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Edição 646 - 28.10.2016 Informativo eletrônico semanal do mandato Deputado representa Parlamento gaúcho na abertura da Feira do Livro nesta sexta-feira Com cerimônia programada para às 19h desta sexta-feira (28), na Praça da Alfândega, no centro de Porto Alegre, será oficialmente aberta a 62ª edição da Feira do Livro. Mais uma vez presente no ato de inauguração, o deputado Adão Villaverde (PT), representando a Assembleia legislativa, saúda esta referência cultural, econômica, turística e comportamental que caracteriza a identidade diferenciada da cidade. "A Feira do Livro tem uma enorme dimensão simbólica como emblema do conhecimento e da capacidade critica da nossa sociedade, dos autores, dos editores, dos livreiros e dos leitores", afirma. Neste ano, Villaverde lançará, no âmbito da Feira, o livro "É Golpe, sim!", como indica o convite acima. Mas informações sobre o tema na página 2 deste informativo.

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Edição 646 - 28.10.2016Informativo eletrônico semanal do mandato

Deputado representa Parlamento gaúcho naabertura da Feira do Livro nesta sexta-feiraCom cerimônia programada para às 19h desta sexta-feira (28), na Praça da Alfândega,

no centro de Porto Alegre, será oficialmente aberta a 62ª edição da Feira do Livro.Mais uma vez presente no ato de inauguração, o deputado Adão Villaverde (PT),

representando a Assembleia legislativa, saúda esta referência cultural, econômica, turísticae comportamental que caracteriza a identidade diferenciada da cidade. "A Feira do Livro

tem uma enorme dimensão simbólica como emblema do conhecimento e da capacidadecritica da nossa sociedade, dos autores, dos editores, dos livreiros e dos leitores", afirma.

Neste ano, Villaverde lançará, no âmbito da Feira, o livro "É Golpe, sim!", como indicao convite acima. Mas informações sobre o tema na página 2 deste informativo.

HISTÓRIA

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“É Golpe, sim!” de Adão Villaverdeserá lançado na 62ª Feira do Livro

lançamento de “É Golpe, sim! Ter-ceiro turno sem urnas, o ataque aos di-reitos sociais e o entreguismo”, de auto-ria de Adão Villaverde, será no próximodia 9, às 19h, na Praça de Autógrafos, na62ª Feira do Livro de Porto Alegre.

Segundo a cientista política Céli Pin-to, que assina a aba de capa da publica-ção, “o livro do professor, engenheiro edeputado Villaverde chega em um mo-mento especialmente oportuno. O Brasilprecisa mais do que nunca de intérpre-tes, de pessoas que de dentro da políti-ca pensem seriamente o país. O conjun-to de textos de Villaverde, apresenta-dos neste livro, tem o comprometimen-to e profundidade de discorrer sobre acrise atual. Analisa a conjuntura sem daropiniões apressadas, compara a graveameaça à democracia que estamos vi-vendo com o cenário que levou ao golpede 1964 e resgata um quadro muitooportuno do movimento pela Legalidadede 1961. Mais do que nunca trazer estesmomentos da história brasileira para adiscussão se faz necessário.

Ajuste fiscal, Estado mínimo,neoliberalismo, ameaça aos direitossociais, principalmente os trabalhistas,são assuntos presentes no livro e natrajetória da luta política de Villaverde.

FICHA TÉCNICAISBN: 978-85-205-0769-8

Categoria: História do Brasil,Crônicas, PolíticaEdição: 1ª – 2016

Formato: 14 x 21 cm.Nº de Pag.: 230Peso: 0,276 KgPreço: R$ 40,00

Uma obra que se debruça, principalmen-te, sobre o grave momento atual, masque contém formulações que ele defen-de há muito tempo, unindo uma traje-tória política comprometida com temasda liberdade e da justiça a uma pers-pectiva analítica sofisticada”.

Para o autor, trata-se de um regis-tro histórico obrigatório acerca do aten-tado ao Estado Democrático de Direitoe a violação da Carta Magna do país queconsubstanciaram o golpe de 2016 noBrasil e a usurpação do poder por uminterino ilegítimo.

“Contra a versão de falsa legalida-de das classes dominantes, incluindo amídia, é imprescindível afirmar e rea-firmar que houve um golpe. O livro éuma denúncia desta brutalidade, mastambém oferece subsídios para a ne-cessária reflexão para o enfrentamentoda situação de ilegitimidade e exceçãoque vivemos”, afirma Villaverde.

Para ele, foi um golpe sem armasque é prática já usada na América Lati-na por evidente inspiração externa eque foi articulado no país por um con-junto de forças conservadoras, com aparticipação da maioria parlamentar,setores do judiciário, do empresariadoe da imprensa.

“O golpe foi contra Dilma, o PT, aesquerda, o resultado das urnas, a de-mocracia e os projetos sociais que vi-nham mudando o país e visa, ao final,eliminar Lula politicamente, impedin-do sua reeleição”, afiança o parlamen-tar. “Só assim, sem a legitimidade dovoto, a direita e o conservadorismopensam em construir um atalho para opoder. Mas não passarão”.

A Editora Sulina é a responsável pelaobra que tem foto de capa de Luiz Eduar-do Achutti, ilustrações de EdgarVasques, prefácio do cientista políticoBenedito Tadeu Cesar, apresentação deCéli Pinto e comentários dos sindicalis-tas Helenir Schurer e Claudir Nespolo,presidentes do CPERS Sindicato e daCUT/RS, respectivamente.

O

A 62ª edição ocorre de 28 deoutubro a 15 de novembro de2016 e conta com ampla progra-mação cultural de entrada gra-tuita, além de uma vasta ofertade livros nacionais e estrangei-ros comercializados a preçosreduzidos. A Feira foi inaugura-da em 1955 por incentivo dojornalista Say Marques, diretor-secretário do Diário de Notícias,junto aos livreiros e editores dacidade. Saiba mais emwww.feiradolivro-poa.com.br

Sobre a Feira

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39ª EDIÇÃO

Pela primeira vez, Brasil sediaCongresso Mundial da Vinha e do Vinho

epresentando a AssembleiaLegislativa, o deputado estadual AdãoVillaverde (PT) participou, na manhã desegunda-feira (24) da abertura do 39ºCongresso Mundial da Vinha e do Vinho,realizado pela primeira vez no Brasil,no município de Bento Gonçalves.

O evento, que ocorre até o dia 28,reúne participantes especialistas notema da vitivinicultura do mundo todoe tem o objetivo de apresentar os avan-ços da pesquisa nos assuntos relacio-nados à uva e ao vinho, abrangendoáreas como viticultura, enologia, eco-nomia e direito e segurança e saúde.

Simultaneamente ao Congresso,ocorre a 14ª Assembleia Geral da Orga-nização Internacional da Vinha e do Vi-nho, organismo intergovernamental decaráter técnico e científico, com umacompetência reconhecida no campo davideira, vinho, bebidas à base de vi-nho, uvas de mesa, uvas-passas e ou-tros produtos derivados da uva e do vi-nho. Possui 46 países-membros, den-tre eles o Brasil e é responsável pelasnormas internacionais da área.

Ao se manifestar, Villaverde reafir-mou a qualidade do setor davitivinicultura do Brasil e ressaltou a

importância da redução tributária so-bre os produtos nacionais. Ele acentuou,ainda, que o evento tem enorme im-portância e dimensão, pois movimentaa economia e gera emprego e renda.

A ligação de Villaverde com o setorvitivinícola é antiga e histórica. Deten-tor do troféu Amigo do Vinho, partici-pante de todas as edições anuais daAvaliação Nacional de Vinhos (chegan-do em 2011 à função de comentaristado certame), o parlamentar sempre secolocou como articulador de váriasações da cadeia produtiva junto aosgovernos estadual e federal.

Em 2005 foi um dos mais intensosdefensores da diminuição do IPI dosespumantes produzidos no Estado de30% para 10%. À época, o presidente daRepública veio ao Rio Grande anunciara decisão de reduzir o tributo.

Como governador interino, no dia 11de fevereiro de 2012, Villaverde sanci-onou, no Palácio Piratini, as alteraçõesno projeto de lei que determina o re-passe de 50% dos recursos recolhidosjunto a estabelecimentos vitivinícolasdiretamente ao Instituto Brasileiro doVinho (Ibravin). Villaverde também san-cionou o PL que amplia a composiçãodo Conselho Deliberativo da entidade.

Para mais informações, acesse o sitedo 39º Congresso http://www.oiv2016.org.br/pt/

R

CULTURA

Retrospectiva de 60 anos daarte de Zoravia Bettiol no Margs

O lírico e o onírico da obra de Zoravia Bettiol está no Museu de Arte doRio Grande do Sul (Margs). É um acontecimento raro no cenário das artesplásticas do Brasil. E uma oportunidade para os gaúchos homenagearemem vida, com a forma mais correta – uma grande exposição – sua artistamais representativa.

Abertura ao público a partir desta quarta-feira (26), a exposição temcuradoria dos historiadores e críticos de arte Paula Ramos e Paulo Go-mes. Eles trabalharam com obras efeitas ao longo de seis décadas, ederam à mostra o nome de “Zoravia Bettiol- o lírico e o onírico” paraassinalar os 80 anos de vida da artista e 60 de profissão. Os curadoresdefinem a empreitada como “um exercício de síntese de sua numerosa eprolífica produção”.

Leia mais em https://goo.gl/Yu691y

04

MANDATO

Aprovado requerimento para discutir impactos daPEC 241 e da MP 746 nos Institutos Federais do RS

oi aprovado na Comissão de Educa-ção, na manhã de terça-feira (25), orequerimento proposto pelo deputadoestadual Adão Villaverde (PT) para de-bater os impactos da Medida Provisória746, que reformula o ensino médio, e

do Projeto de Emenda à Constituição241, que limita os gastos do governo,nos Institutos Federais do RS.

Segundo Villaverde, ambas as iniciati-vas do ilegítimo e golpista governo Temerfragilizam os serviços públicos e as insti-

tuições, penalizando toda a sociedade."A MP 241 é um enorme retrocesso,

que não dialoga com a sociedade e comos estudantes. A PEC 241, por sua vez,aprofunda o golpe contra a democracia,que culminou com o afastamento da le-gítima presidenta Dilma Rousseff, traí-da por Temer, por Cunha, por uma mai-oria parlamentar, por setores do judici-ário, do empresariado e da mídia. Aproposta enfraquece as conquistas e osdireitos sociais e trabalhistas especial-mente os obtidos nos últimos anos. Esteprojeto nefasto que congela os investi-mentos para áreas essenciais como saú-de e educação é um enorme retrocessoque penaliza os trabalhadores brasilei-ros e prejudica diretamente a popula-ção mais pobre", afirma ele.

F

O PL 11/2010, de autoria do deputado estadual Adão Villaverde (PT), foi aprovado na Comissão de Constituição eJustiça na manhã desta terça-feira (25). A proposta tem o objetivo de assegurar a destinação dos resíduos recicláveisdescartados pelo Poder Público estadual às associações e cooperativas dos catadores de materiais recicláveis do Estado.Para isto, estas entidades deverão estar formalmente associadas à Federação das Associações de Recicladores de Resí-duos Sólidos do Rio Grande do Sul (FARRGS); ser constituídas por catadores de materiais recicláveis que tenham estaatividade como principal fonte de renda; não possuir fins lucrativos e apresentar o sistema de rateio entre os associadose cooperados. O PL prevê que a administração pública estadual apresentará, semestralmente, avaliação do processo dedestinação dos resíduos recicláveis descartados à FARRGS.

Saiba mais sobre o projeto em https://goo.gl/GPhnaZ

CCJ aprova PL da reciclagem

AGENDE-SE

Para Villaverde,ambas asiniciativas doilegítimo egolpista governoTemer fragilizamos serviçospúblicos e asinstituições,penalizandotoda a sociedade.

!

05

RESISTÊNCIA

m visita ao deputado AdãoVillaverde (PT), no seu gabinete parla-mentar na Assembleia Legislativa, namanhã de terça-feira (25), a historia-dora Carla Orlandina Sanfelici, do Nú-cleo do PT de Paris, detalhou as ações

Na Europa cresce o repúdio ao golpe no Brasilde resistência ao golpe no Brasil queestão sendo realizadas na Europa. Emconversa sobre o quadro político inter-nacional, Carla contou ao deputado quefoi construída uma Frente Ampla departidos de esquerda em defesa da de-mocracia no Brasil contra a usurpaçãodo poder atual.

As atividades do Núcleo são cres-centes e estão focadas no repúdio aoataque à Constituição e ao estado de-mocrático de direito e envolvem pa-lestras, atos públicos e encontros comeuropeus – além de brasileiros quemoram na Europa para debater e es-clarecer, presencialmente e através dasredes sociais, os temas que a impren-sa nacional convencional não divulga.

Villaverde disse que a palavra “gol-

pe” incomoda muito os articuladorese apoiadores do impeachment sem cri-me de responsabilidade da presidentaDilma Rousseff e que o seu livro “ÉGolpe, sim! – Terceiro turno sem ur-nas, o ataque aos direitos sociais e oentreguismo” cumpre o papel de do-cumentar e reafirmar a cronologia dogolpismo, engendrado por uma maio-ria parlamentar de ocasião, setores dojudiciário, certos empresários e amídia que já apoiara o golpe de 1964.“Houve um golpe e não reconhecemoso governo ilegítimo que está aí”, re-forçou Villaverde.

No encontro, Villaverde aproveitoue autografou um livro para a historia-dora Carla e para o Núcleo do PT emParis.

E

ONU aceita denúncia de Lula contra Moro

A ONU aceitou a de denúnciaprotocolada pelos advogados do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silvaem 28 de julho. A petição ao Comitêde Direitos Humanos da ONU em Ge-nebra, mostra a violação da Conven-ção Internacional de Direitos Políti-cos e Civis e abuso de poder pelo juizSérgio Moro e procuradores federaisda Operação Lava-Jato contra Lula.

Na ação, os advogados pedemao Comitê que se pronuncie dian-te do fato do juiz Sérgio Moro terviolado o direito de Lula à priva-cidade, de não ser preso arbitra-riamente e o direito à presunçãoda inocência.

As evidências de violação e abu-sos do juiz e dos procuradores doParaná apresentadas ao Comitê são:

. a condução coercitiva do dia 4 demarço de 2016, completamente forado previsto na legislação brasileira;

. o vazamento de dados confiden-ciais para a imprensa;

. a divulgação de gravações, inclu-sive obtidas de forma illegal;

. o recurso abusivo a prisões tem-porárias e preventivas para a obten-ção de acordos de delação premiado.

Leia a nota dos advogados doex-presidente Lula:

Na qualidade de advogados doex-presidente Luiz Inacio Lula daSilva recebemos hoje (26/10/2016)documento emitido pelo Alto-Comissariado das Nações Unidaspara os Direitos Humanos, infor-mando que o comunicado individualfeito em 28/07/2016 em favor deLula passou por um primeiro juízode admissibilidade e foi registra-do perante aquele órgão. O mes-mo comunicado informa que o go-verno brasileiro foi intimado tam-bém nesta data para apresentar"informações ou observações rele-vantes à questão daadmissibilidade da comunicação"no prazo de dois meses.

Na peça protocolada em julho,foram listadas diversas violaçõesao Pacto de Direitos Políticos e Ci-vis, adotado pela ONU, praticadaspelo juiz Sergio Moro e pelos pro-curadores da Operação Lava-Jatocontra Lula.

Leia mais em https://goo.gl/XanLXq

06

(DES)GOVERNO NO RS

evido ao recorrente parcelamentodos salários que já atinge o 8º mês e aodescumprimento de decisão judicial queo obriga a pagar o funcionalismo em dia,a presidenta do CPERS Sindicato,Helenir Schurer, protocolou, na manhãde segunda-feira (24) pedido deimpeachment do governador Sartori.

Acompanhada de dirigentes, profes-sores, estudantes e lideranças de mo-vimentos sociais, ela entregou o docu-mento à presidenta da AssembleiaLegislativa, Silvana Covatti (PP), quecomprometeu-se em “dar seguimentono trâmite do processo com a maiorceleridade possível”.

A decisão do CPERS foi tomada nasexta-feira (21), durante reunião doConselho Geral da entidade. Segundoexpôs Helenir, a atitude de Sartori temprejudicado famílias, que sofrem comos parcelamentos e os juros acumula-

CPERS protocola pedido deimpeachment do governador Sartori

dos em cima das contas não pagas. "Nósjamais abriríamos um processo semuma base legal e amparo constitucio-nal. Sartori está descumprindo uma or-dem judicial que o obriga a pagar ossalários em dia e está descumprindo o

artigo 35 da Constituição, que deter-mina o pagamento do servidor até oúltimo dia do mês trabalhado. E issoconfigura crime de responsabilidade",afirmou ela, ao entregar o pedido à che-fe do Parlamento.

D

OAB defende instalação de CPIsobre Segurança Pública no RS

seccional gaúcha da Ordem dosAdvogados do Brasil (OAB-RS) deci-diu na sexta-feira (21) que irá bus-car, a partir desta semana, apoiospara a instalação de uma ComissãoParlamentar de Inquérito (CPI) naAssembleia Legislativa (AL) parainvestigar o destino dos recursosdirecionados para a área de Segu-rança Pública pelo governo do Esta-

do e se houve, eventualmente, uti-lização indevida ou omissão dessasverbas. A decisão foi tomada emreunião do Colégio de Presidentesde Subseções da OAB-RS, que repre-senta as 106 subseções da entidadee mais de 100 mil advogados.

Entre as justificativas para per-correr este caminho, a OAB apontao aumento de 34,8% no número delatrocínios (roubo seguido de mor-te) no primeiro semestre deste anoem comparação ao mesmo períododo ano passado. Para o presidenteda seccional, Ricardo Breier, o go-verno Sartori já comanda o Estadohá quase dois anos sem ter apre-sentado medidas eficazes para a se-gurança pública e sequer um proje-to de políticas para o setor.

“Por isso vamos provocar umaCPI para investigar se existe omis-são do governo do Estado e saberonde estão sendo investidos os re-

cursos da Segurança Pública. Tam-bém precisamos saber se existempolíticas preventivas e se o Estadovem cumprindo o dever de gestionarsobre Segurança Pública. É neces-sário priorizar essa área em nossoEstado, pois os cidadãos estão pa-gando com as suas próprias vidasessa conta”, diz, em nota divulgadapela OAB.

A OAB também critica o governoSartori em relação à situação dospresídios no Estado, apontada comoprioritária pelo secretário CezarSchirmer quando tomou posse nocargo, no início de setembro. Qua-se dois meses depois, no entanto,ainda não houve nenhum avanço emtermos de abertura de novas vagas.

A

Divulgação/OAB-RS

| POR Luís Eduardo Gomes

Leia mais em https://goo.gl/84grmt

07

NÃO ÀSPRIVATIZAÇÕES NO RS

o se manifestar no encontro quereuniu servidores das empresas públi-cas, fundações e autarquias do RS, naquarta-feira (26), na AssembleiaLegislativa, o deputado estadual AdãoVillaverde (PT) reforçou a defesa dasfunções de Estado e a importância dopapel que as instituições públicas cum-

Deputado defende instituições públicas para o desenvolvimento do Estado

prem na construção deuma sociedade com de-senvolvimento susten-tável, de inclusão so-cial e que gere empre-go e renda.

“Não podemos cor-rer o risco de perder-mos a soberania namedida em que tira-mos a capacidade doEstado de se desenvol-

ver e crescer. O RS e o Brasil não po-dem cair na lógica de proteger o siste-ma o financeiro, que é objetivo dasprivatizações propostas aqui, em sologaúcho, pelo governo Sartori e em ní-vel nacional pelo ilegítimo e golpistaTemer. Eles querem proteger o lucrorentista. Nós queremos salvar o país, o

Estado, os empregos, preservar a saú-de e a vida das pessoas”, afirmou ele.

Iniciado ao meio dia desta quarta-feira (26), na Sala José Lutzenbergerdo Parlamento, o encontro foi organi-zado pela bancada petista na Assembleiacom o objetivo de reforçar a mobilizaçãocontra os projetos do Piratini que pro-põem a privatização e a extinção dediversos órgão públicos: Corsan, CEEE,CRM, Sulgás, Corag, Cesa, Ceasa,Procergs, Badesul, Banrisul, FZB, Fepps,FDRH, Cientec, Faders, Fapers, FEE,Fepagro, Fepam, FGTAS. Metroplan,TVE, FPE, Fase, Uergs, Fundação Esco-la Técnica Liberato Salzano Vieira daCunha, OSPA, IGTF, Fundação TeatroSão Pedro, AGDI, Daer, Detran, Ipergs,Irga, SPH, Suprg, BRDE. Agergs,Jucergs.

A

O caoscontinuado

do navegadorSartori

ARTIGO

ANDRÉ PEREIRA*

recorrente incompetência einoperância repetida do governo esta-dual do RS chegou ao patamar perigosoda naturalização, secundada pela omis-são midiática e pela anestesia do teci-do social. Sartori não paga os servido-res em dia, atrasa e parcela, há novemeses consecutivos, os salários que de-veriam ser saldados em data obrigató-ria mensal. Não tem projetos de desen-volvimento. Não faz obras. Nada o tirado ritmo do gestor-que- nada- faz, jána metade do mandato.

O crime organizado faz chacota.Presos emitem nota oficial, sentenci-am mortes e decretam toque de reco-lher em vilas da periferia. Ao cotidianode roubos e assaltos consolidam-se exe-cuções à luz do dia, em supermercado,aeroporto e centro histórico da cidade.

E a impressão geral é que todos

A

Leia mais em https://goo.gl/XHnMJf

consideram tudo isto muito normal.Como se a inexistência de gestão fossecompletamente natural.

O boss de chapéu de palha lidera umacomitiva de agentes públicos, do gover-no e da Assembleia; vagueia com diáriaspagas por nós, cambiadas em euros, pelaEuropa, Alemanha, França e Itália, ondenavega pela turística Veneza, e traz, comogrande conquista, um futuro investimen-to de empresa que já aplica aqui, em valormodesto, na ordem dos R$ 100 milhões,para aumentar suas próprias unidades.

Um saldo extremamente pífio quenossa cordata imprensa, com 14 colegasacompanhantes além mar, sequer ques-

tiona. Algunsaté elogiam re-sultado assazpositivo... Masfaz diferençaSartori estarempoleirado noPiratini ou sara-coteando emParis? O estadosegue paralisa-do, com o go-vernador aquiou acolá.

Acolá,churrasqueia,reencontra um

padre amigo no Vale Veneto para, quemsabe, compartilhar um vinho da colônia...Eta gringo boa gente, emérito piadista,que se diverte à socapa até no velhocontinente.

Aqui, para assistência midiática, elefaz discurso, está constrangido por nãopagar em dia os funcionários do Execu-tivo. Mas leva em conta o constrangi-mento dos servidores diante dos seuscredores, da corrosão da conta bancá-ria e do aumento de juros do cartão?

*Jornalista

Tereza Campello: “A chance de o Brasilvoltar ao Mapa da Fome é enorme”.

GOLPE CONTINUADO

Com a PEC 241, o País pode chegar a 2036 com metade dos recursos para a assistência social que tinha nos anos 1990, alerta a ex-ministra

congelamento de gastos públicos por20 anos, aprovado pela Câmara na ter-ça-feira 25, ameaça o conjunto de polí-ticas que permitiu a ascensão social demilhões de brasileiros ao longo dos úl-timos anos, avalia a ex-ministra doDesenvolvimento Social e Combate àFome, Tereza Campello.“Com a PEC241, chegaríamos em 2036, na melhordas hipóteses, com recursos que tínha-mos no inicio dos anos 1990”, alerta.

Economista de formação e uma dasidealizadoras do programa Bolsa Família,Campello explica que, como se trata deum setor menos consolidado no Brasil doque a saúde e a educação, por exemplo, aassistência social estará mais vulnerávelàs investidas do aperto no orçamento.

“A chance de o Brasil voltar ao Mapa daFome é enorme”, afirma Campello. “Temuma frase muito forte que diz que proble-ma social não é erradicado. Você nãoerradica a fome, ela pode voltar a qualquermomento, basta descuidar dessa situação”.

O

08

CartaCapital: O que representa a PEC241 para a assistência social?Tereza Campello: É o enterro do que aConstituição estabeleceu como perspec-tiva para a política social no Brasil. Nocaso da assistência social, chegaremos,na melhor das hipóteses, com recursosque nós tínhamos no início dos anos1990. É um retrocesso muito grande,considerando o quanto pudemos avan-çar nesse período.

De todas as políticas previstas na Cons-

tituição, eu diria que a assistência so-cial é a mais vulnerável aosucateamento. Apesar de ser uma áreade atuação muito antiga no País, é re-cente a concepção de que se trata deum direito universal, de que o Estado éobrigado a ofertar esse tipo de políticaa todo cidadão.

Quem de fato fica vulnerável é a popu-lação mais pobre, as crianças em situ-ação de violência, as mulheres, a po-pulação de rua. Com o congelamentodos recursos, todas as áreas serãoimpactadas, mas áreas mais consolida-das como política pública, a exemplo dasaúde e da educação, têm mais condi-ção de resistir. De acordo com os estu-dos feitos pelo Instituto de PesquisaEconômica Aplicada (Ipea), ao final de2036, os gastos na área social encolhe-riam para 0,7% do PIB. Em 2015, elesrepresentaram 1,26%.

CC: Os estados e municípios tambémpodem ser afetados?TC: Sem dúvida. Na assistência social,o principal operador é o município. Estánas mãos dos prefeitos a execução daspolíticas sociais, a exemplo dos abri-gos para crianças em situação de rom-pimento de vínculo familiar. O governofederal ajuda a custear, mas esse co-financiamento vai desaparecer. Achoque os novos prefeitos que assumirãoem 2017 não estão cientes dessa reali-dade com a qual vão se deparar.

Os prefeitos precisam se dar conta queos recursos para a assistência social fi-carão completamente comprometidos,pode ser preciso cortar benefícios doBolsa Família. Hoje, há uma grande redede assistência co-financiada pelo gover-no federal, que são os Centros de Refe-rência em Assistência Social,construídos ao longo dos últimos 10anos.

São mais de 10 mil equipamentos noBrasil que o governo federal ajuda a fi-nanciar. Esse financiamento tende adesaparecer. Se isso acontecer, será

muito grave, porque todo o encargopassará a ser responsabilidade do mu-nicípio, já que os governos estaduaisfinanciam muito pouco.

“No Brasil, quem resolvenão trabalhar, em geral, éfilho de quem tem renda.Com a população pobre,ocorre o exato oposto.Vemos o pai, a mãe e ascrianças trabalhando”

CC: Além da PEC 241, que outros as-pectos da política de assistência socialdo governo Temer chamam a atenção?TC: Se observarmos o lançamento doprograma Criança Feliz, feito pela pri-meira-dama Marcela Temer, duas coi-sas despertam a atenção. Uma é o re-torno do chamado “primeiro-damismo”.Com a Constituição de 1988, a assis-tência social passou a ser política pú-blica exercida por profissionais,multidisciplinares, mas com formaçãoe competência técnica. É uma volta aocenário anterior aos anos 1950, quan-do a assistência social era vista comoação filantrópica exercida pelas primei-ras-damas, e não uma obrigação doEstado.

A outra questão, presente no discursoda primeira-dama, é a ideia de “aju-da”. Ela disse que fica muito feliz emajudar os outros. A Constituição falaclaramente em direitos do cidadão. Nãose trata de buscar felicidade ou recom-pensa por ajudar os outros, é uma obri-gação do Estado e precisa ser prestadade forma profissional. Não é caridadeou filantropia.

Leia mais em https://goo.gl/1puIxi

09

RESISTÊNCIA, DIÁLOGOE UNIDADE

PT-RS lança manifesto pedindo congressopara mudar direção e política do partido

O teto da casa caiu, mas não o seualicerce e seus fundamentos”. Com essafrase, o ex-governador Olívio Dutra re-sumiu o espírito do manifesto lançadona quinta-feira (27) pelo PT do Rio Gran-de do Sul defendendo a convocação ime-diata de um congresso nacional pleni-potenciário do partido para construiruma nova política e uma nova direção.O lançamento do manifesto, realizadona Sala Adão Pretto, da AssembleiaLegislativa, contou com a presença dasprincipais lideranças do partido no Es-tado, deputados federais, estaduais,prefeitos, vereadores e militantes. En-tre outros nomes históricos do partido,participaram do ato Olívio Dutra, TarsoGenro, Miguel Rossetto, Raul Pont e Flá-vio Koutzii.

O documento intitulado “CongressoPartidário Já”, aprovado pelo DiretórioEstadual do PT no dia 13 de outubro, fazuma análise do resultado das eleiçõesmunicipais, da crise política que atingiu opartido e do golpe contra o governo deDilma Rousseff. Além disso, aponta desa-fios que o partido precisa enfrentar no curtoprazo para se renovar política eprogramaticamente. O manifesto será lan-çado também como abaixo-assinado e vairecolher assinaturas, na base do partidoem todo Estado, e será encaminhado paraa direção nacional para sua homologação.

| POR Marco Weissheimer “O PT saiu profundamente feridodesse processo eleitoral, mas talvezessa seja uma oportunidade para fazeras mudanças que precisamos fazer.Estamos vivendo um dos momentosmais decisivos da nossa trajetória comopartido”, disse Raul Pont. Na mesmalinha, Tarso Genro destacou que umpartido não vive só e vitórias e con-quistas, mas também de suas crises eda capacidade de superá-las. “Somosum partido em crise porque reduzimosnosso eleitorado, porque perdemosreferenciais éticos e políticos e tambémporque perdemos centralidadeprogramática. Precisamos de um con-gresso profundo que não rejeite enfren-tar nenhum tema. Autocrítica não éautoflagelação nem transformar o par-tido em delegacia de polícia, mas simverificar que condições trouxeram opartido para o ponto em que está”, afir-mou o ex-governador gaúcho.

Também ex-governador, Olívio Dutradestacou que o PT não nasceu de cimapara baixo, nem por geração espontâ-nea nem por acaso. “O PT nasceu deum processo de lutas do povo brasileirono final da década de 1970 que não ti-nha por objetivo apenas enfrentar aditadura, mas também as políticas daelite brasileira. Uma ferramenta políti-ca com essa história não se esgota as-sim. O teto da casa caiu, mas não oseu alicerce e os seus fundamentos”,

disse Olívio que defendeu aconvocação de um congres-so plenipotenciário capaz defazer profundas transfor-mações no partido. “O con-gresso não pode ser paradepois de amanhã, amanhãjá é tarde, temos que fazerjá esse debate. Não fize-mos o debate cultural e po-lítico mais profundo que de-veríamos ter feito e caímosno pragmatismo eleitoral”,acrescentou.

Ao fazer a apresentaçãodo manifesto, o deputadoestadual Adão Villaverdeafirmou que a combinaçãodo golpe contra o governoDilma com a derrota nas

eleições municipais representaram qua-se uma derrota desorganizadora do par-tido. Villaverde destacou, por outrolado, a capacidade de resistência queestá emergindo no partido e na esquer-da de modo geral para enfrentar os de-safios do presente. Além disso, desta-cou o valor da unidade construída noPT gaúcho em torno do conteúdo do ma-nifesto. “Não foi pouca coisa que fize-mos para chegar a esse documento.Foram muitas horas de debate paraconstruir essa síntese e essa unidade.Agora é hora de resistência, de diálogoe de unidade”, assinalou Villaverde.

Na mesma linha, o presidente esta-dual do PT-RS, Ary Vanazzi, defendeu aimportância do debate travado dentrodo partido no Estado para a construçãodo manifesto. “A decisão que tomamosno Diretório Estadual já está fomentan-do um debate nacional. O PT gaúchotem um grande papel a cumprir nestedebate. Estamos completando 90 diasde um golpe político, período no qualestão claras as políticas entreguistas ede desmonte dos serviços públicos de-fendidas pelo governo golpista. Nósvamos andar pelo Rio Grande com essemanifesto. Queremos buscar não sóassinaturas, mas promover um debateprofundo sobre o momento político queestamos vivendo”, disse Vanazzi.

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Mais de mil escolas ocupadas no Brasil

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NÃO À MP 746 E À PEC 241

| Com informações do

egundo representações dos estu-dantes que ocuparam escolas por todospaís, o Brasil tem 1.047 escolas e insti-tutos federais ocupados, 102 universi-dades, três Núcleos Regionais de Edu-cação e a Câmara de Guarulhos, naGrande São Paulo. Os alunos protestamcontra a reforma do ensino médio pormeio da Medida Provisória (MP) 746, econtra a Proposta de Emenda à Consti-tuição (PEC) 241 que prevê o congela-mento dos investimentos públicos emáreas como saúde e educação por 20anos, com reajustes condicionados àinflação do ano anterior.

No Paraná, onde foi registrada amorte de um aluno, estudantessecundaristas realizaram na quarta-fei-ra (26), em Curitiba, a Assembleia Es-tadual das Escolas Ocupadas no esta-do. Alunos de mais de 600 escolas, den-tre as 845 ocupadas no Paraná, partici-param do encontro realizado no Colé-gio Estadual Loureiro Fernandes. Foramlevantadas e votadas propostas sobrecomo devem prosseguir o movimento,iniciado em protesto contra a MP doEnsino Médio e a PEC 241, propostaspelo governo de Michel Temer. No en-contro também foi feita uma homena-

gem a Lucas Eduardo Mota, de 16 anos,morto na segunda-feira (24).

A assembleia dos estudantesparanaenses resultou em diversas pro-postas, entre elas cinco centrais quedevem nortear as ocupações no esta-do: criação de um decreto que garantaa promessa do governo do estado quedisse que irá vetar a aplicação da MP746/2016 no Estado do Paraná; garan-tia de anistia para que não existamperseguições, demissões, ameaças aosestudantes, professores, pais e simpa-tizantes que ocupam e apoiam as esco-las ocupadas; garantia da realização deuma Conferência Estadual Livre e Abertapela Reforma do Ensino Médio no esta-do do Paraná, para debatermos com todaa sociedade sobre a precarização doensino e as condições das escolas pu-blicas no Paraná, visto que, se não acei-tamos a proposta de Temer, tambémnão queremos que o governador decidasozinho sobre a reforma que queremosaqui no estado; exigir que o governofederal, na instância do MEC e com aajuda do governo estadual e municipalde cada cidade, realoque os locais deprova do ENEM, assim como a UFPR fezcom o vestibular e o TRE fez com aseleições; prazo de sete dias para o Go-verno do estado atender todas as nos-sas exigências a partir da data da di-vulgação do documento completo.

S

Acesse https://goo.gl/tL8bEx e assista ao vídeo da estudante Ana Júlia, que pede paraque alunos sejam ouvidos sobre reformas na Educação, na Assembleia Legislativa do Paraná,

Dinheiro de caixa dois para Serra foi pagoem conta na Suíça, afirma Odebrecht

GOVERNO ILEGÍTIMO, GOLPISTA E CORRUPTO

e acordo com informações da Odebrecht, repassadas à Operação Lava-Jato, a empreiteira deu à campanha presidencialde José Serra, em 2010, cerca de R$ 23 milhões via caixa dois. Segundo a empresa, parte do dinheiro foi tranferida por meiode uma conta na Suíça.

Essa etapa teria sido mediada pelo ex-deputado federal Ronaldo Cezar Coelho, então do PSDB, que estava na coordenaçãopolítica da campanha de Serra. Já no Brasil, a negociação teria sido realizada com o ex-deputado federal Márcio Fortes (PSDB-RJ).

As revelações foram feitas por dois executivos da Odebrecht em delação premiada nas cidades de Brasília e Curitiba. Umdeles é Pedro Novis, presidente do conglomerado de 2002 a 2009, e o outro é o diretor Carlos Armando Paschoal.

Oficialmente, conforme dados do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), a empreiteira doou R$ 2,4 milhões para o Comitê Financeiro Nacionalda campanha do tucano à presidência, quando o atual ministro das Relações Exteriores perdeu a disputa para a petista Dilma Rousseff.

Nos documentos internos da Odebrecht, Serra era identificado com os codinomes “careca” e “vizinho”, por já termorado próximo ao executivo Pedro Novis.

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