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DCI Sexta-feira, 29 de agosto de 2014 | LE G A L C19 DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXA SEMESTRES FINDOS EM 30 DE JUNHO Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma DEMONSTRAÇÃO DAS MUTAÇÕES NO PATRIMÔNIO LÍQUIDO EM 30 DE JUNHO Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO SEMESTRES FINDOS EM 30 DE JUNHO Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma BALANÇO PATRIMONIAL EM 30 DE JUNHO - Em milhares de reais ATIVO Nota 2014 2013 Circulante 731.499 819.921 Disponibilidades 336 211 Aplicações interfinanceiras de liquidez 4 1.112 1.876 Aplicações no mercado aberto 749 1.648 Aplicações em depósitos interfinanceiros 363 228 Títulos e valores mobiliários e instrumentos financeiros derivativos 184.934 251.317 Carteira própria 5 184.163 251.317 Instrumentos financeiros derivativos 6 771 - Relações interfinanceiras 5.880 3.015 Pagamentos e recebimentos a Liquidar 12 - Créditos Vinculados - Depósitos no Banco Central 75 84 Correspondentes 5.793 2.931 Operações de crédito 7 510.014 506.342 Operações de crédito - setor privado 522.712 520.193 Provisão para créditos de liquidação duvidosa (12.698) (13.851) Operações de arrendamento mercantil 7 267 1.558 Arrendamentos a receber - setor privado 50.542 43.949 Rendas a apropriar de arrendamentos mercantil (49.621) (41.997) Provisão para créditos de arrendamento mercantil de liquidação duvidosa (654) (394) Outros créditos 13.535 35.243 Diversos 8 13.577 35.306 Provisão para outros créditos de liquidação duvidosa 7 (42) (63) Outros valores e bens 9 15.421 20.359 Outros valores e bens 2.613 7.212 (Provisões para desvalorizações) (482) (202) Despesas antecipadas 13.290 13.349 Realizável a longo prazo 837.136 788.268 Títulos e valores mobiliários 56.458 17.020 Carteira própria 5 56.458 17.020 Operações de crédito 7 728.458 739.213 Operações de crédito - setor privado 749.250 764.787 Provisão para créditos de liquidação duvidosa (20.792) (25.574) Operações de arrendamento mercantil 7 (1.929) (763) Arrendamentos a receber - setor privado 96.111 72.760 Rendas a apropriar de arrendamentos mercantil (96.111) (72.760) Provisão para operações de arrendamento de liquidação duvidosa (1.929) (763) Outros créditos 44.291 15.184 Rendas a Receber 1.786 - Diversos 8 42.678 15.264 Provisão para outros créditos de liquidação duvidosa 7 (173) (80) Outros valores e bens 9 9.858 17.614 Despesas antecipadas 9.858 17.614 Permanente 272.629 233.796 Investimentos 95.425 91.926 Participações em coligadas e controladas no país 10 95.424 91.925 Outros investimentos 1 1 Imobilizado 792 801 Outras imobilizações de uso 1.992 1.806 Depreciação acumulada (1.200) (1.005) Imobilizado de arrendamento 11 173.932 139.594 Bens arrendados 214.311 168.097 Depreciação acumulada (40.379) (28.503) Intangível 2.480 1.475 Ativos intangíveis 3.706 2.272 Amortização acumulada (1.226) (797) Total do Ativo 1.841.264 1.841.985 As notas explicativas da administração são parte integrante das demonstrações financeiras. NOTAS EXPLICATIVAS DA ADMINISTRAÇÃO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS EM 30 DE JUNHO DE 2014 - Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma RELATÓRIO DA ADMINISTRAÇÃO continua... Ajustes de Capital Reserva de Lucros avaliação Lucros Notas social Legal Estatutárias patrimonial acumulados Total Saldos em 31 de dezembro de 2012 210.000 17.100 129.743 - - 356.843 Aumento de capital 18 (a) 4.165 - - - - 4.165 Distribuição de juros sobre capital próprio 18 (c) - - - - (8.500) (8.500) Lucro líquido do semestre - - - - 28.879 28.879 Destinação para reserva legal 18 (b) - 1.444 - - (1.444) - Destinação para reservas estatutárias 18 (b) - - 18.935 - (18.935) - Ajustes de avaliação patrimonial - - - (5) - (5) Saldos em 30 de junho de 2013 214.165 18.544 148.678 (5) - 381.382 Saldos em 31 de dezembro de 2013 214.165 20.582 155.076 - - 389.823 Distribuição de dividendos - - (14.593) - - (14.593) Distribuição de juros sobre capital próprio 18 (c) - - - - (9.300) (9.300) Lucro líquido do semestre - - - - 32.719 32.719 Destinação para reserva legal 18 (b) - 1.636 - - (1.636) - Destinação para reservas estatutárias 18 (b) - - 21.783 - (21.783) - Ajustes de avaliação patrimonial - - - (167) - (167) Saldos em 30 de junho de 2014 214.165 22.218 162.266 (167) - 398.482 As notas explicativas da administração são parte integrante das demonstrações financeiras. 1 Contexto operacional O Banco Rodobens S.A. (“Banco Rodobens”) é uma Companhia de capital fechado, controlada pela GV Holding S.A., holding das Empresas Rodobens que atua nos setores de serviços financeiros, varejo automotivo e imobiliário. Na forma de banco comercial é autorizado a operar com captação de depósito a vista, carteiras de crédito, investimento, financiamento comercial e arrendamento mercantil. Com foco no segmento de financiamento de veículos, tem como principais produtos o CDC, linhas de repasse do programa Finame, Leasing Financeiro e Operacional, Empréstimos para pessoas jurídicas, através de Capital de Giro com garantia real e Desconto de Recebíveis e pessoas físicas com Crédito Pessoal com garantias de imóveis e veículos e Consignado para o setor privado. Seu principal canal de distribuição é a rede própria de concessionárias, sendo 32 de caminhões e ônibus da marca Mercedes Benz, 23 de automóveis das marcas, Toyota, Mercedes, Hyndai, CDJ Importados e Volkswagen e 6 de máquinas agrícolas da New Holland. Com atuação conservadora, a política de concessão de crédito prioriza as operações de varejo, caracterizadas por sua baixa concentração de risco e em sua totalidade amparada por garantia real. A emissão dessas demonstrações financeiras foi autorizada pela Administração em 29 de agosto de 2014. 2 Apresentação das demonstrações financeiras e principais políticas contábeis As demonstrações financeiras foram preparadas de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil e normas do Conselho Monetário Nacional - CMN e demais normas do Banco Central do Brasil - BACEN, consubstanciadas no Plano Contábil das Instituições do Sistema Financeiro – COSIF, e com as diretrizes contábeis emanadas da Lei nº 6.404/76 e as alterações introduzidas pela Lei nº 11.638/07 e pela Lei nº 11.941/09. As demonstrações financeiras incluem estimativas e premissas, como a mensuração de provisões para perdas com operações de crédito, provisão para contingências, outras provisões e os resultados efetivos podem ser diferentes daquelas estimativas e premissas. Dentre essas práticas destacam-se as seguintes: (a) Apuração do resultado As receitas e despesas são apropriadas pelo regime de competência, observando-se o critério “pro rata” dia para aquelas de natureza financeira. As receitas de arrendamento mercantil dos tipos financeiro e operacional são registradas quando da exigibilidade das contraprestações, conforme determinado pela Portaria MF – 140/84, ajustadas pelo valor presente do fluxo futuro das respectivas operações, no caso das operações do tipo financeiro, conforme determinado pela Circular nº 1.429/89 do BACEN. (b) Caixa e equivalentes de caixa Caixa e equivalentes de caixa são representados por disponibilidades em moeda nacional, aplicações interfinanceiras de liquidez e títulos e valores mobiliários – livres, cujo vencimento das operações na data da efetiva aplicação seja igual ou inferior a 90 dias e apresentem risco insignificante de mudança de valor justo, que são utilizados pelo Banco para gerenciamento de seus compromissos de curto prazo. (c) Aplicações interfinanceiras de liquidez As aplicações interfinanceiras de liquidez são registradas pelo valor de aplicação, acrescido dos rendimentos auferidos até a data dos balanços, calculados "pro rata" dia, com base na variação do indexador e na taxa de juros pactuados. (d) Títulos e valores mobiliários – Carteira própria De acordo com a Circular do BACEN nº 3.068/2001, os títulos e valores mobiliários são classificados de acordo com a intenção da administração em três categorias específicas: Negociação: classificam-se nesta categoria aqueles títulos e valores mobiliários adquiridos com o propósito de serem ativa e frequentemente negociados. Por isso, são apresentados no ativo circulante, independentemente do seu prazo de vencimento. São ajustados pelo valor de mercado em contrapartida ao resultado do período; Disponíveis para venda: classificam-se nesta categoria aqueles títulos e valores mobiliários que podem ser negociados, porém não são adquiridos com o propósito de serem frequentemente negociados ou de serem mantidos até o seu vencimento. Os rendimentos intrínsecos (“accrual”) são reconhecidos na demonstração de resultado e as variações no valor de mercado ainda não realizados em contrapartida a conta destacada do patrimônio líquido, líquido dos efeitos tributários; Mantidos até o vencimento: nesta categoria são classificados aqueles títulos e valores mobiliários para os quais o banco tem a intenção e capacidade financeira de mantê-los em carteira até seu vencimento. São contabilizados ao custo de aquisição, acrescidos dos rendimentos intrínsecos. A reavaliação quanto à classificação dos títulos e valores mobiliários é efetuada por ocasião da elaboração dos balanços semestrais, levando em conta a intenção e a capacidade financeira, observado os procedimentos estabelecidos pela Circular do BACEN nº3.068/2001. A classificação, composição e segmentação dos títulos e valores mobiliários estão apresentadas na Nota 5. (e) Instrumentos financeiros derivativos De acordo com a Circular nº 3.082/2002 e regulamentações posteriores, os instrumentos financeiros derivativos são classificados na data de sua aquisição de acordo com a intenção da administração para fins ou não de proteção (“hedge”). Por não adotar os critérios de hedge contábil estabelecidos pelo Banco Central do Brasil as operações de instrumentos financeiros derivativos efetuados pelo Banco são contabilizadas pelo valor de mercado com as valorizações e desvalorizações reconhecidas diretamente no resultado do semestre. Adicionalmente, quando o instrumento financeiro derivativo é contratado em negociação associada à operação de captação ou aplicação de recursos, a valorização ou desvalorização decorrente de ajuste a valor de mercado pode ser desconsiderada, conforme previsto na Circular nº 3.150/2002 do BACEN, desde que observada condições específicas. As posições desses instrumentos financeiros têm seus valores referenciais registrados em contas de compensação e os valores a receber e a pagar, referentes às operações de swap, são registrados em contas patrimoniais (nota 6). O Banco participa de operações envolvendo instrumentos financeiros derivativos que se destinam às necessidades próprias, a fim de reduzir sua exposição a riscos de mercado, de moeda e de juros. O Banco administra os riscos por meio de políticas de controles, estabelecimento de estratégias operacionais, determinação de limites e diversas técnicas de acompanhamento das posições. O Banco também efetua operações envolvendo instrumentos financeiros derivativos que se destinam a clientes, associadas a operações de captação ou aplicação de recursos, de acordo com os termos da Circular do BACEN nº 3.150/02. (f) Demais ativos circulante e realizável a longo prazo Demonstrados pelos valores de custo, incluindo, quando aplicável, os rendimentos e variações monetárias (em base “pro rata” dia) e cambiais incorridos. Quando aplicável, foram constituídas provisões para ajuste ao valor justo. (g) Ativo permanente Demonstrado ao custo de aquisição, combinado com os seguintes aspectos: Participação em empresas coligadas e controladas, avaliada pelo método de equivalência patrimonial (Nota 10). Depreciação do imobilizado, pelo método linear, à taxas anuais entre 10% e 20%. Amortização do diferido remanescente, pelo método linear, à taxas anuais entre 10% e 20%. Depreciação do imobilizado de arrendamento mercantil financeiro (Nota 7 (f)) é calculada à taxa anual de 20% e quando aplicável, de forma acelerada e seguindo determinação da Portaria MF nº 140/84 com redução de 30% da vida útil. Consequentemente, a instituição, visando atender ao regime de competência, constituiu no semestre findo em 30 de junho de 2014 insuficiência de depreciação, no montante de R$ 757 (2013 – insuficiência de depreciação de R$ 5.527) classificada na demonstração de resultado no grupo Operações de Arrendamento Mercantil, equivalente ao ajuste efetivo do valor presente dos fluxos da carteira de arrendamento mercantil financeiro, com base nas taxas implícitas de retorno de cada operação, conforme Circular nº 1.429/89 do BACEN. Depreciação do imobilizado de arrendamento mercantil operacional pelo prazo contratual e baseada no valor estimado de venda dos bens no final do contrato. (h) Passivos circulante e exigível a longo prazo Demonstrados por valores conhecidos ou calculáveis, incluindo, quando aplicável, os encargos (em base “pro rata” dia) e cambiais incorridos. (i) Imposto de renda e contribuição social A provisão para imposto de renda foi calculada pela alíquota de 15% do lucro tributável, acrescida do adicional de 10% sobre o lucro anual excedente a R$ 240. A provisão para contribuição social é constituída pela alíquota de 15%. Os créditos tributários por adições temporárias foram constituídos, de acordo com as alíquotas vigentes, considerando as suas perspectivas de recuperação, e estão registrados no ativo realizável a longo prazo. (j) Ativos e passivos contingentes e obrigações legais (fiscais e previdenciárias) O reconhecimento, a mensuração e a divulgação dos ativos e passivos contingentes e obrigações legais são efetuados de acordo com a Resolução do CMN nº 3.823/09, que aprovou o Pronunciamento Contábil (CPC 25) e a Carta Circular nº 3.429/10, da seguinte forma: Ativos contingentes - não são reconhecidos, exceto quando da existência de evidências que assegurem elevado grau de confiabilidade de realização, usualmente representado pelo trânsito em julgado da ação e pela confirmação da capacidade de sua recuperação por recebimento ou compensação com outro exigível. •· Contingências passivas - são reconhecidas nas demonstrações financeiras quando, baseado na opinião de assessores jurídicos e da administração, for considerado provável o risco de perda de uma ação judicial ou administrativa, com uma provável saída de recursos para a liquidação das obrigações e quando os montantes envolvidos forem mensuráveis com suficiente segurança, enquanto aqueles classificados como perda remota não requerem provisão ou divulgação. Causas classificadas como perda possível são apenas divulgadas. Obrigações legais (fiscais e previdenciárias) - referem-se às demandas judiciais, onde estão sendo contestadas a legalidade e a constitucionalidade de tributos e contribuições. O montante discutido é quantificado, integralmente provisionado e atualizado mensalmente. (k) Impairment O registro contábil de um ativo deve evidenciar eventos ou mudanças nas circunstâncias econômicas, operacionais ou tecnológicas, que possam indicar deterioração ou perda de seu valor recuperável. Quando tais evidências são identificadas e o valor contábil líquido excede o valor recuperável, é constituída uma provisão, ajustando o valor contábil líquido. Essas provisões são reconhecidas no resultado do período. A instituição efetua periodicamente a avaliação dos bens sujeitos aos testes de impairment. (l) Operações de crédito, arrendamento mercantil e outros créditos e a provisão para créditos de liquidação duvidosa As operações de crédito, arrendamento mercantil e outros créditos são classificados de acordo com o julgamento da Administração quanto ao nível de risco, levando em consideração a conjuntura econômica, a experiência passada e os riscos específicos em relação à operação, aos devedores e garantias, observando os parâmetros estabelecidos pela Resolução nº 2.682/99, do CMN, que requer a análise periódica da carteira e sua classificação em nove níveis distintos, sendo “AA” (risco mínimo) e “H” (risco máximo) de perda. As rendas das operações de crédito, arrendamento mercantil e de outros créditos vencidas há mais de 59 dias, independentemente do nível de risco, somente são reconhecidas como receita, quando efetivamente recebidas. As operações classificadas como nível “H” permanecem nessa classificação por 6 meses, quando então são baixadas contra a provisão existente e controladas em contas de compensação, não mais figurando no balanço patrimonial. As operações renegociadas são mantidas, no mínimo, no mesmo nível em que estavam classificadas. As renegociações de operações de crédito, arrendamento mercantil e outros créditos que já haviam sido baixadas contra a provisão e que estavam em contas de compensação são classificadas como nível “H”. A provisão para créditos de liquidação duvidosa é fundamentada na análise das operações efetuada pela administração para concluir quanto ao valor necessário para cobrir a carteira de crédito, arrendamento mercantil e outros créditos de liquidação duvidosa, e leva em conta a conjuntura econômica, a experiência passada e os riscos específicos da carteira, bem como as diretrizes do BACEN. A composição da referida provisão está apresentada na nota 7 (d). 3 Caixa e equivalentes de caixa O caixa e equivalente de caixa apresentado nas demonstrações dos fluxos de caixa está constituído por: 2014 2013 Disponibilidades 336 211 Aplicações mercado aberto 749 1.648 1.085 1.859 4 Aplicações interfinanceiras de liquidez Efetuada em condições e taxas compatíveis com as médias praticadas com terceiros, vigentes nas datas das operações até 3 meses e estão assim representadas: 2014 2013 Aplicações mercado aberto 749 1.648 Depósitos interfinanceiros 363 228 1.112 1.876 5 Títulos e valores mobiliários Banco Descrição Vecto. Valor de mercado Valor de Curva 2014 2013 2014 2013 Bradesco (i) Cotas Fundo Multimercado Sem vecto. 1.946 12.344 1.946 12.344 BTG Pactual (i) Cotas Fundo Multimercado Sem vecto. 7.243 116.735 7.243 116.735 Santander (i) Cotas Fundo Multimercado Sem vecto. 174.974 89.396 174.974 89.396 BNDES (i) Cotas Fundo Desenvolvimento Social 01/12/2020 199 97 199 97 BNDES (i) Cotas Fundo Desenvolvimento Social 03/12/2020 111 107 111 107 BNDES (i) Cotas Fundo Desenvolvimento Social 30/12/2020 114 110 114 110 Tesouro Nacional Letras Financeiras Tesouro 07/09/2015 18.326 - 18.330 - Tesouro Nacional Letras Financeiras Tesouro 01/03/2018 37.708 - 37.699 - Títulos para Negociação 240.621 218.789 240.616 218.789 Tesouro Nacional Letras Financeiras Tesouro 07/09/2015 - 49.548 - 49.553 Títulos Disponíveis para Venda - 49.548 - 49.553 Total - Títulos e Valores Mobiliários 240.621 268.337 240.616 268.342 (i) O Banco Rodobens não é cotista exclusivo desses Fundos. Os títulos públicos são contabilizados pelo custo de aquisição, acrescidos diariamente dos rendimentos incorridos (“curva”) até a data do balanço, ajustados ao valor de mercado, e são atualizados pelas informações divulgadas nos boletins publicados pela ANBIMA. Os títulos privados estão custodiados na CETIP S.A. – Mercados organizados e os títulos públicos no Sistema Especial de Liquidação e Custódia (Selic). Não ocorreu reclassificação de títulos entre categorias durante o semestre. 6 Instrumentos financeiros derivativos As operações de swap contratadas em negociação associadas à operação de captação de recursos em CDI estão registradas pelos valores atualizados, conforme a variação incorrida dos respectivos indexadores (“curva”), e não são avaliadas pelo valor de mercado, conforme facultado pela Circular nº 3.150/2002 do BACEN, cujos saldos estão demonstrados a seguir: Valor Banco Diferencial a referencial Rodobens Contraparte receber (pagar) Vencimento Indexador CDI x Pré 2014 26.350 (28.628) 28.514 (114) 19/12/2014 47.650 (51.882) 51.702 (180) 27/11/2014 50.000 (50.163) 50.134 (29) 20/06/2016 100.000 (122.004) 122.435 431 28/07/2014 40.067 (44.833) 45.173 340 23/02/2015 264.067 (297.510) 297.958 448 Valor Banco Diferencial a referencial Rodobens Contraparte receber (pagar) Vencimento Indexador CDI x Pré 2013 70.000 (77.982) 77.815 (167) 24/07/2013 45.000 (49.136) 48.913 (223) 22/10/2013 50.000 (54.930) 54.404 (526) 18/06/2014 100.000 (112.419) 111.309 (1.110) 28/07/2014 40.067 (41.168) 41.011 (157) 23/02/2015 305.067 (335.635) 333.452 (2.183) 7 Operações de crédito e arrendamento mercantil (a) Composição e concentração da carteira por operações Serviços Pessoa Descrição Indústria Comércio Rural Habitação (*) física 2014 2013 Empréstimos e títulos descontados 7.146 6.974 - - 20.428 30.128 64.676 42.760 Financiamentos 47.290 278.082 8.458 34 414.917 423.677 1.172.458 1.242.220 Financ. infraestrutura de desenvolvimento - - - 34.829 - - 34.829 - Arrend. mercantil financeiro (Nota 7 (f)) 16 75 - - 28 - 119 898 Arrend. mercantil operacional (Nota 7 (d.ii)) 22.883 6.205 899 - 83.433 32.911 146.331 115.831 Outros créditos (Nota 8) - 170 - - 2.167 538 2.875 2.650 77.335 291.506 9.357 34.863 520.973 487.254 1.421.288 1.404.359 (*) O saldo de serviços é composto, substancialmente, por empresas que atuam no setor de transportes. (b) Composição da carteira de operações por vencimento Vencidas Até 1 De 1 a 3 De 3 a 6 De 6 a 12 De 1 a 3 Acima a partir Descrição mês meses meses meses Anos de 3 anos de 15 dias Total Empréstimos e títulos descontados 3.407 8.244 6.319 11.763 25.472 8.768 703 64.676 Financiamentos 52.351 86.670 126.263 227.695 535.387 129.864 14.228 1.172.458 Financ. infraestrutura de desenvolvimento - - - - 34.829 - - 34.829 Arrend. mercantil financeiro (Nota 7 (f)) 7 11 4 - - - 97 119 Arrend. mercantil operacional (Nota 7 (dii)) 5.241 7.972 13.503 23.710 68.738 26.558 609 146.331 Outros créditos (Nota 8) 74 96 82 438 1.419 614 152 2.875 Total 2014 61.080 102.993 146.171 263.606 665.845 165.804 15.789 1.421.288 Total 2013 62.360 98.584 150.439 253.763 639.856 182.816 16.541 1.404.359 (c) Concentração do risco de crédito 2014 2013 Descrição Valor % s/ carteira Valor % s/ carteira Principal devedor 16.383 1,15 14.088 1,00 10 maiores devedores 96.950 6,82 79.648 5,67 20 maiores devedores 141.358 9,95 118.974 8,47 50 maiores devedores 224.995 15,83 188.996 13,46 (d) Composição da carteira por nível de risco (d.i) Carteira de crédito e arrendamento mercantil financeiro 2014 2013 Vencidas a Vencidas a Nível Provisão Operações partir de Provisão Operações partir de Provisão de risco % a Vencer 15 dias constituída a Vencer 15 dias constituída AA 0 344.646 - - 3.393 - - A 0,5 798.503 416 3.995 1.141.738 519 5.712 B 1 27.890 907 288 29.428 1.570 310 C 3 44.915 2.445 1.421 48.916 2.552 1.544 D 10 17.406 1.879 1.929 16.477 1.770 1.825 E 30 6.390 1.253 2.293 7.747 1.206 2.686 F 50 4.616 1.231 2.924 5.482 1.484 3.483 G 70 3.823 1.201 3.517 5.756 1.365 4.986 H 100 11.588 5.848 17.435 13.318 5.807 19.125 1.259.777 15.180 33.802 1.272.255 16.273 39.669 (d.ii) Carteira de arrendamento mercantil operacional 2014 2013 Vencidas a Vencidas a Nível Provisão Operações partir de Provisão Operações partir de Provisão de risco % a Vencer 15 dias constituída a Vencer 15 dias constituída AA - 56.299 - - 17.675 - - A 0,5 78.609 - 393 91.855 - 459 B 1 1.610 7 16 2.910 36 29 C 3 5.751 157 177 1.515 37 47 D 10 1.591 73 166 1.210 94 130 E 30 231 17 74 145 9 46 F 50 253 24 138 - - - G 70 556 64 434 - - - H 100 822 267 1.088 253 92 345 145.722 609 2.486 115.563 268 1.056 (e) Movimentação da provisão para créditos de liquidação duvidosa. A provisão para créditos de liquidação duvidosa apresentou as seguintes movimentações: 2014 2013 Saldo no início do semestre 40.636 41.666 Constituição líquida das reversões no semestre 14.516 16.099 Créditos baixados para prejuízo (18.864) (17.040) Saldo no fim do semestre 36.288 40.725 No semestre foram recuperados créditos baixados como prejuízo no valor de R$ 3.559 (2013 - R$ 3.687), cujo valor está registrado em “Receita da intermediação financeira – Operações de crédito” no resultado do semestre. (f) Arrendamento mercantil Financeiro 2014 2013 Arrendamentos financeiros a receber 134 832 Rendas a apropriar de arrendamento financeiro a receber (121) (758) Bens arrendados 7.032 12.707 Depreciação acumulada de bens (7.023) (12.419) Superveniência de depreciação 2.532 5.521 Credores por antecipação de valor residual (Nota 16) (2.435) (4.985) Valor presente dos contratos de arrendamento mercantil financeiro 119 898 Operacional 2014 2013 Arrendamentos operacionais a receber 146.331 115.831 Rendas a apropriar de arrendamento operacional a receber (145.416) (113.954) Bens arrendados 207.281 155.390 Provisão para perdas de bens (82) (45) Depreciação acumulada de bens (35.807) (21.635) Valor dos contratos de arrendamento mercantil operacional 172.307 135.587 8 Outros créditos - diversos Descrição 2014 2013 Créditos tributários (Nota 8 (a.i)) 37.191 32.024 Devedores por depósitos em garantia 1.881 417 Títulos e créditos a receber (Nota 7 (a)) 2.875 2.650 Impostos e contribuições a compensar 8.310 12.346 Valor a receber sociedade ligada 4.285 1.564 Outros 1.714 1.569 56.255 50.570 Circulante (13.577) (35.306) Realizável a longo prazo 42.678 15.264 (a.i) Composição dos créditos tributários 2014 2013 Créditos tributários - adições temporárias - PCLD 14.516 16.278 Créditos tributários - adições temporárias – diferimento de receitas 531 3.508 Créditos tributários - adições temporárias – perdas de créditos 18.530 11.103 Créditos tributários - adições temporárias – outras 3.614 1.135 37.191 32.024 (a.ii) Movimentação dos créditos tributários 2014 2013 Saldo no início do semestre 35.598 28.306 Baixas Diferenças temporárias - PCLD (7.545) (6.816) Diferenças temporárias – diferimento de receitas (231) (319) Diferenças temporárias – perdas de créditos (4.346) (2.930) Diferenças temporárias – outros (1.196) (389) Adições Diferenças temporárias - PCLD 5.806 6.440 Diferenças temporárias – diferimento de receitas 43 6.816 Diferenças temporárias – perdas de créditos 7.545 793 Diferenças temporárias - outras 1.517 123 Saldo no final do semestre 37.191 32.024 Nota 2014 2013 Receitas da intermediação financeira 123.962 129.336 Operações de crédito 75.082 84.920 Operações de arrendamento mercantil 34.407 35.053 Resultado de títulos e valores mobiliários 12.482 9.388 Resultado com instrumentos financeiros derivativos 1.991 (25) Despesas da intermediação financeira (79.466) (87.326) Operações de captações no mercado (33.569) (28.919) Operações de empréstimos e repasses (7.688) (16.213) Operações de arrendamento mercantil (23.693) (26.095) Provisão para créditos de liquidação duvidosa 7 (e) (14.516) (16.099) Resultado bruto da intermediação financeira 44.496 42.010 Outras receitas (despesas) operacionais (3.981) (8.629) Receita de prestação de serviços 4.679 2.596 Despesas de pessoal (3.798) (5.622) Outras despesas administrativas 20 (b) (9.787) (10.536) Despesas tributárias (3.411) (3.428) Resultado de participação em coligada e controlada 10 17.121 17.418 Outras receitas operacionais 20 (a) 6.359 7.906 Outras despesas operacionais 20 (c) (15.144) (16.963) Resultado operacional 40.515 33.381 Resultado não operacional 54 - Resultado antes da tributação sobre o lucro e participações 40.569 33.381 Imposto de renda e contribuição social 11 (5.043) (2.968) Provisão para imposto de renda (4.143) (4.174) Provisão para contribuição social (2.493) (2.511) Ativo fiscal diferido 1.593 3.717 Participações no lucro (2.807) (1.534) Lucro líquido do semestre 32.719 28.879 Juros sobre o capital próprio (9.300) (8.500) Número de ações (em milhares) 214.165 214.165 Lucro por ação (R$ 1,00) 0,153 0,135 As notas explicativas da administração são parte integrante das demonstrações financeiras. 2014 2013 Atividades operacionais Lucro líquido ajustado 46.092 42.668 Lucro líquido do exercício 32.719 28.879 Ajuste ao lucro líquido: 13.373 13.789 Resultado de participação em coligadas e controladas (17.121) (17.418) Depreciações e amortizações 12.841 10.494 Insuficiência de depreciação 757 5.527 Provisão para créditos de liquidação duvidosa 14.516 16.099 Provisão de passivos contingentes 214 226 Provisão para perdas em outros valores e bens 16 (445) Provisão para perdas de bens arrendados de leasing operacional 14 (50) Imposto de renda e contribuição social diferidos (1.638) (3.953) Ajuste de provisões de despesas de bens arrendados de leasing operacional 238 900 Resultado de exercícios futuros - diferimento de renda de equalização de taxas (578) (401) Diferimento das despesas de intermediação de negócios 4.137 2.821 Ajuste ao valor de mercado - TVM (23) (11) Variação de ativos e passivos (19.354) (25.367) Ajustes de avaliações patrimoniais - (5) (Aumento) redução em aplicações interfinanceiras de liquidez (8) 10.972 (Aumento) redução em T.V.M. e instrumentos financeiros derivativos (6.670) (11.207) (Aumento) redução em relações interfinanceiras e interdepartamentais (471) 512 (Aumento) redução em operações de crédito (25.367) (14.917) (Aumento) redução em operações de arrendamento mercantil 338 (1.876) (Aumento) redução em outros créditos 288 11.107 (Aumento) redução em outros valores e bens 14.511 7.631 (Redução) aumento em outras obrigações 5.468 (19.361) Imposto de renda e contribuição social pagos (7.442) (8.223) Caixa líquido originado em atividades operacionais 26.738 17.301 Atividades de investimentos Aquisição de imobilizado de uso (177) (20) Alienação de imobilizado de uso - 2 Aquisição de intangível (1.047) (197) Aquisição de imobilizado de arrendamento (50.603) (28.355) Alienação de imobilizado de arrendamento 19.211 7.952 Dividendos recebidos ou distribuídos 9.291 13.193 Caixa líquido aplicado em atividades de investimentos (23.325) (7.425) Atividades de financiamentos Aumento (redução) em depósitos (16.732) (171.802) Aumento (redução) em recursos de emissões de títulos 11.587 171.250 Aumento em obrigações por empréstimos e repasses 20.203 (14.122) Juros sobre o capital próprio pagos (18.530) - Caixa líquido aplicado em atividades de financiamentos (3.472) (14.674) Redução líquida de caixa e equivalentes de caixa (59) (4.798) Caixa e equivalentes de caixa no início do semestre 1.144 6.657 Caixa e equivalentes de caixa no final do semestre 1.085 1.859 Redução líquida de caixa e equivalentes de caixa (59) (4.798) As notas explicativas da administração são parte integrante das demonstrações financeiras. (a.iii)Projeção de realização e valor presente dos créditos tributários Projeção de realização Créditos tributários 2014 2015 2016 2017 2018 Total Adições temporárias 4.161 10.304 16.694 5.867 165 37.191 Em 30 de junho de 2014, o valor presente dos créditos tributários foi calculado com base na taxa CDI de 10,80% a.a e totalizava R$ 28.423 (2013 - CDI de 7,72% a.a. e totalizava R$ 28.367). 9 Outros valores e bens Descrição 2014 2013 Bens não de uso próprio 1.899 6.050 Bens a arrendar – leasing operacional (i) 232 960 Intermediação de negócios (ii) 18.508 26.854 Despesas Antecipadas Leasing Operacional 907 1.486 Outras despesas antecipadas 3.733 2.623 25.279 37.973 Circulante (15.421) (20.359) Realizável a longo prazo 9.858 17.614 (i) Considera bens adquiridos para futuros arrendamentos. (ii) Estas despesas correspondem às comissões de intermediação de negócios, que são amortizadas para o resultado de acordo com o prazo de cada contrato. 10 Investimentos As participações societárias em empresas do Grupo Rodobens estão sumariadas como a seguir: Rodobens Administradora de Consórcios Ltda. 2014 2013 Patrimônio líquido 463.900 448.420 Participação no capital social - % 19,36 19,36 Lucro líquido do semestre 37.714 42.847 Resultado da equivalência patrimonial no semestre 7.303 8.297 Valor do investimento avaliado pelo método de equivalência patrimonial 89.829 86.832 A principal atividade da investida Rodobens Administradora de Consórcios Ltda. é a administração de grupos de consórcio. Ativos - Adm. Carteira de Valores Mobiliários Ltda. 2014 2013 Patrimônio líquido 5.600 5.104 Participação no capital social - % 99,90 99,80 Lucro líquido do semestre 9.816 9.139 Resultado da equivalência patrimonial no semestre 9.818 9.121 Valor do investimento avaliado pelo método de equivalência patrimonial 5.594 5.093 A principal atividade da Ativos - Adm. de Carteira de Valores Mobiliários Ltda é a administração de carteira de valores mobiliários. Durante o 1º semestre de 2014 foram recebidos dividendos no montante de R$ 9.291 (2013 - R$8.882). 11 Demonstrativo da base de cálculo do imposto de renda e contribuição social nos semestres findos em 30 de junho 2014 2013 Imposto Contribuição Imposto Contribuição de renda social de renda social Resultado antes da tributação sobre o lucro e participações 40.569 40.569 33.381 33.381 Participação no lucro (2.807) (2.807) (1.534) (1.534) Juros sobre o capital próprio recebidos 2.101 2.101 1.840 1.840 Juros sobre o capital próprio pagos (9.300) (9.300) (8.500) (8.500) Resultado de participações em coligadas e controladas (17.121) (17.121) (17.418) (17.418) Diferenças permanentes (804) (804) (324) (324) Diferenças temporárias 272 272 7.052 7.052 Insuficiência de depreciação - ajuste a valor presente 757 - 5.527 - Base de cálculo 13.667 12.910 20.024 14.497 Imposto de renda à alíquota de 15% 2.050 - 3.004 - Imposto de renda à alíquota de 10% 1.355 - 1.990 - Contribuição social à alíquota de 15% - 1.937 - 2.175 Passivo fiscal diferido - diferimento de despesas de intermediação de negócios 929 557 559 335 Passivo fiscal diferido - superveniência/(insuficiência) de depreciação (189) - (1.382) - Passivo fiscal diferido - outros (2) (1) 3 1 Total da despesa de imposto de renda 4.143 - 4.174 - Total da despesa de contribuição social - 2.493 - 2.511 Movimento do ativo fiscal diferido (996) (597) (2.323) (1.394) Total da despesa de imposto de renda 3.147 - 1.851 - Total da despesa de contribuição social - 1.896 - 1.117 (a) Lei 12.973/14 – Conversão da MP 627/13 Em 14 de maio de 2014, a Medida Provisória 627 foi convertida na Lei 12.973 que revoga o Regime Tributário de Transição (RTT) e traz outras providências, dentre elas: (i) alterações no Decreto-Lei nº 1.598/77 que trata do imposto de renda das pessoas jurídicas, bem como altera a legislação pertinente à contribuição social sobre o lucro líquido; (ii) estabelece que a modificação ou a adoção de métodos e critérios contábeis, por meio de atos administrativos emitidos com base em competência atribuída em lei comercial, que sejam posteriores à publicação desta MP, não terá implicação na apuração dos tributos federais até que lei tributária regule a matéria; (iii) inclui tratamento específico sobre potencial tributação de lucros ou dividendos; (iv) inclui disposições sobre o cálculo de juros sobre capital próprio; e inclui considerações sobre investimentos avaliados pelo método de equivalência patrimonial. A Administração elaborou estudo dos possíveis efeitos que podem advir da aplicação dessa nova Lei e concluiu que não haverá efeitos materiais nas suas demonstrações financeiras, portanto está avaliando a adoção das medidas para o segundo semestre de 2014. 12 Depósitos As captações em depósitos a vista, a prazo e os depósitos interfinanceiros são negociados a taxas usuais de mercado. Seus vencimentos estão assim distribuídos: 2014 Até 3 meses De 3 a 12 meses De 1 a 3 anos De 3 a 5 anos Total Depósitos a vista 664 - - - 664 Depósitos interfinanceiros - 1.011 33.063 506 34.580 Depósitos a prazo 3.076 68.934 24.316 110.512 206.838 3.740 69.945 57.379 111.018 242.082 2013 Até 3 meses De 3 a 12 meses De 1 a 3 anos De 3 a 5 anos Total Depósitos a vista 3 - - - 3 Depósitos interfinanceiros 123.947 49.825 1.824 1.367 176.963 Depósitos a prazo 1.053 1.103 91.642 97.183 190.981 125.003 50.928 93.466 98.550 367.947 13 Recursos de aceites e emissão de títulos - distribuição por vencimentos: 2014 Até 3 meses De 3 a 12 meses De 1 a 3 anos Total Letras de câmbio imobiliárias 1.781 4.359 10.305 16.445 Letras financeiras 122.435 248.468 50.156 421.059 124.216 252.827 60.461 437.504 2013 Até 3 meses De 3 a 12 meses De 1 a 3 anos Total Letras de câmbio imobiliárias - 8.393 1.001 9.394 Letras financeiras - 54.393 337.748 392.141 - 62.786 338.749 401.535 PASSIVO Nota 2014 2013 Circulante 723.665 470.650 Depósitos 12 73.685 175.931 Depósitos à vista 664 3 Depósitos interfinanceiros 1.011 173.772 Depósitos à prazo 72.010 2.156 Recursos de aceites e emissão de títulos 13 377.043 62.786 Recursos de Letras Imobiliárias, Hipotecárias, de Crédito e Similares 377.043 62.786 Relações interfinanceiras 305 660 Recebimentos e pagamentos a liquidar 305 660 Obrigações por repasses do país – instituições oficiais 14 (a) 238.851 205.843 Finame 238.851 205.843 Instrumentos Financeiros Derivativos 6 293 916 Instrumentos Financeiros Derivativos 293 916 Outras obrigações 33.488 24.514 Cobrança e arrecadação de tributos e assemelhados 343 70 Sociais e Estatutárias 22.498 8.595 Fiscais e previdenciárias 15 2.035 1.988 Diversas 16 8.612 13.861 Exigível a longo prazo 717.789 987.530 Depósitos 12 168.397 192.016 Depósitos interfinanceiros 33.569 3.191 Depósitos à prazo 134.828 188.825 Recursos de aceites e emissão de títulos 13 60.461 338.749 Recursos de Letras Imobiliárias, Hipotecárias, de Crédito e Similares 60.461 338.749 Obrigações por repasses do país – instituições oficiais 14 (a) 452.154 424.209 Finame 452.154 424.209 Instrumentos Financeiros Derivativos 6 30 1.267 Instrumentos Financeiros Derivativos 30 1.267 Outras obrigações 36.747 31.289 Fiscais e previdenciárias 15 27.970 24.936 Diversas 16 8.777 6.353 Resultado de exercícios futuros 17 1.328 2.423 Resultado de exercícios futuros 1.328 2.423 Patrimônio líquido 18 398.482 381.382 Capital - de domiciliados no país 214.165 214.165 Reserva de lucros 184.484 167.222 Ajustes de avaliação patrimonial (167) (5) Total do Passivo e Patrimônio Líquido 1.841.264 1.841.985 Senhores Acionistas, Em cumprimento às disposições legais e estatutárias, submetemos à apreciação de V.Sas. o Balanço Patrimonial, e as Demonstrações dos Resultados, das Mutações do Patrimônio Líquido e da Demonstração de Fluxo de Caixa relativos aos semestres findos em 30 de junho de 2014 e 2013 acompanhado do Relatório dos Auditores Independentes. Risco Operacional Em atendimento às exigências da Resolução 3.380/06, do Conselho Monetário Nacional, foi implementada a estrutura de gerenciamento de risco operacional, vinculado diretamente à Presidência da Instituição. Ouvidoria Foi implantada a estrutura de ouvidoria nos termos da Resolução 3.477/07 do Conselho Monetário Nacional, assegurando o canal de comunicação entre o Banco e seus clientes. BANCO RODOBENS S.A. CNPJ 33.603.457/0001-40 Rua Estado de Israel, 975 04022-002 | São Paulo | SP Tel. 11 2124-8700 | Fax 11 5539-0077

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DCI Sexta-feira, 29 de agosto de 2014 | LE G A L C19

DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXA SEMESTRES FINDOS EM 30 DE JUNHOEm milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma

DEMONSTRAÇÃO DAS MUTAÇÕES NO PATRIMÔNIO LÍQUIDO EM 30 DE JUNHOEm milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma

DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO SEMESTRES FINDOS EM 30 DE JUNHO Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma

BALANÇO PATRIMONIAL EM 30 DE JUNHO - Em milhares de reais

ATIVO Nota 2014 2013Circulante 731.499 819.921Disponibilidades 336 211Aplicações interfi nanceiras de liquidez 4 1.112 1.876 Aplicações no mercado aberto 749 1.648 Aplicações em depósitos interfi nanceiros 363 228Títulos e valores mobiliários e instrumentos fi nanceiros derivativos 184.934 251.317 Carteira própria 5 184.163 251.317 Instrumentos fi nanceiros derivativos 6 771 -Relações interfi nanceiras 5.880 3.015 Pagamentos e recebimentos a Liquidar 12 - Créditos Vinculados - Depósitos no Banco Central 75 84 Correspondentes 5.793 2.931Operações de crédito 7 510.014 506.342 Operações de crédito - setor privado 522.712 520.193 Provisão para créditos de liquidação duvidosa (12.698) (13.851)Operações de arrendamento mercantil 7 267 1.558 Arrendamentos a receber - setor privado 50.542 43.949 Rendas a apropriar de arrendamentos mercantil (49.621) (41.997) Provisão para créditos de arrendamento mercantil de liquidação duvidosa (654) (394)Outros créditos 13.535 35.243 Diversos 8 13.577 35.306 Provisão para outros créditos de liquidação duvidosa 7 (42) (63)Outros valores e bens 9 15.421 20.359 Outros valores e bens 2.613 7.212 (Provisões para desvalorizações) (482) (202) Despesas antecipadas 13.290 13.349Realizável a longo prazo 837.136 788.268Títulos e valores mobiliários 56.458 17.020 Carteira própria 5 56.458 17.020Operações de crédito 7 728.458 739.213 Operações de crédito - setor privado 749.250 764.787 Provisão para créditos de liquidação duvidosa (20.792) (25.574)Operações de arrendamento mercantil 7 (1.929) (763) Arrendamentos a receber - setor privado 96.111 72.760 Rendas a apropriar de arrendamentos mercantil (96.111) (72.760) Provisão para operações de arrendamento de liquidação duvidosa (1.929) (763)Outros créditos 44.291 15.184 Rendas a Receber 1.786 - Diversos 8 42.678 15.264 Provisão para outros créditos de liquidação duvidosa 7 (173) (80)Outros valores e bens 9 9.858 17.614 Despesas antecipadas 9.858 17.614Permanente 272.629 233.796Investimentos 95.425 91.926 Participações em coligadas e controladas no país 10 95.424 91.925 Outros investimentos 1 1Imobilizado 792 801 Outras imobilizações de uso 1.992 1.806 Depreciação acumulada (1.200) (1.005)Imobilizado de arrendamento 11 173.932 139.594 Bens arrendados 214.311 168.097 Depreciação acumulada (40.379) (28.503)Intangível 2.480 1.475 Ativos intangíveis 3.706 2.272 Amortização acumulada (1.226) (797)Total do Ativo 1.841.264 1.841.985

As notas explicativas da administração são parte integrante das demonstrações fi nanceiras.

NOTAS EXPLICATIVAS DA ADMINISTRAÇÃO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS EM 30 DE JUNHO DE 2014 - Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma

RELATÓRIO DA ADMINISTRAÇÃO

continua...

Ajustes de Capital Reserva de Lucros avaliação Lucros Notas social Legal Estatutárias patrimonial acumulados TotalSaldos em 31 de dezembro de 2012 210.000 17.100 129.743 - - 356.843Aumento de capital 18 (a) 4.165 - - - - 4.165Distribuição de juros sobre capital próprio 18 (c) - - - - (8.500) (8.500)Lucro líquido do semestre - - - - 28.879 28.879Destinação para reserva legal 18 (b) - 1.444 - - (1.444) -Destinação para reservas estatutárias 18 (b) - - 18.935 - (18.935) -Ajustes de avaliação patrimonial - - - (5) - (5)Saldos em 30 de junho de 2013 214.165 18.544 148.678 (5) - 381.382Saldos em 31 de dezembro de 2013 214.165 20.582 155.076 - - 389.823Distribuição de dividendos - - (14.593) - - (14.593)Distribuição de juros sobre capital próprio 18 (c) - - - - (9.300) (9.300)Lucro líquido do semestre - - - - 32.719 32.719Destinação para reserva legal 18 (b) - 1.636 - - (1.636) -Destinação para reservas estatutárias 18 (b) - - 21.783 - (21.783) -Ajustes de avaliação patrimonial - - - (167) - (167)Saldos em 30 de junho de 2014 214.165 22.218 162.266 (167) - 398.482

As notas explicativas da administração são parte integrante das demonstrações fi nanceiras.

1 Contexto operacional O Banco Rodobens S.A. (“Banco Rodobens”) é uma Companhia de capital fechado, controlada pela GV Holding S.A., holding

das Empresas Rodobens que atua nos setores de serviços fi nanceiros, varejo automotivo e imobiliário. Na forma de banco comercial é autorizado a operar com captação de depósito a vista, carteiras de crédito, investimento, fi nanciamento comercial e arrendamento mercantil. Com foco no segmento de fi nanciamento de veículos, tem como principais produtos o CDC, linhas de repasse do programa Finame, Leasing Financeiro e Operacional, Empréstimos para pessoas jurídicas, através de Capital de Giro com garantia real e Desconto de Recebíveis e pessoas físicas com Crédito Pessoal com garantias de imóveis e veículos e Consignado para o setor privado. Seu principal canal de distribuição é a rede própria de concessionárias, sendo 32 de caminhões e ônibus da marca Mercedes Benz, 23 de automóveis das marcas, Toyota, Mercedes, Hyndai, CDJ Importados e Volkswagen e 6 de máquinas agrícolas da New Holland. Com atuação conservadora, a política de concessão de crédito prioriza as operações de varejo, caracterizadas por sua baixa concentração de risco e em sua totalidade amparada por garantia real. A emissão dessas demonstrações fi nanceiras foi autorizada pela Administração em 29 de agosto de 2014.

2 Apresentação das demonstrações fi nanceiras e principais políticas contábeis As demonstrações fi nanceiras foram preparadas de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil e normas do Conselho

Monetário Nacional - CMN e demais normas do Banco Central do Brasil - BACEN, consubstanciadas no Plano Contábil das Instituições do Sistema Financeiro – COSIF, e com as diretrizes contábeis emanadas da Lei nº 6.404/76 e as alterações introduzidas pela Lei nº 11.638/07 e pela Lei nº 11.941/09. As demonstrações fi nanceiras incluem estimativas e premissas, como a mensuração de provisões para perdas com operações de crédito, provisão para contingências, outras provisões e os resultados efetivos podem ser diferentes daquelas estimativas e premissas. Dentre essas práticas destacam-se as seguintes:

(a) Apuração do resultado As receitas e despesas são apropriadas pelo regime de competência, observando-se o critério “pro rata” dia para aquelas de natureza

fi nanceira. As receitas de arrendamento mercantil dos tipos fi nanceiro e operacional são registradas quando da exigibilidade das contraprestações, conforme determinado pela Portaria MF – 140/84, ajustadas pelo valor presente do fl uxo futuro das respectivas operações, no caso das operações do tipo fi nanceiro, conforme determinado pela Circular nº 1.429/89 do BACEN.

(b) Caixa e equivalentes de caixa Caixa e equivalentes de caixa são representados por disponibilidades em moeda nacional, aplicações interfi nanceiras de

liquidez e títulos e valores mobiliários – livres, cujo vencimento das operações na data da efetiva aplicação seja igual ou inferior a 90 dias e apresentem risco insignifi cante de mudança de valor justo, que são utilizados pelo Banco para gerenciamento de seus compromissos de curto prazo.

(c) Aplicações interfi nanceiras de liquidez As aplicações interfi nanceiras de liquidez são registradas pelo valor de aplicação, acrescido dos rendimentos auferidos até a

data dos balanços, calculados "pro rata" dia, com base na variação do indexador e na taxa de juros pactuados.(d) Títulos e valores mobiliários – Carteira própria De acordo com a Circular do BACEN nº 3.068/2001, os títulos e valores mobiliários são classifi cados de acordo com a intenção

da administração em três categorias específi cas: Negociação: classifi cam-se nesta categoria aqueles títulos e valores mobiliários adquiridos com o propósito de serem ativa e frequentemente negociados. Por isso, são apresentados no ativo circulante, independentemente do seu prazo de vencimento. São ajustados pelo valor de mercado em contrapartida ao resultado do período; Disponíveis para venda: classifi cam-se nesta categoria aqueles títulos e valores mobiliários que podem ser negociados, porém não são adquiridos com o propósito de serem frequentemente negociados ou de serem mantidos até o seu vencimento. Os rendimentos intrínsecos (“accrual”) são reconhecidos na demonstração de resultado e as variações no valor de mercado ainda não realizados em contrapartida a conta destacada do patrimônio líquido, líquido dos efeitos tributários; Mantidos até o vencimento: nesta categoria são classifi cados aqueles títulos e valores mobiliários para os quais o banco tem a intenção e capacidade fi nanceira de mantê-los em carteira até seu vencimento. São contabilizados ao custo de aquisição, acrescidos dos rendimentos intrínsecos. A reavaliação quanto à classifi cação dos títulos e valores mobiliários é efetuada por ocasião da elaboração dos balanços semestrais, levando em conta a intenção e a capacidade fi nanceira, observado os procedimentos estabelecidos pela Circular do BACEN nº3.068/2001.

A classifi cação, composição e segmentação dos títulos e valores mobiliários estão apresentadas na Nota 5.(e) Instrumentos fi nanceiros derivativos De acordo com a Circular nº 3.082/2002 e regulamentações posteriores, os instrumentos fi nanceiros derivativos são classifi cados

na data de sua aquisição de acordo com a intenção da administração para fi ns ou não de proteção (“hedge”). Por não adotar os critérios de hedge contábil estabelecidos pelo Banco Central do Brasil as operações de instrumentos fi nanceiros derivativos efetuados pelo Banco são contabilizadas pelo valor de mercado com as valorizações e desvalorizações reconhecidas diretamente no resultado do semestre. Adicionalmente, quando o instrumento fi nanceiro derivativo é contratado em negociação associada à operação de captação ou aplicação de recursos, a valorização ou desvalorização decorrente de ajuste a valor de mercado pode ser desconsiderada, conforme previsto na Circular nº 3.150/2002 do BACEN, desde que observada condições específi cas. As posições desses instrumentos fi nanceiros têm seus valores referenciais registrados em contas de compensação e os valores a receber e a pagar, referentes às operações de swap, são registrados em contas patrimoniais (nota 6). O Banco participa de operações envolvendo instrumentos fi nanceiros derivativos que se destinam às necessidades próprias, a fi m de reduzir sua exposição a riscos de mercado, de moeda e de juros. O Banco administra os riscos por meio de políticas de controles, estabelecimento de estratégias operacionais, determinação de limites e diversas técnicas de acompanhamento das posições. O Banco também efetua operações envolvendo instrumentos fi nanceiros derivativos que se destinam a clientes, associadas a operações de captação ou aplicação de recursos, de acordo com os termos da Circular do BACEN nº 3.150/02.

(f) Demais ativos circulante e realizável a longo prazo Demonstrados pelos valores de custo, incluindo, quando aplicável, os rendimentos e variações monetárias (em base “pro rata”

dia) e cambiais incorridos. Quando aplicável, foram constituídas provisões para ajuste ao valor justo.(g) Ativo permanente Demonstrado ao custo de aquisição, combinado com os seguintes aspectos:

• Participação em empresas coligadas e controladas, avaliada pelo método de equivalência patrimonial (Nota 10).• Depreciação do imobilizado, pelo método linear, à taxas anuais entre 10% e 20%.• Amortização do diferido remanescente, pelo método linear, à taxas anuais entre 10% e 20%.• Depreciação do imobilizado de arrendamento mercantil fi nanceiro (Nota 7 (f)) é calculada à taxa anual de 20% e quando

aplicável, de forma acelerada e seguindo determinação da Portaria MF nº 140/84 com redução de 30% da vida útil. Consequentemente, a instituição, visando atender ao regime de competência, constituiu no semestre fi ndo em 30 de junho de 2014 insufi ciência de depreciação, no montante de R$ 757 (2013 – insufi ciência de depreciação de R$ 5.527) classifi cada na demonstração de resultado no grupo Operações de Arrendamento Mercantil, equivalente ao ajuste efetivo do valor presente dos fl uxos da carteira de arrendamento mercantil fi nanceiro, com base nas taxas implícitas de retorno de cada operação, conforme Circular nº 1.429/89 do BACEN.

• Depreciação do imobilizado de arrendamento mercantil operacional pelo prazo contratual e baseada no valor estimado de venda dos bens no fi nal do contrato.

(h) Passivos circulante e exigível a longo prazo Demonstrados por valores conhecidos ou calculáveis, incluindo, quando aplicável, os encargos (em base “pro rata” dia) e

cambiais incorridos.(i) Imposto de renda e contribuição social A provisão para imposto de renda foi calculada pela alíquota de 15% do lucro tributável, acrescida do adicional de 10% sobre

o lucro anual excedente a R$ 240. A provisão para contribuição social é constituída pela alíquota de 15%. Os créditos tributários por adições temporárias foram constituídos, de acordo com as alíquotas vigentes, considerando as suas perspectivas de recuperação, e estão registrados no ativo realizável a longo prazo.

(j) Ativos e passivos contingentes e obrigações legais (fi scais e previdenciárias) O reconhecimento, a mensuração e a divulgação dos ativos e passivos contingentes e obrigações legais são efetuados de

acordo com a Resolução do CMN nº 3.823/09, que aprovou o Pronunciamento Contábil (CPC 25) e a Carta Circular nº 3.429/10, da seguinte forma:• Ativos contingentes - não são reconhecidos, exceto quando da existência de evidências que assegurem elevado grau

de confi abilidade de realização, usualmente representado pelo trânsito em julgado da ação e pela confi rmação da capacidade de sua recuperação por recebimento ou compensação com outro exigível.

•· Contingências passivas - são reconhecidas nas demonstrações fi nanceiras quando, baseado na opinião de assessores jurídicos e da administração, for considerado provável o risco de perda de uma ação judicial ou administrativa, com uma provável saída de recursos para a liquidação das obrigações e quando os montantes envolvidos forem mensuráveis com sufi ciente segurança, enquanto aqueles classifi cados como perda remota não requerem provisão ou divulgação. Causas classifi cadas como perda possível são apenas divulgadas.

• Obrigações legais (fi scais e previdenciárias) - referem-se às demandas judiciais, onde estão sendo contestadas a legalidade e a constitucionalidade de tributos e contribuições. O montante discutido é quantifi cado, integralmente provisionado e atualizado mensalmente.

(k) Impairment O registro contábil de um ativo deve evidenciar eventos ou mudanças nas circunstâncias econômicas, operacionais ou tecnológicas,

que possam indicar deterioração ou perda de seu valor recuperável. Quando tais evidências são identifi cadas e o valor contábil líquido excede o valor recuperável, é constituída uma provisão, ajustando o valor contábil líquido. Essas provisões são reconhecidas no resultado do período. A instituição efetua periodicamente a avaliação dos bens sujeitos aos testes de impairment.

(l) Operações de crédito, arrendamento mercantil e outros créditos e a provisão para créditos de liquidação duvidosa As operações de crédito, arrendamento mercantil e outros créditos são classifi cados de acordo com o julgamento da

Administração quanto ao nível de risco, levando em consideração a conjuntura econômica, a experiência passada e os riscos específi cos em relação à operação, aos devedores e garantias, observando os parâmetros estabelecidos pela Resolução nº 2.682/99, do CMN, que requer a análise periódica da carteira e sua classifi cação em nove níveis distintos, sendo “AA” (risco mínimo) e “H” (risco máximo) de perda. As rendas das operações de crédito, arrendamento mercantil e de outros créditos vencidas há mais de 59 dias, independentemente do nível de risco, somente são reconhecidas como receita, quando efetivamente recebidas. As operações classifi cadas como nível “H” permanecem nessa classifi cação por 6 meses, quando então são baixadas contra a provisão existente e controladas em contas de compensação, não mais fi gurando no balanço patrimonial. As operações renegociadas são mantidas, no mínimo, no mesmo nível em que estavam classifi cadas. As renegociações de operações de crédito, arrendamento mercantil e outros créditos que já haviam sido baixadas contra a provisão e que estavam em contas de compensação são classifi cadas como nível “H”. A provisão para créditos de liquidação duvidosa é fundamentada na análise das operações efetuada pela administração para concluir quanto ao valor necessário para cobrir a carteira de crédito, arrendamento mercantil e outros créditos de liquidação duvidosa, e leva em conta a conjuntura econômica, a experiência passada e os riscos específi cos da carteira, bem como as diretrizes do BACEN. A composição da referida provisão está apresentada na nota 7 (d).

3 Caixa e equivalentes de caixa O caixa e equivalente de caixa apresentado nas demonstrações dos fl uxos de caixa está constituído por:

2014 2013Disponibilidades 336 211Aplicações mercado aberto 749 1.648 1.085 1.859

4 Aplicações interfi nanceiras de liquidez Efetuada em condições e taxas compatíveis com as médias praticadas com terceiros, vigentes nas datas das operações até 3

meses e estão assim representadas: 2014 2013Aplicações mercado aberto 749 1.648Depósitos interfi nanceiros 363 228 1.112 1.876

5 Títulos e valores mobiliáriosBanco Descrição Vecto. Valor de mercado Valor de Curva 2014 2013 2014 2013Bradesco (i) Cotas Fundo Multimercado Sem vecto. 1.946 12.344 1.946 12.344BTG Pactual (i) Cotas Fundo Multimercado Sem vecto. 7.243 116.735 7.243 116.735Santander (i) Cotas Fundo Multimercado Sem vecto. 174.974 89.396 174.974 89.396BNDES (i) Cotas Fundo Desenvolvimento Social 01/12/2020 199 97 199 97BNDES (i) Cotas Fundo Desenvolvimento Social 03/12/2020 111 107 111 107BNDES (i) Cotas Fundo Desenvolvimento Social 30/12/2020 114 110 114 110Tesouro Nacional Letras Financeiras Tesouro 07/09/2015 18.326 - 18.330 -Tesouro Nacional Letras Financeiras Tesouro 01/03/2018 37.708 - 37.699 -Títulos para Negociação 240.621 218.789 240.616 218.789Tesouro Nacional Letras Financeiras Tesouro 07/09/2015 - 49.548 - 49.553Títulos Disponíveis para Venda - 49.548 - 49.553Total - Títulos e Valores Mobiliários 240.621 268.337 240.616 268.342(i) O Banco Rodobens não é cotista exclusivo desses Fundos.

Os títulos públicos são contabilizados pelo custo de aquisição, acrescidos diariamente dos rendimentos incorridos (“curva”) até a data do balanço, ajustados ao valor de mercado, e são atualizados pelas informações divulgadas nos boletins publicados pela ANBIMA. Os títulos privados estão custodiados na CETIP S.A. – Mercados organizados e os títulos públicos no Sistema Especial de Liquidação e Custódia (Selic). Não ocorreu reclassifi cação de títulos entre categorias durante o semestre.

6 Instrumentos fi nanceiros derivativos As operações de swap contratadas em negociação associadas à operação de captação de recursos em CDI estão registradas

pelos valores atualizados, conforme a variação incorrida dos respectivos indexadores (“curva”), e não são avaliadas pelo valor de mercado, conforme facultado pela Circular nº 3.150/2002 do BACEN, cujos saldos estão demonstrados a seguir: Valor Banco Diferencial a referencial Rodobens Contraparte receber (pagar) VencimentoIndexadorCDI x Pré2014 26.350 (28.628) 28.514 (114) 19/12/2014 47.650 (51.882) 51.702 (180) 27/11/2014 50.000 (50.163) 50.134 (29) 20/06/2016 100.000 (122.004) 122.435 431 28/07/2014 40.067 (44.833) 45.173 340 23/02/2015 264.067 (297.510) 297.958 448 Valor Banco Diferencial a referencial Rodobens Contraparte receber (pagar) VencimentoIndexadorCDI x Pré2013 70.000 (77.982) 77.815 (167) 24/07/2013 45.000 (49.136) 48.913 (223) 22/10/2013 50.000 (54.930) 54.404 (526) 18/06/2014 100.000 (112.419) 111.309 (1.110) 28/07/2014 40.067 (41.168) 41.011 (157) 23/02/2015 305.067 (335.635) 333.452 (2.183)

7 Operações de crédito e arrendamento mercantil(a) Composição e concentração da carteira por operações

Serviços PessoaDescrição Indústria Comércio Rural Habitação (*) física 2014 2013Empréstimos e títulos descontados 7.146 6.974 - - 20.428 30.128 64.676 42.760Financiamentos 47.290 278.082 8.458 34 414.917 423.677 1.172.458 1.242.220Financ. infraestrutura de desenvolvimento - - - 34.829 - - 34.829 -Arrend. mercantil fi nanceiro (Nota 7 (f)) 16 75 - - 28 - 119 898Arrend. mercantil operacional (Nota 7 (d.ii)) 22.883 6.205 899 - 83.433 32.911 146.331 115.831Outros créditos (Nota 8) - 170 - - 2.167 538 2.875 2.650 77.335 291.506 9.357 34.863 520.973 487.254 1.421.288 1.404.359(*) O saldo de serviços é composto, substancialmente, por empresas que atuam no setor de transportes.

(b) Composição da carteira de operações por vencimento Vencidas Até 1 De 1 a 3 De 3 a 6 De 6 a 12 De 1 a 3 Acima a partirDescrição mês meses meses meses Anos de 3 anos de 15 dias TotalEmpréstimos e títulos descontados 3.407 8.244 6.319 11.763 25.472 8.768 703 64.676Financiamentos 52.351 86.670 126.263 227.695 535.387 129.864 14.228 1.172.458Financ. infraestrutura de desenvolvimento - - - - 34.829 - - 34.829Arrend. mercantil fi nanceiro (Nota 7 (f)) 7 11 4 - - - 97 119Arrend. mercantil operacional (Nota 7 (dii)) 5.241 7.972 13.503 23.710 68.738 26.558 609 146.331Outros créditos (Nota 8) 74 96 82 438 1.419 614 152 2.875Total 2014 61.080 102.993 146.171 263.606 665.845 165.804 15.789 1.421.288Total 2013 62.360 98.584 150.439 253.763 639.856 182.816 16.541 1.404.359

(c) Concentração do risco de crédito 2014 2013Descrição Valor % s/ carteira Valor % s/ carteiraPrincipal devedor 16.383 1,15 14.088 1,0010 maiores devedores 96.950 6,82 79.648 5,6720 maiores devedores 141.358 9,95 118.974 8,4750 maiores devedores 224.995 15,83 188.996 13,46

(d) Composição da carteira por nível de risco(d.i) Carteira de crédito e arrendamento mercantil fi nanceiro

2014 2013 Vencidas a Vencidas a Nível Provisão Operações partir de Provisão Operações partir de Provisão de risco % a Vencer 15 dias constituída a Vencer 15 dias constituídaAA 0 344.646 - - 3.393 - -A 0,5 798.503 416 3.995 1.141.738 519 5.712B 1 27.890 907 288 29.428 1.570 310C 3 44.915 2.445 1.421 48.916 2.552 1.544D 10 17.406 1.879 1.929 16.477 1.770 1.825E 30 6.390 1.253 2.293 7.747 1.206 2.686F 50 4.616 1.231 2.924 5.482 1.484 3.483G 70 3.823 1.201 3.517 5.756 1.365 4.986H 100 11.588 5.848 17.435 13.318 5.807 19.125 1.259.777 15.180 33.802 1.272.255 16.273 39.669

(d.ii) Carteira de arrendamento mercantil operacional 2014 2013 Vencidas a Vencidas a Nível Provisão Operações partir de Provisão Operações partir de Provisão de risco % a Vencer 15 dias constituída a Vencer 15 dias constituídaAA - 56.299 - - 17.675 - -A 0,5 78.609 - 393 91.855 - 459B 1 1.610 7 16 2.910 36 29C 3 5.751 157 177 1.515 37 47D 10 1.591 73 166 1.210 94 130E 30 231 17 74 145 9 46F 50 253 24 138 - - -G 70 556 64 434 - - -H 100 822 267 1.088 253 92 345 145.722 609 2.486 115.563 268 1.056

(e) Movimentação da provisão para créditos de liquidação duvidosa. A provisão para créditos de liquidação duvidosa apresentou as seguintes movimentações:

2014 2013Saldo no início do semestre 40.636 41.666Constituição líquida das reversões no semestre 14.516 16.099Créditos baixados para prejuízo (18.864) (17.040)Saldo no fi m do semestre 36.288 40.725

No semestre foram recuperados créditos baixados como prejuízo no valor de R$ 3.559 (2013 - R$ 3.687), cujo valor está registrado em “Receita da intermediação fi nanceira – Operações de crédito” no resultado do semestre.

(f) Arrendamento mercantilFinanceiro 2014 2013Arrendamentos fi nanceiros a receber 134 832Rendas a apropriar de arrendamento fi nanceiro a receber (121) (758)Bens arrendados 7.032 12.707Depreciação acumulada de bens (7.023) (12.419)Superveniência de depreciação 2.532 5.521Credores por antecipação de valor residual (Nota 16) (2.435) (4.985)Valor presente dos contratos de arrendamento mercantil fi nanceiro 119 898Operacional 2014 2013Arrendamentos operacionais a receber 146.331 115.831Rendas a apropriar de arrendamento operacional a receber (145.416) (113.954)Bens arrendados 207.281 155.390Provisão para perdas de bens (82) (45)Depreciação acumulada de bens (35.807) (21.635)Valor dos contratos de arrendamento mercantil operacional 172.307 135.587

8 Outros créditos - diversosDescrição 2014 2013Créditos tributários (Nota 8 (a.i)) 37.191 32.024Devedores por depósitos em garantia 1.881 417Títulos e créditos a receber (Nota 7 (a)) 2.875 2.650Impostos e contribuições a compensar 8.310 12.346Valor a receber sociedade ligada 4.285 1.564Outros 1.714 1.569 56.255 50.570Circulante (13.577) (35.306)Realizável a longo prazo 42.678 15.264

(a.i) Composição dos créditos tributários 2014 2013Créditos tributários - adições temporárias - PCLD 14.516 16.278Créditos tributários - adições temporárias – diferimento de receitas 531 3.508Créditos tributários - adições temporárias – perdas de créditos 18.530 11.103Créditos tributários - adições temporárias – outras 3.614 1.135 37.191 32.024

(a.ii) Movimentação dos créditos tributários 2014 2013Saldo no início do semestre 35.598 28.306Baixas Diferenças temporárias - PCLD (7.545) (6.816) Diferenças temporárias – diferimento de receitas (231) (319) Diferenças temporárias – perdas de créditos (4.346) (2.930) Diferenças temporárias – outros (1.196) (389)Adições Diferenças temporárias - PCLD 5.806 6.440 Diferenças temporárias – diferimento de receitas 43 6.816 Diferenças temporárias – perdas de créditos 7.545 793 Diferenças temporárias - outras 1.517 123Saldo no fi nal do semestre 37.191 32.024

Nota 2014 2013Receitas da intermediação fi nanceira 123.962 129.336 Operações de crédito 75.082 84.920 Operações de arrendamento mercantil 34.407 35.053 Resultado de títulos e valores mobiliários 12.482 9.388 Resultado com instrumentos fi nanceiros derivativos 1.991 (25)Despesas da intermediação fi nanceira (79.466) (87.326) Operações de captações no mercado (33.569) (28.919) Operações de empréstimos e repasses (7.688) (16.213) Operações de arrendamento mercantil (23.693) (26.095) Provisão para créditos de liquidação duvidosa 7 (e) (14.516) (16.099)Resultado bruto da intermediação fi nanceira 44.496 42.010Outras receitas (despesas) operacionais (3.981) (8.629) Receita de prestação de serviços 4.679 2.596 Despesas de pessoal (3.798) (5.622) Outras despesas administrativas 20 (b) (9.787) (10.536) Despesas tributárias (3.411) (3.428) Resultado de participação em coligada e controlada 10 17.121 17.418 Outras receitas operacionais 20 (a) 6.359 7.906 Outras despesas operacionais 20 (c) (15.144) (16.963)Resultado operacional 40.515 33.381Resultado não operacional 54 -Resultado antes da tributação sobre o lucro e participações 40.569 33.381Imposto de renda e contribuição social 11 (5.043) (2.968) Provisão para imposto de renda (4.143) (4.174) Provisão para contribuição social (2.493) (2.511) Ativo fi scal diferido 1.593 3.717Participações no lucro (2.807) (1.534)Lucro líquido do semestre 32.719 28.879Juros sobre o capital próprio (9.300) (8.500)Número de ações (em milhares) 214.165 214.165Lucro por ação (R$ 1,00) 0,153 0,135

As notas explicativas da administração são parte integrante das demonstrações fi nanceiras.

2014 2013Atividades operacionais Lucro líquido ajustado 46.092 42.668 Lucro líquido do exercício 32.719 28.879 Ajuste ao lucro líquido: 13.373 13.789 Resultado de participação em coligadas e controladas (17.121) (17.418) Depreciações e amortizações 12.841 10.494 Insufi ciência de depreciação 757 5.527 Provisão para créditos de liquidação duvidosa 14.516 16.099 Provisão de passivos contingentes 214 226 Provisão para perdas em outros valores e bens 16 (445) Provisão para perdas de bens arrendados de leasing operacional 14 (50) Imposto de renda e contribuição social diferidos (1.638) (3.953) Ajuste de provisões de despesas de bens arrendados de leasing operacional 238 900 Resultado de exercícios futuros - diferimento de renda de equalização de taxas (578) (401) Diferimento das despesas de intermediação de negócios 4.137 2.821 Ajuste ao valor de mercado - TVM (23) (11) Variação de ativos e passivos (19.354) (25.367) Ajustes de avaliações patrimoniais - (5) (Aumento) redução em aplicações interfi nanceiras de liquidez (8) 10.972 (Aumento) redução em T.V.M. e instrumentos fi nanceiros derivativos (6.670) (11.207) (Aumento) redução em relações interfi nanceiras e interdepartamentais (471) 512 (Aumento) redução em operações de crédito (25.367) (14.917) (Aumento) redução em operações de arrendamento mercantil 338 (1.876) (Aumento) redução em outros créditos 288 11.107 (Aumento) redução em outros valores e bens 14.511 7.631 (Redução) aumento em outras obrigações 5.468 (19.361) Imposto de renda e contribuição social pagos (7.442) (8.223)Caixa líquido originado em atividades operacionais 26.738 17.301Atividades de investimentos Aquisição de imobilizado de uso (177) (20) Alienação de imobilizado de uso - 2 Aquisição de intangível (1.047) (197) Aquisição de imobilizado de arrendamento (50.603) (28.355) Alienação de imobilizado de arrendamento 19.211 7.952 Dividendos recebidos ou distribuídos 9.291 13.193Caixa líquido aplicado em atividades de investimentos (23.325) (7.425)Atividades de fi nanciamentos Aumento (redução) em depósitos (16.732) (171.802) Aumento (redução) em recursos de emissões de títulos 11.587 171.250 Aumento em obrigações por empréstimos e repasses 20.203 (14.122) Juros sobre o capital próprio pagos (18.530) -Caixa líquido aplicado em atividades de fi nanciamentos (3.472) (14.674)Redução líquida de caixa e equivalentes de caixa (59) (4.798) Caixa e equivalentes de caixa no início do semestre 1.144 6.657 Caixa e equivalentes de caixa no fi nal do semestre 1.085 1.859Redução líquida de caixa e equivalentes de caixa (59) (4.798)

As notas explicativas da administração são parte integrante das demonstrações fi nanceiras.

(a.iii) Projeção de realização e valor presente dos créditos tributários Projeção de realizaçãoCréditos tributários 2014 2015 2016 2017 2018 TotalAdições temporárias 4.161 10.304 16.694 5.867 165 37.191

Em 30 de junho de 2014, o valor presente dos créditos tributários foi calculado com base na taxa CDI de 10,80% a.a e totalizava R$ 28.423 (2013 - CDI de 7,72% a.a. e totalizava R$ 28.367).

9 Outros valores e bensDescrição 2014 2013Bens não de uso próprio 1.899 6.050Bens a arrendar – leasing operacional (i) 232 960Intermediação de negócios (ii) 18.508 26.854Despesas Antecipadas Leasing Operacional 907 1.486Outras despesas antecipadas 3.733 2.623 25.279 37.973Circulante (15.421) (20.359)Realizável a longo prazo 9.858 17.614(i) Considera bens adquiridos para futuros arrendamentos.(ii) Estas despesas correspondem às comissões de intermediação de negócios, que são amortizadas para o resultado de

acordo com o prazo de cada contrato.10 Investimentos As participações societárias em empresas do Grupo Rodobens estão sumariadas como a seguir:

Rodobens Administradora de Consórcios Ltda. 2014 2013Patrimônio líquido 463.900 448.420Participação no capital social - % 19,36 19,36Lucro líquido do semestre 37.714 42.847Resultado da equivalência patrimonial no semestre 7.303 8.297Valor do investimento avaliado pelo método de equivalência patrimonial 89.829 86.832A principal atividade da investida Rodobens Administradora de Consórcios Ltda. é a administração de grupos de consórcio.Ativos - Adm. Carteira de Valores Mobiliários Ltda. 2014 2013Patrimônio líquido 5.600 5.104Participação no capital social - % 99,90 99,80Lucro líquido do semestre 9.816 9.139Resultado da equivalência patrimonial no semestre 9.818 9.121Valor do investimento avaliado pelo método de equivalência patrimonial 5.594 5.093

A principal atividade da Ativos - Adm. de Carteira de Valores Mobiliários Ltda é a administração de carteira de valores mobiliários. Durante o 1º semestre de 2014 foram recebidos dividendos no montante de R$ 9.291 (2013 - R$8.882).

11 Demonstrativo da base de cálculo do imposto de renda e contribuição social nos semestres fi ndos em 30 de junho 2014 2013 Imposto Contribuição Imposto Contribuição de renda social de renda socialResultado antes da tributação sobre o lucro e participações 40.569 40.569 33.381 33.381Participação no lucro (2.807) (2.807) (1.534) (1.534)Juros sobre o capital próprio recebidos 2.101 2.101 1.840 1.840Juros sobre o capital próprio pagos (9.300) (9.300) (8.500) (8.500)Resultado de participações em coligadas e controladas (17.121) (17.121) (17.418) (17.418)Diferenças permanentes (804) (804) (324) (324)Diferenças temporárias 272 272 7.052 7.052Insufi ciência de depreciação - ajuste a valor presente 757 - 5.527 -Base de cálculo 13.667 12.910 20.024 14.497Imposto de renda à alíquota de 15% 2.050 - 3.004 -Imposto de renda à alíquota de 10% 1.355 - 1.990 -Contribuição social à alíquota de 15% - 1.937 - 2.175Passivo fi scal diferido - diferimento de despesas de intermediação de negócios 929 557 559 335Passivo fi scal diferido - superveniência/(insufi ciência) de depreciação (189) - (1.382) -Passivo fi scal diferido - outros (2) (1) 3 1Total da despesa de imposto de renda 4.143 - 4.174 -Total da despesa de contribuição social - 2.493 - 2.511Movimento do ativo fi scal diferido (996) (597) (2.323) (1.394)Total da despesa de imposto de renda 3.147 - 1.851 -Total da despesa de contribuição social - 1.896 - 1.117

(a) Lei 12.973/14 – Conversão da MP 627/13 Em 14 de maio de 2014, a Medida Provisória 627 foi convertida na Lei 12.973 que revoga o Regime Tributário de Transição

(RTT) e traz outras providências, dentre elas: (i) alterações no Decreto-Lei nº 1.598/77 que trata do imposto de renda das pessoas jurídicas, bem como altera a legislação pertinente à contribuição social sobre o lucro líquido; (ii) estabelece que a modifi cação ou a adoção de métodos e critérios contábeis, por meio de atos administrativos emitidos com base em competência atribuída em lei comercial, que sejam posteriores à publicação desta MP, não terá implicação na apuração dos tributos federais até que lei tributária regule a matéria; (iii) inclui tratamento específi co sobre potencial tributação de lucros ou dividendos; (iv) inclui disposições sobre o cálculo de juros sobre capital próprio; e inclui considerações sobre investimentos avaliados pelo método de equivalência patrimonial. A Administração elaborou estudo dos possíveis efeitos que podem advir da aplicação dessa nova Lei e concluiu que não haverá efeitos materiais nas suas demonstrações fi nanceiras, portanto está avaliando a adoção das medidas para o segundo semestre de 2014.

12 Depósitos As captações em depósitos a vista, a prazo e os depósitos interfi nanceiros são negociados a taxas usuais de mercado. Seus

vencimentos estão assim distribuídos:2014 Até 3 meses De 3 a 12 meses De 1 a 3 anos De 3 a 5 anos TotalDepósitos a vista 664 - - - 664Depósitos interfi nanceiros - 1.011 33.063 506 34.580Depósitos a prazo 3.076 68.934 24.316 110.512 206.838 3.740 69.945 57.379 111.018 242.0822013 Até 3 meses De 3 a 12 meses De 1 a 3 anos De 3 a 5 anos TotalDepósitos a vista 3 - - - 3Depósitos interfi nanceiros 123.947 49.825 1.824 1.367 176.963Depósitos a prazo 1.053 1.103 91.642 97.183 190.981 125.003 50.928 93.466 98.550 367.947

13 Recursos de aceites e emissão de títulos - distribuição por vencimentos:2014 Até 3 meses De 3 a 12 meses De 1 a 3 anos TotalLetras de câmbio imobiliárias 1.781 4.359 10.305 16.445Letras fi nanceiras 122.435 248.468 50.156 421.059 124.216 252.827 60.461 437.5042013 Até 3 meses De 3 a 12 meses De 1 a 3 anos TotalLetras de câmbio imobiliárias - 8.393 1.001 9.394Letras fi nanceiras - 54.393 337.748 392.141 - 62.786 338.749 401.535

PASSIVO Nota 2014 2013Circulante 723.665 470.650Depósitos 12 73.685 175.931 Depósitos à vista 664 3 Depósitos interfi nanceiros 1.011 173.772 Depósitos à prazo 72.010 2.156Recursos de aceites e emissão de títulos 13 377.043 62.786 Recursos de Letras Imobiliárias, Hipotecárias, de Crédito e Similares 377.043 62.786Relações interfi nanceiras 305 660 Recebimentos e pagamentos a liquidar 305 660Obrigações por repasses do país – instituições ofi ciais 14 (a) 238.851 205.843 Finame 238.851 205.843Instrumentos Financeiros Derivativos 6 293 916 Instrumentos Financeiros Derivativos 293 916Outras obrigações 33.488 24.514 Cobrança e arrecadação de tributos e assemelhados 343 70 Sociais e Estatutárias 22.498 8.595 Fiscais e previdenciárias 15 2.035 1.988 Diversas 16 8.612 13.861Exigível a longo prazo 717.789 987.530Depósitos 12 168.397 192.016 Depósitos interfi nanceiros 33.569 3.191 Depósitos à prazo 134.828 188.825Recursos de aceites e emissão de títulos 13 60.461 338.749 Recursos de Letras Imobiliárias, Hipotecárias, de Crédito e Similares 60.461 338.749Obrigações por repasses do país – instituições ofi ciais 14 (a) 452.154 424.209 Finame 452.154 424.209Instrumentos Financeiros Derivativos 6 30 1.267 Instrumentos Financeiros Derivativos 30 1.267Outras obrigações 36.747 31.289 Fiscais e previdenciárias 15 27.970 24.936 Diversas 16 8.777 6.353Resultado de exercícios futuros 17 1.328 2.423 Resultado de exercícios futuros 1.328 2.423Patrimônio líquido 18 398.482 381.382 Capital - de domiciliados no país 214.165 214.165 Reserva de lucros 184.484 167.222 Ajustes de avaliação patrimonial (167) (5)

Total do Passivo e Patrimônio Líquido 1.841.264 1.841.985

Senhores Acionistas,Em cumprimento às disposições legais e estatutárias, submetemos à apreciação de V.Sas. o Balanço Patrimonial, e as Demonstrações dos Resultados, das Mutações do Patrimônio Líquido e da Demonstração de Fluxo de Caixa relativos aos semestres fi ndos em 30 de junho de 2014 e 2013 acompanhado do Relatório dos Auditores Independentes.

Risco OperacionalEm atendimento às exigências da Resolução 3.380/06, do Conselho Monetário Nacional, foi implementada a estrutura de gerenciamento de risco operacional, vinculado diretamente à Presidência da Instituição.

OuvidoriaFoi implantada a estrutura de ouvidoria nos termos da Resolução 3.477/07 do Conselho Monetário Nacional, assegurando o canal de comunicação entre o Banco e seus clientes.

BANCO RODOBENS S.A.CNPJ 33.603.457/0001-40

Rua Estado de Israel, 97504022-002 | São Paulo | SP

Tel. 11 2124-8700 | Fax 11 5539-0077

DCILE G A L | Sexta-feira, 29 de agosto de 2014C20

BANCO RODOBENS S.A.CNPJ 33.603.457/0001-40

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NOTAS EXPLICATIVAS DA ADMINISTRAÇÃO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS EM 30 DE JUNHO DE 2014 - Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma...continuação

Aos Administradores e AcionistasBanco Rodobens S.A.Examinamos as demonstrações financeiras individuais do Banco Rodobens S.A. (“Instituição”), que compreendem o balanço patrimonial em 30 de junho de 2014 e as respectivas demonstrações do resultado, das mutações no patrimônio líquido e dos fluxos de caixa para o semestre findo nessa data, assim como o resumo das principais políticas contábeis e demais notas explicativas.Responsabilidade da administração sobre as demonstrações fi nanceirasA administração da Instituição é responsável pela elaboração e adequada apresentação dessas demonstrações fi nanceiras de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil aplicáveis às instituições autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil (BACEN) e pelos controles internos que ela determinou como necessários para permitir a elaboração de demonstrações fi nanceiras livres de distorção relevante, independentemente se causada por fraude ou erro.Responsabilidade dos auditores independentesNossa responsabilidade é a de expressar uma opinião sobre essas demonstrações fi nanceiras com base em nossa auditoria, conduzida de acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria. Essas normas requerem o cumprimento de exigências éticas pelos auditores e que a auditoria seja planejada e executada com o objetivo de obter segurança razoável de

que as demonstrações fi nanceiras estão livres de distorção relevante.Uma auditoria envolve a execução de procedimentos selecionados para obtenção de evidência a respeito dos valores e divulgações apresentados nas demonstrações fi nanceiras. Os procedimentos selecionados dependem do julgamento do auditor, incluindo a avaliação dos riscos de distorção relevante nas demonstrações fi nanceiras, independentemente se causada por fraude ou erro. Nessa avaliação de riscos, o auditor considera os controles internos relevantes para a elaboração e a adequada apresentação das demonstrações fi nanceiras da Instituição para planejar os procedimentos de auditoria que são apropriados nas circunstâncias, mas não para expressar uma opinião sobre a efi cácia dos controles internos da Instituição. Uma auditoria inclui também a avaliação da adequação das práticas contábeis utilizadas e a razoabilidade das estimativas contábeis feitas pela administração, bem como a avaliação da apresentação das demonstrações fi nanceiras tomadas em conjunto.Acreditamos que a evidência de auditoria obtida é sufi ciente e apropriada para fundamentar nossa opinião com ressalva.Base para opinião com ressalvaA Instituição registra as operações e elabora as suas informações contábeis com observância das práticas contábeis estabelecidas pelo Banco Central do Brasil (BACEN), que requerem o ajuste ao valor presente da carteira de arrendamento mercantil como provisão para superveniência (ou insufi ciência) de depreciação, classifi cada no ativo permanente (Nota 2). Essas práticas não requerem a reclassifi cação das operações, que permanecem registradas de acordo com a disposição da

Lei nº 6.099/74, para as rubricas de ativos circulante, realizável a longo prazo e rendas/despesas de operações de arrendamento mercantil, mas propiciam a apresentação do resultado e do patrimônio líquido em conformidade com as práticas contábeis adotadas no Brasil.Opinião com ressalvaEm nossa opinião, exceto quanto ao assunto descrito no parágrafo “Base para opinião com ressalva”, as demonstrações fi nanceiras acima referidas apresentam adequadamente, em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e fi nanceira do Banco Rodobens S.A. em 30 de junho de 2014, o desempenho de suas operações e os seus fl uxos de caixa para o semestre fi ndo nessa data, de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil, aplicáveis às instituições autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil.

São Paulo, 29 de agosto de 2014

PricewaterhouseCoopers Luís Carlos Matias RamosAuditores Independentes ContadorCRC 2SP000160/O-5 "F" CRC 1SP171564/O-1

A DIRETORIA

RELATÓRIO DOS AUDITORES INDEPENDENTES SOBRE AS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS

Contador - ÉLCIO PERPÉTUO MARQUES MENDONÇA - CRC1SP251.696/O-6

14 Obrigações por empréstimos e repasses(a) Repasses do país – instituições ofi ciais Referem-se a repasses de recursos para operações de Finame e têm vencimentos até julho de 2019 com incidência de

encargos fi nanceiros defi nidos nas políticas operacionais do sistema do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social – BNDES.2014 Até 3 meses De 3 a 12 meses De 1 a 3 anos De 3 a 5 anos TotalFiname 56.019 160.300 311.547 105.851 633.717Finame Leasing 19 6 - - 25Finame Procaminhoneiro 5.933 16.574 25.825 8.931 57.263 61.971 176.880 337.372 114.782 691.0052013 Até 3 meses De 3 a 12 meses De 1 a 3 anos De 3 a 5 anos TotalFiname 47.081 136.217 273.287 113.821 570.406Finame Leasing 348 615 43 - 1.006Finame Procaminhoneiro 5.517 16.065 29.549 7.509 58.640 52.946 152.897 302.879 121.330 630.052

15 Outras obrigações – fi scais e previdenciáriasDescrição 2014 2013Impostos e contribuições a recolher 2.035 1.988Provisão para impostos e contribuições diferidos 27.970 24.936 30.005 26.924Circulante (2.035) (1.988)Exigível a longo prazo 27.970 24.936

16 Outras obrigações - diversasDescrição 2014 2013Provisão para pagamento a efetuar 10.725 12.005Créditos de operações a liberar 3.675 2.759Credores por antecipação de valor residual (nota 7(f)) 2.435 4.985Provisão para passivos contingentes (i) 554 465 17.389 20.214Circulante (8.612) (13.861)Exigível a longo prazo 8.777 6.353(i) O Banco Rodobens possui em aberto 601 (2013 – 423) processos de natureza tributária, cível, administrativa e

trabalhista, sendo que 150 (2013 - 127) estão classifi cados como perdas possíveis de acordo com a opinião dos consultores jurídicos e 67 (2013 - 43) classifi cados como perda provável, para os quais foi efetuada provisão no valor de R$ 554 (2013 - R$ 465) registrada em outras obrigações – diversas.

17 Resultado de exercícios futuros Refere-se a rendas antecipadas de equalização de taxas de operações de crédito, cuja apropriação ocorre na fl uência dos

respectivos prazos contratuais.18 Patrimônio líquido(a) Capital social O capital social é representado por 214.165.000 (2013 – 214.165.000) ações nominativas com valor nominal de R$ 1,00 cada.

Em 18 de fevereiro de 2013, foi aprovado em Assembleia Geral Extraordinária o aumento do capital social no valor de R$ 4.165, oriundos de créditos de juros sobre o capital próprio, passando o capital social de R$ 210.000 para R$ 214.165.

(b) Reservas de lucros O saldo de reservas de lucros em 30 de junho de 2014 e de 2013 é formado pelas reservas legal e estatutária. A reserva

legal é composta pela destinação de 5% do lucro líquido auferido em cada exercício, até que a mesma atinja a 20% do capital. Esta reserva totalizou o montante de R$ 22.218 (2013 - R$ 18.544) e tem como fi nalidade assegurar a integridade do capital social e somente poderá ser utilizada para compensar prejuízos ou aumentar o capital. A reserva estatutária tem por fi nalidade garantir meios fi nanceiros para o desenvolvimento da sociedade e garantir recursos para pagamentos de dividendos podendo atingir o saldo máximo de até 95 % do capital social. Em 30 de junho de 2014 a reserva estatutária totalizou o montante de R$ 162.266 (2013 – R$ 148.678).

(c) Dividendos e juros sobre o capital próprio Aos acionistas estão assegurados dividendos mínimos de 25% do lucro líquido anual ajustado de acordo com a legislação

societária, sujeito à aprovação de Assembleia Geral de Acionistas. Foi aprovada em Assembleia Geral Extraordinária realizada em 28 de junho de 2013 a destinação de juros sobre o capital no montante de R$ 8.500, calculado sobre a TJLP do exercício de 2013, pagos aos acionistas do Banco Rodobens em dezembro de 2013. Em Assembleia Geral Extraordinária realizada em 30 de dezembro de 2013 foi aprovada destinação de juros sobre capital próprio no montante de R$ 13.300, calculado sobre a TJLP retroativa do exercício de 2008, visto que no ano de 2008 a empresa possuía este montante disponível, porém não efetuou a distribuição no próprio exercício, vindo a distribuí-lo no exercício de 2013. Em 31 de dezembro de 2013 foi aprovada em Assembleia Geral Extraordinária a destinação de juros sobre capital próprio no montante de R$ 8.500, calculado sobre a TJLP do exercício de 2013. O total de R$ 18.530, líquido de imposto de renda retido na fonte, foi pago em fevereiro de 2014. Foi aprovada em Assembleia Geral Extraordinária realizada em 30 de junho de 2014 a destinação de juros sobre o capital no montante de R$ 9.300, calculado sobre a TJLP do primeiro semestre de 2014. O saldo a pagar, no montante de R$ 7.905, líquido de imposto de renda retido na fonte, está registrado na rubrica de “Outras Obrigações – Sociais e Estatutárias”.

19 Transações entre partes relacionadas(a) Saldos e operações

Ativo (Passivo) Receitas (Despesas) 2014 2013 2014 2013Equalização de taxas 90 101 107 396Depósitos à prazo (203.316) (187.182) (9.931) (6.272)Concessionárias - intermediação de negócios (97) (465) (2.034) (4.013)

Os valores acima se referem a transações do Banco Rodobens com empresas controladas ou ligadas ocorridas no semestre. As taxas utilizadas pelo Banco Rodobens nas operações envolvendo partes relacionadas são taxas usuais de mercado nas datas das transações.

(b) Remuneração do pessoal-chave da Administração Entende-se como pessoal-chave da administração a diretoria executiva do Banco Rodobens. Abaixo estão apresentados os

montantes de remuneração dos semestres fi ndos em 30 de junho: 2014 2013Remuneração fi xa - honorários da diretoria 451 196Remuneração variável - participação nos resultados 100 131

O Banco Rodobens não possui benefícios de longo prazo, de rescisão de contrato de trabalho ou remuneração baseada em ações para seu pessoal-chave da Administração.

20 Outras informações(a) Outras receitas operacionais

2014 2013Reversão de provisões operacionais 4.411 2.344Variação cambial das obrigações por empréstimos no país - 2.030Equalização de taxas de operação de crédito 578 797Lucro com cessão de crédito sem coobrigação 104 1.602Atualização de impostos a compensar 273 459Recuperação de encargos e despesas 584 333Outras receitas 409 341 6.359 7.906

(b) Outras despesas operacionais 2014 2013Despesas com intermediação de negócios 6.362 7.881Serviços de terceiros 490 682Gastos com bens não de uso próprio 3.754 3.867Provisões operacionas 1.812 1.483Administração de frota de leasing 633 443Serviços de cobrança 935 1.152Outras despesas 1.158 1.455 15.144 16.963

(c) Outras despesas administrativas 2014 2013Gastos com infra-estrutura 6.641 7.030Serviços de informática 1.174 1.087Serviços técnicos especializados 207 531Depreciação e amortização 335 296Aluguéis 139 588Serviços de terceiros 460 410Viagens 119 204Outras 712 390 9.787 10.536

(d) Acordo de Basileia: O Banco Central do Brasil, através da Resolução 4.192/2013, estabeleceu a metodologia para a apuração do Patrimônio de Referência, e através da Resolução 4.193/2013 dispôs sobre a apuração dos requerimentos mínimos de Patrimônio de Referência para os ativos ponderados pelo Risco (RWA). De acordo com a nova metodologia de cálculo, o índice de Basileia para 30 de junho de 2014 é 15,79%, conforme demonstrado abaixo: 2014 2013Patrimônio de Referência (PR) 398.482 381.382Patrimônio de Referência Mínimo Requerido RWA e Rban 341.827 268.629Margem sobre Patrimônio de Referência 56.655 112.753Índice da Basileia III 15,79% 15,62%

(e) Gerenciamento de Riscos(e.i) Risco de Crédito O Banco Rodobens implantou a sua estrutura de Gerenciamento de Risco de Crédito em consonância com a Resolução

3721/2009 e utiliza-se do Sistema de Gerenciamento de Risco de Crédito (SGRC) e do conjunto de Políticas e Normativos internos que visam administrar e mitigar a exposição do Banco, através de metodologia avalizada pela Alta Administração. O gerenciamento do risco de crédito está sob a responsabilidade da Área de Riscos e Controles Internos, área segregada das unidades de negociação, de concessão de crédito e da administração de recursos, com autonomia para medição, análise, controle e informação dos riscos. O Banco Rodobens possui Comitê de Crédito estruturado que tem como missão deliberar propostas de operações com o conceito de Alçada de Valores, conforme as especifi cidades dos produtos de crédito oferecidos pela IF aos seus clientes PF e PJ, previstos em sua Política de Crédito. Adicionalmente, destacamos que também são utilizados conceitos de avaliação de crédito através do modelo de “Credit Score”, Pontos de Corte e suas variações para apuração do perfi l de cliente sob análise. As classifi cações de risco são defi nidas, por meio das variáveis cadastrais, dentre as quais se destacam: renda / faturamento, patrimônio, restrições e endividamento, além do padrão e do histórico de relacionamento com o Banco e informações do cliente junto ao mercado.

(e.ii) Risco Operacional O Banco Rodobens implantou a estrutura de gerenciamento de Risco Operacional, em conformidade com a Resolução

3380/2006. A política de gerenciamento do risco operacional, aprovada e revisada anualmente, visa garantir a efetividade do modelo de gestão e estabelece as atividades relacionadas à administração dos processos e atividades do Banco Rodobens. A estrutura de gerenciamento de risco tem por objetivo identifi car, avaliar, monitorar e mitigar os riscos associados aos processos do negócio, com apoio do Sistema de Gerenciamento de Risco Operacional (SGRO) e do conjunto de Políticas, Normas e Procedimentos internos, visando administrar e mitigar a exposição do Banco através da efetividade do controle das atividades dos processos com maior potencial de risco. A avaliação da efetividade dos controles instalados e as medidas de mitigação dos riscos operacionais ocorrerão pela avaliação da probabilidade x impacto dos riscos identifi cados nos processos e a qualifi cação dos controles utilizados. O Banco Rodobens utiliza para apuração da parcela de capital para cobertura de Risco Operacional a metodologia “Abordagem Padronizada Alternativa”. Outras informações sobre gerenciamento de riscos no site: www.bancorodobens.com.br.