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Décimo Quinto Encontro RegionalIbero-americano do CIGRÉFoz do Iguaçu-PR, Brasil19 a 23 de maio de 2013
METODOLOGIA PARA MANUTENÇÃO CORRETIVA DE FUNDAÇÕES EM TERRENOS AGRESSIVOS
COM BASE NA GÊNESE DOS SOLOS.
METODOLOGIA PARA MANUTENÇÃO CORRETIVA DE FUNDAÇÕES EM TERRENOS AGRESSIVOS COM
BASE NA GÊNESE DOS SOLOS.
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Formação e transformação dos solos
Corrosão em Fundações de estais
Tempo
Há muito se vem discutindo as ocorrências de corrosão nas fundações das linhas de transmissão, em artigos técnicos, encontros, seminários e congressos do Setor Elétrico.
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Já existe um conhecimento profundo do assunto em fundações e algumas pesquisas de P&D ainda vêm sendo desenvolvidas.
PESQUISAS DE P&D
corrosão
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Já dispomos de diversos recursos tecnológicos de certa forma confiáveis para simples caracterização ou monitoração por meio de técnicas eletroquímicas.
Teor em bicarbonatos, cloretos, sulfatos, sulfetos, e bactérias (potencial redox);Perda de massa e taxas de corrosão;Ensaios químicos (enxofre total e o teor de cloretos, Fe, Ti, K, Si, Al, Na e Mg)
Podemos citar ainda a Microscopia ótica, Microscopia Eletrônica de Varredura (MEV) e a Espectroscopia de Energia Dispersiva (EDS), Ensaio de microdureza Vickers, etc
Resistividade elétrica;pH do extrato aquoso;C. de retenção de água;Grau de aeração;Acidez total do solo;Alcalinidade; Difratometria Raios-X (DRX)Fluorescência Raios-X (EDX).
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Conhecemos a dos processos corrosivos e suas equações.
Zinco /Ferro Ferro
natureza eletroquímica
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Corrosão química:¨ Dissolução simples exemplo: dissolução do
Cobre em HNO3
¨ Dissolução preferencial exemplo: dissolução preferencial de fases ou planos atômicos
¨ Formação de ligas e compostos (óxidos, íons, etc.), na qual se dá geralmente por difusão atômica
Conhecemos a dos processos corrosivos de oxidação seca, onde há reação direta com o meio corrosivo
natureza química
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Estudamos profundamente os mecanismos que interagem para produzir os fenômenos corrosivos pela modelagem de pilhas ideais.
A
CCamada com maior aeração
Atmosfera
A
C
Ascensão de água
A - Anódica C - Catódica
Atmosfera
Camada mais salina
PILHA DE CONCENTRAÇÃO IÔNICA
PILHA DE AERAÇÃO DIFERENCIAL
PAR GALVÂNICO
AC
Atmosfera
Fio cobreado
Solo homogêneo
Mecanismos básicos: eletroquímico, químico e eletrolítico.
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Conhecemos os principais parâmetros que interferem na corrosão, sejam de natureza físico-químicas e/ou operacionais.
CARACTERÍSTICAS FÍSICO-QUÍMICAS:Presença de água; Capacidade de retenção de água;Presença de sais solúveis;Presença de gases; Acidez; pH; AlcalnidadeResistividade elétrica; Potencial redox
PARÂMETROS OPERACIONAIS:Condições climáticas; Emprego de fertilizantes;Contaminantes industriais ; Profundidade do solo; Aeração diferencial; Contato bimetálico;Ação de correntes de interferência.
CONDICIONANTES DA CORROSÃO
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Conhecemos, suficientemente, a formação da pilha de corrosão quando uma barra está imersa numa massa de concreto.
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Conhecemos a evolução do processo de deterioração durante a vida útil da fundação.
Penetração de agentes agressivos por difusão, absorção ou permeabilidade.
Penetração de agentes acelerada por defeitos construtivos
Barra protegida pelo tubo de PVC.
Lascamento do concreto por corrosão acentuada.
Fissuração devida às forças de expansão dos produtos de corrosão.
Lascamento do concreto com perda significativa da seção haste de ancora.
AGRAVADA POR DEFEITOS CONSTRUTIVOS
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SITUAÇÃO IDEAL
Apesar de tudo, as patologias que incluem o rompimento de estais por corrosão, continuam ocorrendo, numa escala de certa forma preocupante.
Deficiências inerentes ao projeto e/ou construção
Ação conjunta realista das características físicas, químicas e biológicas, estáticas e dinâmicas, em cada local das fundações.
DESCONHECIMENTO DOS SOLOS
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Corrosividade do solo Resistividade do solo (ohm.cm)
Muito Corrosivo
Corrosivo
Pouco Corrosivo
Nulo
< 1.000
1000 – 10.000
10.000 – 100.000
> 100.000
Ainda há algumas lacunas a serem preenchidas e falta um maior entrosamento entre as áreas distintas do Conhecimento Humano.
Ainda é comum utilizar apenas a resistividade como parâmetro de corrosão.
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Formação do universo
Massa quente Massa resfriada
Partindo da formação do universo seja qual for a teoria adotada entendemos a crosta terrestre.
Form
ação
do
univ
erso Big-band
Religião
Manto da Crosta terrestre
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Esse manto inicial da crosta terrestre, então passou por diversos ciclos de formação das rochas primárias
Visã
o da
Geo
logi
a
IGNEAS
METAMÓRFICAS
SEDIMENTARES
(rochas básicas) (rochas ácidas)
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Numa primeira fase, a decomposição física de desintegração total ou parcial das rochas primárias produz alterações de caráter granulométrico.
Classificação ABNTsilicatos (feldspato, mica, quartzo, serpentina, clorita, talco), óxidos (hematita, magnetita, limonita), carbonatos (calcita, dolomita) e sulfatos (gesso, anifrita)
Mantendo os traços da rocha matriz
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Numa segunda fase, a decomposição química produz alterações de caráter granulométrico e a decomposição química dos minerais primários em minerais secundários, pela ação da água, oxigênio, gás carbônico, substâncias orgânicas dissolvidas.
Argilominerais,Silicatos não cristalinos;Óxidos e hidróxidos de alumínio (Al);Óxidos e hidróxidos de ferro (Fe);Hidrossilicatos de Fe e Al;Carbonatos de cálcio e de magnésio;Etc.
Novos minerais sem os traços da rocha matriz
NOVOS ARRANJOS
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MINERAIS SECUNDÁRIOS
Ao desestabilizar a estrutura dos minerais primários, formam-se elementos solúveis, íons liberados: como os cátions e ânions
Cátions mais comuns: Potássio (K ), Sódio (Na ), Hidrogênio (H ), Cálcio (Ca ), Magnésio (Mg ) e Alumínio (Al ).
Ânions mais comuns: Cloreto (Cl ), Nitrato (NO3 ), Sulfato (SO4 ), Fosfato (PO4 ).
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++
2+
+2+
3+
23
AGLOMERADOS DE CÁTIONS, ANIONS E ELEMENTOS NEUTROS
As partículas minúsculas entre 1m a 1m funcionam como colóides: Minerais Argilas silicatadas e argilas sesquioxídicas (óxidos, hidróxidos e oxi-hidróxidos de Fe e Al) e Orgânicos húmus.
Ou aglomerados de átomos, íons e mesmo moléculas ainda menores que um nanômetro (1m) funcionam como solutos.
-710
-910
-810
-610
-1010
1m1Ao 1m
SOLUTOS COLÓIDES PARTÍCULAS
MICRO - PARTÍCULAS
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mm
Partículas dissolvidas
Partículas coloidais
A Química Coloidal define colóides como um estado particular da matéria, pois diferem dos materiais em solução (solutos).
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COLÓIDES
Pelo tamanho das partículas, as propriedades dos coloides ainda são pouco desconhecidas, em que pese os avanços da Nanotecnologia.
Condiçãoestável
Estadoparticular
COLÓIDES
ORGANICOS
INORGÂNICOS
Ácidos orgânicosÁcidos húmicosÁcidos fúlvicos
CaulinitaVermiculitaIlitaMontmorilinita
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A fração mais reativa da matéria orgânica (ácidos húmicos e fúlvicos) também é imaginada como coloides, para propósitos práticos.
Os colóides podem ser:
A propriedade mais importante dos colóides é a atividade eletroquímica: cargas elétricas dos solos
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Transformação Eletrocinética
ATRAÇÃO E REPULSÃO
Visã
o da
Eng
enha
ria C
ivil
Porém, a visão tradicional se interessa apenas pelas propriedades físicas dos materiais da crosta terrestre.
AREIAS
SILTES
ARGILAS
Ar MatériamineralÁgua
Matéria orgânica
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Solosintemperizados
Uma amostra de solo é tratada como se fosse uma massa inerte, de substâncias minerais e resíduos orgânicos com uma determinada granulometria.
Matacão (5,0 cmm a 1,0 m), Pedra (7,6 cm a 25,0 cm). Pedregulho (4,8 cm a 7,6 cm),Areia (0,05 mm a 4,8 cm), Silte (0,005 mm a 0,05 mm) Argila (menor que 0,005 mm).
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PARTÍCULASMENORES
Dois sistemas tradicionais de classificação são utilizados:• O Classificação Unificada (USCS - Unified Soil Classification
System). – A. Casagrande (1947) Linhas de transmissão• Sistema Rodoviário – HRB (Highway Research Board)
Visã
o da
Eng
enha
ria C
ivil
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CRÍTICA DA ANÁLISE TRADICIONAL
Qualitativa (campo): Baseado na sensação ao tato (plasticidade e pegajosidade) e requer experiência (outros materiais podem mascarar o resultado).
Quantitativa (laboratório): Uso de peneiras para frações mais grossas (> 0,05mmm) e método da pipeta para frações argila e silte
Não consegue se expressar as condições naturais momentâneas
de campo.
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Visã
o at
ual d
os S
olos
Enquanto isso, na visão das novas ciências, qualquer propriedade do solo (S) é função do clima (Cl), dos organismos vivos (O), do relevo (R), do material de origem (MO) e do tempo (T). S = f (MO+O+R+Cl+T).
ELEMENTO VIVO(Dinâmico)
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Essa visão vai além da formação dos minerais primários. Trata dos minerais secundários e seus efeitos físicos e químicos sobre a vida vegetal
Visã
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Agr
onom
ia
Ciclos biogeoquímicos
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SOLO JOVEMSOLO MADUROSOLO VELHO
Os solos passam continuamente por processos de formação Gerais e Específicos:
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PROCESSOS GERAIS
AdiçãoRemoçãoTranslocaçãoTransformação
PROCESSOS ESPECÍFICOS
LatolizaçãoPodzolizaçãoGleizaçãoLaterizaçãoCarbonataçãoSalinizaçãoDentre outros
DINÂMICA DOS SOLOS
Pela dinâmica dos solos as propriedades variam com o tempo, e os ensaios tradicionais não conseguem expressar fielmente essas mudanças:
TemperaturaUmidadeComposição do arMobilidade de íons e cátions
pHCôrEstruturaDensidadeMatéria orgânicaMicroorganismosPorosidade
Substâncias mineraisDistribuição de partículasFormação de horizontesDensidade das partículasTextura
Minutos ou horas
Meses ou anos Centenas a milhares de anos
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Variação dasPropriedades
Evaporação e transporte
Descensão Mat. orgânica
No mesmo instante em que um mecanismo tradicional de corrosão acontece, o solo passa continuamente, por transformações físicas: lixiviação, concentração de partículas coloidais, adsorção, troca de íons, etc.
MeteorizaçãoLixiviação
Dina
mism
o fís
ico
Ascensão
Descensão
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No mesmo instante em que o mecanismo tradicional de corrosão acontece, o solo passa continuamente, por transformações químicas: Hidratação, Dissolução Hidrólise, Carbonatação, Oxidação, etc.
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No mesmo instante em que o mecanismo tradicional de corrosão acontece, o solo passa continuamente, por transformações biológicas: restos de vegetais e de animais.
•Matéria orgânica não humificada: carbohidratos, aminoácidos, proteínas, lipídeos, ácidos nucleicos, ligninas e ácidos orgânicos.•Matéria orgânica humificada: ácidos húmicos, ácidos fólicos, ácidos himatomelânicos e minas.
19981995 1996 19971994
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Atmosfera
AC
C
N
NA
CC
C
A
A
Defeitosconstrutivos
Oxigênio - x %
Oxigênio - y %
Temperatura - T1
Temperatura - T2
A
Componentes orgânicos
Movimentosdescendentes
Movimentosascendentes
Correnteselétricas
Acúm
ulo
de e
lem
ento
s co
rros
ivos
Dife
renc
iais
de
tem
pera
tura
eox
igen
amen
to
Tirantes atravessando solos heterogêneos são muito vulneráveis aos problemas oriundos da gênese dos solos
Aspectos de gênese dos solos não são levados em consideração
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A classificação pedológica genético-natural é a que mais se aproxima do nosso objetivo de estudar a corrosão pelo solo, por levar em conta os atributos morfológicos, físicos, químicos, mineralógicos e biológicos.
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Essa classificação permite extrapolar as características dos solos para outros locais com iguais condições climáticas,
geológicas e de relevo (sem dados experimentais)
Sistema Brasileiro Sistema Americano
Ex: Latossolo Amarelo Distrófico Típico
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A sistemática adotada leva em conta a influência das sazonalidades do clima/ecosistema sobre as características dos solos.
CLIMA TEMPERADO CLIMA ÚMIDO CLIMA SECO
Influ
ênci
a do
clim
a
M. ORIGEM + CLIMA + RELEVO + TEMPO + ORGANISMOS VIVOS
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a) pH em água.b) b) Fósforo (P), Potássio (K), Cálcio (Ca) e
Magnésio (Mg).c) Alumínio (Al).d) Hidrogênio (H).e) Soma de bases (SB).f) Capacidade de Troca de Cátions (CTC).g) Saturação por bases (V%).h) Saturação de alumínio (m%).i) Matéria Orgânica.
Além de outros aspectos, os parâmetros interpretativos em análise de solo são:
As propriedades elétricas e eletrocinéticas que influem no poder de adsorção de íons e atuam no metabolismo dos vegetais são representadas pela Capacidade de Troca Catiônica (CTC) - Quantidade de cátions adsorvidos reversivelmente por unidade de massa de material seco
CmolcKg de solo
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Neste trabalho utilizamos o Sistema Brasileiro de Classificação de Solos e mapas pedológicos divulgados pelo Centro Nacional de Pesquisa de Solos (CNPS-EMBRAPA).
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A linha de transmissão foi associada aos mapas pedológicos existentes. A legenda do corredor da linha de transmissão estudada é composta por quarenta e nove unidades de mapeamento, representando as unidades de solos.
MAPA DO BRASIL MAPA DO MUNICIPIO
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BASE DE DADOS: 47 locais ESCAVADOS
DATA ESTRUTURACOORDENADAS UTM (DATUN-69)
CLASSE DE SOLOE N
Fevereiro - 2007 185/1 219892.789 9538142.959 Grupo 4
Março - 2008 56/2 793903.872 9453139.058 Grupo 4
Maio - 2009 176//2 526742.454 9577353.308 Grupo 3
Dezembro-2009 176/2 526742.454 9577353.308 Grupo 4
Março - 2010 205/4 549993.107 9570238.161 Grupo 4
Março - 2010 205/4 549993.107 9570238.161 Grupo 4
Janeiro - 2011 64/2 800981.008 9456262.854 Grupo 4
Março - 2011 299/1 326035.679 9572940.662 Grupo 4
Junho - 2011 94/1 820068.265 9478656.022 Grupo 4
9 Casos reais de arrancamento em quatro anos seguidos após a operação da linha
38 Fundações avaliadas pelo método RIMT, não invasivo (Reflectometria) e posteriormente escavadas
Para cada estrutura foi feita a identificação do solo e a respectiva análise pedológica individual e estabelecido o seu grau de gravidade
Parâmetro do solo Pontuação
Resistividade (ohm.cm)<700 10700 – 1000 81000 – 1200 51200 – 1500 21500 – 2000 1> 2000 0
pH0 – 2 52 – 4 34 – 6,5 06,5 – 7,5 07,5 – 8,5 0> 8,5 3
Potencial Redox (mV)> 100 050 – 100 3,50 – 50 4< 0 5
SulfídeosPositivo 3,5Traço 2Negativo 0
UmidadeDrenagem ruim, continuamente molhado 2Drenagem razoável, geralmente úmido 1Drenagem adequada, geralmente seco 0
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ESTIMATIVA DA GRAVIDADE
Escala de corrosividade da AWWA (American Water Works Associations)
Para cada TIPO DE SOLO foi feita a estimativa de probabilidade de falha
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ESTIMATIVA DA PROBABILIDADE
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· Nível 1 – Intervenção não previstaProbabilidade
· Nível 2 – Intervenção em longo prazo;
Gravidad
e
1 2 2 3
· Nível 3 – Intervenção em curto prazo;2 2 3 4
· Nível 4 – Intervenção urgente;2 3 4 5
· Nível 5 – Intervenção muito urgente3 4 5 5
Os dados foram tratados por análise preliminar de riscos para então definir o nível de prioridades das intervenções
Plano de atuaçãoEstrutura N. Data para intervenção ObservaçõesPontuação de risco
Podemos concluir que a metodologia sugerida para avaliação da agressividade do solo mostrou grande acerto, permitindo identificar pontos críticos que devem ser inspecionados, antes de adotar as medidas anticorrosivas, se necessário.
Acerto
Erro
0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100
Series1
11%
89%
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Atmosfera
AC
C
N
N
C
ADefeitosconstrutivos
Oxigênio - x %
Oxigênio - y %
Temperatura - T1
Temperatura - T2
Acúmulo de Substâncias salinas
LIXIVIAÇÃO
Tubo PVC
Solo
Roch
a
O caso mais típico são os tirantes com defeitos construtivos que travessam zonas de transição solo-rocha susceptíveis à corrosão pelo acúmulo de sais.
N - Neutra
C - CatódicaA - Anódica
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O artigo técnico reconhece as dificuldades ainda existentes pela excessiva complexidade dos solos. As variações (resistividade elétrica, grau de aeração, composição química, grau de umidade e outras) dão origem, também, a pilhas de corrosão nas superfícies dos materiais neles enterrados.
Superposição de efeitos/pilhas
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Reconhece também que a classificação pedológica existente se refere a uma camada superficial limitada da crosta terrestre, e necessita de ajustes.
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Um conhecimento mais detalhado e aprofundado da química, física e biologia dos solos necessita ser incorporado ao mecanismo básico da corrosão.
MAPEAMENTO DOS SOLOSCORROSIVOS ?
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O texto propõe a inclusão das reações químicas (podzolização, laterização, calcificação, salinização, etc.) e dos fenômenos físicos (lixiviação, concentração de partículas coloidais, adsorção, troca de íons, etc.) ao modelo eletroquímico tradicional de estudo da corrosão.
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Ressalta-se que as informações contidas neste trabalho não substituem os recursos já existentes, mas podem constituir importante ferramenta de trabalho. Além disso, pode ser adotada como prática dos projetistas na elaboração de projetos e especificações.
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