decreto-lei_8-2007

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Decreto-Lei_8-2007

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  • 378 Dirio da Repblica, 1.a srie N.o 12 17 de Janeiro de 2007

    sitado para desempenhar funes nos respectivos Ser-vios Sociais, transitando a assuno de todos os encar-gos remuneratrios para estes servios.

    Assim:Nos termos da alnea a) do n.o 1 do artigo 198.o da

    Constituio, o Governo decreta o seguinte:

    Artigo 1.o

    Alterao ao Estatuto dos Servios Sociaisda Guarda Nacional Republicana

    O artigo 26.o do Estatuto dos Servios Sociais daGuarda Nacional Republicana (GNR), aprovado peloDecreto-Lei n.o 262/99, de 8 de Julho, passa a ter aseguinte redaco:

    Artigo 26.o

    [. . .]

    1 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .2 Os quadros de pessoal militar dos Servios

    Sociais da GNR so preenchidos, transitoriamente,por pessoal requisitado GNR, obedecendo a cri-trios de racionalizao de efectivos.

    Artigo 2.o

    Alterao ao Estatuto dos Servios Sociaisda Polcia de Segurana Pblica

    O artigo 23.o do Estatuto dos Servios Sociais da Pol-cia de Segurana Pblica (PSP), aprovado pelo Decre-to-Lei n.o 42 794, de 31 de Dezembro de 1959, passaa ter a seguinte redaco:

    Artigo 23.o

    O pessoal da PSP que seja considerado impres-cindvel ao funcionamento dos Servios Sociais daPSP requisitado, transitoriamente, quela fora desegurana.

    Artigo 3.o

    Extenso de aplicao pessoal

    O regime de requisio o aplicvel a todo o pessoalda GNR e da PSP que j presta servio nos ServiosSociais.

    Artigo 4.o

    Produo de efeitos

    O presente decreto-lei produz efeitos desde 1 deJaneiro de 2007.

    Visto e aprovado em Conselho de Ministros de 6 deDezembro de 2006. Jos Scrates Carvalho Pinto deSousa Antnio Lus Santos Costa Fernando Teixeirados Santos.

    Promulgado em 4 de Janeiro de 2007.

    Publique-se.

    O Presidente da Repblica, ANBAL CAVACO SILVA.

    Referendado em 8 de Janeiro de 2007.

    O Primeiro-Ministro, Jos Scrates Carvalho Pinto deSousa.

    MINISTRIO DA JUSTIA

    Decreto-Lei n.o 8/2007de 17 de Janeiro

    O presente decreto-lei visa contribuir para a concre-tizao do Programa do XVII Governo Constitucionalna rea da justia, colocando este sector ao servio doscidados e das empresas, do desenvolvimento econ-mico e da promoo do investimento em Portugal.

    Com efeito, o Programa do XVII Governo Consti-tucional dispe que os cidados e as empresas nopodem ser onerados com imposies burocrticas quenada acrescentem qualidade do servio, determi-nando ainda que no interesse conjunto dos cidadose das empresas, sero simplificados os controlos de natu-reza administrativa, eliminando-se actos e prticas regis-trais e notariais que no importem um valor acrescen-tado e dificultem a vida do cidado e da empresa (comosucede com a sistemtica duplicao de controlos nota-riais e registrais).

    Por essa razo e com o propsito de satisfazer essecompromisso, o XVII Governo Constitucional j apro-vou um conjunto de medidas de grande relevo comoa eliminao da obrigatoriedade da celebrao de escri-turas pblicas na vida das empresas, a eliminao daobrigatoriedade de existncia e de legalizao dos livrosda escriturao mercantil das empresas, a adopo demodalidades mais simples de dissoluo de entidadescomerciais, incluindo a possibilidade de dissoluo eliquidao de sociedades comerciais na hora e vias dedissoluo e liquidao administrativa, a correr juntodas conservatrias de registo comercial. Tambm japrovou os diplomas necessrios criao de um regimemais simples e barato de fuso e ciso de sociedades,ao alargamento das competncias para a autenticaoe reconhecimento presencial de documentos por advo-gados, solicitadores, cmaras de comrcio e indstriae conservatrias e eliminao e simplificao de actosde registo comercial, prevendo inclusivamente o fim dacompetncia territorial das conservatrias de registocomercial.

    O presente decreto-lei concretiza novas medidas deeliminao e simplificao de actos no sector do registocomercial e dos actos notariais conexos.

    Assim, em primeiro lugar, permite-se a eliminaoda interveno judicial obrigatria para a reduo docapital social das sociedades comerciais. Com efeito,e apesar da reduo do capital social j ter sido sim-plificada atravs da eliminao da celebrao de es-critura pblica no cartrio notarial, permanece aobrigatoriedade de interveno do tribunal para quetal pretenso se possa consumar quando essa reduono se destine cobertura de perdas, o que torna oprocesso desnecessariamente moroso e complexo, semjustificao, pois em princpio no existe litgio subja-cente a tal acto. Naturalmente que se salvaguarda apossibilidade de oposio judicial sempre que tal litgioexista.

    Em segundo lugar, cria-se a Informao EmpresarialSimplificada (IES), que agrega num nico acto o cum-primento de quatro obrigaes legais pelas empresasque se encontravam dispersas e nos termos das quaisera necessrio prestar informao materialmente idn-tica a diferentes organismos da Administrao Pblicapor quatro vias diferentes. Com o regime agora apro-vado, todas estas obrigaes a entrega da declaraoanual de informao contabilstica e fiscal, o registo daprestao de contas, a prestao de informao de natu-

  • Dirio da Repblica, 1.a srie N.o 12 17 de Janeiro de 2007 379

    reza estatstica ao Instituto Nacional de Estatstica(INE) e a prestao de informao relativa a dados con-tabilsticos anuais para fins estatsticos ao Banco de Por-tugal passam a cumprir-se integralmente com o envioelectrnico da informao contabilstica sobre as empre-sas, realizado uma nica vez. Trata-se de uma medidade significativo impacte junto das empresas e dos dife-rentes servios da Administrao Pblica responsveispela recolha desta informao (administrao fiscal, ser-vios de registo comercial, INE e Banco de Portugal),que assim passam a poder dirigir os meios disponveispara objectivos de valor acrescentado devido reduode encargos associados a tarefas burocrticas e pura-mente administrativas que agora cessam.

    Estas duas medidas a simplificao do regime dareduo do capital social e a IES visam concretizaro programa SIMPLEX na rea do Ministrio da Justia,tendo a segunda resultado da coordenao entre diver-sos ministrios e entidades pblicas, realizadas com acolaborao da Unidade de Coordenao da Moder-nizao Administrativa, da Direco-Geral dos Impos-tos, da Direco-Geral de Informtica e Apoio aos Ser-vios Tributrios e Aduaneiros, do INE e do Bancode Portugal.

    Em terceiro lugar, elimina-se a necessidade de soli-citar a emisso de um novo certificado de admissi-bilidade de firma quando haja mudana de sede paraconcelho diferente, desde que a firma da sociedadeseja apenas constituda por uma expresso de fantasia,acrescida ou no de referncia actividade.

    Em quarto lugar, aproveita-se para tornar gratuitosos actos de registo comercial e do automvel que decor-ram de alteraes toponmicas, pois no se justificavaque o cidado ou a empresa cuja residncia ou sedesofresse uma alterao da responsabilidade da Admi-nistrao Pblica como, por exemplo, a alterao donome de uma rua fosse onerado com o pagamentodos registos decorrentes dessa alterao.

    Em quinto lugar, permite-se que, at 30 de Junhode 2007, o registo da transformao dos estabeleci-mentos individuais de responsabilidade limitada emsociedades unipessoais por quotas se possa realizargratuitamente, assim fomentando a transio para umtipo societrio mais actual.

    Finalmente, em sexto lugar, procede-se ao aperfei-oamento de algumas disposies do Cdigo das Socie-dades Comerciais e do Cdigo de Registo Comercial.

    Este diploma prossegue, pois, os mesmos objectivose propsitos de interesse nacional e colectivo que asrestantes medidas j aprovadas nos domnios da eli-minao e simplificao de actos registrais e notariaisvisaram. Trata-se de promover o desenvolvimento eco-nmico e a criao de um ambiente mais favorvel inovao e ao investimento em Portugal, sempre comgarantia da segurana jurdica e salvaguarda da lega-lidade das medidas adoptadas.

    Foram ouvidos o Conselho Superior da Magistratura,o Conselho Superior dos Tribunais Administrativos eFiscais, o Conselho Superior do Ministrio Pblico, oConselho dos Oficiais de Justia, o Conselho Superiorde Estatstica, o Banco de Portugal, a Comisso do Mer-cado de Valores Mobilirios, a Ordem dos RevisoresOficiais de Contas, a Cmara dos Tcnicos Oficiais deContas, o Instituto Antnio Srgio do Sector Coope-rativo e a Associao Nacional de Municpios Por-tugueses.

    Foram promovidas as diligncias necessrias audi-o da Ordem dos Advogados, da Ordem dos Notriose da Cmara dos Solicitadores.

    Assim:No uso da autorizao legislativa concedida pela Lei

    n.o 22/2006, de 23 de Junho, e das alneas a) e b) don.o 1 do artigo 198.o da Constituio, o Governo decretao seguinte:

    CAPTULO I

    Informao Empresarial Simplificada

    Artigo 1.o

    Objecto

    1 O presente decreto-lei cria a Informao Empre-sarial Simplificada (IES).

    2 A IES consiste na prestao da informao denatureza fiscal, contabilstica e estatstica respeitante aocumprimento das obrigaes legais referidas no n.o 1do artigo 2.o atravs de uma declarao nica trans-mitida por via electrnica.

    Artigo 2.o

    mbito de aplicao

    1 A IES compreende as seguintes obrigaeslegais:

    a) A entrega da declarao anual de informao con-tabilstica e fiscal prevista no n.o 1 do artigo 113.o doCdigo do Imposto sobre o Rendimento das PessoasSingulares (CIRS), quando respeite a pessoas singularestitulares de estabelecimentos individuais de responsa-bilidade limitada;

    b) A entrega da declarao anual de informao con-tabilstica e fiscal prevista na alnea c) do n.o 1 doartigo 109.o do Cdigo do Imposto sobre o Rendimentodas Pessoas Colectivas;

    c) O registo da prestao de contas, nos termos pre-vistos na legislao do registo comercial;

    d) A prestao de informao de natureza estatsticaao Instituto Nacional de Estatstica (INE), nos termosprevistos na Lei do Sistema Estatstico Nacional e emoutras normas, designadamente emanadas de institui-es da Unio Europeia;

    e) A prestao de informao relativa a dados con-tabilsticos anuais para fins estatsticos ao Banco de Por-tugal, de acordo com o estabelecido na respectiva leiorgnica, incluindo a que decorre da participao doBanco de Portugal no Sistema Europeu de BancosCentrais.

    2 Com a entrega da IES, devem ser igualmenteapresentadas as seguintes declaraes:

    a) A declarao anual de informao contabilsticae fiscal prevista no n.o 1 do artigo 113.o do CIRS, quandorespeite a pessoas singulares que no sejam titularesde estabelecimentos individuais de responsabilidadelimitada;

    b) A declarao anual de informao contabilsticae fiscal e os mapas recapitulativos previstos nas alneas d)a f) do n.o 1 do artigo 28.o do Cdigo do Imposto sobreo Valor Acrescentado;

    c) A declarao anual prevista nos n.os 1 e 2 doartigo 52.o do Cdigo do Imposto do Selo.

    3 As obrigaes legais previstas no n.o 1 doartigo 2.o so exclusivamente cumpridas atravs daentrega da IES.

    4 As entidades obrigadas ao cumprimento das obri-gaes legais referidas nos nmeros anteriores so deter-minadas pela legislao respectiva.

  • 380 Dirio da Repblica, 1.a srie N.o 12 17 de Janeiro de 2007

    Artigo 3.o

    Modelos

    A informao a prestar consta de modelos oficiais,aprovados por portaria do ministro responsvel pelarea das finanas, os quais devem integrar toda a infor-mao necessria ao cumprimento de cada uma das obri-gaes legais includas na IES.

    Artigo 4.o

    Forma de envio

    1 O cumprimento das obrigaes legais referidasno artigo 2.o efectuado atravs do envio da respectivainformao ao Ministrio das Finanas, por transmissoelectrnica de dados, nos termos a definir por portariaconjunta dos membros do Governo responsveis pelarea das finanas, pelo INE e pela rea da justia.

    2 A informao recepcionada nos termos donmero anterior que respeite ao cumprimento das obri-gaes previstas nas alneas c) a e) do n.o 1 do artigo 2.o disponibilizada ao Ministrio da Justia, nos termosdo artigo 9.o

    Artigo 5.o

    Prazo para apresentao da informao

    1 A IES apresentada anualmente, nos seis mesesposteriores ao termo do exerccio econmico.

    2 Para efeitos do disposto no nmero anterior, con-sidera-se como data de apresentao da IES a da res-pectiva submisso por via electrnica.

    Artigo 6.o

    Submisso

    1 A IES submetida pelas entidades competentespara a entrega das declaraes de informao conta-bilstica e fiscal.

    2 A forma de verificao da identidade do apre-sentante da IES regulada na portaria prevista noartigo 4.o

    Artigo 7.o

    Taxa

    O cumprimento da obrigao prevista na alnea c)do n.o 1 do artigo 2.o est sujeito ao pagamento deuma taxa, de montante a definir por portaria do membrodo Governo responsvel pela rea da justia, e que cons-titui receita prpria do Instituto dos Registos e do Nota-riado, I. P. (IRN, I. P.).

    Artigo 8.o

    Incumprimento

    O incumprimento das obrigaes inerentes entregada IES sancionado nos termos previstos na legislaorespeitante a cada uma das obrigaes que aquelacompreende.

    Artigo 9.o

    Disponibilizao da informao

    1 A informao respeitante ao cumprimento dasobrigaes previstas nas alneas c) a e) do n.o 1 doartigo 2.o deve ser disponibilizada, por via electrnica,s entidades perante as quais deve ser legalmente pres-tada, nos termos regulados na portaria prevista noartigo 4.o

    2 A disponibilizao ao INE da informao res-peitante ao cumprimento da obrigao prevista na al-nea d) do n.o 1 do artigo 2.o efectuada nos termosde portaria conjunta dos membros do Governo respon-sveis pelo INE e pela rea da justia.

    3 A disponibilizao ao Banco de Portugal dainformao respeitante ao cumprimento da obrigaoprevista na alnea e) do n.o 1 do artigo 2.o efectuadanos termos de protocolo a celebrar entre a entidadetitular da base de dados das contas anuais (BDCA) eo banco de Portugal.

    4 Sem prejuzo do regime da publicao dos actosde registo comercial e da possibilidade de emisso decertides dos actos de prestao de contas, designada-mente por via electrnica, a informao de interesseeconmico geral constante da IES pode ainda ser dis-ponibilizada em base de dados de acesso pblico,nomeadamente no stio da Internet de acesso edioelectrnica do Dirio da Repblica, nos termos de pro-tocolo a celebrar entre a entidade titular da BDCA eas entidades responsveis pela gesto dos contedos des-sas bases de dados.

    Artigo 10.o

    Base de dados das contas anuais

    1 A informao constante da IES que respeita aocumprimento da obrigao prevista na alnea c) do n.o 1do artigo 2.o consta da BDCA, da titularidade do IRN,I. P.

    2 A BDCA deve estar organizada de forma a per-mitir a pesquisa, designadamente, pelos seguintes ele-mentos:

    a) Firma;b) Sede;c) Nmero de identificao de pessoa colectiva e de

    matrcula no registo comercial;d) Ano de exerccio a que respeita a prestao de

    contas.

    3 A BDCA deve estar organizada de forma a per-mitir o registo e a publicao automticas da prestaode contas, em termos a definir por portaria do membrodo Governo responsvel pela rea da justia.

    4 A certido de registo comercial a enviar ou aentregar ao apresentante do registo da prestao decontas, nos termos do n.o 6 do artigo 75.o do Cdigodo Registo Comercial, a prevista no n.o 5 do mesmoartigo.

    5 A BDCA de acesso pblico, designadamenteatravs da emisso de certides, nos termos, condiese custo a definir na portaria referida no n.o 3.

    CAPTULO II

    Alteraes legislativas

    Artigo 11.o

    Alterao ao Cdigo das Sociedades Comerciais

    Os artigos 70.o, 95.o, 96.o, 100.o, 101.o, 101.o-A, 106.o,116.o, 117.o, 132.o, 242.o-B, 242.o-F, 508.o-E e 528.o doCdigo das Sociedades Comerciais, aprovado peloDecreto-Lei n.o 262/86, de 2 de Setembro, com as alte-raes introduzidas pelos Decretos-Leis n.os 184/87, de21 de Abril, 280/87, de 8 de Julho, 229-B/88, de 4 deJulho, 418/89, de 30 de Novembro, 142-A/91, de 10 deAbril, 238/91, de 2 de Julho, 225/92, de 21 de Outubro,20/93, de 26 de Janeiro, 261/95, de 3 de Outubro, 328/95,de 9 de Dezembro, 257/96, de 31 de Dezembro, 343/98,

  • Dirio da Repblica, 1.a srie N.o 12 17 de Janeiro de 2007 381

    de 6 de Novembro, 486/99, de 13 de Novembro, 36/2000,de 14 de Maro, 237/2001, de 30 de Agosto, 162/2002,de 11 de Julho, 107/2003, de 4 de Junho, 88/2004, de20 de Abril, 19/2005, de 18 de Janeiro, 35/2005, de 17de Fevereiro, 111/2005, de 8 de Julho, 52/2006, de 15de Maro, e 76-A/2006, de 29 de Maro, passam a tera seguinte redaco:

    Artigo 70.o

    Prestao de contas

    1 A informao respeitante s contas do exer-ccio e aos demais documentos de prestao de contas,devidamente aprovados, est sujeita a registo comer-cial, nos termos da lei respectiva.

    2 A sociedade deve disponibilizar aos interes-sados, sem encargos, no respectivo stio da Internet,quando exista, e na sua sede cpia integral dos seguin-tes documentos:

    a) Relatrio de gesto;b) Certificao legal das contas;c) Parecer do rgo de fiscalizao, quando exista.

    Artigo 95.o

    Deliberao de reduo do capital

    1 A reduo do capital no pode ser deliberadase a situao lquida da sociedade no ficar a excedero novo capital em, pelo menos, 20%.

    2 permitido deliberar a reduo do capital aum montante inferior ao mnimo estabelecido nestalei para o respectivo tipo de sociedade se tal reduoficar expressamente condicionada efectivao deaumento do capital para montante igual ou superiorquele mnimo, a realizar nos 60 dias seguintes queladeliberao.

    3 O disposto nesta lei sobre capital mnimo noobsta a que a deliberao de reduo seja vlida se,simultaneamente, for deliberada a transformao dasociedade para um tipo que possa legalmente ter umcapital do montante reduzido.

    4 A reduo do capital no exonera os sciosdas suas obrigaes de liberao do capital.

    Artigo 96.o

    Tutela dos credores

    1 Sem prejuzo do disposto no nmero seguinte,qualquer credor social pode, no prazo de um msaps a publicao do registo da reduo do capital,requerer ao tribunal que a distribuio de reservasdisponveis ou dos lucros de exerccio seja proibidaou limitada, durante um perodo a fixar, a no serque o crdito do requerente seja satisfeito, se j forexigvel, ou adequadamente garantido, nos restantescasos.

    2 A faculdade conferida aos credores no nmeroanterior apenas pode ser exercida se estes tiveremsolicitado sociedade a satisfao do seu crdito oua prestao de garantia adequada, h pelo menos15 dias, sem que o seu pedido tenha sido atendido.

    3 Antes de decorrido o prazo concedido aos cre-dores sociais nos nmeros anteriores, no pode asociedade efectuar as distribuies nele mencionadas,valendo a mesma proibio a partir do conhecimentopela sociedade do requerimento de algum credor.

    Artigo 100.o

    [. . .]

    1 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .2 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .3 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .4 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .5 O disposto nos n.os 2 e 3 no obsta utilizao

    de outras formas de comunicao aos scios, nos ter-mos previstos para cada tipo de sociedade, bem como tomada da deliberao nos termos previstos noartigo 54.o, desde que seja publicado um aviso aoscredores com o teor referido no n.o 3.

    Artigo 101.o

    [. . .]

    A partir da publicao da convocatria, da comu-nicao aos scios ou do aviso aos credores exigidospelo artigo anterior, os scios e credores de qualquerdas sociedades participantes na fuso tm o direitode consultar, na sede de cada uma delas, os seguintesdocumentos e de obter, sem encargos, cpia integraldestes:

    a) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .b) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .c) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

    Artigo 101.o-A[. . .]

    No prazo de um ms aps a publicao da con-vocatria ou do aviso aos credores, os credores dassociedades participantes cujos crditos sejam ante-riores a essa publicao podem deduzir oposio judi-cial fuso, com fundamento no prejuzo que deladerive para a realizao dos seus direitos, desde quetenham solicitado sociedade a satisfao do seu cr-dito ou a prestao de garantia adequada, h pelomenos 15 dias, sem que o seu pedido tenha sidoatendido.

    Artigo 106.o

    [. . .]

    1 O acto de fuso deve revestir a forma exigidapara a transmisso dos bens das sociedades incor-poradas ou, no caso de constituio de nova socie-dade, das sociedades participantes nessa fuso.

    2 Sem prejuzo do disposto no nmero anterior,se a fuso se realizar mediante a constituio de novasociedade, devem observar-se as disposies queregem essa constituio, salvo se outra coisa resultarda sua prpria razo de ser.

    Artigo 116.o

    [. . .]

    1 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .2 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .3 A fuso pode ser registada sem prvia deli-

    berao das assembleias gerais, desde que se veri-fiquem cumulativamente os seguintes requisitos:

    a) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .b) Tenha sido publicado o aviso aos credores refe-

    rido no artigo 100.o;

  • 382 Dirio da Repblica, 1.a srie N.o 12 17 de Janeiro de 2007

    c) Os scios tenham podido tomar conhecimento,na sede social, da documentao referida noartigo 101.o, a partir, pelo menos, do 8.o dia seguinte publicao do registo do projecto de fuso e dissotenham sido avisados no mesmo projecto ou simul-taneamente com a comunicao deste;

    d) Nos 15 dias seguintes publicao do registodo projecto de fuso no tenha sido requerida, porscios detentores de 5% do capital social, a convo-cao da assembleia geral para se pronunciar sobrea fuso.

    Artigo 117.o

    [. . .]

    1 A nulidade da fuso s pode ser declaradapor deciso judicial, com fundamento na inobser-vncia da forma legalmente exigida ou na prvia de-clarao de nulidade ou anulao de alguma dasdeliberaes das assembleias gerais das sociedadesparticipantes.

    2 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .3 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .4 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .5 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

    Artigo 132.o

    [. . .]

    1 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .2 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .3 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .4 O disposto nos nmeros anteriores no obsta

    aprovao da transformao nos termos previstosno artigo 54.o, devendo neste caso os documentosestar disposio dos scios com a antecedncia pre-vista para a convocao da assembleia.

    Artigo 242.o-B[. . .]

    1 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .2 Tm legitimidade para solicitar sociedade

    a promoo do registo:

    a) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .b) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

    3 A solicitao sociedade da promoo doregisto deve ser acompanhada dos documentos quetitulem o facto a registar e dos emolumentos, taxase outras quantias devidas.

    Artigo 242.o-F[. . .]

    1 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .2 As sociedades so solidariamente responsveis

    pelo cumprimento das obrigaes fiscais se promo-verem um registo em violao do disposto no n.o 2do artigo anterior.

    Artigo 508.o-EPrestao de contas consolidadas

    1 A informao respeitante s contas consoli-dadas, certificao legal de contas e aos demaisdocumentos de prestao de contas consolidadas,regularmente aprovados, est sujeita a registo comer-cial, nos termos da lei respectiva.

    2 A sociedade deve disponibilizar aos interes-sados, sem encargos, no respectivo stio da Internet,quando exista, e na sua sede cpia integral dos seguin-tes documentos:

    a) Relatrio consolidado de gesto;b) Certificao legal das contas consolidadas;c) Parecer do rgo de fiscalizao, quando exista.

    3 Caso a empresa que tenha elaborado as contasconsolidadas esteja constituda sob uma forma queno seja a de sociedade annima, sociedade por quo-tas ou sociedade em comandita por aces e desdeque ela no esteja sujeita por lei obrigao de registode prestao de contas consolidadas, deve colocar disposio do pblico, na sua sede, os documentosde prestao de contas consolidadas, os quais podemser obtidos por simples requisio, mediante um preoque no pode exceder o seu custo administrativo.

    Artigo 528.o

    [. . .]

    1 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .2 A sociedade que omitir em actos externos, no

    todo ou em parte, as indicaes referidas no ar-tigo 171.o deste Cdigo ser punida com coima deE 250 a E 1500.

    3 A sociedade que, estando a isso legalmenteobrigada, no mantiver livro de registo de aces nostermos da legislao aplicvel, ou no cumprir pon-tualmente as disposies legais sobre registo e dep-sito de aces, ser punida com coima de E 500 aE 49 879,79.

    4 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .5 Aquele que estiver legalmente obrigado s

    comunicaes previstas nos artigos 447.o e 448.o desteCdigo e as no fizer nos prazos e formas da leiser punido com coima de E 25 a E 1000 e, se formembro de rgo de administrao ou de fiscalizao,com coima de E 50 a E 1500.

    6 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .7 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .8 A organizao do processo e a deciso sobre

    aplicao da coima competem ao conservador doregisto comercial da conservatria situada no con-celho da rea da sede da sociedade, bem como aodirector-geral dos Registos e do Notariado, com pos-sibilidade de delegao.

    9 O produto das coimas reverte para a Direc-o-Geral dos Registos e do Notariado.

    Artigo 12.o

    Alterao ao Cdigo do Registo Comercial

    Os artigos 3.o, 11.o, 12.o, 15.o, 29.o, 29.o-A, 32.o, 42.o,45.o, 46.o, 51.o, 53.o-A, 55.o, 72.o, 75.o, 78.o, 81.o, 111.oe 112.o-B do Cdigo do Registo Comercial, aprovadopelo Decreto-Lei n.o 403/86, de 3 de Dezembro, comas alteraes introduzidas pelos Decretos-Leis n.os 7/88,de 15 de Janeiro, 349/89, de 13 de Outubro, 238/91,de 2 de Julho, 31/93, de 12 de Fevereiro, 267/93, de31 de Julho, 216/94, de 20 de Agosto, 328/95, de 9 deDezembro, 257/96, de 31 de Dezembro, 368/98, de 23de Novembro, 172/99, de 20 de Maio, 198/99, de 8 deJunho, 375-A/99, de 20 de Setembro, 410/99, de 15 deOutubro, 533/99, de 11 de Dezembro, 273/2001, de 13de Outubro, 323/2001, de 17 de Dezembro, 107/2003,de 4 de Junho, 53/2004, de 18 de Maro, 70/2004, de25 de Maro, 2/2005, de 4 de Janeiro, 35/2005, de 17

  • Dirio da Repblica, 1.a srie N.o 12 17 de Janeiro de 2007 383

    de Fevereiro, 111/2005, de 8 de Julho, 52/2006, de 15de Maro, e 76-A/2006, de 29 de Maro, passam a tera seguinte redaco:

    Artigo 3.o

    [. . .]

    1 Esto sujeitos a registo os seguintes factos rela-tivos s sociedades comerciais e sociedades civis sobforma comercial:

    a) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .b) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .c) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .d) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .e) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .f) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .g) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .h) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .i) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .j) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .l) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .m) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .n) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .o) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .p) O projecto de fuso e de ciso de sociedades;q) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .r) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .s) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .t) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .u) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .v) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .x) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .z) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

    2 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .3 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

    Artigo 11.o

    [. . .]

    O registo por transcrio definitivo constitui pre-suno de que existe a situao jurdica, nos precisostermos em que definida.

    Artigo 12.o

    [. . .]

    O facto registado em primeiro lugar prevalecesobre os que se lhe seguirem, relativamente s mesmasquotas ou partes sociais, segundo a ordem do res-pectivo pedido.

    Artigo 15.o

    [. . .]

    1 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .2 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .3 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .4 O pedido de registo de prestao de contas

    de sociedades e de estabelecimentos individuais deresponsabilidade limitada deve ser efectuado no prazode seis meses a contar do termo do exerccio eco-nmico.

    5 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .6 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

    Artigo 29.o

    [. . .]

    1 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .2 O registo do incio, alterao e cessao de

    actividade do comerciante individual, bem como damudana do seu estabelecimento principal, s podeser pedido pelo prprio ou pelo seu representante.

    3 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .4 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .5 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

    Artigo 29.o-A[. . .]

    1 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .2 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .3 Se a sociedade no promover o registo nem

    se opuser, no mesmo prazo, a conservatria registao facto, arquiva os documentos que tiverem sidoentregues e envia cpia dos mesmos sociedade.

    4 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .5 Se o conservador decidir promover o registo,

    a sociedade deve entregar ao requerente as quantiaspor este pagas a ttulo de emolumentos e outros encar-gos e, no caso de o conservador indeferir o pedido,deve este entregar sociedade as quantias por estapagas a ttulo de emolumentos e outros encargos.

    6 A deciso do conservador de indeferir opedido ou proceder ao registo recorrvel nos termosdos artigos 101.o e seguintes.

    Artigo 32.o

    [. . .]

    1 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .2 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .3 Sem prejuzo do disposto nos nmeros ante-

    riores, podem ser depositadas na pasta da entidadesujeita a registo tradues, efectuadas nos termos dalei, de documentos respeitantes a actos submetidosa registos, em qualquer lngua oficial da Unio Euro-peia, em termos a definir por portaria do membrodo Governo responsvel pela rea da justia.

    Artigo 42.o

    [. . .]

    1 O registo da prestao de contas consiste nodepsito, por transmisso electrnica de dados e deacordo com os modelos oficiais previstos em legis-lao especial, da informao constante dos seguintesdocumentos:

    a) Acta de aprovao das contas do exerccio eda aplicao dos resultados;

    b) Balano, demonstrao de resultados e anexoao balano e demonstrao de resultados;

    c) Certificao legal das contas;d) Parecer do rgo de fiscalizao, quando exista.

    2 O registo da prestao de contas consolidadasconsiste no depsito, por transmisso electrnica dedados e de acordo com os modelos oficiais previstosem legislao especial, da informao constante dosseguintes documentos:

    a) Acta da deliberao de aprovao das contasconsolidadas do exerccio, de onde conste o montantedos resultados consolidados;

  • 384 Dirio da Repblica, 1.a srie N.o 12 17 de Janeiro de 2007

    b) Balano consolidado, demonstrao consolidadados resultados e anexo;

    c) Certificao legal das contas consolidadas;d) Parecer do rgo de fiscalizao, quando exista.

    3 Relativamente s empresas pblicas, a infor-mao respeitante deliberao da assembleia geral substituda pela informao referente aos despachosde aprovao do ministro das Finanas e do ministroda tutela e a respeitante certificao legal das contas substituda pela referente ao parecer da Inspec-o-Geral de Finanas.

    4 (Revogado.)5 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

    Artigo 45.o

    [. . .]

    1 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .2 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .3 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .4 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .5 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .6 O pedido de registo por depsito no est

    sujeito a anotao de apresentao, sem prejuzo daaplicao das regras constantes nos nmeros ante-riores ordenao dos pedidos.

    Artigo 46.o

    [. . .]

    1 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .2 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .3 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .4 A verificao das causas de rejeio previstas

    no n.o 2 pode efectuar-se at realizao do registo.

    Artigo 51.o

    [. . .]

    1 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .2 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .3 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .4 A verificao do cumprimento de obrigaes

    fiscais relativamente a factos que devam ser registadospor depsito no compete s conservatrias.

    Artigo 53.o-A

    [. . .]

    1 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .2 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .3 Sem prejuzo dos regimes especiais de depsito

    de factos respeitantes a quotas e partes sociais e res-pectivos titulares e de prestao de contas, o registopor depsito consiste no mero arquivamento dosdocumentos que titulam factos sujeitos a registo.

    4 Salvo no que respeita ao registo de aces eoutras providncias judiciais, o registo de factos res-peitantes a quotas e partes sociais e respectivos titu-lares consiste apenas na meno do facto na ficha,efectuada com base no pedido.

    5 (Anterior n.o 4.)

    Artigo 55.o

    [. . .]

    1 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .2 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .3 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .4 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .5 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .6 Para efeitos do disposto no nmero anterior,

    a data do pedido de registo da prestao de contas a do respectivo pagamento por via electrnica.

    Artigo 72.o

    [. . .]

    1 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .2 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .3 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .4 A publicao da informao constante dos

    documentos de prestao de contas de outras socie-dades que no as referidas no nmero anterior noinclui a certificao legal das contas, mas nelasdivulgado:

    a) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .b) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

    5 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

    Artigo 75.o

    [. . .]

    1 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .2 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .3 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .4 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .5 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .6 Por cada processo de registo entregue ou

    enviada ao requerente uma certido gratuita de todosos registos em vigor respeitantes entidade em causa,salvo se o requerente optar pela disponibilizao gra-tuita, pelo perodo de um ano, do servio referidono nmero anterior.

    7 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

    Artigo 78.o

    [. . .]

    As certides de registo devem conter:

    a) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .b) A meno das apresentaes e dos pedidos de

    registo pendentes sobre a entidade em causa;c) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

    Artigo 81.o

    [. . .]

    1 O processo previsto neste captulo visa a rec-tificao dos registos e regulado pelos artigos seguin-tes e, subsidiariamente, pelo Cdigo de Processo Civil.

    2 O processo especial de rectificao aplicvel,com as necessrias adaptaes, aos registos pordepsito.

    Artigo 111.o

    [. . .]

    1 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .2 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

  • Dirio da Repblica, 1.a srie N.o 12 17 de Janeiro de 2007 385

    3 Com a propositura da aco ou a interposiode recurso hierrquico fica suspenso o prazo de cadu-cidade do registo provisrio at lhe serem anotadosos factos referidos no nmero anterior.

    4 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

    Artigo 112.o-B[. . .]

    1 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .2 Logo que apresentado o requerimento, a con-

    servatria oficia, no prazo de dois dias, Ordem dosRevisores Oficiais de Contas ou, no sendo esta enti-dade a legalmente competente, ao organismo repre-sentativo dos peritos em causa, havendo-o, ou, ainda,em caso negativo, cmara de comrcio mencionadopelo requente, solicitando a indicao dos nomes edas moradas dos peritos a nomear.

    3 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .4 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .5 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .6 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .7 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

    Artigo 13.o

    Aditamento ao Cdigo de Registo Comercial

    aditado ao Cdigo de Registo Comercial, aprovadopelo Decreto-Lei n.o 403/86, de 3 de Dezembro, comas alteraes introduzidas pelos Decretos-Leis n.os 7/88,de 15 de Janeiro, 349/89, de 13 de Outubro, 238/91,de 2 de Julho, 31/93, de 12 de Fevereiro, 267/93, de31 de Julho, 216/94, de 20 de Agosto, 328/95, de 9 deDezembro, 257/96, de 31 de Dezembro, 368/98, de 23 deNovembro, 172/99, de 20 de Maio, 198/99, de 8 de Junho,375-A/99, de 20 de Setembro, 410/99, de 15 de Outubro,533/99, de 11 de Dezembro, 273/2001, de 13 de Outubro,323/2001, de 17 de Dezembro, 107/2003, de 4 de Junho,53/2004, de 18 de Maro, 70/2004, de 25 de Maro,2/2005, de 4 de Janeiro, 35/2005, de 17 de Fevereiro,111/2005, de 8 de Julho, e 76-A/2006, de 29 de Maro,o artigo 67.o-A, com a seguinte redaco:

    Artigo 67.o-ARegisto da fuso

    O registo da fuso ou da nova entidade resultanteda fuso determina a realizao oficiosa do registoda fuso nas entidades incorporadas ou fundidas nanova entidade.

    Artigo 14.o

    Alterao Lei de Organizao e Funcionamentodos Tribunais Judiciais

    O artigo 89.o da Lei n.o 3/99, de 13 de Janeiro, alteradapela Lei n.o 101/99, de 26 de Julho, pelos Decretos-Leisn.os 323/2001, de 17 de Dezembro, e 38/2003, de 8 deMaro, pela Lei n.o 105/2003, de 10 de Dezembro, peloDecreto-Lei n.o 53/2004, de 18 de Maro, pela Lein.o 42/2005, de 29 de Agosto, e pelo Decreto-Lein.o 76-A/2006, de 29 de Maro, passa a ter a seguinteredaco:

    Artigo 89.o

    [. . .]

    1 Compete aos tribunais de comrcio preparare julgar:

    a) O processo de insolvncia se o devedor for umasociedade comercial ou a massa insolvente integraruma empresa;

    b) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .c) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .d) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .e) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .f) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .g) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .h) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

    2 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .3 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

    Artigo 15.o

    Alterao ao Cdigo de Processo Civil

    O artigo 1487.o do Cdigo de Processo Civil, aprovadopelo Decreto-Lei n.o 44 129, de 28 de Dezembro de1961, alterado pelos Decretos-Leis n.os 47 690, de 11de Maio de 1967, e 323/70, de 11 de Julho, pela Por-taria n.o 439/74, de 10 de Julho, pelos Decretos-Leisn.os 261/75, de 27 de Maio, 165/76, de 1 de Maro, 201/76,de 19 de Maro, 366/76, de 5 de Maio, 605/76, de 24de Julho, 738/76, de 16 de Outubro, 368/77, de3 de Setembro, e 533/77, de 30 de Dezembro, pelaLei n.o 21/78, de 3 de Maio, pelos Decretos-Leisn.os 513-X/79, de 27 de Dezembro, 207/80, de 1 de Julho,457/80, de 10 de Outubro, 400/82, de 23 de Setembro,242/85, de 9 de Julho, 381-A/85, de 28 de Setembro,e 177/86, de 2 de Julho, pela Lei n.o 31/86, de 29 deAgosto, pelos Decretos-Leis n.os 92/88, de 17 de Maro,321-B/90, de 15 de Outubro, 211/91, de 14 de Julho,132/93, de 23 de Abril, 227/94, de 8 de Setembro, 39/95,de 15 de Fevereiro, 329-A/95, de 12 de Dezembro,180/96, de 25 de Setembro, 375-A/99, de 20 de Setembro,e 183/2000, de 10 de Agosto, pela Lei n.o 30-D/2000,de 20 de Dezembro, pelos Decretos-Leis n.os 272/2001,de 13 de Outubro, e 323/2001, de 17 de Dezembro,pela Lei n.o 13/2002, de 19 de Fevereiro, e pelos Decre-tos-Leis n.os 38/2003, de 8 de Maro, 199/2003, de 10de Setembro, e 324/2003, de 27 de Dezembro, e pelaLei n.o 14/2006, de 26 de Abril, passa a ter a seguinteredaco:

    Artigo 1487.o

    Oposio distribuio de reservas ou dos lucros do exerccio

    1 Se algum credor social pretender obstar dis-tribuio das reservas disponveis ou dos lucros doexerccio, deve fazer prova da existncia do seu crditoe de que solicitou sociedade a satisfao do mesmoou a prestao de garantia adequada h pelo menos15 dias.

    2 A sociedade citada para contestar ou satis-fazer o crdito do requerente, se j for exigvel, ougaranti-lo adequadamente.

    3 prestao da garantia, quando tenha lugar, aplicvel o preceituado quanto prestao de cau-o, com as adaptaes necessrias.

    Artigo 16.o

    Alterao ao regime do estabelecimento individualde responsabilidade limitada

    Os artigos 12.o e 19.o do Decreto-Lei n.o 248/86, de25 de Agosto, com as alteraes introduzidas pelosDecretos-Leis n.os 343/98, de 6 de Novembro, 36/2000,

  • 386 Dirio da Repblica, 1.a srie N.o 12 17 de Janeiro de 2007

    de 14 de Maro, e 76-A/2006, de 29 de Maro, passama ter a seguinte redaco:

    Artigo 12.o

    [. . .]

    1 Em cada ano civil, o titular elabora as contasdo estabelecimento individual de responsabilidadelimitada.

    2 As contas referidas no nmero anterior soconstitudas pelo balano e demonstrao dos resul-tados lquidos e so elaboradas nos termos da lei.

    3 No documento que contm as contas anuaisou em anexo a este, deve mencionar-se o destinodos lucros.

    4 O titular do estabelecimento individual de res-ponsabilidade limitada deve submeter as contas aparecer de revisor oficial de contas por ele escolhido.

    5 A informao respeitante aos documentos pre-vistos nos n.os 2 a 4 est sujeita a registo comercial,nos termos da lei respectiva.

    6 O titular do estabelecimento deve disponibi-lizar aos interessados, no respectivo stio da Internet,quando exista, e na sede do estabelecimento cpiaintegral do parecer do revisor oficial de contas.

    Artigo 19.o

    Reduo do capital

    1 Aps a reduo do capital, a situao lquidado estabelecimento tem de exceder o novo capitalem, pelo menos, 20%.

    2 O capital pode ser reduzido para um montanteinferior ao mnimo fixado no artigo 3.o, no produ-zindo a reduo efeitos enquanto no for efectuadoum aumento do capital que o eleve ao mnimo exigido.

    3 Sem prejuzo do disposto no nmero seguinte,qualquer credor do estabelecimento individual de res-ponsabilidade limitada pode, no prazo de um msaps a publicao do registo da reduo do capital,requerer ao tribunal que seja vedado ao titular retirardo estabelecimento quaisquer verbas provenientes dareduo, ou a ttulo de reservas disponveis ou delucros, durante um perodo a fixar, a no ser queo crdito do requerente seja satisfeito, se j for exi-gvel, ou adequadamente garantido, nos restantescasos.

    4 A faculdade conferida aos credores no nmeroanterior apenas pode ser exercida se estes tiveremsolicitado ao titular do estabelecimento a satisfaodo seu crdito ou a prestao de garantia adequada,h pelo menos 15 dias, sem que o seu pedido tenhasido atendido.

    5 Antes de decorrido o prazo concedido aos cre-dores sociais nos nmeros anteriores, o titular do esta-belecimento fica sujeito proibio referida no n.o 3,valendo a mesma proibio a partir do conhecimentode que algum credor requereu a providncia aliindicada.

    Artigo 17.o

    Alterao ao regime do Registo Nacional de Pessoas Colectivas

    Os artigos 54.o e 56.o do Decreto-Lei n.o 129/98, de13 de Maio, com as alteraes introduzidas pelos Decre-tos-Leis n.os 12/2001, de 25 de Janeiro, 323/2001, de17 de Dezembro, 2/2005, de 4 de Janeiro, 111/2005,

    de 8 de Julho, 76-A/2006, 29 de Maro, e 125/2006,de 29 de Junho, passam a ter a seguinte redaco:

    Artigo 54.o

    [. . .]

    1 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .2 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .3 O disposto no nmero anterior no se aplica

    aos casos em que a alterao da firma se limite alterao do elemento que identifica o tipo de pessoacolectiva, nem aos casos de alterao de sede de socie-dades que utilizem firma constituda por expressode fantasia, acrescida ou no de referncia acti-vidade.

    4 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .5 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .6 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

    Artigo 56.o

    [. . .]

    1 Est sujeito exibio de certificado de admis-sibilidade da respectiva firma ou denominao oregisto definitivo:

    a) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .b) De contrato de sociedade da alterao da res-

    pectiva firma ou objecto, da mudana de sede paraconcelho diferente, sem prejuzo do disposto no n.o 3do artigo 54.o, ou da fuso, ciso ou transformaode sociedades;

    c) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .d) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .e) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .f) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .g) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .h) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .i) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

    2 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .3 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

    Artigo 18.o

    Alterao ao Regulamento Emolumentar dos Registos e do Notariado

    Os artigos 9.o, 15.o, 16.o-B, 20.o, 22.o e 27.o do Regu-lamento Emolumentar dos Registos e do Notariado,aprovado pelo Decreto-Lei n.o 322-A/2001, 14 deDezembro, com as alteraes introduzidas pelo Decre-to-Lei n.o 315/2002, de 27 de Dezembro, pela Lein.o 32-B/2002, de 30 de Dezembro, e pelos Decretos-Leisn.os 194/2003, de 23 de Agosto, 53/2004, de 18 de Maro,199/2004, de 18 de Agosto, 111/2005, de 8 de Julho,178-A/2005, de 28 de Outubro, 76-A/2006, de 29 deMaro, 85/2006, de 23 de Maio, e 125/2006, de 29 deJunho, passam a ter a seguinte redaco:

    Artigo 9.o

    [. . .]

    1 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .2 Aos encargos previstos no nmero anterior

    acresce o reembolso das despesas comprovadamenteefectuadas pelos funcionrios, imprescindveis pr-tica dos actos, com excepo das despesas de correioe de outras a definir por despacho do director-geraldos Registos e do Notariado.

    3 Os emolumentos pessoais eventualmente devi-dos pela prtica de actos previstos neste diploma so

  • Dirio da Repblica, 1.a srie N.o 12 17 de Janeiro de 2007 387

    pagos pela Direco-Geral dos Registos e do Nota-riado.

    4 Sem prejuzo do disposto no n.o 9.10 do ar-tigo 21.o e no n.o 22 do artigo 22.o, para fazer faceao encargo referido no nmero anterior, constituemreceita da Direco-Geral dos Registos e do Nota-riado todas as quantias cobradas a ttulo de emo-lumentos pessoais.

    Artigo 15.o

    [. . .]

    1 So gratuitos os seguintes actos:

    a) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .b) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .c) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .d) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .e) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .f) Averbamentos de actualizao da sede, de situa-

    o de estabelecimento principal e de outras inscri-es, quanto residncia ou sede dos sujeitos quenelas figuram, quando a actualizao respeite a alte-raes toponmicas no dependentes da vontade dosinteressados;

    g) Os registos realizados oficiosamente nos termosdo artigo 67.o-A do Cdigo do Registo Comercial;

    h) O reconhecimento presencial das assinaturas nocontrato de sociedade efectuado no momento dopedido de registo.

    2 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

    Artigo 16.o-B

    [. . .]

    1 So gratuitos os seguintes actos:

    a) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .b) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .c) Averbamentos de actualizao das inscries,

    quanto residncia ou sede dos sujeitos que nelasfiguram, quando a actualizao respeite a alteraestoponmicas no dependentes da vontade dos inte-ressados.

    2 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

    Artigo 20.o

    [. . .]

    1 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .2 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .3 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .4 Certides, certificados, extractos para publi-

    cao e informaes escritas:4.1 Por cada certido ou certificado, com excep-

    o do de exactido de traduo E 22.4.1.1 (Revogado.)4.1.2 (Revogado.)4.2 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .4.3 (Revogado.)4.4 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .4.5 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .4.6 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .4.7 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .5 (Revogado.)6 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .7 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

    Artigo 22.o

    [. . .]

    1 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .2 Inscries e subinscries:2.1 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .2.2 (Revogado.)2.3 (Revogado.)2.4 Alteraes ao contrato de sociedade E 200;2.5 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .2.6 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .2.7 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .2.8 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .2.9 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .2.10 Abrangendo a inscrio mais de um facto,

    devido o emolumento mais elevado de entre osprevistos para os diversos factos a registar, acrescidode 50% do emolumento correspondente a cada umdos restantes factos.

    3 Registo efectuado por simples depsito, comexcepo do registo de prestao de contas E 100.

    4 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .5 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .6 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .7 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .8 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .9 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .10 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .11 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .12 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .13 Certides, fotocpias, informaes escritas e

    certificados:13.1 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .13.2 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .13.3 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .13.4 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .13.5 Assinatura do servio previsto no n.o 5 do

    artigo 75.o do Cdigo do Registo Comercial:13.5.1 Assinatura por um ano E 19,5;13.5.2 Assinatura por dois anos E 35;13.5.3 Assinatura por trs anos E 49;13.5.4 Assinatura por quatro anos E 59;13.6 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .13.7 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .13.8 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .14 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .15 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .16 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .17 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .18 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .19 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .20 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .21 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .22 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .23 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .24 Para fazer face ao encargo com a gesto dos

    sistemas informticos necessrios sua disponibili-zao, constitui receita do Instituto das Tecnologiasde Informao na Justia (ITIJ) o montante de E 5,a deduzir, por cada acto de registo requerido porvia electrnica, aos emolumentos previstos nesteartigo.

    25 O emolumento pago pela assinatura do ser-vio previsto no n.o 5 do artigo 75.o do Cdigo doRegisto Comercial constitui receita da DGRN.

    Artigo 27.o

    [. . .]

    1 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .2 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

  • 388 Dirio da Repblica, 1.a srie N.o 12 17 de Janeiro de 2007

    3 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .4 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .5 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .6 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .7 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .8 Fotocpias e respectiva conferncia, pblicas-

    -formas e certificao da conformidade de documen-tos electrnicos com os documentos originais:

    8.1 Por cada pblica-forma, conferncia de foto-cpia ou fotocpia e respectiva conferncia E 14;

    8.2 Por cada certificao da conformidade dedocumentos electrnicos com os documentos origi-nais e respectiva digitalizao E 9,50.

    Artigo 19.o

    Alterao ao Decreto-Lei n.o 76-A/2006, de 29 de Maro

    O artigo 38.o do Decreto-Lei n.o 76-A/2006, de 29 deMaro, passa a ter a seguinte redaco:

    Artigo 38.o

    Competncia para os reconhecimentos de assinaturas,autenticao e traduo

    de documentos e conferncia de cpias

    1 Sem prejuzo da competncia atribuda aoutras entidades, as cmaras de comrcio e indstria,reconhecidas nos termos do Decreto-Lei n.o 244/92,de 29 de Outubro, os conservadores, os oficiais deregisto, os advogados e os solicitadores podem fazerreconhecimentos simples e com menes especiais,presenciais e por semelhana, autenticar documentosparticulares, certificar, ou fazer e certificar, traduesde documentos, nos termos previstos na lei notarial,bem como certificar a conformidade das fotocpiascom os documentos originais e tirar fotocpias dosoriginais que lhes sejam presentes para certificao,nos termos do Decreto-Lei n.o 28/2000, de 13 deMaro.

    2 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .3 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .4 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .5 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .6 As entidades referidas no n.o 1, bem como

    os notrios, podem certificar a conformidade de docu-mentos electrnicos com os documentos originais, emsuporte de papel, em termos a regulamentar por por-taria do membro do Governo responsvel pela reada justia.

    7 As entidades mencionadas no nmero anteriorpodem proceder digitalizao dos originais que lhessejam apresentados para certificao.

    CAPTULO III

    Disposies finais e transitrias

    Artigo 20.o

    Promoo da transformao de estabelecimentos individuaisde responsabilidade limitada

    em sociedades unipessoais por quotas

    1 O registo da transformao de um estabeleci-mento individual de responsabilidade limitada em socie-dade unipessoal por quotas e os registos de actualizaodecorrentes dessa transformao so gratuitos, desdeque sejam requeridos at 30 de Junho de 2007, inde-pendentemente da data da titulao daquele facto.

    2 igualmente gratuita a emisso do certificadode admissibilidade de firma necessrio transformaoprevista no nmero anterior.

    Artigo 21.o

    Competncia para a prtica de actos de registo comercialpromovidos por via electrnica

    1 Sem prejuzo do disposto no nmero seguinte,o Registo Nacional de Pessoas Colectivas (RNPC) a conservatria competente para a prtica dos actos deregisto comercial promovidos por via electrnica,enquanto existir competncia territorial para a prticadesses actos, independentemente da localizao da sededa entidade sujeita a registo.

    2 O RNPC pode distribuir por outras conservatriasdo registo comercial a tramitao dos processos de registopromovidos por via electrnica, nos termos fixados pordespacho do director-geral dos Registos e do Notariado.

    Artigo 22.o

    Instituto dos Registos e do Notariado, I. P.

    At entrada em vigor da lei orgnica do IRN, I. P.,as referncias feitas no presente decreto-lei a este orga-nismo consideram-se feitas Direco-Geral dos Regis-tos e do Notariado.

    Artigo 23.o

    Norma revogatria

    So revogados:a) O n.o 2 do artigo 11.o e o n.o 4 do artigo 42.o

    do Cdigo do Registo Comercial, aprovado pelo Decre-to-Lei n.o 403/86, de 3 de Dezembro;

    b) O artigo 1487.o-A do Cdigo de Processo Civil,aprovado pelo Decreto-Lei n.o 44 129, de 28 de Dezem-bro de 1961;

    c) O artigo 20.o do regime do estabelecimento indi-vidual de responsabilidade limitada, aprovado peloDecreto-Lei n.o 248/86, de 25 de Agosto;

    d) Os n.os 4.1.1, 4.1.2, 4.3 e 5 do artigo 20.o e osn.os 2.2 e 2.3 do artigo 22.o do Regulamento Emolu-mentar dos Registos e do Notariado, aprovado peloDecreto-Lei n.o 322-A/2001, de 14 de Dezembro.

    Artigo 24.o

    Aplicao no tempo

    1 As disposies do presente decreto-lei relativas IES aplicam-se s obrigaes legais previstas no ar-tigo 2.o que respeitem a exerccios econmicos que setenham iniciado em 2006, bem como aos subsequentes.

    2 O artigo 21.o e as normas respeitantes prticade actos de registo pela Internet produzem efeitos desdeo dia 21 de Dezembro de 2006.

    Artigo 25.o

    Entrada em vigor

    O presente decreto-lei entra em vigor no dia seguinteao da sua publicao.

    Visto e aprovado em Conselho de Ministros de 9 deNovembro de 2006. Jos Scrates Carvalho Pinto deSousa Antnio Lus Santos Costa Fernando Teixeirados Santos Manuel Pedro Cunha da Si lvaPereira Alberto Bernardes Costa.

    Promulgado em 4 de Janeiro de 2007.Publique-se.O Presidente da Repblica, ANBAL CAVACO SILVA.Referendado em 8 de Janeiro de 2007.O Primeiro-Ministro, Jos Scrates Carvalho Pinto de

    Sousa.