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Programa Catarinense de Desenvolvimento Regional e Setorial •
PCDRS
Desenvolvimento Tecnológico Regional •
DTR
Região da Associação dos Municípios do Oeste de Santa Catarina •
AMOSC
Análise Socioeconômica
Revi
são
04 –
mar
/200
4
Florianópolis, 2003DESENVOLVIMENTO TECNOLÓGICO REGIONAL
DIRETORIA
Presidente José Fernando Xavier Faraco
Diretor Vice-Presidente Alcantaro Corrêa
Diretoria Executiva
Diretor Superintendente Jaime Oltramari
Diretor Administrativo e Financeiro Cláudio José Dutra
Diretor Técnico Henry Uliano Quaresma
DIRETORIA
Presidente do Conselho Deliberativo Antônio Edmundo Pacheco
Diretoria Executiva
Diretor Superintendente Carlos Guilherme Ziggelli
Diretor Técnico Anacleto Angelo Ortigara
Diretor Administrativo Financeiro José Alaor Bernardes
Instituto de Desenvolvimento Regional
SAGA
DIRETORIA
Diretor Presidente Antônio Mário Scherer
Diretor Vice-Presidente Silvano Graesel (Diretor Vice-Presidente)
Diretor Financeiro José Luciano Silva
Diretor Secretário Celso Antonio Dal Piva
EQUIPE TÉCNICA
Assessor Administrativo / Financeiro Evandro Luiz Marostica
Médico Veterinário Marcos Antônio de Faci
Secretária Elisa de Oliveira Goulart
Associação dos Municípios do Oeste de Santa Catarina – AMOSC
DIRETORIA
Presidente Pedro Francisco Uczai
1º Vice-Presidenta Moacir Dalla Rosa
2º Vice-Presidente Delci Antônio Valentini
3º Vice-Presidente Silvano Grasel
1º Secretário Sérgio Natal Furlan
2º Secretário Lauri Jorge Gerelli
Secretária Executiva Márcia Regina Sartori Damo
Secretário Executivo em exercício Paulo Utzig
Conselho Fiscal - Titulares Anestor Antônio Simonatto - Telvino Basso - Ademar Roman - Jorge Luiz Toazza - Gilberto Ari Tomassi
Conselho Fiscal - Suplentes Luiz Zorzi - Nédio Antônio Cassol - Arlindo Sasset Provin - Cláudio Alberto Campos - Nilo Tozzo
Municípios Filiados Águas de Chapecó – Prefeito Moacir Dalla Rosa
Águas Frias – Prefeito Telvino Basso Caxambu do Sul – Prefeito Gilberto Ari Tomassi
Chapecó – Prefeito Pedro Francisco Uczai Cordilheira Alta – Prefeito Nilo Tozzo
Coronel Freitas – Prefeito Silvano Grasel Formosa do Sul – Prefeito Anestor Antônio
Simonatto Guatambu – Prefeito Lauri Jorge Gerelli
Irati – Prefeito Ademar Roman Jardinópolis – Prefeito Arlindo Sasset Provin
Nova Erechim – Prefeito Nédio Antônio Cassol Nova Itaberaba – Prefeito Sérgio Natal Furlan
Pinhalzinho – Prefeito Anacleto Galon Planalto Alegre – Prefeito Plínio Dallacorte
Quilombo – Prefeito Antônio Luiz Zamignan Santiago do Sul – Prefeito Jorge Luiz Toazza
São Carlos – Prefeito Cláudio Alberto Campos Serra Alta – Prefeito Luiz Zorzi
Sul Brasil – Prefeito Delci Antônio Valentini União do Oeste – Prefeito Marcelino Peirin
REITORIA
Reitor Prof. Gilberto Luiz Agnolin
Vice-Reitor de Graduação Prof. Odilon Luiz Poli
Vice-Reitora de Pesquisa, Extensão e Pós-Graduação Profª Maria Assunta Busato
Vice-Reitor de Administração Prof. Gerson Roberto Röwer
DIRETORES DE CENTRO
Diretor do Centro Tecnológico Prof. Cláudio Alcides Jacoski
Diretor Centro de Ciências Agro-Ambientais e de Alimentos Prof. Jacir Dal Magro
Diretora do Centro de Ciências da Educação Profª Maria Lúcia Marocco Maraschin
Diretor do Centro de Ciências Humanas e Sociais Prof. Nedilso Lauro Brugnera
Diretora do Centro de Ciências da Comunicação e Artes Prof. Juceli Morelo Lovatto
Diretora do Centro de Ciências Sociais e Jurídicas Profª Maria Luíza de Souza Lajús
Diretor do Centro de Ciências Sociais Aplicadas Prof. Calixto Fortunato Loss
Diretor do Centro de Ciências da Saúde Prof. Altamir Trevisan Dutra
EQUIPE TÉCNICA
Gerencia de Projetos Regionais e Setoriais do SEBRAE/SC Marcondes da Silva Cândido
Coordenador da Unidade de Desenvolvimento Regional e Setorial do IEL/SC Osny Taborda Ribas Junior
Gestor da ADR/DTR – SEBRAE/SC Wilson Sanches Rodrigues
Agente de Articulação do SEBRAE/SC Américo do Nascimento Junior
Arildo Metzger Jacobus Ênio A. Parmeggiani
Colaboradores do IEL/SC Ana Rúbia Dela Justina Becker
Carolina Pereira Laurindo Daniel Bloemer
Evandro Minuce Mazo Fabrízio Machado Pereira
Fausto Ricardo Keske Cassemiro Fernando Machado Pereira
Jorge Alberto Saldanha Juçara Dutra Della Justina
Juliano Baby Amorim Luis Henrique Pires
Marcelo Santos Barboza Nasser Younes
Rafael Ernesto Kieckbusch Ronaldo Cimetta
Envolvidos da UNOCHAPECÓ Altamir Trevisan Dutra
Berenice Kopstein Celso Zarpellon – Coordenador
Carlos Henrique Meyer Paulo Sérgio Ledra Radamés Pereira
Valdecir Luiz Bertollo
AGRADECIMENTOS ESPECIAIS AOS PARCEIROS DO INSTITUTO SAGA
PESSOA FÍSICA
Antonio Rebelatto João Carlos Scopel
PESSOA JURÍDICA
ACIC - Associação Comercial e Industrial de Chapecó ACICF - Associação Comercial e Industrial de Coronel Freitas
ACIP - Associação Comercial e Industrial de Pinhalzino BADESC - Agência de Fomento do Estado de Santa Catarina S.A.
CDL - Câmara de Dirigentes Lojistas de Chapecó CREDIOESTE - Agência de Microcrédito do Oeste de Santa Catarina
EPAGRI - Empresa de Pesquisa Agropecuária e Extensão Rural de Santa Catarina S.A.SICEC - Sindicato das Indústrias de Olarias, de Cerâmica para Construção, de Mármores e Granitos de
Chapecó SICOM - Sindicato do Comércio Varejista de Chapecó
SIHRBASC - Sindicato dos Hotéis, Restaurantes, Bares e Similares de Chapecó SIMEC - Sindicato das Indústrias Metalúrgicas, Mecânicas e do Material Elétrico de Chapecó
SIMOVALE - Sindicato das Indústrias de Serrarias, Carpintarias, Tanoarias, Madeiras Compensadas e Laminados, Aglomerados e Chapas de Fibras de Madeira de Marcenaria, de Móveis, de Junco e Vime e de
Vassouras de Cortinas e Estofos do Vale Uruguai SINDUSCON - Sindicato da Indústria da Construção e de Artefatos de Concreto Armado do oeste de Santa
Catarina SITRAN - Sindicato das Empresas de Transportes de Cargas da Região de Chapecó
ÍÍÍnnndddiiiccceee
APRESENTAÇÃO ......................................................................................................XIX
CAPÍTULO 1 – Fundamentação Teórica ................................................................... 01
1.1 Desenvolvimento Regional ..................................................................................... 03
1.2 Desenvolvimento Econômico ................................................................................. 11
1.3 Indicadores de Desempenho.................................................................................. 21
1.4 Recursos Econômicos de Produção....................................................................... 23
1.4.1 Terra .................................................................................................................... 24
1.4.2 Trabalho............................................................................................................... 24
1.4.3 Capital.................................................................................................................. 25
1.4.4 Capacidade Tecnológica ..................................................................................... 26
1.4.5 Capacidade Empresarial ..................................................................................... 27
1.5 Sistema Econômico ................................................................................................ 28
1.6 Sistema Econômico Local ...................................................................................... 30
1.6.1 Clusters................................................................................................................ 31
1.7 Aspectos Metodológicos de Planos de Desenvolvimento ...................................... 35
1.7.1 Modelos Teóricos para o Desenvolvimento......................................................... 40
1.7.2 Metodologias de Intervenção para o Desenvolvimento....................................... 45
1.8 Metodologias Associativistas para a Promoção da Competitividade Local............ 57
1.8.1 Consórcios........................................................................................................... 59
1.8.2 Condomínios........................................................................................................ 60
1.8.3 Cooperativas........................................................................................................ 62
1.8.4 Empresas de Participação Comunitária .............................................................. 63
1.8.5 Núcleos Setoriais................................................................................................. 66
1.9 Referências Bibliográficas ...................................................................................... 68
CAPÍTULO 2 – Análise Socioeconômica...................................................................75
3. Caracterização da Região ......................................................................................77
4. Raízes históricas .....................................................................................................83
4.1 Águas de Chapecó..................................................................................................85
4.2 Águas Frias .............................................................................................................88
4.3 Caxambú do Sul......................................................................................................90
4.4 Chapecó..................................................................................................................92
4.5 Cordilheira Alta........................................................................................................96
4.6 Coronel Freitas........................................................................................................98
4.7 Formosa do Sul .....................................................................................................100
4.8 Guatambu..............................................................................................................102
4.9 Irati ........................................................................................................................105
4.10 Jardinópolis .........................................................................................................107
4.11 Nova Erechim......................................................................................................109
4.12 Nova Itaberaba....................................................................................................111
4.13 Pinhalzinho..........................................................................................................114
4.14 Planalto Alegre ....................................................................................................117
4.15 Quilombo.............................................................................................................119
4.16 Santiago do Sul ...................................................................................................122
4.17 São Carlos...........................................................................................................124
4.18 Serra Alta ............................................................................................................127
4.19 Sul Brasil .............................................................................................................129
4.20 União do Oeste ...................................................................................................131
5. População Residente ............................................................................................133
6. Índice de Desenvolvimento Humano Municipal .................................................143
6.1 Índice de Desenvolvimento Humano Municipal – IDH-M ......................................144
6.2 Instituições de Cultura...........................................................................................154
7. Infra-estrutura........................................................................................................156
7.1 Transportes ...........................................................................................................157
7.1.1 Transporte Rodoviário........................................................................................157
7.1.2 Transporte Ferroviário........................................................................................160
7.1.3 Transporte Hidroviário........................................................................................161
7.1.4 Transporte Aeroviário ........................................................................................ 165
7.2 Energia ................................................................................................................. 167
7.2.1 Energia Elétrica ................................................................................................. 167
7.2.2 Gás Natural........................................................................................................ 171
7.3 Telecomunicações................................................................................................ 172
7.4 Água e Saneamento............................................................................................. 174
8. Atividade Econômica ........................................................................................... 177
8.1 Produto Interno Bruto – PIB ................................................................................. 179
8.2 Valor Adicionado................................................................................................... 182
8.3 Empregados e Estabelecimentos ......................................................................... 185
8.4 Potenciais Segmentos Econômicos ..................................................................... 194
8.4.1 Determinação do Segmento Econômico Estratégico ........................................ 200
8.4.2 Segmento: Madeira-Móveis............................................................................... 203
8.4.3 Segmento: Agropecuária ................................................................................... 214
8.4.4 Segmento: Alimentos......................................................................................... 224
8.4.5 Segmento: Metal-Mecânico ............................................................................... 237
8.4.6 Segmento: Demais segmentos.......................................................................... 246
8.5 Setores Econômicos............................................................................................. 255
8.5.1 Agricultura.......................................................................................................... 258
8.5.1.1 Feijão .............................................................................................................. 259
8.5.1.2 Fumo............................................................................................................... 265
8.5.1.3 Milho ............................................................................................................... 267
8.5.1.4 Soja................................................................................................................. 271
8.5.1.5 Tomate............................................................................................................ 273
8.5.1.6 Trigo................................................................................................................ 275
8.5.2 Leite ................................................................................................................... 276
8.5.3 Mel ..................................................................................................................... 281
8.5.4 Turismo.............................................................................................................. 286
8.5.4.1 Estância Hidromineral de Águas de Chapecó e São Carlos .......................... 287
8.5.4.2 Chapecó ......................................................................................................... 288
8.5.4.3 Quilombo ........................................................................................................ 289
9. Mapa de Oferta Tecnológica ................................................................................290
9.1 Universidade .........................................................................................................291
9.1.1 Universidade Comunitária de Chapecó - UNOCHAPECÓ.................................291
9.2 Cursos Técnicos e Profissionalizantes..................................................................294
9.2.1 SENAI – Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial.....................................294
9.2.2 Entidades de Apoio ............................................................................................300
APRESENTAÇÃO • AMOSC
xix
AAAppprrreeessseeennntttaaaçççãããooo
Nos últimos anos ocorreram importantes mudanças no Brasil e no mundo, o planeta
Terra está cada vez mais com os seus recursos naturais escassos, a desestatização das
economias, a redução da participação direta dos governos e a atuação por agências
governamentais, forçam uma nova percepção da questão regional. Isto requer uma
mudança de paradigma, demandando novas matrizes de idéias, metodologias e técnicas
que sejam capazes de responder mais efetivamente às questões que surgem no plano
regional. O processo de crescimento econômico deve ser promovido dentro do contexto
social, ambiental, político, cultural e além do econômico. Para alcançá-lo,
sustentavelmente, faz-se necessário à existência de empresas bem sucedidas e
comprometidas com a qualidade de vida da população local. Entretanto essas
organizações devem buscar constantemente a inovação e as maneiras de aumentar sua
competitividade. Dessa forma, é necessária uma nova forma de entender o
desenvolvimento regional.
O presente documento tem por objetivo apresentar a fundamentação teórica e a análise
socioeconômica do Desenvolvimento Tecnológico Regional – DTR desenvolvida pelo
Instituto Euvaldo Lodi de Santa Catarina e aplicada na região da Associação dos
Municípios do Oeste de Santa Catarina, que tiveram início em maio de 2002. O DTR
consiste em sistematizar as ferramentas e as técnicas com o propósito de fomentar o
desenvolvimento regional, através de projetos de intervenção focados em variáveis
tecnológicas e competitivas. A região de intervenção é composta por dezoito municípios
da AMOSC, e se encontram no Estado de Santa Catarina (ver Figura 1).
Com o intuito de intervir no foco do desenvolvimento regional, o Serviço Brasileiro de
Apoio às Micro e Pequenas Empresas de Santa Catarina – SEBRAE/SC, em conjunto
com o Instituto Euvaldo Lodi de Santa Catarina – IEL/SC, desenvolvem o Programa
Catarinense de Desenvolvimento Regional e Setorial – PCDRS. Deste programa, fazem
parte algumas metodologias, entre as quais, o Desenvolvimento Tecnológico Regional -
DTR.
APRESENTAÇÃO • AMOSC
xx
Figura 1 Mapa indicando a região da AMOSC no território catarinense Fonte: Instituto Euvaldo Lodi de Santa Catarina, 2003.
FUNDAM
CAPÍTULO 1
•
ENTAÇÃO TEÓRICA
3
1.1 Desenvolvimento Regional
Desenvolvimento regional é o resultado da ação articulada dos diversos agentes sociais,
culturais, políticos e econômicos, públicos ou privados, existentes no município e região,
na construção de um projeto estratégico que orienta as suas ações em longo prazo.
Portanto, não se trata apenas de políticas públicas, mas de uma nova cultura de ações
voltadas à construção de um objetivo comum (MAGALHÃES & BITTENCOURT, 1997).
A construção de um novo projeto de desenvolvimento depende, portanto, da capacidade
de organização dos atores da própria região de gerenciar os recursos locais, bem como
de enfrentar os fatores externos à governabilidade local. Não é através da ação de atores
ou de políticas externas, o que, aliás, seria um processo de cima para baixo, portanto não
democrático (MAGALHÃES & BITTENCOURT, 1997). Esta organização interfere
positivamente na capacidade de ação da região, além de democratizar as decisões e
dividir responsabilidades.
De acordo com o Projeto Áridas (1994), o desenvolvimento constitui o processo de
mobilização das energias e capacidades endógenas dos subespaços descentralizados e
diferenciados, de modo a promover a elevação da base produtiva e das condições de
vida da população, em sintonia com as necessidades e as reais potencialidades
econômicas.
Magalhães & Bittencourt (1997), aparentemente, também concordam com estes
conceitos ao definir o desenvolvimento regional como um processo de mobilização das
energias sociais, dos recursos e das potencialidades regionais para a implementação de
mudanças que elevam as oportunidades sociais e as condições de vida no plano local,
tendo como base a participação da sociedade no processo.
Alves da Silva (1997) toma por base a definição de Sérgio C. Buarque (1997), que afirma
que o desenvolvimento regional ou local é um processo endógeno de mobilização das
energias sociais na implementação de mudanças que elevam as oportunidades sociais e
as condições de vida no plano local (comunitário, municipal ou sub-regional), com base
nas potencialidades e no envolvimento da sociedade nos processos decisórios.
CAPÍTULO 1 – FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA • AMOSC
CAPÍTULO 1 – FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA 2003 • AMOSC
4
O conceito de local ou regional não está isento de imprecisões; freqüentemente
identificamos a região, o município e o distrito como local ou regional. Esta ambigüidade
exige que qualifiquemos melhor o que se entende por local ou região. O conceito é
relativo tanto ao contexto global quanto ao regional. No contexto global, por sua inscrição
no processo atual de desenvolvimento, onde se constituem redes econômicas
estruturadas como ligação de pontos no espaço, desprovidos de identidade e
contigüidade territorial. Contudo, as descontinuidades e rupturas promovidas pelo
processo de globalização não se realizam sem levar em consideração a herança regional
e as identidades territoriais constituídas historicamente. As identidades regionais
constituem-se, ao contrário do que se podia imaginar, num forte elo de integração e como
contratendência à democratização dos processos econômicos providos pela globalização
(COELHO & FONTES, 1998).
A dimensão regional permite evitar uma teoria relativa do global/local que perde de vista
a ação efetiva por trabalhar com escalas territoriais tão diferenciadas, podendo-se
transformar numa teoria genérica das relações entre o micro e o macro. Estas escalas
tão diferenciadas não permitem uma definição mais precisa do ator social que planeja e
das alianças e parcerias necessárias ao desenvolvimento local. Na medida em que a
governabilidade de um ator sobre determinado problema está definida como a
capacidade de atuar sobre ele para modificá-lo, se as escalas territoriais não forem
classificadas, corre-se o risco de não diferenciar atores e suas estratégias, o que levaria
a uma situação em que todos podem ser considerados atores locais independentemente
de sua relação de pertença ao território (COELHO & FONTES, 1998).
Atualmente, os autores têm separado a definição de desenvolvimento local da definição
de desenvolvimento local sustentável. Segundo Jara (1998), o desenvolvimento
sustentável refere-se aos processos de mudanças sóciopolíticos, socioeconômicas e
institucionais que visam assegurar a satisfação das necessidades básicas da população
e a eqüidade social, tanto no presente quanto no futuro, promovendo oportunidades de
bem-estar econômico que, além do mais, sejam compatíveis com as circunstâncias
ecológicas de longo prazo.
5
A sustentabilidade é o percurso do crescimento econômico integrado por mecanismos de
redistribuição da riqueza, além das reformas sociais e de políticas de grande peso e
impacto (CASAROTTO FILHO & PIRES, 1999).
O conceito de desenvolvimento sustentável não pode representar uma orientação
ambientalista e preservacionista, ressaltando a dimensão ambiental acima dos interesses
e das necessidades da sociedade humana. Este processo não pode ser setorial ou se
restringir a uma ou a algumas poucas áreas, setores ou dimensões; não se pode
alcançar a sustentabilidade de uma parte comprometendo o conjunto ou ameaçando a
sustentabilidade em qualquer outra de suas dimensões ou segmentos (MIRANDA ET.
ALLI, n.d.).
Como, para haver desenvolvimento regional, é necessário que este seja feito de forma
sustentável, neste trabalho as duas definições não serão separadas. Podemos resumir
desenvolvimento sustentável como Jara (1998) e Buarque (1999) o fizeram em trabalhos
diferentes, utilizando a definição da Comissión Mundial del Medio Ambiente y Desarrolo,
1987, em que é visto como o "processo que busca satisfazer as necessidades do
presente, sem comprometer a capacidade das gerações futuras em atenderem às suas
necessidades".
Do ponto de vista teórico, o desenvolvimento sustentável baseia-se numa visão holística da realidade complexa e numa abordagem sistêmica da totalidade. Assim, o desenvolvimento seria a resultante de uma transformação da realidade como uma unidade formada de elementos que compõem subsistemas integrados com relações de restrições ou constrangimentos e mecanismos de regulação e controle: economia, sociedade e ecologia são subsistemas da totalidade complexa, constituindo uma identidade integrada e organizada, cada um definindo os limites e os condicionantes dos outros (MIRANDA et. alli, n.d.).
Segundo Boude et. al. (2002), o desenvolvimento sustentável é uma crítica importante
para que os cidadãos passem a se engajar na busca de alternativas de ações que
melhorem a qualidade de vida, buscando levar em consideração os valores e os conflitos
de interesses existentes em um município ou região. Para ocorrer este desenvolvimento,
é necessário um amplo envolvimento da comunidade com o setor público e o privado;
para tanto, é preciso ter mecanismos de gestão para realizar as parcerias adequadas
CAPÍTULO 1 – FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA • AMOSC
CAPÍTULO 1 – FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA 2003 • AMOSC
6
entre os stakeholders, minimizar os conflitos e desenvolver as melhores soluções no
meio econômico e ambiental.
Segundo Jara (1998), o desenvolvimento é sustentável quando atinge as seguintes
esferas:
ecológica: pela conservação dos ecossistemas e pelo manejo racional do
meio ambiente e recursos naturais;
econômica: promovendo atividades produtivas razoavelmente rentáveis,
preocupadas mais com qualidade de vida do que com a quantidade de produção,
as quais tenham relativa permanência no tempo;
social: as atividades e o conteúdo dos processos de desenvolvimento são
compatíveis com os valores culturais e com as expectativas das sociedades
(existe uma base de consenso entre os atores sociais participantes que permitem
controlar as decisões e as ações que afetam seu destino).
Segundo Casarotto Filho & Pires (1999), algumas características estratégicas de
desenvolvimento são:
a) garantia da sustentabilidade do desenvolvimento: compreensão conjunta do processo
em todas as suas dimensões fundamentais (econômica, social, política e ambiental);
b) visão de longo prazo: análise e planejamento operativo, com ampla visão temporal e
capacidade de análise e identificação das prioridades imediatas e futuras;
c) descentralização e participação social: revisão do papel institucional da administração
e da representatividade social e os necessários mecanismos que garantam a adesão
social (relevância do papel do poder instituído como catalisador e viabilizador das
iniciativas sociais, sejam estas privadas ou comunitárias, além do planejamento
participativo do esforço de implementação).
Para se tentar promover um processo de desenvolvimento regional, tem-se que levar em
consideração os componentes do território que constituem o capital territorial. Para
Santos & Silveira (2001), o sentido da palavra territorialidade significa pertencer àquilo
que nos pertence e este sentimento de exclusividade e limite ultrapassa a raça humana e
7
prescinde da existência de Estado. Assim, esta idéia de territorialidade se estende aos
próprios animais, como sinônimo de área de vivência e de reprodução. Mas a
territorialidade humana pressupõe também a preocupação com o destino, a construção
do futuro, o que se acredita que, entre os seres vivos, seja privilégio do homem.
O capital territorial representa o conjunto dos elementos de que dispõe o território ao
nível material e imaterial e que podem constituir, em alguns aspectos, vantagens e, em
outros, desvantagens. Ele remete àquilo que constitui a riqueza do território (atividades,
paisagens, patrimônio, saber-fazer, etc.), na perspectiva não de um inventário
contabilístico, mas na procura das especificidades que podem ser valorizadas (1999).
Segundo estes autores - (FARRELL et. al. 1999) - existem oito componentes-chave que
devem ser trabalhados dentro do processo de desenvolvimento local que formam o
capital territorial:
1. recursos físicos e a sua gestão – em particular os recursos naturais (relevo,
subsolo, solo, vegetação e fauna, recursos hídricos, atmosfera), os equipamentos e
infra-estruturas e o patrimônio histórico e arquitetônico;
2. cultura e a identidade do território – os valores geralmente partilhados pelos atores
do território, seus interesses, sua mentalidade, suas formas de reconhecimento, etc.;
3. recursos humanos – os homens e as mulheres que vivem no território, os que vêm
viver e os que partem, as características demográficas da população e sua
estruturação social;
4. o saber-fazer implícito/explícito e as competências, assim como o conhecimento
das tecnologias e a capacidade de busca de desenvolvimento;
5. as instituições e administrações locais, as regras políticas do jogo, os atores coletivos
e, sobretudo, o que denominamos hoje a “gestão” do território; neste componente
inserem-se igualmente os recursos financeiros (as instituições, as empresas e as
pessoas, etc.) e sua gestão (poupança, crédito, etc.), na medida em que a gestão de
um território é inseparável do empenho formal que os atores locais estão dispostos a
consagrar em conjunto (financiamentos público-privados, etc.);
CAPÍTULO 1 – FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA • AMOSC
CAPÍTULO 1 – FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA 2003 • AMOSC
8
6. as atividades e empresas, a sua maior ou menor concentração geográfica e sua
estruturação (tamanho das empresas, setores, etc.);
7. os mercados e as relações externas, especificamente sua integração nos diferentes
mercados, redes de troca, promoção, etc.;
8. a imagem e a percepção do território, tanto internas quanto externas.
Segundo Carvalho Filho (1999), o processo de desenvolvimento regional deve levar em
consideração um conjunto de princípios que orientam as ações e iniciativas, visando
promover o aproveitamento das potencialidades e superar os pontos de estrangulamento
que impedem o processo de desenvolvimento:
a) Aproveitamento das potencialidades e vantagens competitivas locais: relaciona-se
tanto à adequação das ações às características, condições e possibilidades
efetivas do município (vantagens comparativas), quanto à criação de novas
oportunidades (através de investimentos e reestruturação da base
socioeconômica e cultural) que promovam novas oportunidades de inserção no
mercado (vantagens competitivas).
b) Melhoria da Qualidade de Vida: significa reorientar as ações e iniciativas nos
objetivos humanos, em especial no combate à pobreza, através da oferta de
emprego e geração de renda, com a dinamização da economia e a ampliação da
atividade produtiva. Combinada com as políticas sociais implica também a
melhoria de acesso aos serviços sociais básicos de qualidade.
c) Conservação ambiental: implica a adaptação e incorporação de tecnologias
adequadas com os ecossistemas locais, de modo que as atividades produtivas
não comprometam o meio ambiente, através do manejo sustentável dos recursos
naturais, garantindo que o patrimônio natural possa ser desfrutado pela geração
presente e pela futura.
d) Democratização do poder e participação social: o espaço público comunitário
adquire peso fundamental em contraposição ao Estado centralizado, relacionada à
evolução da democracia representativa para a participativa. Refere-se à criação
9
de mecanismos de participação simplificados e mais diretos dos atores-chave do
município; à criação de mecanismos de comunicação mais ágeis com a
população, porque é preciso estar bem-informado para poder participar
eficientemente; à flexibilização de mecanismos financeiros, com maior controle
direto das comissões e conselhos gestores, entre outros aspectos. Implica
mobilizar a sociedade local para que a gestão do processo de desenvolvimento se
faça de forma solidária, compartilhada.
e) Descentralização: as decisões devem ser tomadas no nível mais próximo possível
da população interessada, como forma de garantir eficiência, eficácia e efetividade
das ações planejadas. Implica não só uma desconcentração cosmética das
obrigações (municipalização conservadora, baseada no clientelismo e reforçadora
da estrutura atrasada de poder local), mas a capacidade real de tomar decisão,
com descentralização administrativa e financeira dos encargos, recursos e
flexibilidade de aplicação.
f) Administração local deve exercer um papel mobilizador das forças sociais e
econômicas locais em torno de objetivos consensualmente construídos para o
município.
g) Integração dos vários setores de desenvolvimento, combinando eficiência
produtiva com eqüidade social: trata-se de articular a dimensão econômica com a
social, a ambiental, a cultural, quebrando o economicismo desenvolvimentista.
Partindo da necessidade de aproveitamento das potencialidades territoriais verifica-se a
necessidade de uma visão sistêmica de uma economia local. STAMER (1999) da
Universidade Gerhard Mercator de Duisburg, Alemanha, propõe o modelo de
Competitividade Sistêmica para o desenvolvimento socioeconômico (em níveis municipal,
regional, estadual ou nacional). Neste modelo, o sistema econômico é representado pela
figura 2, compreendido por quatro níveis:
a) Nível Meta - está relacionado às questões sócio-culturais da população que
direcionam o modelo competitivo da organização econômica, a orientação da
sociedade ao desenvolvimento, a habilidade para formular estratégias e políticas, a
memória coletiva, o grau de aprendizado e conhecimento e a coesão social.
CAPÍTULO 1 – FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA • AMOSC
10
b) Nível Macro - relacionado às questões políticas e econômicas, envolvendo a
estabilidade econômica, o sistema jurídico, as políticas comerciais, fiscal,
orçamentária, monetária e leis anti-trust.
c) Nível Meso - compõe as condições de fatores de PORTER (1993): estrutura
industrial, infra-estrutura regional para importação e exportação, políticas para o
fortalecimento da competitividade de determinados setores, o meio ambiente, as
condições de tecnologia, educação e trabalho.
d) Nível Micro - Compõe as unidades eficientes das empresas, através das inovações e
engenharia simultânea e a eficiência coletiva e redes de inovação (consórcios,
condomínios, núcleos setoriais e estruturas de apoio).
F
A
reg
CAPÍTULO 1 – FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA 2003 • AMOSC
Orientação socialdesenvolvimentista
Nível Meso
Nível Macro
Nível Meta
Nível Micro
Empresas eficientes Eficiência coletiva eredes de inovação
Engenharia simultânea
import / exportregional
ambienteindustrial estrutura
tecnologia
educação
Infra-estructura
política comercial
política fiscalpolítica orçamentária
política monetáriapolítica competitiva
Estabilidade macroeconômica,estrutura jurídica e política
Inova-ções
Políticas dirigidas às forçascompetitivas de determinados
setores
trabalho
aprendendo aconviver com
mudanças de valores
modelo competitivo deorganização econômica
habilidade paraformular estratégias
e políticas
socialcoesão
coletivamemória
Organizacional
Social
Tecnológico
igura 2 - Determinantes da Competitividade Sistêmica
Fonte: STAMER, 1999.
visão da competitividade sistêmica auxilia em termos de gestão do desenvolvimento
ional, a partir do momento em que a combinação dos recursos econômicos de
11
produção que estão relacionados em cada um dos níveis propostos por Stamer. O ponto
crucial para o processo situa-se na inter-relação entre os quatro níveis. Esta interação
determinará a vantagem ao longo da cadeia produtiva de um dado segmento estratégico.
O papel das instituições de suporte ao longo da cadeia é tão importante quanto a própria
competitividade das empresas.
Tendo em vista uma visão holística de desenvolvimento o IEL como órgão integrante do
Sistema FIESC vem animando o processo de desenvolvimento regional, a princípio
focado na variável econômica, mas sem preceder das demais antes de estimular
qualquer ação nas regiões em que se está trabalhando o DTR.
1.2 Desenvolvimento Econômico
Neste item serão consideradas as conceituações preliminares para o alcance do objetivo
dos trabalhos. O objeto principal do estudo e o desenvolvimento econômico, que pode
ser definido como “... o aumento do Produto Nacional Bruto (PNB) Per Capita1 em
conjunto com a melhoria do padrão de vida da população”. (SANDRONI, 1996, p. 116).
Em relação ao padrão de vida torna-se dinâmico ao passo em que novas necessidades
vão sendo incutidas no dia-a-dia do ser humano, conforme exposto por Marshall:
Na verdade, o homem incivilizado não tem mais necessidades do que o animal, mas, à medida que o homem vai progredindo, elas aumentam e se diversificam, ao mesmo tempo em que surgem novos métodos capazes de satisfazê-las. Passa a desejar não apenas uma maior quantidade das coisas que está acostumado a consumir, como também deseja que estas coisas sejam de melhor qualidade; deseja maior variedade, bem como coisas que são capazes de satisfazer as novas necessidades que vai adquirindo (MARSHALL 1996, p.153).
1 PNB é o valor, a preços de mercado, da produção de bens e serviços no país, no período de um ano, ou seja, o valor monetário da quantidade de bens e serviços produzidos em um ano e distribuídos aos consumidores finais, sobre a população nacional (SILVA, 1991)
CAPÍTULO 1 – FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA • AMOSC
CAPÍTULO 1 – FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA 2003 • AMOSC
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Já Troster e Mochón (1999), definem desenvolvimento como processo de crescimento
econômico. Portanto, tem-se à luz uma outra premissa: o desenvolvimento é
conseqüência do crescimento.
... é um processo de crescimento de uma economia, ao longo do qual se aplicam novas tecnologias e se produzem transformações sociais, que acarretam uma melhor distribuição da riqueza e da renda. (TROSTER E MOCHÓN, 1999, p. 331).
O crescimento econômico é caracterizado pelo aumento da renda, ou seja, está
relacionado a indicadores quantitativos. Pode referir-se ao aumento do nível de emprego,
ao aumento da capacidade produtiva, aumento da população etc.. Já o desenvolvimento
relaciona-se com indicadores presentes no crescimento, porém, acrescidos de indicativos
qualitativos relacionados ao bem estar populacional.
Souza indica que: ... o desenvolvimento econômico consiste na expansão contínua da renda per capita de uma economia, com melhorias sistemáticas no bem estar da população... a primeira condição do desenvolvimento é a de que a taxa de crescimento do produto seja sistematicamente superior à taxa do crescimento demográfico... é necessário que esteja ocorrendo uma melhoria da distribuição de renda em favor das classes menos favorecidas... o desenvolvimento envolve ainda mudanças de estruturas e aperfeiçoamentos institucionais “(SOUZA, 1997, p.334)”.
Nixson (1981), considera que o desenvolvimento é um processo de aperfeiçoamento em
relação a um conjunto de valores. Todavia, não se pode determinar previamente qual
este conjunto de valores. De fato os valores modificam-se ao longo dos anos e em
relação à localização de uma determinada civilização.
13
Não obstante, uma comunidade distante da civilização avançada em uma mesma época
comparativa, poderá apresentar seus conceitos de valores muito adverso daquela
civilização que passa por privações contínuas.
“... as causas que regem a acumulação da riqueza diferem largamente em diferentes países e épocas. Elas não são as mesmas entre dois povos, e talvez mesmo entre duas classes sociais num mesmo povo”. (MARSHALL, 1996, p. 279).
Portanto, não deve ser pretensão aos estudos relacionados a desenvolvimento, buscar
um modelo universal com indicadores tidos como verdades absolutas, e sim, procurar
equacionar balizadores que indicarão caminhos alternativos para a solução de problemas
observados.
A teoria do desenvolvimento trata de explicar “... as causas e o mecanismo do aumento
persistente da produtividade do fator trabalho e suas repercussões na organização da
produção e na forma como se distribui e utiliza o produto social”. (FURTADO, 2000, p.
15).
Desta forma, pode-se considerar que o desenvolvimento engloba duas condições: a
geração da receita e a distribuição da receita gerada.
Um plano de desenvolvimento deverá considerar como seu objetivo principal, portanto,
gerar e distribuir esta renda. Vários poderão ser os meios para gerar e distribuir, mas
somente poderá ser considerado atingido o objetivo se estes dois fatores estiverem
presentes.
Se apenas a geração de receita for apreciada, poderá haver uma concentração de renda,
originando os bolsões de pobreza. Se apenas o fator distribuição for considerado, não
existindo riqueza suficiente para a população, talvez se faça um quadro de miséria
generalizado.
Conceitos econômicos de um modo geral admitem que as mudanças que caracterizam o
desenvolvimento consistem no aumento da atividade industrial em comparação com a
atividade agrícola, migração da mão-de-obra do campo para as cidades, redução das
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CAPÍTULO 1 – FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA 2003 • AMOSC
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importações de produtos industrializados e das exportações de produtos primários e
menor dependência de auxílio externo.
A geração de riqueza de forma contínua (pressuposto para o processo de
desenvolvimento) centra-se no conceito de agregação de valor ao processo, ganho de
produtividade, competitividade da cadeia de valor etc.. Desta forma, a tecnologia mantém
laços estreitos ao processo de desenvolvimento.
As atividades primárias, reconhecidamente, apresentam menor valor agregado em
comparação às atividades de alta base tecnológica, conforme exposto por Schumpeter
(1996), o processo de inovação tecnológica é o promotor principal de saltos quantitativos
no desenvolvimento.
Keynes (1990) direciona seus estudos relacionados ao desenvolvimento econômico na
“eficiência marginal do capital”, ou seja, o modo eficiente da utilização do capital
produtivo em estoque de uma determinada economia.
Em termos econômicos, os fatores de produção centram-se em trabalho, capital e terra. A
forma de interação entre a capacidade da mão-de-obra disponível, as máquinas e os
recursos naturais disponíveis, determinará a capacidade de geração de valor e
conseqüente distribuição da renda.
Para isso o autor lança-se do processo multiplicador que é definido pela razão entre a
variação do produto nacional e a variação da demanda por investimento (propensão
marginal ao investimento).
Segundo Wonnacott, (1982, p.166), o processo do multiplicador e, por extensão, do
desenvolvimento social, pode ser compreendido se olharmos com mais detalhe o que
acontece quando se utiliza $ 100 mil para a compra de bens de capital. O resultado direto
é um aumento de $ 100 mil no produto nacional; mais máquinas e bens de capital são
produzidos. Os $ 100 mil gastos em planta e equipamentos vão para aqueles que provém
trabalho, capital e outros recursos, utilizados para produzir os bens de capital, na forma
de salários, aluguéis, lucros e outras rendas. Em outras palavras, a renda disponível é
maior em $ 100 mil. (Lembre-se que nós estamos tratando com uma economia altamente
simplificada, na qual não existe governo para retirar qualquer parcela deste montante na
15
forma de impostos). Os consumidores, agora, gastam mais deste aumento da renda
disponível, dependendo o quanto a mais em consumo de suas propensões marginais a
consumir (PMC). Por exemplo, se a PMC for 0,8, os consumidores gastarão $ 80 mil a
mais.
Porém, novamente, este não é o final da história. Quando os consumidores gastam $80
mil em vestuário, alimentação e outros bens de consumo, a renda dos trabalhadores da
indústria têxtil, farmacêutica e outras que produzem bens de consumo aumenta em $80
mil. Com uma PMC de 0,8, essas pessoas responderão consumindo $64 mil a mais. Uma
vez mais, o produto nacional cresce, desta vez em $64 mil. E assim segue a história, com
cada turno no gasto dos consumidores levando a outro e menor turno. (WONNACOTT,
1982, p.166). Conforme o exemplo, nestas três “rodadas” de consumo, o PNB partiu de
$100 mil e chegou até $244 mil.
Smith (1996), indica que o desenvolvimento está relacionado à produtividade das plantas
produtivas e o meio como elas comercializam seus produtos. O autor centra-se na
questão da divisão do trabalho como o principal impulsionador ao desenvolvimento da
produtividade empresarial e aos saltos tecnológicos. Através da divisão do trabalho os
profissionais puderam aperfeiçoar-se individualmente em sua destreza, bem como
projetar instrumentos especializados em determinadas funções.
O ganho da produtividade é responsável por manter os preços a níveis praticáveis no
mercado e absorver mão-de-obra produtiva. Corroborando com Smith, Hobson (1996)
afirma:
Quando esboçamos historicamente o desenvolvimento das economias capitalistas
modernas nas diferentes indústrias, vemos que elas podem ser distribuídas, no geral, em
três períodos:
a) Período das primeiras invenções mecânicas, que assinala a passagem da indústria
doméstica para a indústria fabril.
b) Evolução do novo motor na manufatura. Aplicação do vapor aos processos
manufatureiros.
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CAPÍTULO 1 – FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA 2003 • AMOSC
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c) Evolução do transporte a vapor e sua relação com a indústria. (HOBSON, 1996, p.
92).
Considerando que os textos foram escritos, respectivamente em 1776 e 1926, pode-se
perceber uma gigantesca aceleração nas inovações tecnológicas, principalmente pós-
segunda guerra mundial. Após o transporte a vapor, novos saltos referentes ao motor à
combustão, energia elétrica, eletrônica, robótica, genética, mecatrônica etc.. Todas estas
inovações utilizadas com o intuito explícito de ganho de produtividade e competitividade
empresarial. A economia das localizações ganhou proporções gigantescas em virtude da
globalização econômica.
Portanto, o termo desenvolvimento socioeconômico relaciona-se a questões de acúmulo
e distribuição de renda, é um processo e não um estado atemporal. Relações
quantitativas aproximam-se mais do crescimento econômico e relações qualitativas
incluem o desenvolvimento. Não existe desenvolvimento pelo fato de ocorrer um aumento
na arrecadação do Estado. A forma como essa arrecadação é distribuída consiste no
indicador do desenvolvimento. Sendo assim, a promoção do desenvolvimento, envolve,
necessariamente gerar/acumular e distribuir.
Como acumular e como distribuir são as questões chave para o desenvolvimento. Que
segmentos serão os favoráveis para uma intervenção ou intensificação de atividades
promotoras ao desenvolvimento pode ser uma questão pressuposta.
O pressuposto primordial para o desenvolvimento é, portanto, a produção. A produção
em termos econômicos, não se relaciona apenas à concepção material de um produto e
sim, a agregação ou geração de valor. Desta forma incluem-se os serviços.
Como exemplo, pode-se considerar um lápis que é um produto que chega às papelarias.
O lápis torna-se um novo produto, em termos econômicos, pelo simples fato de ser
revendido pela papelaria ao consumidor final. Ocorreu uma agregação de valor pelo
serviço adicionado pelo varejista.
Ao método de produção, ou seja, ao conhecimento empregado em qualquer processo
produtivo (na visão econômica) no intuito de melhoria da produtividade, visando a maior
competitividade de mercado dá-se o nome de tecnologia.
17
Portanto, define-se tecnologia como “...a maneira como os insumos são transformados
em produto no processo produtivo” (JONES, 2000, p. 65), ou “...o conjunto de habilidades
disposto em três categorias de referência: P&D, projetos e produção”.(ROSSETTI, 2000,
p. 133).
Em outras palavras a tecnologia é o “como fazer”. São os meios pelos quais as empresas
e as localizações materializam os conhecimentos em meios competitivos. Tais meios
competitivos incluem-se dentro de toda a concepção do produto no sentido amplo,
envolvendo toda a cadeia de suprimentos, das etapas de pesquisa e projeto até a
materialização e distribuição do produto.
Até o momento foram consideradas duas premissas para o desenvolvimento: a eficiência
na produção e eficácia da distribuição. Todavia, duas outras questões devem ser
observadas: a justiça distributiva e o ordenamento institucional.
Conforme Porter (1993), o desenvolvimento socioeconômico está diretamente
relacionado à competitividade nacional, a qual o autor denominou de diamante da
competitividade.
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A
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Estratégia Estrutura eRivalidade das
Empresas
Condições de Demanda
Indústrias Correlatas ede Apoio
Condições de Fatores
Figura 3 - Diamante da Competitividade
Fonte: PORTER, 1993, p. 88.
Figura 3 retrata a relação entre competitividade da Nação e o desenvolvimento
ocioeconômico, levando-se em conta os seguintes fatores (PORTER, 1993):
) Condições de Fatores - São os insumos necessários para competir em qualquer
indústria como terra cultivável, trabalho, recursos naturais, capital e infra-estrutura. Os
fatores são dotados de:
a1) Recursos Humanos - implica na capacidade, quantidade e custo da mão-de-obra,
considerando-se a carga horária semanal e a ética de trabalho.
19
a2) Recursos Físicos - o posicionamento geográfico é extremamente importante para
esta análise, considera-se a qualidade, acesso, abundância e custo de itens como
terra, água, minérios, fontes de energia etc..
a3) Recursos de Conhecimento - relaciona-se diretamente à capacidade intelectual
disponível no país.
a4) Recursos de Capital - resume-se na capacidade econômica e garantias que o
país dispõe para o financiamento de investimentos tecnológicos.
a5) Infra-Estrutura - tipo, qualidade e valor de uso da infra-estrutura disponível que
afeta a competição, inclusive os sistemas de transportes, os sistemas de
telecomunicações, pagamentos ou transferências de fundos, assistência médica
etc..
b) Condições de Demanda - Ela determina o rumo e o caráter da melhoria e inovação
pelas empresas do país. Três atributos gerais da demanda interna são significativos: a
composição (natureza das necessidades do comprador), o tamanho e padrão de
crescimento e os mecanismos pelos quais a preferência interna é transmitida aos
mercados estrangeiros.
c) Indústrias Correlatas e de Apoio - É a presença no país de indústrias que possam
abastecer a produção industrial e dar suporte administrativo aos serviços, dentro de
uma cadeia de valor. Segundo CASAROTTO & PIRES (1999), a cadeia de valor
consiste, de modo amplo, de pesquisa e desenvolvimento, logística de aquisição,
produção, tecnologia de gestão, logística de distribuição e marketing. A figura 4
apresenta a cadeia de valor genérica em negócios industriais.
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Infra- Tecnologia de Gestão: RH, Qualidade, Planejamento, Gestão Financeira
F
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D
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P
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estrutura
Operação
P & D:AtualizaçãosetorialDesenvolvi-mento deprodutosTecnologia deprocessos
Logística deAquisições:ComprasEstocagem demateriaisTransporte demateriais
Produção:ProduçãointernaCustosFlexibilidadeLogística deproduçãoProduçãointerna
Logística deDistribuição:Produção internaCustosFlexibilidadeLogística deprodução
Produçãointerna
Marketing:AtualizaçãosetorialMarcaVendasAtendimento(responsivida-de)
Assistência
igura 4 - Cadeia de Valor Genérica em Negócios Industriais
Fonte: PORTER, apud CASAROTTO & PIRES, 1999, p. 41.
) Estratégia, Estrutura e Rivalidade de Empresas - É o contexto no qual as empresas
ão criadas, organizadas e dirigidas, bem como a natureza da rivalidade interna.
s sinais de mercado, vistos em um sentido amplo, manifestam-se das mais diversas
rmas: em níveis políticos, econômicos, financeiros, lançamento de uma nova tecnologia
u produto, especulações diversas, inovação nos processos etc.. Para tanto, outro fator
e grande importância para a competitividade de mercado, em conjunto com a inovação,
o conhecimento.
e forma correlata, pode haver diversos processos do conhecimento em uso na empresa
dustrial inovadora, sendo que, cada um está em um estágio diferente. Bohn (1994),
firma que, podem-se medir os estágios do conhecimento e sugere a existência de um
tal de oito estágios, atribuindo nomes a cada um deles e descrevendo a forma de
onhecimento dominante em cada estágio, os quais vão desde a completa ignorância até
conhecimento completo.
ode-se dividir o conhecimento em dois subitens: conhecimento de mercado e
onhecimento técnico. O conhecimento de mercado, conforme exposto, propiciará à
mpresa sinais de mercado repassando as necessidades ou mesmo a possibilidade de
21
implantação de um produto totalmente novo (adequação ou inovação). O conhecimento
técnico proporcionará capacitação para que os recursos humanos se desenvolvam,
ampliando o setor de pesquisa e desenvolvimento, possibilitando a implantação de novas
tecnologias e métodos, impulsionando o aprendizado no ambiente empresarial.
Portanto, os níveis de conhecimento se interdependem, integrando o know how ao know
why, ou seja, tem-se o conhecimento das tecnologias e métodos, sabe-se quando e
porquê colocá-los no mercado, a qualquer momento em que se fizer necessário.
Sendo assim, o conhecimento possibilita a inovação que otimiza a qualidade, flexibilidade
e produtividade que, por sua vez, mantém a empresa competitiva no mercado, que
alimenta a informação (pesquisa de mercado) impulsionando a espiral de
desenvolvimento, ou dinâmica da competitividade.
Em verdade, pode-se dizer então, que a inovação empresarial depende basicamente do
mercado e da capacidade intelectual presente nas empresas. Reconhecendo-se o
mercado como idêntico para as empresas competidoras na mesma indústria, a grande
diferença será apontada pela qualidade e capacidade intelectual atuante na organização,
para agregar novas tecnologias.
1.3 Indicadores de Desenvolvimento
Existem vários indicadores quantitativos econômicos para determinação do tamanho
econômico de um país. Todavia, para constituir indicador de desenvolvimento regional,
naturalmente, ter-se-á que combinar alguns destes.
O capital físico, o capital humano e a relação de independência são fatores que
conduzem para indicativos de desenvolvimento. Mas a correta interação entre estes
recursos pode reverter o processo.
CAPÍTULO 1 – FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA • AMOSC
CAPÍTULO 1 – FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA 2003 • AMOSC
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Tradicionalmente, o principal indicador econômico centra-se no Produto Interno Bruto
(PIB) que se traduz como:
o valor agregado de todos os bens e serviços finais produzidos dentro do território econômico do país, independentemente da nacionalidade dos proprietários das unidades produtoras desses bens e serviços. Exclui as transações intermediárias, é medido a preços de mercado e pode ser calculado sob três aspectos. (SANDRONI, 1996, p. 319).
Além deste o grau de concentração de renda, o nível de emprego, o número de
empresas, o total das exportações, composição da produção (agropecuária ou de alta
base tecnológica), o nível da produção industrial, nível de poupança e investimento
público em infra-estrutura também se apresentam como fatores quantitativos da
economia.
Em um viés social ainda existem indicadores relacionados ao crescimento da população
e a população economicamente ativa (PEA). Estes poderão compor índices como a
renda per capita, por exemplo.
Indicadores de cunho estritamente sociais podem ser, por exemplo, número de escolas
(pré-escola, primeiro e segundo graus, universidades, profissionalizantes), índice de
natalidade, índice de mortalidade infantil, número de leitos hospitalares, saneamento,
número de residências estratificadas por número de cômodos etc..
De toda sorte, a combinação de alguns fatores é que possibilitará à análise em torno do
nível de desenvolvimento de uma determinada localização.
O crescimento populacional deverá ser sempre menor que a taxa de crescimento do PIB.
Dois dos principais índices para leitura do nível de desenvolvimento utilizados em âmbito
nacional são os Índices de Desenvolvimento Social (IDS) e de Desenvolvimento Humano
(IDH) que contam com uma relação de indicadores para determinar o grau de
desenvolvimento de uma determinada localização.
Entretanto, em termos agregados alguns fatores podem ser considerados como força
motriz para o desenvolvimento. O desenvolvimento econômico tem seu principal fator
23
fundamentado na distribuição homogênea da riqueza. Contudo, para que a riqueza possa
ser distribuída faz-se necessária à geração de renda e a geração da renda traduz-se no
nível de emprego. O nível de emprego é impulsionado pela demanda agregada, que por
sua vez pressiona o nível de produção.
Em termos econômicos, portanto, o nível de emprego é um ponto primordial para o
processo de desenvolvimento. O fator mister para a distribuição dos recursos. Pois, em
última estância, é traduzido em poder de compra de um determinado local.
O quanto um determinado segmento empresarial gera de emprego em uma localidade,
pode ser um indicador de que este é uma vocação econômica.
1.4 Recursos Econômicos de Produção
Conforme verificado até o momento, o desenvolvimento econômico apresenta suas
raízes em duas questões principais: produção e distribuição.
Este item abordará a análise de Rosseti (2000), que apresenta os recursos de produção
como os pontos diferenciais que determinarão a capacidade competitiva de cada
localização com base na indicação das vocações econômicas. Os fatores considerados
pelo autor são terra, trabalho, capital, tecnologia e capacidade empresarial.
“Do emprego destes cinco fatores de produção, de sua disponibilidade, de suas qualificações ou capacitações, das formas de sua mobilização e de sua interação resultam os padrões de atendimento das ilimitáveis necessidades individuais e sociais”. (ROSSETTI, 2000, p. 91).
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1.4.1 Terra
São os denominados recursos naturais e podem ser divididos em: análise do solo,
subsolo, águas, pluviosidade e clima, flora e fauna, e fatores extraplanetários.
A disponibilidade destes recursos possibilitou a análise da abundância de florestas, ou
águas potáveis que poderão determinar se um determinado tipo de investimento é
favorável.
Por exemplo, quedas d’água fortes, possibilitam a implantação de usinas hidrelétricas
particulares para um investimento produtivo suntuoso. Determinado clima poderá
favorecer ao cultivo de uma espécie de fruta específica. As características do subsolo
poderão determinar a existência de petróleo ou mesmo de um lençol de água potável, o
que poderá determinar a competitividade de um território.
Deve-se atentar que muitas vezes o fator terra pode ser limitado em virtude do seu meio
de exploração. O fator terra é um diferencial original da localização e por si é estático. A
forma da exploração deste recurso é que possibilitará a materialização deste diferencial,
bem como a sustentabilidade do mesmo. Conforme o principal problema econômico: os
recursos são limitados enquanto as necessidades caracterizam-se como ilimitadas.
1.4.2 Trabalho
Também tratado como recursos humanos ou mão-de-obra. A população divide-se em
duas porções: população economicamente mobilizável e população economicamente não
mobilizável. Desta segunda participam a porção pré-produtiva e pós-produtiva. A
população pré-produtiva será considerável mobilizável no futuro, todavia no momento
concentra-se na faixa etária não apta para o trabalho em virtude de não ter atingido a
idade mínima até o momento. A base de conhecimento dispensada para esta faixa tem
muita importância para posições futuras no mercado competitivo.
A população pós-produtiva já ultrapassou a idade de produção e não será mais
considerada como participante do processo.
25
Em termos de desenvolvimento, o contingente que deve ser observado com maior
aproximação, sem dúvida, é a população economicamente mobilizável que se subdivide
em população economicamente ativa e população economicamente inativa. A primeira
delas consiste na mão-de-obra empregada e os empregadores, bem como os
autônomos.
A população economicamente inativa constitui-se de elementos mobilizáveis para o
trabalho, mas que no momento estão desempregados, fora do processo produtivo. O
desemprego desta parcela da população pode ser por condições alheias aos desejos de
alguns, em virtude de questões conjunturais ou pode ser por uma questão de opção
momentânea do indivíduo.
A capacitação deste contingente poderá determinar a vocação local em virtude de uma
capacitação específica exigida para uma determinada atividade.
O nível de estudo ou especialização da mão-de-obra, bem como a sua disponibilidade
poderá, ainda, determinar o patamar salarial predominante na região.
1.4.3 Capital
O fator capital tem como diferencial ao fator terra, pois o mesmo consiste em um conjunto
de riquezas que dá suporte às operações produtivas e existe em todas as sociedades
organizadas. São elas:
• Infra-estrutura econômica (estradas, energia e telecomunicações).
• Infra-estrutura social (educação e cultura, saneamento, esportes, lazer, segurança).
• Construções civis (edificações públicas administrativas, edificações militares, empresas,
residências).
• Equipamentos de transporte (ferroviários, rodoviários, hidroviários e aeroviários).
• Máquinas e equipamentos produtivos
• Agrocapitais
CAPÍTULO 1 – FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA • AMOSC
CAPÍTULO 1 – FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA 2003 • AMOSC
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O estado pode possuir fontes internas e externas para o acúmulo de capital. As
poupanças das famílias, empresas e governo, consistem em fontes internas para
acúmulo de capital.
O ingresso líquido de capitais de risco, financiamentos e transferências unilaterais
caracterizam-se como fontes externas para a formação bruta de capital.
O fator capital é determinante para o desenvolvimento local, a partir do momento que o
mesmo caracteriza-se como um instrumento base para o processo produtivo. Como a
modernidade do maquinário, por exemplo, ou mesmo a malha rodoviária e o sistema de
telecomunicações ou reservas de energia elétrica através da capacidade instalada das
usinas elétricas.
A caracterização do fator capital de uma dada localização é primordial quando da decisão
de investimento de uma determinada indústria.
O fator capital tem grande parcela voltada para o setor público, pois os prédios públicos
como universidades, as estradas, a infra-estrutura de telecomunicações, geração e
transmissão de energia elétrica, a infra-estrutura portuária, a malha ferroviária, os
hospitais públicos, as redes de saneamento, o sistema de segurança etc., são elementos
em grande parcela de responsabilidade de investimento do setor público.
1.4.4 Capacidade Tecnológica
Em termos gerais, podem-se caracterizar os três fatores anteriores como estáticos. O
fator capacidade tecnológica constitui-se
...pelo conjunto de conhecimentos e habilidades que dão sustentação ao processo de produção, envolvendo desde os conhecimentos acumulados sobre as fontes de energia empregadas, passando pelas formas de extração de reservas naturais, pelo seu processamento, transformação e reciclagem, até chegar á configuração e ao desempenho dos produtos finais resultantes. Trata-se, assim, de um fator de produção que envolve todo o processo produtivo, em todas as suas etapas “(ROSSETTI, idem, p. 131)”.
27
A capacidade tecnológica consiste na metodologia para a otimização da utilização dos
recursos (terra, trabalho e capital). Para esta otimização é necessário o domínio do
estado da arte através de 1) pesquisa e desenvolvimento; 2) a capacidade para
implementar os projetos de novos processos e/ou produtos; e 3) por fim ter a capacidade
de gerenciar o processo prático.
Capacidade tecnológica tem estreito relacionamento com inovação (capacidade criativa)
e aplicação da inovação. Não está exclusivamente relacionado à indústria da
informatização ou automação, mas está estreitamente relacionada com a potencialidade
de transformar conhecimento em produto.
Por exemplo, existe um alto grau tecnológico na criação de ostras em Florianópolis.
Todavia, há uma baixa capacitação tecnológica empregada no segmento de vime no
planalto catarinense. O fator terra é extremamente favorável ao segmento, entretanto, o
fator trabalho não transfere tecnologia diferencial que possibilite uma maior agregação de
valor ao produto final.
1.4.5 Capacidade Empresarial
A estrutura de concorrência das empresas e a interação entre elas através de alianças
competitivas ditam ainda a competitividade local. A marca regional como, por exemplo,
Vinho do Porto, ou Móveis de Gramado, são determinadas pela eficiência empresarial em
alocar os diversos fatores de uma melhor forma.
São as empresas que, em última estância, irão colocar os produtos no mercado.
O processo de produção ocorre através da mobilização combinada dos fatores terra,
trabalho, capital, sob um dado padrão tecnológico, sendo que a capacidade empresarial
mobilizará estes fatores e perpetuará a existência dos mesmos.
CAPÍTULO 1 – FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA • AMOSC
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1.5 Sistema Econômico
O fluxo real de capital e o fluxo monetário sugerem a presença de três elementos
componentes do sistema: o conjunto das famílias, o conjunto das empresas e o sistema
público. O governo e as empresas estão contidos, mas não contêm o universo das
unidades familiares. O primeiro caracteriza-se pelos fatores de produção e pelos produtos
e o segundo pelo fluxo financeiro existentes em função das relações de compra e venda
dentro do processo.
Em uma primeira aproximação consideram-se apenas as empresas (que consistem as
unidades produtivas) e as unidades familiares (que compõem toda a força consumidora).
Portanto, as unidades familiares formam todo o universo consumidor, sendo maior que as
empresas e também maior que o governo.
As unidades familiares contribuem com a sua mão-de-obra (fatores de produção) no fluxo
real, para as empresas que então manufaturam os produtos e serviços. No fluxo
monetário as unidades familiares são remuneradas pela mão-de-obra prestada. Essa
remuneração possibilita o consumo de outros produtos e essa dinâmica caracteriza-se
como o “giro econômico”. A velocidade com que o fluxo circula, determina a riqueza
econômica.
Cada efetivação de uma transação dentro deste fluxo circular gera uma tributação que é
caracterizada como arrecadação do governo.
Portanto, o fluxo circular simplificado, apresenta que quanto mais dinâmico for o
processo, maior o enriquecimento das empresas e maior a arrecadação do governo.
O enriquecimento das empresas caracteriza-se pelo aumento das vendas e, o aumento
das vendas de forma continuada, pressiona para um aumento na produção que levará a
uma necessidade da demanda por mão-de-obra.
O aumento do nível de emprego impactará no aumento da massa consumidora, levando
a um novo patamar consumidor.
29
Este novo patamar de demanda configurará uma maior arrecadação de tributos por parte
do governo, formando uma maior base para investimentos públicos.
Em contrapartida, segundo a lei primária de oferta e demanda, um aumento na demanda
acarretará em pressão para o aumento dos preços.
Surge então um impasse econômico: a melhoria do nível de vida impulsiona para uma
pressão inflacionária, muitas vezes não sustentada pela estrutura econômica.
O desenvolvimento econômico está intimamente relacionado a duas variáveis: o nível de
recursos financeiros disponíveis no sistema financeiro (poupança) e a capacidade de
reverter esta reserva financeira em investimentos produtivos.
Quais fatores possibilitarão um melhor equacionamento destes recursos é uma equação
complexa tendo algumas variáveis principais, denominadas de recursos produtivos:
a) Recursos humanos;
b) Recursos naturais;
c) Recursos infra-estruturais;
d) Recursos tecnológicos;
e) Capacidade Empresarial;
Cada um destes componentes em termos de disponibilidade e qualidade, bem como os
custos de aquisição, determinarão uma otimização do sistema econômico como um todo.
CAPÍTULO 1 – FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA • AMOSC
30
1.6 Sistema Econômico Local
O modelo italiano de Sistema Econômico Local prevê uma série de instrumentos de
integração para garantir a competitividade da região.
Conforme a figura 5, proposta por Casarotto & Pires (1999), da grande rede de
desenvolvimento fazem parte o Fórum Local de Desenvolvimento, Observatório
Econômico, Associação de Pequenas Empresas, Centro Tecnológico, Cooperativa de
Garantia de Crédito, Consórcios de Valorização dos Produtos da Região e os vários
outros consórcios (de marca, de exportação, de produção etc.). As Instituições de
Pesquisa, Grandes Empresas, Bancos e Órgãos ligados ao governo participam como
auxiliares ao processo.
Fórum de Fórum de Governos Instituições
CAPÍTULO 1 – FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA 2003 • AMOSC
Desenvolvimento/AgênciaDesenvolvimento/Agência
ObservatórioEconômico
AssociaçõesPME’s Centro de
Tecnologia
Locais/Estaduais
Instituiçõesde pesquisa
Rede GrandesEmpresasConsórcios
PME’sConsórcios
PME’s
Coop.GarantiaCrédito
Bancoscomerciais/desenvolv.
suporte
E E EEE E
E E
Figura 5: Sistema Econômico Local
Fonte: Casarotto e Pires, 1999, p. 21.
31
Uma das formas encontradas para gerar uma melhor distribuição de renda, valorizar
todos os atores de uma cadeia produtiva, aumentar a eficiência da produção de uma
região e potencializar sua divulgação é trabalhar o sistema de desenvolvimento
econômico embasado nos Clusters ou Aglomerados.
1.6.1 Clusters
Do inglês cluster é traduzido como se aglomerar, agrupar-se. Economicamente, cluster
traduz-se de uma forma um pouco mais ampla que um agrupamento de empresas do
mesmo setor.
Economicamente, os clusters podem ser o determinante para a competitividade
internacional em um país ou região na economia moderna (PORTER apud KOTLER,
1997).
Um cluster industrial é um grupo de segmentos industriais que compartilham
encadeamentos horizontais e verticais positivos. Se uma indústria diversifica em áreas
que fornecem matérias primas ou consomem produtos daquela indústria, a direção da
diversificação é vertical. Há dois tipos de encadeamentos verticais: encadeamentos à
frente e retrógrados. Encadeamentos à frente são os relacionamentos entre a indústria
focalizada e as indústrias a seguir na cadeia produtiva, enquanto os encadeamentos
retrógrados são aqueles entre a indústria enfocada e as indústrias anteriores na cadeia
produtiva (idem, 1997).
Em suma “é um agrupamento geograficamente concentrado de empresas inter-
relacionadas e instituições correlatas numa determinada área, vinculadas por elementos
comuns e complementares. O escopo geográfico varia de uma única cidade ou Estado
para todo um país ou mesmo uma rede de países vizinhos” (PORTER, 1999).
Clusters abrangem a indústria central e as indústrias relacionadas e de apoio.
Encadeamentos verticais são tipicamente os relacionamentos entre indústria central e as
de apoio, e relacionamentos horizontais são os elos entre a indústria focal e outras
indústrias que têm complementaridades com a indústria central em tecnologia e/ou
marketing.
CAPÍTULO 1 – FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA • AMOSC
CAPÍTULO 1 – FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA 2003 • AMOSC
32
Indústrias relacionadas não são apenas importantes para a geração de efeitos sinérgicos
para um cluster industrial que surgem de uma coordenação em rede, mas também na
geração de efeitos dinâmicos que vêm das interações tecnológicas e de marketing entre
os segmentos industriais.
As indústrias de apoio, além de aumentar o valor agregado, têm um papel importante na
geração de economias externas, ou seja, criar efeitos satélites no cluster industrial.
A competição moderna (PORTER, 1998) depende da produtividade e não do acesso a
matérias primas baratas e de qualidade e os ganhos em escala produtiva das empresas.
Os clusters afetam a competição em três formas amplas:
• pelo aumento da produtividade das empresas ou setores componentes;
• pelo fortalecimento da capacidade de inovação e, em conseqüência, pela elevação da
produtividade;
• pelo estímulo à formação de novas empresas, que reforçam a inovação e ampliam o
cluster. (PORTER, 1999, p. 225).
As figuras 6 e 7 apresentam um exemplo de indústrias relacionadas em torno da
biotecnologia e um cluster da indústria vinícola californiana.
Agricultura
F
C
Biotecnologia
Reproduçãode gado
Tratamento deresíduos
Energia
Fabricação dealimentos eestimulantes Química fina
Saúde humana
Veterinária
Indústriafarmacêutica
Figura 6 - Indústrias Relacionadas em Torno da Biotecnologia
Fonte: KOTLER, 1997, p. 192.
Estoque da UvaEstoque da Uva Equipamento para produção do VinhoEquipamento para produção do VinhoAgencias do Governo
33
Educacional, Pesquisa & Organização deComércio (Ex.: Instituto do Vinho, UC Davis, Instituto de Culinária)
Educacional, Pesquisa & Organização deComércio (Ex.: Instituto do Vinho, UC Davis, Instituto de Culinária)
VinhasVinhasProdutores de
VinhosFacilidades
de Processamento
Produtores de Vinhos
Facilidades de Processamento
Fertilizantes, Pesticidas e Herbicidas
Fertilizantes, Pesticidas e Herbicidas
Equipamento para colheita da Uva
Equipamento para colheita da Uva
Tecnologia de IrrigaçãoTecnologia de Irrigação
BarrisBarris
RótulosRótulos
GarrafasGarrafas
Tampões e CortiçaTampões e Cortiça
Relações Públicas e Anúncios
Relações Públicas e Anúncios
Publicações Especializadas (Ex.: Wine Spectator, Trade
Journal)
Publicações Especializadas (Ex.: Wine Spectator, Trade
Journal)
Cluster de Alimentos
Cluster de Alimentos
Cluster de TurismoCluster de TurismoCluster de Agricultura da
Califórnia
Cluster de Agricultura da
Califórnia
igura 7: Cluster de Vinho da Califórnia
Fonte: PORTER, 1993, p. 120.
APÍTULO 1 – FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA • AMOSC
CAPÍTULO 1 – FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA 2003 • AMOSC
34
A empresa de consultoria Monitor do Brasil Ltda. (2000), utiliza uma seqüência de dez
etapas para o desenvolvimento de um dado Cluster detectado. São elas:
Etapas Atividades
Decodificar e Acordar a Estratégia Atual
Entender as razões e “boas intenções” que levaram à criação da estratégia atual
Criar um ambiente sem culpas nem culpados Focar-se na estratégia praticada, e não na estratégia formalizada
- trabalhar com a história de decisões reais, não de discursos e documentos.
Estabelecer um Sentimento de Urgência para a Mudança
Criar um clima de “tensão construtiva” entre os participantes Controlar eventuais sentimentos de insegurança (comunicação
difusa)
Identificar as Decisões-Chave, Baseado em Informações
Juntar informações relevantes já existentes Identificar e deixar explícitos os potenciais conflitos que possam
surgir, e algumas opções de contingência. Identificar em quais áreas a organização está incerta da sua
informação e/ou lógica Priorizar as opções
Definir Visão e Cenário Futuro Desejado
Identificar as diferenças entre os desafios imediatos e os de longo prazo
Determinar a metodologia e cronologia para um processo claro de mudança
Criar novas “Redes” Assumir responsabilidades Estabelecer compromissos concretos Criar um processo para trabalhar com inferências
Comunicar a Visão Comunicar a lógica por trás do processo de mudança Garantir consistência entre as iniciativas – todas claramente
alinhadas com a proposta moral
Executar Projetos Pilotos e Testes
Garantir que as atividades e responsabilidades necessárias para a mudança sejam absorvidas por todos os níveis das hierarquias organizacionais
Criar incentivos que apóiem um comportamento consistente com a nova estratégia
Gerar Resultados em Curto Prazo
Encontrar uma maneira de inspirar confiança através de exemplos
Institucionalizar as Mudanças
Criar Mecanismos Orientadores que estabilizem e consolidem os resultados dos esforços de mudança
Avaliação e Confirmação dos Objetivos Específicos Sendo Realizados
Identificar os objetivos claros com o propósito moral Compartilhar o aprendizado dos triunfos, derrotas e atrasos.
Figura 8: Quadro Etapas para Desenvolvimento de Clusters
Fonte: Adaptado de Monitor do Brasil. Competitividade de Clusters: metodologia. Apresentação em Power Point, Agosto de 2000.
35
1.7 Aspectos Metodológicos de Planos de Desenvolvimento
Sendo os municípios e regiões a gênese do desenvolvimento socioeconômico e a
competitividade empresarial a principal geradora e mantenedora da qualidade de vida
dos munícipes, mediante a realização de lucros, investimentos, pagamento dos salários
e, finalmente, o consumo que redistribuirá a renda (KEYNES, 1990 e SILVA, 1992),
torna-se necessária uma análise mais aproximada acerca dos planos de desenvolvimento
locais, que deverão contemplar o aumento da renda local em conjunto com a melhoria da
qualidade de vida da população.
Conforme enfatizado por Kotler:
A riqueza de um país pode ser vista como a soma das riquezas criada pelos negócios do país. Em uma economia de mercado, as corporações geram riquezas aumentando o valor global agregado, e essas riquezas serão então distribuídas sobre a forma de maiores salários para os trabalhadores, maiores dividendos para os acionistas, maior reinvestimento para as empresas e maior receita fiscal para o Estado, e também criarão empregos para as empresas relacionadas e para as indústrias de apoio. Esse processo de criação de riquezas é inerente a qualquer economia de mercado, e o papel das empresas comerciais é explorar esses mecanismos. (KOTLER, 1997, p. 358).
Portanto, os planos de desenvolvimento devem direcionar as suas ações no intuito da
geração de investimentos privados para a geração de emprego e renda, pois “as
empresas, e não os países, estão na linha de frente da competição internacional”
(PORTER, 1993, p. 647).
Ao formular um plano de desenvolvimento, com o objetivo de incentivar o ingresso de
indústrias ou apoiá-las para ampliar a sua competitividade, o município (região ou país)
deverá escolher quais indústrias poderão fazer parte deste plano de incentivos, conforme
análise apresentada na figura 9.
CAPÍTULO 1 – FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA • AMOSC
CAPÍTULO 1 – FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA 2003 • AMOSC
36
Indústrias Correlatas e de Apoio - O país tem indústrias fornecedoras de classe mundial? Para que segmentos? - Há posições fortes em importantes indústrias correlatas?
Condições de Demanda - Os compradores nacionais dos produtos da
indústria são os mais sofisticados ou exigentes? Em que segmentos?
- O país tem necessidades pouco comuns na indústria, que sejam significativas mas que, provavelmente, serão desconhecidas em outros países?
- As necessidades dos compradores nacionais antecipam as necessidades dos compradores de outros países?
- Os canais de distribuição no país são sofisticados e prenunciam as tendências internacionais?
Condições de Fatores - O país tem fatores de produção
particularmente avançados ou adequados? Em que segmentos? Para que estratégias?
- O país tem mecanismos de criação de fatores superiores na indústria (por exemplo, programas de pesquisa universitária especializada, instituições educacionais destacadas)?
- As desvantagens seletivas de fatores no país são os principais indicadores das circunstâncias estrangeiras?
Estratégia, Estrutura e Rivalidade das Empresas - O estilo de administração e os tipos predominantes no país de estruturas organizacionais atendem as necessidades da indústria? - Que tipos de estratégia exploram as normas nacionais de organização? - A indústria atrai talentos destacados do país? - As metas dos investidores são adequadas às necessidades competitivas da indústria? - Há rivais internos capazes?
Figura 9: Escolha de Indústrias e Segmentos para os Quais o País (município ou região) Oferece uma Base Nacional (municipal ou regional) Favorável.
Fonte: Idem, 1993, p. 675.
Esta análise tem como pano de fundo a checagem das potencialidades no local
analisado, no intuito de optar por uma ou mais indústrias para incentivar.
37
De fato, um dos grandes problemas para os planejadores concentra-se na decisão de
promover um impulso maciço para o desenvolvimento global da região, ou optar por uma
abordagem seletiva, focalizando os esforços para um segmento estratégico regional.
Estes segmentos estratégicos, também são denominados de vocação regional e se
desenvolveram ao longo dos anos através da combinação entre os fatores econômicos.
Ao apontar as potencialidades de uma abordagem mais seletiva do crescimento (segmento estratégico) não significa que se possa simplesmente esquecer o equilíbrio do processo de desenvolvimento. Obviamente não podemos ignorar as relações técnicas de insumo-produto na produção nem os padrões de demanda dos consumidores... Sob a abordagem seletiva, são dados passos gigantes apenas em um número relativamente pequeno de opções produtivas a qualquer época. (BALDWIN, 1979, p.83).
Contudo, para que a opção por um determinado segmento tenha o efeito multiplicador na
economia desejado, deverão ser adotados critérios confiáveis. Esses critérios são
denominados de indicadores de localização.
Conforme Casarotto & Pires (1999, p. 90), esta não deverá ser a única abordagem de um
plano de desenvolvimento, embora o fomento a indústrias seja de importância crucial. Os
planos de desenvolvimento, via de regra, contemplam vários outros objetivos
relacionados a seguir:
atacar aspectos emergenciais, evitando a degeneração e a desagregação social,
cultural, política e econômica;
♦
♦
♦
♦
♦
♦
qualificar atores do processo de desenvolvimento;
identificar potencialidades locais/regionais;
promover qualidade, valorização e formação da consciência cultural regional/local;
abordar aspectos organizativos associativos das diferentes estâncias de poder e de
representatividade social, criando mecanismos que evitem a fragmentação da
representatividade civil;
propor alternativas para desenvolvimento e consolidação de pólos;
CAPÍTULO 1 – FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA • AMOSC
CAPÍTULO 1 – FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA 2003 • AMOSC
38
♦
♦
♦
♦
♦
♦
♦
dotar o ambiente de um sistema de captação, gestão, análise e elaboração
estratégica, por meio de informações confiáveis;
aumentar a extensão e a profundidade dos serviços sociais com estruturas locais e de
exigências às instituições macrorregionais, de acordo com a determinação dos planos
desenvolvidos;
garantir a sustentabilidade ambiental do desenvolvimento;
construir um ambiente atrativo para investimento dos atores econômicos locais e
externos;
dotar a região e as empresas de capacidade de formular e implementar estratégias
que permitem ampliar e conservar uma posição sustentável no mercado;
criar instrumentos comuns de determinação da oferta da qualidade e comercialização
da produção; e
promover coesão política de barganha em relação às estruturas macrorregionais para
garantir que os investimentos estejam em sintonia com os planos locais/regionais.
Nos últimos anos os planejamentos no Brasil foram influenciados pelas seguintes
abordagens: planos diretores, planejamentos locais integrados e planos de
desenvolvimento participativos (OLIVEIRA, 1989).
A abordagem do plano diretor baseava-se em leis e regulamentos que definiam as
funções urbanas e buscavam orientar o crescimento.
O planejamento integrado, extinto em 1975, vinculava-se ao Serviço Federal de
Habitação e Urbanismo e estava voltado para a ação integrada, tanto horizontal
(aspectos econômicos, sociais, físico e institucional), como verticalmente (âmbito
estadual e federal). A ausência de sintonia adequada aos problemas locais, as análises
fragmentadas dos setores social, físico, econômico e institucional e o desconhecimento
da identidade cultural dos municípios levaram esta abordagem ao fracasso.
O planejamento participativo passou a vigorar com o desenvolvimento dos movimentos
sociais urbanos, a partir de exemplos de experiências inovadoras e bem sucedidas de
39
governos municipais com participação de suas comunidades nas decisões e na solução
de problemas. Surgiam assim, formas de planejamentos democráticos, apoiados na
consulta popular a partir de uma ação cooperativa da comunidade e da vontade política
de descentralizar o poder decisório (LEAL FILHO, 1994).
O planejamento participativo pode ser definido conforme apresentado por Cornelly
(1978):
(...) um processo político, um contínuo propósito coletivo, uma deliberada e amplamente discutida construção do futuro da comunidade, na qual participe o maior número possível de membros de todas as categorias que a constituem. Significa, portanto, mais do que uma atividade técnica, um processo político vinculado à decisão da maioria. (CORNELLY, 1978, p. 20).
Ou Souto Maior (1994):
“É uma metodologia que permite a uma organização pública ou privada sem fins lucrativos ou a uma comunidade a desenvolver e implementar disciplinada e participativamente um conjunto de estratégias, decisões e ações fundamentais, não só para sua sobrevivência, mas cruciais para sua eficácia, efetividade e progresso”. (SOUTO MAIOR, 1994, p. 59).
O intuito de trazer a comunidade para o processo de planejamento está centrado na
questão da representatividade de base, ou seja, no envolvimento daquelas pessoas
envolvidas nos diversos problemas nos mais variados setores econômicos e de infra-
estrutura.
CAPÍTULO 1 – FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA • AMOSC
CAPÍTULO 1 – FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA 2003 • AMOSC
40
1.7.1 Modelos Teóricos para Desenvolvimento
Ao longo dos anos os economistas vêm se preocupando com as questões do
desenvolvimento sob várias óticas. No princípio, a preocupação centrou-se no acúmulo
das riquezas, descobrimento de novas terras, domínio de fronteiras, produção etc..
Todavia, aos poucos, os estudos referentes ao desenvolvimento passaram a se
direcionar na distribuição e bem-estar da população.
Smith (1997), foi o primeiro economista a tratar de questões sociais e distribuição de
renda em seus estudos, na segunda metade do século XVIII. Foi a partir do estudo da
divisão do trabalho que o autor verificou a possibilidade do uso da mão-de-obra de forma
otimizada, o que poderia gerar maior renda familiar.
Malthus (1997), apresentou os primeiros estudos com vistas ao crescimento
populacional, indicando que a tendência seria um crescimento populacional acima da
renda, o que acarretaria em um empobrecimento dos habitantes. Todavia, o autor não
contou com o ganho de produtividade surgido após a revolução industrial. Entretanto,
uma parte dos estudos do autor, referiam-se ao movimento de migração para os grandes
centros e, em grande proporção, isto se torna real para muitas regiões, sobremaneira no
Sudeste brasileiro.
A tendência natural é a migração dos meios rurais para os centros urbanos, movimentos
que se repetem nas pequenas e médias cidades. Porém, a estrutura dos grandes centros
urbanos acaba por não absorver o excesso de mão-de-obra e os bolsões de pobreza
passam a configurar o cenário das chamadas cidades grandes.
Mill (1997) formulou a teoria geral do progresso econômico, enfatizando a tendência para
um estado estacionário. Segundo o autor, o progresso técnico poderia retardar o
surgimento do estado estacionário da economia, porém, não impediria. Para o autor, a
pressão pela redução dos lucros praticados pelas empresas seria cada vez maior.
Para Ricardo (1997), o progresso técnico é o fator primordial para a permanência da
competitividade das empresas, pois o ganho da produtividade através do investimento
41
em maquinário no processo produtivo seria a única saída para os empresários, haja vista
que a pressão para o aumento de salários seria inevitável.
À medida que o capital e a população de um país aumentam, a produção torna-se mais custosa e os preços das subsistências geralmente se elevam. Ora, a alta dos alimentos provoca a elevação dos salários, e a alta dos salários tende a orientar mais ativamente o capital para o emprego de máquinas. As forças mecânicas e humanas estão em perpétua concorrência e freqüentemente ocorre que as primeiras não são empregadas senão quando se eleva o preço das segundas. (RICARDO, 1997, p. 385).
Desta forma, as máquinas deveriam incrementar os lucros a uma taxa superior ao
aumento dos salários.
Keynes (1990), trabalha com os agregados econômicos e afirma que o desenvolvimento
está relacionado sobremaneira à propensão marginal ao investimento. Esta propensão
está relacionada com as taxas de juros e expectativas sobre os resultados econômicos.
O efeito multiplicador do segmento escolhido pelos investidores ditaria a velocidade da
revitalização da economia. Além disto o autor afirma que o estado deve intervir, através
de políticas monetárias, cambiais ou fiscais sempre que for necessário.
Em períodos de depressão, o governo pode gerar emprego pela política fiscal (gastos públicos, tributação) e pela política monetária (emissão de moeda, taxa de juros). Com o auxílio das políticas monetária, cambial, fiscal, o governo age sobre as expectativas dos agentes econômicos, influenciando, pois, direta e indiretamente, o nível de investimento e do emprego (SOUZA, 1997, p. 341).
Devem-se ressaltar duas observações acerca da teoria de desenvolvimento de Keynes. A
primeira delas é a questão de que a sua teoria foi construída com forte influência da crise
da bolsa de 1929. Na época o estado apresentava características liberais e não atuava
no mercado. A segunda é que para Keynes o principal propulsor do desenvolvimento
econômico era o nível de emprego. Quanto maior o nível de emprego, maior a massa
consumidora, e, por conseguinte maior o PIB e a arrecadação do estado.
Domar, Harrod e Kaldor elaboraram seus modelos teóricos de desenvolvimento
econômico. Esses modelos são denominados de “modelos de inspiração keynesiana”.
CAPÍTULO 1 – FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA • AMOSC
CAPÍTULO 1 – FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA 2003 • AMOSC
42
Pelo modelo de Domar, conclui-se que o investimento deverá crescer em cada período para manter o crescimento equilibrado. Assim, fica implícito que esse crescimento equilibrado, se ocorrer, será necessariamente dinâmico. Já o modelo de Harrod, que chega a conclusões semelhantes ao de Domar, incorpora as expectativas empresariais na função investimento... o modelo de Kaldor considera coeficientes fixos, sem progresso técnico, com pleno emprego e capacidade produtiva utilizada integralmente e o investimento igualando-se à poupança. A propensão a poupar não é mais constante, mas depende da distribuição de renda entre salários e lucros. A propensão a poupar dos trabalhadores é positiva, mas inferior à dos capitalistas. (Idem, 1997, p. 291 e 295).
Percebe-se, pois que os modelos teóricos para desenvolvimento apresentam sérias
limitações práticas, haja vista, que os mesmos constituem-se em cenários fixos com
pressupostos distantes da realidade do dia-a-dia, tais como pleno emprego ou
capacidade instalada totalmente utilizada.
Desta forma, os mesmos apresentam maior serventia em questões relacionadas a
observações das variáveis de interferência no processo de desenvolvimento2.
Por fim, cabe ressaltar a obra de Rostow (1974), na qual o autor apresenta as etapas do
desenvolvimento econômico. Sua teoria afirma que todas as sociedades trilham um
caminho semelhante até atingir a maturidade econômica. As etapas apresentam-se na
figura 10.
2 Para um maior aprofundamento sobre os modelos referenciados acima, ler SOUZA, 1997, capítulos 11 e 13.
43
A sociedade tradicional
As precondições para o arranco
O arranco
A marcha para a maturidade
A era do consumo em massa
Figura 10: As Cinco Etapas do Desenvolvimento
Na primeira etapa, a sociedade tradicional é caracterizada pela presença forte da cultura
primária. Existem muitas limitações em termos de uso dos recursos econômicos. Esta
fase econômica ocorre muito raramente em algumas civilizações remotas. Todavia,
considera-se como ultrapassada pela civilização mundial.
As sociedades evoluíram para o segundo estágio que o autor denomina de precondições
para o arranco. Nesta fase as sociedades estão em pleno processo de transição. O uso
da tecnologia começa a tomar corpo. O autor considera que as sociedades, de um modo
geral, alcançaram esta fase de desenvolvimento na Europa ocidental ao final do século
XVII.
Dissemina-se a idéia de que não só é possível o progresso econômico, mas também que ele é condição indispensável para uma outra finalidade considerada benéfica: seja ela a dignidade nacional, o lucro privado, o bem-estar geral, ou uma vida melhor para os filhos. A educação amplia-se e modifica-se a fim de atender às necessidades da moderna atividade econômica. (ROSTOW, 1974, p. 19).
CAPÍTULO 1 – FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA • AMOSC
CAPÍTULO 1 – FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA 2003 • AMOSC
44
Atingidas as precondições para o arranco, efetiva-se o arranco de fato. Nesta etapa as
obstruções para o desenvolvimento são superadas. O desenvolvimento passa a ser uma
condição normal.
Nesta etapa as indústrias se expandem rapidamente, ampliando consideravelmente os
seus lucros, novas técnicas produtivas são difundidas. O setor agrícola deve apresentar
evolução considerável para que possam agregar valor aos produtos primários. O autor
situa esse período temporal no século XVIII para França e Estados Unidos, no século XIX
para a Alemanha e início do século XX para Rússia e Canadá.
A marcha para a maturidade é definida como a
...etapa em que a economia demonstra capacidade de avançar para além das indústrias que inicialmente lhe impeliram o arranco e para absorver e aplicar eficazmente num campo bem amplo de seus recursos os frutos mais adiantados da tecnologia moderna. Esta é a etapa em que a economia demonstra que possui aptidões para produzir qualquer coisa que decida produzir. (idem, 1974, p. 23).
Por fim, a economia atinge o quinto e último estágio de desenvolvimento denominado de
consumo em massa. Segundo o autor, nesta etapa as preocupações começam a se
voltar para o estado de bem-estar social.
Estas são as cinco etapas para a maturidade econômica de uma sociedade. Todavia,
nem sempre os caminhos apresentam via única. Economias como as da Rússia, ou
Argentina são exemplos claros de retrocessos socioeconômicos. Assim como os demais
modelos econômicos apresentados anteriormente, estas etapas apresentam-se mais
como balizadores conceituais para a formação de uma metodologia de intervenção eficaz
e aplicável.
45
1.7.2 Metodologias de Intervenção para Desenvolvimento
A seguir são apresentados os estágios de algumas metodologias para planejamento
público, abordando os autores Nutt e Backoff, Bryson, Cornelly, Castro, Souto Maior,
PRODER (SEBRAE/SC), Coccossis e Marketing Municipal.
a) Abordagem de Nutt & Backoff (1992)
Esta abordagem tem uma grande preocupação com os dados históricos, constituindo-se
como grande suporte a análise do passado para um diagnóstico atual. Ressalta-se que o
modo participativo não está presente de forma discriminada. A abordagem segue os
seguintes tópicos:
• Contexto histórico - neste estágio reúne-se o maior número de dados históricos e
estatísticos do município, no intuito de tomar conhecimento do ambiente.
• Avaliação da situação - o técnico deverá fazer uma abordagem sobre o ambiente interno
(pontos fortes e pontos fracos) e o ambiente externo (oportunidades e ameaças).
• Formação da agenda de tensões - avaliação dos pontos críticos e conflitantes, que
poderão comprometer o bom andamento do processo.
• Opções estratégicas - neste estágio são propostas ações para soluções dos problemas
e alcance dos objetivos.
• Avaliação da viabilidade - verifica-se se as ações são factíveis de serem executadas, se
existem atores que poderão auxiliar na implantação do processo ou comprometer a sua
implantação.
• Implementação - preocupa-se com a efetiva implementação e operacionalização de
cada uma das ações estratégicas definidas para o município, com o comprometimento
de pessoas e recursos, definição e fixação de prazos.
CAPÍTULO 1 – FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA • AMOSC
CAPÍTULO 1 – FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA 2003 • AMOSC
46
b) Abordagem de Bryson (1988)
Também sem um cunho específico de participação da comunidade, esta metodologia
apresenta uma fase preparatória de sensibilização dos atores.
• Chegar a um acordo e iniciar um processo de planejamento - poderia ser chamado de
momento zero, esta etapa destina-se a conscientização e sensibilização dos atores que
farão parte do processo de planejamento.
• Identificar os mandatos da organização - analisa-se qual o objeto e os objetivos da
organização sob os seus aspectos legais.
• Esclarecer a missão e os valores da organização - determinar qual a razão de ser da
instituição e quais valores a conduzem.
• Avaliar o ambiente externo - idem ao segundo passo de Nutt e Backoff.
• Avaliar o ambiente interno - idem ao segundo passo de Nutt e Backoff.
• Identificar as questões estratégicas com as quais a organização se defronta - constitui-
se num processo em que são identificadas e sistematizadas as questões consideradas
estratégicas para a organização.
• Formular ações para gerenciar as questões estratégicas - identificação de alternativas
práticas, identificação dos prováveis impedimentos, apresentação de propostas para
viabilizar as alternativas e superar os impedimentos, identificação de ações para médio
e longo prazo e identificação de ações de curto prazo.
• Estabelecer uma visão organizacional efetiva para o futuro - cria um comprometimento
através de um futuro desejável para a organização. As ações são necessárias para que
a visão seja atingida.
47
c) Abordagem de CORNELLY (1978)
A participação da comunidade nesta abordagem caracteriza-se pelo auxílio na
apresentação do perfil socioeconômico do município.
• Anamnese - processo de levantamento dos dados quantitativos e qualitativos da
comunidade, com o intuito de conhecimento do ambiente.
• Diagnose - seminários com a comunidade, onde as lideranças comunitárias contribuem
para apresentar o perfil do município.
• Prognose - definição das ações a serem implantadas no município, com a participação
dos líderes comunitários.
• Elaboração do plano - elaboração de planos e projetos para implementação das ações.
d) Abordagem de CASTRO (1988)
Tem início em um diagnóstico realizado a partir de posições de membros da comunidade,
chegando ao “novo município” e o acompanhamento.
• Município atual - análise crítica da gestão municipal em função da participação da
comunidade.
• Promoção da gestão municipal participativa - conscientização da prefeitura, assessores
e lideranças comunitárias para a gestão participativa.
• Constituição do grupo base pedagógico organizativo - determinação dos atores
principais que farão parte do processo.
• Capacitação, investigação e diagnóstico - seminário de treinamento para os atores
principais.
• Formulação do plano municipal integrado participativo - o grupo passa a elaborar os
projetos que comporão o Plano de Desenvolvimento Municipal.
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• Execução e avaliação - é o acompanhamento do processo, com o intuito de garantir o
bom andamento dos projetos elaborados.
• Novo município - divulgação do plano com o intuito de criar o envolvimento e
comprometimento da comunidade para garantir o sucesso do plano.
• Reflexão e acompanhamento - revisão e adequação do plano através de
acompanhamento contínuo, com o objetivo de aparar arestas que venham a surgir no
futuro.
e) Abordagem de SOUTO MAIOR (apud BASSO, 1995).
O autor busca, inicialmente uma conscientização sobre a necessidade da execução do
plano de desenvolvimento junto aos tomadores de decisão, para posteriormente iniciar as
tarefas. Os trabalhos finalizam com mecanismos de acompanhamento, avaliação e
revisão.
• Acordo inicial entre os tomadores de decisão sobre a metodologia e necessidade do
planejamento estratégico e sensibilização e conscientização dos participantes.
• Histórico e clarificação dos mandatos da organização - verificação das atribuições e
competências impostas ao município e ao governo municipal pelas constituições federal,
estadual e municipal.
• Identificação dos stakeholders e, a partir daí, definição da missão e dos valores da
organização - identifica-se quais os grupos afetam e são afetados no processo de
planejamento. A definição da missão permite que o processo de planejamento seja
conduzido para atender posteriormente àqueles propósitos aos quais a organização se
propõe (Idem, 1995).
• Avaliação do ambiente externo - verificação das oportunidades e ameaças para a
concretização da missão.
• Avaliação do ambiente interno - determinação dos pontos fortes e fracos da entidade.
• Identificação das questões estratégicas que confrontam a organização - identificação
dos problemas críticos.
• Formulação de estratégias para gerenciar as questões e formulação do plano de
trabalho - elaboração de programas e planos de ação.
• Definição de mecanismos de acompanhamento, avaliação e revisão - monitoramento
para a etapa de implantação, aparando quaisquer arestas que se façam presentes.
4. Análise doAmbiente Externo
C
49
2. Histórico eMandato
1. Conscientização eacordo inicial entreos tomadores dedecisão
3. Missão,Valores eStakeholders
5. Análise doAmbiente Interno
7. Estratégias:PropostasObstáculosPlanos de Trabalho:Ações concretasViabilidadePrazosResponsáveis
6. QuestõesEstratégicas 8. Acompanhamento
AvaliaçãoRevisão
Pontos FortesE Pontos Fracos
Oportunidadese Ameaças
Figura 11: Processo de Planejamento Estratégico Participativo
Fonte: SOUTO MAIOR, apud LEAL FILHO, 1994, p. 46.
APÍTULO 1 – FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA • AMOSC
CAPÍTULO 1 – FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA 2003 • AMOSC
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f) PRODER/SEBRAE (Silveira, 1998).
O PRODER (Programa de Desenvolvimento de Emprego e Renda) é uma metodologia
desenvolvida pelo SEBRAE/SC, que se expandiu para todo o território nacional. É
direcionado para pequenos municípios e bairros de municípios mais populosos.
• Sensibilização da comunidade e dirigentes da prefeitura municipal, através de reuniões
e seminário de lançamento.
• Diagnóstico socioeconômico, para análise prévia do ambiente.
• Seminário de diagnóstico estratégico municipal - com a presença de líderes
comunitários e participantes da prefeitura e Câmara Municipal são levantados, através
de metaplan3, os elementos que compõem o ambiente, as vocações econômicas e
habilidades produtivas, os elementos internos favoráveis ao desenvolvimento municipal -
pontos fortes e os elementos internos desfavoráveis ao desenvolvimento municipal -
pontos fracos (divididos em saneamento, sistema sanitário, energia, comunicação,
habitação, saúde, educação, segurança, lazer, recursos naturais, recursos culturais,
recursos humanos, recursos econômico-financeiros), a visão de futuro, as oportunidades
(agricultura, indústria, terciário e microrregional), as ameaças (internas ao município e
externas ao município) e as políticas de desenvolvimento municipal (princípios básicos
que devem orientar a execução do plano estratégico).
• Seminário setorial - utilizando-se do mesmo público e das mesmas técnicas do
seminário de diagnóstico estratégico municipal, definição das ações para a infra-
estrutura de suporte (saúde e saneamento, recursos naturais, educação, comunicação,
sistema viário e energia), definição das ações para os setores estratégicos (extrativismo,
agropecuária, indústria, comércio, turismo, artesanato e serviço), elaboração de
programas, projetos e planos de ação para os setores estratégicos.
3 Técnica de condução de reuniões que utiliza-se de murais e tarjetas, onde as idéias são escritas e afixadas para visualização, durante o brainstorming
51
• Formação do Fórum de Desenvolvimento Municipal - para gestão do PRODER, no
intuito de adquirir poder de representatividade junto às autoridades competentes, para
facilitação dos projetos propostos.
g) Abordagem do Modelo do Pentágono de COCCOSSIS (apud MASUTTI, 1998).
O autor enfatiza que três passos podem ser seguidos para o alcance do desenvolvimento
estratégico local ou regional.
Primeiro devem ser analisados os fatores motivacionais que levam os atores ao
planejamento (sensibilização e conscientização); segundo a definição das políticas de
desenvolvimento; e por último a escolha das estratégias a serem adotadas.
O Modelo do Pentágono sugere que cinco tópicos sejam estudados durante o processo
de elaboração do plano estratégico de desenvolvimento produtivo organizado, conforme
exposto a seguir:
• Hardware - representando a infra-estrutura da região ou município.
• Software - compreende a capacidade científica, tecnológica e o conhecimento da
população da região ou município.
• Orgware - representam o nível micro de desenvolvimento, no que diz respeito ao próprio
desenvolvimento das empresas, bem como no associativismo entre elas e delas com os
órgãos de apoio.
• Finware - disponibilidade de recursos financeiros públicos e privados para fomento ao
orgware, software e hardware.
• Ecoware - diz respeito aos instrumentos organizadores ao desenvolvimento sustentado,
no sentido da preservação dos recursos naturais.
CAPÍTULO 1 – FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA • AMOSC
CAPÍTULO 1 – FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA 2003 • AMOSC
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h) Marketing Municipal
Na busca de uma metodologia que possa ter maior eficácia e grande impacto no
desenvolvimento municipal, integrando a competitividade sistêmica, unindo o município e
os setores econômicos, surge a metodologia Marketing Municipal4 (STAMER, 1999),
implantada em Santa Catarina, nos municípios de Mafra, São Bento do Sul e Blumenau,
com a proposta de fortalecer e vender a imagem municipal através das vocações
internas.
A metodologia do Marketing Municipal surgiu de uma ampliação da metodologia da
avaliação da Competitividade Sistêmica Setorial desenvolvida pelo Instituto de
Desenvolvimento Alemão (IAD), no sentido de utilizá-la em âmbito local.
Como a atividade principal é avaliar os pontos fortes e fracos de um município ou uma
região, a metodologia também serve para iniciar um processo de aumentar a
competitividade de empresas e instituições já existentes no local. Marketing Municipal é
uma atividade que busca respostas a uma pergunta crítica: como o local pode
desenvolver, através de ação conjunta, uma vantagem competitiva?
Consiste de uma metodologia participativa que conta com a colaboração de atores locais.
Não é uma atividade que deixa grande parte do trabalho para consultores externos. Muito
pelo contrario, é desenhada como uma metodologia que apóia o início de um processo
local a ser mantido por atores locais.
Um ponto importante a ser destacado, diz respeito ao tamanho da região ou local no qual
o modelo venha a ser desenvolvido.
De fato, a questão primordial centra-se na capacidade produtiva da localização no
sentido de a mesma possuir escalas suficientes para alavancar o seu desenvolvimento
socioeconômico.
4 Publicada como Participatory Appraisal of Competitive Advantage (PACA) A Methodology to Support Local and Regional Development Strategy Initiatives, Based on the Systemic Competitiveness.
53
Capacidade de escala refere-se ao conjunto de fatores produtivos e de apoio que
formarão a rede de desenvolvimento local ou regional. O local analisado apresentando
estes fatores, terá tamanho geográfico e econômico suficientes para a implantação da
obtenção de uma vantagem competitiva sustentável. Caso contrário, estes fatores
deverão ser desenvolvidos ou a área de análise ampliada.
As atividades em nível local para estimular o desenvolvimento econômico vêm causando
profundas mudanças. Em tempos atrás o objetivo principal das atividades de
desenvolvimento estava focado em atrair novas empresas, utilizando-se da criação de
infra-estrutura favorável e incentivos fiscais.
Atualmente, a promoção local para o desenvolvimento econômico está focada em três
pilares: a) fortalecer a competitividade das empresas já existentes; b) atrair novos
investidores; e c) estimular as novas empresas.
Um aspecto chave do conceito de Marketing Municipal é o caráter participativo. No que
diz respeito às formulações de estratégias para o desenvolvimento local os atores locais
são as pessoas mais hábeis para tanto, através de um exercício de participação. Os
consultores externos servirão de apoio na condução de uma série de entrevistas, coleta e
análise de dados e a apresentação dos resultados finais à comunidade.
A idéia básica do conceito de Marketing Municipal em termos metodológicos é,
diagnosticar de forma rápida as fortalezas e fraquezas do município, apresentando
formas práticas de incrementos na competitividade local. Rápido, significa no prazo de
até três semanas, entre a elaboração, apresentação e discussão dos resultados do
projeto.
A avaliação pode ser construída dentro de alguns princípios que vêm sendo formulados
em trabalhos de análises participativas rurais (http: //www. ids. ac. uk/pra/intro/origins.
html):
• Linhas de Compensação de Tendências (espacial, projetos, pessoas, estações,
profissionais etc.).
• Aprendizado Progressivo Rápido (flexível, explorativo, interativo e inventivo).
CAPÍTULO 1 – FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA • AMOSC
CAPÍTULO 1 – FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA 2003 • AMOSC
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• Reversão - aprendendo através e com as pessoas do campo, elucidando seus critérios
e categorias, encontrando, apreciando e compreendendo o conhecimento das pessoas
do campo.
• Ignorância ótima e imprecisão apropriada - não procurar mais que o necessário, não
aprofundar os dados mais que o necessário, e não tentar medir o que não é necessário.
• Triangulação - utilizando diferentes métodos, fontes e disciplinas, e uma área e
informações determinadas, e confronto de dados para aproximação do melhor resultado.
• Contato direto em pesquisa de campo.
• Busca de diferenças e diversidades.
Antes de iniciar o processo é interessante que se verifique a disponibilidade de dados
estatísticos, socioeconômicos e históricos, para uma análise de suporte inicial.
Algumas perguntas devem ser respondidas na fase preliminar:
• Qual a estrutura econômica do local e região?
• Quais as principais fontes de emprego e renda?
• Quais as principais tendências de mercado?
• Em quais setores o emprego está crescendo e em quais o emprego está decrescendo?
• Como as empresas financiam seus recursos?
A resposta a estas perguntas possibilitará verificar as tendências dos principais setores
locais na perspectiva nacional e global, a possibilidade da existência de clusters, e a
forma de envolvimento na cadeia internacional de valores.
• Uma parte essencial da fase preliminar das atividades é discutir os conceitos, conteúdos
e logística do Marketing Municipal, com o agente local que organizará os trabalhos. Isso
inclui formular a lista dos convidados que participarão do workshop de lançamento do
projeto.
55
A segunda etapa consiste do Seminário de Lançamento do Marketing Municipal, que
apresenta dois objetivos principais:
1. Divulgar os aspectos do projeto entre os atores locais e motivá-los a participar;
2. Coletar informações dos participantes - para complementar os dados anteriormente
coletados durante a fase preparatória e ter uma idéia de como os atores locais
percebem a situação econômica, e estar apto a desenhar uma escala de visitas
adequadas às empresas locais e instituições de suporte, bem como marcar novos
miniseminários.
O seminário segue a seguinte seqüência:
I. Após a introdução dos trabalhos, normalmente uma apresentação do presidente
da instituição sede, o consultor técnico passa a explicar o que é o projeto de
Marketing Municipal, qual o sentido do esforço para o desenvolvimento econômico
local, quais as categorias chave e os principais instrumentos do desenvolvimento
econômico local, e que trabalhos serão desenvolvidos durante o seminário e nas
semanas seguintes.
II. Explicação dos componentes do Diamante de Porter e como eles podem conduzir
aos fatores de desenvolvimento com sucesso.
III. Os participantes são indagados sobre os pontos fortes e fracos e fazer
observações, considerando cada fator do Diamante de Porter, anotando as
respostas em tarjetas e afixando-as em um mural. Neste momento surgem pontos
conflitantes entre os participantes, gerando discussões que levarão a
reformulação de algumas visões pré-concebidas em termos de pontos fortes e
pontos fracos
IV. Dois exercícios complementares de Metaplan podem ser feitos. O primeiro é
perguntar: “qual a vantagem competitiva do município/região?” o segundo
questionamento poderá ser “qual será a espinha dorsal da economia local em dez
anos?”. Cada participante é instruído a dar apenas uma única resposta a cada
questão. A primeira questão possibilita aos participantes chegar à conclusão de
CAPÍTULO 1 – FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA • AMOSC
CAPÍTULO 1 – FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA 2003 • AMOSC
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que não há nenhuma vantagem competitiva no município/região. É muito
importante que os participantes considerem a vantagem competitiva local em
relação a outro local nas proximidades. A segunda questão possibilita dar uma
idéia de qual é o discurso local predominante das potencialidades econômicas.
V. Finalmente, é explicado aos participantes que durante os dias seguintes serão
feitas uma série de entrevistas e miniseminários e marcada uma data para a
apresentação final dos trabalhos.
A terceira etapa da metodologia é a pesquisa de campo, que consiste de entrevistas e
miniseminários. As entrevistas são conduzidas com diversas empresas e organizações
de suporte. A duração típica de uma entrevista varia entre uma e duas horas. A entrevista
não é baseada em um questionário fechado e nem mesmo envolve o uso de técnicas
como pontuação ou outros métodos quantitativos. De toda forma, a idéia é estimular o
entrevistado a apresentar a estrutura, atividades e desempenho de sua organização,
incluindo o relacionamento com outras organizações, e a dar o seu ponto de vista sobre a
situação política e econômica local.
Considerando os miniseminários, os participantes devem fazer parte de um grupo mais
homogêneo, por exemplo, um segmento econômico específico. A principal diferença será
utilizar um ponto específico, tendo como questões guias o Diamante de Porter, quando
serão perguntados quais os pontos fortes e os pontos fracos do seu segmento específico.
Por fim, parte-se para a análise das Pesquisas, Miniseminários e Preparação do
Documento Final. Os consultores passam a analisar os dados coletados e fazer
considerações, dando início a um processo de brainstorming em Metaplan, com a
finalidade de formular o documento final, considerando as ações a serem propostas,
dado o cenário verificado.
Para a apresentação dos resultados finais, as mesmas pessoas e instituições que
participaram do seminário inicial devem ser convidadas. Além destas, todas aquelas
pessoas envolvidas nas entrevistas e miniseminários também devem ser convidadas.
A apresentação deverá ser feita pelos consultores externos, pois a experiência
demonstra que os atores locais aceitam as observações com maior facilidade quando
57
estas partem de consultores externos. A duração típica da apresentação deverá ser em
torno de uma hora.
Após a apresentação dos trabalhos e conclusões, os consultores abrem para discussão e
então se inicia um processo de brainstorming entre os participantes, através do Metaplan
(caso haja necessidade), para novas propostas e observações.
1.8 Metodologias Associativistas para Promoção de
Competitividade Local
Nos dois subitens anteriores falou-se a respeito do desenvolvimento socioeconômico em
âmbito geral, considerando as variáveis macroeconômicas e os determinantes da
Vantagem Nacional (PORTER, 1993), os fatores que levam à alavancagem do Produto
Nacional Bruto e a competitividade em nível regional através dos distritos industriais e
clusters econômicos.
Contudo, a base da competitividade regional situa-se nas empresas que alavancam o
investimento (KEYNES, 1990) e distribui as riquezas pagas a mão-de-obra.
Sendo assim, percebe-se que o método de produção e gestão das empresas deve
acompanhar a agilidade das mudanças inovativas que vêm se fazendo presente cada vez
em velocidade maior (SCHUMPETER, 1982).
PORTER (1986) em seu modelo da curva U (figura 12), determinou que as empresas
poderiam se dedicar a duas extremas maximizando o seu retorno sobre o investimento:
liderança de custo ou diferenciação.
CAPÍTULO 1 – FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA • AMOSC
5
F
D
c
p
re
P
p
d
C
fl
e
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Retorno doinvestimento
Parcela demercado
Diferenciação Liderança de custo
ProdutospadronizadosÊnfase noprocesso
FlexibilidadeÊnfase noproduto
igura 12: Curva “U” e Estratégias Competitivas Genéricas Fonte: PORTER, 1986, p. 57.
e fato as grandes empresas, isoladamente, não têm possibilidade de produzir produtos
om ênfase na qualidade com agilidade suficiente que propicie um ganho de
rodutividade através da escala de produção. Desta feita, estas passariam a perder o
torno sobre o investimento à medida que fossem ampliando a planta produtiva.
orém, o mercado continuou exigindo das empresas um ganho elevado na qualidade dos
rodutos produzidos em grande escala ao mesmo tempo em que os preços destes
everiam permanecer ao nível de consumo do mercado.
riaram-se as redes empresariais do tipo topdown (Figura 13) que possibilitaram a
exibilidade e agilidade exigida pelo mercado presentes nas pequenas e médias
mpresas, ao passo em que as grandes empresas detinham o know how da inovação
cnológica, a logística de aquisição e distribuição e o marketing.
Outra forma de redes, diz respeito àquelas formadas apenas por pequenas e médias
empresas que competem internacionalmente e formam a cadeia de valor inteira dentro de
um processo. Estas redes são chamadas de redes flexíveis, que garantem o
desempenho de grandes empresas com a flexibilidade e agilidade de decisões e
produção das pequenas e médias empresas.
F
1
A
c
e
c
m
O
a
C
59
igura 13 - Curva “U” e Estratégicas Genéricas Ampliadas
Retorno do investimento
Parcela de mercado
Diferenciação Liderança de custo
Produtos padronizadosÊnfase no processo
FlexibilidadeÊnfase no produto
Redes Flexíveis
Redes Topdown
Retorno do investimento
Parcela de mercado
Diferenciação Liderança de custo
Produtos padronizadosÊnfase no processo
FlexibilidadeÊnfase no produto
Redes Flexíveis
Redes Topdown
Fonte: CASAROTTO & PIRES, 1999, p. 29.
.8.1 Consórcios
s redes flexíveis são traduzidas na sua melhor forma pelos consórcios italianos. “Num
onsórcio de formação de produto (...) várias empresas podem produzir partes de um
quipamento, que é comercializado, divulgado e assistido tecnicamente por um
onsórcio. Esse consórcio simula a administração de uma grande empresa, mas tem
uito mais flexibilidade de atendimento de pedidos diferenciados” (Idem 1999, p. 35).
s consórcios formam uma grande rede entre as empresas, cercando-se de todo o apoio
dministrativo e logístico para o seu perfeito funcionamento e inserção no mercado.
APÍTULO 1 – FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA • AMOSC
CAPÍTULO 1 – FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA 2003 • AMOSC
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Os consórcios têm um apoio integrado da rede que proporciona ganhos de escala de
produção através da produção conjunta dos consorciados (quer produza integralmente o
produto individualmente cada pequeno empresário, quer fazendo parte de um processo
produtivo, especializando-se em um item da produção).
Cabe ressaltar que a grande chave do sucesso dos consórcios italianos está no apoio
logístico que a rede emprega para ele. Este apoio dá condições às pequenas e médias
empresas consorciadas de competirem mundialmente, colocando as regiões produtivas
italianas no cenário mundial através da imagem de seus produtos como no caso da
Batata Típica de Bologna (CASAROTTO et al., 1996).
1.8.2 Condomínios
Um outro modelo de rede de pequenas e médias empresas tem origem na Alemanha,
nos Condomínios de Empresas de Munique (SCHLEDERER & HESS, 1995). Para que a
classe média de Munique pudesse competir no mercado europeu, a cidade de Munique
implementou estratégias promissoras. Muitos municípios tiveram experiências positivas
com as tentativas clássicas de garantias de localização de parcelas do ramo,
reavivamento fabril de grandes áreas industriais, restauração urbanística de áreas
industriais já existentes e reaproveitamento fabril de construções desocupadas.
A cidade de Munique objetiva conseqüentemente tentativas mais recentes de economizar
espaço. Essas são caracterizadas pela construção acelerada de condomínios de
empresas, de um centro de tecnologia e de uma incubadora empresarial
respectivamente. Essas novas estratégias têm a vantagem de integrar as disposições
clássicas, permitindo uma disponibilidade recíproca lógica.
O condomínio foi redescoberto em virtude de atividades de saneamento de áreas
urbanas residenciais e mistas. A idéia teve seu reavivamento especialmente em Munique
onde foi implantado com sucesso.
Uma das características comuns aos condomínios de empresas é a acomodação de
diversas empresas autônomas em um só complexo de prédios. A maioria dos
condomínios empresariais possui uma administração central, o que reduz os custos
61
administrativos. Em Florianópolis há o condomínio empresarial tecnológico CELTA que
agrupa empresas durante o seu tempo de maturação com as características
condominiais.
A experiência de Munique em condomínios empresariais tem por objetivo:
• melhorar o aproveitamento das áreas escassas de terrenos através de um esquema
concentrado de construção;
• redução dos custos de terrenos através da minimização da demanda destes;
• reciclagem de áreas industriais (reaproveitamento das fábricas desocupadas);
• fomento da classe média industrial;
• valorização da zona residencial através da redução da poluição industrial;
• abastecimento da população adjacente com produtos manufaturados e com prestação
de serviços;
• criação de locais para empresas que devem ser saneadas; e
• sustento do desmembramento funcional de residir e trabalhar de forma adequada
(redução de tráfego).
As principais vantagens para os empresários que se alojam em condomínios
empresariais são:
• disponibilidade de áreas adequadas que geralmente não são oferecidas pelo mercado
livre de imóveis;
• condições de aluguel que se orienta no mercado de utilização industrial;
• segurança em função de contratos de longa duração;
• opção de fazer o acabamento interno sob medida;
• possibilidade de cooperação e utilização de unidades coletivas;
CAPÍTULO 1 – FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA • AMOSC
CAPÍTULO 1 – FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA 2003 • AMOSC
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• grau de publicidade da localização; e
• encomendas de serviços e produtos que vêm da própria comunidade de locatários do
condomínio.
1.8.3 Cooperativas
As cooperativas constituem-se em outra forma de sociedade com o intuito de auxílio
mútuo entre os associados.
A cooperativa organiza-se sobre bases democráticas. Cada associado tem o direito a
apenas um voto, na Assembléia Geral, independentemente do número de quotas que o
mesmo venha a ter. As cooperativas são entidades sem fins lucrativos.
As cooperativas mais comuns no Brasil são as agropecuárias. Estas cooperativas
possuem, como estrutura básica (SEBRAE, 1993), os órgão deliberativos, cujos cargos
são destinados aos sócios eleitos pela Assembléia Geral, e de órgão consultivos. Para
órgão de execução e operação podem ser contratados profissionais não sócios.
As funções específicas de cada área estão definidas no seu Estatuto Social ou no
Regimento Interno a ser discutido e aprovado pelo quadro social.
Resumidamente, o órgão desempenhará as seguintes funções:
• Assembléia Geral - discute e aprova as questões mais relevantes, ligadas à empresa
cooperativa;
• Conselho de Administração - coordena as Assembléias Gerais, representa a empresa,
apresenta planos de desenvolvimento, toma decisões que lhe competem, segundo o
Estatuto Social;
• Diretoria Executiva - implementa as decisões aprovadas pela Assembléia Geral e pelo
conselho de Administração, controla e acompanha as atividades da Gerência Geral e
dos Departamentos;
63
• Conselho Fiscal - acompanha, controla e fiscaliza todos os atos e todas as ações do
Conselho de Administração e da Diretoria Executiva;
• Comitês - fazem a comunicação entre o Conselho de Administração e os associados;
• Gerência Geral - operacionaliza, acompanha e controla as ações de todos os níveis de
execução intermediária;
• Departamentos - órgãos que são responsáveis pela operacionalização das ações, ao
nível dos setores subordinados; e
• Setores - órgãos de execução direta, responsáveis pelas várias unidades operativas.
• As cooperativas podem ser ainda, além das produtivas, de prestadores de serviços
autônomos, de prestadores de serviços profissionais ou de crédito.
1.8.4 Empresas de Participação Comunitária
Ainda como forma de rede de pequenos e médios empresários (ou pessoas físicas), pode
ser citado as Empresas de Participação Comunitária. Estas empresas são regidas pela lei
6404 de 15.12.76 das Sociedades Anônimas de Capital Fechado.
A Empresa de Participação Comunitária é uma unidade autônoma independente, de
capital fechado, juridicamente constituída e autônoma, com o objetivo de controlar
empresas afiliadas, sem com isto, praticar, por ela mesma, atividades comerciais ou
industriais.
Inserida na categoria de S.A., sua função principal é o controle, na fase inicial, sobre os
recursos que vão sendo captados e posteriormente também sobre as empresas que se
originarem através da aplicação do capital.
A Empresa de Participação Comunitária, com o papel de holding precede a existência
das empresas afiliadas, que serão criadas a partir do momento em que existam capitais
suficientes para o investimento e a oportunidade de negócio. Até então se pode compará-
la a um fundo de investimentos.
CAPÍTULO 1 – FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA • AMOSC
CAPÍTULO 1 – FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA 2003 • AMOSC
64
Os principais objetivos das Empresas de Participação Comunitária são (SEBRAE, 1997):
• despertar o município para um projeto auto sustentável de desenvolvimento empresarial;
• valorizar os recursos materiais, financeiros e humanos, através da agregação de valores
aos produtos naturais, inibição da fuga de capital e da descoberta e utilização dos
talentos humanos;
• criar novas empresas e gerar emprego;
• integrar as lideranças da comunidade, os poderes públicos e as entidades empresariais;
• criar e oferecer à população alternativas de investimento através da identificação de
setores que ofereçam melhores oportunidades de negócio;
• selecionar, estudar e apresentar projetos para investimentos e ou participações
rentáveis próprias ou de terceiros;
• incentivar o hábito de poupança interna, aplicáveis em processos produtivos que gerem
empregos e maior circulação do dinheiro;
• deter a fuga de capital da comunidade;
• dar oportunidade de investimento seguro a pequenos poupadores;
• coordenar a gestão das empresas agrupadas, visando à lucratividade individual e do
conjunto;
• educar a comunidade para o associativismo, o cooperativismo e o trabalho em conjunto,
a comunicação e o relacionamento interpessoal;
• romper com os paradigmas da dependência dos poderes públicos, de financiamento
externo, da passividade e do paternalismo;
• implantar na comunidade um modelo de gestão profissional de empresa;
65
• desenvolver atividades voltadas para a qualificação e aperfeiçoamento da mão-de-obra
local; e
• melhorar a qualidade de vida da comunidade.
Alguns exemplos de Empresas de Participação Comunitária implantadas com sucesso no
Oeste Catarinense podem ser citados (SEBRAE, 1998ª).
Em Caibi (próximo a Chapecó) a holding nasceu com 350 pessoas, que recolheram 10
quotas de R$ 20,00 e investiu R$ 70.000,00 numa fábrica de conservas, que tem como
sócios (além dos participantes da holding) uma Associação de Pequenos Agricultores.
Em Palmitos, município com cerca de 20.000 habitantes, a holding captou R$ 1.080,00
por acionista da Palmitos Investimentos S.A. Também foi criada uma fábrica de
conservas, que com razoável grau de tecnificação evoluiu de 3 para 10 funcionários e já
tem mercados no Oeste catarinense e municípios do interior paulista, mato grossense do
sul e gaúcho.
Em São Miguel do Oeste a holding instituiu uma factoring como forma de ampliar o
capital rapidamente e adquiriu uma fábrica de biscoitos que iria se transferir do município,
resguardando 48 empregos diretos. A SM Administradora de Investimentos S.A. tem
capital social de R$ 100.000,00.
Em Abelardo Luz (divisa com o Paraná), a holding abriu uma administradora de seguros,
uma indústria de sacaria, incorporou uma fábrica de facas e está na fase final de
implantação de uma confecção de uniformes profissionais e jeans esportivos.
Em Saudades (9.000 habitantes) os pequenos produtores rurais organizaram a holding.
Com pouca terra disponível, famílias numerosas e nenhum emprego no núcleo urbano,
os agricultores investiram em uma holding que montou uma fábrica de confecções que
gerou, inicialmente, 15 empregos diretos.
CAPÍTULO 1 – FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA • AMOSC
CAPÍTULO 1 – FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA 2003 • AMOSC
66
1.8.5 Núcleos Setoriais
Há alguns anos, através de uma iniciativa catarinense, os municípios de Brusque,
Blumenau e Joinville iniciaram o movimento dos núcleos setoriais, com participação de
empresários de pequeno e médio porte que, unindo-se em grupos, buscavam maior
competitividade empresarial e solução dos problemas de forma coletiva.
Embora existam algumas indicações que esta seja uma metodologia alemã, esta
metodologia é puramente nacional e catarinense, com experiências em municípios da
Bolívia, Uruguai, Minas Gerais, Ceará e Paraná (FUNDAÇÃO EMPREENDER, 1999).
A detentora da tecnologia e responsável pela divulgação do projeto de Núcleos
Empresarias (denominado de Projeto Empreender), é a Fundação Empreender, uma
fundação das Associações Comerciais e Industriais do Estado de Santa Catarina, com
sede em Joinville, em parceria com o Sebrae e a Facisc e a Câmara de Artes e Ofícios
de Munique e Alta Baviera.
Atualmente o Projeto Empreender conta com 233 núcleos, envolvendo 3.125 empresas
em 39 municípios do Estado de Santa Catarina. Estes núcleos são formados por
empresas dos mais diversos setores produtivos, comerciais ou de serviços.
As principais atividades desenvolvidas pelos núcleos, que se reúnem periodicamente,
auxiliados por um consultor treinado e supervisionado pela Fundação Empreender e
disponibilizado e patrocinado pela Associação Comercial da cidade ou região a qual os
empresários pertencem, são:
• missões empresariais;
• reuniões para discussões de problemas comuns;
• treinamentos em áreas de interesse comum;
• palestras em áreas de interesse comum;
• consultoria grupal;
67
• compras coletivas;
• produção coletiva seja para produção segmentada ou total;
• ações comunitárias;
• atividades de lobby, junto a órgãos governamentais; e
• financiamento.
Atualmente os núcleos setoriais continuam, com grande êxito, estendendo-se por várias
cidades do Brasil, sob coordenação do SEBRAE em conjunto com as associações
comerciais e industriais.
CAPÍTULO 1 – FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA • AMOSC
CAPÍTULO 1 – FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA 2003 • AMOSC
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CAPÍTULO 1 – FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA 2003 • AMOSC
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ANÁLIS A
CAPÍTULO 2
•
E SOCIOECONÔMIC
CAPÍTULO 2 – CARACTERIZAÇÃO DA REGIÃO 2003 • AMOSC
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333... CCCaaarrraaacccttteeerrriiizzzaaaçççãããooo dddaaa RRReeegggiiiãããooo
Em 03/03/1969, a CONPLANE estabelece uma nova divisão regional do Brasil, e
Santa Catarina aprova o decreto n.º 844 em 28/09/1971, dividindo o Estado em 13
microrregiões. Formou-se a região do Oeste de Santa Catarina, com sede na cidade
de Chapecó, por esta ser a sede da microrregião polarizada colonial do Oeste
Catarinense.
A região Oeste Catarinense na sua fundação em 1968, era composta por 34
municípios, e possuía uma área territorial de 15.462 km2 de área territorial. Em 1971,
desmembrou-se a microrregião da AMEOSC, ficando a AMOSC com 23 municípios e
11.190 Km2 de área territorial. Em 1978, com a criação da microrregião da AMAI, a
Associação dos Municípios do Oeste de Santa Catarina reduziu-se a 6.077 km2 de
área territorial, e composta por 16 municípios.
Em 1953, Chapecó desmembrou os municípios de PALMITO e SÃO CARLOS.
Em 1958 houve novos desmembramentos municipais na região da AMOSC,
emancipando-se de Chapecó os municípios de CAMPO ERÊ e SÃO LOURENÇO
D’OESTE; de Palmitos emanciparam-se MARAVILHA e CUNHA-PORÃ.
No ano de 1961, a região desmembrava mais 05 municípios: de São Carlos
emancipava-se SAUDADES, PINHALZINHO e MODELO, e de Chapecó
emancipavam-se CORONEL FREITAS e QUILOMBO.
Em 1962, desmembravam-se de Chapecó os municípios de ÁGUAS DE CHAPECÓ e
CAXAMBÚ DO SUL.
Em 1964, desmembrou-se de Saudades o município de NOVA ERECHIM.
Em 1965, o município de CAIBI desmembrou-se de Palmitos.
CAPÍTULO 2 – CARACTERIZAÇÃO DA REGIÃO 2003 • AMOSC
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Tabela 1 - Desmembramentos a partir do velho município de Chapecó
Itapiranga (1953) Tunápolis (1989) São José Do Oeste (1992)
São Carlos (1953) Modelo (1961) Serra Alta (1989) Sul Brasil (1992)
Dionísio Cerqueira (1953) São José Do Cedro (1958) Guarujá Do Sul (1961) Palma Sola (1961)
Mondaí(1953) Descanso (1956) Belmonte (1992) Santa Helena (1992) Iporã Do Oeste (1992) Riqueza (1991)
Xaxim (1953) Galvão (1962) São Domingos (1962) Coronel Martins (1991) Marema (1988) Lajeado Grande (1991)
São Miguel Do Oeste (1953) Romelândia(1963) Guaraciaba(1961) Anchieta (1963) Paraíso(1992)
Xanxerê (1953) Abelardo Luz (1958) Ouro Verde (1992) Fachinal Dos Guedes (1958) Vargeão (1964) Ipuaçu (1991)
Palmitos (1953) Maravilha (1958) São Miguel Da Boa Vista (1992) Cunha Porá (1958) Iraceminha (1988) Caibi
Campo Erê(1958)
São Lourenço Do Oeste(1958) Novo Horizonte(1992)
Ponte Serrada(1958) Desmembrada De Joaçaba E Chapecó
Coronel Freitas(1961) União Do Oeste(1988) Jardinópolis(1992) Águas Frias(1992)
Quilombo(1961) Formosa Do Sul(1992) Irati(1992)
Caxambú Do Sul(1962) Planalto Alegre(1992)
Águas De Chapecó(1962)
Cordilheira Alta(1992)
Nova Itaberaba(1991)
Guatambú(1991)
Fonte: Plano Básico de Desenvolvimento Ecológico-Econômico, 1993.
C
Em 1988, obtiveram sua emancipação política na região da AMOSC mais 03
municípios: IRACEMINHA desmembrava-se de Cunha-Porã, SERRA ALTA
desmembrava-se de Modelo, e UNIÃO D’OESTE desmembrava-se de Coronel Freitas,
ficando a Associação composta por 19 municípios.
Entre 1991 e 1992, 11 novos municípios desmembraram-se na região: ÁGUAS FRIAS
desmembrou-se de Coronel Freitas e União D’Oeste, CORDILHEIRA ALTA,
GUATAMBÚ e NOVA ITABERABA desmembraram-se de Chapecó, FORMOSA DO
SUL e IRATI desmembraram-se de Quilombo, JARDINÓPOLIS desmembrou-se de
União D’Oeste, NOVO HORIZONTE desmembrou-se de São Lourenço D’Oeste,
PLANALTO ALEGRE desmembrou-se de Caxambú do Sul, SÃO MIGUEL DA BOA
VISTA desmembrou-se de Maravilha, e SUL BRASIL emancipou-se de Modelo,
totalizando 30 municípios na região da AMOSC, tornando-a maior associação em
número de municípios.
APÍTULO 2 – CARACTERIZAÇÃO DA REGIÃO 2003 • AMOSC
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80
CAPÍTULO 2 – CARACTERIZAÇÃO DA REGIÃO 2003 • AMOSC
CAPÍTULO 2 – CARACTERIZAÇÃO DA REGIÃO 2003 • AMOSC
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Os municípios da AMOSC são:
Águas de Chapecó
Águas Frias
Caxambu do Sul
Chapecó
Cordilheira Alta
Coronel Freitas
Formosa do Sul
Guatambu
Irati
Jardinópolis
Nova Erechim
Nova Itaberaba
Pinhalzinho
Planalto Alegre
Quilombo
Santiago do Sul
São Carlos
Serra Alta
Sul Brasil
União do Oeste
CAPÍTULO 2 – CARACTERIZAÇÃO DA REGIÃO 2003 • AMOSC
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Tabela 1 - Dados gerais sobre os municípios das regiões da AMOSC
Área (km²) 2.955
População (2000) / Porcentagem região 240.028
% urbano 72,06
% rural 27,94
Crescimento % populacional 1996/2000 6,14
Crescimento % urbano 1996/2000 16,94
Crescimento % rural 1996/2000 -18,44
PIB per capita (2000) R$ / Médio 6.239
Crescimento % PIB per capita 1996/2000 11,26
Postos de emprego (2001) 64.472
IDH-M (2000) 0,791
Valor adicionado (2001) R$ 21.644.699.496,00
Número de empresas (2001) 13.806
Fonte: Censo IBGE 2000, RAIS 2001, DIEF 2001 e Dados primários.
CAPÍTULO 2 – RAÍZES HISTÓRICAS 2003 • AMOSC
83
444... RRRaaaííízzzeeesss HHHiiissstttóóórrriiicccaaass s
A região do Oeste de Santa Catarina começou a ser colonizada a partir de 1641 com os
Bandeirantes Paulistas que faziam da referida área passagem para o estado do Rio
Grande do Sul, formando assim diversos e pequenos povoados. Até então a área era
ocupada por índios, dos quais destacam-se os Kaing. Nesta época é que começaram a
surgir os primeiros conflitos entre nativos e bandeirantes.
O espaço territorial compreendido hoje pelas regiões da AMEOSC, AMOSC, AMAUC e
AMAI, antigamente era conhecido como “velho município de Chapecó” alvo de
indefinições de limites até o início deste século. “A partir da década de 50, este espaço
territorial único, sofreu vários desmembramentos com a criação de novas unidades
administrativas no território catarinense” (Eli Bellani).
Durante o período de 1775 e 1777, quando foi assinado o “Tratado de Madri”, entre
Portugal e Espanha, expedições localizaram o afluente da margem direita do Rio
Uruguai, Rio Peperi-Guaçú.
Prosseguindo, a expedição encontrou a cabeceira do Rio Jangada afluente do Iguaçu,
que, juntamente com o Peperi-Guaçú, estabeleceria a divisa entre as terras motivo do
litígio.
A disputa das terras deu-se posteriormente entre Brasil e Argentina a qual terminou em
1839 com decisão arbitral dos Estados Unidos favorável ao Brasil.
Apesar de estar sendo colonizada por fazendeiros de Guarapuava e Palmeiras, a região
só observou definitiva exploração a partir de 1885.
Em 1893, chegam na região famílias advindas do Estado do Rio Grande do Sul.
Escondendo-se da Revolução, que grassava no seu estado, acabaram ficando
construindo suas moradas e estabelecendo-se definitivamente em terras de alguns
municípios como o atual Caxambu do Sul.
CAPÍTULO 2 – RAÍZES HISTÓRICAS 2003 • AMOSC
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Em 1912 e 1915 um conflito estabeleceu-se entre Paraná e Santa Catarina, o
“Movimento Revolucionário do Contestado”, sendo que o acordo definitivo ocorreu
somente em 1916, pela intervenção Federal do Presidente Wenceslau Braz.
Até 1916 a região oestina, tinha seu centro administrativo paranaense de Palmas, ao qual
pertenciam entre outras as povoações de Passo Bormann, Passo dos Índios (atual
Chapecó), Xanxerê, São Lourenço do Oeste, Campo Erê, Barracão (hoje todos
constituem-se municípios, com exceção de Passo Bormann). (Eli Bellani)
Através da Lei no. 1147 de 25 de agosto de 1917, Santa Catarina dividiu o território
herdado em 04 municípios: Mafra, Porto União, Cruzeiro (atual Joaçaba) e Chapecó.
Terras ricas e de imensa floresta favoreceram o surgimento do extrativismo da madeira
com comercialização para Argentina e Uruguai, promovendo profundas mudanças sócio-
política-econômica regional.
Como conseqüência deste ciclo extrativista, estabeleceu-se uma nova atividade
econômica regional, fazendo com que o Governo Catarinense incentivasse as empresas
colonizadoras procedentes do Rio Grande do Sul, e fazendo concessões para os
imigrantes italianos e alemães que aqui se estabeleceram trazidos pelas empresas.
O Rio Uruguai historicamente contribuiu para o escoamento da produção madeireira e de
erva-mate da região, tornando-se um dos fatores impulsionadores desta fase econômica,
pois inexistiam estradas e meios de comunicações.
Posteriormente associou-se ao extrativismo a cultura do milho e a criação de suínos,
firmando ainda mais a região no contexto econômico do país.
O desenvolvimento da região oestina se deu ainda mais a partir da abertura da BR 282,
que une o oeste ao litoral catarinense. Como conseqüência deste desenvolvimento
surgiram distritos que gradativamente obtiveram sua emancipação do município de
Chapecó e assim sucessivamente.
CAPÍTULO 2 – RAÍZES HISTÓRICAS 2003 • AMOSC
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4.1 Águas de Chapecó
Antigo distrito de Chapecó, Águas de
Chapecó teve sua primeira fonte de águas
minerais descoberta na época do
Contestado, em 1896. Com o passar do
tempo, mais duas fontes foram descobertas
– uma delas a 5km da sede do município e
outra a 8km, ambas com temperatura
natural. A cidade é banhada por dois rios: o
Chapecó, a norte e a oeste, e o Uruguai, ao sul. Por volta de 1915, estabeleceram-se os
primeiros colonos, descendentes de italianos, vindos do Rio Grande do Sul. Fugindo da
Revolução Federalista, esses colonizadores subiram pelo rio Uruguai, atraídos pela
abundância da caça e pesca, à procura de um lugar seguro, longe dos conflitos políticos.
Características - Banhadas por dois rios e situada numa extensa área verde, Águas de
Chapecó faz parte da Rota de Termas, no oeste catarinense.
Data de fundação - 14 de dezembro de 1962.
Data festiva - 14 de dezembro (aniversário da cidade).
Principais atividades econômicas - A agricultura, a pecuária e a fruticultura são o
alicerce da economia. O turismo vem em segundo lugar na geração de renda.
Colonização - Alemã e italiana.
Principais etnias - Alemã e italiana.
Localização - Oeste, a 665Km de Florianópolis e 47km de Chapecó.
Clima - Mesotérmico úmido, com temperatura média de 20ºC.
Altitude - 291m acima do nível do mar.
CAPÍTULO 2 – RAÍZES HISTÓRICAS 2003 • AMOSC
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Cidades próximas - Planalto Alegre, São Carlos, Nova Itaberaba, Chapecó, Palmitos,
Vargeão e Nova Erechim.
Turismo - Localizada a 47km de Chapecó, às margens do rio Chapecó, a pequena, mas
atraente estância hidromineral deve seu fluxo turístico às fontes termais de água mineral.
Compõe, junto com Chapecó, Vargeão e Nova Erechim, a Rota das Termas no oeste
catarinense.
Águas Termais - A água mineral natural vem de um poço artesiano, numa temperatura
média de 37º, e é classificada como "Água Mineral Termal Alcalina, Bicarbonatada e
Sulfatada Sódica", recomendada para tratamento de reumatismo, úlceras, hipertensão
arterial, cálculos renais, eczemas e problemas digestivos, entre outros. O complexo do
balneário foi inaugurado em 1980, num ambiente natural, com duchas, banheiras de
imersão, hidromassagem, barro medicinal, piscina semi-olímpica e chuveiros, além de
bares, restaurantes e um bem-estruturado camping. A administradora do balneário,
localizada às margens do rio Chapecó, de grande beleza natural, é um atrativo turístico à
parte, oferecendo pescaria e passeios aquáticos.
Infra-estrutura turística - Bucólica e tranqüila, a cidade é repleta de belezas naturais.
Vale visitar o Salto do rio Chapecó, com suas corredeiras de águas límpidas e cristalinas,
em meio à mata nativa, e a foz do mesmo rio, no encontro com as águas do caudaloso
Uruguai.
Destaque - O destaque de Águas de Chapecó são as fontes de águas termais. Durante o
verão, mais de 50.000 pessoas visitam a cidade em busca das qualidades terapêuticas,
da diversão ou do relaxamento que as águas proporcionam.
Como Chegar - Águas de Chapecó fica às margens da BR-283, no entroncamento com
a SC-469, a 40km de Chapecó.
CAPÍTULO 2 – RAÍZES HISTÓRICAS 2003 • AMOSC
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Tabela 2 - Dados Gerais sobre o Município de Águas de Chapecó
Área (km²) 139,2
População (2000) / Porcentagem região 5782 / 2,41%
% urbano 38,08
% rural 61,92
Crescimento % populacional 1996/2000 -9,80
Crescimento % urbano 1996/2000 -7,71
Crescimento % rural 1996/2000 -11,03
PIB per capita (2000) R$ / Posição região 4.843 / 19°
Crescimento % PIB per capita 1996/2000 18,01
Postos de emprego (2001) / Posição região 343 / 10°
IDH-M (2000) / Posição região / Posição UF 0,780 / 13° / 193°
Valor adicionado (2001) R$ / Posição região 739.547,00 / 15°
Número de empresas (2001)/ Posição região 163 / 11°
Fonte: Censo IBGE 2000, RAIS 2001, DIEF 2001 e Dados primários.
CAPÍTULO 2 – RAÍZES HISTÓRICAS 2003 • AMOSC
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4.2 Águas Frias
As cidades de Guaporé e de Marcelino
Ramos, no Rio Grande do Sul, foram
colonizadas por italianos, mas seus
descendentes buscaram outro destino. Na
década de 1950, liderado pela família
Bertasso, um grupo de migrantes
estabeleceu-se na região de Águas Frias.
Ali foi encontrada a vertente de água gelada
que deu nome à localidade.
Características - Uma vertente de água gelada no meio da mata batizou o município,
que tem também uma fonte de águas sulfurosas.
Data de fundação - 12 de dezembro de 1991.
Data festiva - Novembro (Festa da Nossa Senhora da Saúde), setembro (Semana
Farroupilha) e 12 de dezembro (aniversário da cidade).
Principais atividades econômicas - Agricultura.
Colonização - Italiana.
Principal etnia - Italiana.
Localização - Oeste, na microrregião de Chapecó, a 582km de Florianópolis.
Clima - Mesotérmico úmido, com verão quente e temperatura média de 18,7°C.
Altitude - 345m acima do nível do mar.
Cidades próximas - União do Oeste, Coronel Freitas, Chapecó, Nova Erechim e
Pinhalzinho.
CAPÍTULO 2 – RAÍZES HISTÓRICAS 2003 • AMOSC
89
Agricultura - A agricultura representa mais de 90% da atividade econômica do
município, desmembrado de União do Oeste e de Coronel Freitas. Entre as culturas que
se destacam estão o feijão, o arroz, a soja, o milho e o fumo. A integração com grandes
empresas agroindustriais também sustenta a criação de suínos, frangos e perus. A
natureza presenteou Águas Frias com uma fonte de águas sulfurosas.
Destaque - Despraiado do Rio Burro Branco, Salto Meia-Lua e Cascata Linha Três
Pontes.
Como Chegar - Pela SC-479, a partir da BR-282. Seguir em frente após o acesso para
Nova Erechim.
Tabela 3 - Dados Gerais sobre o município de Águas Frias
Área (km²) 76
População (2000) / Porcentagem região 2525 / 1,05%
% urbano 20,48
% rural 79,52
Crescimento % populacional 1996/2000 -14,06
Crescimento % urbano 1996/2000 7,04
Crescimento % rural 1996/2000 -18,21
PIB per capita (2000) R$ / Posição região 6.603 / 6°
Crescimento % PIB per capita 1996/2000 93,66
Postos de emprego (2001) / Posição região 210 / 14°
IDH-M (2000) / Posição região / Posição UF 0,799 / 11° / 125°
Valor adicionado (2001) R$ / Posição região 513.813,00 / 17°
Número de empresas (2001)/ Posição região 105 / 17°
Fonte: Censo IBGE 2000, RAIS 2001, DIEF 2001 e Dados primários.
CAPÍTULO 2 – RAÍZES HISTÓRICAS 2003 • AMOSC
90
4.3 Caxambu do Sul
A região onde se localiza o município de Caxambu do Sul recebeu os primeiros
colonizadores por volta de 1940. Imigrantes italianos de vocações agrícolas, amantes da
dança e da música, ocuparam as terras
próximas às estâncias hidrominerais de
Águas de Chapecó e de São Carlos e
dedicaram-se à agricultura de subsistência.
O nome Caxambu do Sul é inspirado em
Águas de Caxambu, estância hidromineral
de Minas Gerais.
Características - O cultivo da melancia destaca o município no cenário nacional e
representa um importante potencial turístico no segmento de festas.
Data de fundação - 14 de dezembro de 1962.
Data festiva - Dezembro (Semana do Município) e setembro (Semana Farroupilha e
Festa do Padroeiro).
Principal atividade econômica - Agropecuária.
Colonização - Italiana.
Principal etnia - Italiana.
Localização - Oeste, na microrregião de Chapecó, a 610km de Florianópolis.
Clima - Mesotérmico úmido, com verão quente e temperatura média de 18,8°C.
Altitude - 360m acima do nível do mar.
Cidades próximas - Planalto Alegre, Águas de Chapecó, Guatambu, São Carlos,
Chapecó, Palmitos.
CAPÍTULO 2 – RAÍZES HISTÓRICAS 2003 • AMOSC
91
Turismo - Há dois motivos para que Caxambu do Sul se desenvolva como pólo turístico
na região: seus rios e riachos preservados e a Festa da Melancia, de caráter estadual. A
melancia produzida no município tem qualidade reconhecida e é exportada para outros
Estados. A produção de melão e de laranja também contribui para o desenvolvimento
econômico da cidade. Caxambu do Sul é pioneira na instalação do Projeto de
Microbacias da Secretaria de Agricultura e do Abastecimento de Santa Catarina. O
sistema auxilia os agricultores, que também criam aves e suínos.
Destaque - Rios e riachos do Projeto de Microbacias.
Como Chegar - A partir da rodovia SC-283, acessar a SC-469 na altura da entrada para
Planalto Alegre.
Tabela 4 - Dados Gerais sobre o município de Caxambu do Sul
Área (km²) 141,9
População (2000) / Porcentagem região 5263 / 2,19%
% urbano 39,03
% rural 69,97
Crescimento % populacional 1996/2000 -8,80
Crescimento % urbano 1996/2000 -5,69
Crescimento % rural 1996/2000 -10,69
PIB per capita (2000) R$ / Posição região 5.360 / 15°
Crescimento % PIB per capita 1996/2000 -2,87
Postos de emprego (2001) / Posição região 325 / 11°
IDH-M (2000) / Posição região / Posição UF 0,764 / 17° / 232°
Valor adicionado (2001) R$ / Posição região 1.685.930,00 / 11°
Número de empresas (2001)/ Posição região 202 / 7°
Fonte: Censo IBGE 2000, RAIS 2001, DIEF 2001 e Dados primários.
CAPÍTULO 2 – RAÍZES HISTÓRICAS 2003 • AMOSC
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4.4 Chapecó
O oeste catarinense era habitado apenas por índios até
1838, quando tropeiros paulistas e imigrantes italianos e
alemães vindos do Rio Grande do Sul começaram a
cruzar a região, rumo a São Paulo, para comercializar
gado. A partir das paradas de tropeiros e com a vinda
das companhias colonizadoras, iniciou-se o processo de
migração de outros Estados, principalmente do Rio
Grande do Sul. O rápido e constante crescimento das
agroindústrias ampliaram o mercado de trabalho e
transformou-se na base da economia da cidade,
juntamente com a agricultura. Mais tarde, o setor metal-
mecânico surgiu como alternativa de desenvolvimento e vem se especializando na
produção de equipamentos para frigoríficos. Localizada em meio a um entroncamento de
rodovias federais e estaduais, com acesso fácil aos países do Mercosul - a Argentina
está a 160km -, Chapecó é um ponto estratégico para negócios transfronteiras no sul do
Brasil.
Características - Pólo agroindustrial do sul do Brasil e centro econômico, político e
cultural do oeste do Estado, Chapecó têm prestígio internacional pela exportação de
produtos alimentícios industrializados de natureza animal. Suas grutas e sítios
arqueológicos guardam muitas surpresas para os visitantes.
Data de fundação - 25 de Agosto de 1917.
Data festiva - 25 de agosto (aniversário da cidade).
Principais atividades econômicas - A cidade tem fama internacional por ser grande
exportadora de produtos alimentícios industrializados de natureza animal, ocupando lugar
de destaque na economia catarinense. É também considerada a Capital Latino-
Americana de Produção de Aves e Centro Brasileiro de Pesquisas Agropecuárias.
Colonização - Italiana.
CAPÍTULO 2 – RAÍZES HISTÓRICAS 2003 • AMOSC
93
Principais etnias - Italiana, alemã e polonesa.
Localização - Oeste catarinense, a 630km de Florianópolis.
Clima - Mesotérmico, com temperatura média entre 15ºC e 25ºC.
Altitude - 670m em relação ao nível do mar.
Cidades próximas - Coronel Freitas, Nova Itaberaba, Cordilheira Alta, Itá, Seara,
Arvoredo, Xaxim, Guatambu, Planalto Alegre.
Turismo - O município é pólo econômico do oeste e firma-se também como pólo
turístico. Sua excelente infra-estrutura urbana, a proximidade das estâncias minerais e a
promoção de eventos, além da riqueza de sua economia, trazem cada vez mais visitantes
à cidade. Em Chapecó são preservados os costumes gaúchos em vários CTGs (Centros
de Tradições Gaúchas). Bem no centro do município, o Monumento ao Desbravador
mostra a figura de um gaúcho empunhando um machado, símbolo do trabalho e da luta
para subjugar o meio hostil. A obra é um cartão-postal e ponto de referência na cidade.
Em sua base ficam o Museu Paulo de Siqueira e um posto de informações turísticas.
Próxima ao monumento está localizada a Catedral Santo Antônio, inaugurada em 1956.
Visite o Museu Tropeiro Velho, com mais de 1.000 artigos, entre peles, ossadas,
ferramentas e armas abandonadas por bandidos e soldados da Guerra do Contestado e
da Revolução Farroupilha, e o Museu Municipal Antônio Selistre de Campos, com seu
importante acervo de arqueologia, arte e costumes dos indígenas e colonizadores, além
de fotografias históricas de Chapecó. Vale uma esticada até a Reserva Indígena
Ximbangue, a 10km do centro, para conhecer os usos e costumes dos primeiros
habitantes da região, com exposição e venda de artesanato dos índios.
Natureza - Próxima das estâncias hidrominerais, Chapecó oferece ao visitante a melhor
infra-estrutura turística da região. Existem belas paisagens naturais no vale do rio
Uruguai, além de grutas e sítios arqueológicos que revelam os mistérios das antigas
civilizações indígenas. Visite a Cachoeira Alto Capinzal, a cascata e gruta da Sede
Trentin e a Floresta Nacional de Chapecó/Gleba, com 3.120.000m2 de mata nativa, duas
cachoeiras, um riacho com águas limpas e fauna diversificada. Na descida da serra, na
BR-480, descortina-se uma bela vista do vale do rio Uruguai.
CAPÍTULO 2 – RAÍZES HISTÓRICAS 2003 • AMOSC
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Cultura e Eventos - Diversos eventos levam milhares de visitantes à cidade, como a
Romaria de Frei Bruno e a Feira do Gado em Geral, em abril; o Campeonato Catarinense
de Automobilismo, promoção do Automóvel Clube de Chapecó, em maio e outubro; a
Festa do Frango e do Peru, promoção do Lions Club de Chapecó e da Sadia S/A, em
agosto; a Oktober Compras e a EFAPI, Exposição-Feira Agropecuária, Comercial e
Industrial, que recebe mais de 600.000 visitantes por ano, em outubro; a Würstfest (Festa
da Lingüiça) e o Rodeio Crioulo Interestadual, em novembro.
Infra-estrutura turística - A rede hoteleira do município totaliza 1.350 leitos, há boa infra-
estrutura de serviços e equipamentos para grandes eventos.
Destaque - O destaque da cidade de Chapecó são as várias festas, feiras e exposições
que atraem turistas de todo o Brasil e do Exterior. O Salão Brasileiro da Suinocultura, a
Festa do Leitão Light, a Festa do Frango e do Peru, a Festa das Nações, a Kerbfest, a
Würstfest, a Mercoagro, a EFAPI, a Mercomóveis e a Expomerco são as mais
importantes.
Como Chegar - Pelas rodovias BR-282, BR-480 e SC-283. A cidade conta com
aeroporto, confortável rodoviária com linhas para todas as cidades catarinenses e
principais cidades brasileiras.
CAPÍTULO 2 – RAÍZES HISTÓRICAS 2003 • AMOSC
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Tabela 5 - Dados Gerais sobre o município de Chapecó
Área (km²) 625
População (2000) / Porcentagem região 146967 / 61,23%
% urbano 91,58
% rural 8,42
Crescimento % populacional 1996/2000 12,18
Crescimento % urbano 1996/2000 18,08
Crescimento % rural 1996/2000 -27,32
PIB per capita (2000) R$ / Posição região 6.725 / 5°
Crescimento % PIB per capita 1996/2000 -23,47
Postos de emprego (2001) / Posição região 48.561 / 1°
IDH-M (2000) / Posição região / Posição UF 0,848 / 1° / 15°
Valor adicionado (2001) R$ / Posição região 468.284.354,00 / 1°
Número de empresas (2001)/ Posição região 9.204 / 1°
Fonte: Censo IBGE 2000, RAIS 2001, DIEF 2001 e Dados primários.
CAPÍTULO 2 – RAÍZES HISTÓRICAS 2003 • AMOSC
96
4.5 Cordilheira Alta
A colonização de Cordilheira Alta começou
em 1920. Italianos de procedência gaúcha,
das famílias Tozzo, Dal Santa, De Césaro,
Fabril, Ranzan e outras, estabeleceram-se
entre Xanxerê e Chapecó com a intenção
de explorar a madeira abundante. Como os
italianos já tinham tradição agrícola,
passaram também a plantar e colher feijão
e milho para subsistência e, mais tarde, para comercialização. Com o final do ciclo da
madeira, na década de 1970, a agropecuária passou a ser a principal atividade
econômica do então distrito de Chapecó. A emancipação foi difícil e só ocorreu em 1992,
depois de uma série de disputas políticas entre o prefeito de Chapecó e um vereador de
Cordilheira Alta que se tornou, depois, o primeiro prefeito da nova cidade.
Características - A emancipação foi difícil e só depois de muita disputa política o
município conseguiu se desenvolver.
Data de fundação - 30 de março de 1992.
Data festiva - 30 de março (aniversário da cidade) e as festas comunitárias.
Principal atividade econômica - Agropecuária.
Colonização - Italiana.
Principal etnia - Italiana.
Localização - Oeste, na microrregião de Chapecó, a 566km de Florianópolis.
Clima - Mesotérmico úmido, com verão quente e temperatura média de 17,6°C.
Altitude - 768m acima do nível do mar.
CAPÍTULO 2 – RAÍZES HISTÓRICAS 2003 • AMOSC
97
Cidades próximas - Xaxim, Coronel Freitas, Xanxerê, Nova Itaberaba, Chapecó, Nova
Erechim.
Agropecuária - A agropecuária é o principal pilar econômico de Cordilheira Alta. Em
primeiro lugar vem a criação de aves e suínos, integrada às agroindústrias da região.
Também se cultiva milho, soja, feijão e trigo. Marca presença a industrialização da
madeira, vinda do Mato Grosso do Sul. Antes da emancipação não havia abastecimento
de água, ginásio de esportes e nem biblioteca, e a escola funcionava em um prédio
velho. Desmembrado de Chapecó, o novo município pôde reformar equipamentos e
desenvolver a infra-estrutura básica para atender a seus pouco mais de 3.000 habitantes.
Como Chegar - O principal acesso é pela rodovia BR-282.
Tabela 6 - Dados Gerais sobre o município de Cordilheira Alta
Área (km²) 84,2
População (2000) / Porcentagem região 3093 / 1,29%
% urbano 9,8
% rural 90,2
Crescimento % populacional 1996/2000 -16,47
Crescimento % urbano 1996/2000 -35,94
Crescimento % rural 1996/2000 16,30
PIB per capita (2000) R$ / Posição região 11.453 / 1°
Crescimento % PIB per capita 1996/2000 30,35
Postos de emprego (2001) / Posição região 713 / 8°
IDH-M (2000) / Posição região / Posição UF 0,826 / 3° / 43°
Valor adicionado (2001) R$ / Posição região 3.676.560,00 / 8°
Número de empresas (2001)/ Posição região 148 / 13°
Fonte: Censo IBGE 2000, RAIS 2001, DIEF 2001 e Dados primários.
CAPÍTULO 2 – RAÍZES HISTÓRICAS 2003 • AMOSC
98
4.6 Coronel Freitas
Os primeiros colonizadores de Coronel
Freitas chegaram em 1940. Eram gaúchos,
descendentes de imigrantes italianos,
oriundos das cidades de Guaporé, Serafina
Corrêa e Veranópolis e que chegaram à
região para explorar madeira. No local havia
um destacamento militar e um dos primeiros
colonos a se instalarem, Ernesto Bertaso,
quis homenagear o comandante da guarnição, coronel José de Freitas, dando seu nome
à vila que se formaria. Com o desmatamento desordenado e a conseqüente extinção das
reservas de madeira, a economia voltou-se para a agricultura.
Características - Um dos primeiros colonizadores a chegarem à região, Ernesto Bertaso
homenageou um militar dando seu nome ao município.
Data de fundação - 06 de outubro de 1961.
Data festiva - Outubro (JACTA/Jogos Abertos de Coronel Freitas, Festa do Leitão e
EFICEL/Exposição Feira Agropecuária, Comercial e Industrial de Coronel Freitas).
Principal atividade econômica - Agropecuária.
Colonização - Italiana.
Principal etnia - Italiana.
Localização - Oeste, na microrregião de Chapecó, a 562km de Florianópolis.
Clima - Mesotérmico úmido, com verão quente e temperatura média de 18,7°C.
Altitude - 400m acima do nível do mar.
CAPÍTULO 2 – RAÍZES HISTÓRICAS 2003 • AMOSC
99
Cidades próximas - Chapecó, Xaxim, Cordilheira Alta, Quilombo, Marema, Lageado
Grande.
Agropecuária - O destaque na economia de Coronel Freitas, que tem base
agropecuária, é a criação de aves. No município há 350 aviários, que trabalham
integrados com as empresas Chapecó, Sadia, Perdigão, Ceval e Cooperalfa. Também se
criam suínos e bovinos e cultivam-se feijão, milho, soja e fumo. Há ainda três indústrias
de móveis e a administração municipal incentiva à instalação de novas fábricas doando o
terreno, oferecendo gratuitamente a terraplenagem e os acessos e isentando a empresa
do pagamento das taxas de água e de luz. Da água consumida no município, 70% vêm
de poços artesianos. O Salto do Rio Chapecó é a única alternativa de lazer de que o
município dispõe e é visitado apenas por moradores das cidades próximas.
Destaque - Salto do Rio Chapecó.
Como Chegar - O principal acesso é pela rodovia SC-468, a mesma que atravessa
Chapecó.
Tabela 7 - Dados Gerais sobre o município de Coronel Freitas
Área (km²) 234,4
População (2000) / Porcentagem região 10535 / 4,39%
% urbano 42,66
% rural 57,34
Crescimento % populacional 1996/2000 1,95
Crescimento % urbano 1996/2000 7,59
Crescimento % rural 1996/2000 -1,87
PIB per capita (2000) R$ / Posição região 5.645 / 11°
Crescimento % PIB per capita 1996/2000 -27,94
Postos de emprego (2001) / Posição região 1915 / 4°
IDH-M (2000) / Posição região / Posição UF 0,796 / 12° / 141°
Valor adicionado (2001) R$ / Posição região 10.196.713,00 / 4°
Número de empresas (2001)/ Posição região 523 / 4°
Fonte: Censo IBGE 2000, RAIS 2001, DIEF 2001 e Dados primários.
CAPÍTULO 2 – RAÍZES HISTÓRICAS 2003 • AMOSC
100
4.7 Formosa do Sul
Descendentes de imigrantes italianos vindos principalmente da cidade de Casca, no Rio
Grande do Sul, colonizaram a região onde se encontra Formosa do Sul. Chegaram em
busca das terras férteis e baratas, atraídos
especialmente pela possibilidade de
enriquecer com a exploração de madeira.
O local era habitado por caboclos e
jagunços que lutaram na Guerra do
Contestado, entre 1912 e 1916. O nome foi
dado por um padre italiano, que batizou
assim o vale onde foi fundada a cidade. A
casa de madeira onde funciona a prefeitura é a única que restou dos tempos da
colonização. Lá morou Idovino Simonato, que foi vice-prefeito e vereador de Quilombo,
de onde Formosa se emancipou. Ele chegou com a família, vindo de Casca, para
explorar as matas densas de pinheirais e foi quem primeiro viajou de caminhão pela
picada que ligava a então Vila Formosa a São Lourenço do Oeste.
Características - O salão paroquial, com capacidade para abrigar todos os habitantes da
cidade, é a sede do lazer no município, promovendo bailes, churrascos e jogos.
Data de fundação - 09 de janeiro de 1992.
Data festiva - 09 de janeiro (aniversário da cidade).
Principais atividades econômicas - Agricultura.
Colonização - Italiana.
Principal etnia - Italiana.
Localização - Oeste, na microrregião de Chapecó, a 626km de Florianópolis.
Clima - Mesotérmico úmido, com verão quente e temperatura média de 18,6°C.
CAPÍTULO 2 – RAÍZES HISTÓRICAS 2003 • AMOSC
101
Altitude - 500m acima do nível do mar.
Cidades próximas - Irati, Jardinópolis, União do Oeste, Quilombo, Santiago do Sul, Novo
Horizonte, Coronel Freitas.
Agropecuária - A agricultura e a pecuária ocupam lugar de destaque na economia de
Formosa do Sul, com ênfase para o cultivo de milho e de feijão. A criação de aves e de
suínos é integrada com a cooperativa Cooperalfa e com o frigorífico Chapecó. O salão
paroquial é o centro de lazer dos moradores da cidade – o salão de madeira, com 480m2,
sedia bailes, churrascos e jogos familiares.
Como Chegar - O principal acesso é pela SC-468, a partir da BR-282.
Tabela 8 - Dados Gerais sobre o município de Formosa do Sul
Área (km²) 99,9
População (2000) / Porcentagem região 2725 / 1,14%
% urbano 32,7
% rural 67,3
Crescimento % populacional 1996/2000 -0,98
Crescimento % urbano 1996/2000 47,27
Crescimento % rural 1996/2000 -14,58
PIB per capita (2000) R$ / Posição região 5.607 / 12°
Crescimento % PIB per capita 1996/2000 68,78
Postos de emprego (2001) / Posição região 129 / 19°
IDH-M (2000) / Posição região / Posição UF 0,715 / 20° / 234°
Valor adicionado (2001) R$ / Posição região 1.074.212,00 / 13°
Número de empresas (2001)/ Posição região 115 / 14°
Fonte: Censo IBGE 2000, RAIS 2001, DIEF 2001 e Dados primários.
CAPÍTULO 2 – RAÍZES HISTÓRICAS 2003 • AMOSC
102
4.8 Guatambu
A possibilidade de lucrar com a extração da madeira, especialmente a araucária, atraiu
os primeiros colonizadores à região de Guatambu. Eram descendentes de italianos e de
alemães, mais alguns caboclos, todos
oriundos do Rio Grande do Sul e liderados
por Rodolfi Fin, Ângelo Santinelli, João
Batista Dal Piva, Emílio Zandavalli, João
Batista Schneider, João Elisbão da Luz,
Manoel Rolim de Moura e Izac Pan. A
grande quantidade da madeira-de-lei
chamada guatambu deu nome ao local. A
mão-de-obra familiar predominava, numa
tradição que se mantém até hoje. Guatambu emancipou-se de Chapecó em 12 de
dezembro de 1991, na mesma época do desmembramento de dois outros grandes
distritos: Itaberaba e Cordilheira Alta.
Características - Apesar da devastação das matas, o município possui fauna rica e
árvores de espécies variadas, como a que deu nome à cidade.
Data de fundação - 12 de dezembro de 1991.
Data festiva - Setembro (Festa de São Miguel, padroeiro do município) e 12 de
dezembro (aniversário da cidade).
Principais atividades econômicas - Agricultura.
Colonização - Italiana, alemã e cabocla.
Principais etnias - Italiana, alemã e cabocla.
Localização - Oeste, na microrregião de Chapecó, a 594km de Florianópolis.
Clima - Mesotérmico úmido, com verão quente e temperatura média de 17,6°C.
CAPÍTULO 2 – RAÍZES HISTÓRICAS 2003 • AMOSC
103
Altitude - 530m acima do nível do mar.
Cidades próximas - Chapecó, Águas de Chapecó, Caxambu do Sul, Planalto Alegre,
São Carlos.
Essencialmente agrícola Guatambu vive do cultivo de milho e feijão e da criação de
frangos e perus. Uma importante característica do município é a variedade de sua fauna
preservada. Há veados, tatus, preás, quatis, ouriços, morcegos, micos e cutias. As aves
mais comuns são o sabiá-branco e o sabiá-laranjeira, o pássaro-preto, o pardal, o pica-
pau e o joão-de-barro. Os pequenos riachos da região são ricos em carpas, jundiás,
lambaris, dourados, saicangas, piavas, cascudos, pintados e surubis. E nas matas locais,
apesar da devastação, ainda é possível encontrar a canela, o cedro, a palmeira, o ipê, a
cabriúva, o louro e o guatambu. Paralelamente à agricultura desenvolvem-se os
alambiques, que produzem cachaça de boa qualidade, embora artesanal e para consumo
local.
Destaque - Barragem do Guatambu.
Como Chegar - O principal acesso é a SC-459, a partir da rodovia SC-283.
CAPÍTULO 2 – RAÍZES HISTÓRICAS 2003 • AMOSC
104
Tabela 9 - Dados Gerais sobre o município de Guatambú
Área (km²) 205,7
População (2000) / Porcentagem região 4702 / 1,96%
% urbano 20,91
% rural 79,09
Crescimento % populacional 1996/2000 6,02
Crescimento % urbano 1996/2000 200,61
Crescimento % rural 1996/2000 -9,47
PIB per capita (2000) R$ / Posição região 7.025 / 4°
Crescimento % PIB per capita 1996/2000 -7,3
Postos de emprego (2001) / Posição região 2.874 / 3°
IDH-M (2000) / Posição região / Posição UF 0,738 / 19° / 272 °
Valor adicionado (2001) R$ / Posição região 4.883.488,00 / 7°
Número de empresas (2001)/ Posição região 160 / 12°
Fonte: Censo IBGE 2000, RAIS 2001, DIEF 2001 e Dados primários.
CAPÍTULO 2 – RAÍZES HISTÓRICAS 2003 • AMOSC
105
4.9 Irati
Foram os negros escravos – tanto os alforriados
quanto os que fugiam do cativeiro – os primeiros
habitantes da região de Irati. Mais tarde, por volta
da década de 1940, chegaram os descendentes
de italianos e poloneses oriundos do Rio Grande
do Sul e do Paraná. De Rio do Sul vieram os
alemães. O nome do município significa “mel em
quantidade” na língua tupi-guarani.
Características - A miscigenação de raças caracteriza a população do município,
colonizado por bugres, italianos, poloneses e alemães.
Data de fundação - 09 de janeiro de 1992.
Data festiva - 09 de janeiro (aniversário da cidade).
Principais atividades econômicas - Agricultura.
Colonização - Italiana, bugra, polonesa e alemã.
Principal etnia - Italiana, bugra, polonesa e alemã.
Localização - Oeste, a 650km de Florianópolis.
Clima - Mesotérmico úmido, com verão quente e temperatura média de 18,6°C.
Altitude - 320m acima do nível do mar.
Cidade próxima - Formosa do Sul, Jardinópolis, União do Oeste, Águas Frias, Nova
Erechim, Novo Horizonte, Quilombo.
Acessado por estradas de chão batido, Irati é um município que luta para se desenvolver.
Os tocos de madeira que sobraram depois do desmatamento, na época do ciclo da
CAPÍTULO 2 – RAÍZES HISTÓRICAS 2003 • AMOSC
106
madeira, foram arrancados para dar lugar às lavouras. Cultiva-se milho e feijão, mas a
apicultura também é destaque na economia, com produção mensal de 100kg de mel. Irati
possui 758 pequenas e médias propriedades agrícolas, com o máximo de 80 hectares
cada. Na pecuária destaca-se a criação de suínos, sendo que a empresa Cooperalfa,
com sede em Chapecó, mantém três postos de comercialização na cidade.
Como Chegar - O principal acesso é pela SC-479, estrada de chão batido, a partir da
rodovia SC-468.
Tabela 10 - Dados Gerais sobre o município de Irati
Área (km²) 77,6
População (2000) / Porcentagem região 2202 / 0,92%
% urbano 18,71
% rural 81,29
Crescimento % populacional 1996/2000 -14,55
Crescimento % urbano 1996/2000 -11,97
Crescimento % rural 1996/2000 -15,13
PIB per capita (2000) R$ / Posição região 5.458 / 13°
Crescimento % PIB per capita 1996/2000 139,74
Postos de emprego (2001) / Posição região 134 / 18°
IDH-M (2000) / Posição região / Posição UF 0,801 / 10° / 121°
Valor adicionado (2001) R$ / Posição região 453.549,00 / 19°
Número de empresas (2001)/ Posição região 65 / 19°
Fonte: Censo IBGE 2000, RAIS 2001, DIEF 2001 e Dados primários.
CAPÍTULO 2 – RAÍZES HISTÓRICAS 2003 • AMOSC
107
4.10 Jardinópolis
Em 1948 chegaram à região de Jardinópolis os
primeiros colonizadores, gaúchos descendentes
de italianos. Oriundos das localidades de
Guaporé, Paim Filho e Erechim, eles buscavam
boas terras para plantar, mas encontraram
também madeira abundante e passaram a viver
da agricultura e da extração de madeira. Durante
a viagem enfrentaram muita cerração e, quando
avistaram o verde das matas, compararam o local
a um grande jardim. O primeiro nome foi Vila
Jardim, mudado depois da emancipação, em
1992, para Jardinópolis.
Características - A Capela Santo Antônio, construída em madeira na década de 1960, e
a cascata com piscina natural de Linha Barrinha atraem visitantes das cidades próximas.
Data de fundação - 20 de março de 1992.
Data festiva - 20 de março (aniversário da cidade).
Principal atividade econômica - Agropecuária.
Colonização - Italiana.
Principal etnia - Italiana.
Localização - Extremo-Oeste, a 620km de Florianópolis.
Clima - Mesotérmico úmido, com verão fresco e temperatura média de 19,2°C.
Altitude - 525m acima do nível do mar.
CAPÍTULO 2 – RAÍZES HISTÓRICAS 2003 • AMOSC
108
Cidade próxima - Formosa do Sul, União do Oeste, Irati, Coronel Freitas, Águas Frias,
Nova Erechim, Pinhalzinho.
Turismo - A agropecuária tornou-se a principal atividade econômica do município depois
que as matas de madeira-de-lei foram devastadas sem o devido reflorestamento. Nas
pequenas e médias propriedades plantam-se feijão, milho e soja. Destaca-se também a
criação de suínos e de aves, em sistema integrado com a Cooperalfa, de Chapecó, além
de gado leiteiro e de corte. A falta de estradas pavimentadas dificulta o desenvolvimento
da cidade, que tem dificuldade para escoar sua produção e também em receber novas
empresas. Existem duas fábricas na cidade: uma de lingüiça, que processa mensalmente
8.200kg de carne, e uma de cadeiras, que vende sua produção para Santa Catarina,
Paraná e Rio Grande do Sul. Os turistas costumam visitar uma cascata com piscina
natural em Linha Barrinha – o local é muito procurado para acampamentos. Outra atração
é a Capela Santo Antônio, toda construída em madeira.
Destaque - Capela Santo Antônio e a cascata com piscina natural de Linha Barrinha.
Como Chegar - O principal acesso é pela rodovia SC-468. A partir de Formosa do Sul,
são mais 24km de estrada de chão até Jardinópolis.
Tabela 11 - Dados Gerais sobre o Município de Jardinópolis
Área (km²) 68,4
População (2000) / Porcentagem região 1994 / 0,83%
% urbano 40,87
% rural 59,13
Crescimento % populacional 1996/2000 -3,53
Crescimento % urbano 1996/2000 12,10
Crescimento % rural 1996/2000 -12,01
PIB per capita (2000) R$ / Posição região 7.954 / 2°
Crescimento % PIB per capita 1996/2000 176,83
Postos de emprego (2001) / Posição região 141 / 17°
IDH-M (2000) / Posição região / Posição UF 0,769 / 16° / 221°
Valor adicionado (2001) R$ / Posição região 478.928,00 / 18°
CAPÍTULO 2 – RAÍZES HISTÓRICAS 2003 • AMOSC
109
Número de empresas (2001)/ Posição região 96 / 18°
Fonte: Censo IBGE 2000, RAIS 2001, DIEF 2001 e Dados primários.
4.11 Nova Erechim
A colonização do município de Nova Erechim teve início em 1947 com a divisão de uma
gleba em lotes rurais, pertencente a Primo e Segundo Pandolpho, residentes em
Guaboré/RS, que a adquiriram de Ernesto
Francisco Bertaso, residente em Chapecó.
A primeira família a se estabelecer na
nova colônia foi a de Domingos Franech,
em 1952, seguida de Serafino Bevilacqua,
Afonso Fornara, Alcides Pagliarini, Albino
Braschi, Afonso Izoton, Guido Cremonini,
Altílio Demarco e Leopoldo Otovicz e
outros vindos de Viadutos, Guaurama e Marcelino Ramos, em cuja época pertenciam ao
município de Erechim/RS. Com a conclusão do loteamento, foi o mesmo registrado com o
nome de Nova Erechim, por serem os seus idealizadores oriundos de Erechim/RS e
cidades vizinhas.
Os primeiros colonizadores da região onde se encontra Nova Erechim eram gaúchos
descendentes de imigrantes italianos e poloneses. As famílias chegaram em 1952 e
dedicaram-se à agricultura e ao extrativismo da erva-mate. As tradições dos
antepassados são mantidas até hoje nas rodas de chimarrão, no Festival João-de-Barro,
que destaca a música nativista, e no CTG (Centro de Tradições Gaúchas) da cidade.
As tradições gaúchas trazidas pelos colonizadores são mantidas nas rodas de chimarrão
e no Festival João-de-Barro de música nativista.
Data de fundação - 28 de dezembro de 1964.
Data festiva - 28 de dezembro (Festa da Emancipação e Festival João-de-Barro).
CAPÍTULO 2 – RAÍZES HISTÓRICAS 2003 • AMOSC
110
Principal atividade econômica - Agropecuária.
Colonização - Italiana e polonesa.
Principais etnias - Italiana e polonesa.
Localização - Extremo-Oeste, na microrregião de Chapecó, a 585km de Florianópolis.
Clima - Mesotérmico úmido, com verão quente e temperatura média de 18,7°C.
Altitude - 462m acima do nível do mar.
Cidades próximas - Águas Frias, Pinhalzinho, Saudades, Nova Itaberaba.
Agropecuária - O forte da economia de Nova Erechim vem das 382 propriedades rurais
espalhadas pelo município. Destacam-se o cultivo de milho, feijão e fumo, além da
criação de aves, de suínos e de bicho-da-seda, num sistema integrado com as
agroindústrias locais. A erva-mate também garante parte da arrecadação. O índice de
analfabetismo é de 8% e os estudantes têm transporte gratuito. Apesar de pequena,
Nova Erechim oferece belos atrativos turísticos, como uma queda d’água no Rio Burro
Branco e o Salto da Meia-Lua, utilizado pela população como área de lazer no verão.
Destaque - Queda do Rio Burro Branco e Salto da Meia-Lua.
Como Chegar - O principal acesso é pela rodovia BR-282.
CAPÍTULO 2 – RAÍZES HISTÓRICAS 2003 • AMOSC
111
Tabela 12 - Dados Gerais sobre o município de Nova Erechim
Área (km²) 64,8
População (2000) / Porcentagem região 3543 / 1,48%
% urbano 48,55
% rural 51,45
Crescimento % populacional 1996/2000 3,87
Crescimento % urbano 1996/2000 9,90
Crescimento % rural 1996/2000 -1,25
PIB per capita (2000) R$ / Posição região 7.540 / 3°
Crescimento % PIB per capita 1996/2000 -1,57
Postos de emprego (2001) / Posição região 848 / 7°
IDH-M (2000) / Posição região / Posição UF 0,810 / 6° / 91°
Valor adicionado (2001) R$ / Posição região 5.540.882,00 / 6°
Número de empresas (2001)/ Posição região 246 / 6°
Fonte: Censo IBGE 2000, RAIS 2001, DIEF 2001 e Dados primários.
CAPÍTULO 2 – RAÍZES HISTÓRICAS 2003 • AMOSC
112
4.12 Nova Itaberaba
Migrantes gaúchos descendentes de
italianos foram os primeiros colonizadores
de Nova Itaberaba. Atraídos pela
possibilidade de enriquecer com a extração
da madeira, eles chegaram no início da
década de 1940 e descobriram mais do que
madeira-de-lei: acharam os filões de
ametista nos morros e vales da região,
facilmente encontrados até hoje. Vem daí o
nome “Itaberaba”, que em tupi-guarani significa “pedra que brilha”. Como já existia uma
cidade com o mesmo nome na Bahia, a localidade passou a se chamar Nova Itaberaba.
Características - A ametista, que dá nome ao município, é considerada importante
alternativa econômica para a região, que vive da agropecuária.
Data de fundação - 26 de setembro de 1991.
Data festiva - 26 de setembro (Festa da Emancipação).
Principal atividade econômica - Agropecuária.
Colonização - Italiana e cabocla.
Principais etnias - Italiana e cabocla.
Localização - Extremo-Oeste, na microrregião de Chapecó, a 592km de Florianópolis.
Clima - Mesotérmico úmido, com verão quente e temperatura média de 18,6°C.
Altitude - 350m acima do nível do mar.
Cidades próximas - Nova Erechim, Cordilheira Alta, Águas Frias, Pinhalzinho, Xaxim,
Coronel Freitas, Saudades.
CAPÍTULO 2 – RAÍZES HISTÓRICAS 2003 • AMOSC
113
A pedra semipreciosa que dá nome à Nova Itaberaba é uma boa alternativa para a
economia local, baseada na agropecuária. A exemplo de outras cidades da região, onde
a extração de madeira surgiu como principal filão econômico e depois decaiu, a maior
fatia da arrecadação municipal vem da agricultura, com destaque para o cultivo de milho,
feijão e fumo. A produção de laranja está em pleno desenvolvimento, assim como a
criação do bicho-da-seda e de gado de corte. Mas é a ametista, abundante na região, a
verdadeira “galinha dos ovos de ouro” de Nova Itaberaba. A diversão dos habitantes
concentra-se nas festividades da Semana do Município, em setembro. Há “caça ao
porco”, num cercado cheio de lama em que os competidores tentam agarrar um leitão de
40kg lambuzado com gordura, e competições esportivas, como futebol-suíço e
campeonatos de bocha.
Como Chegar - O principal acesso é a rodovia BR-282.
Tabela 13 - Dados Gerais sobre o município de Nova Itaberaba
Área (km²) 137
População (2000) / Porcentagem região 4256 / 1,77%
% urbano 9,99
% rural 90,01
Crescimento % populacional 1996/2000 -6,65
Crescimento % urbano 1996/2000 -7,41
Crescimento % rural 1996/2000 -6,56
PIB per capita (2000) R$ / Posição região 6.450 / 8°
Crescimento % PIB per capita 1996/2000 -13,14
Postos de emprego (2001) / Posição região 258 / 12°
IDH-M (2000) / Posição região / Posição UF 0,760 / 18° / 238°
Valor adicionado (2001) R$ / Posição região 2.234.890,00 / 10°
Número de empresas (2001)/ Posição região 168 / 10°
Fonte: Censo IBGE 2000, RAIS 2001, DIEF 2001 e Dados primários.
CAPÍTULO 2 – RAÍZES HISTÓRICAS 2003 • AMOSC
114
4.13 Pinhalzinho
A origem de Pinhalzinho está ligada à existência de um pinhal muito denso distante 40
metros de São Carlos e descoberto em 1930 por três colonos de origem alemã. Para
explorar a madeira do pinhal, Klauch
Eckert e Schneider formaram uma
sociedade e construíram uma serraria,
iniciando ao redor dela o primeiro
povoado. As histórias sobre a fertilidade
das terras cobertas de matas atraíram
imigrantes italianos e alemães do Rio
Grande do Sul. A boa localização
geográfica, no coração do Extremo-Oeste catarinense, favoreceu a colonização, com a
vinda de famílias de diversas origens.
Em 1934 foi concluída a primeira capela onde funcionou também a escola e estabelecido
o primeiro comércio, uma modesta bodega.
Pinhalzinho pertencia ao município de Chapecó, cuja jurisdição abrangia todo o oeste de
Santa Catarina. Mais tarde, passou ao município de São Carlos, na época o maior centro
urbano da região, sendo elevado a distrito em 1956. A emancipação ocorreu em 07 de
dezembro de 1961 e a instalação oficial data de 30 de dezembro do mesmo ano.
Características - A Sociedade Corpo de Bombeiros Voluntários, formados por cidadãos
da comunidade, é o maior orgulho do município.
Data de fundação - 30 de dezembro de 1961.
Data festiva - Primeiro fim de semana de maio (Rodeio Interestadual), junho (Festa de
Santo Antônio), dezembro (Choppfest e aniversário da cidade).
Principais atividades econômicas - Indústria e comércio.
Colonização - Italiana e alemã.
CAPÍTULO 2 – RAÍZES HISTÓRICAS 2003 • AMOSC
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Principais etnias - Italiana e alemã.
Localização - Extremo oeste, a 670km de Florianópolis.
Clima - Mesotérmico úmido, com temperatura média 18°C.
Altitude - 660m acima do nível do mar.
Cidades próximas - Modelo, Sul Brasil, Nova Erechim, Saudades, Águas Frias, União do
Oeste.
Pinhalzinho caracteriza-se pela força de sua indústria e comércio, de onde vêm 70% da
arrecadação municipal. As áreas que mais movimentam a economia local é a moveleira,
metalúrgica e da construção civil. A agropecuária responde por 30% da arrecadação,
tendo o milho como principal cultura. A produção do campo é integrada com a indústria
de alimentos das empresas Frigorífico Chapecó, Cooperativa Central e Sadia, que
abatem frangos e suínos. Os programas habitacionais promovidos pelas gestões
municipais retiraram as famílias acampadas às margens da BR-282 e as instalaram no
Conjunto Tancredo Neves. O grande orgulho da cidade é a Sociedade Corpo de
Bombeiros Voluntários, criada em 1995 e que atende a outros seis municípios da região:
Modelo, Saudades, Nova Erechim, Águas Frias, Sul Brasil e Serra Alta. Apenas 6% dos
municípios do Estado contam com esse serviço. Os soldados – cerca de 30 homens –
são cidadãos da comunidade especialmente treinados e ficam de prontidão conforme
uma escala pré-estabelecida.
Como Chegar - O acesso é pela BR-282.
CAPÍTULO 2 – RAÍZES HISTÓRICAS 2003 • AMOSC
116
Tabela 14 - Dados Gerais sobre o município de Pinhalzinho
Área (km²) 128,7
População (2000) / Porcentagem região 12356 / 5,15%
% urbano 75,37
% rural 24,63
Crescimento % populacional 1996/2000 10,60
Crescimento % urbano 1996/2000 20,95
Crescimento % rural 1996/2000 -12,36
PIB per capita (2000) R$ / Posição região 5.251 / 17°
Crescimento % PIB per capita 1996/2000 -15,38
Postos de emprego (2001) / Posição região 3.670 / 2°
IDH-M (2000) / Posição região / Posição UF 0,836 / 2° / 39°
Valor adicionado (2001) R$ / Posição região 26.392.471,00 / 2°
Número de empresas (2001)/ Posição região 809 / 2°
Fonte: Censo IBGE 2000, RAIS 2001, DIEF 2001 e Dados primários.
CAPÍTULO 2 – RAÍZES HISTÓRICAS 2003 • AMOSC
117
4.14 Planalto Alegre
Os primeiros colonizadores chegaram à região por volta de 1940. Eram imigrantes
italianos de índole festiva, que gostavam de cantar e de dançar. Daí o “alegre” do nome
da cidade – uma região plana, porém alta, razão de “planalto”. Desde o início prevaleceu
a mão-de-obra familiar, em pequenos lotes de 10 hectares. Os italianos dedicaram-se
inicialmente à agricultura de subsistência. O município emancipou-se de Caxambu do Sul
no final de 1991.
Características - A vocação agrícola, herdada dos imigrantes italianos, é à base da
economia do município.
Data de fundação - 12 de dezembro de 1991.
Data festiva - 12 de dezembro (aniversário da cidade) e 21 de novembro (Dia de Nossa
Senhora da Saúde, padroeira do município).
Principais atividades econômicas - Agricultura.
Colonização - Italiana.
Principal etnia - Italiana.
Localização - Oeste, na microrregião de Chapecó, a 598km de Florianópolis.
Clima - Mesotérmico úmido, com verão quente e temperatura média de 18,8°C.
Altitude - 318m acima do nível do mar.
Cidades próximas - Águas de Chapecó, Chapecó, São Carlos, Caxambu do Sul,
Palmitos, Guatambu.
Cerca de 90% da população de Planalto Alegre mantêm a vocação agrícola de seus
antepassados. Planta-se milho e feijão e criam-se suínos e frangos nos minifúndios. A
indústria é praticamente inexistente e por isso as administrações municipais apóiam os
pequenos agricultores como forma de garantir o desenvolvimento e evitar o êxodo rural.
CAPÍTULO 2 – RAÍZES HISTÓRICAS 2003 • AMOSC
118
O movimento emancipacionista partiu dos próprios agricultores: eles acreditavam que, ao
conquistarem a emancipação político-administrativa, Planalto Alegre iniciaria uma nova
etapa em seu desenvolvimento, beneficiando a todos.
Como Chegar - O principal acesso é pela rodovia SC-283.
Tabela 15 - Dados Sobre o município de Planalto Alegre
Área (km²) 62,8
População (2000) / Porcentagem região 2452 / 1,02%
% urbano 30,14
% rural 69,86
Crescimento % populacional 1996/2000 -4,67
Crescimento % urbano 1996/2000 33,15
Crescimento % rural 1996/2000 -15,07
PIB per capita (2000) R$ / Posição região 6.407 / 9°
Crescimento % PIB per capita 1996/2000 56,19
Postos de emprego (2001) / Posição região 173 / 16°
IDH-M (2000) / Posição região / Posição UF 0,817 / 4° / 62°
Valor adicionado (2001) R$ / Posição região 1.294.508,00 / 12°
Número de empresas (2001)/ Posição região 106 / 6°
Fonte: Censo IBGE 2000, RAIS 2001, DIEF 2001 e Dados primários.
CAPÍTULO 2 – RAÍZES HISTÓRICAS 2003 • AMOSC
119
4.15 Quilombo
Os primeiros colonizadores, descendentes
de alemães, italianos e poloneses, vindos
do Rio Grande do Sul, chegaram em 1940.
O local onde está hoje o município de
Quilombo já era povoado por um grupo de
pessoas que, iludidas por um falso profeta,
acreditava estar próximo o fim do mundo e
que seriam elas as únicas sobreviventes.
Um soldado do governo, ao encontrar o
grupo de fanáticos na mata, às margens do rio Chapecó, afirmou que eles pareciam os
sobreviventes do Quilombo dos Palmares – daí o nome da cidade.
Em janeiro de 1957, Quilombo passou a distrito de Chapecó. Devido ao seu
desenvolvimento, em 06 de outubro de 1961, Quilombo passou a município, através da
Lei Estadual no. 763, sendo instalado oficialmente em 29 de dezembro de 1961.
Em 10 de maio de 1986. Quilombo conquistou a sua independência judiciária, com a
instalação da comarca.
A agricultura, aliada à suinocultura e extração da madeira, constitui a base da economia.
Características - No extremo oeste de Santa Catarina, Quilombo tem a única fonte de
água termal sulfurosa do Estado.
Data de fundação - 06 de outubro de 1961.
Data festiva - 06 de outubro (aniversário da cidade).
Principais atividades econômicas - Pecuária, avicultura e agricultura, com ênfase na
produção de feijão, milho, soja e trigo.
Colonização - Italiana, alemã, polonesa e africana.
CAPÍTULO 2 – RAÍZES HISTÓRICAS 2003 • AMOSC
120
Principais etnias - Italiana, alemã, polonesa, africana e mestiça.
Localização - Meio-oeste, a 606km de Florianópolis.
Clima - Temperado-quente, com temperatura média entre 18ºC e 30ºC.
Altitude - 425m acima do nível do mar.
Cidades próximas - Cordilheira Alta, Formosa do Sul, Marema, Lajeado Grande,
Coronel Freitas.
Turismo - Quilombo é a única cidade catarinense a contar com um parque de água
sulfurosa, instalado em plena praça central. As águas sulfurosas têm qualidades
terapêuticas e atraem milhares de turistas todos os anos. Vale visitar também o Salto do
rio Saudades, uma queda d'água localizada a 20km do centro, que cai sobre rochas lisas
e escuras, compondo um quadro de grande beleza. A Casa da Cultura de Quilombo é
referência regional em termos de valorização da cultura e preservação da memória. A
Escola de Artes Casa da Arte de Quilombo tem o objetivo de propiciar aos alunos meios
de praticar e desenvolver aptidões artísticas, com oficinas de dança, música, teatro e
artes plásticas. Também se encontra arte e artesanato na escola de artesanato “Feito em
Quilombo”, que reúne mais de oitenta artesãos do município. No calendário de eventos
do município, destaca-se o Carnaval “Quilombo Legal”, quatro dias e quatro noites de
muita folia e animação, junto ao balneário da Praça Municipal.
Infra-estrutura turística - A infra-estrutura da cidade é razoável, com hotéis confortáveis
e outras formas alternativas de hospedagem, além de restaurantes e muitas opções de
lazer.
Destaque - Visite o parque de águas sulfurosas, no centro da cidade.
Como Chegar - Chega-se a Quilombo pelas rodovias BR-282/SC-468, passando por
Coronel Freitas.
CAPÍTULO 2 – RAÍZES HISTÓRICAS 2003 • AMOSC
121
Tabela 16 - Dados Gerais sobre o município de Quilombo
Área (km²) 280,4
População (2000) / Porcentagem região 10736 / 4,47%
% urbano 43,75
% rural 56,25
Crescimento % populacional 1996/2000 0,21
Crescimento % urbano 1996/2000 24,65
Crescimento % rural 1996/2000 -13,06
PIB per capita (2000) R$ / Posição região 6.590 / 7°
Crescimento % PIB per capita 1996/2000 62,3
Postos de emprego (2001) / Posição região 1.801 / 5°
IDH-M (2000) / Posição região / Posição UF 0,802 / 9° / 119°
Valor adicionado (2001) R$ / Posição região 23.119.420,00 / 3°
Número de empresas (2001)/ Posição região 520 / 5°
Fonte: Censo IBGE 2000, RAIS 2001, DIEF 2001 e Dados primários.
CAPÍTULO 2 – RAÍZES HISTÓRICAS 2003 • AMOSC
122
4.16 Santiago do Sul
Os primeiros moradores da região de Santiago
do Sul foram os escravos alforriados e fugitivos
que formaram um quilombo na localidade. No
início da década de 1920 chegaram os
descendentes de imigrantes alemães e italianos
oriundos do Rio Grande do Sul em busca de
terras férteis e baratas, movidos pela esperança
de enriquecerem extraindo madeira. Pouco
depois chegaram os poloneses. Santiago do Sul foi distrito de Quilombo até 16 de abril
de 1994, quando se emancipou.
Características - O CTG Chama Crioula, onde se realiza anualmente o Rodeio Crioulo, é
a grande atração do município, que recebe até 10.000 visitantes no último fim-de-semana
de fevereiro.
Data de fundação - 16 de abril de 1994.
Data festiva - 16 de abril (aniversário da cidade) e fevereiro (Rodeio Crioulo).
Principal atividade econômica - Agropecuária.
Colonização - Italiana, alemã, polonesa e africana.
Principais etnias - Italiana, alemã, polonesa e africana.
Localização - Oeste, na microrregião de Chapecó, a 622km de Florianópolis.
Clima - Mesotérmico úmido, com verão quente e temperatura média de 18°C.
Altitude - 735m acima do nível do mar.
Cidades próximas - Novo Horizonte, Coronel Martins, Quilombo, Formosa do Sul, São
Domingos.
CAPÍTULO 2 – RAÍZES HISTÓRICAS 2003 • AMOSC
123
Dos 74km2 de Santiago do Sul, apenas 14km2 pertencem à área urbana. Na área rural
estão 400 pequenas propriedades em que se destaca o cultivo do milho. Também se cria
gado de leite e de corte, suínos e aves. A grande atração de Santiago do Sul é o Rodeio
Crioulo, que chega a reunir 10.000 visitantes anualmente, no último fim de semana de
fevereiro. No CTG Chama Crioula, uma área de 24.200m2 oferece toda a infra-estrutura
para receber os turistas. Lá acontecem gineteadas, tiro-de-laço e provas de rédea e de
ordenha.
Destaque - CTG Chama Crioula.
Como Chegar - O principal acesso é pela SC-468, a partir da rodovia BR-282.
Tabela 17 - Dados Sobre o município de Santiago do Sul
Área (km²) 73,1
População (2000) / Porcentagem região 1696 / 0,71%
% urbano 30,72
% rural 69,28
Crescimento % populacional 1996/2000 -3,47
Crescimento % urbano 1996/2000 45,53
Crescimento % rural 1996/2000 -16,01
PIB per capita (2000) R$ / Posição região 5.424 / 14°
Crescimento % PIB per capita 1996/2000 83,85
Postos de emprego (2001) / Posição região 84 / 20°
IDH-M (2000) / Posição região / Posição UF 0,776 / 14° / 202°
Valor adicionado (2001) R$ / Posição região 376.095,00 / 20°
Número de empresas (2001)/ Posição região 46 / 20°
Fonte: Censo IBGE 2000, RAIS 2001, DIEF 2001 e Dados primários.
CAPÍTULO 2 – RAÍZES HISTÓRICAS 2003 • AMOSC
124
4.17 São Carlos
Foi em 1927 que a Companhia Territorial Sul Brasil, tendo como Diretor Carlos
Kullmeyer, deu início à colonização da região que compreende o atual município de São
Carlos. Entre os pioneiros estavam Gustavo Johann, João Sehnem, Arthur Heidt e
Willibaldo Behnem. Fazendo uso da lancha da companhia colonizadora, eles partiram de
Irai/RS e subiram o rio Uruguai até o ponto em
que este recebe as águas do Rio Chapecó. Ali
aportaram, a 4 de junho de 1927, e deram, ao
local, o nome de Porto dos Cantadores, pois
ali passaram horas de descanso cantando
canções populares. Mais tarde, em
homenagem a Carlos Kullmeyer, o nome foi
mudado para São Carlos.
São Carlos recebeu seus primeiros moradores a partir de 1927, quando colonos de
origem alemã instalaram-se na região, vindos do Rio Grande do Sul. Os colonizadores
imprimiram os traços da cultura germânica na arquitetura das casas, nos costumes, na
religiosidade e no amor pelo trabalho. Inauguraram a primeira igreja em 1952, dois anos
antes de a cidade emancipar-se de Chapecó.
Em 1953, foi fixado o novo quadro territorial de Santa Catarina e criado, com outros, o
município de São Carlos. A base econômica do município, desde seu surgimento, está
assentada na exploração agropecuária.
Características - Um dos mais antigos municípios de Santa Catarina, São Carlos tem
como atrações as estâncias hidrominerais, a religiosidade do seu povo e o maior órgão a
ar de Santa Catarina.
Data de fundação - 24 de outubro de 1927.
Data festiva - 24 de outubro (aniversário da cidade).
CAPÍTULO 2 – RAÍZES HISTÓRICAS 2003 • AMOSC
125
Principais atividades econômicas - O turismo, a agricultura e a pecuária são à base da
economia de São Carlos.
Colonização - Alemã.
Principal etnia - Alemã.
Localização - Extremo oeste de Santa Catarina, a 45km de Chapecó e 605km de
Florianópolis.
Clima - Mesotérmico úmido. Temperatura média de 20ºC.
Altitude - 264m acima do nível do mar.
Cidades próximas - Chapecó, Planalto Alegre, Águas de Chapecó, Palmitos, Cunha-
Porã.
Turismo - Às margens do rio Uruguai, logo abaixo da foz do rio Chapecó, São Carlos é
encantadora e surpreendente. No centro da cidade, a Igreja Matriz de São Carlos
Bartolomeu, concluída em 1952, em estilo gótico, é um verdadeiro monumento
arquitetônico. No seu interior está instalado o maior órgão a ar do Estado e toda a igreja
está repleta de obras-de-arte, estátuas e imagens bíblicas. Vale visitar também o Mirante
do rio Uruguai, localizado a 8km do centro da cidade.
Destaque - O destaque turístico do município é o balneário de Águas de Pratas, cujas
águas minerais brotam a 35ºC, de um poço artesiano. O carnaval de São Carlos é
considerado o melhor do oeste catarinense.
Como Chegar - São Carlos fica a 49km de Chapecó, pela BR-383.
CAPÍTULO 2 – RAÍZES HISTÓRICAS 2003 • AMOSC
126
Tabela 18 - Dados Gerais sobre o município de São Carlos
Área (km²) 158,5
População (2000) / Porcentagem região 9364 / 3,90%
% urbano 57,1
% rural 42,9
Crescimento % populacional 1996/2000 -7,14
Crescimento % urbano 1996/2000 -0,37
Crescimento % rural 1996/2000 -14,84
PIB per capita (2000) R$ / Posição região 5.097 / 18°
Crescimento % PIB per capita 1996/2000 -11,9
Postos de emprego (2001) / Posição região 1462 / 6°
IDH-M (2000) / Posição região / Posição UF 0,812 / 5° / 82°
Valor adicionado (2001) R$ / Posição região 7.098.901,00 / 5°
Número de empresas (2001)/ Posição região 675 / 3°
Fonte: Censo IBGE 2000, RAIS 2001, DIEF 2001 e Dados primários.
CAPÍTULO 2 – RAÍZES HISTÓRICAS 2003 • AMOSC
127
4.18 Serra Alta
Descendentes de imigrantes italianos vindos principalmente de Guaporé, no Rio Grande
do Sul, foram os primeiros colonizadores da região onde se localiza Serra Alta. Em 1950,
quando chegaram, batizaram o local de Vista Longa, devido à paisagem que se
vislumbrava dos 648m de altitude do município.
O que motivou a vinda desses imigrantes foi,
principalmente, a perspectiva de adquirirem lotes
de terra de boa qualidade para a agricultura e
exploração das reservas florestais nativas ali
existentes.
Os migrantes buscavam enriquecer com a extração da madeira. A altitude também
inspirou os nomes atuais, atribuídos em 1954, quando a localidade – antes pertencente à
Chapecó – passou a integrar o município de São Carlos. Em 1961, quando Modelo se
emancipou, Serra Alta passou a ser distrito desse município, conquistando sua própria
emancipação em 1989.
Características - A vista panorâmica que se descortina dos 648m de altitude do
município inspirou seu primeiro nome – Vista Longa – e também o atual.
Data de fundação - 26 de abril de 1989.
Data festiva - Abril (Semana do Município), julho (Semana do Colono e do Motorista) e
setembro (Semana Farroupilha e Semana da Pátria).
Principal atividade econômica - Agropecuária.
Colonização - Italiana.
Principal etnia - Italiana.
Localização - Oeste, na microrregião de Chapecó, a 615km de Florianópolis.
Clima - Mesotérmico úmido, com verão fresco e temperatura média de 17,8°C.
CAPÍTULO 2 – RAÍZES HISTÓRICAS 2003 • AMOSC
128
Altitude - 648m acima do nível do mar.
Cidades próximas - Modelo, Bom Jesus do Oeste, Saltinho, Pinhalzinho, Sul Brasil,
Maravilha.
O perfil de Serra Alta não é diferente do das cidades vizinhas, que basearam sua
economia na extração de madeira e, após a crise do setor, nos anos 1970, tiram seu
sustento da agropecuária. A maior safra em Serra Alta é a de milho, mas planta-se soja,
feijão, fumo e trigo. Na criação de animais, destacam-se as aves, produzidas em 30
aviários e nas pequenas propriedades rurais. Também se criam suínos e gado de leite e
de corte. As pequenas empresas do setor industrial ainda beneficiam madeira e fabricam
móveis. A matéria-prima, porém, vem do Mato Grosso do Sul. Apesar de pequena, Serra
Alta oferece boa infra-estrutura para seus habitantes: toda a população urbana dispõe de
água canalizada e eletricidade, e as ruas têm asfalto e calçamento.
Como Chegar - rir da rodovia BR-282, acessar a SC-469, 04km após o acesso para
Pinhalzinho, e seguir pela SC-469 até Serra Alta.
Tabela 19 - Dados Gerais sobre o município de Serra Alta
Área (km²) 90,8
População (2000) / Porcentagem região 3330 / 1,39%
% urbano 36,07
% rural 63,93
Crescimento % populacional 1996/2000 -3,11
Crescimento % urbano 1996/2000 49,56
Crescimento % rural 1996/2000 -19,17
PIB per capita (2000) R$ / Posição região 5.327 / 16°
Crescimento % PIB per capita 1996/2000 17,58
Postos de emprego (2001) / Posição região 397 / 9°
IDH-M (2000) / Posição região / Posição UF 0,810 / 7° / 93°
Valor adicionado (2001) R$ / Posição região 2.283.128,00 / 9°
Número de empresas (2001)/ Posição região 181 / 8°
CAPÍTULO 2 – RAÍZES HISTÓRICAS 2003 • AMOSC
129
Fonte: Censo IBGE 2000, RAIS 2001, DIEF 2001 e Dados primários.
4.19 Sul Brasil
Em 1944 a Companhia Colonizadora Sul Brasil
coordenou a chegada de descendentes de
imigrantes italianos e alemães oriundos do Rio
Grande do Sul – vem daí o nome do município.
Pouco depois chegaram os poloneses. Todos,
porém, tinham em comum à vontade de
enriquecer com a extração de madeira nas
terras férteis e baratas. Até 1991, a cidade de
Sul Brasil permaneceu como distrito de Modelo, quando conquistou a emancipação.
Características - As estradas não-conservadas ou não-pavimentadas dificultam o
escoamento da produção agrícola e o desenvolvimento do município.
Data de fundação - 26 de setembro de 1991.
Data festiva - Setembro (Semana do Município).
Principal atividade econômica - Agropecuária.
Colonização - Italiana, alemã e polonesa.
Principais etnias - Italiana, alemã e polonesa.
Localização - Extremo-Oeste, na microrregião de Chapecó, a 624km de Florianópolis.
Clima - Mesotérmico úmido, com verão quente e temperatura média de 17,8°C.
Altitude - 418m acima do nível do mar.
Cidades próximas - Saltinho, Bom Jesus do Oeste, Serra Alta, Tigrinhos, Serra Alta,
Modelo.
CAPÍTULO 2 – RAÍZES HISTÓRICAS 2003 • AMOSC
130
A má condição das estradas dificulta o escoamento da produção e a instalação de novas
empresas, atrasando o desenvolvimento do município. A agropecuária é responsável por
90% da arrecadação, com destaque para o cultivo do milho, feijão, fumo, soja, batata-
doce e inglesa, trigo e frutas cítricas. Na pecuária, o primeiro lugar fica com a criação de
suínos e aves, seguida pela criação de gado de corte e leiteiro. O comércio é
inexpressivo e as poucas fábricas existentes trabalham com beneficiamento e
transformação de madeira.
Como Chegar - acesso é a SC-469, a partir da rodovia BR-282. Ao chegar no acesso
para Modelo, seguir 11km por estrada de chão até Sul Brasil.
Tabela 20 - Dados Gerais sobre o município de Sul Brasil
Área (km²) 113,3
População (2000) / Porcentagem região 3116 / 1,30%
% urbano 23,88
% rural 76,12
Crescimento % populacional 1996/2000 -12,27
Crescimento % urbano 1996/2000 -1,20
Crescimento % rural 1996/2000 -15,26
PIB per capita (2000) R$ / Posição região 4.097 / 20°
Crescimento % PIB per capita 1996/2000 100,96
Postos de emprego (2001) / Posição região 209 / 15°
IDH-M (2000) / Posição região / Posição UF 0,771 / 15° / 215°
Valor adicionado (2001) R$ / Posição região 523.306,00 / 16°
Número de empresas (2001)/ Posição região 106 / 15°
Fonte: Censo IBGE 2000, RAIS 2001, DIEF 2001 e Dados primários.
CAPÍTULO 2 – RAÍZES HISTÓRICAS 2003 • AMOSC
131
4.20 União do Oeste
A colonização de União do Oeste começou na
década de 1940, quando descendentes de
imigrantes italianos oriundos do Rio Grande do
Sul vieram em busca da riqueza representada
pelas terras férteis e a madeira abundante. Em
1987, dois distritos de Coronel Freitas,
Jardinópolis e São Luís, decidiram se unir e
formar o município de União do Oeste. Mais
tarde, Jardinópolis emancipou-se e restou a União do Oeste os 88km2 originalmente
pertencentes a São Luís.
Características - O acesso difícil, por estradas de chão, atrasa o desenvolvimento do
município, que possui 700 propriedades rurais.
Data de fundação - 04 de janeiro de 1988.
Data festiva - Janeiro (Semana do Município).
Principal atividade econômica - Agropecuária.
Colonização - Italiana.
Principal etnia - Italiana.
Localização - Oeste, na microrregião de Chapecó, a 622km de Florianópolis.
Clima - Mesotérmico úmido, com verão quente e temperatura média de 18,7°C.
Altitude - 462m acima do nível do mar.
Cidades próximas - Jardinópolis, Irati, Águas Frias, Nova Erechim, Quilombo, Formosa
do Sul, Coronel Freitas.
CAPÍTULO 2 – RAÍZES HISTÓRICAS 2003 • AMOSC
132
O difícil acesso até União do Oeste atrasa o desenvolvimento do município e a instalação
de indústrias. As 700 propriedades rurais produzem o milho e há criação de aves e
suínos – de onde vêm 90% da arrecadação municipal. Existem ainda quatro fábricas de
móveis, duas serrarias, duas olarias e duas fábricas de cimento. A madeira para
beneficiamento vem do Mato Grosso do Sul.
Como Chegar - O principal acesso é a SC-479, estrada de chão, a partir da SC-468.
Tabela 21 - Dados Gerais sobre o município de União do Oeste
Área (km²) 93,4
População (2000) / Porcentagem região 3391 / 1,41%
% urbano 29,31
% rural 70,69
Crescimento % populacional 1996/2000 -8,60
Crescimento % urbano 1996/2000 28,92
Crescimento % rural 1996/2000 -18,44
PIB per capita (2000) R$ / Posição região 5.928 / 10°
Crescimento % PIB per capita 1996/2000 14,32
Postos de emprego (2001) / Posição região 225 / 13°
IDH-M (2000) / Posição região / Posição UF 0,806 / 8° /
Valor adicionado (2001) R$ / Posição região 944.819,00 / 14°
Número de empresas (2001)/ Posição região 168 / 9°
Fonte: Censo IBGE 2000, RAIS 2001, DIEF 2001 e Dados primários.
CAPÍTULO 2 – POPULAÇÃO RESIDENTE 2003 • AMOSC
133
555... PPPooopppuuulllaaçççãããooo RRReeesssiiidddeeennnttteee a
A região da AMOSC teve um crescimento populacional de 6,14% de 2000 em relação a
1996, atingindo um total de 240.028 habitantes. Desta população, 172.964 (72,06%)
encontram-se no meio urbano e 67.064 (27,94%) no meio rural em 2000. Destaca-se a
população de Chapecó com 146.967 habitantes é responsável por 61,23% da população
da AMOSC.
Figura 14 Gráfico da população total em 1996 e 2000.
0
20.000
40.000
60.000
80.000
100.000
120.000
140.000
160.000
Sant
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do
Sul
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Qui
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nhal
zinh
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hape
có
19962000
Fonte: Adaptado de IBGE – Contagem Populacional de 1996, IBGE - Censo Demográfico de 2000.
A figura 14 apresenta um gráfico comparativo da população total de 1996 e 2000 da
região da AMOSC.
CAPÍTULO 2 – POPULAÇÃO RESIDENTE 2003 • AMOSC
134
Tabela 22 População Residente Total, Urbana, Rural e Participação Relativa em 1996 e 2000.
População 1996 População 2000
Urbana Rural Total Urbana Rural Municípios Total
Hab % s/ total
Hab % s/ total
Hab % s/ total
Hab % s/ total
Águas de Chapecó 6.410 2.386 37,22% 4.024 62,78% 5.782 2.202 38,08% 3.580 61,92%
Águas Frias 2.938 483 16,44% 2.455 83,56% 2.525 517 20,48% 2.008 79,52%
Caxambu do Sul 5.771 2.178 37,74% 3.593 62,26% 5.263 2.054 39,03% 3.209 60,97%
Chapecó 131.014 113.988 87,00% 17.026 13,00% 146.967 134.592 91,58% 12.375 8,42%
Cordilheira Alta 2.872 473 16,47% 2.399 83,53% 3.093 303 9,80% 2.790 90,20%
Coronel Freitas 10.333 4.177 40,42% 6.156 59,58% 10.535 4.494 42,66% 6.041 57,34%
Formosa do Sul 2.752 605 21,98% 2.147 78,02% 2.725 891 32,70% 1.834 67,30%
Guatambu 4.435 327 7,37% 4.108 92,63% 4.702 983 20,91% 3.719 79,09%
Irati 2.577 468 18,16% 2.109 81,84% 2.202 412 18,71% 1.790 81,29%
Jardinópolis 2.067 727 35,17% 1.340 64,83% 1.994 815 40,87% 1.179 59,13%
Nova Erechim 3.411 1.565 45,88% 1.846 54,12% 3.543 1.720 48,55% 1.823 51,45%
Nova Itaberaba 4.559 459 10,07% 4.100 89,93% 4.256 425 9,99% 3.831 90,01%
Pinhalzinho 11.172 7.700 68,92% 3.472 31,08% 12.356 9.313 75,37% 3.043 24,63%
Planalto Alegre 2.572 555 21,58% 2.017 78,42% 2.452 739 30,14% 1.713 69,86%
Quilombo 10.714 3.768 35,17% 6.946 64,83% 10.736 4.697 43,75% 6.039 56,25%
Santiago do Sul 1.757 358 20,38% 1.399 79,62% 1.696 521 30,72% 1.175 69,28%
São Carlos 10.084 5.367 53,22% 4.717 46,78% 9.364 5.347 57,10% 4.017 42,90%
Serra Alta 3.437 803 23,36% 2.634 76,64% 3.330 1.201 36,07% 2.129 63,93%
Sul Brasil 3.552 753 21,20% 2.799 78,80% 3.116 744 23,88% 2.372 76,12%
União do Oeste 3.710 771 20,78% 2.939 79,22% 3.391 994 29,31% 2.397 70,69%
Total da AMOSC 226.137 147.911 65,41% 78.226 34,59% 240.028 172.964 72,06% 67.064 27,96%
Total SC 4.875.244 3.565.130 73,13 1.310.267 26,87 5.356.360 4.217.931 78,75 1.138.429 21,25
Total AMOSC sobre SC 4,64% 4,15% 5,97% 4,48% 4,10% 5,89% 6,14%
Fonte: Adaptado de IBGE – Contagem Populacional de 1996 e IBGE - Censo Demográfico de 2000.
CAPÍTULO 2 – POPULAÇÃO RESIDENTE 2003 • AMOSC
135
A tabela 22 apresenta a população residente total, urbana, rural e participação relativa da
região da AMOSC de 1996 e 2000. Os municípios mais populosos em 2000 são Chapecó
(134.592), Pinhalzinho (12.356) e Quilombo (10.736), e os menos populosos são
Santiago do Sul (1.696), Jardinópolis (1.994) e Irati (2.202). Os municípios mais
urbanizados em 2000 são Chapecó (91,58%), Pinhalzinho (75,37%) e São Carlos
(57,10%) e, os municípios que apresentam as maiores porcentagens no meio rural são
Irati (90,20%), Nova Itaberaba (90,01%) e Cordilheira Alta (81,29%).
Tabela 23 Dinâmica populacional da AMOSC de 1996 e 2000
Municípios Total
%Urbano
% Rural
%
Águas de Chapecó -3,47% 45,53% -16,01%
Águas Frias -3,53% 12,10% -12,01%
Caxambu do Sul -14,55% -11,97% -15,13%
Chapecó -4,67% 33,15% -15,07%
Cordilheira Alta -16,44% 7,04% -18,21%
Coronel Freitas -0,98% 47,27% -14,58%
Formosa do Sul 7,69% -35,94% 16,30%
Guatambu -12,27% -1,20% -15,26%
Irati -3,11% 49,56% -19,17%
Jardinópolis -8,60% 28,92% -18,44%
Nova Erechim 3,87% 9,90% -1,25%
Nova Itaberaba -6,65% -7,41% -6,56%
Pinhalzinho 6,02% 200,61% -9,47%
Planalto Alegre -8,80% -5,69% -10,69%
Quilombo -9,80% -7,71% -11,03%
Santiago do Sul -7,14% -0,37% -14,84%
São Carlos 1,95% 7,59% -1,87%
Serra Alta 0,21% 24,65% -13,06%
Sul Brasil 10,60% 20,95% -12,36%
União do Oeste 12,18% 18,08% -27,32%
Total 6,14% 16,94% -27,32%
Fonte: Adaptado de IBGE – Contagem Populacional de 1996 e IBGE - Censo Demográfico de 2000.
136
A tabela 23 apresenta a dinâmica populacional da região da AMOSC, ou seja, apresenta
a evolução da população residente total, urbana e rural de 2000 em relação a 1996. Os
municípios que apresentaram os maiores crescimentos da população residente total são
União do Oeste (12,18%), Sul Brasil (10,60%) e Formosa do Sul (7,68%), os municípios
de Pinhalzinho (200,61%), Irati (49,56%) e Coronel Freitas (47,27%) apresentam os
maiores crescimentos da participação urbana e, os municípios de União do Oeste (-
27,32%), Irati (-19,17%) e Jardinópolis (-18,44%) apresentaram os maiores decréscimos
da participação rural.
Figura 15
CAPÍTULO 2 – POPULAÇÃO RESIDENTE 2003 • AMOSC
Mapa Temático da População Residente Total da região da AMOSC em 2000.
Fonte: Adaptado de Censo Demográfico de 2000.
CAPÍTULO 2 – POPULAÇÃO RESIDENTE 2003 • AMOSC
137
A figura 15 apresenta o mapa temático da população residente total da região da AMOSC
em 2000. Destaca que treze municípios encontram-se a baixo de 5.000, seis entre 5.000
e 50.000 e um acima de 50.000 habitantes.
A figura 16 apresenta a participação relativa da população residente total dos municípios
da região da AMOSC em 2000. Destacam-se os municípios de Chapecó (61,23%),
Pinhalzinho (5,15%) e Quilombo (4,47%).
61,23%
5,15%4,47% 4,39% 3,90%
2,41%2,19%
1,96%1,77%1,48%1,41%1,39%1,30%
1,29%
1,14%
1,05%
1,02%
0,92%
0,83%
0,71%
6,95%
ChapecóPinhalzinhoQuilomboCoronel FreitasSão CarlosAguas de ChapecóCaxambu do SulGuatambu Nova Itaberaba Nova ErechimUnião do OesteSerra AltaSul Brasil Cordilheira Alta Formosa do Sul Aguas Frias Planalto Alegre Irati JardinópolisSantiago do Sul
Figura 16 Gráfico da participação relativa da população residente total dos municípios da região da AMOSC em 2000.
Fonte: IBGE – Contagem Populacional de 1996, IBGE - Censo Demográfico de 2000 e dados primários.
A tabela 24 apresenta a população residente total e por sexo para os municípios da
região da AMOSC em 2000. Comparando-se a porcentagem da participação masculina e
feminina da região com o Estado de Santa Catarina, percebe-se que há mais homens do
que mulheres na região do que ocorre no Estado.
CAPÍTULO 2 – POPULAÇÃO RESIDENTE 2003 • AMOSC
138
Tabela 24 População Residente Total e por Sexo para os municípios da região AMOSC em 2000
Municípios Total Homens % Homens Mulheres % Mulheres
Águas de Chapecó 5.782 2.975 51,45% 2.807 48,55%
Águas Frias 2.525 1.318 52,20% 1.207 47,80%
Caxambu do Sul 5.263 2.671 50,75% 2.592 49,25%
Chapecó 146.967 72.600 49,40% 74.367 50,60%
Cordilheira Alta 3.093 1.565 50,60% 1.528 49,40%
Coronel Freitas 10.535 5.387 51,13% 5.148 48,87%
Formosa do Sul 2.725 1.402 51,45% 1.323 48,55%
Guatambu 4.702 2.456 52,23% 2.246 47,77%
Irati 2.202 1.172 53,22% 1.030 46,78%
Jardinópolis 1.994 1.014 50,85% 980 49,15%
Nova Erechim 3.543 1.815 51,23% 1.728 48,77%
Nova Itaberaba 4.256 2.227 52,33% 2.029 47,67%
Pinhalzinho 12.356 6.247 50,56% 6.109 49,44%
Planalto Alegre 2.452 1.272 51,88% 1.180 48,12%
Quilombo 10.736 5.450 50,76% 5.286 49,24%
Santiago do Sul 1.696 893 52,65% 803 47,35%
São Carlos 9.364 4.728 50,49% 4.636 49,51%
Serra Alta 3.330 1.676 50,33% 1.654 49,67%
Sul Brasil 3.116 1.604 51,48% 1.512 48,52%
União do Oeste 3.391 1.722 50,78% 1.669 49,22%
Total AMOSC 240.028 120.194 51,29% 119.834 48,71%
Total SC 5.356.360 2.669.311 2.687.049
% AMOSC sobre SC 4,48% 4,50% 4,46%
Fonte: IBGE – Censo Demográfico 2000 e Dados primários
Dos vinte municípios, apenas um município apresentou mais mulheres do que homens, o
único município a apresentar mais mulheres do que homens foi Chapecó com 74.367
(50,60%) mulheres o município de Chapecó é também o mais populoso, por isso, em um
âmbito geral a região não apresenta uma diferença tão grande na relação entre homens e
mulheres.
CAPÍTULO 2 – POPULAÇÃO RESIDENTE 2003 • AMOSC
139
51,29%
48,71% HomensMulheres
Figura 17 Gráfico da participação relativa por sexo da população residente total da região da AMOSC 2000.
Fonte: IBGE – Censo Demográfico 2000 e Dados primários
A figura 17 apresenta a participação relativa por sexo da população residente total da
região da AMOSC em 2000. Percebe-se que os homens são 51,29% e as mulheres
48,71% do total.
A tabela 25 apresenta a população residente por grupos de idade segundo os municípios
da região da AMOSC em 2000. A divisão por grupos de idade da região acompanha
percentualmente a divisão por grupos do Estado de Santa Catarina. A faixa de 0 a 4 anos
possui a maior participação (4,68%) e, a faixa de 60 ou mais possui a menor participação
com 4,07% cada.
CAPÍTULO 2 – POPULAÇÃO RESIDENTE 2003 • AMOSC
140
Tabela 25 População Residente, por grupos de idade, segundo os municípios da região da AMOSC em 2000.
População residente
Grupos de Idade Municípios Total 0 a 4
anos 5 a 9 anos
10 a 19 anos
20 a 29 anos
30 a 39 anos
40 a 49 anos
50 a 59 anos
60 anos ou mais
Águas de Chapecó 5 782 467 560 1 244 771 852 768 523 597
Águas Frias 2 525 202 270 505 353 391 329 248 227
Caxambu do Sul 5 263 423 501 1 130 676 767 690 518 558
Chapecó 146 967 14 250 14 799 29 934 27 349 25 380 16 880 9 345 9 030
Cordilheira Alta 3 093 220 296 623 457 506 417 302 272
Coronel Freitas 10 535 869 1 012 2 200 1 627 1 644 1 329 943 911
Formosa do Sul 2 725 253 298 535 373 450 329 237 250
Guatambu 4 702 513 519 1 027 656 646 590 380 371
Irati 2 202 202 239 512 277 328 269 191 184
Jardinópolis 1 994 210 210 420 288 337 211 160 158
Nova Erechim 3 543 300 318 695 589 550 470 278 343
Nova Itaberaba 4 256 407 462 886 579 676 548 331 367
Pinhalzinho 12 356 1 082 1 230 2 442 2 045 2 118 1 455 890 1 094
Planalto Alegre 2 452 220 249 508 286 411 355 205 218
Quilombo 10 736 976 1 191 2 196 1 611 1 697 1 272 873 920
Santiago do Sul 1 696 151 178 346 234 287 204 153 143
São Carlos 9 364 699 799 1 827 1 332 1 510 1 291 922 984
Serra Alta 3 330 274 362 663 416 593 420 280 322
Sul Brasil 3 116 279 345 669 428 422 406 303 264
União do Oeste 3 391 283 333 747 434 571 411 293 319
Total Amosc 240 028 22 280 24 171 49 109 40 781 40 136 28 644 17 375 17 532
Santa Catarina 5 356 360 475 622 507 600 1 062 038 919 881 883 511 667 822 409 453 430 433
% AMOSC sobre SC 4,48% 4,68% 4,76% 4,62% 4,43% 4,54% 4,29% 4,24% 4,07%
Fonte: IBGE – Censo Demográfico, 2000.
C
A
r
c
d
p
APÍTULO 2 – POPULAÇÃO RESIDENTE 2003 • AMOSC
141
Figura 18 Mapa Temático percentual por faixas etárias da população residente total da região da AMOSC.
Fonte: Adaptado de IBGE – Censo Demográfico, 2000.
figura 18 apresenta o mapa temático percentual por faixas etárias da população
esidente total da região da AMOSC. O município de Guatambu é o município mais jovem
om 44% de sua população abaixo dos 19 anos, o município de Chapecó apresenta 47%
a sua população entre 20 e 49 anos, e Caxambu do Sul apresenta 21% de sua
opulação acima dos 50 anos de idade.
CAPÍTULO 2 – POPULAÇÃO RESIDENTE 2003 • AMOSC
142
A figura 19 apresenta a participação relativa dos grupos de idade da região da AMOSC
em 2000. Analisando-se a figura, 39,81% da população encontram-se entre 0 e 19 anos
e, 16,33% encontra-se com 60 ou mais anos.
9,28%10,07%
20,46%
16,99%16,72%
11,93%
7,24% 7,30%
0 a 4 anos5 a 9 anos10 a 19 anos20 a 29 anos30 a 39 anos40 a 49 anos50 a 59 anos60 anos ou mais
Figura 19 Gráfico da participação relativa da população residente dos grupos de idade dos municípios da região da AMOSC em 2000
Fonte: IBGE – Censo Demográfico, 2000 e Dados primários.
CAPÍTULO 2 – IDH-M 2003 • AMOSC
143
666... ÍÍÍnnndddiiiccceee dddeee DDDeeessseeennnvvvooolllvvviiimmmeeennntttooo HHHuuummmaaannnooo MMMuuunnniiiccciiipppaaalll
A educação e a qualificação não são apenas necessidades econômicas, constituem-se
em direitos fundamentais e inalienáveis do ser humano. Este direito pode ser garantido
pela educação formal e informal, em todos os níveis de ensino, com base nos princípios
éticos de liberdade, igualdade, diversidade, participação, tolerância e solidariedade. Para
isso é necessário formar e capacitar professores, ter escolas em boas condições
ambientais para todos, criar uma didática de alta qualidade, ter materiais adequados para
os alunos, construir uma abordagem contemporânea para a educação na visão de
sustentabilidade, ter um currículo conectado aos desafios dos novos tempos, estabelecer
uma conexão adequada entre escola e vida e garantir um processo que assegure o
acesso das pessoas5.
São apresentados a seguir os Índices de Desenvolvimento Humano Municipal – IDH-M6,
Índice de Longevidade – IDHM-L7, Índice de Educação – IDHM-E8 e Índice de Renda –
IDHM-R, além da Esperança de Vida ao Nascer9, Taxa de Alfabetização de Adultos10,
Taxa Bruta de Freqüência Escolar11 e a Renda per capita12 para os anos de 1991 e 2000.
Esses índices foram preparados pelo Programa das Nações Unidas para
Desenvolvimento – PNUD13, e retratam, em parte, a realidade da educação para a região
dos municípios da AMOSC.
5 Agenda 21 Catarinense, Documento Preliminar, Outubro de 2002. 6 Índice de Desenvolvimento Humano Municipal (IDH-M): É obtido pela média aritmética simples de três índices, referentes às dimensões Longevidade (IDHM-Longevidade), Educação (IDHM-Educação) e Renda (IDHM-Renda). 7 Índice do IDHM relativo à dimensão Longevidade: É obtida a partir do indicador esperança de vida ao nascer, através da fórmula: (valor observado do indicador - limite inferior) / (limite superior - limite inferior), onde os limites inferiores e superior são. 8 Índice do IDHM relativo à Educação: Obtido a partir da taxa de alfabetização e da taxa bruta de freqüência à escola, convertidas em índices por: (valor observado - limite inferior) / (limite superior - limite inferior), com limites inferior e superior. 9 Esperança de vida ao nascer (em anos): Número médio de anos que as pessoas viveriam a partir do nascimento. 10 Taxa de alfabetização de adultos (%): Percentual de pessoas acima de 15 anos de idade que sabem ler e escrever. 11 Taxa bruta de freqüência escolar (%): Proporção entre o número total de pessoas em todas as faixas etárias que freqüentam os cursos fundamentais, segundo grau ou superior em relação ao total de pessoas na faixa etária de 7 a 22 anos. 12 Renda per capitã (em R$ de 2000): Razão entre o somatório da renda de todos os indivíduos (incluindo aqueles com renda nula) e a população total. 13 Para maiores informações, acesse http://www.pnud.org.br/ e/ou http://www.undp.org
CAPÍTULO 2 – IDH-M 2003 • AMOSC
144
6.1 Índice de Desenvolvimento Humano Municipal – IDH-M
O Brasil melhorou sua posição no Índice de Desenvolvimento Humano Municipal (IDH-M)
nos últimos nove anos, passando de 0,709, em 1991, para 0,764, em 2000. A mudança
demonstra avanços brasileiros nas três variáveis que compõe o IDH-M: renda,
longevidade e educação. Em comparação com 1991, o índice aumentou em todos os
estados e em quase todos os municípios brasileiros. No ano 2000, do total de 5.507
municípios, 23 foram classificados de baixo desenvolvimento, 4.910, de médio e 574, de
alto desenvolvimento humano. Na classificação internacional, o Brasil continua sendo um
país de médio desenvolvimento humano14.
O Índice de Desenvolvimento Humano foi criado originalmente para medir o nível de
desenvolvimento humano dos países a partir de indicadores de educação (alfabetização
e taxa de matrícula), longevidade (esperança de vida ao nascer) e renda (PIB per capita).
O índice varia de 0 (nenhum desenvolvimento humano) a 1 (desenvolvimento humano
total). Países com IDH até 0,499 têm desenvolvimento humano considerado baixo; os
países com índices entre 0,500 e 0,799 são considerados de médio desenvolvimento
humano; países com IDH maior que 0,800 têm desenvolvimento humano considerado
alto. Para aferir o nível de desenvolvimento humano de municípios as dimensões são as
mesmas – educação, longevidade e renda -, mas alguns dos indicadores usados são
diferentes. Embora meçam os mesmos fenômenos, os indicadores levados em conta no
IDH municipal (IDHM) são mais adequados para avaliar as condições de núcleos sociais
menores15.
A tabela 26 apresenta o Índice de Desenvolvimento Humano Municipal (IDH-M) em 1991
e 2000 para a região da AMOSC. Em 1991 todos os municípios são considerados, de
acordo com o PNUD, como sendo de médio desenvolvimento humano. Comparando-se
com o ano de 2000, 50% dos municípios da região passaram a um bom desenvolvimento
regional com destaque para Chapecó (0,848), Pinhalzinho (0,826) e Cordilheira Alta
(0,826) com que possuem os melhores indicies da região.
14 Novo Atlas do Desenvolvimento Humano no Brasil, disponível em http://www.undp.org.br, acesso em 27/06/2003. 15 Novo Atlas do Desenvolvimento Humano no Brasil, Entenda o cálculo do IDH Municipal, disponível em http://www.undp.org.br, acesso em 27/06/2003.
CAPÍTULO 2 – IDH-M 2003 • AMOSC
145
Tabela 26 Índice de Desenvolvimento Humano Municipal (IDH-M) em 1991 e 2000 dos municípios da região da AMOSC.
1991 2000 Variações Município
Posição IDH-M Posição IDH-M % 91/00 Posições
Chapecó 1 0,761 1 0,848 11,43% 0
Pinhalzinho 2 0,733 2 0,826 12,69% 0
Cordilheira Alta 6 0,714 3 0,826 15,69% 3
Planalto Alegre 10 0,691 4 0,817 18,23% 6
São Carlos 4 0,718 5 0,811 12,95% -1
Coronel Freitas 7 0,710 6 0,811 14,23% 1
Nova Erechim 3 0,728 7 0,810 11,26% -4
Serra Alta 8 0,704 8 0,810 15,06% 0
União do Oeste 5 0,717 9 0,806 12,41% -4
Quilombo 9 0,698 10 0,802 14,90% -1
Águas Frias 11 0,688 11 0,799 16,13% 0
Formosa do Sul 13 0,680 12 0,795 16,91% 1
Águas de Chapecó 15 0,672 13 0,781 16,22% 2
Irati 18 0,666 14 0,773 16,07% 4
Santiago do Sul 14 0,680 15 0,772 13,53% -1
Sul Brasil 16 0,672 16 0,771 14,73% 0
Jardinópolis 12 0,684 17 0,763 11,55% -5
Nova Itaberaba 17 0,668 18 0,759 13,62% -1
Caxambu do Sul 19 0,649 19 0,738 13,71% 0
Guatambú 20 0,649 20 0,737 13,56% 0
Média AMOSC 0,694 0,793 14,21%
SC 0,748 0,822 9,89%
BRASIL 0,696 0,766 10,06%
Fonte: Novo Atlas de Desenvolvimento Humano Municipal, disponível em http://www.undp.org.br e Secretaria do Estado do Desenvolvimento Urbano e Meio Ambiente – SDM.
O município de Planalto Alegre foi o que mais ganhou posições, seis no total, de 2000 em
relação a 1991, e o município de Jardinópolis perdeu cinco posições de 2000 em relação
a 1991. Em 1991, apenas um município da região estava acima da média do Estado
(0,785), e em 2000, os municípios Chapecó (0,848), Pinhalzinho (0,826) e Cordilheira
Alta (0,826) encontravam-se acima da média do Estado (0,806).
1
A
D
d
d
d
A
I
d
p
CAPÍTULO 2 – IDH-M 2003 • AMOSC
46
Figura 20 Mapa Temático do IDH-M da região da AMOSC em 2000. Fonte: Atlas de Desenvolvimento Humano Municipal – http://www.undp.org.br
figura 20 apresenta o mapa temático do IDH-M da região da AMOSC em 2000.
estaca-se que nenhum município encontra-se abaixo do 0,499, ou seja, de
esenvolvimento baixo. Onze municípios encontram-se entre 0,499 e 0,799, ou seja, de
esenvolvimento médio, e acima de 0,799 são nove municípios, ou seja, de
esenvolvimento alto.
figura 21 apresenta o crescimento percentual dos municípios da região da AMOSC no
DH-M de 2000 em relação a 1991. Os municípios de Planalto Alegre (18,23%), Formosa
o Sul (16,91%) e Águas de Chapecó (16,22%) obtiveram os maiores crescimentos
ercentuais.
CAPÍTULO 2 – IDH-M 2003 • AMOSC
147
0,00%2,00%4,00%6,00%8,00%
10,00%12,00%14,00%16,00%18,00%20,00%
Nova E
rechim
Chapec
ó
Jardi
nópo
lis
União do
Oes
te
Pinhalz
inho
São C
arlos
Santia
go do
Sul
Guatambú
Nova Ita
beraba
Caxambu
do Sul
Coronel F
reitas
Sul Brasil
Quilom
bo
Serra A
lta
Cordilhe
ira Alta Ira
ti
Águas
Frias
Águas
de C
hape
có
Formosa
do S
ul
Planalt
o Alegre
Figura 21 Gráfico do crescimento percentual do IDH-M de 2000 em relação a 1991 dos municípios da região da AMOSC.
Fonte: Novo Atlas de Desenvolvimento Humano Municipal, disponível em http://www.undp.org.br, Secretaria do Estado do Desenvolvimento Urbano e Meio Ambiente – SDM e dados primários.
A tabela 27 apresenta o Índice de Desenvolvimento Humano Municipal – Longevidade
(IDHM-L) em 1991 e 2000 para os municípios da região da AMOSC. O município de
Planalto Alegre apresentou o maior índice (0,880) em 2000. Todos os municípios da
região melhoraram o IDHM-L, sendo Guatambú o que teve o maior crescimento
percentual com 12,15% e subiu dezesseis posições. Destaca-se que o município de
Formoso do Sul caiu cinco posições de 2000 em relação a 1991. Destaca-se que oito
municípios da região AMOSC apresentaram o índice IDHM-L menor do que a média do
Estado e apenas um ficou abaixo da média do Brasil em 2000.
CAPÍTULO 2 – IDH-M 2003 • AMOSC
148
Tabela 27 Índice de Desenvolvimento Humano Municipal – Longevidade (IDHM-L) em 1991 e 2000 dos municípios da região da AMOSC.
1991 2000 Variações
Município
Pos
ição
Espe
ranç
a de
vid
a ao
na
scer
IDH
M-L
Pos
ição
Espe
ranç
a de
vid
a ao
na
scer
IDH
M-L
% 9
1/00
Pos
içõe
s
Planalto Alegre 6 72,46 0,791 1 77,82 0,880 11,25% 5
Chapecó 1 72,94 0,799 2 76,29 0,855 7,01% -1
Cordilheira Alta 2 72,46 0,791 3 76,29 0,855 8,09% -1
Coronel Freitas 3 72,46 0,791 4 76,29 0,855 8,09% -1
Irati 5 72,46 0,791 5 76,29 0,855 8,09% 0
Serra Alta 7 72,46 0,791 6 76,29 0,855 8,09% 1
União do Oeste 8 72,46 0,791 7 76,29 0,855 8,09% 1
Pinhalzinho 14 70,34 0,756 8 76,29 0,855 13,10% 6
Formosa do Sul 4 72,46 0,791 9 74,77 0,830 4,93% -5
Santiago do Sul 9 72,30 0,788 10 74,77 0,830 5,33% -1
Sul Brasil 10 72,30 0,788 11 74,77 0,830 5,33% -1
Quilombo 11 70,94 0,766 12 74,77 0,830 8,36% -1
Nova Erechim 13 70,34 0,756 13 72,75 0,796 5,29% 0
Águas de Chapecó 17 68,10 0,718 14 72,76 0,796 10,86% 3
Águas Frias 12 70,34 0,756 15 72,08 0,785 3,84% -3
Jardinópolis 15 68,85 0,731 16 71,50 0,775 6,02% -1
São Carlos 16 68,85 0,731 17 70,91 0,765 4,65% -1
Guatambú 20 65,51 0,675 18 70,43 0,757 12,15% 2
Nova Itaberaba 18 67,38 0,706 19 69,81 0,747 5,81% -1
Caxambu do Sul 19 65,51 0,675 20 68,10 0,718 6,37% -1
Média AMOSC 70,55 0,759 73,96 0,816 7,52%
SC 70,16 0,753 73,69 0,811 7,70%
BRASIL 64,73 0,662 68,61 0,727 9,82%
Fonte: Atlas de Desenvolvimento Humano Municipal, disponível em http://www.undp.org.br.
A figura 22 apresenta o gráfico do crescimento percentual do IDHM-L dos municípios da
região da AMOSC de 2000 em relação a 1991. Os municípios de Pinhalzinho (13,10%),
CAPÍTULO 2 – IDH-M 2003 • AMOSC
149
Guatambú (12,15%) e Planalto Alegre (11,25%) tiveram os maiores crescimentos
percentuais.
0,00%2,00%4,00%6,00%8,00%
10,00%12,00%14,00%
Águas
Frias
São C
arlos
Formosa
do S
ul
Nova E
rechim
Santia
go do
Sul
Sul Brasil
Nova Ita
beraba
Jardi
nópo
lis
Caxambu
do Sul
Chapec
ó
Cordilhe
ira Alta
Coronel F
reitas
Irati
Serra A
lta
União do
Oes
te
Quilom
bo
Águas
de C
hape
có
Planalt
o Alegre
Guatambú
Pinhalz
inho
Figura 22 Gráfico do crescimento percentual do IDH-L de 2000 em relação a 1991 dos municípios da região da AMOSC.
Fonte: Novo Atlas de Desenvolvimento Humano Municipal, disponível em http://www.undp.org.br, Secretaria do Estado do Desenvolvimento Urbano e Meio Ambiente – SDM e dados primários.
A tabela 28 apresenta o Índice de Desenvolvimento Humano – Educação (IDHM-E) em
1991 e 2000 para os municípios da região da AMOSC. Comparando-se o IDHM-E de
1991 da região com o Estado de Santa Catarina, os municípios de Planalto Alegre
(0,695), Sul Brasil (0,710), Guatambu (0,720), Santiago do Sul (0,705) e Nova Itaberaba
(0,712) apresentam os menores índices. Com relação a 2000, os municípios de Chapecó
(0,943) e Pinhalzinho (0,914) encontram-se acima de 0,906. Isso demonstra que o
Estado melhorou muito mais que os municípios da região nesse índice. O município de
Planalto Alegre subiu no total oito posições e teve um ganho de 25,47% em 2000.
CAPÍTULO 2 – IDH-M 2003 • AMOSC
150
Tabela 28 Índice de Desenvolvimento Humano – Educação (IDHM-E) em 1991 e 2000 dos municípios da região da AMOSC.
1991 2000 Variações
Município
Pos
ição
Tax
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ção
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freq
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Pos
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Tax
a de
al
fabe
tiza
ção
Tax
a br
uta
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freq
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ia à
esc
ola
IDH
M-E
% 9
1/00
Pos
içõe
s
Chapecó 1 89,18 63,86 0,807 1 92,89 97,09 0,943 16,85% 0
Pinhalzinho 4 88,91 59,36 0,791 2 92,22 89,83 0,914 15,55% 2
Águas Frias 9 84,49 54,78 0,746 3 90,57 89,79 0,903 21,05% 6
São Carlos 2 90,91 59,70 0,805 4 92,58 84,89 0,900 11,80% -2
Nova Erechim 3 89,38 61,41 0,801 5 91,84 85,64 0,898 12,11% -2
Serra Alta 5 87,25 54,75 0,764 6 90,10 88,28 0,895 17,15% -1
Jardinópolis 14 83,14 53,14 0,731 7 90,30 86,30 0,890 21,75% 7
Cordilheira Alta 6 86,76 54,95 0,762 8 89,27 87,90 0,888 16,54% -2
Coronel Freitas 11 83,99 54,56 0,742 9 89,11 87,86 0,887 19,54% 2
Quilombo 10 81,23 60,56 0,743 10 89,11 83,99 0,874 17,63% 0
Planalto Alegre 19 78,19 52,16 0,695 11 86,13 89,37 0,872 25,47% 8
Formosa do Sul 13 83,58 52,57 0,732 12 88,57 83,87 0,870 18,85% 1
União do Oeste 7 86,38 54,71 0,758 13 87,42 83,33 0,861 13,59% -6
Sul Brasil 17 81,58 49,74 0,710 14 87,35 82,17 0,856 20,56% 3
Caxambu do Sul 12 81,59 59,04 0,741 15 85,10 85,13 0,851 14,84% -3
Guatambú 15 80,46 55,11 0,720 16 82,65 90,00 0,851 18,19% -1
Santiago do Sul 18 80,65 50,22 0,705 17 86,95 81,01 0,850 20,57% 1
Nova Itaberaba 16 81,85 50,04 0,712 18 85,31 84,00 0,849 19,24% -2
Águas de Chapecó 8 83,39 57,46 0,747 19 85,70 81,98 0,845 13,12% -11
Irati 20 80,82 45,96 0,692 20 84,21 82,49 0,836 20,81% 0
Média AMOSC 84,19 55,20 0,745 88,37 86,25 0,877 17,64%
SC 90,09 62,17 0,808 93,68 84,36 0,906 12,13%
BRASIL 79,93 63,63 0,745 86,37 84,89 0,849 13,96%
Fonte: Novo Atlas de Desenvolvimento Humano Municipal, disponível em http://www.undp.org.br e Secretaria do Estado do Desenvolvimento Urbano e Meio Ambiente – SDM.
CAPÍTULO 2 – IDH-M 2003 • AMOSC
151
A figura 23 apresenta o gráfico do crescimento percentual do IDHM-E de 2000 em
relação a 1991 dos municípios da região da AMOSC. Os municípios de Planalto Alegre
(25,47%), Jardinópolis (21,75%) e Águas Frias (21,05%) foram os que mais cresceram
percentualmente.
0,00%
5,00%
10,00%
15,00%
20,00%
25,00%
30,00%
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Nova E
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Águas
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do Sul
Pinhalz
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Guatambú
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beraba
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Sul Brasil
Santia
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Sul Irati
Águas
Frias
Jardi
nópo
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Planalt
o Alegre
Figura 23 Gráfico do crescimento percentual do IDHM-E de 2000 em relação a 1991 dos municípios da região da AMOSC.
Fonte: Novo Atlas de Desenvolvimento Humano Municipal, disponível em http://www.undp.org.br, Secretaria do Estado do Desenvolvimento Urbano e Meio Ambiente – SDM e dados primários.
A tabela 29 apresenta o Índice de Desenvolvimento Humano – Renda (IDHM-R) em 1991
e 2000 dos municípios da região da AMOSC. Os municípios de Chapecó (0,676) e
Pinhalzinho (0,652) possuem os melhores índices em 2000. O município de Formosa do
Sul teve o maior crescimento percentual (32,43%) e subiu sete posições comparando
2000 em relação a 1991. Na segunda série histórica apenas um município teve um índice
superior à média do Estado de Santa Catarina.
CAPÍTULO 2 – IDH-M 2003 • AMOSC
152
Tabela 29 Índice de Desenvolvimento Humano – Renda (IDHM-R) em 1991 e 2000 dos municípios da região da AMOSC.
1991 2000 Variações
Município Posição
Renda per Capita IDHM-R Posição
Renda per Capita IDHM-R
% 91/00 Posições
São Carlos 4 159,50 0,619 1 389,92 0,769 24,23% 3
Chapecó 1 223,77 0,676 2 341,64 0,747 10,50% -1
Nova Erechim 3 168,18 0,628 3 318,05 0,735 17,04% 0
Cordilheira Alta 8 132,67 0,589 4 315,96 0,734 24,62% 4
Pinhalzinho 2 194,43 0,652 5 271,07 0,708 8,59% -3
Águas Frias 12 113,86 0,563 6 271,11 0,708 25,75% 6
União do Oeste 5 142,65 0,601 7 263,75 0,703 16,97% -2
Quilombo 11 130,38 0,586 8 260,88 0,702 19,80% 3
Águas de Chapecó 15 105,11 0,550 9 262,02 0,702 27,64% 6
Planalto Alegre 10 131,07 0,587 10 257,73 0,700 19,25% 0
Coronel Freitas 6 139,72 0,597 11 243,86 0,690 15,58% -5
Formosa do Sul 19 86,87 0,518 12 238,11 0,686 32,43% 7
Nova Itaberaba 9 131,29 0,587 13 231,30 0,681 16,01% -4
Serra Alta 13 110,59 0,558 14 227,31 0,679 21,68% -1
Caxambu do Sul 17 94,59 0,532 15 186,00 0,645 21,24% 2
Santiago do Sul 16 103,04 0,547 16 175,19 0,635 16,09% 0
Irati 20 85,43 0,515 17 167,98 0,628 21,94% 3
Sul Brasil 18 87,20 0,519 18 166,92 0,627 20,81% 0
Jardinópolis 7 133,50 0,590 19 163,26 0,623 5,59% -12
Guatambú 14 106,09 0,551 20 145,53 0,604 9,62% -6
Média AMOSC 129,00 0,578 244,88 0,685 18,51%
SC 232,27 0,682 348,72 0,750 9,97%
BRASIL 230,30 0,681 297,23 0,723 6,17%
Fonte: Atlas de Desenvolvimento Humano Municipal, disponível em http://www.undp.org.br.
CAPÍTULO 2 – IDH-M 2003 • AMOSC
153
A figura 24 apresenta o gráfico do crescimento percentual do IDHM-R de 2000 em
relação a 1991 dos municípios da região da AMOSC. Os municípios de Formosa do Sul
(32,43%), Águas de Chapecó (27,64%) e Águas Frias (25,75%) obtiveram os maiores
crescimentos percentuais.
0,00%5,00%
10,00%15,00%20,00%25,00%30,00%35,00%
Jardi
nópo
lis
Pinhalz
inho
Guatambú
Chapec
ó
Coronel F
reitas
Nova Ita
beraba
Santia
go do
Sul
União do
Oes
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Nova E
rechim
Planalt
o Alegre
Quilom
bo
Sul Brasil
Caxambu
do Sul
Serra A
lta Irati
São C
arlos
Cordilhe
ira Alta
Águas
Frias
Águas
de C
hape
có
Formosa
do S
ul
Figura 24 Gráfico do crescimento percentual do IDHM-R de 2000 em relação a 1991 dos municípios da região da AMOSC.
Fonte: Novo Atlas de Desenvolvimento Humano Municipal, disponível em http://www.undp.org.br, Secretaria do Estado do Desenvolvimento Urbano e Meio Ambiente – SDM e dados primários.
CAPÍTULO 2 – IDH-M 2003 • AMOSC
154
6.2 Instituições de Cultura
Para a cultura, a premissa básica é a de inserir - através do diálogo entre os saberes
populares, os saberes tradicionais e os saberes científicos - os movimentos, atividades e
ações da cultura popular, num contexto mais amplo, onde possa obter apoio da
sociedade organizada para a sua valorização como postura identificatória de grupos
tradicionais. O maior obstáculo é a falta de investimento e de reconhecimento do valor de
suas manifestações para ajudar na solução de problemas sociais16.
A tabela 30 apresenta as instituições ligadas à cultura segundo os municípios da região
da AMOSC em 1999. Os municípios de Chapecó e Guatambú do Sul são os que
apresentam um maior número de instituições ligadas à cultura com uma grande
vantagem por parte do município de Chapecó que possui um cinema, duas bibliotecas
públicas e dois museus.
16 Agenda 21 Catarinense, Documento Preliminar, Outubro de 2002.
CAPÍTULO 2 – IDH-M 2003 • AMOSC
155
Tabela 30 Instituições ligadas à cultura, por tipo de instituições, segundo os municípios da região da AMOSC em 1999.
Tipo de Instituições
Municípios Total Bibliotecas Públicas
Museus Teatros / Casa de Espetáculos
Cinemas
Águas de Chapecó 1 1 - - -
Águas Frias 1 1 - - -
Caxambu do Sul 2 2 - - -
Chapecó 5 2 2 - 1
Cordilheira Alta 1 1 - - -
Coronel Freitas 1 1 - - -
Formosa do Sul 1 1 - - -
Guatambu - - - - -
Irati 1 1 - - -
Jardinópolis - - - - -
Nova Erechim 1 1 - - -
Nova Itaberaba 1 1 - - -
Pinhalzinho 2 1 1 - -
Planalto Alegre - - - - -
Quilombo 1 1 - - -
Santiago do Sul - - - - -
São Carlos 2 1 1 - -
Serra Alta - - - - -
Sul Brasil 1 1 - - -
União do Oeste - - - - -
Total 540 345 109 37 49
Fonte: Anuário Estatístico de Santa Catarina, 2000.
CAPÍTULO 2 – INFRA-ESTRUTURA 2003 • AMOSC
156
77 E t r7... IIInnnfffrrraaa---EEsssttrrruuutttuuurraaa
Um dos fatores externos que influenciam a competitividade das empresas é a infra-
estrutura pública. A deterioração da base física e da qualidade dessa infra-estrutura no
Brasil, após mais de uma década de instabilidade macroeconômica, colapso do
financiamento e do investimento públicos, constitui um grande entrave ao esforço de
reestruturação competitiva da indústria3.
Figura 25 Mapa de Santa Catarina com as principais rodovias, aeroportos e portos.
Fonte: Ministério dos Transportes. Acesso em 18 de junho de 2003. http://www.transportes.gov.br
3 COUTINHO, Luciano; FERRAZ, João Carlos. Estudo da Competitividade da Indústria Brasileira. Campinas, SP: Papirus, 1994. P. 145.
CAPÍTULO 2 – INFRA-ESTRUTURA 2003 • AMOSC
157
São apresentadas a seguir informações sobre o sistema rodoviário, ferroviário, hidroviário
e aeroviário da região dos municípios da AMOSC. A Figura 27 mostra o Estado de Santa
Catarina e as principais rodovias federais e estaduais, aeroportos e portos.
7.1 Transportes
7.1.1 Transporte Rodoviário
O município de Chapecó está localizado em meio a um entroncamento de rodovias, o
que lhe confere um acesso fácil a praticamente todas as regiões do país.
Na direção Norte-Sul, a região é cortada pela rodovia BR-480, que interliga os estados do
Rio Grande do Sul e Paraná. Na direção Leste-Oeste, a ligação é feita por meio da
rodovia SC-283, que é integrada ao sistema da rodovia BR-282, responsável por maior
parte do fluxo para o resto do Brasil.
A malha rodoviária do município é composta de 1.531km lineares de rodovias municipais,
47km de rodovias estaduais e 89km de rodovias federais.
No que diz respeito ao transporte rodoviário de passageiros, Chapecó conta hoje com
cerca de 200 linhas intermunicipais, que ligam o município a toda a região, assim como a
cidade de Florianópolis, Porto Alegre, Curitiba, Rio de Janeiro e São Paulo. O terminal
atende em média a 3.000 passageiros/dia, entre embarque e desembarque.
Figura 26 Imagem da Rodoviária Municipal
O atendimento no perímetro urbano é feito por meio de duas concessionárias de
transportes coletivos que, juntas somam uma frota de veículos, que atendem em torno de
805.000 passageiros/mês.
CAPÍTULO 2 – INFRA-ESTRUTURA 2003 • AMOSC
158
Tabela 31 Principais distâncias (em km)
Município Florianópolis Curitiba Porto Alegre
Chapecó 561 670 865
Pinhalzinho 632 742 936
São Carlos 618 730 922
Fonte: SANTA CATARINA. Departamento de Infra-Estrutura. Distâncias entre as cidades.
A figura 28 apresenta o mapa da região da AMOSC, com as principais rodovias.
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cess
o em
: 15/
out/2
003
1
7.1.2 Transporte Ferroviário
O transporte ferroviário do Estado de Santa Catarina é operado através da empresa
concessionária América Latina Logística – ALL. A ALL foi fundada em março de 1997,
quando a Ferrovia Sul Atlântico venceu o processo de privatização da malha sul da Rede
Ferroviária Federal, passando a operar a malha nos estados do Paraná, Santa Catarina e
Rio Grande do Sul. A Figura 29 apresenta o mapa das linhas férreas que a empresa
América Latina Logística tem concessão, o qual duas de suas linhas cortam o Estado de
Santa Catarina não passam pela região da AMOSC. São as ferrovias Mafra-Lages a
leste, e Porto União-União da Vitória-Uruguai a oeste.
CAPÍTULO 2 – INFRA-ESTRUTURA 2003 • AMOSC
60
Figura 28 Mapa Geral das linhas férreas da América Latina Logística – ALL Fonte: Ministério dos Transportes – Internet: http://www.transportes.gov.br/bit/ferro/all/mapa-all.jpg acesso
em 30/06/03
CAPÍTULO 2 – INFRA-EST
7.1.3 Transporte Hidroviário
Fonte: S
A região dos munic
Catarina:
Porto de ImbituDesembarque de f
acostagem estão d
extensão:
Cais velho ou
compreendend
1.600m2 e capa
Cais novo, com
É atendido po
25.000m2, perm
Cais ro-ro, de 2
retaguarda, de
RUTURA 2003 • AMOSC
161
Figura 29 Portos Catarinenses ANTUR. Internet: http://www.santur.sc.gov.br Acesso em: 04/set/2003.
ípios da AMOSC tem a sua disposição três portos no Estado de Santa
ba – As principais atividades desempenhadas pelo porto são:
ertilizante e soda cáustica e embarque de açúcar. As instalações de
istribuídas em quatro trechos distintos de cais, totalizando 582m de
cais de carvão, com 160m de comprimento e 9,5m de profundidade,
o um berço, servido por um pátio descoberto, para coque, com
cidade de 5.000t, e dois berços para carga geral.
250m de comprimento, contendo três berços e 10m de profundidade.
r um pátio descoberto, para contêineres e carvão, com área de
itindo a estocagem de 90.000t.
4m, com profundidade de 7,5m, servido por um pátio descoberto, de
5.000m2.
162
O porto possui, ainda, dois tanques para soda cáustica, com capacidade de 8.760t. Os
armazéns junto à Indústria Carboquímica Catarinense S.A. (ICC), com 19 módulos, estão
arrendados à Biogran Produtos Agrícolas e Naturais Ltda. e são utilizados para salitre.
Porto de São Fprodutos movime
serrada, milho, fr
motocompressore
Joinville, a maio
regiões economi
Mafra. Podendo
Paraná, bem com
infra-estrutura de
76.500 m3, numa
sólido da Comp
CAPÍTULO 2 – INFRA-ESTRUTURA 2003 • AMOSC
Figura 30 Porto de Imbituba Fonte:
rancisco do Sul – essencialmente exportador tem como principais
ntados em seu cais a soja (grãos, farelo e óleo), azulejos, madeira
angos congelados, papel kraft, motores elétricos, móveis de madeira,
s, auto-peças e têxteis, entre outros. O porto está situado a 40 Km de
r cidade do Estado. A malha ferroviária conecta o porto com várias
camente importantes através da estrada de ferro 485, na cidade de
deste ponto ser acessada com São Paulo, Porto Alegre e o oeste do
o todo o Mercosul, interligando os oceanos Pacíficos e Atlântico. Sua
armazenagem conta com três armazéns internos com capacidade de
área total de 13.500m2. Existem na retaguarda os armazéns de granel
anhia Integrada de Desenvolvimento Agrícola (CIDASC), que tem
CAPÍTULO 2 – INFRA-ESTRUTU
capacidade estática total de 120 mil toneladas, e tanque para óleo vegetal com
capacidade nominal para 9 mil m³. 4
Figur
Porto de Itajaí – Os
madeiras, móveis, fran
papel, entre outros. S
estocagem de produt
contêineres. Os usuá
equipamentos, com ca
suas mercadorias. A
informatizadas. O Port
(porto seco), totalment
armazenagem coberta
m² de área. Esse por
igualando-se aos princi
4 SANTA CATARINA. Adminhttp://www.apsfs.sc.gov.br/ 5 PORTO DE ITAJAÍ. Instalaç
http://www.portoitajai.com.br/ PORTO DE ITAJAÍ. Sob
http://www.portoitajai.com.br/
RA 2003 • AMOSC
163
a 31 Foto do Porto São Francisco do Sul Fonte: http://www1.apsfs.sc.gov.br
principais produtos movimentados são têxteis, motores elétricos,
gos congelados, azulejos e pisos, açúcar e derivados de petróleo,
uas instalações têm mais de 15.000 m² de área coberta para
os e 38.000 m² de área descoberta para armazenagem de
rios do Porto de Itajaí têm a sua disposição mais de 70
pacidade de 1 a 37 toneladas para auxílio na carga e descarga de
s unidades operacionais do Porto de Itajaí são totalmente
o de Itajaí conta ainda com uma Estação Aduaneira de Interior
e alfandegada e sincronizada com o Porto, com 31.500 m² para
e pátios de armazenagem de contêineres com mais de 120.000
to chega a movimentar uma média de 10 contêineres por hora,
pais portos do mundo.5
istração do Porto de São Francisco do Sul. Acesso em 20 de junho de 2003.
ões e Maquinários. Capturado em 13 de outubro. 2000. On-line. Disponível na Internet instal.htm re o Porto. Capturado em 20 de junho. 2003. On-line. Disponível na Internet institucional/sobre.php
CAPÍTULO 2 – INFRA-ESTRUTURA 2003 • AMOSC
164
Figura 32 Foto do Porto de Itajaí Fonte: http://www.transportes.gov.br/bit/portos/itajai/poitajai.htm
Tabela 32 Distância Rodoviária em Km, dos municípios da região da AMOSC, aos municípios onde estão localizados os portos de Imbituba, Itajaí e São
Francisco do Sul.
Município Imbituba Itajaí São Francisco do Sul
Chapecó 616 509 441
Pinhalzinho 687 580 512
São Carlos 673 566 498
Fonte: SANTA CATARINA. Departamento de Infra-Estrutura. Distâncias entre as cidades.
CAPÍTULO 2 – INFRA-E
7.1.4 Transporte Aeroviário
O estado de Santa Catarina dispõe de 32 aeroportos. Dentre os públicos, 16 têm pistas
pavimentadas, sendo que seis estão capacitados para operações de pousos e
decolagens por instrumento e noturna.
Fonte
A região da AM
Navegantes e Flo
Aeroporto Apistas asfalta
grandes pólo
Jaraguá do S
Aeroporto dpossui pistas
aeroporto de
cidades situa
Tijucas, Pom
Balneário Cam
aeroporto pe
STRUTURA 2003 • AMOSC
165
Figura 33 Aeroportos Catarinenses : SANTUR. Internet: http://www.santur.sc.gov.br Acesso em: 04/set/2003.
OSC tem a sua disposição os aeroportos polarizadores de Joinville,
rianópolis.
fonso Pena – localizado no município de Joinville, este aeroporto possui
das, dimensões de 1.640m x 45m e uma altitude de 4 metros. Atende a
s regionais, como a região de Joinville, Blumenau e à própria região de
ul.
e Navegantes – Localiza-se no município de Navegantes. O aeroporto
asfaltadas, dimensões de 1.700m x 45m e altitude de 5 metros. O
Navegantes foi inaugurado em 19/10/1978. Atende principalmente, as
das no vale do Itajaí, como Blumenau, Brusque, Gaspar, Porto Belo,
erode, Penha e Piçarras e as cidades turísticas litorâneas, como
boriu, Itajaí e o parque do Beto Carrero Wolrd em Penha. O acesso ao
la cidade de Blumenau é por meio da BR 101 e BR 470; por Itajaí o
166
acesso deverá ser feito pelo ferry boat, na travessia do rio Itajaí-Açú, que separa as
duas cidades.
Aeroporto Internacional Hercílio Luz – Localiza-se no município de Florianópolis. É
um aeroporto internacional compartilhado, com dimensões de 2.300m x 45m e
1.500m x 45m e altitude de 6 metros. Atende principalmente à demanda do turismo,
em especial no verão, de pessoas vindas da Argentina.
Figura
Aeroporto Munimoderno da regiã
um moderno sis
Ministério da Aer
Inter-Brasil e Tr
principais capitais
Porto Alegre, ent
Rio Grande do S
aviação militar e
formação de pilot
CAPÍTULO 2 – INFRA-ESTRUTURA 2003 • AMOSC
34 Aeroporto Municipal - Serafin Enoss Bertaso
cipal Serafin Enoss Bertaso - É considerado o mais seguro e
o. Possui uma pista asfaltada de 2.460m por 45m de largura, e tem
tema de balizamento e proteção ao vôo, em convênio com o
onáutica. O município é atendido por 3 empresas aéreas: a Rio Sul,
ip. Essas empresas oferecem vôos diários ligando Chapecó às
do Centro-Sul do País: São Paulo, Goiânia, Curitiba, Florianópolis,
re outras. Mantém ainda vôos para cidade do interior do Estado do
ul, Paraná e Santa Catarina. O aeroporto serve ainda como apoio à
civil na região sul, mantém um aero-clube, que ministra cursos de
os civis.
CAPÍTULO 2 – INFRA-ESTRUTURA 2003 • AMOSC
167
Tabela 33 Distância Rodoviária em Km, dos municípios da região da AMOSC, aos municípios onde estão localizados os aeroportos.
Município Joinville Navegantes Florianópolis
Chapecó 410 530 561
Pinhalzinho 482 600 632
São Carlos 468 586 618
Fonte: SANTA CATARINA. Departamento de Estradas e Rodagens. Distâncias entre as cidades.
7.2 Energia
7.2.1 Energia Elétrica
Conforme a figura 35 os maiores consumos de energia elétrica encontram-se no setor
residencial com 68,94% e o rural com 19,73%.
68,94%2,98%
8,34%
19,73%Residencial
Industrial
Comercial
Rural
Figura 35 Consumo Anual de Energia Elétrica (mercado CELESC), por classe de consumidores, da região da AMOSC em 2001.
Fonte: CELESC, 2001 apud Anuário Estatístico de Santa Catarina, 2001.
A tabela 34 apresenta o consumo de energia elétrica por classes de consumidores e
municípios da região da AMOSC em 2001. Os municípios de Chapecó e Pinhalzinho são
os maiores consumidores de energia elétrica da região da AMOSC.
CAPÍTULO 2 – INFRA-ESTRUTURA 2003 • AMOSC
168
Tabela 34 Consumo de Energia Elétrica por municípios da região e classe de consumidores da AMOSC em 2001
Classe de Consumidores (kwh) Municípios Total
Residencial Industrial Comercial Rural
Águas de Chapecó 1.789 615 23 132 987
Águas Frias 758 176 16 48 490
Caxambu do Sul 1.492 533 7 101 811
Chapecó 49.081 39.461 1.627 4.328 3.286
Cordilheira Alta 835 238 24 50 506
Coronel Freitas 3.046 1.342 97 209 1.345
Formosa do Sul 783 268 4 52 441
Guatambú 1.188 289 22 45 764
Irati 631 174 4 32 391
Jardinópolis 549 214 5 30 277
Nova Erechim 751 609 36 72 15
Nova Itaberaba 1.237 201 9 51 930
Pinhalzinho 3.212 2.346 159 326 336
Planalto Alegre 739 210 7 43 449
Quilombo 3.115 1.361 45 189 1.438
Santiago do Sul 457 123 1 29 283
São Carlos 2.509 1.607 65 254 542
Serra Alta 714 369 21 51 249
Sul Brasil 332 1 - 9 319
União do Oeste 952 291 10 48 575
Total Amosc 74.170 50428 2182 6099 14434
Fonte: CELESC – Centrais Elétricas de Santa Catarina.
A tabela 35 apresenta o consumo de energia elétrica por municípios da classe industrial
da AMOSC de 1999 a 2001. Os municípios de Chapecó e Pinhalzinho são os principais
consumidores da região. A média de crescimento da região de 2000 em relação a 1999
foi de 7,97%. O município de Cordilheira Alta teve um crescimento de 25,00% no
consumo de 2000 em relação a 1999.
CAPÍTULO 2 – INFRA-ESTRUTURA 2003 • AMOSC
169
Tabela 35 Consumo de Energia Elétrica por municípios da região da classe industrial da AMOSC em 1999 a 2001
Industrial (Kwh) Municípios
1999 2000 Variação
99/00 2001 Variação
00/01
Águas de Chapecó 18 17 -5,56% 23 35,29%
Águas Frias 13 14 7,69% 16 14,29%
Caxambu do Sul 10 11 10,00% 7 -36,36%
Chapecó 1.376 1.503 9,23% 1.627 8,25%
Cordilheira Alta 16 20 25,00% 24 20,00%
Coronel Freitas 85 93 9,41% 97 4,30%
Formosa do Sul 7 5 -28,57% 4 -20,00%
Guatambú 13 17 30,77% 22 29,41%
Irati 4 4 0,00% 4 0,00%
Jardinópolis 7 7 0,00% 5 -28,57%
Nova Erechim 34 37 8,82% 36 -2,70%
Nova Itaberaba 8 9 12,50% 9 0,00%
Pinhalzinho 132 143 8,33% 159 11,19%
Planalto Alegre 5 6 20,00% 7 16,67%
Quilombo 42 45 7,14% 45 0,00%
Santiago do Sul 1 1 0,00% 1 0,00%
São Carlos 54 58 7,41% 65 12,07%
Serra Alta 26 21 -19,23% 21 0,00%
Sul Brasil - - - - -
União do Oeste 12 10 -16,67% 10 0,00%
Total Amosc 1863 2021 8,48% 2182 7,97%
Fonte: CELESC – Centrais Elétricas de Santa Catarina.
A tabela 36 apresenta o consumo de energia elétrica por municípios da região da classe
rural da AMOSC de 1999 a 2001. A média de crescimento de 2001 em relação a 2000 foi
de 1,16%. Os municípios de Chapecó, e Pinhalzinho são os maiores consumidores da
região. O município de Cordilheira Alta teve um crescimento de 3,27% de 2001 em
relação a 2000.
CAPÍTULO 2 – INFRA-ESTRUTURA 2003 • AMOSC
170
Tabela 36 Consumo de Energia Elétrica por municípios da região da classe rural da AMOSC em 1999 a 2001
Rural Municípios 1999 2000 Variação
99/00 2001 Variação 00/01
Águas de Chapecó 960 985 2,60% 987 0,20%
Águas Frias 483 491 1,66% 490 -0,20%
Caxambu do Sul 788 811 2,92% 811 0,00%
Chapecó 2.973 3.191 7,33% 3.286 2,98%
Cordilheira Alta 472 490 3,81% 506 3,27%
Coronel Freitas 1.307 1.327 1,53% 1.345 1,36%
Formosa do Sul 437 446 2,06% 441 -1,12%
Guatambú 714 743 4,06% 764 2,83%
Irati 363 380 4,68% 391 2,89%
Jardinópolis 284 286 0,70% 277 -3,15%
Nova Erechim 12 15 25,00% 15 0,00%
Nova Itaberaba 877 909 3,65% 930 2,31%
Pinhalzinho 331 335 1,21% 336 0,45%
Planalto Alegre 429 447 4,20% 449 0,45%
Quilombo 1.385 1.431 3,32% 1.438 0,49%
Santiago do Sul 283 293 3,53% 283 -3,41%
São Carlos 552 557 0,91% 542 -2,69%
Serra Alta 245 251 2,45% 249 -0,80%
Sul Brasil 299 306 2,34% 319 4,25%
União do Oeste 576 575 -0,17% 575 0,00%
Total Amosc 13770 14269 3,62% 14434 1,16%
Fonte: CELESC – Centrais Elétricas de Santa Catarina.
CAPÍTULO 2 – INFRA-ESTRUTURA 2003 • AMOSC
171
7.2.2 Gás Natural
O Gasoduto Bolívia-Brasil transporta para o Brasil o gás natural proveniente da Bolívia.
Em Santa Catarina (ver Figura 35), o gasoduto cruza o estado a partir de Guaruva, divisa
com o Paraná, até a cidade de Timbó do Sul, na divisa com o Rio Grande do Sul,
passando a leste de Blumenau.
Figura 36 Mapa da rede de distribuição da SCGás. Fonte: SCGás. Internet: http://www.scgas.com.br Acesso em: 11/jul/2003.
O gás natural deve contribuir para o aumento da produtividade, competitividade e
modernização da indústria local, substituindo o carvão, a lenha e o óleo combustível.
Entre as principais vantagens do gás natural estão:
Menor custo de manutenção; ♦
♦
♦
♦
Maior vida útil dos equipamentos;
Inexistência de custo de estocagem;
Melhoria dos padrões ambientais, pois a combustão completa evita impurezas e
resíduos poluentes, além disso, não necessita de frete rodoviário.
CAPÍTULO 2 – INFRA-ESTRUTURA 2003 • AMOSC
172
7.3 Telecomunicações
O Estado de Santa Catarina dispõe de um sistema de comunicações relativamente
eficiente, que permite contatos com qualquer localidade do país e do exterior por meio de
som e imagem, texto, dados e voz. Além disso, o estado está interligado ao serviço móvel
marítimo, permitindo contato por telefone ou envio de mensagem para qualquer ponto do
planeta.
A principal concessionária dos serviços de telecomunicações de SC, TELESC Brasil
Telecom S.A., atende aos 293 municípios do estado. No âmbito nacional, o atendimento
é feito através da Embratel – Empresa Brasileira de Telecomunicações S.A., da Intelig
Telecomunicações Ltda. e da GVT – Global Village Telecom.
A tabela 28 apresenta o número de linhas telefônicas instaladas em 2000. A média da
participação percentual de residências com linhas telefônicas é de 36,16 % em 2000. Os
municípios de Nova Erechim (44,98%), Chapecó (40,20%) e Pinhalzinho (38,59%)
possuem as maiores participações relativas de linhas instaladas. O município de
Santiago do Sul possui a menor participação com 17,630%.
CAPÍTULO 2 – INFRA-ESTRUTURA 2003 • AMOSC
173
Tabela 37 Linhas telefônicas instaladas na região da AMOSC em 2000.
Municípios Domicílios Total Linhas telefônicas Instaladas
Part % no total de domicílios
Águas de Chapecó 1564 301 19,25%
Águas Frias 654 202 30,89%
Caxambu do Sul 1.382 455 32,92%
Chapecó 41.538 16.699 40,20%
Cordilheira Alta 779 267 34,27%
Coronel Freitas 2.678 684 25,54%
Formosa do Sul 687 155 22,56%
Guatambú 1.225 396 32,33%
Irati 555 119 21,44%
Jardinópolis 499 136 27,25%
Nova Erechim 936 421 44,98%
Nova Itaberaba 1069 382 35,73%
Pinhalzinho 3.426 1322 38,59%
Planalto Alegre 634 166 26,18%
Quilombo 2734 701 25,64%
Santiago do Sul 414 73 17,63%
São Carlos 2639 708 26,83%
Serra Alta 830 235 28,31%
Sul Brasil 782 105 13,43%
União do Oeste 849 295 34,75% Total 65874 23822 36,16%
Fonte: SDE – Anuários Estatística de Santa Catarina – 2001.
CAPÍTULO 2 – INFRA-ESTRUTURA 2003 • AMOSC
174
7.4 Água e Saneamento
Em Santa Catarina os Sistemas de Abastecimento de Água, operados pela Casan,
beneficiam 322 localidades e um Município do Estado do Paraná. Além do abastecimento
de água, os 27 sistemas de Esgotos Sanitários operados pela Casan, atendem a 16
Municípios e 2 Distritos.6
De acordo com a Secretaria de Desenvolvimento Social, Urbano e Meio Ambiente de
Santa Catarina, “com relação ao abastecimento de água o Estado possui uma cobertura
de aproximadamente 90% da população urbana em água tratada, não se podendo
garantir, no entanto, que a quantidade de água oferecida à população possua um
controle da qualidade adequado”. Em termos de esgotamento sanitário no estado,
apenas 6,85% da população urbana possui coleta de esgoto e apenas parte desse
volume coletado consegue ter tratamento satisfatório. De acordo com estudos realizados,
Santa Catarina, a fim de resgatar o déficit sanitário em coleta e tratamento de esgoto
sanitário, necessitaria investir em média 0,37% de seu PIB por ano para atingir uma meta
de atendimento de 41% da população urbana do estado em 10 anos.7
De acordo com dados da Secretaria do Desenvolvimento Municipal – SDM, referente ao
lançamento de esgotos industriais, tem-se que:
27,47% lançam na rede pública com tratamento e 72,53% sem tratamento; e.
26,08% lançam diretamente em cursos d’água com tratamento e 73,92% sem
tratamento.
Em nível estadual, são disponibilizadas pela SDM as seguintes informações:
aproximadamente 50% dos municípios utilizam o sistema individual de tratamento;
6 SANTA CATARINA. Companhia Catarinense de Águas e Saneamento. Capturado em 18 de junho de 2003. On-line. Disponível na Internet http://www.casan.com.br 7 SANTA CATARINA. Secretaria de Estado do Desenvolvimento Social, Urbano e Meio Ambiente. Capturado em 18 de junho de 2003. On-line. Disponível na Internet: http://www.sds.sc.gov.br/
CAPÍTULO 2 – INFRA-ESTRUTURA 2003 • AMOSC
175
28,11% dos municípios utilizam o sistema de coleta de águas pluviais com um
sistema unitário de coleta;
25,91% utilizam vala negra8 para dispor os dejetos; e.
22,72% lança diretamente nos cursos d’água a carga orgânica proveniente do
esgotamento sanitário doméstico.
A população atendida na região da AMOSC por serviços de coleta de resíduos sólidos é
de 131.996 habitantes, correspondendo a 77,61% (172.964) da população da região,
ficando sem atendimento 22,39%. Tomando como referência a média per capita de
resíduos sólidos gerados de 0,63 kg/habitantes/dia, estima-se que são gerados na região
107,89 ton/dia. Na área urbana são produzidas 74 ton/dia (63,04% do total). Dessas, são
coletadas ton/dia (75,86%) e 6 ton/dia (20,70%) deixam de ser coletadas.
Tabela 38 Resíduos sólidos por municípios da AMOSC em 1999
População Censo 2000
Municípios
Tot
al
Urb
ana
Rur
al
Pop
ulaç
ão c
om
cole
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% A
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Pop
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Col
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Sele
tiva
Des
tino
D
omés
tico
Águas de Chapecó 5.782 2.202 3.580 1870 84,93 2,5 14,46 5,51 Adm.
Direta . Lixão
Águas Frias 2.525 517 2.008 144 27,99 0,07 0,17 0,03 Adm. Direta
Não possui Lixão
Caxambu do Sul 5.263 2.054 3.209 2052 100 - - . Lixão
Chapecó 146.967 134.592 12.375 109733 81,68 0,62 91,05 83,32 Adm. Indireta Possui Aterro
Sanitário
Cordilheira Alta 3.093 303 2.790 242 80 - - . Lixão
Coronel Freitas 10.535 4.494 6.041 1215 27,27 2,65 27,81 11,81 Adm.
Direta Não
possui Lixão
Formosa do Sul 2.725 891 1.834 294 33,33 0,5 1,36 0,44 Adm.
Indireta Não
possui Lixão
Guatambú 4.702 983 3.719 978 100 - - Adm. Direta . Lixão
Irati 2.202 412 1.790 350 85 - - . Lixão
8 A vala negra é uma solução sanitária condenável para a disposição de dejetos.
CAPÍTULO 2 – INFRA-ESTRUTURA 2003 • AMOSC
176
População Censo 2000
Municípios T
otal
Urb
ana
Rur
al
Pop
ulaç
ão c
om
cole
ta
% A
tend
ido
Qtd
e pe
r ca
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(K
g/ha
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a)
Ger
ado
Pop
T
otal
Ton
/dia
Ger
ado
Pop
U
rban
a T
on/d
ia
Tip
o A
dm
Col
eta
Sele
tiva
Des
tino
D
omés
tico
Jardinópolis 1.994 815 1.179 336 41,06 0,78 1,55 0,64 Adm. Direta . Lixão
Nova Erechim 3.543 1.720 1.823 1083 64,27 0,53 1,84 0,88 Adm.
Direta Não
possui Lixão
Nova Itaberaba 4.256 425 3.831 424 100 0,2 0,85 0,09 Adm.
Direta Não
possui Lixão
Pinhalzinho 12.356 9.313 3.043 6234 67,33 0,79 9,74 7,33 Adm. Indireta
Não possui
Aterro Sanitário
Planalto Alegre 2.452 739 1.713 631 85 - - Outro .
Quilombo 10.736 4.697 6.039 2015 43,08 0,57 6,14 2,68 Adm. Direta Possui
Santiago do Sul 1.696 521 1.175 0 0 - - Outro .
São Carlos 9.364 5.347 4.017 3141 58,75 0,48 4,52 2,58 Adm. Direta Possui Aterro
Sanitário
Serra Alta 3.330 1.201 2.129 454 37,82 0,78 2,59 0,93 Adm. Direta Possui Lixão
Sul Brasil 3.116 744 2.372 105 14,08 0,76 2,37 0,57 Adm. Direta
Não possui Lixão
União do Oeste 3.391 994 2.397 665 66,67 2 6,75 1,99 Adm.
Direta Não
possui Lixão
Total Amosc 240.028 172.964 67.064 131.966
Fonte: Diagnóstico do levantamento de dados dos resíduos sólidos nos municípios do Estado, com revisão das diretrizes para a formulação da política estadual dos resíduos sólidos. Secretaria de Estado do
Desenvolvimento Urbano e Meio Ambiente – SDM, Florianópolis, Outubro de 2001.
CAPÍTULO 2 – ATIVIDADE ECONÔMICA 2003 • AMOSC
177
888... AAAtttiiivvviiidddaaadddeee EEEcccooonnnôôômmmiiicccaaa
Os municípios pertencentes à região da AMOSC possuem grande parte das suas
indústrias relacionadas à atividade de alimentos. Outra área em grande destaque seria a
questão de transporte e logística que estaria intimamente ligada com a questão da
distribuição dos alimentos produzidos na região. Destaca-se também a produção
agrícola.
O município de Chapecó é reconhecido como Capital do Oeste Catarinense e pólo
econômico de uma região com mais de 200 municípios onde vivem cerca de 1 milhão de
pessoas. Ocupa uma posição central em relação a círculos formados por grandes centros
consumidores do MERCOSUL, como São Paulo, Buenos Aires, Assunción, Montevidéo,
Porto Alegre, Curitiba e Florianópolis.
O parque industrial do município, baseado historicamente na agroindústria, com três dos
maiores frigoríficos de suínos e aves da América Latina, encontra-se em processo de
diversificação. As indústrias do ramo metal-mecânico fornecem equipamentos de
reconhecida qualidade, exportando para diversos países. Destacam-se, também, os
ramos industriais de bebidas, móveis, plásticos, confecções e software, que despontam
como expressivas fontes geradoras de recursos e empregos.
Na agricultura destaca-se a estrutura familiar que, aliada a características naturais como
clima, relevo e solo, proporciona clara vocação regional para uma diversidade de
produtos de alta densidade econômica.
Em relação ao setor terciário da economia, Chapecó oferece ampla gama de
estabelecimentos comerciais e de serviços, em consonância com sua condição de pólo
regional, com influência sobre municípios dos três estados da Região Sul do Brasil.
A infra-estrutura de Chapecó inclui um setor hoteleiro bem desenvolvido, um aeroporto
em vias de internacionalização, com vôos diários para Florianópolis, São Paulo, Brasília,
Belém, entre outros, 2 hospitais regionais, 3 instituições de ensino superior, 2 emissoras
de televisão, 3 de rádio FM e 2 de AM, 3 jornais diários locais e muitos outros itens que
CAPÍTULO 2 – ATIVIDADE ECONÔMICA 2003 • AMOSC
178
caracterizam a responsabilidade regional de Chapecó, presente nos serviços
especializados que a cidade oferece a toda a região, nas mais diversas áreas.
A cidade caracteriza-se ainda, como um grande centro de eventos. O parque de
exposições Tancredo Neves cedia a EFAPI e muitos outros eventos de âmbito regional,
nacional e internacional. É reconhecido como um dos melhores parques de exposições
do Sul do País e o maior de Santa Catarina. Possui uma área de 210 mil metros
quadrados com 52 edificações que abrigam expositores da indústria, do comércio, dos
serviços e da agropecuária, bem como, museus, praças de convivência e de alimentação.
Possui ainda, uma ampla e moderna concha acústica equipada, viabilizando mega shows
para um público de 50 mil pessoas.
A Efapi é uma das maiores exposições-feiras multisetoriais do país, de elevado interesse
para investidores. Entre as principais feiras que ocorrem estão:
a) A MERCOAGRO (Feira Internacional de Processamento e Industrialização da Carne): considerada a segunda maior feira do gênero no mundo, é promovida por
organizações empresariais com apoio da Prefeitura Municipal. Sua primeira edição
ocorreu durante a EFAPI 1997. Reúne expositores da Oceania, da Europa, da Ásia e
das Américas. Em sua 4 ª Edição, a MERCOAGRO 2002, movimentou mais de US$
100 milhões.
b) A MERCOMÓVEIS (Feira MERCOSUL da Indústria de Móveis): especializada na
produção e comercialização de móveis. Congrega fornecedores e fabricantes de
móveis de todo o país, figurando entre as feiras mais importantes do gênero no Brasil.
A primeira parte apresenta o PIB dos municípios da região da AMOSC, seguido do valor
adicionado, empregados e estabelecimentos, e por último, os principais segmentos
econômicos encontrados na região.
CAPÍTULO 2 – ATIVIDADE ECONÔMICA 2003 • AMOSC
179
8.1 Produto Interno Bruto – PIB
O PIB per capita municipal é o valor aproximado do produto interno bruto, originado do
valor adicionado. Compreende o valor global que as unidades econômicas de produção
da agropecuária, da indústria, do comércio e dos serviços agregam aos seus produtos, à
medida que esses passam adiante, desde o setor primário até os consumidores finais.
A tabela 39 apresenta o PIB per capita para a região da AMOSC de 1996 a 2000, ela se
encontra classificada em ordem decrescente do PIB per capita para o ano 2000. A região
apresenta um PIB per capita muito inferior com a média do Estado de Santa Catarina,
perfazendo uma média de R$ 6.238,00 contra R$ 7.406,60 (no período compreendido
entre os anos de 1996 a 2000). O Estado de Santa Catarina apresentou uma queda de
2,10% neste indicador no período analisado contra um crescimento de 11,26% da região.
0
2.000
4.000
6.000
8.000
10.000
12.000
14.000
16.000
18.000
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Figura 37 Gráfico comparativo do PIB per capita de 1996 em relação a 2000.
Fonte: DURB/SDM – SC
CAPÍTULO 2 – ATIVIDADE ECONÔMICA 2003 • AMOSC
180
A figura 37 apresenta um gráfico comparativo do PIB per capita de 1996 em relação a
2000. Dos vinte municípios, nove apresentaram um decréscimo do PIB per capita e onze
um acréscimo. Os municípios de Jardinópolis (176,83%), Irati (139,74%) e Sul Brasil
(100,96%) apresentaram os maiores crescimentos e, Cordilheira Alta (-30,61%), Coronel
Freitas (-27,94%) e Chapecó (-23,47%) apresentaram os maiores decréscimos.
Tabela 39 - Estimativa do PIB per Capita, Segundo Valor Adicionado Fiscal a Preços de 1999 (IGP/DI FGV) - 1996-2000.
PIB per capita – R$ 1,00 por Hab Classificação Municípios
1996 1.997 1.998 1.999 2.000 Var %
PIB 96/00
1 Cordilheira Alta 16.507 13.829 21.309 17.736 11.453 -30,61%
2 Jardinópolis 2.873 3.339 3.424 3.422 7.954 176,83%
3 Nova Erechim 7.661 6.621 7.133 6.816 7.540 -1,57%
4 Guatambú 7.579 7.615 12.189 9.631 7.025 -7,30%
5 Chapecó 8.787 7.374 7.156 7.453 6.725 -23,47%
6 Águas Frias 3.410 3.987 4.234 4.127 6.603 93,66%
7 Quilombo 4.060 10.769 14.408 10.305 6.590 62,30%
8 Nova Itaberaba 7.426 6.425 7.980 6.945 6.450 -13,14%
9 Planalto Alegre 4.102 3.838 4.650 4.266 6.407 56,19%
10 União do Oeste 5.185 5.106 5.233 5.185 5.928 14,32%
11 Coronel Freitas 7.834 7.061 8.087 7.884 5.645 -27,94%
12 Formosa do Sul 3.322 3.542 3.538 3.696 5.607 68,78%
13 Irati 2.276 2.104 2.106 2.231 5.458 139,74%
14 Santiago do Sul 2.950 1.850 3.217 2.848 5.424 83,85%
15 Caxambu do Sul 5.519 3.788 5.901 5.229 5.360 -2,87%
16 Serra Alta 4.530 4.515 4.242 4.726 5.327 17,58%
17 Pinhalzinho 6.205 6.186 5.040 5.825 5.251 -15,38%
18 São Carlos 5.785 3.919 4.121 4.747 5.097 -11,90%
19 Águas de Chapecó 4.104 3.874 4.037 4.135 4.843 18,01%
20 Sul Brasil 2.039 2.254 2.628 2.455 4.097 100,96%
Região AMOSC 5.608 5.400 6.532 5.983 6.239 11,26% Santa Catarina 7.540 7.378 7.364 7.370 7.381 -2,11%
Fonte: Elaboração: DURB/SDM – SC OBS: O PIB de 1996 a 1998 foi calculado a partir do valor adicionado; O PIB de 1999 foi calculado levando-se em consideração a média aritmética do Valor Adicionado dos anos de 1996 a 1998. (PIP PER CAPITA = VALOR ADICIONADO MUNICIPAL X PIB SC / VALOR ADICIONADO SC / POPULAÇÃO DO MUNICÍPIO)
C
APÍTULO 2 – ATIVIDADE ECONÔMICA 2003 • AMOSC
181
Figura 38 Mapa temático do PIB per capita da região da AMOSC em 2000. Fonte: adaptado de DURB/SDM – SC.
CAPÍTULO 2 – ATIVIDADE ECONÔMICA 2003 • AMOSC
182
8.2 Valor Adicionado
A Tabela 40 apresenta o valor adicionado10 por municípios da região da AMOSC de 1999
a 2001. Os municípios de Chapecó (83,35%), Quilombo (4,12%) e Pinhalzinho (4,70%)
são os principais arrecadadores do valor adicionado da região em 2001. A região obteve
um crescimento de 23,46% de 2000 em relação a 1999 e de 26,47% de 2001 em relação
a 2000.
R$ 0,00
R$ 150.000.000,00R$ 200.000.000,00R$ 250.000.000,00R$ 300.000.000,00R 00R$ 400.000.000,00R$ 450.000.000,00R$ 500.000.000,00
$ 350.000.000,
R$ 50.000.000,00R$ 100.000.000,00
1999 2000 2001
ChapecóPinhalzinhoQuilombo
Figura 39 Valor Adicionado de 1999, 2000 e 2001 dos municípios de Chapecó, Pinhalzi e Quilombo.
nte: Va Adicion ) 1999 a 2001 r
figura 39 a dic 1 20 mun C ó
lzinho e d ão . be- o mu C có
en c e o um ncia
nho Fo lor ado (DIEF e dados primá ios.
A presenta o valor a ionado de 999 a 01 dos icípios de hapec ,
Pinha Quilombo a regi da AMOSC Perce se que nicípio de hape
vem aum tando a arre adação se mantend como a potê regional.
10 Valor Adido valor
cionado onde, para rcad adas p e s ia S u ter d lor
merc tr ci ompa) as operaç ta ue f rad impost q opagamento fo o ou diferido o dito rio for d ou
ído em virtude de o cios tivos s isb) as operações imunes do imposto.
corresprestações d
cada Municípi (da incidênc
o, ao valor do ICM
das me), no se
orias saídasritório, deduzi
crescido o o va serviço
das adorias en adas, em cada ano vil, c utando-se, inclusive: ões e presr antecipad
ções q constituam, ou quand
ato ge o cré
or do tributá
o, mesmo diferido, re
uandouzido
exclu isençã ou outros benefí , incen ou favore fisca ;
C
183
Tabela 40 d d ic1
- Valor A iciona o por mun ípios da região da AMOSC de 1999 a 200
1999 2000 2001 Municípios
Total R$ % Total R$ % % 99/00 Total R$ % %
00/01
Águas de Chapecó 772.215,00 0,19% 913.420,00 0,21% 18,29% 739.547,00 0,13% -19,04%
Águas Frias 606.683,00 0,15% 563.250,00 0,13% -7,16% 513.813,00 0,09% -8,78%
Caxambu do Sul 1 1.265.430,00 0,31% 1.497.876,00 0,34% 18,37% 1.685.930,00 0,30% 2,55%
Chapecó 342 8 375 8 468. 8.069.057,00 3,96% .068.452,00 4,44% 9,65% 284.354,00 3,35% 24,85%
Cordilheira Alta 2 3 5 3.297.212,00 0,56% .660.964,00 0,82% 9,37% .676.560,00 0,65% 0,43%
Coronel Freitas 6.796.396,00 1,67% 9.839.697,00 2,22% 1,82% 44,78% 10.196.713,00 3,63%
Formosa do Sul 0,19% 0,23% 788.020,00 1.000.838,00 27,01% 1.074.212,00 0,19% 7,33%
Guatambú 1.793.009,00 0,44% 2.074.127,00 0,47% 15,68% 4.883.488,00 0,87% 135,45%
Irati 0,11% 486.26 0,11% 10,20% 0 0,08% -6,73%441.249,00 8,00 453.549,0
Jardinópolis 306.3 8.928,00 0,09% 36,76%50,00 0,08% 350.198,00 0,08% 14,31% 47
Nova Erechim 3.094.185,00 0,76% 3.880.707,00 0,87% 25,42% 5.540.882,00 0,99% 42,78%
Nova I 25%taberaba 1.041.888,00 0,26% 1.640.244,00 0,37% 57,43% 2.234.890,00 0,40% 36,
Pinhalz ,64%inho 15.780.097,00 3,87% 19.748.321,00 4,45% 25,15% 26.392.471,00 4,70% 33
Planalt ,57%o Alegre 363.126,00 0,09% 525.000,00 0,12% 44,58% 1.294.508,00 0,23% 146
Quilom 23.119.420,00 4,12% 67,05%bo 22.900.536,00 5,62% 13.839.419,00 3,12% -39,57%
Santiago do Sul 310.612,00 0,08% 368.939,00 0,08% 18,78% 376.095,00 0,07% 1,94%
São Ca os 3.882.200,00 0,95% 5.101.240,00 1,15% 31,40% 7.098.901,00 1,26% 39,16%rl
Serra Alta 1.767.132,00 0,43% 2.215.510,00 0,50% 25,37% 2.283.128,00 0,41% 3,05%
Sul Brasi 375.344,00 0,09% 629.181,00 0,14% 67,63% 523.306,00 0,09% -16,83%l
União d 7 %o Oeste 86.077,00 0,19% 805.974,00 0,18% 2,53% 944.819,00 0,17% 17,23
Total AMOSC 407.436.818,00
561.795.514,00 26,47%
444.209.625,00 23,46%
Total SC 15.612.567.011 3% 21.644.699.496 18,35% 18.287.574.230 17,1% AMOSC sobre SC 2,61% 2,43% 2,60%
Fonte: Valor Adicionado (DIEF) 1999 a 2001 e dados primários.
A região teve um crescimento percentual maior em 00/01 e menor de 99/00,
comparando-se com o Estado de Santa Catarina. O município de Chapecó que em 1999
e 2000 vinha sendo o principal arrecadador, se manteve em primeiro lugar com uma
arrecadação de mais de 80% do total arrecadado pela região.
APÍTULO 2 – ATIVIDADE ECONÔMICA 2003 • AMOSC
1
A
A
e
a
CAPÍTULO 2 – ATIVIDADE ECONÔMICA 2003 • AMOSC
84
Figura 40 M a AMOSC em 2001 (R$ 1.000,00).
Fonte: adaptado de DIEF em 2001.
figura 40 apresenta o mapa temático do Valor Adicionado por municípios da região da
MOSC em 2001 (R$ 1.000,00). Percebe-se que há uma grande distorção financeira
ntre os municípios, destacando-se o município de Chapecó com 83,35% do montante
rrecadado.
apa Temático do Valor Adicionado por municípios da região d
CAPÍTULO 2 – ATIVIDADE ECONÔMICA 2003 • AMOSC
185
8.3 Empregados e Estabelecimentos
Esse tópico apresenta infor s s núm de empregados, número de
estabelec au de instr o t ho abelecimentos dos municípios
que compõem a região da AMOSC. mações foram extraídas 11 e são
baseadas a dados formais. Isto é, não estão computados profissionais que
trabalham em setores informais.
maçõe obre ero
imento, gr ução e aman dos est
Essas infor da RAIS
penas em
75,32%
1,32%0,62%0,53%
00,
,20%%
21%2%7%
%
3%
4,46%
2,79%
2,27%
0,50%
5%
0%
0,13
0,20,2
0,32
0,3
5,69%2,97%
2,42%
1,11%
0,3
0,4
ChapecoPinhalzinhoGuatambuCoronel FreitasQuilomboSao CarlosNova ErechimCordilheira AltaSerra AltaAguas de ChapecoCaxambu do SulNova ItaberabaUniao do OesteAguas FriasSul BrasilPlanalto AlegreJardinopolisIratiFormosa do SulSantiago do Sul
Figura 41 Gráfico da participação relativa do número de empregados dos
F
municípios da região da AMOSC em 2001 onte: RAIS 2001 e Dados primários.
11 RAIS (Relação Anual de formaçõe ociais) - por objetivo o supri às necessidades de controle da atividade trabalhista no s, e ainda o de dado a elaboração de estatísticas do trabalho e a disponibilização de informações do mercado d alho às entidades governamentais. As informações são repassadas pelas empresas para o Min rio do Trabalho e Em p://w mte.gov.
In s SPaí
tem, o proviment
mentos parae trab
istéprego. Internet: htt ww. br Acesso e /07/03m: 01 .
CAPÍTULO 2 – ATIVIDADE ECONÔMICA 2003 • AMOSC
186
O emprega registra na reg aumen em 20, no p o de
19 núme e empr s cresc a impo ia de 1 ,56% n smo
pe
Co ura 41 munic de C có (7 ), Pin inho ) e
Guatambu (4,46%) têm as maiores participa no nú o de em egos fo s da
reg OSC. A 41 ap nta o n ero de regado r mu da
região da AMOSC de 1999 a 2001.
Número de Empregados por municípios da região da AMOSC -1999-2001
F : RAIS 1 2000
número de dos dos ião tou 32% eríod
99 a 2001 e o ro d esa eu n rtânc 81 o me
ríodo.
nforme a fig , os ípios hape 5,32% halz (5,69%
ções mer pr rmai
ião da AM tabela rese úm emp s po nicípios
Tabela 41 -
onte 999, e 2001.
Municípios 1999 2000 % 99/00 2001 % 00/01
Chapecó 39.98 46.49 16,28% 48.561 4,44% 4 5
Pinhalzinho 3.208 3.217 0,28% 3.670 % 14,08
Guatambu 1.62 436 -73,14% 2.874 9,17%3 55
Coronel Freitas 1.511 1.778 17,67% 1.915 7,71%
Quilombo 1.786 1.725 -3,42% 1.801 4,41%
São Carlos 1.271 1.386 9,05% 1.462 5,48%
Nova Erechim 65 78 848 58% 0 1 20,15% 8,
Cordilheira Alta 554 ,70% 713 11,23% 641 15
Serra Alta 345 381 10,43% 397 4,20%
Águas de Chapecó 247 368 48,99% 343 -6,79%
Caxambu do Sul 265 280 5,66% 325 16,07%
Nova Itaberaba 160 211 31,88% 258 22,27%
União do Oeste 213 225 5,63% 225 0,00%
Águas Frias 195 213 9,23% 210 -1,41%
Sul Brasil 148 172 16,22% 209 21,51%
Planalto Alegre 157 160 1,91% 173 8,13%
Jardinópolis 88 ,36% 141 17,50% 120 36
Irati 133 104 -21,80% 134 28,85%
Formosa do Sul 121 131 8,26% 129 -1,53%
Santiago do Sul 66 73 10,61% 84 15,07%
Total 52 58 6 .725 .897 11,71% 4.472 9,47%
CAPÍTULO 2 – ATIVIDADE ECONÔMICA 2003 • AMOSC
187
A tabela 4 número de empregados por setores econômicos e municípios da
região da 2001. unicíp maior número de
empregados registrados na indústria, construção civil, serviços, pec omércio.
Tabela 42 - Número de empregados por set onômicos e municípios da região da AMOSC em 2001
2 apresenta o
AMOSC em O m io de Chapecó possui o
agro uária e c
ores ec
Municípi
Indu
stri
a
Con
stru
il
Com
erci
o
ção
civ
Serv
iços
os
Agr
opec
uári
a, e
xtr
vege
tal,
caca
e p
esca
.
Tot
al
Águas d 72 12 92 9 343 e Chapecó 158
Águas F 51 7 65 6 210 rias 81
Caxambu do Sul 72 0 44 200 9 325
Chapecó 15.119 917 48.561 3.444 11.633 17.448
Cordilhe 118 18 713 ira Alta 20 384 173
Coronel Freitas 1.223 65 1.915 21 208 398
Formosa do Sul 13 1 30 85 0 129
Guatambu 2.478 31 34 228 103 2.874
Irati 1 0 23 110 0 134
Jardinópolis 27 0 23 91 0 141
Nova Erechim 484 21 95 226 22 848
Nova Itaberaba 64 2 58 128 6 258
Pinhalzinho 1.948 176 745 768 33 3.670
Planalto Alegre 58 0 24 91 0 173
Quilombo 1.047 62 180 503 9 1.801
Santiago do Sul 0 0 7 75 2 84
São Carlos 498 21 344 580 19 1.462
Serra Alta 199 4 97 91 6 397
Sul Brasil 81 9 34 84 1 209
União do Oeste 68 0 28 120 9 225
Total 23.621 3.831 14.148 21.638 1.234 64.472
Fonte: RAIS 2001
A tabela 43 apresenta o número ntos por municípios da região da
AMOSC de 1999 a 2001. Os municípios de Chapecó, Pinhalzinho e Guatambú possuem
de estabelecime
CAPÍTULO 2 – ATIVIDADE ECONÔMICA 2003 • AMOSC
188
o maior número de estabelecimentos registrados na região. Analisando-se o período de
2000 em relação a 1999 houve uma abertura de 172,95% de novos estabelecimentos e,
de 2001 em relação a 1999 houve 182,17% novos estabelecimentos.
Tabela 43 - Número de Estabelecimentos por municípios da região da AMOSC 1999/2001
Municípios 1999 2000 % 99/00 2001 % 00/01
Águas de Chapecó 43 149 246,51% 163 9,40%
Águas Frias 26 96 269,23% 105 9,38%
Caxambu do Sul 36 166 361,11% 202 21,69%
Chapecó 3.357 8.459 151,98% 9.204 8,81%
Cordilheira Alta 42 129 207,14% 148 14,73%
Coronel Freitas 163 491 201,23% 523 6,52%
Formosa do Sul 23 98 326,09% 115 17,35%
Guatambú 43 139 223,26% 160 15,11%
Irati 11 60 445,45% 65 8,33%
Jardinópolis 6 77 1183,3% 96 24,68%
Nova Erechim 91 221 142,86% 246 11,31%
Nova Itaberaba 22 167 659,09% 168 0,60%
Pinhalzinho 329 733 122,80% 809 10,37%
Planalto Alegre 21 101 380,95% 106 4,95%
Quilombo 141 483 242,55% 520 7,66%
Santiago do Sul 8 38 375,00% 46 21,05%
São Carlos 178 609 242,13% 675 10,84%
Serra Alta 49 179 265,31% 181 1,12%
Sul Brasil 21 100 376,19% 106 6,00%
União do Oeste 20 142 610,00% 168 18,31%
Total 4.630 12.637 172,94% 13.806 9,25%
Fonte: RAIS 1999, 2000 e 2001.
CAPÍTULO 2 – ATIVIDADE ECONÔMICA 2003 • AMOSC
189
1,18%
0,83%
0,77%
0,47%
5,86%
66,67%
4,89%
3,79%
3,77%
1,78% 1,31%
1,22%1,22%1,46%
4,63%
1,07%
ChapecoPinhalzinhoSao CarlosCoronel FreitasQuilombo
1,16%
Nova ErechimCaxambu do SulSerra AltaUniao do OesteNova ItaberabaAguas de C ecohapGuatambuCord
0,77%
0,76%
0,70%
0,33%
ilheira AltaFormosa do SulSul BrasilPlanalto AlegreAguas FriasJardinopolisIratiS ti d S l
Fig Gráfico da ticipaç relatdos mu pios d egião MOSC 200
F : RAIS
A figura 42 apresenta o gráfico da participação tiva d mero d estabelecimentos
dos região da AMOSC em 2001. Os municípios de Chapecó (66,67%),
Pinh São C s (4,8 ) possu as maiores participações relativas do
número de estabelecimentos da região
A ta senta o número de estabe mento or set s econômicos e
municípios da região da AMOSC em 2001. O nicípio Chap
número de estabelecimentos no Comé o (4.18 Agro ária (1 ), Indú
Construção
ura 42 par ão iva do número de estabelecimentos nicí a r da A em 1
onte 2001.
rela o nú e
municípios da
alzinho (5,86%) e arlo 9% em
.
bela 44 apre leci s p ore
mu de ecó possui o maior
rci 2) e pecu 67 stria (836),
Civil (390) e Serviços (3.629).
CAPÍTULO 2 – ATIVIDADE ECONÔMICA 2003 • AMOSC
190
Tabela ero d abel ent set eco s e nicíp re A m
44 - Núm e est ecim os por ores nômicomu ios da gião da MOSC e 2001
Municípios
Indu
stri
a
Con
stru
ção
civi
l
Com
erci
o
Serv
iços
Agr
opec
uári
a,
extr
veg
etal
, ca
ca e
pa
esc
.
Tot
al
Chapecó 836 390 167 4.182 3.629 9.204
Pinhalzi 141 20 17 nho 299 332 809
São Car 77 14 12 los 275 297 675
Coronel F 96 3 17 reitas 157 250 523
Quilom 46 5 278 6 bo 185 520
Nova Erec 51 7 79 97 12 246 him
Caxam 22 2 67 107 4 bu do Sul 202
Serra Alta 37 3 58 80 3 181
União do Oest 15 0 67 78 8 168 e
Nova Itaber 12 4 46 103 3 aba 168
Águas d 26 5 69 61 2 163 e Chapecó
Guatambu 14 3 30 93 20 160
Cordil 28 3 45 66 6 148 heira Alta
Formosa do S 7 3 43 61 1 ul 115
Sul Brasil 10 4 33 58 1 106
Planalto Alegre 11 1 1 106 1 52 4
Águas Frias 15 1 25 58 6 105
Jardinópolis 1 0 96 2 1 33 50
Irati 4 1 33 27 0 65
Santiago do Sul 5 1 8 31 1 46
Total 1.465 471 5.786 5.797 287 13.806
Fonte: RAIS 2001.
A tabela 45 apresenta a média salarial (em R$) de 1999 a 2001 por municípios da região
da AMOSC. Os municípios de Santiago do Sul e Caxambu do Sul possuem as melhores
médias salariais de 1999 a 2001. Analisando-se a média de 2000 em relação a 1999, a
região teve um incremento de 6,23% e, de 2001 em relação a 2000 teve 6,48 %.
CAPÍTULO 2 – ATIVIDADE ECONÔMICA 2003 • AMOSC
191
Tabela 45 - Média Salarial de 1999 a 2001 por municípios da região da AMOSC em R$
Municípios 1999 2000 % 99/00 2001 % 00/01
Águas de Chapecó 444,39 378,94 -14,73% 388,37 2,49%
Águas Frias 388,57 166,12 -57,25% 371,44 123,60%
Caxambu do Sul 511,61 530,72 3,74% 471,85 -11,09%
Chapecó 394,32 422,68 7,19% 450,66 6,62%
Cordilheira Alta 458,62 443,79 -3,23% 457,57 3,10%
Coronel Freitas 275,88 275,13 -0,27% 285,73 3,85%
Formosa do Sul 466,42 453,68 -2,73% 582,81 28,46%
Guatambu 342,30 287,61 -15,98% 426,27 48,21%
Irati 361,79 481,90 33,20% 78,93 -83,62%
Jardinópolis 468,33 380,33 -18,79% 322,16 -15,30%
Nova Erechim 264,54 258,87 -2,14% 289,90 11,99%
Nova Itaberaba 522,85 448,58 -14,20% 472,38 5,31%
Pinhalzinho 257,00 249,69 -2,85% 275,77 10,45%
Planalto Alegre 409,76 375,15 -8,45% 678,54 80,87%
Quilombo 359,84 396,34 10,14% 391,04 -1,34%
Santiago do Sul 689,53 674,47 -2,18% 756,42 12,15%
São Carlos 272,54 282,43 3,63% 292,83 3,68%
Serra Alta 297,59 326,38 9,68% 362,79 11,15%
Sul Brasil 353,58 421,27 19,14% 403,48 -4,22%
União do Oeste 369,21 313,89 -14,98% 389,01 23,93%
Total 376,91 400,39 6,23% 426,35 6,48% Fonte: RAIS 1999, 2000 e 2001.
Obs: O valor da média salarial do município de Irati pode conter algum erro, porque nem todas as empresas divulgaram o mesmo valor em 2001.
CAPÍTULO 2 – ATIVIDADE ECONÔMICA 2003 • AMOSC
192
0
100
200
300
400
500
600
700
800
Agua
s de
Cha
peco
uas
Fria
sbu
do
Sul
Cha
pec
heir
el F
reita
sFo
rmos
a do
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uata
Irati
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olis
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e
Agax
amC
oa
Alta
C Cor
dil
oron G
mbu
Nov
aN
ova
echi
m
nho
egre
Plan
al a So
Sul
ar rasi
le
Uni
ao
19992001
Figura 43 Grá om tiv m a l 9 0 reAM
nte: 99 0 e
A Figura 43 apresenta ríodo de 1999 e
2 . Os municípios gu ias 5% ua u 3% era m
i percen de a 2001 e, u os ar olis ,09%) e
Nova Itaberaba (-8.91%) tiveram as maiores quedas da média salarial no pe
a
A resen rau nstrução por municípios da ão MO m .
Os municípios de Chapecó (84,26%) e Pinhalzinho %) su a r
p elativ e gados que estão cursa o no erio
c . Os mun s d pec ,4 P zin ,8 os a r
participação relativa mpr os c té rta e let
fico c para o da édia s laria de 19 9 e 20 1 da gião da OSC
Fo RAIS 1 9, 200 2001.
um gráfico comparativo da média salarial do pe
001 de Á as Fr (66,3 ) e G tamb (32,2 ) tiv m os aiores
ncrementos tuais 1999 os m nicípi de J dinóp (-34
ríodo
nalisado.
tabela 46 ap ta o g de i regi da A SC e 2001
(2,76 pos em maio
articipação r a de mpre ndo ensi sup r ou
oncluíram icípio e Cha ó (69 2%) e inhal ho (7 2%) p suem maio
de e egad om a a qua séri comp a.
CAPÍTULO 2 – ATIVIDADE ECONÔMICA 2003 • AMOSC
193
Tabela 46 - Grau de instrução por municípios da região da AMOSC em 2001
Municípios
Ana
lfabe
to %
4ª s
érie
inco
mpl
eta
%
4ª s
érie
com
plet
a %
8ª s
érie
inco
mpl
eta
%
8ª s
érie
com
plet
a %
2º g
rau
inco
mpl
eto
%
2º g
rau
com
plet
o %
Supe
rior
inco
mpl
eto
%
Supe
rior
com
plet
o %
Águas de Chapecó 0,00 0,65 0,72 0,48 0,39 0,29 0,83 0,71 0,45
Águas Frias 0,00 0,11 0,56 0,18 0,33 0,12 0,45 0,48 0,42
Caxambu do Sul 3,31 1,58 0,46 0,24 0,33 0,24 0,88 0,52 0,79
Chapecó 79,47 69,42 65,49 75,04 75,64 80,08 74,98 77,69 84,23
Cordilheira Alta 0,99 1,14 2,26 1,29 0,82 0,86 1,05 1,00 0,55
Coronel Freitas 2,32 0,60 3,97 1,20 5,92 0,68 2,42 1,86 1,44
Formosa do Sul 0,00 0,11 0,28 0,06 0,23 0,12 0,35 0,14 0,15
Guatambu 5,30 7,78 5,00 7,42 3,21 5,24 3,36 2,81 1,37
Irati 0,00 0,44 0,24 0,09 0,17 0,06 0,37 0,00 0,47
Jardinópolis 0,00 0,82 0,34 0,14 0,11 0,23 0,26 0,29 0,27
Nova Erechim 0,99 1,09 1,99 1,57 1,40 1,14 0,87 1,38 0,82
Nova Itaberaba 0,33 0,87 0,53 0,24 0,33 0,26 0,56 0,38 0,55
Pinhalzinho 2,32 6,09 7,82 6,62 5,56 5,05 5,19 5,76 2,76
Planalto Alegre 0,66 0,05 0,22 0,30 0,22 0,18 0,26 0,86 0,42
Quilombo 1,99 5,28 6,00 2,39 1,54 1,88 3,72 2,81 1,96
Santiago do Sul 0,00 0,27 0,13 0,10 0,09 0,05 0,16 0,19 0,35
São Carlos 1,32 2,23 1,96 1,16 2,62 2,37 3,23 1,52 1,86
Ser 7 ra Alta 0,33 0,82 1,11 0,93 0,37 0,56 0,47 0,71 0,3
Sul Brasil 0,66 0,23 0,33 0,40 0,33 0,44 0,42 0,19 0,47
União do Oeste 0,00 0,33 0,49 0,13 0,53 0,10 0,35 0,57 0,37
Total 302 1.838 6.781 11.857 17.613 7.803 12.147 2.102 4.029
Fonte: RAIS 2001.
CAPÍTULO 2 – ATIVIDADE ECONÔMICA 2003 • AMOSC
194
8.4 Potenciais Segmentos Econômicos
A metodologia de determinação do segmento econômico é fundamentada pelo tripé
básico da economia: família, empresas e governo. São consideradas três variáveis
preliminares e disseminadoras de crescimento: número de empregos ocupados nas
atividades, número de empresas operantes nas atividades e montante do valor
adicionado na atividade em questão. Faz-se um ranqueamento das dez maiores
atividades em cada uma das variáveis. A primeira atividade de cada variável recebe o
valor 10, a segunda 9 e assim por diante. A classificação deu-se a partir da interação
entre estas três variáveis de forma equivalente, sendo o maior somatório para o
segmento mais favorável (ver Figura 44).
Ranqueamentodecrescente
Empresas (RAIS)
Ranqueamentodecrescente
Ranqueadecres
Empresas (RAIS) Empregos (RAIS)
mentocente
Ranqueamentodecrescente
Ranqueamentodecrescente Valor
Empregos (RAIS) Adicionado(DIEF)
Ranqueamentodecrescente Valor Adicionado(DIEF)
Pontuação dos 10 primeiros
Pontuação dos 10 primeiros
Pontuação dos 10 primeiros
Pontuação dos 10 primeiros
Pontuação dos 10 primeiros
Pontuação dos 10 primeiros
Ranqueamento por soma aritmética da pontuaçãoRanqueamento por soma aritmética da pontuação
Classificação FinalClassificação Final
Figura 44 Fluxograma da metodologia de determinação do segmento econômico
como ponto de partida as atividades primárias (produção rural e indústria de
transformação), considerando-as a base de sustentação da economia e como foco
central de fornecedores diversos de insumos produtivos, serviços de suporte e serviços
de comercialização e transporte.
Fonte: Instituto Euvaldo Lodi de Santa Catarina, 2002.
A eficiência produtiva é adotada como o ponto chave para a classificação, tomando-se
CAPÍTULO 2 – ATIVIDADE ECONÔMICA 2003 • AMOSC
195
Nas famílias, está a principal base de todo o consumo assalariado e distribuidor da renda.
Desta forma, quanto maior o número de empregos gerado por uma determinada atividade
mais esta estará contribuindo com o bem estar econômico e social de uma localidade. E
As empresas, por s de emprego, e apresentam
forte parcela no desenvolvimento econômico local. A questão observada na
escolha do segmento está centrada na consideração referente
m conjunto com as outras duas variáveis
para evitar que poucas empresas apenas concentrassem a oferta de empregos da
e poderia gerar uma crise de
emprego, caso a empresa em questão, por motivos diversos, demitisse ou mesmo
distribuição de renda a partir das relações de oferta
e consumo, fortalecendo a base econômica privada. Todavia, essa relação econômica
registrada, acarreta em arrecadação de impostos que, por sua vez, possibilita ao setor
público, possibilidade de investimentos em infra-estrutura econômica (estradas, energia
elétrica, telefonia, portos etc.) e em infra-estrutura social (educação, saúde, segurança
etc.).
O valor adicionado é a variável que determina a eficiência da atividade em termos de
resultados gerados. Em suma, consideraram-se as atividades que mais geram empregos,
que apresentam maior número de empresas e que adicionam maior valor (com base no
ICMS).
A classificação das atividades do Valor Adicionado adotado pelo Estado de Santa
Catarina são baseadas numa definição diferente da CNAE12 (o qual é adotada pelo RAIS
para Empresas e Empregos). Essas atividades passaram por um processo de migração
este foi um ponto bem forte quando da escolha desta variável, a eficácia alocativa dos
recursos.
sua vez, são os instrumentos geradore
também uma
metodologia proposta para
à concentração de empresas. Considerou-se e
região. Tal expediente dificultaria a mobilidade dos empregados e pressionaria seus
salários para baixos níveis. A dificuldade de mobilidad
decidisse encerrar suas atividades na região.
Estas duas primeiras variáveis geram
CAPÍTULO 2 – ATIVIDADE ECONÔMICA 2003 • AMOSC
196
para o CNAE-Fiscal13 do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) e,
posteriormente, ao CNAE. Passando as três variáveis a terem a mesma especificidade.
do
CNAE (Classificação Nacional de Atividade Econômica):
Pesca;
Indústrias extrativas; e
Indústrias de transformação.
O próximo passo fo o no
rio das quatro seções eriormente.
As tabelas a seguir, apresentam o
da tiv s apresentam como base o ano de 2001, por ser o
m re
Desta forma, foram selecionados todos os grupos que compõem as seguintes seções
Agricultura, pecuária, silvicultura e exploração florestal;
i ranquear os dez principais grupos de cada variável basead
somató destacadas ant
comportamento das três variáveis e a classificação
s a idades relacionadas. Os dado
ais cente disponível para análise.
12 CNAE – Classificação Nacional de Atividade Econômica. Quando é feito o registro do CNPJ (Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica) junto a Receita Federal, é solicitada a atividade principal que compõe a empresa. 13 CNAE-Fiscal – CNAE desenvolvido pelo IBGE visando à migração do Valor Adicionado das unidades federativas para o CNAE.
CAPÍTULO 2 – ATIVIDADE ECONÔMICA 2003 • AMOSC
197
Variável: Valor Adicionado
principal grupo econômico.
ado
A tabela 47 apresenta os dez primeiros grupos do Valor Adicionado14, tendo-se o “Abate
e preparação de produtos de carne e de pescado” como o
Nas posições 2 e 10 tem-se, respectivamente, os seguintes grupos econômicos ligados a
madeira e móveis:
Fabricação de artigos do mobiliário; e
Fabricação de produtos de madeira, cortiça e material trançado - exclusive móveis.
Tabela 47 - Pontuação dos Grupos Econômicos de Valor Adicion
Posição Grupo econômico Valor
Adicionado Pontuação
1 Abate e preparação de produ escado 246.6tos de carne e de p 47.682,00 10
2 Fabricação de artigos do mobiliário 17.331.8 97,00 9
3 Fabricação de produtos de plástico 16.657.307,00 8
4 Fabricação de tratores e de máquinas e equipamentos para a agricultura, avicultura e obtenção de produtos animais
10.351.828,00 7
5 10.034.577,00 6 Pecuária
6 Laticínios 9.236.917,00 5
7 Moagem, fabricação de produtos amiláceos e de rações balanceadas 7.824.808,00 para animais
4
8 Fabricação de outros produtos alimentícios 6.536.994,00 3
9 ão de outras máquinas e equipamentos de uso específico 6.262.198,00 2 Fabricaç
10 Fabricação de produtos de madeira, cortiça e material trançado - exclusive móveis
5.800.785,00 1
14 Valor Adicionado é baseado na DIEF 2001.
CAPÍTULO 2 – ATIVIDADE ECONÔMICA 2003 • AMOSC
198
Variável: Empresas
A tabela 48 apresenta os dez primeiros grupos de Empresas15, tendo-se a “Fabricação de
artigos do mobiliário” como o principal grupo econômico.
Nas posições 1, 8 e 9 têm-se, respectivamente, os seguintes grupos econômicos ligados
à madeira e móveis:
Fabricação de artigos do mobiliário;
Fabricação de produtos de madeira, cortiça e material trançado - exclusive móveis;
Desdobramento de madeira.
Tabela 48 - Pontu os Econômicos de Emação dos Grup presas
Posição Grupo econômico Empresas Pont ção ua
1 Fabricação de artigos do mobiliário 144 10
2 Pecuária 77 9
3 Fabricação de estruturas metálicas e obras de caldeiraria pesada 68 8
4 Atividade de serviços relacionados com a agricultura e pecuários, exceto atividades veterinárias
67 7
5 Produção mista: lavoura e pecuária 57 6
6 Fabricação de outros produtos alimentícios 47 5
7 Confecção de artigos do vestuário 45 4
8 Fabricação de produtos de madeira, cortiça e material trançado - exclusive móveis
43 3
9 Desdobramento de madeira 32 2
10 Fabricação de outras máquinas e equipamentos de uso específico 32 1
15 Empresas é baseado na RAIS de 2001.
CAPÍTULO 2 – ATIVIDADE ECONÔMICA 2003 • AMOSC
199
Variável: Empregos
A tabela 49 apresenta os dez primeiros grupos de Empregos16, tendo-se o “Abate e
Fabricação de artigos do mobiliário; e
pregos
preparação de produtos de carne e de pescado” como o principal grupo econômico.
Nas posições 2, 3, 5, 6 e 10 têm-se, respectivamente, os seguintes grupos econômicos
ligados a madeira e móveis:
Fabricação de produtos de madeira, cortiça e material trançado - exclusive móveis.
Tabela 49 - Pontuação dos Grupos Econômicos de Em
Posição Grupo econômico Empresas Pontuação
1 Abate e preparação de produtos de carne e de pescado 11.363 10
2 Fabricação de artigos do mobiliário 2.702 9
3 Confecção de artigos do vestuário 1.035 8
4 Fabricação de estruturas metálicas e obras de caldeiraria pesada 825 7
5 Fabricação de produtos de madeira, cortiça e material trançado - exclusive móveis
710 6
6 655 5 Fabricação de produtos de plástico
7 641 4 Pecuária
8 Fabricação de outros produtos alimentícios 610 3
9 ipamentos de uso específico 585 2 Fabricação de outras máquinas e equ
10 áceos e de rações balanceadas para animais
441 1 Moagem, fabricação de produtos amil
16 Empregos é baseado na RAIS 2001.
CAPÍTULO 2 – ATIVIDADE ECONÔMICA 2003 • AMOSC
200
8.4.1 Determ
segmento econômico estratégico, se pega o somatório da
po aç variáveis para cada a dos grupos, classificando-
os. Os grupos que obtiverem a mai o são os que possuem um maior potencial
dentro da região.
A maio ta, ou seja, na situação onde o grupo apresentar o
m r n maior número de pregos e apresentar o m
montante de valor adicio
Na ab em mpresa Empreg e V
Ad on gos o mob liário” o Segmento Econôm ação de 28.
Nas po , 8 e 15 têm-se, respectivamente, os seguinte grupos econômicos ligados
a de
Fab tigos do mobiliário;
terial trançado - exclusive móveis;
Desdobramento de madeira.
inação do Segmento Econômico Estratégico
Para se determinar o
ntu ão obtida em cada uma das um
or pontuaçã
r pontuação possível é trin
aio úmero de empresas, gerar o em aior
nado.
t ela 50 tem-se a pontuação final baseada E s, os alor
ici ado, sendo o grupo “Fabricação de artiico Estratégico com uma pontu
d i
sições 1
ma ira e móveis:
ricação de ar
Fabricação de produtos de madeira, cortiça e ma
CAPÍTULO 2 – ATIVIDADE ECONÔMICA 2003 • AMOSC
201
Tabela 50 - e Valor Adicionado
Pontuação Final dos Grupos Econômicos de Empresas, Empregos
Gr EmprePosição upo sas Empregos Valor
Adicionado Total
1 Fabricação de artigos do mobiliário 10 9 9 28
2 Abate e preparação de produtos de carne e de pescado
10 10 20
3 Pecuária 9 4 6 19
4 ão de estruturas metálicas e obras de 8 7 15 Fabricaçcaldeiraria pesada
5 Fabricação de produtos de plástico 5 8 13
6 Confecção de artigos do vestuário 4 8 12
7 Fabricação de outros produtos alimentícios 5 3 3 11
8 Fabricação de produtos de madeira, cortiça e material trançado - exclusive móveis
3 6 1 10
9 agricultura e 7 7 Atividade de serviços relacionados com apecuária, exceto atividades veterinárias
10 ão de produtos
7 7 Fabricação de tratores e de máquinas e equipamentos para a agricultura, avicultura e obtençanimais
11 Produção mista: lavoura e pecuária 6 6
12 Fabricação de uso especí
outras máquinas e equipamentos de fico
1 2 2 5
13 Laticínios 5 5
14 Moagem, fabricação de prodrações balanceadas para ani
utos amiláceos e de mais
1 4 5
15 Desdobramento de madeira 2 2
Na tabela 51, tem-se a elencagem dos grupos econômicos e nas colunas de Empresas,
se grupo em sua tabela específica. Empregos e Valor Adicionado a posição des
CAPÍTULO 2 – ATIVIDADE ECONÔMICA 2003 • AMOSC
202
Tabela 51 - Posição dos Grupos Econômicos de Empresas, Empregos e Valor Adicionado
Posição Grupo Empresas Empregos Valor
Adicionado
1 Fabricação de artigos do mobiliário 1 2 2
2 Abate e preparação de produtos de carne e de pescado 14 1 1
3 Pecuária 2 7 5
4 30 Fabricação de estruturas metálicas e obras de caldeiraria pesada
3 4
5 20 6 3 Fabricação de produtos de plástico
6 7 3 20 Confecção de artigos do vestuário
7 ntícios 6 8 8 Fabricação de outros produtos alime
8 Fabricação de produtos de madeira, cortiça e material trançado - exclusive móveis
8 5 10
9 Atividade de serviços relacionados com a agricultura e pecuária, exceto atividades veterinárias
4 13
10 Fabricação de tratores e de máquinas e equipamentos para a agricultura, avicultura e obtenção de produtos animais
21 21 4
11 Produção mista: lavoura e pecuária 5 22
12 Fabricação de outras máquinas e equipamentos de uso específico
10 9 9
13 Laticínios 17 11 6
14 Moagem, fabricação de produtos amiláceos e de rações balanceadas para animais
12 10 7
15 Desdobramento de madeira 9 15 28
CAPÍTULO 2 – ATIVIDADE ECONÔMICA 2003 • AMOSC
203
8.4.2 Segment
Esse tópico apres o o ês e de M is que
aparecem entre in prin ais entos, identificados pela metodologia
apresentada anteriormente. Os seg nt ôm s que fazem parte são:
Fabrç. de produtos de madeira, cortiça e material trancado - excluse móveis;
Fabricação de artigos d obiliá ;
o d made .
A tabela 52 apresenta o número de dos segmentos de madeira-móvei
municípios da região d AMOSC e Chapecó,
Freitas, Nova Erichem e Pinh zinh stac -se en os ais s trê egm A
ta enta nos 200 200
As tabelas 54 e 55 apresentam núme de estabele ento dos gme e
madeira-móveis por municíp s da gião AMO de 99 2000, 00 ,
respectivamente. O município de C pecó staca com o qu mais ssui ro
d entos
A 6 e 57 sen a m dia m to r
m egião AMOSC de 99 e 00, 2000 e 20 , res ctiva nte
A tabela 58 apresenta o grau de nstru dos gme s ó r
municípios da região m 01
A tabela 59 apresenta o tam o d stab cimen or n ero e im e
fa de empregad os e qu mpõem a madeira-móve
2001.
o: Madeia-Móveis
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Desdobrament e ira
empregados s por
a m 1999 e 2000. Os municípios de Coronel
al o de am tre dem no s s entos.
bela 53 apres os a de 0 e 1.
o ro cim s se ntos d
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unicípios da r da 19 20 01 pe me .
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da AMOSC e 20 .
anh o e ele to p úm de stabelec entos
ixas os d segm ntos e co is da AMOSC em
CAPÍTULO 2 – ATIVIDADE ECONÔMICA 2003 • AMOSC
204
Tabela 52 - Número de Empregados dos segmentos de Madeira-Móveis da região da AMOSC em 1999 e 2000.
1999 2000 Seg. 1 Seg. 2 Seg. 3 Seg. 1 Seg. 2 Seg. 3
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nicípios
Águas d 2 0 3 e Chapecó 0 2 0 0,00% - -
Águas 0 0 4 0 - Frias 0 0 - -
Ca 0 0 0 17 - - xambu do Sul 23 0 -26,09%
Cha 392 215 738 pecó 188 188 98 0,00% 88,27% -54,42%
Cordi 0 0 0 30 - - lheira Alta 30 0 0,00%
Coro 59 596 780 nel Freitas 30 59 23 0,00% 30,87% -23,33%
Fo 1 4 5 rmosa do Sul 0 1 2 0,00% 25,00% -
Guatambu 0 0 0 1 - - 1 0 0,00%
Irati 0 0 0 0 - - 1 0 -100,00%
Jardi 0 0 0 5 nópolis 5 0 - - 0,00%
Nova Erec 23 171 10 282 12 0,00% 64,91% 20,00% him 23
Nova 0 0 10 1 4 Itaberaba 0 - - -60,00%
Pinh 417 525 6 0,00% 25,90% alzinho 262 3 262 100,00%
Plan 0 0 0 2 alto Alegre 1 0 - - 100,00%
Quilom 13 bo 52 9 41 52 40 0,00% 44,44% -2,44%
São 22 8 39 Carlos 8 22 10 0,00% 387,50% 25,00%
Serra Alta 101 43 20 52 13 0,00%101 20,93% -35,00%
Sul Brasi 0 38 61 0 - 60,53% - l 0 0
Uniã e 0 52 12 o do Oest 44 13 0 - 18,18% -7,69%
Total 710 1. 5 722 411 710 2.555 27 0,00% 48,37% -33,09%
Fonte: Mtb. RAIS, 1999, 2000 e 2001.
CAPÍTULO 2 – ATIVIDADE ECONÔMICA 2003 • AMOSC
205
Tabela 53 - Número de Empregados dos segmentos de Madeia-Móveis da região da AMOSC em 2000 e 2001.
22000 001 Seg. 1 Seg. 2 Seg. 3 Seg. 1 Seg. 2 Seg. 3
Var. % 00/01
Municípios
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Águas de Chapecó 3 0 -10 33,33 2 0 4 0 0,00% % -
Águas Frias 0 4 0 0 4 0 - 0,00% -
Caxambu do Sul 1 0 10 0 0 7 0 - - -41,18%
Chapecó 5 407 41 18 44 -5188 738 98 30 1,91% - ,85% 8,16%
Cordilheira Alta 3 0 16 0 0 0 0 - - -46,67%
Coronel Freitas 59 0 2 602 11 -10 -22,8 -52,178 3 0 0,00% 2% 7%
Formosa do Sul -10 100,0 0,00% 1 5 2 0 0 2 0,00% - 0%
Guatambu 0 0 1 0 0 4 - - 300,00%
Jardinópolis 0 0 5 0 0 3 - - -40,00%
Nova Erechim 12 100 -1 50,023 282 0 252 6 ,00% 0,64% - 0%
Nova Itaberaba 0 1 4 0 0 8 - -100,00% 100,00%
Pinhalzinho 262 -99,62 - 6,6525 6 1 331 5 % 36,95% -1 7%
Planalto Alegre 0 1 0 0 2 0 - - -50,00%
Quilombo 3 4 10 14 -10 -23,0 -65,052 1 0 0 0,00% 8% 0%
São Carlos 22 1 0 10 6 -100,0 -74 -40,039 0 0% ,36% 0%
Serra Alta 101 2 13 0 41 12 -1 21,1 -7,69% 5 00,00% - 5%
Sul Brasil 6 0 0 61 0 0 2 - 1,64% -
União do Oeste 0 52 12 0 33 10 - -36,54% -16,67%
Total 710 2.555 275 531 1.757 149 -25,21% -31,23% -45,82%
Fonte: Mtb. RAIS, 1999, 2000 e 2001.
CAPÍTULO 2 – ATIVIDADE ECONÔMICA 2003 • AMOSC
206
Tabela 54 - Número de Estabelecimentos dos segmentos de Madeira-Móveis da região da AMOSC em 1999 e 2000.
21999 000 Seg. 1 Seg. 2 Seg. 3 Seg. 1 Seg. 2 Se
Vag. 3
Municípios
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. 3
Águas de Chapecó 2 - - - 1 2 0,00% - -
50,00Águas Frias 2 1 - - 3 - % - -
Caxambu do Sul 2 - - 1 - 3 50,00% - -
Chapecó 23 47 65 33 50 55 43,48 -15,38% 6,38% %
Cordilheira Alta 4 1 2 3 3 3 -25,00 0% 100,0 % 0,00%
Coronel Freitas 14 - 1 - - 13 -7,14% - -
Formosa do Sul 1 - - - 1 0,00% - -
Guatambu 5 5 5 6 9 4 -20,00% 0,00% -33,33%
Nova Erechim 1 1 2 5 4 2 100,0 % 0% 100,00% 25,00
Pinhalzinho 6 7 6 - 1 6 0,00% -14,29 - %
Quilombo 7 6 3 - - 4 -42,86 50,00% - % -
Santiago do Sul 2 - - 1 - -100,00 - %
São Carlos 9 1 10 2 - - 11,11% 100,0 - 0%
Serra Alta 1 1 - - 1 0,00% - -
- 0,00% Sul Brasil - - 1 - 1 -
União do Oeste 3 - 7 - 133,33% - -
Total 81 73 83 94 73 71 16,05% 0,00% -14,46%
Fonte: Mtb. RAIS, 1999, 2000 e 2001.
CAPÍTULO 2 – ATIVIDADE ECONÔMICA 2003 • AMOSC
207
Tabela 55 - N da reg 001.
úmero de Estabelecimentos dos segmentos de Madeira-Móveisião da AMOSC em 2000 e 2
2000 2001 Seg. 1 Seg. 2 Seg. 3 Seg. 1 Seg. 2 Seg. 3
Var. % 00/01
Municípios
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. 3
Águas de Chapecó - 2 - 1 1 - -50,00% - -
Águas Frias 2 - - 2 - 2 0,00% - -
Ca - - xambu do Sul 2 3 - 1 50,00% - -
Ch 23 47 6 25 3 apecó 5 54 5 8,70% ,89% ,46%14 -18
Co 4 1 rdilheira Alta 3 2 2 2 -50,00% 100,00 %% -33,33
Co s 1ronel Freita 4 - - 16 1 - 14,29% - -
Fo 1 - rmosa do Sul - 1 - - 0,00% - -
Gu atambu 5 5 9 5 5 4 0,00% 0,00% % -55,56
No 4va Erechim 1 1 5 2 - 400,00 % - % 100,00
No - 2 -50,00%va Itaberaba - 1 1 - -
Pin 6 7 halzinho 1 6 7 - 0,00% ,00%0
Qu 7ilombo 6 - 3 3 - -57,14% -50,00% -
Sã 9 1 o Carlos - 9 2 - 0,00% 0,0010 % -
Se rra Alta 1 - 1 2 - 0,00% - -
Su - 1 ,00%l Brasil - - 1 - 0 -
Un te ião do Oes 3 - 7 - - 133,33% - -
To 8 tal 1 73 83 88 80 62 8,64% 9,59% -25,30%
Fonte: M RA 9
tb. IS, 199 , 2000 e 2001.
CAPÍTULO 2 – ATIVIDADE ECONÔMICA 2003 • AMOSC
208
Tabela 56 - Média Salarial dos segmentos da Madeira-Móveis da região da AMOSC em 1999 e 2000.
9 2199 000 Seg. 1 Seg. 2 Seg. 3 Seg. 1 Seg. 2 Seg. 3
Var. % 99/00
Municípios
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Águas de Chapecó 292,20 - - - 68,67 - - - -
- - - - 177,15 - - Águas Frias - -
ul - - 162,79 - - 21 - - 29,Caxambu do S 0,63 39%
Chapecó 5 1 21 1 ,7187, 7 206,3 199,18 265,33 6,18 152,80 4 ,46% 4 9% -23,28%
Cordilheira Alta - - 307,97 - - 26 - - -14,4,56 10%
Coronel Freitas 9 0 18 5 ,7185, 9 164,2 110,84 215,71 0,23 136,59 1 ,98% 9 6% 23,23%
Formosa do Sul 2 0216, 0 227,2 - 23 0 182, 23 % 6,2 56 6,20 9,25% -19,65 -
Guatambu - - 257,03 - - 29 - - 14,3,94 36%
Jardinópolis - - 272,12 99 2 ,3 - 270,69 - - -0,53%
Nova Erechim 33 192,14 202, 37 46% 11073, 179,83 168,08 63 9,26 129,21% 5, ,90%
Nova Itaberaba - - 281,50 - 362,40 151,50 - - -46,18%
Pinhalzinho 194,8 0 235,28 158, 10 0,77% -10,58% -562 176,9 250,00 19 9,50 2 ,20%
Planalto Alegre - - 136,00 - - 75,50 - - -44,49%
Quilombo 186,54 439,62 99,21 367, 17 6,82 -16,37% -19,11%212,98 66 2,27 -4 %
São Carlos ,1 2 18 6 , ,100 5 139,3 238,23 126,52 5,76 295,50 2 ,33% 33 34% 24 04%
Serra Alta 273,42 8 215,3 - 317,16 240, 225,4 16,00% 11,48% 11 4 -
Sul Brasil - 152,82 144,63 - 203,26 - - 33,01% -
União do Oeste - 157,22 145,79 - 160,91 217,08 - 2,3 ,5% 48 90%
Total 196,1 6 198,72 237,81 19 3,0 21,23% 4,9 ,83%7 181,9 0,91 19 9 2% -2
Fonte: Mtb. RAIS, 1999, 2000 e 2001.
CAPÍTULO 2 – ATIVIDADE ECONÔMICA 2003 • AMOSC
209
Tabela 57 AMOSC em 2000 e 2001.
- Média Salarial dos segmentos da Madeira-Móveis da região da
2000 2001 Seg. 1 Seg. 2 Seg. 1 Seg. 2 Seg. 3 Seg. 3
Var. % 00/01
Municípios
Fabr
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Var
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seg
. 3
Águas de Chapecó - 68,67 - - 296,25 - - 331,43% -
Águas Frias - 177,15 - - 30 0 5,0 - - 72,17% -
Caxambu do Sul - - 210,63 - - 342,93 - - 62,81%
Chapecó 216,18 152,8 9 ,99 % 137,98%265,33 0 379,3 342,11 363,63 42 % 58,25
Cordilheira Alta - - 264,56 376,27 - - 376,12 - 42,17%
Coronel Freita 180,23 136,59 30 3 281,64 84 ,07 7% 108,62%s 215,71 8,6 2 ,96 43 % 56,2
Formosa do S 182,56 236,20ul 236,20 - - 271,00 - - 14,73%
Guatambu - 293,94 - - 404,00 - - - 37,44%
Irati - - - 4 08,00 - - - - -
Jardinópolis 99,32 - 270,6 79 255,5 - 203,67 157,32% - -24,76%
Nova Erechim 168 % 29,84% ,08 202,63 379,26 236,42 287,46 492,41 40,66% 41,87
Nova Itaberaba - 362,40 151,50 - - 304,63 - - 101,07%
Pinhalzinho 8,19 109,50 312,17 308,90 89 ,68 9 7% 73,15% 235,28 15 1 ,60 32 % 5,2
Planalto Alegre - - 75,50 - - 360,73 - - -
Quilombo 99,21 367,66 172,27 274,00 488,00 34 176,1 32,73% 93,97% 3 ,16 9%
Santiago do Sul - - - - - - - - -
São Carlos 185,76 295,50 3 0 206,6 % 54,07% 126,52 88,0 303,86 455,29 6% 63,57
Serra Alta 240,11 225,44 390,76 3 30 ,21 2% 46,48% 317,16 55,41 3 ,23 23 % 48,0
Sul Brasil - 203,26 - - 28 0 5,9 - - 40,66% -
União do Oeste - 160,91 217,08 - 241,33 622 ,70 - 49,98% 21,01%
Total 237,81 190,91 193,0 2 ,97 % 77,12% 9 337,6 304,19 342,01 41 % 59,34
Fonte: Mtb. RAIS, 1999, 2000 e 2001.
CAPÍTULO 2 – ATIVIDADE ECONÔMICA 2003 • AMOSC
210
Tabela 58 - Grau de Instrução dos segmentos da Madeira-Móveis da região da AMOSC em 2001.
Municípios
AN
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AB
ETO
4.SE
R IN
CO
MP
4.SE
R C
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P
8.SE
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2.G
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P
SUP
. IN
CO
MP
SUP
. CO
MP
Tot
al
Fabricação de artigos do mob ioiliár
Águas de Chapecó 0 0 2 0 0 0 1 1 0 4
Águas Frias 0 0 0 2 1 1 0 0 0 4
Chapecó 0 8 33 1 6 407 101 17 50 3 5 3
Coronel Freitas 0 3 90 3 9 7 602 60 39 7 3 3
Irati 0 0 0 0 1 0 0 0 0 1
Nova Erechim 1 4 48 71 252 86 22 13 5 2
Pinhalzinho 1 11 57 5 7 331 103 10 33 1 4 0
Quilombo 0 2 3 2 0 1 2 0 0 10
São Carlos 0 0 1 1 1 7 0 0 0 10
Serra Alta 0 1 1 2 1 12 7 7 1 0 41
Sul Brasil 1 0 3 22 12 22 2 0 0 62
União do Oeste 0 0 0 33 0 0 1 0 32 0
Total 3 29 248 371 816 144 116 18 12 1.757
Fabrç. de produtos de madeira, cortiça e material trancado
Chapecó 0 2 7 19 32 20 10 1 0 91
Cordilheira Alta 0 0 2 3 0 0 0 0 0 5
Coronel Freitas 0 0 3 0 12 0 1 0 0 16
Jardinópolis 0 0 0 0 2 5 0 0 0 7
Nova Erechim 0 0 1 0 9 0 0 0 0 10
Pinhalzinho 0 9 46 73 38 29 45 3 1 244
Quilombo 0 0 2 1 26 0 1 0 0 30
São Carlos 0 0 3 1 5 6 0 0 1 16
Serra Alta 0 3 30 45 13 2 7 1 0 101
Total 0 14 94 142 137 62 64 5 2 520
(continua)
CAPÍTULO 2 – ATIVIDADE ECONÔMICA 2003 • AMOSC
211
Desdobramento de madeira
Caxambu do Sul 0 2 0 0 4 1 3 0 0 10
Chapecó 6 2 1 41 1 2 26 1 1 1
Cordi 4 6 0 lheira Alta 0 0 5 1 0 0 16
Coronel Freitas 3 0 0 0 0 8 0 0 0 11
Formosa do Sul 0 0 1 0 0 2 0 0 1 0
Guatambu 0 0 0 0 4 0 0 0 0 4
0 0 3 Jardinópolis 0 2 0 0 1 0 0
1 1 0 3 1 0 6 Nova Erechim 0 0 0
aba 0 0 7 0 0 Nova Itaber 0 0 1 0 8
0 0 0 0 0 Pinhalzinho 0 2 3 0 5
alto Alegre 0 1 0 0 0 0 1 Plan 0 0 0
7 3 2 0 0 Quilombo 1 0 1 0 14
0 2 1 3 0 0 São Carlos 0 0 0 6
1 6 5 0 0 0 Serra Alta 0 0 0 12
e 0 4 0 5 1 0 União do Oest 0 0 0 10
T 1 35 17 68 7 1 149 otal 2 0 8 1
F te: b. IS 0 20on Mt RA , 1999, 20 0 e 01.
CAPÍTULO 2 – ATIVIDADE ECONÔMICA 2003 • AMOSC
212
Tabela 59 - Tamanho do Estabelecimento por número de estabelecimentos da região da AMOSC em 2001.
Municípios
0 EM
PR
EGA
DO
AT
E 4
DE
59
A
DE
101
A
9
DE
20 A
49
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9
DE
100
A 2
49
DE
500
A 9
9
DE
250
A 4
99 9
E 5
A
9
1000
OU
MA
IS
Tot
al
Fabricação de artigos do mobiliário
Águas de Ch 4 0 0 0 4 apecó 0 0 0 0 0 0
Águas Frias 4 0 0 0 4 0 0 0 0 0 0
Chapecó 63 36 60 0 0 0 407 0 40 208 0
Coronel Freita 33 11 170 50 0 0 0 602 s 0 338 0
Irati 0 0 1 0 1 0 0 0 0 0 0
Nova Erechim 7 5 46 53 0 0 0 252 0 141 0
Pinhalzinho 22 45 172 0 0 0 331 0 0 92 0
Quilombo 3 7 0 0 10 0 0 0 0 0 0
São Carlos 0 0 10 0 5 5 0 0 0 0 0
Serra Alta 0 3 7 0 0 41 0 31 0 0 0
Sul Brasil 0 0 0 62 0 0 0 13 49 0 0
União do Oeste 0 1 0 0 32 0 0 0 0 0 33
Total 0 123 143 265 891 335 0 0 0 0 1.757
Fabricação de produtos de madeira, cortiça e material trançado
Chapecó 0 23 21 10 37 0 0 0 0 0 91
Cordilheira Alta 0 0 5 0 0 0 0 0 0 0 5
Coronel Freitas 0 0 0 16 0 0 0 0 0 0 16
Jardinópolis 0 0 7 0 0 0 0 0 0 0 7
Nova Erechim 0 0 0 10 0 0 0 0 0 0 10
Pinhalzinho 0 1 8 41 24 0 170 0 0 0 244
Quilombo 0 7 0 0 23 0 0 0 0 0 30
São Carlos 0 2 14 0 0 0 0 0 0 0 16
Serra Alta 0 2 0 0 39 60 0 0 0 0 101
Total 0 35 55 77 123 60 170 0 0 0 520
(continua)
CAPÍTULO 2 – ATIVIDADE ECONÔMICA 2003 • AMOSC
213
Desdobramento de madeira
Caxambu do Sul 0 1 9 0 0 0 0 0 0 0 10
Chapecó 0 10 5 26 0 0 0 0 0 0 41
Cordilheira Alta 0 0 6 10 0 0 0 0 0 0 16
Coronel Freitas 0 1 10 0 0 0 0 0 0 0 11
Formosa do Sul 0 2 0 0 0 0 0 0 0 0 2
Guatambu 0 4 0 0 0 0 0 0 0 0 4
Jardinópolis 0 3 0 0 0 0 0 0 0 0 3
Nova Erechim 0 0 6 0 0 0 0 0 0 0 6
Nova Itaberaba 0 0 8 0 0 0 0 0 0 0 8
Pinhalzinho 0 0 5 0 0 0 0 0 0 0 5
Planalto Alegre 0 1 0 0 0 0 0 0 0 0 1
Quilombo 0 1 13 0 0 0 0 0 0 0 14
São Carlos 0 0 6 0 0 0 0 0 0 0 6
Serra Alta 0 3 9 0 0 0 0 0 0 0 12
União do Oeste 0 0 0 10 0 0 0 0 0 0 10
Total 0 26 77 46 0 0 0 0 0 0 149
Fonte: Mtb. RAIS, 1999, 2000 e 2001.
CAPÍTULO 2 – ATIVIDADE ECONÔMICA 2003 • AMOSC
214
8.4.3 Segmento
Esse tópico apresenta os segmentos que compõem a Agropecuária p
AMOSC a partir dos segmentos identifi
anteriormente. Os segmentos são:
Pecuária;
Atividades de serviço lacionados com a agricultura;
mista: oura pecuá .
A s 60 e ap ntam n ro e egados dos segmentos da
agropecuária por municípios da reg o da OS , re ctivamente, de 1999 e 2000,
2
As tabelas 62 e 63 apresentam úm de estabelecimentos dos segmentos da
agropecuária por municípios da reg o da MOS , re c e, d 1999 e 000,
2000 e 2001.
A e 65 rese am a édia laria os preg os dos egmen s da
agropecuária por municípios da reg ctivamente, de 1999 e 2000,
2000 e 2001.
A tabela 6 de instrução dos empregados dos segmentos da
agropecuária por municípios da região da AMOSC em 2001.
A tabela 67 apresenta o tamanho do estabelecimento por número de estabelecime tos e
faixas de empregados, por municípi a r da AMOSC em 2001.
: Agropecuária
ara a região da
cados pela metodologia demonstrada
s re
Produção lav e ria
s tabela 61 rese o úme de mpr
iã AM C spe
000 e 2001.
o n ero
iã A C spe tivament e 2
s tabelas 64 ap nt m sa l d em ad s to
ião da AMOSC, respe
6 apresenta o grau
n
os d egião
CAPÍTULO 2 – ATIVIDADE ECONÔMICA 2003 • AMOSC
215
Tabela 60 - Núme Agropecuária da região da AMOSC em 1999 e 2000. ro de Empregados dos segmentos da
1999 2000 Seg. 1 Seg. 2 Seg. 3 Seg. 1 Seg. 2 Seg. 3
Var. % 99/00
Municípios
Pec
uári
a
Ati
vida
des
de s
ervi
ços
rela
cion
ados
com
a
agri
cult
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Pro
duçã
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: la
Pec
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des
de s
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ços
rela
cion
ados
com
a
agri
cult
ura
Pro
duçã
o m
ista
: la V
aria
ção
% s
eg. 1
Var
iaçã
o %
seg
. 2
Var
iaçã
o %
seg
. 3
vour
a e
pecu
ária
vour
a e
pecu
ária
Águas d 7 0 8 0 e Chapecó 0 0 14,29% - -
Águas 2 0 1 Frias 1 2 0 0,00% - 0,00%
Ca 6 0 7 4 xambu do Sul 0 0 16,67% - -
Cha 394 270 pecó 150 418 249 151 6,09% -7,78% 0,67%
Cordi 15 0 9 lheira Alta 8 16 1 6,67% - 12,50%
Coro 52 0 0 nel Freitas 0 61 1 17,31% - -
Fo ul 1 0 0 rmosa do S 0 0 0 -100,00% - -
Guatambu 43 9 9 16 57 12 32,56% 33,33% -43,75%
Irati 1 0 0 0 0 0 -100,00% - -
Jardi 0 0 0 - nópolis 0 0 0 - -
No 3 0 1 va Erechim 12 8 4 1 166,67% - -8,33%
Nova 0 0 0 - - Itaberaba 0 1 0 -
Pi 14 12 4 nhalzinho 2 21 1 0 50,00% -100,00%16,67%
Pl e 0 0 - analto Alegr 0 0 0 0 - -
Q 5 7 uilombo 0 5 3 0 0,00% - -57,14%
Sa 0 3 -100,00% - ntiago do Sul 0 1 0 0 -
Sã os 2 o Carl 0 0 0 18 2 0 -10,00% - -
Serra Alta 2 0 0 2 1 0 0,00% - -
Sul Brasil 0 2 0 0 3 0 - 50,00% -
União do Oeste 3 0 0 9 0 0 200,00% - -
Total 568 303 189 634 290 185 11,62% -4,29% -2,12%
Fonte: Mtb. RAIS, 1999, 2000 e 2001.
CAPÍTULO 2 – ATIVIDADE ECONÔMICA 2003 • AMOSC
216
Tabela 61 - Número de Empregados dos segmentos da Agropecuária da região da AMOSC em 2000 e 2001.
2000 2001 Seg. 1 S Seg. 3 Seg. 1 Seg. 2 eg. 2 Seg. 3
Var. % 00/01
Municípios
Pec
uári
a
Ati
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de
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acio
nado
s co
m a
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agr
icul
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Pro
duçã
o m
ista
: la
vour
a e
pecu
ária
Var
iaçã
o %
seg
. 1
Var
iaçã
o %
seg
. 2
Var
iaçã
o %
seg
. 3
Águas de Chapecó 8 0 0 2 0 0 -75,00% - -
Águas 2 0 1 2 0 2 Frias 0,00% - 100,00%
Ca Sul 7 0 4 7 0 0 xambu do 0,00% - -100,00%
Cha 418 249 151 334 162 114 -20,10 -34,94pecó % % -24,50%
Cordi Alta 16 lheira 1 9 7 1 3 -56,25 0% ,00% -66,67%
Coro 61 1 0 50 1 0 -18,03nel Freitas % 0,00% -
Guatambu 57 12 9 35 8 2 -38,60 -33,33% -77,78% %
Nova 8 4 11 10 0 0 25,00 0% -100,00% Erechim % -100,0
Nova a 1 0 0 1 1 0 Itaberab 0,00% - -
Pinh 21 14 0 6 12 0 alzinho -71,43% -14,29% -
Quilom 5 3 0 5 2 0 bo 0,00% -33,33% -
Santia o Sul 1 0 0 2 0 0 100,0go d 0% - -
São 18 2 0 15 1 0 -16,67%Carlos -50,00% -
Serra 2 1 0 Alta 2 1 0 0,00% 0,00% -
Sul 0 3 0 0 0 0 -100,00% Brasil - -
Uniã e 9 0 0 7 0 0 -22,22%o do Oest - -
T 634 290 185 485 189 121 otal -23,50% -34,83% -34,59%
Fonte: Mtb. RAIS, 1999, 2000 e 2001.
CAPÍTULO 2 – ATIVIDADE ECONÔMICA 2003 • AMOSC
217
Tabela 62 - Número de Estabelecimentos dos segmentos da Agropecuária da região da AMOSC em 1999 e 2000.
1999 2000 Seg. 1 Seg. 2 Seg. 3 Seg. 1 Seg. 2 Seg. 3
Var. % 99/00
Municípios
Pec
uári
a
Ati
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des
de s
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ços
rela
cion
ados
com
a
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cult
ura
Pro
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: la
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pecu
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Var
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o %
seg
. 1
Var
iaçã
o %
seg
. 2
Var
iaçã
o %
seg
. 3
Águas de Chapecó 2 - 1 2 - - 0,00% - -
Águas Frias 2 - - 3 - 1 50,00% - -
Caxambu do Sul 2 - - 3 1 - 50,00% - -
Chapecó 23 47 65 33 50 55 43,48% 6,38% -15,38%
Cordilheira Alta 4 1 3 3 2 3 -25,00% 100,00% 0,00%
Coronel Freitas 14 - - 13 1 - -7,14% - -
Formosa do Sul 1 - - 1 - 0,00% - -
Guatambu 5 5 9 4 5 6 -20,00% 0,00% -33,33%
Nova Erechim 1 1 4 2 2 5 100,0 % 0% 100,00% 25,00
Pinhalzinho 6 7 1 6 6 - 0,00% -14,29% -
Quilombo 7 6 - 4 3 - -42,86 -% 50,00% -
Santiago do Sul - 1 2 - - -100,00% -
São Carlos 9 1 - 10 2 - 11,11% 100,00% -
Serra Alta 1 - 1 1 - 0,00% - -
Sul Brasil - 1 - 1 - - 0,00% -
União do Oeste 3 - 7 - 133,33% - -
Total 81 73 83 94 73 71 16,05% 0,00% -14,46%
Fonte: Mtb. RAIS, 1999, 2000 e 2001.
CAPÍTULO 2 – ATIVIDADE ECONÔMICA 2003 • AMOSC
218
Tabela 63 - Nú a região da AMOSC em 2000 e 2001.
mero de Estabelecimentos dos segmentos da Agropecuária d
22000 001 Seg. 1 Seg. 2 Seg. 3 Seg. 1 Seg. 2 Seg. 3
Var. % 00/01
Municípios
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des
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cion
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com
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Var
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seg
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Var
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o %
seg
. 3
- - -50,00 - - Águas de Chapecó 2 - 1 1 %
Águas Frias 2 - - 2 - 2 0,00% - -
Caxambu do Sul - 2 - - 3 1 50,00% - -
Chapecó 23 47 65 25 54 53 8,70% 14,89 -18,46% %
Cordilheira Alta 4 1 3 2 2 2 -50,00% 100,00% -33,33%
Coronel Freitas - 14 - - 16 1 14,29 - % -
Formosa do Sul 1 - - 1 - - 0,00% - -
Guatambu 5 5 9 5 5 4 0,00% 0,00% -55,56%
Nova Erechim 1 1 4 5 2 - 400,00% 100,00% -
Nova Itaberaba - 2 - 1 1 - -50,00 - %
Pinhalzinho 6 7 1 6 7 - 0,00% 0,00%
3 3 - -57,14 -50,00Quilombo 7 6 - % % -
São Carlos - 9 1 - 9 2 0,00% 100,0 - 0%
Serra Alta 1 - 1 2 - 0,00% - -
Sul Brasil - 1 - - 1 - 0,00% -
União do Oeste - 3 - 7 - 133,3 - - 3%
Total 81 73 83 88 80 62 8,64% 9,59% -25,30%
Fonte: Mtb. RAIS, 1999, 2000 e 2001.
CAPÍTULO 2 – ATIVIDADE ECONÔMICA 2003 • AMOSC
219
Tabela 64 - Média Salarial dos segmentos da Agropecuária da região da AMOSC em 2000 e 2001.
1999 2000 Seg. 1 Seg. 2 Seg. 3 Seg. 1 Seg. 2 Seg. 3
Var. % 99/00
Municípios
Pec
uári
a
Ati
vida
des
de s
ervi
ços
rela
cion
ados
com
a
agri
cult
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Pro
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a
agri
cult
ura
Pro
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: la
vour
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pecu
ária
Var
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seg
. 1
Var
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o %
seg
. 2
Var
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o %
seg
. 3
Águas de Chapecó 201,14 - - 181,63 - - -9,70% - -
Águas Frias 337,62 - 136,00 347,23 - - 2,85% - -
Caxambu do Sul 121,43 - - 152,77 - 22,65 25,81% - -
Chapecó 347,14 284,75 140,31 381,81 297,31 161,66 9,99% 4,41% 15,21%
Cordilheira Alta 68,60 - 167,55 60,64 187,03 197,08 -11,60% - 17,63%
Coronel Freitas 180,09 - - 164,23 191,26 - -8,81% - -
Formosa do Sul - - - - - - - - -
Guatambu 167,79 176,04 90,78 143,85 94,39 108,81 -14,27% -46,38% 19,86%
Nova Erechim 249,56 - 170,64 101,24 151,00 49,82 -59,43% - -70,81%
Nova Itaberaba - - - 242,29 - - - -
Pinhalzinho 128,37 110,45 163,20 109,34 161,99 - -14,82% 46,67% -
Planalto Alegre - - - - - - - - -
Quilombo 179,40 214,67 - 144,96 318,87 - -19,20% 48,54% -
Santiago do Sul - 54,40 - - - - - - -
São Carlos 171,07 - - 174,22 - - 1,84% - -
Serra Alta 225,00 - - 225,00 151,00 - 0,00% - -
Sul Brasil - 136,00 - - 50,33 - - -62,99% -
União do Oeste 247,33 - - 220,89 - - -10,69% - -
Total 290,93 269,74 139,42 302,28 274,73 150,28 3,90% 1,85% 7,79%
Fonte: Mtb. RAIS, 1999, 2000 e 2001.
CAPÍTULO 2 – ATIVIDADE ECONÔMICA 2003 • AMOSC
220
Tabela 65 - Média Salarial dos segmentos da Agropecuária da região da AMOSC em 2000 e 2001.
2000 2001 Seg. 1 Seg. 2 Seg. 3 Seg. 1 Seg. 2 Seg. 3
Var. % 00/01
Municípios
Pec
uári
a
Ati
vida
des
de s
ervi
ços
rela
cion
ados
com
a
agri
cult
ura
Pro
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pecu
ária
Pec
uári
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Ati
vida
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a
agri
cult
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Pro
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Var
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o %
seg
. 1
Var
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o %
seg
. 2
Var
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o %
seg
. 3
Águas de Chapecó 181,63 - - 440,00 - - 142,26% - -
Águas Frias 347,23 - - 331,83 - 216,00 -4,44% - -
Caxambu do Sul 152,77 - 22,65 263,69 - - - - -
Chapecó 381,81 297,31 161,66 445,24 470,96 280,23 16,61% 58,40% -99,90%
Cordilheira Alta 60,64 187,03 197,08 259,25 199,78 223,90 327,52% 6,82% 13,61%
Coronel Freitas 164,23 191,26 - 263,14 322,99 - 60,23% 68,87% -
Guatambu 143,85 94,39 108,81 267,61 220,71 270,00 86,03% 133,83% 148,15%
Nova Erechim 101,24 151,00 49,82 257,25 - - 154,10% - -
Nova Itaberaba 242,29 - 288,82 180,00 - 19,20% - -
Pinhalzinho 109,34 161,99 - 223,20 237,38 - 104,13% 46,54% -
Quilombo 144,96 318,87 - 208,80 454,15 - 44,04% 42,42% -
Santiago do Sul - - - 216,00 - - - - -
São Carlos 174,22 - - 287,60 338,66 - 65,08% - -
Serra Alta 225,00 151,00 - 232,50 216,00 - 3,33% 43,05% -
Sul Brasil - 50,33 - 303,33 - - - - -
União do Oeste 220,89 - - 389,73 - - 76,43% - -
Total 302,28 274,73 150,28 389,73 439,55 277,60 28,93% 59,99% 84,72%
Fonte: Mtb. RAIS, 1999, 2000 e 2001.
CAPÍTULO 2 – ATIVIDADE ECONÔMICA 2003 • AMOSC
221
Tabela 66 - Grau de Instrução dos segmentos da Agropecuária da região da AMOSC em 2001.
Municípios
AN
ALF
AB
ETO
4.SE
R IN
CO
MP
4.SE
R C
OM
P
8.SE
R IN
CO
MP
8.SE
R C
OM
P
2.G
R IN
CO
MP
2.G
R C
OM
P
SUP
. IN
CO
MP
SUP
. CO
MP
Tot
al
Pecuária
Águas de Chapecó 0 1 0 0 0 0 1 0 0 2
Águas Frias 0 0 0 0 2 0 0 0 0 2
Caxambu do Sul 0 1 2 3 1 0 0 0 0 7
Chapecó 2 30 87 80 58 28 38 5 6 334
Cordilheira Alta 0 0 7 0 0 0 0 0 0 7
Coronel Freitas 0 0 19 1 27 0 2 1 0 50
Guatambu 7 9 0 6 3 10 0 0 0 35
Nova Erechim 0 0 3 2 2 1 2 0 0 10
Nova Itaberaba 0 1 0 0 0 0 0 0 0 1
Pinhalzinho 0 0 3 2 1 0 0 0 0 6
Quilombo 0 0 2 3 0 0 0 0 0 5
Santiago do Sul 0 0 0 2 0 0 0 0 0 2
São Carlos 0 0 5 6 2 1 0 1 0 15
Serra Alta 0 0 0 2 0 0 0 0 0 2
União do Oeste 0 0 4 0 3 0 0 0 0 7
Total 9 42 132 107 99 40 43 7 6 485
Atividades de serviços relacionados com a agricultura
Chapecó 2 18 32 16 67 13 11 1 2 162
Cordilheira Alta 0 0 0 1 0 0 0 0 0 1
Coronel Freitas 0 0 0 0 1 0 0 0 0 1
Guatambu 0 0 0 2 6 0 0 0 0 8
Nova Itaberaba 0 0 1 0 0 0 0 0 0 1
Pinhalzinho 0 2 3 5 2 0 0 0 0 12
Quilombo 0 0 1 0 1 0 0 0 0 2
São Carlos 0 0 0 1 0 0 0 0 0 1
Serra Alta 0 0 0 1 0 0 0 0 0 1
Total 2 20 37 26 77 13 11 1 2 189
CAPÍTULO 2 – ATIVIDADE ECONÔMICA 2003 • AMOSC
222
Produção mista: lavoura e pecuária
Águas Frias 0 0 1 0 1 0 0 0 0 2
Chapecó 1 21 67 13 8 1 3 0 0 114
Cordilheira Alta 0 1 0 0 1 1 0 0 0 3
Guatambu 1 0 0 1 0 0 0 0 0 2
Total 2 22 68 14 10 2 3 0 0 121
Fonte: Mtb. RAIS, 1999, 2000 e 2001.
Tabela 67 - Tamanho do Estabelecimento por número de estabelecimentos da região da AMOSC em 2001.
Municípios
0 EM
PR
EGA
DO
AT
E 4
DE
5 A
9
DE
10 A
19
DE
20 A
49
DE
50 A
99
DE
100
A 2
49
DE
250
A 4
99
DE
500
A 9
99
1000
OU
MA
IS
Tot
al
Pecuária
Águas de Chapecó 0 2 0 0 0 0 0 0 0 0 2
Águas Frias 0 2 0 0 0 0 0 0 0 0 2
Caxambu do Sul 0 7 0 0 0 0 0 0 0 0 7
Chapecó 0 20 16 28 25 78 167 0 0 0 334
Cordilheira Alta 0 0 7 0 0 0 0 0 0 0 7
Coronel Freitas 0 10 12 28 0 0 0 0 0 0 50
Guatambu 0 6 0 29 0 0 0 0 0 0 35
Nova Erechim 0 10 0 0 0 0 0 0 0 0 10
Nova Itaberaba 0 1 0 0 0 0 0 0 0 0 1
Pinhalzinho 0 6 0 0 0 0 0 0 0 0 6
Quilombo 0 5 0 0 0 0 0 0 0 0 5
Santiago do Sul 0 2 0 0 0 0 0 0 0 0 2
São Carlos 0 10 5 0 0 0 0 0 0 0 15
Serra Alta 0 2 0 0 0 0 0 0 0 0 2
União do Oeste 0 7 0 0 0 0 0 0 0 0 7
Total 0 90 40 85 25 78 167 0 0 0 485
(continua)
CAPÍTULO 2 – ATIVIDADE ECONÔMICA 2003 • AMOSC
223
Produção mista: lavoura e pecuária
Águas Frias 0 2 0 0 0 0 0 0 0 0 2
Chapecó 0 66 18 30 0 0 0 0 0 0 114
Cordilheira Alta 0 3 0 0 0 0 0 0 0 0 3
Guatambu 0 2 0 0 0 0 0 0 0 0 2
Total 0 73 18 30 0 0 0 0 0 0 121
Atividades de serviços relacionados com a agricultura
Chapecó 0 58 14 0 90 0 0 0 0 0 162
Cordilheira Alta 0 1 0 0 0 0 0 0 0 0 1
Coronel Freitas 0 1 0 0 0 0 0 0 0 0 1
Guatambu 0 3 5 0 0 0 0 0 0 0 8
Nova Itaberaba 0 1 0 0 0 0 0 0 0 0 1
Pinhalzinho 0 12 0 0 0 0 0 0 0 0 12
Quilombo 0 2 0 0 0 0 0 0 0 0 2
São Carlos 0 1 0 0 0 0 0 0 0 0 1
Serra Alta 0 1 0 0 0 0 0 0 0 0 1
Total 0 80 19 0 90 0 0 0 0 0 189
Fonte: Mtb. RAIS, 1999, 2000 e 2001.
CAPÍTULO 2 – ATIVIDADE ECONÔMICA 2003 • AMOSC
224
8.4.4 Segmento: Alimentos
É apresentado nesse tópico o segmento de Alimentos que foram identificados pela
metodologia anteriormente identificada. Os segmentos identificados foram:
Abate, produção de carne e preparação de produtos de carne e de pescado;
Fabricação de produtos alimentares;
Laticínios;
Moagem, produção de amidos e de alimentos preparados para animais.
As tabelas 68 e 69 apresentam o número de empregados dos segmentos de alimentos,
por municípios da região da AMOSC de 1999 e 2000, 2000 e 2001, respectivamente.
As tabelas 70 e 71 apresentam o número de estabelecimentos dos segmentos de
alimentos, por municípios da região da AMOSC, respectivamente, de 1999, 2000, e 2000
e 2001.
As tabelas 72 e 73 apresentam, respectivamente, a média salarial dos empregados dos
segmentos de alimentos, por municípios da região da AMOSC em 1999 e 2000,e 2000 e
2001.
As tabelas 74 apresentam o grau de instrução dos empregados dos segmentos de
alimentos, por municípios da região da AMOSC em 2001.
A tabela 75 apresenta o tamanho do estabelecimento por número de estabelecimentos e
faixas de empregados dos segmentos de alimentos, por municípios da região da AMOSC
em 2001.
CAPÍTULO 2 – ATIVIDADE ECONÔMICA 2003 • AMOSC
225
Tabela 68 - Número de Empregados dos segmentos de Alimentos da região da AMOSC em 1999 e 2000.
1999 2000 Seg.
1 Seg.
2 Seg.
3 Seg.
4 Seg. 1 Seg.
2 Seg.
3 Seg.
4 Var. % 99/00
Municípios
Aba
te, p
rodu
ção
de c
arne
e
prep
araç
ão d
e pr
odut
os d
e ca
rne
e de
pes
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Fa
bric
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s al
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tare
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Moa
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limen
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Aba
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ão d
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Fabr
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Var
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o %
seg
. 1
Var
iaçã
o %
seg
. 2
Var
iaçã
o %
seg
. 3
Var
iaçã
o %
seg
. 4
Águas de Chapecó 0 0 1 18 0 2 1 14 - - 0,00% -
22,22%
Caxambu do Sul 0 0 16 4 0 1 26 5 - - 62,50% 25,00%
Chapecó 6.909 362 151 687 9.143 365 198 654 32,33% 0,83% 31,13% -4,80%
Cordilheira Alta 0 1 0 4 0 1 0 4 - 0,00% - 0,00%
Coronel Freitas 0 2 32 18 0 1 41 21 - -50,00% 28,13% 16,67%
Guatambu 1.231 5 0 0 0 5 0 0 -100,00% 0,00% - -
Nova Erechim 0 0 0 18 0 0 0 15 - - - -16,67%
Nova Itaberaba 0 0 0 20 28 0 0 23 - - - 15,00%
Pinhalzinho 4 78 22 66 5 64 20 46 25,00% -17,95% -9,09% -30,30%
Planalto Alegre 0 0 8 10 0 0 6 10 - - -25,00% 0,00%
Quilombo 917 2 13 23 890 2 17 26 -2,94% 0,00% 30,77% 13,04%
São Carlos 6 92 50 0 6 103 67 0 0,00% 11,96% 34,00% -
Serra Alta 0 2 1 3 0 2 1 3 - 0,00% 0,00% 0,00%
Sul Brasil 0 0 0 16 0 0 0 13 - - - -18,75%
Total 9.067 544 294 887 10.077 546 377 834 11,14% 0,37% 28,23% -5,98%
Fonte: Mtb. RAIS, 1999, 2000 e 2001.
CAPÍTULO 2 – ATIVIDADE ECONÔMICA 2003 • AMOSC
226
Tabela 69 - Número de Empregados dos segmentos de Alimentos da região da AMOSC em 2000 e 2001.
2000 2001
Seg. 1 Seg.
2 Seg.
3 Seg.
4 Seg.
1 Seg.
2 Seg.
3 Seg.
4 Var. % 00/01
Municípios
Aba
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ção
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Var
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seg
. 1
Var
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o %
seg
. 2
Var
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o %
seg
. 3
Var
iaçã
o %
seg
. 4
Águas de Chapecó 0 2 1 14 0 1 5 12 - -50,00% 400,00% -14,29%
Caxambu do Sul 0 1 26 5 0 0 28 4 - -
100,00% 7,69% -20,00%
Chapecó 9.143 365 198 654 6.629 273 123 226 -27,50% -25,21% -37,88% -65,44%
Cordilheira Alta 0 1 0 4 0 1 10 5 - 0,00% - 25,00%
Coronel Freitas 0 1 41 21 0 1 18 19 - 0,00% -56,10% -9,52%
Guatambu 0 5 0 0 1.989 1 0 0 - -80,00% - -
Jardinópolis 5 0 0 0 0 0 0 0 -100,00% - - -
Nova Erechim 0 0 0 15 0 0 0 14 - - - -6,67%
Nova Itaberaba 28 0 0 23 0 0 0 27 -
100,00% - - 17,39%
Pinhalzinho 5 64 20 46 5 28 20 8 0,00% -56,25% 0,00% -82,61%
Planalto Alegre 0 0 6 10 0 0 4 8 - - -33,33% -20,00%
Quilombo 890 2 17 26 726 2 6 22 -18,43% 0,00% -64,71% -15,38%
São Carlos 6 103 67 0 2 50 52 0 -66,67% -51,46% -22,39% -
Serra Alta 0 2 1 3 0 2 1 0 - 0,00% 0,00% -100,00%
Sul Brasil 0 0 0 13 0 0 0 0 - - - -100,00%
Total 10.077 546 377 834 9.351 359 267 345 -7,20% -34,25% -29,18% -58,63%
Fonte: Mtb. RAIS, 1999, 2000 e 2001.
CAPÍTULO 2 – ATIVIDADE ECONÔMICA 2003 • AMOSC
227
Tabela 70 - Número de Estabelecimentos dos segmentos de Alimentos da região da AMOSC em 1999 e 2000.
1999 2000 Seg.
1 Seg.
2 Seg.
3 Seg.
4 Seg.
1 Seg.
2 Seg.
3 Seg.
4 Var. % 99/00
Municípios
Aba
te, p
rodu
ção
de c
arne
e
prep
araç
ão d
e pr
odut
os d
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Var
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seg
. 3
Var
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seg
. 4
Águas de Chapecó 3 3 3 2 - 4 3 2 - 33,33% 0,00% 0,00%
Caxambu do Sul - - 2 1 - 1 1 1 - - -50,00% 0,00%
Chapecó 17 70 11 17 26 72 19 20 52,94% 2,86% 72,73% 17,65%
Cordilheira Alta - 3 - 1 - 3 1 1 - 0,00% - 0,00%
Coronel Freitas - 2 3 3 - 3 3 3 - 50,00% 0,00% 0,00%
Guatambu 1 1 - - - 1 - - - 0,00% - -
Irati - - 1 - - 1 1 - - - 0,00% -
Jardinópolis 1 - 1 - 1 - 1 - 0,00% - 0,00% -
Nova Erechim 2 - - 2 2 1 - 2 0,00% - - 0,00%
Nova Itaberaba - - - 2 1 - - 1 - - - -
50,00%
Pinhalzinho 4 8 7 8 4 9 4 7 0,00% 12,50% -42,86% -12,50%
Planalto Alegre - 3 3 1 1 4 2 1 - 33,33% -33,33% 0,00%
Quilombo 1 2 4 1 - 2 5 1 - 0,00% 25,00% 0,00%
São Carlos 5 9 6 1 4 8 6 - -20,00%
-11,11% 0,00%
Serra Alta 1 3 1 2 - 3 1 2 0,00% 0,00% 0,00%
Sul Brasil - - 2 - - - 2 - - - 0,00%
União do Oeste - 1 - - - 1 - - - 0,00% - -
Total 35 106 42 43 42 113 47 43 20,00% 6,60% 11,90% 0,00%
Fonte: Mtb. RAIS, 1999, 2000 e 2001.
CAPÍTULO 2 – ATIVIDADE ECONÔMICA 2003 • AMOSC
228
Tabela 71 - Número de Estabelecimentos dos segmentos de Alimentos da região da AMOSC em 2000 e 2001.
2000 2001 Seg.
1 Seg.
2 Seg.
3 Seg.
4 Seg.
1 Seg.
2 Seg.
3 Seg.
4 Var. % 00/01
Municípios
Aba
te, p
rodu
ção
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ão d
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Moa
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, pro
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o de
am
idos
e d
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imen
tos
prep
arad
os p
ara
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ais
Var
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. 1
Var
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o %
seg
. 2
Var
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o %
seg
. 3
Var
iaçã
o %
seg
. 4
Águas de Chapecó - 4 3 2 1 4 2 2 - 0,00% -
33,33% 0,00%
Águas Frias 3 - - - 3 1 0,00% - - -
Caxambu do Sul - 1 1 1 - 1 1 1 - 0,00% 0,00% 0,00%
Chapecó 26 72 19 20 32 70 14 20 23,08% -2,78% -26,32% 0,00%
Cordilheira Alta - 3 1 1 - 4 1 1 - 33,33% 0,00% 0,00%
Coronel Freitas - 3 3 3 - 2 2 3 - -33,33% -
33,33% 0,00%
Guatambu - 1 - - 2 2 - - - 100,00% - -
Jardinópolis 1 - 1 - 1 1 1 - 0,00% - 0,00% -
Nova Erechim 2 1 - 2 2 1 - 2 0,00% 0,00% - 0,00%
Nova Itaberaba 1 - - 1 2 - - 1 100,00% - - 0,00%
Pinhalzinho 4 9 4 7 3 14 4 6 -25,00% 55,56% 0,00% -14,29%
Planalto Alegre 1 4 2 1 - 4 1 1 0,00% -
50,00% 0,00%
Quilombo - 2 5 1 2 3 5 1 - 50,00% 0,00% 0,00%
São Carlos 4 8 6 4 8 3 - 0,00% 0,00% -50,00% -
Serra Alta - 3 1 2 - 3 1 2 - 0,00% 0,00% 0,00%
Sul Brasil - - - 2 - - - 1 - - - -50,00%
Total 42 113 47 43 53 120 35 42 26,19% 6,19% -25,53% -2,33%
Fonte: Mtb. RAIS, 1999, 2000 e 2001.
CA
PÍT
ULO
2 –
AT
IVID
AD
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ON
ÔM
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200
3 •
AM
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229
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2 -
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00.
1999
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9/00
Mun
icíp
ios
Abate, produção de carne e preparação de produtos de
carne e de pescado
Fabricação de produtos alimentares
Laticínios
Moagem, produção de amidos e de alimentos preparados para
animais Abate, produção de carne e preparação de produtos de
carne e de pescado
Fabricação de produtos alimentares
Laticínios
Moagem, produção de amidos e de alimentos preparados para
animais
Variação % seg. 1
Variação % seg. 2
Variação % seg. 3
Variação % seg. 4
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- -
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6,26
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-13,
35%
23,4
2%
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- 1,
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37
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133,
08%
7,07
%
-5,5
8%
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- 30
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- 53
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,15%
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488,
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19
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274,
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- 38
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2%
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Abate, produção de carne e preparação de produtos de
carne e de pescado
Fabricação de produtos alimentares
Laticínios
Moagem, produção de amidos e de alimentos preparados para
animais Abate, produção de carne e preparação de produtos de
carne e de pescado
Fabricação de produtos alimentares
Laticínios
Moagem, produção de amidos e de alimentos preparados para
animais
Variação % seg. 1
Variação % seg. 2
Variação % seg. 3
Variação % seg. 4
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4727
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26,8
2%
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%
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%
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%
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icíp
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Abate, produção de carne e preparação de produtos de
carne e de pescado
Fabricação de produtos alimentares
Laticínios
Moagem, produção de amidos e de alimentos preparados para
animais Abate, produção de carne e preparação de produtos de
carne e de pescado
Fabricação de produtos alimentares
Laticínios
Moagem, produção de amidos e de alimentos preparados para
animais
Variação % seg. 1
Variação % seg. 2
Variação % seg. 3
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14%
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7%
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%
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%
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220,
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7%
-11,
17%
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Abate, produção de carne e preparação de produtos de
carne e de pescado
Fabricação de produtos alimentares
Laticínios
Moagem, produção de amidos e de alimentos preparados para
animais Abate, produção de carne e preparação de produtos de
carne e de pescado
Fabricação de produtos alimentares
Laticínios
Moagem, produção de amidos e de alimentos preparados para
animais
Variação % seg. 1
Variação % seg. 2
Variação % seg. 3
Variação % seg. 4
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296,
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7,
53%
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- -
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%
-
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- -
- 33
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- -
- -
- -
- -
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3%
58,8
2%
67,1
2%
0,98
%
Font
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AIS
, 199
9, 2
000
e 20
01.
CAPÍTULO 2 – ATIVIDADE ECONÔMICA 2003 • AMOSC
233
Tabela 74 - Grau de Instrução dos segmentos de Alimentos da região da AMOSC em 2001.
Municípios A
NA
LFA
BET
O
4.SE
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CO
MP
4.SE
R C
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P
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R IN
CO
MP
8.SE
R C
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R IN
CO
MP
2.G
R C
OM
P
SUP
. IN
CO
MP
SUP
. CO
MP
Tot
al
Abate, produção de carne e preparação de produtos de carne e de pescado
Chapecó 29 268 862 2.066 1.262 849 989 133 171 6.629
Guatambu 2 98 218 671 357 289 294 35 25 1.989
Pinhalzinho 0 0 3 0 2 0 0 0 0 5
Quilombo 0 54 210 157 76 64 132 20 13 726
São Carlos 0 1 0 1 0 0 0 0 0 2
Total 31 421 1.293 2.895 1.697 1.202 1.415 188 209 9.351
Fabricação de produtos alimentares
Águas de Chapecó 0 0 0 0 0 0 1 0 0 1
Chapecó 2 3 21 62 112 21 45 3 4 273
Cordilheira Alta 0 0 1 0 0 0 0 0 0 1
Coronel Freitas 0 1 0 0 0 0 0 0 0 1
Guatambu 0 0 0 1 0 0 0 0 0 1
Pinhalzinho 0 0 0 8 6 11 3 0 0 28
Quilombo 0 0 0 1 0 0 1 0 0 2
São Carlos 0 0 0 4 33 7 5 1 0 50
Serra Alta 0 0 1 1 0 0 0 0 0 2
Total 2 4 23 77 151 39 55 4 4 359
(continua)
CAPÍTULO 2 – ATIVIDADE ECONÔMICA 2003 • AMOSC
234
Laticínios
Águas de Chapecó 0 0 0 1 1 0 3 0 0 5
Caxambu do Sul 0 0 3 5 3 7 10 0 0 28
Chapecó 1 1 6 29 38 22 21 2 3 123
Cordilheira Alta 0 0 0 1 3 3 3 0 0 10
Coronel Freitas 0 0 2 0 13 1 2 0 0 18
Pinhalzinho 0 0 2 4 1 2 10 0 1 20
Planalto Alegre 0 0 0 1 1 0 2 0 0 4
Quilombo 0 0 0 1 2 0 3 0 0 6
São Carlos 0 0 27 2 14 1 8 0 0 52
Serra Alta 0 1 0 0 0 0 0 0 0 1
Total 1 2 40 44 76 36 62 2 4 267
Moagem, produção de amidos e de alimentos preparados para animais
Águas de Chapecó 0 0 2 1 1 2 6 0 0 12
Caxambu do Sul 0 1 0 1 1 1 0 0 0 4
Chapecó 1 10 18 54 76 13 25 11 18 226
Cordilheira Alta 0 2 3 0 0 0 0 0 0 5
Coronel Freitas 0 0 4 0 11 1 3 0 0 19
Nova Erechim 0 0 2 0 3 2 7 0 0 14
Nova Itaberaba 0 1 9 1 9 2 1 1 3 27
Pinhalzinho 0 1 1 2 2 0 1 1 0 8
Planalto Alegre 0 0 0 2 1 0 4 0 1 8
Quilombo 0 1 7 1 2 1 10 0 0 22
Total 1 16 46 62 106 22 57 13 22 345
Fonte: Mtb. RAIS, 1999, 2000 e 2001.
CAPÍTULO 2 – ATIVIDADE ECONÔMICA 2003 • AMOSC
235
Tabela 75 - Tamanho do Estabelecimento por número de estabelecimentos da região da AMOSC em 2001.
Municípios
0 EM
PR
EGA
DO
AT
E 4
DE
5 A
9
DE
10 A
19
DE
20 A
49
DE
50 A
99
DE
100
A 2
49
DE
250
A 4
99
DE
500
A 9
99
1000
OU
MA
IS
Tot
al
Abate, produção de carne e preparação de produtos de carne e de pescado
Chapecó 0 15 15 52 48 0 0 0 0 6.499 6.629
Guatambu 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1.989 1.989
Pinhalzinho 0 0 5 0 0 0 0 0 0 0 5
Quilombo 0 0 0 0 0 0 0 0 726 0 726
São Carlos 0 2 0 0 0 0 0 0 0 0 2
Total 0 17 20 52 48 0 0 0 726 8.488 9.351
Fabricação de produtos alimentares
Águas de Chapecó 0 1 0 0 0 0 0 0 0 0 1
Chapecó 0 26 29 40 0 0 178 0 0 0 273
Cordilheira Alta 0 1 0 0 0 0 0 0 0 0 1
Coronel Freitas 0 1 0 0 0 0 0 0 0 0 1
Guatambu 0 1 0 0 0 0 0 0 0 0 1
Pinhalzinho 0 15 13 0 0 0 0 0 0 0 28
Quilombo 0 2 0 0 0 0 0 0 0 0 2
São Carlos 0 2 7 0 41 0 0 0 0 0 50
Serra Alta 0 2 0 0 0 0 0 0 0 0 2
Total 0 51 49 40 41 0 178 0 0 0 359
Laticínios
Águas de Chapecó 0 0 5 0 0 0 0 0 0 0 5
Caxambu do Sul 0 0 0 0 28 0 0 0 0 0 28
Chapecó 0 3 22 0 0 98 0 0 0 0 123
Cordilheira Alta 0 0 0 10 0 0 0 0 0 0 10
Coronel Freitas 0 0 0 18 0 0 0 0 0 0 18
Pinhalzinho 0 1 6 13 0 0 0 0 0 0 20
Planalto Alegre 0 4 0 0 0 0 0 0 0 0 4
Quilombo 0 0 6 0 0 0 0 0 0 0 6
São Carlos 0 2 0 0 0 50 0 0 0 0 52
Serra Alta 0 1 0 0 0 0 0 0 0 0 1
CAPÍTULO 2 – ATIVIDADE ECONÔMICA 2003 • AMOSC
236
Total 0 11 39 41 28 148 0 0 0 0 267
Moagem, produção de amidos e de alimentos preparados para animais
Águas de Chapecó 0 1 0 11 0 0 0 0 0 0 12
Caxambu do Sul 0 4 0 0 0 0 0 0 0 0 4
Chapecó 0 7 20 59 30 110 0 0 0 0 226
Cordilheira Alta 0 0 5 0 0 0 0 0 0 0 5
Coronel Freitas 0 6 0 13 0 0 0 0 0 0 19
Nova Erechim 0 4 0 10 0 0 0 0 0 0 14
Nova Itaberaba 0 0 0 0 27 0 0 0 0 0 27
Pinhalzinho 0 1 7 0 0 0 0 0 0 0 8
Planalto Alegre 0 0 8 0 0 0 0 0 0 0 8
Quilombo 0 0 0 0 22 0 0 0 0 0 22
Total 0 23 40 93 79 110 0 0 0 0 345
Fonte: Mtb. RAIS, 1999, 2000 e 2001.
CAPÍTULO 2 – ATIVIDADE ECONÔMICA 2003 • AMOSC
237
8.4.5 Segmento: Metal-Mecânico
Neste tópico são apresentados os segmentos que foram identificados pela metodologia
demonstrada anteriormente. Os seguintes segmentos fazem parte do metal-mecânico:
Fabrç. de estruturas metálicas, estruturas de metal para construção;
Fabricação; de outras maquinas e equipamentos de uso especifico;
Fabricação de maquinas e equipamentos para agricultura e avicultura.
As tabelas 76 e 77 apresentam, respectivamente, o número de empregados dos
segmentos metal-mecânico da região da AMOSC de 1999 e 2000, e 2000 e 2001.
As tabelas 78 e 79 apresentam o número de estabelecimento dos segmentos metal-
mecânico da região da AMOSC, respectivamente, de 1999 e 2000, e 2000 e 2001.
As tabelas 80 e 81 apresentam a média salarial dos segmentos metal-mecânico da
região da AMOSC, respectivamente, de 1999 e 2000, e 2000 e 2001.
A tabela 82 apresenta o grau de instrução dos empregados dos segmentos metal-
mecânico da região da AMOSC em 2001.
A tabela 83 apresenta o tamanho do estabelecimento por número de estabelecimentos e
faixas de empregados dos segmentos metal-mecânico da região da AMOSC em 2001.
CAPÍTULO 2 – ATIVIDADE ECONÔMICA 2003 • AMOSC
238
Tabela 76 - Número de Empregados dos segmentos Metal-Mecânico da região da AMOSC em 1999 e 2000.
1999 2000 Seg. 1 Seg. 2 Seg. 3 Seg. 1 Seg. 2 Seg. 3
Var. % 99/00
Municípios
Fabr
ç. d
e es
trut
uras
m
etál
icas
, est
rutu
ras
dem
etal
par
a co
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Fabr
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de
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as
maq
uina
s e
equi
pam
ento
s de
uso
es
peci
fico
Fabr
icaç
ão d
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aqui
nas
e eq
uipa
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para
ag
ricu
ltur
a e
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Var
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. 1
Var
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o %
seg
. 2
Var
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o %
seg
. 3
Águas de Chapecó 1 0 0 3 0 0 200,00% - -
Chapecó 466 198 89 619 384 111 32,83% 93,94% 24,72%
Coronel Freitas 50 0 0 62 0 0 24,00% - -
Nova Erechim 1 0 5 1 0 13 0,00% - 160,00%
Nova Itaberaba 0 0 4 0 0 9 - - 125,00%
Pinhalzinho 24 0 3 18 0 5 -25,00% - 66,67%
Quilombo 0 0 1 0 0 3 - - 200,00%
Santiago do Sul 0 0 0 0 0 0 - - -
São Carlos 17 0 7 22 2 4 29,41% - -42,86%
Total 558 198 109 723 386 145 29,57% 94,95% 33,03%
Fonte: Mtb. RAIS, 1999, 2000 e 2001.
CAPÍTULO 2 – ATIVIDADE ECONÔMICA 2003 • AMOSC
239
Tabela 77 - Número de Empregados dos segmentos Metal-Mecânico da região da região da AMOSC em 2000 e 2001.
2000 2001 Seg. 1 Seg. 2 Seg. 3 Seg. 1 Seg. 2 Seg. 3
Var. % 00/01
Municípios
Fabr
ç. d
e es
trut
uras
m
etál
icas
, est
rutu
ras
de
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cons
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m
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seg
. 1
Var
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o %
seg
. 2
Var
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o %
seg
. 3
Águas de Chapecó 3 0 0 3 0 0 0,00% - -
Águas Frias 1 0 0 0 0 0 -100,00% - -
Chapecó 619 384 111 391 331 76 -36,83% -13,80% -31,53%
Cordilheira Alta 0 0 0 15 0 0 - - -
Coronel Freitas 62 0 0 47 0 4 -24,19% - -
Nova Erechim 1 0 13 0 0 13 -100,00% - 0,00%
Nova Itaberaba 0 0 9 0 0 7 - - -22,22%
Pinhalzinho 18 0 5 36 36 2 - - -60,00%
Quilombo 0 0 3 1 0 2 - - -33,33%
São Carlos 22 2 4 14 3 4 -36,36% 50,00% 0,00%
Total 723 386 145 516 374 108 -28,63% -3,11% -25,52%
Fonte: Mtb. RAIS, 1999, 2000 e 2001.
CAPÍTULO 2 – ATIVIDADE ECONÔMICA 2003 • AMOSC
240
Tabela 78 - Número de Estabelecimentos dos segmentos do Metal-Mecânico da região da AMOSC em 1999 e 2000.
1999 2000 Seg. 1 Seg. 2 Seg. 3 Seg. 1 Seg. 2 Seg. 3
Var. % 99/00
Municípios
Fabr
ç. d
e es
trut
uras
met
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as d
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Fabr
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Var
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o %
seg
. 1
Var
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o %
seg
. 2
Var
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o %
seg
. 3
Águas de Chapecó 1 - 1 2 - 1 100,00% - 0,00%
Águas Frias 1 - - 1 - - 0,00% - -
Chapecó 73 16 8 73 23 11 0,00% 43,75% 37,50%
Cordilheira Alta - - 2 - - 2 - - 0,00%
Coronel Freitas 2 - - 3 - - 50,00% - -
Guatambu - - - - 1 - - - -
Irati - - - - - 1 - - -
Jardinópolis 1 - - 1 - - 0,00% - -
Nova Erechim 3 - 2 2 - 2 -33,33% - 0,00%
Nova Itaberaba 1 - 2 1 - 2 0,00% - 0,00%
Pinhalzinho 6 - 2 5 2 2 -16,67% - 0,00%
Planalto Alegre 1 - 2 - - - - - -
Quilombo 2 - - 2 - 1 0,00% - -
Santiago do Sul - 1 - 1 - - 0,00%
São Carlos 6 - 5 7 1 4 16,67% - -20,00%
Serra Alta 4 - - 4 - - 0,00% - -
União do Oeste 1 - - 1 - - 0,00% - -
Total 103 16 25 102 27 27 -0,97% 68,75% 8,00%
Fonte: Mtb. RAIS, 1999, 2000 e 2001.
CAPÍTULO 2 – ATIVIDADE ECONÔMICA 2003 • AMOSC
241
Tabela 79 - Número de Estabelecimentos dos segmentos do Metal-Mecânico da região da AMOSC em 2000 e 2001.
2000 2001 Seg. 1 Seg. 2 Seg. 3 Seg. 1 Seg. 2 Seg. 3
Var. % 00/01
Municípios
Fabr
ç. d
e es
trut
uras
m
etál
icas
, est
rutu
ras
de m
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para
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Var
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Var
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seg
. 3
Águas de Chapecó 2 - 1 1 - 1 -50,00% - 0,00%
Águas Frias 1 - - 1 - - 0,00% - -
Chapecó 73 23 11 83 31 12 13,70% 34,78% 9,09%
Cordilheira Alta - - 2 1 - 2 - - 0,00%
Coronel Freitas 3 - - 3 - 1 0,00% - -
Guatambu - 1 - 1 1 - - 0,00% -
Irati - - 1 - - 1 - - 0,00%
Jardinópolis 1 - - 1 - - 0,00% - -
Nova Erechim 2 - 2 2 - 3 0,00% - 50,00%
Nova Itaberaba 1 - 2 1 - 2 0,00% - 0,00%
Pinhalzinho 5 2 2 8 3 1 60,00% 50,00% -50,00%
Planalto Alegre - - - 1 - - - - -
Quilombo 2 - 1 3 - 1 50,00% - 0,00%
Santiago do Sul - - 1 - - 1 - - 0,00%
São Carlos 7 1 4 7 1 3 0,00% 0,00% -25,00%
Serra Alta 4 - - 3 - - -25,00% - -
União do Oeste 1 - - - - - - -
Total 102 27 27 116 36 28 13,73% 33,33% 3,70%
Fonte: Mtb. RAIS, 1999, 2000 e 2001.
CAPÍTULO 2 – ATIVIDADE ECONÔMICA 2003 • AMOSC
242
Tabela 80 - Média Salarial dos segmentos do Metal-Mecânico da região da AMOSC em 1999 e 2000.
1999 2000 Seg. 1 Seg. 2 Seg. 3 Seg. 1 Seg. 2 Seg. 3
Var. % 99/00
Municípios
Fabr
ç. d
e es
trut
uras
met
álic
as,
estr
utur
as d
e m
etal
par
a co
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ução
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as m
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s e
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utur
as m
etál
icas
, es
trut
uras
de
met
al p
ara
cons
truç
ão
Fabr
icaç
ão d
e ou
tras
maq
uina
s e
equi
pam
ento
s de
uso
es
peci
fico
Fabr
icaç
ão d
e m
aqui
nas
e eq
uipa
men
tos
para
agr
icul
tura
e
avic
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ra
Var
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o %
seg
. 1
Var
iaçã
o %
seg
. 2
Var
iaçã
o %
seg
. 3
Águas de Chapecó - - - 286,00 - - - - -
Águas Frias 175,00 - - - - - - - -
Chapecó 204,54 322,84 515,10 392,17 441,95 451,41 91,73% 36,90% -12,36%
Cordilheira Alta - - - 343,36 - - - - -
Coronel Freitas 151,27 - - 244,62 - 271,25 61,71% - -
Formosa do Sul - - - - - - - - -
Guatambu - - - - 409,07 - - - -
Nova Erechim 136,00 - 161,56 - - 407,60 - - 152,29%
Nova Itaberaba - - 221,35 - - 319,64 - - 44,40%
Pinhalzinho 123,03 - 143,51 225,85 258,57 187,50 83,57% - 30,66%
Planalto Alegre - - - 316,43 - - - - -
Quilombo - - 273,20 239,59 - 295,34 - - 8,10%
São Carlos 142,28 - 130,20 327,67 216,67 257,50 130,29% - 97,77%
Total 194,21 322,84 450,93 361,72 422,14 415,96 86,26% 30,76% -7,76%
Fonte: Mtb. RAIS, 1999, 2000 e 2001.
CAPÍTULO 2 – ATIVIDADE ECONÔMICA 2003 • AMOSC
243
Tabela 81 - Média Salarial dos segmentos do Metal-Mecânico da região da AMOSC em 2000 e 2001.
2000 2001 Seg. 1 Seg. 2 Seg. 3 Seg. 1 Seg. 2 Seg. 3
Var. % 00/01
Municípios
Fabr
ç. d
e es
trut
uras
m
etál
icas
, est
rutu
ras
de
met
al p
ara
cons
truç
ão
Fabr
icaç
ão d
e ou
tras
m
aqui
nas
e eq
uipa
men
tos
de u
so e
spec
ifico
Fa
bric
ação
de
maq
uina
s e
equi
pam
ento
s pa
ra
agri
cult
ura
e av
icul
tura
Fa
brç.
de
estr
utur
as
met
álic
as, e
stru
tura
s de
m
etal
par
a co
nstr
ução
Fa
bric
ação
de
outr
as
maq
uina
s e
equi
pam
ento
s de
uso
esp
ecifi
co
Fabr
icaç
ão d
e m
aqui
nas
e eq
uipa
men
tos
para
ag
ricu
ltur
a e
avic
ultu
ra
Var
iaçã
o %
seg
. 1
Var
iaçã
o %
seg
. 2
Var
iaçã
o %
seg
. 3
Águas de Chapecó 286,00 - - 120,80 - - -57,76% - -
Chapecó 392,17 441,95 451,41 257,74 293,15 344,83 -34,28% -33,67% -23,61%
Cordilheira Alta 343,36 - - - - - - - -
Coronel Freitas 244,62 - 271,25 185,23 - - -24,28% - -
Guatambu - 409,07 - - - - - - -
Nova Erechim - - 407,60 227,00 - 169,58 - - -58,39%
Nova Itaberaba - - 319,64 - - 143,37 - - -55,14%
Pinhalzinho 225,85 258,57 187,50 176,38 - 133,32 -21,91% - -28,90%
Planalto Alegre 316,43 - - - - - - - -
Quilombo 239,59 - 295,34 - - - - - -
Santiago do Sul - - - - - 286,19 - - -
São Carlos 327,67 216,67 257,50 199,02 103,00 131,00 -39,26% -52,46% -49,13%
Total 361,72 422,14 415,96 246,79 292,17 302,21 -31,77% -30,79% -27,35%
Fonte: Mtb. RAIS, 1999, 2000 e 2001.
CAPÍTULO 2 – ATIVIDADE ECONÔMICA 2003 • AMOSC
244
Tabela 82 - Grau de Instrução dos segmentos do Metal-Mecânico da região da AMOSC em 2001.
Municípios
AN
ALF
AB
ETO
4.SE
R IN
CO
MP
4.SE
R C
OM
P
8.SE
R IN
CO
MP
8.SE
R C
OM
P
2.G
R IN
CO
MP
2.G
R C
OM
P
SUP
. IN
CO
MP
SUP
. CO
MP
Tot
al
Fabrç. de estruturas metálicas, estruturas de metal para construção
Águas de Chapecó 0 0 0 1 0 0 2 0 0 3
Chapecó 0 3 36 97 153 54 32 5 11 391
Cordilheira Alta 0 0 3 4 8 0 0 0 0 15
Coronel Freitas 0 0 6 2 28 3 6 1 1 47
Pinhalzinho 1 0 4 11 15 3 2 0 0 36
Planalto Alegre 0 1 0 1 2 2 2 1 0 9
Quilombo 0 0 0 0 0 0 1 0 0 1
São Carlos 0 1 4 0 8 1 0 0 0 14
Total 1 5 53 116 214 63 45 7 12 516
Fabricação de maquinas e equipamentos para agricultura e avicultura
Chapecó 0 0 2 13 32 7 22 0 0 76
Coronel Freitas 0 0 0 0 4 0 0 0 0 4
Nova Erechim 0 0 0 1 2 4 5 1 0 13
Nova Itaberaba 0 1 1 3 1 1 0 0 0 7
Pinhalzinho 0 0 0 0 1 0 0 1 0 2
Quilombo 0 0 0 1 0 1 0 0 0 2
São Carlos 0 0 0 0 4 0 0 0 0 4
Total 0 1 3 18 44 13 27 2 0 108
Fabricação de outras maquinas e equipamentos de uso especifico
Chapecó 0 7 28 46 116 56 61 9 8 331
Guatambu 0 0 0 1 2 0 1 0 0 4
Pinhalzinho 1 0 0 5 23 2 5 0 0 36
São Carlos 0 0 1 1 0 1 0 0 0 3
Total 1 7 29 53 141 59 67 9 8 374
Fonte: Mtb. RAIS, 1999, 2000 e 2001.
CAPÍTULO 2 – ATIVIDADE ECONÔMICA 2003 • AMOSC
245
Tabela 83 - Tamanho do Estabelecimento por número de estabelecimentos dos segmentos do Metal-Mecânico da região da AMOSC em 2001.
Municípios
0 EM
PR
EGA
DO
AT
E 4
DE
5 A
9
DE
10 A
19
DE
20 A
49
DE
50 A
99
DE
100
A 2
49
DE
250
A 4
99
DE
500
A 9
99
1000
OU
MA
IS
Tot
al
Fabricação de outras maquinas e equipamentos de uso especifico
Chapecó 0 20 40 70 201 0 0 0 0 0 331
Guatambu 0 4 0 0 0 0 0 0 0 0 4
Pinhalzinho 0 4 6 0 26 0 0 0 0 0 36
São Carlos 0 3 0 0 0 0 0 0 0 0 3
Total 0 31 46 70 227 0 0 0 0 0 374
Fabricação de maquinas e equipamentos para agricultura e avicultura
Chapecó 0 9 0 29 38 0 0 0 0 0 76
Coronel Freitas 0 4 0 0 0 0 0 0 0 0 4
Nova Erechim 0 0 13 0 0 0 0 0 0 0 13
Nova Itaberaba 0 0 7 0 0 0 0 0 0 0 7
Pinhalzinho 0 2 0 0 0 0 0 0 0 0 2
Quilombo 0 2 0 0 0 0 0 0 0 0 2
São Carlos 0 4 0 0 0 0 0 0 0 0 4
Total 0 21 20 29 38 0 0 0 0 0 108
Fabricação de estruturas metálicas e obras de caldeiraria pesada
Águas de Chapecó 0 3 0 0 0 0 0 0 0 0 3
Chapecó 0 60 33 71 115 0 112 0 0 0 391
Cordilheira Alta 0 0 0 15 0 0 0 0 0 0 15
Coronel Freitas 0 0 13 0 34 0 0 0 0 0 47
Pinhalzinho 0 9 9 18 0 0 0 0 0 0 36
Planalto Alegre 0 0 9 0 0 0 0 0 0 0 9
Quilombo 0 1 0 0 0 0 0 0 0 0 1
São Carlos 0 5 9 0 0 0 0 0 0 0 14
Total 0 78 73 104 149 0 112 0 0 0 516
Fonte: Mtb. RAIS, 1999, 2000 e 2001.
CAPÍTULO 2 – ATIVIDADE ECONÔMICA 2003 • AMOSC
246
8.4.6 Segmento: Demais segmentos
São apresentados os segmentos não classificados a partir dos identificados pela
metodologia anteriormente. Os segmentos são:
Fabricação de produtos de plástico;
Confecção de artigos do vestuário
As tabelas 84 e 85 apresentam, respectivamente, o número de empregados dos demais
segmentos da região da AMOSC de 1999 e 2000, e 2000 e 2001.
As tabelas 86 e 87 apresentam o número de estabelecimento dos demais segmentos da
região da AMOSC, respectivamente, de 1999 e 2000, e 2000 e 2001.
As tabelas 88 e 89 apresentam a média salarial dos demais segmentos da região da
AMOSC, respectivamente, de 1999 e 2000, e 2000 e 2001.
A tabela 90 apresenta o grau de instrução dos demais segmentos metal-mecânico da
região da AMOSC em 2001.
A tabela 91 apresenta o tamanho do estabelecimento por número de estabelecimentos e
faixas de empregados dos demais segmentos da região da AMOSC em 2001.
CAPÍTULO 2 – ATIVIDADE ECONÔMICA 2003 • AMOSC
247
Tabela 84 - Número de Empregados dos demais segmentos da região da AMOSC em 1999 e 2000.
1999 2000 Seg. 1 Seg. 2 Seg. 1 Seg. 2
Var. % 99/00
Municípios Fa
bric
ação
de
prod
utos
de
plás
tico
Con
fecç
ão d
e ar
tigo
s do
ves
tuár
io
Fabr
icaç
ão d
e pr
odut
os d
e pl
ásti
co
Con
fecç
ão d
e ar
tigo
s do
ves
tuár
io
Var
iaçã
o %
seg
. 1
Var
iaçã
o %
seg
. 2
Águas de Chapecó 0 0 0 26 - -
Águas Frias 0 0 0 54 - -
Caxambu do Sul 0 0 0 0 - -
Chapecó 495 392 495 261 0,00% -33,42%
Coronel Freitas 0 596 0 53 - -91,11%
Formosa do Sul 0 4 0 0 - -100,00%
Jardinópolis 0 0 0 0 - -
Nova Erechim 0 171 0 29 - -83,04%
Nova Itaberaba 0 0 0 0 - -
Pinhalzinho 0 417 0 154 - -63,07%
Quilombo 0 9 0 2 - -77,78%
São Carlos 0 8 0 164 - 1950,00%
Serra Alta 0 43 0 1 - -97,67%
Sul Brasil 0 51 0 2 - -96,06%
União do Oeste 0 46 0 0 - -100,00%
Total 495 42 495 746 0,00% 1668,12%
Fonte: Mtb. RAIS, 1999, 2000 e 2001.
CAPÍTULO 2 – ATIVIDADE ECONÔMICA 2003 • AMOSC
248
Tabela 85 - Número de Empregados dos demais segmentos da região da AMOSC em 2000 e 2001.
2000 2001 Seg. 1 Seg. 2 Seg. 1 Seg. 2
Var. % 00/01
Municípios
Fabr
icaç
ão d
e pr
odut
os d
e pl
ásti
co
Con
fecç
ão d
e ar
tigo
s do
ves
tuár
io
Fabr
icaç
ão d
e pr
odut
os d
e pl
ásti
co
Con
fecç
ão d
e ar
tigo
s do
ves
tuár
io
Var
iaçã
o %
seg
. 1
Var
iaçã
o %
seg
. 2
Águas de Chapecó 0 26 0 18 - -30,77%
Águas Frias 0 54 0 26 - -51,85%
Chapecó 495 261 530 247 7,07% -5,36%
Coronel Freitas 0 53 0 36 - -32,08%
Nova Erechim 0 29 0 30 - 3,45%
Pinhalzinho 0 154 1 222 - 44,16%
Quilombo 0 2 0 2 - 0,00%
São Carlos 0 164 0 98 - -40,24%
Serra Alta 0 1 0 1 - 0,00%
Sul Brasil 0 2 0 2 - 0,00%
Total 495 746 531 682 7,27% -8,58%
Fonte: Mtb. RAIS, 1999, 2000 e 2001.
CAPÍTULO 2 – ATIVIDADE ECONÔMICA 2003 • AMOSC
249
Tabela 86 - Número de Estabelecimentos dos demais segmentos da região da AMOSC em 1999 e 2000.
1999 2000 Seg. 1 Seg. 2 Seg. 1 Seg. 2
Var. % 99/00
Municípios Fa
bric
ação
de
prod
utos
de
plás
tico
Con
fecç
ão d
e ar
tigo
s do
ve
stuá
rio
Fabr
icaç
ão d
e pr
odut
os d
e pl
ásti
co
Con
fecç
ão d
e ar
tigo
s do
ve
stuá
rio
Var
iaçã
o %
seg
. 1
Var
iaçã
o %
seg
. 2
Águas de Chapecó - 2 - 1 - -50,00%
Águas Frias - 2 - 5 - 150,00%
Caxambu do Sul - 2 - 1 - -50,00%
Chapecó 18 23 21 56 16,67% 143,48%
Cordilheira Alta - 4 - - - -
Coronel Freitas 1 14 2 3 100,00% -78,57%
Formosa do Sul - 1 - 1 - 0,00%
Guatambu - 5 - 1 - -80,00%
Irati - 1 - - -100,00%
Nova Erechim - 1 - 6 - 500,00%
Pinhalzinho - 6 1 12 - 100,00%
Quilombo - 7 - 5 - -28,57%
São Carlos - 9 - 4 - -55,56%
Serra Alta - 1 - 4 - 300,00%
Sul Brasil - - - 4 -
União do Oeste - 3 - 1 - -66,67%
Total 19 81 24 104 26,32% 28,40%
Fonte: Mtb. RAIS, 1999, 2000 e 2001.
CAPÍTULO 2 – ATIVIDADE ECONÔMICA 2003 • AMOSC
250
Tabela 87 - Número dos Estabelecimentos dos demais segmentos da região da AMOSC em 2000 e 2001.
2000 2001 Seg. 1 Seg. 2 Seg. 1 Seg. 2
Var. % 00/01
Municípios
Fabr
icaç
ão d
e pr
odut
os d
e pl
ásti
co
Con
fecç
ão d
e ar
tigo
s do
ve
stuá
rio
Fabr
icaç
ão d
e pr
odut
os d
e pl
ásti
co
Con
fecç
ão d
e ar
tigo
s do
ve
stuá
rio
Var
iaçã
o %
seg
. 1
Var
iaçã
o %
seg
. 2
Águas de Chapecó - 1 - 2 - 100,00%
Águas Frias - 5 - 4 - -20,00%
Caxambu do Sul - 1 - - - -
Chapecó 21 56 22 60 4,76% 7,14%
Coronel Freitas 2 3 - 4 - 33,33%
Formosa do Sul - 1 - 1 - 0,00%
Guatambu - 1 - - - -
Nova Erechim - 6 - 7 - 16,67%
Nova Itaberaba - - - - -
Pinhalzinho 1 12 1 14 0,00% 16,67%
Quilombo - 5 - 4 - -20,00%
São Carlos - 4 - 5 - 25,00%
Serra Alta - 4 - 5 - 25,00%
Sul Brasil - 4 - 4 - 0,00%
União do Oeste - 1 - 1 - 0,00%
Total 24 104 - 111 - 6,73%
Fonte: Mtb. RAIS, 1999, 2000 e 2001.
CAPÍTULO 2 – ATIVIDADE ECONÔMICA 2003 • AMOSC
251
Tabela 88 - Média Salarial dos demais segmentos da região da AMOSC em 1999 e 2000.
1999 2000 Seg. 1 Seg. 2 Seg. 1 Seg. 2
Var. % 99/00
Municípios Fa
bric
ação
de
prod
utos
de
plás
tico
Con
fecç
ão d
e ar
tigo
s do
ve
stuá
rio
Fabr
icaç
ão d
e pr
odut
os d
e pl
ásti
co
Con
fecç
ão d
e ar
tigo
s do
ve
stuá
rio
Var
iaçã
o %
seg
. 1
Var
iaçã
o %
seg
. 2
Águas de Chapecó - - - 271,41 - -
Águas Frias - 177,86 - 245,57 - 38,07%
Chapecó 431,98 150,10 596,62 278,24 38,11% 85,37%
Cordilheira Alta - - - - - -
Coronel Freitas - 216,22 - 314,64 - 45,52%
Nova Erechim - 187,00 - 258,17 - 38,06%
Nova Itaberaba - - - - - -
Pinhalzinho - 163,13 300,00 254,89 - 56,25%
Quilombo - 303,34 - 350,01 - 15,39%
São Carlos - 207,88 - 336,39 - 61,82%
Serra Alta - 175,65 - 249,00 - 41,76%
Sul Brasil - 113,00 - 235,00 - 107,96%
Total 431,98 173,68 596,06 278,65 37,98% 60,44%
Fonte: Mtb. RAIS, 1999, 2000 e 2001.
CAPÍTULO 2 – ATIVIDADE ECONÔMICA 2003 • AMOSC
252
Tabela 89 - Média Salarial dos demais segmentos da região da AMOSC em 2000 e 2001.
2000 2001 Seg. 1 Seg. 2 Seg. 1 Seg. 2
Var. % 00/01
Municípios
Fabr
icaç
ão d
e pr
odut
os d
e pl
ásti
co
Con
fecç
ão d
e ar
tigo
s do
ve
stuá
rio
Fabr
icaç
ão d
e pr
odut
os d
e pl
ásti
co
Con
fecç
ão d
e ar
tigo
s do
ve
stuá
rio
Var
iaçã
o %
seg
. 1
Var
iaçã
o %
seg
. 2
Águas de Chapecó - 271,41 - 179,14 - -34,00%
Águas Frias - 245,57 - 124,76 - -49,20%
Chapecó 596,62 278,24 471,49 180,83 -20,97% -35,01%
Coronel Freitas - 314,64 - 241,20 - -23,34%
Nova Erechim - 258,17 - 219,27 - -15,07%
Pinhalzinho 300,00 254,89 151,00 165,57 -49,67% -35,04%
Quilombo - 350,01 - 325,51 - -7,00%
São Carlos - 336,39 - 214,51 - -36,23%
Serra Alta - 249,00 - 215,30 - -13,53%
Sul Brasil - 235,00 - 220,00 - -6,38%
Total 596,06 278,65 470,90 187,29 -21,00% -32,79%
Fonte: Mtb. RAIS, 1999, 2000 e 2001.
CAPÍTULO 2 – ATIVIDADE ECONÔMICA 2003 • AMOSC
253
Tabela 90 - Grau de Instrução dos demais segmentos da região da AMOSC em 2001.
Municípios
AN
ALF
AB
ETO
4.SE
R IN
CO
MP
4.SE
R C
OM
P
8.SE
R IN
CO
MP
8.SE
R C
OM
P
2.G
R IN
CO
MP
2.G
R C
OM
P
SUP
. IN
CO
MP
SUP
. CO
MP
Tot
al
Confecção de artigos do vestuário
Águas de Chapecó 0 1 1 4 2 6 4 0 0 18
Águas Frias 0 1 7 8 6 2 2 0 0 26
Chapecó 1 3 6 16 210 6 5 0 0 247
Coronel Freitas 0 0 3 1 25 1 6 0 0 36
Nova Erechim 0 2 4 1 5 4 11 3 0 30
Pinhalzinho 0 8 43 56 42 37 36 0 0 222
Quilombo 0 0 0 0 1 1 0 0 0 2
São Carlos 0 0 10 24 12 22 24 5 1 98
Serra Alta 0 0 0 1 0 0 0 0 0 1
Sul Brasil 0 0 1 0 1 0 0 0 0 2
Total 1 15 75 111 304 79 88 8 1 682
Fabricação de produtos de plástico
Chapecó 2 2 26 135 180 76 80 17 12 530
Pinhalzinho 0 0 0 1 0 0 0 0 0 1
Total 2 2 26 136 180 76 80 17 12 531
Fonte: Mtb. RAIS, 1999, 2000 e 2001.
CAPÍTULO 2 – ATIVIDADE ECONÔMICA 2003 • AMOSC
254
Tabela 91 - Tamanho do Estabelecimento por número de estabelecimentos dos demais segmentos da região da AMOSC em 2001.
Municípios
0 EM
PR
EGA
DO
AT
E 4
DE
5 A
9
DE
10 A
19
DE
20 A
49
DE
50 A
99
DE
100
A 2
49
DE
250
A 4
99
DE
500
A 9
99
1000
OU
MA
IS
Tot
al
Fabricação de produtos de plástico
Chapecó 0 1 29 104 114 77 205 0 0 0 530
Pinhalzinho 0 1 0 0 0 0 0 0 0 0 1
Total 0 2 29 104 114 77 205 0 0 0 531
Fabricação de artigos do mobiliário
Águas de Chapecó 0 4 0 0 0 0 0 0 0 0 4
Águas Frias 0 4 0 0 0 0 0 0 0 0 4
Chapecó 0 40 63 36 208 60 0 0 0 0 407
Coronel Freitas 0 33 11 170 338 50 0 0 0 0 602
Irati 0 1 0 0 0 0 0 0 0 0 1
Nova Erechim 0 7 5 46 141 53 0 0 0 0 252
Pinhalzinho 0 22 45 0 92 172 0 0 0 0 331
Quilombo 0 3 7 0 0 0 0 0 0 0 10
São Carlos 0 5 5 0 0 0 0 0 0 0 10
Serra Alta 0 3 7 0 31 0 0 0 0 0 41
Sul Brasil 0 0 0 13 49 0 0 0 0 0 62
União do Oeste 0 1 0 0 32 0 0 0 0 0 33
Total 0 123 143 265 891 335 0 0 0 0 1.757
Fonte: Mtb. RAIS, 1999, 2000 e 2001.
CAPÍTULO 2 – ATIVIDADE ECONÔMICA 2003 • AMOSC
255
8.5 Setores Econômicos
O perfil da estrutura industrial de Santa Catarina é marcado pela forte presença de
setores tradicionais como o têxtil-vestuário e alimentos, mas com um setor eletro-metal-
mecânico ganhando importância e, em grande parte, sustentando o crescimento do
produto industrial do estado nos anos recentes. Os principais setores industriais do
estado encontram-se concentrados em regiões específicas, registrando-se evidentes
especializações regionais, resultado de um processo histórico e descentralizado de
formação industrial. Essa conformação regional alia-se, em cada indústria, a uma
estrutura constituída por algumas grandes empresas, muitas delas líderes nacionais, e
por uma infinidade de empresas de pequeno e médio porte, de origem tipicamente
familiar. 8
As principais indústrias da região da AMOSC relacionam-se à atividade de alimentos e
criação de máquinas para suprir as necessidades da mesma.
A tabela 92 apresenta o valor adicionado e a participação dos segmentos econômicos da
região da AMOSC em 2001. O setor de indústrias de transformação tem a maior
participação com 65,21% na região da AMOSC e, os segmentos de “Fabricação de
produtos alimentícios e bebidas” com 48,59% e “Fabricação de máquinas e
equipamentos” com 4,07% de participação no total.
8 CAMPOS, Renato Ramos; NICOLAU, José Antônio; CÁRIO, Silvio Antônio Ferraz. Sistemas Locais de Inovação: um estudo preliminar de casos selecionados no Estado de Santa Catarina. Rio de Janeiro: Instituto de Economia da Universidade Federal do Rio de Janeiro: [s.n.], 1998. 39 p. Faz parte do “Projeto de Pesquisa Globalização e Inovação Localizada: Experiências de Sistemas Locais no Âmbito do Mercosul e Proposições Políticas de C&T”. Coordenação Geral do Ministério da Ciência e Tecnologia do Brasil, patrocínio da Organização dos Estados Americanos.
CAPÍTULO 2 – ATIVIDADE ECONÔMICA 2003 • AMOSC
256
Tabela 92 - Valor Adicionado da região da AMOSC por setores econômicos em 2001
Agricultura,pecuária, silvicultura e exploração florestal
Agricultura, pecuária e serviços relacionados com essas atividades 5.321.761,00 0,66%
Silvicultura, exploração florestal e serviços relacionados com estas atividades 36.858,00 0,00%
Total 5.358.619,00 0,67% Atividades imobiliárias, aluguéis e serviços prestados às empresas
Serviços prestados principalmente às empresas 1.510.433,00 0,27% Atividades de informática e conexas 22.881,00 0,00% Aluguel de veículos, máquinas e equipamentos sem condutores ou
operadores e de objetos pessoais e domésticos - 0,00%
Total 1.533.314,00 0,27% Comércio; reparação de veículos automotores, objetos pessoais e domésticos
Comércio varejista e reparação de objetos pessoais e domésticos 22.820.215,00 4,06%
Comércio e reparação de veículos automotores e motocicletas; e comércio a varejo de combustíveis 1.542.240,00 0,27%
Total 24.362.455,00 4,34% Indústrias de Transformação
Fabricação de produtos alimentícios e bebidas 272.995.852,00 48,59%
Fabricação de máquinas e equipamentos 22.843.574,00 4,07%
Fabricação de móveis e indústrias diversas 17.574.921,00 3,13%
Fabricação de artigos de borracha e plástico 16.657.307,00 2,97%
Fabricação de produtos de madeira 6.513.592,00 1,16%
Fabricação de produtos químicos 6.038.778,00 1,07%
Metalurgia básica 4.978.861,00 0,89%
Fabricação de celulose, papel e produtos de papel 3.634.209,00 0,65%
Fabricação de produtos de minerais não-metálicos 3.195.041,00 0,57%
Confecção de artigos do vestuário e acessórios 3.162.318,00 0,56%
Preparação de couros e fabricação de artefatos de couro, artigos de viagem e calçados 2.767.117,00 0,49%
Fabricação de produtos têxteis 2.498.509,00 0,44%
Fabricação de produtos de metal - exclusive máquinas e equipamentos 2.173.052,00 0,39%
Edição, impressão e reprodução de gravações 702.712,00 0,13%
Fabricação de material eletrônico e de aparelhos e equipamentos de comunicações 503.013,00 0,09%
Fabricação e montagem de veículos automotores, reboques e carrocerias 60.669,00 0,01%
CAPÍTULO 2 – ATIVIDADE ECONÔMICA 2003 • AMOSC
257
Fabricação de equipamentos de instrumentação médico-hospitalares, instrumentos de precisão e ópticos, equipamentos para automação industrial, cronômetros e relógios.
19.661,00 0,00%
Fabricação de máquinas, aparelhos e materiais elétricos - 0,00%
Total 366.319.186,00 65,21% Indústrias Extrativas
Extração de minerais metálicos 103.808,00 0,02%
Extração de minerais não-metálicos 5.250,00 0,00%
Extração de carvão mineral 1.806,00 0,00%
Total 110.864,00 0,02% Sociais e Pessoais
Atividades associativas 36.326.476,00 6,47% Atividades recreativas, culturais e desportivas 9.497.961,00 1,69% Limpeza urbana e esgoto; e atividades conexas 52.820,00 0,01% Serviços pessoais 42.783,00 0,01% Total 45.920.040,00 8,17%
Eletricidade, gás e água
Eletricidade, gás e água quente 895.096,00 0,16%
Captação, tratamento e distribuição de água - 0,00%
Total 895.096,00 0,16% Transporte, Armazenagem e comunicações
Saúde e serviços sociais 484.856,00 0,09% Transporte terrestre 105.500.639,00 18,78% Total 105.985.495,00 18,87%
Outras Atividades Alojamento e alimentação 2.776.983,00 0,49%
Construção 128.917,00 0,02%
Saúde e serviços sociais 484.856,00 0,09%
Eletricidade, gás e água quente 895.096,00 0,16%
Total 4.285.852,00 0,76%
Total Geral 561.795.514,00 100,00%
Fonte: DIEF 2001 e dados primários
CAPÍTULO 2 – ATIVIDADE ECONÔMICA 2003 • AMOSC
258
São apresentados a seguir os setores agroindustriais de Agricultura, Mel e Leite
encontrados na região da AMOSC.
8.5.1 Agricultura
As principais culturas da região da AMOSC são: feijão, fumo, milho, soja, tomate e trigo,
além de outras culturas anuais, com menor expressão. A região destaca-se, também, a
produção de mel e leite.
A seguir serão comentados os principais produtos agrícolas da região. No entanto,
convém ressaltar que os estudos de safras estão divididos por microrregiões que
geralmente não coincidem com as regiões das associações de municípios. A maior parte
dos municípios da AMOSC está inserida na microrregião de Chapecó.
A microrregião de Chapecó é composta pelos municípios: Águas de Chapecó, Águas
Frias, Bom Jesus do Oeste, Caibi, Campo Erê, Caxambu do Sul, Chapecó, Cordilheira
Alta, Coronel Freitas, Cunha Porã, Cunhataí, Flor do Sertão, Formosa do Sul, Guatambu,
Iraceminha, Irati, Jardinópolis, Maravilha, Modelo, Nova Erechim, Nova Itaberaba, Novo
Horizonte, Palmitos, Pinhalzinho, Planalto Alegre, Quilombo, Saltinho, Santa Terezinha
do Progresso, Santiago do Sul, São Bernardino, São Carlos, São Lourenço do Oeste,
São Miguel da Boa Vista, Saudades, Serra Alta, Sul Brasil, Tigrinhos e União d'Oeste.
CAPÍTULO 2 – ATIVIDADE ECONÔMICA 2003 • AMOSC
259
8.5.1.1 Feijão
A produção mundial de feijões veio crescendo progressivamente desde princípio dos
anos 60 do século passado. Alcançou 15 milhões de toneladas ao iniciar-se a década de
80 e desde o seu final passou a oscilar em torno de 16 milhões de toneladas.9
Tabela 93 - Feijão – Percentual da produção no mundo e nos principais países – 1997/2001
País %sobre
Total 1997 %sobre
Total 2001 % 2000/01 % 1997/01
MUNDO 100,0 100,0 (2,2) 2,2
Índia 18,0 15,3 (2,3) (13,1)
Brasil 17,3 14,6 (19,5) (13,9)
China 8,0 9,2 (6,7) 18,0
Mianmar 5,7 8,7 14,2 56,7
México 5,9 6,6 24,6 14,0
Indonésia 5,3 5,4 - 3,4
EUA 8,1 5,3 (26,0) (33,5)
Uganda 1,3 3,0 21,7 131,2
Canadá 1,0 1,9 20,5 96,3
Demais Países 29,3 30,0 3,1 4,4
Fonte: In Síntese Anual da Agricultura de Santa Catarina – 2001-2002, ICEPA, Florianópolis-SC.
Nos últimos cinco anos, a evolução da produção da variada gama de feijões no mundo
mostrou minúsculo crescimento de 2%. Em relação ao ano 2000, a atual safra mundial
foi-lhe inferior nos mesmos 2%. Entre os principais países produtores, os três maiores
perderam representatividade no início do período. Com efeito, Índia, Brasil e EUA, juntos,
em 1997 eram responsáveis por 43% da produção mundial de feijão. Em 2001, passaram
a produzir 8% menos, destacando-se a contração da produção estadunidense, 26% nos
dois últimos anos, e 33,5% nos cinco anos em questão. Os demais países desse grupo,
segundo a Tabela 93, - exceto a Indonésia, que estabilizou sua produção – expandiram-
CAPÍTULO 2 – ATIVIDADE ECONÔMICA 2003 • AMOSC
260
na de maneira expressiva, notadamente o africano Uganda (130%), o americano Canadá
(96%) e o asiático Mianmar (57%). A produção brasileira de feijão veio oscilando, no
mesmo período, entre 2,2 milhões e 3,2 milhões de toneladas. No entanto, nos últimos
seis anos cresceram cerca de 5,5% em quantidade produzida e perdeu 17% de área
colhida. Logo, seus níveis de produtividade elevaram-se 27,5%. Entre os dois últimos
anos agrícolas, produziu-se aproximadamente 30% mais feijão em área 22% maior. Em
conseqüência, seu rendimento elevou-se 6,5%. A primeira safra (por critério do
IBGE/LSPA) do corrente ano agrícola teve maior parcela de responsabilidade nesse
desempenho. Ampliou sua produção em 39%, com relação à quantidade produzida na
primeira safra do ano agrícola 00/01, e em 20% nos seis anos mencionados. Estes
números resultaram basicamente dos incrementos de 14,5% na produtividade e de 0,6%
na área colhida no biênio; de 19% de produtividade e de 22% da área no período maior.
Estes números não só revelaram limitações no processo de incorporação de tecnologia à
produção, como também mostraram correlação direta com o comportamento de mercado
do produto. Mas não só. Foram matizadas ainda pelas ocorrências climáticas no Rio
Grande do Sul, em Santa Catarina, Minas Gerais e Goiás. Nesses dois últimos estados,
condições climáticas favoráveis durante o desenvolvimento das lavouras proporcionam
expectativa de níveis elevados de produtividade, porém, o excesso de chuvas na
colheita, além de prejudicar o rendimento das plantas, afetou bastante a qualidade do
produto.
9 Resumo de Síntese Anual da Agricultura de Santa Catarina – 2001-2002, ICEPA, Florianópolis-SC.
CAPÍTULO 2 – ATIVIDADE ECONÔMICA 2003 • AMOSC
261
Tabela 94 - Feijão – variação da produção, área colhida e rendimento no Brasil e principais estados – 1997-2002.
Estados 1997 1998 1999 2000 2001 2002*
% S
obre
B
rasi
l 199
7
% s
obre
B
rasi
l 200
2
% 2
002-
(199
7)
% 2
002-
(200
1)
PRODUÇÃO (t)
Brasil 2.989.637,0 2.199.934,0 2.815.960,0 3.038.238,0 2.436.356,0 3.153.439,0 100,0 100,0 5,5 29,4
Paraná 475.458,0 494.558,0 570.289,0 473.084,0 462.675,0 619.623,0 15,9 19,6 30,3 33,9
Minas Gerais 350.762,0 338.966,0 381.215,0 407.097,0 387.596,0 482.044,0 11,7 15,3 37,4 24,4
Bahia 472.929,0 221.125,0 348.873,0 540.125,0 246.031,0 453.546,0 15,8 14,4 (4,1) 84,3
Paulo 221.100,0 254.430,0 293.600,0 237.776,0 320.887,0 283.900,0 7,4 9,0 28,4 (11,5)
Goiás 166.582,0 184.518,0 199.151,0 200.415,0 219.914,0 214.149,0 5,6 6,8 28,6 (2,6)
Ceará 133.769,0 58.056,0 189.824,0 196.696,0 117.124,0 214.068,0 4,5 6,8 60,0 82,8
Santa Catarina 226.239,0 158.284,0 210.958,0 227.923,0 164.148,0 170.000,0 7,6 5,4 (24,9) 3,6
Rio Grande do Sul
139.796,0 119.273,0 158.363,0 146.375,0 140.381,0 145.143,0 4,7 4,6 3,8 3,4
Subtotal 2.186.635,0 1.829.210,0 2.352.273,0 2.429.491,0 2.058.756,0 2.582.473,0 73,1 81,9 18,1 25,5
ÁREA COLHIDA (ha)
Brasil 4.826.287,0 3.324.388,0 4.148.057,0 4.332.314,0 3.280.782,0 3.992.177,0 100,0 100,0 (17,3) 21,7
Bahia 807.578,0 439.777,0 652.154,0 826.693,0 556.941,0 772.237,0 16,7 19,3 (4,4) 38,7
Ceará 393.488,0 359.202,0 576.736,0 569.777,0 510.215,0 592.504,0 8,2 14,8 50,6 16,1
Paraná 554.838,0 564.538,0 632.500,0 537.069,0 453.958,0 553.063,0 11,5 13,9 (0,3) 21,8
Minas Gerais 451.806,0 432.595,0 454.444,0 436.329,0 405.453,0 416.353,0 9,4 10,4 (7,8) 2,7
São Paulo 212.870,0 208.390,0 261.500,0 211.700,0 219.625,0 210.920,0 4,4 5,3 (0,9) (4,0)
Rio Grande do Sul
186.701,0 181.202,0 197.083,0 181.713,0 147.868,0 165.691,0 3,9 4,2 (11,3) 12,1
Santa Catarina 237.664,0 212.204,0 240.379,0 212.799,0 143.441,0 153.000,0 4,9 3,8 (35,6) 6,7
(continua)
CAPÍTULO 2 – ATIVIDADE ECONÔMICA 2003 • AMOSC
262
RENDIMENTO (kg/ha)
Brasil 619,4 661,8 678,9 701,3 742,6 789,9 100,0 100,0 27,5 6,4
Goiás 1.611,7 1.703,2 1.384,9 1.785,0 1.532,7 1.698,8 260,2 215,1 5,4 10,8
São Paulo 1.038,7 1.220,9 1.122,8 1.123,2 1.461,1 1.346,0 167,7 170,4 29,6 (7,9)
Minas Gerais 776,4 783,6 838,9 933,0 956,0 1.157,8 125,3 146,6 49,1 21,1
Paraná 856,9 876,0 901,6 880,9 1.019,2 1.120,3 138,3 141,8 30,7 9,9
Santa Catarina 951,9 745,9 877,6 1.071,1 1.144,4 1.111,1 153,7 140,7 16,7 (2,9)
Rio Grande do Sul 748,8 658,2 803,5 805,5 949,4 876,0 120,9 110,9 17,0 (7,7)
Bahia 585,6 502,8 535,0 653,4 441,8 587,3 94,5 74,4 0,3 33,0
Ceará 340,0 161,6 329,1 345,2 229,6 361,3 54,9 45,7 6,3 57,4
Fonte: In Síntese Anual da Agricultura de Santa Catarina – 2001-2002, ICEPA, Florianópolis-SC.
A produção catarinense de feijão vem seguindo a mesma trajetória da produção
brasileira, tendente à redução. Tanto assim é que, desde 1997, seu volume de produção
diminuiu 24%. Conjugando-se este fato com a forte redução de área (36% em seis anos),
a produtividade cresceu quase 20%. Entre os dois últimos anos agrícolas, os excessos
climáticos trouxeram redução da área colhida e de produtividade – a primeira cresceu
apenas 6% e a segunda declinou 3,5%. Em decorrência, a quantidade produzida elevou-
se pouco menos de 3%. As dez principais regiões, que produziram 91,5% do feijão
estadual na produção de 01/02, mostraram recuo de 26% na quantidade produzida e
38% de área. Por isso, seu rendimento médio subiu quase 20%. Nos dois últimos anos
agrícolas, este mesmo rendimento baixou quase 2%, devido ao crescimento de 2% na
produção e à expansão de 4% na área (Tabela 95).
CAPÍTULO 2 – ATIVIDADE ECONÔMICA 2003 • AMOSC
263
Tabela 95 - Feijão total – Produção, área colhida e rendimento nas principais microrregiões geográficas – Santa Catarina – 1997-2002.
Microrregião Geográfica
1997 1998 1999 2000 2001 2002*
% S
obre
B
rasi
l 199
7
% s
obre
Bra
sil
2002
% 2
002-
(199
7)
% 2
002-
(200
1)
PRODUÇÃO (t)
Santa Catarina 226.239,0 158.284,0 210.958,0 227.923,0 166.456,0 171.870,0 100,0 100,
0 (24,0) 3,3
Curitibanos 45.585,0 31.904,0 50.327,0 46.782,0 30.126,0 33.039,0 20,1 19,2 (27,5) 9,7
Canoinhas 13.733,0 18.098,0 23.528,0 30.619,0 17.238,0 30.454,0 6,1 17,7 121,8 76,7
Campos de Lages 27.652,0 22.424,0 26.475,0 22.996,0 24.304,0 25.511,0 12,2 14,8 (7,7) 5,0
Chapecó 69.185,0 25.663,0 40.669,0 46.157,0 27.377,0 22.474,0 30,6 13,1 (67,5) (17,9)
Joaçaba 15.433,0 11.288,0 13.163,0 17.156,0 16.856,0 14.714,0 6,8 8,6 (4,7) (12,7)
Xanxerê 9.104,0 8.162,0 11.705,0 17.259,0 11.044,0 9.195,0 4,0 5,3 1,0 (16,7)
Criciúma 5.776,0 10.289,0 10.393,0 9.325,0 7.134,0 8.940,0 2,6 5,2 54,8 25,3
Tubarão 4.296,0 5.247,0 6.704,0 6.318,0 5.188,0 5.355,0 1,9 3,1 24,7 3,2
São Miguel do Oeste 12.893,0 5.389,0 7.373,0 10.453,0 8.742,0 5.346,0 5,7 3,1 (58,5) (38,8
)
Concórdia 8.445,0 4.694,0 4.195,0 5.711,0 6.109,0 2.188,0 3,7 1,3 (74,1) (64,2)
Subtotal 212.102,0 143.158,0 194.532,0 212.776,0 154.118,0 157.216,0 93,8 91,5 (25,9) 2,0
Demais MRGs 14.137,0 15.126,0 16.426,0 15.147,0 12.338,0 14.654,0 6,2 8,5 3,7 18,8
ÁREA COLHIDA (ha)
Santa Catarina 237.664,0 212.204,0 240.379,0 212.799,0 143.208,0 151.853,0 100,0 100,
0 (36,1) 6,0
Chapecó 83.860,0 65.843,0 74.641,0 61.268,0 31.306,0 32.122,0 35,3 21,2 (61,7) 2,6
Campos de Lages 27.678,0 27.161,0 27.320,0 23.166,0 19.972,0 21.480,0 11,6 14,1 (22,4) 7,6
Curitibanos 34.280,0 26.333,0 34.147,0 29.767,0 21.220,0 21.205,0 14,4 14,0 (38,1) (0,1)
Canoinhas 11.452,0 15.800,0 16.495,0 18.340,0 11.650,0 18.830,0 4,8 12,4 64,4 61,6
Joaçaba 13.091,0 12.335,0 11.964,0 12.825,0 12.091,0 10.772,0 5,5 7,1 (17,7) (10,9)
São Miguel do Oeste 17.000,0 14.477,0 14.804,0 13.570,0 10.100,0 9.014,0 7,2 5,9 (47,0) (10,8
)
Criciúma 6.995,0 9.160,0 11.525,0 9.635,0 7.840,0 8.890,0 2,9 5,9 27,1 13,4
Xanxerê 11.052,0 9.608,0 12.658,0 13.508,0 7.280,0 6.616,0 4,7 4,4 (40,1) (9,1)
CAPÍTULO 2 – ATIVIDADE ECONÔMICA 2003 • AMOSC
264
Tubarão 6.363,0 6.245,0 7.640,0 6.955,0 5.300,0 6.106,0 2,7 4,0 (4,0) 15,2
Concórdia 10.510,0 8.288,0 8.628,0 8.860,0 6.190,0 3.068,0 4,4 2,0 (70,8) (50,4)
Subtotal 222.281,0 195.250,0 219.822,0 197.894,0 132.949,0 138.103,0 93,5 90,9 (37,9) 3,9
Demais MRGs 15.383,0 16.954,0 20.557,0 14.905,0 10.256,0 13.750,0 6,5 9,1 (10,6) 34,1
RENDIMENTO (kg/ha)
Santa Catarina 951,9 745,9 877,6 1.071,1 1.170,2 1.131,8 100,0 100,0 18,9 (3,3)
Canoinhas 1.199,2 1.145,4 1.426,4 1.669,5 1.479,7 1.617,3 126,0 126,4 34,9 9,3
Curitibanos 1.329,8 1.211,6 1.473,8 1.571,6 1.419,7 1.558,1 139,7 121,3 17,2 9,7
Xanxerê 823,7 849,5 924,7 1.277,7 1.517,0 1.389,8 86,5 129,6 68,7 (8,4)
Joaçaba 1.178,9 915,1 1.100,2 1.337,7 1.394,1 1.365,9 123,8 119,1 15,9 (2,0)
Campos de Lages 999,1 825,6 969,1 992,7 1.216,9 1.187,7 105,0 104,0 18,9 (2,4)
Criciúma 825,7 1.123,3 901,8 967,8 909,9 1.005,6 86,7 77,8 21,8 10,5
Tubarão 675,2 840,2 877,5 908,4 978,9 877,0 70,9 83,7 29,9 (10,4)
Concórdia 803,5 566,4 486,2 644,6 986,9 713,2 84,4 84,3 (11,2) (27,7)
Chapecó 825,0 389,8 544,9 753,4 874,5 699,6 86,7 74,7 (15,2) (20,0)
São Miguel do Oeste 758,4 372,2 498,0 770,3 865,5 593,1 79,7 74,0 (21,8) (31,5)
Subtotal 954,2 733,2 885,0 1.075,2 1.159,2 1.138,4 100,2 99,1 19,3 (1,8)
Demais MRGs 919 892,2 799 1.016,20
1.203,00 1.065,70 96,5 102,8 16 -11,4
Fonte: In Síntese Anual da Agricultura de Santa Catarina – 2001-2002, ICEPA, Florianópolis-SC.
Estes números expressam:
O recuo das produções regionais de Curitibanos e especialmente do oeste
catarinense; em seis anos, a primeira região rebaixou sua produção em 27%; as
microrregiões oestinas reduziram sua participação na produção estadual de feijão da
metade para um terço, o que leva a duas situações: uma, a substituição do feijão por
milho ou outro grão mais produtivo e mais resistente às variações climáticas; outra, o
enxugamento promovido pelo mercado onde os mais tecnificados permanecem – no
primeiro caso se enquadra à produção de Chapecó, São Miguel d’Oeste e Concórdia,
de menor média de absorção de tecnologia; no segundo, Xanxerê, Joaçaba e
Curitibanos;
O avanço da produção e produtividade nas regiões de Canoinhas e Sul.
CAPÍTULO 2 – ATIVIDADE ECONÔMICA 2003 • AMOSC
265
8.5.1.2 Fumo
O Brasil ocupa papel de destaque na produção e no mercado internacional de fumo. É o
terceiro produtor e primeiro exportador mundial desse produto em folha. A fumicultura
brasileira depende muito do comportamento das exportações, já que entre 60% e 70% da
produção tem como destino o mercado externo.
Tabela 96 - Fumo – Área plantada, produção e rendimento, segundo os estados e regiões – Brasil – 1999-2001.
Área plantada (ha) Produção (t) Rendimento (kg/ha) Estado / Região
1999 2000 2001* 1999 2000 2001* 1999 2000 2001*
Rio Grande do Sul 151.765 145.480 148.658 306.393 294.873 298.166 2.019 2.027 2.006
Santa Catarina 105.523 96.117 93.678 204.675 188.327 178.207 1.940 1.959 1.902
Paraná 36.047 33.908 34.384 67.872 64.554 64.869 1.883 1.904 1.887
Região Sul 293.335 275.505 276.720 578.940 547.754 541.242 1.974 1.988 1.956
Alagoas 28.573 17.710 10.448 32.148 15.876 10.868 1.125 896 1.040
Bahia 12.300 10.399 10.597 9.491 8.419 8.846 772 810 835
Sergipe 3.941 3.411 1.666 6.417 5.364 1.992 1.628 1.573 1.196
Paraíba 480 373 183 387 246 130 806 660 710
Rio Grande do Norte 170 171 - 112 115 - 659 - -
Ceara 130 125 106 105 102 97 808 816 915
Piauí 23 21 - 21 19 - 913 - -
Maranhão 29 - - 14 - - 483 - -
Pernambuco 12 10 - 3 7 - 250 - -
Região Nordeste 45.658 32.220 23.000 48.698 30.148 21.933 1.067 936 954
Minas Gerais 1.933 2.059 1.858 1.402 1.311 1.300 725 637 700
São Paulo 132 132 126 65 65 61 492 492 484
Região Sudeste 2.065 2.191 1.984 1.467 1.376 1.361 710 628 686
Acre 211 234 - 168 187 - 796 - -
Para 273 294 - 138 148 - 505 - -
Amazonas 189 189 - 114 114 - 603 - -
Região Norte 673 717 - 420 449 - 624 - -
Total 341.731 310.633 301.704 629.525 579.727 564.536 1.842 1.866 1.871
Fonte: IBGE In Síntese Anual da Agricultura de Santa Catarina – 2001-2002, ICEPA, Florianópolis-SC.
CAPÍTULO 2 – ATIVIDADE ECONÔMICA 2003 • AMOSC
266
Tabela 97 - Fumo – Área plantada, produção e rendimento, segundo as meso e microrregiões geográficas – Santa Catarina – 1999/2001.
Área plantada (ha) Produção (t) Rendimento (kg/ha) Microrregião Mesorregião 1999 2000 2001* 1999 2000 2001* 1999 2000 2001*
São Miguel do Oeste
10.351 9.569 9.330 18.356 17.245 17.348 1.773 1.802 1.859
Chapecó 10.562 10.465 9.875 18.493 18.782 18.386 1.751 1.795 1.862
Xanxerê 1.029 1.088 1.149 1.861 1.970 2.194 1.809 1.811 1.909
Joaçaba 835 878 751 1.482 1.602 1.340 1.775 1.825 1.784
Concórdia 706 649 513 1.293 1.201 954 1.831 1.851 1.860
Oeste Catarinense
23.483 22.649 21.618 41.485 40.800 40.222 1.767 1.801 1.861
Canoinhas 17.268 16.882 16.901 33.926 33.985 31.853 1.965 2.013 1.885
São Bento do Sul 460 632 517 942 1.239 1.003 2.048 1.960 1.940
Joinville 102 64 42 209 129 81 2.049 2.016 1.929
Norte Catarinense 17.830 17.578 17.460 35.077 35.353 32.937 1.967 2.011 1.886
Curitibanos 601 613 575 1.080 1.118 1.064 1.797 1.824 1.850
Campos de Lages 1.029 1.020 872 2.033 2.039 1.671 1.976 1.999 1.916
Serrana 1.630 1.633 1.447 3.113 3.157 2.735 1.910 1.933 1.890
Rio do Sul 16.801 15.344 15.077 33.005 30.129 28.965 1.964 1.964 1.921
Blumenau 1.117 997 1.048 2.289 2.029 2.068 2.049 2.035 1.973
Itajaí 22 - 6 45 - 10 2.045 - 1.667
Ituporanga 8.288 8.056 8.021 16.720 16.142 15.193 2.017 2.004 1.894
Vale do Itajaí 26.228 24.397 24.152 52.059 48.300 46.236 1.985 1.980 1.914
Tijucas 3.087 2.677 2.684 6.192 5.366 4.973 2.006 2.004 1.853
Florianópolis 17 21 15 32 40 29 1.882 1.905 1.933
Tabuleiro 592 545 573 1.192 1.104 1.084 2.014 2.026 1.892
Grande Florianópolis
3.696 3.243 3.272 7.416 6.510 6.086 2.006 2.007 1.860
Tubarão 9.975 8.699 7.715 19.924 17.791 14.860 1.997 2.045 1.926
Criciúma 8.185 6.677 6.365 16.611 13.575 12.381 2.029 2.033 1.945
Araranguá 14.496 11.241 11.649 28.990 22.841 22.750 2.000 2.032 1.953
Sul Catarinense 32.656 26.617 25.729 65.525 54.207 49.991 2.007 2.037 1.943 Santa Catarina 105.523 96.117 93.678 204.675 188.327 178.207 1.940 1.959 1.902
Fonte: IBGE In Síntese Anual da Agricultura de Santa Catarina – 2001-2002, ICEPA, Florianópolis-SC.
Assim, a produção nacional tem variado para mais ou para menos dependendo,
sobretudo, das condições do mercado internacional. Nos últimos anos, como o Brasil
CAPÍTULO 2 – ATIVIDADE ECONÔMICA 2003 • AMOSC
267
ampliou o seu espaço no mercado internacional, a produção brasileira tem sido
crescente.
Essa maior participação brasileira é decorrente, principalmente, dos seguintes fatores:
sensíveis reduções na produção e nos estoques mundiais; perda de competitividade das
exportações dos Estados Unidos e do Zimbábue; agressividade das indústrias brasileiras
no mercado internacional; competitividade do preço e da qualidade do fumo nacional em
relação aos de outros importantes exportadores mundiais. A produção brasileira de fumo
praticamente se confunde com a da Região Sul, que responde por mais de 95% do total
nacional. Em Santa Catarina, o setor fumageiro ganha cada vez maior importância
econômica e social. Na safra 01/02, pouco menos de 52 mil produtores plantaram fumo
no estado, tendo nesta atividade uma das suas principais fontes de renda. O estado é o
segundo produtor nacional, com cerca de 33% da produção brasileira10.
8.5.1.3 Milho
A produção mundial de milho da safra 00/01 situou-se em 586,1 milhões de toneladas,
patamar 3,4% menor que o da safra 99/00 (606,7 milhões). Este decréscimo só não foi
maior porque o forte recuo da produção chinesa (de 128,1 milhões para 106,0 milhões de
toneladas) foi compensado pela recuperação da produção norte-americana e pela boa
safra do Brasil.
Na safra 00/01, a produção de milho do Mercosul situou-se em 58,1 milhões de
toneladas, apresentando um crescimento de 16,2% em relação à anterior (50 milhões). O
recuo da produção da Argentina (de 17,2 milhões para 15,4 milhões de toneladas) foi
compensada com sobra pelo incremento da produção brasileira, que avançou de 31,64
milhões para 41,54 milhões de toneladas. Para a safra 01/02, as últimas projeções
apontavam para uma produção regional em torno de 50 milhões de toneladas. O forte
recuo decorre da diminuição da produção da Argentina para apenas 13 milhões de
toneladas e a do Brasil, para apenas 36 milhões de toneladas.
10 Resumo de Síntese Anual da Agricultura de Santa Catarina – 2001-2002, ICEPA, Florianópolis-SC.
CAPÍTULO 2 – ATIVIDADE ECONÔMICA 2003 • AMOSC
268
Tabela 98 - Milho – Oferta / Demanda – Brasil – Safras 98/99 – 01/02 –mil/t
Safras Discriminação
98/99 99/00 00/01 01/02*
Estoque Inicial 6.494,2 4.676,9 3.534,8 3.464,9
Produção 32.393,4 31.640,9 41.535,2 36.015,7
Importação 796,9 1.759,2 548,1 600,0
Consumo 35.000,0 34.480,0 36.235,5 36.000,0
Exportação 7,7 62,1 5.917,8 1.500,0
Estoque Final 4.676,9 3.534,8 3.464,9 2.580,6
Fonte: CONAB (maio 2002) In Síntese Anual da Agricultura de Santa Catarina – 2001-2002, ICEPA, Florianópolis-SC.
A produção brasileira de milho na safra 00/01 situou-se em 41,5 milhões de toneladas.
Este volume representou um avanço de 31,3% em relação aos 31,6 milhões de toneladas
colhidos na anterior.
Tabela 99 - Milho – Oferta / Demanda – Santa Catarina – 1999-2002 – mil/t
Anos Discriminação
1999 2000 2001 2002
I - consumo 4.056,0 4.374,6 4.591,1 4.749,8
1 - humano 85,0 85,0 85,0 85,0
2 - animal 3.917,8 4.235,7 4.452,1 4.610,8
• suínos 1.928,6 1.992,0 2.062,6 2.116,3
• aves 1.851,6 2.123,7 2.269,5 2.388,0
• outros 120,0 120,0 120,0 120,0
3 - indústrias/outros 54,0 54,0 54,0 54,0
Ii - perdas 135,0 162,0 195,0 100,0
Iii - necessidade total 4.191,8 4.536,7 4.786,1 4.849,8
Iv - produção(1) 2.770,0 3.455,0 4.000,0 3.250,0
V - déficit 1.421,8 1.081,7 786,1 1.599,8
Fonte: Síntese Anual da Agricultura de Santa Catarina – 2001-2002, ICEPA, Florianópolis-SC.
Tal resultado se deveu ao aumento da área semeada e à excelente produtividade
registrada na primeira safra do Centro-Sul, afora a boa performance da safrinha, cuja
produção alcançou 6,3 milhões de toneladas. O Paraná, com 29% do total permaneceu
como o principal produtor, seguido, em importância, pelo Rio Grande do Sul, Goiás,
Minas Gerais e Santa Catarina.
CAPÍTULO 2 – ATIVIDADE ECONÔMICA 2003 • AMOSC
269
A safra catarinense apresentou excelente desempenho. O aumento de 8,5% na área
plantada, o clima favorável e o melhor uso de tecnologia possibilitaram um incremento de
16% em relação à já boa produção obtida em 99/00. O incremento do plantio decorreu
tanto do bom desempenho da comercialização em 2000, quanto do incentivo
proporcionado pelo Programa de Auto-Suficiência de Milho, com destaque para a
distribuição de sementes e de calcário. Por outro lado, o bom desempenho do clima e o
maior uso de insumos permitiram que o rendimento médio das lavouras atingisse 4.404
kg/ha, ou seja, apresentasse um incremento de quase 7% em relação ao obtido na safra
99/00 (4.120 kg/ha). O crescimento da produção repercutiu favoravelmente sobre o
quadro da oferta/demanda catarinense. Apesar do continuado avanço do consumo, o
déficit estadual, que já havia caído de 1,42 milhão de toneladas em 99 para 1,04 milhão
em 2.000, recuou para pouco menos de 800 mil toneladas em 200111.
A Tabela 99 apresenta área plantada, a produção e rendimento de milho da microrregião
de Chapecó, comparada com as demais do Estado de Santa Catarina. Percebe-se que
as duas microrregiões encontram-se entre as principais do estado.
11 Resumo de Síntese Anual da Agricultura de Santa Catarina – 2001-2002, ICEPA, Florianópolis-SC.
CAPÍTULO 2 – ATIVIDADE ECONÔMICA 2003 • AMOSC
270
Tabela 100 - Milho – área plantada, produção e rendimento por microrregião geográfica – Santa Catarina – Safras – 99/00-01/02.
Área plantada (ha) Produção (t) Rendimento (kg/ha) Microrregião Geográfica 99/00 00/01 01/02 (1) 99/01 00/02 01/02 (1) 99/01 00/02
01/02 (1)
São M. do Oeste 119.100 126.700 124.140 439.331 500.688 305.200 3.688 3.952 2.457
Chapecó 193.690 217.120 201.430 773.611 904.805 690.000 3.994 4.167 3.426
Xanxerê 82.850 96.100 79.650 403.298 512.810 383.000 4.867 5.336 4.809
Joaçaba 82.430 86.130 85.930 358.415 395.506 274.980 4.348 4.592 3.200
Concórdia 79.060 78.810 78.330 285.871 323.116 242.820 3.615 4.100 3.100
Canoinhas 70.700 80.900 72.900 384.300 458.796 455.340 5.435 5.671 6.246
São Bento do Sul 7.800 7.840 7.940 34.020 36.588 45.676 4.361 4.667 5.753
Joinville 1.638 1.581 1.484 6.279 5.577 5.283 3.833 3.528 3.560
Curitibanos 49.170 56.980 50.300 235.081 292.449 259.982 4.780 5.132 5.169
Campos de Lages 44.440 46.740 45.290 131.570 143.295 132.892 2.960 3.066 2.934
Rio do Sul 29.105 29.090 27.085 110.601 120.174 111.939 3.800 4.131 4.133
Blumenau 6.707 6.770 5.373 18.877 19.642 15.912 2.815 2.901 2.961
Itajaí 470 348 60 1.253 888 149 2.665 2.552 2.483
Ituporanga 17.750 18.700 17.200 80.850 84.564 76.280 4.554 4.522 4.435
Tijucas 4.520 4.910 3.690 15.141 16.606 13.592 3.350 3.382 3.683
Florianópolis 1.385 1.437 1.535 4.599 4.798 5.139 3.320 3.333 3.348
Tabuleiro 5.600 5.600 5.580 18.010 19.620 22.984 3.216 3.504 4.119
Tubarão 11.595 11.796 11.630 41.452 43.895 44.970 3.575 3.721 3.867
Criciúma 8.300 9.280 8.382 32.076 35.793 36.900 3.864 3.857 4.402
Araranguá 9.700 9.280 6.480 28.630 27.269 18.796 2.952 2.983 2.900 Santa
Catarina 826.010 896.112 834.409 3.403.265 3.946.870 3.141.789 4.120 4.404 3.765
Fonte: IBGE In Síntese Anual da Agricultura de Santa Catarina – 2001-2002, ICEPA, Florianópolis-SC.
CAPÍTULO 2 – ATIVIDADE ECONÔMICA 2003 • AMOSC
271
8.5.1.4 Soja
A produção mundial de soja da safra 00/01 situou-se em 175,10 milhões de toneladas,
patamar 9,5% maior que o da safra 99/00 (159,90 milhões). O aumento da produção dos
Estados Unidos para 75,1 milhões de toneladas (72,2 milhões na anterior), a da China,
de 14,3 milhões para 15,4 milhões, a do Brasil, de 32,3 milhões para 37,2 milhões e a da
Argentina de 21,2 milhões para 27,8 milhões de toneladas foram responsáveis pelo
incremento. A participação percentual destes países na produção mundial pode ser
visualizada no gráfico 4512.
43%
21%
9%
16%
11%
Estados Unidos
Brasil
China
Argentina
Outros
Figura 45 Gráfico – Soja – Principais paises produtores – Safra 00/01 Fonte: USADA e CONAB In Síntese Anual da Agricultura de Santa Catarina – 2001-2002, ICEPA,
Florianópolis-SC.
No contexto nacional, Santa Catarina situou-se como o nono produtor. A safra 00/01, a
despeito do decréscimo de 6,4% na área semeada, apresentou bom desempenho e
situou-se em 534,3 mil toneladas, ou seja, registrou um avanço de 1,8% em relação à do
12 Resumo de Síntese Anual da Agricultura de Santa Catarina – 2001-2002, ICEPA, Florianópolis-SC.
CAPÍTULO 2 – ATIVIDADE ECONÔMICA 2003 • AMOSC
272
ano anterior. Este comportamento também decorreu da boa produtividade, resultante do
maior uso de tecnologia e do clima favorável.
Soja – Área plantada, produção e rendimento por microrregião geográfica – SC – Safras
1999 a 2002.
Área plantada (ha) Produção (t) Rendimento (kg/ha) Microrregião Geográfica 99/00 00/01 01/02* 99/00 00/01 01/02* 99/00 00/01 01/02*
São Miguel do Oeste 12.425 10.265 12.035 28.123 24.994 24.267 2.263 2.435 2.016
Chapecó 35.470 29.890 43.365 77.102 72.106 80.515 2.174 2.412 1.857
Xanxerê 77.323 69.890 85.700 191.204 190.319 162.208 2.473 2.723 1.893
Joaçaba 4.175 4.630 6.705 9.780 12.129 14.375 2.343 2.620 2.144
Concórdia 1.879 1.485 1.407 3.753 4.056 3.242 1.997 2.731 2.304
Canoinhas 48.400 47.800 54.500 138.720 139.650 161.580 2.866 2.922 2.965
São Bento do Sul 800 1.200 1.500 1.950 2.910 3.630 2.438 2.425 2.420
Curitibanos 29.340 30.810 35.006 67.929 80.595 88.773 2.315 2.616 2.536
Campos de Lages 2.600 2.810 3.390 6.127 7.430 9.055 2.357 2.644 2.192
Ituporanga - 73 5 132 8 - 1.808 1.600
Santa Catarina 212.412 198.853 243.615 524.688 534.321 547.653 2.470 2.687 2.248
Fonte: IBGE In Síntese Anual da Agricultura de Santa Catarina – 2001-2002, ICEPA, Florianópolis-SC.
CAPÍTULO 2 – ATIVIDADE ECONÔMICA 2003 • AMOSC
273
8.5.1.5 Tomate
O tomate é uma das mais importantes hortaliças cultivadas no mundo, sendo a segunda
em volume de produção, superada apenas pela quantidade produzida de batatas. A
produção mundial em 2001 totalizou 100,3 milhões de toneladas, numa área plantada de
3.745.229 hectares, segundo relatório da FAO divulgado em maio último. A cultura do
tomateiro em Santa Catarina se destaca como a terceira ocupação hortícola; é atividade
de pequenos e médios produtores rurais e envolve, segundo o Censo Agropecuário de
1995, do IBGE, cerca de 10.700 agricultores. A produção estadual, em 2001, teve
aumentado sua participação na oferta nacional, sendo o sexto maior produtor, apesar de
ser a sétima maior área plantada. O volume produzido foi 8,5% maior que o obtido no ano
2000, embora a área plantada tenha evoluído somente 3,6%. Isto significou um aumento
no rendimento médio das lavouras, em torno de 3,5%, resultado do aumento do uso da
tecnologia disponível observado nas regiões produtoras do estado. A atividade está se
tornando importante, fazendo com que, em maior ou menor escala, o plantio comercial
seja adotado em todas as regiões. Os destaques na produção estadual, como se pode
observar na tabela 101, foram às microrregiões de Joaçaba, Tabuleiro e Florianópolis;
juntas, produziram 69% do total estadual, enquanto a microrregião de Canoinhas se
destacou pelo significativo aumento na produtividade média das lavouras. O rendimento
médio naquela região é 54% maior que a média estadual e foi alcançado graças ao
aumento do uso do cultivo protegido13.
13 Resumo de Síntese Anual da Agricultura de Santa Catarina – 2001-2002, ICEPA, Florianópolis-SC.
CAPÍTULO 2 – ATIVIDADE ECONÔMICA 2003 • AMOSC
274
Tabela 101 - Tomate – Área plantada, produção e rendimento nas microrregiões geográficas de Santa Catarina – 2000-2001.
Área plantada (ha) Produção (t) Rendimento (kg/ha) Microrregião Geográfica 2000 2001 2000 2001 2000 2001
Blumenau 85 87 2.585 3.385 30.412 38.908
Campos de Lages 152 170 6.848 9.334 45.053 54.906
Canoinhas 55 55 3.315 4.060 60.273 73.818
Chapecó 34 34 1.825 1.492 53.676 43.882
Concórdia 13 13 571 621 43.923 47.769
Criciúma 35 27 825 955 23.571 35.370
Curitibanos 50 55 1.850 2.200 37.000 40.000
Florianópolis 536 533 22.802 26.350 2.541 49.437
Itajaí 18 16 670 680 7.222 42.500
Ituporanga 68 70 3.039 4.051 44.691 57.871
Joaçaba 624 799 37.515 38.015 60.120 47.578
Joinville 54 26 1.718 948 1.815 36.462
Rio do Sul 40 40 1.685 1.900 2.125 47.500
São Bento do Sul 17 17 680 680 40.000 40.000
Tabuleiro 510 480 20.780 22.300 40.745 46.458
Tijucas 93 81 3.660 3.220 9.355 39.753
Tubarão 135 110 4.970 5.010 36.815 45.545
Xanxerê 1 0 64 0 64.000 0
TOTAL 2.435 2.526 112.817 121.816 46.331 48.225
Fonte: In Síntese Anual da Agricultura de Santa Catarina – 2001-2002, ICEPA, Florianópolis-SC.
CAPÍTULO 2 – ATIVIDADE ECONÔMICA 2003 • AMOSC
275
8.5.1.6 Trigo
Os números acerca do balanço mundial de oferta e demanda de trigo do período 01/02
mostram uma situação bem mais apertada que a dos períodos anteriores. A produção
mundial e os estoques finais ficaram entre os menores dos últimos anos. Além disso,
verificou-se uma sensível redução na produção de alguns dos principais exportadores
mundiais, como a dos Estados Unidos, da União Européia e do Canadá. No Brasil, a
situação foi inversa. Segundo os números do IBGE, em relação ao ano de 2000 a área
plantada e a produção cresceram 13% e 89%, respectivamente. A falta de sementes de
qualidade impediu um crescimento mais significativo da área plantada14.
Tabela 102 - Trigo – Produção brasileira, segundo os estados – 1998-2000. Área plantada (ha) Produção (t) Rendimento (kg/ha) Estados
1998 1999 2000 1998 1999 2000 1998 1999 2000
Paraná 963.100 755.828 850.633 1.593.881 1.548.133 700.118 1.655 2.048 823
Rio Grande do Sul 379.900 398.133 560.550 538.112 725.940 884.507 1.416 1.823 1.578
Mato Grosso do Sul 29.577 42.524 65.614 48.997 71.104 34.712 1.657 1.672 529
Santa Catarina 28.785 24.861 30.897 42.411 45.440 54.318 1.473 1.828 1.758
São Paulo 9.900 17.600 14.012 17.226 38.700 16.525 1.740 2.199 1.179
Minas Gerais 2.881 4.031 5.615 13.155 16.480 22.885 4.566 4.088 4.076
Goiás 7.973 10.288 6.887 11.757 12.840 8.509 1.475 1.248 1.236
Distrito Federal 673 580 515 2.808 2.457 2.418 4.172 4.236 4.695
Mato Grosso 1.000 430 1.000 1.500 762 1.800 1.500 1.772 1.800
BRASIL 1.423.789
1.254.275 1.535.723 2.269.847 2.461.856 1.725.792 1.594 1.963 1.124
Fonte: IBGE In Síntese Anual da Agricultura de Santa Catarina – 2001-2002, ICEPA, Florianópolis-SC.
Em Santa Catarina também houve um importante incremento na safra. Embora os
números de 2001 ainda fiquem longe dos alcançados anos atrás, significam um sensível
crescimento em relação às safras mais recentes. Comparados com os da safra de 2000,
14 Resumo de Síntese Anual da Agricultura de Santa Catarina – 2001-2002, ICEPA, Florianópolis-SC.
CAPÍTULO 2 – ATIVIDADE ECONÔMICA 2003 • AMOSC
276
por exemplo, os incrementos são de 65% na área plantada e de 47% na produção. O
incremento da produção seria bem maior, não fosse uma forte geada no mês de
setembro. A produção alcançaria quase 100 mil toneladas.
Tabela 103 - Trigo – Comparativo das safras de Santa Catarina – 1999-2001
Área plantada (ha) Produção (t) Rendimento (kg/ha) Microrregião Geográfica 1999 2000 2001 1999 2000 2001 1999 2000 2001
São Miguel do Oeste 2.035 2.782 4.690 2.736 3.614 7.985 1.344 1.299 1.703
Chapecó 6.060 6.775 10.049 7.399 8.777 12.085 1.221 1.295 1.203
Xanxerê 5.910 6.425 13.325 8.639 9.463 9.615 1.462 1.473 722
Joaçaba 2.095 2.202 2.772 4.331 4.208 5.392 2.067 1.911 1.945
Concórdia 1.036 1.239 1.085 1.325 1.540 1.101 1.279 1.243 1.015
Canoinhas 750 500 6.060 1.416 896 11.296 1.888 1.792 1.864
São Bento do Sul - - 40 - - 60 - - 1.500
Curitibanos 6.514 10.521 12.502 18.363 24.433 30.804 2.819 2.322 2.464
Campos de Lages 431 438 469 1.201 1.372 1.512 2.787 3.132 3.224
Rio do Sul 30 15 15 30 15 15 1.000 1.000 1.000
SANTA CATARINA 24.861 30.897 51.007 45.440 54.318 79.865 1.828 1.758 1.566
Fonte: IBGE In Síntese Anual da Agricultura de Santa Catarina – 2001-2002, ICEPA, Florianópolis-SC.
8.5.2 Leite
A produção mundial de leite continua em crescimento. Segundo o Departamento de
Agricultura dos Estados Unidos (Usda), a produção dos principais produtores mundiais,
que respondem por pouco menos de 80% dos 480 milhões de toneladas métricas
produzidos mundialmente, deve chegar, em 2002, aos 382,59 milhões de toneladas,
contra 378,53 milhões em 2001. Ao contrário do que se esperava alguns anos atrás, não
se confirma à tendência de decréscimo na produção dos dois principais produtores
mundiais, União Européia (UE) e Estados Unidos (EUA), que respondem por quase 40%
do total mundial. No caso dos EUA, pelo contrário, embora em 2001 a produção tenha
sido menor que a de 2000, verifica-se um crescimento de quase 9% de 1997 até 2002. A
União Européia apresenta produção praticamente estabilizada no período, o que significa
que os problemas sanitários ocorridos em parte do rebanho dos países da comunidade
não repercutiram sobre a produção total de leite.
CAPÍTULO 2 – ATIVIDADE ECONÔMICA 2003 • AMOSC
277
Tabela 104 - Produção de Leite de Vaca de alguns países selecionados – 1997-2002 (1.000t métricas)
1997 1998 1999 2000 2001 2002
América do Norte
Canadá 8.100 8.200 8.164 8.159 8.250 8.250
México 7.850 8.366 8.877 9.305 9.485 9.675
Estados Unidos 70.802 71.373 73.807 76.049 75.075 77.050
Subtotal 86.752 87.939 90.848 93.513 92.810 94.975
América do Sul
Argentina 9.060 9.450 10.300 9.800 9.600 9.200
Brasil 20.600 21.630 21.700 22.134 22.580 23.260
Chile 2.112 2.142 2.130 2.060 2.100 2.120
Peru 850 998 1.050 1.100 1.100 1.115
Venezuela 1.150 1.239 1.312 1.300 1.300 1.300
Subtotal 33.772 35.459 36.492 36.394 36.680 36.995
União Européia
Dinamarca 4.633 4.668 4.656 4.719 4.660 4.600
França 24.893 24.793 24.892 24.874 24.875 24.875
Alemanha 28.702 28.378 28.400 28.332 27.886 27.666
Irlanda 5.547 5.370 5.408 5.408 5.416 5.470
Itália 10.818 10.736 10.444 10.400 10.600 10.700
Países 10.922 11.000 11.174 11.155 11.200 10.500
Espanha 5.700 5.600 5.844 6.294 6.600 6.650
Suécia 3.303 3.331 3.299 3.300 3.300 3.300
Reino Unido 14.841 14.640 15.021 14.489 14.350 14.450
Subtotal 109.359 108.516 109.138 108.971 108.887 108.211
Leste Europeu
Polônia 11.980 12.500 12.068 11.800 12.000 12.200
Romênia 5.390 5.160 5.165 5.100 5.020 5.150
Subtotal 17.370 17.660 17.233 16.900 17.020 17.350
Antiga União Soviética
Rússia 34.100 33.000 32.000 31.900 32.100 33.000
Ucrânia 13.650 13.800 13.140 12.400 13.100 13.300
Subtotal 47.750 46.800 45.140 44.300 45.200 46.300
Sul da Ásia
Índia 34.500 35.500 36.000 36.250 36.400 36.500
Subtotal 34.500 35.500 36.000 36.250 36.400 36.500
CAPÍTULO 2 – ATIVIDADE ECONÔMICA 2003 • AMOSC
278
Ásia
China 6.674 6.620 7.176 8.274 8.660 9.067
Japão 8.642 8.573 8.457 8.497 8.300 8.170
Subtotal 15.316 15.193 15.633 16.771 16.960 17.237
Oceania
Austrália 9.274 9.722 10.483 11.172 10.865 11.038
Nova 11.500 11.640 11.070 12.835 13.705 13.980
Subtotal 20.774 21.362 21.553 24.007 24.570 25.018
TOTAL 365.593 368.429 372.037 377.106 378.527 382.586
Fonte: USDA in Síntese Anual da Agricultura de Santa Catarina – 2001-2002, ICEPA, Florianópolis-SC.
A produção brasileira também continua em crescimento, especialmente a recebida pelas
indústrias. Segundo os números do IBGE, em 2001, o volume de leite comercializado
para as indústrias inspecionadas cresceu 9,6% em relação ao ano de 2000. Em alguns
estados, os incrementos foram bem superiores aos deste percentual nacional. A
produção brasileira total de 2001 é estimada em pouco mais de 21 bilhões de litros. Em
relação às importações, o ano de 2001 foi de grandes mudanças. A redução nos preços
internos do leite e derivados, a firmeza da taxa de câmbio, a elevação dos preços
internacionais de alguns lácteos e as medidas adotadas pelo governo contra as
importações de alguns países, inclusive do Mercosul, fizeram com que as importações
brasileiras descessem a patamares bem inferiores aos dos últimos anos.
CAPÍTULO 2 – ATIVIDADE ECONÔMICA 2003 • AMOSC
279
Tabela 105 - Produção brasileira segundo os estados – 1985/2000 (mil litros)
Estado / Ano 1985 1995/96 1996 1997 1998 1999 2000
Minas Gerais 3.772.411 5.499.862 5.601.112 5.602.015 5.688.011 5.801.063 5.865.486
Goiás 1.055.295 1.830.057 1.999.398 1.868.976 1.978.579 2.066.404 2.193.799
Rio Grande do Sul 1.280.804 1.885.640 1.860.984 1.913.124 1.914.556 1.974.662 2.102.018
São Paulo 1.810.408 1.847.069 1.985.388 2.003.165 1.981.966 1.913.499 1.861.425
Paraná 919.892 1.355.487 1.514.481 1.579.837 1.625.226 1.724.917 1.799.240
Santa Catarina 603.704 869.419 866.064 852.169 870.809 906.540 1.003.098
Bahia 648.995 633.339 660.302 688.475 682.503 672.394 724.897
Rio de Janeiro 424.191 434.719 432.019 451.223 455.144 457.736 468.752
Mato Grosso do Sul 268.014 385.526 407.069 414.947 426.896 409.044 427.261
Mato Grosso 122.917 375.426 375.397 380.517 406.374 411.390 422.743
Rondônia 47.279 343.069 317.250 335.913 371.975 408.749 422.255
Pará 122.660 287.217 237.899 290.210 311.315 311.162 380.319
Espírito Santo 281.412 308.002 319.677 339.339 340.075 367.903 378.068
Ceará 354.021 384.836 390.384 387.990 313.297 325.267 331.873
Pernambuco 308.419 406.606 421.987 357.853 285.827 266.171 292.130
Alagoas 110.022 188.172 223.266 301.614 244.928 214.813 217.887
Tocantins 88.501 144.921 144.150 138.083 140.318 152.726 156.018
Maranhão 97.559 139.451 139.371 138.961 137.548 142.596 149.976
Rio Grande do Norte 140.735 158.815 159.591 161.629 129.904 129.165 144.927
Sergipe 92.933 134.392 134.806 127.228 118.022 122.424 115.142
Paraíba 172.938 154.923 150.189 149.802 86.863 95.684 105.843
Piauí 62.336 73.459 75.110 75.504 71.062 73.302 76.555
Acre 18.146 32.538 31.356 31.831 32.850 36.625 40.804
Amazonas 19.325 27.005 27.004 32.487 35.436 36.054 36.680
Distrito Federal 14.986 19.716 28.000 30.749 32.889 36.683 36.318
Roraima 7.426 9.534 10.659 9.523 8.816 10.000 9.958
Amapá 1.089 2.049 2.468 2.832 2.713 3.062 3.735
Brasil 12.846.418 17.931.249 18.515.390 18.666.010 18.693.914 19.070.048 19.767.206
Fonte: IBGE in Síntese Anual da Agricultura de Santa Catarina – 2001-2002, ICEPA, Florianópolis-SC.
A exemplo do que ocorreu no País, a produção catarinense apresentou expressivo
crescimento em 2001. Estima-se que o volume de leite recebido pelas indústrias
CAPÍTULO 2 – ATIVIDADE ECONÔMICA 2003 • AMOSC
280
catarinenses com inspeção tenha atingido cerca 720 milhões de litros, um crescimento de
25% em relação aos 575,51 milhões de 2000. A produção total do estado em 2001 é
estimada em 1,053 bilhão de litros.
Tabela 106 - Leite – Produção segundo as micros e mesorregioes geográficas – Santa Catarina – 1985/200 (mil litros)
Micro e Mesorregião 1985 1995/96 1996 1997 1998 1999 2000
Chapecó 75.139 145.240 144.957 129.259 122.642 128.861 167.552
Concórdia 50.351 90.351 90.351 93.113 94.282 99.737 103.500
Joaçaba 60.603 83.293 83.392 85.556 88.046 90.085 93.362
São Miguel do Oeste 61.030 128.612 125.014 131.120 142.955 159.157 174.002
Xanxerê 23.370 37.655 38.535 33.946 36.668 39.064 64.391
Oeste Catarinense 270.493 485.151 482.249 472.994 484.593 516.904 602.807
Canoinhas 21.609 46.422 45.099 47.640 44.675 43.396 46.320
Joinville 32.659 22.900 23.265 23.786 22.853 23.171 22.512
São 4.401 4.903 5.180 5.150 5.150 5.141 5.219
Norte Catarinense 58.669 74.225 73.544 76.576 72.678 71.708 74.051
Florianópolis 6.767 6.392 6.391 6.533 7.069 7.933 7.935
Tabuleiro 9.219 12.436 12.436 10.649 13.127 13.353 15.196
Tijucas 9.509 9.315 9.315 7.480 7.766 8.055 9.303
Grande Florianópolis 25.495 28.143 28.142 24.662 27.962 29.341 32.434
Campos de Lages 34.315 36.567 36.422 36.686 39.164 40.172 40.505
Curitibanos 12.838 14.708 14.708 14.924 14.826 14.700 13.666
Serrana 47.153 51.275 51.130 51.610 53.990 54.872 54.171
Araranguá 14.526 14.778 14.767 14.647 14.596 12.081 11.585
Criciúma 14.781 18.004 18.228 17.518 16.663 16.380 17.629
Tubarão 32.866 48.245 48.390 49.014 49.267 49.466 50.279
Sul Catarinense 62.173 81.027 81.385 81.179 80.526 77.927 79.493
Blumenau 48.995 38.971 38.972 39.620 40.784 41.223 40.701
Itajaí 5.908 6.737 6.749 6.824 7.868 8.832 8.870
Ituporanga 18.879 22.964 22.964 21.379 23.922 24.946 26.205
Rio do Sul 65.939 80.925 80.925 77.320 78.479 80.779 84.365
Vale do Itajaí 139.721 149.597 149.610 145.143 151.053 155.780 160.141
TOTAL DO ESTADO 603.704 869.418 866.064 852.169 870.809 906.540 1.003.098
Fonte: IBGE in Síntese Anual da Agricultura de Santa Catarina – 2001-2002, ICEPA, Florianópolis-SC.
CAPÍTULO 2 – ATIVIDADE ECONÔMICA 2003 • AMOSC
281
A produção brasileira e a catarinense, por sua vez, tanto para o ano de 2002 como para o
futuro próximo, dificilmente deixarão de seguir a tendência de crescimento verificada nos
últimos anos. O que pode sofrer alteração é a taxa de crescimento, de acordo com os
momentos mais ou menos satisfatórios para a produção e, certamente, com a distribuição
geográfica da produção.
8.5.3 Mel
A produção mundial de mel, segundo a FAO, é de cerca de 1,3 milhão de toneladas,
gerando um valor bruto anual de um 1,8 bilhão de dólares. No entanto, à medida que se
agregam as transações oriundas dos derivados, tais como geléia real, pólen, polinização,
dentre outros, este montante sobe substancialmente. Parte expressiva da produção está
concentrada na Turquia, Ucrânia, México, Índia e Ucrânia, responsáveis por mais da
metade (54%) do volume físico total mundial (Tabela 107). A mesma fonte informa que
em 2000 foram exportadas, mundialmente, cerca de 370 mil toneladas de mel in natura
nos principais centros consumidores mundiais, representando um montante de 436
milhões de dólares.
No Brasil, com a expansão da apicultura nas Regiões Centro-Oeste, Norte e Nordeste
tornaram-se possível aumentar as produções nacionais de mel, passando do 17º lugar no
ranking mundial na década de 70, para o 14º lugar na década de 90.
Nos anos mais recentes, o número nacional de colméias e de apiários cresceu, em
média, 5% ao ano, embora a atividade no Brasil tenha perdido espaço no ranking
mundial, provavelmente pela pouca importância dada ao setor e pela limitação do
trabalho de parcerias entre os diversos agentes do setor, tornando os produtos e
subprodutos mais competitivos, conciliando competência, qualidade, preços e
investimentos (em inovação do processo, marketing e recursos humanos).
CAPÍTULO 2 – ATIVIDADE ECONÔMICA 2003 • AMOSC
282
Tabela 107 - Mel – Quantidade total produzida no mundo e nos principais países – 1997 – 2001 (t)
PAÍS 1997 1998 1999 2000 2001
Mundo 1.157.096 1.188.473 1.234.086 1.265.494 1.262.812
Angola 23.000 22.000 22.000 23.000 23.000
Alemanha 15.069 16.306 20.286 20.409 18.000
Argentina 75.000 75.000 93.000 98.000 90.000
Austrália 27.044 22.021 18.852 18.852 18.852
Brasil 19.062 18.308 19.751 21.865 20.000
Canadá 31.010 46.080 37.010 31.460 31.733
China 215.138 210.691 236.283 251.839 256.000
Espanha 31.544 32.700 32.000 32.000 32.000
Estados Unidos 89.147 99.930 94.000 100.243 100.243
Etiópia 27.600 28.000 28.500 29.000 29.000
França 15.797 17.212 18.097 18.000 18.000
Índia 51.000 51.000 51.000 52.000 52.000
Quênia 24.500 24.700 24.800 24.940 24.940
México 53.681 55.297 55.323 58.935 55.783
Tanzânia 24.500 25.000 25.500 26.000 26.000
Turquia 63.319 67.490 71.000 71.000 71.000
Ucrânia 58.062 58.899 55.451 52.439 52.000
Fonte: FAO in Síntese Anual da Agricultura de Santa Catarina – 2001-2002, ICEPA, Florianópolis-SC.
A atividade apícola nacional contribui ativamente na geração de benefícios econômicos e
sociais, proporcionando a geração de mais de meio milhão de empregos diretos,
principalmente nos serviços de manutenção dos apiários, na produção de equipamentos
e no manejo dos produtos de mel, pólen, cera, geléia real e polinização de pomares.
No ano de 2000, segundo o IBGE, a produção nacional alcançou 21.865 toneladas. Os
estados do Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná, São Paulo, Minas Gerais e Piauí
foram responsáveis por mais de 80%, conforme mostra a tabela 108.
CAPÍTULO 2 – ATIVIDADE ECONÔMICA 2003 • AMOSC
283
Tabela 108 - Mel – Produção brasileira e nos principais estados – 1996-2000 (t)
Estado 1996 1997 1998 1999 2000
Brasil 21.173 19.062 18.309 19.751 21.865
Rio Grande do Sul 6.155 5.440 5.717 5.985 5.816
Santa Catarina 4.262 3.432 3.474 3.344 3.984
Paraná 2.478 2.418 2.209 2.540 2.871
São Paulo 2.983 2.350 1.956 1.805 1.830
Minas Gerais 1.235 1.279 1.573 1.885 2.101
Piauí 1.137 1.720 1.127 1.587 1.863
Demais Estados 2.923 2.422 2.253 2.605 3.401
Fonte: IBGE in Síntese Anual da Agricultura de Santa Catarina – 2001-2002, ICEPA, Florianópolis-SC.
O Estado de Santa Catarina dispõe de farta vegetação natural e cultivada, de boa
qualidade floral e melífera, que proporciona excelentes condições para a exploração da
atividade apícola, atuando como fonte complementar da renda familiar do produtor.
Além de mel, a apicultura estadual produz, a exemplo da nacional, cera, própolis, geléia
real e pólen, dentre outros produtos. Realiza também serviços de polinização, que
contribuem para a melhoria da produtividade dos produtos agrícolas, especialmente
frutas, sementes e grãos.
São mais de 30 mil apicultores, entre profissionais e amadores, que se dedicam à
atividade, responsáveis pela exploração de cerca de 400 mil colméias espalhadas em
todo o território catarinense. Deste contingente, apenas cerca de três mil são
profissionais e tem na apicultura a principal fonte de renda; os demais 90% são amadores
e consideram a atividade secundária ou marginal e apenas fonte complementar de renda.
CAPÍTULO 2 – ATIVIDADE ECONÔMICA 2003 • AMOSC
284
Tabela 109 - Mel – Quantidade produzida e participação por microrregião geográfica de Santa Catarina – 1996-2000 (t)
Microrregião Geográfica
1996 1997 1998 1999 2000 Participação
%
Santa Catarina 4.261,70 3.431,80 3.474,10 3.344,30 3.983,70 100
Araranguá 91 91 176 84,5 120 3
Blumenau 98,7 117,7 139,8 111 122 3,2
Campos de Lages 804,7 420,2 428,1 392 535,8 14
Canoinhas 396,4 401 424 422 418 11,1
Chapecó 272,7 215,4 245,8 239,1 296,6 6,9
Concórdia 221 216,8 108 100,4 120,3 4,1
Criciúma 797,2 686,7 519,1 398,1 723,5 16,9
Curitibanos 138 121,7 98,1 102,5 108,1 3,1
Florianópolis 26,6 27 31,7 43,1 43,3 0,9
Itajaí 15,5 5,4 15,2 16,9 17,4 0,4
Ituporanga 47 15,5 73 83,6 74,2 1,6
Joaçaba 298,9 306,2 234,6 260,7 263,6 7,4
Joinville 54,4 16,4 30,7 28,9 28,4 0,9
Rio do Sul 109,7 83,6 147 191,9 172,9 3,8
São Bento do Sul 62 65 43 46,5 46,7 1,4
São Miguel do Oeste 181,2 149 193,2 264,3 293,8 5,8
Tabuleiro 151 121 195,4 213,2 180,5 4,7
Tijucas 119 57 72,8 75,6 86,6 2,2
Tubarão 240,6 214,9 199,8 174,7 227,2 5,7
Xanxerê 136,3 100,6 98,8 95,4 104,9 2,9
Fonte: IBGE in Síntese Anual da Agricultura de Santa Catarina – 2001-2002, ICEPA, Florianópolis-SC.
Embora as estatísticas oficiais indiquem com pouca precisão o destino do mel
catarinense, estima-se que aproximadamente metade da produção seja consumida no
mercado interno; os demais 50% são vendidos para os principais centros consumidores
do País (São Paulo, Rio de Janeiro, Goiás, Minas Gerais e Tocantins) e para o mercado
mundial, principalmente Alemanha, Argentina, Japão e Uruguai. Segundo a Secex/Decex,
em 2001 Santa Catarina exportou para esses países um total de 2.042 toneladas,
representando 1.814 mil dólares, o que demonstra a expressiva participação estadual -
cerca de 73% - no volume total das exportações brasileiras de mel. Somente no primeiro
quadrimestre de 2002, o acumulado das vendas catarinenses já soma 1.060 toneladas,
CAPÍTULO 2 – ATIVIDADE ECONÔMICA 2003 • AMOSC
285
conforme dados da tabela 110, com destaque para os mercados alemães, que continua
sendo o nosso principal parceiro.
Tabela 110 - Mel – Quantidade e Valor das exportações brasileiras, por estado – 2000-2002.
2000 2001 2002 Estado Valor FOB
(U$ 1000) Quantidade Valor FOB (U$ 1000) Quantidade Valor FOB (U$
1000) Quantidade
Minas Gerais 8,9 0,7 50,2 41,7 31,3 21
São Paulo 39,1 12,6 249,6 197,4 1.010,40 731,3
Paraná 0,2 0,1 146,5 122,9 72,4 56,3
Santa Catarina 262,5 243,6 2.042,30 1.814,50 1.060,50 839,5
Ceará - - 236,9 244,5 360,2 275,5
Espírito Santo - - 65,8 60,9 - -
Pará 10 9,5 - - - -
Demais Estados 10,4 2,4 18 6,7 1,3 0,5
Total 331,1 268,9 2.809,40 2.488,60 2.536,10 1.924,20
Fonte: SECEX/DECEX in Síntese Anual da Agricultura de Santa Catarina – 2001-2002, ICEPA, Florianópolis-SC.
CAPÍTULO 2 – ATIVIDADE ECONÔMICA 2003 • AMOSC
286
8.5.4 Turismo
O oeste catarinense vem despontando como uma nova rota de termas. Na região da
AMOSC encontra-se o maior número de estâncias hidrominerais de todo o oeste
catarinense. Todavia, apresenta inúmeras riquezas naturais não exploradas, que podem
incentivar o turismo ecológico e rural. Porém, devido à ausência de atividades voltadas
permanentemente para o turismo, pode se tornar impeditivo o desenvolvimento de uma
infra-estrutura mais adequada, que favoreça o retorno dos turistas. O município de
Chapecó é um dos mais desenvolvidos turisticamente na região, sendo que este possui,
inclusive, um Convention e Visitors Bureau. Dentre os roteiros turísticos elaborados pela
SANTUR, será apresentado aqueles os quais a região da AMOSC faz parte15.
Circuito das Águas Termais: . São Carlos, Quilombo, Águas de Chapecó.
Este circuito apresenta inúmeras fontes, com águas à temperatura de até 38º C
centígrados. Nas estâncias termais, existem bons hotéis de categoria internacional.
Circuito dos Esportes: Chapecó.
Os adeptos dos chamados esportes radicais encontram muitas opções ao longo do
Estado de Santa Catarina. Os esportistas podem praticar jet-sky, rafting, trecking, moto-
cross, automobilismo, entre outros esportes.
Circuito de Compras: Chapecó.
Os produtos catarinenses são internacionalmente reconhecidos por sua qualidade e
beleza. Além de produtos industrializados, em todo Estado é possível escolher entre
diferentes estilos de produtos artesanais, frutos da diversidade cultural de Santa Catarina.
15 Resumo de http://www.santur.sc.gov.br/
CAPÍTULO 2 – ATIVIDADE ECONÔMICA 2003 • AMOSC
287
8.5.4.1 Estância Hidromineral de Águas de Chapecó e São Carlos
Nos municípios de São Carlos e Águas de Chapecó, funcionam dois dos mais completos
e bem estruturados balneários de águas termais de Santa Catarina. As duas cidades,
distantes 40 quilômetros de Chapecó - a principal cidade da região - são separadas
apenas por uma ponte. Os balneários destes municípios estão no centro da cidade. Os
dois balneários possuem estruturas parecidas, baseadas em água termal, com
temperatura média de 38ºC, sendo caracterizada como alcalina, bicarbonatada,
sulfurosa e medicinal, indicadas para tratamento de doenças como o reumatismo, úlcera,
hipertensão arterial, cálculo renal e eczemas. Cada balneário é próprio para a realização
de esportes náuticos. Os locais ainda não foram descobertos pelas grandes companhias
de turismo, mas já figuram como o principal ponto turístico do Oeste.
Figura 46 Imagem da Estância Hidromineral de Águas de Chapecó e São Carlos.
Fonte: http://www.belasantacatarina.com.br/regiaooeste/cidades.asp#chapeco
Em Águas de Chapecó a estância hidromineral está estruturada com hotel, cabanas,
alamedas floridas e árvores frutíferas. Banhada por dois rios e situada numa extensa
área verde, Águas de Chapecó faz parte da Rota de Termas, no oeste catarinense. Às
margens do rio Chapecó, a estância hidromineral deve seu fluxo turístico às fontes
termais de água mineral que apresentam propriedades terapêuticas. Todo o balneário foi
construído às margens do rio Chapecó, a poucos quilômetros do ponto onde ele
desemboca no rio Uruguai. O local é próprio para a prática de esportes aquáticos.
CAPÍTULO 2 – ATIVIDADE ECONÔMICA 2003 • AMOSC
288
São Carlos, um dos mais antigos municípios de Santa Catarina apresenta estâncias
hidrominerais de águas termais localizadas em uma área verde, às margens do rio
Uruguai. O mais famoso balneário do município é o de Águas de Pratas, cujas águas
minerais brotam de um poço artesiano. Apresenta características comuns ao município
de Águas de Chapecó devido a sua aproximação com o mesmo16.
8.5.4.2 Chapecó
Chapecó, conhecido como pólo econômico do oeste catarinense, vem consolidando o
turismo devido à conjugação de três fatores: sua infra-estrutura urbana, a proximidade
com estâncias hidrominerais do sul do país e a promoção de eventos. Destaca-se não
por atrativos turísticos, em particular, mas sim como o município como um todo. Em
Chapecó são preservados os costumes gaúchos em vários CTGs (Centros de Tradições
Gaúchas). Bem no centro do município, o Monumento ao Desbravador mostra a figura de
um gaúcho empunhando um machado, símbolo do trabalho e da luta para subjugar o
meio hostil. O destaque da cidade de Chapecó são as várias festas, feiras e exposições
que atraem diversos turistas. O Salão Brasileiro da Suinocultura e a EFAPI podem ser
citadas como exemplos17.
Figura 47 Imagem de Chapecó Fonte: http://www.belasantacatarina.com.br/regiaooeste/cidades.asp#chapeco
16 Resumo de http://www.senado.gov.br e http://an.uol.com.br/2000/jan/05/0tur.htm 17 Resumo de http://an.uol.com.br/1999/jul/21/0tur.htm
CAPÍTULO 2 – ATIVIDADE ECONÔMICA 2003 • AMOSC
289
Existem belas paisagens naturais no vale do rio Uruguai, além de grutas e sítios
arqueológicos. Na descida da serra, na BR-480, pode ser apreciada uma vista do vale do
rio Uruguai.
8.5.4.3 Quilombo
Figura 48 Imagem de Quilombo Fonte: TUhttp://an.uol.com.br/2001/jan/20/0tur.htm UT
No extremo oeste de Santa Catarina, o município de Quilombo apresenta, na praça
central, um centro hidromineral com fonte de água termal sulfurosa, que foi recentemente
reformulado. O visitante pode tomar banhos de imersão com temperaturas entre 32°C e
35°C. O município também é conhecido pelos riachos e cascatas. Uma das principais
atrações é o Salto Saudades, queda d'água que cai sobre rochas lisas e escuras TP
18PT.
TP
18PT Resumo de TUhttp://an.uol.com.br/2000/mar/03/0ver.htm UT
CAPÍTULO 2 – MAPA DE OFERTA TECNOLÓGICA 2003 • AMOSC
290
999... MMMaaapppaaa dddeee OOOfffeeerrrtttaaa TTTeeecccnnnooolllóóógggiiicccaaa
A eficiência da aprendizagem tecnológica depende do nível de inteligência social
resultante do esforço educacional e da formação profissional. Assim sendo, o sistema
precisa produzir profissionais polivalentes e capazes de aprender continuamente, e não
apenas com o mero domínio da leitura e da escrita, pois “a capacidade de entendimento
de informações mais complexas e de comunicação é essencial. No processo de
apropriação de tecnologia, são necessários profissionais, em todos os níveis, com
capacidade de aprender e de tomar decisões”. 1
A análise da quantidade de estabelecimentos de ensino, de cursos técnicos,
profissionalizantes e de universidades em cada região, revela o cenário de possíveis
potencialidades e deficiências em relação ao desenvolvimento tecnológico, quando
analisado juntamente com outros dados, como índice de desenvolvimento humano,
número de empresas que essa mão-de-obra qualificada tem que atender, etc.. Outro
ponto fundamental para avaliação deste item é a percepção que os entrevistados, as
lideranças empresariais locais, têm sobre a qualidade desta mão-de-obra.
1 SEBRAE; CNPq; IEL; EMBRAPA. Agropolo: uma proposta metodológica. Brasília: ABIPTI, 1999. 364 p. P. 36.
CAPÍTULO 2 – MAPA DE OFERTA TECNOLÓGICA 2003 • AMOSC
291
9.1 Universidade
Há uma universidade na região da Amosc: a Universidade Comunitária Regional de
Chapecó – UNOCHAPECÓ apresenta a sua sede em Chapecó e se destaca como uma
das mais importantes instituições de ensino superior da região.
9.1.1 Universidade Comunitária Regional de Chapecó – UNOCHAPECÓ
A UNOCHAPECÓ (Universidade Comunitária Regional de Chapecó), credenciada pelo
Parecer nº 347/2002/CEE/SC, Resolução nº158/2002/CEE/SC e pelo Decreto Estadual
nº 5.571 do Governo do Estado de Santa Catarina, publicado no Diário Oficial do Estado
em 28/08/2002, se constitui num projeto marcado pela autonomia universitária e pela
afirmação de uma concepção de universidade para além do respeito aos ordenamentos
legais. Busca reafirmar sua vocação regional e seu compromisso com o desenvolvimento
econômico-social e político-cultural do homem-mulher desta região, à medida que se
coloca o desafio da promoção de ensino de qualidade, colocando-se à frente das
mudanças que ocorrem na estrutura do conhecimento e nos processos de ensino-
aprendizagem que caminham para a interdisciplinaridade e interdependência das áreas
do conhecimento e novas formas de apropriação do conhecimento, através da inovação
curricular, especialmente articulada com o estímulo à iniciação científica.
Aliada a esses elementos ressalta-se a preocupação com o desenvolvimento regional e
com a profissionalização da gestão universitária
CAPÍTULO 2 – MAPA DE OFERTA TECNOLÓGICA 2003 • AMOSC
292
Os cursos oferecidos alocados por centro são:
CCSA - Centro de Ciências Sociais Aplicadas
Administração com Habilitações - (Rural e Empresarial)
Ciências Contábeis
CED - Centro de Ciências da Educação
Pedagogia
Licenciatura de Graduação Plena em Ciências Agrícolas
CCSJ - Centro de Ciências Sociais e Jurídicas
Direito
Serviço Social
Economia
CETEC - Centro Tecnológico
Engenharia Civil
Ciência da Computação
Sistemas de Informação
Matemática
Arquitetura e Urbanismo
Licenciatura em Física
CAPÍTULO 2 – MAPA DE OFERTA TECNOLÓGICA 2003 • AMOSC
293
CCS - Centro de Ciências da Saúde
Fisioterapia
Educação Física
Farmácia e Bioquímica
Enfermagem
CCAA - Centro de Ciências Agro-Ambientais e Alimento
Agronomia
Engenharia Química
Engenharia de Alimentos
Ciências Biológicas
CCHS - Centro de Ciências Humanas e Sociais
História
Geografia
Psicologia
Filosofia
CAPÍTULO 2 – MAPA DE OFERTA TECNOLÓGICA 2003 • AMOSC
294
CCCA - Centro de Ciências de Comunicação e Artes
Letras (5 habilitações)
Artes Visuais
Comunicação Social - Jornalismo
Comunicação Social - Publicidade e Propaganda
9.2 Cursos Técnicos e Profissionalizantes
A instituição que oferece cursos técnicos e profissionalizantes na região da AMOSC é
o SENAI, que se encontra no município de Chapecó.
9.2.1 SENAI – Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial
A Unidade do SENAI Chapecó, iniciou suas atividades em meados de 1974, com a
abertura de uma Agência de Treinamento. Em 13 de abril de 1978 passou a ser um
Centro de Treinamento, tendo suas atividades direcionadas aos Cursos de
Aprendizagem Industrial, Qualificação Profissional, Treinamento Industrial e
Programas de Assistência às Empresas. No dia 13 de outubro de 1988, foi inaugurado
o curso Técnico Especial em Alimentos, por ser a região do Oeste Catarinense um
grande pólo alimentar no Sul do Brasil, e cursos operacionais, estando em sintonia
com os anseios do setor produtivo regional.
Para fazer frente aos crescentes desafios impostos pelas agroindústrias na busca da
produtividade e competitividade perante o mercado, necessitou-se a criação de cursos
operacionais específicos para aperfeiçoar e treinar a sua mão-de-obra.
Em 1991 foi firmado o 1° convênio com a empresa Sadia Concórdia S. A. Indústria e
Comércio para o treinamento operacional de Magarefe em Aves e, mais tarde, pelos
bons resultados obtidos outras empresas solicitaram treinamentos semelhantes para
seus funcionários. Estes treinamentos operacionais já totalizaram a formação de
aproximadamente 2.000 pessoas. Este atendimento foi ampliado para atender os
CAPÍTULO 2 – MAPA DE OFERTA TECNOLÓGICA 2003 • AMOSC
295
segmentos de mecânica e elétrica das agroindústrias, qualificando aproximadamente
250 operadores de máquinas e de manutenção. Atualmente existem 5 turmas do curso
técnico em Eletromecânica, atendendo demanda do setor na região.
Em 18 de dezembro de 1997, através da resolução No 59/97 o Presidente do
Conselho Regional do SENAI transformou o Centro de Educação e Tecnologia de
Chapecó, em CTAL – CENTRO DE TECNOLOGIA EM ALIMENTOS. O Centro de
Tecnologia em Alimentos de Chapecó é certificado pela ISO 9001 desde 1998, e
titulado pela CENATEC – Centro Nacional de Tecnologia em 1998. A titulação
CENATEC é concedida pelo SENAI/Departamento Nacional após avaliação do
Sistema de Gestão do Centro, de acordo com critérios baseados na Prêmio Nacional
de Qualidade.
A partir de 1996 intensificaram-se as atividades de Assessoria Técnica e Tecnológica,
através de projetos para melhoria da tecnologia, processos produtivos e sistema da
qualidade dos produtos dos micros, pequeno e médias empresas.
O Laboratório de Análise/Lanal – Microbiologia, inicialmente, tinha somente um cunho
didático, começou em 1993 a prestar serviços por solicitações dos empresários da
região. Com a prestação de serviços e a proximidade às agroindústrias exportadoras,
o laboratório foi credenciado junto ao Ministério da Agricultura e Abastecimento.
Com o surgimento da necessidade de formar profissionais especializados nas áreas:
carnes e derivados; leite e derivados e frutos e hortaliças, voltados ao processo
produtivo e sua gestão, no ano de 2001, foi credenciado o Centro de Educação
Tecnológica - CET SENAI Chapecó, com autorização de funcionamento do Curso
Superior de Tecnologia em Alimentos.
Engajado no Projeto Estratégico da Região Sul “Desenvolvimento Tecnológico para a
Indústria de Alimentos”, o Centro de Educação Tecnológica SENAI Chapecó está
implementando ações direcionadas à Pesquisa Aplicada para dar suporte às
necessidades de avanço tecnológico das Indústrias de Alimentos, a qual esta aliada as
empresas de desenvolvimento de equipamentos, a qual desponta como a 2º maior da
região. Para o desenvolvimento destas pesquisas conta-se com as instalações dos
laboratórios, planta piloto de carnes, acervo bibliográfico e técnicos especializados.
Fazendo frente as demandas dos Setores Eletromecânico e Metalmecânico no ano de
2001, iniciou-se o projeto de reequipamento e modernização dos laboratórios da área,
CAPÍTULO 2 – MAPA DE OFERTA TECNOLÓGICA 2003 • AMOSC
296
já implementados os laboratórios de Eletrônica, Acionamentos, Pneumática e
Hidráulica proporcional e iniciada as obras do novo bloco com 7 novas salas de aula.
Está em processo de estruturação e modernização, o Laboratório de Análise/Lanal-
Físico-Químico, a fim de buscar também o credenciamento junto ao Ministério da
Agricultura e Abastecimento. Além disso, a Incubadora de Base Tecnológica de
Chapecó – MIDIOESTE, tem como objetivo gerar novos empregos e modernizar as
médias, pequenas e micro empresas, através da inserção de novas tecnologias que
permitirão o aumento da renda com a incorporação de maior valor agregado à
produção.
A estrutura física do CET Chapecó é composta por:
usina piloto de processamento de carnes e leite
laboratório de análises de alimentos – setor de microbiologia
laboratório de análises de alimentos – setor físico-químico
laboratório de elétrica e eletrônica
laboratório de mecânica industrial
oficina de solda
laboratório de pneumática e hidráulica
laboratório de informática
biblioteca e salas de aula.
Cursos de capacitação:
Aperfeiçoamento para Pedreiros
Aprendizagem Elétrica (eletricidade
geral)
Aprendizagem Mecânica (mecânica
geral)
Assentador Cerâmico
AutoCad 2000 (específico)
AutoCad R14 - Básico
Açougueiro
Boas Práticas de Fabricação na
Indústria de Alimentos
CIPA
CAPÍTULO 2 – MAPA DE OFERTA TECNOLÓGICA 2003 • AMOSC
297
Corte Desossa Aves
Cortes Nobres Europeus
Cortes e Desossa de Bovinos
Costura Industrial
Cozinha Prática
Cronometragem Básica
Desenvolvimento Modular de
Gestores
Direção Defensiva
Elaboração e Implementação de
Planos APPCC
Eletricista Bobinador
Eletricista Industrial
Eletricista Instalador Predial
Eletricista de Automóveis
Eletro-hidráulica
Eletro-pneumática
Eletrônica Básica
Encanador Hidráulico
Excel Básico
Gerenciamento Visual
Hidráulica Básica
Higiene Para Manipuladores de
Alimentos
Higiene Para a Indústria de
Alimentos
Identificação de Necessidades de
Treinamento - INDRH
Industrialização de Palmito em
Conserva
Informática Básica
Injeção Eletrônica
Internet - Módulo Avançado
Internet - Módulo Avançado
Leitura e Interpretação de Desenho
Liderança em Reuniões
MOPE - Transporte de Produtos
Perigosos
Magarefe de Aves
Manutenção Preventiva
Manutenção e Execução de Redes
Telefônicas
Mecânica de Automóveis
Mecânica de Manutenção Industrial
CAPÍTULO 2 – MAPA DE OFERTA TECNOLÓGICA 2003 • AMOSC
298
Mecânica de Manutenção Industrial
(específico)
Melhoramento de Métodos de
Trabalho
Motivação
Operador de Caldeiras
Operador de Empilhadeira
Operador de Máquinas Frigoríficas
Operação e Expansão de Linhas de
Assinantes
Panificação e Confeitaria
Pedreiro Azulejista
Pedreiro Básico
Pneumática Básica
PowerPoint - Módulo Básico
Qualificação para Mestre de Obra
Refrigeração Industrial
Relações Humanas no Trabalho
(Segunda Fase TWI)
Segurança em Laboratório
Solda Elétrica
Solda MIG, MAG, TIG
Soldador MIG/ MAG (específico)
TWI Condensado
Tecnologia de Vendas Centrada no
Cliente (TVC)
Telemarketing
Torneiro Mecânico
Treinamento Específico de Condutores de Veículos Rodoviários de Transporte de
Produtos Perigosos
Treinamento em Informática Técnica de Treinamento
CAPÍTULO 2 – MAPA DE OFERTA TECNOLÓGICA 2003 • AMOSC
299
Cursos Técnicos:
Bioquímica (Disciplina isolada)
Higiene Aplicada (Disciplina
isolada)
Industrialização de Carnes
(Disciplinas isoladas)
Instalações Elétricas (Disciplina
Isolada)
Medidas Elétricas (Disciplina
isolada)
Microbiologia Básica (Disciplina
isolada)
Técnico em Eletromecânica
Técnico em Alimentos
Técnico em Carnes e Derivados
Técnico em Eletrotécnica
Técnico em Eletrônica
Técnico em Mecânica
Técnico em Segurança do Trabalho
Superior em tecnologia:
Curso Superior de Tecnologia em Alimentos
Curso Superior de Tecnologia em Manutenção Industrial
Pós-Graduação:
Especialização em Sistemas de Automação Industrial
CAPÍTULO 2 – MAPA DE OFERTA TECNOLÓGICA 2003 • AMOSC
300
9.2.2 Entidades de Apoio
A tabela 111 apresenta a presença das entidades de apoio da Epagri (Empresa de
Pesquisa Agropecuária e Extensão Rural de Santa Catarina S.A.) e da CIDASC
(Companhia Integrada de Desenvolvimento Agrícola de Santa Catarina) na região da
Amosc em 2001.
A EPAGRI tem a missão de viabilizar o conhecimento, a tecnologia e a extensão para
o desenvolvimento auto-sustentável do meio rural, florestal e pesqueiro, em benefício
da sociedade. E os objetivos fins de promover a melhoria da qualidade de vida do
meio rural e pesqueiro. Buscar a competitividade da agricultura catarinense frente a
mercados globalizados, adequando os produtos às exigências dos consumidores.
Promover a preservação, recuperação, conservação e utilização sustentável dos
recursos naturais.
A CIDASC tem a missão de melhorar a qualidade de vida da sociedade catarinense,
promovendo a saúde pública e o desenvolvimento integrado e sustentável dos setores
agropecuário, florestal e pesqueiro, através de ações voltadas ao apoio à produção e
comercialização, controle de qualidade e saneamento ambiental. Atua nas áreas de
Saúde Animal, Fomento da Produção Animal, Saúde Vegetal, Sementes e Mudas,
Apoio Florestal, Classificação de Produtos de Origem Vegetal, Armazenagem,
Engenharia Rural e Inspeção de Produtos de Origem Animal.
De acordo com a tabela 111, a região dispõe de duas gerencias regionais da EPAGRI
e duas administrações regionais da CIDASC, atuando em todos os municípios da
região da Amosc.
CAPÍTULO 2 – MAPA DE OFERTA TECNOLÓGICA 2003 • AMOSC
301
Tabela 111 - Entidades de Apoio na região da Amosc
Epagri Cidasc Municípios Unidade
Local Gerência Regional
Unidade Local
Gerência Reginal
Águas de Chapecó Sim Chapecó Sim Chapecó
Águas Frias Sim Chapecó Sim Chapecó
Caxambu do Sul Sim Chapecó Sim Chapecó
Chapecó Sim Chapecó Sim Chapecó
Cordilheira Alta Sim Chapecó Sim Chapecó
Coronel Freitas Sim Chapecó Sim Chapecó
Formosa do Sul Sim Chapecó Sim Chapecó
Guatambú Sim Chapecó Sim Chapecó
Irati Sim Chapecó Sim Chapecó
Jardinópolis Sim Chapecó Sim Chapecó
Nova Erechim Sim Chapecó Sim Chapecó
Nova Itaberaba Sim Chapecó Sim Chapecó
Pinhalzinho Sim Chapecó Sim Chapecó
Planalto Alegre Sim Chapecó Sim Chapecó
Quilombo Sim Chapecó Sim Chapecó
Santiago do Sul Sim Chapecó Sim Chapecó
São Carlos Sim Chapecó Sim Chapecó
Serra Alta Sim Chapecó Sim Chapecó
União do Oeste Sim Chapecó Sim Chapecó
Sul Brasil Sim Chapecó Sim Chapecó
Regiões 20
Escritórios Regionais
1 Gerência Regional
20 Unidades Locais
1 Administração Local
Fonte: EPAGRI e CIDASC in Caracterização Regional – Chapecó, 2003.