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DEPARTAMENTO DA POLÍCIA CIVIL 2009

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DEPARTAMENTO DA POLÍCIA CIVIL

2009

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DEPARTAMENTO DA POLÍCIA CIVIL DO ESTADO DO PARANÁ

INSTITUTO DE IDENTIFICAÇÃO DO PARANÁ NÚCLEO TÉCNICO CIENTÍFICO

ANEXO I

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DEPARTAMENTO DA POLÍCIA CIVIL DO ESTADO DO PARANÁ

INSTITUTO DE IDENTIFICAÇÃO DO PARANÁ NÚCLEO TÉCNICO CIENTÍFICO

MANUAL DE RELATÓRIOS TÉCNICOS

LAUDOS E INFORMAÇÕES TÉCNICAS

INTRODUÇÃO A perícia surge da nece ssidade que as autoridades policiais,

judiciárias e as partes envolvidas têm de esclarece r fatos, situações e coisas,

utilizando–se a técnica e a ciência da maneira mais apropriada. Nela constata-se,

prova-se e demonstra-se a veracidade de alguma cois a, fato, ou situação,

baseando-se em fundamentos técnicos, científicos e normativos que são

materializados na redação do laudo. Fazem parte da perícia os atos praticados

pelos peritos para que os objetivos sejam alcançado s, tais como, levantamento de

local, documentos relativos à perícia, e outros dad os de relevância à perícia.

O laudo é o produto final da períc ia, é uma história contada,

limitadamente e objetivamente, sobre os fatos que m otivaram a ação criminal

determinante do processo, mais as conclusões que ch egou ou chegaram os

peritos sobre a matéria em que se pautou. É plename nte recomendável que a

história seja contada com início, meio e fim, sem s e tornar extensa em demasia

nem prolixa. Não precisa ser uma pequena obra liter ária, com o melhor português

existente. O perito adotará a linguagem que lhe for mais própria para escrever o

laudo, com conteúdo claro, utilizando-se de legítim os critérios para expressar com

categoria sua conclusão. Deve ter atenção e cuidado ao expor toda sua

compreensão sobre o assunto de forma simples, clara e bem fundamentada, no

corpo do laudo.

O corpo do laudo é o te xto em que está escrito tudo que não esteja

contido nos dados da folha de rosto, mais a transcr ição ordenada dos quesitos e

suas respectivas respostas, assim como os anexos. D este modo, no corpo do

laudo está o conteúdo de tudo aquilo que o perito e ncontrou sobre a perícia e

entendeu ser necessário fazer menção, mais a conclu são a que chegou, citando e

explicando os fundamentos técnicos e científicos qu e utilizou – isto, na verdade, é

a história contada pelo perito, conceituada e defin ida pelo termo do laudo.

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INSTITUTO DE IDENTIFICAÇÃO DO PARANÁ NÚCLEO TÉCNICO CIENTÍFICO

Quando for necessário o perito fundame ntar a sua tese, utilizando-

se de textos com muita técnica, ele procurará coloc ar o escrito enfadonho com um

dos anexos, citando sua localização entre os demais , no corpo do laudo. A citação

da localização do anexo obriga-se a estar exatament e junto ao texto que discorre

sobre o assunto a que se refere.

O laudo é uma prova dentro do process o, como são as afirmações

das testemunhas e documentos juntados ao laudo. Um laudo prolixo, extenso em

apresentações , oferece razões de não ser utilizado no processo e, assim, deixar de

funcionar como prova.

No laudo, o perito é compelido a ser conclusivo, procurando-se

evitar a colocação de mais de uma tese ou ótica com o adequadas ao entendimento

dos fatos, porque tal procedimento poderá confundir as partes e promover, entre

elas, debates desnecessários e levar o processo a a rrastar-se por longo tempo,

acarretando prejuízos, pelo menos, a uma das partes .

O laudo necessita ser claro nas suas afirmaçõ es. formas obscuras

ou não nítidas também levam as partes a fazerem def esa de teses, que ficam muito

além do que o perito pretendia expor. A afirmação c lara é tudo que o juiz e o

processo necessitam e isto deve ser feito dentro do menor limite de tempo

provável.

O laudo é o relato de uma perícia que poderá ser refeita a pedido

das autoridades tanto judiciais, policiais ou das p artes envolvidas ou, ainda,

colocada sob apreciação de outros técnicos.

O laudo deve ser escrito com a intenção de to rná-lo irrefutável e

invulnerável às contestações das partes, com intuit o de possibilitar seu uso como

fundamentação da sentença que será proferida pelo j uiz. O juiz não está adstrito ao

laudo. Ele opcionalmente adota os dados e conclusõe s que entende necessários a

sua sentença, pinçando-os ou pegando-os por inteiro como fundamento de seu

julgamento, podendo inclusive, ignorá-lo, pois, a s entença está sujeita ao seu livre

convencimento. Não cabe ao perito se preocupar com o que concluiu no laudo, se

vai favorecer alguém ou não com o que escreveu, ou quanto custará à parte, se o

juiz valeu-se do que concluiu. Ao perito cabe se pr eocupar em produzir um bom

trabalho, bem fundamentado, observando os conceitos orientadores do seu

trabalho.

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INSTITUTO DE IDENTIFICAÇÃO DO PARANÁ NÚCLEO TÉCNICO CIENTÍFICO

Disposições Gerais CAPA DO LAUDO

Não conterá Timbre Oficial. Conterá os termos “DEPARTAMENTO DA

POLÍCIA CIVIL” centralizado no cabeçalho; ao centro da pagina conterá o emblema da

Polícia Civil do Paraná circundado pelos termos “INSTITUTO DE IDENTIFICAÇÃO DO

PARANÁ”.

CONTRA CAPA

Conterá o título "LAUDO DE PERÍCIA PAPILOSCÓPICA” logo abaixo

do timbre oficial, em fonte “ARIAL tamanho 14, em negrito ”. A 1/4 da página se colocará

os termos “Natureza da Perícia”, a 2/4 da página os termos “Órgão Requisitante”, com as

mesmas especificações quanto à fonte; e em baixo a 4/4 da página se colocar-se-á os

termos “Papiloscopista Relator e Papiloscopista Revisor”. Não constará rodapé e nem

terá numeração de página.

CORPO DO LAUDO

Conterá o título “LAUDO DE PERÍCIA PAPILOSCÓPICA Nº..., em fonte

Arial tamanho 14 em negrito;. O subtítulo deverá ser inserido no contexto do preâmbulo

conforme destacado nos modelos abaixo. Assim: Confronto de Impressões Papilares,

Exame em Local de Crime, Exame Necropapiloscópica, Exame em Materiais, Exame

em Carteira de Identidade. A fonte a ser usada tamb ém é Arial, mas tamanho 11,

com espaçamento entre linhas 1,5.

PREÂMBULO

Conterá os dados específicos quanto à data de designação, legislação

pertinente, autoridade designante, os nomes dos papiloscopistas policiais designados

para atendimento da solicitação da autoridade (Policial ou Judicial), órgão e demais

dados referentes à solicitação (nº do IPL Processo ou Ação Penal), colocando por fim a

profissão de fé pertinente aos trabalhos e, respondendo aos quesitos formulados, se

houver.

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INSTITUTO DE IDENTIFICAÇÃO DO PARANÁ NÚCLEO TÉCNICO CIENTÍFICO

I – HISTÓRICO

Destina-se ao enunciado referente ao levantamento de local de crime

ou do deslocamento dos papiloscopistas policiais para atenderem a requisição de

atividades pertinentes a papiloscopia que importem na elaboração de laudos.

OBS: Este item deve constar dos laudos onde houve a tendimento em local de

crime e/ou quando houver deslocamento de equipes pa ra atendimento de

ocorrências que, embora não se trate de local de cr ime, exijam a coleta de

impressões papilares (Hospitais, asilos, etc).

II - DO LOCAL

Deve – se fazer uma descrição do local e, se possível, um croqui com

alocação exata onde foram localizados evidências papiloscópicas ou recolhidos materiais

ou objetos para serem encaminhados ao laboratório de perícia. Também especificações

quanto à localização e idoneidade e preservação do local.

OBS: Também é um item exclusivo para laudos com lev antamento de local de

crime.

III - DO LEVANTAMENTO DE IMPRESSÕES PAPILARES

Este item destina-se ao relato de como se procedeu ao levantamento de

Impressões papilares, descrevendo e registrando (registro em planilha ou fotográfico) os

locais exatos e os objetos, recolhidos ou não, nos quais foram encontradas impressões

papilares citando referências e enumerações utilizadas, identificadoras dos vestígios.

OBS: Esse item é específico para laudos de levantam ento de local de crime.

IV - DOCUMENTOS QUESTIONADOS

Refere-se ao(s) documento(s) que contém impressões papilares cuja

identidade está sendo questionada e que devem ser devolvidos nas mesmas condições

em que foram recebidos para exame.

V - MATERIAL PADRÃO

Qualquer documento que contenha papilogramas de origem conhecida,

ficha com papilogramas coletados de pessoa suspeita ou, ainda, em fichas individuais

papiloscópicas existentes nos arquivos Decadatilar e Monodatilar do Instituto de

Identificação que vão servir de base para o confronto.

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INSTITUTO DE IDENTIFICAÇÃO DO PARANÁ NÚCLEO TÉCNICO CIENTÍFICO

VI - MATERIAL EXAMINADO

É a descrição minuciosa do objeto recebido ou arrecadado para exame

em laboratório, para que não haja possibilidade de ser confundido ou substituído.

VII - OBJETIVO DOS EXAMES

A descrição objetiva e específica de cada um dos exames ou

procedimentos que possibilitem responder aos quesitos formulados no preâmbulo ou,

ainda, acrescer informações que se entender ser de utilidade para o caso em pauta.

VIII - DOS EXAMES

Desenvolvimento das diretrizes e metodologias utilizadas para se atingir

as metas previstas no Item “Dos Objetivos”. A ordem da descrição dos exames deve

ser fiel à ordem das análises das impressões, ou seja, primeiramente o material

questionado e, em seguida, o material padrão. No caso em que todas as peças são

tratadas indistintamente como materiais questionados, segue – se a ordem numérica de

folhas dos autos.

Nos Laudos em que houver confronto de impressões pa pilares é

obrigatória à ilustração através da marcação de pon tos característicos, em sentido

horário, sem se ater aos assinalamentos de doze (12 ) pontos característicos, e sim,

pela análise geral da impressão papilar e convicção dos peritos papiloscopistas

que examinaram o caso.

IX - CONCLUSÃO OU RESPOSTA AOS QUESITOS

É aqui que se faz a afirmação categórica quanto às constatações feitas

nos exames. Devendo - se evitar respostas não conclusivas ou jargão técnico, fazendo

uso de linguagem acessível à autoridade solicitante, e mesmo, a qualquer leigo. Aqui

também se respondem aos quesitos transcritos no preâmbulo na ordem em que foram

formulados. Não se admite respostas opinativas ou que possam gerar dúvidas. Devem

ser respostas sintéticas e concludentes. Mesmo que a resposta aos quesitos esteja fora

do alcance dos exames realizados, estes deverão ser respondidos, fazendo-se, nesse

caso, as observações que os técnicos entenderem necessárias. As respostas deverão

ser argumentativas, não se admitindo simplesmente SIM ou NÃO. A resposta não pode

ultrapassar o alcance dos exames realizados. Todas as afirmações terão fundamentação

na discussão dos exames realizados, e a ela devem restringir-se.

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DEPARTAMENTO DA POLÍCIA CIVIL DO ESTADO DO PARANÁ

INSTITUTO DE IDENTIFICAÇÃO DO PARANÁ NÚCLEO TÉCNICO CIENTÍFICO

DO ENCERRAMENTO (Importante)

Não é necessário ser feito em item exclusivo, mas s im seqüencial a

conclusão. Será indicado o número de laudas, especi ficando – se quantas são

textuais e quantas são anexos ilustrativos dos exam es, anexando-se ainda, mas,

sem numeração, o número de documentos anexos ao lau do como suporte.

Também, deve – se citar o acompanhamento de demonst rativo fotográfico, quando

for o caso. Indicar-se-á, em outro parágrafo, a dat a do encerramento, referências

aos nomes dos papiloscopistas policiais signatários , com as observações de

praxe, vindo em seguida, e a parte, os nomes de cad a um e a assinatura.

OBS: * A numeração das laudas deverá ser feita no c anto direito,

abaixo do logotipo do governo, a partir da primeira lauda textual, não se

numerando a capa e a contra capa. Exemplo: Fls 1 de 5, Fls 2 de 5, e assim

sucessivamente, quantas forem às folhas do laudo.

* Não se fará numeração à parte dos anexos que ilus trarão o laudo,

devendo ser seqüencial a ordem das laudas textuais.

* O laudo não conterá rodapé.

Os modelos de “LAUDOS DE PERÍCIAS PAPILOSCÓPICAS e

INFORMAÇÕES TÉCNICAS”, derivados dos trabalhos de perícias executados pelo

INSTITUTO DE IDENTIFICAÇÃO DO PARANÁ através de seus profissionais são, em

linhas gerais:

1. CONFRONTO DE IMPRESSÕES PAPILARES

2. EXAME EM LOCAL DE CR IME

3. EXAME NECROPAPILOSCÓ PICA

4. EXAME EM MATERIAIS

5. IINFORMAÇÃO TÉCNICA SOBRE CARTEIRA DE IDENTIDADE

6. INFORMAÇÃO TÉCNICA – Modelo simplificado

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DEPARTAMENTO DA POLÍCIA CIVIL DO ESTADO DO PARANÁ

INSTITUTO DE IDENTIFICAÇÃO DO PARANÁ NÚCLEO TÉCNICO CIENTÍFICO

1º MODELO – CONFRONTO DE IMPRESSÕES PAPILARES

LAUDO DE PERÍCIA PAPILOSCÓPICA Nº........../..........

Aos (.....) dias do mês de (..............) 200(...), no INSTITUTO DE

IDENTIFICAÇÃO DA POLÍCIA CIVIL DO ESTADO DO PARANÁ, em

conformidade com a legislação vigente, Art 159, caput, 178 do Dec – Lei nº

3689/41 (CPP) e Art 7º, e seus incisos, da Lei Complementar Estadual nº

96/2002, os Papiloscopistas Policiais (.............. e .............), procederam o

(Confronto de Impressões Papilares) , a fim de ser atendida solicitação

consignada no Ofício n° (........) encaminhado pela (o) (...autoridade requisitante...),

(órgão que encaminhou), para instrução dos autos de (Inquérito ou processo)

número (.......), descrevendo com a verdade e com todas as circunstâncias o que

encontrarem, e esclarecer tudo que possa interessar a justiça, respondendo ao

final os seguintes quesitos (caso sejam formulados):

Em conseqüência foram realizados os seguintes exames:

I– MATERIAL PAPILOSCÓPICO QUESTIONADO D1 – Individual datiloscópica com as impressões digitais coletadas

da pessoa com identificação questionada, anexa ao Boletim de Identificação

Criminal;

D2 – Individual datiloscópica com as impressões digitais tomadas

da pessoa para quem foi emitida a Carteira de Identidade com o RG Nº(.......).

OBS: Este item destina-se a descrição dos documento s sobre

os quais se pretende que sejam feitos exames, sendo enumerados item por

item quantos forem apresentados.

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DEPARTAMENTO DA POLÍCIA CIVIL DO ESTADO DO PARANÁ

INSTITUTO DE IDENTIFICAÇÃO DO PARANÁ NÚCLEO TÉCNICO CIENTÍFICO

II – MATERIAL PADRÃO

Para o confronto com os documentos questionados os signatários

utilizaram as individuais com os padrões datiloscópicos existentes nos arquivos

deste Instituto de Identificação do Paraná, pertencentes a (...........................)

(imagem digitalizada nº(....) e a de (..................................) (Imagem digitalizada

nº.......), encontrada após pesquisa datiloscópica.

OBS: Aqui se deve colocar qual o tipo de material p adrão. Se

o material encaminhado foi coletado de suspeitos ou encontrado em nossos

arquivos.

III – OBJETIVO DOS EXAMES

Os exames visam estabelecer a identificação precisa da(s)

pessoa(s) sobre as quais pairam dúvidas quanto à identidade, pelo solicitou a

Autoridade citada no preâmbulo.

IV – DOS EXAMES

Passando-se ao exame dos documentos D1 e D2 constantes do

item I, observaram os signatários que:

OBS: A redação deste item deverá ser redigida de ac ordo

com as especificidades de cada Laudo, sendo a mesma redigida de forma

concisa para que possa ser entendida pelas partes e nvolvidas no processo.

Os exames foram realizados conforme normas técnicas adotadas

pelo Instituto de Identificação do Paraná, sendo nos exames de confronto utilizados

instrumentos óticos, com iluminação artificial, escalas milimetradas, visualização

por computador através de dispositivo de captura de imagem – scanner – para

ampliações fotográficas.

O confronto foi feito com a marcação de pontos característicos

seguindo-se normas e padrões estabelecidos pelo regimento deste Instituto de

Identificação e que são as mesmas adotadas nacionalmente, seguindo-se padrões

internacionais.

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DEPARTAMENTO DA POLÍCIA CIVIL DO ESTADO DO PARANÁ

INSTITUTO DE IDENTIFICAÇÃO DO PARANÁ NÚCLEO TÉCNICO CIENTÍFICO

V – CONCLUSÃO Diante dos exames realizados, concluem os signatários que:

Após o confronto das Impressões digitais dos polegares direitos

constantes do documento D1, relacionado no Item I, e da individual datiloscópica

com impressões digitais coletadas da pessoa identificada no Paraná com o RG nº

(...........), verificamos que são idênticas e pertencem a (......).

A pesquisa nos arquivos do Instituto de Identificação de padrões

similares à ficha datiloscópica constante do documento D2 do item I, resultou na

localização em Arquivo do IIPR., de individual datiloscópica com impressões

digitais idênticas as de pessoa identificada no Paraná como (.......), Rg

nº(....................).

OBS: O enunciado acima é apenas um modelo, pois as

conclusões têm a ver com cada tipo de laudo. Se hou ver quesitos a serem

respondidos, respondem se aqui.

O presente Laudo foi elaborado em (tantas laudas textuais

quantas forem relatadas, incluindo-se os anexos, especificando-se quantas forem

textuais e quantas forem de Anexos com imagens digitalizadas ou cópias

digitalizadas). Cita-se também a anexação de documentos comprobatórios da

identificação e outros anexados.

Nada mais havendo a lavrar, aos (.....) dias do mês de (...............)

de 200( ), foi encerrado o presente laudo pelos Papiloscopistas Policiais(.............)

que, elaborado, lido e achado conforme, o assinam.

Papiloscopista Policial Papiloscopista Policial

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DEPARTAMENTO DA POLÍCIA CIVIL DO ESTADO DO PARANÁ

INSTITUTO DE IDENTIFICAÇÃO DO PARANÁ NÚCLEO TÉCNICO CIENTÍFICO

2º MODELO: PERÍCIA EM LOCAL DE CRIME

LAUDO DE PERÍCIA PAPILOSCÓPICA Nº......../.........

Aos (.....) dias do mês de (..............) 200(...), no INSTITUTO DE

IDENTIFICAÇÃO DO PARANÁ, de conformidade com a legislação vigente, Art 159,

caput, 178 do Dec – Lei nº 3689/41 (CPP) e Art 7º, e seus incisos, da Lei Complementar

Estadual nº 96/2002, os Papiloscopistas Policiais ( .......................... e ............................),

para procederam a Exame em Local de Crime , a fim de ser atendida solicitação

consignada no Ofício n° (........) encaminhado pelo (...autoridade requisitante...), (órgão

que encaminhou), para instrução dos autos de (Inquérito ou processo) número (.......),

descrevendo com a verdade e com todas as circunstâncias o que encontrarem e, bem

assim, esclarecer tudo que interessar possa a justiça, respondendo ao final os seguintes

quesitos (caso sejam formulados pela autoridade).

Em conseqüência foram realizados os seguintes exames:

I – HISTÓRICO

Pessoa presa e autuada em flagrante pelo órgão em epígrafe,

em................, apresentando na ocasião cópia de Carteira de Identidade com o número

(.......................), em nome de (.......................................). Em razão da dúvida com

relação à verdadeira identidade da mesma foi requisitada a perícia nos documentos

através do ofício nº........, para o quê compareceram os papiloscopistas naquele órgão

para coletar os padrões da(s) referida(s) pessoa(s).

OBS: Este item deve ser colocado sempre que houver

deslocamento do(s) papiloscopista(s) policial(is) a um determinado local para

coleta de impressões papilares, quer seja em local de crime, hospitais, de pessoas

em estado de coma, em asilos, que exijam por motivo s civis identificação, e por

requisição judiciária ou policial, em delegacias e presídios.

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DEPARTAMENTO DA POLÍCIA CIVIL DO ESTADO DO PARANÁ

INSTITUTO DE IDENTIFICAÇÃO DO PARANÁ NÚCLEO TÉCNICO CIENTÍFICO

II – MATERIAL LEVANTADO

D1 – Fragmento de impressão papilar levantado em superfície lisa

(vidro da janela, porta, mesa, etc)

D2 – ( ..............)

OBS: Este item destina-se a descrição dos lo cais nos quais se

levantaram evidências papiloscópicas, sendo enumera dos item por item quantos

forem revelados.

III – MATERIAL PADRÃO

Para o confronto com as evidências papiloscópicas levantadas os signatários

utilizarão o padrão datiloscópico existentes nos arquivos do IIPR., cujos nomes foram

relacionados no ofício em epigrafe e são: (..........................), ou encontrados após

pesquisa nos arquivos do IIPR, Decadatilar ou Monodatilar.

OBS: Aqui deve(m) ser relacionado(s) o( s) nome(s) do(s)

suspeito(s) identificados no Paraná, ou, caso não s ejam, das individuais coletadas

diretamente dos suspeitos em Delegacias e Presídios .

IV – OBJETIVO DOS EXAMES

Os exames têm por objetivo confrontar as evidências papiloscópicas

levantadas em local de crime, com as impressões papilares padrões dos suspeitos

relacionados no Item III visando individualizar a autoria do crime.

V – DOS EXAMES

O local do crime foi examinado minuciosamente, sendo localizadas

evidências papiloscópicas em vários ambientes do local, mobiliário, objetos. Em relação ao

dois primeiros itens, a revelação de evidências foi feita no próprio local com a utilização

dos reagentes químicos apropriados a cada superfície. Os objetos foram coletados e

trazidos ao laboratório do IIPR., para tratamento e exame mais específico.

Em relação às evidências levantadas no local, as mesmas foram

transferidas para suportes em lâminas de vidro, e/ou, papel liso branco, verificando – se a

presença de vários fragmentos em condições de confronto com os padrões papilares dos

suspeitos.

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DEPARTAMENTO DA POLÍCIA CIVIL DO ESTADO DO PARANÁ

INSTITUTO DE IDENTIFICAÇÃO DO PARANÁ NÚCLEO TÉCNICO CIENTÍFICO

Quanto aos objetos trazidos ao laboratório, somente nos (......) foram

reveladas evidências em boas condições para confronto.

Os exames foram realizados conforme normas técnicas adotadas pelo

Instituto de Identificação do Paraná, sendo nos exames de confronto utilizados

instrumentos óticos, com iluminação artificial, escalas milimetradas, visualização por

computador através de dispositivo de captura de imagem – scanner – para ampliações

fotográficas.

O(s) confronto(s) em caso positivo será (ao) feito(s) com a marcação de

pontos característicos seguindo-se normas e padrões estabelecidos pelo regimento deste

Instituto de Identificação e que são as mesmas adotadas nacionalmente, seguindo-se

padrões internacionais.

VI – CONCLUSÃO Diante dos exames realizados, concluem os signatários que: Primeiro – A evidência papiloscópica revelada na(o) (...), relacionada

como suporte nº (..), apresenta pontos característicos idênticos ao padrão do dedo (citar

ordem datilar) da mão (....) do suspeito identificado como (.............), RG nº (......)/PR., ou

identificado na Delegacia como (....)

Segundo – (......................)

Terceiro -

OBS: O enunciado acima é apenas um modelo, pois as conclusões

têm a ver com cada tipo de laudo. Se houver quesito s a serem respondidos,

respondem se aqui.

O presente Laudo foi elaborado em (tantas laudas textuais quantas

forem relatadas, incluindo-se os anexos, especificando-se quantas forem textuais e

quantas forem de fotografias ou cópias digitalizadas). Cita-se também a anexação de

documentos comprobatórios da identificação e outros anexados.

Nada mais havendo a lavrar, aos (.....) dias do mês de (...............) de

200( ), foi encerrado o presente laudo pelos Papiloscopistas Policiais(.............) que,

elaborado, lido e achado conforme, o assinam.

Papiloscopista Policial Papiloscopista Policial

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DEPARTAMENTO DA POLÍCIA CIVIL DO ESTADO DO PARANÁ

INSTITUTO DE IDENTIFICAÇÃO DO PARANÁ NÚCLEO TÉCNICO CIENTÍFICO

MODELO Nº 3: PERÍCIA NECROPAPILOSCÓPICA

LAUDO DE PERÍCIA PAPILOSCÓPICA Nº............/..... ......

Aos (.....)dias do mês de (..............) 200(...), no INSTITUTO DE

IDENTIFICAÇÃO DO PARANÁ, de conformidade com a legislação vigente, Art 159,

caput, 178 do Dec – Lei nº 3689/41 (CPP) e Art 7º, e seus incisos, da Lei Complementar

Estadual nº 96/2002, os Papiloscopistas Policiais ( .......................... e ............................),

procederam a Exame Necropapiloscópico , a fim de ser atendida solicitação

consignada no Ofício n° (........) encaminhado pelo (...autoridade requisitante...), (órgão

que encaminhou), para instrução dos autos de (Inquérito ou processo) número (.......),

descrevendo com a verdade e com todas as circunstâncias o que encontrarem e, bem

assim, esclarecer tudo que interessar possa a justiça, respondendo ao final os seguintes

quesitos (caso sejam formulados pela autoridade).

Em conseqüência foram realizados os seguintes exames:

I – MATERIAL EXAMINADO Impressões digitais coletadas de cadáver sem identificação registrado

no IML com a guia de recolhimento nº (....) e que foi coletado pelo Papiloscopista (......)

OBS: Este item destina-se a descrição do(s) materia l(is)

coletado(s), quer seja(m) em ficha individual datil oscópica ou material do próprio

corpo retirado(s) para perícia em laboratório.

II – MATERIAL PADRÃO

Para o confronto com o(s) material(is) papiloscópico(s) coletado(s) do

cadáver de pessoa desconhecida descrita no item I, será realizada pesquisa nos Arquivos

Decadatilares do IIPR., visando localizar individual datiloscópica com padrões papilares

idênticos, ou com nome referenciado como provável da pessoa em óbito, se identificada

no Paraná.

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DEPARTAMENTO DA POLÍCIA CIVIL DO ESTADO DO PARANÁ

INSTITUTO DE IDENTIFICAÇÃO DO PARANÁ NÚCLEO TÉCNICO CIENTÍFICO

III – OBJETIVO DOS EXAMES

Os exames visam estabelecer a identificação do cadáver de pessoa

desconhecida que se encontra no ILM de (local), definindo se é a pessoa referenciada no

Item II, ou se foi realizada pesquisa visando localizar padrões que definam a identificação.

IV – DOS EXAMES Passando ao exame, (...) do(s) material(is) papiloscópico(s)

encaminhado(s) passaram por processo químico visando interromper a putrefação, após o

que foi feita a coleta da(s) impressão(ões) digital(is), o que foi feito com (entintamento

simples, com uso de porelon, processo de micro adesão, etc).

(...) das impressões digitais coletadas do cadáver, conforme descrito no

Item I, verificamos que estas (apresentam) (não apresentam) condições perfeitas para

pesquisa e confronto, mas é possível a definição da fórmula datiloscópica – (...) (...), (que

apresenta ou não apresenta), similarida com os padrões da pessoa cujo nome está

referenciado no Item II.

Os exames foram realizados conforme normas técnicas adotadas pelo

Instituto de Identificação do Paraná, sendo nos exames de confronto utilizados

instrumentos óticos, com iluminação artificial, escalas milimetradas, visualização por

computador através de dispositivo de captura de imagem – scanner – para ampliações

fotográficas.

O confronto foi feito com a marcação de pontos característicos

seguindo-se normas e padrões estabelecidos pelo regimento deste Instituto de

Identificação e que são as mesmas adotadas nacionalmente, seguindo-se padrões

internacionais.

V – CONCLUSÃO Diante dos exames realizados, concluem os signatários que:

O cadáver que se encontra no IML de (Local) registr ado com a

guia/memorando nº (...) (é da) (não é da) pessoa id entificada no Paraná com o nome

de (fulano de tal), RG nº (....).

Após pesquisa realizada no(s) Arquivos Decadatilar es do IIPR.,

tendo por base a fórmula datiloscópica do cadáver descrito no Item I, (foi

encontrada) (não foi) individual datiloscópica com padrões datilares idênticos.

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DEPARTAMENTO DA POLÍCIA CIVIL DO ESTADO DO PARANÁ

INSTITUTO DE IDENTIFICAÇÃO DO PARANÁ NÚCLEO TÉCNICO CIENTÍFICO

OBS: O enunciado acima é apenas um modelo, pois as conclusões

têm a ver com cada tipo de laudo. Se houver quesito s a serem respondidos,

respondem se aqui.

O presente Laudo foi elaborado em (tantas laudas textuais quantas

forem relatadas, incluindo-se os anexos, especificando-se quantas forem textuais e

quantas forem de fotografias ou cópias digitalizadas). Cita-se também a anexação de

documentos comprobatórios da identificação e outros anexados.

Nada mais havendo a lavrar, aos (.....) dias do mês de (...............) de

(...... ), foi encerrado o presente laudo pelos Papiloscopistas Policiais(.............) que,

elaborado, lido e achado conforme, o assinam.

Papiloscopista Policial Papiloscopista Policial

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DEPARTAMENTO DA POLÍCIA CIVIL DO ESTADO DO PARANÁ

INSTITUTO DE IDENTIFICAÇÃO DO PARANÁ NÚCLEO TÉCNICO CIENTÍFICO

MODELO Nº 04: PERÍCIA EM MATERIAIS

LAUDO DE PERÍCIA PAPILOSCÓPICA Nº........./........

Aos (.....)dias do mês de (..............) 200(...), no INSTITUTO DE

IDENTIFICAÇÃO DO PARANÁ, de conformidade com a legislação vigente, Art 159,

caput, 178 do Dec – Lei nº 3689/41 (CPP) e Art 7º, e seus incisos, da Lei Complementar

Estadual nº 96/2002, os Papiloscopistas Policiais ( .......................... e ............................),

para procederam a Exame em Materiais , a fim de ser atendida solicitação

consignada no Ofício n° (........) encaminhado pelo (...autoridade requisitante...), (órgão

que encaminhou), para instrução dos autos de (Inquérito ou processo) número (.......),

descrevendo com a verdade e com todas as circunstâncias o que encontrarem e, bem

assim, esclarecer tudo que interessar possa a justiça, respondendo ao final os seguintes

quesitos (caso sejam formulados pela autoridade).

Em conseqüência foram realizados os seguintes exames:

I – MATERIAL(IS) EXAMINADO(S) D1 – (...)

D2 - (...)

OBS: Este item destina-se a descrição do(s)

material(is) ou objeto(s) recolhidos em local(is) d e crime(s) sem a presença de

papiloscopistas, encaminhado(s) para perícia com as suas características físicas;

II – OBJETIVO DOS EXAMES

O exame do material tem por objetivo verificar a presença de evidências

papiloscópicas para confronto com padrões papilares dos suspeitos identificados como

(nome ou nomes relacionados), e/ou, pesquisa nos arquivos do IIPR., visando identificar

suspeito(s) da prática do crime.

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III – DOS EXAMES

Passando – se ao exame dos materiais relacionados no item I

verificamos que (.......................).

OBS: deve ser feita uma descrição concisa dos traba lhos

realizados e demonstrar objetivamente em qual(is) m aterial(is) e/ou objeto(s) foi(ram)

encontrada(s) evidências papiloscópicas.

Foi(am) revelado(s) (uma ou tantos) fragmento(s) de impressões

papilares em condições de confronto, a qual (ou as quais) (uma ou mais) apresentam

igualdade de pontos e figuras características com o(s) padrão(ões) do(s) dedo(s) (citar o

dedo) do suspeito (ou suspeitos) identificado(s) como (.............................) e

(...................................).

O confronto foi feito com a marcação de pontos característicos

seguindo-se normas e padrões estabelecidos pelo regimento deste Instituto de

Identificação (caso seja identificado suspeito).

Os exames foram realizados conforme normas técnicas adotadas pelo

Instituto de Identificação do Paraná, sendo nos exames de confronto utilizados

instrumentos óticos, com iluminação artificial, escalas milimetradas, visualização por

computador através de dispositivo de captura de imagem – scanner – para ampliações

fotográficas.

IV – CONCLUSÃO Diante dos exames realizados, concluem os signatários que: A(s) evidência(s) papiloscópica(s) revelada(s) no(s ) material(is)

recolhido(s) em local de crime e encaminhada(s) par a perícia foi (ram) produzido(s)

por [ele(s) o(s) suspeito(s)].

OBS: O enunciado acima é apenas um modelo, pois as conclusões

têm a ver com cada tipo de laudo. Se houver quesito s a serem respondidos,

respondem se aqui.

O presente Laudo foi elaborado em (tantas laudas textuais quantas

forem relatadas, incluindo-se os anexos, especificando-se quantas forem textuais e

quantas forem de fotografias ou cópias digitalizadas). Cita-se também a anexação de

documentos comprobatórios da identificação e outros anexados.

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Nada mais havendo a lavrar, aos (.....) dias do mês de (...............) de

(....), foi encerrado o presente laudo pelos Papiloscopistas Policiais(.............) que,

elaborado, lido e achado conforme, o assinam.

Papiloscopista Policial Papiloscopista Policial

MODELO Nº 05: EXAME EM CARTEIRA DE IDENTIDADE

INFORMAÇÃO TÉCNICA Nº........./........

AOS (.....) dias do mês de (..............) 200(...), no INSTITUTO DE

IDENTIFICAÇÃO DO PARANÁ, de conformidade com a legislação vigente, Art 159,

caput, 178 do Dec – Lei nº 3689/41 (CPP) e Art 7º, e seus incisos, da Lei Complementar

Estadual nº 96/2002, os Papiloscopistas (....), para procederem a Exame em Carteira

de Identidade , a fim de ser atendida solicitação consignada no Ofício n° (........)

encaminhado pelo (...autoridade requisitante...), (órgão que encaminhou), para instrução

dos autos de (Inquérito ou processo) número (.......), descrevendo com a verdade e com

todas as circunstâncias o que encontrarem e, bem assim, esclarecer tudo que interessar

possa a justiça, respondendo ao final os seguintes quesitos (caso sejam formulados pela

autoridade).

Em conseqüência foram realizados os seguintes exames:

I - DOCUMENTOS QUESTIONADOS D1 – Carteira de Identidade com o registro geral nº (.....), expedida em

...../....../200..., para JOÃO.............;

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D2 – (...)

OBS: Este item destina-se a descrição dos documento s dos quais

se pretende que sejam feitos exames, sendo enumerad os item por item quantos

forem apresentados.

II – DOS EXAMES CONCLUSIVOS

O exame documentoscópico é atribuição do Instituto de Criminalística

do Estado. Este Instituto de Identificação somente pode examinar os dados inseridos no

documento de Identidade, principalmente, quanto à qualificação do identificado,

perfuração mecânica da sigla do órgão expedidor, número de controle de verso de

cédula, chancela com assinatura do Diretor relacionados à época de administração do

IIPR., fonte da impressão de dados, comparação fotográfica e confronto datiloscópico.

Em relação aos quesitos especificados acima, o exame comprovou que

todos os dados inseridos estão de acordo com as informações cadastradas no IIPR.,

relativos a expedição da Carteira de Identidade para a pessoa identificada como (...), RG

nº (...), em ..../..../....., comprovado também com o confronto datiloscópico (o confronto

deve ser feito em anexo sequencial).

Quando houver a comprovação da falsidade do documento será feita a

redação pertinente.

A presente Informação Técnica foi elaborada em 02 (duas) folhas

textuais. Encaminhamos anexa fotocópia do requerimento de documento extraída de

microfilme relativo à expedição da 1ª via da Carteira de Identidade para JOSE

...................., RG nº 00.000.000-0. Acompanha também demonstrativo fotográfico relativo

a identificação realizada na (Delegacia/ Vara Criminal/Órgão prisionais, etc)

Devolvemos (ou restituímos) em envelope anexo o documento de

Identidade encaminhado para perícia aberto.

Nada mais havendo a lavrar, aos (...) dias do mês de (...) de (...), foi

encerrada a presente Informação Técnica, pelo Papiloscopista Policial que assina abaixo.

Papiloscopista Policial

Fls. 02 de 02

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MODELO Nº 6: INFORMAÇÃO TÉCNICA

INFORMAÇÃO TÉCNICA Nº ..... /.....

DATA: INTERESSADO: (pode – se fazer referência a autoridade requisitante, ou ao órgão). REFERENTE: Solicitação contida no Ofício, Memorandum ou requerimento nº, na instrução do IPL/ Autos/ processo nº.

Senhor (Delegado/ Diretor/juiz) Atendendo à solicitação contida no expediente supracitado

encaminhado a este setor através do (Ofício/memorando/requerimento), para proceder a

exame de confronto papiloscópico de impressões papilares informo a Vossa Senhoria o

que segue:

MATERIAIS EXAMINADOS: M1 – ( especifica-se qual foi o material encaminhado para perícia);

M2 – (...)

M3 – Auto de colheita de material padrão (palmar ou datilar) colhido(s)

do(s) suspeito(s). ( relacionam – se todos os suspeitos encaminhados).

RESULTADO DOS EXAMES: Analisadas as impressões papilares reveladas (ou encaminhadas já

reveladas ou fragmentos) do documento M1, M2,..., constatei que a(s) mesma(s) não

permite(m) a visibilidade dos caracteres identificadores (pontos característicos), por esta

razão não foram confrontados com os padrões encaminhados, M3.

Restituo a V.S o material, em anexo, solicitando que, em substituição,

sejam encaminhados outros documentos equivalentes (ou materiais e objetos), referentes

ao mesmo caso, afim de que possamos realizar os exames solicitados.

Atenciosamente. Papiloscopista Policial

Fls. 01 de 0....

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Os modelos de Laudos acima apresentam corpo com lau das

textuais, e anexos com imagens ilustrativas dos exa mes numeradas

seqüencialmente. Entretanto, laudos não são redaçõe s estáticas e podem ter as

ilustrações dos objetos da perícia, bem como figura s com marcações de exames,

intercalados aos itens específicos do corpo textua l, além de anexos separados,

como no exemplo a seguir:

Os modelos de Laudos acima são exemplos, onde os itens estão de

acordo com as perícias relativas as atividades do Instituto de Identificação do Paraná.

As redações dos Laudos não são estáticas. Cada Laudo terá redação de acordo com o

objeto da perícia e os fins a que se destinam.

Em algumas ocorrências será necessário comunicar a Autoridade

Policial ou Judiciária situações que prejudicaram a perícia e, por conseguinte, a

elaboração do Laudo. Em razão disso, não deverá o perito ficar indeciso quanto a

elaborar um Laudo Negativo ou uma Informação Técnica.

Sempre será elaborado Laudo quando:

► forem encontradas evidências papiloscópicas em loc al ou

material que tenha condições técnicas para exame de confronto;

► houver exame de confronto com padrões para exclusã o ou

confirmação de identificação tanto entre vivos como em óbito.

► ocorrer identificação de impressões de suspeitos e m arquivos

datiloscópicos ou monodatilar de Órgãos de Identifi cação Oficial (civis e/ou

criminais).

Será elaborada Informação Técnica quando:

► o local ou material não apresentarem condições ao

levantamento de evidências papiloscópicas;

► nos exames em documentos, as impressões padrões ou

questionadas não apresentarem condições técnicas pa ra exame de confronto;

► não forem encontradas evidências com impressões pa pilares no

material ou local em condições que permitam confronto com padrões de suspeitos;

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► for necessário comunicar resultado parcial de uma perícia ainda

em andamento, e que, quando concluída, será objeto de Laudo definitivo .

A Informação Técnica terá numeraçã o de páginas se a redação

preencher mais de uma lauda. Terá contra – capa n os mesmos moldes do Laudo,

e capa, ambas sem numeração.

Curitiba, 20 de fevereiro de 2008. Elaboração: Angelo Jose Kuginharski Papiloscopista Revisor: Rodrigo Alves Lopes Papiloscopista