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ATA DA 210ª REUNIÃO ORDINÁRIA CONSELHO ESTADUAL DE SAÚDE DO PARANÁ Data: 06 de junho de 2014. 1 Horário: 08h30 às 13h 2 Local: Sala Takumi – Hotel Nikko, Rua Barão do Rio Branco, 546- Curitiba, PR. 3 Conselheiros membros – Gestão 2012-2015 4 Nome Condição Órgãos, Entidades e Instituições. Usuários 1 Valton Witkowski Ausente Titular SINDPETRO Claudiney Batista Ausente Suplente SINDPETRO 2 Maria Marucha S. Vettorazzi Justificativa Titular FETAEP Wilson de Souza Silva Justificativa Suplente FETAEP 3 Jonas Braz Presente Titular CUT Ademir Vidolin Ausente Suplente CUT 4 Ildemar Gorges Ausente Titular Força Sindical Junior Ribeiro da Silva Presente Suplente Força Sindical 5 Gildo Antônio Cabral Falcão Presente Titular UGT Custodio Rodrigues do Amaral Presente Suplente UGT 6 Manoel Rodrigues do Amaral Presente Titular SINDNAPI Edvirges de Oliveira Ausente Suplente SINDNAPI 7 Livaldo Bento Presente Titular MOPS Sonia Maria Anselmo Ausente Suplente IMOPS 8 Amauri Ferreira Lopes Presente Titular ANEPS Celso Luiz Gonçalves dos Santos Junior Presente Suplente ANEPS 9 Marco Antonio Costa Pinheiro Presente Titular Fórum ONG AIDS Sandra Dolores de Paula Lima Ausente Suplente Fórum ONG AIDS 10 Terezinha Aparecida de Lima Justificativa Titular IBDA João Maria Chagas Justificativa Suplente IBDA 11 Amaury César Alexandrino Presente Titular DEFIPAR Tânia Roseli Minusculi Justificativa Suplente DEFIPAR 12 Lívia Diniz Sola Presente Titular FAMOPAR Sérgio Ferreira Doszanet Presente Suplente FAMOPAR 13 Jiovany do Rocio Kissilevicz Presente Titular CMP Celso Tenami Melchiades Justificativa Suplente CMP 14 Genecilda Gotardo Ausente Titular MST Adaíze Citron da Silva Ausente Suplente MST 15 Márcia Beghini Zambrim Presente Titular Pastoral da Saúde Antonio Pitol Presente Suplente Pastoral da Saúde 16 Clarice Siqueira dos Santos Justificativa Titular Pastoral da Criança Erica Ana Hobold Justificativa Suplente Pastoral da Criança 17 Maria Lucia Gomes Presente Titular ASSEMPA Rosalina Batista Presente Suplente ASSEMPA

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ATA DA 210ª REUNIÃO ORDINÁRIA

CONSELHO ESTADUAL DE SAÚDE DO PARANÁ

Data: 06 de junho de 2014. 1 Horário: 08h30 às 13h 2 Local: Sala Takumi – Hotel Nikko, Rua Barão do Rio Branco, 546- Curitiba, PR. 3 Conselheiros membros – Gestão 2012-2015 4

Nome Condição Órgãos, Entidades e Instituições.

Usuários

1 Valton Witkowski Ausente Titular SINDPETRO

Claudiney Batista Ausente Suplente SINDPETRO

2 Maria Marucha S. Vettorazzi Justificativa Titular FETAEP

Wilson de Souza Silva Justificativa Suplente FETAEP

3 Jonas Braz Presente Titular CUT

Ademir Vidolin Ausente Suplente CUT

4 Ildemar Gorges Ausente Titular Força Sindical

Junior Ribeiro da Silva Presente Suplente Força Sindical

5 Gildo Antônio Cabral Falcão Presente Titular UGT

Custodio Rodrigues do Amaral Presente Suplente UGT

6 Manoel Rodrigues do Amaral Presente Titular SINDNAPI

Edvirges de Oliveira Ausente Suplente SINDNAPI

7 Livaldo Bento Presente Titular MOPS

Sonia Maria Anselmo Ausente Suplente IMOPS

8 Amauri Ferreira Lopes Presente Titular ANEPS

Celso Luiz Gonçalves dos Santos Junior Presente Suplente ANEPS

9 Marco Antonio Costa Pinheiro Presente Titular Fórum ONG AIDS

Sandra Dolores de Paula Lima Ausente Suplente Fórum ONG AIDS

10 Terezinha Aparecida de Lima Justificativa Titular IBDA

João Maria Chagas Justificativa Suplente IBDA

11 Amaury César Alexandrino Presente Titular DEFIPAR

Tânia Roseli Minusculi Justificativa Suplente DEFIPAR

12 Lívia Diniz Sola Presente Titular FAMOPAR

Sérgio Ferreira Doszanet Presente Suplente FAMOPAR

13 Jiovany do Rocio Kissilevicz Presente Titular CMP

Celso Tenami Melchiades Justificativa Suplente CMP

14 Genecilda Gotardo Ausente Titular MST

Adaíze Citron da Silva Ausente Suplente MST

15 Márcia Beghini Zambrim Presente Titular Pastoral da Saúde

Antonio Pitol Presente Suplente Pastoral da Saúde

16 Clarice Siqueira dos Santos Justificativa Titular Pastoral da Criança

Erica Ana Hobold Justificativa Suplente Pastoral da Criança

17 Maria Lucia Gomes Presente Titular ASSEMPA

Rosalina Batista Presente Suplente ASSEMPA

ATA DA 210ª REUNIÃO ORDINÁRIA

CONSELHO ESTADUAL DE SAÚDE DO PARANÁ

18 Terezinha Pereira da Silva (Mãe Omin) Justificativa Titular Rede de Mulheres Negras

Heliana Neves Hemeterio dos Santos Ausente Suplente Rede de Mulheres Negras

Profissionais de Saúde Condição Entidade

19 Mauricio Portella Presente Titular CRF

Nilson Hideki Nishida Presente Suplente SINDIFAR-PR

20 Wanderli Machado Justificativa Titular CRESSS

Sirleide Ferreira de Mauro Ausente Suplente AATO

21 André Luiz Vendel Ausente Titular CRP

Rubia Daniela Thieme Ausente Suplente CRN

22 Antonio Rangel Ausente Titular ABEN

Nelson Mayrink Giansante Presente Suplente CRM

23 Alexsandra Santos Silva Presente Titular CREFITO

Vivien Midori Morikawa Ausente Suplente CRMV

24 Mariangela de Assis Gomes Fortes Presente Titular ABO

Clayton Celestino Poitevin Ausente Suplente CRO

25 Giordano Pedro de Oliveira Presente Titular SINDSAÚDE/PR

Mari Elaine Rodella Presente Suplente SINDSAÚDE/PR

26 Sebastião José de Oliveira Ausente Titular SINDPREVS

José Carlos Leite Presente Suplente SINDPREVS

27 Irene Rodrigues dos Santos Presente Titular FESSMUC

Solange Izabel Marega Batista Presente Suplente FESSMUC

Prestadores de Serviços Condição Entidade

28 Rosita Márcia Wilner Presente Titular FEMIPA

Antonio Garcez Novaes Neto Presente Suplente FEMIPA

29 Rangel da Silva Presente Titular FEHOSPAR

Mauricio Duarte Barcos Justificativa Suplente FEHOSPAR

30 Zuleide Bezerra Dalla Costa Presente Titular ACISPAR

Paula Heloise Boson Presente Suplente ACISPAR

31 Denise Akemi Mashima Justificativa Titular UEL

Jeremias Bequer Brizola Presente Suplente UEL

32 Ely de Campos Justificativa Titular UEM

Tereza Maria Pauliqui Peluso Justificativa Suplente UEM

Gestores Condição Entidade

33 Cristiane Martins Pantaleão Presente Titular COSEMS

Clodoaldo Fernandes dos Santos Presente Suplente COSEMS

34 Sezifredo Paulo Alvez Paz Presente Titular Fundo Estadual de Saúde

Cleide Aparecida de Oliveira Ausente Suplente Fundo Estadual de Saúde

35 Rene Jose Moreira dos Santos Presente Titular SESA

Marise Gnatta Dalcuche Presente Suplente SESA

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36 Moacir Gerolomo Presente Titular Ministerio da Saúde

Luiz Carlos Mibach Ausente Suplente Ministério da Saúde

5 1. Expediente Interno 6 2. Ordem do Dia 7 2.1 Aprovação da Pauta 2.2 Assuntos para Deliberação e Discussão Temática 8 2.2.1 Mesa Diretora

Encaminhamentos Mesa Diretora: Justificativas e substituições Leitura de Expedientes 1° Assunto: Ata da 2ª Reunião Extraordinária do CES/PR, de 28 de fevereiro de 2014; 2° Assunto: FUNEAS – Apresentação do Estatuto;

3° Assunto: Comissões. 3. Informes 9 3.1 Informes Gerais.

10 Antonio Neto (FEMIPA) após a confirmação de quorum adequado, inicia a ducentésima 11 décima reunião ordinária do Conselho Estadual de Saúde – CES/PR, na data de seis de 12 junho de dois mil e quatorze, das oito e trinta às treze horas, na sala Takumi do Hotel Nikko. 13 Antonio Neto coloca a pauta em regime votação e a pauta é aprovada. Mauricio (Secretaria 14 Executiva – CES/PR) informa as justificativas: Tânia Roseli Minusculi (DEFIPAR), Wanderli 15 Machado (CRESS), Terezinha Aparecida de Lima (IBDa), Ely de Campo (UEM), Tereza 16 Maria Pauliqui Peluso (UEM), Clarice Siqueira dos Santos (Pastoral da Criança), Denise 17 Akemi Mashima (UEL), Wilson de Souza Silva (FETAEP), Mãe Omin (Rede de Mulheres 18 Negras), Celso Tenani Melchiades (CMP), Erica Ana Hobold (Pastoral da Criança), João 19 Ferrari (IBDa), Mauricio Duarte Barcos (FEHOSPAR) e Maria Marucha Vetorazzi (FETAEP). 20 Substituições: o SINTEEMAR – Sindicato dos Trabalhadores em Estabelecimentos de 21 Ensino de Maringá solicita a substituição das representantes deste sindicato na Mesa 22 Estadual de Negociação Permanente do SUS – MENPSUS, sendo da seguinte forma, titular 23 agora Maria Regina Previati Lira e suplente Simone Mancini Liduarius Suzuki. Lívia 24 (FAMOPAR) informa que a Mesa Diretora recebeu o ofício número um três dois dois que diz 25 respeito à pauta de desta reunião; a lei número dezessete mil novecentos e cinquenta e 26 nove de onze de março de dois mil e quatorze autorizou o Poder Executivo a instituir a 27 Fundação Estatal de Atenção em Saúde do Estado do Paraná – FUNEAS Paraná, artigo 28 sétimo da referia norma define que o Conselho Curador e o órgão superior de direção, 29 controle e fiscalização da Fundação. O Conselho Curador é constituído por nove membros, 30 o Secretário de Estado da Saúde é membro nato e o Poder Público conta com quatro 31 indicações, o Conselho Estadual de Saúde dispõe de quatro indicações para compor o 32 Conselho Curador da FUNEAS conforme entendimento do inciso quarto do artigo sétimo da 33 lei dezessete mil novecentos e cinquenta e nove de onze de março de dois mil e quatorze; 34 as indicações são distribuídas em dois representantes dos usuários do SUS – Sistema único 35 de Saúde, um dos representantes dos trabalhadores de saúde e um representante dos 36 prestadores de serviços, para cada indicação deverá haver um representante suplente na 37 mesma distribuição acima indicada conforme estabelece no parágrafo terceiro do artigo 38 sétimo da lei dezessete mil novecentos e cinquenta e nove de dois mil e quatorze, as vagas 39 tanto dos titulares quanto dos suplentes não podem ser preenchidas por membros do 40 Conselho Estadual de Saúde e os indicados exercerão suas atribuições de forma não 41 remunerada, a investidura dos conselheiros é de dois anos facultada à recondução; o 42 parágrafo único do artigo trinta e quatro da lei dezessete mil novecentos e cinquenta e nove 43

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de dois mil e quatorze fixa o prazo de cento e vinte dias para a instituição da Fundação 44 Estatal de Atenção em Saúde do Estado do Paraná, o referido prazo encerra-se em nove de 45 julho de dois mil e quatorze. Elaine (SindSaude) diz que na pauta está o estatuto da 46 Fundação e ela questiona porque foi começado por esse artigo em específico. Alguém, fora 47 do microfone, lhe informa que essa foi uma leitura de um ofício. Ela diz que não entendeu 48 porque antes de debater entrar nisso, que tem que ser no momento do debate, em seu 49 entendimento. Antonio Neto (FEMIPA) diz que como ele se refere ao Conselho Curador, 50 tem que ser pautado nessa reunião, então tem que ser apreciado na presente reunião, 51 então deveria ter sido pautado na aprovação da pauta e como foi lido no Expediente, 52 acabou sendo verificada agora a necessidade dele de pauta. Então, ele pede a permissão 53 da plenária para colocar o referido ofício na pauta, que se reconsidere a aprovação da pauta 54 e novamente discuta a aprovação da pauta para a entrada desse expediente que acabou de 55 ser lido. Elaine (SindSaude) diz que tem a plena certeza que o pleno vai aceitar a alteração 56 de pauta, mas de novo se for aceitado isso, foi aprovado uma pauta e daí se discute de novo 57 a pauta está voltando atrás numa decisão, então lhe parece que isso não é regimental. Ela 58 só quer registrar esse posicionamento do SindSaude, que ao fazer isso pode alterar a pauta, 59 seja às onze da manhã ou ao meio-dia ou às duas da tarde ou às três da tarde e isso lhe 60 parece que compromete a transparência da pauta do Conselho e a efetividade da pauta. 61 Antonio Neto (FEMIPA) diz que não há nenhuma questão regimental nesse ponto, há uma 62 necessidade, há uma falha da Mesa Diretora e ele pede desculpas à plenária por não ter se 63 atentado ao expediente do dia e que esse expediente trazia uma necessidade de pauta 64 prevendo um prazo para se cumprir a legislação, então humildemente pede à plenária para 65 que se reconsidere e que se coloque em votação a aprovação da pauta colocando dentro da 66 pauta já que o assunto FUNEAS, pode ampliar esse assunto, apresentação do estatuto e 67 ofício um três dois dois que é a escolha do Conselho Curador que é função deste Conselho 68 escolher quatro membros. Ele pede que os conselheiros votem se são a favor ou contra 69 essa solicitação da Mesa Diretora e são vinte e dois votos favoráveis, dois contrários e uma 70 abstenção. Elaine (SindSaude) gostaria de deixar registrado o voto contrário do SindSaude. 71 José Leite (Sindprevs) diz que se absteve porque acha que está vendo no estatuto, no 72 artigo décimo que ele já dispõe sobre o Conselho Curador, então ele não vê razão de estar 73 nessa questão polêmica em si, de pauta ou não, porque ele já consta no estatuto e deve ser 74 discutido durante o processo. Antonio Neto (FEMIPA) diz que tanto no estatuto quanto na 75 lei, é falado sobre os prazos a serem estipulados, mas talvez até por preciosismo e um dos 76 pontos necessários para se fazer controle social é humildade e entender os seus erros e ele 77 pede desculpas a todos novamente. Irene (FESSMUC) também só gostaria de deixar 78 registrado o voto contrário. Antonio Neto (FEMIPA) informa que então com essa alteração 79 o segundo assunto fica: FUNEAS – Apresentação do Estatuto e ofício um três dois dois que 80 fala do Conselho Curador e, ele coloca em regime de votação e são vinte e dois votos 81 favoráveis e quatro abstenções. Passa-se então para o primeiro assunto da pauta: 82 aprovação da ata da segunda reunião extraordinária do CES/PR do dia vinte e oito de 83 fevereiro de dois mil e quatorze. Elaine (SindSaude) diz que não sabe se nos seus e-mails 84 ficou perdida, mas no caderno que ela recebeu por e-mail, foram dois e-mails, nos dois tinha 85 a ata de vinte e oito de março e vinte e sete de março, ela achou estranho e até procurou, foi 86 falha dela não ter ligado para a Secretaria Executiva, mas ela gostaria de saber a data de 87 envio dessa ata. Antonio Neto (FEMIPA) diz que ela foi junta e quem recebeu por Correios 88 recebeu tudo junto, até no mesmo grampo. Elaine (SindSaude) diz que concorda com ele, 89 só que no documento que foi por e-mail tem a ata da ducentésima sétima reunião ordinária 90 de vinte e sete de março e a quarta reunião extraordinária de vinte e oito de março e essa é 91 de fevereiro e, ela só recebei por e-mail, não recebeu pelos Correios. Antonio Neto 92 (FEMIPA) questiona aos demais conselheiros se eles receberam e, fora do microfone alguns 93 falam que também não receberam por Correios e outros sim e quem recebeu por Correios 94

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recebeu a ata, então ele diz que por problemas dos Correios ou coisa parecida e daí o 95 envelope não chegou. Ele então coloca a ata em discussão. Solange (FESSMUC) sugere 96 que, como algumas pessoas não receberam a ata e está confirmado que não foi uma única 97 só, se espere até a próxima reunião e se envie porque tem pessoas que não recebem o 98 envelope e fez a opção de ser só por e-mail e questiona se é urgente a aprovação dessa 99 ata, porque na sua opinião o correto seria esperar. José Leite (Sindprevs) sugere que 100 quem tem a ata em mãos diga sobre o que se trata essa ata, porque lhe parece que é sobre 101 a eleição da Mesa e se é sobre isso ele não vê o porquê dessa polêmica toda, pode até ser 102 feita a leitura também. Zuleide (ACISPAR) diz que diante desse problema que houve, acha 103 que a ata poderia ser lida e aquilo que tiver que ser completado será completado por quem 104 quiser completar e finaliza. Lívia (FAMOPAR) então faz a leitura da ata da segunda reunião 105 extraordinária do CES/PR de do dia vinte e oito de fevereiro de dois mil e quatorze. Solange 106 (FESSMUC) só para entender, essa reunião não começou com a ida do Jonas para a mesa, 107 ela começou antes e a ata começa a partir da ida do Jonas, na verdade houve algumas falas 108 antes, inclusive o Jonas foi para a mesa depois, a forma como foi organizada, por exemplo 109 não consta que a FESSMUC saiu e elas gostariam que fosse registrado. Então, foi feito todo 110 um debate antes, teve fala da FESSMUC antes e aí depois que a FESSMUC se retirou, aí 111 sim que o Marcos e o Jonas foram para a mesa, então essa reunião começa antes. José 112 Leite (Sindprevs) com relação a essa fala da Solange, quando ele pede para sair, lhe 113 parece que saem junto sete entidades e ele pode citar quais foram e não consta na ata. 114 Antonio Neto (FEMIPA) diz que todo o processo da forma de como foi feito o processo 115 eleitoral, foi feito em outra reunião, que foi a reunião ordinária do período da manhã, aí o 116 processo começa no período da tarde e não tem aquela discussão da votação de como vai 117 ser o processo eleitoral. José Leite (Sindprevs) mas como há referência de que ele pede 118 para sair e que ele realmente saiu do plenário e, com ele saíram mais sete entidades. 119 Antonio Neto (FEMIPA) diz que tem que ser visto se esses conselheiros fizeram fala de 120 saída ou se simplesmente levantaram e saíram, porque é isso o que o áudio pega. José 121 Leite (Sindprevs) diz que nesses termos, acha que não houve fala das outros. Antonio 122 Neto (FEMIPA) então se não está no áudio, não tem como estar na ata; aí no período da 123 manhã tem todas as justificativas da eleição, o que não dá para conferir é as duas reuniões. 124 Marcos (Fórum ONG AIDS) diz que para qualquer dúvida tem a gravação, então é só 125 verificar. Naquele momento, houve sim a retirada de algumas entidades que de repente não 126 citaram o nome o nome no microfone. Antonio Neto (FEMIPA) diz que vai solicitar para que 127 seja feita de novo a degravação para que possa passar para os conselheiros e daí será 128 colocada a ordinária da manhã junto para que se consiga entender esse processo. Então 129 essa ata vai ser retirada da pauta. Passa-se então para o próximo assunto. Carlos Lorga 130 (SESA) faz a apresentação do Estatuto da FUNEAS. Elaine (SindSaude) diz que 131 inicialmente ela teria duas questões, ela gostaria que o Carlos explicasse novamente, 132 porque a FUNEAS será regida pela lei, pelo estatuto e pelo regimento e, o contrato de 133 gestão fica aonde? Porque em vários momentos fala-se em contrato de gestão e aí ela 134 perguntaria isso. A outra questão que ela perguntaria para alguém da SESA, não sabe se 135 exatamente para o Carlos, que quando diz que isso está no artigo primeiro, parágrafo 136 primeiro e segundo da lei e repete no estatuto, a FUNEAS tem por finalidade desenvolver e 137 executar ações em serviços de saúde nas unidades próprias da SESA, daí fala ambulatorial 138 e hospitalar, o que está sendo entendido como estrutura da SESA que será repassada para 139 a FUNEAS no ponto um, no ponto dois porque fala de medicamentos, insumos e no ponto 140 três? E, por último uma pergunta geral que ela não sabe se os demais conselheiros 141 compreendem mas ela ainda não conseguiu compreender e já perguntou para o assessor 142 jurídico da sua entidade e também não lhe convenceu, como se dá o cadastramento da 143 FUNEAS no cartório e ela vira uma entidade se ela está toda subordinada ao Poder Público 144 e às indicações? Aí para o Carlos novamente, como é que se dá isso? Gostaria que 145

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explicasse, porque o estatuto daqui a pouco vira decreto do Governador, qual é o próximo 146 passo? E, como ele explica a separação SESA / FUNEAS? Como é isso? Ela diz que ainda 147 não conseguiu entender. Como é que se dá exatamente a nomeação, por exemplo qual é a 148 previsão de nomeação do Conselho Curador, da Diretoria, do Conselho Social, como é que 149 faz isso passo a passo? Carlos Lorga (SESA) a primeira questão colocada pela Elaine é a 150 respeito do contrato de gestão. Ele dirige a palavra à Elaine e diz que tanto o estatuto 151 quanto a lei dezessete mil novecentos e cinquenta e nove, na própria lei já tem um capítulo 152 que trata sobre o contrato de gestão; o que o estatuto faz é replicar as situações que estão 153 previstas na lei e deixar de forma mais clara outras obrigações que devem estar no 154 conteúdo do contrato de gestão. Pode-se perceber que o capítulo cinco da lei dezessete mil 155 novecentos e cinquenta e nove, já estabelece no artigo quinze e dezesseis toda a relação 156 que é feita com o contrato de gestão, aí ele não sabe se tem um ponto específico dentro do 157 contrato de gestão que ela gostaria de esclarecimento, mas já existe a previsão legal e a 158 previsão estatutária a respeito deste tópico. Elaine (SindSaude) diz que a sua pergunta é: 159 esse contrato de gestão vai ser feito em que prazo? E, quais são os demais passos. Carlos 160 Lorga (SESA) diz que esse prazo que tem para a formalização do primeiro contrato de 161 gestão é cento e oitenta dias, está previsto na dezessete mil novecentos e cinquenta e nove, 162 algumas circunstâncias que são próprias da legislação, que não dizem referência à 163 organização administrativa que é o estatuto da FUNEAS, eles não são replicados para 164 dentro do estatuto da FUNEAS porque são prazos legais, são prazos que a lei já colocou, 165 então por isso que no estatuto não fala que o primeiro contrato de gestão deve ser feito em 166 cento e oitenta dias. Esse prazo de cento e oitenta dias não pode ser previsto no estatuto 167 que sequer ainda foi aprovado por decreto, porque ele não tem vigência. Então os prazos 168 que devem ser respeitados são os prazos que tem vigência e estão estabelecidos na lei 169 dezessete mil novecentos e cinquenta e nove, dois prazos: cento e vinte dias para a 170 instituição da FUNEAS e cento e oitenta dias para o primeiro contrato de gestão. Quanto à 171 terceira questão que ela colocou, sobre o trâmite em cartório, a Fundação Estatal conforme 172 a própria lei já estabelece é uma fundação pública com personalidade jurídica de direito 173 privado, isso lhes remete a observar o que o Código Civil de dois mil e dois estabelece para 174 instituição desta natureza de personalidade jurídica, então lá diz que uma fundação só é 175 constituída mediante à apresentação do seu estatuto mediante uma escritura pública num 176 cartório de registro civil, então essa é uma exigência legal, não é uma invenção da SESA, o 177 que se pode estabelecer até em função da necessidade de um controle público foi 178 justamente a autorização para instituição da FUNEAS e em segundo momento fazer com 179 que esse estatuto, para que saísse dentro dos moldes do controle da Administração e do 180 controle do interesse do controle social, fosse aprovado por meio de decreto mas após a 181 aprovação do decreto do Governador, este estatuto vai ser encaminhado junto com uma 182 primeira ata de constituição do Conselho Curador, da primeira reunião deles, vai ser 183 encaminhado depois para o cartório de registro civil; só depois desse registro que 184 efetivamente, legalmente vai existir a FUNEAS. Rene (SESA) em complemento, 185 respondendo à Elaine, já tinha sido falado isso na apresentação anterior da Fundação, 186 quando fala no artigo segundo da lei sobre quais são as ações e serviços que a lei cita 187 ambulatorial e hospitalar de desenvolvimento, pesquisa e tecnologia em produção de 188 imunobiológicos e educação permanente, está sendo trabalhado a curto prazo olhando para 189 algumas estruturas próprias como por exemplo o Centro Hospitalar de Reabilitação, o 190 Centro de Produção de Imunibiológicos – CPPI e as próprias ações específicas da educação 191 permanente através da própria Escola de Saúde Pública, fora isso também já foi 192 apresentado para os conselheiros uma relação de novas unidades hospitalares que ainda 193 estão em fase de construção e projeto que também serão objeto de ação da própria 194 FUNEAS, só para lembrar um pouco e esclarecer os conselheiros, a lei e o estatuto e o 195 regimento dizem respeito à configuração da Fundação, como ela existe, é o que ela precisa 196

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para realmente para coincidir com esse perfil, o contrato de gestão vai ser o instrumento 197 sobre o qual ela se coloca para se relacionar com a Secretaria de Estado da Saúde, então 198 para cada ação gerencial que ela se coloca junto à Secretaria, ela faz um contrato de gestão 199 que na verdade, inclusive, até os conselheiros devem observar o nível de detalhamento que 200 foi dado a esse contrato de gestão e inclusive foi feito questão de colocar um percentual de 201 desempenho para manutenção da diretoria executiva, uma coisa meio que inédita quando 202 se fala de Administração Pública, seja Direta ou Indireta, porque o contrato de gestão é uma 203 coisa que é para ser para valer, se vai ser estabelecido metas, a cada período de tempo, vai 204 ser feita uma avaliação e se não for atingido quarenta por cento das metas, se não houver 205 justificativa plausível, até mudança da diretoria, o que é fundamental para que se possa ter 206 no contrato de gestão uma ferramenta de gestão dentro da Secretaria de Estado da Saúde e 207 a Fundação, o que significa na prática que quem faz a gestão do processo é a Secretaria e 208 quem faz a gerência da unidade é a Fundação, por isso que inclusive tem vários elementos 209 de prazos para que se possa monitorar esse desempenho, porque na verdade o contrato de 210 gestão não é um instrumento constitutivo da Fundação, é um instrumento que vai 211 estabelecer a relação entre a SESA e a Fundação, o que deixa muito claro de que a 212 FUNEAS não submete às SESA, a SESA é que faz a gestão e sob o qual o contrato de 213 gestão a SESA vai fazer as devidas observações de metas. Ele entende, inclusive, que um 214 dos aspectos fundamentais é que se possa a cada ano e, aí não foi abordado mas ele 215 gostaria de colocar, tem um papel importante do Conselho inclusive quando se fala do 216 Conselho Consultivo Social, porque até título de sugestão foi achado que esse Conselho 217 Consultivo Social teria que ter uma dinâmica interna do Conselho a exemplo das 218 Comissões, que ele pudesse estar com uma rotina de acompanhamento para poder estar 219 acompanhando também o desempenho desses contratos, que é fundamental isso, que o 220 elo, a voz portadora dessa ação se dê através da representação que vai ter do Conselho no 221 Conselho Curador, então vai ser fundamental que as pessoas que façam parte do Conselho 222 Curador tenham uma elo de ligação permanente de diálogo com o Conselho Consultivo 223 Social e obviamente, que o Conselho Consultivo Social com o próprio pleno do Conselho, 224 que aí ele acha que fecha esse elo de controle social fundamental, porque o contrato de 225 gestão tem isso, tem um controle interno da SESA, tem o controle externo porque a 226 FUNEAS vai ter trabalhar os controles externos, Tribunal de Contas e, tem o controle social, 227 que vai ter vários elementos de acompanhamento. Os prazos que foram falados, estão 228 dados na lei, por isso da preocupação do cumprimento disso, se quer muito cumprir o prazo 229 do primeiro contrato de gestão já em cima do que está previsto em lei, dos cento e oitenta 230 dias contatos a partir da data da lei. Amaury (DEFIPAR) gostaria de alguns 231 esclarecimentos; no artigo quinto, depois no item quarto do parágrafo único, fala da hipótese 232 da extinção da FUNEAS e que os bens são incorporados ao patrimônio do Estado; sabe-se 233 desde a apresentação da lei que se percebe que o objetivo dessa Fundação é se beneficiar 234 das imunidades tributárias que uma entidade filantrópica teme um dos artigos obrigatórios 235 nos estatutos, na lei federal, é que os bens em caso de extinção sejam repassados para 236 uma entidade congênere, aí nesse caso a FUNEAS, o Estado é uma entidade congênere ou 237 poderia ser considerado uma outra entidade filantrópica que receberia esses bens e 238 acabaria os bens da FUNEAS que o Governo vai repassar e muitas vezes a FUNEAS vai 239 adquirir e no caso de extinção de que algum outro Governo resolva extinguir a FUNEAS, 240 esses bens seriam repassados para uma outra entidade filantrópica e não retornaria ao 241 Governo, essa é uma dúvida. Mais um comentário, que no artigo décimo, ele vê como a 242 participação do Conselho Estadual de Saúde nesse Conselho Curador bastante limitado e 243 quase que desnecessário, porque é praticamente um voto vencido, onde se vê uma 244 composição com nove membros, cinco são indicados pelo Governo, quatro indicados pelo 245 Governo, desses quatro um é representante de prestador, sabe-se que o prestador é 246 intimamente ligado com o gestor, tanto é que aqui no Conselho ele faz parte da composição 247

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do mesmo segmento, até pela lei federal, da resolução do Conselho Nacional de Saúde o 248 gestor e o prestador estão juntos, então numa votação já ficaria seis a três e; depois tem no 249 artigo décimo segundo, no parágrafo quinto que o presidente exercerá o voto de desempate, 250 mais uma vez se perde o voto dentro do Conselho e aí os representantes do Conselho 251 Estadual, aí cita que todos não são remunerados, lógico, mas os representantes 252 governamentais são trabalhadores que já tem os seus salários e vão ter as suas atividades 253 dentro da FUNEAS mas eles estão trabalhando para o Governo e já recebem por isso, não é 254 remunerado para a atividade dentro da FUNEAS mas é remunerado porque está no 255 Governo, já os representantes do Conselho Estadual não tem remuneração, então eles 256 terão muita dificuldade, se for indicado alguém do interior do Estado, no estatuto não cita 257 nada se ele vai ter ressarcimento de despesa ou como que vão ser os gastos que ele vai ter 258 para vir para essa reunião igual os conselheiros tem no Conselho Estadual de Saúde que é 259 previsto, a pessoa vai ter até que gastar para participar. E, por último aquela dúvida que o 260 Rene acabou de falar do Conselho Consultivo, não se vê constando no estatuto quais são 261 as atribuições, que até por sugestão da Malu poderia ser uma Comissão que acompanharia 262 os contratos de gestão e poderia fazer um trabalho, seria uma das atribuições, então no 263 estatuto não está definido quais são as atribuições específicas desse Conselho Consultivo. 264 Carlos Lorga (Assessor Jurídico-SESA) quanto à primeira questão sobre a extinção da 265 FUNEAS e a preocupação em relação ao patrimônio, quando foi desenvolvido o estudo para 266 apresentar a proposta de legislação, isso depois foi submetida dentro do âmbito da 267 Assembléia Legislativa a possíveis emendas e etc., foi uma opção realmente de que a 268 FUNEAS não fizesse em hipótese alguma transferência do seu patrimônio para qualquer 269 entidade que fosse similar à sua atividade, esse patrimônio vai voltar para dentro do 270 Governo do Estado do Paraná, ele é do Governo do Estado do Paraná, então não existe 271 essa possibilidade de fazer a transferência para outra entidade, ela já está prevista que 272 havendo a extinção da FUNEAS que só pode se dar por lei, o patrimônio vai todo para o 273 Estado do Paraná, isso não entra em incompatibilidade com a legislação dos filantrópicos, 274 foi estudada essa questão e inclusive tentando observar exemplos que já existem de outras 275 Fundações Estatais que já obtiveram a sua qualificação como filantrópica para os benefícios 276 fiscais e não houve problema com essa incompatibilidade na norma. A respeito da paridade, 277 ele crê que foi uma questão que foi posta pela lei, a lei é vigente e foi dessa forma que fez a 278 distribuição. A respeito do artigo onze de que trata a questão do voto de desempate, ele crê 279 que é uma situação de exercício de poder do próprio diretor-presidente, da figura inerente ao 280 presidente do Conselho Curador que numa situação que não se chegue a algum consenso 281 alguém tem que dar alguma decisão, até para não se travar as atividades, então isso é de 282 forma comum prevista em estatutos de entidades dessa forma e ele não vê dificuldade com 283 relação a essa circunstância. E, a respeito do Conselho Consultivo, aonde diz que se falta 284 atribuições para este Conselho Consultivo, que poderia estar previsto dentro do estatuto, 285 então sendo aceitas sugestões, a princípio nesse momento não se quis invadir até uma 286 questão de competência do próprio Conselho Estadual de Saúde, porque como é um 287 Conselho Consultivo em que o Conselho teria liberdade em deliberar como constituí-lo e dar 288 atribuições a ele, a finalidade dele consultiva já diz que não se gostaria de limitar os 289 conselheiros a estabelecer e dentro do âmbito interno no que os conselheiros querem estar 290 observando, querem estar participando como um Conselho Consultivo, então foi achado que 291 não seria apropriado tentar engessar essa circunstância mediante o estatuto da FUNEAS e 292 deixaria este encargo como uma situação que os conselheiros poderiam estar deliberando 293 dentro do próprio Conselho Estadual de Saúde, mas fica aí a possibilidade se alguém tiver 294 sugestões e quiser encaminhar para assessoria jurídica da SESA até o dia dez de junho 295 para ser estudada essa situação e se reunir com os outros técnicos para verificar se seria 296 pertinente esmiuçar, a princípio num primeiro momento a intenção foi não engessar uma 297 atribuição que em seu ponto de vista é interna do Conselho Estadual de Saúde. Rene 298

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(SESA) complementando com relação ao Conselho Consultivo, no entendimento da SESA, 299 é que a forma de funcionamento, como ele vai se organizar para acompanhar as ações da 300 FUNEAS não só o contrato de gestão e a sua metodologia de trabalho, principalmente, aí 301 sim por se tratar de um Conselho formado por membros do Conselho Estadual de Saúde, 302 ele acredita que seja objeto de uma discussão da plenária e na plenária se estabelece a 303 exemplo que estabelece a formação de trabalho das comissões, vai estabelecer na plenária 304 como é que vai funcionar. Com relação ao Conselho Curador, só lembrar uma observação 305 que foi feita já no primeiro debate, o Conselho Curador não é uma extensão do Conselho 306 Estadual de Saúde e nem deve ser formado por membros do Conselho por uma razão 307 simples, o Conselho Estadual de Saúde tem uma função de fiscalização, se fosse colocada 308 a função do Conselho Estadual de Saúde dentro do Conselho Curador estaria se fazendo 309 um conflito de competências, isso foi inclusive dito pelo Ministério Público. Para garantir a 310 participação do controle social dentro do Conselho Curador, que é uma estância do 311 Executivo, criou-se essa figura de ter representante do Conselho mas que não sejam 312 conselheiros, portanto não se aplica ao Conselho Curador a regra da paridade do Conselho 313 Estadual e nem poderia se aplicar por sinal estaria se criando uma matriz de competência 314 em que haveria conflito com o papel do Conselho, o que é importante é que os membros do 315 Conselho Curador que são indicados pelo Conselho tenham interface de diálogo com os 316 membros do Conselho Consultivo Social e com o próprio pleno do Conselho, é esse o papel 317 principal que ele tem que desempenhar e lembrar que as ações de maior ênfase nas 318 questões do estatuto garante maioria absoluta o que muda um pouco essa lógica também e 319 que faz muitas vezes também que essas ações se permitam a evitar problemas do tipo 320 assim, não dá para mudar o estatuto por qualquer vontade. E, por último a questão do 321 Conselho Consultivo, a idéia é que o próprio Conselho depois faça uma agenda e 322 estabeleça esse diálogo para ver como é que ele vai funcionar, os passos, obviamente que 323 se gostaria que ao se concluir todo o processo do próprio estatuto já tenha também essa 324 definição do Conselho Consultivo meio que fechado, então talvez na próxima reunião ou na 325 outra reunião se gostaria que isso já estivesse delineado também como agenda do 326 Conselho, do Conselho Consultivo. Carlos Lorga (Assessor Jurídico-SESA) a respeito de 327 outra questão do Amaury, sobre a remuneração, que não tem remuneração, mas no estatuto 328 não diz respeito às despesas que eventualmente um membro do Conselho que não more 329 dentro de Curitiba tenha assim nesse sentido; esse detalhamento muito pontual lhes 330 preocupa só com relação a questão da remuneração mas com relação às despesas isso é 331 uma situação inerente da própria funcionalidade da FUNEAS, ele entende que essa questão 332 não teria que ser tratada no estatuto mas sim no regimento interno dela depois, porque 333 como é uma situação de que é de próprio interesse da FUNEAS que tenha a reunião de 334 seus conselheiros para poder tratar de suas deliberações , isso daí é uma situação inerente 335 ao próprio regimento interno, mas haverá sim com certeza ressarcimento de despesas se 336 eventualmente tiver um conselheiro que tiver despesa para poder se deslocar para poder 337 participar das reuniões. Rene (SESA) só para separar as duas coisas, a formulação de 338 como fazer a abordagem de despesa em relação a que é conselheiro no Conselho 339 Consultivo Social, ele acha que deve ser objeto de discussão do Conselho Estadual de 340 Saúde porque ele é conselheiro, da maneira que é demandado a participar de Comissões, a 341 FUNEAS deverá estabelecer por seu regimento interno como é que ela vai fazer a garantia 342 da participação de todos nessas reuniões, que é dever dela fazer isso, então são duas 343 situações: quem não é conselheiro e está no Conselho Curador e é FUNEAS que tem que 344 dar conta, para que me conselheiro e vai participar co Conselho Consultivo é a mesma 345 situação quando se garante aqui no Conselho Estadual todo o processo; ele acha que até 346 por uma questão de racionalização, o ideal é até que a reunião do Conselho Consultivo 347 Social se dê nas agendas que se colam nas Comissões, aí até permite uma otimização de 348 vinda dos conselheiros. Rosalina (ASSEMPA) ela não sabe se no estatuto ou no regimento 349

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interno, como há já essa capacitação de conselheiros na área de educação permanente e 350 como vai ser um trabalho junto com a Escola, pudesse ser garantido para conselheiro 351 também a educação permanente, ela não sabe se garante no estatuto e depois no 352 regulamento interno, porque é uma necessidade talvez de criar essa referência com a 353 Escola e como já está tendo alguma direção aqui e está aqui no estatuto se vê essa política. 354 Rene (SESA) pede desculpa a Rosalina porque até não tinha entendido no começo a 355 observação dela, mas se não for isso que é para ela corrigi-lo; a questão da Escola é 356 justamente abrir um leque maior de possibilidades para a Escola ampliar sua capacidade de 357 educação permanente em saúde, os instrumentos dispostos hoje são instrumentos muito 358 frágeis de continuidade, então o que se gostaria de ter é ter com a Escola uma situação em 359 que a SESA vai ter um contrato de gestão com Fundação em que ela define que áreas ela 360 quer contemplar no sentido de formação e não é para ter dúvida que uma das áreas que por 361 exemplo será contemplada vai ser não somente a questão da formação de conselheiros mas 362 até como educação popular, que são coisas importantes para isso e outras áreas para as 363 quais a Escola já tem condição de fazer titulação e que precisa ampliar com a capacidade 364 principalmente para ter situações específicas para trazer professores de outras escolas ou 365 pessoas que tenham essa condição; a condição de fazer essa matriz do contrato de gestão 366 da Escola, quando for discutir será deixado claro essa matriz aqui para o Conselho, até para 367 se ver se isso coincide com o Conselho pensa e principalmente coincide com o que está 368 estabelecido no Plano Estadual de Saúde. A experiência de Fundação com escolas é muito 369 interessante, talvez a experiência mais marcante de uma Fundação com escola é a Fiocruz, 370 da Fiocruz é Escola Nacional de Saúde Pública – ENSP e em cima disso tem toda a 371 capilaridade que essa escola tem inclusive para oferecer, como a SESA quer oferecer, uma 372 maior quantidade de ensino a distância, maior formação de pós-graduação em gestão 373 pública, a idéia é não só restringir à área da gestão pública no sentido da saúde mas, por 374 exemplo, tem uma área muito forte que hoje é o direito sanitário sobre a qual é preciso ter 375 uma interface com os operadores do Direito, sejam advogados, promotores de justiça e etc., 376 então a Escola vai ampliar bem esse leque, mas o modelo que está sendo trabalhado é 377 muito o modelo da Fiocruz/ENSP, que o modelo em que a ENSP faz a discussão política 378 das grandes diretrizes que ela quer estabelecer na formação e educação permanente e a 379 Fiocruz é o braço operacional que faz a execução disso, mas pode ter certeza que a 380 educação permanente em saúde envolve educação popular e envolve também a questão do 381 controle social. Rosalina (ASSEMPA) diz que quando for elaborar essa diretriz, para 382 chamar a Comissão de Educação Permanente que está trabalhando toda essa proposta 383 junto com o Conselho e a SESA e a Escola. Antonio Pitol (Pastoral da Saúde) gostaria de 384 um esclarecimento, que a seu ver, lhe parece que há um conflito entre o artigo quatorze no 385 seu inciso décimo primeiro parágrafo segundo, que diz os membros do Conselho Curador 386 respondem pelos danos resultantes de omissão do cumprimento de seus deveres e de atos 387 praticados com culpa ou dolo ou por violação a este estatuto e; o artigo quarenta e nove que 388 diz o diretor-presidente e demais membros da diretoria executiva e os membros do 389 Conselho Curador bem como outros empregados com cargo de direção não são 390 responsáveis pessoal, isolada ou subsidiariamente pelas obrigações assumidas pela 391 FUNEAS; ele questiona se isso não é um conflito e gostaria de um esclarecimento. Carlos 392 Lorga (Assessor Jurídico-SESA) na verdade eles tratam de situações distintas, no artigo 393 quarenta e nove ele fala das obrigações, das relações e vínculos jurídicos contratuais, por 394 exemplo, num caso específico se a FUNEAS está inadimplente com um prestador, com um 395 fornecedor, esse fornecedor não pode acionar um membro, o presidente não pode 396 responder pela dívida da FUNEAS pessoalmente, ele não pode responder por isso, mas se 397 esse ato que ele praticou for decorrente de algum ato que ele praticou e trouxe prejuízo à 398 instituição, aí ele responde pelo dano; só uma diferença entre uma coisa e outra. Zuleide 399 (ACISPAR) diz que essa discussão pelo menos para ela, tem sido como entrar num túnel do 400

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tempo, porque a vinte e um anos atrás, na constituição do primeiro consórcio do Paraná não 401 se tinha legislação, o que já se tem com relação à fundação, mas não se tinha legislação e a 402 lei oitenta oitenta colocava que os serviços SUS poderiam ser feitos por consórcios, mas 403 não existia nada a respeito de consórcios e naquela época houve uma parceria entre 404 municípios e Estado com relação aos CREs, que ela entende hoje como estrutura da SESA, 405 nos CREs tinha funcionários concursados do Estado e aí iria haver uma parceria entre os 406 municípios aonde fariam contratações de pessoal, concurso para colocação desse pessoal e 407 fazer serviços com o pessoal do Estado também cedido e, também naquela época não se 408 sabia como isso se dava e ela lembra até da Elaine numa das falas algum tempo depois de 409 algum consórcio, que é lógico que todas as coisas que ela levantou naquele momento eles 410 também tinham dúvidas enquanto sendo do consórcio porque não tinham legislação nem 411 uma experiência e como tudo que é novo assusta, há uma preocupação e, isso está 412 passando por todos presentes aqui o que é essa coisa nova. E, ela gostaria de perguntar, 413 talvez ela esteja enganada, mas gostaria de perguntar ao Lorga, para ela a Fundação, de 414 tudo o que ela leu, o estatuto, como é que vai ser, como é que vai funcionar, para ela hoje 415 passados vinte e um anos de consórcio, para ela é igual consórcio, hoje estão mais 416 maduros, a lei federal demorou muito anos para alcançar os consórcios, ela foi criada em 417 dois mil e cinco, regulamentada em dois mil e sete e até hoje em várias áreas do Governo 418 Federal ainda não foi amplamente regulamentada apesar dos consórcios estarem aí no 419 Brasil, há mais de dois mil consórcios constituídos no Brasil, na área da saúde ela acha que 420 deve ter em torno de setecentos ou oitocentos, o Paraná é referência para os demais 421 Estados com referência a consórcio e para ela é uma similaridade muito grande da 422 formação, da atuação e como a maioria dos conselheiros conhecem consórcios, estão 423 próximos de algum consórcio, acompanham as ações, estão sempre com os seus usuários 424 e trabalhadores também indo aos consórcios tendo serviços, há os mais variados consórcios 425 como em qualquer administração ou como em qualquer profissão há os que andam melhor e 426 os que andam pior como em qualquer coisa, mas se vê que existe toda uma luta para 427 melhora e que seu entender é muito próximo, ela entende que a Fundação tem uma 428 amplitude maior por isso que o Governo Federal durante um bom tempo tentou 429 principalmente no Rio de Janeiro aonde é um caos a saúde pública estabelecer Fundação 430 lá, não conseguiu mas foi uma tentativa de se colocar Fundação no Rio de Janeiro e ela 431 queria saber se tem uma similaridade para que a grande maioria conheça e não fique tão 432 com o pé atrás naquela coisa muito nova, é uma coisa diferente mas que se conhece 433 alguma coisa. Rene (SESA) só para esclarecer, há algumas diferenças, o consórcio é um 434 somatório de esforços de entes, inclusive agora por força da lei até diferentes e ele em geral 435 vem com a idéia de somatório de recursos para administrar uma situação comum; já a 436 Fundação Estatal, como o próprio nome diz ela se vincula ao ente que a criou, então é um 437 pouco diferente. É possível, por exemplo, existir uma Fundação Estatal e existe ligada a um 438 município isoladamente, mas se dois ou três ou quatro ou cinco ou dez municípios 439 quisessem ter uma outra ferramenta gerencial aí eles lançariam mão de consórcio, ele acha 440 que aí já tem uma diferença de origem, a Fundação Estatal se vincula ao ente que a criou e 441 sobre a qual ela tem uma vinculação de contrato de gestão; já o consórcio não, ele se 442 vincula aos diversos entes que a criaram, claro que diz a tese que tendo mais de dois já dá 443 para ter um consórcio, mas em geral ele dá um somatório muito maior e a relação entre os 444 entes não se dá por um contrato de gestão, se dá por um instrumento chamado contrato de 445 rateio, onde cada um põe um valor e adquiri o direito de receber na forma de prestação de 446 serviço, então ele faria bem essa distinção É possível um município ter uma Fundação e 447 fazer parte de um consórcio, há por exemplo o município de Curitiba que tem uma Fundação 448 Estatal de Atenção à Saúde - FEAS que não se expande para os outros municípios e o 449 município de Curitiba pode muito bem ser parte de um consórcio. Então tem uma diferença, 450 a discussão é quando a Secretaria de Estado da Saúde do Paraná vai lançar mão da 451

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utilização da Fundação, quando a Secretaria de Estado da Saúde vai lançar mão de uma 452 parceria com os consórcios e ele diz que isso vai depender muito das circunstâncias 453 regionais, na maior parte dos casos, nas unidades próprias, principalmente nas unidades 454 próprias novas, está se partindo da premissa que a primeira opção é a Fundação. Na 455 relação, por exemplo, com o centro de especialidades já está se partindo da premissa já que 456 o ideal é um somatório de interesses e recursos, a melhor parceria seria com o conjunto de 457 municípios, porque daí pode agregar um somatório de valores a isso. Agora como a Zuleide 458 disse, nem sempre as condições relacionadas à área das especialidades se dão com uma 459 eficiência segura em todas as regiões para que essa opção seja a única, então algumas 460 situações vai ter algumas dificuldades e o Estado tem que ter uma ferramenta gerencial para 461 isso; citando um exemplo, observando, das vinte e duas regiões do Paraná que tem 462 consórcios, há uma situação que é peculiar, tem uma região que tem três ou quatro 463 consórcios, então ali vai ser preciso verificar que ferramenta vai ser lançado mão para isso, 464 espera-se que haja uma ferramenta de composição dos consórcios e ainda em outras 465 regiões há consórcios com pouca expertise para isso, então a Fundação pode ser uma 466 alternativa para isso em circunstâncias muito específicas, mas está sendo utilizado isso todo 467 como está na lei, olhando para as unidades próprias da Secretaria e aí com isso o 468 instrumento de relacionamento é o contrato de gestão, enquanto que obviamente o 469 instrumento de relacionamento dos municípios e de um consórcio mais amplo é o contrato 470 de rateio. Então tem uma diferença que deve ser dimensionada, porque é mais ou menos 471 relacionada com qual é a melhor alternativa de gerência, aquela que se mostrar mais efetiva 472 diante do perfil, se ela exigir somatório de recursos não há dúvida de que é o consórcio, se 473 ela exigir uma ferramenta eficaz de gerência para a Secretaria de Estado da Saúde e para 474 seus próprios não há dúvida que é a Fundação e, é o desenho que está todo mundo 475 lançando mão no país, inclusive os consórcios a seu ver, o Paraná é inovador nisso, ele 476 esteve num debate em Brasília na semana anterior e agora que parece que o Ministério da 477 Saúde está acordando para essa questão mais regional de como fazer uma discussão mais 478 de agrupamento e somatório de recursos, os consórcios ainda são muito pouco utilizados 479 com essa ferramenta de somatório de recursos e as Fundações hoje são realmente usadas 480 para estruturas próprias em que a formatação gerencial diz respeito ao contrato de gestão 481 entre o ente federado e a Fundação. Zuleide (ACISPAR) diz que a sua intenção era reportar 482 da questão dos funcionários, que foi uma questão muito debatida pelo SindSaude na época 483 dos consórcios, que era a questão como ia ficar o funcionário daquele CRE cedido para o 484 consórcio e aí tinha também os funcionários que eram concursados, então tinha na época 485 uma mesma situação similar ao que tem hoje, o tipo de preocupação, foi com relação à 486 constituição das pessoas no local de trabalho; ela pede desculpas que talvez não tenha 487 sabido explicar. Carlos Lorga (Assessor Jurídico-SESA) diz que a lei vem já trazer esse 488 esclarecimento e o estatuto vem replicar essa situação, quando se trata falando de situação 489 funcional ou a cessão de servidores. No artigo vinte e sete da proposta, ele replica de forma 490 mais clara como isso vai ocorrer e o próprio regimento interno da FUNEAS, daí como se 491 entra num nível de detalhamento muito específico, por exemplo, eventualmente o servidor 492 que está em tal local, existe o contrato de gestão, tudo isso vai ser detalhado 493 especificamente dentro da questão do regimento interno, mas em linhas gerais os princípios 494 já estão colocados tanto pela lei quanto pelo estatuto e no estatuto já diz que ele poderá ser 495 solicitado a disposição funcional ou a cessão de servidores empregados de órgão e 496 entidades integrantes da Administração Pública Federal, Estadual ou Municipal, Direta ou 497 Indiretamente para quaisquer das atividades a serem exercidas a fim de integrar o quadro 498 pessoal da FUNEAS com ônus para a origem ou com ônus para a origem mediante 499 ressarcimento, isso quer dizer que as atividades que estão vinculadas à FUNEAS e estarão 500 vinculadas por força do contrato de gestão, do objeto do contrato de gestão, também terão 501 que olhar para eventualmente a situação de disposição funcional de servidores, mas isso só 502

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o caso em concreto que vai acabar definindo, mas o regimento vai esmiuçar porque não se 503 pode ter descompatibilidade de funções em função da consecução de um contrato de 504 gestão, então essa é uma cautela que sempre vai ter que ser tomada. Elaine (SindSaude) 505 todo mundo sabe, não é sigilo para ninguém, é público, que o SindSaude tem posição 506 contrária à FUNEAS. Só que ter posição contrária não significa não querer entender, ela 507 teria quarenta e três perguntas, ela não sabe bem por onde começar mas vai tentar dizer o 508 seguinte: Dr. Rene a pergunta que ela tinha feito, ela não tinha se sentido respondida da 509 primeira vez; explicitamente qual é a relação dos órgão da SESA que serão colocados à 510 FUNEAS, há vinte e duas regionais de saúde e dentro delas muitos serviços, vigilância, 511 farmácias especiais, tratamento fora de domicílio, laboratório de água, daí tem o CRAID que 512 está dentro da unidade própria hoje, as regionais, os hospitais, há talvez quatorze ou quinze 513 hospitais, quais deles vão para a FUNEAS? O de Telêmaco Borba somente, que não foi 514 aberto? O de Guarapuava que está sendo construído e foi falado em outra reunião? E os 515 que já existem? Qual é a relação ou qual é a diferença da Fundação de direito privado de 516 Foz do Iguaçu, que a um mês atrás estava sob intervenção por uma série de problemas na 517 gestão e a FUNEAS? Qual a diferença entre a Fundação de Foz do Iguaçu que está 518 gerenciando um hospital que o Estado construiu a seis anos atrás e que foi passado para 519 uma Fundação privada? Qual é a opção política ou jurídica, que ela desconhece realmente, 520 no artigo terceiro é colocado assim: organização racional dos serviços; quando fala em 521 organização racional dos serviços, ela acha que o dinheiro público tem que ser bem 522 utilizado, utilizado racionalmente, mas porque foi optado por esse texto e não pelo texto da 523 lei oitenta oitenta, que fala capacidade de resolução dos serviços em todos os níveis de 524 assistência, qual é a diferença? Aqui não trata nada da questão orçamentária, ela não vê 525 nesse capítulo, que inclusive fala que terá o acompanhamento, artigo terceiro, com 526 acompanhamento pelo Conselho Estadual de Saúde em especial e daí fala da 527 universalidade, da igualdade, da equidade e etc. e não fala da parte orçamentária financeira 528 da FUNEAS submetida a esse Conselho e, aí ela pergunta e pergunta o Lorga mesmo 529 porque ela não consegue entender ainda isso, o regimento interno do Conselho fala da 530 questão que o Conselho Estadual vai fiscalizar e vai acompanhar a questão orçamentária no 531 Sistema Único de Saúde e a questão do orçamento e da execução orçamentária da 532 FUNEAS estaria relacionado? Tem conflito ou o regimento permanece? Quando é falado em 533 vários artigos: estabelecer parcerias com entidades públicas ou privadas, ela pode dar um 534 exemplo, artigo quarto, inciso segundo, do que está se tratando isso? Contratos com 535 entidades privadas como? Ela vai fazer contrato com o Evangélico para aumentar, por 536 exemplo, leitos de queimados para o SUS é isso? Elaine diz que não está sendo cínica, não 537 está entendendo mesmo e quer entender o que a SESA repassa para a FUNEAS, é isso 538 que ela quer entender porque tem gente que pode levar para o lado da maldade e não é 539 maldade, ela quer entender de fato. A questão do artigo quinto, parágrafo primeiro, qual é o 540 prédio que será cedido? É o do CRE Barão? Quando foi feito o contrato com os consórcios, 541 tinha a obrigação que os consórcios manteriam a estrutura física e equipamento e, a SESA 542 fiscalizaria essa doação, como está posto isso no estatuto na hora dessa doação? Se for o 543 prédio da Barão, é um prédio pelo que ela saber tombado na sua fachada e na parte interna 544 parece que tem algumas exceções, como que fica essa questão? Na semana anterior, teve 545 reunião do CES/PR e foi apresentado o organograma, o regulamento da SESA, vai mudar o 546 regulamento da SESA na hora da FUNEAS? Qual é a estrutura que permanecerá na SESA? 547 Ela pergunta porque se tem um regulamento falando da FUNEAS e que a FUNEAS vai gerir 548 um monte de coisas, aquele regulamento há previsão de ser revisto? Ou como, se o Dr. 549 Rene ou o Dr. Lorga ou qualquer pessoa da SESA disser “não, ela pede por favor que 550 justifique porque que se mantém. E, dirigindo a pergunta para Dr. Rene, não fica duplicidade 551 de ação? Porque o Secretário vai ter que gerenciar a SESA e estar dentro da FUNEAS 552 também e, não pessoalizando, mas se a FUNEAS começasse no dia seguinte o Dr.Rene 553

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seria suplente do Secretário, não é duplicidade de ação? Queria também perguntar algo que 554 um conselheiro fez um apontamento, que no organograma da SESA e se ela estiver 555 mentindo, omitindo ou distorcendo, é de boa fé, mas foi o que ela entendeu e achou 556 salutável que foi dito; o regulamento da SESA não prevê a parte de auditoria, prevê de 557 monitoramento. Como é que vai ter um contrato cedendo tantos serviços da SESA sem um 558 forte setor de auditoria na SESA? Elaine diz que tem muitas outras perguntas, mas tem um 559 momento que ela pode depois apontar, porque está revendo sua posição de quarenta 560 perguntas e fazendo algumas que se lembra e; em vários momentos se fala que o Conselho 561 Curador vai aprovar a prestação de contas da FUNEAS, ele vai exercer a fiscalização e o 562 controle dos atos da diretoria, ele vai aprovar a proposta orçamentária e não fala nada do 563 Conselho Estadual de Saúde em relação a isso. Um pergunta que queria fazer enquanto 564 trabalhadora, para poder entender é que no capítulo que trata da questão dos trabalhadores, 565 ela gostaria que o Dr. Lorga ou Dr. Rene dissessem sobre a contratação via concurso 566 público se diferencia no quê do regime estatutário para o regime celetista? Ela diz que 567 pergunta isso porque um conselheiro lhe disse “Elaine se você fosse celetista, você já seria 568 demitida pelos seus posicionamentos dentro do Conselho”, então ela queria entender isso. 569 Por exemplo, se em uma Conferência o SindSaude não tem assento e o sindicato que 570 venha a representar esses trabalhadores tenha assento, qual é a garantia da pessoa vir no 571 Conselho com uma posição crítica e não ser demitida? Por isso ela está fazendo essa 572 pergunta do concurso público e processo seletivo. E, ela repete aquilo que o Amaury falou, 573 que o Conselho Social Consultivo não tem descrição das suas atribuições, ela acha que 574 esse é um problema. E, em um momento específico, diz que essas pessoas não serão 575 responsabilizadas se houver algum erro na administração da FUNEAS, ou pelo menos diz 576 que garante, ela não se lembra do texto certo e diz que vai ver e depois remeterá à Mesa. A 577 última pergunta que ela tem seria mais para o grupo técnico do que para o Dr. Lorga, no 578 artigo vinte e nove tem que o descumprimento total ou parcial das cláusulas, objetivos e 579 responsabilidades e etc., parágrafo primeiro: tem-se por insuficiência de desempenho, daí 580 não está falando dos trabalhadores e sim do nível de direção, a avaliação que apurar 581 durante o período consecutivo de doze meses a execução igual ou inferior a quarenta por 582 cento das metas estabelecidas; Elaine dirige a palavra aos conselheiros e diz que quando 583 tem o relatório de gestão e quando se vê lá que sessenta por cento das metas ou setenta 584 por cento das metas foram atingidas e trinta não, aí é questionado porque no estatuto é 585 quarenta por cento? E, ela teme e de boa fé repete, às vezes são colocadas algumas metas 586 muito fáceis de atingir, que já foram atingidas como por exemplo mortalidade infantil ou 587 índice de vacinação ou número de leitos ocupados, já ta nessa meta, quando a FUNEAS 588 começar a gerenciar já tem lá dos cem leitos oitenta por cento é a média que está ocupado, 589 se for colocado que a média é manter em oitenta por cento, a média já está sempre atingida, 590 então ela tem muita dúvida sobre isso. Talvez as outras perguntas que ela tem e fica na 591 pendência de encaminhar uma para a Mesa por escrito, talvez ela possa remeter para a 592 SESA, mas daí depois ela tem o compromisso de trazer para o Conselho. Rene (SESA) diz 593 que vai repetir quais são as unidades, mas vai começar dizendo quais não são; não são as 594 regionais de saúde, não são os serviços de vigilância epidemiológica, sanitária, controle e 595 avaliação, auditoria, porque isso é vedado por lei, a lei já diz isso muito claramente, quando 596 foi colocado isso na apresentação, foi colocado que seria buscado unidades próprias hoje 597 que tem mecanismos gerenciais sobre os quais se entende que a Fundação será uma 598 melhor resposta e aí ele está citando CHR. Respondendo a outra pergunta, CPPI, quando é 599 colocado que pode fazer parceria com setor privado é porque essa é uma área em que as 600 instituições internacionais que administram, principalmente a questão de imunobiológicos, 601 apesar de serem até chamadas públicas tem qualidade de direito privado, então se vai fazer 602 um relacionamento com a OPAS ou algum organismo internacional, a característica dessas 603 instituições é um pouco diferenciada e aí sim nesse caso, o que acontece hoje no caso do 604

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CPPI é que não há os mecanismos formais, por exemplo, para ampliar e inovar 605 tecnologicamente porque o único instrumento que se pode fazer com o Ministério da Saúde 606 ou outros entes é um convênio super complicado, o CPPI não pode emitir nota fiscal e 607 consequentemente não pode implantar a partir da sua própria produção uma ampliação, não 608 se pode imaginar que o CPPI vai ficar mais dez ou vinte anos fazendo o que faz com a 609 possibilidade que se tem agora de um grande investimento para uma nova planta numa área 610 de mercado que se tiver que crescer vai ter que crescer expandindo sempre, numa relação 611 de que nesse caso inclusive o CPPI vai sim a mercado público, o mercado de 612 imunobiológicos é um mercado público, a natureza jurídica de quem compra pode não ser 613 necessariamente de direito público. A questão da Escola, foi deixado claramente essa 614 questão da Escola, foi baseado no modelo que todos reconhecem e todos chancelam, que é 615 a Escola Nacional de Saúde Pública que tem como braço operacional a Fundação Oswaldo 616 Cruz e diga-se de passagem foi a única forma que eles encontraram para o nível de 617 excelência que se encontra hoje. E, o Estado tem sim hospitais que estão em fase de 618 construção e que vai ser optado por um modelo gerencial que já permita esse elo do 619 contrato de gestão. Por que utilizar a organização racional do serviço? Ele acha que uma 620 coisa não se compara a outra, não está sendo buscadas palavras na oitenta oitenta para 621 justificar esse termo, organização racional dos serviços é garantir capacidade de 622 organização que permita no processo de trabalho ter efetividade, eficácia e eficiência, 623 porque no Sistema Único de Saúde ou na Administração Pública tem que se perseguir 624 essas questões hoje na verdade em alguns momentos e não é só no setor público, privado, 625 muitas vezes a forma como se organiza isso acaba-se não dando o serviço que a população 626 mais quer, mas é uma conjugação de entendimentos que não se compara ao que está na 627 oitenta oitenta que é outra visão que fala da integralidade e sobre a integralidade são 628 preservados todos os princípios do SUS impostos lá, inclusive em nenhuma hipótese a 629 Fundação fará qualquer tipo de prestação de serviço que esteja em desconformidade com 630 as regras básicas do Sistema Único de Saúde, da universalidade, da gratuidade, da 631 integralidade. A questão orçamentária; tem que ficar claro que o orçamento da Secretaria de 632 Estado da Saúde hoje conhecido por este Conselho inclusive, é composto por iniciativas e 633 ações, lá tem uma ação que é realização de parcerias e mecanismo de gestão para 634 unidades próprias e está lá desde dois mil e doze pelo menos, o que significa que o Estado 635 sob o ponto de vista de relação com a Fundação vai fazer um processo de contrato de 636 gestão, que é a natureza com que ele se relaciona e a Fundação por sua vez vai ter que 637 fazer um procedimento interno, orçamentário interno para sua execução; se for olhado com 638 detalhe na prestação de contas que a Fundação vai ter, ela não se baseia apenas na 639 prestação de contas do contrato de gestão, tem todo o conjunto obrigatório de prestação de 640 contas de qualquer entidade que esteja na Administração Pública seja Direta ou Indireta. Ela 641 não vai entrar nessa polêmica se a Fundação que se tem aqui é a mesma Fundação de Foz 642 do Iguaçu, o modelo legal estabelecido aqui é o modelo legal nacional para se criar 643 Fundação Estatal de direito privado. Fiscalização; o organograma da Secretaria de Estado 644 da Saúde prevê na Superintendência de Gestão de Saúde uma área específica para 645 controle, avaliação, monitoramento e auditoria e, o conceito de auditoria hoje está um pouco 646 mais amplo do que o conceito que se tinha anteriormente e quando se faz um conceito 647 amplo de controle, avaliação, acompanhamento e monitoramento, também está se 648 discutindo isso, então a SGS tem hoje sim um setor específico para acompanhamento 649 inclusive só para reportar há no relatório quadrimestral trazido aos conselheiros a cada 650 quatro meses toda a relação de auditorias que foram feitas, então não é que não existe 651 auditoria, existe auditoria e é entregue num primeiro momento por solicitação deste 652 Conselho, foi até ampliado o conjunto de informações e agora está sendo feito até por 653 regionais. Ele gostaria de lembrar que o acompanhamento do contrato de gestão tem duas 654 vertentes, uma é a Fundação diante da Secretaria que vai ter o contrato de gestão 655

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necessariamente não elencado só o setor da auditoria, ele vai ser elencado todas as ações 656 inclusive que diz respeito aos resultados desse contrato de gestão e; a Fundação como ente 657 que se coloca como recebedor de recursos do Sistema Único de Saúde também estará 658 sujeito a auditoria como qualquer prestador, então são dois tipos de acompanhamento; 659 sobre o contrato de gestão com a Secretaria de Saúde, sob a condição de prestador de 660 serviço diante do Sistema Único de Saúde. O prédio que está sendo trabalhado 661 especificamente é sim o prédio da Barão e uma das situação que levou a esse entendimento 662 é porque no prédio da Barão também não é de desconhecimento deste Conselho, vai ser 663 implantada a nova Escola de Saúde Pública do Paraná, é um prédio que tem características 664 limitadas, não é um prédio totalmente tombado, tem algumas características que são 665 limitadas e que está sendo mantido e o projeto já está pronto, aquela parte da fachada, tem 666 uma série de coisa que tem característica de manutenção e ali vai ter a nova Escola de 667 Saúde Pública do Paraná que está elencada com a idéia da própria Fundação. Aquele 668 prédio vai sofrer uma reforma respeitando as suas características originais, já internamente 669 tem algumas questões que está sendo trabalhada a questão de conservação e paralelo a 670 isso vai ser criado um anexo que vai ser um grande auditório para criar mecanismos 671 inclusive para que se otimize os gastos, porque há vários problemas de locar espaços e vai 672 ser trabalhado a hipótese inclusive, por exemplo, o projeto já está todo praticamente 673 desenhado mas é fundamental colocar isso que está sendo criado um espaço dentro desse 674 projeto para a otimização de espaço físico para o Conselho Estadual de Saúde para que ele 675 possa utilizar uma sala específica como é no Ministério da Saúde, toda estruturada, toda 676 preparada, para que possam ser feitas as reuniões, espaço para as reuniões de bipartite, 677 espaço para a questão de multimídia, também se quer instalar lá um sistema para TV e 678 rádio para a questão que envolve educação, então a nova Escola vai ganhar uma dimensão 679 que vai aumentar muito o seu papel e aí a Fundação vai estar num local apropriado também 680 por conta do espaço físico que ficou reservado do ponto de vista administrativo. Qual é a 681 relação da Fundação coma as unidades próprias? As unidades próprias não deixaram de 682 aparecer no organograma da SESA, elas vão ser objeto de um contrato de gestão em que 683 elas vão estar colocadas para uma forma gerencial, o que mantém muitas vezes a própria 684 relação direta dessa unidade com ações da Secretaria, por exemplo, funcionários, os 685 funcionários que hoje são funcionários da Secretaria e que estão nessas unidades eles terão 686 os mesmos trâmites, os mesmos direitos e as mesmas continuidades, eles estarão inseridos 687 num contrato de gestão, mas não terão nenhuma modificação em relação a sua atuação. 688 Não existe duplicidade de ação entre a SESA e a Fundação, porque o papel da SESA na 689 relação com a Fundação é um papel de gestor, não vai ser aberto nunca a mão de fazer a 690 gestão, o que vai se ter a Fundação como uma estratégia, uma ferramenta de gerência, 691 sobre a qual ela estará subordinada. E, aí vem a questão do percentual de desempenho, até 692 pensou-se em não colocar percentual de desempenho porque tudo é relativo e tudo se 693 justifica, mas entendeu-se por bem colocar pelo menos um percentual mínimo de 694 desempenho para que se crie e estimule a condição de fazer uma administração pública 695 com resultados e que se acompanhe a partir de metas, discutiu-se inclusive prazos de 696 percentuais, como sabe-se que muitas vezes algumas metas que serão colocadas podem 697 ser pensadas na lógica de que uma meta pode ser fácil ou difícil dependendo de qual perfil 698 que está se colocando, a idéia é não se trabalhar com meta fácil, que se estabeleça 699 facilmente, então um percentual de quarenta por cento sobre um conjunto de metas muito 700 bem exigidas já é um grande avanço, porque também não adianta colocar setenta ou oitenta 701 por cento e colocar metas que já começam sendo cumpridas, esse percentual não está 702 fechado há discussões internas, mas entende-se que menos de quarenta por cento não vai 703 ser e não ter percentual de meta também não vai ser, porque senão joga-se fora uma 704 ferramenta que tem que ser validada, ele diz não ser contra aumentar o percentual, agora 705 ele é completamente contra a não ter percentual nenhum; boa parte disso vai ser objeto de 706

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uma reflexão até na hora do Conselho Curador fazer essa discussão, quando vai 707 estabelecer as metas, imagina-se que a meta com esse percentual estimulará a condição de 708 estabelecer metas mais vigorosas, aquelas que seja de exigência um pouco maior, mas o 709 percentual não está fechado, a única coisa que está fechada é que tem que ter um 710 percentual e ele tem que ser dentro do critério de que as metas não serão metas fáceis, 711 porque também não adianta colocar setenta por cento e só ser meta fácil de cumprir. O 712 papel do Conselho; tem que ficar claro duas coisas, o Conselho Consultivo Social foi 713 colocado no regulamento de que ele vai ser discutido internamente pelo Conselho Estadual 714 de Saúde, não cabe um decreto que vai ser feito especificamente sobre isso aprofundando 715 esse detalhe porque esse sim é formado por conselheiros, então entendeu-se por bem que 716 o próprio Conselho em seu pleno defina como vai ser o seu funcionamento; já o Conselho 717 na sua fiscalização, ele quer remeter à lei, a lei fala inclusive do acompanhamento anual do 718 Conselho, fala inclusive do controle externo e até foi colocado isso de uma forma muito clara 719 que entendeu-se inclusive que no relatório de gestão anual, deverá contemplar dentro desse 720 relatório de gestão anual alguma coisa que identifique a questão dos contratos de gestão 721 que sejam com a FUNEAS, isso vai ser feito no relatório anual de gestão porque ali naquele 722 momento que se conclui o período de doze meses no qual pode se avaliar o desempenho 723 da FUNEAS e o relatório de gestão anual é objeto de avaliação do Conselho. A questão dos 724 trabalhadores, todos sabem que há uma diferença entre fazer um procedimento público de 725 seleção para o regime CLT e para o regime estatutário, o cuidados que se teve foi 726 transplantado para o regulamento; a condição de ser CLT, não está se partindo de uma 727 premissa de que não está se querendo criar uma dissociação da idéia de que se quer 728 funcionário por longo tempo, senão não estaria propondo no estatuto uma carreira mesmo 729 dentro da FUNEAS, então em nenhum momento passa a idéia de que isso se transforme 730 numa ferramenta de descontinuidade, hoje em dia na administração pública, em qualquer 731 área seja educação ou saúde, se não garantir continuidade pensando na continuidade de 732 carreira é muito ruim, agora obviamente tem diferenças, usando um exemplo, isso ensejaria 733 a dificuldade de fazer greves, não é isso que interfere nas relações de trabalho, nas 734 negociações de trabalho. Com relação às questões gerais, até o dia dez de junho estão 735 sendo recebidas sugestões, não só perguntas, ficando claro que esse documento que está 736 sendo apresentado nesta reunião do Conselho, ele é um documento elaborado pela 737 Secretaria de Estado da Saúde e que vai ser submetido às áreas de Governo, pode ser que 738 em algum desses pontos, mesmo fazendo essa discussão profunda pode ser que em algum 739 momento a própria PGE identifique questões que ela considere por questões legais que 740 precise ser modificadas, mas isso é prerrogativa de qualquer ato que pode ser feito pelo 741 Governador do Estado. Carlos Lorga (Assessor Jurídico-SESA) com relação ao artigo 742 quarenta e nove, quando fala que o diretor-presidente e demais membros da diretoria 743 executiva e os membros do Conselho Curador, bem como outros empregados com cargo de 744 direção não são responsável pessoal, isolada ou subsidiariamente pelas obrigações 745 assumidas pela FUNEAS; ele faz um recorte muito claro a respeito da FUNEAS pessoa 746 jurídica da pessoa física dos membros mencionados, essa distinção é feita porque essas 747 pessoas não respondem pelas obrigações que são vinculadas por instrumentos jurídicos 748 com a FUNEAS, como por exemplo a relação entre um fornecedor e a FUNEAS, mas se 749 elas praticarem algum ato que seja contra o estatuto, contra a lei ou de mal versação da 750 administração, aí elas respondem pelo dano que elas produziram para a FUNEAS, então 751 existe uma distinção entre uma coisa e outra, não significa que está se eximindo essas 752 pessoas indicadas de responsabilidades, está se dizendo que as obrigações feitas pela 753 pessoa jurídica que tem uma personalidade própria, FUNEAS, são responsabilidades da 754 FUNEAS, se essas pessoas agirem em desconformidade com situações do estatuto ou 755 praticarem atos de administração que não são legais, são ilícitos, elas respondem por todos 756 os danos que elas inserirem na FUNEAS. E, a respeito do artigo quarenta e cinco que trata 757

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da questão do regulamento de compras, dando um exemplo prático de como já funciona, o 758 sistema AS se utiliza dessa prerrogativa do artigo cento e dezenove e tem um sistema 759 próprio mas com base em todos os preceitos e princípios estabelecidos na lei federal, o que 760 se diferencia ali são os pormenores de procedimentos internos, mas todos os princípios da 761 oito meia meia meia tem que ser respeitados, então quando se fala dessa flexibilidade com 762 relação a ter um regulamento próprio para as aquisições não se está de certa forma se 763 eximindo qualquer circunstância a respeito de não vinculação com a oito meia meia meia, 764 ela tem a vinculação com a oito meia meia meia a respeito de todas as cláusulas abertas 765 que são as cláusulas gerais, as circunstâncias de princípios e diretrizes gerais trazidas pela 766 oito meia meia meia para estabelecer critérios de seleção, economicidade, publicidade, 767 vantajosidade e outros princípios que estão na oito meia meia meia, o que se diferencia são 768 as possibilidades de se flexibilizar alguns procedimentos internos que agilizariam 769 internamente o procedimento de aquisição e essas coisas, mas os princípios todos são 770 respeitados. Giordano (SindSaude) no artigo sexto, constitui receita da FUNEAS, daí no 771 inciso dois os recursos e a transferência financeira e o convênio, acordo, o contrato 772 celebrado com a Administração Pública e com entidades nacionais e internacionais, públicas 773 ou privadas para atendimento dos usuários do Sistema único de Saúde e do inciso três que 774 fala de doação; a FUNEAS pode então receber recurso privado? Outro questionamento é na 775 página oito, no artigo quatorze que diz que compete ao Conselho Curador a interação com a 776 diretoria executiva velar pelo aprimoramento nas atividades da FUNEAS e privativamente e 777 daí avaliar e aprovar o regimento interno, aprovar plano de carreira, emprego, salário; então 778 tem vários pontos que diz segundo o artigo quatorze que é privado ao Conselho Curador 779 fazer, então a dúvida é a proposta do plano de carreira, de emprego e salário, reformar o 780 regimento interno, inclusão e exclusão de serviço na estrutura da FUNEAS, aprovação da 781 proposta orçamentária e etc., ela não passa pela Administração Pública, no sentido da 782 SESA e nem pelo controle social? Na página dezenove, no artigo vinte e três e vinte e 783 quatro que fala sobre as relações de trabalho, ele está com uma dúvida em relação ao plano 784 de carreira, esse plano de carreira que é colocado no estatuto, que dispõe sobre o quadro 785 pessoal, no parágrafo primeiro do artigo vinte e quatro, que vai ter um plano de carreira onde 786 será definida uma política de ação e desenvolvimento dos empregados, esse plano de 787 carreira vai ser colocado quando? Quando vai ser colocado o projeto, o regulamento do 788 plano de carreira? E, também no artigo vinte e cinco fala do quadro de funções de confiança, 789 que a direção, chefia, assessoramento, com livre admissão e demissão, tem um quantitativo 790 e esse quadro de função de confiança também vai ser apresentado juntamente no prazo do 791 plano de carreira? E, quando que vai ser essa apresentação? E, na página dezenove ainda 792 no artigo vinte e sete, poderá ser solicitada disposição funcional ou a cessão de servidores e 793 empregados, de órgãos ou entidades integrantes da Administração Pública Federal, 794 Estadual ou Municipal, Direta ou Indireta; nesse artigo a sua dúvida é qual é a segurança 795 jurídica para os servidores lotados nas unidades que serão ministradas pela FUNEAS, que 796 esses servidores poderão ser colocados à disposição pela FUNEAS, mesmo que por 797 concurso público eles foram lotados naquela unidade, o servidor por exemplo está lotado no 798 hospital que a FUNEAS vai administrar, a FUNEAS via poder colocar esse servidor à 799 disposição se tiver interesse? Rene (SESA) primeiro a questão do recurso privado; ele vai 800 falar do recurso público, a FUNEAS assume gerencialmente uma unidade SESA, ela passa 801 a ter a característica de poder receber prestação de serviço SUS, é isso que está colocado 802 lá, porque o somatório dos recursos que vão fazer a receita correspondem aos valores do 803 contrato de gestão, que são valores previstos em fonte específica da Secretaria de Estado 804 da Saúde e aos recursos que por ventura venha receber na prestação de serviços, em 805 algumas circunstâncias espera-se por exemplo ou imagina-se um hospital novo de que num 806 primeiro momento o contrato de gestão terá mais peso em relação ao recurso estadual 807 repassado e gradativamente à medida que aqueles serviços forem implementados espera-808

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se que o valor de repasse SUS, que é um pagamento de procedimento seja gradativamente 809 maior a ponto de equilibrar ou até superar esse repasse, portanto o contrato de gestão e, 810 isso é importante, o contrato de gestão vai estabelecer um valor e esse valor vai ser 811 baseado nas necessidades do funcionamento do hospital e ele vai se somar de forma a 812 interpretar quanto que é o recurso mínimo do Estado, do Fundo Estadual de Saúde, 813 especificamente do tesouro do Estado, quanto é a capacidade de receita; uma das coisas 814 que está sendo trabalhada é um modelo de contrato de gestão espanhol, que faz com que 815 as metas não atinjam só a satisfação de desempenho dos próprios diretores naquele caso 816 em que ele pode ser demitido se ficar abaixo dos quarenta por cento, as metas induzem 817 também à continuidade daquele mesmo financiamento para o ano seguinte, por exemplo na 818 Espanha, ele foi conhecer um sistema que é muito parecido com contrato de gestão e ele 819 até fez uma pergunta que lhe olharam com uma cara de surpresa quando ele perguntou 820 quem audita o contrato de gestão, porque lá a autoridade pública faz o contrato de gestão 821 com entidades com um modelo muito parecido com o que está sendo discutido aqui e ele foi 822 perguntar isso para o representante dessa entidade e ele respondeu que fazem questão de 823 cumprir o contrato de gestão porque se não cumprirem isso reflete no financiamento que se 824 tem ali, isso afeta nos serviços. Lembrar que o contrato de gestão tem essa característica de 825 ser um conjunto de valores sobre os quais há condicionantes de repasse; a segunda 826 questão, quando se fala de receber da instituição privada, a lei é clara, o decreto vai ser 827 claro, não existe nenhuma situação de prestação de serviços para a FUNEAS que não seja 828 na regra do SUS, a lei já foi muito clara, a lei inclusive fala de uma forma vedando essa 829 condição, o decreto é muito claro. Quando se fala de instituições privadas, é justamente 830 quando ele falou de um exemplo do CPPI, porque a natureza jurídica muitas vezes dessa 831 relação pode vir com um ente que apesar de às vezes ser da esfera pública, o desenho 832 deles lá é de direito privado e pode-se ter a condição inclusive de fornecer insumos para 833 países da América do Sul e que a forma jurídica seja de direito privado e ele vai comprar 834 esses insumos do CPPI mediante uma nota fiscal que vai poder ser fornecida e isso vai 835 gerar, retroalimentar, financiamento para gerar mais ampliação da estrutura. Sobre a 836 questão da relação de trabalho e do plano de carreira, o Conselho Curador tem essa 837 colocação dada desde a lei e voltando ao que foi colocado na questão do papel do controle 838 social, quando se indicar representantes do Conselho de Saúde para estar no Conselho 839 Curador, o ideal é que já se tenha aí o primeiro elo de proximidade entre essa representação 840 e o Conselho, com uma grande legitimidade, diferente que é no Conselho Estadual de 841 Saúde onde é indicada a entidade para participar, lá não, lá é uma indicação pessoal e é por 842 isso que é bom estabelecer algumas bases do relacionamento desta pessoa com o pleno do 843 Conselho e aí que ele diz para que essa pessoa esteja inclusive rotineiramente informando o 844 andamento dos processos da FUNEAS; o Conselho Consultivo é a mesma coisa, só que ele 845 vai ter uma outra rotina diante do papel que vai ser os próprios conselheiros aqui. 846 Disposição funcional, o cuidado que se teve é todos os direitos e todas as condições dadas 847 aos funcionários que por ventura venham a ficar em unidades que eles sejam colocados em 848 disposição funcional para aquela unidade gerenciada serão mantidos, tanto é que os 849 procedimentos administrativos durante a vida funcional desse funcionário estará no âmbito 850 da própria Secretaria, obviamente que os funcionários que vierem a ser contratados pela 851 FUNEAS vão ter um outro tipo de situação administrativa que terá que ser verificado por lá, 852 porque não serão estatutários, imaginam-se que se for colocado à disposição funcional para 853 uma determinada unidade, só pode fazer essa nova disposição funcional se for submetida 854 ao Conselho Curador, lembrando que no Conselho Curador o gestor SESA esta lá, tem que 855 ficar muito claro, às vezes se fala que a SESA é membro do Conselho Curador e 856 praticamente tem a condição inclusive de dar as linhas gerais disso aí, nos hospitais novos 857 será vivido uma situação talvez em que essa questão não se coloque, naqueles hospitais 858 que já tem estrutura vai ter que ser trabalhado um pouco nessa condição; em alguns casos 859

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por exemplo, o caso do CPP é um caso mais claro haverá necessidade de ampliar o quadro 860 de funcionários em algum momento, porque a estrutura física não está bem, então vai ter 861 que fazer essa composição; os prazos para saber quando que vai ser o plano de carreira, 862 quadro de funções, isso tem que ser feito no momento que o Conselho Curador se instituir 863 porque aí ele vai estabelecer o seu cronograma, ele vai estabelecer todos os mecanismos; 864 ressaltando um ponto que não foi colocado mas foi feito é que as remunerações 865 acompanharão as questões de remuneração que existem no âmbito de Governo, para ficar 866 claro que não vai ser criada uma situação totalmente dissociada da remuneração do Poder 867 Público e isso é importante porque isso já é um orientador para que o Conselho Curador 868 observe essas questões, claro que em cima disso terá algumas funções que são chamados 869 de cargos definidos que são esses cinco e o Conselho Curador terá que aprovar se entender 870 que há necessidade de ampliar essa questão. O que ele pode falar é pela Secretaria, a 871 intenção é que se tenha na FUNEAS a mesma experiência que se teve a um tempo atrás 872 quando se discutiu a questão do consórcio Paraná Saúde, foi trabalhado muito fortemente 873 que essas estruturas não tem que ter gente demais mas tem que ter boas ferramentas de 874 gestão, de gerência, então portanto, a idéia básica é formatar um grupo; o consórcio 875 começou lá atrás com três funcionários e hoje tem oito ou dez e que administra com 876 ferramentas de TI a maior formulação de compras de medicamentos básicos do Brasil, 877 então a idéia é que se tenha funcionários voltados para a chamada área afim, uma boa 878 estrutura que permita utilizar boa tecnologia de informação e que não seja quantidade de 879 pessoal e manter principalmente esses cargos designados com funções muito operacionais 880 por isso foi feito um descritivo muito operacional; com relação ao prazo que vai ser feito isso, 881 vai depender do cronograma do Conselho Curador. Alexsandra (CREFITO) gostaria de 882 fazer uma pontuação, no artigo dezoito, no item nove, está como encaminhar 883 quadrimestralmente ao Conselho Curador para distribuição aos conselheiros 884 preferencialmente antes das reuniões ordinárias relatórios financeiros; ela acha que a 885 palavra “preferencialmente” dá margem para que isso não possa ser analisado com tempo, 886 com calma, então ela acha que nessa redação o que melhor caberia é “obrigatoriamente 887 antes das reuniões”. Carlos Lorga (Assessor Jurídico-SESA) só esclarecendo, esse 888 preferencialmente quer dizer com relação ao tempo, ao momento da apresentação, mas o 889 verbo encaminhar quadrimestralmente já traz obrigatoriedade; o preferencialmente é o 890 momento, ele pode ser encaminhado ou na reunião ordinária ou preferencialmente antes da 891 reunião ordinária, então está se dizendo o seguinte: para o encaminhamento deste 892 documento pode-se fazer antes ou na reunião, nunca deixar de apresentá-lo. Alexsandra 893 (CREFITO) diz que compreende isso, mas acredita que se esse encaminhamento for feito 894 anteriormente, a análise de todo o relatório será feito com mais calma. Rene (SESA) acha 895 que não há necessidade, pois o objeto já está contido nos prazos, é quadrimestral. Carlos 896 Lorga (Assessor Jurídico-SESA) é que ela colocou antes como se fosse facultado 897 apresentar o documento, mas só esclarecendo não existe facultado nesta situação. Elaine 898 (SindSaude) questiona como a Mesa Diretora vai encaminhar esse ponto de pauta. 899 Antonio Neto (FEMIPA) diz que essa é uma questão de apresentação, não precisa de 900 aprovação ou não do Conselho, se o Conselho entende que vale a pena encaminhar um 901 parecer sobre o estatuto, pode ser encaminhado por isso. Elaine (SindSaude) diz que o 902 ponto está para deliberação, na pauta da reunião está como item de deliberação, é o item 903 dois ponto dois ponto um. Antonio Neto (FEMIPA) “assuntos para deliberação E discussão 904 temática”, pode ser considerada como discussão temática. Elaine (SindSaude) diz que está 905 no item “deliberação”. Antonio Neto (FEMIPA) diz que também está escrito “e discussão 906 temática”. Elaine (SindSaude) então, mas é que está “e”. Antonio Neto (FEMIPA) isso 907 quer dizer que há assuntos de deliberação e assuntos de discussão temática. Elaine 908 (SindSaude) diz que é isso que está perguntado para a Mesa, se esse ponto é para 909 deliberação, porque cabe deliberação porque está no ponto de deliberação e cabe como 910

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discussão temática porque está no ponto de discussão temática. Antonio Neto (FEMIPA) 911 diz que na forma de apresentação da pauta, está como apresentação, então é uma 912 discussão temática; abre-se como sempre ao Conselho o encaminhamento de colocação de 913 algum parecer caso haja algum encaminhamento. José Leite (Sindprevs) diz que também 914 teve essa dúvida agora pouco, com relação a isso ser uma matéria deliberativa ou não, mas 915 nada impede a forma de encaminhar da forma que o Antonio Neto está dizendo se o 916 Conselho tem um posicionamento com relação ao estatuto, aí ele acha que fica a critério do 917 pleno definir qual o encaminhamento vai ser dado nesse processo. Antonio Neto (FEMIPA) 918 o pleno pode pedir um encaminhamento de um parecer. Jeremias (UEL) está entendendo 919 que seria uma apresentação; foi feita apresentação, foi feita uma discussão, foram 920 esclarecidas as dúvidas e foi aberta a possibilidade de os conselheiros apresentarem 921 contribuições que possam aperfeiçoar o documento e ele acha que é esse o 922 encaminhamento que está adequado e o espírito ficou claro para todo mundo, as dúvidas 923 esclarecidas. Elaine (SindSaude) não desmerecendo o prazo de dez dias para mandar 924 sugestões ou alterações, ela gostaria de pensar num parecer e aí nesse sentido, 925 acompanhando e dando cumprimento ao regimento interno do Conselho no seu inciso nove, 926 diz assim, que é atribuição do Conselho acompanhar e fiscalizar a celebração, execução, 927 denúncia, rescisão de contratos, convênios e termos aditivos entre o poder público e 928 pessoas físicas, jurídicas ou do terceiro setor, prestadores de ações e serviços de saúde; 929 então até diante do que está escrito no regimento do Conselho, ela solicita parecer e pedido 930 de vistas sobre essa matéria. Irene (FESSMUC) gostaria de fazer uma reflexão sobre o 931 investimento que foi feito na data de hoje, propositalmente ela não fez nenhuma pergunta 932 porque queria estar atenta a tudo o que se colocava, até porque lá atrás se manifestaram e 933 é público que a FESSMUC tem posicionamento contrário à Fundação, mas ela acha 934 complicado investir duas horas do tempo da pauta num documento e ao final chegar à 935 conclusão que era só apresentação, ela acha que isso é muito pouco para um Conselho que 936 tem por obrigação sim, se não dar o parecer no sentido de que não lhes compete aprovar ou 937 desaprovar porque vai ser o Governador, mas esse Conselho tem que manifestar a sua 938 opinião a respeito desse documento. Então diante disso, a FESSMUC comunga com a idéia 939 do SindSaude de que tem sim que fazer o parecer e como a Elaine já pediu vistas, ela 940 acredita que já traga pela entidade do SindSaude uma razoável de considerandos para dar 941 o parecer ou não em cima disso, mas acha fundamental que o Conselho se posicione sim 942 mesmo que esse parecer seja no caráter de estar dando a opinião sem que isso vá dar 943 qualquer coisa que pela legislação isso é poder descritivo do gestor. Antonio Neto 944 (FEMIPA) só para orientar, para não deixar dúvida, quando o assunto é aprovação, vai lá 945 “assunto: aprovação”, sempre, ele não vê essa dúvida levantada como alguma coisa que 946 tenha que se debater, quando é apresentação vai escrito “apresentação”, fica claro quando 947 é uma deliberação, quando é uma discussão temática; o regimento lido fala de 948 acompanhamento, fiscalização e dependendo do documento vai ser feita uma forma de 949 situação, quando é apreciação vai apreciar, quando é acompanhar vai acompanhar, quando 950 é para aprovar vai aprovar. Vai ser posto para apreciação dos conselheiros os 951 encaminhamentos; tem o encaminhamento de pauta que é a apresentação e se finda aqui e 952 tem o encaminhamento para elaboração de um parecer, lembrando a todos que há um 953 prazo, então se for feito esse parecer para a próxima reunião, esse parecer vai chegar 954 novamente após o decreto do estatuto. Elaine (SindSaude) considerando que foi o 955 SindSaude que pediu entre várias pautas essa e, considerando que o regimento do 956 Conselho diz que uma vez que o conselheiro pede vistas e justifica suas vistas; ela justificou 957 suas vista com base no próprio regimento do Conselho, ela acha que é o pedido de vistas e 958 passasse para a nova matéria porque ela concorda que tem a questão de análise temática e 959 tudo mais, só que a Mesa colocou deliberação e discussão temática, então estando em 960 discussão temática ou deliberação tanto faz, esse é um assunto que está pautado e que 961

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pode ser pedido vistas; se vai passar do prazo legal estabelecido em lei é uma outra 962 questão que pode ser analisada porque que não foi pedida essa pauta antes, porque que 963 não foi trazido isso antes, isso não interfere, o Conselho Estadual para ser controle social e 964 tem uma questão polêmica posta na Mesa, que foi polêmica na Conferência Nacional de 965 Saúde por exemplo ela pede vistas e é encaminhada para ter uma discussão mais 966 aprofundada e cumpri-se o regimento. Antonio Neto (FEMIPA) só para entendimento, ainda 967 não foi encaminhado para a aprovação ou não. Jeremias (UEL) pensa que se a Elaine 968 mantiver o pedido e os conselheiros votarem nesse sentido, aprová-lo, estaria se perdendo 969 a oportunidade de conhecer e acatar as contribuições do Conselho, porque a primeira 970 proposta que foi apresentada e que os conselheiros tem dez dias para apresentar 971 contribuições e sugestões que tiverem, havendo esse pedido de vistas, vai perder esse 972 prazo para fazer as contribuições; então ele acredita que seria mais interessante ter essa 973 oportunidade de acatar todas contribuições inclusive as da Elaine que foram interessantes e 974 seriam contempladas dentro do prazo legal estabelecido para que esse estatuto seja 975 aprovado. Sezifredo (FUNSAUDE) acha que está claro que o pedido de vistas é só quando 976 há deliberação ou aprovação de algum tema; esse caso é uma apresentação, a lei inclusive 977 é clara, não pode-se ir além do que a lei coloca, não há porque em seu entendimento haver 978 procrastinação, ou seja, procurar demorar além do que é razoável qualquer decisão e nesse 979 caso está claro que foi lido, foi discutido, foi recebido inclusive contribuições relevantes, 980 então os conselheiros já sabem que se procura achar uma palavra aqui outra ali para tentar 981 procrastinar e ninguém vai entrar nessa. José Leite (Sindprevs) vê nesse momento uma 982 situação não da forma que o conselheiro Sezifredo está colocando, mas ela tem uma 983 mesma linha, primeiro é aquilo que talvez o próprio questionamento da Elaine e ele no início 984 também perguntou, se é matéria deliberativa ou não, se for matéria deliberativa cabe pedido 985 de vistas, se não for, uma vez que regimentalmente tem todo o direito de ser matéria 986 deliberativa, se não é matéria deliberativa não tem razão de solicitação de vista porque a 987 discussão é temática, aí ela compete o processo que já está sendo feito de contribuição, só 988 que existe um pequeno detalhe, de repente a questão até como exemplo sempre está 989 desvinculada deliberação de discussão talvez na própria pauta agora para não gerar esse 990 tipo de transtorno para ficar uma coisa bastante definida, porque faculta da forma que está o 991 encaminhamento de pauta, faculta sim o processo da discussão na qual está no momento e 992 não é a intenção de travar ou não, mas a coisa tem que ficar de forma que evite gerar esse 993 tipo de transtorno, por isso que ele pediu para a Mesa que o plenário definisse se estaria 994 partindo para deliberação ou somente ficaria na discussão temática e foi esse o 995 encaminhamento que ele fez no início. Antonio Neto (FEMIPA) volta falar que não sabe 996 onde está a dúvida, assuntos para deliberação e discussão temática, na pauta está segundo 997 assunto FUNEAS – Apresentação do Estatuto, em nenhum momento foi colocado 998 aprovação do estatuto, isso não tem dúvida, estão querendo colocar dúvida onde não há 999 dúvida. Se há encaminhamento, antes do pedido de vistas tem que votar o encaminhamento 1000 se a plenária decide fazer ou não um parecer, aí se houver parecer pode sim entrar o pedido 1001 de vistas, ele só entra antes para uma resolução, deliberação, alguma coisa do Conselho e 1002 não sobre uma apresentação. Rosalina (ASSEMPA) acha que no começo da 1003 apresentação, quando o Dr. Carlos colocou, a questão da apresentação e que estava aberto 1004 até o dia dez para que os conselheiros encaminhassem sugestões que vários conselheiros 1005 debateram e teve suas contribuições e a aprovação de um estatuto tem que ser uma 1006 assembléia específica e naquele encaminhamento quando o Ministério Público sugeriu 1007 aquele dia que é isso o que a SESA está trazendo que era o olhar do Conselho na formação 1008 do estatuto da FUNEAS, então ela quer acreditar que todas essas duas horas que foram 1009 discutidas foi em cima dessa contribuição para que o estatuto fique redondinho, não era que 1010 ia estar pronto hoje, então ela acha que não tem que ter aprovação hoje. Antonio Neto 1011 (FEMIPA) plenária específica não é para estatutos, é para regimento interno do Conselho, 1012

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que não é o caso. Nelson (CRM) só gostaria de lembrar o texto da lei dezessete nove cinco 1013 nove, que fala no artigo terceiro, parágrafo único, que diz que o estatuto social da Fundação 1014 Estatal – FUNEAS será apresentado ao Conselho Estadual de Saúde e será aprovado por 1015 decreto do Governador; então ele entende que está de acordo e entende o posicionamento 1016 da Elaine, mas acha que o objetivo da reunião é a apresentação e o recebimento de 1017 propostas no sentido de aperfeiçoar o texto, ele acredita que com a redação final os 1018 conselheiros devam receber por e-mail como que ficou o estatuto e esse é o objetivo da 1019 reunião. Elaine (SindSaude) acha o seguinte, que estão diante de um regulamento, do 1020 estatuto da FUNEAS que exclui o Conselho, o controle social, isso foi dito por vários 1021 conselheiros; ser aprovado por decreto pelo Governador não exclui ser aprovado ou ser 1022 desaprovado pelo Conselho, não existe essa exclusão porque a lei orgânica da saúde, a 1023 oitenta oitenta, a oito mil cento e quarenta e dois, dá ao Conselho esse poder, inclusive o 1024 regimento interno porque ela leu um documento que não foi o SindSaude ou a Elaine que 1025 escreveu ou aprovou, foi o Conselho Estadual de Saúde, o item nove do regimento. Ela 1026 acha que apresentar parecer não tira a questão da apresentação de propostas, agora, ela 1027 quer fazer uma proposta alternativa então; o pedido de vistas está sendo rejeitado dizendo e 1028 ela fez uma pergunta se tava para deliberação ou não porque no regimento fala de 1029 discussão temática, se estivesse só discussão temática, beleza, mas está no item, no global 1030 “deliberação”, agora assim, vejam, qual pode ser a proposta alternativa? Que então esse 1031 assunto volta com todos os adendos ou considerações ou perguntas enviadas até o dia dez 1032 e o texto final, como foi levantado nesta reunião por vários conselheiros várias propostas, 1033 então que esse assunto volte à pauta, ela gostaria de discutir mais esse assunto, voltando à 1034 pauta com esse relato final das contribuições ou das modificações feitas pela SESA, pelo 1035 parecer da PGE se já for o caso Dr. Lorga, porque se isso vai para a PGE, é importante 1036 saber qual é o posicionamento da PGE, qual é a orientação, aí para ela não tem nenhum 1037 problema porque está garantido a continuidade do debate. Rene (SESA) só gostaria de 1038 abordar uma questão de ordem, tem que ficar muito claro e não deve ser encarado como 1039 uma concessão, desde o início não caberia pedido de vistas nesta circunstância, é só olhar 1040 o regimento no caput do artigo que fala de deliberação. Até o outro conselheiro colocou 1041 muito claro que está sendo cumprida uma normativa legal que diz que a SESA estaria 1042 apresentando no Conselho e encaminhando para a aprovação do senhor Governador e há 1043 um prazo a ser cumprido, portanto quaisquer outros encaminhamentos que por ventura 1044 surjam na sequência de pauta permanente ou coisa parecida, ele não muda o fato de que se 1045 cumpriu aqui uma atribuição do regimento legal e aí ele acha importante que se trate esse 1046 assunto olhando sempre para o regimento porque senão fica um certo tempo discutindo e o 1047 horário vai passando. Antonio Neto (FEMIPA) quer deixar esclarecido aos conselheiros que 1048 ele não tem nenhuma dúvida dos procedimentos e não tem dúvida que não houve nenhum 1049 erro e que não há nenhuma forma de dúvida sobre como está aqui e ele está muito tranquilo 1050 sobre a situação. Moacir (Ministério da Saúde) pensa numa proposta até para revisar o 1051 regimento para pedido de vistas quando for deliberativo porque lhe parece que está virando 1052 moda no sentido de desrespeitar, na reunião que foi discutido a lei foi ficado um dia 1053 discutindo e no final, no momento da decisão, pedido de vistas e daí deu no que deu, o 1054 Conselho foi desrespeitado e o Governador promulgou a lei. Ele acha que foi discutido o 1055 suficiente hoje, todo mundo teve a oportunidade de falar, tem a oportunidade ainda de 1056 encaminhar e não tem que adiar para uma próxima reunião nada, ela acha que a decisão 1057 deve ser colocada em votação e para com essa discussão que está cansativa, ou 1058 encaminha a proposta da Elaine que é o parecer ou fala que á apresentação. Antonio Neto 1059 (FEMIPA) a Elaine fez uma segunda proposta para trazer para outra plenária o estatuto 1060 composto e ele acha que não tem problema nenhum, com toda ciência de todos, porque o 1061 decreto já vai ter existido. Moacir (Ministério da Saúde) acha que manda por e-mail para 1062 todo mundo e se tiver alguma coisa para falar, para não ler esse regimento todo de novo. 1063

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Antonio Neto (FEMIPA) então vai ser encaminhado para todo mundo por e-mail antes do 1064 decreto do Governador. Elaine (SindSaude) então mesmo que na pauta seja discussão 1065 temática, vai ter a apresentação dos pontos que foram alterados, portanto se forem 1066 alterados cinco pontos, esses cinco pontos estarão na pauta, essa é a proposta. Antonio 1067 Neto (FEMIPA) com o entendimento que o decreto já vai existir. Elaine (SindSaude) com 1068 esse entendimento. Antonio Neto (FEMIPA) tudo bem, ele só não quer que seja aprovado 1069 alguma coisa aqui e depois “não, mas não podia ter o decreto porque não sei o que”, então 1070 ele questiona se tem alguém contrário a essa proposta de até o dia dez estar aberto para 1071 todos mandarem sugestões e perguntas sobre o estatuto e depois será encaminhado antes 1072 da assinatura do decreto para todos verem quais foram as mudanças do estatuto, terceiro 1073 será pauta da próxima reunião a apresentação dessas mudanças do estatuto em reunião 1074 ordinária. Rene (SESA) só uma questão de ordem geral, por conta de legislação, ele 1075 gostaria que ficasse configurado nesse encaminhamento de que a Secretaria de Estado da 1076 Saúde cumpriu o previsto na lei e realizou a apresentação aqui e que na sequência disso 1077 estabeleceu esses encaminhamentos. Nelson (CRM) só complementando, poderia ser 1078 colocado na pauta a apresentação do texto final a eleição do Conselho Estadual no 1079 Conselho Curador e no Conselho Consultivo. Antonio Neto (FEMIPA) diz que isso é outra 1080 coisa que vai ser falado agora e coloca em regime de votação esta última proposta e com 1081 vinte e dois votos a proposta é aprovada e com isso é finalizada a apresentação do estatuto 1082 da FUNEAS. Antonio Neto fala que há uma preocupação, que essa reunião era para ser das 1083 oito e meia às treze horas e ela apareceu na pauta até às doze horas, então ele pede à 1084 plenária para que se estenda essa reunião até as treze horas, em regime de votação a 1085 maioria concorda. Agora tem uma questão mais preocupante, que é o ofício que diz que tem 1086 que o Conselho Estadual de Saúde tem que tirar o Conselho Curador, os representantes 1087 que lembrando devem ser indicados pelo Conselho Estadual de Saúde porém não pode ser 1088 conselheiro estadual e ser for se atentar à data, ela se encerra em nove de julho, então 1089 antes da próxima reunião, então ele gostaria de tirar encaminhamentos para ver como que 1090 se pode deliberar agora a questão da escolha dos quatro titulares e quatro suplentes do 1091 Conselho Estadual para o Conselho Curador. José Leite (Sindprevs) na realidade isso gera 1092 uma complicador se for avaliar, porque primeiro vai estar falando em nomes de outras 1093 pessoas que não estão presentes sem saber qual o posicionamento dessas pessoas; a 1094 princípio qual vai ser a forma se será por segmento ou por indicação de pleno, vai ter que 1095 definir esse tipo de processo, porque se for por segmento, pode estar conversando por 1096 segmento e o segmento sugere e consultar a pessoa indicada se ela estará aceitando ou 1097 não, ele acha que essa é a principal preocupação em relação a isso, então o processo de 1098 comunicação tem que ser via e-mail o mais rápido possível e entre o segmento se for o 1099 caso; aí é isso que precisa definir, se é o pleno ou o segmento que indica. Malu 1100 (ASSEMPA) diz que a sua proposta é que seja por segmento, mas nada impede que 1101 tenham nomes indicados na data de hoje, mas que seja por segmento, usuário com usuário, 1102 trabalhador com trabalhador. Antonio Neto (FEMIPA) as duas propostas apresentadas 1103 seguem pela escolha dentro do segmento e Le questiona se tem alguém contrário, ninguém 1104 se manifesta. Segundo ponto, a Malu quer tentar sugerir os nomes aqui e tentar definir, o 1105 Leite propõe uma forma de comunicação ágil para que o segmento se converse e chegue 1106 aos nomes; só para deixar bem estabelecido, são dois representantes usuários, um 1107 trabalhador e um prestador, lembrando que tem o titular e o seu suplente, ou seja, quatro 1108 titulares e quatro suplentes. Ele não sabe se antes dos segmentos se reunirem, se poderia 1109 ser tirados alguns critérios que facilitariam a comunicação entre os segmentos e questiona 1110 ao pleno os que eles acham e se teriam alguma idéia. Sezifredo (FUNSAUDE) só uma 1111 questão de esclarecimento, como não pode ser conselheiro, uma das preocupações é que 1112 seja uma pessoa que tenha conhecimento do que é o SUS para não ter uma representação 1113 que não seja legítima, é claro que cada segmento conhece pessoas que tenham essa 1114

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questão; a outra é que possa também ser conselheiros que já tenham passado pelo 1115 Conselho Estadual ou até conselhos municipais, pessoas que o segmento conheça, porque 1116 ele acha que tem que se zelar para que essa representatividade seja bem garantida e que a 1117 qualidade da indicação exista. Zuleide (ACISPAR) com as falas anteriores, porque não 1118 esse pleno nas suas categorias verificar que poderia ser um ex-conselheiro estadual que já 1119 conheceu ou municipal que tenha a abrangência, mas ela acha que os usuários, tanto os 1120 usuários quanto os trabalhadores daria para surgir aqui pelo menos alguns nomes de 1121 sugestão, consultar e aquele que consultar e ficar ok já estaria basicamente fechado, aquele 1122 que tem um ou dois nomes depois finalizaria, porquê? Se for passar por e-mail, depois pode 1123 ocorrer de ter algum segmento que não estar aqui, algum que não entendeu o que está se 1124 passando, pode dizer que não recebeu e aí vai ficar prejudicada a discussão, então ela acha 1125 que daria um tempinho aqui para se reunirem e darem uma pensada nos nomes. Antonio 1126 Neto (FEMIPA) primeiro então um critério que tenha conhecimento e aí conhecimento ligado 1127 ao Conselho, então que seja ex-conselheiro ou conselheiro municipal, mas que tenha algum 1128 envolvimento com a logística de controle social e que se puder tirar agora. Malu 1129 (ASSEMPA) não tem que ter critério de ser ex-conselheiro estadual não, tem que ter 1130 conhecimento sobre o controle social, é diferente. Antonio Neto (FEMIPA) coloca em 1131 votação a proposta de os segmentos se reunirem por uns dez minutos para tirarem os 1132 nomes e a proposta e aprovada pela maioria. Elaine (SindSaude) pede para registrar voto 1133 de abstenção. Antonio Neto (FEMIPA) informa que FESSMUC também se absteve. Após 1134 transcorridos os dez minutos, Antonio Neto (FEMIPA) pede para que algum representante 1135 do segmento usuário informe os nomes escolhidos. Livaldo (MOPS) do segmento usuário 1136 para compor esse Conselho Curador, ficou o Luiz Pinheiro, ele é ex-presidente do Conselho 1137 Municipal de Curitiba e hoje é conselheiro municipal e o outro titular é Maria Inês Bernardi, 1138 usuária titular do Conselho Municipal de Cambé e os suplentes, Adilson Tremura, Presidente 1139 do Conselho Municipal de Curitiba e Elaine Gonçalves do Conselho Municipal de 1140 Paranaguá. José Leite (Sindprevs) para o segmento trabalhador, titular Eliel Joaquim dos 1141 Santos. Mariângela (ABO) informa que o suplente do segmento trabalhador é Amarildo 1142 Antonio Bilieri do CRO. Antonio Neto (FEMIPA) pede para que depois seja passado os 1143 nomes certinhos e completos para o Mauricio da Secretaria Executiva. Rosita (FEMIPA) 1144 informa que do segmento prestador a titular é a Denise da UEL, do HC, e o suplente 1145 Marcelo Arraes da Santa Casa de Paranavaí. Antonio Neto (FEMIPA) coloca em votação a 1146 formação do Conselho Curador, com um voto contrário e três abstenções, é aprovado. 1147 Márcia (Pastoral da Saúde) faz declaração de voto contrário, pelo fato de que não houve 1148 democracia no segmento usuário. Irene (FESSMUC) justifica voto de abstenção, pois 1149 votaram contrário à criação da FUNEAS e entende m que qualquer voto da entidade em 1150 decorrência disso está vinculado, então não participaram porque são contrários à própria 1151 Fundação, não estariam num Conselho da Fundação por isso. Giordano (SindSaude) 1152 também justifica voto de abstenção, também por ser contrário à própria criação da 1153 Fundação, também se abstiveram de participar ou aprovar a nomeação do Conselho 1154 Curador da Fundação. Jonas (CUT) justifica voto de abstenção, é exatamente porque a 1155 Central Única dos Trabalhadores não concorda com a FUNEAS e se ele votasse com 1156 qualquer coisa da FUNEAS, ele estaria sendo contrário àquilo que ele votou no passado, 1157 então por esse motivo ele se absteve de estar na discussão da indicação do Conselho 1158 Curador. Antonio Neto (FEMIPA) passa então para as Comissões. Jonas (CUT) da 1159 Comissão Organizadora da Conferência Estadual de Saúde do Trabalhador e Trabalhadora, 1160 informa que no dia anterior houve reunião da comissão onde foi feito check-list e estiveram 1161 reunidos com todos os contato das regionais, definiram o processo do credenciamento, 1162 distribuíram as tarefas e hoje as comissão estará reunida a parti das quatorze e trinta no 1163 local do evento até mesmo para dar os encaminhamentos, a divisão entre a comissão, a 1164 coordenação dos trabalhos de hoje até domingo; até o momento as coisas estão corretas, 1165

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então não tem nada de mais grave. Nilson (Sindifar) informa que vieram quatro 1166 representantes do DATASUS para participar da organização, que por serem especialistas 1167 em informática, auxiliarão na digitação dos grupos de trabalho; tem um membro do 1168 DATASUS de São Paulo, um membro do DATASUS de Brasília e dois locais de Curitiba e, 1169 ele estará repassando para eles as informações e também vendo o que eles precisam para 1170 encaminhar as documentações para Brasília. Jonas (CUT) informa também ao pleno que a 1171 família do Marcelo Montanha não estará presente, então o acordo feito é que estará 1172 presente o presidente do sindicado ao qual ele fazia parte na Conferência enquanto 1173 delegado e ele receberá a homenagem do Conselho, que foi feito uma placa, então a 1174 entrega será feita para o Edilson que vai receber e vai repassar para a família do 1175 homenageado. Nilson (Sindifar) como coordenador da Conferência de Saúde da Pessoa 1176 com Deficiência, vai colocar os pontos que precisa de aprovação hoje. A coordenação eleita 1177 pela comissão como coordenação geral, pela comissão foi indicado o nome dele, Nilson, 1178 como relatoria a Zuleide e como relatoria-adjunta o Nelson. O local está a definir, até porque 1179 é processo licitatório e contratação do local, então a comissão verificará um local adequado 1180 para receber as pessoas. O que ele precisa também é que seja aprovado o número de 1181 participantes, setenta e dois conselheiros do CES/PR, cento e vinte participantes e oito 1182 convidados. Também aprovar na plenária o contato com os assessores para fazer um 1183 levantamento das entidades que trabalham com pessoas com deficiência no Estado do 1184 Paraná, até para saber como será feita a divisão para as pessoas que participarão, até 1185 como dividirá o quantitativo de cada regional. Também é necessário que seja aprovado o 1186 hotel com translado com veículo adaptado e no mínimo doze quartos para pessoas com 1187 deficiência, adaptação para cadeirante, inclusive barras de segurança no banheiro e maior 1188 circulação dentro do quarto; na ficha de inscrição será colocada anotação de cadeirante, 1189 muletante, deficiência visual, deficiência auditiva e outras, até para saber em que quarto vai 1190 colocar o participante e também como fazer as divisões. E, também contratação de uma 1191 equipe local até porque terá deficientes visuais, então tem que ter pessoas que saibam lidar 1192 com essas pessoas para poder levar até a plenária, pessoas como tradutor de libras para 1193 fazer a tradução para o pessoal deficiente auditivo e também apoio para os cadeirantes até 1194 para fazer a locomoção deles dentro do evento e fora dele. Elaine (SindSaude) gostaria de 1195 pedir à Comissão, à Secretaria Executiva, à SESA, ela acabou de falar com o Dr. Rene, eles 1196 estão a quase dez dias tentando que uma representante do SindSaude que trabalha no 1197 Hospital do Trabalhador tenha a sua liberação para participar da Conferência de Saúde do 1198 Trabalhador, então ela é técnica de enfermagem, trabalha nessa área com 1199 politraumatizados, com toda situação e nem a direção do HT e nem o GRHS estão liberando 1200 a servidora para a o Conferência, a entidade tem cerca de doze a quinze delegados e ela 1201 está tendo o indeferimento de participar da Conferência, então ela apela para que essa 1202 situação seja revertida de imediato. Então, quando essa funcionária foi para a conferência 1203 macro ela teve que pagar o dia, agora ela vai para Conferência Estadual e está de plantão 1204 só que ela já avisou, o SindSaude já avisou, já encaminhou pedido de liberação dizendo que 1205 depois ela vai com certificado dizendo que ela participou e nada reverte a situação, então 1206 solicitam isso e que esse plantão dela não seja cobrado a sua reposição porque ela vai estar 1207 trabalhando dentro da sua função pública. Jeremias (UEL) estava querendo propor que do 1208 Conselho Estadual pudesse participar só o titular ou o suplente, um de cada entidade para 1209 poder proporcionar uma participação maior de outros participantes, se vê ali que os 1210 conselheiros estaduais tem uma participação muito grande numa Conferência que vai ser 1211 feita para duzentas pessoas, aí mais de trinta por cento sendo conselheiros estaduais ele 1212 acha que seria oportunidade para que se pudesse ampliar a participação de outras 1213 entidades, então ele queria fazer essa proposta; um por entidade seria a sua proposta, do 1214 Conselho, apenas um por entidade. Antonio Neto (FEMIPA) diz que acha legal, mas sua 1215 preocupação é que esse ano como tem muitos eventos, não está cumprindo nem um lá, 1216

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então se limitar, à vezes dois da mesma entidade não vem aí terá poucos conselheiros na 1217 Conferência. Nilson (Sindifar) diz que a Comissão tem uma proposta, que irão confirmar 1218 os conselheiros e a vaga do conselheiro que não vier será repassada para os participantes, 1219 porque daí faz a inscrição antecipadamente e com o número que sobrar será passado para 1220 os participantes. Jonas (CUT) diz que entende a preocupação do Jeremias, mas por um 1221 outro lado está tendo uma baixa muito grande da participação dos conselheiros nas 1222 Conferências, a Conferência de Saúde do Trabalhador é uma Conferência de suma 1223 importância e metade deste Conselho não está participando, então isso é muito 1224 preocupante, então ele acha que a questão que o Nilson coloca, os conselheiros tem que ter 1225 essa responsabilidade de já se pronunciar se vai participar ou não para que se possa jogar 1226 essas vagas para maior participação da comunidade, só que isso tem que ser com tempo 1227 hábil, senão não se consegue facilitar isso também. Antonio Neto (FEMIPA) acha que 1228 assim contempla todo mundo e a proposta é interessante. Tem que se começar a pensar 1229 nesse calendário do ano, muitas vezes se quer fazer muita coisa e acaba tendo muita 1230 dificuldade de chegar até o final do ano, porque todos os eventos vem os dois conselheiros, 1231 vai chegando uma hora que fica difícil a participação de todos os conselheiros, realmente 1232 tem que se repensar o calendário. Ele coloca em regime de votação, é aprovado e, lembra 1233 que esse não é o regulamento e sim posições que a comissão precisa ter para dar 1234 andamento à Conferência porque são licitações muito complicadas que tem que ser feitas e 1235 não são feitas em cima da hora. Rosalina (ASSEMPA) da Comissão de Educação 1236 Permanente, repassa que tem um informe que precisa de liberação que é do Congresso de 1237 Saúde Pública do qual o Conselho é parceiro, o Congresso acontecerá de quatorze a 1238 dezesseis de agosto no Centro de Convenções de Curitiba, foi apresentado na penúltima 1239 reunião a proposta do Congresso e a plenária aprovou e o Conselho está participando como 1240 parceiro desse Congresso de Saúde Pública, é o segundo Congresso que vai acontecer em 1241 Curitiba e tem várias maneiras dos conselheiros participarem, como participação em mini-1242 cursos, muito importante que traz reflexões na área da saúde, também de painéis, 1243 conferências e também podem ser inscritos trabalhos e os trabalhos serão premiados e, 1244 como o Congresso é organizado pela INESCO junto com a Escola de Saúde Pública, junto 1245 com o Conselho Estadual, a SESA, o Ministério da Saúde, mas as inscrições dos 1246 participantes tem taxa de pagamento, o que foi conversado com o presidente do INESCO é 1247 que os conselheiros, nem que não sejam usuários, mas que se inscrevam na taxa de 1248 estudante/liderança comunitária que é de setenta e cinco reais, mas como esse valor ele é 1249 até o dia quatorze de julho, por isso tinha que ser passado hoje para garantir esse interesse, 1250 será encaminhado agora para a Secretaria Executiva e eles encaminharão para todos os 1251 conselheiros as inscrições de sua participação. E, foi discutido na Comissão de Educação 1252 Permanente se o Conselho consegue para quem inscrever trabalho o apoio para que os 1253 conselheiros possam participar desse Congresso. A Comissão tem outras discussões que 1254 precisava repassar para encaminhar como a apresentação do relatório do Seminário de 1255 Comunicação e do Aniversário do Conselho, relatório do Curso de Capacitação de 1256 Conselheiros, então estão solicitando um ponto de pauta já para a próxima reunião, porque 1257 não dá para ficar falando e o tempo fica muito curto e não dá para trabalhar tudo isso. Gildo 1258 (UGT) a questão do Congresso, não é só pagar a taxa, o problema é que teria que ser visto 1259 que além de vir e pagar a taxa, tem a estadia, a alimentação, então gostariam de ver se tem 1260 a possibilidade do Conselho não só pagar a taxa, alguns até teriam condições de pagar, se 1261 o Conselho poderia apoiar com a alimentação e estadia. Antonio Neto (FEMIPA) questiona 1262 se o encaminhamento da Comissão é para as inscrições e também pedem apoio na 1263 alimentação e estadia. Rosalina (ASSEMPA) o que precisa ser visto é dentro do 1264 ParticipaSUS o que é que pode ser feito de apoio a conselheiros, se de repente não pode 1265 pagar inscrição, mas é mais caro a estadia e passagem para os conselheiros participarem 1266 do que a inscrição, então é ver o que dentro do ParticipaSUS, a Secretaria Executiva levanta 1267

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isso e dá esse retorno para os conselheiros que tem interesse em participar para fazer as 1268 inscrições dentro desse valor que é até o dia quatorze de julho. Antonio Neto (FEMIPA) 1269 gostaria de fazer uma proposta, que aí a Comissão vai estudar junto com o ParticipaSUS e a 1270 Secretaria qual é a viabilidade que se pode fazer, pode ser tentado entrar em contato com o 1271 pessoal do Congresso e pede que as inscrições dos conselheiros mesmo nesse valor baixo 1272 seja feito no dia vinte e oito de julho, mesmo próximo, porque dá tempo de ter isso 1273 deliberado, trazer para a plenária e tirar os nomes em pleno e ele acha lógico que quem vai 1274 apresentar trabalho tem até preferência. Então se concordarem, se estuda como dá para 1275 fazer isso, ver o que o ParticipaSUS permite e no dia vinte e cinco que o dia da próxima 1276 plenária do CES, discute isso e no dia vinte e oito entrega as inscrições para a comissão do 1277 Congresso e ele acha que conversando com eles, é interesse do Congresso ter os 1278 participantes do Conselho. Rosalina (ASSEMPA) informa que a próxima reunião da 1279 comissão organizadora do Congresso vai ser no dia trinta agora, às dezoito horas, na 1280 regional de saúde e o pré-lançamento do Congresso será no dia primeiro no Centro de 1281 Convenções de Curitiba. E, ela diz que solicitou ponto de pauta mas não deu tempo e 1282 precisava passar um convite, principalmente aos sindicatos; a Comissão de Saúde da 1283 Mulher tirou para reunião, agora em julho, trabalhar o tema de uma portaria que não está 1284 sendo cumprida pelas empresas que é o direito à amamentação; a primeira semana de 1285 agosto é a semana da amamentação e vários movimentos estão trabalhando o dia do 1286 mamaço para chamar a atenção das empresas; a Comissão de Saúde da Mulher está 1287 convidando o Ministério do Trabalho, o pessoal da saúde da criança da SESA e a comissão 1288 solicitaria que os sindicatos também encaminhassem representantes para essa reunião da 1289 Comissão da Saúde da Mulher para ver como está essa questão do direito à amamentação. 1290 Antonio Neto (FEMIPA) passa para os Informes. Livaldo (MOPS) diz que o informe é sobre 1291 o Seminário da COFIN e do Conselho Nacional da Saúde, que era para ser realizado em 1292 Porto Alegre e na comissão organizadora do Conselho Nacional de Saúde passou para o 1293 Paraná, em Curitiba, será no dia oito e nove de agosto de dois mil e quatorze e o que 1294 precisa deliberar neste Conselho é a questão do local, pelo tanto de pessoas que estão 1295 inscritas, sessenta a setenta pessoas dos três Estados, ele acha que comporta numa sala 1296 do Conselho Estadual de Saúde, então será conversado com o Maurício, a coordenação 1297 nacional ligará para o Maurício para ver essa situação e para os conselheiros aqui é mais 1298 viável do que se locomover para Porto Alegre. Manoel (SINDNAP) só gostaria de fazer um 1299 alerta como informe, hoje, seis de junho é dia nacional do teste do pezinho, exame que 1300 detecta doenças precoces como fenilcetonúria, hipotireoidismo congênito, fibrose cística, 1301 doença falciforme e outras hemoglobinopatias, além da hiperplasia adrenal congênita; então 1302 isso só para lembrar que comemora o dia do teste do pezinho, aquele que o Conselho está 1303 sempre cobrando que tem que ser feito, então hoje é dia para ninguém esquecer que hoje é 1304 o dia. Antonio Neto (FEMIPA) encerra a reunião. O áudio dessa reunião está disponível 1305 para consulta na Secretária Executiva do Conselho Estadual de Saúde do Paraná – 1306 CES/PR, bem como as apresentações feitas nessa reunião estão disponibilizadas no site do 1307 CES/PR (www.conselho.saude.pr.gov.br). 1308