daniel e apocalipse - disponível em

234
Daniel e Daniel e Apocalips Apocalips e e Elaboração: Elaboração: Magda Narciso Leite Magda Narciso Leite

Upload: leitemel

Post on 19-Dec-2014

15.312 views

Category:

Education


35 download

DESCRIPTION

 

TRANSCRIPT

  • 1. Daniel e Apocalipse Elaborao: Magda Narciso Leite

2. Introduo Autenticidade dos Livros Atestada pelo PrprioSenhor Jesus Cristo Mt 24.15:Quando, pois, virdes que a abominao da desolao, de que falou o profeta Daniel, est no lugar santo (quem l, que entenda). Ap 22.16:Eu, Jesus, enviei o meu anjo, para vos testificar estas coisas nas igrejas. Eu sou a Raiz e a Gerao de Davi, a resplandecente Estrela da manh. 3. Paralelismo entre os Dois Livros Daniel ocupa-se dos tempos dos gentios Apocalipse salienta a plenitude dos gentios A expresso tempo dos gentios tem aspecto poltico mundial, referindo-seao tempo em que os gentios tm supremacia sobre Israel, o que comeou com o exlio babilnico dos judeus em 606 a.C. A expresso plenitude dos gentios tem aspecto espiritual, destacando a supremacia celestial da igreja triunfando sobre o mal e por fim reinando com O Senhor, como pode ser visto no livro de Apocalipse. 4. O LIVRO DE DANIEL 5.

  • 1. Consideraes Preliminares
    • Daniel:
      • Levado para Babilnia como cativo, na primeira leva de exilados de Jud, em 606 a.C. quando tinha entre 14 e 16 anos de idade.
      • Atravessou o reinado de todos os reis babilnicos, exceto o primeiro deles, Nabopolassar, pai de Nabucodonosor, fundador do Neo-Imprio Babilnico.
      • Chegou at o Imprio Persa sob Ciro em 536 a.C (Dn 6.28; 10.1). Prestou cerca de setenta e dois anos de abnegados servios a Deus e ao prximo.

6.

  • poca e Local do Livro:
    • Escrito em 606-534 a.C., durante o exlio do povo de Deus em Babilnia.
    • Escrito na Babilnia, capital do Imprio. Sus, a capital de Ciro, no Elo, mencionada no livro, mas numa viso de Daniel.

7.

  • Diviso do Livro:
      • Parte Histrica Captulos 1 a 6. Uma espcie de biografia de Daniel, havendo o elemento proftico, especialmente no captulo 2.
      • Parte Proftica Captulos 7 a 12 Viso geral e pormenorizada dos ltimos imprios mundiais, do tempo dos gentios, os quais sero sucedidos pelo Reino de Jesus Cristo.
  • Tema do Livro:
      • Deus revela o profundo e o escondido e governa o reino dos homens.

8.

  • 2. Daniel e Seus Companheiros
    • No ano terceiro do reinado de Jeoaquim, rei de Jud...(Dn 1.1).
      • O rei Josias (639-609 a.C.) Foi morto em Megido, por Fara-Neco, rei do Egito (2 Cr 35.22; 2 Rs 23.29,30). Depois de sua morte, seus filhos reinaram em seu lugar na seguinte seqncia:
        • Rei Joacaz (609 a.C.) Reinou apenas trs meses, sendo deposto por Fara-Neco e levado cativo para o Egito, onde morreu. Fara-Neco ps em seu lugar seu irmo Eliaquim, mudando-lhe o nome para Jeoaquim (2 Rs 23.31-35; 2 Cr 36.1-4).

9.

        • Rei Jeoaquim, filho de Josias (609-597 a.C.) Aps trs anos de servido ao Egito, rebelou-se contra Fara-Neco. Foi no terceiro ano de seu reinado que Nabucodonossor veio contra ele. Reinou 11 anos (2 Rs 24.1-6; 2 Cr 36.5-8). Neste tempo, o reino de Jud saiu do jugo do Egito para ficar debaixo do jugo da Babilnia.
        • Rei Joaquim, filho de Jeoaquim (597 a.C.) Reinou trs meses (2 Rs 24.8; 2 Cr 36.9). chamado Jeconias (Jr 27.20) ou Conias (Jr 37.1). Foi preso por Nabucodonossor e levado para a Babilnia. Nabucodonossor colocou ento como rei vassalo, Matanias, filho de Josias, a quem chamou Zedequias (2 Rs 24.17; 2 Cr 36.10,11).

10.

        • Rei Zedequias (597-587 a.C.) Reinou 11 anos, quando ento Nabucodonossor o levou algemado para Babilnia, onde morreu. Foi o ltimo rei da descendncia de Davi a reinar em Jud.

A primeira leva de cativos de Jud levados para a Babilnia ocorreu durante o terceiro ano do reinado de Jeoaquim. Entre os cativos, encontrava-se Daniel e seus companheiros. neste ponto que comea a contagem dos setenta anos de cativeiro de Jud, conforme profetizado pelo profeta Jeremias(cf. Jr 25.11). 11.

      • Foram transportados de Jud para a Babilnia:
        • O rei Jeoaquim.
        • Os utenslios da Casa de Deus, os quais foram colocados na casa do deus Bel, a principal divindade dos babilnicos.
        • A nata da nao israelita, inclusive os membros da casa real.

12.

    • Daniel e seus Companheiros, Ananias, Misael e Azarias, no Palcio Real:
      • As exigncias do rei quanto aos filhos de Israel que deveriam ser ensinados nas letras e na lngua dos caldeus.
        • Deveriam ser jovens, da linhagem real e dos nobres.
        • Dentre as qualidades fsicas no deveriam ter nenhum defeito fsico, ou seja, ser formosos de aparncia.
        • Deveriam ter qualidades intelectuais.
        • Deveriam ter qualidades sociais (habilidade para viver no palcio).

13.

      • O tratamento que os filhos de Israel deveriam receber no palcio real:
        • Deveriam, durante trs anos, receber da poro do manjar do rei e do vinho que ele bebia. Essas iguarias eram oferecidas cerimonialmente aos dolos, antes de serem servidas.
        • Deveriam ter seus nomes mudados. Assim, Daniel, Hananias, Misael e Azarias tiveram seus nomes mudados para Beltessazar, Sadraque, Mesaque e Abede-Nego.

14.

        • A mudana do nome visava fazer com que estes jovens esquecessem e renunciassem a seu Deus, seu povo, sua ptria e sua religio. Em suma, esquecessem-se de suas identidade judaica e de suas razes.

Daniel Deus meu Juiz Beltessazar Bel te proteja. Hananias Jeov gracioso Sadraque Ordem de Aku (a deusa lua dos babilnios). Misael Quem igual a Deus Mesaque Quem como Aku. Azarias Deus meu ajudador Abede-Nego Servode Nego Ou Nebo. 15.

      • A perseverana de Daniel em no contaminar-se:
        • Daniel firmemente decide no se contaminar com a poro do manjar do rei e assim ele pede ao chefe dos eunucos que lhe concedesse no se contaminar.
        • O chefe dos eunucos teme, j que a concesso do pedido poderia prejudicar a aparncia dos jovens.
        • Daniel pede ao despenseiro que eles fossem experimentados durante dez dias comendo legumes e bebendo gua.
        • Quando foram os jovens trazidos diante do rei Nabucodonossor, no foram achados outros tais como Daniel, Hananias, Misael e Azarias e por isso eles permaneceram diante do rei.

16.

  • 3. Os Quatro ltimos Imprios Mundiais
    • E no segundo ano do reinado de Nabucodonossor, teve Nabucodonossor uns sonhos...(Dn 2.1).
      • O rei manda chamar os magos, os astrlogos e os encantadores, e os caldeus, para que declarassem ao rei qual teria sido o sonho e a sua interpretao.
      • Os magos no puderam revelar o sonho e nem a sua interpretao.

17.

      • Nabucodonossor se irrita diante da impotncia de seus servidores e ordena que se matassem todos os sbios da Babilnia. Tal ordenana atingiria tambm Daniel e seus amigos.
      • Daniel pede que se lhe desse tempo para que pudesse dar a interpretao. Ele faz saber o caso a seus amigos e juntos eles buscam a misericrdia de Deus para que lhes fosse revelado o segredo.
      • Deus concede a Daniel a revelao do sonho de Nabucodonossor. Daniel, em gratido a Deus louva ao Senhor engrandecendo o seu Santo Nome.

18.

    • Por isso, Daniel foi ter com Arioque, ao qual o rei tinha constitudo para matar os sbios da Babilnia...(Dn 2.24).
      • Daniel pede que ele fosse introduzido na presena do rei para que ele desse ao rei a interpretao do sonho.
      • O rei pergunta a Daniel se ele poderia interpretar o sonho. Daniel no se engrandece diante do rei, mas engrandece o Deus dos cus. Ele fala ao rei que Deus dera a Nabucodonossor, atravs do sonho, o conhecimento do que h de ser no fim dos dias.

19.

      • Daniel descreve fielmente o sonho a Nabucodonossor e em seguida ele lhe d a interpretao.
      • Na enorme esttua do sonho do rei, est predita a histria das naes comeando por Babilnia e Nabucodonossor at a vinda de Jesus.

20. A cabea daquela esttua era de ouro fino;o seu peito e os seus braos, de prata; o seu ventre eas suas coxas, de cobre; as pernas, de ferro; os seusps, em parte de ferro e em parte de barro. Estavasvendo isso, quando uma Pedra foi cortada, sem mo,a qual feriu a esttua nos ps de ferro e de barro eos esmiuou. Ento, foi juntamente esmiuado o ferro,o barro, o cobre, a prata e o ouro, os quais se fizeramcomo a pragana das eiras no estio,e o vento os levou,e no se achou lugar algum para eles; mas a Pedraque feriu a esttua se fez um grande monte e encheutoda a terra (Dn 2.32-35). 21.

  • A interpretao do sonho:
    • A cabea de ouro Simboliza o Imprio Babilnico.
    • O peito e os braos de prata Simbolizam o Imprio Medo-Persa.
    • O ventre e os quadris de bronze Simbolizam o Imprio Greco-Macednio.
    • As pernas de ferro Simbolizam o Imprio Romano.
    • Os ps parte de ferro e parte de barro Simbolizam o Imprio Romano restaurado dos tempos finais.

22.

      • Particulares da interpretao do sonho:
        • Ouro, prata, bronze, ferro A seqncia indica perdas de valores. O mundo no melhorar, nem politicamente, nem moralmente. Representa a degenerao da raa humana alienada de Deus.
        • Cabea, peito e dois braos, ventre, duas pernas Indicam a extenso territorial e durao de cada imprio.
        • Os ps em parte de ferro e em parte de barro O ferro indica a continuidade do Imprio Romano. Os dez dedos so dez reis como forma ou expresso final do Imprio Romano quando este estiver totalmente restaurado. O ferro simboliza um governo ditatorial, totalitrio; o barro simboliza o governo do povo, democrtico. Os dois no se misturam, no entanto a presena dos dois demonstram um governo ditatorial camuflado em forma de democracia.

23. Mas, nos dias desses reis, o Deus do cu levantar um reino que no ser jamais destrudo; e esse reino no passar a outro povo; esmiuar e consumir todos esses reinos e ser estabelecido para sempre. Da maneira como viste que do monte foi cortada uma pedra, sem mos, e ela esmiuou o ferro, o cobre, o barro, a prata e o ouro, o Deus grande fez saber ao rei o que h de ser depois disso; e certo o sonho, e fiel a sua interpretao(Dn 2.44,45). 24.

      • Particulares acerca do estabelecimento do Reino de Jesus Cristo na terra:
        • O Reino ser implantado sem interveno humana.
        • Sua conquista no ser efetuada por armas carnais.
        • Ele dever suceder o ltimo imprio mundial que corresponde ao imprio do Anticristo governando o Imprio Romano restaurado.
        • Nenhuma das formas de governo representadas pelo ouro, prata, bronze, ferro e barro correspondem forma de governo de Jesus Cristo. Todos estes materiais foram esmiuados e levados pelo vento no se achando lugar para eles.
        • O Monte que se formou e encheu toda a terra corresponde ao perodo do Reino Milenar de Jesus Cristo.

25.

      • Conseqncias da interpretao do sonho:
        • O rei Nabucodonossor cai sobre seu rosto para prestar honra a Daniel e ordena que lhe fizessem ofertas.
        • O rei reconhece que o Deus de Daniel o Deus dos deuses e o Senhor dos reis.
        • O rei engrandece Daniel colocando-o por governador de toda a provncia de Babilnia como tambm por principal governador de todos os sbios de Babilnia.
        • Daniel pede ao rei que constitusse Sadraque, Mesaque e Abede-Nego sobre os negcios da provncia.

26.

      • Prenncios do futuro Imprio Romano restaurado conforme revelado no sonho:

Hoje, a sonhada Unio Europia (EU), uma comunidade internacional de naes j uma realidade concreta. A EU tem parlamento conjunto, mercado comum, moeda e pavilho nicos. Tudo comeou em 1957, em Roma, a antiga capital do Imprio Romano, quando foi criado o Mercado Comum Europeu (MCE), cuja sede foi mais tarde transferida para Bruxelas, na Blgica. O palco para o surgimento do Anticristo e seu governo j est armado. 27.

  • 4. A Fornalha de Fogo Ardente
    • O Rei Nabucodonossor fez uma esttua de ouro, cuja altura era de sessenta cvados, e a sua largura, de seis cvados; levantou-a no campo de Dura, na provncia de Babilnia...(Dn 3.1).
      • Nabucodonossor ergue uma esttua de 29 metros. Os nmeros em cvados, sendo todos base de seis simbolizam o homem e a vaidade humana.

28.

      • A esttua foi levantada em Dura. O arquelogo Oppert que fez escavaes nas runas de Babilnia em 1854 achou o pedestal de uma colossal esttua, num lugar chamado Duair. Pode ser que correspondam aos restos da esttua citada no texto.
      • A partir da consagrao da esttua ordenado que todos os povos, naes, gentes, povos e lnguas, ao som da buzina, do pfaro, da harpa, da sambuca, do saltrio, da gaita de foles e de toda sorte de msica se prostrassem diante da esttua.

29.

      • Tem-se na ordem de adorao imagem do rei uma tentativa de uma religio mundial, uma figura do que est para vir, quando ento todos os povos adoraro a imagem da besta (cf. Ap 13.8).
      • Tem-se tambm na ordenana do rei a evidncia quanto ao contra-senso do rei: Reconhece o Deus nico e verdadeiro, porm no se submete ao seu senhorio.

30.

      • Os jovens hebreus no se prostram diante da imagem, e assim eles so denunciados diante do rei Nabucodonossor. Como a ordenana quanto a adorao imagem era feita sob ameaa de morte, os jovens deveriam ser lanados dentro da fornalha de fogo ardente.
      • Nabucodonossor tenta persuadi-los a se prostrarem diante da esttua, os jovens, porm permanecem fiis a sua f no nico Deus verdadeiro, independentes das conseqncias que lhes viessem.

31.

      • Nabucodonossor manda que a fornalha fosse aquecida sete vezes mais e que Sadraque, Mesaque, Abede-Nego fossem atados com suas capas, seus cales, seuschapus, suas vestes e fossem lanados dentro do forno de fogo ardente.
      • O rei se espanta ao ver quatro homens soltos que andavam passeando dentro do fogo, no havendo nenhuma leso neles, e ao identificar o quarto Homem, ele o identifica como sendo o Filho de Deus:E o aspecto do quarto semelhante ao filho dos deuses(Dn 3.25).

32.

      • Um decreto baixado pelo rei declarando que qualquer que dissesse uma blasfmia contra o Deus de Sadraque, Mesaque, e Abedenego, seria despedaado e suas casas feitas em monturo.
      • Os trs jovens hebreus podem ser vistos como que representando o remanescente fiel de Israel no perodo da grande tribulao.

33. Responderam Sadraque, Mesaque e Abede-Nego e disseram ao rei Nabucodonossor: No necessitamos de te responder sobre este negcio. Eis que o nosso Deus, a quem ns servimos, que nos pode livrar, ele nos livrar do forno de fogo ardente e da tua mo rei. E, se no, fica sabendo, rei, que no serviremos a teus deuses nem adoraremos a esttua de ouro que levantastes(Dn 3.17,18). 34.

  • 5. O Orgulho do Rei Castigado
    • Nabucodonossor, rei, a todos os povos, naes e lnguas que moram em toda a terra: Paz vos seja multiplicada(Dn 4.1).
      • O captulo 4 inicia-se com o reconhecimento do rei Nabucodonossor quanto a grandeza de Deus e seu domnio sobre todos os reinos.
      • Mais uma vez o rei tem um sonho que perturba a sua mente.
      • Os magos, os astrlogos, os caldeus, os adivinhadores so levados perante o rei, mas no podem dar-lhe a interpretao do sonho.

35.

    • Mas, por fim, entrou na minha presena Daniel, cujo nome Beltessazar, segundo o nome do meu deus, e no qual h o esprito dos deuses santos; e eu contei o sonho diante dele(Dn 4.8).
      • Nabucodonossor descreve o sonho onde ele v uma rvore no meio da terra, grande em altura, de folhagem formosa, fruto abundante, que servia de sombra para os animais e morada para as aves.
      • Por fim, um vigia, um santo, descia do cu e ordena que os ramos da rvore fossem cortados, suas folhas sacudidas, seu fruto espalhado, e os animais de debaixo dela e as aves afugentados.

36.

      • O campo e as razes deveriam ser deixados na terra, com cadeias de ferro e de bronze, na erva do campo, molhado do orvalho do cu, e a sua poro com os animais na grama da terra.
      • De corao de homem deveria lhe ser dado corao de animal at que sobre ele se passasse sete tempos (refere-se a sete estaes, portanto sete anos).

37.

      • Daniel mostra a Nabucodonossor que aquela rvore simbolizava ele prprio, e que ele seria tirado de entre os homens, passando sua morada a ser com os animais.
      • Daniel aconselha o rei a se desfazer de seus pecados, usando de misericrdia com os pobres. Nabucodonossor no d ouvidos e depois de doze meses, sua altivez e orgulho abatido por Deus.

38.

  • Nabucodonossor vem a teruma doena caracterizada pela insanidade mental. Cientificamente esta doena chamada de lecantropia, onde o homem se identifica com um animal.
  • Ele comia erva como os bois, seu corpo foi molhado do orvalho do cu, cresceu plo, como as penas da guia, e suas unhas como as das aves.

39. Agora, pois, eu, Nabucodonossor, louvo e exalo, e glorifico ao Rei dos cus; porque todas as suas obras so verdades; e os seus caminhos, juzo, e pode humilhar aos que andam na soberba(Dn 4.37).

      • No tempo determinado por Deus, quando Nabucodonossor reconhece a soberania de Deus, ele restaurado e restabelecido ao seu trono.

40.

  • 6. A Queda do Primeiro Imprio Mundial
    • Peso do deserto do mar. Como os tufes de vento Sul, que tudo assolam, ele vir do deserto, da terra horrvel. Viso dura se me manifesta: O prfido trata perfidamente, e o destruidor anda destruindo. Sobe, Elo, sitia medo, que j fiz cessar todo o seu gemido(Is 21.1,2).
      • Profecia da queda de Babilnia proferida por Isaas cerca de 150 anos antes. A meno do Elo e da Mdia aponta para a conquista de Babilnia por Ciro.

41.

  • No perodo descrito no captulo 5, Daniel j tinha mais de oitenta anos de idade. H entre os captulos 4 e 5 de Daniel, mais de 30 anos.
  • O exrcito de Ciro, rei da Prsia j sitiava Babilnia cerca de dois anos. Babilnia, dentro de seus muros estava preparada para resistir ao stio por mais prolongado que fosse, mas no fim do segundo ano do cerco, a cidade considerada invencvel, foi tomada.

Runas do palcio de Nabucodonosor (sculo VI antes de Cristo), na Babilnia / Grande Enciclopdia Larousse Cultural , 1998, Ed. Nova Cultural Ltda./Folha de S.P., S.Paulo/SP. 42.

    • O rei Belsazar deu um grande banquete a mil dos seus grandes e bebeu vinho na presena dos mil. Havendo Belsazar provado o vinho, mandou trazer os utenslios de ouro e de prata que Nabucodonosor, seu pai, tinha tirado do templo que estava em Jerusalm, para que bebessem neles o rei, os seus grandes e as suas mulheres e concubinas(Dn 5.1,2).
      • O rei Belsazar Era co-regente com seu pai Nabonido, da a frase terceiro dominador em Dn 5.7.

43.

      • Belsazar era na realidade filho de Nabonido e neto de Nabucodonossor. O aramaico no tem vocbulo para av.
      • A presena dos trs reis no Imprio Babilnico j havia sido profetizado por Jeremias: E todas as naes serviro a ele, e a seu filho, e ao filho de seu filho, at que tambm venha o tempo da sua prpria terra, quando muitas naes e grandes reis se serviro dele(Jr 27.7).

44.

    • Ento, trouxeram os utenslios de ouro, que foram tirados do templo da Casa de Deus, que estava em Jerusalm, e beberam neles o rei, os seus grandes, as suas mulheres e suas concubinas(Dn 5.3).
      • O rei Belsazar promove uma festa mpia onde os tesouros da casa de Deus so profanados perante os seus deuses.
      • Na mesma hora, aparecem uns dedos de mo de homem que escrevia defronte do castial, na parede do palcio real...

45.

      • O rei se assusta perante aquela viso. Os astrlogos, os caldeus, os adivinhadores so levados diante do rei, mas no puderam discernir a escritura nem fazer saber ao rei a sua interpretao.
      • A rainha faz meno de Daniel e dos fatos do passado e assim, Daniel introduzido na presena do rei para interpretar a viso com a promessa de receber honrarias. Daniel, porm recusa-se a receber os presentes.

46.

    • Esta, pois, a escritura que se escreveu: Mene, Mene, Tequel e Parsim(Dn 5.25).
      • Com autoridade, Daniel expe ao rei sua situao espiritual, sua arrogncia, altivez e impiedade. Daniel denuncia tambm o uso indevido dos vasos do templo de Deus.
      • Daniel d ao rei a interpretao da Escritura mostrando que o Imprio Babilnico fora contado e pesado na balana.

47.

      • Como este foi achado em falta, Deus permitiria ento a diviso do reino.
      • Na histria este fato se cumpriu literalmente. Os medos e os persas formaram uma coalizo para derrotar Babilnia. A Mdia lutou sob Dario, e a Prsia sob Ciro. Xenofonte, historiador grego diz que os matadores de Belsazar foram Gobrias e Gadatas.

48.

  • Mene: Contou Deus o teu reino e deu cabo dele - Isto , Deus contou o nmero de dias do reino de Babilnia e o destruiu.
  • Tequel: Pesado foste na balana e achado em falta - Diante da justia divina esse reino no teve qualquer peso de retido, de virtudes e qualidades agradveis a Deus.
  • Peres ou parsim ou ufarsim: Dividido - Deus permitiria a invaso e o Imprio Babilnico cairia sob os medos e os persas.

49.

  • 7. Daniel na Cova dos Lees
    • E pareceu bem a Dario constituir sobre o reino a cento e vinte presidentes que estivessem sobre todo o reino; e sobre eles trs prncipes, dos quais Daniel era um, aos quais esses presidentes dessem conta, para que o rei no sofresse dano(Dn 6.1,2).
      • Os medos No princpio de sua histria eram mais poderosos do que os persas. So povos oriundos, originalmente de Madai (Gn 10.2).

50.

      • Os povos da Mdia chamaram-se a si mesmo posteriormente, airiana, palavra que significa nobre. De airiana, vem a moderna palavra Ir, nome pelo qual se chama hoje parte daquela regio da antiga Prsia.
      • Aps a queda da Assria em 612 a.C. os medos passaram a controlar todo o norte da Mesopotmia. Cambises, o grande rei dos persas, casou com a filha de Astages, rei dos medos. Desse casamento nasceu Ciro que tomou de assalto a cidade de Babilnia.
      • Dario, o medo governa a Babilnia (na realidade ele era um vice-rei), enquanto Ciro completava suas conquistas no Norte e no Oeste por uns dois anos.

51.

    • Ento, os prncipes e o presidentes procuravam achar ocasio contra Daniel a respeito do reino; mas no podiam achar ocasio ou culpa alguma; porque ele era fiel, e no se achava nele nenhum vcio nem culpa(Dn 6.4).
      • Daniel se distingue dos demais presidentes e strapas, porque nele havia um esprito excelente. Estes homens armam um plano para matar Daniel.

52.

      • O plano deles seria executado atravs da vaidade do rei. Assim, eles prope que por um espao de trinta dias, nenhuma petio a qualquer deus ou qualquer homem deveria ser feita, seno ao rei. Aquele que transgredisse a lei deveria ser lanado na cova dos lees.
      • Daniel no se intimida com a escritura assinada e continua sua rotina de orao. Ele orava trs vezes por dia de joelhos, onde havia janelas abertas do lado de Jerusalm, a cidade que Deus escolhera para ali por o seu Nome.
      • Os acusadores aproveitam-se da situao para acusar Daniel diante do rei. O rei prope tentar livrar Daniel, mas a lei no podia ser revogada.

53.

    • O meu Deus enviou o seu anjo e fechou a boca dos lees, para que no me fizessem dano, porque foi achada em mim inocncia diante dele; e tambm contra ti, rei, no tenho cometido delito algum(Dn 6.22).
      • Daniel tirado da cova dos lees e os homens que tinham acusado-no so lanados na cova, eles, seus filhos e suas mulheres. Os lees apoderam-se deles, e lhes esmigalham todos os ossos.

54.

      • O rei Dario estabelece um decreto declarando que todos os homens deveriam tremer e temer perante o Deus de Daniel,porque ele o Deus vivo e para sempre permanente, e o seu reino no se pode destruir; seu domnio at ao fim. Ele livra, e salva, e opera sinais e maravilhas no cu e na terra; ele livrou Daniel do poder dos lees.
      • Daniel prospera no reinado de Dario e no reinado de Ciro.

55.

  • 8. Os Quatro ltimos Imprios Mundiais
    • No primeiro ano de Belsazar, rei de Babilnia, teve Daniel, na sua cama, um sonho e vises da sua cabea; escreveu logo o sonho e relatou a suma das coisas(Dn 7.1).
      • Cronologicamente este captulo vem antes do captulo 5. O assunto o mesmo do captulo 2, porm no captulo 2 Daniel interpreta o sonho de Nabucodonossor, aqui ele mesmo tem o sonho. Este aconteceu uns 60 anos aps a revelao do sonho a Nabucodonossor.

56.

      • Os mesmos imprios so representados neste sonho por quatro animais grandes. Um leo, um urso, um leopardo, e um quarto animal, terrvel e espantoso e muito forte.
      • No sonho Daniel v os quatro ventos do cu combatendo no mar grande. Os quatro ventos correspondem aos 4 sentidos da terra: Norte, sul, leste, oeste. O mar agitado corresponde a inquietao das naes e os ventos so os poderes do mal que agitam, incitam e afligem as naes.

57.

  • O primeiro era como leo e tinha asas de guia; eu olhei at que lhe foram arrancadas as asas, e foi levantado da terra e posto em p como um homem; e foi-lhe dado um corao de homem (Dn 7.4).
    • Corresponde a Babilnia e seu rei (605 a.C. at 539 a.C.) Leo e guia, dois animais nobres da fauna. O leo simboliza a fora; a guia, rapidez, viso e voracidade.
    • Duas asas arrancadas Simbolizam Nabonido e Belsazar.
    • Levantado da terra e posto em p Corresponde a humilhao e exaltao de Nabucodonossor.

58.

  • Continuei olhando, e eis aqui o segundo animal, semelhante a um urso, o qual se levantou de um lado, tendo na boca trs costelas entre os seus dentes; e foi-lhe dito assim: Levanta-te, devora muita carne (Dn 7.5).
    • Corresponde ao Imprio Medo-Persa (539 a.C. at 331 a.C.) Levantou-se de um lado, indica o domnio persa sobre o domnio dos medos.
    • Costelas entre os dentes Faz-se referncia assim a conquista de Babilnia, Ldia e Egito pela Prsia como descrito na histria.
    • Devora muita carne Corresponde a extenso do Imprio Medo-Persa.

59.

  • Depois disso, eu continuei olhando, e eis aqui outro, semelhante a um leopardo, e tinha quatro asas de ave nas suas costas; tinha tambm esse animal quatro cabeas, e foi-lhe dado domnio (Dn 7.6).
    • Corresponde ao Imprio Greco-Macednio (539 a.C. at 331 a.C.) Alexandre, o grande dominou o mundo civilizado do seu tempo. Seu exrcito era altamente treinado e utilizava o princpio da guerra-relmpago, isto , surpresa, rapidez e fora total nos ataques.
    • As quatro asas simboliza a rapidez dos gregos na conquista.
    • As quatro cabeas falam da diviso do Imprio Grego aps a morte de Alexandre entre seus quatro generais, os quais passaram a dominar, o Egito, Macednia, Sria e sia Menor.

60.

  • Depois disso, eu continuava olhando nas vises da noite, e eis aqui o quarto animal, terrvel e espantosomuito forte, o qual tinha dentes grandes de ferro; ele devorava, e fazia em pedaos, e pisava aos ps o que sobejava; era diferente de todos os animais que apareceram antes dele e tinha dez pontas (Dn 7.7).
    • Corresponde ao Imprio Romano, e sua ltima forma de expresso por ocasio do perodo do Anticristo.
    • Os dentes de ferro simbolizam um reino ditatorial e a ferocidade sobre as naes.
    • As dez pontas correspondem aos dez dedos dos ps da esttua e aos dez chifres da Besta de Ap 13.1; 17.12. desta forma que surgir o reino do Anticristo e suas naes confederadas durante a grande tribulao.

61.

  • Estando eu considerando as pontas, eis que entre elas subiu outra ponta pequena, diante da qual trs das pontas primeiras foram arrancadas;eis que nessa ponta havia olhos, como olhos de homem, e uma boca que falava grandiosamente (Dn 7.8).
    • A ponta pequena representa o futuro Anticristo. Ele, ao emergir entre os dez reinos, abater trs reis.
    • Esta forma de expresso do Imprio Romano ainda no ocorreu. Os fatos descritos neste versculo so ainda para o futuro.
    • O Anticristo ser um homem com ampla viso e tambm um orador inflamado e magnetizador de massas.

62.

    • Eu continuei olhando, at que foram postos uns tronos, e um ancio de dias se assentou; a sua veste era branca como a neve, e o cabelo da sua cabea, como a limpa l; o seu trono, chamas de fogo, e as rodas dele, fogo ardente (Dn 7.9).
      • Daniel contempla o trono de Deus e o juzo das naes que acontecer aps o perodo dos 7 anos do Anticristo (cf. Mt 25.31-46).
      • No versculo 10, ele descreve a morte do quarto animal, fato este que indica o juzo de Deus em relao ao Anticristo e seu reino.

63.

    • Eu estava olhando nas minha vises da noite, e eis que vinha nas nuvens do cu um como o filho do homem; e dirigiu-se ao ancio de dias, e o fizeram chegar at ele. E foi-lhe dado o domnio, e a honra, e o reino, para que todos os povos, naes e lnguas o servissem; o seu domnio um domnio eterno, que no passar, e o seu reino, o nico que no ser destrudo(Dn 7.13,14).
      • Estes versculos mostram o estabelecimento do Reino Milenar de Jesus Cristo, o Filho do Homem, o qual reinar no trono de Davi, cumprindo assim as promessas de Deus aos patriarcas.

64.

      • O versculo importante, pois demonstra a distino entre o Pai Celestial e o Filho. O Ancio de dias simboliza o Pai Celestial, e o Filho do Homem vindo nas nuvens, uma referncia ao retorno de Jesus a esta terra para reinar.
      • Diante destas vises, Daniel se abate e se espanta. Ele se achega a um dos que estavam perto e pede-lhe a interpretao destas coisas. Provavelmente um anjo que lhe revela sobre os 4 animais e o domnio dos santos do Altssimo que possuiro o reino aps o perodo do ltimo imprio.

65.

    • Ento, tive desejo de conhecer a verdade a respeito do quarto animal, que era diferente de todos os outros, muito terrvel, cujos dentes eram de ferro, e as unhas, de metal; que devorara, fazia em pedaos e pisava aos ps o que sobrava...(Dn 7.19).
      • Daniel tem desejo de saber mais sobre o quarto animal, que fazia guerra contra os santos e os vencia,at que veio o ancio de dias, e foi dado o juzo aos santos do Altssimo; e chegou o tempo em que os santos possuram o reino(Dn 7.22).

66.

  • O anjo revela a Daniel que este quarto reino dominaria toda a terra, e com fora a faria em pedaos. Esta foi exatamente a forma de expresso do Imprio Romano no perodo da 1 vinda de Jesus.
  • O mapa ao lado mostra a extenso do Imprio Romano.

67.

    • Mas o juzo estabelecer-se-, e eles tiraro o seu domnio, para o destruir e para o desfazer at ao fim(Dn 7.26).
      • A partir do versculo 24, a explicao dada a Daniel mostra que a viso corresponde ao perodo do Anticristo, os sete anos de grande tribulao. Este perodo, de acordo com Dn 7.25 ser caracterizado por blasfmias por parte do Anticristo contra Deus, perseguies ao povo de Deus e leis contrrias a lei de Deus.

68.

      • Os santos sero entregues nas mos do Anticristo, por um tempo, e tempos, e metade de um tempo.
      • Cada tempo equivale a duas estaes, portanto a linguagem se refere a 1 ano (um tempo), dois anos (e tempos) e metade de um tempo (meio ano). Portanto, corresponde a trs anos e meio, ou seja, os ltimos trs anos e meio do perodo do Anticristo (7 anos).

69.

  • 9. O Segundo e o Terceiro Imprios Mundiais
    • No ano terceiro do reinado do rei Belsazar, apareceu-me uma viso , a mim, Daniel, depois daquela que me apareceu no princpio(Dn 8.1).
      • Nesta viso, Daniel se v em Sus, na provncia de Elo, junto ao rio Ulai. Sus era a capital de Elo e residncia dos reis persas.
      • Ele v um carneiro diante do rio o qual tinha duas pontas, sendo uma das pontas mais alta que a outra. A mais alta subiu por ltimo.

70.

  • Este carneiro simboliza o Imprio Medo-Persa. O chifre mais alto a Prsia, que apesar de ser mais recente do que a Mdia, tornou-se mais proeminente. Ciro, um persa, rebelou-se contra os medos, que at ento detinham o poder e tornou-se cabea desses dois reinos.
  • O carneiro dava marradas para o ocidente, e para o norte, e para o meio-dia... Isto indica o seu domnio que se estenderia atingindo inclusive a regio de Israel.

71.

  • E, estando eu considerando, eis que um bode vinha do ocidente sobre toda a terra, mas sem tocar no cho; e aquele bode tinha uma ponta notvel entre os olhos(Dn 8.5).
    • O bode corre em direo ao carneiro dando contra ele com mpeto a ponto de quebrar-lhe as duas pontas. O bode se engrandece em grande maneira; mas, estando na sua maior fora, a ponta notvel entre os olhos quebrada, e sobe no seu lugar 4 pontas notveis, para os quatro ventos do cu.

72.

  • Esta viso de Daniel corresponde ao reino da Grcia. O bode simboliza Alexandre, o grande, um dos homens mais brilhantes dos tempos antigos; rei da Macednia, fundador do helenismo, gnio militar e propagador da cultura grega. Em doze anos ele teve o mundo a seus ps. Morreu em 323 a.C., em Babilnia, aos 33 anos de idade. Como conseqncia seu reino foi dividido entre seus 4 generais. Cassandro ficou com a Macednia; Lismaco com a Trciae quase toda a sia Menor, Seluco ficou com a Sria, Babilnia e Palestina e Ptolomeu ficou com o Egito.

73.

    • E de uma delas saiu uma ponta mui pequena, a qual cresceu muito para o meio-dia, e para o oriente, e para a terra formosa(Dn 8.5).
      • Trata-se do rei selucida Antoco Epifnio, o opressor de Israel no Antigo Testamento, o qual procedeu da Sria. O termo selucida deriva do general Seleuco Nictor, fundador da dinastia dos reis gregos da Sria.
      • Na partilha do imprio de Alexandre lhe coube a Sria, a Palestina e a Babilnia.

74.

      • Antoco Epifnio perseguiu o povo judeu no sculo II a.C. Ele reinou de 175 a 167 a.C. Sua deciso era exterminar o povo judeu e sua religio. Ele chegou a proibir o culto a Deus, profanou o templo colocando ali uma imagem do deus grego zeus, ofereceu carne de porco no altar de Deus em sacrifcio, proibiu o sacrifcio contnuo.
      • Tais fatos deram lugar a famosa Revolta dos Macabeus. Em 165 a.C., Judas Macabeu reconsagrou o altar.

75.

    • Depois, ouvi um santo que falava; e disse outro santo quele que falava: At quando durar a viso do contnuo sacrifcio e da transgresso assoladora, para que seja entregue o santurio e o exrcito, a fim de serem pisados? E ele me disse: At duas mil e trezentas tardes e manhs; e o santurio ser purificado(Dn 8.12,13).
      • Literalmente corresponde a 1150 tardes e 1150 manhs, porque uma tarde e uma manh era um dia no sistema judaico de contar os dias. 1150 dias formam o tempo decorrido entre a profanao do templo por Antoco e sua purificao por Judas Macabeu, em 165 a.C.

76.

      • Literalmente a profecia de Dn 8 se cumpriu no perodo de Antoco Epifnio, mas seu escopo se aplica tambm ao tempo do fim.
      • Tal fato torna-se claro no versculo 24 e 25, os quais se referem ao Anticristo que se fortalecer em fora, destruir, prosperar, far prosperar o engano na sua moe se levantar contra o prncipe dos prncipes, mas, sem mo, ser quebrado.

77.

  • 10. A Orao de Daniel (Dn 9.1-23)
    • No ano primeiro de Dario, filho de Assuero, da nao dos medos, o qual foi constitudo rei sobre o reino dos caldeus(Dn 9.1).
      • Estava chegando o final dos setenta anos de cativeiro do povo de Daniel. Ele, estudando o livro de Jeremias entendia que seu povo deveria ser liberto do cativeiro babilnico.
      • Daniel volta-se para Deus em orao e confessa a Deus os pecados de sua nao como se estes fossem seu, identificando-se assim com o seu povo.

78.

      • Ele reconhece tambm que merecidamente o povo judeu se encontrava em assolao. Deus era justo por t-los castigados.
      • Diante deste reconhecimento, Daniel suplica a Deus por suas misericrdia sobre a cidade de Jerusalm .
      • O anjo Gabriel enviado at Daniel para lhe fazer entender as questes acerca do povo de Israel.

79. Inclina, Deus meu, os teus ouvidos e ouve; abre os teus olhos e olha para a nossa desolao e para a cidade que chamada pelo teu nome, porque no lanamos as nossas splicas perante a tua face fiados em nossas justias, mas em tuas muitas misericrdias. Senhor, ouve; Senhor, perdoa; Senhor, atende-nos e opera sem tardar; por amor de ti mesmo, Deus meu; porque a tua cidade e o teu povo se chamam pelo teu nome (Dn 9.18,19). 80.

  • 11. A Revelao das Setenta Semanas
    • Setenta semanas esto determinadas sobre o teu povo e sobre a tua santa cidade, para extinguir a transgresso e dar fim aos pecados, e expiar a iniqidade, e trazer a justia eterna, e selar a viso e a profecia, e ungir o Santo dos santos. Sabe e entende: Desde a sada da ordem para restaurar e para edificar Jerusalm, at ao Messias, o Prncipe, sete semanas e sessenta e duas semanas; as ruas e as tranqueiras se reedificaro, mas em tempos angustiosos. E, depois das sessenta e duas semanas, ser tirado o Messias e no ser mais; e o povo do prncipe, que h de vir, destruir a cidade e o santurio, e o seu fim ser como uma inundao; e at ao fim haver guerra; esto determinadas assolaes. E ele firmar um concerto com muitos por uma semana, e, na metade da semana, far cessar o sacrifcio e a oferta de manjares; e sobre a asa das abominaes vir o assolador, e isso at consumao; e o que est determinado ser derramado sobre o assolador(Dn 9.24-27).

81.

    • A Interpretao das Setenta Semanas:

1000Anos de Reinado de Cristo Ap20.4-6 Zc 14.9 45 dias 1335 dias Dn 12.12 Julgamento das naes Mt 25.33,34 30 dias 1290 dias Purificao do Templo Dn 12.11 Ez 40-48 semana 1260 dias Profanao do TemploFato prefigurado porAntoco Epifnio Dn 11.36-39 2 Ts 2.3,4 Fim: Batalha do Armagedon semana 1260 dias Aliana entre o Anticristo e Israel Reconstruo do Templo Igreja at a plenitude dos gentios: Arrebatamento da igreja Rm 11.25 1 Ts 4.15-18 62 semanas 434 anos Fimdos 434 anos:1 oAdvento do Messias;morto oMessias; Ascenso doMessias 7 semanas 49 anos Templo Reconstrudo Ne 2.5-8 Decreto par Reconstruo de Jerusalm Ano 445 a.C. Milnio Intervalo de 75 dias Septuagsima semana 7 Anos Intervalo69 semanas 483 anos 82.

  • 12. A Viso de Daniel
    • No ano terceiro de Ciro, rei da Prsia, foi revelada uma palavra a Daniel, cujo nome se chama Beltessazar; e a palavra verdadeira e trata de uma guerra prolongada; e ele entendeu essa palavra e teve entendimento da viso(Dn 10.1).
      • Daniel esteve triste por trs semanas completas. Ele no comeu, nem bebeu vinho, nem se ungiu com ungento at que se cumpriu as trs semanas.

83.

      • Daniel se encontrava no rio Hidquel quando ento ele viu um Homem vestido de linho, e os seus lombos, cingidos com ouro fino de Ufaz, seu corpo como turquesa, seu rosto como um relmpago, e seus olhos, como tochas de fogo, seus braos e ps como cor de bronze, e a voz das palavras como a voz de uma multido .
      • Somente Daniel teve a viso, e aqueles que estavam com ele temeram e fugiram escondendo-se. Daniel perde a fora diante desta viso, no entanto, ele ouve a voz das palavras que lhe foram dirigidas.

84.

    • E eis que uma mo me tocou e fez que me movesse sobre os meus joelhos e sobre as palmas das minhas mos(Dn 10.10).
      • Um anjo enviado a Daniel e lhe declara que desde o primeiro dia, suas oraes eram ouvidas diante de Deus. Porm, o prncipe do reino da Prsia tentou impedi-lo de chegar a Daniel por vinte e um dias, at que Miguel, um dos primeiros prncipes veio para ajud-lo .

85.

      • O anjo lhe declara ter vindo para lhe fazer entender o que aconteceria ao seu povo nos derradeiros dias;porque a viso ainda para muitos dias(Dn 10.14) .
      • Daniel se abaixa e emudece, quando ento Algum lhe toca. Ele diz que por causa da viso lhe sobrevieram dores e no ficou fora nenhuma. Daniel encorajado por um segundo toque, e assim ele pede quele que lhe tocara que lhe confortasse...

86. E disse: Sabes porque eu vim a ti? Eu tornarei a pelejar contra o prncipe dos persas; e, saindo eu, eis que vir o prncipe da Grcia. Mas eu te declararei o que est escrito na escritura da verdade; e ningum h que se esforce comigo contra aqueles, a no ser Miguel, vosso prncipe(Dn 10.20,21).

      • O atual Estado de Israel, com seus avanos, suas vitrias nas ltimas guerras apesar de suas desvantagens, seu progresso, sua influncia e proezas internacionais s tem uma explicao: Anjos de Deus lutam a favor de Israel.

87.

  • 13. A Viso de Israel no Perodo Interbblico
    • Eu, pois, no primeiro ano de Dario, o medo, levantei-me para o animar e o fortalecer(Dn 11.1).
      • Este captulo mostra a histria desde o Imprio Persa at o perodo do Novo Testamento. At o versculo 35, tem-se o futuro imediato de Israel em relao as naes vizinhas. Do versculo 36 em diante, tem-se o futuro remoto de Israel, ligado principalmente ao... tempo de angstia para Jac ( Jr 30.7), ou seja, o perodo da grande tribulao.

88.

      • Os primeiros 35 versculos cobrem quase 500 anos de histria. Desde Ciro, o Persa (539 a.C.) at o final da independncia do reino de Israel sob os Macabeus, em 63 a.C., quando ento Roma assume o controle da nao .
      • Perodo de durao de cada Imprio, incluindo o perodo de independncia sob os macabeus:
        • Imprio Medo-Persa 539 a.C a 332 a.C.
        • Imprio Grego-Macednio 332 a 167 a.C.
        • Macabeus 167 a.C. 63 a.C.
        • Imprio Romano 63 a.C. a 70 d.C.

89. E, agora, te declararei a verdade: Eis que ainda trs reis estaro na Prsia, e o quarto ser cumulado de grandes riquezas mais do que todos; e, esforando-se com as suas riquezas, agitar todos contra o reino da Grcia. Depois, se levantar um rei valente que reinar com grande domnio e far o que lhe aprouver. Mas, estando ele em p, o seu reino ser quebrado e ser repartido para os quatro ventos do cu; mas no para a sua posteridade; nem tampouco segundo o poder com que reinou, porque o seu reino ser arrancado e passar a outros(Dn 11.2-4). 90.

    • O Cumprimento de Dn 11.2-4:
      • Reis que Reinaram Sobre o Imprio Medo-Persa:
        • Dario, filho de Assuero, constitudo rei interinamente na Caldia, enquanto Ciro completava suas conquistas.
        • Ciro, o persa e depois deles quatro reis, conforme a profecia, sendo estes:
          • Assuero, filho de Ciro 529-522 a.C. Conhecido na histria por Xerxes I e Cambises II. Mencionado em Ed 4.6.
          • Artaxerxes I Reinou em 522-521 a.C. Conhecido por Smeredis mencionado em Ed 4.7-11. Determinou a suspenso das obras do templo ps cativeiro.
          • Dario II Filho de Artaxerxes 521-485 a.C. Mencionado em Ed 4.5 Ordenou a concluso das obras do templo (cf. Ed 6).
          • Assuero, esposo de Ester Reinou em 485-465 a.C. Depois disto a glria da Prsia entra em declnio.

91.

    • O Cumprimento de Dn 11.2-4 em Relao Grcia:
      • Alexandre, o grande:
        • Em 336 a.C iniciou suas guerras de conquista e em 331 venceu a Prsia. Morreu em 323 a.C. aos 33 anos de idade.
        • Diviso do Imprio entre os generais: Cassandro, Lismaco, Seleuco e Ptolomeu.
        • A profecia neste captulo abrange apenas duas destas divises, Sria e Egito, porque Israel ficaria sob o domnio destes dois pases em constante guerra entre eles, fazendo da Palestina seu campo de batalha (Dn 11.5-35).

92.

        • Na profecia, o reino do Sul, equivale ao Egito, e o reino do Norte equivale a Sria. Segue at a poca de Antoco Epifnio. Os versculos 21 a 35 referem-se a Antoco Epifnio que reinou sobre a Sria em 175-164 a.C. Ele na profecia chamado de um homem vil... (v. 21).
        • Os versculos 29 e 30 fala da invaso do Egito por Antoco, de onde ele teve de retirar-se, por causa da esquadra romana, ... Navios de Quitim... do versculo 30.

93.

      • O perodo dos macabeus:
        • Os versculos 32 a 35 descrevem os feitos hericos da nao israelita sob os irmos macabeus que iniciam a revolta dos judeus contra Antoco em 167 a.C. Duas classes de judeus se destacam: Os infiis que se uniram ao inimigo, e o restante fiel que buscou a Deus.
      • O perodo do Anticristo Dn 11.35-45:
        • E alguns dos sbios cairo para serem provados, e purificados, e embranquecidos, at ao fim do tempo, porque ser ainda no tempo determinado(11.35).

94.

      • O Anticristo, Conforme a Profecia:
        • Far conforme a sua vontade, se engrandecer sobre todo deus; e contra o Deus dos deuses falar coisas incrveis, ser prspero, no ter respeito aos deuses de seus pais, nem ter respeito ao amor das mulheres, nem a qualquer deus e sobre tudo se engrandecer.
        • Honrar ao deus das fortalezas,a um deus a quem seus pais no conheceram.
        • Os versculos 40 a 44 so ainda de difcil interpretao, mas a referncia ao rei do Sul parece indicar um bloco de naes norte-africana e o rei do Norte um bloco de naes do Norte que lutaro por algum tempo contra o Anticristo. Israel ser invadido por este reino do Norte, conforme Ez 38 e 39. O Anticristo invadir Israel. O Egito no escapar da sua invaso. Edom, Moabe e Amom, corresponde hoje a Jordnia, sero poupados, para que mais tarde o remanescente de Israel para l escape na fuga do Anticristo.

95.

  • 14. O Perodo da Grande Tribulao
    • Assuntos Referidos no Captulo 12:
      • Dn 12.1 Refere-se ao perodo da grande tribulao. O texto se refere a Miguel, o grande prncipe, defensor do filhos de Israel. Miguel expulsar Satans da esfera celestial (cf. Ap 12.7-9). A profecia revela Miguel como sendo o anjo de Deus, protetor da nao israelita.
      • O versculo 2 se refere ltima ressurreio depois do milnio quando ento os justos ressuscitaro para a vida eterna, e os mpios para a vergonha e desprezo eterno.

96.

      • O versculo 3 remete ao reino eterno de Jesus Cristo depois do juzo do trono branco.
      • Daniel v dois anjos, um de uma banda beira do rio, e o outro da outra banda beira do rio. Um dos anjos pergunta ao Homem vestido de linho que estava sobre as guas do rio.Que tempo haver at ao fim das maravilhas?(Dn 12.6b). O Homem vestido de linho lhe revela depois de um tempo, de tempos e metade de um tempo... Ou seja, 3 anos e meio, os ltimos trs anos e meio da grande tribulao.

97.

    • O Acrscimo de 30 e 45 Dias:
      • E, desde o tempo em que o contnuo sacrifcio for tirado e posta a abominao desoladora, haver mil duzentos e noventa dias. Bemaventurado o que espera e chega at mil trezentos e trinta e cinco dias(Dn 12.11,12).
        • Acrscimo de 30 dias aps 1260 dias (3 anos e meio) Relacionados purificao do templo.
        • Acrscimo de 45 dias aps 1290 dias Relacionados ao juzo das naes para que ocorra a instalao do Reino Milenar de Jesus Cristo.

98. O LIVRODE APOCALIPSE 99.

  • 1. Consideraes Preliminares
    • O Autor do Livro:
      • Joo, o evangelista, um dos apstolos de Jesus.
      • Foi um dos primeiros discpulos de Jesus. Era irmo de Tiago. Jesus os chamou de Boanerges.
      • ele o discpulo amado citado em Jo 13.23; 19.26; 21.20.
      • Irineu, nascido cerca de 130 d.C., discpulo de Policarpo, discpulo de Joo, afirma que aps o retorno do banimento de Joo em Patmos, ele permaneceu em feso at sua morte no reinado de Trajano.

100.

    • poca e Local do Livro:
      • Joo pastoreava a igreja em feso quando foi banido para a ilha de Patmos, por Domiciano, em 95 d.C. em sua perseguio contra os cristos.
      • Domiciano chamado na histria de Segundo Nero, devido a sua perversidade contra os cristos. Foi neste perodo que Joo escreveu este livro, provavelmente em 96 d.C.

101.

    • Diviso do Livro:
      • Parte I Captulo 1 Concernente ao Senhor Jesus Cristo: Corresponde as coisas passadas no tempo de Joo.
      • Parte II Captulos 2 e 3 Concernente igreja. Corresponde as coisas presentes na poca de Joo.
      • Parte III Captulos 4 a 22 Concernente s naes gentlicas e o estabelecimento do Reino de Deus. Corresponde s coisas futuras.

102.

    • Tema do Livro:
      • A vinda de Jesus em glria.

Eis que vem com as nuvens e todo olho o ver, at quantos o traspassaram. E todas as tribos da terra se lamentaro sobre ele. Sim! Amm! Eu sou o Alfa e mega, o Princpio e o Fim, diz o Senhor, que , e que era, e que h de vir, o Todo-Poderoso(Ap 1.7,8). 103.

  • 2. Esboo do Livro de Apocalipse
      • Captulo 1: A viso do Cristo glorificado.
      • Captulos 2,3: A igreja no passado e no presente.
      • Captulo 4: A igreja arrebatada.
      • Captulo 5: A igreja glorificada.
      • Captulos 6-18: A grande tribulao Captulos 6 a 11 abrangem a primeira metade da tribulao, o restante a segunda metade.
      • Captulo 19: A volta pessoal de Jesus em glria.
      • Captulo 20: O milnio e o juzo final.
      • Captulo 21,22: O perfeito estado eterno.

104.

  • 3. Sistemas de Interpretao do Apocalipse
    • O Sistema Futurista:
      • Considera o livro como de cumprimento futuro. H entre os futuristas alguns que ensinam que a igreja passar pela Tribulao. Porm, segundo Ap 3.10, 1 Ts 1.10, Rm 5.9 a igreja arrebatada antes dos 7 anos de tribulao.
    • O Sistema Histrico:
      • Interpreta o apocalipse como sendo a histria da igreja desde o sculo I at os dias atuais.

105.

    • O Sistema Preterista:
      • Interpretam que a igreja substituiu Israel e que todo o apocalipse j se cumpriu no perodo do Imprio Romano.
    • O Sistema Simbolista:
      • Ensina que no apocalipse tudo simblico representando apenas o conflito entre o bem e o mal. Neste sistema no h nada histrico ou proftico. uma forma de expresso do racionalismo chamado de cristo. Desacreditam o cumprimento literal das profecias de apocalipse.

106.

  • 4. A Viso do Cristo Glorificado
    • Revelao de Jesus Cristo:
      • O termo revelao significa, no original, retirar, remover completamente, descerrar, tirar fora, como quando as autoridades fazem nas inauguraes de placas comemorativas, esttuas, etc... Removendo totalmente o pano em que esto envolvidos para ver aquilo que at ento estivera oculto.
      • Duas palavras originais:
        • Apo = Afastado, distante.
        • Kalypsis Remoo, retirada, revelao, descobrimento .

107.

    • Para mostrar aos seus servos...
      • Trs tipos de servos de Cristo:
        • Servos escravos Servem a Cristo por medo de se perderem.
        • Servos mercenrios Servem a Cristo por interesse, convenincia.
        • Servos filhos Servem a Cristo por amor.
    • As coisas que em breve devem acontecer, e pelo seu anjo as enviou e as notificou a Joo seu servo.

108.

    • Bem aventurado aqueles que lem... Porque o tempo est prximo .
      • As sete bem-aventuranas em todo o livro:
        • Bem aventurados aqueles que lem...
        • Bem aventurados os mortos que, desde agora, morrem no Senhor...
        • Bem aventurado aquele que vigia e guarda as suas vestes...
        • Bem aventurados aqueles que so chamados ceia das bodas do Cordeiro...
        • Bem aventurado e santo aquele que tem parte na primeira ressurreio...
        • Bem aventurado aquele que guarda as palavras da profecia deste livro...
        • Bem aventurado aqueles que lavam as suas vestiduras...

109.

    • Saudao inicial:
      • Joo envia a saudao s sete igrejas que se encontravam na sia. A sia aqui no o continente asitico atual, mas sim a provncia romana da sia cuja capital era a cidade de feso.
        • A saudao trplice. um testemunho da Trindade Divina:
          • Da parte dAquele que , que era e que h de vir...
          • Da parte dos sete Espritos que se acham diante do seu Trono...
          • E da parte de Jesus Cristo, a fiel testemunha...

110.

    • quele que nos ama, e em seu sangue nos lavou dos nossos pecados, e nos fez reis e sacerdotes para Deus e seu Pai, a ele, glria e poder para todo o sempre. Amm(Ap 1.7).
      • Ao se referir a Jesus Cristo em sua saudao inicial, Joo se interrompe em louvor a Ele reconhecendo a obra de Cristo em seu favor e de todos os membros da igreja.
      • A mensagem dos versculos seguinte uma proclamao quanto a volta de Jesus tanto para os gentios quanto para os judeus, e em seguida tem-se a identificao da plena divindade de Jesus (ver Ap 1.7,8).

111.

  • Eu Joo, que tambm sou vosso irmo e companheiro na aflio, e no Reino, e na pacincia de Jesus Cristo, estava na ilha chamada Patmos, por causa da palavra de Deus e pelo testemunho de Jesus Cristo(Ap 1.9).
    • Ilha de Patmos Uma ilha desolada e rochosa, situada no mar Arquiplago (parte do mar Mediterrneo), ao largo da costa da atual Turquia.

112.

      • A espiritualidade do apstolo se v na expresso:Eu fui arrebatado em esprito, no dia do Senhor...
      • A expressoO dia do Senhor Literalmente se refere ao domingo. Esta palavra vem do latim dominicus, que significa do Senhor. Joo Crisstomo (354-407 d.C.) diz que esse dia era assim chamado porque nele o Senhor ressurgiu dentre os mortos. A expresso se refere tambm aos acontecimentos desde o arrebatamento da igreja at o Reino Milenar de Jesus Cristo.

113.

    • Que dizia: O que vs, escreve-o num livro e envia-o s sete igrejas que esto na sia: A feso, e a Esmirna, e a Prgamo, e a Tiatira, e a Sardes, e a Filadlfia, e a Laodicia. E virei-me para ver quem falava comigo e virando-me, vi sete castiais de ouro(Ap 1.11,12).
      • Joo ouve uma voz como de trombeta. A trombeta na Bblia um smbolo da Palavra de Deus e da urgncia de se dar ouvidos ela. um anncio de que a partida est prxima. A mensagem anunciada tem direo certa: s sete igrejas...

114.

      • Ao virar-se para ver quem falava, Joo v os sete castiais Esta mensagem um indicativo de que Jesus s pode ser visto atravs da igreja... ela quem revela a sua glria.
      • Os castiais de ouro uma simbologia da igreja cheia do Esprito Santo. Somente desta forma ela poder emitir a luz que revelar o Cristo glorificado ao mundo em trevas.

115.

  • E no meio dos sete castiais um semelhante ao Filho do Homem...
    • A ateno neste ponto para a posio ocupada por Jesus na viso dada a Joo e para a plena Humanidade de Jesus Cristo. Jesus deve ocupar o centro na vida da igreja.

116.

    • A Descrio do Cristo Glorificado:
      • Vestido at os ps de uma veste comprida Dignidade sacerdotal.
      • Cingido pelo peito com um cinto de ouro Dignidade Real.
      • Cabea e cabelos brancos como l branca, como a neve Eternidade.
      • Os olhos como chama de fogo Oniscincia.
      • Seus ps, semelhantes a lato reluzente como se tivesse sido refinado numa fornalha Juzo divino.

117.

      • Voz como voz de muita guas Autoridade de Deus sobre todas as naes.
      • Na sua destra sete estrelas As sete estrelas so os anjos das sete igrejas, responsveis por transmitir a mensagem celestial.
      • Da sua boca saa uma aguda espada de dois fios A Palavra de Deus que no pode ser entregue trazendo apenas meias verdades.
      • Rosto como o sol, quando na sua fora resplandece Indica a sua vinda para Israel, quando resplandecer o Sol da Justia (cf. Ml 4.2).

118.

      • O efeito da viso:
        • E eu, quando o vi, ca a seus ps como morto; e ele ps sobre mim a sua destra, dizendo-me: No temas; eu Sou o Primeiro e o ltimo e o que vive; fui morto, mas eis aqui estou vivo para todo o sempre. Amm! E tenho as chaves da morte e do inferno(Ap 1.17,18).
      • As trs divises do livro:Escreve...
        • As coisas que tens visto,
        • E as que so,
        • E as que depois destas ho de acontecer(Ap 1.19).

119.

  • 5. As Sete Igrejas da sia
    • Mensagens s Sete Igrejas que Existiam na Provncia Romana da sia:
      • Representam a condio espiritual das igrejas em todos os tempos.
      • Representam a histria da igreja desde o tempo em que ela comeou a ser difundida entre os gentios at os dias que antecedero o arrebatamento da igreja.
      • So descritas de forma geral na seguinte seqncia: Um atributo de Cristo, um elogio igreja, uma advertncia, uma censura, uma sentena, uma promessa ao vencedor.

120.

    • A Igreja de feso:
      • feso significa desejvel Representa a igreja do primeiro sculo. Jesus se apresenta a ela como Aquele que tem as sete estrelas, que anda no meio dos sete castiais.
      • Foi muito bem estabelecida na doutrina Bblica. Paulo ensinou a Palavra de Deus ali, durante trs anos. Em seu elogio a esta igreja, Jesus mostra que ela era uma igreja laboriosa, tendo inclusive colocado a prova aqueles que se diziam ser apstolos, mas no o eram.

121.

      • Jesus a exorta por ter deixado o seu primeiro amor e a lembrar-se onde caiu, arrepender-se e praticar o primeiro amor. Caso no, ela estaria sentenciada escurido:Tirarei do teu lugar o teu castial...
      • Jesus faz ainda um elogio pelo fato da igreja aborrecer a obra dos nicolatas. Os nicolatas eram seguidores de Nicolau cuja obra se comparava obra de Balao. Este lanou tropeos para os filhos de Israel se prostiturem com mulheres midianitas, smbolo de adultrio espiritual, e a comerem dos sacrifcios da idolatria.

122.

  • A promessa:
    • Dar-lhe-ei de comer da rvore da vida...Uma linguagem que denota a vida eterna.
  • Ilustrao:
    • Cidade de feso.

123.

    • A Igreja de Esmirna:
      • Esmirna significa amargura Nome relacionado mirra, substncia que tornou-se smbolo de morte.
      • Jesus se apresenta como sendo O Primeiro e o ltimo, o que foi morto e reviveu. Uma linguagem que denota seu sofrimento, mas tambm o controle de tudo em suas mos.
      • a igreja sofredora, perseguida. Representa o perodo dos anos 100 a 312 d.C. quando a igreja foi duramente perseguida.

124.

      • Jesusaelogiapor sua obra
      • etribulao. Apesar de pobre
      • era rica.
      • Aigreja teriaumatribulao
      • dedezdias.Profeticamente
      • significaoperodode dez
      • imperadoresromanosque
      • perseguiram os cristos. Isto aconteceu desde os anos 64 a 305 d.C. A igreja deveria manter-se fiel, ainda que fosse necessrio morrer por amor a Ele.

125.

  • A promessa:
    • Dar-te-ei a coroa da vida... O que vencer no receber o dano da segunda morte .
  • Ilustrao:
    • Cidade de Esmirna.

126.

    • A Igreja de Prgamo:
      • Prgamo significa casamento a igreja estatal. Representa a igreja dos anos 313 a 600 d.C quando se deu a unio da igreja com o estado.
      • Jesus se apresenta como tendo a espada de dois fios. A simbologia aqui indica que Ele estava pronto para intervir e dividir...
      • Jesus diz conhecer o lugar onde ela habita,Que onde est o trono de Satans,a elogia, porm por, apesar das influncias malignas, ela ter retido o seu nome. Em termos histricos, isto diz respeito ao Conclio de Nicia, onde a Doutrina da Trindade foi reafirmada.

127.

  • Jesus a adverte por ter l os que seguem a doutrina de Balao e a doutrina dos nicolatas. Exorta-a ao arrependimento, caso no a igreja seria dividida.
  • A promessa:
    • Comer do Man escondido e uma pedra branca, e na pedra um novo nome escrito, o qual ningum conhece seno aquele que o recebe. O man e a pedra parece indicar o ofcio sacerdotal, ou seja, a posio sacerdotal diante de Deus.
  • Ilustrao:
    • Cidade de Prgamo.

128.

    • A Igreja de Tiatira
      • Tiatira significa oferta de incenso desagradvel. Apesar de ser uma igreja espiritualmente cada, desfruta de progresso material. Representa a igreja dos anos 600 a 1517, ou seja, a igreja que prevaleceu no perodo de densas trevas espirituais.
      • Jesus se apresenta a ela como Aquele que tem os olhos como chama de fogo e os ps semelhantes ao lato reluzente. A linguagem indica o conhecimento da camuflada situao de Tiatira.

129.

      • A advertncia contra a tolerncia profetiza Jezabel, mulher que se diz profetiza. A igreja permitia que esta mulher ensinasse e enganasse os servos levando-os a prostituir-se e comer dos sacrifcios da idolatria. Em termos histricos o sistema de Jezabel corresponde ao papado e seus dogmas anti-bblicos.
      • O sistema Jezabel no muda segundo Ap 2.21, por isso, a igreja seria prostrada numa cama e sobre os que com ela adulteram vir grande tribulao.
      • Morte espiritual a conseqncia para seus filhos, ou seja, para aqueles que so gerados por este sistema adltero de religio.

130.

  • A promessa:
    • Poder sobre as naes e a resplandecente estrela da manh. Esta linguagem remete ao futuro Reino Milenar de Jesus Cristo quando ento a igreja voltar para reinar com Ele nesta terra.
  • Ilustrao:
    • Cidade de Tiatira.

131.

    • A Igreja de Sardes
      • Sardes significa os que escapam. a igreja que tem nome de que vive, mas est morta.
      • Representa o perodo de 1517-1750 d.C. Perodo da reforma protestante. Os que escaparam de Tiatira.
      • Jesus se apresenta a ela como Aquele que tem os sete Espritos de Deus (o que indica a plenitude do Esprito para que ela viva) e as sete estrelas (o que indica um novo comeo). Este novo comeo reconhecido na histria da igreja a partir da reforma protestante.

132.

  • A igreja que ganhou fama advertida, pois ela pode ser pega de surpresa com a volta de Jesus.
  • A Promessa:
    • Sero vestidos de vestes brancas e de maneira nenhuma ser riscado o nome do livro da vida. As vestes brancas so indicativos da justia de Cristo sobre os vencedores.
  • Ilustrao:
    • Cidade de Sardes.

133.

    • A Igreja de Filadlfia
      • Filadlfia significa amor fraternal.
      • Representa a igreja crist na sua fase avivada e missionria a partir de 1750 especialmente os sculos XVIII, XIX e incio do sculo XX.
      • Jesus se apresenta a ela como o Santo e Verdadeiro, o que tem a Chave de Davi Refere-se a chaves do Reino. igreja que no negou o seu nome Ele pe diante dela uma porta aberta. A linguagem se refere a obra missionria.
      • Os da sinagoga de Satans Esta linguagem se refere a um tipo de cristianismo sem sacrifcio, sem renncia, sem cruz.

134.

  • A igreja de Filadlfia simboliza a igreja que ser arrebatada aos ares para encontrar-se com Jesus sendo assim livrada da tentao que vir sobre todo o mundo.
  • A promessa:
      • O vencedor ser coluna no templo de Deus, e sobre ele estar o nome de Deus e o nome da cidade do meu Deus, a nova Jerusalm.
  • Ilustrao:
    • Cidade de Filadlfia.

135.

    • A Igreja de Laodicia
      • Laodicia significa Direito do povo, isto direito de mandar, direitos humanos. Simboliza a igreja do sculo XX at os dias atuais. o sistema prevalecente antes do arrebatamento da igreja.
      • Nesta igreja a satisfao do homem substitui a Palavra de Deus. Ela morna, o que indica a mistura e por causa disto chega a causar nuseas em Jesus.
      • Jesus adverte a igreja por sua arrogncia, e enquanto que ela pensa ser rica, para Ele ela desgraada, miservel, cega e nua.

136.

      • Jesus aconselha a igreja a comprar ouro provado no fogo, vestes brancas, e colrio para que veja. Ouro provado no fogo, simbologia de vida de comunho; vestes brancas, significa pureza; e colrio, busca de viso espiritual de acordo com os preceitos da Palavra de Deus.
      • Com o humanismo, o atraente substituiu a vida espiritual desta igreja e o Esprito Santo foi colocado para fora. por isto que aqui Jesus se apresenta batendo a porta para entrar.

137.

  • A promessa:
    • Os vencedores assentar-se-o com Jesus em seu trono, uma linguagem que remete ao perodo do Reino Milenar de Jesus Cristo na terra.
  • Ilustrao:
    • Cidade de Laodicia.

138.

  • 6. O Arrebatamento da Igreja
    • Depois destas coisas, olhei, e eis que estava uma porta aberta no cu; e a primeira voz, que como de trombeta ouvira falar comigo, disse: Sobe aqui, e mostrar-te-ei as coisas que depois destas devem acontecer. E logo fui arrebatado em esprito e eis que um trono estava posto no cu, e um assentado sobre o trono.

139.

      • Joo v o trono de Deus e ao redor dele 24 tronos e assentados sobre eles 24 ancios.
      • A linguagem do texto indica totalidade j que o nmero doze simbologia de plenitude (12 + 12 = 24).
      • No arrebatamento da igreja os salvos, tanto do Antigo Testamento, como do Novo Testamento ressuscitaro e Joo os v trajando vestes brancas e coroas de ouro.

140.

  • 7. A Viso do Trono de Deus A Exaltao a Ele como o Criador
      • O captulo 4 descreve a viso de Joo quando ento ele v sair do trono relmpagos e troves e vozes o indicativo de tempestade iminente.
      • Diante do trono um como mar de vidro Tudo transparente diante de Deus.
      • E ao redor do trono 4 animais Semelhante a um leo, a um bezerro, um com rosto de homem e o quarto semelhante a guia. A linguagem demonstra a autoridade de Deus sobre toda a criao. Tambm denota a revelao acerca da Pessoa de Jesus: Rei, Servo, Homem e Deus.

141.

      • Os quatro animais entoavam...Santo, Santo, Santo o Senhor Deus, o Todo Poderoso que era, e que , e que h de vir.
      • E os quatro ancios prostravam-se diante do que estava assentado sobre o trono:Digno s, Senhor, de receber glria, e honra, e poder, porque tu criaste todas as coisas, e por tua vontade so e foram criadas.
      • Exaltao a Deus como sendo o Criador de todas as coisas. No haver espao na redeno para aqueles que negam a soberania e o poder de Deus para criar todas as coisas.

142.

  • 8. A Viso do Trono de Deus A Exaltao a Ele como Redentor
      • No captulo 5, Joo v na destra do que estava assentado sobre o trono um livro escrito por dentro e por fora, selado com sete selos. A linguagem se refere a possesso de uma terra que fora comprada.
      • Ningum era visto como digno de abrir o livro e desatar os seus selos o que levou Joo a chorar. A linguagem indica que ningum teria alcanado o direito de comprar a terra redimindo-a da escravido do pecado.

143.

      • E um dos ancios diz: No chores; eis aqui o Leo da tribo de Jud, a Raiz de Davi, que venceu para abrir o livro e desatar os seus sete selos.
      • O Cordeiro visto no meio do trono e dos quatro animais viventes e entre os ancios, como que havendo sido morto... Toda a Criao redimida e restaurada para Deus por meio do sacrifcio de Jesus Cristo. O preo que foi pago, foi preo de sangue.

144.

      • Toda a criao louva ao Senhor Jesus Cristo pela redeno efetuada:

Digno s de tomar o livro e de abrir os seus selos, porque foste morto e com o teu sangue compraste para Deus homens de toda tribo, e lngua e povo, e nao; e para o nosso Deus os fizestes reis e sacerdotes; e eles reinaro sobre a terra(Ap 5.9,10). 145.

  • 9. A Abertura dos 4Primeiros Selos
    • E olhei, e eis um cavalo branco, e o que estava assentado sobre ele tinha um arco; e foi lhe dada uma coroa e saiu vitorioso e para vencer(Ap 6.2).
      • O cavalo branco Simboliza a promessa de paz o Anticristo que surge trazendo a idia de solucionar todos os problemas mundiais.

146.

    • E saiu outro cavalo vermelho; e ao que estava assentado sobre ele foi dado que tirasse a paz da terra e que se matassem uns aos outros; e foi lhe dada uma grande espada(Ap 6.4).
      • O cavalo vermelho Simboliza a guerra Apesar da promessa de paz, ela no mantida por muito tempo. Normalmente assim nas promessas dos homens. Elas no se sustentam diante dos conflitos mundiais.

147.

    • E olhei e eis um cavalo preto; e o que sobre ele estava assentado tinha uma balana na mo(Ap 6.5).
      • O cavalo preto Simboliza a fome. A mensagem a seguir uma ordem para no danificar o azeite e o vinho. Este dois elementos so smbolos de restaurao. Deus em sua misericrdia ainda estar dando oportunidade aos homens de voltarem-se para Ele.

148.

    • E olhei e eis um cavalo amarelo; e o que estava assentado sobre ele tinha por nome Morte, e o inferno o seguia e foi-lhes dado poder para matar a quarta parte da terra com espada, e com fome, e com peste, e com as feras da terra(Ap 6.8).
      • O cavalo amarelo Simboliza a morte. O poder de destruio do homem gerado pela vaidade, egosmo etc... se estende por toda a terra.

149.

  • 10. A Abertura do 5 Selo
    • E havendo aberto o quinto selo, vi debaixo do altar as almas dos que foram mortos por amor da palavra de Deus e por amor do testemunho que deram(Ap 6.9).
      • O primeiro perodo da tribulao j ser marcado por perseguio queles que recebem a Jesus como Senhor e Salvador. Estes morrem por amor Deus, e junto ao altar de Deus, clamam a Deus por julgamento e vingana pelo sangue derramado na terra.

150.

  • 11. A Abertura do 6 Selo
    • E, havendo aberto o sexto selo, olhei, e eis que houve um grande tremor de terra; e o sol tornou-se negro como saco de cilcio, e a lua tornou-se como sangue... E diziam aos montes e aos rochedos: Ca sobre ns e escondei-nos do rosto daquele que est assentado sobre o trono e da ira do Cordeiro(Ap 6.16).

151.

      • A abertura do sexto selo mostra alteraes relacionadas ao mundo csmico (sol, lua, estrelas) e superfcie da terra (montes e ilhas so removidos do seu lugar).
      • O temor advm sobre todos os homens, grandes e pequenos. H um reconhecimento quanto a soberania e os juzos de Deus, porm o reconhecimento apenas intelectual. No visto neste reconhecimento o arrependimento dos homens em relao s suas culpas.

152.

  • 12. Os 144.000 Selados e os Gentios Salvos na Tribulao Passagem de Natureza Parenttica
    • E ouvi o nmero dos assinalados, e eram cento e quarenta e quatro mil assinalados, de todas as tribos dos filhos de Israel(Ap 7.4).

153.

      • Quatro anjos so vistos retendo os efeitos sobre a natureza, at que os servos de Deus tivessem sido assinalados com o selo do Deus vivo.
      • Os assinalados so homens judeus que se convertero a Jesus Cristo no perodo da tribulao. As tribos so listadas na seguinte ordem: Jud, Rben, Gade, Aser, Naftali, Manasss, Simeo, Levi, Issacar, Zebulom, Jos, Benjamim. Notar a ausncia de D e Efraim, o nmero de 12 tribos porm mantido, alm disso em Ez 48 estas duas tribos so listadas, o que indica que no estaro fora no perodo do Reino Milenar.

154.

      • Os 144.000: So eles que estaro pregando s naes no alcanadas atualmente. Ver Is 66.19.
      • A salvao dos gentios durante
      • esteperodo:Depoisdestas
      • coisas,olhei,eeisaquiuma
      • multido, a qual ningum podia
      • contar,detodas as naes, e
      • tribosepovos,e lnguas, que
      • estavam diante do trono e
      • perante o Cordeiro, trajando vestes brancas e com
      • palmas nas suas mos(Ap 7.4).

155. Passagem DeNatureza Parenttica 7 Selo

  • Resumo dos seis primeiros selos:

144000 selados E Gentios salvos durante a tribulao Alteraes csmica e geogrficas Almas debaixo do Altar de Deus Morte 4 parte dos homens Fome Guerras Surgimento doAnticristo 6 Selo 5 Selo 4 Selo 3 Selo 2 Selo 1 Selo 1