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Definição da Política de Investimentos e Objetivos Plano de Benefícios Plano de Gestão Administrativa BASF Sociedade de Previdência Complementar 22 de fevereiro de 2016. Vigência: 2016 a 2020

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Definição da Política de Investimentos e Objetivos

Plano de Benefícios Plano de Gestão Administrativa

BASF Sociedade de Previdência Complementar 22 de fevereiro de 2016. Vigência: 2016 a 2020

i BASF SOCIEDADE DE PREVIDÊNCIA COMPLEMENTAR

Índice

1. Finalidade da Política de Investimentos ........................................................... 1 1.1. A BASF Sociedade de Previdência Complementar .......................... 1 1.2. Constituição da Política de Investimentos ............................................. 1 1.3. Funções da Política de Investimentos ................................................... 1 1.4. Início da vigência da Política de Investimentos ..................................... 1

2. Alocação das Responsabilidades na Administração dos Ativos da Sociedade 2

2.1. Responsabilidades do Conselho Deliberativo ....................................... 2 2.2. Responsabilidades do Conselho Fiscal ................................................. 2 2.3. Responsabilidades do Comitê de Investimentos .................................. 3 2.4. Responsabilidades dos Administradores e Gestores de Recursos ....... 3 2.5. O Agente Custodiante ........................................................................... 5 2.6. O Administrador Estatutário Tecnicamente Qualificado ........................ 6 2.7. Processos de Contratação de Atividades Terceirizadas................. .......7

2.7.1. Instituições Financeiras........................................................... .......7 2.7.2. Corretoras.......................................................................................8 2.7.3. Agente consolidador............................................................... ........8 2.7.4. Auditor Independente............................................................. ........8

2.7.5. Consultorias............................................................................ .......8 3. Diretrizes da Política de Investimentos, “Benchmarks” das Carteiras e Objetivos de Performance da Sociedade .................................................................. 9

3.1. Tipo de Investidor ................................................................................. 9 3.2. Objetivo do Retorno de Longo Prazo ................................................... 9 3.3. Veículo dos Investimentos ..................................................................... 9 3.4. Aplicação dos Recursos ........................................................................ 9 3.4.1. Plano de Benefícios.......................................................................9 3.4.2. Plano de Gestão Administrativa - PGA.................................... ..10 3.5. Precificação de Títulos e Valores Mobiliários.................................. .....10 3.6. Composição das Carteiras / Fundos ............................................... .....10 3.6.1a. Renda Fixa .............................................................................. 10 3.6.1b. Renda Fixa não discricionária.................................................. .11 3.6.2. Renda Variável .......................................................................... 11 3.6.3. Investimentos Estruturados ....................................................... 11 3.6.4. Investimentos no Exterior .......................................................... 12 3.6.5. Imóveis ...................................................................................... 12

ii BASF SOCIEDADE DE PREVIDÊNCIA COMPLEMENTAR

3.6.6. Empréstimos e Financiamentos aos Participantes Ativos e Assistidos ............................................................................................ 12

3.7. Política para uso de Derivativos ........................................................ 13 3.8. Limites para Exposição nos Segmentos .............................................. 13 3.8.1. Plano de Benefícios.....................................................................13 3.8.2. Plano de Gestão Administrativa – PGA.......................................13 3.9. Limites para Exposição dos Recursos Administrados por Terceiros ... 14 3.10. Metas de Rentabilidade (índices de Referência ou Benchmarks. ....... 14 3.10.1. Plano de Benefícios...................................................................14 3.10.2. Plano de Gestão Administrativa – PGA.....................................14 3.10.3. Benchmark............................ ........................................... .........14 3.11. Critério para participação em Assembléias Gerais ............................. 15 3.12. Princípios de Responsabilidade Sócio-Ambiental nos investimentos. . 15 3.13. Controles e Gerenciamento de Riscos ................................................ 15 3.13.1 Risco de Crédito ....................................................................... 16 3.13.2 Risco de Mercado ..................................................................... 16 3.13.3 Risco de Liquidez ..................................................................... 17 3.13.4 Risco Operacional .................................................................... 18 3.13.5 Risco Legal ............................................................................... 18 3.13.6 Risco Ativo ................................................................................ 18 3.14. Estilo de Gestão .................................................................................. 18 3.15. Custos da Gestão dos Recursos ......................................................... 18 3.16. Análise de Performance Avaliação Quantitativa dos Administradores 19 3.17. Avaliação Qualitativa dos Administradores e Gestores ....................... 19 3.18. Penalizações dos Administradores e gestores de recursos ................ 19 3.19. Revisão de Política de Investimentos .................................................. 20

4. Conflitos de Interesse e Responsabilidades ............................................. 20 4.1. Agentes Envolvidos.................................................................................. 20 4.2. Conflito de interesses................................................................................21

1 BASF SOCIEDADE DE PREVIDÊNCIA COMPLEMENTAR

1. Finalidade da Política de Investimentos

1.1. A BASF Sociedade de Previdência Complementar BASF Sociedade de Previdência Complementar (Sociedade). A

Sociedade é uma entidade fechada de previdência complementar, com personalidade jurídica de direito privado, sem fins lucrativos, na forma da legislação em vigor, tem sede e foro no município de São Bernardo do Campo, Estado de São Paulo, regendo-se por seu Estatuto, respectivos Regulamentos e pelas normas legais vigentes.

1.2. Constituição da Política de Investimentos Este documento de definição da Política de Investimentos e seus objetivos

foram constituídos em consideração a legislação vigente e se submete aos Regulamentos e Estatuto do Plano de Aposentadoria da Sociedade e em acordo com sua característica principal: plano de contribuição definida na fase de capitalização, com renda vitalícia e financeira na fase de recebimento dos benefícios.

1.3. Funções da Política de Investimentos Este documento estabelece as maneiras sobre as quais os ativos da

Sociedade devem ser investidos e foi preparado para assegurar e garantir a continuidade do gerenciamento prudente e eficiente dos ativos da Sociedade. Os investimentos devem ser selecionados de acordo com os critérios e definições das seções seguintes e em acordo com a legislação em vigor (Resolução / Conselho Monetário Nacional nº 3.792, de 24 de setembro de 2009) ou pela legislação que vier a substituí-la ou complementá-la.

1.4. Início da vigência da Política de Investimentos A data do início de vigência deste documento é 02 de fevereiro de 2016 e o

término em dezembro de 2020.

2 BASF SOCIEDADE DE PREVIDÊNCIA COMPLEMENTAR

2. Alocação das Responsabilidades na Administração dos Ativos da Sociedade

A BASF Sociedade de Previdência Complementar é a administradora legal do Plano de Aposentadoria e, também, a responsável pelo gerenciamento de seus ativos. Neste sentido, a Sociedade aloca as responsabilidades da administração de seus ativos da seguinte forma:

2.1 Responsabilidades do Conselho Deliberativo Estabelecer e adotar este documento na condução dos investimentos dos

ativos da Sociedade; observando as condições de segurança, rentabilidade, solvência e liquidez;

Revisar este documento no mínimo anualmente e confirmar ou adequar os pressupostos relacionados às expectativas dos retornos, à tolerância ao risco, ao horizonte de tempo e a diversificação de ativos de longo prazo e seus impactos sobre os investimentos do plano de benefícios;

Determinar os administradores e gestores de recursos para gerenciarem os ativos da Sociedade;

Selecionar opções de investimentos dos recursos da Sociedade; Determinar os provedores da análise de performance, consultores e

demais especialistas quando necessário; Caracterizar o comitê de investimentos com reporte aos Conselhos

Deliberativo e Fiscal. Nomear Administrador Estatutário Tecnicamente Qualificado; Como administrador estatutário tecnicamente qualificado e responsável pela gestão, alocação, supervisão e acompanhamento dos investimentos dos recursos da Entidade, o Conselho Deliberativo da BASF Sociedade de Previdência Complementar nomeou, em 15 de abril de 2.011, a Sra. Anita Viviani, brasileira, solteira, da indústria, portadora do RG nº 5.969.803 SSP/SP e CPF/MF nº 771.172.398-91, com endereço comercial à Av. Angelo Demarchi, 123 - cidade de São Bernardo do Campo e certificada pelo ICSS - Instituto de Certificação dos Profissionais de Seguridade Social.

2.2 Responsabilidades do Conselho Fiscal da BASF Sociedade de Previdência Complementar O Conselho Fiscal é responsável pela fiscalização da Entidade, cabendo-lhe zelar pela gestão econômico-financeira desta. Compete ao Conselho Fiscal: Avaliar os custos com a administração dos recursos como: gestão,

consultoria, custódia, auditoria e corretagens pagas.

3 BASF SOCIEDADE DE PREVIDÊNCIA COMPLEMENTAR

Acompanhar e avaliar a aderência da gestão de recursos com a Política de Investimentos e apontar os resultados que não estejam em consonância com os previstos nessa política.

Emitir relatórios de Controles Internos, pelo menos semestralmente. Fazer as recomendações a respeito de eventuais deficiências, com o

estabelecimento de cronograma de saneamento das mesmas. Dar conhecimento da Manifestação do Conselho Fiscal ao Conselho

Deliberativo.

2.3 Responsabilidades do Comitê de Investimentos da BASF Sociedade de Previdência Complementar Com o objetivo de operacionalizar decisões colegiadas sobre a estrutura de investimentos, os processos, alocações entre outros, o Comitê de Investimentos da Sociedade deve: Adotar este documento na condução dos investimentos dos ativos da

Sociedade e propor adequações quando julgar necessário; Revisar este documento no mínimo anualmente e confirmar ou propor

adequações nos pressupostos relacionados às expectativas dos retornos, à tolerância ao risco, ao horizonte de tempo e a alocação de longo prazo e seus impactos sobre os investimentos do Plano de Aposentadoria ou fluxo de contribuições;

Propor opções de investimentos para os recursos da Sociedade; No máximo a cada semestre, revisar e analisar seu(s) administrador(es)

de recursos e sua(s) performance(s) qualitativa e quantitativa, incluindo: – Analisar das taxas de retorno obtidas mediante comparação aos

objetivos previamente estabelecidos; – Monitorar o grau de risco assumido para o nível de retorno obtido; – Revisar as atividades e características do(s) administrador(es) de

recursos conforme critérios determinados na sua(s) escolha(s). Informar o(s) administrador(es) de recursos em caso de mudanças

significativas no fluxo de caixa.

2.4 Responsabilidades dos Administradores e gestores de Recursos

Os Administradores e gestores de Recursos devem: Estar autorizados pelo Banco Central e ser registrados na CVM para a

prática do serviço terceirizado de gestão de recursos; Realizar a gestão dos ativos da Sociedade, conforme a legislação em

vigor e as restrições e diretrizes contidas nesta Política de Investimentos e

4 BASF SOCIEDADE DE PREVIDÊNCIA COMPLEMENTAR

em qualquer outro Documento suplementar que a BASF Sociedade de Previdência Complementar vier a prover;

Aplicar os recursos ou parte dos recursos da BASF Sociedade de Previdência Complementar em fundos de investimentos somente se os ativos das carteiras dos mesmos forem permitidos pela legislação em vigor e pelas restrições e diretrizes contidas nesta Política de Investimentos e em qualquer outro Documento suplementar que a BASF Sociedade de Previdência Complementar vier a prover;

Aplicar recursos exclusivamente em títulos e valores mobiliários detentores de identificação com código ISIN (International Securities Identification Number).

Garantir a precificação dos valores de todos os títulos e valores mobiliários integrantes das carteiras de investimentos da Sociedade e fundos de investimentos nos quais são aplicados recursos da Sociedade a preços de mercado, chamada de “Marcação a Mercado”, salvo os títulos que a sociedade manifestar por escrito, a intenção de manter em carteira até o vencimento;

Determinar a alocação tática de recursos e a seleção de títulos e valores mobiliários de acordo com seus Mandatos de Investimentos;

Reunir-se com a Sociedade semestralmente para apresentar suas análises de performance dos investimentos e para descrever suas estratégias de investimentos presente e futuras de acordo com seus mandatos de investimentos. As reuniões com os Administradores podem ocorrer em qualquer forma e tempo, conforme agenda determinada pela Sociedade, em comum acordo com os Administradores;

Preparar e encaminhar relatório de apoio à reunião, contendo informações sobre a composição, estratégia e performance da carteira;

Fornecer para a Sociedade relatórios mensais sobre a posição patrimonial administrada, segmentada em classes de ativos e taxas de retornos obtidas;

Prontamente notificar a Sociedade caso, em algum momento, exista um investimento ou grupo de investimentos que estejam em desacordo com o Documento Mandato ao Gestor ou disposições legais;

Investir em fundos de investimento, criados e mantidos conforme a legislação em vigor, que possuam Política de Investimentos e Estatutos que não conflitam com a presente Política de Investimentos.Identificar aspectos do Documento Mandato ao Gestor, tangíveis às funções do Administrador ou gestor, passíveis de revisão em virtude de novas estratégias de investimentos ou mudanças no mercado de capitais, caso julgue pertinentes;

Explicar as características de outras classes de ativos a serem consideradas e como essas classes poderiam apoiar na determinação dos objetivos da Sociedade, obtenção de retornos ou redução de riscos;

5 BASF SOCIEDADE DE PREVIDÊNCIA COMPLEMENTAR

Informar prontamente a Sociedade caso da existência de algum elemento no Documento Mandato ao Gestor que inviabilize a obtenção dos objetivos da Sociedade;

Fornecer prontamente aos Agentes Custodiantes, todas compras e vendas de títulos e valores mobiliários individuais;

Informar a Sociedade todos e quaisquer custos envolvidos na administração dos recursos, tais como: taxa de administração, taxa de performance, auditoria, corretagem, publicação;

Informar a Sociedade sua política de corretagem, repasse de quaisquer descontos nas taxas básicas de corretagem, obtidas pelo “Asset Manager”;

Responsabilizar-se por uma administração ética, transparente e objetiva; Administrar os recursos da Sociedade respeitando todos os limites e

disposições legais como se fosse o único Administrador de Recursos da Sociedade;

Assumir toda responsabilidade, incluindo o ressarcimento de multas ou perdas, provenientes do descumprimento de suas responsabilidades, quando comprovada em juízo sua culpa ou dolo, e na forma e limites estabelecidos no contrato;

Negociar títulos e valores mobiliários do segmento de renda fixa preferencialmente por meio de plataformas eletrônicas de negociação administradas por entidades autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil ou pela Comissão de Valores Mobiliários;

Quando operar em meio distinto às plataformas eletrônicas, devem informar à Sociedade todos os valores negociados em mercado de diverso(compra e/ou venda) de quaisquer operações de renda fixa de carteiras administradas ou fundos de investimentos exclusivos juntamente com os referencias de mercado definidos conforme a legislação em vigor.

2.5 O Agente Custodiante Caso a Sociedade opte pela contratação de Agente Custodiante, este

deverá: Liquidar e registrar todas as operações da Entidade em contas

segregadas e mantidas com o fim único de exercer serviços de custódia e liquidação de operações da BASF Sociedade de Previdência Complementar.

Responsabilizar-se pela verificação do cumprimento dos procedimentos adotados nessa política pelos Administradores de Recursos.

Notificar a Entidade qualquer descumprimento dos Administradores de Recursos aos procedimentos adotados nessa política de investimentos, no documento “Mandato ao Gestor” e no regulamento do fundo”.

Verificar se a composição de ativos da carteira de investimentos da BASF Sociedade de Previdência Complementar está de acordo com os níveis de risco admitidos pela Entidade.

6 BASF SOCIEDADE DE PREVIDÊNCIA COMPLEMENTAR

Emitir relatórios mensais sobre a composição patrimonial total e segmentada dos investimentos da Entidade e suas respectivas rentabilidades.

Verificar, diariamente, o cumprimento de limites e disposições legais. Se responsabilizar por qualquer fato sob seu controle ou conhecimento

que não tenha sido informado a Entidade e lhe tenha causado alguma perda ou dano.

2.6. O Administrador Estatutário Tecnicamente Qualificado O Administrador Estatutário Tecnicamente Qualificado, conforme as disposições legais vigentes e desta Política de Investimentos, deve: Cumprir e fazer cumprir os princípios, limites e disposições desta Política

de Investimentos; Acompanhar e monitorar o desempenho das carteiras de investimentos

da Sociedade; Gerenciar os riscos, inerentes ao mercado financeiro, das aplicações dos

recursos da Sociedade; Evitar condições de conflito de interesses entre a Sociedade e a

Patrocinadora; Zelar pela promoção de padrões éticos na condução das operações

relativas às aplicações dos recursos da Sociedade; Conforme disposições legais vigentes, responder administrativa, civil e

criminalmente pela gestão, alocação, supervisão e acompanhamento dos investimentos da Sociedade, bem como pela prestação de informações relativas às aplicações desses recursos, sem prejuízo da responsabilidade solidária dos diretores da Sociedade e respectivos Administrador(es) e Custodiante(s);

Propor alterações na presente Política de Investimentos sempre que ela ferir disposições legais vigentes, ou impossibilitar a obtenção dos desejados padrões técnicos e éticos;

O Administrador Estatutário Tecnicamente Qualificado pode: Se opor à presente Política de Investimentos, ou revisões desta,

apresentando em até 30 dias corridos, a partir da sua aprovação, parecer sobre pontos a que se opõe;

Propor alteração na presente Política de Investimentos, que deverá ser avaliada pelo Conselho Deliberativo da BASF Sociedade de Previdência Complementar em um prazo não superior a 30 dias;

Se desligar de suas funções, com aviso prévio de 30 dias, quando: – A presente Política de Investimentos o impossibilitar de executar suas

atribuições;

7 BASF SOCIEDADE DE PREVIDÊNCIA COMPLEMENTAR

– Quando não se chegue a um consenso sobre os pontos da Política de Investimentos que ele julgar impeditivos à execução de suas atribuições.

Propor ao Conselho Deliberativo a nomeação, substituição e eliminação dos Gestores de Recursos, conforme política definida neste documento;

Propor ao Conselho Deliberativo a nomeação, substituição e eliminação dos Custodiantes;

Propor ao Conselho Deliberativo a contratação de consultoria a fim de auxiliá-lo nas suas atribuições.

2.7. Processos de Contratação de Atividades Terceirizadas A Patrocinadora não é especialista em gestão de recursos. Assim, o Conselho Deliberativo da Sociedade julgou mais eficiente e prudente a contratação de gestores de recursos para administrar os recursos da Sociedade excetuando a parte investida em empréstimos aos participantes e assistidos.

2.7.1. Instituições Financeiras: Os Administradores e Gestores de Recursos são selecionados, através

de parâmetros de qualificação tais como: solidez, capacitação técnica ao atendimento dos objetivos da Sociedade, representatividade da carteira de clientes, manutenção da base de clientes, qualidade e manutenção do quadro de profissionais envolvidos na gestão dos recursos, entre outros. Para auxiliar a Sociedade na contratação e avaliação de Administradores e Gestores de Recursos, a Sociedade pode contratar Consultoria Especializada.

A seleção de ativos é realizada pelos administradores e gestores de recursos contratados, que, dentro dos critérios e limites impostos por esta Política de Investimentos e pela legislação em vigor, têm liberdade na escolha dos ativos a serem adquiridos. Desde que adequados ao mandato estipulado pela EFPC.

2.7.2. Corretoras:

Considerando a terceirização total da gestão dos recursos, a Sociedade não participa da escolha das Corretoras. A escolha das Corretoras é realizada pelos administradores e gestores de Recursos da Sociedade.

2.7.3. Agente Consolidador: O agente consolidador é selecionado através de parâmetros de

qualificação tais como: capacitação técnica, carteira de clientes,

8 BASF SOCIEDADE DE PREVIDÊNCIA COMPLEMENTAR

ausência de real e potencial conflito de interesses entre os serviços, qualidade e clareza das informações prestadas (Controle da divergência não planejada entre o valor da carteira e o valor projetado desta carteira que aqui denominamos de "Tracking Error", “Value at Risk” – VaR, preenchimento do Demonstrativo Analítico dos Investimentos e Enquadramento das Aplicações – DI, verificação do enquadramento das aplicações dos recursos, entre outras) e comprometimento no cumprimento de prazos.

2.7.4. Auditor Independente: O auditor independente é selecionado através de parâmetros de qualificação tais como: tradição em auditoria, capacitação técnica e forma simples e objetiva de verificação do grau de conformidade dos procedimentos técnicos, operacionais e de controle com relação aos investimentos da Sociedade.

2.7.5. Consultorias:

As consultorias são selecionadas, através de parâmetros de qualificação tais como: capacitação técnica, atividades com foco no Investidor Institucional, manutenção da base de clientes, qualidade e manutenção do quadro de profissionais, ausência de real ou potencial conflito de interesses entre os serviços, clientes e procedimentos da Consultoria de Investimentos e os interesses da Sociedade. As atividades contratadas com consultorias são: monitoramento dos investimentos, formalização da Política de investimentos, acompanhamento de legislação, análises diversas. Observando os critérios acima, a entidade poderá contratar os serviços que julgar necessários para as tomadas de decisões.

9 BASF SOCIEDADE DE PREVIDÊNCIA COMPLEMENTAR

3. Diretrizes da Política de Investimentos, “Benchmarks” das Carteiras e Objetivos de Performance da Sociedade

As diretrizes que devem ser seguidas pelos administradores e gestores de recursos da BASF Sociedade de Previdência Complementar são:

3.1. Tipo de Investidor Entidade Fechada de Previdência Complementar (Investidor Institucional).

3.2. Objetivo do Retorno de Longo Prazo - Meta Atuarial A Sociedade deve compor sua política de investimentos (mandatos, “benchmarks”, carteiras e fundos) a fim de obter, no longo prazo, retorno equivalente ou superior a sua Meta Atuarial INPC + 5% a.a.

3.3. Veículo dos Investimentos Os recursos da Sociedade serão investidos através de carteiras administradas e/ou fundos de investimentos ambos, definidos conforme legislação vigente. Somente são permitidas aplicações em fundos de investimentos abertos que respeitem as restrições de investimentos impostas pela Resolução CMN Nº 3792/2009 e as definidas pela Sociedade, sendo que todos os limites aplicáveis devem ser respeitados.

3.4. Aplicação dos Recursos 3.4.1.Plano de Benefícios Em conformidade com a Resolução 3.792/2009 e posteriores, os recursos de natureza previdencial da BASF Sociedade de Previdência Complementar, podem ser alocados em quaisquer dos seguintes segmentos de aplicação: Segmento de renda fixa; Segmento de renda variável; Segmento Investimentos Estruturados; Segmento de investimentos no exterior; Segmento de imóveis; e Segmento de operações com participantes.

10 BASF SOCIEDADE DE PREVIDÊNCIA COMPLEMENTAR

3.4.2. Plano de Gestão Administrativa - PGA O Plano de Gestão Administrativa – PGA foi instituído pela Resolução CGPC nº 29/2009, e regulamentado pela IN/SPC nº 34/2009. Os recursos do PGA são independentes dos recursos de natureza previdencial e foram constituídos para o custeio das despesas administrativas do Plano de Benefícios. Para fins de aplicação dos recursos integrantes do PGA serão considerados elegíveis apenas os ativos e normas descritos nesta política para o segmento de Renda Fixa.

3.5. Precificação de Títulos e Valores Mobiliários Todos os títulos e valores mobiliários integrantes das carteiras de investimentos da Fundação ou fundos de investimentos, inclusive exclusivos, nos quais são aplicados os recursos do Plano de Benefícios, devem ser precificados (marcados) ao valor de mercado, salvo os títulos que a sociedade manifestar por escrito, a intenção de mantê-los em carteira até o vencimento;

3.6. Composição das Carteiras / Fundos As carteiras / fundos são compostos, por ativos financeiros, abaixo descritos, respeitados os limites impostos pela Resolução CMN nº 3.792/2009 e os definidos pela BASF Sociedade de Previdência Complementar.

3.6.1 a Renda Fixa Carteiras discricionárias: – Títulos Públicos Federais Pré e Pós-Fixados e indexados a Inflação; – Títulos Privados de Emissão de Instituições Financeiras e Empresas

Não Financeiras de Primeira Linha com Risco de Crédito Aprovado pelo Comitê de Investimentos do Gestor. Todo e qualquer título enquadrado nesta modalidade, deve também ser classificado por, no mínimo, uma agência de “rating”, devidamente autorizada a operar no Brasil, como baixo risco de crédito, descrito na tabela de Risco de Crédito abaixo;

_ Certificados e recibos de Depósito Bancário (CDBs/RDBs); _ Debêntures por Emitente Financeiro e Não Financeiro Debêntures; _ Fundos de Renda Fixa; _ Letras Financeiras; _ Fundos Multimercados Convencionais; _ Fundos de Investimentos em Direitos Creditórios, desde que,

cuidadosamente analisados pelo Comitê de Investimentos do Gestor respeitando os limites abaixo definidos;

_ Outros Títulos de Renda Fixa, desde que observada a Legislação vigente e a Politica de Investimentos da Entidade.

11 BASF SOCIEDADE DE PREVIDÊNCIA COMPLEMENTAR

O gestor de recursos deve empregar os melhores esforços para, no menor prazo possível sem prejuízo do desempenho, retirar da carteira título privado que sofrer rebaixamento e não se enquadrar nas determinações deste documento, a Sociedade deve ser comunicada de todos os procedimentos a serem realizados;

3.6.1b Renda Fixa Carteiras não discricionárias – Títulos Públicos Federais Pré e Pós-Fixados; – Títulos Privados de Emissão de Instituições Financeiras e Empresas Não

Financeiras de Primeira Linha com Risco de Crédito Aprovado pelo Comitê de Investimentos do Gestor. Todo e qualquer título enquadrado nesta modalidade, deverá também ser classificado por, no mínimo, uma agência de “rating”, devidamente autorizada a operar no Brasil, como baixo risco de crédito (ou “investment grade”), descrito na tabela de Risco de Crédito abaixo;

_ Certificados de Depósito Bancário (CDBs); _ Debêntures por Emitente Financeiro e Não Financeiro;

_ Fundos de Renda Fixa _ Fundos Multimercados Convencionais _ Letras Financeiras;

Mediante orientação da sociedade os títulos da carteira não discricionária poderão ser precificados pela curva do papel, uma vez que, o objetivo é mantê-los em carteira até o vencimento.

3.6.2. Renda Variável – Ações de emissão de companhias abertas e os correspondentes bônus

de subscrição, recibos de subscrições e certificados de depósito; – Cotas de Fundos de índice, referenciado em cesta de ações de

companhias abertas, admitidas à negociação em bolsa de valores; – Debêntures com participação nos lucros; – Aluguel de ações apenas com garantia de contraparte CBLC,

respeitando-se os limites determinados pela legislação vigente.

3.6.3 Investimentos Estruturados – Cotas de fundos de investimento em participações e as cotas de fundos

de investimentos em cotas de fundos de investimento em participações; – Cotas de fundos de investimento em empresas emergentes; – Cotas de fundos de investimento imobiliário; e

12 BASF SOCIEDADE DE PREVIDÊNCIA COMPLEMENTAR

– Cotas de fundos de investimento e as cotas de fundos de investimento em cotas de fundos de investimento classificados como multimercado cujos regulamentos observem exclusivamente a legislação estabelecida pela CVM, aplicando-se os limites, requisitos e condições estabelecidos a investidores que não sejam considerados qualificados, nos termos da regulamentação da CVM.

3.6.4 Investimentos no Exterior – Ativos emitidos no exterior pertencentes às carteiras dos fundos

constituídos no Brasil, observada a regulamentação estabelecida pela CVM;

– Cotas de fundos de investimento e as cotas de fundos de investimento em cotas de fundos de investimento classificados como dívida externa;

– Cotas de fundos de índice do exterior admitidas à negociação em bolsa de valores do Brasil;

– Certificados de depósito de valores mobiliários com lastro em ações de emissão de companhia aberta ou assemelhada com sede no exterior – Brazilian Depositary Receipts (BDR) – , conforme regulamentação estabelecida pela CVM; e

– Ações de emissão de companhias estrangeiras sediadas no Mercado Comum do Sul (MERCOSUL).

3.6.5 Imóveis A BASF Sociedade de Previdência Complementar pode investir nesse segmento de acordo com a 3792/2009 ou a legislação vigente.

3.6.6 Empréstimos e Financiamentos aos Participantes Ativos e Assistidos - os empréstimos feitos com recursos do plano de benefícios aos seus participantes e assistidos; A BASF Sociedade de Previdência Complementar mantém recursos aplicados no segmento de Operações com Participantes até 1,5% do seu patrimônio. Os encargos financeiros devem ser superiores a meta atuarial, o índice de referência será o INPC+ 6%, visando suprir os custos administrativos e operacionais da carteira. Os contratos devem conter cláusula de consignação da reserva de poupança.

13 BASF SOCIEDADE DE PREVIDÊNCIA COMPLEMENTAR

3.7. Política para uso de Derivativos:

A sociedade estabelece que para a realização de operações com derivativos, devem ser obedecidos os limites, todas as condições e controles necessários para atuação nos correspondentes mercados de renda fixa e variável, estabelecidas na resolução CMN nº 3.792 e demais legislações aplicáveis.

Todas as operações de derivativos (“Swap”, Futuro, Termo e Opções) devem ser garantidas por Bolsa de Valores Mercadorias e Futuros (BMF&BOVESPA);

Não são permitidas operações de derivativos para fins de alavancagem, ou seja, o valor de exposição líquida de todos os derivativos empregados na gestão de carteiras e fundos não pode ser superior aos respectivos patrimônios líquidos das carteiras ou fundos;

Não são permitidos lançamentos de opções a descoberto.

3.8. Limites para Exposição nos Segmentos A exposição da carteira é definida como sendo a somatória de todos os investimentos em um determinado segmento, definido na Resolução 3.792/2009, com o valor líquido de todos os derivativos referenciados em ativos do segmento.

3.8.1.Plano de Benefícios Renda Fixa: mínimo de 70% e máximo de 95% dos recursos totais Renda Variável: mínimo de 0% e máximo de 30% dos recursos

totais Investimentos estruturados: mínimo 0% e máximo de 10% dos

recursos Totais Investimentos no Exterior: mínimo 0% e máximo de 10% dos

recursos Totais Empréstimos e Financiamentos aos Participantes Ativos e

Assistidos: mínimo 0% e máximo de 1,5% dos recursos Totais De acordo com os limites estabelecidos na legislação vigente, com exceção das vedações expressas nesta Política. Para investimentos em Fundos de Investimentos em Direitos Creditórios (FIDCs), os limites estabelecidos são de 8% do patrimônio da carteira. Os gestores devem observar os limites para investimentos em uma mesma pessoa jurídica, sendo, os limites mencionados na legislação e nesta Política, como se fosse o único gestor.

14 BASF SOCIEDADE DE PREVIDÊNCIA COMPLEMENTAR

3.8.2. Plano de Gestão Administrativa - PGA Renda Fixa: 100% dos recursos totais do plano.

3.9. Limites para Exposição dos Recursos Administrados por Terceiros

Os gestores dos recursos devem observar os mandatos específicos concedidos pela Entidade e/ou regulamento do fundo

A Entidade deve controlar e fazer a manutenção dos recursos para que os limites dessa politica não sejam ultrapassados, de acordo com item 3.8.1

Quando a alocação dos ativos nos segmentos romper em 10% os limites determinados a Entidade, através de sua área de investimentos, deverá reajustá-los, obrigatoriamente.

3.10 Metas de Rentabilidade (índices de Referência ou Benchmarks) da Sociedade

3.10.1. Plano de Benefícios – Marcação Curva Será adotado como meta de rentabilidade um índice composto de INPC+ 5%

a.a.

3.10.2. Plano de Benefícios – Marcação Mercado

Será adotado como meta de rentabilidade um índice composto da seguinte forma:

Renda Fixa: composto sendo: 100 % CDI Renda Variável: 100% IBrX 100. Investimentos Estruturados: 110% CDI Investimentos no Exterior: IBrx-100 Empréstimos e Financiamentos aos Participantes Ativos e

Assistidos: INPC + 6%. Carteira Global: INPC + 5%

* índices de fechamento

3.10.2. Plano de Gestão Administrativa - PGA

15 BASF SOCIEDADE DE PREVIDÊNCIA COMPLEMENTAR

Será adotado como meta de rentabilidade 95% (IMA-S).

3. 10.3 Benchmark Os Benchmarks citados acima poderão ser alterados pela Entidade por meio

de avaliação realizada por sua Diretoria. A BASF poderá utilizar ao longo da vigência desta política de investimentos mandatos referenciados a outros índices de referencia.

3.11. Critério para participação em Assembléias Gerais A Entidade decidiu que não participará diretamente de qualquer assembléia de acionistas das companhias onde mantenha participação. Essa decisão foi tomada nas seguintes bases: 1- Os recursos investidos pela Entidade no segmento de Renda Variável, são geridos por Instituições devidamente cadastradas, registradas e autorizadas pelo Banco Central do Brasil e/ou Comissão de Valores Mobiliários, para a prestação de serviços especializados de Gestão de Recursos; 2- A relação entre a Entidade e seus Gestores encontra-se lastreada em contrato específico formalizado entre as partes; 3- Os Gestores de recursos possuem poderes discricionários para a compra e venda de ações na carteira da Entidade. O Contrato de Gestão entre Entidade e Gestores confere poderes aos Gestores para toda e qualquer decisão de investir e resgatar investimentos em ações; 4- O principal motivo que levou a Entidade a contratar Gestores profissionais foi obter a melhor qualidade na gestão de recursos, portanto, a Entidade possui total convicção de que seus interesses serão sempre observados pelos Gestores e que sempre que sua participação em assembléia de acionistas se fizer necessária seus Gestores a representará; 5- Os Gestores da Entidade se encontram melhor preparados tecnicamente para participar das assembléias que julgarem convenientes.

3.12. Princípios de Responsabilidade Sócio-Ambiental nos investimentos.

A Entidade preza pelos princípios do desenvolvimento sustentável. Portanto,

recomenda a todos os contratados e prepostos, observarem e zelarem por esses princípios, que combinam sucesso econômico com proteção ambiental e responsabilidade social, sendo que, os gestores deverão levar em conta, para direcionar os investimentos dos fundos, também os princípios de responsabilidade sócio-ambiental das empresas.

3.13 Controle e Gerenciamento de Riscos

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3.13.1) Risco de Crédito Para o controle e avaliação do risco de crédito, a Sociedade utiliza a classificação de risco de crédito das emissões não-bancárias e bancárias das agências classificadoras de risco em funcionamento no País. Se duas ou mais agências classificarem o papel, a Sociedade adotará, para fins de classificação de risco de crédito, aquela mais conservadora. Os ativos integrantes da Carteira ou seus respectivos emissores serão considerados como Baixo Risco de crédito apenas os títulos cujo o rating seja 3 graus acima do rating especulativo de acordo com a tabela abaixo:

Agência Classificadora de Risco "Rating" Mínimo "Rating" Mínimo mediante aprovação do comitê de Investimentos do gestor

Standard & Poor's BBB+

BBB+

Moody's Investor Baa1 Baa1

Fitch Ratings BBB+ BBB+

3.13.2) Risco de Mercado

Análise de Cenários

Essa politica foi desenvolvida olhando um cenário de longo prazo e monitorando as tendências de curto prazo. A Entidade apresenta baixo comprometimento na concessão de benefícios no médio prazo (horizonte de 60 meses). Para 2016 a Entidade acredita que haverá muita volatilidade, mas uma gestão ativa poderá trazer melhores resultados. Acreditamos na manutenção do crescimento global e uma atividade econômica fraca no Brasil com um PIB em 2015 de -3%, e a inflação deve se manter acima do centro da meta. O Mesmo cenário é previsto para a renda variável, muita volatilidade, o que também se traduz em oportunidades através de uma gestão ativa e menos correlacionada com os índices de referência do segmento. Esse Cenário foi desenvolvido conforme pesquisas de mercado e reuniões com gestores

VAR

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O risco de mercado dos investimentos deve ser gerenciado por cada gestor de Recursos, separadamente, como se os portfólios fossem independentes.

Para o cálculo do risco de mercado a BASF Sociedade de Previdência Complementar utiliza a metodologia VAR e adota os seguintes parâmetros:

Modelo: não paramétrico; Intervalo de confiança: 95%; Horizonte de tempo: 21 dias úteis para renda fixa. 252 dias úteis para renda variável.

Limites estabelecidos VaR para os segmentos:

Renda Fixa do Plano de Benefícios: O VaR calculado para um período de 21 dias úteis não poderá ser superior a 1,0% em relação ao benchmark da carteira ou fundo projetado para os mesmos 21 dias úteis. Renda Variável: O VaR calculado para um período de 252 dias úteis não poderá ser superior a 10% a.a. em relação ao benchmark do fundo para os mesmos 252 dias úteis. Renda Fixa do Plano de Gestão Administrativa - PGA O VaR calculado para um período de 21 dias úteis não poderá ser superior a 1,0% em relação ao benchmark da carteira (95% IMA-S) projetado para os mesmos 21 dias úteis.

3.13.3) Risco de Liquidez

O risco de liquidez caracteriza-se pela possibilidade de redução ou mesmo inexistência de demanda pelos títulos e valores mobiliários integrantes do veículo de investimentos considerado (fundos de investimentos, carteira administrada, carteira própria, etc.) nos respectivos mercados em que são negociados. O gerenciamento do risco é monitorado constantemente pela BASF Sociedade de Previdência Complementar.

3.13.4) Risco Operacional

Visando mitigar o risco operacional causado principalmente por falhas humanas, fraudes e fragilidade nos mecanismos de controle internos, a Sociedade adotará a segregação de funções, auditorias internas e externas.

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3.13.5) Risco Legal Para evitar inadequação dos contratos firmados, a Sociedade contará com advogado da patrocinadora; nas alterações do Estatuto e Regulamentos poderá ser feita a contratação de consultoria especializada.

3.13.6) Risco Ativo

A sociedade deve adotar o erro de aderência, aqui denominado de "Tracking- Error" que controla a divergência não planejada entre o valor da carteira e o valor projetado pela meta atuarial da carteira para todos os segmentos, sendo assistida por consultoria especialista em risco. T.E = DP (Rc- Rb), onde T.E = Tracking-Error DP = Desvio Padrão Rc = Retorno da carteira Rb = Retorno do benchmark

3.14. Estilo de Gestão A gestão deverá ser ativa. O emprego de faixas de limites para a alocação de ativos em cada segmento objetiva uma administração discricionária. Deverão ser determinados “Asset Allocations” das carteiras, tendo em vista a obtenção de retornos, líquidos das despesas relativas à própria administração de recursos (taxas de administração, corretagem e demais taxas que vierem a ser cobradas pelo Administrador de Recursos), superiores ao índice para comparação de rentabilidades.

3.15. Custos da Gestão dos Recursos

Os custos incorridos com cada uma das atividades relacionadas com a gestão dos recursos (gestão dos recursos, corretagens, custódia dos recursos, auditoria e consultoria) são informados aos Participantes de acordo com a legislação vigente.

3.16. Análise de Performance e Avaliação Quantitativa dos

Administradores e Gestores de Recursos A performance dos administradores e gestores é avaliada em relação aos “benchmarks” determinados para cada segmento e carteira total. O cumprimento da meta atuarial é o principal objetivo da Sociedade, portanto, deve ser considerado pelo Gestor, principalmente, quando este

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julgar haver conflitos entre o presente Mandato e a obtenção da meta atuarial a longo prazo. A análise das rentabilidades está associada à capacidade e esforços dos administradores e gestores na obtenção de “added values” (líquidos de taxas) e assunção de riscos iguais ou inferiores àqueles apresentados pelos “benchmarks”. Serão avaliados diariamente através de relatórios de rentabilidades e riscos, visando melhorar o retorno esperado pela EFPC. Face à conclusão da análise, EFPC pode decidir sobre eventual necessidade de substituição dos administradores e gestores de recursos. O asset Allocation pode ser usado como critério de manutenção de gestores.

3.17 Avaliação Qualitativa dos Administradores e Gestores de Recursos

O Administrador é avaliado EFPC, no mínimo anualmente, sobre os seguintes critérios qualitativos: Aderência ao presente Documento, mandanto ou regulamento do fundo; Consistência das atividades efetuadas pelos Administradores e gestores

de Recursos na gestão dos investimentos, segundo o estilo e filosofia contratados;

Retenção do quadro de profissionais, reposição dos profissionais perdidos por aposentadoria, desligamento, etc;

Qualidade da comunicação dos Administradores e gestores com a Sociedade;

Competitividade das taxas de administração; Características das empresas de administração de recursos empresas

controladoras, crescimento dos ativos gerenciados, clientes ganhos e perdidos, etc.

3.18. Penalização dos Administradores e Gestores de Recursos

Comete falta grave o gestor que não estiver enquadrado nos itens determinados neste Documento e Legislação vigente, e da relação risco-retorno verificada, no médio prazo, para os “benchmarks”.

3.19. Revisão de Política de Investimentos Essa política de investimentos deve ser revisada pela Diretoria Executiva e aprovada pelo Conselho Deliberativo anualmente, ou, extraordinariamente quando da ocorrência de um fato relevante que possa influenciar qualquer uma das premissas que a norteiam.

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4. Conflitos de Interesse e Responsabilidades 4.1. Agentes envolvidos:

a Sociedade (Conselho Deliberativo, Conselho Fiscal e Diretoria Executiva);

o Comitê de Investimentos; o Administrador Estatutário Tecnicamente Qualificado ; os Administradores de Recursos; os Gestores de Recursos; o Custodiantes (se houver);

Qualquer funcionário, agente ou terceiro envolvido na prestação de serviços relacionados à gestão de recursos da Sociedade.

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4.2. Conflito de interesse: Nenhuns dos agentes, acima listados, podem exercer seus poderes em

benefício próprio ou de terceiros. Não podem, também, se colocar em situações de conflito ou de potencial conflito entre seus interesses pessoais, profissionais e deveres relacionados à gestão dos recursos da Sociedade;

Os agentes, acima listados, devem expor qualquer associação direta, indireta ou envolvimentos que poderiam resultar qualquer percepção atual ou potencial de conflito de interesse em relação aos investimentos da Sociedade.

Ralph Emannuel Schweens ______________________________ Antonio Carlos M. Lacerda ______________________________ Eduardo de Lima Leduc _______________________________