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CONVENÇAo COLETIVA DE TRABALHO QUE CELEBRAM, ENTRE SI, DE UM LADO, O DOS TRABALHADORES EM TRANSPORTES RODOVIÁRIOS DE CARUARU E DA REGIÃO AGRESTE DE PERNAMBUCO E, DO OUTRO LADO, O SINDICATO DAS EMPRESAS TRANSPORTE DE CARGAS NO ESTADO DE PERNAMBUCO, NA FORMA ABAIXO: 1. CONVENENTES 1.1 Celebram a presente Convençao Coletiva de Trabalho, de um lado como PRIMEIRO CONVENENTE, O SINDICATO DOS TRABALHADORES EM TRANSPORTES RODOVlARIOS DE CARUARU E DA REGIÃO DO AGRESTE DE PERNAMBUCO, neste ato representado pelo seu Diretor-Presidente Sr. FRANCISCO JOAQUIM DE BRITO e, do outro como SEGUNDO CONVENENTE, O SINDICATO DAS EMPRESAS DE TRANSPORTES DE CARGAS NO ESTADO DE PERNAMBUCO, neste ato representada pelo seu Diretor-Presidente, Sr. ANTONIO JACARANDA GASPAR DE OLIVEIRA, mediante expressa autorizaçao concedida por deliberaçao das respectivas Assembléias Gerais Extraordinárias, realizadas na forma estabelecida pelo Art.612 da Consolidaçao das Leis do Trabalho. 2. OBJETIVO 2.1 A presente Convençao Coletiva de Trabalho - finnada com base no ART .611da CL T, e demaisdispositivos legais e inerentes à espécie, tem por finalidade a concessAo de aumentos de salários e estipulação de condições especiais de trabalho, aplicáveis no âmbito das respectivas representações e bases tenitoriais dos CONVENENTES, e específicasem relações individuaisde trabalho mantidas entre Empresasde Transportes Rodoviários de Cargase seus respectivos empregados, definidosna cláusulaseguinte. 3. BENEFICIÁRIOS 3.1 $Ao beneficiáriosdo presente negócio jurfdico os empregados que, albergados na representaçAoobreira . PRIMEIRA CONVENENTE, que trabalham para as empresas cuja categoria econômica é representadapelo Sindicato Patronal SEGUNDO CONVENENTE (e pertencente ao -zo grupo CNTT- TRANSPORTE RODOVlARIO DE CARGAS, conformequadro a que se refere o Art. 577 da CL T ), excetuados àquelesque, embora laborando para elas, pertençam a outrascategorias profissionais diferenciadas ( § 3° do art. 511 da CLT ) ou, nelas exerçam, aindaque como empregados. ativkjades correspondentes à profissAo liberal (Lei n° 7.316,de 28.05.85). 4. VIGÊNCIA 4.1 A presenteConvençaoColetiva de Trabalho,tem período certo de vigência, com teRno iniciaLe,n 01.07.03 e teRnO final em 30.06.2004, quando novas negociações serao efetivadas, para análise todas as suas cláusulas que poderao comporou não os eventuais ajustes futuros. CAPíTULO 01 cLÁUSULAS ECONÔMICAS ~~. FII. ~ ~~- {/ b ~" ~ .~.~ PROCIDRT~ JIfO 46213~Y/!2L-I/ 5. AUMENTO SALARIAL 5.1 Os motoristas farAo jus a um aumento salarial de 18% (dezoito por cento), que vigorará à partir de 01 de julho de 2003 a 30 de junho de 2004. -. . quinhentos reais), será livre negociaçao. -~ .' 4 5.2 Os demais integrantes da categoria da categoriaprofissional, abrangidos pela presenteConvençao, excetuados os que percebem salário mlnimo fIXado em CTPS, até o limite de salário de R$ 1.500,00(h um mil e quinhentos reais),farlo jus a um aumento salarialde 10% (dez por cento) e de cuja resultante indicaráo . vigorará a partir de 01 de julho de 2003 à 30 de junho de 2004. Para os salários acima de R$ . «1'u.m mil e

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Page 1: DE TRABALHO QUE CELEBRAM, ENTRE SI, DE UM LADO, O DOS

CONVENÇAo COLETIVA DE TRABALHO QUE CELEBRAM, ENTRE SI, DE UM LADO, ODOS TRABALHADORES EM TRANSPORTES RODOVIÁRIOS DE CARUARU E DA REGIÃOAGRESTE DE PERNAMBUCO E, DO OUTRO LADO, O SINDICATO DAS EMPRESASTRANSPORTE DE CARGAS NO ESTADO DE PERNAMBUCO, NA FORMA ABAIXO:

1. CONVENENTES

1.1 Celebram a presente Convençao Coletiva de Trabalho, de um lado como PRIMEIRO CONVENENTE, OSINDICATO DOS TRABALHADORES EM TRANSPORTES RODOVlARIOS DE CARUARU E DA REGIÃO DOAGRESTE DE PERNAMBUCO, neste ato representado pelo seu Diretor-Presidente Sr. FRANCISCO JOAQUIMDE BRITO e, do outro como SEGUNDO CONVENENTE, O SINDICATO DAS EMPRESAS DE TRANSPORTESDE CARGAS NO ESTADO DE PERNAMBUCO, neste ato representada pelo seu Diretor-Presidente, Sr.ANTONIO JACARANDA GASPAR DE OLIVEIRA, mediante expressa autorizaçao concedida por deliberaçao dasrespectivas Assembléias Gerais Extraordinárias, realizadas na forma estabelecida pelo Art.612 da Consolidaçaodas Leis do Trabalho.

2. OBJETIVO

2.1 A presente Convençao Coletiva de Trabalho - finnada com base no ART .611 da CL T, e demais dispositivos legaise inerentes à espécie, tem por finalidade a concessAo de aumentos de salários e estipulação de condiçõesespeciais de trabalho, aplicáveis no âmbito das respectivas representações e bases tenitoriais dosCONVENENTES, e específicas em relações individuais de trabalho mantidas entre Empresas de TransportesRodoviários de Cargas e seus respectivos empregados, definidos na cláusula seguinte.

3. BENEFICIÁRIOS

3.1 $Ao beneficiários do presente negócio jurfdico os empregados que, albergados na representaçAo obreira. PRIMEIRA CONVENENTE, que trabalham para as empresas cuja categoria econômica é representada peloSindicato Patronal SEGUNDO CONVENENTE (e pertencente ao -zo grupo CNTT - TRANSPORTE RODOVlARIODE CARGAS, conforme quadro a que se refere o Art. 577 da CL T ), excetuados àqueles que, embora laborandopara elas, pertençam a outras categorias profissionais diferenciadas ( § 3° do art. 511 da CL T ) ou, nelas exerçam,ainda que como empregados. ativkjades correspondentes à profissAo liberal (Lei n° 7.316, de 28.05.85).

4. VIGÊNCIA

4.1 A presente Convençao Coletiva de Trabalho, tem período certo de vigência, com teRno iniciaLe,n 01.07.03 eteRnO final em 30.06.2004, quando novas negociações serao efetivadas, para análise todas assuas cláusulas que poderao compor ou não os eventuais ajustes futuros.

CAPíTULO 01

cLÁUSULAS ECONÔMICAS

~~.FII.~~~- {/ b~" ~.~.~

PROCIDRT~ JIfO

46213~Y/!2L-I/5. AUMENTO SALARIAL

5.1 Os motoristas farAo jus a um aumento salarial de 18% (dezoito por cento), que vigorará à partir de 01 de julho de2003 a 30 de junho de 2004.

-. .quinhentos reais), será livre negociaçao. -~ .'

4

5.2 Os demais integrantes da categoria da categoria profissional, abrangidos pela presente Convençao, excetuadosos que percebem salário mlnimo fIXado em CTPS, até o limite de salário de R$ 1.500,00 (h um mil e quinhentosreais), farlo jus a um aumento salarial de 10% (dez por cento) e de cuja resultante indicará o . vigoraráa partir de 01 de julho de 2003 à 30 de junho de 2004. Para os salários acima de R$ . «1'u.m mil e

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5.3 O aumento salarial é concedido de fonna proporcional à data de ingresso do empregado na empresa entre

período de 01.07.2002 à 30.06.2003.

6. PISO SALARIAL DO MOTORISTA

7. ADICIONAL NOTURNO7.1 Quando a prestação de serviços do obreiro se alongar além das 22:00 (vinte e duas) horas até as 5 ( cinco )

horas da manhA do dia seguinte. farão jus ao adicional de 25% (vinte e cinco por cento) a título de adicional

noturno.

8. HORAS EXTRAS

8.1 As horas extraordinárias até 2 ( duas) serão remuneradas com o adicional de 50% (cinquenta por cento). As que

extrapolar as duas primeiras serão remuneradas com adicional de 100% (cem por cento), nos casos excepcionais

previstos em Lei.

9. AVISO PRÉVIO

CAPíTULO 2

cLÁUSULAS SOCIAIS

1 D. AUXILIO FUNERAL10.1 As empresas pagarão aos dependentes do empregado que falecer por morte natural ou por acidente do

trabalho. a titulo de Auxílio Funeral. o valor equivalente à época do evento 01 (hum) salário mínimo mediante a

apresentação do Atestado de óbito.

11. PRÊMIO POR TEMPO DE SERViÇO11.1 O PTS ( Prêmio por Tempo de Serviço ). contemplará todo o empregado que já tenha completado 02 ( dois)

anos de efetivo serviço à sua empregadora e corresponderá a 5% (cinco por cento) sobre o salário mínimo em

vigor no mês de benefício.

12. RESSARCIMENTO DE MULTAS

13. CÔMPUTO DE HORAS EXTRAS

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13.1 As horas extras habitualmente trabalhadas, '

tomando-se como base os últimos 12 ( doze) mel4tl,.

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Page 3: DE TRABALHO QUE CELEBRAM, ENTRE SI, DE UM LADO, O DOS

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14. DIREITO A FÉRIAS E 13° SALÁRIO

14.1 O afastamento do empregado resultante de Acidente de Trabalho. por penado inferior ou igual a 06 ( seis)meses, não prejudicará a aquisição do direito a férias e ao recebimento do 13° salário.

15. DESCONTOS POR PREJuízos

15.1 As empresas que exploram o comércio e a distribuiçao de bebidas, nAo poderão responsabilizar os motoristas eos ajudantes pela ocorr6ncia de prejuízos resultantes de estouro de vasilhames.

16. REEMBOLSO DE DESPESAS

16.1 As partes estabelecem, a título de reembolso de despesas de refeições e pernoites, os seguintes valores ecritérios de sua exigibilidade:

16.1.1 ALMOÇO: Será ressarcido o motorista e cada ajudante na impor1Ancia de R$ 6,20 (seis reais e vintecentavos), quando em serviços externos, num raio de até 100 (cem) quilômetros da sede da empresa, sendo aeles facultados o ressarcimento da despesa, sob a forma de Vale-Refeição.

16.1.2 JANTAR: Será ressarcido o motorista e cada ajudante, além do valor do almoço, na importAncia de R$ 6,20(seis reais e vinte centavos), em viagem a serviço da empresa em percurso que ultrapasse um raio de 100 (cem) quilômetros da sede da empresa, facultado o ressarcimento da despesa sob a forma de Vale-Refeiçao.

16.1.3 PERNOITE: Incluído o café da manhA, será efetuado o ressarcimento ao motorista e cada ajudante no valorde R$ 12,39 (doze reais e trinta e nove centavos), quando em viagem a serviço da empresa, que em razão desua natureza e limitação da jornada de trabalho, implique em retomo posterior.

16.2 Os valores acima fixados, serlo reajustados nas mesmas datas e patamares em que ocorrer aumento real desalário durante o período de vig~ncia da presente Convenção, e serAo ressarcidos ao obreiro, medianteapresentação das notas fiscais, recibos de balcAo, referente às despesas efetivadas, mesmo que ultrapasse50% do salário, não tendo contudo natureza salanal.

17. DESCONTOS POR INTERRUPÇÃO DO TRABALHO

17.1 As interrupções do Trabalho em casos fortuitos ou força maior, ou quando da responsabilidade do empregador,nAo serao descontados do salário do obreiro.

18. FORNECIMENTO DE VALE

18.1 Os trabalhadores somente assinarAo vales se estes forem elaborados em duas vias, uma das quais, deverá serentregue ao beneficiário e contendo discriminadamente as importAncias recebidas e a origem do pagamento.

19. SEGURO

19.1 Aos motoristas que dirigirem veiculos que transportem valores em dinheiro ou cheques, fica assegurado umseguro no valor de R$ 14.377,94 (quatorze mil trezentos e setenta sete reais e noventa e quatro centavos), emcaso de morte ou invalidez permanente resultante de Acidente de Trabalho.

20. PAGAMENTO DE SALÁRIOS

20.1 As empresas adiantarão aos seus empregados na quinzena o equivalente a 40%salário mensal.

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'\21. FORNECIMENTO DE REFEIÇÕES

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Page 4: DE TRABALHO QUE CELEBRAM, ENTRE SI, DE UM LADO, O DOS

21.1 Quando a jornada de trabalho diária exceder das 10 ( dez) horas, sendo 08 ( oito) horas normais e 02 ~~~ ~suplementares, aos trabalhadores ficará assegurado o fornecimento de refeição cornpatlvel. ~~~1~1

22. COMPROVANTE DE PAGAMENTO

22.1 As empresas fomecerAo ao~ seus empregados comprovante de pagamento com discriminaçao das verbaspagas e dos descontos efetuados, além da identificaçao da empresa e do empregado.

23. CARTA DE REFERÊNCIA

23.1 As empresas fornecerão aos seus empregados, desde que solicitado, e ocorrendo dispensa imotivada, Carta de

Refer!naa com indicaçao do penado de trabalho.

24. HORÁRIO DE TRABALHO

24.1 Será computado como tempo de serviço para efeito de apuraçao da carga horária, todo o penodo à disposiçãodo empregador desde o início até o final da jornada, admitido-se, um intervalo para refeiçao e descanso nuncasuperior a 02 ( duas) horas, sendo desnecessária sua marcação no CartAo ou Livro de Ponto.

25. USO DO CRACHÁ

25.1 Os empregados ficam obrigados, quando exigidos pelas empresas, ao uso do crachá de identificaçao e adevolvê-lo quando dispensado.

26. DESCONTO POR PREJUIZOS OU DANOS À EMPRESA

26.1 NAo será permitido nenhum desconto do salário do motorista a título de dano ou prejuízo causado à empresa,inclusive sob a classificaçao de peças quebradas, se nAo for comprovada a culpa ou dolo do empregadoressalvada a hipótese do descumprimento do empregado motorista às seguintes normas:

a) Obriga-se pela segurança do veículo e da carga devendo efetuar diariamente nos veículos sob a sua guarda àinspeção dos componentes que impliquem em segurança como: calibragem e verificação dos pneus, freios,luz sinaleiras, limpadores de parábrisas, nível de combustível, de água e de óleo;

b) Zelar pela observância das normas de trânsito, cabendo-lhe a responsabilidade de qualquer infraçaocometida;

c) Deverá providenciar no local do acidente a realizaçao da pertcia do Orglo competente;

d) Cabe-lhe a responsabilidade pelo extravio de mercadorias, fen-amentas e acessórios, que comprovadamentelhe forem confiados.

26.2 Qualquer desconto parcial ou integral nos salários do obreiro nAo poderá exceder o previsto no Art.461 , S 18 da

CLT.

27. INTERVALO PARA AMAMENTAÇÃO

27.1 Para amamentar o próprio filho, até que este complete 06 ( seis) meses de Idade, a mAe terá direito durante ajornada de trabalho a dois intervalos especiais de meia hora cada um, consecutivos ou não.

28. GARANTIA AO EMPREGADO ACIDENTADO

respedivo. terá. ) pre:st,o na28. O empregado afastado do serviço, por acidente de trabalho recebendo o beneficio.

a garantia do emprego após a alta médica, pelo penado de 12 (doze) meses, alémCLT.

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I~29. DISPENSA DE ESTUDANTE4

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Page 5: DE TRABALHO QUE CELEBRAM, ENTRE SI, DE UM LADO, O DOS

30. VISTORIA EM LOCAL DE TRABALHO

31. GARANTIA DO EMPREGO PARA O EMPREGADO PRESTES A SE APOSENTAR

32. CONCILIAÇÃO NAS RECLAMA TÓRIAS

32.1 Nas reclamações trabalhistas que tenham tido origem através do Sindicato Obreiro; as empresas só firmarãoacordo ou conciliação com os ex-empregados com a assistência da entidade, ficando, porém, a critério da Varado Trabalho. a que estiver afeto o processo.

33. FISCALIZAÇÃO NAS EMPRESAS PELO MINISTÉRIO DO TRABALHO

33.1 Em caso de fiscalizaçao às empresas por par1e dos Agentes do Ministério do trabalho por denúncia do SindicatoObreiro, poderão, caso desejem, se fazer acompanhar por membro da Diretoria do Sindicato Profissional.

34. MULTA

35. REGULAMENTO INTERNO

36. UNIFORME DE TRABALHO

36.3 Os empregados se obrigam a usar os uniformes de trabalho e os equipamentosquando fornecidos pela empresa, constituído em falta grave a não obediência proteçao ( EPI

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~..37. JORNADA DE TRABALHO

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Page 6: DE TRABALHO QUE CELEBRAM, ENTRE SI, DE UM LADO, O DOS

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37.1 Fica estabelecida que a jornada de trabalho, de segunda a sexta-feira, tanto para os empregados dot~ íJmasculino como feminino, a crnério da empresa poderá ser prorrogada além das 08 ( oito) horas estabele:sr ~pelo Constituição Federal Art. ~ INCISO XIII, sem nenhum acréscimo no pagamento à titulo de horas extras; ~ .-"

desde que observado o limite de 44 ( quarenta e quatro) horas semanais, ou 8.48 ( oito ponto quarenta e oito)horas diárias. As excedentes serao consideradas extras.

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38. MARCAÇÃO DE PONTO - TOLERÂNCIA

38.1 As empresas com até 50 ( cinquenta ) empregados, quando da apuraçao das horas trabalhadas pelos mesmosem CartOes de Ponto ou Folhas de Ponto, poderao ser desprezados até 10 (dez) minutos de registros de tempoexcedente no início e no fim da jornada, considerando-se tal período como tempo necessário para registro dajornada nos respedivos controles. Tratando-se de empresas com mais de 50 ( cinquenta ) empregados, taltolerAncia será de 15 ( quinze) minutos no início e no fim da jornada.

39. NORMAS DE SEGURANÇA

39.1 Ficam os empregados obrigados ao cumprimento das nonnas administrativas e de segurança previstas nalegislaçao e no regulamento interno da emrxesa e às orientaçOes da CIPA, bem como no uso dos E.P .1. quandoexigidos em Lei, recebidos da empresa mediante recibo.

40. PROCEDIMENTO DO SINDICATO PROFISSIONAL NAS RESCISÕES

~O.1 Fica obrigado o Sindicato Profissional ao fornecimento de protocolo de entrega dos documentos necessários ahomologaçao da RescisAo do Contrato de Trabalho dos empregados do setor de cargas, bem como, só serãohomologadas as rescisões, mediante a apresentação das guias de pagamento da Contribuiçao Confederativapatronal e profissional.

41. PAGAMENTO DAS VERBAS RESCISÓRIAS

41.1 Em caso de dispensa sem justa causa, as verbas rescisórias deverlo ser pagas até o décimo dia posterior àreferida dispensa, ou no término do Aviso Prévio, sob pena de na falta de tal procedimento a empregadora arcarcom o pagamento da multa prevista no Art. 477, § 6° da CLT, ficando isento caso a documentaçao sejaprotocolada nos órgAos competentes no prazo legal.

CAPíTULO 3

cLÁUSULAS SINDICAIS E POLÍTICAS

42. DELEGADOS SINDICAIS

42.1 O Delegado Sindical eleito pelos funcionários de cada empresa, com mais de 200 (duzentos) empregados, edevidamente ratificados pela Assembléia do Sindicato Obreiro. gozarlo da garantia do emprego durante o prazode vigência da presente Convençao Coletiva.

43. ABONO DE FALTA A DIRETORES DO SINDICATO

43.1 Durante a vig~ncia da presente Convençao Coletiva, as empresas concederlo abono de 04 (quatro) faltasmensais ao empregado que pertença a Diretoria ou Conselho fiscal do Sindicato Obreiro para comparecimento oumissões sindicais, limitada tal concesslo ao máximo de dois empregados por empresa.

FIXAÇÃO DE AVISOS44.

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~~:!~.:j~PROC/DRTE N°46213 .;.!!~!j(g) ~ "

44.1 As empresas permitirlo a fIxaçao de avisos e divulgações do Sindicato Obreiro em se~qUadros de avisos ou outro local previamente determinado pela empresa, vedado a PUblicaçao~ e assunt s de natureza político-

partidária e religiosa, ficando o acesso de membros da i reto ri a do Sl\Jdicato Obreiro. nasempresas para trato de ; trabalhadores. \. \ .. ,) ,

Page 7: DE TRABALHO QUE CELEBRAM, ENTRE SI, DE UM LADO, O DOS

45. MENSALIDADE SOCIAL

45.1 As empresas descontarao em folha de pagamento dos seus empregados, associados ao Sindicato Obreiro,desde que por eles autorizados, as mensalidades sociais, e desde que seja fornecido antecipadamente a relaçaodos empregados sócios, cujo valor deverá ter sido devidamente aprovado em Assembléia Geral.

46. CONTRIBUiÇÃO DE FORTALECIMENTO SINDICAL

. As empresas descontarAo de seus empregados Sindicalizados ou nAo, uma Contribuição de fortalecimentoSindical, em valor equivalente a um dia de trabalho, desde que estejam beneficiados pela presente Convençao erespeitados os casos de expressa discordância do empregado, que deverá ser feita à empresa, no prazo de 10(dez) dias contados da assinatura da presente Convençao, depositando-se na conta - corrente no 6.519-6, Ag.Caruaru - 0159-7, BANCO DO BRASIL S,., em favor do SINDICATO DOS TRABALHADORES EMTRANSPORTES RODOVIÁRIOS DE CARUARU E DA REGIÃO DO AGRESTE DE PERNAMBUCO.

46

CONTRIBUiÇÃO ASSISTENCIAL PATRONAL47.

47.1 Por decisao unAnime da Assembléia Geral Extraordinária da Categoria Econômica, as empresas representadaspelo Sindicato das Empresas de Transporte de Cargas no Estado de Pemambuco - SETCEPE, associadas ounão a entidade, ficam obrigadas ao pagamento de uma Contribuição Assistencial no valor equivalente a umsalário mínimo vigente, sendo dividido em duas parcelas de R$ 120,00 (cento e vinte reais) cada uma, comvencimento para os dias 20/08/2003 e 19/09/2003, no Banco indicado na guia a ser enviada pelo SETCEPE. Onão pagamento da Contribuiçao ora instituída no prazo acima indicado, implicará no pagamento com aplicaçaoda atualização monetária pelo INPC, mais juros de 1% ( hum por cento) ao mês e de uma multa de 10% (dezpor cento) despesas judiciais e honorários advocatícios, caso o pagamento seja feito através de Ação Judicial.

MANUTENÇÃO DE cLÁUSULAS ANTERIORES48.

Aos empregados será assegurada as conquistas anteriores desde que, nAo modificadas alteradas ousuprimidas da presente Convençao Coletiva e que nAo venham de encontro à legislaçao vigente.

48,1

49. AGREGADOS AUTÔNOMOS PROPRIETÁRIOS DE VEíCULOS DE CARGAS

49.1. O Drofissional autônomo DroDrietário de veículo de caroa que venha agregar-se a uma empresa de transportede cargas, mediante contrato especifico para realizar com seu veículo, operaçao de transporte de cargasterceirizado, assumindo os riscos ou gastos da operaçao terceirizada de transporte, tais como: combustíveis,manutençao, peças desgastes, avaria do veículo, etc., e as empresas ora representadas pelo Sindicato Patronal,nAo determinará em qualquer hipótese, relaçao de emprego, na acepçao legal do termo, nAo podendo, QDrofissional autônomo DroDrietário de veículo de caroa. se beneficiar de quaisquer direitos previstos na leiceletista, ou de quaisquer Convenções Coletivas de Trabalho, já firmadas pelos Sindicatos Convenentes, eisque, conforme contrato específICO trata-se de contrato de trabalho terceirizado, cujo fórum é o da Justiça Cível.

49.2. Igualmente, nAo haverá qualquer vinculaçao ou responsabilidade, subsidiária ou solidária, em relaçao aeventuais créditos de empregados contratados pelo orofissional autônomo Dfoorietário de veiculo de caraa, quepreste serviços de forma contratual especifica de terceirizaçao e que, eventualmente ou em caráterpermanente integre a prestaçao terceirizada de serviço às Empresas de Transporte de Cargas.

50. COMISSÕES PRÉVIAS DE CONCILIAÇÃO

60.1. Fica acordado que antes do ingresso de demanda trabalhista contra as empresas de transportes deveráprimeiramente ser submetida a apreciaçao da Comissão Intersindical de Conciliaçao Prévia. conforme disposto noart. 625-D da CL T. obedecendo-se a base territorial de cada Sindicato.a) Sindicato Patronal: Todo Estado de Pemambuco.b) Sindicato Profissional: Na base te rrito ri a I de Caruaru e nos municípios de Agrestina, Altinho, Angelim,

Arcoverde, Barra de Guabiraba, Belo Brejo da madre de Deus, Brejão Buíque,Cachoeirinha, calçado, Camocím de Slo Capoeiras, Caruaru, Chl nde, rrentes,Cumaru, Cupira, Feira Nova, Frei . &16ria de Goitá, Gravatá, lati, Iblraj b aíba,

) --j~::J,FIS.~~~.. v "f)~~~!~;.,,~,

PROC/DRTE N-46213~~~~}-11

Page 8: DE TRABALHO QUE CELEBRAM, ENTRE SI, DE UM LADO, O DOS

Jataúba, João Alfredo, Jucati, Jupi, Jurema, Lagoa do Ouro, Lajedo, Limoeiro, Machados, O ~Palmerina, Panelas, Passira, Pedra, Pesqueira, Poção, Salgadinho, Saloa, sanharó, Santa cru~~jJ7Capibaribe, Santa Maria do Cambucá, Surubim, São Vicente Ferre r, Tacaimbó, Taquaritinga do Norte, (J

Terezinha, Tupanatinga, Venturosa, Vertentes, Águas Belas.

50.2. Fica estabelecido que o valor das custas processuais foram fixados em R$ 200,00 (duzentos reais), podendoser reajustado mediante acordo entre os Sindicatos Convenentes.

51. ATESTADO DE AFASTAMENTO E SALÁRIO (AAS)

51.1 As empresas, na dispensa do empregado, deverão fornecer ao mesmo o Atestado de Afastamento eSalários (AAS), assim como cópia do Laudo Médico Demissional.

52 BANCO DE HORAS -52.1. As empresas poderão implantar o Banco de Horas, ou compensação futura de horas extras de acordo com aLegislaçao vigente Lei 9.601/98, que alterou o art. 59 da CLT.

A presente CONVENÇÃO COLETIVA DE TRABALHO, tem suas cláusulas e condições digitadas em seis vias, em11 de julho de 2003, que depois de lida e achada confonne vão assinadas pelas partes Convenientes, sendo queuma das vias deverá ser arquivada na Delegacia Regional do Trabalho, para que venha a produzir todos os seusefeitos de direito.

Recife,11 de julho de 2003

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PRESIDENTE DO D~DI;

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AHT Hlc.ESIDEbI;fE\ DÓ SINDICATO DAS EMPRESAS DE

TRA SPOR~ DE CARGAS NO ESTADO DE PERNAMBUCO

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Page 9: DE TRABALHO QUE CELEBRAM, ENTRE SI, DE UM LADO, O DOS

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