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Análise de Desempenho das Empresas Reguladas do Setor do Gás Natural

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Análise de Desempenho das

Empresas Reguladas do Setor do

Gás Natural

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Análise de Desempenho das Empresas Reguladas do Setor do Gás Natural

ERSE - Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos

Enquadramento

A ERSE define tarifas que recuperam os custos das atividades reguladas da cadeia de valor doSistema Nacional de Gás Natural (SNGN).As atividades, cujos custos são recuperados pelas tarifas, podem ou não estar associadas ainfraestruturas.As atividades diretamente associadas às infraestruturas são:

Atividade de receção, armazenamento e regaseificação de gás natural liquefeito, associadaàs infraestruturas do terminal de Sines; Atividade de armazenamento subterrâneo de gás natural, associada às cavernas dearmazenagem subterrânea no Carriço; Atividade de transporte de gás natural, associada à rede interligada de alta pressão; Atividade de distribuição de gás natural, associada às redes interligadas de média e baixapressão.

As atividades não diretamente associadas às infraestruturas são:

Atividade de gestão global do sistema associada, na sua génese, à gestão técnica global dosistema nacional de gás natural;Atividades de comercialização e de compra e venda de gás natural dos comercializadores deúltimo recurso (CUR) para os fornecimentos de consumidores com consumos anuais inferioresou iguais a 10 000 m3.

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Análise de Desempenho das Empresas Reguladas do Setor do Gás Natural

ERSE - Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos

Enquadramento

Nas atividades diretamente reguladas, os custos a recuperar através das tarifas definidas pelaERSE correspondem a proveitos permitidos das empresas para a atividade em causa, definidostendo em conta os seguintes procedimentos:

1. A ERSE define os proveitos a recuperar anualmente pela tarifa da atividade em causa (anot), tendo em conta a metodologia regulatória a aplicar à mesma atividade;

2. A tarifa do ano t visa recuperar: i) os proveitos previstos para o ano a que diz respeito atarifa; ii) o ajustamento dos proveitos permitidos considerado na tarifa aplicada um anoantes (no ano civil s-1)1 e iii) o ajustamento dos proveitos permitidos considerado na tarifaaplicada dois anos antes (no ano civil s-2) 1;

3. O ajustamento dos proveitos permitidos considerado na tarifa no ano civil s-2 corresponde àdiferença entre os proveitos permitidos definitivos, calculados com base em dados reais eauditados e os proveitos obtidos fruto da aplicação das tarifas.

Nota:

1As tarifas são definidas para ano gás, de Julho a Junho, indicados como ano t e os ajustamentos aos proveitos permitidos sãocalculados para anos civis, indicados como ano s-1 e ano s-2.

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Análise de Desempenho das Empresas Reguladas do Setor do Gás Natural

ERSE - Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos

Enquadramento

2007-2008 a 2009-2010 2010-2011 a 2012-2013 2013-2014 a 2015-2016 2016-2017 a 2018-2019

Atividade de receção, armazenamento e regaseificação de GNL

Custos aceites com alisamento do custo de capital a 40 anos

Regulação por incentivos no OPEX e custos aceites com alisamento do custo de capital a 10 anos no CAPEX

Manutenção da metodologia anterior com aplicação de um mecanismo de atenuação de ajustamentos tarifários

Manutenção da metodologia anterior. No entanto, o alisamento do custo de capital a 10 anos no CAPEX aplicar-se-á apenas em 2016-2017.

Atividade de armazenamentosubterrâneo

Custos aceites em base anual Custos aceites em base anual

Mecanismo de custos eficientes no OPEX e custos aceites no CAPEX

Manutenção da metodologia anterior com aplicação de um mecanismo de atenuação de ajustamentos tarifários

Atividade de transporte

Custos aceites com alisamento do custo de capital a 40 anos

Mecanismo de custos eficientes no OPEX e custos aceites no CAPEX

Mecanismo de custos eficientes no OPEX e custos aceites no CAPEX

Manutenção da metodologia anterior

Atividade de gestão global do sistema

Custos aceites em base anual Custos aceites em base anual

Custos aceites em base anual

Mecanismo de custos eficientes na componente controlável (custos intra-grupo) do OPEX e custos aceites nas restantes componentes do OPEX e no CAPEX

Atividade de distribuição

Custos aceites com alisamento do custo de capital a 40 anos(Nota: a regulação desta atividade foi iniciada no ano gás 2008-2009)

Regulação do tipo price-capno OPEX e custos aceites no CAPEX

Regulação do tipo price-capno OPEX e custos aceites no CAPEX

Manutenção da metodologia anterior

Atividade de comercialização

Custos aceites em base anual(Nota: a regulação desta atividade foi iniciada no ano gás 2008-2009)

Regulação do tipo price-capno OPEX

Regulação do tipo price-capno OPEX

Manutenção da metodologia anterior

As metodologias regulatórias são definidas pela ERSE, sendo aplicadas durante os períodos regulatórios. As metodologias regulatórias aplicadas até à data constam do quadro infra:

4

Nota: No que se refere aos proveitos permitidos, as metodologias de regulação podem ser agrupadas em regulação por incentivos (regulação que permite que asempresas aumentem a sua rentabilidade ao diminuírem o seu nível de custos) ou em regulação por custos aceites (onde o desempenho das empresas nesta matéria éneutro para a rentabilidade das empresas).

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Análise de Desempenho das Empresas Reguladas do Setor do Gás Natural

ERSE - Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos

Enquadramento

Análise global ao nível de cada atividade, o que no caso dos operadores da rede de distribuição edos comercializadores de último recurso implica uma análise do somatório de 11 empresas.

A análise apenas integra as atividades cujos proveitos são diretamente determinados pelasmetodologias regulatórias, ou seja, as atividades de receção, armazenamento e regaseificação deGNL, armazenamento subterrâneo, de transporte, de gestão técnica global do sistema, dedistribuição e comercialização de gás natural.

A análise elaborada incide sobre os últimos anos civis reais e auditados, com valores publicadosem tarifas, ou seja, entre 2009 e 2014, bem como sobre o ano de 2015, com valores estimados(2015E).

Nas figuras constantes da análise, as referências a:

“proveitos aceites”, dizem respeito aos proveitos definitivos considerados no cálculo dos ajustamentos;

“proveitos tarifas”, dizem respeito aos proveitos previstos para o ano a que diz respeito as tarifas.

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Análise de Desempenho das Empresas Reguladas do Setor do Gás Natural

ERSE - Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos

Enquadramento

A estrutura empresarial das atividades reguladas é:

Atividade de receção, armazenamento e regaseificação de GNL

REN Atlântico, grupo REN

Atividade de armazenamento subterrâneo

REN Armazenagem – atividade concessionada, grupo RENREN Armazenagem* – atividade objeto de trespasse parcial, grupo REN

Atividade de transporte e atividade de gestão técnica global do sistema

REN Gasodutos, grupo REN

* Atividade exercida pela REN Armazenagem ao abrigo do contrato de trespasse parcial celebrado com a TransgásArmazenagem em 25/julho/2014, consubstanciado na transferência física dos ativos ocorrida em 31/maio/2015.

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Análise de Desempenho das Empresas Reguladas do Setor do Gás Natural

ERSE - Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos

Enquadramento

A estrutura empresarial das atividades reguladas é:

Atividade de distribuição

Beiragás, Lisboagás Distribuição, Lusitaniagás Distribuição, Setgás Distribuição, Paxgás, Medigás, Dianagás e Duriensegás – grupo Galp Energia Portgás - Sociedade de Produção e Distribuição de Gás, S.A - grupo EDP Sonorgás, S.A. – grupo Dourogás SGPS Tagusgás - Empresa Gás Vale do Tejo, S.A.

Atividade de comercialização

Beiragás, Lisboagás Comercialização, Lusitaniagás Comercialização, Setgás Comercialização, Paxgás, Medigás, Dianagás e Duriensegás – grupo Galp Energia EDP Gás SU - grupo EDP Sonorgás S.A. – grupo Dourogás SGPS Tagusgás - Empresa Gás Vale do Tejo, S.A.

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Análise de Desempenho das Empresas Reguladas do Setor do Gás Natural

1. Atividade de Alta Pressão– Atividade de Receção, Armazenamento e Regaseificação de GNL– Atividade de Armazenamento Subterrâneo– Atividade de Transporte de gás natural– Atividade de Gestão Técnica Global do Sistema

2. Atividades de Média e Baixa Pressão– Atividade de Distribuição– Atividade de Comercialização de Último Recurso

ERSE - Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos 8

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Análise de Desempenho das Empresas Reguladas do Setor do Gás Natural

1. Atividade de Alta Pressão– Atividade de Receção, Armazenamento e Regaseificação de GNL

ERSE - Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos 9

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Análise de Desempenho das Empresas Reguladas do Setor do Gás Natural

ERSE - Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos

Atividade de Receção, Armazenamento e Regaseificação de GNL

Evolução proveitos permitidos(preços correntes)

Os valores previstos em tarifas(Tarifas) e os valores definitivos(Aceites) não apresentamdiferenças marcantes.

10

0

5 000

10 000

15 000

20 000

25 000

30 000

35 000

40 000

45 000

Aceite

Tarifas

Aceite

Tarifas

Aceite

Tarifas

Aceite

Tarifas

Aceite

Tarifas

Aceite

Tarifas

Estim

ado

Tarifas

2009 2010 2011 2012 2013 2013 2015 E

103EU

R

OPEX CAPEX

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Análise de Desempenho das Empresas Reguladas do Setor do Gás Natural

ERSE - Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos

Atividade de Receção, Armazenamento e Regaseificação de GNL

OPEX unitário por energia regaseificada

(preços constantes 2016)

OPEX unitário por capacidade de emissão

(preços constantes 2016)

O aumento do custo unitário por energia regaseificada decorre da grande quebra registada ao nível dasquantidades de energia entregues pelo Terminal de GNL.

Tendo em conta que a capacidade de emissão é constante desde 2012, verifica-se que os custos doTerminal de GNL, em termos absolutos, têm baixado nos últimos anos.

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0

100

200

300

400

500

600

700

2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 E

EUR/GW

h

0

2

4

6

8

10

12

2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 E

EUR/m

3 /h

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Análise de Desempenho das Empresas Reguladas do Setor do Gás Natural

ERSE - Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos

Atividade de Receção, Armazenamento e Regaseificação de GNL

Evolução do ativo real

O acréscimo verificado ao nível do imobilizado líquido em exploração nesta atividade entre 2009 e 2012decorre principalmente da ampliação do terminal de GNL de Sines, que contemplou a construção demais um tanque de armazenamento e o reforço da capacidade de emissão.

Entre 2012 e 2015 o imobilizado bruto estabilizou, enquanto o líquido diminuiu.

Nota: O valor do imobilizado líquido em exploração corresponde aos valores apurados para o final de cada ano civil.

12

131 161197

290 270 254 23850

66

84

108 134 156 178

6863

57

52 47 43 40

249289

339

451 451 453 456

0

50

100

150

200

250

300

350

400

450

500

2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 E

106EU

R

Imobilizado  líquido em exploração Amortizações acumuladas Subsídios líquidos

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1. Atividade de Alta Pressão

– Atividade de Armazenamento Subterrâneo

ERSE - Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos 13

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Análise de Desempenho das Empresas Reguladas do Setor do Gás Natural

ERSE - Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos

Atividade de Armazenamento SubterrâneoEvolução Proveitos Permitidos – REN Armazenagem

(preços correntes)

Os valores previstos em tarifas(Tarifas) e os valores definitivos(Aceites) não apresentam diferençassignificativas. A diferença estimadapara 2015, é sobretudo explicadapela incorporação dos ativos daTransgás Armazenagem na RENArmazenagem em maio de 2015, aoabrigo do contrato de trespasseparcial celebrado entre a RENArmazenagem e a TransgásArmazenagem.

Evolução Proveitos Permitidos – Transgás Armazenagem(preços correntes)

Em 2013 e 2014 com a entrada emexploração da cavidade TGC 2ocorreu um acréscimo acentuado doscustos com o CAPEX.

14

02 0004 0006 0008 00010 00012 00014 00016 00018 00020 000

Aceite

Tarifas

Aceite

Tarifas

Aceite

Tarifas

Aceite

Tarifas

Aceite

Tarifas

Aceite

Tarifas

Estimado

Tarifas

2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 E

103EU

R

OPEX CAPEX

0

1 000

2 000

3 000

4 000

5 000

6 000

7 000

8 000

Aceite Tarifas Aceite Tarifas Aceite Tarifas Aceite Tarifas Aceite Tarifas Aceite Tarifas

2009 2010 2011 2012 2013 2014

103EU

R

OPEX CAPEX

Nota: De salientar que, para a Transgás Armazenagem, o ano 2015 não foi objeto de análise.

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Análise de Desempenho das Empresas Reguladas do Setor do Gás Natural

ERSE - Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos

Atividade de Armazenamento SubterrâneoOPEX unitário por capacidade de armazenamento –

REN Armazenagem(preços constantes 2016)

OPEX unitário por capacidade de armazenamento –Transgás Armazenagem(preços constantes 2016)

Na Transgás Armazenagem a partir de2012 os custos unitários decresceramacentuadamente, o que se deve ao efeitode redução dos custos reais e sobretudoao aumento da capacidade armazenadaface à entrada em exploração dacavidade TGC 2.

15

0

200

400

600

800

1.000

1.200

1.400

1.600

1.800

2.000

2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 E

103EU

R / GW

h/dia

Verifica-se que os custos unitários reaisda REN Armazenagem apresentam umaqueda a partir de 2012. Quanto a 2015,verifica-se um acréscimo substancial noOPEX unitário devido à incorporação, apartir de maio, da TransgásArmazenagem.

0

500

1 000

1 500

2 000

2 500

3 000

2009 2010 2011 2012 2013 2014

103EU

R / GW

h/dia

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Análise de Desempenho das Empresas Reguladas do Setor do Gás Natural

ERSE - Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos

Atividade de Armazenamento Subterrâneo

Evolução do ativo real – REN Armazenagem

O aumento significativo do ativo real em 2013 e 2014 na Transgás Armazenagem deve-se à entrada emexploração da cavidade TGC 2.

Nota: O valor do imobilizado líquido em exploração corresponde aos valores apurados para o final de cada ano civil.

Evolução do ativo real – Transgás Armazenagem

16

97 97 94 94 92127

19911 15 19 24 28

32

39

29 28 27 26 25

23

28

137 140 140 143 144

182

266

0

50

100

150

200

250

300

2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 E

106EU

R

Imobilizado  líquido em exploração Amortizações acumuladas Subsídios líquidos

A partir de 2014 o imobilizado líquido em exploração da REN Armazenagem apresenta um acréscimoacentuado, por via da transferência para exploração da cavidade REN C6, em 2014, e da transferênciados ativos da Transgás Armazenagem para a REN Armazenagem, em 2015.

18 18 18 18

66 68

1 2 2 3

35

3 2 2 2

33

22 22 22 22

7275

0

10

20

30

40

50

60

70

80

2009 2010 2011 2012 2013 2014

106EU

R

Imobilizado  líquido em exploração Amortizações acumuladas Subsídios líquidos

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Análise de Desempenho das Empresas Reguladas do Setor do Gás Natural

1. Atividade de Alta Pressão

– Atividade de Transporte de gás natural

ERSE - Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos 17

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Análise de Desempenho das Empresas Reguladas do Setor do Gás Natural

ERSE - Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos

Atividade de Transporte de gás natural

Evolução Proveitos Permitidos(preços correntes)

Os valores previstos em tarifas (Tarifas) e os valores definitivos (Aceites) não apresentamdiferenças significativas.

18

0

20 000

40 000

60 000

80 000

100 000

120 000

Aceite Tarifas Aceite Tarifas Aceite Tarifas Aceite Tarifas Aceite Tarifas Aceite Tarifas Aceite Tarifas

2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 E

103EU

R

OPEX CAPEX

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Análise de Desempenho das Empresas Reguladas do Setor do Gás Natural

ERSE - Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos

Atividade de Transporte de gás natural

OPEX unitário por energia transportada(preços constantes 2016)

OPEX unitário por km de rede(preços constantes 2016)

19

Nota-se uma tendência de diminuiçãodos custos em termos absolutos, tendoem conta que os quilómetros de redetêm-se mantido constantes nos últimostrês anos.

0

50

100

150

200

250

300

350

400

450

2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 E

EUR/GW

h

0

2.000

4.000

6.000

8.000

10.000

12.000

14.000

16.000

18.000

2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 E

EUR/km

Verifica-se que a partir de 2012, oscustos unitários reais por energiatransportada diminuem.

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Análise de Desempenho das Empresas Reguladas do Setor do Gás Natural

ERSE - Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos

Atividade de Transporte de gás natural

Evolução do ativo real

A redução verificada do imobilizado líquido em exploração resulta do facto de o acréscimo dasamortizações não ser compensado por novo investimento entrado em exploração.

Nota: O valor do imobilizado líquido em exploração corresponde aos valores apurados para o final de cada ano civil. A análise não inclui o imobilizado em curso, uma vez que este não é objeto de remuneração.

20

695 743 726 703 714 694 669

102135 167 201 232 265 298

215209 202 195 195 188 185

1 0121 086 1 096 1 099 1 141 1 147 1 152

0

200

400

600

800

1 000

1 200

1 400

2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 E

106EU

R

Imobilizado  líquido em exploração Amortizações acumuladas Subsídios líquidos

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Análise de Desempenho das Empresas Reguladas do Setor do Gás Natural

1. Atividade de Alta Pressão

– Atividade de Gestão Técnica Global do Sistema

ERSE - Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos 21

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Análise de Desempenho das Empresas Reguladas do Setor do Gás Natural

ERSE - Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos

Atividade de Gestão Técnica Global do Sistema

Evolução Proveitos Permitidos(preços correntes)

Os valores previstos em tarifas (Tarifas) e os valores definitivos (Aceites) não apresentamdiferenças significativas.

A partir de 2012 esta atividade passou igualmente a incorporar os custos com o financiamentoda tarifa social e desde 2013 incorpora os custos com o mecanismo de atenuação deajustamentos tarifários do operador do Terminal de GNL.

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‐10 000

0

10 000

20 000

30 000

40 000

50 000

Aceite Tarifas Aceite Tarifas Aceite Tarifas Aceite Tarifas Aceite Tarifas Aceite Tarifas Aceite Tarifas

2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 E

103EU

R

OPEX e outros CAPEXDif. p/ equilíbrio económico‐financeiro CUR Tarifa socialSustentabilidade Mecanismo atenuação ajustamentos terminal de GNL

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Análise de Desempenho das Empresas Reguladas do Setor do Gás Natural

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Atividade de Gestão Técnica Global do Sistema

Evolução do ativo real

A redução verificada do imobilizado líquido em exploração resulta do facto de o acréscimo dasamortizações não ser compensado por novo investimento entrado em exploração.

Nota: O valor do imobilizado líquido em exploração corresponde aos valores apurados para o final de cada ano civil. A análise não inclui o imobilizado em curso, uma vez que este não é objeto de remuneração.

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35 36 36 33 33 31 29

1823 28 34 37 41 44

76

5 4 4 4 360

6570 72 74 76 76

0

10

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Aceite 2009 Aceite 2010 Aceite 2011 Aceite 2012 Aceite 2013 Aceite 2014 2015 E

106EU

R

Imobilizado  líquido em exploração Amortizações acumuladas Subsídios líquidos

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Análise de Desempenho das Empresas Reguladas do Setor do Gás Natural

2. Atividades de Média e Baixa Pressão– Atividade de Distribuição

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Atividade de Distribuição de gás natural

Evolução Proveitos Permitidos dos onze ORD(preços correntes) Os proveitos permitidos não têm

sofrido grandes alterações, excetoem 2010. Desde 2011, altura emque a atividade passou a serregulada por incentivos, asdiferenças entre os custos deexploração previstos em tarifas(Tarifas) e os valores definitivos(Aceites) justificam-se por desviosde previsões de quantidades emtarifas.

No que respeita ao CAPEX,verifica-se que os valoresdefinitivos (Aceites) são superioresaos valores previstos em tarifas(Tarifas), exceto nos anos de 2010,2013 e 2014.

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0

50 000

100 000

150 000

200 000

250 000

300 000

Aceite Tarifas Aceite Tarifas Aceite Tarifas Aceite Tarifas Aceite Tarifas Aceite Tarifas Aceite Tarifas

2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015E

103EU

R

OPEX CAPEX

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Atividade de Distribuição de gás natural

OPEX unitário por energia distribuída dos onze ORD(preços constantes 2016)

OPEX unitário por ponto de abastecimento dos onze ORD(preços constantes 2016)

No período analisado o OPEX unitáriopor energia subiu ligeiramente.Isto resulta do facto de as quantidadesterem diminuído, o que originou umOPEX unitário mais elevado.

Em sentido oposto, observa-se que oOPEX por ponto de abastecimentodiminuiu.Tal deve-se ao facto do nível de custosda atividade ter diminuído, uma vezque os pontos de abastecimentomantiveram-se estáveis.

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0,000

0,001

0,001

0,002

0,002

0,003

0,003

0,004

2010 2011 2012 2013 2014 2015E

€/m

3

0

0,01

0,02

0,03

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0,05

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2010 2011 2012 2013 2014 2015E

€/pto abastecim

ento

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Atividade de Distribuição de gás natural

No universo dos onze ORDverifica-se um decréscimo dovalor real do investimento.Quanto ao investimento previsto,verifica-se um acréscimo de2012 para 2013, justificado pelasprevisões da Portgás, daLisboagás e da Sonorgás, nestecaso, associada a novos polos.

Verifica-se um aumento do totalde ativo líquido nesta atividade.

Nota: O valor do imobilizado líquido em exploração corresponde aos valores apurados para o final de cada ano civil.

Evolução do investimento entrado em exploração dos onze ORD(preços correntes)

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0

20 000

40 000

60 000

80 000

100 000

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140 000

2010 2011 2012 2013 2014 2015E

103EU

R

Tarifas Real

1 499 1 546 1 597 1 632 1 644 1 644 1 636

522 574 629 688 749 814 880373

371361 349 340 331 3202 395

2 4922 587 2 669 2 733 2 788 2 837

0

500

1 000

1 500

2 000

2 500

3 000

2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015E

106EU

R

Imobilizado liquido em exploração  Amortizações Acumuladas Subsidios Líquidos

Evolução do ativo real

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2. Atividades de Média e Baixa Pressão

– Atividade de Comercialização de Último Recurso

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Atividade de Comercialização de Último Recurso

Evolução Proveitos Permitidos dos onze CUR(preços correntes)

Paralelamente à introdução em2011, de uma regulação porincentivos, em termos globais, osproveitos permitidos têm diminuídoao longo dos anos. O decréscimodos proveitos permitidos éexplicado por uma diminuição daatividade, decorrente da extinçãode tarifas de venda a clientes finaise da consequente saída dosconsumidores para o mercadoliberalizado.

Em termos de desvios entre valoresprevistos em tarifas (Tarifas) evalores definitivos (Aceites), osmesmos não se afiguramsignificativos, com exceção do anode 2009.

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0

5 000

10 000

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Tarifas

Aceite

Tarifas

Aceite

Tarifas

Aceite

Tarifas

Aceite

Tarifas

Aceite

Tarifas

Aceite

Tarifas

Estimad

o

2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015E

103EU

R

OPEX Margem Proveito adicional

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2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015E

€/cliente

Análise de Desempenho das Empresas Reguladas do Setor do Gás Natural

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Atividade de Comercialização de Último Recurso

OPEX unitário por cliente dos onze CUR(preços constantes 2016)

Pese embora o OPEX unitário por cliente tenha registado um decréscimo/estabilização até 2012, apartir desse ano registou uma tendência crescente, decorrente do ritmo de saída dos clientes para omercado ser superior ao decréscimo registado no OPEX.

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Análise de Desempenho das Empresas Reguladas do Setor do Gás Natural

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Principais conclusões

• Na generalidade das atividades verifica-se um decréscimo dos investimentos/ativoentrados em exploração;

• A previsão de investimentos das empresas para efeito de cálculo de tarifas é, de ummodo geral, superior aos valores definitivos, em especial na atividade de distribuição;

• Verifica-se que as semelhanças de metodologias de regulação entre as atividadesde transporte e distribuição são evidentes e o comportamento dos custos tem sidosemelhantes ao longo do período nas duas atividades;

• A redução da atividade quando medida por unidade de energia (veiculada,regaseificada ou armazenada) tem um impacte negativo nos custos unitários.

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Glossário

Ativo Bruto: Para efeitos desta análise, o ativo bruto não inclui o capital circulante, correspondendo assim ao imobilizado bruto

Ativo Líquido = Imobilizado Bruto – Amortizações Acumuladas – Subsídios Líquidos

CAPEX – Capital Expenditures (despesas de capital): Remuneração do RAB + Amortizações do exercício

OPEX – Operational Expenditure (despesas operacionais): Fornecimentos e Serviços Externos + Gastos com Pessoal + Gastos e Perdas líquidos de Rendimentos e Ganhos que não resultam da aplicação da tarifa

RAB – Regulatory asset base (Base de Ativos Regulada): Imobilizado Bruto – Amortizações Acumuladas – Subsídios Líquidos – Imobilizado em Curso

Regulação do tipo price cap = metodologia regulatória que condiciona a recuperação dos custos das empresas ao sucesso no alcance das metas de eficiência propostas. Os custos são definidos em termos unitários por indutor de custo. Neste processo, o OPEX e o CAPEX podem ou não ser tratados conjuntamente

Regulação por custos aceites = metodologia regulatória que tem por base a aceitação, ou não, dos custos previstos das empresas, para o período de definição das tarifas sem definição explícita de metas de eficiência. Neste processo de análise são sempre separados o OPEX e o CAPEX

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