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  • DECRETO N 2.222 DE 8 DE MAIO DE 1997Regulamenta a Lei n 9.437 de 20 de fevereiro de 1997, que "institui o Sistema Nacional de Armas - SINARM - estabelece condies para o registro e para o porte de arma de fogo, define crimes e d outras providncias."

    O Presidente da Repblica, no uso das atribuies que lhe confere o art. 84, inciso IV, da Constituio, e tendo em vista o disposto no art. 19 da Lei 9.437, de 20 de fevereiro de 1997,

    DECRETA:

    Captulo IDO SISTEMA NACIONAL DE ARMAS - SINARM

    Art. 1O Sistema Nacional de Armas - SINARM disciplinado por este Decreto, respeitada a autonomia dos Estados e do Distrito Federal. Art. 2 O SINARM, institudo no Ministrio da Justia, no mbito da Polcia Federal, com circunscrio em todo o territrio nacional, tem por finalidade manter um cadastro geral, integrado e permanentemente atualizado, das armas de fogo produzidas, importadas e vendidas no Pas e o controle dos registros de armas.

    Pargrafo 1As disposies deste artigo no alcanam as armas de fogo das Foras Armadas e Auxiliares, bem como as demais que constem de seus registros prprios e as de colecionadores, atiradores e caadores.

    Pargrafo 2Entende-se por registros prprios, para fins deste Decreto, os registros feitos em documentosoficiais de carter permanente.

    Captulo IIDO REGISTRO Art. 3 obrigatrio o registro de arma de fogo no rgo competente, excetuadas as consideradas obsoletas.

    Pargrafo 1Armas obsoletas, para fins desta regulamentao, so as fabricadas h mais de cem anos, sem condies de funcionamento eficaz e cuja munio no mais seja de produo comercial.

    Pargrafo 2So tambm consideradas obsoletas as rplicas histricas de comprovada ineficcia para o tiro, decorrente da ao do tempo, de dano irreparvel, ou de qualquer outro fator que impossibilite seu funcionamento eficaz, e usadas apenas em atividades folclricas ou como peas de coleo.

    Art. 4 O registro de arma de fogo ser precedido de autorizao do SINARM e efetuado pelas Polcias Civis dos Estados e do Distrito Federal, na conformidade deste Decreto.

    Art. 5 O rgo especializado para o registro de arma de fogo, antes da consulta ao SINARM com solicitao de autorizao para o registro, dever averiguar se h contra o interessado assentamento de ocorrncia policial ou antecedentes criminais , que o descredencie a possuir arma de fogo, e , se houver, indeferir, de imediato, o registro e comunicar o motivo ao SINARM.

    Pargrafo nicoA efetivao da compra da arma s ocorrer aps a autorizao para o registro.

    Art. 6 A solicitao de autorizao para registro de arma de fogo ser feita ao SINARM, no rgo regional da Polcia Federal, por intermdio de meios magnticos. Na inexistncia destes, adotar-se-o quaisquer outros meios apropriados, procedendo do mesmo modo em relao autorizao.

    Art. 7 O registro de arma de fogo, de uso proibido ou restrito, adquirida para uso prprio por Policiais Federais, na conformidade do art. 16 da Lei n 9.437, de 20 de fevereiro de 1997, serfeito no rgo especializado da Polcia Federal.

    Art. 8 Para os efeitos do disposto no art. 4 da Lei n 9.437, de 1997, considerar-se- titular do estabelecimento ou empresa todo aquele assim definido em contrato social, e responsvel legal o designado, em contrato individual de trabalho, com poderes de gerncia.

  • Art. 9 Durante o perodo a que se refere o art. 5 da Lei n 9.437, de 1997, ser concedido registro de arma de fogo de uso permitido, ainda no registrada, independentemente de limites de quantidade e comprovao de origem.

    Pargrafo 1 As armas de fogo de uso restrito ou proibido sero registradas no Ministrio do Exrcito, ressalvado o previsto no art. 7 deste Decreto.

    Pargrafo 2As armas de fogo de uso restrito ou proibido, que no possam permanecer com o proprietrio, de acordo com a legislao vigente, podero ser doadas ao Ministrio do Exrcito, a outro rgo ou a cidado, que as possa receber, indicado pelo doador.

    Pargrafo 3A doao a outro rgo ou a cidado, a que se refere o pargrafo anterior, depender de autorizao prvia do Ministrio do Exrcito.

    Art. 10 O registro de arma de fogo dever conter, no mnimo, os seguintes dados: I - do interessado: a) nome, filiao, data e local de nascimento; b) endereo residencial; c) empresa/ rgo em que trabalha e endereo; d) profisso; e) nmero da cdula de identidade, data da expedio, rgo expedidor e Unidade da Federao; f) nmero do cadastro individual de contribuinte ou cadastro geral de contribuinte;

    II - da arma: a) nmero do cadastro no SINARM; b) identificao do fabricante e do vendedor; c) nmero e data da nota fiscal de venda; d) espcie, marca, modelo e nmero; e) calibre e capacidade de cartuchos; f) funcionamento (repetio, semi-automtica ou automtica); g) quantidade de canos e comprimento; h) tipo de alma (lisa ou raiada); i) quantidade de raias e sentido.

    Pargrafo nicoNo se aplica o disposto nas alneas "b" e "c" do inciso II deste artigo aos casos previstos no art. 5 da Lei n 9.437, de 1997.

    Art. 11 O proprietrio, possuidor ou detentor de arma de fogo, para promover registro de arma ainda no registrada, ou que teve sua propriedade transferida, na conformidade do disposto no art. 5 da Lei n 9.437, de 1997, dever comparecer Delegacia de Polcia mais prxima e preencher o requerimento constante do Anexo.

    Pargrafo 1Em caso de dvida, a autoridade policial poder exigir a apresentao da arma, devendo expedir a competente autorizao de seu trnsito.

    Pargrafo 2Os militares das Foras Armadas e Auxiliares devero providenciar os registros de suas armas junto aos rgos competentes dos respectivos Ministrios e corporaes.

    Pargrafo 3Os colecionadores, atiradores e caadores devero registrar suas armas na Regio Militar de vinculao.

    Art. 12 So obrigaes do proprietrio de arma de fogo: I. guardar a arma de fogo com a devida cautela, evitando que fique ao alcance de terceiros, principalmente de menores; II. comunicar imediatamente Delegacia de Polcia mais prxima, para fins de implantao no SINARM, o extravio, furto ou roubo de arma de fogo ou do seu documento de registro, bem como sua recuperao; III. solicitar autorizao junto ao rgo competente quando da transferncia de propriedade de arma de fogo.

    Captulo III

  • DO PORTE Art. 13 O porte federal de arma de fogo ser autorizado e expedido pela Polcia Federal, e o porte estadual pelas Polcias Civis, tendo como requisitos mnimos indispensveis: I. apresentao do Certificado de Registro de arma de fogo, cadastrada no SINARM; II. comprovao de idoneidade, com a apresentao de certides de antecedentes criminais fornecidas pela Justia Federal, Estadual, Militar e Eleitoral, e de no estar o interessado, por ocasio do requerimento, respondendo a inqurito policial ou a processo criminal por infraes penais cometidas com violncia, grave ameaa ou contra a incolumidade pblica; III. apresentao de documento comprobatrio de comportamento social produtivo; IV. comprovao da efetiva necessidade, em razo de sua atividade profissional, cuja natureza o exponha a risco, seja pela conduo de bens, valores e documentos sob sua guarda ou por quaisquer outros fatores; V. comprovao de capacidade tcnica para manuseio de arma de fogo, atestada por instrutor de armamento e tiro do quadro das Polcias Federal ou Civis, ou por estas habilitado; VI. aptido psicolgica para manuseio de arma de fogo, atestada em laudo conclusivo fornecido por psiclogo do quadro das Polcias Federal ou Civis, ou credenciado por estas; VII. apresentao do documento comprobatrio de pagamento da taxa estipulada para a concesso do porte.

    Pargrafo 1 Os militares e os policiais, ao requererem o Porte Federal, ficam dispensados da exigncia contidas no inciso V deste artigo.

    Pargrafo 2O laudo exigido pelo inciso VI deste artigo ser remetido pelo profissional diretamente ao rgo competente para a autorizao do porte.

    Art. 14 O porte federal de arma de fogo, com validade em todo o territrio nacional, somente ser autorizado se, alm de atendidos os requisitos do artigo anterior, o requerente comprovar a efetiva necessidade de transitar por diversos Estados da Federao, exceto os limtrofes ao do interessado, com convnios firmados para recproca validade nos respectivos territrios.

    Pargrafo nico A taxa estipulada para o porte federal de arma de fogo somente ser recolhida aps anlise e aprovao dos documentos apresentados.

    Art. 15 O porte de arma de fogo somente ter validade com a apresentao do documento de identidade do portador. Art. 16 A autorizao para o porte de arma de fogo pessoal, intransfervel e essencialmente revogvel a qualquer tempo. Art. 17 Ao titular de autorizao de porte de arma de fogo vedado conduzi-la ostensivamente e com ela permanecer em clubes, casas de diverso, estabelecimentos educacionais e locais onde se realizem competies esportivas ou reunio, ou haja aglomerao de pessoas.

    Pargrafo nico - A infringncia do disposto neste artigo implicar o recolhimento do porte e apreenso da arma pela autoridade competente, que adotar as medidas legais pertinentes.

    Art. 18 O porte de arma apreendido ser encaminhado autoridade que o concedeu, com relato circunstanciado dos fatos, a qual poder determinar a cassao e comunicao ao SINARM.

    Art. 19 A fim de garantir a segurana do vo e a integridade fsica dos usurios, terminantemente proibido o porte de arma de fogo a bordo de aeronaves que efetuem transporte pblico.

    Pargrafo nicoAs situaes excepcionais do interesse da ordem pblica, que exijam a presena de policiais federais, civis, militares e oficiais das Foras Armadas portando arma de fogo a bordo, sero objeto de regulamentao especfica, a cargo do Ministrio da Aeronutica, em coordenao com os Ministrios Militares e o Ministrio da Justia.

    Art. 20 Cabe ao Ministrio da Aeronutica estabelecer, nas aes preventivas com vistas segurana da aviao civil, os procedimentos de restrio e conduo de armas por pessoas com a prerrogativa de porte de arma de fogo de que tratam o art. 6, o Pargrafo 1 do art. 7 e o art. 8 da Lei n 9.437, de 1997, em reas restritas aeroporturias, bem como o transporte da referida arma por via area., ressalvada a competncia da Polcia Federal prevista no inciso III do Pargrafo 1 do art. 144 da Constituio Federal.

  • Pargrafo nico - As reas restritas aeroporturias so aquelas destinadas operao de um aeroporto, cujos acessos so controlados, para os fins de segurana e proteo da aviao civil.

    Art. 21 Ao titular de autorizao de porte de arma de fogo proibido embarcar com a arma nos aeroportos com destino ao Exterior. Art. 22 Observado o princpio da reciprocidade previsto em convenes internacionais, poder ser autorizado o porte federal de arma de fogo a diplomatas de misses diplomticas e consulares acreditadas junto ao Governo Brasileiro, e a agentes de segurana de dignitrios estrangeiros durante a permanncia no Pas, independentemente dos requisitos estabelecidos neste Decreto.

    Art. 23 O porte estadual de arma de fogo registrada restringir-se- aos limites da Unidade da Federao na qual esteja domiciliado o requerente, exceto se houver convnio entre os Estados limtrofes para recproca validade nos respectivos territrios, devendo ser comunicado aos rgos regionais da Polcia Federal e da Polcia Rodoviria Federal sediados nos Estados onde os portes tero validade.

    Art. 24 No documento de porte de arma de fogo, dever constar, obrigatoriamente, a respectiva abrangncia territorial e eficcia temporal, alm dos dados da arma, registro do SINARM e identificao do portador, bem como a assinatura, cargo e funo da autoridade concedente.

    Art. 25 So obrigaes do portador de autorizao de porte de arma de fogo: I. informar ao rgo expedidor da respectiva autorizao sua mudana de domiclio; II. comunicar imediatamente o extravio, furto ou roubo, bem como a recuperao da arma, assim como do porte, Delegacia de Polcia mais prxima ao local do fato e, posteriormente, ao rgo expedidor da autorizao; III. conduzir a respectiva licena ao portar a arma a que a mesma se refere.

    Art. 26 A inobservncia do disposto no artigo anterior implicar a cassao do porte de arma.

    Art. 27 O porte de arma de fogo das praas das Foras Armadas e dos Policiais e Bombeiros Militares regulado por legislao prpria, por ato do respectivo Ministro ou Comandante Geral.

    Pargrafo nico Os policiais e bombeiros militares tm porte de arma restrito aos limites da Unidade da Federao na qual estejam domiciliados, exceto se houver convnio entre Estados limtrofes para recproca validade nos respectivos territrios.

    Art. 28 O porte de arma de fogo inerente aos policiais federais, policiais civis, policiais militares e bombeiros militares. Pargrafo 1 Os policiais civis e militares e os bombeiros militares somente podero portar arma de fogo nos limites da Unidade da Federao em que exercem suas atividades, exceto se houver convnio entre Estados limtrofes para recproca validade nos respectivos territrios.

    Pargrafo 2Os servidores referidos neste artigo sujeitar-se-o, naquilo que lhes for peculiar, s normas, deveres e restries constantes dos estatutos ou dos atos normativos a eles aplicveis.

    Art. 29 O Ministro da Justia poder autorizar a Polcia Federal a conceder porte federal de arma a Deputados Federais e Senadores, atendendo solicitao do Presidente da Cmara dos Deputados ou do Senado Federal, respectivamente.

    Pargrafo 1A Polcia Federal poder conceder porte federal de arma, na categoria funcional, quanto s armas de propriedade de rgos da Administrao Pblica Direta ou Indireta e dos Poderes Legislativo e Judicirio, mediante solicitao de seus titulares, destinadas ao uso de servidores pblicos federais em servio, cuja atividade exija porte de arma.

    Pargrafo 2Os portes de arma de fogo disciplinados neste artigo sero concedidos com dispensa dos requisitos previstos no art. 13 deste Decreto, exceto a exigncia do pagamento da taxa estipulada.

    Captulo IVDA TRANSFERNCIA E TRNSITO DE ARMA Art. 30 As transferncias de arma de fogo de uso permitido, de pessoa a pessoa, autorizadas pelas

  • Polcias Civis, sero feitas imediatamente, observando-se os procedimentos para registro.

    Pargrafo 1 - As transferncias de arma de fogo de uso permitido, que conste dos registros prprios das Foras Armadas e Auxiliares, sero autorizadas por essas Foras.

    Pargrafo 2 - As transferncias de arma de fogo de uso restrito ou proibido sero autorizadas pelo Ministrio do Exrcito.

    Pargrafo 3 - As transferncias de arma de fogo de uso restrito ou proibido, entre policiais federais, sero autorizadas pela Polcia Federal e comunicadas ao Ministrio do Exrcito.

    Art. 31 O trnsito de arma de fogo registrada, de uma Unidade para outra da Federao, ser autorizado pela Polcia Federal e, nos limites territoriais dos Estados e do Distrito Federal, pelas Polcias Civis, exceto se pertencer a militar das Foras Armadas, caador, atirador ou colecionador.

    Captulo VDO CADASTRAMENTO Art. 32 As fbricas de armas de fogo fornecero Polcia Federal, para fins de cadastro, quando da sada do estoque, relao das armas produzidas, que devam constar do SINARM, na conformidade do art. 2 da Lei n 9.437, de 1997, com suas caractersticas e os dados dos adquirentes.

    Art. 33 As empresas autorizadas a comerciar armas de fogo, logo aps a efetivao da venda enviaro o formulrio SINARM, devidamente preenchido, ao rgo regional da Polcia Federal responsvel pelo cadastramento.

    Art. 34 As empresas importadoras de armas de fogo, ao preencherem a Declarao de Importao no Sistema Integrado de Comrcio Exterior - SISCOMEX, devero informar as caractersticas especficas das armas importadas, ficando o desembarao aduaneiro sujeito a satisfao deste requisito.

    Art. 35 A Secretaria da Receita Federal fornecer Polcia Federal, por intermdio do SISCOMEX, as informaes relativas s importaes de que trata o artigo anterior e que devam constar do cadastro de armas do SINARM.

    Art. 36 As armas pertencentes aos militares das Foras Armadas e Auxiliares, constantes de seus registros prprios, sero cadastradas no Ministrio do Exrcito.

    Art. 37 Os acervos policiais de registros de armas de fogo j existentes sero progressivamente integrados no cadastro do SINARM.

    Art. 38 As armas de fogo apreendidas, inclusive as vinculadas a procedimentos policiais e judiciais, assim como sua destinao, sero cadastradas no SINARM mediante comunicao das autoridades competentes ao rgo regional da Polcia Federal.

    Captulo VI: DAS DISPOSIES FINAIS Art. 39 Os Estados e o Distrito Federal podero determinar o recadastramento geral ou parcial de todas as armas, atendendo convenincia e ao interesse da segurana pblica.

    Art. 40 O Ministro de Estado da Justia designar as autoridades policiais competentes, no mbito da Polcia Federal, para autorizar e conceder porte federal de arma, bem como estabelecer a sua eficcia temporal.

    Art. 41 A designao das autoridades policiais civis competentes para autorizar e conceder porte de arma estadual, bem como sua eficcia temporal, ficar a cargo dos Governadores.

    Art. 42 Armas de fogo, acessrios e artefatos de uso permitido so aqueles itens de pequeno poder ofensivo, utilizveis pelos cidados idneos para sua defesa pessoal e para defesa de seu patrimnio, definidos no Decreto n 55.649, de 28 de janeiro de 1965 - Regulamento para a Fiscalizao de Produtos Controlados (R-105) e sua legislao complementar.

    Art. 43 Armas de fogo, acessrios e artefatos de uso restrito ou proibido so aqueles itens de maior poder ofensivo e cuja utilizao requer habilitao especial, conforme prescreve o

  • Regulamento para a Fiscalizao de Produtos Controlados (R-105) e sua legislao complementar.

    Art. 44 As armas de fogo apreendidas, aps elaborao do laudo pericial, sero recolhidas ao Ministrio do Exrcito, que se encarregar de sua destinao, ressalvado o disposto no art. 11 do Decreto-Lei n 3.689, de 3 de outubro de 1941.

    Pargrafo nico Quando da destinao da arma, o Ministrio do Exrcito dar prioridade ao rgo responsvel pela apreenso, desde que este manifeste o interesse em t-la, conforme os procedimentos previstos no Regulamento para a Fiscalizao de Produtos Controlados (R-105) e sua legislao complementar.

    Art. 45 O Ministrio do Exrcito fixar, no Regulamento para a Fiscalizao de Produtos Controlados (R-105) e sua legislao complementar, a quantidade de armas de fogo que cada cidado poder possuir como proprietrio.

    Art. 46 Compete ao Ministrio do Exrcito autorizar e fiscalizar a produo, exportao, importao, desembarao alfandegrio e comrcio de armas de fogo e demais produtos controlados correlatos, inclusive o registro e a autorizao de trfego de arma de fogo de militares, colecionadores, atiradores e caadores.

    Pargrafo nico - No caso de militares da Marinha e da Aeronutica, a autorizao de trfego de armas de fogo compete aos respectivos Ministrios.

    Art. 47 A taxa pela expedio do porte federal de arma de fogo constituir receita do Fundo para Aparelhamento e Operacionalizao das Atividades-fim da Polcia Federal - FUNAPOL.

    Art. 48 As Foras Armadas e Auxiliares, a Polcia Federal e as Polcias Civis dos Estados e do Distrito Federal promovero imediata normatizao interna, visando ao efetivo cumprimento do disposto na Lei n 9.437, de 1997, e neste Decreto

    Art. 49 Os Ministros da Justia e do Exrcito estabelecero, em portaria interministerial, normas sobre a integralizao das informaes constantes dos seus cadastros de armas de fogo produzidas, importadas e comerciadas no Pas, estabelecendo, tambm os nveis de acesso aos registros do SINARM e do Ministrio do Exrcito.

    Art. 50 Este Decreto entra em vigor na data de sua publicao. Art. 51 Fica revogado o Decreto n 92.795, de 18 de junho de 1986.