[deloras scott] corações em fogo

7/23/2019 [Deloras Scott] Coraes Em Fogo

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Coraes em Fogo

DeLoras Scott

Resumo:

Ela assaltava diligncias e roubava o corao dos homens!

Desam todos! um assalto!

Apavorados, os integrantes da diligncia obedeeram a voz comandoDepararam com um garoto de arma em punho e a rieza de "uem no dei#ad$vidas "uanto % habilidade de cometer um crime

Esse delin"&ente vai me pagar! 'urou (ruce )al*ner +unca na vidaimaginaria "ue um homem de seu porte e poder pudesse ser sub'ugado por ummenino enos ainda "ue as vestes rudes, masculinas, ocultassem uma 'oveme impetuosa mulher Danielle -amenson crescera entre h.beis pistoleiros sob osol implac.vel do /este Era tentadora, selvagem, perigosa!

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Captulo I

0ue dia lindo, pensou -ed 1urner, ao dirigir a montaria ao longo do leitoseco de um riacho / sol brilhava magn23co e o c4u limpo lembrava o azul decent.ureas At4 a nova roupagem dos cactos era digna de admirao 5m sor6riso largo distendeu6lhe as aces de pele bronzeada

7 8or Deus, depois de "uarenta anos, acertei em cheio e, 3nalmente,consegui minha pr9pria mina de prata! 7 e#clamou, e#ultante

De repente, o silncio e a paz envolventes oram "uebrados porestridentes brados de guerra -ed prensou os calcanhares nas ilhargas docavalo, incitando6o a subir a margem rochosa do riacho +a plan2cie logoabai#o, trs apaches montados em p:neis pintados rodeavam um solit.riocarroo coberto

7 ;om todos os diabos, o "ue az algu4m neste 3m de mundo< 7perguntou6se -ed, admirado e em voz alta

/ sangue gelou6lhe nas veias, ao ver uma mulher 'ovem sair do interior do

carroo e dirigir6se a um homem ca2do, im9vel na terra Duas =echas,eneitadas com penas, cruzavam6se com as pontas enterradas nas costas dorapaz +a camisa azul havia uma enorme mancha vermelha -ed levantou anova espingarda >enr?, por4m, antes de poder atirar, um dos selvagensenterrou a lana no corpo da moa e ergueu6a no ar 7 como se no passassede uma boneca de pano -ed pu#ou o gatilho / apache caiu da montaria, 'untoao corpo inerte da mulher

/uvindo o estampido, os outros dois 2ndios viraram os animais e, uriosos,vieram6lhe ao encontro -ed sentiu as mos comearem a tremer e atranspirao a anuviar6lhe a viso, en"uanto mirava o cano da arma para osrostos grotescos pintados com as cores de guerra /s dois 2ndios separaram6se,

os cavalos diminuindo rapidamente a dist@ncia 0uando o primeiro levantou alana, -ed atirou, e o apache caiu ao cho Depressa, virou a espingarda para aes"uerda e, mais uma vez, apertou o gatilho acertando o $ltimo 2ndio no peito

/ silncio repentino era tenebroso 1udo ocorrera em "uesto de minutos-ed en#ugou a testa, respirou undo e desmontou

Ap9s veri3car se os trs apaches estavam mortos, ele levou o cavalo at4 ocarroo e o amarrou atr.s ;ontemplou o 'ovem casal por um momento e,ento, enrolou as mangas da camisa de brim cinza 8ouco se importava comos selvagens, por4m no dei#aria a"ueles dois entregues % voracidade dosabutres Apanhou uma p. presa ao lado do carroo, aastou6se uns passos ecomeou a cavar a sepultura

1erminado o trabalho pesado e triste, -ed sentia6se morto de calor e desede oltou ao carroo e retirou a coberta do barril de .gua +esse instante,ouviu um leve ru2do vindo do interior do ve2culo Agarrou depressa a garruchade seis tiros e entrou / barulho vinha do canto mais aastado, onde havia umapilha de acolchoados 84 ante p4, e com a arma empunhada, oi at4 bem pertoe, num gesto r.pido, aastou as cobertas o 3tou com os olhos castanho6claroscheios de medo

At:nito, -ed sentiu6se urioso consigo mesmo ;om a rapidez dosacontecimentos, no lhe passara pela cabea a possibilidade de haver algu4mmais no carroo

7 0uero minha me 7 choramingou a criana7 ;omo voc se chama, meu bem< 7 perguntou -ed, com suavidade

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7 Danielle Bouise /nde esto meu pai e minha me< -ed 3cou meioperdido, sem saber o "ue dizer A muito custo, recobrou a voz e tentoue#plicarC

7 Danielle Bouise, voc no vai mais ver seu pai e sua me into muito,pe"uenininha, mas oram mortos pelos 2ndios

7 +o! 7 protestou ela, e correu para a sa2da de tr.s do carroo

-ed segurou6a e a levantou nos braos7 +ingu4m vai 'udiar de voc, meu benzinho, no precisa 3car com medoA menina cerrou os punhos e comeou a esmurr.6lo no peito, en"uanto

gritava e chorava desconsolada +o levou muito tempo para sua energiaacabar Aos poucos, os soluos oram se espaando, en"uanto -ed continuava adizer palavras de consolo e a embal.6la nos braos )inalmente, adormeceu,cansada, e ele a deitou num dos acolchoados de penas

+um e#ame r.pido pelos males, -ed encontrou uma boa soma dedinheiro, algumas '9ias e um di.rio Embora no soubesse ler com muita=uncia, constatou "ue a menina, de ato, chamava6se Danielle Bouise,contava seis anos e no tinha parentes vivos ;olocou tudo de volta noslugares e suspirou, triste e aliviado ao mesmo tempo 8elo menos, "uandocrescesse, a criana teria algo de seu

Aboletado no banco do carroo, -ed soltou as r4deas e instigou oscavalos 0ueria distanciar6se da .rea o mais depressa poss2vel e antes de amenina acordar /s abutres '. circulavam bem bai#o, prestes a devorar osselvagens Aos poucos, o carroo ad"uiriu velocidade e aastou6se

CAPTULO II

1errit9rio do +ovo 4#ico, FGHI

obressaltado, (ruce )al*ner acordou, "uando a diligncia /verland, na"ual via'ava, parou abruptamente +uvens densas de poeira penetraram pelas

'anelinhas abertas e a senhora de cabelos brancos, sentada % rente dele,levou depressa o leno %s narinas

7 Desam todos! 7 ordenou uma voz vinda de ora 7 E um assalto 7disse o ban"ueiro calvo e bai#o, trmulo de medo

>. catorze dias, a voz 3na dele ralava os nervos de (ruce7 Eu disse desam!-.!7 Acho melhor obedecermos % ordem 7 aconselhou (ruceEle olhou os outros dois passageiros e, como no os visse dispostos a

dei#ar o abrigo da diligncia, colocou a capa preta no assento ao lado, pronto adescer em primeiro lugar 8or causa de sua altura e dos ombros largos, teve devirar o corpo de lado a 3m de transpor a porta estreita do ve2culo 1o logopisou no cho, a'udou a velhinha a descer

(ruce passeou o olhar % volta e pela vegetao arta de sempre6verdes emogno das montanhasJ ainda deviam estar na serra angre de ;risto /sbandidos tinham escolhido uma .rea erma

7 /ra, ora, no 4 gente com cara de in$tilavia tantas coisas "ue plane'aracobrar ao pai, mas a oportunidade para isso desaparecera para sempre

Depois de algum tempo, ele viu a necessidade de diminuir a velocidade deescal, antes "ue ele se esgotasse completamente 8u#ou a corda, por4m denada adiantou -ogou a espingarda ao cho e inclinou6se ao longo e do ladoes"uerdo do pescoo do animal ;om o brao direito, prendeu6se a ele Emseguida, escorregou o corpo e 3cou pendurado no ar ;om o brao es"uerdo,envolveu o ocinho de escal, pu#ando6o para tr.s at4 az6lo parar

(ruce segurou a corda e pulou ao cho, en"uanto voltava a murmurarpalavras a 3m de acalmar o garanho 0uando conseguiu, levou6o ao lugaronde havia 'ogado a espingarda De posse novamente da arma, e ap9s livrar6seda camisa, caminhou a p4 por algum tempo, at4 escal se reazer do galope9 ento, voltou a montar, por4m dessa vez oi poss2vel conduzir a montarianum passo menos veloz e cansativo Durante dois dias, prosseguiram em

marcha Estavam agora em uma terra "ue, de longe, parecera plana, masmostrava6se cortada por ravinas e elevaes /s raios do sol continuavaminclementes +a tarde do segundo dia, entraram num pe"ueno des3ladeiro cer6cado por 3gueiras e penedos de granito (ruce sabia haver chegado ao lugarde adorao Desmontou e dei#ou o cavalo solto

ais tarde, na"uela noite, nuvens cobriram a lua e a escurido tornou6seintensa 5ma tempestade estava a caminho /s rel@mpagos cont2nuos e oribombar dos troves ortaleciam a convico de (ruce "uanto ao des3ladeiroser, de ato, um lugar sagrado Ali, realizaria os rituais

(em devagar, despiu6se )ez todos os preparativos "uase num estado detranse, consciente, contudo, da necessidade de a mente encontrar6se limpa e

aberta para se comunicar com o mundo dos esp2ritos ;uidadosamente, elecortou a cala de couro em trs pedaos largos e "uatro tiras longas 5m dospedaos, preso por uma das tiras, oi usado como tanga, e os outros dois elecolocou nos p4s e prendeu6os com duas tiras % volta dos tornozelos 8or 3m,(ruce passou a $ltima tira pela testa e amarrou6a atr.s da cabea 8ronto,sentou6se e 3cou % espera

0uando ind2cios de luz no c4u anunciavam o alvorecer, (ruce dirigiu6seaos penedos e iniciou a ascenso Em pouco tempo, a transpirao corria6lhepelo corpo, e mais de uma vez ele escorregou pedra abai#o

Embora osse magro e musculoso, via6se orado a parar com re"&ncia a3m de recuperar o :lego oegante

A boca seca e a garganta dolorida o lembravam do longo tempo sem.gua )oi uma escalada di2cil, e (ruce levou v.rias horas at4 chegar ao topoonde os esp2ritos poderiam procur.6lo 5ma plataorma rochosa avanava

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sobre o des3ladeiro e (ruce conseguiu iar6se % super2cie dela De pernascruzadas, sentou6se na borda e iniciou os c@nticos / som elevou6se, ecoandonos penedos As vises verdadeiras, sabia ele, raramente apareciam depressa

Durante "uatro dias, (ruce prosseguiu com os rituais, chamando poraheo, o 8ai Absoluto, a Av9 1erra, o ol, o 1rovo e a Bua )ome, sede, dias"uentes

e noites geladas o a=igiam Diante de seus olhos des3laram vises dain@ncia na azenda Keviveu a m.goa sentida "uando o pai destru2ra a sacolacom plantas medicinais, obrigara6o a dei#ar o territ9rio do ;olorado e aembarcar num navio rumo % Lnglaterra Apreciou os tempos elizes, permeadosde riso despreocupado, passados entre o povo de sua me ;ontemplou .guiasalarem v:o e 'untou6se a elas nas alturas

0uando o b$alo branco surgiu seguido por seu pai, alto e loiro, "uisapro#imar6se deles Ainda no havia salvado a alma do pai elanc9lico, emitiuum grito, alto de lam$ria Ele apanhou a aca, levou6a ao brao e cortou a peleDevagar, correu a ponta da l@mina ao longo do membro, at4 o sangue correrlivremente

7 +o, meu 3lho, no aa isso 7 disse 5ma voz suaveA imagem da me de (ruce surgiu de repente diante dos olhos dele,

rodeada por um brilho esbran"uiado Ela era 'ovem e linda 1ranas longas enegras pendiam sobre seus ombros, cobertos pela t$nica branca de couro decora decorada por contas /utras tantas prendiam6se % tira % volta da testaEla sorriu com a meiguice 'amais es"uecida por (ruce

7 8or "ue me ez parar, minha me< 7 indagou, surpreso7 Esse costume no 4 seu, meu 3lho7 as meu pai est. morto7 oc 4 um homem branco 8or isso, oi mandado para as terras al4m

das grandes .guas / seu destino era esse, meu 3lho, e no podia mudar7 +o perteno ao 8ovo< 7 perguntou (ruce, com voz angustiada 7 +otenho um corao che?enne, embora metade de minhas origens se'a branca. muito, -ed aprendera a nocontrari.6la, pois, "uando brava, Dann? transormava6se num uraco Mostavamuit2ssimo dela e havia pouca coisa "ue mudaria em sua personalidade

7 )alta muito para chegarmos< 7 gritou Dann? 7 +o, s9 mais umpouco

7 Estamos levando muito tempo 8are a2 e espere eu emparelhar amontaria com a sua 0uero lhe dizer uma coisa

-ed atendeu6a e indagou, assim "ue ela o alcanouC 7 0ual 4 a nova id4iaagora. algum tempo, papai vivia obcecado com a id4ia de visitar ascol:nias na Am4rica A viuvez proporcionou6lhe a oportunidade dese'ada Ele"uis muito me trazer, por4m meu av: conseguiu convenc6lo dos perigose#istentes a"ui para uma menina 9r de me Durante as viagens de papaipelo 1errit9rio do ;olorado, ele 3cou com uma tribo de 2ndios chamadache?enne e apai#onou6se pela 3lha do chee Desse amor, nasceu (ruce 5macriatura e#traordin.ria, 1Pana ez o "ue nenhuma outra mulher che?enne seriacapaz de azer 0uando (ruce completou dois anos, ela sugeriu a papai aconstruo de uma casa ora da vila ind2gena, onde eu pudesse morar Elasabia como meu pai sentia saudades de mim

7 ;omo seu pai se chamava< 7 perguntou Dann?7 Merard 8apai comprou umas terras e comeou a ormar uma azenda

de gado7 e vocs moravam em outro lugar, como vieram parar a"ui< 7 indagou

Dann?, curiosa7 0uando 1Pana morreu, papai vendeu a azenda e trou#e a am2lia mais

para o /este Entusiasmado com o conorto oerecido pelas casas em estiloespanhol, ele mandou construir esta 1odas as outras, no vale e na cidade, sode madeira, e no de alvenaria

aria levantou6se e p:s as mos atr.s, na cintura, en"uanto endireitava

as costas7 8ronto -. terminei de marcar tudo ou levar o vestido e mandar umadas meninas azer a costura

Dann? tirou a pea e a entregou % g9vernanta7 /brigada, aria 7 agradeceu, sorridenteEm seguida, acomodou6se numa poltrona e, interessad2ssima na narrativa

de Andrea, perguntouC7 0uando chegou a este pa2s, voc se sentiu muito ineliz< +o estranhou

ter uma madrasta ind2genaist9ria lind2ssima! as "uer dizer ento "ue (ruce 4 isto 47 ei o "ue est. pensando, mas engana6se 8apai e 1Pana oram casados

por um ministro a 3m de garantir a legalidade de (ruce em todos os aspectos7 E voc, Andrea, por "ue nunca se casou< E uma mulher bonita, e no

lhe devem ter altado pretendentes7 )ui muito bem casada e eliz eu marido morreu h. nove anos, num

acidente de diligncia7 into muito, Andrea +o oi minha inteno reavivar suas lembranas

tristes7 -. me consolei, at4 certo ponto, e consigo alar sobre o assunto ;omo

4, respondi a todas as suas perguntaso'e de manhzinha, encontramos uma trilha de sangue "ue tantopode ser da ona como da novilha

7 ocs oram at4 muito longe< 7 "uestionou (ruce 7 +o Achamosmelhor esperar o senhor +o convinha dei#ar o gado sozinho

7 8ara onde oi a onao'e, no ca4 da

manh, (ruce no se cansou de elogiar sua resistncia Ele nos deu umrelat9rio completo da aventuraNDuvidoN, pensou Dann?7 (ruce ainda est. em casaavia pombos, perdizes, rangos,pei#es, legumes, pratos me#icanos, urna grande variedade de pes, rutas ev.rias sobremesas 1udo oi colocado em dez mesas improvisadas, de t.buaslongas apoiadas em barris e % volta das churras"ueiras Depois, cobriram osalimentos com toalhas alv2ssimas de linho, pois nada seria levado de volta

antes do anoitecer, "uando comearia o baile1erminada essa parte, um va"ueiro "ue a'udava no preparo do churrascobateu com uma concha num tri@ngulo de erro

7 enham e sirvam6se! Est. tudo pronto! 7 gritou ele7 En3m! 7 e#clamou -ane 7 Estou morta de ome!7 ;omo pode, depois de comer tanto de manh! provocou (eth, 3ngindo

indignao7 +o "uero emagrecer e perder minhas curvas respondeu a amiga/s pratos estavam to gostosos "uanto aparentavam ser, e a carne do

churrasco, macia e saborosa esmo assim, Dann? mal conseguiu se alimentarA ansiedade com a corrida no 3nal da tarde crescia com o passar das horas(em cedo de manh, ela levara as roupas ao "uarto de Alldrea e esta lherecomendara cuidado

7 1odos comeam 'untos e sempre h. muitos concorrentes +a conuso,um bom n$mero deles 4 atirado para ora da sela logo no in2cio er. cada umpor si 7 advertira Andrea

7 Dann?, est. no mundo da lua! compradoric*ling 8rescott ;ontudo, por causados barracos dos mineiros aolongo do riacho Mranite, todos se reeriam a 8rescott como NMranite ;it?N 7contou Andrea 7 8apai gostava de alar sobre a reunio da comunidade noarmaz4m de anuel e seria, "uando selecionaram o nome e determinaram otraado da cidade Ele sentiu tanto orgulho por ter tomado parte nas decises!

7 (em posso imaginar 6replicou Dann? 7 Durante muitos anos, eu s9conhecia o povoado de Dust? ;ree* 5m dia, ui a anta )4 e levei um susto

-amais tinha imaginado a e#istncia de cidade da"uele tamanho Eu olhavapara todos os lados, com receio de no ver tudo

7 Eu acompanhei o crescimento de 8rescott, e oi uma e#perincia muito

grati3cante as considero uma l.stima "ue a cidade abrigue lugares como aRhis*e? KoP e os prost2bulos7 /ra, Andrea, esses estabelecimentos tm uma certa utilidade /nde

voc "ueria "ue va"ueiros e mi neiros rela#assem< -ed e eu, muitas vezes, nosdivertimos bastante, em um bar

;omo, nos dois $ltimos dias, Andrea dei#ara de lado o papel de mentor,Dann? sentia6se mais % vontade para reerir6se a atos passados A amiga rirabastante das conuses em "ue -ed e ela haviam se envolvido

7 8elo "ue voc conta, Dann?, -ed 4 um su'eito interessante 0uero muitoconhec6lo

7 Ele 4 um homem bom +em posso acreditar "ue vamos nos encontrar

amanhAo chegarem % cidade, Dann? achou6a maior do "ue esperava e bemmovimentada 5ma diligncia do ;arrVs )reight 1eam acabava de chegar com

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uma nova leva de Molonos Andrea parou a charrete em rente % arm.cia8ioneer e, a p4, as duas oram visitar as v.rias casas comerciais

As horas passaram depressa, en"uanto Dann? travava conhecimento comos negociantes e e#aminava o esto"ue de suas mercadorias Embora no selembrasse de ningu4m, todos a tratavam como se a conhecessem

A bem da verdade, '. sabiam ter sido ela a segunda colocada na corrida

de cavalos Essa proeza, mais a habilidade com o gatilho e sua ,beleza, atinham transormado numa celebridade, aos olhos da cidade .rias pessoaslhe contaram "ue o 'ornal de 8rescott, o iner, tinha publicado um artigo a seurespeito

1odavia, a maior surpresa oi provocada por AndreaA amiga, desde o in2cio, a apresenta?a como Dann? -ameson, a

propriet.ria da ilver Kanch / ato de poder usar o nome verdadeiro provocou6lhe grande satisao Entretanto, no entendia por "ue a 3tavam comestranheza ao se inteirarem de sua identidade

As novidades espalhavam6se depressa ali, e, ao entrarem na ;8 >ead and;ompan?, o propriet.rio a chamou de srta -aineson antes de seremapresentados

0uando '. voltavam para a charrete, Dann? viu Marret (ec*manapro#imar6se sorridente

7 (oa tarde, minhas amigas 9 agora h. pouco soube "ue estavam nacidade e vim depressa procur.6Las Mostaria de convid.rlas para comer algo,ou, "uem sabe, tomar um reresco de salsaparrilha

7 +o, muito obrigada, senhor (ec*man 1emos uma longa viagem pelarente e '. 4 tarde 7 Andrea apressou6se a responder, azendo meno desubir % charrete

+o mesmo instante, Marret a'udou6a e, depois, deu a volta e ez o mesmo

com Dann?7 e os boatos so verdadeiros, voc 4 a dona misteriosa da ilverKanch. muito no umo um bom charuto 7 0uando cheguei, %

tarde, notei as novas construes eitas por vocs 7 comentou Marret7 Ah, estamos melhorando aos poucos 7 replicou -ed 7 A madeira deve

ter custado muito, e eu 3"uei curioso /nde conseguiram o dinheiro< enderamgado. muito esse ineliz vem pedindo para apanhar(ruce sacudiu a cabea, ainda meio atordoado com o golpe inesperaClo

e orte Bimpou a terra dos olhos e 3tou o gigante a poucos passos7 E ento, -ed 7 comeou, com uma voz cheia de 9dio 7 voc s9 pode

lutar "uando o advers.rio tem os olhos cheios de terra e uma mulher lhegarante a retaguarda com uma espingarda. "uanto tempo voc est. apai#onado por Dann?onestamente, no sei ao "ue eles sereerem / seu olhar sincero o ez re=etir De repente, percebeu "ue poderia tertirado concluses erradas +o e#istiam provas de "ue o Mringo Kid tivesseescapado com o ouro 0ual"uer outra pessoa poderia ter eito isso )ora muitotolo, reconheceu 8assou as mos pelos cabelos e observou Dann?atentamente

7 / "ue me e#plicaram oi o seguinteC uma diligncia transportava o corecom o ouro (utch pertencia ao grupo "ue tentou roub.6lo, mas recebeu umtiro no ombro e ugiu /s outros oram mortos 1udo se passou em campos doterrit9rio do +ovo 4#ico

Apesar da penumbra, ele vislumbrou um lampe'o de compreenso nos

olhos de Dann? oito, pu#ou a cadeira para mais perto do catre Ela, por suavez, recuou assustada, at4 encostar na parede

7 abe do "ue estou alando, no sabe< 7 insistiu ele7 em d$vida +9s vimos tudo de longe7 +9savia sumido 7 declarou, com e#presso r2gida

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7 Ele no mentia, pois via'.mos para c., e, se houvesse encontrado algo,estaria conosco 7 e#plicou, sem poder revelar todos os acontecimentos

Marret sorriu, maldoso7 8or"ue -ed retomou %s campinas

[deloras scott] corações em fogo

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