definiÇÃo · 2019. 6. 29. · definiÇÃo caracterizado pela mobilidade e capacidade de segurar,...

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DEFINIÇÃO Caracterizado pela mobilidade e capacidade de segurar, golpear e executar as atividades motoras finas. O membro superior tem quatro seguimentos principais subdivididos em regiões para uma descrição precisa: o Ombro: inclui peitoral, escapular e deltoidea. O cíngulo do membro superior é um anel ósseo incompleto posteriormente formado por escápulas e clavículas e completado anteriormente pelo manúbrio do esterno. o Braço: primeiro segmento livre do membro superior vai do ombro ao cotovelo. Engloba as regiões em torno do úmero o Antebraço: segundo segmento mais longo do membro. Vai do cotovelo ao punho. Engloba as regiões que engloba o rádio e ulna. o Mão: engloba carpo, metacarpo e falanges. COMPARAÇÃO ENTRE MMII E MMSS o Funções e capacidades distintas o MMSS é mais rico em força e mobilidade, tem capacidade de assumir a forma de garra o Ambos os membros são unidos ao esqueleto axial por cíngulos MMII: unidos anteriormente e posteriormente em forma de um anel rígido completo que limita a mobilidade, de forma que o movimento de um membro interfere no do outro MMSS: está unido apenas pela parte anterior pelo esterno e por meio de 3 articulações flexíveis, com 3 graus de liberdade. o Tanto nos MMII e MMSS o osso longo do segmento proximal é solitário. Aumentando progressivamente o número de ossos e reduzindo o seu tamanho nos seguimentos mais distais. o Os ossos do antebraço, diferentemente dos ossos da perna, funcionam como uma articulação. OSSOS DO MEMBRO SUPERIOR Clavícula o Une o membro superior ao tronco

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  • ❖ DEFINIÇÃO

    Caracterizado pela mobilidade e capacidade de segurar, golpear e executar as atividades

    motoras finas.

    O membro superior tem quatro seguimentos principais subdivididos em regiões para uma

    descrição precisa:

    o Ombro: inclui peitoral, escapular e deltoidea. O cíngulo do membro superior é um anel

    ósseo incompleto posteriormente formado por escápulas e clavículas e completado

    anteriormente pelo manúbrio do esterno.

    o Braço: primeiro segmento livre do membro superior → vai do ombro ao cotovelo.

    Engloba as regiões em torno do úmero

    o Antebraço: segundo segmento mais longo do membro. Vai do cotovelo ao punho.

    Engloba as regiões que engloba o rádio e ulna.

    o Mão: engloba carpo, metacarpo e falanges.

    ❖ COMPARAÇÃO ENTRE MMII E MMSS

    o Funções e capacidades distintas

    o MMSS é mais rico em força e mobilidade, tem capacidade de assumir a forma de

    garra

    o Ambos os membros são unidos ao esqueleto axial por cíngulos

    ▪ MMII: unidos anteriormente e posteriormente em forma de um anel rígido

    completo que limita a mobilidade, de forma que o movimento de um membro

    interfere no do outro

    ▪ MMSS: está unido apenas pela parte anterior pelo esterno e por meio de 3

    articulações flexíveis, com 3 graus de liberdade.

    o Tanto nos MMII e MMSS o osso longo do segmento proximal é solitário. Aumentando

    progressivamente o número de ossos e reduzindo o seu tamanho nos seguimentos

    mais distais.

    o Os ossos do antebraço, diferentemente dos ossos da perna, funcionam como uma

    articulação.

    ❖ OSSOS DO MEMBRO SUPERIOR

    • Clavícula

    o Une o membro superior ao tronco

  • o O corpo possui uma dupla curvatura: a

    metade medial é convexa e a extremidade

    esternal é alargada (articulação com o

    manúbrio). A metade lateral é côncava e a

    extremidade acromial é plana (articulação

    com o acrômio)

    o As curvaturas aumentam a resiliência.

    o Atua como suporte rígido e móvel, permite

    máxima amplitude e máxima liberdade de

    movimento. Forma um dos limites ósseos do

    canal cervicoaxialar protegendo os feixes

    vasculonervosos. Ainda atua transmitindo os

    impactos traumáticos do membro para o

    esqueleto axial.

    o Não possui cavidade medular.

    o Possui face superior lisa e face inferior áspera (ligamentos que a unem à 1ª costela

    o Tubérculo coronóide (fixação do Lig. Coronóide e Lig. coracoclavicular). Linha

    trapezoide (Lig. Trapezoide)

    • Escápula

    o Osso plano, triangular, sobreposto a 2ª e 7ª costela

    o Face posterior → espinha da escápula, fossa supraespinhal, fossa infraespinhal

    o Face costal → (côncava), fossa subescapular

    o Corpo, colo, incisura da escápula, acrômio, tubérculo deltoide.

    o Face lateral→ cavidade glenoidal (fossa oval e côncava – recebe a cabeça do úmero),

    processo coracóide

    o Margens: medial/vertebral, lateral/axilar (termina no ângulo lateral da escápula,

    cabeça da escápula alargada) e superior (mais fina e mais curta)

    • Úmero

    o Maior osso do MMSS

  • o Proximal: Cabeça, colo anatômico e cirúrgico (fraturas), tubérculo maior (lateral) e

    menor (fixação e alavanca de músculos), sulco intertubercular (tendão da cabeça

    longa do bíceps),

    o Intermédio: corpo (tuberosidade do musculo deltoide e sulco no nervo radial e

    artéria braquial profunda)

    o Distal: cristas supraepicondilares medial e lateral, epicôndilos medial e lateral,

    condilos (capítulo e tróclea), fossa coronoidea (recebe o processo coronoide da ulna

    durante a flexão completa), fossa do olecrano (recebe o olecrano da ulna durante a

    extensão total do cotovelo), fossa radial (recebe a margem da cabeça do rádio

    durante a flexão total do antebraço)

    • Ossos do antebraço

    o Ulna

    ▪ Estabiliza o antebraço, possui

    extremidade proximal especializada

    para se articular com o úmero →

    olecrano, processo coronóide,

    tuberosidade da ulna, incisura radial

    (recebe a cabeça do rádio), crista do

    músculo supinador, fossa do músculo

    supinador, corpo, cabeça, processo

    estilóide

    ▪ Movimento: flexão e extensão do

    cotovelo, pronação supinação do

    antebraço (pequeno movimento).

  • o Rádio

    ▪ É mais curto que a ulna

    ▪ Cabeça (curta, siscóide e côncava), colo, tuberosidade do rádio, corpo, incisura

    ulnar, processo estilíde do rádio, tubérculo dorsal do rádio (tendões dos músculos

    do antebraço)

    ▪ Os corpos do rádio e da ulna apresentam-se basicamente triangulares. O ápice é

    formado por uma secção da margem interóssea aguda do rádio ou da ulna que se

    une à membrana interóssea do antebraço.

    • Ossos da mão

    o Carpo

    ▪ formado por 8 ossos carpais → flexibilidade

    ▪ Escafoide: forma de barco, se articula com o radio, tem um tubérculo do

    escafoide (maior osso)

    ▪ Semiliunar: forma de lua, se articula com o rádio

    ▪ Piramidal: forma de pirâmide, articula-se na porção proximal dom o disco

    articular da articulação rafdioulnar distal

    ▪ Pisiforme: forma de ervilha

    ▪ Trapézio: possui 4 faces, se articula com os ossos metacarpais I e II, escafoide

    e trapezoide

    ▪ Trapezoide: osso cuneiforme, se articula com metacarpal II, trapézio, capitato

    e escafoide.

    ▪ Capitato: tem forma de cabeça, extremidade arredondada, se articula com

    metacarpais III, trapezoide, escafoide, semilunar e hamato

    ▪ Hamato: osso cuneiforme, se articula com metacarpais IV e V, capitato, hamato

    e piramidal (hámulo do osso do hamato/gancho)

    o Metacarpo

  • ▪ Forma o esqueleto da palma da mão, formado por 5 metacarpais (base (se articula

    com os carpais), cabeça (se articula com as falanges proximais) e corpo)

    ▪ Metacarpal I (polegar) é o mais largo e mais curto

    ▪ Metacarpal III possui um processo estiloide na face lateral da base

    o Falanges

    ▪ Cada dedo possui 3 falanges, exceto o polegar.

    ▪ Cada falange tem uma base, um corpo e uma cabeça.

    ❖ FÁSCIA, VASOS EFERENTES, INERVAÇÃO

    • Fáscia do MMSS

    o Tela subcutânea, fáscia muscular

    (reveste e separa em compartimentos),

    fáscia peitoral (reveste o peitoral maior),

    fáscia da axila (assoalho da axila), fáscia

    cavipeitoral (clavícula, envolve M.

    subclávios e peitoral menor), membrana

    costocoracóide, ligamento suspensor da

    axila, fáscia deltoidea (envolve M.

    deltoide, clavícula, acrômio e espinha da

    escápula), fáscia supraespinhal e

    infraespinhal, fáscia do braço.

    o Retináculo dos músculos dos extensores e

    flexores (lig. Carpal transverso e

    superficial)

    • Drenagem venosa

    o Veias superficiais: rede venosa dorsal,

    veias perfurantes, veia cefálica, veia

    intermédia do cotovelo, veia basílica,

    intermédia do antebraço

    o Veias profundas: se situam

    internamente à fáscia muscular. São aos

    pares de veias acompanhantes

  • ❖ INERVAÇÃO CUTÂNEA

    A maioria dos nervos cutâneos é derivada do plexo braquial. Os nervos do ombro, poré,, são

    derivados do plexo cervical.

  • ❖ REGIÃO PEITORAL E ESCAPULAR

    • Toracoapendicular anterior

    o Quatro Músculos → movem o cíngulo do MMSS: peitoral maior, peitoral menor,

    subclávio e serrátil anterior

    o Musculo peitoral maior e o músculo deltoide adjacente formam o estreito do sulco

    delto-peitoral. Junto com a clavícula, formam o trígono clavipeitoral

  • o Semiologia:

    ▪ Para testar a parte clavicular do músculo peitoral maior, o braço é abduzido 90°

    e o indivíduo movimenta o braço anteriormente contra a resistência

    ▪ Para testar a parte esternocostal o M. peitoral maior o braço é abduzido 60° e

    então aduzido contara resistência

    ▪ Para testar o M. serrátil anterior o membro é estendido, e a mão é empurrada

    contra a parede

    • M. toracoapendiculares posteriores e escapuloumerais

    o M. toracoapendiculares posteriores

    ▪ M. toracoapendiculares posteriores superficiais (extrínsecos do ombro):

    trapézio e latíssimo do dorso

  • ◊ Para testar o trapézio, o ombro é retraído contra resistência → a pessoa

    tenta levantar os ombros enquanto o examinador empurra os ombros para

    baixo;

    ◊ Para testar o músculo latíssimo do dorso, o braço é abduzido 90° e depois

    aduzido contra resistência oferecida pelo examinador. Quando o Musculo

    está normal, é possível ver e palpar facilmente sua margem anterior na

    prega axilar anterior

    ▪ M. toracoapendiculares posteriores profundos (extrínsecos do ombro):

    levantador da escápula e romboides

    ▪ M escapuloumerais (intrínsecos do ombro): deltoide, redondo maior e os quatro

    músculos do manguito rotador.

    • M. toracoapendiculares posteriores profundos (extrínsecos do ombro)

    o São os músculos levantador da escápula e os romboides.

    o O romboide maior é fino e plano e duas vezes mais largo que o romboide menor, que

    é mais espesso.

    o Para testar os romboides o indivíduo coloca as mãos posteriormente sobre os quadris

    e empurra os cotovelos para trás contra a resistência imposta pelo examinador.

  • • Músculos escapuloumerais (intrínsecos do ombro)

    o Os seis músculos escapuloumerais (deltoide, redondo maior, supraespinhal,

    infraespinhal, subescapular e redondo menor) são relativamente curtos, que vão da

    escápula até o úmero, e atuam na articulação do ombro.

    o Deltoide: é capaz de atuar como músculo direcional, impedindo que a cabeça do

    úmero seja deslocada para baixo e saia da cavidade glenóide. Para testar esse

    músculo o braço é abduzido, começando a partir de 15° contra resistência.

    o Redondo maior: efetua a adução e rotação medial do

    braço. Para a testagem o braço é abduzido e aduzido

    contra a resistência. É possível ver e palpar o músculo

    com facilidade na prega axilar posterior quando sua

    função é normal

    o Músculos do manguito rotador (Supraespinhal, Infraespinhal, redondo menor,

    subescapular)

  • ▪ Todos, com exceção do supraespinhal, são rotadores do úmero; o músculo

    supraespinhal, além de fazer parte do manguito, inicia e auxilia o M. deltoide

    nos primeiros 15° de abdução do braço.

    ▪ Os tendões desses músculos se fundem, protegendo e reforçando a articulação

    ▪ M. supraespinhal: para testar, procura-se efetuar a abdução do braço contra

    resistência a partir da posição de adução total, enquanto se palpa o musculo

    superiormente à espinha da escápula.

    ▪ M. Infraespinhal: é parcialmente recoberto pelo deltoide e trapézio, é um

    poderoso rotador lateral do úmero. Para estar esse músculo, a pessoa flete o

    cotovelo e aduz o braço. A seguir, roda o braço lateralmente contra resistência.

    É possível palpar o músculo inferiormente à espinha da escápula se a sua função

    for normal. Para testar a função do nervo supraescapular, que supre o supra e

    infra espinhal. Os dois músculos devem

    ser testados de acordo com a técnica

    mencionada.

    ▪ M. redondo menor: é suprido pelo nervo

    axilar.

    ▪ M. subescapular: cruza a face anterior

    da articulação escapuloumeral em seu

    trajeto até o úmero.

  • ❖ AXILA

    É o espaço piramidal inferior à articulação do ombro e superior à fáscia axilar na junção

    entre o braço e o tórax. Essa região é a passagem ou “centro de distribuição” de estruturas

    neurovasculares.

    o limites:

    ▪ ápice: canal cervicoaxilar → limitado pela costela I, clavícula e margem superior

    da escápula. As estruturas vasculonervosas atravessam essa abertura para

    entrar ou sair do braço.

    ▪ Base: consiste em pele côncava, tela subcutânea e fáscia que se estende do

    braço até a parede torácica (IV costela)

    ▪ Parede posterior: formada pela escápula, M. subescapular, redondo menor e

    latíssimo do dorso

    ▪ Parte medial: formada pela parede torácica e musculo serrátil.

    ▪ Parte lateral: formada pela parede óssea estreita formada pelo sulco

    intertubercular no úmero.

    • Artéria axilar

    o Parte 1: entre costela I e margem medial do M. peitoral menor → A. torácida

    superior

    o Parte 2: posteriormente ao M. peitoral menor → A. toracoacromial + A. torácica

    lateral

    o Parte 3: da margem lateral do M. peitoral menor até a margem inferior do M.

    redondo maior → A. subescapular → A. circunflexa posterior e anterior do úmero.

  • • Veia axilar

    o Se situa na face antero medial da A. axilar. É formada pela união da veia braquial e

    veia basílica. Possui três partes correspondentes às três partes da artéria axilar

    • Plexo braquial

    o Quase todos os ramos do plexo braquial se originam na axila (após a primeira costela).

    Esse plexo é formado pela união dos ramos anteriores dos quatro últimos nervos

    cervicais (C5-C8) e o T1.

    o As raízes do plexo geralmente atravessam a abertura entre os Mm. Escalenos anterior

    e médio + artéria subclávia

    o É formado por três troncos, cada um

    desses troncos se divide em anterior

    (suprem os compartimentos anteriores-

    flexores) e posterior (supre o

    compartimento posterior- extensores)

    ▪ Tronco superior (C5-C6)

    ▪ Troco médio (C7)

    ▪ Tronco inferior (C8-T1)

    ▪ As divisões anteriores do tronco

    superior e médio se unem para formar o

    fascículo lateral (lateralmente à A.

    axilar)

    ▪ A divisão anterior do tronco inferior e

    continua como o fascículo medial

    ▪ As divisões posteriores dos três

    troncos se unem para formar o fascículo

    posterior.

  • ▪ Além disso, existe a divisão dos supraclaviculares e infraclaviculares.

    ▪ Os ramos da parte supraclavicular se originam das raízes e troncos (nervo

    dorsal da escápula, nervo torácico lingo, nervo para o M. subclávio e N.

    supraescapular) + ramos musculares que suprem o M. escaleno e longo do pescoço.

    ▪ A raiz C5 do N. frênico se une aos componentes C3-C4

    ▪ Ramos da parte infraclavicular se originam dos fascículos do plexo braquial

  • *axilar: rotador externo

    *radial (C7) supinatos extensor do punho + interósseo posterior

  • o Lesões de plexo braquial

    ▪ Afetam os movimentos e a sensibilidade cutânea no MMSS

    ▪ Os sinais e sintomas dependem da parte do plexo acometido → ocasionam

    paralisia e anestesia. Na paralisia completa não há movimento detectável, na

    incompleta nem todos os músculos, mas os movimentos são fracos

    ▪ Lesões das partes superiores (paralisia de Erb-Duchenne): devido ao aumento

    excessivo no ângulo entre o pescoço e o ombro → causa distensão ou ruptura das

    partes superiores do plexo ou avulsiona as raízes do plexo da medula. Pode correr

    em RN pelo estiramento excessivo durante o parto→ paralisia dos músculos do

    ombro e do braço supridos pelos nervos espinais (C5-C6) M. deltoide, bíceps

    braquial e M. braquial + adução do ombro, rotação medial do braço e extensão do

    cotovelo + espasmos musculares e incapacidade grave.→ mão em posição de

    gorjeta de garçom.

    ▪ Microtraumas crônicos → causados por carregar uma mochila pesada → déficits

    motores e sensitivos na distribuição dos nervos musculocutâneo e radial.

    ▪ Neurite aguda do plexo braquial: causa desconhecida, início súbito de dor

    intensa, geralmente no ombro, surge à noite, acompanhada de fraqueza muscular

    → precedida por evento de

    infecção respiratória alta,

    vacinação ou trauma.

    ▪ Compressão dos fascículos de

    plexo braquial: hiperabdução

    prolongada na realização de

    movimentos acima da cabeça, os

    fascículos são comprimidos entre

    o processo coracóide e o tendão

    do M. peitoral menor -. Dor

    irradiada pelo braço, dormência,

    parestesia, eritema, fraqueza

    das mãos → compressão de vasos

    axilares leva à isquemia e

    dilatação de veias superficiais.

    ▪ Lesão de partes inferiores do

    plexo braquial (Sd. Klumpke):

    quando o MMSS é subitamente

    puxado para cima → podem

    arrancar as raízes dos nervos →

    afeta os músculos curtos da mão

    (mão em garra)

    ❖ BRAÇO

    • Músculos do braço

    o Flexores: M. bíceps braquial, braquial e coracobraquial → compartimento anterior→

    N. musculocutâneo

    o Extensor: M. tríceps braquial → compartimento posterior → N. radial

  • o M. Bíceps braquial

    ▪ músculo fusiforme, com Cabeças que se originam na região proximal por

    fixações tendíneas aos processos da escápula. Existe um único tendão

    que se fixa no rádio (M. triarticular).

    ▪ quando o cotovelo está fletido a cerca de 90° e o antebraço está em

    supinação, o M. bíceps braquial é mais eficiente na produção de flexão.

    Por outro lado, quando o antebraço está em pronação, o M bíceps braquial

    é o principal supinador do antebraço;

    ▪ O ligamento transverso do úmero mantém a tensão da cabeça longa do M.

    bíceps braquial no sulco.

    ▪ A aponeurose do M. bíceps braquial atravessa a fossa cubital e funde-se

    à fáscia do a antebraço, cobrindo os músculos flexores da face medial

    do antebraço.

    o M. Braquial

    ▪ Músculo fusiforme e achatado, posterior ao bíceps braquial, é o

    principal flexor do antebraço (flexor puro)

    ▪ Sempre se contrai quando o cotovelo é fletido e é o principal

    responsável pela manutenção da posição fletida.

    ▪ Para testar o antebraço é colocado em semipronação e fletido contra

    resistência, é possível ver e palpar o músculo quando sua função é

    normal

    o M. coracobraquial

    ▪ É um músculo alongado na parte superomedial

    ▪ É perfurado pelo N. musculocutâneo.

    ▪ Ajuda a fletir e aduzir o braço e estabiliza a articulação

    do ombro. Atua como um músculo multidirecional junto

    com o músculo deltoide.

    o M. tríceps braquial

    ▪ Músculo fusiforme no compartimento posterior. É o principal

    extensor do antebraço. Possui 3 cabeças

    ▪ Cabeça longa: estabiliza a articulação do ombro aduzida,

    funcionando como mpusculo direcional.

    ▪ Cabeça medial: principal extensor

    ▪ Cabeça lateral: é mais forte, atua principalmente na

    atividade contra resistência.

    ▪ Bolsa subtendínea do músculo tríceps braquial→ redutora

    de atrito, entre o tendão do músculo tríceps braquial e

    olecrano.

    ▪ Para testar o músculo o braço é abduzido a 90° e depois o

    antebraço fletido é distendido contra resistência oferecida

  • pelo examinador. Sua força deve ser comparada ao lado contralateral, levando

    em conta o domínio.

    o M. Ancôneo

    ▪ Musculo pequeno, triangular, parcialmente fundido com o tríceps braquial.

    Ajuda a estender o antebraço e tensiona a capsula da articulação do cotovelo.

    Também aduz a ulna durante a pronação do antebraço.

    • Vasos do braço

    o Artéria braquial

    ▪ suprimento arterial do braço → Continuação da artéria axilar → começa na

    margem inferior do músculo redondo maior e termina na fossa cubital → divide-

    se em A. radial e A. ulnar. No seu trajeto dá origem a ramos musculares não

    nomeados, a A. nutrícia do úmero, A. braquial profunda (maior ramo, acompanha

    o nervo radial) e as Aa. colaterais ulnares superior e inferior

    ▪ Suas pulsações são palpáveis no sulco bicipital medial

  • o Veias do braço

    ▪ São superficiais e profundas,

    anastomosam-se livremente entre si. As

    superficiais estão na tela subcutânea (V.

    cefálica e basílica), e as profundas

    acompanham as artérias (V. braquial)

    • Nervos do braço

    o Quatro nervos principais atravessam o braço: N. mediano, ulnar, musculocutâneo e

    radial

    o N. Musculocutâneo

    ▪ Começa na margem inferior do M. peitoral menor, perfura o músculo

    coracobraquial e continuam distalmente entre os músculos bíceps braquial e o

    braquial→ passa a se chamar nervo cutâneo do antebraço.

    o N. radial

    ▪ Supre todos os músculos do compartimento posterior. Segue a artéria braquial

    profunda no sulco radial no úmero.

    ▪ Anteriormente ao epicôndilo lateral o N. radial se divide em ramos profundo

    (muscular e articular) e ramo superficial (cutâneo)

    o N. mediano

    ▪ Segue na face lateral à artéria braquial, toca no músculo braquial, atravessa a

    fossa cubital onde fica profundo ao M. bíceps braquial e V. cubital mediana. Não

    possui ramos no braço, apenas nas articulações

    o N. ulnar

  • ▪ Segue anteriormente à inserção do músculo redondo maior até a cabeça longa do

    M. tríceps braquial, na face medial da artéria braquial. Passa atrás do epicôndilo

    medial e medialmente ao olecrano até entrar no antebraço.

    ▪ É um nervo superficial. Não tem ramos no braço, mas envia ramos articulares para

    a articulação do cotovelo.

    ❖ FOSSA CUBITAL

    o Caracterizada como uma depressão anterior do cotovelo

    o Limites

    ▪ Superior: linha imaginária que une os epicôndilos medial e lateral

    ▪ Medial: M. pronador redondo

    ▪ Lateral: M. braquiorradial

    ▪ Assoalho: M. braquial e supinador

    ▪ Teto: fáscias do braço e antebraço, reforçadas pela aponeurose do M. bíceps

    braquial

    o Conteúdo

    ▪ A. braquial, veias acompanhantes, V. intermédia do cotovelo, tendão do M. bíceps

    braquial, N. mediano, N. radial, N. braquial

  • ❖ ANTEBRAÇO

    Rádio e ulna são unidas por uma membrana interóssea, que apesar de fina

    é fibrosa e forte. Além disso, essa membrana é responsável pela fixação

    proximal de alguns músculos profundos do antebraço.

    Os músculos efetores da região distal do antebraço, punho e mão estão

    distantes do local de ação e seus tendões são longos e delgados para que

    tenham o volume mínimo e permitirem a máxima funcionalidade.

    o Flexores e pronadores: compartimento anterior (anteromedial) →

    são supridos pelo N. mediano e/ou ulnar. Apenas alguns são supridos

    pelo N. radial

    o Extensores e supinadores: compartimento posterior

    (posterolateral) → todos são supridos pelo N. radial

    • Músculos do antebraço

    o Músculos flexores-pronadores do antebraço

    ▪ Os tendões da maioria estão situados no punho e são mantidos em posição pelo

    ligamento carpal palmar e pelo retináculo dos músculos flexores.

    ▪ Possuem 3 camadas

    ◊ Camada superficial: Mm. pronador redondo, flexor radial do carpo, palmar

    longo e flexor ulnar do carpo). Cruzam o cotovelo

    ◊ Camada intermédia: M. Flexor superficial dos dedos. Cruzam o cotovelo

    ◊ Camada profunda: Mm. Flexor profundo dos dedos, flexor longo do polegar

    e pronador quadrado. Não cruzam o cotovelo

  • ▪ Testes:

    ◊ M. Pronador redondo: o antebraço da pessoa é fletido no cotovelo e

    pronado contra a resistência oferecida pelo examinador. Quando tem

    função normal, o músculo é proeminente e pode ser palpado na margem

    medial da fossa cubital

    ◊ M. Flexor radial do carpo: a pessoa é instruída a fletir o punho contra

    resistência. É possível ver e palpar facilmente seu tendão se a função for

    normal.

    ◊ M. Palmar longo: o punho é fletido e faz-se um movimento de pinça com

    os dedos mínimos e polegar. É possível ver e palpar seu tendão quando a

    função é normal

    ◊ M. Flexor ulnar do carpo: a pessoa coloca a face posterior do antebraço

    e da mão sobre uma mesa plana e depois é instruída a fletir o punho contra

    resistência enquanto e examinador palpa os músculos do antebraço

    ◊ M. Flexor superficial dos dedos: um dedo é fletido na articulação

    interfalângica proximal contra resistência e os outros 3 dedos são

    mantidos em posição estendida para inativar o músculo flexor profundo dos

    dedos.

    ◊ M. Flexor profundo dos dedos: é o único que consegue fletir as

    articulações interfalângicas distais dos dedos. A articulação interfalângica

    é mantida na posição estendida enquanto a pessoa tenta fletir a articulação

    interfalângica distal. A integridade do nervo mediano na região proximal do

    antebraço pode ser avaliada neste teste usando-se o dedo indicador, e a

    integridade do N. ulnar pode ser avaliada usando-se o dedo mínimo.

  • ◊ M. Flexor longo do polegar: é o único que flete a articulação interfalângica

    do polegar. Para testar a falange proximal do polegar é fixada e a falange

    distal é fletida contra resistência.

    ◊ M. Pronador quadrado: agonista da pronação juntamente com o pronador

    redondo

    o Músculos extensores do antebraço

    ▪ Compartimento posterior → inervados pelo radial

    ▪ 3 grupos funcionais

    ◊ Estendem e abduzem a mão na articulação do punho (extensor radial longo

    do carpo, extensor radial curto do carpo e extensor ulnar do carpo)

    ◊ Estendem os quatro dedos mediais (extensor dos dedos, extensor do

    indicador e extensor mínimo dos dedos)

    ◊ Estendem e abduzem o polegar (Abdutor longo do polegar, extensor curto

    e longo do polegar)

    ▪ Músculos são mantidos em posição pelo retináculo dos músculos extensores. Os

    tendões são revestidos por bainhas sinoviais (redução do atrito)

    ▪ Distribuição em camadas

    ◊ Superficiais

    ◊ Profundas

  • ▪ Testes

    ◊ M. Braquiorradial: a articulação do cotovelo é fletida contra resistência

    com o antebraço em posição de pronação média. É possível ver e palpar o

    M. braquirradial se a função for normal

    ◊ M. extensor radial longo do carpo: é indispensável para fechar o punho.

    Para testar o punho é estendido e abduzido com o antebraço em pronação.

    É possível palpar o músculo inferoposterior à face lateral do cotovelo se a

    função for normal. O tendão pode ser palpado proximal ao punho.

    ◊ M. extensor radial curto do carpo: tem ação sinérgica com o M. extensor

    do carpo, importante para estabilizar o punho durante a flexão forte dos

    quatro dedos mediais

  • ◊ M. extensor dos dedos: fixado de cada lado pelo ligamento palmar. O

    ligamentoretinacular une a expansão dos extensores à falange distal. A

    principal ação é a extensão das falanges proximais, por meio de seus

    reforços colaterais, a extensão secundária das falanges média e distal.

    Para testae, o antebraço é colocado em pronação e os dedos são estendidos.

    A pessoa tenta manter os dedos estendidos enquanto o examinador tenta

    fetir.

    ◊ M. extensor do dedo mínimo: exerce tração sobre o 5° dedo e auxilia na

    extensão da mão. Para testar o dedo mínimo é estendido contra resistência

    enquanto se seguram os 2° a 4° dedos fletidos nas articulações

    metacarpofalangianas.

    ◊ M. supinador: é o agonista primário para a supinação lenta sem oposição,

    sobretudo quando o antebraço é estendido.

    ◊ M. abdutor longo do polegar: atua com o M. abdutor curto na abdução e

    com os extensores do polegar durante a extensão. Para testar o polegar é

    abduzido contra resistência na articulação metacarpofalangiana.

    ◊ M. extensor curto do polegar: para testar o polegar é estendido contra

    resistência na articulação metacarpofalangian ea.

    ◊ M. extensor longo do polegar: o espaço criado entre os tendões do M.

    extensor longo do polegar é a tabaqueira anatômica. Para testar esse

    músculo, o polegar é estendido contra resistência na articulação

    interfalângica.

    ◊ M. extensor do indicador: confere independência ao indicador, pois pode

    agir sozinho ou em conjunto com o M. extensor dos dedos.

    • Vasos do antebraço

    o Artéria ulnar

    ▪ Palpada na face lateral do tendão do

    músculo flexor ulnar do carpo. O N.

    ulnar está na face medial da artéria.

    ▪ Irriga os músculos da região medial

    e central do antebraço

    ▪ Aa. recorrentes ulnares anterior e

    posterior se anastomosam-se com

    as Aa. colaterais ulnares inferiores

    e superiores → anastomoses

    periarticulares do cotovelo.

    ▪ A. interóssea comum: ramo da A.

    ulnar

    ▪ A. interóssea anterior e posterior

    ▪ Ramos musculares da artéria ulnar

    o Artéria radial

    ▪ Palpadas em todo o antebraço

    ▪ A. recorrente radial → anastomose

    s arteriais periarticulares do cotovelo

    ▪ Ramos carpais palmar e dorsal da artéria radial → anastomose arterial Peri

    articular do punho

  • ▪ Ramos musculares da artéria radial

    o Veias superficiais

    o Veias profundas

    ▪ Arco palmar venoso profundo

    ▪ Veias radiais

    ▪ Veias ulnares

    • Nervos do antebraço

    o N. mediano: principal do compartimento anterior, seu principal ramo é o N. interósseo

    anterior + ramos articulares, musculares e ramo cutâneo palmar

    o N. ulnar: não dá origem a ramos quando passa pelo braço. Possui ramos articulares,

    musculares e cutâneo palmar e dorsal

    o N radial: tem funções motoras e sensitivas no braço e antebraço. No antebraço as

    fibras são distribuídas pelos ramos superficial (sensitivo ou cutâneo) e profundo/

    interósseo posterior (motor). Possui ainda ramo cutâneo posterior e ramo superficial

  • ❖ MÃO

    • Características gerais

    o O punho se situa na junção da mão com o antebraço

    o O esqueleto da mão é formado pelos ossos carpais no punho, metacarpais na mão e

    falanges nos dedos, que são numerados de 1-5

    o A face da mão tem uma concavidade central que separa duas eminencias: eminência

    tenar (lateral) eminencia hipotênar (medial e menor – base do polegar)

    o Movimentos

    ▪ Preensão palmar

    ▪ Preensão em gancho

  • ▪ Preensão com manuseio de precisão

    ▪ Pinçamento

    ▪ Posição de repouso

    • Fáscia e compartimento

    o Fáscia palmar: contínua com a fáscia do antebraço e fáscia dorsal da mão, é fina

    sobre as eminências, formando Fáscia tenar e hipotênar. É espessa na parte central

    onde forma a aponeurose palmar fibrosa, e nos dedos onde forma a bainha dos dedos.

    o Compartimentos

    ▪ Compartimento hipotênar: medial ao septo fibroso medial. Contém Mm. Abdutor

    do dedo mínimo, flexor curto do dedo mínimo e oponente do dedo mínimo.

    ▪ Compartimento tenar: lateral ao septo fibroso lateral. Contém os Mm. Abdutor

    curto do polegar, flexor curto do polegar e oponente do polegar.

    ▪ Compartimento central: entre os compartimentos hipotênar e tenar. É limitado

    anteriormente pela aponeurose palmar. Contém os tendões dos M. flexores e suas

    bainhas, os limbricais, arco arterial palmar superficial e os vasos e nervos dos

    dedos.

    ▪ Compartimento adutor: contém o adutor do polegar

    ▪ Compartimento interósseo: Mm. Interósseos.

    • Músculos da mão

    o Estão localizados em 5 compartimentos, como mencionado a cima.

    o Músculos Tenares

    ▪ M. abdutor curto do polegar: para testar abduza o polegar contra resistência

    ▪ M. flexor curto do polegar: a cabeça superficial é inervada pelo ramo

    recorrente do N. mediano, já a cabeça profunda é inervada pelo ramo palmar

    profundo do N. ulnar. Para testar esse músculo, flexione o polegar contra

    resistência.

    ▪ M. oponente do polegar: faz oposição do polegar

    o Músculo adutor do polegar

    ▪ No comprtimento adutor da mão, seu tendão contém um osso sesamóide. Aduz e

    move o polegar em direção à palma da mão.

    o Músculos Hipotenares

    ▪ M. abdutor do dedo mínimo: é o mais superficial, aduz 5° dedo e ajuda a fletir

    sua falange distal

    ▪ M. flexor curto do dedo mínimo: flete a falange proximal do 5° dedo na

    articulação metacarpofalangiana

    ▪ M. oponente do dedo mínimo: efetua o deslocamento anterior e rotação lateral

    do osso metacarpal V.

    ▪ M. palmar curto: situado na tela subcutânea da eminência hipotenar

  • o Músculos curtos da mão

    ▪ Mm. Lumbricais: formato semelhante a um verme, fletem os dedos nas

    articulações metacarpo falanginana. Para testar o paciente, com a palma da mão

    voltada para cima, é instruído a fletir as articulações metacarpofalangianas. O

    examinador usa um dedo para oferecer resistência na face palmar da falange

    proximal do 2° ao 5° dedo individualmente. Também pode-se aplicar resistência

    separadamente na face dorsal das falanges médias e distais do 2° ao 5° dedo

    para avaliar a extensão das articulações interfalângicas enquanto se mantém

    ainda a flexão das articulações metacarpofalangianas

    ▪ Mm. Interósseos

    ◊ Mm. interósseos dorsais: entre os metacarpos. Para testar o examinador

    segura os dedos adjacentes estendidos e aduzidos entre o polegar e o dedo

    médio, oferecendo resistência contra a qual o indivíduo tenta abduzir os

    dedos.

    ◊ Mm. Interósseos palpares: nas faces palmares dos ossos metacarpais, no

    compartimento interósseo da mão. Para testar, coloca-se uma folha de

    papael entre os dedos adjacentes. O indivíduo é instruído a manter os

    dedos unidos para impedir que o examinador arranque o papel;

    ◊ Um crônimo para memorizar é: o dorsal, abduz (DAB) e palmar aduz (PAD)

  • • Vasos da mão

    o Artéria ulnar: se divide em dois ramos → arco palmar superficial (origina 3 Aa.

    digitais palmares comuns que se anastomosam com as Aa. metacarpais palmares) e

    profundo. Cada A. digital palmar comum se divide em um par de Aa. digital palmares

    próprias.

    o Artéria radial: termina se anastomosando com o ramo profundo da A. ulnar e dá

    origem ao arco palmar profundo → dá origem a 3 artérias metacarpais palpares e a

    A. principal do polegar.

    o Veias: arcos venosos superficiais e profundos. As veias digitais drenam para 3 veias

    metacarpais dorsais que se unem para formar uma rede venosa dorsal → veia

    cefálica. A V. basílica se origina da face medial da rede venosa dorsal.

    • Nervos da mão

    o N. mediano da mão

    o N. ulnar→ ramo cutâneo palmat, ramo cutâneo dorsal, ramo superficial e profundo

    o N. radial não supre os músculos da mão. O ramo superficial do nervo radial é apenas

    sensitivo

  • ❖ ARTICULAÇÕES DO MMSS

    • Articulação esternoclavicular

    o É sinovil selar, funciona como esferóidea, é dividida em dois compartimentos por um

    disco articular

    o Ligamentos

    ▪ Lig. Esterniclavicular anterior e posterior

    ▪ Lig. Interclavicular

    ▪ Lig. Costoclavicular

    o Faces articulares: extremidade da clavícula se articula com o manúbrio e a 1ª

    cartilagem costal.

    o Capsula articular: está fixada às margens das faces articulares. Uma membrana

    sinovial reveste a face interna da membrana fibrosa da capsula

    o Movimentos: flexão, extensão, movimento anterior e posterior, movimento de

    circundução

    o Vascularização: Aa. torácica interna e supraescapular

    o Inervação: ramos do N. supraclavicular medial e N. para o M. subclávio.

  • • Articulação acrômioclavicular

    o É sinovial, plana,

    o Faces articulares: Extremidade acromial da clavícula articula-se com o acrômio da

    escápula

    o Capsula: membrana fibrosa, membrana sinovial que reveste internamente, a parte

    superior da capsula articular é fortalecida por fibras do músculo trapézio.

    o Ligamentos

    ▪ Lig. Acrômioclavicular

    ▪ Lig. Coracoclavicular: é constituído por 2 ligamentos → lig. Coronóide e lig.

    Trapezoide

    o Movimentos: o acrômio da escápula gira sobre a extremidade acromial da clavícula

    o Vascularização: Aa. supraescapular e toracoacromial

    o Inervação: Lei de Hilton (as articulações são supridas por ramos articulares dos

    nervos para os músculos que atuam na articulação) → N. peitoral lateral e axilar + N.

    supraclavicular lateral cutâneo

    • Articulação do ombro

    o Sinovial, esferoide, estabilizada pelos músculos do manguito rotador

    o Faces articulares: cabeça do úmero, cavidade glenóide as escápula → lábio glenoidal

    (fibrocartilagem, anular)

    o Cápsula: membrana fibrosa frouxa que se fixa medialmente à margem da cavidade

    glenoidal e lateralmente ao colo anatômico do úmero. Possui duas aberturas: uma

    abertura entre os tubérculos do úmero para a passagem do tendão as cabeça longa

    do M. bíceps braquial. Uma segunda abertura situada anteriormente, inferior ao

    processo coracóide, que permite a comunicação entre a bolsa subescapular e a

    cavidade sinovial da articulação. Possui uma membrana sinovial que reveste

    internamente a capsula..

    o Ligamentos

    ▪ Lig. Glenoumerais: três faixas fibrosas, na face interna, que reforçam a parte

    anterior

    ▪ Lig. Coracoumeral

  • ▪ Lig. Transverso do úmero

    ▪ Arco coracoacromial, formada pela face inferior lisa do acrômio e do processo

    coracóide da escápula, com o ligamento coracoacromial. → forma um arco

    protetor sobre a cabeça do úmero, impedindo o deslocamento superior da

    cavidade glenoidal

    o Vascularização: Aa. circunflexas umerais anteriores e posteriores e ramos da A.

    supraescapular

    o Inervação: N. supraescapular, axilar, peitoral lateral.

    o Movimentos:

    • Articulação do cotovelo

    o Articulação sinovial do tipo gínglimo

    o Faces articulares: tróclea, capítulo se articulam com a incisura troclear da ulna e a

    face superior ligeiramente côncava da cabeça do rádio.

    o Cápsula: membrana fibrosa, membrana sinovial. É fraca mas é fortalecida de cada

    lado por ligamentos colaterais.

    o Ligamentos

    ▪ Lig. Colateral radial

    ▪ Lig. Anular do rádio

    ▪ Lig. Colateral ulnar: consiste em 3 faixas→ (1) faixa anterior, semelhante a

    um cordão; (2)faixa posterior, semelhante a um leque, mais fraca; (3) faixa

    oblíqua, delgada, aprofunda a cavidade para a tróclea do úmeto

    o Movimentos: flexão e extensão

  • o Músculos que movimentam a articulação: 17 músculos cruzam o cotovelo e

    estendem-se até o antebraço e a mão. Os principais M. flexores da articulção do

    corovelo são o braquial e o bíceps braquial. O principal extensor dessa articulação é

    o tríceps braquial.

    o Vascularização: artérias derivadas da anastomose ao redor da articulação do

    cotovelo

    o Inervação: N. musculocutâneo, radial e ulnar

    • Articulação radioulnar proximal

    o É sinovial, trocoidea e permite movimento da cabeça do rádio sobre a ulna

    o Faces articulares: cabeça do rádio se articula com a incisura radial da ulna.

    o Capsula: membrana fibrosa e uma membrana sinovial

    o Ligamentos

    ▪ Lig. Anular

    ▪ Recesso saciforme da articulação do cotovelo

    o Movimentos: durante a pronação e supinação do antebraço, a cabeça do rádio gira

    dentro do colar formado pelo ligamento anular

    o Músculos que movimentam a articulação:

    ▪ Supinação: M. supinador (sem resistência) e M. bíceps braquial (com

    resistêncis)

    ▪ Pronação: M. pronador quadrado (primário) e pronador redondo (secundário) +

    M. flexor radial curto, palmar longo e braquirradial.

    o Vascularização: Radial → anastomose arterial periarticular do cotovelo (Aa. radial

    e colateral média que anastomosam com as Aa radial e interóssea recorrente)

    o Inervção: N. musculocutâneo, mediano e radial. A pronação é basicamente função do

    N. mediano. Enquanto a supinação é função do N. musculocutâneo e radial.

    • Articulação radioulnar distal

    o Sinovial trocoidea

    o Faces articulares: cabeça arredondada da ulna articula-se com a insisura ulnar na

    face medial da extremidade distal do rádio. Um disco articular triangular e

    fibrocartilagíneo une as extremidades da ulna e do rádio.

    o Capsula: membrana fibrosa + membrana sinovial que se estende superiormente entre

    o rádio e a ulna para formar o recesso saciforme da articulação radioulnar distal

    o Ligamentos

    ▪ Lig. Anterior e posterior

    o Movimentos: pronação e supinação

    o Vascularização: Aa. interósseas anterior e posterior

    o Inervação: nervos interósseos anterior e posterior

  • • Articulação radiocarpal (punho)

    o Sinovial, Tipo elipsóideo

    o Faces articulares: extremidade distal do

    rádio e o disco da articulação radioulnar distal

    articulam-se com a fileira proximal de ossos

    carpais, com exceção do osso piriforme

    o Capsula: membrana fibrosa + membrana

    sinovial

    o Ligamentos

    ▪ Ligg. Radiocarpais palmares

    ▪ Ligg. Radiocarpais dorsais

    ▪ Lig. Colateral ulnar

    ▪ Lig. Colateral radial

    o Movimentos: flexão-extensão, abdução-

    adução

    o Músculos que movimentam a articulação:

    Músculos carpais

    o Vascularização: ramos dos arcos carpais

    dorsal e palmar

    o Inervação: ramo do interósseo anterior do N. mediano, ramo do interósseo posterior

    do N. radial e os ramos dolsal e profundo do N. ulnar.

    • Articulações do carpo

    o As articulações intercarpais unem os ossos do carpo, são sinoviais e planas.

    Resumidas como:

    ▪ Articulações entre os ossos carpais da fileira proximal

    ▪ Articulações entre os ossos carpais da fileira distal

    ▪ Articulação meidiocarpal. Articulação complexa entre as fileiras proximal e

    distal

    ▪ Articulação do pisiforme, entre o pisiforme e a

    face palmar do osso piramidal

    o Capsula: membrana fibrosa + membrana sinovial

    o Ligamentos:

    ▪ Ligg. Anteriores, posteriores e interósseos

    o Movimentos: de deslizamento. A flexão e a extensão

    da mão são iniciadas na articulação mediocarpal entre

    as fileiras proximal e distal dos ossos carpais. A

    fileira proximal é mais móvel que a distal.

    o Vascularização: arcos carpais dorsal e palmar

    o Inervação: ramo interósseo anterior do nervo

    mediano e pelos ramos dorsal e profundo do nervo

    ulnar

  • • Articulações carpometacarpais e intermetacarpais

    o São articulações sinoviais planas, com exceção da articulação CMC do polegar

    que é selar.

    o Faces articulares: aas faces distais dos ossos carpais da fileira distal

    articulam-se com as faces carpais das bases dos ossos metacarpais.

    o Capsula articular: as quatro articulações CMC mediais e as três articulações

    IMC são envolvidas por uma capsula articular comum nas faces palmar e dorsal.

    Uma membrana sinovial comum reveste a face interna da membrana fibrosa. A

    membrana fibrosa CMC do polegar cincunda a articulação

    o Ligamentos

    ▪ Lig. CMC

    ▪ Lig. Metacarpais interósseos

    ▪ Lig. Metacarpaos transversos

    o Movimentos: a articulação CMC do polegar permite movimentos angulares em

    qualquer plano. As demais quase não se movem.

    o Vascularização: anastomoses arteriais periarticulares do punho e da mão

  • o Inervação: ramo interósseo do nervo mediano, ramo interósseo posterior do

    nervo radial e ramos dorsal e profundo do nervo ulnar.

    • Articulação metacarpofalangianas e interfalângicas

    o São sinoviais elipisóideas

    o Faces articulares: as cabeças dos ossos metacarpais articulam-se com as

    bases das falanges proximais nas articulações MCF e as cabeças das falanges

    articulam-se com as bases das falanges mais distais nas articulações IF.

    o Capsulas articulares: uma capsula articular envolve cada articulação MCF e IF.

    Composta de uma membrana fibrosa + membrana sinovial

    o Movimentos: flexão-extensão; adução-abdução

    o Ligamentos:

    ▪ Ligg. Colaterais

    ▪ Ligg. palmares

    ▪ Ligg. Metacarpais transversos profundos

    o Vascularização: artérias digitais profundas

    o Inervação: nervos digitais

    ❖ REFERÊNCIAS

    MOORE, Keith L.. Anatomia Orientada para a Prática Clínica. 4ed. Rio de Janeiro: Guanabara

    Koogan, 2001.