos

emancipava-se SAUDADES, PINHALZINHO e MODELO, e de Chapecó

emancipavam-se CORONEL FREITAS e QUILOMBO.

Em 1962, desmembravam-se de Chapecó os municípios de ÁGUAS DE CHAPECÓ e

CAXAMBÚ DO SUL.

Em 1964, desmembrou-se de Saudades o município de NOVA ERECHIM.

Em 1965, o município de CAIBI desmembrou-se de Palmitos.

Page 98: portaldeeconomiasc.fepese.org.brportaldeeconomiasc.fepese.org.br/arquivos/links/estudos_regionais/… · DESENVOLVIMENTO TECNOLÓGICO REGIONAL DIRETORIA Presidente José Fernando

CAPÍTULO 2 – CARACTERIZAÇÃO DA REGIÃO 2003 • AMOSC

78

Tabela 1 - Desmembramentos a partir do velho município de Chapecó

Itapiranga (1953) Tunápolis (1989) São José Do Oeste (1992)

São Carlos (1953) Modelo (1961) Serra Alta (1989) Sul Brasil (1992)

Dionísio Cerqueira (1953) São José Do Cedro (1958) Guarujá Do Sul (1961) Palma Sola (1961)

Mondaí(1953) Descanso (1956) Belmonte (1992) Santa Helena (1992) Iporã Do Oeste (1992) Riqueza (1991)

Xaxim (1953) Galvão (1962) São Domingos (1962) Coronel Martins (1991) Marema (1988) Lajeado Grande (1991)

São Miguel Do Oeste (1953) Romelândia(1963) Guaraciaba(1961) Anchieta (1963) Paraíso(1992)

Xanxerê (1953) Abelardo Luz (1958) Ouro Verde (1992) Fachinal Dos Guedes (1958) Vargeão (1964) Ipuaçu (1991)

Palmitos (1953) Maravilha (1958) São Miguel Da Boa Vista (1992) Cunha Porá (1958) Iraceminha (1988) Caibi

Campo Erê(1958)

São Lourenço Do Oeste(1958) Novo Horizonte(1992)

Ponte Serrada(1958) Desmembrada De Joaçaba E Chapecó

Coronel Freitas(1961) União Do Oeste(1988) Jardinópolis(1992) Águas Frias(1992)

Quilombo(1961) Formosa Do Sul(1992) Irati(1992)

Caxambú Do Sul(1962) Planalto Alegre(1992)

Águas De Chapecó(1962)

Cordilheira Alta(1992)

Nova Itaberaba(1991)

Guatambú(1991)

Fonte: Plano Básico de Desenvolvimento Ecológico-Econômico, 1993.

Page 99: portaldeeconomiasc.fepese.org.brportaldeeconomiasc.fepese.org.br/arquivos/links/estudos_regionais/… · DESENVOLVIMENTO TECNOLÓGICO REGIONAL DIRETORIA Presidente José Fernando

C

Em 1988, obtiveram sua emancipação política na região da AMOSC mais 03

municípios: IRACEMINHA desmembrava-se de Cunha-Porã, SERRA ALTA

desmembrava-se de Modelo, e UNIÃO D’OESTE desmembrava-se de Coronel Freitas,

ficando a Associação composta por 19 municípios.

Entre 1991 e 1992, 11 novos municípios desmembraram-se na região: ÁGUAS FRIAS

desmembrou-se de Coronel Freitas e União D’Oeste, CORDILHEIRA ALTA,

GUATAMBÚ e NOVA ITABERABA desmembraram-se de Chapecó, FORMOSA DO

SUL e IRATI desmembraram-se de Quilombo, JARDINÓPOLIS desmembrou-se de

União D’Oeste, NOVO HORIZONTE desmembrou-se de São Lourenço D’Oeste,

PLANALTO ALEGRE desmembrou-se de Caxambú do Sul, SÃO MIGUEL DA BOA

VISTA desmembrou-se de Maravilha, e SUL BRASIL emancipou-se de Modelo,

totalizando 30 municípios na região da AMOSC, tornando-a maior associação em

número de municípios.

APÍTULO 2 – CARACTERIZAÇÃO DA REGIÃO 2003 • AMOSC

79

Page 100: portaldeeconomiasc.fepese.org.brportaldeeconomiasc.fepese.org.br/arquivos/links/estudos_regionais/… · DESENVOLVIMENTO TECNOLÓGICO REGIONAL DIRETORIA Presidente José Fernando

80

CAPÍTULO 2 – CARACTERIZAÇÃO DA REGIÃO 2003 • AMOSC

Page 101: portaldeeconomiasc.fepese.org.brportaldeeconomiasc.fepese.org.br/arquivos/links/estudos_regionais/… · DESENVOLVIMENTO TECNOLÓGICO REGIONAL DIRETORIA Presidente José Fernando

CAPÍTULO 2 – CARACTERIZAÇÃO DA REGIÃO 2003 • AMOSC

81

Os municípios da AMOSC são:

Águas de Chapecó

Águas Frias

Caxambu do Sul

Chapecó

Cordilheira Alta

Coronel Freitas

Formosa do Sul

Guatambu

Irati

Jardinópolis

Nova Erechim

Nova Itaberaba

Pinhalzinho

Planalto Alegre

Quilombo

Santiago do Sul

São Carlos

Serra Alta

Sul Brasil

União do Oeste

Page 102: portaldeeconomiasc.fepese.org.brportaldeeconomiasc.fepese.org.br/arquivos/links/estudos_regionais/… · DESENVOLVIMENTO TECNOLÓGICO REGIONAL DIRETORIA Presidente José Fernando

CAPÍTULO 2 – CARACTERIZAÇÃO DA REGIÃO 2003 • AMOSC

82

Tabela 1 - Dados gerais sobre os municípios das regiões da AMOSC

Área (km²) 2.955

População (2000) / Porcentagem região 240.028

% urbano 72,06

% rural 27,94

Crescimento % populacional 1996/2000 6,14

Crescimento % urbano 1996/2000 16,94

Crescimento % rural 1996/2000 -18,44

PIB per capita (2000) R$ / Médio 6.239

Crescimento % PIB per capita 1996/2000 11,26

Postos de emprego (2001) 64.472

IDH-M (2000) 0,791

Valor adicionado (2001) R$ 21.644.699.496,00

Número de empresas (2001) 13.806

Fonte: Censo IBGE 2000, RAIS 2001, DIEF 2001 e Dados primários.

Page 103: portaldeeconomiasc.fepese.org.brportaldeeconomiasc.fepese.org.br/arquivos/links/estudos_regionais/… · DESENVOLVIMENTO TECNOLÓGICO REGIONAL DIRETORIA Presidente José Fernando

CAPÍTULO 2 – RAÍZES HISTÓRICAS 2003 • AMOSC

83

444... RRRaaaííízzzeeesss HHHiiissstttóóórrriiicccaaass s

A região do Oeste de Santa Catarina começou a ser colonizada a partir de 1641 com os

Bandeirantes Paulistas que faziam da referida área passagem para o estado do Rio

Grande do Sul, formando assim diversos e pequenos povoados. Até então a área era

ocupada por índios, dos quais destacam-se os Kaing. Nesta época é que começaram a

surgir os primeiros conflitos entre nativos e bandeirantes.

O espaço territorial compreendido hoje pelas regiões da AMEOSC, AMOSC, AMAUC e

AMAI, antigamente era conhecido como “velho município de Chapecó” alvo de

indefinições de limites até o início deste século. “A partir da década de 50, este espaço

territorial único, sofreu vários desmembramentos com a criação de novas unidades

administrativas no território catarinense” (Eli Bellani).

Durante o período de 1775 e 1777, quando foi assinado o “Tratado de Madri”, entre

Portugal e Espanha, expedições localizaram o afluente da margem direita do Rio

Uruguai, Rio Peperi-Guaçú.

Prosseguindo, a expedição encontrou a cabeceira do Rio Jangada afluente do Iguaçu,

que, juntamente com o Peperi-Guaçú, estabeleceria a divisa entre as terras motivo do

litígio.

A disputa das terras deu-se posteriormente entre Brasil e Argentina a qual terminou em

1839 com decisão arbitral dos Estados Unidos favorável ao Brasil.

Apesar de estar sendo colonizada por fazendeiros de Guarapuava e Palmeiras, a região

só observou definitiva exploração a partir de 1885.

Em 1893, chegam na região famílias advindas do Estado do Rio Grande do Sul.

Escondendo-se da Revolução, que grassava no seu estado, acabaram ficando

construindo suas moradas e estabelecendo-se definitivamente em terras de alguns

municípios como o atual Caxambu do Sul.

Page 104: portaldeeconomiasc.fepese.org.brportaldeeconomiasc.fepese.org.br/arquivos/links/estudos_regionais/… · DESENVOLVIMENTO TECNOLÓGICO REGIONAL DIRETORIA Presidente José Fernando

CAPÍTULO 2 – RAÍZES HISTÓRICAS 2003 • AMOSC

84

Em 1912 e 1915 um conflito estabeleceu-se entre Paraná e Santa Catarina, o

“Movimento Revolucionário do Contestado”, sendo que o acordo definitivo ocorreu

somente em 1916, pela intervenção Federal do Presidente Wenceslau Braz.

Até 1916 a região oestina, tinha seu centro administrativo paranaense de Palmas, ao qual

pertenciam entre outras as povoações de Passo Bormann, Passo dos Índios (atual

Chapecó), Xanxerê, São Lourenço do Oeste, Campo Erê, Barracão (hoje todos

constituem-se municípios, com exceção de Passo Bormann). (Eli Bellani)

Através da Lei no. 1147 de 25 de agosto de 1917, Santa Catarina dividiu o território

herdado em 04 municípios: Mafra, Porto União, Cruzeiro (atual Joaçaba) e Chapecó.

Terras ricas e de imensa floresta favoreceram o surgimento do extrativismo da madeira

com comercialização para Argentina e Uruguai, promovendo profundas mudanças sócio-

política-econômica regional.

Como conseqüência deste ciclo extrativista, estabeleceu-se uma nova atividade

econômica regional, fazendo com que o Governo Catarinense incentivasse as empresas

colonizadoras procedentes do Rio Grande do Sul, e fazendo concessões para os

imigrantes italianos e alemães que aqui se estabeleceram trazidos pelas empresas.

O Rio Uruguai historicamente contribuiu para o escoamento da produção madeireira e de

erva-mate da região, tornando-se um dos fatores impulsionadores desta fase econômica,

pois inexistiam estradas e meios de comunicações.

Posteriormente associou-se ao extrativismo a cultura do milho e a criação de suínos,

firmando ainda mais a região no contexto econômico do país.

O desenvolvimento da região oestina se deu ainda mais a partir da abertura da BR 282,

que une o oeste ao litoral catarinense. Como conseqüência deste desenvolvimento

surgiram distritos que gradativamente obtiveram sua emancipação do município de

Chapecó e assim sucessivamente.

Page 105: portaldeeconomiasc.fepese.org.brportaldeeconomiasc.fepese.org.br/arquivos/links/estudos_regionais/… · DESENVOLVIMENTO TECNOLÓGICO REGIONAL DIRETORIA Presidente José Fernando

CAPÍTULO 2 – RAÍZES HISTÓRICAS 2003 • AMOSC

85

4.1 Águas de Chapecó

Antigo distrito de Chapecó, Águas de

Chapecó teve sua primeira fonte de águas

minerais descoberta na época do

Contestado, em 1896. Com o passar do

tempo, mais duas fontes foram descobertas

– uma delas a 5km da sede do município e

outra a 8km, ambas com temperatura

natural. A cidade é banhada por dois rios: o

Chapecó, a norte e a oeste, e o Uruguai, ao sul. Por volta de 1915, estabeleceram-se os

primeiros colonos, descendentes de italianos, vindos do Rio Grande do Sul. Fugindo da

Revolução Federalista, esses colonizadores subiram pelo rio Uruguai, atraídos pela

abundância da caça e pesca, à procura de um lugar seguro, longe dos conflitos políticos.

Características - Banhadas por dois rios e situada numa extensa área verde, Águas de

Chapecó faz parte da Rota de Termas, no oeste catarinense.

Data de fundação - 14 de dezembro de 1962.

Data festiva - 14 de dezembro (aniversário da cidade).

Principais atividades econômicas - A agricultura, a pecuária e a fruticultura são o

alicerce da economia. O turismo vem em segundo lugar na geração de renda.

Colonização - Alemã e italiana.

Principais etnias - Alemã e italiana.

Localização - Oeste, a 665Km de Florianópolis e 47km de Chapecó.

Clima - Mesotérmico úmido, com temperatura média de 20ºC.

Altitude - 291m acima do nível do mar.

Page 106: portaldeeconomiasc.fepese.org.brportaldeeconomiasc.fepese.org.br/arquivos/links/estudos_regionais/… · DESENVOLVIMENTO TECNOLÓGICO REGIONAL DIRETORIA Presidente José Fernando

CAPÍTULO 2 – RAÍZES HISTÓRICAS 2003 • AMOSC

86

Cidades próximas - Planalto Alegre, São Carlos, Nova Itaberaba, Chapecó, Palmitos,

Vargeão e Nova Erechim.

Turismo - Localizada a 47km de Chapecó, às margens do rio Chapecó, a pequena, mas

atraente estância hidromineral deve seu fluxo turístico às fontes termais de água mineral.

Compõe, junto com Chapecó, Vargeão e Nova Erechim, a Rota das Termas no oeste

catarinense.

Águas Termais - A água mineral natural vem de um poço artesiano, numa temperatura

média de 37º, e é classificada como "Água Mineral Termal Alcalina, Bicarbonatada e

Sulfatada Sódica", recomendada para tratamento de reumatismo, úlceras, hipertensão

arterial, cálculos renais, eczemas e problemas digestivos, entre outros. O complexo do

balneário foi inaugurado em 1980, num ambiente natural, com duchas, banheiras de

imersão, hidromassagem, barro medicinal, piscina semi-olímpica e chuveiros, além de

bares, restaurantes e um bem-estruturado camping. A administradora do balneário,

localizada às margens do rio Chapecó, de grande beleza natural, é um atrativo turístico à

parte, oferecendo pescaria e passeios aquáticos.

Infra-estrutura turística - Bucólica e tranqüila, a cidade é repleta de belezas naturais.

Vale visitar o Salto do rio Chapecó, com suas corredeiras de águas límpidas e cristalinas,

em meio à mata nativa, e a foz do mesmo rio, no encontro com as águas do caudaloso

Uruguai.

Destaque - O destaque de Águas de Chapecó são as fontes de águas termais. Durante o

verão, mais de 50.000 pessoas visitam a cidade em busca das qualidades terapêuticas,

da diversão ou do relaxamento que as águas proporcionam.

Como Chegar - Águas de Chapecó fica às margens da BR-283, no entroncamento com

a SC-469, a 40km de Chapecó.

Page 107: portaldeeconomiasc.fepese.org.brportaldeeconomiasc.fepese.org.br/arquivos/links/estudos_regionais/… · DESENVOLVIMENTO TECNOLÓGICO REGIONAL DIRETORIA Presidente José Fernando

CAPÍTULO 2 – RAÍZES HISTÓRICAS 2003 • AMOSC

87

Tabela 2 - Dados Gerais sobre o Município de Águas de Chapecó

Área (km²) 139,2

População (2000) / Porcentagem região 5782 / 2,41%

% urbano 38,08

% rural 61,92

Crescimento % populacional 1996/2000 -9,80

Crescimento % urbano 1996/2000 -7,71

Crescimento % rural 1996/2000 -11,03

PIB per capita (2000) R$ / Posição região 4.843 / 19°

Crescimento % PIB per capita 1996/2000 18,01

Postos de emprego (2001) / Posição região 343 / 10°

IDH-M (2000) / Posição região / Posição UF 0,780 / 13° / 193°

Valor adicionado (2001) R$ / Posição região 739.547,00 / 15°

Número de empresas (2001)/ Posição região 163 / 11°

Fonte: Censo IBGE 2000, RAIS 2001, DIEF 2001 e Dados primários.

Page 108: portaldeeconomiasc.fepese.org.brportaldeeconomiasc.fepese.org.br/arquivos/links/estudos_regionais/… · DESENVOLVIMENTO TECNOLÓGICO REGIONAL DIRETORIA Presidente José Fernando

CAPÍTULO 2 – RAÍZES HISTÓRICAS 2003 • AMOSC

88

4.2 Águas Frias

As cidades de Guaporé e de Marcelino

Ramos, no Rio Grande do Sul, foram

colonizadas por italianos, mas seus

descendentes buscaram outro destino. Na

década de 1950, liderado pela família

Bertasso, um grupo de migrantes

estabeleceu-se na região de Águas Frias.

Ali foi encontrada a vertente de água gelada

que deu nome à localidade.

Características - Uma vertente de água gelada no meio da mata batizou o município,

que tem também uma fonte de águas sulfurosas.

Data de fundação - 12 de dezembro de 1991.

Data festiva - Novembro (Festa da Nossa Senhora da Saúde), setembro (Semana

Farroupilha) e 12 de dezembro (aniversário da cidade).

Principais atividades econômicas - Agricultura.

Colonização - Italiana.

Principal etnia - Italiana.

Localização - Oeste, na microrregião de Chapecó, a 582km de Florianópolis.

Clima - Mesotérmico úmido, com verão quente e temperatura média de 18,7°C.

Altitude - 345m acima do nível do mar.

Cidades próximas - União do Oeste, Coronel Freitas, Chapecó, Nova Erechim e

Pinhalzinho.

Page 109: portaldeeconomiasc.fepese.org.brportaldeeconomiasc.fepese.org.br/arquivos/links/estudos_regionais/… · DESENVOLVIMENTO TECNOLÓGICO REGIONAL DIRETORIA Presidente José Fernando

CAPÍTULO 2 – RAÍZES HISTÓRICAS 2003 • AMOSC

89

Agricultura - A agricultura representa mais de 90% da atividade econômica do

município, desmembrado de União do Oeste e de Coronel Freitas. Entre as culturas que

se destacam estão o feijão, o arroz, a soja, o milho e o fumo. A integração com grandes

empresas agroindustriais também sustenta a criação de suínos, frangos e perus. A

natureza presenteou Águas Frias com uma fonte de águas sulfurosas.

Destaque - Despraiado do Rio Burro Branco, Salto Meia-Lua e Cascata Linha Três

Pontes.

Como Chegar - Pela SC-479, a partir da BR-282. Seguir em frente após o acesso para

Nova Erechim.

Tabela 3 - Dados Gerais sobre o município de Águas Frias

Área (km²) 76

População (2000) / Porcentagem região 2525 / 1,05%

% urbano 20,48

% rural 79,52

Crescimento % populacional 1996/2000 -14,06

Crescimento % urbano 1996/2000 7,04

Crescimento % rural 1996/2000 -18,21

PIB per capita (2000) R$ / Posição região 6.603 / 6°

Crescimento % PIB per capita 1996/2000 93,66

Postos de emprego (2001) / Posição região 210 / 14°

IDH-M (2000) / Posição região / Posição UF 0,799 / 11° / 125°

Valor adicionado (2001) R$ / Posição região 513.813,00 / 17°

Número de empresas (2001)/ Posição região 105 / 17°

Fonte: Censo IBGE 2000, RAIS 2001, DIEF 2001 e Dados primários.

Page 110: portaldeeconomiasc.fepese.org.brportaldeeconomiasc.fepese.org.br/arquivos/links/estudos_regionais/… · DESENVOLVIMENTO TECNOLÓGICO REGIONAL DIRETORIA Presidente José Fernando

CAPÍTULO 2 – RAÍZES HISTÓRICAS 2003 • AMOSC

90

4.3 Caxambu do Sul

A região onde se localiza o município de Caxambu do Sul recebeu os primeiros

colonizadores por volta de 1940. Imigrantes italianos de vocações agrícolas, amantes da

dança e da música, ocuparam as terras

próximas às estâncias hidrominerais de

Águas de Chapecó e de São Carlos e

dedicaram-se à agricultura de subsistência.

O nome Caxambu do Sul é inspirado em

Águas de Caxambu, estância hidromineral

de Minas Gerais.

Características - O cultivo da melancia destaca o município no cenário nacional e

representa um importante potencial turístico no segmento de festas.

Data de fundação - 14 de dezembro de 1962.

Data festiva - Dezembro (Semana do Município) e setembro (Semana Farroupilha e

Festa do Padroeiro).

Principal atividade econômica - Agropecuária.

Colonização - Italiana.

Principal etnia - Italiana.

Localização - Oeste, na microrregião de Chapecó, a 610km de Florianópolis.

Clima - Mesotérmico úmido, com verão quente e temperatura média de 18,8°C.

Altitude - 360m acima do nível do mar.

Cidades próximas - Planalto Alegre, Águas de Chapecó, Guatambu, São Carlos,

Chapecó, Palmitos.

Page 111: portaldeeconomiasc.fepese.org.brportaldeeconomiasc.fepese.org.br/arquivos/links/estudos_regionais/… · DESENVOLVIMENTO TECNOLÓGICO REGIONAL DIRETORIA Presidente José Fernando

CAPÍTULO 2 – RAÍZES HISTÓRICAS 2003 • AMOSC

91

Turismo - Há dois motivos para que Caxambu do Sul se desenvolva como pólo turístico

na região: seus rios e riachos preservados e a Festa da Melancia, de caráter estadual. A

melancia produzida no município tem qualidade reconhecida e é exportada para outros

Estados. A produção de melão e de laranja também contribui para o desenvolvimento

econômico da cidade. Caxambu do Sul é pioneira na instalação do Projeto de

Microbacias da Secretaria de Agricultura e do Abastecimento de Santa Catarina. O

sistema auxilia os agricultores, que também criam aves e suínos.

Destaque - Rios e riachos do Projeto de Microbacias.

Como Chegar - A partir da rodovia SC-283, acessar a SC-469 na altura da entrada para

Planalto Alegre.

Tabela 4 - Dados Gerais sobre o município de Caxambu do Sul

Área (km²) 141,9

População (2000) / Porcentagem região 5263 / 2,19%

% urbano 39,03

% rural 69,97

Crescimento % populacional 1996/2000 -8,80

Crescimento % urbano 1996/2000 -5,69

Crescimento % rural 1996/2000 -10,69

PIB per capita (2000) R$ / Posição região 5.360 / 15°

Crescimento % PIB per capita 1996/2000 -2,87

Postos de emprego (2001) / Posição região 325 / 11°

IDH-M (2000) / Posição região / Posição UF 0,764 / 17° / 232°

Valor adicionado (2001) R$ / Posição região 1.685.930,00 / 11°

Número de empresas (2001)/ Posição região 202 / 7°

Fonte: Censo IBGE 2000, RAIS 2001, DIEF 2001 e Dados primários.

Page 112: portaldeeconomiasc.fepese.org.brportaldeeconomiasc.fepese.org.br/arquivos/links/estudos_regionais/… · DESENVOLVIMENTO TECNOLÓGICO REGIONAL DIRETORIA Presidente José Fernando

CAPÍTULO 2 – RAÍZES HISTÓRICAS 2003 • AMOSC

92

4.4 Chapecó

O oeste catarinense era habitado apenas por índios até

1838, quando tropeiros paulistas e imigrantes italianos e

alemães vindos do Rio Grande do Sul começaram a

cruzar a região, rumo a São Paulo, para comercializar

gado. A partir das paradas de tropeiros e com a vinda

das companhias colonizadoras, iniciou-se o processo de

migração de outros Estados, principalmente do Rio

Grande do Sul. O rápido e constante crescimento das

agroindústrias ampliaram o mercado de trabalho e

transformou-se na base da economia da cidade,

juntamente com a agricultura. Mais tarde, o setor metal-

mecânico surgiu como alternativa de desenvolvimento e vem se especializando na

produção de equipamentos para frigoríficos. Localizada em meio a um entroncamento de

rodovias federais e estaduais, com acesso fácil aos países do Mercosul - a Argentina

está a 160km -, Chapecó é um ponto estratégico para negócios transfronteiras no sul do

Brasil.

Características - Pólo agroindustrial do sul do Brasil e centro econômico, político e

cultural do oeste do Estado, Chapecó têm prestígio internacional pela exportação de

produtos alimentícios industrializados de natureza animal. Suas grutas e sítios

arqueológicos guardam muitas surpresas para os visitantes.

Data de fundação - 25 de Agosto de 1917.

Data festiva - 25 de agosto (aniversário da cidade).

Principais atividades econômicas - A cidade tem fama internacional por ser grande

exportadora de produtos alimentícios industrializados de natureza animal, ocupando lugar

de destaque na economia catarinense. É também considerada a Capital Latino-

Americana de Produção de Aves e Centro Brasileiro de Pesquisas Agropecuárias.

Colonização - Italiana.

Page 113: portaldeeconomiasc.fepese.org.brportaldeeconomiasc.fepese.org.br/arquivos/links/estudos_regionais/… · DESENVOLVIMENTO TECNOLÓGICO REGIONAL DIRETORIA Presidente José Fernando

CAPÍTULO 2 – RAÍZES HISTÓRICAS 2003 • AMOSC

93

Principais etnias - Italiana, alemã e polonesa.

Localização - Oeste catarinense, a 630km de Florianópolis.

Clima - Mesotérmico, com temperatura média entre 15ºC e 25ºC.

Altitude - 670m em relação ao nível do mar.

Cidades próximas - Coronel Freitas, Nova Itaberaba, Cordilheira Alta, Itá, Seara,

Arvoredo, Xaxim, Guatambu, Planalto Alegre.

Turismo - O município é pólo econômico do oeste e firma-se também como pólo

turístico. Sua excelente infra-estrutura urbana, a proximidade das estâncias minerais e a

promoção de eventos, além da riqueza de sua economia, trazem cada vez mais visitantes

à cidade. Em Chapecó são preservados os costumes gaúchos em vários CTGs (Centros

de Tradições Gaúchas). Bem no centro do município, o Monumento ao Desbravador

mostra a figura de um gaúcho empunhando um machado, símbolo do trabalho e da luta

para subjugar o meio hostil. A obra é um cartão-postal e ponto de referência na cidade.

Em sua base ficam o Museu Paulo de Siqueira e um posto de informações turísticas.

Próxima ao monumento está localizada a Catedral Santo Antônio, inaugurada em 1956.

Visite o Museu Tropeiro Velho, com mais de 1.000 artigos, entre peles, ossadas,

ferramentas e armas abandonadas por bandidos e soldados da Guerra do Contestado e

da Revolução Farroupilha, e o Museu Municipal Antônio Selistre de Campos, com seu

importante acervo de arqueologia, arte e costumes dos indígenas e colonizadores, além

de fotografias históricas de Chapecó. Vale uma esticada até a Reserva Indígena

Ximbangue, a 10km do centro, para conhecer os usos e costumes dos primeiros

habitantes da região, com exposição e venda de artesanato dos índios.

Natureza - Próxima das estâncias hidrominerais, Chapecó oferece ao visitante a melhor

infra-estrutura turística da região. Existem belas paisagens naturais no vale do rio

Uruguai, além de grutas e sítios arqueológicos que revelam os mistérios das antigas

civilizações indígenas. Visite a Cachoeira Alto Capinzal, a cascata e gruta da Sede

Trentin e a Floresta Nacional de Chapecó/Gleba, com 3.120.000m2 de mata nativa, duas

cachoeiras, um riacho com águas limpas e fauna diversificada. Na descida da serra, na

BR-480, descortina-se uma bela vista do vale do rio Uruguai.

Page 114: portaldeeconomiasc.fepese.org.brportaldeeconomiasc.fepese.org.br/arquivos/links/estudos_regionais/… · DESENVOLVIMENTO TECNOLÓGICO REGIONAL DIRETORIA Presidente José Fernando

CAPÍTULO 2 – RAÍZES HISTÓRICAS 2003 • AMOSC

94

Cultura e Eventos - Diversos eventos levam milhares de visitantes à cidade, como a

Romaria de Frei Bruno e a Feira do Gado em Geral, em abril; o Campeonato Catarinense

de Automobilismo, promoção do Automóvel Clube de Chapecó, em maio e outubro; a

Festa do Frango e do Peru, promoção do Lions Club de Chapecó e da Sadia S/A, em

agosto; a Oktober Compras e a EFAPI, Exposição-Feira Agropecuária, Comercial e

Industrial, que recebe mais de 600.000 visitantes por ano, em outubro; a Würstfest (Festa

da Lingüiça) e o Rodeio Crioulo Interestadual, em novembro.

Infra-estrutura turística - A rede hoteleira do município totaliza 1.350 leitos, há boa infra-

estrutura de serviços e equipamentos para grandes eventos.

Destaque - O destaque da cidade de Chapecó são as várias festas, feiras e exposições

que atraem turistas de todo o Brasil e do Exterior. O Salão Brasileiro da Suinocultura, a

Festa do Leitão Light, a Festa do Frango e do Peru, a Festa das Nações, a Kerbfest, a

Würstfest, a Mercoagro, a EFAPI, a Mercomóveis e a Expomerco são as mais

importantes.

Como Chegar - Pelas rodovias BR-282, BR-480 e SC-283. A cidade conta com

aeroporto, confortável rodoviária com linhas para todas as cidades catarinenses e

principais cidades brasileiras.

Page 115: portaldeeconomiasc.fepese.org.brportaldeeconomiasc.fepese.org.br/arquivos/links/estudos_regionais/… · DESENVOLVIMENTO TECNOLÓGICO REGIONAL DIRETORIA Presidente José Fernando

CAPÍTULO 2 – RAÍZES HISTÓRICAS 2003 • AMOSC

95

Tabela 5 - Dados Gerais sobre o município de Chapecó

Área (km²) 625

População (2000) / Porcentagem região 146967 / 61,23%

% urbano 91,58

% rural 8,42

Crescimento % populacional 1996/2000 12,18

Crescimento % urbano 1996/2000 18,08

Crescimento % rural 1996/2000 -27,32

PIB per capita (2000) R$ / Posição região 6.725 / 5°

Crescimento % PIB per capita 1996/2000 -23,47

Postos de emprego (2001) / Posição região 48.561 / 1°

IDH-M (2000) / Posição região / Posição UF 0,848 / 1° / 15°

Valor adicionado (2001) R$ / Posição região 468.284.354,00 / 1°

Número de empresas (2001)/ Posição região 9.204 / 1°

Fonte: Censo IBGE 2000, RAIS 2001, DIEF 2001 e Dados primários.

Page 116: portaldeeconomiasc.fepese.org.brportaldeeconomiasc.fepese.org.br/arquivos/links/estudos_regionais/… · DESENVOLVIMENTO TECNOLÓGICO REGIONAL DIRETORIA Presidente José Fernando

CAPÍTULO 2 – RAÍZES HISTÓRICAS 2003 • AMOSC

96

4.5 Cordilheira Alta

A colonização de Cordilheira Alta começou

em 1920. Italianos de procedência gaúcha,

das famílias Tozzo, Dal Santa, De Césaro,

Fabril, Ranzan e outras, estabeleceram-se

entre Xanxerê e Chapecó com a intenção

de explorar a madeira abundante. Como os

italianos já tinham tradição agrícola,

passaram também a plantar e colher feijão

e milho para subsistência e, mais tarde, para comercialização. Com o final do ciclo da

madeira, na década de 1970, a agropecuária passou a ser a principal atividade

econômica do então distrito de Chapecó. A emancipação foi difícil e só ocorreu em 1992,

depois de uma série de disputas políticas entre o prefeito de Chapecó e um vereador de

Cordilheira Alta que se tornou, depois, o primeiro prefeito da nova cidade.

Características - A emancipação foi difícil e só depois de muita disputa política o

município conseguiu se desenvolver.

Data de fundação - 30 de março de 1992.

Data festiva - 30 de março (aniversário da cidade) e as festas comunitárias.

Principal atividade econômica - Agropecuária.

Colonização - Italiana.

Principal etnia - Italiana.

Localização - Oeste, na microrregião de Chapecó, a 566km de Florianópolis.

Clima - Mesotérmico úmido, com verão quente e temperatura média de 17,6°C.

Altitude - 768m acima do nível do mar.

Page 117: portaldeeconomiasc.fepese.org.brportaldeeconomiasc.fepese.org.br/arquivos/links/estudos_regionais/… · DESENVOLVIMENTO TECNOLÓGICO REGIONAL DIRETORIA Presidente José Fernando

CAPÍTULO 2 – RAÍZES HISTÓRICAS 2003 • AMOSC

97

Cidades próximas - Xaxim, Coronel Freitas, Xanxerê, Nova Itaberaba, Chapecó, Nova

Erechim.

Agropecuária - A agropecuária é o principal pilar econômico de Cordilheira Alta. Em

primeiro lugar vem a criação de aves e suínos, integrada às agroindústrias da região.

Também se cultiva milho, soja, feijão e trigo. Marca presença a industrialização da

madeira, vinda do Mato Grosso do Sul. Antes da emancipação não havia abastecimento

de água, ginásio de esportes e nem biblioteca, e a escola funcionava em um prédio

velho. Desmembrado de Chapecó, o novo município pôde reformar equipamentos e

desenvolver a infra-estrutura básica para atender a seus pouco mais de 3.000 habitantes.

Como Chegar - O principal acesso é pela rodovia BR-282.

Tabela 6 - Dados Gerais sobre o município de Cordilheira Alta

Área (km²) 84,2

População (2000) / Porcentagem região 3093 / 1,29%

% urbano 9,8

% rural 90,2

Crescimento % populacional 1996/2000 -16,47

Crescimento % urbano 1996/2000 -35,94

Crescimento % rural 1996/2000 16,30

PIB per capita (2000) R$ / Posição região 11.453 / 1°

Crescimento % PIB per capita 1996/2000 30,35

Postos de emprego (2001) / Posição região 713 / 8°

IDH-M (2000) / Posição região / Posição UF 0,826 / 3° / 43°

Valor adicionado (2001) R$ / Posição região 3.676.560,00 / 8°

Número de empresas (2001)/ Posição região 148 / 13°

Fonte: Censo IBGE 2000, RAIS 2001, DIEF 2001 e Dados primários.

Page 118: portaldeeconomiasc.fepese.org.brportaldeeconomiasc.fepese.org.br/arquivos/links/estudos_regionais/… · DESENVOLVIMENTO TECNOLÓGICO REGIONAL DIRETORIA Presidente José Fernando

CAPÍTULO 2 – RAÍZES HISTÓRICAS 2003 • AMOSC

98

4.6 Coronel Freitas

Os primeiros colonizadores de Coronel

Freitas chegaram em 1940. Eram gaúchos,

descendentes de imigrantes italianos,

oriundos das cidades de Guaporé, Serafina

Corrêa e Veranópolis e que chegaram à

região para explorar madeira. No local havia

um destacamento militar e um dos primeiros

colonos a se instalarem, Ernesto Bertaso,

quis homenagear o comandante da guarnição, coronel José de Freitas, dando seu nome

à vila que se formaria. Com o desmatamento desordenado e a conseqüente extinção das

reservas de madeira, a economia voltou-se para a agricultura.

Características - Um dos primeiros colonizadores a chegarem à região, Ernesto Bertaso

homenageou um militar dando seu nome ao município.

Data de fundação - 06 de outubro de 1961.

Data festiva - Outubro (JACTA/Jogos Abertos de Coronel Freitas, Festa do Leitão e

EFICEL/Exposição Feira Agropecuária, Comercial e Industrial de Coronel Freitas).

Principal atividade econômica - Agropecuária.

Colonização - Italiana.

Principal etnia - Italiana.

Localização - Oeste, na microrregião de Chapecó, a 562km de Florianópolis.

Clima - Mesotérmico úmido, com verão quente e temperatura média de 18,7°C.

Altitude - 400m acima do nível do mar.

Page 119: portaldeeconomiasc.fepese.org.brportaldeeconomiasc.fepese.org.br/arquivos/links/estudos_regionais/… · DESENVOLVIMENTO TECNOLÓGICO REGIONAL DIRETORIA Presidente José Fernando

CAPÍTULO 2 – RAÍZES HISTÓRICAS 2003 • AMOSC

99

Cidades próximas - Chapecó, Xaxim, Cordilheira Alta, Quilombo, Marema, Lageado

Grande.

Agropecuária - O destaque na economia de Coronel Freitas, que tem base

agropecuária, é a criação de aves. No município há 350 aviários, que trabalham

integrados com as empresas Chapecó, Sadia, Perdigão, Ceval e Cooperalfa. Também se

criam suínos e bovinos e cultivam-se feijão, milho, soja e fumo. Há ainda três indústrias

de móveis e a administração municipal incentiva à instalação de novas fábricas doando o

terreno, oferecendo gratuitamente a terraplenagem e os acessos e isentando a empresa

do pagamento das taxas de água e de luz. Da água consumida no município, 70% vêm

de poços artesianos. O Salto do Rio Chapecó é a única alternativa de lazer de que o

município dispõe e é visitado apenas por moradores das cidades próximas.

Destaque - Salto do Rio Chapecó.

Como Chegar - O principal acesso é pela rodovia SC-468, a mesma que atravessa

Chapecó.

Tabela 7 - Dados Gerais sobre o município de Coronel Freitas

Área (km²) 234,4

População (2000) / Porcentagem região 10535 / 4,39%

% urbano 42,66

% rural 57,34

Crescimento % populacional 1996/2000 1,95

Crescimento % urbano 1996/2000 7,59

Crescimento % rural 1996/2000 -1,87

PIB per capita (2000) R$ / Posição região 5.645 / 11°

Crescimento % PIB per capita 1996/2000 -27,94

Postos de emprego (2001) / Posição região 1915 / 4°

IDH-M (2000) / Posição região / Posição UF 0,796 / 12° / 141°

Valor adicionado (2001) R$ / Posição região 10.196.713,00 / 4°

Número de empresas (2001)/ Posição região 523 / 4°

Fonte: Censo IBGE 2000, RAIS 2001, DIEF 2001 e Dados primários.

Page 120: portaldeeconomiasc.fepese.org.brportaldeeconomiasc.fepese.org.br/arquivos/links/estudos_regionais/… · DESENVOLVIMENTO TECNOLÓGICO REGIONAL DIRETORIA Presidente José Fernando

CAPÍTULO 2 – RAÍZES HISTÓRICAS 2003 • AMOSC

100

4.7 Formosa do Sul

Descendentes de imigrantes italianos vindos principalmente da cidade de Casca, no Rio

Grande do Sul, colonizaram a região onde se encontra Formosa do Sul. Chegaram em

busca das terras férteis e baratas, atraídos

especialmente pela possibilidade de

enriquecer com a exploração de madeira.

O local era habitado por caboclos e

jagunços que lutaram na Guerra do

Contestado, entre 1912 e 1916. O nome foi

dado por um padre italiano, que batizou

assim o vale onde foi fundada a cidade. A

casa de madeira onde funciona a prefeitura é a única que restou dos tempos da

colonização. Lá morou Idovino Simonato, que foi vice-prefeito e vereador de Quilombo,

de onde Formosa se emancipou. Ele chegou com a família, vindo de Casca, para

explorar as matas densas de pinheirais e foi quem primeiro viajou de caminhão pela

picada que ligava a então Vila Formosa a São Lourenço do Oeste.

Características - O salão paroquial, com capacidade para abrigar todos os habitantes da

cidade, é a sede do lazer no município, promovendo bailes, churrascos e jogos.

Data de fundação - 09 de janeiro de 1992.

Data festiva - 09 de janeiro (aniversário da cidade).

Principais atividades econômicas - Agricultura.

Colonização - Italiana.

Principal etnia - Italiana.

Localização - Oeste, na microrregião de Chapecó, a 626km de Florianópolis.

Clima - Mesotérmico úmido, com verão quente e temperatura média de 18,6°C.

Page 121: portaldeeconomiasc.fepese.org.brportaldeeconomiasc.fepese.org.br/arquivos/links/estudos_regionais/… · DESENVOLVIMENTO TECNOLÓGICO REGIONAL DIRETORIA Presidente José Fernando

CAPÍTULO 2 – RAÍZES HISTÓRICAS 2003 • AMOSC

101

Altitude - 500m acima do nível do mar.

Cidades próximas - Irati, Jardinópolis, União do Oeste, Quilombo, Santiago do Sul, Novo

Horizonte, Coronel Freitas.

Agropecuária - A agricultura e a pecuária ocupam lugar de destaque na economia de

Formosa do Sul, com ênfase para o cultivo de milho e de feijão. A criação de aves e de

suínos é integrada com a cooperativa Cooperalfa e com o frigorífico Chapecó. O salão

paroquial é o centro de lazer dos moradores da cidade – o salão de madeira, com 480m2,

sedia bailes, churrascos e jogos familiares.

Como Chegar - O principal acesso é pela SC-468, a partir da BR-282.

Tabela 8 - Dados Gerais sobre o município de Formosa do Sul

Área (km²) 99,9

População (2000) / Porcentagem região 2725 / 1,14%

% urbano 32,7

% rural 67,3

Crescimento % populacional 1996/2000 -0,98

Crescimento % urbano 1996/2000 47,27

Crescimento % rural 1996/2000 -14,58

PIB per capita (2000) R$ / Posição região 5.607 / 12°

Crescimento % PIB per capita 1996/2000 68,78

Postos de emprego (2001) / Posição região 129 / 19°

IDH-M (2000) / Posição região / Posição UF 0,715 / 20° / 234°

Valor adicionado (2001) R$ / Posição região 1.074.212,00 / 13°

Número de empresas (2001)/ Posição região 115 / 14°

Fonte: Censo IBGE 2000, RAIS 2001, DIEF 2001 e Dados primários.

Page 122: portaldeeconomiasc.fepese.org.brportaldeeconomiasc.fepese.org.br/arquivos/links/estudos_regionais/… · DESENVOLVIMENTO TECNOLÓGICO REGIONAL DIRETORIA Presidente José Fernando

CAPÍTULO 2 – RAÍZES HISTÓRICAS 2003 • AMOSC

102

4.8 Guatambu

A possibilidade de lucrar com a extração da madeira, especialmente a araucária, atraiu

os primeiros colonizadores à região de Guatambu. Eram descendentes de italianos e de

alemães, mais alguns caboclos, todos

oriundos do Rio Grande do Sul e liderados

por Rodolfi Fin, Ângelo Santinelli, João

Batista Dal Piva, Emílio Zandavalli, João

Batista Schneider, João Elisbão da Luz,

Manoel Rolim de Moura e Izac Pan. A

grande quantidade da madeira-de-lei

chamada guatambu deu nome ao local. A

mão-de-obra familiar predominava, numa

tradição que se mantém até hoje. Guatambu emancipou-se de Chapecó em 12 de

dezembro de 1991, na mesma época do desmembramento de dois outros grandes

distritos: Itaberaba e Cordilheira Alta.

Características - Apesar da devastação das matas, o município possui fauna rica e

árvores de espécies variadas, como a que deu nome à cidade.

Data de fundação - 12 de dezembro de 1991.

Data festiva - Setembro (Festa de São Miguel, padroeiro do município) e 12 de

dezembro (aniversário da cidade).

Principais atividades econômicas - Agricultura.

Colonização - Italiana, alemã e cabocla.

Principais etnias - Italiana, alemã e cabocla.

Localização - Oeste, na microrregião de Chapecó, a 594km de Florianópolis.

Clima - Mesotérmico úmido, com verão quente e temperatura média de 17,6°C.

Page 123: portaldeeconomiasc.fepese.org.brportaldeeconomiasc.fepese.org.br/arquivos/links/estudos_regionais/… · DESENVOLVIMENTO TECNOLÓGICO REGIONAL DIRETORIA Presidente José Fernando

CAPÍTULO 2 – RAÍZES HISTÓRICAS 2003 • AMOSC

103

Altitude - 530m acima do nível do mar.

Cidades próximas - Chapecó, Águas de Chapecó, Caxambu do Sul, Planalto Alegre,

São Carlos.

Essencialmente agrícola Guatambu vive do cultivo de milho e feijão e da criação de

frangos e perus. Uma importante característica do município é a variedade de sua fauna

preservada. Há veados, tatus, preás, quatis, ouriços, morcegos, micos e cutias. As aves

mais comuns são o sabiá-branco e o sabiá-laranjeira, o pássaro-preto, o pardal, o pica-

pau e o joão-de-barro. Os pequenos riachos da região são ricos em carpas, jundiás,

lambaris, dourados, saicangas, piavas, cascudos, pintados e surubis. E nas matas locais,

apesar da devastação, ainda é possível encontrar a canela, o cedro, a palmeira, o ipê, a

cabriúva, o louro e o guatambu. Paralelamente à agricultura desenvolvem-se os

alambiques, que produzem cachaça de boa qualidade, embora artesanal e para consumo

local.

Destaque - Barragem do Guatambu.

Como Chegar - O principal acesso é a SC-459, a partir da rodovia SC-283.

Page 124: portaldeeconomiasc.fepese.org.brportaldeeconomiasc.fepese.org.br/arquivos/links/estudos_regionais/… · DESENVOLVIMENTO TECNOLÓGICO REGIONAL DIRETORIA Presidente José Fernando

CAPÍTULO 2 – RAÍZES HISTÓRICAS 2003 • AMOSC

104

Tabela 9 - Dados Gerais sobre o município de Guatambú

Área (km²) 205,7

População (2000) / Porcentagem região 4702 / 1,96%

% urbano 20,91

% rural 79,09

Crescimento % populacional 1996/2000 6,02

Crescimento % urbano 1996/2000 200,61

Crescimento % rural 1996/2000 -9,47

PIB per capita (2000) R$ / Posição região 7.025 / 4°

Crescimento % PIB per capita 1996/2000 -7,3

Postos de emprego (2001) / Posição região 2.874 / 3°

IDH-M (2000) / Posição região / Posição UF 0,738 / 19° / 272 °

Valor adicionado (2001) R$ / Posição região 4.883.488,00 / 7°

Número de empresas (2001)/ Posição região 160 / 12°

Fonte: Censo IBGE 2000, RAIS 2001, DIEF 2001 e Dados primários.

Page 125: portaldeeconomiasc.fepese.org.brportaldeeconomiasc.fepese.org.br/arquivos/links/estudos_regionais/… · DESENVOLVIMENTO TECNOLÓGICO REGIONAL DIRETORIA Presidente José Fernando

CAPÍTULO 2 – RAÍZES HISTÓRICAS 2003 • AMOSC

105

4.9 Irati

Foram os negros escravos – tanto os alforriados

quanto os que fugiam do cativeiro – os primeiros

habitantes da região de Irati. Mais tarde, por volta

da década de 1940, chegaram os descendentes

de italianos e poloneses oriundos do Rio Grande

do Sul e do Paraná. De Rio do Sul vieram os

alemães. O nome do município significa “mel em

quantidade” na língua tupi-guarani.

Características - A miscigenação de raças caracteriza a população do município,

colonizado por bugres, italianos, poloneses e alemães.

Data de fundação - 09 de janeiro de 1992.

Data festiva - 09 de janeiro (aniversário da cidade).

Principais atividades econômicas - Agricultura.

Colonização - Italiana, bugra, polonesa e alemã.

Principal etnia - Italiana, bugra, polonesa e alemã.

Localização - Oeste, a 650km de Florianópolis.

Clima - Mesotérmico úmido, com verão quente e temperatura média de 18,6°C.

Altitude - 320m acima do nível do mar.

Cidade próxima - Formosa do Sul, Jardinópolis, União do Oeste, Águas Frias, Nova

Erechim, Novo Horizonte, Quilombo.

Acessado por estradas de chão batido, Irati é um município que luta para se desenvolver.

Os tocos de madeira que sobraram depois do desmatamento, na época do ciclo da

Page 126: portaldeeconomiasc.fepese.org.brportaldeeconomiasc.fepese.org.br/arquivos/links/estudos_regionais/… · DESENVOLVIMENTO TECNOLÓGICO REGIONAL DIRETORIA Presidente José Fernando

CAPÍTULO 2 – RAÍZES HISTÓRICAS 2003 • AMOSC

106

madeira, foram arrancados para dar lugar às lavouras. Cultiva-se milho e feijão, mas a

apicultura também é destaque na economia, com produção mensal de 100kg de mel. Irati

possui 758 pequenas e médias propriedades agrícolas, com o máximo de 80 hectares

cada. Na pecuária destaca-se a criação de suínos, sendo que a empresa Cooperalfa,

com sede em Chapecó, mantém três postos de comercialização na cidade.

Como Chegar - O principal acesso é pela SC-479, estrada de chão batido, a partir da

rodovia SC-468.

Tabela 10 - Dados Gerais sobre o município de Irati

Área (km²) 77,6

População (2000) / Porcentagem região 2202 / 0,92%

% urbano 18,71

% rural 81,29

Crescimento % populacional 1996/2000 -14,55

Crescimento % urbano 1996/2000 -11,97

Crescimento % rural 1996/2000 -15,13

PIB per capita (2000) R$ / Posição região 5.458 / 13°

Crescimento % PIB per capita 1996/2000 139,74

Postos de emprego (2001) / Posição região 134 / 18°

IDH-M (2000) / Posição região / Posição UF 0,801 / 10° / 121°

Valor adicionado (2001) R$ / Posição região 453.549,00 / 19°

Número de empresas (2001)/ Posição região 65 / 19°

Fonte: Censo IBGE 2000, RAIS 2001, DIEF 2001 e Dados primários.

Page 127: portaldeeconomiasc.fepese.org.brportaldeeconomiasc.fepese.org.br/arquivos/links/estudos_regionais/… · DESENVOLVIMENTO TECNOLÓGICO REGIONAL DIRETORIA Presidente José Fernando

CAPÍTULO 2 – RAÍZES HISTÓRICAS 2003 • AMOSC

107

4.10 Jardinópolis

Em 1948 chegaram à região de Jardinópolis os

primeiros colonizadores, gaúchos descendentes

de italianos. Oriundos das localidades de

Guaporé, Paim Filho e Erechim, eles buscavam

boas terras para plantar, mas encontraram

também madeira abundante e passaram a viver

da agricultura e da extração de madeira. Durante

a viagem enfrentaram muita cerração e, quando

avistaram o verde das matas, compararam o local

a um grande jardim. O primeiro nome foi Vila

Jardim, mudado depois da emancipação, em

1992, para Jardinópolis.

Características - A Capela Santo Antônio, construída em madeira na década de 1960, e

a cascata com piscina natural de Linha Barrinha atraem visitantes das cidades próximas.

Data de fundação - 20 de março de 1992.

Data festiva - 20 de março (aniversário da cidade).

Principal atividade econômica - Agropecuária.

Colonização - Italiana.

Principal etnia - Italiana.

Localização - Extremo-Oeste, a 620km de Florianópolis.

Clima - Mesotérmico úmido, com verão fresco e temperatura média de 19,2°C.

Altitude - 525m acima do nível do mar.

Page 128: portaldeeconomiasc.fepese.org.brportaldeeconomiasc.fepese.org.br/arquivos/links/estudos_regionais/… · DESENVOLVIMENTO TECNOLÓGICO REGIONAL DIRETORIA Presidente José Fernando

CAPÍTULO 2 – RAÍZES HISTÓRICAS 2003 • AMOSC

108

Cidade próxima - Formosa do Sul, União do Oeste, Irati, Coronel Freitas, Águas Frias,

Nova Erechim, Pinhalzinho.

Turismo - A agropecuária tornou-se a principal atividade econômica do município depois

que as matas de madeira-de-lei foram devastadas sem o devido reflorestamento. Nas

pequenas e médias propriedades plantam-se feijão, milho e soja. Destaca-se também a

criação de suínos e de aves, em sistema integrado com a Cooperalfa, de Chapecó, além

de gado leiteiro e de corte. A falta de estradas pavimentadas dificulta o desenvolvimento

da cidade, que tem dificuldade para escoar sua produção e também em receber novas

empresas. Existem duas fábricas na cidade: uma de lingüiça, que processa mensalmente

8.200kg de carne, e uma de cadeiras, que vende sua produção para Santa Catarina,

Paraná e Rio Grande do Sul. Os turistas costumam visitar uma cascata com piscina

natural em Linha Barrinha – o local é muito procurado para acampamentos. Outra atração

é a Capela Santo Antônio, toda construída em madeira.

Destaque - Capela Santo Antônio e a cascata com piscina natural de Linha Barrinha.

Como Chegar - O principal acesso é pela rodovia SC-468. A partir de Formosa do Sul,

são mais 24km de estrada de chão até Jardinópolis.

Tabela 11 - Dados Gerais sobre o Município de Jardinópolis

Área (km²) 68,4

População (2000) / Porcentagem região 1994 / 0,83%

% urbano 40,87

% rural 59,13

Crescimento % populacional 1996/2000 -3,53

Crescimento % urbano 1996/2000 12,10

Crescimento % rural 1996/2000 -12,01

PIB per capita (2000) R$ / Posição região 7.954 / 2°

Crescimento % PIB per capita 1996/2000 176,83

Postos de emprego (2001) / Posição região 141 / 17°

IDH-M (2000) / Posição região / Posição UF 0,769 / 16° / 221°

Valor adicionado (2001) R$ / Posição região 478.928,00 / 18°

Page 129: portaldeeconomiasc.fepese.org.brportaldeeconomiasc.fepese.org.br/arquivos/links/estudos_regionais/… · DESENVOLVIMENTO TECNOLÓGICO REGIONAL DIRETORIA Presidente José Fernando

CAPÍTULO 2 – RAÍZES HISTÓRICAS 2003 • AMOSC

109

Número de empresas (2001)/ Posição região 96 / 18°

Fonte: Censo IBGE 2000, RAIS 2001, DIEF 2001 e Dados primários.

4.11 Nova Erechim

A colonização do município de Nova Erechim teve início em 1947 com a divisão de uma

gleba em lotes rurais, pertencente a Primo e Segundo Pandolpho, residentes em

Guaboré/RS, que a adquiriram de Ernesto

Francisco Bertaso, residente em Chapecó.

A primeira família a se estabelecer na

nova colônia foi a de Domingos Franech,

em 1952, seguida de Serafino Bevilacqua,

Afonso Fornara, Alcides Pagliarini, Albino

Braschi, Afonso Izoton, Guido Cremonini,

Altílio Demarco e Leopoldo Otovicz e

outros vindos de Viadutos, Guaurama e Marcelino Ramos, em cuja época pertenciam ao

município de Erechim/RS. Com a conclusão do loteamento, foi o mesmo registrado com o

nome de Nova Erechim, por serem os seus idealizadores oriundos de Erechim/RS e

cidades vizinhas.

Os primeiros colonizadores da região onde se encontra Nova Erechim eram gaúchos

descendentes de imigrantes italianos e poloneses. As famílias chegaram em 1952 e

dedicaram-se à agricultura e ao extrativismo da erva-mate. As tradições dos

antepassados são mantidas até hoje nas rodas de chimarrão, no Festival João-de-Barro,

que destaca a música nativista, e no CTG (Centro de Tradições Gaúchas) da cidade.

As tradições gaúchas trazidas pelos colonizadores são mantidas nas rodas de chimarrão

e no Festival João-de-Barro de música nativista.

Data de fundação - 28 de dezembro de 1964.

Data festiva - 28 de dezembro (Festa da Emancipação e Festival João-de-Barro).

Page 130: portaldeeconomiasc.fepese.org.brportaldeeconomiasc.fepese.org.br/arquivos/links/estudos_regionais/… · DESENVOLVIMENTO TECNOLÓGICO REGIONAL DIRETORIA Presidente José Fernando

CAPÍTULO 2 – RAÍZES HISTÓRICAS 2003 • AMOSC

110

Principal atividade econômica - Agropecuária.

Colonização - Italiana e polonesa.

Principais etnias - Italiana e polonesa.

Localização - Extremo-Oeste, na microrregião de Chapecó, a 585km de Florianópolis.

Clima - Mesotérmico úmido, com verão quente e temperatura média de 18,7°C.

Altitude - 462m acima do nível do mar.

Cidades próximas - Águas Frias, Pinhalzinho, Saudades, Nova Itaberaba.

Agropecuária - O forte da economia de Nova Erechim vem das 382 propriedades rurais

espalhadas pelo município. Destacam-se o cultivo de milho, feijão e fumo, além da

criação de aves, de suínos e de bicho-da-seda, num sistema integrado com as

agroindústrias locais. A erva-mate também garante parte da arrecadação. O índice de

analfabetismo é de 8% e os estudantes têm transporte gratuito. Apesar de pequena,

Nova Erechim oferece belos atrativos turísticos, como uma queda d’água no Rio Burro

Branco e o Salto da Meia-Lua, utilizado pela população como área de lazer no verão.

Destaque - Queda do Rio Burro Branco e Salto da Meia-Lua.

Como Chegar - O principal acesso é pela rodovia BR-282.

Page 131: portaldeeconomiasc.fepese.org.brportaldeeconomiasc.fepese.org.br/arquivos/links/estudos_regionais/… · DESENVOLVIMENTO TECNOLÓGICO REGIONAL DIRETORIA Presidente José Fernando

CAPÍTULO 2 – RAÍZES HISTÓRICAS 2003 • AMOSC

111

Tabela 12 - Dados Gerais sobre o município de Nova Erechim

Área (km²) 64,8

População (2000) / Porcentagem região 3543 / 1,48%

% urbano 48,55

% rural 51,45

Crescimento % populacional 1996/2000 3,87

Crescimento % urbano 1996/2000 9,90

Crescimento % rural 1996/2000 -1,25

PIB per capita (2000) R$ / Posição região 7.540 / 3°

Crescimento % PIB per capita 1996/2000 -1,57

Postos de emprego (2001) / Posição região 848 / 7°

IDH-M (2000) / Posição região / Posição UF 0,810 / 6° / 91°

Valor adicionado (2001) R$ / Posição região 5.540.882,00 / 6°

Número de empresas (2001)/ Posição região 246 / 6°

Fonte: Censo IBGE 2000, RAIS 2001, DIEF 2001 e Dados primários.

Page 132: portaldeeconomiasc.fepese.org.brportaldeeconomiasc.fepese.org.br/arquivos/links/estudos_regionais/… · DESENVOLVIMENTO TECNOLÓGICO REGIONAL DIRETORIA Presidente José Fernando

CAPÍTULO 2 – RAÍZES HISTÓRICAS 2003 • AMOSC

112

4.12 Nova Itaberaba

Migrantes gaúchos descendentes de

italianos foram os primeiros colonizadores

de Nova Itaberaba. Atraídos pela

possibilidade de enriquecer com a extração

da madeira, eles chegaram no início da

década de 1940 e descobriram mais do que

madeira-de-lei: acharam os filões de

ametista nos morros e vales da região,

facilmente encontrados até hoje. Vem daí o

nome “Itaberaba”, que em tupi-guarani significa “pedra que brilha”. Como já existia uma

cidade com o mesmo nome na Bahia, a localidade passou a se chamar Nova Itaberaba.

Características - A ametista, que dá nome ao município, é considerada importante

alternativa econômica para a região, que vive da agropecuária.

Data de fundação - 26 de setembro de 1991.

Data festiva - 26 de setembro (Festa da Emancipação).

Principal atividade econômica - Agropecuária.

Colonização - Italiana e cabocla.

Principais etnias - Italiana e cabocla.

Localização - Extremo-Oeste, na microrregião de Chapecó, a 592km de Florianópolis.

Clima - Mesotérmico úmido, com verão quente e temperatura média de 18,6°C.

Altitude - 350m acima do nível do mar.

Cidades próximas - Nova Erechim, Cordilheira Alta, Águas Frias, Pinhalzinho, Xaxim,

Coronel Freitas, Saudades.

Page 133: portaldeeconomiasc.fepese.org.brportaldeeconomiasc.fepese.org.br/arquivos/links/estudos_regionais/… · DESENVOLVIMENTO TECNOLÓGICO REGIONAL DIRETORIA Presidente José Fernando

CAPÍTULO 2 – RAÍZES HISTÓRICAS 2003 • AMOSC

113

A pedra semipreciosa que dá nome à Nova Itaberaba é uma boa alternativa para a

economia local, baseada na agropecuária. A exemplo de outras cidades da região, onde

a extração de madeira surgiu como principal filão econômico e depois decaiu, a maior

fatia da arrecadação municipal vem da agricultura, com destaque para o cultivo de milho,

feijão e fumo. A produção de laranja está em pleno desenvolvimento, assim como a

criação do bicho-da-seda e de gado de corte. Mas é a ametista, abundante na região, a

verdadeira “galinha dos ovos de ouro” de Nova Itaberaba. A diversão dos habitantes

concentra-se nas festividades da Semana do Município, em setembro. Há “caça ao

porco”, num cercado cheio de lama em que os competidores tentam agarrar um leitão de

40kg lambuzado com gordura, e competições esportivas, como futebol-suíço e

campeonatos de bocha.

Como Chegar - O principal acesso é a rodovia BR-282.

Tabela 13 - Dados Gerais sobre o município de Nova Itaberaba

Área (km²) 137

População (2000) / Porcentagem região 4256 / 1,77%

% urbano 9,99

% rural 90,01

Crescimento % populacional 1996/2000 -6,65

Crescimento % urbano 1996/2000 -7,41

Crescimento % rural 1996/2000 -6,56

PIB per capita (2000) R$ / Posição região 6.450 / 8°

Crescimento % PIB per capita 1996/2000 -13,14

Postos de emprego (2001) / Posição região 258 / 12°

IDH-M (2000) / Posição região / Posição UF 0,760 / 18° / 238°

Valor adicionado (2001) R$ / Posição região 2.234.890,00 / 10°

Número de empresas (2001)/ Posição região 168 / 10°

Fonte: Censo IBGE 2000, RAIS 2001, DIEF 2001 e Dados primários.

Page 134: portaldeeconomiasc.fepese.org.brportaldeeconomiasc.fepese.org.br/arquivos/links/estudos_regionais/… · DESENVOLVIMENTO TECNOLÓGICO REGIONAL DIRETORIA Presidente José Fernando

CAPÍTULO 2 – RAÍZES HISTÓRICAS 2003 • AMOSC

114

4.13 Pinhalzinho

A origem de Pinhalzinho está ligada à existência de um pinhal muito denso distante 40

metros de São Carlos e descoberto em 1930 por três colonos de origem alemã. Para

explorar a madeira do pinhal, Klauch

Eckert e Schneider formaram uma

sociedade e construíram uma serraria,

iniciando ao redor dela o primeiro

povoado. As histórias sobre a fertilidade

das terras cobertas de matas atraíram

imigrantes italianos e alemães do Rio

Grande do Sul. A boa localização

geográfica, no coração do Extremo-Oeste catarinense, favoreceu a colonização, com a

vinda de famílias de diversas origens.

Em 1934 foi concluída a primeira capela onde funcionou também a escola e estabelecido

o primeiro comércio, uma modesta bodega.

Pinhalzinho pertencia ao município de Chapecó, cuja jurisdição abrangia todo o oeste de

Santa Catarina. Mais tarde, passou ao município de São Carlos, na época o maior centro

urbano da região, sendo elevado a distrito em 1956. A emancipação ocorreu em 07 de

dezembro de 1961 e a instalação oficial data de 30 de dezembro do mesmo ano.

Características - A Sociedade Corpo de Bombeiros Voluntários, formados por cidadãos

da comunidade, é o maior orgulho do município.

Data de fundação - 30 de dezembro de 1961.

Data festiva - Primeiro fim de semana de maio (Rodeio Interestadual), junho (Festa de

Santo Antônio), dezembro (Choppfest e aniversário da cidade).

Principais atividades econômicas - Indústria e comércio.

Colonização - Italiana e alemã.

Page 135: portaldeeconomiasc.fepese.org.brportaldeeconomiasc.fepese.org.br/arquivos/links/estudos_regionais/… · DESENVOLVIMENTO TECNOLÓGICO REGIONAL DIRETORIA Presidente José Fernando

CAPÍTULO 2 – RAÍZES HISTÓRICAS 2003 • AMOSC

115

Principais etnias - Italiana e alemã.

Localização - Extremo oeste, a 670km de Florianópolis.

Clima - Mesotérmico úmido, com temperatura média 18°C.

Altitude - 660m acima do nível do mar.

Cidades próximas - Modelo, Sul Brasil, Nova Erechim, Saudades, Águas Frias, União do

Oeste.

Pinhalzinho caracteriza-se pela força de sua indústria e comércio, de onde vêm 70% da

arrecadação municipal. As áreas que mais movimentam a economia local é a moveleira,

metalúrgica e da construção civil. A agropecuária responde por 30% da arrecadação,

tendo o milho como principal cultura. A produção do campo é integrada com a indústria

de alimentos das empresas Frigorífico Chapecó, Cooperativa Central e Sadia, que

abatem frangos e suínos. Os programas habitacionais promovidos pelas gestões

municipais retiraram as famílias acampadas às margens da BR-282 e as instalaram no

Conjunto Tancredo Neves. O grande orgulho da cidade é a Sociedade Corpo de

Bombeiros Voluntários, criada em 1995 e que atende a outros seis municípios da região:

Modelo, Saudades, Nova Erechim, Águas Frias, Sul Brasil e Serra Alta. Apenas 6% dos

municípios do Estado contam com esse serviço. Os soldados – cerca de 30 homens –

são cidadãos da comunidade especialmente treinados e ficam de prontidão conforme

uma escala pré-estabelecida.

Como Chegar - O acesso é pela BR-282.

Page 136: portaldeeconomiasc.fepese.org.brportaldeeconomiasc.fepese.org.br/arquivos/links/estudos_regionais/… · DESENVOLVIMENTO TECNOLÓGICO REGIONAL DIRETORIA Presidente José Fernando

CAPÍTULO 2 – RAÍZES HISTÓRICAS 2003 • AMOSC

116

Tabela 14 - Dados Gerais sobre o município de Pinhalzinho

Área (km²) 128,7

População (2000) / Porcentagem região 12356 / 5,15%

% urbano 75,37

% rural 24,63

Crescimento % populacional 1996/2000 10,60

Crescimento % urbano 1996/2000 20,95

Crescimento % rural 1996/2000 -12,36

PIB per capita (2000) R$ / Posição região 5.251 / 17°

Crescimento % PIB per capita 1996/2000 -15,38

Postos de emprego (2001) / Posição região 3.670 / 2°

IDH-M (2000) / Posição região / Posição UF 0,836 / 2° / 39°

Valor adicionado (2001) R$ / Posição região 26.392.471,00 / 2°

Número de empresas (2001)/ Posição região 809 / 2°

Fonte: Censo IBGE 2000, RAIS 2001, DIEF 2001 e Dados primários.

Page 137: portaldeeconomiasc.fepese.org.brportaldeeconomiasc.fepese.org.br/arquivos/links/estudos_regionais/… · DESENVOLVIMENTO TECNOLÓGICO REGIONAL DIRETORIA Presidente José Fernando

CAPÍTULO 2 – RAÍZES HISTÓRICAS 2003 • AMOSC

117

4.14 Planalto Alegre

Os primeiros colonizadores chegaram à região por volta de 1940. Eram imigrantes

italianos de índole festiva, que gostavam de cantar e de dançar. Daí o “alegre” do nome

da cidade – uma região plana, porém alta, razão de “planalto”. Desde o início prevaleceu

a mão-de-obra familiar, em pequenos lotes de 10 hectares. Os italianos dedicaram-se

inicialmente à agricultura de subsistência. O município emancipou-se de Caxambu do Sul

no final de 1991.

Características - A vocação agrícola, herdada dos imigrantes italianos, é à base da

economia do município.

Data de fundação - 12 de dezembro de 1991.

Data festiva - 12 de dezembro (aniversário da cidade) e 21 de novembro (Dia de Nossa

Senhora da Saúde, padroeira do município).

Principais atividades econômicas - Agricultura.

Colonização - Italiana.

Principal etnia - Italiana.

Localização - Oeste, na microrregião de Chapecó, a 598km de Florianópolis.

Clima - Mesotérmico úmido, com verão quente e temperatura média de 18,8°C.

Altitude - 318m acima do nível do mar.

Cidades próximas - Águas de Chapecó, Chapecó, São Carlos, Caxambu do Sul,

Palmitos, Guatambu.

Cerca de 90% da população de Planalto Alegre mantêm a vocação agrícola de seus

antepassados. Planta-se milho e feijão e criam-se suínos e frangos nos minifúndios. A

indústria é praticamente inexistente e por isso as administrações municipais apóiam os

pequenos agricultores como forma de garantir o desenvolvimento e evitar o êxodo rural.

Page 138: portaldeeconomiasc.fepese.org.brportaldeeconomiasc.fepese.org.br/arquivos/links/estudos_regionais/… · DESENVOLVIMENTO TECNOLÓGICO REGIONAL DIRETORIA Presidente José Fernando

CAPÍTULO 2 – RAÍZES HISTÓRICAS 2003 • AMOSC

118

O movimento emancipacionista partiu dos próprios agricultores: eles acreditavam que, ao

conquistarem a emancipação político-administrativa, Planalto Alegre iniciaria uma nova

etapa em seu desenvolvimento, beneficiando a todos.

Como Chegar - O principal acesso é pela rodovia SC-283.

Tabela 15 - Dados Sobre o município de Planalto Alegre

Área (km²) 62,8

População (2000) / Porcentagem região 2452 / 1,02%

% urbano 30,14

% rural 69,86

Crescimento % populacional 1996/2000 -4,67

Crescimento % urbano 1996/2000 33,15

Crescimento % rural 1996/2000 -15,07

PIB per capita (2000) R$ / Posição região 6.407 / 9°

Crescimento % PIB per capita 1996/2000 56,19

Postos de emprego (2001) / Posição região 173 / 16°

IDH-M (2000) / Posição região / Posição UF 0,817 / 4° / 62°

Valor adicionado (2001) R$ / Posição região 1.294.508,00 / 12°

Número de empresas (2001)/ Posição região 106 / 6°

Fonte: Censo IBGE 2000, RAIS 2001, DIEF 2001 e Dados primários.

Page 139: portaldeeconomiasc.fepese.org.brportaldeeconomiasc.fepese.org.br/arquivos/links/estudos_regionais/… · DESENVOLVIMENTO TECNOLÓGICO REGIONAL DIRETORIA Presidente José Fernando

CAPÍTULO 2 – RAÍZES HISTÓRICAS 2003 • AMOSC

119

4.15 Quilombo

Os primeiros colonizadores, descendentes

de alemães, italianos e poloneses, vindos

do Rio Grande do Sul, chegaram em 1940.

O local onde está hoje o município de

Quilombo já era povoado por um grupo de

pessoas que, iludidas por um falso profeta,

acreditava estar próximo o fim do mundo e

que seriam elas as únicas sobreviventes.

Um soldado do governo, ao encontrar o

grupo de fanáticos na mata, às margens do rio Chapecó, afirmou que eles pareciam os

sobreviventes do Quilombo dos Palmares – daí o nome da cidade.

Em janeiro de 1957, Quilombo passou a distrito de Chapecó. Devido ao seu

desenvolvimento, em 06 de outubro de 1961, Quilombo passou a município, através da

Lei Estadual no. 763, sendo instalado oficialmente em 29 de dezembro de 1961.

Em 10 de maio de 1986. Quilombo conquistou a sua independência judiciária, com a

instalação da comarca.

A agricultura, aliada à suinocultura e extração da madeira, constitui a base da economia.

Características - No extremo oeste de Santa Catarina, Quilombo tem a única fonte de

água termal sulfurosa do Estado.

Data de fundação - 06 de outubro de 1961.

Data festiva - 06 de outubro (aniversário da cidade).

Principais atividades econômicas - Pecuária, avicultura e agricultura, com ênfase na

produção de feijão, milho, soja e trigo.

Colonização - Italiana, alemã, polonesa e africana.

Page 140: portaldeeconomiasc.fepese.org.brportaldeeconomiasc.fepese.org.br/arquivos/links/estudos_regionais/… · DESENVOLVIMENTO TECNOLÓGICO REGIONAL DIRETORIA Presidente José Fernando

CAPÍTULO 2 – RAÍZES HISTÓRICAS 2003 • AMOSC

120

Principais etnias - Italiana, alemã, polonesa, africana e mestiça.

Localização - Meio-oeste, a 606km de Florianópolis.

Clima - Temperado-quente, com temperatura média entre 18ºC e 30ºC.

Altitude - 425m acima do nível do mar.

Cidades próximas - Cordilheira Alta, Formosa do Sul, Marema, Lajeado Grande,

Coronel Freitas.

Turismo - Quilombo é a única cidade catarinense a contar com um parque de água

sulfurosa, instalado em plena praça central. As águas sulfurosas têm qualidades

terapêuticas e atraem milhares de turistas todos os anos. Vale visitar também o Salto do

rio Saudades, uma queda d'água localizada a 20km do centro, que cai sobre rochas lisas

e escuras, compondo um quadro de grande beleza. A Casa da Cultura de Quilombo é

referência regional em termos de valorização da cultura e preservação da memória. A

Escola de Artes Casa da Arte de Quilombo tem o objetivo de propiciar aos alunos meios

de praticar e desenvolver aptidões artísticas, com oficinas de dança, música, teatro e

artes plásticas. Também se encontra arte e artesanato na escola de artesanato “Feito em

Quilombo”, que reúne mais de oitenta artesãos do município. No calendário de eventos

do município, destaca-se o Carnaval “Quilombo Legal”, quatro dias e quatro noites de

muita folia e animação, junto ao balneário da Praça Municipal.

Infra-estrutura turística - A infra-estrutura da cidade é razoável, com hotéis confortáveis

e outras formas alternativas de hospedagem, além de restaurantes e muitas opções de

lazer.

Destaque - Visite o parque de águas sulfurosas, no centro da cidade.

Como Chegar - Chega-se a Quilombo pelas rodovias BR-282/SC-468, passando por

Coronel Freitas.

Page 141: portaldeeconomiasc.fepese.org.brportaldeeconomiasc.fepese.org.br/arquivos/links/estudos_regionais/… · DESENVOLVIMENTO TECNOLÓGICO REGIONAL DIRETORIA Presidente José Fernando

CAPÍTULO 2 – RAÍZES HISTÓRICAS 2003 • AMOSC

121

Tabela 16 - Dados Gerais sobre o município de Quilombo

Área (km²) 280,4

População (2000) / Porcentagem região 10736 / 4,47%

% urbano 43,75

% rural 56,25

Crescimento % populacional 1996/2000 0,21

Crescimento % urbano 1996/2000 24,65

Crescimento % rural 1996/2000 -13,06

PIB per capita (2000) R$ / Posição região 6.590 / 7°

Crescimento % PIB per capita 1996/2000 62,3

Postos de emprego (2001) / Posição região 1.801 / 5°

IDH-M (2000) / Posição região / Posição UF 0,802 / 9° / 119°

Valor adicionado (2001) R$ / Posição região 23.119.420,00 / 3°

Número de empresas (2001)/ Posição região 520 / 5°

Fonte: Censo IBGE 2000, RAIS 2001, DIEF 2001 e Dados primários.

Page 142: portaldeeconomiasc.fepese.org.brportaldeeconomiasc.fepese.org.br/arquivos/links/estudos_regionais/… · DESENVOLVIMENTO TECNOLÓGICO REGIONAL DIRETORIA Presidente José Fernando

CAPÍTULO 2 – RAÍZES HISTÓRICAS 2003 • AMOSC

122

4.16 Santiago do Sul

Os primeiros moradores da região de Santiago

do Sul foram os escravos alforriados e fugitivos

que formaram um quilombo na localidade. No

início da década de 1920 chegaram os

descendentes de imigrantes alemães e italianos

oriundos do Rio Grande do Sul em busca de

terras férteis e baratas, movidos pela esperança

de enriquecerem extraindo madeira. Pouco

depois chegaram os poloneses. Santiago do Sul foi distrito de Quilombo até 16 de abril

de 1994, quando se emancipou.

Características - O CTG Chama Crioula, onde se realiza anualmente o Rodeio Crioulo, é

a grande atração do município, que recebe até 10.000 visitantes no último fim-de-semana

de fevereiro.

Data de fundação - 16 de abril de 1994.

Data festiva - 16 de abril (aniversário da cidade) e fevereiro (Rodeio Crioulo).

Principal atividade econômica - Agropecuária.

Colonização - Italiana, alemã, polonesa e africana.

Principais etnias - Italiana, alemã, polonesa e africana.

Localização - Oeste, na microrregião de Chapecó, a 622km de Florianópolis.

Clima - Mesotérmico úmido, com verão quente e temperatura média de 18°C.

Altitude - 735m acima do nível do mar.

Cidades próximas - Novo Horizonte, Coronel Martins, Quilombo, Formosa do Sul, São

Domingos.

Page 143: portaldeeconomiasc.fepese.org.brportaldeeconomiasc.fepese.org.br/arquivos/links/estudos_regionais/… · DESENVOLVIMENTO TECNOLÓGICO REGIONAL DIRETORIA Presidente José Fernando

CAPÍTULO 2 – RAÍZES HISTÓRICAS 2003 • AMOSC

123

Dos 74km2 de Santiago do Sul, apenas 14km2 pertencem à área urbana. Na área rural

estão 400 pequenas propriedades em que se destaca o cultivo do milho. Também se cria

gado de leite e de corte, suínos e aves. A grande atração de Santiago do Sul é o Rodeio

Crioulo, que chega a reunir 10.000 visitantes anualmente, no último fim de semana de

fevereiro. No CTG Chama Crioula, uma área de 24.200m2 oferece toda a infra-estrutura

para receber os turistas. Lá acontecem gineteadas, tiro-de-laço e provas de rédea e de

ordenha.

Destaque - CTG Chama Crioula.

Como Chegar - O principal acesso é pela SC-468, a partir da rodovia BR-282.

Tabela 17 - Dados Sobre o município de Santiago do Sul

Área (km²) 73,1

População (2000) / Porcentagem região 1696 / 0,71%

% urbano 30,72

% rural 69,28

Crescimento % populacional 1996/2000 -3,47

Crescimento % urbano 1996/2000 45,53

Crescimento % rural 1996/2000 -16,01

PIB per capita (2000) R$ / Posição região 5.424 / 14°

Crescimento % PIB per capita 1996/2000 83,85

Postos de emprego (2001) / Posição região 84 / 20°

IDH-M (2000) / Posição região / Posição UF 0,776 / 14° / 202°

Valor adicionado (2001) R$ / Posição região 376.095,00 / 20°

Número de empresas (2001)/ Posição região 46 / 20°

Fonte: Censo IBGE 2000, RAIS 2001, DIEF 2001 e Dados primários.

Page 144: portaldeeconomiasc.fepese.org.brportaldeeconomiasc.fepese.org.br/arquivos/links/estudos_regionais/… · DESENVOLVIMENTO TECNOLÓGICO REGIONAL DIRETORIA Presidente José Fernando

CAPÍTULO 2 – RAÍZES HISTÓRICAS 2003 • AMOSC

124

4.17 São Carlos

Foi em 1927 que a Companhia Territorial Sul Brasil, tendo como Diretor Carlos

Kullmeyer, deu início à colonização da região que compreende o atual município de São

Carlos. Entre os pioneiros estavam Gustavo Johann, João Sehnem, Arthur Heidt e

Willibaldo Behnem. Fazendo uso da lancha da companhia colonizadora, eles partiram de

Irai/RS e subiram o rio Uruguai até o ponto em

que este recebe as águas do Rio Chapecó. Ali

aportaram, a 4 de junho de 1927, e deram, ao

local, o nome de Porto dos Cantadores, pois

ali passaram horas de descanso cantando

canções populares. Mais tarde, em

homenagem a Carlos Kullmeyer, o nome foi

mudado para São Carlos.

São Carlos recebeu seus primeiros moradores a partir de 1927, quando colonos de

origem alemã instalaram-se na região, vindos do Rio Grande do Sul. Os colonizadores

imprimiram os traços da cultura germânica na arquitetura das casas, nos costumes, na

religiosidade e no amor pelo trabalho. Inauguraram a primeira igreja em 1952, dois anos

antes de a cidade emancipar-se de Chapecó.

Em 1953, foi fixado o novo quadro territorial de Santa Catarina e criado, com outros, o

município de São Carlos. A base econômica do município, desde seu surgimento, está

assentada na exploração agropecuária.

Características - Um dos mais antigos municípios de Santa Catarina, São Carlos tem

como atrações as estâncias hidrominerais, a religiosidade do seu povo e o maior órgão a

ar de Santa Catarina.

Data de fundação - 24 de outubro de 1927.

Data festiva - 24 de outubro (aniversário da cidade).

Page 145: portaldeeconomiasc.fepese.org.brportaldeeconomiasc.fepese.org.br/arquivos/links/estudos_regionais/… · DESENVOLVIMENTO TECNOLÓGICO REGIONAL DIRETORIA Presidente José Fernando

CAPÍTULO 2 – RAÍZES HISTÓRICAS 2003 • AMOSC

125

Principais atividades econômicas - O turismo, a agricultura e a pecuária são à base da

economia de São Carlos.

Colonização - Alemã.

Principal etnia - Alemã.

Localização - Extremo oeste de Santa Catarina, a 45km de Chapecó e 605km de

Florianópolis.

Clima - Mesotérmico úmido. Temperatura média de 20ºC.

Altitude - 264m acima do nível do mar.

Cidades próximas - Chapecó, Planalto Alegre, Águas de Chapecó, Palmitos, Cunha-

Porã.

Turismo - Às margens do rio Uruguai, logo abaixo da foz do rio Chapecó, São Carlos é

encantadora e surpreendente. No centro da cidade, a Igreja Matriz de São Carlos

Bartolomeu, concluída em 1952, em estilo gótico, é um verdadeiro monumento

arquitetônico. No seu interior está instalado o maior órgão a ar do Estado e toda a igreja

está repleta de obras-de-arte, estátuas e imagens bíblicas. Vale visitar também o Mirante

do rio Uruguai, localizado a 8km do centro da cidade.

Destaque - O destaque turístico do município é o balneário de Águas de Pratas, cujas

águas minerais brotam a 35ºC, de um poço artesiano. O carnaval de São Carlos é

considerado o melhor do oeste catarinense.

Como Chegar - São Carlos fica a 49km de Chapecó, pela BR-383.

Page 146: portaldeeconomiasc.fepese.org.brportaldeeconomiasc.fepese.org.br/arquivos/links/estudos_regionais/… · DESENVOLVIMENTO TECNOLÓGICO REGIONAL DIRETORIA Presidente José Fernando

CAPÍTULO 2 – RAÍZES HISTÓRICAS 2003 • AMOSC

126

Tabela 18 - Dados Gerais sobre o município de São Carlos

Área (km²) 158,5

População (2000) / Porcentagem região 9364 / 3,90%

% urbano 57,1

% rural 42,9

Crescimento % populacional 1996/2000 -7,14

Crescimento % urbano 1996/2000 -0,37

Crescimento % rural 1996/2000 -14,84

PIB per capita (2000) R$ / Posição região 5.097 / 18°

Crescimento % PIB per capita 1996/2000 -11,9

Postos de emprego (2001) / Posição região 1462 / 6°

IDH-M (2000) / Posição região / Posição UF 0,812 / 5° / 82°

Valor adicionado (2001) R$ / Posição região 7.098.901,00 / 5°

Número de empresas (2001)/ Posição região 675 / 3°

Fonte: Censo IBGE 2000, RAIS 2001, DIEF 2001 e Dados primários.

Page 147: portaldeeconomiasc.fepese.org.brportaldeeconomiasc.fepese.org.br/arquivos/links/estudos_regionais/… · DESENVOLVIMENTO TECNOLÓGICO REGIONAL DIRETORIA Presidente José Fernando

CAPÍTULO 2 – RAÍZES HISTÓRICAS 2003 • AMOSC

127

4.18 Serra Alta

Descendentes de imigrantes italianos vindos principalmente de Guaporé, no Rio Grande

do Sul, foram os primeiros colonizadores da região onde se localiza Serra Alta. Em 1950,

quando chegaram, batizaram o local de Vista Longa, devido à paisagem que se

vislumbrava dos 648m de altitude do município.

O que motivou a vinda desses imigrantes foi,

principalmente, a perspectiva de adquirirem lotes

de terra de boa qualidade para a agricultura e

exploração das reservas florestais nativas ali

existentes.

Os migrantes buscavam enriquecer com a extração da madeira. A altitude também

inspirou os nomes atuais, atribuídos em 1954, quando a localidade – antes pertencente à

Chapecó – passou a integrar o município de São Carlos. Em 1961, quando Modelo se

emancipou, Serra Alta passou a ser distrito desse município, conquistando sua própria

emancipação em 1989.

Características - A vista panorâmica que se descortina dos 648m de altitude do

município inspirou seu primeiro nome – Vista Longa – e também o atual.

Data de fundação - 26 de abril de 1989.

Data festiva - Abril (Semana do Município), julho (Semana do Colono e do Motorista) e

setembro (Semana Farroupilha e Semana da Pátria).

Principal atividade econômica - Agropecuária.

Colonização - Italiana.

Principal etnia - Italiana.

Localização - Oeste, na microrregião de Chapecó, a 615km de Florianópolis.

Clima - Mesotérmico úmido, com verão fresco e temperatura média de 17,8°C.

Page 148: portaldeeconomiasc.fepese.org.brportaldeeconomiasc.fepese.org.br/arquivos/links/estudos_regionais/… · DESENVOLVIMENTO TECNOLÓGICO REGIONAL DIRETORIA Presidente José Fernando

CAPÍTULO 2 – RAÍZES HISTÓRICAS 2003 • AMOSC

128

Altitude - 648m acima do nível do mar.

Cidades próximas - Modelo, Bom Jesus do Oeste, Saltinho, Pinhalzinho, Sul Brasil,

Maravilha.

O perfil de Serra Alta não é diferente do das cidades vizinhas, que basearam sua

economia na extração de madeira e, após a crise do setor, nos anos 1970, tiram seu

sustento da agropecuária. A maior safra em Serra Alta é a de milho, mas planta-se soja,

feijão, fumo e trigo. Na criação de animais, destacam-se as aves, produzidas em 30

aviários e nas pequenas propriedades rurais. Também se criam suínos e gado de leite e

de corte. As pequenas empresas do setor industrial ainda beneficiam madeira e fabricam

móveis. A matéria-prima, porém, vem do Mato Grosso do Sul. Apesar de pequena, Serra

Alta oferece boa infra-estrutura para seus habitantes: toda a população urbana dispõe de

água canalizada e eletricidade, e as ruas têm asfalto e calçamento.

Como Chegar - rir da rodovia BR-282, acessar a SC-469, 04km após o acesso para

Pinhalzinho, e seguir pela SC-469 até Serra Alta.

Tabela 19 - Dados Gerais sobre o município de Serra Alta

Área (km²) 90,8

População (2000) / Porcentagem região 3330 / 1,39%

% urbano 36,07

% rural 63,93

Crescimento % populacional 1996/2000 -3,11

Crescimento % urbano 1996/2000 49,56

Crescimento % rural 1996/2000 -19,17

PIB per capita (2000) R$ / Posição região 5.327 / 16°

Crescimento % PIB per capita 1996/2000 17,58

Postos de emprego (2001) / Posição região 397 / 9°

IDH-M (2000) / Posição região / Posição UF 0,810 / 7° / 93°

Valor adicionado (2001) R$ / Posição região 2.283.128,00 / 9°

Número de empresas (2001)/ Posição região 181 / 8°

Page 149: portaldeeconomiasc.fepese.org.brportaldeeconomiasc.fepese.org.br/arquivos/links/estudos_regionais/… · DESENVOLVIMENTO TECNOLÓGICO REGIONAL DIRETORIA Presidente José Fernando

CAPÍTULO 2 – RAÍZES HISTÓRICAS 2003 • AMOSC

129

Fonte: Censo IBGE 2000, RAIS 2001, DIEF 2001 e Dados primários.

4.19 Sul Brasil

Em 1944 a Companhia Colonizadora Sul Brasil

coordenou a chegada de descendentes de

imigrantes italianos e alemães oriundos do Rio

Grande do Sul – vem daí o nome do município.

Pouco depois chegaram os poloneses. Todos,

porém, tinham em comum à vontade de

enriquecer com a extração de madeira nas

terras férteis e baratas. Até 1991, a cidade de

Sul Brasil permaneceu como distrito de Modelo, quando conquistou a emancipação.

Características - As estradas não-conservadas ou não-pavimentadas dificultam o

escoamento da produção agrícola e o desenvolvimento do município.

Data de fundação - 26 de setembro de 1991.

Data festiva - Setembro (Semana do Município).

Principal atividade econômica - Agropecuária.

Colonização - Italiana, alemã e polonesa.

Principais etnias - Italiana, alemã e polonesa.

Localização - Extremo-Oeste, na microrregião de Chapecó, a 624km de Florianópolis.

Clima - Mesotérmico úmido, com verão quente e temperatura média de 17,8°C.

Altitude - 418m acima do nível do mar.

Cidades próximas - Saltinho, Bom Jesus do Oeste, Serra Alta, Tigrinhos, Serra Alta,

Modelo.

Page 150: portaldeeconomiasc.fepese.org.brportaldeeconomiasc.fepese.org.br/arquivos/links/estudos_regionais/… · DESENVOLVIMENTO TECNOLÓGICO REGIONAL DIRETORIA Presidente José Fernando

CAPÍTULO 2 – RAÍZES HISTÓRICAS 2003 • AMOSC

130

A má condição das estradas dificulta o escoamento da produção e a instalação de novas

empresas, atrasando o desenvolvimento do município. A agropecuária é responsável por

90% da arrecadação, com destaque para o cultivo do milho, feijão, fumo, soja, batata-

doce e inglesa, trigo e frutas cítricas. Na pecuária, o primeiro lugar fica com a criação de

suínos e aves, seguida pela criação de gado de corte e leiteiro. O comércio é

inexpressivo e as poucas fábricas existentes trabalham com beneficiamento e

transformação de madeira.

Como Chegar - acesso é a SC-469, a partir da rodovia BR-282. Ao chegar no acesso

para Modelo, seguir 11km por estrada de chão até Sul Brasil.

Tabela 20 - Dados Gerais sobre o município de Sul Brasil

Área (km²) 113,3

População (2000) / Porcentagem região 3116 / 1,30%

% urbano 23,88

% rural 76,12

Crescimento % populacional 1996/2000 -12,27

Crescimento % urbano 1996/2000 -1,20

Crescimento % rural 1996/2000 -15,26

PIB per capita (2000) R$ / Posição região 4.097 / 20°

Crescimento % PIB per capita 1996/2000 100,96

Postos de emprego (2001) / Posição região 209 / 15°

IDH-M (2000) / Posição região / Posição UF 0,771 / 15° / 215°

Valor adicionado (2001) R$ / Posição região 523.306,00 / 16°

Número de empresas (2001)/ Posição região 106 / 15°

Fonte: Censo IBGE 2000, RAIS 2001, DIEF 2001 e Dados primários.

Page 151: portaldeeconomiasc.fepese.org.brportaldeeconomiasc.fepese.org.br/arquivos/links/estudos_regionais/… · DESENVOLVIMENTO TECNOLÓGICO REGIONAL DIRETORIA Presidente José Fernando

CAPÍTULO 2 – RAÍZES HISTÓRICAS 2003 • AMOSC

131

4.20 União do Oeste

A colonização de União do Oeste começou na

década de 1940, quando descendentes de

imigrantes italianos oriundos do Rio Grande do

Sul vieram em busca da riqueza representada

pelas terras férteis e a madeira abundante. Em

1987, dois distritos de Coronel Freitas,

Jardinópolis e São Luís, decidiram se unir e

formar o município de União do Oeste. Mais

tarde, Jardinópolis emancipou-se e restou a União do Oeste os 88km2 originalmente

pertencentes a São Luís.

Características - O acesso difícil, por estradas de chão, atrasa o desenvolvimento do

município, que possui 700 propriedades rurais.

Data de fundação - 04 de janeiro de 1988.

Data festiva - Janeiro (Semana do Município).

Principal atividade econômica - Agropecuária.

Colonização - Italiana.

Principal etnia - Italiana.

Localização - Oeste, na microrregião de Chapecó, a 622km de Florianópolis.

Clima - Mesotérmico úmido, com verão quente e temperatura média de 18,7°C.

Altitude - 462m acima do nível do mar.

Cidades próximas - Jardinópolis, Irati, Águas Frias, Nova Erechim, Quilombo, Formosa

do Sul, Coronel Freitas.

Page 152: portaldeeconomiasc.fepese.org.brportaldeeconomiasc.fepese.org.br/arquivos/links/estudos_regionais/… · DESENVOLVIMENTO TECNOLÓGICO REGIONAL DIRETORIA Presidente José Fernando

CAPÍTULO 2 – RAÍZES HISTÓRICAS 2003 • AMOSC

132

O difícil acesso até União do Oeste atrasa o desenvolvimento do município e a instalação

de indústrias. As 700 propriedades rurais produzem o milho e há criação de aves e

suínos – de onde vêm 90% da arrecadação municipal. Existem ainda quatro fábricas de

móveis, duas serrarias, duas olarias e duas fábricas de cimento. A madeira para

beneficiamento vem do Mato Grosso do Sul.

Como Chegar - O principal acesso é a SC-479, estrada de chão, a partir da SC-468.

Tabela 21 - Dados Gerais sobre o município de União do Oeste

Área (km²) 93,4

População (2000) / Porcentagem região 3391 / 1,41%

% urbano 29,31

% rural 70,69

Crescimento % populacional 1996/2000 -8,60

Crescimento % urbano 1996/2000 28,92

Crescimento % rural 1996/2000 -18,44

PIB per capita (2000) R$ / Posição região 5.928 / 10°

Crescimento % PIB per capita 1996/2000 14,32

Postos de emprego (2001) / Posição região 225 / 13°

IDH-M (2000) / Posição região / Posição UF 0,806 / 8° /

Valor adicionado (2001) R$ / Posição região 944.819,00 / 14°

Número de empresas (2001)/ Posição região 168 / 9°

Fonte: Censo IBGE 2000, RAIS 2001, DIEF 2001 e Dados primários.

Page 153: portaldeeconomiasc.fepese.org.brportaldeeconomiasc.fepese.org.br/arquivos/links/estudos_regionais/… · DESENVOLVIMENTO TECNOLÓGICO REGIONAL DIRETORIA Presidente José Fernando

CAPÍTULO 2 – POPULAÇÃO RESIDENTE 2003 • AMOSC

133

555... PPPooopppuuulllaaçççãããooo RRReeesssiiidddeeennnttteee a

A região da AMOSC teve um crescimento populacional de 6,14% de 2000 em relação a

1996, atingindo um total de 240.028 habitantes. Desta população, 172.964 (72,06%)

encontram-se no meio urbano e 67.064 (27,94%) no meio rural em 2000. Destaca-se a

população de Chapecó com 146.967 habitantes é responsável por 61,23% da população

da AMOSC.

Figura 14 Gráfico da população total em 1996 e 2000.

0

20.000

40.000

60.000

80.000

100.000

120.000

140.000

160.000

Sant

iago

do

Sul

Jard

inóp

olis

Irati

Pl

anal

to A

legr

e

Agua

s Fr

ias

Fo

rmos

a do

Sul

C

ordi

lhei

ra A

lta

Sul B

rasi

l Se

rra A

ltaU

nião

do

Oes

teN

ova

Erec

him

Nov

a Ita

bera

ba

Gua

tam

bu

Cax

ambu

do

Sul

Agua

s de

Cha

pecó

São

Car

los

Cor

onel

Fre

itas

Qui

lom

boPi

nhal

zinh

oC

hape

19962000

Fonte: Adaptado de IBGE – Contagem Populacional de 1996, IBGE - Censo Demográfico de 2000.

A figura 14 apresenta um gráfico comparativo da população total de 1996 e 2000 da

região da AMOSC.

Page 154: portaldeeconomiasc.fepese.org.brportaldeeconomiasc.fepese.org.br/arquivos/links/estudos_regionais/… · DESENVOLVIMENTO TECNOLÓGICO REGIONAL DIRETORIA Presidente José Fernando

CAPÍTULO 2 – POPULAÇÃO RESIDENTE 2003 • AMOSC

134

Tabela 22 População Residente Total, Urbana, Rural e Participação Relativa em 1996 e 2000.

População 1996 População 2000

Urbana Rural Total Urbana Rural Municípios Total

Hab % s/ total

Hab % s/ total

Hab % s/ total

Hab % s/ total

Águas de Chapecó 6.410 2.386 37,22% 4.024 62,78% 5.782 2.202 38,08% 3.580 61,92%

Águas Frias 2.938 483 16,44% 2.455 83,56% 2.525 517 20,48% 2.008 79,52%

Caxambu do Sul 5.771 2.178 37,74% 3.593 62,26% 5.263 2.054 39,03% 3.209 60,97%

Chapecó 131.014 113.988 87,00% 17.026 13,00% 146.967 134.592 91,58% 12.375 8,42%

Cordilheira Alta 2.872 473 16,47% 2.399 83,53% 3.093 303 9,80% 2.790 90,20%

Coronel Freitas 10.333 4.177 40,42% 6.156 59,58% 10.535 4.494 42,66% 6.041 57,34%

Formosa do Sul 2.752 605 21,98% 2.147 78,02% 2.725 891 32,70% 1.834 67,30%

Guatambu 4.435 327 7,37% 4.108 92,63% 4.702 983 20,91% 3.719 79,09%

Irati 2.577 468 18,16% 2.109 81,84% 2.202 412 18,71% 1.790 81,29%

Jardinópolis 2.067 727 35,17% 1.340 64,83% 1.994 815 40,87% 1.179 59,13%

Nova Erechim 3.411 1.565 45,88% 1.846 54,12% 3.543 1.720 48,55% 1.823 51,45%

Nova Itaberaba 4.559 459 10,07% 4.100 89,93% 4.256 425 9,99% 3.831 90,01%

Pinhalzinho 11.172 7.700 68,92% 3.472 31,08% 12.356 9.313 75,37% 3.043 24,63%

Planalto Alegre 2.572 555 21,58% 2.017 78,42% 2.452 739 30,14% 1.713 69,86%

Quilombo 10.714 3.768 35,17% 6.946 64,83% 10.736 4.697 43,75% 6.039 56,25%

Santiago do Sul 1.757 358 20,38% 1.399 79,62% 1.696 521 30,72% 1.175 69,28%

São Carlos 10.084 5.367 53,22% 4.717 46,78% 9.364 5.347 57,10% 4.017 42,90%

Serra Alta 3.437 803 23,36% 2.634 76,64% 3.330 1.201 36,07% 2.129 63,93%

Sul Brasil 3.552 753 21,20% 2.799 78,80% 3.116 744 23,88% 2.372 76,12%

União do Oeste 3.710 771 20,78% 2.939 79,22% 3.391 994 29,31% 2.397 70,69%

Total da AMOSC 226.137 147.911 65,41% 78.226 34,59% 240.028 172.964 72,06% 67.064 27,96%

Total SC 4.875.244 3.565.130 73,13 1.310.267 26,87 5.356.360 4.217.931 78,75 1.138.429 21,25

Total AMOSC sobre SC 4,64% 4,15% 5,97% 4,48% 4,10% 5,89% 6,14%

Fonte: Adaptado de IBGE – Contagem Populacional de 1996 e IBGE - Censo Demográfico de 2000.

Page 155: portaldeeconomiasc.fepese.org.brportaldeeconomiasc.fepese.org.br/arquivos/links/estudos_regionais/… · DESENVOLVIMENTO TECNOLÓGICO REGIONAL DIRETORIA Presidente José Fernando

CAPÍTULO 2 – POPULAÇÃO RESIDENTE 2003 • AMOSC

135

A tabela 22 apresenta a população residente total, urbana, rural e participação relativa da

região da AMOSC de 1996 e 2000. Os municípios mais populosos em 2000 são Chapecó

(134.592), Pinhalzinho (12.356) e Quilombo (10.736), e os menos populosos são

Santiago do Sul (1.696), Jardinópolis (1.994) e Irati (2.202). Os municípios mais

urbanizados em 2000 são Chapecó (91,58%), Pinhalzinho (75,37%) e São Carlos

(57,10%) e, os municípios que apresentam as maiores porcentagens no meio rural são

Irati (90,20%), Nova Itaberaba (90,01%) e Cordilheira Alta (81,29%).

Tabela 23 Dinâmica populacional da AMOSC de 1996 e 2000

Municípios Total

%Urbano

% Rural

%

Águas de Chapecó -3,47% 45,53% -16,01%

Águas Frias -3,53% 12,10% -12,01%

Caxambu do Sul -14,55% -11,97% -15,13%

Chapecó -4,67% 33,15% -15,07%

Cordilheira Alta -16,44% 7,04% -18,21%

Coronel Freitas -0,98% 47,27% -14,58%

Formosa do Sul 7,69% -35,94% 16,30%

Guatambu -12,27% -1,20% -15,26%

Irati -3,11% 49,56% -19,17%

Jardinópolis -8,60% 28,92% -18,44%

Nova Erechim 3,87% 9,90% -1,25%

Nova Itaberaba -6,65% -7,41% -6,56%

Pinhalzinho 6,02% 200,61% -9,47%

Planalto Alegre -8,80% -5,69% -10,69%

Quilombo -9,80% -7,71% -11,03%

Santiago do Sul -7,14% -0,37% -14,84%

São Carlos 1,95% 7,59% -1,87%

Serra Alta 0,21% 24,65% -13,06%

Sul Brasil 10,60% 20,95% -12,36%

União do Oeste 12,18% 18,08% -27,32%

Total 6,14% 16,94% -27,32%

Fonte: Adaptado de IBGE – Contagem Populacional de 1996 e IBGE - Censo Demográfico de 2000.

Page 156: portaldeeconomiasc.fepese.org.brportaldeeconomiasc.fepese.org.br/arquivos/links/estudos_regionais/… · DESENVOLVIMENTO TECNOLÓGICO REGIONAL DIRETORIA Presidente José Fernando

136

A tabela 23 apresenta a dinâmica populacional da região da AMOSC, ou seja, apresenta

a evolução da população residente total, urbana e rural de 2000 em relação a 1996. Os

municípios que apresentaram os maiores crescimentos da população residente total são

União do Oeste (12,18%), Sul Brasil (10,60%) e Formosa do Sul (7,68%), os municípios

de Pinhalzinho (200,61%), Irati (49,56%) e Coronel Freitas (47,27%) apresentam os

maiores crescimentos da participação urbana e, os municípios de União do Oeste (-

27,32%), Irati (-19,17%) e Jardinópolis (-18,44%) apresentaram os maiores decréscimos

da participação rural.

Figura 15

CAPÍTULO 2 – POPULAÇÃO RESIDENTE 2003 • AMOSC

Mapa Temático da População Residente Total da região da AMOSC em 2000.

Fonte: Adaptado de Censo Demográfico de 2000.

Page 157: portaldeeconomiasc.fepese.org.brportaldeeconomiasc.fepese.org.br/arquivos/links/estudos_regionais/… · DESENVOLVIMENTO TECNOLÓGICO REGIONAL DIRETORIA Presidente José Fernando

CAPÍTULO 2 – POPULAÇÃO RESIDENTE 2003 • AMOSC

137

A figura 15 apresenta o mapa temático da população residente total da região da AMOSC

em 2000. Destaca que treze municípios encontram-se a baixo de 5.000, seis entre 5.000

e 50.000 e um acima de 50.000 habitantes.

A figura 16 apresenta a participação relativa da população residente total dos municípios

da região da AMOSC em 2000. Destacam-se os municípios de Chapecó (61,23%),

Pinhalzinho (5,15%) e Quilombo (4,47%).

61,23%

5,15%4,47% 4,39% 3,90%

2,41%2,19%

1,96%1,77%1,48%1,41%1,39%1,30%

1,29%

1,14%

1,05%

1,02%

0,92%

0,83%

0,71%

6,95%

ChapecóPinhalzinhoQuilomboCoronel FreitasSão CarlosAguas de ChapecóCaxambu do SulGuatambu Nova Itaberaba Nova ErechimUnião do OesteSerra AltaSul Brasil Cordilheira Alta Formosa do Sul Aguas Frias Planalto Alegre Irati JardinópolisSantiago do Sul

Figura 16 Gráfico da participação relativa da população residente total dos municípios da região da AMOSC em 2000.

Fonte: IBGE – Contagem Populacional de 1996, IBGE - Censo Demográfico de 2000 e dados primários.

A tabela 24 apresenta a população residente total e por sexo para os municípios da

região da AMOSC em 2000. Comparando-se a porcentagem da participação masculina e

feminina da região com o Estado de Santa Catarina, percebe-se que há mais homens do

que mulheres na região do que ocorre no Estado.

Page 158: portaldeeconomiasc.fepese.org.brportaldeeconomiasc.fepese.org.br/arquivos/links/estudos_regionais/… · DESENVOLVIMENTO TECNOLÓGICO REGIONAL DIRETORIA Presidente José Fernando

CAPÍTULO 2 – POPULAÇÃO RESIDENTE 2003 • AMOSC

138

Tabela 24 População Residente Total e por Sexo para os municípios da região AMOSC em 2000

Municípios Total Homens % Homens Mulheres % Mulheres

Águas de Chapecó 5.782 2.975 51,45% 2.807 48,55%

Águas Frias 2.525 1.318 52,20% 1.207 47,80%

Caxambu do Sul 5.263 2.671 50,75% 2.592 49,25%

Chapecó 146.967 72.600 49,40% 74.367 50,60%

Cordilheira Alta 3.093 1.565 50,60% 1.528 49,40%

Coronel Freitas 10.535 5.387 51,13% 5.148 48,87%

Formosa do Sul 2.725 1.402 51,45% 1.323 48,55%

Guatambu 4.702 2.456 52,23% 2.246 47,77%

Irati 2.202 1.172 53,22% 1.030 46,78%

Jardinópolis 1.994 1.014 50,85% 980 49,15%

Nova Erechim 3.543 1.815 51,23% 1.728 48,77%

Nova Itaberaba 4.256 2.227 52,33% 2.029 47,67%

Pinhalzinho 12.356 6.247 50,56% 6.109 49,44%

Planalto Alegre 2.452 1.272 51,88% 1.180 48,12%

Quilombo 10.736 5.450 50,76% 5.286 49,24%

Santiago do Sul 1.696 893 52,65% 803 47,35%

São Carlos 9.364 4.728 50,49% 4.636 49,51%

Serra Alta 3.330 1.676 50,33% 1.654 49,67%

Sul Brasil 3.116 1.604 51,48% 1.512 48,52%

União do Oeste 3.391 1.722 50,78% 1.669 49,22%

Total AMOSC 240.028 120.194 51,29% 119.834 48,71%

Total SC 5.356.360 2.669.311 2.687.049

% AMOSC sobre SC 4,48% 4,50% 4,46%

Fonte: IBGE – Censo Demográfico 2000 e Dados primários

Dos vinte municípios, apenas um município apresentou mais mulheres do que homens, o

único município a apresentar mais mulheres do que homens foi Chapecó com 74.367

(50,60%) mulheres o município de Chapecó é também o mais populoso, por isso, em um

âmbito geral a região não apresenta uma diferença tão grande na relação entre homens e

mulheres.

Page 159: portaldeeconomiasc.fepese.org.brportaldeeconomiasc.fepese.org.br/arquivos/links/estudos_regionais/… · DESENVOLVIMENTO TECNOLÓGICO REGIONAL DIRETORIA Presidente José Fernando

CAPÍTULO 2 – POPULAÇÃO RESIDENTE 2003 • AMOSC

139

51,29%

48,71% HomensMulheres

Figura 17 Gráfico da participação relativa por sexo da população residente total da região da AMOSC 2000.

Fonte: IBGE – Censo Demográfico 2000 e Dados primários

A figura 17 apresenta a participação relativa por sexo da população residente total da

região da AMOSC em 2000. Percebe-se que os homens são 51,29% e as mulheres

48,71% do total.

A tabela 25 apresenta a população residente por grupos de idade segundo os municípios

da região da AMOSC em 2000. A divisão por grupos de idade da região acompanha

percentualmente a divisão por grupos do Estado de Santa Catarina. A faixa de 0 a 4 anos

possui a maior participação (4,68%) e, a faixa de 60 ou mais possui a menor participação

com 4,07% cada.

Page 160: portaldeeconomiasc.fepese.org.brportaldeeconomiasc.fepese.org.br/arquivos/links/estudos_regionais/… · DESENVOLVIMENTO TECNOLÓGICO REGIONAL DIRETORIA Presidente José Fernando

CAPÍTULO 2 – POPULAÇÃO RESIDENTE 2003 • AMOSC

140

Tabela 25 População Residente, por grupos de idade, segundo os municípios da região da AMOSC em 2000.

População residente

Grupos de Idade Municípios Total 0 a 4

anos 5 a 9 anos

10 a 19 anos

20 a 29 anos

30 a 39 anos

40 a 49 anos

50 a 59 anos

60 anos ou mais

Águas de Chapecó 5 782 467 560 1 244 771 852 768 523 597

Águas Frias 2 525 202 270 505 353 391 329 248 227

Caxambu do Sul 5 263 423 501 1 130 676 767 690 518 558

Chapecó 146 967 14 250 14 799 29 934 27 349 25 380 16 880 9 345 9 030

Cordilheira Alta 3 093 220 296 623 457 506 417 302 272

Coronel Freitas 10 535 869 1 012 2 200 1 627 1 644 1 329 943 911

Formosa do Sul 2 725 253 298 535 373 450 329 237 250

Guatambu 4 702 513 519 1 027 656 646 590 380 371

Irati 2 202 202 239 512 277 328 269 191 184

Jardinópolis 1 994 210 210 420 288 337 211 160 158

Nova Erechim 3 543 300 318 695 589 550 470 278 343

Nova Itaberaba 4 256 407 462 886 579 676 548 331 367

Pinhalzinho 12 356 1 082 1 230 2 442 2 045 2 118 1 455 890 1 094

Planalto Alegre 2 452 220 249 508 286 411 355 205 218

Quilombo 10 736 976 1 191 2 196 1 611 1 697 1 272 873 920

Santiago do Sul 1 696 151 178 346 234 287 204 153 143

São Carlos 9 364 699 799 1 827 1 332 1 510 1 291 922 984

Serra Alta 3 330 274 362 663 416 593 420 280 322

Sul Brasil 3 116 279 345 669 428 422 406 303 264

União do Oeste 3 391 283 333 747 434 571 411 293 319

Total Amosc 240 028 22 280 24 171 49 109 40 781 40 136 28 644 17 375 17 532

Santa Catarina 5 356 360 475 622 507 600 1 062 038 919 881 883 511 667 822 409 453 430 433

% AMOSC sobre SC 4,48% 4,68% 4,76% 4,62% 4,43% 4,54% 4,29% 4,24% 4,07%

Fonte: IBGE – Censo Demográfico, 2000.

Page 161: portaldeeconomiasc.fepese.org.brportaldeeconomiasc.fepese.org.br/arquivos/links/estudos_regionais/… · DESENVOLVIMENTO TECNOLÓGICO REGIONAL DIRETORIA Presidente José Fernando

C

A

r

c

d

p

APÍTULO 2 – POPULAÇÃO RESIDENTE 2003 • AMOSC

141

Figura 18 Mapa Temático percentual por faixas etárias da população residente total da região da AMOSC.

Fonte: Adaptado de IBGE – Censo Demográfico, 2000.

figura 18 apresenta o mapa temático percentual por faixas etárias da população

esidente total da região da AMOSC. O município de Guatambu é o município mais jovem

om 44% de sua população abaixo dos 19 anos, o município de Chapecó apresenta 47%

a sua população entre 20 e 49 anos, e Caxambu do Sul apresenta 21% de sua

opulação acima dos 50 anos de idade.

Page 162: portaldeeconomiasc.fepese.org.brportaldeeconomiasc.fepese.org.br/arquivos/links/estudos_regionais/… · DESENVOLVIMENTO TECNOLÓGICO REGIONAL DIRETORIA Presidente José Fernando

CAPÍTULO 2 – POPULAÇÃO RESIDENTE 2003 • AMOSC

142

A figura 19 apresenta a participação relativa dos grupos de idade da região da AMOSC

em 2000. Analisando-se a figura, 39,81% da população encontram-se entre 0 e 19 anos

e, 16,33% encontra-se com 60 ou mais anos.

9,28%10,07%

20,46%

16,99%16,72%

11,93%

7,24% 7,30%

0 a 4 anos5 a 9 anos10 a 19 anos20 a 29 anos30 a 39 anos40 a 49 anos50 a 59 anos60 anos ou mais

Figura 19 Gráfico da participação relativa da população residente dos grupos de idade dos municípios da região da AMOSC em 2000

Fonte: IBGE – Censo Demográfico, 2000 e Dados primários.

Page 163: portaldeeconomiasc.fepese.org.brportaldeeconomiasc.fepese.org.br/arquivos/links/estudos_regionais/… · DESENVOLVIMENTO TECNOLÓGICO REGIONAL DIRETORIA Presidente José Fernando

CAPÍTULO 2 – IDH-M 2003 • AMOSC

143

666... ÍÍÍnnndddiiiccceee dddeee DDDeeessseeennnvvvooolllvvviiimmmeeennntttooo HHHuuummmaaannnooo MMMuuunnniiiccciiipppaaalll

A educação e a qualificação não são apenas necessidades econômicas, constituem-se

em direitos fundamentais e inalienáveis do ser humano. Este direito pode ser garantido

pela educação formal e informal, em todos os níveis de ensino, com base nos princípios

éticos de liberdade, igualdade, diversidade, participação, tolerância e solidariedade. Para

isso é necessário formar e capacitar professores, ter escolas em boas condições

ambientais para todos, criar uma didática de alta qualidade, ter materiais adequados para

os alunos, construir uma abordagem contemporânea para a educação na visão de

sustentabilidade, ter um currículo conectado aos desafios dos novos tempos, estabelecer

uma conexão adequada entre escola e vida e garantir um processo que assegure o

acesso das pessoas5.

São apresentados a seguir os Índices de Desenvolvimento Humano Municipal – IDH-M6,

Índice de Longevidade – IDHM-L7, Índice de Educação – IDHM-E8 e Índice de Renda –

IDHM-R, além da Esperança de Vida ao Nascer9, Taxa de Alfabetização de Adultos10,

Taxa Bruta de Freqüência Escolar11 e a Renda per capita12 para os anos de 1991 e 2000.

Esses índices foram preparados pelo Programa das Nações Unidas para

Desenvolvimento – PNUD13, e retratam, em parte, a realidade da educação para a região

dos municípios da AMOSC.

5 Agenda 21 Catarinense, Documento Preliminar, Outubro de 2002. 6 Índice de Desenvolvimento Humano Municipal (IDH-M): É obtido pela média aritmética simples de três índices, referentes às dimensões Longevidade (IDHM-Longevidade), Educação (IDHM-Educação) e Renda (IDHM-Renda). 7 Índice do IDHM relativo à dimensão Longevidade: É obtida a partir do indicador esperança de vida ao nascer, através da fórmula: (valor observado do indicador - limite inferior) / (limite superior - limite inferior), onde os limites inferiores e superior são. 8 Índice do IDHM relativo à Educação: Obtido a partir da taxa de alfabetização e da taxa bruta de freqüência à escola, convertidas em índices por: (valor observado - limite inferior) / (limite superior - limite inferior), com limites inferior e superior. 9 Esperança de vida ao nascer (em anos): Número médio de anos que as pessoas viveriam a partir do nascimento. 10 Taxa de alfabetização de adultos (%): Percentual de pessoas acima de 15 anos de idade que sabem ler e escrever. 11 Taxa bruta de freqüência escolar (%): Proporção entre o número total de pessoas em todas as faixas etárias que freqüentam os cursos fundamentais, segundo grau ou superior em relação ao total de pessoas na faixa etária de 7 a 22 anos. 12 Renda per capitã (em R$ de 2000): Razão entre o somatório da renda de todos os indivíduos (incluindo aqueles com renda nula) e a população total. 13 Para maiores informações, acesse http://www.pnud.org.br/ e/ou http://www.undp.org

Page 164: portaldeeconomiasc.fepese.org.brportaldeeconomiasc.fepese.org.br/arquivos/links/estudos_regionais/… · DESENVOLVIMENTO TECNOLÓGICO REGIONAL DIRETORIA Presidente José Fernando

CAPÍTULO 2 – IDH-M 2003 • AMOSC

144

6.1 Índice de Desenvolvimento Humano Municipal – IDH-M

O Brasil melhorou sua posição no Índice de Desenvolvimento Humano Municipal (IDH-M)

nos últimos nove anos, passando de 0,709, em 1991, para 0,764, em 2000. A mudança

demonstra avanços brasileiros nas três variáveis que compõe o IDH-M: renda,

longevidade e educação. Em comparação com 1991, o índice aumentou em todos os

estados e em quase todos os municípios brasileiros. No ano 2000, do total de 5.507

municípios, 23 foram classificados de baixo desenvolvimento, 4.910, de médio e 574, de

alto desenvolvimento humano. Na classificação internacional, o Brasil continua sendo um

país de médio desenvolvimento humano14.

O Índice de Desenvolvimento Humano foi criado originalmente para medir o nível de

desenvolvimento humano dos países a partir de indicadores de educação (alfabetização

e taxa de matrícula), longevidade (esperança de vida ao nascer) e renda (PIB per capita).

O índice varia de 0 (nenhum desenvolvimento humano) a 1 (desenvolvimento humano

total). Países com IDH até 0,499 têm desenvolvimento humano considerado baixo; os

países com índices entre 0,500 e 0,799 são considerados de médio desenvolvimento

humano; países com IDH maior que 0,800 têm desenvolvimento humano considerado

alto. Para aferir o nível de desenvolvimento humano de municípios as dimensões são as

mesmas – educação, longevidade e renda -, mas alguns dos indicadores usados são

diferentes. Embora meçam os mesmos fenômenos, os indicadores levados em conta no

IDH municipal (IDHM) são mais adequados para avaliar as condições de núcleos sociais

menores15.

A tabela 26 apresenta o Índice de Desenvolvimento Humano Municipal (IDH-M) em 1991

e 2000 para a região da AMOSC. Em 1991 todos os municípios são considerados, de

acordo com o PNUD, como sendo de médio desenvolvimento humano. Comparando-se

com o ano de 2000, 50% dos municípios da região passaram a um bom desenvolvimento

regional com destaque para Chapecó (0,848), Pinhalzinho (0,826) e Cordilheira Alta

(0,826) com que possuem os melhores indicies da região.

14 Novo Atlas do Desenvolvimento Humano no Brasil, disponível em http://www.undp.org.br, acesso em 27/06/2003. 15 Novo Atlas do Desenvolvimento Humano no Brasil, Entenda o cálculo do IDH Municipal, disponível em http://www.undp.org.br, acesso em 27/06/2003.

Page 165: portaldeeconomiasc.fepese.org.brportaldeeconomiasc.fepese.org.br/arquivos/links/estudos_regionais/… · DESENVOLVIMENTO TECNOLÓGICO REGIONAL DIRETORIA Presidente José Fernando

CAPÍTULO 2 – IDH-M 2003 • AMOSC

145

Tabela 26 Índice de Desenvolvimento Humano Municipal (IDH-M) em 1991 e 2000 dos municípios da região da AMOSC.

1991 2000 Variações Município

Posição IDH-M Posição IDH-M % 91/00 Posições

Chapecó 1 0,761 1 0,848 11,43% 0

Pinhalzinho 2 0,733 2 0,826 12,69% 0

Cordilheira Alta 6 0,714 3 0,826 15,69% 3

Planalto Alegre 10 0,691 4 0,817 18,23% 6

São Carlos 4 0,718 5 0,811 12,95% -1

Coronel Freitas 7 0,710 6 0,811 14,23% 1

Nova Erechim 3 0,728 7 0,810 11,26% -4

Serra Alta 8 0,704 8 0,810 15,06% 0

União do Oeste 5 0,717 9 0,806 12,41% -4

Quilombo 9 0,698 10 0,802 14,90% -1

Águas Frias 11 0,688 11 0,799 16,13% 0

Formosa do Sul 13 0,680 12 0,795 16,91% 1

Águas de Chapecó 15 0,672 13 0,781 16,22% 2

Irati 18 0,666 14 0,773 16,07% 4

Santiago do Sul 14 0,680 15 0,772 13,53% -1

Sul Brasil 16 0,672 16 0,771 14,73% 0

Jardinópolis 12 0,684 17 0,763 11,55% -5

Nova Itaberaba 17 0,668 18 0,759 13,62% -1

Caxambu do Sul 19 0,649 19 0,738 13,71% 0

Guatambú 20 0,649 20 0,737 13,56% 0

Média AMOSC 0,694 0,793 14,21%

SC 0,748 0,822 9,89%

BRASIL 0,696 0,766 10,06%

Fonte: Novo Atlas de Desenvolvimento Humano Municipal, disponível em http://www.undp.org.br e Secretaria do Estado do Desenvolvimento Urbano e Meio Ambiente – SDM.

O município de Planalto Alegre foi o que mais ganhou posições, seis no total, de 2000 em

relação a 1991, e o município de Jardinópolis perdeu cinco posições de 2000 em relação

a 1991. Em 1991, apenas um município da região estava acima da média do Estado

(0,785), e em 2000, os municípios Chapecó (0,848), Pinhalzinho (0,826) e Cordilheira

Alta (0,826) encontravam-se acima da média do Estado (0,806).

Page 166: portaldeeconomiasc.fepese.org.brportaldeeconomiasc.fepese.org.br/arquivos/links/estudos_regionais/… · DESENVOLVIMENTO TECNOLÓGICO REGIONAL DIRETORIA Presidente José Fernando

1

A

D

d

d

d

A

I

d

p

CAPÍTULO 2 – IDH-M 2003 • AMOSC

46

Figura 20 Mapa Temático do IDH-M da região da AMOSC em 2000. Fonte: Atlas de Desenvolvimento Humano Municipal – http://www.undp.org.br

figura 20 apresenta o mapa temático do IDH-M da região da AMOSC em 2000.

estaca-se que nenhum município encontra-se abaixo do 0,499, ou seja, de

esenvolvimento baixo. Onze municípios encontram-se entre 0,499 e 0,799, ou seja, de

esenvolvimento médio, e acima de 0,799 são nove municípios, ou seja, de

esenvolvimento alto.

figura 21 apresenta o crescimento percentual dos municípios da região da AMOSC no

DH-M de 2000 em relação a 1991. Os municípios de Planalto Alegre (18,23%), Formosa

o Sul (16,91%) e Águas de Chapecó (16,22%) obtiveram os maiores crescimentos

ercentuais.

Page 167: portaldeeconomiasc.fepese.org.brportaldeeconomiasc.fepese.org.br/arquivos/links/estudos_regionais/… · DESENVOLVIMENTO TECNOLÓGICO REGIONAL DIRETORIA Presidente José Fernando

CAPÍTULO 2 – IDH-M 2003 • AMOSC

147

0,00%2,00%4,00%6,00%8,00%

10,00%12,00%14,00%16,00%18,00%20,00%

Nova E

rechim

Chapec

ó

Jardi

nópo

lis

União do

Oes

te

Pinhalz

inho

São C

arlos

Santia

go do

Sul

Guatambú

Nova Ita

beraba

Caxambu

do Sul

Coronel F

reitas

Sul Brasil

Quilom

bo

Serra A

lta

Cordilhe

ira Alta Ira

ti

Águas

Frias

Águas

de C

hape

Formosa

do S

ul

Planalt

o Alegre

Figura 21 Gráfico do crescimento percentual do IDH-M de 2000 em relação a 1991 dos municípios da região da AMOSC.

Fonte: Novo Atlas de Desenvolvimento Humano Municipal, disponível em http://www.undp.org.br, Secretaria do Estado do Desenvolvimento Urbano e Meio Ambiente – SDM e dados primários.

A tabela 27 apresenta o Índice de Desenvolvimento Humano Municipal – Longevidade

(IDHM-L) em 1991 e 2000 para os municípios da região da AMOSC. O município de

Planalto Alegre apresentou o maior índice (0,880) em 2000. Todos os municípios da

região melhoraram o IDHM-L, sendo Guatambú o que teve o maior crescimento

percentual com 12,15% e subiu dezesseis posições. Destaca-se que o município de

Formoso do Sul caiu cinco posições de 2000 em relação a 1991. Destaca-se que oito

municípios da região AMOSC apresentaram o índice IDHM-L menor do que a média do

Estado e apenas um ficou abaixo da média do Brasil em 2000.

Page 168: portaldeeconomiasc.fepese.org.brportaldeeconomiasc.fepese.org.br/arquivos/links/estudos_regionais/… · DESENVOLVIMENTO TECNOLÓGICO REGIONAL DIRETORIA Presidente José Fernando

CAPÍTULO 2 – IDH-M 2003 • AMOSC

148

Tabela 27 Índice de Desenvolvimento Humano Municipal – Longevidade (IDHM-L) em 1991 e 2000 dos municípios da região da AMOSC.

1991 2000 Variações

Município

Pos

ição

Espe

ranç

a de

vid

a ao

na

scer

IDH

M-L

Pos

ição

Espe

ranç

a de

vid

a ao

na

scer

IDH

M-L

% 9

1/00

Pos

içõe

s

Planalto Alegre 6 72,46 0,791 1 77,82 0,880 11,25% 5

Chapecó 1 72,94 0,799 2 76,29 0,855 7,01% -1

Cordilheira Alta 2 72,46 0,791 3 76,29 0,855 8,09% -1

Coronel Freitas 3 72,46 0,791 4 76,29 0,855 8,09% -1

Irati 5 72,46 0,791 5 76,29 0,855 8,09% 0

Serra Alta 7 72,46 0,791 6 76,29 0,855 8,09% 1

União do Oeste 8 72,46 0,791 7 76,29 0,855 8,09% 1

Pinhalzinho 14 70,34 0,756 8 76,29 0,855 13,10% 6

Formosa do Sul 4 72,46 0,791 9 74,77 0,830 4,93% -5

Santiago do Sul 9 72,30 0,788 10 74,77 0,830 5,33% -1

Sul Brasil 10 72,30 0,788 11 74,77 0,830 5,33% -1

Quilombo 11 70,94 0,766 12 74,77 0,830 8,36% -1

Nova Erechim 13 70,34 0,756 13 72,75 0,796 5,29% 0

Águas de Chapecó 17 68,10 0,718 14 72,76 0,796 10,86% 3

Águas Frias 12 70,34 0,756 15 72,08 0,785 3,84% -3

Jardinópolis 15 68,85 0,731 16 71,50 0,775 6,02% -1

São Carlos 16 68,85 0,731 17 70,91 0,765 4,65% -1

Guatambú 20 65,51 0,675 18 70,43 0,757 12,15% 2

Nova Itaberaba 18 67,38 0,706 19 69,81 0,747 5,81% -1

Caxambu do Sul 19 65,51 0,675 20 68,10 0,718 6,37% -1

Média AMOSC 70,55 0,759 73,96 0,816 7,52%

SC 70,16 0,753 73,69 0,811 7,70%

BRASIL 64,73 0,662 68,61 0,727 9,82%

Fonte: Atlas de Desenvolvimento Humano Municipal, disponível em http://www.undp.org.br.

A figura 22 apresenta o gráfico do crescimento percentual do IDHM-L dos municípios da

região da AMOSC de 2000 em relação a 1991. Os municípios de Pinhalzinho (13,10%),

Page 169: portaldeeconomiasc.fepese.org.brportaldeeconomiasc.fepese.org.br/arquivos/links/estudos_regionais/… · DESENVOLVIMENTO TECNOLÓGICO REGIONAL DIRETORIA Presidente José Fernando

CAPÍTULO 2 – IDH-M 2003 • AMOSC

149

Guatambú (12,15%) e Planalto Alegre (11,25%) tiveram os maiores crescimentos

percentuais.

0,00%2,00%4,00%6,00%8,00%

10,00%12,00%14,00%

Águas

Frias

São C

arlos

Formosa

do S

ul

Nova E

rechim

Santia

go do

Sul

Sul Brasil

Nova Ita

beraba

Jardi

nópo

lis

Caxambu

do Sul

Chapec

ó

Cordilhe

ira Alta

Coronel F

reitas

Irati

Serra A

lta

União do

Oes

te

Quilom

bo

Águas

de C

hape

Planalt

o Alegre

Guatambú

Pinhalz

inho

Figura 22 Gráfico do crescimento percentual do IDH-L de 2000 em relação a 1991 dos municípios da região da AMOSC.

Fonte: Novo Atlas de Desenvolvimento Humano Municipal, disponível em http://www.undp.org.br, Secretaria do Estado do Desenvolvimento Urbano e Meio Ambiente – SDM e dados primários.

A tabela 28 apresenta o Índice de Desenvolvimento Humano – Educação (IDHM-E) em

1991 e 2000 para os municípios da região da AMOSC. Comparando-se o IDHM-E de

1991 da região com o Estado de Santa Catarina, os municípios de Planalto Alegre

(0,695), Sul Brasil (0,710), Guatambu (0,720), Santiago do Sul (0,705) e Nova Itaberaba

(0,712) apresentam os menores índices. Com relação a 2000, os municípios de Chapecó

(0,943) e Pinhalzinho (0,914) encontram-se acima de 0,906. Isso demonstra que o

Estado melhorou muito mais que os municípios da região nesse índice. O município de

Planalto Alegre subiu no total oito posições e teve um ganho de 25,47% em 2000.

Page 170: portaldeeconomiasc.fepese.org.brportaldeeconomiasc.fepese.org.br/arquivos/links/estudos_regionais/… · DESENVOLVIMENTO TECNOLÓGICO REGIONAL DIRETORIA Presidente José Fernando

CAPÍTULO 2 – IDH-M 2003 • AMOSC

150

Tabela 28 Índice de Desenvolvimento Humano – Educação (IDHM-E) em 1991 e 2000 dos municípios da região da AMOSC.

1991 2000 Variações

Município

Pos

ição

Tax

a de

al

fabe

tiza

ção

Tax

a br

uta

de

freq

üênc

ia à

esc

ola

IDH

M-E

Pos

ição

Tax

a de

al

fabe

tiza

ção

Tax

a br

uta

de

freq

üênc

ia à

esc

ola

IDH

M-E

% 9

1/00

Pos

içõe

s

Chapecó 1 89,18 63,86 0,807 1 92,89 97,09 0,943 16,85% 0

Pinhalzinho 4 88,91 59,36 0,791 2 92,22 89,83 0,914 15,55% 2

Águas Frias 9 84,49 54,78 0,746 3 90,57 89,79 0,903 21,05% 6

São Carlos 2 90,91 59,70 0,805 4 92,58 84,89 0,900 11,80% -2

Nova Erechim 3 89,38 61,41 0,801 5 91,84 85,64 0,898 12,11% -2

Serra Alta 5 87,25 54,75 0,764 6 90,10 88,28 0,895 17,15% -1

Jardinópolis 14 83,14 53,14 0,731 7 90,30 86,30 0,890 21,75% 7

Cordilheira Alta 6 86,76 54,95 0,762 8 89,27 87,90 0,888 16,54% -2

Coronel Freitas 11 83,99 54,56 0,742 9 89,11 87,86 0,887 19,54% 2

Quilombo 10 81,23 60,56 0,743 10 89,11 83,99 0,874 17,63% 0

Planalto Alegre 19 78,19 52,16 0,695 11 86,13 89,37 0,872 25,47% 8

Formosa do Sul 13 83,58 52,57 0,732 12 88,57 83,87 0,870 18,85% 1

União do Oeste 7 86,38 54,71 0,758 13 87,42 83,33 0,861 13,59% -6

Sul Brasil 17 81,58 49,74 0,710 14 87,35 82,17 0,856 20,56% 3

Caxambu do Sul 12 81,59 59,04 0,741 15 85,10 85,13 0,851 14,84% -3

Guatambú 15 80,46 55,11 0,720 16 82,65 90,00 0,851 18,19% -1

Santiago do Sul 18 80,65 50,22 0,705 17 86,95 81,01 0,850 20,57% 1

Nova Itaberaba 16 81,85 50,04 0,712 18 85,31 84,00 0,849 19,24% -2

Águas de Chapecó 8 83,39 57,46 0,747 19 85,70 81,98 0,845 13,12% -11

Irati 20 80,82 45,96 0,692 20 84,21 82,49 0,836 20,81% 0

Média AMOSC 84,19 55,20 0,745 88,37 86,25 0,877 17,64%

SC 90,09 62,17 0,808 93,68 84,36 0,906 12,13%

BRASIL 79,93 63,63 0,745 86,37 84,89 0,849 13,96%

Fonte: Novo Atlas de Desenvolvimento Humano Municipal, disponível em http://www.undp.org.br e Secretaria do Estado do Desenvolvimento Urbano e Meio Ambiente – SDM.

Page 171: portaldeeconomiasc.fepese.org.brportaldeeconomiasc.fepese.org.br/arquivos/links/estudos_regionais/… · DESENVOLVIMENTO TECNOLÓGICO REGIONAL DIRETORIA Presidente José Fernando

CAPÍTULO 2 – IDH-M 2003 • AMOSC

151

A figura 23 apresenta o gráfico do crescimento percentual do IDHM-E de 2000 em

relação a 1991 dos municípios da região da AMOSC. Os municípios de Planalto Alegre

(25,47%), Jardinópolis (21,75%) e Águas Frias (21,05%) foram os que mais cresceram

percentualmente.

0,00%

5,00%

10,00%

15,00%

20,00%

25,00%

30,00%

São C

arlos

Nova E

rechim

Águas

de C

hape

União do

Oes

te

Caxambu

do Sul

Pinhalz

inho

Cordilhe

ira Alta

Chapec

ó

Serra A

lta

Quilom

bo

Guatambú

Formosa

do S

ul

Nova Ita

beraba

Coronel F

reitas

Sul Brasil

Santia

go do

Sul Irati

Águas

Frias

Jardi

nópo

lis

Planalt

o Alegre

Figura 23 Gráfico do crescimento percentual do IDHM-E de 2000 em relação a 1991 dos municípios da região da AMOSC.

Fonte: Novo Atlas de Desenvolvimento Humano Municipal, disponível em http://www.undp.org.br, Secretaria do Estado do Desenvolvimento Urbano e Meio Ambiente – SDM e dados primários.

A tabela 29 apresenta o Índice de Desenvolvimento Humano – Renda (IDHM-R) em 1991

e 2000 dos municípios da região da AMOSC. Os municípios de Chapecó (0,676) e

Pinhalzinho (0,652) possuem os melhores índices em 2000. O município de Formosa do

Sul teve o maior crescimento percentual (32,43%) e subiu sete posições comparando

2000 em relação a 1991. Na segunda série histórica apenas um município teve um índice

superior à média do Estado de Santa Catarina.

Page 172: portaldeeconomiasc.fepese.org.brportaldeeconomiasc.fepese.org.br/arquivos/links/estudos_regionais/… · DESENVOLVIMENTO TECNOLÓGICO REGIONAL DIRETORIA Presidente José Fernando

CAPÍTULO 2 – IDH-M 2003 • AMOSC

152

Tabela 29 Índice de Desenvolvimento Humano – Renda (IDHM-R) em 1991 e 2000 dos municípios da região da AMOSC.

1991 2000 Variações

Município Posição

Renda per Capita IDHM-R Posição

Renda per Capita IDHM-R

% 91/00 Posições

São Carlos 4 159,50 0,619 1 389,92 0,769 24,23% 3

Chapecó 1 223,77 0,676 2 341,64 0,747 10,50% -1

Nova Erechim 3 168,18 0,628 3 318,05 0,735 17,04% 0

Cordilheira Alta 8 132,67 0,589 4 315,96 0,734 24,62% 4

Pinhalzinho 2 194,43 0,652 5 271,07 0,708 8,59% -3

Águas Frias 12 113,86 0,563 6 271,11 0,708 25,75% 6

União do Oeste 5 142,65 0,601 7 263,75 0,703 16,97% -2

Quilombo 11 130,38 0,586 8 260,88 0,702 19,80% 3

Águas de Chapecó 15 105,11 0,550 9 262,02 0,702 27,64% 6

Planalto Alegre 10 131,07 0,587 10 257,73 0,700 19,25% 0

Coronel Freitas 6 139,72 0,597 11 243,86 0,690 15,58% -5

Formosa do Sul 19 86,87 0,518 12 238,11 0,686 32,43% 7

Nova Itaberaba 9 131,29 0,587 13 231,30 0,681 16,01% -4

Serra Alta 13 110,59 0,558 14 227,31 0,679 21,68% -1

Caxambu do Sul 17 94,59 0,532 15 186,00 0,645 21,24% 2

Santiago do Sul 16 103,04 0,547 16 175,19 0,635 16,09% 0

Irati 20 85,43 0,515 17 167,98 0,628 21,94% 3

Sul Brasil 18 87,20 0,519 18 166,92 0,627 20,81% 0

Jardinópolis 7 133,50 0,590 19 163,26 0,623 5,59% -12

Guatambú 14 106,09 0,551 20 145,53 0,604 9,62% -6

Média AMOSC 129,00 0,578 244,88 0,685 18,51%

SC 232,27 0,682 348,72 0,750 9,97%

BRASIL 230,30 0,681 297,23 0,723 6,17%

Fonte: Atlas de Desenvolvimento Humano Municipal, disponível em http://www.undp.org.br.

Page 173: portaldeeconomiasc.fepese.org.brportaldeeconomiasc.fepese.org.br/arquivos/links/estudos_regionais/… · DESENVOLVIMENTO TECNOLÓGICO REGIONAL DIRETORIA Presidente José Fernando

CAPÍTULO 2 – IDH-M 2003 • AMOSC

153

A figura 24 apresenta o gráfico do crescimento percentual do IDHM-R de 2000 em

relação a 1991 dos municípios da região da AMOSC. Os municípios de Formosa do Sul

(32,43%), Águas de Chapecó (27,64%) e Águas Frias (25,75%) obtiveram os maiores

crescimentos percentuais.

0,00%5,00%

10,00%15,00%20,00%25,00%30,00%35,00%

Jardi

nópo

lis

Pinhalz

inho

Guatambú

Chapec

ó

Coronel F

reitas

Nova Ita

beraba

Santia

go do

Sul

União do

Oes

te

Nova E

rechim

Planalt

o Alegre

Quilom

bo

Sul Brasil

Caxambu

do Sul

Serra A

lta Irati

São C

arlos

Cordilhe

ira Alta

Águas

Frias

Águas

de C

hape

Formosa

do S

ul

Figura 24 Gráfico do crescimento percentual do IDHM-R de 2000 em relação a 1991 dos municípios da região da AMOSC.

Fonte: Novo Atlas de Desenvolvimento Humano Municipal, disponível em http://www.undp.org.br, Secretaria do Estado do Desenvolvimento Urbano e Meio Ambiente – SDM e dados primários.

Page 174: portaldeeconomiasc.fepese.org.brportaldeeconomiasc.fepese.org.br/arquivos/links/estudos_regionais/… · DESENVOLVIMENTO TECNOLÓGICO REGIONAL DIRETORIA Presidente José Fernando

CAPÍTULO 2 – IDH-M 2003 • AMOSC

154

6.2 Instituições de Cultura

Para a cultura, a premissa básica é a de inserir - através do diálogo entre os saberes

populares, os saberes tradicionais e os saberes científicos - os movimentos, atividades e

ações da cultura popular, num contexto mais amplo, onde possa obter apoio da

sociedade organizada para a sua valorização como postura identificatória de grupos

tradicionais. O maior obstáculo é a falta de investimento e de reconhecimento do valor de

suas manifestações para ajudar na solução de problemas sociais16.

A tabela 30 apresenta as instituições ligadas à cultura segundo os municípios da região

da AMOSC em 1999. Os municípios de Chapecó e Guatambú do Sul são os que

apresentam um maior número de instituições ligadas à cultura com uma grande

vantagem por parte do município de Chapecó que possui um cinema, duas bibliotecas

públicas e dois museus.

16 Agenda 21 Catarinense, Documento Preliminar, Outubro de 2002.

Page 175: portaldeeconomiasc.fepese.org.brportaldeeconomiasc.fepese.org.br/arquivos/links/estudos_regionais/… · DESENVOLVIMENTO TECNOLÓGICO REGIONAL DIRETORIA Presidente José Fernando

CAPÍTULO 2 – IDH-M 2003 • AMOSC

155

Tabela 30 Instituições ligadas à cultura, por tipo de instituições, segundo os municípios da região da AMOSC em 1999.

Tipo de Instituições

Municípios Total Bibliotecas Públicas

Museus Teatros / Casa de Espetáculos

Cinemas

Águas de Chapecó 1 1 - - -

Águas Frias 1 1 - - -

Caxambu do Sul 2 2 - - -

Chapecó 5 2 2 - 1

Cordilheira Alta 1 1 - - -

Coronel Freitas 1 1 - - -

Formosa do Sul 1 1 - - -

Guatambu - - - - -

Irati 1 1 - - -

Jardinópolis - - - - -

Nova Erechim 1 1 - - -

Nova Itaberaba 1 1 - - -

Pinhalzinho 2 1 1 - -

Planalto Alegre - - - - -

Quilombo 1 1 - - -

Santiago do Sul - - - - -

São Carlos 2 1 1 - -

Serra Alta - - - - -

Sul Brasil 1 1 - - -

União do Oeste - - - - -

Total 540 345 109 37 49

Fonte: Anuário Estatístico de Santa Catarina, 2000.

Page 176: portaldeeconomiasc.fepese.org.brportaldeeconomiasc.fepese.org.br/arquivos/links/estudos_regionais/… · DESENVOLVIMENTO TECNOLÓGICO REGIONAL DIRETORIA Presidente José Fernando

CAPÍTULO 2 – INFRA-ESTRUTURA 2003 • AMOSC

156

77 E t r7... IIInnnfffrrraaa---EEsssttrrruuutttuuurraaa

Um dos fatores externos que influenciam a competitividade das empresas é a infra-

estrutura pública. A deterioração da base física e da qualidade dessa infra-estrutura no

Brasil, após mais de uma década de instabilidade macroeconômica, colapso do

financiamento e do investimento públicos, constitui um grande entrave ao esforço de

reestruturação competitiva da indústria3.

Figura 25 Mapa de Santa Catarina com as principais rodovias, aeroportos e portos.

Fonte: Ministério dos Transportes. Acesso em 18 de junho de 2003. http://www.transportes.gov.br

3 COUTINHO, Luciano; FERRAZ, João Carlos. Estudo da Competitividade da Indústria Brasileira. Campinas, SP: Papirus, 1994. P. 145.

Page 177: portaldeeconomiasc.fepese.org.brportaldeeconomiasc.fepese.org.br/arquivos/links/estudos_regionais/… · DESENVOLVIMENTO TECNOLÓGICO REGIONAL DIRETORIA Presidente José Fernando

CAPÍTULO 2 – INFRA-ESTRUTURA 2003 • AMOSC

157

São apresentadas a seguir informações sobre o sistema rodoviário, ferroviário, hidroviário

e aeroviário da região dos municípios da AMOSC. A Figura 27 mostra o Estado de Santa

Catarina e as principais rodovias federais e estaduais, aeroportos e portos.

7.1 Transportes

7.1.1 Transporte Rodoviário

O município de Chapecó está localizado em meio a um entroncamento de rodovias, o

que lhe confere um acesso fácil a praticamente todas as regiões do país.

Na direção Norte-Sul, a região é cortada pela rodovia BR-480, que interliga os estados do

Rio Grande do Sul e Paraná. Na direção Leste-Oeste, a ligação é feita por meio da

rodovia SC-283, que é integrada ao sistema da rodovia BR-282, responsável por maior

parte do fluxo para o resto do Brasil.

A malha rodoviária do município é composta de 1.531km lineares de rodovias municipais,

47km de rodovias estaduais e 89km de rodovias federais.

No que diz respeito ao transporte rodoviário de passageiros, Chapecó conta hoje com

cerca de 200 linhas intermunicipais, que ligam o município a toda a região, assim como a

cidade de Florianópolis, Porto Alegre, Curitiba, Rio de Janeiro e São Paulo. O terminal

atende em média a 3.000 passageiros/dia, entre embarque e desembarque.

Figura 26 Imagem da Rodoviária Municipal

O atendimento no perímetro urbano é feito por meio de duas concessionárias de

transportes coletivos que, juntas somam uma frota de veículos, que atendem em torno de

805.000 passageiros/mês.

Page 178: portaldeeconomiasc.fepese.org.brportaldeeconomiasc.fepese.org.br/arquivos/links/estudos_regionais/… · DESENVOLVIMENTO TECNOLÓGICO REGIONAL DIRETORIA Presidente José Fernando

CAPÍTULO 2 – INFRA-ESTRUTURA 2003 • AMOSC

158

Tabela 31 Principais distâncias (em km)

Município Florianópolis Curitiba Porto Alegre

Chapecó 561 670 865

Pinhalzinho 632 742 936

São Carlos 618 730 922

Fonte: SANTA CATARINA. Departamento de Infra-Estrutura. Distâncias entre as cidades.

A figura 28 apresenta o mapa da região da AMOSC, com as principais rodovias.

Page 179: portaldeeconomiasc.fepese.org.brportaldeeconomiasc.fepese.org.br/arquivos/links/estudos_regionais/… · DESENVOLVIMENTO TECNOLÓGICO REGIONAL DIRETORIA Presidente José Fernando

CA

PÍT

ULO

2 –

INFR

A-E

STRU

TU

RA 2

003 •

AM

OSC

159

Figu

ra 2

7

Map

a ro

dovi

ário

da

regi

ão d

a A

MO

SC

Font

e: D

epar

tam

ento

Est

adua

l de

Infra

-Est

rutu

ra d

o G

over

no d

o E

stad

o de

San

ta C

atar

ina.

Inte

rnet

: http

://w

ww

.dei

nfra

.sc.

gov.

br A

cess

o em

: 15/

out/2

003

Page 180: portaldeeconomiasc.fepese.org.brportaldeeconomiasc.fepese.org.br/arquivos/links/estudos_regionais/… · DESENVOLVIMENTO TECNOLÓGICO REGIONAL DIRETORIA Presidente José Fernando

1

7.1.2 Transporte Ferroviário

O transporte ferroviário do Estado de Santa Catarina é operado através da empresa

concessionária América Latina Logística – ALL. A ALL foi fundada em março de 1997,

quando a Ferrovia Sul Atlântico venceu o processo de privatização da malha sul da Rede

Ferroviária Federal, passando a operar a malha nos estados do Paraná, Santa Catarina e

Rio Grande do Sul. A Figura 29 apresenta o mapa das linhas férreas que a empresa

América Latina Logística tem concessão, o qual duas de suas linhas cortam o Estado de

Santa Catarina não passam pela região da AMOSC. São as ferrovias Mafra-Lages a

leste, e Porto União-União da Vitória-Uruguai a oeste.

CAPÍTULO 2 – INFRA-ESTRUTURA 2003 • AMOSC

60

Figura 28 Mapa Geral das linhas férreas da América Latina Logística – ALL Fonte: Ministério dos Transportes – Internet: http://www.transportes.gov.br/bit/ferro/all/mapa-all.jpg acesso

em 30/06/03

Page 181: portaldeeconomiasc.fepese.org.brportaldeeconomiasc.fepese.org.br/arquivos/links/estudos_regionais/… · DESENVOLVIMENTO TECNOLÓGICO REGIONAL DIRETORIA Presidente José Fernando

CAPÍTULO 2 – INFRA-EST

7.1.3 Transporte Hidroviário

Fonte: S

A região dos munic

Catarina:

Porto de ImbituDesembarque de f

acostagem estão d

extensão:

Cais velho ou

compreendend

1.600m2 e capa

Cais novo, com

É atendido po

25.000m2, perm

Cais ro-ro, de 2

retaguarda, de

RUTURA 2003 • AMOSC

161

Figura 29 Portos Catarinenses ANTUR. Internet: http://www.santur.sc.gov.br Acesso em: 04/set/2003.

ípios da AMOSC tem a sua disposição três portos no Estado de Santa

ba – As principais atividades desempenhadas pelo porto são:

ertilizante e soda cáustica e embarque de açúcar. As instalações de

istribuídas em quatro trechos distintos de cais, totalizando 582m de

cais de carvão, com 160m de comprimento e 9,5m de profundidade,

o um berço, servido por um pátio descoberto, para coque, com

cidade de 5.000t, e dois berços para carga geral.

250m de comprimento, contendo três berços e 10m de profundidade.

r um pátio descoberto, para contêineres e carvão, com área de

itindo a estocagem de 90.000t.

4m, com profundidade de 7,5m, servido por um pátio descoberto, de

5.000m2.

Page 182: portaldeeconomiasc.fepese.org.brportaldeeconomiasc.fepese.org.br/arquivos/links/estudos_regionais/… · DESENVOLVIMENTO TECNOLÓGICO REGIONAL DIRETORIA Presidente José Fernando

162

O porto possui, ainda, dois tanques para soda cáustica, com capacidade de 8.760t. Os

armazéns junto à Indústria Carboquímica Catarinense S.A. (ICC), com 19 módulos, estão

arrendados à Biogran Produtos Agrícolas e Naturais Ltda. e são utilizados para salitre.

Porto de São Fprodutos movime

serrada, milho, fr

motocompressore

Joinville, a maio

regiões economi

Mafra. Podendo

Paraná, bem com

infra-estrutura de

76.500 m3, numa

sólido da Comp

CAPÍTULO 2 – INFRA-ESTRUTURA 2003 • AMOSC

Figura 30 Porto de Imbituba Fonte:

rancisco do Sul – essencialmente exportador tem como principais

ntados em seu cais a soja (grãos, farelo e óleo), azulejos, madeira

angos congelados, papel kraft, motores elétricos, móveis de madeira,

s, auto-peças e têxteis, entre outros. O porto está situado a 40 Km de

r cidade do Estado. A malha ferroviária conecta o porto com várias

camente importantes através da estrada de ferro 485, na cidade de

deste ponto ser acessada com São Paulo, Porto Alegre e o oeste do

o todo o Mercosul, interligando os oceanos Pacíficos e Atlântico. Sua

armazenagem conta com três armazéns internos com capacidade de

área total de 13.500m2. Existem na retaguarda os armazéns de granel

anhia Integrada de Desenvolvimento Agrícola (CIDASC), que tem

Page 183: portaldeeconomiasc.fepese.org.brportaldeeconomiasc.fepese.org.br/arquivos/links/estudos_regionais/… · DESENVOLVIMENTO TECNOLÓGICO REGIONAL DIRETORIA Presidente José Fernando

CAPÍTULO 2 – INFRA-ESTRUTU

capacidade estática total de 120 mil toneladas, e tanque para óleo vegetal com

capacidade nominal para 9 mil m³. 4

Figur

Porto de Itajaí – Os

madeiras, móveis, fran

papel, entre outros. S

estocagem de produt

contêineres. Os usuá

equipamentos, com ca

suas mercadorias. A

informatizadas. O Port

(porto seco), totalment

armazenagem coberta

m² de área. Esse por

igualando-se aos princi

4 SANTA CATARINA. Adminhttp://www.apsfs.sc.gov.br/ 5 PORTO DE ITAJAÍ. Instalaç

http://www.portoitajai.com.br/ PORTO DE ITAJAÍ. Sob

http://www.portoitajai.com.br/

RA 2003 • AMOSC

163

a 31 Foto do Porto São Francisco do Sul Fonte: http://www1.apsfs.sc.gov.br

principais produtos movimentados são têxteis, motores elétricos,

gos congelados, azulejos e pisos, açúcar e derivados de petróleo,

uas instalações têm mais de 15.000 m² de área coberta para

os e 38.000 m² de área descoberta para armazenagem de

rios do Porto de Itajaí têm a sua disposição mais de 70

pacidade de 1 a 37 toneladas para auxílio na carga e descarga de

s unidades operacionais do Porto de Itajaí são totalmente

o de Itajaí conta ainda com uma Estação Aduaneira de Interior

e alfandegada e sincronizada com o Porto, com 31.500 m² para

e pátios de armazenagem de contêineres com mais de 120.000

to chega a movimentar uma média de 10 contêineres por hora,

pais portos do mundo.5

istração do Porto de São Francisco do Sul. Acesso em 20 de junho de 2003.

ões e Maquinários. Capturado em 13 de outubro. 2000. On-line. Disponível na Internet instal.htm re o Porto. Capturado em 20 de junho. 2003. On-line. Disponível na Internet institucional/sobre.php

Page 184: portaldeeconomiasc.fepese.org.brportaldeeconomiasc.fepese.org.br/arquivos/links/estudos_regionais/… · DESENVOLVIMENTO TECNOLÓGICO REGIONAL DIRETORIA Presidente José Fernando

CAPÍTULO 2 – INFRA-ESTRUTURA 2003 • AMOSC

164

Figura 32 Foto do Porto de Itajaí Fonte: http://www.transportes.gov.br/bit/portos/itajai/poitajai.htm

Tabela 32 Distância Rodoviária em Km, dos municípios da região da AMOSC, aos municípios onde estão localizados os portos de Imbituba, Itajaí e São

Francisco do Sul.

Município Imbituba Itajaí São Francisco do Sul

Chapecó 616 509 441

Pinhalzinho 687 580 512

São Carlos 673 566 498

Fonte: SANTA CATARINA. Departamento de Infra-Estrutura. Distâncias entre as cidades.

Page 185: portaldeeconomiasc.fepese.org.brportaldeeconomiasc.fepese.org.br/arquivos/links/estudos_regionais/… · DESENVOLVIMENTO TECNOLÓGICO REGIONAL DIRETORIA Presidente José Fernando

CAPÍTULO 2 – INFRA-E

7.1.4 Transporte Aeroviário

O estado de Santa Catarina dispõe de 32 aeroportos. Dentre os públicos, 16 têm pistas

pavimentadas, sendo que seis estão capacitados para operações de pousos e

decolagens por instrumento e noturna.

Fonte

A região da AM

Navegantes e Flo

Aeroporto Apistas asfalta

grandes pólo

Jaraguá do S

Aeroporto dpossui pistas

aeroporto de

cidades situa

Tijucas, Pom

Balneário Cam

aeroporto pe

STRUTURA 2003 • AMOSC

165

Figura 33 Aeroportos Catarinenses : SANTUR. Internet: http://www.santur.sc.gov.br Acesso em: 04/set/2003.

OSC tem a sua disposição os aeroportos polarizadores de Joinville,

rianópolis.

fonso Pena – localizado no município de Joinville, este aeroporto possui

das, dimensões de 1.640m x 45m e uma altitude de 4 metros. Atende a

s regionais, como a região de Joinville, Blumenau e à própria região de

ul.

e Navegantes – Localiza-se no município de Navegantes. O aeroporto

asfaltadas, dimensões de 1.700m x 45m e altitude de 5 metros. O

Navegantes foi inaugurado em 19/10/1978. Atende principalmente, as

das no vale do Itajaí, como Blumenau, Brusque, Gaspar, Porto Belo,

erode, Penha e Piçarras e as cidades turísticas litorâneas, como

boriu, Itajaí e o parque do Beto Carrero Wolrd em Penha. O acesso ao

la cidade de Blumenau é por meio da BR 101 e BR 470; por Itajaí o

Page 186: portaldeeconomiasc.fepese.org.brportaldeeconomiasc.fepese.org.br/arquivos/links/estudos_regionais/… · DESENVOLVIMENTO TECNOLÓGICO REGIONAL DIRETORIA Presidente José Fernando

166

acesso deverá ser feito pelo ferry boat, na travessia do rio Itajaí-Açú, que separa as

duas cidades.

Aeroporto Internacional Hercílio Luz – Localiza-se no município de Florianópolis. É

um aeroporto internacional compartilhado, com dimensões de 2.300m x 45m e

1.500m x 45m e altitude de 6 metros. Atende principalmente à demanda do turismo,

em especial no verão, de pessoas vindas da Argentina.

Figura

Aeroporto Munimoderno da regiã

um moderno sis

Ministério da Aer

Inter-Brasil e Tr

principais capitais

Porto Alegre, ent

Rio Grande do S

aviação militar e

formação de pilot

CAPÍTULO 2 – INFRA-ESTRUTURA 2003 • AMOSC

34 Aeroporto Municipal - Serafin Enoss Bertaso

cipal Serafin Enoss Bertaso - É considerado o mais seguro e

o. Possui uma pista asfaltada de 2.460m por 45m de largura, e tem

tema de balizamento e proteção ao vôo, em convênio com o

onáutica. O município é atendido por 3 empresas aéreas: a Rio Sul,

ip. Essas empresas oferecem vôos diários ligando Chapecó às

do Centro-Sul do País: São Paulo, Goiânia, Curitiba, Florianópolis,

re outras. Mantém ainda vôos para cidade do interior do Estado do

ul, Paraná e Santa Catarina. O aeroporto serve ainda como apoio à

civil na região sul, mantém um aero-clube, que ministra cursos de

os civis.

Page 187: portaldeeconomiasc.fepese.org.brportaldeeconomiasc.fepese.org.br/arquivos/links/estudos_regionais/… · DESENVOLVIMENTO TECNOLÓGICO REGIONAL DIRETORIA Presidente José Fernando

CAPÍTULO 2 – INFRA-ESTRUTURA 2003 • AMOSC

167

Tabela 33 Distância Rodoviária em Km, dos municípios da região da AMOSC, aos municípios onde estão localizados os aeroportos.

Município Joinville Navegantes Florianópolis

Chapecó 410 530 561

Pinhalzinho 482 600 632

São Carlos 468 586 618

Fonte: SANTA CATARINA. Departamento de Estradas e Rodagens. Distâncias entre as cidades.

7.2 Energia

7.2.1 Energia Elétrica

Conforme a figura 35 os maiores consumos de energia elétrica encontram-se no setor

residencial com 68,94% e o rural com 19,73%.

68,94%2,98%

8,34%

19,73%Residencial

Industrial

Comercial

Rural

Figura 35 Consumo Anual de Energia Elétrica (mercado CELESC), por classe de consumidores, da região da AMOSC em 2001.

Fonte: CELESC, 2001 apud Anuário Estatístico de Santa Catarina, 2001.

A tabela 34 apresenta o consumo de energia elétrica por classes de consumidores e

municípios da região da AMOSC em 2001. Os municípios de Chapecó e Pinhalzinho são

os maiores consumidores de energia elétrica da região da AMOSC.

Page 188: portaldeeconomiasc.fepese.org.brportaldeeconomiasc.fepese.org.br/arquivos/links/estudos_regionais/… · DESENVOLVIMENTO TECNOLÓGICO REGIONAL DIRETORIA Presidente José Fernando

CAPÍTULO 2 – INFRA-ESTRUTURA 2003 • AMOSC

168

Tabela 34 Consumo de Energia Elétrica por municípios da região e classe de consumidores da AMOSC em 2001

Classe de Consumidores (kwh) Municípios Total

Residencial Industrial Comercial Rural

Águas de Chapecó 1.789 615 23 132 987

Águas Frias 758 176 16 48 490

Caxambu do Sul 1.492 533 7 101 811

Chapecó 49.081 39.461 1.627 4.328 3.286

Cordilheira Alta 835 238 24 50 506

Coronel Freitas 3.046 1.342 97 209 1.345

Formosa do Sul 783 268 4 52 441

Guatambú 1.188 289 22 45 764

Irati 631 174 4 32 391

Jardinópolis 549 214 5 30 277

Nova Erechim 751 609 36 72 15

Nova Itaberaba 1.237 201 9 51 930

Pinhalzinho 3.212 2.346 159 326 336

Planalto Alegre 739 210 7 43 449

Quilombo 3.115 1.361 45 189 1.438

Santiago do Sul 457 123 1 29 283

São Carlos 2.509 1.607 65 254 542

Serra Alta 714 369 21 51 249

Sul Brasil 332 1 - 9 319

União do Oeste 952 291 10 48 575

Total Amosc 74.170 50428 2182 6099 14434

Fonte: CELESC – Centrais Elétricas de Santa Catarina.

A tabela 35 apresenta o consumo de energia elétrica por municípios da classe industrial

da AMOSC de 1999 a 2001. Os municípios de Chapecó e Pinhalzinho são os principais

consumidores da região. A média de crescimento da região de 2000 em relação a 1999

foi de 7,97%. O município de Cordilheira Alta teve um crescimento de 25,00% no

consumo de 2000 em relação a 1999.

Page 189: portaldeeconomiasc.fepese.org.brportaldeeconomiasc.fepese.org.br/arquivos/links/estudos_regionais/… · DESENVOLVIMENTO TECNOLÓGICO REGIONAL DIRETORIA Presidente José Fernando

CAPÍTULO 2 – INFRA-ESTRUTURA 2003 • AMOSC

169

Tabela 35 Consumo de Energia Elétrica por municípios da região da classe industrial da AMOSC em 1999 a 2001

Industrial (Kwh) Municípios

1999 2000 Variação

99/00 2001 Variação

00/01

Águas de Chapecó 18 17 -5,56% 23 35,29%

Águas Frias 13 14 7,69% 16 14,29%

Caxambu do Sul 10 11 10,00% 7 -36,36%

Chapecó 1.376 1.503 9,23% 1.627 8,25%

Cordilheira Alta 16 20 25,00% 24 20,00%

Coronel Freitas 85 93 9,41% 97 4,30%

Formosa do Sul 7 5 -28,57% 4 -20,00%

Guatambú 13 17 30,77% 22 29,41%

Irati 4 4 0,00% 4 0,00%

Jardinópolis 7 7 0,00% 5 -28,57%

Nova Erechim 34 37 8,82% 36 -2,70%

Nova Itaberaba 8 9 12,50% 9 0,00%

Pinhalzinho 132 143 8,33% 159 11,19%

Planalto Alegre 5 6 20,00% 7 16,67%

Quilombo 42 45 7,14% 45 0,00%

Santiago do Sul 1 1 0,00% 1 0,00%

São Carlos 54 58 7,41% 65 12,07%

Serra Alta 26 21 -19,23% 21 0,00%

Sul Brasil - - - - -

União do Oeste 12 10 -16,67% 10 0,00%

Total Amosc 1863 2021 8,48% 2182 7,97%

Fonte: CELESC – Centrais Elétricas de Santa Catarina.

A tabela 36 apresenta o consumo de energia elétrica por municípios da região da classe

rural da AMOSC de 1999 a 2001. A média de crescimento de 2001 em relação a 2000 foi

de 1,16%. Os municípios de Chapecó, e Pinhalzinho são os maiores consumidores da

região. O município de Cordilheira Alta teve um crescimento de 3,27% de 2001 em

relação a 2000.

Page 190: portaldeeconomiasc.fepese.org.brportaldeeconomiasc.fepese.org.br/arquivos/links/estudos_regionais/… · DESENVOLVIMENTO TECNOLÓGICO REGIONAL DIRETORIA Presidente José Fernando

CAPÍTULO 2 – INFRA-ESTRUTURA 2003 • AMOSC

170

Tabela 36 Consumo de Energia Elétrica por municípios da região da classe rural da AMOSC em 1999 a 2001

Rural Municípios 1999 2000 Variação

99/00 2001 Variação 00/01

Águas de Chapecó 960 985 2,60% 987 0,20%

Águas Frias 483 491 1,66% 490 -0,20%

Caxambu do Sul 788 811 2,92% 811 0,00%

Chapecó 2.973 3.191 7,33% 3.286 2,98%

Cordilheira Alta 472 490 3,81% 506 3,27%

Coronel Freitas 1.307 1.327 1,53% 1.345 1,36%

Formosa do Sul 437 446 2,06% 441 -1,12%

Guatambú 714 743 4,06% 764 2,83%

Irati 363 380 4,68% 391 2,89%

Jardinópolis 284 286 0,70% 277 -3,15%

Nova Erechim 12 15 25,00% 15 0,00%

Nova Itaberaba 877 909 3,65% 930 2,31%

Pinhalzinho 331 335 1,21% 336 0,45%

Planalto Alegre 429 447 4,20% 449 0,45%

Quilombo 1.385 1.431 3,32% 1.438 0,49%

Santiago do Sul 283 293 3,53% 283 -3,41%

São Carlos 552 557 0,91% 542 -2,69%

Serra Alta 245 251 2,45% 249 -0,80%

Sul Brasil 299 306 2,34% 319 4,25%

União do Oeste 576 575 -0,17% 575 0,00%

Total Amosc 13770 14269 3,62% 14434 1,16%

Fonte: CELESC – Centrais Elétricas de Santa Catarina.

Page 191: portaldeeconomiasc.fepese.org.brportaldeeconomiasc.fepese.org.br/arquivos/links/estudos_regionais/… · DESENVOLVIMENTO TECNOLÓGICO REGIONAL DIRETORIA Presidente José Fernando

CAPÍTULO 2 – INFRA-ESTRUTURA 2003 • AMOSC

171

7.2.2 Gás Natural

O Gasoduto Bolívia-Brasil transporta para o Brasil o gás natural proveniente da Bolívia.

Em Santa Catarina (ver Figura 35), o gasoduto cruza o estado a partir de Guaruva, divisa

com o Paraná, até a cidade de Timbó do Sul, na divisa com o Rio Grande do Sul,

passando a leste de Blumenau.

Figura 36 Mapa da rede de distribuição da SCGás. Fonte: SCGás. Internet: http://www.scgas.com.br Acesso em: 11/jul/2003.

O gás natural deve contribuir para o aumento da produtividade, competitividade e

modernização da indústria local, substituindo o carvão, a lenha e o óleo combustível.

Entre as principais vantagens do gás natural estão:

Menor custo de manutenção; ♦

Maior vida útil dos equipamentos;

Inexistência de custo de estocagem;

Melhoria dos padrões ambientais, pois a combustão completa evita impurezas e

resíduos poluentes, além disso, não necessita de frete rodoviário.

Page 192: portaldeeconomiasc.fepese.org.brportaldeeconomiasc.fepese.org.br/arquivos/links/estudos_regionais/… · DESENVOLVIMENTO TECNOLÓGICO REGIONAL DIRETORIA Presidente José Fernando

CAPÍTULO 2 – INFRA-ESTRUTURA 2003 • AMOSC

172

7.3 Telecomunicações

O Estado de Santa Catarina dispõe de um sistema de comunicações relativamente

eficiente, que permite contatos com qualquer localidade do país e do exterior por meio de

som e imagem, texto, dados e voz. Além disso, o estado está interligado ao serviço móvel

marítimo, permitindo contato por telefone ou envio de mensagem para qualquer ponto do

planeta.

A principal concessionária dos serviços de telecomunicações de SC, TELESC Brasil

Telecom S.A., atende aos 293 municípios do estado. No âmbito nacional, o atendimento

é feito através da Embratel – Empresa Brasileira de Telecomunicações S.A., da Intelig

Telecomunicações Ltda. e da GVT – Global Village Telecom.

A tabela 28 apresenta o número de linhas telefônicas instaladas em 2000. A média da

participação percentual de residências com linhas telefônicas é de 36,16 % em 2000. Os

municípios de Nova Erechim (44,98%), Chapecó (40,20%) e Pinhalzinho (38,59%)

possuem as maiores participações relativas de linhas instaladas. O município de

Santiago do Sul possui a menor participação com 17,630%.

Page 193: portaldeeconomiasc.fepese.org.brportaldeeconomiasc.fepese.org.br/arquivos/links/estudos_regionais/… · DESENVOLVIMENTO TECNOLÓGICO REGIONAL DIRETORIA Presidente José Fernando

CAPÍTULO 2 – INFRA-ESTRUTURA 2003 • AMOSC

173

Tabela 37 Linhas telefônicas instaladas na região da AMOSC em 2000.

Municípios Domicílios Total Linhas telefônicas Instaladas

Part % no total de domicílios

Águas de Chapecó 1564 301 19,25%

Águas Frias 654 202 30,89%

Caxambu do Sul 1.382 455 32,92%

Chapecó 41.538 16.699 40,20%

Cordilheira Alta 779 267 34,27%

Coronel Freitas 2.678 684 25,54%

Formosa do Sul 687 155 22,56%

Guatambú 1.225 396 32,33%

Irati 555 119 21,44%

Jardinópolis 499 136 27,25%

Nova Erechim 936 421 44,98%

Nova Itaberaba 1069 382 35,73%

Pinhalzinho 3.426 1322 38,59%

Planalto Alegre 634 166 26,18%

Quilombo 2734 701 25,64%

Santiago do Sul 414 73 17,63%

São Carlos 2639 708 26,83%

Serra Alta 830 235 28,31%

Sul Brasil 782 105 13,43%

União do Oeste 849 295 34,75% Total 65874 23822 36,16%

Fonte: SDE – Anuários Estatística de Santa Catarina – 2001.

Page 194: portaldeeconomiasc.fepese.org.brportaldeeconomiasc.fepese.org.br/arquivos/links/estudos_regionais/… · DESENVOLVIMENTO TECNOLÓGICO REGIONAL DIRETORIA Presidente José Fernando

CAPÍTULO 2 – INFRA-ESTRUTURA 2003 • AMOSC

174

7.4 Água e Saneamento

Em Santa Catarina os Sistemas de Abastecimento de Água, operados pela Casan,

beneficiam 322 localidades e um Município do Estado do Paraná. Além do abastecimento

de água, os 27 sistemas de Esgotos Sanitários operados pela Casan, atendem a 16

Municípios e 2 Distritos.6

De acordo com a Secretaria de Desenvolvimento Social, Urbano e Meio Ambiente de

Santa Catarina, “com relação ao abastecimento de água o Estado possui uma cobertura

de aproximadamente 90% da população urbana em água tratada, não se podendo

garantir, no entanto, que a quantidade de água oferecida à população possua um

controle da qualidade adequado”. Em termos de esgotamento sanitário no estado,

apenas 6,85% da população urbana possui coleta de esgoto e apenas parte desse

volume coletado consegue ter tratamento satisfatório. De acordo com estudos realizados,

Santa Catarina, a fim de resgatar o déficit sanitário em coleta e tratamento de esgoto

sanitário, necessitaria investir em média 0,37% de seu PIB por ano para atingir uma meta

de atendimento de 41% da população urbana do estado em 10 anos.7

De acordo com dados da Secretaria do Desenvolvimento Municipal – SDM, referente ao

lançamento de esgotos industriais, tem-se que:

27,47% lançam na rede pública com tratamento e 72,53% sem tratamento; e.

26,08% lançam diretamente em cursos d’água com tratamento e 73,92% sem

tratamento.

Em nível estadual, são disponibilizadas pela SDM as seguintes informações:

aproximadamente 50% dos municípios utilizam o sistema individual de tratamento;

6 SANTA CATARINA. Companhia Catarinense de Águas e Saneamento. Capturado em 18 de junho de 2003. On-line. Disponível na Internet http://www.casan.com.br 7 SANTA CATARINA. Secretaria de Estado do Desenvolvimento Social, Urbano e Meio Ambiente. Capturado em 18 de junho de 2003. On-line. Disponível na Internet: http://www.sds.sc.gov.br/

Page 195: portaldeeconomiasc.fepese.org.brportaldeeconomiasc.fepese.org.br/arquivos/links/estudos_regionais/… · DESENVOLVIMENTO TECNOLÓGICO REGIONAL DIRETORIA Presidente José Fernando

CAPÍTULO 2 – INFRA-ESTRUTURA 2003 • AMOSC

175

28,11% dos municípios utilizam o sistema de coleta de águas pluviais com um

sistema unitário de coleta;

25,91% utilizam vala negra8 para dispor os dejetos; e.

22,72% lança diretamente nos cursos d’água a carga orgânica proveniente do

esgotamento sanitário doméstico.

A população atendida na região da AMOSC por serviços de coleta de resíduos sólidos é

de 131.996 habitantes, correspondendo a 77,61% (172.964) da população da região,

ficando sem atendimento 22,39%. Tomando como referência a média per capita de

resíduos sólidos gerados de 0,63 kg/habitantes/dia, estima-se que são gerados na região

107,89 ton/dia. Na área urbana são produzidas 74 ton/dia (63,04% do total). Dessas, são

coletadas ton/dia (75,86%) e 6 ton/dia (20,70%) deixam de ser coletadas.

Tabela 38 Resíduos sólidos por municípios da AMOSC em 1999

População Censo 2000

Municípios

Tot

al

Urb

ana

Rur

al

Pop

ulaç

ão c

om

cole

ta

% A

tend

ido

Qtd

e pe

r ca

pita

(K

g/ha

bxdi

a)

Ger

ado

Pop

T

otal

Ton

/dia

Ger

ado

Pop

U

rban

a T

on/d

ia

Tip

o A

dm

Col

eta

Sele

tiva

Des

tino

D

omés

tico

Águas de Chapecó 5.782 2.202 3.580 1870 84,93 2,5 14,46 5,51 Adm.

Direta . Lixão

Águas Frias 2.525 517 2.008 144 27,99 0,07 0,17 0,03 Adm. Direta

Não possui Lixão

Caxambu do Sul 5.263 2.054 3.209 2052 100 - - . Lixão

Chapecó 146.967 134.592 12.375 109733 81,68 0,62 91,05 83,32 Adm. Indireta Possui Aterro

Sanitário

Cordilheira Alta 3.093 303 2.790 242 80 - - . Lixão

Coronel Freitas 10.535 4.494 6.041 1215 27,27 2,65 27,81 11,81 Adm.

Direta Não

possui Lixão

Formosa do Sul 2.725 891 1.834 294 33,33 0,5 1,36 0,44 Adm.

Indireta Não

possui Lixão

Guatambú 4.702 983 3.719 978 100 - - Adm. Direta . Lixão

Irati 2.202 412 1.790 350 85 - - . Lixão

8 A vala negra é uma solução sanitária condenável para a disposição de dejetos.

Page 196: portaldeeconomiasc.fepese.org.brportaldeeconomiasc.fepese.org.br/arquivos/links/estudos_regionais/… · DESENVOLVIMENTO TECNOLÓGICO REGIONAL DIRETORIA Presidente José Fernando

CAPÍTULO 2 – INFRA-ESTRUTURA 2003 • AMOSC

176

População Censo 2000

Municípios T

otal

Urb

ana

Rur

al

Pop

ulaç

ão c

om

cole

ta

% A

tend

ido

Qtd

e pe

r ca

pita

(K

g/ha

bxdi

a)

Ger

ado

Pop

T

otal

Ton

/dia

Ger

ado

Pop

U

rban

a T

on/d

ia

Tip

o A

dm

Col

eta

Sele

tiva

Des

tino

D

omés

tico

Jardinópolis 1.994 815 1.179 336 41,06 0,78 1,55 0,64 Adm. Direta . Lixão

Nova Erechim 3.543 1.720 1.823 1083 64,27 0,53 1,84 0,88 Adm.

Direta Não

possui Lixão

Nova Itaberaba 4.256 425 3.831 424 100 0,2 0,85 0,09 Adm.

Direta Não

possui Lixão

Pinhalzinho 12.356 9.313 3.043 6234 67,33 0,79 9,74 7,33 Adm. Indireta

Não possui

Aterro Sanitário

Planalto Alegre 2.452 739 1.713 631 85 - - Outro .

Quilombo 10.736 4.697 6.039 2015 43,08 0,57 6,14 2,68 Adm. Direta Possui

Santiago do Sul 1.696 521 1.175 0 0 - - Outro .

São Carlos 9.364 5.347 4.017 3141 58,75 0,48 4,52 2,58 Adm. Direta Possui Aterro

Sanitário

Serra Alta 3.330 1.201 2.129 454 37,82 0,78 2,59 0,93 Adm. Direta Possui Lixão

Sul Brasil 3.116 744 2.372 105 14,08 0,76 2,37 0,57 Adm. Direta

Não possui Lixão

União do Oeste 3.391 994 2.397 665 66,67 2 6,75 1,99 Adm.

Direta Não

possui Lixão

Total Amosc 240.028 172.964 67.064 131.966

Fonte: Diagnóstico do levantamento de dados dos resíduos sólidos nos municípios do Estado, com revisão das diretrizes para a formulação da política estadual dos resíduos sólidos. Secretaria de Estado do

Desenvolvimento Urbano e Meio Ambiente – SDM, Florianópolis, Outubro de 2001.

Page 197: portaldeeconomiasc.fepese.org.brportaldeeconomiasc.fepese.org.br/arquivos/links/estudos_regionais/… · DESENVOLVIMENTO TECNOLÓGICO REGIONAL DIRETORIA Presidente José Fernando

CAPÍTULO 2 – ATIVIDADE ECONÔMICA 2003 • AMOSC

177

888... AAAtttiiivvviiidddaaadddeee EEEcccooonnnôôômmmiiicccaaa

Os municípios pertencentes à região da AMOSC possuem grande parte das suas

indústrias relacionadas à atividade de alimentos. Outra área em grande destaque seria a

questão de transporte e logística que estaria intimamente ligada com a questão da

distribuição dos alimentos produzidos na região. Destaca-se também a produção

agrícola.

O município de Chapecó é reconhecido como Capital do Oeste Catarinense e pólo

econômico de uma região com mais de 200 municípios onde vivem cerca de 1 milhão de

pessoas. Ocupa uma posição central em relação a círculos formados por grandes centros

consumidores do MERCOSUL, como São Paulo, Buenos Aires, Assunción, Montevidéo,

Porto Alegre, Curitiba e Florianópolis.

O parque industrial do município, baseado historicamente na agroindústria, com três dos

maiores frigoríficos de suínos e aves da América Latina, encontra-se em processo de

diversificação. As indústrias do ramo metal-mecânico fornecem equipamentos de

reconhecida qualidade, exportando para diversos países. Destacam-se, também, os

ramos industriais de bebidas, móveis, plásticos, confecções e software, que despontam

como expressivas fontes geradoras de recursos e empregos.

Na agricultura destaca-se a estrutura familiar que, aliada a características naturais como

clima, relevo e solo, proporciona clara vocação regional para uma diversidade de

produtos de alta densidade econômica.

Em relação ao setor terciário da economia, Chapecó oferece ampla gama de

estabelecimentos comerciais e de serviços, em consonância com sua condição de pólo

regional, com influência sobre municípios dos três estados da Região Sul do Brasil.

A infra-estrutura de Chapecó inclui um setor hoteleiro bem desenvolvido, um aeroporto

em vias de internacionalização, com vôos diários para Florianópolis, São Paulo, Brasília,

Belém, entre outros, 2 hospitais regionais, 3 instituições de ensino superior, 2 emissoras

de televisão, 3 de rádio FM e 2 de AM, 3 jornais diários locais e muitos outros itens que

Page 198: portaldeeconomiasc.fepese.org.brportaldeeconomiasc.fepese.org.br/arquivos/links/estudos_regionais/… · DESENVOLVIMENTO TECNOLÓGICO REGIONAL DIRETORIA Presidente José Fernando

CAPÍTULO 2 – ATIVIDADE ECONÔMICA 2003 • AMOSC

178

caracterizam a responsabilidade regional de Chapecó, presente nos serviços

especializados que a cidade oferece a toda a região, nas mais diversas áreas.

A cidade caracteriza-se ainda, como um grande centro de eventos. O parque de

exposições Tancredo Neves cedia a EFAPI e muitos outros eventos de âmbito regional,

nacional e internacional. É reconhecido como um dos melhores parques de exposições

do Sul do País e o maior de Santa Catarina. Possui uma área de 210 mil metros

quadrados com 52 edificações que abrigam expositores da indústria, do comércio, dos

serviços e da agropecuária, bem como, museus, praças de convivência e de alimentação.

Possui ainda, uma ampla e moderna concha acústica equipada, viabilizando mega shows

para um público de 50 mil pessoas.

A Efapi é uma das maiores exposições-feiras multisetoriais do país, de elevado interesse

para investidores. Entre as principais feiras que ocorrem estão:

a) A MERCOAGRO (Feira Internacional de Processamento e Industrialização da Carne): considerada a segunda maior feira do gênero no mundo, é promovida por

organizações empresariais com apoio da Prefeitura Municipal. Sua primeira edição

ocorreu durante a EFAPI 1997. Reúne expositores da Oceania, da Europa, da Ásia e

das Américas. Em sua 4 ª Edição, a MERCOAGRO 2002, movimentou mais de US$

100 milhões.

b) A MERCOMÓVEIS (Feira MERCOSUL da Indústria de Móveis): especializada na

produção e comercialização de móveis. Congrega fornecedores e fabricantes de

móveis de todo o país, figurando entre as feiras mais importantes do gênero no Brasil.

A primeira parte apresenta o PIB dos municípios da região da AMOSC, seguido do valor

adicionado, empregados e estabelecimentos, e por último, os principais segmentos

econômicos encontrados na região.

Page 199: portaldeeconomiasc.fepese.org.brportaldeeconomiasc.fepese.org.br/arquivos/links/estudos_regionais/… · DESENVOLVIMENTO TECNOLÓGICO REGIONAL DIRETORIA Presidente José Fernando

CAPÍTULO 2 – ATIVIDADE ECONÔMICA 2003 • AMOSC

179

8.1 Produto Interno Bruto – PIB

O PIB per capita municipal é o valor aproximado do produto interno bruto, originado do

valor adicionado. Compreende o valor global que as unidades econômicas de produção

da agropecuária, da indústria, do comércio e dos serviços agregam aos seus produtos, à

medida que esses passam adiante, desde o setor primário até os consumidores finais.

A tabela 39 apresenta o PIB per capita para a região da AMOSC de 1996 a 2000, ela se

encontra classificada em ordem decrescente do PIB per capita para o ano 2000. A região

apresenta um PIB per capita muito inferior com a média do Estado de Santa Catarina,

perfazendo uma média de R$ 6.238,00 contra R$ 7.406,60 (no período compreendido

entre os anos de 1996 a 2000). O Estado de Santa Catarina apresentou uma queda de

2,10% neste indicador no período analisado contra um crescimento de 11,26% da região.

0

2.000

4.000

6.000

8.000

10.000

12.000

14.000

16.000

18.000

Sul Bras

il

Águas

de C

hape

São C

arlos

Pinhalz

inho

Serra A

lta

Caxam

bu do

Sul

Santia

go do

Sul Ira

ti

Formos

a do S

ul

Corone

l Frei

tas

União d

o Oes

te

Planalt

o Aleg

re

Nova I

tabera

ba

Quilom

bo

Águas

Frias

Chape

Guatam

Nova E

rechim

Jardi

nópo

lis

Cordilh

eira A

lta

Figura 37 Gráfico comparativo do PIB per capita de 1996 em relação a 2000.

Fonte: DURB/SDM – SC

Page 200: portaldeeconomiasc.fepese.org.brportaldeeconomiasc.fepese.org.br/arquivos/links/estudos_regionais/… · DESENVOLVIMENTO TECNOLÓGICO REGIONAL DIRETORIA Presidente José Fernando

CAPÍTULO 2 – ATIVIDADE ECONÔMICA 2003 • AMOSC

180

A figura 37 apresenta um gráfico comparativo do PIB per capita de 1996 em relação a

2000. Dos vinte municípios, nove apresentaram um decréscimo do PIB per capita e onze

um acréscimo. Os municípios de Jardinópolis (176,83%), Irati (139,74%) e Sul Brasil

(100,96%) apresentaram os maiores crescimentos e, Cordilheira Alta (-30,61%), Coronel

Freitas (-27,94%) e Chapecó (-23,47%) apresentaram os maiores decréscimos.

Tabela 39 - Estimativa do PIB per Capita, Segundo Valor Adicionado Fiscal a Preços de 1999 (IGP/DI FGV) - 1996-2000.

PIB per capita – R$ 1,00 por Hab Classificação Municípios

1996 1.997 1.998 1.999 2.000 Var %

PIB 96/00

1 Cordilheira Alta 16.507 13.829 21.309 17.736 11.453 -30,61%

2 Jardinópolis 2.873 3.339 3.424 3.422 7.954 176,83%

3 Nova Erechim 7.661 6.621 7.133 6.816 7.540 -1,57%

4 Guatambú 7.579 7.615 12.189 9.631 7.025 -7,30%

5 Chapecó 8.787 7.374 7.156 7.453 6.725 -23,47%

6 Águas Frias 3.410 3.987 4.234 4.127 6.603 93,66%

7 Quilombo 4.060 10.769 14.408 10.305 6.590 62,30%

8 Nova Itaberaba 7.426 6.425 7.980 6.945 6.450 -13,14%

9 Planalto Alegre 4.102 3.838 4.650 4.266 6.407 56,19%

10 União do Oeste 5.185 5.106 5.233 5.185 5.928 14,32%

11 Coronel Freitas 7.834 7.061 8.087 7.884 5.645 -27,94%

12 Formosa do Sul 3.322 3.542 3.538 3.696 5.607 68,78%

13 Irati 2.276 2.104 2.106 2.231 5.458 139,74%

14 Santiago do Sul 2.950 1.850 3.217 2.848 5.424 83,85%

15 Caxambu do Sul 5.519 3.788 5.901 5.229 5.360 -2,87%

16 Serra Alta 4.530 4.515 4.242 4.726 5.327 17,58%

17 Pinhalzinho 6.205 6.186 5.040 5.825 5.251 -15,38%

18 São Carlos 5.785 3.919 4.121 4.747 5.097 -11,90%

19 Águas de Chapecó 4.104 3.874 4.037 4.135 4.843 18,01%

20 Sul Brasil 2.039 2.254 2.628 2.455 4.097 100,96%

Região AMOSC 5.608 5.400 6.532 5.983 6.239 11,26% Santa Catarina 7.540 7.378 7.364 7.370 7.381 -2,11%

Fonte: Elaboração: DURB/SDM – SC OBS: O PIB de 1996 a 1998 foi calculado a partir do valor adicionado; O PIB de 1999 foi calculado levando-se em consideração a média aritmética do Valor Adicionado dos anos de 1996 a 1998. (PIP PER CAPITA = VALOR ADICIONADO MUNICIPAL X PIB SC / VALOR ADICIONADO SC / POPULAÇÃO DO MUNICÍPIO)

Page 201: portaldeeconomiasc.fepese.org.brportaldeeconomiasc.fepese.org.br/arquivos/links/estudos_regionais/… · DESENVOLVIMENTO TECNOLÓGICO REGIONAL DIRETORIA Presidente José Fernando

C

APÍTULO 2 – ATIVIDADE ECONÔMICA 2003 • AMOSC

181

Figura 38 Mapa temático do PIB per capita da região da AMOSC em 2000. Fonte: adaptado de DURB/SDM – SC.

Page 202: portaldeeconomiasc.fepese.org.brportaldeeconomiasc.fepese.org.br/arquivos/links/estudos_regionais/… · DESENVOLVIMENTO TECNOLÓGICO REGIONAL DIRETORIA Presidente José Fernando

CAPÍTULO 2 – ATIVIDADE ECONÔMICA 2003 • AMOSC

182

8.2 Valor Adicionado

A Tabela 40 apresenta o valor adicionado10 por municípios da região da AMOSC de 1999

a 2001. Os municípios de Chapecó (83,35%), Quilombo (4,12%) e Pinhalzinho (4,70%)

são os principais arrecadadores do valor adicionado da região em 2001. A região obteve

um crescimento de 23,46% de 2000 em relação a 1999 e de 26,47% de 2001 em relação

a 2000.

R$ 0,00

R$ 150.000.000,00R$ 200.000.000,00R$ 250.000.000,00R$ 300.000.000,00R 00R$ 400.000.000,00R$ 450.000.000,00R$ 500.000.000,00

$ 350.000.000,

R$ 50.000.000,00R$ 100.000.000,00

1999 2000 2001

ChapecóPinhalzinhoQuilombo

Figura 39 Valor Adicionado de 1999, 2000 e 2001 dos municípios de Chapecó, Pinhalzi e Quilombo.

nte: Va Adicion ) 1999 a 2001 r

figura 39 a dic 1 20 mun C ó

lzinho e d ão . be- o mu C có

en c e o um ncia

nho Fo lor ado (DIEF e dados primá ios.

A presenta o valor a ionado de 999 a 01 dos icípios de hapec ,

Pinha Quilombo a regi da AMOSC Perce se que nicípio de hape

vem aum tando a arre adação se mantend como a potê regional.

10 Valor Adido valor

cionado onde, para rcad adas p e s ia S u ter d lor

merc tr ci ompa) as operaç ta ue f rad impost q opagamento fo o ou diferido o dito rio for d ou

ído em virtude de o cios tivos s isb) as operações imunes do imposto.

corresprestações d

cada Municípi (da incidênc

o, ao valor do ICM

das me), no se

orias saídasritório, deduzi

crescido o o va serviço

das adorias en adas, em cada ano vil, c utando-se, inclusive: ões e presr antecipad

ções q constituam, ou quand

ato ge o cré

or do tributá

o, mesmo diferido, re

uandouzido

exclu isençã ou outros benefí , incen ou favore fisca ;

Page 203: portaldeeconomiasc.fepese.org.brportaldeeconomiasc.fepese.org.br/arquivos/links/estudos_regionais/… · DESENVOLVIMENTO TECNOLÓGICO REGIONAL DIRETORIA Presidente José Fernando

C

183

Tabela 40 d d ic1

- Valor A iciona o por mun ípios da região da AMOSC de 1999 a 200

1999 2000 2001 Municípios

Total R$ % Total R$ % % 99/00 Total R$ % %

00/01

Águas de Chapecó 772.215,00 0,19% 913.420,00 0,21% 18,29% 739.547,00 0,13% -19,04%

Águas Frias 606.683,00 0,15% 563.250,00 0,13% -7,16% 513.813,00 0,09% -8,78%

Caxambu do Sul 1 1.265.430,00 0,31% 1.497.876,00 0,34% 18,37% 1.685.930,00 0,30% 2,55%

Chapecó 342 8 375 8 468. 8.069.057,00 3,96% .068.452,00 4,44% 9,65% 284.354,00 3,35% 24,85%

Cordilheira Alta 2 3 5 3.297.212,00 0,56% .660.964,00 0,82% 9,37% .676.560,00 0,65% 0,43%

Coronel Freitas 6.796.396,00 1,67% 9.839.697,00 2,22% 1,82% 44,78% 10.196.713,00 3,63%

Formosa do Sul 0,19% 0,23% 788.020,00 1.000.838,00 27,01% 1.074.212,00 0,19% 7,33%

Guatambú 1.793.009,00 0,44% 2.074.127,00 0,47% 15,68% 4.883.488,00 0,87% 135,45%

Irati 0,11% 486.26 0,11% 10,20% 0 0,08% -6,73%441.249,00 8,00 453.549,0

Jardinópolis 306.3 8.928,00 0,09% 36,76%50,00 0,08% 350.198,00 0,08% 14,31% 47

Nova Erechim 3.094.185,00 0,76% 3.880.707,00 0,87% 25,42% 5.540.882,00 0,99% 42,78%

Nova I 25%taberaba 1.041.888,00 0,26% 1.640.244,00 0,37% 57,43% 2.234.890,00 0,40% 36,

Pinhalz ,64%inho 15.780.097,00 3,87% 19.748.321,00 4,45% 25,15% 26.392.471,00 4,70% 33

Planalt ,57%o Alegre 363.126,00 0,09% 525.000,00 0,12% 44,58% 1.294.508,00 0,23% 146

Quilom 23.119.420,00 4,12% 67,05%bo 22.900.536,00 5,62% 13.839.419,00 3,12% -39,57%

Santiago do Sul 310.612,00 0,08% 368.939,00 0,08% 18,78% 376.095,00 0,07% 1,94%

São Ca os 3.882.200,00 0,95% 5.101.240,00 1,15% 31,40% 7.098.901,00 1,26% 39,16%rl

Serra Alta 1.767.132,00 0,43% 2.215.510,00 0,50% 25,37% 2.283.128,00 0,41% 3,05%

Sul Brasi 375.344,00 0,09% 629.181,00 0,14% 67,63% 523.306,00 0,09% -16,83%l

União d 7 %o Oeste 86.077,00 0,19% 805.974,00 0,18% 2,53% 944.819,00 0,17% 17,23

Total AMOSC 407.436.818,00

561.795.514,00 26,47%

444.209.625,00 23,46%

Total SC 15.612.567.011 3% 21.644.699.496 18,35% 18.287.574.230 17,1% AMOSC sobre SC 2,61% 2,43% 2,60%

Fonte: Valor Adicionado (DIEF) 1999 a 2001 e dados primários.

A região teve um crescimento percentual maior em 00/01 e menor de 99/00,

comparando-se com o Estado de Santa Catarina. O município de Chapecó que em 1999

e 2000 vinha sendo o principal arrecadador, se manteve em primeiro lugar com uma

arrecadação de mais de 80% do total arrecadado pela região.

APÍTULO 2 – ATIVIDADE ECONÔMICA 2003 • AMOSC

Page 204: portaldeeconomiasc.fepese.org.brportaldeeconomiasc.fepese.org.br/arquivos/links/estudos_regionais/… · DESENVOLVIMENTO TECNOLÓGICO REGIONAL DIRETORIA Presidente José Fernando

1

A

A

e

a

CAPÍTULO 2 – ATIVIDADE ECONÔMICA 2003 • AMOSC

84

Figura 40 M a AMOSC em 2001 (R$ 1.000,00).

Fonte: adaptado de DIEF em 2001.

figura 40 apresenta o mapa temático do Valor Adicionado por municípios da região da

MOSC em 2001 (R$ 1.000,00). Percebe-se que há uma grande distorção financeira

ntre os municípios, destacando-se o município de Chapecó com 83,35% do montante

rrecadado.

apa Temático do Valor Adicionado por municípios da região d

Page 205: portaldeeconomiasc.fepese.org.brportaldeeconomiasc.fepese.org.br/arquivos/links/estudos_regionais/… · DESENVOLVIMENTO TECNOLÓGICO REGIONAL DIRETORIA Presidente José Fernando

CAPÍTULO 2 – ATIVIDADE ECONÔMICA 2003 • AMOSC

185

8.3 Empregados e Estabelecimentos

Esse tópico apresenta infor s s núm de empregados, número de

estabelec au de instr o t ho abelecimentos dos municípios

que compõem a região da AMOSC. mações foram extraídas 11 e são

baseadas a dados formais. Isto é, não estão computados profissionais que

trabalham em setores informais.

maçõe obre ero

imento, gr ução e aman dos est

Essas infor da RAIS

penas em

75,32%

1,32%0,62%0,53%

00,

,20%%

21%2%7%

%

3%

4,46%

2,79%

2,27%

0,50%

5%

0%

0,13

0,20,2

0,32

0,3

5,69%2,97%

2,42%

1,11%

0,3

0,4

ChapecoPinhalzinhoGuatambuCoronel FreitasQuilomboSao CarlosNova ErechimCordilheira AltaSerra AltaAguas de ChapecoCaxambu do SulNova ItaberabaUniao do OesteAguas FriasSul BrasilPlanalto AlegreJardinopolisIratiFormosa do SulSantiago do Sul

Figura 41 Gráfico da participação relativa do número de empregados dos

F

municípios da região da AMOSC em 2001 onte: RAIS 2001 e Dados primários.

11 RAIS (Relação Anual de formaçõe ociais) - por objetivo o supri às necessidades de controle da atividade trabalhista no s, e ainda o de dado a elaboração de estatísticas do trabalho e a disponibilização de informações do mercado d alho às entidades governamentais. As informações são repassadas pelas empresas para o Min rio do Trabalho e Em p://w mte.gov.

In s SPaí

tem, o proviment

mentos parae trab

istéprego. Internet: htt ww. br Acesso e /07/03m: 01 .

Page 206: portaldeeconomiasc.fepese.org.brportaldeeconomiasc.fepese.org.br/arquivos/links/estudos_regionais/… · DESENVOLVIMENTO TECNOLÓGICO REGIONAL DIRETORIA Presidente José Fernando

CAPÍTULO 2 – ATIVIDADE ECONÔMICA 2003 • AMOSC

186

O emprega registra na reg aumen em 20, no p o de

19 núme e empr s cresc a impo ia de 1 ,56% n smo

pe

Co ura 41 munic de C có (7 ), Pin inho ) e

Guatambu (4,46%) têm as maiores participa no nú o de em egos fo s da

reg OSC. A 41 ap nta o n ero de regado r mu da

região da AMOSC de 1999 a 2001.

Número de Empregados por municípios da região da AMOSC -1999-2001

F : RAIS 1 2000

número de dos dos ião tou 32% eríod

99 a 2001 e o ro d esa eu n rtânc 81 o me

ríodo.

nforme a fig , os ípios hape 5,32% halz (5,69%

ções mer pr rmai

ião da AM tabela rese úm emp s po nicípios

Tabela 41 -

onte 999, e 2001.

Municípios 1999 2000 % 99/00 2001 % 00/01

Chapecó 39.98 46.49 16,28% 48.561 4,44% 4 5

Pinhalzinho 3.208 3.217 0,28% 3.670 % 14,08

Guatambu 1.62 436 -73,14% 2.874 9,17%3 55

Coronel Freitas 1.511 1.778 17,67% 1.915 7,71%

Quilombo 1.786 1.725 -3,42% 1.801 4,41%

São Carlos 1.271 1.386 9,05% 1.462 5,48%

Nova Erechim 65 78 848 58% 0 1 20,15% 8,

Cordilheira Alta 554 ,70% 713 11,23% 641 15

Serra Alta 345 381 10,43% 397 4,20%

Águas de Chapecó 247 368 48,99% 343 -6,79%

Caxambu do Sul 265 280 5,66% 325 16,07%

Nova Itaberaba 160 211 31,88% 258 22,27%

União do Oeste 213 225 5,63% 225 0,00%

Águas Frias 195 213 9,23% 210 -1,41%

Sul Brasil 148 172 16,22% 209 21,51%

Planalto Alegre 157 160 1,91% 173 8,13%

Jardinópolis 88 ,36% 141 17,50% 120 36

Irati 133 104 -21,80% 134 28,85%

Formosa do Sul 121 131 8,26% 129 -1,53%

Santiago do Sul 66 73 10,61% 84 15,07%

Total 52 58 6 .725 .897 11,71% 4.472 9,47%

Page 207: portaldeeconomiasc.fepese.org.brportaldeeconomiasc.fepese.org.br/arquivos/links/estudos_regionais/… · DESENVOLVIMENTO TECNOLÓGICO REGIONAL DIRETORIA Presidente José Fernando

CAPÍTULO 2 – ATIVIDADE ECONÔMICA 2003 • AMOSC

187

A tabela 4 número de empregados por setores econômicos e municípios da

região da 2001. unicíp maior número de

empregados registrados na indústria, construção civil, serviços, pec omércio.

Tabela 42 - Número de empregados por set onômicos e municípios da região da AMOSC em 2001

2 apresenta o

AMOSC em O m io de Chapecó possui o

agro uária e c

ores ec

Municípi

Indu

stri

a

Con

stru

il

Com

erci

o

ção

civ

Serv

iços

os

Agr

opec

uári

a, e

xtr

vege

tal,

caca

e p

esca

.

Tot

al

Águas d 72 12 92 9 343 e Chapecó 158

Águas F 51 7 65 6 210 rias 81

Caxambu do Sul 72 0 44 200 9 325

Chapecó 15.119 917 48.561 3.444 11.633 17.448

Cordilhe 118 18 713 ira Alta 20 384 173

Coronel Freitas 1.223 65 1.915 21 208 398

Formosa do Sul 13 1 30 85 0 129

Guatambu 2.478 31 34 228 103 2.874

Irati 1 0 23 110 0 134

Jardinópolis 27 0 23 91 0 141

Nova Erechim 484 21 95 226 22 848

Nova Itaberaba 64 2 58 128 6 258

Pinhalzinho 1.948 176 745 768 33 3.670

Planalto Alegre 58 0 24 91 0 173

Quilombo 1.047 62 180 503 9 1.801

Santiago do Sul 0 0 7 75 2 84

São Carlos 498 21 344 580 19 1.462

Serra Alta 199 4 97 91 6 397

Sul Brasil 81 9 34 84 1 209

União do Oeste 68 0 28 120 9 225

Total 23.621 3.831 14.148 21.638 1.234 64.472

Fonte: RAIS 2001

A tabela 43 apresenta o número ntos por municípios da região da

AMOSC de 1999 a 2001. Os municípios de Chapecó, Pinhalzinho e Guatambú possuem

de estabelecime

Page 208: portaldeeconomiasc.fepese.org.brportaldeeconomiasc.fepese.org.br/arquivos/links/estudos_regionais/… · DESENVOLVIMENTO TECNOLÓGICO REGIONAL DIRETORIA Presidente José Fernando

CAPÍTULO 2 – ATIVIDADE ECONÔMICA 2003 • AMOSC

188

o maior número de estabelecimentos registrados na região. Analisando-se o período de

2000 em relação a 1999 houve uma abertura de 172,95% de novos estabelecimentos e,

de 2001 em relação a 1999 houve 182,17% novos estabelecimentos.

Tabela 43 - Número de Estabelecimentos por municípios da região da AMOSC 1999/2001

Municípios 1999 2000 % 99/00 2001 % 00/01

Águas de Chapecó 43 149 246,51% 163 9,40%

Águas Frias 26 96 269,23% 105 9,38%

Caxambu do Sul 36 166 361,11% 202 21,69%

Chapecó 3.357 8.459 151,98% 9.204 8,81%

Cordilheira Alta 42 129 207,14% 148 14,73%

Coronel Freitas 163 491 201,23% 523 6,52%

Formosa do Sul 23 98 326,09% 115 17,35%

Guatambú 43 139 223,26% 160 15,11%

Irati 11 60 445,45% 65 8,33%

Jardinópolis 6 77 1183,3% 96 24,68%

Nova Erechim 91 221 142,86% 246 11,31%

Nova Itaberaba 22 167 659,09% 168 0,60%

Pinhalzinho 329 733 122,80% 809 10,37%

Planalto Alegre 21 101 380,95% 106 4,95%

Quilombo 141 483 242,55% 520 7,66%

Santiago do Sul 8 38 375,00% 46 21,05%

São Carlos 178 609 242,13% 675 10,84%

Serra Alta 49 179 265,31% 181 1,12%

Sul Brasil 21 100 376,19% 106 6,00%

União do Oeste 20 142 610,00% 168 18,31%

Total 4.630 12.637 172,94% 13.806 9,25%

Fonte: RAIS 1999, 2000 e 2001.

Page 209: portaldeeconomiasc.fepese.org.brportaldeeconomiasc.fepese.org.br/arquivos/links/estudos_regionais/… · DESENVOLVIMENTO TECNOLÓGICO REGIONAL DIRETORIA Presidente José Fernando

CAPÍTULO 2 – ATIVIDADE ECONÔMICA 2003 • AMOSC

189

1,18%

0,83%

0,77%

0,47%

5,86%

66,67%

4,89%

3,79%

3,77%

1,78% 1,31%

1,22%1,22%1,46%

4,63%

1,07%

ChapecoPinhalzinhoSao CarlosCoronel FreitasQuilombo

1,16%

Nova ErechimCaxambu do SulSerra AltaUniao do OesteNova ItaberabaAguas de C ecohapGuatambuCord

0,77%

0,76%

0,70%

0,33%

ilheira AltaFormosa do SulSul BrasilPlanalto AlegreAguas FriasJardinopolisIratiS ti d S l

Fig Gráfico da ticipaç relatdos mu pios d egião MOSC 200

F : RAIS

A figura 42 apresenta o gráfico da participação tiva d mero d estabelecimentos

dos região da AMOSC em 2001. Os municípios de Chapecó (66,67%),

Pinh São C s (4,8 ) possu as maiores participações relativas do

número de estabelecimentos da região

A ta senta o número de estabe mento or set s econômicos e

municípios da região da AMOSC em 2001. O nicípio Chap

número de estabelecimentos no Comé o (4.18 Agro ária (1 ), Indú

Construção

ura 42 par ão iva do número de estabelecimentos nicí a r da A em 1

onte 2001.

rela o nú e

municípios da

alzinho (5,86%) e arlo 9% em

.

bela 44 apre leci s p ore

mu de ecó possui o maior

rci 2) e pecu 67 stria (836),

Civil (390) e Serviços (3.629).

Page 210: portaldeeconomiasc.fepese.org.brportaldeeconomiasc.fepese.org.br/arquivos/links/estudos_regionais/… · DESENVOLVIMENTO TECNOLÓGICO REGIONAL DIRETORIA Presidente José Fernando

CAPÍTULO 2 – ATIVIDADE ECONÔMICA 2003 • AMOSC

190

Tabela ero d abel ent set eco s e nicíp re A m

44 - Núm e est ecim os por ores nômicomu ios da gião da MOSC e 2001

Municípios

Indu

stri

a

Con

stru

ção

civi

l

Com

erci

o

Serv

iços

Agr

opec

uári

a,

extr

veg

etal

, ca

ca e

pa

esc

.

Tot

al

Chapecó 836 390 167 4.182 3.629 9.204

Pinhalzi 141 20 17 nho 299 332 809

São Car 77 14 12 los 275 297 675

Coronel F 96 3 17 reitas 157 250 523

Quilom 46 5 278 6 bo 185 520

Nova Erec 51 7 79 97 12 246 him

Caxam 22 2 67 107 4 bu do Sul 202

Serra Alta 37 3 58 80 3 181

União do Oest 15 0 67 78 8 168 e

Nova Itaber 12 4 46 103 3 aba 168

Águas d 26 5 69 61 2 163 e Chapecó

Guatambu 14 3 30 93 20 160

Cordil 28 3 45 66 6 148 heira Alta

Formosa do S 7 3 43 61 1 ul 115

Sul Brasil 10 4 33 58 1 106

Planalto Alegre 11 1 1 106 1 52 4

Águas Frias 15 1 25 58 6 105

Jardinópolis 1 0 96 2 1 33 50

Irati 4 1 33 27 0 65

Santiago do Sul 5 1 8 31 1 46

Total 1.465 471 5.786 5.797 287 13.806

Fonte: RAIS 2001.

A tabela 45 apresenta a média salarial (em R$) de 1999 a 2001 por municípios da região

da AMOSC. Os municípios de Santiago do Sul e Caxambu do Sul possuem as melhores

médias salariais de 1999 a 2001. Analisando-se a média de 2000 em relação a 1999, a

região teve um incremento de 6,23% e, de 2001 em relação a 2000 teve 6,48 %.

Page 211: portaldeeconomiasc.fepese.org.brportaldeeconomiasc.fepese.org.br/arquivos/links/estudos_regionais/… · DESENVOLVIMENTO TECNOLÓGICO REGIONAL DIRETORIA Presidente José Fernando

CAPÍTULO 2 – ATIVIDADE ECONÔMICA 2003 • AMOSC

191

Tabela 45 - Média Salarial de 1999 a 2001 por municípios da região da AMOSC em R$

Municípios 1999 2000 % 99/00 2001 % 00/01

Águas de Chapecó 444,39 378,94 -14,73% 388,37 2,49%

Águas Frias 388,57 166,12 -57,25% 371,44 123,60%

Caxambu do Sul 511,61 530,72 3,74% 471,85 -11,09%

Chapecó 394,32 422,68 7,19% 450,66 6,62%

Cordilheira Alta 458,62 443,79 -3,23% 457,57 3,10%

Coronel Freitas 275,88 275,13 -0,27% 285,73 3,85%

Formosa do Sul 466,42 453,68 -2,73% 582,81 28,46%

Guatambu 342,30 287,61 -15,98% 426,27 48,21%

Irati 361,79 481,90 33,20% 78,93 -83,62%

Jardinópolis 468,33 380,33 -18,79% 322,16 -15,30%

Nova Erechim 264,54 258,87 -2,14% 289,90 11,99%

Nova Itaberaba 522,85 448,58 -14,20% 472,38 5,31%

Pinhalzinho 257,00 249,69 -2,85% 275,77 10,45%

Planalto Alegre 409,76 375,15 -8,45% 678,54 80,87%

Quilombo 359,84 396,34 10,14% 391,04 -1,34%

Santiago do Sul 689,53 674,47 -2,18% 756,42 12,15%

São Carlos 272,54 282,43 3,63% 292,83 3,68%

Serra Alta 297,59 326,38 9,68% 362,79 11,15%

Sul Brasil 353,58 421,27 19,14% 403,48 -4,22%

União do Oeste 369,21 313,89 -14,98% 389,01 23,93%

Total 376,91 400,39 6,23% 426,35 6,48% Fonte: RAIS 1999, 2000 e 2001.

Obs: O valor da média salarial do município de Irati pode conter algum erro, porque nem todas as empresas divulgaram o mesmo valor em 2001.

Page 212: portaldeeconomiasc.fepese.org.brportaldeeconomiasc.fepese.org.br/arquivos/links/estudos_regionais/… · DESENVOLVIMENTO TECNOLÓGICO REGIONAL DIRETORIA Presidente José Fernando

CAPÍTULO 2 – ATIVIDADE ECONÔMICA 2003 • AMOSC

192

0

100

200

300

400

500

600

700

800

Agua

s de

Cha

peco

uas

Fria

sbu

do

Sul

Cha

pec

heir

el F

reita

sFo

rmos

a do

Sul

uata

Irati

Jard

inop

olis

Er

Itabe

raba

Pinh

alzi

to A

lQ

uilo

mbo

Sant

igo

dao

Clo

sSe

rra A

ltaSu

l Bdo

Ost

e

Agax

amC

oa

Alta

C Cor

dil

oron G

mbu

Nov

aN

ova

echi

m

nho

egre

Plan

al a So

Sul

ar rasi

le

Uni

ao

19992001

Figura 43 Grá om tiv m a l 9 0 reAM

nte: 99 0 e

A Figura 43 apresenta ríodo de 1999 e

2 . Os municípios gu ias 5% ua u 3% era m

i percen de a 2001 e, u os ar olis ,09%) e

Nova Itaberaba (-8.91%) tiveram as maiores quedas da média salarial no pe

a

A resen rau nstrução por municípios da ão MO m .

Os municípios de Chapecó (84,26%) e Pinhalzinho %) su a r

p elativ e gados que estão cursa o no erio

c . Os mun s d pec ,4 P zin ,8 os a r

participação relativa mpr os c té rta e let

fico c para o da édia s laria de 19 9 e 20 1 da gião da OSC

Fo RAIS 1 9, 200 2001.

um gráfico comparativo da média salarial do pe

001 de Á as Fr (66,3 ) e G tamb (32,2 ) tiv m os aiores

ncrementos tuais 1999 os m nicípi de J dinóp (-34

ríodo

nalisado.

tabela 46 ap ta o g de i regi da A SC e 2001

(2,76 pos em maio

articipação r a de mpre ndo ensi sup r ou

oncluíram icípio e Cha ó (69 2%) e inhal ho (7 2%) p suem maio

de e egad om a a qua séri comp a.

Page 213: portaldeeconomiasc.fepese.org.brportaldeeconomiasc.fepese.org.br/arquivos/links/estudos_regionais/… · DESENVOLVIMENTO TECNOLÓGICO REGIONAL DIRETORIA Presidente José Fernando

CAPÍTULO 2 – ATIVIDADE ECONÔMICA 2003 • AMOSC

193

Tabela 46 - Grau de instrução por municípios da região da AMOSC em 2001

Municípios

Ana

lfabe

to %

4ª s

érie

inco

mpl

eta

%

4ª s

érie

com

plet

a %

8ª s

érie

inco

mpl

eta

%

8ª s

érie

com

plet

a %

2º g

rau

inco

mpl

eto

%

2º g

rau

com

plet

o %

Supe

rior

inco

mpl

eto

%

Supe

rior

com

plet

o %

Águas de Chapecó 0,00 0,65 0,72 0,48 0,39 0,29 0,83 0,71 0,45

Águas Frias 0,00 0,11 0,56 0,18 0,33 0,12 0,45 0,48 0,42

Caxambu do Sul 3,31 1,58 0,46 0,24 0,33 0,24 0,88 0,52 0,79

Chapecó 79,47 69,42 65,49 75,04 75,64 80,08 74,98 77,69 84,23

Cordilheira Alta 0,99 1,14 2,26 1,29 0,82 0,86 1,05 1,00 0,55

Coronel Freitas 2,32 0,60 3,97 1,20 5,92 0,68 2,42 1,86 1,44

Formosa do Sul 0,00 0,11 0,28 0,06 0,23 0,12 0,35 0,14 0,15

Guatambu 5,30 7,78 5,00 7,42 3,21 5,24 3,36 2,81 1,37

Irati 0,00 0,44 0,24 0,09 0,17 0,06 0,37 0,00 0,47

Jardinópolis 0,00 0,82 0,34 0,14 0,11 0,23 0,26 0,29 0,27

Nova Erechim 0,99 1,09 1,99 1,57 1,40 1,14 0,87 1,38 0,82

Nova Itaberaba 0,33 0,87 0,53 0,24 0,33 0,26 0,56 0,38 0,55

Pinhalzinho 2,32 6,09 7,82 6,62 5,56 5,05 5,19 5,76 2,76

Planalto Alegre 0,66 0,05 0,22 0,30 0,22 0,18 0,26 0,86 0,42

Quilombo 1,99 5,28 6,00 2,39 1,54 1,88 3,72 2,81 1,96

Santiago do Sul 0,00 0,27 0,13 0,10 0,09 0,05 0,16 0,19 0,35

São Carlos 1,32 2,23 1,96 1,16 2,62 2,37 3,23 1,52 1,86

Ser 7 ra Alta 0,33 0,82 1,11 0,93 0,37 0,56 0,47 0,71 0,3

Sul Brasil 0,66 0,23 0,33 0,40 0,33 0,44 0,42 0,19 0,47

União do Oeste 0,00 0,33 0,49 0,13 0,53 0,10 0,35 0,57 0,37

Total 302 1.838 6.781 11.857 17.613 7.803 12.147 2.102 4.029

Fonte: RAIS 2001.

Page 214: portaldeeconomiasc.fepese.org.brportaldeeconomiasc.fepese.org.br/arquivos/links/estudos_regionais/… · DESENVOLVIMENTO TECNOLÓGICO REGIONAL DIRETORIA Presidente José Fernando

CAPÍTULO 2 – ATIVIDADE ECONÔMICA 2003 • AMOSC

194

8.4 Potenciais Segmentos Econômicos

A metodologia de determinação do segmento econômico é fundamentada pelo tripé

básico da economia: família, empresas e governo. São consideradas três variáveis

preliminares e disseminadoras de crescimento: número de empregos ocupados nas

atividades, número de empresas operantes nas atividades e montante do valor

adicionado na atividade em questão. Faz-se um ranqueamento das dez maiores

atividades em cada uma das variáveis. A primeira atividade de cada variável recebe o

valor 10, a segunda 9 e assim por diante. A classificação deu-se a partir da interação

entre estas três variáveis de forma equivalente, sendo o maior somatório para o

segmento mais favorável (ver Figura 44).

Ranqueamentodecrescente

Empresas (RAIS)

Ranqueamentodecrescente

Ranqueadecres

Empresas (RAIS) Empregos (RAIS)

mentocente

Ranqueamentodecrescente

Ranqueamentodecrescente Valor

Empregos (RAIS) Adicionado(DIEF)

Ranqueamentodecrescente Valor Adicionado(DIEF)

Pontuação dos 10 primeiros

Pontuação dos 10 primeiros

Pontuação dos 10 primeiros

Pontuação dos 10 primeiros

Pontuação dos 10 primeiros

Pontuação dos 10 primeiros

Ranqueamento por soma aritmética da pontuaçãoRanqueamento por soma aritmética da pontuação

Classificação FinalClassificação Final

Figura 44 Fluxograma da metodologia de determinação do segmento econômico

como ponto de partida as atividades primárias (produção rural e indústria de

transformação), considerando-as a base de sustentação da economia e como foco

central de fornecedores diversos de insumos produtivos, serviços de suporte e serviços

de comercialização e transporte.

Fonte: Instituto Euvaldo Lodi de Santa Catarina, 2002.

A eficiência produtiva é adotada como o ponto chave para a classificação, tomando-se

Page 215: portaldeeconomiasc.fepese.org.brportaldeeconomiasc.fepese.org.br/arquivos/links/estudos_regionais/… · DESENVOLVIMENTO TECNOLÓGICO REGIONAL DIRETORIA Presidente José Fernando

CAPÍTULO 2 – ATIVIDADE ECONÔMICA 2003 • AMOSC

195

Nas famílias, está a principal base de todo o consumo assalariado e distribuidor da renda.

Desta forma, quanto maior o número de empregos gerado por uma determinada atividade

mais esta estará contribuindo com o bem estar econômico e social de uma localidade. E

As empresas, por s de emprego, e apresentam

forte parcela no desenvolvimento econômico local. A questão observada na

escolha do segmento está centrada na consideração referente

m conjunto com as outras duas variáveis

para evitar que poucas empresas apenas concentrassem a oferta de empregos da

e poderia gerar uma crise de

emprego, caso a empresa em questão, por motivos diversos, demitisse ou mesmo

distribuição de renda a partir das relações de oferta

e consumo, fortalecendo a base econômica privada. Todavia, essa relação econômica

registrada, acarreta em arrecadação de impostos que, por sua vez, possibilita ao setor

público, possibilidade de investimentos em infra-estrutura econômica (estradas, energia

elétrica, telefonia, portos etc.) e em infra-estrutura social (educação, saúde, segurança

etc.).

O valor adicionado é a variável que determina a eficiência da atividade em termos de

resultados gerados. Em suma, consideraram-se as atividades que mais geram empregos,

que apresentam maior número de empresas e que adicionam maior valor (com base no

ICMS).

A classificação das atividades do Valor Adicionado adotado pelo Estado de Santa

Catarina são baseadas numa definição diferente da CNAE12 (o qual é adotada pelo RAIS

para Empresas e Empregos). Essas atividades passaram por um processo de migração

este foi um ponto bem forte quando da escolha desta variável, a eficácia alocativa dos

recursos.

sua vez, são os instrumentos geradore

também uma

metodologia proposta para

à concentração de empresas. Considerou-se e

região. Tal expediente dificultaria a mobilidade dos empregados e pressionaria seus

salários para baixos níveis. A dificuldade de mobilidad

decidisse encerrar suas atividades na região.

Estas duas primeiras variáveis geram

Page 216: portaldeeconomiasc.fepese.org.brportaldeeconomiasc.fepese.org.br/arquivos/links/estudos_regionais/… · DESENVOLVIMENTO TECNOLÓGICO REGIONAL DIRETORIA Presidente José Fernando

CAPÍTULO 2 – ATIVIDADE ECONÔMICA 2003 • AMOSC

196

para o CNAE-Fiscal13 do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) e,

posteriormente, ao CNAE. Passando as três variáveis a terem a mesma especificidade.

do

CNAE (Classificação Nacional de Atividade Econômica):

Pesca;

Indústrias extrativas; e

Indústrias de transformação.

O próximo passo fo o no

rio das quatro seções eriormente.

As tabelas a seguir, apresentam o

da tiv s apresentam como base o ano de 2001, por ser o

m re

Desta forma, foram selecionados todos os grupos que compõem as seguintes seções

Agricultura, pecuária, silvicultura e exploração florestal;

i ranquear os dez principais grupos de cada variável basead

somató destacadas ant

comportamento das três variáveis e a classificação

s a idades relacionadas. Os dado

ais cente disponível para análise.

12 CNAE – Classificação Nacional de Atividade Econômica. Quando é feito o registro do CNPJ (Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica) junto a Receita Federal, é solicitada a atividade principal que compõe a empresa. 13 CNAE-Fiscal – CNAE desenvolvido pelo IBGE visando à migração do Valor Adicionado das unidades federativas para o CNAE.

Page 217: portaldeeconomiasc.fepese.org.brportaldeeconomiasc.fepese.org.br/arquivos/links/estudos_regionais/… · DESENVOLVIMENTO TECNOLÓGICO REGIONAL DIRETORIA Presidente José Fernando

CAPÍTULO 2 – ATIVIDADE ECONÔMICA 2003 • AMOSC

197

Variável: Valor Adicionado

principal grupo econômico.

ado

A tabela 47 apresenta os dez primeiros grupos do Valor Adicionado14, tendo-se o “Abate

e preparação de produtos de carne e de pescado” como o

Nas posições 2 e 10 tem-se, respectivamente, os seguintes grupos econômicos ligados a

madeira e móveis:

Fabricação de artigos do mobiliário; e

Fabricação de produtos de madeira, cortiça e material trançado - exclusive móveis.

Tabela 47 - Pontuação dos Grupos Econômicos de Valor Adicion

Posição Grupo econômico Valor

Adicionado Pontuação

1 Abate e preparação de produ escado 246.6tos de carne e de p 47.682,00 10

2 Fabricação de artigos do mobiliário 17.331.8 97,00 9

3 Fabricação de produtos de plástico 16.657.307,00 8

4 Fabricação de tratores e de máquinas e equipamentos para a agricultura, avicultura e obtenção de produtos animais

10.351.828,00 7

5 10.034.577,00 6 Pecuária

6 Laticínios 9.236.917,00 5

7 Moagem, fabricação de produtos amiláceos e de rações balanceadas 7.824.808,00 para animais

4

8 Fabricação de outros produtos alimentícios 6.536.994,00 3

9 ão de outras máquinas e equipamentos de uso específico 6.262.198,00 2 Fabricaç

10 Fabricação de produtos de madeira, cortiça e material trançado - exclusive móveis

5.800.785,00 1

14 Valor Adicionado é baseado na DIEF 2001.

Page 218: portaldeeconomiasc.fepese.org.brportaldeeconomiasc.fepese.org.br/arquivos/links/estudos_regionais/… · DESENVOLVIMENTO TECNOLÓGICO REGIONAL DIRETORIA Presidente José Fernando

CAPÍTULO 2 – ATIVIDADE ECONÔMICA 2003 • AMOSC

198

Variável: Empresas

A tabela 48 apresenta os dez primeiros grupos de Empresas15, tendo-se a “Fabricação de

artigos do mobiliário” como o principal grupo econômico.

Nas posições 1, 8 e 9 têm-se, respectivamente, os seguintes grupos econômicos ligados

à madeira e móveis:

Fabricação de artigos do mobiliário;

Fabricação de produtos de madeira, cortiça e material trançado - exclusive móveis;

Desdobramento de madeira.

Tabela 48 - Pontu os Econômicos de Emação dos Grup presas

Posição Grupo econômico Empresas Pont ção ua

1 Fabricação de artigos do mobiliário 144 10

2 Pecuária 77 9

3 Fabricação de estruturas metálicas e obras de caldeiraria pesada 68 8

4 Atividade de serviços relacionados com a agricultura e pecuários, exceto atividades veterinárias

67 7

5 Produção mista: lavoura e pecuária 57 6

6 Fabricação de outros produtos alimentícios 47 5

7 Confecção de artigos do vestuário 45 4

8 Fabricação de produtos de madeira, cortiça e material trançado - exclusive móveis

43 3

9 Desdobramento de madeira 32 2

10 Fabricação de outras máquinas e equipamentos de uso específico 32 1

15 Empresas é baseado na RAIS de 2001.

Page 219: portaldeeconomiasc.fepese.org.brportaldeeconomiasc.fepese.org.br/arquivos/links/estudos_regionais/… · DESENVOLVIMENTO TECNOLÓGICO REGIONAL DIRETORIA Presidente José Fernando

CAPÍTULO 2 – ATIVIDADE ECONÔMICA 2003 • AMOSC

199

Variável: Empregos

A tabela 49 apresenta os dez primeiros grupos de Empregos16, tendo-se o “Abate e

Fabricação de artigos do mobiliário; e

pregos

preparação de produtos de carne e de pescado” como o principal grupo econômico.

Nas posições 2, 3, 5, 6 e 10 têm-se, respectivamente, os seguintes grupos econômicos

ligados a madeira e móveis:

Fabricação de produtos de madeira, cortiça e material trançado - exclusive móveis.

Tabela 49 - Pontuação dos Grupos Econômicos de Em

Posição Grupo econômico Empresas Pontuação

1 Abate e preparação de produtos de carne e de pescado 11.363 10

2 Fabricação de artigos do mobiliário 2.702 9

3 Confecção de artigos do vestuário 1.035 8

4 Fabricação de estruturas metálicas e obras de caldeiraria pesada 825 7

5 Fabricação de produtos de madeira, cortiça e material trançado - exclusive móveis

710 6

6 655 5 Fabricação de produtos de plástico

7 641 4 Pecuária

8 Fabricação de outros produtos alimentícios 610 3

9 ipamentos de uso específico 585 2 Fabricação de outras máquinas e equ

10 áceos e de rações balanceadas para animais

441 1 Moagem, fabricação de produtos amil

16 Empregos é baseado na RAIS 2001.

Page 220: portaldeeconomiasc.fepese.org.brportaldeeconomiasc.fepese.org.br/arquivos/links/estudos_regionais/… · DESENVOLVIMENTO TECNOLÓGICO REGIONAL DIRETORIA Presidente José Fernando

CAPÍTULO 2 – ATIVIDADE ECONÔMICA 2003 • AMOSC

200

8.4.1 Determ

segmento econômico estratégico, se pega o somatório da

po aç variáveis para cada a dos grupos, classificando-

os. Os grupos que obtiverem a mai o são os que possuem um maior potencial

dentro da região.

A maio ta, ou seja, na situação onde o grupo apresentar o

m r n maior número de pregos e apresentar o m

montante de valor adicio

Na ab em mpresa Empreg e V

Ad on gos o mob liário” o Segmento Econôm ação de 28.

Nas po , 8 e 15 têm-se, respectivamente, os seguinte grupos econômicos ligados

a de

Fab tigos do mobiliário;

terial trançado - exclusive móveis;

Desdobramento de madeira.

inação do Segmento Econômico Estratégico

Para se determinar o

ntu ão obtida em cada uma das um

or pontuaçã

r pontuação possível é trin

aio úmero de empresas, gerar o em aior

nado.

t ela 50 tem-se a pontuação final baseada E s, os alor

ici ado, sendo o grupo “Fabricação de artiico Estratégico com uma pontu

d i

sições 1

ma ira e móveis:

ricação de ar

Fabricação de produtos de madeira, cortiça e ma

Page 221: portaldeeconomiasc.fepese.org.brportaldeeconomiasc.fepese.org.br/arquivos/links/estudos_regionais/… · DESENVOLVIMENTO TECNOLÓGICO REGIONAL DIRETORIA Presidente José Fernando

CAPÍTULO 2 – ATIVIDADE ECONÔMICA 2003 • AMOSC

201

Tabela 50 - e Valor Adicionado

Pontuação Final dos Grupos Econômicos de Empresas, Empregos

Gr EmprePosição upo sas Empregos Valor

Adicionado Total

1 Fabricação de artigos do mobiliário 10 9 9 28

2 Abate e preparação de produtos de carne e de pescado

10 10 20

3 Pecuária 9 4 6 19

4 ão de estruturas metálicas e obras de 8 7 15 Fabricaçcaldeiraria pesada

5 Fabricação de produtos de plástico 5 8 13

6 Confecção de artigos do vestuário 4 8 12

7 Fabricação de outros produtos alimentícios 5 3 3 11

8 Fabricação de produtos de madeira, cortiça e material trançado - exclusive móveis

3 6 1 10

9 agricultura e 7 7 Atividade de serviços relacionados com apecuária, exceto atividades veterinárias

10 ão de produtos

7 7 Fabricação de tratores e de máquinas e equipamentos para a agricultura, avicultura e obtençanimais

11 Produção mista: lavoura e pecuária 6 6

12 Fabricação de uso especí

outras máquinas e equipamentos de fico

1 2 2 5

13 Laticínios 5 5

14 Moagem, fabricação de prodrações balanceadas para ani

utos amiláceos e de mais

1 4 5

15 Desdobramento de madeira 2 2

Na tabela 51, tem-se a elencagem dos grupos econômicos e nas colunas de Empresas,

se grupo em sua tabela específica. Empregos e Valor Adicionado a posição des

Page 222: portaldeeconomiasc.fepese.org.brportaldeeconomiasc.fepese.org.br/arquivos/links/estudos_regionais/… · DESENVOLVIMENTO TECNOLÓGICO REGIONAL DIRETORIA Presidente José Fernando

CAPÍTULO 2 – ATIVIDADE ECONÔMICA 2003 • AMOSC

202

Tabela 51 - Posição dos Grupos Econômicos de Empresas, Empregos e Valor Adicionado

Posição Grupo Empresas Empregos Valor

Adicionado

1 Fabricação de artigos do mobiliário 1 2 2

2 Abate e preparação de produtos de carne e de pescado 14 1 1

3 Pecuária 2 7 5

4 30 Fabricação de estruturas metálicas e obras de caldeiraria pesada

3 4

5 20 6 3 Fabricação de produtos de plástico

6 7 3 20 Confecção de artigos do vestuário

7 ntícios 6 8 8 Fabricação de outros produtos alime

8 Fabricação de produtos de madeira, cortiça e material trançado - exclusive móveis

8 5 10

9 Atividade de serviços relacionados com a agricultura e pecuária, exceto atividades veterinárias

4 13

10 Fabricação de tratores e de máquinas e equipamentos para a agricultura, avicultura e obtenção de produtos animais

21 21 4

11 Produção mista: lavoura e pecuária 5 22

12 Fabricação de outras máquinas e equipamentos de uso específico

10 9 9

13 Laticínios 17 11 6

14 Moagem, fabricação de produtos amiláceos e de rações balanceadas para animais

12 10 7

15 Desdobramento de madeira 9 15 28

Page 223: portaldeeconomiasc.fepese.org.brportaldeeconomiasc.fepese.org.br/arquivos/links/estudos_regionais/… · DESENVOLVIMENTO TECNOLÓGICO REGIONAL DIRETORIA Presidente José Fernando

CAPÍTULO 2 – ATIVIDADE ECONÔMICA 2003 • AMOSC

203

8.4.2 Segment

Esse tópico apres o o ês e de M is que

aparecem entre in prin ais entos, identificados pela metodologia

apresentada anteriormente. Os seg nt ôm s que fazem parte são:

Fabrç. de produtos de madeira, cortiça e material trancado - excluse móveis;

Fabricação de artigos d obiliá ;

o d made .

A tabela 52 apresenta o número de dos segmentos de madeira-móvei

municípios da região d AMOSC e Chapecó,

Freitas, Nova Erichem e Pinh zinh stac -se en os ais s trê egm A

ta enta nos 200 200

As tabelas 54 e 55 apresentam núme de estabele ento dos gme e

madeira-móveis por municíp s da gião AMO de 99 2000, 00 ,

respectivamente. O município de C pecó staca com o qu mais ssui ro

d entos

A 6 e 57 sen a m dia m to r

m egião AMOSC de 99 e 00, 2000 e 20 , res ctiva nte

A tabela 58 apresenta o grau de nstru dos gme s ó r

municípios da região m 01

A tabela 59 apresenta o tam o d stab cimen or n ero e im e

fa de empregad os e qu mpõem a madeira-móve

2001.

o: Madeia-Móveis

enta agrupament de tr segm ntos adeira-Móve

os qu ze

o m

cip

me

rio

segm

os econ ico

Desdobrament e ira

empregados s por

a m 1999 e 2000. Os municípios de Coronel

al o de am tre dem no s s entos.

bela 53 apres os a de 0 e 1.

o ro cim s se ntos d

io re da SC 19 e 2 0 e 2001

ha de -se o e po núme

e estabelecim .

s tabelas 5 apre tam é salarial dos seg en s de madeira-móveis po

unicípios da r da 19 20 01 pe me .

i ção se nto de madeira-m veis po

da AMOSC e 20 .

anh o e ele to p úm de stabelec entos

ixas os d segm ntos e co is da AMOSC em

Page 224: portaldeeconomiasc.fepese.org.brportaldeeconomiasc.fepese.org.br/arquivos/links/estudos_regionais/… · DESENVOLVIMENTO TECNOLÓGICO REGIONAL DIRETORIA Presidente José Fernando

CAPÍTULO 2 – ATIVIDADE ECONÔMICA 2003 • AMOSC

204

Tabela 52 - Número de Empregados dos segmentos de Madeira-Móveis da região da AMOSC em 1999 e 2000.

1999 2000 Seg. 1 Seg. 2 Seg. 3 Seg. 1 Seg. 2 Seg. 3

Var. % 99/00

Mu

Fabr

ç. d

e pr

odut

os d

e m

adei

ra, c

orti

ça e

mat

eria

l tr

anca

do -

exc

luse

móv

eis

Fabr

icaç

ão d

e ar

tigo

s do

m

obili

ário

Des

dra

ob

ram

ento

de

mad

ei

Fabr

ç. d

e pr

odut

os d

e m

adei

ra, c

orti

ça e

mat

eria

l tr

anca

do -

exc

luse

móv

eis

Fabr

ica

gos

do

ção

de a

rti

mob

iliár

io

Des

dobr

amen

to d

e m

adei

ra

Var

iaçã

o %

seg

. 1

Var

iaçã

o %

seg

. 2

Var

iaçã

o %

seg

. 3

nicípios

Águas d 2 0 3 e Chapecó 0 2 0 0,00% - -

Águas 0 0 4 0 - Frias 0 0 - -

Ca 0 0 0 17 - - xambu do Sul 23 0 -26,09%

Cha 392 215 738 pecó 188 188 98 0,00% 88,27% -54,42%

Cordi 0 0 0 30 - - lheira Alta 30 0 0,00%

Coro 59 596 780 nel Freitas 30 59 23 0,00% 30,87% -23,33%

Fo 1 4 5 rmosa do Sul 0 1 2 0,00% 25,00% -

Guatambu 0 0 0 1 - - 1 0 0,00%

Irati 0 0 0 0 - - 1 0 -100,00%

Jardi 0 0 0 5 nópolis 5 0 - - 0,00%

Nova Erec 23 171 10 282 12 0,00% 64,91% 20,00% him 23

Nova 0 0 10 1 4 Itaberaba 0 - - -60,00%

Pinh 417 525 6 0,00% 25,90% alzinho 262 3 262 100,00%

Plan 0 0 0 2 alto Alegre 1 0 - - 100,00%

Quilom 13 bo 52 9 41 52 40 0,00% 44,44% -2,44%

São 22 8 39 Carlos 8 22 10 0,00% 387,50% 25,00%

Serra Alta 101 43 20 52 13 0,00%101 20,93% -35,00%

Sul Brasi 0 38 61 0 - 60,53% - l 0 0

Uniã e 0 52 12 o do Oest 44 13 0 - 18,18% -7,69%

Total 710 1. 5 722 411 710 2.555 27 0,00% 48,37% -33,09%

Fonte: Mtb. RAIS, 1999, 2000 e 2001.

Page 225: portaldeeconomiasc.fepese.org.brportaldeeconomiasc.fepese.org.br/arquivos/links/estudos_regionais/… · DESENVOLVIMENTO TECNOLÓGICO REGIONAL DIRETORIA Presidente José Fernando

CAPÍTULO 2 – ATIVIDADE ECONÔMICA 2003 • AMOSC

205

Tabela 53 - Número de Empregados dos segmentos de Madeia-Móveis da região da AMOSC em 2000 e 2001.

22000 001 Seg. 1 Seg. 2 Seg. 3 Seg. 1 Seg. 2 Seg. 3

Var. % 00/01

Municípios

Fabr

ç. d

e pr

odut

os d

e m

adei

ra, c

ort

mat

eria

liç

a e

tr

anca

do -

exc

luse

móv

eis

Fabr

icaç

ão d

e ar

tigo

s do

m

obili

ário

Des

dobr

amen

to d

e m

adei

ra

Fabr

ç. d

e pr

odut

os d

e m

adei

ra, c

ort

mat

eria

liç

a e

tr

anca

de

móv

eis

o -

excl

us

Fabr

icaç

ão d

e ar

tigo

s do

m

obili

ário

Des

dobr

amen

to d

e m

adei

ra

Var

iaçã

o %

seg

. 1

Var

iaçã

o %

seg

. 2

Var

iaçã

o %

seg

. 3

Águas de Chapecó 3 0 -10 33,33 2 0 4 0 0,00% % -

Águas Frias 0 4 0 0 4 0 - 0,00% -

Caxambu do Sul 1 0 10 0 0 7 0 - - -41,18%

Chapecó 5 407 41 18 44 -5188 738 98 30 1,91% - ,85% 8,16%

Cordilheira Alta 3 0 16 0 0 0 0 - - -46,67%

Coronel Freitas 59 0 2 602 11 -10 -22,8 -52,178 3 0 0,00% 2% 7%

Formosa do Sul -10 100,0 0,00% 1 5 2 0 0 2 0,00% - 0%

Guatambu 0 0 1 0 0 4 - - 300,00%

Jardinópolis 0 0 5 0 0 3 - - -40,00%

Nova Erechim 12 100 -1 50,023 282 0 252 6 ,00% 0,64% - 0%

Nova Itaberaba 0 1 4 0 0 8 - -100,00% 100,00%

Pinhalzinho 262 -99,62 - 6,6525 6 1 331 5 % 36,95% -1 7%

Planalto Alegre 0 1 0 0 2 0 - - -50,00%

Quilombo 3 4 10 14 -10 -23,0 -65,052 1 0 0 0,00% 8% 0%

São Carlos 22 1 0 10 6 -100,0 -74 -40,039 0 0% ,36% 0%

Serra Alta 101 2 13 0 41 12 -1 21,1 -7,69% 5 00,00% - 5%

Sul Brasil 6 0 0 61 0 0 2 - 1,64% -

União do Oeste 0 52 12 0 33 10 - -36,54% -16,67%

Total 710 2.555 275 531 1.757 149 -25,21% -31,23% -45,82%

Fonte: Mtb. RAIS, 1999, 2000 e 2001.

Page 226: portaldeeconomiasc.fepese.org.brportaldeeconomiasc.fepese.org.br/arquivos/links/estudos_regionais/… · DESENVOLVIMENTO TECNOLÓGICO REGIONAL DIRETORIA Presidente José Fernando

CAPÍTULO 2 – ATIVIDADE ECONÔMICA 2003 • AMOSC

206

Tabela 54 - Número de Estabelecimentos dos segmentos de Madeira-Móveis da região da AMOSC em 1999 e 2000.

21999 000 Seg. 1 Seg. 2 Seg. 3 Seg. 1 Seg. 2 Se

Vag. 3

Municípios

Pe

r. % 99/00

Ati

vida

deos

s

de s

ervi

çre

laci

onad

os c

om a

ag

ricu

ltur

a

Pro

duçã

o m

ista

: lav

oura

e

pecu

ária

Pec

uári

a

Ati

vida

des

de s

ervi

ços

rela

cion

a ad

os c

om

agri

cult

ura

Pro

duç

a e

ão m

ista

: lav

our

pecu

ária

cuár

ia

Var

iaçã

o %

seg

. 1

Var

iaçã

o %

seg

. 2

Var

iaçã

o %

seg

. 3

Águas de Chapecó 2 - - - 1 2 0,00% - -

50,00Águas Frias 2 1 - - 3 - % - -

Caxambu do Sul 2 - - 1 - 3 50,00% - -

Chapecó 23 47 65 33 50 55 43,48 -15,38% 6,38% %

Cordilheira Alta 4 1 2 3 3 3 -25,00 0% 100,0 % 0,00%

Coronel Freitas 14 - 1 - - 13 -7,14% - -

Formosa do Sul 1 - - - 1 0,00% - -

Guatambu 5 5 5 6 9 4 -20,00% 0,00% -33,33%

Nova Erechim 1 1 2 5 4 2 100,0 % 0% 100,00% 25,00

Pinhalzinho 6 7 6 - 1 6 0,00% -14,29 - %

Quilombo 7 6 3 - - 4 -42,86 50,00% - % -

Santiago do Sul 2 - - 1 - -100,00 - %

São Carlos 9 1 10 2 - - 11,11% 100,0 - 0%

Serra Alta 1 1 - - 1 0,00% - -

- 0,00% Sul Brasil - - 1 - 1 -

União do Oeste 3 - 7 - 133,33% - -

Total 81 73 83 94 73 71 16,05% 0,00% -14,46%

Fonte: Mtb. RAIS, 1999, 2000 e 2001.

Page 227: portaldeeconomiasc.fepese.org.brportaldeeconomiasc.fepese.org.br/arquivos/links/estudos_regionais/… · DESENVOLVIMENTO TECNOLÓGICO REGIONAL DIRETORIA Presidente José Fernando

CAPÍTULO 2 – ATIVIDADE ECONÔMICA 2003 • AMOSC

207

Tabela 55 - N da reg 001.

úmero de Estabelecimentos dos segmentos de Madeira-Móveisião da AMOSC em 2000 e 2

2000 2001 Seg. 1 Seg. 2 Seg. 3 Seg. 1 Seg. 2 Seg. 3

Var. % 00/01

Municípios

Pec

uári

a

Ati

vida

des

de

serv

iços

re

laci

onad

os c

om a

ag

ricu

ltur

a

Pro

duçã

o m

ista

: la

vour

a e

pecu

ária

Pec

uári

a

Ati

vida

des

de

serv

iços

re

laci

onad

os c

om a

ag

ricu

ltur

a

Pro

duçã

o m

ista

: la

vour

a e

pecu

ária

Var

iaçã

o %

seg

. 1

Var

iaçã

o %

seg

. 2

Var

iaçã

o %

seg

. 3

Águas de Chapecó - 2 - 1 1 - -50,00% - -

Águas Frias 2 - - 2 - 2 0,00% - -

Ca - - xambu do Sul 2 3 - 1 50,00% - -

Ch 23 47 6 25 3 apecó 5 54 5 8,70% ,89% ,46%14 -18

Co 4 1 rdilheira Alta 3 2 2 2 -50,00% 100,00 %% -33,33

Co s 1ronel Freita 4 - - 16 1 - 14,29% - -

Fo 1 - rmosa do Sul - 1 - - 0,00% - -

Gu atambu 5 5 9 5 5 4 0,00% 0,00% % -55,56

No 4va Erechim 1 1 5 2 - 400,00 % - % 100,00

No - 2 -50,00%va Itaberaba - 1 1 - -

Pin 6 7 halzinho 1 6 7 - 0,00% ,00%0

Qu 7ilombo 6 - 3 3 - -57,14% -50,00% -

Sã 9 1 o Carlos - 9 2 - 0,00% 0,0010 % -

Se rra Alta 1 - 1 2 - 0,00% - -

Su - 1 ,00%l Brasil - - 1 - 0 -

Un te ião do Oes 3 - 7 - - 133,33% - -

To 8 tal 1 73 83 88 80 62 8,64% 9,59% -25,30%

Fonte: M RA 9

tb. IS, 199 , 2000 e 2001.

Page 228: portaldeeconomiasc.fepese.org.brportaldeeconomiasc.fepese.org.br/arquivos/links/estudos_regionais/… · DESENVOLVIMENTO TECNOLÓGICO REGIONAL DIRETORIA Presidente José Fernando

CAPÍTULO 2 – ATIVIDADE ECONÔMICA 2003 • AMOSC

208

Tabela 56 - Média Salarial dos segmentos da Madeira-Móveis da região da AMOSC em 1999 e 2000.

9 2199 000 Seg. 1 Seg. 2 Seg. 3 Seg. 1 Seg. 2 Seg. 3

Var. % 99/00

Municípios

Fabr

ç. d

e pr

odut

os d

e m

adei

ra, c

orti

ça e

mat

eria

l tr

anca

eis

do -

exc

luse

móv

Fabr

icaç

ão d

e ar

tigo

s do

m

obili

ário

Des

dobr

amen

to d

e m

adei

ra

Fabr

ç. d

e pr

odut

os d

e m

adei

ra, c

orti

ça e

mat

eria

l tr

an Fabr

icaç

ão d

e ar

tigo

s do

cado

- e

xclu

se m

óvei

s

mob

iliár

io

Des

dobr

amen

to d

e m

adei

ra

Var

iaçã

o %

seg

. 1

Var

iaçã

o %

seg

. 2

Var

iaçã

o %

seg

. 3

Águas de Chapecó 292,20 - - - 68,67 - - - -

- - - - 177,15 - - Águas Frias - -

ul - - 162,79 - - 21 - - 29,Caxambu do S 0,63 39%

Chapecó 5 1 21 1 ,7187, 7 206,3 199,18 265,33 6,18 152,80 4 ,46% 4 9% -23,28%

Cordilheira Alta - - 307,97 - - 26 - - -14,4,56 10%

Coronel Freitas 9 0 18 5 ,7185, 9 164,2 110,84 215,71 0,23 136,59 1 ,98% 9 6% 23,23%

Formosa do Sul 2 0216, 0 227,2 - 23 0 182, 23 % 6,2 56 6,20 9,25% -19,65 -

Guatambu - - 257,03 - - 29 - - 14,3,94 36%

Jardinópolis - - 272,12 99 2 ,3 - 270,69 - - -0,53%

Nova Erechim 33 192,14 202, 37 46% 11073, 179,83 168,08 63 9,26 129,21% 5, ,90%

Nova Itaberaba - - 281,50 - 362,40 151,50 - - -46,18%

Pinhalzinho 194,8 0 235,28 158, 10 0,77% -10,58% -562 176,9 250,00 19 9,50 2 ,20%

Planalto Alegre - - 136,00 - - 75,50 - - -44,49%

Quilombo 186,54 439,62 99,21 367, 17 6,82 -16,37% -19,11%212,98 66 2,27 -4 %

São Carlos ,1 2 18 6 , ,100 5 139,3 238,23 126,52 5,76 295,50 2 ,33% 33 34% 24 04%

Serra Alta 273,42 8 215,3 - 317,16 240, 225,4 16,00% 11,48% 11 4 -

Sul Brasil - 152,82 144,63 - 203,26 - - 33,01% -

União do Oeste - 157,22 145,79 - 160,91 217,08 - 2,3 ,5% 48 90%

Total 196,1 6 198,72 237,81 19 3,0 21,23% 4,9 ,83%7 181,9 0,91 19 9 2% -2

Fonte: Mtb. RAIS, 1999, 2000 e 2001.

Page 229: portaldeeconomiasc.fepese.org.brportaldeeconomiasc.fepese.org.br/arquivos/links/estudos_regionais/… · DESENVOLVIMENTO TECNOLÓGICO REGIONAL DIRETORIA Presidente José Fernando

CAPÍTULO 2 – ATIVIDADE ECONÔMICA 2003 • AMOSC

209

Tabela 57 AMOSC em 2000 e 2001.

- Média Salarial dos segmentos da Madeira-Móveis da região da

2000 2001 Seg. 1 Seg. 2 Seg. 1 Seg. 2 Seg. 3 Seg. 3

Var. % 00/01

Municípios

Fabr

ç. d

e pr

odut

os d

e m

adei

ra, c

orti

ça e

m

ater

ial t

ranc

ado

- ex

clus

e m

óvei

s

Fabr

icaç

ão d

e ar

tigo

s do

mob

iliár

io

Des

dobr

amen

to d

e m

adei

ra

Fabr

ç. d

e pr

odut

os d

e m

adei

ra, c

orti

ça e

m

ater

ial t

ranc

ado

- ex

c m

óvei

s lu

se

Fabr

icaç

ão d

e ar

tigo

s do

mob

iliár

io

Des

dm

obra

ento

de

mad

eira

Var

iaçã

o %

seg

. 1

Var

iaçã

o %

seg

. 2

Var

iaçã

o %

seg

. 3

Águas de Chapecó - 68,67 - - 296,25 - - 331,43% -

Águas Frias - 177,15 - - 30 0 5,0 - - 72,17% -

Caxambu do Sul - - 210,63 - - 342,93 - - 62,81%

Chapecó 216,18 152,8 9 ,99 % 137,98%265,33 0 379,3 342,11 363,63 42 % 58,25

Cordilheira Alta - - 264,56 376,27 - - 376,12 - 42,17%

Coronel Freita 180,23 136,59 30 3 281,64 84 ,07 7% 108,62%s 215,71 8,6 2 ,96 43 % 56,2

Formosa do S 182,56 236,20ul 236,20 - - 271,00 - - 14,73%

Guatambu - 293,94 - - 404,00 - - - 37,44%

Irati - - - 4 08,00 - - - - -

Jardinópolis 99,32 - 270,6 79 255,5 - 203,67 157,32% - -24,76%

Nova Erechim 168 % 29,84% ,08 202,63 379,26 236,42 287,46 492,41 40,66% 41,87

Nova Itaberaba - 362,40 151,50 - - 304,63 - - 101,07%

Pinhalzinho 8,19 109,50 312,17 308,90 89 ,68 9 7% 73,15% 235,28 15 1 ,60 32 % 5,2

Planalto Alegre - - 75,50 - - 360,73 - - -

Quilombo 99,21 367,66 172,27 274,00 488,00 34 176,1 32,73% 93,97% 3 ,16 9%

Santiago do Sul - - - - - - - - -

São Carlos 185,76 295,50 3 0 206,6 % 54,07% 126,52 88,0 303,86 455,29 6% 63,57

Serra Alta 240,11 225,44 390,76 3 30 ,21 2% 46,48% 317,16 55,41 3 ,23 23 % 48,0

Sul Brasil - 203,26 - - 28 0 5,9 - - 40,66% -

União do Oeste - 160,91 217,08 - 241,33 622 ,70 - 49,98% 21,01%

Total 237,81 190,91 193,0 2 ,97 % 77,12% 9 337,6 304,19 342,01 41 % 59,34

Fonte: Mtb. RAIS, 1999, 2000 e 2001.

Page 230: portaldeeconomiasc.fepese.org.brportaldeeconomiasc.fepese.org.br/arquivos/links/estudos_regionais/… · DESENVOLVIMENTO TECNOLÓGICO REGIONAL DIRETORIA Presidente José Fernando

CAPÍTULO 2 – ATIVIDADE ECONÔMICA 2003 • AMOSC

210

Tabela 58 - Grau de Instrução dos segmentos da Madeira-Móveis da região da AMOSC em 2001.

Municípios

AN

ALF

AB

ETO

4.SE

R IN

CO

MP

4.SE

R C

OM

P

8.SE

R IN

CO

MP

8.SE

R C

OM

P

2.G

R IN

CO

MP

2.G

R C

OM

P

SUP

. IN

CO

MP

SUP

. CO

MP

Tot

al

Fabricação de artigos do mob ioiliár

Águas de Chapecó 0 0 2 0 0 0 1 1 0 4

Águas Frias 0 0 0 2 1 1 0 0 0 4

Chapecó 0 8 33 1 6 407 101 17 50 3 5 3

Coronel Freitas 0 3 90 3 9 7 602 60 39 7 3 3

Irati 0 0 0 0 1 0 0 0 0 1

Nova Erechim 1 4 48 71 252 86 22 13 5 2

Pinhalzinho 1 11 57 5 7 331 103 10 33 1 4 0

Quilombo 0 2 3 2 0 1 2 0 0 10

São Carlos 0 0 1 1 1 7 0 0 0 10

Serra Alta 0 1 1 2 1 12 7 7 1 0 41

Sul Brasil 1 0 3 22 12 22 2 0 0 62

União do Oeste 0 0 0 33 0 0 1 0 32 0

Total 3 29 248 371 816 144 116 18 12 1.757

Fabrç. de produtos de madeira, cortiça e material trancado

Chapecó 0 2 7 19 32 20 10 1 0 91

Cordilheira Alta 0 0 2 3 0 0 0 0 0 5

Coronel Freitas 0 0 3 0 12 0 1 0 0 16

Jardinópolis 0 0 0 0 2 5 0 0 0 7

Nova Erechim 0 0 1 0 9 0 0 0 0 10

Pinhalzinho 0 9 46 73 38 29 45 3 1 244

Quilombo 0 0 2 1 26 0 1 0 0 30

São Carlos 0 0 3 1 5 6 0 0 1 16

Serra Alta 0 3 30 45 13 2 7 1 0 101

Total 0 14 94 142 137 62 64 5 2 520

(continua)

Page 231: portaldeeconomiasc.fepese.org.brportaldeeconomiasc.fepese.org.br/arquivos/links/estudos_regionais/… · DESENVOLVIMENTO TECNOLÓGICO REGIONAL DIRETORIA Presidente José Fernando

CAPÍTULO 2 – ATIVIDADE ECONÔMICA 2003 • AMOSC

211

Desdobramento de madeira

Caxambu do Sul 0 2 0 0 4 1 3 0 0 10

Chapecó 6 2 1 41 1 2 26 1 1 1

Cordi 4 6 0 lheira Alta 0 0 5 1 0 0 16

Coronel Freitas 3 0 0 0 0 8 0 0 0 11

Formosa do Sul 0 0 1 0 0 2 0 0 1 0

Guatambu 0 0 0 0 4 0 0 0 0 4

0 0 3 Jardinópolis 0 2 0 0 1 0 0

1 1 0 3 1 0 6 Nova Erechim 0 0 0

aba 0 0 7 0 0 Nova Itaber 0 0 1 0 8

0 0 0 0 0 Pinhalzinho 0 2 3 0 5

alto Alegre 0 1 0 0 0 0 1 Plan 0 0 0

7 3 2 0 0 Quilombo 1 0 1 0 14

0 2 1 3 0 0 São Carlos 0 0 0 6

1 6 5 0 0 0 Serra Alta 0 0 0 12

e 0 4 0 5 1 0 União do Oest 0 0 0 10

T 1 35 17 68 7 1 149 otal 2 0 8 1

F te: b. IS 0 20on Mt RA , 1999, 20 0 e 01.

Page 232: portaldeeconomiasc.fepese.org.brportaldeeconomiasc.fepese.org.br/arquivos/links/estudos_regionais/… · DESENVOLVIMENTO TECNOLÓGICO REGIONAL DIRETORIA Presidente José Fernando

CAPÍTULO 2 – ATIVIDADE ECONÔMICA 2003 • AMOSC

212

Tabela 59 - Tamanho do Estabelecimento por número de estabelecimentos da região da AMOSC em 2001.

Municípios

0 EM

PR

EGA

DO

AT

E 4

DE

59

A

DE

101

A

9

DE

20 A

49

D0

9

DE

100

A 2

49

DE

500

A 9

9

DE

250

A 4

99 9

E 5

A

9

1000

OU

MA

IS

Tot

al

Fabricação de artigos do mobiliário

Águas de Ch 4 0 0 0 4 apecó 0 0 0 0 0 0

Águas Frias 4 0 0 0 4 0 0 0 0 0 0

Chapecó 63 36 60 0 0 0 407 0 40 208 0

Coronel Freita 33 11 170 50 0 0 0 602 s 0 338 0

Irati 0 0 1 0 1 0 0 0 0 0 0

Nova Erechim 7 5 46 53 0 0 0 252 0 141 0

Pinhalzinho 22 45 172 0 0 0 331 0 0 92 0

Quilombo 3 7 0 0 10 0 0 0 0 0 0

São Carlos 0 0 10 0 5 5 0 0 0 0 0

Serra Alta 0 3 7 0 0 41 0 31 0 0 0

Sul Brasil 0 0 0 62 0 0 0 13 49 0 0

União do Oeste 0 1 0 0 32 0 0 0 0 0 33

Total 0 123 143 265 891 335 0 0 0 0 1.757

Fabricação de produtos de madeira, cortiça e material trançado

Chapecó 0 23 21 10 37 0 0 0 0 0 91

Cordilheira Alta 0 0 5 0 0 0 0 0 0 0 5

Coronel Freitas 0 0 0 16 0 0 0 0 0 0 16

Jardinópolis 0 0 7 0 0 0 0 0 0 0 7

Nova Erechim 0 0 0 10 0 0 0 0 0 0 10

Pinhalzinho 0 1 8 41 24 0 170 0 0 0 244

Quilombo 0 7 0 0 23 0 0 0 0 0 30

São Carlos 0 2 14 0 0 0 0 0 0 0 16

Serra Alta 0 2 0 0 39 60 0 0 0 0 101

Total 0 35 55 77 123 60 170 0 0 0 520

(continua)

Page 233: portaldeeconomiasc.fepese.org.brportaldeeconomiasc.fepese.org.br/arquivos/links/estudos_regionais/… · DESENVOLVIMENTO TECNOLÓGICO REGIONAL DIRETORIA Presidente José Fernando

CAPÍTULO 2 – ATIVIDADE ECONÔMICA 2003 • AMOSC

213

Desdobramento de madeira

Caxambu do Sul 0 1 9 0 0 0 0 0 0 0 10

Chapecó 0 10 5 26 0 0 0 0 0 0 41

Cordilheira Alta 0 0 6 10 0 0 0 0 0 0 16

Coronel Freitas 0 1 10 0 0 0 0 0 0 0 11

Formosa do Sul 0 2 0 0 0 0 0 0 0 0 2

Guatambu 0 4 0 0 0 0 0 0 0 0 4

Jardinópolis 0 3 0 0 0 0 0 0 0 0 3

Nova Erechim 0 0 6 0 0 0 0 0 0 0 6

Nova Itaberaba 0 0 8 0 0 0 0 0 0 0 8

Pinhalzinho 0 0 5 0 0 0 0 0 0 0 5

Planalto Alegre 0 1 0 0 0 0 0 0 0 0 1

Quilombo 0 1 13 0 0 0 0 0 0 0 14

São Carlos 0 0 6 0 0 0 0 0 0 0 6

Serra Alta 0 3 9 0 0 0 0 0 0 0 12

União do Oeste 0 0 0 10 0 0 0 0 0 0 10

Total 0 26 77 46 0 0 0 0 0 0 149

Fonte: Mtb. RAIS, 1999, 2000 e 2001.

Page 234: portaldeeconomiasc.fepese.org.brportaldeeconomiasc.fepese.org.br/arquivos/links/estudos_regionais/… · DESENVOLVIMENTO TECNOLÓGICO REGIONAL DIRETORIA Presidente José Fernando

CAPÍTULO 2 – ATIVIDADE ECONÔMICA 2003 • AMOSC

214

8.4.3 Segmento

Esse tópico apresenta os segmentos que compõem a Agropecuária p

AMOSC a partir dos segmentos identifi

anteriormente. Os segmentos são:

Pecuária;

Atividades de serviço lacionados com a agricultura;

mista: oura pecuá .

A s 60 e ap ntam n ro e egados dos segmentos da

agropecuária por municípios da reg o da OS , re ctivamente, de 1999 e 2000,

2

As tabelas 62 e 63 apresentam úm de estabelecimentos dos segmentos da

agropecuária por municípios da reg o da MOS , re c e, d 1999 e 000,

2000 e 2001.

A e 65 rese am a édia laria os preg os dos egmen s da

agropecuária por municípios da reg ctivamente, de 1999 e 2000,

2000 e 2001.

A tabela 6 de instrução dos empregados dos segmentos da

agropecuária por municípios da região da AMOSC em 2001.

A tabela 67 apresenta o tamanho do estabelecimento por número de estabelecime tos e

faixas de empregados, por municípi a r da AMOSC em 2001.

: Agropecuária

ara a região da

cados pela metodologia demonstrada

s re

Produção lav e ria

s tabela 61 rese o úme de mpr

iã AM C spe

000 e 2001.

o n ero

iã A C spe tivament e 2

s tabelas 64 ap nt m sa l d em ad s to

ião da AMOSC, respe

6 apresenta o grau

n

os d egião

Page 235: portaldeeconomiasc.fepese.org.brportaldeeconomiasc.fepese.org.br/arquivos/links/estudos_regionais/… · DESENVOLVIMENTO TECNOLÓGICO REGIONAL DIRETORIA Presidente José Fernando

CAPÍTULO 2 – ATIVIDADE ECONÔMICA 2003 • AMOSC

215

Tabela 60 - Núme Agropecuária da região da AMOSC em 1999 e 2000. ro de Empregados dos segmentos da

1999 2000 Seg. 1 Seg. 2 Seg. 3 Seg. 1 Seg. 2 Seg. 3

Var. % 99/00

Municípios

Pec

uári

a

Ati

vida

des

de s

ervi

ços

rela

cion

ados

com

a

agri

cult

ura

Pro

duçã

o m

ista

: la

Pec

uári

a

Ati

vida

des

de s

ervi

ços

rela

cion

ados

com

a

agri

cult

ura

Pro

duçã

o m

ista

: la V

aria

ção

% s

eg. 1

Var

iaçã

o %

seg

. 2

Var

iaçã

o %

seg

. 3

vour

a e

pecu

ária

vour

a e

pecu

ária

Águas d 7 0 8 0 e Chapecó 0 0 14,29% - -

Águas 2 0 1 Frias 1 2 0 0,00% - 0,00%

Ca 6 0 7 4 xambu do Sul 0 0 16,67% - -

Cha 394 270 pecó 150 418 249 151 6,09% -7,78% 0,67%

Cordi 15 0 9 lheira Alta 8 16 1 6,67% - 12,50%

Coro 52 0 0 nel Freitas 0 61 1 17,31% - -

Fo ul 1 0 0 rmosa do S 0 0 0 -100,00% - -

Guatambu 43 9 9 16 57 12 32,56% 33,33% -43,75%

Irati 1 0 0 0 0 0 -100,00% - -

Jardi 0 0 0 - nópolis 0 0 0 - -

No 3 0 1 va Erechim 12 8 4 1 166,67% - -8,33%

Nova 0 0 0 - - Itaberaba 0 1 0 -

Pi 14 12 4 nhalzinho 2 21 1 0 50,00% -100,00%16,67%

Pl e 0 0 - analto Alegr 0 0 0 0 - -

Q 5 7 uilombo 0 5 3 0 0,00% - -57,14%

Sa 0 3 -100,00% - ntiago do Sul 0 1 0 0 -

Sã os 2 o Carl 0 0 0 18 2 0 -10,00% - -

Serra Alta 2 0 0 2 1 0 0,00% - -

Sul Brasil 0 2 0 0 3 0 - 50,00% -

União do Oeste 3 0 0 9 0 0 200,00% - -

Total 568 303 189 634 290 185 11,62% -4,29% -2,12%

Fonte: Mtb. RAIS, 1999, 2000 e 2001.

Page 236: portaldeeconomiasc.fepese.org.brportaldeeconomiasc.fepese.org.br/arquivos/links/estudos_regionais/… · DESENVOLVIMENTO TECNOLÓGICO REGIONAL DIRETORIA Presidente José Fernando

CAPÍTULO 2 – ATIVIDADE ECONÔMICA 2003 • AMOSC

216

Tabela 61 - Número de Empregados dos segmentos da Agropecuária da região da AMOSC em 2000 e 2001.

2000 2001 Seg. 1 S Seg. 3 Seg. 1 Seg. 2 eg. 2 Seg. 3

Var. % 00/01

Municípios

Pec

uári

a

Ati

vida

des

de

serv

iços

rel

acio

nado

s co

m a

agr

icul

tura

Pro

duçã

o m

ista

: la

vour

a e

pecu

ária

Pec

uári

a

Ati

vida

des

de

serv

iços

rel

acio

nado

s co

m a

agr

icul

tura

Pro

duçã

o m

ista

: la

vour

a e

pecu

ária

Var

iaçã

o %

seg

. 1

Var

iaçã

o %

seg

. 2

Var

iaçã

o %

seg

. 3

Águas de Chapecó 8 0 0 2 0 0 -75,00% - -

Águas 2 0 1 2 0 2 Frias 0,00% - 100,00%

Ca Sul 7 0 4 7 0 0 xambu do 0,00% - -100,00%

Cha 418 249 151 334 162 114 -20,10 -34,94pecó % % -24,50%

Cordi Alta 16 lheira 1 9 7 1 3 -56,25 0% ,00% -66,67%

Coro 61 1 0 50 1 0 -18,03nel Freitas % 0,00% -

Guatambu 57 12 9 35 8 2 -38,60 -33,33% -77,78% %

Nova 8 4 11 10 0 0 25,00 0% -100,00% Erechim % -100,0

Nova a 1 0 0 1 1 0 Itaberab 0,00% - -

Pinh 21 14 0 6 12 0 alzinho -71,43% -14,29% -

Quilom 5 3 0 5 2 0 bo 0,00% -33,33% -

Santia o Sul 1 0 0 2 0 0 100,0go d 0% - -

São 18 2 0 15 1 0 -16,67%Carlos -50,00% -

Serra 2 1 0 Alta 2 1 0 0,00% 0,00% -

Sul 0 3 0 0 0 0 -100,00% Brasil - -

Uniã e 9 0 0 7 0 0 -22,22%o do Oest - -

T 634 290 185 485 189 121 otal -23,50% -34,83% -34,59%

Fonte: Mtb. RAIS, 1999, 2000 e 2001.

Page 237: portaldeeconomiasc.fepese.org.brportaldeeconomiasc.fepese.org.br/arquivos/links/estudos_regionais/… · DESENVOLVIMENTO TECNOLÓGICO REGIONAL DIRETORIA Presidente José Fernando

CAPÍTULO 2 – ATIVIDADE ECONÔMICA 2003 • AMOSC

217

Tabela 62 - Número de Estabelecimentos dos segmentos da Agropecuária da região da AMOSC em 1999 e 2000.

1999 2000 Seg. 1 Seg. 2 Seg. 3 Seg. 1 Seg. 2 Seg. 3

Var. % 99/00

Municípios

Pec

uári

a

Ati

vida

des

de s

ervi

ços

rela

cion

ados

com

a

agri

cult

ura

Pro

duçã

o m

ista

: la

vour

a e

pecu

ária

Pec

uári

a

Ati

vida

des

de s

ervi

ços

rela

cion

ados

com

a

agri

cult

ura

Pro

duçã

o m

ista

: la

vour

a e

pecu

ária

Var

iaçã

o %

seg

. 1

Var

iaçã

o %

seg

. 2

Var

iaçã

o %

seg

. 3

Águas de Chapecó 2 - 1 2 - - 0,00% - -

Águas Frias 2 - - 3 - 1 50,00% - -

Caxambu do Sul 2 - - 3 1 - 50,00% - -

Chapecó 23 47 65 33 50 55 43,48% 6,38% -15,38%

Cordilheira Alta 4 1 3 3 2 3 -25,00% 100,00% 0,00%

Coronel Freitas 14 - - 13 1 - -7,14% - -

Formosa do Sul 1 - - 1 - 0,00% - -

Guatambu 5 5 9 4 5 6 -20,00% 0,00% -33,33%

Nova Erechim 1 1 4 2 2 5 100,0 % 0% 100,00% 25,00

Pinhalzinho 6 7 1 6 6 - 0,00% -14,29% -

Quilombo 7 6 - 4 3 - -42,86 -% 50,00% -

Santiago do Sul - 1 2 - - -100,00% -

São Carlos 9 1 - 10 2 - 11,11% 100,00% -

Serra Alta 1 - 1 1 - 0,00% - -

Sul Brasil - 1 - 1 - - 0,00% -

União do Oeste 3 - 7 - 133,33% - -

Total 81 73 83 94 73 71 16,05% 0,00% -14,46%

Fonte: Mtb. RAIS, 1999, 2000 e 2001.

Page 238: portaldeeconomiasc.fepese.org.brportaldeeconomiasc.fepese.org.br/arquivos/links/estudos_regionais/… · DESENVOLVIMENTO TECNOLÓGICO REGIONAL DIRETORIA Presidente José Fernando

CAPÍTULO 2 – ATIVIDADE ECONÔMICA 2003 • AMOSC

218

Tabela 63 - Nú a região da AMOSC em 2000 e 2001.

mero de Estabelecimentos dos segmentos da Agropecuária d

22000 001 Seg. 1 Seg. 2 Seg. 3 Seg. 1 Seg. 2 Seg. 3

Var. % 00/01

Municípios

Pec

uári

a

Ati

vida

des

de s

ervi

ços

rela

cion

ados

com

a

agri

cult

ura

Pro

duçã

o m

ista

: la

vour

a e

pecu

ária

Pec

uári

a

Ati

vida

des

de s

ervi

ços

rela

cion

ados

com

a

agri

cult

ura

Pr

: od

ução

mis

tala

vour

a e

pecu

ária

Var

iaçã

o %

seg

. 1

Var

iaçã

o %

seg

. 2

Var

iaçã

o %

seg

. 3

- - -50,00 - - Águas de Chapecó 2 - 1 1 %

Águas Frias 2 - - 2 - 2 0,00% - -

Caxambu do Sul - 2 - - 3 1 50,00% - -

Chapecó 23 47 65 25 54 53 8,70% 14,89 -18,46% %

Cordilheira Alta 4 1 3 2 2 2 -50,00% 100,00% -33,33%

Coronel Freitas - 14 - - 16 1 14,29 - % -

Formosa do Sul 1 - - 1 - - 0,00% - -

Guatambu 5 5 9 5 5 4 0,00% 0,00% -55,56%

Nova Erechim 1 1 4 5 2 - 400,00% 100,00% -

Nova Itaberaba - 2 - 1 1 - -50,00 - %

Pinhalzinho 6 7 1 6 7 - 0,00% 0,00%

3 3 - -57,14 -50,00Quilombo 7 6 - % % -

São Carlos - 9 1 - 9 2 0,00% 100,0 - 0%

Serra Alta 1 - 1 2 - 0,00% - -

Sul Brasil - 1 - - 1 - 0,00% -

União do Oeste - 3 - 7 - 133,3 - - 3%

Total 81 73 83 88 80 62 8,64% 9,59% -25,30%

Fonte: Mtb. RAIS, 1999, 2000 e 2001.

Page 239: portaldeeconomiasc.fepese.org.brportaldeeconomiasc.fepese.org.br/arquivos/links/estudos_regionais/… · DESENVOLVIMENTO TECNOLÓGICO REGIONAL DIRETORIA Presidente José Fernando

CAPÍTULO 2 – ATIVIDADE ECONÔMICA 2003 • AMOSC

219

Tabela 64 - Média Salarial dos segmentos da Agropecuária da região da AMOSC em 2000 e 2001.

1999 2000 Seg. 1 Seg. 2 Seg. 3 Seg. 1 Seg. 2 Seg. 3

Var. % 99/00

Municípios

Pec

uári

a

Ati

vida

des

de s

ervi

ços

rela

cion

ados

com

a

agri

cult

ura

Pro

duçã

o m

ista

: la

vour

a e

pecu

ária

Pec

uári

a

Ati

vida

des

de s

ervi

ços

rela

cion

ados

com

a

agri

cult

ura

Pro

duçã

o m

ista

: la

vour

a e

pecu

ária

Var

iaçã

o %

seg

. 1

Var

iaçã

o %

seg

. 2

Var

iaçã

o %

seg

. 3

Águas de Chapecó 201,14 - - 181,63 - - -9,70% - -

Águas Frias 337,62 - 136,00 347,23 - - 2,85% - -

Caxambu do Sul 121,43 - - 152,77 - 22,65 25,81% - -

Chapecó 347,14 284,75 140,31 381,81 297,31 161,66 9,99% 4,41% 15,21%

Cordilheira Alta 68,60 - 167,55 60,64 187,03 197,08 -11,60% - 17,63%

Coronel Freitas 180,09 - - 164,23 191,26 - -8,81% - -

Formosa do Sul - - - - - - - - -

Guatambu 167,79 176,04 90,78 143,85 94,39 108,81 -14,27% -46,38% 19,86%

Nova Erechim 249,56 - 170,64 101,24 151,00 49,82 -59,43% - -70,81%

Nova Itaberaba - - - 242,29 - - - -

Pinhalzinho 128,37 110,45 163,20 109,34 161,99 - -14,82% 46,67% -

Planalto Alegre - - - - - - - - -

Quilombo 179,40 214,67 - 144,96 318,87 - -19,20% 48,54% -

Santiago do Sul - 54,40 - - - - - - -

São Carlos 171,07 - - 174,22 - - 1,84% - -

Serra Alta 225,00 - - 225,00 151,00 - 0,00% - -

Sul Brasil - 136,00 - - 50,33 - - -62,99% -

União do Oeste 247,33 - - 220,89 - - -10,69% - -

Total 290,93 269,74 139,42 302,28 274,73 150,28 3,90% 1,85% 7,79%

Fonte: Mtb. RAIS, 1999, 2000 e 2001.

Page 240: portaldeeconomiasc.fepese.org.brportaldeeconomiasc.fepese.org.br/arquivos/links/estudos_regionais/… · DESENVOLVIMENTO TECNOLÓGICO REGIONAL DIRETORIA Presidente José Fernando

CAPÍTULO 2 – ATIVIDADE ECONÔMICA 2003 • AMOSC

220

Tabela 65 - Média Salarial dos segmentos da Agropecuária da região da AMOSC em 2000 e 2001.

2000 2001 Seg. 1 Seg. 2 Seg. 3 Seg. 1 Seg. 2 Seg. 3

Var. % 00/01

Municípios

Pec

uári

a

Ati

vida

des

de s

ervi

ços

rela

cion

ados

com

a

agri

cult

ura

Pro

duçã

o m

ista

: la

vour

a e

pecu

ária

Pec

uári

a

Ati

vida

des

de s

ervi

ços

rela

cion

ados

com

a

agri

cult

ura

Pro

duçã

o m

ista

: la

vour

a e

pecu

ária

Var

iaçã

o %

seg

. 1

Var

iaçã

o %

seg

. 2

Var

iaçã

o %

seg

. 3

Águas de Chapecó 181,63 - - 440,00 - - 142,26% - -

Águas Frias 347,23 - - 331,83 - 216,00 -4,44% - -

Caxambu do Sul 152,77 - 22,65 263,69 - - - - -

Chapecó 381,81 297,31 161,66 445,24 470,96 280,23 16,61% 58,40% -99,90%

Cordilheira Alta 60,64 187,03 197,08 259,25 199,78 223,90 327,52% 6,82% 13,61%

Coronel Freitas 164,23 191,26 - 263,14 322,99 - 60,23% 68,87% -

Guatambu 143,85 94,39 108,81 267,61 220,71 270,00 86,03% 133,83% 148,15%

Nova Erechim 101,24 151,00 49,82 257,25 - - 154,10% - -

Nova Itaberaba 242,29 - 288,82 180,00 - 19,20% - -

Pinhalzinho 109,34 161,99 - 223,20 237,38 - 104,13% 46,54% -

Quilombo 144,96 318,87 - 208,80 454,15 - 44,04% 42,42% -

Santiago do Sul - - - 216,00 - - - - -

São Carlos 174,22 - - 287,60 338,66 - 65,08% - -

Serra Alta 225,00 151,00 - 232,50 216,00 - 3,33% 43,05% -

Sul Brasil - 50,33 - 303,33 - - - - -

União do Oeste 220,89 - - 389,73 - - 76,43% - -

Total 302,28 274,73 150,28 389,73 439,55 277,60 28,93% 59,99% 84,72%

Fonte: Mtb. RAIS, 1999, 2000 e 2001.

Page 241: portaldeeconomiasc.fepese.org.brportaldeeconomiasc.fepese.org.br/arquivos/links/estudos_regionais/… · DESENVOLVIMENTO TECNOLÓGICO REGIONAL DIRETORIA Presidente José Fernando

CAPÍTULO 2 – ATIVIDADE ECONÔMICA 2003 • AMOSC

221

Tabela 66 - Grau de Instrução dos segmentos da Agropecuária da região da AMOSC em 2001.

Municípios

AN

ALF

AB

ETO

4.SE

R IN

CO

MP

4.SE

R C

OM

P

8.SE

R IN

CO

MP

8.SE

R C

OM

P

2.G

R IN

CO

MP

2.G

R C

OM

P

SUP

. IN

CO

MP

SUP

. CO

MP

Tot

al

Pecuária

Águas de Chapecó 0 1 0 0 0 0 1 0 0 2

Águas Frias 0 0 0 0 2 0 0 0 0 2

Caxambu do Sul 0 1 2 3 1 0 0 0 0 7

Chapecó 2 30 87 80 58 28 38 5 6 334

Cordilheira Alta 0 0 7 0 0 0 0 0 0 7

Coronel Freitas 0 0 19 1 27 0 2 1 0 50

Guatambu 7 9 0 6 3 10 0 0 0 35

Nova Erechim 0 0 3 2 2 1 2 0 0 10

Nova Itaberaba 0 1 0 0 0 0 0 0 0 1

Pinhalzinho 0 0 3 2 1 0 0 0 0 6

Quilombo 0 0 2 3 0 0 0 0 0 5

Santiago do Sul 0 0 0 2 0 0 0 0 0 2

São Carlos 0 0 5 6 2 1 0 1 0 15

Serra Alta 0 0 0 2 0 0 0 0 0 2

União do Oeste 0 0 4 0 3 0 0 0 0 7

Total 9 42 132 107 99 40 43 7 6 485

Atividades de serviços relacionados com a agricultura

Chapecó 2 18 32 16 67 13 11 1 2 162

Cordilheira Alta 0 0 0 1 0 0 0 0 0 1

Coronel Freitas 0 0 0 0 1 0 0 0 0 1

Guatambu 0 0 0 2 6 0 0 0 0 8

Nova Itaberaba 0 0 1 0 0 0 0 0 0 1

Pinhalzinho 0 2 3 5 2 0 0 0 0 12

Quilombo 0 0 1 0 1 0 0 0 0 2

São Carlos 0 0 0 1 0 0 0 0 0 1

Serra Alta 0 0 0 1 0 0 0 0 0 1

Total 2 20 37 26 77 13 11 1 2 189

Page 242: portaldeeconomiasc.fepese.org.brportaldeeconomiasc.fepese.org.br/arquivos/links/estudos_regionais/… · DESENVOLVIMENTO TECNOLÓGICO REGIONAL DIRETORIA Presidente José Fernando

CAPÍTULO 2 – ATIVIDADE ECONÔMICA 2003 • AMOSC

222

Produção mista: lavoura e pecuária

Águas Frias 0 0 1 0 1 0 0 0 0 2

Chapecó 1 21 67 13 8 1 3 0 0 114

Cordilheira Alta 0 1 0 0 1 1 0 0 0 3

Guatambu 1 0 0 1 0 0 0 0 0 2

Total 2 22 68 14 10 2 3 0 0 121

Fonte: Mtb. RAIS, 1999, 2000 e 2001.

Tabela 67 - Tamanho do Estabelecimento por número de estabelecimentos da região da AMOSC em 2001.

Municípios

0 EM

PR

EGA

DO

AT

E 4

DE

5 A

9

DE

10 A

19

DE

20 A

49

DE

50 A

99

DE

100

A 2

49

DE

250

A 4

99

DE

500

A 9

99

1000

OU

MA

IS

Tot

al

Pecuária

Águas de Chapecó 0 2 0 0 0 0 0 0 0 0 2

Águas Frias 0 2 0 0 0 0 0 0 0 0 2

Caxambu do Sul 0 7 0 0 0 0 0 0 0 0 7

Chapecó 0 20 16 28 25 78 167 0 0 0 334

Cordilheira Alta 0 0 7 0 0 0 0 0 0 0 7

Coronel Freitas 0 10 12 28 0 0 0 0 0 0 50

Guatambu 0 6 0 29 0 0 0 0 0 0 35

Nova Erechim 0 10 0 0 0 0 0 0 0 0 10

Nova Itaberaba 0 1 0 0 0 0 0 0 0 0 1

Pinhalzinho 0 6 0 0 0 0 0 0 0 0 6

Quilombo 0 5 0 0 0 0 0 0 0 0 5

Santiago do Sul 0 2 0 0 0 0 0 0 0 0 2

São Carlos 0 10 5 0 0 0 0 0 0 0 15

Serra Alta 0 2 0 0 0 0 0 0 0 0 2

União do Oeste 0 7 0 0 0 0 0 0 0 0 7

Total 0 90 40 85 25 78 167 0 0 0 485

(continua)

Page 243: portaldeeconomiasc.fepese.org.brportaldeeconomiasc.fepese.org.br/arquivos/links/estudos_regionais/… · DESENVOLVIMENTO TECNOLÓGICO REGIONAL DIRETORIA Presidente José Fernando

CAPÍTULO 2 – ATIVIDADE ECONÔMICA 2003 • AMOSC

223

Produção mista: lavoura e pecuária

Águas Frias 0 2 0 0 0 0 0 0 0 0 2

Chapecó 0 66 18 30 0 0 0 0 0 0 114

Cordilheira Alta 0 3 0 0 0 0 0 0 0 0 3

Guatambu 0 2 0 0 0 0 0 0 0 0 2

Total 0 73 18 30 0 0 0 0 0 0 121

Atividades de serviços relacionados com a agricultura

Chapecó 0 58 14 0 90 0 0 0 0 0 162

Cordilheira Alta 0 1 0 0 0 0 0 0 0 0 1

Coronel Freitas 0 1 0 0 0 0 0 0 0 0 1

Guatambu 0 3 5 0 0 0 0 0 0 0 8

Nova Itaberaba 0 1 0 0 0 0 0 0 0 0 1

Pinhalzinho 0 12 0 0 0 0 0 0 0 0 12

Quilombo 0 2 0 0 0 0 0 0 0 0 2

São Carlos 0 1 0 0 0 0 0 0 0 0 1

Serra Alta 0 1 0 0 0 0 0 0 0 0 1

Total 0 80 19 0 90 0 0 0 0 0 189

Fonte: Mtb. RAIS, 1999, 2000 e 2001.

Page 244: portaldeeconomiasc.fepese.org.brportaldeeconomiasc.fepese.org.br/arquivos/links/estudos_regionais/… · DESENVOLVIMENTO TECNOLÓGICO REGIONAL DIRETORIA Presidente José Fernando

CAPÍTULO 2 – ATIVIDADE ECONÔMICA 2003 • AMOSC

224

8.4.4 Segmento: Alimentos

É apresentado nesse tópico o segmento de Alimentos que foram identificados pela

metodologia anteriormente identificada. Os segmentos identificados foram:

Abate, produção de carne e preparação de produtos de carne e de pescado;

Fabricação de produtos alimentares;

Laticínios;

Moagem, produção de amidos e de alimentos preparados para animais.

As tabelas 68 e 69 apresentam o número de empregados dos segmentos de alimentos,

por municípios da região da AMOSC de 1999 e 2000, 2000 e 2001, respectivamente.

As tabelas 70 e 71 apresentam o número de estabelecimentos dos segmentos de

alimentos, por municípios da região da AMOSC, respectivamente, de 1999, 2000, e 2000

e 2001.

As tabelas 72 e 73 apresentam, respectivamente, a média salarial dos empregados dos

segmentos de alimentos, por municípios da região da AMOSC em 1999 e 2000,e 2000 e

2001.

As tabelas 74 apresentam o grau de instrução dos empregados dos segmentos de

alimentos, por municípios da região da AMOSC em 2001.

A tabela 75 apresenta o tamanho do estabelecimento por número de estabelecimentos e

faixas de empregados dos segmentos de alimentos, por municípios da região da AMOSC

em 2001.

Page 245: portaldeeconomiasc.fepese.org.brportaldeeconomiasc.fepese.org.br/arquivos/links/estudos_regionais/… · DESENVOLVIMENTO TECNOLÓGICO REGIONAL DIRETORIA Presidente José Fernando

CAPÍTULO 2 – ATIVIDADE ECONÔMICA 2003 • AMOSC

225

Tabela 68 - Número de Empregados dos segmentos de Alimentos da região da AMOSC em 1999 e 2000.

1999 2000 Seg.

1 Seg.

2 Seg.

3 Seg.

4 Seg. 1 Seg.

2 Seg.

3 Seg.

4 Var. % 99/00

Municípios

Aba

te, p

rodu

ção

de c

arne

e

prep

araç

ão d

e pr

odut

os d

e ca

rne

e de

pes

cado

Fa

bric

ação

de

pro

duto

s al

imen

tare

s

Lati

cíni

os

Moa

gem

, pro

duçã

o de

am

idos

e

de a

limen

tos

prep

arad

os p

ara

anim

ais

Aba

te, p

rodu

ção

de c

arne

e

prep

araç

ão d

e pr

odut

os d

e ca

rne

e de

pes

cado

Fabr

icaç

ão d

e p

rodu

tos

alim

enta

res

Lati

cíni

os

Moa

gem

, pro

duçã

o de

am

idos

e

de a

limen

tos

prep

arad

os p

ara

anim

ais

Var

iaçã

o %

seg

. 1

Var

iaçã

o %

seg

. 2

Var

iaçã

o %

seg

. 3

Var

iaçã

o %

seg

. 4

Águas de Chapecó 0 0 1 18 0 2 1 14 - - 0,00% -

22,22%

Caxambu do Sul 0 0 16 4 0 1 26 5 - - 62,50% 25,00%

Chapecó 6.909 362 151 687 9.143 365 198 654 32,33% 0,83% 31,13% -4,80%

Cordilheira Alta 0 1 0 4 0 1 0 4 - 0,00% - 0,00%

Coronel Freitas 0 2 32 18 0 1 41 21 - -50,00% 28,13% 16,67%

Guatambu 1.231 5 0 0 0 5 0 0 -100,00% 0,00% - -

Nova Erechim 0 0 0 18 0 0 0 15 - - - -16,67%

Nova Itaberaba 0 0 0 20 28 0 0 23 - - - 15,00%

Pinhalzinho 4 78 22 66 5 64 20 46 25,00% -17,95% -9,09% -30,30%

Planalto Alegre 0 0 8 10 0 0 6 10 - - -25,00% 0,00%

Quilombo 917 2 13 23 890 2 17 26 -2,94% 0,00% 30,77% 13,04%

São Carlos 6 92 50 0 6 103 67 0 0,00% 11,96% 34,00% -

Serra Alta 0 2 1 3 0 2 1 3 - 0,00% 0,00% 0,00%

Sul Brasil 0 0 0 16 0 0 0 13 - - - -18,75%

Total 9.067 544 294 887 10.077 546 377 834 11,14% 0,37% 28,23% -5,98%

Fonte: Mtb. RAIS, 1999, 2000 e 2001.

Page 246: portaldeeconomiasc.fepese.org.brportaldeeconomiasc.fepese.org.br/arquivos/links/estudos_regionais/… · DESENVOLVIMENTO TECNOLÓGICO REGIONAL DIRETORIA Presidente José Fernando

CAPÍTULO 2 – ATIVIDADE ECONÔMICA 2003 • AMOSC

226

Tabela 69 - Número de Empregados dos segmentos de Alimentos da região da AMOSC em 2000 e 2001.

2000 2001

Seg. 1 Seg.

2 Seg.

3 Seg.

4 Seg.

1 Seg.

2 Seg.

3 Seg.

4 Var. % 00/01

Municípios

Aba

te, p

rodu

ção

de c

arne

e

prep

araç

ão d

e pr

odut

os d

e ca

rne

e de

pes

cado

Fa

bric

ação

de

pro

duto

s al

imen

tare

s

Lati

cíni

os

Moa

gem

, pro

duçã

o de

am

idos

e

de a

limen

tos

prep

arad

os p

ara

anim

ais

Aba

te, p

rodu

ção

de c

arne

e

prep

araç

ão d

e pr

odut

os d

e ca

rne

e de

pes

cado

Fa

bric

ação

de

pro

duto

s al

imen

tare

s

Lati

cíni

os

Moa

gem

, pro

duçã

o de

am

idos

e

de a

limen

tos

prep

arad

os p

ara

anim

ais

Var

iaçã

o %

seg

. 1

Var

iaçã

o %

seg

. 2

Var

iaçã

o %

seg

. 3

Var

iaçã

o %

seg

. 4

Águas de Chapecó 0 2 1 14 0 1 5 12 - -50,00% 400,00% -14,29%

Caxambu do Sul 0 1 26 5 0 0 28 4 - -

100,00% 7,69% -20,00%

Chapecó 9.143 365 198 654 6.629 273 123 226 -27,50% -25,21% -37,88% -65,44%

Cordilheira Alta 0 1 0 4 0 1 10 5 - 0,00% - 25,00%

Coronel Freitas 0 1 41 21 0 1 18 19 - 0,00% -56,10% -9,52%

Guatambu 0 5 0 0 1.989 1 0 0 - -80,00% - -

Jardinópolis 5 0 0 0 0 0 0 0 -100,00% - - -

Nova Erechim 0 0 0 15 0 0 0 14 - - - -6,67%

Nova Itaberaba 28 0 0 23 0 0 0 27 -

100,00% - - 17,39%

Pinhalzinho 5 64 20 46 5 28 20 8 0,00% -56,25% 0,00% -82,61%

Planalto Alegre 0 0 6 10 0 0 4 8 - - -33,33% -20,00%

Quilombo 890 2 17 26 726 2 6 22 -18,43% 0,00% -64,71% -15,38%

São Carlos 6 103 67 0 2 50 52 0 -66,67% -51,46% -22,39% -

Serra Alta 0 2 1 3 0 2 1 0 - 0,00% 0,00% -100,00%

Sul Brasil 0 0 0 13 0 0 0 0 - - - -100,00%

Total 10.077 546 377 834 9.351 359 267 345 -7,20% -34,25% -29,18% -58,63%

Fonte: Mtb. RAIS, 1999, 2000 e 2001.

Page 247: portaldeeconomiasc.fepese.org.brportaldeeconomiasc.fepese.org.br/arquivos/links/estudos_regionais/… · DESENVOLVIMENTO TECNOLÓGICO REGIONAL DIRETORIA Presidente José Fernando

CAPÍTULO 2 – ATIVIDADE ECONÔMICA 2003 • AMOSC

227

Tabela 70 - Número de Estabelecimentos dos segmentos de Alimentos da região da AMOSC em 1999 e 2000.

1999 2000 Seg.

1 Seg.

2 Seg.

3 Seg.

4 Seg.

1 Seg.

2 Seg.

3 Seg.

4 Var. % 99/00

Municípios

Aba

te, p

rodu

ção

de c

arne

e

prep

araç

ão d

e pr

odut

os d

e ca

rne

e de

pes

cado

Fabr

icaç

ão d

e p

rodu

tos

alim

enta

res

Lati

cíni

os

Moa

gem

, pro

duçã

o de

am

idos

e

de a

limen

tos

prep

arad

os

para

ani

mai

s A

bate

, pro

duçã

o de

car

ne e

pr

epar

ação

de

prod

utos

de

carn

e e

de p

esca

do

Fabr

icaç

ão d

e p

rodu

tos

alim

enta

res

Lati

cíni

os

Moa

gem

, pro

duçã

o de

am

idos

e

de a

limen

tos

prep

arad

os

para

ani

mai

s

Var

iaçã

o %

seg

. 1

Var

iaçã

o %

seg

. 2

Var

iaçã

o %

seg

. 3

Var

iaçã

o %

seg

. 4

Águas de Chapecó 3 3 3 2 - 4 3 2 - 33,33% 0,00% 0,00%

Caxambu do Sul - - 2 1 - 1 1 1 - - -50,00% 0,00%

Chapecó 17 70 11 17 26 72 19 20 52,94% 2,86% 72,73% 17,65%

Cordilheira Alta - 3 - 1 - 3 1 1 - 0,00% - 0,00%

Coronel Freitas - 2 3 3 - 3 3 3 - 50,00% 0,00% 0,00%

Guatambu 1 1 - - - 1 - - - 0,00% - -

Irati - - 1 - - 1 1 - - - 0,00% -

Jardinópolis 1 - 1 - 1 - 1 - 0,00% - 0,00% -

Nova Erechim 2 - - 2 2 1 - 2 0,00% - - 0,00%

Nova Itaberaba - - - 2 1 - - 1 - - - -

50,00%

Pinhalzinho 4 8 7 8 4 9 4 7 0,00% 12,50% -42,86% -12,50%

Planalto Alegre - 3 3 1 1 4 2 1 - 33,33% -33,33% 0,00%

Quilombo 1 2 4 1 - 2 5 1 - 0,00% 25,00% 0,00%

São Carlos 5 9 6 1 4 8 6 - -20,00%

-11,11% 0,00%

Serra Alta 1 3 1 2 - 3 1 2 0,00% 0,00% 0,00%

Sul Brasil - - 2 - - - 2 - - - 0,00%

União do Oeste - 1 - - - 1 - - - 0,00% - -

Total 35 106 42 43 42 113 47 43 20,00% 6,60% 11,90% 0,00%

Fonte: Mtb. RAIS, 1999, 2000 e 2001.

Page 248: portaldeeconomiasc.fepese.org.brportaldeeconomiasc.fepese.org.br/arquivos/links/estudos_regionais/… · DESENVOLVIMENTO TECNOLÓGICO REGIONAL DIRETORIA Presidente José Fernando

CAPÍTULO 2 – ATIVIDADE ECONÔMICA 2003 • AMOSC

228

Tabela 71 - Número de Estabelecimentos dos segmentos de Alimentos da região da AMOSC em 2000 e 2001.

2000 2001 Seg.

1 Seg.

2 Seg.

3 Seg.

4 Seg.

1 Seg.

2 Seg.

3 Seg.

4 Var. % 00/01

Municípios

Aba

te, p

rodu

ção

de c

arne

e

prep

araç

ão d

e pr

odut

os d

e ca

rne

e de

pes

cado

Fa

bric

ação

de

pro

duto

s al

imen

tare

s

Lati

cíni

os

Moa

gem

, pro

duçã

o de

am

idos

e d

e al

imen

tos

prep

arad

os p

ara

anim

ais

Aba

te, p

rodu

ção

de c

arne

e

prep

araç

ão d

e pr

odut

os d

e ca

rne

e de

pes

cado

Fa

bric

ação

de

pro

duto

s al

imen

tare

s

Lati

cíni

os

Moa

gem

, pro

duçã

o de

am

idos

e d

e al

imen

tos

prep

arad

os p

ara

anim

ais

Var

iaçã

o %

seg

. 1

Var

iaçã

o %

seg

. 2

Var

iaçã

o %

seg

. 3

Var

iaçã

o %

seg

. 4

Águas de Chapecó - 4 3 2 1 4 2 2 - 0,00% -

33,33% 0,00%

Águas Frias 3 - - - 3 1 0,00% - - -

Caxambu do Sul - 1 1 1 - 1 1 1 - 0,00% 0,00% 0,00%

Chapecó 26 72 19 20 32 70 14 20 23,08% -2,78% -26,32% 0,00%

Cordilheira Alta - 3 1 1 - 4 1 1 - 33,33% 0,00% 0,00%

Coronel Freitas - 3 3 3 - 2 2 3 - -33,33% -

33,33% 0,00%

Guatambu - 1 - - 2 2 - - - 100,00% - -

Jardinópolis 1 - 1 - 1 1 1 - 0,00% - 0,00% -

Nova Erechim 2 1 - 2 2 1 - 2 0,00% 0,00% - 0,00%

Nova Itaberaba 1 - - 1 2 - - 1 100,00% - - 0,00%

Pinhalzinho 4 9 4 7 3 14 4 6 -25,00% 55,56% 0,00% -14,29%

Planalto Alegre 1 4 2 1 - 4 1 1 0,00% -

50,00% 0,00%

Quilombo - 2 5 1 2 3 5 1 - 50,00% 0,00% 0,00%

São Carlos 4 8 6 4 8 3 - 0,00% 0,00% -50,00% -

Serra Alta - 3 1 2 - 3 1 2 - 0,00% 0,00% 0,00%

Sul Brasil - - - 2 - - - 1 - - - -50,00%

Total 42 113 47 43 53 120 35 42 26,19% 6,19% -25,53% -2,33%

Fonte: Mtb. RAIS, 1999, 2000 e 2001.

Page 249: portaldeeconomiasc.fepese.org.brportaldeeconomiasc.fepese.org.br/arquivos/links/estudos_regionais/… · DESENVOLVIMENTO TECNOLÓGICO REGIONAL DIRETORIA Presidente José Fernando

CA

PÍT

ULO

2 –

AT

IVID

AD

E EC

ON

ÔM

ICA

200

3 •

AM

OSC

229

Tabe

la 7

2 -

Méd

ia S

alar

ial d

os s

egm

ento

s de

Alim

ento

s da

reg

ião

da A

MO

SC e

m 1

999

e 20

00.

1999

20

00

Seg.

1

Seg.

2

Seg.

3

Seg.

4

Seg.

1

Seg.

2

Seg.

3

Seg.

4

Var

. % 9

9/00

Mun

icíp

ios

Abate, produção de carne e preparação de produtos de

carne e de pescado

Fabricação de produtos alimentares

Laticínios

Moagem, produção de amidos e de alimentos preparados para

animais Abate, produção de carne e preparação de produtos de

carne e de pescado

Fabricação de produtos alimentares

Laticínios

Moagem, produção de amidos e de alimentos preparados para

animais

Variação % seg. 1

Variação % seg. 2

Variação % seg. 3

Variação % seg. 4

Águ

as d

e C

hape

- -

203,

0036

4,45

- 75

,50

279,

00

545,

55-

- 37

,44%

49,6

9%

Cax

ambu

do

Sul

-

- 29

3,12

590,

31-

151,

0021

0,57

41

0,62

- -

-28,

16%

-30,

44%

Cha

pecó

44

8,88

193,

2535

3,47

664,

0045

1,83

242,

6230

6,26

81

9,51

0,66

%

25,5

5%

-13,

35%

23,4

2%

Cor

dilh

eira

Alta

-

260,

00-

689,

84-

381,

30-

701,

73-

46,6

5%

- 1,

72%

Cor

onel

Fre

itas

- 13

0,00

163,

7928

9,25

- 30

3,00

175,

37

273,

09-

133,

08%

7,07

%

-5,5

8%

Gua

tam

bu

367,

9916

2,80

- -

- 30

1,42

- -

- 85

,14%

-

-

Jard

inóp

olis

-

- -

- 75

,50

- -

- -

- -

-

Nov

a E

rech

im

- -

- 42

0,77

- -

- 52

7,56

- -

- 25

,38%

Nov

a Ita

bera

ba

- -

- 46

8,33

83,9

4 -

- 53

9,27

- -

- 15

,15%

Pinh

alzi

nho

136,

0072

,61

488,

2138

4,99

111,

0069

,82

583,

91

503,

86-1

8,38

%-3

,84%

19

,60%

30,8

8%

Pla

nalto

Ale

gre

- -

274,

7037

3,50

- -

380,

52

480,

76-

- 38

,52%

28,7

2%

Page 250: portaldeeconomiasc.fepese.org.brportaldeeconomiasc.fepese.org.br/arquivos/links/estudos_regionais/… · DESENVOLVIMENTO TECNOLÓGICO REGIONAL DIRETORIA Presidente José Fernando

CA

PÍT

ULO

2 –

AT

IVID

AD

E EC

ON

ÔM

ICA

200

3 •

AM

OSC

230

1999

20

00

Seg.

1

Seg.

2

Seg.

3

Seg.

4

Seg.

1

Seg.

2

Seg.

3

Seg.

4

Var

. % 9

9/00

Mun

icíp

ios

Abate, produção de carne e preparação de produtos de

carne e de pescado

Fabricação de produtos alimentares

Laticínios

Moagem, produção de amidos e de alimentos preparados para

animais Abate, produção de carne e preparação de produtos de

carne e de pescado

Fabricação de produtos alimentares

Laticínios

Moagem, produção de amidos e de alimentos preparados para

animais

Variação % seg. 1

Variação % seg. 2

Variação % seg. 3

Variação % seg. 4

Qui

lom

bo

292,

7322

0,00

254,

4161

9,91

373,

1427

9,00

296,

92

523,

4727

,47%

26,8

2%

16,7

1%-1

5,56

%

São

Car

los

327,

5498

,63

190,

38-

105,

7420

7,48

256,

27

- -6

7,72

%11

0,35

%34

,61%

-

Ser

ra A

lta

- 16

0,00

195,

0028

2,63

- 17

3,01

206,

00

318,

68-

8,13

%

5,64

%

-

Sul

Bra

sil

- -

- 28

2,26

- -

- 33

6,06

- -

- -

Tota

l 42

1,89

159,

5430

4,31

607,

4044

3,30

215,

7429

1,70

74

5,12

5,08

%

35,2

3%

-4,1

5%

22,6

7%

Font

e: M

tb. R

AIS

, 199

9, 2

000

e 20

01.

Page 251: portaldeeconomiasc.fepese.org.brportaldeeconomiasc.fepese.org.br/arquivos/links/estudos_regionais/… · DESENVOLVIMENTO TECNOLÓGICO REGIONAL DIRETORIA Presidente José Fernando

CA

PÍT

ULO

2 –

AT

IVID

AD

E EC

ON

ÔM

ICA

200

3 •

AM

OSC

231

Tabe

la 7

3 -

Méd

ia S

alar

ial d

os s

egm

ento

s de

Alim

ento

s da

reg

ião

da A

MO

SC e

m 2

000

e 20

01.

2000

20

01

Seg.

1

Seg.

2

Seg.

3

Seg.

4

Seg.

1

Seg.

2

Seg.

3

Seg.

4

Var

. % 0

0/01

Mun

icíp

ios

Abate, produção de carne e preparação de produtos de

carne e de pescado

Fabricação de produtos alimentares

Laticínios

Moagem, produção de amidos e de alimentos preparados para

animais Abate, produção de carne e preparação de produtos de

carne e de pescado

Fabricação de produtos alimentares

Laticínios

Moagem, produção de amidos e de alimentos preparados para

animais

Variação % seg. 1

Variação % seg. 2

Variação % seg. 3

Variação % seg. 4

Águ

as d

e C

hape

- 75

,50

279,

0054

5,55

- 18

0,00

225,

60

621,

68-

138,

41%

-19,

14%

13,9

6%

Cax

ambu

do

Sul

-

151,

0021

0,57

410,

62-

- 36

0,49

65

2,98

- -

71,1

9%

59,0

2%

Cha

pecó

45

1,83

242,

6230

6,26

819,

5156

0,16

375,

7454

6,64

83

7,07

23,9

7%

54,8

7%

78,4

9%

2,14

%

Cor

dilh

eira

Alta

-

381,

30-

701,

73-

279,

0030

2,00

69

7,64

- -2

6,83

%-

-0,5

8%

Cor

onel

Fre

itas

- 30

3,00

175,

3727

3,09

- 32

6,00

388,

91

414,

16-

7,59

%

121,

76%

51,6

6%

Gua

tam

bu

- 30

1,42

- -

474,

1533

3,13

- -

- 10

,52%

-

-

Jard

inóp

olis

75

,50

- -

- 75

,50

- -

- 0,

00%

-

- -

Nov

a E

rech

im

- -

- 52

7,56

- -

- 71

4,60

- -

- 35

,45%

Nov

a Ita

bera

ba

83,9

4 -

- 53

9,27

220,

00-

- 69

2,98

162,

11%

- -

28,5

0%

Pinh

alzi

nho

111,

0069

,82

583,

9150

3,86

- 22

3,59

670,

16

447,

60-

220,

25%

14,7

7%

-11,

17%

Pla

nalto

Ale

gre

- -

380,

5248

0,76

- -

560,

46

566,

56-

- 47

,29%

17

,85%

Page 252: portaldeeconomiasc.fepese.org.brportaldeeconomiasc.fepese.org.br/arquivos/links/estudos_regionais/… · DESENVOLVIMENTO TECNOLÓGICO REGIONAL DIRETORIA Presidente José Fernando

CA

PÍT

ULO

2 –

AT

IVID

AD

E EC

ON

ÔM

ICA

200

3 •

AM

OSC

232

2000

20

01

Seg.

1

Seg.

2

Seg.

3

Seg.

4

Seg.

1

Seg.

2

Seg.

3

Seg.

4

Var

. % 0

0/01

Mun

icíp

ios

Abate, produção de carne e preparação de produtos de

carne e de pescado

Fabricação de produtos alimentares

Laticínios

Moagem, produção de amidos e de alimentos preparados para

animais Abate, produção de carne e preparação de produtos de

carne e de pescado

Fabricação de produtos alimentares

Laticínios

Moagem, produção de amidos e de alimentos preparados para

animais

Variação % seg. 1

Variação % seg. 2

Variação % seg. 3

Variação % seg. 4

Qui

lom

bo

373,

1427

9,00

296,

9252

3,47

477,

3730

0,00

433,

50

552,

8027

,93%

7,

53%

46

,00%

5,

60%

São

Car

los

105,

7420

7,48

256,

27-

339,

6324

1,18

446,

30

- 22

1,20

%16

,24%

74

,15%

-

Ser

ra A

lta

- 17

3,01

206,

0031

8,68

- 19

5,00

221,

00

- -

12,7

1%

7,28

%

-

Sul

Bra

sil

- -

- 33

6,06

- -

- -

- -

- -

Tota

l 44

3,30

215,

7429

1,70

745,

1253

5,21

342,

6348

7,47

75

2,45

20,7

3%

58,8

2%

67,1

2%

0,98

%

Font

e: M

tb. R

AIS

, 199

9, 2

000

e 20

01.

Page 253: portaldeeconomiasc.fepese.org.brportaldeeconomiasc.fepese.org.br/arquivos/links/estudos_regionais/… · DESENVOLVIMENTO TECNOLÓGICO REGIONAL DIRETORIA Presidente José Fernando

CAPÍTULO 2 – ATIVIDADE ECONÔMICA 2003 • AMOSC

233

Tabela 74 - Grau de Instrução dos segmentos de Alimentos da região da AMOSC em 2001.

Municípios A

NA

LFA

BET

O

4.SE

R IN

CO

MP

4.SE

R C

OM

P

8.SE

R IN

CO

MP

8.SE

R C

OM

P

2.G

R IN

CO

MP

2.G

R C

OM

P

SUP

. IN

CO

MP

SUP

. CO

MP

Tot

al

Abate, produção de carne e preparação de produtos de carne e de pescado

Chapecó 29 268 862 2.066 1.262 849 989 133 171 6.629

Guatambu 2 98 218 671 357 289 294 35 25 1.989

Pinhalzinho 0 0 3 0 2 0 0 0 0 5

Quilombo 0 54 210 157 76 64 132 20 13 726

São Carlos 0 1 0 1 0 0 0 0 0 2

Total 31 421 1.293 2.895 1.697 1.202 1.415 188 209 9.351

Fabricação de produtos alimentares

Águas de Chapecó 0 0 0 0 0 0 1 0 0 1

Chapecó 2 3 21 62 112 21 45 3 4 273

Cordilheira Alta 0 0 1 0 0 0 0 0 0 1

Coronel Freitas 0 1 0 0 0 0 0 0 0 1

Guatambu 0 0 0 1 0 0 0 0 0 1

Pinhalzinho 0 0 0 8 6 11 3 0 0 28

Quilombo 0 0 0 1 0 0 1 0 0 2

São Carlos 0 0 0 4 33 7 5 1 0 50

Serra Alta 0 0 1 1 0 0 0 0 0 2

Total 2 4 23 77 151 39 55 4 4 359

(continua)

Page 254: portaldeeconomiasc.fepese.org.brportaldeeconomiasc.fepese.org.br/arquivos/links/estudos_regionais/… · DESENVOLVIMENTO TECNOLÓGICO REGIONAL DIRETORIA Presidente José Fernando

CAPÍTULO 2 – ATIVIDADE ECONÔMICA 2003 • AMOSC

234

Laticínios

Águas de Chapecó 0 0 0 1 1 0 3 0 0 5

Caxambu do Sul 0 0 3 5 3 7 10 0 0 28

Chapecó 1 1 6 29 38 22 21 2 3 123

Cordilheira Alta 0 0 0 1 3 3 3 0 0 10

Coronel Freitas 0 0 2 0 13 1 2 0 0 18

Pinhalzinho 0 0 2 4 1 2 10 0 1 20

Planalto Alegre 0 0 0 1 1 0 2 0 0 4

Quilombo 0 0 0 1 2 0 3 0 0 6

São Carlos 0 0 27 2 14 1 8 0 0 52

Serra Alta 0 1 0 0 0 0 0 0 0 1

Total 1 2 40 44 76 36 62 2 4 267

Moagem, produção de amidos e de alimentos preparados para animais

Águas de Chapecó 0 0 2 1 1 2 6 0 0 12

Caxambu do Sul 0 1 0 1 1 1 0 0 0 4

Chapecó 1 10 18 54 76 13 25 11 18 226

Cordilheira Alta 0 2 3 0 0 0 0 0 0 5

Coronel Freitas 0 0 4 0 11 1 3 0 0 19

Nova Erechim 0 0 2 0 3 2 7 0 0 14

Nova Itaberaba 0 1 9 1 9 2 1 1 3 27

Pinhalzinho 0 1 1 2 2 0 1 1 0 8

Planalto Alegre 0 0 0 2 1 0 4 0 1 8

Quilombo 0 1 7 1 2 1 10 0 0 22

Total 1 16 46 62 106 22 57 13 22 345

Fonte: Mtb. RAIS, 1999, 2000 e 2001.

Page 255: portaldeeconomiasc.fepese.org.brportaldeeconomiasc.fepese.org.br/arquivos/links/estudos_regionais/… · DESENVOLVIMENTO TECNOLÓGICO REGIONAL DIRETORIA Presidente José Fernando

CAPÍTULO 2 – ATIVIDADE ECONÔMICA 2003 • AMOSC

235

Tabela 75 - Tamanho do Estabelecimento por número de estabelecimentos da região da AMOSC em 2001.

Municípios

0 EM

PR

EGA

DO

AT

E 4

DE

5 A

9

DE

10 A

19

DE

20 A

49

DE

50 A

99

DE

100

A 2

49

DE

250

A 4

99

DE

500

A 9

99

1000

OU

MA

IS

Tot

al

Abate, produção de carne e preparação de produtos de carne e de pescado

Chapecó 0 15 15 52 48 0 0 0 0 6.499 6.629

Guatambu 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1.989 1.989

Pinhalzinho 0 0 5 0 0 0 0 0 0 0 5

Quilombo 0 0 0 0 0 0 0 0 726 0 726

São Carlos 0 2 0 0 0 0 0 0 0 0 2

Total 0 17 20 52 48 0 0 0 726 8.488 9.351

Fabricação de produtos alimentares

Águas de Chapecó 0 1 0 0 0 0 0 0 0 0 1

Chapecó 0 26 29 40 0 0 178 0 0 0 273

Cordilheira Alta 0 1 0 0 0 0 0 0 0 0 1

Coronel Freitas 0 1 0 0 0 0 0 0 0 0 1

Guatambu 0 1 0 0 0 0 0 0 0 0 1

Pinhalzinho 0 15 13 0 0 0 0 0 0 0 28

Quilombo 0 2 0 0 0 0 0 0 0 0 2

São Carlos 0 2 7 0 41 0 0 0 0 0 50

Serra Alta 0 2 0 0 0 0 0 0 0 0 2

Total 0 51 49 40 41 0 178 0 0 0 359

Laticínios

Águas de Chapecó 0 0 5 0 0 0 0 0 0 0 5

Caxambu do Sul 0 0 0 0 28 0 0 0 0 0 28

Chapecó 0 3 22 0 0 98 0 0 0 0 123

Cordilheira Alta 0 0 0 10 0 0 0 0 0 0 10

Coronel Freitas 0 0 0 18 0 0 0 0 0 0 18

Pinhalzinho 0 1 6 13 0 0 0 0 0 0 20

Planalto Alegre 0 4 0 0 0 0 0 0 0 0 4

Quilombo 0 0 6 0 0 0 0 0 0 0 6

São Carlos 0 2 0 0 0 50 0 0 0 0 52

Serra Alta 0 1 0 0 0 0 0 0 0 0 1

Page 256: portaldeeconomiasc.fepese.org.brportaldeeconomiasc.fepese.org.br/arquivos/links/estudos_regionais/… · DESENVOLVIMENTO TECNOLÓGICO REGIONAL DIRETORIA Presidente José Fernando

CAPÍTULO 2 – ATIVIDADE ECONÔMICA 2003 • AMOSC

236

Total 0 11 39 41 28 148 0 0 0 0 267

Moagem, produção de amidos e de alimentos preparados para animais

Águas de Chapecó 0 1 0 11 0 0 0 0 0 0 12

Caxambu do Sul 0 4 0 0 0 0 0 0 0 0 4

Chapecó 0 7 20 59 30 110 0 0 0 0 226

Cordilheira Alta 0 0 5 0 0 0 0 0 0 0 5

Coronel Freitas 0 6 0 13 0 0 0 0 0 0 19

Nova Erechim 0 4 0 10 0 0 0 0 0 0 14

Nova Itaberaba 0 0 0 0 27 0 0 0 0 0 27

Pinhalzinho 0 1 7 0 0 0 0 0 0 0 8

Planalto Alegre 0 0 8 0 0 0 0 0 0 0 8

Quilombo 0 0 0 0 22 0 0 0 0 0 22

Total 0 23 40 93 79 110 0 0 0 0 345

Fonte: Mtb. RAIS, 1999, 2000 e 2001.

Page 257: portaldeeconomiasc.fepese.org.brportaldeeconomiasc.fepese.org.br/arquivos/links/estudos_regionais/… · DESENVOLVIMENTO TECNOLÓGICO REGIONAL DIRETORIA Presidente José Fernando

CAPÍTULO 2 – ATIVIDADE ECONÔMICA 2003 • AMOSC

237

8.4.5 Segmento: Metal-Mecânico

Neste tópico são apresentados os segmentos que foram identificados pela metodologia

demonstrada anteriormente. Os seguintes segmentos fazem parte do metal-mecânico:

Fabrç. de estruturas metálicas, estruturas de metal para construção;

Fabricação; de outras maquinas e equipamentos de uso especifico;

Fabricação de maquinas e equipamentos para agricultura e avicultura.

As tabelas 76 e 77 apresentam, respectivamente, o número de empregados dos

segmentos metal-mecânico da região da AMOSC de 1999 e 2000, e 2000 e 2001.

As tabelas 78 e 79 apresentam o número de estabelecimento dos segmentos metal-

mecânico da região da AMOSC, respectivamente, de 1999 e 2000, e 2000 e 2001.

As tabelas 80 e 81 apresentam a média salarial dos segmentos metal-mecânico da

região da AMOSC, respectivamente, de 1999 e 2000, e 2000 e 2001.

A tabela 82 apresenta o grau de instrução dos empregados dos segmentos metal-

mecânico da região da AMOSC em 2001.

A tabela 83 apresenta o tamanho do estabelecimento por número de estabelecimentos e

faixas de empregados dos segmentos metal-mecânico da região da AMOSC em 2001.

Page 258: portaldeeconomiasc.fepese.org.brportaldeeconomiasc.fepese.org.br/arquivos/links/estudos_regionais/… · DESENVOLVIMENTO TECNOLÓGICO REGIONAL DIRETORIA Presidente José Fernando

CAPÍTULO 2 – ATIVIDADE ECONÔMICA 2003 • AMOSC

238

Tabela 76 - Número de Empregados dos segmentos Metal-Mecânico da região da AMOSC em 1999 e 2000.

1999 2000 Seg. 1 Seg. 2 Seg. 3 Seg. 1 Seg. 2 Seg. 3

Var. % 99/00

Municípios

Fabr

ç. d

e es

trut

uras

m

etál

icas

, est

rutu

ras

dem

etal

par

a co

nstr

ução

Fa

bric

ação

de

outr

as

maq

uina

s e

equi

pam

ento

s de

uso

es

peci

fico

Fabr

icaç

ão d

e m

aqui

nas

e eq

uipa

men

tos

para

ag

ricu

ltur

a e

avic

ultu

ra

Fabr

ç. d

e es

trut

uras

m

etál

icas

, est

rutu

ras

dem

etal

par

a co

nstr

ução

Fa

bric

ação

de

outr

as

maq

uina

s e

equi

pam

ento

s de

uso

es

peci

fico

Fabr

icaç

ão d

e m

aqui

nas

e eq

uipa

men

tos

para

ag

ricu

ltur

a e

avic

ultu

ra

Var

iaçã

o %

seg

. 1

Var

iaçã

o %

seg

. 2

Var

iaçã

o %

seg

. 3

Águas de Chapecó 1 0 0 3 0 0 200,00% - -

Chapecó 466 198 89 619 384 111 32,83% 93,94% 24,72%

Coronel Freitas 50 0 0 62 0 0 24,00% - -

Nova Erechim 1 0 5 1 0 13 0,00% - 160,00%

Nova Itaberaba 0 0 4 0 0 9 - - 125,00%

Pinhalzinho 24 0 3 18 0 5 -25,00% - 66,67%

Quilombo 0 0 1 0 0 3 - - 200,00%

Santiago do Sul 0 0 0 0 0 0 - - -

São Carlos 17 0 7 22 2 4 29,41% - -42,86%

Total 558 198 109 723 386 145 29,57% 94,95% 33,03%

Fonte: Mtb. RAIS, 1999, 2000 e 2001.

Page 259: portaldeeconomiasc.fepese.org.brportaldeeconomiasc.fepese.org.br/arquivos/links/estudos_regionais/… · DESENVOLVIMENTO TECNOLÓGICO REGIONAL DIRETORIA Presidente José Fernando

CAPÍTULO 2 – ATIVIDADE ECONÔMICA 2003 • AMOSC

239

Tabela 77 - Número de Empregados dos segmentos Metal-Mecânico da região da região da AMOSC em 2000 e 2001.

2000 2001 Seg. 1 Seg. 2 Seg. 3 Seg. 1 Seg. 2 Seg. 3

Var. % 00/01

Municípios

Fabr

ç. d

e es

trut

uras

m

etál

icas

, est

rutu

ras

de

met

al p

ara

cons

truç

ão

Fabr

icaç

ão d

e ou

tras

m

aqui

nas

e eq

uipa

men

tos

de u

so e

spec

ifico

Fa

bric

ação

de

maq

uina

s e

equi

pam

ento

s pa

ra

agri

cult

ura

e av

icul

tura

Fa

brç.

de

estr

utur

as

met

álic

as, e

stru

tura

s de

m

etal

par

a co

nstr

ução

Fa

bric

ação

de

outr

as

maq

uina

s e

equi

pam

ento

s de

uso

esp

ecifi

co

Fabr

icaç

ão d

e m

aqui

nas

e eq

uipa

men

tos

para

ag

ricu

ltur

a e

avic

ultu

ra

Var

iaçã

o %

seg

. 1

Var

iaçã

o %

seg

. 2

Var

iaçã

o %

seg

. 3

Águas de Chapecó 3 0 0 3 0 0 0,00% - -

Águas Frias 1 0 0 0 0 0 -100,00% - -

Chapecó 619 384 111 391 331 76 -36,83% -13,80% -31,53%

Cordilheira Alta 0 0 0 15 0 0 - - -

Coronel Freitas 62 0 0 47 0 4 -24,19% - -

Nova Erechim 1 0 13 0 0 13 -100,00% - 0,00%

Nova Itaberaba 0 0 9 0 0 7 - - -22,22%

Pinhalzinho 18 0 5 36 36 2 - - -60,00%

Quilombo 0 0 3 1 0 2 - - -33,33%

São Carlos 22 2 4 14 3 4 -36,36% 50,00% 0,00%

Total 723 386 145 516 374 108 -28,63% -3,11% -25,52%

Fonte: Mtb. RAIS, 1999, 2000 e 2001.

Page 260: portaldeeconomiasc.fepese.org.brportaldeeconomiasc.fepese.org.br/arquivos/links/estudos_regionais/… · DESENVOLVIMENTO TECNOLÓGICO REGIONAL DIRETORIA Presidente José Fernando

CAPÍTULO 2 – ATIVIDADE ECONÔMICA 2003 • AMOSC

240

Tabela 78 - Número de Estabelecimentos dos segmentos do Metal-Mecânico da região da AMOSC em 1999 e 2000.

1999 2000 Seg. 1 Seg. 2 Seg. 3 Seg. 1 Seg. 2 Seg. 3

Var. % 99/00

Municípios

Fabr

ç. d

e es

trut

uras

met

álic

as,

estr

utur

as d

e m

etal

par

a co

nstr

ução

Fabr

icaç

ão d

e ou

tras

maq

uina

s e

equi

pam

ento

s de

uso

esp

ecifi

co

Fabr

icaç

ão d

e m

aqui

nas

e eq

uipa

men

tos

para

agr

icul

tura

e

avic

ultu

ra

Fabr

ç. d

e es

trut

uras

met

álic

as,

estr

utur

as d

e m

etal

par

a co

nstr

ução

Fabr

icaç

ão d

e ou

tras

maq

uina

s e

equi

pam

ento

s de

uso

esp

ecifi

co

Fabr

icaç

ão d

e m

aqui

nas

e eq

uipa

men

tos

para

agr

icul

tura

e

avic

ultu

ra

Var

iaçã

o %

seg

. 1

Var

iaçã

o %

seg

. 2

Var

iaçã

o %

seg

. 3

Águas de Chapecó 1 - 1 2 - 1 100,00% - 0,00%

Águas Frias 1 - - 1 - - 0,00% - -

Chapecó 73 16 8 73 23 11 0,00% 43,75% 37,50%

Cordilheira Alta - - 2 - - 2 - - 0,00%

Coronel Freitas 2 - - 3 - - 50,00% - -

Guatambu - - - - 1 - - - -

Irati - - - - - 1 - - -

Jardinópolis 1 - - 1 - - 0,00% - -

Nova Erechim 3 - 2 2 - 2 -33,33% - 0,00%

Nova Itaberaba 1 - 2 1 - 2 0,00% - 0,00%

Pinhalzinho 6 - 2 5 2 2 -16,67% - 0,00%

Planalto Alegre 1 - 2 - - - - - -

Quilombo 2 - - 2 - 1 0,00% - -

Santiago do Sul - 1 - 1 - - 0,00%

São Carlos 6 - 5 7 1 4 16,67% - -20,00%

Serra Alta 4 - - 4 - - 0,00% - -

União do Oeste 1 - - 1 - - 0,00% - -

Total 103 16 25 102 27 27 -0,97% 68,75% 8,00%

Fonte: Mtb. RAIS, 1999, 2000 e 2001.

Page 261: portaldeeconomiasc.fepese.org.brportaldeeconomiasc.fepese.org.br/arquivos/links/estudos_regionais/… · DESENVOLVIMENTO TECNOLÓGICO REGIONAL DIRETORIA Presidente José Fernando

CAPÍTULO 2 – ATIVIDADE ECONÔMICA 2003 • AMOSC

241

Tabela 79 - Número de Estabelecimentos dos segmentos do Metal-Mecânico da região da AMOSC em 2000 e 2001.

2000 2001 Seg. 1 Seg. 2 Seg. 3 Seg. 1 Seg. 2 Seg. 3

Var. % 00/01

Municípios

Fabr

ç. d

e es

trut

uras

m

etál

icas

, est

rutu

ras

de m

etal

para

con

stru

ção

Fabr

icaç

ão d

e ou

tras

m

aqui

nas

e eq

uipa

men

tos

de

uso

espe

cific

o Fa

bric

ação

de

maq

uina

s e

equi

pam

ento

s pa

ra

agri

cult

ura

e av

icul

tura

Fa

brç.

de

estr

utur

as

met

álic

as, e

stru

tura

s de

met

alpa

ra c

onst

ruçã

o Fa

bric

ação

de

outr

as

maq

uina

s e

equi

pam

ento

s de

us

o es

peci

fico

Fabr

icaç

ão d

e m

aqui

nas

e eq

uipa

men

tos

para

ag

ricu

ltur

a e

avic

ultu

ra

Var

iaçã

o %

seg

. 1

Var

iaçã

o %

seg

. 2

Var

iaçã

o %

seg

. 3

Águas de Chapecó 2 - 1 1 - 1 -50,00% - 0,00%

Águas Frias 1 - - 1 - - 0,00% - -

Chapecó 73 23 11 83 31 12 13,70% 34,78% 9,09%

Cordilheira Alta - - 2 1 - 2 - - 0,00%

Coronel Freitas 3 - - 3 - 1 0,00% - -

Guatambu - 1 - 1 1 - - 0,00% -

Irati - - 1 - - 1 - - 0,00%

Jardinópolis 1 - - 1 - - 0,00% - -

Nova Erechim 2 - 2 2 - 3 0,00% - 50,00%

Nova Itaberaba 1 - 2 1 - 2 0,00% - 0,00%

Pinhalzinho 5 2 2 8 3 1 60,00% 50,00% -50,00%

Planalto Alegre - - - 1 - - - - -

Quilombo 2 - 1 3 - 1 50,00% - 0,00%

Santiago do Sul - - 1 - - 1 - - 0,00%

São Carlos 7 1 4 7 1 3 0,00% 0,00% -25,00%

Serra Alta 4 - - 3 - - -25,00% - -

União do Oeste 1 - - - - - - -

Total 102 27 27 116 36 28 13,73% 33,33% 3,70%

Fonte: Mtb. RAIS, 1999, 2000 e 2001.

Page 262: portaldeeconomiasc.fepese.org.brportaldeeconomiasc.fepese.org.br/arquivos/links/estudos_regionais/… · DESENVOLVIMENTO TECNOLÓGICO REGIONAL DIRETORIA Presidente José Fernando

CAPÍTULO 2 – ATIVIDADE ECONÔMICA 2003 • AMOSC

242

Tabela 80 - Média Salarial dos segmentos do Metal-Mecânico da região da AMOSC em 1999 e 2000.

1999 2000 Seg. 1 Seg. 2 Seg. 3 Seg. 1 Seg. 2 Seg. 3

Var. % 99/00

Municípios

Fabr

ç. d

e es

trut

uras

met

álic

as,

estr

utur

as d

e m

etal

par

a co

nstr

ução

Fa

bric

ação

de

outr

as m

aqui

nas

e eq

uipa

men

tos

de u

so

espe

cific

o Fa

bric

ação

de

maq

uina

s e

equi

pam

ento

s pa

ra a

gric

ultu

ra

e av

icul

tura

Fa

brç.

de

estr

utur

as m

etál

icas

, es

trut

uras

de

met

al p

ara

cons

truç

ão

Fabr

icaç

ão d

e ou

tras

maq

uina

s e

equi

pam

ento

s de

uso

es

peci

fico

Fabr

icaç

ão d

e m

aqui

nas

e eq

uipa

men

tos

para

agr

icul

tura

e

avic

ultu

ra

Var

iaçã

o %

seg

. 1

Var

iaçã

o %

seg

. 2

Var

iaçã

o %

seg

. 3

Águas de Chapecó - - - 286,00 - - - - -

Águas Frias 175,00 - - - - - - - -

Chapecó 204,54 322,84 515,10 392,17 441,95 451,41 91,73% 36,90% -12,36%

Cordilheira Alta - - - 343,36 - - - - -

Coronel Freitas 151,27 - - 244,62 - 271,25 61,71% - -

Formosa do Sul - - - - - - - - -

Guatambu - - - - 409,07 - - - -

Nova Erechim 136,00 - 161,56 - - 407,60 - - 152,29%

Nova Itaberaba - - 221,35 - - 319,64 - - 44,40%

Pinhalzinho 123,03 - 143,51 225,85 258,57 187,50 83,57% - 30,66%

Planalto Alegre - - - 316,43 - - - - -

Quilombo - - 273,20 239,59 - 295,34 - - 8,10%

São Carlos 142,28 - 130,20 327,67 216,67 257,50 130,29% - 97,77%

Total 194,21 322,84 450,93 361,72 422,14 415,96 86,26% 30,76% -7,76%

Fonte: Mtb. RAIS, 1999, 2000 e 2001.

Page 263: portaldeeconomiasc.fepese.org.brportaldeeconomiasc.fepese.org.br/arquivos/links/estudos_regionais/… · DESENVOLVIMENTO TECNOLÓGICO REGIONAL DIRETORIA Presidente José Fernando

CAPÍTULO 2 – ATIVIDADE ECONÔMICA 2003 • AMOSC

243

Tabela 81 - Média Salarial dos segmentos do Metal-Mecânico da região da AMOSC em 2000 e 2001.

2000 2001 Seg. 1 Seg. 2 Seg. 3 Seg. 1 Seg. 2 Seg. 3

Var. % 00/01

Municípios

Fabr

ç. d

e es

trut

uras

m

etál

icas

, est

rutu

ras

de

met

al p

ara

cons

truç

ão

Fabr

icaç

ão d

e ou

tras

m

aqui

nas

e eq

uipa

men

tos

de u

so e

spec

ifico

Fa

bric

ação

de

maq

uina

s e

equi

pam

ento

s pa

ra

agri

cult

ura

e av

icul

tura

Fa

brç.

de

estr

utur

as

met

álic

as, e

stru

tura

s de

m

etal

par

a co

nstr

ução

Fa

bric

ação

de

outr

as

maq

uina

s e

equi

pam

ento

s de

uso

esp

ecifi

co

Fabr

icaç

ão d

e m

aqui

nas

e eq

uipa

men

tos

para

ag

ricu

ltur

a e

avic

ultu

ra

Var

iaçã

o %

seg

. 1

Var

iaçã

o %

seg

. 2

Var

iaçã

o %

seg

. 3

Águas de Chapecó 286,00 - - 120,80 - - -57,76% - -

Chapecó 392,17 441,95 451,41 257,74 293,15 344,83 -34,28% -33,67% -23,61%

Cordilheira Alta 343,36 - - - - - - - -

Coronel Freitas 244,62 - 271,25 185,23 - - -24,28% - -

Guatambu - 409,07 - - - - - - -

Nova Erechim - - 407,60 227,00 - 169,58 - - -58,39%

Nova Itaberaba - - 319,64 - - 143,37 - - -55,14%

Pinhalzinho 225,85 258,57 187,50 176,38 - 133,32 -21,91% - -28,90%

Planalto Alegre 316,43 - - - - - - - -

Quilombo 239,59 - 295,34 - - - - - -

Santiago do Sul - - - - - 286,19 - - -

São Carlos 327,67 216,67 257,50 199,02 103,00 131,00 -39,26% -52,46% -49,13%

Total 361,72 422,14 415,96 246,79 292,17 302,21 -31,77% -30,79% -27,35%

Fonte: Mtb. RAIS, 1999, 2000 e 2001.

Page 264: portaldeeconomiasc.fepese.org.brportaldeeconomiasc.fepese.org.br/arquivos/links/estudos_regionais/… · DESENVOLVIMENTO TECNOLÓGICO REGIONAL DIRETORIA Presidente José Fernando

CAPÍTULO 2 – ATIVIDADE ECONÔMICA 2003 • AMOSC

244

Tabela 82 - Grau de Instrução dos segmentos do Metal-Mecânico da região da AMOSC em 2001.

Municípios

AN

ALF

AB

ETO

4.SE

R IN

CO

MP

4.SE

R C

OM

P

8.SE

R IN

CO

MP

8.SE

R C

OM

P

2.G

R IN

CO

MP

2.G

R C

OM

P

SUP

. IN

CO

MP

SUP

. CO

MP

Tot

al

Fabrç. de estruturas metálicas, estruturas de metal para construção

Águas de Chapecó 0 0 0 1 0 0 2 0 0 3

Chapecó 0 3 36 97 153 54 32 5 11 391

Cordilheira Alta 0 0 3 4 8 0 0 0 0 15

Coronel Freitas 0 0 6 2 28 3 6 1 1 47

Pinhalzinho 1 0 4 11 15 3 2 0 0 36

Planalto Alegre 0 1 0 1 2 2 2 1 0 9

Quilombo 0 0 0 0 0 0 1 0 0 1

São Carlos 0 1 4 0 8 1 0 0 0 14

Total 1 5 53 116 214 63 45 7 12 516

Fabricação de maquinas e equipamentos para agricultura e avicultura

Chapecó 0 0 2 13 32 7 22 0 0 76

Coronel Freitas 0 0 0 0 4 0 0 0 0 4

Nova Erechim 0 0 0 1 2 4 5 1 0 13

Nova Itaberaba 0 1 1 3 1 1 0 0 0 7

Pinhalzinho 0 0 0 0 1 0 0 1 0 2

Quilombo 0 0 0 1 0 1 0 0 0 2

São Carlos 0 0 0 0 4 0 0 0 0 4

Total 0 1 3 18 44 13 27 2 0 108

Fabricação de outras maquinas e equipamentos de uso especifico

Chapecó 0 7 28 46 116 56 61 9 8 331

Guatambu 0 0 0 1 2 0 1 0 0 4

Pinhalzinho 1 0 0 5 23 2 5 0 0 36

São Carlos 0 0 1 1 0 1 0 0 0 3

Total 1 7 29 53 141 59 67 9 8 374

Fonte: Mtb. RAIS, 1999, 2000 e 2001.

Page 265: portaldeeconomiasc.fepese.org.brportaldeeconomiasc.fepese.org.br/arquivos/links/estudos_regionais/… · DESENVOLVIMENTO TECNOLÓGICO REGIONAL DIRETORIA Presidente José Fernando

CAPÍTULO 2 – ATIVIDADE ECONÔMICA 2003 • AMOSC

245

Tabela 83 - Tamanho do Estabelecimento por número de estabelecimentos dos segmentos do Metal-Mecânico da região da AMOSC em 2001.

Municípios

0 EM

PR

EGA

DO

AT

E 4

DE

5 A

9

DE

10 A

19

DE

20 A

49

DE

50 A

99

DE

100

A 2

49

DE

250

A 4

99

DE

500

A 9

99

1000

OU

MA

IS

Tot

al

Fabricação de outras maquinas e equipamentos de uso especifico

Chapecó 0 20 40 70 201 0 0 0 0 0 331

Guatambu 0 4 0 0 0 0 0 0 0 0 4

Pinhalzinho 0 4 6 0 26 0 0 0 0 0 36

São Carlos 0 3 0 0 0 0 0 0 0 0 3

Total 0 31 46 70 227 0 0 0 0 0 374

Fabricação de maquinas e equipamentos para agricultura e avicultura

Chapecó 0 9 0 29 38 0 0 0 0 0 76

Coronel Freitas 0 4 0 0 0 0 0 0 0 0 4

Nova Erechim 0 0 13 0 0 0 0 0 0 0 13

Nova Itaberaba 0 0 7 0 0 0 0 0 0 0 7

Pinhalzinho 0 2 0 0 0 0 0 0 0 0 2

Quilombo 0 2 0 0 0 0 0 0 0 0 2

São Carlos 0 4 0 0 0 0 0 0 0 0 4

Total 0 21 20 29 38 0 0 0 0 0 108

Fabricação de estruturas metálicas e obras de caldeiraria pesada

Águas de Chapecó 0 3 0 0 0 0 0 0 0 0 3

Chapecó 0 60 33 71 115 0 112 0 0 0 391

Cordilheira Alta 0 0 0 15 0 0 0 0 0 0 15

Coronel Freitas 0 0 13 0 34 0 0 0 0 0 47

Pinhalzinho 0 9 9 18 0 0 0 0 0 0 36

Planalto Alegre 0 0 9 0 0 0 0 0 0 0 9

Quilombo 0 1 0 0 0 0 0 0 0 0 1

São Carlos 0 5 9 0 0 0 0 0 0 0 14

Total 0 78 73 104 149 0 112 0 0 0 516

Fonte: Mtb. RAIS, 1999, 2000 e 2001.

Page 266: portaldeeconomiasc.fepese.org.brportaldeeconomiasc.fepese.org.br/arquivos/links/estudos_regionais/… · DESENVOLVIMENTO TECNOLÓGICO REGIONAL DIRETORIA Presidente José Fernando

CAPÍTULO 2 – ATIVIDADE ECONÔMICA 2003 • AMOSC

246

8.4.6 Segmento: Demais segmentos

São apresentados os segmentos não classificados a partir dos identificados pela

metodologia anteriormente. Os segmentos são:

Fabricação de produtos de plástico;

Confecção de artigos do vestuário

As tabelas 84 e 85 apresentam, respectivamente, o número de empregados dos demais

segmentos da região da AMOSC de 1999 e 2000, e 2000 e 2001.

As tabelas 86 e 87 apresentam o número de estabelecimento dos demais segmentos da

região da AMOSC, respectivamente, de 1999 e 2000, e 2000 e 2001.

As tabelas 88 e 89 apresentam a média salarial dos demais segmentos da região da

AMOSC, respectivamente, de 1999 e 2000, e 2000 e 2001.

A tabela 90 apresenta o grau de instrução dos demais segmentos metal-mecânico da

região da AMOSC em 2001.

A tabela 91 apresenta o tamanho do estabelecimento por número de estabelecimentos e

faixas de empregados dos demais segmentos da região da AMOSC em 2001.

Page 267: portaldeeconomiasc.fepese.org.brportaldeeconomiasc.fepese.org.br/arquivos/links/estudos_regionais/… · DESENVOLVIMENTO TECNOLÓGICO REGIONAL DIRETORIA Presidente José Fernando

CAPÍTULO 2 – ATIVIDADE ECONÔMICA 2003 • AMOSC

247

Tabela 84 - Número de Empregados dos demais segmentos da região da AMOSC em 1999 e 2000.

1999 2000 Seg. 1 Seg. 2 Seg. 1 Seg. 2

Var. % 99/00

Municípios Fa

bric

ação

de

prod

utos

de

plás

tico

Con

fecç

ão d

e ar

tigo

s do

ves

tuár

io

Fabr

icaç

ão d

e pr

odut

os d

e pl

ásti

co

Con

fecç

ão d

e ar

tigo

s do

ves

tuár

io

Var

iaçã

o %

seg

. 1

Var

iaçã

o %

seg

. 2

Águas de Chapecó 0 0 0 26 - -

Águas Frias 0 0 0 54 - -

Caxambu do Sul 0 0 0 0 - -

Chapecó 495 392 495 261 0,00% -33,42%

Coronel Freitas 0 596 0 53 - -91,11%

Formosa do Sul 0 4 0 0 - -100,00%

Jardinópolis 0 0 0 0 - -

Nova Erechim 0 171 0 29 - -83,04%

Nova Itaberaba 0 0 0 0 - -

Pinhalzinho 0 417 0 154 - -63,07%

Quilombo 0 9 0 2 - -77,78%

São Carlos 0 8 0 164 - 1950,00%

Serra Alta 0 43 0 1 - -97,67%

Sul Brasil 0 51 0 2 - -96,06%

União do Oeste 0 46 0 0 - -100,00%

Total 495 42 495 746 0,00% 1668,12%

Fonte: Mtb. RAIS, 1999, 2000 e 2001.

Page 268: portaldeeconomiasc.fepese.org.brportaldeeconomiasc.fepese.org.br/arquivos/links/estudos_regionais/… · DESENVOLVIMENTO TECNOLÓGICO REGIONAL DIRETORIA Presidente José Fernando

CAPÍTULO 2 – ATIVIDADE ECONÔMICA 2003 • AMOSC

248

Tabela 85 - Número de Empregados dos demais segmentos da região da AMOSC em 2000 e 2001.

2000 2001 Seg. 1 Seg. 2 Seg. 1 Seg. 2

Var. % 00/01

Municípios

Fabr

icaç

ão d

e pr

odut

os d

e pl

ásti

co

Con

fecç

ão d

e ar

tigo

s do

ves

tuár

io

Fabr

icaç

ão d

e pr

odut

os d

e pl

ásti

co

Con

fecç

ão d

e ar

tigo

s do

ves

tuár

io

Var

iaçã

o %

seg

. 1

Var

iaçã

o %

seg

. 2

Águas de Chapecó 0 26 0 18 - -30,77%

Águas Frias 0 54 0 26 - -51,85%

Chapecó 495 261 530 247 7,07% -5,36%

Coronel Freitas 0 53 0 36 - -32,08%

Nova Erechim 0 29 0 30 - 3,45%

Pinhalzinho 0 154 1 222 - 44,16%

Quilombo 0 2 0 2 - 0,00%

São Carlos 0 164 0 98 - -40,24%

Serra Alta 0 1 0 1 - 0,00%

Sul Brasil 0 2 0 2 - 0,00%

Total 495 746 531 682 7,27% -8,58%

Fonte: Mtb. RAIS, 1999, 2000 e 2001.

Page 269: portaldeeconomiasc.fepese.org.brportaldeeconomiasc.fepese.org.br/arquivos/links/estudos_regionais/… · DESENVOLVIMENTO TECNOLÓGICO REGIONAL DIRETORIA Presidente José Fernando

CAPÍTULO 2 – ATIVIDADE ECONÔMICA 2003 • AMOSC

249

Tabela 86 - Número de Estabelecimentos dos demais segmentos da região da AMOSC em 1999 e 2000.

1999 2000 Seg. 1 Seg. 2 Seg. 1 Seg. 2

Var. % 99/00

Municípios Fa

bric

ação

de

prod

utos

de

plás

tico

Con

fecç

ão d

e ar

tigo

s do

ve

stuá

rio

Fabr

icaç

ão d

e pr

odut

os d

e pl

ásti

co

Con

fecç

ão d

e ar

tigo

s do

ve

stuá

rio

Var

iaçã

o %

seg

. 1

Var

iaçã

o %

seg

. 2

Águas de Chapecó - 2 - 1 - -50,00%

Águas Frias - 2 - 5 - 150,00%

Caxambu do Sul - 2 - 1 - -50,00%

Chapecó 18 23 21 56 16,67% 143,48%

Cordilheira Alta - 4 - - - -

Coronel Freitas 1 14 2 3 100,00% -78,57%

Formosa do Sul - 1 - 1 - 0,00%

Guatambu - 5 - 1 - -80,00%

Irati - 1 - - -100,00%

Nova Erechim - 1 - 6 - 500,00%

Pinhalzinho - 6 1 12 - 100,00%

Quilombo - 7 - 5 - -28,57%

São Carlos - 9 - 4 - -55,56%

Serra Alta - 1 - 4 - 300,00%

Sul Brasil - - - 4 -

União do Oeste - 3 - 1 - -66,67%

Total 19 81 24 104 26,32% 28,40%

Fonte: Mtb. RAIS, 1999, 2000 e 2001.

Page 270: portaldeeconomiasc.fepese.org.brportaldeeconomiasc.fepese.org.br/arquivos/links/estudos_regionais/… · DESENVOLVIMENTO TECNOLÓGICO REGIONAL DIRETORIA Presidente José Fernando

CAPÍTULO 2 – ATIVIDADE ECONÔMICA 2003 • AMOSC

250

Tabela 87 - Número dos Estabelecimentos dos demais segmentos da região da AMOSC em 2000 e 2001.

2000 2001 Seg. 1 Seg. 2 Seg. 1 Seg. 2

Var. % 00/01

Municípios

Fabr

icaç

ão d

e pr

odut

os d

e pl

ásti

co

Con

fecç

ão d

e ar

tigo

s do

ve

stuá

rio

Fabr

icaç

ão d

e pr

odut

os d

e pl

ásti

co

Con

fecç

ão d

e ar

tigo

s do

ve

stuá

rio

Var

iaçã

o %

seg

. 1

Var

iaçã

o %

seg

. 2

Águas de Chapecó - 1 - 2 - 100,00%

Águas Frias - 5 - 4 - -20,00%

Caxambu do Sul - 1 - - - -

Chapecó 21 56 22 60 4,76% 7,14%

Coronel Freitas 2 3 - 4 - 33,33%

Formosa do Sul - 1 - 1 - 0,00%

Guatambu - 1 - - - -

Nova Erechim - 6 - 7 - 16,67%

Nova Itaberaba - - - - -

Pinhalzinho 1 12 1 14 0,00% 16,67%

Quilombo - 5 - 4 - -20,00%

São Carlos - 4 - 5 - 25,00%

Serra Alta - 4 - 5 - 25,00%

Sul Brasil - 4 - 4 - 0,00%

União do Oeste - 1 - 1 - 0,00%

Total 24 104 - 111 - 6,73%

Fonte: Mtb. RAIS, 1999, 2000 e 2001.

Page 271: portaldeeconomiasc.fepese.org.brportaldeeconomiasc.fepese.org.br/arquivos/links/estudos_regionais/… · DESENVOLVIMENTO TECNOLÓGICO REGIONAL DIRETORIA Presidente José Fernando

CAPÍTULO 2 – ATIVIDADE ECONÔMICA 2003 • AMOSC

251

Tabela 88 - Média Salarial dos demais segmentos da região da AMOSC em 1999 e 2000.

1999 2000 Seg. 1 Seg. 2 Seg. 1 Seg. 2

Var. % 99/00

Municípios Fa

bric

ação

de

prod

utos

de

plás

tico

Con

fecç

ão d

e ar

tigo

s do

ve

stuá

rio

Fabr

icaç

ão d

e pr

odut

os d

e pl

ásti

co

Con

fecç

ão d

e ar

tigo

s do

ve

stuá

rio

Var

iaçã

o %

seg

. 1

Var

iaçã

o %

seg

. 2

Águas de Chapecó - - - 271,41 - -

Águas Frias - 177,86 - 245,57 - 38,07%

Chapecó 431,98 150,10 596,62 278,24 38,11% 85,37%

Cordilheira Alta - - - - - -

Coronel Freitas - 216,22 - 314,64 - 45,52%

Nova Erechim - 187,00 - 258,17 - 38,06%

Nova Itaberaba - - - - - -

Pinhalzinho - 163,13 300,00 254,89 - 56,25%

Quilombo - 303,34 - 350,01 - 15,39%

São Carlos - 207,88 - 336,39 - 61,82%

Serra Alta - 175,65 - 249,00 - 41,76%

Sul Brasil - 113,00 - 235,00 - 107,96%

Total 431,98 173,68 596,06 278,65 37,98% 60,44%

Fonte: Mtb. RAIS, 1999, 2000 e 2001.

Page 272: portaldeeconomiasc.fepese.org.brportaldeeconomiasc.fepese.org.br/arquivos/links/estudos_regionais/… · DESENVOLVIMENTO TECNOLÓGICO REGIONAL DIRETORIA Presidente José Fernando

CAPÍTULO 2 – ATIVIDADE ECONÔMICA 2003 • AMOSC

252

Tabela 89 - Média Salarial dos demais segmentos da região da AMOSC em 2000 e 2001.

2000 2001 Seg. 1 Seg. 2 Seg. 1 Seg. 2

Var. % 00/01

Municípios

Fabr

icaç

ão d

e pr

odut

os d

e pl

ásti

co

Con

fecç

ão d

e ar

tigo

s do

ve

stuá

rio

Fabr

icaç

ão d

e pr

odut

os d

e pl

ásti

co

Con

fecç

ão d

e ar

tigo

s do

ve

stuá

rio

Var

iaçã

o %

seg

. 1

Var

iaçã

o %

seg

. 2

Águas de Chapecó - 271,41 - 179,14 - -34,00%

Águas Frias - 245,57 - 124,76 - -49,20%

Chapecó 596,62 278,24 471,49 180,83 -20,97% -35,01%

Coronel Freitas - 314,64 - 241,20 - -23,34%

Nova Erechim - 258,17 - 219,27 - -15,07%

Pinhalzinho 300,00 254,89 151,00 165,57 -49,67% -35,04%

Quilombo - 350,01 - 325,51 - -7,00%

São Carlos - 336,39 - 214,51 - -36,23%

Serra Alta - 249,00 - 215,30 - -13,53%

Sul Brasil - 235,00 - 220,00 - -6,38%

Total 596,06 278,65 470,90 187,29 -21,00% -32,79%

Fonte: Mtb. RAIS, 1999, 2000 e 2001.

Page 273: portaldeeconomiasc.fepese.org.brportaldeeconomiasc.fepese.org.br/arquivos/links/estudos_regionais/… · DESENVOLVIMENTO TECNOLÓGICO REGIONAL DIRETORIA Presidente José Fernando

CAPÍTULO 2 – ATIVIDADE ECONÔMICA 2003 • AMOSC

253

Tabela 90 - Grau de Instrução dos demais segmentos da região da AMOSC em 2001.

Municípios

AN

ALF

AB

ETO

4.SE

R IN

CO

MP

4.SE

R C

OM

P

8.SE

R IN

CO

MP

8.SE

R C

OM

P

2.G

R IN

CO

MP

2.G

R C

OM

P

SUP

. IN

CO

MP

SUP

. CO

MP

Tot

al

Confecção de artigos do vestuário

Águas de Chapecó 0 1 1 4 2 6 4 0 0 18

Águas Frias 0 1 7 8 6 2 2 0 0 26

Chapecó 1 3 6 16 210 6 5 0 0 247

Coronel Freitas 0 0 3 1 25 1 6 0 0 36

Nova Erechim 0 2 4 1 5 4 11 3 0 30

Pinhalzinho 0 8 43 56 42 37 36 0 0 222

Quilombo 0 0 0 0 1 1 0 0 0 2

São Carlos 0 0 10 24 12 22 24 5 1 98

Serra Alta 0 0 0 1 0 0 0 0 0 1

Sul Brasil 0 0 1 0 1 0 0 0 0 2

Total 1 15 75 111 304 79 88 8 1 682

Fabricação de produtos de plástico

Chapecó 2 2 26 135 180 76 80 17 12 530

Pinhalzinho 0 0 0 1 0 0 0 0 0 1

Total 2 2 26 136 180 76 80 17 12 531

Fonte: Mtb. RAIS, 1999, 2000 e 2001.

Page 274: portaldeeconomiasc.fepese.org.brportaldeeconomiasc.fepese.org.br/arquivos/links/estudos_regionais/… · DESENVOLVIMENTO TECNOLÓGICO REGIONAL DIRETORIA Presidente José Fernando

CAPÍTULO 2 – ATIVIDADE ECONÔMICA 2003 • AMOSC

254

Tabela 91 - Tamanho do Estabelecimento por número de estabelecimentos dos demais segmentos da região da AMOSC em 2001.

Municípios

0 EM

PR

EGA

DO

AT

E 4

DE

5 A

9

DE

10 A

19

DE

20 A

49

DE

50 A

99

DE

100

A 2

49

DE

250

A 4

99

DE

500

A 9

99

1000

OU

MA

IS

Tot

al

Fabricação de produtos de plástico

Chapecó 0 1 29 104 114 77 205 0 0 0 530

Pinhalzinho 0 1 0 0 0 0 0 0 0 0 1

Total 0 2 29 104 114 77 205 0 0 0 531

Fabricação de artigos do mobiliário

Águas de Chapecó 0 4 0 0 0 0 0 0 0 0 4

Águas Frias 0 4 0 0 0 0 0 0 0 0 4

Chapecó 0 40 63 36 208 60 0 0 0 0 407

Coronel Freitas 0 33 11 170 338 50 0 0 0 0 602

Irati 0 1 0 0 0 0 0 0 0 0 1

Nova Erechim 0 7 5 46 141 53 0 0 0 0 252

Pinhalzinho 0 22 45 0 92 172 0 0 0 0 331

Quilombo 0 3 7 0 0 0 0 0 0 0 10

São Carlos 0 5 5 0 0 0 0 0 0 0 10

Serra Alta 0 3 7 0 31 0 0 0 0 0 41

Sul Brasil 0 0 0 13 49 0 0 0 0 0 62

União do Oeste 0 1 0 0 32 0 0 0 0 0 33

Total 0 123 143 265 891 335 0 0 0 0 1.757

Fonte: Mtb. RAIS, 1999, 2000 e 2001.

Page 275: portaldeeconomiasc.fepese.org.brportaldeeconomiasc.fepese.org.br/arquivos/links/estudos_regionais/… · DESENVOLVIMENTO TECNOLÓGICO REGIONAL DIRETORIA Presidente José Fernando

CAPÍTULO 2 – ATIVIDADE ECONÔMICA 2003 • AMOSC

255

8.5 Setores Econômicos

O perfil da estrutura industrial de Santa Catarina é marcado pela forte presença de

setores tradicionais como o têxtil-vestuário e alimentos, mas com um setor eletro-metal-

mecânico ganhando importância e, em grande parte, sustentando o crescimento do

produto industrial do estado nos anos recentes. Os principais setores industriais do

estado encontram-se concentrados em regiões específicas, registrando-se evidentes

especializações regionais, resultado de um processo histórico e descentralizado de

formação industrial. Essa conformação regional alia-se, em cada indústria, a uma

estrutura constituída por algumas grandes empresas, muitas delas líderes nacionais, e

por uma infinidade de empresas de pequeno e médio porte, de origem tipicamente

familiar. 8

As principais indústrias da região da AMOSC relacionam-se à atividade de alimentos e

criação de máquinas para suprir as necessidades da mesma.

A tabela 92 apresenta o valor adicionado e a participação dos segmentos econômicos da

região da AMOSC em 2001. O setor de indústrias de transformação tem a maior

participação com 65,21% na região da AMOSC e, os segmentos de “Fabricação de

produtos alimentícios e bebidas” com 48,59% e “Fabricação de máquinas e

equipamentos” com 4,07% de participação no total.

8 CAMPOS, Renato Ramos; NICOLAU, José Antônio; CÁRIO, Silvio Antônio Ferraz. Sistemas Locais de Inovação: um estudo preliminar de casos selecionados no Estado de Santa Catarina. Rio de Janeiro: Instituto de Economia da Universidade Federal do Rio de Janeiro: [s.n.], 1998. 39 p. Faz parte do “Projeto de Pesquisa Globalização e Inovação Localizada: Experiências de Sistemas Locais no Âmbito do Mercosul e Proposições Políticas de C&T”. Coordenação Geral do Ministério da Ciência e Tecnologia do Brasil, patrocínio da Organização dos Estados Americanos.

Page 276: portaldeeconomiasc.fepese.org.brportaldeeconomiasc.fepese.org.br/arquivos/links/estudos_regionais/… · DESENVOLVIMENTO TECNOLÓGICO REGIONAL DIRETORIA Presidente José Fernando

CAPÍTULO 2 – ATIVIDADE ECONÔMICA 2003 • AMOSC

256

Tabela 92 - Valor Adicionado da região da AMOSC por setores econômicos em 2001

Agricultura,pecuária, silvicultura e exploração florestal

Agricultura, pecuária e serviços relacionados com essas atividades 5.321.761,00 0,66%

Silvicultura, exploração florestal e serviços relacionados com estas atividades 36.858,00 0,00%

Total 5.358.619,00 0,67% Atividades imobiliárias, aluguéis e serviços prestados às empresas

Serviços prestados principalmente às empresas 1.510.433,00 0,27% Atividades de informática e conexas 22.881,00 0,00% Aluguel de veículos, máquinas e equipamentos sem condutores ou

operadores e de objetos pessoais e domésticos - 0,00%

Total 1.533.314,00 0,27% Comércio; reparação de veículos automotores, objetos pessoais e domésticos

Comércio varejista e reparação de objetos pessoais e domésticos 22.820.215,00 4,06%

Comércio e reparação de veículos automotores e motocicletas; e comércio a varejo de combustíveis 1.542.240,00 0,27%

Total 24.362.455,00 4,34% Indústrias de Transformação

Fabricação de produtos alimentícios e bebidas 272.995.852,00 48,59%

Fabricação de máquinas e equipamentos 22.843.574,00 4,07%

Fabricação de móveis e indústrias diversas 17.574.921,00 3,13%

Fabricação de artigos de borracha e plástico 16.657.307,00 2,97%

Fabricação de produtos de madeira 6.513.592,00 1,16%

Fabricação de produtos químicos 6.038.778,00 1,07%

Metalurgia básica 4.978.861,00 0,89%

Fabricação de celulose, papel e produtos de papel 3.634.209,00 0,65%

Fabricação de produtos de minerais não-metálicos 3.195.041,00 0,57%

Confecção de artigos do vestuário e acessórios 3.162.318,00 0,56%

Preparação de couros e fabricação de artefatos de couro, artigos de viagem e calçados 2.767.117,00 0,49%

Fabricação de produtos têxteis 2.498.509,00 0,44%

Fabricação de produtos de metal - exclusive máquinas e equipamentos 2.173.052,00 0,39%

Edição, impressão e reprodução de gravações 702.712,00 0,13%

Fabricação de material eletrônico e de aparelhos e equipamentos de comunicações 503.013,00 0,09%

Fabricação e montagem de veículos automotores, reboques e carrocerias 60.669,00 0,01%

Page 277: portaldeeconomiasc.fepese.org.brportaldeeconomiasc.fepese.org.br/arquivos/links/estudos_regionais/… · DESENVOLVIMENTO TECNOLÓGICO REGIONAL DIRETORIA Presidente José Fernando

CAPÍTULO 2 – ATIVIDADE ECONÔMICA 2003 • AMOSC

257

Fabricação de equipamentos de instrumentação médico-hospitalares, instrumentos de precisão e ópticos, equipamentos para automação industrial, cronômetros e relógios.

19.661,00 0,00%

Fabricação de máquinas, aparelhos e materiais elétricos - 0,00%

Total 366.319.186,00 65,21% Indústrias Extrativas

Extração de minerais metálicos 103.808,00 0,02%

Extração de minerais não-metálicos 5.250,00 0,00%

Extração de carvão mineral 1.806,00 0,00%

Total 110.864,00 0,02% Sociais e Pessoais

Atividades associativas 36.326.476,00 6,47% Atividades recreativas, culturais e desportivas 9.497.961,00 1,69% Limpeza urbana e esgoto; e atividades conexas 52.820,00 0,01% Serviços pessoais 42.783,00 0,01% Total 45.920.040,00 8,17%

Eletricidade, gás e água

Eletricidade, gás e água quente 895.096,00 0,16%

Captação, tratamento e distribuição de água - 0,00%

Total 895.096,00 0,16% Transporte, Armazenagem e comunicações

Saúde e serviços sociais 484.856,00 0,09% Transporte terrestre 105.500.639,00 18,78% Total 105.985.495,00 18,87%

Outras Atividades Alojamento e alimentação 2.776.983,00 0,49%

Construção 128.917,00 0,02%

Saúde e serviços sociais 484.856,00 0,09%

Eletricidade, gás e água quente 895.096,00 0,16%

Total 4.285.852,00 0,76%

Total Geral 561.795.514,00 100,00%

Fonte: DIEF 2001 e dados primários

Page 278: portaldeeconomiasc.fepese.org.brportaldeeconomiasc.fepese.org.br/arquivos/links/estudos_regionais/… · DESENVOLVIMENTO TECNOLÓGICO REGIONAL DIRETORIA Presidente José Fernando

CAPÍTULO 2 – ATIVIDADE ECONÔMICA 2003 • AMOSC

258

São apresentados a seguir os setores agroindustriais de Agricultura, Mel e Leite

encontrados na região da AMOSC.

8.5.1 Agricultura

As principais culturas da região da AMOSC são: feijão, fumo, milho, soja, tomate e trigo,

além de outras culturas anuais, com menor expressão. A região destaca-se, também, a

produção de mel e leite.

A seguir serão comentados os principais produtos agrícolas da região. No entanto,

convém ressaltar que os estudos de safras estão divididos por microrregiões que

geralmente não coincidem com as regiões das associações de municípios. A maior parte

dos municípios da AMOSC está inserida na microrregião de Chapecó.

A microrregião de Chapecó é composta pelos municípios: Águas de Chapecó, Águas

Frias, Bom Jesus do Oeste, Caibi, Campo Erê, Caxambu do Sul, Chapecó, Cordilheira

Alta, Coronel Freitas, Cunha Porã, Cunhataí, Flor do Sertão, Formosa do Sul, Guatambu,

Iraceminha, Irati, Jardinópolis, Maravilha, Modelo, Nova Erechim, Nova Itaberaba, Novo

Horizonte, Palmitos, Pinhalzinho, Planalto Alegre, Quilombo, Saltinho, Santa Terezinha

do Progresso, Santiago do Sul, São Bernardino, São Carlos, São Lourenço do Oeste,

São Miguel da Boa Vista, Saudades, Serra Alta, Sul Brasil, Tigrinhos e União d'Oeste.

Page 279: portaldeeconomiasc.fepese.org.brportaldeeconomiasc.fepese.org.br/arquivos/links/estudos_regionais/… · DESENVOLVIMENTO TECNOLÓGICO REGIONAL DIRETORIA Presidente José Fernando

CAPÍTULO 2 – ATIVIDADE ECONÔMICA 2003 • AMOSC

259

8.5.1.1 Feijão

A produção mundial de feijões veio crescendo progressivamente desde princípio dos

anos 60 do século passado. Alcançou 15 milhões de toneladas ao iniciar-se a década de

80 e desde o seu final passou a oscilar em torno de 16 milhões de toneladas.9

Tabela 93 - Feijão – Percentual da produção no mundo e nos principais países – 1997/2001

País %sobre

Total 1997 %sobre

Total 2001 % 2000/01 % 1997/01

MUNDO 100,0 100,0 (2,2) 2,2

Índia 18,0 15,3 (2,3) (13,1)

Brasil 17,3 14,6 (19,5) (13,9)

China 8,0 9,2 (6,7) 18,0

Mianmar 5,7 8,7 14,2 56,7

México 5,9 6,6 24,6 14,0

Indonésia 5,3 5,4 - 3,4

EUA 8,1 5,3 (26,0) (33,5)

Uganda 1,3 3,0 21,7 131,2

Canadá 1,0 1,9 20,5 96,3

Demais Países 29,3 30,0 3,1 4,4

Fonte: In Síntese Anual da Agricultura de Santa Catarina – 2001-2002, ICEPA, Florianópolis-SC.

Nos últimos cinco anos, a evolução da produção da variada gama de feijões no mundo

mostrou minúsculo crescimento de 2%. Em relação ao ano 2000, a atual safra mundial

foi-lhe inferior nos mesmos 2%. Entre os principais países produtores, os três maiores

perderam representatividade no início do período. Com efeito, Índia, Brasil e EUA, juntos,

em 1997 eram responsáveis por 43% da produção mundial de feijão. Em 2001, passaram

a produzir 8% menos, destacando-se a contração da produção estadunidense, 26% nos

dois últimos anos, e 33,5% nos cinco anos em questão. Os demais países desse grupo,

segundo a Tabela 93, - exceto a Indonésia, que estabilizou sua produção – expandiram-

Page 280: portaldeeconomiasc.fepese.org.brportaldeeconomiasc.fepese.org.br/arquivos/links/estudos_regionais/… · DESENVOLVIMENTO TECNOLÓGICO REGIONAL DIRETORIA Presidente José Fernando

CAPÍTULO 2 – ATIVIDADE ECONÔMICA 2003 • AMOSC

260

na de maneira expressiva, notadamente o africano Uganda (130%), o americano Canadá

(96%) e o asiático Mianmar (57%). A produção brasileira de feijão veio oscilando, no

mesmo período, entre 2,2 milhões e 3,2 milhões de toneladas. No entanto, nos últimos

seis anos cresceram cerca de 5,5% em quantidade produzida e perdeu 17% de área

colhida. Logo, seus níveis de produtividade elevaram-se 27,5%. Entre os dois últimos

anos agrícolas, produziu-se aproximadamente 30% mais feijão em área 22% maior. Em

conseqüência, seu rendimento elevou-se 6,5%. A primeira safra (por critério do

IBGE/LSPA) do corrente ano agrícola teve maior parcela de responsabilidade nesse

desempenho. Ampliou sua produção em 39%, com relação à quantidade produzida na

primeira safra do ano agrícola 00/01, e em 20% nos seis anos mencionados. Estes

números resultaram basicamente dos incrementos de 14,5% na produtividade e de 0,6%

na área colhida no biênio; de 19% de produtividade e de 22% da área no período maior.

Estes números não só revelaram limitações no processo de incorporação de tecnologia à

produção, como também mostraram correlação direta com o comportamento de mercado

do produto. Mas não só. Foram matizadas ainda pelas ocorrências climáticas no Rio

Grande do Sul, em Santa Catarina, Minas Gerais e Goiás. Nesses dois últimos estados,

condições climáticas favoráveis durante o desenvolvimento das lavouras proporcionam

expectativa de níveis elevados de produtividade, porém, o excesso de chuvas na

colheita, além de prejudicar o rendimento das plantas, afetou bastante a qualidade do

produto.

9 Resumo de Síntese Anual da Agricultura de Santa Catarina – 2001-2002, ICEPA, Florianópolis-SC.

Page 281: portaldeeconomiasc.fepese.org.brportaldeeconomiasc.fepese.org.br/arquivos/links/estudos_regionais/… · DESENVOLVIMENTO TECNOLÓGICO REGIONAL DIRETORIA Presidente José Fernando

CAPÍTULO 2 – ATIVIDADE ECONÔMICA 2003 • AMOSC

261

Tabela 94 - Feijão – variação da produção, área colhida e rendimento no Brasil e principais estados – 1997-2002.

Estados 1997 1998 1999 2000 2001 2002*

% S

obre

B

rasi

l 199

7

% s

obre

B

rasi

l 200

2

% 2

002-

(199

7)

% 2

002-

(200

1)

PRODUÇÃO (t)

Brasil 2.989.637,0 2.199.934,0 2.815.960,0 3.038.238,0 2.436.356,0 3.153.439,0 100,0 100,0 5,5 29,4

Paraná 475.458,0 494.558,0 570.289,0 473.084,0 462.675,0 619.623,0 15,9 19,6 30,3 33,9

Minas Gerais 350.762,0 338.966,0 381.215,0 407.097,0 387.596,0 482.044,0 11,7 15,3 37,4 24,4

Bahia 472.929,0 221.125,0 348.873,0 540.125,0 246.031,0 453.546,0 15,8 14,4 (4,1) 84,3

Paulo 221.100,0 254.430,0 293.600,0 237.776,0 320.887,0 283.900,0 7,4 9,0 28,4 (11,5)

Goiás 166.582,0 184.518,0 199.151,0 200.415,0 219.914,0 214.149,0 5,6 6,8 28,6 (2,6)

Ceará 133.769,0 58.056,0 189.824,0 196.696,0 117.124,0 214.068,0 4,5 6,8 60,0 82,8

Santa Catarina 226.239,0 158.284,0 210.958,0 227.923,0 164.148,0 170.000,0 7,6 5,4 (24,9) 3,6

Rio Grande do Sul

139.796,0 119.273,0 158.363,0 146.375,0 140.381,0 145.143,0 4,7 4,6 3,8 3,4

Subtotal 2.186.635,0 1.829.210,0 2.352.273,0 2.429.491,0 2.058.756,0 2.582.473,0 73,1 81,9 18,1 25,5

ÁREA COLHIDA (ha)

Brasil 4.826.287,0 3.324.388,0 4.148.057,0 4.332.314,0 3.280.782,0 3.992.177,0 100,0 100,0 (17,3) 21,7

Bahia 807.578,0 439.777,0 652.154,0 826.693,0 556.941,0 772.237,0 16,7 19,3 (4,4) 38,7

Ceará 393.488,0 359.202,0 576.736,0 569.777,0 510.215,0 592.504,0 8,2 14,8 50,6 16,1

Paraná 554.838,0 564.538,0 632.500,0 537.069,0 453.958,0 553.063,0 11,5 13,9 (0,3) 21,8

Minas Gerais 451.806,0 432.595,0 454.444,0 436.329,0 405.453,0 416.353,0 9,4 10,4 (7,8) 2,7

São Paulo 212.870,0 208.390,0 261.500,0 211.700,0 219.625,0 210.920,0 4,4 5,3 (0,9) (4,0)

Rio Grande do Sul

186.701,0 181.202,0 197.083,0 181.713,0 147.868,0 165.691,0 3,9 4,2 (11,3) 12,1

Santa Catarina 237.664,0 212.204,0 240.379,0 212.799,0 143.441,0 153.000,0 4,9 3,8 (35,6) 6,7

(continua)

Page 282: portaldeeconomiasc.fepese.org.brportaldeeconomiasc.fepese.org.br/arquivos/links/estudos_regionais/… · DESENVOLVIMENTO TECNOLÓGICO REGIONAL DIRETORIA Presidente José Fernando

CAPÍTULO 2 – ATIVIDADE ECONÔMICA 2003 • AMOSC

262

RENDIMENTO (kg/ha)

Brasil 619,4 661,8 678,9 701,3 742,6 789,9 100,0 100,0 27,5 6,4

Goiás 1.611,7 1.703,2 1.384,9 1.785,0 1.532,7 1.698,8 260,2 215,1 5,4 10,8

São Paulo 1.038,7 1.220,9 1.122,8 1.123,2 1.461,1 1.346,0 167,7 170,4 29,6 (7,9)

Minas Gerais 776,4 783,6 838,9 933,0 956,0 1.157,8 125,3 146,6 49,1 21,1

Paraná 856,9 876,0 901,6 880,9 1.019,2 1.120,3 138,3 141,8 30,7 9,9

Santa Catarina 951,9 745,9 877,6 1.071,1 1.144,4 1.111,1 153,7 140,7 16,7 (2,9)

Rio Grande do Sul 748,8 658,2 803,5 805,5 949,4 876,0 120,9 110,9 17,0 (7,7)

Bahia 585,6 502,8 535,0 653,4 441,8 587,3 94,5 74,4 0,3 33,0

Ceará 340,0 161,6 329,1 345,2 229,6 361,3 54,9 45,7 6,3 57,4

Fonte: In Síntese Anual da Agricultura de Santa Catarina – 2001-2002, ICEPA, Florianópolis-SC.

A produção catarinense de feijão vem seguindo a mesma trajetória da produção

brasileira, tendente à redução. Tanto assim é que, desde 1997, seu volume de produção

diminuiu 24%. Conjugando-se este fato com a forte redução de área (36% em seis anos),

a produtividade cresceu quase 20%. Entre os dois últimos anos agrícolas, os excessos

climáticos trouxeram redução da área colhida e de produtividade – a primeira cresceu

apenas 6% e a segunda declinou 3,5%. Em decorrência, a quantidade produzida elevou-

se pouco menos de 3%. As dez principais regiões, que produziram 91,5% do feijão

estadual na produção de 01/02, mostraram recuo de 26% na quantidade produzida e

38% de área. Por isso, seu rendimento médio subiu quase 20%. Nos dois últimos anos

agrícolas, este mesmo rendimento baixou quase 2%, devido ao crescimento de 2% na

produção e à expansão de 4% na área (Tabela 95).

Page 283: portaldeeconomiasc.fepese.org.brportaldeeconomiasc.fepese.org.br/arquivos/links/estudos_regionais/… · DESENVOLVIMENTO TECNOLÓGICO REGIONAL DIRETORIA Presidente José Fernando

CAPÍTULO 2 – ATIVIDADE ECONÔMICA 2003 • AMOSC

263

Tabela 95 - Feijão total – Produção, área colhida e rendimento nas principais microrregiões geográficas – Santa Catarina – 1997-2002.

Microrregião Geográfica

1997 1998 1999 2000 2001 2002*

% S

obre

B

rasi

l 199

7

% s

obre

Bra

sil

2002

% 2

002-

(199

7)

% 2

002-

(200

1)

PRODUÇÃO (t)

Santa Catarina 226.239,0 158.284,0 210.958,0 227.923,0 166.456,0 171.870,0 100,0 100,

0 (24,0) 3,3

Curitibanos 45.585,0 31.904,0 50.327,0 46.782,0 30.126,0 33.039,0 20,1 19,2 (27,5) 9,7

Canoinhas 13.733,0 18.098,0 23.528,0 30.619,0 17.238,0 30.454,0 6,1 17,7 121,8 76,7

Campos de Lages 27.652,0 22.424,0 26.475,0 22.996,0 24.304,0 25.511,0 12,2 14,8 (7,7) 5,0

Chapecó 69.185,0 25.663,0 40.669,0 46.157,0 27.377,0 22.474,0 30,6 13,1 (67,5) (17,9)

Joaçaba 15.433,0 11.288,0 13.163,0 17.156,0 16.856,0 14.714,0 6,8 8,6 (4,7) (12,7)

Xanxerê 9.104,0 8.162,0 11.705,0 17.259,0 11.044,0 9.195,0 4,0 5,3 1,0 (16,7)

Criciúma 5.776,0 10.289,0 10.393,0 9.325,0 7.134,0 8.940,0 2,6 5,2 54,8 25,3

Tubarão 4.296,0 5.247,0 6.704,0 6.318,0 5.188,0 5.355,0 1,9 3,1 24,7 3,2

São Miguel do Oeste 12.893,0 5.389,0 7.373,0 10.453,0 8.742,0 5.346,0 5,7 3,1 (58,5) (38,8

)

Concórdia 8.445,0 4.694,0 4.195,0 5.711,0 6.109,0 2.188,0 3,7 1,3 (74,1) (64,2)

Subtotal 212.102,0 143.158,0 194.532,0 212.776,0 154.118,0 157.216,0 93,8 91,5 (25,9) 2,0

Demais MRGs 14.137,0 15.126,0 16.426,0 15.147,0 12.338,0 14.654,0 6,2 8,5 3,7 18,8

ÁREA COLHIDA (ha)

Santa Catarina 237.664,0 212.204,0 240.379,0 212.799,0 143.208,0 151.853,0 100,0 100,

0 (36,1) 6,0

Chapecó 83.860,0 65.843,0 74.641,0 61.268,0 31.306,0 32.122,0 35,3 21,2 (61,7) 2,6

Campos de Lages 27.678,0 27.161,0 27.320,0 23.166,0 19.972,0 21.480,0 11,6 14,1 (22,4) 7,6

Curitibanos 34.280,0 26.333,0 34.147,0 29.767,0 21.220,0 21.205,0 14,4 14,0 (38,1) (0,1)

Canoinhas 11.452,0 15.800,0 16.495,0 18.340,0 11.650,0 18.830,0 4,8 12,4 64,4 61,6

Joaçaba 13.091,0 12.335,0 11.964,0 12.825,0 12.091,0 10.772,0 5,5 7,1 (17,7) (10,9)

São Miguel do Oeste 17.000,0 14.477,0 14.804,0 13.570,0 10.100,0 9.014,0 7,2 5,9 (47,0) (10,8

)

Criciúma 6.995,0 9.160,0 11.525,0 9.635,0 7.840,0 8.890,0 2,9 5,9 27,1 13,4

Xanxerê 11.052,0 9.608,0 12.658,0 13.508,0 7.280,0 6.616,0 4,7 4,4 (40,1) (9,1)

Page 284: portaldeeconomiasc.fepese.org.brportaldeeconomiasc.fepese.org.br/arquivos/links/estudos_regionais/… · DESENVOLVIMENTO TECNOLÓGICO REGIONAL DIRETORIA Presidente José Fernando

CAPÍTULO 2 – ATIVIDADE ECONÔMICA 2003 • AMOSC

264

Tubarão 6.363,0 6.245,0 7.640,0 6.955,0 5.300,0 6.106,0 2,7 4,0 (4,0) 15,2

Concórdia 10.510,0 8.288,0 8.628,0 8.860,0 6.190,0 3.068,0 4,4 2,0 (70,8) (50,4)

Subtotal 222.281,0 195.250,0 219.822,0 197.894,0 132.949,0 138.103,0 93,5 90,9 (37,9) 3,9

Demais MRGs 15.383,0 16.954,0 20.557,0 14.905,0 10.256,0 13.750,0 6,5 9,1 (10,6) 34,1

RENDIMENTO (kg/ha)

Santa Catarina 951,9 745,9 877,6 1.071,1 1.170,2 1.131,8 100,0 100,0 18,9 (3,3)

Canoinhas 1.199,2 1.145,4 1.426,4 1.669,5 1.479,7 1.617,3 126,0 126,4 34,9 9,3

Curitibanos 1.329,8 1.211,6 1.473,8 1.571,6 1.419,7 1.558,1 139,7 121,3 17,2 9,7

Xanxerê 823,7 849,5 924,7 1.277,7 1.517,0 1.389,8 86,5 129,6 68,7 (8,4)

Joaçaba 1.178,9 915,1 1.100,2 1.337,7 1.394,1 1.365,9 123,8 119,1 15,9 (2,0)

Campos de Lages 999,1 825,6 969,1 992,7 1.216,9 1.187,7 105,0 104,0 18,9 (2,4)

Criciúma 825,7 1.123,3 901,8 967,8 909,9 1.005,6 86,7 77,8 21,8 10,5

Tubarão 675,2 840,2 877,5 908,4 978,9 877,0 70,9 83,7 29,9 (10,4)

Concórdia 803,5 566,4 486,2 644,6 986,9 713,2 84,4 84,3 (11,2) (27,7)

Chapecó 825,0 389,8 544,9 753,4 874,5 699,6 86,7 74,7 (15,2) (20,0)

São Miguel do Oeste 758,4 372,2 498,0 770,3 865,5 593,1 79,7 74,0 (21,8) (31,5)

Subtotal 954,2 733,2 885,0 1.075,2 1.159,2 1.138,4 100,2 99,1 19,3 (1,8)

Demais MRGs 919 892,2 799 1.016,20

1.203,00 1.065,70 96,5 102,8 16 -11,4

Fonte: In Síntese Anual da Agricultura de Santa Catarina – 2001-2002, ICEPA, Florianópolis-SC.

Estes números expressam:

O recuo das produções regionais de Curitibanos e especialmente do oeste

catarinense; em seis anos, a primeira região rebaixou sua produção em 27%; as

microrregiões oestinas reduziram sua participação na produção estadual de feijão da

metade para um terço, o que leva a duas situações: uma, a substituição do feijão por

milho ou outro grão mais produtivo e mais resistente às variações climáticas; outra, o

enxugamento promovido pelo mercado onde os mais tecnificados permanecem – no

primeiro caso se enquadra à produção de Chapecó, São Miguel d’Oeste e Concórdia,

de menor média de absorção de tecnologia; no segundo, Xanxerê, Joaçaba e

Curitibanos;

O avanço da produção e produtividade nas regiões de Canoinhas e Sul.

Page 285: portaldeeconomiasc.fepese.org.brportaldeeconomiasc.fepese.org.br/arquivos/links/estudos_regionais/… · DESENVOLVIMENTO TECNOLÓGICO REGIONAL DIRETORIA Presidente José Fernando

CAPÍTULO 2 – ATIVIDADE ECONÔMICA 2003 • AMOSC

265

8.5.1.2 Fumo

O Brasil ocupa papel de destaque na produção e no mercado internacional de fumo. É o

terceiro produtor e primeiro exportador mundial desse produto em folha. A fumicultura

brasileira depende muito do comportamento das exportações, já que entre 60% e 70% da

produção tem como destino o mercado externo.

Tabela 96 - Fumo – Área plantada, produção e rendimento, segundo os estados e regiões – Brasil – 1999-2001.

Área plantada (ha) Produção (t) Rendimento (kg/ha) Estado / Região

1999 2000 2001* 1999 2000 2001* 1999 2000 2001*

Rio Grande do Sul 151.765 145.480 148.658 306.393 294.873 298.166 2.019 2.027 2.006

Santa Catarina 105.523 96.117 93.678 204.675 188.327 178.207 1.940 1.959 1.902

Paraná 36.047 33.908 34.384 67.872 64.554 64.869 1.883 1.904 1.887

Região Sul 293.335 275.505 276.720 578.940 547.754 541.242 1.974 1.988 1.956

Alagoas 28.573 17.710 10.448 32.148 15.876 10.868 1.125 896 1.040

Bahia 12.300 10.399 10.597 9.491 8.419 8.846 772 810 835

Sergipe 3.941 3.411 1.666 6.417 5.364 1.992 1.628 1.573 1.196

Paraíba 480 373 183 387 246 130 806 660 710

Rio Grande do Norte 170 171 - 112 115 - 659 - -

Ceara 130 125 106 105 102 97 808 816 915

Piauí 23 21 - 21 19 - 913 - -

Maranhão 29 - - 14 - - 483 - -

Pernambuco 12 10 - 3 7 - 250 - -

Região Nordeste 45.658 32.220 23.000 48.698 30.148 21.933 1.067 936 954

Minas Gerais 1.933 2.059 1.858 1.402 1.311 1.300 725 637 700

São Paulo 132 132 126 65 65 61 492 492 484

Região Sudeste 2.065 2.191 1.984 1.467 1.376 1.361 710 628 686

Acre 211 234 - 168 187 - 796 - -

Para 273 294 - 138 148 - 505 - -

Amazonas 189 189 - 114 114 - 603 - -

Região Norte 673 717 - 420 449 - 624 - -

Total 341.731 310.633 301.704 629.525 579.727 564.536 1.842 1.866 1.871

Fonte: IBGE In Síntese Anual da Agricultura de Santa Catarina – 2001-2002, ICEPA, Florianópolis-SC.

Page 286: portaldeeconomiasc.fepese.org.brportaldeeconomiasc.fepese.org.br/arquivos/links/estudos_regionais/… · DESENVOLVIMENTO TECNOLÓGICO REGIONAL DIRETORIA Presidente José Fernando

CAPÍTULO 2 – ATIVIDADE ECONÔMICA 2003 • AMOSC

266

Tabela 97 - Fumo – Área plantada, produção e rendimento, segundo as meso e microrregiões geográficas – Santa Catarina – 1999/2001.

Área plantada (ha) Produção (t) Rendimento (kg/ha) Microrregião Mesorregião 1999 2000 2001* 1999 2000 2001* 1999 2000 2001*

São Miguel do Oeste

10.351 9.569 9.330 18.356 17.245 17.348 1.773 1.802 1.859

Chapecó 10.562 10.465 9.875 18.493 18.782 18.386 1.751 1.795 1.862

Xanxerê 1.029 1.088 1.149 1.861 1.970 2.194 1.809 1.811 1.909

Joaçaba 835 878 751 1.482 1.602 1.340 1.775 1.825 1.784

Concórdia 706 649 513 1.293 1.201 954 1.831 1.851 1.860

Oeste Catarinense

23.483 22.649 21.618 41.485 40.800 40.222 1.767 1.801 1.861

Canoinhas 17.268 16.882 16.901 33.926 33.985 31.853 1.965 2.013 1.885

São Bento do Sul 460 632 517 942 1.239 1.003 2.048 1.960 1.940

Joinville 102 64 42 209 129 81 2.049 2.016 1.929

Norte Catarinense 17.830 17.578 17.460 35.077 35.353 32.937 1.967 2.011 1.886

Curitibanos 601 613 575 1.080 1.118 1.064 1.797 1.824 1.850

Campos de Lages 1.029 1.020 872 2.033 2.039 1.671 1.976 1.999 1.916

Serrana 1.630 1.633 1.447 3.113 3.157 2.735 1.910 1.933 1.890

Rio do Sul 16.801 15.344 15.077 33.005 30.129 28.965 1.964 1.964 1.921

Blumenau 1.117 997 1.048 2.289 2.029 2.068 2.049 2.035 1.973

Itajaí 22 - 6 45 - 10 2.045 - 1.667

Ituporanga 8.288 8.056 8.021 16.720 16.142 15.193 2.017 2.004 1.894

Vale do Itajaí 26.228 24.397 24.152 52.059 48.300 46.236 1.985 1.980 1.914

Tijucas 3.087 2.677 2.684 6.192 5.366 4.973 2.006 2.004 1.853

Florianópolis 17 21 15 32 40 29 1.882 1.905 1.933

Tabuleiro 592 545 573 1.192 1.104 1.084 2.014 2.026 1.892

Grande Florianópolis

3.696 3.243 3.272 7.416 6.510 6.086 2.006 2.007 1.860

Tubarão 9.975 8.699 7.715 19.924 17.791 14.860 1.997 2.045 1.926

Criciúma 8.185 6.677 6.365 16.611 13.575 12.381 2.029 2.033 1.945

Araranguá 14.496 11.241 11.649 28.990 22.841 22.750 2.000 2.032 1.953

Sul Catarinense 32.656 26.617 25.729 65.525 54.207 49.991 2.007 2.037 1.943 Santa Catarina 105.523 96.117 93.678 204.675 188.327 178.207 1.940 1.959 1.902

Fonte: IBGE In Síntese Anual da Agricultura de Santa Catarina – 2001-2002, ICEPA, Florianópolis-SC.

Assim, a produção nacional tem variado para mais ou para menos dependendo,

sobretudo, das condições do mercado internacional. Nos últimos anos, como o Brasil

Page 287: portaldeeconomiasc.fepese.org.brportaldeeconomiasc.fepese.org.br/arquivos/links/estudos_regionais/… · DESENVOLVIMENTO TECNOLÓGICO REGIONAL DIRETORIA Presidente José Fernando

CAPÍTULO 2 – ATIVIDADE ECONÔMICA 2003 • AMOSC

267

ampliou o seu espaço no mercado internacional, a produção brasileira tem sido

crescente.

Essa maior participação brasileira é decorrente, principalmente, dos seguintes fatores:

sensíveis reduções na produção e nos estoques mundiais; perda de competitividade das

exportações dos Estados Unidos e do Zimbábue; agressividade das indústrias brasileiras

no mercado internacional; competitividade do preço e da qualidade do fumo nacional em

relação aos de outros importantes exportadores mundiais. A produção brasileira de fumo

praticamente se confunde com a da Região Sul, que responde por mais de 95% do total

nacional. Em Santa Catarina, o setor fumageiro ganha cada vez maior importância

econômica e social. Na safra 01/02, pouco menos de 52 mil produtores plantaram fumo

no estado, tendo nesta atividade uma das suas principais fontes de renda. O estado é o

segundo produtor nacional, com cerca de 33% da produção brasileira10.

8.5.1.3 Milho

A produção mundial de milho da safra 00/01 situou-se em 586,1 milhões de toneladas,

patamar 3,4% menor que o da safra 99/00 (606,7 milhões). Este decréscimo só não foi

maior porque o forte recuo da produção chinesa (de 128,1 milhões para 106,0 milhões de

toneladas) foi compensado pela recuperação da produção norte-americana e pela boa

safra do Brasil.

Na safra 00/01, a produção de milho do Mercosul situou-se em 58,1 milhões de

toneladas, apresentando um crescimento de 16,2% em relação à anterior (50 milhões). O

recuo da produção da Argentina (de 17,2 milhões para 15,4 milhões de toneladas) foi

compensada com sobra pelo incremento da produção brasileira, que avançou de 31,64

milhões para 41,54 milhões de toneladas. Para a safra 01/02, as últimas projeções

apontavam para uma produção regional em torno de 50 milhões de toneladas. O forte

recuo decorre da diminuição da produção da Argentina para apenas 13 milhões de

toneladas e a do Brasil, para apenas 36 milhões de toneladas.

10 Resumo de Síntese Anual da Agricultura de Santa Catarina – 2001-2002, ICEPA, Florianópolis-SC.

Page 288: portaldeeconomiasc.fepese.org.brportaldeeconomiasc.fepese.org.br/arquivos/links/estudos_regionais/… · DESENVOLVIMENTO TECNOLÓGICO REGIONAL DIRETORIA Presidente José Fernando

CAPÍTULO 2 – ATIVIDADE ECONÔMICA 2003 • AMOSC

268

Tabela 98 - Milho – Oferta / Demanda – Brasil – Safras 98/99 – 01/02 –mil/t

Safras Discriminação

98/99 99/00 00/01 01/02*

Estoque Inicial 6.494,2 4.676,9 3.534,8 3.464,9

Produção 32.393,4 31.640,9 41.535,2 36.015,7

Importação 796,9 1.759,2 548,1 600,0

Consumo 35.000,0 34.480,0 36.235,5 36.000,0

Exportação 7,7 62,1 5.917,8 1.500,0

Estoque Final 4.676,9 3.534,8 3.464,9 2.580,6

Fonte: CONAB (maio 2002) In Síntese Anual da Agricultura de Santa Catarina – 2001-2002, ICEPA, Florianópolis-SC.

A produção brasileira de milho na safra 00/01 situou-se em 41,5 milhões de toneladas.

Este volume representou um avanço de 31,3% em relação aos 31,6 milhões de toneladas

colhidos na anterior.

Tabela 99 - Milho – Oferta / Demanda – Santa Catarina – 1999-2002 – mil/t

Anos Discriminação

1999 2000 2001 2002

I - consumo 4.056,0 4.374,6 4.591,1 4.749,8

1 - humano 85,0 85,0 85,0 85,0

2 - animal 3.917,8 4.235,7 4.452,1 4.610,8

• suínos 1.928,6 1.992,0 2.062,6 2.116,3

• aves 1.851,6 2.123,7 2.269,5 2.388,0

• outros 120,0 120,0 120,0 120,0

3 - indústrias/outros 54,0 54,0 54,0 54,0

Ii - perdas 135,0 162,0 195,0 100,0

Iii - necessidade total 4.191,8 4.536,7 4.786,1 4.849,8

Iv - produção(1) 2.770,0 3.455,0 4.000,0 3.250,0

V - déficit 1.421,8 1.081,7 786,1 1.599,8

Fonte: Síntese Anual da Agricultura de Santa Catarina – 2001-2002, ICEPA, Florianópolis-SC.

Tal resultado se deveu ao aumento da área semeada e à excelente produtividade

registrada na primeira safra do Centro-Sul, afora a boa performance da safrinha, cuja

produção alcançou 6,3 milhões de toneladas. O Paraná, com 29% do total permaneceu

como o principal produtor, seguido, em importância, pelo Rio Grande do Sul, Goiás,

Minas Gerais e Santa Catarina.

Page 289: portaldeeconomiasc.fepese.org.brportaldeeconomiasc.fepese.org.br/arquivos/links/estudos_regionais/… · DESENVOLVIMENTO TECNOLÓGICO REGIONAL DIRETORIA Presidente José Fernando

CAPÍTULO 2 – ATIVIDADE ECONÔMICA 2003 • AMOSC

269

A safra catarinense apresentou excelente desempenho. O aumento de 8,5% na área

plantada, o clima favorável e o melhor uso de tecnologia possibilitaram um incremento de

16% em relação à já boa produção obtida em 99/00. O incremento do plantio decorreu

tanto do bom desempenho da comercialização em 2000, quanto do incentivo

proporcionado pelo Programa de Auto-Suficiência de Milho, com destaque para a

distribuição de sementes e de calcário. Por outro lado, o bom desempenho do clima e o

maior uso de insumos permitiram que o rendimento médio das lavouras atingisse 4.404

kg/ha, ou seja, apresentasse um incremento de quase 7% em relação ao obtido na safra

99/00 (4.120 kg/ha). O crescimento da produção repercutiu favoravelmente sobre o

quadro da oferta/demanda catarinense. Apesar do continuado avanço do consumo, o

déficit estadual, que já havia caído de 1,42 milhão de toneladas em 99 para 1,04 milhão

em 2.000, recuou para pouco menos de 800 mil toneladas em 200111.

A Tabela 99 apresenta área plantada, a produção e rendimento de milho da microrregião

de Chapecó, comparada com as demais do Estado de Santa Catarina. Percebe-se que

as duas microrregiões encontram-se entre as principais do estado.

11 Resumo de Síntese Anual da Agricultura de Santa Catarina – 2001-2002, ICEPA, Florianópolis-SC.

Page 290: portaldeeconomiasc.fepese.org.brportaldeeconomiasc.fepese.org.br/arquivos/links/estudos_regionais/… · DESENVOLVIMENTO TECNOLÓGICO REGIONAL DIRETORIA Presidente José Fernando

CAPÍTULO 2 – ATIVIDADE ECONÔMICA 2003 • AMOSC

270

Tabela 100 - Milho – área plantada, produção e rendimento por microrregião geográfica – Santa Catarina – Safras – 99/00-01/02.

Área plantada (ha) Produção (t) Rendimento (kg/ha) Microrregião Geográfica 99/00 00/01 01/02 (1) 99/01 00/02 01/02 (1) 99/01 00/02

01/02 (1)

São M. do Oeste 119.100 126.700 124.140 439.331 500.688 305.200 3.688 3.952 2.457

Chapecó 193.690 217.120 201.430 773.611 904.805 690.000 3.994 4.167 3.426

Xanxerê 82.850 96.100 79.650 403.298 512.810 383.000 4.867 5.336 4.809

Joaçaba 82.430 86.130 85.930 358.415 395.506 274.980 4.348 4.592 3.200

Concórdia 79.060 78.810 78.330 285.871 323.116 242.820 3.615 4.100 3.100

Canoinhas 70.700 80.900 72.900 384.300 458.796 455.340 5.435 5.671 6.246

São Bento do Sul 7.800 7.840 7.940 34.020 36.588 45.676 4.361 4.667 5.753

Joinville 1.638 1.581 1.484 6.279 5.577 5.283 3.833 3.528 3.560

Curitibanos 49.170 56.980 50.300 235.081 292.449 259.982 4.780 5.132 5.169

Campos de Lages 44.440 46.740 45.290 131.570 143.295 132.892 2.960 3.066 2.934

Rio do Sul 29.105 29.090 27.085 110.601 120.174 111.939 3.800 4.131 4.133

Blumenau 6.707 6.770 5.373 18.877 19.642 15.912 2.815 2.901 2.961

Itajaí 470 348 60 1.253 888 149 2.665 2.552 2.483

Ituporanga 17.750 18.700 17.200 80.850 84.564 76.280 4.554 4.522 4.435

Tijucas 4.520 4.910 3.690 15.141 16.606 13.592 3.350 3.382 3.683

Florianópolis 1.385 1.437 1.535 4.599 4.798 5.139 3.320 3.333 3.348

Tabuleiro 5.600 5.600 5.580 18.010 19.620 22.984 3.216 3.504 4.119

Tubarão 11.595 11.796 11.630 41.452 43.895 44.970 3.575 3.721 3.867

Criciúma 8.300 9.280 8.382 32.076 35.793 36.900 3.864 3.857 4.402

Araranguá 9.700 9.280 6.480 28.630 27.269 18.796 2.952 2.983 2.900 Santa

Catarina 826.010 896.112 834.409 3.403.265 3.946.870 3.141.789 4.120 4.404 3.765

Fonte: IBGE In Síntese Anual da Agricultura de Santa Catarina – 2001-2002, ICEPA, Florianópolis-SC.

Page 291: portaldeeconomiasc.fepese.org.brportaldeeconomiasc.fepese.org.br/arquivos/links/estudos_regionais/… · DESENVOLVIMENTO TECNOLÓGICO REGIONAL DIRETORIA Presidente José Fernando

CAPÍTULO 2 – ATIVIDADE ECONÔMICA 2003 • AMOSC

271

8.5.1.4 Soja

A produção mundial de soja da safra 00/01 situou-se em 175,10 milhões de toneladas,

patamar 9,5% maior que o da safra 99/00 (159,90 milhões). O aumento da produção dos

Estados Unidos para 75,1 milhões de toneladas (72,2 milhões na anterior), a da China,

de 14,3 milhões para 15,4 milhões, a do Brasil, de 32,3 milhões para 37,2 milhões e a da

Argentina de 21,2 milhões para 27,8 milhões de toneladas foram responsáveis pelo

incremento. A participação percentual destes países na produção mundial pode ser

visualizada no gráfico 4512.

43%

21%

9%

16%

11%

Estados Unidos

Brasil

China

Argentina

Outros

Figura 45 Gráfico – Soja – Principais paises produtores – Safra 00/01 Fonte: USADA e CONAB In Síntese Anual da Agricultura de Santa Catarina – 2001-2002, ICEPA,

Florianópolis-SC.

No contexto nacional, Santa Catarina situou-se como o nono produtor. A safra 00/01, a

despeito do decréscimo de 6,4% na área semeada, apresentou bom desempenho e

situou-se em 534,3 mil toneladas, ou seja, registrou um avanço de 1,8% em relação à do

12 Resumo de Síntese Anual da Agricultura de Santa Catarina – 2001-2002, ICEPA, Florianópolis-SC.

Page 292: portaldeeconomiasc.fepese.org.brportaldeeconomiasc.fepese.org.br/arquivos/links/estudos_regionais/… · DESENVOLVIMENTO TECNOLÓGICO REGIONAL DIRETORIA Presidente José Fernando

CAPÍTULO 2 – ATIVIDADE ECONÔMICA 2003 • AMOSC

272

ano anterior. Este comportamento também decorreu da boa produtividade, resultante do

maior uso de tecnologia e do clima favorável.

Soja – Área plantada, produção e rendimento por microrregião geográfica – SC – Safras

1999 a 2002.

Área plantada (ha) Produção (t) Rendimento (kg/ha) Microrregião Geográfica 99/00 00/01 01/02* 99/00 00/01 01/02* 99/00 00/01 01/02*

São Miguel do Oeste 12.425 10.265 12.035 28.123 24.994 24.267 2.263 2.435 2.016

Chapecó 35.470 29.890 43.365 77.102 72.106 80.515 2.174 2.412 1.857

Xanxerê 77.323 69.890 85.700 191.204 190.319 162.208 2.473 2.723 1.893

Joaçaba 4.175 4.630 6.705 9.780 12.129 14.375 2.343 2.620 2.144

Concórdia 1.879 1.485 1.407 3.753 4.056 3.242 1.997 2.731 2.304

Canoinhas 48.400 47.800 54.500 138.720 139.650 161.580 2.866 2.922 2.965

São Bento do Sul 800 1.200 1.500 1.950 2.910 3.630 2.438 2.425 2.420

Curitibanos 29.340 30.810 35.006 67.929 80.595 88.773 2.315 2.616 2.536

Campos de Lages 2.600 2.810 3.390 6.127 7.430 9.055 2.357 2.644 2.192

Ituporanga - 73 5 132 8 - 1.808 1.600

Santa Catarina 212.412 198.853 243.615 524.688 534.321 547.653 2.470 2.687 2.248

Fonte: IBGE In Síntese Anual da Agricultura de Santa Catarina – 2001-2002, ICEPA, Florianópolis-SC.

Page 293: portaldeeconomiasc.fepese.org.brportaldeeconomiasc.fepese.org.br/arquivos/links/estudos_regionais/… · DESENVOLVIMENTO TECNOLÓGICO REGIONAL DIRETORIA Presidente José Fernando

CAPÍTULO 2 – ATIVIDADE ECONÔMICA 2003 • AMOSC

273

8.5.1.5 Tomate

O tomate é uma das mais importantes hortaliças cultivadas no mundo, sendo a segunda

em volume de produção, superada apenas pela quantidade produzida de batatas. A

produção mundial em 2001 totalizou 100,3 milhões de toneladas, numa área plantada de

3.745.229 hectares, segundo relatório da FAO divulgado em maio último. A cultura do

tomateiro em Santa Catarina se destaca como a terceira ocupação hortícola; é atividade

de pequenos e médios produtores rurais e envolve, segundo o Censo Agropecuário de

1995, do IBGE, cerca de 10.700 agricultores. A produção estadual, em 2001, teve

aumentado sua participação na oferta nacional, sendo o sexto maior produtor, apesar de

ser a sétima maior área plantada. O volume produzido foi 8,5% maior que o obtido no ano

2000, embora a área plantada tenha evoluído somente 3,6%. Isto significou um aumento

no rendimento médio das lavouras, em torno de 3,5%, resultado do aumento do uso da

tecnologia disponível observado nas regiões produtoras do estado. A atividade está se

tornando importante, fazendo com que, em maior ou menor escala, o plantio comercial

seja adotado em todas as regiões. Os destaques na produção estadual, como se pode

observar na tabela 101, foram às microrregiões de Joaçaba, Tabuleiro e Florianópolis;

juntas, produziram 69% do total estadual, enquanto a microrregião de Canoinhas se

destacou pelo significativo aumento na produtividade média das lavouras. O rendimento

médio naquela região é 54% maior que a média estadual e foi alcançado graças ao

aumento do uso do cultivo protegido13.

13 Resumo de Síntese Anual da Agricultura de Santa Catarina – 2001-2002, ICEPA, Florianópolis-SC.

Page 294: portaldeeconomiasc.fepese.org.brportaldeeconomiasc.fepese.org.br/arquivos/links/estudos_regionais/… · DESENVOLVIMENTO TECNOLÓGICO REGIONAL DIRETORIA Presidente José Fernando

CAPÍTULO 2 – ATIVIDADE ECONÔMICA 2003 • AMOSC

274

Tabela 101 - Tomate – Área plantada, produção e rendimento nas microrregiões geográficas de Santa Catarina – 2000-2001.

Área plantada (ha) Produção (t) Rendimento (kg/ha) Microrregião Geográfica 2000 2001 2000 2001 2000 2001

Blumenau 85 87 2.585 3.385 30.412 38.908

Campos de Lages 152 170 6.848 9.334 45.053 54.906

Canoinhas 55 55 3.315 4.060 60.273 73.818

Chapecó 34 34 1.825 1.492 53.676 43.882

Concórdia 13 13 571 621 43.923 47.769

Criciúma 35 27 825 955 23.571 35.370

Curitibanos 50 55 1.850 2.200 37.000 40.000

Florianópolis 536 533 22.802 26.350 2.541 49.437

Itajaí 18 16 670 680 7.222 42.500

Ituporanga 68 70 3.039 4.051 44.691 57.871

Joaçaba 624 799 37.515 38.015 60.120 47.578

Joinville 54 26 1.718 948 1.815 36.462

Rio do Sul 40 40 1.685 1.900 2.125 47.500

São Bento do Sul 17 17 680 680 40.000 40.000

Tabuleiro 510 480 20.780 22.300 40.745 46.458

Tijucas 93 81 3.660 3.220 9.355 39.753

Tubarão 135 110 4.970 5.010 36.815 45.545

Xanxerê 1 0 64 0 64.000 0

TOTAL 2.435 2.526 112.817 121.816 46.331 48.225

Fonte: In Síntese Anual da Agricultura de Santa Catarina – 2001-2002, ICEPA, Florianópolis-SC.

Page 295: portaldeeconomiasc.fepese.org.brportaldeeconomiasc.fepese.org.br/arquivos/links/estudos_regionais/… · DESENVOLVIMENTO TECNOLÓGICO REGIONAL DIRETORIA Presidente José Fernando

CAPÍTULO 2 – ATIVIDADE ECONÔMICA 2003 • AMOSC

275

8.5.1.6 Trigo

Os números acerca do balanço mundial de oferta e demanda de trigo do período 01/02

mostram uma situação bem mais apertada que a dos períodos anteriores. A produção

mundial e os estoques finais ficaram entre os menores dos últimos anos. Além disso,

verificou-se uma sensível redução na produção de alguns dos principais exportadores

mundiais, como a dos Estados Unidos, da União Européia e do Canadá. No Brasil, a

situação foi inversa. Segundo os números do IBGE, em relação ao ano de 2000 a área

plantada e a produção cresceram 13% e 89%, respectivamente. A falta de sementes de

qualidade impediu um crescimento mais significativo da área plantada14.

Tabela 102 - Trigo – Produção brasileira, segundo os estados – 1998-2000. Área plantada (ha) Produção (t) Rendimento (kg/ha) Estados

1998 1999 2000 1998 1999 2000 1998 1999 2000

Paraná 963.100 755.828 850.633 1.593.881 1.548.133 700.118 1.655 2.048 823

Rio Grande do Sul 379.900 398.133 560.550 538.112 725.940 884.507 1.416 1.823 1.578

Mato Grosso do Sul 29.577 42.524 65.614 48.997 71.104 34.712 1.657 1.672 529

Santa Catarina 28.785 24.861 30.897 42.411 45.440 54.318 1.473 1.828 1.758

São Paulo 9.900 17.600 14.012 17.226 38.700 16.525 1.740 2.199 1.179

Minas Gerais 2.881 4.031 5.615 13.155 16.480 22.885 4.566 4.088 4.076

Goiás 7.973 10.288 6.887 11.757 12.840 8.509 1.475 1.248 1.236

Distrito Federal 673 580 515 2.808 2.457 2.418 4.172 4.236 4.695

Mato Grosso 1.000 430 1.000 1.500 762 1.800 1.500 1.772 1.800

BRASIL 1.423.789

1.254.275 1.535.723 2.269.847 2.461.856 1.725.792 1.594 1.963 1.124

Fonte: IBGE In Síntese Anual da Agricultura de Santa Catarina – 2001-2002, ICEPA, Florianópolis-SC.

Em Santa Catarina também houve um importante incremento na safra. Embora os

números de 2001 ainda fiquem longe dos alcançados anos atrás, significam um sensível

crescimento em relação às safras mais recentes. Comparados com os da safra de 2000,

14 Resumo de Síntese Anual da Agricultura de Santa Catarina – 2001-2002, ICEPA, Florianópolis-SC.

Page 296: portaldeeconomiasc.fepese.org.brportaldeeconomiasc.fepese.org.br/arquivos/links/estudos_regionais/… · DESENVOLVIMENTO TECNOLÓGICO REGIONAL DIRETORIA Presidente José Fernando

CAPÍTULO 2 – ATIVIDADE ECONÔMICA 2003 • AMOSC

276

por exemplo, os incrementos são de 65% na área plantada e de 47% na produção. O

incremento da produção seria bem maior, não fosse uma forte geada no mês de

setembro. A produção alcançaria quase 100 mil toneladas.

Tabela 103 - Trigo – Comparativo das safras de Santa Catarina – 1999-2001

Área plantada (ha) Produção (t) Rendimento (kg/ha) Microrregião Geográfica 1999 2000 2001 1999 2000 2001 1999 2000 2001

São Miguel do Oeste 2.035 2.782 4.690 2.736 3.614 7.985 1.344 1.299 1.703

Chapecó 6.060 6.775 10.049 7.399 8.777 12.085 1.221 1.295 1.203

Xanxerê 5.910 6.425 13.325 8.639 9.463 9.615 1.462 1.473 722

Joaçaba 2.095 2.202 2.772 4.331 4.208 5.392 2.067 1.911 1.945

Concórdia 1.036 1.239 1.085 1.325 1.540 1.101 1.279 1.243 1.015

Canoinhas 750 500 6.060 1.416 896 11.296 1.888 1.792 1.864

São Bento do Sul - - 40 - - 60 - - 1.500

Curitibanos 6.514 10.521 12.502 18.363 24.433 30.804 2.819 2.322 2.464

Campos de Lages 431 438 469 1.201 1.372 1.512 2.787 3.132 3.224

Rio do Sul 30 15 15 30 15 15 1.000 1.000 1.000

SANTA CATARINA 24.861 30.897 51.007 45.440 54.318 79.865 1.828 1.758 1.566

Fonte: IBGE In Síntese Anual da Agricultura de Santa Catarina – 2001-2002, ICEPA, Florianópolis-SC.

8.5.2 Leite

A produção mundial de leite continua em crescimento. Segundo o Departamento de

Agricultura dos Estados Unidos (Usda), a produção dos principais produtores mundiais,

que respondem por pouco menos de 80% dos 480 milhões de toneladas métricas

produzidos mundialmente, deve chegar, em 2002, aos 382,59 milhões de toneladas,

contra 378,53 milhões em 2001. Ao contrário do que se esperava alguns anos atrás, não

se confirma à tendência de decréscimo na produção dos dois principais produtores

mundiais, União Européia (UE) e Estados Unidos (EUA), que respondem por quase 40%

do total mundial. No caso dos EUA, pelo contrário, embora em 2001 a produção tenha

sido menor que a de 2000, verifica-se um crescimento de quase 9% de 1997 até 2002. A

União Européia apresenta produção praticamente estabilizada no período, o que significa

que os problemas sanitários ocorridos em parte do rebanho dos países da comunidade

não repercutiram sobre a produção total de leite.

Page 297: portaldeeconomiasc.fepese.org.brportaldeeconomiasc.fepese.org.br/arquivos/links/estudos_regionais/… · DESENVOLVIMENTO TECNOLÓGICO REGIONAL DIRETORIA Presidente José Fernando

CAPÍTULO 2 – ATIVIDADE ECONÔMICA 2003 • AMOSC

277

Tabela 104 - Produção de Leite de Vaca de alguns países selecionados – 1997-2002 (1.000t métricas)

1997 1998 1999 2000 2001 2002

América do Norte

Canadá 8.100 8.200 8.164 8.159 8.250 8.250

México 7.850 8.366 8.877 9.305 9.485 9.675

Estados Unidos 70.802 71.373 73.807 76.049 75.075 77.050

Subtotal 86.752 87.939 90.848 93.513 92.810 94.975

América do Sul

Argentina 9.060 9.450 10.300 9.800 9.600 9.200

Brasil 20.600 21.630 21.700 22.134 22.580 23.260

Chile 2.112 2.142 2.130 2.060 2.100 2.120

Peru 850 998 1.050 1.100 1.100 1.115

Venezuela 1.150 1.239 1.312 1.300 1.300 1.300

Subtotal 33.772 35.459 36.492 36.394 36.680 36.995

União Européia

Dinamarca 4.633 4.668 4.656 4.719 4.660 4.600

França 24.893 24.793 24.892 24.874 24.875 24.875

Alemanha 28.702 28.378 28.400 28.332 27.886 27.666

Irlanda 5.547 5.370 5.408 5.408 5.416 5.470

Itália 10.818 10.736 10.444 10.400 10.600 10.700

Países 10.922 11.000 11.174 11.155 11.200 10.500

Espanha 5.700 5.600 5.844 6.294 6.600 6.650

Suécia 3.303 3.331 3.299 3.300 3.300 3.300

Reino Unido 14.841 14.640 15.021 14.489 14.350 14.450

Subtotal 109.359 108.516 109.138 108.971 108.887 108.211

Leste Europeu

Polônia 11.980 12.500 12.068 11.800 12.000 12.200

Romênia 5.390 5.160 5.165 5.100 5.020 5.150

Subtotal 17.370 17.660 17.233 16.900 17.020 17.350

Antiga União Soviética

Rússia 34.100 33.000 32.000 31.900 32.100 33.000

Ucrânia 13.650 13.800 13.140 12.400 13.100 13.300

Subtotal 47.750 46.800 45.140 44.300 45.200 46.300

Sul da Ásia

Índia 34.500 35.500 36.000 36.250 36.400 36.500

Subtotal 34.500 35.500 36.000 36.250 36.400 36.500

Page 298: portaldeeconomiasc.fepese.org.brportaldeeconomiasc.fepese.org.br/arquivos/links/estudos_regionais/… · DESENVOLVIMENTO TECNOLÓGICO REGIONAL DIRETORIA Presidente José Fernando

CAPÍTULO 2 – ATIVIDADE ECONÔMICA 2003 • AMOSC

278

Ásia

China 6.674 6.620 7.176 8.274 8.660 9.067

Japão 8.642 8.573 8.457 8.497 8.300 8.170

Subtotal 15.316 15.193 15.633 16.771 16.960 17.237

Oceania

Austrália 9.274 9.722 10.483 11.172 10.865 11.038

Nova 11.500 11.640 11.070 12.835 13.705 13.980

Subtotal 20.774 21.362 21.553 24.007 24.570 25.018

TOTAL 365.593 368.429 372.037 377.106 378.527 382.586

Fonte: USDA in Síntese Anual da Agricultura de Santa Catarina – 2001-2002, ICEPA, Florianópolis-SC.

A produção brasileira também continua em crescimento, especialmente a recebida pelas

indústrias. Segundo os números do IBGE, em 2001, o volume de leite comercializado

para as indústrias inspecionadas cresceu 9,6% em relação ao ano de 2000. Em alguns

estados, os incrementos foram bem superiores aos deste percentual nacional. A

produção brasileira total de 2001 é estimada em pouco mais de 21 bilhões de litros. Em

relação às importações, o ano de 2001 foi de grandes mudanças. A redução nos preços

internos do leite e derivados, a firmeza da taxa de câmbio, a elevação dos preços

internacionais de alguns lácteos e as medidas adotadas pelo governo contra as

importações de alguns países, inclusive do Mercosul, fizeram com que as importações

brasileiras descessem a patamares bem inferiores aos dos últimos anos.

Page 299: portaldeeconomiasc.fepese.org.brportaldeeconomiasc.fepese.org.br/arquivos/links/estudos_regionais/… · DESENVOLVIMENTO TECNOLÓGICO REGIONAL DIRETORIA Presidente José Fernando

CAPÍTULO 2 – ATIVIDADE ECONÔMICA 2003 • AMOSC

279

Tabela 105 - Produção brasileira segundo os estados – 1985/2000 (mil litros)

Estado / Ano 1985 1995/96 1996 1997 1998 1999 2000

Minas Gerais 3.772.411 5.499.862 5.601.112 5.602.015 5.688.011 5.801.063 5.865.486

Goiás 1.055.295 1.830.057 1.999.398 1.868.976 1.978.579 2.066.404 2.193.799

Rio Grande do Sul 1.280.804 1.885.640 1.860.984 1.913.124 1.914.556 1.974.662 2.102.018

São Paulo 1.810.408 1.847.069 1.985.388 2.003.165 1.981.966 1.913.499 1.861.425

Paraná 919.892 1.355.487 1.514.481 1.579.837 1.625.226 1.724.917 1.799.240

Santa Catarina 603.704 869.419 866.064 852.169 870.809 906.540 1.003.098

Bahia 648.995 633.339 660.302 688.475 682.503 672.394 724.897

Rio de Janeiro 424.191 434.719 432.019 451.223 455.144 457.736 468.752

Mato Grosso do Sul 268.014 385.526 407.069 414.947 426.896 409.044 427.261

Mato Grosso 122.917 375.426 375.397 380.517 406.374 411.390 422.743

Rondônia 47.279 343.069 317.250 335.913 371.975 408.749 422.255

Pará 122.660 287.217 237.899 290.210 311.315 311.162 380.319

Espírito Santo 281.412 308.002 319.677 339.339 340.075 367.903 378.068

Ceará 354.021 384.836 390.384 387.990 313.297 325.267 331.873

Pernambuco 308.419 406.606 421.987 357.853 285.827 266.171 292.130

Alagoas 110.022 188.172 223.266 301.614 244.928 214.813 217.887

Tocantins 88.501 144.921 144.150 138.083 140.318 152.726 156.018

Maranhão 97.559 139.451 139.371 138.961 137.548 142.596 149.976

Rio Grande do Norte 140.735 158.815 159.591 161.629 129.904 129.165 144.927

Sergipe 92.933 134.392 134.806 127.228 118.022 122.424 115.142

Paraíba 172.938 154.923 150.189 149.802 86.863 95.684 105.843

Piauí 62.336 73.459 75.110 75.504 71.062 73.302 76.555

Acre 18.146 32.538 31.356 31.831 32.850 36.625 40.804

Amazonas 19.325 27.005 27.004 32.487 35.436 36.054 36.680

Distrito Federal 14.986 19.716 28.000 30.749 32.889 36.683 36.318

Roraima 7.426 9.534 10.659 9.523 8.816 10.000 9.958

Amapá 1.089 2.049 2.468 2.832 2.713 3.062 3.735

Brasil 12.846.418 17.931.249 18.515.390 18.666.010 18.693.914 19.070.048 19.767.206

Fonte: IBGE in Síntese Anual da Agricultura de Santa Catarina – 2001-2002, ICEPA, Florianópolis-SC.

A exemplo do que ocorreu no País, a produção catarinense apresentou expressivo

crescimento em 2001. Estima-se que o volume de leite recebido pelas indústrias

Page 300: portaldeeconomiasc.fepese.org.brportaldeeconomiasc.fepese.org.br/arquivos/links/estudos_regionais/… · DESENVOLVIMENTO TECNOLÓGICO REGIONAL DIRETORIA Presidente José Fernando

CAPÍTULO 2 – ATIVIDADE ECONÔMICA 2003 • AMOSC

280

catarinenses com inspeção tenha atingido cerca 720 milhões de litros, um crescimento de

25% em relação aos 575,51 milhões de 2000. A produção total do estado em 2001 é

estimada em 1,053 bilhão de litros.

Tabela 106 - Leite – Produção segundo as micros e mesorregioes geográficas – Santa Catarina – 1985/200 (mil litros)

Micro e Mesorregião 1985 1995/96 1996 1997 1998 1999 2000

Chapecó 75.139 145.240 144.957 129.259 122.642 128.861 167.552

Concórdia 50.351 90.351 90.351 93.113 94.282 99.737 103.500

Joaçaba 60.603 83.293 83.392 85.556 88.046 90.085 93.362

São Miguel do Oeste 61.030 128.612 125.014 131.120 142.955 159.157 174.002

Xanxerê 23.370 37.655 38.535 33.946 36.668 39.064 64.391

Oeste Catarinense 270.493 485.151 482.249 472.994 484.593 516.904 602.807

Canoinhas 21.609 46.422 45.099 47.640 44.675 43.396 46.320

Joinville 32.659 22.900 23.265 23.786 22.853 23.171 22.512

São 4.401 4.903 5.180 5.150 5.150 5.141 5.219

Norte Catarinense 58.669 74.225 73.544 76.576 72.678 71.708 74.051

Florianópolis 6.767 6.392 6.391 6.533 7.069 7.933 7.935

Tabuleiro 9.219 12.436 12.436 10.649 13.127 13.353 15.196

Tijucas 9.509 9.315 9.315 7.480 7.766 8.055 9.303

Grande Florianópolis 25.495 28.143 28.142 24.662 27.962 29.341 32.434

Campos de Lages 34.315 36.567 36.422 36.686 39.164 40.172 40.505

Curitibanos 12.838 14.708 14.708 14.924 14.826 14.700 13.666

Serrana 47.153 51.275 51.130 51.610 53.990 54.872 54.171

Araranguá 14.526 14.778 14.767 14.647 14.596 12.081 11.585

Criciúma 14.781 18.004 18.228 17.518 16.663 16.380 17.629

Tubarão 32.866 48.245 48.390 49.014 49.267 49.466 50.279

Sul Catarinense 62.173 81.027 81.385 81.179 80.526 77.927 79.493

Blumenau 48.995 38.971 38.972 39.620 40.784 41.223 40.701

Itajaí 5.908 6.737 6.749 6.824 7.868 8.832 8.870

Ituporanga 18.879 22.964 22.964 21.379 23.922 24.946 26.205

Rio do Sul 65.939 80.925 80.925 77.320 78.479 80.779 84.365

Vale do Itajaí 139.721 149.597 149.610 145.143 151.053 155.780 160.141

TOTAL DO ESTADO 603.704 869.418 866.064 852.169 870.809 906.540 1.003.098

Fonte: IBGE in Síntese Anual da Agricultura de Santa Catarina – 2001-2002, ICEPA, Florianópolis-SC.

Page 301: portaldeeconomiasc.fepese.org.brportaldeeconomiasc.fepese.org.br/arquivos/links/estudos_regionais/… · DESENVOLVIMENTO TECNOLÓGICO REGIONAL DIRETORIA Presidente José Fernando

CAPÍTULO 2 – ATIVIDADE ECONÔMICA 2003 • AMOSC

281

A produção brasileira e a catarinense, por sua vez, tanto para o ano de 2002 como para o

futuro próximo, dificilmente deixarão de seguir a tendência de crescimento verificada nos

últimos anos. O que pode sofrer alteração é a taxa de crescimento, de acordo com os

momentos mais ou menos satisfatórios para a produção e, certamente, com a distribuição

geográfica da produção.

8.5.3 Mel

A produção mundial de mel, segundo a FAO, é de cerca de 1,3 milhão de toneladas,

gerando um valor bruto anual de um 1,8 bilhão de dólares. No entanto, à medida que se

agregam as transações oriundas dos derivados, tais como geléia real, pólen, polinização,

dentre outros, este montante sobe substancialmente. Parte expressiva da produção está

concentrada na Turquia, Ucrânia, México, Índia e Ucrânia, responsáveis por mais da

metade (54%) do volume físico total mundial (Tabela 107). A mesma fonte informa que

em 2000 foram exportadas, mundialmente, cerca de 370 mil toneladas de mel in natura

nos principais centros consumidores mundiais, representando um montante de 436

milhões de dólares.

No Brasil, com a expansão da apicultura nas Regiões Centro-Oeste, Norte e Nordeste

tornaram-se possível aumentar as produções nacionais de mel, passando do 17º lugar no

ranking mundial na década de 70, para o 14º lugar na década de 90.

Nos anos mais recentes, o número nacional de colméias e de apiários cresceu, em

média, 5% ao ano, embora a atividade no Brasil tenha perdido espaço no ranking

mundial, provavelmente pela pouca importância dada ao setor e pela limitação do

trabalho de parcerias entre os diversos agentes do setor, tornando os produtos e

subprodutos mais competitivos, conciliando competência, qualidade, preços e

investimentos (em inovação do processo, marketing e recursos humanos).

Page 302: portaldeeconomiasc.fepese.org.brportaldeeconomiasc.fepese.org.br/arquivos/links/estudos_regionais/… · DESENVOLVIMENTO TECNOLÓGICO REGIONAL DIRETORIA Presidente José Fernando

CAPÍTULO 2 – ATIVIDADE ECONÔMICA 2003 • AMOSC

282

Tabela 107 - Mel – Quantidade total produzida no mundo e nos principais países – 1997 – 2001 (t)

PAÍS 1997 1998 1999 2000 2001

Mundo 1.157.096 1.188.473 1.234.086 1.265.494 1.262.812

Angola 23.000 22.000 22.000 23.000 23.000

Alemanha 15.069 16.306 20.286 20.409 18.000

Argentina 75.000 75.000 93.000 98.000 90.000

Austrália 27.044 22.021 18.852 18.852 18.852

Brasil 19.062 18.308 19.751 21.865 20.000

Canadá 31.010 46.080 37.010 31.460 31.733

China 215.138 210.691 236.283 251.839 256.000

Espanha 31.544 32.700 32.000 32.000 32.000

Estados Unidos 89.147 99.930 94.000 100.243 100.243

Etiópia 27.600 28.000 28.500 29.000 29.000

França 15.797 17.212 18.097 18.000 18.000

Índia 51.000 51.000 51.000 52.000 52.000

Quênia 24.500 24.700 24.800 24.940 24.940

México 53.681 55.297 55.323 58.935 55.783

Tanzânia 24.500 25.000 25.500 26.000 26.000

Turquia 63.319 67.490 71.000 71.000 71.000

Ucrânia 58.062 58.899 55.451 52.439 52.000

Fonte: FAO in Síntese Anual da Agricultura de Santa Catarina – 2001-2002, ICEPA, Florianópolis-SC.

A atividade apícola nacional contribui ativamente na geração de benefícios econômicos e

sociais, proporcionando a geração de mais de meio milhão de empregos diretos,

principalmente nos serviços de manutenção dos apiários, na produção de equipamentos

e no manejo dos produtos de mel, pólen, cera, geléia real e polinização de pomares.

No ano de 2000, segundo o IBGE, a produção nacional alcançou 21.865 toneladas. Os

estados do Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná, São Paulo, Minas Gerais e Piauí

foram responsáveis por mais de 80%, conforme mostra a tabela 108.

Page 303: portaldeeconomiasc.fepese.org.brportaldeeconomiasc.fepese.org.br/arquivos/links/estudos_regionais/… · DESENVOLVIMENTO TECNOLÓGICO REGIONAL DIRETORIA Presidente José Fernando

CAPÍTULO 2 – ATIVIDADE ECONÔMICA 2003 • AMOSC

283

Tabela 108 - Mel – Produção brasileira e nos principais estados – 1996-2000 (t)

Estado 1996 1997 1998 1999 2000

Brasil 21.173 19.062 18.309 19.751 21.865

Rio Grande do Sul 6.155 5.440 5.717 5.985 5.816

Santa Catarina 4.262 3.432 3.474 3.344 3.984

Paraná 2.478 2.418 2.209 2.540 2.871

São Paulo 2.983 2.350 1.956 1.805 1.830

Minas Gerais 1.235 1.279 1.573 1.885 2.101

Piauí 1.137 1.720 1.127 1.587 1.863

Demais Estados 2.923 2.422 2.253 2.605 3.401

Fonte: IBGE in Síntese Anual da Agricultura de Santa Catarina – 2001-2002, ICEPA, Florianópolis-SC.

O Estado de Santa Catarina dispõe de farta vegetação natural e cultivada, de boa

qualidade floral e melífera, que proporciona excelentes condições para a exploração da

atividade apícola, atuando como fonte complementar da renda familiar do produtor.

Além de mel, a apicultura estadual produz, a exemplo da nacional, cera, própolis, geléia

real e pólen, dentre outros produtos. Realiza também serviços de polinização, que

contribuem para a melhoria da produtividade dos produtos agrícolas, especialmente

frutas, sementes e grãos.

São mais de 30 mil apicultores, entre profissionais e amadores, que se dedicam à

atividade, responsáveis pela exploração de cerca de 400 mil colméias espalhadas em

todo o território catarinense. Deste contingente, apenas cerca de três mil são

profissionais e tem na apicultura a principal fonte de renda; os demais 90% são amadores

e consideram a atividade secundária ou marginal e apenas fonte complementar de renda.

Page 304: portaldeeconomiasc.fepese.org.brportaldeeconomiasc.fepese.org.br/arquivos/links/estudos_regionais/… · DESENVOLVIMENTO TECNOLÓGICO REGIONAL DIRETORIA Presidente José Fernando

CAPÍTULO 2 – ATIVIDADE ECONÔMICA 2003 • AMOSC

284

Tabela 109 - Mel – Quantidade produzida e participação por microrregião geográfica de Santa Catarina – 1996-2000 (t)

Microrregião Geográfica

1996 1997 1998 1999 2000 Participação

%

Santa Catarina 4.261,70 3.431,80 3.474,10 3.344,30 3.983,70 100

Araranguá 91 91 176 84,5 120 3

Blumenau 98,7 117,7 139,8 111 122 3,2

Campos de Lages 804,7 420,2 428,1 392 535,8 14

Canoinhas 396,4 401 424 422 418 11,1

Chapecó 272,7 215,4 245,8 239,1 296,6 6,9

Concórdia 221 216,8 108 100,4 120,3 4,1

Criciúma 797,2 686,7 519,1 398,1 723,5 16,9

Curitibanos 138 121,7 98,1 102,5 108,1 3,1

Florianópolis 26,6 27 31,7 43,1 43,3 0,9

Itajaí 15,5 5,4 15,2 16,9 17,4 0,4

Ituporanga 47 15,5 73 83,6 74,2 1,6

Joaçaba 298,9 306,2 234,6 260,7 263,6 7,4

Joinville 54,4 16,4 30,7 28,9 28,4 0,9

Rio do Sul 109,7 83,6 147 191,9 172,9 3,8

São Bento do Sul 62 65 43 46,5 46,7 1,4

São Miguel do Oeste 181,2 149 193,2 264,3 293,8 5,8

Tabuleiro 151 121 195,4 213,2 180,5 4,7

Tijucas 119 57 72,8 75,6 86,6 2,2

Tubarão 240,6 214,9 199,8 174,7 227,2 5,7

Xanxerê 136,3 100,6 98,8 95,4 104,9 2,9

Fonte: IBGE in Síntese Anual da Agricultura de Santa Catarina – 2001-2002, ICEPA, Florianópolis-SC.

Embora as estatísticas oficiais indiquem com pouca precisão o destino do mel

catarinense, estima-se que aproximadamente metade da produção seja consumida no

mercado interno; os demais 50% são vendidos para os principais centros consumidores

do País (São Paulo, Rio de Janeiro, Goiás, Minas Gerais e Tocantins) e para o mercado

mundial, principalmente Alemanha, Argentina, Japão e Uruguai. Segundo a Secex/Decex,

em 2001 Santa Catarina exportou para esses países um total de 2.042 toneladas,

representando 1.814 mil dólares, o que demonstra a expressiva participação estadual -

cerca de 73% - no volume total das exportações brasileiras de mel. Somente no primeiro

quadrimestre de 2002, o acumulado das vendas catarinenses já soma 1.060 toneladas,

Page 305: portaldeeconomiasc.fepese.org.brportaldeeconomiasc.fepese.org.br/arquivos/links/estudos_regionais/… · DESENVOLVIMENTO TECNOLÓGICO REGIONAL DIRETORIA Presidente José Fernando

CAPÍTULO 2 – ATIVIDADE ECONÔMICA 2003 • AMOSC

285

conforme dados da tabela 110, com destaque para os mercados alemães, que continua

sendo o nosso principal parceiro.

Tabela 110 - Mel – Quantidade e Valor das exportações brasileiras, por estado – 2000-2002.

2000 2001 2002 Estado Valor FOB

(U$ 1000) Quantidade Valor FOB (U$ 1000) Quantidade Valor FOB (U$

1000) Quantidade

Minas Gerais 8,9 0,7 50,2 41,7 31,3 21

São Paulo 39,1 12,6 249,6 197,4 1.010,40 731,3

Paraná 0,2 0,1 146,5 122,9 72,4 56,3

Santa Catarina 262,5 243,6 2.042,30 1.814,50 1.060,50 839,5

Ceará - - 236,9 244,5 360,2 275,5

Espírito Santo - - 65,8 60,9 - -

Pará 10 9,5 - - - -

Demais Estados 10,4 2,4 18 6,7 1,3 0,5

Total 331,1 268,9 2.809,40 2.488,60 2.536,10 1.924,20

Fonte: SECEX/DECEX in Síntese Anual da Agricultura de Santa Catarina – 2001-2002, ICEPA, Florianópolis-SC.

Page 306: portaldeeconomiasc.fepese.org.brportaldeeconomiasc.fepese.org.br/arquivos/links/estudos_regionais/… · DESENVOLVIMENTO TECNOLÓGICO REGIONAL DIRETORIA Presidente José Fernando

CAPÍTULO 2 – ATIVIDADE ECONÔMICA 2003 • AMOSC

286

8.5.4 Turismo

O oeste catarinense vem despontando como uma nova rota de termas. Na região da

AMOSC encontra-se o maior número de estâncias hidrominerais de todo o oeste

catarinense. Todavia, apresenta inúmeras riquezas naturais não exploradas, que podem

incentivar o turismo ecológico e rural. Porém, devido à ausência de atividades voltadas

permanentemente para o turismo, pode se tornar impeditivo o desenvolvimento de uma

infra-estrutura mais adequada, que favoreça o retorno dos turistas. O município de

Chapecó é um dos mais desenvolvidos turisticamente na região, sendo que este possui,

inclusive, um Convention e Visitors Bureau. Dentre os roteiros turísticos elaborados pela

SANTUR, será apresentado aqueles os quais a região da AMOSC faz parte15.

Circuito das Águas Termais: . São Carlos, Quilombo, Águas de Chapecó.

Este circuito apresenta inúmeras fontes, com águas à temperatura de até 38º C

centígrados. Nas estâncias termais, existem bons hotéis de categoria internacional.

Circuito dos Esportes: Chapecó.

Os adeptos dos chamados esportes radicais encontram muitas opções ao longo do

Estado de Santa Catarina. Os esportistas podem praticar jet-sky, rafting, trecking, moto-

cross, automobilismo, entre outros esportes.

Circuito de Compras: Chapecó.

Os produtos catarinenses são internacionalmente reconhecidos por sua qualidade e

beleza. Além de produtos industrializados, em todo Estado é possível escolher entre

diferentes estilos de produtos artesanais, frutos da diversidade cultural de Santa Catarina.

15 Resumo de http://www.santur.sc.gov.br/

Page 307: portaldeeconomiasc.fepese.org.brportaldeeconomiasc.fepese.org.br/arquivos/links/estudos_regionais/… · DESENVOLVIMENTO TECNOLÓGICO REGIONAL DIRETORIA Presidente José Fernando

CAPÍTULO 2 – ATIVIDADE ECONÔMICA 2003 • AMOSC

287

8.5.4.1 Estância Hidromineral de Águas de Chapecó e São Carlos

Nos municípios de São Carlos e Águas de Chapecó, funcionam dois dos mais completos

e bem estruturados balneários de águas termais de Santa Catarina. As duas cidades,

distantes 40 quilômetros de Chapecó - a principal cidade da região - são separadas

apenas por uma ponte. Os balneários destes municípios estão no centro da cidade. Os

dois balneários possuem estruturas parecidas, baseadas em água termal, com

temperatura média de 38ºC, sendo caracterizada como alcalina, bicarbonatada,

sulfurosa e medicinal, indicadas para tratamento de doenças como o reumatismo, úlcera,

hipertensão arterial, cálculo renal e eczemas. Cada balneário é próprio para a realização

de esportes náuticos. Os locais ainda não foram descobertos pelas grandes companhias

de turismo, mas já figuram como o principal ponto turístico do Oeste.

Figura 46 Imagem da Estância Hidromineral de Águas de Chapecó e São Carlos.

Fonte: http://www.belasantacatarina.com.br/regiaooeste/cidades.asp#chapeco

Em Águas de Chapecó a estância hidromineral está estruturada com hotel, cabanas,

alamedas floridas e árvores frutíferas. Banhada por dois rios e situada numa extensa

área verde, Águas de Chapecó faz parte da Rota de Termas, no oeste catarinense. Às

margens do rio Chapecó, a estância hidromineral deve seu fluxo turístico às fontes

termais de água mineral que apresentam propriedades terapêuticas. Todo o balneário foi

construído às margens do rio Chapecó, a poucos quilômetros do ponto onde ele

desemboca no rio Uruguai. O local é próprio para a prática de esportes aquáticos.

Page 308: portaldeeconomiasc.fepese.org.brportaldeeconomiasc.fepese.org.br/arquivos/links/estudos_regionais/… · DESENVOLVIMENTO TECNOLÓGICO REGIONAL DIRETORIA Presidente José Fernando

CAPÍTULO 2 – ATIVIDADE ECONÔMICA 2003 • AMOSC

288

São Carlos, um dos mais antigos municípios de Santa Catarina apresenta estâncias

hidrominerais de águas termais localizadas em uma área verde, às margens do rio

Uruguai. O mais famoso balneário do município é o de Águas de Pratas, cujas águas

minerais brotam de um poço artesiano. Apresenta características comuns ao município

de Águas de Chapecó devido a sua aproximação com o mesmo16.

8.5.4.2 Chapecó

Chapecó, conhecido como pólo econômico do oeste catarinense, vem consolidando o

turismo devido à conjugação de três fatores: sua infra-estrutura urbana, a proximidade

com estâncias hidrominerais do sul do país e a promoção de eventos. Destaca-se não

por atrativos turísticos, em particular, mas sim como o município como um todo. Em

Chapecó são preservados os costumes gaúchos em vários CTGs (Centros de Tradições

Gaúchas). Bem no centro do município, o Monumento ao Desbravador mostra a figura de

um gaúcho empunhando um machado, símbolo do trabalho e da luta para subjugar o

meio hostil. O destaque da cidade de Chapecó são as várias festas, feiras e exposições

que atraem diversos turistas. O Salão Brasileiro da Suinocultura e a EFAPI podem ser

citadas como exemplos17.

Figura 47 Imagem de Chapecó Fonte: http://www.belasantacatarina.com.br/regiaooeste/cidades.asp#chapeco

16 Resumo de http://www.senado.gov.br e http://an.uol.com.br/2000/jan/05/0tur.htm 17 Resumo de http://an.uol.com.br/1999/jul/21/0tur.htm

Page 309: portaldeeconomiasc.fepese.org.brportaldeeconomiasc.fepese.org.br/arquivos/links/estudos_regionais/… · DESENVOLVIMENTO TECNOLÓGICO REGIONAL DIRETORIA Presidente José Fernando

CAPÍTULO 2 – ATIVIDADE ECONÔMICA 2003 • AMOSC

289

Existem belas paisagens naturais no vale do rio Uruguai, além de grutas e sítios

arqueológicos. Na descida da serra, na BR-480, pode ser apreciada uma vista do vale do

rio Uruguai.

8.5.4.3 Quilombo

Figura 48 Imagem de Quilombo Fonte: TUhttp://an.uol.com.br/2001/jan/20/0tur.htm UT

No extremo oeste de Santa Catarina, o município de Quilombo apresenta, na praça

central, um centro hidromineral com fonte de água termal sulfurosa, que foi recentemente

reformulado. O visitante pode tomar banhos de imersão com temperaturas entre 32°C e

35°C. O município também é conhecido pelos riachos e cascatas. Uma das principais

atrações é o Salto Saudades, queda d'água que cai sobre rochas lisas e escuras TP

18PT.

TP

18PT Resumo de TUhttp://an.uol.com.br/2000/mar/03/0ver.htm UT

Page 310: portaldeeconomiasc.fepese.org.brportaldeeconomiasc.fepese.org.br/arquivos/links/estudos_regionais/… · DESENVOLVIMENTO TECNOLÓGICO REGIONAL DIRETORIA Presidente José Fernando

CAPÍTULO 2 – MAPA DE OFERTA TECNOLÓGICA 2003 • AMOSC

290

999... MMMaaapppaaa dddeee OOOfffeeerrrtttaaa TTTeeecccnnnooolllóóógggiiicccaaa

A eficiência da aprendizagem tecnológica depende do nível de inteligência social

resultante do esforço educacional e da formação profissional. Assim sendo, o sistema

precisa produzir profissionais polivalentes e capazes de aprender continuamente, e não

apenas com o mero domínio da leitura e da escrita, pois “a capacidade de entendimento

de informações mais complexas e de comunicação é essencial. No processo de

apropriação de tecnologia, são necessários profissionais, em todos os níveis, com

capacidade de aprender e de tomar decisões”. 1

A análise da quantidade de estabelecimentos de ensino, de cursos técnicos,

profissionalizantes e de universidades em cada região, revela o cenário de possíveis

potencialidades e deficiências em relação ao desenvolvimento tecnológico, quando

analisado juntamente com outros dados, como índice de desenvolvimento humano,

número de empresas que essa mão-de-obra qualificada tem que atender, etc.. Outro

ponto fundamental para avaliação deste item é a percepção que os entrevistados, as

lideranças empresariais locais, têm sobre a qualidade desta mão-de-obra.

1 SEBRAE; CNPq; IEL; EMBRAPA. Agropolo: uma proposta metodológica. Brasília: ABIPTI, 1999. 364 p. P. 36.

Page 311: portaldeeconomiasc.fepese.org.brportaldeeconomiasc.fepese.org.br/arquivos/links/estudos_regionais/… · DESENVOLVIMENTO TECNOLÓGICO REGIONAL DIRETORIA Presidente José Fernando

CAPÍTULO 2 – MAPA DE OFERTA TECNOLÓGICA 2003 • AMOSC

291

9.1 Universidade

Há uma universidade na região da Amosc: a Universidade Comunitária Regional de

Chapecó – UNOCHAPECÓ apresenta a sua sede em Chapecó e se destaca como uma

das mais importantes instituições de ensino superior da região.

9.1.1 Universidade Comunitária Regional de Chapecó – UNOCHAPECÓ

A UNOCHAPECÓ (Universidade Comunitária Regional de Chapecó), credenciada pelo

Parecer nº 347/2002/CEE/SC, Resolução nº158/2002/CEE/SC e pelo Decreto Estadual

nº 5.571 do Governo do Estado de Santa Catarina, publicado no Diário Oficial do Estado

em 28/08/2002, se constitui num projeto marcado pela autonomia universitária e pela

afirmação de uma concepção de universidade para além do respeito aos ordenamentos

legais. Busca reafirmar sua vocação regional e seu compromisso com o desenvolvimento

econômico-social e político-cultural do homem-mulher desta região, à medida que se

coloca o desafio da promoção de ensino de qualidade, colocando-se à frente das

mudanças que ocorrem na estrutura do conhecimento e nos processos de ensino-

aprendizagem que caminham para a interdisciplinaridade e interdependência das áreas

do conhecimento e novas formas de apropriação do conhecimento, através da inovação

curricular, especialmente articulada com o estímulo à iniciação científica.

Aliada a esses elementos ressalta-se a preocupação com o desenvolvimento regional e

com a profissionalização da gestão universitária

Page 312: portaldeeconomiasc.fepese.org.brportaldeeconomiasc.fepese.org.br/arquivos/links/estudos_regionais/… · DESENVOLVIMENTO TECNOLÓGICO REGIONAL DIRETORIA Presidente José Fernando

CAPÍTULO 2 – MAPA DE OFERTA TECNOLÓGICA 2003 • AMOSC

292

Os cursos oferecidos alocados por centro são:

CCSA - Centro de Ciências Sociais Aplicadas

Administração com Habilitações - (Rural e Empresarial)

Ciências Contábeis

CED - Centro de Ciências da Educação

Pedagogia

Licenciatura de Graduação Plena em Ciências Agrícolas

CCSJ - Centro de Ciências Sociais e Jurídicas

Direito

Serviço Social

Economia

CETEC - Centro Tecnológico

Engenharia Civil

Ciência da Computação

Sistemas de Informação

Matemática

Arquitetura e Urbanismo

Licenciatura em Física

Page 313: portaldeeconomiasc.fepese.org.brportaldeeconomiasc.fepese.org.br/arquivos/links/estudos_regionais/… · DESENVOLVIMENTO TECNOLÓGICO REGIONAL DIRETORIA Presidente José Fernando

CAPÍTULO 2 – MAPA DE OFERTA TECNOLÓGICA 2003 • AMOSC

293

CCS - Centro de Ciências da Saúde

Fisioterapia

Educação Física

Farmácia e Bioquímica

Enfermagem

CCAA - Centro de Ciências Agro-Ambientais e Alimento

Agronomia

Engenharia Química

Engenharia de Alimentos

Ciências Biológicas

CCHS - Centro de Ciências Humanas e Sociais

História

Geografia

Psicologia

Filosofia

Page 314: portaldeeconomiasc.fepese.org.brportaldeeconomiasc.fepese.org.br/arquivos/links/estudos_regionais/… · DESENVOLVIMENTO TECNOLÓGICO REGIONAL DIRETORIA Presidente José Fernando

CAPÍTULO 2 – MAPA DE OFERTA TECNOLÓGICA 2003 • AMOSC

294

CCCA - Centro de Ciências de Comunicação e Artes

Letras (5 habilitações)

Artes Visuais

Comunicação Social - Jornalismo

Comunicação Social - Publicidade e Propaganda

9.2 Cursos Técnicos e Profissionalizantes

A instituição que oferece cursos técnicos e profissionalizantes na região da AMOSC é

o SENAI, que se encontra no município de Chapecó.

9.2.1 SENAI – Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial

A Unidade do SENAI Chapecó, iniciou suas atividades em meados de 1974, com a

abertura de uma Agência de Treinamento. Em 13 de abril de 1978 passou a ser um

Centro de Treinamento, tendo suas atividades direcionadas aos Cursos de

Aprendizagem Industrial, Qualificação Profissional, Treinamento Industrial e

Programas de Assistência às Empresas. No dia 13 de outubro de 1988, foi inaugurado

o curso Técnico Especial em Alimentos, por ser a região do Oeste Catarinense um

grande pólo alimentar no Sul do Brasil, e cursos operacionais, estando em sintonia

com os anseios do setor produtivo regional.

Para fazer frente aos crescentes desafios impostos pelas agroindústrias na busca da

produtividade e competitividade perante o mercado, necessitou-se a criação de cursos

operacionais específicos para aperfeiçoar e treinar a sua mão-de-obra.

Em 1991 foi firmado o 1° convênio com a empresa Sadia Concórdia S. A. Indústria e

Comércio para o treinamento operacional de Magarefe em Aves e, mais tarde, pelos

bons resultados obtidos outras empresas solicitaram treinamentos semelhantes para

seus funcionários. Estes treinamentos operacionais já totalizaram a formação de

aproximadamente 2.000 pessoas. Este atendimento foi ampliado para atender os

Page 315: portaldeeconomiasc.fepese.org.brportaldeeconomiasc.fepese.org.br/arquivos/links/estudos_regionais/… · DESENVOLVIMENTO TECNOLÓGICO REGIONAL DIRETORIA Presidente José Fernando

CAPÍTULO 2 – MAPA DE OFERTA TECNOLÓGICA 2003 • AMOSC

295

segmentos de mecânica e elétrica das agroindústrias, qualificando aproximadamente

250 operadores de máquinas e de manutenção. Atualmente existem 5 turmas do curso

técnico em Eletromecânica, atendendo demanda do setor na região.

Em 18 de dezembro de 1997, através da resolução No 59/97 o Presidente do

Conselho Regional do SENAI transformou o Centro de Educação e Tecnologia de

Chapecó, em CTAL – CENTRO DE TECNOLOGIA EM ALIMENTOS. O Centro de

Tecnologia em Alimentos de Chapecó é certificado pela ISO 9001 desde 1998, e

titulado pela CENATEC – Centro Nacional de Tecnologia em 1998. A titulação

CENATEC é concedida pelo SENAI/Departamento Nacional após avaliação do

Sistema de Gestão do Centro, de acordo com critérios baseados na Prêmio Nacional

de Qualidade.

A partir de 1996 intensificaram-se as atividades de Assessoria Técnica e Tecnológica,

através de projetos para melhoria da tecnologia, processos produtivos e sistema da

qualidade dos produtos dos micros, pequeno e médias empresas.

O Laboratório de Análise/Lanal – Microbiologia, inicialmente, tinha somente um cunho

didático, começou em 1993 a prestar serviços por solicitações dos empresários da

região. Com a prestação de serviços e a proximidade às agroindústrias exportadoras,

o laboratório foi credenciado junto ao Ministério da Agricultura e Abastecimento.

Com o surgimento da necessidade de formar profissionais especializados nas áreas:

carnes e derivados; leite e derivados e frutos e hortaliças, voltados ao processo

produtivo e sua gestão, no ano de 2001, foi credenciado o Centro de Educação

Tecnológica - CET SENAI Chapecó, com autorização de funcionamento do Curso

Superior de Tecnologia em Alimentos.

Engajado no Projeto Estratégico da Região Sul “Desenvolvimento Tecnológico para a

Indústria de Alimentos”, o Centro de Educação Tecnológica SENAI Chapecó está

implementando ações direcionadas à Pesquisa Aplicada para dar suporte às

necessidades de avanço tecnológico das Indústrias de Alimentos, a qual esta aliada as

empresas de desenvolvimento de equipamentos, a qual desponta como a 2º maior da

região. Para o desenvolvimento destas pesquisas conta-se com as instalações dos

laboratórios, planta piloto de carnes, acervo bibliográfico e técnicos especializados.

Fazendo frente as demandas dos Setores Eletromecânico e Metalmecânico no ano de

2001, iniciou-se o projeto de reequipamento e modernização dos laboratórios da área,

Page 316: portaldeeconomiasc.fepese.org.brportaldeeconomiasc.fepese.org.br/arquivos/links/estudos_regionais/… · DESENVOLVIMENTO TECNOLÓGICO REGIONAL DIRETORIA Presidente José Fernando

CAPÍTULO 2 – MAPA DE OFERTA TECNOLÓGICA 2003 • AMOSC

296

já implementados os laboratórios de Eletrônica, Acionamentos, Pneumática e

Hidráulica proporcional e iniciada as obras do novo bloco com 7 novas salas de aula.

Está em processo de estruturação e modernização, o Laboratório de Análise/Lanal-

Físico-Químico, a fim de buscar também o credenciamento junto ao Ministério da

Agricultura e Abastecimento. Além disso, a Incubadora de Base Tecnológica de

Chapecó – MIDIOESTE, tem como objetivo gerar novos empregos e modernizar as

médias, pequenas e micro empresas, através da inserção de novas tecnologias que

permitirão o aumento da renda com a incorporação de maior valor agregado à

produção.

A estrutura física do CET Chapecó é composta por:

usina piloto de processamento de carnes e leite

laboratório de análises de alimentos – setor de microbiologia

laboratório de análises de alimentos – setor físico-químico

laboratório de elétrica e eletrônica

laboratório de mecânica industrial

oficina de solda

laboratório de pneumática e hidráulica

laboratório de informática

biblioteca e salas de aula.

Cursos de capacitação:

Aperfeiçoamento para Pedreiros

Aprendizagem Elétrica (eletricidade

geral)

Aprendizagem Mecânica (mecânica

geral)

Assentador Cerâmico

AutoCad 2000 (específico)

AutoCad R14 - Básico

Açougueiro

Boas Práticas de Fabricação na

Indústria de Alimentos

CIPA

Page 317: portaldeeconomiasc.fepese.org.brportaldeeconomiasc.fepese.org.br/arquivos/links/estudos_regionais/… · DESENVOLVIMENTO TECNOLÓGICO REGIONAL DIRETORIA Presidente José Fernando

CAPÍTULO 2 – MAPA DE OFERTA TECNOLÓGICA 2003 • AMOSC

297

Corte Desossa Aves

Cortes Nobres Europeus

Cortes e Desossa de Bovinos

Costura Industrial

Cozinha Prática

Cronometragem Básica

Desenvolvimento Modular de

Gestores

Direção Defensiva

Elaboração e Implementação de

Planos APPCC

Eletricista Bobinador

Eletricista Industrial

Eletricista Instalador Predial

Eletricista de Automóveis

Eletro-hidráulica

Eletro-pneumática

Eletrônica Básica

Encanador Hidráulico

Excel Básico

Gerenciamento Visual

Hidráulica Básica

Higiene Para Manipuladores de

Alimentos

Higiene Para a Indústria de

Alimentos

Identificação de Necessidades de

Treinamento - INDRH

Industrialização de Palmito em

Conserva

Informática Básica

Injeção Eletrônica

Internet - Módulo Avançado

Internet - Módulo Avançado

Leitura e Interpretação de Desenho

Liderança em Reuniões

MOPE - Transporte de Produtos

Perigosos

Magarefe de Aves

Manutenção Preventiva

Manutenção e Execução de Redes

Telefônicas

Mecânica de Automóveis

Mecânica de Manutenção Industrial

Page 318: portaldeeconomiasc.fepese.org.brportaldeeconomiasc.fepese.org.br/arquivos/links/estudos_regionais/… · DESENVOLVIMENTO TECNOLÓGICO REGIONAL DIRETORIA Presidente José Fernando

CAPÍTULO 2 – MAPA DE OFERTA TECNOLÓGICA 2003 • AMOSC

298

Mecânica de Manutenção Industrial

(específico)

Melhoramento de Métodos de

Trabalho

Motivação

Operador de Caldeiras

Operador de Empilhadeira

Operador de Máquinas Frigoríficas

Operação e Expansão de Linhas de

Assinantes

Panificação e Confeitaria

Pedreiro Azulejista

Pedreiro Básico

Pneumática Básica

PowerPoint - Módulo Básico

Qualificação para Mestre de Obra

Refrigeração Industrial

Relações Humanas no Trabalho

(Segunda Fase TWI)

Segurança em Laboratório

Solda Elétrica

Solda MIG, MAG, TIG

Soldador MIG/ MAG (específico)

TWI Condensado

Tecnologia de Vendas Centrada no

Cliente (TVC)

Telemarketing

Torneiro Mecânico

Treinamento Específico de Condutores de Veículos Rodoviários de Transporte de

Produtos Perigosos

Treinamento em Informática Técnica de Treinamento

Page 319: portaldeeconomiasc.fepese.org.brportaldeeconomiasc.fepese.org.br/arquivos/links/estudos_regionais/… · DESENVOLVIMENTO TECNOLÓGICO REGIONAL DIRETORIA Presidente José Fernando

CAPÍTULO 2 – MAPA DE OFERTA TECNOLÓGICA 2003 • AMOSC

299

Cursos Técnicos:

Bioquímica (Disciplina isolada)

Higiene Aplicada (Disciplina

isolada)

Industrialização de Carnes

(Disciplinas isoladas)

Instalações Elétricas (Disciplina

Isolada)

Medidas Elétricas (Disciplina

isolada)

Microbiologia Básica (Disciplina

isolada)

Técnico em Eletromecânica

Técnico em Alimentos

Técnico em Carnes e Derivados

Técnico em Eletrotécnica

Técnico em Eletrônica

Técnico em Mecânica

Técnico em Segurança do Trabalho

Superior em tecnologia:

Curso Superior de Tecnologia em Alimentos

Curso Superior de Tecnologia em Manutenção Industrial

Pós-Graduação:

Especialização em Sistemas de Automação Industrial

Page 320: portaldeeconomiasc.fepese.org.brportaldeeconomiasc.fepese.org.br/arquivos/links/estudos_regionais/… · DESENVOLVIMENTO TECNOLÓGICO REGIONAL DIRETORIA Presidente José Fernando

CAPÍTULO 2 – MAPA DE OFERTA TECNOLÓGICA 2003 • AMOSC

300

9.2.2 Entidades de Apoio

A tabela 111 apresenta a presença das entidades de apoio da Epagri (Empresa de

Pesquisa Agropecuária e Extensão Rural de Santa Catarina S.A.) e da CIDASC

(Companhia Integrada de Desenvolvimento Agrícola de Santa Catarina) na região da

Amosc em 2001.

A EPAGRI tem a missão de viabilizar o conhecimento, a tecnologia e a extensão para

o desenvolvimento auto-sustentável do meio rural, florestal e pesqueiro, em benefício

da sociedade. E os objetivos fins de promover a melhoria da qualidade de vida do

meio rural e pesqueiro. Buscar a competitividade da agricultura catarinense frente a

mercados globalizados, adequando os produtos às exigências dos consumidores.

Promover a preservação, recuperação, conservação e utilização sustentável dos

recursos naturais.

A CIDASC tem a missão de melhorar a qualidade de vida da sociedade catarinense,

promovendo a saúde pública e o desenvolvimento integrado e sustentável dos setores

agropecuário, florestal e pesqueiro, através de ações voltadas ao apoio à produção e

comercialização, controle de qualidade e saneamento ambiental. Atua nas áreas de

Saúde Animal, Fomento da Produção Animal, Saúde Vegetal, Sementes e Mudas,

Apoio Florestal, Classificação de Produtos de Origem Vegetal, Armazenagem,

Engenharia Rural e Inspeção de Produtos de Origem Animal.

De acordo com a tabela 111, a região dispõe de duas gerencias regionais da EPAGRI

e duas administrações regionais da CIDASC, atuando em todos os municípios da

região da Amosc.

Page 321: portaldeeconomiasc.fepese.org.brportaldeeconomiasc.fepese.org.br/arquivos/links/estudos_regionais/… · DESENVOLVIMENTO TECNOLÓGICO REGIONAL DIRETORIA Presidente José Fernando

CAPÍTULO 2 – MAPA DE OFERTA TECNOLÓGICA 2003 • AMOSC

301

Tabela 111 - Entidades de Apoio na região da Amosc

Epagri Cidasc Municípios Unidade

Local Gerência Regional

Unidade Local

Gerência Reginal

Águas de Chapecó Sim Chapecó Sim Chapecó

Águas Frias Sim Chapecó Sim Chapecó

Caxambu do Sul Sim Chapecó Sim Chapecó

Chapecó Sim Chapecó Sim Chapecó

Cordilheira Alta Sim Chapecó Sim Chapecó

Coronel Freitas Sim Chapecó Sim Chapecó

Formosa do Sul Sim Chapecó Sim Chapecó

Guatambú Sim Chapecó Sim Chapecó

Irati Sim Chapecó Sim Chapecó

Jardinópolis Sim Chapecó Sim Chapecó

Nova Erechim Sim Chapecó Sim Chapecó

Nova Itaberaba Sim Chapecó Sim Chapecó

Pinhalzinho Sim Chapecó Sim Chapecó

Planalto Alegre Sim Chapecó Sim Chapecó

Quilombo Sim Chapecó Sim Chapecó

Santiago do Sul Sim Chapecó Sim Chapecó

São Carlos Sim Chapecó Sim Chapecó

Serra Alta Sim Chapecó Sim Chapecó

União do Oeste Sim Chapecó Sim Chapecó

Sul Brasil Sim Chapecó Sim Chapecó

Regiões 20

Escritórios Regionais

1 Gerência Regional

20 Unidades Locais

1 Administração Local

Fonte: EPAGRI e CIDASC in Caracterização Regional – Chapecó, 2003.