decreto_26_2009

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  • 7/24/2019 Decreto_26_2009

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    Segunda-feira, 17 de Agosto de 2009 I SRIE - Nmero 32

    ,

    B O L E l 1 M D A R E P U B U C AP U B L IC A O O F IC IA L D A R E P B L IC A D E M O A M B IQ U E

    SUPLEMENTOIMPRENSA NACIONAL DE MOAMBIQUE

    AVISO

    A matria a publicar no -Boletim da Repblica deveser remetida em cpia devidamente autenticada, uma porcada assunto, donde conste, alm das indicaesnecessrias para esse efeito, o averbamento seguinte,assinado e autenticado: Para publicao no Boletimda Repblica .

    SUMRIO

    Conselhode Ministros:

    Decreto n," 2512009:

    Aprova o Regulamento da Constituio e Gesto de Fundos dePenses no mbito da Segurana Social Complementar.

    Decreto n ." 2612009:

    Aprova o Regulamento de Sanidade Animal e revoga o Decreton ." 812004, de 1 de Abril.

    CONSELHO DE MINISTROSDecreto n. 2512009

    de 17 de Agoeto

    Havendo necessidade de regulamentar a Constituio e Gesto

    de Fundos de Penses, no mbito da segurana socialcomplementar, ao abrigo do disposto na. alnea j) do n ," doartigo 204 da Constituio, conjugado com os artigos 39, n ." 5 e

    56, ambos da Lei n,"412007, de 7 de Fevereiro, o Conselho deMinistros decreta:

    nico. aprovado o Regulamento da Constituio e Gesto

    de Fundos de Penses no mbito da Segurana SocialComplementar, anexo ao presente Decreto e que dele paneintegrante.

    Aprovado pelo Conselho de Ministros, aos 2 de Junho de 2009.

    Publique-se.

    A Primeira-Ministra, Lutsa Dias Diogo.

    Regulamento da Constituio e Gesto

    de Fundos de Penses no mbito da SeguranaSocial Complementar

    TTULo I

    Disposies gerais

    CAPTULo I

    Objecto e definies

    ARTI GO I

    (Objecto)

    O presente Regulamento estabelece o regime jurdico daconstituio e gesto de fundos de penses, no mbito dasegurana social complementar.

    ARTI GO 2

    (Dellnles)

    A definio dos termos usados no presente Regulamentoconsta do glossrio em anexo.

    CAPTULo II

    Autorizao prvia

    ARTI GO

    3(Autorizao).

    1.Depende de autorizaoprvia do Ministro que superintende a

    rea das Finanas, aps parecer da entidade de superviso, arequerimento dos interessados, nos termos do presente Regulamento:

    a)A constituio de sociedades gestoras de fundos de penses;

    b) A constituio de fundos de penses, bem como osrespectivos regulamentos de gesto;

    c) As alteraes dos contratos constitutivos de fundos de

    penses e dos regulamentos de gesto, bem como atransferncia de gesto de fundos de penses entreentidades gestoras;

    d)A fuso, ciso e dissoluo das entidades gestoras; e

    e) As alteraes dos estatutos das sociedades gestoras defundos de penses sobre:

    i) Firma ou denominao;ii) Objecto;iii) Capital social;

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    Decre to n . o 2612009

    de 17 de Agosto

    A experincia resultante da aplicao do Regulamento deSanidade Animal. aprovado pelo Decreto n ." 8/2004. de IdeAbril, demonstrou a necessidade de alterar algumas das suas

    disposies relativas ao quadro institucional e aos procedimentospara a sua implementao. 'bem como compatibiliz-lo com anova Lista de doenas' da Organizao Mundial de SanidadeAnimal (OIE).

    Nestes termos, e ao abrigo da competncia atribuda pelaalnea j) do n.oI do artigo 204da Constituio da Repblica. oConselho de Ministros decreta: .

    Artigo I.aprovado o Regulamento-de Sanidade Animal,anexo ao presente Decreto e que dele faz parte integrante.

    Art, 2. Compete ao Ministro da Agricultura aprovar as normascomplementares que se mostrem necessrias implementaodo presente Decreto.

    Art. 3. revogado o Decreto n8/2004, de I de Abril.

    Art. 4. O presente Decreto entra em vigor 180 dias aps a suapublicao.

    Aprovado pelo Conselho de Ministros, aos2 de Junho de 2009.

    Publique-se.

    A Primeira-Ministra, Lusa Dias Diogo.

    REGULAMENTO DE SANIDADE ANIMAL

    CAPTULO I

    Objecto, definies e objectivosARTI GOI

    Oblecto

    O presente Regulamento estabelece normas para a vigilnciaepidemiolgica e controlo de doenas dos animais emMoambique.

    Aa11G02

    Definies

    Para efeitos do disposto no presente diploma, entende-se por:

    I. Agmtededoeoa - prio,vrus, bactria,fungo,pa ra si ta , outroorganismo ou substncia susceptvel de causar doena

    2. Animal - mamfero, ave, abelha, rptil ou anfbio,incluindo a sua carcaa.

    3. Animal em risco - qualquer animal biologicamente emrisco de contrair a doena.

    4. Animal de capoeira - ave ou mamfero de pequeno porte.

    destinado alimentao humana ou fins recreativos.5. Animal selvagem - mamfero, ave e rptil pertencentes a

    esp cies n o d omesticadas, q ue viven do em regime

    de liberdade, cativeiro ou domiciliado. se destinam a

    fins cientficos, econmicos ou recreativos.

    6. Anima1 suspeito - todo o animal que apresente sinais dedoena "in vivo" ou '''post-mortem'' ou que tenharesultado positivo a um teste diagnstico aprovado

    pela Autoridade Veterinria, ou que tenha entrado emcontacto com uni'animal infectado.

    7. Assistncia veterinria - actividade remunerada deprestao de servios de sade e produo animal.

    8. Autoridade administrativa - todo o rgo ou Agentedo Estado e dos demais entes pblicos, aos quais, para

    o desempenho de atribuies de naturezaadministrativa, sob a forma de actos jurdicos. a ordem

    jurdica confere poderes pblicos.9. Autoridade sanitria - agente dos Servios de Sade no

    exerccio de funes de inspeco e fiscalizaosanitria.

    10. Autoridade Veterinria - Ministrio que superintendea rea da agricultura, atravs da Direco Nacionldos Servios de Veterinria.

    II.Avirio - estabelecimento destinado a criao,

    reproduo e seleco de aves e produo de ovos.12. Beneficiao - processo que consiste em preparar,

    desinfectar ou expurgar produtos e subprodutos deorigem animal, despojos, forragens, instalaes, equipa-mentos e transportes, com a finalidade CC

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    22.Curral - qualquer estabelecimento, construo ou, nocaso de uma criao ao ar livre, qualquer local ondeos animais sejam mantidos, criados ou manipulados.

    23. Deshifeco - procedimento aplicado; depois dalimpeza fsica, destinado a destruir os agentes

    patognicos responsveis pelas doenas dos animais,

    incluindo zoonoses. Isto aplica-se a instalaes,veculos e, diferentes objectos que possam ter sidodirecta ou indirectamente contaminados.

    24. Desimectizao - aco destinada a eliminar artrpodosque podem causar doenas ou so potenciais vectoresde doenas, incluindo zoonoses.

    25. Despojos - as partes do corpo do animal utilizveis emqualquer fim industrial no alimentar (pele, cerdas,unhas, cornos, penas, defesas e faneras).

    26. Doena - disfuno ou perturbao da funo normalde qualquer orgo ou do corpo de qualquer animal,causado por qualquer protozorio, bactria, vrus,fungo, prio, riquetsia, parasita, outro organismo.

    27. Doena epidmica - doena cuja expanso no previsvel e que ocorre num determinado momento eespao, excedendo a frequncia normal esperada (maisde duas vezes o desvio padro acima da mdia).

    28. Destruio - abate e destruio por enterramento ouincinerao de um animal ou carcaa de um animal,

    produto, subproduto, despojo, forragem, materialbiolgico ou patolgico, por razes de ordem sanitria.

    29. Embalagem - invlucro destinado a conservar,preservar de conspurcao e tornar mais manejveisprodutos, subprodutos e despojos animais, bem comoforragens e produtos biolgicos.

    30. Explorao pecuria - actividade desenvolvida num

    estabelecimento, construo ou, no caso de umacriao ao ar livre, qualquer looal onde os animais somantidos, criados ou manipulados.

    31. Feira - local destinado a exposio eloucomercializao de animais sob controlo da

    Autoridade Veterinria.32. Forragens - produtos destinados alimentao dos

    animais, qualquer que seja a sua natureza.33. Gado - animais domsticos das espcies bovina, bufalina,

    arietina, caprina, suina, equina, asinina e seus hbridos.34. Incidncia - nmero de novos casos de uma doena,

    registados numa dada populao em risco, duranteum intervalo de tempo determinado e numa rea

    geogrfica definida.35. Infeco - presena do agente infeccioso no animal

    com ou sem alterao visvel do seu estado de.sade.36. Inspector - Mdico Veterinrio ou tcnico designado

    para realizar inspeco veterinria.37. Laborairio de referucia - Laborat6rio reconhecido pelo

    &lado, com compelnciaexclusiva para realizaro controlode qualidade e outros testes de diagnstico, exigidos paracertificao, importao e exportao de animais, seus

    produtos, subprodutos e produtos biolgicos.38. Lista de doenas da O.LE. - Lista de doenas transmis-

    sveis acordada pelo Comit Internacioual de O.I.E.constante do Cdigo Sanitrio dos Animais Terrestres,

    apresentada no Anexo I ao presente Regulamento,39. Lista de doenas de declarao obrigat6ria - Lista de

    doenas de declarao obrigatria em Moambiqueque, para alm da Lista de doenas da O.I.E., inclui asdoenas da Comunidade de Desenvolvimento dafrica Austral (SADC) e outras doenas que constamdo Anexo 2 ao presente Regulamento.

    40.Licena de trnsito - autorizao escrita em impressoprprio, emitida pela Autoridade Veterinria, paradeslocao, de animais, seus produtos, subprodutos,

    despojos, forragens, produtos biolgicos epatolgicos de uni local para outro, dentro do pas.

    41. Licena. de .Importao.- autorizao escrita em

    impresso prprio, emitida pela Autoridade Veterinria,para a importao de animais, seus produtos,subprodutos, despojos, forragens, produtos biolgicose patolgicos originrios de outro pas.

    42.LocaIs de abate - locais autorizados pela AutoridadeVeterinria, onde se procede ao abate de animaisdestinados ao consumo pblico.

    43. Matadouro - instalaes dotadas de equipamentoadequado, onde se procede ao abate, preparao,conservao e distribuio da carne de animais paraconsumo pblico ou processamento indstrial.

    44. Material patol6gico - amostras de material obtidas de

    animais vivos ou mortos, quecontm ou s e suspeitaconterem agentes infecciosos ou parasitrios.

    45. O.I.E. - OFfICE INTERNATIONAL DESEPIZOOTIES", Organizao Mundial de SanidadeAnimal, criada em 1924 com sede em Paris, Frana.

    46. Populao anima em risco - conjunto de animais comas mesmas caractersticas fsicas e biologicamantesusceptveis de contrair infeco por um ou mais

    agentes infecciosos ou parasitrios.

    47. Porta de entrada ou sada - fronteira terreste, portosou aeroportos por onde permitida a entrada ou sadade animais, seus produtos, subprodutos, despojos,trofus, forragens e produtos biolgicos.

    48. Produtos animais substncias obtidas directamente

    dos animais com vista sua utilizao tanto para finsalimentares como industriais.

    49. Produtos biol6gicos - reactivos biolgicos, soros,vacinas e material gentico de origem microbiana,utilizados na investigao, diagnstico, tratamento e

    preveno de doenas.50. Proprietrio do curral - pessoa singnlar ou colectiva

    .em nome de quem emitida a caderneta do registo docurral.

    5!. Proprietrio do gado - pessoa singular ou colectiva,pblica ou privada devidamente registada, titular de

    gado e responsvel pela sua explorao.52. Quarentena - isolamento de animais em parque de

    quarentena, no local de origem ou de destino, sobcontrolo da Autoridade Veterinria, onde um grupode animais mantido em isolamento, sem contactodirecto ou indirecto com outros animais, com o

    objectivo de serem observados e se necessrio testadose tratados.

    53. Recinto de quarentena - instalao ou local onde realizada.a quarentena.

    54. Regime de quarentena - medidas a que so submetidosos animais em caso de doena, ou conjunto de medidas

    relativas entrada, permanncia e sada dos animaisnos parques de quarentena.

    55. Sacriftclo sanitrio - abate de animais autorizado pelaAutoridade Veterinria, por razes econmicas elousanitrias, com aproveitamento parcial ou total dosseus produtos e subprodutos, depois de terem ou nosido submetidos ao beneficiamento.

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    56. Sequestro sanitrio - aco compulsiva, que implica o

    cumprimento por parte do proprietrio ou responsvelpelo efectivo em causa, de medidas de carctersanitrio em consequncia da confirmao da doena.

    57. Selo - Pea de material durvel usado para selar. transportes ou cntentores, aplicado por deciso d a

    Autoridade Veterinria.

    58. Subprodutos a~a1s - os produtos derivados dascames e despojos .que, com ou sem breve preparao,so utilizados na alimentao ou outros fins.

    59. Transfer@nda

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    CAPfruLo II

    Importao, circulao a trnsito da animais,seus produtos, subprodutos, despojos, forragens,

    produtos vegeteis, veiculos a contentores para o

    transporta de animais ou produtos

    SECO IGenera l idades

    ARTIGO 9

    Imponalo, clrculalo e trlnslto

    I.No permitida a entrada, circulao ou trnsito no Pas, de

    animais, seus produtos, subprodutos, despojos, forragens eprodutos biolgicos, sem '1ue os mesmos se faam acompanbarda respectiva licena de importao elou licena de trnsito ecertificado sanitrio, emitidos pela Autoridade Veterinria, a

    pedido do interessado.

    2.Os animais, seus produtos, subprodutos, forragens e

    produtos biolgicos encontrados em contraveno aoestabelecido no presente artigo podem ser ou impedidos de entrarou destrudos, sem que haja lugar indemnizao.

    ARTIGO 10

    Clrculalo de animais doentes, suspeitos ou In-.tos

    proibida a circulao de animais doentes, suspeitos,infectados ou que revelem sequelas recentes de doenasconstantes da Lista de doenas de declarao obrigatria, bemcomo a presena de ectoparasitas.

    ARTIGO II

    Trlnslto de produtos vegetais

    O trnsito de produtos vegetais est sujeito a autorizao daAutoridade Veterinria, caso constitua perigo par a disseminaode doena epidmica.

    ARTIGO 12

    Trlnslto de valculos a equipamentos

    O trnsito de veculos, contentores ou qualquer outroequipamento, est sujeito a autorizao da Autoridade Veterinrisquando haja perigo de disseminao de doenas dos animais.

    ARTIOO13

    Transporta

    I.O transporte de 'animais e seus produtos, em veculos ou

    contentores, licenciado pela Autoridade Veterinria, segundoas regras aprovadas pelo Ministrio que superintende a rea daagricultura.

    2 .proibido transportar no mesmo compartimento do veculoanimais e passageiros.

    3. igualrnente proibido transportar no mesmo compartimento'do veculo ou contentor animais de espcies diferentes e comdestinos e propsitos diversos, e outros produtos ou carga.

    4. O trsnsporte de animais s pode ser feito em veculos e

    contentores adequados a cada espcie, idade e sexo dos animais,construdos de modo a evitar leses, garantindo que as fezes, acama ou a forragem no possam verter ou cair para fora do veculoou contentor, conforme os modelos e as caractersticas aprovadas

    pelo Ministrio que superintende a rea da agricultura, ouvido o

    Ministrio que superintende a rea dos transportes ecomunicaes.

    5. Os animais transportados no devem entrar em contactocom outros, em momento algum da viagem, desde a sada daexplorao ou do centro de concentrao at chegada aorespectivo destino.

    6. As carnes para o consumo devem ser transportadas emveculos que disponham de um compartimento fechado, provido

    de ganchos higinicos para colocar as reses ou fraces de reses,com boa refrigerao a uma temperatura mxima de4 O C ;e que sedestinem exclusivamente para esse fim.

    7. A violao do disposto nos .nmeros anteriores punvelnos termos do artigo IIIdo presente Regulamento, e a apreensodo veculo ou 'contentor com a respectiva carga, sendo restitudoso veculo ou contentor aps o pagamento da respectiva multa.

    ARTIGO 14

    Obrlga6es doa tranaportadores

    I.Os trsnsportadores devem manter um registo contendo asinformaes que se seguem, em relao a cada veculo e lote, oqual deve ser conservado por um perodo de trs anos:

    a) Local, data de carregamento e nome da explorao oucentro de concentrao onde os animais foramcarregados;

    b)Local e data de entrega, nome e endereo do destinatrio;c)Espcie e nmero dos animais transportados;

    d) Indicao detalhada da documentao relativa aocarregamento;

    e)Data local de desinfeco do veculo;f) Rota seguida pelo veculo desde o local de origem do

    carregamento at ao destino.

    2. Os trsnsportadores comprometem-se por escrito a:a) Adoptar as medidas impostas pelo presente

    Regulamento;

    b) Confiar o transporte de animais a pessoas habilitadas.

    3. Os transportadores devem igua1mente dispor de condiesde limpeza e desinfeco apropriadas, incluindo instalaes de

    armazenagem, da cama e do estrume, OU comprovar que essasoperaes so efectuadlis por terceiros, devendo em ambos oscasos obter a aprovao da Autoridade Veterinria.

    4. O transportador ou responsvel pelos animais em trnsito obrigado a comunicar Autoridade Veterinria ou ao Posto deControlo Veterinrio mais prximo, as mortes ocorridas durante

    a viagem.

    ARTIGO 15

    Benellcla6es de transportes e contentores

    I.Os meios utilizados para o transporte e acondicionamentode animais, seus produtos, subprodutos. despojos e forragens

    podem ser sujeitos a beneficiaes, durante o trnsito, sempreque a Autoridade Veterinria o considere necessrio.

    ,2. Compete Autoridade Veterinria determinar asbeneficiaes necessrias.

    ARTI(J().16

    Formalldldea especlllcas

    1. A entrada, aafda e trnsito de animais, seus -produtos,suhprodutos, despojos, forragens e produtos biolgicos, feitaem veculos ou contentores selados.

    2. A aplicao e remoo de selos dos veculos eu contentoress pode ser feita pela Autoridade Veterinria.

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    ARTIGO 17

    Encargoa

    Os encargos resultantes das imposies sanitrias referentes entrada, sada e trnsito de animais, seus produtos, subprodutos,

    despojos e forragens ou as beneficiaes determinadas pela

    Autoridade Veterinria, so suportados pelo transportador.

    A R TI GO 1 8

    Co n t ro lo f ro n t ei r i o

    Nos postos de fronteira terrestre e nas estaes terminais deaerogares e caminhos de ferro devem ser criadas condies pelaAutoridade Veterinria para a rpida beneficiao de animais emtrnsito, respectivos produtos, subprodutos, despojos e forragens.

    SECO II

    T rn s i t o i n t ern o

    ARTIGO 19Movimento de animais, seus produtos. subprodutos, despojos,

    forragens, produtos biolgicos

    1. No permitido o trnsito de animais vivos, para abate ou

    destinados a outra explorao ou concentrao, seus produtos,subprodutos, despojos, forragens, produtos biolgicos, sem quese faam acompanhar da respectiva licena 'de trnsito emitida

    pela Autoridade Veterinria.

    2. No carece de autorizao a movimentao de;

    a i Came fresca, com excepo da de suno, at ao limitemximo de quinze quilogramas por interessado ou

    famlia;b i Carcaas de animais de capoeira em numero nuncasuperior a vinte por interessado ou famlia;

    ciAnimais de capoeira vivos em numerei nunca superior avinte. por interessado ou farnilia.

    3. Tudo o que for encontrado em contraveno ao disposto

    nos n:" I e 2 do presente artigo apreendido e reverte a favor doEstado; ficando o veculo apreendido at ao pagamento darespectiva multa.

    4. O estabelecido no n.". 2 do presente artigo pode sertemporariamente suspenso pela Autoridade Veterinria em casode ocorrncia de foco de doena transmissvel, ou quando

    co nstituir perigo para a sade publica, mediante Aviso a publicarnos rgos de informao escrita e radiodifundida, em pelo menosduas datas consecutivas.

    5. Compete aos Servios Provinciais de Pecuria da provnciade origem dos animais a emisso da licena de trnsito interno

    para outra provncia, quando se trate de animais para abate, aps

    consulta e coordenao prvias com os Servios Provinciais dePecuria da provncia de destino dos animais.

    6. Compete Autoridade Veterinria estabelecer os requisitossanitrios gerais a que deve obedecer a transferncia de animais:

    a i de uma provncia para outra, quando se trate de animaisdestinados a criao elou comercializao;

    bide um distrito para outro.se as condies sanitrias assimo exigirem.

    7. Compete aos Servios Provinciais de Pecuria da provnciade' destino dos animais, em coordenao com' os ServiosProvinciais de Pecuria da provncia de origem dos mesmos,estabelecer os requisitos sanitrios especficos que devem sercumpridos, quando se trate de animais destinados a criao.

    1SRIE - NMERO 32

    ARTIGO 20

    U ee n a d e t rA n s it o

    I. O pedido de emisso da licena de trnsito deve conter osseguintes elementos:

    a i Nome e morada do requerente;b) Espcie.Jdade, sexo e raa do animal;c) Local de origem (Provncia, Distrito, Localidade e

    Nmero do Curral);

    di Tipo de produtos;e) Quantidade;

    f) Transporte a utilizar;

    g i Destino (Provncia, Distrito, Localidade e Nmero doCurral);

    h) Identificao do veculo.

    2. A licena de trnsito a que se refere o n. 1 -t , presenteartigo emitida em modelo apropriado aprovado pela AutoridadeVeterinria.

    SECO III

    E n t ra d a n o t e r r it r io - i m p o r t a o

    ARTIGO 21

    Re q u ls l t o a p a ra I m p o r ta l io

    I. No pennitida a entrada no Pas de qualquer animal, seusprodutos, subprodutos, despojos, forragens e produtos biolgicos, queno veiJhlunacompanhados da licena de importao emitida pelaAutOOdadeVetrinria e pelo certificado sanitrio inremacional.

    2. O certificado sanitrio internacional emitido pelaAutoridade Veterinria do pas exportador deve ser preenchido

    de acordo com os requisitos exigidos na licena de importao.~. Tudo o que for encontrado em contraveno ao disposto

    nos n,'" I e 2 do presente artigo apreendido e perdido a favor doEstado.

    4. Mesmo' que tenham sido cumpridos todos os requisitosprevistos nos n." I e 2 do presente artigo, proibida a importaode animais, 'produtos, subprodutos; despojos e forragens caso aAutoridade Veterinria suspeite que os mesmos se encontraminfectados por agente de doena transmissvel da Lista de doenasda O.1.E., nova doena ou doena desconhecida.

    5. no observncia do disposto no nmero anterior implicaa destruio de animais, produtos, subprodutos, despojos e

    forragens, sem direito a indemnizao.6. A emisso da licena feita a pedido do interessado,

    elaborado em formulrio apropriado dirigido AutoridadeVeterinria, dele devendo constar:

    a)Nome e morada do requerente;b i Espcie, idade, sexoe raa do animal;c) Pas de origem, proprietrio ou fabricante;

    di Tipo de produtos;e) Quantidade;

    f) Porta de entrada;

    g)Transporte a utilizar;hj Destino e trajecto;

    i) Finalidade.7. O pedido de licena deve ser apresentado antes da confirmao

    da encomenda, de modo a que os compromissos assumidos possamSer cancelados, caso a licena no seja concedida

    8.A licena emitida pela Autoridade Veterinria indica o seuperodo de validade, o qual no deve exceder um mximo de 60dias.

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    7/18

    17 DEAGOSTODE 2009 220-(53)

    ARTIGO22

    P ro i b i o d e I m p o r t a o d e an i m ai s e p m d u t o s d e o r i ge m a n im a i

    1. proibida a importao de animais, seus produtos,subprodutos, despojos e forragens de zonas onde se saibaexistirem doenas constantes da Lista de doenas da O.LE. atseis meses aps a declarao do ltimo foco.

    2. A importao de animais domsticos e selvagens, seusprodutos, subprodutos, despojos e forragens igualmenteinterdita, quando o trnsito se fizer por zonas onde ocorramdoenas da Lista de doenas da O.LE.

    3. A contraveno ao disposto nos n." 1 e 2 do presente artigoimplica a destrnio dos produtos, subprodutos, despojos e deforragens nos terroos do presente Regulamento, sem que hajalugar a indemnizao.

    ARTIGO 23

    Mortes ocorrlda~ durante o transporte

    1. Qualquer animal encontrado morto chegada ser

    obrigatoriamente enviado ao Laboratrio de Referncia paraexame, ou destrudo ap6s serem colhidas as amostras necessrias

    pela Autoridade Veterinria.

    2. Os interessados devem comunicar Autoridade Veterinriaas mortesocorridas em viagem ou qualquer outra anormalidadeque se registe nos animais importados.

    ARTIGO24

    Inspeco veter inr ia

    1. obrigatria a inspeco e controlo hgio-sanitrio entradano territrio nacional, de animais, seus produtos, subprodutos,

    despojos, forragens, produtos biolgicos e patolgicos.2. A inspeco e o controlo hgio-sanitrio so efectuadospelo inspector destacado para o efeito.

    3. O sequestro de produtos, subprodutos, despojos de origemanimal e de forragens pode ser realizado caso no tenham sidocumpridos os requisitos constantes da licena de importao.

    ARTIGO25

    Providncias em caso de suspeita de doena da Lista

    de doena. da O.l.E.

    Se, chegada de um veculo a uma porta de entrada, houverum ou vrios animais suspeitos de serem portadores de alguma

    das doenas descritas na Lista de doenas da O.LE .. a AutoridadeVeterinria pode impedir a sua entrada, ou aplicar uma dasseguintes medidas a expensas do proprietrio:

    a i Sacrifcio sanitrio com esterilizao ou destrnio dacarne em estabelecimento apropriado, sem direito aindemnizao;

    bi Quarentena dos animais nas imediaes da porta deentrada;

    c) Descarga e destruio das camas, rao e de todo omaterial potencialmente contaminado;

    di Limpeza e desinfeco do veculo, equipamento ematerial utilizado durante as operaes.

    ARTIGO26Beneficiao de produtos, subprodutos, despojos e forragens

    I. Quaisquer produtos, subprodutos, despoj os de animais eforragens importados podem ser submetidos a beneficiao a

    expensas do importador. caso a Autoridade Veterinria o

    considere necessrio.

    2. As operaes de beneficiao referidas no nmero anteriorpodero ser realizadas no prprio local de armazenagem, se omesmo' reunir condies para o efeito.

    ARTIGO2 7

    Quaren.tena

    obrigatria a quarentena de todos os animais importadosnos locais e moldes determinados pela Autoridade Veterinria.

    ARTIGO2 8

    Desinsectlzao de aeronaves

    As aeronaves provenientes de regies onde existam doenas

    transmissveis por insectos devero ser submetidas adesinsectizao, logo aps a sua chegada ao Pas e antes que setenha verificado a sada de passageiros ou carga, excepto se estaoperao tiver sido efectuada antes da partida ou durante o voo.

    ARTlG029

    ImportaAo de animais, seus produtos, subprodutos,

    biolgicos, mater ial patolgico ou outro organismo portador

    de agente patolgico

    I. A importao de produtos biolgicos. agentes patognicose material patolgico, animal, produto ou subproduto de origemanimal ou outro organismo portador de agente patognico carecede autorizao especial, de acordo com as norroas especificadasna respectiva licena de importao.

    2. Compete s Autoridades Veterinria e Aduaneira o estritocontrolo do prescrito tio n ," I do presente artigo.

    3. Os pedidos de licena de importao dos produtosmencionados no n, 1 do presente artigo devem indicar alm dos

    requisitos constantes do n." 6 do artigo 21 do presenteRegulamento o seguinte:

    a) Tipo de produto e seu acondicionamento;bi Indicao da quantidade e de marcas especiais;c i Data de expedio.

    4. S permitida a entrada de produtos biolgicos e patolgicosconsiderados infectantes quando estes forem acondicionados demodo a evitar qualquer possibilidade de contaminao exterior.Estes produtos tm que ser embalados de acordo com os

    procedimentos estabelecidos pela Organizao Mundial de Sadepara o transporte seguro de substncias infecciosas e amostras paradiagnstico, e cumprircom as instrues de acondicionamento da

    Organizao Internacional de Aviao Civil (ICAO) e daAssociao Internacional de Transporte Areo (lATA).

    5. Os produtos biolgicos e patolgicos mencionados non ." 1 do presente artigo devem ser levados por pessoal qualificadologo aps a sua chegada, para o local de destino. sem que dealguma forroa sejam expostos ao ambiente.

    ARTIGO 30

    Importao temporria

    A permanncia temporria no Pas de animais destinados a circose feiras fica sujeita s condies previstas nos artigos 9 e 21 do

    presente Regulamento.

    ARTlG031

    Embalagens

    As embalagens a que se refere o n.4 do artigo 29 do presenteRegulamento devem ser rotuladas com indicao expressa darespectiva. origem. tipo e quantidade do produto, data de fabrico,data de expedio e perodo de validade.

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    220 (54)

    ARTIGO 32

    Restries Importao

    Compete Autoridade Veterinria, propor ao Governo aadopo de restries importao de produtos de origemvegetal, suspeitos de serem agentes causadores de doenas em

    animais.SECO IV

    Salda do territrio- exportao

    ARTIGO 33

    Exportao de anlmala, seus produtos, subprodutos, despojose forragens

    1. No permitida a sada do Pas de animais, seus produtos,

    subprodutos, despojos, produtos biolgicos, forragens, semprvia autorizao da Autoridade Veterinria, a qual deve emitiro respectivo certificado veterinrio, de acordo com a licena de

    importao emitida pela Autoridade Veterinria do pasimportador.

    2. O certificado sanitrio emitido para fins de exportao deve:

    a i Identificar os animais ou seus produtos, subprodutos eforragens tal como se apresentam;

    bi Indicar a data, lugar de inspeco e nome do inspector;ci Indicar cada um dos testes e seus resultados, caso aqueles

    tenham sido solicitados e lou realizados;

    di Confirmar que as imposies sanitrias definidas pelaAutoridade Veterinria do pas importador foramcumpridas.

    3. A sada de animais, seus produtos, subprodutos, despojos eforragens, provenientes de regies consideradas infectadas oususpeitas, pode ser autorizada desde que submetidos-s medidasde ordem sanitria, ou de beneficiao, indicadas pela AutoridadeVeterinria do pas importador.

    4. As medidas sanitrias referidas no n,? 3 do presente artigodevem ser praticadas nos respectivos locais de produo.

    5. Nos casos referidos non. 3 do presente artigo, o transporte

    do local de origem para o de embarque feito em veculosespecialmente preparados e nas condies estabelecidas pelaAutoridade Veterinria.

    ARTIGO 34

    Interdio exportao

    A interdio de sada de animais, seus produtos, subprodutos,despojos e forragens, feita pela Autoridade Veterinria,mediante Aviso a publicar no Boletim da Repblica e em pelomenos um rgo de informao escrita de maior divulgao, em

    dois dias consecutivos. Este Aviso deve especificar:

    a i A espcie animal, produios, subprodutos, despojos eforragens;

    bi A zona ou zonas de exportao interditas.

    ARTIGO 35

    Certificao

    Os pedidos de certificados sanitrios para exportao deanimais, seus produtos, subprodutos, despojos e forragens,acompanhados das imposies sanitrias do Pas importador,so apresentados Autoridade Veterinria, com antecednciamnima de quinze dias em relao data prevista para o embarque.

    I SRIE - NMERO 32

    ART!G036

    TranaPorte e acondicionamento

    Todos os meios de transporte e de acondicionamento a utilizarna exportao de animais, seus produtos, subprodutos, despojos

    e forragens devem reunir as condies especificadas pela

    Autoridade Veterinria.

    ARTIG03?

    Exportao de produtos biolgicos e patolgicos

    A exportao de produtos biolgicos e patolgicos obedece

    a regras internacionais de acondicionamento e identificao, eaos requisitos sanitrios referidos pela Autoridade Veterinriado Pas importador.

    CAPTuLo III

    Providncias aplicveis defesa sanitria

    SECO IR e g is t o d e a n i m a is

    ARTIGO 38

    Identlflcaio e registo

    1. obrigatria a identificao e registo individual de bovinosexistentes no Pas, agrupados emexploraes pecurias ou currais.

    2: tambm obrigatrio o registo de animais de qualquerespcie domstica ou selvagem quando agrupados eminstalaes ou se destinem explorao para fins comerciais,cientficos, turlsticos ou de beneficncia.

    3. O regime de identificao e registo de animais dever incluirpelo menos um dos seguintes elementos:

    a i Marcas de identificao dos animais, de acordo com aregulamentao em vigor;

    b)Base de dados informatizada;c)Cadernetas de registo para os animais;

    di Registos individuais mantidos em cada explorao,curral ou avirio.

    ARTIGO 39

    Registo de exploraes

    1. Os efectivos de gado e outras espcies animais existentes

    nasexploraes devem ser registados pela Autoridade Veterinriaem livro prprio.

    2. O curral, explorao ou avirio considera-se registadoquando a caderneta de registo, devidamente preenchida eautenticada pela Autoridade Veterinria, for entregue ao seu

    proprietrio. A caderneta pessoal e intransmissvel.

    3. Se num curral existirem animais de mais de um proprietrio,cada um deles deve possuir a caderneta de registo do seu gado.

    4. A caderneta deve ser apresentada sempre que for solicitadapela Autoridade Veterinria.

    ARTIGO 40

    Caderneta de registo

    1. A caderneta deve ter o nmero de folhas correspondentes 8cada espcie animal existente e estas so assinaladas pelasabreviaes Bov, Bu, Equ, Sui, Cap, Ovi, Avi, Pau, correspondentea bovinos, bufalinos, equinos, sunos. caprinos. ovinos, aves efauna bravia.

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    17 DEAGOSTODE 2009 220-(55)

    2 . D a caderneta constam 05seguintes elementos de identificao:

    a) Nome da provncia, distrito e localidade;

    b) Identificao do proprietrio e cdigo de identificaoda explorao;

    c) Data de nascimento, sexo e raados animais;d)Outras informaes: mortes, nascimentos, transferncias,

    tratamentos e vacinaes realizadas;e)No caso de animais que so transferidos para outraexplorao,

    o nome e o endereo do novo proprietrio elou o nome elocalizao da explorao de destino dos animais.

    ARTIoo41

    Designao do proprlalrlo da gado

    Para os efeitos previstos no presente Regulamento, oproprietrio do curral que abrigue gado ou animais de vriosproprietrios deve, na sua ausncia, designar um deles para orepresentar perante a Autoridade Veterinria.

    ARTIoo42

    Confinamento do gado

    I. O gado deve ser recolhido em currais, a menos que as reasde pastagem sejam vedadas.

    2. Todos os outros animais mantidos em cativeiro devem estarconfinados em instalaes apropriadas.

    3. Os animais selvagens no mantidos em cativeiro, mas

    utilizados para fins comerciais pertencem, para efeitos do presenteRegulamento, ao titular da concesso onde forem encontradosno momento da inspeco.

    ARTIoo43Animais fo ra do conf inamento

    I. proibida a permanncia de gado que no esteja sobvigilncia, em terrenos no vedados.

    2. O gado encontrado em violao do disposto no nmero antetior considerado abandonado e recolhido pela Autlxidade Veterinriaou,na ausncia desta,pela AutoridadeAdministrativa que o far chegar Autoridade Veterinriada respectiva rea de jurisdio.

    3. O gado abandonado e no reclamado no prazo de trintadias declarado perdido a favor do Estado.

    SECO II

    Registo de alteraes

    ARTIGO44

    Periodicidade da Informao

    I. As alteraes dos efectivos do ms anterior devem sercomunicadas Autoridade Veterinria, pelos proprietrios, atao dia quinze do ms seguinte.

    2. A Autoridade Veterinria pode, por convenincia de servio,fixar os dias para o registo das alteraes nas suas reas, sem

    prejuzo do prazo estabelecido no n," I do presente artigo.

    ARTIGO45

    Requlaltos

    1. A comunicao sobre as alteraes deve mencionar ascausas, agmpadas em:

    a)Nascimentos;b) Passagem de classe;c)Mortes;

    d)Abates;e)Transferncias;

    f)Outras.

    2. As alteraes por compra e venda so feitas mediante aapresentao do documento escrito assinado pelo comprador e

    pelo vendedor, e confirmado pelo rgo local do Estado.

    ARTIoo46

    Registo de outros animais

    Por determinao da Autoridade Veterinria, o estipuladonesta seco pode tomar-se extensivo a outros animais arrolados.

    SECO III

    C o n c e n t ra o d e an i m a i s

    ARTIoo47

    Requisitos

    J. A concentrao de animais em locais permanentes outemporrios s permitida mediante prvia autorizao daAutoridade Veterinria.

    2. Os animais concentrados nos termos do n. I do presenteartigo ficam sujeitos.s medidas sanitrias que a AutoridadeVeterinria entenda necessrias.

    . 3. Os encargos resultantes da aplicao das medidas sanitriasreferidas no n. 2 do presente artigo so da exclusivaresponsabilidade do proprietrio dos animais.

    SECO IV

    V ac i n a es e o u t ro s p r o g ra m as s a n it r l os d e c u m p r i m en t o

    o b r i g a t r i o

    ARTIoo48

    Programas sanitrios

    J. O proprietrio dos animais obrigado a observar o calendriode vacinaes e outros programas sanitrios de cumprimentoobrigatrio determinados pela Autoridade Veterinria.

    2. As vacinaes e outros programas sanitrios decorrem emtodo o territrio nacional, no perodo determinado pelaAutoridade Veterinria, devendo os animais ser concentradosnos locais por esta indicados.

    3. O no cumprimento do previsto nos nmeros anteriores

    sujeita o proprietrio dos animais, em simultneo com a multa,s seguintes sanes:

    a)Suspenso de autorizaes, licenas ou alvars;

    b)Privao do direito a subsdios ou benefcios outorgadospor entidades ou servios pblicos;

    c)Interdio do movimento de animais;

    d)Privao do direito de participar em feiras ou mercados.

    SECO V

    B a n ho s ca r rac i c i d a s

    ARTIG049

    Obrlgatorladade de banhos carraclcldasJ. Os proprietrios de gado bovino so obrigados a garantir a

    efectivao de banhos carracicidas dos seus animais, cabendo Autoridade Veterinria aprovar os sistemas de desparasitao

    bem como as drogas a serem utilizadas e sua alternncia.

    2. A obrigatoriedade pode tomar-se extensiva a outras espciesanimais, por deciso da Autoridade Veterinria.

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    3. Os banhos carracicidas realizados em sistemas dedesparasitao pblicos esto sujeitos ao pagamento de umataxa em conformidade com o disposto no artigo 120 do presenteRegulamento e no valor estabelecido nas tabelas aplicveis.

    ARTIGO50

    Regime de banhos cerrecjeldas

    < O regime de banhos carracicidas fixado pela Autoridade

    Veterinria de acordo com as necessidades de defesa sanitriaimpostas pelas condies especficas na rea.

    ARTIGO51

    Novas drogas aC8ricidas e carraclcldas

    A utilizao de novas drogas acaricidas e carracicidas estcondicionada ao registo prvio nos termos do Regulamento sobre

    Pesticidas, aprovado pelo Decreto n" 612009, de 31 de Maro.

    ARTIGO 52Sistemas de desparasitao

    ] permitida a construo de tanques carracicidas ou sistemasde desparasitao, desde que no constituam perigo para o

    ambiente ou para a sade pblica e ~ps a aprovao dorespectivo projecto pela Autoridade Veterinria.

    ARTIGO53

    Sistemas pblicos de despara.ltao

    A rea de influncia dos sistemas pblicos de desparasitao determinada pela Autoridade Veterinria.

    ARTIGO 54

    Sistemas privados de despara.ltao

    l. obrigatrio o registo dos sistemas privados dedesparasitao, nos Servios Provinciais de Pecuria, no 'prazode noventa dias, contados a partir do primeiro dia em que osme8IDOS se tomem operacionais.

    2 . igualmenteobrigatriaa comunicao,po rescrito,da mudanade propriedade, suspenso ou encerramento do sistema dedesparasitao.no prazo de trinta dias aps a verificao do facto.

    3. Os s is temas p rivados d e desparasitao esto sujeitos a

    vistoria e a inspeco permanentes por parte da AutoridadeVeterinria.

    4. At ao dia quinze de cada ms, os proprietrios dos sistemasprivados de desparasitao devem comu nicar AutoridadeVelerinria o nmero de animais banhados e o t ip o d e d rogasutilizadas no ms anterior.

    ARTIGO55

    Caso de emergncia

    Os sistemas privados de desparasitao podem ser utilizados

    publicamente, em caso de emergncia comprovada, sob direco

    e fiscalizao da Autoridade Veterinria.

    ARTIGO56

    Drenagem dos sistemas de despllrasltaio

    O despejo do lquido dos sistemas de desparasitao ,obrigatoriamente, feito para drenos ou fossas vedadas, por formaa impossibilitar o seu escoamento para linhas ou coleces degua.

    I SRIE - NMERO 32

    SECO VI

    V ed a e s , p o r t e s , g r el h as e c o r r ed o r es d e t r at am e n t o

    ARTIGO57

    Construo de vedaes, portes ou grelhas

    I.A Autoridade Veterinria pode determinar a construo devedaes, portes ou grelhas com vista a impedir o trnsito deanimais que possam constituir reservatrio de doenas constantes

    da Lista de doenas de' declarao obrigatria.2. As vedaes, portes ou grelhas podem, se as circunstncias

    ass im o exigirem, ser con stru d as ou colocadas ao longo d e

    estradas e caminhos pblicos ou particulares. atravess-los, cruzarou sobrepor-se a vedaes privadas.

    3. Quando as vedaes referidas no nmero 2 do presenteartigo cruzem ou se sobreponham s das propriedades privadas,os proprietrios podem ser transitriarnente compelidos a mant-las em perfeito estado de conservao e eficincia, sempre que a

    Autoridade Veterinria no o puder fazer.

    ARTIGO 58

    r eas de con serv ao e fazend as de brav io

    As reas de conservao terrestres, e as fazendas de braviodevem ser isoladas das outras reas atravs de vedaesapropriadas s espcies faurdsticas nelas existentes.

    ARTIGO5 9

    Encargos

    I.A construo, manuteno e reparao das vedaes,

    portes ou grelhas, a que se refere o artigo 57 do presenteRegulamento so custeadas por verbas do Estado expressamentedesignadas para tal.

    2. Os titulares do direito do uso e aproveitamento dos terrenosque venham a beneficiar com a medida sanitria imposta devemcomparticipar nas despesas efectuadas.

    3. As vedaes que delimitam ou atravessam propriedadesprivadas Passam a pertencer ao comparticipante, quando deixaremde existir as causas qu e motivaram a sua construo.

    ARTIGO60

    Destruio, retirada ou remoo de vedaes, portes ou

    grelhas

    proibido destruir, retirar ou remover qualquer vedao, portoou grelha, bem como impedir a sua construo quando edificadasao abrigo do artigo 57 do presente Regulamento.

    ARTIGO61

    Obrigatoriedade da Implantao de vedaes

    I. O proprietrio da unidade de produo, que confine comestradas classificadas e vias frreas, obrigado a implantar

    vedaes ao longo das mesmas.

    2. A violao do disposto no nmero I do presente artigo punida nos termos do artigo I II do presente Regulamento.

    ARTIGO62

    Corredores de tratamento

    I. obrigatria a implantao de corredores de tratamentonas exploraes pecurias.

    2. A implantao das infra-estruturas referidas no nmeroanterior da responsabilidade do proprietrio dos animais.

    _..._- - --_._---_ ...._- ._-

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    17 DE AGOSTO DE 2009 220-(57)

    SECO VII

    Quarentena

    ARTIGO 63

    Regime de quarentena

    1.A Autoridade Veterinria pode impor o regime de quarentenaem determinada rea quando verifique:

    a)Existirem razes e/ou evidncias para suspeitar que osanimais estejam infectados por qualquer agente dedoena;

    b) A presena de animais afectados por doenas dedeclarao obrigatria;

    c) A existncia de animais, seus produtos, subprodutos,despojos ou de forragens, que tenham permanecido

    ou transitado em reas infectadas ou suspeitas, outenham tido contacto com animais e objectos delasprovenientes;

    d) Existir perigo de dissentinao da infeco ou doenapara reas ou populaes contguas.

    2. Sempre que a Autoridade Veterinria o determinar, a sadade animais, seus produtos, subprodutos, despojos e forragensfica sujeita a quarentena ou beneficiao prvia.

    3. A quarentena tornada pblica, a nvel local e nacional,mediante aviso atravs de rgos de informao escrita eradiodifundida com maior divulgao, em pelo menos duas datas

    consecutivas, devendo especificar o seu regime,4. O regime de quarentena torna-se efectivo no dia a seguir

    segunda publicao ou radiodifuso nos. rgos de informao

    escrita e radiodifundida de maior divulgao a nvel local e

    nacional.5. Os animais, seus produtos, subprodutos, despojos e

    forragens, apreendidos nos termos do nmero 3 do artigo 21 dopresente Regulamento' podem ser submetidos ao regime dequarentena.

    6 . Em circunstncias excepcionais, o regime de quarentenapode ser imposto, no obstante a apresentao do certificadosanitrio internacional referido no n." 2 do artigo 21 do presenteRegulamento.

    ARTIGO 64

    Recintos de quarentena

    1. Os recintos de quarentena so permanentes e temporrios.2. Os recintos permanentes devem situar-se em locais de fcil

    acesso, junto aos portos, aeroportos e fronteiras terrestres.

    3. Os recintos temporrios so abertos de acordo com oimperativo do seu estabelecimento e a natureza da doenasuspeita.

    4. Compete Autoridade Veterinria a implantao de fomos'e cremat6rios nos recintos de quarentena permanentes e nas

    fronteiras terrestres.

    ARTIGO65

    Direco, manuteno e funcionamento dos recintosde quarentena

    1. A direco, manuteno e funcionamento dos recintos de

    quarentena da responsabilidade da Autoridade Veterinria.

    2. Compete Autoridade Veterinria a observao,diagnstico e tratamento dos animais submetidos ao regime de

    q ua re nte na , e a d et er mi na o d as fo rm as d e c on se rv ar o u

    beneficiar os produtos armazenados.

    ARTIGO66

    A__ ""'Intosd que_na

    1. interdita a entrada de pessoas e veculos nos recintos dequarentena, sem prvia autorizao. da Autoridade Veterinria.

    2. O regime de quarentena pode implicar restries totais ou

    p arciais, com ou sem con dies , n o movimento d e an imais ,veculos, pessoas ou quaisquer materiais ou artigos susceptveisde dissentinar a infeco ou doena.

    ARTIGO6 7

    Indemnlza6es

    Os proprietrios dos animais, produtos, subprodutos, despojos

    ou forragens, mantidos em regime de quarentena ou em sequestro,tm direito a uma indemnizao do Estado quando estes sejamabatidos ou destrudos por razes de ordem sanitria, desde que

    no tenham infringido o preceituado no presente Regulamento.

    ARTIGO6 8

    Encargos com animais, produtos, subprodutos, despojos

    e forragens em quarentena ou sequestro

    Correm por conta do proprietrio os encargos com a profilaxia,tr at am en to e a lim en ta o d os a nim ai s, a ss im c om o c om a

    conservao ou beneficiao dos produtos, snbprodutos,despojos e forragens submetidos a regime .de quarentena ousequestro.

    ARTIGO 6 9

    Dispensa da quarentena ou sequestro

    A Autoridade Veterinria pode dispensar a quarentena ousequestro, quando o proprietrio requeira o abate dos animais oua beneficiao dos produtos, subprodutos, despojos ou forragens.

    ARTIoo70

    Fim da quarentena

    O regime de quarentena aplicado nos termos do n ." 1do artigo

    63 do presente Regulamento permanece efectivo at suarevogao pela Autoridade Veterinria, devendo esta serveiculada nos rgos de informao escrita e radiodifundida demaior divulgao a nvel local e nacional.

    SECO VUt

    Lo ca i s d e a ba te , m a t an a e i n s p e c o d e a n i m a i s e ca m e

    ARTIGO7 1

    Construo e funcionamento

    1. A construo e funcionamento de matadouros e locais de

    abate, bem como o transporte de carnes esto sujeitos alicenciamento tcnico pela Autoridade Veterinria.

    2. A licena para o funcionamento pode ser retirada caso omatadouro n o cump ra os requ is itos san itrios exigidos p ela

    Autoridade Veterinria.

    ARTIGO 72

    Fiscalizao das actividades exercidas nos matadouros

    e outros 1~ls de abate

    Compete Autoridade Veterinria a fiscalizao dasactividades exercidas nos matadouros e noutros locais de abate.

    -------

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    ARTIGO 73

    InspecAo de csm""

    1. proibido o abate de animais assim como a venda de carnepara consumo pblico, sem prvia inspeco sanitria efectuadano local de abate.

    2. O referido abate faz-se aps um repouso de seis a vinte equatro horas, de acordo com a espcie animal, em recinto prprio,anexo ao matadouro ou local de abate.

    3. A inspeco sanitria extensiva iicarne de animaisselvagens efeita nos matadouros ou locais de venda, conformeo q ue for determinado pela Autoridade Veterinria.

    4. A inspeco de carnes efectuada pela AutoridadeVeterinria, ou por um inspector por ela designado.

    ARTIGO 74

    MarcaAo de carnes

    : da exclusiva responsabilidade do inspector marcar as carnesaprovadas para consumo, com o carimbo privativo da AutoridadeVeterinria,

    ARTIGO 75

    Transito de carne

    A carne de animais abatidos para consumo, nopode circularsem que seja acompanhada da respectiva licena de trnsito naqual conste a quantidade e a confirmao da inspeco sanitria.A 'licena deve ser passada pelo inspector do matadouro.

    ARTIGO 76

    Cerne a vaceras Imprprias psra O consumo

    proibido:

    a)Aproveitar para alimentao humana ou animal, carne e

    vsceras de animais mortos por doena, causadesconhecida ou imprprias _para consumo;

    bIA importao, processamento, comercializao de carnese vsceras de animais que possuem resduos de

    hormonas ou antibiticos ou qualquer outra

    substncia quepossa constituir perigo para sadepblica.

    SECO IXBenef iciaes

    ARTIGO?7

    Beneficiao de Instalaes, recintos, transportes, materIais

    e despojos

    Compete Autoridade Veterinra detenninar as beneficiaes

    a introduzir, designadamente no que diz respeito a:

    a) Instalaes, transportes, recintos e materiais nele

    existentes que tenham servido para sequestro deprodutos de origem animal. subprodutos e forragens;

    b)Estrumes slidos ou lquidos;

    c)'Veculos e outro material empregues no transporte deanimais doentes ou mortos por doena;

    d}Indivduos e roupas que tenham contactado com animaisdoentes ou mortos por doena;

    e) Peles e trofus de animais mortos ou mandados abaterpor doena.

    ISRIE-NMERO 32

    CAPTULO IV

    M ed i d as a p li c v e is s d o en a e d e d e cl ar a o o b r i g at r ia

    SECO I

    Co m un i ca e s

    ARTIGO 78

    Doena. de declar.o obrigetrla

    I. Constitui dever de qualquer cidado participar AutoridadeVeterinria ou Administrativa o aparecimento de qualqueranormalidade no estado de sade dos animais, que levesuspeitade uma: doena constante das listas dos Anexos I e 2 do presenteRegulamento.

    2. S0 especialmente obrigados a fazer a comunicao osproprietrios dos animais, o mdico veterinrio ou tcnico depecuria que suspeite da existncia das referidas doenas.

    3. As comunicaes so feitas verbalmente ou por escrito,mencionando o maior nmero possvel de elementos que

    permitam a identificao da doena.4.A Lista de doenas de declarao obrigatria actualizada

    de acordo com a situao epidemiolgica nacional einternacional.

    5. A actualizao da Lista de doenas de declarao obrigatria da responsabilidade da Autoridade Veterinria e feita porAviso a publicar no Boletim da Repblica.

    ARTIGO 79

    Comunlcallo

    obrigatria a participao Autoridade Veterinria daocorrncia de doenas q!JCpossam afectar o estado sanitrio dos

    animais ou a sade pblica, cabendo Autoridade Veterinria asua comunicao ao Pas, aos Servios Oficiais dos pases limtrofes,Comunidade de Desenvolvimento da frica Austral (SAOC), aoBureau Africano para Recursos Animais (!BAR) e Ol.E.

    ARTIGO 80

    Madlda. a observar

    Os proprietrios, encarregados de exploraes ou responsveispor animais que observarem qualquer manifestao mrbida que,pela sua contagiosidade e mortalidade, os leve a suspeitar que setrata de doena de declarao obrigatria tm por obrigao:

    aI Comunicar a ocorrncia Autoridade Veterinria maisprxima;

    bIPremover o imediato sequestro dos animais afectados;cISuspender o movimento de animais e o aproveitamento

    dos seus produtos, subprodutos e despojos;d} Impedir a abertura de .cadveres e promover o seu

    enterramen to ou in cinerao, se at vinte e q u atro

    horas depois no for determinado o contrrio;

    e) Desinfectar os currais, alfaias. instrumentos e todo omaterial de maneio e transporte, que tenha estado emcontacto com aqueles animais.

    ARTIGO 81

    Resultados dos exames laboratoriais

    Os responsveis dos laboratrios so obrigados a comunicar,

    imediatamente, Autoridade Veterinria e aos ServiosProvinciais de Pecuria da regio de provenincia das amostras,os resultados dos exames laboratoriais quando estes indiquem a

    presena de doena de declarao obrigatria.

    ----~--_ ... ---, .. _-- -- ----

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    ARTIGO82

    E x am e d o s a n i m ai s 8 c o lh e it a d e a m o s tr as e m a n im a Is

    s u s p ei t o s d e d o e n 8

    A Autoridade Veterinria tem acesso livre s exploraes oupropriedades para proceder ao exame dos animais e a colheita de

    amostras e elementsinformativos relativos doena que motivoua comunicao referida no artigo 78 do presente Regn1amento.

    SECO II

    Z o n a s s u s p e i t as e Z o n as i n f ec t a d a s

    ARTIGO 83

    Zo n a s u s p e i t a

    I.A suspeita de doena numa dada regio pode levar aAutoridade Veterinria a declarar o local de "Zona suspeita".

    2 . A "Zona suspeita" deixa de existir logo que se comprove aexistncia ou ausncia dadoena, passandoa mesma aconsiderar-se "Zona infectada" ou uma "Zona livre", respectivamente, Adeclarao de "Zona suspeita" tem carcter transitrio e no deveexceder quarenta e cinco dias.

    ARTIGO 84

    D ec l ra i o d e zo n s I n fe c t ad a

    O diagnstico de doena da Lista de doenas da O.LE. obrigaa Autoridade Veterinria a fazer a declarao de "Zona infectada",

    e de "Zona de vigilncia". A declarao de "Zona infectada"

    feita mediante Aviso a publicar no Boletim da Repblica eveiculada nos rgos de informao escrita e radiodifundida commaior divulgao a nvel local e nacional.

    ARTIGO85

    C l r c u l a i o e m zo n a s s u s p e i t a s e In l e c t ad a s

    I. .proibida a deslocao de, para e atravs de "Zonassuspeitas" e"Zonas infectadas". -

    2 :A Autoridade Veterinria pode levantar a proibio ouatenuar as medidas impostas quando se trate de:

    a) Animais destinados ao abate;

    b) Animais, produtos, subprodutos, despojos e forragens,

    depois de sujeitos s necessrias beneficiaes;c) Animais de laboratrio transportados por pessoas

    credenciadas pela Autoridade Veterinria.

    3. Nas "Zonas suspeitas" ou "Zonas infectadas" a AutoridadeVeterinria deve assinalar, sempre que necessrio, os itinerriosinterditos ao trnsito de animais, e os locais de incinerao eenterramento dos animais mortos por uma doena da Lista dedoenas da O.LE..

    ARTIGO 8 6

    Restr ies

    Nas "Zonas suspeitas" e nas "Zonas infectadas" proibido,salvo determinao contrria expressa pela Autoridade

    Veterinria:a)Abater animais para o consumo pblico ou particular;b)Proceder abertura de cadveres ou esfola de animais

    atingidos por tloena;c) Aproveitar despojos, produtos e subprodutos de origem

    animal;

    d)Recolher amostras por pessoas no autorizadas.

    ARTIGO87

    Pr o v as d e d l a g n s tl e o e me d i d as p r o l i l ll e tl e as

    I.Nas "Zonas suspeitas" e nas "Zonas infectadas" obrigatrio

    submeter os animais doentes, suspeitos ou em risco de serem

    atingidos por doena de declarao obrigatria a provas de

    diagnstico e a medidas prfilcticas e teraputicas determinadaspela Autoridade Veterinria.

    2 . Na "Zona de vigilncia" obrigatrio submeter os animais

    inspeco e, se necessrio, s medidas profilcticas eteraputicas determinadas pela Autoridade Veterinria.

    3 . As operaes referidas no nmero 2 do presente artigo sosuportadas pelo Estado, cabendo a sua execuo AutoridadeVeterinria.

    4. Para os efeitos do nmero 1 do presente artigo, pode ser

    solicitada a colaborao de mdicos veterinrios em actividadeprivada, sempre que tal se mostrar necessrio.

    5. Os donos ou encarregados das exploraes pecurias soobrigados a prestar todo o auxlio que lhes for solicitado paramaior eficcia dos trabalbos a realizar.

    6. Em caso de obstruo dos trabalhos. estes socompulsivamente realizados, correndo as despesas inerentes porconta dos proprietrios dos animais.

    SECO III

    Controlo e erradicao de doenas ~e declarao obrigatria

    ARTIGO 88

    Procedimentos

    O controlo e a erradicao de doenas de declaraoobrigatria podem obrigar, independentemente de quaisqueroutras medidas determinadas pela Autoridade Veterinria, aadopo das seguintes:

    a) Proibio ou restrio de deslocaes de tudo quantopossa constitnr veculo de transmisso das referidasdoenas, salvaguardadas as excepes previstas no

    presente Regulamento;

    b) Sequestro de animais suspeitos ou doentes;

    c)Proibio de abate de animais para consumo;

    d)Proibio de aproveitamento do leite de fmeas doentes

    ou suspeitas de doena de declarao obrigatria;e) Suspenso de banhos carracicidas em sistemas pblicos

    ou privados;

    f) Proibio de concentrao de animais, limitada ou no,

    s espcies susceptveis s doenas grassantes;g) Realizao de provas de diagustico e indicao das

    medidas profilcticas e teraputicas em animaissuspeitos, em risco ou doentes;

    h) Marcao dos animais suspeitos ou doentes;i) Evacuao dos animais de reas definidas;

    j) Sacrifcio sanitrio de animais suspeitos ou doentes;k) Proibio da abertura de cadveres de animais;

    I) Incinerao ~uenterramento;m)Proibio da exumao de cadveres; _n}Beneficiao de valas, escoadouros, drenes, estrumeiras,

    currais, alfaias, bebedouros e tudo o mais que for

    considerado suspeito de contaminado;

    o) Estabelecimento de medidas relativas ao abate deanimais selvagens.

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    ARTIGO 89

    Sequeslrl> de animais suspeitos, doentes ou mortos

    I.O sequestro de animais suspeitos. doentes ou mortos por

    doenas de declarao obrigatria, referido no artigo 80 do

    presente Regulamento compete aos proprietrios ou

    encarregados das exploraes pecurias, que devem fazer uso detodos os meios a fim de evitar a expanso da doena grassante.

    2. O sequestro determinado no n. I do presente artigo

    acompanhado da proibio de abertura de cadveres, salvodeterminao contrria expressa pela Autoridade Veterinria.

    ARTIGO 90

    Remoo de animais em sequestro

    1 3 proibida a remoo de qualquer animal em sequestro semlicena emitida pela Autoridade Veterinria.

    ARTIGO 91

    Medidas excepclonsls

    A . Autoridade Veterinria pode ordenar, mesmo sem declarao

    prvia de "Zona suspeita" ou de "Zona infectada", a execuoda, medidas referidas no artigo 86 do presente Regulamento ..

    ARTIGO 92

    Fiscalizao e controlo

    A Autoridade Veterinria pode mandar marear os animais que

    considere conveniente identificar, para efeitos de fiscalizao econtrolo, sem que o proprietrio dos mesmos tenha direito aopor-se,

    ARTIGO 93

    Medidas sanitrias de emergAncla

    Como medida sanitria de emergncia, a AutoridadeVeterinria pode propr ao Governo a retirada de animais dezonas bem definidas.

    ARTIGO 94

    Sacrlflclo ssnltrlo

    I.Compete Autoridade Veterinria ordenar o sacrifcio

    sanitrio dos animais doentes, suspeitos ou em risco de contrair

    doenas constantes da Lista de doenas de declarao obrigatria.2. O sacrifcio sanitrio considerado, mediante proposta

    fundamentada dos Servios Provnciais de Pecuria, e efectuado

    na sua presena. O destino a, dar aos animais sacrificados determinado pela Autoridade Veterinria.

    3. Sempre que nos termos regulamentares o sacrifcio sanitrioimplique indemnizao. os animais devem ser avaliados por umacomisso constituda pela Autoridade Veterinria qual preside,

    pela Autoridade Administrativa da respectiva zona e pelointeressado ou seu representante.

    ARTIGO 95

    Instruo para a deslocao de anImais pura sacrifcio sanitrio

    I.O sacrifcio sanitrio ordenado nos termos do n ,? Ido artigoanterior do presente Regulamento, concede prioridade na

    matana desses animais, a realizar em locais de abateestabelecidos para o efeito, devendo a deslocao dos animaisobedecer a instrues expressas da A utoridade Veterinria.

    ISRlE-NMERO 32

    2. Os animais deslocados so acompanhados de licena visadapela Autoridade Veterinria, na qual deve ser mencionada a suaprovenincia, os motivos que determinam o abate e a prioridadena matana.

    3. A carne dos animais abatidos nos termos do n.o1do presenteartigo pode serdistribuda para consumo desde que aprovadaem inspeco e. se necessrio, beneficiada.

    ARTIGO 96

    Destino de animai. mortoa

    I.proibido manter insepultos por mais de vinte e quatrohoras ou lanar em quaisquer cursos ou reservatrio de guaanimais mortos por acidente ou doena, seja ela qual for.

    2. A incinerao e o enterramento dos animais compete aosseus proprietrios.

    ARTIGO 97

    Exumao de cadveresproibido exumar cadveres de animais oup-los a descoberto

    salvo por determinao da Autoridade Veterinria ou pormandado judicial.

    ARTIGO 98

    Beneficiaes

    1. Compete aos proprietrios das exploraes pecuriasatingidas realizar as beneficiaes prescritas na alnea n) doartigo 88 do presente Regulamento, que so efectuadas,obrigatoriamente, em conformidade com as indicaes daAutoridade Veterinria.

    2. Sempre que julgar conveniente, o Estado assume aresponsabilidade decorrente das beneficiaes referidas nonmero Ido presente artigo.

    CAPTULO V

    Animai. selvagens

    ARTIGO 99

    Medida. sanitrias

    A Autoridade Veterinria pode propr ao Governo o abateorganizado ou a restrio de movimento de animais selvagens,

    mesmo qu e se encontrem em parques, reservas. coutadas oupropriedades privadas, desde que tal seja necessrio para:

    a) Proceder investigao de doenas com vista a promovermedidas sanitrias convenientes;

    b)Garantir a proteco da populao humana e animal dedoenas em relao s quais os animais selvagens

    possam actuar como portadores ou reservatrios;c)Ordenar a criao de faixas de territrio despovoadas de

    animais selvagens,

    d) Para fins de controlo ou erradicao de doenas;e) Impedir o contacto entre animais selvagens e domsticos

    atravs da edificao de vedaes.

    ARTIGO 100

    Ocorrncias

    dever de qualquer cidado ou entidade participar Autoridade Veterinria ou Administrativa da rea de jurisdiomais prxima qualquer alterao do estado de sade verificadaem animais selvagens ou a presena de ariimais selvagens mortos.

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    17D E AG O STO D E 20 09 220-(61)

    ARTIGO101

    Locais de confinamento de animais selvagens

    A Autoridade Veterinria tem acesso livre a todos os locais de

    confinamento de animais selvagens para efeitos de inspeco,superviso, estudos e prospeco das doenas de animais existentesnesses locais.

    ARTIGO102

    Ani mais selv agens em li berd ade ou cati veir o

    1. No permitida a manuteno de animais selvagens emliberdade ou cativeiro que possam perigar a sade pblica e o

    bem estar animal.

    2. A violao do disposto no nmero anterior punida nostermos do artigo 111 do presente Regulamento, em simultneo

    com a apreenso e reverso dos animais a favor do Estado.

    CAPTULO VI

    Controlo d o s p r o d u t o s d e o r i g e m a n i m a l e p a r a l I S O v e II l rI n r io

    ARTIGO103

    Qualidade dos produtos

    I. O controlo dos produtos de origem animal visa garantir queos mesmos tenbam as caractersticas e qualidade adequadas aofim mencionado no certificado sanitrio.

    2. O controlo dos produtos referidos no n," I do presenteartigo realizado pela Autoridade Veterinria, que pode recorrera laboratrios de referncia para a tomada de deciso.

    ARTIGO 104

    Utilizao de medicamentos, produtos biolgicos, hrmonas

    e drogssI. A importao, registo, preparao e venda de medicamentos,

    produtos biolgicos e qumicos destinados a "animais, com aexcepo do registo de drogas acaricidas e carracicidas, ficamsujeitos ao licenciamento ou parecer tcnico prvio daAutoridade Veterinria.

    2. A utilizao de soros, vacinas, alergenos e drogas destinados aanimais fica sujeita a autorizao,fiscalizoe controlo da AutoridadeVeterinria,podendo a sua administraoser condicionada por normasestabelecidas pela Autoridade Veterinria

    3. proibido o uso de hormonas e de promotores decrescimento na produo animal.

    4. A utilizao de hormonas para fins teraputicos fica sujeitaa autorizao, flscalizao e controlo da Autoridade Veterinria,

    podendo a sua administrao ser autorizada com base em normasestabelecidas pela mesma.

    5. Cabe Autoridade Veterinria determinar o uso detripanocidas, su a alternncia, bem" como aprovar o regime de

    tratamentos de acordo com as necessidades de defesa sanitriaimpostas pelas condies especficas na rea.

    CAPTULO VII

    Indem n izaes

    ARTIGO105

    Procedimentos

    I. O proprietrio de gado e animais de capoeira mandados abater

    nos termos do n.oI do argo 94 do presente Regulamento temdireito a ser indemnizado pelo Estado, exceptuando os casos

    previstos no argo 108 do presente Regulamento.

    2. igualmente devida indemnizao quandoo dano ou mortedo animal provocado pelo emprego inadequado de agentesteraputicos ou profilcticos impostos pela AutoridadeVeterinria. .

    3. As indemnizaes referidas nos nmeros anteriores dopresente artigo tm lugar mediante apresentao de certificadocomprovativo passado pela Autoridade Veterinria.

    4. A indemnizao a atribuir pelos animais mandados abaterpor imposio sanitria estabelecida em legislao prpria.

    ARTIGO106

    Instruo do processo

    O processo de indemnizao instruido pelos ServiosProvinciais de Pecuria e remetido Autoridade Veterinria paradeciso.

    ARTIGO107

    Indemnlzaio pot sacrifcIo sanitrio

    A Autoridade Veterinria pode propor ao Governo aindemnizao sempre que esta for devida por sacrifcio sanitrio

    ou por destruio dos produtos, subprodutos, despojos e forragensretidos por imposio sanitria.

    ARTIGO 108

    Sacrlfrclo sanitrio sem Indemnizao

    No devida indemnizao por animais mandados abaterquando:

    a) Mantidos em condies inadequadas de higiene emaneio;

    b) Se trate de animais apreendidos e declarados perdidos afavor do Estado;

    c) Se revelar a existncia de doenas de declaraoobrigatria durante a inspeco ou quarentena deanimais importados;

    d) Tenham sido violadas as disposies do presenteRegulamento;

    e) Se trate de casos previstos em instrues especiaispublicadas em Boletim da Repblica.

    CAPiTULO VIII

    Fisca l izao

    ARTIGO 109

    Intervenientes

    I. Compete Autoridade Veterinria, aos rgos locais do

    Estado e aos agentes comunitrios fiscalizar o cumprimento do

    disposto no presente Regulamento, constatar as infraces ele va nta r o r es pe ct iv o a u_ to d e no t cia , s em p re ju z o d as

    competncias eatribuies especficas atribudas por lei a outros

    rgos.

    2. No exerccio das funes referidas no nmero anterior do

    presente artigo, os funcionrios daAutoridade Veterinria e d os

    rgos locais d o Estad o b en ef ic iam d e um sub sdio d e r iscocorrespondente a 20% do seu salrio base.

    3. Podem intervir igualmente na fiscalizao os agentes de

    segurana pblica, as foras de defesa e segurana, os fiscais deflorestas e fauna bravia e, em geral, todos os funcionros pblicos,desde que devidamente identiflcados.

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    220--(62) ISRIE-NMERO 32

    ARTIGO 110

    Auto de notc ia

    2. O Auto de notcia deve ser remetido aos Servios Provinciais

    de Pecuria, para efeitos do: pagamento voluntrio da multacorrespondente, dentro do prazo de quinze dias.

    3. Findo este prazo, quando no se tenha efectuado o pagamento, oAuto de notcia remetido ao tribunal competente, dentro de cincodias:

    I. D Auto de notcia deve ser lavrado em triplicado e conter:

    a)A identificao do infractor e outros agentes da infraco;b) A data, hora e local da infraco e da autuao;c) A indicao dos factos e provas, caso exista;

    d) O preceito legal violado;e)A previso da multa aplicvel

    f) Os meios e produtos da infraco;g) As apreenses efectuadas pelo autuante;

    II) D nome, assinatura e qualidade do autuante;

    i) A indicao das testemunhas. caso existam.

    CAPiTULO IX

    P e n a l i d a d e s

    ARTIGO 111

    Multa.

    I. As transgresses ao presente Regulamento so punidas commulta, de acordo com a seguinte tabela:

    MI ]' , R d S id de Aniu tas ap reaveis a transgresses ao e u amento e am a e rumaArtigo Nmero Valor da Multa (MT)

    10 - 2.000,00/animalII

    - 100,00/kg12 - 5.000,0013 5.000,0014 - 5.000,0016 - 10.000,00/selo19 1 l.OOO,OO/animal,50,00/ave, 50,00/kg e

    1.000,00/produto biolgico21 le4 2.000,00/animal e 100,001Kg22 le2 2.000,00/animal e 2P,00/Kg23 - 5.aOO,00/animal24 1

    10.000,0027 5.000,00/animal29 - 20.000,0033 1 l.600,00/animaI e 20,001Kg38 1 40,00/animal38 2 10.000,00/explorllfo39 5,.000,0043 1 40,OO/animal/dia44 1 l.000,0045 2 2.000,0047 1 10.000,00

    48 1 10.000,0049 - 50,00/animal51 - 10.000,0052 - 20.000,0054 - 5.000,0056 - ,50.000,0060 - 10.000,0061 1 5.000,0062

    . ' ,5.000,00

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    17DEAGOSTODE 2009 220~(63j

    Multas apl icveis a t ransgresses ao Regulamento de San idade A nimal

    ArtTl!o Nmero Valor da Multa (MTl63

    le2 1.500,0066 I 2.000,0071 I 20.000,0073 - 100,OO/KI?:75 - 60,Oe/KI?:76 - 20.000,0078 1 e 2 20.000,0080 - 20.000,0081 - 10.000,0085 I 20.000,0086 - 25.000,0087 -

    10.000,0090 - 10.000,0096 - 20.000,0097 - 20.000,00102 25.000,00104 - 30.000,00114 - 40.000,00116 - 20.000,00118 - 10.000,OO/trofu123 - 20.000,00124 - 10.000;00

    2. Os valoresestabelecidos no nmero anteriorso actualizados

    por Despacho conjunto dos Ministros que superintendem as reasda agricultura e das finanas.

    3. Em caso de reincidncia, o valor da multa elevado ao

    dobro.

    4. Havendo a c u m u l a o d e i n f r a c e s somam-se as p e n a s d emulta.

    ARTIGO 112

    Oestino do valor das multas

    l. Sem prejuzo do disposto na legislao vigente aplicvel.o valor das multas aplicadas por transgresso s disposies dop r e s e n t e R e g u l a m e n t o , r e v e r t em e m cinquenta p o r c e n t o a f a v o r

    do Oramento do Estado, e os restantes cinquenta por cento afavor da entidade fiscalizadora.

    2. O montante destinado entidade fiscalizadora serdistribudo nas seguintes pores:

    a)40% para a autoridade, agente da autoridade, funcionrio

    ou membro da comunidade que presenciou edenunciou a infraco;

    b)60% a favor do Fundo de Desenvolvimento Agrrio.

    CAPTULO X

    Disposies gerais

    ARTIGO 113

    Validade da assistncia veterinria por privados

    ARTIGO 114

    casos que carecem da autorizao escrita da Autoridade Veterinria

    I. No permitido, sem a autorizao escrita da AutoridadeVeterinria:

    a) Realizar pesquisa. experincia ou investigao com

    vacinas, toxinas, antitox inas, antignios e outrosprodutos biolgicos que sejam total ou parcialmentede origem animal;

    b) Usar uma vacina. soro, toxina, ant i -toxina, ant ignio.

    referido na alnea a)do n. 1 do presente artigo, para amanufactura ou avaliao de um produto oumedicamento usado ou com a inteno de ser usado

    para o teste, diagnstico, preveno. tratamento ou cura

    de qualquer doena animal, ou ectoparasita, ou para a

    manuteno ou melhoramento da sade, crescimento,produo ou capacidade de trabalho de qualquer animal;

    c) Infectar ou contaminar qualquer animal ou objecto com

    qualquer agente de doena ou parasita, com opropsito de realizar pesquisa, experincia,

    investigao para a manufactura ou avaliao de um

    produto ou medicamento.

    2. O disposto no 0. 1 do presente artigo no se aplica s

    substncias aprovadas pela Autoridade Veterinria.

    ARTIGO 115

    Destino de animais, produtos, subprodutos, despojose forragens apreendidos e dQ Cl a r ado s perdidos a favor do Estado

    1. Os animais. seus orodutos. subnrodutos. desnoios. e

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    220-(64)

    Veterinria, que lhes deve dar, de acordo com as regras sanitriase os interesses do Estado, um dos seguintes destinos:

    a) Abate ou envio dos animais para estabelecimentos defomento pecurio;

    b) Venda ou distribuio a instituies sociais, dos

    produtos e subprodutos em condies de seremutilizados na alimentao humana;c) Venda ou. distribuio por estabelecimentos de fomento

    pecurio das forragens em condies de seremutilizadas na alimentao animal:

    d)Venda dos despojos que estejam em condies de seremaproveitados;

    e) Entrega ao Instituto de Investigao Agrria deMoambique dos produtos biolgicos.

    2. Os produtos animais, subprodutos, despojos, forragens eprodutos biolgicos que no possam ser aproveitados, devemser destrudos.

    : l o As receitas provenientes das vendas referidas no n ." I dopresente artigo revertem a favor do Estado.

    ARTIGO116

    Utilizao de restos de comida na alimentao animal

    A utilizao de restos de alimentao humana ou animal eprodutos de origem animal na alimentao animal carece deautorizao especial da Autoridade Veterinria, que determina

    proced im en tos necessrios , sua beneficiao.

    ARTIGO 117

    Utlllzaiio de estrumes provenientes de zonas SUspeitase/ou zonas infectadas

    Os estrumes originrios de "Zonas suspei tas" ou de "Zonasinfectadas" s podem.ser utilizados na adubao de terrenos depoisde curtidos por um perodo no inferior a cento e vinte dias.

    ARTIGO 118

    Trofus

    Os trofus no podem entrar nem sair do Pas sem que se faamacompanhar do respectivo certificado sanitrio.

    ARTIGO 119

    Contratao de mdicos veterinrios privados

    Para o desempenho de funes decorrentes da aplicao dopresente Regulamento podem ser contratados mdicosveterinrios privados.

    I S RIE - NMERO 32

    ARTIGO 120

    Taxas devidas por bens e servios fornecidos pelo Estado

    Nos casos em ,que o Estado tornea bens e servios deassistncia- vererinria o beneficirio est sujeito ao pagamento

    de taxas, cujo valor estabelecido por Diploma Ministerialconjunto dos Ministros que superintendem as reas da agriculturae das finanas.

    ARTIGO 121

    Misses especiais

    Sempre que as circunstncias o aconselhem, o estudo,profilaxia e erradicao das doenas de declarao obrigatria

    C ? U outras podem ser especialmente cometidos amisses que,emcolaborao com outras instituies, actuam conforme plano einstrues elaborados pela Autoridade Veterinria.

    ARTIGO 122

    Condies excepcionais

    Em condies excepcionais, nomeadamente em caso de surtode qualquer doena animal, a Autoridade Veterinria podedeterminar outras medidas de condicionamento e de controloadequadas para impedir a disseminao da doena, que devemser divulgadas aos criadores da rea afectada, atravs dos meioshabituais de informao.

    ARTIGO 123

    Acesso s propriedades, exploraes, estabelecimentos

    e InstalaesA Autoridade Veterinria tem livre acesso s propriedades,

    exploraes, estabelecimentos e instalaes onde existamanimais ou sejam processados e manuseados produtos de origemanimal, subprodutos, despojos, forragens e produtos biolgicos,

    a fim de proceder inspeco, diagnstico e fiscalizao edeterminar ou adoptar as medidas de defesa sanitria adequadas.

    ARTIGO 124

    Madldas profllcllcas e teraPutIcas

    O proprietrio de animais domsticos e selvagens de criao e

    estimao. assim como de animais selvagens em cativeiro, obrigado a garantir o cumprimento das medidas profilcticas eteraputicas de carcter obrigatrio definidas pela AutoridadeVeterinria.