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Dentição Decidua
UBM IV 2ºanoMestrado Integrado em Medicina Dentária
Octávio Ribeiro
Viseu, 6 de Novembro de 2008
Funções Fisiológicas
Mastigação
Formação de um plano oclusal
Manutenção da dimensão vertical
Inicio da fonação
Manutenção do espaço necessário à correcta erupção dos dentes permanentes
Funções Biológicas
Proximidade com os dentes permanentes
Actividade no processo de erupção dos dentes permanentes
Acção estimulante no crescimento da maxila e da mandíbula.
A perda da dentição decidua prematuramente causa:
Extrusão dos antagonistas;Desarmonia do plano oclusal;
Modificação da dimensão vertical;Deficiência mastigatória;Alteração dos diastemas;
Altera-se a fonação;Mudanças na estrutura óssea e gengival.
Dentição Decidua vs Dentição Permanente
Número de dentes
(20/32)
2I+1C+2M
2I+1C+2PM+3M
Grupos Dentários
(3 – 4)
Dentição Decidua vs Dentição Permanente
Falta de correspondência de grupos
Os pré-molares substituem os molares deciduos
Desigualdade no comprimento dos arcos dentários
Os dentes deciduos são + pequenos e em menor número.
Dentição Decidua vs Dentição Permanente
Descontinuidade do arco dentário
Existência de diastemas no arco dentário da dentição decídua
Tamanho da série de molares
Descendente nos definitivos
Ascendente nos decíduos
Dentição Decidua vs Dentição Permanente
Cor
Mais branco azulado devido à menor calcificação
Volume
São menores que os definitivos
Dentição Decidua vs Dentição Permanente
Proporção entre coroa e raiz
A raiz dos dentes deciduos é relativamente maior que a dos permanentes
Colo
O colo dos dentes decíduos é bem mais deprimido que nos dentes permanentes
formando um estrangulamento.
Incisivos Deciduos
Características gerais dos permanentes. Diâmetro centro-incisal menor do que o
mesio-distal. Elementos anatómicos da face lingual relativamente menos proeminentes.
Convexidade a nível cervical mais acentuada.
Inexistência de lóbulos incisais.
Caninos Deciduos
Características gerais dos permanentes. A coroa é mais arredondada devido à inclinação das vertentes da cúspide; destas a maior é, no
superior, a mesial o que contraria a tendência do definitivo.
Primeiro Molar Deciduo Superior
A face oclusal tem forma trapezoidal.
Na superfície oclusal observa-se uma fossa central mediana, a qual é pouco nitida tal
como os sulcos que dela partem.
Primeiro Molar Deciduo Superior
Uma das fissuras dirige-se para vestibular delimitando duas cúspides vestibulares: a
mesial (maior) e a distal.
Primeiro Molar Deciduo Superior
As fissuras restantes dirigem-se para mesial (a mais longa) e outra para distal.
Primeiro Molar Deciduo Superior
É possível definir a existência de duas pequenas fossetas acessórias, uma mesial e outra distal,
para além de uma cúspide disto-lingual, embora o mais habitual é a existência de
apenas uma cúspide lingual.
Primeiro Molar Deciduo Superior
Raiz
É frequente a união entre a raiz distal e lingual, sendo esta sempre a maior.
Todos apresentam um profundo sulco longitudinal na face interradicular.
Primeiro Molar Deciduo Inferior
A face oclusal é ligeiramente ovóide com um bem marcado diâmetro MD.
Primeiro Molar Deciduo Inferior
Superficialmente duas fossas, uma mesial e uma centro-distal, unidas por uma fissura mediana.
Destas fossas partem sulcos para as fossas livres, determinando a existência de 4
cúspides: 2 V e 2 L.
As cúspides mesiais são mais notórias.
Segundo Molar Deciduo Superior
O 2º molar superior decíduo é muito semelhante ao 1º molar definitivo.
É mais largo que o 1º molar molar decíduo tanto na coroa como na raiz .
Segundo Molar Deciduo Superior
Raiz.
3 raizes, 2 vestibulares e 1 lingual.
A maior raiz é a lingual.
A menor é a distovestibular.
Segundo Molar Deciduo Inferior
Assemelha-se ao 1º molar definitivo.
A raiz tem o dobro do tamanho da coroa.
São longas, achatadas e muito afastadas.