defesa
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Variação diurna do fluxo de CO2 nainterface ar-mar do oceano Atlânticoequatorial
Fabio Fonseca
Orientadora: Jacyra Soares
Grupo de micrometeorologia
IAG-USP
Fevereiro, 2012
2
Sumário
• Introdução
– Objetivos
– CO2 nos oceanos
• Região de estudos e dados utilizados
– Dados meteorológicos e oceanográficos
• Estimativa dos fluxos turbulentos
– Balanço de energia
– Fluxos de calor e momento
– Fluxo de CO2
• Resultados e discussão
– Fluxos de calor
– Estimativa de pCO2 na atmosfera
– Velocidade de transferência do CO2
– Fluxo de CO2
SUMÁRIO
3
Objetivos
• Especificamente:
– Caracterizar o ciclo diurno das variáveis meteorológicas e oceanográficas;
– Caracterizar o ciclo diurno do balanço de energia;
– Determinar o ciclo diurno da concentração de CO2 no oceano e na atmosfera;
– Utilizar um algoritmo de transferência de CO2 para determinar a velocidade de transferência do gás;
– Investigar e comparar os valores obtidos para o Fluxo de CO2 com a bibliografia disponível.
Investigar o ciclo diurno do fluxo turbulento de CO2 na interface ar-mar do oceano Atlântico equatorial.
INTRODUÇÃO
4
CO2 na atmosfera
• Níveis ascendentes de CO2 na atmosfera
– CO2 sai do nível estacionário ao final do séc. XVIII
• Atividades humanas: queima de combustíveis fósseis e desmatamento
– Gás traço (em quantidade menor que o oxigênio / nitrogênio)
– Na atmosfera, atua como gás do efeito estufa
Contextualização
INTRODUÇÃO
5
CO2 sobre os oceanos
INTRODUÇÃO
Distribuição latitudinal e temporal das médias mensais da concentração de dióxido de carbono na camada
limite planetária, sobre o oceano, em fração de mole para o ar seco. Fonte:
www.esrl.noaa.gov/gmd/ccgg/trends.
Níveis de CO2 na camada limite planetária sobre os oceanos
6
CO2 nos oceanos
• Oceanos
– Não atua como gás do efeito estufa
– Representam maior reservatório do gás no ciclo global
• 93% de todo CO2 do planeta se encontra nos oceanos
– Oceano é sorvedouro líquido de CO2 atmosférico
– Trocas na interface ar-mar ocorrem ‘rapidamente’
• Troca completa em 4 anos (Siegenthaler and Sarmiento, 1993)
– Sorvedouros
• Junto com a atmosfera, maior sorvedouro de CO2 de origem antropogênica
• Somente 3% do CO2 total nos oceanos é de origem antropogênica
• Não há medições diretas para determinar a origem do gás
Contextualização
INTRODUÇÃO
7
Fluxo de CO2 na interface ar-mar
• Fluxo de CO2 na interface ar-mar
– Não há um método para medição direta do CO2 de origem antropogênica que adentra os oceanos:
• Na prática, são feitas estimativas (medidas) do fluxo total (natural + antropogênico), utilizando o ΔpCO2
– Em escala global, há pouca informação disponível sobre o fluxo total de CO2 sobre os oceanos.
– Para a região investigada, o oceano Atlântico equatorial, não foi encontrada caracterização dos fluxos totais.
• O problema
– ~93% de todo o CO2 existente no planeta se encontra nos oceanos, e eles são os maiores sorvedoures de CO2
atmosférico (Sabine and Feely, 2007), mas ainda não há caracterização dessas trocas em escala global.
Contextualização
INTRODUÇÃO
8
CO2 nos oceanos
INTRODUÇÃO
Média anual do fluxo líquido de CO2 na interface oceano atmosfera em moles CO2 m-2 ano-1 para o ano de
1995. Fontes oceânicas de CO2 são mostradas em vermelho e amarelo e sorvedouros em azul e roxo.
Fonte: Takahashi et al. (2002).
Estimativa do fluxo de CO2 na interface ar-mar
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Região de estudo e dados utilizados
REGIÃO DE ESTUDO E DADOS UTILIZADOS
Oceano Atlântico equatorial. O retângulo branco tracejado representa a área escolhida para a localização
dos dados de pressão parcial do CO2 na superfície do oceano (pCO2w), os círculos pretos representam o
trajeto feito pelo navio coletor de pCO2w, o círculo vermelho representa a bóia do projeto PIRATA e a
estrela amarela representa a localização da ilha Ascension (8°S, 14°W), onde os dados de concentração
de CO2 atmosférico (xCO2) foram coletados. Figura adaptada de Bourlès et al. (2008).
Oceano Atlântico equatorial
10
Região de estudo e dados utilizados
REGIÃO DE ESTUDO E DADOS UTILIZADOS
Dados do PIRATA
Variáveis meteorológicas e oceanográficas utilizadas neste trabalho, medidas in situ pela
bóia PIRATA fundeada em (0°S, 23°W). Período: meses de agosto de 1999 a 2005.
VariávelAltura do sensor
(m)
Resolução de coleta dos
dados (min)
Velocidade do vento 4,0 10
Onda curta incidente 3,5 2
Temperatura do ar 3,0 10
Umidade relativa 3,0 10
Temperatura da superfície do mar
-1,0 10
11
Dados do PIRATA
REGIÃO DE ESTUDO E DADOS UTILIZADOS
Ciclo diurno; média horária para os meses de agosto de 1999 até 2005
• (a) radiação de onda curta incidente na superfície do oceano (OC)
• (b) temperatura do ar (Ta, linha tracejada) e temperatura da superfície do mar (TSM, linha contínua)
• (c) vento horizontal total (V)
• (d) umidade relativa
12
Dados de CO2 na superfície do oceano (pCO2W)
REGIÃO DE ESTUDO E DADOS UTILIZADOS
Medidas in situ para o segundo semestre
• Trajeto dos navios coletores de pressão parcial do CO2 na superfície do oceano (pCO2w)no Atlântico equatorial
– Estes dados foram coletados no segundo semestre dos anos de 1970 a 2009 e estão presentes no banco de dados do LDEO.
– No período disponível na base de dados, 50 anos, há 4053 medidas para a região.
– Fonte: Banco de dados do LDEO (http://cdiac.ornl.gov/oceans/LDEO_Underway_Database/).
13
Dados de CO2 na superfície do oceano (pCO2W)
REGIÃO DE ESTUDO E DADOS UTILIZADOS
Medidas in situ para os dias 05 e 06 de agosto de 2003
Média horária da série temporal de observações de pCO2w no
oceano Atlântico equatorial, para os dias 05 e 06 de agosto de
2003. Fonte: Banco de dados do LDEO
(http://cdiac.ornl.gov/oceans/LDEO_Underway_Database/).
14
Dados de CO2 na superfície do oceano (pCO2W)
REGIÃO DE ESTUDO E DADOS UTILIZADOS
Média horária da série temporal de observações
• Oceano Atlântico equatorial, para os dias 05 e 06 de agosto de 2003
– (a) TSM
– (b) pressão barométrica no oceano
– Fonte: Banco de dados do LDEO (http://cdiac.ornl.gov/oceans/LDEO_Underway_Database/).
15
Dados de CO2 atmosférico
REGIÃO DE ESTUDO E DADOS UTILIZADOS
Agosto de 2003
• Concentração de CO2 atmosférico observada na ilha Ascension
– círculos representam os dados do mês de agosto de 2003
– valor médio mensal de 374,87 μmol mol-1
– Fonte: GLOBALVIEW-CO2
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Estimativa dos fluxos turbulentos
ESTIMATIVA DOS FLUXOS TURBULENTOS
onde Qnet é o calor armazenado no oceano; OC é o balanço de onda curta na superfície do oceano; OL é
o balanço de onda longa na superfície do oceano; H e LE são, respectivamente, os fluxos turbulentos de
calor sensível e latente na superfície do mar,
Balanço de energia
“Neste trabalho, o fluxo é considerado positivo quando o oceano
ganha calor, momento e CO2 e negativo quando perde.”
OC = OC↓ + OC↑
OL = OL↓ + OL↑ (Hastenrath and Lamb, 1978)
17
Fluxos de calor
ESTIMATIVA DOS FLUXOS TURBULENTOS
onde Ch, Ce e Cd são os coeficientes de transferência para o calor sensível, latente e momento,
respectivamente; Vh é a intensidade do vento horizontal total ( ) à altura z; cpa é o calor
específico do ar e vale 1008 J kg-1 K-1; Le é o calor específico de vaporização da água do mar e vale
3895 J kg-1 K-1 e ρa é a densidade do ar
Fórmulas tipo bulk (Fairall et al, 1996)
• Calor sensível (H)
• Calor latente (LE)
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Considerações
ESTIMATIVA DOS FLUXOS TURBULENTOS
• Fluxos de calor
– Coeficientes de transferência são funções das escalas características de velocidade, temperatura e umidade
– Algoritmo foi adaptado para levar em consideração a física da interface ar-mar
• Idade das ondas, tempo de quebra
• Cool-skin
– As escalas características, estimadas pelo algoritmo de Fairall et al. (1996) é um aprimoramento do método de Liu-Katsaros-Businger (1974)
• Baseadas na teoria de similaridade de Monin-Obukhov
– funções das escalas características e da estabilidade térmica da camada limite superficial atmosférica
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Fluxo de CO2
ESTIMATIVA DOS FLUXOS TURBULENTOS
onde pCO2w e pCO2a são, respectivamente, a pressão parcial do CO2 medida na superfície do oceano e
na atmosfera (interpretada como o potencial de troca do gás) e kco2 é a velocidade de transferência do gás
(interpretada como a resistência às trocas do gás entre as camadas limite do oceano e da atmosfera) e o
termo relativo à solubilidade do CO2
Fórmulas tipo bulk (Hare et al, 2004)
“Neste trabalho, o fluxo é considerado positivo quando o oceano
ganha calor, momento e CO2 e negativo quando perde.”
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Fluxo de CO2
ESTIMATIVA DOS FLUXOS TURBULENTOS
onde os subescritos a e w se referem, respectivamente, à atmosfera e a superfície do oceano; a
velocidade característica da atmosfera (u*) é dada pela Equação (7); a densidade da água é considerada
aqui uma constante dada por ρw = 1022 kg m-3; a densidade do ar (ρa) é dada pela
Velocidade de transferência do CO2
Fairall et al (2000); Hare (2004)
21
Considerações
ESTIMATIVA DOS FLUXOS TURBULENTOS
• Velocidade de transferência do CO2
– Algoritmo engloba o cálculo da solubilidade, segundo método de Weiss (1974)
– Aprimoramento do algoritmo de Fairall et al. (2000) para transferência de CO2
– De maneira geral, é baseada na adição direta dos fluxos de CO2 na água e no ar, levando em consideração a camada molecular
• Algoritmo é expresso tanto em termos turbulentos quanto moleculares
– Baseado na teoria Surface Renewal (Soloviev andSchlüssel, 1994)
• Pode ser utilizado em regimes de ventos fracos ou fortes
– Fracos <= 5 m s-1 e fortes >= 5 m s-1 (Jeffery et al., 2007)
• Física da troca de CO2 na interface ar-mar
22
Resultados e discussão
RESULTADOS E DISCUSSÃO
• Variação diurna da intensidade
– (a) Fluxo de calor latente
– (b) Fluxo de calor sensível
– (c) Calor armazenado no oceano
• Considerações
– H e LE representam fluxos de calor do oceano para a atmosfera durante a simulação; oceano perde energia e umidade para a atmosfera
– Qnet : depende do ciclo diurno de OC
– Estimados pelo algoritmo de Fairall et al. (1996)
– Comparáveis aos obtidos por Skielka et al. (2010 e 2011)
Fluxos de calor
23
Estimativa de pCO2 na atmosfera
RESULTADOS E DISCUSSÃO
onde nco2 é a concentração do gás em moles e P é a pressão atmosférica, em hPa
Lei de Dalton, lei dos gases ideais
A lei dos gases diz que, mantendo o volume e a temperatura
constantes, a pressão do gás é diretamente proporcional à
sua quantidade,
24
Estimativa de pCO2 na atmosfera
RESULTADOS E DISCUSSÃO
onde P é o valor da pressão atmosférica em hPa, es é a pressão de vapor de saturação ao nível do mar
em hPa, es é a equação de Buck.
Conversão
es é a pressão de vapor de saturação
xCO2 é a concentração do gás em μmol mol-1
xCO2 foi obtido do projeto GLOBALVIEW-CO2
Metodologia sugerida por Takahashi et al. (2002)
25
Estimativa de pCO2 na atmosfera
RESULTADOS E DISCUSSÃO
Variação diurna do pCO2a
• Estimada a partir da média mensal da concentração do gás no ar observada na ilha Ascension (8°S, 14°W)
– Dados de xCO2 de agosto de 2003
– Estimada a partir da média mensal do xCO2
• 374,87 μmol mol-1
– Desvio padrão da média mensal de ~1%
– Frequência dados de xCO2 na ilha é de 3 dias
26
Velocidade de transferência do CO2
RESULTADOS E DISCUSSÃO
Ciclo diurno estimado
– (a) Velocidade de transferência do CO2
• Valores comparáveis com literatura (Hare et al, 2004; Pacífico; Jeffery et al, 2007; Atlântico equatorial)
– Intensidade do vento entre 5 e 6 m s-1
– (b) Incremento de Kco2 devido ao empuxo
• Empuxo incrementa em 2% o valor total do Kco2
• Não possui papel relevante na transferência
A mistura turbulenta na camada de mistura
oceânica devido à transferência de momento
pelo vento em superfície é, durante toda a
simulação, o mecanismo mais importante para
o transporte turbulento de CO2 na interface.
27
ΔpCO2
RESULTADOS E DISCUSSÃO
Diferença entre as pressões parciais do CO2 na superfície do oceano e na atmosfera
– ΔpCO2
• É o potencial para a troca de CO2 entre o oceano e a atmosfera
• Sentido do fluxo é dado pelo seu sinal
– Variação diurna do ΔpCO2
• Variação é dominada pelo valor de pCO2 na superfície do oceano
“The net air-sea flux is driven by the difference of
partial pressures of CO2 “Siegenthaler and Sarmiento (1993)
28
Fluxo de CO2
RESULTADOS E DISCUSSÃO
Variação diurna do Fco2 ,representativa do mês de agosto
– Fco2
• Picos de ~0,85 mol CO2 m-2 ano-1 – ocorrem às 6 h e 16 h
• Mínimo de 0,71 mol CO2 m-2 ano-1 – ocorre às 11 h
• Fluxo é do oceano para a atmosfera; Região investigada é uma fonte de CO2
• ΔpCO2 dita o ciclo diurno do fluxo
29
Fluxo de CO2
RESULTADOS E DISCUSSÃO
Considerações
• Ciclo
– FCO2 possui dependência forte com o pCO2w (ΔpCO2)
– Kco2 possui dependência forte com o vento em superfície
– Período noturno: ↓ TSM = ↑ solubilidade = ↑ Fluxo
– Período diurno: Efeitos locais?
30
Fluxo de CO2
RESULTADOS E DISCUSSÃO
Comparações com a bibliografia (oceanos equatoriais)
• Fco2
– McGillis et al. (2004) (medição in-situ no Pacífico equatorial)
• Valores encontrados para Fco2
~ 5x menores
• Período noturno, qualitativamente, também apresenta incremento nos níveis de CO2
• Período diurno, discrepante
– Takahashi et al. (2002 e 2009)
• Resultados das simulações são comparáveis: ~ 1 mol CO2
ano-1
31
Conclusões
• Fluxos de calor latente e sensível
– Juntos, respondem por cerca de 15% do calor armazenadono oceano
– Valores comparáveis aos de Skielka et al. (2010 e 2011)
– Ocorrem do oceano para a atmosfera
• Calor armazenado no oceano
– Segue o balanço de radiação
– Oceano está recebendo energia durante o dia e perdendodurante a noite
Conclusão
32
Conclusões
• Concentração de CO2 na atmosfera
– Estimativas efetuadas segundo metodologia de Takahashi et al. (2002)
• Estimada a partir dos dados de xCO2 de agosto de 2003 na ilhaAscension
• Variação diurna de ~ 1%
• Concentração de CO2 na superfíce do oceano
– Medida in-situ, em 5 e 6 de agosto de 2003
• ΔpCO2
– Ciclo diurno dominado pela pCO2W
Conclusão
33
Conclusões
• Velocidade de transferência do CO2 (Kco2)
– Valores estimados comparáveis aos da literatura para a faixa de velocidade do vento total obtida
– Efeitos térmicos na camada de mistura oceânica não se mostraram relevantes
• Fluxo de CO2 (FCO2)
– Ciclo diurno acompanha a variação de ΔpCO2
– Resfriamento da coluna oceânica durante a noite incrementa a transferência
– Região investigada é fonte de CO2 para a atmosfera
– Estimativas qualitativamente comparáveis à literatura
– Metodologia apresentada pode ser reproduzida para qualquer outra região
Conclusão
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Q1 '07
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Q3 '07
Q4 '07
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Q1 '07 Q2 '07 Q3 '07 Q4 '07
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Item 1
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