DEEP PURPLE

BIOGRAFIA

Os Deep Purple são uma banda de rock inglesa formada em Hertford,

Hertfordshire. Em 1967, Chris Curtis, ex-baterista do The Searchers, teve a

ideia exótica de reunir vários músicos muito talentosos num grupo chamado

Roundabout (carrossel). Eles se revezariam em torno do baterista, como num

carrossel. Depois da ideia ter sido comprada pelo produtor Tony Edwards, o

primeiro músico a “alinhar” foi o teclista Jon Lord, colega de Curtis nos The

Flowerpot Men, onde também tocava o baixista Nick Simper.

Era o final dos anos 60, e Curtis estava metido até o pescoço no espírito da

época. Certa vez, Lord entrou no apartamento e encontrou as paredes cobertas

de papel alumínio. O seu colega havia redecorado a casa para mudar o astral.

Liga, desliga, cai na estrada: Curtis desapareceu. O grupo achou um guitarrista

- Ritchie Blackmore, conhecia um baterista - Ian Paice - que trouxe um colega

dos The Maze - o vocalista Rod Evans. Com a saída de Curtis, acabou a ideia do

rodízio e a banda precisava trocar de nome. Em fevereiro de 1968, depois de

“queimar as pestanas” numa lista de nomes que incluía o pomposo Orpheus,

acabou vencendo o título da música favorita da avó de Blackmore: Deep Purple.

O primeiro disco, Shades of Deep Purple, foi lançado em setembro de 1968.

Recheado de regravações (incluindo versões progressivas de Help, dos Beatles,

e Hey Joe, de Jimi Hendrix), o disco estourou nas paradas de sucesso dos EUA

com uma música de Joe South: Hush, o primeiro single da banda. Em

dezembro daquele ano, quando o segundo disco (The Book of Taliesyn) já

havia sido lançado, eles fizeram sua primeira tournée na América,

acompanhando os Cream. Nessa tournée, além de visitar a mansão de Hugh

Hefner, criador da revista Playboy, o grupo também descobriu que outro motivo

de seu sucesso no Novo Mundo vinha do nome da banda - o mesmo de uma

droga então muito popular na Califórnia. O segundo disco também trazia

regravações, como River Deep, Mountain High (sucesso na voz de Tina Turner),

We Can Work it Out (Beatles) e Kentucky Woman (Neil Diamond). A

composição Wring That Neck (chamada de Hard Road nos Estados Unidos, pela

violência do nome) sobreviveu, no setlist do grupo, à extinção da primeira

formação no ano seguinte. Foi o veículo de algumas das mais inspiradas trocas

de solos entre Blackmore e Lord.

Em 1969, Blackmore e Lord estavam descontentes com a sonoridade do grupo.

Ambos queriam experimentar mais com volume e electricidade, mas

consideravam que a voz de Evans não acompanharia as mudanças. O terceiro

disco do grupo, chamado Deep Purple, reflecte a tensão de uma banda que

tinha os pés no rock inglês dos anos 60 e a cabeça em algo que ainda estava

por ser criado. Sob convite do baterista Mick Underwood, em 24 de junho,

Blackmore e Lord foram conferir uma apresentação do grupo Episode Six, de

cujo vocalista (Ian Gillan) o ex-colega de Blackmore havia falado muito bem. Os

dois membros do Deep Purple chegaram a subir ao palco para uma jam.

Começou aí o mês mais tenso e criativamente decisivo em toda a carreira do

Deep Purple.

Blackmore, Lord e Paice combinaram um teste com Ian Gillan. Ele levou o seu

amigo Roger Glover, baixista também do Episode Six. Juntos, os cinco

gravaram o single Hallellujah, no dia 7 de junho. Aprovados os dois, os Deep

Purple passaram a ter vida dupla. Durante o dia, a segunda formação (Fase II)

ensaiava no Hanwell Community Centre; à noite, a primeira (Fase I) continuava

se apresentando como se nada estivesse ocorrendo. Evans e Simper não

sabiam o que estava por acontecer até a véspera da estreia da Fase II nos

palcos, em 10 de julho. A situação era tão maluca que, em 10 de junho de

1969, Episode Six e Deep Purple se apresentaram em bailes de Cambridge. Os

Deep Purple fizeram 11 apresentações entre a escolha dos novos membros e a

estreia da nova fase; o Episode Six, oito. Mas Gillan e Glover ainda fizeram

outros quatro shows para cumprir contrato com o E6 até o dia 26 de julho,

intercalando com os três primeiros shows da Fase II.

Os projectos que já vinham ocorrendo, porém, continuaram. O terceiro disco

tinha acabado de ser lançado em Inglaterra quando a nova formação, com a

sua proposta sonora mais ousada, estreou. Jon Lord também estava finalizando

o seu Concerto for Group & Orchestra, que seria apresentado no Royal Albert

Hall, com a Royal Philharmonic Orchestra, no dia 24 de setembro. Nesse dia,

além de mostrarem o novo tipo de composição idealizado por Lord (unindo as

linguagens da música erudita e do rock), os ingleses de todas as classes sociais

conheceram Child in Time, composta ainda em Hanwell. A composição mostra

tudo o que a nova formação trazia de novo em relação à anterior: mudanças de

ritmo, solos poderosos, gritos de banshee. Os novos Deep Purple eras eléctricos

e explosivos e isso ficaria muito claro no primeiro disco da nova formação - In

Rock, lançado em abril de 1970. Os ingleses puderam conhecer faixa por faixa

do novo disco via BBC durante os vários meses que levaram ao lançamento.

Conheceram inclusive faixas inéditas, como Jam Stew, e uma versão primitiva

de Speed King chamada Kneel and Pray, com uma letra completamente

diferente e muito mais maliciosa do que a conhecida e cantada até hoje.

O segundo disco da Fase II foi Fireball, que mantém a electricidade mas

envereda por um caminho mais experimental. Até um country (“Anyone‟s

Daughter”) o disco inclui, ao lado de longos instrumentais como os de “Fools” e

rocks mais próximos dos que havia no disco anterior, como “Strange Kind of

Woman”. Os shows da tournée de 1971, disponíveis apenas em gravações

piratas, mostram uma banda mais madura e mais ousada. É nessa tournée que

Ian Gillan começa a fazer duelos de sua voz com a guitarra de Blackmore, por

exemplo.

Conquistando o mundo

O passo seguinte na experimentação dos Deep Purple seria gravar um disco de

estúdio feito nas mesmas condições de uma apresentação ao vivo. Todos

juntos, num mesmo ambiente, criando e gravando juntos como nas longas

jams instrumentais que eles faziam no palco. Eles já tinham algumas músicas

quase prontas: “Highway Star” começou a ser criada dentro de um autocarro,

quando um jornalista perguntou como eles criavam as suas músicas. Blackmore

disse: “assim”, e começou a tocar um riff agitado. Gillan entrou na farra e

começou a improvisar uma letra: “We‟re on the road, we‟re on the road, we‟re

a rock‟n‟roll ba-and!”. Em setembro, a primeira versão do que seria Highway

Star já estava começando a ser experimentada no palco e no programa de TV

alemão Beat Club. É dessa apresentação que vem o clipe de Highway Star em

que Blackmore usa um chapéu de bruxo e Gillan balbucia palavras sobre Mickey

Mouse e Steve McQuinn. “Lazy” é outra canção que começou a ser testada no

palco antes de ir para o estúdio.

Em dezembro de 1971, eles haviam achado o local certo para criar e gravar

esse disco: Montreux, na Suíça, onde até hoje ocorre um famoso festival de

jazz. O melhor lugar para gravar seria o grande casino da cidade, onde

tradicionalmente havia apresentações musicais. O casino ainda não estava livre

para os Deep Purple quando eles chegaram - faltava uma última apresentação,

de Frank Zappa, para encerrar a temporada. O grupo, então, foi assistir ao

show. Zappa sempre foi um inovador do rock, e naquela apresentação em

especial ele usava um sintetizador de última geração. No meio do show, alguém

põe fogo no casino. A música pára. Zappa grita: “FOGO! Arthur Brown, em

pessoa!” e orienta os presentes a deixar o casino calmamente. Em entrevistas,

Roger Glover conta que todos realmente estavam calmos - o suficiente para

que ele próprio ainda pudesse dar uma olhada no sintetizador antes de sair do

prédio. Enquanto isso, Claude Nobs, que até hoje organiza o Festival de Jazz de

Montreux, corria de um lado para o outro para tirar alguns espectadores de

dentro do casino.

O grupo foi transferido para o Grande Hotel de Montreux. No inverno, ele

estava vazio, era frio e todos os móveis estavam guardados. Eles estacionaram

do lado de fora a unidade móvel de gravação dos Rolling Stones, puxaram

alguns fios, instalaram confortavelmente seus instrumentos nos corredores do

hotel e começaram a ensaiar. O resultado é que até hoje todos os shows dos

Deep Purple contêm ao menos quatro das sete músicas do disco Machine Head.

A história inteira da gravação é contada em poucas palavras na música “Smoke

on the Water”, a última a ser gravada no disco. Blackmore havia criado um riff

que não fora usado, apelidado então de “durrh-durrh”. Não havia letra. Então

veio a ideia de escrever sobre o que acontecera na gravação do disco. Gillan

afirma que eles estavam num bar quando Roger Glover escreveu num

guardanapo o título da música (que significava “fumaça sobre a água”, uma

boa descrição da fotografia que um jornal publicou no dia seguinte ao

incêndio). Glover diz que a expressão lhe surgiu num sonho e que Gillan lhe

respondeu: “não vai rolar; parece nome de música sobre drogas, mas nós

somos uma banda que bebe”. Nenhum deles apostava que passaria mais de 30

anos tocando “durrh-durrh” todas as noites, tal o sucesso que a música

alcançou. Apesar de ter sido gravada em dezembro, ela só entrou no setlist em

9 de março, num show na BBC. Essa primeira apresentação consta de In

Concert 1970-1972.

O ano de 1972 é movimentadíssimo, e nele os Deep Purple chegaram pela

primeira vez ao Japão, onde foi gravado o seu mais famoso disco ao vivo, Made

in Japan. Em Itália, o grupo também preparava a gravação de Who Do We

Think We Are. O ritmo de trabalho da banda, porém, custou-lhes caro. Por

diversas vezes, membros do grupo ficaram doentes. Randy California chegou a

substituir Blackmore num show, e Roger Glover substituiu Gillan noutro. Os

relacionamentos entre os membros - e especialmente entre Gillan e Blackmore -

não iam bem também. Em dezembro, Gillan entregou o seu pedido de

demissão, avisando que deixaria o grupo no final de junho de 1973, dando aos

empresários e aos colegas seis meses para decidir o que fazer do grupo.

Tempo de mudanças

Em 29 de junho de 1973, na segunda viagem do grupo ao Japão e após um

show impecável, em que Jon Lord incluiu o “Parabéns a você” para Paice no

seu solo de teclado (era o aniversário do baterista), Ian Gillan volta ao palco e

avisa que seria o último show dos Deep Purple. Durante o show, não havia

nenhum outro sinal de desgaste. Em retrospecto, o silêncio de Gillan na hora de

cantar o verso “no matter what we get out of this” (“não importa o que

possamos tirar disso”) em “Smoke on the Water” podia indicar que tudo o que

ele poderia tirar daquilo já havia acabado. Glover também deixou o grupo,

passando a dedicar-se à produção, no departamento artístico da Purple Records

- a gravadora do grupo.

O primeiro novo integrante recrutado para os Deep Purple, logo após o fim da

Fase II, foi o baixista Glenn Hughes, que cantava e tocava baixo nos Trapeze. A

dupla habilidade empolgou Blackmore e Lord, mas ele não seria deixado

sozinho nos vocais. O plano do Deep Purple era buscar a voz de Paul Rodgers,

dos Free. Após um primeiro contacto, ele pediu um tempo para pensar e

decidiu continuar com a sua banda. Enquanto seguia a busca pelo novo

vocalista, Blackmore e Hughes iam se conhecendo e tocando juntos. O que se

tornaria o blues “Mistreated”, sem a letra, foi composto nessa época.

A hipótese de tocar o grupo com apenas quatro membros foi cogitada, mas a

ideia de ter dois vocalistas falou mais alto. Com essa ideia nas ruas, os

empresários dos Deep Purple não paravam de receber gravações de novos

artistas. Uma delas fora enviada por um rapaz de 21 anos, gordinho e cheio de

espinhas, que cantava desde os 15 anos e ganhava a vida vendendo roupas da

moda numa boutique: David Coverdale. A sua banda e os Deep Purple já

haviam cruzado caminhos em novembro de 1969, num show na universidade

de Bradford, quando Gillan e Glover haviam acabado de entrar para os Deep

Purple. O teste de Coverdale ocorreu em agosto de 1973. Durante seis horas,

eles tocaram material dos Deep Purple e rocks mais conhecidos, como “Long

Tall Sally” e “Yesterday”. Quando Coverdale foi para casa, os restantes Deep

Purple sairam para beber e decidiram: era o gordinho mesmo (nos meses

seguintes, os empresários da banda deram-lhe alguns remédios para afinar a

aparência).

Em 9 de setembro, o novo grupo fechou-se por duas semanas no Castelo de

Clearwell para compor. Empolgadíssimo, Coverdale - cuja experiência de palco

era apenas com a gravação de demos - escreveu quatro letras diferentes para a

música que seria “Burn”. Uma delas chamava-se “The Road”. No dia 23, um dia

depois de Coverdale completar 22 anos, a Fase III foi apresentada à imprensa

inglesa. Em novembro, foi gravado o disco Burn, novamente em Montreux, com

a mesma unidade móvel dos Rolling Stones com que foi gravado Machine Head.

A nova equipa estrearia no palco em 8 de dezembro, na Dinamarca. Era a

estreia da Fase 3 dos Deep Purple. O disco só sairia em 1974.

O som da nova formação era marcado pela maior velocidade de Blackmore na

guitarra e pela tensão entre os dois cantores. No estúdio, os duetos eram

perfeitos. No palco, Hughes punha a trabalhar toda a potência de seus pulmões

sempre que podia, muitas vezes chegando a intimidar Coverdale. O baixista e

cantor também acrescentou à receita dos Deep Purple uma boa pitada de

tempero funky - que Blackmore aceitou inicialmente a contragosto.

Em 6 de abril de 1974, o grupo apresentou-se na Califórnia para uma plateia de

200 mil pessoas - era o festival California Jam, que duraria 12 horas e seria

liderado pelos Deep Purple. O show, e particularmente o mau humor de

Blackmore com o facto de ter de começar a tocar antes do anoitecer com

câmaras em cima do palco, ficou famoso por ser explosivo: o guitarrista

destruiu uma câmara em funcionamento com a sua guitarra e, não contente,

fez explodir um amplificador. A silhueta do guitarrista em frente às chamas do

amplificador é uma das cenas mais poderosas de toda a iconografia do rock.

Trinta anos depois, Josh White, diretor de filmagens do evento, lembrou de

como ele pode tê-lo induzido a isso:

“Eu falei com ele na noite anterior. Os Deep Purple fizeram um ensaio técnico,

e eu perguntei se ele ia quebrar a guitarra dele. E Richie disse: „sim, talvez. Sei

lá, que merda‟. Ele estava chateado com várias coisas que não tinham nada a

ver comigo. E eu disse: „Veja, se você for quebrar a guitarra, privilegie a

câmara. Vou fazer uma bela filmagem e vai ficar genial‟. E ele privilegiou bem a

câmara, gerando US$ 8 mil de prejuízo.”

A terceira formação dos Deep Purple acabaria um ano depois de California Jam,

em 7 de abril de 1975, uma semana antes de Blackmore completar 30 anos de

idade. Era a tournée de lançamento do disco Stormbringer na Europa. Com

ainda mais balanço funk, o disco desagradou bastante a Blackmore. Ele já tinha

algumas ideias na cabeça, e ao sair já tinha uma nova banda formada: Os

Rainbow. Restava ao grupo o dilema entre continuar sem Blackmore - o criador

de todos os riffs que tornaram o Deep Purple famoso - ou partir para outra,

aproveitando que o grupo era um dos mais lucrativos de toda a história do

rock.

Decidiram continuar, convidando o guitarrista Tommy Bolin, o primeiro norte-

americano a fazer parte do grupo. Com esssa formação (Fase IV), gravam

Come Taste the Band, ainda mais swingado. A tournée é complicada, um tanto

devido aos problemas de Bolin e Hughes com drogas. Em vários shows, como o

registado em Last Concert in Japan, Bolin não conseguia tocar porque o seu

braço estava anestesiado de drogas. Garotos talentosos, de vinte e poucos

anos, ao entrar em uma máquina de fazer dinheiro na indústria do

entretenimento, correm o sério risco de perderem o senso de proporção. Foi o

que ocorreu na época.

Bolin tinha dois agravantes: insegurança e baixa auto-estima. Tudo isso apesar

de ter gravado belíssimos discos solo, ser considerado um génio da guitarra e

ter tocado com magos do jazz como o baterista Billy Cobham. Bolin não

suportava ser comparado pelos fãs aos carismáticos antecessores que teve em

grandes grupos de rock. Os Deep Purple eram a segunda vez em que ele

substituía um grande guitarrista - anteriormente, havia tocado na James Gang.

Nos Deep Purple, ele chegou a discutir com a plateia por algumas vezes,

durante as apresentações.

O fim

No final do show de 15 de março de 1976, em Liverpool, David Coverdale

desabafa com Lord: não havia mais clima para continuar com os Deep Purple.

Lord desabafa de volta: não havia mais um Deep Purple para continuar. Acabou

assim, em clima de confidência, a banda criada oito anos antes e que chegou a

figurar no Guinness dos recordes como a mais barulhenta do mundo. Oito

meses depois, Bolin morreria de overdose no Resort Hotel de Miami, após uma

apresentação. E durante oito anos os Deep Purple permaneceram “fora do ar”.

Nesse período, os membros da banda fariam as suas próprias carreiras e

plantariam as bases para os futuros desenvolvimentos dos Deep Purple. Por

ordem de saída:

Ian Gillan - Depois de um breve período de reclusão em que vendeu motos e

tentou ter um hotel, foi resgatado para os palcos por Roger Glover e sentiu-se

animado o suficiente para criar sua própria banda, a Ian Gillan Band. Numa

espécie de jazz-rock, seguiu até ao início dos anos 80. Em 1982, dissolveu a

banda, para no ano seguinte gravar um disco com os Black Sabbath: Born

Again.

Roger Glover - Inicialmente, permaneceu próximo à Purple Records e foi quem

mais teve contacto com todos os galhos da gigantesca árvore genealógica dos

Deep Purple. Dois anos depois, conseguiu juntar no mesmo palco os melhores

músicos da Inglaterra (muitos deles membros ou ex-membros dos Deep Purple,

ou seus colegas noutras bandas), no musical Butterfly Ball. Foi a primeira

aparição pública de Ian Gillan após o fim dos Deep Purple, substituindo Ronnie

James Dio (que cantava no Rainbow de Blackmore e passaria depois pelos

Black Sabbath). Produziu outras bandas, gravou dois discos solo e voltou a

tocar baixo no Rainbow de Blackmore.

Ritchie Blackmore - Com os Rainbow, teve uma das bandas de hard rock de

maior sucesso do final dos anos 70 e início dos anos 80, apontando o holofote

para músicos como Joe Lynn Turner e Don Airey, que anos mais tarde

participariam nos Deep Purple. Roger Glover chegou a tocar com ele.

David Coverdale - Após dois discos solo, formou os Whitesnake e invadiu as

paradas de FM dos anos 80. Na banda, tocou com Jon Lord e Ian Paice. De

quando em quando, reúne os Whitesnake para tournées.

Jon Lord - Teve uma carreira solo interessante, misturando as suas várias

influências musicais (clássico, rock e jazz). Compôs bandas sonoras de filmes

com Tony Ashton e os dois juntaram-se a Paice para o projecto Paice, Ashton e

Lord. Mais tarde, uniu-se a Coverdale nos Whitesnake.

Ian Paice - Tocou com diversos músicos, inclusive com Gary Moore, além de

Paice, Ashton e Lord e Whitesnake.

Glenn Hughes - Reuniu os Trapeze, gravou vários discos solo, tocou com Gary

Moore e Pat Thrall, lutou consigo mesmo para se livrar das drogas, cantou nos

Black Sabbath e mais recentemente gravou dois discos com o também ex-Deep

Purple Joe Lynn Turner: o Hughes-Turner Project (HTP).

O recomeço

Em 1984 é anunciada o regresso dos Deep Purple com a sua formação de

maior sucesso (Fase II), com Gillan, Blackmore, Paice, Glover e Lord. É lançado

o essencial Perfect Strangers, que foi seguido por Nobody Perfect (ao vivo) e

pelo fraco The House of Blue Light. Gillan decide sair novamente da banda e

em seu lugar entra Joe Lynn Turner, ex-vocalista de uma fase dos Rainbow.

Com novo vocal é lançado o discutível Slaves & Masters. O ano de 1993 traz

como surpresa a volta de Gillan e o lançamento de The Battle Rages on…

Ritchie Blackmore entra em conflito constantemente com o restante da banda e

larga os Deep Purple durante a tournée para remontar o Rainbow. No seu lugar

entra o guitar-hero Joe Satriani, apenas para “quebrar o galho”. Os discos em

que Satriani toca com os Purple são itens raros e todo coleccionador procura,

pois nunca esta formação gravou algo oficial. Para o lugar de Blackmore entra

Steve Morse, grande fã da banda e que já havia tocado nos Dixie Dregs e nos

Kansas.

A banda revitaliza-se e volta com o bom Purpendicular, trazendo novos

elementos, porém valorizando os desafios entre guitarras e orgão que fez a

base musical do estilo dos Deep Purple. Segue o razoável Abandon em 1998.

Jon Lord decide abandonar a estrada, devido à idade, e em seu lugar entra Don

Airey, um teclista que passou por diversas bandas de hard rock, entre elas, os

Rainbow de Blackmore. Com Airey, Gillan, Morse, Glover e Paice são lançados

Bananas, em 2003, e Rapture of the Deep, em 2005.

DISCOGRAFIA COMPLETA

The Book of Taliesyn : 1968

01. Listen, Learn, Read On 02. Hard Road (Wring That Neck) 03. Kentucky Woman 04. Exposition/We Can Work It Out 05. Shield 06. Anthem 07. River Deep, Mountain High 08. Oh No No No 09. It's All Over

10. Hey Bop a Re Bop 11. Hard Road (Wring That Neck) 12. Playground

Shades of Deep Purple: 1968

01. And The Address 02. Hush 03. One More Rainy Day 04. Prelude:Happiness I’m So Glad 05. Mandrake Root 06. Help 07. Love Help Me 08. Hey Joe 09. Shadows [Album Out Take] 10. Love Help Me [Instrumental Version] 11. Help [Alternate Take]

12. Hey Joe [BBC Top Gear Session] 13. Hush [Live US TV]

Deep Purple: 1969

01. Chasing Shadows 02. Blind 03. Lalena 04. Medley

05. Why Didn't Rosemary? 06. Bird Has Flown 07. April

In Rock: 1970

01. Speed King 02. Bloodsucker 03. Child in Time 04. Flight Of The Rat 05. Into the Fire 06. Living Wreck 07. Hard Lovin’ Man

Concerto for Group & Orchestra : 1970

01. Intro 02. Hush - Deep Purple 03. Wring That Neck - Deep Purple 04. Child In Time - Deep Purple 05. First Movement Moderno Allegro 06. Second Movement Andante 07. Third Movement Vivace Presto 08. Encore Third Movement Vivace Presto (Part)

Fireball: 1971

01. Fireball 02. No No No 03. Strange Kind Of Women 04. Anyone’s Daughter

05. Mule 06. Fools 07. No One Came

Made in Japan: 1972

01. Highway Star 02. Child in Time 03. Smoke on the Water 04. Mule [Drum Solo] 05. Strange Kind of Woman 06. Lazy 07. Space Truckin’

Machine Head : 1972

01. Highway Star 02. Maybe I’m a Leo 03. Pictures of Home 04. Never Before 05. Smoke on the Water 06. Lazy 07. Space Truckin’

Who Do We Think We Are: 1973

01. Woman From Tokyo 02. Mary Long 03. Super Trouper 04. Smooth Dancer

05. Rat Bat Blue 06. Place in Line 07. Our Lady 08. Woman From Tokyo [’99 remix, bonus track] 09. Woman From Tokyo [bonus track, alternate take] 10. Painted Horse [bonus track, studio outtake] 11. Our Lady [’99 remix, bonus track] 12. Rat Bat Blue [bonus track, writing session] 13. Rat Bat Blue [’99 remix, bonus track] 14. First Day Jam [bonus track, instrumental]

Stormbringer : 1974

01. Stormbringer 02. Love Don't Mean A Thing 03. Holy Man 04. Hold On

05. Lady Double Dealer 06. You Can't Do It Right 07. High Ball Shooter 08. The Gypsy 09. Soldier Of Fortune

Burn: 1974

01. Burn 02. Might Just Take Your Life 03. Lay Down, Stay Down 04. Sail Away 05. You Fool No One 06. What's Goin' On Here 07. Mistreated 08. "A" 200

Come Taste The Band: 1975

01. Comin’ Home 02. Lady Luck 03. Gettin’ Tighter 04. Dealer 05. I Need Love 06. Drifter 07. Love Child 08. A)This Time Around B)Owed To "G" [Instrumental] 09. You Keep On Moving

Made in Europe : 1976

01. Burn 02. Mistreated [Interpolating Rock Me Baby] 03. Lady Double Dealer 04. You Fool No One

05. Stormbringer

Last Concert in Japan : 1977

01. Burn 02. Love Child 03. You Keep on Moving 04. Wild Dogs

05. Lady Luck 06. Smoke on the Water 07. Soldier of Fortune 08. Woman from Tokyo 09. Highway Star

In Concert 70/72 : 1980

CD1: 01. Speed King 02. Child in Time 03. Hard Road (Wring That Neck) 04. Mandrake Root CD2: 01. Highway Star

02. Strange Kind of Woman 03. Maybe I'm a Leo 04. Never Before 05. Lazy 06. Space Truckin 07. Smoke on the Water 08. Lucille

Live in London : 1982

01. Burn 02. Might Just Take Your Life 03. Lay Down Stay Down 04. Mistreated 05. Smoke On The Water 06. You Fool No One The Mule 07. Space Truckin

Perfect Strangers: 1984

01. Knocking At Your Back Door 02. Under The Gun 03. Nobody’s Home 04. Mean Streak 05. Perfect Strangers 06. A Gypsy’s Kiss 07. Wasted Sunsets 08. Hungry Daze 09. Not Responsible 10. Son Of Alerik

The House of Blue Light: 1987

01. Bad Attitude 02. The Unwritten Law 03. Call Of The Wild

04. Mad Dog 05. Black & White 06. Hard Lovin’ Woman 07. The Spanish Archer 08. Strangeways 09. Mitzie Dupree 10. Dead Or Alive

Nobody's Perfect : 1988

CD1: 01. Highway Star 02. Strange Kind Of Woman 03. Dead Or Alive

04. Perfect Strangers 05. Hard Lovin' Woman 06. Bad Attitude 07. Knocking At Your Back Door CD2: 01. Child In Time 02. Lazy 03. Space Trucking 04. Black Night 05. Woman From Tokyo 06. Smoke On The Water

07. Hush

Slaves and Masters : 1990

01. King of Dreams

02. The Cut Runs Deep 03. Fire in the Basement 04. Truth Hurts 05. Breakfast in Bed 06. Love Conquers All 07. Fortune Teller 08. Too Much is Not Enough 09. Wicked Ways

The Battle Rages On : 1993

01. Battle Rages On 02. Lick It Up 03. Anya 04. Talk About Love 05. Time to Kill

06. Ramshackle Man 07. Twist in the Tale 08. Nasty Piece of Work 09. Solitaire 10. One Man's Meat

Come Hell ar High Water : 1994

01. Highway Star 02. Black Night 03. Twist In The Tale 04. Perfect Strangers 05. Anyone's Daughter 06. Child In Time 07. Anya 08. Speed King 09. Smoke On The Water

On The Wings of a Russian Foxbat : 1995

CD1:

01. Burn 02. Lady Luck 03. Gettin' Tighter 04. Love Child 05. Smoke On The Water 06. Lazy 07. Grind CD2: 01. This Time Around 02. Tommy Bolin Guitar Solo 03. Stormbringer

04. Highway Star (version 1)/Not Fade Away 05. Smoke On The Water/Georgia On My Mind

06. Going Down 07. Highway Star (version 2) 08. This Time Around 09. Tommy Bolin 10. Stormbringer 11. Highway Star [Inc Not Fade Away] 12. Smoke on the Water 13. Going Down 14. Highway Star

Purpendicular: 1996

01. Vavoom: Ted the Mechanic 02. Loosen My Strings 03. Soon Forgotten 04. Sometimes I Feel Like Screaming 05. Cascades: I’m Not Your Lover

06. Aviator 07. Rosa’s Cantina 08. Castle Full of Rascals 09. Touch Away 10. Hey Cisco 11. Somebody Stole My Guitar 12. Purpendicular Waltz

California Jamming: 1996

01. Burn 02. Might just take your Life 03. Mistreated 04. Smoke on the Water 05. You fool no One 06. Space truckin’

The Gemini Suite : 1998

01. First Movement: Guitar Voice 02. Second Movement: Organ Bass 03. Third Movement: Drums Finale

Abandon: 1998

01. Any Fule Kno That 02. Almost Human 03. Don't Make Me Happy

04. Seventh Heaven 05. Watching the Sky 06. Fingers to the Bone 07. Jack Ruby 08. She Was 09. Whatsername 10. '69 11. Evil Louie 12. Bloodsucker

The Very Best of Deep Purple : 2000

01. Hush 02. Kentucky Woman [Single Version] 03. Black Night 04. Speed King [US Album Version]

05. Child in Time 06. Strange Kind of Woman 07. Fireball 08. Demon's Eye 09. Highway Star 10. Smoke on the Water 11. Space Truckin 12. Woman from Tokyo 13. Burn 14. Stormbringer 15. Knocking at Your Back Door

Live at The Royal Albet Hall : 2000

01. Pictured Within 02. Wait A While 03. Sitting In A Dream

04. Love Is All 05. Via Miami 06. That's Why God Is Singing The Blues 07. Take It Off The Top 08. Wring That Neck 09. Pictures Of Home 10. Concerto For Group And Orchestra - Movement I 11. Concerto For Group And Orchestra - Movement II 12. Concerto For Group And Orchestra - Movement III 13. Ted The Mechanic 14. Watching The Sky 15. Sometimes I Feel Like Screaming

16. Smoke On The Water

This Time Around: Live in Tokio 75' : 2001

CD1:

01. Burn 02. Lady Luck 03. Love Child 04. Gettin' Tighter 05. Smoke On The Water inc Georgia 06. Wild Dogs CD2: 01. I Need Love 02. Soldier Of Fortune 03. Jon Lord solo 04. Lazy & drum solo

05. This Time Around 06. Owed To G 07. Tommy Bolin guitar solo 08. Drifter 09. You Keep On Moving 10. Stormbringer 11. Highway Star

Made In Japan: 25th Anniversary Edition [live]: 2001

01. Highway Star 02. Child In Time 03. Smoke On The Water 04. Mule (Drum Solo) 05. Strange Kind Of Woman 06. Lazy 07. Space Truckin’

08. Black Night 09. Speed King 10. Lucille

Bananas: 2003 01. House Of Pain 02. Sun Goes Down 03. Haunted 04. Razzle Dazzle

05. Silver Tongue 06. Walk On 07. Picture Of Innocence 08. I Got Your Number 09. Never A Word 10. Bananas 11. Doing It Tonight 12. Contact Lost

Rapture of the Deep: 2005 01. Money Talks 02. Girls Like That 03. Wrong Man 04. Rapture of the Deep 05. Clearly Quite Absurd 06. Don’t Let Go

07. Back To Back 08. Kiss Tomorrow Goodbye 09. Junkyard Blues 10. Before Time Began

GALERIA FOTOGRÁFICA

VÍDEOS E MÚSICA

1. '69

2. A Castle Full Of Rascals

3. A Gypsy's Kiss

4. A Gypsy's Kiss (tradução)

5. A Touch Away

6. A Touch Away (tradução)

7. A Twist In The Tale

8. A Twist In The Tale (tradução)

9. Alcatraz

10. Alcatraz (tradução)

11. Almost Human

12. Almost Human (tradução)

13. Anthem

14. Anthem (tradução)

15. Any Fule Kno That

16. Any Fule Kno That (tradução)

17. Anya

18. Anya (tradução)

19. Anyone's Daughter

20. Anyone's Daughter (tradução)

21. April

22. April (tradução)

23. Back To Back

24. Back To Back (tradução)

25. Bad Attitude

26. Bad Attitude (tradução)

27. Bananas

28. Bananas (tradução)

29. Before Time Began

30. Before Time Began (tradução)

31. Bird Has Flown

32. Black & White

33. Black & White (tradução)

34. Black Magic Woman

35. Black Night

36. Black Night (tradução)

37. Blind

38. Blind (tradução)

39. Bloodsucker

40. Breakfast In Bed

41. Breakfast In Bed (tradução)

42. Burn

43. Burn (tradução)

44. Call Of The Wild

45. Call Of The Wild (tradução)

46. Cascades: I'm Not Your Lover

47. Change

48. Chasing Shadows

49. Chasing Shadows (tradução)

50. Child In Time

51. Child In Time (tradução)

52. Clearly Quite Absurd

53. Clearly Quite Absurd (tradução)

54. Comin' home

55. Comin' home (tradução)

56. Cry Free

57. Cry Free (tradução)

58. Dead Or Alive

59. Dead Or Alive (tradução)

60. Dealer

61. Demon's Eye

62. Demon's Eye (tradução)

63. Doing It Tonight

64. Doing It Tonight (tradução)

65. Don't Hold Your Breath

66. Don't Let Go

67. Don't Make Me Happy

68. Drifter

69. Emmaretta

70. Evil Louie

71. Fingers To The Bone

72. Fire Ice And Dynamite

73. Fire In The Basement

74. Fireball

75. Fireball (tradução)

76. Flight Of The Rat

77. Fools

78. Fools (tradução)

79. Fortuneteller

80. Fox on the Run

81. Fox on the Run (tradução)

82. Freedom

83. Gettin' Tighter

84. Girls Like That

85. Girls Like That (tradução)

86. Hallelujah

87. Hallelujah (tradução)

88. Hard Lovin' Man

89. Hard Lovin' Woman

90. Haunted

91. Haunted (tradução)

92. Help

93. Help (tradução)

94. Hey Bop A Re Bop

95. Hey Cisco

96. Hey Cisco (tradução)

97. Hey Joe

98. Hey Joe (tradução)

99. High Ball Shooter

100. Highway Star

101. Highway Star (tradução)

102. Hold On

103. Holy Man

104. House Of Pain

105. Hungry Daze

106. Hungry Daze (tradução)

107. Hush

108. Hush (tradução)

109. I Need Love

110. I Need Love (tradução)

111. I'm Alone

112. I'm Alone (tradução)

113. I'm So Glad

114. I'm So Glad (tradução)

115. I've Got Number

116. In The Still of the Night

117. Into The Fire

118. It's All Over

119. Jack Ruby

120. Junkyard Blues

121. Junkyard Blues (tradução)

122. Kentucky Woman

123. Kentucky Woman (tradução)

124. King Of Dreams

125. King Of Dreams (tradução)

126. Kiss Tomorrow Goodbye

127. Knocking At Your Back Door

128. Knocking At Your Back Door (tradução)

129. Lady Double Dealer

130. Lady Luck

131. Lalena

132. Lalena (tradução)

133. Lay Down, Stay Down

134. Lay Down, Stay Down (tradução)

135. Lazy

136. Lazy (tradução)

137. Lick It Up

138. Listen, Learn, Read On

139. Listen, Learn, Read On (tradução)

140. Living Wreck

141. Living Wreck (tradução)

142. Long Time Gone

143. Loosen My Stringes

144. Love Child

145. Love Conquers All

146. Love Conquers All (tradução)

147. Love Don't Mean A Thing

148. Love Don't Mean A Thing (tradução)

149. Love Help Me

150. Love Help Me (tradução)

151. Love Is All (feat Ronnie James Dio)

152. Lucille

153. Mad Dog

154. Mad Dog (tradução)

155. Mandrake Root

156. Mandrake Root (tradução)

157. Mary Long

158. Mary Long (tradução)

159. Maybe I'm A Leo

160. Maybe I'm A Leo (tradução)

161. Mean Streak

162. Mean Streak (tradução)

163. Might Just Take Your Life

164. Might Just Take Your Life (tradução)

165. Mistreated

166. Mistreated (tradução)

167. Mitzi Dupree

168. Money

169. Money Talks

170. Money Talks (tradução)

171. MTV

172. Nasty Piece Of Work

173. Never A Word

174. Never Before

175. Never Before (tradução)

176. No No No

177. No One Came

178. No One Came (tradução)

179. Nobody's Home

180. Nobody's Home (tradução)

181. Not Responsable

182. Not Responsable (tradução)

183. Oh No No No

184. One Man's Meat

185. One More Rainy Day

186. One More Rainy Day (tradução)

187. Our Lady

188. Our Lady (tradução)

189. Painted Horse

190. Perfect Strangers

191. Perfect Strangers (tradução)

192. Picture Of Innocence

193. Pictured Within

194. Pictured Within (tradução)

195. Pictures Of Home

196. Pictures Of Home (tradução)

197. Place In Line

198. Ramshackle Man

199. Rapture of the Deep

200. Rapture of the Deep (tradução)

201. Rat Bat Blue

202. Razzle Dazzle

203. River Deep, Mountain High

204. River Deep, Mountain High (tradução)

205. Rosa's Cantina

206. Run Like Hell

207. Sail Away

208. Sail Away (tradução)

209. Say you love me

210. Second Movement: Andante

211. Seventh Heaven

212. Shadows

213. Shadows (tradução)

214. She Was

215. Shield

216. Shield (tradução)

217. Silver Tongue

218. Sitting a Dream

219. Slow Down Sister

220. Slow Train

221. Smoke On The Water

222. Smoke On The Water (tradução)

223. Smooth Dancer

224. Soldier Of Fortune

225. Soldier Of Fortune (tradução)

226. Solitaire

227. Solitaire (tradução)

228. Somebody Stole My Guitar

229. Somebody Stole My Guitar (tradução)

230. Sometimes I Feel Like Screaming

231. Sometimes I Feel Like Screaming (tradução)

232. Soon Forgotten

233. Space Truckin'

234. Space Truckin' (tradução)

235. Speed King

236. Speed King (tradução)

237. Speed Of Light

238. Stormbringer

239. Stormbringer (tradução)

240. Strange Kind Of Woman

241. Strange Kind Of Woman (tradução)

242. Strangeways

243. Sun Goes Down

244. Super Trouper

245. Talk About Love

246. Ted The Mechanic

247. Ted The Mechanic (tradução)

248. The Aviator

249. The Battle Rages On

250. The Cut Runs Deep

251. The Gypsy

252. The Gypsy (tradução)

253. The Mule

254. The Orange Juice Song

255. The Painter

256. The Purpendicular Waltz

257. The Spanish Archer

258. The Unwritten Law

259. Things I Never Said

260. Things I Never Said (tradução)

261. This Time Around

262. This Time Around (tradução)

263. Time To Kill

264. Too Much Is Not Enough

265. Touch Away

266. Touch Away (tradução)

267. Truth Hurts

268. Under The Gun

269. Under The Gun (tradução)

270. Wait a While

271. Walk On

272. Walk On (tradução)

273. Wasted Sunsets

274. Wasted Sunsets (tradução)

275. Watching The Sky

276. We Can Work It Out

277. We Can Work It Out (tradução)

278. What's Goin' On Here

279. What's Goin' On Here (tradução)

280. Whatsername

281. When A Blind Man Cries

282. When A Blind Man Cries (tradução)

283. Why Didn't Rosemary

284. Why Didn't Rosemary (tradução)

285. Wicked Ways

286. Wild Dogs

287. Woman From Tokyo

288. Woman From Tokyo (tradução)

289. Wrong Man

290. Wrong Man (tradução)

291. You Can't Do It Right (With One You Love)

292. You Fool No One

293. You Fool No One (tradução)

294. You Keep On Moving

295. You Keep On Moving (tradução)

Trabalho efectuado por António Costa Mota a 11 de Fevereiro de 2012

Agradecimentos

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