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CONFEDERAÇÃO PORTUGUESA DAS COLECTIVIDADES DE CULTURA, RECREIO E DESPORTO FOLHA INFORMATIVA CPCCRD www.confederacaodascolectividades.com facebook.com/confederacao.colectividades Fundada em 31 de Maio de 1924 N.º 24 / JAN 2015 Isto vai amigos, isto vai! O início de um ano constitui, simbolicamente, uma nova oportunidade. Este é um entendimento muito próprio da cultura europeia e ocidental. É um “facto EDITORIAL JOGOS TRADICIONAIS 100% FUTURO social” que, quando nascemos já o encontrámos assim e não nos damos tão pouco ao trabalho de pensar sobre ele ou mudá-lo. No ano que agora se inicia (2015), irão estar em causa muitas coisas. Desde logo, por ser um ano de fim de legislatura, haverá lugar à eleição de Deputados para a Assembleia da República (não para 1º ministro como por aí se diz), esperando nós uma larga participação, pois não se pode perder a oportunidade de sermos nós, cada um de nós, a decidir do nosso futuro colectivo. Enquanto isso, vamos estar presentes com uma Exposição de Jogos Tradicionais Portugueses no Museu Nacional do Desporto – Lisboa, onde muitos de nós, ou todos nós, poderemos reviver ou simplesmente ver pela primeira vez jogos do passado mas que acreditamos tenham 100% de futuro, porque são a nossa identidade, a nossa cultura, a nossa soberania. Enquanto isso, o Movimento Associativo Popular, vai estar empenhado na realização do Congresso Nacional das Colectividades, evento que irá colocar à discussão pública toda a problemática desta importante frente social de cultura, recreio e desporto. Enquanto isso, estaremos todos os dias nas nossas colectividades, associações e clubes, no bairro, na aldeia, na cidade em todo o lado a trabalhar para que o nosso povo seja mais feliz e mais interventivo. Como dizia o Poeta Ary dos Santos… isto vai amigos, isto vai! Augusto Flor, Dr. | Presidente da Direcção ruto da parceria entre a Confederação Portuguesa das FColectividades e o Instituto Português do Desporto e Juventude, a Exposição dos Jogos Tradicionais Portugueses 100% Futuro foi inaugurada e aberta ao público, no dia 30 Janeiro às 18:00 horas, no Museu Nacional do Desporto, Palácio Foz, aos Restauradores, em Lisboa. (continua na página 2) ABERTURA DA EXPOSIÇÃO

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Page 1: DAS COLECTIVIDADES DE CULTURA, RECREIO E DESPORTO · JOGOS TRADICIONAIS 100% FUTURO social” que, quando nascemos já o encontrámos assim e não nos damos tão pouco ao trabalho

CONFEDERAÇÃO PORTUGUESADAS COLECTIVIDADES

DE CULTURA, RECREIO E DESPORTO

FOLHA INFORMATIVA

CPCCRDwww.confederacaodascolectividades.com

facebook.com/confederacao.colectividadesFundada em 31 de Maio de 1924

N.º 24 / JAN 2015

Isto vai amigos, isto vai!

O início de um ano constitui, simbolicamente, uma nova oportunidade. Este é um entendimento muito próprio da cultura europeia e ocidental. É um “facto

EDITORIAL

JOGOS TRADICIONAIS 100% FUTURO

social” que, quando nascemos já o encontrámos assim e não nos damos tão pouco ao trabalho de pensar sobre ele ou mudá-lo.

No ano que agora se inicia (2015), irão estar em causa muitas coisas. Desde logo, por ser um ano de fim de legislatura, haverá lugar à eleição de Deputados para a Assembleia da República (não para 1º ministro como por aí se diz), esperando nós uma larga participação, pois não se pode perder a oportunidade de sermos nós, cada um de nós, a decidir do nosso futuro colectivo.

Enquanto isso, vamos estar presentes com uma Exposição de Jogos Tradicionais Portugueses no Museu Nacional do Desporto – Lisboa, onde muitos de nós, ou todos nós, poderemos reviver ou simplesmente ver pela primeira vez jogos do passado

mas que acreditamos tenham 100% de futuro, porque são a nossa identidade, a nossa cultura, a nossa soberania.

Enquanto isso, o Movimento Associativo Popular, vai estar empenhado na realização do Congresso Nacional das Colectividades, evento que irá colocar à discussão pública toda a problemática desta importante frente social de cultura, recreio e desporto.Enquanto isso, estaremos todos os dias nas nossas colectividades, associações e clubes, no bairro, na aldeia, na cidade em todo o lado a trabalhar para que o nosso povo seja mais feliz e mais interventivo.Como dizia o Poeta Ary dos Santos… isto vai amigos, isto vai!

Augusto Flor, Dr. | Presidente da Direcção

ruto da parceria

entre a

Confederação

Portuguesa das FColectividades e

o Instituto Português do

Desporto e Juventude, a

Exposição dos Jogos

Tradicionais

Portugueses 100%

Futuro foi inaugurada e

aberta ao público, no dia

30 Janeiro às 18:00

horas, no Museu

Nacional do Desporto,

Palácio Foz, aos

Restauradores, em

Lisboa.

(continua na página 2)

ABERTURA DA EXPOSIÇÃO

Page 2: DAS COLECTIVIDADES DE CULTURA, RECREIO E DESPORTO · JOGOS TRADICIONAIS 100% FUTURO social” que, quando nascemos já o encontrámos assim e não nos damos tão pouco ao trabalho

A abertura da exposição, contou com

D i r i g e n t e s A s s o c i a t i v o s d e

Colectividades e Associações que

previamente assinalaram a sua

presença junto da Confederação -

Academia Recreio Artística. Associação

Aldraba, Associação de Defesa do

Património Histórico e Arqueológico de

Aljezur, Núcleo dos Naturais e Amigos de Cabeço de Vide, Panathlon Clube de Lisboa,

Evelex - Associação de Estilos de Vida Saudável, Lisboa Ginásio Clube, Cooperativa

Trevim.

Das Estruturas Descentralizadas - Associações de Colectividades dos Concelhos de

Lisboa, Almada e Loures, Federações das Colectividades dos Distritos de Santarém,

Lisboa e Setúbal.

Membros dos Órgãos Sociais da Confederação, do Conselho Nacional Jovem e do Grupo

de Estudos do Movimento Associativo Popular - GEMAP.

De Autarquias - Câmaras Municipais Lisboa, Caldas da Rainha, Benavente, Nazaré, Vila

Franca Xira e Junta de Freguesia da Quinta do Conde.

Outras entidades - Confederação Portuguesa das Micro, Pequenas e Médias Empresas,

Federação das Associações de Dadores de Sangue, Federação de Campismo e

Montanhismo de Portugal.

Convidados que usaram da palavra:

• Augusto Baganha, Presidente do Instituto Português do Desporto e Juventude;

• José Manuel Constantino, Presidente do Comité Olímpico de Portugal;

• José Carlos Lima, Presidente do Plano Nacional da Ética no Desporto;

• Ivo Santos, representante da Secretaria de Estado do Desporto e Juventude.

Esta exposição vai estar patente ao público até 27 Junho.

JOGOS TRADICIONAIS 100% FUTURO

CPCCRD P2

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ESTÁ JÁ EM PREPARAÇÃO

A

N

presentado oficialmente em Conferência de

Imprensa realizada no dia 21 de Janeiro p/p, o

Congresso Nacional das Colectividades,

Associações e Clubes de raiz popular que vai

realizar-se em Lisboa no dia 07 Novembro de

2015, está já em preparação, através das instituições que

compõem a respectiva Comissão Organizadora, que são:

• Confederação Portuguesa das Colectividades

• Confederação Portuguesa das Casas do Povo

• Confederação do Desporto de Portugal

• Confederação Musical Portuguesa

• Confederação Portuguesa do Voluntariado

• Federação de Campismo e Montanhismo de Portugal

• Federação de Cineclubes

• Federação Portuguesa de Teatro

• Federação Português

um tempo em que a sociedade está cada vez

mais a ser empurrada para o individualismo,

para o egoísmo, para o “salve-se quem puder”, o

Movimento Associativo tem uma função

exactamente oposta. Reúne as pessoas,

promove a entreajuda, a colaboração, a solidariedade,

promove a coesão social e a inclusão, através da Cultura,

do Desporto, do Recreio, substituindo o Estado e muitas

vezes também as Autarquias nessas funções, sem que seja

compensado por esse trabalho.

O Congresso, que pretende reforçar e valorizar o

Movimento Associativo, destina-se a todas as

Colectividades, Associações e Clubes existentes no País,

quer sejam filiadas ou não nas instituições organizadoras,

visa:

• Avaliar as políticas públicas para a Cultura,

Desporto e Recreio populares;

• Dar visibilidade e valorizar o papel do MAP e dos

seus dirigentes;

• Reflectir sobre o modelo ideológico do

Associativismo e do seu papel na Sociedade

Portuguesa;

• Demonstrar as potencialidades do Associativismo

no plano económico, cultural e social;

• Adoptar medidas de exigência de maiores e

melhores apoios para as mais de 30.000

Colectividades, Associações e Clubes existentes no

País, geridas por cerca de 450.000 Dirigentes

Voluntários e Benévolos.

do Folclore

CONGRESSO NACIONAL DAS COLECTIVIDADES,

ASSOCIAÇÕES E CLUBES - 2015

Para auscultar os Dirigentes, debater as propostas

e recolher contributos para apresentar no

Congresso, entre Janeiro e Setembro, a Comissão

Organizadora vai percorrer todo o País em

reuniões, debates, seminários já agendados.

O Movimento Associativo Popular vai reflectir sobre se

deve afirma-se como agente de transformação, ou como

elemento conservador e situacionista.

CPCCRD P3

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ASSOCIATIVISMO POPULAR NA MADEIRA Ilha da Madeira, além da sua especificidade, devido ao

isolamento natural, desenvolveu um associativismo

identifico ao que se passou no país. ADurante séculos, foram os movimentos

associativos os fieis guardiões das tradições e

costumes da conhecida Pérola do Atlântico.

Após o 25 de Abril, a RAM foi sujeita a um

brutal, mas desejado desenvolvimento social e

económico, com a consequência dos efeitos

colaterais nos movimentos associativos. O

crescimento de um turismo exigente, pôs a

descoberto a carência de estruturas

organizadas para dinamizar as festas,

atividades culturais e animações regionais.

Além das já existentes, foi necessário

implementar políticas regionais e municipais

que visavam incentivar a projeção interna e

externa da Ilha da Madeira, e foi no

associativismo que se encontrou o

enquadramento legal.

Institucionalizou-se a figura do Agente

Cultural, que se pode definir como o

profissional que impulsiona a atividade

cultural e artística e tem a responsabilidade de

preservar e dinamizar a identidade coletiva e

cultural, com padrões de elevado rigor e

exigência.

esmo com as dificuldades provocadas pelo Plano de

Ajustamento Financeiro, O GR e as Autarquias Mdisponibilizam uma grande fatia dos orçamentos

anuais, para os movimentos associativos. Este período de

dificuldades financeiras aproximou as pessoas e voltaram a

brotar novos movimentos associativos em que o único

objetivo é a partilha e a convivência. Muitos

destes movimentos são espontâneos e

dispensam personalidade jurídica. (moto-

clubes, grupos de caminheiros, montanhistas,

etc. ...)

A subsidiodependência de apoios financeiros,

em muitos casos confunde-se com a

politização do movimento associativo, retirou

a l é m d a i d e n t i d a d e g e n u í n a , a

responsabilidade de defesa e a guarda das

tradições e costumes, que transitou para o

encargo de Secretarias Regionais ou

departamentos Municipais.

Estamos em 2015 e ainda é difícil juntar

associações em projetos conjuntos, no entanto

a sociedade tornou-se mais homogenia e mais

equilibrada a todos os níveis. E no meio desta

crítica, ou ponto de vista não posso deixar de

referir o empenho de milhares de dirigentes

associativos que bem ou mal, dentro ou fora da

legalidade estatutária, são parte ativa na

dinamização e preservação da identidade

cultural.

Bem hajam os bons dirigentes associativos

que se colocam ao serviço dos outros e da comunidade, sem

esperar qualquer retribuição.

"Após o 25 de Abril,

a RAM foi sujeita a

um brutal, mas

desejado

desenvolvimento

social e económico"

DIRECÇÃO DA CPCCRD

REUNIU COM ASSOCIAÇÃO

CONQUISTAS DA REVOLUÇÃO

Por solilicitação da Associação Conquistas da Revolução,

inst i tu ição de carácter cul tural , de estudo,

desenvolvimento e transmissão de valores ligados ao 25

Abril, a Direcção da Confederação recebeu em audiência

Dirigentes daquela Associação, no pretérito dia 23 de

janeiro.

Composta por Manuel Bogonha, Presidente da Direcção e

Henrique Mendonça, Vice-presidente da Assembleia geral,

a delegação da A.C. Revolução apresentou à Direcção

proposta de cooperação futura para promoção e

participação em acções comuns ou individualizadas, que

visem manter vivas as memórias das conquistas do 25 Abril,

sobretudo junto dos jovens.

A proposta de cooperação vai ser materializada através de

processo a decidir entre as duas instituições.

SUBSÍDIOS DO GOVERNO REGIONAL

ASSOCIAÇÕES E INSTITUIÇÕES DE SOLIDARIEDADE

2010

15.027646,00€

2011

8.207.799,00€

2012

6.717.157,00€

SUBSÍDIOS DO GOVERNO REGIONAL

ASSOCIAÇÕES E CLUBES DESPORTIVOS

2010

43.417.579,00€

2011

31.242.200,00€

2012

9.167.726,00€

SUBSÍDIOS DO GOVERNO REGIONAL

ASSOCIAÇÕES CULTURAIS E CASAS DO POVO

2010

4.166.443,00€

2011

2.873.163,00€

2012

2.298.148,00€

João Paulo Ferreira dos Santos

Membro do Conselho Nacional

na Madeira

CPCCRD P4

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ASSOCIATIVISMO POPULAR NOS AÇORES

No nosso país, ao longo dos anos, o movimento

associativo tem sido autónomo, democrático e

solidário. Com imenso trabalho exercido de forma

generosa e em regime de voluntariado, este

movimento tem proporcionado

às populações o acesso à

cultura, ao desporto e ao lazer.

Nos Açores, o associativismo

popular também tem sido um

meio por excelência para o

exerc í c io da c idadan ia ,

facilitando a integração social

e o reforço dos sentimentos de

identidade e pertença dos

indivíduos a uma colectividade

e/ou comunidade.

As associações açorianas têm

revelado ser um importante

factor de desenvolvimento

pessoal, mas também um

suporte de desenvolvimento

social, afirmando-se como

espaços de participação,

trabalho de equipa, onde os

indivíduos descobrem e/ou

concretizam vocações, criam e

preservam tradições, adquirem

formação e valorizam-se,

desenvolvem projectos que correspondem aos seus reais e

legítimos anseios, ocupando o seu tempo de forma útil e

saudável.

As actividades musicais, nomeadamente as bandas

filarmónicas, estão entre as associações açorianas mais

antigas e estão na origem da formação da maioria das nossas

colectividades, cuja proliferação ocorreu a partir de meados

do século XIX. A este respeito, constatamos que hoje o

Arquipélago dos Açores é uma das Regiões do país onde se

regista um maior número de filarmónicas por habitante, com

102 bandas que mantêm viva

uma tradição, desempenhando

uma função cultural e social de

grande importância.

Um pouco mais tarde, nos

século XIX, nos Açores surgiram

alguns clubes desportivos,

tendo a Horta, na ilha do Faial,

sido considerada a cidade

açoriana do desporto por

excelência. Contudo, nestas

ilhas, o desporto amador só vai

ganhar expressão depois da

Primeira Guerra Mundial.

O surto do associativismo nos

Açores ocorreu no período que

se seguiu ao 25 de Abril de

1974, tendo, a partir desta data,

sido constituídas centenas de

associações que hoje trabalham

na prossecução de fins nas

áreas social, cultural, do

desporto, da educação, da

defesa do ambiente, recreativa,

entre outras.

Independentemente da sua natureza, verificamos que

presentemente nos Açores o movimento associativo se

mantém activo, é dinâmico e empenhado, não só nos fins

estatutários, mas também na busca de soluções para os

problemas das comunidades locais.

"As associações açorianas têm

revelado ser um importante factor

de desenvolvimento pessoal, mas

também um suporte de

desenvolvimento social"

Jorge António Borges e Cunha

Membro do Conselho Nacional nos Açores

Dirigente associativo na Ilha Graciosa desde 1982

Mestre em Património, Museologia e Desenvolvimento

REUNIÃO DO BOARD MUNDIAL DA ICSSPERealizou-se no passado dia 25 de Janeiro a reunião do Board Mundial

da ICSSPE-International Council of Sport Science and Physical

Education, esta reunião efetuou-se em Portugal nas Instalações da

Confederação Portuguesa das Colectividades de Cultura Recreio e

Desporto. Esteve presente nesta reunião como convidado, e

representante da CPCCRD o nosso Diretor Nacional responsável pelo

pelouro do Desporto João Alexandre. Nesta reunião foi eleito o novo

Presidente o Sr. Dr. Uri Schaefer e tem como um dos três vice-

Presidentes o Mr. Wolfgang Baumann Secretário Geral da TAFISA,

estrutura da qual faz parte a CPCCRD.

No mesmo dia realizou-se um jantar oferecido pelo IPDJ, com todos

os membros do board Mundial e da Editorial Board que estiveram

reunidos de 22 a 24 de Janeiro na UBI-Universidade da Beira Interior,

que tem como seu representante neste board o Prof. Dr. Pedro

Ferreira Guedes de Carvalho.

Este jantar foi realizado na nossa confederada Casa do Alentejo.

O novo Presidente Sr. Dr.Uri Schaefer, agradeceu em

nome da ICSSPE a forma como tinham sido recebidos

pela CPCCRD e pelo IPDJ, e esperam muito em breve

contar nas suas fileiras com mais membros Portugueses,

Universidades e Politécnicos na área do Desporto.

CPCCRD P5

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VI CONVENÇÃO DOS JOGOS TRADICIONAIS

RIO MAIOR, CAPITAL DO DESPORTO,

E TAMBÉM CAPITAL DO DESPORTO PARA TODOSum tempo em que a globalização

atravessa todo o mundo, contribuindo

para uma cultura uniformizada, Ndestruindo os elementos identitários

de cada povo, torna-se necessário preservar e

promover a nossa cultura tradicional.

Os Jogos Tradicionais são uma rica expressão

da identidade cultural do nosso povo, dos

outros povos, por isso estão a ser recuperados

a nível nacional e internacional, como JOGOS

DO PASSADO, OS JOGOS DO PRESENTE-Projeto

Tafisa onde Portugal está representado pela

CPCCRD.

Nessa perspet iva , a Confederação

Portuguesa das Colectividades em conjunto

com a Federação das Colectividades de

Santarém, com o apoio do IPDJ, Câmara

Municipal de Rio Maior e DESMOR, realizou-

se em Rio Maior, nos passados dias 28 e 31

Janeiro, a VI Convenção dos Jogos

Tradicionais. Incluiu a realização do Fórum

Cientifico "Os Jogos Tradicionais e os

contributos para a identidade de um povo"

que teve lugar no Centro de Negócios e

Inovação de Rio Maior, com a intervenção de

vários convidados.

Na recepção aos convidados pelo Presidente

da FCCRDS, estive presente a Presidente da

Câmara Municipal de Rio Maior.

Na primeira parte intervieram, Fernando

Brecha que falou sobre “Os brinquedos na

história, o outro lado dos jogos tradicionais”,

seguido de Ludgero Mendes, que apresentou

o tema “A Importância do Jogo Tradicional

como atividade lúdica” e Ana Canhoto com o

tema “A Visão antropológica dos Jogos

Tradicionais”. A primeira parte finalizou com

Artur Martins sobre “Os Jogos Tradicionais e a

Identidade Cultural de um Povo”. Na segunda

parte interveio José Carlos Costa sobre “Os

Jogos Tradicionais em contexto de jardim-de-

infância, no Concelho de Tomar”, seguido de

Manuela Henriques com o tema “Os Jogos

Tradicionais no 1º Ciclo”.

Foi encerrada a sessão pela dirigente da

Confederação Clementina e pelo Vereador do

Desporto Lopes Candoso.

Culminando no passado sábado (31 de

Janeiro) no Jardim 25 Abril, a VI Convenção

dos Jogos Tradicionais, Tratando-se de um

convívio entre gerações, que promoveu uma

viagem no tempo, jogando o jogo da malha,

tração à corda, do pião, das latas, do burro,

carrinho de rolamentos, damas, dominó,

sueca e de muitos outros jogos, assim como a

demonstração por grupos de jogadoras e

jogadores da malha da ARPI de Montemor-o-

Novo e do chinquilho do Rancho Folclórico

de São José da Lamarosa-Coruche e de Jogos

Tradicionais da Época Mediaval com a

colaboração da Casa Senhorial D'El Rei D.

Miguel em parceria com a Companhia Livre .

CPCCRD P6

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dos Jogos Tradicionais a decorrer no Museu Nacional do

Desporto em Lisboa desde do passado dia 30 de Janeiro e até

o dia 27 de Junho, vai ser realizado no dia 22 de Junho, um

Fórum Internacional sobre os Jogos Tradicionais na Europa

em parceria com a TAFISA.

Durante a reunião em Tralee os participantes no encontro

tiveram uma demonstração de Jogos tradicionais Irlandeses,

onde praticaram conjuntamente com os parceiros irlandeses

um dos jogos mais tradicionais da Irlanda (Foto). Tiveram

ainda os participantes na reunião um briefing exaustivo

sobre o Programa-UNESCO de "transformar a vida das

pessoas com deficiência por meio da Educação Física,

Desporto, Fitness e atividade física", a ser desenvolvido pelo

nosso parceiro de Projeto o Instituto Tecnológico de Tralee.

PROJETO TAFISAJOGOS TRADICIONAIS,

JOGOS DO PASSADO,

JOGOS DO PRESENTE

4º Encontro do Projeto-Tralee-Irlanda

de 08/12/2014 a 12/12/2014

Realizou-se no passado Mês de Dezembro em Tralee-Irlanda

a quarta reunião do Projeto Tafisa, esteve presente em

representação da CPCCRD o nosso Diretor Nacional

responsável pelos Jogos Tradicionais.

Neste 4.º encontro foram definidas várias orientações nas

várias vertentes do Projeto, que terão na reunião de Portugal

a realizar em Setúbal em 23 e 24 de Março as suas

conclusões para serem apresentadas à Comunidade

Europeia em Junho de 2015, no decorrer da presença dos

nossos parceiros do Projeto (12 Instituições de 9 Países da

Europa) em Portugal, e incluído no programa da exposição

FEDERAÇÃO DISTRITAL DE SETÚBAL º

COMEMOROU 12. ANIVERSÁRIO

12º Aniversário da Federação das Colectividades

do Distrito de Setúbal, foi motivo para um

importante encontro/convívio dos Dirigentes e

outros activistas associativos naquele Distrito da Omargem sul.

Realizado este ano na Sociedade Musical Sesimbrense, em

Sesimbra, com a presença de Ana Cruz, Presidente da Junta de

Freguesia de Santiago, João Narciso, representante da

Assembleia Municipal de Sesimbra, Augusto Flor, Presidente

da Confederação Portuguesa das Colectividades, entre

outros autarcas e Dirigentes da Federação Distrital, o

Encontro decorreu num primeiro momento com animação a

cargo do Grupo de Danças GRES Unidos de Vila Zimbra,

seguido de um concerto musical pela Banda da Sociedade

Musical Sesimbrense, dirigida pelo maestro Joaquim Santos.

A Sessão Solene teve lugar logo depois, conduzida por

Henrique Santos, e constituiu um excelente momento de

afirmação do Associativismo a nível nacional e no Distrito de

Setúbal em particular, face à convicção expressa nas

intervenções produzidas pelos diversos intervenientes.

Durante toda a sessão comemorativa esteve patente no local

uma pequena mostra dos Jogos Tradicionais.

CPCCRD P8

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A Confederação tem subscrito um protocolo de cooperação com

a Mútua dos Pescadores na área dos seguros, que oferece

excelentes condições para as Colectividades filiadas e

Estruturas Descentralizadas, bem como aos Dirigentes,

Associados e Trabalhadores dessas entidades.

Em função da analise concreta de cada risco, a Mútua ofereçerá

as melhores condições de produto e de preços possíveis, sendo

no entanto garantido à partida um desconto mínimo de 30% em

todos os ramos de seguros, com excepção de saúde e vida.

No ramo automovel, levando em atenção a sinistralidade

anterior, será aplicado um desconto máximo de 30% (40% para

as viaturas adquiridas através de lesing) acrescido da

antecipação de bonus até 50% limitado ao prémio mínimo que a

seguradora estipular.

No ramo de acidentes pessoais, o desconto será de 50%.

No ramo multiriscos habitação, o desconto será de 30%.

As condições descritas aplicam-se a todos os contratos

subscritos e aceites pela seguradora e são extensiveis aos

conjugues e filhos que coabitem a cargo, no ramo automovel.

No ramo autumovel, levando em atenção a sinistralidade

anterior, será aplicado um desconto máximo de 20% (30% para

as viaturas adquiridas através de lesing) acrescido da

Seguros das Colectividades e Estruturas Descentralizadas

Seguro dos Dirigentes das Colectividades e Estruturas

Descentralizadas

Seguro dos Associados e funcionários das Colectividades e

Estruturas Descentralizadas

antecipação de bonus até 40% limitado ao prémio mínimo que a

seguradora estipular.

No ramo de acidentes pessoais, o desconto será de 40%.

No ramo multiriscos habitação, o desconto será de 20%.

As condições descritas aplicam-se a todos os contratos

subscritos e aceites pela seguradora e são extensiveis aos

conjugues e filhos que coabitem a cargo, no ramo automovel.

O comprovativo da qualidade de associado, de funcionário ou

Dirigente será feito através de uma fotocopia do cartão de

filiada com a quota em dia, ou através de declaração passada

pela entidade respectiva.

DIRIGENTES ASSOCIATIVOS VOLUNTÁRIOS,

COM SEGURO DE GRUPO ESPECIAL

Paralelamente ao protocolo acima descrito, a Confederação e a

Mútua decidiram disponibilizar um seguro de acidentes

pessoais grupo/contributivo em condições de preço quase

simbólico, a favor dos Dirigentes das filiadas e das Estruturas

Descentralizadas, nos seguintes termos:

Actividades garantidas: Vida privada, incluindo as funções de

Dirigente Associativo.

Principais exclusões: Actividade profissional e uso de veiculos

motorizados de duas rodas.

Ambito geográfico: Todo o mundo

Coberturas e Capitais:

• Morte ou Invalidez Permanente – 25.000 €

• Despesas de Funeral – 2.500 €

• Despesas de Tratamento e Repatriamento – 2.500 €

• Subsídio Diário em caso de Hospitalização – 25.00 €/dia

Prémio total anual – 19.00 €

SEGUROS, MUTUADIRIGENTES ASSOCIATIVOS SEGUROS COM GASTOS

MÚTUA DOS PESCADORES/PONTO SEGURO

- =+

CPCCRD P9

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RANCHO ETNOGRÁFICO BARRA CHEIA

Cada vez mais, as pequenas Associações Culturais têm a vida

mais dificultada.

Hoje em dia para se poder manter em actividade uma pequena

Colectividade, temos de organizar diversas actividades para

angariar fundos.

As actividades estão sujeitas a um sem número de licenças e

pagamento de taxas, que por vezes os fundos angariados não

dão para as pagar.

Para além das Licenças de ruído a emitir pelos Municípios na

maioria gratuitas, seguro da sala, do recinto de festas, taxas da

Sociedade Portuguesa de Autores, onde podemos ter alguns

descontos desde que a Colectividade seja filiada na

Confederação das Colectividades, a Licença de Promotor de

Espectáculo IGAC (licença da própria Colectividade ou dos

músicos participantes) e o pagamento da licença do referido

evento. Tudo isto para a música ao vivo.

Mas agora para os eventos com musica em CD, por exemplo para

os Karaoke, para Sevilhanas, Danças de Salão e outras para além

de tudo referido anteriormente mais uma nova licença para a

"PASS MUSICA", licença com preço muito elevado por espetáculo

ou seja por realização 72,01 €.

Naturalmente que após somar todas as taxas, temos de pensar

duas vezes. Neste momento do nosso plano de actividades foi

eliminado todos os eventos com música gravada.

Uma nota para reflectir para uma casa comercial como o espaço

é mais reduzido que as salas das colectividades, as taxas da Pass

Musica e algumas da SPAutores são inferiores às taxas cobradas

às colectividades. E como estas organizam com regularidade

este tipo de eventos, podem tirar uma licença anual com o custo

ligeiramente superior ao custo de um único evento organizado

por uma Associação Cultural.

Atenção a todas as colectividades, tenham cuidado, cuidem das

respectivas licenças antes de fazer um evento, os

aborrecimentos e multas são elevadas.

Assim vai a nossa cultura, quem tem o poder de legislar, vai

agravando sem qualquer tipo de escrúpulos a vida das

Associações Culturais. Todos lucram com o trabalho das

associações.

Finalmente deixo esta pergunta, e quem nos compensa pelo

nosso trabalho voluntário?

Manuel Fernando Miguel

CONGRESSO DE 1993 EM ALMADA

O CONGRESSO DA MUDANÇA!

UM CONGRESSO

QUE ABRIU AS PORTAS

AO FUTURO

uando em 1924 foi criada uma Associação

Federativa que congregou muitas colectividades,

especialmente do Distrito de Lisboa, deu-se início a Qum movimento que veio a alargar-se a todo o

território nacional.

Ao longo dos anos novos congressos levaram ao crescimento

do movimento federativo e até ao aparecimento de uma

nova federação sediada no Porto.

Em 1993 a Federação Portuguesa das Colectividades de

Cultura e Recreio levou a efeito o Congresso Nacional das

Colectividades de Cultura, Recreio e Desporto, o qual foi o

maior de sempre no século XX. Para o realizar, a FPCCR

convidou a Federação das Colectividades do Distrito do

Porto de Educação, Recreio e Desporto que imediatamente

aderiu a ideia e o convite à participação do congresso foi

feito a todas as colectividades do país e até às de emigrantes

no estrangeiro.

Sob o lema CONGRESSO DA MUDANÇA o que se pretendeu

foi a consciencialização dos dirigentes para a enorme força

deste movimento, e a preparação para as mudanças de

métodos de trabalho e de mentalidades que já se notavam e

iriam aumentar no próximo século XX.

A participação das colectividades foi espetacular sendo o

número das comunicações muito elevado e de excelente

qualidade, o que está demonstrado no livro de actas do

Congresso que foi editado pela Câmara Municipal de Lisboa

graças ao empenhamento e apoio do vereador Eng.º Rego

Mendes.

O Congresso levado a efeito pelas duas Federações que

tinham poucos recursos, tanto humanos como financeiros, foi

uma grande vitória do movimento associativo.

Permitam-me destacar o nome do presidente da Federação

Portuguesa das Colectividades, Cultura e Recreio, capitão

Dourada Mendes, que foi a grande alma de toda a

organização, o mais entusiasta e dinamizador deste evento.

Artigo de Pereira Ramos, um dos obreiros desse Congresso

CPCCRD P10

Page 11: DAS COLECTIVIDADES DE CULTURA, RECREIO E DESPORTO · JOGOS TRADICIONAIS 100% FUTURO social” que, quando nascemos já o encontrámos assim e não nos damos tão pouco ao trabalho

FOLHA INFORMATIVA: Propriedade CPCCRD - Rua da Palma, 248 · 1100-394 Lisboa · Tel: 218 882 619 · 218 822 731 · 916 841 315 · 916 537 101 | Fax: 218 882 866

www.museudascolectividades.com · www.jogostradicionais.org · www.confederacaoportuguesacolectividades.blogspot.com

e-mail: [email protected]

Nota: Os textos deste Boletim Informativo, são escritos sob o antigo e novo acordo ortográfico de acordo com cada autor.

CALENDÁRIO FISCAL DE 2015 PARA AS ENTIDADES SEM FINS LUCRATIVOS

CONFEDERAÇÃO PORTUGUESADAS COLECTIVIDADES

DE CULTURA, RECREIO E DESPORTO

JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ OBRIGAÇÕES IMPOSTO

Envio da Modelo 10 (declaração de rendimentos pagos e de retenção, deduções e de contribuições sociais)

Declaração de rendimentos a pagar de retenções na fonte

Pagamento das rentenções na fonte

Envio da Modelo 25 (declaração de donativos)

Declaração das contribuições sociais

Pagamento de contribuições

Comunicação da admissão de novos trabalhadores

Comunicação dos elementos das faturas

Envio da declaração mensal e anexos

Envio da declaração trimestral e anexos

Comunicação dos elementos dos documentos de transporte

Declaração de Alteração

Comunicação de eventos isentos de IVA e IRC (até 8 eventos)

Envio da declaração Modelo 22 relativa a 2014

Pagamento de IRC (caso dê lugar a pagamento)

Envio da IES / Declaração Anual refente a 2014 e anexos aplicáveis

Elaboração de inventário até 31/12 (apenas para as entidades com contabilidade organizada e que possuam transmissão de bens, ex. bar)

Pagamento do Imposto Único de Circulação

Pagamento do Imposto Municipal sobre Imóveis

Elaboração e afixação, pela entidade, do mapa de férias (caso possua funcionários)

IRS

IRS

IRS

IRS

SEG. SOCIAL

SEG. SOCIAL

SEG. SOCIAL

IVA

IVA

IVA

IVA

IVA

IVA

IRC

IRC

IRC

IRC

IUC

IMI

MAPA DE FÉRIAS

RELATÓRIO ÚNICO (APENAS PARA AS ENTIDADES QUE POSSUEM FUNCIONÁRIOS)

ALTERAÇÃO DOS ELEMENTOS DE DIREÇÃO DA ASSOCIAÇÃO

10 10 10 10 10 10 10 10 10 10 10 10

20 20 20 20 20 20 20 20 20 20 20 20

28

28

10 10 10 10 10 10 10 10 10 10 10 10

20 20 20 20 20 20 20 20 20 20 20 20

Nas 24 horas anteriores ao início de produção de efeitos do contrato de trabalho.

10 10 10 10 10 10 10 10 10 10 10 10

25 25 25 25 25 25 25 25 25 25 25 25

25 25 25 25

Comunicação prévia ou até 5.º dia útil seguinte, consoante a via de comunicação utilizada.

31

Poderá ser comunicado no inicio do ano, ou anterior à data do evento.

31

31

15

31

15

Até ao último dia do mês da matrícula.

30 31 30

Comunicação até ao 15.º dia após a alteração.

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