decreto lei 42_2009 estrutura pj

Upload: catarina-delgado

Post on 20-Feb-2018

218 views

Category:

Documents


0 download

TRANSCRIPT

  • 7/24/2019 Decreto Lei 42_2009 Estrutura PJ

    1/24

    S. R.

    MINISTRIO DA JUSTIA

    POLCIA JUDICIRIA

    DIRECTORIA NACIONAL

    Decreto-Lei n. 42/2009. DR 30 SRIE I de 2009-02-12

    Ministrio da JustiaEstabelece as competncias das unidades da Polcia Judiciria e o regime remuneratrio dos seusdirigentes

    [Nota: texto j rectificado conforme aDeclarao de Rectificao 22/2009, de 8 de Abril]

    Decreto-Lei n. 42/2009

    de 12 de Fevereiro

    No quadro dos objectivos do Programa do Governo no tocante modernizao administrativa e

    melhoria da qualidade dos servios pblicos com ganhos de eficincia, o Decreto-Lei n. 206/2006,

    de 27 de Outubro, aprovou a Lei Orgnica do Ministrio da Justia, definido os modelos

    organizacionais dos servios que integram a respectiva estrutura.

    Tendo em vista a concretizao desse esforo de racionalizao estrutural consagrado no Decreto-

    Lei n. 206/2006, o Governo props e a Assembleia da Repblica aprovou a Lei n. 37/2008, de 6

    de Agosto, que aprovou a orgnica da Polcia Judiciria e decretou a misso, atribuies e tipo de

    organizao interna deste corpo superior de polcia criminal.

    A nova Lei Orgnica da Polcia Judiciriaconfigura-se no s como um momento de concentrao,racionalizao e especializao de meios, mas tambm de adaptao a novas formas de

    criminalidade, resultantes de transformaes sociais, polticas e econmicas. Estas novas formas

    de criminalidade, caracterizadas muitas vezes pela sua natureza extremamente complexa e de

    contornos e ramificaes internacionais, implicaram uma alterao dos anteriores paradigmas de

    combate aos ilcitos criminais. So exemplos destes fenmenos de carcter cada vez mais

    transnacional o terrorismo, a corrupo ou o trfico de estupefacientes.

    Perante este cenrio, e tendo decorrido oito anos desde a aprovao da anterior Lei Orgnica

    (Decreto-Lei n. 275-A/2000, de 9 de Novembro), tornou-se necessrio actualizar e adequar a

    estrutura orgnica da Polcia Judiciria.

    Neste sentido e de forma a aumentar a operacionalidade da Polcia Judiciria, aLei n. 37/2008,

    criou as unidades nacionais, com misso especial no combate criminalidade organizada, em

    substituio das anteriores direces centrais, tendo em conta as novas caractersticas da

    criminalidade e as exigncias de resposta e interveno adequadas do ponto de vista da

    operacionalidade.

    Ainda de acordo com a lgica de reorganizao estrutural dos servios, e considerando a

    necessidade de racionalizao dos recursos no sentido da obteno de maior eficincia e eficcia

    nas actividades desenvolvidas, foram criadas unidades com diferentes mbitos de actuao e novas

    designaes.

    http://backofficeinternet/PortalAdminWeb/content?id=%7b60A9E751-FE56-4F49-AF08-D868C916B5D0%7dhttp://backofficeinternet/PortalAdminWeb/content?id=%7b9790E48B-EAD8-4CA0-BE59-1872D5B94C42%7dhttp://backofficeinternet/PortalAdminWeb/content?id=%7b13EC74F2-9B72-403A-B0C0-8F6552E4E8A7%7dhttp://backofficeinternet/PortalAdminWeb/content?id=%7b13EC74F2-9B72-403A-B0C0-8F6552E4E8A7%7dhttp://backofficeinternet/PortalAdminWeb/content?id=%7b13EC74F2-9B72-403A-B0C0-8F6552E4E8A7%7dhttp://backofficeinternet/PortalAdminWeb/content?id=%7b13EC74F2-9B72-403A-B0C0-8F6552E4E8A7%7dhttp://backofficeinternet/PortalAdminWeb/content?id=%7bA91EEC79-DE07-4F89-A4D7-20A9AFE553C6%7dhttp://backofficeinternet/PortalAdminWeb/content?id=%7bA91EEC79-DE07-4F89-A4D7-20A9AFE553C6%7dhttp://backofficeinternet/PortalAdminWeb/content?id=%7bA91EEC79-DE07-4F89-A4D7-20A9AFE553C6%7dhttp://backofficeinternet/PortalAdminWeb/content?id=%7bA91EEC79-DE07-4F89-A4D7-20A9AFE553C6%7dhttp://backofficeinternet/PortalAdminWeb/content?id=%7bA91EEC79-DE07-4F89-A4D7-20A9AFE553C6%7dhttp://backofficeinternet/PortalAdminWeb/content?id=%7bA91EEC79-DE07-4F89-A4D7-20A9AFE553C6%7dhttp://backofficeinternet/PortalAdminWeb/content?id=%7b13EC74F2-9B72-403A-B0C0-8F6552E4E8A7%7dhttp://backofficeinternet/PortalAdminWeb/content?id=%7b13EC74F2-9B72-403A-B0C0-8F6552E4E8A7%7dhttp://backofficeinternet/PortalAdminWeb/content?id=%7b13EC74F2-9B72-403A-B0C0-8F6552E4E8A7%7dhttp://backofficeinternet/PortalAdminWeb/content?id=%7b13EC74F2-9B72-403A-B0C0-8F6552E4E8A7%7dhttp://backofficeinternet/PortalAdminWeb/content?id=%7b9790E48B-EAD8-4CA0-BE59-1872D5B94C42%7dhttp://backofficeinternet/PortalAdminWeb/content?id=%7b60A9E751-FE56-4F49-AF08-D868C916B5D0%7d
  • 7/24/2019 Decreto Lei 42_2009 Estrutura PJ

    2/24

    S. R.

    MINISTRIO DA JUSTIA

    POLCIA JUDICIRIA

    DIRECTORIA NACIONAL

    A nova Lei Orgnica da Polcia Judiciria colocou ainda, na dependncia directa da Direco

    Nacional, a Escola de Polcia Judiciria - anterior Instituto Superior de Polcia Judiciria e Cincias

    Criminais - concebendo-a como uma unidade orgnica especializada na formao dos funcionrios

    da Polcia Judiciria e de outros rgos de polcia criminal, sem esquecer a componente da

    cooperao internacional, a Unidade de Preveno e Apoio Tecnolgico, a Unidade de Informao

    Financeira e a Unidade de Planeamento, Assessoria Tcnica e Documentao.

    Importa agora, no desenvolvimento da Lei n. 37/2008, e de acordo com o disposto no n. 2 doartigo 22. e do n. 1 do artigo 29., definir as competncias das respectivas unidades orgnicas,

    de acordo com os princpios e orientaes que resultam da nova Lei Orgnica da Polcia Judiciria.

    ALei n. 37/2008, de 6 de Agosto, estabeleceu ainda a orgnica dos cargos de direco. Torna-se,

    por isso, necessrio tambm definir o regime remuneratrio dos dirigentes da Polcia Judiciria.

    Assim:

    Nos termos da alnea a) do n. 1 do artigo 198. daConstituio, o Governo decreta o seguinte:

    CAPTULO I

    Disposio geral

    Artigo 1.

    Objecto

    1 - O presente decreto-lei, ao abrigo do disposto no n. 2 do artigo 22. e do n. 1 do artigo 29.

    daLei n. 37/2008, de 6 de Agosto, estabelece as competncias das unidades da Polcia Judiciria,

    abreviadamente designada por PJ.

    2 - O presente decreto-lei estabelece ainda o regime remuneratrio dos dirigentes da PJ.

    http://backofficeinternet/PortalAdminWeb/content?id=%7bA91EEC79-DE07-4F89-A4D7-20A9AFE553C6%7dhttp://backofficeinternet/PortalAdminWeb/content?id=%7bA91EEC79-DE07-4F89-A4D7-20A9AFE553C6%7dhttp://backofficeinternet/PortalAdminWeb/content?id=%7bB6E0169F-B2D8-41E7-8B4E-9B5D0821B540%7dhttp://backofficeinternet/PortalAdminWeb/content?id=%7bA91EEC79-DE07-4F89-A4D7-20A9AFE553C6%7dhttp://backofficeinternet/PortalAdminWeb/content?id=%7bA91EEC79-DE07-4F89-A4D7-20A9AFE553C6%7dhttp://backofficeinternet/PortalAdminWeb/content?id=%7bB6E0169F-B2D8-41E7-8B4E-9B5D0821B540%7dhttp://backofficeinternet/PortalAdminWeb/content?id=%7bA91EEC79-DE07-4F89-A4D7-20A9AFE553C6%7dhttp://backofficeinternet/PortalAdminWeb/content?id=%7bA91EEC79-DE07-4F89-A4D7-20A9AFE553C6%7d
  • 7/24/2019 Decreto Lei 42_2009 Estrutura PJ

    3/24

    S. R.

    MINISTRIO DA JUSTIA

    POLCIA JUDICIRIA

    DIRECTORIA NACIONAL

    CAPTULO II

    Competncias das unidades da PJ

    SECO I

    Disposio geral

    Artigo 2.

    Estrutura nuclear da PJ

    1 - A PJ integra as seguintes unidades orgnicas nucleares:

    a) Servios da Direco Nacional:

    i) A Escola de Polcia Judiciria;

    ii) A Unidade de Preveno e Apoio Tecnolgico;

    iii) A Unidade de Informao Financeira;

    iv) AUnidade de Planeamento, Assessoria Tcnica e Documentao;

    b) Unidades nacionais:

    i) A Unidade Nacional Contra-Terrorismo;

    ii) AUnidade Nacional de Combate Corrupo;

    iii) AUnidade Nacional de Combate ao Trfico de Estupefacientes;

    c) Unidades territoriais:

    i) ADirectoria do Norte;

    ii) A Directoria do Centro;

    iii) ADirectoria de Lisboa e Vale do Tejo;

    http://intranet/espaco_departamental/UPATD/ADT/acervo/IPS/IPSUNCT.pdfhttp://intranet/espaco_departamental/UPATD/ADT/acervo/IPS/IPSDirNorte.pdfhttp://intranet/espaco_departamental/UPATD/ADT/acervo/IPS/IPSDLVT.pdfhttp://intranet/espaco_departamental/UPATD/ADT/acervo/IPS/IPSDLVT.pdfhttp://intranet/espaco_departamental/UPATD/ADT/acervo/IPS/IPSDirNorte.pdfhttp://intranet/espaco_departamental/UPATD/ADT/acervo/IPS/IPSUNCT.pdf
  • 7/24/2019 Decreto Lei 42_2009 Estrutura PJ

    4/24

    S. R.

    MINISTRIO DA JUSTIA

    POLCIA JUDICIRIA

    DIRECTORIA NACIONAL

    iv) ADirectoria do Sul;

    d) Unidades regionais:

    i) Departamento de Investigao Criminal de Aveiro;

    ii) Departamento de Investigao Criminal de Braga;

    iii) Departamento de Investigao Criminal do Funchal;

    iv) Departamento de Investigao Criminal da Guarda;

    v) Departamento de Investigao Criminal de Leiria;

    vi) Departamento de Investigao Criminal de Ponta Delgada;

    vii) Departamento de Investigao Criminal de Portimo;

    viii) Departamento de Investigao Criminal de Setbal;

    e) Unidades locais de investigao criminal:

    i) Vila Real;

    ii) vora;

    f) Unidades de apoio investigao:

    i)Unidade de Informao de Investigao Criminal;

    ii) Unidade de Cooperao Internacional;

    iii) Laboratrio de Polcia Cientfica;

    iv)Unidade de Telecomunicaes e Informtica;

    g) Unidades de suporte:

    i) Unidade de Administrao Financeira, Patrimonial e de Segurana;

    ii) Unidade de Recursos Humanos e Relaes Pblicas;

    iii) Unidade de Percia Financeira e Contabilstica;

    http://intranet/espaco_departamental/UPATD/ADT/acervo/IPS/IPSDirSul.pdfhttp://intranet/espaco_departamental/UPATD/ADT/acervo/IPS/IPSUTI.pdfhttp://intranet/espaco_departamental/UPATD/ADT/acervo/IPS/IPSUTI.pdfhttp://intranet/espaco_departamental/UPATD/ADT/acervo/IPS/IPSDirSul.pdf
  • 7/24/2019 Decreto Lei 42_2009 Estrutura PJ

    5/24

    S. R.

    MINISTRIO DA JUSTIA

    POLCIA JUDICIRIA

    DIRECTORIA NACIONAL

    iv)Unidade Disciplinar e de Inspeco.

    2 - As unidades orgnicas da PJ podem integrar as seguintes unidades orgnicas flexveis:

    a) reas;

    b) Sectores;

    c) Ncleos.

    3 - As unidades orgnicas nucleares que integram servios de investigao criminal so ainda

    organizadas em seces e brigadas, no sujeitas definio do nmero de unidades orgnicasflexveis.

    4 - As seces so coordenadas por coordenadores de investigao criminal, nos termos definidos

    por decreto-lei prprio.

    5 - As brigadas so chefiadas por inspectores-chefes, nos termos definidos por decreto-lei prprio.

    6 - Quando no seja possvel prover a coordenao ou chefias das seces e brigadas nos termos

    definidos nos nmeros anteriores, a mesma pode, por despacho do director nacional, ser

    assegurada por trabalhador de categoria imediatamente inferior, por um perodo de um ano, norenovvel.

    7 - Por portaria conjunta dos membros do Governo responsveis pelas reas das finanas e da

    justia, sob proposta do director nacional da PJ e com base em estudos de factores criminolgicos,

    podem ser criadas outras unidades locais de investigao

    SECO II

    Servios da Direco Nacional

    Artigo 3.

    Escola de Polcia Judiciria

    A Escola de Polcia Judiciria, designada abreviadamente pela sigla EPJ, tem as seguintes

    competncias:

    a) Programar e executar aces de formao inicial e aperfeioamento permanente do pessoal da

    PJ;

    http://intranet/espaco_departamental/UPATD/ADT/acervo/IPS/IPSUDI.pdfhttp://intranet/espaco_departamental/UPATD/ADT/acervo/IPS/IPSUDI.pdf
  • 7/24/2019 Decreto Lei 42_2009 Estrutura PJ

    6/24

    S. R.

    MINISTRIO DA JUSTIA

    POLCIA JUDICIRIA

    DIRECTORIA NACIONAL

    b) Colaborar no recrutamento e seleco de pessoal, designadamente na execuo de testes e

    provas de aptido para candidatos ao ingresso na PJ, e acompanhar, sempre que necessrio, o

    perodo probatrio dos inspectores estagirios;

    c) Preparar e ministrar cursos de formao a entidades nacionais que operam na rea da justia e

    da segurana, respeitando as competncias de coordenao nesta rea atribudas ao secretrio-

    geral do Sistema de Segurana Interna, bem como de organismos similares dos pases de lngua

    portuguesa ou ibero-americanos;

    d) Cooperar com diversas instituies, a nvel interno, europeu e internacional, no mbito da

    formao e da investigao cientfica, sem prejuzo das competncias atribudas a outras entidades

    com responsabilidade nesta rea;

    e) Organizar e administrar o museu da PJ, assegurando a recolha, conservao, estudo e

    divulgao dos objectos que possuam interesse criminalstico, histrico, documental e museolgico

    existentes na PJ e dos apreendidos que venham a ser declarados perdidos a favor do Estado.

    Artigo 4.

    Unidade de Preveno e Apoio Tecnolgico

    1 - A Unidade de Preveno e Apoio Tecnolgico, designada abreviadamente pela sigla UPAT, tem,a nvel nacional, as seguintes competncias:

    a) Desenvolver aces de pesquisa e vigilncia a actividades, pessoas e locais suspeitos, em apoio

    aos servios de investigao criminal, nos termos do artigo 4. da Lei n. 37/2008, de 6 de Agosto,

    e do artigo 189. do Cdigo de Processo Penal;

    b) Desenvolver as actuaes previstas naLei n. 101/2001, de 25 de Agosto, em colaborao com

    os servios de investigao criminal;

    c) Desenvolver as actuaes previstas no artigo 160.-A daLei n. 144/99, de 31 de Agosto, na

    redaco que lhe foi dada pelo artigo 2. da Lei n. 104/2001, de 25 de Agosto, em colaboraocom os servios de investigao criminal.

    2 - Compete ainda UPAT gerir os equipamentos e recursos necessrios ao seu funcionamento e

    promover o desenvolvimento de projectos tecnolgicos adequados.

    http://backofficeinternet/PortalAdminWeb/content?id=%7bA91EEC79-DE07-4F89-A4D7-20A9AFE553C6%7dhttp://www.pgdlisboa.pt/pgdl/leis/lei_mostra_articulado.php?nid=199&tabela=leis&ficha=1&pagina=1http://backofficeinternet/PortalAdminWeb/content?id=%7bB60797D7-4850-454B-A80D-AB2EFF13CF0E%7dhttp://backofficeinternet/PortalAdminWeb/content?id=%7b0338DF20-0192-49B8-8316-5D22D9A7AB08%7dhttp://backofficeinternet/PortalAdminWeb/content?id=%7b0338DF20-0192-49B8-8316-5D22D9A7AB08%7dhttp://backofficeinternet/PortalAdminWeb/content?id=%7bB60797D7-4850-454B-A80D-AB2EFF13CF0E%7dhttp://www.pgdlisboa.pt/pgdl/leis/lei_mostra_articulado.php?nid=199&tabela=leis&ficha=1&pagina=1http://backofficeinternet/PortalAdminWeb/content?id=%7bA91EEC79-DE07-4F89-A4D7-20A9AFE553C6%7d
  • 7/24/2019 Decreto Lei 42_2009 Estrutura PJ

    7/24

    S. R.

    MINISTRIO DA JUSTIA

    POLCIA JUDICIRIA

    DIRECTORIA NACIONAL

    Artigo 5.

    Unidade de Informao Financeira

    1 - A Unidade de Informao Financeira, designada abreviadamente pela sigla UIF, tem como

    competncias recolher, centralizar, tratar e difundir, a nvel nacional, a informao respeitante

    preveno e investigao dos crimes de branqueamento de vantagens de provenincia ilcita,

    financiamento do terrorismo e dos crimes tributrios, assegurando, no plano interno, a cooperao

    e articulao com a autoridade judiciria, com as autoridades de superviso e de fiscalizao e com

    as entidades financeiras e no financeiras, previstas na Lei n. 25/2008, de 5 de Junho, e, no plano

    internacional, a cooperao com as unidades de informao financeira ou estruturas congneres.

    2 - As competncias a que se refere o nmero anterior no prejudicam as atribuies, nesta rea,

    dos rgos da administrao tributria.

    3 - Podem integrar a UIF trabalhadores da Direco-Geral das Alfndegas e dos Impostos Especiais

    sobre o Consumo, da Direco-Geral dos Impostos e de outras autoridades de superviso ou

    servios e estruturas governamentais, em regime a definir pelos respectivos ministros.

    Artigo 6.

    Unidade de Planeamento, Assessoria Tcnica e Documentao

    1 - A Unidade de Planeamento, Assessoria Tcnica e Documentao, designada abreviadamente

    pela sigla UPATD, tem as seguintes competncias:

    a) Planeamento da gesto global da PJ;

    b) Anlise e avaliao de procedimentos;

    c) Assessoria tcnica e jurdica;

    d) Documentao, traduo e interpretao.

    2 - No desenvolvimento das competncias referidas no nmero anterior a UPATD deve,

    designadamente:

    a) Conceber e elaborar planos de desenvolvimento coordenado da PJ;

    b) Analisar e avaliar a actividade das unidades orgnicas em funo do cumprimento das polticas,

    planos, procedimentos, leis e regulamentos e na perspectiva de assegurar uma maior eficcia e

    eficincia do funcionamento dos servios;

    http://backofficeinternet/PortalAdminWeb/content?id=%7b1FF01372-0184-4589-87BD-CD8C355E3850%7dhttp://backofficeinternet/PortalAdminWeb/content?id=%7b1FF01372-0184-4589-87BD-CD8C355E3850%7d
  • 7/24/2019 Decreto Lei 42_2009 Estrutura PJ

    8/24

    S. R.

    MINISTRIO DA JUSTIA

    POLCIA JUDICIRIA

    DIRECTORIA NACIONAL

    c) Elaborar pareceres e informaes de natureza tcnica e jurdica sobre os assuntos submetidos

    sua apreciao pelo director nacional ou pelos directores nacionais adjuntos;

    d) Elaborar relatrios e anlises de dados sobre o estado e a evoluo da criminalidade;

    e) Preparar, em articulao com as estruturas envolvidas, a elaborao de directivas, de instrues

    permanentes de servio ou de regulamentos que forem determinados pelo director nacional;

    f) Dinamizar a realizao de aces e de estudos de direito e polcia comparada nos domnios da

    polcia judiciria e criminal, da informao criminal, da polcia tcnica e cientfica, da percia e da

    cooperao;

    g) Secretariar a Direco Nacional;

    h) Conceber, manter e desenvolver os sistemas de documentao;

    i) Garantir a operacionalidade, manuteno, actualizao e promover e coordenar o acesso s

    aplicaes e ficheiros informticos de natureza documental, de acordo com as normas de

    segurana aplicveis;

    j) Traduzir informao e documentao de suporte investigao criminal e actuar no mbito da

    interpretao.

    SECO III

    Unidades nacionais

    Artigo 7.

    Unidade Nacional Contra-Terrorismo

    1 - A Unidade Nacional Contra-Terrorismo, designada abreviadamente pela sigla UNCT, tem

    competncias em matria de preveno, deteco, investigao criminal e de coadjuvao das

    autoridades judicirias relativamente aos seguintes crimes:

    a) Organizaes terroristas e terrorismo;

    b) Contra a segurana do Estado, com excepo dos que respeitem ao processo eleitoral;

    c) Captura ou atentado segurana de transporte por ar, gua, caminho de ferro ou de transporte

    rodovirio a que corresponda, em abstracto, pena igual ou superior a 8 anos de priso;

    d) Executados com bombas, granadas, matrias ou engenhos explosivos, armas de fogo e objectosarmadilhados, armas nucleares, qumicas ou radioactivas;

  • 7/24/2019 Decreto Lei 42_2009 Estrutura PJ

    9/24

    S. R.

    MINISTRIO DA JUSTIA

    POLCIA JUDICIRIA

    DIRECTORIA NACIONAL

    e) Praticados contra o Presidente da Repblica, o Presidente da Assembleia da Repblica, o

    Primeiro-Ministro, os presidentes dos tribunais superiores e o Procurador-Geral da Repblica, no

    exerccio das suas funes ou por causa delas;

    f) Relacionados com os referidos nas alneas anteriores.

    2 - Compete, ainda, UNCT a preveno, deteco, investigao criminal e de coadjuvao das

    autoridades judicirias dos seguintes crimes:

    a) Escravido, sequestro, rapto e tomada de refns;

    b) Contra a identidade cultural e integridade pessoal e os previstos na Lei Penal Relativa sViolaes do Direito Internacional Humanitrio;

    c) Roubo em instituies de crdito, reparties da Fazenda Pblica e correios;

    d) Participao em motim armado;

    e) Trfico de armas;

    f) Relacionados com os referidos nas alneas anteriores.

    Artigo 8.

    Unidade Nacional de Combate Corrupo

    1 - A Unidade Nacional de Combate Corrupo, designada abreviadamente pela sigla UNCC, tem

    competncias em matria de preveno, deteco, investigao criminal e a coadjuvao das

    autoridades judicirias relativamente aos crimes de corrupo, peculato, trfico de influncias e

    participao econmica em negcio.

    2 - Compete, ainda, UNCC a preveno e investigao dos seguintes crimes:

    a) Prevaricao e abuso de poderes praticados por titulares de cargos polticos;

    b) Fraude na obteno ou desvio de subsdio ou subveno e ainda fraude na obteno de crdito

    bonificado;

    c) Econmico-financeiros;

    d) Contrafaco de moeda, ttulos de crdito, valores selados, selos e outros valores equiparados

    ou a respectiva passagem;

    e) Relativos ao mercado de valores mobilirios;

    http://backofficeinternet/PortalAdminWeb/content?id=%7bF994DBC0-126F-4B23-8B4C-46B2DD7025EC%7dhttp://backofficeinternet/PortalAdminWeb/content?id=%7bF994DBC0-126F-4B23-8B4C-46B2DD7025EC%7dhttp://backofficeinternet/PortalAdminWeb/content?id=%7bF994DBC0-126F-4B23-8B4C-46B2DD7025EC%7dhttp://backofficeinternet/PortalAdminWeb/content?id=%7bF994DBC0-126F-4B23-8B4C-46B2DD7025EC%7d
  • 7/24/2019 Decreto Lei 42_2009 Estrutura PJ

    10/24

    S. R.

    MINISTRIO DA JUSTIA

    POLCIA JUDICIRIA

    DIRECTORIA NACIONAL

    f) Insolvncia dolosa e administrao danosa;

    g) Branqueamento;

    h) Crimes tributrios de valor superior a (euro) 500 000;

    i) Crimes conexos com os referidos no n. 1 e nas alneas b) a e), g) e h).

    3 - Compete ainda UNCC desenvolver as aces de preveno anteriormente atribudas pelo

    artigo 1. daLei n. 36/94, de 29 de Setembro, Direco Central para o Combate Corrupo,

    Fraudes e Infraces Econmico Financeiras da Polcia Judiciria.

    Artigo 9.

    Unidade Nacional de Combate ao Trfico de Estupefacientes

    A Unidade Nacional de Combate ao Trfico de Estupefacientes, designada abreviadamente pela

    sigla UNCTE, tem competncias em matria de preveno, deteco, investigao criminal e a

    coadjuvao das autoridades judicirias relativamente aos crimes de trfico de estupefacientes e

    de substncias psicotrpicas, tipificados nos artigos 21., 22., 27. e 28. do Decreto-Lei n.

    15/93, de 22 de Janeiro,e dos demais previstos nesse decreto-lei que lhe sejam participados ou de

    que colha notcia.

    Artigo 10.

    Extenses das unidades nacionais

    1 - A UNCC e a UNCTE dispem de extenses nas unidades territoriais sedeadas fora das

    respectivas sedes, e nas unidades regionais, ficando organicamente integradas nestas unidades.

    2 - A UNCT dispe de extenses nas unidades territoriais sedeadas fora da respectiva sede, ficando

    organicamente integradas nestas unidades.

    3 - As competncias que funcionalmente devam ser desenvolvidas pelas extenses na rea

    geogrfica de interveno das unidades territoriais e regionais so coordenadas pelos directores

    destas unidades, em articulao com o director da unidade nacional respectiva, observando-se a

    disciplina fixada pelo director nacional.

    http://backofficeinternet/PortalAdminWeb/content?id=%7bB297DDA7-4B03-40B6-A981-1C30FC7FCDD4%7dhttp://backofficeinternet/PortalAdminWeb/content?id=%7bC9A0A977-1D9A-402C-8605-DBFCB55631F2%7dhttp://backofficeinternet/PortalAdminWeb/content?id=%7bC9A0A977-1D9A-402C-8605-DBFCB55631F2%7dhttp://backofficeinternet/PortalAdminWeb/content?id=%7bC9A0A977-1D9A-402C-8605-DBFCB55631F2%7dhttp://backofficeinternet/PortalAdminWeb/content?id=%7bC9A0A977-1D9A-402C-8605-DBFCB55631F2%7dhttp://backofficeinternet/PortalAdminWeb/content?id=%7bB297DDA7-4B03-40B6-A981-1C30FC7FCDD4%7d
  • 7/24/2019 Decreto Lei 42_2009 Estrutura PJ

    11/24

    S. R.

    MINISTRIO DA JUSTIA

    POLCIA JUDICIRIA

    DIRECTORIA NACIONAL

    SECO IV

    Unidades territoriais, regionais e locais

    Artigo 11.

    Unidades territoriais

    s unidades territoriais compete a preveno, deteco, investigao e coadjuvao das

    autoridades judicirias relativamente aos crimes da competncia da PJ, praticados ou conhecidos

    na sua rea geogrfica de interveno, cuja competncia no esteja atribuda s unidades

    nacionais.

    Artigo 12.

    Unidades regionais

    s unidades regionais compete a preveno, deteco, investigao e coadjuvao das autoridades

    judicirias relativamente aos crimes da competncia da PJ, praticados ou conhecidos na sua rea

    geogrfica de interveno, cuja competncia no esteja atribuda s unidades nacionais.

    Artigo 13.

    Unidades locais

    s unidades locais compete a preveno, deteco, investigao e coadjuvao das autoridades

    judicirias, na sua rea geogrfica de interveno, relativamente aos crimes da competncia da PJ,

    praticados ou conhecidos na sua rea geogrfica de interveno, cuja competncia no esteja

    atribuda s unidades nacionais.

    SECO V

    Unidades de apoio investigao

    Artigo 14.

    Unidade de Informao de Investigao Criminal

    1 - A Unidade de Informao de Investigao Criminal, designada abreviadamente pela sigla UIIC,

    tem as seguintes competncias:

    a) Centralizar, manter e assegurar a gesto nacional do sistema de informao criminal da PJ;

    http://backofficeinternet/PortalAdminWeb/content?id=%7b2AE1C41F-1AC7-4E91-BBCB-ED4155172EAB%7dhttp://backofficeinternet/PortalAdminWeb/content?id=%7b2AE1C41F-1AC7-4E91-BBCB-ED4155172EAB%7dhttp://backofficeinternet/PortalAdminWeb/content?id=%7b2AE1C41F-1AC7-4E91-BBCB-ED4155172EAB%7dhttp://backofficeinternet/PortalAdminWeb/content?id=%7b3A9D84B7-66C3-466F-B640-8CB7339BB8D7%7dhttp://backofficeinternet/PortalAdminWeb/content?id=%7b3A9D84B7-66C3-466F-B640-8CB7339BB8D7%7dhttp://backofficeinternet/PortalAdminWeb/content?id=%7b2AE1C41F-1AC7-4E91-BBCB-ED4155172EAB%7dhttp://backofficeinternet/PortalAdminWeb/content?id=%7b2AE1C41F-1AC7-4E91-BBCB-ED4155172EAB%7dhttp://backofficeinternet/PortalAdminWeb/content?id=%7b2AE1C41F-1AC7-4E91-BBCB-ED4155172EAB%7d
  • 7/24/2019 Decreto Lei 42_2009 Estrutura PJ

    12/24

    S. R.

    MINISTRIO DA JUSTIA

    POLCIA JUDICIRIA

    DIRECTORIA NACIONAL

    b) Recolher, tratar, registar, analisar e difundir a informao relativa criminalidade conhecida em

    articulao com os sistemas de informao criminal legalmente previstos;

    c) Realizar aces de preveno criminal e de deteco de pessoas desaparecidas.

    2 - Nos termos dos n.os 2 e 3 do artigo 4. daLei n. 37/2008, de 6 de Agosto, e no mbito da

    preveno criminal, compete UIIC efectuar a deteco e dissuaso de situaes propcias

    prtica de crimes, nomeadamente vigiar e fiscalizar lugares e estabelecimentos que possam ocultar

    actividades de receptao ou comercializao ilcita de bens.

    3 - Os proprietrios, administradores, gerentes, directores ou quaisquer outros responsveis dos

    estabelecimentos referidos no nmero anterior constituem-se na obrigao, aps para talnotificados, de entregar na unidade da PJ com jurisdio na rea em que se situam, no prazo de

    cinco dias, relaes completas, conforme modelo exclusivo cuja cpia lhes facultada em suporte

    digital ou de papel, das transaces efectuadas, com identificao dos respectivos intervenientes e

    objectos transaccionados, incluindo os que lhes tenham sido entregues para venda ou permuta, a

    pedido ou por ordem de outrem.

    4 - A obrigao referida no nmero anterior pode ser estendida a quem tiver a explorao de

    simples locais nos quais se proceda s transaces a mencionadas.

    5 - As companhias de seguros devem comunicar unidade da PJ com jurisdio na rea em que sesituam, at ao dia 5 do ms seguinte quele em que a regularizao ou transaco se tenha

    efectuado, as existncias ou as vendas de salvados de veculos automveis, com indicao,

    conforme os casos, da identidade do comprador, do preo da venda e dos elementos

    identificadores do veculo a que respeitam.

    6 - Os objectos adquiridos pelos estabelecimentos e locais mencionados no n. 2, com excepo

    dos veculos e acessrios, no podem ser modificados ou alienados antes de decorridos 20 dias

    contados a partir da entrega das relaes a que se referem os n.os 3 e 5.

    7 - A violao do disposto nos n.os 3 a 6, constitui contra-ordenao punida com coima de (euro)

    250 a (euro) 2500, cuja aplicao da competncia do director nacional, que determina a unidadeda PJ a quem compete a respectiva investigao.

    8 - A negligncia punvel, sendo os limites mnimo e mximo da coima aplicvel reduzidos a

    metade.

    http://backofficeinternet/PortalAdminWeb/content?id=%7bA91EEC79-DE07-4F89-A4D7-20A9AFE553C6%7dhttp://backofficeinternet/PortalAdminWeb/content?id=%7bA91EEC79-DE07-4F89-A4D7-20A9AFE553C6%7d
  • 7/24/2019 Decreto Lei 42_2009 Estrutura PJ

    13/24

    S. R.

    MINISTRIO DA JUSTIA

    POLCIA JUDICIRIA

    DIRECTORIA NACIONAL

    Artigo 15.

    Unidade de Cooperao Internacional

    1 - A Unidade de Cooperao Internacional, designada abreviadamente pela sigla UCI, assegura o

    funcionamento da Unidade Nacional da EUROPOL e do Gabinete Nacional INTERPOL, para os efeitos

    da misso da PJ e para partilha de informao com outros rgos de polcia criminal.

    2 - No desenvolvimento do nmero anterior compete UCI, nomeadamente:

    a) Receber e encaminhar os pedidos de deteno provisria que devam ser executados em

    processos de extradio;

    b) Garantir a operacionalidade dos mecanismos de cooperao policial, no mbito da Organizao

    Internacional de Polcia Criminal (OIPC/INTERPOL), da EUROPOL e de outros organismos

    internacionais da mesma natureza;

    c) Desenvolver, acompanhar e analisar processos, projectos e misses no plano internacional e da

    cooperao institucional com outros Estados, em especial com os de lngua oficial portuguesa;

    d) Coordenar a participao da PJ nas instncias competentes no quadro da cooperao policial da

    Unio Europeia;

    e) Garantir o acolhimento e acompanhamento das entidades de polcia congneres que se

    deslocam em servio ao territrio nacional;

    f) Proceder gesto relativa colocao de oficiais de ligao da PJ.

    3 - O Ministrio Pblico promove o envio UCI das certides das sentenas proferidas contra

    cidados estrangeiros condenados em foro criminal.

    4 - A Direco-Geral dos Servios Prisionais comunica UCI os factos relevantes relativos ao

    cumprimento das penas aplicadas a cidados estrangeiros.

    Artigo 16.

    Laboratrio de Polcia Cientfica

    1 - O Laboratrio de Polcia Cientfica, designado abreviadamente por LPC, tem as seguintes

    competncias:

    a) Pesquisar, recolher, tratar, registar vestgios e realizar percias nos diversos domnios das

    cincias forenses, nomeadamente da balstica, biologia, documentos, escrita manual, fsica,lofoscopia, qumica e toxicologia;

  • 7/24/2019 Decreto Lei 42_2009 Estrutura PJ

    14/24

    S. R.

    MINISTRIO DA JUSTIA

    POLCIA JUDICIRIA

    DIRECTORIA NACIONAL

    b) Implementar novos tipos de percia e desenvolver as existentes;

    c) Divulgar a informao tcnico-cientfica que se revele pertinente perante novos cenrios de

    criminalidade;

    d) Emitir pareceres e prestar assessoria tcnico-cientfica no domnio das suas competncias em

    cincias forenses;

    e) Implementar um sistema de gesto para a qualidade e para as actividades administrativas e

    tcnicas;

    f) Assegurar a participao tcnica e cientfica da PJ, em matria de cincias forenses, nasdiferentes instncias nacionais, comunitrias e internacionais.

    2 - O LPC goza de autonomia tcnica e cientfica.

    3 - A competncia do LPC cumulativa com a dos servios mdico-legais.

    4 - O LPC pode recorrer colaborao de outros estabelecimentos, laboratrios ou servios oficiais

    de especialidade, assim como colaborar com qualquer entidade ou servio oficial, sem prejuzo do

    servio da PJ e demais rgos de polcia criminal a que deve apoio.

    5 - O LPC pode dispor, na dependncia tcnica e cientfica do seu director, de unidades flexveis

    junto das unidades territoriais, nos termos previstos no n. 2 do artigo 2.

    6 - A existncia, nmero e localizao das delegaes referidas no nmero anterior definida em

    despachodo membro do Governo responsvel pela rea da justia.

    Artigo 17.

    Unidade de Telecomunicaes e Informtica

    1 - A Unidade de Telecomunicaes e Informtica, designada abreviadamente pela sigla UTI, tem

    as seguintes competncias:

    a) Instalao, explorao, manuteno e segurana dos sistemas de telecomunicaes da PJ, bem

    como a sua interligao s redes da Organizao Internacional de Polcia Criminal, da EUROPOL e

    de outros organismos internacionais da mesma natureza;

    b) Desenvolvimento, gesto e manuteno de aplicaes informticas;

    c) Gesto e funcionamento dos equipamentos e sistemas informticos e de telecomunicaes, bem

    como das respectivas redes;

  • 7/24/2019 Decreto Lei 42_2009 Estrutura PJ

    15/24

    S. R.

    MINISTRIO DA JUSTIA

    POLCIA JUDICIRIA

    DIRECTORIA NACIONAL

    d) Seleco e instalao de equipamentos e sistemas tecnolgicos de suporte a actividades de

    outras unidades orgnicas da PJ;

    e) Apoio tcnico preveno e investigao criminal;

    f) Coadjuvao das autoridades judicirias, no mbito das suas competncias.

    2 - No desenvolvimento das competncias referidas no nmero anterior a UTI deve,

    designadamente:

    a) Conceber a arquitectura dos equipamentos e das redes de comunicaes;

    b) Garantir a operacionalidade, manuteno, actualizao e segurana dos equipamentos e dos

    seus suportes bem como das aplicaes informticas e bases de dados;

    c) Elaborar os pareceres necessrios seleco de equipamentos e sistemas de suporte ao

    desenvolvimento e explorao dos sistemas aplicacionais e das redes de comunicaes de rdio, de

    dados, de voz e de imagem;

    d) Colaborar com os servios utilizadores na seleco de sistemas ou equipamentos tecnolgicos

    especficos e consequente instalao e manuteno;

    e) Definir, executar ou coordenar a execuo de procedimentos de segurana, confidencialidade e

    integridade da informao armazenada nos sistemas informticos e garantir a sua transmisso de

    forma segura atravs das redes de comunicaes;

    f) Promover o desenvolvimento de projectos tecnolgicos adequados ao cumprimento do disposto

    nos artigos 187. e seguintes do Cdigo de Processo Penal e gerir os equipamentos e recursos

    necessrios ao funcionamento fivel e seguro dos respectivos equipamentos e sistemas;

    g) Realizar aces de despistagem de intercepes ilegais de comunicaes;

    h) Realizar percias em equipamentos de telecomunicaes e de informtica, determinadas pelas

    autoridades judicirias e de polcia criminal;

    i) Apoiar a investigao criminal, auxiliando aces de recolha e anlise de equipamentos de

    telecomunicaes e informtica, elaborando pareceres, prestando assessoria tcnica e participando

    na realizao de buscas e outras diligncias de prova;

    j) Apoiar os utentes na explorao, gesto e manuteno dos equipamentos dos sistemas e das

    redes em explorao;

    l) Colaborar com a entidade gestora na gesto do SIRESP (Sistema Integrado de Redes deEmergncia e Segurana de Portugal);

  • 7/24/2019 Decreto Lei 42_2009 Estrutura PJ

    16/24

    S. R.

    MINISTRIO DA JUSTIA

    POLCIA JUDICIRIA

    DIRECTORIA NACIONAL

    m) Garantir a disponibilidade, com segurana, dos acessos dos utilizadores nacionais informao

    da INTERPOL, EUROPOL e de outros organismos da mesma natureza;

    n) Formar e treinar os operadores;

    o) Colaborar na formao dos utentes das aplicaes e dos sistemas informticos e de

    comunicaes em explorao na PJ.

    3 - A UTI goza de autonomia tcnica e cientfica.

    4 - A UTI pode dispor, na dependncia tcnica e cientfica do seu director, de unidades flexveis

    junto das unidades territoriais, nos termos previstos no n. 2 do artigo 2.

    5 - A existncia, nmero e localizao das delegaes referidas no nmero anterior definida em

    despachodo membro do Governo responsvel pela rea da justia.

    SECO VI

    Unidades de suporte

    Artigo 18.

    Unidade de Administrao Financeira, Patrimonial e de Segurana

    1 - A Unidade de Administrao Financeira, Patrimonial e de Segurana, designada abreviadamente

    pela sigla UAFPS, tem as seguintes competncias:

    a) Gesto financeira e controlo oramental;

    b) Administrao patrimonial, compreendendo o patrimnio imobilirio e mobilirio e a frotaautomvel;

    c) Registo, expediente e arquivo;

    d) Segurana de pessoas, instalaes e equipamentos;

    e) Armamento.

    2 - No desenvolvimento das competncias previstas nas alneas a) a c) do nmero anterior a

    UAFPS deve, designadamente:

  • 7/24/2019 Decreto Lei 42_2009 Estrutura PJ

    17/24

    S. R.

    MINISTRIO DA JUSTIA

    POLCIA JUDICIRIA

    DIRECTORIA NACIONAL

    a) Preparar e propor o oramento e o plano de investimentos;

    b) Realizar estudos e anlises relativos gesto financeira e patrimonial;

    c) Assegurar a normalizao de procedimentos no mbito financeiro em todas as unidades

    orgnicas, elaborando instrues adequadas, designadamente em matria de arrecadao de

    receitas prprias resultantes da actividade da PJ;

    d) Promover e organizar os procedimentos necessrios realizao de aquisies de bens e

    servios e de empreitadas de obras pblicas, incluindo a sua anlise jurdica;

    e) Verificar e controlar a legalidade da despesa;

    f) Elaborar mapas e relatrios de execuo necessrios ao adequado controlo e avaliao

    oramental;

    g) Assegurar a administrao das dotaes oramentais, designadamente a requisio de fundos, a

    realizao de pagamentos e o controlo do movimento de tesouraria;

    h) Organizar a contabilidade e manter actualizada a escriturao e os registos contabilsticos

    obrigatrios;

    i) Elaborar a conta de gerncia a submeter aprovao do director nacional;

    j) Assegurar a actualizao do inventrio dos bens patrimoniais;

    l) Assegurar, em colaborao com as demais unidades orgnicas, a administrao e o controlo das

    instalaes e equipamentos que lhes esto afectos;

    m) Gerir e fiscalizar a execuo de obras em articulao com as demais unidades orgnicas;

    n) Assegurar o pagamento prvio atempado da taxa de justia, nos termos previstos na alnea a)

    do artigo 15. do Regulamento das Custas Processuais, aprovado pelo Decreto-Lei n. 34/2008, de

    26 de Fevereiro.

    3 - No mbito das competncias previstas nas alneas d) e e) do n. 1, a UAFPS deve,

    designadamente:

    a) Proceder a estudos, anlises e testes dos equipamentos em geral e dos de segurana e

    armamento em especial, com vista respectiva aquisio;

    b) Guardar, conservar e distribuir os equipamentos, armamento e respectivas munies;

    http://backofficeinternet/PortalAdminWeb/content?id=%7b40BE0CC5-1556-40F4-A497-81524F0CCDC5%7dhttp://backofficeinternet/PortalAdminWeb/content?id=%7b40BE0CC5-1556-40F4-A497-81524F0CCDC5%7dhttp://backofficeinternet/PortalAdminWeb/content?id=%7b40BE0CC5-1556-40F4-A497-81524F0CCDC5%7dhttp://backofficeinternet/PortalAdminWeb/content?id=%7b40BE0CC5-1556-40F4-A497-81524F0CCDC5%7d
  • 7/24/2019 Decreto Lei 42_2009 Estrutura PJ

    18/24

    S. R.

    MINISTRIO DA JUSTIA

    POLCIA JUDICIRIA

    DIRECTORIA NACIONAL

    c) Proceder ao controlo e verificao anual individual do armamento e munies distribudos,

    mantendo actualizados os respectivos processos individuais dos trabalhadores, em articulao com

    a URHRP;

    d) Proceder em colaborao com a EPJ definio de padres e parmetros de avaliao do treino

    de tiro a observar obrigatoriamente a nvel nacional;

    e) Proceder verificao anual dos nveis de apuro e destreza individual na utilizao do

    armamento;

    f) Remeter as informaes individuais, nos termos da alnea anterior, URHRP para incluso nos

    respectivos processos individuais;

    g) Definir as normas e procedimentos na rea da preveno e segurana das instalaes;

    h) Garantir a segurana do pessoal, das instalaes e das matrias classificadas.

    4 - Com vista ao exerccio das suas competncias, a UAFPS centraliza toda a informao

    oramental e financeira, distribuindo internamente o oramento da PJ pelas unidades, as quais

    funcionam como centros de custo.

    Artigo 19.

    Unidade de Recursos Humanos e Relaes Pblicas

    A Unidade de Recursos Humanos e Relaes Pblicas, designada abreviadamente pela sigla URHRP,

    tem competncias em matria de recrutamento e seleco, gesto de pessoal e relaes pblicas,

    designadamente:

    a) Assegurar a gesto previsional dos efectivos;

    b) Proceder a todas as operaes necessrias ao recrutamento e seleco de pessoal;

    c) Processar as remuneraes permanentes e acessrias;

    d) Assegurar a gesto das carreiras, nomeadamente a colocao, promoo, aposentao,

    disponibilidade e avaliao de desempenho;

    e) Informar a EPJ das necessidades de formao inicial e formao especializada at 31 de Janeiro

    de cada ano;

    f) Assegurar apoio psicossocial e mdico aos trabalhadores e garantir o acompanhamento dos

    casos de absentismo;

  • 7/24/2019 Decreto Lei 42_2009 Estrutura PJ

    19/24

    S. R.

    MINISTRIO DA JUSTIA

    POLCIA JUDICIRIA

    DIRECTORIA NACIONAL

    g) Organizar e manter actualizados os processos individuais dos trabalhadores;

    h) Elaborar o balano social;

    i) Acompanhar os processos administrativos, graciosos e contenciosos e organizar processos de

    acidente em servio;

    j) Elaborar pareceres jurdicos relativos gesto de recursos humanos, de pessoal e de relaes

    pblicas;

    l) Promover e coordenar o relacionamento com os rgos de comunicao social;

    m) Planear e dinamizar a representao da PJ, organizando eventos e apoiando iniciativas

    relevantes.

    Artigo 20.

    Unidade de Percia Financeira e Contabilstica

    1 - A Unidade de Percia Financeira e Contabilstica, designada abreviadamente pela sigla UPFC,

    tem as seguintes competncias:

    a) Realizar percias financeiras, contabilsticas e bancrias, ordenadas pelas autoridades judicirias

    e de polcia criminal;

    b) Prestar assessoria tcnica aos servios de investigao criminal, auxiliando as aces de recolha

    e anlise de documentos e outros meios de prova;

    c) Coadjuvar as autoridades judicirias, nas fases de inqurito, instruo e julgamento, no mbito

    das suas competncias.

    2 - A UPFC goza de autonomia tcnica e cientfica.

    3 - A UPFC pode dispor, na dependncia tcnica do director da unidade, de unidades flexveis junto

    das unidades territoriais, nos termos previstos no n. 2 do artigo 2.

    4 - A existncia, nmero e localizao das delegaes referidas no nmero anterior definida em

    despachodo membro do Governo responsvel pela rea da justia.

  • 7/24/2019 Decreto Lei 42_2009 Estrutura PJ

    20/24

    S. R.

    MINISTRIO DA JUSTIA

    POLCIA JUDICIRIA

    DIRECTORIA NACIONAL

    Artigo 21.

    Unidade Disciplinar e de Inspeco

    1 - A Unidade Disciplinar e de Inspeco, designada abreviadamente pela sigla UDI, tem as

    seguintes competncias:

    a) Disciplinar, designadamente, procedendo instruo de processos de inqurito, disciplinares e

    de averiguaes;

    b) Inspeco e auditoria aos servios, propondo as medidas adequadas no domnio da organizao

    do trabalho, do desempenho e da qualificao profissional.

    2 - O director da UDI dispe de livre acesso a todos os locais e servios conexos com as concretas

    actividades disciplinares, de auditoria ou de inspeco a seu cargo.

    3 - O director da UDI nomeia os instrutores e secretrios nos processos de natureza disciplinar,

    procedendo ao seu acompanhamento, superviso e orientao tcnica.

    CAPTULO III

    Regime remuneratrio dos dirigentes da PJ

    Artigo 22.

    Lugares de direco superior e intermdia

    Os lugares de direco da PJ tm as seguintes qualificaes e graus:

    a) Director nacional, cargo de direco superior de 1. grau;

    b) Directores nacionais-adjuntos, cargo de direco superior de 2. grau;

    c) Directores de unidades nacionais, cargo de direco intermdia de 1. grau;

    d) Directores de unidades territoriais, cargo de direco intermdia de 1. grau;

    e) Subdirectores de unidades territoriais, cargo de direco intermdia de 1. grau;

    f) Director da Escola de Polcia Judiciria, cargo de direco intermdia de 1. grau;

  • 7/24/2019 Decreto Lei 42_2009 Estrutura PJ

    21/24

    S. R.

    MINISTRIO DA JUSTIA

    POLCIA JUDICIRIA

    DIRECTORIA NACIONAL

    g) Director da Unidade de Preveno e Apoio Tecnolgico, cargo de direco intermdia de 1.

    grau;

    h) Director da Unidade de Informao Financeira, cargo de direco intermdia de 1. grau;

    i) Director da Unidade de Planeamento, Assessoria Tcnica e Documentao, cargo de direco

    intermdia de 1. grau;

    j) Directores de unidades de apoio investigao, cargo de direco intermdia de 1. grau;

    l) Directores de unidades de suporte, cargo de direco intermdia de 1. grau;

    m) Chefes de rea, cargo de direco intermdia de 2. grau.

    Artigo 23.

    Remunerao

    1 - O director nacional equiparado, para efeitos de remunerao base, a juiz desembargador com

    mais de cinco anos.

    2 - A estrutura indiciria da escala salarial do pessoal dirigente consta do anexo i do presentedecreto-lei, do qual parte integrante.

    3 - O ndice 100 da escala salarial prevista no nmero anterior consta do anexo ii do presente

    decreto-lei, do qual faz parte integrante, que pode ser alterado por portaria dos membros do

    Governo responsveis pelas reas das finanas, Administrao Pblica e justia.

    Artigo 24.

    Suplemento de risco

    1 - O subsdio de risco auferido pelo pessoal dirigente da PJ, enquanto no exerccio de tais funes,

    permanece regulado, at entrada em vigor do diploma previsto no artigo 55. da Lei n.

    37/2008, de 6 de Agosto, pelas normas vigentes data da entrada em vigor do presente decreto-

    lei.

    2 - Para efeitos no nmero anterior, os cargos de director de unidade nacional e de director de

    unidade territorial so equiparados ao de director nacional-adjunto, o cargo de subdirector de

    unidade territorial equiparado ao cargo de subdirector nacional-adjunto e o cargo de director de

    unidade equiparado ao cargo de director de departamento central.

    3 - O montante do suplemento referido no nmero anterior actualizvel nos termos geraisprevistos para a actualizao anual dos trabalhadores que exercem funes pblicas.

    http://backofficeinternet/PortalAdminWeb/content?id=%7bA91EEC79-DE07-4F89-A4D7-20A9AFE553C6%7dhttp://backofficeinternet/PortalAdminWeb/content?id=%7bA91EEC79-DE07-4F89-A4D7-20A9AFE553C6%7dhttp://backofficeinternet/PortalAdminWeb/content?id=%7bA91EEC79-DE07-4F89-A4D7-20A9AFE553C6%7dhttp://backofficeinternet/PortalAdminWeb/content?id=%7bA91EEC79-DE07-4F89-A4D7-20A9AFE553C6%7d
  • 7/24/2019 Decreto Lei 42_2009 Estrutura PJ

    22/24

    S. R.

    MINISTRIO DA JUSTIA

    POLCIA JUDICIRIA

    DIRECTORIA NACIONAL

    Artigo 25.

    Despesas de representao

    Ao pessoal dirigente da PJ so abonadas despesas de representao nos termos da lei e de acordo

    com o mapa de equiparaes constantes do anexo iii do presente decreto-lei, do qual faz parte

    integrante.

    Artigo 26.

    Utilizao de meios de transporte

    O pessoal dirigente que, nos termos do artigo 11. da Lei n. 37/2008, de 6 de Agosto, seja

    autoridade de polcia criminal, tem direito utilizao, em todo o territrio nacional, dos

    transportes colectivos terrestres, fluviais e martimos, nos termos definidos para os trabalhadores

    da carreira de investigao criminal.

    Artigo 27.

    Incapacidade fsica

    O regime legal em vigor para os deficientes das Foras Armadas e das foras de segurana aplicvel ao pessoal dirigente da PJ, com as devidas adaptaes e nos termos previstos para a sua

    aplicao aos trabalhadores da PJ.

    Artigo 28.

    Benefcios sociais

    Sem prejuzo do regime previsto no Decreto-Lei n. 503/99, de 20 de Novembro, os dirigentes da

    PJ tm direito a um seguro destinado a cobrir os riscos de morte, invalidez permanente, absoluta

    ou parcial, e internamento emergentes de acidente de trabalho, a regulamentar por portaria

    conjunta dos membros do Governo responsveis pelas reas das finanas, Administrao Pblica e

    da justia.

    Artigo 29.

    Opo de remunerao

    1 - Os magistrados e os trabalhadores providos em comisso de servio em cargo de direco da

    PJ podem optar pela remunerao correspondente ao lugar de origem.

    2 - O pessoal referido no nmero anterior tem direito ao suplemento fixado no artigo 24.

    http://backofficeinternet/PortalAdminWeb/content?id=%7bA91EEC79-DE07-4F89-A4D7-20A9AFE553C6%7dhttp://backofficeinternet/PortalAdminWeb/content?id=%7bEEAB85C4-7065-4B62-B4D8-215648AC6522%7dhttp://backofficeinternet/PortalAdminWeb/content?id=%7bEEAB85C4-7065-4B62-B4D8-215648AC6522%7dhttp://backofficeinternet/PortalAdminWeb/content?id=%7bA91EEC79-DE07-4F89-A4D7-20A9AFE553C6%7d
  • 7/24/2019 Decreto Lei 42_2009 Estrutura PJ

    23/24

    S. R.

    MINISTRIO DA JUSTIA

    POLCIA JUDICIRIA

    DIRECTORIA NACIONAL

    3 - Os magistrados em comisso de servio na PJ conservam todos os direitos consagrados nos

    respectivos estatutos, considerando-se os servios prestados como se o fossem nas categorias e

    funes prprias dos cargos de origem e no determinando abertura de vaga no lugar de origem

    ou naquele para o qual, entretanto, o titular tenha sido nomeado.

    CAPTULO IV

    Disposies finais e transitrias

    Artigo 30.

    Norma transitria

    O disposto nos n.os 2 e 3 do artigo 23. objecto de nova regulamentao a partir da data de

    entrada em vigor do diploma previsto no artigo 55. daLei n. 37/2008, de 6 de Agosto.

    Artigo 31.

    Norma revogatria

    So revogados:

    a) O artigo 63., os n.os 2 a 4 e 6 do artigo 90., o n. 3 do artigo 92., o n. 3 do artigo 94., os

    n.os 1 e 2 do artigo 161., excepto no que respeita ao pessoal de chefia, as tabelas n.os 1 e 2 do

    anexo ii, a primeira linha do anexo iii e o anexo iv do Decreto-Lei n. 275-A/2000, de 9 de

    Novembro;

    b) A Portaria n. 900/2003, de 28 de Agosto.

    Artigo 32.

    Entrada em vigor

    O presente decreto-lei entra em vigor no dia seguinte ao da sua publicao.

    Visto e aprovado em Conselho de Ministros de 4 de Dezembro de 2008. - Jos Scrates Carvalho

    Pinto de Sousa - Fernando Teixeira dos Santos - Henrique Nuno Pires Severiano Teixeira - Rui

    Carlos Pereira - Alberto Bernardes Costa.

    Promulgado em 4 de Fevereiro de 2009.

    Publique-se.

    O Presidente da Repblica, Anbal Cavaco Silva.

    http://backofficeinternet/PortalAdminWeb/content?id=%7bA91EEC79-DE07-4F89-A4D7-20A9AFE553C6%7dhttp://backofficeinternet/PortalAdminWeb/content?id=%7bA91EEC79-DE07-4F89-A4D7-20A9AFE553C6%7d
  • 7/24/2019 Decreto Lei 42_2009 Estrutura PJ

    24/24

    S. R.

    MINISTRIO DA JUSTIA

    POLCIA JUDICIRIA

    DIRECTORIA NACIONAL

    Referendado em 5 de Fevereiro de 2009.

    O Primeiro-Ministro, Jos Scrates Carvalho Pinto de Sousa.

    ANEXO I

    Estrutura indiciria da escala salarial

    (a que se refere o n. 2 do artigo 23.)

    (ver documento original)

    ANEXO II

    Valor correspondente ao ndice 100 da escala salarial

    (a que se refere o n. 3 do artigo 23.)

    Cargos dirigentes - (euro) 3628,82.

    ANEXO III

    Equiparao para efeitos de despesas de representao

    (a que se refere o artigo 25.)

    (ver documento original)

    http://backofficeinternet/PortalAdminWeb/content?id=%7b60A9E751-FE56-4F49-AF08-D868C916B5D0%7dhttp://backofficeinternet/PortalAdminWeb/content?id=%7b60A9E751-FE56-4F49-AF08-D868C916B5D0%7dhttp://backofficeinternet/PortalAdminWeb/content?id=%7b60A9E751-FE56-4F49-AF08-D868C916B5D0%7dhttp://backofficeinternet/PortalAdminWeb/content?id=%7b60A9E751-FE56-4F49-AF08-D868C916B5D0%7d