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Aquilino Senra COPPE/UFRJ Apresentação no Senado Federal 23/03/2011 ASPECTOS GERAIS DA ENERGIA NUCLEAR E A ESTRUTURA DO SETOR NUCLEAR NO PAÍS ASPECTOS GERAIS DA ENERGIA NUCLEAR E A ASPECTOS GERAIS DA ENERGIA NUCLEAR E A ESTRUTURA DO SETOR NUCLEAR NO PA ESTRUTURA DO SETOR NUCLEAR NO PA Í Í S S Aquilino Senra COPPE/UFRJ Aquilino Aquilino Senra Senra COPPE/UFRJ COPPE/UFRJ 23/03/2011 23/03/2011 23/03/2011 Apresentação no Senado Federal Apresenta Apresenta ç ç ão no Senado Federal ão no Senado Federal

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Aquilino Senra – COPPE/UFRJ Apresentação no Senado Federal – 23/03/2011

ASPECTOS GERAIS DA ENERGIA NUCLEAR E A ESTRUTURA DO SETOR NUCLEAR NO PAÍS

ASPECTOS GERAIS DA ENERGIA NUCLEAR E A ASPECTOS GERAIS DA ENERGIA NUCLEAR E A ESTRUTURA DO SETOR NUCLEAR NO PAESTRUTURA DO SETOR NUCLEAR NO PAÍÍSS

Aquilino

SenraCOPPE/UFRJ

AquilinoAquilino

SenraSenraCOPPE/UFRJCOPPE/UFRJ 23/03/201123/03/201123/03/2011Apresentação no Senado FederalApresentaApresentaçção no Senado Federalão no Senado Federal

Aquilino Senra – COPPE/UFRJ Apresentação no Senado Federal – 23/03/2011

AS PRINCIPAIS ÁREAS DA ENGENHARIA NUCLEARAS PRINCIPAIS ÁREAS DA ENGENHARIA NUCLEAR

TECNOLOGIANUCLEAR

APLICAÇÕES DERADIOISÓTOPOS

Angra 1

Angra 2

Reator

MedicinaNuclear

Irradiação Datação

Gerador de Tecnécio

Aquilino Senra – COPPE/UFRJ Apresentação no Senado Federal – 23/03/2011

APLICAÇÕES DA ENERGIA NUCLEARAPLICAÇÕES DA ENERGIA NUCLEAR

MEDICINA

INDÚSTRIA

AGRICULTURA

PRESERVAÇÃO DE ALIMENTOS

MEIO AMBIENTE

ARQUEOLOGIA/ANTROPOLOGIA (DATAÇÃO)

GERAÇÃO DE ENERGIA ELÉTRICA

DESSALINIZAÇÃO DA ÁGUA DO MAR

PRODUÇÃO DE HIDROGÊNIO

Aquilino Senra – COPPE/UFRJ Apresentação no Senado Federal – 23/03/2011

AMPLIAÇÃO DA GERAÇÃO NUCLEAR (ANGRA 3 + NOVAS USINAS)

PROJETO DO REATOR NUCLEAR PARA PROPULSÃO NAVAL

PROJETO DO REATOR MULTIPROPÓSITO PARA PRODUÇÃO

DE RAIOFÁRMACOS

APLICAÇÕES DE RADIOISÓTOPOS (MEDICINA, INDÚSTRIA AGRICULTURA)

PESQUISA E DESENVOLVIMENTO TECNOLÓGICO NAS UNIVERSIDADES E INSTITUTOS DE PESQUISA

TRATAMENTO E ARMAZENAMENTO DOS REJEITOS RADIOATIVOS

PROSPECÇÃO, MINERAÇÃO E PRODUÇÃO DO CONCENTRADO DE URÂNIO

ENRIQUECIMENTO DO URÂNIO

PERSPECTIVAS DA ENERGIA NUCLEAR NO BRASILPERSPECTIVAS DA ENERGIA NUCLEAR NO BRASIL

Aquilino Senra – COPPE/UFRJ Apresentação no Senado Federal – 23/03/2011

TURBINA

ÁGUA

VAPOR

CONDENSADOR

ÁGUA DEREFRIGERAÇÃO

GERADORELÉTRICO

SISTEMA DESUPRIMENTO DE VAPOR

SISTEMA DEGERAÇÃO ELÉTRICA

TORRE DETRANSMISSÃO

USINAS TÉRMICAS PARA GERAÇÃO DEENERGIA ELÉTRICA

USINAS TÉRMICAS PARA GERAÇÃO DEENERGIA ELÉTRICA

Aquilino Senra – COPPE/UFRJ Apresentação no Senado Federal – 23/03/2011

DIAGRAMA DE UMA USINA NUCLEAR PWRDIAGRAMA DE UMA USINA NUCLEAR PWR

Aquilino Senra – COPPE/UFRJ Apresentação no Senado Federal – 23/03/2011

DIAGRAMA DE UMA USINA NUCLEAR BWRDIAGRAMA DE UMA USINA NUCLEAR BWR

Aquilino Senra – COPPE/UFRJ Apresentação no Senado Federal – 23/03/2011

COMPARAÇÃO ENTRE AS USINAS PWR E BWRCOMPARAÇÃO ENTRE AS USINAS PWR E BWR

Aquilino Senra – COPPE/UFRJ Apresentação no Senado Federal – 23/03/2011

• As 6 usinas nucleares de Fukushima no Japão foram danificadas por um terremoto de grau 8,9 na escala Richter e uma tsunami de mais de 10 metros de altura.

– As usinas nucleares foram projetadas para suportar terremotos de até

8,2. Um

terremoto de grau 8,9 é

sete

vezes maior em magnitude.

• A causa raiz do acidente foi a perda dos geradores diesel de emergência, causada pelo tsunami.

• As 6 usinas nucleares de Fukushima no Japão foram danificadas por um terremoto de grau 8,9 na escala Richter e uma tsunami de mais de 10 metros de altura.– As usinas nucleares foram projetadas

para suportar terremotos de até

8,2. Um terremoto de grau 8,9 é

sete

vezes maior

em magnitude. • A causa raiz do acidente foi a perda dos

geradores diesel de emergência, causada pelo tsunami.

O ACIDENTE DE FUKUSHIMAO ACIDENTE DE FUKUSHIMA

Fonte: FPL

Aquilino Senra – COPPE/UFRJ Apresentação no Senado Federal – 23/03/2011

SEQUÊNCIA DE EVENTOS DO ACIDENTE (1)SEQUÊNCIA DE EVENTOS DO ACIDENTE (1)

• Reatores nucleares em operação foram desligados automaticamente. A produção de calor resultante das fissões nucleares foi interrompida.

• Os sistemas de refrigeração entraram em operação para remover o calor residual. Esse calor residual representa cerca de 3% do calor gerado durante a operação a plena potência.

• O terremoto resultou na perda de energia elétrica externa a usina.• Os geradores diesel de emergência entraram em operação para

alimentar os sistemas de refrigeração de emergência . • Uma hora mais tarde a central nuclear foi atingida pelo tsunami,

que

derrubou os tanques de óleo diesel dos geradores elétricos de emergência. A tsunami foi maior do que aquela considerada no projeto das usinas de Fukushima.

• As usinas foram abastecidas por baterias de emergência durante 8 horas.

• A energia elétrica externa não pode ser restabelecida e houve demora na chegada e conexão de geradores portáteis.

• Reatores nucleares em operação foram desligados automaticamente. A produção de calor resultante das fissões nucleares foi interrompida.

• Os sistemas de refrigeração entraram em operação para remover o calor residual. Esse calor residual representa cerca de 3% do calor gerado durante a operação a plena potência.

• O terremoto resultou na perda de energia elétrica externa a usina.• Os geradores diesel de emergência entraram em operação para

alimentar os sistemas de refrigeração de emergência .• Uma hora mais tarde a central nuclear foi atingida pelo tsunami,

que

derrubou os tanques de óleo diesel dos geradores elétricos de emergência. A tsunami foi maior do que aquela considerada no projeto das usinas de Fukushima.

• As usinas foram abastecidas por baterias de emergência durante 8 horas.

• A energia elétrica externa não pode ser restabelecida e houve demora na chegada e conexão de geradores portáteis.

Apresentador
Notas de apresentação
Intended for use by the TSC Provide Detailed guidance on primary containment flooding

Aquilino Senra – COPPE/UFRJ Apresentação no Senado Federal – 23/03/2011

SEQUÊNCIA DE EVENTOS DO ACIDENTE (2)SEQUÊNCIA DE EVENTOS DO ACIDENTE (2)

• Depois que as baterias acabaram a carga, a remoção do calor residual foi interrompida.

• A temperatura do reator aumentou e o nível de água diminuiu, descobrindo e superaquecendo o núcleo do reator.

• Hidrogênio foi produzido através de reações do revestimento metálico com a água no reator.

• Os operadores drenaram o vapor e hidrogênio para o primeiro prédio da contenção, para aliviar a pressão no reator, com conseqüente aumento da temperatura e pressão nesse prédio.

• Para controlar a pressão e o nível de hidrogênio, os operadores drenaram o vapor para o segundo prédio da contenção.

• Este dreno para o segundo prédio da contenção foi feito através de filtros que retiveram parte do material radioativo liberado.

• Uma explosão de hidrogênio ocorreu no segundo prédio da contenção, durante a operação de liberação de vapor.

• Depois que as baterias acabaram a carga, a remoção do calor residual foi interrompida.

• A temperatura do reator aumentou e o nível de água diminuiu, descobrindo e superaquecendo o núcleo do reator.

• Hidrogênio foi produzido através de reações do revestimento metálico com a água no reator.

• Os operadores drenaram o vapor e hidrogênio para o primeiro prédio da contenção, para aliviar a pressão no reator, com conseqüente aumento da temperatura e pressão nesse prédio.

• Para controlar a pressão e o nível de hidrogênio, os operadores drenaram o vapor para o segundo prédio da contenção.

• Este dreno para o segundo prédio da contenção foi feito através de filtros que retiveram parte do material radioativo liberado.

• Uma explosão de hidrogênio ocorreu no segundo prédio da contenção, durante a operação de liberação de vapor.

Apresentador
Notas de apresentação
Intended for use by the TSC Provide Detailed guidance on primary containment flooding

Aquilino Senra – COPPE/UFRJ Apresentação no Senado Federal – 23/03/2011

SEQUÊNCIA DE DANO DO REATORSEQUÊNCIA DE DANO DO REATOR

Reator descoberto Combustível nuclear superaquecido

Combustível derretido – Reator danificado

Núcleo do reator danificado – Material contido no vaso do reator

Parte do núcleo derretido na parte superior do reator

Liberação de hidrogênio no segundo prédio de contenção

Liberação para o primeiro prédio de contenção

Fonte: FPL

Apresentador
Notas de apresentação
Intended for use by the TSC Provide Detailed guidance on primary containment flooding

Aquilino Senra – COPPE/UFRJ Apresentação no Senado Federal – 23/03/2011

A EVOLUÇÃO DAS USINAS NUCLEARESA EVOLUÇÃO DAS USINAS NUCLEARES

Aquilino Senra – COPPE/UFRJ Apresentação no Senado Federal – 23/03/2011

Referência: Uranium: Resources, Production and Demand. OECD NEA (2010)

RESERVAS MUNDIAIS DE URÂNIORESERVAS MUNDIAIS DE URÂNIO

Reservas de Urânio com preço de US$80,00/kg

PAÍS Urânio (103

t) Percentual (%)AUSTRÁLIA 1074 30

CAZAQUISTÃO 622 17

CANADÁ 439 12

ÁFRICA DO SUL 298 8

NAMÍBIA 213 6

BRASIL 143 4RÚSSIA 138 4

EUA 102 3

Aquilino Senra – COPPE/UFRJ Apresentação no Senado Federal – 23/03/2011

SITUAÇÃO MUNDIAL DA ENERGIA NUCLEARSITUAÇÃO MUNDIAL DA ENERGIA NUCLEAR

440 usinas nucleares em operação (374.900 MW)

17% da eletricidade consumida

125 usinas nucleares receberam licenças para extensão da vida útil (60 nos Estados Unidos)

65 usinas nucleares em construção

41 usinas nucleares encomendadas

Fonte: IAEA / PRIS – 2010

Aquilino Senra – COPPE/UFRJ Apresentação no Senado Federal – 23/03/2011

PAÍS Nº

DE USINAS TOTAL (MWe)ESTADOS UNIDOS 104 100.683

FRANÇA 59 63.260JAPÃO 54 46.957RÚSSIA 32 22.743

ALEMANHA 17 20.470CORÉIA DO SUL 21 18.647

UCRÂNIA 15 13.107CANADÁ 18 12.577

GRÃ-BRETANHA 19 10.097SUÉCIA 10 8.958CHINA 13 9.938

BÉLGICA 7 5.824

A GERAÇÃO DE ENERGIA NUCLEAR NO MUNDOA GERAÇÃO DE ENERGIA NUCLEAR NO MUNDO

PAÍSES COM USO INTENSIVO DA ENERGIA NUCLEAR

Fonte: IAEA / PRIS – 20/09/2010

Aquilino Senra – COPPE/UFRJ Apresentação no Senado Federal – 23/03/2011

SEGURANÇA

REJEITOS RADIOATIVOS

CUSTOS

ASPECTOS QUESTIONÁVEISASPECTOS QUESTIONÁVEIS

ASPECTOS QUESTIONÁVEIS DA GERAÇÃO DE ELETRICIDADE ATRAVÉS DAS USINAS NUCLEARES

Aquilino Senra – COPPE/UFRJ Apresentação no Senado Federal – 23/03/2011

Universidades

Empresas Institutos dePesquisa

COPPE/

UFRJ•

USP

UFPE•

UFMG

UFRGS•

IME

IPEN•

IEN

CDTN•

IRD

CRCN•

CENA

CETEX•

CTMSP

CTA/IEAv

ELETRONUCLEAR•

INB

NUCLEP•

EMPRESAS PRIVADAS NACIONAIS E ESTRANGEIRAS

INSTITUIÇÕES DO SETOR NUCLEAR NO PAÍSINSTITUIÇÕES DO SETOR NUCLEAR NO PAÍS

Aquilino Senra – COPPE/UFRJ Apresentação no Senado Federal – 23/03/2011

Coordenação Geraldo

Setor NuclearInstitutos de Pesquisa

Desenvolvimento de Tecnologia Nuclear

Treinamento especializado

Indústrias●

Fabricação de equipamentos●

Fabricação dos elementos combustíveis

Enriquecimento do urânio

Orgãos Regulatórios

Licenciamento●

Inspeção●

Normas Nucleares

Governo

Programa Nuclear●

Planejamento EnergéticoUniversidades

Formação acadêmica em Engenharia Nuclear (Graduação, Mestrado , Doutorado)

Empresas●

Operação das usinas nucleares

Treinamento de pessoal interno

ESTRUTURA DO SETOR NUCLEARESTRUTURA DO SETOR NUCLEAR