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1>rc/dtu1'0 de. jdo ]o.;t dod Campod tdtado de joo 'Paulo LI VRO FLS. ' I L E I N9 2937/85 de 08 de março de 1985 Dispõe sobre organização e funcio o namento das feiras -l ivres. z ill _, O Prefeito Municipal de São José dos Campos, a.. faz saber que a Câmara Municipal aprova e ele sanciona e promulga a se e> guinte lei, 0::: Artigo 19 - As feiras-livres no Município de são José dos Campos, passarao a reger -s e de conformidade com as normas instituídas por esta lei. Artigo 29 - As feiras-livres funcionar ão dias, loc ais e horários pré - fixados pelo Executivo Municipal . Artigo 39 - A entrada de v eículos nos tos das feiras- livres , para descarga e carga de m ercado rias e armação, se autorizada pela Administração, de acordo com horário pré - fixado. Parágrafo Único - No período de realizaç ão do comércio, é proibjda a permanência e o trânsito de veículos no recintodas feiras -li vres, este ndendo - se a proibição até o horário destinado para car ga. Artigo 49 - Nas feiras-livres , so será perm! tido o comércio de frutas, legumes, hortaliças, verduras, aves vivas e a batidas, miúdos e vísce ras, pescados, crustáceos , frutos do mar, ovos, la ticínios, condimentos e conservas, massas alimentícias, artigos de salsi charia , óleo s comestíveis, cereais, grao e farináceos, flores naturais, sos de xaxim, plantas e sementes de flores, de verduras e de arvores fru tíferas e seus complementos, salgados, lanches, pastéis , sucos naturais e artificiais e refrigerantes. Artigo 59 - Fica permitida a instalação de 11 traillers 11 nas feiras - livres, desde que satisfaçam as exigências das leis municipais e sejam aprovados por vistoria feita pela Secretaria de Saúde e Promoção Humana do Município, com a finalidade de vender lanches, sal gados, sucos naturais e a rti ficiais, e refrigerantes. Parágrafo Primeiro - Os 11 trail l ers" deverão possui r agua corrente e reservatório para água servida . Parágrafo Segundo - Fica expressamente pro! bido a venda de bebidas alcoólicas nos "traillers". Artigo 69 - A Administração Municipal poderá criar novas feiras-livres, sempre que ocorrer, conjuntamente , as tes condições: a. densidade razoável de população; b. localização viável; c. interesse da Administração

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  • 1>rc/dtu1'0 de. jdo ]o.;t dod Campod tdtado de joo 'Paulo

    LIVRO N~ FLS. N~

    ' I

    L E I N9 2937/85

    de 08 de março de 1985

    Dispõe sobre organização e funcio

    o namento das feiras-livres. z ill _, ~ O Prefeito Municipal de São José dos Campos, a.. ~ faz saber que a Câmara Municipal aprova e ele sanciona e promulga a se ~ e> guinte lei,

    ~ 0:::

    Artigo 19 - As feiras-livres no Município

    de são José dos Campos, passarao a reger-se de conformidade com as normas

    instituídas por esta lei.

    Artigo 29 - As feiras-livres funcionarão

    dias, locais e horários pré- fixados pelo Executivo Municipal .

    Artigo 39 - A entrada de v eículos nos

    tos das feiras- livres , para descarga e carga de mercadorias e armação, se

    rã autorizada pela Administração, de acordo com horário pré- fixado.

    Parágrafo Único - No período de realização do

    comércio, é proibjda a permanência e o trânsito de veículos no recintodas

    feiras-livres, estendendo- se a proibição até o horário destinado para car

    ga.

    Artigo 49 - Nas feiras-livres , so será perm!

    tido o comércio de frutas, legumes, hortaliças, verduras, aves vivas e a

    batidas, miúdos e vísceras, pescados, crustáceos , frutos do mar, ovos, la

    ticínios, condimentos e conservas, massas alimentícias, artigos de salsi

    charia , óleos comestíveis, cereais, grao e farináceos, flores naturais, v~

    sos de xaxim, plantas e sementes de flores, de verduras e de arvores fru

    tíferas e seus complementos, salgados, lanches, pastéis , sucos naturais e

    artificiais e refrigerantes.

    Artigo 59 - Fica permitida a instalação de 11 traillers 11 nas feiras - livres, desde que satisfaçam as exigências das leis

    municipais e sejam aprovados por vistoria feita pela Secretaria de Saúde

    e Promoção Humana do Município, com a finalidade de vender lanches, sal

    gados, sucos naturais e a rti ficiais, pastéi~ e refrigerantes.

    Parágrafo Primeiro - Os 11 trail l ers" deverão

    possui r agua corrente e reservatório para água servida .

    Parágrafo Segundo - Fica expressamente pro!

    bido a venda de bebidas alcoólicas nos "traillers".

    Artigo 69 - A Administração Municipal poderá

    criar novas feiras-livres, sempre que ocorrer, conjuntamente , as

    tes condições:

    a. densidade razoável de população;

    b. localização viável;

    c. interesse da Administração ~1unicipal;

  • 'PrcfcituNJ de Sdo Jo.;t doé Compoé

    t.Jfodo de Sbo 'Paulo

    LIVRO N~ FLS. N!.

    cont . Lei n9 2937/85 - fls. 02

    d. localização a mais de 100 metros de Hosp!

    tais e Casas de Saúde;

    e. localização a mais de 1.000 metros de ou

    tra feira-l i vre que se realize em qua l quer

    dia da semana:

    f . possibi lidade de instalação sem prejuízo

    do sistema viário.

    Parágrafo único - Será vedada a realização '

    semanal de duas ou mais feiras-livres no mesmo local.

    Artigo 79 - As feiras - livres serão considera

    das lotadas quando for atingido o n úmero máximo de vagas em urna das ruas

    de seu funcionamento.

    Artigo 89 - As feiras- livres serao organiza-

    das obrigatoriamente em secções de mercadorias e não será admitida

    de urna secção de igual ramo na mesma feira-livre.

    Parâgrafo Primeiro - As secções ser ao

    zadas para o comércio de determinados produtos com número limitado de ban

    cas por secçao e ser fixado pela Administração Municipal em 90 (noventa)

    dias após a data de publicação desta lei .

    distribuídas:

    Parágrafo Segundo - As secções serao assim

    SECÇÃO A - legumes, hortaliças e verduras;

    SECÇÃO B - batata, cebola e alho;

    SECÇÃO C - frutas (exceto banana);

    SECÇÃO D - bananas;

    SECÇÃO E - flores naturais, vasos de xaxirn

    plant as e sementes de flores , de

    verduras, e de árvores frutíferas

    e seus complementos;

    SECÇÃO F - laticínios , salsicharia , produtos

    em conservas , c ondi mentos e óleos

    comestíveis;

    SECÇÃO G - massa s al imentícias, cer eais ,grãos , farináceos e doces;

    SECÇÃO H - aves vivas e ovos; SECÇÃO I - aves abatidas , miúdos ~ e v1sceras; SECÇÃO J - pescados , crustáceos e frutos

    mar;

    SECÇÃO K - salgados , lanches, pastéis e sucos

    naturais e artificiais e

    rantes;

    SECÇÃO L - produtores;

    SECÇÃO M - diversos.

    Parágrafo Terceiro - Fica permi tido aos fei

  • 'lYrr/dtura de São Jodé do~ Campo~ €~lado de São /Paulo

    cont. Lei n9 2·937/8"5 - fls. 03

    LIVRO N~ FLS. N2..

    rant es inscritos antes da vig&ncia desta lei e que se localizarem na Sec

    ç~o "M'', o com~rcio com o ramo de a t ividade não relacionada no artigo 49

    deste mesmo diploma legal, os quais deverão, por~m , obedecer todas as de

    mais disposições aqu i cóntid as.

    ~

    Artigo 99 - Os produt os de secçoes diferen -

    tes nao poderão ser comercializados por um mesmo feirante .

    Artigo lO - Ao feirante que t rabalhar unica

    mente com produtos hortigr anjeiros de sua exclusiva produç~o e comprovar

    sua condição de produtor, por documento hábil f o r necido pel a Secretaria

    de Agri cul tura ou pelo Sindicato Rural Patronal, fica permitida a comer

    cialização desses produtos na secção "L" , estando essa comprovação da qu~

    lidade de produtor sujeita a fiscalização da Admini s tração Municipal.

    Parágrafo único - O document o hábil forneci

    do pela Secr etaria de Agricultura ou pelo Sindicato Rural Patronal d

    ser renovado anua l mente.

    Artigo 11 - A área total de ocupaçao

    feirante, independentemente da data de admissão nas feiras - livres,

    lar-se- á pelo di s pos t o neste artigo.

    reg~

    Parágrafo Primeiro - Todos os feirantes, sal

    vo os inscritos para as secções " I" e "J", deverão conter suas bancas ou 2 barracas dentro dos seguint es l imites: de 4, 00 m (quatro metros quadrados),

    - 2 ate 16,00 m (dezesseis metros quadrados ) de area superficia l , devendo a

    extensão de frent e não ser inferior à 2,00 m (dois metros ) e nem superi or

    a 8 , 00 m (oito metros), e a ext ensão l atera l medir, obrigatoriamente,2,00

    rn (dois metros).

    Parágrafo Segundo - Os feirantes inscritos '

    para as secções "I" e "J ", deverão conter suas bancas ou barracas dentro

    dos seguintes l imites: de 9,00 m2 (nove metros quadrados ) , até 36,00 m2

    (t rinta e seis metros quadrados ) de área superficial, devendo a extensão

    de frente não ser inferior à 2,00 m (dois metros) e nem superior a 8,00 m

    (oito metros), e a extensão lateral medir , obrigatoriamente, 4,50 m ( qu~

    t ro metros e cinquenta centímetros) , de sde que estejam fazendo uso de veí

    culo na montagem da respectiva banca o u barraca.

    Parágrafo Terceiro - Comprovado pela Fiscali

    zaçao através de Notificação Preliminar , não vir o permissionário durante

    3 (três ) dias de realização de feira- l i v re numa semana, utilizando todo o

    espaço permitido, poderá este, a critério da Administração, ser reduzido.

    Artigo 12 - As bancas ou barracas não pod~

    rao ser armadas junt o aos muros e gradis dos imóveis existentes nasvias e

    logradouros públicos de suas local izações, devendo entre eles existir

    obrigatori amente, uma passagem de, no mínimo, O, 8Qcm (oitenta centímetros)

    que deverá estar sempre livre e desimpedida para melhor trânsito dos p~

    destres.

    Artigo 13 - Fica proibido o comércio ambu l a

  • !f>rc/cltura de Sao Jodé doJ Ca111poJ

    €Jfodo de Sao !f>oulo

    LIV RO N~ FLS. N~

    cont. Lei n9 2937/85 - fls. 04

    te de quaisquer gêneros ou produtos nos perímetros das feiras-livres, ca

    bendo à Fiscalização coibir essa prática.

    Parágrafo único - Excetua- se da proibição a

    que se refere este artigo, o comêrcio ambulante de pipocas, algodões do

    ce e sorvetes.

    Artigo 14 -~vedado ao feirante, ocuparmris

    de uma banca, barraca ou "trailler".

    Parágrafo Primeiro - Não sera c oncedida pe~

    missão a cônjuge, sócio ou dependente de qualquer feirante já inscrito.

    Parágrafo Segundo - O não cumprimento do di~

    posto neste artigo, sujeitará aquele que por último obtiver a inscrição

    às penalidades do artigo 32 letra "d" desta lei, cuja aplicação se fa . á

    independentemente da sequência aí prevista.

    Artigo 15 - Fica proibido ao feirante , cede~

    temporária ou definitivamente , sua banca, barraca ou "trailler", ou

    te destes a outra pessoa.

    Artigo 16 - Todas as permissões para

    çoes de bancas, barracas ou "traillers" em feiras-livres , serão concedi

    das a título precário, podendo serem cassadas a qualquer tempo, sem que

    assista aos permissionários direito a r eclamação ou indenização de qua!

    quer espécie contra a Prefeitura , mesmo aos que obtiverem a permissão o

    riunda de transferência efetuada antes da data da publicação desta lei.

    Artigo 17 - O feirante que trabalhar unica

    mente com produtos hortigranjeiros de s ua exclusiva produção, não está o

    brigado a frequênci a diária a feira, desde que se disponha a estar locado

    na secçao "L" , e specificada no artigo 89 desta lei.

    Parágrafo único - Para usufruir do benefício

    de que trata este artigo, deverá o interessado requerer a respectiva aut~

    rização indicando os dias da semana em que pretenda frequentar a feira-li

    vre .

    DAS OBRIGAÇ0ES DO FEIRANTE

    Artigo 18 - Os feirantes são obrigados a cum

    prir as seguintes prescrições:

    1. Afixarem em lugar visível , o preço unitá

    rio dos produtos expostos a venda;

    2 . Não recusarem a venda das mer cadorias ex

    postas, desde que o comprador ofereça o

    preço fixado:

    3. Não reservarem, nem guardarem mercadorias

    mesmo sob alegação de venda anterior;

    4. Acatarem a s ordens e instruções do pe~

    soal designado pe la Administração Munici

  • 1>,.4clfu,.a de Sao Jo« doó Campoó

    6ótado de Úào 1>aulo

    LIVRO N.2. FLS. N!..

    cont. Lei n9 2937/85 - fls. 05

    pal;

    5. Observarem para com o público as

    de boa educação;

    normas

    6. Não utilizarem de aparelhos sonoros no p~

    r!metro das feiras-livres, para propagan-

    da de produtos, mercadorias e preços;

    7. Disporem suas mercadorias ou produtos, ou

    mesmo objetos, de modo a não impedirem o

    livre trânsito dos consumidores e transeun

    tes;

    8. Não lesarem o público no preço, no peso ,

    na medida e na qualidade do produto;

    9. Observarem o naior asseio, tanto no

    tuário como nos utensílios que servirem

    para realização de seu comércio como

    lar pelo asseio do espaço que

    feiras - livres;

    10. Usarem guarda-pó os feirantes das

    A, B, C, D, H e L;

    11. Usarem guarda-pó branco e gorro branco,os

    que trabalharem nas secções F, G, I, J e

    K;

    12. Exporem em local visível, e de fácil fis-

    calização, recibo atualizado dos pagamen-

    tos dos tributos referentes a sua ativida

    de, a Inscrição Municipal e a placa de i

    dentificação da banca, barraca ou "trail-

    ler";

    13. Exibirem, quando solicitados pela Fiscal!

    zaçao, a respectiva Carteira de Saúde pr~

    pria e de seus empregados, auxiliares ou

    prepostos.

    14. Não venderem generos falsificados, impr~

    prios para o consumo, deteriorados ou con

    denados pelo Serviço Sanitário;

    15 . Não utilizarem de árvores e postes exis

    tentes nos logradouros, para colocação de

    mostruários ou qualquer outro fim;

    16. Não utilizarem suas bancas , barracas ou

    "traillers " fora dos perímetros de alinh~

    mento designados pela Administração,de m~

    do a não impedirem a entrada dos estabel~

    cimentos comerciais proventura existentes

    no local;

    17 . Venderem somente mercadorias autorizadas

    pela licença;

  • 1J,.cfeltura de São Jodi do~ Campo.J

    &Jtodo de Silo 1Joulo

    LIV RO N~ FLS. N~

    cont. Lei n9 2937/85 - fls. 06

    18. Nao sacrificarem qualquer espécie de anll

    mal ou ave, nos recintos das feiras - livres,

    19. Não usarem jornais, folhas de papel ou

    quaisquer outros impressos para embrulha

    rem os gêneros alimentícios, que por con

    tato direto possam ser contaminados por

    aqueles;

    20. Dotarem as bancas ou barracas da secçao

    " I" e "J" de tabuleiros com gelo, para o

    resfriamento do produto, de modo que este

    não fique exposto a temperatura ambiente,

    quando não existirem tabuleiros térmicos;

    21. Comercializarem, a vista do consumidor,os

    produtos cujo peso seja aferido

    de balança ou outro instrumento os quais'

    deverão ser periodicamente aferidos,

    forme determinação do Instituto

    de Metrologia;

    22 . Não apregoarem , por si ou por seus

    gados, auxiliares ou prepostos, as merca-

    dorias ou seus respectivos preços;

    23. Servirem os consumidores dos produt os co

    mercializados na Secção "K" em copos plá~

    ticos descartáveis ou similares, de forma

    que os mesmos possam ser inutilizados a

    pos o uso;

    24. Não trabalharem descalços,proibição exten

    siva a seus empregados, auxiliares e pr~

    postos.

    Artigo 19 - O início das atividades nas fei

    ras-livres para o comércio dos produtos classificados nas SECÇÕES F, I, J

    e K, só será permitido após a liberação do Laudo de I nspeção, fornecido '

    pela Secretaria de Saúde e Promoção Humana da Prefeitura Municipal.

    Parágrafo único - o Laudo de Inspeção deverá ser afixado em lugar visível, na banca, barraca ou "trailler", e ser ren~

    vado anualmente, estando, a qualquer tempo, sujeito a constante fiscaliza

    ção da Administração Municipal.

    Artigo 20 - Além dos requisitos dos artigos

    anteriores, sao exigidos dos feirantes:

    a. Acondicionamento dos produtos comercializa

    dos pelas Secções I e J , em invólucros

    plásticos transparentes;

    b . Observação dos preceitos de higiene para

    a venda de pescados àe água doce e salga-

    da;

  • 1J,.c/diu1'0 dt São JorJt do.J Campo.J

    tdtado dt' São 1>aulo

    LIVRO N.2.. FLS. N~

    cont. Lei n9 2937/85 - fls. 07

    c. Limpeza de verduras, despojando-as de suas

    aderências;

    d. Prévia classificação e seleção de ovos;

    e. Proteção dos produt os de origem animal

    contra o pó e insetos acondicionando-os

    em recipientes próprios;

    f. Acondicionamento de manteiga e queijos

    bem como outros derivados do leite, con

    servas, doces e as margarinas , ao abrigo

    de quaisquer impurezas do ambiente;

    g. Carimbo do Serviços de Inspeção Federal '

    (SIF) nos produtos de origem animal;

    f. Venda de óleo comestível com a retirada '

    do produto do seu recipiente de

    te, através de aparelho medidor

    com indicação da procedência , tipo do Óleo

    e respectiva porcentagem de

    quando for o caso .

    Artigo 21 - Fica o feirante , obrigado a ins-

    talar sua banca , barraca ou "trailler" de acordo com a estética das SEC

    ÇÕES constantes do artigo 89 desta lei, obedecendo as seguintes especif!

    caçoes:

    SECÇÕES A, B, C, D, E, F, G, H, L eM, lona

    de cobertura e armação na cor verde bandeira;

    SECÇOES I e J, lona de cobertura alaranjada

    e armação metálica;

    SECÇÃO K, "traillers" brancos.

    Parãgrafo único - Todas as bancas ou barra

    cas deverão portar as armações e as lonas de cobertura nas cores fixadas,

    no prazo de 60 (sessenta) e 180 (cento e oitenta) dias apos a publicação

    desta lei, respectivamente.

    DO LICENCIAMENTO DO FEIRANTE

    Artigo 22 - As permissões para o exercício

    do comércio nas feiras - livres, serão concedidas às pessoas físicas, lega!

    mente capazes , mediante os seguintes requisitos:

    a. Requerimento dirigido ao Prefeito Munici

    pal , com a qualificação completa do inte-

    ressado, sua residência e domicilio, esp~

    cificando o ramo de comércio pretendido;

    b. Documento de Identidade;

    c. Carteira de Saúde;

    d . 03 (três) fotos 3 x 4 recentes;

    e. Contribuição Sindical;

  • ~Hfr.itu,.a de

  • 'fJ,..cfâfufla dt. Sdo Jo~t dod Campod

    Edtado dt. S ilo 'Paulo

    LIVRO N~ FL~. N~

    cont. Lei n9 2937/aS ~ fls. 09

    ferência, o e spaço serâ considerado vago e a permissão canceladadeofícioj

    Parágrafo Terceiro - As transferências ref~ l ridas neste artigo estaria isentas da Taxa de Expediente a que se refere

    o parágrafo primeiro do artigo 26 desta lei.

    Artigo 28 - SÓ serão aprovados pedidos de

    transferência para o mesmo ramo de atividade prevista no parágrafo 29 do

    artigo 89 desta lei.

    Parágrafo Primeiro - As inscrições obtidas

    anteriormente a esta lei, para um ramo de negócio que não se enquadre na

    relação do parágrafo 29 do seu artigo 89, poderão ser objeto de transfe-

    rência, desde que o novo permissionário opte pelo exercício de uma

    dade ali relacionada.

    Parágrafo Segundo - Excetuam- se desta

    cia, as transferências feitas com base no artigo 27 desta lei.

    DOS EMPREGADOS E AUXILIARES

    Artigo 29 - O feirante poderá ter empregados,

    auxiliares ou prepostos, devendo estes possuírem os documentos exigidos

    por lei .

    Artigo 30 - Os feirantes, pessoas físicas

    respondem civilmente pelos atos de s eus empregados, auxiliares e prepos -

    tos, quanto a observância desta lei .

    DOS DIREITOS E OBRIGAÇÕES

    Artigo 31 - As feiras-livres serao diretamen

    te fiscalizadas por servidores municipais designados para essas funções ,

    aos quais caber á, como representantes da Administração Municipal , cumpri4

    rigorosamente, as disposições legais.

    DAS INFRAÇÕES E PENALIDADES

    Artigo 32 - A transgressão dos dispositivos

    estabelecidos por esta lei e em seus atos complementares baixados pela AQ

    ministração Munic i pal, sujeitará o feirante, sem pre j uízo de outras comi

    nações legais, às seguintes penalidades :

    a. Advertência por Notificação Preliminar;

    b. Multa de 01 a 03 valores referência;

    c. Suspensão de até 30 (trinta) dias;

    d. Cassação da Pe rmissão de comercializar nas

    feiras- livres.

    Artigo 33 - A Notificação Preliminar de que

    trata a letra "a" do artigo anterior, será emitida quando for constatada

    alguma infração a esta lei ou a outras disposições regulamentares, e con

  • tp,.,fdtura de Óão ]odt dod Campod

    tdfado de Óão 'Paulo

    LIVRO N~ FLS. N2..

    cont . Le·i n9 '2'9 37/85 - f'ls. 10

    cederá ao feirante notificado um prazo mínimo de 24:00 hs. (vinte e qu~

    tro horas) para que regularize a situação.

    ~

    Artigo 34 - Com exceçao do prazo concedido '

    ao infrator, a emissão da Notificação Preliminar far-se-á de acordo com

    as normas estabelecidas pela Lei Municipal n9 1566, de 19 de setembro de

    1970.

    Artigo 35 - A graduação da multa prevista na

    letra ''b" do artigo 32 , será procedida pela autoridade fisca l, de acordo

    com a maior ou menor gravidade da infração, uma vez não cumprida a Notifi

    caçao Prel iminar .

    Artigo 36 - A punição constante do artigo 32

    letra "c" desta l ei , correrá quando o infrator não sanar

    descrita no Auto de Infração em reincidência específica, devendo esta

    na ser aplicada pelo órgão responsável pela Administração das f eiras-

    vres.

    Artigo 37 - A aplicação da punição constante

    no artigo 32 l etra "d" desta l ei, ocorrerá quando a infração geradora da

    punição , aplicada com base na letra "c" desse mesmo artigo não for sanada

    Artigo 38 - Aplicar- se-á a pena de cassação

    da permissão, independentemente da emissão da Notificação Preliminar, do

    Auto de Infração e da Suspensão nos casos do artigo 27 e seu parágrafo se

    gundo de sta l ei .

    Artigo 39 - Das penalidades previstas nas 1~

    tras "a" , "b" e "c " do artigo 32 desta lei, caberá recurso à Administra

    ção Municipal, a ser interposto por petição junto ao Protocolo, nos se

    guintes prazos:

    I - 24 : 00 hs (vinte e quatro horas)nos casos

    das l e tras "a" e "c ";

    II - 10 (dez) dias no caso da letra "b".

    DA AUS~NCIA DO FEIRANTE

    Artigo 40 - O f e irante que por 3 (três ) dias

    consecutivos ou 15 (quinze) dias alternados no ano, deixar de comparecer

    à feira-livre, será punido, c om a p ena prevista no artigo 3 2 letra "b", -

    desta l ei , independentemente da emissão d e Notificação Preliminar .

    Artigo 41 - Ocorrendo a hipótese do feirante

    faltar 9 (nove) dias consecuti vos ou 45 (quarenta e cinco) dias alterna

    dos no ano , será punido com a pena de cassação prevista no a r tigo 32 le

    tra "d", desta lei, independentemente da sequência aí es tabelecida.

    DA AUS~NCIA JUSTIFICADA

    Artigo 42 - Além d a dispensa concedida pe o

  • tp,.efdtu,.a d~ Si1o Jod( doé Campoé

    €.Jtado de São i{)aulo

    cont. Lei n9 2937/85 - fls. 11

    LIVRO N.2. FLS N~

    artigo 17 desta lei, o feirante poderá, por motivo de doença própria, ou

    de seu cônjuge, descendente ou ascendente que vivam sob sua dependência a

    fastar-se da atividade pelo prazo máximo de 6 (seis) meses.

    Parágrafo Primeiro - Para a concessão do afa~

    tamento de que trata este artigo, o feirante deverá protocolar requerimeg

    to no setor competente da Prefeitura, anexando no ato ou durante o curso

    do processo, o respectivo atestado médico.

    Parágrafo Segundo - No próprio requerimento

    de afastamento, poderá o feirante indicar o seu substituto temporário a

    aprovação da Administração Municipal, o qual ficará sujeito no que couber,

    a apresentação dos documentos exigidos pelo artigo 22 desta lei.

    Artigo 43 - O feirante poderá também

    tar previamente, a dispensa da obrigação de comercializar nas feiras-livre ,

    por um dia da semana por ele estabelecido.

    Artigo 44 - ~ facultado ao feirante a fre

    cia às feiras - livres aos domingos.

    Artigo 45 - O feirante que participar

    grama de abastecimento instituído pela Prefeitura Municipal, poderá soli

    citar dispensa da obrigação de comercializar nas feiras-livres nos dias

    em que estiver participando do programa.

    Artigo 46 - Ocorrendo hipótese do feirante '

    deixar de comparecer por um determinado período na fe ira-livre a que esti

    ver inscrito, em decorrência de motivo de força maior ou caso fortuito,pQ

    derá justificar essa ausência, através de requerimento protocolado na Pre

    feitura Municipal, até 10 (dez) dias úteis, contados do retorno de suas

    atividades , anexando as provas da existência de um daqueles fatores, para

    a eventual aprovação da Administração Municipal.

    Artigo 47 - O feirante poderá requerer auto

    rização para nao negociar, pelo prazo de até 30 (trinta) dias ininterrup-

    tos ou alternados, durante o ano.

    Parágrafo Onico - Deverá o feirante interes

    sado e m obter a dispensa concedida por es te artigo protocolar o requere -

    mente em data anterior ao afastamento.

    Artigo 48 - O afastamento verificado com ba

    se nos artigos 17, 42, 43, 44, 45, 46 e 47 desta lei, eximeofeirante das

    condições previstas nos artigos 40 e 41 desta lei.

    Artigo 49 - O Prefeito Municipal regulament~

    rá esta lei dentro do prazo de 90 (noventa ) dias contados da data de sua

    publicação.

    Artigo 50 - Nos casos omissos a

    Municipal sera fonte subsidiária, exceto naquilo em que for

    com esta lei.

    Legislação

    Artigo 51 - Esta lei entrará em vigor na

    (

  • tp,.clâtu7'0 de Sao JorJt doJ CampoJ

    tétado de Sao Pmtlo

    cont. Lei n9 2·9 3'7/85· - f ·ls . 12

    ta de sua publicação.

    LIV RO N~ FLS. N~

    F.rtigo 52 - Revogam-se as disposições em con

    trário, e em especial as leis n9s 2024/78, de 29 de junho de 1978, 2120/

    78, de 20 de dezembro de 1978, 2134/79, de 20 de fevereiro de 1979 e2588/

    82, de 19 de abril de 1982.

    dos Campos,

    08 de março de 1985.

    Jurídicos

    Registrada e publicada no Setor de Formaliza

    çao de Atos, Secretaria de Assuntos Jurídicos, aos oito dias do mês de mar

    ço do ano de mil novecentos e oitenta e cinco.

    Formalização de Atos

    SJ/SFA/nbp/.-