definição para petróleo

12
Definição para petróleo: vem do latim petra = pedra + oleum = óleo. O petróleo é um líquido oleoso retirado de rochas subterrâneas. Também já como Ouro Negro, em virtude de sua coloração e valor econômico Para sua formação são necessários milhares de anos para qu rocha sedimentar armazene a quantidade de matéria orgânica (re vegetais e animais) suficiente, esses restos de matéria sofrem durante milhares de anos originando as chamadas jazidas de pet Sua importância para a economia mundial O petróleo na sua forma natural não é pronto para o uso, então util destilação fracionada para que o petróleo possa dar origem a seus d por exemplo o gás de cozinha, e combustível de automóveis. A extração do petróleo Onshore: extração terrestre Offshore: extração marítima O primeiro passo é identificar através de estudos geológicos, uma rocha rica em petróleo, o próximo passo é isolar o local e escavações. Ao atravessar a rocha sedimentar, a sonda usada pa chega à camada petrolífera, neste momento o petróleo é jorrado jazida por causa da grande pressão causada pelos gases compon petróleo. Esse processo é semelhante ao usado para cavar poços artesiano encontrado o petróleo é purificado nas torres de fracionamento O processo de extração de petróleo varia muito, de acordo com em que o óleo se encontra. Ele pode estar nas primeiras camada até milhares de metros abaixo do nível do mar. Como é caso das megarreservas descobertas na bacia de Santos. O campo de Tupi acrescentar até 8 bilhões de barris de petróleo aos 12 bilhões atual. Já o campo Pão de Açúcar, descoberto em 2008 e ainda vi incógnita por especialistas pode vir a ser o terceiro maior ca que colocaria o Brasil entre os maiores produtores do planeta. simples a sua extração. Os motivos são: esses campos estão a 300 quilômetros da costa - o que dificult quando a produção estiver a todo vapor; o ouro negro está encravado entre rochas situadas 7 mil metros nível do mar e estas estão sob uma camada de 2 mil metros de s exploração desse tipo de campo não é uma novidade só para o Br Podemos dizer então que o Brasil terá que investir muito dinhe esse petróleo vir a tona.

Upload: diana-ribeiro

Post on 21-Jul-2015

3.066 views

Category:

Documents


0 download

TRANSCRIPT

Definio para petrleo: vem do latim petra = pedra + oleum = leo. O petrleo um lquido oleoso retirado de rochas subterrneas. Tambm j foi conhecido como Ouro Negro, em virtude de sua colorao e valor econmico. Para sua formao so necessrios milhares de anos para que uma rocha sedimentar armazene a quantidade de matria orgnica (restos de vegetais e animais) suficiente, esses restos de matria sofrem transformaes durante milhares de anos originando as chamadas jazidas de petrleo. Sua importncia para a economia mundial O petrleo na sua forma natural no pronto para o uso, ento utiliza-se o mtodo e destilao fracionada para que o petrleo possa dar origem a seus derivados, como por exemplo o gs de cozinha, e combustvel de automveis.

A extrao do petrleo Onshore: extrao terrestre Offshore: extrao martima O primeiro passo identificar atravs de estudos geolgicos, a presena de uma rocha rica em petrleo, o prximo passo isolar o local e iniciar as escavaes. Ao atravessar a rocha sedimentar, a sonda usada para escavar chega camada petrolfera, neste momento o petrleo jorrado para fora da jazida por causa da grande presso causada pelos gases componentes do petrleo. Esse processo semelhante ao usado para cavar poos artesianos, depois de encontrado o petrleo purificado nas torres de fracionamento. O processo de extrao de petrleo varia muito, de acordo com a profundidade em que o leo se encontra. Ele pode estar nas primeiras camadas do solo ou at milhares de metros abaixo do nvel do mar. Como caso das megarreservas descobertas na bacia de Santos. O campo de Tupi pode acrescentar at 8 bilhes de barris de petrleo aos 12 bilhes da nossa reserva atual. J o campo Po de Acar, descoberto em 2008 e ainda visto como uma incgnita por especialistas pode vir a ser o terceiro maior campo do mundo, o que colocaria o Brasil entre os maiores produtores do planeta. Mas no to simples a sua extrao. Os motivos so: esses campos esto a 300 quilmetros da costa - o que dificulta o transporte, quando a produo estiver a todo vapor; o ouro negro est encravado entre rochas situadas 7 mil metros abaixo do nvel do mar e estas esto sob uma camada de 2 mil metros de sal. A explorao desse tipo de campo no uma novidade s para o Brasil. Podemos dizer ento que o Brasil ter que investir muito dinheiro para fazer esse petrleo vir a tona.

PRODUTO INTERNO BRUTO Com a tecnologia atual, no mximo 30% do petrleo e do gs natural de Tupi podero ser extrados. Extrao em rea martima 1) Como j citamos anteriormente, preciso descobrir onde est o petrleo. Para isso, existe a ssmica. Um navio percorre milhares de quilmetros rebocando cilindros com ar comprimido e dispara rajadas de tempos em tempos. como uma exploso, que gera ondas sonoras que batem no solo e voltam. 2) Os hidrofones, recebem essas as ondas sonoras e as decodificam, transformandoas em imagens que representam das camadas do solo. atravs dessas imagens que os especialistas descobrem se h petrleo incrustado entre as rochas e, onde est. S aps essas anlises h a perfurao do poo para tentar chegar ali. 3) A perfurao comea com a instalao do BOP no poo. O BOP consiste em um conjunto de vlvulas para controlar a presso da perfurao e impedir que o leo vaze. Quando a perfurao termina, o BOP trocado por uma estrutura parecida com uma rvore de natal, que controla a extrao. Uma caracterstica que chama a ateno nas sondas de perfurao a presena de uma torre (torre de perfurao ou derrick), cuja a funo permitir o manuseio dos tubos de perfurao seja realizado em sees de trs tubos, o que confere maior agilidade na operao.

4) No incio da perfurao so usadas brocas largas, com cerca de 20 polegadas (50 cm) de dimetro. Elas so feitas de ao e, na ponta, tm pedacinhos de diamante (o minrio mais duro que existe). Durante a perfurao elas so resfriadas por uma lama especial, que tem a ao de lubrificar e levar pedaos de rocha para a superfcie, onde sero analisadas. 5) As perfuraes so interrompidas para troca de brocas ou injeo de cimento, que reveste o duto, sustentando as paredes do poo. O cimento desce pelo tubo por onde passa a broca e sobe pelos vos laterais, formando a parede. Em seguida, uma broca menor continua a perfurao. 6) O petrleo de Tupi est em uma camada geolgica acumulada antes do sal: o prsal. Para chegar l, o desafio atravessar a espessa camada de sal pastoso, que se movimenta e pode at tapar os poos. A sada fazer uma perfurao horizontal. Assim, evita-se furar vrios poos verticais para explorar todo o pr-sal, que possui aproximadamente 120 m de espessura. 7) Quando se alcana o leo, um minicanho usado para provocar uma exploso entre as rochas. Em seguida, gases ou lquidos so injetados para abrir as fissuras formadas. por essas fissuras que o petrleo e o gs natural chegam ao poo. J a subida do petrleo dada em funo da presso existente no interior do reservatrio natural.

8) A temperatura do petrleo que sobe em mdia 63 C e a gua do oceano, 2 C, por causa dessa diferena trmica, existe o tubo flexvel que liga o poo at a plataforma de produo e este tem revestimento trmico e temperatura controlada por fios eltricos e fibra ptica. Tudo isso para evitar que surjam cogulos, capazes de entupir a tubulao. Poos So varias as formas de classificao de poos. So ditos verticais, direcionais, horizontais e multilaterais, quando a classificao diz respeita a sua trajetria. A escolha do percurso depende de critrios tcnicos especficos, tendo que sempre ocorrer desvios e variaes, normalmente relacionados a variao de velocidade da perfurao. Se perfurado rapidamente o poo tende a ficar tortuoso o que dificulta as operaes posteriores que sero realizadas em seu interior. Um poo pode ter varias finalidades, um poo pode ser estratigrfico, para obter informaes sobre a bacia utilizado na fase de produo; pioneiro, para verificar uma estrutura mapeada, de extenso ou delimitao e determinar os limites de um campo de produo utilizado na avaliao de descobertas; de injeo, para injetar gua no reservatrio ou gs no reservatrio, ou outros fins menos comuns, como apagar incndio em poo em erupo, pode ser usado tanto no desenvolvimento como na produo.

Petrleo o bem ou o mal do planeta Desastres ecolgicos causados por acidente com Petrleo Acidentes com petrleo bruto e combustveis refinados principalmente derramamentos de navios petroleiros prejudicaram os ecossistemas como aconteceu recentemente no Golfo do Mxico , nas Ilhas Galpagos e em muitos outros lugares. A quantidade de leo derramado nos acidente varia de centenas de toneladas a milhares de toneladas. Os derramamentos de leo no mar so, geralmente, muito mais prejudiciais do que os em terra, pois eles podem se espalhar por centenas de milhas nuticas, em uma fina mancha de leo que pode abranger as praias com uma fina camada de leo. Isso pode matar aves marinhas, mamferos, moluscos e outros organismos cobertos pelo leo. Alm de que os derramamentos de petrleo em terra so controlados com mais facilidade e os animais terrestres podem evitar o leo com mais facilidade.

Extrao de petrleo em reas terrestres A perfurao de um poo de petrleo realizada atravs de uma sonda. As rochas so perfuradas pela ao rotativa de uma broca existente na extremidade de uma coluna de perfurao. Os fragmentos de rocha so removidos pela ao de um fludo de perfurao ou lama injetado por bombeamento na coluna de perfurao. Ao atingir determinada profundidade a coluna de perfurao retirada e colocada uma coluna de revestimento em ao de dimetro inferior ao da broca e ainda executada a cimentao entre os anulares (unies) dos tubos de revestimento garantindo a segurana. Aps a coluna de perfurao novamente descida ao poo com uma nova broca de menor dimetro, assim sucessivamente at o final da perfurao. a)Equipamentos da Sonda de Perfurao Todos os equipamentos de uma sonda so agrupados nos chamados sistemas de uma sonda, descritos a seguir: Sistema de sustentao de cargas: formado por um mastro ou torre, da subestrutura e da base ou fundao. A carga corresponde ao peso da coluna de perfurao ou revestimento que est no poo. Sua funo a de sustentar e distribuir o peso igualmente at a fundao ou base da estrutura.

Sistema de gerao e transmisso de energia: A energia necessria para o acionamento dos equipamentos de uma sonda normalmente fornecido por motores a diesel. Em sondas martimas comum a utilizao de turbinas a gs para gerao de energia para toda a plataforma por ser mais econmico. Quando disponvel a rede pblica de energia pode ser vantajosa em virtude de um tempo de permanncia da sonda elevado.

Sistema de movimentao de cargas: O sistema de movimentao de carga permite movimentar as colunas de perfurao, de revestimento e outros equipamentos. constitudo por um guincho, bloco de coroamento, catarina, cabo de perfurao, gancho e elevador. Sistema de rotao: O sistema de rotao convencional constitudo de equipamentos que promovem ou permitem a livre rotao da coluna de perfurao. So eles: mesa rotativa, o kelly, e cabea de circulao ou swivel. Nas sondas convencionais, a coluna de perfurao girada pela mesa rotativa localizada na plataforma da sonda. A rotao transmitida a um tubo de parede externa poligonal, o kelly, que fica enroscado no topo da coluna de perfurao. Nas sondas equipadas com top drive a rotao transmitida diretamente ao topo da coluna de perfurao por um motor acoplado catarina. Sistema de circulao So equipamentos que permitem a circulao e o tratamento do fludo de perfurao. O fludo bombeado atravs da coluna de perfurao at a broca, ao retornar a superfcie, traz consigo os cascalhos cortados pela broca. Sistema de segurana do poo constitudo dos equipamentos de segurana de cabea de poo e equipamentos complementares que possibilitam o fechamento e controle do poo. O mais importante o blowout preventer, que o conjunto de vlvulas que permite fechar o poo. Sistema de monitorao So os equipamentos necessrios ao controle da perfurao como manmetros, clulas de carga e equipamentos de registro. b)Colunas de Perfurao Durante a perfurao necessria a concentrao de grande quantidade de energia na broca para cortar as diversas formaes rochosas. Essa energia, em forma de rotao e peso aplicados sobre a broca, transferida s rochas para promover sua ruptura e desagregao em pequenas lascas. Consta dos seguintes componentes: tubos pesados, comandos e tubos de perfurao. c)Brocas As brocas so equipamentos que tem a funo de promover a ruptura e desagregao das rochas ou formaes. Podem ser:

Sem partes mveis a inexistncia de partes mveis e rolamentos diminui a possibilidade de falha dessas brocas. Com partes mveis podem ter de um a quatro cones, sendo as mais utilizadas as brocas tri cnicas pela sua eficincia e menor custo inicial. Possuem estrutura cortante e rolamentos. d)Fludos de Perfurao So misturas complexas de slidos, lquidos, produtos qumicos e por vezes at gases. Podem assumir aspectos de suspenso, disperso coloidal ou emulso, dependendo do estado fsico dos componentes. Tem a funo de limpar o fundo do poo dos cascalhos gerados e transport-los at a superfcie, exercer presso hidrosttica sobre as formaes, resfriar e lubrificar a coluna de perfurao e a broca. Devem apresentar as seguintes caractersticas: - ser estvel quimicamente; - estabilizar as paredes do poo,mecnica e quimicamente; - facilitar a separao dos cascalhos na superfcie; - manter os slidos em suspenso quando estiver em repouso; - ser inerte a danos em relao as rochas produtoras; - aceitar qualquer tratamento fsico ou qumico; -ser bambevel; - apresentar baixo grau de corroso e de abraso em relao a coluna de perfurao e demais equipamentos do sistema de circulao. - facilitar as interpretaes geolgicas do material retirado do poo; - apresentar custo compatvel com a perfurao.

Explorao martima Tipos de Plataformas As plataformas tem seu uso relacionado a alguns aspectos relevantes como a profundidade lamina d gua, relevo do solo submarino, a finalidade do poo e a melhor relao custo/beneficio. Plataformas fixas So estruturas apoiadas no fundo do mar por meio de estacas cravados no solo com o objetivo de permanecerem no local de operao por longo perodo. Foram as primeiras a serem utilizada, tem como limitante a utilizao at laminas d gua at 300 metros. Devido ao custo elevado em virtude do projeto, montagem e instalao, sua utilizao a restrita a campos onde a explorao comercial j foi comprovada. Plataformas submersveis Neste tipo de plataforma a estrutura e todos os equipamentos esto sobre um flutuados, que se desloca com o auxilio de rebocadores. Sua aplicao restrita a guas rasas e calmas, pois sua limitao quanto a lamina d gua, proporcional a altura do casco inferior, que lastreado at se apoiar ao fundo do mar. Plataformas auto-elevatrias Constitui-se de uma estrutura apoiada em uma balsa flutuadora com pernas extensveis. Essas pernas so adicionadas de modo mecnico ou hidrulico, movimentando-se para baixo at atingir o fundo do mar, dando apoio a estrutura e permitindo que a balsa se auto-eleve a uma altura segura para operao. Sua aplicao voltada para a perfurao de poos exploratrios, para onde se deslocam com propulso prpria ou transportadas por rebocadores, limitando-se a operaes em lamina d gua at 150 metros. Plataformas flutuantes (FPSO semi submersveis) Esta classificao diz respeito aos navios sonda, e as plataformas semi-submersveis. Os navios sonda (FPSO Floating, Production, Storage and Offloading) vm apresentando vantagens logsticas nas operaes e hoje, ao invs de serem adaptadas , so especialmente projetados para operaes de perfurao. Possuem um sistema de ancoragem e um sistema de posicionamento dinmico que lhe permitem manter a posio e desde modo no danificar equipamentos e prejudicar as operaes, em funo da ao de ventos, ondas e correntes marinhas. As plataformas

semi-submersveis so estruturas apoiadas por colunas sustentadas por flutuadores submersos, podendo ou no ter propulso prpria, sendo comumente usada na explorao de novos reservatrios. Plataformas tension leg Apresentam estrutura semelhante as semi-submersveis, como a diferena de; que as colunas ficam ancoradas no fundo do mar. Empregadas no desenvolvimentos de campos devido a boa estabilidade auferida, o que permite operaes similares as realizadas em plataformas fixas.

Revestimento de um poo A necessidade de revestir um poo, total ou parcialmente se deve a proteo de suas paredes, pois a riscos de desmoronamento, contaminao da gua dos lenis freticos mais prximos a superfcie, impedir a migrao de outros fluidos da formao, sustentar a cabea de poo, sustentar outra coluna de revestimento entre outros so riscos considerveis que prescindem do revestimento. Sendo o poo perfurado em fases, vo sendo revestido com tubos de ao especial, colocados uns por dentro dos outros, formando as colunas de revestimento. No inicio da operao os tubos tem pequena extenso, e dimetro maior que os posteriores, formando um ajuste tipo telescpio para formar a coluna de revestimento. A medida que o dimetro diminui, o revestimento inicias ante chamado de superfcie, passa a ser chamado de intermedirio e depois de revestimento de produo.

Cimentao de Revestimento Quando instalada a coluna de revestimento do poo, o espao entre a coluna e a parede do poo cimentada (preenchido com uma mistura cimento/gua), visando uma melhor fixao da coluna isolando as zonas porosas permeveis atravessada pelo poo. Esta operao feita por tubos condutores auxiliares, sendo o revestimento superficial toda cimentada e, nos demais, normalmente s a parte inferior ou intervalos predefinidos. Concluso Existem vrios tipos de plataformas e poos de petrleo, bem como uma gama enorme de equipamentos para sua perfurao de acordo com as condies encontradas no local. A avaliao dessas condies e melhor adequao na escolha dos equipamentos fator determinante para o xito na perfurao de um poo, bem como a experincia no manuseio e operao destes.

Ea de queiroz

Hoje deixo-vos com as palavras sbias e ainda actuais de Ea de Queiroz e com este soneto . SEM PERDO Quem so esses dirigentes Que sujeitam inocente A sofrer tantos tormentos Sem ouvir os seus lamentos?... Quem neste mundo louco, - Quase sempre por to pouco Que sujeita semelhantes A martrios to gritantes?... Como pode um ser humano, S por ter na mo poder, Deixar outros a sofrer?... Por vontade, ou por engano, Egosmo, ou omiso, um crime sem perdo.

EA DE QUEIRS (*25/11/1845 16/08/1900) RESUMO BIOGRFICO: Diplomata e escritor muito apreciado em todo o mundo e considerado um dos maiores escritores portugueses de todos os tempos, Ea de Queirs nasceu Jos Maria Ea de Queirs, em Pvoa de Varzim-Portugal, no dia 25 de Novembro de 1845. Seu nome muitas vezes tem sido, de forma equivocada, grafado como "Ea de Queiroz". Ea de Queirs morreu em Paris-Frana, no dia 16 de Agosto de 1900 (Funeral em Lisboa - 17 de Agosto) Era filho do Dr. Jos Maria Teixeira de Queirs, juiz do Supremo Tribunal de Justia, e de sua mulher, D. Carolina de Ea. Depois de ter estudado nalguns colgios do Porto matriculou-se na faculdade de Direito da Universidade de Coimbra, completando a sua formatura em 1866. Foi depois para Leiria redigir um jornal poltico, mas no tardou que viesse para Lisboa, onde residia seu pai, e em 1867 estabeleceu-se como advogado, profisso que exerceu algum tempo, mas que abandonou pouco depois, por no lhe parecer que pudesse alcanar um futuro lisonjeiro. Era amigo ntimo de Antero de Quental, com quem viveu fraternalmente, e com ele e outros formou uma ligao seleta e verdadeira agremiao literria para controvrsias humorsticas e instrutivas. Nessas assemblias entraram Ramalho Ortigo, Oliveira Martins, Salomo Saraga e Lobo de Moura. Estabeleceram-se ento, em 1871, as notveis Conferncias Democrticas no Casino Lisbonense (V. Conferncia), e Ea de Queirs, na que lhe competiu, discursou acerca do "O Realismo como nova Expresso de Arte", em que obteve ruidoso triunfo. Decidindo-se a seguir a carreira diplomtica, foi a um concurso em 21 de Julho de 1870, sagrando-se o primeiro colocado e, em 1872, obteve a nomeao de cnsul geral de Havana, para onde partiu. Permaneceu poucos anos em Cuba, no meio das terrveis represses do governo espanhol. Em 1874 foi transferido para Newcastle; em 1876 para Bristol e, finalmente em 1888, para Paris, onde veio a falecer. Ea de Queirs era casado com a Sr. D. Emlia de Castro Pamplona, irm do conde de Resende. Colaborou na Gazeta de Portugal, Revoluo de Setembro, Renascena, Dirio Ilustrado, Dirio de Notcias, Ocidente, Correspondncia de Portugal, e em outras publicaes. Para o Dirio de Notcias escreveu especialmente o conto 'Singularidades duma Rapariga Loura' (1873), publicada como 'livre brinde' aos assinantes do jornal, em 1874, e a descrio das festas da abertura do canal do Suez, a que ele assistiu em 1870, publicada com o ttulo 'De Port Said a Suez', no referido jornal, folhetim de 18 a 21 de Janeiro do mesmo ano de 1870. Na Gazeta de

Portugal, de 13 de Outubro de 1867, publicou um folhetim com o ttulo 'Lisboa', seguindo-se as 'Memrias de uma Freira' e 'O Milhafre'; em 29 de Agosto de 1869, o soneto 'Serenata de Sat s Estrellas'. Fundou a Revista Portugal com a colaborao dos principais e mais clebres homens de letras do seu tempo. Saram desta revista 24 nmeros, que formam 4 tomos de 6 nmeros cada um. Para este jornal que escreveu as 'Cartas de Fradique Mendes'. Na Revista Moderna publicou o romance 'A Ilustre Casa de Ramires'.