declaraÇÃo de ajuste anual pessoa fisica exercício … filepara que possamos fazer sua...

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stá obrigado a apresentar a De- claração de Ajuste Anual do exer- cício 2016, o contribuinte que no Ano-calendário de 2015: a) ganhou mais de R$ 28.123,91 no ano 2015 em rendimento tributável (salário, aposentadoria, aluguel, pensão alimentícia, pensão por morte) b) recebeu rendimentos isentos, não-tributáveis ou tributados exclusivamente na fonte, superior a R$ 40.000,00; Rendimento tributável, por exem- plo, é o salário. Rendimento isento ou não tri- butável pode ser uma indenização trabalhista. c) obteve, em qualquer mês, ganho de capital na alienação de bens ou direitos, sujeito à inci- dência do imposto, ou realizou operações em bolsas de valores, de mercadorias, de futuros e assemelhadas; d) relativamente à atividade rural: 1) obteve receita bruta em valor superior a R$ 140.619,55 ; .2) pretenda compensar, no ano- calendário de 2015 ou posteriores, prejuízos de anos-calendário anteriores ou do próprio ano-calendário de 2015; e) teve a posse ou a propriedade de bens ou direitos, inclusive terra nua, de valor total supe- rior a R$ 300.000,00 f) - passou à condição de residente no Brasil em qualquer mês e nesta condição se encon- trava em 31 de dezembro; ou g)- optou pela isenção do imposto sobre a renda incidente sobre o ganho de capital aufe- rido na venda de imóveis residenciais, cujo pro- duto da venda seja aplicado na aquisição de imóveis residenciais localizados no País, no pra- zo de 180 (cento e oitenta) dias contados da celebração do contrato de venda, nos termos do art. 39 da Lei No- 11.196, de 21 de novem- bro de 2005. Multa pelo Atraso na Entrega A entrega da Declaração de Ajuste Anual após o prazo sujeita o contribuinte à multa de um por cento ao mês-calendário ou fração de atraso, calculada sobre o total do imposto devi- do nela apurado, ainda que integralmente pago. A multa: I - tem como valor mínimo R$ 165,74 e como valor máximo, vinte por cento do imposto de renda devido; 2- a aplicação de multa de ofício em relação ao Imposto de Renda da Pes- soa Física, em relação à parcela do imposto a restituir informado pelo contribuinte, que deixar de ser restituído em razão da constatação de infração à legislação tributária, e ao valor das deduções e compensações indevidas informa- das na Declaração de Ajuste Anual. A APRESENTAÇÃO Deve transmitir a Declaração de Ajuste Anual, com a utilização de certificado digital, o contri- buinte que se enquadrou, no ano-calendário de 2015, em pelo menos uma das seguintes situações: I - recebeu rendimentos: tributáveis sujeitos ao ajuste anual, cuja soma foi superior a R$ 10.000.000,00 (dez milhões de reais); isentos e não tributáveis, cuja soma foi superior a R$ 10.000.000,00 (dez milhões de reais); tributados exclusivamente na fonte, cuja soma foi superior a R$ 10.000.000,00 (dez milhões de reais); ou II - realizou pagamentos de rendimentos a pes- soas jurídicas, quando constituam dedução na declaração, ou a pessoas físicas, quando cons- tituam, ou não, dedução na declaração, cuja soma foi superior a R$ 10.000.000,00 (dez mi- lhões de reais), em cada caso ou no total. A Declaração de Ajuste Anual relativa a es- pólio, independentemente de ser inicial ou inter- mediária, ou a Declaração Final de Espólio, que se enquadre nas hipóteses previstas no § 3º deve ser apresentada, em mídia removível, em uma unidade da RFB, durante o seu horário. Entre as inovações está a obrigatoriedade de informar o CPF dos dependentes menores acima de 14 anos (antes a idade era a partir dos 16 anos). Além disso, profissionais das áreas de saú- de, odontologia e os advocacia que recebem rendimentos de pessoas físicas terão que in- formar à Receita o CPF dos clientes para os quais prestaram serviços especificamente (an- tes o valor era informado de forma global). “Trata-se de um mecanismo que evita que con- tribuintes que tenham despesas médicas altas, por exemplo, tenham sua declaração retida em malha.”, PARA QUE POSSAMOS FAZER SUA DE- CLARAÇÃO, DENTRO DO PRAZO LEGAL, SEM ATROPELOS, SOLICITAMOS QUE ENTRE EM CONTATO MARQUE SEU HORARIO E NOS ENVIE O MAIS RÁPIDO POSSÍVEL: 1. Todos os comprovantes de rendimentos re- cebidos em 2015, inclusive de aluguéis; 2. Recibos ou extratos de: escolas, convênios, dentistas, psicólogos, hospitais, exames mé- dicos e laboratoriais, etc., pagos em 2015 (com a identificação do CPF/CNPJ no comprovante de pagamento); 3. Carnê ou guias INSS pagos de empregada doméstica (1), se houver; 4. Contratos e/ou escrituras de compras ou vendas de imóveis, realizadas em 2015; 5. Extratos bancários referentes saldos em 31/ 12/2015, ref.: conta corrente e aplicações finan- ceiras; 6. Dados relativos à venda e/ou compras de veículos, referentes a 2015, inclusive os dados de financiamento; 7. Contratos e/ou recibos de consórcios refe- rentes à 2015, estejam contemplados ou não; 8. Nomes dos dependentes (esposa, filhos, etc.); data de nascimento, grau de parentesco e, nº do CPF e informe de rendimentos dos mesmos; (A PARTIR DE 14 ANOS) 9. Pagamentos ou saques de Previdência Pri- vada em 2015 (com nome, CNPJ e demais documentos); 10. Comprovantes de pagamentos e/ou rece- bimentos de Pensão Alimentícia, referente a 2015; 11. Declaração e recibo de entrega da Declara- ção de Ajuste Anual do IRPF do exercício 2015 - ano base 2014, caso não tenha sido feita pela Campez; 12. Relação de bens existentes em 31/12/2015 e respectivos valores. DECLARAÇÃO DE AJUSTE ANUAL PESSOA FISICA Exercício 2016 - Ano Base 2015 Declaração do IR deve ser entregue à Receita no período 1º de março a 29 de abril E

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stá obrigado a apresentar a De-claração de Ajuste Anual do exer-cício 2016, o contribuinte que noAno-calendário de 2015:a) ganhou mais de R$ 28.123,91

no ano 2015 em rendimento tributável (salário,aposentadoria, aluguel, pensão alimentícia,pensão por morte)b) recebeu rendimentos isentos, não-tributáveisou tributados exclusivamente na fonte, superiora R$ 40.000,00; Rendimento tributável, por exem-plo, é o salário. Rendimento isento ou não tri-butável pode ser uma indenização trabalhista.c) obteve, em qualquer mês, ganho de capitalna alienação de bens ou direitos, sujeito à inci-dência do imposto, ou realizou operações embolsas de valores, de mercadorias, de futurose assemelhadas;d) relativamente à atividade rural:1) obteve receita bruta em valor superior a R$140.619,55 ; .2) pretenda compensar, no ano-calendário de 2015 ou posteriores, prejuízosde anos-calendário anteriores ou do próprioano-calendário de 2015;e) teve a posse ou a propriedade de bens oudireitos, inclusive terra nua, de valor total supe-rior a R$ 300.000,00f) - passou à condição de residente no Brasilem qualquer mês e nesta condição se encon-trava em 31 de dezembro; oug)- optou pela isenção do imposto sobre arenda incidente sobre o ganho de capital aufe-rido na venda de imóveis residenciais, cujo pro-duto da venda seja aplicado na aquisição deimóveis residenciais localizados no País, no pra-zo de 180 (cento e oitenta) dias contados dacelebração do contrato de venda, nos termosdo art. 39 da Lei No- 11.196, de 21 de novem-bro de 2005.

Multa pelo Atraso na EntregaA entrega da Declaração de Ajuste Anual

após o prazo sujeita o contribuinte à multa deum por cento ao mês-calendário ou fração deatraso, calculada sobre o total do imposto devi-do nela apurado, ainda que integralmente pago.

A multa: I - tem como valor mínimo R$ 165,74 ecomo valor máximo, vinte por cento do impostode renda devido; 2- a aplicação de multa deofício em relação ao Imposto de Renda da Pes-soa Física, em relação à parcela do imposto arestituir informado pelo contribuinte, que deixarde ser restituído em razão da constatação deinfração à legislação tributária, e ao valor dasdeduções e compensações indevidas informa-das na Declaração de Ajuste Anual.

A APRESENTAÇÃODeve transmitir a Declaração de Ajuste Anual,

com a utilização de certificado digital, o contri-buinte que se enquadrou, no ano-calendáriode 2015, em pelo menos uma das seguintessituações:I - recebeu rendimentos:tributáveis sujeitos ao ajuste anual, cuja somafoi superior a R$ 10.000.000,00 (dez milhões dereais);isentos e não tributáveis, cuja soma foi superiora R$ 10.000.000,00 (dez milhões de reais);tributados exclusivamente na fonte, cuja somafoi superior a R$ 10.000.000,00 (dez milhões dereais); ouII - realizou pagamentos de rendimentos a pes-soas jurídicas, quando constituam dedução nadeclaração, ou a pessoas físicas, quando cons-tituam, ou não, dedução na declaração, cujasoma foi superior a R$ 10.000.000,00 (dez mi-lhões de reais), em cada caso ou no total.

A Declaração de Ajuste Anual relativa a es-pólio, independentemente de ser inicial ou inter-mediária, ou a Declaração Final de Espólio, quese enquadre nas hipóteses previstas no § 3º deveser apresentada, em mídia removível, em umaunidade da RFB, durante o seu horário.

Entre as inovações está a obrigatoriedadede informar o CPF dos dependentes menoresacima de 14 anos (antes a idade era a partirdos 16 anos).

Além disso, profissionais das áreas de saú-de, odontologia e os advocacia que recebemrendimentos de pessoas físicas terão que in-formar à Receita o CPF dos clientes para os

quais prestaram serviços especificamente (an-tes o valor era informado de forma global).“Trata-se de um mecanismo que evita que con-tribuintes que tenham despesas médicas altas,por exemplo, tenham sua declaração retida emmalha.”,

PARA QUE POSSAMOS FAZER SUA DE-CLARAÇÃO, DENTRO DO PRAZO LEGAL, SEMATROPELOS, SOLICITAMOS QUE ENTRE EMCONTATO MARQUE SEU HORARIO E NOSENVIE O MAIS RÁPIDO POSSÍVEL:1. Todos os comprovantes de rendimentos re-cebidos em 2015, inclusive de aluguéis;2. Recibos ou extratos de: escolas, convênios,dentistas, psicólogos, hospitais, exames mé-dicos e laboratoriais, etc., pagos em 2015 (coma identificação do CPF/CNPJ no comprovantede pagamento);3. Carnê ou guias INSS pagos de empregadadoméstica (1), se houver;4. Contratos e/ou escrituras de compras ouvendas de imóveis, realizadas em 2015;5. Extratos bancários referentes saldos em 31/12/2015, ref.: conta corrente e aplicações finan-ceiras;6. Dados relativos à venda e/ou compras deveículos, referentes a 2015, inclusive os dadosde financiamento;7. Contratos e/ou recibos de consórcios refe-rentes à 2015, estejam contemplados ou não;8. Nomes dos dependentes (esposa, filhos,etc.); data de nascimento, grau de parentescoe, nº do CPF e informe de rendimentos dosmesmos; (A PARTIR DE 14 ANOS)9. Pagamentos ou saques de Previdência Pri-vada em 2015 (com nome, CNPJ e demaisdocumentos);10. Comprovantes de pagamentos e/ou rece-bimentos de Pensão Alimentícia, referente a2015;11. Declaração e recibo de entrega da Declara-ção de Ajuste Anual do IRPF do exercício 2015- ano base 2014, caso não tenha sido feita pelaCampez;12. Relação de bens existentes em 31/12/2015e respectivos valores.

DECLARAÇÃO DE AJUSTE ANUAL PESSOA FISICAExercício 2016 - Ano Base 2015

Declaração do IR deve ser entregue à Receita no período 1º de março a 29 de abril

E

CAMPEZ CONTABILIDADE

ATENDIMENTO DIGITAL 39024050

CEL. VIVO CORPORATIVO

CESAR 991291632

FABIANO 997708174

JOSÉ EDUARDO 991745553

DEP CONTABIL 981371827

DEP FISCAL 981372057

REC HUMANOS 981372122

RECEPÇÃO 991744572

DEP FINANCEIRO 991599788

LEGALIZAÇÃO 981372064

2 INFORMATIVO CAMPEZ - JAN/FEV/MAR 2016

De acordo com a legislação em vi-gor, o empresário e a sociedadeempresária são obrigados a se-guirem e manterem um sistema deescrituração contábil uniforme de

seus livros.De acordo com a legislação em vigor, o

empresário e a sociedade empresária sãoobrigados a seguirem e manterem um siste-ma de escrituração contábil uniforme de seuslivros, em correspondência com a documen-tação respectiva, e a de levantar anualmente obalanço patrimonial e o demonstrativo de re-sultado do exercício.

A escrituração contábil das empresas édisciplinada pela Lei 10.406 de 2002 CódigoCivil, Lei 11.101 de 2005 Nova Lei de Falênci-as, Lei 6.404 de 1976 Lei da S.As., Lei 8.212 de1991 Lei da Previdência Social, Decreto no.3.009 de 1999 Regulamento do Imposto deRenda, Lei 5.172 de 1966 Código TributárioNacional e Lei Complementar 123 de 2006Estatuto Nacional da Microempresa e Empre-sa de Pequeno Porte.

Não obstante a farta legislação que disci-plina o assunto, o Conselho Federal de Con-tabilidade através da Resolução CFC no. 1.418de 2012 e Resolução CFC no. 1.255 de 2009,determinou aos profissionais de contabilida-de a aplicação da norma ITG 1.000 e NBC TG1.000 para a elaboração da escrituração con-tábil e dos demonstrativos financeiros dasempresas de médio porte, microempresas eempresas de pequeno porte.

Além das considerações acima, lembra-mos que o Governo Federal implantou o Sis-tema Público de Escrituração Digital SPED, einstituiu a ECD Escrituração Contábil Digital ea ECF Escrituração Fiscal Digital, as quaisservem para fins fiscais e previdenciários, quecompreende a versão digital do livro diário,

do livro razão e dos livros auxiliares, que de-verão ser transmitidos em arquivo magnético,e serão considerados válidos após a confir-mação e autenticação pelos órgãos de regis-tro.

A título de conhecimento, algumas dasvantagens da manutenção de escritura-

ção contábil pelas empresas:

•Facilita o acesso ás linhas de crédito maisfavorecidas;

•Possibilita a distribuição de lucros comoalternativa para a diminuição de carga tributá-ria;

•Supre a exigência do Novo Código Civil,para o administrador, quanto á obrigatorieda-de de prestação de contas (artigo 1020);

•Prova aos sócios que se retiram da soci-edade a verdadeira situação patrimonial parafins de apuração de haveres ou venda de par-ticipação societária;

•Prova em juízo a situação patrimonial nahipótese de questões que possa existir entreherdeiros e sucessores de sócio falecido;

•Comprova em juízo fatos cujas provasdependam de perícia contábil;

•Auxilia em reclamatórias trabalhistas,quando as provas a serem apresentadas quedependam de perícia contábil;

•Imprescindível no requerimento de recu-peração judicial (Lei 11.101 de 2005);

•Evita que seja considerada fraudulenta aprópria falência, sujeitando os sócios ou titu-lares ás penalidades da Lei que rege a maté-ria;

•Possibilita a apuração do lucro tributávele a compensação de prejuízos fiscais acumu-lados;

•Possibilita comprovar o total do ativo per-manente em processo administrativo fiscal e

evitar de dispor de recursos para o depósito,para o prosseguimento do processo;

•Possibilita comprovar que o total dasdespesas pagas não superam em 20% o va-lor de ingressos de recursos no mesmo perí-odo e desta forma evitar a exclusão do Sim-ples Nacional (Inciso IX do artigo 28 Lei Com-plementar 123/2006)

Como pode notar a escrituração contábiltraz inúmeras vantagens e a falta dela, deixa oempresário sempre em situação de vulnera-bilidade, risco e de total falta de informaçãocontábil, fiscal e gerencial, inclusive, impossi-bilitando-o de mensurar a real lucratividadeda atividade operacional da empresa.

(*) Adilson Bazilio Graduado em Ciênci-as Contábeis pela Universidade São JudasTadeu em 1987, MBA em Gestão Empresarialpela Fundação Getúlio Vargas em 2002, Con-sultor Contábil Financeiro em 2009 pela Uni-versidade Federal do Paraná (Extensão Uni-versitária) e Bacharel em Direito em 2009 pelaUniversidade Unicsul.

Obrigatoriedade de Escrituração ContábilEmpresas de Médio Porte, ME e EPP

INFORMATIVO CAMPEZ - JAN/FEV/MAR 2016 3

CARF decide que sociedade optantedo lucro presumido deve pagar

contribuição previdenciária sobrelucro distribuído a maior

imensa maioria das empresas que optam pelo lucro presumido escolhemmanter o livro caixa. Ocorre que, esta hipótese implica em desvantagem, pois,quando não há escrituração contábil, as sociedades ficam limitadas a distribuirlucros sem a incidência do IRRF e da contribuição previdenciária, apenas até ovalor da base de cálculo do imposto, diminuída de todos os impostos e contri-

buições a que está sujeita.De fato, o lucro presumido é determinado aplicando-se sobre a receita bruta de ven-

das de mercadorias, produtos e da prestação de serviços, apurada alguns percentuais de1,6%, 8%, 16% ou 32%, dependendo da atividade. Para verificar a parcela do lucro distribu-ível (nas sociedades que optam por não manter escrituração contábil), deve se calcular olucro presumido e descontar os tributos (IRPJ, CSLL, PIS e COFINS). O resultado é o totalpermitido de lucros a distribuir. A parcela que for "distribuída" a maior nas sociedades quemantém apenas livro caixa, está sujeita à incidência do IRRF e contribuição previdenciária,

pois é descaracte-rizada distribuiçãode lucros e passaa ser caracterizadacomo remunera-ção.

Vale dizer, a leisomente permiteque a parcela delucro excedente aovalor mencionado(percentual sobreo faturamento me-nos tributos devi-dos) seja distribu-ída se a empresademonstrar, atra-vés de escritura-ção contábil feita

com observância da lei comercial, que o lucro efetivo é maior que o determinado segundoas normas para apuração da base de cálculo do imposto, ou seja, o lucro presumido.

Pois bem, ao analisar um caso em que a empresa não mantinha escrituração contábilregular por meio dos livros Diário e Razão, com discriminação da remuneração decorrentedo trabalho e da proveniente do capital social, o CARF entendeu que incide contribuiçãoprevidenciária sobre os valores pagos pela empresa a título de "distribuição".

No acórdão se mencionou que "o fato que, verdadeiramente, importa destacar é ape-nas um: não foi comprovada a existência de lucro contábil acima do lucro apurado nasistemática do lucro presumido, razão pela qual foram tributados os valores pagos acimadeste limite" (Processo 19515.004019/201033, Acórdão nº 2302002.887, 3ª Câmara / 2ªTurma Ordinária)

De se notar que o CARF analisou o assunto pelo ângulo da contribuição previdenciária,mas igual raciocínio se aplica ao IRRF.

Finalmente ressalto, que a partir de 2014, as empresas que adotam o lucro presumidodevem tomar cuidados redobrados, pois nos termos do artigo 3º da IN RFB 1.420/2013,as pessoas jurídicas tributadas com base no lucro presumido, que distribuírem semincidência do Imposto sobre a Renda Retido na Fonte (IRRF), parcela dos lucros oudividendos superior ao valor da base de cálculo do imposto, diminuída de todos osimpostos e contribuições, ficam obrigadas a adotar a Escrituração Contábil Digital, emrelação aos fatos contábeis ocorridos a partir de 1º de janeiro de 2014.

Isto vai facilitar a fiscalização e a Receita poderá identificar com maior facilidade situa-ções irregulares.

CONVÊNIO ICMS Nº. 93/2015REGULAMENTA A DIVISÃO DO

ICMS NAS OPERAÇÕES EPRESTAÇÕES INTERESTADUAIS

O Convênio ICMS nº 93/2015, publicado noDiário Oficial de 21/09/2015, regulamenta as alte-rações impostas pela Emenda Constitucional (EC)nº. 87/2015 quanto à repartição do ICMS nas ope-rações e prestações que destinem bens e servi-ços a consumidor final localizado em outro Esta-do, conforme incisos VII e VIII do § 2º do art. 155da CF/88 e no art. 99 do ADCT. O referido Convê-nio determina que nessas operações o remetenteou prestador deverá: a. utilizar a alíquota internaprevista na Unidade Federada de destino paracalcular o ICMS total devido na operação/presta-ção; b. utilizar a alíquota interestadual prevista paraa operação/prestação para o cálculo do impostodevido ao Estado de origem; c. recolher, para oEstado de destino, o imposto correspondente àdiferença entre o ICMS calculado na forma da le-tra "a" e o calculado na forma da letra "b". O reco-lhimento do imposto será efetuado por meio deGNRE ou outro documento de arrecadação, deacordo com a legislação do Estado de destino,por ocasião da saída do bem ou do início da pres-tação de serviço, em relação a cada operação ouprestação. A critério do Estado de destino e con-forme dispuser a sua legislação tributária, podeser exigida ou concedida ao contribuinte localiza-do no Estado de origem inscrição no Cadastrode Contribuintes do ICMS, medida que tende afacilitar os recolhimentos. O disposto no referidoConvênio aplica?se também aos contribuintes op-tantes pelo Simples Nacional, em relação ao im-posto devido à unidade federada de destino. Paraos exercícios de 2016, 2017 e 2018, o impostocorrespondente à diferença entre a alíquota inter-na e a interestadual deverá ser partilhado entre osEstados de origem e de destino, cabendo aosEstados as seguintes proporções:

Estados de destino:Estados de origem: a) em 2016: 40% do mon-

tante apurado a) em 2016: 60% do montante apu-rado b) em 2017: 60% do montante apurado b)em 2017: 40% do montante apurado c) em 2018:80% do montante apurado c) em 2018: 20% domontante apurado A parcela do imposto referen-te à origem poderá ser recolhida em separado, acritério do Estado de origem. O adicional de até2% na alíquota do ICMS aplicável às operações/prestações para os Fundos Estaduais e Distritalde combate à pobreza, que porventura existam,deverão ser recolhidos integralmente para asUnidades Federadas de destino. Por fim, nosmoldes da EC nº 87/2015, o referido Convênioentra em vigor na data de sua publicação, produ-zindo efeitos somente a partir de 1º de janeiro de2016.

A

4 INFORMATIVO CAMPEZ - JAN/FEV/MAR 2016

FiscalizaçãoAs operações praticadas pelos contribu-

intes, bem como a situação financeira e patri-monial, devem ser anualmente declaradas àReceita Federal

Sobre algumas notícias que vêm sendopublicadas na imprensa de que a Receita Fe-deral, ao estabelecer uma nova forma de pres-tação de informações pelas instituições finan-ceiras ao Fisco, estaria por quebrar o sigilobancário e, por conseguinte, ferir o direito cons-titucional à privacidade, cabem os seguintesesclarecimentos:1. A Constituição Federal faculta à Administra-ção Tributária identificar, respeitados os direi-tos individuais nos termos da lei, o patrimô-nio, os rendimentos e as atividades econômi-cas dos contribuintes. Tal comando constitu-cional nada mais é do que garantir meios paraque a Missão da Administração Tributária sejaefetiva, isto é, que todos cumpram as leis tri-butárias.2. As operações praticadas pelos contribuin-tes, bem como a situação financeira e patri-monial, devem ser anualmente declaradas àReceita Federal. As informações financeiras,portanto, não revelam informação nova parao Fisco em relação aos contribuintes que de-claram e cumprem suas obrigações para como Estado.3. Em 2008, com base na Lei Complementarnº 105, de 10 de janeiro de 2001, foi instituída aDeclaração de Movimentação Financeira (Di-mof), nos termos da Instrução Normativa RFBnº 811, onde todos os dados sobre movi-mentação financeira eram transmitidos à Re-ceita Federal. Destaque-se que, mesmo an-tes da Dimof, as informações sobre os reco-lhimentos da CPMF permitiam o monitoramen-to das operações em conta-corrente bancá-ria dos contribuintes.4. Dentro de um processo de evolução tecno-lógica contínua, foi instituída, pela InstruçãoNormativa nº RFB 1.571, de 2 de julho de 2015,

a e-Financeira, que faz parte do Sistema Públi-co de Escrituração Digital (Sped). Este instru-mento passa a ser o único canal de prestaçãode informações pelas instituições financeirasà Receita Federal, tendo incorporado além dasinformações prestadas na antiga Dimof, da-dos sobre aplicações financeiras, seguros,planos de previdência privada e investimentosem ações.5. A referida Instrução Normativa estabeleceunovos limites mínimos de operações a sereminformadas. Pela Dimof, estavam obrigadas aserem informadas movimentações superioresa R$ 5 mil por semestre, no caso de pessoasfísicas, ou equivalente a R$ 833 por mês. Apartir de agora, esse limite passa a ser de R$2 mil mensais, ou seja, reduz-se o volume deinformações reportadas, concentrando-senaquelas de maior relevância, o que se aplicatambém às pessoas jurídicas.6. Nessa mesma linha, o Brasil, a exemplo devários outros países, firmou acordo com aAdministração Tributária dos Estados Unidos(IRS), em 23 de setembro de 2014, na moda-lidade de reciprocidade total, que estabeleceintercâmbio de informações prestadas pelasinstituições financeiras dos respectivos países.7. Este Acordo decorre da lei denominadaForeign Account Tax Compliance Act (FATCA),que estabelece que entidades financeiras situ-adas em qualquer país do mundo devem re-portar informações, não apenas sobre movi-mentação financeira, mas, em especial, sobreoutros produtos financeiros que demonstremmaior capacidade contributiva, como os in-vestimentos em fundos, ações e títulos de pre-vidência privada, com vistas a assegurar mai-or controle e efetividade ao combate à evasãotributária. Tal intercâmbio ocorre exclusivamen-te entre as Administrações Tributárias e ob-serva elevados padrões de proteção e guar-da das informações permutadas.8. A e-Financeira, além de viabilizar a troca deinformações com os EUA, possibilitará, tam-

bém, a partir de 2018, o intercâmbio de infor-mações com aproximadamente 100 países emcumprimento ao Common Reporting Standard(CRS), patrocinado pelos países do G20 noâmbito do Fórum Global sobre Transparên-cia e Troca de Informações Tributárias.9. Destaque-se que tais informações são pro-tegidas pelo sigilo fiscal, nos termos do art.198 do Código Tributário Nacional. Quebrarsigilo, seja ele bancário ou fiscal, é tornar algoque não poderia ser divulgado em informa-ção pública. A Constituição Federal estabele-ce que apenas o Poder Judiciário e as Comis-sões Parlamentares de Inquérito têm essepoder no País. Não há, portanto, como que-rem fazer crer alguns, quebra de sigilo dequalquer espécie, mas transferência de infor-mações sigilosas, que permanecem protegi-das pelo sigilo fiscal, sob pena de o agentepúblico responder penal e administrativamen-te.10. Desde 2001, ano da edição da Lei Com-plementar nº 105, o mundo mudou. Os paí-ses perceberam a necessidade de atuar emcooperação global para transparência de in-formações tributárias. Com o patrocínio inicialdos países do G20 e no âmbito do FórumGlobal de Transparência, diversas ações fo-ram implementadas para permitir que as ad-ministrações tributárias troquem informaçõespara combater de forma eficaz a sonegação,a corrupção, a lavagem de dinheiro e o finan-ciamento ao terrorismo.11. Acreditar que o Fisco brasileiro não possaparticipar deste processo é admitir que o Bra-sil se torne um paraíso para recursos ilícitos eseja classificado como uma jurisdição nãotransparente, com consequências negativasdiretas para os investimentos estrangeiros epara a concorrência e livre iniciativa, ensejan-do prejuízos para a sociedade brasileira.http://idg.receita.fazenda.gov.br/noticias/as-com/2016/fevereiro/nota-de-esclarecimento-sobre-a-e-financeira

Os Microempreendedores Individuais(MEIs) devem ficar atentos ao prazo de entre-ga da Declaração Anual Simplificada, anobase 2015, o envio da documentação deveser feito até 31 de maio.

Na declaração, o MEI deve apresen-tar informações como o valor da ReceitaBruta da empresa, que engloba o valortotal das vendas de mercadoria e pres-tação de serviços sem deduzir nenhumadespesa, a contratação de funcionáriose despesas.

Quem não enviar a documentação dentro

Declaração Anual Simplificada deve ser entregue até maio MEIs que não enviarem o documento até 31/05 podem ter os benefícios suspensos

do prazo, corre o risco de pagar multa e teráos benefícios suspensos. Dependendo da si-tuação, poderá ser excluído do Simples Naci-onal. O valor varia conforme cada caso, e éestipulada pelo Fisco.

Para facilitar o MEI na hora de declarar osvalores, é importante que os relatórios men-sais sejam preenchidos de maneira correta,dessa forma, basta somar os valores men-sais para saber o valor a ser declarado.

Arrecadação SimplificadaCom o aumento do salário mínimo, o MEI

terá um novo valor mensal a ser pago emboleto. O documento de Arrecadação Simpli-ficada (DAS) passa a ser de R$ 45 para co-mércio ou indústria, R$ 49 para prestação deserviços e R$ 50 para comércio e serviços. Osnovos valores passam a valer a partir do bo-leto de fevereiro.

O cálculo do DAS corresponde a 5% dosalário mínimo, a título da Contribuição para aSeguridade Social, mais R$ 1 de Imposto so-bre Circulação de Mercadorias e Serviços(ICMS) e/ou R$ 5 de Imposto sobre Serviços(ISS).

Nota de esclarecimento sobre a e-Financeira

INFORMATIVO CAMPEZ - JAN/FEV/MAR 2016 5

uitos contribuintes estão sofren-do com a crise econômica queassola o país, independentemen-te do regime tributário que se en-quadra. Mas o Simples Nacional,

criado para "simplificar" a tributação e as obri-gações acessórias das micro e pequenas em-presas está cada vez mais "perto de acabar".Para evitar a inviabilização do negócio, a em-presa optante pelo Simples Nacional de quetrata a Lei Complementar nº 123/2006, em es-pecial a que exerce atividade de comércio devefazer a conta se será ou não vantagem conti-nuar no regime, considerando as alterações

das regras tributárias que vão atingir as ope-rações interestaduais destinadas à pessoa nãocontribuinte do ICMS a partir de 1º de janeirode 2016. O cenário não é um dos melhores,além de ter de enfrentar a burocracia para re-alizar as operações, ainda terão de arcar como alto custo para parametrizar o sistema deemissão das notas fiscais. Diferencial de Alí-quotas a partir de 2016 Hoje a empresa op-tante pelo Simples Nacional recolhe o dife-rencial de alíquotas apenas quando comprade fornecedor estabelecido em outro Estado.O novo diferencial de alíquota instituído pelaEmenda Constitucional 87/2015, incidirá so-bre as operações interestaduais destinadas apessoa não contribuinte do ICMS. Assim, apartir de 1º de janeiro 2016 o contribuinte doICMS vai acumular dois diferenciais de alíquo-tas: 1 - Sobre a compra interestadual 2 - So-bre a venda, em operação interestadual desti-nada a pessoa não contribuinte do ICMS Flu-xo de caixa Com a nova sistemática, a cadaoperação a empresa terá de recolher uma guia

DECORE - ATENÇÃOO Conselho Federal de Contabilidade

(CFC) aprovou, em novembro, a ResoluçãoCFC n.º 1.492 alterando as regras para emis-são da Declaração Comprobatória de Per-cepção de Rendimentos (Decore). Duas dasmudanças -a necessidade de fazer uploadno ato de emissão da declaração e a utiliza-ção da certificação digital para a emissão dodocumento- só entrarão em vigor em abril,segundo deliberação do Tribunal Superiorde Ética e Disciplina do CFC n.º 029/2015,aprovada no dia 10 de dezembro de 2015.

Segundo o vice-presidente de Ética, Fis-calização e Disciplina do CFC, Luiz Fernan-do Nóbrega, a decisão de prorrogar a vi-gência de partes da Resolução foi necessá-ria para permitir que os profissionais consi-gam se adequar. "Optamos por prorrogaras duas mudanças operacionais mais rele-vantes da resolução, que alteram profunda-mente o dia a dia do profissional da contabi-lidade para que eles possam se adaptarmelhor às novas normas. Desde a publica-ção da resolução temos recebido inúmerosquestionamentos e vimos a necessidade defazer uma campanha maciça de comunica-ção para os profissionais".

A resolução aprovada em novembro traztambém ampliação do número de documen-tos válidos para a emissão da Decore e ainformação de que as declarações emitidasficarão disponíveis para a Receita Federal.Essas já passam a valer a partir de 1º dejaneiro de 2016. "A disponibilização da De-core para a Receita Federal é uma seguran-ça para o profissional da contabilidade, queterá mais subsídios para responder negati-vamente caso um cliente peça uma declara-ção sem o correto embasamento legal", re-força Nóbrega.

As situações em que as Decores podemser emitidas estão na Resolução CFC n.º1.492/2015. Os documentos válidos para em-basar as emissões estão disponíveis no ane-xo II da resolução

•••Como é de conhecimento de todos o

"CFC" através da Resolução 1.492/2015 alte-rou a Resolução 1.364/2011 que dispunhasobre a emissão do DECORE, a partir de 01de janeiro de 2016. No entanto, algumas dasexigências tiveram seus prazos alteradospara iniciar em abril, conforme informaçõesabaixo.

Atentem para as informações necessári-as para emissão, de forma que nossos cli-entes sejam informados, bem como paraque tenham conhecimento de que tais infor-mações ficarão disponíveis para a ReceitaFederal.

Simples Nacional

Burocracia ameaça permanênciade empresas no regime

A ameaça não vem apenas da crise econômica

(GNRE) do diferencial de alíquotas para acom-panhar a mercadoria até o seu destino. Estaexigência vai impactar no fluxo de caixa daempresa. Burocracia As empresas enquadra-das no Simples, até o final deste ano (2015)na venda de mercadoria para pessoa não con-tribuinte do ICMS, não se preocupa em reco-lher outro ICMS sobre esta operação, vistoque o imposto já está embutido no DAS (entre1,25% a 3,95% sobre a operação). Com a novaregra, é como se tivesse sendo "cobrado IPI"ou "ICMS Substituição" sobre a operação. Ovalor do diferencial de alíquotas vai compor ototal da Nota Fiscal e será repassado ao des-

tinatário da mercadoria.Esta burocracia e aumen-to da carga tributária fo-ram instituídos pelaEmenda Constitucional87/2015 e regulamentadapelo Convênio ICMS 93/2015. Consumidor Emrazão do novo sistema departilha do diferencial dealíquotas que vai entrarem vigor a partir de 1º dejaneiro de 2016, váriosEstados estão aumentoas alíquotas internas doICMS. Diante de tantas in-certezas na economia,uma coisa é quase certa,

aumento dos preços. As empresas Simplespoderiam oferecer preços melhores, mas fi-carão em situação difícil, visto que tambémforam "convocadas" para pagar pelo novo di-ferencial de alíquotas. Portanto, quando o as-sunto é comprar de fornecedor estabelecidoem outro Estado, a ordem é conhecer qualserá o valor final do produto, considerando orepasse do diferencial de alíquota. EFDICMS/IPI A burocracia para as empresas enquadra-das no Simples Nacional poderá ser aumen-tada se a exigência da Escrituração Fiscal Di-gital - EFDICMS/IPI for mantida para 2016,conforme prevê o Convênio ICMS 03/2011.Com tanta alteração, os contadores terão dereavaliar seus honorários, afinal de contas asnovas regras implicam em aumento do custode profissionais envolvidos no processo deorientação das empresas e entrega de obri-gações acessórias. Em meio a tantas medi-das que estão na contramão da desburocra-tização do regime, micros e pequenos em-presários tentam manter seus negócios

M

6 INFORMATIVO CAMPEZ - JAN/FEV/MAR 2016

Executivo Municipal

Faço saber que a Câmara Municipal aprovouo Projeto de Lei Complementar nº 241/2015,de autoria do Executivo Municipal e eu pro-mulgo a seguinte lei:

Art. 1º. São passíveis de regularização pelaPrefeitura Municipal, através da Secretaria doPlanejamento e Gestão Pública pelo seu de-partamento competente, as reformas, ampli-ações e construções, desde que concluídastotalmente ou em conclusão ou paralisadascom embargo oficial, antes da vigência destalei, assim entendidas aquelas que apresen-tem condições e equipamentos de habitabili-dade , tais como:I - estejam cobertas;II - estejam com esquadrias instaladas; e,III - possuam instalação hidráulica e elétricaconcluídas.§ 1º. Pode m ser regularizadas as constru-ções que:I - não possuam projeto aprovado;II - tenham obtido aprovação do projeto cons-trutivo, mas a execução em desacordo com oprojeto aprovado;III - foram corretamente executadas conformeprojetos aprovados, porém pendentes de re-gularização do "habite-se", com exceção doscasos de não pagamento de tributos, obser-vado o disposto no §3º do artigo 5º;IV - tenham sido executadas em desacordocom as normas edilícias municipais, bemcomo as restrições particulares de naturezaconstrutiva impostas pelos loteadores, nostermos do registro imobiliário; eV - situadas em condomínios, desde que seuproprietário apresente declaração de anuên-cia do representante legal do condomínio oude comissão constituída para tanto, obser-

vando-se o disposto na convenção condomi-nial, devidamente registrada;VI - que cumpram previamente o de liberadono termo de compromisso de compensaçãourbanístico/ambiental firmado, apresentandoo respectivo termo de cumprimento.§ 2º. Não podem ser regularizadas as cons-truções que:I - foram iniciadas após a publicação de sta leicomplementar;II - não respeitem o uso do solo de terminadopara o local;III - invadam área pública;IV - não tenham condições mínimas de habita-bilidade e segurança;V - desrespeitem o direito de vizinhança, con-forme previsto no Código Civil Brasileiro;VI - sejam relativas à implantação de antenastransmissores/receptoras de telefonia móvelcelular e telefonia fixa; eVII - desrespeitem as normas do Código Mu-nicipal do Meio Ambiente e/ou estejam situa-das em faixas não edificáveis ao longo dasrepresas, lagos, lagoas, rios, córregos, fun-dos de vale, faixas de drenagem das águaspluviais, diretriz viária, galerias, canalizações,nas faixas de domínio das linhas de transmis-são de alta tensão, e nas faixas de domínio derodovias e ferrovias;VIII - desrespeitem a legislação federal e es-tadual, bem como as normas do Ministério daAeronáutica (COMAR);IX - não atendam as questões de acessibilida-de nos termos da legislação pertinente, exce-to as edificações unifamiliares;X - edificações cujas licenças, alvarás ou ou-tros atos administrativos municipais, estadu-ais ou federais, que influenciaram na permis-são da edificação, estejam suspensos tem-porariamente ou tenham sido julgados nulospor de cisão judicial pendente de trânsito em

julgado ou com trânsito em julgado contrárioà legalidade do ato;XI - que estejam situadas em área de riscogeológico.

Art. 2º. As regularizações previstas nesta leicomplementar de pen de m de iniciativa doproprietário que deve protocolar requerimen-to nesse sentido, instruindo com os de maisdocumentos exigidos pela Secretaria de Pla-nejamento e Gestão Pública por meio de seuórgão competente.Parágrafo único. Em casos justificados e con-forme conveniência e oportunidade dos ór-gãos municipais, a regularização pode ser ini-ciada de ofício por parte da Prefeitura Munici-pal.

Art. 3º. O requerimento de regularização deconstruções será endereçado à SecretariaMunicipal do Planejamento e Gestão Pública,de vendo estar instruído com laudo técnicoelaborado por profissional regularmente ha-bilitado no Conselho Regional de Engenhariae Agronomia (CREA) ou no Conselho de Ar-quitetura e Urbanismo (CAU) acompanhadode Anotação de Responsabilidade Técnica(ART) ou Registro de Responsabilidade Téc-nica (RRT) respectivamente.§ 1º. O termo de responsabilidade assinadopelo profissional descrito no caput deve ga-rantir que a construção contém condiçõesmínimas de habitabilidade e segurança e querespeita as disposições do Código Civil noque tange ao direito de vizinhança, bem comoque a construção se enquadra nas de maisdisposições desta lei.§ 2º. A Secretaria Municipal do Planejamento eGestão Pública de liberará sobre o de feri-mento ou não dos pedidos protocolados,podendo, preliminarmente, indicar providên-

DISPÕE SOBRE REGULARIZAÇÃO DECONSTRUÇÕES E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS.

INFORMATIVO CAMPEZ - JAN/FEV/MAR 2016 7

cias necessárias para a análise final, satisfa-zendo condições mínimas de salubridades esegurança nas edificações.

Art. 4º. Fica criado o Fundo de ModernizaçãoAdministrativa da Secretaria de Planejamentoe Gestão Pública (FUMSEP) com os seguin-tes parâmetros:I - tem como objetivo modernizar a infraestru-tura física e operacional de equipamentos daSecretaria de Planejamento e Gestão Pública;II - estes recursos não poderão ser utilizadosem outra estrutura administrativa que não a daSecretaria de Planejamento e Gestão Pública;III - os recursos destinados a este Fundo se-rão oriundos de :a) multas previstas nesta lei, no respectivopercentual indicado;b) de terminações previstas em leis relaciona-das a intervenções na estrutura urbana;c) taxas e emolumentos referentes a protoco-lização de processos administrativos relativosa aprovação de edificações, projetos urba-nos e de mais procedimentos pertinentes àSecretaria de Planejamento e Gestão Pública.IV - portaria específica nomeará Comissãoformada pelo Secretário de Planejamento eGestão Pública e 03 (três) funcionários efeti-vos lotados nesta Secretaria, presidida peloprimeiro, para:a) elaboração do Plano de ModernizaçãoAdministrativa da Secretaria de Planejamentoe Gestão Pública;b) decidir e autorizar sobre a utilização dosrecursos oriundos deste Fundo;c) indicar o funcionário efetivo que será o ges-tor de despesas deste Fundo.§ 1º. As receitas direcionadas ao FUMSEPserão depositadas em conta bancária especí-fica do Fundo, que será aberta pela SecretariaMunicipal da Fazenda, a qual será destinadarubrica específica.§ 2º. Todos os recursos destinados ao Fundode verão ser contabilizados como receita or-çamentária municipal e a ele alocados atravésde dotações consignadas na lei orçamentáriaou de crédito adicional, obedecendo sua apli-cação às normas gerais de direito financeiro.§3º. A existência do Fundo a que alude a pre-sente lei não elide a consignação de dota-ções orçamentárias específicas ao funciona-mento regular da Secretaria Municipal de Pla-nejamento e Gestão Pública.§ 4º. Anualmente, será elaborado o balançogeral da receita e despesa do Fundo, comencaminhamento ao Secretário Municipal deGoverno até o dia quinze de janeiro do anosubsequente.§ 5º. As disposições pertinentes ao FUMSEP,não enfocadas nesta lei, serão regulamenta-das por decreto do Poder Executivo, ouvido oSecretário Municipal do Planejamento e Ges-tão Pública.

Art. 5º. Todos os proprietários de obras pas-síveis de regularização , ao terem seus pedi-dos de feridos pela secretaria de Planejamentoe Gestão Pública, ainda que já protocoliza-dos antes da vigência da presente lei e, inde-pendentemente das taxas previstas nos arti-gos 245 e 246 da Lei nº 2.415, de 21 de de-zembro de 1970 (Código Tributário do Municí-pio), de vem recolher aos cofres municipais ovalor de multa administrativa pela infração nosseguintes termos:I - para regularização de obras residenciais:a) nas edificações localizadas na Zona Espe-cial de Interesse Social (ZEIS), cuja área deedificação não ultrapasse a 70m² (setentametros quadrados) em lotes de no máximo250m² (duzentos e cinquenta metros quadra-dos), não incidirá multa para sua regulariza-ção ;b) nas de mais edificações que não se enqua-dram no inciso anterior, com áreas de até 70m²(setenta metros quadrados), regularizadasnos termos de sta lei, a multa será o valorcorrespondente a 03 (três) vezes a taxa exigi-da para aprovação de projetos de regulariza-ção de construção, por metro quadrado;c) nas edificações com áreas acima de 70 m²(setenta metros quadrados) até 150 m² (cen-to e cinquenta metros quadrados), regulariza-das nos termos de sta lei, a multa será o valorcorrespondente a 05 (cinco) vezes a taxa exi-gida para aprovação de projetos de regulari-zação de construção, por metro quadrado;d) nas edificações com áreas acima de 150m² (cento e cinquenta metros quadrados) até300 m² (trezentos metros quadrados), regu-larizadas nos termos de sta lei, a multa será ovalor correspondente a 10 ( de z) vezes a taxaexigida para aprovação de projetos de regu-larização de construção, por metro quadra-do;e) nas edificações com áreas acima de 300m² (trezentos metros quadrados), regulariza-das nos termos de sta lei, a multa será o valorcorrespondente a 15 (quinze) vezes a taxa exi-gida para aprovação de projetos de regulari-zação de construção, por metro quadrado;II - para regularização de obras não residenci-ais:a) nas edificações com áreas de até 70 m²(setenta metros quadrados), regularizadasnos termos de sta lei, a multa será o valorcorrespondente a 03 (três) vezes a taxa exigi-da para aprovação de projetos de regulariza-ção de construção, por metro quadrado;b) nas edificações com áreas acima de 70 m²(setenta metros quadrados) até 150 m² (cen-to e cinquenta metros quadrados), regulariza-das nos termos de sta lei, a multa será o valorcorrespondente a 05 (cinco) vezes a taxa exi-gida para aprovação de projetos de regulari-zação de construção, por metro quadrado;c) nas edificações com áreas acima de 150

m² (cento e cinquenta metros quadrados) até300m² (trezentos metros quadrados), regula-rizadas nos termos de sta lei, a multa será ovalor correspondente a 15 (quinze) vezes ataxa exigida para aprovação de projetos deregularização de construção, por metro qua-drado;d) nas edificações com áreas acima de 300m²(trezentos metros quadrados), regularizadasnos termos de sta lei, a multa será o valorcorrespondente a 20 (vinte) vezes a taxa exigi-da para aprovação de projetos de regulariza-ção de construção, por metro quadrado.§ 1º. Para fins da base de cálculo da aplica-ção da multa, entende -se por área regulariza-da toda a área edificada, ou seja, inserida narespectiva matrícula imobiliária ou cadastroimobiliário, mesmo que parcialmente regula-rizada anteriormente, exceto quando se en-quadrar na situação exposta no parágrafo 2º.§ 2º. As edificações unifamiliares origináriasde programas habitacionais da CompanhiaHabitacional Regional de Ribeirão Preto (CO-HAB-RP), da Companhia de DesenvolvimentoHabitacional e Urbano do Estado de São Pau-lo (CDHU) e do Minha Casa, Minha Vida(MCMV) ao se manifestarem interesse na re-gularização nos termos de sta lei, terão comobase de cálculo para a multa exposta nesteartigo apenas a área a ser regularizada se ototal da edificação (área regularizada mais aárea a ser regularizada) não ultrapassar 150,00m² (cento e cinquenta metros quadrados) eterão como base de cálculo o exposto noparágrafo 1º se o total da área edificada nolote ultrapassar a metragem de 150 ,00 m²(cento e cinquenta metros quadrados).§ 3º. As multas previstas no "caput" deste arti-go não são aplicadas aos pedidos de regula-rização , on de não se constatar desrespeitoàs normas edilícias e que visem tão somenteà expedição de "habite-se".§ 4º. O valor correspondente às multas nostermos do "caput" é destinado a:I - 15% (quinze por cento) ao Fundo de Mo-dernização Administrativa da Secretaria de Pla-nejamento e Gestão Pública (FUMSEP);II - 85% (oitenta e cinco por cento) aos cofresda administração pública municipal.§ 5º. Quando se tratar de regularização deconstrução de uso misto, a multa deve sercalculada considerando as áreas de termina-das em cada uso conforme especificado nes-te artigo.§ 6º. O valor das multas administrativas podeser parcelado conforme disposições legaisda legislação municipal aplicáveis aos tribu-tos municipais, na forma do Código TributárioMunicipal.§ 7º. No caso de parcelamento do pagamen-to da multa, ao ser efetuado o pagamento daprimeira parcela, pode o interessado prosse-guir em seu pedido de regularização .

8 INFORMATIVO CAMPEZ - JAN/FEV/MAR 2016

§ 8º. Na hipótese de inadimplência quanto aopagamento das parcelas, os valores devi-dos de vem ser encaminhados para a Secre-taria Municipal da Fazenda para inscrição emdívida ativa e cobrança executiva, sendo odébito atualizado pelos índices conforme apli-cáveis ao Imposto Predial e Territorial Urba-no (IPTU).

Art. 6º. Além do pagamento da multa admi-nistrativa, a regularização de edificações in-seridas em matrículas imobiliárias ou cadas-tro imobiliário cujo terreno seja igual ou mai-or que 3.000 m² (três mil metros quadrados)ou que tenha área edificada acima de 1.500m² (um mil e quinhentos metros quadrados)também é necessário o firmamento de ter-mo de compromisso de compensação.§ 1º. Portaria específica nomeará a Comis-são de Compensação, lotada na SecretariaMunicipal de Planejamento e Gestão Públi-ca, a ser formada por 03 (três) servidorespúblicos, sendo 01 (um) integrante da Se-cretaria do Planejamento e Gestão Pública,01 (um) da Secretaria Municipal do Meio Am-biente e 01 (um) da Secretaria Municipal daInfraestrutura.§ 2º. Na hipótese de ausência justificada porum dos integrantes da Comissão, ele serálivremente substituído por indicação do Se-cretário Municipal do Planejamento e GestãoPública.§ 3º. O requerimento administrativo será en-caminhado à Comissão de Compensação(CC), responsável pela formulação do con-teúdo do termo de compromisso de com-pensação.§ 4º. O termo de compromisso de compen-sação será elaborado por acordo entre aspartes envolvidas, assinado pelo interessa-do, mediante a indicação da obrigação a seradimplida por de terminação da Comissãode Compensação.

Art. 7º. As medidas de compensação urba-nística/ambiental, bem como a sua duração,de vem ser proporcionais à finalidade pro-posta, de vendo a Comissão de Compensa-ção observar os seguintes critérios para asua formulação:I - condição socioeconômica dos interessa-dos;II - extensão do dano urbanístico envolvido.

Art. 8º. A concretização da regularização dasconstruções fica condicionada ao cumpri-mento prévio do termo de compromisso decompensação urbanístico/ambiental a ser fir-mado com a Prefeitura Municipal, bem comoo pagamento da multa respectiva.

Art. 9º. O termo de compromisso de com-pensação constitui título executivo extrajudi-

cial na forma do art. 585, inciso II, do Códigode Processo Civil e art. 5º, § 6º da Lei nº7.347/1985.

Art. 10. Dentre as medidas de compensaçãourbanística/ambiental que pode m ser indi-cadas pelos órgãos municipais estão:I - elaboração técnica de projetos de regula-rização fundiária em áreas específicas de in-teresse social indicadas pela Prefeitura, comomemoriais descritivos, levantamentos topo-gráficos, georreferenciamento, entre outrosestudos técnicos, tudo sob a supervisão doórgão técnico municipal;II - implantação parcial ou total de infraestru-tura em assentamentos precários, conformediretrizes expedidas ou aprovadas pelos ór-gãos municipais competentes;III - doação de imóveis aprovada pelos ór-gãos municipais competentes, em áreas es-tratégicas para a implantação de áreas verde s, instalação de prédios públicos ou re-gularização fundiária de interesse social;IV - implantação e/ou conservação de áreasver de s municipais, praças, canteiros e par-ques por prazo de terminado pela SecretariaMunicipal do Meio Ambiente;V - manutenção por prazo de terminado ourestauração de infraestrutura em locais es-pecíficos, indicados pelos órgãos municipaiscompetentes;VI - implantação ou manutenção por prazode terminado de equipamentos urbanos ecomunitários;VII - criação ou manutenção temporária deunida de s de conservação ou proteção deáreas de interesse ambiental;VIII - manutenção por prazo de terminado,restauro ou reparo de imóveis de interessehistórico, cultural ou paisagístico;IX - pagamento de emolumentos e taxas re-ferentes a atos notariais e registrais relativosà regularização imobiliária de bens públicosmunicipais;X - implantação de intervenções físicas paraacessibilidade em locais públicos;XI - implantação de mobiliário urbano de in-teresse público.§ 1º. As áreas e assentamentos beneficiadospelas medidas de compensação serão indi-cados pelos órgãos técnicos municipais an-tes da assinatura do termo de compromissode compensação.§ 2º. Todas as medidas de compensação devem ser supervisionadas previamente e con-comitantemente à sua elaboração pelos ór-gãos técnicos municipais competentes.

Art. 11. Em hipótese alguma o cumprimentodo termo de compensação pode onerar aPrefeitura Municipal.

Art. 12. Os termos de compensação de vem

ser numerados sequencialmente, ficando seucontrole e registro a cargo da Secretaria Mu-nicipal do Planejamento e Gestão Pública.

Art. 13. Os Conselhos Municipais, as associ-ações civis sem fins lucrativos, as associa-ções de bairro e população reunida infor-malmente em número superior a 100 (cem)eleitores municipais podem apresentar pro-postas ou sugestões quanto à definição dasobrigações a serem definidas no termo decompromisso.§ 1º. O pedido deve ser feito por meio deprotocolo padrão, endereçado à SecretariaMunicipal do Planejamento e Gestão Públi-ca.§ 2º. O pedido oriundo da participação po-pular deve ser exequível e proporcional.§ 3º. Cabe à Comissão de Compensação aanálise da exequibilidade e proporcionalida-de do pedido.§ 4º. A cada cinco termos de compromissoexigidos pela Prefeitura Municipal pelo me-nos um deve ser oriundo de pedido de Con-selho Municipal, associações civis ou asso-ciações de bairro ou da população, na for-ma da presente lei.§ 5º. O parágrafo anterior não tem aplicabili-dade quando inexistirem pedidos de termode compromisso das entidades descritasneste artigo.§ 6º. O pedido oriundo de Conselho Munici-pal deve ser instruído com cópia da ata deaprovação da de liberação do encaminha-mento da proposta.§ 7º. O pedido oriundo de associações civisou associações de bairro de verá ser instru-ído com o documento de constituição da res-pectiva associação.§ 8º. O pedido oriundo da população reuni-da informalmente em número superior a 100(cem) eleitores municipais deve ser instruídocom documento legível on de conste o nomedos participantes, o número do CPF, o nú-mero do título de eleitor e assinatura.§ 9º. Qualquer pedido feito sem o atendi-mento das disposições de sta lei não seráconsiderado.

Art. 14. Concluída a obrigação constante dotermo de compromisso de compensação,deve a Secretaria Municipal responsável pelafiscalização emitir termo de cumprimento,atestando o efetivo cumprimento da obriga-ção assumida.

Art. 15. Recebido o termo de cumprimentode compensação pelo interessado, o mes-mo deve, na forma do art. 166 do CódigoTributário Municipal, na hipótese de altera-ção da área do seu imóvel que implique naalteração da base de cálculo do IPTU parafins de lançamento fiscal, encaminhar pedi-

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DepoimentoEm nossa

reunião mensal,no encerramen-to do ano , es-tas são pala-vras de nossoc o l a b o r a d o rRonaldo Pon-tes, que esta naempresa desdeMaio de 2000.

“O Intuito por parte da diretoria com oinvestimento no treinamento com as psicó-logas, foi a melhora continua , com inte-gração, aproximação e comunicação en-tre os departamentos envolvidos nos pro-cessos.

Todos nós sabemos e estamos viven-ciando a dificuldade em que o país se en-contra.

Temos inflação, desemprego e issoacaba influenciando diretamente em nos-so orçamento, sabemos o quanto é difícilpara podermos administrar nossas pró-prias contas do dia a dia, e aqui no escritó-rio o desafio é ainda maior; devemos aju-dar os empresários a administrar suasobrigações (contas) diretamente e sabe-mos o quanto isso é sufocante, complica-do ,na maioria dos casos.

Hoje podemos dizer com orgulho queestamos no caminho certo, devido a am-pla visão por parte da diretoria e o esforçoe dedicação de todos da equipe, sem ex-ceção. Conseguimos com muito trabalhoa Certificação da ISO, isso significa o quan-to o ESCRITORIO CAMPEZ CONTABILIDA-DE saiu e esta na frente de outros escritóri-os de Ribeirão Preto e da região, com issopodemos afirmar que todos nós ganha-mos e todos vocês estão de parabéns.

‘Sou quem sou porque somos todosnós’

Digo a todos um bom dia de trabalho”

do administrativo à Diretoria do Departamen-to de Tributos Imobiliários instruído com osdocumentos comprobatórios, para fins deatualização do cadastro municipal.

Art. 16. Apresentado o termo de cumprimen-to de compensação, o comprovante de pa-gamento da multa prevista ou da primeiraparcela na hipótese de parcelamento, bemcomo apresentado o protocolo do pedidoadministrativo de atualização do cadastroimobiliário, quando este for necessário, alémde atendidas as de mais obrigações cons-tantes nesta lei, está considerada regulariza-da a construção, emitindo-se o respectivo"habite-se", alvará de construção, auto deregularização ou documento equivalente porparte da Secretaria Municipal do Planejamen-to e Gestão Pública.

Art. 17. As construções, reformas e amplia-ções que sejam objetos de ação judicialproposta pela Prefeitura Municipal, indepen-dentemente do trânsito em julgado, bemcomo as que tenham sido objetos de in deferimento anterior na seara administrativa,de s de que atendidas todas as obrigaçõesdispostas nesta lei, podem ser regulariza-das.Parágrafo único. Enquanto tramitar o pedidoadministrativo de regularização ou enquantoestiver no prazo para cumprimento da obri-gação constante do termo de compromissode compensação, o proprietário da obra nãopode ser autuado administrativamente pelomesmo fato que de u origem à irregularida-de objeto do pedido de regularização .

Art. 18. Pode o interessado formular pedidode suspensão da ação judicial proposta pelaPrefeitura Municipal enquanto tramitar o seupedido administrativo de regularização ou en-quanto estiver no prazo para cumprimentoda obrigação constante do termo de com-promisso de compensação.§ 1º. Caberá à Secretaria Municipal dos Ne-gócios Jurídicos, mediante justificativa técni-ca do órgão municipal responsável, analisar

o pedido de suspensão da ação judicial.§ 2º. Em casos excepcionais, justificadospela urgência ou pelo interesse público, podeo pedido de suspensão ser in de ferido, pro-movendo-se a continuidade ou a propositu-ra de ação judicial quanto à irregularidadeobjeto do pedido administrativo de regulari-zação .§ 3º. Pelos mesmos motivos previstos noparágrafo anterior, pode a Prefeitura Munici-pal autuar administrativamente o responsá-vel pela construção objeto de pedido combase nesta lei, podendo exercer o poder depolícia consistente na aplicação de multas,embargos administrativos e outras medidasadministrativas e judiciais previstas na legis-lação.

Art. 19. Os processos de regularização deconstruções que estejam tramitando junto aoDepartamento de Análise de Projeto da Se-cretaria do Planejamento e Gestão Públicapode m ser apreciados de ofício ou com baseem novo requerimento, observando-se nomais, os termos e condições da presente leicomplementar.

Art. 20. Será dada publicidade na página ele-trônica da Prefeitura Municipal, no prazo de30 (trinta) dias , do conteúdo dos termos decumprimento de compensação firmadoscom base nesta lei, como forma de incenti-var um maior controle social dos atos admi-nistrativos.

Art. 21. Os interessados têm até 150 (cento ecinquenta) dias para protocolizar os pedi-dos de regulamentação a que se refere estalei, a contar da data de sua publicação.

Art. 22. Esta lei complementar entra em vigorna data de sua publicação, ficando revoga-das todas as disposições que lhe sejam con-trárias.

Palácio Rio BrancoDÁRCY VERA

Prefeita Municipal

10 INFORMATIVO CAMPEZ - JAN/FEV/MAR 2016

Natal na Creche Bom Jesus

INFORMATIVO CAMPEZ - JAN/FEV/MAR 2016 11

Confraternização de fim de ano - Campez Contabilidade

AGENDA DE OBRIGAÇÕESJANEIRO | FEVEREIRO | MARÇO | 2016

JAN FEV MAR07 05 4 Salários dos funcionários07 05 4 GFIP/FGTS - Transmissão Eletrônica e recolhimento06 05 4 CAGED - Transmissão Eletrônica06 06 4 GPS/INSS - Empregados , sobre folha de

Pagamento-Cont Individuais/Autonomos /Empresarios08 10 10 GPS - INSS (AFIXAR CÓPIA NO QUADRO DE AVISO)08 10 10 GPS - INSS (ENVIAR COPIA P/ SINDICATO)19 19 18 CSLL,COFINS, PIS ,IRRF29 29 31 ICMS Diferencial de Alíquota - ME/EPP(FATO GERADOR 2º MÊS ANTERIOR)15 15 15 SINTEGRA (ENTREGA ARQUIVO MAGNÉTICO)18 18 18/ Envio da planilha p/ elaboração da folha de pagamento19 19 18 Pis-Entidades Financeiras e Equiparadas (corretores de Seguros)19 19 18 Cofins-Entidades Financeiras e Equiparadas (corretores de Seguros)19 22 21 SIMPLES NACIONAL - ME/EPP22 23 18 DCTF -25 25 24 COFINS - 3% sobre o faturamento bruto

COFINS (não cumulativo): Lucro Real (7,60% da apuração débito/crédito)PIS - Lucro Presumido/Entidades (0,65% s/faturamento bruto mensal;1,0% s/salários)PIS (não cumulativo): Lucro Real (1,65% da apuração débito/crédito)IPI

29 29 31 IRPF (Carne Leão)29 29 31 IRPF - GANHOS DE CAPITAL (alienação de bens)29 29 31 IRPJ - SIMPLES - GANHOS DE CAPITAL (alienação de ativo)29 29 31 IRPJ - CSLL (ESTIMATIVA)29 29 31 IRPJ - CSLL (Lucro Real- Presumido)29 Imposto sindical patronal

29 Imposto sindical Autonomo31 Imposto Sindical Folha Pagamento

ICMS MENSAL - Consultar o código prazo de recolhimento ( CPR )ATENÇÃO - AOS impostos com vencimentos aos SÁBADOS, DOMINGOS E

FERIADOS, deverão ter antecipado os pagamentos

12 INFORMATIVO CAMPEZ - JAN/FEV/MAR 2016

0,6327%0,6327%0,13200,620,37901,0622,95

880,00-------

0,630,630,130,620,3814,460,53

8,84------

INDICADORES / MÊS

out/15 nov/15 dez/15 jan/16 Ano 12 meses

Poupança antiga (1)Poupança (2)TR*TJLPFGTS (3)SELIC - Déb Fed (4)UPC ***UFESPUFMSalário MínimoSalário Mínimo SP (5)UFIR (6)

(%)(%)(%)(%)(%)(%)(%)(R$)(R$)(R$)(R$)(R$)

0,67990,67990,17900,580,42611,1122,83

788,00905,00

0,6303%0,6303%0,12970,570,37661,0622,83

788,00905,00

0,7261%0,7261%0,22500,58%0,47221,1622,83

788,00905,00

8,128,121,846,514,9013,401,7718,44108,6611,68------

INFLAÇÃO - FONTES DIVERSASREFERÊNCIA ATUALIZADA: DEZEMBRO/ 2015

ÍNDICESset/15 out/15 nov/15 dez/15 12meses

INPC / IBGE (%)IPCA / IBGE (%)IPCA Esp / IBGE (%)ICV / DIEESE (%)IPC / FIPE (%)ClasMéd/Ordem (%)IGP-DI / FGV (%)IPA -DI / FGV (%)IPC-DI / FGV (%)INCC-DI / FGV (%)IGP-M / FGV (%)IPA-M / FGV (%)IPC-M / FGV (%)INCC-M / FGV (%)CUB-Sinduscon (%)

(%)(%)(%)(%)(%)(%)(%)(%)(%)(%)(%)(%)(%)

0,510,540,390,480,660,851,422,020,420,220,951,300,320,220,19

0,770,820,660,780,880,991,762,380,760,361,892,630,640,27-0,02

1,111,010,851,021,060,921,191,411,000,341,521,930,900,400,02

0,900,961,180,770,820,660,440,330,880,100,490,390,920,120,18

11,2810,6710,7111,4611,0710,4310,7011,3110,537,4810,5411,2010,247,224,79

REAJUSTE DE ALUGUEL E OUTROS CONTRATOS:

ACUMULADO % ATÉ DEZEMBRO/ 15Trimestr Quadrim Semestr Anual

FIPEIGP-DIIGP-MINPC

2,783,433,952,81

3,464,904,933,33

4,935,945,954,19

11,0710,7010,5411,28

TABELA MENSAL DO IMPOSTO SOBRE A RENDA DA PESSOA FÍSICA

2. Tabela Progressiva Mensal

Base de Cálculo Mensal Alíquota A deduzir do ImpostoAté 1.903,98De 1.903,99 até 2.826,65De 2.826,66 até 3.751,05De 3.751,06 até 4.664,68Acima de 4.664,68

-7,51522,527,5

-142,80354,80636,13869,36

Dedução por dependentes: R$ 189,59

TABELA DE CONTRIBUIÇÃO DOS SEGURADOS EMPREGADO,EMPREGADO DOMÉSTICO E TRABALHADOR AVULSO,

A PARTIR DE 1º DE JANEIRO DE 2016

Salário-de-contribuição (R$) Alíquota para fins de recolhimento ao INSSaté R$ 1.556,94 8%de R$ 1.556,95 a R$ 2.594,92 9%de R$ 2.594,93 até R$ 5.189,82 11%

SALÁRIO MÍNIMO: A PARTIR DE 1º DE JANEIRO DE 2016

R$ 880,00 mês R$ 29,33 / dia R$ 4,00 / hora

Fonte: Decreto nº 8.618, de 29/12/15 – DOU, de 30/12/15

COTA SALÁRIO-FAMÍLIA: A PARTIR DE 1º DE JANEIRO/ 2015

O valor da cota do salário-família por filho ou equiparado de qualquer condição, até quatorze anos de idade, ouinválido de qualquer idade, é de:LimitesI - R$ 37,18, para o segurado com remuneração mensal não superior a R$ 725,02II - R$ 26,20, para o segurado com remuneração mensal superior aR$ 725,02 e igual ou inferior a R$ 1.089,72.

FERIADOS RIBEIRÃO PRETO 2016

Data Dia da Semana Feriado

01/01/2016 sexta-feira Ano Novo20/01/2016 quarta-feira São Sebastião (Padroeiro de Ribeirão Preto)

Feriado MunicipalLei 11919/09 - 10/03/200908/02/2016 segunda-feira CarnavalPonto FacultativoDecreto nº 286 de 09 de Dezembro de 201509/02/2016 terça-feira CarnavalPonto Facultativo,Decreto nº 286 de 09 de Dezembro de 201510/02/2016 quarta-feira, Quarta-feira de CinzasPonto Facultativo

expediente Decreto nº 286 de 09 de Dezembro de 2015a partir das 12h

25/03/2016 sexta-feira Sexta Feira da Paixão21/04/2016 quinta-feira Tiradentes22/04/2016 sexta-feira Ponto FacultativoDecreto nº 286 de 09 de Dezembro de 201501/05/2016 domingo Dia do Trabalho26/05/2016 quinta-feira Corpus ChristiFeriado MunicipalLei 11919/09 - 10/03/200927/05/2016 sexta-feira Ponto FacultativoDecreto nº 286 de 09 de Dezembro de 201519/06/2016 domingo Aniversário da CidadeFeriado MunicipalLei 11919/09 - 10/03/200909/07/2016 sábado Revolução Constitucionalista07/09/2016 quarta-feira Independência do Brasil12/10/2016 quarta-feira Nossa Senhora Aparecida28/10/2016 sexta-feira Dia do Servidor PúblicoPonto Facultativo

Decreto nº 286 de 09 de Dezembro de 201502/11/2016 quarta-feira Finados14/11/2016 segunda-feira Ponto FacultativoDecreto nº 286 de 09 de Dezembro de 201515/11/2016 terça-feira Proclamação da República25/12/2016 domingo Natal26/12/2016 segunda-feira Ponto Facultativo,expediente a partir das 12h

Decreto nº 286 de 09 de Dezembro de 2015