desenvolvimento e a questão demográfica

32
Escola Cooperativa de Vale S. Cosme DESENVOLVIMENTO E A QUESTÃO DEMOGRÁFICA México, Suíça e Timor Trabalho da disciplina de: ECONOMIA Realizado por: Ana Silva Fátima Sousa Tânia Orientador: Professor Francisco Carvalho VALE S. COSME Março 2012 Fig.2- Globo e demografia Fig.3- Pirâmide Etária Fig.1- Fases da Transição Demográfica

Upload: jovensnaeconomia

Post on 18-Dec-2014

1.810 views

Category:

Documents


1 download

DESCRIPTION

 

TRANSCRIPT

Page 1: Desenvolvimento e a questão demográfica

Escola Cooperativa de Vale S. Cosme

DESENVOLVIMENTO E A QUESTÃO DEMOGRÁFICA

México, Suíça e Timor

Trabalho da disciplina de:

ECONOMIA

Realizado por:

Ana Silva

Fátima Sousa

Tânia

Orientador:

Professor Francisco Carvalho

VALE S. COSME

Março 2012

Fig.2- Globo e demografia Fig.3- Pirâmide Etária Fig.1- Fases da Transição

Demográfica

Page 2: Desenvolvimento e a questão demográfica

Índice:

Introdução ………………………………………………………………………… 1

México. ……………………………………………………………. ………………2

Suíça ………………………………………………………... ……………………..10

Timor…………………………………………………………….............................19

Conclusão ………………………………………………………………. …………27

Bibliografia……………………………………………………………………….....28

Page 3: Desenvolvimento e a questão demográfica

Introdução

No âmbito da disciplina de Economia, o professor Francisco Carvalho, desafiou-

nos para elaborar um trabalho sobre o “Desenvolvimento e a Questão Demográfica”.

Dentro deste tema, foi nos proposto estudar alguns países como exemplos do tema

principal, na qual a nossa opção recaiu sob o México, a Suíça e Timor.

Com este trabalho não pretendemos focar-nos no conceito de demografia e dos seus

subtemas pormenorizadamente, mas explicar esses mesmos conceitos de forma simples e

prática através dos exemplos que iremos abordar. Como tal ao longo do trabalho iremos

focar-nos nos pontos essenciais de cada país, como a sua história, a sua evolução e

algumas características relevantes e como foco principal iremos expor a questão

demográfica, (causas e consequências), e a evolução/previsão da população.

Contudo, é necessário, primeiramente fazer uma breve abordagem de quando se

iniciou a Questão Demográfica, para contextualizar todo o trabalho produzido. Assim, a

Questão Demográfica iniciou-se, principalmente, em meados do século XIX e meados do

século XX. Com o fim da segunda Guerra Mundial, as questões demográficas passam a ter

um outro tratamento, pois muitos passaram a compreender que o crescimento da população

tinha uma importância que transcendia as questões económicas e sociais. Surgindo

considerações sobre a estreita relação entre a evolução demográfica e a transformação dos

modos de vida, das escolhas da sociedade e da dinâmica das relações entre os povos.

Para finalizar, através dos nossos países pretendemos verificar que a questão

demográfica não está só ligada a questões económicas e sociais visto que os três países

apresentam situações diferentes, ou seja, expõem características diferentes entre si, tal

como, a religião o modo de vida, os seus ideias e interesses.

Fig.4 e 5 – Imagens alusivas

à variação demográfica

Page 4: Desenvolvimento e a questão demográfica

México

México ou Estados Unidos Mexicanos é

uma república constitucional federal localizada na

América Central. Este país é dividido por trinta e

um estados e um Distrito Federal, a cidade capital -

Cidade do México.

O México é considerado o 5º maior país das

Américas por área total de 1.972.547 km2, e o 14º maior país do

mundo.

O país em estudo tem como língua, predominante, o espanhol e como principal

língua regional o náhuatl, visto que, apenas 5,4% da população fala uma língua indígena e

1,2% não fala espanhol.

Segundo os censos realizados em 2010, pelo Instituto Nacional de Estatística e

Geografia, o México regista como religião predominante o catolicismo romano, com

82,7% da população.

A história deste país, iniciou-se há

aproximadamente 20.000 anos, tendo atravessado

grandes progressos e desenvolvimentos. Esses

progressos foram proporcionados pelos habitantes

nativos até ao primeiro contacto com a civilização

europeia. Nesta época as estimativas da população

apontavam para 6 a 25 milhões de habitantes na região do,

(actual), México.

A 1519, dá-se a primeira invasão ao território por parte dos espanhóis, comandada

por Hernán Cortez. Esta invasão foi marcada pela destruição da cultura da população

daquele território, desde monumentos a crenças e ideais de vida dos nativos; pelas,

milhares de, mortes e pela implantação da fé Cristã. Para além das mortes provocadas

Fig.6- Mapa do México

Fig.7- Bandeira do México

Page 5: Desenvolvimento e a questão demográfica

pela invasão, após um ano, em 1520, a população foi infestada pela varíola que devastou

parte da população do território.

O território apenas foi declarado independente dos espanhóis e constituído como

uma república a 1824.

Anos mais tarde de 1876 a 1910, o México passava

pelo regime de Porfirio Díaz que foi responsável pelo

desenvolvimento da indústria, do comércio e das ferrovias

(período de grande progresso económico), no entanto,

existiam graves desigualdades sociais, que provocou um

movimento social, interrompendo assim, as estruturas

sociais, políticas e económicas do México, na época.

A 1910 dá-se a revolução liderada por Zapata e

Villas, que custou a vida a 10%, (aproximadamente 2

milhões), de habitantes da população daquela época.

Após uma história de sofrimento e inquietações para com os povos de origem do

México, actualmente este é estudado como um país em evolução e forte crescimento

económico e grande estabilidade populacional.

A economia deste país latino-americano apenas começou ser visível para o

mundo com a entrada deste para a: “Organização para a Cooperação e Desenvolvimento

Económico”, (OCDE), em 1994, com o intuito de ultrapassar de vez o fim da crise que

passava na época.

Relativamente ao crescimento económico, este é caracterizado pelo

desenvolvimento das principais actividades do México, isto é, indústria, petróleo (maior

fonte de renda externa), agricultura, serviços e turismo, sendo a sua economia orientada

para a exportação.

Mais de 90% do comércio mexicano é através de acordos de livre comércio

com mais de 40 países.

Fig.8- Porfirio Díaz

Page 6: Desenvolvimento e a questão demográfica

Presentemente o México é considerado um dos países mais industrializados e

como tal é uma potência emergente no mundo, bem como o segundo país mais

desenvolvido da América Latina, (atrás Brasil), e a quarta maior do continente

Americano por PIB nominal (depois dos EUA, Brasil e Canadá). Para além de ser

considerada a 14.ª maior potência

emergente, é a 11.ª maior economia do

mundo, medida em produto interno bruto

(PIB) em Poder de Compra. Segundo as

últimas informações disponíveis a partir do

Fundo Monetário Internacional.

A Cidade do México ocupa o 8.º lugar

das cidades mais ricas do mundo ao possuir um PIB de 315

bilhões de dólares que deve se duplicar até 2020,

colocando-a em 7.º lugar e em 4.º lugar no continente.

O México é o primeiro e único país latino-americano a ser incluído no World

Government Bond Index ou WGBI, que lista as economias globais mais importantes

que circulam títulos da dívida pública. Este país possui uma renda média-alta

consolidada.

Relativamente a demografia no México esta apresenta aumentos e diminuições

ao longo da sua história.

É possível verificar, segundo alguns dados antigos, que a taxa de crescimento

aumentou drasticamente entre 1930 a 1980, registando-se índices de crescimento

maiores de 3% entre os períodos de 1950 a 1980. Este forte crescimento, em apenas trinta

anos, foi fundamental para uma previsão do que seria a população em 2000. Esta

apresentava-se como drástica, ou seja, esperava-se em 2000, 120 milhões de mexicanos.

Diante destes números, o governo federal criou o Conselho Nacional de População

(CONAPO), com a missão de estabelecer políticas de controlo de natalidade e realizar

investigações sobre a população do país.

Fig.9- Rua do México

Page 7: Desenvolvimento e a questão demográfica

As políticas de controlo de natalidade tinham como principal objectivo a redução da

taxa de natalidade na época. Estas medidas eram sobretudo na implantação de informações

sobre métodos contracetivos; planeamento familiar; e campanhas educativas, no seio da

sociedade.

As medidas foram eficazes, visto que, a taxa de crescimento desceu até 1,6 no

período de 1995 a 2000. Além disso a expectativa de vida a nascença, passou de 71 anos

em 2000, para 76 anos em 2011, segundo dados da CIA World Factbook

Quanto aos dados mais recentes acerca da população do México, estes são

assinalados pelos 113,7 milhões de habitantes (2011), como se comprova no gráfico a

baixo.

Fonte: CIA World Factbook

Neste gráfico é possível visualizar o aumento da população desde 2000 até 2011.

Este aumento deve-se ao forte desenvolvimento do país, bem como a sua economia. Estes

agentes proporcionam a população melhores condições de vida, isto é, desenvolvimento

na medicina; nas condições de vida e higiene, na melhoria da alimentação e da

educação.

Além disso, apesar da Taxa de Natalidade estar a diminuir e a taxa de mortalidade a

aumentar lentamente desde 2005, a Taxa de Natalidade permanece superior, aos valores da

Taxa de Mortalidade, (como iremos verificar mais a frente), e como tal a população

continua a aumentar de forma natural.

Page 8: Desenvolvimento e a questão demográfica

Entre 2003 e 2004, não se registou qualquer aumento da população, devido aos

valores de natalidade e mortalidade serem bastante similares.

Uma outra causa relacionada com o aumento ou diminuição da população tem a ver

com os movimentos migratórios.

O primeiro fluxo migratório acentuado no México foi durante a década de 1970 a

1980, quando o México abriu as suas portas aos imigrantes provenientes de quase toda a

América Latina e de outros continentes, devido a perseguições e refugiados políticos, de

países como Argentina; Chile; Cuba; Espanha; Peru; Brasil; Colômbia; e Venezuela.

A segunda onda de imigrantes contou essencialmente com um grande número de

imigrantes vindos de países da região devido a dificuldades económicas.

Relativamente a emigração, os mexicanos desde sempre que tem como referencia

principal os EUA, e como tal a região da fronteira do México com os EUA é considerada

uma das mais violentas fronteiras. Esta preferência pelos mexicanos deve-se a atração pela

riqueza de uma das maiores potências do mundo, a busca de uma vida melhor, e

da utopia, pois não lhes é contado o verdadeiro conceito de viver nos Estados Unidos,

como imigrante ilegal ou não.

Estes fluxos migratórios apresentaram consequências positivas e negativas para

com o México, ou seja, como consequências positivas houve um aumento significativo da

Taxa de Crescimento da População; e um reforço na população activa, (quando nos

referimos a imigração), como consequências negativas aceleração do processo de

envelhecimentos da população; escassez de mão-de-obra, (quando nos referimos a

emigração).

Embora os valores, relativamente, a população serem positivos, a Taxa de

Crescimento regista outros dados, ou seja, desde 2000 até 2011 o Taxa de Crescimento

continua a descer, como se comprava no gráfico seguinte.

Page 9: Desenvolvimento e a questão demográfica

Fonte: CIA World Factbook

Para além dos valores das Taxas de natalidade e Mortalidade, a Taxa de

Crescimento está em queda devido ao crescimento urbano e consequentemente o elevado

custo que este crescimento proporciona; a emancipação feminina, correspondente ao

melhoramento dos níveis educacionais; casamentos tardios e a difusão dos contraceptivos.

A Taxa de Natalidade assume valores positivos, no entanto, com um declive a

tender para valores mais baixos, enquanto, que a Taxa de Mortalidade assume valores

positivos e com um declive positivo, isto é a tender para valores cada vez mais altos como

se pode verificar no gráfico seguinte.

Page 10: Desenvolvimento e a questão demográfica

Fontes: CIA World Factbook

Através da análise dos gráficos relativamente a Taxa de Natalidade e Taxa de

Mortalidade, podemos concluir que o México encontra-se na fase 3 da transição

demográfica, apesar de a taxa de mortalidade estar a aumentar, visto que, verifica-se uma

diminuição dos níveis de natalidade e um crescimento populacional continuo, isto é a

população está a aumentar, mas de uma maneira reduzida.

Para finalizar a questão demográfica relativamente ao México é necessário ainda

esclarecer como está distribuída a população do México, ou seja, como é a estruturada

etariamente a população deste país latino-americano.

A estrutura etária mais recente é de 2010 e é organizada da seguinte forma.

Fonte: Instituto Nacional de Estatística e Geografia

Page 11: Desenvolvimento e a questão demográfica

Através da análise da pirâmide etária representativa do México em 2010, podemos

concluir que o México possui uma base larga o que mostra que este país tem elevadas taxas

de natalidade e como tal uma predominância de população jovem; e possui um topo

estreito que corresponde a uma percentagem de idosos baixa. Podemos afirmar que este

país e um país em desenvolvimento.

Como a população no México é predominantemente jovem, esta implica algumas

complicações socioeconómicas, nomeadamente a nível: do mercado de trabalho; elevada

pressão sobre o ambiente; das infra-estruturas sociais e das politicas de controlo de

natalidade.

Numa segunda análise mais pormenorizada, é possível verificar que a esperança

média de vida nas mulheres é maior, mesmo sendo considerada baixa e verifica-se um

maior numero de mulheres do que homens.

Para finalizar, este estudo intensivo sobre vários aspectos que caracterizam o

México, quero apenas referir duas curiosidades acerca do mesmo. A primeira curiosidade

está relacionada com a capital deste país que representa 20.137.152 milhões de habitantes

em 2011.

A segunda curiosidade está relacionada com a localização do México enquanto

um dos países mais populosos do mundo em três aspectos, ou seja, o México é assim

localizado como o mais populoso país de língua espanhola, o 2º mais populoso país da

América Latina, depois do Brasil e o 11º mais populoso do mundo.

Page 12: Desenvolvimento e a questão demográfica

Suíça

A Suíça está situada na Europa Central.

Apresenta uma superfície de 41.293 km2

(1520 Km2 são cobertos por água)

e uma

população de 7.318.000 habitantes. Tem

fronteiras com a França, Alemanha, Itália,

Áustria e Liechtenstein. A sua capital é Berna e

as línguas oficiais são alemão (63,7%), francês

(20,4%), italiano (6,5%) e romanche (0,5%). Apesar de estas

serem as línguas oficiais, com a imigração de grandes grupos

estrangeiros (sobretudo portugueses, espanhóis, italianos, sérvios e albaneses) permitiram a

penetração de várias línguas estrangeiras como o português, espanhol, o sérvio e,

recentemente o turco, entre outras.

Este país é, atualmente composto por 26 estados, chamados cantões. As cidades

suíças são pequenas, nunca excedendo o meio milhão de habitantes (exceto zonas

metropolitanas), sendo as principais cidades: Zurique, Genebra, Basileia, Berna e

Lausanne.

A geografia da Suíça é dominada pelas montanhas, pois 60% do território inclui as

cadeias montanhosas dos Alpes a sul e do Jura a norte e entre as duas fica um planalto com

bastantes elevações.

Esta apresenta um clima temperado, com verões amenos e invernos rigorosos. Em

termos climáticos pode-se dividir a Suíça em quatro regiões: extremo Sul, os Alpes, o

maciço central e o Jura.

A Suíça é uma importante potência industrial. As indústrias têxteis e alimentícias, a

relojoaria e o artesanato de madeira são tradicionais no país. Mas, graças à energia

hidroelétrica, favorecida pelo relevo, ao capital e a uma mão-de-obra hábil, os ramos mais

modernos da indústria puderam desenvolver-se (metalurgia de transformação e química).

Primitivamente, a Suíça era habitada pelos helvécios, de raça céltica, passando

sucessivamente pelo domínio dos romanos, que se assenhoraram das rotas transalpinas, e

dos burgúndios. Constituiu-se uma Suíça alemã que foi englobada em 843 pelo Reino da

Fig.10- Mapa da Suíça

Page 13: Desenvolvimento e a questão demográfica

Germânia. A Suíça latinizada fazia parte na mesma época do Reino de Borgonha. Em 962,

a Suíça alemã e mais tarde o Reino de Borgonha (1032) foram incorporados no Sacro

Império Romano Germânico.

A eleição de Rodolfo de Habsburgo ao trono do Império, em 1273, ameaçava as

tradicionais liberdades suíças de tal modo que em 1291 se assinou um Pacto Perpétuo entre

os cantões de Uri, de Unterwald e de Schwyz, pato este que marcou o nascimento da

Confederação Suíça.

Em 1309, o imperador Henrique VII outorgou uma carta de confirmação dos

direitos dos cantões que contudo, continuaram a desenvolver uma violenta política

contrária aos Habsburgos. A vitória de Morgarten (1315) foi seguida pela renovação do

Pacto Perpétuo.

A Suíça tornou-se palco da guerra entre os franceses e os austro-russos, que foram

derrotados em Zurique, em 1799. Em 1815, a Suíça

contava 22 cantões, cujo desenvolvimento era mais ou

menos paralisado por governos conservadores.

Durante as duas guerras mundiais, a Suíça,

neutra, desenvolveu esforços no sentido de aliviar os

sofrimentos dos beligerantes: ela é a sede da Cruz

Vermelha Internacional e foi da Sociedade das Nações. A prosperidade económica do país,

favorecida por sua tradicional neutralidade e pela abertura dos túneis de São Gotardo

(1882) e de Simplon (1905), não cessou de se afirmar neste século. O poder executivo é

exercido na Suíça por um Conselho Federal, cujo presidente é ao mesmo tempo presidente

da Confederação. O poder legislativo é representado por uma Assembleia Federal,

composta de um Conselho Nacional e de um Conselho dos Estados. Cada cantão tem, além

disso, seu governo particular para os assuntos que não são de interesse federal.

Em 1986, os suíços vetaram a entrada do país na ONU. Em 1991, a Suíça celebrou

700 anos da sua fundação. De seguida em 1992, foi aprovada a entrada da Suíça no FMI e

no Banco Mundial e em 1994,esta recusou-se a aderir à União Europeia.

Fig.11- Bandeira da Suíça

Page 14: Desenvolvimento e a questão demográfica

O país é membro da Associação Europeia de Livre Comércio, mas não faz parte da

União Europeia, apesar de todos países à sua volta serem integrantes do bloco europeu,

excetuando-se o Liechtenstein.

A Suíça negociou a integração no Espaço Económico Europeu (EEE) e a 20 de

Maio de 1992, assinou o acordo para a adesão do país à União Europeia. No entanto, um

referendo nacional, realizado a 6 de Dezembro do mesmo ano, rejeitou a integração do país

ao EEE por apenas 50,3% dos votos. Como consequência, as negociações com a União

Europeia (na altura - Comunidade Económica Europeia) foram congeladas. A sua adesão

permanece em aberto e é vontade do Governo Federal a integração total da Suíça na UE.

Ao longo da década de 1990, vários

tratados foram assinados entre a UE e a Suíça

sendo que vários acordos bilaterais estão em

prática entre o bloco europeu e o país, referentes à

livre circulação de pessoas, tráfego aéreo e

terrestre, agricultura, ciência, segurança,

cooperação em casos de fraudes, entre outros.

Porém, os acordos da Suíça com a UE estão

sujeito à chamada cláusula da guilhotina em que, se num

referendo um tratado for rejeitado, os acordos bilaterais I de 1999 são automaticamente

anulados.

A 5 de Junho de 2005, um referendo aprovou por maioria a integração do país no

Espaço Schengen para a livre circulação de pessoas, o que foi confirmado por outro

referendo, a 12 de Dezembro de 2008.

A mentalidade dos suíços é sobretudo pro-europeia. Mesmo não estando integrada

na União Europeia, os suíços (sobretudos os da zona francófona) têm ideias europeias

(sobretudo ocidentais): liberdade, tolerância e pluralismo. A população da Suíça tem vindo

a sofrer um aumento, tal como se pode verificar no gráfico que se segue. Desde 2004/2005

pode-se verificar que esta teve um aumento mais significativo e isso deve-se também aos

acordos assinados para a livre circulação de pessoas.

Fig.12- Rua da Suíça

Page 15: Desenvolvimento e a questão demográfica

Fonte: CIA World Factbook

Além disso, apesar da Taxa de Natalidade estar a diminuir e a taxa de mortalidade a

aumentar lentamente desde 2004, a Taxa de Natalidade apresenta valores superiores aos

valores da Taxa de Mortalidade, e como tal a população continua a aumentar. No decorrer

do ano 2003 temos um aumento elevado da população suíça, devido ao facto de nesse

mesmo ano ter existido uma maior Taxa de Natalidade.

A evolução populacional é distinta nos vários cantões pertencentes à Suíça, o estudo

“Tendencia” refere que a população residente na Suíça do ano 2011 até 2040 vai aumentar

relativamente 2%. No ano de 2026 haverá cerca de 7.556.000 pessoas a viver na

Confederação Helvética (Suíça), sendo que a partir daí e até 2040 vai-se verificar uma

diminuição da população com 7.431.000 pessoas.

Fonte: CIA World Factbook

Apesar do aumento da população suíça ser constante ao longo dos anos, através deste

gráfico podemos verificar que a Taxa de Crescimento não apresenta valores muito

satisfatórios. Em 2003 temos um aumento significativo, isto porque neste ano houve um

Page 16: Desenvolvimento e a questão demográfica

aumento do número de nascimentos mas, a partir de 2004 esta teve um decréscimo

continuo.

Fontes: CIA World Factbook

Através da análise destes gráficos verificámos, tal como já foi referido que a Taxa de

Natalidade apresenta valores superiores que a Taxa de Mortalidade. Inicialmente, em 2000,

os valores de ambas as Taxas apresentavam valores mais distintos entre elas, o que

recentemente já não se verifica, visto que apesar de a Taxa de Natalidade ser sempre

superior à Taxa de Mortalidade os seus valores estão cada vez mais próximos devido ao

aumento da Taxa de Mortalidade e à diminuição da Natalidade.

Através da análise dos gráficos, relativamente, à Taxa de Natalidade e Taxa de

Mortalidade, é possível concluir que a Suíça se encontra na fase 4 da transição

demográfica, visto que, este apresenta um crescimento populacional pequena e ambas as

taxas estão atingir valores muito parecidos.

Page 17: Desenvolvimento e a questão demográfica

O aumento abrupto que se verifica na passagem do ano 2003 para 2004 no estudo

da demografia da Suíça é muito devido à migração deste.

Fonte: CIA World Factbook

Nesse ano, a Taxa de migração passou de 1,37 para 4,05, o que determinou uma

maior Taxa de Nascimentos, que consequentemente levou ao aumento da população.

Para terminar o estudo demográfico da Suíça é necessário ainda esclarecer como

está distribuída a sua população, ou seja, como é esta estruturada etariamente.

Através da análise da pirâmide etária de 2009, podemos concluir que possui uma

base larga e um topo estreito o que mostra que tem elevadas taxas de natalidade e como tal

uma predominância de população jovem e a uma percentagem de idosos baixa. Além disso

apresenta valores maiores no centro da pirâmide o que mostra que existe um número

elevado de pessoas adultas.

Page 18: Desenvolvimento e a questão demográfica

Esta pirâmide mostra ainda que existe muita mão-de-obra, o que leva ao aumento

de pessoas trabalhadoras e que faz com que exista um aumento do desemprego. Isto

preocupa a população suíça, pois o estado da Suíça agrava-se muito devido às elevadas

taxas de migração. Podemos afirmar que este é um país desenvolvido.

Mas, apesar disso, segundo o Departamento Federal de Estatística, o futuro

demográfico na Suíça vai trazer para os próximos anos um escasso crescimento

populacional, mudanças nos grupos de idade e a manutenção de uma elevada percentagem

de estrangeiros.

Notícia:

02. Julho 2010 - 11:26

Estudo revela como será Suíça em 2060

Haverá energia suficiente para suprir uma população de11 milhões de habitantes em

2060? (Keystone)

SOBRE O MESMO ASSUNTO

Especialistas do governo suíço calcularam como o país deve mudar nas próximas

décadas. Em alguns cenários, o país poderá ter 11,3 milhões de habitantes até 2060.

Um desenvolvimento quase certo é o do envelhecimento geral da população: a proporção

de pessoas com mais de 65 anos de idade irá passar de 17 a 28%, ou seja, quase um terço

da população.

Page 19: Desenvolvimento e a questão demográfica

Segundo os cálculos dos especialistas do Departamento Federal de Estatísticas (BFS, na

sigla em alemão), a população da Suíça deve passar de 7,8 milhões, na atualidade, para 9

milhões em 2060.

Esses e outros possíveis dados futuros foram registrados em um estudo intitulado

"Cenários para o desenvolvimento populacional na Suíça entre 2010 e 2060", lançado hoje

pelo BFS.

Concretamente, o crescimento populacional deve ocorrer até 2055 graças a um nível de

imigração na mesma base da média das últimas cinco décadas, uma taxa de nascimentos

estabilizada (de 1,5 filhos por mulher) e uma elevação da esperança de vida em seis anos.

Caso os parâmetros sejam absolutamente "positivos", ou seja, uma imigração ainda maior,

as mulheres tendo mais filhos do que na atualidade e um forte aumento da expectativa de

vida, os estatísticos chegaram a imaginar uma Suíça com 11,3 milhões de habitantes.

Envelhecimento da sociedade

O crescimento populacional não irá ocorrer até 2060 de uma maneira equilibrada. O

cenário criado pelo estudo prevê um aumento leve da faixa de habitantes entre 0 e 19 anos

e de 20 a 64 anos. Nessa ordem, a Suíça poderá ter, em 2060, entre 1,6 e 1,7 milhões de

jovens com idades até 19 anos e entre 4,8 e 5,1 milhões de pessoas entre os 20 e 64 anos.

Porém o grupo de idosos é que crescerá mais. A proporção de pessoas com mais de 65

anos de idade deve passar de 17 a 28%, ou seja, quase um terço da população. Isso, pois a

chamada geração dos "babyboomer" (originária dos anos de forte crescimento

populacional entre 1950 e 1960) irá se aposentar continuamente entre 2010 e 2035.

Graças ao aumento da expectativa de vida, o número de idosos será maior. Na perspectiva

de maior crescimento, a Suíça em 2060 poderá ter até 3,1 milhões de pessoas com mais de

65 anos de idade. No cenário "mais fraco", este número seria de dois milhões. No final de

2009, 1,3 milhões de habitantes da Suíça estavam nessa faixa etária.

Força de trabalho

Page 20: Desenvolvimento e a questão demográfica

No estudo também está a previsão de que a força de trabalho do país passe de 4,5 milhões

(final de 2009) para 4,7 milhões de pessoas em 2021. No final de 2060, esse número cresce

até 4,6 milhões.

A taxa de ocupação também aumentará até 2060: para o grupo de homens na faixa etária

de 15 a 64 anos, ela cresce em 1,2%, passando a ser de 83,9%; já para as mulheres o

aumento é maior ainda (2,7%), passando para 80,2%.

Em 2021 haverá a maior taxa de ocupação da Suíça: 4,7 milhões de pessoas, o que

corresponde a 4,2% a mais do que na atualidade. Depois dessa fase de crescimento deve

ocorrer uma pequena baixa.

Ao mesmo tempo, o nível educacional da população pode aumentar consideravelmente. Se

hoje 35% das pessoas com idades entre 25 e 64 anos têm uma formação universitária ou de

nível superior, em 2045 essa proporção passará para 60%.

Alexander Thoele, swissinfo.ch com agências

Page 21: Desenvolvimento e a questão demográfica

Timor

História:

De acordo com alguns antropólogos, um pequeno grupo de caçadores e agricultores

já habitava a ilha de Timor por volta de 12 mil anos a.C. O nome Timor provem do nome

dado pelos Malaios à Ilha. O primeiro contato europeu com a ilha foi feito pelos

portugueses quando estes lá chegaram em 1512. Durante quatro séculos, os portugueses

apenas utilizaram o território timorense para fins comerciais, explorando os recursos

naturais da ilha.

Em 1960 Timor-Leste foi considerado pelas

Nações Unidas como um território não autónomo sob

administração portuguesa. Após a Revolução de 25 de

abril de 1974 em Portugal, as colónias portuguesas

ficaram independentes, e o mesmo se pensaria

acontecer com Timor Oriental. Em 28 de Novembro

de 1975 a administração portuguesa abandonou Timor.

A ONU decide criar uma força internacional para intervir na região. Em 22 de

setembro de 1999, soldados australianos sob bandeira da ONU entraram em Díli e

encontraram um país totalmente incendiado e devastado. Grande parte da infra-estrutura de

Timor-Leste havia sido destruída e o país estava quase totalmente devastado.

Em abril de 2001, os timorenses foram novamente às urnas para a escolha do novo

líder do país. As eleições consagraram Xanana Gusmão como o novo presidente timorense

e, em 20 de Maio de 2002, Timor-Leste tornou-se totalmente independente.

Politica:

O Chefe de Estado de Timor-Leste é o Presidente do mesmo, que é eleito pelo voto

popular para um mandato de cinco anos. Como chefe do governo, o primeiro-ministro

preside o Conselho de Estado ou de governo.

Fig.13- Bandeira de Timor

Page 22: Desenvolvimento e a questão demográfica

O parlamento de câmara única é o Parlamento Nacional, cujos membros são eleitos

pelo voto popular para um mandato de cinco anos. A Constituição timorense foi decalcada

da de Portugal. O país ainda está no processo de construção da sua administração e

instituições governamentais.

O Presidente da República, Xanana Gusmão, além de suas atividades internas, tem

representado seu país no exterior, para promover as relações de Timor-Leste com a

comunidade internacional.

Clima:

Timor-Leste possui um clima de características equatoriais, com duas estações anuais

determinadas pelo regime de monções. A fraca amplitude térmica anual é comum a todo o

território e só o regime pluviométrico tem alguma variabilidade regional.

Geografia:

Timor-Leste possui um território de 18

mil km², ocupando a parte oriental da ilha,

fazendo parte do continente asiático. O país é

muito montanhoso e tem um clima tropical.

A montanha mais alta de Timor é o

Tatamailau, com 2.963 metros de altitude. O

país possui 800 mil habitantes. Este país tem

uma densidade de 51,3 hab./Km.

Fig.14- Mapa Timor

Page 23: Desenvolvimento e a questão demográfica

Fonte: CIA World Factbook

Em Timor houve um aumento da população a partir de 2002, pois apesar da taxa de

natalidade e da taxa de mortalidade ambas terem diminuído, a taxa de natalidade consegue

ser maior que a taxa de mortalidade, daí o aumento da população timorense.

Fonte: CIA World Factbook

Deste modo, este país encontra-se na fase 2, pois a sua taxa de natalidade é maior

que a taxa de mortalidade.

Fonte: CIA World Factbook

Page 24: Desenvolvimento e a questão demográfica

Deste modo, podemos dizer que com o passar dos anos, a população timorense irá

continuar a aumentar, uma vez que tal já vem a acontecer desde há alguns anos.

Economia:

O investimento secular de Portugal na sua colónia não foi suficiente para a

desenvolver adequadamente o país e a sua economia.

Foram, no entanto, construídas algumas infra-estruturas de saúde, ensino e

transportes depois da Segunda Guerra Mundial. O comércio de sândalo (madeira

aromática) é uma das principais mercadorias do território e ao perder a importância tornou

a sua única fonte de rendimento a produção de café.

A contribuição dada pela Indonésia na construção de infra-estruturas foi superior ao

de Portugal, apesar de corresponder também a interesses próprios, como o do transporte

mais rápido das tropas ou da absorção sociocultural indonésia e descaracterização da

cultura própria timorense.

Timor é o país mais pobre da Ásia em termos de desenvolvimento financeiro e

humano.

Page 25: Desenvolvimento e a questão demográfica

Moeda Dólar americano

Força de trabalho 341,9 Mil

Exportações 46 Milhões de dólares

Importações 82 Milhões de dólares

Parceiros comerciais Indonésia

Ajuda pública para o

desenvolvimento

219,8 Milhões

Principais exportações Café

Principais importações Combustíveis minerais, borracha, cereais,

tabaco e vinagres

Fonte: CIA World Factbook

O crescimento económico em Timor sofreu uma diminuição durante o ano de 2002,

mas a partir de 2003 até agora, o crescimento manteve-se igual. No entanto, o Produto

Interno Bruto desta ex-colónia portuguesa foi aumentando gradualmente a partir de 2004,

descendo um pouco entre 2007 e 2008 e a partir daí foi aumento aos poucos até agora.

Page 26: Desenvolvimento e a questão demográfica

Fonte: CIA World Factbook

Cultura:

A cultura de Timor-Leste reflete inúmeras influências, incluindo de Portugal, da

tradição Católica Romana. A cultura timorense é fortemente influenciada pelas lendas

austronésicas, embora a influência católica também seja forte.

O analfabetismo ainda é generalizado, mas há uma forte tradição de poesia. No que

diz respeito à arquitectura, alguns edifícios de estilo português podem ser encontrados,

junto com os tradicionais totens em casas da região oriental

Língua:

De acordo com a Constituição de Timor-Leste, o tétum e o português têm o estatuto

de línguas oficiais.

O inglês e o indonésio têm o estatuto de línguas de trabalho nas provisões

transicionais da Constituição.

Religião:

As religiões praticadas no país são catolicismo (90%), islamismo (4%),

protestantismo (3%), hinduísmo (0,5%) e o budismo (2,5%).

Page 27: Desenvolvimento e a questão demográfica

Apesar de maioritariamente católicos, os timorenses não se podem considerar

inteiramente convertidos, a avaliar pela rica tradição oral composta por lendas e mitologias

que remontam a tempos pré-coloniais.

Pirâmide etária:

A pirâmide etária de Timor mostra-nos os homens representados do lado esquerdo e

as mulheres do lado direito o que nos dá a entender que existe um número de homens um

pouco maior que o número de mulheres. Além disso, mostra-nos uma base larga e um topo

estreito, logo uma pirâmide típica de países em desenvolvimento. Também nos informa

que há predominância de população jovem, sendo a esperança média de vida baixa e a

percentagem de idosos igualmente baixa.

Fluxos migratórios:

Como Timor é um país ainda em desenvolvimento a sua taxa de imigração é

praticamente nula. Porém alguns portugueses nos últimos anos imigraram para lá para se

tornarem professores. No entanto a sua taxa de emigração é um pouco mais elevada, pois

os timorenses partem para países como Inglaterra, Irlanda, Portugal e Indonésia á procura

de melhores condições de vida.

Curiosidades:

Capital: Díli (cidade mais populosa)

Hora local: mais 11h que Portugal

Nome Oficial: República Democrática de Timor-Leste

Page 28: Desenvolvimento e a questão demográfica

Nacionalidade: timorense (maubere)

Sistema Político: República Parlamentarista

Governo República parlamentarista: - Presidente: José Ramos-Horta

- Primeiro-ministro: Xanana Gusmão

IDH 0,513

População com menos de 15 anos 42,5%

População com mais de 65 anos 2,2%

Taxa de Natalidade 27,46 Nascimentos por cada 1000 habitantes

Taxa de Mortalidade 6,36 Óbitos por cada 1000 habitantes

Taxa de Mortalidade infantil 87 Por 1000 nados vivos

Esperança média de vida 55,5 anos para as mulheres e 54,5 anos para os

homens

Fecundidade 3,85 Filhos por mulher

PIB per capita 389 USD

Com este pequeno estudo deste país que só agora “acordou” para o mundo,

conseguimos perceber um pouco melhor como tudo funciona. Mostra-nos um país com

uma cultura muito próxima da nossa, logicamente por ter sido uma colónia portuguesa

durante muitos anos. Além disso podemos entender um pouco mais da sua demografia e

descobrir alguns pontos que até agora desconhecíamos, como o facto de a sua moeda ser o

dólar americano e por ser um país com uma taxa de migração nula desde 2003.

Para terminar, é importante referir que Timor apesar de tudo está aos poucos a

desenvolver-se e muito por mérito deles que sozinhos estão a tentar tornar-se num país

como aqueles que até agora o exploraram!

Page 29: Desenvolvimento e a questão demográfica

Conclusão:

Com este trabalho nós achamos que conseguimos atingir os objetivos que nos foram

propostos no início da elaboração do mesmo. Mas ainda assim, um dos nossos últimos

objetivos para finalizar o trabalho deste período, é a sua apresentação. E através dela

pretendemos que os nossos colegas fiquem esclarecidos sobre os países que escolhemos,

visto que todos eles são países diferentes e muito distintos uns dos outros. Se isso ocorrer o

nosso último objetivo é atingido.

Além disso, desde o país desenvolvido até ao país em desenvolvimento, vimos que

todos eles se encontram em fases de Warren Thompson diferentes como já referimos

anteriormente, Timor tem uma taxa de natalidade superior á sua taxa de mortalidade mas,

no entanto ainda se encontra na fase 2. A Suíça tem uma taxa de natalidade inferior á taxa

de mortalidade estando ambas as taxas com valores muito próximos, estando assim na fase

4. Por último o México, que tem uma taxa de natalidade superior á taxa de mortalidade, daí

o facto de estar na fase3.

Face a isto, podemos dizer que a questão demográfica destes três países é bastante

diferente uns dos outros.

Para terminar, é importante referir que este dossier não termina por aqui, visto que o

seguinte trabalho a realizar no próximo período irá dar prolongamento a este mesmo

dossier temático.

Page 30: Desenvolvimento e a questão demográfica

Bibliografia

http://pt.wikipedia.org/wiki/Su%C3%AD%C3%A7a

http://www.swissinfo.ch/por/Capa/Archive/A_Suica_e_um_pais_de_imigracao.html?cid=330025

0

http://tanarede01.blogspot.com/2009/06/piramides-etarias-do-brasil-e-o-mundo.html

http://www.sncweb.ch/portugues/reportagens/evolucao-populacional-2040.htm

http://www.swissinfo.ch/por/economia/Estudo_revela_como_sera_Suica_em_2060.html?ci

d=15336398

http://www.swissinfo.ch/por/especiais/a_suica_e_a_uniao_europeia/Suica_cogita_frear_imigrac

ao_da_Uniao_Europeia.html?cid=856230

http://www.google.pt/search?hl=pt-PT&q=demografia&rlz=1R2ADSA_pt-

PTPT365&bav=on.2,or.r_gc.r_pw.,cf.osb&biw=1280&bih=626&wrapid=tlif133210641019011&um

=1&ie=UTF-8&tbm=isch&source=og&sa=N&tab=wi&ei=qlRmT6-9MorM0QWNsNySCA

http://pt.worldstat.info/Europe/Switzerland

http://www.indexmundi.com/

http://pt.wikipedia.org/wiki/Timor-Leste

http://pt.wikipedia.org/wiki/M%C3%A9xico

http://dethaflamexico.blogspot.pt/2009/05/cultura-do-mexico.html

Page 31: Desenvolvimento e a questão demográfica

Mapa de Conceitos

Taxa de natalidade: é o número de crianças que nascem anualmente por cada mil

habitantes, numa determinada área num dado intervalo de tempo.

Taxa de mortalidade: é um dado demográfico do número de óbitos registados, em média

por mil habitantes, numa dada região num período de tempo.

Taxa de mortalidade infantil: frequência com que ocorrem os óbitos infantis, ou seja

crianças com menos de um ano numa população, em relação ao número de nascidos vivos

num dado ano.

Taxa de fecundidade: número de filhos que uma mulher tem até ao final da sua idade

reprodutiva.

Esperança média de vida: é o número médio de anos que um grupo de indivíduos

nascidos no mesmo ano pode esperar viver, desde o seu nascimento até á sua morte.

Estrutura etária: composição da população por idades e por sexo. É representada por uma

pirâmide etária.

Taxa de crescimento económico: para se medir o crescimento económico de um país é

preciso medir o crescimento do seu Produto Interno Bruto (PIB).

Taxa de alfabetização: é uma avaliação pelos estados ou por instituições de pessoas com

capacidade de ler e escrever na população de um país

Taxa de desemprego: permite definir o peso da população desempregada sobre o total da

população activa.

IDH: o Índice de Desenvolvimento Humano é uma medida comparativa usada para

classificar os países pelo seu grau de "desenvolvimento humano" e para separar os países

desenvolvidos e os países em desenvolvimento. A estatística é composta a partir de dados

de expectativa de vida ao nascer, educação e PIB per capita.

Page 32: Desenvolvimento e a questão demográfica

PIB per capita: é um indicador económico que permite avaliar a evolução da riqueza

produzida e não o modo como essa riqueza é utilizada para melhorar as condições de vida

da população.

Pirâmide etária: é uma ilustração gráfica que mostra a distribuição de diferentes grupos

etários de uma população. É constituída por dois conjuntos de barras que representam o

sexo e a idade de um determinado grupo populacional.