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PLANO DE ATIVIDADES 2016

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PLANO

DE ATIVIDADES 2016

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PLANO DE ATIVIDADES

PARA

2016

Gabinete de Estudos e Planeamento

Direção Nacional da PSP

Abril de 2016

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Figura 1- Compromisso de Honra

JURO!

- Com orgulho e fé nos seus destinos, amar a Pátria

como primeira das virtudes;

- Como expressão da vontade do povo, amar a Lei e a

minha profissão;

- Como atributo imprescindível da autoridade, amar a

verdade;

- Como base da Ordem Social, amar a Justiça;

- Ao Serviço da Ordem, ser prudente sem fraqueza,

firme sem violência, sereno e valoroso no perigo;

- Respeitar os direitos e garantias individuais e zelar

pelas liberdades democráticas;

- Assumir, nobre e lealmente, as minhas

responsabilidades;

Honrar todos os que tombaram, ao serviço da Ordem, e

na defesa da Sociedade, e dar a própria vida se preciso

for.

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Índice

I - NOTA INRODUTÓRIA .................................................................................................................................................. 16

1. CARACTERIZAÇÃO DO AMBIENTE ..................................................................................................................................16

1.1. Ambiente Interno ...................................................................................................................................................16

1.1.1. Missão .............................................................................................................................................................17

1.1.2. Atribuições ......................................................................................................................................................17

1.1.3. Valores institucionais e limites de atuação ....................................................................................................18

1.1.4. Visão estratégica .............................................................................................................................................19

1.1.5. Estrutura organizacional .................................................................................................................................19

1.1.5.1. Estrutura geral ........................................................................................................................................20

1.1.5.2. Direção Nacional .....................................................................................................................................21

1.1.5.3. Dispositivo territorial ..............................................................................................................................21

1.1.6. Recursos humanos ..........................................................................................................................................23

1.1.7. Quadro legal da organização e funcionamento institucional .........................................................................25

1.2. Ambiente Externo ..................................................................................................................................................27

2. DESTINATÁRIOS ..............................................................................................................................................................27

2.1. Cliente Externo .......................................................................................................................................................28

2.2. Cliente Interno ........................................................................................................................................................29

3. PRINCIPAIS SERVIÇOS PRESTADOS .................................................................................................................................29

4. PROCESSO ELABORATIVO DO PLANEAMENTO ..............................................................................................................30

4.1. Instrumentos: .........................................................................................................................................................30

4.2. Participação: ...........................................................................................................................................................31

II - OBJETIVOS E ESTRATÉGIA ORGANIZACIONAL ............................................................................................................ 31

1. LINHAS DE ORIENTAÇÃO ESTRATÉGICA DA POLÍTICA PÚBLICA DE SEGURANÇA ...........................................................32

1.1. Grandes Opções Estratégicas 2013 – 2016 ............................................................................................................35

1.1.1 Mitigação gradual do atual paradigma de mão-de-obra intensiva com vista a um maior equilíbrio entre

fatores de produção trabalho e capital fixo .............................................................................................................35

1.1.2. Prossecução de um macro modelo de «Segurança Just-In-Time» .................................................................36

1.1.3. Aperfeiçoamento da matriz organizacional e funcional da área de suporte ..................................................36

1.1.4. Melhoria da imagem institucional ..................................................................................................................37

1.1.5. Reforço do apoio social e das condições de trabalho ....................................................................................37

1.2 Visão Global de Operacionalização da Estratégia Para as TIC na PSP 2013-2016 ...............................................38

1.3. Redução de custos ..................................................................................................................................................41

2. OBJETIVOS OPERACIONAIS.............................................................................................................................................42

3. QUADRO ESTRATÉGICO - PERSPETIVAS ESTRUTURANTES .............................................................................................54

3.1. Balanced Scorecard - Quadro Estratégico ..............................................................................................................55

III-ATIVIDADES PREVISTAS E RECURSOS .......................................................................................................................... 64

1. ATIVIDADES OPERACIONAIS ...........................................................................................................................................64

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1.1. Área operacional ....................................................................................................................................................65

1.1.1. Atividade operacional - combate à criminalidade ..........................................................................................66

1.1.2. Modelo integrado de policiamento de proximidade ......................................................................................66

1.1.2.1. Programas especiais de policiamento de proximidade ..........................................................................67

1.1.2.1.1. Escola Segura .......................................................................................................................................67

1.1.2.1.2. Apoio 65 - Idosos em Segurança ..........................................................................................................67

1.1.2.1.3. Comércio Seguro ..................................................................................................................................68

1.1.2.1.4. Significativo Azul ..................................................................................................................................68

1.1.3. Proteção ambiental e fogos florestais ............................................................................................................68

1.1.4. Policiamento associado às novas tecnologias de informação - Central de alarmes .......................................69

1.1.5. Prevenção e redução da sinistralidade rodoviária .........................................................................................69

1.1.6. Operações conjuntas com outras entidades ..................................................................................................70

1.1.7. Grandes eventos .............................................................................................................................................70

1.1.8. Cooperação policial ........................................................................................................................................71

1.1.9. Prevenção e combate à violência doméstica .................................................................................................71

1.1.10. Modernização e novas tecnologias ..............................................................................................................72

1.2. Informações Policiais ..............................................................................................................................................72

1.2.1. Inteligência policial .........................................................................................................................................72

1.3. Investigação Criminal .............................................................................................................................................73

1.4. Armas e Explosivos .................................................................................................................................................74

1.4.1. Ao nível organizacional ...................................................................................................................................75

1.4.2. Ao nível do processo interno ..........................................................................................................................76

1.4.3. Ao nível formativo ..........................................................................................................................................76

1.4.4. Ao nível procedimental...................................................................................................................................77

1.5. Segurança Privada ..................................................................................................................................................77

1.6. Comunicações ........................................................................................................................................................79

1.7. Cooperação Policial Internacional ..........................................................................................................................79

2. ATIVIDADES DE APOIO OPERACIONAL ...........................................................................................................................80

2.1. Potencial Humano ..................................................................................................................................................80

2.1.1. Recursos humanos ..........................................................................................................................................81

2.1.1.1. Recursos humanos afetos às atividades .................................................................................................83

2.1.2. Formação ........................................................................................................................................................83

2.1.2.1. Áreas e ações de formação .....................................................................................................................83

2.1.2.2. Preparação, acompanhamento e avaliação da formação ......................................................................85

2.2. Saúde ......................................................................................................................................................................88

2.1.3.1. Beneficiários ................................................................................................................................................89

2.3. Logística e Finanças ................................................................................................................................................89

2.3.1. Logística ..........................................................................................................................................................90

2.3.1.1. Obras e infraestruturas ...........................................................................................................................90

2.3.1.1.1. Atividades: ...........................................................................................................................................90

2.3.1.2. Material auto e transportes ....................................................................................................................91

2.3.1.5. Equipamentos .........................................................................................................................................94

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2.3.2. Gestão financeira ............................................................................................................................................95

2.3.2.1. Introdução ..............................................................................................................................................95

2.3.2.2. Departamento de Gestão Financeira ......................................................................................................96

2.3.2.2.1. Atribuições ...........................................................................................................................................96

2.3.2.2.2. Competências e interação ...................................................................................................................98

2.3.2.3. Objetivos estratégicos ............................................................................................................................98

2.3.2.4 Objetivos para 2016 .................................................................................................................................99

2.2.2.4.1. Ações a desenvolver para a sua concretização: ................................................................................ 101

2.3.2.4. Recursos ............................................................................................................................................... 102

2.3.2.4.1. Recursos humanos ............................................................................................................................ 102

3. SERVIÇOS DE CONTROLO E APOIO À DIREÇÃO ........................................................................................................... 103

3.1. Inspeção .............................................................................................................................................................. 103

3.2. Gabinete de Planeamento e Controlo Logístico e Financeiro ............................................................................. 104

3.2.1. Estratégia e Objetivos .................................................................................................................................. 105

3.2.1.1. Estratégia ............................................................................................................................................. 105

3.2.1.2. Visão .................................................................................................................................................... 106

3.2.1.2. Missão .................................................................................................................................................. 107

3.2.1.2. Valores próprios ................................................................................................................................... 108

3.2.1.2. Objetivos .............................................................................................................................................. 109

3.2.2. Atividades e projetos ................................................................................................................................... 111

3.2.3. Recursos humanos ....................................................................................................................................... 113

3.3. Equipa Única do SEI ............................................................................................................................................. 113

3.4. Assuntos Jurídicos ............................................................................................................................................... 114

3.4.1 Deontologia e disciplina ............................................................................................................................... 115

3.5. Estudos e Planeamento ....................................................................................................................................... 116

3.6. Informática .......................................................................................................................................................... 117

3.7. Relações Públicas ................................................................................................................................................ 119

3.8. Apoio Geral .......................................................................................................................................................... 120

3.8.1. Objetivos gerais: .......................................................................................................................................... 120

3.8.2. Objetivos específicos: .................................................................................................................................. 121

3.9. Assistência Religiosa ............................................................................................................................................ 121

4. ENSINO POLICIAL ......................................................................................................................................................... 122

4.1. Formação Inicial Técnica – EPP............................................................................................................................ 122

5. RECURSOS HUMANOS, MATERIAIS E FINANCEIROS: AFETAÇÃO ................................................................................ 123

5.1. Recursos Humanos Afetos às Atividades ............................................................................................................. 123

5.2. Recursos Materiais .............................................................................................................................................. 128

5.2.1. Quadro específico de material técnico-policial ........................................................................................... 128

5.2.2. Quadro global de meios auto ...................................................................................................................... 129

5.3.Recursos Financeiros ............................................................................................................................................ 131

5.3.1. Orçamento da PSP ....................................................................................................................................... 131

5.3.1.1. Orçamento de despesa ........................................................................................................................ 131

2.3.1.2 Orçamento de receita ........................................................................................................................... 135

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IV – CONCLUSÃO E COMPROMISSO DE GESTÃO ........................................................................................................... 136

ANEXO I .................................................................................................................................... 139

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Listas de quadros e figuras

Quadros

QUADRO 1 - VISÃO, VETORES E EIXOS ESTRATÉGICOS DA PSP - 2016 ...................................................................................19

QUADRO 2 - MAPA DE PESSOAL COM FUNÇÕES POLICIAIS DA PSP 2016 ..............................................................................23

QUADRO 3 - MAPA DE PESSOAL COM FUNÇÕES NÃO POLICIAIS DA PSP 2016 .....................................................................24

QUADRO 4 - ORIENTAÇÕES ESTRATÉGICAS DA POLÍTICA PÚBLICA DE SEGURANÇA A PROSSEGUIR EM 2016 ......................33

QUADRO 5 - OPERACIONALIZAÇÃO DA ESTRATÉGIA TIC ........................................................................................................39

QUADRO 6 - CORRELAÇÃO ENTRE OBJETIVOS ESTRATÉGICOS E OPERACIONAIS E INDICADORES DE DESEMPENHO

MENSURÁVEIS-2016 ......................................................................................................................................................44

QUADRO 7 - MAPA ESTRATÉGICO (BALANCED SCORECARD) .................................................................................................56

QUADRO 8 - ATIVIDADES DE INVESTIGAÇÃO E APOIO À INVESTIGAÇÃO CRIMINAL ..............................................................74

QUADRO 9 – OUTROS ENCARGOS DA FORMAÇÃO ................................................................................................................87

QUADRO 10 – PROJETOS COFINANCIADOS ............................................................................................................................88

QUADRO 11 - BENEFICIÁRIOS DO SUBSISTEMA DE SAÚDE DA PSP ........................................................................................89

QUADRO 12 – OBJETIVOS E INDICADORES .............................................................................................................................96

QUADRO 13 - MAPA DA BASE ESTRATÉGICA ....................................................................................................................... 100

QUADRO 14 - MAPA ESTRATÉGICO ..................................................................................................................................... 100

QUADRO 15 - MAPA DO QUADRO ESTRATÉGICO DO DGF .................................................................................................. 101

QUADRO 16 – OBJETIVOS OPERACIONAIS ........................................................................................................................... 109

QUADRO 17 – MAPA DE PESSOAL DA PSP – 2016 ............................................................................................................... 124

QUADRO 18 - DISTRIBUIÇÃO DE PESSOAL COM FUNÇÕES POLICIAIS E NÃO POLICIAIS ..................................................... 125

QUADRO 19 - PESSOAL COM FUNÇÕES POLICIAIS, POR CATEGORIA E UNIDADE POLICIAL ................................................ 126

QUADRO 20 - PESSOAL COM FUNÇÕES NÃO POLICIAIS, POR CATEGORIA E UNIDADE POLICIAL ....................................... 127

QUADRO 21 - QUADRO ESPECÍFICO DE MATERIAL TÉCNICO - 2016 ................................................................................... 129

QUADRO 22 - QUADRO GLOBAL DE MEIOS AUTO DA PSP – 2016 ...................................................................................... 130

QUADRO 23 - ORÇAMENTO DA PSP 2016 ........................................................................................................................... 131

QUADRO 24 - ORÇAMENTO/2016 ....................................................................................................................................... 132

QUADRO 25 - PREVISÃO DA RECEITA PRÓPRIA - OE/2016 .................................................................................................. 135

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Figuras

FIGURA 1- COMPROMISSO DE HONRA .....................................................................................................................................4

FIGURA 2 - ESTRUTURA GERAL DA POLÍCIA DE SEGURANÇA PÚBLICA ...................................................................................20

FIGURA 3 - ESTRUTURA ORGÂNICA DA DIREÇÃO NACIONAL .................................................................................................21

FIGURA 4 - COMANDOS TERRITORIAIS DE POLÍCIA ................................................................................................................22

FIGURA 5 - ESTRUTURA DOS COMANDOS TERRITORIAIS DE POLÍCIA ....................................................................................22

FIGURA 6 - CLIENTES DA PSP...................................................................................................................................................28

FIGURA 7 - ESTRATÉGIA TIC ....................................................................................................................................................38

FIGURA 8 - PERSPETIVAS ESTRUTURANTES DO SERVIÇO POLICIAL ........................................................................................54

FIGURA 9 - VETORES DE ATUAÇÃO OPERACIONAL - 2016 ......................................................................................................65

FIGURA 10 – MAPA ESTRATÉGICO ....................................................................................................................................... 106

Gráficos

GRÁFICO 1 - ESTRUTURA DA DESPESA/2016 ....................................................................................................................... 133

GRÁFICO 2 - PESO ORÇAMENTAL DE CADA UMA DAS SUBDIVISÕES .................................................................................. 133

GRÁFICO 3 - ESTRUTURA DA RECEITA PROPRIA DA PSP/2016 ............................................................................................ 135

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Lista de siglas e abreviaturas

ARPSP Área de Responsabilidade da PSP

BriPA Brigadas de Proteção Ambiental

CEPOL Academia Europeia de Polícia

CFA Curso de Formação de Agentes

CFMI Centro de Formação para Missões Internacionais

CFOP Curso de Formação de Oficiais de Polícia

CI Corpo de Intervenção

CIEXSS Centro de Inativação de Explosivos e Segurança em Subsolo

CPLP Comunidade dos Países de Língua Portuguesa

CPTED Crime Prevention Through Environmental Design

CRIMORG Grupo Multidisciplinar da Criminalidade Organizada

CSP Corpo de Segurança Pessoal

DAC Divisão de Aquisições e Contratos

DAE Departamento de Armas e Explosivos

DAG Departamento de Apoio Geral

DF Departamento de Formação

DGF Departamento de Gestão Financeira

DGTF Direção Geral do Tesouro e Finanças

DIC Departamento de Investigação Criminal

DIP Departamento de Informações Policiais

DGO Direção Geral do Orçamento

DL Departamento de Logística

DN/PSP Direção Nacional da Polícia de Segurança Pública

DO Departamento de Operações

DRH Departamento de Recursos Humanos

DSIC Departamento de Sistemas de Informação e Comunicações

DSP Departamento de Segurança Privada

ELI Elementos de Ligação à Informática

EPP Escola Prática de Polícia

ESPAP Entidade de Serviços Partilhados da Administração Pública

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EUCPN Rede Europeia de Prevenção Criminal

GAJ Gabinete de Assuntos Jurídicos

GDD Gabinete de Deontologia e Disciplina

GeADAP Gestão Integrada da Avaliação de Desempenho da Administração Pública

GEP Gabinete de Estudos e Planeamento

GERAP Gestão Partilhada de Recursos da Administração Pública

GeRFiP Gestão de Recursos Financeiros Partilhada

GESDD Gestão de Deontologia e Disciplina

GESDOC Gestão Documental

GIRP Gabinete de Imprensa e Relações Públicas

GIVeRH Gestão Integrada de Vencimentos e Recursos Humanos

GNR Guarda Nacional Republicana

GOC Grupo Operacional Cinotécnico

GOE Grupo de Operações Especiais

GOEPSP Grandes Opções Estratégicas da PSP 2013-2016

GPTIC Grupo de Projeto das Tecnologias de Informação e Comunicação

GSI Gabinete de Sistemas de Informação

ISCPSI Instituto Superior de Ciências Policiais e Segurança Interna

MAI Ministério da Administração Interna

MIPP Modelo Integrado de Policiamento de Proximidade

MUSAR (Medium Urban Search and Rescue).

NEP Normas de Execução Permanente

NIP Número de Processo Policial

OE Orçamento do Estado

ONU Organização das Nações Unidas

PALOP Países Africanos de Língua Oficial Portuguesa

PESI Plano Estratégico de Sistema de Informação

PGERRTIC Plano Global Estratégico de Racionalização e Redução de Custos com as Tecnologias de Informação e Comunicação

PLC Pedidos de Libertação de Crédito

PNT Plano de Necessidades de Tesouraria

POCP Plano Oficial de Contabilidade Pública

POPH Programa Operacional do Potencial Humano

PPRCIC Plano de Prevenção de Riscos de Corrupção e Infrações Conexas

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PRACE Programa de Reestruturação da Administração Central do Estado

PSP Polícia de Segurança Pública

QUAR Quadro de Avaliação e Responsabilização

RNSI Rede Nacional de Segurança Interna

SAD Saúde e Assistência na Doença

SAS Sistema Abastecimento Seguro

SCEPYLT Explosives Control and Protection System to Prevent and Fight Against Terrorism

SCOT Sistema de Contraordenações de Trânsito

SEI Sistema Estratégico de Informação, Gestão e Controlo Operacional

SI Sistemas de Informação

SIADAP Sistema Integrado de Gestão e Avaliação do Desempenho na Administração Pública

SIADAP 1 Subsistema de Avaliação de Desempenho dos Serviços da Administração Pública

SIGAE Sistema Integrado de Gestão de Armas e Explosivos

SIGESP Sistema Integrado de Gestão de Segurança Privada

SIGIM Sistema Integrado de Gestão e de Informação Municipal

SIGO Sistema Informático de Gestão do Orçamento

SIGVIAT Sistema Integrado de Gestão de Viaturas

SIIE Sistema de Informação dos Imóveis do Estado

SIREC Sistema Integrado de Receitas

SIRENE Supplementary Information Request at the National Entry

SIRESP Sistema Integrado de Redes de Emergência e Segurança de Portugal

STS Sistema Táxi Seguro

TIC Tecnologias de Informação e Comunicação

TI Tecnologias de Informação

SWOT Strengths, Weaknesses, Opportunities and Threats

UE União Europeia

UEP Unidade Especial de Polícia

UMC Unidade Ministerial de Compras

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PREFÁCIO

O Plano de Atividades constitui um documento basilar do funcionamento dos organismos da

Administração Central do Estado, os quais estão obrigados à sua elaboração anual, nos

termos do art.º 1.º, n.º 1, do Dec. - Lei n.º 183/96, de 27 de setembro. Aponta no mesmo

sentido a alínea c), do n.º 1, do art. 8.º da Lei n.º 66-B/20071, de 28 de dezembro.

Importa, pois, quer por imperativo legal, quer também e com acentuado ênfase, numa ótica

de gestão anual de recursos e de prestação de um serviço de qualidade ao cidadão,

proceder à elaboração do Plano de Atividades da Polícia de Segurança Pública (PSP) para

2016.

O Plano de Atividades é um instrumento fundamental de planeamento organizacional e

assume-se como um veículo de definição, num determinado período de tempo ou ciclo de

gestão, da estratégia a seguir, dos objetivos a atingir, das atividades a desenvolver e dos

recursos a afetar para o efeito.

Tendo em consideração a missão, a visão, os valores e as competências da PSP, o Plano

de Atividades reflete todo um sistema de planeamento estratégico e operacional

entroncando, fundamentalmente, nas linhas de orientação estratégica da política pública de

segurança traçadas pelo XXI Governo Constitucional, transpostas para esta Instituição

Policial com as orientações estratégicas constantes nas Grandes Opções Estratégicas da

PSP para 2013 - 2016.

Assim, o planeamento da PSP para 2016 resulta, essencialmente, da conjugação das

orientações estratégicas governamentais e, numa 1ª fase, assentou na fixação dos objetivos

estratégicos plurianuais, constantes nas opções estratégicas acima indicadas e aprovadas

por despacho do Diretor Nacional e na Visão Global de Operacionalização da Estratégia

para as TIC na PSP. A partir das mesmas, e já numa 2.ª fase, definem-se os objetivos

operacionais anuais ou plurianuais e respetivos indicadores de desempenho e metas. Em

consequência, planeiam-se as atividades para 2016, segundo os recursos mobilizáveis para

o efeito, num quadro de controlo orçamental exigente.

No quadro da visão estratégica delineada, procede-se ao alinhamento documental, sistémico

e genérico de objetivos e recursos. Pretende-se garantir uma aferição cada vez mais precisa

de resultados, custos e benefícios, baseada em indicadores de gestão fiáveis, que venham a

evidenciar o grau de realização das atividades definidas e a sua análise, em função dos

meios disponibilizados e dos resultados obtidos.

1 Alterada pela Lei n.º 64-A/2008, de 31-12, pela Lei n.º 55-A/2010, de 31-12 e pela Lei n.º 66-B/2012, de 31-12.

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Em 2016, a PSP dará continuidade à rigorosa gestão de meios, otimizando a estrutura

organizacional, a gestão dos recursos e os conteúdos, bem como a comunicação,

privilegiando o recurso às novas tecnologias da informação e comunicação. Continuar-se-á,

também, a qualificação e o desenvolvimento humano orientado para o cumprimento da

missão.

Na perspetiva do cliente externo, aprofundar-se-á o processo de modernização dos serviços

prestados ao cidadão, através da otimização dos meios e da simplificação e

desmaterialização dos procedimentos, privilegiando a proximidade e potenciando a inovação

e a comunicação assertiva, centralizando sempre a ação policial na segurança dos cidadãos

e na proteção dos seus bens.

Em síntese, a PSP estará mobilizada para o essencial da sua missão e para a otimização da

organização, promovendo a segurança em liberdade, isto é, a cidadania através da

valorização da proximidade ao cidadão e da qualidade do serviço prestado, do fomento da

inovação e das tecnologias de informação. Toda a atividade será desenvolvida com a

máxima transparência e de acordo com o conjunto de valores que nos caracterizam e em

que acreditamos.

Lisboa e Direção Nacional da PSP, Abril de 2016

O Diretor Nacional da PSP

Luis Manuel Peça Farinha

Superintendente-Chefe

(documento assinado com ADQ CEGER)

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I - NOTA INRODUTÓRIA

As linhas de orientação estratégica da política pública de segurança traçadas pelo XXI

Governo Constitucional visam, “uma orientação estratégica bem definida e conduzida de

modo coerente, por uma política assente num sistema de segurança interna adequadamente

coordenado, eficaz e operativo.” Assentam, também, na prevenção e repressão de ameaças

e riscos, diversificados, complexos e sofisticados, que, sendo cada vez mais globais,

impõem igualmente um reforço da cooperação internacional e “uma coordenação mais

eficaz das forças e serviços de segurança”.

O presente Plano de Atividades tem em vista a otimização de recursos e a maximização de

resultados, com base num rigoroso planeamento estratégico e operacional e numa gestão

por objetivos, operacionalizados ao longo do próximo ano.

Toda a atividade da PSP será realizada em prol do cumprimento da sua missão de promover

a segurança em liberdade. Tal passará pelo aprofundamento da modernização e incremento

da pró-atividade no seio da PSP, melhorando a qualidade dos serviços com recurso às TIC,

privilegiando a relação assertiva com o cidadão e promovendo a qualificação e o

desenvolvimento humano.

1. CARACTERIZAÇÃO DO AMBIENTE

A PSP é um serviço público policial, com atribuições específicas e uma orgânica própria,

dotado de pessoal com funções policiais e funções não policiais e de recursos materiais

próprios, prosseguindo a sua missão, essencialmente, no meio urbano e em proximidade

com o cidadão.

1.1. Ambiente Interno

O ambiente interno da PSP é moldado pela realidade de ser uma instituição com mais de

noventa por cento (90%), do seu efetivo pertencente a uma carreira especial, regida por

normativo próprio, incluindo o disciplinar, prevendo-se que, em 2016, venha a ser constituído

por um universo de funcionários policiais, com carreiras específicas e inseridas num

dispositivo orgânico disperso pelo país, executando uma pluralidade de atividades. Prevê-se,

ainda, que funcionários com funções não policiais, façam igualmente parte do universo de

profissionais que compõem a PSP. Acresce o fato de a formação específica, inicial e de

progressão na carreira, dos elementos policiais, ser prestada em estabelecimentos de

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ensino próprios, a saber, a Escola Prática de Polícia (EPP) e o Instituto Superior de Ciências

Policiais e Segurança Interna (ISCPSI). Este último tem por missão formar oficiais de polícia,

promover o seu aperfeiçoamento permanente e realizar, coordenar ou colaborar em projetos

de investigação e desenvolvimento no domínio das ciências policiais.

1.1.1. Missão

A PSP é uma força de segurança, uniformizada e armada, com natureza de serviço público

e dotada de autonomia administrativa, que tem por missão assegurar a legalidade

democrática, garantir a segurança interna e o livre exercício dos direitos fundamentais dos

cidadãos, bem como o normal funcionamento das instituições democráticas, no quadro da

lei. Esta Instituição tem como lema: Existimos para Servir.

Para um mais eficaz e eficiente cumprimento da sua missão, incumbe também à PSP

ministrar formação, não só inicial como ao longo da vida ativa, aos seus elementos policiais,

nomeadamente a formação de oficiais de polícia no ISCPSI.

A missão da PSP visa, fundamentalmente, a promoção da segurança em liberdade.

1.1.2. Atribuições

As atribuições da PSP encontram-se descritas no art. 3.º da Lei n.º 53/2007, de 31 de agosto

e, por se tratar de um texto extenso, damos apenas uma visão sucinta das suas principais

atribuições.

Para além das demais atribuições que lhe sejam cometidas por lei, a PSP tem as seguintes

atribuições genéricas:

Garantir, as condições de segurança para o livre exercício dos direitos e

liberdades, a ordem e a tranquilidade públicas e a e a proteção de pessoas e

bens, a execução de atos administrativos e o respeito pelas garantias dos

cidadãos;

Prevenir a criminalidade em geral e a prática dos demais atos contrários à lei,

bem como detetar situações de tráfico e consumo de estupefacientes ou outras

substâncias proibidas. Desenvolver as ações de investigação criminal e

contraordenacional, atribuídas, delegadas ou solicitadas;

Proteger, socorrer e auxiliar os cidadãos e contribuir para a sua formação e

informação em matéria de segurança, bem como velar pelo cumprimento das leis

e regulamentos, nomeadamente os relativos à viação terrestre, transportes

rodoviários e ambiente.

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Manter a vigilância e a proteção de pontos sensíveis, participar no controlo da

entrada e saída de pessoas e bens no território nacional e participar, nos termos

da lei, na execução da política externa.

As atribuições específicas são as seguintes:

Licenciar, controlar e fiscalizar o fabrico, armazenamento, comercialização, uso e

transporte de armas, munições e substâncias explosivas e equiparadas2 e as

atividades de segurança privada e respetiva formação

Garantir a segurança pessoal aos órgãos de soberania, a altas entidades e a

cidadãos sujeitos a ameaça relevante;

Licenciar, controlar e fiscalizar as atividades de segurança privada e respetiva

formação, em cooperação com as demais forças e serviços de segurança e com a

Inspeção-geral da Administração Interna;

Assegurar o ponto de contato permanente para intercâmbio internacional de

informações relativas aos fenómenos de violência associada ao desporto.

1.1.3. Valores institucionais e limites de atuação

A atuação da PSP obedece às regras reguladoras da atividade de polícia e rege-se por um

triângulo de valores - responsabilidade ética, credibilidade assertiva e competência técnica, -

os quais são estruturantes do serviço policial. Estes valores têm em vista o respeito pelos

direitos, liberdades e garantias dos cidadãos, pela dignidade humana na atuação, a

equidade e diligência na prestação do serviço, a assertividade no atendimento ao público, a

disponibilidade permanente para o serviço, a lealdade e dedicação à causa pública, a

legalidade e legitimidade na ação, a pró-atividade na deteção e resolução de situações

problemáticas, a proximidade à comunidade, a qualidade e eficiência dos atos

administrativos praticados, na adoção de boas práticas e na prevenção de crimes.

No exercício das suas funções, os elementos policiais da PSP, para além de terem de

respeitar as normas do Código Deontológico do Serviço Policial, agem de acordo com um

conjunto de valores em que acreditamos, tais como: Transparência, Humanidade, Lealdade,

Responsabilidade, Disciplina, Dedicação, Honestidade, Justiça, Camaradagem, Isenção,

Humildade e Solidariedade. No âmbito das suas atribuições, a PSP recorre às medidas

contraordenacionais e processuais penais, não impondo restrições ou meios de coerção,

além do estritamente necessário.

2 Que não pertençam ou se destinem às Forças Armadas e demais Forças e Serviços de Segurança (FSS).

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1.1.4. Visão estratégica

Em 2016, a PSP continuará a privilegiar a modernização e a inovação, num quadro de maior

visibilidade do policiamento urbano e de acentuação do reforço da segurança e da

prevenção criminal. A estratégia da PSP para 2016 assenta basicamente nos vetores que se

podem observar no quadro seguinte.

Quadro 1 - Visão, vetores e eixos estratégicos da PSP - 2016

Visão Estratégica

Polícia moderna, proactiva, integral, com qualidade, eficaz e eficiente

Vetores Estratégicos Eixos de Atuação

Intelligence-Led Policing

Cidadão, Proximidade e Pró-atividade

Gestão do Conhecimento

TIC e Informação Policial

Investigação Criminal

Fiscalização Policial

Segurança Just-In-Time

Formação Policial

TIC

Análise de Informação

Simplificação Burocrática

Aperfeiçoamento da matriz organizacional e

funcional da área de suporte

Análise prospetiva

Monitorização logística e financeira

Melhoria da imagem institucional

Desburocratização, transparência e

desmaterialização de processos

TIC

Logística de bem-estar Instalações Policiais

Trabalhadores da PSP

1.1.5. Estrutura organizacional

A PSP é um serviço público com uma estrutura orgânica específica, que foi objeto de

reestruturação em 20083, ao abrigo da sua Lei Orgânica publicada em 20074. A PSP é

definida como uma força de segurança, organizada hierarquicamente em todos os níveis da

3, Alterada em 2009 pela Portaria 2/2009, que republica a Portaria 434/2008, de 18 de junho e pela Portaria n.º 1195/2009. 4 Lei 53/2007, Publicada no DR 1, Série I de 2007-08-31.

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sua estrutura, “uniformizada e armada, com natureza de serviço público e dotada de

autonomia administrativa”, com a missão de “assegurar a legalidade democrática, garantir a

segurança interna e os direitos dos cidadãos, nos termos da Constituição e da lei.”.

A estrutura interna da PSP assenta numa matriz onde se articulam5, os serviços da Direção

Nacional em unidades orgânicas nucleares, do tipo departamento, e em unidades flexíveis,

do tipo divisão. A restante estrutura nuclear, composta por Unidades de Polícia e

Estabelecimentos de Ensino Policial, possui uma estrutura orgânica bastante específica.

1.1.5.1. Estrutura geral

A PSP compreende a Direção Nacional, as unidades de polícia e os estabelecimentos de

ensino policial, conforme expressa a figura n.º 2.

As unidades de polícia são os Comandos Territoriais de Polícia e a Unidade Especial de

Polícia.

Os estabelecimentos de ensino policial são o Instituto Superior de Ciências Policiais e

Segurança Interna (ISCPSI) e a Escola Prática de Polícia (EPP).

Os Serviços Sociais da PSP, por seu turno, são uma pessoa coletiva pública, com estatuto

próprio e, por conseguinte, um planeamento de atividades autónomo.

Figura 2 - Estrutura Geral da Polícia de Segurança Pública

5 Art.º (s) 20.º, n.º 1, alínea a), e 21.º, n.º 1, da Lei n.º 4/2004, de 15 de janeiro, republicada pelo Decreto-Lei 105/2007, de 03 de Abril e alterada pelas (os) Lei n.º 64-A/2008, de 31-12, Dec.-Lei n.º 40/2011, de 22-3, Lei n.º 57/2011, de 28-11, Dec.-Lei n.º 116/2011, de 5-12 e Lei n.º 64/2011, de 22-12.

Polícia de Segurança Pública

Direcção Nacional Serviços Sociais

UEPComandos

Distritais (16)

ComandosMetropolitanos

(2)

ComandosRegionais (2)

EE

Açores

Madeira Porto

Lisboa Aveiro

Beja

Braga

(…)

CI

GOC

CIEXSS

GOE

CSP

Unidades de Polícia

ISCPSI

EPP

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1.1.5.2. Direção Nacional

A Direção Nacional compreende: o Diretor Nacional e os diretores nacionais adjuntos; o

Conselho Superior de Polícia; o Conselho de Deontologia e Disciplina; a Junta Superior de

Saúde; a Inspeção; três unidades orgânicas: de operações e segurança, de recursos

humanos e de logística e finanças.

Na dependência do Diretor Nacional funcionam, ainda, o Departamento de Apoio Geral, o

Gabinete de Assuntos Jurídicos, o Gabinete de Estudos e Planeamento, o Gabinete de

Imprensa e Relações Públicas, o Gabinete de Sistemas de Informação e o Centro de

Assistência Religiosa.

Figura 3 - Estrutura orgânica da Direção Nacional

1.1.5.3. Dispositivo territorial

O dispositivo territorial da PSP encontra-se estruturado em comandos regionais,

metropolitanos e distritais, os quais se agrupam da seguinte forma: os comandos regionais

de polícia são constituídos pelos Comando Regional dos Açores e pelo Comando Regional

da Madeira; os comandos metropolitanos de polícia são constituídos pelos Comando

Metropolitano de Lisboa e Comando Metropolitano do Porto e os comandos distritais de

polícia, com sede em Aveiro, Beja, Braga, Bragança, Castelo Branco, Coimbra, Évora, Faro,

Guarda, Leiria, Portalegre, Santarém, Setúbal, Viana do Castelo, Vila Real e Viseu.

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Figura 4 - Comandos territoriais de polícia

A estrutura organizacional dos comandos territoriais de polícia compreende o comando, os

serviços e as subunidades, conforme se pode observar na figura n.º 4.

Por sua vez, as subunidades dos comandos territoriais de polícia integram a divisão policial

e a esquadra, sendo que as divisões policiais compreendem a área operacional e a área

administrativa, enquanto as esquadras possuem apenas a vertente operacional. Para além

do balcão do acesso do cidadão ao serviço policial, aberto 24 horas por dia, todos os dias do

ano, muitas destas Esquadras estão dotadas de Gabinete de Apoio à Vítima. Há ainda a

contabilizar Esquadras de competência específica ou especializada, designadamente para

as valências de trânsito, investigação criminal, segurança aeroportuária, segurança

ferroviária ou intervenção e fiscalização policial.

Figura 5 - Estrutura dos comandos territoriais de polícia

Existe ainda a Unidade Especial de Polícia (UEP), que integra as seguintes subunidades

operacionais: Corpo de Intervenção (CI); Grupo de Operações Especiais (GOE); Corpo de

Segurança Pessoal (CSP); Centro de Inativação de Explosivos e Segurança em Subsolo

(CIEXSS); e Grupo Operacional Cinotécnico (GOC).

Direção NacionalComandos Territoriais de Polícia

Comandos Regionais de

Polícia

Aço

res

Mad

eira

Comandos Metropolitanos

de Polícia

Lisb

oa

Po

rto

Comandos Distritais de Polícia

Ave

iro

Bej

a

Bra

ga

Bra

gan

ça

Cas

telo

Bra

nco

Co

imb

ra

Évo

ra

Faro

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Leir

ia

Po

rtal

egre

San

taré

m

Setú

bal

Via

na

do

Cas

telo

Vila

Rea

l

Vis

eu

Comando Teritorial de Polícia

Serviços Subunidades

Divisão Policial

Área Operacional Área Administrativa

Esquadra

Área Operacional

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Os Estabelecimentos de ensino policial da PSP desenvolvem as suas atividades de acordo

com as atribuições previstas em estatutos próprios.

O ISCPSI é um instituto policial de ensino superior universitário, que tem por missão formar

oficiais de polícia, promover o seu aperfeiçoamento permanente e realizar, coordenar ou

colaborar em projetos de investigação e desenvolvimento no domínio das ciências policiais.

Este estabelecimento de ensino desenvolve muitas outras atividades, estando aberto à

comunidade universitária nacional e internacional.

A EPP é um estabelecimento de ensino policial, na dependência do Diretor Nacional, que

tem por missão ministrar cursos e estágios de formação, aperfeiçoamento e atualização de

agentes e chefes, e de especialização para todo o pessoal da PSP.

1.1.6. Recursos humanos

A PSP dispõe de mapa de pessoal, que integra elementos com funções policiais e pessoal

com funções não policiais, regendo-se o pessoal com funções policiais - a maioria dos

profissionais - por estatuto específico6.

A evolução do efetivo com funções policiais e não policiais ao longo dos últimos 10 anos,

distribuído por categorias profissionais, bem como a proposta de mapa de pessoal da PSP

para 2016, constam dos quadros n.º 2, 3 e 17.

Quadro 2 - Mapa de pessoal com funções policiais da PSP 20167

6 Dec. - Lei n.º 243/2015, de 19 Outubro. 7 Elaborado com base no Mapa de Pessoal

Categoria 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 V% PR

Superintendente-Chefe 3 9 6 6 13 13 13 13 11 13 16 0,0% 0,05%

Superintendente 8 1 3 2 58 58 58 55 39 51 51 -7,3% 0,23%

Intendente 28 28 43 44 172 172 172 104 65 74 84 -28,8% 0,44%

Subintendente 89 90 98 92 181 181 226 157 80 87 82 -44,6% 0,66%

Comissário 130 126 128 125 462 462 386 234 170 255 351 9,0% 0,98%

Subcomissário 425 442 437 463 520 520 596 502 468 395 292 -21,3% 2,10%

Chefe Coordenador 100

Chefe Principal 1.779 1.736 1.776 1.722 682 682 458 509 272 312 208 -38,7% 2,13%

Chefe 818 811 735 743 2.650 2.650 2.620 2.712 2.286 2.167 2.023 -20,1% 11,35%

Agente Coordenador 100

Agente Principal 12.478 12.198 12.610 12.286 13.706 13.706 13.354 13.164 11.745 12.519 12.114 -4,9% 55,09%

Agente 4.993 5.871 5.177 5.997 6.274 6.274 6.674 6.447 5.844 5.097 5.577 -20,9% 26,98%

Total 20.751 21.312 21.013 21.480 24.718 24.718 24.557 23.897 20.980 20.970 20.998 -2,7% 100%

Ano Mapas de Pessoal PrevistoEfectivo existente a 31 de Dezembro

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O quadro anterior é elaborado com base no Mapa de Pessoal da PSP. A variação anual do

número de elementos policiais, deve-se às diferentes estratégias institucionais seguidas pela

direção e tutela.

Na distribuição numérica do Mapa de Pessoal foi tido em consideração: a saída de 400

elementos para a pré-aposentação; a saída de 80 elementos para a Polícia Municipal de

Lisboa; a saída de 45 elementos para a Polícia Municipal do Porto; a saída de 161

elementos policiais diretamente do ativo (para a aposentação e outras situações); a saída de

20 elementos civis diretamente do ativo para a aposentação; a entradas de 100 Civis (52

Técnicos Superiores; 29 Assistentes Técnicos e 19 Informáticos) e o regresso à efetividade

de 37 elementos Policiais.

Os elementos estão contabilizados de acordo com a categoria de origem. Os dirigentes

policiais estão contabilizados nas categorias de origem no quadro anterior e os dirigentes

não policiais estão contabilizados nas categorias de origem no quadro seguinte.

Observando o quadro anterior verificamos uma grande variação entre os anos de 2010 e

2016. Esta variação deve-se, por um lado, ao défice do número de entradas relativamente

ao número de saídas e, por outro lado, à estratégia institucional de uma maior aproximação

possível da previsão de efetivos face às existências.

A representação do efetivo com funções não policiais é a constante do quadro seguinte:

Quadro 3 - Mapa de pessoal com funções não policiais da PSP 20168

8 Elaborado com base no Mapa de Pessoal

Categoria 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 V% PR

Técnico Superior 68 72 73 83 125 125 136 140 156 182 173 -4,95% 25,38%

Assistente Técnico 365 343 338 338 460 460

Coordenador Técnico 14 13

Assistente Operacional 241 222 211 205 250 250 231 242 118 160 141 -11,88% 22,32%

Inspectora de Finanças 1 1 1 1 1 1 1 1 1 0,00% 0,14%

Especialista Informatica

Técnico Informatica

Técnico-Adjunto Informatica

Técnico de diagnóstico 1 1 1 1 1 1 1 1 1 0,00%

Médico Cont Resolut. Termo

Certo21

Docente Cont. Resolut. Termo

Certo31

Médico Cont. Resolut. Termo

Incerto26

Cont. Resolut. Termo Certo 24

Médicos 45 45 46 44 35 35 12 -65,71% 4,88%

Docentes 34 34 49 40 32 36 30 -16,67% 5,02%

Total 734 696 670 777 953 961 971 991 799 819 717 -12,45% 100,00%

47 7,11%46 46 45 56 58 55

Ano

46 37

465 401

Mapas de Pessoal PrevistoEfectivo existente a 31 de Dezembro

451 -17,00% 49,23%

29,41%

353

51

293

66

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O quadro anterior é elaborado com base no Mapa de Pessoal da PSP (quadro 17). As

abreviaturas dizem respeito à vinculação jurídica dos visados: contratos a termo resolutivo

ou certo ou incerto.

1.1.7. Quadro legal da organização e funcionamento institucional

À PSP, para além de um vasto catálogo de leis da República, aplica-se um conjunto especial

de normativos legais, de onde se destacam:

Orgânica da Polícia de Segurança Pública, aprovada pela Lei n.º 53/2007, de

31 de agosto;

Número máximo de unidades orgânicas flexíveis da Direção Nacional da PSP,

aprovado pela Portaria n.º 416/2008, de 11 de junho;

Unidades orgânicas flexíveis da Direção Nacional da PSP e as

correspondentes atribuições e competências, aprovadas pelo Despacho

(extrato) n.º 19935/2008, 17 de julho, alterado e republicado pelo Despacho

(extrato) n.º 11 714/2010, de 20 de julho e alterado pelo Despacho n.º

5827/2012, de 03 maio;

Estrutura dos Comandos Territoriais de Polícia e as respetivas Subunidades,

aprovadas pela Portaria n.º 434/2008, de 18 de junho, alterada e republicada

pela Portaria n.º 2/2009, de 2 de janeiro e posteriormente alterada pela Portaria

n.º 1195/2009, de 8 de outubro;

Regulamento da Escola Prática de Polícia, aprovado pelo Decreto-

Regulamentar n.º 26/2009, de 2 de outubro;

Regulamento do concurso para admissão ao Curso de Formação de Agentes

da PSP, aprovado pela Portaria n.º 236-A/2010, de 28 de abril;

Estatuto do Instituto Superior de Ciências Policiais e Segurança Interna,

aprovado pelo Dec. - Lei, n.º 275/2009, de 2 de outubro, retificado pela

Declaração de Retificação n.º 93/2009, de 30 de novembro;

Regulamento de admissão e frequência do Curso de Licenciatura em Ciências

Policiais, aprovado pela Portaria n.º 101/95, de 2 de fevereiro;

Estatuto do Pessoal Policial da Polícia de Segurança Pública, aprovado pelo

Dec. - Lei n.º 243/2015, de 19 de outubro;

Regulamento Disciplinar da PSP, aprovado pela Lei n.º 7/90, de 20 de

fevereiro;

Regulamento do fardamento e os uniformes do pessoal com funções policiais

da PSP, aprovado pela Portaria n.º 634/2010, de 9 de agosto;

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Estrutura nuclear da Direção Nacional da PSP e as competências das

respetivas Unidades Orgânicas, aprovadas pela Portaria n.º 383/2008, de 29

de maio;

Lei de organização da investigação criminal, aprovada pela Lei n.º 49/2008, de

27 de agosto, alterada pela Lei 34/2013, de 16 de Maio, alterada pela Lei n.º

38/2015, de 11-5 e pela Lei n.º 57/2015, de 23-6;

Lei de Segurança Interna, aprovada pela Lei n.º 53/2008, de 29 de agosto,

retificada pela Declaração de Retificação n.º 66-A/2008, de 28 de outubro,

alterada pela Lei n.º 59/2015, de 24-6;

Lei de Bases da Proteção Civil, aprovada pela Lei n.º 27/2006, de 3 de julho,

retificada pela Declaração de Retificação n.º 46/2006, de 7 de agosto, alterada

pela Lei Orgânica n.º 1/2011, de 30 de Novembro, Republicada pela Lei

80/2015, de 03 de agosto;

Sistema Integrado de Operações de Proteção e Socorro, aprovado pelo Dec.-

Lei n.º 134/2006, de 25 de julho, Alterado pelo Dec. - Lei n.º 114/2011, de 30

de Novembro e republicado pelo Dec. - Lei n.º 72/2013, de 31 de Maio;

Serviços Sociais da PSP, aprovados pelo Dec. - Lei n.º 42 794, de 31 de

dezembro de 1959, com as alterações introduzidas pelo Dec. - Lei n.º 43 421,

de 22 de dezembro de 1960, pelo Dec. - Lei n.º 44 564, de 11 de setembro de

1962, pelo Dec. - Lei n.º 225/71, de 28 de maio, pelo Dec. - Lei n.º 855/76, de

18 de dezembro, pelo Dec. - Lei n.º 360/79, de 1 de setembro, pelo Dec. - Lei

n.º 397/80, de 25 de setembro, e pelo Dec. - Lei n.º 7/2007, de 17 de janeiro;

Orgânica do Ministério da Administração Interna, aprovada pela Lei n.º 126-

B/2011, de 29 de dezembro, republicado pelo Dec. - Lei n.º 161-A/2013 de 2 de

dezembro, republicado pelo Dec. - Lei n.º 112/2014, de 11 de Julho;

Liberdade sindical e negociação coletiva, aprovada pela Lei n.º 14/2002, de 19

de fevereiro, retificada pela Declaração de Retificação n.º 15/2002, de 26 de

março;

A forma de designação e eleição dos membros do Conselho de Deontologia e

Disciplina da PSP e o respetivo regulamento de funcionamento, aprovado pela

Portaria n.º 1284/2008, de 10 de novembro;

A forma de designação e eleição dos membros do Conselho Superior de

Polícia da PSP e o respetivo regulamento de funcionamento, aprovado pela

Portaria n.º 1285/2008, de 10 de novembro;

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Recrutamento para os cargos de comandante e de 2.º comandante das

unidades territoriais da PSP, aprovado pelo Despacho n.º 17 566/2008, de 18

de junho conjugado com Despacho n.º 17233/2009, de 27 de Julho;

Regulamento de Continências e Honras da PSP, aprovado pela Portaria n.º

123/2011, de 30 de março;

Estratégia para a Reorganização dos Serviços de Atendimento da

Administração Pública, pela Resolução do Conselho de Ministros 55-A/2014 da

Presidência do Conselho de Ministros.

1.2. Ambiente Externo

O ambiente externo engloba a proteção dos cidadãos e a manutenção da ordem pública na

sociedade portuguesa, cada vez mais marcada pela multiculturalidade, comum na Europa

comunitária, a par da investigação de um vasto conjunto de ilícitos e do apoio às vítimas de

crime. Os fenómenos criminais e os fatores socioculturais potenciadores de violência, levam

a PSP a desenvolver estratégias que produzam uma resposta eficaz ao controlo da

criminalidade. A necessidade de respostas objetivas e consentâneas com a natureza do

serviço público de qualidade, levaram ao desenvolvimento de estratégias que incluem o

Modelo Integrado de Policiamento de Proximidade (MIPP), que vai ao encontro das

exigências de prevenção criminal e de ordem pública, bem como de prevenção rodoviária.

São também parte integrante do ambiente externo à PSP, as entidades interessadas no

estabelecimento de protocolos tendo em vista interesses comuns na área de investigação

académica e/ou empresarial. Consequentemente, fica abrangido o público externo

interessado na oferta que a instituição terá disponível na área da formação.

2. DESTINATÁRIOS

Os principais destinatários da atividade policial, conforme representado na figura n.º 6, são:

- O cliente externo - os cidadãos e as instituições, públicas e privadas (que esperam da PSP

a prestação de um serviço policial pautado pela eficácia, eficiência e qualidade), e

- O cliente interno - os elementos que fazem parte da instituição policial.

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Figura 6 - Clientes da PSP

Comunidades

Locais

Cidadão Parceiros

Institucionais Externo

Cliente

Formandos

Beneficiários Interno

Funcionários

2.1. Cliente Externo

A atividade da PSP é dirigida a todos os cidadãos, sem qualquer distinção, pautando-se por

valores associados às funções.

Neste contexto, a PSP tem vindo a implementar formas proactivas de atuação, procurando

adaptar-se à constante evolução das comunidades locais, sempre na perspetiva da

prestação de um serviço público de qualidade que contribua para a satisfação plena dos

justos anseios da sociedade portuguesa, direcionando a sua atividade para a resolução dos

problemas que afetam a segurança dos cidadãos em geral e, em particular, dos inseridos

em grupos de risco.

Existem desafios específicos e segmentados, pelo que há respostas direcionadas para

sectores específicos da sociedade, a maioria enquadrada em programas especiais, como o

Programa Escola Segura, direcionado para o meio escolar.

Além do cidadão em geral e de públicos-alvo específicos, que exigem uma maior

proximidade policial, a PSP desenvolve toda uma atividade que, direta ou indiretamente,

implica a cooperação e interação profissional com diversos organismos públicos, desde os

vários operadores judiciários, sobretudo o Ministério Público, a serviços da Administração

Pública, central e desconcentrada, às Autarquias Locais e aos estabelecimentos de ensino.

Na prossecução da sua missão, a PSP interage também, ativamente, com entidades

privadas, desde empresas de segurança privada a instituições de solidariedade social e de

apoio às vítimas de crime.

De igual modo, o desenvolvimento da atividade policial envolve outros clientes externos que

prestam serviços à sociedade, como sejam determinadas entidades privadas envolvidas em

parcerias de interesse público, de que são exemplos os projetos Táxi Seguro, e Farmácia

Segura.

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2.2. Cliente Interno

Os clientes internos são todos os elementos com funções policiais e funções não policiais,

que integram os quadros da PSP, incluindo os elementos em formação nos cursos

ministrados nos estabelecimentos de ensino policial, os que diretamente prestam serviços à

PSP, independentemente do vínculo, e os sindicatos representativos dos profissionais da

PSP.

Os beneficiários do subsistema de saúde e assistência na doença da PSP, titulares e

familiares, são igualmente parte do universo de cliente interno

3. PRINCIPAIS SERVIÇOS PRESTADOS

A PSP desenvolve um conjunto de ações de policiamento urbano em diferentes contextos

sociodemográficos e adota estratégias sectoriais e medidas de prevenção criminal

concretas, que vão desde os programas de policiamento de proximidade até ao policiamento

direcionado para áreas urbanas mais sensíveis ou problemáticas.

Esta multiplicidade de ações visa dar respostas objetivas e consentâneas, materializando-se

num variado conjunto de serviços prestados à comunidade, designadamente, o

patrulhamento (apeado, auto e ciclo) na via pública, o atendimento específico de turistas nas

Esquadras de Turismo, a fiscalização rodoviária genérica e seletiva, a manutenção da ordem

pública, a investigação da criminalidade e a inativação de engenhos explosivos improvisados

e ações de segurança em subsolo.

A PSP presta ainda outros serviços, tais como o licenciamento de uso, porte e detenção de

armas e de munições, a fiscalização do fabrico, armazenamento, comercialização, uso e

transporte de substâncias explosivas e equiparadas, o licenciamento e fiscalização das

atividades de segurança privada, a segurança pessoal aos membros dos órgãos de

soberania e de altas entidades nacionais ou estrangeiras, a segurança às instalações

diplomáticas estrangeiras em território nacional, a segurança às infraestruturas

aeroportuárias, a segurança nos espetáculos desportivos e equiparados, a segurança em

transportes públicos, sobretudo ferroviários e metropolitano e participa em Missões de apoio

à Paz e coopera, na área da formação, com os Países de Língua Oficial Portuguesa.

Devemos ainda destacar a aplicação de programas especiais de policiamento e operações

de policiamento sazonais. Falamos de programas como a escola Segura, o apoio 65 -

Idosos em segurança, o apoio às vítimas de crime, a violência doméstica, o comércio

seguro, o significativo azul, o táxi seguro e a farmácia segura. Continuar-se-á a fomentar as

operações policiais sistemáticas e específicas, com recursos aos meios humanos e

materiais disponíveis, em períodos que, tradicionalmente, são considerados mais suscetíveis

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de afetar o sentimento de segurança dos cidadãos como seja o Carnaval, a Páscoa, o Natal

e o período de férias de Verão.

4. PROCESSO ELABORATIVO DO PLANEAMENTO

O presente Plano de Atividades enquadra-se no ciclo de gestão anual da PSP para 2016 e

observa um vasto conjunto de procedimentos legalmente previstos, contemplando ainda as

prioridades do Governo para a área da segurança pública.

4.1. Instrumentos:

Dec. - Lei n.º 155/92, de 28 de julho, que define o regime de administração financeira

do Estado, Alterado pelo Dec. - Lei n.º 275-A/939, de 9-8;

Lei n.º 4/2004, de 15 de janeiro, que estabelece os princípios e normas a regular a

organização da administração direta do Estado, republicada pelo Dec. - lei n.º

105/200710, de 3 de abril;

Dec. - Lei n.º 183/96, de 27 de setembro, que define a feitura do Plano de Atividades,

observando o presente Plano de Atividades o modelo preconizado, com as adaptações

inerentes à especificidade desta organização policial;

Lei 2/2004, de 15 de janeiro, que contém o Estatuto de Pessoal Dirigente, republicada

pela Lei n.º 51/2005, de 30 de agosto, que foi republicada pela Lei 64/2011, de 22 de

dezembro, Alterada pela Lei n.º 68/2013, de 29 de Agosto, alterada pela Lei 128/2015,

de 03 de Outubro;

Lei n.º 53/2007, de 31 de agosto, que aprova a orgânica da PSP;

Lei n.º 66-B/200711, de 28 de dezembro, que estabelece o Sistema Integrado de Gestão

e Avaliação do Desempenho na Administração Pública (SIADAP);

Lei n.º 35/2014, de 20 de junho, Lei Geral do Trabalho em Funções Públicas, Retificada

pela Declaração de Retificação n.º 37-A/2014, de 19-8, alterada pela Lei n.º 82-B/2014,

de 31-12 e pela Lei n.º 84/2015, de 7-8;

Lei 7-A/2016, de 30 de março, que aprova o Orçamento do Estado para o ano de 2016;

Lei n.º 7-B/2016, de 31 de março, que aprova as Grandes Opções do Plano para 2016-

2019;

Lei 7-C/2016, de 31 de março, que aprova o Quadro Plurianual de Programação

Orçamental para os anos de 2016-2019

9 Alterado pelo Dec. - Lei n.º 113/95, de 25-5; pela Lei n.º 10-B/96, de 31-5; pelo Dec. - Lei n.º 190/96, de 9-10; pela Lei n.º 55-B/2004, de 30-12 pelo Dec. - Lei n.º 29-A/2011, de 1-3 e pela Lei n.º 83-C/2013, de 31-12 10 Alterado pela Lei n.º 64-A/2008, de 31-12, pelo Dec. - Lei n.º 40/2011, de 22-3, pela Lei n.º 57/2011, de 28-11, pelo Dec.

.-Lei n.º 116/2011, de 5-12 e pela Lei n.º 64/2011, de 22-12. 11 Alterado pela Lei n.º 64-A/2008, de 31-12, pela Lei n.º 55-A/2010, de 31-12 e Lei n.º 66-B/2012, de 31-12.

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GPTIC:

o Resolução do Conselho de Ministros n.º 46/201112, de 14 de novembro, que

constitui o Grupo de Projeto para as Tecnologias de Informação e

Comunicação (TIC), abreviadamente designado como GPTIC;

o Resolução do Conselho de Ministros n.º 12/2012, de 7 de fevereiro, que aprova

as linhas gerais do plano global estratégico de racionalização e redução de

custos com as TIC na Administração Pública;

o Resolução do Conselho de Ministros n.º 112/2012, de 31 de dezembro, que

Aprova a Agenda Portugal Digital, republicada pela Resolução de Conselho de

Ministros n.º22/2015, de 16 de abril;

o Dec. - Lei n.º 107/201213, de 18 de maio, que regula o dever de informação e a

emissão de parecer prévio relativos à aquisição de bens e à prestação de

serviços no domínio das tecnologias de informação e comunicação;

o Lei n.º 36/2011, de 21 de junho, que estabelece a adoção de normas abertas

nos sistemas informáticos do Estado;

Grandes Opções Estratégicas 2013 – 2016 (GOEPSP), de 26 de março de 2012, que

consubstancia as opções estratégicas assumidas pela Direção Nacional da PSP, para o

período de 2013 a 2016.

4.2. Participação:

Unidades orgânicas da Direção Nacional, unidades de polícia e estabelecimentos de ensino.

II - OBJETIVOS E ESTRATÉGIA ORGANIZACIONAL

Tendo em conta que as ameaças e os riscos à segurança são cada vez mais globais,

diversificados, complexos e sofisticados e na perspetiva de novas ameaças e novos riscos, o

Programa do XXI Governo prevê uma orientação estratégica bem definida e conduzida de

modo coerente, por uma política assente num sistema de segurança interna adequadamente

coordenado, eficaz e operativo. Para além de um reforço da cooperação internacional e uma

coordenação mais eficaz das forças e serviços de segurança e com o objetivo de prevenir e

reprimir estes fenómenos, o Governo irá incrementar as competências do Secretário-Geral

do Sistema de Segurança Interna, enquanto elemento essencial na garantia da coerência,

da operacionalidade, da erradicação das redundâncias, da boa articulação e da gestão

integrada de funções comuns das forças e serviços de segurança

12 Alterada pela Resolução de conselho de Ministros 60/2012, de 10 de julho. 13 Alterado pela Lei 83-C/2013 de 31 -12.

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O programa do Governo, prevê ainda a concretização de operações de que permitam a

evolução dos sistemas de informação, a reengenharia dos procedimentos e a reorganização

dos recursos humanos, de modo a, designadamente, libertar o maior número de elementos

das forças de segurança para trabalho operacional. Outro dos objetivos do referido

programa, envolve aumentar a eficácia, mantendo os custos controlados através do estímulo

da partilha de recursos entre forças e serviços de segurança e o melhoramento do

planeamento do investimento, mediante a adoção de planos plurianuais orientados para a

satisfação das prioridades de segurança interna.

A prossecução das linhas conceptuais acima enunciadas será concretizada, de acordo com

o compromisso assumido no referido programa de ação, através de diversas medidas,

alinhadas com as GOEPSP.

1. LINHAS DE ORIENTAÇÃO ESTRATÉGICA DA POLÍTICA

PÚBLICA DE SEGURANÇA

São traçados diversos objetivos, com âmbitos que assentam na Modernização e

racionalização do sistema de segurança interna, na criação de “um Programa Nacional

de Prevenção e Segurança de Proximidade” e o desenvolvimento dos atuais

programas, o incremento da prevenção “e o controlo da criminalidade grave, violenta

e altamente organizada”, o melhoramento do “sistema de proteção às vítimas de crime

e pessoas em situação de risco” e “Estabelecer as orientações estratégicas de

segurança interna em resposta aos principais riscos e ameaças internas e externas”

dentro do qual se destaca o desenvolvimento de uma estratégia integrada de prevenção e

combate ao terrorismo, ao extremismo violento, à radicalização e ao recrutamento. A

correlação das orientações estratégicas decorrentes destes objetivos, com as Grandes

Opções Estratégicas 2013-2016, encontra-se no quadro seguinte:

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Quadro 4 - Orientações estratégicas da política pública de segurança a prosseguir em

2016

Programa do XXI Governo Constitucional

Orientações estratégicas da

PSP

Orientações estratégicas definidas no Programa

do Governo

Grandes Opções Estratégicas 2013

- 2016

Investimento nas tecnologias de informação e

comunicação, reforço do acesso à informação

operacional, e melhorar a relação entre os cidadãos e as

Forças e Serviços de Segurança. Aumento do número de

elementos em trabalho operacional. Melhoria da

articulação e partilha de informação entre

entidades/cidadãos com informação sobre os veículos e

as forças de segurança.

Mitigação gradual do atual paradigma de

mão-de-obra intensiva com vista a um

maior equilíbrio entre fatores de produção

trabalho e capital fixo

Atualização dos planos e metodologias de formação para

a prevenção e segurança de proximidade.

Melhoria/desenvolvimento dos atuais programas de

políticas de prevenção e de segurança de proximidade.

Desenvolvimento de um programa de prevenção e

securitização para as grandes áreas metropolitanas.

Dinamização da instalação de sistemas de

videovigilância em zonas de risco. Incremento da

vigilância eletrónica e teleassistência no apoio a vítimas

de violência doméstica. Realização de Operações

especiais relativas ao controlo de armas e munições.

↔ Prossecução de um macro modelo de

«Segurança Just-In-Time»

Delimitação dos perímetros de ação realizáveis por

pessoal não operacional ou administrativo. ↔ Aperfeiçoamento da matriz organizacional

e funcional da área de suporte

Reestruturar o sistema de ensino das forças e serviços

de segurança, partilhando informação, conhecimento,

competências e recursos. Assegurar, de forma integrada,

o aperfeiçoamento do contributo policial para a

prevenção da violência doméstica, nomeadamente

através da especial formação dos agentes, do incremento

dos espaços reservados de atendimento às vítimas.

↔ Melhoria da imagem institucional

Conferir especial atenção à dignificação dos agentes dos

serviços e forças de segurança. Elaborar um plano das

intervenções, a realizar no âmbito da rede de

infraestruturas e de equipamentos, com vista à

reabilitação de infraestruturas e modernização dos

equipamentos.

↔ Reforço do apoio social e das condições de

trabalho do pessoal

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A conjugação das linhas de ação prioritárias constantes do Programa do XXI Governo

Constitucional, com o Plano Estratégico da PSP para o quadriénio 2013-2016 e os

conhecimentos resultantes do trabalho desenvolvido, ao serviço do Estado e da população,

ao longo de 148 anos de existência, levam-nos a preconizar as seguintes orientações

estratégicas para a PSP em 2016:

Aprofundar o policiamento de proximidade e a segurança comunitária, orientada para a

proteção dos cidadãos, reforçando através deste modelo de policiamento, que

caracteriza de forma inequívoca a atuação da PSP, a ligação com a sociedade civil;

Intensificar a presença policial e a visibilidade nas zonas onde mais são necessárias,

quer no que respeita a zonas urbanas sensíveis, quer no se refere a áreas de flutuação

sazonal;

Prossecução de um modelo assente numa estratégia com base numa tecnologia

inteligente que alia a condensação de meios com a capacidade de os projetar quando,

onde e como a situação o exigir, suportado por um estudo sistemático de informações e

de operações, com georreferenciação das ocorrências criminais e dos meios policiais;

Promover um maior equilíbrio entre fatores de produção de trabalho e capital fixo;

Dar continuidade ao aperfeiçoamento do planeamento operacional e à valorização da

componente de informações, consolidando, no âmbito dos eventos desportivos de

grande dimensão, o papel central do Ponto Nacional de Informações sobre Futebol

(PNIF);

Dar continuidade ao esforço de informação, prevenção e fiscalização no âmbito da

segurança rodoviária;

Promover a reengenharia de processos e a simplificação, através da contínua

rentabilização das novas tecnologias de informação e comunicação;

Reforçar a capacidade de gestão do conhecimento, designadamente através do

planeamento e de controlo de gestão, do acompanhamento dos ciclos de

aprovisionamento e a respetiva execução financeira, bem como da antecipação dos

desvios ao nível logístico, orçamental e financeiro, por forma a minimizar o risco de

asfixias procedimentais que se reflitam na qualidade dos serviços de front-office;

Valorizar a formação e qualificação dos recursos humanos, nomeadamente no que

respeita ao ensino superior na PSP;

Melhorar o contacto com o cidadão, continuando a apostar, em 2016, na vertente do

atendimento ao público;

Investir na monitorização da qualidade dos múltiplos serviços que a PSP presta à

comunidade e investir na promoção de uma melhor qualidade de vida e de bem-estar dos

seus funcionários.

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O planeamento estratégico e operacional traçado para a PSP e, por conseguinte, a definição

dos objetivos e o planeamento das suas atividades para 2016, refletem essencialmente as

prioridades e as orientações estratégicas da política pública de segurança estabelecidas

pelo Governo para o País e para o cidadão.

1.1. Grandes Opções Estratégicas 2013 – 2016

A gestão da Polícia de Segurança Pública (PSP), mais do que nunca, deve assentar numa

planificação plurianual e em critérios rigorosos de planeamento e de controlo de gestão.

Tendo em conta o presente panorama económico e as diferentes circunstâncias que

configuram e condicionam a PSP, houve necessidade de se adotar uma mudança efetiva de

paradigma de gestão da PSP, nomeadamente nas opções estratégicas assumidas pela sua

Direção Nacional, para o período de 2013 a 2016.

Tendo em conta o atrás descrito, a PSP continuará a sua intervenção em cinco eixos

estratégicos, que espelham os objetivos com maior implicação orçamental, e cuja síntese se

passa a descrever.

1.1.1 Mitigação gradual do atual paradigma de mão-de-obra intensiva com vista a um maior equilíbrio entre fatores de produção trabalho e capital fixo

Tendo em conta que as despesas com pessoal representam aproximadamente noventa por

cento (90%) do orçamento total da PSP, propõem-se uma redução na incorporação de

efetivos, acreditando que este fator irá estabilizar ou mesmo reduzir o saldo líquido de

pessoal policial. Em contrapartida, pretende-se um maior investimento no uso de tecnologia

inteligente e de equipamento potenciador do fator humano. Esta proposta tenderá a reduzir o

saldo líquido do pessoal com contrapartidas no potenciamento do fator humano através da

tecnologia e equipamento e aumentará, ainda, o valor médio de saídas para a pré-

aposentação o que em termos práticos levará à diminuição das taxas de absentismo e

incontáveis gastos com tratamentos de saúde.

A tecnologia e equipamento atrás referidos estão destinados a garantir um policiamento

mais suportado por informações e conhecimento técnico-científico («intelligence-led

policing»), uma automatização de processos produtivos nas áreas de «negócio» e de

suporte fortemente absorventes de mão-de-obra («e-policing») e um aumento da

componente técnica da investigação criminal de proximidade, essencial para o controlo da

pequena e média criminalidade.

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A consolidação paulatina desta tendência possibilitará, não só uma grande redução da

despesa, como um maior equilíbrio na estrutura orçamental da PSP, apontando como meta

um peso de oitenta por cento (80%) das despesas com pessoal face ao total14.

1.1.2. Prossecução de um macro modelo de «Segurança Just-In-Time»

Trata-se de um modelo que concilia a necessidade de criar suficiente massa crítica no que

toca a meios de maior complexidade e capacidade, opção típica de modelos de logística

enxuta, com a de gerir eficazmente o sentimento subjetivo de insegurança.

É neste âmbito15 que se inserem projetos como os de reestruturação do dispositivo policial

nos comandos metropolitanos de Lisboa e Porto, de policiamento proactivo de visibilidade16,

georreferenciação das ocorrências criminais e dos meios policiais, vigilância aérea17,

integração da informação operativa e tática em Centros de Comando, Controlo e

Comunicações, desconcentração de meios mais reativos18 e de alargamento de sistemas

fixos e móveis de CCTV, entre outros.

1.1.3. Aperfeiçoamento da matriz organizacional e funcional da área de suporte

Com esta opção, pretende-se reforçar a capacidade de gestão do conhecimento,

designadamente de planeamento e de controlo de gestão, recorrendo a pessoal qualificado

e a tecnologia que minimize a intervenção humana, com vista a acompanhar os ciclos de

aprovisionamento e a respetiva execução financeira e a antecipar os desvios ao nível

logístico, orçamental e financeiro. É importante, também, definir o justo equilíbrio entre, por

um lado, as necessidades de controlo centralizado das matérias financeiras, orçamentais e

de absorção do efeito de economia de escala e, por outro lado, a garantia da celeridade dos

processos ao nível regional e local.

Este princípio visa minimizar o risco de asfixias procedimentais que se reflitam na qualidade

dos serviços de front-office disponibilizados aos cidadãos, o que poderá passar, entre outras

coisas, por um maior rigor e flexibilidade na gestão de stocks, não sendo de afastar, para

além dos tradicionais stocks de segurança, a constituição de reservas estratégicas

centralizadas para fazer face a necessidades especiais ou a ruturas de aprovisionamento

imprevisíveis.

14 O que estaria alinhado com a realidade internacional das forças de segurança congéneres.

15 E como complemento do plano preventivo, o Modelo Integrado de Policiamento de Proximidade. 16 Com o objetivo de maximizar o número de contactos visuais dos meios policiais ostensivamente colocados em locais estratégicos de elevada concentração ou circulação de pessoas. 17 Não só ocasionalmente com o uso de helicópteros mas mais frequentemente com ultraleves com asa flexível e/ou aeronaves não tripuladas. 18 Como as equipas cinotécnicas, de operações especiais e de intervenção preventiva e reativa com equipas dedicadas.

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Finalmente, a conciliação de políticas de outsourcing que introduzam no sistema uma melhor

eficácia, eficiência e flexibilidade nos processos produtivos e que assim atenuem os

chamados «custos de improdutividade»19

1.1.4. Melhoria da imagem institucional

Levaremos a cabo diversos projetos, muitos deles cofinanciáveis, ligados à

desburocratização, transparência e desmaterialização de processos, à utilização de

tecnologia amiga do ambiente e energeticamente eficiente e à rapidez de acesso interno e

externo à informação.

A PSP pretende dar continuidade à revisão da sua política comunicacional com os media, os

parceiros internos (como os sindicatos) e diretamente com a população indiferenciada, de

forma a passar de forma contínua e sustentada uma imagem de modernidade, competência

e credibilidade, assumindo uma postura mais proactiva e transparente no relacionamento

externo.

1.1.5. Reforço do apoio social e das condições de trabalho

A PSP irá continuar a investir na promoção de uma melhor qualidade de vida e de bem-estar

dos seus trabalhadores, nomeadamente ao nível do alojamento, da alimentação, do apoio

médico e psicológico, do convívio intergeracional e do acompanhamento proactivo de

situações de rutura financeira, sempre em estreita colaboração com os Serviços Sociais da

PSP. Assim, deverá ser privilegiada a progressiva transferência para este organismo da

gestão de determinadas infraestruturas sociais ainda no domínio da PSP, tirando partido da

sua maior vocação e flexibilidade orçamental para o efeito, com especial ênfase nas

instalações destinadas a alojamento de pessoal – as quais genericamente se encontram

muito degradadas – e na promoção do desporto e do convívio social.

Também no capítulo da higiene e segurança no trabalho deverão merecer uma atenção

particular, em especial no que toca a instalações, equipamento de proteção e material de

transporte, esperando ser possível implementar um plano gradual de rejuvenescimento da

frota automóvel, que se encontra extremamente envelhecida20 e fragilizada em termos de

operacionalidade básica.

19 Nomeadamente os emergentes de situações de sobre ou subprodução nas atividades significativamente sazonalizadas. 20 A frota automóvel da PSP tem uma antiguidade média na ordem dos 12 anos, obrigando a assumir elevadíssimos encargos orçamentais

no capítulo da reparação e manutenção e significativos custos administrativos na sua gestão.

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1.2 Visão Global de Operacionalização da Estratégia Para as TIC na PSP

2013-2016

Existe um crescente reconhecimento das TIC como peça fundamental à eficiência dos

serviços públicos, e na sequência das Grandes Opções Estratégicas da PSP para 2013-

2016 que a PSP definiu a sua Estratégia para as TIC para o horizonte 2013-2016. Este

plano concilia as diretrizes emanadas do Plano Global Estratégico de Racionalização e

Redução de Custos com as Tecnologias de Informação e Comunicação (PGERRTIC) com a

visão específica da PSP para a sua área tecnológica.

Figura 7 - Estratégia TIC

Esta Estratégia encontra-se definida em redor de 3 eixos:

Eixo 1 - Gestão do Conhecimento, orientado à gestão eficiente do capital intelectual

da PSP, nomeadamente através da implementação de ferramentas e processos que

permitam a criação, exploração e partilha do conhecimento.

Eixo 2 – Exploração das TIC, o qual determina a aposta contínua nas TIC como

suporte à capacitação operacional da PSP, melhoria das condições dos seus

elementos e aumento da qualidade do serviço prestado ao Cidadão.

Eixo 3 – Investimento em TIC, eixo que suportará a adoção de soluções tecnológicas

por parte da PSP que se revelem, de facto, efetivas, ou seja, permitam poupanças a

curto, médio e longo prazo ao nível da utilização dos seus recursos.

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Estes eixos funcionam como alavancas para a prossecução dos diferentes vetores

estratégicos pelos quais a PSP pretende, de uma forma transversal, pautar a sua atividade

operacional e performance, como sejam a Racionalização de Recursos, a Qualificação de

Pessoas, a Inovação e a Qualidade.

A operacionalização da estratégia assentará na implementação de um conjunto de projetos

que contribuirão para a concretização dos objetivos estabelecidos, cada um deles orientado

aos diferentes vetores – pilar da definição da estratégia TIC da PSP.

A implementação destes projetos será faseada no tempo, de forma a permitir uma gestão de

mudança sólida e sem sobressaltos prejudiciais, permitindo consolidar a evolução das

tecnologias e sistemas no seio da organização da PSP de uma forma subtil e efetivamente

benéfica.

A primeira fase da operacionalização da estratégia TIC, a decorrer entre 2013 e 2016, inclui

os projetos cujos requisitos mais relevantes se encontram descritos no quadro seguinte:

Quadro 5 - Operacionalização da Estratégia TIC

Iniciativas para Operacionalização da Estratégia TIC da PSP 2013-2016

Zero Papel

SerOnline Desmaterialização de documentos por integração do Cartão de

Cidadão nos sistemas operacionais da PSP para identificação e

assinatura eletrónica dos Cidadãos e elementos policiais

intervenientes.

Disponibilização, no Portal da PSP, de serviços online associados

aos processos de licenciamento de Armas e Explosivos (com

integração com o sistema SIGAE).

Gestão Documental

c/ assinatura

qualificada e

workflow

Capacidades automáticas de gestão documental que permitam o

suporte a todo o ciclo de vida da documentação na PSP (ofício,

fax, …), designadamente aos respetivos fluxos de entrada e saída

e ao circuito interno de circulação de documentos.

Funcionalidades de captura, gestão, armazenamento,

disponibilização e preservação documental.

Criação de um repositório único e integrado, transversal e

partilhado por todas as unidades da PSP.

Salvaguarda dos requisitos legais associados (por exemplo,

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portaria arquivística da PSP).

Integração de assinatura qualificada para agilização dos

processos e maior segurança (integridade, autenticação e não

repúdio de documentos).

Backoffice Light

RIDAP Criação do Repositório de Informação Digital das licenças de

Armas e Proprietários.

Processos automáticos de digitalização de documentos e captura

de dados relevantes, incluindo a recuperação inicial do acervo

físico existente atualmente na PSP.

Funcionalidades de integração com o SEI e o SIGAE,

nomeadamente para validação de registo de novos documentos,

envio de novos registos e consultas/pesquisas.

Módulo de qualidade de dados que permita gerir a informação

capturada, visualizá-la, tratá-la para que o produto final seja um

conjunto de dados codificados, coerentes e com qualidade.

Gestão Académica Implementação de um sistema que permita a agilização de

trabalho administrativo associado às funções de gestão do

ISCPSI e da EPP, cursos, corpo docente, aulas e avaliações e, de

uma forma abrangente, da vida académica dos Cadetes e demais

alunos das escolas.

Funcionalidades centrais para suporte às tarefas administrativas,

para utilização por utilizadores administrativos da PSP.

Disponibilização de funcionalidades no Portal da PSP, ISCPSI e

EPP para acesso por parte de Alunos e Docentes para gestão da

sua informação escolar (horários, avaliações, requerimentos, …).

ILD - Intelligence Led Policing

Informação de

Gestão

Sistema para suporte à produção de informação de gestão que

permita a análise e decisão por parte dos responsáveis da PSP.

Criação de um repositório integrado de dados que centralize a

informação dos diferentes sistemas operacionais e de suporte da

PSP num modelo único e otimizado, e implementação dos

respetivos processos de carregamento (extração, transformação e

carregamento).

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Produção e distribuição funcional de relatórios operacionais e de

gestão, indicadores, scorecards e dashboards para suporte à

análise da informação.

Replicável em relação à informação de gestão backoffice

Relação com o Cidadão

Gestão Filas de

Espera e Corporate

TV

Sistema de Gestão de Filas de Espera que permita agilizar o

processo de atendimento dos Cidadãos nas unidades da PSP

(dispensa de senhas de atendimento, gestão de atendimento,

alerta para chamada a atendimento,), bem como integrar

capacidades de monitorização de dados relevantes para gestão e

melhoria do serviço (tempos de atendimento, utilização de postos

de atendimento, …).

Plataforma de Corporate TV para apresentação de conteúdos

media relevantes, internos ou externos, e em diferentes formatos

(imagem, vídeo, texto ou páginas web).

As duas soluções deverão estar integradas para que a informação

de atendimento relevante para o Cidadão seja apresentada nos

equipamentos de Corporate TV a instalar nos postos de

atendimento (por exemplo, número de senha e balcão para

atendimento).

1.3. Redução de custos

Todos estes processos tendem a uma redução de custos. A PSP tem acompanhado as

tendências da Administração, preconizadas nos instrumentos do Governo, como seja os

Orçamentos de Estado, o Programa do Governo entre outros. Em 2010 o Sr. Diretor

Nacional da PSP, através do seu Despacho n.º 31/GDN/2010, de 30 de Setembro,

determinou uma série de medidas destinadas a reduzir a despesa e a aumentar a receitas,

medidas essas que, juntamente com as normas acima referidas, tem sido aplicadas.

Para 2016 pretende-se continuar a política de redução de custos e aumento de receita,

aplicando-se a estratégia implementada nos anos anteriores. A PSP continuará a apostar

num resultado que traduza não só uma redução de custos como também uma maior

eficácia, eficiência e qualidade dos serviços prestados.

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2. OBJETIVOS OPERACIONAIS

Os objetivos operacionais da PSP (OOPSP) para 2016 foram construídos com base nos

cinco eixos estratégicos expostos (GOEPSP), os quais nos redirecionam para um

investimento prioritariamente dirigido às novas tecnologias e equipamentos, destinados a

garantir um policiamento mais suportado por informações e conhecimento técnico- científico,

aliados a uma tecnologia inteligente, suportada por um estudo sistemático de informações e

de operações. A reorganização da área de suporte é de uma importância crucial, havendo

desde logo, a necessidade de reforçar a capacidade de gestão do conhecimento e de

introduzir no sistema políticas que lhe confiram uma maior e melhor eficácia, eficiência e

flexibilidade nos processos produtivos. Há ainda que proceder a políticas que, pela sua

relevância e resultado, contribuam para melhorar a imagem da instituição, não esquecendo

o cliente interno e a necessária melhoria de qualidade de vida e de bem-estar, fator

relevante para uma boa prestação funcional.

Os objetivos operacionais apresentados neste Plano de Atividades serão alvo de um estudo

mais aprofundado e, se necessário, redefinidos posteriormente, sendo que alguns deles,

pelos bons resultados alcançados em anos anteriores, poderão vir a ser convertidos em

boas práticas policiais.

Alguns destes objetivos serão inseridos no âmbito do Quadro de Avaliação e

Responsabilização (QUAR) 201621, integrado no Subsistema de Avaliação de Desempenho

dos Serviços da Administração Pública (SIADAP 1). A serem redefinidos, terão em

consideração o Orçamento de Estado e a sua eventual regulamentação, bem como o quadro

plurianual de programação orçamental para o período de 2013 a 201622, os Memorandos

que vierem substituir o Memorando de Politicas Económicas e Financeiras, assinado em

27JUN2012, e as prioridades que eventualmente venham a ser traçadas pelo Governo ao

nível da segurança interna para 2016, bem como outras normas e orientações que, direta ou

indiretamente, abranjam a PSP.

A PSP tem vindo a desenvolver um ciclo anual de gestão matricial, baseado em objetivos a

atingir, programas e ações a realizar e recursos a utilizar, o qual está orientado para

resultados. Os Objetivos operacionais são alvo de monitorização, no entanto, apenas os que

vierem a integrar o QUAR o serão no âmbito da aplicação de Gestão Integrada da Avaliação

de Desempenho da Administração Pública (GeADAP).

21 Elaborar-se-á uma 1.ª versão do QUAR, a enviar à Secretaria-geral do MAI (SGMAI), a qual tem a vantagem de permitir identificar eventuais necessidades de esclarecimento de carácter estrutural, sendo certo que, a versão final do QUAR 2016, terá que, ao abrigo do art.º 81.º da Lei n.º 66-B/2007, de 28 de Dezembro, ser enviada ao MAI para aprovação. 22 Lei 28/2012 de 31 de julho de 2012

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P á g i n a | 43

Realça-se também que a PSP desenvolve todo um conjunto de outras atividades não

diretamente correlacionadas com os objetivos operacionais planeados, mas de igual modo

essenciais ao cumprimento diário da sua missão

As atividades e as correlativas ações programadas e associadas aos objetivos operacionais

elencados para 2016 enquadram-se, em termos de custos financeiros e recursos a afetar,

nos programas / medidas / atividades orçamentais, as quais refletem as despesas de

funcionamento previstas para a prossecução das ações programadas, com vista a alcançar

os objetivos operacionais traçados e a execução de outras atividades operacionais e de

apoio operacional não diretamente correlacionadas com os objetivos operacionais fixados.

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Quadro 6 - Correlação entre objetivos estratégicos e operacionais e indicadores de desempenho mensuráveis-2016

Objetivos operacionais Articulação com os OE 2013-2016

Indicadores Execução

N.º Descrição OE 1

OE 2

OE 3

OE 4

OE 5

N.º Descrição Metas COORD.

(a) EXEC.

(b)

1

Reforçar a visibilidade policial, promover a segurança rodoviária e investir na consolidação do Modelo Integrado de Policiamento de Proximidade (MIPP), no sentido de fortalecer a segurança objetiva dos cidadãos, reduzir a criminalidade e concretizar a estratégia policial de reforço do sentimento de segurança e de qualificação da atuação da PSP, incluindo as ações de fiscalização e sensibilização.

1 N.º total de operações policiais, incluindo Operações de fiscalização rodoviária

50.000 DO CMDs

2 Percentagem de operações policiais, incluindo Operações de fiscalização rodoviária diurnas

20% DO CMDs

3 N.º de testes de alcoolemia 400.000 DO CMDs

4 N.º de veículos controlados por radar 2.000.000 DO CMDs

5 N.º de contraordenações Diretas a registar em SCoT – Diretas (Mobilidade/Backoffice)

150.000 DO CMDs

6 N.º de ações de sensibilização de Prevenção Criminal

12.500 DO CMDs

7 N.º de contactos individuais para Prevenção Criminal

25.000 DO CMDs

8 N.º de inspeções ocorridas nos comandos territoriais, que incluam a temática da visibilidade policial

5 IN IN

9 N.º de operações anunciadas nos OCS e redes sociais

1.000 GIRP GIRP CMDs

2

Promover um policiamento mais suportado por informações e conhecimento técnico-científico. Otimização do planeamento e controlo de gestão com a automatização de processos produtivos fortemente absorvente de mão-de-obra.

10 Otimização dos dados relativos aos Pedidos Externos (percentagem de dados otimizados sobre pedidos de paradeiro anteriores a 2010)

100 % EUSEI GSI

EUSEI

11 Implementação do RIDAP DEZ2016 GSI GSI

DAE

12 Tempo médio máximo de resposta aos

incidentes resolvidos na 1ª linha 04 horas GSI GSI

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P á g i n a | 45

Objetivos operacionais Articulação com os OE 2013-2016

Indicadores Execução

N.º Descrição OE 1

OE 2

OE 3

OE 4

OE 5

N.º Descrição Metas COORD.

(a) EXEC.

(b)

13 N.º de melhorias implementadas no Centro de

Dados da PSP 2 GSI GSI

14

Início da implementação faseada de uma

solução de gestão documental na Direção

Nacional, Unidades de Polícia e

Estabelecimentos de Ensino Policial

DEZ2016 GSI

GSI

DN-Dep e Gab

CMDs

UEP

ISPCSI

EPP

15 Desenvolvimento de um procedimento de aquisição de um sistema de Gestão documental

JUL2016 GSI

GSI

DAE

DRH

DIP

3

Reforçar a segurança na área da competência exclusiva da PSP referente a Armas e Explosivos e Segurança Privada, melhorar a qualidade do serviço prestado às entidades que operam nos setores e investir na eficiência processual

16 Realização de 1 sessão de sensibilização para os procedimentos de segurança no manuseamento de armas de fogo - DAE

DEZ2016 DAE DAE

CMDs

17 Realização de 1 leilão de armas DEZ2016 DAE DAE

18 Realização de 5 ações de destruição de armas DEZ2016 DAE DAE

CMDs

19 Nº de entregas na DN (pelos comandos) de armas perdidas a favor do estado.

32 DAE CMDs

20 Nº de videoconferências de esclarecimento com os Comandos

4 DAE DAE

CMDs

21 N.º de relatórios de informação sobre fenómenos e situações relacionadas com armas e explosivos

17 DAE DAE

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P á g i n a | 46

Objetivos operacionais Articulação com os OE 2013-2016

Indicadores Execução

N.º Descrição OE 1

OE 2

OE 3

OE 4

OE 5

N.º Descrição Metas COORD.

(a) EXEC.

(b)

22 N.º de ações de informação e sensibilização a realizar no âmbito das armas/explosivos

200 DAE CMDs

23 N.º de ações de fiscalização a realizar em matéria de armas e explosivos

2890 DAE CMDs

24 N.º de ações de fiscalização no âmbito da caça 200 DAE CMDs

25 N.º de análises de risco de equipamentos dispensadores de notas de euro

2500 DSP DSP

CMDs

26 N.º de certificações de Canídeos utilizados pelo pessoal de vigilância na atividade de segurança privada

20 DSP DSP UEP

27 N.º de Normas de Conduta Operacional divulgadas relativa à atividade de fiscalização de segurança privada

3 DSP DSP

28

N.º de dias a diminuir relativamente ao ano anterior, no tempo de resposta, aos pedidos de emissão ou renovação de cartão profissional do pessoal de vigilância

30 DSP DSP

29 Realizar 1 seminário sobre a temática das armas e explosivos

DEZ2016 DAE DAE

30 Realizar 1 seminário sobre a temática da segurança privada

DEZ2016 DSP DSP

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Objetivos operacionais Articulação com os OE 2013-2016

Indicadores Execução

N.º Descrição OE 1

OE 2

OE 3

OE 4

OE 5

N.º Descrição Metas COORD.

(a) EXEC.

(b)

4

Otimizar o recurso às tecnologias de informação e comunicação, no âmbito da gestão dos conteúdos, do planeamento operacional e atividade de fiscalização. Consolidar a qualidade e a execução da ação policial.

31

N.º de funcionalidades/melhorias

implementadas nos sistemas de informação de

índole operacional e de licenciamento

8 GSI

GSI

EUSEI

DO

DIP

DIC

DAE

DSP

32

N.º de novas funcionalidades/melhorias

implementadas na gestão de conteúdos

estatísticos

2 DIP GSI

33 Nº de grandes eventos desportivos com coordenação nacional e comando local (Briefing DNPSP; Execução; Debriefing DNPSP)

12 DO CMDs

34 Nº de relatórios estratégicos anuais sobre as

Áreas de Interesse Permanente 1 DIP DIP

35

Nº de reuniões do Canal Técnico de

Informações a realizar por videoconferência, de

forma a dinamizar a partilha de informação

policial operacional, ao nível regional e nacional,

entre as Subunidades da PSP

3 DIP DIP

CMDs

36 Implementação de Manual de Boas Práticas SEI DEZ2016 EUSEI EUSEI

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Objetivos operacionais Articulação com os OE 2013-2016

Indicadores Execução

N.º Descrição OE 1

OE 2

OE 3

OE 4

OE 5

N.º Descrição Metas COORD.

(a) EXEC.

(b)

5

Consolidar a qualidade da ação policial no âmbito da atividade de Investigação Criminal, dotando a estrutura com informação adequada à prevenção e investigação da criminalidade e incrementando a execução processual

37 Taxa de execução processual no âmbito da investigação criminal

101% DIC CMDs

38 Realização do VIII Fórum de Polícia Técnica Forense

DEZ2016 DIC DIC

39 N.º de Relatórios de coordenação de Investigação Criminal elaborados

2 DIC DIC

6

Promover um efetivo melhor qualificado e equipado, com recurso à implementação de metodologias de trabalho inovadoras com recurso às tecnologias de informação e comunicação otimizando a sua utilização no âmbito da formação e ensino

40 N.º de colaboradores do GPC a frequentar ações de formação no âmbito das suas atribuições

1 GPC GPC

41

Desenvolvimento de um procedimento de

aquisição de um software de suporte à atividade

desenvolvida pelo Departamento de Logística

DEZ2016 GSI GSI

DL

42 % do Plano de formação cofinanciado executado, caso seja aprovado

75% DF

DF UEP

CMDs ISCPSI

EPP DNPSP

43 N.º total de horas de formação ministrada ao pessoal policial interna (exceto formação inicial e formação de promoção)

322.500 DF

UEP CMDs ISCPSI

EPP DNPSP

44 N.º de horas de ações de formação e-learning 3.000 DF

CMDs ISCPSI

EPP DEP’s

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Objetivos operacionais Articulação com os OE 2013-2016

Indicadores Execução

N.º Descrição OE 1

OE 2

OE 3

OE 4

OE 5

N.º Descrição Metas COORD.

(a) EXEC.

(b)

45 Propor um referencial de curso de gestão de projetos cofinanciados por fundos europeus

DEZ2016 GPC GPC

46 Desenvolvimento da 1ª fase do Centro de Formação Auto Policial (CFAP)

DEZ2016 DL DL

EPP DF

47 Conclusão do projeto de regulamento do equipamento de proteção individual da PSP.

DEZ2016 DL DL

7 Consolidar o modelo de atuação policial

48 Desenvolvimento da 1.ª fase do Centro de Simulação Virtual da PSP

SET2016 EPP DL

EPP DF

8 Promover o controlo interno e a qualidade do Ensino e Formação na PSP

49 N.º de cursos ministrados em 2016 sob coordenação do DF objeto de avaliação de impacto

3 DF DF

50 N.º de relatórios síntese mensais da execução

orçamental realizados 6 GPC GPC

51 N.º de relatórios de execução orçamental

realizados 1 GPC GPC

52 N.º de relatórios de monitorização e controlo da

despesa com consumos intermédios realizados 3 GPC GPC

53 N.º de Relatórios de Gestão de frota realizados 1 GPC GPC

54 N.º de Relatórios de Exploração dos Bares e

Messes e relatórios de fornecedores realizados 3 GPC GPC

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Objetivos operacionais Articulação com os OE 2013-2016

Indicadores Execução

N.º Descrição OE 1

OE 2

OE 3

OE 4

OE 5

N.º Descrição Metas COORD.

(a) EXEC.

(b)

55 N.º de inquéritos aplicados aos Cursos de Mestrado Integrado e não Integrado do ISCPSI para avaliar os padrões de qualidade

6 ISCPSI ISCPSI

59 Aplicar inquérito ao corpo docente do ISCPSI para aferir os índices de qualidade da plataforma e-learning

DEZ2016 ISCPSI ISCPSI

57

Aplicação do inquérito final aos agentes formados no 12.º Curso de Formação de Agentes para aferir a satisfação da formação ministrada

MAR2016 EPP EPP

58

Aplicação de inquérito aos agentes formados no 11.º Curso de Formação de Agentes para aferir a adequação da formação ministrada ao exercício de funções

DEZ2016 EPP EPP

9

Consolidação da qualidade do planeamento, e controlo da gestão, em matéria financeira e otimização da gestão integrada da execução da receita.

59 N.º de ações de monitorização mensal do acompanhamento da execução do orçamento

11 DGF DGF

60 N.º de ações de acompanhamento dos processos de receita em SIREC, executados nas tesourarias dos Comandos

2 DGF DGF

61 N.º de relatórios de verificação da evolução e risco da receita cobrada por tipologia

2 DGF DGF

62 N.º de ações de auditoria dirigidas à área financeira dos Comandos, acompanhadas de formação prática nos postos de trabalho

3 DGF DGF

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Objetivos operacionais Articulação com os OE 2013-2016

Indicadores Execução

N.º Descrição OE 1

OE 2

OE 3

OE 4

OE 5

N.º Descrição Metas COORD.

(a) EXEC.

(b)

63 N.º de relatórios de acompanhamento

financeiro dos fundos comunitários. 1 GPC GPC

10

Otimizar os procedimentos administrativos no âmbito da gestão de recursos humanos e da assistência médica aos elementos policiais

64

% de aumento, relativamente ao ano anterior, de convenções/acordos celebrados entre o SAD/PSP e entidades prestadoras de cuidados de saúde, ao abrigo da Portaria n.º 283/2012, de 18 de Setembro.

12% DSAD DSAD

65 N.º de auditorias internas realizadas a documentos de despesa de cuidados de saúde prestados aos beneficiários do SAD/PSP.

15 DSAD DSAD

66 Elaboração de 2 estudos de impacto em matéria

de gestão de recursos humanos DEZ2016 DRH DRH

67 N.º de processos produtivos desmaterializados

no âmbito da gestão de recursos humanos 3 DRH DRH

11 Promover a qualidade dos serviços de front-office

68 % de funcionários em funções de front office do DAE abrangidos em ação de formação na área de atendimento técnico do cliente e helpdesk

100% DF DAE

69 Implementação da qualidade nos serviços da PSP em conformidade com o planeado no despacho 9/GDN/2015

DEZ2016 GEP

DN UEP

ISCPSI EPP

CMDs

12 Melhorar a imagem institucional

70 N.º de Newsletters do ISCPSI elaboradas e difundidas

6 ISCPSI ISCPSI

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Objetivos operacionais Articulação com os OE 2013-2016

Indicadores Execução

N.º Descrição OE 1

OE 2

OE 3

OE 4

OE 5

N.º Descrição Metas COORD.

(a) EXEC.

(b)

71 Elaboração e apresentação de um projeto de eficiência energética para o edifício da Direção Nacional, sito no Largo da Penha de França

SET2016 DSIC DSIC

72 N.º de Newsletters da Direção Nacional elaboradas e difundidas

6 GIRP GIRP

73 Relançar a publicação da revista “Policia Portuguesa

DEZ 2016 GIRP GIRP

74 Número de “posts” informativos em redes sociais

150 GIRP GIRP

13

Investir na promoção de uma melhor qualidade de vida e de bem-estar dos seus funcionários

75 Nº de Estabelecimentos de Ensino e Unidades Territoriais do dispositivo da PSP abrangidos por consultas de psicologia clínica

16 DF DF

76

Alargar a implementação do Projeto-Piloto de Educação Física e Desporto, regulamentado, com planificação e atividades adequadas ao dispositivo da DNPSP

DEZ2016 DF DF

77 Realização de reuniões do efetivo em cada Serviço/unidade/subunidade

Conforme nota 1

GDN Conforme nota 2

14

Promover o prestígio institucional a nível científico e fomentar o conhecimento em matéria de segurança interna ao nível nacional e internacional

78 N.º de seminários nacionais e internacionais a organizar no domínio da segurança interna

2 ISCPSI ISCPSI

79 N.º de obras científicas a promover e a publicar 2 ISCPSI ISCPSI

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Objetivos operacionais Articulação com os OE 2013-2016

Indicadores Execução

N.º Descrição OE 1

OE 2

OE 3

OE 4

OE 5

N.º Descrição Metas COORD.

(a) EXEC.

(b)

15 Coordenar e participar em atividades inerentes à cooperação internacional

80 N.º de estágios de Comando e Direção para Oficiais da CPLP a organizar

1 DF ISCPSI

81 N.º de candidaturas apresentadas à organização de cursos CEPOL

2 ISCPSI ISCPSI

NOTA 1: NOTA 2: Realizadas ao nível de cada DNA: 4 DNAs Realizadas ao nível de comandante de comando, comandante da UEP e comandante de cada SO da UEP: 4 Departamentos e Gabinetes na DN Realizadas ao nível do diretor do ISCPSI e da EPP: 4 UEP Realizadas a o nível de comandante de divisão: 6 CMDs, Divisões e Esquadras Realizadas ao nível de comandante de esquadra: 8 ISCPSI EPP

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3. QUADRO ESTRATÉGICO - PERSPETIVAS ESTRUTURANTES

A criação de valor acrescentado e percetível para o cidadão, por parte da PSP, constitui

fator incontornável do projeto da Instituição para o ano de 2016.

Tendo em conta que as ameaças e os riscos são cada vez mais globais, implicam uma

orientação estratégica bem definida e uma política assente num sistema de segurança

interna adequadamente coordenado, eficaz e operativo.

Orientado para o cidadão, cliente externo central da atividade policial, o quadro

estratégico, vulgo Balanced Scorecard, contém quatro perspetivas estruturantes do

serviço público moderno, em particular da PSP, tendo em vista a execução de uma

gestão racional e prospetiva, promotora de objetivos mensuráveis.

As perspetivas estão interligadas e dispostas por ordem de relevância. A perspetiva do

cidadão, cliente externo, emerge da missão atribuída à PSP.

Figura 8 - Perspetivas estruturantes do serviço policial

Missão

Perspectivas

Visão Estratégica

Cidadão

Formação e Inovação

Financeira

Processo Interno

Fonte: Gabinete de Estudos e Planeamento-DN/PSP.

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3.1. Balanced Scorecard - Quadro Estratégico

A metodologia do Balanced Scorecard é uma ferramenta de execução estratégica,

assente em três etapas, cada qual com o seu valor intrínseco e independente entre si,

mas crescentemente complexa.

O mapa estratégico da PSP decompõe, nas quatro perspetivas, o conjunto de objetivos

operacionais relevantes para o sucesso de visão estratégica, numa relação causa-efeito.

O presente Plano de Atividades tem como referencial os objetivos estratégicos e

operacionais inseridos no mapa estratégico abaixo apresentado, distribuídos pelas quatro

perspetivas, presididas pela perspetiva do cidadão, por ser este o elemento fundamental

da ação desta Polícia, na demanda da garantia dos seus direitos fundamentais.

Deste modo, estabelece-se uma correlação entre as grandes opções estratégicas e os

objetivos operacionais, projetável no quadro das quatro perspetivas adotadas pela PSP.

Salienta-se que a interligação permanente entre as diversas perspetivas da atividade

policial permitiria enquadrar cada objetivo operacional em diferentes perspetivas, ou

correlacioná-los com vários objetivos estratégicos, apresentando-se no quadro em apreço

uma das diversas construções conceptuais que se nos afiguram adequadas.

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Quadro 7 - Mapa estratégico (Balanced Scorecard)

Correlação entre objetivos estratégicos e operacionais e as perspetivas

Objetivos Estratégicos

Perspetivas

Objetivo n.º 1 Objetivo n.º 2 Objetivo n.º 3 Objetivo n.º 4 Objetivo n.º 5

Mitigação gradual do atual paradigma de mão-de-obra intensiva com vista a um maior equilíbrio entre fatores de produção trabalho e capital fixo

Prossecução de um macro modelo de «Segurança Just-In-Time»

Aperfeiçoamento da matriz organizacional e funcional da área de suporte

Melhoria da imagem institucional

Reforço do apoio social e das condições de trabalho do pessoal

Cidadão

OO N.º 1 OO N.º 1 OO N.º 11 OO N.º 12

Reforçar a visibilidade policial, promover a segurança rodoviária e investir na consolidação do Modelo Integrado de Policiamento de Proximidade (MIPP), no sentido de fortalecer a segurança objetiva dos cidadãos, reduzir a criminalidade e concretizar a estratégia policial de reforço do sentimento de segurança e de qualificação da atuação da PSP, incluindo as ações de fiscalização e sensibilização

Reforçar a visibilidade policial, promover a segurança rodoviária e investir na consolidação do Modelo Integrado de Policiamento de Proximidade (MIPP), no sentido de fortalecer a segurança objetiva dos cidadãos, reduzir a criminalidade e concretizar a estratégia policial de reforço do sentimento de segurança e de qualificação da atuação da PSP, incluindo as ações de fiscalização e sensibilização

Promover a qualidade dos serviços de front-office

Melhorar a imagem institucional

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OO N.º 2 OO N.º 2 OO N.º 4 OO N.º 14

Promover um policiamento mais suportado por informações e conhecimento técnico-científico. Otimização do planeamento e controlo de gestão com a automatização de processos produtivos fortemente absorvente de mão-de-obra

Promover um policiamento mais suportado por informações e conhecimento técnico-científico. Otimização do planeamento e controlo de gestão com a automatização de processos produtivos fortemente absorvente de mão-de-obra

Otimizar o recurso às tecnologias de informação e comunicação, no âmbito da gestão dos conteúdos, do planeamento operacional e atividade de fiscalização. Consolidar a qualidade e a execução da ação policial.

Promover o prestígio institucional a nível científico e fomentar o conhecimento em matéria de segurança interna ao nível nacional e internacional

OO N.º 3 OO N.º 3 OO N.º 15

Reforçar a segurança na área da competência exclusiva da PSP referente a Armas e Explosivos e Segurança Privada, melhorar a qualidade do serviço prestado às entidades que operam nos setores e investir na eficiência processual

Reforçar a segurança na área da competência exclusiva da PSP referente a Armas e Explosivos e Segurança Privada, melhorar a qualidade do serviço prestado às entidades que operam nos setores e investir na eficiência processual

Coordenar e participar em atividades inerentes à cooperação internacional

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OO N.º 4 OO N.º 4

Otimizar o recurso às tecnologias de informação e comunicação, no âmbito da gestão dos conteúdos, do planeamento operacional e atividade de fiscalização. Consolidar a qualidade e a execução da ação policial.

Otimizar o recurso às tecnologias de informação e comunicação, no âmbito da gestão dos conteúdos, do planeamento operacional e atividade de fiscalização. Consolidar a qualidade e a execução da ação policial.

OO N.º 5 OO N.º 5

Consolidar a qualidade da ação policial no âmbito da atividade de Investigação Criminal, dotando a estrutura com informação adequada à prevenção e investigação da criminalidade e incrementando a execução processual

Consolidar a qualidade da ação policial no âmbito da atividade de Investigação Criminal, dotando a estrutura com informação adequada à prevenção e investigação da criminalidade e incrementando a execução processual

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OO N.º 14

Promover o prestígio institucional a nível científico e fomentar o conhecimento em matéria de segurança interna ao nível nacional e internacional

OO N.º 15

Coordenar e participar em atividades inerentes à cooperação internacional

Formação e inovação

OO N.º 6 OO N.º 8 OO N.º 6 OO N.º 6

Promover um efetivo melhor qualificado e equipado, com recurso à implementação de metodologias de trabalho inovadoras com recurso às tecnologias de informação e comunicação otimizando a sua utilização no âmbito da formação e ensino

Promover o controlo interno e a qualidade do Ensino e Formação na PSP

Promover um efetivo melhor qualificado e equipado, com recurso à implementação de metodologias de trabalho inovadoras com recurso às tecnologias de informação e comunicação otimizando a sua utilização no âmbito da formação e ensino

Promover um efetivo melhor qualificado e equipado, com recurso à implementação de metodologias de trabalho inovadoras com recurso às tecnologias de informação e comunicação otimizando a sua utilização no âmbito da formação e ensino

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OO N.º 7 OO N.º 7 OO N.º 7

Consolidar o modelo de atuação policial

Consolidar o modelo de atuação policial

Consolidar o modelo de atuação policial

Processo interno

OO N.º 10 OO N.º 2 OO N.º 1 OO N.º 13

Otimizar os procedimentos administrativos no âmbito da gestão de recursos humanos e da assistência médica aos elementos policiais

Promover um policiamento mais suportado por informações e conhecimento técnico-científico. Otimização do planeamento e controlo de gestão com a automatização de processos produtivos fortemente absorvente de mão-de-obra

Reforçar a visibilidade policial, promover a segurança rodoviária e investir na consolidação do Modelo Integrado de Policiamento de Proximidade (MIPP), no sentido de fortalecer a segurança objetiva dos cidadãos, reduzir a criminalidade e concretizar a estratégia policial de reforço do sentimento de segurança e de qualificação da atuação da PSP, incluindo as ações de fiscalização e sensibilização

Investir na promoção de uma melhor qualidade de vida e de bem-estar dos seus funcionários

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OO N.º 11 OO N.º 3 OO N.º 2

Promover a qualidade dos serviços de front-office

Reforçar a segurança na área da competência exclusiva da PSP referente a Armas e Explosivos e Segurança Privada, melhorar a qualidade do serviço prestado às entidades que operam nos setores e investir na eficiência processual

Promover um policiamento mais suportado por informações e conhecimento técnico-científico. Otimização do planeamento e controlo de gestão com a automatização de processos produtivos fortemente absorvente de mão-de-obra

OO N.º 4 OO N.º 3

Otimizar o recurso às tecnologias de informação e comunicação, no âmbito da gestão dos conteúdos, do planeamento operacional e atividade de fiscalização. Consolidar a qualidade e a execução da ação policial.

Reforçar a segurança na área da competência exclusiva da PSP referente a Armas e Explosivos e Segurança Privada, melhorar a qualidade do serviço prestado às entidades que operam nos setores e investir na eficiência processual

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OO N.º 5 OO N.º 4

Consolidar a qualidade da ação policial no âmbito da atividade de Investigação Criminal, dotando a estrutura com informação adequada à prevenção e investigação da criminalidade e incrementando a execução processual

Otimizar o recurso às tecnologias de informação e comunicação, no âmbito da gestão dos conteúdos, do planeamento operacional e atividade de fiscalização. Consolidar a qualidade e a execução da ação policial.

OO N.º 8 OO N.º 11

Promover o controlo interno e a qualidade do Ensino e Formação na PSP

Promover a qualidade dos serviços de front-office

OO N.º 10

Otimizar os procedimentos administrativos no âmbito da gestão de recursos humanos e da assistência médica aos elementos policiais

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OO N.º 14 OO N.º 12

Promover o prestígio institucional a nível científico e fomentar o conhecimento em matéria de segurança interna ao nível nacional e internacional

Melhorar a imagem institucional

Financeira

OO N.º 9 OO N.º 9

Consolidação da qualidade do planeamento, e controlo da gestão, em matéria financeira e otimização da gestão integrada da execução da receita.

Consolidação da qualidade do planeamento, e controlo da gestão, em matéria financeira e otimização da gestão integrada da execução da receita.

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III-ATIVIDADES PREVISTAS E RECURSOS

Ao longo do ano de 2016, a PSP desenvolverá um vasto conjunto de atividades inerentes

à sua missão, enquadradas em dois grandes grupos - atividades operacionais e

atividades de apoio e suporte operacional - para além do ensino policial, técnico e

universitário.

O enquadramento conceptual permite demonstrar que o presente Plano de Atividades

contém, quer atividades operacionais, decorrentes da missão, das atribuições legais do

respetivo serviço público e dos objetivos traçados, quer medidas/atividades orçamentais,

num quadro de gestão assente em indicadores de meio e de realização.

Através da associação bidirecional entre objetivos/atividades operacionais e

medidas/atividades orçamentais, procede-se ao alinhamento de ambas. A atividade deve

ser entendida como um conjunto de ações, bem definidas e delimitadas, com vista à

concretização da missão fundamental da PSP. Estas atividades congregam a afetação de

um conjunto de recursos humanos, financeiros e logísticos, que concorrem diretamente e

de forma conjugada para a prossecução integral dos objetivos apontados para 2016.

1. ATIVIDADES OPERACIONAIS

As atividades operacionais a prosseguir pela PSP, em 2016, desdobram-se num amplo

conjunto de ações de policiamento urbano, que se materializam num variado conjunto de

serviços prestados, quer ao nível da fiscalização em diversos domínios, quer ao nível da

prevenção e investigação criminal, entre outros. Prevê-se, pois, um vasto leque de

atividades, entre as quais programas especiais de policiamento de proximidade e

intensificação do combate à criminalidade, a assunção da segurança de diversos eventos

de grande dimensão, ou ações cívicas inerentes ao direito de reunião e manifestação.

Estas atividades de cariz operacional - executadas maioritariamente pelos comandos

territoriais de Polícia - implicam ainda a afetação de recursos humanos e materiais que

normalmente estão afetos a várias atividades operacionais e não vinculados

exclusivamente a uma única atividade, havendo necessidade de racionalização e

otimização de recursos.

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1.1. Área operacional

No que concerne à área operacional, prevê-se que em 2016 a PSP venha a participar em

atividades policiais de cariz nacional e internacional, relacionadas com a segurança no

espaço europeu e a segurança interna, desencadeando operações de prevenção e

intervenção em diversas áreas problemáticas da sua competência e decorrentes da sua

missão legal.

Assim, as atividades operacionais a desenvolver decorrem das orientações e objetivos

estratégicos e operacionais traçados, ancorados na política pública de segurança, e

alicerçam-se, em termos operacionais, nos seguintes vetores de atuação (figura n.º9).

Figura 9 - Vetores de atuação operacional - 2016

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1.1.1. Atividade operacional - combate à criminalidade

A PSP pretende dar continuidade, em 2016, ao esforço que tem sido concretizado na

realização de operações policiais em toda a área de responsabilidade, de forma a

contribuir para a diminuição da criminalidade real.

Neste sentido, continuar-se-á a fomentar as operações policiais sistemáticas e

específicas, com recursos aos meios humanos e materiais disponíveis, em períodos que,

tradicionalmente, são considerados mais suscetíveis de afetar o sentimento de segurança

dos cidadãos: o Carnaval, a Páscoa, o Natal e o período de férias de Verão.

Continuar-se-á a desenvolver ações de prevenção da criminalidade, destinadas,

nomeadamente, a apreender armas ilegais, combate ao furto e recetação de cobre e

metais não preciosos e, reforçar-se-á a segurança nos distritos com maior incidência e

gravidade criminal (Lisboa, Porto e Setúbal), bem como se assegurará o policiamento e a

segurança de pessoas e bens nas áreas aeroportuárias, portuárias e ferroviárias, assim

como se desenvolverão ações de regulação e fiscalização do trânsito, com vista à

prevenção rodoviária e ao cumprimento dos regulamentos de transportes terrestres.

1.1.2. Modelo integrado de policiamento de proximidade

No Modelo Integrado de Policiamento de Proximidade (MIPP) será dada continuidade à

consolidação dos principais conceitos vinculados nas ações de formação ministradas a

formadores desta temática, seja através de novos cursos para públicos internos de

diferentes escalões, seja pela atualização de mais antigos. A promoção da articulação

entre a análise de informações, a prevenção criminal, a resposta policial e a investigação

criminal, continua a ser primordial, procurando antever a eclosão de fenómenos

específicos no âmbito da segurança interna.

O policiamento de proximidade continuará em 2016 a ser objeto de aprofundamento

conceptual, desenvolvimento tático e aperfeiçoamento técnico. A adoção de modelos

únicos de recolha e monitorização de informação é um objetivo que continuará a ser

trabalhado em 2016.

No próximo ano será dada continuidade aos Fóruns de Prevenção e Proximidade, medida

implementada em 2015 no seguimento da reativação do Grupo de Implementação e

Avaliação do Programa Integrado de Policiamento de Proximidade.

Está ainda previsto o início de projetos que serão desenvolvidos visando uma melhor

articulação entre a PSP e as comunidades locais, sobretudo as que revelem processos de

integração mais complexos.

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1.1.2.1. Programas especiais de policiamento de proximidade

O Programa Especial Escola Segura terá em 2016 a implementação definitiva da

metodologia experimentada no ano de 2015.

A prevenção criminal será desenvolvida privilegiadamente através dos programas

especiais implementados a nível nacional, complementados localmente por projetos de

policiamento direcionados para os públicos identificados como mais vulneráveis. É

expectável que os Programas Especiais Escola Segura e Comércio Seguro venham a ser

inovados em alguns aspetos, quer com projetos apelativos e direcionados para públicos-

alvo específicos, quer através de metodologias novas na avaliação do risco.

Será afinada a monitorização da prevenção criminal através dos indicadores das ações

de sensibilização e dos contactos personalizados com a população.

1.1.2.1.1. Escola Segura

O Programa Especial Escola Segura terá em 2016 a implementação definitiva da

metodologia experimentada no ano de 2015. Sustentado numa diretiva operacional anual

de nível nacional, este novo planeamento definirá antecipadamente um conjunto de

iniciativas inerentes a datas específicas, reservando contudo autonomia para que os

Comandos não deixem de dinamizar os seus próprios projetos. Desta forma o controlo

dos indicadores operacionais será assegurado de forma mais eficiente, permitindo aos

próprios Comandos gerirem as suas prioridades.

Manter-se-ão as ações de sensibilização e formação direcionadas para a comunidade

educativa, nos estabelecimentos de ensino, nomeadamente nas áreas da diversidade

intercultural, toxicodependência e alcoolismo, violência no namoro, segurança rodoviária,

autoproteção, prevenção de riscos e segurança das comunidades escolares.

Ainda na continuidade do que começou a ser desenvolvido no ano de 2015, a PSP

assume como objetivo relevante manter uma forte dinamização com a comunidade

escolar do pré-escolar e 1.º ciclo do ensino básico ao abrigo do projeto EU FAÇO COMO

DIZ O FALCO, procurando explorar novas vertentes pedagógicas com maior capacidade

de impacto.

1.1.2.1.2. Apoio 65 - Idosos em Segurança

O Programa Especial Apoio 65 - Idosos em Segurança continuará a desenvolver a

articulação local com os diferentes parceiros nomeadamente autarquias, entidades de

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apoio social, entidades de saúde e instituições particulares de solidariedade social,

dinamizadoras das ações de sensibilização já genericamente disseminadas.

Em complemento a estas ações de cariz coletivo, este programa terá os níveis de

proximidade reforçados através do incremento de contactos individuais promotores da

segurança subjetiva e da dinâmica preventiva.

1.1.2.1.3. Comércio Seguro

O Programa Especial Comércio Seguro verá reforçados os seus métodos de avaliação de

risco e subsequente produção de orientações preventivas, recorrendo a operações

específicas e à experimentação de metodologias próprias do CPTED.

1.1.2.1.4. Significativo Azul

Durante o ano de 2016 o Programa Especial SIGNIFICATIVO AZUL dará seguimento à

fase de implementação através do desenvolvimento das ações de sensibilização aos

diferentes públicos-alvo deste Programa Especial, dando-se ainda início à fase de

monitorização.

1.1.3. Proteção ambiental e fogos florestais

Os atentados contra os bens naturais obrigam a que sejam tomadas medidas de

prevenção, fiscalização e repressão, não só pelas entidades competentes, mais

diretamente envolvidas nestas matérias, mas também pelas forças de segurança,

particularmente a PSP, que tem na sua missão geral esta tarefa.

Deste modo, em 2016, a PSP especialmente através das Brigadas de Proteção Ambiental

(BriPA) existentes em todo o dispositivo da PSP, aprofundarão a sua atividade enquanto

estrutura de proteção e prevenção de ilícitos ambientais. De igual modo, a PSP

colaborará com as demais entidades que desenvolvem ações no âmbito do Sistema

Nacional de Defesa da Floresta contra Incêndios, participando ativamente nas reuniões

ao nível do CNOS, através do DO e dos CDOS, através dos comandos.

Tanto a nível nacional, como distrital e local, a PSP continuará a desencadear ações de

sensibilização junto das populações bem como a vigilância dos espaços florestais e

fiscalização, para prevenir e detetar situações de violação da legislação nesta matéria,

especialmente no âmbito do DL nº. 124/2006,de 28JUN, levantando os respetivos ANC e

elaboração dos processos e aplicação das coimas conforme estipulado.

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1.1.4. Policiamento associado às novas tecnologias de informação - Central de alarmes

Os programas especiais de prevenção e intervenção policial, veem os seus resultados

operacionais otimizados quando integram novas funcionalidades decorrentes da aplicação

e utilização das novas tecnologias de informação e comunicação.

Em 2016 a PSP manterá o Sistema Táxi Seguro (STS), que engloba o Sistema

Abastecimento Seguro (SAS), o Táxi Seguro e o projeto Farmácia Segura, bem como

procurar novas formas de melhorar e revitalizar o serviço.

1.1.5. Prevenção e redução da sinistralidade rodoviária

No domínio da segurança rodoviária, a que o Programa de Governo atribui carácter

prioritário, a PSP, através do seu efetivo de trânsito, irá pugnar por uma fiscalização mais

eficaz mormente sobre os comportamentos de risco que, de forma decisiva, contribuem

para a produção de acidentes rodoviários, através da repressão desses comportamentos,

como último garante do cumprimento das normas de circulação rodoviárias, tendo em

vista o combate ao sentimento de impunidade e incutir no espírito dos condutores o

respeito integral pelos normativos vigentes, dedicando especial atenção à sinistralidade

em meio urbano, aos utilizadores mais vulneráveis, à condução sob o efeito do álcool ou

de substâncias psicotrópicas, controlo de velocidade, dispositivos de segurança, uso do

telemóvel durante a condução, bem como de tempos de condução, pausas e períodos de

repouso para os condutores envolvidos no transporte rodoviário e das condições de

segurança dos veículos, conjugando ações genéricas e seletivas em colaboração com as

demais entidades nacionais envolvidas na estratégia nacional de segurança rodoviária.

De igual modo, através das unidades de trânsito em particular, e do restante dispositivo

em geral, reforçar-se-á a realização de ações de grande visibilidade policial como fator

inibidor de comportamentos de risco e transmissoras de segurança e proximidade ao

condutor.

Pretende-se, acentuando o recurso às novas tecnologias, continuar a generalizar

globalmente a utilização do Sistema de Contraordenações de Trânsito (SCOT), incluindo

as Contraordenações Indiretas (COI), privilegiando, ainda assim, as Contraordenações

Diretas (COD) e a consulta a informação relevante residente em diferentes bases de

dados.

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1.1.6. Operações conjuntas com outras entidades

No domínio das operações conjuntas com outras entidades, em que a PSP investe

ativamente, destaca-se a participação desta Polícia na realização de operações com a

Polícia Judiciária, o Serviço de Estrangeiros e Fronteiras, a Guarda Nacional Republicana,

a Autoridade de Segurança Alimentar e Económica bem como com diversos organismos

de carácter inspetivo, com e sem poderes de polícia criminal, designadamente em

matérias como atividades culturais e direitos de autor, jogos e impostos especiais sobre o

consumo.

Para o ano de 2016 manter-se-á a colaboração com a Inspeção-Geral da Agricultura, do

Mar, do Ambiente e do Ordenamento do Território (IGAMAOT) em ações conjuntas de

fiscalização e controlo a transportes de resíduos e ao controlo das transferências ilegais

de resíduos, legislação sobre a fiscalidade verde e outras matérias que venham a ser

consideradas pela PSP ou pela IGAMAOT. Procurar-se-á aprofundar a colaboração que

tem existido também ao nível da formação e da troca de experiencias e boas práticas

Tendo em conta a participação da PSP em novos Fora e grupos de trabalho no âmbito do

Ministério do Ambiente e do ICNF, será dada maior relevância ao envolvimento

operacional da PSP em matéria de ambiente.

Na área da proteção da saúde humana, da fiscalização dos animais de companhia e do

ambiente, destaca-se ainda a realização de ações conjuntas com a Direção-Geral de

Alimentação e Veterinária (DGAV).

A PSP continuará a valorizar a sua participação em exercícios e ações de formação e

treino em colaboração com outras entidades dada a mais-valia que encerra a troca de

experiencias com terceiros.

1.1.7. Grandes eventos

Tendo em conta a experiencia do passado e as características da ARPSP, os grandes

eventos realizados em Portugal decorrem, na sua esmagadora maioria, na área de

responsabilidade da PSP. Para além de eventos ainda não conhecidos, pode destacar-se

os jogos de futebol da primeira liga, segunda liga (que assumem o nome consoante o

patrocinador) e Taça de Portugal, ao nível das competições de futebol profissional, a que

acresce a participação dos clubes portugueses nas competições europeias de futebol,

bem como os campeonatos nacionais das diferentes modalidades como o futsal, hóquei

em patins, a Volta a Portugal em Bicicleta, Rali de Portugal, as diferentes maratonas

internacionais e outras modalidades desportivas, de cariz profissional ou amador.

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Para além das competições desportivas, destacam-se ainda os habituais festivais de

música, de que constituem exemplos o Super Bock Super Rock, Optimus Alive e muitos

outros eventos que requerem um planeamento rigoroso e um forte empenhamento em

termos de segurança, como as diversas visitas de Estado e de altas entidades, ou

cimeiras internacionais com elevado numero de participantes e com nível de risco

acrescido.

1.1.8. Cooperação policial

A PSP continuará a participar nas iniciativas promovidas no âmbito do Grupo de

Cooperação Policial, do Grupo ATLAS, do Grupo SIS/Sirene, do Grupo Terrorismo, do

Grupo Multidisciplinar da Criminalidade Organizada (CRIMORG), do Grupo Horizontal

Drogas, do Grupo Europol, do Ponto Nacional de Informações de Futebol, da Rede

Europeia de Prevenção Criminal (EUCPN), do Grupo Atlas, da Rede Europeia de

Proteção de Figuras Públicas, da Rede Europeia da AirPol, da Rede Europeia de

Unidades de Inativação de Engenhos Explosivos, assegurando também o ponto de

contacto nacional do Sistema de Alerta Rápido em caso de roubo, furto ou extravio de

explosivos, bem como, no âmbito da proteção civil, no módulo MUSAR (Medium Urban

Search and Rescue).

1.1.9. Prevenção e combate à violência doméstica

A prevenção da violência doméstica em 2016 dará continuidade ao aprimoramento do

instrumento de avaliação de risco, quer através de monitorizações nacionais e locais,

quer por afinações daí decorrentes.

As competências técnicas do efetivo policial ao nível do atendimento às vítimas e da

investigação de crimes desta natureza, continuarão a ser aprimoradas por forma a

aumentar a eficácia, a eficiência e a qualidade do serviço de apoio à vítima e da

investigação criminal relacionada.

A formação das Equipas de Proximidade e Apoio à Vítima e do efetivo das Esquadras de

Investigação Criminal, ao nível da prevenção e investigação criminal da violência

doméstica, constituirá, de novo, uma aposta estratégica.

É ainda expectável que a PSP se associe a eventuais dinâmicas locais, promotoras da

criação de equipas que disponibilizem apoio para vítimas e agressores no âmbito da

violência doméstica.

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1.1.10. Modernização e novas tecnologias

No que respeita aos aspetos relacionados com a modernização administrativa e o recurso

às novas tecnologias de informação e comunicação na vertente operacional, é intenção,

em 2016, não só dar continuidade ao bom trabalho que tem sido realizado como também

reforçar a comunicação com os comandos territoriais de polícia e a Unidade Especial de

Polícia, utilizando-se os sistemas de correio eletrónico e videoconferência como canais

privilegiados.

Ao longo de 2016, a aposta estratégica no SEI terá continuidade, com especial enfoque

nas componentes de produção de informação estatística da criminalidade denunciada e

da atividade de fiscalização, potenciando deste modo um esforço de policiamento mais

eficaz e eficiente.

O recurso às novas tecnologias de informação e comunicação na atividade policial é já

efetivo e visível, quer a nível de fiscalização, em especial no âmbito do SCOT, quer ao

nível da ação policial preventiva e protetiva, com o incremento do STS e do SAS, bem

como com o crescente recurso autorizado à videovigilância em determinados espaços

abertos ao público, sob a jurisdição desta Polícia.

No âmbito da Operação Férias, os cidadãos poderão continuar a formular e enviar à PSP,

via internet, os pedidos de vigilância das suas residências, por ocasião do gozo do seu

período de férias, com submissão e tratamento online (sitio verão seguro – chave direta).

Na área dos policiamentos desportivos a PSP irá consolidar a implementação da

Plataforma Informática de Requisição de Policiamento de Espetáculos

Desportivos(PIRPED), do Ministério da Administração Interna, com o objetivo de

desmaterializar os procedimentos inerentes aos espetáculos desportivos.

No que se refere ainda novas tecnologias, a PSP na sequência da implementação da

nova versão do Sistema Integrado de Informação sobre Perdidos e Achados (SIISPA) irá

continuar a consolidar esta nova ferramenta. A nova versão do SIISPA permite o registo,

consulta e processamento de toda a informação dos perdidos e achados, nomeadamente

desde a participação de achado até ao processo dos artigos para leilão, bem como a

partilha de informação entre as Forças de Segurança.

1.2. Informações Policiais

1.2.1. Inteligência policial

No âmbito das competências atribuídas à PSP, o DIP irá, em 2016, desenvolver e

aprofundar as metodologias de avaliação dos riscos relativos a entidades e

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infraestruturas, bem como prosseguir o desenvolvimento e aplicação de metodologias de

produção de inteligência estratégica relativa às Áreas de Interesse Permanente (AIP). A

prossecução de tais objetivos assenta nas seguintes atividades:

Revisão e aperfeiçoamento do modelo geral de análise e avaliação dos riscos em

uso na PSP;

Revisão e aperfeiçoamento do modelo de análise e avaliação dos riscos relativo a

instalações da PSP;

Desenvolvimento e aprofundamento do modelo de análise e avaliação dos riscos

relativos a cada uma das AIP;

Desenvolvimento dos modelos de análise estratégica atualmente em uso no DIP.

1.3. Investigação Criminal

O Sistema de Investigação Criminal da PSP( SICPSP) tem vindo a desenvolver uma

atividade anual que se tem consubstanciado na conclusão de um volume processual

muito considerável – acima de cem mil processos – isto dentro de um manancial de tipos

criminais da mais variada natureza e que se verificam, nos termos da lei processual e de

organização da investigação criminal, ser da competência de investigação da Polícia de

Segurança Pública. A todos, o SICPSP tem dado cabal cumprimento, sendo que, para

tal, se torna necessário que a sua investigação criminal seja uma área cada vez mais

profissional e do saber. Conhecimento técnico a vários níveis e que começa, desde logo

pela aposta forte na formação dos seus recursos humanos, passando por todas as

vertentes de apoio à operacionalidade e acabando na consolidação de saberes que, a

cada dia que passa, consolidam na Polícia de Segurança Pública uma investigação

criminal assertiva, quer seja de tecnicidade operacional ou de cientificidade forense.

Deste modo, pretende-se que o ano de 2016 seja a continuidade do profissionalismo,

pelo que se objetivam como essenciais as seguintes atividades de investigação e apoio à

investigação criminal assertiva.

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Quadro 8 - Atividades de investigação e apoio à investigação criminal

Atividades para 2016

- Assegurar a formação dos elementos

adstritos à investigação criminal com o

curso de investigação criminal, bem como

com os cursos de especialização e

aperfeiçoamento na área da Investigação

Criminal;

- Assegurar a continuidade da formação

dos elementos adstritos às unidades de

polícia técnica forense com o novo curso

de inspeção judiciária ministrado pelo DIC;

- Dotar os serviços de investigação

criminal com informação útil e pertinente à

prevenção, deteção e repressão da

criminalidade;

- Elaborar e difundir semestralmente os

resultados da atividade de investigação

criminal, incluindo polícia técnica forense,

dos Comandos Regionais, Metropolitanos

e Distritais;

- Realização do VIII Fórum Nacional de

Polícia Técnica Forense;

- Dar continuidade e aperfeiçoar a área

laboratorial de perícias e exames digitais

forenses;

- Manter e reforçar a participação na UCIC;

UCO/SICOP; Gabinete Interpol; Unidade

Nacional Europol e respetivos Grupos de

Trabalho;

- Fomentar o reforço da coordenação

operacional da vertente processual da

atividade da PSP em matéria de

investigação criminal, de acordo com o

previsto na Portaria n.º 383/2008, de 29 de

maio.

1.4. Armas e Explosivos

Para o ano de 2016, existe a intenção continuar a promover a melhoria da qualidade do

serviço prestado ao cidadão, no âmbito das competências atribuídas à PSP no domínio

das Armas e Explosivos, através da implementação de novos procedimentos internos e

de novas funcionalidades no Sistema Integrado de Gestão de Armas e Explosivos

(SIGAE).

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Pretende-se ainda contribuir para um melhor conhecimento desta área, através de

formação interna e externa, seminários, sessões de esclarecimento e workshops. O

reforço do controlo e monitorização interna e externa dos processos de licenciamento e

autorização continua a ser uma área a privilegiar, com o reforço de ações de

acompanhamento, de investigação e de fiscalização.

Será prosseguido o trabalho de peritagem e de recolha de vestígios do âmbito balístico

visando a contribuição de dados disponíveis ao nível nacional e internacional. Tentar-se-

á, continuar o trabalho e a responsabilidade inerente à participação da PSP da área das

armas e explosivos ao nível internacional, em particular ao nível da União Europeia e das

Nações Unidas.

Neste sentido, elegem-se as atividades a seguir elencadas:

1.4.1. Ao nível organizacional

Ao nível organizacional pretende-se continuar a reformulação dos processos internos,

promovendo a simplificação dos processos e a redução dos tempos de resposta ao

cidadão e consolidar o recurso ao Sistema Integrado de Gestão de Armas e Explosivos

(SIGAE), quer no âmbito do Departamento, quer na atividade dos Comandos. Será dado

apoio ao desenvolvimento e implementação de soluções tecnológicas que permitam a

interação com os cidadãos no domínio processual e documental através de plataformas

online. São ainda objetivos, consolidar o sistema de gestão de armas à guarda da PSP e

prosseguir com a implementação do sistema de gestão e armazenagem de explosivos

apreendidos pela PSP.

É ainda intenção continuar a apostar na formação no âmbito das armas e explosivos e na

especialização no domínio das perícias das armas e munições.

Atendendo à matéria e competências da PSP, pretende-se continuar o trabalho inerente à

participação da PSP no âmbito internacional, especialmente na União Europeia e nas

Nações Unidas e reforçar a componente estratégica e operacional de parceria com

autoridades de outros países, o intercâmbio de boas práticas e informações no domínio

das armas e dos explosivos. Neste aspeto o envolvimento e eventual liderança de

projetos e ações operacionais de âmbito internacional direcionadas para o comércio ilícito

de armas e de explosivos permitirá beneficiar a prevenção da prática de crimes

relacionados bem como a aplicação de sanções a um número mais alargado de

prevaricadores.

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1.4.2. Ao nível do processo interno

A este nível pretende-se:

a) Melhorar a qualidade do serviço prestado ao cidadão, através de melhoria nos

procedimentos, no atendimento, na resposta e no tempo de resolução dos processos;

b) Reforçar a monitorização interna da atividade desenvolvida e da utilização devida das

licenças e autorizações emitidas;

c) Melhorar a gestão e armazenamento dos explosivos apreendidos pela PSP;

d) Consolidar a utilização do módulo de gestão de armas no SIGAE;

e) Continuar a reduzir o tempo de emissão de licenças e de conclusão dos processos de

licenciamentos e manter o nível de resposta nos processos em que houve já otimização

dos procedimentos.

f) Melhorar a formação e preparação interna na gestão e tratamento processual na

investigação e fiscalização;

g) Reforçar e alargar o âmbito da fiscalização e investigação das atividades relacionadas

com armas, munições, explosivos, pirotecnia e substâncias perigosas.

h) Estabelecer e reforçar parcerias com entidades públicas e privadas, que tenham

intervenção no âmbito das armas, munições, explosivos, pirotecnia e substâncias

perigosas.

i) Reforçar o componente de cooperação internacional, especialmente quanto ao

intercâmbio de informações no domínio das armas e explosivos;

j) Desmaterializar os processos de licenciamento e autorizações;

k) Prosseguir o apoio para o desenvolvimento e implementação da gestão dos pedidos de

compra e utilização dos explosivos, através do SIGAE;

l) Melhoria da capacidade de peritagem de armas e munições, e de recolha e registo de

vestígios de âmbito balístico;

1.4.3. Ao nível formativo

Tendo por base a formação existente, pretende-se continuar a contribuir para melhoria da

formação e especialização do efetivo do Departamento e dos Comandos, no âmbito das

armas e explosivos, prosseguindo com a realização de cursos direcionados para vertente

administrativa, operacional, bem como para a investigação e fiscalização. Existe ainda a

intenção de promover a realização de cursos de âmbito internacional com parceiros da

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UE e o desenvolvimento de outros projetos formativos que aprofundem o conhecimento

no âmbito das armas e munições.

Ao nível externo, pretende-se prosseguir com a realização e coordenação dos Cursos de

Formação Técnica e Cívica e dos Cursos de Atualização Técnica e Cívica, para os

candidatos e titulares de licenças de uso e porte de arma, para o exercício de atividade de

armeiros, bem como com a edição e distribuição dos manuais referentes a essas mesmas

ações de formação.

1.4.4. Ao nível procedimental

As atividades deverão prosseguir a com a atualização de normas e orientações internas,

relativas ao licenciamento, fiscalização, procedimento contraordenacional e peritagem em

matéria de armas e explosivos.

Pretende-se implementar procedimentos que visem a modernização administrativa e a

melhoria da qualidade do serviço prestado. Entende-se também vantajoso continuar com

a realização de sessões de esclarecimento periódicas a nível nacional, através de

videoconferência, visando reforçar a relação entre o Departamento e os Comandos e

resolução das situações criticas identificadas.

A adoção de procedimentos orientados para maior controlo e monitorização dos

processos de licenciamento e autorização, visará em 2016, prosseguir a melhoria da

gestão documental e processual relativa e tais processos.

Em 2016, pretende-se ainda continuar a participar no projeto de âmbito comunitário,

designado por Explosives Control and Protection System to Prevent and Fight Against

Terrorism (SCEPYLT), relativo à tramitação eletrónica de autorizações de âmbito

internacional relacionados com explosivos.

No âmbito das competências da PSP, este Departamento, pretende continuar com o

processo de destruição e de leilão de armas, das armas declaradas perdidas a favor do

Estado.

1.5. Segurança Privada

Prevê-se para 2016 o início do processo de revisão legislativa da Lei n.º 34/2013, de 16

de maio e legislação complementar. Assim, a par do processo de estabilização das

competências adquiridas no decurso da última revisão legal, designadamente ao nível da

fiscalização de entidades obrigadas a adotar medidas de segurança, a PSP irá envidar

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esforços no sentido de contribuir para a coerência do enquadramento legal da atividade,

tendo em vista a sua adequação à realidade, harmonização entre diplomas legais e

eficácia da atividade fiscalizadora.

Ao nível procedimental, projetam-se para 2016 as seguintes atividades:

Regularização do prazo de emissão dos cartões profissionais do pessoal de

vigilância;

Regularização do processo extraordinário de renovação de alvarás, licenças e

autorizações decorrentes da entrada em vigor da Lei n.º 34/2013, de 16 de maio;

Implementação do processo de avaliação da formação profissional do pessoal de

vigilância;

Certificação de canídeos para utilização pelo pessoal de vigilância;

Conclusão da análise de risco a equipamentos dispensadores de notas de euro;

Reestruturação da orgânica do DSP em função das competências atribuídas na

sequência da alteração do regime da segurança privada.

Ao nível do SIGESP pretende-se o desenvolvimento das seguintes atividades:

Consolidação do redesenho do SIGESP;

Conceção e Implementação de um centro de exames do pessoal de vigilância;

Conceção e implementação do processo de acreditação de gabinetes de

psicologia para transmissão dos resultados dos exames de avaliação psicológica

do pessoal de vigilância.

Adicionalmente, ao nível da fiscalização da atividade de segurança privada, são

estabelecidas as seguintes prioridades:

Manter a tendência de fiscalização do setor da segurança privada;

Potenciar a utilização da plataforma SIGESP pelo dispositivo operacional;

Estabelecimento de modelos e técnicas de fiscalização de entidades sujeitas a

medidas especiais de segurança e implementação de procedimentos de

fiscalização vocacionadas para:

o Instituições bancárias e sociedades financeiras;

o Conjuntos comerciais e grandes superfícies de comércio;

o Farmácias e postos de combustível;

o Estabelecimentos onde se proceda à exibição, compra e venda de metais

preciosos e obras de arte.

Ao nível da regulação da atividade, prevê-se para o ano de 2016 o desenvolvimento das

seguintes atividades:

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Elaboração do despacho que rege os requisitos técnicos de segurança para

instalação de equipamentos dispensadores de notas de euro;

Elaboração do despacho regulador da avaliação médica e psicológica em sede do

pedido de emissão e renovação de cartão profissional de segurança privada;

Elaboração do despacho para definição dos conteúdos programáticos e avaliação

da formação profissional do pessoal de vigilância.

1.6. Comunicações

Na vertente de comunicações, dar-se-á continuidade ao processo de modernização dos

sistemas de telecomunicações da PSP, adotando novas tecnologias, adequadas às

crescentes necessidades do dispositivo, contribuindo para potenciar a ação policial,

imediata e efetiva, no atendimento e resposta às ocorrências.

No sentido de contribuir para o cumprimento profícuo das missões das diversas unidades

policiais, afigura-se necessário manter o pleno controlo e a gestão eficiente de material e

equipamento de comunicações, bem como a continuidade das atividades permanentes de

manutenção de equipamentos e infraestruturas de rede e a exploração de comunicações.

No âmbito do Sistema Integrado de Redes de Emergência e Segurança de Portugal

(SIRESP), pretende-se consolidar a operacionalização do projeto, através da

programação/reprogramação de terminais rádio (fixos, móveis e portáteis), do apoio ao

dispositivo no âmbito da manutenção de 1.º escalão e da aposta na formação, bem como

potenciar outras funcionalidades que o sistema disponibiliza, nomeadamente no campo

da georreferenciação de recursos operacionais.

Na vertente da formação, pretende-se dar continuidade ao investimento que tem sido

realizado na habilitação de profissionais com competências específicas nesta área que

permita o desenvolvimento de projetos com vista a apoiar a atividade operacional.

No âmbito da PSP, mantém-se a garantia de funcionamento interoperacional com a Rede

Nacional de Segurança Interna (RNSI) e com o SIRESP, bem como o funcionamento de

sistemas específicos de segurança e emergência, designadamente o Sistema 112.

1.7. Cooperação Policial Internacional

A melhoria dos índices de cooperação internacional, no âmbito operacional e formativo,

constitui uma prioridade da PSP para 2016. No domínio das relações exteriores, é

propósito contribuir para a execução da política externa, através dos compromissos

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decorrentes de convenções, tratados e acordos internacionais em vigor. Esta contribuição

visa especialmente: reforçar a Cooperação Técnico-Policial na área da formação com a

Comunidade de Países de Língua Portuguesa (CPLP), desenvolvendo ações de formação

externas em território nacional e no estrangeiro; estreitar a cooperação técnico-policial ao

nível das congéneres europeias; participar com contingentes da PSP nas missões de

Polícia, sob a égide da União Europeia (UE) e da Organização das Nações Unidas

(ONU); incrementar os contingentes da PSP nas missões internacionais, de acordo com

as disponibilidades orçamentais e as orientações do Governo; consolidar o processo de

criação do Centro de Formação para Missões Internacionais (CFMI), através da

certificação, pelas Nações Unidas, dos cursos ministrados sob a égide deste Centro e

criar, na plataforma e-learning, uma Rede de Partilha de Recursos e Comunicações,

dirigida ao efetivo que se encontra em missões internacionais e de cooperação.

2. ATIVIDADES DE APOIO OPERACIONAL

As atividades operacionais a desenvolver pela PSP em 2016 decorrerão das

competências atribuídas no domínio da segurança interna e da legislação processual

penal. A consecução dessas atividades estará diretamente associada aos recursos

humanos, materiais e financeiros afetáveis, os quais serão limitados, naturalmente, pela

contenção orçamental que continua a caracterizar o País, o que exigirá criatividade e

otimização de meios para “fazer mais com menos”.

2.1. Potencial Humano

Em 2016, continuar-se-á a promover a formação e o desenvolvimento humano ao longo

da vida profissional de cada funcionário, orientado para o cumprimento da missão policial.

A PSP pretende, com absoluto rigor orçamental, manter os padrões qualitativos e

quantitativos alcançados em anos anteriores, tendo em vista reforçar a qualificação dos

recursos humanos, apostando-se preferencialmente na vertente formativa técnico-policial,

direcionada para as múltiplas valências policiais.

Numa ótica de otimização dos serviços, racionalização e maximização dos recursos

humanos, procurará desenvolver-se em 2016 um conjunto de procedimentos e medidas

identificadas e prementes, no sentido de se implementarem novas dinâmicas em matéria

de recursos humanos, tendo em vista potenciar uma melhoria significativa da qualidade

do serviço prestado nesta área.

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2.1.1. Recursos humanos

A permanente evolução das dinâmicas de funcionamento desta unidade orgânica rumo à

melhoria contínua, a par do necessário ajustamento dos procedimentos no âmbito da

gestão de recursos humanos, face às especificidades introduzidas pelo novo Código do

Procedimento Administrativo, aprovado e publicado em anexo ao Dec. - Lei n.º 4/2015, de

7 de janeiro, consubstanciam uma prioridade destes serviços, nomeadamente, através da

desmaterialização de processos e de uma continuada e massiva utilização das

tecnologias de comunicação e informação na transversalidade da atuação administrativa,

com especial enfoque na adaptação e aplicação das boas práticas conhecidas nesta área,

assim como do contínuo investimento na formação do efetivo policial e não policial que

exerce a sua atividade neste Departamento.

Assim, constituem objetivos específicos dos serviços de recursos humanos da PSP para

2016:

Fomentar e consolidar a observância dos fluxos de procedimentos delineados

no manual de procedimentos do Departamento de Recursos Humanos;

Propor medidas para a adequação e sustentabilidade da RedeRH, visando a

continuação da sua plena utilização, baseada em duas ações concretas

disponibilizadas em junho e novembro de 2016;

Assegurar a atualização dos dados, no GIVeRH, de todo o Pessoal, no que

concerne às competências do DRH/DGA e sensibilizar as unidades territoriais

para essa atualização relativamente aos dados que são da sua competência;

Garantir a diminuição de erros, através de análise sistemática dos processos de

passagem à situação de aposentação, organizados pelas unidades territoriais,

para submissão online à Caixa Geral de Aposentações, com a correção máxima

exigida por aquela entidade;

Garantir a agilização dos procedimentos de colocação ao abrigo do Despacho

n.º 12/GDN/2011, de 21 de junho (Colocação por Convite, Oferecimento,

Conveniência de Serviço, difusão de Avisos e Listas);

Assegurar o recrutamento e a organização de concursos e dos procedimentos

que lhes estão associados, através da elaboração de propostas e avisos de

abertura, bem como das respetivas publicitações;

Reduzir o número de reclamações e recursos no âmbito dos concursos, por erro

de inserção de dados;

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Diminuir o tempo de inserção dos dados dos candidatos aos diversos

concursos;

Simplificar os procedimentos por forma a reduzir os prazos de análise das

questões colocadas, de forma geral, pelos interessados;

Reduzir o tempo para análise e decisão das colocações a título excecional,

licenças sem vencimento e acumulação de funções, através da adoção de

novos formulários e revisão dos respetivos fluxos de procedimentos;

Aplicar e incrementar a utilização das novas tecnologias de informação para

efeitos estatísticos na área de vencimentos, por forma a desenvolver e

consolidar os mecanismos de controlo e fiscalização;

Incrementar a utilização das novas tecnologias de informação, com vista ao

aumento da eficiência e eficácia da aplicação Gestão Integrada de Vencimentos

e Recursos Humanos (GIVeRH) relativamente aos “vencimentos”;

De um modo geral, rever os fluxos de procedimentos delineados no manual de

procedimentos do Departamento de Recursos Humanos e difundir, de forma

continuada, orientações, bem como desenvolver medidas promotoras, que

potenciem a uniformização de procedimentos.

Os objetivos incluem ainda:

Desenvolver medidas promotoras da eficácia, eficiência e qualidade do serviço

prestado;

Potenciar a otimização e racionalização dos recursos humanos e materiais;

Uniformizar procedimentos;

Agilizar as relações de interdependência funcional;

Consolidar mecanismos de controlo e fiscalização;

Consolidar o sistema de recolha de informação/gestão de recursos humanos,

utilizando as ferramentas tecnológicas disponíveis e aumentar a qualidade dos

outputs dos serviços de recursos humanos;

Assegurar a gestão documental relativa a recursos humanos, expediente geral

e atendimento ao público, bem como aumentar a eficiência e a eficácia da

aplicação Gestão Integrada de Vencimentos e Recursos Humanos (GIVeRH).

A par dos objetivos específicos enunciados, desenvolver-se-ão as atividades que se

prendem com o normal funcionamento da área de recursos humanos nas diversas

vertentes que a compõem, não descurando o diagnóstico das necessidades de formação

e o desenvolvimento de competências dos recursos humanos afetos ao DRH, assim como

a supressão de carências logísticas e materiais.

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2.1.1.1. Recursos humanos afetos às atividades

Os recursos humanos passíveis de afetar à prossecução das atividades previstas para

2016, independentemente da natureza do respetivo vínculo jurídico de emprego,

encontram-se distribuídos pela estrutura geral da PSP, conforme o mapa de pessoal da

PSP para 2016 (Quadro n.º 17).

2.1.2. Formação

A modernização e inovação organizacional e a valorização e promoção da qualificação

técnica dos profissionais da PSP, através de ações de formação dos seus ativos em

competências especializadas, constituem fatores fundamentais para o desenvolvimento

do potencial humano orientado para o cumprimento da missão e, neste sentido,

contribuem para a consolidação do bom desempenho organizacional e individual, tendo

em vista alcançar os objetivos estratégicos plurianuais fixados. As ações e cursos de

formação assentam numa estratégia formativa que visa a prossecução de um programa

coerente e integrado, com padrões de qualidade e rigor.

2.1.2.1. Áreas e ações de formação

O principal objetivo estratégico, traçado e direcionado para a vertente formativa da PSP

para 2016, consiste em promover a qualificação e o desenvolvimento humano orientado

para o cumprimento da missão.

Atendendo à missão da PSP, bem como às orientações estratégicas delineadas e às

necessidades de formação do efetivo e do serviço policial, considera-se, como prioritário

para 2016, em termos formativos, privilegiar a vertente técnico-policial, esperando-se que,

promovendo e incrementando a qualificação profissional e o desenvolvimento do potencial

humano em diversas áreas, bem como dotando os profissionais da PSP com novas

competências e conhecimentos técnico-policiais atualizados (plano de formação de tiro,

gestão de ocorrências e técnicas de intervenção policial), seja possível responder de

forma eficaz às novas realidades emergentes na sociedade portuguesa.

Procuraremos, ainda, realizar, no âmbito do plano de formação, aprovado por S.Exª. o

Diretor Nacional da PSP em 30DEZ2015, atividades de formação Pedagógica de

Formadores (manter a PSP na sua condição de entidade certificada, homologada pelo

IEFP, para ministrar estes cursos e alargar a rede nacional de formadores) e atividade

Desportiva, na perspetiva de conciliar a prática de algumas atividades desportivas com a

atividade operacional. Na atividade desportiva perspetiva-se a participação de equipas da

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PSP nos campeonatos das Forças Armadas e de Segurança, prevendo-se ainda, no

plano interno, a realização do Campeonato Nacional de Tiro Policial e o Pentatlo Policial.

O investimento na formação contínua, através da candidatura a programas cofinanciados,

manter-se-á no ano de 2016.

No âmbito do plano de formação de tiro (realizado de forma bienal), pretende-se, de

acordo com o estabelecido na norma interna em vigor, dar continuidade ao Plano de

Formação de Tiro, com a realização, por todos os elementos com funções policiais, da

formação relativa ao processo do PFT (Sessão de formação e avaliação/sessão de

formação e aperfeiçoamento, sessão de tiro e sessão de formação, que tem lugar durante

todo o ano de 2016.

Por outro lado, considera-se prioritário continuar a ministrar o Curso de Técnicas de

Intervenção Policial, essencialmente vocacionado para questões de ordem pública.

De igual forma, o Curso de Gestão de Ocorrências, dada a sua abrangência, em termos

de matérias, reveste-se de importância fundamental para a formação e reciclagem do

efetivo policial, nomeadamente para o que está afeto a funções de patrulha auto e

apeada, bem como os serviços cujos efetivos necessitam de responder a exigências e

problemas do cidadão, na área policial e no cumprimento da legalidade.

Pretende-se também reforçar a formação nas áreas de competência específica da PSP,

nomeadamente nas áreas das armas e explosivos e da segurança privada, nos seus

diversos domínios, quer no tratamento informático, quer no licenciamento e fiscalização.

A vertente formativa associada às novas tecnologias será prioridade de ação, com a

criação de cursos no formato de e-learning, otimizando as potencialidades da plataforma

de e-learning da RNSI.

No âmbito da formação externa, em território nacional ou no estrangeiro, pretende-se,

através da execução dos acordos e protocolos celebrados entre as autoridades

portuguesas e as autoridades dos países da CPLP, realizar cursos, estágios e prestar a

assessoria solicitada à PSP, projetando o País também por esta via. Neste domínio,

pretende-se ainda incrementar e fortalecer a troca de conhecimentos com o Corpo

Nacional de Polícia, do Reino de Espanha, ao abrigo do Memorando de Cooperação

celebrado entre as duas instituições.

Equaciona-se ainda a inclusão de outras ações de formação que, pela sua origem ou

natureza (decisão da tutela, necessidades não previstas, oferta formativa de interesse

institucional, entre outras), não podem ser contempladas antecipadamente no presente

plano. Tais iniciativas formativas serão objeto de análise casuística, tendo em conta a sua

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mais-valia para a instituição e a sua viabilidade de inclusão no presente plano, face aos

principais objetivos já traçados e custos estabelecidos.

2.1.2.2. Preparação, acompanhamento e avaliação da formação

Face ao concretizado em anos anteriores, é intenção da PSP, na área da formação,

desenvolver em 2016 procedimentos que incrementem os níveis de qualidade da

formação ministrada, nomeadamente através: da avaliação das ações formativas e

introdução de fatores de melhoria; do uso acentuado das novas tecnologias, quer como

ferramenta de gestão, quer como ferramenta de suporte formativo; da atualização e

elaboração de novos recursos didáticos; da manutenção e reconhecimento da formação

ministrada; e da divulgação, interna e externa, da formação ministrada pela PSP,

consagrando-a como referência de qualidade técnico-policial nas forças e serviços de

segurança. A atividade formativa a desenvolver pela PSP decorrerá, também, dos

objetivos específicos traçados para o serviço responsável pela planificação e supervisão

da vertente formativa na PSP. Esses objetivos são a promoção e apresentação de um

Programa de formação Cofinanciado, no âmbito do Quadro de Referência Estratégico

Nacional (QREN), a promoção da supervisão e avaliação da qualidade da formação e a

conceção de cursos em formato e-learning.

Os encargos com as ajudas de custo na formação constam nos quadros seguintes.

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2.1.2.3 Encargos com a Formação

Quadro 9 - Encargos com ajudas de custo na formação

ENCARGOS AJUDAS DE CUSTO

CURSOS

N.º

Açõ

es

N.º

Fo

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do

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/ A

ção

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tal

Fo

rman

do

s

Du

raçã

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(em

dia

s)

Cu

sto

(se

m

via

gen

s) (

1)

ACÇÕES DE FORMAÇÃO

Curso de Inspeção Judiciária 1 15 15 40 5.208,00 €

Curso de Investigação Criminal 2 20 40 30 10.416,00 €

Curso de Análise Criminal 1 20 20 6 1.042,00 €

Curso Técnicas de Aperfeiçoamento de Investigação Criminal 1 20 20 9 1.514,00 €

Curso de Fotografia Criminal 1 15 15 5 631,00 €

Curso de Exploração das Comunicações 2 22 44 10

3.700,00 €

Curso de Atualização de Formadores PIPP/MIPP 1 20 20 5

868,00 €

Curso de Formação de Formadores em MIPP 1 20 20 10 1.682,00 €

Curso Estratégico de Prevenção Policial 1 20 20 5 1.004,00 €

Gestão de Projetos Policiais 3 20 60 5 2.604,00 €

Formação em Qualidade 5 20 100 4 3.472,00 €

Curso de Gestão de Bares e Messes 1 25 25 3 631,00 €

Curso de Segurança Privada 2 20 40 5 1.682,00 €

CIFRA 12 _ 47 5 1.978,00 €

CIAV 1 20 20 40 6.728,00 €

Verificação e Classificação de Armas e Munições 4 20 80 4 2.692,00 €

Decisores em Matéria de Armas e Explosivos 2 25 50 2 1.004,00 €

Licenciamento, Fiscalização e Classificação de Armas e Munições 2 25 50 10 4.340,00 €

Curso de Formação de Peritos de Armas e Munições 1 15 15 15 1.893,00 €

Curso de Segurança em Ato de Fiscalização 1 25 25 4 841,00 €

Licenciamento, Fiscalização de Explosivos e Matérias Perigosas 2 25 50 10 4.205,00 €

Formação Pedagógica Inicial de Formadores 2 12 24 15 3.028,00 €

Gestão da Formação 1 20 20 5 868,00 €

Comando e Liderança 2 20 40 5 2.008,00 €

Técnicas de Comando e Liderança 2 20 40 3 1.010,00 €

Curso de Chefia e Liderança para Técnicos Superiores 1 20 20 5 868,00 €

Como redigir objetivos para a avaliação de desempenho 1 20 20 3 521,00 €

Informações Policiais e Prevenção da Criminalidade 2 25 50 15 6.308,00 €

Curso de Tráfico de Seres Humanos 2 20 40 1 348,00 €

Gestão de Segurança em Grandes Eventos Nível 1 1 20 20 5 1.004,00 €

Direito Disciplinar 1 20 20 5 841,00 €

Curso de Ordem Pública 1 132 132 85 94.361,00 €

Curso de Operações Especiais 1 46 46 220 85.110,00 €

Curso de Formação Cinotécnica 1 10 10 138 11.000,00 €

Curso de Conceção de Ações de Formação Online (e-learning) 1 20 20 16 Sem custos

Curso de Excel – b-learning 2 15 30 4 1.042,00 €

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P á g i n a | 87

ENCARGOS AJUDAS DE CUSTO

CURSOS

N.º

Açõ

es

N.º

Fo

rman

do

s

/ A

ção

To

tal

Fo

rman

do

s

Du

raçã

o

(em

dia

s)

Cu

sto

(se

m

via

gen

s) (

1)

Curso de Língua Gestual Portuguesa (e-learning) 3 10 30 18 Sem custos

SUBTOTAL 266.452,00 €

COMPETIÇÕES DESPORTIVAS

Campeonatos Desportivos – CEFDM (2) ---- ---- 10.000,00 €

OUTROS ENCARGOS

Preparação e avaliação da formação (3) ---- ---- 10.000,00 €

Outros cursos a elencar (4) ---- ---- 80.000,00 €

TOTAL CUSTOS 366.452,00 €

(1) Valor calculado com base em vinte por cento (20%) das Ajudas de Custo a abonar aos Postos de Subintendente,

Subcomissário, Chefes e Agentes, em função do público-alvo a abranger em cada formação.

(2) Despesas de participação nos Campeonatos Desportivos Militares, normalmente traduzida em gastos com Ajudas de

Custo e/ou Aquisição de Prémios Desportivos.

(3) Despesas diversas que incluem consumíveis e Ajudas de Custo do pessoal do DF, para deslocações que seja

necessário realizarem no âmbito do apoio e acompanhamento do processo formativo. (4) Ajudas de Custo para suportar deslocações inerentes à participação em Cursos/Ações Formativas (internas) não

contempladas no Plano Anual de Formação (PAF), mas que pela sua pertinência e urgência tenham que ser executadas.

Quadro 9 – Outros encargos da Formação

OUTROS ENCARGOS

N.º

Ações

Total

Formandos

N.º

Formandos

Ação

Duração

(em

dias) Financiamento

Plano de Formação de Tiro (Munições e Carreiras de

Tiro Externas) ---- 24200 (1) ---- ---- 120.000,00 €

Viagens (2) ---- 100 ---- ---- 30.000,00 €

Formação Externa (3) ---- ---- ---- ---- 40.000,00 €

TOTAL 190.000,00 €

(1) Considerando um efetivo de 22000 elementos e a realização do PFT. (2) Para suportar os custos das viagens de Avião do pessoal das Regiões Autónomas (Açores e Madeira) para se deslocarem às formações que decorrem no Continente

(3) Considerando que nos anos transatos a verba afetada (€ 20.000,00) se tem manifestado insuficiente para suportar os custos com a formação externa (obtida em entidades externas), para 2016 projeta-se uma verba superior e mais ajustada às necessidades.

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Quadro 10 – Projetos cofinanciados

PROJECTOS COFINANCIADOS

N.º

Ações

Total

Formandos

N.º

Formandos

Ação

Duração

(em

dias) Financiamento

POPH (*) ---- ---- ---- ---- 250.000,00 €

RUMOS (*) ---- ---- ---- ---- 50.000,00 €

(*) Projetos cofinanciados em oitenta por cento (80%) pelo FSE

2.2. Saúde

Em 2016, pretendemos dar continuidade à implementação do modelo de gestão

organizacional consolidado nos últimos anos, bem como ao desenvolvimento do processo

de mudança organizativa, por forma a promover e sedimentar práticas de qualidade, de

exigência, de rigor e eficiência dos serviços de saúde e assistência clínica prestada a

todos os beneficiários titulares e familiares ou equiparados do SAD/PSP.

Deste modo, pretendemos dar seguimento aos objetivos que têm vindo a ser

prosseguidos, em particular; a realização de auditorias internas aos documentos enviados

pelos prestadores de cuidados de saúde convencionados com o SAD/PSP; a celebração

de novas convenções com entidades de cuidados de saúde de modo a aumentar a oferta

aos beneficiários; a redução do prazo médio de decisão dos processos relativos a pedidos

de autorização prévia dos atos médicos, designadamente médico-cirúrgicos,

internamentos e tratamentos estomatológicos; a redução do prazo médio de conferência

de documentos de despesa; incrementar a adesão das entidades convencionadas do

SAD ao processo de transferência eletrónica de documentos de despesa; a redução do

prazo de comparência dos elementos a submeter à Junta Superior de Saúde.

Ao longo do ano, será mantida ainda a aposta nos seguintes procedimentos e atividades:

controlar mensalmente a execução orçamental das despesas com saúde; continuar o

procedimento de reposição de montantes em dívida pelos beneficiários titulares dos

valores despendidos indevidamente pelo subsistema de saúde da PSP; consolidar o

procedimento de transferência eletrónica da faturação; simplificar processos de natureza

administrativa; modernizar os serviços com novos meios tecnológicos; melhorar, contínua

e sistematicamente, a qualidade dos serviços prestados; consolidar o procedimento de

modernização administrativa, tendente ao descongestionamento dos serviços centrais e

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P á g i n a | 89

ao reforço das atribuições e competências das unidades de polícia e estabelecimentos de

ensino, e racionalização de processos com recurso aos sistemas de informação e às

tecnologias de informação e comunicação.

2.1.3.1. Beneficiários

No que se refere ao número de beneficiários do SAD, titulares, familiares ou equiparados,

verifica-se que, a 30 de Junho de 2015, se encontravam validados no subsistema 69.795

beneficiários.

Quadro 11 - Beneficiários do Subsistema de Saúde da PSP

Saúde e Assistência na Doença N.º de beneficiários a 30 de

Junho de 2015

Titulares 35.772

Cônjuges e membros de união de facto 13.606

Descendentes equiparados 19.762

Ascendentes e equiparados 62

Tutelados 42

Extraordinários 551

Total 69.795

Fonte: Departamento de Saúde e Assistência na Doença - DN/PSP.

Respeitando a tipologia estabelecida, verifica-se que, à data a que se reportam os dados, a

categoria de beneficiários titulares, representa cinquenta e um e vinte e cinco centésimos por

cento (51,25 %) do total dos beneficiários deste subsistema de saúde.

2.3. Logística e Finanças

As componentes de logística e finanças constituem pilares essenciais para assegurar a

excelência do serviço prestado pela PSP aos cidadãos e a cabal execução das

atribuições prosseguidas.

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2.3.1. Logística

A componente logística engloba os assuntos referentes a obras e infraestruturas, material

auto, equipamento, fardamento, armamento e material policial, e contratação pública, os

quais, ao longo de 2016, serão objeto de acentuada atenção, quer para melhorar o grau

de prontidão operacional do material em serviço, quer também, e com especial relevo,

para criar melhores condições de prestação de serviço ao potencial humano interno e

obter melhores resultados na prossecução das atribuições próprias e delegadas na PSP.

2.3.1.1. Obras e infraestruturas

Com extinção da DGIE foram transferidos para a PSP todos os procedimentos referentes

a instalações policiais, quer se trate de processos de manutenção e pequena reabilitação,

já da competência do DL/DOI, ou de grandes reabilitações, adaptações ou construção de

raiz de novas instalações, anteriormente sob a alçada do MAI/DGIE.

Assim, para 2016, prevê-se, no domínio das instalações, a necessidade de se executarem

não só os processos já planeados para desenvolvimento pela PSP, mas também os que

já estavam em curso na DGIE, tanto ao nível de projetos como de execução de obras, e

todos os previstos para 2016 pelo MAI.

Prevê-se também a implementação, a nível nacional, de contratos de manutenção

preventiva para as instalações policiais, e respetiva gestão e controlo dos trabalhos daqui

decorrentes – levantamento de necessidades, contactos com as entidades externas e

programação e controlo das tarefas.

No âmbito da reparação e gestão de equipamentos existentes nos edifícios policiais –

ascensores, grupos eletrogéneos, postos de transformação, caldeiras e sistemas de

aquecimento de águas – prevê-se para 2016 a continuação do desenvolvimento de

contratos de manutenção, a nível nacional, e respetivo acompanhamento.

Na gestão do parque edificado da PSP, prevê-se a continuação da atualização da

inventariação e cadastro dos imóveis sob administração da PSP, em estreita colaboração

com os Comandos Distritais e entidades externas – MAI/SG, DGTF e GERAP – e

consequente atualização das plataformas eletrónicas SIIE, GeRFiP e SIGIM.

2.3.1.1.1. Atividades:

Execução de estudos e projetos para instalações policiais, aprovação de projetos

executados por entidades externas, planeamento, acompanhamento e fiscalização das

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respetivas obras, execução de estudos para reparação e manutenção de infraestruturas e

equipamentos existentes nos imóveis da PSP e acompanhamento e controlo dos

respetivos contratos de manutenção, gestão de todo o património imobiliário sob a

administração da PSP e colaboração estreita com o MAI, no âmbito da Unidade de

Gestão Patrimonial, com a DGTF, através do preenchimento e atualização da plataforma

SIIE e com a GERAP, através da aplicação GeRFiP.

2.3.1.2. Material auto e transportes

Tendo em conta o planeamento das necessidades nesta área, bem como as funções de

gestão inerentes à manutenção e reabastecimento de material e transportes para 2016,

prevê-se:

Objetivos operacionais: estabelecer programas de Visitas de Assistência Técnica de

apoio às unidades orgânicas; modernizar as aplicações de Gestão e Controlo da Frota

Auto; implementar no dispositivo a utilização de uma aplicação informática para gestão

da manutenção auto e ordens de trabalho; desenvolver sistemas de informação

relativos a instalações oficinais.

Atividades a desenvolver ao nível da aquisição e do planeamento das necessidades:

planear as necessidades de meios auto; acompanhar todos os procedimentos com

vista à aquisição dos meios auto e colaborar com a Unidade Ministerial de Compras da

Secretaria Geral do MAI (UMC/SGMAI) e Entidade de Serviços Partilhados da

Administração Pública (ESPAP) nesse sentido; elaborar e definir especificações

técnicas dos meios auto, em colaboração com o Departamento de Operações;

proceder à emissão dos certificados de isenção de seguro; manter atualizada a base

de dados dos meios auto; elaborar relatórios periódicos referentes aos gastos da frota

automóvel; manter atualizado o Sistema Integrado de Gestão de Viaturas (SIGVIAT) e

o Sistema de Gestão do Parque de Veículos do Estado (SGPVE); realizar inspeções

às unidades de Polícia no que diz respeito aos meios auto e assistência técnica dos

veículos; aprofundar o estudo de viabilidade do Aluguer Operacional de Veículos na

PSP, analisando as modalidades existentes noutras polícias europeias;

desenvolvimento dos procedimentos necessários à atribuição provisória e utilização

operacional de veículos apreendidos, no âmbito do DL n.º 11/2007; monitorizar as

despesas em combustíveis na frota da PSP e elaborar relatórios de informação de

gestão nesta matéria.

Repensar a nível estratégico e operacional o posicionamento da Divisão de Material

Auto (DMA), especialmente das OCMA, tendo em conta a realidade interna e externa

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à Instituição, tornando-as mais competitivas e de apoio ao Comandos, garantido mais

funções de coordenação, supervisão e de apoio técnico.

2.3.1.3. Armamento, material técnico e fardamento

Ao nível do armamento e material técnico, projeta-se para 2016 os objetivos e atividades

a seguir elencados:

Continuar a dinamizar os processos produtivos, com vista ao aumento da eficiência;

sistematizar os mecanismos de controlo com recurso ao TIC para os armazéns de

material técnico-policial e consolidar o manual de responsabilidade de gestão do

material, nas vertentes do planeamento, aquisição, armazenamento, distribuição,

recolha e abate;

Investir na inovação e modernização de equipamentos policiais;

Estudar e elaborar, segundo critérios concretos, os mapas provisionais/necessidades

dos Comandos relativos aos equipamentos mais importantes, nomeadamente,

Alcoolímetros, Radares, Balanças;

Manter atualizado o mapa anual de necessidades de equipamentos e a previsão de

encargos daí resultantes, estabelecendo-se as reais necessidades globais de

equipamentos; planear as aquisições de equipamentos diversos, mormente

administrativo, básico, hotelaria e material de educação e cultura; investir na inovação

e modernização de equipamentos; rececionar, bem como controlar e distribuir os

equipamentos, gerindo os respetivos stocks;

Ao nível da aquisição de equipamentos e consumíveis, procurar-se-ão desenvolver as

atividades tendentes à satisfação das necessidades ao nível de material e

consumíveis para a execução do plano de tiro, de equipamento de ordem pública, de

segurança e fiscalização do trânsito, de investigação criminal, e todos os outros

equipamentos/materiais inerentes à atividade operacional, dos estabelecimentos de

ensino e da UEP;

Ao nível do planeamento das necessidades, projeta-se as seguintes atividades:

satisfazer as necessidades demonstradas pelas unidades de Polícia; propor a

elaboração de práticas e procedimentos com vista à redução de custos; acompanhar

todo o processo de aquisição dos meios técnicos e consumíveis, desde a sua

requisição até à distribuição;

Manter atualizados os registos de material; definir especificações técnicas dos

materiais/equipamentos, em colaboração com os departamentos da unidade orgânica

de operações e segurança responsáveis por cada área funcional;

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Proceder às verificações periódicas dos equipamentos de fiscalização de trânsito em

colaboração com os comandos e com a entidade prestadora do serviço;

Elaborar relatórios de despesas das reparações equipamentos e acompanhar os

processos de reparação e verificação dos equipamentos; manter atualizadas as bases

de dados de materiais e de armamento;

Desenvolver em colaboração com a Divisão de Aquisições e Contratos (DAC),

processos com vista a aquisição de bens; pesquisar novos equipamentos no mercado

com vista à implementação na PSP; elaborar informações/propostas de aquisição de

bens e serviços, bem como pareceres para aquisição de bens e acompanhar os

contratos de manutenção dos radares, dos Back-offices e os de reparação de

alcoolímetros.

No quadro dos trabalhos relacionados com o fardamento na PSP, há a intenção de, em

2016, concluir o concurso para o fornecimento de fardamento aos elementos policiais,

assente em requisições individuais diretamente à empresa fornecedora, através de

plataforma eletrónica.

Assim, projeta-se neste domínio os objetivos e atividades a seguir elencadas:

Definição do mapa de necessidades de fardamento a suportar pelo Orçamento de Estado

(OE) e planear as aquisições; controlar a receção, armazenamento e distribuição dos

artigos de fardamento; promover e colaborar nos procedimentos de aquisição, mormente

na definição de especificações técnicas e na elaboração de relatórios técnicos e proceder

ao inventário e cadastro dos bens móveis do Estado (processos de aumento e de abate

de bens e controlo do inventário dos Comandos).

2.3.1.4. Aquisições e contratos

Nesta área de intervenção, afigura-se ser de especial relevância, para 2016, a instrução e

o acompanhamento dos processos de contratos e aquisições de bens e serviços.

Assim, nesta área, prevêem-se as atividades a seguir elencadas:

Desenvolver estudos que venham a integrar as orientações a difundir pelo

dispositivo nas matérias a seguir identificadas: celebração e denúncia de contratos

de arrendamento de instalações policiais; desenvolvimento de processos de

contratação de empreitadas de obras públicas, de acordo com as disponibilidades

orçamentais que se verificarem; prazos a aplicar nos termos do Código dos

Contratos Públicos quanto ao desenvolvimento dos procedimentos de concurso

público [normal e urgente] e ajuste direto – regime geral; circuito a cumprir para

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celebração de seguros de diferente natureza e simplificação na definição de fatores

e subfactores que densificam os critérios de adjudicação a aplicar em

procedimentos concursais.

Constituir, desenvolver adicionalmente e proceder à manutenção de diversas

bases de dados, visando obter suporte adequado à decisão, em particular no que

concerne à aquisição de fardamento, à aquisição de bens e serviços de suporte à

atividade da área de comunicações, à integração dos ajustes diretos desenvolvidos

pelo dispositivo para efeitos de controlo, à manutenção de viaturas policiais e à

aquisição de peças e ao controlo dos contratos supervisionados pela DAC/DL, que

permita o diagnóstico dos contratos que podem ou não ser objeto de renovação.

Continuar a desenvolver os processos de aquisição centralizada de bens e

serviços, com intervenção da Unidade Ministerial de Compras (UMC) do MAI ou da

DAC/DL, consoante decisão daquela UMC, quanto às áreas em que irá intervir, de

renovação de contratos de prestação de serviços em vários domínios, cuja

necessidade se continua a verificar, e efetuar nova contratação, na sequência de

pedidos apresentados por todas as unidades orgânicas da PSP.

2.3.1.5. Equipamentos

A Divisão de Equipamentos (DE) desenvolve as suas atividades essencialmente em duas

vertentes: a satisfação das necessidades do dispositivo no que respeita a equipamentos

diversos e o controlo do Inventário dos bens móveis e imóveis do Estado afetos à PSP, no

âmbito do controlo patrimonial.

No que aos equipamentos concerne, a DE deverá prosseguir atividades tendentes à

melhoria gradual das condições de trabalho do pessoal, assentando:

Na otimização da afetação e distribuição dos diversos equipamentos, adequando

às reais necessidades do dispositivo, através:

Da recolha de informação atualizada sobre as necessidades de equipamentos dos

diversos Comandos/Unidades e Estabelecimentos de Ensino, sistematizada num

plano anual de necessidades, com a previsão dos respetivos encargos, por rubrica.

Da definição de um plano de aquisições de equipamentos diversos, de acordo com

as verbas atribuídas à DE e as prioridades definidas superiormente, promovendo,

atempadamente, os respetivos processos aquisitivos.

De uma utilização mais racional dos diversos equipamentos, promovendo a partilha

e reafectação a outros Serviços, mediante a análise sistemática das existências;

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Na prossecução dos esforços na inovação e modernização do mobiliário utilizado

na PSP, particularmente nos bens sujeitos a maior desgaste, promovendo a aquisição de

bens que assegurem maior resistência e conforto, menorizando o desgaste provocado

pela sua utilização intensiva;

Com a migração do Inventário dos Bens Móveis e Imóveis da PSP para a plataforma

GeRFiP, no âmbito da gestão partilhada dos recursos financeiros do Estado, as atividades

consequentes adquirem especial relevo, na medida em que, a partir de agora, esta área

passará a estar sujeitas a maior escrutínio por parte das entidades auditoras e

fiscalizadoras. Com o alargamento das suas atribuições ao nível do Cadastro e Inventário

dos Bens do Estado, a DE deverá ser reforçada de meios humanos e materiais, de modo

a adquirir capacidade de execução e controlo das diversas atividades relacionadas com o

inventário dos bens do Estado afetos à PSP, estabelecendo-se, para o ano de 2016, as

seguintes linhas de atuação:

Definição dos procedimentos a adotar, nos diferentes níveis do dispositivo, no que

respeita à atualização do Inventário dos Bens Móveis do Estado, estabelecendo as

respetivas competências e áreas de intervenção;

Acompanhamento e avaliação das várias dos procedimentos, promovendo as

alterações que se venham a considerar adequadas;

Promover, de forma gradual e com a colaboração dos serviços competentes, a

integração de todos os bens móveis numa única aplicação informática interna;

Servir de elo de ligação entre os serviços e a ESPAP- Entidade de Serviços

Partilhados da Administração Pública, promovendo, em exclusivo, a atualização da

base de dados relativa ao Inventário dos Bens Móveis na plataforma GeRFiP, bem

como o encaminhamento para aquela entidade de eventuais dúvidas ou sugestões

de melhoria relativas aos processos;

Prestar apoio aos diversos serviços na área do inventário, promovendo a ligação

entre as diferentes soluções informáticas adotadas pela PSP;

Proceder à atualização do Inventário dos bens e equipamentos que se inserem na

sua área de competência, tanto nas aplicações informáticas internas como no

GeRFiP.

2.3.2. Gestão financeira

2.3.2.1. Introdução

Considerando as atribuições que estão cometidas a este Departamento de Gestão Financeira

(DN/DGF), as Grandes Opções Estratégicas da PSP e os condicionalismos financeiros resultantes

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da atual conjuntura do país, este Plano de Atividades, apenas enunciará as principais ações que o

DN/DGF se propõe realizar no decurso do ano de 2016, as quais foram definidas com base no

Objetivo Estratégico (OE3) – Aperfeiçoamento da matriz organizacional e funcional da área de

suporte e Objetivo Estratégico (OE4) – Melhoria da imagem institucional, e nos fatores

preponderantes para o desenvolvimento das suas competências.

Neste contexto, foram definidos para 2016 os seguintes objetivos e indicadores:

Quadro 12 – Objetivo e indicadores

Observações; a) Serviço responsável pela coordenação da execução e recolha da informação respetiva

b) Serviço/unidade de polícia responsável pela execução

A concretização destes objetivos visa o aumento das competências profissionais dos

recursos humanos afetos à área financeira, a prestação de um melhor serviço publico e,

especialmente, uma melhor administração dos recursos financeiros ao dispor da PSP,

consubstanciando, deste modo, o princípio de economia, eficácia e eficiência.

2.3.2.2. Departamento de Gestão Financeira

2.3.2.2.1. Atribuições

Tendo a Polícia de Segurança Pública como missão essencial «garantir a legalidade

democrática, a segurança interna e os direitos e liberdades dos cidadãos», e, sendo

o Departamento de Gestão Financeira (DN/DGF) um serviço da área de suporte à

atividade, nos termos previstos nos artigos 18.º, 19.º e 31.º da Lei n.º 53/2007 de 31 de

agosto, que aprova a orgânica da Polícia de Segurança Pública, conjugado com o artigo

14.º da Portaria nº 382/2008 de 29 de Maio, compete-lhe:

Objetivos operacionais

Articulação com os objetivos estratégicos

2013-2016 Indicadores Execução

N.º Descrição OE 1

OE 2

OE 3

OE 4

OE 5

N.º Descrição Metas COORD.

(a) EXEC.

(b)

1

Consolidar a qualidade do planeamento, e controlo da gestão, em matéria financeira e otimização da gestão integrada da execução da receita.

1 N.º médio de dias para a realização de cabimentos

3

DGF DGF

2 N.º médio de dias para a realização de compromissos

3

3 N.º de ações de monitorização mensal do acompanhamento da execução do orçamento

11

4 N.º de ações de acompanhamento dos processos de receita em SIREC, executados nas tesourarias dos Comandos

2

5 N.º de relatórios de verificação da evolução e risco da receita cobrada por tipologia

2

6 N.º de ações de auditoria dirigidas à área financeira dos Comandos, acompanhadas de formação prática nos postos de trabalho

3

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Participação na elaboração anual da proposta de Orçamento da PSP;

Conferência/validação do orçamento aprovado;

Liquidação anual dos Fundos de Maneio, no prazo estipulado no Dec. – Lei que

estabelece as normas de execução orça mental;

Reconstituição dos Fundos de Maneio;

Gestão do orçamento e registos contabilísticos da despesa e da receita, no sistema

“GERFIP”, para efeitos de acompanhamento e controlo sistemático da execução

financeira (análise e avaliação da aplicação dos recursos financeiros na PSP).

Colocação no portal da DGO e no sítio da Internet da PSP e emissão de declaração

dos pagamentos e recebimentos em atraso existentes a 31 de dezembro do ano

anterior;

Registo mensal da informação sobre fundos disponíveis, compromisso assumido,

saldo inicial das contas a pagar, movimento mensal, saldo das contas a pagar a

transitar para o mês seguinte e os pagamentos em atraso, no suporte informático da

DGO, «SIGO – Sistema Informático de Gestão do Orçamento»;

Alterações orçamentais no âmbito da gestão de flexível, submetidas à autorização

do DN/PSP, da Tutela e das Finanças, em função das competências previstas,

anualmente no diploma que estabelece as normas de execução orçamental;

Reporte mensal de informação da execução financeira (mapas de execução e

controlo orçamental da despesa e receita), à SGMAI (coordenadora do Programa),

com vista a reunião mensal de acompanhamento da execução orçamental com o

Secretário de Estado Adjunto do MAI;

Informação mensal para a entidade coordenadora do programa, sobre os prazos

médios de pagamento, para que a SGMAI reporte, trimestralmente, ao respetivo

membro do Governo e ao membro do Governo responsável pela área das finanças;

Informações a mensal a prestar à DGO, relativas a despesas globais e encargos

assumidos e não pagos, e Pedidos de Libertação de Créditos (PLC);

Registo mensal nos serviços online da DGO do saldo no final do mês dos depósitos

e aplicações financeiras junto do IGCP, e das receitas próprias arrecadadas;

Emissão e difusão de normas legais e orientações para normalização de

procedimentos;

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Participação na elaboração anual da Diretiva da Unidade Orgânica de Logística e

Finanças;

Coordenação e elaboração do PNT (Plano de Necessidades de Tesouraria) para

uma melhor gestão do orçamento e dos fundos disponíveis;

Elaboração anual da conta de gerência da PSP.

2.3.2.2.2. Competências e interação

Enquanto organismo de acompanhamento, gestão e controlo interno, cabe, a este DGF,

de acordo com as necessidades manifestadas e estratégia definida pela cúpula – Direção

de Topo da PSP – participar na administração dos recursos financeiros com

racionalidade, rentabilizando e induzindo os Comandos/Unidades/ Estabelecimentos a

fazerem escolhas com base na priorização das necessidades, tendo em conta os custos e

benefícios para a Organização.

Neste âmbito as suas ações visam maximizar recursos com vista a prestar um serviço

público de qualidade, orientado para os cidadãos.

2.3.2.3. Objetivos estratégicos

Conjugando as atribuições do DGF, com os objetivos estratégicos associados à área de

suporte da PSP (OE 3 e OE 4, preconizados nas “Grandes Opções Estratégicas da PSP”

para o triénio 2013 – 2016) e as competências definidas à Unidade Orgânica de Logística

e Finanças, para o cumprimento da missão da PSP, constata-se que os seis indicadores

que contribuem para o objetivo operacional deste Departamento, estão alinhados com os

objetivos estratégicos da Organização, ou seja, tem uma perspetiva holística.

Prevê-se alcançar uma gestão profícua e rigorosa, das duas componentes orçamentais –

receita e despesa.

Para a concretização deste desiderato, o DGF considera fundamental fomentar a

participação de todos os intervenientes no processo, para o efeito, os indicadores foram

estabelecidos com vista:

A obter um maior controlo da execução e dados informativos para a tomada de

decisão e antecipação à mudança;

A criar canais de comunicação céleres e fiáveis, para uma melhor articulação e

acompanhamento da execução orçamental;

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A garantir a adequabilidade e dos registos contabilísticos, da componente

orçamental, geral, patrimonial e analítica, relativos aos ciclos da despesa e da

receita.

Como se pode verificar, a estratégia do DGF entronca no lema “Fazer Mais e Melhor

com Menos”.

2.3.2.4 Objetivos para 2016

Como já foi referido, anteriormente, os objetivos operacionais do DGF e correspondentes

indicadores, têm como finalidade melhorar a qualidade e a eficiência do serviço prestado

à Organização, para que a PSP possa desenvolver as atribuições que lhe estão

cometidas sem constrangimentos, pois, quando falamos em recursos financeiros,

estamos na esfera dos “recursos escassos”.

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1. Neste sentido a estratégica do departamento, assenta no seguinte:

Quadro 13 - Mapa da Base Estratégica

Mapa da Base Estratégica do DGF

BASE ESTRATÉGICA

MISSÃO

– Assegurar a gestão orçamental da PSP, elaborando as respetivas propostas orçamentais;

– Assegurar a normalização de procedimentos de âmbito financeiro na PSP;

– Elaborar os procedimentos necessários ao acompanhamento da gestão orçamental e à prestação de contas;

– Preparar pedidos de Libertação de Créditos;

– Verificar a classificação e cobertura orçamental nos processos de despesa;

– Promover a constituição, reconstituição e liquidação dos fundos de maneio;

– Processar, liquidar e pagar as despesas autorizadas e assegurar a arrecadação das receitas;

– Elaborar a conta de gerência da PSP;

– Controlar os procedimentos contabilísticos, a gestão financeira e orçamental das unidades da PSP e acompanhar a execução financeira dos contratos;

– Definir práticas uniformes de gestão financeira e sistemas de avaliação prévia e sucessiva da despesa.

VISÃO Gestão de excelência hoje para maior segurança amanhã

Fazer Mais e Melhor com Menos”,

VALORES Traduz Grau de

Implementação Medida

Rigor / Transparência Execução atempada das atividades, respeitando a legalidade e a conformidade, pautando-se por critérios acessíveis de clareza

100% Respeitar boas práticas e legislação através de benchmarking

Proporcionalidade Racionalidade da atribuição de recursos financeiros de acordo com critério definidos

80% Afetação de recursos baseada em análise criteriosa das necessidades apresentadas

Capacidade de

adaptação Ajustamento contínuo às novas necessidades e à realidade envolvente

90% Proporcionar ações de formação e atualização das tecnologias disponíveis

Coordenação

Articulação e fluência da informação entre o DGF e as diversas Unidades Orgânicas/Comandos, e demais serviços externos (por ex: SGMAI, 2.ª delegação da DGO, IGF, IGAI e Tribunal de Contas)

90% Adoção de sistemas de informação e reuniões interdepartamentais

Recursos Humanos Através da liderança manter a cultura do espírito de grupo

100% Implementação de práticas sistemáticas de diálogo envolvendo as diversas Unidades Orgânicas/Comandos e o DGF

Quadro 14 - Mapa Estratégico

OBJECTIVOS OPERACIONAIS

1 Aumentar a qualidade e quantidade da informação para um melhor controlo da execução financeira

2 Aumentar a eficiência na resposta ao cliente (interno e externo)

3 Padronizar e agilizar processos

4 Realizar controlos internos sistemáticos e auditorias

5 Aumentar a frequência da monitorização

6 Diminuir as desconformidades detetadas na monitorização

7 Alcançar informação mais rápida, rigorosa e credível

8 Dinamizar o canal de comunicação intranet comum ao DGF e restantes serviços da PSP

9 Aumentar o fluxo de informação e interligação entre o DGF, SGMAI e 2.ª delegação da DGO

10 Aumentar o nível de orientações procedimentais, resultantes de normas legais ou internas

11 Consolidar uma cultura organizacional positiva

12 Desenvolver competências diferenciadas

13 Reforçar os recursos humanos especializados

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Quadro 15 - Mapa do Quadro Estratégico do DGF

Quadro estratégico 2013-2016

Vetores estratégicos Objetivos Justificação

1. Modernização dos serviços

1.1. Alcançar maior rapidez e credibilidade na informação

É necessário criar um sistema centrado na oportunidade e na disponibilização da informação a todos os serviços da PSP. Trata-se de um elemento imprescindível à preparação de relatórios e à realização de estudos sobre a atividade desenvolvida na Organização. A partir daqui poder-se-ão criar indicadores de gestão necessários a monitorizar e planear a atividade do DGF.

2. Maior adequação dos recursos humanos

2.1 Sedimentar uma cultura organizacional positiva

2.2 Desenvolver competências diferenciadas

2.3 Reforçar os recursos humanos especializados

Elaboração de um plano estratégico de formação de Recursos Humanos, com vista à melhoria da qualidade dos mesmos e a uma maior adequação às diferentes competências funcionais, potenciando os níveis motivacionais dos trabalhadores.

3.Reforço dos mecanismos de controlo

para maior rigor

3.1.Padronizar processos 3.2. Agilizar processos 3.3. Aumentar a frequência da

monitorização do processamento e registo nos sistemas da receita e da despesa

Com vista a diminuir o tempo e os erros durante a tramitação dos processos, pretende-se uma tipificação dos mesmos da qual resultará também um mais fácil enquadramento das atividades.

4. Alinhar estratégias com as Unidades Orgânicas/Comandos

4.1. Criar um canal de comunicação intranet comum ao DGF e restantes serviços da PSP

4.2. Aumentar o fluxo de informação e interligação entre o DGF, SGMAI e 2.ª delegação da DGO.

A atualização da informação pressupõe a existência de um canal de comunicação virtual, de acesso comum e restrito e interligação entre o ao DGF e restantes serviços da PSP no qual, estas entidades registam em permanência a evolução dos registos e processamentos relativos a despesa ou a receita. De igual modo, deverão ser informadas à DGO e a SGMAI quaisquer alterações, pedidos de libertação de créditos, dívidas, transferências, receita cobrada, ou outra informação pertinente sobre a execução financeira da PSP. Este é, sem dúvida um elemento relevante no desempenho do DGF o qual, no entanto, deve ser acompanhado por reuniões sistemáticas.

5. Reforço dos padrões de excelência com vista a projetar no tempo as medidas implementadas

5.1. Realizar controlo interno sistemático

5.2. Diminuir as não conformidades detetadas no controlo interno ou monitorização.

5.4. Aumentar a qualidade e quantidade da informação para um melhor controlo da execução financeira

5.5. Aumentar a eficiência na resposta ao cliente

Aumentar a eficiência dos serviços, implementando medidas e soluções de maior rigor para tornar mais eficiente e eficaz a operacionalização de todos os processos, de acordo com padrões de qualidade e com aumentos de produtividade.

2.2.2.4.1. Ações a desenvolver para a sua concretização:

Os objetivos definidos para o Departamento têm por base a análise efetuada sobre a sua

atividade.

Não obstante, importa potenciar o trabalho já desenvolvido, melhorando a nível da

interação com o cliente, através das ações necessárias para a sua concretização, tais

como:

a) Potenciar, otimizar e racionalizar os recursos humanos e materiais.

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b) Continuar a promover, internamente, a agilização dos circuitos documentais, de

molde a obter-se uma melhor e eficaz informação, com redução de meios

documentais utilizados;

c) Melhorar os instrumentos de notação necessários à informatização do

acompanhamento financeiro contratual de processos selecionados;

d) Elaborar relatórios de execução orçamental e de controlo da despesa e da receita;

fixados;

e) Elaborar estudos e pareceres com vista à racionalização e otimização dos recursos

financeiros.

2.3.2.4. Recursos

2.3.2.4.1. Recursos humanos

Atualmente, no Departamento de Gestão Financeira, exercem funções 34 trabalhadores,

número que tem vindo a diminuir de forma acentuada nos últimos anos, por duas razões

fundamentais: aposentação e mobilidade de trabalhadores da PSP para outros

organismos da Administração Pública.

Hoje, o grande paradigma de Gestão Pública é o empowerment 23 (facultação de meios e

responsabilidade às pessoas), este princípio só é exequível quando a Organização é

detentora de “Capital Humano” com competências que lhe permitam assegurar, na

plenitude, o bom desempenho (“o saber fazer”) que é essencial para o cumprimento das

atribuições deste Departamento.

A aplicação do Plano Oficial de Contabilidade Pública (POCP), é um instrumento

primordial da gestão moderna e exige recursos qualificados, aferição da informação

financeira, ou seja, uma maior tecnicidade na sua aplicação e competências específicas

para as desenvolver, nas três áreas:

23 Empowerment significa dar poder/meios, liberdade e informação às pessoas, de modo, a permitir que elas tomem

decisões e participem ativamente na Organização. No caso concreto da PSP, este capacidade é delegada pelos órgãos de topo aos dirigentes intermédios que através da constituição de equipas de coordenação operacional (Núcleos, Secções, etc.) adotam sistemas orgânicos de gestão e cultura participativa envolvendo, difundindo e partilhando o poder com todos os seus membros, o que promove uma maior interligação, rapidez, flexibilidade e capacidade de decisão na Organização. Deste modo, o empowerment assente em quatro aspetos preponderantes: 1) Poder – dar poder às pessoas, delegando autoridade e responsabilidade em todos os níveis da organização. Isso significa dar importância e confiar nas pessoas, dar-lhes liberdade e autonomia de ação; 2) Motivação – proporcionar motivação às pessoas para incentivá-las continuamente. Isso significa reconhecer o bom desempenho, recompensar os resultados, permitir que as pessoas participem dos resultados de seu trabalho e festejem o alcance das metas.3) Desenvolvimento – dar recursos às pessoas em termos de capacitação e desenvolvimento pessoal e profissional. Isso significa treinar continuamente, proporcionar informações e conhecimento, ensinar continuamente novas técnicas, criar e desenvolver talentos na organização; 4) Liderança - proporcionar liderança na organização. Isso significa orientar as pessoas, definir objetivos e metas, abrir novos horizontes, avaliar o desempenho e proporcionar retroação.

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a) Controlo fiscal/performance assente nos “3 E´s”, baseado no conceito inglês “Value

for Money” (3 E´s = Eficácia, Eficiência e Economia, numa perspetiva de

economicidade e de relação custo-benefício);

b) Expressão do património (imobilizado, stocks e Clientes)24;

c) Expressão dos gastos referentes ao período de consumo.

Através das várias componentes contabilísticas que integram POCP, a PSP consegue

extrair os documentos de prestação de contas – Balanço, Demonstração de Resultados e

os mapas de execução e controlo orçamental da despesa e da receita, ou seja, a

informação financeira de qualidade25, que lhe permite obter um adequado conhecimento

da incidência da despesa e/ou da receita e com isso potenciar as atividades e os projetos

mais relevantes para atingir os resultados pretendidos.

Por outro lado, com os parâmetros que contabilidade faculta, consegue-se também um

adequado controlo orçamental de receitas (liquidações, anulações, cobranças e

reembolsos) e despesas (cabimentos, compromissos e pagamentos), garantindo o

cumprimento dos normativos legais da contabilidade pública, no sentido de determinar

com antecedência as necessidades financeiras desta Polícia e a melhor forma de

aplicação dos recursos disponíveis, em cada momento.

3. SERVIÇOS DE CONTROLO E APOIO À DIREÇÃO

A PSP desenvolve ainda um conjunto de atividades de apoio específico à atividade geral

da instituição policial, exercidas por serviços internos vocacionados para as áreas de

inspeção, estudos e planeamento, consultadoria jurídica, relações públicas, sistemas de

informação e assistência religiosa.

3.1. Inspeção

Realização de oito ações inspetivas nas áreas operacional e de apoio aos

Comandos, Unidades e Estabelecimentos de ensino, que há mais tempo não são

alvo de qualquer ação inspetiva, incluindo auditorias específicas no âmbito do

Plano de Prevenção de Riscos de Corrupção e Infrações Conexas da PSP;

Dar continuidade à avaliação dos recursos a armas de fogo (RUAF), verificando a

sua conformidade legal e regulamentar, com vista à sua validação;

24 Imobilizado. 25 Para que a informação financeira seja considerada de qualidade, a mesma deve preencher os seguintes requisitos: relevância; oportunidade; verificabilidade; objetividade; quantificação; plenitude; existência ou ocorrência; e, valorimetria ou medição).

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P á g i n a | 104

Dar continuidade à apreciação de todos os processos reclamatórios relacionados

com queixas diversas apresentadas pelos cidadãos, relativamente ao serviço

prestado pela PSP, em cumprimento dos procedimentos internos definidos para a

tramitação e processamento de todas as reclamações;

Elaborar o Plano de Prevenção de Riscos de Corrupção e Infrações Conexas

(PPRCIC) da PSP;

Elaborar o relatório de execução referente ao PPRCIC/PSP de 2015.

3.2. Gabinete de Planeamento e Controlo Logístico e Financeiro

O planeamento e controlo de gestão vêm assumindo uma crescente relevância da PSP,

sendo que o Gabinete de Planeamento e Controlo Logístico e Financeiro (GPC) tem

assumido um papel preponderante no que concerne à criação de instrumentos de gestão

que permitam facultar uma visão integrada da Instituição em consonância com os

objetivos estratégicos definidos.

A função do GPC consiste em fornecer atempadamente informação útil, fiável e de

qualidade à Direção, com o objetivo de servir de suporte aos processos de tomada de

decisão. Igualmente importante é a divulgação dessa informação pelos restantes

stakeholders da Instituição, a qual deve comportar uma estrutura ajustada aos seus

destinatários.

Considerando que um adequado planeamento acompanhado de um robusto controlo de

gestão são fundamentais para a concretização de níveis elevados de performance de

qualquer organização, será assumida como prioridade do GPC, o aperfeiçoamento do

modelo de monitorização e controlo Logístico e Financeiro, nomeadamente, no que

concerne à melhoria do tratamento estatístico da informação de suporte à monitorização,

alargando o seu espetro de ação analítica a outras áreas de atividade.

Pretende-se portanto, acompanhar e monitorizar sistematicamente a atividade da unidade

orgânica de logística e finanças e bem assim, o seu desempenho económico-financeiro,

com o intuito de serem introduzidas ações corretivas sempre que verificados desvios face

ao que foi definido nas Grandes Opções Estratégicas da PSP.

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P á g i n a | 105

3.2.1. Estratégia e Objetivos

3.2.1.1. Estratégia

A estratégia da PSP assenta em cinco eixos críticos, do qual se enfatiza o atinente ao

aperfeiçoamento da matriz organizacional e funcional da área de suporte, encontrando-se

o presente Plano de Atividades de 2016, em linha com as Grandes Opções Estratégicas

assumidas pela PSP.

Assim, a aposta dos últimos anos nas áreas de planeamento e controlo de gestão irá ter

continuidade em 2016, pretendendo o GPC dinamizar os seguintes marcos:

Apresentar soluções ao nível da Unidade Orgânica de Logística e Finanças que

potenciem a maximização do grau de automatismo das suas tarefas correntes,

designadamente, por via do desenvolvimento de ferramentas tecnológicas e de

soluções inovadoras que permitam a melhoria contínua dos processos associados

à área da Logística e Finanças;

Reforçar o modelo de monitorização e controlo de gestão bem como, a introdução

de critérios de racionalidade económico-financeira nas atividades operativas, de

suporte e de bem-estar, essencialmente numa lógica de custo-benefício.

Difundir propostas que radiquem em atividades de investigação e desenvolvimento

(I&D) e fomentem uma política de “hi-tech/low-cost”;

Incentivar o aproveitamento do novo quadro comunitário de apoio (Portugal 2020) e

colaborar na preparação de candidaturas;

Promover uma cultura interna sustentada numa estratégia em torno da procura

pela excelência dos serviços prestados e mensuração da sua qualidade, de modo

a serem percecionados como um referencial em termos de vantagem competitiva.

Assim, o modelo estratégico que pretendemos seguir configurará os vetores de atuação

presentes no mapa estratégico seguinte.

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P á g i n a | 106

Figura 10 – Mapa estratégico

Mapa Estratégico GPC

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3.2.1.2. Visão

A visão do GPC traduz aquilo que se pretende ser no futuro, não só o Gabinete, mas a

própria instituição, assumindo como legítima ambição que a nossa atuação contribua de

forma inequívoca para fortalecimento da imagem da PSP perante o exterior, pretendemos

sermos percecionados internamente como um órgão catalisador de sinergias promotor de

uma cultura assente nas boas práticas na gestão dos recursos financeiros da Instituição,

para isso queremos:

Ser reconhecidos na forma como contribuímos para a modernização da PSP;

Maximizar o grau de

desmaterialização das tarefas

correntes da UOLF

Reforçar a monitorização e o

controlo orçamental.

Reforçar o controlo de gestão no sentido

de avaliar a performance das

Unidades Policiais

Incentivar o aproveitamento do

novo quadro comunitário de apoio.

Maior equilíbrio

entre fatores de

produção,

trabalho e

Prossecução de

um macro

modelo de

Segurança

Aperfeiçoament

o da matriz

organizacional

e funcional da

Melhoria da

imagem

institucional

Reforço da capacidade e da

produtividade

Desenvolvimento de

competências/formação

especializada

Desenvolve estudos na ótica

do custo benefício.

Elabora relatório de execução

orçamental.

Monitoriza as despesas relativas

aos consumos intermédios

Efetua a gestão e acompanhamento

dos projetos cofinanciados

Mapeamento de

procedimentos

Partilha de

conteúdos

Automatização da recolha de

informação

Maximizar o grau de

desmaterialização das tarefas

correntes da UOLF

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P á g i n a | 107

Ser preponderantes na gestão dos recursos e meios da PSP, na procura da

excelência dos resultados;

Contribuir preponderantemente na melhoria da imagem da PSP;

Assumir a prevalência da responsabilidade de bem assessorar a Direção;

Contribuir com projetos que reconhecidamente promovam o aperfeiçoamento da

matriz organizacional e funcional da área de suporte.

3.2.1.2. Missão

O Gabinete de Planeamento e Controlo Logístico e Financeiro (GPC) é um órgão

eminentemente de assessoria técnica e de apoio à tomada de decisão em matérias

transversais de âmbito logístico e financeiro, competindo-lhe o seguinte:

Colaborar na verificação da legalidade dos procedimentos em matéria de

contratação pública de bens e serviços e de gestão financeira dos departamentos

da Unidade Orgânica de Logística e Finanças e das unidades da PSP, sem

prejuízo das competências próprias da inspeção;

Realizar estudos de econometria que possibilitem introduzir critérios de

racionalidade económico-financeira nas atividades operativas, de suporte e de

bem-estar, essencialmente numa lógica de custo-benefício, quando adequado;

Colaborar na elaboração do orçamento anual da PSP, bem como no

acompanhamento da sua execução aos diferentes níveis dos centros de atividade;

Colaborar no planeamento das aquisições de bens e serviços para a PSP e na

execução física e financeira do mesmo;

Acompanhar de forma sistemática a evolução dos indicadores de desempenho na

área da Unidade Orgânica de Logística e Finanças pelos diferentes centros de

atividade;

Assegurar a gestão e acompanhamento financeiro dos projetos cofinanciados que

lhe forem atribuídos.

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P á g i n a | 108

3.2.1.2. Valores próprios

As atividades do GPC desenvolvem-se no sentido de cumprir a sua missão de apoio e

efetiva assessoria à Direção de forma eficiente, alinhadas com as orientações

estratégicas estabelecidas e competências atribuídas, tendo por base uma filosofia de

“Business Intelligence”. O nosso principal objetivo é apoiar permanente e

consistentemente a Direção, numa perspetiva de comunicação e interação contínua.

Procuramos acompanhar continuadamente as melhores teorias e práticas de gestão

modernas existentes, numa ótica de investigação permanente e adaptada à realidade da

nossa organização – Benchmarking estratégico - e de partilha integrada de conhecimento.

Pretendemos prestar um serviço de excelência alicerçado nos seguintes princípios:

Pró-atividade – Promover uma atitude proactiva em face das evoluções do

ambiente interno e externo que permita diminuir os riscos das decisões e orientar a

estratégia a seguir. Intimamente ligado a este valor está a necessária supervisão e

fiscalização dos planos postos em prática, efetuando as necessárias correções.

Gestão por resultados - Promover uma gestão baseada em resultados

mensuráveis, no caso específico na Polícia de Segurança Pública, passa pela

estruturação dos processos internos (formulação, implementação e avaliação).

Neste âmbito, assume importância determinante o acompanhamento

permanentemente da evolução dos indicadores estabelecidos, de forma a

incorporar as medidas de correção necessárias e com a devida antecedência,

fundamentalmente com a implementação de medidas do tipo feed-forward.

Formação - A formação é um dos pilares da atuação policial. A PSP tem de

promover a qualificação profissional dos seus elementos, dotando-os das

necessárias competências. Assim, reconhecemos que a valorização do efetivo é

essencial para o nosso bom desempenho.

Inovação, Criatividade, Genialidade - Esta deve ser a resposta aos desafios que

são colocados. Num tempo de recursos escassos é cada vez mais importante

encontrar novas formas e modelos de intervenção, que permitam com maior

facilidade ultrapassar obstáculos e desafios, sem nunca esquecer que a PSP

assenta numa pirâmide triangular composta pela: Hierarquia, Tradição e Disciplina.

No entanto, relembra-se que a mudança apenas deve ocorrer sobre aquilo que não

está bem: “se funciona, não se conserta”.

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P á g i n a | 109

Eficácia e eficiência – Promover a melhoria contínua do desempenho do

gabinete, o qual deve ser ancorado à melhoria dos conhecimentos e capacidades

individuais de cada colaborador, visando simultaneamente o fortalecimento da

cooperação e do espírito de equipa ao serviço da instituição.

Adoção de Boas Práticas – A monitorização dos nossos objetivos permite-nos

identificar e integrar as melhores práticas, visando deste modo o aumento da

eficácia e eficiência organizacional, bem como sensibilizar e mobilizar os

colaboradores para a sua importância, motivando e reconhecendo aqueles que

tiveram a iniciativa, ao difundirmos as suas boas práticas.

3.2.1.2. Objetivos

Tendo em conta a necessidade de se adotar uma mudança efetiva de paradigma de

gestão da PSP, assente numa planificação plurianual, foram definidas e assumidas pela

Direção Nacional da PSP um conjunto de opões estratégicas para o período 2013 – 2016,

às quais o GPC se encontra vinculado e de onde se salientam as seguintes:

Maior equilíbrio entre fatores de produção, trabalho e capital fixo;

Prossecução de um macro modelo de Segurança Jus-In-Time;

Aperfeiçoamento da matriz organizacional e funcional da área de suporte;

Melhoria da imagem institucional.

A partir das grandes opções estratégicas foram previstos os seguintes objetivos

operacionais, para os quais o GPC contribuirá:

Quadro 16 – Objetivos operacionais

N.º Objetivos Operacionais N.º Indicadores

Metas

(2016)

Peso

1

Maximizar o grau de

desmaterialização das

tarefas correntes da UOLF

1 Elaborar proposta de implementação de um sistema de

informação logístico e financeiro

Dezembro

de 2016 35%

2 Implementar na intranet (sitio do GPC) um sistema de recolha

dos dados dos bares e messes

Dezembro

de 2016 65%

2 Reforçar a monitorização e o

controlo orçamental

1 N.º de relatórios síntese mensais da execução orçamental 6 30%

2 N.º de relatórios de execução orçamental 1 30%

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N.º Objetivos Operacionais N.º Indicadores

Metas

(2016)

Peso

3 N.º de relatórios de monitorização e controlo da despesa com

consumos intermédios 3 30%

4 N.º de colaboradores do GPC a frequentar ações de formação no

âmbito das suas atribuições 1 10%

3 Reforçar a monitorização e o

controlo de gestão

1 Ministrar 1 curso de gestão de bares e messes Dezembro

2016 10%

2 N.º de Relatórios de Gestão de frota 1 20%

3 N.º de Relatórios de Exploração dos Bares e Messes 2 20%

4 N. de relatórios de fornecedores elaborados 1 20%

4

Incentivar o aproveitamento

do novo quadro comunitário

de apoio (Portugal 2020)

1 N.º de avisos de candidaturas difundidos 1 50%

2 Propor um referencial de curso de gestão de projetos

cofinanciados por fundos europeus

Dezembro

de 2016 25%

3 N.º de relatórios de acompanhamento financeiro dos fundos

comunitários. ≥1 25%

Maximizar o grau de desmaterialização das tarefas correntes da UOLF:

Relativamente à desmaterialização das tarefas da UOLF, foi elaborado um estudo prévio

que aponta como solução para a concretização deste desiderato a necessidade de todo o

processo associado à área do aprovisionamento ser consolidado num único sistema de

informação, requisito essencial para que um número substancial de processos atualmente

realizados em suporte de papel passe a ser executado em circuito eletrónico, potenciando

desta forma que toda a tramitação relativa aos processos de aprovisionamento seja

congregado num único repositório de informação.

Reforçar a monitorização e o controlo orçamental:

Neste domínio é nossa pretensão aprimorar o atual sistema de monitorização e controlo

Logístico e Financeiro, nomeadamente, no que concerne à melhoria do tratamento

estatístico da informação de suporte à monitorização alargando o seu espetro de ação

analítica a outras áreas de atividade.

Incentivar o aproveitamento do novo quadro comunitário de apoio (Portugal 2020):

Face ao novo quadro comunitário de apoio “Portugal 2020”, é nossa intenção identificar

as oportunidades que este programa disponibiliza no sentido de enquadrar alguns

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projetos que sejam relevantes para a Instituição e que face ao seu contexto possam ser

objeto de candidatura a fundos comunitários.

Ainda nesta vertente, o GPC prestará total colaboração na preparação das respetivas

candidaturas.

3.2.2. Atividades e projetos

As atividades de carácter regular desenvolvidas pelo GPC decorrentes da sua Missão

podem agrupar-se em duas grandes áreas temáticas: Planeamento e Controlo, de onde

se realçam as seguintes atribuições:

Elaboração e disponibilização de indicadores para apoio à gestão estratégica e à

tomada de decisão;

Produção de estatísticas de reporte institucional;

Elaboração de estudos e relatórios periódicos;

Elaboração de manuais de procedimentos;

Apoio na identificação das necessidades na área das TIC, para o desenvolvimento

de sistemas de informação;

Acompanhamento dos fundos comunitários.

Estas atividades assumem grande relevância face ao atual paradigma de Gestão Pública,

que se encontra ancorado em dois princípios básicos:

Capacidade de resiliência na gestão dos meios – só possível através da

implementação de medidas que visam conferir uma maior flexibilidade à estrutura

de custos da organização;

Orientação da organização e agentes públicos para o alcance de resultados.

Para a concretização deste desiderato torna-se necessário:

Capacidade da utilização eficaz dos sistemas de informação disponíveis na

organização;

O estabelecimento de indicadores de desempenho e sua permanente

monitorização e avaliação;

Que o planeamento estratégico seja sustentado em estudos ecométricos, tendo em

vista, conferir ao processo decisório uma maior lisura, transparência e rigor,

ancorada em critérios de racionalidade económico-financeira (custo-Benefício).

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Assim, são desenvolvidas atividades nas seguintes temáticas:

Na Vertente de Planeamento:

o Gestão da Frota;

o Gastos com consumos intermédios;

o Outsourcing/insourcing de algumas atividades específicas de suporte;

o Gestão da receita;

o Participação na elaboração do projeto de orçamento.

Na Vertente de Controlo:

o Gestão da frota;

o Consumos intermédios;

o Execução orçamental;

o Messes e bares.

Nesta senda, apresenta-se de seguida uma breve descrição das principais atividades que

o GPC se propõe desenvolver em 2016:

Sistema Integrado de Informação e Gestão Logística – Considerando a importância

primordial que a área do aprovisionamento assume no seio da Instituição, onde se

destaca a gestão de stocks na cadeia de abastecimento interno, caraterizada pela sua

dimensão e dispersão geográfica, bem como a relevante expressão financeira que

espelha na esfera orçamental, estabelece por si só, a necessidade de ser reavaliada no

sentido de potenciar uma melhor otimização do processo logístico interno.

Atendendo à necessidade dar sequência a este processo, o GPC irá coordenar um grupo

de trabalho com a missão de:

Avaliar os mecanismos operacionais, funcionais e legais intrínsecos à área do

aprovisionamento;

Definir o desenho do novo modelo matricial aplicar à área do aprovisionamento,

definindo as valências, especificações e processos que devem ser asseguradas

pelo sistema de informação a implementar, com o intuito de integrarem as

especificações técnicas do Caderno de Encargos referente ao respetivo

procedimento aquisitivo, estabelecendo-se como prazo para a sua conclusão o

final do primeiro trimestre de 2016;

Acompanhar o projeto na sua plenitude, ou seja, até à sua total implementação.

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Curso de gestão das messes e bares - Em 2016 irá iniciar-se o curso básico de

formação em gestão de messes e bares o qual integrará nos seus conteúdos

programáticos princípios e boas práticas a observar na gestão dos recursos, tendo esta

formação como objetivo principal conferir novas competências aos responsáveis pela sua

gestão.

Consolidação do sistema de controlo de gestão na área logística e financeira – Pela

importância estratégica que assume esta atividade em que focaliza a análise sob o

espetro da eficiência da gestão dos recursos, a qual foi assunto de valorização por parte

de Tutela e alguns representantes da DGO, em que foram unânimes em caraterizarem

este processo como altamente inovador na administração pública, reforçou a

responsabilidade do gabinete em promover o melhoramento contínuo da qualidade da

informação estatística produzida pelo respetivo modelo de controlo atendendo aos seus

destinatários específicos.

Gestão de Stocks (método ABC) - No que toca às existências de bens e produtos,

iremos reforçar o controlo de toda a cadeia de abastecimento interna associada ao ciclo

de aprovisionamento (desde o levantamento de necessidades atá ao consumo efetivo nos

centros de custo utilizadores), pelo que face ao volume de referências que comporta tais

bens será direcionada a um número limitado de artigos de acordo com a metodologia

expressa pelo método ABC, tendo em vista a sua consolidação e integração na conta de

gerência relativa ao ano de 2015.

3.2.3. Recursos humanos

O GPC foi recentemente reforçado com um colaborador, sendo composto por uma equipa

de 4 elementos, dois dos quais com funções policiais.

Assim, é condição essencial para a concretização plena do presente plano de atividades

que em 2016 se mantenha o mesmo número de efetivos.

3.3. Equipa Única do SEI

A Equipa Única do SEI (EUSEI) foi criada em janeiro de 2011, através da Norma de

Execução Permanente n.º DN/ASDDN/GEP/03/01, que confere à Equipa a gestão de

todas as atividades relacionadas com o SEI a nível central.

Entre as diversas competências da EUSEI destaca-se: a supervisão geral do SEI; a

coordenação e compatibilização das necessidades das diferentes áreas funcionais da

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PSP relativamente ao SEI; a coordenação das atividades da componente técnica com as

necessidades da componente técnico-policial; o estabelecer das prioridades de

desenvolvimento e evolução do SEI; a supervisão da exploração do SEI, execução dos

contratos de manutenção e qualidade dos dados, o acompanhamento da entrada em

produção de alterações ao SEI com correção de erros detetados e o acompanhamento da

utilização do SEI pelo dispositivo.

Durante o ano de 2016 a EUSEI irá garantir a qualidade dos NIP´s tratados (procedendo

às devidas correções), as fusões efetuadas e as diversas soluções para as resoluções de

2ª linha do Helpdesk e da caixa do correio. Deverá, ainda, garantir o tratamento dos

mapas mensais/totais semelhantes e a eliminação de NPP’s. Planeia também proceder á

implementação de novas funcionalidades no sistema, á otimização da informação relativa

ao item local (georreferenciação), promover ações de sensibilização de boas práticas do

SEI e coordenar ações de formação “SEI-Base”.

3.4. Assuntos Jurídicos

Tendo em vista o cumprimento eficaz das atribuições legais do Gabinete de Assuntos

Jurídicos (GAJ), e bem assim na perspetiva da melhoria contínua, prevêem-se, para o

ano de 2016, as seguintes atividades:

- Exercer o patrocínio do Ministério da Administração Interna e da PSP no âmbito

do contencioso administrativo, sempre que os atos impugnados tenham sido

praticados por órgãos da PSP;

- Acompanhar e participar noutros processos de natureza administrativa, judicial ou

outra em que a PSP seja interessada;

- Colaborar com os órgãos do Ministério Público competentes nos processos

administrativos e judiciais em que estejam em causa os interesses próprios da PSP

ou do Estado através desta;

- Colaborar com a Direção dos Serviços de Assuntos Jurídicos, Contencioso e

Política Legislativa do MAI, quando solicitado, nos processos em que seja esta

Direção a assumir o patrocínio no âmbito do contencioso administrativo e ou

judicial;

- Preparar a intervenção dos membros da Direção Nacional em processos de

recurso administrativo;

- Emitir, pareceres, prestar informações e proceder a estudos de natureza jurídica;

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- Assegurar o apoio técnico-jurídico à atividade operacional da PSP e promover

orientações sobre procedimentos a adotar pelos serviços da PSP em matérias de

natureza técnico-jurídica;

- Participar em seminários, conferências e ações de formação tendo em vista a

necessária atualização dos recursos humanos face às contínuas alterações ao

ordenamento jurídico;

- Identificar necessidades de formação ao nível da instrução de processos

administrativos;

- Identificar formas de desmaterializar alguns processos internos e rentabilizar as TI

disponíveis;

- Promover no mínimo duas ações de formação/sensibilização em matéria técnico-

jurídica orientada para a prevenção de recursos administrativos/ações judiciais;

- Promover, em colaboração com outros serviços, um curso sobre a atua Código do

procedimento Administrativo;

- Promover o mapeamento de processos, tendo em vista a elaboração do manual

de boas práticas.

3.4.1 Deontologia e disciplina

Por força do Despacho n.º 1478/2013, de 14JAN, do Diretor Nacional da Polícia de

Segurança Pública, o Gabinete de Deontologia e Disciplina passou a funcionar na

dependência do Gabinete de Assuntos Jurídicos.

O serviço de deontologia e disciplina pugnará, em 2016, pela agilização dos

procedimentos tendentes à salvaguarda da justiça e disciplina na PSP, pretendendo-se

desenvolver as seguintes ações:

- Incrementar o número de processos registados na aplicação de gestão

processual (GDD);

- Incrementar em três por cento (3%) a taxa de análise dos processos em matéria

de deontologia e disciplina;

- Incrementar em três por cento (3%) a taxa de conclusão de processos em matéria

de deontologia e disciplina (processos iniciados/processos concluídos);

- Manter inexistentes as pendências dos processos de natureza disciplinar,

reabilitacional e de amnistia e recompensa;

- Rentabilizar as novas tecnologias já implementadas, tendo em vista a

desmaterialização de atos e a simplificação de procedimentos;

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- No âmbito da aplicação GESDD, consolidar a abrangência de todos os Núcleos

de Deontologia e Disciplina (NDD) e associar à aplicação informática as peças

processuais de maior relevo no procedimento disciplinar, de sanidade,

administrativo, de reabilitação, de amnistia, de apoio judiciário e outras;

- Reduzir a pendência dos processos por acidente de trabalho e de processos de

indemnização;

- Promover, pelo menos, duas ações de formação no âmbito dos acidentes de

trabalho e doenças profissionais na Administração Pública;

- Promover, pelo menos, duas ações de formação no âmbito da deontologia e

disciplina, destinadas a instrutores de processos disciplinares, nomeadamente com

incidência na organização processual.

- Participar em seminários, conferências e ações de formação tendo em vista a

necessária atualização dos recursos humanos face às contínuas alterações ao

ordenamento jurídico.

3.5. Estudos e Planeamento

A vertente de estudos e planeamento assumirá em 2016 um papel de acrescido relevo no

seio da estrutura policial e da atividade a desenvolver. Das atividades previstas, a

desenvolver no decurso do ano a que respeita o presente planeamento, destacam-se:

Na área de estudos técnicos e análises prospetivas sobre matérias policiais, de

planeamento e gestão de atividades, dever-se-á efetuar o planeamento anual e global

de atividades, alinhando os recursos, e produzir o respetivo relatório;

Proceder à fixação de objetivos operacionais anuais que suportem o QUAR, no

âmbito do SIADAP, acompanhando a respetiva execução e realizando a avaliação

final;

Desenvolver os instrumentos adequados à institucionalização das Grandes Opções

Estratégicas integradas e plurianuais;

Apoiar o processo decisório da PSP, produzindo pareceres e memorandos sobre

matérias de interesse policial;

Garantir a atualização, diversidade e interconexão do acervo legislativo referente à

informação jurídica relacionada com as matérias de interesse policial, facultando o

acesso a todo o pessoal da PSP, por via eletrónica (intranet), bem como manter o

acervo histórico-legislativo sobre a vida institucional da PSP;

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Gerir e participar na conceção, implementação e avaliação de projetos, em particular

de modernização administrativa, associando as novas tecnologias de informação;

Fomentar a certificação da qualidade dos serviços prestados ao cliente externo e do

processo produtivo interno;

Gerir a certificação eletrónica de assinaturas digitais do cliente interno.

O Gabinete de Estudos e Planeamento (GEP) pretende ainda, no âmbito da sua visão e

estratégia para 2016, constituir-se como polo aglutinador de ideias, projetos e informação

organizacional, em ordem à persecução de uma visão superior e com respeito por

valores.

3.6. Informática

No intuito de garantir a funcionalidade dos recursos informáticos necessários à PSP, em

2016, procurar-se-á dar resposta aos eventuais problemas técnicos de inoperacionalidade

dos recursos informáticos, disponibilizados aos diversos serviços da instituição policial,

bem como, de forma personalizada, prestar apoio aos utilizadores, no sentido de se

consolidarem as suas competências ao nível das aptidões.

Continuar-se-á a assegurar a criação, manutenção e disponibilização da informação

necessária à atividade operacional e de gestão da organização, garantindo a sua

atualização, coerência, integração e acessibilidade, em tempo útil e de forma segura.

Considerando que, em consequência da prossecução dos objetivos operacionais traçados

para a PSP, se assiste a um constante desenvolvimento, reestruturação e implementação

de novas funcionalidades dos sistemas de informação existentes, para 2016, tenciona-se:

Identificar, definir e implementar novos processos necessários ao cumprimento dos

objetivos operacionais, no SEI, SIGAE e SIGESP.

Assegurar a gestão e manutenção dos componentes basilares dos sistemas de

informação, que constituem as infraestruturas de suporte aos serviços e

aplicações;

Assegurar o suporte dos serviços operacionais, associados à gestão de serviços

técnicos e dos seus ambientes, garantindo, dessa forma, um apoio permanente

aos utilizadores dos sistemas de informação residentes na PSP;

Assegurar, no âmbito das aplicações, o bom funcionamento dos sistemas

operacionais, detetando e corrigindo as anomalias reencaminhadas pelo helpdesk

de 1ª linha, garantindo, dessa forma, a eficácia do Sistema;

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Assegurar, no âmbito das responsabilidades do GSI, a consolidação do SIREC.

Na sequência do Plano Estratégico do Sistema de informação pretende-se:

Identificar, definir e implementar a automatização de processos recorrendo a uma

ferramenta BPM, o IFLOWBPM;

Identificar, definir e implementar, no domínio dos sistemas legacy, novas

funcionalidades necessárias ao cumprimento dos objetivos e garantir a qualidade

e satisfação dos utilizadores em relação aos serviços disponibilizados;

Implementar a Gestão Documental e projetos pertencentes ao P3S (Projeto para

uma Sociedade mais Simples e Segura).

Tendo em vista a concretização das atividades sectoriais delineadas, desenvolver-se-ão

os seguintes objetivos: número de funcionalidades/melhorias implementadas nos

sistemas de informação de gestão (RH, SAD, Formação, Logística e Finanças); número

de melhorias de índole tecnológica no datacenter da PSP; número de

funcionalidades/melhorias implementadas nos sistemas de informação de índole

operacional e de licenciamento; atualizar o Plano Estratégico de Sistema de Informação

(PESI), de acordo com os objetivos estratégicos da PSP; executar o PESI, de acordo com

o estabelecido; assegurar o envolvimento das diferentes estruturas da PSP na

identificação de oportunidades de desenvolvimento; promover decisões transversais a

toda a organização, priorizando e gerindo as iniciativas no âmbito de SI, bem como os

respetivos investimentos, de acordo com a estratégia institucional; elaborar, em

colaboração com as demais unidades competentes, estudos de análise e de

desenvolvimento de aplicações, com vista à simplificação do tratamento da informação

entre os serviços; garantir a constituição de equipas adequadas aos objetivos e requisitos

de cada projeto SI/TI, assegurando a coordenação dos projetos com vista à concretização

e implementação dos requisitos ditados pelo negócio; elaborar pareceres necessários à

seleção de equipamentos Informáticos e sistemas de informação; assegurar a gestão do

datacenter da PSP e dos vários servidores neles residentes, em regime de gestão total ou

de simples hospedagem; assegurar o funcionamento e administração das infraestruturas,

bem como a manutenção dos equipamentos Informáticos; assegurar a gestão dos

utilizadores; administrar os sistemas operativos instalados nos diversos servidores que

suportam os sistemas de informação, residentes no datacenter da PSP; administrar os

sistemas de Gestão de Base de Dados utilizados na PSP; garantir a segurança dos

Sistemas de Informação residentes na PSP; assegurar, no âmbito da PSP, a

interoperabilidade com os demais sistemas de informação das forças e serviços de

segurança, bem como com outros sistemas externos que interajam com os sistemas de

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informação da PSP; assegurar a manutenção corretiva e evolutiva das aplicações

administrativas e de suporte, assim como das aplicações de apoio às missões

operacionais; coordenar e apoiar os Elementos de Ligação Informática (ELI´s); promover

e colaborar nas ações de formação dos utilizadores e administrar os sistemas integrados

de informação e aplicações informáticas.

3.7. Relações Públicas

No domínio da comunicação, informação e relações públicas pretende-se, em 2016, dar

continuidade às atividades que contribuam para a otimização dos fluxos de comunicação

interna, dirigida aos funcionários, e comunicação externa, dirigida às entidades públicas e

privadas e aos cidadãos em geral. Assim, desenvolver-se-ão ações que estimulem e

promovam a imagem e cultura organizacional da PSP, junto dos trabalhadores, e os

valores institucionais, junto dos públicos-alvo e setores específicos da sociedade,

nomeadamente, através do contato com os órgãos de comunicação social, para efeitos de

esclarecimento sobre a atividade desenvolvida por esta organização policial.

Deste modo, assegurar-se-ão as funções conducentes ao bom funcionamento dos

serviços e processos produtivos de comunicação interna, de comunicação externa e da

realização de atos sociais relevantes para a imagem institucional da PSP, mormente o Dia

da PSP, concertos abertos ao público, seminários/workshops, manutenção e atualização

do sítio da PSP na internet, presença nas redes sociais, envolvimento com diferentes

parcerias, amadurecimento do Programa Estou Aqui®, lançamento do projeto piloto do

Programa Estou Aqui Adultos, na perspetiva da prestação de um serviço público de

qualidade que contribua para a satisfação plena da sociedade.

Em termos mais concretos, no domínio das relações públicas, as principais atividades

operacionais para 2016 são as seguintes: promover a imagem institucional da PSP;

melhorar o serviço de comunicação e relações públicas; divulgar as atividades realizadas

pela PSP a nível interno e externo; e coordenar a atividade da Banda de Música da PSP,

nomeadamente a sua presença nos diferentes distritos com os Concertos de Palmo e

Meio.

Neste contexto, para 2016, prevêem-se os seguintes objetivos: qualificar as respostas

dadas aos órgãos de comunicação social; diminuir o tempo de resposta dada no âmbito

das redes sociais; aumento da percentagem de notícias veiculadas no site da PSP;

atualizar permanentemente o site da PSP, melhorando a sua funcionalidade e

operatividade; consolidar a intervenção da PSP nas redes sociais mais importantes,

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promovendo, também por esta via, o contacto ativo com os cidadãos que nelas interagem;

estabelecer parcerias com entidades de reconhecida implementação social; organizar

estratégias de visibilidade policial; representar a PSP nos órgãos de comunicação social

nacionais, sempre que estejam em causa matérias de interesse para todo o efetivo

policial; aumentar a capacidade de resposta às solicitações dos órgãos de comunicação

social, bem como dos cidadãos que utilizem as ferramentas digitais disponíveis,

designadamente as redes sociais e o correio eletrónico. Analisar a imprensa nacional e,

sempre que necessário, promover o direito de resposta sobre notícias que possam

desencadear, de forma errónea, perceções negativas do serviço policial. Acompanhar e

analisar as notícias produzidas pelos órgãos de comunicação social e, consoante os

assuntos noticiados, encaminhá-las para os competentes órgãos da PSP, sugerindo

estratégias de combate às menos positivas. Promover, junto dos órgãos de comunicação

social, redes sociais e internet da PSP, a difusão das operações policiais realizadas a

nível nacional, bem como dos seus objetivos, apresentando os resultados alcançados.

Estabelecer parcerias com entidades públicas ou privadas que partilhem preocupações

sociais comuns. Elaborar e promover a divulgação de comunicados de imprensa; criação

de uma newsletter mensal para promoção e divulgação dos diferentes serviços e da

atividade de relevo desenvolvida pela PSP; elaborar o número correspondente ao ano de

2014 e 2015 da Revista “Polícia Portuguesa”; renovar a imagem e periodicidade da

Revista “Polícia Portuguesa”; gerir a agenda da mascote FALCO e dos veículos

Volkswagen Carocha e Audi R8 e organizar e coordenar a atividade da Banda de Música

da PSP, de forma a ser possível dar resposta ao máximo de solicitações efetuadas.

3.8. Apoio Geral

3.8.1. Objetivos gerais:

- Reforçar e consolidar os conhecimentos e as competências técnicas e profissionais do

efetivo policial afeto às diversas valências policiais, no que concerne à formação de tiro,

nomeadamente com a formação de tiro policial (prática) e formação de tiro teórico e

Técnicas de Intervenção Policial;

- Desenvolver sistemas que contribuam para minimizar a taxa de inoperacionalidade dos

meios auto em serviço, coordenando com o Departamento de Logística, uma redução em

dez por cento (10%) do tempo médio de paragem dos veículos, motivado por ações de

manutenção;

- Melhorar as condições das instalações da PSP, coordenando com o Departamento de

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Logística, uma redução em dez por cento (10%) o número de edifícios/instalações com

deficiente estado de conservação;

- Consolidar medidas de cariz orçamental que permitam reduzir a despesa e aferir a

economia de recursos afetos ao funcionamento do DAG/ PSP, de modo a executar com

rigor os valores orçamentados;

- Promover a imagem institucional da PSP.

3.8.2. Objetivos específicos:

- Melhoria da capacidade dos formadores de tiro, através da consolidação dos seus

conhecimentos e das suas competências técnicas. Habilitar 80 elementos como

formadores nesta área. Prolongar e aperfeiçoar a aprendizagem realizada nas aulas de

tiro, proporcionando formas mais elaboradas de executar o tiro;

- Abranger trinta e três por cento (33%) de profissionais do DAG com ações formativas;

- Promover a substituição das lâmpadas de iluminação incandescente, por lâmpadas

incandescentes ou de leds como medida de poupança de energia;

- Controlo das emissões de gases de efeito de estufa;

- Aplicar o manual de procedimento de segurança de trabalhos em altura.

3.9. Assistência Religiosa

O Centro de Assistência Religiosa da PSP, vai procurar assegurar e promover, no ano de

2016, a assistência religiosa ao pessoal da PSP, aposentados e seus familiares, de

acordo com os normativos legais que regulam a matéria,

Tendo sempre presentes os princípios da liberdade religiosa vai este CAR tentar, dentro

das suas limitações:

- Proporcionar assistência moral e espiritual às pessoas que dela careçam;

- Fazer atendimento e aconselhamento pessoal;

- Dar resposta especializada em assuntos de ordem religiosa;

- Prestar assistência a grupos de reflexão, e tentar promovê-los na EPP e ISCPSI;

- Promover ações de formação no âmbito da moral e da família;

- Ajudar na preparação e celebração de sacramentos;

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- Garantir cerimónias religiosas nos acontecimentos festivos, e quando solicitado;

- Visitar pessoal doente, ferido ou detido;

- Acompanhar as famílias em situações de luto ou de dor;

- Servir de elemento de ligação com as comunidades religiosas locais em assuntos

específicos;

- Colaborar na formação em deontologia e ética policial;

- Apoiar atividades de convívio e atividades culturais;

- Cumprir o protocolo de cooperação com os Serviços Sociais da PSP, dando particular

apoio ao Lar de Idosos de Vieira de Leiria;

- Integrar da melhor forma possível a Equipa Multidisciplinar de Ação Social, a funcionar

no Centro Integrado de Ação Social dos Olivais.

Vai também o CAR, ao longo deste ano, procurar dar passos no sentido de alargar e

regulamentar este serviço, de acordo com o Dec. - Lei 251 /2009, integrando o Conselho

Consultivo da Assistência Religiosa, assim como cuidar da coordenação de toda a

Assistência Religiosa com a Capelania-Mor, de acordo com o mesmo Dec. - Lei.

4. ENSINO POLICIAL

As atividades de ensino policial encontram-se tipificadas, em termos de despesa

financeira, como atividade de Ensino Militar e Policial e são enquadradas nas medidas

orçamentais da PSP, como por exemplo Material de Educação, Cultura e Recreio.

Pela especificidade estatutária do ISCPSI, o mesmo elabora um Plano de Atividades

anual, não por imperativo legal expresso, mas como forma de melhor dar corpo à sua

missão, objetivos estratégicos, objetivos operacionais e atividades.

O Plano de Atividades do ISCPSI constitui Anexo I ao presente Plano de Atividades da

PSP.

4.1. Formação Inicial Técnica – EPP

A Escola Prática de Polícia (EPP), enquanto estabelecimento de ensino policial com a

missão de ministrar cursos e estágios de formação, aperfeiçoamento e atualização de

agentes e chefes, e de especialização para todo o pessoal da PSP, deverá em 2016:

concluir o 11.º Curso de Formação de Agentes (CFA); organizar o Concurso de Admissão

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ao 3.º Curso de Formação de Chefes (CFC) e ministrar o citado curso de acordo com os

prazos definidos legalmente; iniciar o 12.º CFA, de acordo com as orientações da Direção

Nacional; aplicar dois inquéritos aos elementos formados no 11.º CFA, para avaliar a

satisfação da formação bem como a adequação da formação ministrada ao exercício das

funções policiais; apresentar um relatório decorrente dos inquéritos acimas enunciados,

numa perspetiva de melhoria contínua; iniciar o procedimento concursal para constituição

de Bolsa de Recrutamento para o CFA.

Este estabelecimento de ensino propõe-se também desempenhar um papel central na

formação técnico-profissional do efetivo da PSP, ao nível da atualização, especialização e

aperfeiçoamento, quer através da cedência de espaço formativo e/ou formadores, quer

através da organização das próprias ações formativas. Neste sentido, realça-se a

previsão do início das atividades do Centro de Condução Policial da PSP, bem como do

Centro de Simulação Virtual da PSP.

5. RECURSOS HUMANOS, MATERIAIS E FINANCEIROS:

AFETAÇÃO

A consecução das atividades decorrentes dos objetivos e orientações operacionais, far-

se-á de acordo com os recursos existentes ou previstos.

5.1. Recursos Humanos Afetos às Atividades

Os recursos humanos passíveis de afetar a prossecução das atividades previstas para

2016, independentemente da natureza do vínculo jurídico de emprego, encontram-se

distribuídos pela estrutura geral da PSP, conforme mapa de pessoal da PSP para 2016.

Page 124: DE ATIVIDADES 2016 de... · P á g i n a | 4 Figura 1- Compromisso de Honra JURO! - Com orgulho e fé nos seus destinos, amar a Pátria como primeira das virtudes; - Como expressão

P á g i n a | 124

Quadro 17 – Mapa de Pessoal da PSP – 2016

Nota 1: Saída de 400 elementos para a pré-aposentação, de acordo com a tabela do apuramento das saídas. Nota 2: Saída de 80 elementos para a Polícia Municipal de Lisboa. Nota 3: Saída de 45 elementos para a Polícia Municipal do Porto. Nota 4: Saída de 161 elementos policiais diretamente do ativo (para a aposentação e outras situações) Nota 5: Saída de 20 elementos civis diretamente do ativo para a aposentação. Nota 6: Entradas de Civis: 52 Técnicos Superiores; 29 Assistentes Técnicos e 19 Informáticos Nota 7: Regresso à efetividade de 37 elementos Policiais

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TOTAL NA CATEGORIA 13 3 43 8 64 20 82 351 292 100 208 2023 100 12114 5577 15 17 18 13 17 8 9 8 7 8 48 300 500 200 800 156 17 293 141 12 1 30 1 66

DN 9 16 4 17 4 18 54 17 5 17 136 5 435 99 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 88 17 81 9 2 0 0 1 39

ISCPSI 1 2 2 4 8 2 4 3 8 4 96 9 15 17 18 13 17 8 9 8 7 8 48 0 0 0 0 9 2 10 0 0 29 0 1

EPP 1 1 2 2 15 3 4 7 28 4 123 2 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 300 500 200 800 4 5 13 0 0 0 0 2

CD AVEIRO 0 1 1 2 6 5 4 4 47 4 413 6 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 2 5 4 0 0 0 0 1

CD BEJA 0 1 1 1 2 3 4 4 3 21 4 144 29 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 13 1 0 0 0 0 1

CD BRAGA 0 1 1 2 7 6 4 12 48 4 420 29 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 2 8 8 0 0 0 0 1

CD BRAGANÇA 0 1 1 1 2 4 3 4 8 15 4 135 6 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 7 1 0 0 0 0 1

CD C. BRANCO 0 1 1 2 10 4 4 2 16 4 195 7 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 7 0 1 0 0 0 1

CD COIMBRA 0 2 2 1 2 11 5 4 6 44 4 374 14 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 3 12 4 1 0 0 0 1

CD ÉVORA 0 1 2 2 4 6 4 5 17 4 168 16 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 7 1 0 0 0 0 1

CD FARO 0 2 2 2 2 15 9 4 5 97 4 621 91 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 12 4 0 0 0 0 1

CD GUARDA 0 1 1 2 4 6 4 4 16 4 172 12 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 8 3 0 0 0 0 1

CD LEIRIA 0 1 1 1 15 14 4 4 51 4 397 22 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 5 12 5 0 0 0 0 1

CM LISBOA 0 1 2 3 7 4 9 50 80 6 41 679 6 3066 3346 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 5 7 36 4 0 0 0 1

CD PORTALEGRE 0 1 2 2 10 7 4 4 17 4 152 7 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 6 1 0 0 0 0 1

CM PORTO 1 2 7 3 7 45 41 5 18 321 5 2054 728 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 15 25 10 2 1 0 0 4

CD SANTARÉM 0 1 2 1 3 8 7 4 7 48 4 338 8 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 2 17 5 0 0 0 0 1

CD SETÚBAL 0 2 3 4 20 22 4 9 106 4 751 299 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 6 15 6 1 0 1 0 1

CD V CASTELO 0 1 1 2 5 5 4 5 14 4 138 11 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 3 1 0 0 0 0 1

CD VILA REAL 0 1 1 2 6 5 4 10 11 4 159 12 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 12 3 0 0 0 0 1

CD VISEU 0 1 1 2 7 5 4 5 22 4 207 26 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 8 3 0 0 0 0 1

CR MADEIRA 0 1 0 2 1 3 12 7 4 5 65 4 517 156 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 2 5 7 0 0 0 0 1

CR AÇORES 0 1 0 1 2 3 12 17 4 9 77 4 502 303 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 2 15 5 1 0 0 0 1

UEP 1 1 1 3 2 20 12 4 15 119 4 537 339 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 1 1 0 0 0 0 1

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Posto Categoria

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P á g i n a | 125

A distribuição dos profissionais com funções policiais e com funções não policiais, pela

estrutura orgânica, é também apresentada no quadro seguinte.

Quadro 18 - Distribuição de pessoal com funções policiais e não policiais26

Nos quadros 19 e 20, apresenta-se a distribuição diferenciada de elementos com funções

policiais e elementos com funções não policiais, pela Direção Nacional, estabelecimentos

de ensino e unidades de polícia.

26 Elaborado com base no Mapa de Pessoal.

VA PR (b) VA PR (b) VA PR

831 3,98% 237 33,05% 1.068 4,94%

Unidade Especial de Polícia 1.054 5,04% 4 0,56% 1.058 4,89%

C

oComandos Territoriais de PolíciaC

oComandos Regionais de Polícia

Açores 931 4,45% 24 3,35% 955 4,42%

Madeira 773 3,70% 15 2,09% 788 3,65%

Comandos Metropolitanos de Polícia

Lisboa 7.294 34,90% 53 7,39% 7.347 33,99%

Porto 3.232 15,47% 57 7,95% 3.289 15,22%

Comandos Distritais de Polícia

Aveiro 489 2,34% 12 1,67% 501 2,32%

Beja 213 1,02% 16 2,23% 229 1,06%

Braga 530 2,54% 19 2,65% 549 2,54%

Bragança 180 0,86% 10 1,39% 190 0,88%

Castelo Branco 242 1,16% 10 1,39% 252 1,17%

Coimbra 465 2,23% 21 2,93% 486 2,25%

Évora 225 1,08% 10 1,39% 235 1,09%

Faro 850 4,07% 18 2,51% 868 4,02%

Guarda 222 1,06% 13 1,81% 235 1,09%

Leiria 510 2,44% 23 3,21% 533 2,47%

Portalegre 206 0,99% 9 1,26% 215 0,99%

Santarém 427 2,04% 25 3,49% 452 2,09%

Setúbal 1.220 5,84% 30 4,18% 1.250 5,78%

Viana do Castelo 186 0,89% 6 0,84% 192 0,89%

Vila Real 211 1,01% 17 2,37% 228 1,05%

Viseu 280 1,34% 13 1,81% 293 1,36%

ISCPSI 139 0,67% 51 7,11% 190 0,88%

Escola Prática de Polícia 188 0,90% 24 3,35% 212 0,98%

20.898 100% 717 100% 21.615 100%

96,68% 3,32% 100%

Estrutura Geral

Recursos humanos, por unidade policial - 2016

Pessoal com funções policiais Pessoal com funções não policiais Total Global

Total Global

PR

Direcção Nacional

Estabelecimentos de Ensino Policial

Unidades de Polícia

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P á g i n a | 126

Quadro 19 - Pessoal com funções policiais, por categoria e unidade policial27

27 Elaborado com base no Mapa de Pessoal.

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9 20 21 18 54 17 139 5 17 136 158 5 435 99 534 831

Unidade Especial de Polícia 1 2 3 2 20 12 40 4 15 119 138 4 537 339 876 1.054

Comandos Territoriais de Polícia

Comandos Regionais de Polícia

Açores 1 3 3 12 17 36 4 9 77 90 4 502 303 805 931

Madeira 1 3 3 12 7 26 4 5 65 74 4 517 156 673 773

Comandos Metropolitanos de Polícia

Lisboa 1 5 11 9 50 80 156 6 41 679 726 6 3.066 3.346 6.412 7.294

Porto 1 2 10 7 45 41 106 5 18 321 344 5 2.054 728 2.782 3.232

Comandos Distritais de Polícia

Aveiro 1 1 2 6 5 15 4 4 47 55 4 413 6 419 489

Beja 1 2 2 3 4 12 4 3 21 28 4 144 29 173 213

Braga 1 1 2 7 6 17 4 12 48 64 4 420 29 449 530

Bragança 1 2 2 4 3 12 4 8 15 27 4 135 6 141 180

Castelo Branco 1 1 2 10 4 18 4 2 16 22 4 195 7 202 242

Coimbra 2 3 2 11 5 23 4 6 44 54 4 374 14 388 465

Évora 1 2 2 4 6 15 4 5 17 26 4 168 16 184 225

Faro 2 4 2 15 9 32 4 5 97 106 4 621 91 712 850

Guarda 1 1 2 4 6 14 4 4 16 24 4 172 12 184 222

Leiria 1 1 1 15 14 32 4 4 51 59 4 397 22 419 510

Portalegre 1 2 2 10 7 22 4 4 17 25 4 152 7 159 206

Santarém 1 3 3 8 7 22 4 7 48 59 4 338 8 346 427

Setúbal 2 3 4 20 22 51 4 9 106 119 4 751 299 1.050 1.220

Viana do Castelo 1 1 2 5 5 14 4 5 14 23 4 138 11 149 186

Vila Real 1 1 2 6 5 15 4 10 11 25 4 159 12 171 211

Viseu 1 1 2 7 5 16 4 5 22 31 4 207 26 233 280

ISCPSI 1 2 2 4 8 2 19 4 3 8 15 4 96 9 105 139

Escola Prática de Polícia 1 1 2 2 15 3 24 4 7 28 39 4 123 2 125 188

16 51 84 82 351 292 876 100 208 2.023 2.331 100 12.114 5.577 17.691 20.898Total por Categoria

Estabelecimentos de Ensino Policial

Pessoal com funções policiais - 2016

Direcção Nacional

Estrutura Geral

Unidades de Polícia

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Quadro 20 - Pessoal com funções não policiais, por categoria e unidade policial28

28 Elaborado com base no Mapa de Pessoal.

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105 9 1 2 237

Unidade Especial de Polícia 1 1 4

Comandos Territoriais de Políca

Comandos Regionais de Polícia

Açores 2 5 1 24

Madeira 2 7 15

Comandos Metropolitanos de Polícia

Lisboa 5 36 4 53

Porto 15 10 1 2 57

Comandos Distritais de Polícia

Aveiro 2 4 12

Beja 1 1 16

Braga 2 8 19

Bragança 1 1 10

Castelo Branco 1 1 10

Coimbra 3 4 1 21

Évora 1 1 10

Faro 1 4 18

Guarda 1 3 13

Leiria 5 5 23

Portalegre 1 1 9

Santarém 2 5 25

Setúbal 6 6 1 1 30

Viana do Castelo 1 1 6

Vila Real 1 3 17

Viseu 1 3 13

ISCPSI 9 10 29 51

Escola Prática de Polícia 4 13 24

173 141 1 1 0 0 0 0 12 30 71766293

1

Estabelecimentos de Ensino Policial

Total por Categoria

1

25 4

5 1

13 1

8 1

7 1

Pessoal com funções não policiais - 2016

Direcção Nacional

Unidades de Polícia

Estrutura Geral

81

1

39

2

5

15 1

5 1

7

7 1

12 1

7 1

12 1

8 1

12 1

6 1

17 1

1

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15 1

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12 1

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O universo de profissionais a afetar ao cumprimento dos objetivos definidos, far-se-á no

quadro dos recursos financeiros disponíveis, tendo em vista a prestação de um serviço de

qualidade ao País e aos cidadãos.

5.2. Recursos Materiais

Os recursos materiais de suporte à atividade operacional da PSP são instrumentos vitais

para o pleno cumprimento da missão legal atribuída a esta instituição policial.

A prossecução das atividades de cariz exclusivamente policial exige todo um conjunto de

meios auto e outros equipamentos, tais como material técnico policial, armamento e

fardamento, ou instalações próprias para o efeito, como as esquadras de polícia.

5.2.1. Quadro específico de material técnico-policial

O desenvolvimento da missão legal da PSP impõe a utilização de diversos tipos de

material técnico-policial. No seio destes, e em concreto para garantir o reforço da

segurança e prevenção rodoviária, assumem particular relevo os equipamentos de radar,

os alcoolímetros e as balanças.

O material técnico-policial específico indicado no quadro n.º 21 encontra-se distribuído

pelas diversas unidades policiais de acordo com as necessidades operacionais, dispondo

as mesmas, segundo a sua dimensão e especificidade do serviço prestado, de outro tipo

de material técnico específico e adequado à natureza das funções exercidas pela PSP em

diversos domínios de atuação policial, nomeadamente de armamento e equipamento de

ordem pública, de fiscalização rodoviária, de investigação criminal, de inativação de

explosivos e segurança em subsolo e material de cinotécnica.

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Quadro 21 - Quadro específico de material técnico - 2016

QUADRO EQUIPAMENTO TÉCNICO DESIGNAÇÃO REF. QUANTIDADE

Radares

Multanova 53

Provida 19

ViTronic 3

TOTAL 75

Alcoolímetros

7110 (quantitativos) 228

7410 (qualitativos) 406

6810(qualitativos) 273

TOTAL 907

Balanças 48

5.2.2. Quadro global de meios auto

Os meios-auto existentes na PSP encontram-se distribuídos pelo dispositivo policial de

acordo com as principais necessidades operacionais, decorrentes da natureza e

atribuições de cada serviço, como ilustra o quadro global de equipamentos auto a seguir

apresentado.

Page 130: DE ATIVIDADES 2016 de... · P á g i n a | 4 Figura 1- Compromisso de Honra JURO! - Com orgulho e fé nos seus destinos, amar a Pátria como primeira das virtudes; - Como expressão

P á g i n a | 130

Quadro 22 - Quadro global de meios auto da PSP – 2016

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Direção Nacional 1 49 12 1 1 11 39 2 3 1 4 13 1 1 41 1 1 2 2 1 1 1 2 1 1 193

Oficinas 1 1 1 1 5 1 9 31 2 4 2 3 4 15 1 9 2 6 2 1 3 18 1 1 5 3 1 1 2 136

UNIDADE ESPECIAL DE POLÍCIA 114 2 1 4 1 10 8 3 1 3 16 7 11 72 3 2 2 17 1 12 6 2 1 12 1 4 13 1 2 6 1 2 1 1 2 20 2 367

Comandos Regionais de Polícia

Açores 2 2 1 4 5 7 2 32 1 6 7 2 2 6 66 30 33 39 1 3 6 8 3 2 1 2 4 4 281

Madeira 7 1 1 4 4 5 1 31 1 2 3 4 1 5 52 16 20 30 1 3 7 3 6 3 2 1 2 1 6 223

Comandos Metropolitanos de Polícia

Lisboa 2 3 3 9 18 1 62 32 1 221 4 22 5 24 2 5 40 473 67 225 24 12 2 3 34 7 1 3 22 23 8 3 1 12 57 1.431

Porto 1 1 1 2 4 13 1 4 17 9 1 92 5 6 25 1 1 2 16 1 202 47 97 18 2 1 1 18 4 1 1 18 7 2 1 2 1 8 5 39 678

Comandos Distritais de Polícia

Aveiro 1 2 1 8 3 14 1 1 1 7 33 16 16 3 4 1 7 1 1 1 20 142

Beja 1 2 3 6 1 1 2 9 5 14 3 3 1 1 2 8 62

Braga 1 1 3 7 4 3 16 1 3 1 1 4 26 11 14 3 5 1 7 2 1 6 121

Bragança 2 1 3 5 1 1 3 14 8 5 2 1 1 1 48

Castelo Branco 2 2 2 9 2 1 2 4 16 9 11 6 3 1 1 3 74

Coimbra 1 1 3 1 10 6 11 1 1 5 26 11 13 4 1 3 2 7 2 1 1 1 1 10 123

Évora 2 3 10 1 1 3 17 9 10 4 9 2 1 2 1 2 77

Faro 2 1 1 3 2 1 2 8 3 40 2 2 4 14 1 5 32 13 28 7 1 9 1 6 6 1 3 3 34 235

Guarda 1 2 1 2 7 1 2 11 6 7 5 2 1 2 50

Leiria 2 1 1 3 3 8 8 18 1 1 1 5 35 18 13 2 5 1 2 4 1 2 6 141

Portalegre 2 1 2 8 2 3 12 7 7 2 1 2 1 2 2 54

Santarém 1 4 1 8 5 17 2 4 1 31 14 17 5 1 4 2 1 2 4 2 4 130

Setúbal 1 1 5 8 5 40 2 1 1 5 90 21 31 10 1 1 10 1 4 2 1 4 15 260

Viana do Castelo 3 2 2 2 6 1 1 2 14 6 3 2 1 1 1 6 53

Vila Real 2 4 8 1 5 16 3 10 6 3 1 1 1 1 62

Viseu 1 3 1 6 1 11 1 2 1 4 20 4 9 5 6 2 1 1 3 82

ISCPSI 3 1 3 1 7 2 1 1 1 1 1 22

Escola Prática de Polícia 2 3 4 1 2 4 5 1 3 1 1 2 1 1 1 1 33

127 5 6 13 4 3 5 2 23 10 147 5 1 43 175 5 79 1 3 2 12 4 1 11 3 688 9 55 56 143 4 8 41 171 16 1 2 1.218 309 595 192 30 6 16 131 1 102 1 1 1 4 24 122 78 19 2 11 17 1 4 3 1 2 3 3 1 1 40 34 1 220 5.078

Quadro global de meios auto da PSP - 2016

Total por tipo de meio auto

Estrutura Geral

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P á g i n a | 131

5.3.Recursos Financeiros

5.3.1. Orçamento da PSP

Para o corrente ano, a dotação de Receitas Gerais (RG) atribuída à PSP para financiar as

suas despesas foi de 635.682.000 €, que deduzida da «Reserva» de 15.272.853 €,

corresponde à dotação líquida de 620.409.147 €.

Apesar da dotação de receitas gerais (RG), ficar aquém da proposta elaborada pelo

organismo, o orçamento para 2016, submetido à aprovação da Tutela e registado no

Sistema de Orçamento do Estado (SOE) da Direção Geral do Orçamento (DGO), com a

inclusão das receitas próprias e fundos comunitários, totaliza o montante de 734.829.065 €.

5.3.1.1. Orçamento de despesa

Com esse valor prevê-se assegurar, minimamente, o financiamento para o desenvolvimento

dos objetivos primordiais definidos para a Polícia.

Neste sentido, o orçamento da PSP apresenta a estrutura de despesa e formas de

financiamento constantes no quadro seguinte:

Quadro 23 - ORÇAMENTO DA PSP 201629

Valor em euros

Tipologia das Despesas

Fontes de Financiamento

FF ̶111 /153 FF ̶123 /129/161/167 FF ̶212/242/280

Receitas Gerais Receitas Próprias Fundos Comunitários

Despesas c/ Pessoal 605.160.176 21.815.089 338.500

Encargos c/ Saúde 0 29.232.000 0

Subtotal -Despesas c/ Pessoal 605.160.176 51.047.089 338.500

Aquisição de bens e serviços 13.551.630 44.549.687 1.118.821

Outras despesas 703.397 3.871.230 0

Bens de capital 993.974 12.256.677 1.237.914

Subtotal -Bens/Serv./Outras /Capital 15.249.001 60.677.594 2.356.735

Total por fontes de financiamento 620.409.177 111.724.683 2.695.235

Total Orçamentado 734.829.095 €

29 Como é referido no texto inicial que compõe, os dados apresentados ainda não são definitivos, pois constituem a proposta de orçamento da PSP/2016, apresentada à tutela e à DGO, mas que ainda não foi aprovada. Por outro lado, nos últimos anos, a Lei do Orçamento do Estado prevê normas no âmbito da disciplina orçamental que impõem a cativação de 15% das verbas orçamentadas nas Despesas com Aquisição de Bens e Serviços, pelo que, os valores orçamentados poderão sofrer alterações.

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P á g i n a | 132

Organicamente, o orçamento da PSP é composto por três subdivisões – 01 PSP

Funcionamento, 02 ISCPSI e 03 EPP – sendo a mais relevante a primeira que comporta

sete atividades (128 – Missões Humanitárias e de Paz; 137 – Gestão de Cuidados de Saúde

Prestados em Redes Privadas; 178 – Cooperação Internacional; 209 – Formação

Profissional; 227 – Proteção de Pessoas e Bens e Controlo de Práticas Ilícitas; 253 –

Planeamento, Orçamentação, Gestão e Conta; e, 255 – Informação, Documentação,

Conhecimento e Gestão de Tecnologias da Informação e da Comunicação), enquanto que

as orgânicas dos estabelecimentos de ensino apenas integram a atividade 195 – Ensino

Militar e Policial, diferenciando-se apenas pela medida (Medida 017 – EPP e Medida 018 –

ISCPSI).

Atendendo à especificidade da Polícia, cada uma das subdivisões foi dotada de verbas para

suportar as respetivas despesas, no entanto, sendo a PSP uma entidade única e havendo

fortes restrições orçamentais, no âmbito da gestão flexível, prevista legalmente nas normas

de execução orçamental, é comum verificar-se que parte das despesas são suportadas

através da orgânica “PSP Funcionamento”. Contudo, no quadro seguinte pode-se observar a

distribuição da dotação orçamental por cada uma das subdivisões e as formas de

financiamento:

Quadro 24 - ORÇAMENTO/2016

(POR SUBDIVISÕES)

Valor em euros

Distribuição do Orçamento por

Subdivisões

Fontes de Financiamento Total Orçamentado

(por Subdivisão) FF ̶ 111 /153

Receitas Gerais

FF ̶123 /129/161/167 Receitas Próprias

FF ̶ 242/280 Fundos

Comunitários

01 ̶ PSP Funcionamento 599.866.860 111.410.033 2.695.235 713.972.128

02 ̶ ISCPSI 6.475.561 314.650 0 6.790.211

03 ̶ EPP 14.066.726 0 0 14.066.726

Total Orçamento 734.829.065

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Gráfico 1 - ESTRUTURA DA DESPESA/2016

Gráfico 2 - PESO ORÇAMENTAL DE CADA UMA DAS SUBDIVISÕES

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P á g i n a | 134

Observando os dois gráficos anteriores, verifica-se que do total orçamentado:

Gráfico 1 – Estrutura de despesa da PSP

• As despesas com pessoal sem saúde, com o valor orçamentado de 627.313.765

€, representam oitenta e cinco por cento (85%);

• As despesas com a saúde (SAD/PSP), com o valor orçamentado de 29.232.000

€, representam quatro por cento (4%);

• As despesas com aquisição de bens e serviços, com o valor orçamentado de

59.220.138 €, representam oito por cento (8%);

• As outras despesas correntes, com o valor orçamentado de 4.574.597 €,

representam um por cento 81%);

• Despesas com aquisição de bens de capital, com o valor orçamentado de

14.488.565 €, representam dois por cento (2%).

Gráfico 2 – Peso orçamental de cada uma das subdivisões da PSP

Este gráfico reflete a dimensão orçamental de cada uma das orgânicas desta Polícia

que se traduz na preponderância da sua principal Atividade 227 – Proteção de

Pessoas e Bens e Controlo de Práticas Ilícitas, cujo valor orçamentado é de

641.316.975 € o que equivale a oitenta e sete e três décimos por cento (87,3%) do

total do orçamento para 2016 (734.829.095 €).

Assim extrai-se do gráfico, o seguinte:

• Subdivisão 01: PSP Funcionamento, com o peso orçamental de noventa e sete

por cento (97%), correspondente ao valor orçamentado de 713.972.128 €;

• Subdivisão 02: Instituto Superior de Ciências Policiais e Segurança Interna

(ISCPSI), com o peso de um por cento (1%), correspondente ao valor

orçamentado de 6.790.211 €;

• Subdivisão 03: Escola Prática de Polícia (EPP), com um peso de dois por cento

(2%), correspondente a 14.066.726 €.

Deste modo, a análise dos gráficos supramencionados permite obter uma melhor

perceção da distribuição orçamental e concluir o grau de preponderância de cada

uma das atividades que integram a missão da Polícia de Segurança Pública (PSP).

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2.3.1.2 Orçamento de receita

Prosseguindo com a análise dos «recursos financeiros» que suportarão as várias atividades

desta Polícia, apresentamos de seguida o quadro III, que espelha a previsão da receita

própria a arrecadar pela PSP no ano económico de 2016.

Importa referir que esta componente de financiamento – receitas próprias – é essencial para

o equilíbrio dotacional, porquanto as fontes de financiamento (FF) que a englobam somam o

valor orçamentado de 114.419.918 €.

Quadro 25 - PREVISÃO DA RECEITA PRÓPRIA - OE/2016

Valor em euros

SUBDIVISÃO 01 – PSP

Receita Própria (RP)

RP – Afeta aos Projetos Cofinanciados

RP – Transferências Organismos da AP

RP – Fundos Comunitários

FF 123 FF 167 FF 129 212 - FEDER 242 - FSE 280 - Outros

88.835.000 1.853.985 20.721.048 180.000 680.000 1.835.235

SUBDIVISÃO 02 – ISCPSI

Receita Própria (RP)

RP – Afeta aos Projetos Cofinanciados

RP – Transferências Organismos da AP

RP – Fundos Comunitários

FF 123 FF 167 FF 129 212 - FEDER 242 - FSE 280 - Outros

314.650 0 0 0 0 0

TOTAIS 89.149.650 1.853.985 20.721.048 180.000 680.000 1.835.235

Total da Previsão da Receita 114.419.918

Gráfico 3 - ESTRUTURA DA RECEITA PROPRIA DA PSP/2016

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Do quadro III, conclui-se que no corrente ano as receitas próprias representam cerca de

dezasseis por cento (16%) do valor total orçamentado e do gráfico 3, que, de entre as várias

proveniências da receita arrecadada pela PSP, aquela que tem maior importância é a que

advêm das receitas cobradas nas tesourarias da PSP, com índice de prevalência de cerca

de oitenta por cento (80 %) (FF – 123, valor orçamentado de 89.149.650 € ao qual acresce

as FF – 161 e 167, com o valor orçamentado de 1.853.985 €), encontrando-se de seguida

com índice de dezoito por cento (18%) as receitas próprias resultantes de transferências de

outros organismos, designadamente, SGMAI, ANAC, ANSR, INEM, etc.), por último, a

receita oriunda dos Fundos Europeus (FF – 212 FEDER, FF – 242 FSE e FF – 280 Outros),

que representa cerca de dois por cento (2%).

Em conclusão, apesar de todos os condicionalismos, financeiros, técnicos e materiais, o

Departamento de Gestão Financeira (DGF) procurará com os meios disponíveis e uma

cultura que privilegia a eficiência e a racionalidade, desenvolver de forma cabal as

atribuições que lhe estão cometidas, essencialmente, baseado numa gestão participativa

que, como vem sendo usual, muito se deve ao envolvimento e empenho dos seus

trabalhadores, com vista a alcançar de forma profícua todos os objetivos estratégicos e

operacionais organizacionais prol do coletivo.

IV – Conclusão e Compromisso de Gestão

O Plano de Atividades apresentado constitui, para 2016, o compromisso da PSP com o País

e os cidadãos.

Esta Força de Segurança \de capacidade integral, com 148 anos de vida institucional ao

serviço de Portugal, tem plena consciência do papel central que desempenha na sociedade

portuguesa e das responsabilidades acrescidas decorrentes do facto de ser a mais antiga

Polícia Portuguesa.

Durante o ano de 2016 esta instituição irá acompanhar as linhas de orientação estratégica

da política pública de segurança, definidas no Programa do XXI Governo Constitucional, que

preveem uma orientação estratégica bem definida e conduzida de modo coerente, por uma

política assente num sistema de segurança interna adequadamente coordenado, eficaz e

operativo.

A PSP tem também a noção exata da envolvente orçamental que caracterizará o ciclo de

gestão de 2016, quer a nível interno, quer ao nível do Programa do Governo.

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P á g i n a | 137

Assim, a Polícia de Segurança Pública, com o natural apoio da Tutela e a habitual

colaboração institucional dos seus parceiros, tomará todas as medidas para rentabilizar

ainda mais os seus recursos, combater a criminalidade com eficácia, promover a segurança

rodoviária, incrementar o sentimento de segurança da população e investir na melhoria

contínua dos serviços prestados.

Em 2016, o País e os nossos concidadãos precisarão ainda mais da sua Polícia, e esta

Polícia procurará corresponder, fazendo ainda mais e melhor, incrementado a segurança

objetiva e subjetiva da comunidade e, por esta via, contribuindo para a sua qualidade de

vida.

Este é o nosso compromisso.

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FICHA TÉCNICA

Gabinete de Estudos e Planeamento – DN/PSP

(Núcleo de Apoio Documental e Assessoria Técnica)

Coordenação:

Intendente Rui Filipe Resende Melo Coelho de Moura

Conceção e Redação:

Intendente Rui Filipe Resende Melo Coelho de Moura

Chefe Eunice Maria Antunes dos Reis

E-mail : [email protected]

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Anexo I

PLANO DE

ATIVIDADES

2016

10 de julho de 2016

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Instituto Superior de Ciências Policiais e Segurança Interna

PA PSP 2016

Página 140 de 201

Ficha Técnica

Plano de Atividades ISCPSI / 2016 Autoria: Subintendente Élia Chambel Agente Principal Helena Ribas Agente Principal Emília Sousa Núcleo de Avaliação e Qualidade Instituto Superior de Ciências Policiais e Segurança Interna Lisboa, 10 de julho de 2015.

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Instituto Superior de Ciências Policiais e Segurança Interna

PA PSP 2016

Página 141 de 201

Índice Índice de Figuras .............................................................................................................................................. 142

Índice de Quadros ............................................................................................................................................ 142

Prefácio ............................................................................................................................................................ 143

1. Passado e Futuro – aposta na inovação e na eficiência ........................................................................... 147

2. O ISCPSI – Caraterização .......................................................................................................................... 148

a) Ambiente Interno ..................................................................................................................................... 148

2.1.1 Fatores críticos de sucesso ............................................................................................................... 148

2.1.2 Lema ................................................................................................................................................. 148

2.1.3 Missão .............................................................................................................................................. 150

2.1.4 Atribuições ....................................................................................................................................... 150

2.1.5 Visão estratégica .............................................................................................................................. 151

2.1.6 Estrutura organizacional .................................................................................................................. 151

2.1.7 Mapas de recursos humanos ........................................................................................................... 155

2.1.8 Quadro legal da organização e funcionamento institucional .......................................................... 159

b) Ambiente externo .................................................................................................................................... 159

c) Destinatários ............................................................................................................................................ 160

2.3.1 Cliente interno ................................................................................................................................. 160

2.3.2 Cliente externo ................................................................................................................................. 160

d) Efemérides ............................................................................................................................................... 161

e) Análise das envolventes internas e externas ........................................................................................... 161

3. O ISCPSI – Principais linhas de orientação estratégica ............................................................................ 164

4. 2016: opções estratégicas do ISCPSI ........................................................................................................ 170

a) objetivos operacionais e indicadores (previsivelmente) atribuídos ao ISCPSI para 2016 ....................... 174

5. Plano de atividades ISCPSI / 2016 ............................................................................................................ 176

a) Atividades no âmbito do ensino superior universitário ........................................................................... 176

b) Atividades no âmbito da formação externa ............................................................................................ 176

c) Atividades no âmbito da Direção de Ensino [DE] ..................................................................................... 177

d) Atividades no âmbito da formação da PSP [organização / coordenação da Direção de Ensino] ........... 177

e) Centro de Investigação [ICPOL] ................................................................................................................ 178

f) Núcleo de Relações exteriores [NRE] ....................................................................................................... 179

g) Corpo de Alunos [CAL] ............................................................................................................................. 181

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Instituto Superior de Ciências Policiais e Segurança Interna

PA PSP 2016

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1. Núcleo de Apoio Geral ............................................................................................................................. 185

2. Núcleo de Sistemas de Informações e Comunicações [NSIC] .................................................................. 187

3. Núcleo de Gestão Financeira [NGF] ......................................................................................................... 189

4. Núcleo da Avaliação e Qualidade [NAQ] .................................................................................................. 190

5. Considerações finais ............................................................................................................................. 191

ANEXO I – Referências ..................................................................................................................................... 193

ANEXO II – Plano de Atividades do ICPOL / 2016 ............................................................................................ 194

Índice de Figuras

Figura 1 – Fatores críticos de sucesso ............................................................................................................ 148

Figura 2 – Estrutura orgânica do ISCPSI ......................................................................................................... 153

Figura 3 – Destinatários ................................................................................................................................. 160

Figura 4 – Desenvolvimento institucional ...................................................................................................... 165

Figura 5 – ISCPSI / eixos de formação ............................................................................................................ 166

Figura 6 – Vetores estratégicos TIC 2013-2016 ............................................................................................. 173

Índice de Quadros

Quadro 1 – Passado e Futuro: atividades e desafios ..................................................................................... 147

Quadro 2 - Mapa de Pessoal com funções policiais ...................................................................................... 156

Quadro 3 - Mapa de Pessoal com funções não policiais ............................................................................... 157

Quadro 4 - Mapa de docentes policiais e não policiais ................................................................................. 157

Quadro 5 – Mapa de Alunos .......................................................................................................................... 158

Quadro 6 – Calendarização de cerimónias .................................................................................................... 161

Quadro 7 – Análise SWOT – Envolvente interna ............................................................................................ 162

Quadro 8 – Análise SWOT – Envolvente externa ........................................................................................... 163

Quadro 9 – Opções estratégicas 2013-2016 .................................................................................................. 170

Quadro 10 –Opções estratégicas PSP vs opções estratégicas ISCPSI ............................................................ 171

Quadro 11 –ISCPSI – Objetivos 2016 ............................................................................................................. 172

Quadro 12 –ISCPSI/2016 – objetivos operacionais e indicadores de desempenho ...................................... 174

Quadro 13 –Atividades de formação externa ................................................................................................ 177

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Prefácio

Como documento estruturante, o plano de atividades permite um melhor acompanhamento

do ciclo anual de gestão. Nele estão discriminados: a estratégia, os objetivos a alcançar, os projetos

a executar, a programação das ações e a necessária afetação de recursos.

Nos termos do nº. 1 do artº. 1º. do Decreto-Lei nº. 183/96, de 27 de setembro, e ainda o nº. 1

do artº. 4º. da Lei nº. 12-A/2008, de 27 de fevereiro, assim como a alínea c) do nº. 1 do artº. 8º. da

Lei nº. 66-B/2007, de 28 de dezembro, o plano de atividades emerge como documento nuclear do

funcionamento dos organismos e entidades da Administração Central do Estado, os quais estão

obrigados à sua elaboração anual.

Numa perspetiva de gestão otimizada dos recursos existentes e a prestação de um serviço de

qualidade, para além do cumprimento do próprio imperativo legal, a elaboração do plano de

atividades, por parte do Instituto Superior de Ciências Policiais e Segurança Interna (ISCPSI) assume-

se como um compromisso e um instrumento fundamentais em termos de planeamento

organizacional e em que são definidos e descritos, para um dado período de tempo e consequente

ciclo de gestão, a estratégia a adotar para cumprimento dos objetivos, os objetivos, de curto e ou

médio prazo, a cumprir pela Instituição, assim como as prioridades definidas e sua articulação com

as orientações gerais e específicas definidas pela PSP.

Atendendo à missão, valores e competências do ISCPSI, o plano de atividades pretende

refletir todo um sistema de planeamento estratégico e operacional da PSP, entroncando

fundamentalmente nas linhas de orientação estratégia constantes das políticas públicas de

segurança, em conjugação com as Grande Opções Estratégicas da PSP para o triénio 2013-2016.

O Plano de Atividades do ISCPSI para 2016, que se apresenta a seguir, visa, essencialmente,

cumprir as orientações estratégicas definidas, em conjugação com a sua especificidade própria,

quão instituição de ensino superior universitário policial.

Na lavoura do presente Plano de Atividades teve-se em conta os elementos de orientação

presentes em diversos documentos, produzidos, pela Polícia de Segurança Pública (PSP),

nomeadamente o documento “Estratégia para as Tecnologias de Informação e Comunicação na PSP

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2013-2016” ou ainda na “Diretiva da Unidade Orgânica de Recursos Humanos para 2013”, de 18 de

junho de 2013.

O ISCPSI ao longo de 2016 e, tal como ocorreu ao longo de 2012, 2013, 2014 e de 2015,

garantirá a rigorosa gestão de meios, através de uma contínua otimização da estrutura

organizacional, assim como da gestão de recursos que lhe estão afetos; otimizará os processos de

comunicação interna e externa, assim como as tecnologias de informação e comunicação

disponíveis, visando a aproximação aos padrões e parâmetros de qualidade que se pretendem para

um ensino superior universitário de qualidade. Subjacente a todo o processo, mas também como

um fim que se pretende, encontrar-se-á sempre presente como elemento integrante e integrador

do desenvolvimento do ISCPSI, a promoção da imagem institucional, que se materializará também

numa qualificação crescente dos serviços prestados e a prestar à comunidade em geral (público

interno e externo), visando o cumprimento integral da missão.

Na perspetiva do cliente externo, aprofundar-se-á o processo de modernização dos serviços

prestados, através da otimização dos meios e da simplificação e desmaterialização dos

procedimentos, privilegiando a qualidade e o rigor do ensino ministrado, procurando satisfazer os

interesses do cidadão, também através de uma melhor e mais completa informação ao mesmo,

possível, através dos instrumentos de gestão, concebidos e aplicados ao longo de 2012, 2013, 2014

e de 2015.

Enfim, o ISCPSI materializará a sua ação no desenvolvimento de novas formas de valorização

do serviço prestado, através da procura do rigor académico imposto pela lei do ensino superior, e

no desenvolvimento e crescente qualificação de todos os serviços e recursos, procurando como

resultado a promoção da qualidade do ensino superior aqui ministrado no Instituto.

Toda a atividade será desenvolvida com a máxima transparência e de acordo com o conjunto

de Valores que nos caracterizam e em que acreditamos.

Lisboa e ISCPSI, 10 de julho de 2015 O Diretor

Pedro clemente

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Superintendente

Virtudes de um Oficial de Polícia:

Camaradagem

Disciplina

Dedicação

Inteligência

Justiça

Isenção

Humanismo

Firmeza

Coragem

Responsabilidade

Solidariedade

Tolerância

Prudência

Humildade

Perseverança

Honradez

Honestidade

Lealdade

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1. Passado e Futuro – aposta na inovação e na eficiência

Quadro 1 – Passado e Futuro: que atividades e que desafios

Atividades Desafios Evolução do Curso de Ciências Policiais

o 1984 a 1999: Licenciatura - Escola Superior de

Polícia

o 1999: Atribuída nova designação: ISCPSI

o 2008 – Início do processo de adequação a Bolonha

o 2009/2010: Conclusão do processo de adequação a

Bolonha

o 2010: Implementação do Mestrado Integrado e do

Não Integrado

Mestrado integrado em Ciências Policiais (1989 –

2014): 559 alunos nacionais e 110 da CPLP, total de

669 alunos; Mestrado não integrado aberto à

sociedade civil: segurança interna, gestão da

segurança, criminologia e investigação criminal,

gestão municipal da segurança e gestão civil de crises

– 141 formandos;

(Nota: em 2013 participaram 2 formandos da Polícia

da República de Moçambique e 12 da Polícia Federal

do Brasil);

Cooperação CPLP no domínio da segurança : 106

formandos;

Cooperação europeia (CEPOL): 493 formandos e 74

formadores;

Docentes: 65 docentes em tempo parcial (dos quais 24

são polícias;

Publicações – 32 e visitas recebidas (2012) – 117;

Desde 2010:

o 2 Cursos de Pós Graduação:

Gestão Civil de Crises

Segurança Interna

o 6 Cursos de Mestrado Não Integrado (mais de 60

alunos):

Segurança Interna

Criminologia e Investigação

Criminal

o Curso avançado em segurança para o setor

empresarial (Diretores de Segurança): 58

participantes (45 empresas);

Criação de um centro de excelência

empresarial na área da segurança;

Doutoramento, em associação com a

Universidade do Minho;

Expansão da plataforma de e-learning à rede

de academias de polícia lusófonas e da

AMERIPOL;

Criação da Pós-graduação em Gestão de

Segurança da Aeronáutica Civil, em parceria

com o INAC;

Criação do Curso de Auditores em Justiça e

Segurança, em parceria com o INHESJ (Paris);

Implementação de Mestrado Não Integrado

Internacional, em associação com academias

policiais alemãs, e aprofundamento da

participação no Erasmus policial;

Participação no sistema de avaliação e

formação da atividade de segurança privada;

Versão online e em inglês de publicações

científica;

Protocolo com o Centro Nacional de

Cibersegurança (CNCS);

Passagem a ambiente da aplicação Gestão

Académica;

Acreditação do Curso de Mestrado Integrado

em Ciências Policiais (vulgo CFOP)

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Atividades Desafios o Cursos para Jornalistas

o Sala de Simulação

2. O ISCPSI – Caraterização

a) Ambiente Interno

O ISCPSI é um instituto policial de ensino superior universitário que tem por missão formar

oficiais de polícia, promover o seu aperfeiçoamento permanente e realizar, coordenar ou colaborar

em projetos de investigação e desenvolvimento no domínio das ciências policiais.

2.1.1 Fatores críticos de sucesso

FIGURA 1 – FATORES CRÍTICOS DE SUCESSO

2.1.2 Lema

Ao longo do ano 2016, a dinâmica a desenvolver em torno da excelência na prestação dos

nossos serviços basear-se-á na divisa que nos caracteriza e identifica:

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“Victoria Discentium Gloria Docentium”.

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2.1.3 Missão

O ISCPSI, enquanto instituto policial de ensino superior universitário, tem por missão ministrar

formação inicial e ao longo da vida aos oficiais de polícia da Polícia de Segurança Pública (PSP),

através de ciclos de estudos conducentes à obtenção de graus académicos em ciências policiais e de

ciclos de estudos não conferentes de grau académico, nos termos da legislação aplicável.

O ISCPSI pode ainda ministrar formação académica e técnico-profissional destinada aos

técnicos superiores e dirigentes das forças, serviços e organismos de segurança, das polícias

municipais e de outras entidades com atribuições e competências no âmbito da segurança interna.

Este estabelecimento de ensino superior visa a formação de oficiais destinados a integrar o

mapa de pessoal com funções policiais da PSP, bem como a comunidade em geral, em matérias

relacionadas com a segurança interna e a prevenção criminal.

2.1.4 Atribuições

No quadro das suas atribuições e competências, foram atribuídos ao ISCPSI os seguintes

objetivos, que têm mantido uma estrutura comum, os quais foram globalmente alcançados ou

mesmo superados:

Ministrar anualmente o curso de mestrado integrado em Ciências Policiais (modelo de

Bolonha) e os subsequentes estágios para oficiais de polícia;

Participar, em particular, na formação de quadros policiais para organismos e missões

internacionais;

Conceber e realizar seminários e conferências internacionais no âmbito da segurança

interna;

Promover, participar e colaborar em projetos de investigação e desenvolvimento, nacionais

e internacionais, integrados em objetivos de interesse nacional, europeu e internacional no

domínio da segurança interna;

Dinamizar e coordenar a participação da PSP no âmbito da Academia Europeia de Polícia

(CEPOL), da Associação Europeia de Colégios de Polícia (AEPC) e de outras redes e

instituições, nacionais e estrangeiras, que desenvolvam a sua atividade no âmbito da

segurança interna;

Promover e aprofundar as relações com os países da lusofonia;

Realizar cursos/simpósios no âmbito do programa anual da Academia Europeia de Polícia

(CEPOL), em áreas como: ordem pública, gestão de multidões e tecnologias de segurança;

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prevenção criminal e segurança urbana; simpósio científico sobre gestão de grandes eventos

públicos;

Realizar Estágios de Comando e Direção para oficiais de países da CPLP;

Colaborar na conceção e implementação de cursos de formação e promoção de oficiais da

CPLP, nos países de origem;

Instalar e carregar a nova base de dados da Biblioteca do ISCPSI;

Desenvolver procedimentos conducentes à Acreditação dos Cursos de mestrados, por parte

da Agência de Avaliação e Acreditação do Ensino Superior, garantindo o cumprimento de

todos os pressupostos que caracterizam os sistemas internos de garantida de qualidade

numa Instituição de ensino superior.

Promover, participar e colaborar em publicações científicas, periódicas e avulsas, do

Instituto ou de outras instituições públicas e privadas, nacionais e internacionais;

Promover a imagem institucional;

Organizar e ministrar outros cursos e estágios de aperfeiçoamento e especialização de

interesse para a PSP.

2.1.5 Visão estratégica

Pretende-se que o ISCPSI continue a ser uma instituição altamente prestigiada no âmbito das

ciências policiais, com elevado grau de profissionalismo. Os vetores estratégicos consagrados no

quadro abaixo apresentado, representa as linhas orientadores em que se desenvolve o âmbito de

ação.

Quadro 2 – Visão estratégica

2.1.6 Estrutura organizacional

O ISCPSI é uma instituição de ensino superior, inserido na PSP, sendo ainda um serviço público

com uma estrutura orgânica específica, que foi objeto de reestruturação após a publicação da atual

Lei Orgânica, com a subsequente regulamentação a ocorrer mais recentemente.

Visão Estratégica

Ser uma instituição de ensino superior público com elevada qualidade, competitividade, utilidade e notoriedade”

Vetores Estratégicos

Ser uma instituição que forme profissionais altamente qualificados, desenvolva estudos científicos e contribua para a promoção da qualidade e imagem da instituição policial

Ser uma instituição que habilite com formação académica o público em geral.

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A estrutura interna da PSP assenta numa matriz hierarquizada, contemplada nos

art.ºs 20.º, n.º 1, alínea a), e 21.º, n.º 1, da Lei n.º 4/2004, de 15 de janeiro,

articulando-se os serviços da Direção Nacional em unidades orgânicas nucleares,

departamentalizadas, e em unidades flexíveis, do tipo divisão. A restante estrutura nuclear,

composta por Unidades de Polícia e Estabelecimentos de Ensino Policial, possui uma estrutura

orgânica bastante específica e diversa do demais aparelho do Estado, apresentando uma estrutura

interna igualmente hierarquizada, conforme delineado pela Lei n.º 53/2007, de 31 de agosto, que

aprovou a nova orgânica da PSP.

Na sequência do Programa de Reestruturação da Administração Central do Estado (PRACE), a

estrutura orgânica da PSP foi objeto de profunda racionalização e otimização, dando origem à atual

modulação.

A atual estrutura orgânica encontra-se ilustrada no quadro da página seguinte.

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FIGURA 2 – ESTRUTURA ORGÂNICA DO ISCPSI

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2.1.7 Mapas de recursos humanos

O ISCPSI ao abrigo da instituição organizada hierarquicamente em que está inserido também

mantém este nível de organização, obedecendo os funcionários do quadro de pessoal com funções

policiais à hierarquia de comando e o pessoal sem funções policiais às regras gerais de hierarquia da

função pública. No quadro seguinte está distribuído todo o efetivo do pessoal que desempenha

funções policiais e não policiais. No entanto pelas atividades que tem vindo a desenvolver também se

inclui o quadro de alunos e de docentes.

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Quadro 2 - Mapa de Pessoal com funções policiais

Quadro de Pessoal com Funções Policiais

Postos N.º de Efetivos Funções Atribuídas

Superintendente

2 Diretor

Diretor-Adjunto

Intendente

3 Diretor de Ensino

Diretor do ICPOL

Comandante do Corpo de Alunos

Subintendente

2 Chefe do Gabinete do Diretor e do NAQ

Chefe do NDD

Comissario 3

Adjunto do Comandante do Corpo de Alunos

Chefe do Núcleo de Relações Exteriores

Chefe da Secretaria Escolar

Subcomissario

3 Chefe do Núcleo de Sistemas de Informação e Comunicação

2 Comandantes de Curso

Chefe / Chefe

Principal

11 Gestão, Coordenação, Secretariado, Apoio e Logística

Agente Principal

79 Secretariado, Apoio e Logística

Agente 3

Secretariado, Apoio e Logística

TOTAL 106

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Quadro 3 - Mapa de Pessoal com funções não policiais - ISCPSI

Quadro de Pessoal com Funções não Policiais

Categoria N.º de Efetivos

Funções Atribuídas

Técnico-Superior

6

Gestão e coordenação nas seguintes áreas:

- Tradução

- Biblioteca

- Financeira

- Relações Públicas

- Psicologia

- Recursos Humanos

Técnico de Informática

1 Núcleo de Avaliação e Qualidade

Assistente- Técnico

1

Apoio na seguinte área:

Serviços Sociais

Assistente Operacional

11

Funções ligadas a

Higiene e limpeza

Copa e cozinha

TOTAL 19

Quadro 4 - Mapa de docentes policiais e não policiais - ISCPSI

Quadro de Docentes Policiais e não Policiais

Função N.º de

Efetivos Categoria

Nº. de Horas de Lecionação

Pessoal Docente Policial

4 Superintendente

19

2 Intendentes

10 Subintendentes

1 Comissario

2 Subcomissário

1 Técnico Superior [efectivo da PSP]

Pessoal Docente

2 Professores Catedráticos 35

20 Professores Auxiliares Convidados [Professores Doutores]

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não Policial 15 Professores Assistentes Convidados [Mestres e Licenciados]

Quadro 5 - Mapa de Alunos

Quadro de Alunos

Categoria N.º de

Alunos

ANO LETIVO 2015/2016

Aspirante

34

5.º ANO

25 nacionais (7 femininos e 18 masculinos)

o 9 Palops: 1 F e 8 M:

Angola: 1 M; S. Tomé: 3 M; Moçambique: 1 M e

1 F; Cabo-Verde: 1 M e Guiné Bissau: 2 M

Cadete-Aluno

23

4.º ANO a)

20 nacionais (2 femininos e 18 masculinos)

o 3 Palops: 1 F e 2 M:

Angola: 1 M; S. Tomé: 1 M e Moçambique: 1 F

Cadete-Aluno

33

3.º ANO a)

26 nacionais (10 femininos e 16 masculinos)

o 7 Palops: 7 M:

Angola: 3 M; S. Tomé: 1 M; Moçambique: 2 M

Cabo Verde: 1 M

Cadete-Aluno

37

2.º ANO a)

26 nacionais (16 M + 10 F)

o 12 Palops: 12 M:

Angola: 4 M; S. Tomé: 1 M; Moçambique: 5 M

Cabo Verde: 2 M

Cadete-Aluno

25 +

PALOP’S

1.º ANO a)

25 nacionais (provas com início em 06jul2015);

o 12 Palops (desconhece-se o número de elementos dos

Palops que frequentarão o CFOP)

o 5 Palops REP.: 5 M:

Angola: 3 M; S. Tomé: 1 M e Moçambique: 1 M

Nota: dado que se encontra prevista a realização das avaliações extraordinárias, os números referentes a cada um dos anos letivos,

poderão sofrer alterações

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2.1.8 Quadro legal da organização e funcionamento institucional

À PSP, para além de um vasto catálogo de leis da República, aplica-se um conjunto especial de normativos legais, de onde se destacam:

Regulamento Disciplinar da PSP, aprovado pela Lei n.º 7/90, de 20 de fevereiro;

Orgânica da Polícia de Segurança Pública, aprovada pela Lei n.º 53/2007, de 31 de agosto;

Lei de Segurança Interna, aprovada pela Lei n.º 53/2008, de 29 de agosto, retificada pela

Declaração de Retificação n.º 66-A/2008, de 28 de outubro;

Estatuto do Instituto Superior de Ciências Policiais e Segurança Interna, aprovado pelo Decreto-

Lei, n.º 275/2009, de 02 de outubro, retificado pela Declaração de Retificação n.º 93/2009, de 30

de novembro;

Estatuto do Pessoal Policial da Polícia de Segurança Pública, aprovado pelo Decreto-Lei n.º

299/2009, de 14 de outubro, retificado pela Declaração de Retificação n.º 91/2009, de 27 de

novembro;

Orgânica do Ministério da Administração Interna, aprovada pelo Decreto-Lei n.º 203/2006, de 27

de outubro;

Regulamento do Fardamento e Uniformes do Pessoal com Funções Policiais da PSP, aprovado

pela Portaria n.º 634/2010, de 09 de agosto;

Regulamento de Admissão e Frequência do Curso de Licenciatura em Ciências Policiais, aprovado

pela Portaria n.º 101/95, de 2 de fevereiro;

b) Ambiente externo

O ambiente Externo com implicações diretas nas atividades desenvolvidas pelo ISCPSI,

dependem de fatores distintos:

Enquadramento Institucional ao qual deverá obedecer com as orientações estratégicas definidas

pela Direção Nacional da PSP.

Enquadramento legal que baliza a atividade do ensino superior policial, bem como as

regulamentações internas.

A sua atuação dependerá do público externo interessado na oferta que a instituição terá

disponível na área da formação, nomeadamente

As suas atividades englobam ainda entidades interessadas no estabelecimento de protocolos

tendo em vista interesses comuns na área de investigação académica e/ou empresarial.

Atividade académica deverá procurar apoios financeiros junto de candidaturas a projetos

comunitários em parceria com outras entidades universitárias

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c) Destinatários

Os principais destinatários da atividade policial são:

(i) os cidadãos e as instituições, públicas e privadas (que esperam da PSP a prestação de um

serviço policial pautado pela eficácia, eficiência e qualidade), ou seja, o cliente externo, bem

como

(ii) os elementos que fazem parte da instituição policial, isto é, o cliente interno, conforme

representado no seguinte:

FIGURA 3 – DESTINATÁRIOS

Formandos

Cidadão Protocolos

Institucionais Externo

Cliente

Oficiais

Alunos Interno

Funcionários

2.3.1 Cliente interno

A atividade do ISCPSI é dirigida para as necessidades previstas pela Direção Nacional

respeitante ao número de oficiais que se pretende formar, bem como no desenvolvimento de

estudos para o desenvolvimento e aperfeiçoamento da doutrina policial, nomeadamente:

o Formação contínua;

o Formação académica conferente de grau e não conferente de grau académico;

o Formação profissional para qualificação do efetivo da instituição.

2.3.2 Cliente externo

O ISCPSI desenvolve ainda atividades que vão de encontro as necessidade dos cidadãos em

geral:

Alunos do CMICP

Alunos do CMCP

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Instituto Superior de Ciências Policiais e Segurança Interna

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Parcerias com instituições público-privadas.

d) Efemérides

A PSP, as suas unidades de polícia e os estabelecimentos de ensino, comemoram anualmente o

respetivo dia, realizando diversas atividades de índole cultural e policial, abertas à comunidade.

Esta tradição anciã será cumprida em 2016, com a celebração das efemérides indicadas no

quadro seguinte, no sentido de aproximar a PSP da população e dar a conhecer melhor a missão e o

trabalho realizado em prol da cidadania e da segurança.

Quadro 6 – Calendarização de cerimónias

CERIMÓNIAS DATAS

Compromisso de Honra dos Aspirantes do 27º CFOP Junho

Comemoração do Aniversário da PSP Julho

Patrono da PSP Setembro

Cerimónia de Imposição de Platinas Outubro

Abertura Solene do Ano Letivo Novembro

Dia comemorativo do ISCPSI Novembro e) Análise das envolventes internas e externas

Para ajudar a preparar as opções estratégicas a definir pelo ISCPSI, foram analisados através da

ferramenta de trabalho SWOT, os vários Riscos/Problemas dentro da instituição.

Desta análise chegou-se à conclusão que o ISCPSI precisa de fazer algumas alterações no que

concerne aos procedimento da sua ação diária para ir ao encontro da sua missão e atividade diária.

Este diagnóstico procurou detetar quais pontos fortes (strengths), pontos fracos (weaknesses),

oportunidades (opportunities) e riscos (threats).

Face ao diagnóstico realizado, foi determinado que as atividades a desenvolver pela instituição

teriam de implementar medidas que reduzissem os riscos, eliminassem as fragilidades e respetivos

problemas e desenvolvesse como boa prática os pontos fortes encontrados.

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Estes problemas foram apresentados junto da A3ES, os quais não foram impeditivos da

acreditação do Curso de Mestrado Integrado em Ciências Policiais.

Quadro 7 – Análise SWOT – Envolvente interna

ENVOLVENTE INTERNA

Pontos Fortes Pontos Fracos

- A capacidade de organização e a estrutura funcional - O trabalho em equipa - A qualificação académica, científica e profissional do Corpo Docente - A investigação desenvolvida pelo centro e Investigação dentro das áreas científicas do Curso de Mestrado - Os espaços letivos - Os equipamentos didáticos - A disponibilidade e flexibilidade do pessoal docente e não docente - A vertente europeia e internacional do Curso - A existência de muitos candidatos à frequência do Curso de Mestrado Não Integrado

- Desenvolvimento de competências de liderança e gestão de equipas;

- Palco de interiorização de valores essenciais à ação policiais: disciplina, sentido

crítico, altruísmo, ética e apartidarismo político;

- A ainda não existência de um quadro fixo de Corpo Docente - A ainda não efetividade dos investigadores - A exiguidade e o diminuto acervo bibliográfico da biblioteca - O diminuto quadro de pessoal não docente(em termos de qualificação para a diversidade e complexidade dos projetos) - Formação interna insuficiente, sobretudo no que se refere a áreas e temas críticos

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Quadro 8 – Análise SWOT – Envolvente externa

ENVOLVENTE EXTERNA

Oportunidades Ameaças

A criação de quadro próprio de Docentes

A criação de um quadro efetivo de investigadores permanentes e convidados

A criação de um novo espaço para a biblioteca, assim como o aumento significativo do acervo bibliográfico

A criação de condições para cativar pessoal não docente qualificado e em número suficiente para melhorar a qualidade dos serviços prestados pelo Instituto

O défice de qualidade de alguns estabelecimentos de ensino superior, poderá constituir motivação acrescida para o aumento da procura do ISCPSI

Internacionalização do modelo de ensino policial: referência em vários países europeus,

incluindo a Alemanha, e no espaço lusófono;

Membro de referência da CEPOL (Academia Europeia de Polícia), em fase de fusão com a

EUROPOL, e da AEPC e da INTERPA;

Único instituto de ensino universitário policial em Portugal;

Projeto com três décadas de duração e a mesma visão;

Pioneirismo no ensino dos Direitos, Liberdades e Garantias;

Agência de proximidade à sociedade, via formação e iniciativas de responsabilidade

social.

Falta de autonomia financeira do ISCPSI, pois poderá limitar o acesso a financiamentos para projetos de investigação.

Avaliação externa (porque importa concluir processos internos de atualização / reestruturação), sem os quais a avaliação externa pode constituir efetivamente uma ameaça)

.

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3. O ISCPSI – Principais linhas de orientação estratégica

A. O futuro imediato do ISCPSI constrói-se no presente, olhando o passado recente. Assim, o futuro

próximo do ISCPSI se projeta em oito eixos prioritários, a saber:

Alargar o espaço formativo – dos diplomas de especialização aos diplomas em estudos

avançados;

Descentralizar a realização de ações formativas, erguendo (momentaneamente), à medida do

calendário formativo e do plano de estudos, um polo (temporário) no Porto, adentro do

Comando local desta Polícia e com o apoio administrativo em especial.

Empreender a investigação aplicada no domínio da segurança interna (pública e não

institucional) – apoiar a tomada de decisão e fomentar a doutrina;

Rever o quadro normativo estatutário e regulamentar subsequente – maior convergência com

a missão alargada e a moldura jurídica do ensino universitário;

Reforçar a rede de parcerias – agregar o valor acrescentado de cada instituição envolvida;

Gerar receitas acrescidas e captar fundos extraorçamentais para projetos de formação,

inovação e pesquisa;

Aprofundar a responsabilidade social – envolver mais as partes interessadas, nas ações e

eventos;

Renovar as instalações, os recursos e processos – da agilização do procedimento financeiro às

benfeitorias do imóvel e à expansão do espaço académico.

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FIGURA 4 – DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL

B. Esses eixos resumem a visão de ir mais além - um ISCPSI mais, ao serviço da comunidade -, na

convicção de que as dificuldades são um estímulo à inovação e ao empreendedorismo, tendo em

conta as lições colhidas nos últimos anos, bem como as necessidades formativas emergentes e a

escassez de investigação aplicada e atualizada, nos domínios da segurança interna e da gestão

pública do setor da administração interna.

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FIGURA 5 – ISCPSI / EIXOS DE FORMAÇÃO

C. Uma parte significativa da visão exposta transpareceu já nos Planos de Atividades para 2012,

2013, 2014 e 2015, deste Instituto, os quais têm estado alinhados com os sucessivos Planos de

Atividades da PSP.

D. Ademais, a ideia que preside à formação, é a de introduzir projetos de inovação e

desenvolvimento organizacional nos serviços, bem como a criação de uma rede de práticas ao

nível do MAI, e uma rede de conhecimento transversal às organizações.

Aprofundar a vertente formativa interna:

a) Diploma de mestrado:

Rever o plano de estudos do Mestrado Integrado em Ciências Policiais, para criar três

variantes distintas (em vez da univariante atual): Gestão de Segurança Interna;

Administração e Finanças Públicas; Tecnologias de Informação e Comunicação.

Aperfeiçoar o sistema de seleção de admissão de candidatos cooperantes ao Mestrado

Integrado, para assegurar a prévia capacitação académica dos selecionados, em articulação

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com a Direção Geral da Administração Interna (DGAI).

b) Diploma de especialização:

Retomar a realização de cursos de promoção à categoria seguinte de oficial, mormente o

Curso de Comando e Direção Policial, com a concessão de créditos académicos, após a

publicação da respetiva portaria com o novo plano de estudo.

c) Intervenção teórico-científica:

Promover a difusão de boas práticas e de estudo de casos em Gestão da Segurança de

Grandes Eventos, tendo em vista o apoio à tomada de decisão, bem como o treino em

simulação virtual de cenários na sala laboratorial do ISCPSI.

d) Creditação, qualidade e suporte:

Consolidar um corpo de docentes próprio do ISCPSI, com recurso a funcionários com e sem

funções policiais na Polícia de Segurança Pública (PSP), que sejam doutores (ou mestres) e

que estejam, sobretudo, colocados no ISCPSI.

Dar seguimento ao processo de conclusão da acreditação dos ciclos de estudos realizados

no ISCPSI, junto da Agência de Avaliação e Acreditação do Ensino Superior (A3ES).

Reforçar a cooperação com as instituições congéneres nos PALOP, apoiando e

assessorando os seus projetos formativos.

Atribuir créditos académicos (ECT) à formação ministrada, de acordo com a respetiva carga

horária.

Implementar um manual de qualidade da formação e proceder à avaliação dos docentes.

Apoiar, pedagógica e cientificamente, os profissionais da PSP, interessados na aquisição

dos graus académicos de mestre e doutor, nos domínios da segurança interna, e publicitar

os respetivos trabalhos.

Aumentar a oferta formativa externa:

a) Diplomas de especialização:

Fomentar os cursos de especialização, mormente: o Curso em Media Training sobre

Segurança, o Curso de Liderança e Gestão de Recursos Humanos, o Curso de

Orçamentação e Contabilidade Públicas ou o Curso de Contratação Pública.

Aumentar o número de candidaturas a cursos a realizar no âmbito do CEPOL (Academia

Europeia de Polícia), diversificando as temáticas a abordar, incluindo a violência urbana,

com recurso a docentes reputados, nacionais e estrangeiros, e ao estudo de casos, em

parceria com a Escola da Guarda (GNR) e Escola da Polícia Judiciária (EPJ).

b) Diplomas de pós-graduações:

- Revitalizar os cursos de pós-graduação especializados, mormente a Pós-graduação em

Contraordenações.

- Criar novas pós-graduações, como sejam em Investigação e Processo Penal ou em

Procedimento Administrativo e Disciplinar.

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d) Creditação, inovação e suporte:

Concluir o processo de acreditação prévia do Doutoramento em Ciências Policiais, em

parceria com a Universidade do Minho.

Atribuir créditos académicos (ECT) à formação ministrada, de acordo com a respetiva carga

horária.

Reforçar as parcerias com as universidades (ou respetivos centros de investigação),

nacionais e estrangeiras, e ainda com os observatórios de perfil académico.

Fomentar novas parcerias universitárias, para desenvolver linhas de investigação no

domínio das políticas e da governança da segurança.

Publicitar a carta de formação anual no sítio do ISCPSI.

e) Responsabilidade Social:

Atribuir vagas institucionais cativas e sem custo em todos os cursos ao dispositivo da PSP, a

gerir pela Direção Nacional (Departamento de Formação), consoante o perfil do público-

alvo, definido para cada ação de formação.

Promover a ligação institucional ao setor associativo e empresarial da segurança privada.

Articular com as empresas a realização de estágios para os formandos.

Desenvolver a investigação e os estudos aplicados de apoio à decisão:

Incrementar os estudos aplicados à medida dos problemas identificados e de apoio à tomada

de decisão, no âmbito da PSP e da governança da Administração Interna, em parceria com

centros e observatórios universitários, mormente o Observatório Político (OP).

Dotar o Centro de Investigação com os meios humanos, materiais e financeiros suficientes à

prossecução dos objetivos estatutários.

Renovar a imagem institucional do ISCPSI:

Inaugurar um novo sítio na internet, com capacidade transacional e um balcão virtual

associado, além do acesso à plataforma e-learning para uso dos formandos.

Automatizar o processo administrativo escolar e potenciar o e-learning:

Informatizar o lançamento de sumários e de presenças às aulas dos formandos,

implementando uma secretaria virtual, acessível a docentes e aos alunos.

Implementar a candidatura eletrónica aos cursos.

Adotar um gestor documental eletrónico que automatize os fluxos de trabalho, mormente a

entrada e a circulação de documentos.

Obter maior largura de banda de internet para explorar todas as potencialidades do e-

learning.

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Rever os Estatutos e Regulamentos do ISCPSI:

Alterar os Estatutos, para resolver os disfuncionamentos internos ou as omissões orgânico-

funcionais existentes, como a inexistência de um quadro de docentes, necessário num

estabelecimento de ensino superior.

Propor a revisão da tabela de aptidão médica da PSP, aplicável às provas de seleção médica

dos candidatos à frequência do Curso de Mestrado Integrado em Ciências Policiais.

Agilizar o processo de gestão financeira e de recursos humanos:

Desenvolver, no ISCPSI, o procedimento descentralizado de controlo e gestão de recursos

financeiros e de contratualização de serviços e bens.

Efetuar a inserção de dados e processamento de vencimentos na plataforma informática

denominada GIVeRH, no tocante aos docentes e investigadores contratados.

Aumentar a captação de receitas:

Incrementar o valor total das propinas cobradas, com o aumento da oferta formativa externa

e a realização de estudos aplicados, mediante solicitação específicas destes.

Concorrer a fundos comunitários e a outros fundos disponibilizados, mormente da Fundação

para a Ciência e Tecnologia (FCT), tendo em vista o desenvolvimento de projetos formativos e

de estudos aplicados – da prevenção situacional à gestão da ordem pública – e a captação de

receitas que fomentem a melhoria das instalações e das tecnologias de informação.

Diminuir os custos de contexto:

Reduzir em 10% os custos energéticos com o funcionamento do ISCPSI.

Remodelar as instalações:

Expandir as atuais instalações do ISCPSI para as instalações da 4.ª Divisão, logo que seja,

deslocalizada para outras instalações.

Efetuar obras de benfeitoria no imóvel, mormente a reparação das paredes exteriores e do

piso do salão nobre (antigo).

Rejuvenescer a frota automóvel de apoio à docência:

Adquirir um novo veículo de transporte de passageiros para as deslocações dos formandos.

Reforçar a ligação à sociedade:

Aumentar a participação ou a organização de eventos abertos à comunidade ou de apoio às

iniciativas de relevante interesse social, em articulação com associações setoriais e entidades

públicas, ONG’s e empresas privadas (responsabilidade social).

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4. 2016: opções estratégicas do ISCPSI

Importa definir e priorizar os objetivos estratégicos do ISCPSI, não deixando todavia de ser

entendido com um projeto integrado e integrador, num continum visando uma melhoria e

desenvolvimento sistemáticos.

Os quadros seguintes ilustram as grandes opções estratégicas (e respetivos objetivos), devendo

dar-se especial atenção para aquelas cuja concretização se pretende alcançar ao longo do período em

referência (2013-2016):

Quadro 9 – Opções estratégicas 2013-2016

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Quadro 10 – Opções estratégicas PSP vs opções estratégicas ISCPSI

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Quadro 11 –ISCPSI – Objetivos 2016

Mantendo o horizonte (2016) como elemento unificador de um projeto estruturado, sistémico

e consistente, e visando o cumprimento de valores como a Informação, a Inovação, a Qualidade e a

Sustentabilidade, o quadro seguinte sistematiza as principais metas a alcançar (especificamente no

que se refere às TIC), por este estabelecimento de ensino superior universitário e respetivos

colaboradores.

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FIGURA 6 – VETORES ESTRATÉGICOS TIC 2013-2016

Todavia, importa, de igual forma, dar continuidade aos objetivos estratégicos e operacionais já

previstos nos Planos de Atividades da PSP de 2013, 2014 e 2015, e em cuja prossecução o ISCPSI se

encontra diretamente corresponsabilizado, seja como coordenador, seja como executante. Assim, e

nessa perspetiva de continuidade, o ISCPSI assumirá como objetivos a alcançar, aqueles que

decorrerão do compromisso institucional da PSP.

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a) objetivos operacionais e indicadores (previsivelmente) atribuídos ao ISCPSI para 2016

Quadro 12 –ISCPSI/2016 – objetivos operacionais e indicadores de desempenho

Objetivos operacionais Articulação com os OE

2013-2016 Indicadores Execução

N.º Descrição OE

1

OE

2

OE

3

OE

4

OE

5 N.º Descrição Metas

COORD.

(a)

EXEC.

(b)

8

Consolidar o modelo de planeamento, gestão e

controlo de recursos comunicacionais

X 32 Implementação da lista nacional de indicativos rádio a) DSIC DSIC; DAG;

CMD’s; UEP; ISCPSI; EPP

X 33 N.º de elementos em exclusividade de serviço

dedicados às comunicações a) DSIC

DSIC; DAG; CMDs; UEP; ISCPSI; EPP

9

Implementar metodologias de trabalho inovadoras com

recurso às tecnologias de informação e comunicação e otimizar a sua utilização no âmbito da formação e

ensino.

X 34 % Plano de formação cofinanciado executado, caso

seja aprovado a) DF

DF; UEP; CMD’s; ISCPSI; EPP; DNPSP

X 35 N.º total de horas de formação interna (exceto tiro

policial) a) DF

UEP; CMD’s; ISCPSI; EPP; DNPSP

X 36 N.º de horas de formação de Tiro Policial a) DF UEP; CMD’s;

ISCPSI; EPP; DNPSP

X 37 % Profissionais a abranger por ações formativas a) DF UEP; CMD’s;

ISCPSI; EPP; DNPSP

X 38 N.º de formandos abrangidos por ações de formação

e-learning a) DF

CMD’s; ISCPSI; EPP; DEP’s

11 Promover a imagem institucional da PSP

X 52 N.º de Newsletters do ISCPSI elaboradas e difundidas 6 ISCPSI ISCPSI

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Objetivos operacionais Articulação com os OE

2013-2016 Indicadores Execução

N.º Descrição OE

1

OE

2

OE

3

OE

4

OE

5 N.º Descrição Metas

COORD.

(a)

EXEC.

(b)

12

Consolidar a nível nacional e internacional a relação entre a componente de

investigação académica e científica com a

componente técnico-policial e institucional

X 53 N.º de seminários nacionais e internacionais a

organizar no domínio da segurança interna 2 ISCPSI ISCPSI

X 54 N.º de obras científicas a promover e a publicar 2 ISCPSI ISCPSI

X 56 N.º de cursos a organizar no âmbito do CEPOL b) ISCPSI ISCPSI

X 57 N.º de estágios de Comando e Direção para Oficiais

da CPLP a organizar b) ISCPSI ISCPSI

13 Promover a qualidade do Ensino e Formação na PSP

X 58 % Ações formativas do POPH e RUMOS a) DF DF; CMD’s; ISCPSI;

EPP; DEP’s

X 59 Aplicar inquéritos aos Cursos de Mestrado Integrado e não Integrado para avaliar os padrões de qualidade

6 ISCPSI ISCPSI

X 60 Aplicar inquéritos ao corpo docente para aferir os

índices de qualidade da plataforma e-learning 1 ISCPSI ISCPSI

a) a definir pela PSP b) a definir em função da disponibilidade financeira

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5. Plano de atividades ISCPSI / 2016

Ao longo do ano de 2016, o ISCPSI desenvolverá um conjunto de atividades inerentes à sua

missão, cuja responsabilidade de execução competirá aos diferentes serviços deste Instituto.

Assim, este capítulo espelhará de alguma forma a maior ou menor responsabilidade de cada um

dos diferentes serviços, quer no que se refere aos objetivos delineados, quer na organização e

execução dessas mesmas atividades para a prossecução daqueles.

No quadro das suas atribuições e competências, o ISCPSI, enquanto instituto policial de

ensino superior universitário policial, que tem por missão formar oficiais de polícia e promover o

seu aperfeiçoamento permanente, além de potenciar projetos de investigação no domínio das

ciências policiais, continuará, nos anos letivos de 2014/2015 e 2015/2016; à semelhança dos anos

anteriores, o ISCPSI vai continuar a formar não apenas oficiais destinados a integrar o mapa de

pessoal com funções policiais da PSP, mas também oficiais e técnicos superiores desta Polícia,

assim como outros elementos da comunidade e que encontrem neste Instituto a satisfação das

suas necessidades pessoais, sejam na área do respetivo desenvolvimento humano, sejam de

ordem técnica e profissional.

a) Atividades no âmbito do ensino superior universitário

VI Curso de Mestrado em Ciências Policiais [responsabilidade / coordenação do Centro de

Investigação];

Curso de Mestrado Integrado em Ciências Policiais (Curso de Formação de Oficiais de

Polícia) [responsabilidade / coordenação da Direção de Ensino]:

Ano letivo 2014/2015 (desenvolvimento dos 1º., 2º., 3º, 4º. Anos e Estágio de

Aspirantes – frequentados pelos 31º., 30º., 29º., 28º., e 27º. Cursos,

respetivamente);

Ano letivo 2015/2016 (desenvolvimento dos 1º., 2º., 3º, 4º. Anos e Estágio de

Aspirantes – frequentados pelos 32º., 31º., 30º., 29º. e 28º. Cursos,

respetivamente);

Concurso de admissão ao 5º. Curso de Formação de Oficiais de Polícia, para o 1º.

Ano (ano letivo 2015/2016).

b) Atividades no âmbito da formação externa

Cursos no âmbito do Colégio Europeu de Polícia (CEPOL) – número de cursos e de

participantes a definir;

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Estágios / cursos no âmbito da cooperação com a CPLP (nº. de cursos / estágios e de

participantes a definir, assim como as respetivas origens).

c) Atividades no âmbito da Direção de Ensino [DE]

Centralizar e coordenar toda a oferta educativa do Instituto;

Modernização do processo de gestão do ensino;

Criação de cursos em e-learning;

Desenvolvimento das atividades respeitantes ao ano letivo 2015/2016 (desenvolvimento

dos 1.º, 2.º, 3.º, 4.º Anos e Estágio de Aspirantes, frequentados pelos 32.º, 31.º, 30.º, 29.º

e 28.º Cursos, respetivamente).

Desenvolvimento das atividades respeitantes ao Estágio dos Aspirantes, designadamente

permanência nas unidades da PSP, esquadras, acompanhamento do trabalho final, entre

outras;

Organizar o concurso de admissão ao 33.º Curso de Formação de Oficiais de Polícia, para o

1.º ano, do ano letivo 2016/2017;

Organizar o Curso de Mestrado Integrado em Ciências Policiais (Curso de Formação de

Oficiais de Polícia) – Ano letivo 2015/2016;

Promover e realizar uma ação de formação para docentes, tendo em vista o projeto

educativo do Instituto e a melhoria do ambiente de aprendizagem, nomeadamente

aprofundar o conhecimento da actividade policial;

Realizar uma ação de formação para alunos cooperantes dos PALOP, com a duração de

uma/duas semanas prévia ao início do ano letivo;

Promover 3 reuniões, por semestre, com os docentes (na semana -1, na semana 7 a 9 e na

semana 16);

Realização de reunião de notas no final dos semestres;

Desenvolver e iniciar implementação do Curso de Pós-Graduação em Armas e Explosivos;

Garantir a realização do CDEP e do CCDP, se solicitado;

Implementar gabinetes para docentes.

d) Atividades no âmbito da formação da PSP [organização / coordenação da

Direção de Ensino]

Quadro 13 – Outros Cursos e Formações

Cursos Duração N.º Formandos

por curso N.º Horas Público-Alvo

Metodologias do trabalho científico 10 dias 20 60 Alunos e Docentes

Media Training 4 dias 12 28 ISCPSI

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Cursos Duração N.º Formandos

por curso N.º Horas Público-Alvo

Comando e Liderança: Operações Policiais a)

4 dias 25 28 ISCPSI & PSP

Aviação Civil – Capacitação b) 4 dias 25 28 INAC

Aviação Civil – Pós-graduação b) 1 semestre 25 180 INAC

Contratação Pública e Administração Financeira

4 dias 25 28 PSP

Curso Avançado para Diretores de Segurança

12 dias 15 60 EMPRESAS

Curso para Diretores de Segurança de Infraestruturas Críticas Nacionais

10 semanas 20 250 Quadros de EMPRESAS

Curso Coordenador de Segurança c) 20 120 EMPRESAS

Workshop de Media Management 4 dias 25 28 JORNALISTAS & PSP

Planeamento (reserva) 4 dias 25 28 ISCPSI & PSP

a) Referencial a propor e dependente de autorização da DN/PSP, Departamento de Formação;

b) Conforme disponibilidade do INAC;

c) Caso a oferta externa não cubra as necessidades do mercado – Art. 7.º Portaria n.º 324/2013, de 31

de outubro.

e) Centro de Investigação [ICPOL]

Considerações Gerais

1. O plano de atividades – objetivos – do ICPOL – Centro de Investigação tem de ser aprovado

pelo Conselho Científico do Instituto Superior de Ciências Policiais e Segurança Interna, nos

termos do n.º 3 do art.º 1.º do Estatuto do ICPOL, aprovado pela Deliberação n.º 1120/2010,

do Conselho Científico conjugado com as alíneas b) e j) do n.º 1 do art.º 15.º do Estatuto do

ISCPSI, aprovado pela Decreto-Lei n.º 275/2009, de 2 de outubro.

2. O ICPOL pretende, em geral, continuar o mesmo rumo de intervenção interdisciplinar da

investigação e desenvolvimento científico de modo a intensificar, aprofundar e ampliar os

projetos e as linhas de investigação no quadro das ciências policiais e segurança interna.

3. Para o ano de 2016, tendo em conta o contexto social e económico, o ICPOL vai promover

todos os esforços para promover a reedição de cursos (mestrado, pós-graduações,

especialização) e o início de novos cursos de pós-graduação e de especialização.

4. Tendo em conta a situação económico-social do país, o ICPOL vai fazer todos os esforços

para promover eventos científicos.

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5. O documento integral relativo ao Plano de Atividades do ICPOL / 2016, constituirá um anexo

ao do Plano de Atividades ISCPSI / 2016.

Competências do Centro de Investigação

1. Compete ao centro de investigação desenvolver trabalhos e projectos de investigação

científica multidisciplinar no âmbito dos departamentos e das áreas científicas do ISCPSI,

gerir o centro de documentação e informação, promover a realização de colóquios,

seminários e congressos na área da segurança interna, bem como promover a publicação

de estudos e trabalhos científicos nesse âmbito.

2. As competências e a organização dos órgãos referidos no número anterior são

estabelecidas em estatuto próprio, a aprovar pelo Conselho Científico.

f) Núcleo de Relações exteriores [NRE]

Competências do Núcleo de Relações Exteriores

1. Realizar, coordenar ou colaborar com outras instituições, nacionais ou estrangeiras, em

projetos de formação, investigação e desenvolvimento policial;

2. Dinamizar e coordenar a participação da PSP, no âmbito da Academia Europeia de Polícia

(CEPOL), da Associação Europeia das Escolas de Polícia (AEPC) e de outras redes e

instituições que desenvolvam a sua atividade, no âmbito da formação superior universitária

policial, a nível europeu e internacional, assegurando a necessária articulação com

instituições congéneres nacionais;

3. Recolher e tratar os relatórios dos cursos frequentados por oficiais, no âmbito de atividades

formativas de caráter internacional;

4. Preparar visitas de outras entidades; e

5. Desenvolver outras atividades que lhe sejam determinadas no âmbito das relações

exteriores do Instituto Superior de Ciências Policiais e Segurança Interna.

Atividades do NRE para 2016

Ao longo do ano de 2016, prevê-se um conjunto de atividades que se materializarão quer em

reuniões internacionais, estágios, visitas de estudo ou outros eventos, dando corpo à crescente

internacionalização deste Instituto Superior.

1. Atividades do CEPOL:

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1.1 – Seguindo a visão estratégica do ISCPSI em termos de cooperação com esta Agência, o

NRE irá preparar as candidaturas para a realização de, pelo menos, três atividades

formativas de cariz internacional;

1.2 – Assumirá, até julho, a responsabilidade do NCP da CEPOL em Portugal;

1.3 – Continuará a propor a participação de, pelo menos, 15 elementos da PSP para cursos

internacionais com interesse para a instituição;

1.4 – Continuará a propor a participação de, pelo menos, três elementos para o Exchange

Programme;

1.5 – Prosseguirá a função de National e-Net Manager;

1.6 – Garantirá a presença do Diretor do ISCPSI ou de representante , em reuniões do

Governing Board, dos Framework Partners, do Research and Science Correspondent e do

National e-Net Manager.

2. Atividades da AEPC:

2.1 – Irá propor, pelo menos, a realização de um evento internacional no ISCPSI;

2.2 – Irá propor a presença de elementos da PSP em cursos internacionais organizados pela

AEPC que sejam de relevante interesse para a Instituição;

2.3 – Participará em reuniões e irá desenvolver ações no âmbito do Grupo de trabalho

internacional mencionado em A.2.5.

3 – Atividades de formação com outras entidades:

3.1 – Procurará desenvolver esforços para a participação em atividades da INTERPA e

eventual realização de um evento internacional desta Associação no ISCPSI;

3.2 – Continuará a desenvolver contactos com as mais diversas entidades internacionais,

respondendo assim às solicitações no âmbito de visitas, ações de formação e

acompanhamento de delegações estrangeiras ao ISCPSI;

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3.3 – Irá propor a temática e desenvolver o plano curricular do Estágio para Oficiais com

Funções de Direção e Chefia da CPLP, a realizar em setembro de 2016.

Outros projectos:

4 – Irá participar ativamente no European Joint Master Programme da Academia Europeia

de Polícia, colaborando em alguns módulos com outros países europeus e realizando o

último módulo do mestrado (apresentação e defesa das dissertações de Mestrado) no

ISCPSI;

5 – Irá propor a realização de uma conferência internacional, no âmbito das “Novas

Tecnologias ao Serviço da Polícia”, em coordenação com o Gabinete de Estudos e

Planeamento da Direção Nacional da PSP.

g) Corpo de Alunos [CAL]

Competências do Corpo de Alunos

Ao Corpo de Alunos compete o comando dos alunos, a sua integração no ISCPSI e na PSP, a

execução das acções conducentes à sua adequada preparação policial, ética, social e cultural,

tendo em vista a sua correcta formação como oficiais de polícia (Cfr. Artigo 12.º, n.º 1 do Decreto-

Lei n.º 275/2009, de 2 de Outubro, que aprova o Estatuto do Instituto Superior de Ciências

Policiais e Segurança Interna).

É intenção genérica do actual comando do Corpo de Alunos aliar à Educação e Ensino a

componente de atitude e conduta que determina que não se conhece apenas o que fazer e como

fazer mas que se sabe quando é o momento exacto de agir, fazendo-o de forma enérgica e

determinada, dominando não só a projecção dos problemas e a delineação de estratégias para a

sua resolução, mas também a manobra táctica.

Pretende-se que o Corpo de Alunos constitua o elo de ligação entre os conhecimentos teóricos

adquiridos através da Educação e Ensino, com as necessidades operacionais, dotando os cadetes-

alunos do Curso de Formação de Oficiais de Polícia (CFOP) dos recursos pessoais e das

competências necessárias a pô-los em prática.

Para cumprir com o referido desiderato o Corpo de Alunos, para o ano lectivo 2015-16, propõe-se

a executar os seguintes objectivos gerais:

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1. Integrar os novos cadetes-alunos

a) Aumento, alojamento e equipamento – Projectar e executar o aumento dos novos

cadetes ao Corpo de Alunos, a sua distribuição no internato do ISCPSI, bem como,

garantir o seu fardamento e equipamento;

b) Acção de despiste do consumo de substâncias psicoactivas – Esta acção realizar-se-á

na Escola Prática de Polícia (EPP) assim que se revelar oportuno para ambos os

estabelecimentos de ensino policial, mantendo-se, até esse momento, em sigilo;

c) Operação Rubicão I – A Operação Rubicão I constituirá um exercício de campo

destinado aos 25 cadetes-alunos recém admitidos ao CFOP, organizado em

colaboração com a Unidade Especial de Polícia (UEP) e que se realiza logo após a sua

recepção. A intenção é criar um conjunto de actividades que envolvam o raciocínio e a

destreza física em esforço continuado num cenário hostil e de recursos limitados que

permita:

i. Avaliar a resiliência, capacidade de organização e de cooperação dos envolvidos;

ii. Avaliar o potencial de coesão, espírito de corpo, camaradagem e a “cadeia de

valor” interna dos envolvidos;

iii. Testar a organização de um exercício a integrar no processo de selecção de

candidatos ao Mestrado Integrado em Ciências Policiais (MICP), vulgo CFOP;

iv. Verificar algumas características individuais, nomeadamente, perfis naturais de

liderança.

d) Período de Integração Escolar – O Corpo de Alunos calendarizará, definirá um

programa e manterá o controlo da execução de um conjunto de actividades de

instrução que os cadetes que transitam do 3.º para o 4.º ano realizam em favor da

integração dos cadetes do 1.º ano, contemplando:

i. Apresentação da Polícia de Segurança Pública: definição, organização, missão e

competências;

ii. Apresentação do ISCPSI: definição, organização, missão e competências;

iii. Regulamentos e rotinas do ISCPSI;

iv. Rudimentos de Ordem Unida;

v. Ginástica de adaptação ao treino policial.

2. Intensificar a cooperação com a Escola Prática de Polícia, nomeadamente:

a) Enviando em Setembro de 2015, os cadetes-alunos do 4.º ano (que no ano

lectivo 2015-16 serão nomeados aspirantes) para tomarem contacto com os

agentes em formação na Escola Prática de Polícia (EPP) e exercitarem

competências de comando e de instrução;

b) Realização de despistes do consumo de substâncias psicoactivas;

c) Troca de experiências em relação à instrução e treino.

3. Manter e melhorar os Projectos-Escola (PE) – Os PE integram-se no conjunto de

actividades extracurriculares que, por definição, são as actividades estruturadas

obrigatórias do interesse da organização e relevantes para o desenvolvimento intelectual,

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deontológico e físico dos alunos que, não fazendo parte do currículo e que, embora sendo

desenvolvidas fora do âmbito do trabalho escolar, são objecto de orientação e avaliação

pelo Corpo de Alunos. Para o ano lectivo de 2015-16, o Corpo de Alunos decide:

a. Manter a divisão dos PE em 4 vectores, a saber: (1) Grandes Eventos Desportivos

de Marca Institucional, (2) Segurança & Higiene, (3) Solidariedade &

Responsabilidade Social, (4) Comunicação & Desenvolvimento de Imagem

Institucional;

b. Reduzir a dispersão de projectos dependentes dos 4 vectores definidos, bem

como das tarefas associadas, concentrando o esforço em actividades que

produzam valor acrescentado para a organização e para os alunos;

c. Melhorar o modelo formal de planeamento, acompanhamento e avaliação de

resultados dos PE, levando a que a sua execução seja progressivamente mais

profissional e assente em critérios de gestão objectivos e mensuráveis.

4. Manter e melhorar os Exercícios de Liderança (EL) – No âmbito do Programa de

Desenvolvimento de Competências de Liderança, adaptados aos objectivos programáticos

da Instrução, o Corpo de Alunos pretende continuar a desenvolver exercícios de liderança

(EL) destinados aos alunos do CFOP, intensificando:

a. A participação dos alunos na criação de novos exercícios;

b. Melhorando a sistematização dos exercícios e reunindo pacotes de exercícios

reaplicáveis;

c. Melhorando a sua aplicação, nomeadamente, alterando a metodologia de forma

a garantir que:

i. O executante não é o autor do exercício;

ii. Que o executante não conhece antecipadamente o exercício;

iii. Que lhe é apenas apresentado um problema e recursos destinados a

resolvê-lo.

5. Manter adequados níveis de actividade durante o Período de Actividades de Interrupção

de Semestre (PAIS) – O PAIS marca a transição entre semestres lectivos, tratando-se do

período em que, interrompendo-se as aulas, se procede a momentos de avaliação

extraordinária. O referido período pode e deve ser aproveitado para a realização de

actividades extracurriculares e circum-escolares de interesse. É intenção do Corpo de

Alunos envolver os cadetes nas seguintes actividades:

a. Operação Rubicão II – que constitui uma segunda edição do exercício de

campo destinado aos 25 cadetes-alunos do 1.º ano do CFOP, organizado em

colaboração com a Unidade Especial de Polícia (UEP). A intenção é criar um

conjunto de actividades que envolvam o raciocínio e a destreza física em

esforço continuado num cenário hostil e de recursos limitados, distinto do

primeiro, destinado a avaliar alterações de postura, atitude e das dinâmicas

grupais;

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b. Exercícios de Liderança;

c. Circuitos de treino físico e táctico, individuais e em grupo;

d. Formações, palestras e seminários, caso estejam programados;

e. Actividades de beneficiação de instalações e espaços de uso comum dos

alunos do ISCPSI;

f. Apoio à Direcção de Ensino (visitas de estudo e exames).

6. Organizar a realização dos Estágios Práticos Intercalares dos Cadetes do CFOP

a. Planear, operacionalizar e monitorizar os estágios práticos do CFOP a

decorrer pelos diversos comandos territoriais e UEP.

7. Melhorar as actividades de Instrução e Treino, aumentando o potencial de adequação da

formação às práticas operacionais, nomeadamente:

a. Criando em colaboração com a UEP e sob o chapéu do Departamento de

Formação da Direcção Nacional da PSP, um módulo de formação em

Técnicas de Intervenção destinada a cadetes do 3.º e do 4.º ano, numa

óptica de «saber fazer»;

b. Garantir o Plano Anual de Tiro e o procedimento de Certificação de Tiro

quer para cadetes, quer para o quadro orgânico do ISCPSI;

c. Promover a qualificação de um colaborador como formador em primeiros

socorros e suporte básico de vida e promover a utilização dos seus

conhecimentos na instrução dos cadetes e do quadro orgânico do ISCPSI,

em caso de necessidade.

8. Melhorar as políticas, promover a produção normativa interna e garantir a normalização

de procedimentos no Corpo de Alunos – O elevado nível e intensidade das actividades

executadas pelo Corpo de Alunos tende a provocar dispersões e tem potencial para

conduzir a erros de gestão em matérias cruciais, nomeadamente, no que respeita à

disciplina e à avaliação comportamental dos cadetes. Importa rever e definir normas claras

e implementar procedimentos. O Corpo de Alunos, neste âmbito, durante o ano lectivo

2015-16, pretende:

a. Garantir que no ano lectivo 2015-16 está já em vigor um novo Regulamento

dos Alunos do CFOP;

b. Apresentar à Direcção do ISCPSI uma projecto de novo Regulamento

Disciplinar Escolar dos Alunos do CFOP;

c. Melhorar o modelo de Fichas de Avaliação de Cadete-Aluno, garantindo que

as mesmas servem para registar, efectivamente, todas as ocorrências

relevantes ao longo dos 4 anos de formação lectiva, permitindo avaliações

mais objectivas do comportamento e atitude e possibilitando o trânsito de

informação útil entre avaliadores ao longo dos anos, sem perdas ou

adulteração de informação.

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9. Realizar os campeonatos desportivos internos e a selecção de equipas desportivas que

representarão o ISCPSI em competições universitárias e entre Estabelecimentos Militares e

Policiais de Ensino Superior.

10. Participar no Inter-EMES: Agendar, planear e enquadrar a participação dos Alunos nas

competições desportivas entre Estabelecimentos Militares e Policiais de Ensino Superior

onde, para além do fomento deste tipo de actividades, se visam estreitar laços de amizade

e de camaradagem entre os futuros Oficiais das Forças Armadas e das Forças de

Segurança.

11. Apoiar a Associação Académica: Acompanhar e apoiar as actividades e propostas

realizadas pelos órgãos competentes da AAISCPSI, que aproveitem aos interesses do ISCPSI

e da PSP.

1. Núcleo de Apoio Geral

Enquadramento

O Núcleo de Apoio Geral (NAG) encontra-se integrado na Direção dos Serviços de

Administração, conforme plasmado no Capítulo V, Art.º 25.º, do Projeto do Regulamento Interno

(PRI) do Instituto Superior de Ciências Policiais e Segurança Interna (ISCPSI).

Competências do NAG

1. Gerir os alojamentos propondo a aprovação das normas consideradas adequadas;

2. Promover a higiene e limpeza das instalações e todos os equipamentos;

3. Fiscalizar a execução dos contratos estabelecidos no âmbito das alíneas anteriores;

4. Propor a remodelação, reparação, conservação e manutenção das instalações e

equipamentos;

5. Manter o cadastro de bens atualizado;

6. Elaborar os processos de abate de bens;

7. Propor a aquisição de bens e serviços necessários;

8. Efetuar a manutenção dos bens à carga do ISCPSI;

9. Promover a atribuição e aquisição de equipamentos e fardamento;

10. Assegurar o serviço de lavandaria;

11. Promover as necessidades de equipamento, em colaboração com as várias secções;

12. Manter o cadastro de material de guerra atualizado;

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13. Diagnosticar as necessidades e assegurar a distribuição, armazenagem e conservação de

material técnico policial necessário às atividades desenvolvidas no ISCPSI;

14. Verificar as necessidades de armamento, munições e material de ordem pública;

15. Proceder à gestão e manutenção da carreira de tiro e prestar apoio na execução da instrução

de tiro;

16. Manter atualizada a base de dados do Sistema de Gestão de Armas (SIGARM), no que diz

respeito às armas do ISCPSI;

17. Verificar as necessidades, promover o depósito, distribuição e controlo de material auto,

incluindo sobressalentes, combustíveis e lubrificantes;

18. Providenciar a manutenção de 1.º escalão de todas as viaturas ao serviço do ISCPSI,

promovendo a sua reparação e manutenção;

19. Assegurar, com um efetivo próprio de motoristas, a realização de diligências de transporte

referentes a todos os serviços inerentes à atividade do ISCPSI; Manter atualizada a base de

dados do Sistema de Gestão de Viaturas (SIGVIAT) no que diz respeito às viaturas do ISCPSI;

20. Assegurar o serviço de messe e de bar;

21. Elaborar os processos de balancete da messe e do bar;

22. Confecionar e fornecer diariamente a alimentação aos utentes das messes;

23. Elaborar e submeter a aprovação as ementas semanais, de acordo com as instruções

superiormente recebidas;

24. Providenciar o fornecimento de todos os géneros necessários à confeção das refeições, de

acordo como os procedimentos definidos pela Direcção Nacional da PSP;

25. Garantir permanentemente a segurança das instalações do ISCPSI;

26. Assegurar o adequado controlo de acessos de pessoas e viaturas ao interior do ISCPSI, de

acordo com as normas internas;

27. Proceder à identificação e encaminhamento de visitantes;

28. Operar o sistema de videovigilância;

29. Gerir o parqueamento de viaturas no interior do ISCPSI; e

30. Proceder ao atendimento e encaminhamento de chamadas telefónicas externas, fora dos

períodos de funcionamento da secção de comunicações.

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Atividades para 2016

No âmbito das suas competências, para o ano de 2016, serão as seguintes as atividades

previstas:

De Gestão de Instalações [e Património]:

1. Propor o enquadramento para a edificação dos espaços de vestuário para o Efetivo;

2. Reabilitação do balneário da piscina;

3. Criação de um espaço destinado ao acondicionamento dos caixotes do lixo;

4. Criação de espaços de armazenagem do material de logística;

De Armamento e Material Técnico Policial: propor a requalificação da Carreira de Tiro;

De Transportes: propor a aquisição de viaturas ligeiras e pesadas de transporte de

passageiros;

De Alimentação: propor a requalificação dos esgotos da cozinha e da messe;

De Segurança e Controlo de Acessos: propor colocação de um aparelho de ar

condicionado.

Para além das propostas genéricas elencadas, o NAG, no âmbito das suas competências,

continuará a pautar a sua atuação pela prossecução da edificação e solidificação do prestígio do

ISCPSI, na sustentação da formação dos futuros Oficiais de Polícia, no apoio à realização de

Seminários, Conferências e outras Ações de Formação, as quais sustentam a razão de existência

deste estabelecimento de Ensino Superior de natureza policial.

2. Núcleo de Sistemas de Informações e Comunicações [NSIC]

Competências do GSIC

1. Manter, reparar e substituir infraestruturas informáticas, de comunicações, audiovisuais e

elétricas;

2. Garantir a proteção e segurança dos sistemas;

3. Administrar ferramentas de bases de dados, ferramentas e aplicações informáticas;

4. Gerir as redes informáticas, RNSI e Académica, para apoio aos alunos e visitantes do ISCPSI;

5. Apoiar a exploração e a parametrização das aplicações disponíveis;

6. Assegurar todas as tarefas inerentes ao elemento de ligação informática;

7. Apoiar os utilizadores na exploração dos equipamentos informáticos e de comunicações;

8. Operar a central telefónica e os equipamentos de fax e elaborar os registos das

comunicações;

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9. Apoiar a produção de conteúdos multimédia de apoio ao ensino;

10. Registar em suporte vídeo e fotográfico todos os eventos do ISCPSI; e

11. Colaborar na divulgação institucional das atividades do ISCPSI.

Atividades para 2016

O Núcleo de Sistemas de Informações e Comunicações (NSIC) do ISCPSI tem desenvolvido a

sua atividade segundo duas vertentes, a saber:

1 – A manutenção de toda a estrutura de rede informática, de hardware, de software e garantir a

operacionalidade destes meios com os recursos que lhe são distribuídos. Neste ponto inclui-se

também a manutenção de pequenas aplicações informáticas para auxílio à gestão de tarefas

administrativas específicas de um estabelecimento de ensino, baseadas em Access, que

começaram por se desenvolvidas com o Office 95 e que foram sofrendo pequenas adaptações

às especificações das atuais versões;

2 – A expansão e implementação de novas funcionalidades a nível da rede informática e

aplicacional, procurando satisfazer as necessidades dos diferentes serviços e adaptá-las em

função do estado da arte e dos regulamentos.

Para 2016 o NSIC terá que manter uma atividade necessariamente centrada nestas duas

vertentes mas, com enfoque no ponto 2, de desenvolvimento e implementação de novas

funcionalidades, designadamente:

Restruturação do site do ISCPSI em colaboração com a UTIS;

Integração no site do ISCPSI, do acesso para consulta on-line do espólio da biblioteca;

Implementação em vários serviços do ISCPSI, de uma aplicação para arquivo em suporte

digital de toda a documentação, concebida com software da Microsoft.

Expansão da rede wireless do ISCPSI a todo o edifício, principalmente na zona de

alojamento, melhorando as condições de estadia e funcionalidades proporcionadas aos

alunos.

Instalação e configuração de um servidor em software open source para controle de

segurança do tráfego e acessos à rede académica.

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Upgrade dos sistemas operativos dos computadores, de Windows XP para Windows 7,

dependente dos módulos de memória a serem disponibilizados pela Direção Nacional da

PSP e da capacidade do hardware.

3. Núcleo de Gestão Financeira [NGF]

Considerações gerais

O núcleo de gestão financeira tem como principal função a gestão financeira do ISCPSI, no

âmbito das suas competências em coordenação e articulação com a Direção Nacional,

nomeadamente, através dos departamentos de gestão financeira e de logística.

Para cumprimento da sua missão, o núcleo aposta da proatividade, flexibilidade,

objetividade e transparência das ações, desempenhadas com eficácia e eficiência na gestão dos

recursos orçamentais cada vez mais escassos, para responder às necessidades emergentes face à

antiguidade das suas instalações, sempre na dependência processual da DN/PSP.

O rigor, controlo e verificação processual, a responsabilidade e empenho de todos os

colaboradores, são potenciadores do seu know-how, na resposta aos seus múltiplos stakeholders,

desde a direção aos núcleos/serviços internos, passando pelos departamentos de gestão

financeira e logística, aos fornecedores e/ou prestadores de bens e/ou serviços, entre outros.

Apostando na melhoria contínua, tem como referenciais os valores: competência; rigor;

informação e comunicação transversal; responsabilidade e isenção; transparência; organização e

planificação; inovação e ética.

Os circuitos produtivos com natureza financeira e logística, continuam na dependência da

DN, delimitando e condicionando as suas prioridades estratégicas ao nível dos procedimentos de

aquisições e contratos, paralelamente, à tesouraria, obstando a algum tipo de liquidez na gestão

da sua subdivisão orçamental.

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Atividades do NGF para 2016

Apresentam-se de seguida as principais atividades a desenvolver no decurso do próximo ano,

dando continuidade a todo o esforço já anteriormente implementado e desenvolvido. Assim:

Prosseguir a normalização dos processos, tendo em vista os compromissos assumidos;

Otimizar a ferramenta “GeRFiP”;

Avaliar novas fontes de receitas próprias;

Atualizar e otimizar os instrumentos de gestão e apoio à decisão da direção;

Apresentar e disponibilizar informação estatística, promovendo a sua divulgação interna;

Reforçar a gestão para níveis de maior eficiência e eficácia;

Promover a cooperação institucional interna;

Promover as “boas-práticas”;

Desenvolver, consolidar e otimizar os recursos e meios disponíveis;

Fortalecer a motivação e satisfação interna dos recursos humanos internos do núcleo;

Fomentar o trabalho em equipa.

4. Núcleo da Avaliação e Qualidade [NAQ]

Competências do Núcleo de Avaliação e Qualidade

1. Adotar procedimentos que promovam a garantia de qualidade no ensino ministrado pelo

ISCPSI;

2. Contribuir para o desenvolvimento de uma cultura de garantia da qualidade;

3. Desenvolver estratégias que assegurem continuidade e melhoria nos processos de

avaliação da qualidade;

4. Criar e desenvolver sistemas próprios de garantia de qualidade, bem como a sua respetiva

certificação; e

5. Desenvolver outras atividades e projetos no âmbito das competências definidas nas alíneas

anteriores, por sua iniciativa ou que lhe sejam superiormente determinadas.

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Atividades do NAQ para 2016

Na sequência do esforço e trabalho desenvolvidos pelo NAQ visando o cumprimento da missão para

a qual foi instituído, este núcleo desenvolverá, ao longo de 2016, o seguinte conjunto de atividades (para

além de outras que lhe vierem a ser cometidas pela direção do ISCPSI):

Promover a avaliação quantitativa e qualitativa dos Cursos de Mestrado Integrado e Não

Integrado, recorrendo a indicadores de desempenho, de forma a medir e garantir a

qualidade do ensino superior policial assim como dos serviços que a ele deverão garantir

apoio;

Garantir o apoio e promoverá a melhoria funcional dos sites dos Curso de Mestrado

Integrado e Não Integrado, de forma a potenciar a sua utilização por parte de docentes e

discentes;

Elaborar o Relatório de Atividades do ISCPSI / 2016;

Promover a implementação por todos os serviços do ISCPSI do Manual de Qualidade;

Promover a continuidade de divulgação da informação por todo o efetivo do ISCPSI assim

como dos alunos e discentes deste estabelecimento de ensino, na plataforma e-learning da

PSP;

Promover a continuidade de divulgação dos relatórios decorrentes dos processos de

avaliação da qualidade aos alunos e aos docentes do ISCPSI;

Promover a construção de instrumentos de gestão facilitadores para a tomada de decisão;

Organizar e disponibilizará a informação dispensável ao processo de avaliação a promover

pela A3ES.

5. Considerações finais

O plano de atividades apresentado constitui, para 2016, o compromisso do ISCPSI e dos seus

recursos humanos para com todos aqueles que esperam desta Instituição um desempenho na

busca da excelência. O esforço que desenvolveremos encontra-se na razão direta da preocupação

de todos e de cada um, visando o cumprimento do planeado, primando pela boa imagem da PSP

como um todo, e do Instituto Superior de Ciências Policiais e Segurança Interna em particular.

Este é o nosso compromisso.

Lisboa e Instituto Superior de Ciências Policiais e Segurança Interna, 10 de julho de 2015

A Chefe de Núcleo de avaliação e Qualidade

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Élia Marina Pereira Chambel Pires

Subintendente

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ANEXO I – Referências

O presente plano de atividades enquadra-se no ciclo de gestão anual do ISCPSI para 2014 e

depende de um conjunto de procedimentos legalmente previstos, inserido nas prioridades do Governo

para a área da segurança pública (listagem organizada por ordem alfabética):

Circular Série A n.º 1275, de 31 de julho de 2000, da Direção-Geral do Orçamento;

Circular Série A n.º 1360, de 12 de agosto de 2010, da Direção-Geral do Orçamento;

Decreto-Lei n.º 155/92, de 28 de julho, que define o regime de administração financeira do Estado;

Decreto-Lei n.º 183/96, de 27 de setembro, que define a lavoura do plano de atividades, observando o presente plano de atividades o modelo preconizado, com as adaptações inerentes à especificidade desta organização policial;

Decreto-Lei n.º 66-B/2007, de 28 de dezembro, que estabelece o Sistema Integrado de Gestão e Avaliação do Desempenho na Administração Pública (SIADAP);

Diretiva da Unidade Orgânica de Recursos Humanos para 2012, de 16mai2012;

Diretiva da Unidade Orgânica de Recursos Humanos para 2013, de 18jun2013;

Estratégia para as Tecnologias de Informação e Comunicação na PSP 2013-2016

Lei n.º 12-A/2008, de 27 de fevereiro, que estabelece o novo regime de vinculação, carreiras e remunerações na função pública, na parte referente à planificação das atividades e dos recursos;

Lei n.º 4/2004, de 15 de janeiro, que estabelece os princípios e normas a regular a organização da administração direta do Estado;

Lei n.º 51/2005, de 30 de agosto, que contém o Estatuto de Pessoal Dirigente;

Lei n.º 53/2007, de 31 de agosto, que aprova a orgânica da PSP;

OS n.º 75 B, II Parte, de 04mai2012;

Plano de Atividades da PSP, aprovado por Despacho de Sua Exª. o MAI, em 01mar2012;

Plano de Atividades ISCPSI / 2012, aprovado por Despacho de Sua Exª. o Diretor Nacional em 04mai2012;

Plano de Atividades ISCPSI / 2013

Plano Estratégico da PSP para o Triénio 2012-2014, de 27 de setembro de 2011, que define os objetivos estratégicos plurianuais.

Política de Informação (Polícia de Segurança Pública)

Powerpoint “Opções Estratégicas para o ISCPSI (2012-2014) – Inovação e Tradição: ISCPSI +, do Superintendente Pedro Clemente, de 22mai2012;

Powerpoint “ISCPSI – Uma Perspetiva Orçamental”, de 2013

Powerpoint “ISCPSI – Linhas Estratégicas (2013-2016) – Inovação e tradição”, de 2013

Programa do XXI Governo Constitucional, que enuncia os eixos da estratégia e a agenda política, destacando-se o que se refere à segurança interna;

Projeto: Compromisso 2012-2014: Tradição e Inovação – ISCPSI, do Superintendente pedro Clemente, de 26abr2012;

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ANEXO II – Plano de Atividades do ICPOL / 2016

Nota: O Plano de Atividades do Centro de Investigação / 2016, será objeto de análise e futura aprovação, no Conselho Científico extraordinário a agendar.

Rua 1º de Maio, 3 1349 – 040 LISBOA

Tel. 213613900 Email [email protected]

MINISTÉRIO DA ADMINISTRAÇÃO INTERNA

POLÍCIA DE SEGURANÇA PÚBLICA INSTITUTO SUPERIOR DE CIÊNCIAS POLICIAIS

E SEGURANÇA INTERNA

ICPOL-CENTRO DE INVESTIGAÇÃO

PLANO ANUAL DE ATIVIDADES – 2016

I

CONSIDERAÇÕES GERAIS

6. O plano de atividades – objetivos – do ICPOL-Centro de Investigação tem de ser aprovado pelo Conselho Científico do Instituto Superior de Ciências Policiais e Segurança Interna, nos termos do n.º 3 do art. 1.º do Estatuto do ICPOL, aprovado pela Deliberação n.º 1120/2010, do Conselho Científico conjugado com as alíneas b) e j) do n.º 1 do art. 15.º do Estatuto do ISCPSI, aprovado pela Decreto-Lei n.º 275/2009, de 2 de outubro.

7. O ICPOL pretende, em geral, continuar o rumo de intervenção interdisciplinar da investigação e da construção de parcerias interinstitucionais universitárias nacionais e internacionais.

8. Para o ano de 2016, tendo em conta o contexto social e económico, o ICPOL vai fazer todos os esforços para promover a reedição de cursos (mestrado, pós-graduações, especialização) e incrementar o início de novos cursos de pós-graduação e de especialização.

9. Tendo em conta a situação económico-social do país, o ICPOL-Centro de Investigação vai fazer todos os esforços para promover eventos científicos.

10. Mesmo perante a situação económico-financeira e social do país, o ICPOL-Centro de Investigação vai fazer todos os esforços para implementar novos projetos e linhas de I&D no quadro das Ciências Policiais e da Segurança Interna.

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II

RECURSOS HUMANOS

11. Quanto aos recursos humanos, o ICPOL vai desenvolver esforços para aumentar a atividade dos Diretores de Departamento Científico, assim como a promoção de um espaço físico, dotado de meios materiais adequados à função.

12. Nesta linha, pretende-se continuar o processo de inscrição de investigadores doutorados como membros integrados do ICPOL, e de investigadores mestres e licenciados como membros colaboradores do ICPOL, de forma a obter o máximo de sinergias internas e externas em projetos de iniciativa própria e de responsabilidade solidária nacional e internacional.

13. Pretende-se, ainda, continuar a proceder ao melhoramento e à atualização dos ficheiros do link Investigação, no site do Instituto, e do link Cursos, do Mestrado em Ciências Policiais, de modo a melhorar a integração do ICPOL- Centro de Investigação na e-comunidade científica universitária.

14. Pretende-se que o preenchimento do link dos investigadores seja coerente e que se mantenham apenas os investigadores que enviem a documentação – foto, apresentação, investigação, publicações e conferências –, de modo a respeitarmos o princípio da transparência e da publicidade institucional universitária, imposta pelo RJIES e pela A3ES.

III

MEIOS MATERIAIS

15. O ICPOL vai continuar os esforços para melhorar o espaço do secretariado com meios materiais próprios – mobiliário e informático (impressoras e fotocopiadora) – necessários para prosseguir as atribuições e competências de investigação e desenvolvimento, dos estudos pós-graduados, conferentes e não conferentes de grau académico, da produção e publicação científica.

16. Pretende-se, como ocorreu em 2015, continuar a melhorar o acervo bibliográfico do CDI – aquisições, ofertas e doações – e melhorar o funcionamento da plataforma de pesquisa on-line dos documentos disponíveis no CDI – Biblioteca, em parceria com o projeto de Rede Integrada das Bibliotecas do Ministério da Administração Interna.

IV

EVENTOS CIENTÍFICOS

17. O ICPOL pretende, ao longo do ano civil de 2016 e caso haja verbas suficientes, organizar os seguintes encontros científicos:

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a) Nível Internacional: i. Modelos de Sistemas de Segurança Interna: apresentação de estudos do projeto de investigação MOD-

SSI, com a participação de professores e investigadores universitários, de personalidades do mundo

científico, económico-financeiro, sanitário, industrial e empresarial e associações judiciárias nacionais e

estrangeiros, que tenham como objeto de trabalho e de estudo a trilogia Liberdade, Justiça e Segurança.

Pretende-se obter apoio financeiro por meio de autofinanciamento, de inscrições e de apoios institucionais,

mormente da FCT.

ii. Coorganização de um encontro científico internacional no âmbito do convénio celebrado entre o ISCPSI e a

Universidade de Salamanca.

b) Nível nacional: i. Uma Conferência em parceria com o Observatório Político (OP).

ii. Continuar a desenvolver os debates científicos: p. e., modelo Almoço Científico sobre direitos humanos,

literatura e criminalidade, segurança e justiça, questões processuais e administrativas concretas da

atuação policial.

V

INVESTIGAÇÃO

Geral

18. Apostar na produtividade individual e coletiva dos investigadores do ICPOL-Centro de Investigação, no sentido de integrarem mesas de debate científico em congressos e seminários nacionais e internacionais (realizados no estrangeiro e em Portugal).

- Referenciação dos investigadores que publicam em revistas, com avaliação científica, a nível europeu e

internacional.

- Referenciação dos investigadores que participam em projetos e eventos científicos internacionais.

- Referenciação dos investigadores premiados e condecorados pela sua produção científica.

VI

GRUPOS DE TRABALHO E PROJETOS DE INVESTIGAÇÃO

19. O ICPOL-Centro de Investigação encontra-se inserido no desenvolvimento de vários projetos de investigação: Título Entidades

Envolvidas

Natureza

I- Internacional

N-Nacional

Situação Dissertações de Mestrado

(MD) / Produto Científico

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Projeto Europeu - Education

for Equality and Against

Violence in the Media

Universidade

de Salamanca e

ICPOL-ISCPSI

I

Aprovação

Final

ALFA III: Doctorado

Internacional de Protección

al Medio Ambiente como

Derecho Fundamental de

Region

Universidade de

Medellín,

Universidade de

Salamanca e

ICPOL-ISCPSI

I

Avaliação

e

Aprovação

Projeto “Adaptação ao

Ensino Superior Policial –

ADESPOL”

ICPOL-ISCPSI

N

Execução

Elaboração do 5.º Relatório

Científico e Finalizar

Projeto – Grupo de Trabalho

de Técnicas de Intervenção

Policial

ISCPSI

N

Retomar o Projeto

MAJOR EVENTS LAB –

Laboratório de Grandes

Eventos – com Três linhas

de Investigação

ISCPSI – ICPOL

N/I

Execução

Continuação das linhas de

investigação com orientação

de dissertações de mestrado

integrado em ciências

policiais.

DAP: Projeto Direito (Penal

& Processual Penal) e

Atividade Policial

ICPOL - ISCPSI

N

Execução

1. Publicação de estudos do

projeto.

2. Orientação de dissertações

de mestrado integrado e

não integrado em ciências

policiais sobre a atividade

policial.

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MOD-SSI: «MODELOS DE

SISTEMA DE SEGURANÇA

INTERNA»

ICPOL- ISCPSI,

UNIV.MINHO,

UNIV.COIMBRA, OP,

ESP/ANP-PF (BRASIL),

UNIV.SALAMANCA

N/I

Execução

1. Reuniões científicas.

2. Seminário internacional

para apresentação dos

primeiros resultados

científicos das linhas de

investigação.

OB-COR: OBSERVATÓRIO

CRIMINALIDADE ORGANIZADA

ESP/ANP-PF, USP,

IPEA, OEA, ICPOL-

ISCPSI,

Universidad San

Martin, Georgetown

University

I

Execução

1. Reuniões científicas.

2. Produção e publicação de

artigos científicos.

3. Seminário científico.

SEMIÓTICA RODOVIÁRIA

ICPOL-ISCPSI

Academia das

Ciências

N

Em

aprovação.

1. Reuniões científicas.

2. Execução das pesquisas

de campo.

3. Seminário científico.

VII

PUBLICAÇÕES CIENTÍFICAS

13. O ICPOL pretende, no ano civil de 2016, promover e apoiar as seguintes publicações científicas:

a) COLEÇÃO CIENTÍFICA:

- 2 Publicações (desde que haja verba).

b) PUBLICAÇÃO IMPRESSA DIGITAL: Dissertações do Mestrado Integrado dos Projetos de Investigação através do link Investigação.

c) POLITEIA: POLITEIA, Lisboa: ISCPSI, Ano XI (2015). d) Apoiar e fomentar a publicação de artigos científicos de investigadores do ICPOL em espaços científicos

nacionais (suporte digital e suporte papel) e internacionais (p. e., Revista Brasileira de Ciências Policiais).

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VIII

RELAÇÕES EXTERIORES E PARTICIPAÇÃO EM EVENTOS INTERNACIONAIS

14. O ICPOL-Centro de Investigação, no âmbito das relações exteriores/eventos internacionais e no ano de 2016,

pretende:

- Promover a assinatura de dois Convénios com instituições congéneres em países estrangeiros.

- Promover a participação de investigadores do ICPOL-Centro de Investigação em congressos científicos nacionais

e internacionais, em Portugal e no estrangeiro.

IX

CURSOS INTENSIVOS E PÓS-GRADUAÇÕES

15. Pretende-se, caso se mantenham sob a égide do ICPOL-Centro de Investigação, promover os seguintes cursos de

especialização:

a) II Curso de Gestão Estratégica em Cenários de Risco e Incerteza

b) I Curso de Direito Disciplinar

c) V Curso Intensivo de Contraterrorismo

d) I Curso de Direito da Segurança

e) I Cursos de Verão para alunos da Universidade de Brasília e da Universidade Católica de Brasília

16. Pretende-se iniciar o I Curso de Pós-Graduação em Justiça e Segurança.

X

CURSO DE MESTRADO EM CIÊNCIAS POLICIAIS

ESPECIALIZAÇÕES EM SEGURANÇA INTERNA, EM GESTÃO DA SEGURANÇA E EM CRIMINOLOGIA E

INVESTIGAÇÃO CRIMINAL

18. O ICPOL-Centro de Investigação propõe-se, ao longo de 2016, continuar a:

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- Supervisão dos projetos e dissertações sob orientação dos mestrandos em Ciências Policiais, especialização

em Segurança Interna, em Gestão da Segurança e em Criminologia e Investigação Criminal.

- Formalização das orientações do V, VI e VII Cursos de Mestrado em Ciências Policiais, nas especializações

em Segurança Interna, em Gestão da Segurança e em Criminologia e Investigação Criminal.

- Elaborar e submeter ao Conselho Científico os júris e datas das provas públicas do Mestrado em Ciências

Policiais, nas especializações em funcionamento.

- Continuar a lecionação do 1.º ano do VII Curso de Mestrado em Ciências Policiais, nas especializações em

Segurança Interna, em Gestão da Segurança e em Criminologia e Investigação Criminal.

- Gerir cerca de 230 (+/-) processos individuais de alunos: tratamento e processamento de toda a documentação

geral e individual para cada dossier do aluno dos cursos de mestrado.

- Gerir os processos individuais de cada docente dos cursos sob a responsabilidade do ICPOL-Centro de

Investigação e respetiva aprovação do corpo docente dos cursos de Mestrado.

XI

DOUTORAMENTO

19. O ICPOL-Centro de Investigação, detentor do processo neste momento em conjunto com a Escola de Direito da

Universidade do Minho, após a conversão do processo na A3ES do Guião para Avaliação e Acreditação Prévia do

Curso de Doutoramento em Ciências Policiais, em associação com a Universidade do Minho, e respetiva

aprovação prévia, pretende promover o início do I Curso no final do ano de 2016.

XII

BIBLIOTECA-CDI

20. O ICPOL-Centro de Investigação, neste âmbito, propõe-se:

- Manter o esforço para tornar a biblioteca mais atualizada e moderna para os nossos alunos, docentes,

investigadores e utilizadores externos.

- Continuar a atualizar a base de dados e o repositório institucional digital de dissertações do ciclo de estudos de

mestrado integrado em Ciências Policiais, de monografias de licenciatura em Ciências Policiais.

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- Corrigir os registos bibliográficos na nova base de dados Biblionet.

- Promover formação aos alunos sobre pesquisa bibliográfica e consulta aos sistemas de recuperação de

informação.

- Continuar a atualização da base de dados da Biblioteca.

- Implementar o processo de adesão ao RCAAP – Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal.

- Dinamizar o Oficina Scientiae.

XIII

INVESTIGADORES

21. Pretende-se, ao longo do ano de 2016, incluir um maior número de investigadores integrados – doutores – no

corpo de investigadores do ICPOL-Centro de Investigação.

22. Promover instâncias de investigação de investigadores/pesquisadores estrangeiros no ICPOL-Centro de

investigação como aconteceu nos anos de 2014 e 2015.

.

Lisboa, 07 de julho de 2015

O Diretor do ICPOL – Centro de Investigação

MANUEL MONTEIRO GUEDES VALENTE

Intendente