das disposiÇÕes preliminares do campo de ... -...

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Página: www.sigmuc.org.br – e-mail: [email protected] – CNPJ: 14.096.454/0001-12 DISPÕE SOBRE O ESTATUTO DA GUARDA MUNICIPAL DE CURITIBA. DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES DO CAMPO DE APLICAÇÃO E DAS DEFINIÇÕES O presente Estatuto organiza a Carreira de Guarda Municipal de Curitiba e estabelece o regime jurídico a ela vinculado. A Carreira de Guarda Municipal tem como princípios básicos: I- o respeito à dignidade humana; II- o respeito à cidadania; III- o respeito à justiça; IV - o respeito à legalidade democrática; V - o respeito à coisa pública; VI- a busca da valorização do servidor; VII- o respeito à hierarquia; VIII - o desenvolvimento do servidor com base na igualdade de oportunidades, no mérito funcional, na qualificação profissional, na aquisição de novas competências e no esforço individual; IX - o desenvolvimento profissional corresponsável, que possibilite o estabelecimento de trajetórias na carreira com liberdade de escolha e planejamento pessoal para todos os servidores; X - um sistema permanente de formação e qualificação; Para os efeitos desta lei entende-se por: I - Guarda Municipal: servidor investido no cargo que exerce atividades de proteção à população e aos bens, serviços e instalações municipais, em caráter geral e de acordo com o disposto no § 8º do art. 144 da Constituição Federal e nos arts. 11, inciso XXIV, e 102 da Lei Orgânica do Município de Curitiba; II - Guarda: área de atuação comum, dos estágios de desenvolvimento na carreira, caracterizados por um gradual acréscimo de responsabilidade decorrente da experiência em serviço e aperfeiçoamento profissional; III - Supervisor: área de atuação específica, correspondente ao desempenho das atribuições da área de atuação comum, além das funções correspondentes às atividades de supervisão, fiscalização e controle das ações de Defesa Social;

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DISPÕE SOBRE O ESTATUTO DA GUARDA MUNICIPAL DE CURITIBA.

DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES DO CAMPO DE APLICAÇÃO E DAS DEFINIÇÕES O presente Estatuto organiza a Carreira de Guarda Municipal de Curitiba e estabelece o regime jurídico a ela vinculado.

A Carreira de Guarda Municipal tem como princípios básicos:

I- o respeito à dignidade humana;

II- o respeito à cidadania; III- o respeito à justiça;

IV - o respeito à legalidade democrática;

V - o respeito à coisa pública;

VI- a busca da valorização do servidor; VII- o respeito à hierarquia;

VIII - o desenvolvimento do servidor com base na igualdade de oportunidades, no mérito funcional, na qualificação profissional, na aquisição de novas competências e no esforço individual;

IX - o desenvolvimento profissional corresponsável, que possibilite o estabelecimento de trajetórias na carreira com liberdade de escolha e planejamento pessoal para todos os servidores;

X - um sistema permanente de formação e qualificação; Para os efeitos desta lei entende-se por: I - Guarda Municipal: servidor investido no cargo que exerce atividades de proteção à população e aos bens, serviços e instalações municipais, em caráter geral e de acordo com o disposto no § 8º do art. 144 da Constituição Federal e nos arts. 11, inciso XXIV, e 102 da Lei Orgânica do Município de Curitiba; II - Guarda: área de atuação comum, dos estágios de desenvolvimento na carreira, caracterizados por um gradual acréscimo de responsabilidade decorrente da experiência em serviço e aperfeiçoamento profissional; III - Supervisor: área de atuação específica, correspondente ao desempenho das atribuições da área de atuação comum, além das funções correspondentes às atividades de supervisão, fiscalização e controle das ações de Defesa Social;

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IV - Inspetor: área de atuação específica, correspondente ao desempenho das atribuições da área de atuação comum, além das funções correspondentes às atividades de supervisão, fiscalização e controle das ações de Defesa Social planejamento, as de gerenciamento e coordenação das ações de Defesa Social; V - Parte Especial: Parte do Cargo funcional em que estão alocados os servidores já investidos no cargo de Guarda Municipal e na qual se encontram alocados os servidores que integravam a Parte Especial da Lei nº 13.769, de 28 de junho de 2011, de caráter transitório e sujeita à extinção, tão logo os servidores ali enquadrados venham a preencher os requisitos previstos em lei e que permitirão a passagem para a Parte Permanente do Quadro, mediante procedimento específico. VI - Parte Permanente: parte do Cargo funcional em que estão alocados os servidores já investidos no cargo de Guarda Municipal e que atendem no momento do novo enquadramento, todos os requisitos previstos em lei para investidura no cargo e na qual serão investidos os novos concursados; VII - Referência: cada uma das posições existentes na tabela salarial, para o vencimento básico, ao longo da trajetória da carreira, com intervalos percentuais regulares; VIII - Classe: agrupamento de referências, representativo das etapas do processo de desenvolvimento da trajetória de carreira do servidor, cuja conclusão implica na concessão de um percentual diferenciado de aumento no vencimento, superior àquele correspondente ao intervalo regular estabelecido para as demais referências; IX - Avanço Linear: procedimento de trajetória de carreira do servidor efetivo, decorrente do cumprimento dos deveres funcionais e da participação em processo de educação continuada, dentre outras condições desta Lei e as que serão regulamentadas, que oportuniza a passagem de uma referência para a seguinte da tabela de vencimento; X - Avanço por Titulação: procedimento de trajetória de carreira do servidor efetivo que permite a passagem de um nível de escolaridade formal para o seguinte, na referência equivalente à ocupada em decorrência da aquisição de níveis suplementares de educação formal, assim considerados como Nível Superior, Pós-graduação Lato sensu e Pós-graduação stricto sensu. XI - Transição: procedimento que permite a passagem do servidor e realocação da respectiva vaga, da Parte Especial para a Parte Permanente do respectivo quadro, condicionada à comprovação do cumprimento dos requisitos de formação mínima do cargo. XII - Área de atuação: subconjunto de atribuições e responsabilidades, hierarquizadas do menor ao maior nível de complexidade, passíveis de exercício num mesmo cargo, que possam exigir lotação, habilitação ou qualificação diferenciada entre si, mantida a natureza do cargo, de acordo com a regulamentação da presente Lei. DO CARGO DE GUARDA MUNICIPAL A Carreira de Guarda Municipal é constituída por um cargo de Guarda Municipal, com:

I - uma Parte Permanente, composta pelos ocupantes do cargo de Guarda Municipal, com escolaridade de ingresso no nível médio, optante pelo plano ora instituído;

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Art. 4O Cargo de Guarda Municipal da PARTE PERMAMENTE, é constituída pelo cargo único de Guarda Municipal, estruturado em 4 (quatro) Classes, sendo elas: Inicial, 3ª classe, 2ª classe e 1ª classe, conforme a tabela de vencimentos constante do Anexo I, desta Lei, assim compostas:

CLASSE INICIAL - Pelo integrante do Cargo Permanente de Guarda Municipal, que se encontra em Estágio Probatório, com duração de três anos; CLASSE 3ª - Pelo integrante do Cargo Permanente de Guarda Municipal, que já atingiu estabilidade e encontra-se entre a quarta e a décima referência da tabela de vencimentos; CLASSE 2ª - Pelo integrante do Cargo Permanente de Guarda Municipal, que já atingiu estabilidade e encontra-se entre a décima primeira e a vigésima referência da tabela de vencimentos; CLASSE 1ª - Pelo integrante do Cargo Permanente de Guarda Municipal, que já atingiu estabilidade e encontra-se entre a vigésima primeira e a trigésima referência da tabela de vencimentos. II - uma Parte Especial, composta pelos servidores ocupantes da Parte Especial da Lei nº 13.769, de 28 de junho de 2011, optante pelo plano ora instituído; § 1º As vagas ocupadas na Parte Especial serão transformadas em vagas da Parte Permanente, juntamente com a passagem dos seus ocupantes, quando da realização do procedimento de transição, a realizar-se no mínimo uma vez ao ano, conforme regulamentação a ser estabelecida em Decreto, para todos os servidores que cumprirem os requisitos legais.

§ 2 º As vagas abertas na Parte Especial, em decorrência de aposentadorias, falecimentos, exonerações e demissões, serão automaticamente transformadas em vagas da Parte permanente.

§ 3 º Quando ocorrer à última transformação de vaga da Parte Especial para a Parte Permanente, o cargo de Guarda Municipal será unificado, deixando de existir qualquer subdivisão em Partes.

§ 4 º O ingresso do servidor na Parte Permanente via procedimento de transição, se dará por meio de enquadramento na Referência correspondente ao mesmo posicionamento que ocupava na tabela de vencimentos na Parte Especial.

§ 5 º A tabela de vencimentos para os servidores que se enquadrarem na Parte Especial consta do Anexo II da presente Lei, assim compostas:

CLASSE 3ª - Pelo integrante do Cargo Especial de Guarda Municipal, estável e encontra-se entre a quarta e a décima referência da tabela de vencimentos; CLASSE 2ª - Pelo integrante do Cargo Especial de Guarda Municipal, que já atingiu estabilidade e encontra-se entre a décima primeira e a vigésima referência da tabela de vencimentos;

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CLASSE 1ª - Pelo integrante do Cargo Especial de Guarda Municipal, que já atingiu estabilidade e encontra-se entre a vigésima primeira e a trigésima referência da tabela de vencimentos. O titular do cargo de Guarda Municipal do quadro permanente poderá mudar sua área de atuação, de Guarda Municipal para Supervisor e de Supervisor para Inspetor, na ocorrência de abertura de vagas e da realização de procedimento seletivo específico, pelo menos uma vez ao ano, de acordo com a regulamentação do procedimento e desde que cumpridos os seguintes interstícios e critérios:

I - mínimo de 6 anos de serviço na carreira e encontrar-se na referência VI ou seguintes, para a área de atuação de Supervisor com, no mínimo, 24 meses de efetivo exercício na 3ª Classe da área de atuação de Guarda;

II - mínimo de 11 anos de serviço na carreira e encontrar-se na referência XI ou seguintes, para a área de atuação de Inspetor com, no mínimo, 24 meses de efetivo exercício na área de atuação de Supervisor.

§ 1 º Da mudança de área de atuação aqui prevista não caberá reversão.

§ 2 º A mudança de área de atuação não implica e nem impede as alterações de Classe e Referência do Guarda Municipal. § 3 º O número de vagas da área de atuação de Supervisor corresponderá a 9 % (nove por cento) do total do efetivo da carreira, englobando as Partes Especial e Permanente, enquanto para a área de Inspetor será adotado a proporção em até 2% (dois por cento) deste total.

§ 4 º A atuação como Supervisor implicará no recebimento de Vencimento Complementar de Atuação, no valor correspondente a 50% (cinquenta por cento) do valor do vencimento inicial da carreira de Guarda Municipal e, como Inspetor, equivalente a 75% (setenta e cinco por cento) do referido vencimento inicial.

§ 5 º O Vencimento Complementar de Atuação constituirá vencimento para todos os fins de direito, incorporando-se aos proventos de aposentadoria como se integrasse a tabela de vencimentos e servindo como base de cálculo para todas as vantagens e descontos incidentes sobre o vencimento básico.

§ 6 º A exigência contida nas alíneas "a" e "b" do caput deste artigo, no que tange à menção de 24 meses serão dispensados no primeiro procedimento de mudança de área de atuação.

DO PROVIMENTO E DA VACÂNCIA DOS CARGOS Art. 6º Os cargos do Cargo Permanente de Guarda Municipal serão providos por: I - Nomeação. II - Readaptação. III - Reintegração. IV - Aproveitamento. V - Reversão. A A primeira investidura em cargo de provimento efetivo dependerá de aprovação em concurso público, assegurada a mesma oportunidade para todos. Só poderá ser provido em cargo do Cargo Permanente de Guarda Municipal quem

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satisfizer os seguintes requisitos mínimo: I - Ser brasileiro nato ou naturalizado. II - Estar em dia com as obrigações e os encargos militares previstos em lei. III - Possuir habilitação e qualificação para o exercício do cargo. IV - Apresentar condições anátomo-psicofisiológicos compatíveis com o exercício do cargo. V - Cumprir as demais exigências previstas em lei. DA NOMEAÇÃO Art. 11 - A primeira investidura no Cargo de Guarda Municipal dar-se-á através de ato de nomeação. § 1º - A nomeação seguirá rigorosamente a ordem de classificação no concurso e atenderá o requisito de aprovação em exame de saúde pelo Órgão Competente do Município, garantida a nomeação ao deficiente cuja capacidade permita o exercício do cargo. § 2º - Os candidatos classificados no concurso serão chamados, com prazo mínimo de trinta (30) dias da publicação do edital em jornal da Capital, de grande circulação, e no Diário Oficial do Município. § 3º - O não comparecimento do candidato no dia e hora da apresentação, previsto no parágrafo anterior, implicará na perda do direito a nomeação. § 4º - Observado o prazo do § 2º, é facultado o pedido de deslocamento para o final da ordem de classificação.

DA POSSE Art. 12 - Posse é o ato que completa a investidura em cargo público do Cargo de Guarda Municipal. Art. 13 - O integrante do Cargo de Guarda Municipal será considerado empossado com a assinatura do termo que conste o ato que o nomeou e o compromisso de fiel cumprimento dos deveres e atribuições do cargo, e exigências deste Estatuto. Parágrafo Único - O referido termo será assinado pelo Titular do órgão da Administração, a quem incumbe dar posse, e pelo nomeado. Art. 14 - A autoridade que der posse verificará, sob pena de responsabilidade, se foram satisfeitas as condições legais para investidura. Art. 15 - A posse deve verificar-se no prazo de cinco (5) dias úteis, contados da data da publicação do ato de nomeação no órgão oficial. § 1º - O prazo de que trata este artigo poderá ser prorrogado, no caso de motivo relevante, por até trinta (30) dias, mediante solicitação por escrito do interessado e despacho favorável da autoridade competente para dar posse. § 2º - Não se efetivando a posse, por omissão do nomeado, dentro dos prazos previstos neste artigo, tornar-se-á sem efeito a nomeação. DO EXERCÍCIO, DA JORNADA E DA CARGA SUPLEMENTAR DE TRABALHO

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DO EXERCÍCIO Art. 16 - O exercício é a prática de atos do cargo e terá início na data da posse. O início, a interrupção e o reinício do exercício serão registrados em livro e comunicados pelos chefes imediatos aos seus superiores hierárquicos. Parágrafo Único - Ao chefe imediato do nomeado compete dar-lhe exercício. Art. 18 - No caso de reintegração, o exercício terá início no prazo de cinco (5) dias, contados da publicação do ato no órgão oficial, podendo ser prorrogado por até trinta (30) dias. DA JORNADA DE TRABALHO Art. 19 - Fica instituída a jornada de 30 horas semanais de trabalho para o pessoal do Cargo de Guarda Municipal.

I - Jornada de Trabalho - é a jornada legal do servidor correspondente a 30 horas semanais, apuradas sob a forma mensal, podendo ser cumprida de forma linear ou sob o regime de escala de trabalho. a) Jornada de Trabalho Linear - é aquela que se dá dentro do horário de funcionamento ordinário das unidades municipais a serem cumpridos de modo igual todos os dias, sendo o horário de entrada e de saída regular e igual em todos os dias da semana, garantindo o descanso semanal remunerado, que também coincide em todas as semanas. b) Jornada de Trabalho sob o Regime de Escalas - é aquela que corresponde a uma carga horária diferenciada seguida de intervalo interjornada superior ao período trabalhado, na proporção mínima de uma hora de trabalho para três horas de descanso, de modo que, quanto mais extensa a jornada contínua, maior o período de repouso subsequente, garantindo o descanso semanal remunerado em no mínimo um final de semana por escala. Art. 21 – A jornada do trabalho do integrante do Cargo de Guarda Municipal será cumprida no posto de trabalho designado pela chefia no início da escala mensal, salvo necessidade do serviço.

HORÁRIO ESPECIAL AO SERVIDOR ESTUDANTE

Horário Especial é uma concessão que permite ao servidor estudante, matriculado em cursos regulares de ensino fundamental, médio, superior e pós- graduação presencial, prestar serviço em horário diferenciado.

Será concedido horário especial ao servidor estudante, quando comprovada a incompatibilidade entre o horário escolar e o da repartição, sem prejuízo do exercício do cargo, sendo exigida a compensação de horário no órgão de exercício, respeitada a duração semanal do trabalho.

A cada período letivo, o horário especial deverá ser renovado, mediante a apresentação do comprovante de matrícula e da declaração da entidade de ensino, onde conste consignados a data da matrícula, o horário do curso e a existência do curso em horário noturno.

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Ao servidor ocupante de função gratificada ou cargo comissionado não será

concedido horário especial para estudante, por estar submetido a regime de integral dedicação ao serviço, podendo ser convocado sempre que houver interesse da Administração. REDUÇÃO DE CARGA HORÁRIA PARA GUARDA MUNICIPAL (A) RESPONSÁVEL POR PESSOA COM DEFICIÊNCIA Dispensa ao guarda municipal de parte da jornada de trabalho para o acompanhamento de pessoa com deficiência. A dispensa poderá corresponder até 50% de sua carga horária semanal, distribuída durante os dias de seu expediente regular. Guardas municipais que sejam genitores, curadores ou responsáveis legais, a qualquer título, por pessoa com deficiência. Considera-se pessoa com deficiência pessoas de qualquer idade com deficiência física ou mental comprovada. DOCUMENTAÇÃO NECESSÁRIA - Informação da chefia imediata (modelo anexo); - Declaração do médico assistente contendo obrigatoriamente as seguintes informações: .nome completo do paciente; .nome completo do responsável; .doença (s) com o (s) CIDs respectivos; .terapêutica proposta; .prognóstico temporal; .data, assinatura e carimbo legível do profissional com respectiva especialidade e número do registro profissional; - Declarações que comprovem a necessidade de acompanhamento do dependente pelo (a) guarda municipal (a) nos atendimentos prestados em clínicas, profissionais liberais, hospitais e empresas de home care (atendimento terapêutico domiciliar), com identificação e endereço da empresa ou profissional (papel timbrado, carimbo com CNPJ ou número de registro profissional), contendo ainda: .dias da semana e horários em que são realizados os atendimentos; .tipos de tratamento; .plano terapêutico; .data, assinatura e carimbo legível do (s) profissional (is) responsável (is) pelo (s) tratamento (s) com indicação da respectiva especialidade e número do registro profissional; - Declaração de matrícula e frequência contendo identificação e endereço da entidade (papel timbrado ou carimbo com CNPJ) e horário de entrada e saída do aluno. - Termo de guarda ou tutela para servidor que, por determinação judicial, tenha sob sua responsabilidade pessoa com deficiência. - Fotocópia da certidão de nascimento ou RG do dependente; - Comprovante de endereço do (a) servidor (a) com emissão não superior a 90 dias; Informações adicionais A redução da carga horária tem duração de um ano, devendo o guarda municipal abrir todo ano um novo processo, com a documentação necessária atualizada. DA CARGA SUPLEMENTAR DE TRABALHO

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DO SERVIÇO EXTRAORDINÁRIO Jornada Linear Serão consideradas como serviço extraordinário, para os servidores do Quadro da Guarda Municipal que laboram em Jornada linear de trabalho, todas as horas que excederem a 6ª diária e a 30ª hora semanal. Jornada sob Regime de Escalas Serão consideradas como serviço extraordinário, para os servidores do Quadro da Guarda Municipal que laboram em Jornada de escalas, todas as horas que excederem a 120hs mensal. DOS DIREITOS E VANTAGENS DO VENCIMENTO E DA REMUNERAÇÃO Art. 41 - Vencimento é a retribuição pecuniária devida ao integrante do Cargo de Guarda Municipal, pelo efetivo exercício do cargo, correspondente ao padrão fixado em lei. Art. 42 - Remuneração é a retribuição pecuniária devida ao integrante do Cargo de Guarda Municipal pelo efetivo exercício do cargo, correspondente ao vencimento padrão acrescido das vantagens previstas em lei. Parágrafo único – Fica fixado a Data Base da categoria, dia 29 de março, data em que será realizada a revisão anual dos vencimentos, que não poderá ser inferior a inflação oficial apurada em Curitiba, medido pelo IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo) calculado pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). Art. 43 - Perderá o vencimento do cargo efetivo o integrante do Cargo de Guarda Municipal: I - Nomeado para o cargo em comissão, ressalvado o direito de opção. II - Em exercício de mandato eletivo da União e do Estado. III - Em exercício de mandato eletivo do Município de Curitiba, havendo incompatibilidade de horários. Art. 44 - Perderá o integrante do Cargo de Guarda Municipal o vencimento do dia que faltar ao serviço. Parágrafo Único - Da semana em que tiver duas (2) ou mais faltas ao serviço, perderá o integrante do Cargo de Guarda Municipal o sábado e o domingo ou o dia de repouso. DO VENCIMENTO COMPLEMENTAR DE ATUAÇÃO A atuação do integrante do Cargo de Guarda Municipal como Supervisor e Inspetor implicará no recebimento de Vencimento Complementar de Atuação, no valor correspondente a 50% (cinquenta por cento) do valor do vencimento inicial da carreira da Guarda Municipal e, como Inspetor, equivalente a 75% (setenta e cinco por cento) do referido vencimento inicial.

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O Vencimento Complementar de Atuação constitui vencimento para todos os fins de direito, incorporando-se aos proventos de aposentadoria como se integrasse a tabela de vencimentos e servindo como base de cálculo para todas as vantagens e descontos incidentes sobre o vencimento básico.

DAS VANTAGENS Art. 81 - Além do vencimento do cargo, o integrante do Cargo de Guarda Municipal poderá perceber as seguintes vantagens pecuniárias: I - Adicional por tempo de serviço. II - Gratificações: a) Gratificação de Segurança; c) natalina; d) Gratificações instituídas no âmbito da Estrutura Geral da Administração Pública Municipal. III - Ajuda de custo. IV - Auxílio funeral. V - Adicional por Serviço Extraordinário; VI - Adicional Hora Noturna. VII – Adicional de Penosidade. VIII - Adicional de Férias. IX – Descanso Semanal Remunerado DO ADICIONAL POR TEMPO DE SERVIÇO É a incorporação automática de 1% (cinco por cento) a cada ano de trabalho na Administração pública Municipal sobre o valor do vencimento básico, até completar 25 anos, se mulher, e 30 anos, se homem. Depois deste período serão contados 5% anualmente até o limite de 50% de adicional por tempo de serviço. O integrante do Cargo de Guarda Municipal obterá gratificação por tempo de serviço: I - Quando do sexo masculino, à base de um por cento (1%) ao ano, até completar vinte e cinco (25) anos de serviço, num total de vinte cinco por cento (25%) e de cinco por centro (5%) por ano excedente, até atingir o máximo de cinqüenta por cento (50%). II - Quando do sexo feminino, à base de um por cento (1%) ao ano, até completar vinte anos de serviço, num total de vinte por cento (20%), e de cinco por cento (5%) por ano excedente, até atingir o máximo de cinqüenta por cento (50%). O pagamento pelo adicional por tempo de serviço é automático de acordo com o período de freqüência (do dia 26 ao dia 25 do mês anterior). A gratificação por tempo de serviço integra o vencimento para todos os efeitos legais, conforme Súmula nº 203 do TST. O integrante do Cargo de Guarda Municipal que possuir habilitação específica na área, e desempenhar atividades voltadas para atender, os deficientes auditivos (surdos e mudos), o deficiente visual e o deficiente físico, perceberá uma gratificação especial correspondente a vinte por cento (20%) de seus vencimentos, inclusive incorporável aos seus proventos de aposentadoria, se houver exercido por um período não inferior a quatro (4) anos consecutivos.

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DA GRATIFICAÇÃO DE SEGURANÇA O integrante do Cargo de Guarda Municipal receberá Gratificação de Segurança, que será paga no percentual de 100% (cem por cento) sobre o valor da hora normal de trabalho dos integrantes do Cargo de Guarda Municipal, incidindo sobre todas as horas ordinárias e extraordinárias, efetivamente trabalhadas durante o mês, inclusive no período de descanso semanal remunerado. 1º §: O valor da gratificação de segurança deverá incidir sobre o total da remuneração do guarda municipal. 2º§. Sobre os valores de gratificação de Segurança incidem todas as contribuições previdenciárias, sendo parte integrante dos proventos de aposentadoria. DA GRATIFICAÇÃO NATALINA A gratificação natalina, popularmente conhecida como décimo terceiro salário (13.° salário), é uma gratificação correspondente um salário mensal, pago em duas parcelas. A base de cálculo é referente as verbas recebidas no mês de dezembro do ano em curso, integrando-se ao cálculo, as fixas e a médias das variáveis. No caso de exoneração ou demissão é a do mês do acerto rescisório. O décimo terceiro é pago por mês trabalhado, ou fração do mês igual ou superior a 15 dias. O cálculo é feito mês a mês, observando sempre a fração igual ou superior a 15 dias. Na primeira parcela não há incidência de descontos. A segunda parcela do 13.° salário recebe o desconto do adiantamento da primeira parcela, acrescida dos seguintes descontos: Relativo ao IRPF( conforme tabela de descontos da Receita Federal; Relativo ao IPMC: 11% tendo como base o valor do 13.°. DA AJUDA DE CUSTO O integrante do Cargo de Guarda Municipal poderá receber compensação de despesas de viagem e hospedagem, a título de ajuda de custo, quando, no exercício de sua função, tiver que prestar serviços fora do território municipal, podendo percebê-la também, a critério da autoridade competente, no caso de viagem para fins de estudo, congressos, encontros, simpósios e convenções. Art. DO ADICIONAL DE SERVIÇO EXTRAORDINÁRIO O integrante do Cargo de Guarda Municipal que realizem jornada extra de trabalho para atender a situações excepcionais e temporárias, sendo remunerado com o acréscimo de 50% (cinquenta por cento) em relação à hora normal de trabalho, conforme Art. 7º, XVI da Constituição Federal. Não é devido o adicional por serviço extraordinário aos ocupantes de cargo em comissão, em razão do regime de integral dedicação ao serviço a está submetido. A hora-extra possui caráter salarial e é calculada sobre o valor da hora normal a que o servidor faz jus, integrando os vencimentos para todos os efeitos legais.

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O adicional por serviço extraordinário, possui caráter sofrerá incidência de desconto para o PSS, tendo em vista que é parcela integrante da base de contribuição social do servidor, conforme dispõe a Lei Municipal nº 9626/1999, que define como base de contribuição o vencimento do cargo efetivo, acrescido das vantagens pecuniárias permanentes estabelecidas em Lei, os adicionais de caráter individual ou quaisquer outras vantagens, excluídas as diárias, a ajuda de custo, a indenização de transporte, o salário-família, o auxílio-alimentação, o auxílio-creche, as parcelas remuneratórias pagas em decorrência de local de trabalho, a parcela percebida em decorrência do exercício de cargo em comissão ou de função de confiança e o abono de permanência. Se a hora extra for noturna, ou seja, prestada entre as 22 (vinte e duas) horas de um dia e 5 (cinco) horas do dia seguinte, ou o término do plantão do dia seguinte, o percentual de 25% (vinte e cinco por cento) incidirá sobre o valor da hora diurna acrescida de 50% (cinquenta por cento). DO ADICIONAL NOTURNO O integrante do Cargo de Guarda Municipal receberá pela prestação de serviço no horário compreendido entre 22 (vinte e duas) horas de um dia e 5 (cinco) horas do dia seguinte, adicional noturno no percentual de 25% (vinte e cinco por cento) sobre o valor da hora normal, computando-se cada hora como 52 (cinquenta e dois) minutos e 30 (trinta) segundos. O adicional noturno, possui caráter salarial e é calculado sobre o valor da hora normal a que o servidor faz jus, integrando os vencimentos para todos os efeitos legais. O pagamento pelo adicional noturno é feito no mês seguinte do trabalho efetuado, pois o sistema identifica a frequência (do dia 26 ao dia 25 do mês anterior), para realizar o pagamento. O pagamento é identificado no contracheque pelo código do evento nº 9. Cumprida integralmente a jornada no período noturno e prorrogada esta, é devido também o adicional quanto às horas prorrogadas, nos termos da Súmula nº 60 do TST. DO ADICIONAL POR PENOSIDADE O integrante do Cargo de Guarda Municipal receberá adicional de penosidade que encontra-se previsto no artigo 7º, inciso XXIII da Constituição da República e art. 89 da LOM. Tratando-se de uma modalidade de indenização que será destinada a todo tipo de atividade que, além da periculosidade inerente do cargo, propiciar risco de dano à saúde do trabalhador, tornando sua atividade profissional mais sofrida. Para fazer jus ao pagamento do Adicional de Penosidade são condições a serem observadas: I – estar no efetivo exercício das funções próprias dos cargos mencionados no caput deste artigo; e II – não ter registro de faltas, abandono de posto, advertências ou suspensões registradas no mês anterior ao efetivo pagamento do benefício, não justificadas. O Adicional de Penosidade será pago mensalmente e corresponderá a 20% (vinte por cento) do vencimento básico. Os valores decorrentes do Adicional de Penosidade serão incorporados aos vencimentos do servidor para todo e qualquer efeito legal.

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ADICIONAL DE FÉRIAS O adicional de férias consiste em uma vantagem que, independente de solicitação, é paga ao servidor, por ocasião das férias. O adicional de férias corresponde a valor de 1/3 (um terço) da remuneração ou subsídio do servidor, correspondente ao mês das férias. O fato gerador para o pagamento da vantagem é o gozo do período de férias. Caso haja parcelamento do período a vantagem será paga no primeiro período de férias. O valor da remuneração do cargo em comissão ou função gratificada também é considerado no cálculo do adicional de férias. DESCANSO SEMANAL REMUNERADO O integrante do Cargo de Guarda Municipal que realizem jornada extra de trabalho para atender a situações excepcionais e temporárias, em dias considerados de Descanso Semanal Remunerado, estas serão remuneradas com o acréscimo de 100% (cem por cento) em relação à hora normal de trabalho. DAS DEMAIS VANTAGENS AUXÍLIO-REFEIÇÃO/PECÚNIA É o auxílio por dia trabalhado, pago ao integrante do Cargo de Guarda Municipal para o custeio de suas despesas com refeição. O valor do auxílio será de 1% (um por cento) do vencimento base do Cargo de Guarda Municipal, por dia útil do mês de referência. Para verificação dos dias a serem descontados, caso tenha algum afastamento, verifica-se o período de frequência anterior. Ex.: recebimento do auxílio refeição no mês de abril/2013 será verificado o período de afastamentos de 26/02 a 25/03. O auxílio-refeição tem caráter indenizatório e não se incorpora ao vencimento base ou remuneração. Não são consideradas para efeito de pagamento do auxílio-refeição as ocorrências de: • Afastamento ou licença com perda da remuneração; • Afastamento por motivo de reclusão; • Exoneração, aposentadoria; • Licença para tratar de interesses particulares; • Falta não justificada.

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O auxílio-refeição não é rendimento tributável e não sofre incidência para o Plano de Seguridade Social do Servidor Público Municipal. O auxílio-refeição será reajustado com o mesmo índice concedido na reposição anual dos O integrante do Cargo de Guarda Municipal. AUXÍLIO- ALIMENTAÇÃO É o auxílio pago, em pecúnia ou créditos no “cartão qualidade”, ao servidor Guarda Municipal ativo para auxílio no custeio de despesas com alimentação. O auxílio-alimentação é pago por dia de trabalho, no valor de R$ 10,00(dez reais) ao dia, por mês trabalhado. O auxílio-alimentação tem caráter indenizatório e não se incorpora ao vencimento ou remuneração. Não são consideradas para efeito de pagamento do auxílio-alimentação as ocorrências de: • Afastamento ou licença com perda da remuneração; • Afastamento por motivo de reclusão; • Exoneração, aposentadoria; • Licença para tratar de interesses particulares; • Falta não justificada. O auxílio-alimentação será reajustado com o mesmo índice concedido na reposição anual dos servidores da guarda municipal. AUXÍLIO-FUNERAL Auxílio-Funeral é um benefício devido à família ou a terceiro que tenha custeado o funeral de servidor falecido. Corresponde à última remuneração do servidor ou provento do aposentado. O auxílio-funeral deverá ser requerido no Núcleo de Recursos Humanos da Secretaria onde o servidor falecido trabalhava. Se o servidor era aposentado, deverá ser requerido no IPMC. DOCUMENTAÇÃO NECESSÁRIA: - Nota fiscal da funerária original preenchida com o nome do requerente (pessoa física) ou fotocópia autenticada em cartório ou NRH; - Fotocópia da certidão de óbito do servidor falecido; - Fotocópia da identidade do requerente; - Fotocópia do CPF do requerente ou o número do CPF na identidade; Apresentar o número do CPF ou Identidade do servidor falecido.

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O pagamento não é imediato. O requerente receberá o auxílio posteriormente em sua conta corrente. AUXÍLIO-NATALIDADE Auxílio-Natalidade é um benefício devido à servidora por motivo de nascimento de filho, inclusive no caso de natimorto, em quantia equivalente ao menor vencimento da Carreira da Guarda Municipal, vigente na data do nascimento. O auxílio-natalidade destina-se a auxiliar nas despesas do parto e outras despesas resultante do nascimento de filhos, inclusive natimorto. Na hipótese de parto múltiplo, o valor será acrescido de 50% (cinquenta por cento), por nascituro. Esse auxílio será pago ao cônjuge ou companheiro servidor público, quando a parturiente não for servidora pública do Município de Curitiba, ou sendo, não tiver recebido no seu órgão. Quando da adoção de criança, os servidores não fazem jus ao auxílio- natalidade, por falta de amparo legal. A servidora (mãe) ou o servidor (pai), ou ainda o representante legal, deverá preencher requerimento específico a ser entregue na área de Recursos Humanos da regional de origem, para abertura de processo, anexando cópias autenticadas dos seguintes documentos: Certidão de nascimento dos filhos; AUXÍLIO-RECLUSÃO Auxílio-Reclusão é o benefício pago mensalmente à família do servidor ativo, recolhido à prisão, que não comine com a perda do cargo público, desde que o servidor não esteja recebendo outro benefício previdenciário. A finalidade do auxílio-reclusão é amparar a família do servidor em razão de sua ausência, temporária, na seguinte ordem de prioridade: cônjuge ou companheira, filhos e pais. Após a reclusão ou detenção do servidor, faz-se necessária a preexistência das condições da dependência econômica, para inscrição do beneficiário. Terão direito os dependentes cadastrados no sistema de seguridade, desde que a remuneração do servidor seja inferior ou igual ao valor determinado por portaria do Ministério da Previdência. O valor será equivalente a 2/3 (dois terços) da remuneração do servidor na Prefeitura Municipal de Curitiba. O requerente deverá comparecer ao Núcleo de Recursos Humanos da Secretaria da Defesa Social. DOCUMENTAÇÃO NECESSÁRIA: - Para inclusão do auxílio: .Ofício ou documento da delegacia informando a prisão do servidor; .Fotocópia do RG e do CPF do requerente; .Caso o requerente seja tutor do dependente, apresentar documento comprobatório. - Para cancelamento do auxílio:

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.Ofício ou documento da delegacia informando a soltura do servidor. Para a manutenção do benefício dos dependentes, o requerente deverá apresentar certidão anual comprobatória da reclusão. AUXÍLIO-TRANSPORTE Auxílio -Transporte é um benefício, de natureza jurídica indenizatória, concedido em pecúnia pela Administração Municipal, destinado ao custeio parcial das despesas realizadas com transporte coletivo municipal ou intermunicipal, nos deslocamentos realizados pelo servidor, de sua residência para o local de trabalho e vice-versa e nos deslocamentos "trabalho-trabalho" nos casos de acumulação lícita de cargos públicos. O servidor deverá mensalmente ter uma despesa máxima com transporte coletivo, correspondente a 6% (seis por cento) do vencimento do cargo ou do vencimento do cargo em comissão ou do cargo de natureza especial que ocupa, no limite diário do valor correspondente a 4 passagens. DOCUMENTAÇÃO NECESSÁRIA - Comprovante de residência em nome do servidor (conta de luz, telefone, água ou correspondência). Para a concessão do auxílio-transporte será considerado o número de dias úteis do mês subsequente ao mês de pagamento. O auxílio-transporte não é rendimento tributável e não sofre a incidência do Plano de Seguridade Social do servidor público municipal. DAS FÉRIAS

Férias é o período anual de descanso remunerado, com duração prevista em Lei. As férias são irrenunciáveis e não podem ser substituídas por compensações financeiras. As férias poderão ser parceladas em até 2 (duas) etapas, desde que requeridas pelo servidor e no interesse da Administração, dentro do mesmo exercício, não podendo ser inferior a 10 dias. As alterações na programação de férias deverão ser solicitadas através de formulário próprio pela Chefia imediata do servidor, com antecedência mínima de 60 (sessenta) dias do início do gozo. O pagamento da remuneração de férias deve ser efetuado até 02 (dois) dias antes do início do respectivo usufruto. Em caso de fracionamento, o pagamento se dará no início da primeira fruição. É vedado descontar nas férias qualquer falta ao serviço. As férias somente poderão ser interrompidas por motivo de calamidade pública, comoção interna, convocação para júri, serviço militar ou eleitoral, ou por necessidade do serviço, declarada pela autoridade máxima do Executivo Municipal. A primeira parcela da Gratificação Natalina poderá ser antecipada no pagamento das férias, quando por opção, o servidor explicitar na escala de férias ou em requerimento próprio, que

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deseja recebê-la, desde que as férias sejam usufruídas até o mês de maio do correspondente exercício. As férias, completas ou incompletas, somente podem ser indenizadas em caso de exoneração, na proporção de 1/12 (um doze avos) por mês de efetivo exercício ou fração superior a 14 (quatorze) dias. As férias deverão ser gozadas durante o ano civil, somente podendo ser acumuladas, até o máximo de 02 (dois) períodos, no caso de necessidade do serviço anteriormente declarada pela autoridade competente. O servidor licenciado ou afastado fará jus às férias relativas ao exercício em que retornar. Caso o servidor seja acometido de alguma moléstia durante o período de gozo das férias, esta será interrompida, para concessão da devida licença médica. Na sequencia, após o término da licença médica, retornará a fruição das férias. Considera-se Programação Anual de Férias o planejamento geral do órgão, relativamente à marcação prévia das férias de todos os servidores, indistintamente, para o exercício seguinte, observado a necessidade do serviço e o interesse da Administração. As férias somente poderão ser fracionadas com anuência da chefia imediata, devendo o servidor, ao preencher sua programação de férias, informar o número de dias do parcelamento. As férias poderão ser parceladas da seguinte forma: 15 - 15 dias;

10 - 20 dias; 20 - 10 dias; 30 dias. As Chefias imediatas deverão observar e zelar para que nos meses de DEZEMBRO – JANEIRO – FEVEREIRO o efetivo de férias não ultrapasse o percentual de 15% (quinze por cento) do efetivo total por unidade de lotação. As férias dos servidores que cumprem regime de escala de serviço, somente poderão ser iniciadas após a conclusão do turno de serviço, cabendo à chefia imediata do servidor acompanhar, controlar e informar qualquer irregularidade ao Chefe do Núcleo. Em caso de não serem concedidas férias ao servidor no período limite, ou seja, houver acumulo de 2 férias vencidas, caberá indenização ao servidor na proporção de 1/3 da última remuneração mensal por mês de trabalho além do limite legal. Ao servidor que atingir o limite previsto acima serão determinadas férias automáticas. ABONO DE PERMANÊNCIA É a devolução mensal automática da contribuição previdenciária paga ao IPMC – Instituto de Previdência do Município. O servidor que completar os requisitos para aposentadoria integral e que opte por continuar trabalhando, fará jus ao abono de permanência.

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O valor da devolução corresponde a 11% de toda a remuneração (Base de cálculo do desconto previdenciário). O pagamento tem início no mês seguinte ao do direito da aposentadoria integral, observando o período da frequência. DA INVESTIDURA NO CARGO

A investidura no cargo dar-se-á por concurso público de provas, atendidas as disposições fixadas no respectivo edital normativo, na Parte Permanente do cargo de Guarda Municipal, na Classe Inicial, Referência I, conforme a tabela de vencimentos constante do Anexo I, da presente Lei.

§ 1 º A investidura no cargo está condicionada a existência de vagas no Cargo de pessoal de Guarda Municipal, além do atendimento às disposições da Lei Complementar n º 101, de 04 de maio de 2000.

§ 2 º Para investidura no cargo de Guarda Municipal a que se refere o caput deste artigo será exigido:

I- aprovação em concurso público composto das seguintes fases, de caráter eliminatório e/ou classificatório:

a) prova escrita de conhecimentos;

b) prova de aptidão física;

c) avaliação psicológica, abrangendo a análise de perfil para o cargo e a comprovação de aptidão psicológica para o porte de armas;

d) investigação de conduta para verificação dos antecedentes pessoais do candidato;

e) exame médico ocupacional;

f) exame toxicológico.

II- apresentação de certificado de conclusão de curso de ensino médio ou equivalente;

III - aprovação em Curso de Formação Técnico-Profissional para Guarda Municipal, de caráter eliminatório e classificatório, com duração e regras gerais definidas em ato do Poder Executivo e especificadas no edital do concurso público.

§ 3 º As fases relacionadas no inciso I do § 2º deste artigo poderão ser realizadas em etapas e momentos distintos, conforme disposto no edital do certame.

§ 4º O edital definirá também os critérios eliminatórios e classificatórios de cada etapa e determinará, entre os candidatos classificados em cada etapa, o número daqueles que poderão participar das etapas posteriores, observada sempre a ordem classificatória.

PROGRESSÃO DO AVANÇO POR TITULAÇÃO, DO AVANÇO LINEAR E DA MUDANÇA DE ÁREA DE ATUAÇÃO.

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Somente poderão participar dos procedimentos de Avanço Linear, Avanço por Titulação e Transição, previstos nesta lei, os servidores:

I- em efetivo exercício do cargo de Guarda Municipal, no âmbito da Administração Municipal;

II- em exercício de mandato de dirigente da entidade sindical que represente a categoria dos Guardas Municipais de Curitiba;

III - cedidos com ônus para o Município de Curitiba para organizações não governamentais ou órgãos estranhos ao Município, mediante convênio formal cujo objeto esteja voltado à execução de programas correlatos à área da Segurança Pública.

O Avanço Linear consiste na passagem de uma referência para a seguinte da tabela de vencimento, e será regulamentado por decreto do Prefeito Municipal e estará condicionado ao cumprimento mínimo dos seguintes requisitos:

I - participação no Estágio de Qualificação Profissional, conforme previsto no Decreto Federal nº 5.123, de 1º de julho de 2004, que Regulamenta a Lei Federal nº 10.826, de 22 de dezembro de 2003, nos últimos 12 meses ou participação em processos de capacitação diversos realizados por entidades externas ou ofertadas pelo Município de Curitiba, as quais deverão ser comprovadas mediante apresentação de certificados totalizando carga horária mínima de 120 horas;

II - assiduidade: o servidor Guarda Municipal não poderá extrapolar, nos 12 meses anteriores ao procedimento, o limite de 5 faltas consecutivas ou 10 alternadas não justificadas;

III- cumprimento dos deveres funcionais nos 12 meses anteriores ao procedimento.

§ 1 º O Avanço Linear terá periodicidade anual para todos os servidores que cumprirem os requisitos estabelecidos no caput deste artigo, produzindo efeitos financeiros a partir do dia 1º de julho de cada ano, regulamentado em decreto específico.

§ 2º Poderão concorrer ao procedimento de Avanço Linear os servidores ativos no cargo de Guarda Municipal, pertencentes tanto da parte Especial quanto da Parte Permanente do quadro, com 12 meses de efetivo exercício, nos termos do art. XXXX, anteriores à realização de cada procedimento e desde que preenchidas as condições dispostas neste artigo e na regulamentação específica a ser estabelecida.

§ 3 º A mudança de Classe constitui decorrência natural do Avanço Linear, não implicando no cumprimento de qualquer condição especial.

§ 4 º O servidor em estágio probatório poderá participar do Avanço Linear, desde que cumpra os requisitos estabelecidos em Decreto específico, aplicando-se todavia a passagem de referências respectiva, de forma cumulativa, apenas após a conclusão do estágio, sem a produção de efeitos financeiros de caráter retroativo.

§ 5 º A mudança de Classe Inicial para Terceira Classe está condicionada à aquisição da estabilidade.

O Avanço por Titulação consiste na passagem de um nível de escolaridade formal para o seguinte, na referência equivalente à ocupada no momento da sua concessão, vinculando-se à aquisição de níveis suplementares de educação formal, assim considerados como Nível Superior, Pós-graduação Lato Sensu e Pós-graduação Stricto Sensu, entre

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cada avanço, condicionada ao cumprimento dos requisitos estabelecidos nesta lei, bem como a comprovação da relação em sentido amplo entre o conteúdo curricular do título apresentado e a área da segurança municipal.

§ 1º Será criada Comissão Permanente, formada por integrantes da Secretaria Municipal de Recursos Humanos, Defesa Social e representação sindical da categoria, para analisar a documentação referente ao Avanço por Titulação.

§ 2 º A participação no procedimento de Avanço por Titulação é privativa dos ocupantes da Parte Permanente com estabilidade e dependerá da apresentação dos comprovantes de escolarização formal, os quais serão analisados por Comissão Permanente, sendo os critérios específicos do procedimento a serem estabelecidos por Decreto.

MUDANÇA DE ÁREA DE ATUAÇÃO

A mudança de área de atuação específica do cargo de Guarda Municipal observará as seguintes etapas eliminatórias:

I- cumprimento do tempo de interstício previsto no art. XXXXX desta lei;

II- cumprimento dos requisitos previstos no art. XXXX desta lei;

III - aprovação em processo de aferição de conhecimentos compatíveis com o acréscimo de responsabilidades e complexidade existente na atribuição pretendida e classificação dentro do número de vagas postas em concorrência;

IV- aprovação em teste de aptidão física, levando-se em consideração a idade e o sexo, conforme critérios a serem definidas em regulamento;

V - aprovação em teste de aptidão de tiro, levando-se em consideração os critérios estabelecidos na Lei Federal 10.826, de 22 de dezembro de 2003 e suas regulamentações, a serem definidas em regulamento;

VI - aprovação no respectivo Curso de Aperfeiçoamento Técnico-Profissional para atribuição de Supervisor ou Curso de Aperfeiçoamento Técnico-Profissional para atribuição de Inspetor, a ser realizado pelo Município de Curitiba. Parágrafo único. Havendo necessidade, o desempate entre os candidatos será determinado de acordo com a seguinte ordem de critérios: I- nível superior; II- pós - graduação latu sensu e pós-graduação stricto sensu, que atendam as

especificações do Ministério da Educação e Cultura - MEC; III- tempo de serviço na carreira; IV - idade do servidor Guarda Municipal.

Art. 26 DA REINTEGRAÇÃO Art. 30 - A reintegração, que decorre de decisão administrativa ou judicial, transitada em julgado, é o reingresso no Cargo de Guarda Municipal com o restabelecimento dos direitos decorrentes do afastamento, observado o disposto no art. XXXX. Parágrafo Único - A decisão administrativa que determinar a reintegração será proferida em pedido de revisão de processo.

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Art. § 1º - Havendo sido transformado ou extinta a área de atribuição, em que se deva verificar a reintegração, esta se fará em outra área de atribuição de vencimento e funções equivalentes. § 3º - O integrante do Cargo de Guarda Municipal reintegrado será submetido à inspeção médica. § 4º - Verificada a incapacidade física do integrante do Cargo de Guarda Municipal, será ele aposentado na área de atribuição em que houver sido reintegrado. DO APROVEITAMENTO Art. 32 - Aproveitamento é o reingresso no Cargo de Guarda Municipal do funcionário em disponibilidade. § 1º - O aproveitamento do integrante do Cargo de Guarda Municipal em disponibilidade far-se-á, preferencialmente, em área de atribuição equivalente, por sua natureza e vencimento, a área anteriormente ocupada. § 2º - O integrante do Cargo de Guarda Municipal que não tomar posse e não entrar no exercício do cargo em que haja sido aproveitado, dentro do prazo legal, terá o aproveitamento tornado sem efeito e cassada a disponibilidade, com perda de todos os direitos de sua anterior situação. § 3º - No caso do aproveitamento dar-se em cargo de vencimento inferior ao cargo anteriormente ocupado, terá o integrante do Cargo de Guarda Municipal direito à diferença. § 4º - Será aposentado no cargo anteriormente ocupado, o integrante do Cargo de Guarda Municipal em disponibilidade que for julgado incapaz em inspeção médica, computando-se para o cálculo da aposentadoria o período de disponibilidade. DA REVERSÃO Art. 33 - Reversão é o reingresso do aposentado no Cargo de Guarda Municipal, quando insubsistentes os motivos da aposentadoria. Art. 34 - A reversão far-se-á a pedido ou ex-officio , somente para o mesmo cargo ou àquele em que se tenha transformado. § 1º - O aposentado não poderá reverter à atividade se contar mais de sessenta (60) anos de idade. § 2º - Para que a reversão possa efetivar-se, é necessária a comprovação da inexistência de incapacidade em inspeção médica. § 3º - O integrante do Cargo de Guarda Municipal que tenha obtido reversão não poderá novamente ser aposentado, sem que, a partir de então, haja decorrido dois (2) anos de efetivo exercício, salvo se a nova aposentadoria for por motivo de invalidez. § 4º - O tempo em que o integrante do Cargo de Guarda Municipal esteve aposentado contará somente para a nova aposentadoria. Art. 35 - Será cassada a aposentadoria do integrante do Cargo de Guarda Municipal, que

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não tomar posse e não entrar em exercício dentro dos prazos legais definidos neste Estatuto. DA SUBSTITUIÇÃO Art. 36 - Pode haver substituição, remunerada no impedimento legal de ocupante de cargo em comissão ou função gratificada, quando a substituição for igual ou superior a trinta (30) dias. Parágrafo Único - A substituição depende da expedição de ato da autoridade competente, dando direito ao substituto à remuneração correspondente ao cargo ou função para o qual foi nomeado ou designado, e durará enquanto subsistentes os motivos que a determinaram. Art. 37 - As substituições serão preenchidas, preferencialmente por integrante do Cargo de Guarda Municipal lotados no mesmo estabelecimento de ensino. DA VACÂNCIA Art. 40 - A vacância do cargo decorrerá de: I - Exoneração. II - Demissão. III - Readaptação. IV - Aposentadoria. V - Falecimento. § 1º - Dá-se a exoneração: I - A pedido do integrante do Cargo de Guarda Municipal. II - Ex-Officio : a) - quando o integrante do Cargo de Guarda Municipal não tomar posse ou não entrar em exercício no prazo legal; b) - quando não satisfizer as condições do estágio probatório. § 2º - A demissão é aplicada como penalidade. DO TEMPO DE SERVIÇO São computados como de efetivo exercício, os afastamentos em virtude de: I - Férias; II - Casamento, por oito dias; III – Luto; IV - Júri e outros serviços obrigatórios por lei; V - Convocação para o serviço militar; VI - Exercício de mandato eletivo municipal, estadual ou federal; VII - Missão ou estudo no exterior ou no território nacional mediante autorização do Chefe do Poder Executivo, quando com ônus para o Município; VIII - Licença-prêmio; IX - Licença para tratamento de saúde;

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X - Licença no caso de acidente de trabalho ou em decorrência de doença profissional; XI - Licença à gestante/maternidade; XII - Exercício do cargo de representação de classe, regularmente licenciado; XIII – afastado compulsoriamente; O tempo de serviço público prestado sob o regime estatutário, aos outros Municípios, Estados e União será computado para efeito de aposentadoria e disponibilidade. 0 tempo de serviço público obrigatório prestado às Forças Armadas será computado para efeito de aposentadoria e disponibilidade. § 1º - Os efeitos dar-se-ão a partir da formalização do pedido. Art. 48 – O tempo em que o integrante do Cargo de Guarda Municipal estiver à disposição de outros órgãos ou entidades sem ônus para o Município, será computado somente para efeitos de aposentadoria e disponibilidade. DAS LICENÇAS Art. 51 – Conceder-se-á ao integrante do Cargo de Guarda municipal as seguintes licenças: I - Como prêmio, II - Para tratamento de saúde. III - Quando acidentado no exercício de suas atribuições. IV - À gestante. V - Quando convocado para o serviço militar. VI - Sem vencimentos. VII - Para concorrer a cargo eletivo. VIII - Para capacitação. IX - Para amamentar. X - Para estudo ou missão no País ou no exterior, quando designado ou autorizado pelo Chefe do Poder Executivo. XI - Para participar em competições esportivas oficiais, pelo tempo de sua duração, nos âmbitos Municipal, Estadual, Nacional ou Internacional, na qualidade de técnico, árbitro ou atleta, quando autorizado pelo Executivo. XII - Por motivo de doença em pessoa da família. XIII- Exercício mandato classista. XIX – Luto X – Gala XI - Paternidade XII- Compulsória. As licenças previstas nos incisos II à IV, IX e XII, do artigo anterior, dependem de inspeção médica e serão concedidas pelo prazo indicado no respectivo laudo médico, expedido pelo órgão pericial do Município. DA LICENÇA PRÊMIO

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Ao integrante do Cargo de Guarda Municipal é assegurado o direito à licença-prêmio com vencimentos integrais e demais vantagens: I - De três (3) meses, após cinco (5) anos consecutivos de serviços prestados. II - De seis (6) meses, após dez (10) anos consecutivos de serviços prestados. Parágrafo Único - O número de até cinco (5) faltas no qüinqüênio, ou de dez (10) no decênio, não prejudica a concessão da licença. O período de 3 (três) meses de licença-prêmio por assiduidade pode ser usufruído ininterruptamente ou parcelado em parcelas de 1(um) mês cada. Art. 54 A licença-prêmio poderá, observado o interesse da Administração Municipal, ser concedida até o limite da sexta parte do total dos integrantes do Cargo de Guarda Municipal lotados no local de atuação. § 1º - Poderão ser considerados como relevantes, a critério da autoridade competente, os interesses pessoais do integrante do Cargo de Guarda Municipal, quando devidamente comprovados, para a concessão da licença-prêmio. § 2º - O integrante do Quadro- de Guarda Municipal, que satisfizer as condições previstas no artigo XXXX desta Lei e não quiser utilizar-se do benefício da licença especial, serão convertidos em pecúnia a seu favor, após aposentadoria. O período de afastamento decorrente do gozo da licença-prêmio por assiduidade é considerado como de efetivo exercício, sendo computado para todos os fins e efeitos legais permitidos. Os períodos de licenças-prêmio, já adquiridos e não gozados pelo servidor que falecer em atividade, serão convertidos em pecúnia em favor dos beneficiários. A contagem do tempo de serviço para efeito de concessão de Licença- Prêmio será feita, de ofício, pelo dirigente de Recursos Humanos do órgão ou entidade. A apuração do tempo de serviço para fins de licença-prêmio será feita em dias, que serão convertidos em anos, considerado o ano como de trezentos e sessenta e cinco dias.. LICENÇA PARA TRATAMENTO DE SAÚDE - LTS A licença para tratamento de saúde será concedida ex-officio, ou a pedido do integrante do Cargo de Guarda Municipal ou de seu representante, quando aquele não possa fazê-lo. O integrante do Cargo de Guarda Municipal licenciado para tratamento de saúde, acidentado no exercício de suas funções ou acometido de doenças profissionais, receberá integralmente os vencimentos e demais vantagens inerentes ao cargo ou função. O integrante do Cargo de Guarda Municipal que se omitir ou recusar à inspeção médica ou não seguir o tratamento adequado sofrerá o cancelamento da licença. DOCUMENTAÇÃO NECESSÁRIA: - Documento original com foto;

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- Atestado emitido pelo médico e/ou dentista-assistente onde constem os dias de afastamento, o CID (Código Internacional da Doença), além da assinatura e carimbo do profissional. - Em caso de internamento do servidor: .Atestado médico emitido pelo médico-assistente constando o fato de estar internado, ou Declaração de Internação emitida pela secretaria do hospital. O integrante do Cargo de Guarda Municipal com atestado médico (LTS), até 3 dias de afastamento que não possua outro registro nos últimos 30 dias, poderá registrar sua licença diretamente com a chefia imediata. Servidor (a) que possua atestado médico nos últimos 30 dias, ou atestado superior a 3 dias de afastamentos, deverá dirigir-se à Perícia Médica para validação de sua licença. O prazo para regularização do afastamento é de 24 horas úteis da data de emissão do afastamento solicitado pelo médico. LICENÇA POR MOTIVO DE DOENÇA EM PESSOA DA FAMÍLIA O integrante do Cargo de Guarda Municipal poderá obter licença até o máximo de dois (2) anos por motivo de doença de ascendente, descendente e colateral, consanguíneo até o segundo (2º) grau civil, do companheiro e do cônjuge, do qual não esteja legalmente separado, desde que comprove: I - Ser indispensável a sua assistência pessoal incompatível com o exercício do cargo, e II - Viver sob sua dependência econômica a pessoa enferma. § 1º - Nos casos de doenças graves de filhos menores ou cônjuge, será dispensada a prova do inciso II. § 2º - Provar-se-á a doença mediante inspeção médica. A licença de que trata o artigo anterior é concedida com vencimentos integrais até seis (6) meses, e daí em diante com os seguintes descontos: I - De um terço (1/3), quando exceder a seis (6) meses. II - De dois terços (2/3), quando exceder a doze (12) meses até dezoito (18) meses. III - Sem vencimentos, do décimo nono (19º) mês ao vigésimo quarto (24º). LICENÇA PARA SERVIÇO MILITAR

O integrante do Cargo de Guarda Municipal será concedida licença quando for convocado para o serviço militar e outros encargos de segurança nacional. DOCUMENTAÇÃO NECESSÁRIA: Declaração do Ministério da Defesa. O servidor deverá optar por qual entidade deseja receber a remuneração durante o período da licença.

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LICENÇA COMPULSÓRIA O integrante do Cargo de Guarda Municipal acometido de tuberculose ativa, deficiência mental, neoplasia maligna, lepra, paralisia, cegueira, cardiopatia grave, doença de Parkinson, incompatíveis com o trabalho, e outras moléstias que a lei indicar, conforme a medicina especializada, mediante laudo médico do órgão municipal, será compulsoriamente licenciado, com direito à percepção dos vencimentos integrais e das vantagens obtidas a título permanente. Parágrafo Único - Prevê-se também, licença compulsória, por interdição declarada pelo Órgão Pericial do Município por motivo de doença infectocontagiosa em pessoa coabitante da residência do integrante do Cargo de Guarda Municipal. Para verificação das moléstias acima indicadas, a inspeção médica será feita, obrigatoriamente, pelo órgão pericial do Município, podendo o integrante do Cargo de Guarda Municipal requerer nova inspeção e outros exames de laboratório caso não se conforme com o laudo. LICENÇA-GESTAÇÃO / MATERNIDADE - LICENÇA GESTAÇÃO (antes do nascimento da criança) Licença concedida para a integrante do Cargo de Guarda Municipal gestante que no último mês de gestação, necessita afastar-se por motivo de saúde. A licença é concedida por um período de 180 dias (cento e oitenta dias) consecutivos sem prejuízo de sua remuneração, em período definido pelo laudo médico pericial emitido pela Gerência Perícia Médica. - LICENÇA MATERNIDADE (após o nascimento da criança) Licença concedida para a integrante do Cargo de Guarda Municipal após o nascimento da crinça . A licença é concedida por um período de 180 dias (cento e oitenta dias) consecutivos sem prejuízo de sua remuneração. A licença será concedida a partir da data de nascimento da criança. §- A integrante do cargo de Guarda Municipal adotante terá os mesmos direitos a licença prevista no caput deste artigo. DOCUMENTAÇÃO NECESSÁRIA: - Para Licença Gestação a integrante do Cargo de Guarda Municipal deve comparecer na Divisão de Perícia Médica munida de: .RG original; .Atestado/solicitação do médico-assistente; .Última ecografia; .Carteira de acompanhamento pré-natal. - Para Licença Maternidade a integrante do Cargo de Guarda Municipal, ou qualquer familiar, deve comparecer na Divisão de Perícia Médica munida de: .Documento de Identidade da servidora com foto; .Atestado/solicitação do médico-assistente; .Fotocópia da Certidão de nascimento do filho (a); .Fotocópia da declaração de nascido vivo. No caso de constar o número desta declaração na certidão de nascimento fica dispensado o documento.

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LICENÇA PARA AMAMENTAR À toda mãe poderá ser concedida licença especial de até 3 (três) meses para amamentar o recém-nascido.

A licença será concedida por uma (1) hora diária no início ou no final do expediente, a critério da integrante do Cargo de Guarda Municipal. A licença será concedida mediante a apresentação do Registro de Nascimento ou do documento judicial de adoção do recém-nascido.

A licença para amamentar, será concedida a critério da mãe.

LICENÇA PARA TRATAMENTO DE INTERESSES PARTICULARES

Ao integrante do Cargo de Guarda Municipal estável poderá ser concedida licença para tratar de assuntos particulares, sem receber vencimentos, ou seja, remuneração, por até dois anos, podendo ser concedida uma nova licença, após dois anos de efetivo exercício.

REQUISITOS:

Ao integrante do Cargo de Guarda Municipal estável que:

- Tiver cumprido o estágio probatório;

- Não estiver respondendo a processos administrativos ou cumprindo penalidade de suspensão;

- Não estiver obrigado a indenizar ou devolver aos cofres públicos;

- Iniciar as atividades no novo local após retornar de disposição funcional;

- Iniciar as atividades no novo local após ser transferido.

Durante a licença, o integrante do Cargo de Guarda Municipal poderá contribuir para o Instituto de Previdência dos Servidores Públicos de Curitiba (IPMC) e/ou Instituto Curitiba de Saúde (ICS).

LICENÇA PARA MANDATO ELETIVO

Ao integrante do Cargo de Guarda Municipal será concedida licença que for eleito pelo povo por meio de voto, para que governe a nação, estado ou município, ou como representante nas respectivas assembleias legislativas. DOCUmentação NECESSÁRIA:

Documento oficial do órgão onde exercerá o seu cargo eletivo (Câmara, Assembléia ou outro órgão).

LICENÇA PARA DESEMPENHO DE MANDATO CLASSISTA Licença para Desempenho de Mandato Classista é o afastamento, remunerado, concedido ao integrante do Cargo de Guarda Municipal para o desempenho de mandato em Sindicato representativo da categoria, Federação ou Confederação vinculado ao sindicato representativo da categoria.

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É assegurado ao integrante do Cargo de Guarda Municipal eleito para o desempenho de mandato em Sindicato representativo da categoria, Federação ou Confederação vinculado ao sindicato representativo da categoria, o direito à licença para exercer plenamente o seu mandato. A licença terá duração igual a do mandato, podendo ser prorrogada, no caso de reeleição. Não pode ser autorizada licença para desempenho de mandato classista ao servidor em estágio probatório. Ao servidor público civil é assegurado o direito à livre associação sindical e à inamovibilidade do dirigente sindical, até um ano após o final do mandato, exceto se a pedido. LICENÇA-LUTO Licença a contar da data do falecimento: - a) por 8 dias consecutivos, por motivo de falecimento dos cônjuges, companheiros, pais, filhos, avós, netos e irmãos; - b) por 2 dias consecutivos, em razão do falecimento dos sogros, enteados e cunhados. PROCEDIMENTO: Após o retorno ao serviço, o servidor deverá, no prazo de 10 dias, preencher e assinar o documento próprio de comunicação e juntar a documentação necessária. O documento deverá ser assinado pela chefia imediata e encaminhado por esta, junto com o restante da documentação, ao Núcleo de Recursos Humanos ou Setor de Recursos Humanos, responsável por sua Secretaria ou Órgão da Administração Indireta. DOCUMENTAÇÃO NECESSÁRIA: Se a pessoa falecida já integrar o cadastro funcional de quem solicitou o afastamento, na qualidade de dependente, a concessão do afastamento se dará apenas com a juntada da certidão de óbito. Nos demais casos, deve ser apresentada a certidão de óbito acompanhada dos seguintes documentos: - No caso de cônjuge ou companheiro, certidão de casamento ou prova de união estável. - Para avós, a certidão de nascimento/casamento do servidor e a certidão de nascimento/documento oficial de identidade do respectivo pai ou da mãe. - Para netos e irmãos, a certidão de nascimento/casamento do servidor e a certidão de nascimento/casamento da pessoa falecida. - Para sogros, enteados e cunhados, certidão de casamento ou prova de união estável do servidor e da certidão de nascimento/ documento oficial de identidade da pessoa falecida. - No caso de pai, mãe e filhos a comprovação se dará mediante a apresentação apenas da certidão de óbito. LICENÇA-GALA

É assegurado ao integrante do Cargo de Guarda Municipal, licença de 8 (oito) dias

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consecutivos, por ocasião do matrimônio (casamento civil), a contar da data do mesmo. A chefia imediata do guarda municipal deverá preencher o formulário próprio, anexar a documentação exigida, encaminhar, via malote, ao Núcleo de Recursos Humanos da sua Secretaria. DOCUMENTAÇÃO NECESSÁRIA : Fotocópia da Certidão de Casamento Civil ou fotocópia da Certidão de Casamento Religioso (desde que registrada em cartório); Cópia do RG e CPF do cônjuge. O cônjuge do guarda municipal poderá ser incluído como dependente para fins de IPMC, de acordo com sua opção no formulário. Caso o servidor pretenda incluí-lo como dependente do Imposto de Renda, deverá requerer através de processo específico. LICENÇA PATERNIDADE É assegurado ao integrante do Cargo de Guarda Municipal, licença de 8(oito) dias consecutivos pelo nascimento de filho(a), a contar da data de seu nascimento. A chefia imediata do servidor deverá preencher o formulário próprio, anexar a documentação necessária e encaminhar, via malote, ao núcleo de recursos humanos da sua secretaria. Parágrafo único - O mesmo direito assiste ao pai que adote. DOCUMENTAÇÃO NECESSÁRIA: Fotocópia da Certidão de Nascimento; DECLARAÇÃO MÉDICA - (Consultas) É a justificativa de ausência ao período de trabalho relativa consultas médicas, odontológicas, psicológicas, serviços auxiliares de diagnóstico, programas de ordem ocupacional e plano terapêutico para Odontologia, Fisioterapia, Fonoterapia, Terapia Ocupacional, Psicologia, Psiquiatria e Saúde Vocal. As declarações deverão conter a data, horário, local e duração do atendimento, assinatura, identificação do profissional e respectiva inscrição no conselho de classe. A apresentação das declarações, limitadas 2 por mês, não implicará em reposição de horário de trabalho. O plano terapêutico para Odontologia, Fisioterapia, Fonoterapia, Terapia Ocupacional, Psicologia, Psiquiatria e Saúde Vocal deverá conter a modalidade de atendimento, as datas e horários previstos para o atendimento, duração do tratamento, assinatura, identificação do profissional e respectiva inscrição no conselho de classe, conforme modelo contido no ANEXO XXXXX. O integrante do Cargo de Guarda Municipal deve entregar a declaração médica à sua chefia imediata.

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Para que seja possível o planejamento e a organização do trabalho, o guarda municipal deverá comunicar à sua chefia imediata com antecedência de no mínimo 24 horas, as consultas, tratamentos e outros procedimentos já mencionados, salvo motivo justificado. Na hipótese do mesmo setor de trabalho possuir mais de um servidor inscrito em Programas de Saúde desenvolvidos pelo Município e ou tratamentos, a chefia deverá, de comum acordo com os servidores, definir a alternância de horários necessária para que não haja comprometimento do serviço. ACIDENTE DE TRABALHO - CAT Comunicação de Acidente de Trabalho (CAT) é o documento oficial de comunicação de acidente de trabalho sofrido pelo integrante do Cargo de Guarda Municipal no local de trabalho, no trajeto residência\trabalho-trabalho\residência, em atividades oficiais, serviços em escala. Em caso de Acidente de Trabalho, o guarda municipal deverá procurar assistência médica obrigatoriamente no mesmo dia do acidente, independente da gravidade. A chefia imediata deve ser comunicada o mais rápido possível. O preenchimento do Comunicado de Acidente de Trabalho (CAT) deverá ser preenchido pela chefia imediata ou servidor designado pela chefia imediata e encaminhada ao setor competente, até o 1º (primeiro) dia útil seguinte ao da ocorrência. Da Comunicação a que se refere este artigo, receberão cópia fiel o acidentado ou seus dependentes, vem como o sindicato a que corresponda sua categoria. Na falta de comunicação por parte da chefia imediata, podem formalizá-lo o próprio acidentado, seus dependentes, a entidade sindical competente, o médico que o assistiu ou qualquer autoridade pública. A autoridade superior determinará procedimento para apurar o porque da não abertura do procedimento pela chefia imediata. O Município arcará com todas as despesas oriundas do acidente de trabalho sofrido pelo servidor integrante do Cargo de Guarda Municipal. CUSTEIO DE DESPESAS COM TRATAMENTO DE DOENÇA GRAVE É o custeio de despesas com tratamento de saúde, aos integrante do Cargo de Guarda Municipal acometidos de doenças que podem conduzir rapidamente ao óbito, causar dano grave e irreversível ou invalidez permanente. O servidor com laudo comprobatório emitido pelo órgão médico-pericial da Prefeitura Municipal de Curitiba, caracterizando de forma clara e inequívoca o enquadramento nos parâmetros estabelecidos no texto da Lei Municipal nº 8786/95. O servidor e/ou familiar deve comparecer à Divisão de Perícia Médica, com a documentação necessária. DOCUMENTAÇÃO: - Documento com foto; - Solicitação do médico-assistente quanto à inclusão na Lei nº 8786/95 contendo o CID (Código Internacional da Doença), com a assinatura e carimbo do mesmo;

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- Relatório (laudo) atualizado do médico-assistente com referência à patologia apresentada; - Resultados e exames recentes que comprovem a patologia apresentada. DA APOSENTADORIA Os integrantes do Cargo de Guarda Municipal, são beneficiários do Sistema de Seguridade Social dos Servidores do Município de Curitiba, o qual possui caráter contributivo, conforme Lei Municipal n º 9026/1999. O integrante do Cargo de Guarda Municipal será aposentado: I - Por invalidez. II - Especial,

a) após trinta (30) anos, de contribuição previdenciária e no mínimo 25(vinte cinco) anos de serviço no efetivo exercício de funções de Guarda Municipal, se homem.

b) após vinte e cinco (25) anos, de contribuição previdenciária e no mínimo 20(vinte) anos de serviço no efetivo exercício de funções de Guarda Municipal, se mulher. III - Compulsoriamente: IV- Voluntária por idade. I - Aposentadoria por invalidez Esta aposentadoria é devida a todos os integrantes do Cargo de Guarda Municipal que forem considerados incapazes definitivamente para o desempenho da função de guarda municipal. A incapacidade é verificada por uma junta médica especializada da Prefeitura Municipal de Curitiba. Esta regra tem como fundamento legal o art. 40, § 1°, I, da Constituição Federal com redação dada pela EC n° 41/03.

I- Aposentadoria Especial O integrante do cargo de Guarda Municipal poderá se aposentar:

a) após trinta (30) anos, de contribuição previdenciária e no mínimo 25(vinte cinco) anos de serviço no efetivo exercício de funções de Guarda Municipal, se homem.

b) após vinte e cinco (25) anos, de contribuição previdenciária e no mínimo 20(vinte) anos de serviço no efetivo exercício de funções de Guarda Municipal, se mulher. Por se tratar de atividade de risco exercida sob condições especiais que prejudicam a integridade física do servidor, não cessando os efeitos de tal condição mesmo após a aposentadoria, os proventos de inatividade dos servidores guardas municipais serão revistos sempre que houver alteração de vencimentos, vantagens, bem como modificações na estrutura dos cargos efetivos do pessoal ativo, de categoria equivalente e nas mesmas condições. § 1º. Nenhum integrante do cargo de guarda municipal, que passar para inatividade pela regra descrita neste artigo, cujo tempo efetivo de contribuição ao Regime Próprio dos Servidores Municipais seja superior a vinte anos, não poderá ter os seus proventos de inatividade inferior ao vencimento e vantagens da classe correlata àquela em que foi aposentado, ressalvados os casos de aposentadoria proporcional ao tempo de serviço, cuja proporcionalidade deverá ser mantida.

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§ 2º. Nos casos em que as denominações das carreiras tiverem sofrido modificações, a correlação será apurada em face aos requisitos exigidos pelas respectivas Leis que estabeleceram tais modificações. III - Aposentadoria compulsória Esta aposentadoria é devida a todos os integrantes do cargo de Guarda Municipal que atingiram o limite máximo de idade, 70 anos, previsto na Constituição Federal de 1988. Nessa hipótese não há requisito algum, basta que o servidor complete 70 anos de idade. O benefício será concedido a partir do mês que o servidor completou 70 anos de idade, com proventos proporcionais ao tempo de contribuição. Ainda, nesta regra não há distinção entre homem e mulher. Esta regra tem como fundamento legal o art. 40, § 1°, I, da Constituição Federal com redação dada pela EC n° 41/03. IV- Aposentadoria voluntária por idade Requisitos necessários para se aposentar: Homem 65 anos de idade; 10 anos de serviço público; 05 anos de efetivo exercício no cargo em que se dará a aposentadoria. Mulher 60 anos de idade; 10 anos de serviço público; 05 anos de efetivo exercício no cargo em que se dará a aposentadoria. Esta regra tem como fundamento legal o art. 40, § 1°, III, alínea “b” da Constituição Federal. § 1º - A aposentadoria por invalidez será sempre precedida de licença para tratamento de saúde, por período não inferior a vinte e quatro (24) meses, salvo quando a Junta Médica formada por médicos do Órgão Pericial do Município declarar a incapacidade definitiva para o serviço.

§ 2º - No caso do inciso II deste artigo, comprovado o tempo de serviço, e se não for decidido o pedido de aposentadoria no prazo de cento e vinte (120) dias, a contar da data do protocolo do requerimento, o integrante do Cargo de Guarda Municipal ficará legalmente dispensado de suas atribuições funcionais. Os proventos da aposentadoria serão: I - Integrais ao integrante do Cargo de Guarda Municipal, do sexo masculino, que contar com trinta (30) anos de contribuição previdenciária, sendo no mínimo vinte e cinco (25) anos de efetivo exercício no cargo de guarda municipal e ao integrante do Cargo de Guarda Municipal, do sexo feminino, que contar com vinte e cinco (25) anos de contribuição previdenciária, sendo no mínimo vinte (20) anos de efetivo exercício no cargo de guarda municipal observado o artigo anterior, inciso II e ao aposentado por invalidez.

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II - Proporcionais, nos casos de aposentadoria compulsória, observados os critérios estabelecidos em legislação própria. DA DISPONIBILIDADE Art. 79 - Disponibilidade é o afastamento do integrante do Cargo de Guarda Municipal estável, em virtude de extinção do cargo, ou da declaração de sua desnecessidade, com vencimentos proporcionais ao tempo de serviço. Parágrafo Único - O integrante do Cargo de Guarda Municipal em disponibilidade será, obrigatoriamente, aproveitado na primeira vaga que ocorrer, atendidas as condições da habilitação profissional e equivalência de vencimentos. Art. 80 - O integrante do Cargo de Guarda Municipal ficará em disponibilidade remunerada, quando, tendo sido reintegrado, não for possível, na forma deste Estatuto, sua recondução ao cargo anteriormente ocupado. REVERSÃO DE APOSENTADORIA Reversão de Aposentadoria é o ato pelo qual o servidor estável, aposentado por invalidez, retorna à atividade, a pedido ou de ofício, quando cessado os motivos determinantes da invalidez, por declaração de Junta Médica Oficial, ou no interesse da Administração, desde que seja certificada por Junta Médica Oficial a aptidão física e mental do servidor para o exercício das atribuições inerentes ao cargo. A reversão far-se-á, preferencialmente, no mesmo cargo, nível, classe e padrão em que ocorreu a aposentadoria ou em outro cargo, quando reorganizado ou transformado. A reversão no interesse da Administração dependerá da existência de vagas dos cargos, previamente publicada no D.O.M. A reversão, no interesse da Administração, fica sujeita à existência de dotação orçamentária e financeira e poderá ser concedida aos servidores inativos pertencente ao quadro dos órgãos públicos municipais, desde que tenham cumprido os seguintes requisitos: • Tenham solicitado a reversão; • A aposentadoria tenha sido voluntária; • Tenha adquirido estabilidade quando em atividade; • A aposentadoria tenha ocorrido antes de 05 (cinco) anos contados da data da solicitação; • Seja certificada, por Junta Médica Oficial, a aptidão física e mental do servidor para o exercício das atribuições inerentes ao cargo; • Haja cargo vago. São assegurados ao servidor que reverter à atividade os mesmos direitos, garantias, vantagens e deveres aplicáveis aos servidores em atividade;

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O servidor que reverter à atividade, no interesse da Administração, somente terá nova aposentadoria com os proventos calculados com base na legislação em vigor, se permanecer em atividade por, no mínimo, 05 (cinco) anos. Após completar a idade para a aposentadoria compulsória, o aposentado não fará jus ao instituto da reversão. O servidor revertido deverá, obrigatoriamente, passar por cursos de qualificação profissional, de acordo com o cargo e/ou função a ser exercida. SE A REVERSÃO FOR POR CESSAÇÃO DA INVALIDEZ PODERÁ SER PROPOSTA DE OFÍCIO OU A PEDIDO: Nesse caso, o processo será encaminhado à Junta Médica Oficial para avaliação do servidor e emissão de Laudo Médico-pericial, atestando a aptidão física e mental do servidor. • Envio da comunicação da conclusão de exame médico-pericial a unidade de Recursos Humanos, que procederá a juntada da Portaria de Aposentadoria e instrução processual, devendo observar os seguintes requisitos: - Constatação por Junta Médica Oficial da insubsistência dos motivos que causaram a aposentadoria do servidor; - Que a reversão ocorra no mesmo cargo ou no cargo resultante de sua transformação; - Que o servidor não tenha completado a idade limite para a aposentadoria compulsória; SE A REVERSÃO FOR MEDIANTE INTERESSE DA ADMINISTRAÇÃO: • Levantamento do quantitativo de vagas; • Solicitação de disponibilidade orçamentária; • Divulgação por meio de Edital publicado no Diário Oficial do Município, a relação dos cargos disponíveis para Reversão, fixando prazo e condições para a efetivação do ato; • Análise dos seguintes documentos: - Requerimento do servidor interessado endereçado ao dirigente máximo da unidade; - Portaria que concedeu aposentadoria ao servidor; - Documento ou informação que comprove a estabilidade do interessado ao serviço; - Informação do responsável onde o servidor trabalhava quanto ao retorno do interessado ao serviço; - Avaliação detalhada das limitações físicas e mentais, realizada por Junta Médica Oficial, em que indique, ainda, as aptidões remanescentes do servidor; - Atesto quanto à existência de vaga. - Atesto da existência de disponibilidade orçamentária e financeira; - Avaliação para verificação de impedimentos disciplinares; - Avaliação para verificação de impedimentos decorrentes de investigação social; - Avaliação referente o possível aperfeiçoamento e requalificação; - Avaliação referente à possibilidade do exercício de atividades externas; - Informação quanto ao aspecto da legalidade do ato de reversão. • Análise da unidade de Recursos Humanos e elaboração de minuta de Portaria de reversão, submetendo à autoridade competente para homologação e publicação;

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• Minuta de Portaria de lotação, homologação e publicação; • Ciência do interessado; • Lançamentos nos sistema da SMRH; • Registro nos assentamentos funcionais; • Apresentação do servidor ao chefe da unidade de lotação, por meio de memorando; • Observar rotina de Frequência e Benefícios; DA ASSISTÊNCIA À SAÚDE Ao integrante do Cargo de Guarda Municipal, será concedido auxílio saúde, para custeio de assistência médica e odontológica, equivalente ao percentual de 6,28% (seis virgula vinte e oito por cento) devem incidir sobre o valor bruto da remuneração e da gratificação natalina, excluídas as verbas não suscetíveis de incorporação aos proventos da aposentadoria. O integrante do Cargo de Guarda Municipal, optará entre receber o auxílio previsto no caput ou adesão ao Plano de Saúde do Instituto Curitiba de Saúde, sendo neste caso o desconto máximo de 3,14% (três virgula quatorze por cento). DO SEGURO DE VIDA Aos integrantes do Cargo de Guarda Municipal, será concedido seguro de vida total em grupo visando garantir a cobertura por morte acidental e invalidez permanente total ou parcial por acidentes. Parágrafo único – O valor da apólice referente ao seguro de vida, descrito no caput, corresponderá no mínimo, a cinquenta vezes o valor correspondente a remuneração inicial da carreira. DAS ESPECIFICAÇÕES, ATRIBUIÇÕES, TAREFAS TÍPICAS, E DEMAIS CARACTERÍSTICAS DO CARGO DA CARREIRA DE GUARDA MUNICIPAL ÁREA DE ATUAÇÃO: GUARDA MUNICIPAL ATRIBUIÇÕES Executar policiamento ostensivo, preventivo, uniformizado e armado, na proteção à população, bens, serviços e instalações do Município de Curitiba. TAREFAS TÍPICAS Desempenhar atividades de proteção do patrimônio público municipal no sentido de prevenir a ocorrência interna e externa de qualquer infração penal, inspecionando as dependências dos próprios, fazendo rondas nos períodos diurno e noturno, fiscalizando a entrada e saída, controlando o acesso de pessoas, veículos e equipamentos. Prestar colaboração e orientar o público em geral, quando necessário.

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Apoiar e garantir as ações fiscalizadoras e o funcionamento dos serviços de responsabilidade do Município. Executar atividades de socorro e proteção às vítimas de calamidades públicas, participando das ações de defesa civil. Orientar, fiscalizar e controlar o trânsito municipal de pedestres e veículos na área de suas atribuições. Efetuar a segurança de autoridades municipais, quando necessário. Colaborar na prevenção e combate de incêndios e no suporte básico da vida, quando necessário. Colaborar com os diversos Órgãos Públicos, nas atividades que lhe dizem respeito. Operar equipamentos de comunicações. Dirigir viaturas, conforme escala de serviço. Fazer manutenção do armamento de 1º escalão. Elaborar relatórios de suas atividades. Operar equipamentos tecnológicos que proporcionem maior segurança aos próprios municipais, como: sistema de monitoramento de alarmes, câmeras de vídeo, etc. Cumprir fielmente as determinações legais de seus precedentes hierárquicos emanadas de seus superiores hierárquicos, exceto as manifestadamente ilegais. ESCOLARIDADE Ensino médio completo. CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS Curso de Formação Técnico Profissional para Guarda Municipal. OUTROS REQUISITOS Carteira Nacional de Habilitação. Disponibilidade para trabalho em regime de escala de serviço. Aptidão plena para o exercício do cargo. ÁREA DE ATUAÇÃO: SUPERVISOR SUMÁRIO DAS ATRIBUIÇÕES Executar policiamento ostensivo, preventivo, uniformizado e armado, na proteção à população, bens, serviços e instalações do Município. Desempenhar atividades de supervisão e ronda nos postos de policiamento da Guarda Municipal de Curitiba. TAREFAS TÍPICAS Desempenhar atividades de supervisão e rondas nos próprios do Município. Distribuir as tarefas aos seus subordinados - integrantes da Guarda Municipal área de atuação comum e Parte Especial - e/ou transmitir ordens e orientação de seus superiores hierárquicos.

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Orientar e fiscalizar a atuação dos seus subordinados - integrantes da Guarda Municipal área de atuação comum e Parte Especial - no trato com o público e nas situações decorrentes de suas atividades. Elaborar escalas de serviço. Inspecionar o armamento e os equipamentos que serão utilizados. Informar a sua Chefia Imediata, através de documento próprio, as irregularidades funcionais referente a atuação dos seus subordinados. Escriturar o "Livro de Registro de Atividades" da área a que está jurisdicionado, zelando pela exatidão das informações. Inspecionar a apresentação individual dos seus subordinados - integrantes da Guarda Municipal área de atuação comum e Parte Especial - e tomar as providências necessárias. Supervisionar a operação dos equipamentos tecnológicos que proporcionem maior segurança aos próprios municipais, como: sistema de monitoramento de alarmes, câmeras de vídeo, etc. Zelar pela disciplina de seus subordinados - integrantes da Guarda Municipal área de atuação comum e Parte Especial. Desenvolver ações educativas e preventivas de defesa social junto à comunidade em geral. Desempenhar atividades de proteção ao patrimônio público municipal, no sentido de prevenir a ocorrência interna e externa de qualquer infração penal, inspecionando as dependências dos próprios, fazendo rondas nos períodos diurno e noturno. Prestar colaboração e orientar o público em geral, quando necessário. Apoiar e garantir as ações fiscalizadoras e o funcionamento dos serviços de responsabilidade do Município. Apoiar as ações de socorro e proteção às vítimas de calamidades públicas, participando das ações de defesa civil. Orientar, fiscalizar e controlar o trânsito municipal de pedestres e veículos na área de suas atribuições, quando necessário. Efetuar a segurança de autoridades municipais, quando necessário. Colaborar na prevenção e combate de incêndios e no suporte básico da vida, quando necessário. Colaborar com os diversos Órgãos Públicos, nas atividades que lhe dizem respeito. Operar equipamentos de comunicações. Dirigir viaturas, quando necessário. Elaborar relatórios de suas atividades. Cumprir fielmente as determinações legais de seus precedentes hierárquicos emanadas de seus superiores hierárquicos, exceto as manifestadamente ilegais. ESCOLARIDADE Ensino médio completo. CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS Curso de Formação para Supervisão. OUTROS REQUISITOS Disponibilidade para trabalho em regime de escala de serviço. Aptidão plena para o exercício do cargo. ÁREA DE ATUAÇÃO: INSPETOR SUMÁRIO DAS ATRIBUIÇÕES

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Executar policiamento ostensivo, preventivo, uniformizado e armado, na proteção à população, bens, serviços e instalações do Município. Desempenhar atividades de supervisão e ronda nos postos de policiamento da Guarda Municipal de Curitiba. Desempenhar atividades de planejamento, gerenciamento e coordenação, das ações de defesa social do Município de Curitiba. TAREFAS TÍPICAS Planejar e gerenciar o emprego do efetivo de sua responsabilidade para fazer frente às necessidades de segurança do Município. Atuar como consultor de defesa social, propondo e desenvolvendo ações de corresponsabilidade entre os órgãos públicos, sociedade civil e comunidade em geral. Orientar diretamente os seus subordinados - integrantes da Guarda Municipal área de atuação supervisor, Guarda Municipal área de atuação comum e Parte Especial - nas situações decorrentes de suas atividades. Intermediar a colaboração entre os seus subordinados, - integrantes da Guarda Municipal área de atuação supervisor, Guarda Municipal área de atuação comum e Parte Especial - servidores de outros órgãos públicos e a comunidade em geral. Planejar e coordenar os serviços e operações de sua área de jurisdição. Supervisionar a elaboração das escalas de serviço. Estudar, propor e desenvolver medidas para o aperfeiçoamento de seus subordinados - integrantes da Guarda Municipal área de atuação supervisor, Guarda Municipal área de atuação comum e Parte Especial. Inspecionar o emprego de armamentos e equipamentos utilizados. Informar ao Corregedor da Guarda Municipal, através de documento próprio, as irregularidades funcionais referente a atuação dos seus subordinados. Desempenhar atividades de supervisão e rondas nos próprios do município, se necessário. Distribuir as tarefas aos seus subordinados - integrantes da Guarda Municipal área de atuação supervisor, Guarda Municipal área de atuação comum e Parte Especial - e/ou transmitir as determinações legais e orientações de seus superiores hierárquicos. Orientar e fiscalizar a atuação dos seus subordinados, - integrantes da Guarda Municipal área de atuação supervisor, Guarda Municipal área de atuação comum e Parte Especial - no trato com o público e nas situações decorrentes de suas atividades. Inspecionar a apresentação individual dos seus subordinados - integrantes da Guarda Municipal área de atuação supervisor, Guarda Municipal área de atuação comum e Parte Especial - e tomar as providências necessárias. Planejar a implementação de equipamentos tecnológicos que proporcionem maior segurança aos próprios municipais, tais como: sistema de monitoramento de alarmes, câmeras de vídeo, etc. Zelar pela disciplina de seus subordinados - integrantes da Guarda Municipal área de atuação supervisor, Guarda Municipal área de atuação comum e Parte Especial. Planejar e coordenar ações educativas e preventivas de defesa social junto à comunidade em geral. Prestar colaboração e orientar o público em geral, quando necessário. Apoiar e garantir as ações fiscalizadoras e o funcionamento dos serviços de responsabilidade do Município. Apoiar e coordenar as ações de socorro e proteção às vítimas de calamidades públicas, participando das ações de defesa civil. Gerir e supervisionar ações de controle do trânsito municipal de pedestres e veículos na área de suas atribuições, quando necessário. Coordenar a segurança de autoridades municipais, quando necessário. Coordenar as ações de prevenção e combate a incêndios e no suporte básico da vida, quando necessário. Colaborar com os diversos Órgãos Públicos, nas atividades que lhe dizem respeito.

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Elaborar relatórios de suas atividades. Cumprir fielmente as determinações legais de seus precedentes hierárquicos emanadas de seus superiores hierárquicos, exceto as manifestadamente ilegais. ESCOLARIDADE Ensino médio completo. CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS Cursos adicionais voltados ao exercício do cargo. OUTROS REQUISITOS Disponibilidade para trabalhar em regime de escala de serviço. Aptidão plena para o exercício do cargo. DO PORTE DE ARMA Aos guardas municipais é autorizado o porte de arma de fogo, conforme previsto em lei. Parágrafo único. Suspende-se o direito ao porte de arma de fogo em razão de restrição médica, decisão judicial ou justificativa da adoção da medida pelo respectivo dirigente. DIREITO DE PETIÇÃO Art. 86 - É assegurado ao integrante do Cargo de Guarda Municipal o direito de requerer e representar perante a Administração Municipal. Art. 87 - O requerimento ou representação será dirigida à autoridade competente para decidi-lo, podendo ser encaminhado por intermédio da autoridade a que esteja imediatamente subordinado o requerente. Art. 88 O prazo para resposta do requerimento é de 30 dias, conforme art.83 da LOM, sob pena de responsabilidade da autoridade que der causa ao descumprimento do prazo. Cabe pedido de reconsideração no prazo de quinze (15) dias, contados da ciência do interessado.

Em caso de não haver o pedido de reconsideração de ato obtido acolhida, poderá o interessado recorrer à autoridade imediatamente superior aquela que negou o recurso através de recurso ordinário. Art. 89 - O pedido de reconsideração interrompe a prescrição, por uma (1) vez, tendo prosseguimento a contagem do prazo, a partir da data da decisão.

Enquanto houverem atos processuais válidos não será aberto prazo prescricional. Para revisão de punições disciplinares, através de recurso específico endereçado ao

chefe do executivo municipal não ocorrerá à prescrição, inclusive podendo o pedido ser apresentado por dependentes do servidor punido ou representação sindical. DA PRESCRIÇÃO

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Art. 90 - Prescreve no prazo de cinco (5) anos o direito à reparação por infrações ao presente estatuto. Parágrafo Único - Tratando-se de prestações periódicas ou de trato sucessivo, o prazo prescricional é de um (1) ano, começando a correr, a partir da exigibilidade do direito. DO APERFEIÇOAMENTO E DA ESPECIALIZAÇÃO Art. 91 - O integrante do Cargo de Guarda Municipal deverá freqüentar cursos de aperfeiçoamento ou de especialização profissional para os quais seja expressamente designado ou convocado pela Administração. Art O Município deverá promover e organizar cursos de aperfeiçoamento e especialização sobre novas técnicas e orientações pedagógicas, aplicáveis às distintas atividades, áreas de estudo e disciplina da carreira da Guarda Municipal DA ACADEMIA E DA COORDENAÇÃO DE ENSINO Da COORDENAÇÃO DE ENSINO A coordenação de ensino no âmbito da guarda municipal será exercida por integrante da carreira da guarda municipal, estável e com licenciatura plena. Compete a coordenação de ensino da guarda municipal de Curitiba: I - o planejamento financeiro-orçamentário dos gastos com instrução, formação e aperfeiçoamento no âmbito da Guarda Municipal de Curitiba; II – o planejamento pedagógico da instrução, aperfeiçoamento e formação da Guarda Municipal de Curitiba, através da confecção de planos de Ensino para cada disciplina de cada um dos cursos ministrados no seu âmbito de responsabilidade, adequados a matriz curricular nacional e aos princípios e valores da Guarda Municipal de Curitiba; III – o acompanhamento:

a) da execução dos planos de ensino; b) a apresentação de planos de aula por cada instrutor, sua adequação a matriz

curricular e aos princípios e valores da guarda municipal de Curitiba; c) do desenvolvimento didático dos instrutores; d) do desenvolvimento do aprendizado dos alunos; e) nacional sua conformidade com a proposição de novas disciplinas a serem

ministradas nos cursos de formação e aperfeiçoamento da guarda Municipal e a elaboração dos cronogramas de cursos a serem realizados na Academia da Guarda Municipal.

DA ACADEMIA A academia (centro de formação) da guarda municipal de Curitiba é órgão orgânico e permanente da estrutura da Guarda Municipal de Curitiba. A academia da Guarda Municipal será dirigida por integrante da carreira da guarda municipal, estável e com licenciatura plena. A academia da guarda municipal poderá celebrar convênios para ofertar cursos a outras instituições públicas mediante termo de convenio.

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Durante a realização de cursos de formação ou aperfeiçoamento o efetivo de instruendos ficará subordinado à chefia da academia da guarda municipal. § 1º- em caso de celebração de convênios para formação ou aperfeiçoamento de guardas municipais de outros municípios, o termo de convenio conterá a exigência da cessão funcional dos instruendos para o município de Curitiba, subordinados a chefia da academia da guarda municipal. § 2º - Em casos de infração administrativa ser praticada no âmbito da administração de Curitiba por servidor guarda municipal de outro município, mediante convenio previsto no paragrafo anterior, a apuração disciplinar será realizada por meio da corregedoria da guarda municipal de Curitiba, sendo encaminhado o relatório circunstanciado a autoridade responsável indicada no termo de convenio. O efetivo subordinado à academia da guarda municipal será considerado reserva e poderá ser aplicado em situações excepcionais por determinação do chefe do executivo. § Em caso de utilização do efetivo lotado na academia da guarda municipal, o período de trabalho em situações de rua irá interromper o curso, o qual servidor esteja realizando, sendo retomado após o fim da situação que implicou na interrupção do curso. A academia da guarda municipal poderá celebrar convênios para receber cursos de outras instituições de utilidade públicas mediante termo de convenio. DO ESTAGIO DE REQUALIFICAÇÃO TÉCNICA PROFISSIONAL – “BOM RETORNO” Anualmente, os integrantes do Cargo de Guarda Municipal, frequentar o Estágio de requalificação Técnica Profissional – “BOM RETORNO”, o qual está embasado nos Princípios de Legalidade; Direitos Humanos, das Garantias Individuais e Coletivas, da Participação Social e de melhoria no atendimento ao cidadão. O curso em atendimento aos requisitos impostos pela Lei Federal 10.826, de 22 dezembro de 2.003, que trata sobre o Estatuto do Desarmamento e legislação complementar, no que tange ao porte de arma das Guardas Municipais. OBJETIVOS GERAIS: I-Transmitir conhecimentos técnicos e científicos voltados para a preservação da vida humana, segurança cidadã e atendimento ao público; II- Capacitar física e tecnicamente os integrantes do Cargo de Guarda Municipal no uso de técnicas de defesa pessoal, armas letais e armas não letais; III- Capacitar os integrantes do Cargo de Guarda Municipal a agir dentro dos princípios da legalidade, proporcionalidade e necessidade, quando necessário o uso da força; IV- Aprimorar os integrantes do Cargo de Guarda Municipal para desempenhar, com eficiência, destreza e competência, as atividades pertinentes à função; V- Aprimorar os integrantes do Cargo de Guarda Municipal na aplicação do Direito, como parâmetro para bem desempenhar suas missões constitucionais; VI-. Resgatar e desenvolver habilidades voltadas para a área operacional; VII- Padronizar conduta, postura e atitude dos os integrantes do Cargo de Guarda Municipal na prestação de um serviço com qualidade.

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A participação do integrante do Cargo de Guarda Municipal, no Estágio de requalificação Técnica Profissional – BOM RETORNO, será comunicado ao servidor com no mínimo 30(trinta) dias de antecedência, sendo-lhe fornecida por escrito e aberta a oportunidade de anexar documentos que atestem que o mesmo não poderá participar, no prazo de 5 dias, ao fim dos quais será decidido pela manutenção do mesmo no curso ou sua substituição. ESTRUTURA CURRICULAR: A Estrutura Curricular do Estágio de Requalificação Técnica Profissional – BOM RETORNO deverá perfazer a carga horária mínima de 80 horas/aula, distribuídos em II módulos:

I- Módulo 100% Prático; II- Módulo Teórico – Presencial ou EAD.

MÓDULO 100% PRÁTICO

Compreendendo a carga horária mínima de xxxxx composta das seguintes disciplinas basilares: Armamento e Tiro; Defesa Pessoal e Técnicas de Abordagem Policial; MÓDULO TEÓRICO – PRESENCIAL OU EAD Compreendendo a carga horária mínima de xxxxx composta das seguintes disciplinas basilares: Regulamento Disciplinar; Conduta Ética e Legal na Aplicação da lei; UPF (uso progressivo da força); Preenchimento de Documentos Oficiais. INCLUIR ESTRUTURA DA OUVIDORIA A Ouvidoria da Guarda Municipal, órgão permanente e autônomo, responsável pelo controle externo, independente em relação à direção da Guarda Municipal, responsável em caráter geral para receber, examinar e encaminhar reclamações, sugestões, elogios e denúncias acerca da conduta de seus dirigentes e integrantes e das atividades do órgão, propor soluções, oferecer recomendações e informar os resultados aos interessados, garantindo-lhes orientação, informação e resposta será composto: I- Ouvidor; II- Gerência de Apoio Técnico; III- Serviço de Apoio Administrativo; IV - Coordenadoria de Acompanhamento Técnico em Ocorrência. §1.º O Ouvidor deverá ser obrigatoriamente, bacharel em direito, preferencialmente servidor municipal estável.

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§2.º O Gerente de Apoio Técnico, o Chefe de Serviço de Apoio Administrativo e o Coordenador de Acompanhamento Técnico em Ocorrências deverão ser, obrigatoriamente servidores municipais estáveis. A Ouvidoria da Guarda Municipal, terá as seguintes atribuições específicas: I- fiscalizar, auditorar e propor política de qualificação das atividades desenvolvidas pelos integrantes da Guarda Municipal; II- propor e supervisionar os treinamentos técnicos de formação, contendo técnicas de tiro defensivo e defesa pessoal; III- receber denúncias, reclamações e representações sobre atos considerados, em tese, irregulares praticados pelos servidores da Guarda Municipal e encaminhá-las ao Corregedor da Guarda Municipal; IV - receber sugestões sobre o funcionamento dos serviços da Guarda Municipal; V - receber resumos ou resenhas de notícias colhidas dos meios de comunicação sobre a atuação da Guarda Municipal. O Ouvidor terá mandato de quatro anos, conduzido ao cargo, por meio de processo eleitoral a ser realizado pela Presidência Câmara Municipal de Curitiba, conforme regulamentação prevista no anexo XXXX desta lei. O Ouvidor somente perderá o mandato em virtude de renúncia, de condenação judicial transitada em julgado ou de processo administrativo disciplinar, cuja perda será decidida pela maioria absoluta da Câmara Municipal. § 1º Sem prejuízo do que preveem a lei penal e a lei de improbidade administrativa, será causa da perda do mandato a inobservância, pelo Ouvidor, dos deveres e proibições inerentes ao cargo. § 2º Caberá ao Corregedor da Câmara Municipal de Curitiba instaurar, nos termos da Lei nº. 1656/1958, o processo administrativo disciplinar, que será conduzido por comissão especial, competindo ao Presidente da Câmara Municipal determinar o afastamento preventivo do Ouvidor, quando for o caso, e proferir o julgamento. O Ouvidor deverá manter em sigilo as informações que tenham caráter reservado. O Ouvidor atuará com independência, não tendo vinculação hierárquica com o Departamento da Guarda Municipal e seus integrantes. A Gerência de Apoio Técnico, terá as seguintes atribuições: I- receber e fazer a triagem dos pedidos, denúncias e representações, dando-lhes a devida tramitação; II- proceder a coleta de informações, mediante investigações, pedidos de informações, requisições de documentos e processos e convocação de servidores; III- acompanhar diariamente as notícias veiculadas à segurança municipal nos meios de comunicação. O Serviço de Apoio Administrativo, terá a seguinte atribuição: I- dar suporte administrativo em trabalhos da Ouvidoria DA CORREGEDORIA, DO PROCESSO ADMINISTRATIVO DISCIPLINAR

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DA CORREGEDORIA DA GUARDA MUNICIPAL DE CURITIBA A Corregedoria da Guarda Municipal de CURITIBA, vinculada diretamente ao Gabinete do Secretário Municipal de Defesa Social, com a seguinte estrutura: I - Setor de Prevenção, Correições e Informações Funcionais Disciplinares: II - Setor de Sindicâncias e Processos Administrativos Disciplinares; III - Cartório Central. Compete à Corregedoria da Guarda Municipal de Curitiba: I - apurar as infrações disciplinares atribuídas aos servidores integrantes do Quadro da Guarda Municipal de Curitiba; II - realizar visitas de inspeção e correições extraordinárias em qualquer unidade da Guarda Municipal de Curitiba; III - apreciar as representações que lhe forem dirigidas relativamente à atuação irregular dos servidores do Quadro da Guarda Municipal de Curitiba; IV - promover investigação sobre o Guarda Municipal de Curitiba, inclusive em estágio probatório e do indicado para o exercício de chefias, observadas as normas legais e regulamentares aplicáveis. São requisitos para ser Corregedor da Guarda Municipal de Curitiba: I - ter mais de 36 (trinta e seis) anos de idade; II - não possuir antecedentes criminais; III - não fazer parte do quadro permanente da Guarda Municipal de Curitiba; IV - ser bacharel em Direito. V – idoneidade moral e conduta ilibada; VI – Comprovação de Notório saber jurídico; VII – Comprovação de experiência profissional na área judiciária ou policial; Ao Cargo de Corregedor da Guarda Municipal, é vedado:

a) possuir contra si, condenação judicial transitada em julgado;

b) ter realizado transação penal nos últimos 5(cinco) anos anteriores a data da eleição;

c) ter sido demissão do serviço público nos últimos 5(cinco) anos anteriores a data da

eleição para Corregedor;

d) aos ocupantes de cargos eletivos que abdicarem de seus mandatos para escaparem

de processo por violar dispositivo da Constituição Federal, de Constituição estadual ou

de lei orgânica;

e) os excluídos do exercício da profissão, por decisão do órgão profissional competente,

em decorrência de infração ético-profissional;

f) aos magistrados e os membros do Ministério Público que forem aposentados

compulsoriamente por decisão sancionatória ou que tenham perdido o cargo por

sentença ou que tenham pedido exoneração ou aposentadoria voluntária na

pendência de processo administrativo disciplinar.

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Compete ao Corregedor da Guarda Municipal de Curitiba: I - assistir o Secretário Municipal de Defesa Social nos assuntos disciplinares; II - manifestar-se sobre assuntos de natureza disciplinar que devam ser submetidos à apreciação do Secretário Municipal de Defesa Social, bem como indicar a composição das Comissões Processantes; III - dirigir, planejar, coordenar e supervisionar as atividades, assim como distribuir os serviços da Corregedoria da Guarda Municipal de Curitiba; IV - apreciar e encaminhar as representações que lhe forem dirigidas relativamente à atuação irregular dos servidores do Quadro da Guarda Municipal de Curitiba, bem como propor ao Secretário Municipal de Defesa Social a instauração de sindicâncias administrativas e de procedimentos disciplinares, para a apuração de infrações administrativas atribuídas aos referidos servidores; V - avocar, excepcional e fundamentadamente, processos administrativos disciplinares e sindicâncias administrativas instauradas para a apuração de infrações administrativas atribuídas aos profissionais do Quadro da Guarda Municipal de Curitiba; VI - responder as consultas formuladas pelos órgãos da Administração sobre assuntos de sua competência; VII - determinar a realização de correições extraordinárias nas unidades da Guarda Municipal de Curitiba, remetendo, sempre, relatório reservado ao Diretor da Corporação; VIII - remeter ao Diretor da Corporação relatório circunstanciado sobre a atuação funcional dos servidores do Quadro da Guarda Municipal de Curitiba em estágio probatório; XI - praticar todo e qualquer ato ou exercer quaisquer das atribuições e competências das unidades ou dos servidores subordinados; XII - proceder, às correições nas Comissões Sindicante e Processante que lhe são subordinadas; XIII - sugerir ao Secretário Municipal de Defesa Social a aplicação das penalidades previstas em Lei. O Corregedor terá mandato de quatro anos, conduzido ao cargo, por meio de processo eleitoral a ser realizado pela Presidência Câmara Municipal de Curitiba, conforme regulamentação prevista no anexo XXXX desta lei. O Corregedor somente perderá o mandato em virtude de renúncia, de condenação judicial transitada em julgado ou de processo administrativo disciplinar, cuja perda será decidida pela maioria absoluta da Câmara Municipal. § 1º Sem prejuízo do que preveem a lei penal e a lei de improbidade administrativa, será causa da perda do mandato a inobservância, pelo Corregedor, dos deveres e proibições inerentes ao cargo. § 2º Caberá ao Corregedor da Câmara Municipal de Curitiba instaurar, nos termos da Lei nº. 1656/1958, o processo administrativo disciplinar, que será conduzido por comissão especial, competindo ao Presidente da Câmara Municipal determinar o afastamento preventivo do Corregedor, quando for o caso, e proferir o julgamento. O Corregedor deverá manter em sigilo as informações que tenham caráter reservado. O Corregedor atuará com independência, não tendo vinculação hierárquica com o Departamento da Guarda Municipal e seus integrantes. Compete ao Setor de Prevenção, Correições e Informações Funcionais Disciplinares:

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I - realizar o controle das informações de interesse da Administração Pública sobre os servidores do Quadro da Guarda Municipal de Curitiba; II - promover os registros das decisões prolatadas nos respectivos Processos e Sindicâncias Administrativas Disciplinares envolvendo os servidores do Quadro da Guarda Municipal de Curitiba; III - coordenar o serviço de permanência diuturno para recebimento de denúncias ou qualquer ocorrência de natureza disciplinar dos servidores do Quadro da Guarda Municipal de Curitiba; IV - manter banco fotográfico atualizado dos servidores do Quadro da Guarda Municipal de Curitiba, para eventuais reconhecimentos. Compete ao Setor de Sindicâncias e Processos Administrativos Disciplinares: I - processar, por meio de suas Comissões Processantes, as Sindicâncias e Processos relativos a infrações administrativas atribuídas aos servidores do Quadro da Guarda Municipal de Curitiba; II - executar os serviços de suas Comissões Processantes. § 1º As Comissões Processantes mencionadas nos incisos deste artigo serão compostas por 3 (três) membros, servidores efetivos do Município de Curitiba, estáveis, com formação em Direito, nomeados pelo Secretário Municipal da Defesa Social; § 2º As Comissões Processantes mencionadas nos incisos deste artigo serão presididas por servidores do Quadro da Guarda Municipal de Curitiba, obrigatoriamente, um membro da área de atuação comum de guarda, um membro da área de atuação de Supervisor e um membro da área de atuação de Inspetor. Compete ao Coordenador de Sindicâncias e Processos Administrativos Disciplinares: I - presidir, coordenar e supervisionar os trabalhos realizados pelas Comissões Processantes; II - avaliar, em caráter preliminar, as atuações tidas como irregulares, com o objetivo de se apurar possível infração disciplinar, bem como a autoria e materialidade dos fatos; III - encaminhar representação contendo relatório circunstanciado dos fatos preliminarmente apurados, ao Corregedor da Guarda Municipal de Curitiba, para prosseguimento. Compete ao Cartório Central: I - distribuir e arquivar todos os documentos gerados na Corregedoria da Guarda Municipal de Curitiba; II - realizar os serviços administrativos de natureza procedimental; III - realizar diligências e intimações. Compete ao Coordenador do Cartório Central: I - distribuir, coordenar e fiscalizar os serviços endereçados ao Cartório Central; II - conferir e rubricar as intimações e notificações para distribuição; III - conferir os autos dos processos que tramitam na Corregedoria da Guarda Municipal de Curitiba. Ficam criados, nos termos do anexo que integra esta Lei, os seguintes cargos: I - um cargo de Corregedor da Guarda Municipal de Curitiba; II - um cargo de Coordenador de Prevenção, Correições e Informações Funcionais; III - um cargo de Coordenador de Sindicâncias e Processos Administrativos Disciplinares;

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IV - um cargo de Coordenador do Cartório Central; DAS NORMAS GERAIS SOBRE O PROCEDIMENTO DISCIPLINAR DAS MODALIDADES DE PROCEDIMENTOS DISCIPLINARES Serão adotados os seguintes procedimentos disciplinares: I - de preparação e investigação: a) sindicância preparatória; b) o relatório circunstanciado e conclusivo sobre os fatos. II - do exercício da pretensão punitiva: b) processo administrativo. São considerados parte nos procedimentos disciplinares de exercício da pretensão punitiva, o servidor integrante do Quadro da Guarda Municipal de Curitiba, ainda que em estágio probatório. A parte incapaz, temporária ou permanentemente, em razão de doença física ou mental, será representada ou assistida por seus pais, tutores ou curadores, na forma da lei. A parte poderá constituir advogado legalmente habilitado para acompanhar os termos dos procedimentos disciplinares de seu interesse. § 1º Nos procedimentos decorrentes do exercício da pretensão punitiva, se a parte não constituir advogado ou for declarada revel, ser-lhe-á dado defensor, que não terá poderes para receber citação e confessar. § 2º A parte poderá, a qualquer tempo, constituir advogado, hipótese em que se encerrará, de imediato, a representação do defensor dativo. § 3º Dar-se-á também defensor dativo à parte quando esta, notificada de que seu advogado constituído não praticou atos necessários, não tomar qualquer providência no prazo de 15 dias. § 4º Todo procedimento que vise a pretensão punitiva será informado ao sindicato representante da categoria, com prazo não inferior a 15 dias antes de qualquer audiência, para que, podendo, indique defensor habilitado para acompanhar quaisquer trabalhos, na condição de terceiro interessado. §5º Ao defensor técnico indicado pelo sindicato que representa a categoria será fornecido os mesmo direito que o sejam ao defensor escolhido pela parte. DAS CITAÇÕES Todo servidor que for parte em procedimento disciplinar de exercício da pretensão punitiva será citado, sob pena de nulidade do procedimento, para dele participar e defender-se. A citação far-se-á, 20(vinte) dias antes da data da audiência designada, da seguinte forma: I - por entrega pessoal;

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II - por correspondência; III - por edital. § 1º A citação por entrega pessoal far-se-á sempre que o servidor estiver em exercício. § 2º Poderá ser feita por correspondência a citação quando o servidor não estiver em exercício ou residir fora do Município, devendo o mandado ser encaminhado, com aviso de recebimento, para o endereço residencial constante do cadastro de sua unidade de lotação. § 3º Estando o servidor em local incerto e não sabido, ou não sendo encontrado, por duas vezes, no endereço residencial constante do cadastro de sua unidade de lotação, promover-se-á a sua citação por edital, com prazo de 15 (quinze) dias, publicado no Diário Oficial do Município, durante 03 (três) edições consecutivas. § 4º A violação da ordem prescrita neste artigo ou, se comprovada, determina arquivamento do feito. O mandado de citação conterá a designação de dia, hora e local para o interrogatório e será acompanhado da cópia da representação e seus anexos. DAS INTIMAÇÕES A intimação de servidor em efetivo exercício será feita pessoalmente. O prazo previsto no artigo anterior iniciará com a devida ciência do servidor em exercício no mandado de citação. Havendo a fruição de qualquer licença no período de 20 dias do prazo de citação, o mesmo será interrompido e deverá ser reiniciado no primeiro dia após cessar a licença que implicou no interrupção. O mesmo ocorre se houver concessão de férias. A intimação dos advogados e do defensor dativo será feita na seguinte ordem: I- em seus respectivos locais de trabalho; II- mediante correspondência, com aviso de recebimento, III- por meio eletrônico: IV- por publicação no Diário Oficial do Município, devendo constar o número do processo, o nome dos advogados e da parte intimada. § 1º Dos atos realizados em audiência consideram-se intimados, desde logo, a parte, o advogado ou o defensor dativo. § 2º Quando houver somente um defensor dativo designado no processo, o Cartório Central encaminhar-lhe-á os autos por carga, diretamente, independentemente de intimação ou publicação, devendo ser observado, na sua devolução, o prazo legal cominado para o ato. DOS PRAZOS Os prazos são contínuos, não se interrompendo nos feriados e serão computados excluindo-se o dia do começo e incluindo-se o dia do vencimento. Parágrafo Único - Considera-se prorrogado o prazo até o primeiro dia útil subseqüente se o vencimento cair em final de semana, feriado, ponto facultativo municipal ou seu expediente administrativo for encerrado antes do horário normal. Decorrido o prazo, extingue-se para a parte, automaticamente, o direito de praticar o ato, salvo se esta provar que não o realizou por evento imprevisto, alheio à sua vontade ou a de

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seu procurador, hipótese em que o Presidente da Comissão Processante permitirá a prática do ato, assinalando prazo para tanto. Não havendo disposição expressa nesta Lei e nem assinalação de prazo pelo Presidente da Comissão Processante, o prazo para a prática dos atos no procedimento disciplinar, a cargo da parte, será de no mínimo 10 (dez) dias uteis. Parágrafo Único - A parte poderá renunciar ao prazo estabelecido exclusivamente a seu favor. Quando, no mesmo procedimento disciplinar, houver mais de uma parte, os prazos serão comuns, exceto para as razões finais, quando será contado em dobro, se houver diferentes advogados. § 1º Havendo no processo até 02 (dois) defensores, cada um apresentará alegações finais, sucessivamente, no prazo de 10 (dez) dias cada um. § 2º Havendo mais de 02 (dois) defensores, caberá ao Presidente da Comissão Processante conceder, mediante despacho nos autos, prazo para vista fora de cartório, designando data única para apresentação dos memoriais de defesa em cartório. DAS PROVAS Todos os meios de prova admitidos em direito e moralmente legítimos são hábeis para demonstrar a veracidade dos fatos. O Presidente da Comissão Processante poderá limitar e excluir, mediante despacho fundamentado, as provas que considerar excessivas, impertinentes ou protelatórias. Caberá recurso ao Corregedor geral que terá 10 dias para se manifestar. Caberá à parte que impugnar a prova produzir a perícia necessária à comprovação do alegado. A prova testemunhal é sempre admissível, competindo à parte apresentar, no prazo estipulado, o rol das testemunhas de defesa, indicando seu nome completo, endereço e código de endereçamento postal. Parágrafo Único - Se a testemunha for servidor municipal, deverá a parte indicar o nome completo, matrícula funcional e unidade de lotação. Cada parte poderá arrolar, até 04 (quatro) testemunhas. Serão ouvidas preferencialmente por primeiro as testemunhas da Comissão Processante e após, as testemunhas da parte. As testemunhas deporão em audiência perante todos os membros da Comissão Processante, a parte e seu defensor constituído e, na sua ausência, o defensor dativo. § 1º Se a testemunha, por motivo relevante, estiver impossibilitada de comparecer à audiência, mas não de prestar depoimento, o Presidente da Comissão Processante poderá designar dia, hora e local para inquiri-la.

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§ 2º Sendo necessária a oitiva de servidor que estiver cumprindo pena privativa de liberdade, o Presidente da Comissão Processante solicitará à autoridade competente, autorização para ouvi-lo na prisão. Incumbirá à parte levar à audiência, independentemente de intimação, as testemunhas por ela indicadas que não sejam servidores municipais, decaindo do direito de ouvi-las, caso não compareçam. Antes de depor, a testemunha será qualificada, indicando nome, idade, profissão, local de trabalho e função, número da cédula de identidade, residência, estado civil, bem como se tem parentesco com a parte e, se for servidor municipal, sua matrícula funcional. A parte cujo advogado não comparecer à audiência de oitiva de testemunha será assistida por um defensor designado para o ato pelo Presidente da Comissão Processante. A Comissão Processante interrogará a testemunha por primeiro, e depois a defesa poderá formular reperguntas tendentes a esclarecer ou complementar o depoimento. Parágrafo Único - As perguntas que não tenham pertinência com os fatos apurados poderão ser indeferidas, mediante justificativa expressa no termo de audiência. O depoimento, depois de lavrado, será rubricado e assinado pelos membros da Comissão Processante, pelo depoente, pela parte e pelo defensor constituído ou dativo. O Presidente da Comissão Processante poderá determinar, de ofício ou a requerimento: I - a oitiva de testemunhas referidas nos depoimentos; II - a acareação de 02 (duas) ou mais testemunhas, ou de alguma delas com a parte, quando houver divergência essencial entre as declarações sobre fato que possa ser determinante na conclusão do procedimento. A prova pericial consistirá em exames, vistorias e avaliações e será indeferida pelo Presidente da Comissão Processante, quando dela não depender a prova do fato. Se o exame tiver por objeto a autenticidade ou falsidade de documento, ou for de natureza médico-legal, a Comissão Processante requisitará, preferencialmente, elementos junto às autoridades policiais ou judiciais, quando em curso investigação criminal ou processo judicial. Quando o exame tiver por objeto a autenticidade de letra ou firma, o Presidente da Comissão Processante, se necessário ou conveniente, poderá determinar à pessoa à qual se atribui a autoria do documento, que copie ou escreva, sob ditado, em folha de papel, dizeres diferentes, para fins de comparação e posterior perícia. Ocorrendo a necessidade de perícia médica do servidor denunciado administrativamente, o órgão pericial da Municipalidade poderá dar caráter urgente à solicitação da Comissão Processante, mediante requerimento fundamentado. Quando não houver possibilidade de obtenção de elementos junto às autoridades policiais ou judiciais e a perícia for indispensável para a conclusão do processo, o Presidente da Comissão solicitará ao Secretário Municipal de Defesa Social a contratação de perito para esse fim. DO INTERROGATÓRIO

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A parte será interrogada na forma prevista para a inquirição de testemunhas, vedada a presença de terceiros, exceto seu advogado. § 1º O termo de interrogatório será preenchido nos termos previstos no artigo XXXX desta Lei, alertando-se à parte sobre seu direito constitucional de permanecer calada. § 2º O termo de interrogatório será lavrado, rubricado e assinado pelos membros da Comissão, pela parte e por seu defensor constituído ou dativo. DA COMPETÊNCIA A decisão nos procedimentos disciplinares será proferida por despacho devidamente fundamentado da autoridade competente, no qual será mencionada a disposição legal em que se baseia o ato. Compete ao Prefeito a aplicação da pena de demissão e de cassação de aposentadoria ou de disponibilidade. Compete ao Secretário Municipal de Defesa Social: I - determinar a instauração: a) de sindicâncias; b) dos processos administrativos. II - aplicar afastamento preventivo; III - decidir, por despacho, os processos de inquérito administrativos, nos casos de: a) absolvição; b) desclassificação da infração ou abrandamento de penalidade de que resulte a imposição de pena de repreensão ou de suspensão; c) arquivamento; d) aplicação da pena de advertência; e) aplicação da pena de repreensão; f) aplicação da pena de suspensão. Parágrafo Único - A competência estabelecida neste artigo abrange as atribuições de decidir os pedidos de reconsideração, apreciar e encaminhar os recursos e os pedidos de revisão ao Prefeito. Na ocorrência de infração disciplinar envolvendo servidores da Guarda Municipal de Curitiba caberá à chefia imediata, com responsabilidade Territorial sobre a área onde ocorreu o fato, elaborar relatório circunstanciado sobre a irregularidade e remetê-lo à Corregedoria da Guarda Municipal de Curitiba para apuração dos fatos. Quando duas autoridades de níveis hierárquicos diferentes, ambas com competência disciplinar sobre o infrator, conhecerem da infração disciplinar, caberá à de hierarquia superior elaborar relatório circunstanciado e conclusivo sobre os fatos e remetê-lo à Corregedoria da Guarda Municipal de Curitiba. DA EXTINÇÃO DA PUNIBILIDADE E DO PROCEDIMENTO DISCIPLINAR Extingue-se a punibilidade: I - pela morte da parte;

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II - pela prescrição; III – por erro formal do procedimento; Parágrafo Único - O prazo prescricional, contado da data do fato, é aquele definido no Estatuto dos Servidores Públicos Municipais de Curitiba. O procedimento disciplinar extingue-se com a publicação do despacho decisório pela autoridade administrativa competente. Parágrafo Único - O processo, após sua extinção, será enviado à unidade de lotação do servidor infrator, para as necessárias anotações no prontuário e arquivamento, se não interposto recurso. Extingue-se o procedimento, sem julgamento de mérito, quando a autoridade administrativa competente para proferir a decisão acolher proposta da Comissão Processante, nos seguintes casos: I - morte da parte; II - ilegitimidade da parte; III - quando a parte já tiver sido demitida, dispensada ou exonerada do serviço público, casos em que se farão as necessárias anotações no prontuário para fins de registro de antecedentes; IV - quando o procedimento disciplinar versar sobre a mesma infração de outro, em curso ou já decidido. DOS PROCEDIMENTOS DISCIPLINARES DA SINDICÂNCIA E DO PROCESSO ADMINISTRATIVO A sindicância será instaurada: I - como preliminar de processo administrativo, sempre que a infração não estiver suficientemente caracterizada ou definida sua autoria; II - para a apuração de infrações sujeitas às penas de advertência, repreensão e suspensão igual ou inferior a 30 (trinta) dias. O processo administrativo é o procedimento disciplinar competente para apuração de infrações com penas de suspensão superior a 30 (trinta) dias, demissão, e cassação de aposentadoria. Se o interesse público o exigir, o Corregedor da Guarda Municipal de Curitiba decretará, o sigilo da sindicância, facultando o acesso aos autos exclusivamente às partes e seus defensores. Fica assegurada a vista dos autos, nos termos do artigo 5º, inciso XXXIII, da Constituição Federal e da legislação municipal em vigor. Quando se verificar, no curso de sindicância, que o fato apurado é passível de pena maior do que as previstas no inciso II do artigo XXXX desta Lei, convolar-se-á a sindicância em processo administrativo, refazendo-se os atos, quando necessário. Nos procedimentos administrativos ficam assegurados o direito ao contraditório e à ampla defesa.

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Parágrafo Único - Fica assegurada à parte o direito de acompanhar o processo pessoalmente, devendo fazê-lo com urbanidade, e de intervir, por seu defensor, nas provas e diligências que se realizarem. DISPOSIÇÕES GERAIS Encerrada a instrução, dar-se-á vista ao defensor para apresentação, por escrito e no prazo mínimo de 10 (dez) dias úteis, das razões finais de defesa do denunciado. Apresentadas as razões finais de defesa, a Comissão Processante elaborará o Relatório Final conclusivo, que deverá conter: I - a indicação sucinta e objetiva dos principais atos processuais; II - análise das provas produzidas e das alegações da defesa; III - conclusão justificada, com a indicação da pena cabível e sua fundamentação legal, em caso de punição . § 1º Havendo consenso, será elaborado Relatório Final conclusivo e no caso de divergência, será proferido o voto em separado, com as razões nas quais se funda a divergência. § 2º A Comissão Processante, deverá propor, se for o caso: I - a desclassificação da infração prevista na denúncia administrativa; II - o abrandamento da penalidade, levando em conta fatos e provas contidos no procedimento, a circunstância da infração disciplinar e o anterior comportamento do servidor; III - outras medidas que se fizerem necessárias ou forem do interesse público. Com o Relatório Final os autos serão encaminhados ao Corregedor da Guarda Municipal de Curitiba para manifestação e, na seqüência, ao Secretário Municipal de Defesa Social , para decisão ou manifestação e encaminhamento ao Prefeito, quando for o caso. A autoridade competente para decidir não fica vinculada ao Relatório Final da Comissão Processante, podendo, converter o julgamento em diligência para os esclarecimentos que entender necessário. DA APLICAÇÃO DAS SANÇÕES DISCIPLINARES Na aplicação da sanção disciplinar serão considerados os motivos, circunstâncias e conseqüências da infração, os antecedentes e a personalidade do infrator, assim como a intensidade do dolo ou o grau da culpa. São circunstâncias atenuantes: I - possuir bom comportamento; II - ter prestado relevantes serviços para a Guarda Municipal de Curitiba, devidamente registrados em seu prontuário funcional. São circunstâncias agravantes: I - prática simultânea de 02 (duas) ou mais infrações; II - reincidência; III - conluio de 02 (duas) ou mais pessoas; IV - falta praticada com abuso de autoridade. § 1º Verifica-se a reincidência quando o servidor comete nova infração depois de transitada em julgado a decisão administrativa que o tenha condenado por infração anterior. § 2º Dá-se o trânsito em julgado administrativo quando a decisão não comportar mais recursos.

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Em caso de reincidência, as faltas leves serão puníveis com repreensão e as médias com suspensão superior a 15 (quinze) dias. O servidor responde civil, penal e administrativamente pelo exercício irregular de suas atribuições, sendo responsável por todos os prejuízos que, nessa qualidade, causar à Administração, por omissão, dolo ou culpa, devidamente apurados. Parágrafo Único - As cominações civis, penais e disciplinares poderão cumular-se, sendo independentes entre si, assim como as instâncias civil, penal e administrativa. Na ocorrência de mais de uma infração, sem conexão entre si, serão aplicadas as sanções correspondentes isoladamente. DO CUMPRIMENTO DAS SANÇÕES DISCIPLINARES O superior hierárquico do servidor punido em procedimento administrativo é responsável pela execução da sanção imposta a seu subordinado que esteja em serviço, devendo fazer-lhe a devida comunicação para que a medida seja cumprida. DOS RECURSOS Das decisões proferidas nos procedimentos disciplinares caberão: I - pedido de reconsideração; II - pedido de revisão. Os recursos previstos no artigo XXXX desta Lei restringir-se-ão aos fatos, suspeições, argumentos e provas. Parágrafo Único - Não constitui fundamento para o recurso a simples alegação de injustiça da decisão, cabendo ao recorrente apresentar fatos novos que possam alterar a decisão proferida, incumbindo-lhe o ônus da prova de suas alegações. O prazo para interposição do pedido de reconsideração é de 10 (dez) dias, contados da data de ciência do ato impugnado. Parágrafo Único - Os recursos serão processados em apenso aos autos originais. O pedido de reconsideração deverá ser dirigido à mesma autoridade que houver expedido o ato ou proferido a decisão. A revisão será recebida e processada, mediante requerimento quando: I - a decisão for manifestamente contrária a dispositivo legal ou à evidência dos autos; II - a decisão se fundamentar em depoimentos, exames periciais, vistorias ou documentos comprovadamente falsos ou eivados de erros; III - surgirem, após a decisão, provas da inocência do punido. A revisão, que se poderá verificar a qualquer tempo, será sempre dirigida ao Prefeito, que decidirá quanto ao seu processamento. No processo revisional, o ônus da prova incumbe ao requerente e sua inércia no feito, por mais de 40 (quarenta) dias, implicará em seu arquivamento.

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As decisões proferidas em grau de revisão serão sempre motivadas e indicarão, no caso de provimento, as retificações necessárias e as providências quanto ao passado, dispondo sobre os efeitos retroativos à data do ato ou da decisão impugnada e não autorizam a agravação da pena. Durante a tramitação do procedimento disciplinar, fica vedada aos órgãos da Administração Municipal a requisição dos respectivos autos, para consulta ou qualquer outro fim, exceto aqueles que tiverem competência legal para tanto. Os protocolados que tenham elementos necessários à instrução de procedimentos disciplinares serão requisitados e devolvidos à unidade competente para prosseguimento, assim que extraídos os elementos necessários, por determinação do Presidente da Comissão Processante. Parágrafo Único - Quando o conteúdo do protocolado for essencial para a formação de opinião e julgamento do procedimento disciplinar, os autos somente serão devolvidos à unidade, após a decisão final. Os procedimentos disciplinados nesta Lei terão sempre tramitação em autos próprios, sendo vedada sua instauração ou processamento em expedientes que cuidem de assuntos diversos da infração a ser apurada ou punida. Fica atribuída ao Corregedor da Guarda Municipal de Curitiba, a competência para apreciar e decidir os pedidos de certidões e fornecimento de cópias reprográficas, referentes a processos administrativos que estejam em andamento na Corregedoria da Guarda Municipal de Curitiba. Os processos relativos à apuração de infrações cometidas por servidor do Quadro da Guarda Municipal de Curitiba, que estiverem em tramitação na Procuradoria Geral do Município na Comissão Permanente de Sindicância, e que na data da publicação desta Lei, já tiverem iniciados os seus atos de oitiva das testemunhas e/ou das partes, serão concluídos por aquele Departamento. DO UNIFORME Os integrantes do Cargo de Guarda Municipal, utilizarão uniforme e equipamentos padronizados, na cor azul-marinho, conforme Anexo xxxxx desta lei. REGULAMENTO DE HONRAS E SINAIS DE RESPEITO HONRAS FUNEBRES Das Considerações Gerais. Art.1º Honras fúnebres são homenagens póstumas prestadas diretamente pelo coletivo de guardas municipais aos despojos mortais de alta autoridade ou de guarda municipal da ativa, de acordo com a posição hierárquica que ocupava. Consistem de: I – escolta fúnebre; II – guarda fúnebre; e III – salvas fúnebres. Art. 2º No âmbito da guarda municipal de Curitiba serão prestadas honras fúnebres aos restos mortais:

a) Prefeito Municipal de Curitiba;

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b) Presidente da Câmara Municipal; c) Secretário Municipal da Defesa Social; e d) Dos guardas municipais da ativa.

§ único: Excepcionalmente, o prefeito municipal, o secretário municipal da Defesa Social ou o Diretor do Departamento da Guarda Municipal poderão que sejam prestadas honras fúnebres aos despojos mortais de guardas municipais aposentados. Art.3º As honras fúnebres prestadas a guardas municipais da ativa, ou aposentados, serão, em principio, prestadas por integrantes da ultima regional onde prestava serviço o extinto guarda municipal. § 1º O féretro de Coordenador de Ensino e Coordenador do Centro de Formação da Guarda Municipal será acompanhado por alunos desta unidade. § 2º Na falta de efetivo para dar cumprimento a este artigo, este poderá ser completado com guardas municipais de outras regionais. § 3º a prioridade para acompanhar o féretro, em qualquer situação, será dada pela voluntariedade dos guardas municipais em acompanharem os despojos mortais do guarda municipal extinto. Dos Procedimentos com a Bandeira Nacional e do Município. Art. 4º o ataúde, depois de fechado, até o inicio do ato de inumação, será coberto com a Bandeira nacional, ficando a tralha ao lado direito do ataúde e a estrela isolada (espiga) à cabeceira. § 1º Será estendida sobre o ataúde também a bandeira do município, com as mesmas diretrizes do artigo anterior, porém deverá ficar sob a Bandeira Nacional, sempre que não houver prévia manifestação expressa do guarda municipal. § 2º Para tal procedimento, quando necessário, dever-se-á fixar as bandeiras no ataúde para evitar que esvoace durante o deslocamento do cortejo. § 3º Antes do sepultamento, deverá a Bandeira Nacional ser dobrada e repassada a maior autoridade presente. Esta por sua vez entregará preferencialmente ao cônjuge, aos genitores ou ao parente mais próximo do homenageado. § 4º Da mesma forma a Bandeira Municipal será dobrada e repassada a maior autoridade da Guarda Municipal, a qual por sua vez irá entregar a bandeira municipal à pessoa previamente indicada pelo homenageado. § 5º As Bandeiras serão dobradas por dois Guardas Municipais, na seguinte sequencia: I – um dos guardas municipais segura a bandeira pela tralha e pelo lais, o outro pelo lado oposto, e dobra-se a bandeira duas vezes ao meio em seu sentido longitudinal; II – um dos guardas municipais une uma das pontas formadas a linha longitudinal oposta da bandeira, formando um triangulo equilátero em umas das extremidades; III – a partir da extremidade formada pelo triângulo, são realizadas sucessivas dobragens, até que toda a bandeira forme um triangulo. Da Comissão de Pêsames.

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Art. 5º As Comissões de Pêsames são constituídas para acompanhar os restos mortais de guardas municipais da ativa ou aposentados, apoiara os familiares no que couber e demonstrar publicamente o sentimento de pesar. § A Comissão de Pêsames será integrada, no mínimo, por três guardas municipais da ativa, determinados por autoridade competente, após tomar conhecimento do óbito e com anuência dos familiares. § O servidor guarda municipal poderá previamente recusar os préstimos da Comissão de Pêsames. Art. 6º Em caso de grave comoção interna, calamidade pública ou emergência , declarados e reconhecidos pelas autoridades competentes, que impeçam a mobilização do efetivo para a realização das Honras Fúnebres, a comissão de pêsames apenas apresentará condolências a família. § Nos casos previstos no artigo anterior, obrigatoriamente integrará a Comissão de Pêsames a maior autoridade da Guarda Municipal. Da Câmara Ardente. Art. 7º Câmara ardente é o local destinado à exposição do ataúde com os despojos mortais do homenageado até a hora da inumação. Art. 8º Durante o velório poderá ser constituída uma guarda de câmara ardente, com quatro (4) integrantes da Guarda Municipal, formando um posto de sentinela dupla junto à urna funerária. § 1º As sentinelas da câmara ardente ladeiam o ataúde na posição de descansar, postando-se de um mesmo lado face-a-face, e tomam posição de sentido quando da substituição e no momento da retirada do ataúde pela escolta fúnebre. Após este ato, ao comando de “fora de forma, marche”, a guarda da câmara ardente será desfeita. § 2º O período máximo á que as sentinelas irão permanecer na câmara ardente será de duas (2) horas, com descanso de no mínimo 4 horas. § 3º No caso de haver ocorrido o falecimento de guarda municipal em atendimento de ocorrência a câmara ardente será feita obrigatoriamente. § 4º Deverá ser construído pelo poder público municipal local próprio para a realização da Câmara Ardente para os guardas municipais falecidos em combate. § 5º O servidor guarda municipal poderá previamente indicar sua objeção a receber esta homenagem em local instituído pela administração, caso em que será realizado no local indicado pela família do homenageado. Da Escolta Fúnebre. Art. 9º A escolta fúnebre e o grupo de guardas municipais destinada a condução do ataúde com os despojos mortais, da câmara ardente até o sepultamento. § 1º A escolta fúnebre é formada por seis (6) guardas municipais da mesma unidade em que servia o extinto, quando possível, ressalvada a previsão do §3º do art. 3º.

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§ 2º A escolta fúnebre adentrará a câmara ardente no “passo sem cadencia”, tangenciando o ataúde com três guardas municipais de cada lado. Ao comando de “alto”, os integrantes farão voltas ao interior ao interior em movimento de dois tempos, apanharão o ataúde para o transporte, conforme pegada definida pelo chefe da escolta fúnebre, considerando-se o modelo da urna funerária. § 3º Nos casos em que houver o falecimento do guarda municipal em atendimento de ocorrência, a escolta fúnebre será realizada. Art. 10 Após a tomada de posição pela escolta fúnebre, o ataúde será conduzido em passo sem cadencia ate a distancia determinada para as salvas realizadas pela guarda fúnebre. Realizadas as salvas, a escolta fúnebre caminhará em passos diagonais, intercalados entre a direita e a esquerda, enquanto estiver passando pela guarda fúnebre. Em seguida retornará ao passo sem cadencia até próximo ao local da inumação, onde, ao comando de alto, a escolta fúnebre fará voltas ao interior, descendo o ataúde ao local de descanso para posterior dobra da bandeira. Art.11 Caso o velório não ocorra no cemitério, o ataúde será conduzido em cortejo motorizado, até o portão do cemitério, de onde será conduzido pela Escolta Fúnebre até o local de inumação. Da Guarda Fúnebre Art. 12 Guarda Fúnebre é o grupo de guardas municipais armados especialmente postados para render honras aos despojos mortais de guardas municipais da ativa, aposentados e autoridades civis previstas nesta lei. § 1º A guarda fúnebre toma apenas a posição de sentido para a continência as autoridades. § 2º A guarda fúnebre deverá estar trajada com uniforme próprio, definido no regulamento de uniformes. Art. 13 A guarda fúnebre se posta no trajeto a ser percorrido pelo féretro, de preferencia na vizinhança da casa mortuária ou da necrópole, com a direita voltada para o lado de onde virá o cortejo e em local que, prestando-se a formatura e a execução das salvas não coloque em risco a integridade física dos integrantes da guarda fúnebre ou de terceiros. Art. 14 A guarda fúnebre, quando tiver a direita alcançada pelo féretro, executará três (3) descargas, preferencialmente com munição de “festins” , executando em seguida “apresentar arma. § 1º Durante a continência os corneteiros, os clarins e os tambores tocam composição grave. § 2º A banda de música executará a marcha fúnebre. §3º Nos casos em que houver o falecimento do guarda municipal em atendimento de ocorrência, a banda municipal participará das homenagens. Composição da Guarda Fúnebre. Art. 15ª Guarda Fúnebre é assim constituída:

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I- Para as autoridades civis elencadas no Art. 2º, deste regulamento, por dois grupos de trinta guardas municipais, sob a direção de guarda municipal da área de atuação Inspetor.

II- Para guardas municipais que venham a falecer em atendimento de ocorrência, por um grupo de trinta (30) guardas municipais, sob a direção de guarda municipal da área de atuação Inspetor.

III- Para demais casos, por nove (09) guardas municipais, sob a direção de guarda municipal da área de atuação Inspetor.

Art. 16. Os comandos a serem utilizados serão os seguintes: I – Sentido; II – Em funeral, preparar; III – Carregar; IV – Apontar; V – Fogo!; VI – Descansar arma; VII – Apresentar arma; VIII – Descansar; Art. 17. O guarda municipal na área de atuação Inspetor que estiver dirigindo a guarda fúnebre irá comandar na posição de sentido e desarmado. § - Todos os outros componentes da guarda fúnebre deverão estar armados com a arma longa da dotação orgânica da guarda municipal de Curitiba. § - As armas deverão estar alimentadas, mas não carregadas. Art. 18. Quando o cortejo estiver a cerca de vinte (20) passos da Guarda Fúnebre, esta procederá da seguinte forma: I – será dado o comando de “SENTIDO!” Em funeral, PREPARAR!”; os componente do grupo da guarda fúnebre tomam posição de sentido e executam o movimento em dois tempos:

a) No primeiro tempo, executa-se a primeira parte do apresentar arma, partindo-se da posição de sentido;

b) No segundo tempo, os guardas municipais levam o pé direito cerca de meio passo para a direita e para a retaguarda (diagonal); na nova posição, gira-se a arma sobre a mão esquerda, de modo que o cano fique inclinado para o solo, a coronha mantida entre o braço e o corpo e a mão direita segurando a arma pelo punho;

II – Em seguida, comanda-se “CARREGAR!;” momento em que os guardas municipais carregam as armas; III – quando as armas estiverem carregadas, o guarda municipal que estiver dirigindo a guarda fúnebre, dará o comando “APONTAR!”, momento em que os guardas municipais distendem os braços de maneira obliqua à esquerda e, em seguida, apoiam a chapa da soleira no cavado do ombro, sem preocupação de fazer visada, mantendo o cano apontado para o solo e para a esquerda; IV – A seguir, dá-se o comando de “FOGO!”, momento em que a guarda fúnebre realiza o disparo, após o disparo, retiram o dedo do gatilho e distendem os braços para frente, de modo que a boca do cano continue voltada para o solo; V – Para nova descarga, o guarda municipal que estiver conduzindo a guarda fúnebre sucessivamente dará os comandos “CARREGAR! APONTAR! FOGO! “, até que tenham sido dadas as três descargas regulamentares;

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VI – Após as salvas, o guarda municipal que estiver conduzindo a guarda fúnebre dará a voz de “descansar, arma”, quando todos os homens farão o movimento inverso ao prescrito no inciso I deste artigo, voltando para a posição de sentido; Art. 19. Findas as descargas, a escolta fúnebre avança, ao mesmo tempo em que o guarda municipal que dirige a guarda fúnebre dará a voz de apresentar arma, enquanto o féretro desfila em frente a guarda fúnebre em continência. § A guarda fúnebre aguarda a passagem do ataúde do homenageado para então desfazer o apresentar arma. Das Salvas Fúnebres. Art. 21. Salvas fúnebres serão executadas por peças de artilharia, a intervalos regulares de 30 segundos, destinadas a complementar, nos casos específicos, as honras fúnebres. § - As salvas previstas no caput deste artigo serão executadas pelas forças armadas brasileiras, de acordo com seu regulamento de honras fúnebres. Das Prescrições Finais. Art.22. Ao descer o corpo a sepultura, com corneteiro ou clarim postado junto ao tumulo, será dado o toque de silencio. Art. 23. As honras fúnebres não serão prestadas: I – quando o extinto houver dispensado em vida; II – quando a comunicação chegar tardiamente; III – no caso de grave perturbação da ordem pública, estado de emergência, segurança, sitio, calamidade publica; Art. 24. As honras fúnebres serão determinadas pelo chefe do executivo municipal, secretário municipal da defesa social e diretor do departamento da guarda municipal, nesta ordem. SINAIS DE RESPEITO. São as demonstrações públicas de reconhecimento profissional da autoridade hierárquica investida nos precedentes. Dividem-se em sinais individuais e coletivos. Entende-se por coletivo de guardas municipais, um grupo de, no mínimo, dois guardas municipais sob a direção de guarda municipal, de qualquer área de atuação. Coletivamente, a guarda municipal não demonstrará sinais de respeito a integrante de força militar, nacional ou aliada, ou autoridade civil não prevista neste regulamento.

DO REGIME DISCIPLINAR E DA RESPONSABILIDADE REGULAMENTO DISCIPLINAR

O Regulamento Disciplinar da Guarda Municipal de Curitiba, instituído por esta lei, será aplicado a todos os integrantes da Guarda Municipal de Curitiba.

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São princípios básicos da atuação do Guarda Municipal: -A legalidade; -A impessoalidade; -A moralidade; -A publicidade; -A eficiência; -A urbanidade; -A probidade; Para efeitos deste regulamento entende-se por: -Disciplina: conduta que assegura o bem-estar dos indivíduos e o bom funcionamento da organização guarda municipal. - Hierarquia: organização fundada sobre uma ordem de prioridade entre os elementos de um conjunto ou sobre relações de subordinação entre os membros de um grupo, com II- a correção de atitudes; III - a colaboração espontânea para a disciplina coletiva e eficiência da Instituição; IV - a obediência às determinações legais dos precedentes hierárquicos;

São deveres do GUARDA MUNICIPAL: I - exercer com zelo e dedicação as atribuições do cargo; III - observar as normas legais e regulamentares;

IV - o fiel cumprimento das determinações legais dos precedentes hierárquicos, exceto quando manifestadamente ilegais;

V - atender com presteza e impessoalidade os munícipes e a população em geral, prestando às informações requeridas, ressalvadas as protegidas por sigilo;

VI- guardar sigilo sobre assuntos da repartição que não devem ser divulgados;

VII - manter conduta compatível com a moralidade administrativa; VIII - ser assíduo e pontual ao serviço;

IX - comparecer na repartição, às horas de trabalho ordinário, e às do extraordinário,

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Quando devidamente convocado, executando os serviços que lhe competirem, salvo motivo justificado;

X - tratar com urbanidade as pessoas;

XI - representar aos chefes imediatos sobre todas as irregularidades de que tiver Conhecimento e que ocorrerem na repartição em que servir, ou às autoridades Superiores, quando estes não tomarem em consideração suas representações.

XII - freqüentar cursos legalmente instituídos para aperfeiçoamento ou Especialização; XIII - zelar pela economia do Município e pela conservação do que for confiado À sua guarda ou utilização; XIV - providenciar para que esteja sempre em ordem, seu cadastro funcional; XV - trazer em dia a sua coleção de leis, regulamentos, regimentos, instruções, e Ordens de serviço que lhe forem distribuídos pela repartição; XVI - apresentar-se decentemente trajado em serviço ou com uniforme que for Determinado para cada caso; XVII - portar, em serviço, a carteira de identidade funcional; XVIII - apresentar relatório ou resumos de suas atividades, nas hipóteses e prazos Previstos em lei, regulamento ou regimento; XIX - atender, prontamente, com preferência sobre qualquer outro serviço, às Requisições de papéis, documentos, informações ou providências que lhe forem feitas Pelos órgãos judiciais, para a defesa de direitos ou nas prioridades definidas em lei. É proibido ao GUARDA MUNICIPAL:

I - apresentar-se em serviço sem a Carteira de Identidade Funcional, uniforme ou trajando uniforme em desacordo com as disposições em vigor;

II- apresentar-se com o corte de cabelos, barba e ornamentos em desacordo com as disposições em publicadas no anexo desta lei;

III – deixar de utilizar os equipamentos de proteção individual fornecidos pelo Departamento de GUARDA MUNICIPAL, necessários à sua segurança pessoal nas operações específicas de que participar;

IV - deixar de atender ao rádio, telefone ou outro meio de comunicação disponível, ou de informar a unidade e identificação do operador, salvo motivo justificado;

V – deixar de tomar conhecimento dos expedientes diários e de adotar as providências cabíveis, bem como de conferir e registrar o patrimônio sob sua guarda, ao assumir o serviço;

VI - deixar de se apresentar e informar a situação do serviço, quando do comparecimento de precedente hierárquico com circunscrição sobre aquele local; VII - deixar de comunicar em tempo oportuno ao chefe imediato:

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a) as ocorrências de patrulhamento; b) os abusos ou desvios de que tiver conhecimento; c) os estragos ou extravios de qualquer das peças de armamento, equipamento, uniforme ou material a seu cargo ou sob sua responsabilidade, sem prejuízo da adoção de outras medidas cabíveis; d) as alterações ou irregularidades ocorridas durante o turno de serviço.

VIII- deixar de colaborar com o asseio e a conservação de seu local de trabalho;

IX - deixar de informar com a antecedência prevista na lei, a escala de serviço dos

servidores sob sua responsabilidade.

X - deixar de participar de comissões e sindicâncias internas, salvo motivo justificado;

XI - deixar de colaborar nas atividades internas ou externas, que importem na melhoria e engrandecimento da Instituição, salvo motivo justificado;

XII – deixar de comunicar com antecedência, a impossibilidade de comparecer à repartição ou atrasos ao serviço, à autoridade a que estiver subordinado, salvo motivo justo;

XIII - deixar de atender à solicitação de auxílio ou informação de usuário, quando dispuser de condições para fazê-lo;

XIV - deixar de prestar auxílio às autoridades públicas ou seus agentes, que no exercício de suas funções necessitem de seu apoio imediato, quando dispuser dos meios para fazê-lo;

XV - deixar de cumprir determinação legal de precedente hierárquico, quando oferecidos os meios indispensáveis a sua execução;

XVI - deixar de cumprir ou de fazer cumprir norma regulamentar na esfera de suas atribuições;

XVII - deixar de comparecer a audiência em juízo, inquérito policial, ou procedimento administrativo de que deva participar na qualidade de testemunha, estando regularmente intimado, salvo motivo justo;

XVIII – deixar de assumir a responsabilidade por seus atos ou de seus subordinados, quando estes agirem em cumprimento de suas ordens;

XIX - deixar de registrar ou de proceder ao imediato repasse, à autoridade competente, de objeto achado ou recuperado ou que lhe seja entregue em razão de suas atribuições;

XX – deixar de devolver à Instituição, as peças usadas ou em desuso de seu uniforme ou armamento, sendo prerrogativa para formalização da extinção do vínculo de trabalho;

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XXI - deixar com pessoas estranhas à Instituição o Documento de Identidade Funcional, o fardamento ou qualquer de suas peças, favorecendo seu uso indevido;

XXII - dar, alugar, penhorar ou vender a pessoa estranha à Instituição, peças de uniforme ou de equipamento, novas ou usadas;

XXIII – Adotar qualquer comportamento incompatível com suas funções, durante a abordagem, fiscalização de trânsito, ou atendimento a usuários;

XXIV - permutar serviço, sem prévia autorização do precedente hierárquico com circunscrição sobre o assunto;

XXVI - freqüentar, uniformizado e sem razão de serviço, lugares incompatíveis com o decoro da função policial; XXIX - realizar operações conjuntas, com outros órgãos e seus agentes, sem a devida comunicação ao seu precedente de serviço no seu local de atuação;

XXX - abandonar o serviço ou ausentar-se do posto ronda ou local determinado, sem prévia informação ao precedente hierárquico com circunscrição sobre o local de trabalho, salvo justo motivo;

XXXIV - exercer comércio entre os companheiros de serviço; XXXV - aceitar presentes de subordinados ou de pessoas sujeitas a sua autoridade.

XXXVI - fazer uso indevido da arma que lhe haja sido confiada para o serviço; XXXVII

- reter, indevidamente, pertences ou documentos de terceiros;

XXXIX - apresentar-se para o serviço estando sob licença médica, férias. Licença prêmio e outras licenças; XLI - introduzir ou tentar introduzir em dependências da Guarda Municipal ou qualquer repartição pública, material inflamável ou explosivo, sem permissão do precedente com circunscrição sobre o local;

XLII - ingerir bebidas alcoólicas, ou qualquer outra droga ilícita, ou apresentar-se embriagado ou sobre influencia de qualquer outra droga ilícita, estando em serviço ou uniformizado;

XLIII - omitir-se ou deixar de garantir a integridade física das pessoas, dos bens e do patrimônio que estejam sob sua custódia;

A pena de demissão será aplicada nos casos de: I - abandono do cargo pelo não comparecimento do funcionário ao serviço sem Causa justificada por mais de trinta dias consecutivos ou noventa dias, intercaladamente Durante o ano; III - improbidade administrativa; V - praticar crime contra a administração pública e à Fazenda Municipal;

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VI - revelar segredos de que tenha conhecimento em razão do cargo, desde que Resulte prejuízo para o Município ou particulares. VII - determinação judicial decorrente de sentença irrecorrível; VIII - lesar os cofres públicos ou dilapidar o patrimônio municipal; IX - receber propinas, comissão, presentes, ou vantagens de qualquer espécie ou Solicitá-las, diretamente ou por intermédio de outrem, ainda que fora de suas funções Mas em razão delas; X - pedir ou aceitar empréstimos, dinheiros ou quaisquer valores a pessoas que Tratem ou tenha interesse na repartição, ou que estejam sujeitas à sua fiscalização; XI - exercer a advocacia administrativa. § único - Imediatamente após a materialização da conduta fática omissa nesta lei, será criado comissão paritária, com a participação da representação sindical, para sanar-se eventual lacuna. DAS DISPOSIÇÕES FINAIS E TRANSITÓRIAS O dia da Guarda Municipal será comemorado no dia 10 de outubro. Na promoção por tempo de serviço será considerado o interstício anterior à vigência desta lei. Os casos omissos serão solucionados à luz dos dispositivos legais, ouvida a representação sindical.