deleo/ma220/bloco02.pdf · matemÁtica discreta/test sub p3 28 de novembro de 2011 prof. stefano de...

34

Upload: others

Post on 15-Jul-2020

0 views

Category:

Documents


0 download

TRANSCRIPT

Page 1: deleo/MA220/Bloco02.pdf · MATEMÁTICA DISCRETA/Test Sub P3 28 de novembro de 2011 Prof. Stefano De Leo nome: ra: num: • 1 - 0.5 • Qual é a probabilidade de fazer 15 lançando
Page 2: deleo/MA220/Bloco02.pdf · MATEMÁTICA DISCRETA/Test Sub P3 28 de novembro de 2011 Prof. Stefano De Leo nome: ra: num: • 1 - 0.5 • Qual é a probabilidade de fazer 15 lançando
Page 3: deleo/MA220/Bloco02.pdf · MATEMÁTICA DISCRETA/Test Sub P3 28 de novembro de 2011 Prof. Stefano De Leo nome: ra: num: • 1 - 0.5 • Qual é a probabilidade de fazer 15 lançando
Page 4: deleo/MA220/Bloco02.pdf · MATEMÁTICA DISCRETA/Test Sub P3 28 de novembro de 2011 Prof. Stefano De Leo nome: ra: num: • 1 - 0.5 • Qual é a probabilidade de fazer 15 lançando
Page 5: deleo/MA220/Bloco02.pdf · MATEMÁTICA DISCRETA/Test Sub P3 28 de novembro de 2011 Prof. Stefano De Leo nome: ra: num: • 1 - 0.5 • Qual é a probabilidade de fazer 15 lançando
Page 6: deleo/MA220/Bloco02.pdf · MATEMÁTICA DISCRETA/Test Sub P3 28 de novembro de 2011 Prof. Stefano De Leo nome: ra: num: • 1 - 0.5 • Qual é a probabilidade de fazer 15 lançando
Page 7: deleo/MA220/Bloco02.pdf · MATEMÁTICA DISCRETA/Test Sub P3 28 de novembro de 2011 Prof. Stefano De Leo nome: ra: num: • 1 - 0.5 • Qual é a probabilidade de fazer 15 lançando
Page 8: deleo/MA220/Bloco02.pdf · MATEMÁTICA DISCRETA/Test Sub P3 28 de novembro de 2011 Prof. Stefano De Leo nome: ra: num: • 1 - 0.5 • Qual é a probabilidade de fazer 15 lançando
Page 9: deleo/MA220/Bloco02.pdf · MATEMÁTICA DISCRETA/Test Sub P3 28 de novembro de 2011 Prof. Stefano De Leo nome: ra: num: • 1 - 0.5 • Qual é a probabilidade de fazer 15 lançando
Page 10: deleo/MA220/Bloco02.pdf · MATEMÁTICA DISCRETA/Test Sub P3 28 de novembro de 2011 Prof. Stefano De Leo nome: ra: num: • 1 - 0.5 • Qual é a probabilidade de fazer 15 lançando
Page 11: deleo/MA220/Bloco02.pdf · MATEMÁTICA DISCRETA/Test Sub P3 28 de novembro de 2011 Prof. Stefano De Leo nome: ra: num: • 1 - 0.5 • Qual é a probabilidade de fazer 15 lançando
Page 12: deleo/MA220/Bloco02.pdf · MATEMÁTICA DISCRETA/Test Sub P3 28 de novembro de 2011 Prof. Stefano De Leo nome: ra: num: • 1 - 0.5 • Qual é a probabilidade de fazer 15 lançando
Page 13: deleo/MA220/Bloco02.pdf · MATEMÁTICA DISCRETA/Test Sub P3 28 de novembro de 2011 Prof. Stefano De Leo nome: ra: num: • 1 - 0.5 • Qual é a probabilidade de fazer 15 lançando
Page 14: deleo/MA220/Bloco02.pdf · MATEMÁTICA DISCRETA/Test Sub P3 28 de novembro de 2011 Prof. Stefano De Leo nome: ra: num: • 1 - 0.5 • Qual é a probabilidade de fazer 15 lançando
Page 15: deleo/MA220/Bloco02.pdf · MATEMÁTICA DISCRETA/Test Sub P3 28 de novembro de 2011 Prof. Stefano De Leo nome: ra: num: • 1 - 0.5 • Qual é a probabilidade de fazer 15 lançando
Page 16: deleo/MA220/Bloco02.pdf · MATEMÁTICA DISCRETA/Test Sub P3 28 de novembro de 2011 Prof. Stefano De Leo nome: ra: num: • 1 - 0.5 • Qual é a probabilidade de fazer 15 lançando
Page 17: deleo/MA220/Bloco02.pdf · MATEMÁTICA DISCRETA/Test Sub P3 28 de novembro de 2011 Prof. Stefano De Leo nome: ra: num: • 1 - 0.5 • Qual é a probabilidade de fazer 15 lançando
Page 18: deleo/MA220/Bloco02.pdf · MATEMÁTICA DISCRETA/Test Sub P3 28 de novembro de 2011 Prof. Stefano De Leo nome: ra: num: • 1 - 0.5 • Qual é a probabilidade de fazer 15 lançando
Page 19: deleo/MA220/Bloco02.pdf · MATEMÁTICA DISCRETA/Test Sub P3 28 de novembro de 2011 Prof. Stefano De Leo nome: ra: num: • 1 - 0.5 • Qual é a probabilidade de fazer 15 lançando

MATEMÁTICA DISCRETA

SEGUNDO SEM. 2011

UNICAMP

Funções GeradorasRelações de Recorrência

MA220

Prof. Stefano De Leo

Fórmulas

1(1 − xa)N =

∞∑r=0

(N + r − 1

r

)xar (1 − xa)

N

=N∑

r=0

(Nr

)(−1)r xar

1 + x + x2 + x3 + ... + xn =1 − xn +1

1 − x

• Qual é a probabilidade de fazer 12 lançando 4 dados?

Função Geradora : (x + x2 + x3 + x4 + x5 + x6)4

=x4 (1 + x + x2 + x3 + x4 + x5)

4=

x4

(1 − x6

1 − x

)4

=x4 (1 − 4x6 + ...)

(1 − x)4 =

(x4 − 4x10 + ...)∞∑

r=0

(4 + r − 1

r

)xar =

x4

[... +

(118

)x8 + ...

]− 4 x10

[... +

(52

)x2 + ...

]

Resposta :(

118

)− 4

(52

)= 165 − 40 = 125 ⇒ 125/64

• Encontre a fórmula para f(n) sabendo que

f(0) = 2 , f(1) = 4 e f(n + 2) = 2 f(n + 1) − f(n) .

Resolução :α2 = 2α − 1 ⇒ (α − 1)

2= 0 ⇒ α1,2 = 1

Solução Geral :f(n) = A (1)n + B n (1)n

Usando as condições iniciais temos

A = 2A + B = 4 ⇒ A = B = 2 .

Resposta : f(n) = 2 (1 + n) .

Page 20: deleo/MA220/Bloco02.pdf · MATEMÁTICA DISCRETA/Test Sub P3 28 de novembro de 2011 Prof. Stefano De Leo nome: ra: num: • 1 - 0.5 • Qual é a probabilidade de fazer 15 lançando

• Encontre a fórmula para f(n) sabendo que

f(0) = 1 , f(1) = 2 e f(n + 2) = 3 f(n + 1) − 2 f(n) .

Resolução :α2 = 3α − 2 ⇒ (α − 1)(α − 2) = 0 ⇒ α1 = 1 e α2 = 2

Solução Geral :f(n) = A (1)n + B (2)n

Usando as condições iniciais temos

A + B = 1A + 2B = 2 ⇒ A = 0 e B = 1 .

Resposta : f(n) = 2n .

Page 21: deleo/MA220/Bloco02.pdf · MATEMÁTICA DISCRETA/Test Sub P3 28 de novembro de 2011 Prof. Stefano De Leo nome: ra: num: • 1 - 0.5 • Qual é a probabilidade de fazer 15 lançando

MATEMÁTICA DISCRETA/Test Sub P3

28 de novembro de 2011

Prof. Stefano De Leo

nome:ra:

num:

• 1 - 0.5

• Qual é a probabilidade de fazer 15 lançando 3 dados?

Função Geradora : (x + x2 + x3 + x4 + x5 + x6)3

=x3 (1 + x + x2 + x3 + x4 + x5)

3=

x3

(1 − x6

1 − x

)3

=x3 (1 − 3x6 + 3 x12 − x18)

(1 − x)3 =

(x3 − 3x9 + 3x15 − ...)∞∑

r=0

(3 + r − 1

r

)xr =

... + x3

(1412

)x12 − 3x9

(86

)x6 + 3 x15

(20

)x0 + ...

Resposta : 10/ 63

• 2 - 0.5

• Encontre a fórmula para f(n) sabendo que

f(0) = 0 , f(1) = 3 e f(n + 2) = 7 f(n + 1) − 10 f(n) .

Resolução :α2 = 7α − 10 ⇒ (α − 2)(α − 5) = 0 ⇒ α1,2 = { 2 , 5 }

Solução Geral :f(n) = A (2)n + B (5)n

Usando as condições iniciais temos

A + B = 02A + 5B = 3 ⇒ B = −A = 1 .

Resposta : f(n) = 5n − 2n .

Page 22: deleo/MA220/Bloco02.pdf · MATEMÁTICA DISCRETA/Test Sub P3 28 de novembro de 2011 Prof. Stefano De Leo nome: ra: num: • 1 - 0.5 • Qual é a probabilidade de fazer 15 lançando

MS328 - Matematica DiscretaResolucao do problema de emparelhamento

utilizando Teoria de Grafos

Marina Lima Morais - no 03

Campinas, Outubro - 2012

1 Introducao

Um grafo G = (V,E) e um conjunto nao-vazio V , cujos elementos sao chamados vertices,e um conjunto E de arestas. Uma aresta e um par nao-ordenado (vi, vj), onde vi e vj saoelementos de V . Normalmente, utiliza-se uma representacao grafica de um grafo.

O problema das pontes de Konigsberg e um problema antigo que foi resolvido por Euler,com a criacao da teoria dos grafos. O problema e o seguinte: Considerando um rio com duasilhas e 7 pontes como ilustrado na Figura 1, e possıvel identificar um caminho que atravessetodas as pontes uma vez so e que retorne ao ponto de partida?

Figura 1: Ilustracao do Problema das pontes de Konigsberg.

Para resolver esse problema, Euler o representou com o grafo ilustrado na Figura 2. Comessa representacao, e considerando as propriedades do grafos e possıvel resolver facilmente esseproblema.

1

Page 23: deleo/MA220/Bloco02.pdf · MATEMÁTICA DISCRETA/Test Sub P3 28 de novembro de 2011 Prof. Stefano De Leo nome: ra: num: • 1 - 0.5 • Qual é a probabilidade de fazer 15 lançando

Figura 2: Grafo correspondente ao Problema das pontes de Konigsberg

Esse e um tipo classico de problema resolvido utilizando Teoria de Grafos.

2 Problema proposto

2.1 Problema de Emparelhamento

O problema proposto e um problema classico de Emparelhamento (ou designacao), quepode ser descrito como: Temos um conjunto de m tarefas e m operarios. O operario Oi

tem habilidade para realizar um conjunto de tarefas {Tj}j∈Ji de tarefas. E possıvel atribuir,exatamente, uma tarefa a cada operario de modo que todas as tarefas sejam realizadas? [1]

O modelo natural para este tipo de problema consiste em associar cada operario a um no.Este grafo pertence a classe dos grafos bipartidos, que sao aqueles em que o conjunto de nos Npode ser particionado em dois subconjuntos, de tal maneira que nos pertencentes a um mesmosubconjunto nao sejam adjacentes, como mostrado na Figura [3].

O1 T1

O2 T2

O3 T3

O4 T4

O5 T5

Figura 3: Ilustracao do Problema de Emparelhamento para 5 operarios e 5 tarefas.

Podemos notar que, para o grafo da Figura [3], nao e possıvel atribuir todas as tare-fas aos operarios. Acrescentando-se outras informacoes ao modelo, como o ”custo”ou ”be-nefıcio”associado a cada par emparelhado, podemos buscar o Emparelhamento Otimo: Seja{Oi} o conjunto de m operarios e {Tj} o conjunto de m tarefas. Considere, associado aopar (Oi, Tj), temos um custo cij. O problema consiste em encontrar o emparelhamento queminimiza o custo total, ou seja, a soma dos custos dos pares emparelhados.

2

Page 24: deleo/MA220/Bloco02.pdf · MATEMÁTICA DISCRETA/Test Sub P3 28 de novembro de 2011 Prof. Stefano De Leo nome: ra: num: • 1 - 0.5 • Qual é a probabilidade de fazer 15 lançando

2.2 Exemplo Numerico

Considere o problema proposto na secao 2.1, que pode ser fornecido sob a forma de umamatriz m × m, em que o elemento da linha i e da coluna j e o custo cij, se o operario Oi ecapaz de realizar a tarefa Tj, e e +∞, caso contrario. Para m = 4, temos:

T1 T2 T3 T4

O1 1 7 +∞ 5

O2 -3 -2 1 +∞O3 +∞ 3 9 -1

O4 +∞ 5 8 1

Queremos resolver o problema de forma a encontrar o emparelhamento otimo, ou seja, omenor custo de forma que todas as tarefas sejam realizadas por operarios distintos.

3 Resolucao

3.1 Descricao do metodo

Existem metodos eficientes para a resolver o problema do emparelhamento otimo, muitocomum na area de otimizacao combinatorial. Desenvolvemos um metodo baseado no MetodoHungaro [2], que consiste em adicionar ou subtrair valores de forma adequada as linhas e colunasde matriz de custos de dimensao m × m, para obter um problema equivalente com m zerosenquadrados na matriz de custos.

Uma vez transformada a matriz de custos numa matriz com m zeros enquadrados, esseszeros correspondem ao emparelhamento otimo, uma vez que tomarmos:

xij =

{1, para os zeros enquadrados na matriz de custos transformada,0, para os valores restantes,

∀i, j = 1, . . . ,m.Baseado no metodo descrito, podemos resolver um problema de emparelhamento generico,

ou seja, com uma matriz de custos negativos ou com matrizes de custo nao quadradas, umavez que realizarmos uma translacao adequada dos valores, pois o que interessa na resolucao doproblema e o valor relativo entre os custos.

3.2 Exemplo numerico 1

Seja uma matriz de custos relativos 2× 2, relacionada aos operarios O1 e O2 e as tarefas T1

e T2, dada a seguir:

T1 T2

O1 2 1

O2 -3 7

3

Page 25: deleo/MA220/Bloco02.pdf · MATEMÁTICA DISCRETA/Test Sub P3 28 de novembro de 2011 Prof. Stefano De Leo nome: ra: num: • 1 - 0.5 • Qual é a probabilidade de fazer 15 lançando

• Primeiramente, fazemos uma translacao dos valores de forma que todos os custos sejampositivos. Sempre somamos um valor correspondente ao menor custo da tabela. Nestecaso, basta somarmos 3 unidades aos custos:

T1 T2

O1 2 + 3 = 5 1 + 3 = 4

O2 -3 + 3 = 0 7 + 3 = 10

• Iniciamos o processo de zerar os elementos das linhas. Nota-se que na linha correspondenteao operario O2 ja temos um elemento nulo. Entao, para zerarmos algum elemento da linhacorrespondente ao operario O1, basta subtrairmos o menor valor de todos os elementosda linha, ou seja, basta subtrairmos 4:

T1 T2

O1 5 - 4 = 1 4 - 4 = 0

O2 0 10

• Como temos, pelo menos, um zero em cada linha e em cada coluna, podemos fazer adesignacao dos operarios com as tarefas correspondentes, como descrito na secao 3.1:x11 = 0, x12 = 1, x21 = 1 e x22 = 0.

Logo, o operario 1 realiza a tarefa 2, com um custo de 1, e o operario 2 realiza a tarefa 1,com um custo de -3, entao, temos um custo total de -2, que corresponde ao emparelhamentootimo.

3.3 Exemplo numerico 2

Modificamos o exemplo da secao 3.2, uma vez que trocamos as linhas correspondentes aosoperarios O1 e O2 quanto a tarefa T2 e diminuimos o custo de realizar a T1 pelo O1:

T1 T2

O1 1 7

O2 -3 1

• Primeiramente, fazemos uma translacao dos valores de forma que todos os custos sejampositivos. Sempre somamos um valor correspondente ao menor custo da tabela. Nestecaso, basta somarmos 3 unidades aos custos:

4

Page 26: deleo/MA220/Bloco02.pdf · MATEMÁTICA DISCRETA/Test Sub P3 28 de novembro de 2011 Prof. Stefano De Leo nome: ra: num: • 1 - 0.5 • Qual é a probabilidade de fazer 15 lançando

T1 T2

O1 1 + 3 = 4 7 + 3 = 10

O2 -3 + 3 = 0 1 + 3 = 4

• Iniciamos o processo de zerar os elementos das linhas. Nota-se que na linha correspondenteao operario O2 ja temos um elemento nulo. Entao, para zerarmos algum elemento da linhacorrespondente ao operario O1, basta subtrairmos o menor valor de todos os elementosda linha, ou seja, basta subtrairmos 4:

T1 T2

O1 4 - 4 = 0 10 - 4 = 6

O2 0 4

• Como temos zeros na mesma coluna T1 da matriz, ainda nao podemos atribuir valoresaos xij correspondentes. Neste caso, devemos subtrair, dos elementos da coluna da tarefaT2 o valor do menor custo, ou seja, basta subtrairmos 4:

T1 T2

O1 0 6 - 4 = 2

O2 0 4 - 4 = 0

• Como temos, pelo menos, um zero em cada linha e em cada coluna, podemos fazer adesignacao dos operarios com as tarefas correspondentes, como descrito na secao 3.1:x11 = 1, x12 = 0, x21 = 0 e x22 = 1.

Logo, o operario 2 realiza a tarefa 2, com um custo de 1, e o operario 2 realiza a tarefa2, com um custo de 1, entao, temos um custo total de 2, que corresponde ao emparelhamentootimo.

5

Page 27: deleo/MA220/Bloco02.pdf · MATEMÁTICA DISCRETA/Test Sub P3 28 de novembro de 2011 Prof. Stefano De Leo nome: ra: num: • 1 - 0.5 • Qual é a probabilidade de fazer 15 lançando

3.4 Exemplo numerico 3

Neste exemplo, diferentemente dos anteriores, vamos trabalhar com um caso em que hamais operarios do que tarefas. Assim, alguns operarios ficarao ociosos, uma vez que uma tarefaso pode ser realizada por um unico operario. Alem disso, o operario O1 nunca pode ficar ociosoe, se o operario O4, ficar ocioso, havera uma penalizacao de 25 no custo. Seja a matriz com oscustos de realizacao de cada tarefa pelos operarios:

T1 T2 T3

O1 1 7 15

O2 -3 -2 1

O3 10 3 9

O4 16 -5 11

O5 12 5 8

• Primeiramente, fazemos uma translacao dos valores de forma que todos os custos sejampositivos. Sempre somamos um valor correspondente ao menor custo da tabela. Nestecaso, basta somarmos 5 unidades aos custos. Logo, temos a seguinte matriz de custos:

T1 T2 T3

O1 6 12 20

O2 2 3 6

O3 15 8 14

O4 21 0 16

O5 17 10 13

• Para obtermos uma matriz quadrada, acrescentamos 2 colunas a matriz de custos, quecorrespondem as tarefas “ociosas” T4 e T5. Como o operario O1 nao pode ficar ocioso, ocusto deste nas tarefas ociosas e ∞ e, como o operario O4 tem uma penalizacao de 25,caso fique ocioso, esse sera o custo deste nas tarefas T4 e T5. No caso dos demais operarios,o custo de nao fazer a tarefa e nulo. Entao, temos a matriz quadrada de custos:

T1 T2 T3 T4 T5

O1 6 12 20 ∞ ∞O2 2 3 6 0 0

O3 15 8 14 0 0

O4 21 0 16 25 25

O5 17 10 13 0 0

• Iniciamos o processo de zerar os elementos das linhas. Nota-se que, somente na linhacorrespondente ao operario O1 nao temos elementos nulos. Entao, para zerarmos algumelemento da linha correspondente ao operario O1, basta subtrairmos o menor valor detodos os elementos da linha, ou seja, basta subtrairmos 6:

6

Page 28: deleo/MA220/Bloco02.pdf · MATEMÁTICA DISCRETA/Test Sub P3 28 de novembro de 2011 Prof. Stefano De Leo nome: ra: num: • 1 - 0.5 • Qual é a probabilidade de fazer 15 lançando

T1 T2 T3 T4 T5

O1 0 6 14 ∞ ∞O2 2 3 6 0 0

O3 15 8 14 0 0

O4 21 0 16 25 25

O5 17 10 13 0 0

• Como nao temos zeros na coluna T3 da matriz, ainda nao podemos atribuir valores aosxij correspondentes. Neste caso, devemos subtrair, dos elementos da coluna da tarefa T3

o valor do menor custo, ou seja, basta subtrairmos 6:

T1 T2 T3 T4 T5

O1 0 6 8 ∞ ∞O2 2 3 0 0 0

O3 15 8 8 0 0

O4 21 0 10 25 25

O5 17 10 7 0 0

• Como temos, pelo menos, um zero em cada linha e em cada coluna, podemos fazer adesignacao dos operarios com as tarefas correspondentes, como descrito na secao 3.1.Temos duas solucoes possıveis: x11 = 1, x23 = 1, x34 = 1, x42 = 1 e x55 = 1; e x11 = 1,x23 = 1, x35 = 1, x42 = 1 e x54 = 1.

Logo, em ambos os casos, o operario 1 realiza a tarefa 1, o operario 2 realiza a tarefa 3 e ooperario 4 realiza a tarefa 4. A variacao ocorre nas tarefas 4 e 5, mas o custo e sempre -3, quecorresponde ao emparelhamento otimo.

3.5 Exemplo numerico 4

Este exemplo e semelhante ao anterior, porem, alem de que o operario O1 nunca pode ficarocioso e, se o operario O5, ficar ocioso, havera uma penalizacao de 25 no custo. Seja a matrizcom os custos de realizacao de cada tarefa pelos operarios:

T1 T2 T3

O1 1 7 15

O2 -3 -2 1

O3 10 3 9

O4 16 -5 11

O5 12 5 8

• Primeiramente, fazemos uma translacao dos valores de forma que todos os custos sejampositivos. Sempre somamos um valor correspondente ao menor custo da tabela. Nestecaso, basta somarmos 5 unidades aos custos. Logo, temos a seguinte matriz de custos:

7

Page 29: deleo/MA220/Bloco02.pdf · MATEMÁTICA DISCRETA/Test Sub P3 28 de novembro de 2011 Prof. Stefano De Leo nome: ra: num: • 1 - 0.5 • Qual é a probabilidade de fazer 15 lançando

T1 T2 T3

O1 6 12 20

O2 2 3 6

O3 15 8 14

O4 21 0 16

O5 17 10 13

• Para obtermos uma matriz quadrada, acrescentamos 2 colunas a matriz de custos, quecorrespondem as tarefas “ociosas” T4 e T5. Como o operario O1 nao pode ficar ocioso, ocusto deste nas tarefas ociosas e ∞ e, como o operario O4 tem uma penalizacao de 25,caso fique ocioso, esse sera o custo deste nas tarefas T4 e T5. No caso dos demais operarios,o custo de nao fazer a tarefa e nulo. Entao, temos a matriz quadrada de custos:

T1 T2 T3 T4 T5

O1 6 12 20 ∞ ∞O2 2 3 6 0 0

O3 15 8 14 0 0

O4 21 0 16 0 0

O5 17 10 13 25 25

• Iniciamos o processo de zerar os elementos das linhas. Temos que as linhas referentes aoO1 e O5 nao possuem elementos nulos. Entao, devemos subtrair 6 unidades de O1 e 10unidades de O5:

T1 T2 T3 T4 T5

O1 0 6 14 ∞ ∞O2 2 3 6 0 0

O3 15 8 14 0 0

O4 21 0 16 0 0

O5 7 0 3 15 15

• Como nao temos zeros na coluna T3 da matriz, ainda nao podemos atribuir valores aosxij correspondentes. Neste caso, devemos subtrair, dos elementos da coluna da tarefa T3

o valor do menor custo, ou seja, basta subtrairmos 3:

8

Page 30: deleo/MA220/Bloco02.pdf · MATEMÁTICA DISCRETA/Test Sub P3 28 de novembro de 2011 Prof. Stefano De Leo nome: ra: num: • 1 - 0.5 • Qual é a probabilidade de fazer 15 lançando

T1 T2 T3 T4 T5

O1 0 6 11 ∞ ∞O2 2 3 3 0 0

O3 15 8 11 0 0

O4 21 0 13 0 0

O5 7 0 0 15 15

• Como temos, pelo menos, um zero em cada linha e em cada coluna, podemos fazer adesignacao dos operarios com as tarefas correspondentes, como descrito na secao 3.1.Temos duas solucoes possıveis: x11 = 1, x24 = 1, x35 = 1, x42 = 1 e x53 = 1; e x11 = 1,x25 = 1, x34 = 1, x42 = 1 e x53 = 1.

Logo, em ambos os casos, o operario 1 realiza a tarefa 1, o operario 4 realiza a tarefa 2e o operario 5 realiza a tarefa 3. Os operarios 2 e 3 ficam ociosos e o custo e sempre 4, quecorresponde ao emparelhamento otimo.

3.6 Exemplo numerico 5

Neste exemplo, vamos trabalhar com um caso em que ha mais tarefas que operarios. Assim,algumas tarefas nao serao realizadas, uma vez que uma tarefa so pode ser realizada por umunico operario. Alem disso, a tarefa T1 tem uma penalizacao de 40, se nao for realizada e atarefa T3 deve ser realizada. Seja a matriz com os custos de realizacao de cada tarefa pelosoperarios:

T1 T2 T3 T4 T5

O1 6 12 20 -4 10

O2 2 3 6 6 8

O3 15 8 14 1 3

• Primeiramente, fazemos uma translacao dos valores de forma que todos os custos sejampositivos. Sempre somamos um valor correspondente ao menor custo da tabela. Nestecaso, basta somarmos 4 unidades aos custos. Logo, temos a seguinte matriz de custos:

T1 T2 T3 T4 T5

O1 10 16 24 0 14

O2 6 7 10 10 12

O3 19 12 18 5 7

• Para obtermos uma matriz quadrada, acrescentamos 2 linhas a matriz de custos, quecorrespondem ao caso em que as tarefas nao sao realizadas, ou seja, os operarios O4 eO5 sao “ninguem”. Como a tarefa T1 tem uma penalizacao, seu custo sera 40, e como atarefa T3 deve ser realizada, o custo desta sera ∞. No caso das demais tarefas, o custode nao fazer a tarefa e nulo. Entao, temos a matriz quadrada de custos:

9

Page 31: deleo/MA220/Bloco02.pdf · MATEMÁTICA DISCRETA/Test Sub P3 28 de novembro de 2011 Prof. Stefano De Leo nome: ra: num: • 1 - 0.5 • Qual é a probabilidade de fazer 15 lançando

T1 T2 T3 T4 T5

O1 10 16 24 0 14

O2 6 7 10 10 12

O3 19 12 18 5 7

O4 40 0 ∞ 0 0

O5 40 0 ∞ 0 0

• Iniciamos o processo de zerar os elementos das linhas. Para zerarmos algum elementoda linha correspondente ao operario O2, basta subtrairmos 6 e, para zerarmos algumelemento da linha correspondente ao operario O3, basta subtrairmos 5:

T1 T2 T3 T4 T5

O1 10 16 24 0 14

O2 0 1 4 4 6

O3 14 7 13 0 2

O4 40 0 ∞ 0 0

O5 40 0 ∞ 0 0

• Como nao temos zeros na coluna T3 da matriz, ainda nao podemos atribuir valores aosxij correspondentes. Neste caso, devemos subtrair, dos elementos da coluna da tarefa T3

o valor do menor custo, ou seja, basta subtrairmos 4:

T1 T2 T3 T4 T5

O1 10 16 20 0 14

O2 0 1 0 4 6

O3 14 7 9 0 2

O4 40 0 ∞ 0 0

O5 40 0 ∞ 0 0

• Como ainda nao e possıvel realizar o emparelhamento, devemos zerar mais um elementoda coluna T1. Assim, basta subtrairmos 10 dos elementos nao nulos desta coluna:

10

Page 32: deleo/MA220/Bloco02.pdf · MATEMÁTICA DISCRETA/Test Sub P3 28 de novembro de 2011 Prof. Stefano De Leo nome: ra: num: • 1 - 0.5 • Qual é a probabilidade de fazer 15 lançando

T1 T2 T3 T4 T5

O1 0 16 20 0 14

O2 0 1 0 4 6

O3 4 7 9 0 2

O4 30 0 ∞ 0 0

O5 30 0 ∞ 0 0

• Entao, podemos fazer a designacao dos operarios com as tarefas correspondentes, comodescrito na secao 3.1: x11 = 1, x23 = 1, x34 = 1, x42 = 1 e x55 = 1.

Logo, o operario 1 realiza a tarefa 1, o operario 2 realiza a tarefa 3, o operario 3 realiza atarefa 4 e as tarefas 2 e 5 nao sao realizadas, com o custo mınimo de 13.

3.7 Exemplo numerico 6

Finalmente, iremos resolver o problema proposto na secao 2.2:

• Primeiramente, fazemos uma translacao dos valores de forma que todos os custos sejampositivos. Sempre somamos um valor correspondente ao menor custo da tabela. Nestecaso, basta somarmos 3 unidades aos custos. Logo, temos a seguinte matriz de custos:

T1 T2 T3 T4

O1 4 10 +∞ 8

O2 0 1 1 +∞O3 +∞ 6 12 2

O4 +∞ 8 11 4

• Iniciamos o processo de zerar os elementos das linhas. Para zerarmos algum elemento dalinha correspondente ao operario O1, basta subtrairmos 4, para zerarmos algum elementoda linha correspondente ao operario O3, basta subtrairmos 2 e para zerarmos algumelemento da linha correspondente ao operario O4, basta subtrairmos 4:

T1 T2 T3 T4

O1 0 6 +∞ 4

O2 0 1 1 +∞O3 +∞ 4 10 0

O4 +∞ 4 7 0

11

Page 33: deleo/MA220/Bloco02.pdf · MATEMÁTICA DISCRETA/Test Sub P3 28 de novembro de 2011 Prof. Stefano De Leo nome: ra: num: • 1 - 0.5 • Qual é a probabilidade de fazer 15 lançando

• Como nao temos zeros nas colunas T2 e T3 da matriz, ainda nao podemos atribuir valoresaos xij correspondentes. Neste caso, devemos subtrair, dos elementos da coluna T2 umvalor 1 e da coluna T3, o valor 1:

T1 T2 T3 T4

O1 0 5 +∞ 4

O2 0 0 0 +∞O3 +∞ 3 9 0

O4 +∞ 3 6 0

• Como ainda nao e possıvel realizar o emparelhamento, devemos zerar mais um elementodas colunas T2 e T3. Assim, basta subtrairmos 3 dos elementos nao nulos da T2 e 6 doselementos nao nulos da T3:

T1 T2 T3 T4

O1 0 2 +∞ 4

O2 0 0 0 +∞O3 +∞ 0 3 0

O4 +∞ 0 0 0

• Entao, podemos fazer a designacao dos operarios com as tarefas correspondentes, comodescrito na secao 3.1, em que encontramos 3 solucoes otimas: x11 = 1, x22 = 1, x34 = 1 ex43 = 1; x11 = 1, x23 = 1, x32 = 1 e x44 = 1;x11 = 1, x23 = 1, x34 = 1 e x42 = 1.

Logo, a Tabela 1 resume as solucoes:

Tabela 1: Solucoes para o problema proposto na secao 2.2.

Operarios Solucao 1 Solucao 2 Solucao 3

O1 T1 T1 T1

O2 T2 T3 T3

O3 T4 T2 T4

O4 T3 T4 T2

Custo 6 6 6

Assim, encontramos 3 emparelhamentos otimos, com custo 6, para o problema proposto.

12

Page 34: deleo/MA220/Bloco02.pdf · MATEMÁTICA DISCRETA/Test Sub P3 28 de novembro de 2011 Prof. Stefano De Leo nome: ra: num: • 1 - 0.5 • Qual é a probabilidade de fazer 15 lançando

4 Consideracoes Finais

Com a resolucao do problema de emparelhamento utilizando Teoria de Grafos, podemos teruma breve introducao a uma ferramenta matematica de grande importancia, que sao os grafos,e de sua aplicabilidade em diversos problemas. O metodo proposto mostrou-se eficaz, uma vezque e capaz de resolver todos os casos de problemas de emparelhamento, pois trabalha comos custos relativos (o que e util quando a matriz de custo possui valores negativos) e envolveoperacoes aritmeticas elementares. Apesar da facilidade de utilizacao, em todos os casos epossıvel obter um ou mais emparelhamentos, os quais sao as solucoes otimas do problema.

Referencias

[1] J. P. O. Santos; M. P. Mello. Introducao a analise combinatoria. Editora Unicamp, 3edition, 2006.

[2] W. Hochstattler; H. Jin; R. Nickel. The hungarian method in a mixed matching market.Technical report, FernUniversitat in Hagen, 2005.

13