da escola pÚblica paranaense 2009 · que embasam a teoria da geometria não euclidiana. mas essa...
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O PROFESSOR PDE E OS DESAFIOSDA ESCOLA PÚBLICA PARANAENSE
2009
Produção Didático-Pedagógica
Versão Online ISBN 978-85-8015-053-7Cadernos PDE
VOLU
ME I
I
HELIANE MARIZA GRZYBOWSKI RIPPLINGERPRODUÇÃO DIDÁTICA PEDAGÓGICA
UNIDADE DIDÁTICA:
O ENSINO DA GOMETRIA ESFÉRICA NO ENSINO MÉDIO: UMA ABORDAGEM METODOLÓGICA E TEÓRICA
JUL/2010
DADOS DE IDENTIFICAÇÃO:
NOME: HELIANE MARIZA GRZYBOWSKI RIPPLINGER
NRE: CASCAVEL
MUNICIPIO: CAMPO BONITO
COLÉGIO: COLÉGIO ESTADUAL JOSÉ BONIFACIO
INSTITUIÇÃO: UNIVERSIDADE ESTADUAL DO OESTE DO
PARANA/UNIOESTE
ORIENTADORA: DRA.TÄNIA STELLA BASSOI
TEMA DE ESTUDO: GEOMETRIA ESFÉRICA
TITULO: O ENSINO DA GOMETRIA ESFÉRICA NO ENSINO MÉDIO: UMA
ABORDAGEM METODOLÓGICA E TEÓRICA
INTRODUÇÃO:
1.PORQUE ENSINAR GEOMETRIA NÃO EUCLIDIANA?
A tentativa de elaborar uma justificativa para a escolha do tema traz em seu bojo
discussões mais amplas de todo processo ensino/ aprendizagem, no trabalho com a
geometria euclidiana. Compreender o processo de sustentação axiomático dessa
geometria justifica o trabalho numa geometria não euclidiana, uma vez que a axiomática
desta é válido para todos os axiomas da euclidiana menos para o considerado, quinto
postulado. Portanto podemos considerá-la como um jogo em que somente uma regra é
modificada e, com as devidas transposições e cuidados didáticos pode ser trabalhada em
sala de aula.
Escolhemos neste trabalho elaborarmos atividades para sala de aula sobre os
conceitos básicos da geometria elíptica, mais pontualmente a geometria esférica.
As razões que nos levaram a escolher esse tema para alunos do ensino Médio são:
- A Geometria Esférica, como um caso particular de geometrias não euclidiana, ser
acessível para o trabalho com os alunos também em séries finais do ensino fundamental;
-O reforço dos conteúdos da geometria euclidiana, estabelecendo comparativos, de
acordo com Martos (2002);
- O documento das Diretrizes Curriculares de Matemática do Estado do Paraná (2008),
onde consta a sustentação da importância das Geometrias não-euclidianas e seu ensino;
Muitos problemas do cotidiano e do mundo cientifico só são resolvidos pelas geometrias não-euclidianas. Um exemplo são os estudos que resultaram na Teoria da Relatividade, em que a Geometria do espaço, usada por Albert Einstein, foi uma geometria não-euclidiana, de modo que conceitos, como “a luz se propaga ao longo de geodésias2 e a curvatura do espaço é determinada pela natureza da matéria que o preenche” (COURANT & ROBBINS apud PARANA, 2008, p.56).
- A importância do resgate da História da Geometria de forma geral, do surgimento e do
ensino da Geometria, na escola que oportuniza compreender a forma como a Geometria
é tratada na escola, atualmente.
- Os constantes avanços da ciência no que diz respeito à exploração do espaço,
especialmente os conceitos da Teoria da Relatividade de Albert Einstein, que se serviu de
conceitos da geometria não euclidiana, visto que o espaço é curvo;
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-Articulação com outras áreas do conhecimento, como Geografia, por exemplo, nos
conceitos de paralelos, meridianos, equador, hemisférios e pólos;
- A importância das imagens que permitem trabalhar com diferentes linguagens para o
ensino da Geometria:
Cabe enfatizar que a inferência das imagens visuais perdurou durante mais de 2000 anos até o surgimento dos modelos das Geometrias não-Euclidianas. Estes modelos foram os primeiros conjuntos de regras matemáticas passiveis de uma representação gráfica na forma de desenhos que não correspondiam ao esperado pela percepção visual e pelo senso comum. Dessa forma a importância de se trabalhar as Geometrias não-Euclidianas até mesmo na escola e, principalmente, no âmbito da licenciatura, reside no fato de se poder trazer o visualmente inesperado pra dentro da sala de aula. De se poder trazer desenhos relacionados a palavras habitualmente considerados com outros significados,ou seja, de se unir aspectos geométricos aparentemente antagônicos quando apresentados em diferentes linguagens.( KALEFF ,2004, p.32)
Os fatores que nos levaram a escolher esse tema foram:
- o gosto pessoal pelas Geometrias(s), buscando estudar/aprender e desenvolver
trabalhos e leituras relativos ao tema;
-a nossa pratica pedagógica de 27 anos, em sala de aula, como docente do Ensino
Fundamental e Médio;
- nossa trajetória na pós-graduação, tendo a produção escrita de monografia na
especialização, sob o titulo: “O estudo da simetria e sua aplicabilidade no ensino
fundamental” e a dissertação do Mestrado em Educação sob o titulo: “ A Simetria nas
práticas escolares”;
- atuando na formação continuada de professores, percebendo dificuldades no conteúdo
de geometria que os professores manifesta oral e espontaneamente;
-os momentos de formação propostos pela SEED, os grupos de estudos aos sábados, a
semana pedagógica, o próprio momento que a liberação para estudos (PDE) oportuniza,
entre outros;
- nossos empenhos pessoais na participação em eventos regionais, estaduais e
nacionais, como necessidade de investimento em nossa formação profissional,
concentrando para o assunto Geometria(s).
Como fundamentação teórica utilizamos autores como Coutinho, Martos, Kaleff,entre outros.
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2. A PRODUÇÃO ESCRITA E A SUSTENTAÇÃO TEÓRICA:
Ao nos reportarmos a esse tema, houve estudos iniciais de conceitos matemáticos
que embasam a teoria da geometria não euclidiana. Mas essa geometria não é acessível
ao aluno do ensino básico. Para tanto, recorremos a Chevallard (1996) como destaque
internacional e de Pais (2002), destaque nacional, sobre transposição didática.
Sobre o conceito de transposição didática entende-se como
Um conteúdo do conhecimento, tendo sido designado como saber a ensinar, sofre então um conjunto de transformações adaptativas que vão torná-lo apto a tomar o lugar entre “os objetos de ensino”. O “trabalho”, que de um objeto de saber a ensinar faz um objeto de ensino, é chamado de transposição didática. (CHEVALLARD apud PAIS, 2002, p.16)
Para tornar esse tema um objeto de ensino, um longo caminho foi percorrido entre
entender o conteúdo do conhecimento e chegar a “um objeto de saber a ensinar”.
Entre o material escrito em Matemática, pelos matemáticos e o processo
ensino/aprendizagem em sala de aula, existe um distanciamento. Essa passagem do
“saber” dos matemáticos, desenvolvidos nas academias, para o ensino que o professor
promove em sala de aula, é uma questão não simples. Ela é permeada pelo uso da
linguagem do professor ao ensinar seus alunos, pelo uso de materiais manipuláveis, a
própria formação do professor, o tempo didático disponibilizado. PAIS (2002) levanta a
questão quando discute:
Para o aluno ter acesso ao conhecimento, é necessário a colocação didática do problema da linguagem envolvida no saber cientifico. Nesse sentido, apesar de parecer evidente que o saber cientifico não pode ser ensinado na forma como se encontra redigido nos textos técnicos, essa questão se constitui num obstáculo que deve ser considerado no processo de aprendizagem. Essa é questão da formalização precipitada da linguagem cientifica. Para viabilizar a passagem do saber cientifico para o saber escolar, torna-se necessário um trabalho didático efetivo a fim de proceder a uma reformulação, visando a prática educativa. É necessário portanto recorrer a elaboração de uma forma didática, surgindo assim a importância de uma metodologia fundamentada numa proposta pedagógica.(p 22-23)
Nosso desafio aliado à necessidade de produzir/preparar atividades escritas,
visando introduzir o conteúdo, para (re) alimentar o processo ensino/ aprendizagem, no
estudo da geometria esférica é o que nos leva a pensar sobre a transposição didática,
pois
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...o trabalho do professor envolve um importante desafio que consiste em realizar uma atividade que é, num certo sentido, inversa daquela do pesquisador. Pois, enquanto o matemático elimina as condições contextuais de sua pesquisa e busca níveis mais amplos de abstração e generalidades, o professor de matemática, ao contrario, deve recontextualizar o conteúdo, tentando relacioná-lo a uma situação que seja mais significativa para o aluno. Todavia o contexto reconstituído nunca é o mesmo daquele em que o saber foi elaborado, pois, no meio cientifico,prevalece uma realidade totalmente distinta daquela da escola. Enquanto para o pesquisador o saber é o objeto principal de sua atividade, na pratica escolar o conhecimento é um instrumento educacional que tem natureza própria. São essas diferenças que fazem com que, em sala de aula, prevaleça sempre a existência de uma situação didática com toda sua especificidade pedagógica. (PAIS, 2002, p.28-29).
Ainda, sobre essa questão da linguagem utilizada pelo professor, ao se trabalhar os conteúdos matemáticos em sala de aula:
Assim, tanto pelo que se observa no decorrer da historia quanto na sala de aula,
passar-se da linguagem natural, aplicada ao cotidiano e ligada às representações matemáticas mais elementares, para uma linguagem que permita o surgimento de representações matemáticas relacionadas a concepções abstratas é um processo mental muito delicado o qual se mostra como um problema didático muito sério e que tem profundas conseqüências para o entendimento e desenvolvimento das Ciências. .(DUVAL apud KALEFF, 2004, p.32).
Como professora da rede pública do ensino, com uma experiência de mais de 25
anos, acreditamos que novos conteúdos devem ser incorporados adequados a uma
geração que vive novas experiências, diferentes modos de comunicação, de lazer, aliada
ao modo de vida diferenciada que requer o estudo de novos conceitos para compreender
melhor o mundo em que vivemos, um mundo de conquistas espaciais que se aventura
pelo espaço, que segundo Einstein é curvo. Portanto conhecer um pouco da geometria
não euclidiana, dos fractais, a teoria do caos, a teoria de grupos e grafos, por exemplo,
faz parte do conhecimento para se entender o universo atualmente.
Há muita insegurança de nossa parte ao iniciarmos um conteúdo novo e pouco
estudado, que deve ser aplicado. No inicio há até certa rejeição pelo fato e contestação
com relação ao pouco tempo que a escola disponibiliza para as aulas de Matemática. Um
argumento, ”é que professores do Ensino Fundamental e Médio apresentam uma grande
variedade de dificuldades relativamente ao uso de diferentes representações em registros
semióticos, quando confrontados com problemas introdutórios ao estudo das novas
Geometrias” (KALEFF, 2004, p.8) que aos poucos vamos superando pelo estudo e
conhecimento.
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Em nossa formação inicial, no curso de Matemática, inexistia a disciplina que
contemplava em sua ementa tópicos de Geometria não-euclidiana.
4.DESCREVENDO AS ATIVIDADES QUE COMPÕEM A UNIDADE DIDÁTICA
O que planejamos e escrevemos para desenvolver como atividades pedagógicas
são cinco elaborações.
Essas atividades são simples e aplicáveis em sala de aula no ensino médio, a
saber: construindo sobre a esfera, um “roteiro” para uma apresentação de vídeo, uma
historia em quadrinhos, trabalhando com balões cheios e vazios e produção de sombras
por projeção, por fim um jogo: ”Avançando com as geometrias(s), como forma de
memorização dos conteúdos trabalhados. Todas as atividades fazem uso de algum tipo
de material, com discussões e o suporte teórico dos conteúdos trabalhados. Discutindo as
questões, que os alunos vão problematizando, ao manipular o material e verbalizando,
trazendo para o grande grupo.
São as atividades pedagógicas escritas e planejadas, apoiadas no referencial
teórico encontrado, possíveis de serem desenvolvidas e discutidas com os alunos da
Educação Básica.
Na produção escrita descreveremos em cada uma delas: um resumo, os
conteúdos trabalhados, os objetivos, os materiais manipuláveis utilizados, o
encaminhamento teórico metodológico onde inclui o desenvolvimento do conteúdo e das
discussões possíveis no decorrer dessas atividades, avaliação e o referencial teórico.
Apesar de enumeradas, isso não indica a ordem em que as atividades devam ser
desenvolvidas com os alunos em sala de aula.O professor pode trabalhá-las
independentemente.
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ATIVIDADE 01:
CONSTRUINDO SOBRE A ESFERA
RESUMO: A atividade desenvolvida tem cunho investigativo, sendo que a mesma será
direcionada com questões para que os alunos ao desenvolverem a atividade, verbalizem
expressando aquilo que estão observando e comprovando, pela manipulação do material.
1.CONTEÚDOS:
Conteúdo estruturante: Geometria(s)
Noções básicas de Geometrias não-euclidianas
Conteúdo básico: Geometria esférica
Conceitos elementares: - triângulo esférico (definição e diferenças);
- soma dos ângulos internos do triângulo esférico;
- círculos máximos ou geodésicas;
-Distância entre dois pontos sobre a superfície
esférica;
2. MATERIAL DE APOIO:
Esfera de isopor, régua (não considerar a divisão em centímetros, apenas as distâncias iguais) e transferidor de papel, alfinetes, barbante e elástico, globo terrestre.
3. OBJETIVOS:
-Explicitar conceitos elementares de geometria plana, estabelecendo comparações com a
geometria esférica;
-Visualizar o triângulo na superfície esférica;
-Medir os ângulos internos do triângulo construído sobre a superfície esférica;
-Comparar a construção dos triângulos construídos sobre as duas superfícies, plana e
esférica;
-Propor uma construção possível do maior ângulo interno do triângulo esférico;
-Discutir as observações constatadas.
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4. ENCAMINHAMENTO TEÓRICO/ METODOLÓGICO:
Construir sobre a superfície esférica, usando alfinetes e elástico, um triângulo
eqüilátero. Para tanto é preciso recordar conceitos da Geometria Euclidiana, como
triângulo eqüilátero e a soma dos ângulos internos de um triângulo. Retomando o conceito
de triângulo eqüilátero: é um triângulo cujos lados e ângulos possuem medidas
congruentes. Temos ainda que nos triângulos traçados sobre superfícies planas, a soma
dos ângulos internos de um triângulo é igual a 180°. Como não temos o compasso para
superfície esférica usaremos nesta atividade a régua e o transferidor de papel, que são
instrumentos que permitem medir de forma aproximada, visto não termos materiais
adequados para tal procedimento. O que acontece quando traçamos triângulos sobre
superfícies esféricas? Ao construirmos sobre a superfície esférica, diferentes triângulos e
triângulos de diferentes tamanhos, vamos observando que nos triângulos, traçados sobre
a superfície esférica, seus lados ficam “arredondados”, ou seja, são formados por arcos.
Temos, então, uma definição do triângulo esférico:
Triângulo esférico: Sejam A, B, C três pontos distintos sobre uma esfera e não pertencentes a um mesmo circulo máximo, a figura formada pelos arcos de círculos máximos que une esses pontos dois a dois, chama-se triângulo esférico ABC. Um triângulo esférico será constituído por três arcos inevitavelmente tomados por três grandes círculos. (MARTOS, 2002, p. 72).
Passamos à classificação dos triângulos quanto aos lados e ângulos na geometria
esférica, recordando que seus lados são medidos em graus e não em medidas lineares,
como habitualmente o fazemos na geometria plana:
Assim, os triângulos esféricos classificam-se: Retângulo: um ângulo reto; Birretângulo:dois ângulos retos;e Trirretângulo:os três ângulos retos Quanto aos lados: Retilátero:um lado medindo 90° Birretilátero:dois lados medindo 90°, cada um; e Trirretilátero: cada um dos lados medindo 90°. (COUTINHO, 2002, p.79)
Discussões:
- Todos os alunos construíram triângulos parecidos? Do mesmo tamanho?
- Como são os lados dos triângulos? Desenhe.
- Se o triângulo é eqüilátero, na geometria esférica ele é eqüiângulo?
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- Com relação às medidas dos ângulos internos, construídos sobre a superfície esférica, o
que se pode observar?
-Como é a visualização do triângulo na superfície esférica? Como são seus “lados”?
Desenhe
- Construir triângulo, com três ângulos retos na superfície esférica, é possível?
Marque, com o auxilio de alfinetes e barbantes, 3 pontos sobre a superfície esférica e
explique como devem ser os vértices, para que seja possível construir um triângulo sobre
a superfície esférica com 3 ângulos retos.
Estique o elástico sobre a superfície para obter um círculo máximo sobre a esfera.
Depois, estique o elástico para formar outros círculos máximos. Observe e escreva suas
conclusões.
Forme triângulos na superfície esférica com alfinetes e elástico e observe o que
acontece se afastar progressivamente os vértices. E se os ângulos se inscreverem sobre
o equador imaginário da esfera? O que acontece com a soma dos ângulos internos nesse
caso?
5. AVALIAÇÃO:
As respostas dos alunos na atividade desenvolvida e suas perguntas serão consideradas
como formas de avaliação para possível reorganização da atividade.
6. REFERÊNCIAS
COUTINHO, L. Convite às geometrias não euclidianas. Rio de Janeiro: Editora
Interciência, 2001 p.75-79.
MARTOS, ZIONICE GARBELINI. Geometria não euclidiana: uma proposta metodológica
de Geometria no Ensino Fundamental. 2002. Dissertação (mestrado) Universidade
Estadual Paulista, Rio Claro, SP.
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ATIVIDADE 02:
“ROTEIRO DO VíDEO”
Resumo: O vídeo dimensions, video 1, trata essencialmente de conceitos relativos à
superfície esférica, círculos máximos, constando ainda de imagens onde é fácil a
visualização das secções da superfície esférica.
1.CONTEÚDO
Conteúdo estruturante: noções básicas de Geometria não euclidiana.
Conteúdo básico: Geometria elíptica
Conceitos elementares: Esfera
Conceitos referentes à superfície da Terra: Pólo,
Equador, Meridianos, Paralelos, Arcos, Geodésicas,
Círculos máximos e Círculos menores.
2. MATERIAL DE APOIO:Dimensions, vídeo 1, Televisão Pen drive, globo terrestre.
3. OBJETIVOS:
- Retomar e aprofundar conceitos da Geografia;
- Visualizar elementos importantes para compreender a Geometria esférica;
- Facilitar a compreensão e a leitura pelas imagens.
4. ENCAMINHAMENTO TEÓRICO/METODOLÓGICO
Notas sobre o vídeo:
Este sítio é de acesso livre. Nele há nove pequenos vídeos, com 120 minutos de
Matemática. O download é gratuito ou pode ser acessado on line. Este filme encontra-se
sob licença da Creative Commons e está disponível em varias línguas. Precisa fazer a
escolha do idioma. Se desejar assistir os filmes em inglês eles estão disponíveis em
isallaboutmath.com no sitio de Julio de la Yncera.
Quando clicamos na janela em detalhes, nos deparamos com as informações úteis
sobre os conteúdos dos capítulos dos filmes. O pequeno vídeo a que nos referimos nesse
trabalho, consta na pagina da internet, como capítulo um e chama-se Dimensions.
Roteiro para ser trabalhado antes dos alunos assistirem o filme:
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1)Anotem palavras cujo significado vocês desconhecem.
Roteiro para ser trabalhado após os alunos assistirem o filme:
2)Discuta com os alunos palavras desconhecidas, que apareceram no vídeo.
Quem sabe o que significa?
3)Quais desses conceitos, eles já tinham ouvido falar.
4)Em que disciplina esses conceitos foram trabalhados? Por exemplo, palavras como
paralelos, meridianos, superfícies esféricas, localização, latitude, longitude, planisfério,
hemisfério, são alguns conceitos que estão presentes no vídeo.
Fundamentação teórica:
Na geometria plana temos o ponto, a reta e o plano. Na geometria elíptica ou de
Riemann (1826- 1866) é adotado como “modelo” a superfície esférica. Assim ao
traçarmos a “reta”, que na verdade é um circulo máximo sobre uma superfície esférica,
ela é finita e um “arco”.
Riemann foi o primeiro a substituir a hipótese da reta infinita pela da reta ilimitada e afirmava “quando se estendem as construções do espaço ao infinitamente grande, necessitamos fazer a distinção entre o ilimitado e o infinito; o primeiro pertence as relações de extensão; o segundo as relações métricas”.(BONOLA, apud PATAKI e ALMOULOUD,2003 p.2).
Quando experenciamos o traçado desses “arcos” com auxilio de barbante sobre a
superfície esférica, observamos que na verdade temos é um circulo. Podemos observar
isso, verificando a sombra projetada por uma esfera que se denomina de circulo máximo.
Para explicar de forma fácil para os alunos, podemos usar de um recurso, o retro
projetor e a sua sombra projetada na parede. Ao projetarmos, a esfera, a sombra dela na
parede, o que se vê nada mais é do que o círculo máximo.
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Figura I- superficie esférica
www.ime.unicamp.br/~marcio/ps2005/hvetor14.htm
Ao trabalharmos com a superfície esférica, nos reportamos a Terra, e podemos
dizer que a superfície do globo terrestre é um “modelo” aproximado de superfície esférica,
pois é achatado nos pólos.
Então, quantas circunferências máximas têm a superfície esférica?
Como podemos definir círculo máximo? Coutinho (2002, p.74) diz que “os círculos
são máximos quando os planos que interceptam a esfera passam pelo centro da esfera”.
Assim Riemann provou a veracidade de quatro postulados de EUCLIDES, uma vez que, por dois pontos diametralmente opostos passam muitas circunferências máximas e ponto equivale a um par de pontos; a distância entre dois pontos é a medida do arco de uma circunferência, entretanto, o circulo que esses pontos determinam pode ser definido como um conjunto de pontos de uma superfície esférica que estão a uma distância fixa de um ponto, bem como todos os ângulos retos tem medidas iguais. (PATAKI e ALMOULOUD, 2003, p.2-3).
5. AVALIAÇÃO:
Após discutir questões envolvendo conceitos de que trata o filme, solicitar que os alunos:
-Escrevam um pequeno texto sobre o vídeo que assistiram;
-Desenharem o que compreenderam e nomeie os elementos;
-Usando o balão abaixo escrevam palavras-chaves do tema exposto pelo vídeo.
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6.REFERÊNCIAS:
BONOLA, R. Geometria no euclidianas: Exposicion histórico-critica de su desarollo. Buenos Aires. Espasa-Calpe Argentina, 1951.
DIMENSIONS. Disponível em: <www.dimensions-math.org/ 30/03/2010>. Acesso em:
24mar2010.
PATAKI, I. ALMOULOUD, S. Ag. Equador, Paralelos e Meridianos: apenas linhas imaginárias? São Paulo: PUC-SP, 2003.
ATIVIDADE 03:HISTÓRIA EM QUADRINHOS
Resumo: O gênero textual história em quadrinhos, é uma forma diferenciada de
apresentar um texto, mostrando uma introdução a história das geometrias não
euclidianas.
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1. CONTEÚDOS:
Conteúdo estruturante: Noções básicas de Geometria não euclidiana.
Conteúdo básico: Histórico aparecimento da geometria não euclidiana.
Histórico das geometria(s).
2. MATERIAL DE APOIO:
Texto da história em quadrinhos, apresentado pelo professor;
Desenhos da Historia em quadrinhos, feito pelos alunos.
3. OBJETIVOS:
-Conhecer os “caminhos percorridos” pela Geometria não euclidiana;
-Fazer leituras e interpretações dos desenhos.
-Conhecer as geometria(s);
-Discutir a partir da geometria euclidiana o surgimento das outras geometrias,
mostrando o início da formação dos conceitos em geometria;
4. ENCAMINHAMENTO TEÓRICO/METODOLÓGICO
Discutir com os alunos a história em quadrinhos apresentada:
Sobre o que ela trata?
Quais são os pontos que chamaram atenção?
Há alguns nomes de matemáticos em destaque, quais?
Construa, com auxilio da régua, uma linha do tempo e situe os fatos históricos,
relacionados com a Geometria esférica, relacionando aos nomes dos matemáticos
inclusive. Os quadrinhos apresentados são de autoria de Alan Picolli de Souza. Mas há
possibilidades de aprofundar o trabalho, trabalhando também com fragmentos do livro:
“As aventuras do Anselmo Curioso”, que consta na bibliografia.
Fundamentação teórica:
Na historia da Geometria, temos o matemático de Euclides, que viveu por volta de
300aC e escreveu uma obra conhecida como Os Elementos, composta por 13 livros. Esta
obra agrega a maioria do conhecimento do matemático daquela época. Importante dizer
também que neste livro, não constam apenas conteúdos de Geometria, mas também de
Álgebra e Aritmética.
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Vale ressaltar que historicamente, os Elementos de Euclides são a primeira
corporificação desse “método axiomático”.
O quinto postulado de Euclides pode ser transcrito, atualmente, como: “Por um
ponto P exterior a uma reta m, consideradas em um mesmo plano, existe uma única reta
paralela à reta m”. (AVILA, 2001, p. 5)
Em meados do século XIX, aceitou-se o surgimento das geometrias não
euclidianas, que se fundamentam na negação do quinto postulado de Euclides, não
significando que o quinto postulado não seja válido, mas aplica-se apenas às superfícies
planas.
“Surgem dois tipos clássicos de Geometrias não euclidianas: a Geometria
Hiperbólica e a Geometria Elíptica”. (COUTINHO, 2001, p. 27)
A Geometria não Euclidiana trabalha com modelos, aproveitando-se de superfícies,
nas quais podemos ver modelos para tais geometrias. (COUTINHO, 2001, p.27).
A geometria hiperbólica trabalha com os modelos como a superfície da pseudo-
esfera, o modelo de Klein, o Modelo de Poincaré e na geometria elíptica tem como
modelo a superfície esférica.
Foram os matemáticos húngaros Janos Bolyai(1802-1860) e o russo Nicokai
Ivanovich Lobachevski(1792-1856) que simultaneamente, mas sem saber um do outro,
que publicaram as geometrias que negam o postulado das paralelas, o quinto postulado
de Euclides dando origem às geometrias não euclidianas.
Mas o trabalho escrito dos dois matemáticos não foi ainda motivo de
convencimento para o mundo matemático da época.
Mais tarde, alguns matemáticos como Beltrami, Felix Klein (1849-1925) e Henri
Poincaré (1854-1912), exibiram modelos construído de Geometria não euclidiana,
apoiando-se na Geometria Euclidiana.
Foi o matemático alemão, Georg Bernhnard Riemann (1826- 1866), que contrariou
o quinto postulado de Euclides - “por um ponto fora da reta, existe uma única reta
paralela”. Riemann disse que não existem paralelas a uma reta dada. Visto que na
geometria esférica, as “retas” são círculos máximos.
Na Geometria esférica, postula-se que “por um ponto P fora da reta r, não existe
nenhuma reta paralela a reta dada”(COUTINHO,2002, p.27).
Assim, também apareceu com Riemann o termo “ilimitada”. A reta que na
geometria euclidiana é infinita, agora é denominada ilimitada.
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Na geometria elíptica, devido ao modelo utilizado ser a superfície esférica,
“quaisquer duas retas em um plano têm um ponto de encontro”(Postulado de RIemann)
(COUTINHO, 2001,p.65). Nesta geometria não existem retas paralelas e nem retas
secantes.
5. AVALIAÇÃO:
Nessa atividade a avaliação será realizada pela criação, desenho e elaboração de alguns
quadrinhos em branco, como mostra o modelo desta atividade. Ainda a explanação oral,
na leitura implícita no gênero textual descrito.
6. REFERÊNCIAS
AVILA, G. Euclides, geometria e fundamentos. In: Revista do Professor de Matemática,
SBEM, Rio de Janeiro, 2001, n° 45, 1° quadrimestre.
COUTINHO, L. Convite às geometrias não euclidianas. Rio de Janeiro: Editora Interciência, 2001.
PETIT, P.J. As aventuras do Anselmo Curioso: Os mistérios da Geometria. Lisboa:
Dom Quixote, 1982.
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ATIVIDADE 04:
TRABALHANDO COM BALÕES
Resumo: A atividade desenvolvida tem cunho investigativo, sendo que a mesma será
direcionada com questões para que os alunos verbalizem expressando aquilo que estarão
vivenciando e fazendo comparações entre procedimentos e resultados na geometria
euclidiana e geometria esférica.
1. CONTEÚDOS
Conteúdo estruturante: Noções básicas de Geometria não euclidiana
Conteúdo básico: geometria esférica
Conteúdos elementares:
- conceito de triângulos, na geometria euclidiana
- soma das medidas dos ângulos internos de um triângulo, na geometria
Euclidiana
- conceito de Triângulo esférico e a soma das medidas de seus ângulos internos, na
geometria elíptica.
2. MATERIAL DE APOIO:
- Réguas e transferidores de papel, balões de borracha, transferidores, canetinhas
hidrográficas.
3. OBJETIVOS:
- Comparar os resultados obtidos ao medir os triângulos desenhados nos balões cheios e
vazios;
-Uso da régua (como elemento de referência de medidas iguais) e do transferidor;
4. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA/METODOLÓGICA:
Ao medirmos os ângulos internos do triângulo desenhado sobre a superfície dos
balões vazios e efetuarmos a soma, o resultado obtido é igual a 180°. Recordamos assim,
conceitos aprendidos da geometria euclidiana.
Ao enchermos de ar os balões de borracha, percebemos que houve alterações nos
ângulos. Medimos com o transferidor de papel e efetuando a soma dos ângulos internos
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não mais obtemos 180°. Nesse caso com o balão cheio verifica-se que a soma dos
ângulos internos é maior que 180° e perguntamos qual seria a causa de tal fenômeno.
Perguntamos se eles acham que tal fenômeno ocorreria em qualquer superfície “curva” ou
é coincidência. E no caso da área, o que poderiam hipotetizar? Qual a relação entre
ângulos e áreas nas duas superfícies, curva e plana?
5. AVALIAÇÃO: Será realizada observando a participação e verbalização dos alunos
no decorrer das atividades realizadas.
6. REFERÊNCIAS
COUTINHO, L. Convite às geometrias não-euclidianas. Rio de Janeiro: Editora
Interciência, 2001. p.75-79.
ATIVIDADE 05:
AVANÇANDO COM AS GEOMETRIA(S)
Resumo: esta atividade consiste em um jogo de duplas denominado “Avançando com as
Geometria(s)” retomando os conceitos trabalhados no decorrer das atividades descritas
anteriormente, como forma de memorização.
Para jogar o aluno precisa conhecer o conteúdo, para responder as perguntas e avançar
nas “casas”, possibilitando concluir o jogo como vencedor.
1. CONTEÚDOS:
Conteúdo estruturante: Geometria(s)
Conteúdo básico: Geometria esférica
Conteúdos elementares:
postulado de Rieman; curva na superfície esférica e discutir o conceito de geodésia; círculos máximos e círculos menores; distância na superfície esférica; ângulo esférico; triângulo esférico e a soma das medidas dos ângulos internos;classificação dos triângulos esféricos quanto a medida dos lados e dos ângulos; conceitos referentes a superfície da Terra:pólos, equador, meridianos,paralelos e as direções de movimento. (PARANÁ, 2008 p. 57).
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2) MATERIAL DE APOIO:
01 Tabuleiro do jogo para as duplas,
02 dados,
01 ficha pra cada aluno de cores diferentes, para marcar a movimentação no jogo.
3. OBJETIVOS:
- Revisar os conceitos de geometria Esférica;
- Memorização dos conceitos trabalhados;
4. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA/METODOLÓGICA
As questões propostas juntamente com as respostas, que constam no tabuleiro, do
jogo “avançando com as geometria(s), fazem parte do trabalho com o objetivo de verificar
a memorização dos conteúdos trabalhos, geometria não euclidiana. São ao todo 17
questões, para que o aluno responda, descritas:
a)Na Geometria Plana, a soma dos ângulos internos de um triângulo, medem:
R: 180°
b) A menor distância entre 2 pontos na geometria não euclidiana é:
R: Um arco
c)Ao projetarmos uma esfera, sua sombra possibilite que visualizemos:
R: O circulo máximo
d)No plano, a menor distância entre dois pontos é uma:
R: Reta
e)Qual é o modelo utilizado na geometria esférica?
R: Superfície esférica
f)Qual século se falou em outras geometrias?
R: Século 19
g)Matemático q viveu 300 aC. e escreveu Os elementos?
R: Euclides
h)Cite o quinto postulado de Euclides:
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R: "Por um ponto P fora da reta, existe uma única reta paralela" conhecido como: Quinto
Postulado de Euclides
i)A linha imaginaria do Equador, pode ser um.............da superfície esférica.
R: Circulo máximo
j)Outro nome que a geometria esférica é conhecida:
R: Geometria elíptica ou Rieminniana
l) Ha retas paralelas, na superfície esférica?
R: Não
m)As geometrias não euclidianas se dividem em:
R: Geometria Hiperbólica e Geometria Esférica
n) Na Bandeira do Brasil, ao centro, inscrita no losango, esta representado um?
R: Círculo
o)Como é chamado o triângulo na superfície esférica?
R: Triângulo esférico
p) Cite alguns nomes de matemáticos da geometria não euclidiana:
R: Riemann, Bolyai, Lobachevski
q)"Por um ponto P fora da reta, existe uma única reta paralela" conhecido como:
R: Quinto Postulado de Euclides
5. AVALIAÇÃO: Ao acompanhar o desenvolvimento do jogo o professor devera verificar se houve a memorização e auxiliar nas possíveis dúvidas.
6. REFERÊNCIAS
COUTINHO, L. Convite às geometrias não-euclidianas. Rio de Janeiro: Editora Interciência, 2001.
PATAKI, I. ALMOULOUD, S. Ag. Equador, Paralelos e Meridianos: apenas linhas imaginárias? São Paulo: PUC-SP, 2003.
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CONSIDERAÇÕES FINAIS:
Com a versão definitiva das Diretrizes Curriculares de Matemática do Estado do Paraná, em 2008, implementando conteúdos como o da geometria não euclidiana trouxe à tona o seu ensino em sala de aula.
A presente unidade didática retrata a nossa expectativa como docente da rede estadual de ensino, atuando no Ensino Médio, frente ao desafio de ensinar um “conteúdo novo” e é fruto de um estudo, algo que até então era pra nós algo novo e desafiador.
Esperamos que possa colaborar como material de apoio não só ao professor da rede publica de ensino e torne possível o trabalho com a geometria esférica em sala de aula. Dos colegas gostaríamos de ter retorno, com críticas, sugestões e resultados nas aplicações em sala de aula.
Nas referencias há sugestões de leituras além das aqui citadas como, por exemplo, as aventuras do Anselmo Curioso, que constam de dois volumes.
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8. REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS
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______________. La transposition didactique : du savoir savant au savoir enseigné. Grenoble,La pensée Sauvage, 1991.
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COUTINHO, L. Convite às geometrias não-euclidianas. Rio de Janeiro: Editora Interciência, 2001.
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DIMENSIONS. Disponível em: <www.dimensions-math.org/ 30/03/2010>. Acesso em: 24mar2010.
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PARANÁ, Diretrizes Curriculares da Educação Básica para a rede publica estadual de ensino. Curitiba: Gráfica Oficial do Estado, 2008.
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