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Demonstrações Financeiras Casadoce Indústria e Comércio de Alimentos S.A. 31 de dezembro de 2011

Casadoce Indústria e Comércio de Alimentos S.A. Demonstrações financeiras 31 de dezembro de 2011 Índice Relatório dos auditores independentes ........................................................................... 1 Demonstrações financeiras auditadas Balanços patrimoniais ..................................................................................................... 3 Demonstrações do resultado .......................................................................................... 5 Demonstrações das mutações do patrimônio líquido ...................................................... 6 Demonstrações dos fluxos de caixa ............................................................................... 7 Notas explicativas às demonstrações financeiras ........................................................... 8

1 Uma empresa-membro da Ernst & Young Global Limited

Condomínio São Luiz Av. Pres. Juscelino Kubitschek, 1830 Torre I - 8º Andar - Itaim Bibi 04543-900 - São Paulo, SP, Brasil Tel: (5511) 2573-3000 Fax: (5511) 2573-5780 www.ey.com.br

Relatório dos auditores independentes sobre as demonstrações financeiras Aos Administradores e Acionistas da Casadoce Indústria e Comércio de Alimentos S/A. São Paulo - SP Examinamos as demonstrações financeiras da Casadoce Indústria e Comércio de Alimentos S/A. (“Companhia”), que compreendem o balanço patrimonial em 31 de dezembro de 2011 e as respectivas demonstrações do resultado, das mutações do patrimônio líquido e dos fluxos de caixa, para o exercício findo naquela data, assim como o resumo das principais práticas contábeis e demais notas explicativas. Responsabilidade da Administração sobre as demonstrações financeiras A Administração da Companhia é responsável pela elaboração e adequada apresentação das demonstrações financeiras de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil para pequenas e médias empresas - NBC TG-1000, assim como pelos controles internos que ela determinou como necessários para permitir a elaboração dessas demonstrações financeiras livres de distorção relevante, independentemente se causada por fraude ou erro. Responsabilidade dos auditores independentes Nossa responsabilidade é a de expressar uma opinião sobre essas demonstrações financeiras com base em nossa auditoria, conduzida de acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria. Essas normas requerem o cumprimento de exigências éticas pelos auditores e que a auditoria seja planejada e executada com o objetivo de obter segurança razoável de que as demonstrações financeiras estão livres de distorção relevante. Uma auditoria envolve a execução de procedimentos selecionados para obtenção de evidência a respeito dos valores e divulgações apresentados nas demonstrações financeiras. Os procedimentos selecionados dependem do julgamento do auditor, incluindo a avaliação dos riscos de distorção relevante nas demonstrações financeiras, independentemente se causada por fraude ou erro. Nessa avaliação de riscos, o auditor considera os controles internos relevantes para a elaboração e adequada apresentação das demonstrações financeiras da Companhia para planejar os procedimentos de auditoria que são apropriados nas circunstâncias, mas não para fins de expressar uma opinião sobre a eficácia desses controles internos da Companhia. Uma auditoria inclui, também, a avaliação da adequação das práticas contábeis utilizadas e a razoabilidade das estimativas contábeis feitas pela Administração, bem como a avaliação da apresentação das demonstrações financeiras tomadas em conjunto.

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Acreditamos que a evidência de auditoria obtida é suficiente e apropriada para fundamentar nossa opinião. Opinião sobre as demonstrações financeiras Em nossa opinião, as demonstrações financeiras referidas apresentam adequadamente, em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira da Casadoce Indústria e Comércio de Alimentos S/A. em 31 de dezembro de 2011, o desempenho de suas operações e os seus fluxos de caixa para o exercício findo naquela data, de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil, aplicáveis a pequenas e médias empresas. Outros assuntos - Auditoria dos valores correspondentes ao exercício anterior As demonstrações financeiras comparativas referentes ao exercício findo em 31 de dezembro de 2010 foram por nós revisadas e emitimos relatório modificado em 01 de junho de 2011, contendo assuntos sobre deficiências nos controles dos bens patrimoniais do ativo imobilizado e não validação dos saldos iniciais dos estoques de produtos daquele exercício. Os respectivos assuntos não são mais aplicáveis nas demonstrações financeiras atuais. São Paulo, 01 de outubro de 2012. ERNST & YOUNG TERCO Auditores Independentes S/S CRC 2SP-015.199/O-6 Marcos Roberto Evangelista Contador CRC 1SP-218.803/O-5

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Casadoce Indústria e Comércio de Alimentos S.A. Balanços patrimoniais 31 de dezembro de 2011 e de 2010 (Valores expressos em milhares de Reais)

Notas 2011 2010 Ativo

Circulante Caixa e equivalentes de caixa 3 1.702 3.093 Contas a receber 4 13.810 12.595 Estoques 5 4.316 7.023 Tributos a recuperar - 233 636 Tributos diferidos 6 2.143 - Outras contas a receber - 159 200

Total do ativo circulante 22.363 23.547

Não circulante Realizável a longo prazo Depósitos judiciais - 179 168

Tributos diferidos 6 9.851 2.171 Outras contas a receber - 15

Total do ativo não circulante 10.045 2.339

Imobilizado 7 5.028 4.063

5.028 4.063

Total do ativo não circulante 17.216 6.402

Total do ativo 37.436 29.949

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Notas 2011 2010 Passivo

Circulante Empréstimos e financiamentos 8 7.327 1.322 Fornecedores 9 7.598 6.308 Obrigações trabalhistas - 1.945 1.366 Obrigações tributárias 11 1.565 2.424 Outras contas a pagar 10 1.564 616

Total do passivo circulante 19.999 12.036

Não circulante Empréstimos e financiamentos 8 2.091 838

Obrigações tributárias 11 2.414 5.758 Outras contas a pagar 10 12.286 159 Provisão para demandas judiciais e administrativas 14 257 244

Total do passivo não circulante 17.048 6.999

Patrimônio líquido Capital social 13 22.006 11.414

Prejuízos acumulados - (21.617) (251) Total do patrimônio líquido 389 11.163

Contas a receber de acionistas

(249)

Total do passivo 37.436 29.949

As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras.

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Casadoce Indústria e Comércio de Alimentos S.A. Demonstrações do resultado Exercícios findos em 31 de dezembro de 2011 e de 2010 (Valores expressos em milhares de Reais)

Notas 2011 2010 Receita líquida 15 67.280 69.698 Custo das vendas - (39.416) (38.948)

Resultado bruto 27.864 30.750 Receitas/(despesas) operacionais

Gerais e administrativas 16 (5.556) (3.461) Comerciais 17 (21.138) (20.349) Outras receitas operacionais - (11) 8

Total das receitas/(despesas) operacionais (26.705) (23.802) Lucro antes das receitas e despesas financeiras 1.159 6.948

Receitas financeiras 18 1.710 201 Despesas financeiras 18 (2.004) (2.193)

Lucro antes do imposto de renda e da contribuição social 865 4.956

Imposto de renda e contribuição social correntes 12 (39) (1.295)

Imposto de renda e contribuição social diferidos 12 (84) 1.940

Lucro líquido do exercício 742 5.601

Lucro líquido por ação 0,07 0,58

As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras.

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Casadoce Indústria e Comércio de Alimentos S.A. Demonstrações das mutações do patrimônio líquido 31 de dezembro de 2011 e de 2010 (Valores expressos em milhares de Reais)

Notas Capital social Prejuízos

acumulados Patrimônio

líquido Saldo em 31 de dezembro de 2009 (não auditado) 8.440 (3.329) 5.111 Aumento de capital - 2.974 (2.523) 451 Lucro líquido do exercício - - 5.601 5.601 Saldo em 31 de dezembro de 2010 11.414 (251) 11.163 4.836 9.247 Dividendos 11 - (249) (249) Saldo em 31 de dezembro de 2010 11.414 (500) 10.914

Lucro líquido do exercício

742 742 Incorporação do acervo líquido da ACD 13 10.592 - 10.592 Provisão - Reversão ágio (ICPC 09) 13 - (21.991) (21.991)

Saldo em 31 de dezembro de 2011 22.006 (21.749) 257

Dividendos 11 - 132 132

Saldo em 31 de dezembro de 2011 22.006 (21.617) 389 As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras.

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Casadoce Indústria e Comércio de Alimentos S.A. Demonstrações dos fluxos de caixa 31 de dezembro de 2011 e de 2010 (Valores expressos em milhares de Reais) 2011 2010

Fluxos de caixa das atividades operacionais Lucro antes do imposto de renda e da contribuição social 742 4.956 Depreciação e amortização 1.013 995 Provisão para devedores duvidosos 123 35 Provisões diversas - 271 Baixa do imobilizado 6 488

1.884 6.745 Diminuição/(aumento) em ativos

Contas a receber (1.338) (902) Estoques 2.708 (1.361) Impostos a recuperar 403 (120) Impostos diferidos (9.822) - Outras contas a receber 1 (83) Depósito judiciais 12 (34)

(8.036) (2.500) Aumento/(diminuição) em passivos

Fornecedores 1.290 478 Obrigações trabalhistas 579 175 Obrigações tributárias (4.203) (45) Provisão para demandas judiciais e administrativas 13 71 Outras contas a pagar 13.210 219

10.889 898 Imposto de renda e contribuição social pagos

(1.311)

Caixa líquido proveniente das atividades operacionais 4.737 3.832

Fluxos de caixa das atividades de investimento Incorporação da ACD 10.592 -

Reversão dos efeitos do ágio (21.991) - Adições do ativo imobilizado (1.987) (976)

Caixa líquido aplicado nas atividades de investimentos (13.386) (976)

Fluxos de caixa das atividades de financiamento Empréstimos e financiamentos 7.258 230

Contas a receber de acionistas - (249) Caixa líquido aplicado nas atividades de financiamento 7.258 (19)

Aumento/(redução) de caixa no período (1.391) 2.837

Variação das disponibilidades Caixa e equivalentes de caixa no início do exercício 3.093 256

Caixa e equivalentes de caixa no fim do exercício 1.702 3.093

Aumento/(redução) de caixa no período (1.391) 2.837 As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras.

Casadoce Indústria e Comércio de Alimentos S.A. Notas explicativas às demonstrações financeiras 31 de dezembro de 2011 (Valores expressos em milhares de Reais)

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1. Contexto operacional A Casadoce Indústria e Comércio de Alimentos S.A. é uma sociedade anônima de capital fechado, com sede na Cidade de Catanduva, Estado de São Paulo, com operações concentradas na fabricação de refresco em pó, achocolatado em pó, pó para gelatina para comercialização nos mercados interno e externo. Reestruturação societária - Incorporação Em 31 de dezembro de 2011, conforme deliberado pela Assembleia Geral Extraordinária, foi aprovada a incorporação da ACD Participações Ltda. “ACD” pela Companhia, nos termos do Protocolo e Justificação de Incorporação e, como resultado desta incorporação, a ACD foi extinta de pleno direito e a Companhia tornou-se sua sucessora. O patrimônio líquido da ACD foi avaliado em 30 de novembro de 2011, com base no valor contábil, pelo montante de R$10.591 mil, conforme laudo de avaliação contábil para fins de incorporação, emitido por empresa independente especializada. Balanço patrimonial da ACD em 31 de dezembro de 2011, antes das eliminações e incorporação Ativo Caixa e equivalentes de caixa 47 Investimentos 13.426 Ágio 33.264 Total do ativo 46.737 Passivo Fornecedores 2.340 Empréstimos e financiamentos 2.921 Outros passivos 17.459 Patrimônio líquido 24.017 Total do passivo 46.737

Casadoce Indústria e Comércio de Alimentos S.A. Notas explicativas às demonstrações financeiras--Continuação 31 de dezembro de 2011 (Valores expressos em milhares de Reais)

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1. Contexto operacional--Continuação Balanço patrimonial da ACD em 31 de dezembro de 2011, antes das eliminações e incorporação--Continuação O saldo do investimento e de valores a receber e a pagar da ACD junto à Companhia foram eliminados no processo de incorporação. Dessa forma, a Companhia absorveu o ágio registrado pela ACD no montante de R$33.264 mil. Este ágio foi reconhecido no ativo intangível com fundamento em rentabilidade futura, resultante de desembolso a terceiros e suportado por laudos emitidos por empresa especializada demonstrando os fluxos de caixa descontados dos exercícios seguintes, permitindo a realização do benefício fiscal consequente desse ágio. O reconhecimento contábil do ágio na Companhia foi realizado no montante de R$33.264 mil e sua contrapartida no patrimônio líquido, nos termos do CPC PME - Pequenas e Médias Empresas, e do ICPC 09, item 44, item A, o que daria suporte à viabilização da incorporação mediante à manutenção do ativo do ágio gerado na aquisição em razão da substância econômica. Por outro lado, ainda que seja possível a manutenção integral do ágio pelos princípios contábeis norte-americanos - US GAAP e exista substância econômica na origem do ágio, seguindo os pronunciamentos contábeis vigentes no ICPC 09 no Brasil, sugerimos uma provisão de R$21.991 mil, para que permaneça nas demonstrações financeiras somente o benefício fiscal de R$11.310 mil resultante da transação.

2. Apresentação das demonstrações financeiras e principais práticas contábeis adotadas 2.1. Base de apresentação

As demonstrações financeiras da Companhia para os exercícios findos em 31 de dezembro de 2011 foram preparadas de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil aplicáveis às pequenas e médias empresas (NBC TG 1000) que compreendem os pronunciamentos do Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC), aprovadas pelo Conselho Federal de Contabilidade (CFC). As demonstrações financeiras da Companhia do exercício encerrado em 31 de dezembro de 2011 foram aprovadas em 01 de outubro de 2012. A Companhia realizou a incorporação reversa da controladora em 31 de dezembro de 2011 e, considerando que o pronunciamento contábil emitido para as pequenas e médias empresas é omisso nessa matéria, os pronunciamentos CPC 15 e ICPC 09 foram aplicados.


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2. Apresentação das demonstrações financeiras e principais práticas contábeis adotadas--Continuação 2.2. Descrição das principais práticas contábeis adotadas

As principais práticas contábeis adotadas na elaboração dessas demonstrações financeiras estão descritas a seguir: a) Caixas e equivalentes de caixa

Caixa e equivalentes de caixa incluem caixa, contas bancárias e investimentos de curto prazo com liquidez imediata e de baixo risco de variação no valor de mercado, e são demonstrados pelo custo acrescido de juros auferidos.

b) Contas a receber As contas a receber são registradas pelo valor faturado, incluindo os respectivos impostos diretos de responsabilidade tributária da Companhia. A provisão para créditos de liquidação duvidosa está constituída em montante considerado suficiente pela Administração para fazer face às eventuais perdas na realização dos créditos.

c) Estoques Os estoques são mensurados pelo menor valor entre o custo e o valor realizável líquido. São avaliados ao custo médio de aquisição ou de produção, acrescido de gastos relativos a transportes, armazenagem e impostos não recuperáveis. No caso de produtos industrializados, em processo e acabados, inclui os gastos gerais de fabricação com base na capacidade normal de produção. Os valores de estoques contabilizados não excedem os valores de mercado.

d) Imobilizado Registrado ao custo de aquisição, formação ou construção. A depreciação dos bens é calculada com base nas taxas que levam em conta a vida útil- econômica estimada dos bens.

e) Empréstimos e financiamentos São demonstrados pelos valores de contratação, líquido dos custos de transação incorridos (quando aplicável) e, subsequentemente, mensurados ao custo amortizado usando o método da taxa de juros efetiva (considerando os encargos pactuados juros e atualizações).


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2. Apresentação das demonstrações financeiras e principais práticas contábeis adotadas--Continuação 2.2. Descrição das principais práticas contábeis adotadas--Continuação

f) Imposto de renda e contribuição social São calculados com base nas alíquotas vigentes de imposto de renda e contribuição social sobre o lucro líquido e consideram a compensação de prejuízos fiscais e base negativa de contribuição social, para fins de determinação de exigibilidade. Portanto, as inclusões ao lucro contábil de despesas, temporariamente não dedutíveis, ou exclusões de receitas, temporariamente não tributáveis, consideradas para apuração do lucro tributável corrente geram créditos ou débitos tributários diferidos. Os créditos tributários diferidos decorrentes de prejuízo fiscal ou base negativa da contribuição social são reconhecidos somente na extensão em que sua realização seja provável, tendo como base histórico de rentabilidade. Em 31 de dezembro de 2011 houve o reconhecimento de impostos diferidos decorrentes do ágio na incorporação da Controladora.

g) Provisões para demandas administrativas e judiciais A Companhia é parte de processos judiciais e administrativos. Provisões são constituídas para todas as contingências referentes a processos para os quais é provável que uma saída de recursos seja feita para liquidar a contingência/obrigação e uma estimativa razoável possa ser feita. A avaliação da probabilidade de perda inclui a avaliação das evidências disponíveis, a hierarquia das leis, as jurisprudências disponíveis, as decisões mais recentes nos tribunais e sua relevância no ordenamento jurídico, bem como a avaliação dos advogados externos. As provisões são revisadas e ajustadas para levar em conta alterações nas circunstâncias, como prazo de prescrição aplicável, conclusões de inspeções fiscais ou exposições adicionais identificadas com base em novos assuntos ou decisões de tribunais. Para os processos judiciais e administrativos cuja probabilidade de perda é considerada possível, a Companhia apenas efetua a divulgação e para aqueles cuja probabilidade de perda é considerada remota não há registro ou divulgações.


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h) Outros ativos e passivos circulantes e não circulantes

São demonstrados pelos valores de realização (ativos) e pelos valores conhecidos ou calculáveis, acrescidos, quando aplicável, dos correspondentes encargos e variações monetárias incorridas (passivos).

i) Julgamentos, estimativas e premissas contábeis significativas As estimativas contábeis envolvidas na preparação das demonstrações financeiras são baseadas em fatores objetivos e subjetivos, com base no julgamento da Administração para determinação do valor adequado a ser registrado nas demonstrações financeiras. Itens significativos sujeitos a essas estimativas e premissas incluem a avaliação dos ativos financeiros pelo valor justo e pelo método de ajuste a valor presente, análise do risco de crédito para determinação da provisão para devedores duvidosos, assim como da análise dos demais riscos para determinação de outras provisões, inclusive para contingências. A liquidação das transações envolvendo essas estimativas poderá resultar valores significativamente divergentes dos registrados nas demonstrações financeiras devido ao tratamento probabilístico inerente ao processo de estimativa. A Companhia revisa suas estimativas e premissas periodicamente, em prazo não superior a um ano.

j) Receita líquida O resultado das operações é apurado em conformidade com o regime contábil de competência. A receita operacional da venda de bens no curso normal das atividades é medida pelo valor justo da contraprestação recebida ou a receber. A receita operacional é reconhecida quando existe evidência convincente de que os riscos e benefícios mais significativos inerentes à propriedade dos bens foram transferidos para o comprador.


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k) Instrumentos financeiros

Quando o valor justo de ativos e passivos financeiros apresentados no balanço patrimonial não puder ser obtido de mercados ativos, é determinado utilizando técnicas de avaliação, incluindo o método de fluxo de caixa descontado. Os dados para esses métodos se baseiam naqueles praticados no mercado, quando possível, contudo, quando isso não for viável, um determinado nível de julgamento é requerido para estabelecer o valor justo. O julgamento inclui considerações sobre os dados utilizados como, por exemplo, risco de liquidez, risco de crédito e volatilidade. Mudanças nas premissas sobre esses fatores poderiam afetar o valor justo apresentado dos instrumentos financeiros.

l) Lucro líquido por ação O lucro por ação foi calculado com base no lucro líquido do período para as operações em continuidade, considerando a quantidade média ponderada de ações ordinárias emitidas pela Companhia durante o exercício.

3. Caixa e equivalentes de caixa

Descrição 31/12/2011 31/12/2010 Caixa e bancos conta movimento 516 497 Aplicações financeiras 1.186 2.596 Total 1.702 3.093 As aplicações financeiras são representadas substancialmente por operações com CDBs, que são remuneradas a uma taxa média mensal do CDI e, embora tenham vencimentos de longo prazo, podem ser resgatas a qualquer tempo sem prejuízo da remuneração apropriada.


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4. Contas a receber

Descrição 31/12/2011 31/12/2010 Contas a receber de clientes 13.657 12.143 Provisão para créditos de liquidação

duvidosa (159) (37) Valores recebidos e não disponibilizados

pelos bancos 312 489 Total 13.810 12.595 A Companhia constitui a provisão para créditos de liquidação duvidosa por meio de uma análise individual do saldo dos clientes, sendo considerado o histórico de inadimplência, negociações em andamento e existência de garantias reais. Os valores justos das contas a receber de clientes e demais contas a receber se aproximam do seu valor contábil. A composição de contas a receber de clientes por vencimento é a seguinte:

31/12/2011 31/12/2010 Valores a vencer 12.418 11.317 Valores vencidos Até 30 dias 903 544 Entre 31 a 60 dias 94 18 Entre 61 a 90 dias 60 107 Entre 91 a 120 dias 12 1 Entre 121 a 180 dias 1 8 Acima de 360 dias 169 148 Total de valores a vencer e vencidos 13.657 12.143

5. Estoques

Descrição 31/12/2011 31/12/2010 Produtos acabados 2.520 3.921 Matéria prima 652 1.772 Material de embalagem 1.144 1.480 Provisão para perdas com estoques - (150) Total 4.316 7.023

Determinados itens considerados obsoletos, ou de baixa rotatividade, foram objeto de constituição de provisões para o ajuste ao valor de realização.


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6. Tributos diferidos Composição do imposto de renda e contribuição social diferidos ativos, constituído às alíquotas nominais: 31/12/2011 31/12/2010

Prejuízo fiscal e base negativa de contribuição social 247 1.766 Diferenças temporárias Provisão para perdas 61 13 Provisão para contingências 14 24 Provisão para comissões 87 - Provisão para fretes 144 - Provisão de bônus - 68 Outras provisões 131 - Regime tributário de Transição (RTT) Leasing 76 Ajuste receita - faturados e não embarcados 224 Benefício fiscal do ágio na incorporação 11.310 - Total 11.994 2.171 Total circulante 2.143 - Total não circulante 9.851 2.171

Em 31 de dezembro de 2011, o cronograma de realização dos impostos diferidos é o seguinte: Ano 2012 2.143 2013 2.341 2014 2.548 2015 3.003 2016 1.959 Total 11.994 A utilização dos tributos diferidos foi calculada com base nos fluxos de caixa projetados em laudo de avaliação da Casadoce, emitido por empresa especializada em combinação de negócios.


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7. Imobilizado

% - Taxa anual de

depreciação 31/12/2011 31/12/2010 Edificações 2,3 3.592 3.046 Máquinas e equipamentos 6,7 a 56,5 6.112 7.493 Móveis, utensílios e instalações 10,0 a 50,0 449 197 Equipamentos de informática 10,0 a 46,8 1.302 329 Veículos 26,5 a 100,0 811 439 Outros imobilizados - 11 26 Total 12.277 11.530 ( - ) Depreciação acumulada - (7.249) (7.467) Total líquido 5.028 4.063 A Companhia realizou inventário físico total dos ativos fixos com database 31 de julho de 2011. O relatório foi emitido por empresa especializada e todos os ajustes resultantes de sobras contábeis identificadas foram contabilizados no exercício. As vidas úteis relativas aos bens inventariados foram reavaliadas e o excesso ou falta de depreciação resultantes da diferença entre as taxas praticadas e reavaliadas foram ajustados no exercício.


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7. Imobilizado--Continuação Síntese da movimentação do ativo imobilizado de 31 de dezembro de 2011:

Edificações Máquinas e

equipamentos

Móveis, utensílios e instalações

Equipamentos de informática Veículos

Outros imobilizados Total

Custo do imobilizado bruto Saldo em 31/12/2009 2.935 6.845 588 358 289 75 11.090 Adições 111 652 13 3 197 - 976 Baixas - (4) (404) (32) (47) (49) (536) Saldo em 31/12/2010 3.046 7.493 197 329 439 26 11.530 Adições 97 702 143 1.055 30 - 2.027 Baixas e ajustes 449 (2.083) 109 (82) 342 (15) (1.280) Saldo em 31/12/2011 3.592 6.112 449 1.302 811 11 12.277 Depreciação acumulada

Saldo em 31/12/2009 (727) (4.696) (132) (222) (241) - (6.018) Adições (563) (784) (50) (29) (74) - (1.500) Baixas - - 26 13 12 - 51 Saldo em 31/12/2010 (1.290) (5.480) (156) (238) (303) - (7.467) Adições (181) (583) (16) (32) (74) - (886) Baixas e ajustes (64) 1.530 (130) (70) (162) - 1.104 Saldo em 31/12/2011 (1.535) (4.533) (302) (340) (539) (7.249) Imobilizado líquido

Saldo em 31/12/2010 1.756 2.013 41 91 136 26 4.063 Saldo em 31/12/2011 2.057 1.579 147 962 272 11 5.028


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8. Empréstimos e financiamentos As obrigações por empréstimos e financiamentos são representadas conforme segue:

Encargos anuais 31/12/2011 31/12/2010 Votorantim - CCB 100% CDI + 3,90 a.a. 4.759 - Bradesco - capital de giro 100% CDI + 4,15 a.a. 2.956 - Unibanco - CCI TR + 12% a.a. 601 1.320 Bradesco - Finame 13,95 a.a. 119 202 Safra - CDC - 154 - Arrendamento mercantil TJLP + 3,3% a.a. 829 332 Outros - - 306 Total 9.418 2.160 Total circulante 7.327 1.322 Total não circulante 2.091 838 Em 31 de dezembro de 2011, o cronograma de pagamento da parcela não circulante dos empréstimos e financiamentos é o seguinte: Ano 2013 1.680 2014 232 2015 179 Total 2.091 Os empréstimos estão garantidos por aval dos acionistas e pelos próprios bens financiados.

9. Fornecedores Em 31 de dezembro de 2011, a carteira de contas a pagar está composta em sua grande maioria por fornecedores de açúcar, aromas e embalagens, sendo que os 10 principais fornecedores compõem cerca de 56% do saldo da conta. Naquela data, a totalidade dos títulos a pagar encontra-se a vencer, portanto, não existem valores vencidos.


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10. Outras contas a pagar As outras contas a pagas são representadas conforme segue:

Descrição 31/12/2011 31/12/2010 Provisão para contingências - ICMS 7.529 - Provisão para pagamento - Usina Cerradinho 4.660 - Provisão para fretes 422 - Provisão para comissões 321 - Provisão para consultoria 60 200 Provisão para energia elétrica 47 - Provisão para aluguéis 30 -

Provisão para acordos comerciais 154 325 Outros 627 250 Total 13.850 775 Total circulante 1.564 616 Total não circulante 12.286 159

A provisão para contingências relativa a ICMS e o montante a pagar para a usina Cerradinho são provenientes da incorporação da ACD, demonstrado no item contexto operacional, acima.

11. Obrigações tributárias As obrigações tributárias são representadas conforme segue:

Descrição 31/12/2011 31/12/2010 ICMS a recolher 812 1.171 PIS e COFINS a recolher 105 330 IRRF a recolher 39 63 IRPJ e CSLL a recolher - 122 IRPJ e CSLL diferido (c) 231 231 ISS a recolher 11 13 ICMS - auto de infração (b) 2.643 3.019 REFIS IV a recolher (a) 138 3.233 Total 3.979 8.182 Total circulante 1.565 2.424 Total não circulante 2.414 5.758


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11. Obrigações tributárias--Continuação a) Refis IV - Parcelamento especial

Em 27 de maio de 2009, por meio da Lei nº 11.941, de 27 de maio de 2009, e Portaria Conjunta PGFN/RFB nº 06/2009, a Receita Federal do Brasil (RFB) instituiu o Programa de Parcelamento Especial, chamado de “REFIS IV”. A opção pelos parcelamentos de que trata esta lei importa confissão irrevogável e irretratável dos débitos em nome do sujeito passivo na condição de contribuinte para compor os referidos parcelamentos e configura confissão extrajudicial. Esse programa permite o parcelamento, em até 180 meses, de dívidas tributárias existentes vencidas até 30 de novembro de 2008, bem como débitos originados de autuações lavradas pela Secretaria da Receita Federal, sendo obrigatória a desistência de eventual discussão judicial sobre esses débitos. Esse parcelamento prevê, entre outras, (i) o abatimento de determinado percentual dos valores devidos de multa e juros, dependendo do prazo de pagamento a ser determinado pela Companhia e (ii) a utilização do saldo de prejuízos fiscais de imposto de renda e base negativa da contribuição social sobre o lucro líquido dos valores remanescentes de multa e juros, cuja consolidação dos débitos ocorre no ano de 2011. Em 25 de novembro de 2009, a Companhia formalizou a opção pelo parcelamento e, até esta data, vem cumprindo os requisitos legais para a manutenção do referido programa. Nesse particular, ressalta-se que a permanência do contribuinte no programa está vinculada à inexistência de atraso no pagamento das prestações e no que é aplicável desistência das ações relativas aos débitos parcelados.

b) ICMS - Auto de infração Os débitos da Companhia são compostos por três autos de infração, cujos valores para pagamento foram parcelados. Os pagamentos vêm sendo efetuados mensalmente de acordo com o vencimento. Composição do imposto de renda e contribuição social diferidos passivos, constituída às alíquotas nominais:

Regime tributário de Transição (RTT) 31/12/2010 CPC 06 - Leasing (contraprestações) 83 CPC 30 - Receita (estorno do custo) 148 Total 231


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12. Imposto de renda e contribuição social A reconciliação entre a taxa efetiva e alíquota nominal é conforme segue: 31/12/2011 31/12/2010

Lucro antes do imposto de renda e da contribuição social Alíquotas nominais 34% 34% Despesa de imposto de renda e contribuição social às alíquotas nominais (294) (1.685) Ajuste dos impostos referente a Diferenças permanentes líquidas (15) (58) Diferenças temporárias líquidas 99 (105) Diferenças de Regime Tributário de Transição (RTT) líquidas (70) Compensação dos prejuízos fiscais e da base negativa da contribuição social 63 576 Incentivo Fiscal - PAT 23 Parcela não incidida pelo adicional de 15% 24 24 Imposto de renda e contribuição social no resultado Corrente (123) (1.295) Diferido Ativo (Nota 6) 11.994 2.171 Passivo (Nota11 c) (231) (231) Total 1.940 1.940

13. Patrimônio líquido Capital social O capital social totalmente integralizado em 31 de dezembro de 2011 é de R$22.006 mil e representa por 11.413.735 ações nominativas, sem valor nominal, sendo 11.413.732 ações ordinárias com direito de voto e três ações preferenciais sem direito de voto. Com a incorporação da Controladora, o capital da Companhia foi aumentado de R$10.592 mil para R$22.006 mil como consequência da incorporação do acervo líquido da ACD, demonstrado no item contexto operacional, acima. A provisão de R$21.991 mil para que permaneça das demonstrações financeiras somente o benefício fiscal gerado pelo ágio foi registrada em contrapartida da conta de reservas de lucros/prejuízos acumulados. Destinação dos lucros acumulados O lucro líquido do exercício terá as seguintes destinações, conforme estatuto social da Companhia: • 5% para o Fundo de Reserva Legal, até o limite estabelecido em lei;

• 25% como dividendo mínimo obrigatório aos acionistas, ajustado nos termos do artigo 202 da lei;

• O saldo do lucro líquido, depois de computados os pagamentos previstos nos incisos I e II, terá a destinação proposta pela diretoria e deliberada pela Assembleia Geral, podendo ser destinado à formação de reserva para investimentos, contingências e de lucro a realizar.


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14. Provisão para demandas judiciais e administrativas A Companhia é parte em ações judiciais decorrentes do curso normal dos negócios. A Administração, com base em informações fornecidas por seus assessores legais, constituiu provisão no montante de R$257 mil, considerado suficiente para cobrir as prováveis perdas. Adicionalmente, a Companhia está ciente de outros processos cuja probabilidade de perda, de acordo com seus assessores jurídicos, é possível, mas não provável com o montante aproximado de R$39 mil.

15. Receita líquida

Descrição 31/12/2011 31/12/2010 Receita de venda - Mercado interno 85.597 88.410 Receita de venda - Mercado externo 1.128 1.595 Outras receitas de vendas 62 76 Total de receita 86.787 90.081 Impostos sobre vendas (16.954) (18.035) Devoluções (2.553) (2.348) Total de deduções da receita (19.507) (20.383) Receita líquida 67.280 69.698

16. Despesas gerais e Administrativas

Descrição 31/12/2011 31/12/2010 Despesas com pessoal (2.358) (1.435) Gastos gerais (3.198) (2.026) Total (5.556) (3.461)

17. Despesas comerciais

Descrição 31/12/2011 31/12/2010 Frete s/ vendas (5.230) (4.886) Comissões s/ vendas (4.251) (4.192) Despesas c/ exportação (106) (270) Despesas c/ marketing (4.122) (3.974) Gastos gerais (7.429) (7.027) Total (21.138) (20.349)


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18. Resultado financeiro

Descrição 31/12/2011 31/12/2010 Rendimentos de juros 242 162 Descontos obtidos 1.454 Outros rendimentos 14 39 Total das receitas financeiras 1.710 201 A Descontos concedidos (1.087) (1.018) Outras despesas (917) (1.175) Total despesas financeiras (2.004) (2.193)

19. Remuneração da Administração O montante pago a título de remuneração e/ou benefícios em geral, no período de 12 meses findo em 31 de dezembro de 2011, foi de R$1.170 mil (R$1.008 mil em 2010).

20. Instrumentos financeiros a) Gerenciamento de risco

A Companhia possui operações envolvendo instrumentos financeiros, os quais se destinam a atender às suas necessidades operacionais, bem como a reduzir a exposição a riscos financeiros. A Administração desses riscos é efetuada por meio da definição de estratégias, estabelecimento de sistema de controles e determinação de limite de operação. A Companhia não realiza operações envolvendo instrumentos financeiros com a finalidade especulativa. Risco de crédito e de realização Estes riscos são administrados por normas específicas de análise de crédito e estabelecimento de limites de exposição por cliente. Adicionalmente, há análises específicas e normas para aplicações em instituições financeiras e os tipos de investimentos ofertados no mercado financeiro. Risco de taxas de juros Os resultados da Companhia e suas controladas estão suscetíveis a variações das taxas de juros incidentes sobre as aplicações financeiras e dívidas com taxas de juros variáveis, principalmente pelo CDI. Em 31 de dezembro de 2011, a Companhia não possui instrumentos financeiros derivativos.


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20. Instrumentos financeiros--Continuação

b) Valor de mercado dos instrumentos financeiros O valor de mercado das disponibilidades (caixa, bancos e aplicações financeiras), do saldo a receber de clientes e o passivo circulante são instrumentos financeiros coincidentes com o saldo contábil e são classificados como disponíveis para venda e mantidos até o vencimento, conforme intenção da Administração. Os financiamentos que possuímos estão abaixo da média praticada atualmente pelo mercado e estão sendo atualizados de acordo com os contratos firmados. O saldo devedor existente em 31 de dezembro de 2010 e de 2009 corresponde aos valores efetivos de liquidação.

c) Gestão de capital O principal objetivo da administração de capital da Companhia é assegurar que se mantenha uma classificação de crédito forte e uma razão de capital livre de problemas, a fim de apoiar os negócios e maximizar o valor do acionista.

21. Cobertura de seguros A Companhia adota a política de contratar cobertura de seguros para os bens sujeitos a riscos por montantes considerados pela Administração como suficientes para cobrir eventuais sinistros. A cobertura dos seguros, em valores de 31 de dezembro de 2011, está demonstrada a seguir:

Item Tipo de cobertura Itens segurados Automóveis Danos aos veículos segurados e acidentes

pessoais de passageiros Toda a frota de veículos a 100% da tabela FIPE

Empresarial Danos materiais causados por danos elétricos,

incêndio, vendaval, tumulto e assegura a perda do aluguel

Os prédios da Casadoce estão segurados a 100% de seu valor de mercado.

Equipamentos Recomposição de registros e documentos,

danos elétricos, incêndio, vendaval, furacões, tornados, granizo, tumultos, greves, atos dolosos.

Os equipamentos da Casadoce estão segurados a 100% de seu valor de reposição.

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