definiÇÃo · 2019. 6. 29. · definiÇÃo caracterizado pela mobilidade e capacidade de segurar,...
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❖ DEFINIÇÃO
Caracterizado pela mobilidade e capacidade de segurar, golpear e executar as atividades
motoras finas.
O membro superior tem quatro seguimentos principais subdivididos em regiões para uma
descrição precisa:
o Ombro: inclui peitoral, escapular e deltoidea. O cíngulo do membro superior é um anel
ósseo incompleto posteriormente formado por escápulas e clavículas e completado
anteriormente pelo manúbrio do esterno.
o Braço: primeiro segmento livre do membro superior → vai do ombro ao cotovelo.
Engloba as regiões em torno do úmero
o Antebraço: segundo segmento mais longo do membro. Vai do cotovelo ao punho.
Engloba as regiões que engloba o rádio e ulna.
o Mão: engloba carpo, metacarpo e falanges.
❖ COMPARAÇÃO ENTRE MMII E MMSS
o Funções e capacidades distintas
o MMSS é mais rico em força e mobilidade, tem capacidade de assumir a forma de
garra
o Ambos os membros são unidos ao esqueleto axial por cíngulos
▪ MMII: unidos anteriormente e posteriormente em forma de um anel rígido
completo que limita a mobilidade, de forma que o movimento de um membro
interfere no do outro
▪ MMSS: está unido apenas pela parte anterior pelo esterno e por meio de 3
articulações flexíveis, com 3 graus de liberdade.
o Tanto nos MMII e MMSS o osso longo do segmento proximal é solitário. Aumentando
progressivamente o número de ossos e reduzindo o seu tamanho nos seguimentos
mais distais.
o Os ossos do antebraço, diferentemente dos ossos da perna, funcionam como uma
articulação.
❖ OSSOS DO MEMBRO SUPERIOR
• Clavícula
o Une o membro superior ao tronco
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o O corpo possui uma dupla curvatura: a
metade medial é convexa e a extremidade
esternal é alargada (articulação com o
manúbrio). A metade lateral é côncava e a
extremidade acromial é plana (articulação
com o acrômio)
o As curvaturas aumentam a resiliência.
o Atua como suporte rígido e móvel, permite
máxima amplitude e máxima liberdade de
movimento. Forma um dos limites ósseos do
canal cervicoaxialar protegendo os feixes
vasculonervosos. Ainda atua transmitindo os
impactos traumáticos do membro para o
esqueleto axial.
o Não possui cavidade medular.
o Possui face superior lisa e face inferior áspera (ligamentos que a unem à 1ª costela
o Tubérculo coronóide (fixação do Lig. Coronóide e Lig. coracoclavicular). Linha
trapezoide (Lig. Trapezoide)
• Escápula
o Osso plano, triangular, sobreposto a 2ª e 7ª costela
o Face posterior → espinha da escápula, fossa supraespinhal, fossa infraespinhal
o Face costal → (côncava), fossa subescapular
o Corpo, colo, incisura da escápula, acrômio, tubérculo deltoide.
o Face lateral→ cavidade glenoidal (fossa oval e côncava – recebe a cabeça do úmero),
processo coracóide
o Margens: medial/vertebral, lateral/axilar (termina no ângulo lateral da escápula,
cabeça da escápula alargada) e superior (mais fina e mais curta)
• Úmero
o Maior osso do MMSS
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o Proximal: Cabeça, colo anatômico e cirúrgico (fraturas), tubérculo maior (lateral) e
menor (fixação e alavanca de músculos), sulco intertubercular (tendão da cabeça
longa do bíceps),
o Intermédio: corpo (tuberosidade do musculo deltoide e sulco no nervo radial e
artéria braquial profunda)
o Distal: cristas supraepicondilares medial e lateral, epicôndilos medial e lateral,
condilos (capítulo e tróclea), fossa coronoidea (recebe o processo coronoide da ulna
durante a flexão completa), fossa do olecrano (recebe o olecrano da ulna durante a
extensão total do cotovelo), fossa radial (recebe a margem da cabeça do rádio
durante a flexão total do antebraço)
• Ossos do antebraço
o Ulna
▪ Estabiliza o antebraço, possui
extremidade proximal especializada
para se articular com o úmero →
olecrano, processo coronóide,
tuberosidade da ulna, incisura radial
(recebe a cabeça do rádio), crista do
músculo supinador, fossa do músculo
supinador, corpo, cabeça, processo
estilóide
▪ Movimento: flexão e extensão do
cotovelo, pronação supinação do
antebraço (pequeno movimento).
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o Rádio
▪ É mais curto que a ulna
▪ Cabeça (curta, siscóide e côncava), colo, tuberosidade do rádio, corpo, incisura
ulnar, processo estilíde do rádio, tubérculo dorsal do rádio (tendões dos músculos
do antebraço)
▪ Os corpos do rádio e da ulna apresentam-se basicamente triangulares. O ápice é
formado por uma secção da margem interóssea aguda do rádio ou da ulna que se
une à membrana interóssea do antebraço.
• Ossos da mão
o Carpo
▪ formado por 8 ossos carpais → flexibilidade
▪ Escafoide: forma de barco, se articula com o radio, tem um tubérculo do
escafoide (maior osso)
▪ Semiliunar: forma de lua, se articula com o rádio
▪ Piramidal: forma de pirâmide, articula-se na porção proximal dom o disco
articular da articulação rafdioulnar distal
▪ Pisiforme: forma de ervilha
▪ Trapézio: possui 4 faces, se articula com os ossos metacarpais I e II, escafoide
e trapezoide
▪ Trapezoide: osso cuneiforme, se articula com metacarpal II, trapézio, capitato
e escafoide.
▪ Capitato: tem forma de cabeça, extremidade arredondada, se articula com
metacarpais III, trapezoide, escafoide, semilunar e hamato
▪ Hamato: osso cuneiforme, se articula com metacarpais IV e V, capitato, hamato
e piramidal (hámulo do osso do hamato/gancho)
o Metacarpo
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▪ Forma o esqueleto da palma da mão, formado por 5 metacarpais (base (se articula
com os carpais), cabeça (se articula com as falanges proximais) e corpo)
▪ Metacarpal I (polegar) é o mais largo e mais curto
▪ Metacarpal III possui um processo estiloide na face lateral da base
o Falanges
▪ Cada dedo possui 3 falanges, exceto o polegar.
▪ Cada falange tem uma base, um corpo e uma cabeça.
❖ FÁSCIA, VASOS EFERENTES, INERVAÇÃO
• Fáscia do MMSS
o Tela subcutânea, fáscia muscular
(reveste e separa em compartimentos),
fáscia peitoral (reveste o peitoral maior),
fáscia da axila (assoalho da axila), fáscia
cavipeitoral (clavícula, envolve M.
subclávios e peitoral menor), membrana
costocoracóide, ligamento suspensor da
axila, fáscia deltoidea (envolve M.
deltoide, clavícula, acrômio e espinha da
escápula), fáscia supraespinhal e
infraespinhal, fáscia do braço.
o Retináculo dos músculos dos extensores e
flexores (lig. Carpal transverso e
superficial)
• Drenagem venosa
o Veias superficiais: rede venosa dorsal,
veias perfurantes, veia cefálica, veia
intermédia do cotovelo, veia basílica,
intermédia do antebraço
o Veias profundas: se situam
internamente à fáscia muscular. São aos
pares de veias acompanhantes
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❖ INERVAÇÃO CUTÂNEA
A maioria dos nervos cutâneos é derivada do plexo braquial. Os nervos do ombro, poré,, são
derivados do plexo cervical.
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❖ REGIÃO PEITORAL E ESCAPULAR
• Toracoapendicular anterior
o Quatro Músculos → movem o cíngulo do MMSS: peitoral maior, peitoral menor,
subclávio e serrátil anterior
o Musculo peitoral maior e o músculo deltoide adjacente formam o estreito do sulco
delto-peitoral. Junto com a clavícula, formam o trígono clavipeitoral
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o Semiologia:
▪ Para testar a parte clavicular do músculo peitoral maior, o braço é abduzido 90°
e o indivíduo movimenta o braço anteriormente contra a resistência
▪ Para testar a parte esternocostal o M. peitoral maior o braço é abduzido 60° e
então aduzido contara resistência
▪ Para testar o M. serrátil anterior o membro é estendido, e a mão é empurrada
contra a parede
• M. toracoapendiculares posteriores e escapuloumerais
o M. toracoapendiculares posteriores
▪ M. toracoapendiculares posteriores superficiais (extrínsecos do ombro):
trapézio e latíssimo do dorso
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◊ Para testar o trapézio, o ombro é retraído contra resistência → a pessoa
tenta levantar os ombros enquanto o examinador empurra os ombros para
baixo;
◊ Para testar o músculo latíssimo do dorso, o braço é abduzido 90° e depois
aduzido contra resistência oferecida pelo examinador. Quando o Musculo
está normal, é possível ver e palpar facilmente sua margem anterior na
prega axilar anterior
▪ M. toracoapendiculares posteriores profundos (extrínsecos do ombro):
levantador da escápula e romboides
▪ M escapuloumerais (intrínsecos do ombro): deltoide, redondo maior e os quatro
músculos do manguito rotador.
• M. toracoapendiculares posteriores profundos (extrínsecos do ombro)
o São os músculos levantador da escápula e os romboides.
o O romboide maior é fino e plano e duas vezes mais largo que o romboide menor, que
é mais espesso.
o Para testar os romboides o indivíduo coloca as mãos posteriormente sobre os quadris
e empurra os cotovelos para trás contra a resistência imposta pelo examinador.
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• Músculos escapuloumerais (intrínsecos do ombro)
o Os seis músculos escapuloumerais (deltoide, redondo maior, supraespinhal,
infraespinhal, subescapular e redondo menor) são relativamente curtos, que vão da
escápula até o úmero, e atuam na articulação do ombro.
o Deltoide: é capaz de atuar como músculo direcional, impedindo que a cabeça do
úmero seja deslocada para baixo e saia da cavidade glenóide. Para testar esse
músculo o braço é abduzido, começando a partir de 15° contra resistência.
o Redondo maior: efetua a adução e rotação medial do
braço. Para a testagem o braço é abduzido e aduzido
contra a resistência. É possível ver e palpar o músculo
com facilidade na prega axilar posterior quando sua
função é normal
o Músculos do manguito rotador (Supraespinhal, Infraespinhal, redondo menor,
subescapular)
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▪ Todos, com exceção do supraespinhal, são rotadores do úmero; o músculo
supraespinhal, além de fazer parte do manguito, inicia e auxilia o M. deltoide
nos primeiros 15° de abdução do braço.
▪ Os tendões desses músculos se fundem, protegendo e reforçando a articulação
▪ M. supraespinhal: para testar, procura-se efetuar a abdução do braço contra
resistência a partir da posição de adução total, enquanto se palpa o musculo
superiormente à espinha da escápula.
▪ M. Infraespinhal: é parcialmente recoberto pelo deltoide e trapézio, é um
poderoso rotador lateral do úmero. Para estar esse músculo, a pessoa flete o
cotovelo e aduz o braço. A seguir, roda o braço lateralmente contra resistência.
É possível palpar o músculo inferiormente à espinha da escápula se a sua função
for normal. Para testar a função do nervo supraescapular, que supre o supra e
infra espinhal. Os dois músculos devem
ser testados de acordo com a técnica
mencionada.
▪ M. redondo menor: é suprido pelo nervo
axilar.
▪ M. subescapular: cruza a face anterior
da articulação escapuloumeral em seu
trajeto até o úmero.
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❖ AXILA
É o espaço piramidal inferior à articulação do ombro e superior à fáscia axilar na junção
entre o braço e o tórax. Essa região é a passagem ou “centro de distribuição” de estruturas
neurovasculares.
o limites:
▪ ápice: canal cervicoaxilar → limitado pela costela I, clavícula e margem superior
da escápula. As estruturas vasculonervosas atravessam essa abertura para
entrar ou sair do braço.
▪ Base: consiste em pele côncava, tela subcutânea e fáscia que se estende do
braço até a parede torácica (IV costela)
▪ Parede posterior: formada pela escápula, M. subescapular, redondo menor e
latíssimo do dorso
▪ Parte medial: formada pela parede torácica e musculo serrátil.
▪ Parte lateral: formada pela parede óssea estreita formada pelo sulco
intertubercular no úmero.
• Artéria axilar
o Parte 1: entre costela I e margem medial do M. peitoral menor → A. torácida
superior
o Parte 2: posteriormente ao M. peitoral menor → A. toracoacromial + A. torácica
lateral
o Parte 3: da margem lateral do M. peitoral menor até a margem inferior do M.
redondo maior → A. subescapular → A. circunflexa posterior e anterior do úmero.
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• Veia axilar
o Se situa na face antero medial da A. axilar. É formada pela união da veia braquial e
veia basílica. Possui três partes correspondentes às três partes da artéria axilar
• Plexo braquial
o Quase todos os ramos do plexo braquial se originam na axila (após a primeira costela).
Esse plexo é formado pela união dos ramos anteriores dos quatro últimos nervos
cervicais (C5-C8) e o T1.
o As raízes do plexo geralmente atravessam a abertura entre os Mm. Escalenos anterior
e médio + artéria subclávia
o É formado por três troncos, cada um
desses troncos se divide em anterior
(suprem os compartimentos anteriores-
flexores) e posterior (supre o
compartimento posterior- extensores)
▪ Tronco superior (C5-C6)
▪ Troco médio (C7)
▪ Tronco inferior (C8-T1)
▪ As divisões anteriores do tronco
superior e médio se unem para formar o
fascículo lateral (lateralmente à A.
axilar)
▪ A divisão anterior do tronco inferior e
continua como o fascículo medial
▪ As divisões posteriores dos três
troncos se unem para formar o fascículo
posterior.
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▪ Além disso, existe a divisão dos supraclaviculares e infraclaviculares.
▪ Os ramos da parte supraclavicular se originam das raízes e troncos (nervo
dorsal da escápula, nervo torácico lingo, nervo para o M. subclávio e N.
supraescapular) + ramos musculares que suprem o M. escaleno e longo do pescoço.
▪ A raiz C5 do N. frênico se une aos componentes C3-C4
▪ Ramos da parte infraclavicular se originam dos fascículos do plexo braquial
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*axilar: rotador externo
*radial (C7) supinatos extensor do punho + interósseo posterior
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o Lesões de plexo braquial
▪ Afetam os movimentos e a sensibilidade cutânea no MMSS
▪ Os sinais e sintomas dependem da parte do plexo acometido → ocasionam
paralisia e anestesia. Na paralisia completa não há movimento detectável, na
incompleta nem todos os músculos, mas os movimentos são fracos
▪ Lesões das partes superiores (paralisia de Erb-Duchenne): devido ao aumento
excessivo no ângulo entre o pescoço e o ombro → causa distensão ou ruptura das
partes superiores do plexo ou avulsiona as raízes do plexo da medula. Pode correr
em RN pelo estiramento excessivo durante o parto→ paralisia dos músculos do
ombro e do braço supridos pelos nervos espinais (C5-C6) M. deltoide, bíceps
braquial e M. braquial + adução do ombro, rotação medial do braço e extensão do
cotovelo + espasmos musculares e incapacidade grave.→ mão em posição de
gorjeta de garçom.
▪ Microtraumas crônicos → causados por carregar uma mochila pesada → déficits
motores e sensitivos na distribuição dos nervos musculocutâneo e radial.
▪ Neurite aguda do plexo braquial: causa desconhecida, início súbito de dor
intensa, geralmente no ombro, surge à noite, acompanhada de fraqueza muscular
→ precedida por evento de
infecção respiratória alta,
vacinação ou trauma.
▪ Compressão dos fascículos de
plexo braquial: hiperabdução
prolongada na realização de
movimentos acima da cabeça, os
fascículos são comprimidos entre
o processo coracóide e o tendão
do M. peitoral menor -. Dor
irradiada pelo braço, dormência,
parestesia, eritema, fraqueza
das mãos → compressão de vasos
axilares leva à isquemia e
dilatação de veias superficiais.
▪ Lesão de partes inferiores do
plexo braquial (Sd. Klumpke):
quando o MMSS é subitamente
puxado para cima → podem
arrancar as raízes dos nervos →
afeta os músculos curtos da mão
(mão em garra)
❖ BRAÇO
• Músculos do braço
o Flexores: M. bíceps braquial, braquial e coracobraquial → compartimento anterior→
N. musculocutâneo
o Extensor: M. tríceps braquial → compartimento posterior → N. radial
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o M. Bíceps braquial
▪ músculo fusiforme, com Cabeças que se originam na região proximal por
fixações tendíneas aos processos da escápula. Existe um único tendão
que se fixa no rádio (M. triarticular).
▪ quando o cotovelo está fletido a cerca de 90° e o antebraço está em
supinação, o M. bíceps braquial é mais eficiente na produção de flexão.
Por outro lado, quando o antebraço está em pronação, o M bíceps braquial
é o principal supinador do antebraço;
▪ O ligamento transverso do úmero mantém a tensão da cabeça longa do M.
bíceps braquial no sulco.
▪ A aponeurose do M. bíceps braquial atravessa a fossa cubital e funde-se
à fáscia do a antebraço, cobrindo os músculos flexores da face medial
do antebraço.
o M. Braquial
▪ Músculo fusiforme e achatado, posterior ao bíceps braquial, é o
principal flexor do antebraço (flexor puro)
▪ Sempre se contrai quando o cotovelo é fletido e é o principal
responsável pela manutenção da posição fletida.
▪ Para testar o antebraço é colocado em semipronação e fletido contra
resistência, é possível ver e palpar o músculo quando sua função é
normal
o M. coracobraquial
▪ É um músculo alongado na parte superomedial
▪ É perfurado pelo N. musculocutâneo.
▪ Ajuda a fletir e aduzir o braço e estabiliza a articulação
do ombro. Atua como um músculo multidirecional junto
com o músculo deltoide.
o M. tríceps braquial
▪ Músculo fusiforme no compartimento posterior. É o principal
extensor do antebraço. Possui 3 cabeças
▪ Cabeça longa: estabiliza a articulação do ombro aduzida,
funcionando como mpusculo direcional.
▪ Cabeça medial: principal extensor
▪ Cabeça lateral: é mais forte, atua principalmente na
atividade contra resistência.
▪ Bolsa subtendínea do músculo tríceps braquial→ redutora
de atrito, entre o tendão do músculo tríceps braquial e
olecrano.
▪ Para testar o músculo o braço é abduzido a 90° e depois o
antebraço fletido é distendido contra resistência oferecida
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pelo examinador. Sua força deve ser comparada ao lado contralateral, levando
em conta o domínio.
o M. Ancôneo
▪ Musculo pequeno, triangular, parcialmente fundido com o tríceps braquial.
Ajuda a estender o antebraço e tensiona a capsula da articulação do cotovelo.
Também aduz a ulna durante a pronação do antebraço.
• Vasos do braço
o Artéria braquial
▪ suprimento arterial do braço → Continuação da artéria axilar → começa na
margem inferior do músculo redondo maior e termina na fossa cubital → divide-
se em A. radial e A. ulnar. No seu trajeto dá origem a ramos musculares não
nomeados, a A. nutrícia do úmero, A. braquial profunda (maior ramo, acompanha
o nervo radial) e as Aa. colaterais ulnares superior e inferior
▪ Suas pulsações são palpáveis no sulco bicipital medial
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o Veias do braço
▪ São superficiais e profundas,
anastomosam-se livremente entre si. As
superficiais estão na tela subcutânea (V.
cefálica e basílica), e as profundas
acompanham as artérias (V. braquial)
• Nervos do braço
o Quatro nervos principais atravessam o braço: N. mediano, ulnar, musculocutâneo e
radial
o N. Musculocutâneo
▪ Começa na margem inferior do M. peitoral menor, perfura o músculo
coracobraquial e continuam distalmente entre os músculos bíceps braquial e o
braquial→ passa a se chamar nervo cutâneo do antebraço.
o N. radial
▪ Supre todos os músculos do compartimento posterior. Segue a artéria braquial
profunda no sulco radial no úmero.
▪ Anteriormente ao epicôndilo lateral o N. radial se divide em ramos profundo
(muscular e articular) e ramo superficial (cutâneo)
o N. mediano
▪ Segue na face lateral à artéria braquial, toca no músculo braquial, atravessa a
fossa cubital onde fica profundo ao M. bíceps braquial e V. cubital mediana. Não
possui ramos no braço, apenas nas articulações
o N. ulnar
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▪ Segue anteriormente à inserção do músculo redondo maior até a cabeça longa do
M. tríceps braquial, na face medial da artéria braquial. Passa atrás do epicôndilo
medial e medialmente ao olecrano até entrar no antebraço.
▪ É um nervo superficial. Não tem ramos no braço, mas envia ramos articulares para
a articulação do cotovelo.
❖ FOSSA CUBITAL
o Caracterizada como uma depressão anterior do cotovelo
o Limites
▪ Superior: linha imaginária que une os epicôndilos medial e lateral
▪ Medial: M. pronador redondo
▪ Lateral: M. braquiorradial
▪ Assoalho: M. braquial e supinador
▪ Teto: fáscias do braço e antebraço, reforçadas pela aponeurose do M. bíceps
braquial
o Conteúdo
▪ A. braquial, veias acompanhantes, V. intermédia do cotovelo, tendão do M. bíceps
braquial, N. mediano, N. radial, N. braquial
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❖ ANTEBRAÇO
Rádio e ulna são unidas por uma membrana interóssea, que apesar de fina
é fibrosa e forte. Além disso, essa membrana é responsável pela fixação
proximal de alguns músculos profundos do antebraço.
Os músculos efetores da região distal do antebraço, punho e mão estão
distantes do local de ação e seus tendões são longos e delgados para que
tenham o volume mínimo e permitirem a máxima funcionalidade.
o Flexores e pronadores: compartimento anterior (anteromedial) →
são supridos pelo N. mediano e/ou ulnar. Apenas alguns são supridos
pelo N. radial
o Extensores e supinadores: compartimento posterior
(posterolateral) → todos são supridos pelo N. radial
• Músculos do antebraço
o Músculos flexores-pronadores do antebraço
▪ Os tendões da maioria estão situados no punho e são mantidos em posição pelo
ligamento carpal palmar e pelo retináculo dos músculos flexores.
▪ Possuem 3 camadas
◊ Camada superficial: Mm. pronador redondo, flexor radial do carpo, palmar
longo e flexor ulnar do carpo). Cruzam o cotovelo
◊ Camada intermédia: M. Flexor superficial dos dedos. Cruzam o cotovelo
◊ Camada profunda: Mm. Flexor profundo dos dedos, flexor longo do polegar
e pronador quadrado. Não cruzam o cotovelo
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▪ Testes:
◊ M. Pronador redondo: o antebraço da pessoa é fletido no cotovelo e
pronado contra a resistência oferecida pelo examinador. Quando tem
função normal, o músculo é proeminente e pode ser palpado na margem
medial da fossa cubital
◊ M. Flexor radial do carpo: a pessoa é instruída a fletir o punho contra
resistência. É possível ver e palpar facilmente seu tendão se a função for
normal.
◊ M. Palmar longo: o punho é fletido e faz-se um movimento de pinça com
os dedos mínimos e polegar. É possível ver e palpar seu tendão quando a
função é normal
◊ M. Flexor ulnar do carpo: a pessoa coloca a face posterior do antebraço
e da mão sobre uma mesa plana e depois é instruída a fletir o punho contra
resistência enquanto e examinador palpa os músculos do antebraço
◊ M. Flexor superficial dos dedos: um dedo é fletido na articulação
interfalângica proximal contra resistência e os outros 3 dedos são
mantidos em posição estendida para inativar o músculo flexor profundo dos
dedos.
◊ M. Flexor profundo dos dedos: é o único que consegue fletir as
articulações interfalângicas distais dos dedos. A articulação interfalângica
é mantida na posição estendida enquanto a pessoa tenta fletir a articulação
interfalângica distal. A integridade do nervo mediano na região proximal do
antebraço pode ser avaliada neste teste usando-se o dedo indicador, e a
integridade do N. ulnar pode ser avaliada usando-se o dedo mínimo.
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◊ M. Flexor longo do polegar: é o único que flete a articulação interfalângica
do polegar. Para testar a falange proximal do polegar é fixada e a falange
distal é fletida contra resistência.
◊ M. Pronador quadrado: agonista da pronação juntamente com o pronador
redondo
o Músculos extensores do antebraço
▪ Compartimento posterior → inervados pelo radial
▪ 3 grupos funcionais
◊ Estendem e abduzem a mão na articulação do punho (extensor radial longo
do carpo, extensor radial curto do carpo e extensor ulnar do carpo)
◊ Estendem os quatro dedos mediais (extensor dos dedos, extensor do
indicador e extensor mínimo dos dedos)
◊ Estendem e abduzem o polegar (Abdutor longo do polegar, extensor curto
e longo do polegar)
▪ Músculos são mantidos em posição pelo retináculo dos músculos extensores. Os
tendões são revestidos por bainhas sinoviais (redução do atrito)
▪ Distribuição em camadas
◊ Superficiais
◊ Profundas
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▪ Testes
◊ M. Braquiorradial: a articulação do cotovelo é fletida contra resistência
com o antebraço em posição de pronação média. É possível ver e palpar o
M. braquirradial se a função for normal
◊ M. extensor radial longo do carpo: é indispensável para fechar o punho.
Para testar o punho é estendido e abduzido com o antebraço em pronação.
É possível palpar o músculo inferoposterior à face lateral do cotovelo se a
função for normal. O tendão pode ser palpado proximal ao punho.
◊ M. extensor radial curto do carpo: tem ação sinérgica com o M. extensor
do carpo, importante para estabilizar o punho durante a flexão forte dos
quatro dedos mediais
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◊ M. extensor dos dedos: fixado de cada lado pelo ligamento palmar. O
ligamentoretinacular une a expansão dos extensores à falange distal. A
principal ação é a extensão das falanges proximais, por meio de seus
reforços colaterais, a extensão secundária das falanges média e distal.
Para testae, o antebraço é colocado em pronação e os dedos são estendidos.
A pessoa tenta manter os dedos estendidos enquanto o examinador tenta
fetir.
◊ M. extensor do dedo mínimo: exerce tração sobre o 5° dedo e auxilia na
extensão da mão. Para testar o dedo mínimo é estendido contra resistência
enquanto se seguram os 2° a 4° dedos fletidos nas articulações
metacarpofalangianas.
◊ M. supinador: é o agonista primário para a supinação lenta sem oposição,
sobretudo quando o antebraço é estendido.
◊ M. abdutor longo do polegar: atua com o M. abdutor curto na abdução e
com os extensores do polegar durante a extensão. Para testar o polegar é
abduzido contra resistência na articulação metacarpofalangiana.
◊ M. extensor curto do polegar: para testar o polegar é estendido contra
resistência na articulação metacarpofalangian ea.
◊ M. extensor longo do polegar: o espaço criado entre os tendões do M.
extensor longo do polegar é a tabaqueira anatômica. Para testar esse
músculo, o polegar é estendido contra resistência na articulação
interfalângica.
◊ M. extensor do indicador: confere independência ao indicador, pois pode
agir sozinho ou em conjunto com o M. extensor dos dedos.
• Vasos do antebraço
o Artéria ulnar
▪ Palpada na face lateral do tendão do
músculo flexor ulnar do carpo. O N.
ulnar está na face medial da artéria.
▪ Irriga os músculos da região medial
e central do antebraço
▪ Aa. recorrentes ulnares anterior e
posterior se anastomosam-se com
as Aa. colaterais ulnares inferiores
e superiores → anastomoses
periarticulares do cotovelo.
▪ A. interóssea comum: ramo da A.
ulnar
▪ A. interóssea anterior e posterior
▪ Ramos musculares da artéria ulnar
o Artéria radial
▪ Palpadas em todo o antebraço
▪ A. recorrente radial → anastomose
s arteriais periarticulares do cotovelo
▪ Ramos carpais palmar e dorsal da artéria radial → anastomose arterial Peri
articular do punho
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▪ Ramos musculares da artéria radial
o Veias superficiais
o Veias profundas
▪ Arco palmar venoso profundo
▪ Veias radiais
▪ Veias ulnares
• Nervos do antebraço
o N. mediano: principal do compartimento anterior, seu principal ramo é o N. interósseo
anterior + ramos articulares, musculares e ramo cutâneo palmar
o N. ulnar: não dá origem a ramos quando passa pelo braço. Possui ramos articulares,
musculares e cutâneo palmar e dorsal
o N radial: tem funções motoras e sensitivas no braço e antebraço. No antebraço as
fibras são distribuídas pelos ramos superficial (sensitivo ou cutâneo) e profundo/
interósseo posterior (motor). Possui ainda ramo cutâneo posterior e ramo superficial
-
❖ MÃO
• Características gerais
o O punho se situa na junção da mão com o antebraço
o O esqueleto da mão é formado pelos ossos carpais no punho, metacarpais na mão e
falanges nos dedos, que são numerados de 1-5
o A face da mão tem uma concavidade central que separa duas eminencias: eminência
tenar (lateral) eminencia hipotênar (medial e menor – base do polegar)
o Movimentos
▪ Preensão palmar
▪ Preensão em gancho
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▪ Preensão com manuseio de precisão
▪ Pinçamento
▪ Posição de repouso
• Fáscia e compartimento
o Fáscia palmar: contínua com a fáscia do antebraço e fáscia dorsal da mão, é fina
sobre as eminências, formando Fáscia tenar e hipotênar. É espessa na parte central
onde forma a aponeurose palmar fibrosa, e nos dedos onde forma a bainha dos dedos.
o Compartimentos
▪ Compartimento hipotênar: medial ao septo fibroso medial. Contém Mm. Abdutor
do dedo mínimo, flexor curto do dedo mínimo e oponente do dedo mínimo.
▪ Compartimento tenar: lateral ao septo fibroso lateral. Contém os Mm. Abdutor
curto do polegar, flexor curto do polegar e oponente do polegar.
▪ Compartimento central: entre os compartimentos hipotênar e tenar. É limitado
anteriormente pela aponeurose palmar. Contém os tendões dos M. flexores e suas
bainhas, os limbricais, arco arterial palmar superficial e os vasos e nervos dos
dedos.
▪ Compartimento adutor: contém o adutor do polegar
▪ Compartimento interósseo: Mm. Interósseos.
• Músculos da mão
o Estão localizados em 5 compartimentos, como mencionado a cima.
o Músculos Tenares
▪ M. abdutor curto do polegar: para testar abduza o polegar contra resistência
▪ M. flexor curto do polegar: a cabeça superficial é inervada pelo ramo
recorrente do N. mediano, já a cabeça profunda é inervada pelo ramo palmar
profundo do N. ulnar. Para testar esse músculo, flexione o polegar contra
resistência.
▪ M. oponente do polegar: faz oposição do polegar
o Músculo adutor do polegar
▪ No comprtimento adutor da mão, seu tendão contém um osso sesamóide. Aduz e
move o polegar em direção à palma da mão.
o Músculos Hipotenares
▪ M. abdutor do dedo mínimo: é o mais superficial, aduz 5° dedo e ajuda a fletir
sua falange distal
▪ M. flexor curto do dedo mínimo: flete a falange proximal do 5° dedo na
articulação metacarpofalangiana
▪ M. oponente do dedo mínimo: efetua o deslocamento anterior e rotação lateral
do osso metacarpal V.
▪ M. palmar curto: situado na tela subcutânea da eminência hipotenar
-
o Músculos curtos da mão
▪ Mm. Lumbricais: formato semelhante a um verme, fletem os dedos nas
articulações metacarpo falanginana. Para testar o paciente, com a palma da mão
voltada para cima, é instruído a fletir as articulações metacarpofalangianas. O
examinador usa um dedo para oferecer resistência na face palmar da falange
proximal do 2° ao 5° dedo individualmente. Também pode-se aplicar resistência
separadamente na face dorsal das falanges médias e distais do 2° ao 5° dedo
para avaliar a extensão das articulações interfalângicas enquanto se mantém
ainda a flexão das articulações metacarpofalangianas
▪ Mm. Interósseos
◊ Mm. interósseos dorsais: entre os metacarpos. Para testar o examinador
segura os dedos adjacentes estendidos e aduzidos entre o polegar e o dedo
médio, oferecendo resistência contra a qual o indivíduo tenta abduzir os
dedos.
◊ Mm. Interósseos palpares: nas faces palmares dos ossos metacarpais, no
compartimento interósseo da mão. Para testar, coloca-se uma folha de
papael entre os dedos adjacentes. O indivíduo é instruído a manter os
dedos unidos para impedir que o examinador arranque o papel;
◊ Um crônimo para memorizar é: o dorsal, abduz (DAB) e palmar aduz (PAD)
-
• Vasos da mão
o Artéria ulnar: se divide em dois ramos → arco palmar superficial (origina 3 Aa.
digitais palmares comuns que se anastomosam com as Aa. metacarpais palmares) e
profundo. Cada A. digital palmar comum se divide em um par de Aa. digital palmares
próprias.
o Artéria radial: termina se anastomosando com o ramo profundo da A. ulnar e dá
origem ao arco palmar profundo → dá origem a 3 artérias metacarpais palpares e a
A. principal do polegar.
o Veias: arcos venosos superficiais e profundos. As veias digitais drenam para 3 veias
metacarpais dorsais que se unem para formar uma rede venosa dorsal → veia
cefálica. A V. basílica se origina da face medial da rede venosa dorsal.
• Nervos da mão
o N. mediano da mão
o N. ulnar→ ramo cutâneo palmat, ramo cutâneo dorsal, ramo superficial e profundo
o N. radial não supre os músculos da mão. O ramo superficial do nervo radial é apenas
sensitivo
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❖ ARTICULAÇÕES DO MMSS
• Articulação esternoclavicular
o É sinovil selar, funciona como esferóidea, é dividida em dois compartimentos por um
disco articular
o Ligamentos
▪ Lig. Esterniclavicular anterior e posterior
▪ Lig. Interclavicular
▪ Lig. Costoclavicular
o Faces articulares: extremidade da clavícula se articula com o manúbrio e a 1ª
cartilagem costal.
o Capsula articular: está fixada às margens das faces articulares. Uma membrana
sinovial reveste a face interna da membrana fibrosa da capsula
o Movimentos: flexão, extensão, movimento anterior e posterior, movimento de
circundução
o Vascularização: Aa. torácica interna e supraescapular
o Inervação: ramos do N. supraclavicular medial e N. para o M. subclávio.
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• Articulação acrômioclavicular
o É sinovial, plana,
o Faces articulares: Extremidade acromial da clavícula articula-se com o acrômio da
escápula
o Capsula: membrana fibrosa, membrana sinovial que reveste internamente, a parte
superior da capsula articular é fortalecida por fibras do músculo trapézio.
o Ligamentos
▪ Lig. Acrômioclavicular
▪ Lig. Coracoclavicular: é constituído por 2 ligamentos → lig. Coronóide e lig.
Trapezoide
o Movimentos: o acrômio da escápula gira sobre a extremidade acromial da clavícula
o Vascularização: Aa. supraescapular e toracoacromial
o Inervação: Lei de Hilton (as articulações são supridas por ramos articulares dos
nervos para os músculos que atuam na articulação) → N. peitoral lateral e axilar + N.
supraclavicular lateral cutâneo
• Articulação do ombro
o Sinovial, esferoide, estabilizada pelos músculos do manguito rotador
o Faces articulares: cabeça do úmero, cavidade glenóide as escápula → lábio glenoidal
(fibrocartilagem, anular)
o Cápsula: membrana fibrosa frouxa que se fixa medialmente à margem da cavidade
glenoidal e lateralmente ao colo anatômico do úmero. Possui duas aberturas: uma
abertura entre os tubérculos do úmero para a passagem do tendão as cabeça longa
do M. bíceps braquial. Uma segunda abertura situada anteriormente, inferior ao
processo coracóide, que permite a comunicação entre a bolsa subescapular e a
cavidade sinovial da articulação. Possui uma membrana sinovial que reveste
internamente a capsula..
o Ligamentos
▪ Lig. Glenoumerais: três faixas fibrosas, na face interna, que reforçam a parte
anterior
▪ Lig. Coracoumeral
-
▪ Lig. Transverso do úmero
▪ Arco coracoacromial, formada pela face inferior lisa do acrômio e do processo
coracóide da escápula, com o ligamento coracoacromial. → forma um arco
protetor sobre a cabeça do úmero, impedindo o deslocamento superior da
cavidade glenoidal
o Vascularização: Aa. circunflexas umerais anteriores e posteriores e ramos da A.
supraescapular
o Inervação: N. supraescapular, axilar, peitoral lateral.
o Movimentos:
• Articulação do cotovelo
o Articulação sinovial do tipo gínglimo
o Faces articulares: tróclea, capítulo se articulam com a incisura troclear da ulna e a
face superior ligeiramente côncava da cabeça do rádio.
o Cápsula: membrana fibrosa, membrana sinovial. É fraca mas é fortalecida de cada
lado por ligamentos colaterais.
o Ligamentos
▪ Lig. Colateral radial
▪ Lig. Anular do rádio
▪ Lig. Colateral ulnar: consiste em 3 faixas→ (1) faixa anterior, semelhante a
um cordão; (2)faixa posterior, semelhante a um leque, mais fraca; (3) faixa
oblíqua, delgada, aprofunda a cavidade para a tróclea do úmeto
o Movimentos: flexão e extensão
-
o Músculos que movimentam a articulação: 17 músculos cruzam o cotovelo e
estendem-se até o antebraço e a mão. Os principais M. flexores da articulção do
corovelo são o braquial e o bíceps braquial. O principal extensor dessa articulação é
o tríceps braquial.
o Vascularização: artérias derivadas da anastomose ao redor da articulação do
cotovelo
o Inervação: N. musculocutâneo, radial e ulnar
• Articulação radioulnar proximal
o É sinovial, trocoidea e permite movimento da cabeça do rádio sobre a ulna
o Faces articulares: cabeça do rádio se articula com a incisura radial da ulna.
o Capsula: membrana fibrosa e uma membrana sinovial
o Ligamentos
▪ Lig. Anular
▪ Recesso saciforme da articulação do cotovelo
o Movimentos: durante a pronação e supinação do antebraço, a cabeça do rádio gira
dentro do colar formado pelo ligamento anular
o Músculos que movimentam a articulação:
▪ Supinação: M. supinador (sem resistência) e M. bíceps braquial (com
resistêncis)
▪ Pronação: M. pronador quadrado (primário) e pronador redondo (secundário) +
M. flexor radial curto, palmar longo e braquirradial.
o Vascularização: Radial → anastomose arterial periarticular do cotovelo (Aa. radial
e colateral média que anastomosam com as Aa radial e interóssea recorrente)
o Inervção: N. musculocutâneo, mediano e radial. A pronação é basicamente função do
N. mediano. Enquanto a supinação é função do N. musculocutâneo e radial.
• Articulação radioulnar distal
o Sinovial trocoidea
o Faces articulares: cabeça arredondada da ulna articula-se com a insisura ulnar na
face medial da extremidade distal do rádio. Um disco articular triangular e
fibrocartilagíneo une as extremidades da ulna e do rádio.
o Capsula: membrana fibrosa + membrana sinovial que se estende superiormente entre
o rádio e a ulna para formar o recesso saciforme da articulação radioulnar distal
o Ligamentos
▪ Lig. Anterior e posterior
o Movimentos: pronação e supinação
o Vascularização: Aa. interósseas anterior e posterior
o Inervação: nervos interósseos anterior e posterior
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• Articulação radiocarpal (punho)
o Sinovial, Tipo elipsóideo
o Faces articulares: extremidade distal do
rádio e o disco da articulação radioulnar distal
articulam-se com a fileira proximal de ossos
carpais, com exceção do osso piriforme
o Capsula: membrana fibrosa + membrana
sinovial
o Ligamentos
▪ Ligg. Radiocarpais palmares
▪ Ligg. Radiocarpais dorsais
▪ Lig. Colateral ulnar
▪ Lig. Colateral radial
o Movimentos: flexão-extensão, abdução-
adução
o Músculos que movimentam a articulação:
Músculos carpais
o Vascularização: ramos dos arcos carpais
dorsal e palmar
o Inervação: ramo do interósseo anterior do N. mediano, ramo do interósseo posterior
do N. radial e os ramos dolsal e profundo do N. ulnar.
• Articulações do carpo
o As articulações intercarpais unem os ossos do carpo, são sinoviais e planas.
Resumidas como:
▪ Articulações entre os ossos carpais da fileira proximal
▪ Articulações entre os ossos carpais da fileira distal
▪ Articulação meidiocarpal. Articulação complexa entre as fileiras proximal e
distal
▪ Articulação do pisiforme, entre o pisiforme e a
face palmar do osso piramidal
o Capsula: membrana fibrosa + membrana sinovial
o Ligamentos:
▪ Ligg. Anteriores, posteriores e interósseos
o Movimentos: de deslizamento. A flexão e a extensão
da mão são iniciadas na articulação mediocarpal entre
as fileiras proximal e distal dos ossos carpais. A
fileira proximal é mais móvel que a distal.
o Vascularização: arcos carpais dorsal e palmar
o Inervação: ramo interósseo anterior do nervo
mediano e pelos ramos dorsal e profundo do nervo
ulnar
-
• Articulações carpometacarpais e intermetacarpais
o São articulações sinoviais planas, com exceção da articulação CMC do polegar
que é selar.
o Faces articulares: aas faces distais dos ossos carpais da fileira distal
articulam-se com as faces carpais das bases dos ossos metacarpais.
o Capsula articular: as quatro articulações CMC mediais e as três articulações
IMC são envolvidas por uma capsula articular comum nas faces palmar e dorsal.
Uma membrana sinovial comum reveste a face interna da membrana fibrosa. A
membrana fibrosa CMC do polegar cincunda a articulação
o Ligamentos
▪ Lig. CMC
▪ Lig. Metacarpais interósseos
▪ Lig. Metacarpaos transversos
o Movimentos: a articulação CMC do polegar permite movimentos angulares em
qualquer plano. As demais quase não se movem.
o Vascularização: anastomoses arteriais periarticulares do punho e da mão
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o Inervação: ramo interósseo do nervo mediano, ramo interósseo posterior do
nervo radial e ramos dorsal e profundo do nervo ulnar.
• Articulação metacarpofalangianas e interfalângicas
o São sinoviais elipisóideas
o Faces articulares: as cabeças dos ossos metacarpais articulam-se com as
bases das falanges proximais nas articulações MCF e as cabeças das falanges
articulam-se com as bases das falanges mais distais nas articulações IF.
o Capsulas articulares: uma capsula articular envolve cada articulação MCF e IF.
Composta de uma membrana fibrosa + membrana sinovial
o Movimentos: flexão-extensão; adução-abdução
o Ligamentos:
▪ Ligg. Colaterais
▪ Ligg. palmares
▪ Ligg. Metacarpais transversos profundos
o Vascularização: artérias digitais profundas
o Inervação: nervos digitais
❖ REFERÊNCIAS
MOORE, Keith L.. Anatomia Orientada para a Prática Clínica. 4ed. Rio de Janeiro: Guanabara
Koogan, 2001.