O julgamento espelha a nossa estrutura de crenças, nosso modelo mental através do qual acessamos o que chamamos de realidade. Ao compreendermos que o que chamamos de realidade reflete apenas os nossos condicionamentos internos, que são transitórios, nos vemos diante da possibilidade de conhecermos a nós mesmos através da forma como vemos o mundo exterior.

Essa percepção contribui para incrementarmos o nosso processo de autotransformação. O não julgamento é um belo e simples exercício que nos possibilita ampliar os nossos referenciais internos a partir do olhar do outro.

A neurociência nos ensina que podemos reconfigurar a estrutura física do nosso cérebro a partir da criação de novas conexões neuronais estimuladas por mudanças de hábitos e crenças.

Muitas vezes precisamos abandonar o hábito de sermos nós mesmos naquilo que não mais nos interessa e que não contribui para o nosso processo evolutivo. Essa mudança às vezes dói, mas é necessária para vermos o mundo fora da caixa pela qual nos habituamos a vê-lo.

O desafio lançado é passar um dia sem julgamentos, como um excelente exercício de autoconhecimento. Vamos nessa? Se não conseguir de imediato passar um dia sem julgamentos, considere importante o que conseguiu. Lembre que precisamos nos acostumar a mirar as estrelas. Se conseguirmos chegar pelo menos na lua já é uma grande conquista.

“O julgar as pessoas não define quem elas são, mas define quem você é” – Gregg Braden

Desafio: um dia sem julgamentospor Wallace Liimaa