demonstração&instrução2012

17

Click here to load reader

Upload: cassio-meira-jr

Post on 29-Jun-2015

665 views

Category:

Documents


0 download

TRANSCRIPT

Page 1: Demonstração&instrução2012

Bettina [email protected]

Demonstração e instrução verbal

EACH20/09/2012

Page 2: Demonstração&instrução2012

Bettina [email protected]

Demonstração e instrução verbal

EACH20/09/2012

Demonstração e/ou Instrução Verbal no processo de aprendizagem motora

Há uma opção melhor?

Semelhanças e diferenças

Como usar?

“Desempenho habilidoso requer a coleta e o processamento efetivo e eficiente de informações sensoriais relevantes para uma ação” (WOLPERT et al., 2011)

Page 3: Demonstração&instrução2012

Bettina [email protected]

Demonstração e instrução verbal

EACH20/09/2012

Preliminárias

energia informaçãoMovimento

+ =

?

Page 4: Demonstração&instrução2012

Bettina [email protected]

Demonstração e instrução verbal

EACH20/09/2012

Preliminárias

... qual é a melhor forma de apresentar a

habilidade a ser aprendida?

Vamos experimentar!

ou

Page 5: Demonstração&instrução2012

Bettina [email protected]

Demonstração e instrução verbal

EACH20/09/2012

O que o indivíduo aproveita da demonstração?

Concentra-se em elementos invariantes (Johansson, 1973; Tani et al,

2011)

Informações sobre movimentos das extremidades (Mather et

al, 1992), principalmente direções

Motiva!

Facilita construir a imagem mental do padrão (Lavisse et al., 2000)

Page 6: Demonstração&instrução2012

Bettina [email protected]

Demonstração e instrução verbal

EACH20/09/2012

O que o indivíduo aproveita da instrução verbal?

Facilita a memorização (ex. sequência de dança)

Clareza sobre o ritmo e a qualidade (ex. sequência de dança) (Cadopi et al, 1995; Munzert, 1994)

Permite ressaltar a meta da ação (Annett, 1993)

Focaliza a atenção (Wulf, 2007)

Facilita transferência de habilidades similares (Hodges & Franks, 2004)

Page 7: Demonstração&instrução2012

Bettina [email protected]

Demonstração e instrução verbal

EACH20/09/2012

Por que demonstração?

É a forma mais simples de transmitir informações sobre padrões complexos do corpo inteiro (p.ex. Lavisse et al, 2000)

Visão e ação são intimamente ligadas (Gibson, 1966)

Informação visual suplanta verbal: “Simão disse” (Eidelberg, 1929)

Page 8: Demonstração&instrução2012

Bettina [email protected]

Demonstração e instrução verbal

EACH20/09/2012

Por que demonstração?

Promove aprendizagem por modelagem: focaliza o “como fazer” (Tani, 2011)

Funciona intuitivamente (Bandura, 1986)

pelo processo do common-coding (Scherer, 2005, Vogt & Tomaschke, 2007)

Facilita a detecção de erros na prática seguinte (Blandin, 1999)

Page 9: Demonstração&instrução2012

Bettina [email protected]

Demonstração e instrução verbal

EACH20/09/2012

Por que instrução verbal?

Diversos tipos:

Auxilia a memorização ao complementar a demonstração (Schoole & Engstler-Schooler, 1990; Lavisse et al., 2000)

descrição (direta, metafórica)

explicação (Groessing, 2001)

biomecânica (Haensel, 2003)

dicas (Landin, 1994)

Favorece compreensão cognitiva (Goode et al, 1998)

verbalização pelo aluno (Landin, 1994)

Page 10: Demonstração&instrução2012

Bettina [email protected]

Demonstração e instrução verbal

EACH20/09/2012

Melhor demonstrar ou instruir verbalmente?

Depende ….

da tarefa: melhor demonstrar habilidades fechadas e complexas: balé (Scully & Carnegie, 1998), arremesso de dardo (Al-Abood et al, 2001)

do aprendiz: nível de desenvolvimento cognitivo; experiência permite selecionar os aspectos relevantes (Savelsbergh et al., 2000; 2004; Haguenauer et al., 2005)

do modelo: habilidoso e similar ao aprendiz (Tani et al., 2011)

da demonstração: informação suficiente e perceptível ao aprendiz: pontos cruciais (Tani et al., 2011)

Page 11: Demonstração&instrução2012

Bettina [email protected]

Demonstração e instrução verbal

EACH20/09/2012

Como usar a demonstração?

Modelo habilidoso, mas similar ao aluno (Tani et al, 2011)

Demonstrar o correto, não o erro (Tani et al., 2011)

Autocontrole é benéfico (Tani et al., 2011)

Quanto mais vezes, melhor (> 8) (Tani et al., 2011)

Demonstrar a extremidade efetora transmite informações suficientes (Breslin et al, 2005, 2009)

O que mostrar?

Quando, quantas vezes mostrar?

Page 12: Demonstração&instrução2012

Bettina [email protected]

Demonstração e instrução verbal

EACH20/09/2012

Como usar a instrução verbal?

Dicas curtas, não descrições completas (p. ex. Rink, 1994, Groessing, 2001)

Focalizar os pontos cruciais (Groessing, 2001)

Usar metáforas promove variabilidade (Groeben & Maurus, 1999)

Seguir a sequência temporal da habilidade (Groessing, 2001)

O que falar?

Como falar?

Page 13: Demonstração&instrução2012

Bettina [email protected]

Demonstração e instrução verbal

EACH20/09/2012

Parece que uma não vai sem a outra …?

Instrução verbal elicia imagem mental do padrão (p. ex. Annett, 1993)

As duas, mesmo juntas, requerem experiência na prática (Hodges & Franks, 2002)

Page 14: Demonstração&instrução2012

Bettina [email protected]

Demonstração e instrução verbal

EACH20/09/2012

Quando e como juntar os dois?

Na fase inicial da aprendizagem após a primeira prática, para direcionar a atenção (Landin, 1994; Scully & Carnegie, 1998)

Direcionar a atenção para o todo (sequência e timing) (Schmidt & Wrisberg, 2000): ou para o efeito (Wulf, 2007)

Só focar detalhes quando a prática mostra deficiências (Rink, 1994)

Page 15: Demonstração&instrução2012

Bettina [email protected]

Demonstração e instrução verbal

EACH20/09/2012

Quando e como juntar os dois?

Dicas curtas e significativas (p. ex. Rink, 1994)

Analogias (metáforas) facilitam (Swinnen, 1996; Groeben & Maurus, 1999; Masters, 2000)

“Etiquetar” facilita a memorização (ex. sequência de dança) (

Verbalização pelo aluno facilita (Munzert, 1994)

Page 16: Demonstração&instrução2012

Bettina [email protected]

Demonstração e instrução verbal

EACH20/09/2012

Perguntas para ajudar na decisão:

O padrão pode ser descrito verbalmente? (Annett, 1993)

Qual é a melhor opção para gerar a imagem mental, considerando idade e experiência do aluno?

A experiência anterior do aluno permite que ele tire proveito da informação? (Hodges & Franks, 2004)

A instrução verbal (→ controle cognitivo) pode comprometer a execução automatizada? (Hodges & Franks, 2004)

Page 17: Demonstração&instrução2012

Bettina [email protected]

Demonstração e instrução verbal

EACH20/09/2012

Conclusão:

“A implicação é que instruções verbais e demonstrações

devem ser combinadas com a prática, de forma que o

aprendiz ganhe uma melhor compreensão do significado

das instruções e como elas podem ser implementadas” (Hodges & Franks, 2004, p. 167)

+ +