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Secretaria Municipal de Cultura de Indaiatuba

Oficinas Culturais De 11 a 23 de maio de 2020

Jazz Infantil

Material elaborado por:

Danielle Ianes, Miriam Miranda e Priscilla Carotti

PREFEITURA MUNICIPAL DE INDAIATUBA

Orientações Gerais para a realização das Oficinas Culturais EAD:

A Secretaria Municipal de Cultura de Indaiatuba gostaria de dar as boas vindas à

todos os alunos neste novo momento das oficinas culturais.

Para um melhor aproveitamento do conteúdo ensinado iremos apresentar

algumas sugestões para esta nova modalidade de ensino.

- As atividades propostas serão compartilhadas quinzenalmente e conteúdo será

o mesmo das suas aulas presenciais.

- Todos os munícipes terão acesso aos materiais didáticos das oficinas culturais,

o conteúdo será disponibilizado no formato online através do site Cultura Online

(https://www.indaiatuba.sp.gov.br/cultura-online/), caso prefira o material

impresso o munícipe regularmente matriculado em nossas oficinas poderá retirar

a apostila em seu polo de atividades.

- Todas as atividades e conteúdos serão transmitidas através da apostila, porém

como forma de auxiliar o aprendizado serão disponibilizados vídeos

complementares de conteúdo no site do cultura online.

- Caso tenha alguma dúvida em relação à atividade proposta, ou queira

enviar um material para o professor, a secretaria de cultura estará

disponibilizando um canal via whatsapp (19 999157434) ou ligando no

telefone da secretaria de cultura (19) 3875-6144.

- Este material foi produzido pela Secretaria Municipal de Cultura para

utilização nas oficinas desta secretaria. É vedada sua reprodução integral ou

parcial para fins comerciais.

2 SECRETARIA MUNICIPAL DE CULTURA

Rua das Primaveras, 210 - Indaiatuba / SP Em caso de dúvidas enviar whatsapp para (19 999157434)

ou ligar no telefone (19) 3875-6144

https://www.indaiatuba.sp.gov.br/cultura-online/


HISTÓRIA DO JAZZ (SEGUNDA PARTE)

Esta é a íntegra da segunda parte da matéria, escrita pela jornalista e

pesquisadora de dança Marcela Benvegnu para o blog da Só Dança Brasil. Nela,

estão os links dos vídeos explicativos.

Para ver a matéria no blog, é só acessar:

https://blog.sodanca.com.br/jazz-dance-broadway-e-grandes-nomes-parte-2-3/

JAZZ DANCE: BROADWAY E GRANDES NOMES (PARTE 2/3)

Por Só Dança em 20 de dezembro de 2019

Na segunda matéria da nossa série sobre jazz dance entenda como o jazz

chegou a Broadway e também alguns ícones que criaram técnicas do gênero.

Marcela Benvegnu | [email protected]

A dança negra, especificamente o jazz, apareceu na Broadway por meio de

apresentações esporádicas, em 1883, mas só depois da estreia da primeira ópera

folclórica, Porgy and Bess, escrita por George Gershwin (1898-1937) que o gênero

passou a conquistar os nova-iorquinos e passou a ter lugar ao lado dos brancos, que

muito se interessaram em criar um swing às possibilidades coreográficas que

apontavam às características do gênero. Ah! Se você não leu a nossa primeira

matéria sobre o nascimento da história do jazz clique aqui e depois volte para este

texto. O fenômeno mais importante desta época foi à influência direta do jazz no que

se refere à música e à dança nos ambientes teatrais e musicais de Nova York. O jazz

dance proporcionou à dança americana novas perspectivas coreográficas, dentro das

quais não se pode esquecer a influência da dança clássica. A principal inovação do

período foi uma individualização do grupo de intérpretes, o que fez com

que ele perdesse seu caráter simples para adquirir uma dimensão dramática dentro

da história. Tal complexidade de funções ofereceu a eles uma maior possibilidade de




https://blog.sodanca.com.br/jazz-dance-broadway-e-grandes-nomes-parte-2-3/mailto:[email protected]://www.sodanca.com.br/blog/jazz-dance-historia-em-movimento-parte-1-3


profissionalização do ofício de coreógrafo, cuja tarefa também passou a ser de diretor

de cena.

Uma necessidade de aperfeiçoamento dos bailarinos começou a aparecer em

paralelo a este movimento; não bastava que os solistas tivessem um bom tipo físico,

mas seus critérios técnicos de dança e canto teriam que ser avaliados. Como

consequência de tal evolução, um número crescente de boas bailarinas, capazes de

se adaptar a uma dança comercial, a uma dança negra, à comédia musical e até ao

balé clássico começou a aparecer.

E foi a Broadway, que se beneficiou muito do avanço da qualidade técnica dos

intérpretes durante os anos 20, quando muitos profissionais que estavam

acostumados a coreografar trabalhos na linha da dança clássica passaram a realizar

musicais. Entre eles destacam-se: Jack Cole (1911-1974), Robert Alton (1906-1957),

Jerome Robbins (1918-1998), George Balanchine (1904-1983), Bob Fosse

(1927-1987) e muitos outros. Nesta época alguns bailarinos como Fred Astaire

(1899-1987), Marilyn Miller (1898-1936), Cyd Charisse (1922-2008), Mikhail

Baryshnikov (1948), Leslie Caron (1931), Bill “Bojangles” Robinson (1878-1949),

Clifton Webb (1889-1966) e outros, convertiam o sapateado das ruas em um

espetáculo elegante e de êxito popular.

A partir de então a Broadway passou a ser uma referência da comédia musical

durante os anos 30 e esse status veio das mãos do coreógrafo russo que renovou o

balé clássico, George Balanchine, criador de coreografias do gênero que ficaram

marcadas como On Your Toes, I Married and Angel, The Marry Widow, Where is

Charley?, Who Cares?, e outras. Vejam Who Cares? e toda influência da dança

clássica presente no musical:

https://www.youtube.com/watch?v=RhFWOPfgab0&feature=emb_logo

Porém, a verdadeira época de ouro da Broadway se deu depois dos anos 40, com

coreografias de Jack Cole, aluno de Ruth St. Denis (1879-1968), que foi o




https://www.youtube.com/watch?v=RhFWOPfgab0&feature=emb_logo


responsável pela fusão do jazz com outros tipos de rituais, como o hindu, e Agnes de

Mille (1905-1993), antiga aluna de Balanchine que coreografou Black Ritual (1940) e

obras que tiveram influências folclóricas americanas, como Rodeo (1942), Oklahoma!

(1943) e Brigadoomn (1947).

Ao estilo de Jack Cole, chamado de Pai do Jazz Dance por muitos:

https://www.youtube.com/watch?v=Ie4rVXDt4kI&feature=emb_logo

Vejam aqui o Mikhail Baryshnikov em Oklahoma!:

https://www.youtube.com/watch?time_continue=1&v=UMVjxiU4WGI&feature=emb_logo

Hanya Holm (1893-1992), uma alemã nacionalizada americana que criou trabalhos que

entraram para a história, como Kiss me Kate (1948) e My Fair Lady (1956) também se

destacou nesta década, seguida de Michael Kidd (1919-2007), que em 1945

coreografou On Stage! E de Jerome Robbins, que foi sem dúvida a grande revelação

da comédia musical nos Estados Unidos com West Side Story (1957), seu grande

marco na história do jazz dance. E quando parecia não haver mais inovações, em

1960 surgiu Bob Fosse (1927-1987), criador de Cabaret (1972), Chicago (1975), All

That Jazz (1979), e outros. Foi com ele que o jazz ganhou identidade própria.

O lendário WWS:

https://www.youtube.com/watch?time_continue=1&v=bxoC5Oyf_ss&feature=emb_logo

All That Jazz do genial Bob Fosse:

https://www.youtube.com/watch?time_continue=1&v=L2e9acreKmQ&feature=emb_logo

Nos anos seguintes, as grandes produções da Broadway passaram a competir com as

produções cinematográficas da televisão, o que fez com que o número de espetáculos

diminuísse, mas por outro lado, a televisão recuperava os bailarinos por meio dos




https://www.youtube.com/watch?v=Ie4rVXDt4kI&feature=emb_logohttps://www.youtube.com/watch?time_continue=1&v=UMVjxiU4WGI&feature=emb_logohttps://www.youtube.com/watch?time_continue=1&v=bxoC5Oyf_ss&feature=emb_logohttps://www.youtube.com/watch?time_continue=1&v=L2e9acreKmQ&feature=emb_logo


programas de variedades para acompanhar cantores. A comédia musical para a

televisão nasceu ao mesmo tempo em que o cinema deixou de ser mudo. O primeiro

filme sonoro da história do cinema foi The Jazz Singer (1927) e sua aceitação foi tão

grande que fez com que a indústria cinematográfica recuperasse atores, bailarinos,

músicos, cenógrafos e coreógrafos que atuavam nos teatros.

Cole, Alton, Robbins, Balanchine, Fosse, Kidd, Astaire, Webb, Dunham, Charisse,

Baryshnikov, Caron, Bojangles, Ginger Rogers (1911-1995) e outros, são alguns dos

nomes que atuaram tanto na indústria do cinema de Hollywood quanto nas comédias

musicais dos palcos da Broadway, e que fizeram com que nomes musicais como Cats,

Oklahoma!, Grease, West Side Story, A Chorus Line, Fame, Starlight Express, 42nd

Street, Chicago, All That Jazz, O Fantasma da Ópera, e outros se tornassem mais

populares e sonoros. Alguns destes trabalhos continuam em cartaz até hoje na

Broadway, em Nova York, sendo de muitos ganharam remontagens em todo o mundo,

especialmente no Brasil. Mas Brasil é o tema na nossa terceira e última matéria desta

série que você confere na semana que vem.

GRANDES NOMES, GRANDES TÉCNICAS

Se você acha que o jazz dance não tem técnica, tire isso da cabeça, porque assim

como a dança clássica ele tem sim e várias, que você pode escolher a melhor para o

seu corpo. Seja jazz tradicional, moderno, lírico ou mais contemporâneo, todos (veja

bem, todos) precisam de técnica para dançar.

JACK COLE (1913-1974)

Mais conhecido como “O Pai” do Jazz Dance. Começou pela dança moderna, com

Ruth Saint Dennis e Ted Shawn, e durante a era da depressão norte-americana, trocou

a dança moderna pela dança comercial, passando a fazer shows em nightclubs e

posteriormente nos musicais da Broadway. O jazz dance já era conhecido naquela

época, mas faltava técnica, e Cole foi o primeiro bailarino deste estilo a fundir as





técnicas da dança moderna aos movimentos “populares” do Jazz. A técnica Cole,

trabalha com pliés profundos, explosão dos movimentos, isolação muscular,

sincopação, deslizes em trabalho de solo, ou seja, características ainda hoje mantidas

no jazz e comuns em todas as aulas e a todas as diversas técnicas que foram

posteriormente criadas. Cole também foi pioneiro em fundir a este estilo movimentos

das danças orientais, principalmente indianas, seguindo a linha de seus professores de

dança moderna da Dennishawn School. Jack coreografou diversos musicais na

Broadway e também chegou à Hollywood, trabalhando como coreógrafo para cinema,

em películas como “Eles Preferem as Loiras”, com Marilyn Monroe.

MAT MATTOX (1921-2013)

Começou fazendo sapateado quando tinha onze anos de idade e mais tarde

começou a fazer aulas de balé clássico. Era um bailarino de grande agilidade e

executava giros com enorme rapidez e perfeição. Começou a dar aulas nos anos 50

influenciado por Jack Cole e em meados dos anos 70 se mudou para a França e lá

fundamentou sua técnica de jazz como um estilo que prezava a liberdade dos

movimentos. Ele criou exercícios numerados para trabalhar a sua técnica e até hoje

ela é difundida, nos Estados Unidos e na Europa. Estreou em Hollywood em 1944,

atuou em mais de 25 filmes, como: “There’s No Business Like Show Business”, “Till

Clouds Roll By” ao lado de Judy Garland, “The Band Wagon” com Cyd Charisse e

“Heat Wave” com Marilyn Monroe. Confiram aqui:

https://www.youtube.com/watch?time_continue=1&v=I76CXCQtqcw&feature=emb_log

o

JEROME ROBBINS (1918-1998)

Desde pequeno mostrou talento para aulas de música, dança, teatro e artes

plásticas, era considerado um artista completo pela crítica americana. Robbins foi o

coreógrafo que mais influenciou gerações da dança contemporânea e da dança




https://www.youtube.com/watch?time_continue=1&v=I76CXCQtqcw&feature=emb_logohttps://www.youtube.com/watch?time_continue=1&v=I76CXCQtqcw&feature=emb_logo


moderna nos anos 40 nos Estados Unidos. Em 1940 entrou para o corpo de baile do

American Ballet Theatre (ABT) e em 1941 se tornou solista da companhia.

Coreografou para o ABT: “Fancy Free” (1944), “Interplay” (1945), “Facsimile” (1947) e

“Summer Day” (1947). Em 1949, se juntou ao NYCB – New York City Ballet como

bailarino e diretor artístico, permanecendo nesse cargo por muitos anos. Para o

NYCB, coreografou obras que fazem parte do repertório da Cia até os dias de hoje,

como: “Jones Beach” (com George Balanchine) (1949), “The Guest” (1949), “Age of

Anxiety” (1950), “The Cage” (1951), “Ballade” (1952), “Fanfare” (1953), “Afternoon of a

Faun” (1953), “Quartet” (1954), e “The Concert” (1956).

Para a Broadway, coreografou e dirigiu muitos shows, entre eles, destacam-se:

“On the Town” (1945), “Billon Dollar Baby” (1946), “High Button Shoes” (1947), “Look

Ma I’m Dancin’” (1948), “Miss Liberty’ (1949), “Call Me Madam” (1950), “The King and

I” (1951) e “Two’s Company” (1952); Co-dirigiu: “The Pajama Game” (1954), “Peter

Pan” (1954) e “Bells are Ringing” (1956); dirigiu e coreografou: “West Side Story”

(1957), “Gypsy” (1959), “Funny Girl” (1964), e “Fiddler On the Roof” (1964). Em 1958,

Robbins deixou o New York City Ballet para dirigir sua própria companhia de dança

denominada Ballets U.S.A, para quem coreografou obras como “New York Export

Opus Jazz”. Ballets U.S.A fez sucesso nos Estados Unidos e Europa por pouco

tempo, fazendo com que Robbins voltasse a coreografar para grandes cias de dança.

Jerome Robbins é considerado o mais importante coreógrafo americano do século,

por ter obras imortalizadas no repertório de grandes companhias filmes e musicais.

BOB FOSSE (1927-1987)

Tecnicamente não era considerado um bailarino perfeito, não tinha excelente

postura, flexibilidade, tampouco destreza para giros, mas nenhum desses requisitos,

impediu que ele se tornasse um dos grandes profissionais do Jazz Dance na América.

Iniciou seus estudos sozinho, ainda na adolescência começou a trabalhar em

nightclubs, deixando que esta experiência profissional se tornasse sua única forma de

“treino” na dança. O estilo pessoal de Fosse transformou-se em sua marca registrada:




https://www.nycballet.com/


usou sua postura não-convencional como uma posição para sua dança, abandonou

os giros para fora, já que tinha maior facilidade com os giros para dentro. Criou sua

própria técnica e buscava material para suas coreografias em si mesmo, nas suas

possibilidades e no seu convívio em clubes noturnos. Bob Fosse quebrou no Jazz

Dance os tabus de que para dançar era preciso determinado físico-padrão, exímia

técnica, mostrou que toda pessoa era capaz de dançar, usando suas possibilidades

físicas e sua experiência de vida para desenvolver sua própria dança. O impacto das

inovações de Fosse. o levou a coreografar diversos musicais e filmes, como “All That

Jazz”, “Sweet Charity” e “Cabaré”, que ganhou o prêmio Tony de melhor musical, um

Emmy e um Oscar, em 1973

GUS GIORGANO (1922-2008)

Começou a dançar ainda criança, aos cinco anos de idade. Em 1963, criou sua

própria cia. de dança, com os parceiros Ronald Colton, Gary Kaplan, Mort Kessler,

Rita Rojas e Judith Scott. O foco de sua dança é a preservação da cultura indígena

americana por meio da arte do Jazz Dance, fazendo desta fusão uma maneira de

conscientizar o público de que esta dança é uma expressão artística da verdadeira

vida americana. Este estilo desenvolvido por Giordano chegou a audiências de todo o

mundo, mostrando uma dança acessível, que expressa sentimentos, confronta

problemas e analisa idéias da atualidade. Até seus 80 anos de idade supervisionou de

perto as atividades da Gus Giordano Jazz Dance Company, em Chicago, uma das

maiores cias profissionais de jazz do mundo, liderada hoje por sua filha Nan Giordano

(vale lembrar que ela já esteve no Brasil, no Congresso Internacional de Jazz Dance,

em 2013). Quando você assistir a este vídeo vai reconhecer no seu próprio corpo

vários exercícios:

https://www.youtube.com/watch?v=lzyUlj4VuZc&feature=emb_logo




https://www.youtube.com/watch?v=lzyUlj4VuZc&feature=emb_logo


LUIGI (1926-2015)

Luigi iniciava sua carreira quando sofreu um sério acidente de carro, que

deixou um lado de seu corpo paralisado e seus olhos com visão dupla. Apesar da

negativa quanto à sua recuperação por parte dos médicos, ele manteve-se

determinado e voltou à dança. Sua rotina de trabalho para sua recuperação acabou

por se transformar na primeira técnica completa para o ensino do Jazz Dance. Em

1951, começou a ensinar em Las Vegas, em 1956 abriu sua primeira escola e passou

a coreografar para peças para a Broadway. Luigi, que dentro de sua técnica

desenvolve um trabalho de consciência corporal com seus alunos, ressaltando a

importância da realização correta e da boa postura, já lecionou e levou sua técnica

para toda a América e Europa. Foi professor de Liza Minnelli, Barbara Streisand,

Bette Midler, Ann Reinking, Madonna, Patricia McBride, Christopher Walken, Jacques

D’Amboise, Alvin Ailey, Michael Bennett, Twyla Tharp, Susan Stroman, entre outros

famosos do mundo do cinema e da dança. Hoje quem mantém viva a sua técnica é

Francis Roach (que esteve no Brasil em 2017, no Congresso Internacional de Jazz

Dance).

https://www.youtube.com/watch?v=PXw8HJwzVxE&feature=emb_logo

Na próxima matéria falaremos um pouco de jazz dance no Brasil. Lembre-se

de compartilhar, curtir e, claro, se for citar o texto, dê os referidos créditos, a nossa

dança agradece.

ALONGAMENTO DA SEGUNDA QUINZENA JAZZ INFANTIL.

Começaremos com um alongamento que será explicado com descrição e fotos

a seguir e também disponibilizaremos os vídeos desse alongamento para vocês.




https://www.youtube.com/watch?v=PXw8HJwzVxE&feature=emb_logo

PREFEITURA MUNICIPAL DE INDAIATUBA Início do alongamento, reserve um espaço que vocês consigam

movimentar-se, coloque uma música de sua preferência e aproveite cada momento

do alongamento e sempre prestando atenção nas correções feitas, combinado? Cada

posição da foto a seguir vocês deverão contar até 8. Vamos lá!

Separe as pernas.

Espreguice entrelaçando os dedos e levando os braços para cima.

Leve os braço na frente do corpo.

Ainda com os dedos entrelaçados coloque os braços atrás do corpo.

Relaxe a coluna para baixo e mantenha a perna estendidas e os dedos ainda entrelaçado





Coloque as mãos nos pés. E deixem a perna estendida ainda.

Flexione os joelhos e cuidado para não deixar os joelhos caírem para dentro.

Estenda a perna novamente. Repete essa movimentação: flexiona e estende duas vezes.

Suba desenrolando a coluna

Circule os ombros quatro vezes para frente.

E quatro vezes para trás.





Agora vamos fazer um movimento circular com a cabeça, começando pelo lado.

Para cima

Para o outro lado. E para baixo.

Agora eleve os braços em uma quinta posição.

E para baixo. Faça a movimentação de como se estivesse querendo alcançar alguma coisa que está no teto de sua casa. Faça isso com o braço direito.

13

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E depois faça isso com o braço esquerdo. Alongue os braços para as laterais.

Empurre o corpo para o lado direito

Depois para o esquerdo. Repete isso duas vezes.

Alongue bem a lateral do corpo, com um braço em cima e outro embaixo

Depois para o outro lado.





Braços em primeira posição, mãos em direção ao umbigo, cotovelos em direção às laterais, como se estivessem abraçando uma bola gigante.

Leve até a quinta posição mantendo o formato de bola dos braços.

E abra os braços descendo. Repete duas vezes.

Movimento de golfinho.

Com as pernas estendidas, mergulhe para baixo com a cabeça (ela inicia a movimentação). Alonga a coluna para frente (como se virasse uma mesa).

E volta endireitando a coluna. Repete também por duas vezes esse movimento do “golfinho”.





Com as pernas estendidas, desça a coluna e tente encostar as palmas das mãos no chão. Conte até 8.

Abrace a perna direita. Conte até 8.

Com as pernas estendidas, desça a coluna e tente encostar as palmas das mãos no chão. Conte até 8.

Abrace a perna direita. Conte até 8.

Abrace a perna esquerda. Conte até 8 Volte ao centro e suba desenrolando a coluna. Lembrem-se a cabeça é a última a subir. Conte até 8 para subir.





Puxe o pé direito para trás, lembrem-se de deixar as coxas unidas. Olhe para um lugar só para conseguir equilíbrio, concentrem-se.

Caso precise de uma ajuda, coloque o braço oposto da perna estendido na frente como mostra a foto acima. Conte até 8

Estenda uma das pernas atrás e flexione a outra que está na frente, mantenham sempre os joelhos na linha do tornozelo, para não se machucarem. Como mostra a foto acima. Conte até 8.

Junte as pernas em sexta posição, coloque as mãos nos pés e conte até 8.

Suba desenrolando. Lembrando que a cabeça é sempre a última a subir!

Vamos fazer para o outro lado. Puxe a perna atrás.





Vamos fazer para o outro lado. Puxe a perna atrás.

Estenda a outra perna atrás e dobre o joelho da frente, mantenha na direção do tornozelo.

Junte em sexta posição e mãos nos pés.

Flexione (dobre as pernas).

E estenda. Suba desenrolando. Conte até 8.

E fim para nosso alongamento desta quinzena.





ALONGAMENTO DE CHÃO DO JAZZ INFANTIL.

Agora, sentadas no chão se preferir colocar uma toalha ou um colchonete caso tenham, fica ao seu critério, como melhor preferirem.

Sentadas com a coluna ereta e as pernas estendidas à frente do corpo. Como mostra a figura acima.

VAMOS INICIAR O ALONGAMENTO. PREPARADOS (AS)?

Eleve os braços passando pelas laterais até chegar à cima da cabeça

E tente alcançar os pés com as mãos empurrando a coluna para

frente.





Conte até 8, sem soltar as mãos dos pés e tentem manter os joelhos no chão.

Relaxe a coluna para baixo, segure nos calcanhares, estique os pés.

Segure o tornozelo direito com as duas mãos e eleve a perna, respeitado seu limite, lembrando-se de deixar as pontas dos pés esticadas.

Flexione a perna direita. Repita esse movimento duas vezes.

Depois, tente soltar a perna, e a mantenha esticada, não deixando as costas cair para trás. Sustente a perna contando até 4 e desça lentamente sem bater os calcanhares no chão.





Vamos fazer a mesma coisa agora com a perna esquerda. Segure a perna estendida com as duas mãos.

Flexione.

Estenda novamente. E sustente contando até 4 e desça lentamente.

Vamos fazer borboletinha. Muitos de vocês já conhecem e já fizeram e sala de aula.





Una as solas dos pés, abra bem as coxas e faça movimentos para cima e para baixo com as coxas, como se fosse a asa da borboleta batendo. Conte até 8.

Coloque a testa em direção aos pés e estenda os braços à frente. Pensem em ir alongando a coluna.

Separe as pernas em uma abertura, com cuidado e respeitando os limites. Mantenham as coxas rodadas para cima. Muito cuidado para ela não entortar e cair para frente, ok? Caso esteja acontecendo isso, feche um pouquinho a sua abertura e mantenha onde estiver confortável e que você consiga sustentá-la.

Com as duas mãos tentem alcançar o pé direito. Mantenham as costelas voltadas para cima e a ponta do outro pé esticada.





E faça o mesmo com a perna esquerda. Cuidado que a outra perna tem que se manter esticada e a coxa não pode em hipótese alguma cair para frente como já relatamos anteriormente.

Tente alongar agora a coluna para frente, estique os braços mantenha os pés em flex. e as coxas voltadas para cima. Respeite seu limite sempre.

Deite de barriga para baixo e com as mãos próximas ao corpo empurre o chão. Não se esqueçam de relaxarem os ombros.

A mesma postura mostrada de outro ângulo. Observem as pernas atrás que deverão estar esticadas e os pés também esticados.

Sentem em cima dos calcanhares com os pés esticados atrás e os braços esticados à frente, testa no chão. Conte até 8 e desenrole a coluna, como já vimos anteriormente . Fim do nosso alongamento de chão.





GRAND BATTEMENT JAZZ INFANTIL

Descrição Uma descrição rápida para vocês recordarem.

O Grand battement é um movimento em que você deverá lançar a perna esticada

de forma rápida e descer lentamente sem deixar que os calcanhares batam no chão

Abaixo irá conter as fotos e orientações sobre essa atividade proposta.

Nessa quinzena vamos realizar esse exercício deitados no chão, ok?. Confira

abaixo:

Deitados no chão, a perna direita deverá ficar esticada até a ponta dos pés e a

esquerda dobrada e apoiada no chão, os braços deverão ficar esticados na linha

dos ombros com as palmas das mãos voltadas para baixo. Sinta toda sua coluna

tocar o chão.

Vamos iniciar a movimentação.





Eleve a perna esticada e bem rapidamente. Cuidado para não deixar que o quadril saia do chão. Desça lentamente sem bater os calcanhares no chão.

Mais uma demonstração da perna elevada de forma rápida. Repita essa movimentação 4 vezes. Contando da seguinte forma: Levanta 1 desce a perna no 2, levanta 3 desce no 4 e assim até chegar no 8

Agora vamos trocar de perna. Esquerda esticada e a direita dobrada.

Lance a perna rápida e desça lentamente como já foi descrito acima.

Finalizando essa parte, faremos deitados de lado.

Deite em cima do braço esquerdo. Dobre a perna esquerda (debaixo) e rode a coxa direita a de cima, a deixem bem esticada e com ponta nos pés.

Cuidado: Não deixe o quadril cair para trás, ok? 25

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Façam isso 4 vezes, contando até 8. 1 desce 2 ... e assim por diante como explicamos acima.

Lance a perna rapidamente chegando ao seu máximo e desça lentamente. Sempre se lembrando de não bater os calcanhares no chão.

Viramos para o outro lado. E repete o mesmo movimento. Cuidado, pensem nas correções que foram descritas acima!!

Foto do movimento. Também feito na mesma contagem que já descrevemos.

Deitamos de barriga para baixo. E mantenham sempre os ossinhos da frente do quadril (crista ilíaca) no chão.

Suba a perna estendida rapidamente e desça lentamente, como nas posições anteriores.





Repita isso com a perna esquerda e sempre respeitando a contagem proposta e ensinada acima.

E suba desenrolando a coluna. A última que chega é a cabeça, ok?

Finalizamos o Grand battement.

CONTRATEMPO OU PAS DE BOURRÉE.

O contratempo como é conhecido no jazz, vamos utilizar 3 passos. Cruza o pé atrás

abre a perna da frente e pisa com a perna que estava atrás na frente.

Parece confuso? Não é não!

Vamos demonstrá-lo com fotos passo a passo e também estará disponível no vídeo

para vocês.

Vamos lá para o passo a passo do contratempo.

Por enquanto vamos pensar somente nas pernas, os braços ficarão na cintura, ok?

Preparados? Vamos fazer ele em forma de espelho para que fique mais fácil.





Coloque a perna esquerda de vocês atrás da perna direita. Como estamos mostrando na foto acima.

A perna que estava na frente abra (pise) para a lateral.

Agora a perna que você colocou atrás da primeira vez, pise com ela na frente.

Então vai ficar assim: cruza, abre e pisa.

Repita isso enquanto estiver fazendo, talvez fique mais fácil,

ou então como se estivesse “matando barata”: pisa, pisa, pisa na barata.

Sempre alternando as pernas. Por exemplo: direita, esquerda, direita.

Ou

Esquerda, direita, esquerda.

Pratique por um tempo um lado. Até fixar bem na memória e no corpo.

Agora vamos aprender o outro lado. Façam espelho novamente, ok?





Cruza a perna atrás. Abra a perna da frente para o lado.

E a perna que estava atrás (a primeira perna que cruzamos) pisa na frente.

Treinem quantas vezes for necessário, esse passo é muito utilizado no jazz.

Alguns alunos já fizeram em sala de aula.

Leiam, releiam, observem bem as figuras e se precisarem e se puderem, vejam

o vídeo de explicação no site da prefeitura na aba cultura online.

COREOGRAFIA JAZZ INFANTIL E aí? Vamos dançar? Montamos uma sequência coreográfica para vocês aprenderem e dançarem muito em casa. Vamos lá!





Primeiro passo da coreografia.

Sigam as fotos e explicações abaixo.

Lembre-se que se ficar mais fácil para vocês façam espelho, ok?

Perna direita abre e o braço direito (o da frente) empurra o ar. Mesma perna e mesmo braço. Na música o tempo é o seguinte: 1 fecha 2.

Façamos isso para o outro lado. Perna esquerda e braço esquerdo. Tempo da música: 3 fecha 4.

Alongue o braço para cima subindo na meia ponta com o pé. Tempo da música: 5.

Faça a mesma coisa com o outro braço e a outra perna. Tempo da música: 5.





Recolha os braços em junte as pernas na sexta posição e pernas flexionadas. Tempo da música: 6.

Cruze os braços na frente do rosto. Separe as pernas e suba na meia ponta. Tempo da música: 7

Abra os braços pelas laterais e vai descendo.

Até juntar novamente nessa posição da foto acima. Tempo da música: 8.

Junte as mãos fechadas e cotovelos em diagonal. Tempo da música: 1

Abra os braços mantendo a diagonal. Deixe os braços bem esticados enquanto as pernas estão fechadas. Tempo da música: 1





Feche novamente o braço.

E mude o lado do braço (fazendo o mesmo movimento). Tempo da música: 2.

Estique os braços. Tempo da música: 2

E feche-os novamente. Desça os

braços. Tempo da música: 3,4.

Coloque a perna da frente com os pés em flex e o braço ao contrário da perna da frente. Deixe as mãos bem abertas. Como mostra a figura acima, tentem reproduzi-las no corpo de vocês. Tempo da música: 5 Conseguiu?





Feche as pernas e os braços. Tempo da música: 5.

E faça a mesma coisa com a outra perna e o outro braço

Tempo da música: 6.

Neutralize a posição. Tempo da música: ainda no 6. É rapidinho.

E...

Faça um salto livre, vocês podem usar a criatividade de vocês e usar algum salto que vocês aprenderam já em sala de aula. Só cuidado para não se machucarem, ok? Tempo da música: 7,8.

Fim da coreografia.

Agora treinem bastante, junte os passos um no outro e dancem muito. O vídeo da coreografia também estará disponível para vocês, através do site da prefeitura, aba cultura online.

A música que utilizamos para criar a sequência:

Cantora: Doja Cat. Música: Say So.




de 11 a 23 de maio de 2020 jazz infant il - indaiatuba · a dança negra, especificamente o jazz,...

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