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Informativo da Comissão de Turismo e Desporto da Câmara dos Deputados ano 8 – nº 88 – Brasília, 23 de maio de 2013. CHECK-IN SECOPA pág. 2 ACESSIBILIDADE pág. 3 MODERNO, MARACANÃ ESTÁ MAIS “DEMOCRÁTICO” pág. 3 ESTÁDIOS PRONTOS PARA A COPA DAS CONFEDERA- ÇÕES Artigo do deputado José Rocha pág. 4 TURISMO DESPORTO CTD terá relatório trimestral sobre preparação do Rio Olímpico O presidente da Autorida- de Pública Olímpica (APO), Márcio Fortes, apresentará à Comissão de Turismo e Desporto (CTD) relatório trimestral atualizando sobre a pre- paração do Rio de Janeiro aos Jogos Olímpicos 2016. Essa rotina, que já ocorre com o Palácio do Planalto, será estendida à CTD a fim de man- ter os deputados informados sobre as várias frentes de obras na Cida- de Maravilhosa. O compromisso de Márcio Fortes foi durante a audiência pública no último dia 8 que contou, também, com depoimento do presi- dente da Embratur, Flávio Dino. Márcio Fortes deu a dimen- são da grandiosidade da Olimpía- da que será de 5 a 20 de agosto de 2016. Duas semanas depois começa- rão os Jogos Paraolímpicos. Só na Olimpíada, serão 41 campeonatos mundiais simultâneos em duas semanas, com atletas de 210 delegações e 25 mil jornalistas credenciados. Para acomodar a famí- lia olímpica serão necessários 45 mil quartos na cidade, distribuídos pela rede hoteleira e Vila dos Atletas. O presidente da CTD, depu- tado Romário (PSB-RJ), indagou so- bre a conflitante disputa da área para o campo de golfe, na Barra da Tijuca. E quis saber, também sobre o total de investimentos públicos nos Jogos, que tiveram orçamento de perto de US$ 30 bilhões por ocasião da candi- datura do Rio de Janeiro. Sobre orçamento, Márcio Fortes disse que no dossiê de can- didatura foram apresentados valores de referência, que previam investi- mentos de US$ 26 bilhões dos gover- nos (federal, estadual e municipal) e R$ US$ 7 bilhões do Comitê Organi- zador dos Jogos. “Só teremos o orçamento final quando terminarem os proje- tos executivos. E muitas obras serão contratadas pelo Regime Diferen- ciado de Preços. Nesse caso não se pode divulgar o orçamento, segundo a legislação, dificultando chegar a um valor exato.”, explicou o ministro. Sobre o campo de golfe, Márcio For- tes confirmou que há disputa judicial pelo terreno. No pós-Olimpíada, o campo se tornará área pública para a prática desse esporte. Turismo O presidente da Embratur, Flávio Dino, afirmou que o turismo já sente os efeitos positivos de sediar os grandes eventos. “O Brasil está entre os 10 maiores promotores internacionais de eventos do mundo. Foram reali- zados 360 eventos em 2012 e o Rio de Janeiro consolidou sua liderança nesse setor”, disse. Para manter esse desempe- nho, é necessária uma infraestrutura gigantesca. Hoje, o Rio tem 32 mil quartos na rede hoteleira, e estão em execução mais 14 mil, com investi- mentos de R$ 12 bilhões, gerando 15 mil empregos diretos. Nesse contexto de otimismo, há dificuldades como a tendência de aumento de preços nos transportes aéreos e da rede hoteleira. Atual- mente, Rio e São Paulo estão entre as 10 cidades mais caras do mundo no ranking do turismo internacional, com tarifa média nos hotéis de até 700 dólares, bem distantes do pa- drão internacional. Impresso Especial CÂMARA DOS DEPUTADOS CORREIOS 9912293447/2012-DR/BSB CTD Márcio Fortes (esq) ainda não tem o orçamento final dos Jogos Rio 2016. Deputado Romário (centro) e presidente da Embratur, Flávio Dino (dir.), também debateram sobre evento.

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Informativo da Comissão de Turismo e Desporto da Câmara dos Deputados ano 8 – nº 88 – Brasília, 23 de maio de 2013.

CH

EC

K-I

N

SECOPA

pág. 2ACESSIBILIDADE

pág. 3MODERNO, MARACANÃ

ESTÁ MAIS “DEMOCRÁTICO”

pág. 3ESTÁDIOS PRONTOS PARA A COPA DAS CONFEDERA-

ÇÕES

Artigo do deputado José Rochapág. 4

TURISMODESPORTO

CTD terá relatório trimestral sobre preparação do Rio Olímpico

O presidente da Autorida-de Pública Olímpica (APO), Márcio Fortes, apresentará à Comissão de Turismo e Desporto (CTD) relatório trimestral atualizando sobre a pre-paração do Rio de Janeiro aos Jogos Olímpicos 2016. Essa rotina, que já ocorre com o Palácio do Planalto, será estendida à CTD a fi m de man-ter os deputados informados sobre as várias frentes de obras na Cida-de Maravilhosa. O compromisso de Márcio Fortes foi durante a audiência pública no último dia 8 que contou, também, com depoimento do presi-dente da Embratur, Flávio Dino. Márcio Fortes deu a dimen-são da grandiosidade da Olimpía-da que será de 5 a 20 de agosto de 2016. Duas semanas depois começa-rão os Jogos Paraolímpicos. Só na Olimpíada, serão 41 campeonatos mundiais simultâneos em duas semanas, com atletas de 210 delegações e 25 mil jornalistas credenciados. Para acomodar a famí-lia olímpica serão necessários 45 mil quartos na cidade, distribuídos pela rede hoteleira e Vila dos Atletas. O presidente da CTD, depu-tado Romário (PSB-RJ), indagou so-bre a confl itante disputa da área para o campo de golfe, na Barra da Tijuca. E quis saber, também sobre o total de investimentos públicos nos Jogos, que tiveram orçamento de perto de

US$ 30 bilhões por ocasião da candi-datura do Rio de Janeiro. Sobre orçamento, Márcio Fortes disse que no dossiê de can-didatura foram apresentados valores de referência, que previam investi-mentos de US$ 26 bilhões dos gover-nos (federal, estadual e municipal) e R$ US$ 7 bilhões do Comitê Organi-zador dos Jogos. “Só teremos o orçamento fi nal quando terminarem os proje-tos executivos. E muitas obras serão contratadas pelo Regime Diferen-ciado de Preços. Nesse caso não se pode divulgar o orçamento, segundo a legislação, difi cultando chegar a um valor exato.”, explicou o ministro. Sobre o campo de golfe, Márcio For-tes confi rmou que há disputa judicial pelo terreno. No pós-Olimpíada, o campo se tornará área pública para a prática desse esporte.

Turismo O presidente da Embratur, Flávio Dino, afi rmou que o turismo já sente os efeitos positivos de sediar os grandes eventos. “O Brasil está entre os 10 maiores promotores internacionais de eventos do mundo. Foram reali-zados 360 eventos em 2012 e o Rio de Janeiro consolidou sua liderança nesse setor”, disse. Para manter esse desempe-

nho, é necessária uma infraestrutura gigantesca. Hoje, o Rio tem 32 mil quartos na rede hoteleira, e estão em execução mais 14 mil, com investi-mentos de R$ 12 bilhões, gerando 15 mil empregos diretos. Nesse contexto de otimismo, há difi culdades como a tendência de aumento de preços nos transportes aéreos e da rede hoteleira. Atual-mente, Rio e São Paulo estão entre as 10 cidades mais caras do mundo no ranking do turismo internacional, com tarifa média nos hotéis de até 700 dólares, bem distantes do pa-drão internacional.

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CÂMARA DOSDEPUTADOS

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CTD

Márcio Fortes (esq) ainda não tem o orçamento fi nal dos Jogos Rio 2016. Deputado Romário (centro) e presidente da Embratur, Flávio Dino (dir.), também debateram sobre evento.

Gerente do Programa Copa do Mundo 2014 na capital mineira. “Mas ainda se faz ajustes de en-genharia”, afirmou. A mesma eficiência não foi registrada nas obras de melhoramentos do Aeroporto de Confins, onde não houve interesse, por exem-plo, em algumas licitações para obras. “Algu-mas licitações são desertas”, disse Guimarães Neto. Para o deputado Romário, esses atra-sos ocorrem “porque faltou planejamento, até porque as obras no Aeroporto são pequenas, algo como um puxadinho”. O deputado alertou, ainda, que o Ministério Público de Minas Gerais pediu o fechamento do estádio Mineirão, até que sejam corrigidas distorções, como a falta de sinalização para deficientes, assentos para pes-soas obesas, etc. Essa foi a segunda audiência pú-blica promovida pela CTD sobre os pre-parativos das cidades-sedes, depois das apresentações das autoridades do Rio de Janeiro e Recife.

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MEMBROS da Comissão de Turismo e Desporto - CTDPresidente: Romário (PSB/RJ) 1º Vice-Presidente: Valadares Filho (PSB/SE) 2º Vice-Presidente: Afonso Hamm (PP/RS) 3º Vice-Presidente: Jô Moraes (PCdoB/MG) Membros - PT: José Airton (CE) Paulão (AL) Luci Choinacki (SC) Policarpo (DF) Vicente Cândido (SP) PMDB: Asdrubal Bentes (PA) Fábio Reis (SE) Francisco Escórcio (MA) Gera Arruda (CE)* Marllos Sampaio (PI) Benjamin Maranhão (PB) Hugo Motta (PB) João Arruda (PR) Wilson Filho (PB) PSD: Danrlei de Deus Hinterholz (RS) Hélio Santos (MA) Onofre Santo Agostini (SC) PP: Afonso Hamm (RS) Cida Borghetti (PR) Renato Andrade (MG) Roberto Britto (BA) PR: Tiririca (SP) Anderson Ferreira (PE) José Rocha (BA) PSB: Romário (RJ) Valadares Filho (SE) Abelardo Camarinha (SP) Alexandre Roso (RS) Glauber Braga (RS) Júlio Delgado (MG) PDT: André Figueiredo (CE) Flávia Morais (GO) PTB: Arnon Bezerra (CE) Magda Mofatto (GO)Bloco PV, PPS: Rubens Bueno (PR) PSC: Carlos Eduardo Cadoca (PE) Deley (RJ) Professor Sérgio de Oliveira (PR) PCdoB: Jô Moraes (MG) Delegado Protógenes (SP) PRB: Acelino Popó (BA) PTdoB: Rosinha da Adefal (AL) *Deputado licenciado

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Qual a sua expecta-tiva de resultados dos megaeventos esportivos no Bra-sil?

A Copa das Con-federações, a Copa do Mundo e os Jogos Olím-picos e Paraolímpicos são importantes eventos para recuperar a ima-gem do Brasil na balan-ça comercial do turismo. No ano passado, tive-

mos déficit de US$ 15 bilhões en-tre os gastos dos turistas estran-geiros que aqui vieram e o que os brasileiros deixaram no exterior. Estamos com apenas 0,5% dos desembarques internacionais no mundo. Por isso, os megaeventos esportivos no Brasil são ótimas oportunidades para alavancar uma recuperação. Porém, não se fez absolutamente nada no sen-tido de ampliar esse importante mercado, apesar desses eventos serem, também, no Rio de Janei-ro, principal porta de entrada dos turistas que nos visitam.

Por que essa falta de ações?

Por erros de agora e do passado. Há 30 anos não temos estratégias para o turismo. Em termos de desembarques esta-mos congelados há mais de uma década, no mesmo patamar de cinco milhões de turistas. Além disso, não preparamos mão-de--obra qualificada para receber o turista estrangeiro. E os eventos

LEGADOS DA COPA DO MUNDODeputado Carlos Eduardo Cadoca (PSC/PE)

esportivos proporcionam essa oportu-nidade de mudanças, principalmente porque poderíamos associar o turismo ao futebol, à Copa do Mundo que é um excelente chamariz para atrair turis-tas. O interessante é que há recursos públicos disponíveis para melhorar a rede hoteleira, para estratégias de ma-rketing e divulgação, mas com poucos interessados.

Qual a sua avaliação sobre as obras nos estádios que já visi-tou?

Dentro do novo conceito de arenas esportivas estão muito bem. Conheci o “velho” Maracanã e agora o “novo”. A modernidade está um pouco fora da cultura geral do nosso torcedor, habituado à geral e arquibancada, ver o jogo em pé, uma coisa muito pró-pria dos brasileiros. Mas vamos ter que nos educar para o novo sistema, onde há padrão de conforto, proximidade da plateia com o campo. O que questiono é o custo da obra, inicialmente orçada em R$ 600 bilhões e, no final, passan-do de R$ 1 bilhão.

O representante da Secreta-ria da Copa (Secopa), na Bahia, Jorge Pereira de Jesus, reconheceu que o legado do megaevento de futebol na área de transportes “foi uma frustra-ção”. Jorge de Jesus participou da audiência pública promovida pela Co-missão de Turismo e Desporto (CTD), com representantes de Belo Horizonte, Fortaleza e Salvador, apresentando ba-lanço das principais obras de ace-ssibilidade e legados públicos da Copa 2014. O representante da Bahia disse que há muito tempo os governos se sucedem e tentam construir linhas de metrô em Salvador. “Mas há um impasse entre a União, o Estado e o Município, que está chegando ao fim.” O projeto será executado, mas não a tempo de ficar como legado da Copa do Mundo de Futebol.”

Copa 2014: projetos de mobilidade urbana frustram gestor público

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s Já o deputado federal Domingos Neto, licenciado para desempenhar função de Secretário Especial da Copa, em Fortaleza, disse que a Prefeitura dessa capital “executa melhoramentos nas obras de infraestrutura, como no sistema viário, ciclovias e inclusão de sistema de transportes, como o BRT.” Em Belo Horizonte, o estádio Minei-rão já passou por testes de jogos e três even-tos culturais, segundo Mário Guimarães Neto,

CTD

Representantes da Bahia, Ceará e Minas Gerais apresentaram balanço das obras para a Copa 2014.

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COPA 2014: faltou planejamento para atender pessoas deficientes

“Direito humano ao lazer e a situa-ção da acessibilidade do turismo para as pes-soas com deficiência” foi o tema central da audiência pública na Comissão de Turismo e Desporto (CTD) realizada no último dia 8. Ao final das exposições, ficou evi-dente que, ao planejar a Copa do Mundo, os gestores brasileiros não consultaram espe-cialistas para preparar as cidades-sedes com acessibilidade a todas as pessoas. Segundo o IBGE, 45 milhões de brasileiros – 23,9% da população – têm algum tipo de deficiência, das mais discretas às mais severas. “Repete-se agora os Jogos Pan e Pa-rapan-americanos de 2007, no Rio de Janeiro”,

disse a deputada Rosinha Adefal (PTdoB-AL), cadeirante. “Construíram uma bonita Vila para os atletas, mas sem conforto para os deficien-tes físicos.” O secretário Nacional de Promo-ção dos Direitos das Pessoas com Deficiên-cia, Antônio José Ferreira, disse que discutir sobre acessibilidade no turismo é um tema novo diante dos problemas que são antigos. “A adaptação da rede hoteleira e a quantidade de leitos acessíveis aos deficientes é um dos desafios para a Copa no Brasil”, afirmou o se-cretário. Membro da Society for Accessible Travel & Hospitality, Scott Reis, reconheceu

que houve avanços. “Ainda não é uma mara-vilha, há dificuldades, mas muitos países não estão fazendo o que se faz no Brasil”. Para ele, é preciso investir nas com-panhias aéreas, por exemplo, a fim de facilitar o uso desse tipo de transporte por deficientes. “É preciso investir em aeroportos, hotéis, res-taurantes, locais turísticos, bancos, transportes, supermercados. É uma cadeia que precisa es-tar em condições para receber esse público”. Wilken José Souto Oliveira, do Mi-nistério do Turismo, anunciou um seminário nas 27 capitais, para discutir sobre como bem receber e atender o turista idoso ou com ca-pacidade reduzida.

Moderno, Maracanã está mais “democrático”

Deputados da Comissão de Turismo e Desporto (CTD) visitaram o estádio Maracanã e o aeroporto Internacional do Galeão, no Rio de Janeiro. Depois de Brasília, Recife e Belo Horizonte, essa foi a quarta cidade a receber a comitiva, que fiscaliza as obras e a acessibilidade das cidades-sede da Copa das Confederações. O diretor-presidente da Empresa de Obras Públicas do Rio, Ícaro Moreno Júnior, afirmou que a reforma “democratizou o Maracanã”. Agora, de qualquer lugar a visão para o campo é completa. A capacidade do estádio foi ampliada para 78 mil pessoas. A obra custou pouco mais de R$ 1 bilhão. Para o vice-presidente da CTD, deputado Valadares Filho (PSB-SE), o Maracanã é um dos mais bonitos estádios que visitou. “Ficou moderno. Porém, as

obras do entorno preocupam, pois estão atrasadas.” Os parlamentares também visitaram o Aeroporto Internacional Tom Jobim. Segundo o superintendente da Infraero, Emmanoeth Vieira de Sá, a reforma das instalações custará R$ 600 milhões. Fizeram parte da comitiva os deputados Valadares Filho (PSB-SE), Carlos Eduardo Cadoca (PSC-PE) e Deley (PSC-RJ), membros da CTD, além dos deputados Chico Alencar (PSOL-RJ), Eurico Júnior (PV-RJ) e o senador Antonio Carlos Valadares (PSB-SE).

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CTD

Maracanã, com visão ampla de todos os setores, democratizou os espaços para torcedor.

Deputada Rosinha (esq.) disse que repetiu-se no Projeto Copa o erro do Pan 2007: deficientes não foram consultados.

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22/05 – Seminário: Aviação

Civil

27/05 – Visita técnica a

Salvador (a confirmar)

04/06 – Audiência Pública: a

OIT e o futebol de base

05/06 – Audiência Pública: Investimentos em atletas

olímpicos

EXPEDIENTE

Um dos principais pontos deba-tidos com autoridades do Gover-no do Distrito Federal por oca-sião da visita de parlamentares ao novo Estádio Nacional de Bra-sília – Mané Garrincha, foi quanto ao valor efetivamente investido nessa arena. Segundo dados do Portal da Transparência (www.portaldatransparencia.gov.br) a Terracap, companhia do Governo do Distrito Federal que administra a obra e o estádio, já havia sido consumido R$ 1 bilhão de reais. Outros R$ 200 milhões estavam licitados. Esses números eram negados pelo secretário da Copa em Brasília, Cláudio Monteiro.

Porém, segundo o Tribunal de Contas do Distrito Federal (TCDF) os gastos no Estádio che-garam, efetivamente, a R$ 1,2 bilhão, conforme a previsão dos parlamentares da CTD. A es-trutura física da arena custou R$ 1.008.475.107,42. A segunda despesa mais elevada, forneci-mento e instalação da cobertu-ra, foi de R$ 173 milhões. Ainda estão previstos investimentos de R$ 305 milhões para obras no entorno, entre elas um túnel sob o Eixo Monumental, ligando o Centro de Convenções, desti-nado à imprensa que cobrirá a Copa 2014 ao Estádio.

Ainda segundo o TCDF, o Go-verno do Distrito Federal in-vestirá, através da Terracap, R$ 34.721.500,00 em serviços complementares, como armá-rios para vestiários, tecnologia da informação, pintura e forração, instalações e mobiliários para postos médicos. Essas despesas foram terceirizadas para o Pro-grama das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD). Com esse recurso, o GDF evita licita-ções específicas para cada um dos itens citados, ganhando ex-pressivo tempo para a conclusão da obra.

Presidente: Romário (PSB/RJ) 1º Vice-Presidente: Valadares Filho (PSB/SE) 2º Vice-Presidente: Afonso Hamm (PP/RS) 3º Vice-Presidente: Jô Moraes (PCdoB/MG) Secretária: Ana Katia Martins Bertholdo Corpo Técnico: Cláudia Neiva Peixoto, Cláudio Ramos Aguirra, Cristina Lourenço de Vasconcelos, Estefânia de Castro Diniz, Júlia Sulz Barbosa Ribeiro, Lia Drumond Cavalcante Chagas, Lindberg Aziz Cury Junior, Ronaldo Santiago. Jornalista responsável: Afonso Morais (Mtb 6791-DF) Programação visual: Akimi Watanabe Diagramação: Stratègós7 Comunicação Integrada. Revisão: Ronaldo Santiago. Impressão: Deapa/Cgraf. Tiragem: 3.000 exemplares. Endereço Câmara dos Deputados Anexo II, Ala A, Sala 5, térreo. Telefones: (61) 3216-6831/6832/6933. Fax: (61) 3216-6835. E-mail: [email protected]. Endereço eletrônico da Comissão de Turismo e Desporto: http://www2.camara.leg.br/atividade-legislativa/comissoes/comissões-permanentes/ctd

Um dos momentos mais aguardados pelo país se aproxima. Em menos de um mês o Brasil vai sediar a Copa das Confederações. Teremos a honra de hospedar as oito sele-ções participantes, inclusive a Brasileira, além de receber mi-lhares de turistas estrangeiros. No período de 15 a 30 de junho as atenções de mi-lhões de pessoas estarão vol-tadas para tudo que acontece com as seleções do Brasil, Es-panha, Itália, México, Nigéria, Japão, Taiti e Uruguai. Ima-gens das cidades-sede, Belo Horizonte, Brasília, Fortaleza, Recife, Rio de Janeiro e Sal-vador serão vistas em todo o mundo. Não tenho dúvidas de que os estádios construídos ou reformados para a competição serão a grande vitrine do even-to. Os torcedores e aque-les que acompanharem os jogos pela televisão terão a oportunidade de constatar que dispomos de estádios do mais alto nível. Superiores, inclusi-ve, a muitas praças esportivas da Europa. Como representan-te da Bahia faço questão de destacar a Arena Fonte Nova, em Salvador, que será palco de três jogos na Copa das Confe-

derações. Trata-se de um estádio moderno, concebido e construído dentro das mais avançadas téc-nicas da engenharia com a pre-ocupação de garantir ao torcedor segurança e boas acomodações. Tudo para que possa vivenciar na plenitude as emoções de cada espetáculo. A Arena Fonte Nova foi construída por meio de Parce-ria Público-Privada (PPP) entre o Governo do Estado da Bahia e a Fonte Nova Negócios e Participa-ções. Tem capacidade para 50 mil pessoas em assentos cober-tos, 90 camarotes, restaurantes panorâmicos e duas mil vagas de estacionamento. Dispõe ainda de sala de imprensa, quiosques, elevadores, sanitários, museu e espaço de negócios. Sua estru-tura verticalizada deixa o espec-tador mais próximo do espetá-culo. Entregue em 5 de abril de 2013, teve o jogo inaugural no dia 9, com o clássico baiano Vi-tória 5 x 1 Bahia. É importante observar que a Arena Fonte Nova não é um local limitado aos jogos de futebol. Sua estrutura permi-te a realização de grandes shows musicais com artistas de renome nacional e internacional, além de congressos e encontros de negó-cios. Acredito que as múltiplas possibilidades de uso da Arena Fonte Nova deve se repetir nos demais estádios que vão sediar a Copa das Confederações. Isso demonstra a capacidade do nos-so país para construir a estrutura necessária aos grandes eventos. Trata-se de mais um passo deci-sivo para atrair mais turistas es-trangeiros e firmar uma imagem mais positiva do Brasil no cenário internacional.

*Membro da Comissão de Turis-mo e Desporto

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Estádios prontos para a Copa das Confederações

Deputado José Rocha

CTD