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Paulo Drumond Braga Paulo Drumond Braga D. Maria D. Maria (1521-1577) (1521-1577) Uma Infanta no Portugal de Uma Infanta no Portugal de Q Q uinhentos uinhentos Paulo Drumond Braga D. Maria (1521-1577) A infanta D. Maria (1521-1577) fruto do casamento que uniu, em 1518, D. Manuel I a Leonor de Habsburgo, foi órfã de pai desde quase o seu nascimento e viu-se separada da mãe aos dois anos de idade. Eterna solteira, devido a uma conjugação de circunstâncias, tal trouxe- -lhe alguma frustração e desilusão. Senhora de Viseu e Torres Vedras, aqui mandou reconstruir o chafariz dos Canos (1561) e terá residido no paço cuja construção fora iniciada por seu pai. Culta, rica, filha e irmã de reis, parente de alguns dos mais poderosos príncipes europeus, D. Maria centrou os seus interesses no mecenato literário e artístico, em obras de beneficência e na fundação de conventos e igrejas, mas foi, afinal, alguém muito infeliz. Colecção Linhas de Torres H1 Cenas da vida de Torres Vedras Célia Reis H2 Elites locais e Liberalismo: Torres Vedras, 1792-1878 João Manuel Rodrigues Pereira H3 O foral medieval da vila de Torres Vedras: 15 de Agosto de 1250 António Balcão Vicente [et al.] D4 O livro de acórdãos do município de Torres Vedras: 1596-1599 Carlos Margaça Veiga e Carlos Guardado da Silva H5 São Gonçalo de Lagos: Hagiografia, culto e memória: séc. XVI-XVIII Jorge Gonçalves Guimarães H6 As ideias políticas e sociais de José Félix Henriques Nogueira Vítor Neto H7 Poder e família em Torres Vedras no Antigo Regime: Espaço de actuação e formas de controlo social: 1663-1755 Maria Natália Silva H8 Os guardadores do tempo António Augusto Sales H9 O convento da Graça de Torres Vedras: a comunidade eremítica e o património Paula Correia da Silva H10 O caminho de ferro em Torres Vedras: impacto da sua chegada Venerando Aspra de Matos H11 A princesa na sombra: D. Maria Francisca Benedita: 1746-1829 Paulo Drumond Braga H12 As Linhas de Torres Vedras: construção e impactos locais André Filipe Vítor Melícias H13 Torres Vedras Antiga e Medieval Carlos Guardado da Silva H14 Torres Vedras no reinado de Filipe II: crime, castigo e perdão Paulo Drumond Braga H15 A importância económica e social do cooperativismo: Adegas Cooperativas de Torres Vedras Palmira Cipriano Lopes H16 As Linhas de Torres Vedras: Invasão e resistência Cristina Clímaco H17 D. Maria: 1521-1577: uma infanta no Portugal de Quinhentos Paulo Drumond Braga ISBN 978-989-689-244-9 17 17 Linhas de Torres Vedras é uma colectânea de textos sobre o Município de Torres Vedras ou produzidos por autores torrienses. São textos de temática diversificada, do âmbito da História (H), das Ciências Sociais e Humanas (S) da Literatura (L), da Arte (A) e Documentos (D), mas que contêm um traço comum: o de contribuírem para o nosso auto-conhecimento, para nos compreendermos melhor a nós próprios, o nosso passado, o nosso presente, desbravando caminhos do nosso futuro comum. Enfim, sinal da confiança nos investigadores torrienses, na criatividade dos nossos conterrâneos, como contributo para a afirmação da nossa identidade, partilhando resultados de investigações cientificamente conduzidas, leituras de realidades, perspectivas de desenvolvimento. Solidariamente, a Câmara Municipal de Torres Vedras comunga dos generosos contributos dos cidadãos torrienses. Frente ao futuro, com uma enorme paixão de viver a nossa terra! D,MARIA(13-11-2012).indd 1 D,MARIA(13-11-2012).indd 1 16-11-2012 13:02:00 16-11-2012 13:02:00

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Paulo Drumond BragaPaulo Drumond Braga

D. Maria D. Maria (1521-1577)(1521-1577)Uma Infanta no Portugal de Uma Infanta no Portugal de QQuinhentosuinhentos

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A infanta D. Maria (1521-1577)

fruto do casamento que uniu, em 1518,

D. Manuel I a Leonor de Habsburgo, foi

órfã de pai desde quase o seu nascimento

e viu-se separada da mãe aos dois anos

de idade. Eterna solteira, devido a uma

conjugação de circunstâncias, tal trouxe-

-lhe alguma frustração e desilusão. Senhora

de Viseu e Torres Vedras, aqui mandou

reconstruir o chafariz dos Canos (1561) e

terá residido no paço cuja construção fora

iniciada por seu pai. Culta, rica, fi lha e irmã

de reis, parente de alguns dos mais poderosos

príncipes europeus, D. Maria centrou os seus

interesses no mecenato literário e artístico,

em obras de benefi cência e na fundação de

conventos e igrejas, mas foi, afi nal, alguém

muito infeliz.

Colecção Linhas de Torres

H1 Cenas da vida de Torres VedrasCélia ReisH2 Elites locais e Liberalismo: Torres Vedras, 1792-1878João Manuel Rodrigues PereiraH3 O foral medieval da vila de Torres Vedras: 15 de Agosto de 1250António Balcão Vicente [et al.] D4 O livro de acórdãos do município de Torres Vedras: 1596-1599Carlos Margaça Veiga e Carlos Guardado da SilvaH5 São Gonçalo de Lagos: Hagiografi a, culto e memória: séc. XVI-XVIIIJorge Gonçalves GuimarãesH6 As ideias políticas e sociais de José Félix Henriques NogueiraVítor NetoH7 Poder e família em Torres Vedras no Antigo Regime: Espaço de actuação e formas de controlo social: 1663-1755Maria Natália SilvaH8 Os guardadores do tempoAntónio Augusto SalesH9 O convento da Graça de Torres Vedras: a comunidade eremítica e o património Paula Correia da SilvaH10 O caminho de ferro em Torres Vedras: impacto da sua chegadaVenerando Aspra de MatosH11 A princesa na sombra: D. Maria Francisca Benedita: 1746-1829Paulo Drumond BragaH12 As Linhas de Torres Vedras: construção e impactos locaisAndré Filipe Vítor MelíciasH13 Torres Vedras Antiga e MedievalCarlos Guardado da SilvaH14 Torres Vedras no reinado de Filipe II: crime, castigo e perdãoPaulo Drumond BragaH15 A importância económica e social do cooperativismo: Adegas Cooperativas de Torres VedrasPalmira Cipriano LopesH16 As Linhas de Torres Vedras: Invasão e resistênciaCristina ClímacoH17 D. Maria: 1521-1577: uma infanta no Portugal de QuinhentosPaulo Drumond Braga

ISBN 978-989-689-244-9

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Linhas de Torres Vedras é uma colectânea de textos sobre o Município de Torres Vedras ou produzidos por autores torrienses. São textos de temática diversifi cada, do âmbito da História (H), das Ciências Sociais e Humanas (S) da Literatura (L), da Arte (A) e Documentos (D), mas que contêm um traço comum: o de contribuíre m para o nosso auto-conhecimento, para nos compreendermos melhor a nós próprios, o nosso passado, o nosso presente, desbravando caminhos do nosso futuro comum. Enfi m, sinal da confi ança nos investigadores torrienses, na criatividade dos nossos conterrâneos, como contributo para a afi rmação da nossa identidade, partilhando resultados de investigações cientifi camente conduzidas, leituras de realidades, perspectivas de desenvolvimento. Solidariamente, a Câmara Municipal de Torres Vedras comunga dos generosos contributos dos cidadãos torrienses. Frente ao futuro, com uma enorme paixão de viver a nossa terra!

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