demos graças - adeva.org.br · 1 associação de defi cientes visuais e amigos, adeva - ano vi -...

8
1 Associação de Deficientes Visuais e Amigos, ADEVA - Ano VI - nº 31 - novembro/dezembro de 2005 Demos graças 2005. Foi um ano difícil, com muitas dificuldades. Mas com fé e perseverança, a ADEVA alcançou con- quistas importantíssimas que motivam toda sua equipe a continuar lutando pela inclusão do deficiente visual na sociedade. Realizamos vários cursos e atividades que aumentaram as chances dos deficientes visuais ao buscarem um espaço próprio, por meio da sua inserção no mercado de trabalho. O nosso especial reconhecimento à Companhia de Energia Elétrica de São Paulo (Cesp), ao Hospital Santa Catarina, à Companhia de Transmissão de Energia Elétrica Paulista (Cteep), ao Instituto Recicle, ao Governo do Estado de São Paulo, à Denise Pinho Espinola Eventos, à Garilli Artes Gráficas, à União de Profissionais (Unipro), ao Senai/SP e à Secretaria do Emprego e Relações do Trabalho (Sert). Graças a eles e a tantos outros parceiros, tornou-se possível a manutenção das atividades nestes 365 dias que já se despedem e, em nome de todos os alunos que se beneficiaram com os cursos realizados, a ADEVA agradece. Uma das melhores notícias dos últimos meses foi a contratação de seis desses alunos por empresas da iniciativa privada: Marcelo Lima de Oliveira, Tatiana Carla Rocha de Lima e Marinalva Ferreira Faustino, pela Indiana Seguros, Fernando José da Silva, pela Serasa e Max Oliveira Golfeto. É com essa boa nova que encerramos as atividades deste ano, na expectativa de obtenção de novas par- cerias e manutenção das já existentes. Pois, apesar de mais de 27 anos de serviços prestados para a inclusão de deficientes visuais na socie- dade, a ADEVA ainda não possui uma sede própria condizente com suas reais necessidades. Lançamos, então, no dia 9 de novembro último, no Bar Brahma, aqui em São Paulo (durante a comemo- ração de mais um aniversário da ADEVA), campanha de arrecadação de fundos para a compra de uma sede própria para a entidade. O Banco Real ofereceu uma contribuição inicial, mas ainda falta muito para alcançarmos esse objetivo. Portanto, convidamos nossos amigos e simpatizantes a colaborarem. A doação pode ser feita via depósito bancário em qualquer agência do Banco Real, c/c 3729443, ag. 0196. Quem já é cliente do Real e preferir o débito mensal em sua conta corrente, basta nos contatar (por e-mail ou telefone) e enviaremos o formulário de autorização. Mas se alguém preferir ajudar apenas na manutenção dos trabalhos que a entidade desenvolve (cursos, impressões em braille, edição do jornal Conviva, palestras, campanhas, etc.) também será bem-vindo. Para isso, as doações podem ser feitas em qualquer uma destas contas: Banespa, c/c 1303457-9, ag. 0154; Bradesco, c/p 7820263-7, ag. 3057-0; Nossa Caixa Nosso Banco, c/c 04 002046-5, ag. 0847-8; Itaú, c/c 32.207-5, ag. 0347. 2006. É assim que iniciaremos. Com essa grande meta, pois, para nós, sempre é impossível pensar no impossível. Márcio Ruiz Spoladore, diretor da ADEVA CURSOS DE CAPACITAÇÃO PROFISSIONAL INSCRIÇÕES ABERTAS NA ADEVA Informações: 11 3667-5210 (Sandra) e 3151-5761 / 3151-4125 (Edvando)

Upload: dinhdat

Post on 02-Dec-2018

213 views

Category:

Documents


0 download

TRANSCRIPT

1

Associação de Defi cientes Visuais e Amigos, ADEVA - Ano VI - nº 31 - novembro/dezembro de 2005

Demos graças2005. Foi um ano difícil, com muitas dificuldades. Mas com fé e perseverança, a ADEVA alcançou con-

quistas importantíssimas que motivam toda sua equipe a continuar lutando pela inclusão do deficiente visual na sociedade. Realizamos vários cursos e atividades que aumentaram as chances dos deficientes visuais ao buscarem um espaço próprio, por meio da sua inserção no mercado de trabalho.

O nosso especial reconhecimento à Companhia de Energia Elétrica de São Paulo (Cesp), ao Hospital Santa Catarina, à Companhia de Transmissão de Energia Elétrica Paulista (Cteep), ao Instituto Recicle, ao Governo do Estado de São Paulo, à Denise Pinho Espinola Eventos, à Garilli Artes Gráficas, à União de Profissionais (Unipro), ao Senai/SP e à Secretaria do Emprego e Relações do Trabalho (Sert).

Graças a eles e a tantos outros parceiros, tornou-se possível a manutenção das atividades nestes 365 dias que já se despedem e, em nome de todos os alunos que se beneficiaram com os cursos realizados, a ADEVA agradece.

Uma das melhores notícias dos últimos meses foi a contratação de seis desses alunos por empresas da iniciativa privada: Marcelo Lima de Oliveira, Tatiana Carla Rocha de Lima e Marinalva Ferreira Faustino, pela Indiana Seguros, Fernando José da Silva, pela Serasa e Max Oliveira Golfeto.

É com essa boa nova que encerramos as atividades deste ano, na expectativa de obtenção de novas par-cerias e manutenção das já existentes.

Pois, apesar de mais de 27 anos de serviços prestados para a inclusão de deficientes visuais na socie-dade, a ADEVA ainda não possui uma sede própria condizente com suas reais necessidades.

Lançamos, então, no dia 9 de novembro último, no Bar Brahma, aqui em São Paulo (durante a comemo-ração de mais um aniversário da ADEVA), campanha de arrecadação de fundos para a compra de uma sede própria para a entidade.

O Banco Real ofereceu uma contribuição inicial, mas ainda falta muito para alcançarmos esse objetivo. Portanto, convidamos nossos amigos e simpatizantes a colaborarem. A doação pode ser feita via depósito bancário em qualquer agência do Banco Real, c/c 3729443, ag. 0196. Quem já é cliente do Real e preferir o débito mensal em sua conta corrente, basta nos contatar (por e-mail ou telefone) e enviaremos o formulário de autorização.

Mas se alguém preferir ajudar apenas na manutenção dos trabalhos que a entidade desenvolve (cursos, impressões em braille, edição do jornal Conviva, palestras, campanhas, etc.) também será bem-vindo. Para isso, as doações podem ser feitas em qualquer uma destas contas: Banespa, c/c 1303457-9, ag. 0154; Bradesco, c/p 7820263-7, ag. 3057-0; Nossa Caixa Nosso Banco, c/c 04 002046-5, ag. 0847-8; Itaú, c/c 32.207-5, ag. 0347.

2006. É assim que iniciaremos. Com essa grande meta, pois, para nós, sempre é impossível pensar no impossível.

Márcio Ruiz Spoladore, diretor da ADEVA

CURSOS DE CAPACITAÇÃO PROFISSIONAL

INSCRIÇÕES ABERTAS NA ADEVAInformações: 11 3667-5210 (Sandra) e 3151-5761 / 3151-4125 (Edvando)

Conviva31 19085.indd 1Conviva31 19085.indd 1 17/1/2006 12:59:4117/1/2006 12:59:41

2 Novembro/Dezembro

PESQUISA BRASILResultado de uma parceria entre a rádio Eldorado AM e a revista Pesquisa Fapesp, o Pesquisa Brasil traz as soluções criativas e as descobertas de cientistas brasileiros em todos os campos do conhe-cimento, além de notícias do mundo inteiro. É possível participar, enviando perguntas, para o endereço [email protected] ou pelo telefone (11) 3858-4686, sobre qualquer assunto ligado a ciência, das áreas humanas, exatas ou biológicas, que serão respon-didas por um especialista. Sábados, às 12h30, com reprise, às 19h30, e domingos, às 20h30. Rádio Eldorado AM, 700 kHz.

ENTRELINHASUma boa mistura de literatura e tevê, o Entrelinhas divulga

novos autores e pretende difundir o hábito e o prazer da leitura. O programa foca sua câmera no universo da ficção, mostrando novidades editoriais, reportagens sobre a vida dos escritores, os hábitos dos leitores e a relação das pessoas que trabalham com livros. Domingos, às 21h30, com reapresentação às 2ª feiras, às 22h05. TV Cultura. DOUTORES DA ALEGRIA

Documentário brasileiro que mostra o dia-a-dia dos hospitais que recebem visitas do grupo Doutores da Alegria, formado por atores vestidos de palhaços para alegrar crianças internadas. O filme tem cenas engraçadas e comoventes, registrando as peripécias dos palhaços e depoimentos dos pacientes, seus pais e médicos. DVD, 96 min, 2005. Nas locadoras.

MAGNIFICATDos compositores Antonio Vivaldi (1678-1741), Gio Battista Sammartini (1698-1775), Antonio Caldara (1670-1736) e Tomaso Albinoni (1671- 1750). Interpretação da Budapest Madrigal Choir e Budapest Strings. CD da gravadora Paulinas Comep, 2001.

A MÃE DO FREUDHistórias engraçadas envolvendo mães, inclusive a de Freud, escritas por Luís Fernando Veríssimo. Livro impresso em braille, disponível na Biblioteca Braille do Centro Cultural São Paulo, r. Vergueiro, 1.000, tel.: 11 3277-3611. Editora L&PM, 3 volumes, 1985.

Com uma solenidade na Academia Brasileira de Letras, no Rio de Janeiro, no último mês de novembro, foram lançados, transcri-tos em braille, os romances “Terras do Sem Fim” e “Mar Morto”, de Jorge Amado, e “A Casa do Rio Vermelho”, de Zélia Gattai.

Os livros, distribuídos para 120 instituições de cegos e 180 bibliote-cas públicas, existentes nas princi-pais cidades do país, que possuem núcleo em braille, podem ser adqui-ridos por outras entidades através dos e-mails: [email protected] ou [email protected].

O projeto é uma iniciativa da Fundação de Apoio ao Instituto Benjamin Constant (FAIBC), numa parceria com a Eletrobrás, em come-moração aos 151 anos do Instituto Benjamin Constant (RJ), a mais antiga entidade voltada aos porta-dores de deficiência visual, fundada por D.Pedro II em 1854.

Parque da independênciaO mais histórico dos parques paulistanos tem em sua área a Casa do Grito e o Museu do Ipiranga (Museu Paulista da Universidade de São Paulo), edifício renascentista que guarda objetos e móveis da família real e da sociedade brasileira entre os séculos XIX e XX. Nesse local, encontra-se ainda o Monumento da Independência, obra do escultor italiano Ettore Ximenes, inaugurado em 1922, durante as comemorações do 1º Centenário da Independência do Brasil.Avenida Nazaré, s/nº, Ipiranga, tel: 2273-7250. Horário de funcionamento: diariamente, das 5h às 20h. Estacionamento e entrada grátis.

Edifício MartinelliProjetado pelo italiano (da cidade de Lucca, na Toscana) Giuseppe Martinelli, é o primeiro arranha-céu da cidade de São Paulo, com seus 30 andares. A intenção de Martinelli, ao anunciar a construção do edifício, no início do século passado,

foi perpetuar seu nome. Totalmente em concreto armado e com 130 metros de altura, o Martinelli foi uma proeza arquitetônica na época.Rua Líbero Badaró, 504, Centro, tel: 3104-2477.

Teatro MunicipalProjeto dos arquitetos italianos Domiziano Rossi e Cláudio Rossi, come-

çou a ser construído em 5 de junho de 1903. Foi inaugurado em setembro de 1911, com a abertura da ópera “O Guarani”, de Carlos Gomes. O local guarda, ainda, a obra “Monumento a Carlos Gomes”, de Luigi Brizzolara, instalado nas escadarias da Praça Ramos de Azevedo, ao lado do teatro.Praça Ramos de Azevedo, s/nº, Centro, tel: 3223-3022 ramal 210 ou 3222-8698 (bilheteria).

Conviva31 19085.indd 2Conviva31 19085.indd 2 17/1/2006 12:59:4217/1/2006 12:59:42

3

Descrita pelo neurologista alemão Alois Alzheimer em 1907, o mal de Alzheimer é uma doença que provoca progressiva e inexorá-vel deterioração das funções cere-brais, como perda de memória, da linguagem, da razão, da habilidade de cuidar de si próprio, e aco-mete preferencialmente pessoas idosas. Conhecida popularmente como “esclerose” ou caduquice, é a forma de demência mais comum cuja causa não se relaciona com a circulação ou com a aterosclerose.

Provocada pela morte das célu-las cerebrais, que leva a uma atrofia do cérebro, suas causas ainda não são conhecidas. Existem várias teorias, porém, de concreto, aceita-se que seja uma doença gene-ticamente determinada, não necessariamente hereditária (transmis-são entre familiares).

Calcula-se que de 10% a 15% das pes-soas que atingem 65 anos já apresentam sinais da enfermi-dade. Daí em diante, a prevalência cresce 3% ao ano, até atingir quase 50% das que chegam aos 85 anos. No Brasil, estima-se que pelo menos 1 milhão de pessoas sofram do problema e, no mundo, 18 milhões.

SintomasOs sintomas são divididos em

quatro estágios. No primeiro (forma inicial), o paciente sofre alterações de memória, personalidade e nas habilidades espaciais e visuais. No segundo (forma moderada), tem dificuldade para falar, realizar tare-fas simples e coordenar movimen-tos; apresenta agitação e insônia. No terceiro (forma grave), resiste à execução de tarefas diárias, passa a sofrer de incontinência urinária e fecal, tem dificuldade para comer e deficiência motora progressiva. No último (terminal), há restrição ao leito, mutismo, dor à deglutição e infecções intercorrentes.

Diagnóstico Não há um teste definitivo, pois

a doença só pode ser realmente detectada na autópsia. Os médi-cos baseiam-se no levantamento minucioso do histórico pessoal e familiar do paciente, em testes psi-cológicos e por exclusão de outros tipos de doenças mentais. Mesmo assim, estima-se que o diagnóstico possa estar equivocado em 10% dos casos.

TratamentoAté os dias atuais, a doença

permanece sem cura, por isso o tratamento destina-se apenas a minorar os sintomas e proteger os pacientes dos efeitos produzidos pela deterioração trazida por sua condição. Para tanto, estão sendo desenvolvidos medicamentos que, embora em fase experimental, sugerem a possibilidade de contro-lar a doença, garantir a segurança dos doentes e das pessoas que os rodeiam.

PrevençãoAlguns grupos específicos

devem ficar mais atentos com relação a possíveis sintomas do mal de Alzheimer. Pessoas vindas de famílias longevas, por exem-

plo, têm probabilidades maio-res de desenvolver a doença. Em artigo publicado no site AOL Vida Saudável (http://www.aol.com.br /v ida _saudavel / forne -cedores /aol /2004/12/08 /0001.adp), o médico neurologista Paulo Caramelli afirma que “existem agora casos de Alzheimer esporá-dico, que aparecem antes dos 60 anos”. Segundo ele, não existem fórmulas que impeçam a doença, mas algumas medidas podem ser eficazes contra seu aparecimento: reconhecer, controlar e tratar fato-res que podem provocar acidentes

vasculares, como pressão alta, diabetes e colesterol; pra-

ticar atividades intelectu-ais; estimular o raciocínio prático; tocar instrumentos musicais; exercitar a con-centração (com jogos de xadrez, palavra cruzada, baralho, dominó); ter hábi-tos saudáveis de vida: prá-tica de esportes, de exercí-cios físicos, de caminhadas diárias e uma alimentação balanceada.

RecomendaçõesCuidar de doentes de

Alzheimer geralmente é des-gastante. Uma medida absolu-tamente necessária é procurar ajuda de profissionais e fami-liares, pois a grande arma no enfrentamento dessa doença é a

informação associada à solidarie-dade.

Algumas outras podem facili-tar a vida dos doentes e de quem cuida deles, tais como se cons-cientizar da evolução progressiva da doença e ter o mesmo cuidado com o paciente de Alzheimer que se tem com crianças. É fundamen-tal que se saiba que sempre há algo a fazer, sempre é possível melhorar a qualidade de vida dos pacientes e dos que o cercam. Existem doen-ças incuráveis, porém não existem pacientes “intratáveis”.

Fontes: Associação Brasileira de Alzheimer (ABRAz). Disponível em: <http://www.abraz.com.br/perguntas.html>. \Dr. Drauzio Varela. Disponível em: <http://www.drauziovarella.com.br/artigos/alzheimer.asp>

Lúcia Nascimento

MAL DE ALZHEIMER: uma doença de causa desconhecida

Conviva31 19085.indd 3Conviva31 19085.indd 3 17/1/2006 12:59:4317/1/2006 12:59:43

4 Novembro/Dezembro

A história de Paulo Tadeu Meira e Silva de Oliveira (44), MATEMÁTICO, é um exemplo de dedicação ao estudo e uma lição de vida.

Devido a toxoplasmose congê-nita, Paulo teve um atraso em seu desenvolvimento, que dificultou o andar, o falar e o enxergar. Por isso, ingressou na escola apenas aos nove anos de idade. “Os médi-cos e psicólogos achavam que no meu caso seria contra-indicado começar antes”, ele conta.

Mais obstáculos apareceram logo após seu ingresso na escola. “Não enxergava direito a lousa, tinha que levantar diversas vezes para copiar a matéria bem de perto e muita coisa eu aprendia lendo ou só de prestar atenção no que a professora falava em aula”, relem-bra.

Mas Paulo venceu todas essas barreiras. Assim que completou o ensino fundamental, para ajudar o mais rápido possível nas finan-ças em casa, decidiu fazer um curso técnico de Processamento de Dados. Porém, não era o que gostava: “não me identificava com tudo aquilo”.

Resolveu cursar uma facul-dade. E como superar desafios parece ser sua tendência natural, escolheu prestar vestibular para

a disciplina que mais dá arrepios na grande maioria dos estudantes: Matemática!

De uma família humilde, logo percebeu que só teria condições de levar adiante seu sonho se entrasse em uma universidade pública. Então, passava as tardes na biblioteca municipal Mário de Andrade (centro de São Paulo), complementando os estudos.

Em 1990, Paulo fez a prova da Fuvest (Fundação Universitária para o Vestibular), foi apro-vado e ingressou no Instituto de Matemática e Estatística da Universidade de São Paulo (IME-USP). No segundo ano, optou pelo bacharelado em Estatística. Mostrando que força de vontade é o maior estímulo de um ser humano, Paulo levou sete anos para com-pletar a faculdade, pois não podia abandonar seu emprego no Banco do Brasil e isso dificultava os estu-dos. Formou-se em 1997, fez mes-trado em 2001 e termina o douto-rado em março de 2006.

A dedicação pra lá de exem-plar logo lhe rendeu bons frutos. “A própria USP me ofereceu uma oportunidade. Trabalho com esta-tística, tanto no auxílio a pesquisa-dores, como também na parte de teses, dissertações e consultoria para empresas”, explica.

Para quem se interessar por essa profissão, ele deixa um recado: “Engraçado, parece que detestar matemática é genético; os pais já transmitem uma imagem negativa sem dar a chance de seus filhos gostarem ou não. Matemática não é chato como parece; é como qualquer outra atividade que desafia a inteligência, o raciocínio lógico. O segredo é encarar como um desafio, uma espécie de jogo onde você pensa, consegue resol-ver e fica feliz por isso”.

E quanto à questão deficiente versus mercado de trabalho, con-siderando também sua própria tra-jetória, Paulo avalia a situação com muita lógica e dados estatísticos: “O mercado de trabalho para os deficientes tem a ver com as rela-ções entre empresas, legislação e qualificação dos deficientes. Não dá para culpar só um dos lados. As empresas têm, sim, que diminuir o preconceito, e os deficientes, por sua vez, têm que fazer valer seu direito, capacitando-se, estudando, preparando-se para o mercado de trabalho. Segundo o último censo do IBGE, o Brasil tem por volta de 27 milhões de deficientes (cerca de 14,5% da população) e isso tem que ser levado em conta para que a inclusão seja maior nas escolas, nas empresas e na sociedade de maneira geral”.

Mara Alves

ServiçoA Universidade de São Paulo oferece os cursos de Bacharelado em Matemática, Bacharelado em Estatística e Licenciatura em Matemática. O de Licenciatura forma professores para os ensinos Fundamental e Médio e as perspectivas de

trabalho são boas em função da grande demanda de profissionais competentes.

São oferecidas anualmente 50 vagas no período diurno (duração de quatro anos) e 100 no período noturno (cinco anos). O curso de Bacharelado tem como objetivo formar profissio-nais para a carreira acadêmica e proporciona também a possibilidade de ingresso em áreas da economia e da informática. São oferecidas anualmente 100 vagas no período diurno (50 para Bacharelado em Matemática e 50 em Estatística).

PRONTO-SOCORRO DO TEXTO

Elaboração e Revisão de textos em Língua Portuguesa

Egle & Liane

Telefones: 11 9911-3290 / 5572-5933

http://www.garilli.com.brtel.: 11 6694-3288

Matemática

Conviva31 19085.indd 4Conviva31 19085.indd 4 17/1/2006 12:59:4317/1/2006 12:59:43

5

Um parceiro centenárioFundado em 6 de fevereiro de 1906, o Hospital Santa Catarina, loca-

lizado na av. Paulista, zona sul de São Paulo, é fruto da vontade e da determinação de uma religiosa, Irmã Beata Heinrich, de um médico austríaco, recém-chegado no Brasil, Dr. Walter Seng, e de um monge, D. Miguel Kruse, abade do Mosteiro de São Bento na época.

Segundo a atual diretora geral, Maria Gregorine, a Irmã Lia, em entrevista ao Conviva, “eles queriam uma instituição que atendesse pessoas doentes, mas que tivesse um cunho cristão; então, decidiram-se pela construção de um hospital católico, administrado por religiosas católicas”.

Catarinense do município de Sombrio, Irmã Lia (63) dedica-se à vida religiosa há 42 anos, vinte e um no Santa Catarina. Formada em enfermagem e com cursos de administração, chegou em 1984 e foi tra-balhar na maternidade. Em 1988, assumiu a direção geral, missão que acredita lhe ter sido confiada por Deus.

O Hospital é mantido pela Associação Congregação de Santa Catarina de Alexandria. No próximo ano (2006), completa 100 anos, marcados por grandes desafios. “Atendíamos ao Sistema Único de Saúde (SUS), prestávamos socorro quando ocorriam grandes acidentes da Eletropaulo, além de realizarmos qualquer tipo de cirurgia. O plano diretor de medicina do Santa Catarina tinha a cirurgia em primeiro lugar, pois o Dr. Seng era um especialista nessa área”, relembra Irmã Lia. Essa diretriz ainda hoje norteia os trabalhos ali desenvolvidos, apesar do crescimento da maternidade e da medicina de alta complexidade – neste ano, foi instalada uma unidade coronária hemodinâmica, voltada para pacientes cardíacos.

Com 285 leitos e uma tendência de crescimento em função das novas especialidades, “nosso hospital se equipara aos melhores de São Paulo”, comenta com orgulho Irmã Lia. Atualmente, atende apenas a particulares e a convênios de saúde, mas ajuda financeiramente outras unidades de saúde do SUS e entidades sociais como a Santa Casa de Aparecida do Norte, o Amparo Maternal e a ADEVA, entre outras.

A parceria com a ADEVA já completou quatro anos, inicialmente intermediada pelo diretor de Relações Públicas da entidade e também integrante do coral do Hospital Santa Catarina, Carlos Norberto Gomes Corrêa. Concretizou-se e é mantida até hoje porque, como declara Irmã Lia, “nossa Congregação acredita que a maior inclusão social que se pode promover é a geração de empregos, para que o cidadão se torne, efetivamente, um ser humano integral. Causa-me muita alegria e admi-ração ver que o deficiente visual hoje busca ser um cidadão produ-tivo”.

Crença e alegria partilhadas pela ADEVA, que se sente honrada com a companhia de tão nobre instituição. Obrigada e parabéns!

Lúcia Nascimento HOSPITAL SANTA CATARINA - av. Paulista, 200, Bela Vista, CEP 01310-000, São Paulo (SP), telefone: (11) 3016-4133, fax: (11) 3016-4413, http://www.hsc.org.br

Na RedeSidney Tobias

Entrou na rede é peixe é baiano em horas de folga

é solitário arriscando um flerte é atriz ditando moda

é agulha de costureira é limão galego é limão taiti

é cabelo de cozinheira é MP3 de uma canção guarani

é amor ianomâmi é cansaço de alpinista é falsa ajuda antifome são fotos para turista

é ladrão atrás de senha é hacker pichando portal

é fantasia de cinema são cenas de festival

é ministro marcando presença para não ficar esquecido

é um pedido com urgência para encontrar alguém desapa-

recido

é transmissão direta de um transplante de coração

é segredo ultra-secreto enviado por um satélite espião

são explosões de mísseis lançados por forças de paz quem entra na rede amigo nem sempre sabe o que faz

A Fundação Dorina Nowill para Cegos está disponibili-zando a edição integral (com exceção do material publicitário e dos classificados) da revista Veja (semanal) e da revista Cláudia (mensal) em CD. A pro-dução e distribuição do material, no formato MP3, é direcionada ao público deficiente visual. Para receber o material gratuitamente, em qualquer lugar do país, via correio, é preciso apenas o pre-enchimento de um cadastro junto à Fundação. Mais informações através do telefone: (11) 5087-0991/ (11) 5087-0990.

Conviva31 19085.indd 5Conviva31 19085.indd 5 17/1/2006 12:59:4517/1/2006 12:59:45

6 Novembro/Dezembro

Célia Aparecida Ferreira (46), por onde anda e por todos que a conhecem, ganhou um diminutivo no nome por sua meiguice, por seu jeito delicado de falar e calmo de ser. É Celinha.

Funcionária da Companhia de Transmissão de Energia Elétrica Paulista – Cteep, participa do programa de Responsabilidade Social dessa empresa, em par-ceria com a ADEVA, através do Projeto Desenvolvendo Talentos, “o que me permite prestar serviço na entidade”.

Celinha é a responsável pela editoração e impressão em braille de todo o material da ADEVA: apos-tilas, mala direta, circulares, lista de alunos, etc. etc. etc., e também

revisora do Conviva. “É gratificante entregar o material impresso para os alunos, pois sinto que posso contribuir para que tenham condi-ções de alcançar seus objetivos.

Quanto ao Conviva, fico feliz em participar da equipe do jornal e ainda tenho a sorte de conhecer o que vai ser publicado em primeira mão!”

Sua deficiência visual se deve ao glaucoma, que provocou a perda total da visão logo na infân-cia. Completou o ensino funda-mental e ensino médio em escolas regulares, algumas com classes de recursos especiais, outras não. Em seguida, fez o curso de Processamento de Dados, incluindo lógica e linguagens para programação de computador de grande porte.

Com a nova realidade configu-rada pelos microcomputadores, passou por uma reciclagem, fre-

qüentando vários cursos na ADEVA: Windows, Virtual Vision, Internet, HTML, Visual Basic, Excel, Access, Delphi, além dos cursos de Relacionamento Interpessoal, Português e Inglês. Foi quando um fato importante alegrou sua vida: “conheci o Sérgio, que foi meu colega na turma de Delphi, passou a ser meu grande amigo e agora é meu namorado”.

Mas sua história na ADEVA começa antes disso. Em 1980, teve aulas de programação em lin-guagem Cobol com a Sandra Maciel (atual dire-tora vice-presidente). “Eu havia concluído o curso de Programação de compu-tador e estava procurando emprego, mas as empre-

sas não davam oportunidade. Foi através da ADEVA que, em julho de 1981, participei de um processo seletivo na Eletropaulo, sendo admitida” ela conta.

E o desafio foi grande. “Não havia adaptação para utilizar o computador. Então, os progra-mas eram elaborados em braille, depois digitados no terminal, sem qualquer recurso para leitura de tela; em seguida, com um pro-grama desenvolvido na Prodam (Companhia de Processamento de Dados do Município), era possível listar em braille o que havia sido digitado, para que se pudesse ana-lisar e fazer os testes” ela recorda. Só alguns anos depois, a empresa adquiriu um terminal da IBM com sintetizador de voz, que facilitou imensamente o seu trabalho.

Celinha também participa do coral da entidade, que tem 23 inte-grantes. “Todas as apresentações para as quais somos convidados são de grande importância para o Coral, uma emoção diferente. Um dia inesquecível foi nossa apre-sentação no Olympia (casa de shows na Lapa, em São Paulo), a convite da Associação Nacional dos Comerciantes de Material de Construção (Anamaco), em sua festa de confraternização, dia 14 de dezembro, quando prestaram uma homenagem a Marcos Frota por seu desempenho na novela América. Fomos carinhosamente recepcionados e tivemos a grande surpresa: pudemos abraçar o Marcos, depois de ouvirmos sua mensagem de apoio à nossa forma de ‘ver a vida’”.

Forma de ver a vida que, segundo Celinha, diz respeito a seus pais, ambos deficientes visu-ais, que deram a ela e a seu único irmão (que também é deficiente visual) uma educação baseada na dignidade, na coragem, bem como a orientação para que fossem independentes e estivessem em harmonia com a vida.

TELEMENSAGENS AMOR E CARINHO

Emocione a qualquer momento, em todas as ocasiões, de uma forma diferente.Mensagens de bom dia, aniversário, reconciliação, congratulações, ro-mânticas, de otimismo, dea saudade e para datas especiais.Ligue 4667-5848, com Edvando

MANUEL TAXISTA

Para quem quer ser atendido com cortesia e hora marcada, fazer o melhor trajeto, via-gens, levar o filho à escola ou ir às compras, ligue: 11 9683-9040 e fale com o Manuel. Desconto especial para os associados da ADEVA em dia com o pagamento da anuidade.

Célia com o Sérgio e a Lúcia, amiga e repórter do Conviva.

Conviva31 19085.indd 6Conviva31 19085.indd 6 17/1/2006 12:59:4517/1/2006 12:59:45

7

Bacalhau à espanhola*Ingredientes:

um quilo de batata ! quilo de bacalhau seis tomatestrês cebolas cortadas em fatiastrês dentes de alho socadosdois pimentões vermelhos (e/ou pimen-tão verde e/ou pimentão amarelo) pimenta-do-reino duas folhinhas de lourocheiro verde azeite200 g de azeitona verde (sem caroço)

Modo de fazer:Deixe o bacalhau de molho de um dia para o outro.

Limpe-o tirando as espinhas e a pele. Parta-o em pedaços regulares (ou desfie-o, se preferir). Descasque as batatas e corte-as em rodelas não muito finas.

Arrume em um pirex (ou forma refratária) uma camada de batatas, uma de bacalhau, uma de fatias de tomates e cebola. Polvilhe com pimenta do reino, cheiro verde picado e o alho. Repita as camadas até terminarem os ingredien-tes. Regue com bastante azeite.

Cubra com papel alumínio e leve ao forno por, mais ou menos, 40 minutos ou até as batatas estarem cozidas. Sirva com arroz branco.

Obs.: Este prato também pode ser feito na panela. Nesse caso, inicie a montagem das camadas pelo tomate e pela cebola e cozinhe em fogo brando com a panela tampada. Se for preciso, vá pingando água até o completo cozimento das batatas.

*Receita da profª Yacopina Valdenini Resende

••••••

•••••

Jogo RápidoSigno: Escorpião.

Cor: Azul.

Comida preferida: Lasanha (e, de sobremesa, chocolate).

Hobby: Ler, ouvir música, passear em parques.

O que mais gosta na vida: Estar junto com as pessoas queridas.

Um bom filme: O Casamento de Romeu e Julieta (comédia brasileira, com Luana Piovani e Marco Ricca, 2004)

Um bom livro: Olhai os Lírios do Campo (Érico Veríssimo, 1905-1975).

Estilo de música: Romântica, MPB, instrumental.

Cantor preferido: Guilherme Arantes.

Sobre a deficiência visual: Antes de querer que a sociedade acredite que somos capazes, nós mesmos devemos acreditar e “fazer acontecer”.

Deus: Criador de tudo e todos, essência da vida.

Religião: Católica.

Família: Dádiva que recebemos e que inspira respeito e carinho.

Amigo: É com quem podemos comparti-lhar os momentos alegres e tristes.

Amor: Flor de rara beleza, que brota do coração e irradia luz para a existência.

O que fazer para viver melhor: Buscar a PAZ, ainda que o caminho não seja nada fácil.

Motivo para agradecer: A minha vida, a vida de todos a quem quero bem.

Seu sonho: O fim da violência, que as pessoas de Bem tenham os verdadeiros “direitos humanos”.

Uma frase: “Mesmo que eu fale em línguas, a dos homens e a dos anjos, se me falta o amor, [...] nada sou.” (O amor fraterno - 1ª epístola de São Paulo aos Coríntios, 13:1 a 3).

http://www.cartorio24horas.com.brO Cartório 24 Horas oferece serviços on-line (pedidos de certidões de qualquer natureza) de todos os cartórios integrantes da Rede Brasileira de Cartórios, que já abrange 16 estados brasileiros e está em expansão. A entrega do documento é no endereço que for mais conveniente ao solicitante, seja qual for o local, em todo o Brasil ou mesmo no exterior.

http://www.adorocinemabrasileiro.com.br/ Neste endereço é possível navegar pelo mundo da filmografia nacional e adquirir filmes, livros, cartazes e outros produtos ligados ao cinema brasileiro. Comentários, críticas e sinopses de filmes que estão em cartaz ou foram lançados em DVD também estão disponíveis, assim como um espaço de interatividade para o internauta dizer o que pensa sobre o assunto.

http://www.helplistas.com.br/O weblistas help ajuda a encontrar endereços e telefones particulares ou comerciais (por área de interesse) em todo o território nacional e no exterior, por meio do sistema de telefonia de cada estado ou país.

http//www.behindthename.comUm site para quem quer saber a etimologia (origem e evolução) e a história do seu nome, onde é usado, nomes derivados e até o ranking (nos Estados Unidos) no ano do seu nascimento.

Campanha pela nova Sede

da ADEVABanco Real

agência 0196C/C 3729443

Conviva31 19085.indd 7Conviva31 19085.indd 7 17/1/2006 12:59:4617/1/2006 12:59:46

8 Novembro/Dezembro

Foi um sucesso total! No dia 9 de novembro, o Bar Brahma, no centro de São Paulo, ficou repleto de amigos que foram festejar mais um ano de fundação da ADEVA.

Na ocasião, o Banco Real presenteou a entidade com a abertura de uma caderneta de poupança, passo inicial para a arrecadação de fundos cuja destinação é a compra da sede definitiva da entidade.

Coral ADEVAO coral da ADEVA marcou sua agenda com diversas apre-

sentações, a convite de entidades e empresários, neste mês de dezembro.

Esteve presente nos eventos natalinos da Igreja da Consolação, em São Paulo; na festa de confraternização da Anamaco, no Olympia (casa de shows paulistana); na sede do Grupo Espírita Emmanuel, em São Bernardo do Campo (SP); na comemoração do Dia Internacional do Deficiente Físico, promovida pelo Banco Real em sua agência da av. Paulista; na missa de Ação de Graças da ADEVA, na capela do Hospital Santa Catarina; e na festa de Natal da Sociedade de Lojistas Oliveira Lima de Santo André (SP).

Iniciando suas atividades em 2003, o coral da ADEVA já conta com 23 integrantes, sob a direção e regência de Júlio de Brito.

As inscrições para fazer parte do grupo estão abertas por meio dos telefones: 3151-4125 e 3151-3603.

Os ensaios acontecem sempre às 4ª feiras, das 17h às 18h30, no centro de treinamento da rua da Consolação, 1.289, 2º andar.

Expediente - Jornalista responsável: Liane Constantino (MTb 15.185). Colaboradores: Celso de Oliveira, Glenda dos Santos, Lúcia Nascimento (MTb 29.273), Mara Alves, Márcio Spoladore, Markiano Charan Filho, Sandra Maciel, Sidney Tobias de Souza. Correspondência: Praça da Ban-deira, 61, cj. 61- CEP 01007-020 - São Paulo (SP) - Telefone: 11 3151-5761 e 3151-4125 - Fax: 11 3151-3603 - E-mail: [email protected] Site: http://www.adeva.org.br Editoração: Fernanda Lorenzo. Revisão: Célia Aparecida Ferreira. Fotolitos e Impressão: cortesia Garilli Artes Gráfi cas Ltda. - Tel.: 11 6694-3288 - E-mail: [email protected] - Tiragem: 1.000 exemplares. DISTRIBUIÇÃO GRATUITA.

Nossosparceiros

A ADEVA contabiliza, neste final de ano curricular, a forma-tura de mais uma turma do curso de montagem e manutenção de microcomputadores, com plena aprovação de todos os nove alunos inscritos.

Essa e a primeira turma, que formou 14 jovens, são o resultado de uma parceria entre a entidade e a Unipro, empresa de São Bernardo do Campo (SP) que acreditou na possibilidade de estender a oferta de seus cursos profissionalizan-tes também para jovens com deficiência visual.

Como parte da sua programação de atividades extra-curriculares, a ADEVA apresentou, em outubro deste ano, uma palestra sobre o tema deficiência visual para cerca de 60 alunos do Colégio Ranieri, instituição de ensino do bairro do Belenzinho, zona leste de São Paulo.

No dia 5 de novembro, a convite da direção do Colégio, participou com alunos de dança de salão e de violão da Mostra Cultural do Colégio, evento que todo ano congrega pais, alunos e professores. Na ocasião, alguns gêneros alimentícios, materiais de escritório e toda a renda da barraquinha de cachorro-quente foram doados para a ADEVA.

O Colégio Ranieri, localizado na rua Elói Cerqueira, 141, telefone: 6695-0100, atende crianças do berçário até a 8ª série do ensino fundamental.

Conviva31 19085.indd 8Conviva31 19085.indd 8 17/1/2006 12:59:4717/1/2006 12:59:47