desenvolvendo um diagnÓstico cirÚrgico … · 2013. 8. 16. · cicatrização. o procedimento de...
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Os tecidos humanos têm características próprias, que fazem com que suas respostas às
injúrias sejam facilmente previsíveis. Dependendo desta previsibilidade, os princípios de cirurgia
que ajudam a otimizar a cicatrização das feridas.
DESENVOLVENDO UM DIAGNÓSTICO CIRÚRGICO
As decisões com respeito ao procedimento de cirurgia oral e maxilofacial são tomadas antes do
início da cirurgia. A decisão de realizar a cirurgia deve ser o final de várias etapas de diagnóstico
(ANAMNESE + EXAME CLÍNICO + EXAMES COMPLEMENTARES).
NECESSIDADES BÁSICAS PARA CIRÚRGIA
As duas principais são a ILUMINAÇÃO, ACESSO E AUXÍLIO ADEQUADOS. O campo deve
estar sempre iluminado para melhorar a visibilidade do campo cirúrgico. Em relação ao acesso,
isso não diz respeito somente ao paciente ter uma grande abertura bucal, mas em realizar uma
exposição cirúrgica adequada, retraindo tecidos para fora do campo cirúrgico (protegendo-os de
injúrias durante o procedimento), realização de bons retalhos também contribui bastante para
um bom acesso, e a ausência de fluídos no campo cirúrgico. O auxílio de um assistente
apropriadamente treinado fornece inestimável ajuda durante a cirurgia.
TÉCNICA ASSÉPTICA
Devemos praticar técnicas que limitem a disseminação da contaminação, ou seja
minimizem a contaminação da ferida por microrganismos patogênicos. Primeiro, porque ao
realizar uma incisão rompemos a superfície epitelial, que é a barreira mais importante contra a
infecção, e segundo, que durante a cirurgia, o dentista CONTAMINA seu equipamento com a
saliva e/ou o sangue do paciente.
A. Flora do trato respiratório superior:
A flora oral normal consiste de Cocos GRAM + Aeróbios (Streptococcus), actinomíceos,
bactérias anaeróbias e espécies de Candida. Onde o N° total de organismos é mantido em
equilíbrio por 4 processos:
Renovação epitelial rápida (através da descamação).
Fatores imunológicos do paciente (hospedeiro) como por exemplo a IgA salivar.
Diluição pelo fluxo salivar constante.
Competição entre os microrganismos orais pelos nutrientes disponíveis e pelos sítios
de aderência.
Logo qualquer agente (químico, físico ou biológico) que altere ao menos um desses 4
processos, causará o crescimento de microrganismos potencialmente patológicos , atingindo
estágios infecciosos, principalmente nos sítios cirúrgicos.
B. Flora da região maxilofacial
Possui poucos organismos residentes na sua flora normal, pois a pele possui meios para
prevenir a entrada de microrganismos (a camada mais superficial é composta por células
queratinizadas, que são mais resistentes, e são unidas por um cimento intercelular que resiste à
entrada de bactérias; Além de tudo, sofrem constante descamação, evitando o crescimento de
grandes colônias, o sebo produzido pelas glândulas dos folículos pilosos é bacteriostático, e a
quantidade de nutrientes é limitada.
C. Flora não-maxilofacial
Possui um número sempre crescente de organismos Gram – aeróbios e anaeróbios
entéricos.
OBS: Os vírus estão onipresentes no meio ambiente, mas poucos são ameaça ao paciente
à equipe cirúrgica. Os que mais representam risco são os vírus da hepatite B e o da AIDS.
Vários termos são utilizados para descrever vários métodos para prevenção da infecção.
Temos a desinfecção e esterilização, que muitas vezes são usados erroneamente. Pois esterilizar é
eliminar microrganismos e esporos das superfícies de matérias e instrumentais; Desinfecção é a
redução de contaminação a um nível aceitável em INSTRUMENTAL e não no paciente (porém não
elimina esporos), com glutaraldeído por 10 min.
Sepsis é o colapso dos tecidos vivos pela ação de microrganismos, portanto a presença da
flora bacteriana normal não constitui um estado séptico, mas o desequilíbrio causará um estado
séptico.
Alguns Termos:
Assepsia cirúrgica: Técnica realizada para impedir a penetração de microrganismos
patogênicos num lugar que não os contêm, evitando que esses agentes ganhem
acesso através do sítio cirúrgico.
Assepsia médica: Tentativa de manter equipe (luvas, gorro, máscaras, etc) e o
instrumental o mais livre possível desses agentes infectantes.
Antissepsia: É o controle (prevenir a multiplicação) de microrganismos em tecidos
vivos, evitando que estes produzam sépsis EM TECIDO VIVO .
o Periogard é usado para o tecido oral.
o Providine Degermante (PVPI à 10%) à base de iodo.
o Clorexidina.
OBS: Degermação é um tipo de antissepsia, pois remove
microrganismos da pele através da ação mecânica e antissépticos
(PVPI).
Desinfecção: Exatamente igual a antissepsia, porém em OBJETOS INANIMADOS.
o Glutaraldeído a 10%, não é indicado para materiais de superfície.
o Álcool 70%.
o Hipoclorito de Na.
O instrumental deve esta SEMPRE estéril. Existem algumas técnicas de esterilizar o
instrumental:
A. Calor Seco
Destruição bacteriana pelo calor seco (ar quente) através da desidratação e
oxidação celular (vegetativa e esporulada). O material deve estar limpo, e antes de ir à
estufa, esta deve estar na temperatura adequada antes de colocar o instrumental.
Porém tem lenta penetração do calor no material, o tempo de esterilização é longo, e
necessita-se de alta temperatura para destruir os microrganismos. Além do ponto frio
no meio da estufa, que não atinge o material que ficou no centro.
B. Calor Úmido
Causa destruição das bactérias por coagulação e desnaturação (vegetativa e
esporulada), onde a água é aquecido em um ambiente fechado e o vapor fica retido
sob pressão, onde atinge-se temperaturas mais altas que o ponto de ebulição da
água; tempo médio de 30 min (15 libras de pressão do vapor à 121°C ou 250°F). O
material deve estar limpo antes do procedimento e estar em caixas perfuradas.
C. Soluções
Indicado para materiais termosensíveis, e não é indicado para material de
superfície.
Cuidados:
O instrumental deve estar esterilizado.
A equipe deve fazer a degermação e usar o EPI (EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO
INDIVIDUAL).
Degermação. (Disponível em http://enfermagem- ae.blogspot.com.br/ 2010/01/ tecnica-
da-lavagem-das-maos.html).
Equipamento de Proteção Individual.
Calçar luvas cirúrgicas. (Disponível em http://emferm
agemfaal2010.blogspot.com.br/20 11/08/calcar-luva-esteril.html).
Realizar antissepsia intra (bochecho de diclugonato de clorexidina) e extra-oral (PVPI
ou clorexidina na região peri-oral, inferiormente estendendo-se até o pescoço e
superiormente até a margem infra-orbitáriado paciente).
Disponível em:
http://www.cristofoli.com/biosse
guranca/?tag=uso-de-epi
Realizar a organização da mesa cirúrgica, para facilitar o auxílio durante o
procedimento.
Foto da mesa cirúrgica da Disciplina de Cirurgia II da UFPB.
OBS: Técnica Limpa x Técnica Estéril
Limpa: geralmente usada nas cirúrgias de consultório, onde não requer uma técnica
estéril, a equipe pode usar o jaleco, com luvas não estéreis (luva de procedimento).
Estéril: requer atenção estrita aos detalhes, usam-se luvas estéreis, deve-se fazer
degermação; seu objetivo é minimizar o número de microrganismos que entram no
sítio cirúrgico.
Manobras Cirúrgicas (Fundamentais) em CBMF
1. Diérese
É um tempo operatório que reúne em si um certo número de manobras destinadas a
separação do tecidos (moles e duros).
a. Diérese dos tecidos moles
i. Incisão: Os tecidos são separados pela penetração da lâmina cortante
do bisturi (lembrar que a base do retalho sempre deve ser maior, para
que ele tenha suprimento sanguíneo). É uma ruptura planejada para
dar acesso aos planos subjacentes.
o Empunhadura de caneta.
o Deve-se realizar corte firme e contínuo, evitando
reparos.
o Evitar lesar estruturas nobres.
o Incisar plano por plano.
o A lâmina deve formar 90° com o tecido a ser incisado
(produz boa irrigação do retalho).
o Incisões intra-orais
Linear
Angular (faz um alívio- evita laceração).
Wassmund (2 alívios – causa maior
exposição, mas sem descolar as papilas,
indicado para pacientes com coroa
metalocerâmica, pois não causa sua
exposição).
Partsch ou semi-lunar (região apical para
curetar).
Neumann (2 alívios, contorna as papilas).
Donatti (é a de Neumann com 1 alívio).
Duplo Y (cirurgia de Tórus Palatino).
a.Angular. b. Wassmund. c.Partsch ou semi-lunar.
d.Neumann. e. Donatti. f.Duplo Y.
o Incisões extra-orais
Superciliar (na linha da sobrancelha).
Subpalpebral (acompanha rugas da região).
Transconjuntival (parte interna da pálpebra).
Imagens disponíveis em:
http://pt.scribd.com/doc/23397229/PRI
NCIPIOS-GERAIS-DA-TECNICA-
OPERATORIA-TEORICA
Submandibular (fratura de mandíbula – 2cm
abaixo do ramo para evitar ramos do N. facial
e ter cuidado de ligar a A. facial).
Weber-Ferginson (exposição de hemimaxila).
a.Incisão Superciliar. b. Incisão Subpalpebral. c.Incisão Transconjuntival.
e.Incisão Weber-Ferginson. f.Incisão Weber-Ferginson. g. Incisão Submandibular.
o Tipos de Lâminas para o cabo de bisturi N° 3:
11 (drenagem de abcesso).
12 (3° M incluso e incisão intrasulcular).
15 (incisões delicadas).
20 (cirurgia geral).
o Retalho: É a porção do tecido delimitada por traços
incisionais.
Prevenção de Necrose: Base deve ser maior
que altura e mais larga que o ápice (garante
boa irrigação).
Imagens disponíveis em: http://bucomaxilofacial.blogspot.com.br/2008/03/adenoma-
pleomrfico-em-glndula.html
Imagem disponível em:
http://www.stilcoup.com/store/laminas-corta-caloseste
talaminas-bisturi/5296-lamina-bisturi-
Prevenção de Deiscência: Suturar sobre osso
sadio e evitar tensão na sutura.
Prevenção de dilaceração: Evitar afastamento
vigoroso, e realização de alívio.
ii. Divulsão: Penetração no tecido sem incisá-lo o cortá-lo (como na
sindesmotomia/descolamento mucoperiosteal), causa menos dano ao
tecido.
o Pode ser feita com tesoura de ponta romba,
pinça hemostática, espátula 7
(sindesmótomo), descolador de Molt.
b. Diérese dos tecidos duros
i. Remoção total ou pacial de tecido ósseo de uma região:
o Osteotomia: tecido ósseo é cortado e removido
parcialmente.
o Secção dentária: Feita com instrumento rotatório.
2. Exérese
Manobra onde se retira um órgão, tecido (sadio ou patológico) ou de corpos estranhos (do
seio maxilar por exemplo).
Exemplos: Ostectomias (instrumentos rotatórios, cinzel e martelo); Curetagem (remoção de
resíduos do álveolo); Avulsão (fórceps, alavancas ou extratores).
3. Hemostasia
Manobra feita para conter o extravasamento de sangue para fora do leito vascular. Pode ser
feita com:
Compressão com gaze (vasoconstricção).
Ligadura vascular.
Eletrocoagulação (contra-indicado para pacientes com marca-passo, pois pode
desprogramar o ritmo cardíaco, ou pacientes com algum metal pelo corpo, pois pode
propagar a corrente).
Agentes hemostáticos locais (esponja de fibrina, surgicel).
4. Síntese
Manobra para o reposicionamento das estruturas anatômicas, favorecendo o processo de
cicatrização. O procedimento de suturar é a síntese nos tecidos moles.
Ela promove a imobilização dos tecidos, estabiliza o coágulo e reduz o espaço morto.
Suturas:
Reabsorvíveis:
o Categute: fabricado da submucosa do intestino do carneiro, logo é
susceptível à rápida digestão por enzimas proteolíticas produzidas pelas
células inflamatórias. Porém esse fio causa reação inflamatória intensa,
dificultando a cicatrização, por isso não é usado para ferida em pele, além de
deixar cicatriz.
o Vicryl: por ser sintético causa menos irritação do que o de origem animal.
Não-reabsorvíveis?
o Seda, náilon, poliéster. Sendo o náilon utilizado para suturas cutâneas.
o OBS: quanto mais zeros o fio tiver, mais fino ele é.
A sutura deve ser iniciada pela pelo ponto móvel do tecido; devemos apreender a
agulha com o porta-agulhas na metade ou a ¾ de distância da ponta, e esta deve ser
colocada perpendicular à superfície sendo enfiada e empurrada seguindo a curvatura da
agulha (movimentando apenas o pulso e não o braço).
Não devemos apertar demais o nó, pois isso irá comprimir a vascularização da
ferida. Sempre devemos orientar o paciente para não realizar atos de sucção e bochecho,
pois causam pressão negativa, o que pode romper a sutura.
Técnicas Básicas:
Ponto Simples:
o É a mais usada de todas as suturas e também a mais versátil.
o A sutura é colocada direcionando a agulha através do tecido a mais de 0,5 cm
da borda incisada. A sutura é inserida perpendicularmente através do tecido
de um lado, passando através de igual quantidade de tecido no lado oposto e
o nó é amarrado.
o Os nós devem ser colocados fora da linha de incisão.
o O próximo ponto interrompido deve ser colocado a uma distância igual ao
tamanho do ponto anterior (ex: 0,5 + 0,5 cm = 1 cm de distância). O sentido
da colocação dos pontos deve ser da direita para a esquerda em incisões
horizontais, se destro, ou da esquerda para a direita, se canhoto.
o Quando colocada de maneira apropriada, mantém uma boa aposição.
Imagem disponível em: http://200.18.38.50/www/teccir/apoptcv/cap7.php?ref=7
Ponto em U horizontal (Wolf)
o É uma sutura que promove uma leve eversão se colocada de maneira
apropriada. Está indicada para suturar feridas sob tensão moderada. Usa
menor quantidade de material de sutura e é de execução rápida; Porém há
formação de cicatriz excessiva devido à eversão das bordas;
Imagem disponível em:
http://200.18.38.50/www/teccir /apoptcv/cap7.php?ref=7
Ponto em U vertical (Donatti).
o Promove uma aposição completa e precisa das bordas, com leve eversão
após a confecção dos nós.
o Realização mais demorada com maior reação inflamatória.
Imagem disponível em:
http://200.18.38.50/www/teccir
/apoptcv/cap7.php?ref=7
Ponto em “X” ou cruzado (Sultan).
o A agulha penetra de um lado da incisão e passa perpendicularmente através
da mesma, e uma segunda passagem é feita através dos tecidos, paralela e
de 5 a 10 mm da primeira passagem; forma uma rede que retém o coágulo.
Imagem disponível em:
http://200.18.38.50/www/teccir
/apoptcv/cap7.php?ref=7
Ponto Contínuo Simples (Kurschner).
o Consiste em usar uma série de pontos interrompidos com nós no início e no
final da sutura.
o A sutura é reintroduzida na mesma direção que a anterior. No final da sutura,
as pontas do fio são amarradas com, no mínimo quatro camadas de nós (ou
seja, duas de cirurgião). Desta maneira podem ser executadas com maior
facilidade e rapidez.
o São indicadas para o fechamento de tecido subcutâneo e fáscia desde que
não haja planos de tensão. Os nós são geralmente escondidos (ou
sepultados).
Imagem disponível em:
http://200.18.38.50/www/teccir
/apoptcv/cap7.php?ref=7
Ponto Contínuo Festonado (Retrógrada, Ancorada de Ford ou de Reverdin).
o É uma modificação da sutura contínua simples. A cada passagem através dos
tecidos, o fio é unido ao ponto passado anteriormente.
o A vantagem desta sutura é a grande estabilidade na eventualidade de falha
de um nó
o Uma grande estabilidade é obtida devido aos tecidos apresentarem menor
tendência a movimentarem-se.
Imagem disponível em:
http://200.18.38.50/www/teccir
/apoptcv/cap7.php?ref=7
OBS: Reparação das Feridas.
Um tecido lesado tende a sofrer um processo fisiológico de reparo e este
apresenta algumas características. Pois o epitélio apresenta uma capacidade regenerativa
integridade através de um processo conhecido como inibição por contato (uma borda
livre do epitélio tende a migrar por proliferação e assim vai em direção a outra borda
livre, até que para de crescer lateralmente); esse processo é dividido em alguns estágios:
o Estágio Inflamatório:
Inicia no momento em que a lesão tecidual ocorre, e dura de 3 a 5
dias; apresenta a fase vascular (que inicialmente causa
vasoconstricção para que o sangue possa coagular), e a celular
(dentro de alguns minutos a histamina e PGA E1e E2 são sintetizadas
pelas células brancas e causam vasodilatação para que os leucócitos,
linfócitos e outras células possam chegar até o sítio da lesão.
Promovendo os sinais da inflamaçãoo (edema, dor, calor, rubor).
o Estágio Fibroblástico:
Os fibroblastos iniciam a precipitação de tropocolágeno para
formação do colágeno, proporcionando resistência à ferida na fase
inicial da cicatrização.
o Estágio de Remodelação
É o estágio final, e algumas fibras de colágeno são destruídas e
substituídas por novas, sendo estas mais orientadas e resistentes.
Assim com a melhor orientação das fibras, uma menor quantidade é
necessária, o que amolece a cicatriz, diminui o eritema e o
metabolismo da ferida. No fim do processo há a fase da contração da
ferida, que pode deixar cicatriz dependendo do tamanho da ferida.
Cicatrização por 1ª e 2ª intenção.
o 1ª Intenção
As bordas de uma ferida que não tiveram perda de tecido são postas
na exata posição anatômica que possuíam antes, e são deixadas para
cicatrizar.
Nela há uma menor deposição de colágeno, de tecido, de contração,
logo a cicatrização é mais rápida.
Incisões, lacerações, fraturas bem reduzidas sofrem cicatrização por
1ª intenção.
Em outras palavras a cicatrização é de fora para dentro.
o 2ª Intenção
Um espaço é deixado entre as bordas de um incisão ou laceração, ou
entre terminações ósseas, devido à perda de tecido que impede a
íntima aproximação das bordas da ferida.
Essa situação requer grande migração do epitélio, deposição de
colágeno, contração e remodelação durante a cicatrização; portanto
ocorre mais lentamente.
Por exemplo alvéolos dentários pós-extração, reduções ósseas,
lesões extensas.
Em outras palavras a cicatrização é de dentro para fora.
o 3ª Intenção
Alguns autores utilizam esse termo para se referir a cicatrização
utilizando enxertos de tecido sobre grandes feridas cicatrizando por
2ª intenção.