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PLANO
DE ATIVIDADES 2016
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PLANO DE ATIVIDADES
PARA
2016
Gabinete de Estudos e Planeamento
Direção Nacional da PSP
Abril de 2016
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Figura 1- Compromisso de Honra
JURO!
- Com orgulho e fé nos seus destinos, amar a Pátria
como primeira das virtudes;
- Como expressão da vontade do povo, amar a Lei e a
minha profissão;
- Como atributo imprescindível da autoridade, amar a
verdade;
- Como base da Ordem Social, amar a Justiça;
- Ao Serviço da Ordem, ser prudente sem fraqueza,
firme sem violência, sereno e valoroso no perigo;
- Respeitar os direitos e garantias individuais e zelar
pelas liberdades democráticas;
- Assumir, nobre e lealmente, as minhas
responsabilidades;
Honrar todos os que tombaram, ao serviço da Ordem, e
na defesa da Sociedade, e dar a própria vida se preciso
for.
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Índice
I - NOTA INRODUTÓRIA .................................................................................................................................................. 16
1. CARACTERIZAÇÃO DO AMBIENTE ..................................................................................................................................16
1.1. Ambiente Interno ...................................................................................................................................................16
1.1.1. Missão .............................................................................................................................................................17
1.1.2. Atribuições ......................................................................................................................................................17
1.1.3. Valores institucionais e limites de atuação ....................................................................................................18
1.1.4. Visão estratégica .............................................................................................................................................19
1.1.5. Estrutura organizacional .................................................................................................................................19
1.1.5.1. Estrutura geral ........................................................................................................................................20
1.1.5.2. Direção Nacional .....................................................................................................................................21
1.1.5.3. Dispositivo territorial ..............................................................................................................................21
1.1.6. Recursos humanos ..........................................................................................................................................23
1.1.7. Quadro legal da organização e funcionamento institucional .........................................................................25
1.2. Ambiente Externo ..................................................................................................................................................27
2. DESTINATÁRIOS ..............................................................................................................................................................27
2.1. Cliente Externo .......................................................................................................................................................28
2.2. Cliente Interno ........................................................................................................................................................29
3. PRINCIPAIS SERVIÇOS PRESTADOS .................................................................................................................................29
4. PROCESSO ELABORATIVO DO PLANEAMENTO ..............................................................................................................30
4.1. Instrumentos: .........................................................................................................................................................30
4.2. Participação: ...........................................................................................................................................................31
II - OBJETIVOS E ESTRATÉGIA ORGANIZACIONAL ............................................................................................................ 31
1. LINHAS DE ORIENTAÇÃO ESTRATÉGICA DA POLÍTICA PÚBLICA DE SEGURANÇA ...........................................................32
1.1. Grandes Opções Estratégicas 2013 – 2016 ............................................................................................................35
1.1.1 Mitigação gradual do atual paradigma de mão-de-obra intensiva com vista a um maior equilíbrio entre
fatores de produção trabalho e capital fixo .............................................................................................................35
1.1.2. Prossecução de um macro modelo de «Segurança Just-In-Time» .................................................................36
1.1.3. Aperfeiçoamento da matriz organizacional e funcional da área de suporte ..................................................36
1.1.4. Melhoria da imagem institucional ..................................................................................................................37
1.1.5. Reforço do apoio social e das condições de trabalho ....................................................................................37
1.2 Visão Global de Operacionalização da Estratégia Para as TIC na PSP 2013-2016 ...............................................38
1.3. Redução de custos ..................................................................................................................................................41
2. OBJETIVOS OPERACIONAIS.............................................................................................................................................42
3. QUADRO ESTRATÉGICO - PERSPETIVAS ESTRUTURANTES .............................................................................................54
3.1. Balanced Scorecard - Quadro Estratégico ..............................................................................................................55
III-ATIVIDADES PREVISTAS E RECURSOS .......................................................................................................................... 64
1. ATIVIDADES OPERACIONAIS ...........................................................................................................................................64
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1.1. Área operacional ....................................................................................................................................................65
1.1.1. Atividade operacional - combate à criminalidade ..........................................................................................66
1.1.2. Modelo integrado de policiamento de proximidade ......................................................................................66
1.1.2.1. Programas especiais de policiamento de proximidade ..........................................................................67
1.1.2.1.1. Escola Segura .......................................................................................................................................67
1.1.2.1.2. Apoio 65 - Idosos em Segurança ..........................................................................................................67
1.1.2.1.3. Comércio Seguro ..................................................................................................................................68
1.1.2.1.4. Significativo Azul ..................................................................................................................................68
1.1.3. Proteção ambiental e fogos florestais ............................................................................................................68
1.1.4. Policiamento associado às novas tecnologias de informação - Central de alarmes .......................................69
1.1.5. Prevenção e redução da sinistralidade rodoviária .........................................................................................69
1.1.6. Operações conjuntas com outras entidades ..................................................................................................70
1.1.7. Grandes eventos .............................................................................................................................................70
1.1.8. Cooperação policial ........................................................................................................................................71
1.1.9. Prevenção e combate à violência doméstica .................................................................................................71
1.1.10. Modernização e novas tecnologias ..............................................................................................................72
1.2. Informações Policiais ..............................................................................................................................................72
1.2.1. Inteligência policial .........................................................................................................................................72
1.3. Investigação Criminal .............................................................................................................................................73
1.4. Armas e Explosivos .................................................................................................................................................74
1.4.1. Ao nível organizacional ...................................................................................................................................75
1.4.2. Ao nível do processo interno ..........................................................................................................................76
1.4.3. Ao nível formativo ..........................................................................................................................................76
1.4.4. Ao nível procedimental...................................................................................................................................77
1.5. Segurança Privada ..................................................................................................................................................77
1.6. Comunicações ........................................................................................................................................................79
1.7. Cooperação Policial Internacional ..........................................................................................................................79
2. ATIVIDADES DE APOIO OPERACIONAL ...........................................................................................................................80
2.1. Potencial Humano ..................................................................................................................................................80
2.1.1. Recursos humanos ..........................................................................................................................................81
2.1.1.1. Recursos humanos afetos às atividades .................................................................................................83
2.1.2. Formação ........................................................................................................................................................83
2.1.2.1. Áreas e ações de formação .....................................................................................................................83
2.1.2.2. Preparação, acompanhamento e avaliação da formação ......................................................................85
2.2. Saúde ......................................................................................................................................................................88
2.1.3.1. Beneficiários ................................................................................................................................................89
2.3. Logística e Finanças ................................................................................................................................................89
2.3.1. Logística ..........................................................................................................................................................90
2.3.1.1. Obras e infraestruturas ...........................................................................................................................90
2.3.1.1.1. Atividades: ...........................................................................................................................................90
2.3.1.2. Material auto e transportes ....................................................................................................................91
2.3.1.5. Equipamentos .........................................................................................................................................94
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2.3.2. Gestão financeira ............................................................................................................................................95
2.3.2.1. Introdução ..............................................................................................................................................95
2.3.2.2. Departamento de Gestão Financeira ......................................................................................................96
2.3.2.2.1. Atribuições ...........................................................................................................................................96
2.3.2.2.2. Competências e interação ...................................................................................................................98
2.3.2.3. Objetivos estratégicos ............................................................................................................................98
2.3.2.4 Objetivos para 2016 .................................................................................................................................99
2.2.2.4.1. Ações a desenvolver para a sua concretização: ................................................................................ 101
2.3.2.4. Recursos ............................................................................................................................................... 102
2.3.2.4.1. Recursos humanos ............................................................................................................................ 102
3. SERVIÇOS DE CONTROLO E APOIO À DIREÇÃO ........................................................................................................... 103
3.1. Inspeção .............................................................................................................................................................. 103
3.2. Gabinete de Planeamento e Controlo Logístico e Financeiro ............................................................................. 104
3.2.1. Estratégia e Objetivos .................................................................................................................................. 105
3.2.1.1. Estratégia ............................................................................................................................................. 105
3.2.1.2. Visão .................................................................................................................................................... 106
3.2.1.2. Missão .................................................................................................................................................. 107
3.2.1.2. Valores próprios ................................................................................................................................... 108
3.2.1.2. Objetivos .............................................................................................................................................. 109
3.2.2. Atividades e projetos ................................................................................................................................... 111
3.2.3. Recursos humanos ....................................................................................................................................... 113
3.3. Equipa Única do SEI ............................................................................................................................................. 113
3.4. Assuntos Jurídicos ............................................................................................................................................... 114
3.4.1 Deontologia e disciplina ............................................................................................................................... 115
3.5. Estudos e Planeamento ....................................................................................................................................... 116
3.6. Informática .......................................................................................................................................................... 117
3.7. Relações Públicas ................................................................................................................................................ 119
3.8. Apoio Geral .......................................................................................................................................................... 120
3.8.1. Objetivos gerais: .......................................................................................................................................... 120
3.8.2. Objetivos específicos: .................................................................................................................................. 121
3.9. Assistência Religiosa ............................................................................................................................................ 121
4. ENSINO POLICIAL ......................................................................................................................................................... 122
4.1. Formação Inicial Técnica – EPP............................................................................................................................ 122
5. RECURSOS HUMANOS, MATERIAIS E FINANCEIROS: AFETAÇÃO ................................................................................ 123
5.1. Recursos Humanos Afetos às Atividades ............................................................................................................. 123
5.2. Recursos Materiais .............................................................................................................................................. 128
5.2.1. Quadro específico de material técnico-policial ........................................................................................... 128
5.2.2. Quadro global de meios auto ...................................................................................................................... 129
5.3.Recursos Financeiros ............................................................................................................................................ 131
5.3.1. Orçamento da PSP ....................................................................................................................................... 131
5.3.1.1. Orçamento de despesa ........................................................................................................................ 131
2.3.1.2 Orçamento de receita ........................................................................................................................... 135
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IV – CONCLUSÃO E COMPROMISSO DE GESTÃO ........................................................................................................... 136
ANEXO I .................................................................................................................................... 139
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Listas de quadros e figuras
Quadros
QUADRO 1 - VISÃO, VETORES E EIXOS ESTRATÉGICOS DA PSP - 2016 ...................................................................................19
QUADRO 2 - MAPA DE PESSOAL COM FUNÇÕES POLICIAIS DA PSP 2016 ..............................................................................23
QUADRO 3 - MAPA DE PESSOAL COM FUNÇÕES NÃO POLICIAIS DA PSP 2016 .....................................................................24
QUADRO 4 - ORIENTAÇÕES ESTRATÉGICAS DA POLÍTICA PÚBLICA DE SEGURANÇA A PROSSEGUIR EM 2016 ......................33
QUADRO 5 - OPERACIONALIZAÇÃO DA ESTRATÉGIA TIC ........................................................................................................39
QUADRO 6 - CORRELAÇÃO ENTRE OBJETIVOS ESTRATÉGICOS E OPERACIONAIS E INDICADORES DE DESEMPENHO
MENSURÁVEIS-2016 ......................................................................................................................................................44
QUADRO 7 - MAPA ESTRATÉGICO (BALANCED SCORECARD) .................................................................................................56
QUADRO 8 - ATIVIDADES DE INVESTIGAÇÃO E APOIO À INVESTIGAÇÃO CRIMINAL ..............................................................74
QUADRO 9 – OUTROS ENCARGOS DA FORMAÇÃO ................................................................................................................87
QUADRO 10 – PROJETOS COFINANCIADOS ............................................................................................................................88
QUADRO 11 - BENEFICIÁRIOS DO SUBSISTEMA DE SAÚDE DA PSP ........................................................................................89
QUADRO 12 – OBJETIVOS E INDICADORES .............................................................................................................................96
QUADRO 13 - MAPA DA BASE ESTRATÉGICA ....................................................................................................................... 100
QUADRO 14 - MAPA ESTRATÉGICO ..................................................................................................................................... 100
QUADRO 15 - MAPA DO QUADRO ESTRATÉGICO DO DGF .................................................................................................. 101
QUADRO 16 – OBJETIVOS OPERACIONAIS ........................................................................................................................... 109
QUADRO 17 – MAPA DE PESSOAL DA PSP – 2016 ............................................................................................................... 124
QUADRO 18 - DISTRIBUIÇÃO DE PESSOAL COM FUNÇÕES POLICIAIS E NÃO POLICIAIS ..................................................... 125
QUADRO 19 - PESSOAL COM FUNÇÕES POLICIAIS, POR CATEGORIA E UNIDADE POLICIAL ................................................ 126
QUADRO 20 - PESSOAL COM FUNÇÕES NÃO POLICIAIS, POR CATEGORIA E UNIDADE POLICIAL ....................................... 127
QUADRO 21 - QUADRO ESPECÍFICO DE MATERIAL TÉCNICO - 2016 ................................................................................... 129
QUADRO 22 - QUADRO GLOBAL DE MEIOS AUTO DA PSP – 2016 ...................................................................................... 130
QUADRO 23 - ORÇAMENTO DA PSP 2016 ........................................................................................................................... 131
QUADRO 24 - ORÇAMENTO/2016 ....................................................................................................................................... 132
QUADRO 25 - PREVISÃO DA RECEITA PRÓPRIA - OE/2016 .................................................................................................. 135
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Figuras
FIGURA 1- COMPROMISSO DE HONRA .....................................................................................................................................4
FIGURA 2 - ESTRUTURA GERAL DA POLÍCIA DE SEGURANÇA PÚBLICA ...................................................................................20
FIGURA 3 - ESTRUTURA ORGÂNICA DA DIREÇÃO NACIONAL .................................................................................................21
FIGURA 4 - COMANDOS TERRITORIAIS DE POLÍCIA ................................................................................................................22
FIGURA 5 - ESTRUTURA DOS COMANDOS TERRITORIAIS DE POLÍCIA ....................................................................................22
FIGURA 6 - CLIENTES DA PSP...................................................................................................................................................28
FIGURA 7 - ESTRATÉGIA TIC ....................................................................................................................................................38
FIGURA 8 - PERSPETIVAS ESTRUTURANTES DO SERVIÇO POLICIAL ........................................................................................54
FIGURA 9 - VETORES DE ATUAÇÃO OPERACIONAL - 2016 ......................................................................................................65
FIGURA 10 – MAPA ESTRATÉGICO ....................................................................................................................................... 106
Gráficos
GRÁFICO 1 - ESTRUTURA DA DESPESA/2016 ....................................................................................................................... 133
GRÁFICO 2 - PESO ORÇAMENTAL DE CADA UMA DAS SUBDIVISÕES .................................................................................. 133
GRÁFICO 3 - ESTRUTURA DA RECEITA PROPRIA DA PSP/2016 ............................................................................................ 135
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Lista de siglas e abreviaturas
ARPSP Área de Responsabilidade da PSP
BriPA Brigadas de Proteção Ambiental
CEPOL Academia Europeia de Polícia
CFA Curso de Formação de Agentes
CFMI Centro de Formação para Missões Internacionais
CFOP Curso de Formação de Oficiais de Polícia
CI Corpo de Intervenção
CIEXSS Centro de Inativação de Explosivos e Segurança em Subsolo
CPLP Comunidade dos Países de Língua Portuguesa
CPTED Crime Prevention Through Environmental Design
CRIMORG Grupo Multidisciplinar da Criminalidade Organizada
CSP Corpo de Segurança Pessoal
DAC Divisão de Aquisições e Contratos
DAE Departamento de Armas e Explosivos
DAG Departamento de Apoio Geral
DF Departamento de Formação
DGF Departamento de Gestão Financeira
DGTF Direção Geral do Tesouro e Finanças
DIC Departamento de Investigação Criminal
DIP Departamento de Informações Policiais
DGO Direção Geral do Orçamento
DL Departamento de Logística
DN/PSP Direção Nacional da Polícia de Segurança Pública
DO Departamento de Operações
DRH Departamento de Recursos Humanos
DSIC Departamento de Sistemas de Informação e Comunicações
DSP Departamento de Segurança Privada
ELI Elementos de Ligação à Informática
EPP Escola Prática de Polícia
ESPAP Entidade de Serviços Partilhados da Administração Pública
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EUCPN Rede Europeia de Prevenção Criminal
GAJ Gabinete de Assuntos Jurídicos
GDD Gabinete de Deontologia e Disciplina
GeADAP Gestão Integrada da Avaliação de Desempenho da Administração Pública
GEP Gabinete de Estudos e Planeamento
GERAP Gestão Partilhada de Recursos da Administração Pública
GeRFiP Gestão de Recursos Financeiros Partilhada
GESDD Gestão de Deontologia e Disciplina
GESDOC Gestão Documental
GIRP Gabinete de Imprensa e Relações Públicas
GIVeRH Gestão Integrada de Vencimentos e Recursos Humanos
GNR Guarda Nacional Republicana
GOC Grupo Operacional Cinotécnico
GOE Grupo de Operações Especiais
GOEPSP Grandes Opções Estratégicas da PSP 2013-2016
GPTIC Grupo de Projeto das Tecnologias de Informação e Comunicação
GSI Gabinete de Sistemas de Informação
ISCPSI Instituto Superior de Ciências Policiais e Segurança Interna
MAI Ministério da Administração Interna
MIPP Modelo Integrado de Policiamento de Proximidade
MUSAR (Medium Urban Search and Rescue).
NEP Normas de Execução Permanente
NIP Número de Processo Policial
OE Orçamento do Estado
ONU Organização das Nações Unidas
PALOP Países Africanos de Língua Oficial Portuguesa
PESI Plano Estratégico de Sistema de Informação
PGERRTIC Plano Global Estratégico de Racionalização e Redução de Custos com as Tecnologias de Informação e Comunicação
PLC Pedidos de Libertação de Crédito
PNT Plano de Necessidades de Tesouraria
POCP Plano Oficial de Contabilidade Pública
POPH Programa Operacional do Potencial Humano
PPRCIC Plano de Prevenção de Riscos de Corrupção e Infrações Conexas
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PRACE Programa de Reestruturação da Administração Central do Estado
PSP Polícia de Segurança Pública
QUAR Quadro de Avaliação e Responsabilização
RNSI Rede Nacional de Segurança Interna
SAD Saúde e Assistência na Doença
SAS Sistema Abastecimento Seguro
SCEPYLT Explosives Control and Protection System to Prevent and Fight Against Terrorism
SCOT Sistema de Contraordenações de Trânsito
SEI Sistema Estratégico de Informação, Gestão e Controlo Operacional
SI Sistemas de Informação
SIADAP Sistema Integrado de Gestão e Avaliação do Desempenho na Administração Pública
SIADAP 1 Subsistema de Avaliação de Desempenho dos Serviços da Administração Pública
SIGAE Sistema Integrado de Gestão de Armas e Explosivos
SIGESP Sistema Integrado de Gestão de Segurança Privada
SIGIM Sistema Integrado de Gestão e de Informação Municipal
SIGO Sistema Informático de Gestão do Orçamento
SIGVIAT Sistema Integrado de Gestão de Viaturas
SIIE Sistema de Informação dos Imóveis do Estado
SIREC Sistema Integrado de Receitas
SIRENE Supplementary Information Request at the National Entry
SIRESP Sistema Integrado de Redes de Emergência e Segurança de Portugal
STS Sistema Táxi Seguro
TIC Tecnologias de Informação e Comunicação
TI Tecnologias de Informação
SWOT Strengths, Weaknesses, Opportunities and Threats
UE União Europeia
UEP Unidade Especial de Polícia
UMC Unidade Ministerial de Compras
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PREFÁCIO
O Plano de Atividades constitui um documento basilar do funcionamento dos organismos da
Administração Central do Estado, os quais estão obrigados à sua elaboração anual, nos
termos do art.º 1.º, n.º 1, do Dec. - Lei n.º 183/96, de 27 de setembro. Aponta no mesmo
sentido a alínea c), do n.º 1, do art. 8.º da Lei n.º 66-B/20071, de 28 de dezembro.
Importa, pois, quer por imperativo legal, quer também e com acentuado ênfase, numa ótica
de gestão anual de recursos e de prestação de um serviço de qualidade ao cidadão,
proceder à elaboração do Plano de Atividades da Polícia de Segurança Pública (PSP) para
2016.
O Plano de Atividades é um instrumento fundamental de planeamento organizacional e
assume-se como um veículo de definição, num determinado período de tempo ou ciclo de
gestão, da estratégia a seguir, dos objetivos a atingir, das atividades a desenvolver e dos
recursos a afetar para o efeito.
Tendo em consideração a missão, a visão, os valores e as competências da PSP, o Plano
de Atividades reflete todo um sistema de planeamento estratégico e operacional
entroncando, fundamentalmente, nas linhas de orientação estratégica da política pública de
segurança traçadas pelo XXI Governo Constitucional, transpostas para esta Instituição
Policial com as orientações estratégicas constantes nas Grandes Opções Estratégicas da
PSP para 2013 - 2016.
Assim, o planeamento da PSP para 2016 resulta, essencialmente, da conjugação das
orientações estratégicas governamentais e, numa 1ª fase, assentou na fixação dos objetivos
estratégicos plurianuais, constantes nas opções estratégicas acima indicadas e aprovadas
por despacho do Diretor Nacional e na Visão Global de Operacionalização da Estratégia
para as TIC na PSP. A partir das mesmas, e já numa 2.ª fase, definem-se os objetivos
operacionais anuais ou plurianuais e respetivos indicadores de desempenho e metas. Em
consequência, planeiam-se as atividades para 2016, segundo os recursos mobilizáveis para
o efeito, num quadro de controlo orçamental exigente.
No quadro da visão estratégica delineada, procede-se ao alinhamento documental, sistémico
e genérico de objetivos e recursos. Pretende-se garantir uma aferição cada vez mais precisa
de resultados, custos e benefícios, baseada em indicadores de gestão fiáveis, que venham a
evidenciar o grau de realização das atividades definidas e a sua análise, em função dos
meios disponibilizados e dos resultados obtidos.
1 Alterada pela Lei n.º 64-A/2008, de 31-12, pela Lei n.º 55-A/2010, de 31-12 e pela Lei n.º 66-B/2012, de 31-12.
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Em 2016, a PSP dará continuidade à rigorosa gestão de meios, otimizando a estrutura
organizacional, a gestão dos recursos e os conteúdos, bem como a comunicação,
privilegiando o recurso às novas tecnologias da informação e comunicação. Continuar-se-á,
também, a qualificação e o desenvolvimento humano orientado para o cumprimento da
missão.
Na perspetiva do cliente externo, aprofundar-se-á o processo de modernização dos serviços
prestados ao cidadão, através da otimização dos meios e da simplificação e
desmaterialização dos procedimentos, privilegiando a proximidade e potenciando a inovação
e a comunicação assertiva, centralizando sempre a ação policial na segurança dos cidadãos
e na proteção dos seus bens.
Em síntese, a PSP estará mobilizada para o essencial da sua missão e para a otimização da
organização, promovendo a segurança em liberdade, isto é, a cidadania através da
valorização da proximidade ao cidadão e da qualidade do serviço prestado, do fomento da
inovação e das tecnologias de informação. Toda a atividade será desenvolvida com a
máxima transparência e de acordo com o conjunto de valores que nos caracterizam e em
que acreditamos.
Lisboa e Direção Nacional da PSP, Abril de 2016
O Diretor Nacional da PSP
Luis Manuel Peça Farinha
Superintendente-Chefe
(documento assinado com ADQ CEGER)
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I - NOTA INRODUTÓRIA
As linhas de orientação estratégica da política pública de segurança traçadas pelo XXI
Governo Constitucional visam, “uma orientação estratégica bem definida e conduzida de
modo coerente, por uma política assente num sistema de segurança interna adequadamente
coordenado, eficaz e operativo.” Assentam, também, na prevenção e repressão de ameaças
e riscos, diversificados, complexos e sofisticados, que, sendo cada vez mais globais,
impõem igualmente um reforço da cooperação internacional e “uma coordenação mais
eficaz das forças e serviços de segurança”.
O presente Plano de Atividades tem em vista a otimização de recursos e a maximização de
resultados, com base num rigoroso planeamento estratégico e operacional e numa gestão
por objetivos, operacionalizados ao longo do próximo ano.
Toda a atividade da PSP será realizada em prol do cumprimento da sua missão de promover
a segurança em liberdade. Tal passará pelo aprofundamento da modernização e incremento
da pró-atividade no seio da PSP, melhorando a qualidade dos serviços com recurso às TIC,
privilegiando a relação assertiva com o cidadão e promovendo a qualificação e o
desenvolvimento humano.
1. CARACTERIZAÇÃO DO AMBIENTE
A PSP é um serviço público policial, com atribuições específicas e uma orgânica própria,
dotado de pessoal com funções policiais e funções não policiais e de recursos materiais
próprios, prosseguindo a sua missão, essencialmente, no meio urbano e em proximidade
com o cidadão.
1.1. Ambiente Interno
O ambiente interno da PSP é moldado pela realidade de ser uma instituição com mais de
noventa por cento (90%), do seu efetivo pertencente a uma carreira especial, regida por
normativo próprio, incluindo o disciplinar, prevendo-se que, em 2016, venha a ser constituído
por um universo de funcionários policiais, com carreiras específicas e inseridas num
dispositivo orgânico disperso pelo país, executando uma pluralidade de atividades. Prevê-se,
ainda, que funcionários com funções não policiais, façam igualmente parte do universo de
profissionais que compõem a PSP. Acresce o fato de a formação específica, inicial e de
progressão na carreira, dos elementos policiais, ser prestada em estabelecimentos de
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ensino próprios, a saber, a Escola Prática de Polícia (EPP) e o Instituto Superior de Ciências
Policiais e Segurança Interna (ISCPSI). Este último tem por missão formar oficiais de polícia,
promover o seu aperfeiçoamento permanente e realizar, coordenar ou colaborar em projetos
de investigação e desenvolvimento no domínio das ciências policiais.
1.1.1. Missão
A PSP é uma força de segurança, uniformizada e armada, com natureza de serviço público
e dotada de autonomia administrativa, que tem por missão assegurar a legalidade
democrática, garantir a segurança interna e o livre exercício dos direitos fundamentais dos
cidadãos, bem como o normal funcionamento das instituições democráticas, no quadro da
lei. Esta Instituição tem como lema: Existimos para Servir.
Para um mais eficaz e eficiente cumprimento da sua missão, incumbe também à PSP
ministrar formação, não só inicial como ao longo da vida ativa, aos seus elementos policiais,
nomeadamente a formação de oficiais de polícia no ISCPSI.
A missão da PSP visa, fundamentalmente, a promoção da segurança em liberdade.
1.1.2. Atribuições
As atribuições da PSP encontram-se descritas no art. 3.º da Lei n.º 53/2007, de 31 de agosto
e, por se tratar de um texto extenso, damos apenas uma visão sucinta das suas principais
atribuições.
Para além das demais atribuições que lhe sejam cometidas por lei, a PSP tem as seguintes
atribuições genéricas:
Garantir, as condições de segurança para o livre exercício dos direitos e
liberdades, a ordem e a tranquilidade públicas e a e a proteção de pessoas e
bens, a execução de atos administrativos e o respeito pelas garantias dos
cidadãos;
Prevenir a criminalidade em geral e a prática dos demais atos contrários à lei,
bem como detetar situações de tráfico e consumo de estupefacientes ou outras
substâncias proibidas. Desenvolver as ações de investigação criminal e
contraordenacional, atribuídas, delegadas ou solicitadas;
Proteger, socorrer e auxiliar os cidadãos e contribuir para a sua formação e
informação em matéria de segurança, bem como velar pelo cumprimento das leis
e regulamentos, nomeadamente os relativos à viação terrestre, transportes
rodoviários e ambiente.
P á g i n a | 18
Manter a vigilância e a proteção de pontos sensíveis, participar no controlo da
entrada e saída de pessoas e bens no território nacional e participar, nos termos
da lei, na execução da política externa.
As atribuições específicas são as seguintes:
Licenciar, controlar e fiscalizar o fabrico, armazenamento, comercialização, uso e
transporte de armas, munições e substâncias explosivas e equiparadas2 e as
atividades de segurança privada e respetiva formação
Garantir a segurança pessoal aos órgãos de soberania, a altas entidades e a
cidadãos sujeitos a ameaça relevante;
Licenciar, controlar e fiscalizar as atividades de segurança privada e respetiva
formação, em cooperação com as demais forças e serviços de segurança e com a
Inspeção-geral da Administração Interna;
Assegurar o ponto de contato permanente para intercâmbio internacional de
informações relativas aos fenómenos de violência associada ao desporto.
1.1.3. Valores institucionais e limites de atuação
A atuação da PSP obedece às regras reguladoras da atividade de polícia e rege-se por um
triângulo de valores - responsabilidade ética, credibilidade assertiva e competência técnica, -
os quais são estruturantes do serviço policial. Estes valores têm em vista o respeito pelos
direitos, liberdades e garantias dos cidadãos, pela dignidade humana na atuação, a
equidade e diligência na prestação do serviço, a assertividade no atendimento ao público, a
disponibilidade permanente para o serviço, a lealdade e dedicação à causa pública, a
legalidade e legitimidade na ação, a pró-atividade na deteção e resolução de situações
problemáticas, a proximidade à comunidade, a qualidade e eficiência dos atos
administrativos praticados, na adoção de boas práticas e na prevenção de crimes.
No exercício das suas funções, os elementos policiais da PSP, para além de terem de
respeitar as normas do Código Deontológico do Serviço Policial, agem de acordo com um
conjunto de valores em que acreditamos, tais como: Transparência, Humanidade, Lealdade,
Responsabilidade, Disciplina, Dedicação, Honestidade, Justiça, Camaradagem, Isenção,
Humildade e Solidariedade. No âmbito das suas atribuições, a PSP recorre às medidas
contraordenacionais e processuais penais, não impondo restrições ou meios de coerção,
além do estritamente necessário.
2 Que não pertençam ou se destinem às Forças Armadas e demais Forças e Serviços de Segurança (FSS).
P á g i n a | 19
1.1.4. Visão estratégica
Em 2016, a PSP continuará a privilegiar a modernização e a inovação, num quadro de maior
visibilidade do policiamento urbano e de acentuação do reforço da segurança e da
prevenção criminal. A estratégia da PSP para 2016 assenta basicamente nos vetores que se
podem observar no quadro seguinte.
Quadro 1 - Visão, vetores e eixos estratégicos da PSP - 2016
Visão Estratégica
Polícia moderna, proactiva, integral, com qualidade, eficaz e eficiente
Vetores Estratégicos Eixos de Atuação
Intelligence-Led Policing
Cidadão, Proximidade e Pró-atividade
Gestão do Conhecimento
TIC e Informação Policial
Investigação Criminal
Fiscalização Policial
Segurança Just-In-Time
Formação Policial
TIC
Análise de Informação
Simplificação Burocrática
Aperfeiçoamento da matriz organizacional e
funcional da área de suporte
Análise prospetiva
Monitorização logística e financeira
Melhoria da imagem institucional
Desburocratização, transparência e
desmaterialização de processos
TIC
Logística de bem-estar Instalações Policiais
Trabalhadores da PSP
1.1.5. Estrutura organizacional
A PSP é um serviço público com uma estrutura orgânica específica, que foi objeto de
reestruturação em 20083, ao abrigo da sua Lei Orgânica publicada em 20074. A PSP é
definida como uma força de segurança, organizada hierarquicamente em todos os níveis da
3, Alterada em 2009 pela Portaria 2/2009, que republica a Portaria 434/2008, de 18 de junho e pela Portaria n.º 1195/2009. 4 Lei 53/2007, Publicada no DR 1, Série I de 2007-08-31.
P á g i n a | 20
sua estrutura, “uniformizada e armada, com natureza de serviço público e dotada de
autonomia administrativa”, com a missão de “assegurar a legalidade democrática, garantir a
segurança interna e os direitos dos cidadãos, nos termos da Constituição e da lei.”.
A estrutura interna da PSP assenta numa matriz onde se articulam5, os serviços da Direção
Nacional em unidades orgânicas nucleares, do tipo departamento, e em unidades flexíveis,
do tipo divisão. A restante estrutura nuclear, composta por Unidades de Polícia e
Estabelecimentos de Ensino Policial, possui uma estrutura orgânica bastante específica.
1.1.5.1. Estrutura geral
A PSP compreende a Direção Nacional, as unidades de polícia e os estabelecimentos de
ensino policial, conforme expressa a figura n.º 2.
As unidades de polícia são os Comandos Territoriais de Polícia e a Unidade Especial de
Polícia.
Os estabelecimentos de ensino policial são o Instituto Superior de Ciências Policiais e
Segurança Interna (ISCPSI) e a Escola Prática de Polícia (EPP).
Os Serviços Sociais da PSP, por seu turno, são uma pessoa coletiva pública, com estatuto
próprio e, por conseguinte, um planeamento de atividades autónomo.
Figura 2 - Estrutura Geral da Polícia de Segurança Pública
5 Art.º (s) 20.º, n.º 1, alínea a), e 21.º, n.º 1, da Lei n.º 4/2004, de 15 de janeiro, republicada pelo Decreto-Lei 105/2007, de 03 de Abril e alterada pelas (os) Lei n.º 64-A/2008, de 31-12, Dec.-Lei n.º 40/2011, de 22-3, Lei n.º 57/2011, de 28-11, Dec.-Lei n.º 116/2011, de 5-12 e Lei n.º 64/2011, de 22-12.
Polícia de Segurança Pública
Direcção Nacional Serviços Sociais
UEPComandos
Distritais (16)
ComandosMetropolitanos
(2)
ComandosRegionais (2)
EE
Açores
Madeira Porto
Lisboa Aveiro
Beja
Braga
(…)
CI
GOC
CIEXSS
GOE
CSP
Unidades de Polícia
ISCPSI
EPP
P á g i n a | 21
1.1.5.2. Direção Nacional
A Direção Nacional compreende: o Diretor Nacional e os diretores nacionais adjuntos; o
Conselho Superior de Polícia; o Conselho de Deontologia e Disciplina; a Junta Superior de
Saúde; a Inspeção; três unidades orgânicas: de operações e segurança, de recursos
humanos e de logística e finanças.
Na dependência do Diretor Nacional funcionam, ainda, o Departamento de Apoio Geral, o
Gabinete de Assuntos Jurídicos, o Gabinete de Estudos e Planeamento, o Gabinete de
Imprensa e Relações Públicas, o Gabinete de Sistemas de Informação e o Centro de
Assistência Religiosa.
Figura 3 - Estrutura orgânica da Direção Nacional
1.1.5.3. Dispositivo territorial
O dispositivo territorial da PSP encontra-se estruturado em comandos regionais,
metropolitanos e distritais, os quais se agrupam da seguinte forma: os comandos regionais
de polícia são constituídos pelos Comando Regional dos Açores e pelo Comando Regional
da Madeira; os comandos metropolitanos de polícia são constituídos pelos Comando
Metropolitano de Lisboa e Comando Metropolitano do Porto e os comandos distritais de
polícia, com sede em Aveiro, Beja, Braga, Bragança, Castelo Branco, Coimbra, Évora, Faro,
Guarda, Leiria, Portalegre, Santarém, Setúbal, Viana do Castelo, Vila Real e Viseu.
P á g i n a | 22
Figura 4 - Comandos territoriais de polícia
A estrutura organizacional dos comandos territoriais de polícia compreende o comando, os
serviços e as subunidades, conforme se pode observar na figura n.º 4.
Por sua vez, as subunidades dos comandos territoriais de polícia integram a divisão policial
e a esquadra, sendo que as divisões policiais compreendem a área operacional e a área
administrativa, enquanto as esquadras possuem apenas a vertente operacional. Para além
do balcão do acesso do cidadão ao serviço policial, aberto 24 horas por dia, todos os dias do
ano, muitas destas Esquadras estão dotadas de Gabinete de Apoio à Vítima. Há ainda a
contabilizar Esquadras de competência específica ou especializada, designadamente para
as valências de trânsito, investigação criminal, segurança aeroportuária, segurança
ferroviária ou intervenção e fiscalização policial.
Figura 5 - Estrutura dos comandos territoriais de polícia
Existe ainda a Unidade Especial de Polícia (UEP), que integra as seguintes subunidades
operacionais: Corpo de Intervenção (CI); Grupo de Operações Especiais (GOE); Corpo de
Segurança Pessoal (CSP); Centro de Inativação de Explosivos e Segurança em Subsolo
(CIEXSS); e Grupo Operacional Cinotécnico (GOC).
Direção NacionalComandos Territoriais de Polícia
Comandos Regionais de
Polícia
Aço
res
Mad
eira
Comandos Metropolitanos
de Polícia
Lisb
oa
Po
rto
Comandos Distritais de Polícia
Ave
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na
do
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telo
Vila
Rea
l
Vis
eu
Comando Teritorial de Polícia
Serviços Subunidades
Divisão Policial
Área Operacional Área Administrativa
Esquadra
Área Operacional
P á g i n a | 23
Os Estabelecimentos de ensino policial da PSP desenvolvem as suas atividades de acordo
com as atribuições previstas em estatutos próprios.
O ISCPSI é um instituto policial de ensino superior universitário, que tem por missão formar
oficiais de polícia, promover o seu aperfeiçoamento permanente e realizar, coordenar ou
colaborar em projetos de investigação e desenvolvimento no domínio das ciências policiais.
Este estabelecimento de ensino desenvolve muitas outras atividades, estando aberto à
comunidade universitária nacional e internacional.
A EPP é um estabelecimento de ensino policial, na dependência do Diretor Nacional, que
tem por missão ministrar cursos e estágios de formação, aperfeiçoamento e atualização de
agentes e chefes, e de especialização para todo o pessoal da PSP.
1.1.6. Recursos humanos
A PSP dispõe de mapa de pessoal, que integra elementos com funções policiais e pessoal
com funções não policiais, regendo-se o pessoal com funções policiais - a maioria dos
profissionais - por estatuto específico6.
A evolução do efetivo com funções policiais e não policiais ao longo dos últimos 10 anos,
distribuído por categorias profissionais, bem como a proposta de mapa de pessoal da PSP
para 2016, constam dos quadros n.º 2, 3 e 17.
Quadro 2 - Mapa de pessoal com funções policiais da PSP 20167
6 Dec. - Lei n.º 243/2015, de 19 Outubro. 7 Elaborado com base no Mapa de Pessoal
Categoria 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 V% PR
Superintendente-Chefe 3 9 6 6 13 13 13 13 11 13 16 0,0% 0,05%
Superintendente 8 1 3 2 58 58 58 55 39 51 51 -7,3% 0,23%
Intendente 28 28 43 44 172 172 172 104 65 74 84 -28,8% 0,44%
Subintendente 89 90 98 92 181 181 226 157 80 87 82 -44,6% 0,66%
Comissário 130 126 128 125 462 462 386 234 170 255 351 9,0% 0,98%
Subcomissário 425 442 437 463 520 520 596 502 468 395 292 -21,3% 2,10%
Chefe Coordenador 100
Chefe Principal 1.779 1.736 1.776 1.722 682 682 458 509 272 312 208 -38,7% 2,13%
Chefe 818 811 735 743 2.650 2.650 2.620 2.712 2.286 2.167 2.023 -20,1% 11,35%
Agente Coordenador 100
Agente Principal 12.478 12.198 12.610 12.286 13.706 13.706 13.354 13.164 11.745 12.519 12.114 -4,9% 55,09%
Agente 4.993 5.871 5.177 5.997 6.274 6.274 6.674 6.447 5.844 5.097 5.577 -20,9% 26,98%
Total 20.751 21.312 21.013 21.480 24.718 24.718 24.557 23.897 20.980 20.970 20.998 -2,7% 100%
Ano Mapas de Pessoal PrevistoEfectivo existente a 31 de Dezembro
P á g i n a | 24
O quadro anterior é elaborado com base no Mapa de Pessoal da PSP. A variação anual do
número de elementos policiais, deve-se às diferentes estratégias institucionais seguidas pela
direção e tutela.
Na distribuição numérica do Mapa de Pessoal foi tido em consideração: a saída de 400
elementos para a pré-aposentação; a saída de 80 elementos para a Polícia Municipal de
Lisboa; a saída de 45 elementos para a Polícia Municipal do Porto; a saída de 161
elementos policiais diretamente do ativo (para a aposentação e outras situações); a saída de
20 elementos civis diretamente do ativo para a aposentação; a entradas de 100 Civis (52
Técnicos Superiores; 29 Assistentes Técnicos e 19 Informáticos) e o regresso à efetividade
de 37 elementos Policiais.
Os elementos estão contabilizados de acordo com a categoria de origem. Os dirigentes
policiais estão contabilizados nas categorias de origem no quadro anterior e os dirigentes
não policiais estão contabilizados nas categorias de origem no quadro seguinte.
Observando o quadro anterior verificamos uma grande variação entre os anos de 2010 e
2016. Esta variação deve-se, por um lado, ao défice do número de entradas relativamente
ao número de saídas e, por outro lado, à estratégia institucional de uma maior aproximação
possível da previsão de efetivos face às existências.
A representação do efetivo com funções não policiais é a constante do quadro seguinte:
Quadro 3 - Mapa de pessoal com funções não policiais da PSP 20168
8 Elaborado com base no Mapa de Pessoal
Categoria 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 V% PR
Técnico Superior 68 72 73 83 125 125 136 140 156 182 173 -4,95% 25,38%
Assistente Técnico 365 343 338 338 460 460
Coordenador Técnico 14 13
Assistente Operacional 241 222 211 205 250 250 231 242 118 160 141 -11,88% 22,32%
Inspectora de Finanças 1 1 1 1 1 1 1 1 1 0,00% 0,14%
Especialista Informatica
Técnico Informatica
Técnico-Adjunto Informatica
Técnico de diagnóstico 1 1 1 1 1 1 1 1 1 0,00%
Médico Cont Resolut. Termo
Certo21
Docente Cont. Resolut. Termo
Certo31
Médico Cont. Resolut. Termo
Incerto26
Cont. Resolut. Termo Certo 24
Médicos 45 45 46 44 35 35 12 -65,71% 4,88%
Docentes 34 34 49 40 32 36 30 -16,67% 5,02%
Total 734 696 670 777 953 961 971 991 799 819 717 -12,45% 100,00%
47 7,11%46 46 45 56 58 55
—
Ano
46 37
465 401
Mapas de Pessoal PrevistoEfectivo existente a 31 de Dezembro
451 -17,00% 49,23%
29,41%
353
51
293
66
P á g i n a | 25
O quadro anterior é elaborado com base no Mapa de Pessoal da PSP (quadro 17). As
abreviaturas dizem respeito à vinculação jurídica dos visados: contratos a termo resolutivo
ou certo ou incerto.
1.1.7. Quadro legal da organização e funcionamento institucional
À PSP, para além de um vasto catálogo de leis da República, aplica-se um conjunto especial
de normativos legais, de onde se destacam:
Orgânica da Polícia de Segurança Pública, aprovada pela Lei n.º 53/2007, de
31 de agosto;
Número máximo de unidades orgânicas flexíveis da Direção Nacional da PSP,
aprovado pela Portaria n.º 416/2008, de 11 de junho;
Unidades orgânicas flexíveis da Direção Nacional da PSP e as
correspondentes atribuições e competências, aprovadas pelo Despacho
(extrato) n.º 19935/2008, 17 de julho, alterado e republicado pelo Despacho
(extrato) n.º 11 714/2010, de 20 de julho e alterado pelo Despacho n.º
5827/2012, de 03 maio;
Estrutura dos Comandos Territoriais de Polícia e as respetivas Subunidades,
aprovadas pela Portaria n.º 434/2008, de 18 de junho, alterada e republicada
pela Portaria n.º 2/2009, de 2 de janeiro e posteriormente alterada pela Portaria
n.º 1195/2009, de 8 de outubro;
Regulamento da Escola Prática de Polícia, aprovado pelo Decreto-
Regulamentar n.º 26/2009, de 2 de outubro;
Regulamento do concurso para admissão ao Curso de Formação de Agentes
da PSP, aprovado pela Portaria n.º 236-A/2010, de 28 de abril;
Estatuto do Instituto Superior de Ciências Policiais e Segurança Interna,
aprovado pelo Dec. - Lei, n.º 275/2009, de 2 de outubro, retificado pela
Declaração de Retificação n.º 93/2009, de 30 de novembro;
Regulamento de admissão e frequência do Curso de Licenciatura em Ciências
Policiais, aprovado pela Portaria n.º 101/95, de 2 de fevereiro;
Estatuto do Pessoal Policial da Polícia de Segurança Pública, aprovado pelo
Dec. - Lei n.º 243/2015, de 19 de outubro;
Regulamento Disciplinar da PSP, aprovado pela Lei n.º 7/90, de 20 de
fevereiro;
Regulamento do fardamento e os uniformes do pessoal com funções policiais
da PSP, aprovado pela Portaria n.º 634/2010, de 9 de agosto;
P á g i n a | 26
Estrutura nuclear da Direção Nacional da PSP e as competências das
respetivas Unidades Orgânicas, aprovadas pela Portaria n.º 383/2008, de 29
de maio;
Lei de organização da investigação criminal, aprovada pela Lei n.º 49/2008, de
27 de agosto, alterada pela Lei 34/2013, de 16 de Maio, alterada pela Lei n.º
38/2015, de 11-5 e pela Lei n.º 57/2015, de 23-6;
Lei de Segurança Interna, aprovada pela Lei n.º 53/2008, de 29 de agosto,
retificada pela Declaração de Retificação n.º 66-A/2008, de 28 de outubro,
alterada pela Lei n.º 59/2015, de 24-6;
Lei de Bases da Proteção Civil, aprovada pela Lei n.º 27/2006, de 3 de julho,
retificada pela Declaração de Retificação n.º 46/2006, de 7 de agosto, alterada
pela Lei Orgânica n.º 1/2011, de 30 de Novembro, Republicada pela Lei
80/2015, de 03 de agosto;
Sistema Integrado de Operações de Proteção e Socorro, aprovado pelo Dec.-
Lei n.º 134/2006, de 25 de julho, Alterado pelo Dec. - Lei n.º 114/2011, de 30
de Novembro e republicado pelo Dec. - Lei n.º 72/2013, de 31 de Maio;
Serviços Sociais da PSP, aprovados pelo Dec. - Lei n.º 42 794, de 31 de
dezembro de 1959, com as alterações introduzidas pelo Dec. - Lei n.º 43 421,
de 22 de dezembro de 1960, pelo Dec. - Lei n.º 44 564, de 11 de setembro de
1962, pelo Dec. - Lei n.º 225/71, de 28 de maio, pelo Dec. - Lei n.º 855/76, de
18 de dezembro, pelo Dec. - Lei n.º 360/79, de 1 de setembro, pelo Dec. - Lei
n.º 397/80, de 25 de setembro, e pelo Dec. - Lei n.º 7/2007, de 17 de janeiro;
Orgânica do Ministério da Administração Interna, aprovada pela Lei n.º 126-
B/2011, de 29 de dezembro, republicado pelo Dec. - Lei n.º 161-A/2013 de 2 de
dezembro, republicado pelo Dec. - Lei n.º 112/2014, de 11 de Julho;
Liberdade sindical e negociação coletiva, aprovada pela Lei n.º 14/2002, de 19
de fevereiro, retificada pela Declaração de Retificação n.º 15/2002, de 26 de
março;
A forma de designação e eleição dos membros do Conselho de Deontologia e
Disciplina da PSP e o respetivo regulamento de funcionamento, aprovado pela
Portaria n.º 1284/2008, de 10 de novembro;
A forma de designação e eleição dos membros do Conselho Superior de
Polícia da PSP e o respetivo regulamento de funcionamento, aprovado pela
Portaria n.º 1285/2008, de 10 de novembro;
P á g i n a | 27
Recrutamento para os cargos de comandante e de 2.º comandante das
unidades territoriais da PSP, aprovado pelo Despacho n.º 17 566/2008, de 18
de junho conjugado com Despacho n.º 17233/2009, de 27 de Julho;
Regulamento de Continências e Honras da PSP, aprovado pela Portaria n.º
123/2011, de 30 de março;
Estratégia para a Reorganização dos Serviços de Atendimento da
Administração Pública, pela Resolução do Conselho de Ministros 55-A/2014 da
Presidência do Conselho de Ministros.
1.2. Ambiente Externo
O ambiente externo engloba a proteção dos cidadãos e a manutenção da ordem pública na
sociedade portuguesa, cada vez mais marcada pela multiculturalidade, comum na Europa
comunitária, a par da investigação de um vasto conjunto de ilícitos e do apoio às vítimas de
crime. Os fenómenos criminais e os fatores socioculturais potenciadores de violência, levam
a PSP a desenvolver estratégias que produzam uma resposta eficaz ao controlo da
criminalidade. A necessidade de respostas objetivas e consentâneas com a natureza do
serviço público de qualidade, levaram ao desenvolvimento de estratégias que incluem o
Modelo Integrado de Policiamento de Proximidade (MIPP), que vai ao encontro das
exigências de prevenção criminal e de ordem pública, bem como de prevenção rodoviária.
São também parte integrante do ambiente externo à PSP, as entidades interessadas no
estabelecimento de protocolos tendo em vista interesses comuns na área de investigação
académica e/ou empresarial. Consequentemente, fica abrangido o público externo
interessado na oferta que a instituição terá disponível na área da formação.
2. DESTINATÁRIOS
Os principais destinatários da atividade policial, conforme representado na figura n.º 6, são:
- O cliente externo - os cidadãos e as instituições, públicas e privadas (que esperam da PSP
a prestação de um serviço policial pautado pela eficácia, eficiência e qualidade), e
- O cliente interno - os elementos que fazem parte da instituição policial.
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Figura 6 - Clientes da PSP
Comunidades
Locais
Cidadão Parceiros
Institucionais Externo
Cliente
Formandos
Beneficiários Interno
Funcionários
2.1. Cliente Externo
A atividade da PSP é dirigida a todos os cidadãos, sem qualquer distinção, pautando-se por
valores associados às funções.
Neste contexto, a PSP tem vindo a implementar formas proactivas de atuação, procurando
adaptar-se à constante evolução das comunidades locais, sempre na perspetiva da
prestação de um serviço público de qualidade que contribua para a satisfação plena dos
justos anseios da sociedade portuguesa, direcionando a sua atividade para a resolução dos
problemas que afetam a segurança dos cidadãos em geral e, em particular, dos inseridos
em grupos de risco.
Existem desafios específicos e segmentados, pelo que há respostas direcionadas para
sectores específicos da sociedade, a maioria enquadrada em programas especiais, como o
Programa Escola Segura, direcionado para o meio escolar.
Além do cidadão em geral e de públicos-alvo específicos, que exigem uma maior
proximidade policial, a PSP desenvolve toda uma atividade que, direta ou indiretamente,
implica a cooperação e interação profissional com diversos organismos públicos, desde os
vários operadores judiciários, sobretudo o Ministério Público, a serviços da Administração
Pública, central e desconcentrada, às Autarquias Locais e aos estabelecimentos de ensino.
Na prossecução da sua missão, a PSP interage também, ativamente, com entidades
privadas, desde empresas de segurança privada a instituições de solidariedade social e de
apoio às vítimas de crime.
De igual modo, o desenvolvimento da atividade policial envolve outros clientes externos que
prestam serviços à sociedade, como sejam determinadas entidades privadas envolvidas em
parcerias de interesse público, de que são exemplos os projetos Táxi Seguro, e Farmácia
Segura.
P á g i n a | 29
2.2. Cliente Interno
Os clientes internos são todos os elementos com funções policiais e funções não policiais,
que integram os quadros da PSP, incluindo os elementos em formação nos cursos
ministrados nos estabelecimentos de ensino policial, os que diretamente prestam serviços à
PSP, independentemente do vínculo, e os sindicatos representativos dos profissionais da
PSP.
Os beneficiários do subsistema de saúde e assistência na doença da PSP, titulares e
familiares, são igualmente parte do universo de cliente interno
3. PRINCIPAIS SERVIÇOS PRESTADOS
A PSP desenvolve um conjunto de ações de policiamento urbano em diferentes contextos
sociodemográficos e adota estratégias sectoriais e medidas de prevenção criminal
concretas, que vão desde os programas de policiamento de proximidade até ao policiamento
direcionado para áreas urbanas mais sensíveis ou problemáticas.
Esta multiplicidade de ações visa dar respostas objetivas e consentâneas, materializando-se
num variado conjunto de serviços prestados à comunidade, designadamente, o
patrulhamento (apeado, auto e ciclo) na via pública, o atendimento específico de turistas nas
Esquadras de Turismo, a fiscalização rodoviária genérica e seletiva, a manutenção da ordem
pública, a investigação da criminalidade e a inativação de engenhos explosivos improvisados
e ações de segurança em subsolo.
A PSP presta ainda outros serviços, tais como o licenciamento de uso, porte e detenção de
armas e de munições, a fiscalização do fabrico, armazenamento, comercialização, uso e
transporte de substâncias explosivas e equiparadas, o licenciamento e fiscalização das
atividades de segurança privada, a segurança pessoal aos membros dos órgãos de
soberania e de altas entidades nacionais ou estrangeiras, a segurança às instalações
diplomáticas estrangeiras em território nacional, a segurança às infraestruturas
aeroportuárias, a segurança nos espetáculos desportivos e equiparados, a segurança em
transportes públicos, sobretudo ferroviários e metropolitano e participa em Missões de apoio
à Paz e coopera, na área da formação, com os Países de Língua Oficial Portuguesa.
Devemos ainda destacar a aplicação de programas especiais de policiamento e operações
de policiamento sazonais. Falamos de programas como a escola Segura, o apoio 65 -
Idosos em segurança, o apoio às vítimas de crime, a violência doméstica, o comércio
seguro, o significativo azul, o táxi seguro e a farmácia segura. Continuar-se-á a fomentar as
operações policiais sistemáticas e específicas, com recursos aos meios humanos e
materiais disponíveis, em períodos que, tradicionalmente, são considerados mais suscetíveis
P á g i n a | 30
de afetar o sentimento de segurança dos cidadãos como seja o Carnaval, a Páscoa, o Natal
e o período de férias de Verão.
4. PROCESSO ELABORATIVO DO PLANEAMENTO
O presente Plano de Atividades enquadra-se no ciclo de gestão anual da PSP para 2016 e
observa um vasto conjunto de procedimentos legalmente previstos, contemplando ainda as
prioridades do Governo para a área da segurança pública.
4.1. Instrumentos:
Dec. - Lei n.º 155/92, de 28 de julho, que define o regime de administração financeira
do Estado, Alterado pelo Dec. - Lei n.º 275-A/939, de 9-8;
Lei n.º 4/2004, de 15 de janeiro, que estabelece os princípios e normas a regular a
organização da administração direta do Estado, republicada pelo Dec. - lei n.º
105/200710, de 3 de abril;
Dec. - Lei n.º 183/96, de 27 de setembro, que define a feitura do Plano de Atividades,
observando o presente Plano de Atividades o modelo preconizado, com as adaptações
inerentes à especificidade desta organização policial;
Lei 2/2004, de 15 de janeiro, que contém o Estatuto de Pessoal Dirigente, republicada
pela Lei n.º 51/2005, de 30 de agosto, que foi republicada pela Lei 64/2011, de 22 de
dezembro, Alterada pela Lei n.º 68/2013, de 29 de Agosto, alterada pela Lei 128/2015,
de 03 de Outubro;
Lei n.º 53/2007, de 31 de agosto, que aprova a orgânica da PSP;
Lei n.º 66-B/200711, de 28 de dezembro, que estabelece o Sistema Integrado de Gestão
e Avaliação do Desempenho na Administração Pública (SIADAP);
Lei n.º 35/2014, de 20 de junho, Lei Geral do Trabalho em Funções Públicas, Retificada
pela Declaração de Retificação n.º 37-A/2014, de 19-8, alterada pela Lei n.º 82-B/2014,
de 31-12 e pela Lei n.º 84/2015, de 7-8;
Lei 7-A/2016, de 30 de março, que aprova o Orçamento do Estado para o ano de 2016;
Lei n.º 7-B/2016, de 31 de março, que aprova as Grandes Opções do Plano para 2016-
2019;
Lei 7-C/2016, de 31 de março, que aprova o Quadro Plurianual de Programação
Orçamental para os anos de 2016-2019
9 Alterado pelo Dec. - Lei n.º 113/95, de 25-5; pela Lei n.º 10-B/96, de 31-5; pelo Dec. - Lei n.º 190/96, de 9-10; pela Lei n.º 55-B/2004, de 30-12 pelo Dec. - Lei n.º 29-A/2011, de 1-3 e pela Lei n.º 83-C/2013, de 31-12 10 Alterado pela Lei n.º 64-A/2008, de 31-12, pelo Dec. - Lei n.º 40/2011, de 22-3, pela Lei n.º 57/2011, de 28-11, pelo Dec.
.-Lei n.º 116/2011, de 5-12 e pela Lei n.º 64/2011, de 22-12. 11 Alterado pela Lei n.º 64-A/2008, de 31-12, pela Lei n.º 55-A/2010, de 31-12 e Lei n.º 66-B/2012, de 31-12.
P á g i n a | 31
GPTIC:
o Resolução do Conselho de Ministros n.º 46/201112, de 14 de novembro, que
constitui o Grupo de Projeto para as Tecnologias de Informação e
Comunicação (TIC), abreviadamente designado como GPTIC;
o Resolução do Conselho de Ministros n.º 12/2012, de 7 de fevereiro, que aprova
as linhas gerais do plano global estratégico de racionalização e redução de
custos com as TIC na Administração Pública;
o Resolução do Conselho de Ministros n.º 112/2012, de 31 de dezembro, que
Aprova a Agenda Portugal Digital, republicada pela Resolução de Conselho de
Ministros n.º22/2015, de 16 de abril;
o Dec. - Lei n.º 107/201213, de 18 de maio, que regula o dever de informação e a
emissão de parecer prévio relativos à aquisição de bens e à prestação de
serviços no domínio das tecnologias de informação e comunicação;
o Lei n.º 36/2011, de 21 de junho, que estabelece a adoção de normas abertas
nos sistemas informáticos do Estado;
Grandes Opções Estratégicas 2013 – 2016 (GOEPSP), de 26 de março de 2012, que
consubstancia as opções estratégicas assumidas pela Direção Nacional da PSP, para o
período de 2013 a 2016.
4.2. Participação:
Unidades orgânicas da Direção Nacional, unidades de polícia e estabelecimentos de ensino.
II - OBJETIVOS E ESTRATÉGIA ORGANIZACIONAL
Tendo em conta que as ameaças e os riscos à segurança são cada vez mais globais,
diversificados, complexos e sofisticados e na perspetiva de novas ameaças e novos riscos, o
Programa do XXI Governo prevê uma orientação estratégica bem definida e conduzida de
modo coerente, por uma política assente num sistema de segurança interna adequadamente
coordenado, eficaz e operativo. Para além de um reforço da cooperação internacional e uma
coordenação mais eficaz das forças e serviços de segurança e com o objetivo de prevenir e
reprimir estes fenómenos, o Governo irá incrementar as competências do Secretário-Geral
do Sistema de Segurança Interna, enquanto elemento essencial na garantia da coerência,
da operacionalidade, da erradicação das redundâncias, da boa articulação e da gestão
integrada de funções comuns das forças e serviços de segurança
12 Alterada pela Resolução de conselho de Ministros 60/2012, de 10 de julho. 13 Alterado pela Lei 83-C/2013 de 31 -12.
P á g i n a | 32
O programa do Governo, prevê ainda a concretização de operações de que permitam a
evolução dos sistemas de informação, a reengenharia dos procedimentos e a reorganização
dos recursos humanos, de modo a, designadamente, libertar o maior número de elementos
das forças de segurança para trabalho operacional. Outro dos objetivos do referido
programa, envolve aumentar a eficácia, mantendo os custos controlados através do estímulo
da partilha de recursos entre forças e serviços de segurança e o melhoramento do
planeamento do investimento, mediante a adoção de planos plurianuais orientados para a
satisfação das prioridades de segurança interna.
A prossecução das linhas conceptuais acima enunciadas será concretizada, de acordo com
o compromisso assumido no referido programa de ação, através de diversas medidas,
alinhadas com as GOEPSP.
1. LINHAS DE ORIENTAÇÃO ESTRATÉGICA DA POLÍTICA
PÚBLICA DE SEGURANÇA
São traçados diversos objetivos, com âmbitos que assentam na Modernização e
racionalização do sistema de segurança interna, na criação de “um Programa Nacional
de Prevenção e Segurança de Proximidade” e o desenvolvimento dos atuais
programas, o incremento da prevenção “e o controlo da criminalidade grave, violenta
e altamente organizada”, o melhoramento do “sistema de proteção às vítimas de crime
e pessoas em situação de risco” e “Estabelecer as orientações estratégicas de
segurança interna em resposta aos principais riscos e ameaças internas e externas”
dentro do qual se destaca o desenvolvimento de uma estratégia integrada de prevenção e
combate ao terrorismo, ao extremismo violento, à radicalização e ao recrutamento. A
correlação das orientações estratégicas decorrentes destes objetivos, com as Grandes
Opções Estratégicas 2013-2016, encontra-se no quadro seguinte:
P á g i n a | 33
Quadro 4 - Orientações estratégicas da política pública de segurança a prosseguir em
2016
Programa do XXI Governo Constitucional
Orientações estratégicas da
PSP
Orientações estratégicas definidas no Programa
do Governo
Grandes Opções Estratégicas 2013
- 2016
Investimento nas tecnologias de informação e
comunicação, reforço do acesso à informação
operacional, e melhorar a relação entre os cidadãos e as
Forças e Serviços de Segurança. Aumento do número de
elementos em trabalho operacional. Melhoria da
articulação e partilha de informação entre
entidades/cidadãos com informação sobre os veículos e
as forças de segurança.
↔
Mitigação gradual do atual paradigma de
mão-de-obra intensiva com vista a um
maior equilíbrio entre fatores de produção
trabalho e capital fixo
Atualização dos planos e metodologias de formação para
a prevenção e segurança de proximidade.
Melhoria/desenvolvimento dos atuais programas de
políticas de prevenção e de segurança de proximidade.
Desenvolvimento de um programa de prevenção e
securitização para as grandes áreas metropolitanas.
Dinamização da instalação de sistemas de
videovigilância em zonas de risco. Incremento da
vigilância eletrónica e teleassistência no apoio a vítimas
de violência doméstica. Realização de Operações
especiais relativas ao controlo de armas e munições.
↔ Prossecução de um macro modelo de
«Segurança Just-In-Time»
Delimitação dos perímetros de ação realizáveis por
pessoal não operacional ou administrativo. ↔ Aperfeiçoamento da matriz organizacional
e funcional da área de suporte
Reestruturar o sistema de ensino das forças e serviços
de segurança, partilhando informação, conhecimento,
competências e recursos. Assegurar, de forma integrada,
o aperfeiçoamento do contributo policial para a
prevenção da violência doméstica, nomeadamente
através da especial formação dos agentes, do incremento
dos espaços reservados de atendimento às vítimas.
↔ Melhoria da imagem institucional
Conferir especial atenção à dignificação dos agentes dos
serviços e forças de segurança. Elaborar um plano das
intervenções, a realizar no âmbito da rede de
infraestruturas e de equipamentos, com vista à
reabilitação de infraestruturas e modernização dos
equipamentos.
↔ Reforço do apoio social e das condições de
trabalho do pessoal
P á g i n a | 34
A conjugação das linhas de ação prioritárias constantes do Programa do XXI Governo
Constitucional, com o Plano Estratégico da PSP para o quadriénio 2013-2016 e os
conhecimentos resultantes do trabalho desenvolvido, ao serviço do Estado e da população,
ao longo de 148 anos de existência, levam-nos a preconizar as seguintes orientações
estratégicas para a PSP em 2016:
Aprofundar o policiamento de proximidade e a segurança comunitária, orientada para a
proteção dos cidadãos, reforçando através deste modelo de policiamento, que
caracteriza de forma inequívoca a atuação da PSP, a ligação com a sociedade civil;
Intensificar a presença policial e a visibilidade nas zonas onde mais são necessárias,
quer no que respeita a zonas urbanas sensíveis, quer no se refere a áreas de flutuação
sazonal;
Prossecução de um modelo assente numa estratégia com base numa tecnologia
inteligente que alia a condensação de meios com a capacidade de os projetar quando,
onde e como a situação o exigir, suportado por um estudo sistemático de informações e
de operações, com georreferenciação das ocorrências criminais e dos meios policiais;
Promover um maior equilíbrio entre fatores de produção de trabalho e capital fixo;
Dar continuidade ao aperfeiçoamento do planeamento operacional e à valorização da
componente de informações, consolidando, no âmbito dos eventos desportivos de
grande dimensão, o papel central do Ponto Nacional de Informações sobre Futebol
(PNIF);
Dar continuidade ao esforço de informação, prevenção e fiscalização no âmbito da
segurança rodoviária;
Promover a reengenharia de processos e a simplificação, através da contínua
rentabilização das novas tecnologias de informação e comunicação;
Reforçar a capacidade de gestão do conhecimento, designadamente através do
planeamento e de controlo de gestão, do acompanhamento dos ciclos de
aprovisionamento e a respetiva execução financeira, bem como da antecipação dos
desvios ao nível logístico, orçamental e financeiro, por forma a minimizar o risco de
asfixias procedimentais que se reflitam na qualidade dos serviços de front-office;
Valorizar a formação e qualificação dos recursos humanos, nomeadamente no que
respeita ao ensino superior na PSP;
Melhorar o contacto com o cidadão, continuando a apostar, em 2016, na vertente do
atendimento ao público;
Investir na monitorização da qualidade dos múltiplos serviços que a PSP presta à
comunidade e investir na promoção de uma melhor qualidade de vida e de bem-estar dos
seus funcionários.
P á g i n a | 35
O planeamento estratégico e operacional traçado para a PSP e, por conseguinte, a definição
dos objetivos e o planeamento das suas atividades para 2016, refletem essencialmente as
prioridades e as orientações estratégicas da política pública de segurança estabelecidas
pelo Governo para o País e para o cidadão.
1.1. Grandes Opções Estratégicas 2013 – 2016
A gestão da Polícia de Segurança Pública (PSP), mais do que nunca, deve assentar numa
planificação plurianual e em critérios rigorosos de planeamento e de controlo de gestão.
Tendo em conta o presente panorama económico e as diferentes circunstâncias que
configuram e condicionam a PSP, houve necessidade de se adotar uma mudança efetiva de
paradigma de gestão da PSP, nomeadamente nas opções estratégicas assumidas pela sua
Direção Nacional, para o período de 2013 a 2016.
Tendo em conta o atrás descrito, a PSP continuará a sua intervenção em cinco eixos
estratégicos, que espelham os objetivos com maior implicação orçamental, e cuja síntese se
passa a descrever.
1.1.1 Mitigação gradual do atual paradigma de mão-de-obra intensiva com vista a um maior equilíbrio entre fatores de produção trabalho e capital fixo
Tendo em conta que as despesas com pessoal representam aproximadamente noventa por
cento (90%) do orçamento total da PSP, propõem-se uma redução na incorporação de
efetivos, acreditando que este fator irá estabilizar ou mesmo reduzir o saldo líquido de
pessoal policial. Em contrapartida, pretende-se um maior investimento no uso de tecnologia
inteligente e de equipamento potenciador do fator humano. Esta proposta tenderá a reduzir o
saldo líquido do pessoal com contrapartidas no potenciamento do fator humano através da
tecnologia e equipamento e aumentará, ainda, o valor médio de saídas para a pré-
aposentação o que em termos práticos levará à diminuição das taxas de absentismo e
incontáveis gastos com tratamentos de saúde.
A tecnologia e equipamento atrás referidos estão destinados a garantir um policiamento
mais suportado por informações e conhecimento técnico-científico («intelligence-led
policing»), uma automatização de processos produtivos nas áreas de «negócio» e de
suporte fortemente absorventes de mão-de-obra («e-policing») e um aumento da
componente técnica da investigação criminal de proximidade, essencial para o controlo da
pequena e média criminalidade.
P á g i n a | 36
A consolidação paulatina desta tendência possibilitará, não só uma grande redução da
despesa, como um maior equilíbrio na estrutura orçamental da PSP, apontando como meta
um peso de oitenta por cento (80%) das despesas com pessoal face ao total14.
1.1.2. Prossecução de um macro modelo de «Segurança Just-In-Time»
Trata-se de um modelo que concilia a necessidade de criar suficiente massa crítica no que
toca a meios de maior complexidade e capacidade, opção típica de modelos de logística
enxuta, com a de gerir eficazmente o sentimento subjetivo de insegurança.
É neste âmbito15 que se inserem projetos como os de reestruturação do dispositivo policial
nos comandos metropolitanos de Lisboa e Porto, de policiamento proactivo de visibilidade16,
georreferenciação das ocorrências criminais e dos meios policiais, vigilância aérea17,
integração da informação operativa e tática em Centros de Comando, Controlo e
Comunicações, desconcentração de meios mais reativos18 e de alargamento de sistemas
fixos e móveis de CCTV, entre outros.
1.1.3. Aperfeiçoamento da matriz organizacional e funcional da área de suporte
Com esta opção, pretende-se reforçar a capacidade de gestão do conhecimento,
designadamente de planeamento e de controlo de gestão, recorrendo a pessoal qualificado
e a tecnologia que minimize a intervenção humana, com vista a acompanhar os ciclos de
aprovisionamento e a respetiva execução financeira e a antecipar os desvios ao nível
logístico, orçamental e financeiro. É importante, também, definir o justo equilíbrio entre, por
um lado, as necessidades de controlo centralizado das matérias financeiras, orçamentais e
de absorção do efeito de economia de escala e, por outro lado, a garantia da celeridade dos
processos ao nível regional e local.
Este princípio visa minimizar o risco de asfixias procedimentais que se reflitam na qualidade
dos serviços de front-office disponibilizados aos cidadãos, o que poderá passar, entre outras
coisas, por um maior rigor e flexibilidade na gestão de stocks, não sendo de afastar, para
além dos tradicionais stocks de segurança, a constituição de reservas estratégicas
centralizadas para fazer face a necessidades especiais ou a ruturas de aprovisionamento
imprevisíveis.
14 O que estaria alinhado com a realidade internacional das forças de segurança congéneres.
15 E como complemento do plano preventivo, o Modelo Integrado de Policiamento de Proximidade. 16 Com o objetivo de maximizar o número de contactos visuais dos meios policiais ostensivamente colocados em locais estratégicos de elevada concentração ou circulação de pessoas. 17 Não só ocasionalmente com o uso de helicópteros mas mais frequentemente com ultraleves com asa flexível e/ou aeronaves não tripuladas. 18 Como as equipas cinotécnicas, de operações especiais e de intervenção preventiva e reativa com equipas dedicadas.
P á g i n a | 37
Finalmente, a conciliação de políticas de outsourcing que introduzam no sistema uma melhor
eficácia, eficiência e flexibilidade nos processos produtivos e que assim atenuem os
chamados «custos de improdutividade»19
1.1.4. Melhoria da imagem institucional
Levaremos a cabo diversos projetos, muitos deles cofinanciáveis, ligados à
desburocratização, transparência e desmaterialização de processos, à utilização de
tecnologia amiga do ambiente e energeticamente eficiente e à rapidez de acesso interno e
externo à informação.
A PSP pretende dar continuidade à revisão da sua política comunicacional com os media, os
parceiros internos (como os sindicatos) e diretamente com a população indiferenciada, de
forma a passar de forma contínua e sustentada uma imagem de modernidade, competência
e credibilidade, assumindo uma postura mais proactiva e transparente no relacionamento
externo.
1.1.5. Reforço do apoio social e das condições de trabalho
A PSP irá continuar a investir na promoção de uma melhor qualidade de vida e de bem-estar
dos seus trabalhadores, nomeadamente ao nível do alojamento, da alimentação, do apoio
médico e psicológico, do convívio intergeracional e do acompanhamento proactivo de
situações de rutura financeira, sempre em estreita colaboração com os Serviços Sociais da
PSP. Assim, deverá ser privilegiada a progressiva transferência para este organismo da
gestão de determinadas infraestruturas sociais ainda no domínio da PSP, tirando partido da
sua maior vocação e flexibilidade orçamental para o efeito, com especial ênfase nas
instalações destinadas a alojamento de pessoal – as quais genericamente se encontram
muito degradadas – e na promoção do desporto e do convívio social.
Também no capítulo da higiene e segurança no trabalho deverão merecer uma atenção
particular, em especial no que toca a instalações, equipamento de proteção e material de
transporte, esperando ser possível implementar um plano gradual de rejuvenescimento da
frota automóvel, que se encontra extremamente envelhecida20 e fragilizada em termos de
operacionalidade básica.
19 Nomeadamente os emergentes de situações de sobre ou subprodução nas atividades significativamente sazonalizadas. 20 A frota automóvel da PSP tem uma antiguidade média na ordem dos 12 anos, obrigando a assumir elevadíssimos encargos orçamentais
no capítulo da reparação e manutenção e significativos custos administrativos na sua gestão.
P á g i n a | 38
1.2 Visão Global de Operacionalização da Estratégia Para as TIC na PSP
2013-2016
Existe um crescente reconhecimento das TIC como peça fundamental à eficiência dos
serviços públicos, e na sequência das Grandes Opções Estratégicas da PSP para 2013-
2016 que a PSP definiu a sua Estratégia para as TIC para o horizonte 2013-2016. Este
plano concilia as diretrizes emanadas do Plano Global Estratégico de Racionalização e
Redução de Custos com as Tecnologias de Informação e Comunicação (PGERRTIC) com a
visão específica da PSP para a sua área tecnológica.
Figura 7 - Estratégia TIC
Esta Estratégia encontra-se definida em redor de 3 eixos:
Eixo 1 - Gestão do Conhecimento, orientado à gestão eficiente do capital intelectual
da PSP, nomeadamente através da implementação de ferramentas e processos que
permitam a criação, exploração e partilha do conhecimento.
Eixo 2 – Exploração das TIC, o qual determina a aposta contínua nas TIC como
suporte à capacitação operacional da PSP, melhoria das condições dos seus
elementos e aumento da qualidade do serviço prestado ao Cidadão.
Eixo 3 – Investimento em TIC, eixo que suportará a adoção de soluções tecnológicas
por parte da PSP que se revelem, de facto, efetivas, ou seja, permitam poupanças a
curto, médio e longo prazo ao nível da utilização dos seus recursos.
P á g i n a | 39
Estes eixos funcionam como alavancas para a prossecução dos diferentes vetores
estratégicos pelos quais a PSP pretende, de uma forma transversal, pautar a sua atividade
operacional e performance, como sejam a Racionalização de Recursos, a Qualificação de
Pessoas, a Inovação e a Qualidade.
A operacionalização da estratégia assentará na implementação de um conjunto de projetos
que contribuirão para a concretização dos objetivos estabelecidos, cada um deles orientado
aos diferentes vetores – pilar da definição da estratégia TIC da PSP.
A implementação destes projetos será faseada no tempo, de forma a permitir uma gestão de
mudança sólida e sem sobressaltos prejudiciais, permitindo consolidar a evolução das
tecnologias e sistemas no seio da organização da PSP de uma forma subtil e efetivamente
benéfica.
A primeira fase da operacionalização da estratégia TIC, a decorrer entre 2013 e 2016, inclui
os projetos cujos requisitos mais relevantes se encontram descritos no quadro seguinte:
Quadro 5 - Operacionalização da Estratégia TIC
Iniciativas para Operacionalização da Estratégia TIC da PSP 2013-2016
Zero Papel
SerOnline Desmaterialização de documentos por integração do Cartão de
Cidadão nos sistemas operacionais da PSP para identificação e
assinatura eletrónica dos Cidadãos e elementos policiais
intervenientes.
Disponibilização, no Portal da PSP, de serviços online associados
aos processos de licenciamento de Armas e Explosivos (com
integração com o sistema SIGAE).
Gestão Documental
c/ assinatura
qualificada e
workflow
Capacidades automáticas de gestão documental que permitam o
suporte a todo o ciclo de vida da documentação na PSP (ofício,
fax, …), designadamente aos respetivos fluxos de entrada e saída
e ao circuito interno de circulação de documentos.
Funcionalidades de captura, gestão, armazenamento,
disponibilização e preservação documental.
Criação de um repositório único e integrado, transversal e
partilhado por todas as unidades da PSP.
Salvaguarda dos requisitos legais associados (por exemplo,
P á g i n a | 40
portaria arquivística da PSP).
Integração de assinatura qualificada para agilização dos
processos e maior segurança (integridade, autenticação e não
repúdio de documentos).
Backoffice Light
RIDAP Criação do Repositório de Informação Digital das licenças de
Armas e Proprietários.
Processos automáticos de digitalização de documentos e captura
de dados relevantes, incluindo a recuperação inicial do acervo
físico existente atualmente na PSP.
Funcionalidades de integração com o SEI e o SIGAE,
nomeadamente para validação de registo de novos documentos,
envio de novos registos e consultas/pesquisas.
Módulo de qualidade de dados que permita gerir a informação
capturada, visualizá-la, tratá-la para que o produto final seja um
conjunto de dados codificados, coerentes e com qualidade.
Gestão Académica Implementação de um sistema que permita a agilização de
trabalho administrativo associado às funções de gestão do
ISCPSI e da EPP, cursos, corpo docente, aulas e avaliações e, de
uma forma abrangente, da vida académica dos Cadetes e demais
alunos das escolas.
Funcionalidades centrais para suporte às tarefas administrativas,
para utilização por utilizadores administrativos da PSP.
Disponibilização de funcionalidades no Portal da PSP, ISCPSI e
EPP para acesso por parte de Alunos e Docentes para gestão da
sua informação escolar (horários, avaliações, requerimentos, …).
ILD - Intelligence Led Policing
Informação de
Gestão
Sistema para suporte à produção de informação de gestão que
permita a análise e decisão por parte dos responsáveis da PSP.
Criação de um repositório integrado de dados que centralize a
informação dos diferentes sistemas operacionais e de suporte da
PSP num modelo único e otimizado, e implementação dos
respetivos processos de carregamento (extração, transformação e
carregamento).
P á g i n a | 41
Produção e distribuição funcional de relatórios operacionais e de
gestão, indicadores, scorecards e dashboards para suporte à
análise da informação.
Replicável em relação à informação de gestão backoffice
Relação com o Cidadão
Gestão Filas de
Espera e Corporate
TV
Sistema de Gestão de Filas de Espera que permita agilizar o
processo de atendimento dos Cidadãos nas unidades da PSP
(dispensa de senhas de atendimento, gestão de atendimento,
alerta para chamada a atendimento,), bem como integrar
capacidades de monitorização de dados relevantes para gestão e
melhoria do serviço (tempos de atendimento, utilização de postos
de atendimento, …).
Plataforma de Corporate TV para apresentação de conteúdos
media relevantes, internos ou externos, e em diferentes formatos
(imagem, vídeo, texto ou páginas web).
As duas soluções deverão estar integradas para que a informação
de atendimento relevante para o Cidadão seja apresentada nos
equipamentos de Corporate TV a instalar nos postos de
atendimento (por exemplo, número de senha e balcão para
atendimento).
1.3. Redução de custos
Todos estes processos tendem a uma redução de custos. A PSP tem acompanhado as
tendências da Administração, preconizadas nos instrumentos do Governo, como seja os
Orçamentos de Estado, o Programa do Governo entre outros. Em 2010 o Sr. Diretor
Nacional da PSP, através do seu Despacho n.º 31/GDN/2010, de 30 de Setembro,
determinou uma série de medidas destinadas a reduzir a despesa e a aumentar a receitas,
medidas essas que, juntamente com as normas acima referidas, tem sido aplicadas.
Para 2016 pretende-se continuar a política de redução de custos e aumento de receita,
aplicando-se a estratégia implementada nos anos anteriores. A PSP continuará a apostar
num resultado que traduza não só uma redução de custos como também uma maior
eficácia, eficiência e qualidade dos serviços prestados.
P á g i n a | 42
2. OBJETIVOS OPERACIONAIS
Os objetivos operacionais da PSP (OOPSP) para 2016 foram construídos com base nos
cinco eixos estratégicos expostos (GOEPSP), os quais nos redirecionam para um
investimento prioritariamente dirigido às novas tecnologias e equipamentos, destinados a
garantir um policiamento mais suportado por informações e conhecimento técnico- científico,
aliados a uma tecnologia inteligente, suportada por um estudo sistemático de informações e
de operações. A reorganização da área de suporte é de uma importância crucial, havendo
desde logo, a necessidade de reforçar a capacidade de gestão do conhecimento e de
introduzir no sistema políticas que lhe confiram uma maior e melhor eficácia, eficiência e
flexibilidade nos processos produtivos. Há ainda que proceder a políticas que, pela sua
relevância e resultado, contribuam para melhorar a imagem da instituição, não esquecendo
o cliente interno e a necessária melhoria de qualidade de vida e de bem-estar, fator
relevante para uma boa prestação funcional.
Os objetivos operacionais apresentados neste Plano de Atividades serão alvo de um estudo
mais aprofundado e, se necessário, redefinidos posteriormente, sendo que alguns deles,
pelos bons resultados alcançados em anos anteriores, poderão vir a ser convertidos em
boas práticas policiais.
Alguns destes objetivos serão inseridos no âmbito do Quadro de Avaliação e
Responsabilização (QUAR) 201621, integrado no Subsistema de Avaliação de Desempenho
dos Serviços da Administração Pública (SIADAP 1). A serem redefinidos, terão em
consideração o Orçamento de Estado e a sua eventual regulamentação, bem como o quadro
plurianual de programação orçamental para o período de 2013 a 201622, os Memorandos
que vierem substituir o Memorando de Politicas Económicas e Financeiras, assinado em
27JUN2012, e as prioridades que eventualmente venham a ser traçadas pelo Governo ao
nível da segurança interna para 2016, bem como outras normas e orientações que, direta ou
indiretamente, abranjam a PSP.
A PSP tem vindo a desenvolver um ciclo anual de gestão matricial, baseado em objetivos a
atingir, programas e ações a realizar e recursos a utilizar, o qual está orientado para
resultados. Os Objetivos operacionais são alvo de monitorização, no entanto, apenas os que
vierem a integrar o QUAR o serão no âmbito da aplicação de Gestão Integrada da Avaliação
de Desempenho da Administração Pública (GeADAP).
21 Elaborar-se-á uma 1.ª versão do QUAR, a enviar à Secretaria-geral do MAI (SGMAI), a qual tem a vantagem de permitir identificar eventuais necessidades de esclarecimento de carácter estrutural, sendo certo que, a versão final do QUAR 2016, terá que, ao abrigo do art.º 81.º da Lei n.º 66-B/2007, de 28 de Dezembro, ser enviada ao MAI para aprovação. 22 Lei 28/2012 de 31 de julho de 2012
P á g i n a | 43
Realça-se também que a PSP desenvolve todo um conjunto de outras atividades não
diretamente correlacionadas com os objetivos operacionais planeados, mas de igual modo
essenciais ao cumprimento diário da sua missão
As atividades e as correlativas ações programadas e associadas aos objetivos operacionais
elencados para 2016 enquadram-se, em termos de custos financeiros e recursos a afetar,
nos programas / medidas / atividades orçamentais, as quais refletem as despesas de
funcionamento previstas para a prossecução das ações programadas, com vista a alcançar
os objetivos operacionais traçados e a execução de outras atividades operacionais e de
apoio operacional não diretamente correlacionadas com os objetivos operacionais fixados.
P á g i n a | 44
Quadro 6 - Correlação entre objetivos estratégicos e operacionais e indicadores de desempenho mensuráveis-2016
Objetivos operacionais Articulação com os OE 2013-2016
Indicadores Execução
N.º Descrição OE 1
OE 2
OE 3
OE 4
OE 5
N.º Descrição Metas COORD.
(a) EXEC.
(b)
1
Reforçar a visibilidade policial, promover a segurança rodoviária e investir na consolidação do Modelo Integrado de Policiamento de Proximidade (MIPP), no sentido de fortalecer a segurança objetiva dos cidadãos, reduzir a criminalidade e concretizar a estratégia policial de reforço do sentimento de segurança e de qualificação da atuação da PSP, incluindo as ações de fiscalização e sensibilização.
1 N.º total de operações policiais, incluindo Operações de fiscalização rodoviária
50.000 DO CMDs
2 Percentagem de operações policiais, incluindo Operações de fiscalização rodoviária diurnas
20% DO CMDs
3 N.º de testes de alcoolemia 400.000 DO CMDs
4 N.º de veículos controlados por radar 2.000.000 DO CMDs
5 N.º de contraordenações Diretas a registar em SCoT – Diretas (Mobilidade/Backoffice)
150.000 DO CMDs
6 N.º de ações de sensibilização de Prevenção Criminal
12.500 DO CMDs
7 N.º de contactos individuais para Prevenção Criminal
25.000 DO CMDs
8 N.º de inspeções ocorridas nos comandos territoriais, que incluam a temática da visibilidade policial
5 IN IN
9 N.º de operações anunciadas nos OCS e redes sociais
1.000 GIRP GIRP CMDs
2
Promover um policiamento mais suportado por informações e conhecimento técnico-científico. Otimização do planeamento e controlo de gestão com a automatização de processos produtivos fortemente absorvente de mão-de-obra.
10 Otimização dos dados relativos aos Pedidos Externos (percentagem de dados otimizados sobre pedidos de paradeiro anteriores a 2010)
100 % EUSEI GSI
EUSEI
11 Implementação do RIDAP DEZ2016 GSI GSI
DAE
12 Tempo médio máximo de resposta aos
incidentes resolvidos na 1ª linha 04 horas GSI GSI
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Objetivos operacionais Articulação com os OE 2013-2016
Indicadores Execução
N.º Descrição OE 1
OE 2
OE 3
OE 4
OE 5
N.º Descrição Metas COORD.
(a) EXEC.
(b)
13 N.º de melhorias implementadas no Centro de
Dados da PSP 2 GSI GSI
14
Início da implementação faseada de uma
solução de gestão documental na Direção
Nacional, Unidades de Polícia e
Estabelecimentos de Ensino Policial
DEZ2016 GSI
GSI
DN-Dep e Gab
CMDs
UEP
ISPCSI
EPP
15 Desenvolvimento de um procedimento de aquisição de um sistema de Gestão documental
JUL2016 GSI
GSI
DAE
DRH
DIP
3
Reforçar a segurança na área da competência exclusiva da PSP referente a Armas e Explosivos e Segurança Privada, melhorar a qualidade do serviço prestado às entidades que operam nos setores e investir na eficiência processual
16 Realização de 1 sessão de sensibilização para os procedimentos de segurança no manuseamento de armas de fogo - DAE
DEZ2016 DAE DAE
CMDs
17 Realização de 1 leilão de armas DEZ2016 DAE DAE
18 Realização de 5 ações de destruição de armas DEZ2016 DAE DAE
CMDs
19 Nº de entregas na DN (pelos comandos) de armas perdidas a favor do estado.
32 DAE CMDs
20 Nº de videoconferências de esclarecimento com os Comandos
4 DAE DAE
CMDs
21 N.º de relatórios de informação sobre fenómenos e situações relacionadas com armas e explosivos
17 DAE DAE
P á g i n a | 46
Objetivos operacionais Articulação com os OE 2013-2016
Indicadores Execução
N.º Descrição OE 1
OE 2
OE 3
OE 4
OE 5
N.º Descrição Metas COORD.
(a) EXEC.
(b)
22 N.º de ações de informação e sensibilização a realizar no âmbito das armas/explosivos
200 DAE CMDs
23 N.º de ações de fiscalização a realizar em matéria de armas e explosivos
2890 DAE CMDs
24 N.º de ações de fiscalização no âmbito da caça 200 DAE CMDs
25 N.º de análises de risco de equipamentos dispensadores de notas de euro
2500 DSP DSP
CMDs
26 N.º de certificações de Canídeos utilizados pelo pessoal de vigilância na atividade de segurança privada
20 DSP DSP UEP
27 N.º de Normas de Conduta Operacional divulgadas relativa à atividade de fiscalização de segurança privada
3 DSP DSP
28
N.º de dias a diminuir relativamente ao ano anterior, no tempo de resposta, aos pedidos de emissão ou renovação de cartão profissional do pessoal de vigilância
30 DSP DSP
29 Realizar 1 seminário sobre a temática das armas e explosivos
DEZ2016 DAE DAE
30 Realizar 1 seminário sobre a temática da segurança privada
DEZ2016 DSP DSP
P á g i n a | 47
Objetivos operacionais Articulação com os OE 2013-2016
Indicadores Execução
N.º Descrição OE 1
OE 2
OE 3
OE 4
OE 5
N.º Descrição Metas COORD.
(a) EXEC.
(b)
4
Otimizar o recurso às tecnologias de informação e comunicação, no âmbito da gestão dos conteúdos, do planeamento operacional e atividade de fiscalização. Consolidar a qualidade e a execução da ação policial.
31
N.º de funcionalidades/melhorias
implementadas nos sistemas de informação de
índole operacional e de licenciamento
8 GSI
GSI
EUSEI
DO
DIP
DIC
DAE
DSP
32
N.º de novas funcionalidades/melhorias
implementadas na gestão de conteúdos
estatísticos
2 DIP GSI
33 Nº de grandes eventos desportivos com coordenação nacional e comando local (Briefing DNPSP; Execução; Debriefing DNPSP)
12 DO CMDs
34 Nº de relatórios estratégicos anuais sobre as
Áreas de Interesse Permanente 1 DIP DIP
35
Nº de reuniões do Canal Técnico de
Informações a realizar por videoconferência, de
forma a dinamizar a partilha de informação
policial operacional, ao nível regional e nacional,
entre as Subunidades da PSP
3 DIP DIP
CMDs
36 Implementação de Manual de Boas Práticas SEI DEZ2016 EUSEI EUSEI
P á g i n a | 48
Objetivos operacionais Articulação com os OE 2013-2016
Indicadores Execução
N.º Descrição OE 1
OE 2
OE 3
OE 4
OE 5
N.º Descrição Metas COORD.
(a) EXEC.
(b)
5
Consolidar a qualidade da ação policial no âmbito da atividade de Investigação Criminal, dotando a estrutura com informação adequada à prevenção e investigação da criminalidade e incrementando a execução processual
37 Taxa de execução processual no âmbito da investigação criminal
101% DIC CMDs
38 Realização do VIII Fórum de Polícia Técnica Forense
DEZ2016 DIC DIC
39 N.º de Relatórios de coordenação de Investigação Criminal elaborados
2 DIC DIC
6
Promover um efetivo melhor qualificado e equipado, com recurso à implementação de metodologias de trabalho inovadoras com recurso às tecnologias de informação e comunicação otimizando a sua utilização no âmbito da formação e ensino
40 N.º de colaboradores do GPC a frequentar ações de formação no âmbito das suas atribuições
1 GPC GPC
41
Desenvolvimento de um procedimento de
aquisição de um software de suporte à atividade
desenvolvida pelo Departamento de Logística
DEZ2016 GSI GSI
DL
42 % do Plano de formação cofinanciado executado, caso seja aprovado
75% DF
DF UEP
CMDs ISCPSI
EPP DNPSP
43 N.º total de horas de formação ministrada ao pessoal policial interna (exceto formação inicial e formação de promoção)
322.500 DF
UEP CMDs ISCPSI
EPP DNPSP
44 N.º de horas de ações de formação e-learning 3.000 DF
CMDs ISCPSI
EPP DEP’s
P á g i n a | 49
Objetivos operacionais Articulação com os OE 2013-2016
Indicadores Execução
N.º Descrição OE 1
OE 2
OE 3
OE 4
OE 5
N.º Descrição Metas COORD.
(a) EXEC.
(b)
45 Propor um referencial de curso de gestão de projetos cofinanciados por fundos europeus
DEZ2016 GPC GPC
46 Desenvolvimento da 1ª fase do Centro de Formação Auto Policial (CFAP)
DEZ2016 DL DL
EPP DF
47 Conclusão do projeto de regulamento do equipamento de proteção individual da PSP.
DEZ2016 DL DL
7 Consolidar o modelo de atuação policial
48 Desenvolvimento da 1.ª fase do Centro de Simulação Virtual da PSP
SET2016 EPP DL
EPP DF
8 Promover o controlo interno e a qualidade do Ensino e Formação na PSP
49 N.º de cursos ministrados em 2016 sob coordenação do DF objeto de avaliação de impacto
3 DF DF
50 N.º de relatórios síntese mensais da execução
orçamental realizados 6 GPC GPC
51 N.º de relatórios de execução orçamental
realizados 1 GPC GPC
52 N.º de relatórios de monitorização e controlo da
despesa com consumos intermédios realizados 3 GPC GPC
53 N.º de Relatórios de Gestão de frota realizados 1 GPC GPC
54 N.º de Relatórios de Exploração dos Bares e
Messes e relatórios de fornecedores realizados 3 GPC GPC
P á g i n a | 50
Objetivos operacionais Articulação com os OE 2013-2016
Indicadores Execução
N.º Descrição OE 1
OE 2
OE 3
OE 4
OE 5
N.º Descrição Metas COORD.
(a) EXEC.
(b)
55 N.º de inquéritos aplicados aos Cursos de Mestrado Integrado e não Integrado do ISCPSI para avaliar os padrões de qualidade
6 ISCPSI ISCPSI
59 Aplicar inquérito ao corpo docente do ISCPSI para aferir os índices de qualidade da plataforma e-learning
DEZ2016 ISCPSI ISCPSI
57
Aplicação do inquérito final aos agentes formados no 12.º Curso de Formação de Agentes para aferir a satisfação da formação ministrada
MAR2016 EPP EPP
58
Aplicação de inquérito aos agentes formados no 11.º Curso de Formação de Agentes para aferir a adequação da formação ministrada ao exercício de funções
DEZ2016 EPP EPP
9
Consolidação da qualidade do planeamento, e controlo da gestão, em matéria financeira e otimização da gestão integrada da execução da receita.
59 N.º de ações de monitorização mensal do acompanhamento da execução do orçamento
11 DGF DGF
60 N.º de ações de acompanhamento dos processos de receita em SIREC, executados nas tesourarias dos Comandos
2 DGF DGF
61 N.º de relatórios de verificação da evolução e risco da receita cobrada por tipologia
2 DGF DGF
62 N.º de ações de auditoria dirigidas à área financeira dos Comandos, acompanhadas de formação prática nos postos de trabalho
3 DGF DGF
P á g i n a | 51
Objetivos operacionais Articulação com os OE 2013-2016
Indicadores Execução
N.º Descrição OE 1
OE 2
OE 3
OE 4
OE 5
N.º Descrição Metas COORD.
(a) EXEC.
(b)
63 N.º de relatórios de acompanhamento
financeiro dos fundos comunitários. 1 GPC GPC
10
Otimizar os procedimentos administrativos no âmbito da gestão de recursos humanos e da assistência médica aos elementos policiais
64
% de aumento, relativamente ao ano anterior, de convenções/acordos celebrados entre o SAD/PSP e entidades prestadoras de cuidados de saúde, ao abrigo da Portaria n.º 283/2012, de 18 de Setembro.
12% DSAD DSAD
65 N.º de auditorias internas realizadas a documentos de despesa de cuidados de saúde prestados aos beneficiários do SAD/PSP.
15 DSAD DSAD
66 Elaboração de 2 estudos de impacto em matéria
de gestão de recursos humanos DEZ2016 DRH DRH
67 N.º de processos produtivos desmaterializados
no âmbito da gestão de recursos humanos 3 DRH DRH
11 Promover a qualidade dos serviços de front-office
68 % de funcionários em funções de front office do DAE abrangidos em ação de formação na área de atendimento técnico do cliente e helpdesk
100% DF DAE
69 Implementação da qualidade nos serviços da PSP em conformidade com o planeado no despacho 9/GDN/2015
DEZ2016 GEP
DN UEP
ISCPSI EPP
CMDs
12 Melhorar a imagem institucional
70 N.º de Newsletters do ISCPSI elaboradas e difundidas
6 ISCPSI ISCPSI
P á g i n a | 52
Objetivos operacionais Articulação com os OE 2013-2016
Indicadores Execução
N.º Descrição OE 1
OE 2
OE 3
OE 4
OE 5
N.º Descrição Metas COORD.
(a) EXEC.
(b)
71 Elaboração e apresentação de um projeto de eficiência energética para o edifício da Direção Nacional, sito no Largo da Penha de França
SET2016 DSIC DSIC
72 N.º de Newsletters da Direção Nacional elaboradas e difundidas
6 GIRP GIRP
73 Relançar a publicação da revista “Policia Portuguesa
DEZ 2016 GIRP GIRP
74 Número de “posts” informativos em redes sociais
150 GIRP GIRP
13
Investir na promoção de uma melhor qualidade de vida e de bem-estar dos seus funcionários
75 Nº de Estabelecimentos de Ensino e Unidades Territoriais do dispositivo da PSP abrangidos por consultas de psicologia clínica
16 DF DF
76
Alargar a implementação do Projeto-Piloto de Educação Física e Desporto, regulamentado, com planificação e atividades adequadas ao dispositivo da DNPSP
DEZ2016 DF DF
77 Realização de reuniões do efetivo em cada Serviço/unidade/subunidade
Conforme nota 1
GDN Conforme nota 2
14
Promover o prestígio institucional a nível científico e fomentar o conhecimento em matéria de segurança interna ao nível nacional e internacional
78 N.º de seminários nacionais e internacionais a organizar no domínio da segurança interna
2 ISCPSI ISCPSI
79 N.º de obras científicas a promover e a publicar 2 ISCPSI ISCPSI
P á g i n a | 53
Objetivos operacionais Articulação com os OE 2013-2016
Indicadores Execução
N.º Descrição OE 1
OE 2
OE 3
OE 4
OE 5
N.º Descrição Metas COORD.
(a) EXEC.
(b)
15 Coordenar e participar em atividades inerentes à cooperação internacional
80 N.º de estágios de Comando e Direção para Oficiais da CPLP a organizar
1 DF ISCPSI
81 N.º de candidaturas apresentadas à organização de cursos CEPOL
2 ISCPSI ISCPSI
NOTA 1: NOTA 2: Realizadas ao nível de cada DNA: 4 DNAs Realizadas ao nível de comandante de comando, comandante da UEP e comandante de cada SO da UEP: 4 Departamentos e Gabinetes na DN Realizadas ao nível do diretor do ISCPSI e da EPP: 4 UEP Realizadas a o nível de comandante de divisão: 6 CMDs, Divisões e Esquadras Realizadas ao nível de comandante de esquadra: 8 ISCPSI EPP
P á g i n a | 54
3. QUADRO ESTRATÉGICO - PERSPETIVAS ESTRUTURANTES
A criação de valor acrescentado e percetível para o cidadão, por parte da PSP, constitui
fator incontornável do projeto da Instituição para o ano de 2016.
Tendo em conta que as ameaças e os riscos são cada vez mais globais, implicam uma
orientação estratégica bem definida e uma política assente num sistema de segurança
interna adequadamente coordenado, eficaz e operativo.
Orientado para o cidadão, cliente externo central da atividade policial, o quadro
estratégico, vulgo Balanced Scorecard, contém quatro perspetivas estruturantes do
serviço público moderno, em particular da PSP, tendo em vista a execução de uma
gestão racional e prospetiva, promotora de objetivos mensuráveis.
As perspetivas estão interligadas e dispostas por ordem de relevância. A perspetiva do
cidadão, cliente externo, emerge da missão atribuída à PSP.
Figura 8 - Perspetivas estruturantes do serviço policial
Missão
Perspectivas
Visão Estratégica
Cidadão
Formação e Inovação
Financeira
Processo Interno
Fonte: Gabinete de Estudos e Planeamento-DN/PSP.
P á g i n a | 55
3.1. Balanced Scorecard - Quadro Estratégico
A metodologia do Balanced Scorecard é uma ferramenta de execução estratégica,
assente em três etapas, cada qual com o seu valor intrínseco e independente entre si,
mas crescentemente complexa.
O mapa estratégico da PSP decompõe, nas quatro perspetivas, o conjunto de objetivos
operacionais relevantes para o sucesso de visão estratégica, numa relação causa-efeito.
O presente Plano de Atividades tem como referencial os objetivos estratégicos e
operacionais inseridos no mapa estratégico abaixo apresentado, distribuídos pelas quatro
perspetivas, presididas pela perspetiva do cidadão, por ser este o elemento fundamental
da ação desta Polícia, na demanda da garantia dos seus direitos fundamentais.
Deste modo, estabelece-se uma correlação entre as grandes opções estratégicas e os
objetivos operacionais, projetável no quadro das quatro perspetivas adotadas pela PSP.
Salienta-se que a interligação permanente entre as diversas perspetivas da atividade
policial permitiria enquadrar cada objetivo operacional em diferentes perspetivas, ou
correlacioná-los com vários objetivos estratégicos, apresentando-se no quadro em apreço
uma das diversas construções conceptuais que se nos afiguram adequadas.
P á g i n a | 56
Quadro 7 - Mapa estratégico (Balanced Scorecard)
Correlação entre objetivos estratégicos e operacionais e as perspetivas
Objetivos Estratégicos
Perspetivas
Objetivo n.º 1 Objetivo n.º 2 Objetivo n.º 3 Objetivo n.º 4 Objetivo n.º 5
Mitigação gradual do atual paradigma de mão-de-obra intensiva com vista a um maior equilíbrio entre fatores de produção trabalho e capital fixo
Prossecução de um macro modelo de «Segurança Just-In-Time»
Aperfeiçoamento da matriz organizacional e funcional da área de suporte
Melhoria da imagem institucional
Reforço do apoio social e das condições de trabalho do pessoal
Cidadão
OO N.º 1 OO N.º 1 OO N.º 11 OO N.º 12
Reforçar a visibilidade policial, promover a segurança rodoviária e investir na consolidação do Modelo Integrado de Policiamento de Proximidade (MIPP), no sentido de fortalecer a segurança objetiva dos cidadãos, reduzir a criminalidade e concretizar a estratégia policial de reforço do sentimento de segurança e de qualificação da atuação da PSP, incluindo as ações de fiscalização e sensibilização
Reforçar a visibilidade policial, promover a segurança rodoviária e investir na consolidação do Modelo Integrado de Policiamento de Proximidade (MIPP), no sentido de fortalecer a segurança objetiva dos cidadãos, reduzir a criminalidade e concretizar a estratégia policial de reforço do sentimento de segurança e de qualificação da atuação da PSP, incluindo as ações de fiscalização e sensibilização
Promover a qualidade dos serviços de front-office
Melhorar a imagem institucional
P á g i n a | 57
OO N.º 2 OO N.º 2 OO N.º 4 OO N.º 14
Promover um policiamento mais suportado por informações e conhecimento técnico-científico. Otimização do planeamento e controlo de gestão com a automatização de processos produtivos fortemente absorvente de mão-de-obra
Promover um policiamento mais suportado por informações e conhecimento técnico-científico. Otimização do planeamento e controlo de gestão com a automatização de processos produtivos fortemente absorvente de mão-de-obra
Otimizar o recurso às tecnologias de informação e comunicação, no âmbito da gestão dos conteúdos, do planeamento operacional e atividade de fiscalização. Consolidar a qualidade e a execução da ação policial.
Promover o prestígio institucional a nível científico e fomentar o conhecimento em matéria de segurança interna ao nível nacional e internacional
OO N.º 3 OO N.º 3 OO N.º 15
Reforçar a segurança na área da competência exclusiva da PSP referente a Armas e Explosivos e Segurança Privada, melhorar a qualidade do serviço prestado às entidades que operam nos setores e investir na eficiência processual
Reforçar a segurança na área da competência exclusiva da PSP referente a Armas e Explosivos e Segurança Privada, melhorar a qualidade do serviço prestado às entidades que operam nos setores e investir na eficiência processual
Coordenar e participar em atividades inerentes à cooperação internacional
P á g i n a | 58
OO N.º 4 OO N.º 4
Otimizar o recurso às tecnologias de informação e comunicação, no âmbito da gestão dos conteúdos, do planeamento operacional e atividade de fiscalização. Consolidar a qualidade e a execução da ação policial.
Otimizar o recurso às tecnologias de informação e comunicação, no âmbito da gestão dos conteúdos, do planeamento operacional e atividade de fiscalização. Consolidar a qualidade e a execução da ação policial.
OO N.º 5 OO N.º 5
Consolidar a qualidade da ação policial no âmbito da atividade de Investigação Criminal, dotando a estrutura com informação adequada à prevenção e investigação da criminalidade e incrementando a execução processual
Consolidar a qualidade da ação policial no âmbito da atividade de Investigação Criminal, dotando a estrutura com informação adequada à prevenção e investigação da criminalidade e incrementando a execução processual
P á g i n a | 59
OO N.º 14
Promover o prestígio institucional a nível científico e fomentar o conhecimento em matéria de segurança interna ao nível nacional e internacional
OO N.º 15
Coordenar e participar em atividades inerentes à cooperação internacional
Formação e inovação
OO N.º 6 OO N.º 8 OO N.º 6 OO N.º 6
Promover um efetivo melhor qualificado e equipado, com recurso à implementação de metodologias de trabalho inovadoras com recurso às tecnologias de informação e comunicação otimizando a sua utilização no âmbito da formação e ensino
Promover o controlo interno e a qualidade do Ensino e Formação na PSP
Promover um efetivo melhor qualificado e equipado, com recurso à implementação de metodologias de trabalho inovadoras com recurso às tecnologias de informação e comunicação otimizando a sua utilização no âmbito da formação e ensino
Promover um efetivo melhor qualificado e equipado, com recurso à implementação de metodologias de trabalho inovadoras com recurso às tecnologias de informação e comunicação otimizando a sua utilização no âmbito da formação e ensino
P á g i n a | 60
OO N.º 7 OO N.º 7 OO N.º 7
Consolidar o modelo de atuação policial
Consolidar o modelo de atuação policial
Consolidar o modelo de atuação policial
Processo interno
OO N.º 10 OO N.º 2 OO N.º 1 OO N.º 13
Otimizar os procedimentos administrativos no âmbito da gestão de recursos humanos e da assistência médica aos elementos policiais
Promover um policiamento mais suportado por informações e conhecimento técnico-científico. Otimização do planeamento e controlo de gestão com a automatização de processos produtivos fortemente absorvente de mão-de-obra
Reforçar a visibilidade policial, promover a segurança rodoviária e investir na consolidação do Modelo Integrado de Policiamento de Proximidade (MIPP), no sentido de fortalecer a segurança objetiva dos cidadãos, reduzir a criminalidade e concretizar a estratégia policial de reforço do sentimento de segurança e de qualificação da atuação da PSP, incluindo as ações de fiscalização e sensibilização
Investir na promoção de uma melhor qualidade de vida e de bem-estar dos seus funcionários
P á g i n a | 61
OO N.º 11 OO N.º 3 OO N.º 2
Promover a qualidade dos serviços de front-office
Reforçar a segurança na área da competência exclusiva da PSP referente a Armas e Explosivos e Segurança Privada, melhorar a qualidade do serviço prestado às entidades que operam nos setores e investir na eficiência processual
Promover um policiamento mais suportado por informações e conhecimento técnico-científico. Otimização do planeamento e controlo de gestão com a automatização de processos produtivos fortemente absorvente de mão-de-obra
OO N.º 4 OO N.º 3
Otimizar o recurso às tecnologias de informação e comunicação, no âmbito da gestão dos conteúdos, do planeamento operacional e atividade de fiscalização. Consolidar a qualidade e a execução da ação policial.
Reforçar a segurança na área da competência exclusiva da PSP referente a Armas e Explosivos e Segurança Privada, melhorar a qualidade do serviço prestado às entidades que operam nos setores e investir na eficiência processual
P á g i n a | 62
OO N.º 5 OO N.º 4
Consolidar a qualidade da ação policial no âmbito da atividade de Investigação Criminal, dotando a estrutura com informação adequada à prevenção e investigação da criminalidade e incrementando a execução processual
Otimizar o recurso às tecnologias de informação e comunicação, no âmbito da gestão dos conteúdos, do planeamento operacional e atividade de fiscalização. Consolidar a qualidade e a execução da ação policial.
OO N.º 8 OO N.º 11
Promover o controlo interno e a qualidade do Ensino e Formação na PSP
Promover a qualidade dos serviços de front-office
OO N.º 10
Otimizar os procedimentos administrativos no âmbito da gestão de recursos humanos e da assistência médica aos elementos policiais
P á g i n a | 63
OO N.º 14 OO N.º 12
Promover o prestígio institucional a nível científico e fomentar o conhecimento em matéria de segurança interna ao nível nacional e internacional
Melhorar a imagem institucional
Financeira
OO N.º 9 OO N.º 9
Consolidação da qualidade do planeamento, e controlo da gestão, em matéria financeira e otimização da gestão integrada da execução da receita.
Consolidação da qualidade do planeamento, e controlo da gestão, em matéria financeira e otimização da gestão integrada da execução da receita.
P á g i n a | 64
III-ATIVIDADES PREVISTAS E RECURSOS
Ao longo do ano de 2016, a PSP desenvolverá um vasto conjunto de atividades inerentes
à sua missão, enquadradas em dois grandes grupos - atividades operacionais e
atividades de apoio e suporte operacional - para além do ensino policial, técnico e
universitário.
O enquadramento conceptual permite demonstrar que o presente Plano de Atividades
contém, quer atividades operacionais, decorrentes da missão, das atribuições legais do
respetivo serviço público e dos objetivos traçados, quer medidas/atividades orçamentais,
num quadro de gestão assente em indicadores de meio e de realização.
Através da associação bidirecional entre objetivos/atividades operacionais e
medidas/atividades orçamentais, procede-se ao alinhamento de ambas. A atividade deve
ser entendida como um conjunto de ações, bem definidas e delimitadas, com vista à
concretização da missão fundamental da PSP. Estas atividades congregam a afetação de
um conjunto de recursos humanos, financeiros e logísticos, que concorrem diretamente e
de forma conjugada para a prossecução integral dos objetivos apontados para 2016.
1. ATIVIDADES OPERACIONAIS
As atividades operacionais a prosseguir pela PSP, em 2016, desdobram-se num amplo
conjunto de ações de policiamento urbano, que se materializam num variado conjunto de
serviços prestados, quer ao nível da fiscalização em diversos domínios, quer ao nível da
prevenção e investigação criminal, entre outros. Prevê-se, pois, um vasto leque de
atividades, entre as quais programas especiais de policiamento de proximidade e
intensificação do combate à criminalidade, a assunção da segurança de diversos eventos
de grande dimensão, ou ações cívicas inerentes ao direito de reunião e manifestação.
Estas atividades de cariz operacional - executadas maioritariamente pelos comandos
territoriais de Polícia - implicam ainda a afetação de recursos humanos e materiais que
normalmente estão afetos a várias atividades operacionais e não vinculados
exclusivamente a uma única atividade, havendo necessidade de racionalização e
otimização de recursos.
P á g i n a | 65
1.1. Área operacional
No que concerne à área operacional, prevê-se que em 2016 a PSP venha a participar em
atividades policiais de cariz nacional e internacional, relacionadas com a segurança no
espaço europeu e a segurança interna, desencadeando operações de prevenção e
intervenção em diversas áreas problemáticas da sua competência e decorrentes da sua
missão legal.
Assim, as atividades operacionais a desenvolver decorrem das orientações e objetivos
estratégicos e operacionais traçados, ancorados na política pública de segurança, e
alicerçam-se, em termos operacionais, nos seguintes vetores de atuação (figura n.º9).
Figura 9 - Vetores de atuação operacional - 2016
P á g i n a | 66
1.1.1. Atividade operacional - combate à criminalidade
A PSP pretende dar continuidade, em 2016, ao esforço que tem sido concretizado na
realização de operações policiais em toda a área de responsabilidade, de forma a
contribuir para a diminuição da criminalidade real.
Neste sentido, continuar-se-á a fomentar as operações policiais sistemáticas e
específicas, com recursos aos meios humanos e materiais disponíveis, em períodos que,
tradicionalmente, são considerados mais suscetíveis de afetar o sentimento de segurança
dos cidadãos: o Carnaval, a Páscoa, o Natal e o período de férias de Verão.
Continuar-se-á a desenvolver ações de prevenção da criminalidade, destinadas,
nomeadamente, a apreender armas ilegais, combate ao furto e recetação de cobre e
metais não preciosos e, reforçar-se-á a segurança nos distritos com maior incidência e
gravidade criminal (Lisboa, Porto e Setúbal), bem como se assegurará o policiamento e a
segurança de pessoas e bens nas áreas aeroportuárias, portuárias e ferroviárias, assim
como se desenvolverão ações de regulação e fiscalização do trânsito, com vista à
prevenção rodoviária e ao cumprimento dos regulamentos de transportes terrestres.
1.1.2. Modelo integrado de policiamento de proximidade
No Modelo Integrado de Policiamento de Proximidade (MIPP) será dada continuidade à
consolidação dos principais conceitos vinculados nas ações de formação ministradas a
formadores desta temática, seja através de novos cursos para públicos internos de
diferentes escalões, seja pela atualização de mais antigos. A promoção da articulação
entre a análise de informações, a prevenção criminal, a resposta policial e a investigação
criminal, continua a ser primordial, procurando antever a eclosão de fenómenos
específicos no âmbito da segurança interna.
O policiamento de proximidade continuará em 2016 a ser objeto de aprofundamento
conceptual, desenvolvimento tático e aperfeiçoamento técnico. A adoção de modelos
únicos de recolha e monitorização de informação é um objetivo que continuará a ser
trabalhado em 2016.
No próximo ano será dada continuidade aos Fóruns de Prevenção e Proximidade, medida
implementada em 2015 no seguimento da reativação do Grupo de Implementação e
Avaliação do Programa Integrado de Policiamento de Proximidade.
Está ainda previsto o início de projetos que serão desenvolvidos visando uma melhor
articulação entre a PSP e as comunidades locais, sobretudo as que revelem processos de
integração mais complexos.
P á g i n a | 67
1.1.2.1. Programas especiais de policiamento de proximidade
O Programa Especial Escola Segura terá em 2016 a implementação definitiva da
metodologia experimentada no ano de 2015.
A prevenção criminal será desenvolvida privilegiadamente através dos programas
especiais implementados a nível nacional, complementados localmente por projetos de
policiamento direcionados para os públicos identificados como mais vulneráveis. É
expectável que os Programas Especiais Escola Segura e Comércio Seguro venham a ser
inovados em alguns aspetos, quer com projetos apelativos e direcionados para públicos-
alvo específicos, quer através de metodologias novas na avaliação do risco.
Será afinada a monitorização da prevenção criminal através dos indicadores das ações
de sensibilização e dos contactos personalizados com a população.
1.1.2.1.1. Escola Segura
O Programa Especial Escola Segura terá em 2016 a implementação definitiva da
metodologia experimentada no ano de 2015. Sustentado numa diretiva operacional anual
de nível nacional, este novo planeamento definirá antecipadamente um conjunto de
iniciativas inerentes a datas específicas, reservando contudo autonomia para que os
Comandos não deixem de dinamizar os seus próprios projetos. Desta forma o controlo
dos indicadores operacionais será assegurado de forma mais eficiente, permitindo aos
próprios Comandos gerirem as suas prioridades.
Manter-se-ão as ações de sensibilização e formação direcionadas para a comunidade
educativa, nos estabelecimentos de ensino, nomeadamente nas áreas da diversidade
intercultural, toxicodependência e alcoolismo, violência no namoro, segurança rodoviária,
autoproteção, prevenção de riscos e segurança das comunidades escolares.
Ainda na continuidade do que começou a ser desenvolvido no ano de 2015, a PSP
assume como objetivo relevante manter uma forte dinamização com a comunidade
escolar do pré-escolar e 1.º ciclo do ensino básico ao abrigo do projeto EU FAÇO COMO
DIZ O FALCO, procurando explorar novas vertentes pedagógicas com maior capacidade
de impacto.
1.1.2.1.2. Apoio 65 - Idosos em Segurança
O Programa Especial Apoio 65 - Idosos em Segurança continuará a desenvolver a
articulação local com os diferentes parceiros nomeadamente autarquias, entidades de
P á g i n a | 68
apoio social, entidades de saúde e instituições particulares de solidariedade social,
dinamizadoras das ações de sensibilização já genericamente disseminadas.
Em complemento a estas ações de cariz coletivo, este programa terá os níveis de
proximidade reforçados através do incremento de contactos individuais promotores da
segurança subjetiva e da dinâmica preventiva.
1.1.2.1.3. Comércio Seguro
O Programa Especial Comércio Seguro verá reforçados os seus métodos de avaliação de
risco e subsequente produção de orientações preventivas, recorrendo a operações
específicas e à experimentação de metodologias próprias do CPTED.
1.1.2.1.4. Significativo Azul
Durante o ano de 2016 o Programa Especial SIGNIFICATIVO AZUL dará seguimento à
fase de implementação através do desenvolvimento das ações de sensibilização aos
diferentes públicos-alvo deste Programa Especial, dando-se ainda início à fase de
monitorização.
1.1.3. Proteção ambiental e fogos florestais
Os atentados contra os bens naturais obrigam a que sejam tomadas medidas de
prevenção, fiscalização e repressão, não só pelas entidades competentes, mais
diretamente envolvidas nestas matérias, mas também pelas forças de segurança,
particularmente a PSP, que tem na sua missão geral esta tarefa.
Deste modo, em 2016, a PSP especialmente através das Brigadas de Proteção Ambiental
(BriPA) existentes em todo o dispositivo da PSP, aprofundarão a sua atividade enquanto
estrutura de proteção e prevenção de ilícitos ambientais. De igual modo, a PSP
colaborará com as demais entidades que desenvolvem ações no âmbito do Sistema
Nacional de Defesa da Floresta contra Incêndios, participando ativamente nas reuniões
ao nível do CNOS, através do DO e dos CDOS, através dos comandos.
Tanto a nível nacional, como distrital e local, a PSP continuará a desencadear ações de
sensibilização junto das populações bem como a vigilância dos espaços florestais e
fiscalização, para prevenir e detetar situações de violação da legislação nesta matéria,
especialmente no âmbito do DL nº. 124/2006,de 28JUN, levantando os respetivos ANC e
elaboração dos processos e aplicação das coimas conforme estipulado.
P á g i n a | 69
1.1.4. Policiamento associado às novas tecnologias de informação - Central de alarmes
Os programas especiais de prevenção e intervenção policial, veem os seus resultados
operacionais otimizados quando integram novas funcionalidades decorrentes da aplicação
e utilização das novas tecnologias de informação e comunicação.
Em 2016 a PSP manterá o Sistema Táxi Seguro (STS), que engloba o Sistema
Abastecimento Seguro (SAS), o Táxi Seguro e o projeto Farmácia Segura, bem como
procurar novas formas de melhorar e revitalizar o serviço.
1.1.5. Prevenção e redução da sinistralidade rodoviária
No domínio da segurança rodoviária, a que o Programa de Governo atribui carácter
prioritário, a PSP, através do seu efetivo de trânsito, irá pugnar por uma fiscalização mais
eficaz mormente sobre os comportamentos de risco que, de forma decisiva, contribuem
para a produção de acidentes rodoviários, através da repressão desses comportamentos,
como último garante do cumprimento das normas de circulação rodoviárias, tendo em
vista o combate ao sentimento de impunidade e incutir no espírito dos condutores o
respeito integral pelos normativos vigentes, dedicando especial atenção à sinistralidade
em meio urbano, aos utilizadores mais vulneráveis, à condução sob o efeito do álcool ou
de substâncias psicotrópicas, controlo de velocidade, dispositivos de segurança, uso do
telemóvel durante a condução, bem como de tempos de condução, pausas e períodos de
repouso para os condutores envolvidos no transporte rodoviário e das condições de
segurança dos veículos, conjugando ações genéricas e seletivas em colaboração com as
demais entidades nacionais envolvidas na estratégia nacional de segurança rodoviária.
De igual modo, através das unidades de trânsito em particular, e do restante dispositivo
em geral, reforçar-se-á a realização de ações de grande visibilidade policial como fator
inibidor de comportamentos de risco e transmissoras de segurança e proximidade ao
condutor.
Pretende-se, acentuando o recurso às novas tecnologias, continuar a generalizar
globalmente a utilização do Sistema de Contraordenações de Trânsito (SCOT), incluindo
as Contraordenações Indiretas (COI), privilegiando, ainda assim, as Contraordenações
Diretas (COD) e a consulta a informação relevante residente em diferentes bases de
dados.
P á g i n a | 70
1.1.6. Operações conjuntas com outras entidades
No domínio das operações conjuntas com outras entidades, em que a PSP investe
ativamente, destaca-se a participação desta Polícia na realização de operações com a
Polícia Judiciária, o Serviço de Estrangeiros e Fronteiras, a Guarda Nacional Republicana,
a Autoridade de Segurança Alimentar e Económica bem como com diversos organismos
de carácter inspetivo, com e sem poderes de polícia criminal, designadamente em
matérias como atividades culturais e direitos de autor, jogos e impostos especiais sobre o
consumo.
Para o ano de 2016 manter-se-á a colaboração com a Inspeção-Geral da Agricultura, do
Mar, do Ambiente e do Ordenamento do Território (IGAMAOT) em ações conjuntas de
fiscalização e controlo a transportes de resíduos e ao controlo das transferências ilegais
de resíduos, legislação sobre a fiscalidade verde e outras matérias que venham a ser
consideradas pela PSP ou pela IGAMAOT. Procurar-se-á aprofundar a colaboração que
tem existido também ao nível da formação e da troca de experiencias e boas práticas
Tendo em conta a participação da PSP em novos Fora e grupos de trabalho no âmbito do
Ministério do Ambiente e do ICNF, será dada maior relevância ao envolvimento
operacional da PSP em matéria de ambiente.
Na área da proteção da saúde humana, da fiscalização dos animais de companhia e do
ambiente, destaca-se ainda a realização de ações conjuntas com a Direção-Geral de
Alimentação e Veterinária (DGAV).
A PSP continuará a valorizar a sua participação em exercícios e ações de formação e
treino em colaboração com outras entidades dada a mais-valia que encerra a troca de
experiencias com terceiros.
1.1.7. Grandes eventos
Tendo em conta a experiencia do passado e as características da ARPSP, os grandes
eventos realizados em Portugal decorrem, na sua esmagadora maioria, na área de
responsabilidade da PSP. Para além de eventos ainda não conhecidos, pode destacar-se
os jogos de futebol da primeira liga, segunda liga (que assumem o nome consoante o
patrocinador) e Taça de Portugal, ao nível das competições de futebol profissional, a que
acresce a participação dos clubes portugueses nas competições europeias de futebol,
bem como os campeonatos nacionais das diferentes modalidades como o futsal, hóquei
em patins, a Volta a Portugal em Bicicleta, Rali de Portugal, as diferentes maratonas
internacionais e outras modalidades desportivas, de cariz profissional ou amador.
P á g i n a | 71
Para além das competições desportivas, destacam-se ainda os habituais festivais de
música, de que constituem exemplos o Super Bock Super Rock, Optimus Alive e muitos
outros eventos que requerem um planeamento rigoroso e um forte empenhamento em
termos de segurança, como as diversas visitas de Estado e de altas entidades, ou
cimeiras internacionais com elevado numero de participantes e com nível de risco
acrescido.
1.1.8. Cooperação policial
A PSP continuará a participar nas iniciativas promovidas no âmbito do Grupo de
Cooperação Policial, do Grupo ATLAS, do Grupo SIS/Sirene, do Grupo Terrorismo, do
Grupo Multidisciplinar da Criminalidade Organizada (CRIMORG), do Grupo Horizontal
Drogas, do Grupo Europol, do Ponto Nacional de Informações de Futebol, da Rede
Europeia de Prevenção Criminal (EUCPN), do Grupo Atlas, da Rede Europeia de
Proteção de Figuras Públicas, da Rede Europeia da AirPol, da Rede Europeia de
Unidades de Inativação de Engenhos Explosivos, assegurando também o ponto de
contacto nacional do Sistema de Alerta Rápido em caso de roubo, furto ou extravio de
explosivos, bem como, no âmbito da proteção civil, no módulo MUSAR (Medium Urban
Search and Rescue).
1.1.9. Prevenção e combate à violência doméstica
A prevenção da violência doméstica em 2016 dará continuidade ao aprimoramento do
instrumento de avaliação de risco, quer através de monitorizações nacionais e locais,
quer por afinações daí decorrentes.
As competências técnicas do efetivo policial ao nível do atendimento às vítimas e da
investigação de crimes desta natureza, continuarão a ser aprimoradas por forma a
aumentar a eficácia, a eficiência e a qualidade do serviço de apoio à vítima e da
investigação criminal relacionada.
A formação das Equipas de Proximidade e Apoio à Vítima e do efetivo das Esquadras de
Investigação Criminal, ao nível da prevenção e investigação criminal da violência
doméstica, constituirá, de novo, uma aposta estratégica.
É ainda expectável que a PSP se associe a eventuais dinâmicas locais, promotoras da
criação de equipas que disponibilizem apoio para vítimas e agressores no âmbito da
violência doméstica.
P á g i n a | 72
1.1.10. Modernização e novas tecnologias
No que respeita aos aspetos relacionados com a modernização administrativa e o recurso
às novas tecnologias de informação e comunicação na vertente operacional, é intenção,
em 2016, não só dar continuidade ao bom trabalho que tem sido realizado como também
reforçar a comunicação com os comandos territoriais de polícia e a Unidade Especial de
Polícia, utilizando-se os sistemas de correio eletrónico e videoconferência como canais
privilegiados.
Ao longo de 2016, a aposta estratégica no SEI terá continuidade, com especial enfoque
nas componentes de produção de informação estatística da criminalidade denunciada e
da atividade de fiscalização, potenciando deste modo um esforço de policiamento mais
eficaz e eficiente.
O recurso às novas tecnologias de informação e comunicação na atividade policial é já
efetivo e visível, quer a nível de fiscalização, em especial no âmbito do SCOT, quer ao
nível da ação policial preventiva e protetiva, com o incremento do STS e do SAS, bem
como com o crescente recurso autorizado à videovigilância em determinados espaços
abertos ao público, sob a jurisdição desta Polícia.
No âmbito da Operação Férias, os cidadãos poderão continuar a formular e enviar à PSP,
via internet, os pedidos de vigilância das suas residências, por ocasião do gozo do seu
período de férias, com submissão e tratamento online (sitio verão seguro – chave direta).
Na área dos policiamentos desportivos a PSP irá consolidar a implementação da
Plataforma Informática de Requisição de Policiamento de Espetáculos
Desportivos(PIRPED), do Ministério da Administração Interna, com o objetivo de
desmaterializar os procedimentos inerentes aos espetáculos desportivos.
No que se refere ainda novas tecnologias, a PSP na sequência da implementação da
nova versão do Sistema Integrado de Informação sobre Perdidos e Achados (SIISPA) irá
continuar a consolidar esta nova ferramenta. A nova versão do SIISPA permite o registo,
consulta e processamento de toda a informação dos perdidos e achados, nomeadamente
desde a participação de achado até ao processo dos artigos para leilão, bem como a
partilha de informação entre as Forças de Segurança.
1.2. Informações Policiais
1.2.1. Inteligência policial
No âmbito das competências atribuídas à PSP, o DIP irá, em 2016, desenvolver e
aprofundar as metodologias de avaliação dos riscos relativos a entidades e
P á g i n a | 73
infraestruturas, bem como prosseguir o desenvolvimento e aplicação de metodologias de
produção de inteligência estratégica relativa às Áreas de Interesse Permanente (AIP). A
prossecução de tais objetivos assenta nas seguintes atividades:
Revisão e aperfeiçoamento do modelo geral de análise e avaliação dos riscos em
uso na PSP;
Revisão e aperfeiçoamento do modelo de análise e avaliação dos riscos relativo a
instalações da PSP;
Desenvolvimento e aprofundamento do modelo de análise e avaliação dos riscos
relativos a cada uma das AIP;
Desenvolvimento dos modelos de análise estratégica atualmente em uso no DIP.
1.3. Investigação Criminal
O Sistema de Investigação Criminal da PSP( SICPSP) tem vindo a desenvolver uma
atividade anual que se tem consubstanciado na conclusão de um volume processual
muito considerável – acima de cem mil processos – isto dentro de um manancial de tipos
criminais da mais variada natureza e que se verificam, nos termos da lei processual e de
organização da investigação criminal, ser da competência de investigação da Polícia de
Segurança Pública. A todos, o SICPSP tem dado cabal cumprimento, sendo que, para
tal, se torna necessário que a sua investigação criminal seja uma área cada vez mais
profissional e do saber. Conhecimento técnico a vários níveis e que começa, desde logo
pela aposta forte na formação dos seus recursos humanos, passando por todas as
vertentes de apoio à operacionalidade e acabando na consolidação de saberes que, a
cada dia que passa, consolidam na Polícia de Segurança Pública uma investigação
criminal assertiva, quer seja de tecnicidade operacional ou de cientificidade forense.
Deste modo, pretende-se que o ano de 2016 seja a continuidade do profissionalismo,
pelo que se objetivam como essenciais as seguintes atividades de investigação e apoio à
investigação criminal assertiva.
P á g i n a | 74
Quadro 8 - Atividades de investigação e apoio à investigação criminal
Atividades para 2016
- Assegurar a formação dos elementos
adstritos à investigação criminal com o
curso de investigação criminal, bem como
com os cursos de especialização e
aperfeiçoamento na área da Investigação
Criminal;
- Assegurar a continuidade da formação
dos elementos adstritos às unidades de
polícia técnica forense com o novo curso
de inspeção judiciária ministrado pelo DIC;
- Dotar os serviços de investigação
criminal com informação útil e pertinente à
prevenção, deteção e repressão da
criminalidade;
- Elaborar e difundir semestralmente os
resultados da atividade de investigação
criminal, incluindo polícia técnica forense,
dos Comandos Regionais, Metropolitanos
e Distritais;
- Realização do VIII Fórum Nacional de
Polícia Técnica Forense;
- Dar continuidade e aperfeiçoar a área
laboratorial de perícias e exames digitais
forenses;
- Manter e reforçar a participação na UCIC;
UCO/SICOP; Gabinete Interpol; Unidade
Nacional Europol e respetivos Grupos de
Trabalho;
- Fomentar o reforço da coordenação
operacional da vertente processual da
atividade da PSP em matéria de
investigação criminal, de acordo com o
previsto na Portaria n.º 383/2008, de 29 de
maio.
1.4. Armas e Explosivos
Para o ano de 2016, existe a intenção continuar a promover a melhoria da qualidade do
serviço prestado ao cidadão, no âmbito das competências atribuídas à PSP no domínio
das Armas e Explosivos, através da implementação de novos procedimentos internos e
de novas funcionalidades no Sistema Integrado de Gestão de Armas e Explosivos
(SIGAE).
P á g i n a | 75
Pretende-se ainda contribuir para um melhor conhecimento desta área, através de
formação interna e externa, seminários, sessões de esclarecimento e workshops. O
reforço do controlo e monitorização interna e externa dos processos de licenciamento e
autorização continua a ser uma área a privilegiar, com o reforço de ações de
acompanhamento, de investigação e de fiscalização.
Será prosseguido o trabalho de peritagem e de recolha de vestígios do âmbito balístico
visando a contribuição de dados disponíveis ao nível nacional e internacional. Tentar-se-
á, continuar o trabalho e a responsabilidade inerente à participação da PSP da área das
armas e explosivos ao nível internacional, em particular ao nível da União Europeia e das
Nações Unidas.
Neste sentido, elegem-se as atividades a seguir elencadas:
1.4.1. Ao nível organizacional
Ao nível organizacional pretende-se continuar a reformulação dos processos internos,
promovendo a simplificação dos processos e a redução dos tempos de resposta ao
cidadão e consolidar o recurso ao Sistema Integrado de Gestão de Armas e Explosivos
(SIGAE), quer no âmbito do Departamento, quer na atividade dos Comandos. Será dado
apoio ao desenvolvimento e implementação de soluções tecnológicas que permitam a
interação com os cidadãos no domínio processual e documental através de plataformas
online. São ainda objetivos, consolidar o sistema de gestão de armas à guarda da PSP e
prosseguir com a implementação do sistema de gestão e armazenagem de explosivos
apreendidos pela PSP.
É ainda intenção continuar a apostar na formação no âmbito das armas e explosivos e na
especialização no domínio das perícias das armas e munições.
Atendendo à matéria e competências da PSP, pretende-se continuar o trabalho inerente à
participação da PSP no âmbito internacional, especialmente na União Europeia e nas
Nações Unidas e reforçar a componente estratégica e operacional de parceria com
autoridades de outros países, o intercâmbio de boas práticas e informações no domínio
das armas e dos explosivos. Neste aspeto o envolvimento e eventual liderança de
projetos e ações operacionais de âmbito internacional direcionadas para o comércio ilícito
de armas e de explosivos permitirá beneficiar a prevenção da prática de crimes
relacionados bem como a aplicação de sanções a um número mais alargado de
prevaricadores.
P á g i n a | 76
1.4.2. Ao nível do processo interno
A este nível pretende-se:
a) Melhorar a qualidade do serviço prestado ao cidadão, através de melhoria nos
procedimentos, no atendimento, na resposta e no tempo de resolução dos processos;
b) Reforçar a monitorização interna da atividade desenvolvida e da utilização devida das
licenças e autorizações emitidas;
c) Melhorar a gestão e armazenamento dos explosivos apreendidos pela PSP;
d) Consolidar a utilização do módulo de gestão de armas no SIGAE;
e) Continuar a reduzir o tempo de emissão de licenças e de conclusão dos processos de
licenciamentos e manter o nível de resposta nos processos em que houve já otimização
dos procedimentos.
f) Melhorar a formação e preparação interna na gestão e tratamento processual na
investigação e fiscalização;
g) Reforçar e alargar o âmbito da fiscalização e investigação das atividades relacionadas
com armas, munições, explosivos, pirotecnia e substâncias perigosas.
h) Estabelecer e reforçar parcerias com entidades públicas e privadas, que tenham
intervenção no âmbito das armas, munições, explosivos, pirotecnia e substâncias
perigosas.
i) Reforçar o componente de cooperação internacional, especialmente quanto ao
intercâmbio de informações no domínio das armas e explosivos;
j) Desmaterializar os processos de licenciamento e autorizações;
k) Prosseguir o apoio para o desenvolvimento e implementação da gestão dos pedidos de
compra e utilização dos explosivos, através do SIGAE;
l) Melhoria da capacidade de peritagem de armas e munições, e de recolha e registo de
vestígios de âmbito balístico;
1.4.3. Ao nível formativo
Tendo por base a formação existente, pretende-se continuar a contribuir para melhoria da
formação e especialização do efetivo do Departamento e dos Comandos, no âmbito das
armas e explosivos, prosseguindo com a realização de cursos direcionados para vertente
administrativa, operacional, bem como para a investigação e fiscalização. Existe ainda a
intenção de promover a realização de cursos de âmbito internacional com parceiros da
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UE e o desenvolvimento de outros projetos formativos que aprofundem o conhecimento
no âmbito das armas e munições.
Ao nível externo, pretende-se prosseguir com a realização e coordenação dos Cursos de
Formação Técnica e Cívica e dos Cursos de Atualização Técnica e Cívica, para os
candidatos e titulares de licenças de uso e porte de arma, para o exercício de atividade de
armeiros, bem como com a edição e distribuição dos manuais referentes a essas mesmas
ações de formação.
1.4.4. Ao nível procedimental
As atividades deverão prosseguir a com a atualização de normas e orientações internas,
relativas ao licenciamento, fiscalização, procedimento contraordenacional e peritagem em
matéria de armas e explosivos.
Pretende-se implementar procedimentos que visem a modernização administrativa e a
melhoria da qualidade do serviço prestado. Entende-se também vantajoso continuar com
a realização de sessões de esclarecimento periódicas a nível nacional, através de
videoconferência, visando reforçar a relação entre o Departamento e os Comandos e
resolução das situações criticas identificadas.
A adoção de procedimentos orientados para maior controlo e monitorização dos
processos de licenciamento e autorização, visará em 2016, prosseguir a melhoria da
gestão documental e processual relativa e tais processos.
Em 2016, pretende-se ainda continuar a participar no projeto de âmbito comunitário,
designado por Explosives Control and Protection System to Prevent and Fight Against
Terrorism (SCEPYLT), relativo à tramitação eletrónica de autorizações de âmbito
internacional relacionados com explosivos.
No âmbito das competências da PSP, este Departamento, pretende continuar com o
processo de destruição e de leilão de armas, das armas declaradas perdidas a favor do
Estado.
1.5. Segurança Privada
Prevê-se para 2016 o início do processo de revisão legislativa da Lei n.º 34/2013, de 16
de maio e legislação complementar. Assim, a par do processo de estabilização das
competências adquiridas no decurso da última revisão legal, designadamente ao nível da
fiscalização de entidades obrigadas a adotar medidas de segurança, a PSP irá envidar
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esforços no sentido de contribuir para a coerência do enquadramento legal da atividade,
tendo em vista a sua adequação à realidade, harmonização entre diplomas legais e
eficácia da atividade fiscalizadora.
Ao nível procedimental, projetam-se para 2016 as seguintes atividades:
Regularização do prazo de emissão dos cartões profissionais do pessoal de
vigilância;
Regularização do processo extraordinário de renovação de alvarás, licenças e
autorizações decorrentes da entrada em vigor da Lei n.º 34/2013, de 16 de maio;
Implementação do processo de avaliação da formação profissional do pessoal de
vigilância;
Certificação de canídeos para utilização pelo pessoal de vigilância;
Conclusão da análise de risco a equipamentos dispensadores de notas de euro;
Reestruturação da orgânica do DSP em função das competências atribuídas na
sequência da alteração do regime da segurança privada.
Ao nível do SIGESP pretende-se o desenvolvimento das seguintes atividades:
Consolidação do redesenho do SIGESP;
Conceção e Implementação de um centro de exames do pessoal de vigilância;
Conceção e implementação do processo de acreditação de gabinetes de
psicologia para transmissão dos resultados dos exames de avaliação psicológica
do pessoal de vigilância.
Adicionalmente, ao nível da fiscalização da atividade de segurança privada, são
estabelecidas as seguintes prioridades:
Manter a tendência de fiscalização do setor da segurança privada;
Potenciar a utilização da plataforma SIGESP pelo dispositivo operacional;
Estabelecimento de modelos e técnicas de fiscalização de entidades sujeitas a
medidas especiais de segurança e implementação de procedimentos de
fiscalização vocacionadas para:
o Instituições bancárias e sociedades financeiras;
o Conjuntos comerciais e grandes superfícies de comércio;
o Farmácias e postos de combustível;
o Estabelecimentos onde se proceda à exibição, compra e venda de metais
preciosos e obras de arte.
Ao nível da regulação da atividade, prevê-se para o ano de 2016 o desenvolvimento das
seguintes atividades:
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Elaboração do despacho que rege os requisitos técnicos de segurança para
instalação de equipamentos dispensadores de notas de euro;
Elaboração do despacho regulador da avaliação médica e psicológica em sede do
pedido de emissão e renovação de cartão profissional de segurança privada;
Elaboração do despacho para definição dos conteúdos programáticos e avaliação
da formação profissional do pessoal de vigilância.
1.6. Comunicações
Na vertente de comunicações, dar-se-á continuidade ao processo de modernização dos
sistemas de telecomunicações da PSP, adotando novas tecnologias, adequadas às
crescentes necessidades do dispositivo, contribuindo para potenciar a ação policial,
imediata e efetiva, no atendimento e resposta às ocorrências.
No sentido de contribuir para o cumprimento profícuo das missões das diversas unidades
policiais, afigura-se necessário manter o pleno controlo e a gestão eficiente de material e
equipamento de comunicações, bem como a continuidade das atividades permanentes de
manutenção de equipamentos e infraestruturas de rede e a exploração de comunicações.
No âmbito do Sistema Integrado de Redes de Emergência e Segurança de Portugal
(SIRESP), pretende-se consolidar a operacionalização do projeto, através da
programação/reprogramação de terminais rádio (fixos, móveis e portáteis), do apoio ao
dispositivo no âmbito da manutenção de 1.º escalão e da aposta na formação, bem como
potenciar outras funcionalidades que o sistema disponibiliza, nomeadamente no campo
da georreferenciação de recursos operacionais.
Na vertente da formação, pretende-se dar continuidade ao investimento que tem sido
realizado na habilitação de profissionais com competências específicas nesta área que
permita o desenvolvimento de projetos com vista a apoiar a atividade operacional.
No âmbito da PSP, mantém-se a garantia de funcionamento interoperacional com a Rede
Nacional de Segurança Interna (RNSI) e com o SIRESP, bem como o funcionamento de
sistemas específicos de segurança e emergência, designadamente o Sistema 112.
1.7. Cooperação Policial Internacional
A melhoria dos índices de cooperação internacional, no âmbito operacional e formativo,
constitui uma prioridade da PSP para 2016. No domínio das relações exteriores, é
propósito contribuir para a execução da política externa, através dos compromissos
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decorrentes de convenções, tratados e acordos internacionais em vigor. Esta contribuição
visa especialmente: reforçar a Cooperação Técnico-Policial na área da formação com a
Comunidade de Países de Língua Portuguesa (CPLP), desenvolvendo ações de formação
externas em território nacional e no estrangeiro; estreitar a cooperação técnico-policial ao
nível das congéneres europeias; participar com contingentes da PSP nas missões de
Polícia, sob a égide da União Europeia (UE) e da Organização das Nações Unidas
(ONU); incrementar os contingentes da PSP nas missões internacionais, de acordo com
as disponibilidades orçamentais e as orientações do Governo; consolidar o processo de
criação do Centro de Formação para Missões Internacionais (CFMI), através da
certificação, pelas Nações Unidas, dos cursos ministrados sob a égide deste Centro e
criar, na plataforma e-learning, uma Rede de Partilha de Recursos e Comunicações,
dirigida ao efetivo que se encontra em missões internacionais e de cooperação.
2. ATIVIDADES DE APOIO OPERACIONAL
As atividades operacionais a desenvolver pela PSP em 2016 decorrerão das
competências atribuídas no domínio da segurança interna e da legislação processual
penal. A consecução dessas atividades estará diretamente associada aos recursos
humanos, materiais e financeiros afetáveis, os quais serão limitados, naturalmente, pela
contenção orçamental que continua a caracterizar o País, o que exigirá criatividade e
otimização de meios para “fazer mais com menos”.
2.1. Potencial Humano
Em 2016, continuar-se-á a promover a formação e o desenvolvimento humano ao longo
da vida profissional de cada funcionário, orientado para o cumprimento da missão policial.
A PSP pretende, com absoluto rigor orçamental, manter os padrões qualitativos e
quantitativos alcançados em anos anteriores, tendo em vista reforçar a qualificação dos
recursos humanos, apostando-se preferencialmente na vertente formativa técnico-policial,
direcionada para as múltiplas valências policiais.
Numa ótica de otimização dos serviços, racionalização e maximização dos recursos
humanos, procurará desenvolver-se em 2016 um conjunto de procedimentos e medidas
identificadas e prementes, no sentido de se implementarem novas dinâmicas em matéria
de recursos humanos, tendo em vista potenciar uma melhoria significativa da qualidade
do serviço prestado nesta área.
P á g i n a | 81
2.1.1. Recursos humanos
A permanente evolução das dinâmicas de funcionamento desta unidade orgânica rumo à
melhoria contínua, a par do necessário ajustamento dos procedimentos no âmbito da
gestão de recursos humanos, face às especificidades introduzidas pelo novo Código do
Procedimento Administrativo, aprovado e publicado em anexo ao Dec. - Lei n.º 4/2015, de
7 de janeiro, consubstanciam uma prioridade destes serviços, nomeadamente, através da
desmaterialização de processos e de uma continuada e massiva utilização das
tecnologias de comunicação e informação na transversalidade da atuação administrativa,
com especial enfoque na adaptação e aplicação das boas práticas conhecidas nesta área,
assim como do contínuo investimento na formação do efetivo policial e não policial que
exerce a sua atividade neste Departamento.
Assim, constituem objetivos específicos dos serviços de recursos humanos da PSP para
2016:
Fomentar e consolidar a observância dos fluxos de procedimentos delineados
no manual de procedimentos do Departamento de Recursos Humanos;
Propor medidas para a adequação e sustentabilidade da RedeRH, visando a
continuação da sua plena utilização, baseada em duas ações concretas
disponibilizadas em junho e novembro de 2016;
Assegurar a atualização dos dados, no GIVeRH, de todo o Pessoal, no que
concerne às competências do DRH/DGA e sensibilizar as unidades territoriais
para essa atualização relativamente aos dados que são da sua competência;
Garantir a diminuição de erros, através de análise sistemática dos processos de
passagem à situação de aposentação, organizados pelas unidades territoriais,
para submissão online à Caixa Geral de Aposentações, com a correção máxima
exigida por aquela entidade;
Garantir a agilização dos procedimentos de colocação ao abrigo do Despacho
n.º 12/GDN/2011, de 21 de junho (Colocação por Convite, Oferecimento,
Conveniência de Serviço, difusão de Avisos e Listas);
Assegurar o recrutamento e a organização de concursos e dos procedimentos
que lhes estão associados, através da elaboração de propostas e avisos de
abertura, bem como das respetivas publicitações;
Reduzir o número de reclamações e recursos no âmbito dos concursos, por erro
de inserção de dados;
P á g i n a | 82
Diminuir o tempo de inserção dos dados dos candidatos aos diversos
concursos;
Simplificar os procedimentos por forma a reduzir os prazos de análise das
questões colocadas, de forma geral, pelos interessados;
Reduzir o tempo para análise e decisão das colocações a título excecional,
licenças sem vencimento e acumulação de funções, através da adoção de
novos formulários e revisão dos respetivos fluxos de procedimentos;
Aplicar e incrementar a utilização das novas tecnologias de informação para
efeitos estatísticos na área de vencimentos, por forma a desenvolver e
consolidar os mecanismos de controlo e fiscalização;
Incrementar a utilização das novas tecnologias de informação, com vista ao
aumento da eficiência e eficácia da aplicação Gestão Integrada de Vencimentos
e Recursos Humanos (GIVeRH) relativamente aos “vencimentos”;
De um modo geral, rever os fluxos de procedimentos delineados no manual de
procedimentos do Departamento de Recursos Humanos e difundir, de forma
continuada, orientações, bem como desenvolver medidas promotoras, que
potenciem a uniformização de procedimentos.
Os objetivos incluem ainda:
Desenvolver medidas promotoras da eficácia, eficiência e qualidade do serviço
prestado;
Potenciar a otimização e racionalização dos recursos humanos e materiais;
Uniformizar procedimentos;
Agilizar as relações de interdependência funcional;
Consolidar mecanismos de controlo e fiscalização;
Consolidar o sistema de recolha de informação/gestão de recursos humanos,
utilizando as ferramentas tecnológicas disponíveis e aumentar a qualidade dos
outputs dos serviços de recursos humanos;
Assegurar a gestão documental relativa a recursos humanos, expediente geral
e atendimento ao público, bem como aumentar a eficiência e a eficácia da
aplicação Gestão Integrada de Vencimentos e Recursos Humanos (GIVeRH).
A par dos objetivos específicos enunciados, desenvolver-se-ão as atividades que se
prendem com o normal funcionamento da área de recursos humanos nas diversas
vertentes que a compõem, não descurando o diagnóstico das necessidades de formação
e o desenvolvimento de competências dos recursos humanos afetos ao DRH, assim como
a supressão de carências logísticas e materiais.
P á g i n a | 83
2.1.1.1. Recursos humanos afetos às atividades
Os recursos humanos passíveis de afetar à prossecução das atividades previstas para
2016, independentemente da natureza do respetivo vínculo jurídico de emprego,
encontram-se distribuídos pela estrutura geral da PSP, conforme o mapa de pessoal da
PSP para 2016 (Quadro n.º 17).
2.1.2. Formação
A modernização e inovação organizacional e a valorização e promoção da qualificação
técnica dos profissionais da PSP, através de ações de formação dos seus ativos em
competências especializadas, constituem fatores fundamentais para o desenvolvimento
do potencial humano orientado para o cumprimento da missão e, neste sentido,
contribuem para a consolidação do bom desempenho organizacional e individual, tendo
em vista alcançar os objetivos estratégicos plurianuais fixados. As ações e cursos de
formação assentam numa estratégia formativa que visa a prossecução de um programa
coerente e integrado, com padrões de qualidade e rigor.
2.1.2.1. Áreas e ações de formação
O principal objetivo estratégico, traçado e direcionado para a vertente formativa da PSP
para 2016, consiste em promover a qualificação e o desenvolvimento humano orientado
para o cumprimento da missão.
Atendendo à missão da PSP, bem como às orientações estratégicas delineadas e às
necessidades de formação do efetivo e do serviço policial, considera-se, como prioritário
para 2016, em termos formativos, privilegiar a vertente técnico-policial, esperando-se que,
promovendo e incrementando a qualificação profissional e o desenvolvimento do potencial
humano em diversas áreas, bem como dotando os profissionais da PSP com novas
competências e conhecimentos técnico-policiais atualizados (plano de formação de tiro,
gestão de ocorrências e técnicas de intervenção policial), seja possível responder de
forma eficaz às novas realidades emergentes na sociedade portuguesa.
Procuraremos, ainda, realizar, no âmbito do plano de formação, aprovado por S.Exª. o
Diretor Nacional da PSP em 30DEZ2015, atividades de formação Pedagógica de
Formadores (manter a PSP na sua condição de entidade certificada, homologada pelo
IEFP, para ministrar estes cursos e alargar a rede nacional de formadores) e atividade
Desportiva, na perspetiva de conciliar a prática de algumas atividades desportivas com a
atividade operacional. Na atividade desportiva perspetiva-se a participação de equipas da
P á g i n a | 84
PSP nos campeonatos das Forças Armadas e de Segurança, prevendo-se ainda, no
plano interno, a realização do Campeonato Nacional de Tiro Policial e o Pentatlo Policial.
O investimento na formação contínua, através da candidatura a programas cofinanciados,
manter-se-á no ano de 2016.
No âmbito do plano de formação de tiro (realizado de forma bienal), pretende-se, de
acordo com o estabelecido na norma interna em vigor, dar continuidade ao Plano de
Formação de Tiro, com a realização, por todos os elementos com funções policiais, da
formação relativa ao processo do PFT (Sessão de formação e avaliação/sessão de
formação e aperfeiçoamento, sessão de tiro e sessão de formação, que tem lugar durante
todo o ano de 2016.
Por outro lado, considera-se prioritário continuar a ministrar o Curso de Técnicas de
Intervenção Policial, essencialmente vocacionado para questões de ordem pública.
De igual forma, o Curso de Gestão de Ocorrências, dada a sua abrangência, em termos
de matérias, reveste-se de importância fundamental para a formação e reciclagem do
efetivo policial, nomeadamente para o que está afeto a funções de patrulha auto e
apeada, bem como os serviços cujos efetivos necessitam de responder a exigências e
problemas do cidadão, na área policial e no cumprimento da legalidade.
Pretende-se também reforçar a formação nas áreas de competência específica da PSP,
nomeadamente nas áreas das armas e explosivos e da segurança privada, nos seus
diversos domínios, quer no tratamento informático, quer no licenciamento e fiscalização.
A vertente formativa associada às novas tecnologias será prioridade de ação, com a
criação de cursos no formato de e-learning, otimizando as potencialidades da plataforma
de e-learning da RNSI.
No âmbito da formação externa, em território nacional ou no estrangeiro, pretende-se,
através da execução dos acordos e protocolos celebrados entre as autoridades
portuguesas e as autoridades dos países da CPLP, realizar cursos, estágios e prestar a
assessoria solicitada à PSP, projetando o País também por esta via. Neste domínio,
pretende-se ainda incrementar e fortalecer a troca de conhecimentos com o Corpo
Nacional de Polícia, do Reino de Espanha, ao abrigo do Memorando de Cooperação
celebrado entre as duas instituições.
Equaciona-se ainda a inclusão de outras ações de formação que, pela sua origem ou
natureza (decisão da tutela, necessidades não previstas, oferta formativa de interesse
institucional, entre outras), não podem ser contempladas antecipadamente no presente
plano. Tais iniciativas formativas serão objeto de análise casuística, tendo em conta a sua
P á g i n a | 85
mais-valia para a instituição e a sua viabilidade de inclusão no presente plano, face aos
principais objetivos já traçados e custos estabelecidos.
2.1.2.2. Preparação, acompanhamento e avaliação da formação
Face ao concretizado em anos anteriores, é intenção da PSP, na área da formação,
desenvolver em 2016 procedimentos que incrementem os níveis de qualidade da
formação ministrada, nomeadamente através: da avaliação das ações formativas e
introdução de fatores de melhoria; do uso acentuado das novas tecnologias, quer como
ferramenta de gestão, quer como ferramenta de suporte formativo; da atualização e
elaboração de novos recursos didáticos; da manutenção e reconhecimento da formação
ministrada; e da divulgação, interna e externa, da formação ministrada pela PSP,
consagrando-a como referência de qualidade técnico-policial nas forças e serviços de
segurança. A atividade formativa a desenvolver pela PSP decorrerá, também, dos
objetivos específicos traçados para o serviço responsável pela planificação e supervisão
da vertente formativa na PSP. Esses objetivos são a promoção e apresentação de um
Programa de formação Cofinanciado, no âmbito do Quadro de Referência Estratégico
Nacional (QREN), a promoção da supervisão e avaliação da qualidade da formação e a
conceção de cursos em formato e-learning.
Os encargos com as ajudas de custo na formação constam nos quadros seguintes.
P á g i n a | 86
2.1.2.3 Encargos com a Formação
Quadro 9 - Encargos com ajudas de custo na formação
ENCARGOS AJUDAS DE CUSTO
CURSOS
N.º
Açõ
es
N.º
Fo
rman
do
s
/ A
ção
To
tal
Fo
rman
do
s
Du
raçã
o
(em
dia
s)
Cu
sto
(se
m
via
gen
s) (
1)
ACÇÕES DE FORMAÇÃO
Curso de Inspeção Judiciária 1 15 15 40 5.208,00 €
Curso de Investigação Criminal 2 20 40 30 10.416,00 €
Curso de Análise Criminal 1 20 20 6 1.042,00 €
Curso Técnicas de Aperfeiçoamento de Investigação Criminal 1 20 20 9 1.514,00 €
Curso de Fotografia Criminal 1 15 15 5 631,00 €
Curso de Exploração das Comunicações 2 22 44 10
3.700,00 €
Curso de Atualização de Formadores PIPP/MIPP 1 20 20 5
868,00 €
Curso de Formação de Formadores em MIPP 1 20 20 10 1.682,00 €
Curso Estratégico de Prevenção Policial 1 20 20 5 1.004,00 €
Gestão de Projetos Policiais 3 20 60 5 2.604,00 €
Formação em Qualidade 5 20 100 4 3.472,00 €
Curso de Gestão de Bares e Messes 1 25 25 3 631,00 €
Curso de Segurança Privada 2 20 40 5 1.682,00 €
CIFRA 12 _ 47 5 1.978,00 €
CIAV 1 20 20 40 6.728,00 €
Verificação e Classificação de Armas e Munições 4 20 80 4 2.692,00 €
Decisores em Matéria de Armas e Explosivos 2 25 50 2 1.004,00 €
Licenciamento, Fiscalização e Classificação de Armas e Munições 2 25 50 10 4.340,00 €
Curso de Formação de Peritos de Armas e Munições 1 15 15 15 1.893,00 €
Curso de Segurança em Ato de Fiscalização 1 25 25 4 841,00 €
Licenciamento, Fiscalização de Explosivos e Matérias Perigosas 2 25 50 10 4.205,00 €
Formação Pedagógica Inicial de Formadores 2 12 24 15 3.028,00 €
Gestão da Formação 1 20 20 5 868,00 €
Comando e Liderança 2 20 40 5 2.008,00 €
Técnicas de Comando e Liderança 2 20 40 3 1.010,00 €
Curso de Chefia e Liderança para Técnicos Superiores 1 20 20 5 868,00 €
Como redigir objetivos para a avaliação de desempenho 1 20 20 3 521,00 €
Informações Policiais e Prevenção da Criminalidade 2 25 50 15 6.308,00 €
Curso de Tráfico de Seres Humanos 2 20 40 1 348,00 €
Gestão de Segurança em Grandes Eventos Nível 1 1 20 20 5 1.004,00 €
Direito Disciplinar 1 20 20 5 841,00 €
Curso de Ordem Pública 1 132 132 85 94.361,00 €
Curso de Operações Especiais 1 46 46 220 85.110,00 €
Curso de Formação Cinotécnica 1 10 10 138 11.000,00 €
Curso de Conceção de Ações de Formação Online (e-learning) 1 20 20 16 Sem custos
Curso de Excel – b-learning 2 15 30 4 1.042,00 €
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ENCARGOS AJUDAS DE CUSTO
CURSOS
N.º
Açõ
es
N.º
Fo
rman
do
s
/ A
ção
To
tal
Fo
rman
do
s
Du
raçã
o
(em
dia
s)
Cu
sto
(se
m
via
gen
s) (
1)
Curso de Língua Gestual Portuguesa (e-learning) 3 10 30 18 Sem custos
SUBTOTAL 266.452,00 €
COMPETIÇÕES DESPORTIVAS
Campeonatos Desportivos – CEFDM (2) ---- ---- 10.000,00 €
OUTROS ENCARGOS
Preparação e avaliação da formação (3) ---- ---- 10.000,00 €
Outros cursos a elencar (4) ---- ---- 80.000,00 €
TOTAL CUSTOS 366.452,00 €
(1) Valor calculado com base em vinte por cento (20%) das Ajudas de Custo a abonar aos Postos de Subintendente,
Subcomissário, Chefes e Agentes, em função do público-alvo a abranger em cada formação.
(2) Despesas de participação nos Campeonatos Desportivos Militares, normalmente traduzida em gastos com Ajudas de
Custo e/ou Aquisição de Prémios Desportivos.
(3) Despesas diversas que incluem consumíveis e Ajudas de Custo do pessoal do DF, para deslocações que seja
necessário realizarem no âmbito do apoio e acompanhamento do processo formativo. (4) Ajudas de Custo para suportar deslocações inerentes à participação em Cursos/Ações Formativas (internas) não
contempladas no Plano Anual de Formação (PAF), mas que pela sua pertinência e urgência tenham que ser executadas.
Quadro 9 – Outros encargos da Formação
OUTROS ENCARGOS
N.º
Ações
Total
Formandos
N.º
Formandos
Ação
Duração
(em
dias) Financiamento
Plano de Formação de Tiro (Munições e Carreiras de
Tiro Externas) ---- 24200 (1) ---- ---- 120.000,00 €
Viagens (2) ---- 100 ---- ---- 30.000,00 €
Formação Externa (3) ---- ---- ---- ---- 40.000,00 €
TOTAL 190.000,00 €
(1) Considerando um efetivo de 22000 elementos e a realização do PFT. (2) Para suportar os custos das viagens de Avião do pessoal das Regiões Autónomas (Açores e Madeira) para se deslocarem às formações que decorrem no Continente
(3) Considerando que nos anos transatos a verba afetada (€ 20.000,00) se tem manifestado insuficiente para suportar os custos com a formação externa (obtida em entidades externas), para 2016 projeta-se uma verba superior e mais ajustada às necessidades.
P á g i n a | 88
Quadro 10 – Projetos cofinanciados
PROJECTOS COFINANCIADOS
N.º
Ações
Total
Formandos
N.º
Formandos
Ação
Duração
(em
dias) Financiamento
POPH (*) ---- ---- ---- ---- 250.000,00 €
RUMOS (*) ---- ---- ---- ---- 50.000,00 €
(*) Projetos cofinanciados em oitenta por cento (80%) pelo FSE
2.2. Saúde
Em 2016, pretendemos dar continuidade à implementação do modelo de gestão
organizacional consolidado nos últimos anos, bem como ao desenvolvimento do processo
de mudança organizativa, por forma a promover e sedimentar práticas de qualidade, de
exigência, de rigor e eficiência dos serviços de saúde e assistência clínica prestada a
todos os beneficiários titulares e familiares ou equiparados do SAD/PSP.
Deste modo, pretendemos dar seguimento aos objetivos que têm vindo a ser
prosseguidos, em particular; a realização de auditorias internas aos documentos enviados
pelos prestadores de cuidados de saúde convencionados com o SAD/PSP; a celebração
de novas convenções com entidades de cuidados de saúde de modo a aumentar a oferta
aos beneficiários; a redução do prazo médio de decisão dos processos relativos a pedidos
de autorização prévia dos atos médicos, designadamente médico-cirúrgicos,
internamentos e tratamentos estomatológicos; a redução do prazo médio de conferência
de documentos de despesa; incrementar a adesão das entidades convencionadas do
SAD ao processo de transferência eletrónica de documentos de despesa; a redução do
prazo de comparência dos elementos a submeter à Junta Superior de Saúde.
Ao longo do ano, será mantida ainda a aposta nos seguintes procedimentos e atividades:
controlar mensalmente a execução orçamental das despesas com saúde; continuar o
procedimento de reposição de montantes em dívida pelos beneficiários titulares dos
valores despendidos indevidamente pelo subsistema de saúde da PSP; consolidar o
procedimento de transferência eletrónica da faturação; simplificar processos de natureza
administrativa; modernizar os serviços com novos meios tecnológicos; melhorar, contínua
e sistematicamente, a qualidade dos serviços prestados; consolidar o procedimento de
modernização administrativa, tendente ao descongestionamento dos serviços centrais e
P á g i n a | 89
ao reforço das atribuições e competências das unidades de polícia e estabelecimentos de
ensino, e racionalização de processos com recurso aos sistemas de informação e às
tecnologias de informação e comunicação.
2.1.3.1. Beneficiários
No que se refere ao número de beneficiários do SAD, titulares, familiares ou equiparados,
verifica-se que, a 30 de Junho de 2015, se encontravam validados no subsistema 69.795
beneficiários.
Quadro 11 - Beneficiários do Subsistema de Saúde da PSP
Saúde e Assistência na Doença N.º de beneficiários a 30 de
Junho de 2015
Titulares 35.772
Cônjuges e membros de união de facto 13.606
Descendentes equiparados 19.762
Ascendentes e equiparados 62
Tutelados 42
Extraordinários 551
Total 69.795
Fonte: Departamento de Saúde e Assistência na Doença - DN/PSP.
Respeitando a tipologia estabelecida, verifica-se que, à data a que se reportam os dados, a
categoria de beneficiários titulares, representa cinquenta e um e vinte e cinco centésimos por
cento (51,25 %) do total dos beneficiários deste subsistema de saúde.
2.3. Logística e Finanças
As componentes de logística e finanças constituem pilares essenciais para assegurar a
excelência do serviço prestado pela PSP aos cidadãos e a cabal execução das
atribuições prosseguidas.
P á g i n a | 90
2.3.1. Logística
A componente logística engloba os assuntos referentes a obras e infraestruturas, material
auto, equipamento, fardamento, armamento e material policial, e contratação pública, os
quais, ao longo de 2016, serão objeto de acentuada atenção, quer para melhorar o grau
de prontidão operacional do material em serviço, quer também, e com especial relevo,
para criar melhores condições de prestação de serviço ao potencial humano interno e
obter melhores resultados na prossecução das atribuições próprias e delegadas na PSP.
2.3.1.1. Obras e infraestruturas
Com extinção da DGIE foram transferidos para a PSP todos os procedimentos referentes
a instalações policiais, quer se trate de processos de manutenção e pequena reabilitação,
já da competência do DL/DOI, ou de grandes reabilitações, adaptações ou construção de
raiz de novas instalações, anteriormente sob a alçada do MAI/DGIE.
Assim, para 2016, prevê-se, no domínio das instalações, a necessidade de se executarem
não só os processos já planeados para desenvolvimento pela PSP, mas também os que
já estavam em curso na DGIE, tanto ao nível de projetos como de execução de obras, e
todos os previstos para 2016 pelo MAI.
Prevê-se também a implementação, a nível nacional, de contratos de manutenção
preventiva para as instalações policiais, e respetiva gestão e controlo dos trabalhos daqui
decorrentes – levantamento de necessidades, contactos com as entidades externas e
programação e controlo das tarefas.
No âmbito da reparação e gestão de equipamentos existentes nos edifícios policiais –
ascensores, grupos eletrogéneos, postos de transformação, caldeiras e sistemas de
aquecimento de águas – prevê-se para 2016 a continuação do desenvolvimento de
contratos de manutenção, a nível nacional, e respetivo acompanhamento.
Na gestão do parque edificado da PSP, prevê-se a continuação da atualização da
inventariação e cadastro dos imóveis sob administração da PSP, em estreita colaboração
com os Comandos Distritais e entidades externas – MAI/SG, DGTF e GERAP – e
consequente atualização das plataformas eletrónicas SIIE, GeRFiP e SIGIM.
2.3.1.1.1. Atividades:
Execução de estudos e projetos para instalações policiais, aprovação de projetos
executados por entidades externas, planeamento, acompanhamento e fiscalização das
P á g i n a | 91
respetivas obras, execução de estudos para reparação e manutenção de infraestruturas e
equipamentos existentes nos imóveis da PSP e acompanhamento e controlo dos
respetivos contratos de manutenção, gestão de todo o património imobiliário sob a
administração da PSP e colaboração estreita com o MAI, no âmbito da Unidade de
Gestão Patrimonial, com a DGTF, através do preenchimento e atualização da plataforma
SIIE e com a GERAP, através da aplicação GeRFiP.
2.3.1.2. Material auto e transportes
Tendo em conta o planeamento das necessidades nesta área, bem como as funções de
gestão inerentes à manutenção e reabastecimento de material e transportes para 2016,
prevê-se:
Objetivos operacionais: estabelecer programas de Visitas de Assistência Técnica de
apoio às unidades orgânicas; modernizar as aplicações de Gestão e Controlo da Frota
Auto; implementar no dispositivo a utilização de uma aplicação informática para gestão
da manutenção auto e ordens de trabalho; desenvolver sistemas de informação
relativos a instalações oficinais.
Atividades a desenvolver ao nível da aquisição e do planeamento das necessidades:
planear as necessidades de meios auto; acompanhar todos os procedimentos com
vista à aquisição dos meios auto e colaborar com a Unidade Ministerial de Compras da
Secretaria Geral do MAI (UMC/SGMAI) e Entidade de Serviços Partilhados da
Administração Pública (ESPAP) nesse sentido; elaborar e definir especificações
técnicas dos meios auto, em colaboração com o Departamento de Operações;
proceder à emissão dos certificados de isenção de seguro; manter atualizada a base
de dados dos meios auto; elaborar relatórios periódicos referentes aos gastos da frota
automóvel; manter atualizado o Sistema Integrado de Gestão de Viaturas (SIGVIAT) e
o Sistema de Gestão do Parque de Veículos do Estado (SGPVE); realizar inspeções
às unidades de Polícia no que diz respeito aos meios auto e assistência técnica dos
veículos; aprofundar o estudo de viabilidade do Aluguer Operacional de Veículos na
PSP, analisando as modalidades existentes noutras polícias europeias;
desenvolvimento dos procedimentos necessários à atribuição provisória e utilização
operacional de veículos apreendidos, no âmbito do DL n.º 11/2007; monitorizar as
despesas em combustíveis na frota da PSP e elaborar relatórios de informação de
gestão nesta matéria.
Repensar a nível estratégico e operacional o posicionamento da Divisão de Material
Auto (DMA), especialmente das OCMA, tendo em conta a realidade interna e externa
P á g i n a | 92
à Instituição, tornando-as mais competitivas e de apoio ao Comandos, garantido mais
funções de coordenação, supervisão e de apoio técnico.
2.3.1.3. Armamento, material técnico e fardamento
Ao nível do armamento e material técnico, projeta-se para 2016 os objetivos e atividades
a seguir elencados:
Continuar a dinamizar os processos produtivos, com vista ao aumento da eficiência;
sistematizar os mecanismos de controlo com recurso ao TIC para os armazéns de
material técnico-policial e consolidar o manual de responsabilidade de gestão do
material, nas vertentes do planeamento, aquisição, armazenamento, distribuição,
recolha e abate;
Investir na inovação e modernização de equipamentos policiais;
Estudar e elaborar, segundo critérios concretos, os mapas provisionais/necessidades
dos Comandos relativos aos equipamentos mais importantes, nomeadamente,
Alcoolímetros, Radares, Balanças;
Manter atualizado o mapa anual de necessidades de equipamentos e a previsão de
encargos daí resultantes, estabelecendo-se as reais necessidades globais de
equipamentos; planear as aquisições de equipamentos diversos, mormente
administrativo, básico, hotelaria e material de educação e cultura; investir na inovação
e modernização de equipamentos; rececionar, bem como controlar e distribuir os
equipamentos, gerindo os respetivos stocks;
Ao nível da aquisição de equipamentos e consumíveis, procurar-se-ão desenvolver as
atividades tendentes à satisfação das necessidades ao nível de material e
consumíveis para a execução do plano de tiro, de equipamento de ordem pública, de
segurança e fiscalização do trânsito, de investigação criminal, e todos os outros
equipamentos/materiais inerentes à atividade operacional, dos estabelecimentos de
ensino e da UEP;
Ao nível do planeamento das necessidades, projeta-se as seguintes atividades:
satisfazer as necessidades demonstradas pelas unidades de Polícia; propor a
elaboração de práticas e procedimentos com vista à redução de custos; acompanhar
todo o processo de aquisição dos meios técnicos e consumíveis, desde a sua
requisição até à distribuição;
Manter atualizados os registos de material; definir especificações técnicas dos
materiais/equipamentos, em colaboração com os departamentos da unidade orgânica
de operações e segurança responsáveis por cada área funcional;
P á g i n a | 93
Proceder às verificações periódicas dos equipamentos de fiscalização de trânsito em
colaboração com os comandos e com a entidade prestadora do serviço;
Elaborar relatórios de despesas das reparações equipamentos e acompanhar os
processos de reparação e verificação dos equipamentos; manter atualizadas as bases
de dados de materiais e de armamento;
Desenvolver em colaboração com a Divisão de Aquisições e Contratos (DAC),
processos com vista a aquisição de bens; pesquisar novos equipamentos no mercado
com vista à implementação na PSP; elaborar informações/propostas de aquisição de
bens e serviços, bem como pareceres para aquisição de bens e acompanhar os
contratos de manutenção dos radares, dos Back-offices e os de reparação de
alcoolímetros.
No quadro dos trabalhos relacionados com o fardamento na PSP, há a intenção de, em
2016, concluir o concurso para o fornecimento de fardamento aos elementos policiais,
assente em requisições individuais diretamente à empresa fornecedora, através de
plataforma eletrónica.
Assim, projeta-se neste domínio os objetivos e atividades a seguir elencadas:
Definição do mapa de necessidades de fardamento a suportar pelo Orçamento de Estado
(OE) e planear as aquisições; controlar a receção, armazenamento e distribuição dos
artigos de fardamento; promover e colaborar nos procedimentos de aquisição, mormente
na definição de especificações técnicas e na elaboração de relatórios técnicos e proceder
ao inventário e cadastro dos bens móveis do Estado (processos de aumento e de abate
de bens e controlo do inventário dos Comandos).
2.3.1.4. Aquisições e contratos
Nesta área de intervenção, afigura-se ser de especial relevância, para 2016, a instrução e
o acompanhamento dos processos de contratos e aquisições de bens e serviços.
Assim, nesta área, prevêem-se as atividades a seguir elencadas:
Desenvolver estudos que venham a integrar as orientações a difundir pelo
dispositivo nas matérias a seguir identificadas: celebração e denúncia de contratos
de arrendamento de instalações policiais; desenvolvimento de processos de
contratação de empreitadas de obras públicas, de acordo com as disponibilidades
orçamentais que se verificarem; prazos a aplicar nos termos do Código dos
Contratos Públicos quanto ao desenvolvimento dos procedimentos de concurso
público [normal e urgente] e ajuste direto – regime geral; circuito a cumprir para
P á g i n a | 94
celebração de seguros de diferente natureza e simplificação na definição de fatores
e subfactores que densificam os critérios de adjudicação a aplicar em
procedimentos concursais.
Constituir, desenvolver adicionalmente e proceder à manutenção de diversas
bases de dados, visando obter suporte adequado à decisão, em particular no que
concerne à aquisição de fardamento, à aquisição de bens e serviços de suporte à
atividade da área de comunicações, à integração dos ajustes diretos desenvolvidos
pelo dispositivo para efeitos de controlo, à manutenção de viaturas policiais e à
aquisição de peças e ao controlo dos contratos supervisionados pela DAC/DL, que
permita o diagnóstico dos contratos que podem ou não ser objeto de renovação.
Continuar a desenvolver os processos de aquisição centralizada de bens e
serviços, com intervenção da Unidade Ministerial de Compras (UMC) do MAI ou da
DAC/DL, consoante decisão daquela UMC, quanto às áreas em que irá intervir, de
renovação de contratos de prestação de serviços em vários domínios, cuja
necessidade se continua a verificar, e efetuar nova contratação, na sequência de
pedidos apresentados por todas as unidades orgânicas da PSP.
2.3.1.5. Equipamentos
A Divisão de Equipamentos (DE) desenvolve as suas atividades essencialmente em duas
vertentes: a satisfação das necessidades do dispositivo no que respeita a equipamentos
diversos e o controlo do Inventário dos bens móveis e imóveis do Estado afetos à PSP, no
âmbito do controlo patrimonial.
No que aos equipamentos concerne, a DE deverá prosseguir atividades tendentes à
melhoria gradual das condições de trabalho do pessoal, assentando:
Na otimização da afetação e distribuição dos diversos equipamentos, adequando
às reais necessidades do dispositivo, através:
Da recolha de informação atualizada sobre as necessidades de equipamentos dos
diversos Comandos/Unidades e Estabelecimentos de Ensino, sistematizada num
plano anual de necessidades, com a previsão dos respetivos encargos, por rubrica.
Da definição de um plano de aquisições de equipamentos diversos, de acordo com
as verbas atribuídas à DE e as prioridades definidas superiormente, promovendo,
atempadamente, os respetivos processos aquisitivos.
De uma utilização mais racional dos diversos equipamentos, promovendo a partilha
e reafectação a outros Serviços, mediante a análise sistemática das existências;
P á g i n a | 95
Na prossecução dos esforços na inovação e modernização do mobiliário utilizado
na PSP, particularmente nos bens sujeitos a maior desgaste, promovendo a aquisição de
bens que assegurem maior resistência e conforto, menorizando o desgaste provocado
pela sua utilização intensiva;
Com a migração do Inventário dos Bens Móveis e Imóveis da PSP para a plataforma
GeRFiP, no âmbito da gestão partilhada dos recursos financeiros do Estado, as atividades
consequentes adquirem especial relevo, na medida em que, a partir de agora, esta área
passará a estar sujeitas a maior escrutínio por parte das entidades auditoras e
fiscalizadoras. Com o alargamento das suas atribuições ao nível do Cadastro e Inventário
dos Bens do Estado, a DE deverá ser reforçada de meios humanos e materiais, de modo
a adquirir capacidade de execução e controlo das diversas atividades relacionadas com o
inventário dos bens do Estado afetos à PSP, estabelecendo-se, para o ano de 2016, as
seguintes linhas de atuação:
Definição dos procedimentos a adotar, nos diferentes níveis do dispositivo, no que
respeita à atualização do Inventário dos Bens Móveis do Estado, estabelecendo as
respetivas competências e áreas de intervenção;
Acompanhamento e avaliação das várias dos procedimentos, promovendo as
alterações que se venham a considerar adequadas;
Promover, de forma gradual e com a colaboração dos serviços competentes, a
integração de todos os bens móveis numa única aplicação informática interna;
Servir de elo de ligação entre os serviços e a ESPAP- Entidade de Serviços
Partilhados da Administração Pública, promovendo, em exclusivo, a atualização da
base de dados relativa ao Inventário dos Bens Móveis na plataforma GeRFiP, bem
como o encaminhamento para aquela entidade de eventuais dúvidas ou sugestões
de melhoria relativas aos processos;
Prestar apoio aos diversos serviços na área do inventário, promovendo a ligação
entre as diferentes soluções informáticas adotadas pela PSP;
Proceder à atualização do Inventário dos bens e equipamentos que se inserem na
sua área de competência, tanto nas aplicações informáticas internas como no
GeRFiP.
2.3.2. Gestão financeira
2.3.2.1. Introdução
Considerando as atribuições que estão cometidas a este Departamento de Gestão Financeira
(DN/DGF), as Grandes Opções Estratégicas da PSP e os condicionalismos financeiros resultantes
P á g i n a | 96
da atual conjuntura do país, este Plano de Atividades, apenas enunciará as principais ações que o
DN/DGF se propõe realizar no decurso do ano de 2016, as quais foram definidas com base no
Objetivo Estratégico (OE3) – Aperfeiçoamento da matriz organizacional e funcional da área de
suporte e Objetivo Estratégico (OE4) – Melhoria da imagem institucional, e nos fatores
preponderantes para o desenvolvimento das suas competências.
Neste contexto, foram definidos para 2016 os seguintes objetivos e indicadores:
Quadro 12 – Objetivo e indicadores
Observações; a) Serviço responsável pela coordenação da execução e recolha da informação respetiva
b) Serviço/unidade de polícia responsável pela execução
A concretização destes objetivos visa o aumento das competências profissionais dos
recursos humanos afetos à área financeira, a prestação de um melhor serviço publico e,
especialmente, uma melhor administração dos recursos financeiros ao dispor da PSP,
consubstanciando, deste modo, o princípio de economia, eficácia e eficiência.
2.3.2.2. Departamento de Gestão Financeira
2.3.2.2.1. Atribuições
Tendo a Polícia de Segurança Pública como missão essencial «garantir a legalidade
democrática, a segurança interna e os direitos e liberdades dos cidadãos», e, sendo
o Departamento de Gestão Financeira (DN/DGF) um serviço da área de suporte à
atividade, nos termos previstos nos artigos 18.º, 19.º e 31.º da Lei n.º 53/2007 de 31 de
agosto, que aprova a orgânica da Polícia de Segurança Pública, conjugado com o artigo
14.º da Portaria nº 382/2008 de 29 de Maio, compete-lhe:
Objetivos operacionais
Articulação com os objetivos estratégicos
2013-2016 Indicadores Execução
N.º Descrição OE 1
OE 2
OE 3
OE 4
OE 5
N.º Descrição Metas COORD.
(a) EXEC.
(b)
1
Consolidar a qualidade do planeamento, e controlo da gestão, em matéria financeira e otimização da gestão integrada da execução da receita.
1 N.º médio de dias para a realização de cabimentos
3
DGF DGF
2 N.º médio de dias para a realização de compromissos
3
3 N.º de ações de monitorização mensal do acompanhamento da execução do orçamento
11
4 N.º de ações de acompanhamento dos processos de receita em SIREC, executados nas tesourarias dos Comandos
2
5 N.º de relatórios de verificação da evolução e risco da receita cobrada por tipologia
2
6 N.º de ações de auditoria dirigidas à área financeira dos Comandos, acompanhadas de formação prática nos postos de trabalho
3
P á g i n a | 97
Participação na elaboração anual da proposta de Orçamento da PSP;
Conferência/validação do orçamento aprovado;
Liquidação anual dos Fundos de Maneio, no prazo estipulado no Dec. – Lei que
estabelece as normas de execução orça mental;
Reconstituição dos Fundos de Maneio;
Gestão do orçamento e registos contabilísticos da despesa e da receita, no sistema
“GERFIP”, para efeitos de acompanhamento e controlo sistemático da execução
financeira (análise e avaliação da aplicação dos recursos financeiros na PSP).
Colocação no portal da DGO e no sítio da Internet da PSP e emissão de declaração
dos pagamentos e recebimentos em atraso existentes a 31 de dezembro do ano
anterior;
Registo mensal da informação sobre fundos disponíveis, compromisso assumido,
saldo inicial das contas a pagar, movimento mensal, saldo das contas a pagar a
transitar para o mês seguinte e os pagamentos em atraso, no suporte informático da
DGO, «SIGO – Sistema Informático de Gestão do Orçamento»;
Alterações orçamentais no âmbito da gestão de flexível, submetidas à autorização
do DN/PSP, da Tutela e das Finanças, em função das competências previstas,
anualmente no diploma que estabelece as normas de execução orçamental;
Reporte mensal de informação da execução financeira (mapas de execução e
controlo orçamental da despesa e receita), à SGMAI (coordenadora do Programa),
com vista a reunião mensal de acompanhamento da execução orçamental com o
Secretário de Estado Adjunto do MAI;
Informação mensal para a entidade coordenadora do programa, sobre os prazos
médios de pagamento, para que a SGMAI reporte, trimestralmente, ao respetivo
membro do Governo e ao membro do Governo responsável pela área das finanças;
Informações a mensal a prestar à DGO, relativas a despesas globais e encargos
assumidos e não pagos, e Pedidos de Libertação de Créditos (PLC);
Registo mensal nos serviços online da DGO do saldo no final do mês dos depósitos
e aplicações financeiras junto do IGCP, e das receitas próprias arrecadadas;
Emissão e difusão de normas legais e orientações para normalização de
procedimentos;
P á g i n a | 98
Participação na elaboração anual da Diretiva da Unidade Orgânica de Logística e
Finanças;
Coordenação e elaboração do PNT (Plano de Necessidades de Tesouraria) para
uma melhor gestão do orçamento e dos fundos disponíveis;
Elaboração anual da conta de gerência da PSP.
2.3.2.2.2. Competências e interação
Enquanto organismo de acompanhamento, gestão e controlo interno, cabe, a este DGF,
de acordo com as necessidades manifestadas e estratégia definida pela cúpula – Direção
de Topo da PSP – participar na administração dos recursos financeiros com
racionalidade, rentabilizando e induzindo os Comandos/Unidades/ Estabelecimentos a
fazerem escolhas com base na priorização das necessidades, tendo em conta os custos e
benefícios para a Organização.
Neste âmbito as suas ações visam maximizar recursos com vista a prestar um serviço
público de qualidade, orientado para os cidadãos.
2.3.2.3. Objetivos estratégicos
Conjugando as atribuições do DGF, com os objetivos estratégicos associados à área de
suporte da PSP (OE 3 e OE 4, preconizados nas “Grandes Opções Estratégicas da PSP”
para o triénio 2013 – 2016) e as competências definidas à Unidade Orgânica de Logística
e Finanças, para o cumprimento da missão da PSP, constata-se que os seis indicadores
que contribuem para o objetivo operacional deste Departamento, estão alinhados com os
objetivos estratégicos da Organização, ou seja, tem uma perspetiva holística.
Prevê-se alcançar uma gestão profícua e rigorosa, das duas componentes orçamentais –
receita e despesa.
Para a concretização deste desiderato, o DGF considera fundamental fomentar a
participação de todos os intervenientes no processo, para o efeito, os indicadores foram
estabelecidos com vista:
A obter um maior controlo da execução e dados informativos para a tomada de
decisão e antecipação à mudança;
A criar canais de comunicação céleres e fiáveis, para uma melhor articulação e
acompanhamento da execução orçamental;
P á g i n a | 99
A garantir a adequabilidade e dos registos contabilísticos, da componente
orçamental, geral, patrimonial e analítica, relativos aos ciclos da despesa e da
receita.
Como se pode verificar, a estratégia do DGF entronca no lema “Fazer Mais e Melhor
com Menos”.
2.3.2.4 Objetivos para 2016
Como já foi referido, anteriormente, os objetivos operacionais do DGF e correspondentes
indicadores, têm como finalidade melhorar a qualidade e a eficiência do serviço prestado
à Organização, para que a PSP possa desenvolver as atribuições que lhe estão
cometidas sem constrangimentos, pois, quando falamos em recursos financeiros,
estamos na esfera dos “recursos escassos”.
P á g i n a | 100
1. Neste sentido a estratégica do departamento, assenta no seguinte:
Quadro 13 - Mapa da Base Estratégica
Mapa da Base Estratégica do DGF
BASE ESTRATÉGICA
MISSÃO
– Assegurar a gestão orçamental da PSP, elaborando as respetivas propostas orçamentais;
– Assegurar a normalização de procedimentos de âmbito financeiro na PSP;
– Elaborar os procedimentos necessários ao acompanhamento da gestão orçamental e à prestação de contas;
– Preparar pedidos de Libertação de Créditos;
– Verificar a classificação e cobertura orçamental nos processos de despesa;
– Promover a constituição, reconstituição e liquidação dos fundos de maneio;
– Processar, liquidar e pagar as despesas autorizadas e assegurar a arrecadação das receitas;
– Elaborar a conta de gerência da PSP;
– Controlar os procedimentos contabilísticos, a gestão financeira e orçamental das unidades da PSP e acompanhar a execução financeira dos contratos;
– Definir práticas uniformes de gestão financeira e sistemas de avaliação prévia e sucessiva da despesa.
VISÃO Gestão de excelência hoje para maior segurança amanhã
Fazer Mais e Melhor com Menos”,
VALORES Traduz Grau de
Implementação Medida
Rigor / Transparência Execução atempada das atividades, respeitando a legalidade e a conformidade, pautando-se por critérios acessíveis de clareza
100% Respeitar boas práticas e legislação através de benchmarking
Proporcionalidade Racionalidade da atribuição de recursos financeiros de acordo com critério definidos
80% Afetação de recursos baseada em análise criteriosa das necessidades apresentadas
Capacidade de
adaptação Ajustamento contínuo às novas necessidades e à realidade envolvente
90% Proporcionar ações de formação e atualização das tecnologias disponíveis
Coordenação
Articulação e fluência da informação entre o DGF e as diversas Unidades Orgânicas/Comandos, e demais serviços externos (por ex: SGMAI, 2.ª delegação da DGO, IGF, IGAI e Tribunal de Contas)
90% Adoção de sistemas de informação e reuniões interdepartamentais
Recursos Humanos Através da liderança manter a cultura do espírito de grupo
100% Implementação de práticas sistemáticas de diálogo envolvendo as diversas Unidades Orgânicas/Comandos e o DGF
Quadro 14 - Mapa Estratégico
OBJECTIVOS OPERACIONAIS
1 Aumentar a qualidade e quantidade da informação para um melhor controlo da execução financeira
2 Aumentar a eficiência na resposta ao cliente (interno e externo)
3 Padronizar e agilizar processos
4 Realizar controlos internos sistemáticos e auditorias
5 Aumentar a frequência da monitorização
6 Diminuir as desconformidades detetadas na monitorização
7 Alcançar informação mais rápida, rigorosa e credível
8 Dinamizar o canal de comunicação intranet comum ao DGF e restantes serviços da PSP
9 Aumentar o fluxo de informação e interligação entre o DGF, SGMAI e 2.ª delegação da DGO
10 Aumentar o nível de orientações procedimentais, resultantes de normas legais ou internas
11 Consolidar uma cultura organizacional positiva
12 Desenvolver competências diferenciadas
13 Reforçar os recursos humanos especializados
P á g i n a | 101
Quadro 15 - Mapa do Quadro Estratégico do DGF
Quadro estratégico 2013-2016
Vetores estratégicos Objetivos Justificação
1. Modernização dos serviços
1.1. Alcançar maior rapidez e credibilidade na informação
É necessário criar um sistema centrado na oportunidade e na disponibilização da informação a todos os serviços da PSP. Trata-se de um elemento imprescindível à preparação de relatórios e à realização de estudos sobre a atividade desenvolvida na Organização. A partir daqui poder-se-ão criar indicadores de gestão necessários a monitorizar e planear a atividade do DGF.
2. Maior adequação dos recursos humanos
2.1 Sedimentar uma cultura organizacional positiva
2.2 Desenvolver competências diferenciadas
2.3 Reforçar os recursos humanos especializados
Elaboração de um plano estratégico de formação de Recursos Humanos, com vista à melhoria da qualidade dos mesmos e a uma maior adequação às diferentes competências funcionais, potenciando os níveis motivacionais dos trabalhadores.
3.Reforço dos mecanismos de controlo
para maior rigor
3.1.Padronizar processos 3.2. Agilizar processos 3.3. Aumentar a frequência da
monitorização do processamento e registo nos sistemas da receita e da despesa
Com vista a diminuir o tempo e os erros durante a tramitação dos processos, pretende-se uma tipificação dos mesmos da qual resultará também um mais fácil enquadramento das atividades.
4. Alinhar estratégias com as Unidades Orgânicas/Comandos
4.1. Criar um canal de comunicação intranet comum ao DGF e restantes serviços da PSP
4.2. Aumentar o fluxo de informação e interligação entre o DGF, SGMAI e 2.ª delegação da DGO.
A atualização da informação pressupõe a existência de um canal de comunicação virtual, de acesso comum e restrito e interligação entre o ao DGF e restantes serviços da PSP no qual, estas entidades registam em permanência a evolução dos registos e processamentos relativos a despesa ou a receita. De igual modo, deverão ser informadas à DGO e a SGMAI quaisquer alterações, pedidos de libertação de créditos, dívidas, transferências, receita cobrada, ou outra informação pertinente sobre a execução financeira da PSP. Este é, sem dúvida um elemento relevante no desempenho do DGF o qual, no entanto, deve ser acompanhado por reuniões sistemáticas.
5. Reforço dos padrões de excelência com vista a projetar no tempo as medidas implementadas
5.1. Realizar controlo interno sistemático
5.2. Diminuir as não conformidades detetadas no controlo interno ou monitorização.
5.4. Aumentar a qualidade e quantidade da informação para um melhor controlo da execução financeira
5.5. Aumentar a eficiência na resposta ao cliente
Aumentar a eficiência dos serviços, implementando medidas e soluções de maior rigor para tornar mais eficiente e eficaz a operacionalização de todos os processos, de acordo com padrões de qualidade e com aumentos de produtividade.
2.2.2.4.1. Ações a desenvolver para a sua concretização:
Os objetivos definidos para o Departamento têm por base a análise efetuada sobre a sua
atividade.
Não obstante, importa potenciar o trabalho já desenvolvido, melhorando a nível da
interação com o cliente, através das ações necessárias para a sua concretização, tais
como:
a) Potenciar, otimizar e racionalizar os recursos humanos e materiais.
P á g i n a | 102
b) Continuar a promover, internamente, a agilização dos circuitos documentais, de
molde a obter-se uma melhor e eficaz informação, com redução de meios
documentais utilizados;
c) Melhorar os instrumentos de notação necessários à informatização do
acompanhamento financeiro contratual de processos selecionados;
d) Elaborar relatórios de execução orçamental e de controlo da despesa e da receita;
fixados;
e) Elaborar estudos e pareceres com vista à racionalização e otimização dos recursos
financeiros.
2.3.2.4. Recursos
2.3.2.4.1. Recursos humanos
Atualmente, no Departamento de Gestão Financeira, exercem funções 34 trabalhadores,
número que tem vindo a diminuir de forma acentuada nos últimos anos, por duas razões
fundamentais: aposentação e mobilidade de trabalhadores da PSP para outros
organismos da Administração Pública.
Hoje, o grande paradigma de Gestão Pública é o empowerment 23 (facultação de meios e
responsabilidade às pessoas), este princípio só é exequível quando a Organização é
detentora de “Capital Humano” com competências que lhe permitam assegurar, na
plenitude, o bom desempenho (“o saber fazer”) que é essencial para o cumprimento das
atribuições deste Departamento.
A aplicação do Plano Oficial de Contabilidade Pública (POCP), é um instrumento
primordial da gestão moderna e exige recursos qualificados, aferição da informação
financeira, ou seja, uma maior tecnicidade na sua aplicação e competências específicas
para as desenvolver, nas três áreas:
23 Empowerment significa dar poder/meios, liberdade e informação às pessoas, de modo, a permitir que elas tomem
decisões e participem ativamente na Organização. No caso concreto da PSP, este capacidade é delegada pelos órgãos de topo aos dirigentes intermédios que através da constituição de equipas de coordenação operacional (Núcleos, Secções, etc.) adotam sistemas orgânicos de gestão e cultura participativa envolvendo, difundindo e partilhando o poder com todos os seus membros, o que promove uma maior interligação, rapidez, flexibilidade e capacidade de decisão na Organização. Deste modo, o empowerment assente em quatro aspetos preponderantes: 1) Poder – dar poder às pessoas, delegando autoridade e responsabilidade em todos os níveis da organização. Isso significa dar importância e confiar nas pessoas, dar-lhes liberdade e autonomia de ação; 2) Motivação – proporcionar motivação às pessoas para incentivá-las continuamente. Isso significa reconhecer o bom desempenho, recompensar os resultados, permitir que as pessoas participem dos resultados de seu trabalho e festejem o alcance das metas.3) Desenvolvimento – dar recursos às pessoas em termos de capacitação e desenvolvimento pessoal e profissional. Isso significa treinar continuamente, proporcionar informações e conhecimento, ensinar continuamente novas técnicas, criar e desenvolver talentos na organização; 4) Liderança - proporcionar liderança na organização. Isso significa orientar as pessoas, definir objetivos e metas, abrir novos horizontes, avaliar o desempenho e proporcionar retroação.
P á g i n a | 103
a) Controlo fiscal/performance assente nos “3 E´s”, baseado no conceito inglês “Value
for Money” (3 E´s = Eficácia, Eficiência e Economia, numa perspetiva de
economicidade e de relação custo-benefício);
b) Expressão do património (imobilizado, stocks e Clientes)24;
c) Expressão dos gastos referentes ao período de consumo.
Através das várias componentes contabilísticas que integram POCP, a PSP consegue
extrair os documentos de prestação de contas – Balanço, Demonstração de Resultados e
os mapas de execução e controlo orçamental da despesa e da receita, ou seja, a
informação financeira de qualidade25, que lhe permite obter um adequado conhecimento
da incidência da despesa e/ou da receita e com isso potenciar as atividades e os projetos
mais relevantes para atingir os resultados pretendidos.
Por outro lado, com os parâmetros que contabilidade faculta, consegue-se também um
adequado controlo orçamental de receitas (liquidações, anulações, cobranças e
reembolsos) e despesas (cabimentos, compromissos e pagamentos), garantindo o
cumprimento dos normativos legais da contabilidade pública, no sentido de determinar
com antecedência as necessidades financeiras desta Polícia e a melhor forma de
aplicação dos recursos disponíveis, em cada momento.
3. SERVIÇOS DE CONTROLO E APOIO À DIREÇÃO
A PSP desenvolve ainda um conjunto de atividades de apoio específico à atividade geral
da instituição policial, exercidas por serviços internos vocacionados para as áreas de
inspeção, estudos e planeamento, consultadoria jurídica, relações públicas, sistemas de
informação e assistência religiosa.
3.1. Inspeção
Realização de oito ações inspetivas nas áreas operacional e de apoio aos
Comandos, Unidades e Estabelecimentos de ensino, que há mais tempo não são
alvo de qualquer ação inspetiva, incluindo auditorias específicas no âmbito do
Plano de Prevenção de Riscos de Corrupção e Infrações Conexas da PSP;
Dar continuidade à avaliação dos recursos a armas de fogo (RUAF), verificando a
sua conformidade legal e regulamentar, com vista à sua validação;
24 Imobilizado. 25 Para que a informação financeira seja considerada de qualidade, a mesma deve preencher os seguintes requisitos: relevância; oportunidade; verificabilidade; objetividade; quantificação; plenitude; existência ou ocorrência; e, valorimetria ou medição).
P á g i n a | 104
Dar continuidade à apreciação de todos os processos reclamatórios relacionados
com queixas diversas apresentadas pelos cidadãos, relativamente ao serviço
prestado pela PSP, em cumprimento dos procedimentos internos definidos para a
tramitação e processamento de todas as reclamações;
Elaborar o Plano de Prevenção de Riscos de Corrupção e Infrações Conexas
(PPRCIC) da PSP;
Elaborar o relatório de execução referente ao PPRCIC/PSP de 2015.
3.2. Gabinete de Planeamento e Controlo Logístico e Financeiro
O planeamento e controlo de gestão vêm assumindo uma crescente relevância da PSP,
sendo que o Gabinete de Planeamento e Controlo Logístico e Financeiro (GPC) tem
assumido um papel preponderante no que concerne à criação de instrumentos de gestão
que permitam facultar uma visão integrada da Instituição em consonância com os
objetivos estratégicos definidos.
A função do GPC consiste em fornecer atempadamente informação útil, fiável e de
qualidade à Direção, com o objetivo de servir de suporte aos processos de tomada de
decisão. Igualmente importante é a divulgação dessa informação pelos restantes
stakeholders da Instituição, a qual deve comportar uma estrutura ajustada aos seus
destinatários.
Considerando que um adequado planeamento acompanhado de um robusto controlo de
gestão são fundamentais para a concretização de níveis elevados de performance de
qualquer organização, será assumida como prioridade do GPC, o aperfeiçoamento do
modelo de monitorização e controlo Logístico e Financeiro, nomeadamente, no que
concerne à melhoria do tratamento estatístico da informação de suporte à monitorização,
alargando o seu espetro de ação analítica a outras áreas de atividade.
Pretende-se portanto, acompanhar e monitorizar sistematicamente a atividade da unidade
orgânica de logística e finanças e bem assim, o seu desempenho económico-financeiro,
com o intuito de serem introduzidas ações corretivas sempre que verificados desvios face
ao que foi definido nas Grandes Opções Estratégicas da PSP.
P á g i n a | 105
3.2.1. Estratégia e Objetivos
3.2.1.1. Estratégia
A estratégia da PSP assenta em cinco eixos críticos, do qual se enfatiza o atinente ao
aperfeiçoamento da matriz organizacional e funcional da área de suporte, encontrando-se
o presente Plano de Atividades de 2016, em linha com as Grandes Opções Estratégicas
assumidas pela PSP.
Assim, a aposta dos últimos anos nas áreas de planeamento e controlo de gestão irá ter
continuidade em 2016, pretendendo o GPC dinamizar os seguintes marcos:
Apresentar soluções ao nível da Unidade Orgânica de Logística e Finanças que
potenciem a maximização do grau de automatismo das suas tarefas correntes,
designadamente, por via do desenvolvimento de ferramentas tecnológicas e de
soluções inovadoras que permitam a melhoria contínua dos processos associados
à área da Logística e Finanças;
Reforçar o modelo de monitorização e controlo de gestão bem como, a introdução
de critérios de racionalidade económico-financeira nas atividades operativas, de
suporte e de bem-estar, essencialmente numa lógica de custo-benefício.
Difundir propostas que radiquem em atividades de investigação e desenvolvimento
(I&D) e fomentem uma política de “hi-tech/low-cost”;
Incentivar o aproveitamento do novo quadro comunitário de apoio (Portugal 2020) e
colaborar na preparação de candidaturas;
Promover uma cultura interna sustentada numa estratégia em torno da procura
pela excelência dos serviços prestados e mensuração da sua qualidade, de modo
a serem percecionados como um referencial em termos de vantagem competitiva.
Assim, o modelo estratégico que pretendemos seguir configurará os vetores de atuação
presentes no mapa estratégico seguinte.
P á g i n a | 106
Figura 10 – Mapa estratégico
Mapa Estratégico GPC
Ob
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Res
ult
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Ati
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Pro
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Inte
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3.2.1.2. Visão
A visão do GPC traduz aquilo que se pretende ser no futuro, não só o Gabinete, mas a
própria instituição, assumindo como legítima ambição que a nossa atuação contribua de
forma inequívoca para fortalecimento da imagem da PSP perante o exterior, pretendemos
sermos percecionados internamente como um órgão catalisador de sinergias promotor de
uma cultura assente nas boas práticas na gestão dos recursos financeiros da Instituição,
para isso queremos:
Ser reconhecidos na forma como contribuímos para a modernização da PSP;
Maximizar o grau de
desmaterialização das tarefas
correntes da UOLF
Reforçar a monitorização e o
controlo orçamental.
Reforçar o controlo de gestão no sentido
de avaliar a performance das
Unidades Policiais
Incentivar o aproveitamento do
novo quadro comunitário de apoio.
Maior equilíbrio
entre fatores de
produção,
trabalho e
Prossecução de
um macro
modelo de
Segurança
Aperfeiçoament
o da matriz
organizacional
e funcional da
Melhoria da
imagem
institucional
Reforço da capacidade e da
produtividade
Desenvolvimento de
competências/formação
especializada
Desenvolve estudos na ótica
do custo benefício.
Elabora relatório de execução
orçamental.
Monitoriza as despesas relativas
aos consumos intermédios
Efetua a gestão e acompanhamento
dos projetos cofinanciados
Mapeamento de
procedimentos
Partilha de
conteúdos
Automatização da recolha de
informação
Maximizar o grau de
desmaterialização das tarefas
correntes da UOLF
P á g i n a | 107
Ser preponderantes na gestão dos recursos e meios da PSP, na procura da
excelência dos resultados;
Contribuir preponderantemente na melhoria da imagem da PSP;
Assumir a prevalência da responsabilidade de bem assessorar a Direção;
Contribuir com projetos que reconhecidamente promovam o aperfeiçoamento da
matriz organizacional e funcional da área de suporte.
3.2.1.2. Missão
O Gabinete de Planeamento e Controlo Logístico e Financeiro (GPC) é um órgão
eminentemente de assessoria técnica e de apoio à tomada de decisão em matérias
transversais de âmbito logístico e financeiro, competindo-lhe o seguinte:
Colaborar na verificação da legalidade dos procedimentos em matéria de
contratação pública de bens e serviços e de gestão financeira dos departamentos
da Unidade Orgânica de Logística e Finanças e das unidades da PSP, sem
prejuízo das competências próprias da inspeção;
Realizar estudos de econometria que possibilitem introduzir critérios de
racionalidade económico-financeira nas atividades operativas, de suporte e de
bem-estar, essencialmente numa lógica de custo-benefício, quando adequado;
Colaborar na elaboração do orçamento anual da PSP, bem como no
acompanhamento da sua execução aos diferentes níveis dos centros de atividade;
Colaborar no planeamento das aquisições de bens e serviços para a PSP e na
execução física e financeira do mesmo;
Acompanhar de forma sistemática a evolução dos indicadores de desempenho na
área da Unidade Orgânica de Logística e Finanças pelos diferentes centros de
atividade;
Assegurar a gestão e acompanhamento financeiro dos projetos cofinanciados que
lhe forem atribuídos.
P á g i n a | 108
3.2.1.2. Valores próprios
As atividades do GPC desenvolvem-se no sentido de cumprir a sua missão de apoio e
efetiva assessoria à Direção de forma eficiente, alinhadas com as orientações
estratégicas estabelecidas e competências atribuídas, tendo por base uma filosofia de
“Business Intelligence”. O nosso principal objetivo é apoiar permanente e
consistentemente a Direção, numa perspetiva de comunicação e interação contínua.
Procuramos acompanhar continuadamente as melhores teorias e práticas de gestão
modernas existentes, numa ótica de investigação permanente e adaptada à realidade da
nossa organização – Benchmarking estratégico - e de partilha integrada de conhecimento.
Pretendemos prestar um serviço de excelência alicerçado nos seguintes princípios:
Pró-atividade – Promover uma atitude proactiva em face das evoluções do
ambiente interno e externo que permita diminuir os riscos das decisões e orientar a
estratégia a seguir. Intimamente ligado a este valor está a necessária supervisão e
fiscalização dos planos postos em prática, efetuando as necessárias correções.
Gestão por resultados - Promover uma gestão baseada em resultados
mensuráveis, no caso específico na Polícia de Segurança Pública, passa pela
estruturação dos processos internos (formulação, implementação e avaliação).
Neste âmbito, assume importância determinante o acompanhamento
permanentemente da evolução dos indicadores estabelecidos, de forma a
incorporar as medidas de correção necessárias e com a devida antecedência,
fundamentalmente com a implementação de medidas do tipo feed-forward.
Formação - A formação é um dos pilares da atuação policial. A PSP tem de
promover a qualificação profissional dos seus elementos, dotando-os das
necessárias competências. Assim, reconhecemos que a valorização do efetivo é
essencial para o nosso bom desempenho.
Inovação, Criatividade, Genialidade - Esta deve ser a resposta aos desafios que
são colocados. Num tempo de recursos escassos é cada vez mais importante
encontrar novas formas e modelos de intervenção, que permitam com maior
facilidade ultrapassar obstáculos e desafios, sem nunca esquecer que a PSP
assenta numa pirâmide triangular composta pela: Hierarquia, Tradição e Disciplina.
No entanto, relembra-se que a mudança apenas deve ocorrer sobre aquilo que não
está bem: “se funciona, não se conserta”.
P á g i n a | 109
Eficácia e eficiência – Promover a melhoria contínua do desempenho do
gabinete, o qual deve ser ancorado à melhoria dos conhecimentos e capacidades
individuais de cada colaborador, visando simultaneamente o fortalecimento da
cooperação e do espírito de equipa ao serviço da instituição.
Adoção de Boas Práticas – A monitorização dos nossos objetivos permite-nos
identificar e integrar as melhores práticas, visando deste modo o aumento da
eficácia e eficiência organizacional, bem como sensibilizar e mobilizar os
colaboradores para a sua importância, motivando e reconhecendo aqueles que
tiveram a iniciativa, ao difundirmos as suas boas práticas.
3.2.1.2. Objetivos
Tendo em conta a necessidade de se adotar uma mudança efetiva de paradigma de
gestão da PSP, assente numa planificação plurianual, foram definidas e assumidas pela
Direção Nacional da PSP um conjunto de opões estratégicas para o período 2013 – 2016,
às quais o GPC se encontra vinculado e de onde se salientam as seguintes:
Maior equilíbrio entre fatores de produção, trabalho e capital fixo;
Prossecução de um macro modelo de Segurança Jus-In-Time;
Aperfeiçoamento da matriz organizacional e funcional da área de suporte;
Melhoria da imagem institucional.
A partir das grandes opções estratégicas foram previstos os seguintes objetivos
operacionais, para os quais o GPC contribuirá:
Quadro 16 – Objetivos operacionais
N.º Objetivos Operacionais N.º Indicadores
Metas
(2016)
Peso
1
Maximizar o grau de
desmaterialização das
tarefas correntes da UOLF
1 Elaborar proposta de implementação de um sistema de
informação logístico e financeiro
Dezembro
de 2016 35%
2 Implementar na intranet (sitio do GPC) um sistema de recolha
dos dados dos bares e messes
Dezembro
de 2016 65%
2 Reforçar a monitorização e o
controlo orçamental
1 N.º de relatórios síntese mensais da execução orçamental 6 30%
2 N.º de relatórios de execução orçamental 1 30%
P á g i n a | 110
N.º Objetivos Operacionais N.º Indicadores
Metas
(2016)
Peso
3 N.º de relatórios de monitorização e controlo da despesa com
consumos intermédios 3 30%
4 N.º de colaboradores do GPC a frequentar ações de formação no
âmbito das suas atribuições 1 10%
3 Reforçar a monitorização e o
controlo de gestão
1 Ministrar 1 curso de gestão de bares e messes Dezembro
2016 10%
2 N.º de Relatórios de Gestão de frota 1 20%
3 N.º de Relatórios de Exploração dos Bares e Messes 2 20%
4 N. de relatórios de fornecedores elaborados 1 20%
4
Incentivar o aproveitamento
do novo quadro comunitário
de apoio (Portugal 2020)
1 N.º de avisos de candidaturas difundidos 1 50%
2 Propor um referencial de curso de gestão de projetos
cofinanciados por fundos europeus
Dezembro
de 2016 25%
3 N.º de relatórios de acompanhamento financeiro dos fundos
comunitários. ≥1 25%
Maximizar o grau de desmaterialização das tarefas correntes da UOLF:
Relativamente à desmaterialização das tarefas da UOLF, foi elaborado um estudo prévio
que aponta como solução para a concretização deste desiderato a necessidade de todo o
processo associado à área do aprovisionamento ser consolidado num único sistema de
informação, requisito essencial para que um número substancial de processos atualmente
realizados em suporte de papel passe a ser executado em circuito eletrónico, potenciando
desta forma que toda a tramitação relativa aos processos de aprovisionamento seja
congregado num único repositório de informação.
Reforçar a monitorização e o controlo orçamental:
Neste domínio é nossa pretensão aprimorar o atual sistema de monitorização e controlo
Logístico e Financeiro, nomeadamente, no que concerne à melhoria do tratamento
estatístico da informação de suporte à monitorização alargando o seu espetro de ação
analítica a outras áreas de atividade.
Incentivar o aproveitamento do novo quadro comunitário de apoio (Portugal 2020):
Face ao novo quadro comunitário de apoio “Portugal 2020”, é nossa intenção identificar
as oportunidades que este programa disponibiliza no sentido de enquadrar alguns
P á g i n a | 111
projetos que sejam relevantes para a Instituição e que face ao seu contexto possam ser
objeto de candidatura a fundos comunitários.
Ainda nesta vertente, o GPC prestará total colaboração na preparação das respetivas
candidaturas.
3.2.2. Atividades e projetos
As atividades de carácter regular desenvolvidas pelo GPC decorrentes da sua Missão
podem agrupar-se em duas grandes áreas temáticas: Planeamento e Controlo, de onde
se realçam as seguintes atribuições:
Elaboração e disponibilização de indicadores para apoio à gestão estratégica e à
tomada de decisão;
Produção de estatísticas de reporte institucional;
Elaboração de estudos e relatórios periódicos;
Elaboração de manuais de procedimentos;
Apoio na identificação das necessidades na área das TIC, para o desenvolvimento
de sistemas de informação;
Acompanhamento dos fundos comunitários.
Estas atividades assumem grande relevância face ao atual paradigma de Gestão Pública,
que se encontra ancorado em dois princípios básicos:
Capacidade de resiliência na gestão dos meios – só possível através da
implementação de medidas que visam conferir uma maior flexibilidade à estrutura
de custos da organização;
Orientação da organização e agentes públicos para o alcance de resultados.
Para a concretização deste desiderato torna-se necessário:
Capacidade da utilização eficaz dos sistemas de informação disponíveis na
organização;
O estabelecimento de indicadores de desempenho e sua permanente
monitorização e avaliação;
Que o planeamento estratégico seja sustentado em estudos ecométricos, tendo em
vista, conferir ao processo decisório uma maior lisura, transparência e rigor,
ancorada em critérios de racionalidade económico-financeira (custo-Benefício).
P á g i n a | 112
Assim, são desenvolvidas atividades nas seguintes temáticas:
Na Vertente de Planeamento:
o Gestão da Frota;
o Gastos com consumos intermédios;
o Outsourcing/insourcing de algumas atividades específicas de suporte;
o Gestão da receita;
o Participação na elaboração do projeto de orçamento.
Na Vertente de Controlo:
o Gestão da frota;
o Consumos intermédios;
o Execução orçamental;
o Messes e bares.
Nesta senda, apresenta-se de seguida uma breve descrição das principais atividades que
o GPC se propõe desenvolver em 2016:
Sistema Integrado de Informação e Gestão Logística – Considerando a importância
primordial que a área do aprovisionamento assume no seio da Instituição, onde se
destaca a gestão de stocks na cadeia de abastecimento interno, caraterizada pela sua
dimensão e dispersão geográfica, bem como a relevante expressão financeira que
espelha na esfera orçamental, estabelece por si só, a necessidade de ser reavaliada no
sentido de potenciar uma melhor otimização do processo logístico interno.
Atendendo à necessidade dar sequência a este processo, o GPC irá coordenar um grupo
de trabalho com a missão de:
Avaliar os mecanismos operacionais, funcionais e legais intrínsecos à área do
aprovisionamento;
Definir o desenho do novo modelo matricial aplicar à área do aprovisionamento,
definindo as valências, especificações e processos que devem ser asseguradas
pelo sistema de informação a implementar, com o intuito de integrarem as
especificações técnicas do Caderno de Encargos referente ao respetivo
procedimento aquisitivo, estabelecendo-se como prazo para a sua conclusão o
final do primeiro trimestre de 2016;
Acompanhar o projeto na sua plenitude, ou seja, até à sua total implementação.
P á g i n a | 113
Curso de gestão das messes e bares - Em 2016 irá iniciar-se o curso básico de
formação em gestão de messes e bares o qual integrará nos seus conteúdos
programáticos princípios e boas práticas a observar na gestão dos recursos, tendo esta
formação como objetivo principal conferir novas competências aos responsáveis pela sua
gestão.
Consolidação do sistema de controlo de gestão na área logística e financeira – Pela
importância estratégica que assume esta atividade em que focaliza a análise sob o
espetro da eficiência da gestão dos recursos, a qual foi assunto de valorização por parte
de Tutela e alguns representantes da DGO, em que foram unânimes em caraterizarem
este processo como altamente inovador na administração pública, reforçou a
responsabilidade do gabinete em promover o melhoramento contínuo da qualidade da
informação estatística produzida pelo respetivo modelo de controlo atendendo aos seus
destinatários específicos.
Gestão de Stocks (método ABC) - No que toca às existências de bens e produtos,
iremos reforçar o controlo de toda a cadeia de abastecimento interna associada ao ciclo
de aprovisionamento (desde o levantamento de necessidades atá ao consumo efetivo nos
centros de custo utilizadores), pelo que face ao volume de referências que comporta tais
bens será direcionada a um número limitado de artigos de acordo com a metodologia
expressa pelo método ABC, tendo em vista a sua consolidação e integração na conta de
gerência relativa ao ano de 2015.
3.2.3. Recursos humanos
O GPC foi recentemente reforçado com um colaborador, sendo composto por uma equipa
de 4 elementos, dois dos quais com funções policiais.
Assim, é condição essencial para a concretização plena do presente plano de atividades
que em 2016 se mantenha o mesmo número de efetivos.
3.3. Equipa Única do SEI
A Equipa Única do SEI (EUSEI) foi criada em janeiro de 2011, através da Norma de
Execução Permanente n.º DN/ASDDN/GEP/03/01, que confere à Equipa a gestão de
todas as atividades relacionadas com o SEI a nível central.
Entre as diversas competências da EUSEI destaca-se: a supervisão geral do SEI; a
coordenação e compatibilização das necessidades das diferentes áreas funcionais da
P á g i n a | 114
PSP relativamente ao SEI; a coordenação das atividades da componente técnica com as
necessidades da componente técnico-policial; o estabelecer das prioridades de
desenvolvimento e evolução do SEI; a supervisão da exploração do SEI, execução dos
contratos de manutenção e qualidade dos dados, o acompanhamento da entrada em
produção de alterações ao SEI com correção de erros detetados e o acompanhamento da
utilização do SEI pelo dispositivo.
Durante o ano de 2016 a EUSEI irá garantir a qualidade dos NIP´s tratados (procedendo
às devidas correções), as fusões efetuadas e as diversas soluções para as resoluções de
2ª linha do Helpdesk e da caixa do correio. Deverá, ainda, garantir o tratamento dos
mapas mensais/totais semelhantes e a eliminação de NPP’s. Planeia também proceder á
implementação de novas funcionalidades no sistema, á otimização da informação relativa
ao item local (georreferenciação), promover ações de sensibilização de boas práticas do
SEI e coordenar ações de formação “SEI-Base”.
3.4. Assuntos Jurídicos
Tendo em vista o cumprimento eficaz das atribuições legais do Gabinete de Assuntos
Jurídicos (GAJ), e bem assim na perspetiva da melhoria contínua, prevêem-se, para o
ano de 2016, as seguintes atividades:
- Exercer o patrocínio do Ministério da Administração Interna e da PSP no âmbito
do contencioso administrativo, sempre que os atos impugnados tenham sido
praticados por órgãos da PSP;
- Acompanhar e participar noutros processos de natureza administrativa, judicial ou
outra em que a PSP seja interessada;
- Colaborar com os órgãos do Ministério Público competentes nos processos
administrativos e judiciais em que estejam em causa os interesses próprios da PSP
ou do Estado através desta;
- Colaborar com a Direção dos Serviços de Assuntos Jurídicos, Contencioso e
Política Legislativa do MAI, quando solicitado, nos processos em que seja esta
Direção a assumir o patrocínio no âmbito do contencioso administrativo e ou
judicial;
- Preparar a intervenção dos membros da Direção Nacional em processos de
recurso administrativo;
- Emitir, pareceres, prestar informações e proceder a estudos de natureza jurídica;
P á g i n a | 115
- Assegurar o apoio técnico-jurídico à atividade operacional da PSP e promover
orientações sobre procedimentos a adotar pelos serviços da PSP em matérias de
natureza técnico-jurídica;
- Participar em seminários, conferências e ações de formação tendo em vista a
necessária atualização dos recursos humanos face às contínuas alterações ao
ordenamento jurídico;
- Identificar necessidades de formação ao nível da instrução de processos
administrativos;
- Identificar formas de desmaterializar alguns processos internos e rentabilizar as TI
disponíveis;
- Promover no mínimo duas ações de formação/sensibilização em matéria técnico-
jurídica orientada para a prevenção de recursos administrativos/ações judiciais;
- Promover, em colaboração com outros serviços, um curso sobre a atua Código do
procedimento Administrativo;
- Promover o mapeamento de processos, tendo em vista a elaboração do manual
de boas práticas.
3.4.1 Deontologia e disciplina
Por força do Despacho n.º 1478/2013, de 14JAN, do Diretor Nacional da Polícia de
Segurança Pública, o Gabinete de Deontologia e Disciplina passou a funcionar na
dependência do Gabinete de Assuntos Jurídicos.
O serviço de deontologia e disciplina pugnará, em 2016, pela agilização dos
procedimentos tendentes à salvaguarda da justiça e disciplina na PSP, pretendendo-se
desenvolver as seguintes ações:
- Incrementar o número de processos registados na aplicação de gestão
processual (GDD);
- Incrementar em três por cento (3%) a taxa de análise dos processos em matéria
de deontologia e disciplina;
- Incrementar em três por cento (3%) a taxa de conclusão de processos em matéria
de deontologia e disciplina (processos iniciados/processos concluídos);
- Manter inexistentes as pendências dos processos de natureza disciplinar,
reabilitacional e de amnistia e recompensa;
- Rentabilizar as novas tecnologias já implementadas, tendo em vista a
desmaterialização de atos e a simplificação de procedimentos;
P á g i n a | 116
- No âmbito da aplicação GESDD, consolidar a abrangência de todos os Núcleos
de Deontologia e Disciplina (NDD) e associar à aplicação informática as peças
processuais de maior relevo no procedimento disciplinar, de sanidade,
administrativo, de reabilitação, de amnistia, de apoio judiciário e outras;
- Reduzir a pendência dos processos por acidente de trabalho e de processos de
indemnização;
- Promover, pelo menos, duas ações de formação no âmbito dos acidentes de
trabalho e doenças profissionais na Administração Pública;
- Promover, pelo menos, duas ações de formação no âmbito da deontologia e
disciplina, destinadas a instrutores de processos disciplinares, nomeadamente com
incidência na organização processual.
- Participar em seminários, conferências e ações de formação tendo em vista a
necessária atualização dos recursos humanos face às contínuas alterações ao
ordenamento jurídico.
3.5. Estudos e Planeamento
A vertente de estudos e planeamento assumirá em 2016 um papel de acrescido relevo no
seio da estrutura policial e da atividade a desenvolver. Das atividades previstas, a
desenvolver no decurso do ano a que respeita o presente planeamento, destacam-se:
Na área de estudos técnicos e análises prospetivas sobre matérias policiais, de
planeamento e gestão de atividades, dever-se-á efetuar o planeamento anual e global
de atividades, alinhando os recursos, e produzir o respetivo relatório;
Proceder à fixação de objetivos operacionais anuais que suportem o QUAR, no
âmbito do SIADAP, acompanhando a respetiva execução e realizando a avaliação
final;
Desenvolver os instrumentos adequados à institucionalização das Grandes Opções
Estratégicas integradas e plurianuais;
Apoiar o processo decisório da PSP, produzindo pareceres e memorandos sobre
matérias de interesse policial;
Garantir a atualização, diversidade e interconexão do acervo legislativo referente à
informação jurídica relacionada com as matérias de interesse policial, facultando o
acesso a todo o pessoal da PSP, por via eletrónica (intranet), bem como manter o
acervo histórico-legislativo sobre a vida institucional da PSP;
P á g i n a | 117
Gerir e participar na conceção, implementação e avaliação de projetos, em particular
de modernização administrativa, associando as novas tecnologias de informação;
Fomentar a certificação da qualidade dos serviços prestados ao cliente externo e do
processo produtivo interno;
Gerir a certificação eletrónica de assinaturas digitais do cliente interno.
O Gabinete de Estudos e Planeamento (GEP) pretende ainda, no âmbito da sua visão e
estratégia para 2016, constituir-se como polo aglutinador de ideias, projetos e informação
organizacional, em ordem à persecução de uma visão superior e com respeito por
valores.
3.6. Informática
No intuito de garantir a funcionalidade dos recursos informáticos necessários à PSP, em
2016, procurar-se-á dar resposta aos eventuais problemas técnicos de inoperacionalidade
dos recursos informáticos, disponibilizados aos diversos serviços da instituição policial,
bem como, de forma personalizada, prestar apoio aos utilizadores, no sentido de se
consolidarem as suas competências ao nível das aptidões.
Continuar-se-á a assegurar a criação, manutenção e disponibilização da informação
necessária à atividade operacional e de gestão da organização, garantindo a sua
atualização, coerência, integração e acessibilidade, em tempo útil e de forma segura.
Considerando que, em consequência da prossecução dos objetivos operacionais traçados
para a PSP, se assiste a um constante desenvolvimento, reestruturação e implementação
de novas funcionalidades dos sistemas de informação existentes, para 2016, tenciona-se:
Identificar, definir e implementar novos processos necessários ao cumprimento dos
objetivos operacionais, no SEI, SIGAE e SIGESP.
Assegurar a gestão e manutenção dos componentes basilares dos sistemas de
informação, que constituem as infraestruturas de suporte aos serviços e
aplicações;
Assegurar o suporte dos serviços operacionais, associados à gestão de serviços
técnicos e dos seus ambientes, garantindo, dessa forma, um apoio permanente
aos utilizadores dos sistemas de informação residentes na PSP;
Assegurar, no âmbito das aplicações, o bom funcionamento dos sistemas
operacionais, detetando e corrigindo as anomalias reencaminhadas pelo helpdesk
de 1ª linha, garantindo, dessa forma, a eficácia do Sistema;
P á g i n a | 118
Assegurar, no âmbito das responsabilidades do GSI, a consolidação do SIREC.
Na sequência do Plano Estratégico do Sistema de informação pretende-se:
Identificar, definir e implementar a automatização de processos recorrendo a uma
ferramenta BPM, o IFLOWBPM;
Identificar, definir e implementar, no domínio dos sistemas legacy, novas
funcionalidades necessárias ao cumprimento dos objetivos e garantir a qualidade
e satisfação dos utilizadores em relação aos serviços disponibilizados;
Implementar a Gestão Documental e projetos pertencentes ao P3S (Projeto para
uma Sociedade mais Simples e Segura).
Tendo em vista a concretização das atividades sectoriais delineadas, desenvolver-se-ão
os seguintes objetivos: número de funcionalidades/melhorias implementadas nos
sistemas de informação de gestão (RH, SAD, Formação, Logística e Finanças); número
de melhorias de índole tecnológica no datacenter da PSP; número de
funcionalidades/melhorias implementadas nos sistemas de informação de índole
operacional e de licenciamento; atualizar o Plano Estratégico de Sistema de Informação
(PESI), de acordo com os objetivos estratégicos da PSP; executar o PESI, de acordo com
o estabelecido; assegurar o envolvimento das diferentes estruturas da PSP na
identificação de oportunidades de desenvolvimento; promover decisões transversais a
toda a organização, priorizando e gerindo as iniciativas no âmbito de SI, bem como os
respetivos investimentos, de acordo com a estratégia institucional; elaborar, em
colaboração com as demais unidades competentes, estudos de análise e de
desenvolvimento de aplicações, com vista à simplificação do tratamento da informação
entre os serviços; garantir a constituição de equipas adequadas aos objetivos e requisitos
de cada projeto SI/TI, assegurando a coordenação dos projetos com vista à concretização
e implementação dos requisitos ditados pelo negócio; elaborar pareceres necessários à
seleção de equipamentos Informáticos e sistemas de informação; assegurar a gestão do
datacenter da PSP e dos vários servidores neles residentes, em regime de gestão total ou
de simples hospedagem; assegurar o funcionamento e administração das infraestruturas,
bem como a manutenção dos equipamentos Informáticos; assegurar a gestão dos
utilizadores; administrar os sistemas operativos instalados nos diversos servidores que
suportam os sistemas de informação, residentes no datacenter da PSP; administrar os
sistemas de Gestão de Base de Dados utilizados na PSP; garantir a segurança dos
Sistemas de Informação residentes na PSP; assegurar, no âmbito da PSP, a
interoperabilidade com os demais sistemas de informação das forças e serviços de
segurança, bem como com outros sistemas externos que interajam com os sistemas de
P á g i n a | 119
informação da PSP; assegurar a manutenção corretiva e evolutiva das aplicações
administrativas e de suporte, assim como das aplicações de apoio às missões
operacionais; coordenar e apoiar os Elementos de Ligação Informática (ELI´s); promover
e colaborar nas ações de formação dos utilizadores e administrar os sistemas integrados
de informação e aplicações informáticas.
3.7. Relações Públicas
No domínio da comunicação, informação e relações públicas pretende-se, em 2016, dar
continuidade às atividades que contribuam para a otimização dos fluxos de comunicação
interna, dirigida aos funcionários, e comunicação externa, dirigida às entidades públicas e
privadas e aos cidadãos em geral. Assim, desenvolver-se-ão ações que estimulem e
promovam a imagem e cultura organizacional da PSP, junto dos trabalhadores, e os
valores institucionais, junto dos públicos-alvo e setores específicos da sociedade,
nomeadamente, através do contato com os órgãos de comunicação social, para efeitos de
esclarecimento sobre a atividade desenvolvida por esta organização policial.
Deste modo, assegurar-se-ão as funções conducentes ao bom funcionamento dos
serviços e processos produtivos de comunicação interna, de comunicação externa e da
realização de atos sociais relevantes para a imagem institucional da PSP, mormente o Dia
da PSP, concertos abertos ao público, seminários/workshops, manutenção e atualização
do sítio da PSP na internet, presença nas redes sociais, envolvimento com diferentes
parcerias, amadurecimento do Programa Estou Aqui®, lançamento do projeto piloto do
Programa Estou Aqui Adultos, na perspetiva da prestação de um serviço público de
qualidade que contribua para a satisfação plena da sociedade.
Em termos mais concretos, no domínio das relações públicas, as principais atividades
operacionais para 2016 são as seguintes: promover a imagem institucional da PSP;
melhorar o serviço de comunicação e relações públicas; divulgar as atividades realizadas
pela PSP a nível interno e externo; e coordenar a atividade da Banda de Música da PSP,
nomeadamente a sua presença nos diferentes distritos com os Concertos de Palmo e
Meio.
Neste contexto, para 2016, prevêem-se os seguintes objetivos: qualificar as respostas
dadas aos órgãos de comunicação social; diminuir o tempo de resposta dada no âmbito
das redes sociais; aumento da percentagem de notícias veiculadas no site da PSP;
atualizar permanentemente o site da PSP, melhorando a sua funcionalidade e
operatividade; consolidar a intervenção da PSP nas redes sociais mais importantes,
P á g i n a | 120
promovendo, também por esta via, o contacto ativo com os cidadãos que nelas interagem;
estabelecer parcerias com entidades de reconhecida implementação social; organizar
estratégias de visibilidade policial; representar a PSP nos órgãos de comunicação social
nacionais, sempre que estejam em causa matérias de interesse para todo o efetivo
policial; aumentar a capacidade de resposta às solicitações dos órgãos de comunicação
social, bem como dos cidadãos que utilizem as ferramentas digitais disponíveis,
designadamente as redes sociais e o correio eletrónico. Analisar a imprensa nacional e,
sempre que necessário, promover o direito de resposta sobre notícias que possam
desencadear, de forma errónea, perceções negativas do serviço policial. Acompanhar e
analisar as notícias produzidas pelos órgãos de comunicação social e, consoante os
assuntos noticiados, encaminhá-las para os competentes órgãos da PSP, sugerindo
estratégias de combate às menos positivas. Promover, junto dos órgãos de comunicação
social, redes sociais e internet da PSP, a difusão das operações policiais realizadas a
nível nacional, bem como dos seus objetivos, apresentando os resultados alcançados.
Estabelecer parcerias com entidades públicas ou privadas que partilhem preocupações
sociais comuns. Elaborar e promover a divulgação de comunicados de imprensa; criação
de uma newsletter mensal para promoção e divulgação dos diferentes serviços e da
atividade de relevo desenvolvida pela PSP; elaborar o número correspondente ao ano de
2014 e 2015 da Revista “Polícia Portuguesa”; renovar a imagem e periodicidade da
Revista “Polícia Portuguesa”; gerir a agenda da mascote FALCO e dos veículos
Volkswagen Carocha e Audi R8 e organizar e coordenar a atividade da Banda de Música
da PSP, de forma a ser possível dar resposta ao máximo de solicitações efetuadas.
3.8. Apoio Geral
3.8.1. Objetivos gerais:
- Reforçar e consolidar os conhecimentos e as competências técnicas e profissionais do
efetivo policial afeto às diversas valências policiais, no que concerne à formação de tiro,
nomeadamente com a formação de tiro policial (prática) e formação de tiro teórico e
Técnicas de Intervenção Policial;
- Desenvolver sistemas que contribuam para minimizar a taxa de inoperacionalidade dos
meios auto em serviço, coordenando com o Departamento de Logística, uma redução em
dez por cento (10%) do tempo médio de paragem dos veículos, motivado por ações de
manutenção;
- Melhorar as condições das instalações da PSP, coordenando com o Departamento de
P á g i n a | 121
Logística, uma redução em dez por cento (10%) o número de edifícios/instalações com
deficiente estado de conservação;
- Consolidar medidas de cariz orçamental que permitam reduzir a despesa e aferir a
economia de recursos afetos ao funcionamento do DAG/ PSP, de modo a executar com
rigor os valores orçamentados;
- Promover a imagem institucional da PSP.
3.8.2. Objetivos específicos:
- Melhoria da capacidade dos formadores de tiro, através da consolidação dos seus
conhecimentos e das suas competências técnicas. Habilitar 80 elementos como
formadores nesta área. Prolongar e aperfeiçoar a aprendizagem realizada nas aulas de
tiro, proporcionando formas mais elaboradas de executar o tiro;
- Abranger trinta e três por cento (33%) de profissionais do DAG com ações formativas;
- Promover a substituição das lâmpadas de iluminação incandescente, por lâmpadas
incandescentes ou de leds como medida de poupança de energia;
- Controlo das emissões de gases de efeito de estufa;
- Aplicar o manual de procedimento de segurança de trabalhos em altura.
3.9. Assistência Religiosa
O Centro de Assistência Religiosa da PSP, vai procurar assegurar e promover, no ano de
2016, a assistência religiosa ao pessoal da PSP, aposentados e seus familiares, de
acordo com os normativos legais que regulam a matéria,
Tendo sempre presentes os princípios da liberdade religiosa vai este CAR tentar, dentro
das suas limitações:
- Proporcionar assistência moral e espiritual às pessoas que dela careçam;
- Fazer atendimento e aconselhamento pessoal;
- Dar resposta especializada em assuntos de ordem religiosa;
- Prestar assistência a grupos de reflexão, e tentar promovê-los na EPP e ISCPSI;
- Promover ações de formação no âmbito da moral e da família;
- Ajudar na preparação e celebração de sacramentos;
P á g i n a | 122
- Garantir cerimónias religiosas nos acontecimentos festivos, e quando solicitado;
- Visitar pessoal doente, ferido ou detido;
- Acompanhar as famílias em situações de luto ou de dor;
- Servir de elemento de ligação com as comunidades religiosas locais em assuntos
específicos;
- Colaborar na formação em deontologia e ética policial;
- Apoiar atividades de convívio e atividades culturais;
- Cumprir o protocolo de cooperação com os Serviços Sociais da PSP, dando particular
apoio ao Lar de Idosos de Vieira de Leiria;
- Integrar da melhor forma possível a Equipa Multidisciplinar de Ação Social, a funcionar
no Centro Integrado de Ação Social dos Olivais.
Vai também o CAR, ao longo deste ano, procurar dar passos no sentido de alargar e
regulamentar este serviço, de acordo com o Dec. - Lei 251 /2009, integrando o Conselho
Consultivo da Assistência Religiosa, assim como cuidar da coordenação de toda a
Assistência Religiosa com a Capelania-Mor, de acordo com o mesmo Dec. - Lei.
4. ENSINO POLICIAL
As atividades de ensino policial encontram-se tipificadas, em termos de despesa
financeira, como atividade de Ensino Militar e Policial e são enquadradas nas medidas
orçamentais da PSP, como por exemplo Material de Educação, Cultura e Recreio.
Pela especificidade estatutária do ISCPSI, o mesmo elabora um Plano de Atividades
anual, não por imperativo legal expresso, mas como forma de melhor dar corpo à sua
missão, objetivos estratégicos, objetivos operacionais e atividades.
O Plano de Atividades do ISCPSI constitui Anexo I ao presente Plano de Atividades da
PSP.
4.1. Formação Inicial Técnica – EPP
A Escola Prática de Polícia (EPP), enquanto estabelecimento de ensino policial com a
missão de ministrar cursos e estágios de formação, aperfeiçoamento e atualização de
agentes e chefes, e de especialização para todo o pessoal da PSP, deverá em 2016:
concluir o 11.º Curso de Formação de Agentes (CFA); organizar o Concurso de Admissão
P á g i n a | 123
ao 3.º Curso de Formação de Chefes (CFC) e ministrar o citado curso de acordo com os
prazos definidos legalmente; iniciar o 12.º CFA, de acordo com as orientações da Direção
Nacional; aplicar dois inquéritos aos elementos formados no 11.º CFA, para avaliar a
satisfação da formação bem como a adequação da formação ministrada ao exercício das
funções policiais; apresentar um relatório decorrente dos inquéritos acimas enunciados,
numa perspetiva de melhoria contínua; iniciar o procedimento concursal para constituição
de Bolsa de Recrutamento para o CFA.
Este estabelecimento de ensino propõe-se também desempenhar um papel central na
formação técnico-profissional do efetivo da PSP, ao nível da atualização, especialização e
aperfeiçoamento, quer através da cedência de espaço formativo e/ou formadores, quer
através da organização das próprias ações formativas. Neste sentido, realça-se a
previsão do início das atividades do Centro de Condução Policial da PSP, bem como do
Centro de Simulação Virtual da PSP.
5. RECURSOS HUMANOS, MATERIAIS E FINANCEIROS:
AFETAÇÃO
A consecução das atividades decorrentes dos objetivos e orientações operacionais, far-
se-á de acordo com os recursos existentes ou previstos.
5.1. Recursos Humanos Afetos às Atividades
Os recursos humanos passíveis de afetar a prossecução das atividades previstas para
2016, independentemente da natureza do vínculo jurídico de emprego, encontram-se
distribuídos pela estrutura geral da PSP, conforme mapa de pessoal da PSP para 2016.
P á g i n a | 124
Quadro 17 – Mapa de Pessoal da PSP – 2016
Nota 1: Saída de 400 elementos para a pré-aposentação, de acordo com a tabela do apuramento das saídas. Nota 2: Saída de 80 elementos para a Polícia Municipal de Lisboa. Nota 3: Saída de 45 elementos para a Polícia Municipal do Porto. Nota 4: Saída de 161 elementos policiais diretamente do ativo (para a aposentação e outras situações) Nota 5: Saída de 20 elementos civis diretamente do ativo para a aposentação. Nota 6: Entradas de Civis: 52 Técnicos Superiores; 29 Assistentes Técnicos e 19 Informáticos Nota 7: Regresso à efetividade de 37 elementos Policiais
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TOTAL NA CATEGORIA 13 3 43 8 64 20 82 351 292 100 208 2023 100 12114 5577 15 17 18 13 17 8 9 8 7 8 48 300 500 200 800 156 17 293 141 12 1 30 1 66
DN 9 16 4 17 4 18 54 17 5 17 136 5 435 99 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 88 17 81 9 2 0 0 1 39
ISCPSI 1 2 2 4 8 2 4 3 8 4 96 9 15 17 18 13 17 8 9 8 7 8 48 0 0 0 0 9 2 10 0 0 29 0 1
EPP 1 1 2 2 15 3 4 7 28 4 123 2 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 300 500 200 800 4 5 13 0 0 0 0 2
CD AVEIRO 0 1 1 2 6 5 4 4 47 4 413 6 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 2 5 4 0 0 0 0 1
CD BEJA 0 1 1 1 2 3 4 4 3 21 4 144 29 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 13 1 0 0 0 0 1
CD BRAGA 0 1 1 2 7 6 4 12 48 4 420 29 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 2 8 8 0 0 0 0 1
CD BRAGANÇA 0 1 1 1 2 4 3 4 8 15 4 135 6 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 7 1 0 0 0 0 1
CD C. BRANCO 0 1 1 2 10 4 4 2 16 4 195 7 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 7 0 1 0 0 0 1
CD COIMBRA 0 2 2 1 2 11 5 4 6 44 4 374 14 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 3 12 4 1 0 0 0 1
CD ÉVORA 0 1 2 2 4 6 4 5 17 4 168 16 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 7 1 0 0 0 0 1
CD FARO 0 2 2 2 2 15 9 4 5 97 4 621 91 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 12 4 0 0 0 0 1
CD GUARDA 0 1 1 2 4 6 4 4 16 4 172 12 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 8 3 0 0 0 0 1
CD LEIRIA 0 1 1 1 15 14 4 4 51 4 397 22 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 5 12 5 0 0 0 0 1
CM LISBOA 0 1 2 3 7 4 9 50 80 6 41 679 6 3066 3346 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 5 7 36 4 0 0 0 1
CD PORTALEGRE 0 1 2 2 10 7 4 4 17 4 152 7 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 6 1 0 0 0 0 1
CM PORTO 1 2 7 3 7 45 41 5 18 321 5 2054 728 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 15 25 10 2 1 0 0 4
CD SANTARÉM 0 1 2 1 3 8 7 4 7 48 4 338 8 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 2 17 5 0 0 0 0 1
CD SETÚBAL 0 2 3 4 20 22 4 9 106 4 751 299 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 6 15 6 1 0 1 0 1
CD V CASTELO 0 1 1 2 5 5 4 5 14 4 138 11 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 3 1 0 0 0 0 1
CD VILA REAL 0 1 1 2 6 5 4 10 11 4 159 12 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 12 3 0 0 0 0 1
CD VISEU 0 1 1 2 7 5 4 5 22 4 207 26 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 8 3 0 0 0 0 1
CR MADEIRA 0 1 0 2 1 3 12 7 4 5 65 4 517 156 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 2 5 7 0 0 0 0 1
CR AÇORES 0 1 0 1 2 3 12 17 4 9 77 4 502 303 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 2 15 5 1 0 0 0 1
UEP 1 1 1 3 2 20 12 4 15 119 4 537 339 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 1 1 0 0 0 0 1
Doc
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TDT
Info
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CFA
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201
6)
Posto Categoria
P á g i n a | 125
A distribuição dos profissionais com funções policiais e com funções não policiais, pela
estrutura orgânica, é também apresentada no quadro seguinte.
Quadro 18 - Distribuição de pessoal com funções policiais e não policiais26
Nos quadros 19 e 20, apresenta-se a distribuição diferenciada de elementos com funções
policiais e elementos com funções não policiais, pela Direção Nacional, estabelecimentos
de ensino e unidades de polícia.
26 Elaborado com base no Mapa de Pessoal.
VA PR (b) VA PR (b) VA PR
831 3,98% 237 33,05% 1.068 4,94%
Unidade Especial de Polícia 1.054 5,04% 4 0,56% 1.058 4,89%
C
oComandos Territoriais de PolíciaC
oComandos Regionais de Polícia
Açores 931 4,45% 24 3,35% 955 4,42%
Madeira 773 3,70% 15 2,09% 788 3,65%
Comandos Metropolitanos de Polícia
Lisboa 7.294 34,90% 53 7,39% 7.347 33,99%
Porto 3.232 15,47% 57 7,95% 3.289 15,22%
Comandos Distritais de Polícia
Aveiro 489 2,34% 12 1,67% 501 2,32%
Beja 213 1,02% 16 2,23% 229 1,06%
Braga 530 2,54% 19 2,65% 549 2,54%
Bragança 180 0,86% 10 1,39% 190 0,88%
Castelo Branco 242 1,16% 10 1,39% 252 1,17%
Coimbra 465 2,23% 21 2,93% 486 2,25%
Évora 225 1,08% 10 1,39% 235 1,09%
Faro 850 4,07% 18 2,51% 868 4,02%
Guarda 222 1,06% 13 1,81% 235 1,09%
Leiria 510 2,44% 23 3,21% 533 2,47%
Portalegre 206 0,99% 9 1,26% 215 0,99%
Santarém 427 2,04% 25 3,49% 452 2,09%
Setúbal 1.220 5,84% 30 4,18% 1.250 5,78%
Viana do Castelo 186 0,89% 6 0,84% 192 0,89%
Vila Real 211 1,01% 17 2,37% 228 1,05%
Viseu 280 1,34% 13 1,81% 293 1,36%
ISCPSI 139 0,67% 51 7,11% 190 0,88%
Escola Prática de Polícia 188 0,90% 24 3,35% 212 0,98%
20.898 100% 717 100% 21.615 100%
96,68% 3,32% 100%
Estrutura Geral
Recursos humanos, por unidade policial - 2016
Pessoal com funções policiais Pessoal com funções não policiais Total Global
Total Global
PR
Direcção Nacional
Estabelecimentos de Ensino Policial
Unidades de Polícia
P á g i n a | 126
Quadro 19 - Pessoal com funções policiais, por categoria e unidade policial27
27 Elaborado com base no Mapa de Pessoal.
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9 20 21 18 54 17 139 5 17 136 158 5 435 99 534 831
Unidade Especial de Polícia 1 2 3 2 20 12 40 4 15 119 138 4 537 339 876 1.054
Comandos Territoriais de Polícia
Comandos Regionais de Polícia
Açores 1 3 3 12 17 36 4 9 77 90 4 502 303 805 931
Madeira 1 3 3 12 7 26 4 5 65 74 4 517 156 673 773
Comandos Metropolitanos de Polícia
Lisboa 1 5 11 9 50 80 156 6 41 679 726 6 3.066 3.346 6.412 7.294
Porto 1 2 10 7 45 41 106 5 18 321 344 5 2.054 728 2.782 3.232
Comandos Distritais de Polícia
Aveiro 1 1 2 6 5 15 4 4 47 55 4 413 6 419 489
Beja 1 2 2 3 4 12 4 3 21 28 4 144 29 173 213
Braga 1 1 2 7 6 17 4 12 48 64 4 420 29 449 530
Bragança 1 2 2 4 3 12 4 8 15 27 4 135 6 141 180
Castelo Branco 1 1 2 10 4 18 4 2 16 22 4 195 7 202 242
Coimbra 2 3 2 11 5 23 4 6 44 54 4 374 14 388 465
Évora 1 2 2 4 6 15 4 5 17 26 4 168 16 184 225
Faro 2 4 2 15 9 32 4 5 97 106 4 621 91 712 850
Guarda 1 1 2 4 6 14 4 4 16 24 4 172 12 184 222
Leiria 1 1 1 15 14 32 4 4 51 59 4 397 22 419 510
Portalegre 1 2 2 10 7 22 4 4 17 25 4 152 7 159 206
Santarém 1 3 3 8 7 22 4 7 48 59 4 338 8 346 427
Setúbal 2 3 4 20 22 51 4 9 106 119 4 751 299 1.050 1.220
Viana do Castelo 1 1 2 5 5 14 4 5 14 23 4 138 11 149 186
Vila Real 1 1 2 6 5 15 4 10 11 25 4 159 12 171 211
Viseu 1 1 2 7 5 16 4 5 22 31 4 207 26 233 280
ISCPSI 1 2 2 4 8 2 19 4 3 8 15 4 96 9 105 139
Escola Prática de Polícia 1 1 2 2 15 3 24 4 7 28 39 4 123 2 125 188
16 51 84 82 351 292 876 100 208 2.023 2.331 100 12.114 5.577 17.691 20.898Total por Categoria
Estabelecimentos de Ensino Policial
Pessoal com funções policiais - 2016
Direcção Nacional
Estrutura Geral
Unidades de Polícia
P á g i n a | 127
Quadro 20 - Pessoal com funções não policiais, por categoria e unidade policial28
28 Elaborado com base no Mapa de Pessoal.
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105 9 1 2 237
Unidade Especial de Polícia 1 1 4
Comandos Territoriais de Políca
Comandos Regionais de Polícia
Açores 2 5 1 24
Madeira 2 7 15
Comandos Metropolitanos de Polícia
Lisboa 5 36 4 53
Porto 15 10 1 2 57
Comandos Distritais de Polícia
Aveiro 2 4 12
Beja 1 1 16
Braga 2 8 19
Bragança 1 1 10
Castelo Branco 1 1 10
Coimbra 3 4 1 21
Évora 1 1 10
Faro 1 4 18
Guarda 1 3 13
Leiria 5 5 23
Portalegre 1 1 9
Santarém 2 5 25
Setúbal 6 6 1 1 30
Viana do Castelo 1 1 6
Vila Real 1 3 17
Viseu 1 3 13
ISCPSI 9 10 29 51
Escola Prática de Polícia 4 13 24
173 141 1 1 0 0 0 0 12 30 71766293
1
Estabelecimentos de Ensino Policial
Total por Categoria
1
25 4
5 1
13 1
8 1
7 1
Pessoal com funções não policiais - 2016
Direcção Nacional
Unidades de Polícia
Estrutura Geral
81
1
39
2
5
15 1
5 1
7
7 1
12 1
7 1
12 1
8 1
12 1
6 1
17 1
1
2
8 1
15 1
3 1
12 1
P á g i n a | 128
O universo de profissionais a afetar ao cumprimento dos objetivos definidos, far-se-á no
quadro dos recursos financeiros disponíveis, tendo em vista a prestação de um serviço de
qualidade ao País e aos cidadãos.
5.2. Recursos Materiais
Os recursos materiais de suporte à atividade operacional da PSP são instrumentos vitais
para o pleno cumprimento da missão legal atribuída a esta instituição policial.
A prossecução das atividades de cariz exclusivamente policial exige todo um conjunto de
meios auto e outros equipamentos, tais como material técnico policial, armamento e
fardamento, ou instalações próprias para o efeito, como as esquadras de polícia.
5.2.1. Quadro específico de material técnico-policial
O desenvolvimento da missão legal da PSP impõe a utilização de diversos tipos de
material técnico-policial. No seio destes, e em concreto para garantir o reforço da
segurança e prevenção rodoviária, assumem particular relevo os equipamentos de radar,
os alcoolímetros e as balanças.
O material técnico-policial específico indicado no quadro n.º 21 encontra-se distribuído
pelas diversas unidades policiais de acordo com as necessidades operacionais, dispondo
as mesmas, segundo a sua dimensão e especificidade do serviço prestado, de outro tipo
de material técnico específico e adequado à natureza das funções exercidas pela PSP em
diversos domínios de atuação policial, nomeadamente de armamento e equipamento de
ordem pública, de fiscalização rodoviária, de investigação criminal, de inativação de
explosivos e segurança em subsolo e material de cinotécnica.
P á g i n a | 129
Quadro 21 - Quadro específico de material técnico - 2016
QUADRO EQUIPAMENTO TÉCNICO DESIGNAÇÃO REF. QUANTIDADE
Radares
Multanova 53
Provida 19
ViTronic 3
TOTAL 75
Alcoolímetros
7110 (quantitativos) 228
7410 (qualitativos) 406
6810(qualitativos) 273
TOTAL 907
Balanças 48
5.2.2. Quadro global de meios auto
Os meios-auto existentes na PSP encontram-se distribuídos pelo dispositivo policial de
acordo com as principais necessidades operacionais, decorrentes da natureza e
atribuições de cada serviço, como ilustra o quadro global de equipamentos auto a seguir
apresentado.
P á g i n a | 130
Quadro 22 - Quadro global de meios auto da PSP – 2016
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Direção Nacional 1 49 12 1 1 11 39 2 3 1 4 13 1 1 41 1 1 2 2 1 1 1 2 1 1 193
Oficinas 1 1 1 1 5 1 9 31 2 4 2 3 4 15 1 9 2 6 2 1 3 18 1 1 5 3 1 1 2 136
UNIDADE ESPECIAL DE POLÍCIA 114 2 1 4 1 10 8 3 1 3 16 7 11 72 3 2 2 17 1 12 6 2 1 12 1 4 13 1 2 6 1 2 1 1 2 20 2 367
Comandos Regionais de Polícia
Açores 2 2 1 4 5 7 2 32 1 6 7 2 2 6 66 30 33 39 1 3 6 8 3 2 1 2 4 4 281
Madeira 7 1 1 4 4 5 1 31 1 2 3 4 1 5 52 16 20 30 1 3 7 3 6 3 2 1 2 1 6 223
Comandos Metropolitanos de Polícia
Lisboa 2 3 3 9 18 1 62 32 1 221 4 22 5 24 2 5 40 473 67 225 24 12 2 3 34 7 1 3 22 23 8 3 1 12 57 1.431
Porto 1 1 1 2 4 13 1 4 17 9 1 92 5 6 25 1 1 2 16 1 202 47 97 18 2 1 1 18 4 1 1 18 7 2 1 2 1 8 5 39 678
Comandos Distritais de Polícia
Aveiro 1 2 1 8 3 14 1 1 1 7 33 16 16 3 4 1 7 1 1 1 20 142
Beja 1 2 3 6 1 1 2 9 5 14 3 3 1 1 2 8 62
Braga 1 1 3 7 4 3 16 1 3 1 1 4 26 11 14 3 5 1 7 2 1 6 121
Bragança 2 1 3 5 1 1 3 14 8 5 2 1 1 1 48
Castelo Branco 2 2 2 9 2 1 2 4 16 9 11 6 3 1 1 3 74
Coimbra 1 1 3 1 10 6 11 1 1 5 26 11 13 4 1 3 2 7 2 1 1 1 1 10 123
Évora 2 3 10 1 1 3 17 9 10 4 9 2 1 2 1 2 77
Faro 2 1 1 3 2 1 2 8 3 40 2 2 4 14 1 5 32 13 28 7 1 9 1 6 6 1 3 3 34 235
Guarda 1 2 1 2 7 1 2 11 6 7 5 2 1 2 50
Leiria 2 1 1 3 3 8 8 18 1 1 1 5 35 18 13 2 5 1 2 4 1 2 6 141
Portalegre 2 1 2 8 2 3 12 7 7 2 1 2 1 2 2 54
Santarém 1 4 1 8 5 17 2 4 1 31 14 17 5 1 4 2 1 2 4 2 4 130
Setúbal 1 1 5 8 5 40 2 1 1 5 90 21 31 10 1 1 10 1 4 2 1 4 15 260
Viana do Castelo 3 2 2 2 6 1 1 2 14 6 3 2 1 1 1 6 53
Vila Real 2 4 8 1 5 16 3 10 6 3 1 1 1 1 62
Viseu 1 3 1 6 1 11 1 2 1 4 20 4 9 5 6 2 1 1 3 82
ISCPSI 3 1 3 1 7 2 1 1 1 1 1 22
Escola Prática de Polícia 2 3 4 1 2 4 5 1 3 1 1 2 1 1 1 1 33
127 5 6 13 4 3 5 2 23 10 147 5 1 43 175 5 79 1 3 2 12 4 1 11 3 688 9 55 56 143 4 8 41 171 16 1 2 1.218 309 595 192 30 6 16 131 1 102 1 1 1 4 24 122 78 19 2 11 17 1 4 3 1 2 3 3 1 1 40 34 1 220 5.078
Quadro global de meios auto da PSP - 2016
Total por tipo de meio auto
Estrutura Geral
P á g i n a | 131
5.3.Recursos Financeiros
5.3.1. Orçamento da PSP
Para o corrente ano, a dotação de Receitas Gerais (RG) atribuída à PSP para financiar as
suas despesas foi de 635.682.000 €, que deduzida da «Reserva» de 15.272.853 €,
corresponde à dotação líquida de 620.409.147 €.
Apesar da dotação de receitas gerais (RG), ficar aquém da proposta elaborada pelo
organismo, o orçamento para 2016, submetido à aprovação da Tutela e registado no
Sistema de Orçamento do Estado (SOE) da Direção Geral do Orçamento (DGO), com a
inclusão das receitas próprias e fundos comunitários, totaliza o montante de 734.829.065 €.
5.3.1.1. Orçamento de despesa
Com esse valor prevê-se assegurar, minimamente, o financiamento para o desenvolvimento
dos objetivos primordiais definidos para a Polícia.
Neste sentido, o orçamento da PSP apresenta a estrutura de despesa e formas de
financiamento constantes no quadro seguinte:
Quadro 23 - ORÇAMENTO DA PSP 201629
Valor em euros
Tipologia das Despesas
Fontes de Financiamento
FF ̶111 /153 FF ̶123 /129/161/167 FF ̶212/242/280
Receitas Gerais Receitas Próprias Fundos Comunitários
Despesas c/ Pessoal 605.160.176 21.815.089 338.500
Encargos c/ Saúde 0 29.232.000 0
Subtotal -Despesas c/ Pessoal 605.160.176 51.047.089 338.500
Aquisição de bens e serviços 13.551.630 44.549.687 1.118.821
Outras despesas 703.397 3.871.230 0
Bens de capital 993.974 12.256.677 1.237.914
Subtotal -Bens/Serv./Outras /Capital 15.249.001 60.677.594 2.356.735
Total por fontes de financiamento 620.409.177 111.724.683 2.695.235
Total Orçamentado 734.829.095 €
29 Como é referido no texto inicial que compõe, os dados apresentados ainda não são definitivos, pois constituem a proposta de orçamento da PSP/2016, apresentada à tutela e à DGO, mas que ainda não foi aprovada. Por outro lado, nos últimos anos, a Lei do Orçamento do Estado prevê normas no âmbito da disciplina orçamental que impõem a cativação de 15% das verbas orçamentadas nas Despesas com Aquisição de Bens e Serviços, pelo que, os valores orçamentados poderão sofrer alterações.
P á g i n a | 132
Organicamente, o orçamento da PSP é composto por três subdivisões – 01 PSP
Funcionamento, 02 ISCPSI e 03 EPP – sendo a mais relevante a primeira que comporta
sete atividades (128 – Missões Humanitárias e de Paz; 137 – Gestão de Cuidados de Saúde
Prestados em Redes Privadas; 178 – Cooperação Internacional; 209 – Formação
Profissional; 227 – Proteção de Pessoas e Bens e Controlo de Práticas Ilícitas; 253 –
Planeamento, Orçamentação, Gestão e Conta; e, 255 – Informação, Documentação,
Conhecimento e Gestão de Tecnologias da Informação e da Comunicação), enquanto que
as orgânicas dos estabelecimentos de ensino apenas integram a atividade 195 – Ensino
Militar e Policial, diferenciando-se apenas pela medida (Medida 017 – EPP e Medida 018 –
ISCPSI).
Atendendo à especificidade da Polícia, cada uma das subdivisões foi dotada de verbas para
suportar as respetivas despesas, no entanto, sendo a PSP uma entidade única e havendo
fortes restrições orçamentais, no âmbito da gestão flexível, prevista legalmente nas normas
de execução orçamental, é comum verificar-se que parte das despesas são suportadas
através da orgânica “PSP Funcionamento”. Contudo, no quadro seguinte pode-se observar a
distribuição da dotação orçamental por cada uma das subdivisões e as formas de
financiamento:
Quadro 24 - ORÇAMENTO/2016
(POR SUBDIVISÕES)
Valor em euros
Distribuição do Orçamento por
Subdivisões
Fontes de Financiamento Total Orçamentado
(por Subdivisão) FF ̶ 111 /153
Receitas Gerais
FF ̶123 /129/161/167 Receitas Próprias
FF ̶ 242/280 Fundos
Comunitários
01 ̶ PSP Funcionamento 599.866.860 111.410.033 2.695.235 713.972.128
02 ̶ ISCPSI 6.475.561 314.650 0 6.790.211
03 ̶ EPP 14.066.726 0 0 14.066.726
Total Orçamento 734.829.065
P á g i n a | 133
Gráfico 1 - ESTRUTURA DA DESPESA/2016
Gráfico 2 - PESO ORÇAMENTAL DE CADA UMA DAS SUBDIVISÕES
P á g i n a | 134
Observando os dois gráficos anteriores, verifica-se que do total orçamentado:
Gráfico 1 – Estrutura de despesa da PSP
• As despesas com pessoal sem saúde, com o valor orçamentado de 627.313.765
€, representam oitenta e cinco por cento (85%);
• As despesas com a saúde (SAD/PSP), com o valor orçamentado de 29.232.000
€, representam quatro por cento (4%);
• As despesas com aquisição de bens e serviços, com o valor orçamentado de
59.220.138 €, representam oito por cento (8%);
• As outras despesas correntes, com o valor orçamentado de 4.574.597 €,
representam um por cento 81%);
• Despesas com aquisição de bens de capital, com o valor orçamentado de
14.488.565 €, representam dois por cento (2%).
Gráfico 2 – Peso orçamental de cada uma das subdivisões da PSP
Este gráfico reflete a dimensão orçamental de cada uma das orgânicas desta Polícia
que se traduz na preponderância da sua principal Atividade 227 – Proteção de
Pessoas e Bens e Controlo de Práticas Ilícitas, cujo valor orçamentado é de
641.316.975 € o que equivale a oitenta e sete e três décimos por cento (87,3%) do
total do orçamento para 2016 (734.829.095 €).
Assim extrai-se do gráfico, o seguinte:
• Subdivisão 01: PSP Funcionamento, com o peso orçamental de noventa e sete
por cento (97%), correspondente ao valor orçamentado de 713.972.128 €;
• Subdivisão 02: Instituto Superior de Ciências Policiais e Segurança Interna
(ISCPSI), com o peso de um por cento (1%), correspondente ao valor
orçamentado de 6.790.211 €;
• Subdivisão 03: Escola Prática de Polícia (EPP), com um peso de dois por cento
(2%), correspondente a 14.066.726 €.
Deste modo, a análise dos gráficos supramencionados permite obter uma melhor
perceção da distribuição orçamental e concluir o grau de preponderância de cada
uma das atividades que integram a missão da Polícia de Segurança Pública (PSP).
P á g i n a | 135
2.3.1.2 Orçamento de receita
Prosseguindo com a análise dos «recursos financeiros» que suportarão as várias atividades
desta Polícia, apresentamos de seguida o quadro III, que espelha a previsão da receita
própria a arrecadar pela PSP no ano económico de 2016.
Importa referir que esta componente de financiamento – receitas próprias – é essencial para
o equilíbrio dotacional, porquanto as fontes de financiamento (FF) que a englobam somam o
valor orçamentado de 114.419.918 €.
Quadro 25 - PREVISÃO DA RECEITA PRÓPRIA - OE/2016
Valor em euros
SUBDIVISÃO 01 – PSP
Receita Própria (RP)
RP – Afeta aos Projetos Cofinanciados
RP – Transferências Organismos da AP
RP – Fundos Comunitários
FF 123 FF 167 FF 129 212 - FEDER 242 - FSE 280 - Outros
88.835.000 1.853.985 20.721.048 180.000 680.000 1.835.235
SUBDIVISÃO 02 – ISCPSI
Receita Própria (RP)
RP – Afeta aos Projetos Cofinanciados
RP – Transferências Organismos da AP
RP – Fundos Comunitários
FF 123 FF 167 FF 129 212 - FEDER 242 - FSE 280 - Outros
314.650 0 0 0 0 0
TOTAIS 89.149.650 1.853.985 20.721.048 180.000 680.000 1.835.235
Total da Previsão da Receita 114.419.918
Gráfico 3 - ESTRUTURA DA RECEITA PROPRIA DA PSP/2016
P á g i n a | 136
Do quadro III, conclui-se que no corrente ano as receitas próprias representam cerca de
dezasseis por cento (16%) do valor total orçamentado e do gráfico 3, que, de entre as várias
proveniências da receita arrecadada pela PSP, aquela que tem maior importância é a que
advêm das receitas cobradas nas tesourarias da PSP, com índice de prevalência de cerca
de oitenta por cento (80 %) (FF – 123, valor orçamentado de 89.149.650 € ao qual acresce
as FF – 161 e 167, com o valor orçamentado de 1.853.985 €), encontrando-se de seguida
com índice de dezoito por cento (18%) as receitas próprias resultantes de transferências de
outros organismos, designadamente, SGMAI, ANAC, ANSR, INEM, etc.), por último, a
receita oriunda dos Fundos Europeus (FF – 212 FEDER, FF – 242 FSE e FF – 280 Outros),
que representa cerca de dois por cento (2%).
Em conclusão, apesar de todos os condicionalismos, financeiros, técnicos e materiais, o
Departamento de Gestão Financeira (DGF) procurará com os meios disponíveis e uma
cultura que privilegia a eficiência e a racionalidade, desenvolver de forma cabal as
atribuições que lhe estão cometidas, essencialmente, baseado numa gestão participativa
que, como vem sendo usual, muito se deve ao envolvimento e empenho dos seus
trabalhadores, com vista a alcançar de forma profícua todos os objetivos estratégicos e
operacionais organizacionais prol do coletivo.
IV – Conclusão e Compromisso de Gestão
O Plano de Atividades apresentado constitui, para 2016, o compromisso da PSP com o País
e os cidadãos.
Esta Força de Segurança \de capacidade integral, com 148 anos de vida institucional ao
serviço de Portugal, tem plena consciência do papel central que desempenha na sociedade
portuguesa e das responsabilidades acrescidas decorrentes do facto de ser a mais antiga
Polícia Portuguesa.
Durante o ano de 2016 esta instituição irá acompanhar as linhas de orientação estratégica
da política pública de segurança, definidas no Programa do XXI Governo Constitucional, que
preveem uma orientação estratégica bem definida e conduzida de modo coerente, por uma
política assente num sistema de segurança interna adequadamente coordenado, eficaz e
operativo.
A PSP tem também a noção exata da envolvente orçamental que caracterizará o ciclo de
gestão de 2016, quer a nível interno, quer ao nível do Programa do Governo.
P á g i n a | 137
Assim, a Polícia de Segurança Pública, com o natural apoio da Tutela e a habitual
colaboração institucional dos seus parceiros, tomará todas as medidas para rentabilizar
ainda mais os seus recursos, combater a criminalidade com eficácia, promover a segurança
rodoviária, incrementar o sentimento de segurança da população e investir na melhoria
contínua dos serviços prestados.
Em 2016, o País e os nossos concidadãos precisarão ainda mais da sua Polícia, e esta
Polícia procurará corresponder, fazendo ainda mais e melhor, incrementado a segurança
objetiva e subjetiva da comunidade e, por esta via, contribuindo para a sua qualidade de
vida.
Este é o nosso compromisso.
P á g i n a | 138
FICHA TÉCNICA
Gabinete de Estudos e Planeamento – DN/PSP
(Núcleo de Apoio Documental e Assessoria Técnica)
Coordenação:
Intendente Rui Filipe Resende Melo Coelho de Moura
Conceção e Redação:
Intendente Rui Filipe Resende Melo Coelho de Moura
Chefe Eunice Maria Antunes dos Reis
E-mail : [email protected]
Anexo I
PLANO DE
ATIVIDADES
2016
10 de julho de 2016
Instituto Superior de Ciências Policiais e Segurança Interna
PA PSP 2016
Página 140 de 201
Ficha Técnica
Plano de Atividades ISCPSI / 2016 Autoria: Subintendente Élia Chambel Agente Principal Helena Ribas Agente Principal Emília Sousa Núcleo de Avaliação e Qualidade Instituto Superior de Ciências Policiais e Segurança Interna Lisboa, 10 de julho de 2015.
Instituto Superior de Ciências Policiais e Segurança Interna
PA PSP 2016
Página 141 de 201
Índice Índice de Figuras .............................................................................................................................................. 142
Índice de Quadros ............................................................................................................................................ 142
Prefácio ............................................................................................................................................................ 143
1. Passado e Futuro – aposta na inovação e na eficiência ........................................................................... 147
2. O ISCPSI – Caraterização .......................................................................................................................... 148
a) Ambiente Interno ..................................................................................................................................... 148
2.1.1 Fatores críticos de sucesso ............................................................................................................... 148
2.1.2 Lema ................................................................................................................................................. 148
2.1.3 Missão .............................................................................................................................................. 150
2.1.4 Atribuições ....................................................................................................................................... 150
2.1.5 Visão estratégica .............................................................................................................................. 151
2.1.6 Estrutura organizacional .................................................................................................................. 151
2.1.7 Mapas de recursos humanos ........................................................................................................... 155
2.1.8 Quadro legal da organização e funcionamento institucional .......................................................... 159
b) Ambiente externo .................................................................................................................................... 159
c) Destinatários ............................................................................................................................................ 160
2.3.1 Cliente interno ................................................................................................................................. 160
2.3.2 Cliente externo ................................................................................................................................. 160
d) Efemérides ............................................................................................................................................... 161
e) Análise das envolventes internas e externas ........................................................................................... 161
3. O ISCPSI – Principais linhas de orientação estratégica ............................................................................ 164
4. 2016: opções estratégicas do ISCPSI ........................................................................................................ 170
a) objetivos operacionais e indicadores (previsivelmente) atribuídos ao ISCPSI para 2016 ....................... 174
5. Plano de atividades ISCPSI / 2016 ............................................................................................................ 176
a) Atividades no âmbito do ensino superior universitário ........................................................................... 176
b) Atividades no âmbito da formação externa ............................................................................................ 176
c) Atividades no âmbito da Direção de Ensino [DE] ..................................................................................... 177
d) Atividades no âmbito da formação da PSP [organização / coordenação da Direção de Ensino] ........... 177
e) Centro de Investigação [ICPOL] ................................................................................................................ 178
f) Núcleo de Relações exteriores [NRE] ....................................................................................................... 179
g) Corpo de Alunos [CAL] ............................................................................................................................. 181
Instituto Superior de Ciências Policiais e Segurança Interna
PA PSP 2016
Página 142 de 201
1. Núcleo de Apoio Geral ............................................................................................................................. 185
2. Núcleo de Sistemas de Informações e Comunicações [NSIC] .................................................................. 187
3. Núcleo de Gestão Financeira [NGF] ......................................................................................................... 189
4. Núcleo da Avaliação e Qualidade [NAQ] .................................................................................................. 190
5. Considerações finais ............................................................................................................................. 191
ANEXO I – Referências ..................................................................................................................................... 193
ANEXO II – Plano de Atividades do ICPOL / 2016 ............................................................................................ 194
Índice de Figuras
Figura 1 – Fatores críticos de sucesso ............................................................................................................ 148
Figura 2 – Estrutura orgânica do ISCPSI ......................................................................................................... 153
Figura 3 – Destinatários ................................................................................................................................. 160
Figura 4 – Desenvolvimento institucional ...................................................................................................... 165
Figura 5 – ISCPSI / eixos de formação ............................................................................................................ 166
Figura 6 – Vetores estratégicos TIC 2013-2016 ............................................................................................. 173
Índice de Quadros
Quadro 1 – Passado e Futuro: atividades e desafios ..................................................................................... 147
Quadro 2 - Mapa de Pessoal com funções policiais ...................................................................................... 156
Quadro 3 - Mapa de Pessoal com funções não policiais ............................................................................... 157
Quadro 4 - Mapa de docentes policiais e não policiais ................................................................................. 157
Quadro 5 – Mapa de Alunos .......................................................................................................................... 158
Quadro 6 – Calendarização de cerimónias .................................................................................................... 161
Quadro 7 – Análise SWOT – Envolvente interna ............................................................................................ 162
Quadro 8 – Análise SWOT – Envolvente externa ........................................................................................... 163
Quadro 9 – Opções estratégicas 2013-2016 .................................................................................................. 170
Quadro 10 –Opções estratégicas PSP vs opções estratégicas ISCPSI ............................................................ 171
Quadro 11 –ISCPSI – Objetivos 2016 ............................................................................................................. 172
Quadro 12 –ISCPSI/2016 – objetivos operacionais e indicadores de desempenho ...................................... 174
Quadro 13 –Atividades de formação externa ................................................................................................ 177
Instituto Superior de Ciências Policiais e Segurança Interna
PA PSP 2016
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Prefácio
Como documento estruturante, o plano de atividades permite um melhor acompanhamento
do ciclo anual de gestão. Nele estão discriminados: a estratégia, os objetivos a alcançar, os projetos
a executar, a programação das ações e a necessária afetação de recursos.
Nos termos do nº. 1 do artº. 1º. do Decreto-Lei nº. 183/96, de 27 de setembro, e ainda o nº. 1
do artº. 4º. da Lei nº. 12-A/2008, de 27 de fevereiro, assim como a alínea c) do nº. 1 do artº. 8º. da
Lei nº. 66-B/2007, de 28 de dezembro, o plano de atividades emerge como documento nuclear do
funcionamento dos organismos e entidades da Administração Central do Estado, os quais estão
obrigados à sua elaboração anual.
Numa perspetiva de gestão otimizada dos recursos existentes e a prestação de um serviço de
qualidade, para além do cumprimento do próprio imperativo legal, a elaboração do plano de
atividades, por parte do Instituto Superior de Ciências Policiais e Segurança Interna (ISCPSI) assume-
se como um compromisso e um instrumento fundamentais em termos de planeamento
organizacional e em que são definidos e descritos, para um dado período de tempo e consequente
ciclo de gestão, a estratégia a adotar para cumprimento dos objetivos, os objetivos, de curto e ou
médio prazo, a cumprir pela Instituição, assim como as prioridades definidas e sua articulação com
as orientações gerais e específicas definidas pela PSP.
Atendendo à missão, valores e competências do ISCPSI, o plano de atividades pretende
refletir todo um sistema de planeamento estratégico e operacional da PSP, entroncando
fundamentalmente nas linhas de orientação estratégia constantes das políticas públicas de
segurança, em conjugação com as Grande Opções Estratégicas da PSP para o triénio 2013-2016.
O Plano de Atividades do ISCPSI para 2016, que se apresenta a seguir, visa, essencialmente,
cumprir as orientações estratégicas definidas, em conjugação com a sua especificidade própria,
quão instituição de ensino superior universitário policial.
Na lavoura do presente Plano de Atividades teve-se em conta os elementos de orientação
presentes em diversos documentos, produzidos, pela Polícia de Segurança Pública (PSP),
nomeadamente o documento “Estratégia para as Tecnologias de Informação e Comunicação na PSP
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2013-2016” ou ainda na “Diretiva da Unidade Orgânica de Recursos Humanos para 2013”, de 18 de
junho de 2013.
O ISCPSI ao longo de 2016 e, tal como ocorreu ao longo de 2012, 2013, 2014 e de 2015,
garantirá a rigorosa gestão de meios, através de uma contínua otimização da estrutura
organizacional, assim como da gestão de recursos que lhe estão afetos; otimizará os processos de
comunicação interna e externa, assim como as tecnologias de informação e comunicação
disponíveis, visando a aproximação aos padrões e parâmetros de qualidade que se pretendem para
um ensino superior universitário de qualidade. Subjacente a todo o processo, mas também como
um fim que se pretende, encontrar-se-á sempre presente como elemento integrante e integrador
do desenvolvimento do ISCPSI, a promoção da imagem institucional, que se materializará também
numa qualificação crescente dos serviços prestados e a prestar à comunidade em geral (público
interno e externo), visando o cumprimento integral da missão.
Na perspetiva do cliente externo, aprofundar-se-á o processo de modernização dos serviços
prestados, através da otimização dos meios e da simplificação e desmaterialização dos
procedimentos, privilegiando a qualidade e o rigor do ensino ministrado, procurando satisfazer os
interesses do cidadão, também através de uma melhor e mais completa informação ao mesmo,
possível, através dos instrumentos de gestão, concebidos e aplicados ao longo de 2012, 2013, 2014
e de 2015.
Enfim, o ISCPSI materializará a sua ação no desenvolvimento de novas formas de valorização
do serviço prestado, através da procura do rigor académico imposto pela lei do ensino superior, e
no desenvolvimento e crescente qualificação de todos os serviços e recursos, procurando como
resultado a promoção da qualidade do ensino superior aqui ministrado no Instituto.
Toda a atividade será desenvolvida com a máxima transparência e de acordo com o conjunto
de Valores que nos caracterizam e em que acreditamos.
Lisboa e ISCPSI, 10 de julho de 2015 O Diretor
Pedro clemente
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Superintendente
Virtudes de um Oficial de Polícia:
Camaradagem
Disciplina
Dedicação
Inteligência
Justiça
Isenção
Humanismo
Firmeza
Coragem
Responsabilidade
Solidariedade
Tolerância
Prudência
Humildade
Perseverança
Honradez
Honestidade
Lealdade
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1. Passado e Futuro – aposta na inovação e na eficiência
Quadro 1 – Passado e Futuro: que atividades e que desafios
Atividades Desafios Evolução do Curso de Ciências Policiais
o 1984 a 1999: Licenciatura - Escola Superior de
Polícia
o 1999: Atribuída nova designação: ISCPSI
o 2008 – Início do processo de adequação a Bolonha
o 2009/2010: Conclusão do processo de adequação a
Bolonha
o 2010: Implementação do Mestrado Integrado e do
Não Integrado
Mestrado integrado em Ciências Policiais (1989 –
2014): 559 alunos nacionais e 110 da CPLP, total de
669 alunos; Mestrado não integrado aberto à
sociedade civil: segurança interna, gestão da
segurança, criminologia e investigação criminal,
gestão municipal da segurança e gestão civil de crises
– 141 formandos;
(Nota: em 2013 participaram 2 formandos da Polícia
da República de Moçambique e 12 da Polícia Federal
do Brasil);
Cooperação CPLP no domínio da segurança : 106
formandos;
Cooperação europeia (CEPOL): 493 formandos e 74
formadores;
Docentes: 65 docentes em tempo parcial (dos quais 24
são polícias;
Publicações – 32 e visitas recebidas (2012) – 117;
Desde 2010:
o 2 Cursos de Pós Graduação:
Gestão Civil de Crises
Segurança Interna
o 6 Cursos de Mestrado Não Integrado (mais de 60
alunos):
Segurança Interna
Criminologia e Investigação
Criminal
o Curso avançado em segurança para o setor
empresarial (Diretores de Segurança): 58
participantes (45 empresas);
Criação de um centro de excelência
empresarial na área da segurança;
Doutoramento, em associação com a
Universidade do Minho;
Expansão da plataforma de e-learning à rede
de academias de polícia lusófonas e da
AMERIPOL;
Criação da Pós-graduação em Gestão de
Segurança da Aeronáutica Civil, em parceria
com o INAC;
Criação do Curso de Auditores em Justiça e
Segurança, em parceria com o INHESJ (Paris);
Implementação de Mestrado Não Integrado
Internacional, em associação com academias
policiais alemãs, e aprofundamento da
participação no Erasmus policial;
Participação no sistema de avaliação e
formação da atividade de segurança privada;
Versão online e em inglês de publicações
científica;
Protocolo com o Centro Nacional de
Cibersegurança (CNCS);
Passagem a ambiente da aplicação Gestão
Académica;
Acreditação do Curso de Mestrado Integrado
em Ciências Policiais (vulgo CFOP)
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Atividades Desafios o Cursos para Jornalistas
o Sala de Simulação
2. O ISCPSI – Caraterização
a) Ambiente Interno
O ISCPSI é um instituto policial de ensino superior universitário que tem por missão formar
oficiais de polícia, promover o seu aperfeiçoamento permanente e realizar, coordenar ou colaborar
em projetos de investigação e desenvolvimento no domínio das ciências policiais.
2.1.1 Fatores críticos de sucesso
FIGURA 1 – FATORES CRÍTICOS DE SUCESSO
2.1.2 Lema
Ao longo do ano 2016, a dinâmica a desenvolver em torno da excelência na prestação dos
nossos serviços basear-se-á na divisa que nos caracteriza e identifica:
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“Victoria Discentium Gloria Docentium”.
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2.1.3 Missão
O ISCPSI, enquanto instituto policial de ensino superior universitário, tem por missão ministrar
formação inicial e ao longo da vida aos oficiais de polícia da Polícia de Segurança Pública (PSP),
através de ciclos de estudos conducentes à obtenção de graus académicos em ciências policiais e de
ciclos de estudos não conferentes de grau académico, nos termos da legislação aplicável.
O ISCPSI pode ainda ministrar formação académica e técnico-profissional destinada aos
técnicos superiores e dirigentes das forças, serviços e organismos de segurança, das polícias
municipais e de outras entidades com atribuições e competências no âmbito da segurança interna.
Este estabelecimento de ensino superior visa a formação de oficiais destinados a integrar o
mapa de pessoal com funções policiais da PSP, bem como a comunidade em geral, em matérias
relacionadas com a segurança interna e a prevenção criminal.
2.1.4 Atribuições
No quadro das suas atribuições e competências, foram atribuídos ao ISCPSI os seguintes
objetivos, que têm mantido uma estrutura comum, os quais foram globalmente alcançados ou
mesmo superados:
Ministrar anualmente o curso de mestrado integrado em Ciências Policiais (modelo de
Bolonha) e os subsequentes estágios para oficiais de polícia;
Participar, em particular, na formação de quadros policiais para organismos e missões
internacionais;
Conceber e realizar seminários e conferências internacionais no âmbito da segurança
interna;
Promover, participar e colaborar em projetos de investigação e desenvolvimento, nacionais
e internacionais, integrados em objetivos de interesse nacional, europeu e internacional no
domínio da segurança interna;
Dinamizar e coordenar a participação da PSP no âmbito da Academia Europeia de Polícia
(CEPOL), da Associação Europeia de Colégios de Polícia (AEPC) e de outras redes e
instituições, nacionais e estrangeiras, que desenvolvam a sua atividade no âmbito da
segurança interna;
Promover e aprofundar as relações com os países da lusofonia;
Realizar cursos/simpósios no âmbito do programa anual da Academia Europeia de Polícia
(CEPOL), em áreas como: ordem pública, gestão de multidões e tecnologias de segurança;
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prevenção criminal e segurança urbana; simpósio científico sobre gestão de grandes eventos
públicos;
Realizar Estágios de Comando e Direção para oficiais de países da CPLP;
Colaborar na conceção e implementação de cursos de formação e promoção de oficiais da
CPLP, nos países de origem;
Instalar e carregar a nova base de dados da Biblioteca do ISCPSI;
Desenvolver procedimentos conducentes à Acreditação dos Cursos de mestrados, por parte
da Agência de Avaliação e Acreditação do Ensino Superior, garantindo o cumprimento de
todos os pressupostos que caracterizam os sistemas internos de garantida de qualidade
numa Instituição de ensino superior.
Promover, participar e colaborar em publicações científicas, periódicas e avulsas, do
Instituto ou de outras instituições públicas e privadas, nacionais e internacionais;
Promover a imagem institucional;
Organizar e ministrar outros cursos e estágios de aperfeiçoamento e especialização de
interesse para a PSP.
2.1.5 Visão estratégica
Pretende-se que o ISCPSI continue a ser uma instituição altamente prestigiada no âmbito das
ciências policiais, com elevado grau de profissionalismo. Os vetores estratégicos consagrados no
quadro abaixo apresentado, representa as linhas orientadores em que se desenvolve o âmbito de
ação.
Quadro 2 – Visão estratégica
2.1.6 Estrutura organizacional
O ISCPSI é uma instituição de ensino superior, inserido na PSP, sendo ainda um serviço público
com uma estrutura orgânica específica, que foi objeto de reestruturação após a publicação da atual
Lei Orgânica, com a subsequente regulamentação a ocorrer mais recentemente.
Visão Estratégica
Ser uma instituição de ensino superior público com elevada qualidade, competitividade, utilidade e notoriedade”
Vetores Estratégicos
Ser uma instituição que forme profissionais altamente qualificados, desenvolva estudos científicos e contribua para a promoção da qualidade e imagem da instituição policial
Ser uma instituição que habilite com formação académica o público em geral.
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A estrutura interna da PSP assenta numa matriz hierarquizada, contemplada nos
art.ºs 20.º, n.º 1, alínea a), e 21.º, n.º 1, da Lei n.º 4/2004, de 15 de janeiro,
articulando-se os serviços da Direção Nacional em unidades orgânicas nucleares,
departamentalizadas, e em unidades flexíveis, do tipo divisão. A restante estrutura nuclear,
composta por Unidades de Polícia e Estabelecimentos de Ensino Policial, possui uma estrutura
orgânica bastante específica e diversa do demais aparelho do Estado, apresentando uma estrutura
interna igualmente hierarquizada, conforme delineado pela Lei n.º 53/2007, de 31 de agosto, que
aprovou a nova orgânica da PSP.
Na sequência do Programa de Reestruturação da Administração Central do Estado (PRACE), a
estrutura orgânica da PSP foi objeto de profunda racionalização e otimização, dando origem à atual
modulação.
A atual estrutura orgânica encontra-se ilustrada no quadro da página seguinte.
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FIGURA 2 – ESTRUTURA ORGÂNICA DO ISCPSI
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2.1.7 Mapas de recursos humanos
O ISCPSI ao abrigo da instituição organizada hierarquicamente em que está inserido também
mantém este nível de organização, obedecendo os funcionários do quadro de pessoal com funções
policiais à hierarquia de comando e o pessoal sem funções policiais às regras gerais de hierarquia da
função pública. No quadro seguinte está distribuído todo o efetivo do pessoal que desempenha
funções policiais e não policiais. No entanto pelas atividades que tem vindo a desenvolver também se
inclui o quadro de alunos e de docentes.
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Quadro 2 - Mapa de Pessoal com funções policiais
Quadro de Pessoal com Funções Policiais
Postos N.º de Efetivos Funções Atribuídas
Superintendente
2 Diretor
Diretor-Adjunto
Intendente
3 Diretor de Ensino
Diretor do ICPOL
Comandante do Corpo de Alunos
Subintendente
2 Chefe do Gabinete do Diretor e do NAQ
Chefe do NDD
Comissario 3
Adjunto do Comandante do Corpo de Alunos
Chefe do Núcleo de Relações Exteriores
Chefe da Secretaria Escolar
Subcomissario
3 Chefe do Núcleo de Sistemas de Informação e Comunicação
2 Comandantes de Curso
Chefe / Chefe
Principal
11 Gestão, Coordenação, Secretariado, Apoio e Logística
Agente Principal
79 Secretariado, Apoio e Logística
Agente 3
Secretariado, Apoio e Logística
TOTAL 106
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Quadro 3 - Mapa de Pessoal com funções não policiais - ISCPSI
Quadro de Pessoal com Funções não Policiais
Categoria N.º de Efetivos
Funções Atribuídas
Técnico-Superior
6
Gestão e coordenação nas seguintes áreas:
- Tradução
- Biblioteca
- Financeira
- Relações Públicas
- Psicologia
- Recursos Humanos
Técnico de Informática
1 Núcleo de Avaliação e Qualidade
Assistente- Técnico
1
Apoio na seguinte área:
Serviços Sociais
Assistente Operacional
11
Funções ligadas a
Higiene e limpeza
Copa e cozinha
TOTAL 19
Quadro 4 - Mapa de docentes policiais e não policiais - ISCPSI
Quadro de Docentes Policiais e não Policiais
Função N.º de
Efetivos Categoria
Nº. de Horas de Lecionação
Pessoal Docente Policial
4 Superintendente
19
2 Intendentes
10 Subintendentes
1 Comissario
2 Subcomissário
1 Técnico Superior [efectivo da PSP]
Pessoal Docente
2 Professores Catedráticos 35
20 Professores Auxiliares Convidados [Professores Doutores]
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não Policial 15 Professores Assistentes Convidados [Mestres e Licenciados]
Quadro 5 - Mapa de Alunos
Quadro de Alunos
Categoria N.º de
Alunos
ANO LETIVO 2015/2016
Aspirante
34
5.º ANO
25 nacionais (7 femininos e 18 masculinos)
o 9 Palops: 1 F e 8 M:
Angola: 1 M; S. Tomé: 3 M; Moçambique: 1 M e
1 F; Cabo-Verde: 1 M e Guiné Bissau: 2 M
Cadete-Aluno
23
4.º ANO a)
20 nacionais (2 femininos e 18 masculinos)
o 3 Palops: 1 F e 2 M:
Angola: 1 M; S. Tomé: 1 M e Moçambique: 1 F
Cadete-Aluno
33
3.º ANO a)
26 nacionais (10 femininos e 16 masculinos)
o 7 Palops: 7 M:
Angola: 3 M; S. Tomé: 1 M; Moçambique: 2 M
Cabo Verde: 1 M
Cadete-Aluno
37
2.º ANO a)
26 nacionais (16 M + 10 F)
o 12 Palops: 12 M:
Angola: 4 M; S. Tomé: 1 M; Moçambique: 5 M
Cabo Verde: 2 M
Cadete-Aluno
25 +
PALOP’S
1.º ANO a)
25 nacionais (provas com início em 06jul2015);
o 12 Palops (desconhece-se o número de elementos dos
Palops que frequentarão o CFOP)
o 5 Palops REP.: 5 M:
Angola: 3 M; S. Tomé: 1 M e Moçambique: 1 M
Nota: dado que se encontra prevista a realização das avaliações extraordinárias, os números referentes a cada um dos anos letivos,
poderão sofrer alterações
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2.1.8 Quadro legal da organização e funcionamento institucional
À PSP, para além de um vasto catálogo de leis da República, aplica-se um conjunto especial de normativos legais, de onde se destacam:
Regulamento Disciplinar da PSP, aprovado pela Lei n.º 7/90, de 20 de fevereiro;
Orgânica da Polícia de Segurança Pública, aprovada pela Lei n.º 53/2007, de 31 de agosto;
Lei de Segurança Interna, aprovada pela Lei n.º 53/2008, de 29 de agosto, retificada pela
Declaração de Retificação n.º 66-A/2008, de 28 de outubro;
Estatuto do Instituto Superior de Ciências Policiais e Segurança Interna, aprovado pelo Decreto-
Lei, n.º 275/2009, de 02 de outubro, retificado pela Declaração de Retificação n.º 93/2009, de 30
de novembro;
Estatuto do Pessoal Policial da Polícia de Segurança Pública, aprovado pelo Decreto-Lei n.º
299/2009, de 14 de outubro, retificado pela Declaração de Retificação n.º 91/2009, de 27 de
novembro;
Orgânica do Ministério da Administração Interna, aprovada pelo Decreto-Lei n.º 203/2006, de 27
de outubro;
Regulamento do Fardamento e Uniformes do Pessoal com Funções Policiais da PSP, aprovado
pela Portaria n.º 634/2010, de 09 de agosto;
Regulamento de Admissão e Frequência do Curso de Licenciatura em Ciências Policiais, aprovado
pela Portaria n.º 101/95, de 2 de fevereiro;
b) Ambiente externo
O ambiente Externo com implicações diretas nas atividades desenvolvidas pelo ISCPSI,
dependem de fatores distintos:
Enquadramento Institucional ao qual deverá obedecer com as orientações estratégicas definidas
pela Direção Nacional da PSP.
Enquadramento legal que baliza a atividade do ensino superior policial, bem como as
regulamentações internas.
A sua atuação dependerá do público externo interessado na oferta que a instituição terá
disponível na área da formação, nomeadamente
As suas atividades englobam ainda entidades interessadas no estabelecimento de protocolos
tendo em vista interesses comuns na área de investigação académica e/ou empresarial.
Atividade académica deverá procurar apoios financeiros junto de candidaturas a projetos
comunitários em parceria com outras entidades universitárias
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c) Destinatários
Os principais destinatários da atividade policial são:
(i) os cidadãos e as instituições, públicas e privadas (que esperam da PSP a prestação de um
serviço policial pautado pela eficácia, eficiência e qualidade), ou seja, o cliente externo, bem
como
(ii) os elementos que fazem parte da instituição policial, isto é, o cliente interno, conforme
representado no seguinte:
FIGURA 3 – DESTINATÁRIOS
Formandos
Cidadão Protocolos
Institucionais Externo
Cliente
Oficiais
Alunos Interno
Funcionários
2.3.1 Cliente interno
A atividade do ISCPSI é dirigida para as necessidades previstas pela Direção Nacional
respeitante ao número de oficiais que se pretende formar, bem como no desenvolvimento de
estudos para o desenvolvimento e aperfeiçoamento da doutrina policial, nomeadamente:
o Formação contínua;
o Formação académica conferente de grau e não conferente de grau académico;
o Formação profissional para qualificação do efetivo da instituição.
2.3.2 Cliente externo
O ISCPSI desenvolve ainda atividades que vão de encontro as necessidade dos cidadãos em
geral:
Alunos do CMICP
Alunos do CMCP
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Parcerias com instituições público-privadas.
d) Efemérides
A PSP, as suas unidades de polícia e os estabelecimentos de ensino, comemoram anualmente o
respetivo dia, realizando diversas atividades de índole cultural e policial, abertas à comunidade.
Esta tradição anciã será cumprida em 2016, com a celebração das efemérides indicadas no
quadro seguinte, no sentido de aproximar a PSP da população e dar a conhecer melhor a missão e o
trabalho realizado em prol da cidadania e da segurança.
Quadro 6 – Calendarização de cerimónias
CERIMÓNIAS DATAS
Compromisso de Honra dos Aspirantes do 27º CFOP Junho
Comemoração do Aniversário da PSP Julho
Patrono da PSP Setembro
Cerimónia de Imposição de Platinas Outubro
Abertura Solene do Ano Letivo Novembro
Dia comemorativo do ISCPSI Novembro e) Análise das envolventes internas e externas
Para ajudar a preparar as opções estratégicas a definir pelo ISCPSI, foram analisados através da
ferramenta de trabalho SWOT, os vários Riscos/Problemas dentro da instituição.
Desta análise chegou-se à conclusão que o ISCPSI precisa de fazer algumas alterações no que
concerne aos procedimento da sua ação diária para ir ao encontro da sua missão e atividade diária.
Este diagnóstico procurou detetar quais pontos fortes (strengths), pontos fracos (weaknesses),
oportunidades (opportunities) e riscos (threats).
Face ao diagnóstico realizado, foi determinado que as atividades a desenvolver pela instituição
teriam de implementar medidas que reduzissem os riscos, eliminassem as fragilidades e respetivos
problemas e desenvolvesse como boa prática os pontos fortes encontrados.
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Estes problemas foram apresentados junto da A3ES, os quais não foram impeditivos da
acreditação do Curso de Mestrado Integrado em Ciências Policiais.
Quadro 7 – Análise SWOT – Envolvente interna
ENVOLVENTE INTERNA
Pontos Fortes Pontos Fracos
- A capacidade de organização e a estrutura funcional - O trabalho em equipa - A qualificação académica, científica e profissional do Corpo Docente - A investigação desenvolvida pelo centro e Investigação dentro das áreas científicas do Curso de Mestrado - Os espaços letivos - Os equipamentos didáticos - A disponibilidade e flexibilidade do pessoal docente e não docente - A vertente europeia e internacional do Curso - A existência de muitos candidatos à frequência do Curso de Mestrado Não Integrado
- Desenvolvimento de competências de liderança e gestão de equipas;
- Palco de interiorização de valores essenciais à ação policiais: disciplina, sentido
crítico, altruísmo, ética e apartidarismo político;
- A ainda não existência de um quadro fixo de Corpo Docente - A ainda não efetividade dos investigadores - A exiguidade e o diminuto acervo bibliográfico da biblioteca - O diminuto quadro de pessoal não docente(em termos de qualificação para a diversidade e complexidade dos projetos) - Formação interna insuficiente, sobretudo no que se refere a áreas e temas críticos
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Quadro 8 – Análise SWOT – Envolvente externa
ENVOLVENTE EXTERNA
Oportunidades Ameaças
A criação de quadro próprio de Docentes
A criação de um quadro efetivo de investigadores permanentes e convidados
A criação de um novo espaço para a biblioteca, assim como o aumento significativo do acervo bibliográfico
A criação de condições para cativar pessoal não docente qualificado e em número suficiente para melhorar a qualidade dos serviços prestados pelo Instituto
O défice de qualidade de alguns estabelecimentos de ensino superior, poderá constituir motivação acrescida para o aumento da procura do ISCPSI
Internacionalização do modelo de ensino policial: referência em vários países europeus,
incluindo a Alemanha, e no espaço lusófono;
Membro de referência da CEPOL (Academia Europeia de Polícia), em fase de fusão com a
EUROPOL, e da AEPC e da INTERPA;
Único instituto de ensino universitário policial em Portugal;
Projeto com três décadas de duração e a mesma visão;
Pioneirismo no ensino dos Direitos, Liberdades e Garantias;
Agência de proximidade à sociedade, via formação e iniciativas de responsabilidade
social.
Falta de autonomia financeira do ISCPSI, pois poderá limitar o acesso a financiamentos para projetos de investigação.
Avaliação externa (porque importa concluir processos internos de atualização / reestruturação), sem os quais a avaliação externa pode constituir efetivamente uma ameaça)
.
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3. O ISCPSI – Principais linhas de orientação estratégica
A. O futuro imediato do ISCPSI constrói-se no presente, olhando o passado recente. Assim, o futuro
próximo do ISCPSI se projeta em oito eixos prioritários, a saber:
Alargar o espaço formativo – dos diplomas de especialização aos diplomas em estudos
avançados;
Descentralizar a realização de ações formativas, erguendo (momentaneamente), à medida do
calendário formativo e do plano de estudos, um polo (temporário) no Porto, adentro do
Comando local desta Polícia e com o apoio administrativo em especial.
Empreender a investigação aplicada no domínio da segurança interna (pública e não
institucional) – apoiar a tomada de decisão e fomentar a doutrina;
Rever o quadro normativo estatutário e regulamentar subsequente – maior convergência com
a missão alargada e a moldura jurídica do ensino universitário;
Reforçar a rede de parcerias – agregar o valor acrescentado de cada instituição envolvida;
Gerar receitas acrescidas e captar fundos extraorçamentais para projetos de formação,
inovação e pesquisa;
Aprofundar a responsabilidade social – envolver mais as partes interessadas, nas ações e
eventos;
Renovar as instalações, os recursos e processos – da agilização do procedimento financeiro às
benfeitorias do imóvel e à expansão do espaço académico.
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FIGURA 4 – DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL
B. Esses eixos resumem a visão de ir mais além - um ISCPSI mais, ao serviço da comunidade -, na
convicção de que as dificuldades são um estímulo à inovação e ao empreendedorismo, tendo em
conta as lições colhidas nos últimos anos, bem como as necessidades formativas emergentes e a
escassez de investigação aplicada e atualizada, nos domínios da segurança interna e da gestão
pública do setor da administração interna.
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FIGURA 5 – ISCPSI / EIXOS DE FORMAÇÃO
C. Uma parte significativa da visão exposta transpareceu já nos Planos de Atividades para 2012,
2013, 2014 e 2015, deste Instituto, os quais têm estado alinhados com os sucessivos Planos de
Atividades da PSP.
D. Ademais, a ideia que preside à formação, é a de introduzir projetos de inovação e
desenvolvimento organizacional nos serviços, bem como a criação de uma rede de práticas ao
nível do MAI, e uma rede de conhecimento transversal às organizações.
Aprofundar a vertente formativa interna:
a) Diploma de mestrado:
Rever o plano de estudos do Mestrado Integrado em Ciências Policiais, para criar três
variantes distintas (em vez da univariante atual): Gestão de Segurança Interna;
Administração e Finanças Públicas; Tecnologias de Informação e Comunicação.
Aperfeiçoar o sistema de seleção de admissão de candidatos cooperantes ao Mestrado
Integrado, para assegurar a prévia capacitação académica dos selecionados, em articulação
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com a Direção Geral da Administração Interna (DGAI).
b) Diploma de especialização:
Retomar a realização de cursos de promoção à categoria seguinte de oficial, mormente o
Curso de Comando e Direção Policial, com a concessão de créditos académicos, após a
publicação da respetiva portaria com o novo plano de estudo.
c) Intervenção teórico-científica:
Promover a difusão de boas práticas e de estudo de casos em Gestão da Segurança de
Grandes Eventos, tendo em vista o apoio à tomada de decisão, bem como o treino em
simulação virtual de cenários na sala laboratorial do ISCPSI.
d) Creditação, qualidade e suporte:
Consolidar um corpo de docentes próprio do ISCPSI, com recurso a funcionários com e sem
funções policiais na Polícia de Segurança Pública (PSP), que sejam doutores (ou mestres) e
que estejam, sobretudo, colocados no ISCPSI.
Dar seguimento ao processo de conclusão da acreditação dos ciclos de estudos realizados
no ISCPSI, junto da Agência de Avaliação e Acreditação do Ensino Superior (A3ES).
Reforçar a cooperação com as instituições congéneres nos PALOP, apoiando e
assessorando os seus projetos formativos.
Atribuir créditos académicos (ECT) à formação ministrada, de acordo com a respetiva carga
horária.
Implementar um manual de qualidade da formação e proceder à avaliação dos docentes.
Apoiar, pedagógica e cientificamente, os profissionais da PSP, interessados na aquisição
dos graus académicos de mestre e doutor, nos domínios da segurança interna, e publicitar
os respetivos trabalhos.
Aumentar a oferta formativa externa:
a) Diplomas de especialização:
Fomentar os cursos de especialização, mormente: o Curso em Media Training sobre
Segurança, o Curso de Liderança e Gestão de Recursos Humanos, o Curso de
Orçamentação e Contabilidade Públicas ou o Curso de Contratação Pública.
Aumentar o número de candidaturas a cursos a realizar no âmbito do CEPOL (Academia
Europeia de Polícia), diversificando as temáticas a abordar, incluindo a violência urbana,
com recurso a docentes reputados, nacionais e estrangeiros, e ao estudo de casos, em
parceria com a Escola da Guarda (GNR) e Escola da Polícia Judiciária (EPJ).
b) Diplomas de pós-graduações:
- Revitalizar os cursos de pós-graduação especializados, mormente a Pós-graduação em
Contraordenações.
- Criar novas pós-graduações, como sejam em Investigação e Processo Penal ou em
Procedimento Administrativo e Disciplinar.
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d) Creditação, inovação e suporte:
Concluir o processo de acreditação prévia do Doutoramento em Ciências Policiais, em
parceria com a Universidade do Minho.
Atribuir créditos académicos (ECT) à formação ministrada, de acordo com a respetiva carga
horária.
Reforçar as parcerias com as universidades (ou respetivos centros de investigação),
nacionais e estrangeiras, e ainda com os observatórios de perfil académico.
Fomentar novas parcerias universitárias, para desenvolver linhas de investigação no
domínio das políticas e da governança da segurança.
Publicitar a carta de formação anual no sítio do ISCPSI.
e) Responsabilidade Social:
Atribuir vagas institucionais cativas e sem custo em todos os cursos ao dispositivo da PSP, a
gerir pela Direção Nacional (Departamento de Formação), consoante o perfil do público-
alvo, definido para cada ação de formação.
Promover a ligação institucional ao setor associativo e empresarial da segurança privada.
Articular com as empresas a realização de estágios para os formandos.
Desenvolver a investigação e os estudos aplicados de apoio à decisão:
Incrementar os estudos aplicados à medida dos problemas identificados e de apoio à tomada
de decisão, no âmbito da PSP e da governança da Administração Interna, em parceria com
centros e observatórios universitários, mormente o Observatório Político (OP).
Dotar o Centro de Investigação com os meios humanos, materiais e financeiros suficientes à
prossecução dos objetivos estatutários.
Renovar a imagem institucional do ISCPSI:
Inaugurar um novo sítio na internet, com capacidade transacional e um balcão virtual
associado, além do acesso à plataforma e-learning para uso dos formandos.
Automatizar o processo administrativo escolar e potenciar o e-learning:
Informatizar o lançamento de sumários e de presenças às aulas dos formandos,
implementando uma secretaria virtual, acessível a docentes e aos alunos.
Implementar a candidatura eletrónica aos cursos.
Adotar um gestor documental eletrónico que automatize os fluxos de trabalho, mormente a
entrada e a circulação de documentos.
Obter maior largura de banda de internet para explorar todas as potencialidades do e-
learning.
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Rever os Estatutos e Regulamentos do ISCPSI:
Alterar os Estatutos, para resolver os disfuncionamentos internos ou as omissões orgânico-
funcionais existentes, como a inexistência de um quadro de docentes, necessário num
estabelecimento de ensino superior.
Propor a revisão da tabela de aptidão médica da PSP, aplicável às provas de seleção médica
dos candidatos à frequência do Curso de Mestrado Integrado em Ciências Policiais.
Agilizar o processo de gestão financeira e de recursos humanos:
Desenvolver, no ISCPSI, o procedimento descentralizado de controlo e gestão de recursos
financeiros e de contratualização de serviços e bens.
Efetuar a inserção de dados e processamento de vencimentos na plataforma informática
denominada GIVeRH, no tocante aos docentes e investigadores contratados.
Aumentar a captação de receitas:
Incrementar o valor total das propinas cobradas, com o aumento da oferta formativa externa
e a realização de estudos aplicados, mediante solicitação específicas destes.
Concorrer a fundos comunitários e a outros fundos disponibilizados, mormente da Fundação
para a Ciência e Tecnologia (FCT), tendo em vista o desenvolvimento de projetos formativos e
de estudos aplicados – da prevenção situacional à gestão da ordem pública – e a captação de
receitas que fomentem a melhoria das instalações e das tecnologias de informação.
Diminuir os custos de contexto:
Reduzir em 10% os custos energéticos com o funcionamento do ISCPSI.
Remodelar as instalações:
Expandir as atuais instalações do ISCPSI para as instalações da 4.ª Divisão, logo que seja,
deslocalizada para outras instalações.
Efetuar obras de benfeitoria no imóvel, mormente a reparação das paredes exteriores e do
piso do salão nobre (antigo).
Rejuvenescer a frota automóvel de apoio à docência:
Adquirir um novo veículo de transporte de passageiros para as deslocações dos formandos.
Reforçar a ligação à sociedade:
Aumentar a participação ou a organização de eventos abertos à comunidade ou de apoio às
iniciativas de relevante interesse social, em articulação com associações setoriais e entidades
públicas, ONG’s e empresas privadas (responsabilidade social).
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4. 2016: opções estratégicas do ISCPSI
Importa definir e priorizar os objetivos estratégicos do ISCPSI, não deixando todavia de ser
entendido com um projeto integrado e integrador, num continum visando uma melhoria e
desenvolvimento sistemáticos.
Os quadros seguintes ilustram as grandes opções estratégicas (e respetivos objetivos), devendo
dar-se especial atenção para aquelas cuja concretização se pretende alcançar ao longo do período em
referência (2013-2016):
Quadro 9 – Opções estratégicas 2013-2016
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Quadro 10 – Opções estratégicas PSP vs opções estratégicas ISCPSI
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Quadro 11 –ISCPSI – Objetivos 2016
Mantendo o horizonte (2016) como elemento unificador de um projeto estruturado, sistémico
e consistente, e visando o cumprimento de valores como a Informação, a Inovação, a Qualidade e a
Sustentabilidade, o quadro seguinte sistematiza as principais metas a alcançar (especificamente no
que se refere às TIC), por este estabelecimento de ensino superior universitário e respetivos
colaboradores.
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FIGURA 6 – VETORES ESTRATÉGICOS TIC 2013-2016
Todavia, importa, de igual forma, dar continuidade aos objetivos estratégicos e operacionais já
previstos nos Planos de Atividades da PSP de 2013, 2014 e 2015, e em cuja prossecução o ISCPSI se
encontra diretamente corresponsabilizado, seja como coordenador, seja como executante. Assim, e
nessa perspetiva de continuidade, o ISCPSI assumirá como objetivos a alcançar, aqueles que
decorrerão do compromisso institucional da PSP.
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a) objetivos operacionais e indicadores (previsivelmente) atribuídos ao ISCPSI para 2016
Quadro 12 –ISCPSI/2016 – objetivos operacionais e indicadores de desempenho
Objetivos operacionais Articulação com os OE
2013-2016 Indicadores Execução
N.º Descrição OE
1
OE
2
OE
3
OE
4
OE
5 N.º Descrição Metas
COORD.
(a)
EXEC.
(b)
8
Consolidar o modelo de planeamento, gestão e
controlo de recursos comunicacionais
X 32 Implementação da lista nacional de indicativos rádio a) DSIC DSIC; DAG;
CMD’s; UEP; ISCPSI; EPP
X 33 N.º de elementos em exclusividade de serviço
dedicados às comunicações a) DSIC
DSIC; DAG; CMDs; UEP; ISCPSI; EPP
9
Implementar metodologias de trabalho inovadoras com
recurso às tecnologias de informação e comunicação e otimizar a sua utilização no âmbito da formação e
ensino.
X 34 % Plano de formação cofinanciado executado, caso
seja aprovado a) DF
DF; UEP; CMD’s; ISCPSI; EPP; DNPSP
X 35 N.º total de horas de formação interna (exceto tiro
policial) a) DF
UEP; CMD’s; ISCPSI; EPP; DNPSP
X 36 N.º de horas de formação de Tiro Policial a) DF UEP; CMD’s;
ISCPSI; EPP; DNPSP
X 37 % Profissionais a abranger por ações formativas a) DF UEP; CMD’s;
ISCPSI; EPP; DNPSP
X 38 N.º de formandos abrangidos por ações de formação
e-learning a) DF
CMD’s; ISCPSI; EPP; DEP’s
11 Promover a imagem institucional da PSP
X 52 N.º de Newsletters do ISCPSI elaboradas e difundidas 6 ISCPSI ISCPSI
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Objetivos operacionais Articulação com os OE
2013-2016 Indicadores Execução
N.º Descrição OE
1
OE
2
OE
3
OE
4
OE
5 N.º Descrição Metas
COORD.
(a)
EXEC.
(b)
12
Consolidar a nível nacional e internacional a relação entre a componente de
investigação académica e científica com a
componente técnico-policial e institucional
X 53 N.º de seminários nacionais e internacionais a
organizar no domínio da segurança interna 2 ISCPSI ISCPSI
X 54 N.º de obras científicas a promover e a publicar 2 ISCPSI ISCPSI
X 56 N.º de cursos a organizar no âmbito do CEPOL b) ISCPSI ISCPSI
X 57 N.º de estágios de Comando e Direção para Oficiais
da CPLP a organizar b) ISCPSI ISCPSI
13 Promover a qualidade do Ensino e Formação na PSP
X 58 % Ações formativas do POPH e RUMOS a) DF DF; CMD’s; ISCPSI;
EPP; DEP’s
X 59 Aplicar inquéritos aos Cursos de Mestrado Integrado e não Integrado para avaliar os padrões de qualidade
6 ISCPSI ISCPSI
X 60 Aplicar inquéritos ao corpo docente para aferir os
índices de qualidade da plataforma e-learning 1 ISCPSI ISCPSI
a) a definir pela PSP b) a definir em função da disponibilidade financeira
5. Plano de atividades ISCPSI / 2016
Ao longo do ano de 2016, o ISCPSI desenvolverá um conjunto de atividades inerentes à sua
missão, cuja responsabilidade de execução competirá aos diferentes serviços deste Instituto.
Assim, este capítulo espelhará de alguma forma a maior ou menor responsabilidade de cada um
dos diferentes serviços, quer no que se refere aos objetivos delineados, quer na organização e
execução dessas mesmas atividades para a prossecução daqueles.
No quadro das suas atribuições e competências, o ISCPSI, enquanto instituto policial de
ensino superior universitário policial, que tem por missão formar oficiais de polícia e promover o
seu aperfeiçoamento permanente, além de potenciar projetos de investigação no domínio das
ciências policiais, continuará, nos anos letivos de 2014/2015 e 2015/2016; à semelhança dos anos
anteriores, o ISCPSI vai continuar a formar não apenas oficiais destinados a integrar o mapa de
pessoal com funções policiais da PSP, mas também oficiais e técnicos superiores desta Polícia,
assim como outros elementos da comunidade e que encontrem neste Instituto a satisfação das
suas necessidades pessoais, sejam na área do respetivo desenvolvimento humano, sejam de
ordem técnica e profissional.
a) Atividades no âmbito do ensino superior universitário
VI Curso de Mestrado em Ciências Policiais [responsabilidade / coordenação do Centro de
Investigação];
Curso de Mestrado Integrado em Ciências Policiais (Curso de Formação de Oficiais de
Polícia) [responsabilidade / coordenação da Direção de Ensino]:
Ano letivo 2014/2015 (desenvolvimento dos 1º., 2º., 3º, 4º. Anos e Estágio de
Aspirantes – frequentados pelos 31º., 30º., 29º., 28º., e 27º. Cursos,
respetivamente);
Ano letivo 2015/2016 (desenvolvimento dos 1º., 2º., 3º, 4º. Anos e Estágio de
Aspirantes – frequentados pelos 32º., 31º., 30º., 29º. e 28º. Cursos,
respetivamente);
Concurso de admissão ao 5º. Curso de Formação de Oficiais de Polícia, para o 1º.
Ano (ano letivo 2015/2016).
b) Atividades no âmbito da formação externa
Cursos no âmbito do Colégio Europeu de Polícia (CEPOL) – número de cursos e de
participantes a definir;
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Estágios / cursos no âmbito da cooperação com a CPLP (nº. de cursos / estágios e de
participantes a definir, assim como as respetivas origens).
c) Atividades no âmbito da Direção de Ensino [DE]
Centralizar e coordenar toda a oferta educativa do Instituto;
Modernização do processo de gestão do ensino;
Criação de cursos em e-learning;
Desenvolvimento das atividades respeitantes ao ano letivo 2015/2016 (desenvolvimento
dos 1.º, 2.º, 3.º, 4.º Anos e Estágio de Aspirantes, frequentados pelos 32.º, 31.º, 30.º, 29.º
e 28.º Cursos, respetivamente).
Desenvolvimento das atividades respeitantes ao Estágio dos Aspirantes, designadamente
permanência nas unidades da PSP, esquadras, acompanhamento do trabalho final, entre
outras;
Organizar o concurso de admissão ao 33.º Curso de Formação de Oficiais de Polícia, para o
1.º ano, do ano letivo 2016/2017;
Organizar o Curso de Mestrado Integrado em Ciências Policiais (Curso de Formação de
Oficiais de Polícia) – Ano letivo 2015/2016;
Promover e realizar uma ação de formação para docentes, tendo em vista o projeto
educativo do Instituto e a melhoria do ambiente de aprendizagem, nomeadamente
aprofundar o conhecimento da actividade policial;
Realizar uma ação de formação para alunos cooperantes dos PALOP, com a duração de
uma/duas semanas prévia ao início do ano letivo;
Promover 3 reuniões, por semestre, com os docentes (na semana -1, na semana 7 a 9 e na
semana 16);
Realização de reunião de notas no final dos semestres;
Desenvolver e iniciar implementação do Curso de Pós-Graduação em Armas e Explosivos;
Garantir a realização do CDEP e do CCDP, se solicitado;
Implementar gabinetes para docentes.
d) Atividades no âmbito da formação da PSP [organização / coordenação da
Direção de Ensino]
Quadro 13 – Outros Cursos e Formações
Cursos Duração N.º Formandos
por curso N.º Horas Público-Alvo
Metodologias do trabalho científico 10 dias 20 60 Alunos e Docentes
Media Training 4 dias 12 28 ISCPSI
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Cursos Duração N.º Formandos
por curso N.º Horas Público-Alvo
Comando e Liderança: Operações Policiais a)
4 dias 25 28 ISCPSI & PSP
Aviação Civil – Capacitação b) 4 dias 25 28 INAC
Aviação Civil – Pós-graduação b) 1 semestre 25 180 INAC
Contratação Pública e Administração Financeira
4 dias 25 28 PSP
Curso Avançado para Diretores de Segurança
12 dias 15 60 EMPRESAS
Curso para Diretores de Segurança de Infraestruturas Críticas Nacionais
10 semanas 20 250 Quadros de EMPRESAS
Curso Coordenador de Segurança c) 20 120 EMPRESAS
Workshop de Media Management 4 dias 25 28 JORNALISTAS & PSP
Planeamento (reserva) 4 dias 25 28 ISCPSI & PSP
a) Referencial a propor e dependente de autorização da DN/PSP, Departamento de Formação;
b) Conforme disponibilidade do INAC;
c) Caso a oferta externa não cubra as necessidades do mercado – Art. 7.º Portaria n.º 324/2013, de 31
de outubro.
e) Centro de Investigação [ICPOL]
Considerações Gerais
1. O plano de atividades – objetivos – do ICPOL – Centro de Investigação tem de ser aprovado
pelo Conselho Científico do Instituto Superior de Ciências Policiais e Segurança Interna, nos
termos do n.º 3 do art.º 1.º do Estatuto do ICPOL, aprovado pela Deliberação n.º 1120/2010,
do Conselho Científico conjugado com as alíneas b) e j) do n.º 1 do art.º 15.º do Estatuto do
ISCPSI, aprovado pela Decreto-Lei n.º 275/2009, de 2 de outubro.
2. O ICPOL pretende, em geral, continuar o mesmo rumo de intervenção interdisciplinar da
investigação e desenvolvimento científico de modo a intensificar, aprofundar e ampliar os
projetos e as linhas de investigação no quadro das ciências policiais e segurança interna.
3. Para o ano de 2016, tendo em conta o contexto social e económico, o ICPOL vai promover
todos os esforços para promover a reedição de cursos (mestrado, pós-graduações,
especialização) e o início de novos cursos de pós-graduação e de especialização.
4. Tendo em conta a situação económico-social do país, o ICPOL vai fazer todos os esforços
para promover eventos científicos.
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5. O documento integral relativo ao Plano de Atividades do ICPOL / 2016, constituirá um anexo
ao do Plano de Atividades ISCPSI / 2016.
Competências do Centro de Investigação
1. Compete ao centro de investigação desenvolver trabalhos e projectos de investigação
científica multidisciplinar no âmbito dos departamentos e das áreas científicas do ISCPSI,
gerir o centro de documentação e informação, promover a realização de colóquios,
seminários e congressos na área da segurança interna, bem como promover a publicação
de estudos e trabalhos científicos nesse âmbito.
2. As competências e a organização dos órgãos referidos no número anterior são
estabelecidas em estatuto próprio, a aprovar pelo Conselho Científico.
f) Núcleo de Relações exteriores [NRE]
Competências do Núcleo de Relações Exteriores
1. Realizar, coordenar ou colaborar com outras instituições, nacionais ou estrangeiras, em
projetos de formação, investigação e desenvolvimento policial;
2. Dinamizar e coordenar a participação da PSP, no âmbito da Academia Europeia de Polícia
(CEPOL), da Associação Europeia das Escolas de Polícia (AEPC) e de outras redes e
instituições que desenvolvam a sua atividade, no âmbito da formação superior universitária
policial, a nível europeu e internacional, assegurando a necessária articulação com
instituições congéneres nacionais;
3. Recolher e tratar os relatórios dos cursos frequentados por oficiais, no âmbito de atividades
formativas de caráter internacional;
4. Preparar visitas de outras entidades; e
5. Desenvolver outras atividades que lhe sejam determinadas no âmbito das relações
exteriores do Instituto Superior de Ciências Policiais e Segurança Interna.
Atividades do NRE para 2016
Ao longo do ano de 2016, prevê-se um conjunto de atividades que se materializarão quer em
reuniões internacionais, estágios, visitas de estudo ou outros eventos, dando corpo à crescente
internacionalização deste Instituto Superior.
1. Atividades do CEPOL:
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1.1 – Seguindo a visão estratégica do ISCPSI em termos de cooperação com esta Agência, o
NRE irá preparar as candidaturas para a realização de, pelo menos, três atividades
formativas de cariz internacional;
1.2 – Assumirá, até julho, a responsabilidade do NCP da CEPOL em Portugal;
1.3 – Continuará a propor a participação de, pelo menos, 15 elementos da PSP para cursos
internacionais com interesse para a instituição;
1.4 – Continuará a propor a participação de, pelo menos, três elementos para o Exchange
Programme;
1.5 – Prosseguirá a função de National e-Net Manager;
1.6 – Garantirá a presença do Diretor do ISCPSI ou de representante , em reuniões do
Governing Board, dos Framework Partners, do Research and Science Correspondent e do
National e-Net Manager.
2. Atividades da AEPC:
2.1 – Irá propor, pelo menos, a realização de um evento internacional no ISCPSI;
2.2 – Irá propor a presença de elementos da PSP em cursos internacionais organizados pela
AEPC que sejam de relevante interesse para a Instituição;
2.3 – Participará em reuniões e irá desenvolver ações no âmbito do Grupo de trabalho
internacional mencionado em A.2.5.
3 – Atividades de formação com outras entidades:
3.1 – Procurará desenvolver esforços para a participação em atividades da INTERPA e
eventual realização de um evento internacional desta Associação no ISCPSI;
3.2 – Continuará a desenvolver contactos com as mais diversas entidades internacionais,
respondendo assim às solicitações no âmbito de visitas, ações de formação e
acompanhamento de delegações estrangeiras ao ISCPSI;
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3.3 – Irá propor a temática e desenvolver o plano curricular do Estágio para Oficiais com
Funções de Direção e Chefia da CPLP, a realizar em setembro de 2016.
Outros projectos:
4 – Irá participar ativamente no European Joint Master Programme da Academia Europeia
de Polícia, colaborando em alguns módulos com outros países europeus e realizando o
último módulo do mestrado (apresentação e defesa das dissertações de Mestrado) no
ISCPSI;
5 – Irá propor a realização de uma conferência internacional, no âmbito das “Novas
Tecnologias ao Serviço da Polícia”, em coordenação com o Gabinete de Estudos e
Planeamento da Direção Nacional da PSP.
g) Corpo de Alunos [CAL]
Competências do Corpo de Alunos
Ao Corpo de Alunos compete o comando dos alunos, a sua integração no ISCPSI e na PSP, a
execução das acções conducentes à sua adequada preparação policial, ética, social e cultural,
tendo em vista a sua correcta formação como oficiais de polícia (Cfr. Artigo 12.º, n.º 1 do Decreto-
Lei n.º 275/2009, de 2 de Outubro, que aprova o Estatuto do Instituto Superior de Ciências
Policiais e Segurança Interna).
É intenção genérica do actual comando do Corpo de Alunos aliar à Educação e Ensino a
componente de atitude e conduta que determina que não se conhece apenas o que fazer e como
fazer mas que se sabe quando é o momento exacto de agir, fazendo-o de forma enérgica e
determinada, dominando não só a projecção dos problemas e a delineação de estratégias para a
sua resolução, mas também a manobra táctica.
Pretende-se que o Corpo de Alunos constitua o elo de ligação entre os conhecimentos teóricos
adquiridos através da Educação e Ensino, com as necessidades operacionais, dotando os cadetes-
alunos do Curso de Formação de Oficiais de Polícia (CFOP) dos recursos pessoais e das
competências necessárias a pô-los em prática.
Para cumprir com o referido desiderato o Corpo de Alunos, para o ano lectivo 2015-16, propõe-se
a executar os seguintes objectivos gerais:
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1. Integrar os novos cadetes-alunos
a) Aumento, alojamento e equipamento – Projectar e executar o aumento dos novos
cadetes ao Corpo de Alunos, a sua distribuição no internato do ISCPSI, bem como,
garantir o seu fardamento e equipamento;
b) Acção de despiste do consumo de substâncias psicoactivas – Esta acção realizar-se-á
na Escola Prática de Polícia (EPP) assim que se revelar oportuno para ambos os
estabelecimentos de ensino policial, mantendo-se, até esse momento, em sigilo;
c) Operação Rubicão I – A Operação Rubicão I constituirá um exercício de campo
destinado aos 25 cadetes-alunos recém admitidos ao CFOP, organizado em
colaboração com a Unidade Especial de Polícia (UEP) e que se realiza logo após a sua
recepção. A intenção é criar um conjunto de actividades que envolvam o raciocínio e a
destreza física em esforço continuado num cenário hostil e de recursos limitados que
permita:
i. Avaliar a resiliência, capacidade de organização e de cooperação dos envolvidos;
ii. Avaliar o potencial de coesão, espírito de corpo, camaradagem e a “cadeia de
valor” interna dos envolvidos;
iii. Testar a organização de um exercício a integrar no processo de selecção de
candidatos ao Mestrado Integrado em Ciências Policiais (MICP), vulgo CFOP;
iv. Verificar algumas características individuais, nomeadamente, perfis naturais de
liderança.
d) Período de Integração Escolar – O Corpo de Alunos calendarizará, definirá um
programa e manterá o controlo da execução de um conjunto de actividades de
instrução que os cadetes que transitam do 3.º para o 4.º ano realizam em favor da
integração dos cadetes do 1.º ano, contemplando:
i. Apresentação da Polícia de Segurança Pública: definição, organização, missão e
competências;
ii. Apresentação do ISCPSI: definição, organização, missão e competências;
iii. Regulamentos e rotinas do ISCPSI;
iv. Rudimentos de Ordem Unida;
v. Ginástica de adaptação ao treino policial.
2. Intensificar a cooperação com a Escola Prática de Polícia, nomeadamente:
a) Enviando em Setembro de 2015, os cadetes-alunos do 4.º ano (que no ano
lectivo 2015-16 serão nomeados aspirantes) para tomarem contacto com os
agentes em formação na Escola Prática de Polícia (EPP) e exercitarem
competências de comando e de instrução;
b) Realização de despistes do consumo de substâncias psicoactivas;
c) Troca de experiências em relação à instrução e treino.
3. Manter e melhorar os Projectos-Escola (PE) – Os PE integram-se no conjunto de
actividades extracurriculares que, por definição, são as actividades estruturadas
obrigatórias do interesse da organização e relevantes para o desenvolvimento intelectual,
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deontológico e físico dos alunos que, não fazendo parte do currículo e que, embora sendo
desenvolvidas fora do âmbito do trabalho escolar, são objecto de orientação e avaliação
pelo Corpo de Alunos. Para o ano lectivo de 2015-16, o Corpo de Alunos decide:
a. Manter a divisão dos PE em 4 vectores, a saber: (1) Grandes Eventos Desportivos
de Marca Institucional, (2) Segurança & Higiene, (3) Solidariedade &
Responsabilidade Social, (4) Comunicação & Desenvolvimento de Imagem
Institucional;
b. Reduzir a dispersão de projectos dependentes dos 4 vectores definidos, bem
como das tarefas associadas, concentrando o esforço em actividades que
produzam valor acrescentado para a organização e para os alunos;
c. Melhorar o modelo formal de planeamento, acompanhamento e avaliação de
resultados dos PE, levando a que a sua execução seja progressivamente mais
profissional e assente em critérios de gestão objectivos e mensuráveis.
4. Manter e melhorar os Exercícios de Liderança (EL) – No âmbito do Programa de
Desenvolvimento de Competências de Liderança, adaptados aos objectivos programáticos
da Instrução, o Corpo de Alunos pretende continuar a desenvolver exercícios de liderança
(EL) destinados aos alunos do CFOP, intensificando:
a. A participação dos alunos na criação de novos exercícios;
b. Melhorando a sistematização dos exercícios e reunindo pacotes de exercícios
reaplicáveis;
c. Melhorando a sua aplicação, nomeadamente, alterando a metodologia de forma
a garantir que:
i. O executante não é o autor do exercício;
ii. Que o executante não conhece antecipadamente o exercício;
iii. Que lhe é apenas apresentado um problema e recursos destinados a
resolvê-lo.
5. Manter adequados níveis de actividade durante o Período de Actividades de Interrupção
de Semestre (PAIS) – O PAIS marca a transição entre semestres lectivos, tratando-se do
período em que, interrompendo-se as aulas, se procede a momentos de avaliação
extraordinária. O referido período pode e deve ser aproveitado para a realização de
actividades extracurriculares e circum-escolares de interesse. É intenção do Corpo de
Alunos envolver os cadetes nas seguintes actividades:
a. Operação Rubicão II – que constitui uma segunda edição do exercício de
campo destinado aos 25 cadetes-alunos do 1.º ano do CFOP, organizado em
colaboração com a Unidade Especial de Polícia (UEP). A intenção é criar um
conjunto de actividades que envolvam o raciocínio e a destreza física em
esforço continuado num cenário hostil e de recursos limitados, distinto do
primeiro, destinado a avaliar alterações de postura, atitude e das dinâmicas
grupais;
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b. Exercícios de Liderança;
c. Circuitos de treino físico e táctico, individuais e em grupo;
d. Formações, palestras e seminários, caso estejam programados;
e. Actividades de beneficiação de instalações e espaços de uso comum dos
alunos do ISCPSI;
f. Apoio à Direcção de Ensino (visitas de estudo e exames).
6. Organizar a realização dos Estágios Práticos Intercalares dos Cadetes do CFOP
a. Planear, operacionalizar e monitorizar os estágios práticos do CFOP a
decorrer pelos diversos comandos territoriais e UEP.
7. Melhorar as actividades de Instrução e Treino, aumentando o potencial de adequação da
formação às práticas operacionais, nomeadamente:
a. Criando em colaboração com a UEP e sob o chapéu do Departamento de
Formação da Direcção Nacional da PSP, um módulo de formação em
Técnicas de Intervenção destinada a cadetes do 3.º e do 4.º ano, numa
óptica de «saber fazer»;
b. Garantir o Plano Anual de Tiro e o procedimento de Certificação de Tiro
quer para cadetes, quer para o quadro orgânico do ISCPSI;
c. Promover a qualificação de um colaborador como formador em primeiros
socorros e suporte básico de vida e promover a utilização dos seus
conhecimentos na instrução dos cadetes e do quadro orgânico do ISCPSI,
em caso de necessidade.
8. Melhorar as políticas, promover a produção normativa interna e garantir a normalização
de procedimentos no Corpo de Alunos – O elevado nível e intensidade das actividades
executadas pelo Corpo de Alunos tende a provocar dispersões e tem potencial para
conduzir a erros de gestão em matérias cruciais, nomeadamente, no que respeita à
disciplina e à avaliação comportamental dos cadetes. Importa rever e definir normas claras
e implementar procedimentos. O Corpo de Alunos, neste âmbito, durante o ano lectivo
2015-16, pretende:
a. Garantir que no ano lectivo 2015-16 está já em vigor um novo Regulamento
dos Alunos do CFOP;
b. Apresentar à Direcção do ISCPSI uma projecto de novo Regulamento
Disciplinar Escolar dos Alunos do CFOP;
c. Melhorar o modelo de Fichas de Avaliação de Cadete-Aluno, garantindo que
as mesmas servem para registar, efectivamente, todas as ocorrências
relevantes ao longo dos 4 anos de formação lectiva, permitindo avaliações
mais objectivas do comportamento e atitude e possibilitando o trânsito de
informação útil entre avaliadores ao longo dos anos, sem perdas ou
adulteração de informação.
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9. Realizar os campeonatos desportivos internos e a selecção de equipas desportivas que
representarão o ISCPSI em competições universitárias e entre Estabelecimentos Militares e
Policiais de Ensino Superior.
10. Participar no Inter-EMES: Agendar, planear e enquadrar a participação dos Alunos nas
competições desportivas entre Estabelecimentos Militares e Policiais de Ensino Superior
onde, para além do fomento deste tipo de actividades, se visam estreitar laços de amizade
e de camaradagem entre os futuros Oficiais das Forças Armadas e das Forças de
Segurança.
11. Apoiar a Associação Académica: Acompanhar e apoiar as actividades e propostas
realizadas pelos órgãos competentes da AAISCPSI, que aproveitem aos interesses do ISCPSI
e da PSP.
1. Núcleo de Apoio Geral
Enquadramento
O Núcleo de Apoio Geral (NAG) encontra-se integrado na Direção dos Serviços de
Administração, conforme plasmado no Capítulo V, Art.º 25.º, do Projeto do Regulamento Interno
(PRI) do Instituto Superior de Ciências Policiais e Segurança Interna (ISCPSI).
Competências do NAG
1. Gerir os alojamentos propondo a aprovação das normas consideradas adequadas;
2. Promover a higiene e limpeza das instalações e todos os equipamentos;
3. Fiscalizar a execução dos contratos estabelecidos no âmbito das alíneas anteriores;
4. Propor a remodelação, reparação, conservação e manutenção das instalações e
equipamentos;
5. Manter o cadastro de bens atualizado;
6. Elaborar os processos de abate de bens;
7. Propor a aquisição de bens e serviços necessários;
8. Efetuar a manutenção dos bens à carga do ISCPSI;
9. Promover a atribuição e aquisição de equipamentos e fardamento;
10. Assegurar o serviço de lavandaria;
11. Promover as necessidades de equipamento, em colaboração com as várias secções;
12. Manter o cadastro de material de guerra atualizado;
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13. Diagnosticar as necessidades e assegurar a distribuição, armazenagem e conservação de
material técnico policial necessário às atividades desenvolvidas no ISCPSI;
14. Verificar as necessidades de armamento, munições e material de ordem pública;
15. Proceder à gestão e manutenção da carreira de tiro e prestar apoio na execução da instrução
de tiro;
16. Manter atualizada a base de dados do Sistema de Gestão de Armas (SIGARM), no que diz
respeito às armas do ISCPSI;
17. Verificar as necessidades, promover o depósito, distribuição e controlo de material auto,
incluindo sobressalentes, combustíveis e lubrificantes;
18. Providenciar a manutenção de 1.º escalão de todas as viaturas ao serviço do ISCPSI,
promovendo a sua reparação e manutenção;
19. Assegurar, com um efetivo próprio de motoristas, a realização de diligências de transporte
referentes a todos os serviços inerentes à atividade do ISCPSI; Manter atualizada a base de
dados do Sistema de Gestão de Viaturas (SIGVIAT) no que diz respeito às viaturas do ISCPSI;
20. Assegurar o serviço de messe e de bar;
21. Elaborar os processos de balancete da messe e do bar;
22. Confecionar e fornecer diariamente a alimentação aos utentes das messes;
23. Elaborar e submeter a aprovação as ementas semanais, de acordo com as instruções
superiormente recebidas;
24. Providenciar o fornecimento de todos os géneros necessários à confeção das refeições, de
acordo como os procedimentos definidos pela Direcção Nacional da PSP;
25. Garantir permanentemente a segurança das instalações do ISCPSI;
26. Assegurar o adequado controlo de acessos de pessoas e viaturas ao interior do ISCPSI, de
acordo com as normas internas;
27. Proceder à identificação e encaminhamento de visitantes;
28. Operar o sistema de videovigilância;
29. Gerir o parqueamento de viaturas no interior do ISCPSI; e
30. Proceder ao atendimento e encaminhamento de chamadas telefónicas externas, fora dos
períodos de funcionamento da secção de comunicações.
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Atividades para 2016
No âmbito das suas competências, para o ano de 2016, serão as seguintes as atividades
previstas:
De Gestão de Instalações [e Património]:
1. Propor o enquadramento para a edificação dos espaços de vestuário para o Efetivo;
2. Reabilitação do balneário da piscina;
3. Criação de um espaço destinado ao acondicionamento dos caixotes do lixo;
4. Criação de espaços de armazenagem do material de logística;
De Armamento e Material Técnico Policial: propor a requalificação da Carreira de Tiro;
De Transportes: propor a aquisição de viaturas ligeiras e pesadas de transporte de
passageiros;
De Alimentação: propor a requalificação dos esgotos da cozinha e da messe;
De Segurança e Controlo de Acessos: propor colocação de um aparelho de ar
condicionado.
Para além das propostas genéricas elencadas, o NAG, no âmbito das suas competências,
continuará a pautar a sua atuação pela prossecução da edificação e solidificação do prestígio do
ISCPSI, na sustentação da formação dos futuros Oficiais de Polícia, no apoio à realização de
Seminários, Conferências e outras Ações de Formação, as quais sustentam a razão de existência
deste estabelecimento de Ensino Superior de natureza policial.
2. Núcleo de Sistemas de Informações e Comunicações [NSIC]
Competências do GSIC
1. Manter, reparar e substituir infraestruturas informáticas, de comunicações, audiovisuais e
elétricas;
2. Garantir a proteção e segurança dos sistemas;
3. Administrar ferramentas de bases de dados, ferramentas e aplicações informáticas;
4. Gerir as redes informáticas, RNSI e Académica, para apoio aos alunos e visitantes do ISCPSI;
5. Apoiar a exploração e a parametrização das aplicações disponíveis;
6. Assegurar todas as tarefas inerentes ao elemento de ligação informática;
7. Apoiar os utilizadores na exploração dos equipamentos informáticos e de comunicações;
8. Operar a central telefónica e os equipamentos de fax e elaborar os registos das
comunicações;
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9. Apoiar a produção de conteúdos multimédia de apoio ao ensino;
10. Registar em suporte vídeo e fotográfico todos os eventos do ISCPSI; e
11. Colaborar na divulgação institucional das atividades do ISCPSI.
Atividades para 2016
O Núcleo de Sistemas de Informações e Comunicações (NSIC) do ISCPSI tem desenvolvido a
sua atividade segundo duas vertentes, a saber:
1 – A manutenção de toda a estrutura de rede informática, de hardware, de software e garantir a
operacionalidade destes meios com os recursos que lhe são distribuídos. Neste ponto inclui-se
também a manutenção de pequenas aplicações informáticas para auxílio à gestão de tarefas
administrativas específicas de um estabelecimento de ensino, baseadas em Access, que
começaram por se desenvolvidas com o Office 95 e que foram sofrendo pequenas adaptações
às especificações das atuais versões;
2 – A expansão e implementação de novas funcionalidades a nível da rede informática e
aplicacional, procurando satisfazer as necessidades dos diferentes serviços e adaptá-las em
função do estado da arte e dos regulamentos.
Para 2016 o NSIC terá que manter uma atividade necessariamente centrada nestas duas
vertentes mas, com enfoque no ponto 2, de desenvolvimento e implementação de novas
funcionalidades, designadamente:
Restruturação do site do ISCPSI em colaboração com a UTIS;
Integração no site do ISCPSI, do acesso para consulta on-line do espólio da biblioteca;
Implementação em vários serviços do ISCPSI, de uma aplicação para arquivo em suporte
digital de toda a documentação, concebida com software da Microsoft.
Expansão da rede wireless do ISCPSI a todo o edifício, principalmente na zona de
alojamento, melhorando as condições de estadia e funcionalidades proporcionadas aos
alunos.
Instalação e configuração de um servidor em software open source para controle de
segurança do tráfego e acessos à rede académica.
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Upgrade dos sistemas operativos dos computadores, de Windows XP para Windows 7,
dependente dos módulos de memória a serem disponibilizados pela Direção Nacional da
PSP e da capacidade do hardware.
3. Núcleo de Gestão Financeira [NGF]
Considerações gerais
O núcleo de gestão financeira tem como principal função a gestão financeira do ISCPSI, no
âmbito das suas competências em coordenação e articulação com a Direção Nacional,
nomeadamente, através dos departamentos de gestão financeira e de logística.
Para cumprimento da sua missão, o núcleo aposta da proatividade, flexibilidade,
objetividade e transparência das ações, desempenhadas com eficácia e eficiência na gestão dos
recursos orçamentais cada vez mais escassos, para responder às necessidades emergentes face à
antiguidade das suas instalações, sempre na dependência processual da DN/PSP.
O rigor, controlo e verificação processual, a responsabilidade e empenho de todos os
colaboradores, são potenciadores do seu know-how, na resposta aos seus múltiplos stakeholders,
desde a direção aos núcleos/serviços internos, passando pelos departamentos de gestão
financeira e logística, aos fornecedores e/ou prestadores de bens e/ou serviços, entre outros.
Apostando na melhoria contínua, tem como referenciais os valores: competência; rigor;
informação e comunicação transversal; responsabilidade e isenção; transparência; organização e
planificação; inovação e ética.
Os circuitos produtivos com natureza financeira e logística, continuam na dependência da
DN, delimitando e condicionando as suas prioridades estratégicas ao nível dos procedimentos de
aquisições e contratos, paralelamente, à tesouraria, obstando a algum tipo de liquidez na gestão
da sua subdivisão orçamental.
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Atividades do NGF para 2016
Apresentam-se de seguida as principais atividades a desenvolver no decurso do próximo ano,
dando continuidade a todo o esforço já anteriormente implementado e desenvolvido. Assim:
Prosseguir a normalização dos processos, tendo em vista os compromissos assumidos;
Otimizar a ferramenta “GeRFiP”;
Avaliar novas fontes de receitas próprias;
Atualizar e otimizar os instrumentos de gestão e apoio à decisão da direção;
Apresentar e disponibilizar informação estatística, promovendo a sua divulgação interna;
Reforçar a gestão para níveis de maior eficiência e eficácia;
Promover a cooperação institucional interna;
Promover as “boas-práticas”;
Desenvolver, consolidar e otimizar os recursos e meios disponíveis;
Fortalecer a motivação e satisfação interna dos recursos humanos internos do núcleo;
Fomentar o trabalho em equipa.
4. Núcleo da Avaliação e Qualidade [NAQ]
Competências do Núcleo de Avaliação e Qualidade
1. Adotar procedimentos que promovam a garantia de qualidade no ensino ministrado pelo
ISCPSI;
2. Contribuir para o desenvolvimento de uma cultura de garantia da qualidade;
3. Desenvolver estratégias que assegurem continuidade e melhoria nos processos de
avaliação da qualidade;
4. Criar e desenvolver sistemas próprios de garantia de qualidade, bem como a sua respetiva
certificação; e
5. Desenvolver outras atividades e projetos no âmbito das competências definidas nas alíneas
anteriores, por sua iniciativa ou que lhe sejam superiormente determinadas.
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Atividades do NAQ para 2016
Na sequência do esforço e trabalho desenvolvidos pelo NAQ visando o cumprimento da missão para
a qual foi instituído, este núcleo desenvolverá, ao longo de 2016, o seguinte conjunto de atividades (para
além de outras que lhe vierem a ser cometidas pela direção do ISCPSI):
Promover a avaliação quantitativa e qualitativa dos Cursos de Mestrado Integrado e Não
Integrado, recorrendo a indicadores de desempenho, de forma a medir e garantir a
qualidade do ensino superior policial assim como dos serviços que a ele deverão garantir
apoio;
Garantir o apoio e promoverá a melhoria funcional dos sites dos Curso de Mestrado
Integrado e Não Integrado, de forma a potenciar a sua utilização por parte de docentes e
discentes;
Elaborar o Relatório de Atividades do ISCPSI / 2016;
Promover a implementação por todos os serviços do ISCPSI do Manual de Qualidade;
Promover a continuidade de divulgação da informação por todo o efetivo do ISCPSI assim
como dos alunos e discentes deste estabelecimento de ensino, na plataforma e-learning da
PSP;
Promover a continuidade de divulgação dos relatórios decorrentes dos processos de
avaliação da qualidade aos alunos e aos docentes do ISCPSI;
Promover a construção de instrumentos de gestão facilitadores para a tomada de decisão;
Organizar e disponibilizará a informação dispensável ao processo de avaliação a promover
pela A3ES.
5. Considerações finais
O plano de atividades apresentado constitui, para 2016, o compromisso do ISCPSI e dos seus
recursos humanos para com todos aqueles que esperam desta Instituição um desempenho na
busca da excelência. O esforço que desenvolveremos encontra-se na razão direta da preocupação
de todos e de cada um, visando o cumprimento do planeado, primando pela boa imagem da PSP
como um todo, e do Instituto Superior de Ciências Policiais e Segurança Interna em particular.
Este é o nosso compromisso.
Lisboa e Instituto Superior de Ciências Policiais e Segurança Interna, 10 de julho de 2015
A Chefe de Núcleo de avaliação e Qualidade
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Élia Marina Pereira Chambel Pires
Subintendente
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ANEXO I – Referências
O presente plano de atividades enquadra-se no ciclo de gestão anual do ISCPSI para 2014 e
depende de um conjunto de procedimentos legalmente previstos, inserido nas prioridades do Governo
para a área da segurança pública (listagem organizada por ordem alfabética):
Circular Série A n.º 1275, de 31 de julho de 2000, da Direção-Geral do Orçamento;
Circular Série A n.º 1360, de 12 de agosto de 2010, da Direção-Geral do Orçamento;
Decreto-Lei n.º 155/92, de 28 de julho, que define o regime de administração financeira do Estado;
Decreto-Lei n.º 183/96, de 27 de setembro, que define a lavoura do plano de atividades, observando o presente plano de atividades o modelo preconizado, com as adaptações inerentes à especificidade desta organização policial;
Decreto-Lei n.º 66-B/2007, de 28 de dezembro, que estabelece o Sistema Integrado de Gestão e Avaliação do Desempenho na Administração Pública (SIADAP);
Diretiva da Unidade Orgânica de Recursos Humanos para 2012, de 16mai2012;
Diretiva da Unidade Orgânica de Recursos Humanos para 2013, de 18jun2013;
Estratégia para as Tecnologias de Informação e Comunicação na PSP 2013-2016
Lei n.º 12-A/2008, de 27 de fevereiro, que estabelece o novo regime de vinculação, carreiras e remunerações na função pública, na parte referente à planificação das atividades e dos recursos;
Lei n.º 4/2004, de 15 de janeiro, que estabelece os princípios e normas a regular a organização da administração direta do Estado;
Lei n.º 51/2005, de 30 de agosto, que contém o Estatuto de Pessoal Dirigente;
Lei n.º 53/2007, de 31 de agosto, que aprova a orgânica da PSP;
OS n.º 75 B, II Parte, de 04mai2012;
Plano de Atividades da PSP, aprovado por Despacho de Sua Exª. o MAI, em 01mar2012;
Plano de Atividades ISCPSI / 2012, aprovado por Despacho de Sua Exª. o Diretor Nacional em 04mai2012;
Plano de Atividades ISCPSI / 2013
Plano Estratégico da PSP para o Triénio 2012-2014, de 27 de setembro de 2011, que define os objetivos estratégicos plurianuais.
Política de Informação (Polícia de Segurança Pública)
Powerpoint “Opções Estratégicas para o ISCPSI (2012-2014) – Inovação e Tradição: ISCPSI +, do Superintendente Pedro Clemente, de 22mai2012;
Powerpoint “ISCPSI – Uma Perspetiva Orçamental”, de 2013
Powerpoint “ISCPSI – Linhas Estratégicas (2013-2016) – Inovação e tradição”, de 2013
Programa do XXI Governo Constitucional, que enuncia os eixos da estratégia e a agenda política, destacando-se o que se refere à segurança interna;
Projeto: Compromisso 2012-2014: Tradição e Inovação – ISCPSI, do Superintendente pedro Clemente, de 26abr2012;
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ANEXO II – Plano de Atividades do ICPOL / 2016
Nota: O Plano de Atividades do Centro de Investigação / 2016, será objeto de análise e futura aprovação, no Conselho Científico extraordinário a agendar.
Rua 1º de Maio, 3 1349 – 040 LISBOA
Tel. 213613900 Email [email protected]
MINISTÉRIO DA ADMINISTRAÇÃO INTERNA
POLÍCIA DE SEGURANÇA PÚBLICA INSTITUTO SUPERIOR DE CIÊNCIAS POLICIAIS
E SEGURANÇA INTERNA
ICPOL-CENTRO DE INVESTIGAÇÃO
PLANO ANUAL DE ATIVIDADES – 2016
I
CONSIDERAÇÕES GERAIS
6. O plano de atividades – objetivos – do ICPOL-Centro de Investigação tem de ser aprovado pelo Conselho Científico do Instituto Superior de Ciências Policiais e Segurança Interna, nos termos do n.º 3 do art. 1.º do Estatuto do ICPOL, aprovado pela Deliberação n.º 1120/2010, do Conselho Científico conjugado com as alíneas b) e j) do n.º 1 do art. 15.º do Estatuto do ISCPSI, aprovado pela Decreto-Lei n.º 275/2009, de 2 de outubro.
7. O ICPOL pretende, em geral, continuar o rumo de intervenção interdisciplinar da investigação e da construção de parcerias interinstitucionais universitárias nacionais e internacionais.
8. Para o ano de 2016, tendo em conta o contexto social e económico, o ICPOL vai fazer todos os esforços para promover a reedição de cursos (mestrado, pós-graduações, especialização) e incrementar o início de novos cursos de pós-graduação e de especialização.
9. Tendo em conta a situação económico-social do país, o ICPOL-Centro de Investigação vai fazer todos os esforços para promover eventos científicos.
10. Mesmo perante a situação económico-financeira e social do país, o ICPOL-Centro de Investigação vai fazer todos os esforços para implementar novos projetos e linhas de I&D no quadro das Ciências Policiais e da Segurança Interna.
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II
RECURSOS HUMANOS
11. Quanto aos recursos humanos, o ICPOL vai desenvolver esforços para aumentar a atividade dos Diretores de Departamento Científico, assim como a promoção de um espaço físico, dotado de meios materiais adequados à função.
12. Nesta linha, pretende-se continuar o processo de inscrição de investigadores doutorados como membros integrados do ICPOL, e de investigadores mestres e licenciados como membros colaboradores do ICPOL, de forma a obter o máximo de sinergias internas e externas em projetos de iniciativa própria e de responsabilidade solidária nacional e internacional.
13. Pretende-se, ainda, continuar a proceder ao melhoramento e à atualização dos ficheiros do link Investigação, no site do Instituto, e do link Cursos, do Mestrado em Ciências Policiais, de modo a melhorar a integração do ICPOL- Centro de Investigação na e-comunidade científica universitária.
14. Pretende-se que o preenchimento do link dos investigadores seja coerente e que se mantenham apenas os investigadores que enviem a documentação – foto, apresentação, investigação, publicações e conferências –, de modo a respeitarmos o princípio da transparência e da publicidade institucional universitária, imposta pelo RJIES e pela A3ES.
III
MEIOS MATERIAIS
15. O ICPOL vai continuar os esforços para melhorar o espaço do secretariado com meios materiais próprios – mobiliário e informático (impressoras e fotocopiadora) – necessários para prosseguir as atribuições e competências de investigação e desenvolvimento, dos estudos pós-graduados, conferentes e não conferentes de grau académico, da produção e publicação científica.
16. Pretende-se, como ocorreu em 2015, continuar a melhorar o acervo bibliográfico do CDI – aquisições, ofertas e doações – e melhorar o funcionamento da plataforma de pesquisa on-line dos documentos disponíveis no CDI – Biblioteca, em parceria com o projeto de Rede Integrada das Bibliotecas do Ministério da Administração Interna.
IV
EVENTOS CIENTÍFICOS
17. O ICPOL pretende, ao longo do ano civil de 2016 e caso haja verbas suficientes, organizar os seguintes encontros científicos:
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a) Nível Internacional: i. Modelos de Sistemas de Segurança Interna: apresentação de estudos do projeto de investigação MOD-
SSI, com a participação de professores e investigadores universitários, de personalidades do mundo
científico, económico-financeiro, sanitário, industrial e empresarial e associações judiciárias nacionais e
estrangeiros, que tenham como objeto de trabalho e de estudo a trilogia Liberdade, Justiça e Segurança.
Pretende-se obter apoio financeiro por meio de autofinanciamento, de inscrições e de apoios institucionais,
mormente da FCT.
ii. Coorganização de um encontro científico internacional no âmbito do convénio celebrado entre o ISCPSI e a
Universidade de Salamanca.
b) Nível nacional: i. Uma Conferência em parceria com o Observatório Político (OP).
ii. Continuar a desenvolver os debates científicos: p. e., modelo Almoço Científico sobre direitos humanos,
literatura e criminalidade, segurança e justiça, questões processuais e administrativas concretas da
atuação policial.
V
INVESTIGAÇÃO
Geral
18. Apostar na produtividade individual e coletiva dos investigadores do ICPOL-Centro de Investigação, no sentido de integrarem mesas de debate científico em congressos e seminários nacionais e internacionais (realizados no estrangeiro e em Portugal).
- Referenciação dos investigadores que publicam em revistas, com avaliação científica, a nível europeu e
internacional.
- Referenciação dos investigadores que participam em projetos e eventos científicos internacionais.
- Referenciação dos investigadores premiados e condecorados pela sua produção científica.
VI
GRUPOS DE TRABALHO E PROJETOS DE INVESTIGAÇÃO
19. O ICPOL-Centro de Investigação encontra-se inserido no desenvolvimento de vários projetos de investigação: Título Entidades
Envolvidas
Natureza
I- Internacional
N-Nacional
Situação Dissertações de Mestrado
(MD) / Produto Científico
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Projeto Europeu - Education
for Equality and Against
Violence in the Media
Universidade
de Salamanca e
ICPOL-ISCPSI
I
Aprovação
Final
…
ALFA III: Doctorado
Internacional de Protección
al Medio Ambiente como
Derecho Fundamental de
Region
Universidade de
Medellín,
Universidade de
Salamanca e
ICPOL-ISCPSI
I
Avaliação
e
Aprovação
…
Projeto “Adaptação ao
Ensino Superior Policial –
ADESPOL”
ICPOL-ISCPSI
N
Execução
Elaboração do 5.º Relatório
Científico e Finalizar
Projeto – Grupo de Trabalho
de Técnicas de Intervenção
Policial
ISCPSI
N
…
Retomar o Projeto
MAJOR EVENTS LAB –
Laboratório de Grandes
Eventos – com Três linhas
de Investigação
ISCPSI – ICPOL
N/I
Execução
Continuação das linhas de
investigação com orientação
de dissertações de mestrado
integrado em ciências
policiais.
DAP: Projeto Direito (Penal
& Processual Penal) e
Atividade Policial
ICPOL - ISCPSI
N
Execução
1. Publicação de estudos do
projeto.
2. Orientação de dissertações
de mestrado integrado e
não integrado em ciências
policiais sobre a atividade
policial.
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MOD-SSI: «MODELOS DE
SISTEMA DE SEGURANÇA
INTERNA»
ICPOL- ISCPSI,
UNIV.MINHO,
UNIV.COIMBRA, OP,
ESP/ANP-PF (BRASIL),
UNIV.SALAMANCA
N/I
Execução
1. Reuniões científicas.
2. Seminário internacional
para apresentação dos
primeiros resultados
científicos das linhas de
investigação.
OB-COR: OBSERVATÓRIO
CRIMINALIDADE ORGANIZADA
ESP/ANP-PF, USP,
IPEA, OEA, ICPOL-
ISCPSI,
Universidad San
Martin, Georgetown
University
I
Execução
1. Reuniões científicas.
2. Produção e publicação de
artigos científicos.
3. Seminário científico.
SEMIÓTICA RODOVIÁRIA
ICPOL-ISCPSI
Academia das
Ciências
N
Em
aprovação.
1. Reuniões científicas.
2. Execução das pesquisas
de campo.
3. Seminário científico.
VII
PUBLICAÇÕES CIENTÍFICAS
13. O ICPOL pretende, no ano civil de 2016, promover e apoiar as seguintes publicações científicas:
a) COLEÇÃO CIENTÍFICA:
- 2 Publicações (desde que haja verba).
b) PUBLICAÇÃO IMPRESSA DIGITAL: Dissertações do Mestrado Integrado dos Projetos de Investigação através do link Investigação.
c) POLITEIA: POLITEIA, Lisboa: ISCPSI, Ano XI (2015). d) Apoiar e fomentar a publicação de artigos científicos de investigadores do ICPOL em espaços científicos
nacionais (suporte digital e suporte papel) e internacionais (p. e., Revista Brasileira de Ciências Policiais).
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VIII
RELAÇÕES EXTERIORES E PARTICIPAÇÃO EM EVENTOS INTERNACIONAIS
14. O ICPOL-Centro de Investigação, no âmbito das relações exteriores/eventos internacionais e no ano de 2016,
pretende:
- Promover a assinatura de dois Convénios com instituições congéneres em países estrangeiros.
- Promover a participação de investigadores do ICPOL-Centro de Investigação em congressos científicos nacionais
e internacionais, em Portugal e no estrangeiro.
IX
CURSOS INTENSIVOS E PÓS-GRADUAÇÕES
15. Pretende-se, caso se mantenham sob a égide do ICPOL-Centro de Investigação, promover os seguintes cursos de
especialização:
a) II Curso de Gestão Estratégica em Cenários de Risco e Incerteza
b) I Curso de Direito Disciplinar
c) V Curso Intensivo de Contraterrorismo
d) I Curso de Direito da Segurança
e) I Cursos de Verão para alunos da Universidade de Brasília e da Universidade Católica de Brasília
16. Pretende-se iniciar o I Curso de Pós-Graduação em Justiça e Segurança.
X
CURSO DE MESTRADO EM CIÊNCIAS POLICIAIS
ESPECIALIZAÇÕES EM SEGURANÇA INTERNA, EM GESTÃO DA SEGURANÇA E EM CRIMINOLOGIA E
INVESTIGAÇÃO CRIMINAL
18. O ICPOL-Centro de Investigação propõe-se, ao longo de 2016, continuar a:
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- Supervisão dos projetos e dissertações sob orientação dos mestrandos em Ciências Policiais, especialização
em Segurança Interna, em Gestão da Segurança e em Criminologia e Investigação Criminal.
- Formalização das orientações do V, VI e VII Cursos de Mestrado em Ciências Policiais, nas especializações
em Segurança Interna, em Gestão da Segurança e em Criminologia e Investigação Criminal.
- Elaborar e submeter ao Conselho Científico os júris e datas das provas públicas do Mestrado em Ciências
Policiais, nas especializações em funcionamento.
- Continuar a lecionação do 1.º ano do VII Curso de Mestrado em Ciências Policiais, nas especializações em
Segurança Interna, em Gestão da Segurança e em Criminologia e Investigação Criminal.
- Gerir cerca de 230 (+/-) processos individuais de alunos: tratamento e processamento de toda a documentação
geral e individual para cada dossier do aluno dos cursos de mestrado.
- Gerir os processos individuais de cada docente dos cursos sob a responsabilidade do ICPOL-Centro de
Investigação e respetiva aprovação do corpo docente dos cursos de Mestrado.
XI
DOUTORAMENTO
19. O ICPOL-Centro de Investigação, detentor do processo neste momento em conjunto com a Escola de Direito da
Universidade do Minho, após a conversão do processo na A3ES do Guião para Avaliação e Acreditação Prévia do
Curso de Doutoramento em Ciências Policiais, em associação com a Universidade do Minho, e respetiva
aprovação prévia, pretende promover o início do I Curso no final do ano de 2016.
XII
BIBLIOTECA-CDI
20. O ICPOL-Centro de Investigação, neste âmbito, propõe-se:
- Manter o esforço para tornar a biblioteca mais atualizada e moderna para os nossos alunos, docentes,
investigadores e utilizadores externos.
- Continuar a atualizar a base de dados e o repositório institucional digital de dissertações do ciclo de estudos de
mestrado integrado em Ciências Policiais, de monografias de licenciatura em Ciências Policiais.
Instituto Superior de Ciências Policiais e Segurança Interna
PA PSP 2016
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- Corrigir os registos bibliográficos na nova base de dados Biblionet.
- Promover formação aos alunos sobre pesquisa bibliográfica e consulta aos sistemas de recuperação de
informação.
- Continuar a atualização da base de dados da Biblioteca.
- Implementar o processo de adesão ao RCAAP – Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal.
- Dinamizar o Oficina Scientiae.
XIII
INVESTIGADORES
21. Pretende-se, ao longo do ano de 2016, incluir um maior número de investigadores integrados – doutores – no
corpo de investigadores do ICPOL-Centro de Investigação.
22. Promover instâncias de investigação de investigadores/pesquisadores estrangeiros no ICPOL-Centro de
investigação como aconteceu nos anos de 2014 e 2015.
.
Lisboa, 07 de julho de 2015
O Diretor do ICPOL – Centro de Investigação
MANUEL MONTEIRO GUEDES VALENTE
Intendente