O PROFESSOR PDE E OS DESAFIOSDA ESCOLA PÚBLICA PARANAENSE 20

08

Versão On-line ISBN 978-85-8015-039-1Cadernos PDE

VOLU

ME I

SECRETARIA ESTADUAL DE EDUCAÇÃO – SEED

PROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO EDUCACIONAL - PDE

SUELI APARECIDA DO NASCIMENTO

ANÁLISE DO ESPAÇO SOCIAL E ECONÔMICO DAS

RUAS NICOLAU KLÜPPEL NETO E CASTANHEIRA, SUAS

RELAÇÕES COM O COLÉGIO ESTADUAL PROFESSORA

ELZIRA CORREIA DE SÁ E COMUNIDADE LOCAL

PONTA GROSSA

2008

SUELI APARECIDA DO NASCIMENTO

ANÁLISE DO ESPAÇO SOCIAL E ECONÔMICO DAS

RUAS NICOLAU KLÜPPEL NETO E CASTANHEIRA, SUAS

RELAÇÕES COM O COLÉGIO ESTADUAL PROFESSORA

ELZIRA CORREIA DE SÁ E COMUNIDADE LOCAL

Artigo requisitado pela SEED – Secretaria Estadual de Educação sobre a implementação implementação do projeto, no Colégio Estadual Professora Elzira Correia de Sá para a obtenção da conclusão do PDE – Programa de Desenvolvimento Educacional. Orientador: Ms. Mario Cezar Lopes

PONTA GROSSA

2008

Resumo:

Entre os meses de Fevereiro a Junho de 2009, nas aulas de Geografia e em saídas

e campo com grupos de 20 a 30 alunos do 1º Ano do Ensino Médio da Escola

Estadual Professora Elzira Correia de Sá, na cidade de Ponta Grossa - Pr

realizamos uma análise do espaço social e econômico das ruas Nicolau Klüppel

Neto e Castanheira, suas relações com o Colégio Elzira Correia de Sá e

comunidade local. Com o objetivo de entender a importância dos estabelecimentos

privados e públicos no desenvolvimento do referido espaço; Determinar a ligação

direta com os alunos do referido colégio; a evolução do espaço urbano das referidas

ruas quanto a sua diversificação. A pesquisa realizou-se em quatro etapas,

compreendida entre aulas teórica e elaboração de mapas e questionários em sala,

treinamento de grupos de alunos para as saídas de campo para aplicar os

questionários, fechamento dos questionários, análise dos resultados,

contextualização e elaboração de gráficos com os dados coletados. Foram

empreendidas atividades que possibilitaram o debate e contextualização, através de

exposição de dados e elaboração de textos, possibilitando a compreensão e

percepção que os alunos apresentavam sobre o espaço de estudo, tanto quanto as

atitudes e valores. Também realizamos atividades que possibilitaram aos alunos

observarem e representarem as imagens que possuíam do espaço percorrido, por

meio de mapas e a elaboração de legendas nos mesmos e através da atualização

feita em campo dos estabelecimentos comercias e residências. Entre as atividades

realizadas foram trabalhados textos que forneceram subsídios teóricos aos alunos, a

fim de que eles pudessem construir seus conhecimentos embasados no

conhecimento científico. Observamos que no início da pesquisa, para a maioria dos

alunos as relações espaciais dos lugares estudados não eram compreendidas,

observado e valorizado, tinham dificuldades em perceber as multirrelações

existentes. No entanto, no decorrer da pesquisa, para a maioria dos alunos, a

compreensão da importância do espaço e sua participação efetiva no mesmo foram

se ampliando, tornando legível e decodificado. Representaram os alunos, evolução

nas formas de valorizar, compreender e participar efetivamente do espaço ao seu

redor, espaço de vivência, contextualizando-o com a escola e a importância da

mesma, ou seja, do seu corpo representativo (alunos, funcionários, professores e

equipe pedagógica) no desenvolvimento deste, conseguindo perceber elementos

não percebidos anteriormente.

PALAVRAS CHAVES: Escola, Compreensão Espacial, Valorização.

Summary:

Between February and June 2009, in geography lessons and outings and field with

groups of 20 to 30 students in the 1st Year of High School Public School Teacher

Elzira Correia de Sá, the city of Ponta Grossa - Pr was performed an analysis of

social and economic space of the streets and Nicholas Kluppel Neto Castanheira, its

relations with the College Elzira Correia de Sá and the local community. In order to

understand the importance of the private and public in the development of that area,

determine the direct link with the students of that college, the evolution of the urban

space of those streets and their diversification. The survey was conducted in eight

stages between theoretical lessons and preparation of maps and questionnaires in

the classroom, training of groups of students for field trips to apply the

questionnaires, closure of the questionnaires, analysis of results, context and create

graphs with data collected. Activities were undertaken which enabled the discussion

and context, through exposure of data and preparation of texts, enabling the

understanding and perception that students had on the area of study as far as

attitudes and values. Were also carried out activities that allowed students to observe

and represent the images that had the distance traveled by means of maps and

preparation of subtitles on them and updated through the field of commercial

establishments and residences. Among the activities carried out were focused texts

that provide theoretical support to students so that they could build their knowledge

grounded in scientific knowledge. Observed that at the beginning of the study, for

most students the spatial relationships of the sites studied were not understood,

respected and valued, had difficulties in perceiving the multirrelações exist. However,

during the research, for most students, understanding the importance of space and

its effective participation in it were widening, making it readable and decoded.

Represented students, changes in the forms of value, understand and participate

effectively in the space around them, living space, contextualizing it to the school and

the importance of it, ie, their representative body (students, staff, faculty and staff

teaching) in developing this, we can perceive elements previously perceived.

KEY WORDS: School, Understanding Space, Utilization.

INTRODUÇÃO

A Geografia, enquanto ciência, ao longo de sua história sempre se preocupou

com as relações entre o homem e o ambiente e, enquanto disciplina também se

preocupa em formar alunos críticos, conscientes e éticos, que efetivem a reflexão e

o questionamento para que a aprendizagem se materialize significativamente. É

nesse sentido que propusemos o trabalho de pesquisa sobre a análise do espaço

social e econômico das ruas Nicolau Klüppel Neto e Castanheira, suas relações com

o Colégio Elzira Correia de Sá e comunidade local, numa perspectiva de estudo do

meio, buscando que os alunos compreendam, interpretem e valorizem o espaço ao

qual estão inseridos, o seu espaço de vivência, estabelecendo suas inter-relações

com a escola e comunidade local.

Cada indivíduo possui uma relação com o espaço que o cerca, percebe de

maneira diferente, de forma singular. Isto está ligado a sua compreensão em relação

à sociedade, ao trabalho, à natureza e aos próprios homens, fazendo com que o

espaço experimentado apresente diferentes significados e provoque diferentes

reflexões. Assim o ser humano deve tomar consciência de que faz parte de uma

sociedade, de um espaço, no qual está inserido e que deverá gerenciar seu espaço

geográfico de maneira satisfatória e tendo consciência de sua importância neste.

Desse modo, muitas questões, no processo da investigação do estudo do meio,

exigem pensamentos e olhares geográficos que contextualizem sua interação e

compreensão espacial total.

Nas relações do homem com o meio estão inseridos objetos de significados

variados, e por meio da experiência, da investigação, da pesquisa, da

conscientização, o conhecimento se materializa e auxilia na identificação e na

apreensão das complexidades destas relações. O estudo sobre os entornos da

escola pode contribuir para que a aprendizagem deixe de ser uma “ilha” dentro da

comunidade e do bairro e colaborar para que o educando faça uma leitura

consciente do meio. O saber do aluno é o reflexo dessa comunidade. Valorizar e

aprender como os alunos contextualizam seu meio pode contribuir para que a escola

tenha uma função ativa, enquanto porte da comunidade em que está inserida.

Dentro de um ensino significativo, os estudos sobre o meio possibilitam que

os alunos tenham acesso ao conhecimento escolar e científico da ciência

geográfica, ampliando suas reflexões sobre o espaço em que vivem. E com relação

ao espaço escolar, alguns questionamentos devem permear nossa prática enquanto

professores de Geografia, para que tenhamos sempre como perspectiva, que o

papel da escola na atualidade não pode estar limitada aos conteúdos propriamente

ditos, escritos, mas, deve consolidar a prática, a vivência, o conhecimento da

realidade do seu local, para contextualizar com os conteúdos e compreender que faz

parte ativa das relações globais. Sobre isto nos confirma SANTOS (1996):

Através do entendimento desse conteúdo geográfico do cotidiano poderemos, talvez, contribuir para o necessário entendimento (e, talvez, teorização) dessa relação entre espaço e movimentos sociais, enxergando na materialidade, esse componente imprescindível do espaço geográfico, que é, ao mesmo tempo, uma condição para a ação; uma estrutura de controle, um limite à ação; um convite à ação. Nada fizemos hoje que não seja a partir dos objetos que nos cercam (SANTOS, 1996, pág. 257)

Assim, a escola é uma instituição imbuída também de evidenciar o ensino-

aprendizagem contextualizando o meio que o cerca e o mundo, possibilitando ao

aluno compreender as inter-relações existentes entre ela e seu entorno. Dessa

forma, o estudo do meio pode contribuir para tornar o espaço geográfico legível, de

forma que os alunos compreendam, valorizem e participem ativamente do meio, de

forma ativa, crítica e principalmente de maneira constritiva, com ações que efetivem

as transformações necessárias e adequadas para a organização espacial eficiente.

Neste sentido, e de acordo com Santos (1988), a Geografia tem o papel

importantíssimo para a compreensão desta transformação, assim cabe ressaltar

que, como a reorganização do espaço pelo trabalho do homem e sua comunicação

com o meio exigem uma relação de aprendizagem e vivência, a forma como ele

interpreta envolve uma relação de aprendizado.

É indispensável que a escola permita aos educandos a apropriação das

múltiplas linguagens que irão promover o diálogo dos mesmos com o mundo, pois

no processo de estudo do meio das crianças é imprescindível mais que informações

e conceitos, uma compreensão de realidade que vai desenvolvendo-se ao longo da

vida. Deste modo à escola pode e deve contribuir para que o aluno amplie sua visão

de mundo e compreenda com nitidez as relações desenvolvidas no seu meio.

Neste contexto, o papel da ciência geográfica e da Geografia enquanto

disciplina escolar também é o de alfabetizar o homem em todos os sentidos. É

possibilitar leitura do mundo, de seus lugares e paisagens e das ações do próprio

homem. Os estudos do meio no ensino de Geografia precisam permitir um olhar

geográfico nas relações do homem com o ambiente. Refletir sobre a Geografia,

sobre a compreensão do homem a respeito do mundo é uma forma de nos

organizarmos quanto às nossas ações.

Com base nessas considerações, realizamos uma investigação com o

objetivo de compreender o meio ao quais alunos do Ensino Médio de uma escola

pública, localizada na periferia de Ponta Grossa – Pr, apresentando a relação com o

seu espaço geográfico, em particular à sua escola e a sua comunidade local. A

necessária busca pela escola de que os educandos obtenham valores, novas

atitudes, capacidades e procedimentos que venham a beneficiar a todos. Será feito

enfoque do conteúdo básico e estruturante – o comércio e as implicações sócio-

espaciais - abordando o conteúdo específico de estruturas públicas e privadas do

desenvolvimento do espaço local, tendo como objetivo refletir sobre a complexa e

dinâmica organização sócio-espacial das ruas Nicolau Klüppel Neto e Castanheira e

suas relações com o Colégio Estadual Professora Elzirá Correia de Sá, partindo da

compreensão e das problemáticas observadas no referido espaço e na comunidade

escolar e local.

Foi elaborada uma breve revisão da literatura sobre o estudo do meio e

conceitos como: paisagem e lugar na evolução do pensamento geográfico e os

estudos realizados com os alunos sobre o estudo do meio.

Nos procedimentos metodológicos, descrevemos os sujeitos da pesquisa, a

delimitação do espaço pesquisado e os procedimentos para a coleta e análise dos

dados. Quanto à análise e discussão dos resultados apresentamos textos, gráficos e

tabelas elaboradas pelos alunos referentes à contextualização dos dados coletados

na pesquisa de campo através de questionário aplicado aos estabelecimentos e

residências.

Em última parte procurou-se debater, contextualizar e correlacionar atitudes e

valores necessários para a valorização e organização do espaço, de forma que

possa se estar efetivamente participando e usufruindo deste, porém sem causar

danos e especialmente fazendo-se valer a participação ativa e consciente de nossas

ações no espaço que nos rodeia.

1 - O ensino de Geografia e o estudo do meio:

Dentro do contexto proposto do estudo do meio destacamos alguns autores

como (CARLOS, 2005, pág.133-134) que faz uma abordagem dizendo que “propiciar

aos alunos à vivência de um método de trabalho que possa ser usado em diferentes

situações para eles, gradativamente, adquiram autonomia no processo de produção

do conhecimento...”. De acordo com (ASARI, 2004, pág.211-212) garante que

“fazendo com que o aluno aprenda a relacionar os conteúdos apreendidos em sala

de aula com a realidade que o cerca”, o que oferece apoio para o entendimento do

contexto do espaço observado.

Conforme (FERRARA, 1999, pág.61) “Entendido o exercício da cidadania

como ação decorrente da percepção da leitura das associações e interferências que

o indivíduo desenvolve no seu cotidiano”, permitindo a contextualização de diversas

leituras e reflexões do espaço geográfico. O que para (CALLAI, 1999, pág.85) “O

ensino de Geografia deve oportunizar situações em que o aluno teorize e textualize

as suas significações....Chega de ver o mundo em segunda mão”. Grifo nosso.

Propiciando romper com as paredes da sala de aula e aproximar a realidade local

dos alunos, em diversas escalas, tornando a aprendizagem expressiva para a

compreensão de mundo.

Sentimos a precisão de mudanças na prática educacional onde o aluno

necessita conhecer o seu bairro, sua cidade, sua região, para que possa

compreender o desenvolvimento e suas dinâmicas de transformações e as

organizações estruturais além das infra-estruturas, como: transportes, localizações

industriais, áreas de diversificação comercial, shopping center, questões ambientais

em córregos, rios, depósitos de lixo, poluição sonora, poluição do ar,

congestionamentos, entre outros.

A dificuldade de uma olhar inovador dificulta as práticas pedagógicas. No

caso do estudo do meio (do local) é necessário dar valor às atitudes, capacidades e

aos conteúdos adquiridos a partir do aprender a fazer, desviando-se dos conteúdos

prontos para com isto incentivarem a percepção e compreensão do que está ao seu

redor, e enfim, contextualizar um processo de aprendizagem que leve ao

desenvolvimento do ser humano. Permitir a aproximação do ensino com a realidade

de vida dos alunos e, em diversas escalas, tornar a aprendizagem expressiva para a

sua efetiva atuação em sociedade.

Induzir o aluno a pensar, entender e compreender o seu espaço de existência

nas suas múltiplas facetas, contradições, na caça do apreender deste espaço, na

compreensão dos acontecimentos que por vezes é despercebido no habitual, no

cotidiano. De acordo com as Diretrizes Curriculares da Rede de Educação Básica do

Estado do Paraná, “a disciplina de Geografia desempenha um papel importante no

desenvolvimento do aluno ao despertar o olhar indagador sob o espaço edificado”,

auxilia o educando a compreender as alterações e transformações do ambiente

geográfico, partindo de uma escala local (espaço de vivência) e ampliando-se seu

conhecimento para escalas mais amplas.

O conhecimento de um lugar leva-o a entendê-lo de outras maneiras, altera-

se, configura modificações e estabelecem novos sentidos, mais significativos,

valores marcantes, apresentam aparência reconstruída, ascendendo à imaginação e

induzindo a averiguação, a elucidação de diferentes dúvidas que surgem sobre seu

espaço de existência, até então não devidamente elucidados. Compete salientar que

indivíduos a par de seus lugares, atuantes, concretizam o exercício de cidadania,

fazendo valer seus direitos e deveres, bem como o seu ponto de vista em seu meio

social.

A contextualização e compreensão do seu espaço em pleno processo de

globalização permitem o desenvolvimento crítico ante as rápidas transformações

tecnológicas, científicas, sociais, econômicas, culturais e políticas, da escala local

para a global.

1.1 – Alguns conceitos básicos para o estudo do meio:

Aprender a partir de conceitos relevantes e preexistentes na sua estrutura

cognitiva, o que de acordo com MOREIRA (2006):

[...] novas idéias, conceitos, proposições podem ser apreendidos significativamente (e retidos), na medida em que outras idéias, conceitos, proposições, relevantes e inclusivos estejam, adequadamente claros e disponíveis, na estrutura cognitiva do indivíduo e funcionem, dessa forma, como ponto de ancoragem às primeiras. (MOREIRA, 2006, p.15)

É relevante que o professor efetive uma percepção dos conceitos já

apreendidos pelos educandos, MOREIRA (2006, p. 15) “conceito subsunçor

existente na estrutura cognitiva de quem aprende”, quando estes iniciam um

processo de aprendizagem, a partir disto inicia-se a incorporação de conceitos que

devem interagir com as novas informações, gerando modificações na estrutura

cognitiva e que serviram de lugar de espera para outros dados para com eles

interatuar.

Referências teóricas relevantes para concretizar este trabalho permeiam

sobre os conceitos de paisagem e lugar. A palavra paisagem possui origem francesa

“paysage”, ao ouvi-la ou pronunciá-la nossa imaginação nos remete a um quadro

campestre, uma porção do território, a um aspecto da natureza, ou ainda enxergar

até onde a vista alcança. No entanto muitos estudiosos a entendem como: o fruto

material de todos os procedimentos naturais ou sociais; tudo ao nosso redor; o que

possuímos a capacidade ao alcance de visão no espaço; um conjunto de fatores

naturais e sócio-econômicos e culturais que interagem dentro de um sistema

complexo e dinâmico. Na Geografia a paisagem é uma autoridade, tamanha a sua

importância, que concebe o sentido de unidade e identidade. Durante décadas os

conceitos foram evoluindo e tornando-se mais complexos pelas novas

características que são agrupadas, porém alguns em específico e de interesse no

contexto de análise do projeto, perpassando pelas noções de percepções,

reproduções, fantasioso e ilusório CASTRO (2002). Vindo de encontro ao estudo do

meio através da observação, da percepção e contextualização deste com a

produção de seu conhecimento.

O lugar no entendimento de SANTOS (1999, p. 257), “Nada fazemos hoje que

não seja a partir dos objetos que nos cercam”, sendo condição para a compreensão

do lugar e a interação dos indivíduos, constituindo-se a condição materialista para

dialeticamente se convergir em ações, SANTOS (1999, p. 258), “No lugar – um

cotidiano compartilhado entre as mais diversas pessoas, firmas e instituições –

cooperação e conflito são à base da vida em comum.”, responsável pelas múltiplas

ações e manifestações individuais e coletivas responsáveis pelas mudanças, pelas

transformações que se efetivará no espaço e no tempo.

Conforme TUAN apud CAVALCANTI (1998, p. 89) “Na Geografia

Humanística, lugar é o espaço que se torna familiar ao indivíduo, é o espaço vivido,

do experimentado”, ainda para TUAN, apud CAVALCANTI, (1998, p. 89) “A

Geografia Humanística procura um entendimento do mundo humano através do

estudo das relações das pessoas como a natureza, do seu comportamento

geográfico bem como dos seus sentimentos e idéias a respeito do espaço e do

lugar”, considerando-se que na visão dos referidos autores o espaço é mais abstrato

e a partir da experiência, do significado que passa a possuir para as pessoas, este

espaço toma a referência de lugar, quando o conhecemos melhor e o dotamos de

valor TUAN apud CAVALCANTI (1998). A vivência do espaço torna-o representativo

o que para SANTOS apud CARLOS (2002, p. 165) “o espaço é humano não porque

o homem o habita, mas porque o produz” sendo contraditório e desigual produzido

pela sociedade através de seu trabalho, de suas relações sociais, do homem

enquanto sujeito social que produz o mundo a si próprio.

2 - Da cidade ao Bairro:

Segundo dados da Prefeitura, Ponta Grossa está localizada no Segundo

Planalto Paranaense e na Mesorregião Centro-Ocidental do Estado do Paraná

(Figura 1), sob a altitude média de 975 m acima do nível do mar, o município de

Ponta Grossa cobre uma superfície de 2.112,6 Km², representando 1% do território

paranaense, (PDMPG, 2006). Com população estimada para 2009 de 314.681

habitantes. (IBGE, 2009).

Figura 1: MAPAS DA DIVISÃO POLÍTICO-ADMINISTRATIVA DO ESTADO DO PARANÁ, DA MESORREGIÃO CENTRO-ORIENTAL E DO MUNICÍPIO DE PONTA GROSSA - Fonte: IPARDES (2004).

“Possui seu centro geográfico estabelecido pelas coordenadas geográficas

médias de 25º 09’ latitude Sul e 50º 16” longitude Oeste Greenwich, a área de 917,2

km², corresponde a 47,4% do espaço municipal, enquanto a área rural, de 1.195,4

Km², representa 52,6% do município. Além da sede municipal possui quatro distritos

administrativos: Uvaia, Itaiacoca, Guaragi e Piriquitos.

Situada a uma distância de 114 km da capital estadual, Ponta Grossa

representa um importante entroncamento rodo-ferroviário do Paraná. As paisagens

naturais do Segundo Planalto Paranaense (Foto 1) se destacam pelo predomínio

dos campos naturais. A expressão “Campos Gerais do Paraná” foi consagrada por

Maak (1968), que a definiu como zona fitogeográfica natural, com campos limpos e

matas de galerias ou capões isolados de Florestas Ombrófilas Mista, onde aparece

a araucária.

Foto 1:VISTAS DE PAISAGENS NATURAIS DO SEGUNDO PLANALTO PARANAENSE Fonte: BASE (2006); WIKIMEDIA (2006)

A denominação de Ponta Grossa surgiu em função de sua situação

privilegiada na encruzilhada dos caminhos dos tropeiros. Em 15 de Setembro de

1823, Ponta Grossa foi elevada a Freguesia. Em 07 de abril de 19855, foi elevada à

Vila e, pouco tempo depois, em 24 de Março de 1862, à condição de Cidade. Pela

Lei Municipal nº 281, de 15 de Abril de 1871, deixou de ser chamada de Ponta

Grossa e passou a ser denominada de Pitangui, o que foi retrocedido pela Lei

Municipal nº 309, de 15 de Abril de 1872 (HOLZMAN, s.d) Neste período, a

economia fortemente ligada a área rural. Na última década do século XIX, com a

chegada de duas ferrovias – Estrada de Ferro do Paraná e Estrada de Ferro São

Paulo – Rio Grande – elevou-a a condição de principal cidade dos Campos Gerais.

Tais ferrovias possibilitaram a integração econômica no cenário nacional,

impulsionando a economia local de pequenas e médias empresas voltadas para a

erva-mate, madeira e gado, principalmente. No início do século XX, abriu-se para

uma nova fase, às indústrias, absorvendo expressiva mão-de-obra e ocasionando

intenso processo de migração do interior do Paraná em sua direção elevando-a a

posição de pólo regional ao longo das quatro primeiras décadas do século XX. No

entanto o deslocamento político e redução da força dos Campos Gerais, inclusive

como entreposto comercial, o declínio das ferrovias, afetou a região, alterando a

situação de Ponta Grossa como principal pólo político e econômico do interior

paranaense. Assim, um novo período histórico surge em sintonia com os modelos

estaduais e nacionais, com investimentos maciços em industrialização. A expansão

da soja, o Paraná assumindo papel de destaque na produção, processamento e

exportação do produto, projeta Ponta Grossa no cenário econômico paranaense

retomando a condição de entreposto comercial. Tivemos a ampliação das indústrias

e conseqüentemente a ampliação da oferta de empregos, tornando Ponta Grossa

novamente pólo de atração de trabalhares do interior do estado. O aumento rápido

da população demandam nas atuais formas de ocupação urbana, com pressão na

área central e formação de diversos núcleos habitacionais periféricos.

Neste contexto, em 1979 foi inaugurado o Núcleo Habitacional Santa Paula,

situado no bairro do Contorno, onde se situa o Colégio Estadual Professora Elzira

Correia de Sá – Ensino Fundamental e Médio, cuja fundação ocorreu em 26 de

março de 1982 e a maior parte dos alunos são moradores do Núcleo Habitacional

Santa Paula, mas também de vilas vizinhas como o Sabará, San Marino, Dom

Bosco, Panorama, Maracanã, Santa Paula Velha, Verona, e outras áreas mais

distantes como as áreas rurais de assentamentos próximos ao rio Tibagi, entre

outros.

2.1 – Caracterização da Pesquisa e Metodologia:

Os meios de investigação compreendem pesquisa bibliográfica e de campo,

elaboração de mapas, além de atividade em sala de aula. Realizamos a pesquisa

entre os meses de Fevereiro a Julho de 2009 com três turmas de anos do Primeiro

Ano do Ensino Médio do Colégio estadual Professora Elzira Correia de Sá, na

cidade de Ponta Grossa, nas aulas de Geografia, no período matutino e vespertino

quando das saídas a campo para aplicação de questionários aos estabelecimentos

comerciais e residências situadas nas Ruas Nicolau Klüppel Neto e Castanheiras,

que se constituem a área da pesquisa.

A pesquisa teve quatro etapas principais que foram compreendidas entre

atividades em sala de aula e em campo. Nas etapas, foram propostas atividades que

levassem à compreensão do espaço de estudo dos alunos em relação ao espaço

vivido, percebido e suas relações com o Colégio Estadual Professora Elzira Correia

de Sá.

2.1.1 – Primeira Etapa: Apresentando o Projeto

Apresentação do projeto Análise do Espaço Social e Econômico das Ruas

Nicolau Klüppel Neto e Castanheira, suas relações com o Colégio Estadual

Professora Elzira Correia de Sá aos alunos do Primeiro Ano do Ensino Médio, com a

delimitação da área de estudo, localizando em mapa do município, delimitando

especificamente as partes das referidas ruas, em que seria efetuado o estudo.

(Figuras 2a e 2b)).

Foi elaborada a apresentação dos objetivos – Geral: Analisar o espaço social

e econômico das ruas Nicolau Klüppel Neto e Castanheira e suas relações com o

Colégio Estadual Professora Elzira Correia de Sá; e objetivos Específicos: Entender

a importância dos equipamentos públicos no desenvolvimento do referido espaço;

Determinar quais estabelecimentos possuem ligação direta com os alunos do

Colégio Estadual Professora Elzira Correia de Sá; Detectar a evolução do espaço

urbano das referidas ruas quanto a sua diversificação além de suas vantagens e

desvantagens para a comunidade local; Compreender os diferentes espaços

freqüentados pelos jovens e seus significados; Enfatizando a importância do estudo

do meio (do local), ou seja, o quanto é necessário dar valor às atitudes, capacidades

e aos conteúdos adquiridos à partir do aprender a fazer, desviando-se dos

conteúdos prontos para com isto incentivar a compreensão do que esta ao seu redor

e enfim, contextualizar um processo de aprendizagem que leve ao desenvolvimento

do ser humano.Permitindo a aproximação do ensino com a realidade de vida dos

alunos e, em diversas escalas, tornar a aprendizagem expressiva para a sua

atuação em sociedade.

Em sala de aula procurou-se fazer a correlação do trabalho (pesquisa feita a

campo) com conteúdos do ensino de Geografia, tais como: Setores da economia;

Comércio; pesquisas elaboradas pelo IBGE e suas importâncias e utilização; Mapas

com interpretação: escalas, legendas, símbolos e cores; Valorização imobiliária e do

espaço mais densamente ocupados; Valorização de espaços públicos, entre outros.

Figura 2a – Planta de Ponta Grossa – Fonte – Figura 2b: Planta do Bairro Santa Paula com destaque para

Telelistas de Ponta Grossa – PR as Ruas Castanheira e Nicolau K. Neto (OCAD).

2.1.2 – Segunda Etapa – Elaborando Mapas

Em reuniões com grupos de 10 alunos de cada série apresentamos os mapas

das ruas (Figura 3), sendo depois a rua Castanheira, dividida em duas partes (

Figuras 4 e 5) e a rua Nicolau Klüppel Neto (Figuras 6), tais mapas foram elaborados

pela professora e orientador a partir do Google Earth e o Programa para elaboração

de mapas OCAD.

Figura 3: Ruas: Castanheira e Nicolau K Neto Figura 4: !ª Parte Rua Castanheira

Figura 5: 2ª Parte Rua Castanheira Figura 6:Rua Nicolau K. Neto

Os alunos receberam as explicações sobre os programas de elaboração de

mapas as informações e instruções de como fazer a atualização das referidas ruas.

A cada dois grupos ficaram responsáveis pela elaboração da atualização das

referidas ruas, elaborando legendas, conforme agrupamentos de estabelecimentos

pré-elaborados em sala, conforme os mapas abaixo (Figuras 7, 8 e 9).

Figura 7: Rua Castanheira atualizada Figura 8: Rua Castanheira atualizada Figura 9: Rua Nicolau K Neto atualizada

(1ª Parte) (2ª Parte)

2.1.3 – Terceira Etapa: Elaborando, aplicando os questionários e a

contextualização em forma de textos.

Juntamente com os alunos felaboramos questões para ser aplicado a pais,

alunos, professores, funcionários e equipe pedagógica que são moradores no bairro

onde se situam as referidas ruas da pesquisa (Conforme anexos). Os alunos foram

orientados de como fazer a abordagem, a aplicação, o aproveitamento e os

agradecimentos aos pesquisados, sempre tendo acessoria e presença da

professora. Em grupos os alunos fizeram o fechamento dos questionários,

elaborando textos de contextualização dos dados e referenciando as principais

informações detectadas, conforme alguns textos abaixo.

2.1.4 – Quarta Etapa: Elaboração de gráficos

Marcando a interdisciplinaridade, os dados coletados na aplicação dos

questionários deram origem a vários gráficos demonstrativos das informações

coletadas, elaborados nas aulas de matemática e que posteriormente foi exposto em

mural para as demais séries e todo o corpo discente da escola, conforme exemplos

abaixo.

Procurou-se analisar e contextualizar os mapas atualizados, os gráficos

demonstrativos das informações coletas e os textos elaborados, fazendo-se uma

dinâmica para evidenciar a localização espacial, a dinâmica locacional, a distribuição

do comércio, as principais necessidades e alterações que se julgaram necessárias

para o bom fluxo dos referidos espaços de pesquisa.

Todos os materiais elaborados e atualizados, tais como: mapas,

questionários, textos e gráficos foram apresentados a todos os alunos, professores e

funcionários do Colégio Estadual Professora Elzira Correia de Sá através de Mural

Expositivo.

Considerações Finais:

Após toda a elaboração os alunos fizeram a contextualização final da

pesquisa salientando as principais informações e dados coletados nos mapas

atualizados, nos questionários, salientados nos gráficos e textos elaborados.

Algumas informações relevantes referentes aos moradores devem ser

salientadas tais como: a média etária da população residente nas ruas é de 40 anos;

a maioria desta população faz uso do comércio local principalmente na aquisição de

alimentos, medicamentos, roupas, pagamento de contas, entre outros; Além de

utilizar o comércio local fazem uso também do comércio de outras regiões tais como:

centro comercial do município, bairros: de Nova Rússia, do Sabará e Uvaranas;

Detectaram a melhoria do comércio local principalmente nos últimos 4 anos, porém

apresenta a necessidade de outros estabelecimentos, tais como: Banco, correios,

Módulo Policial, Supermercado, Loja de armarinhos, Melhorias no atendimentos de

Saúde (com ampliação e um Pronto Atendimento, com leitos ), distribuidora de

doces, entre outros; A maioria da população não possui o hábito de utilizar o serviço

de moto-boys, nem do estabelecido no local, nem de outras regiões da cidade, com

exceção à entrega de gás. E finalmente apresentaram no geral um elevado grau de

satisfação com a evolução e diversificação gradativa do comércio existentes nas

referidas ruas pesquisadas, nos últimos anos.

Quanto ao comércio estabelecido nas ruas detectou-se um crescimento

acentuado elevando as mesmas, a ruas comerciais, importantes para as

comunidades locais na geração de empregos, com evolução crescente, apesar das

dificuldades enfrentadas por muitos proprietários, que possuem os estabelecimentos

como uma renda complementar.

Os principais ramos de atividades das referidas ruas são: lojas de roupas,

calçados, brinquedos, lanchonetes, padarias, vendedor de jornais, lan-house,

locadora, bares, igrejas, entre outros.

Á partir dos dados levantados com os questionários, com os gráficos, com os

mapas atualizados e os textos de contextualização os alunos chegaram a algumas

conclusões e projeções:

Detectaram a necessidade de se regulamentar faixas de estacionamentos

para as referidas ruas, devido ao alto fluxo de veículos; melhorias em sinalizações,

lombadas (quebra-molas) e placas de trânsito, principalmente no perímetro próximo

às escolas, posto de saúde, praça e ginásio de esportes, devido ao alto fluxo de

pessoas, crianças e adolescentes; Necessidade de semáforo no encontro das ruas

Castanheira com a Nicolau K. Neto pelo alto fluxo de veículos e pedestres, em

especial nos horários de maior fluxo; Alguns espaços existentes na rua Castanheira

( Cancha de Skate, Associação de Moradores e Praça) deveriam e poderiam ser

melhor aproveitados , passando por revitalização, .alterados e conservados, com

manutenção periódica, serviços de guardas (vigilância), seladores, para efetivar o

melhor aproveitamento por parte de todos da região ), salientando o exemplo de

bom funcionamento e manutenção do Ginásio de Esportes que atende tanto a

população local quanto de outras regiões, através de agendamento dos dias e

horários), quanto a violência existente nas referidas ruas, que segundo os

moradores e proprietários não refere-se ao fluxo de comércio e sim a um problema

social-econômico geral; Verificou-se também que os roubos a alguns

estabelecimentos já aconteceram mais não é acentuado; quanto às residências

localizadas nas ruas verificou-se segundo os depoimentos dos moradores, que o

fato de serem ruas muito movimentadas inibe os arrombamentos e pequenos roubos

às residências; a necessidade de uma trabalho de valorização dos espaços públicos

por parte da população e dos alunos para melhor conservar, ajudar na manutenção

e conservação de espaços que são de todos, culminou em movimentação dos

alunos na elaboração de projeto para a valorização e incentivarão na utilização de

espaços até então praticamente abandonados, tais como, a praça, a cancha de

skate e a associação de moradores do bairro, todos localizados na rua Castanheira,

vizinhos a escola em estudo.

Finalmente, todos os materiais elaborados, tais como: cartazes, banners,

fotos, vídeos, gráficos, mapas, entre outros foram expostos para todo o corpo

docente e discente do colégio através de Mural, além de todo o processo de

elaboração e implementação, contextualização do projeto elaborada pelos alunos e

professores além das contextualizações finais, conforme fotos abaixo.

ANEXOS

Questionários

COMÉRCIO Estabelecimento:_______________________Rua:_______________,nº:___Data:____/____/2009. Entrevistador:__________________Proprietário:_______________________________________. Outro que Respondeu (quem):______________________________________________________. 1) Quando o Sr.(a) abriu o seu estabelecimento? R:_______________________________________________________________________. a) O Sr.(a) que abriu este estabelecimento comercial? ( ) sim ( ) não b) Comprou de outro? ( ) sim ( ) não c) Mudou o ramo de atividade depois da compra? ( ) sim ( ) não 2) Qual é o seu ramo de atividade, hoje? R:_______________________________________________________________________. 3) O Sr. (a) teve ou tem alguma dificuldade para se estabelecer nesta atividade ?

( ) sim ( ) não a) Quais dificuldades? R:_____________________________________________________________________. 4) O que o levou a abrir este estabelecimento? R:_______________________________________________________________________. 5) Qual a razão social de seu estabelecimento? R:_______________________________________________________________________. a) E qual o nome fantasia? R:_______________________________________________________________________. 6) Quem são os seus principais clientes? R:_______________________________________________________________________. 7) Qual a importância dos alunos do Colégio Est. Profª Elzira C. de Sá para o seu estabelecimento? R:________________________________________________________________________. 8) Qual a faixa etária da maioria dos seus clientes? a)( ) 10 a 15 b)( ) 15 a 20 c)( ) 20 a 30 d)( ) acima de 30 anos 9) O Sr.(a) já teve problemas quanto a violência em seu estabelecimento? ( )Uma vez ( ) duas vezes ( ) três vezes ( ) várias vezes 10) Quem trabalha com o Sr.(a)? R:_______________________________________________________________________. a) Possui funcionários? ( ) sim ( ) não b)Quantos? R:____________________________________________________________________. 11) Qual é a sua maior dificuldade para se manter, com o seu comércio local? R:_______________________________________________________________________. 12) Poderíamos verificar seu Alvará da Prefeitura/Bombeiros/Simples da Receita Federal? R:_______________________________________________________________________. Obrigada pelas informações e boa sorte para o seu estabelecimento! POPULAÇÃO Proprietário:_________________________Rua:______________,nº______Data___/___/2009. Entrevistador:_________________Outro que respondeu(Quem?)______________________. 1) Qual a sua faixa etária? a) ( ) 0 a 20 b)( ) 20 a 30 c)( ) 30 a 40 d)( ) acima de 40 anos 2) O Sr.(a) faz uso do comércio local? ( ) sim ( ) não a) Utiliza de outra região? ( ) sim ( ) não b)Qual? R:_____________________________________________________________________. 3) Quais as mercadorias que o Sr.(a) mais compra no comércio local? R:_________________________________________________________________________. 4) O Sr.(a) faz uso do serviço de moto boys (disque entregas)? ( ) sim ( ) não a) Do loca l(da Santa Paula)? ( ) sim ( ) não b) De outras regiões? ( ) sim ( ) não c) Quais regiões? R:_________________________________________________________________________. 5) O Sr.(a) observa melhorias no comércio local? ( ) sim ( ) não a) Desde quando? R:_____________________________________________________________________. 6) O Sr.(a) encontra tudo o que precisa (deseja) no comércio local? ( ) sim ( ) não 7) Existe a necessidade de outros estabelecimentos? ( ) sim ( ) não a) Quais? R:________________________________________________________________________. 8) O Sr.(a) já teve problemas com a violência? ( ) sim ( ) não a) Quais problemas? R:________________________________________________________________________.

9) O número de estabelecimentos das ruas Castanheira/Nicolau Klüppel Neto auxilia para a violência? ( ) sim ( ) não a) Por que? R:______________________________________________________________________. 10) Há grande fluxo de pessoas que caminha nestas ruas? (Faz caminhadas) ( ) sim ( ) não a) Gera transtornos? R:______________________________________________________________________.

Muito obrigada e um Bom Dia para o Sr (a)! ESCOLA 1) Você faz uso dos estabelecimentos comerciais do Núcleo Santa Paula com freqüência? ( ) sim ( ) não a) Vai a outras regiões? ( ) sim ( ) não b) Quais regiões? R:_______________________________________. 2) Você está satisfeito com o comércio local? ( ) sim ( ) não 3) Considera-os: ( ) ruim ( ) regular ( ) bom ( ) ótimo 4) Você observa melhorias no comércio local? ( ) sim ( ) não a) Desde quando? R:____________________________________________. 5) Você encontra tudo o que necessita no comércio local? ( ) sim ( ) não 6) Existe a necessidade de outros estabelecimentos? ( ) sim ( ) não a) Quais? R:________________________________________. Obrigada(o) Alunos 1º Ano (Ens. Médio) – Col. Elzira ESCOLA 1)Você faz uso dos estabelecimentos comerciais do Núcleo Santa Paula com freqüência? ( ) sim ( ) não a)Vai a outras regiões? ( ) sim ( ) não b)Quais regiões? R:_______________________________________. 02)Você está satisfeito com o comércio local? ( ) sim ( ) não 03)Considera-os: ( ) ruim ( ) regular ( ) bom ( ) ótimo 04)Você observa melhorias no comércio local? ( ) sim ( ) não a)Desde quando? R:____________________________________________. 05)Você encontra tudo o que necessita no comércio local? ( ) sim ( ) não 06)Existe a necessidade de outros estabelecimentos? ( ) sim ( ) não a) Quais? R:________________________________________. Obrigada(o) Alunos do 1º Ano (Ens. Médio) – Col. Elzira ESCOLA 01)Você faz uso dos estabelecimentos comerciais do Núcleo Santa Paula com freqüência? ( ) sim ( ) não a)Vai a outras regiões? ( ) sim ( ) não b)Quais regiões? R:_______________________________________. 02)Você está satisfeito com o comércio local? ( ) sim ( ) não 03)Considera-os: ( ) ruim ( ) regular ( ) bom ( ) ótimo 04)Você observa melhorias no comércio local? ( ) sim ( ) não a)Desde quando? R:____________________________________________. 05)Você encontra tudo o que necessita no comércio local? ( ) sim ( ) não 06)Existe a necessidade de outros estabelecimentos? ( ) sim ( ) não a) Quais? R:________________________________________. Obrigada(o) Alunos do 1º Ano (Ens. Médio) – Col. Elzira

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