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DESAFIOS DA MICROELETRÔNICA NO BRASIL E NA UFPR PROF. OSCAR C. GOUVEIA FILHO

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Page 1: DESAFIOS DA MICROELETRÔNICA NO BRASIL E NA UFPR PROF. OSCAR C. GOUVEIA FILHO

DESAFIOS DA MICROELETRÔNICA NO

BRASIL E NA UFPR

PROF. OSCAR C. GOUVEIA FILHO

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ALGUNS EVENTOS HISTÓRICOS

ANO EVENTO1895 Marconi faz a primeira transmissão de rádio

1904 Fleming inventa o diodo a vácuo – início da Era da Eletrônica

1925 Lilienfield apresenta o conceito do dispositivo de efeito de campo

1947 Bardeen, Brattain e Shockley inventam o transistor bipolar nos laboratórios Bell

1956 Bardeen, Brattain e Shockley recebem o premio Nobel pela invenção do transistor bipolar nos laboratórios Bell

1958 Desenvolvimento do circuito integrado por Kylby – Texas Instruments e Noyce e Moore – Fairchild Semiconductor

2000 Kilby recebe o premio Nobel pela invenção do CI

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LEI DE MOORE

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LEI DE MOORE

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LEI DE MOORE

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Evolução nos níveis de integração

Ano Referência histórica Componentes por chip

1950 Componentes discretos 1 – 2

1960 SSI – Small-scale integration < 102

1966 MSI – Medium-scale integration 102 – 103

1969 LSI – Large-scale integration 103 – 104

1975 VLSI – Very large-scale integration 104 – 109

1990 ULSI – Ultra large-scale integration > 109

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MERCADO MUNDIAL DA ELETRÔNICA

1992 US$ 1 Trilhão, aproximadamente 10% do PIB2000 US$ 4 Trilhões

Categoria Porção (%)

Circuitos para processamento de dados 23

Programas e serviços para processamento de dados 18

Eletrônica profissional 10

Telecomunicações 9

Eletrônica de consumo 9

Componentes ativos 9

Componentes passivos 7

Eletrônica industrial 5

Instrumentação 5

Eletrônica de escritório 3

Aplicações médicas 2

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MERCADO BRASILEIRO

Déficit Comercial de Produtos Eletroeletrônicos

Jan-Dez 2001 - US$ 4.04 bilhões

Jan-Dez 2002 - US$ 5.80 bilhões

Variação – - 33%

Fonte: ABINEE

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Importações de Produtos do Setor(US$ milhões) 2000 2001 2002

 2002%2001  

Automação Industrial * 801 966 776 -20%

Componentes Elétricos e Eletrônicos

6.610 6.116 5.090 -17%

Equipamentos Industriais 667 1.545 1.768 14%

GTD 213 338 279 -17%

Informática 1.080 1.038 733 -29%

Material Elétrico de Instalação 640 593 437 -26%

Telecomunicações 1.522 2.340 707 -70%

Utilidades Domésticas Eletroeletrônicas 355 382 336 -12%

Total 11.887 13.318 10.125 -24%

Principais produtos eletroeletrônicos importados

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TECNOLOGIA DE CIRCUITOS INTEGRADOS

Microeletrônica

Silício GaAs

CMOS Bipolar MESFET Bipolar

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TECNOLOGIA BIPOLAR

• Tecnologia mais antiga - mais popular nas décadas de 60 e 70

• Operação em freqüências altas

• Alta transcondutância - aplicações lineares

• Menor densidade de integração relativa aos processos MOS

• Maior consumo de potência relativo aos processos MOS

• TTL, ECL, I2L

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Construção do transistor bipolar

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IEEE Spectrum, Jan. 99Transistor bipolar SiGe

base

emissor

coletor

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TECNOLOGIA CMOS

• Baixo consumo estático de potência

• Alta densidade de integração

• Atualmente é a tecnologia mais utilizada

• Circuitos mistos analógicos e digitais no mesmo chip

•Tecnologia otimizada para circuitos digitais

VDD

VoutVin

MP

MN

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polissilício de porta óxido SiO2

difusão de fonte ou dreno

substrato

canal de inversão

Estrutura

do MOSFET

canal N

p+n+n+

p-

+ VSB -

+ VGB -

+ VDB -

SG

D

B

L

W

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ESTRUTURA CMOS

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Transistores SOI

Porta

Óxido isolante

Camada fina de Si

Substrato de Si

Contatos de fonte e dreno

Metal

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CLASSIFICAÇÃO DOS CIRCUITOS INTEGRADOS

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CIRCUITOS INTEGRADOS (CI´s)

Digitais

Microprocessadores

Microcontroladores

Processadores digitais dedicados

Analógicos

AmplificadoresFiltrosModuladoresConversores A/D e D/A

AnalógicosBaixa freqüênciaRádio freqüência (RF)

Mistos Processadores digitais de sinais

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Circuitos digitais

•Alta densidade de integração

•Ferramentas de projeto bastante desenvolvidas

•Projetista praticamente não trabalha a nível de transistor

•Utilização de linguagens de descrição de alto nível (HDL)

Circuitos Analógicos

•Menor densidade de integração

•Projeto manual

•Projetista trabalha a nível de transistor

•Conhecimento do comportamento físico do dispositivo

•Ferramenta básica : simulador de circuitos (elétrico)

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Sistemas integrados

• baixo custo• baixo consumo de

potência• baixas tensões de

alimentação

EQUIPAMENTOS ELETRÔNICOS PORTÁTEIS

Page 23: DESAFIOS DA MICROELETRÔNICA NO BRASIL E NA UFPR PROF. OSCAR C. GOUVEIA FILHO

•Tecnologia CMOS

•Alta densidade de integração•Baixo consumo de potência•Escalamento Reutilização de projetos

SISTEMAS INTEGRADOS EM UM CHIP

PROPRIEDADE INTELECTUAL

Componentes virtuais

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SILÍCIO20%

PROP. INT.80%

1997 2000

CRESCIMENTO DO VALOR DA PROPRIEDADE INTELECTUAL RELATIVA AO SILÍCIO

SILÍCIO50%

PROP. INT.50%

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Processo de Projeto de um Sistema Integrado em um Chip

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Derek K. Shaeffer et all, A 115-mW, 0.5 CMOS GPS Receiver with Wide Dynamic-Range Active Filters, IEEE JOURNAL OF SOLID-STATE CIRCUITS, VOL. 33, NO. 12, DECEMBER 1998

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FERRAMENTAS DE PROJETO(Electronic Design Automation - EDA)

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FERRAMENTAS DE PROJETO

EDA (Electronic Design Automation)

Programas de computador que realizam diversas tarefas no processo de projeto de um circuito integrado

TIPOS DE FERRAMENTAS

• Ferramentas de validação do projeto - SIMULADORES• Ferramentas para “layout”

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SIMULADORES

•Simuladores lógicos: Simulam o circuito a nível comportamental.

– Servem para verificar se o circuito realiza corretamente a função para a qual foi projetado.

– A descrição do circuito é feita no nível de funções lógicas.

– Os sinais de entrada e saída são estados lógicos (0, 1, X, Z).

– Aplicação: circuitos digitais.

•Simuladores de atraso (timing)

– Determinação do atraso na propagação de sinal em circuitos digitais

– Usam modelos simplificados para os dispositivos .

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SIMULADORES

•Simuladores Elétricos

– Fazem a análise do comportamento elétrico do circuito

– Utilizam modelos mais complexos para os componentes

– Circuitos analógicos e digitais pequenos

•Simuladores Mistos

– Circuitos mistos analógicos - digitais

– Simulação elétrica e lógica

– Incluem modelos para a interface analógica/digitall

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FERRAMENTAS PARA “LAYOUT”

PLANEJAMENTO GERAÇÃO SUPORTE

Planta do Chip

Alocador e Roteador

Planta dos Blocos

Geração deCélulas

Geração deBlocos

Montagem doChip

Verificação

Migração

Formatação de dados

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FERRAMENTAS PARA GERAÇÃO DE LAYOUT

•Editores gráficos –O desenho das máscaras é feito manualmente na tela do computador.

–O layout é convertido em uma linguagem de especificação geométrica padronizada (CIF) que é usada na fábrica para gerar as máscaras.

•Geradores de dispositivos–Geram automaticamente o layout a nível de transistor ou de células. Nova geração do editores de layout. São caros para a pequena empresa.

•Roteadores: Programas específicos para fazer interconexões.

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•Alocadores: Otimizar a alocação de células e blocos.

•Roteadores: Programas específicos para fazer interconexões.

•Compactadores: Usados para ajustar o layout às regras de projeto

•Compiladores de Silício: Geração automática de layout. Engloba

as ferramentas anteriores. Perda de flexibilidade, porém aumento na

velocidade de projeto. Muito caros para a pequena empresa.

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FERRAMENTAS DE VERIFICAÇÃO

•Checadores de regras de projeto (DRC): Programas que verificam erros de violação de regras de projeto no layout.

•Layout versus esquemático (LVS): Fazem uma verificação cruzada entre layout e esquemático.

•Extrator de circuito: Programa que extrai o esquema do circuito a partir do layout. Usado para verificar se o layout corresponde ao circuito projetado e para determinar elementos parasitas. Asaída pode ser um “netlist” na linguagem utilizada pelos simuladores de circuitos.

FERRAMENTAS DE SUPORTE

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FERRAMENTAS DE MIGRAÇÃO

•Reutilização de projetos

•Evolução dos processos de fabricação

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PROJETO DE Cis NA UFPR

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FERRAMENTAS

• MAGIC – Editor de layout – gratuito – LINUX

•L- EDIT - Editor de layout

• MENTOR GRAPHICS – Ferramenta Profissional

• SIMULADORES DE CIRCUITOS

RECURSOS PARA INTEGRAÇÃO

•MOSIS

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O QUE FAZEMOS

GRADUAÇÃO: 2 DISCIPLINAS OPTATIVAS

• Projeto de circuitos integrados digitais ( 7o período )• Projeto de circuitos integrados analógicos ( 8o período )

PÓS-GRADUAÇÃO

• Modelagem do transistor MOS• Modelagem de elementos passsivos (indutores)• Projeto de circuitos integrados de RF• Projeto de circuitos integrados digitais

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CI projetado pelo grupo de Microeletrônica do CIEL/UFPRusando a técnica de Sea-of- gates

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Circuitos de RF

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