O PROFESSOR PDE E OS DESAFIOSDA ESCOLA PÚBLICA PARANAENSE

2008

Produção Didático-Pedagógica

Versão Online ISBN 978-85-8015-040-7Cadernos PDE

VOLU

ME I

I

Secretaria do Estado de Educação do Paraná – SEED

Superintendência da Educação

Diretoria de Políticas e Programas Educacionais

Programa de desenvolvimento Educacional

Universidade do Oeste do Parará – UNIOESTE / Cascavel - Pr

Produção Didático-Pedagógica

Atividades Lúdicas no Ensino de Verminoses

Cascavel – Pr

Dezembro 2008

Secretaria do Estado de Educação do Paraná – SEED

Superintendência da Educação

Diretoria de Políticas e Programas Educacionais

Programa de desenvolvimento Educacional

Universidade do Oeste do Parará – UNIOESTE / Cascavel - Pr

Produção Didático-Pedagógica

Atividades Lúdicas no Ensino de Verminoses

Professora PDE: Edilene Cerqueira Leite

Professora Orientadora IES: Rose Meire Costa Brancalhão

Cascavel - Pr

Dezembro 2008

PRODUÇÃO DIDÁTICO-PEDAGÓGICA

1. DADOS DE IDENTIFICAÇÃO

Professora PDE: Edilene Cerqueira Leite

Área PDE: Ciências

NRE: Cascavel

Professora Orientadora IES: Rose Meire Costa Brancalhão

IES vinculada: UNIOESTE

Escola de implementação: Colégio Estadual Professora Júlia Wanderley

Público objeto de intervenção: Professores de Ciências e alunos da 6º série

2. TEMA: Ludicidade no ensino de Ciências

3. TÍTULO: Atividades lúdicas no ensino de verminoses

4. INTRODUÇÃO

O ensino de Ciências há muito tempo vem sendo motivo de discussões e

reflexões principalmente por educadores, psicólogos e cientistas. Os mesmos

vêem construindo teorias, baseadas em observações e em experiências que

visam buscar elementos que possam compreender o comportamento dos alunos

e, assim, orientar as atividades docentes (KRASILCHIK, 2005).

As investigações sobre como ensinar Ciências têm trazido mudanças na

idéia existente sobre quem aprende e quem ensina. Em geral, esses estudos

trabalham com o pressuposto de que um aluno constrói seu saber no curso de sua

história social, através de confrontos, interações e informações obtidas nos

diferentes lugares em que vive como: a família, a escola, os amigos, a igreja, entre

outros. Muitos professores ignoram ou evitam essas representações, enquanto

outros buscam conhecer e valorizar as concepções prévias dos alunos vendo-as

como fonte de motivação (OLIVEIRA, 2005).

Verifica-se que é unânime entre os educadores a consciência de que o

ensino exclusivamente informativo, centrado no professor, representado pela aula

expositiva, ou por meio de textos ou figuras está fadado ao fracasso,

estabelecendo-se um clima de apatia e desinteresse, impedindo a interação

necessária ao verdadeiro aprendizado (KRASILCHIK, 2005).

O autor coloca ainda, que muitas são as possíveis explicações para essas

dificuldades: as diferenças entre professores e alunos, ou seja, a compreensão de

códigos e valores peculiares aos dois grupos; os meios de comunicação de massa

que limitam a capacidade de expressão de adolescentes e jovens; os exames

vestibulares e as questões de múltipla escolha. Todos os obstáculos citados

acabam influindo de alguma forma no resultado final. Os alunos têm dificuldades

porque têm problemas para compreender e comunicar idéias, ou porque são

usadas nas aulas palavras desconhecidas ou, simplesmente, eles atribuem aos

termos significados diferentes dos atribuídos pelos professores.

Assim, é importante o uso de metodologias alternativas que motivem a

aprendizagem e as atividades lúdicas são meios auxiliares que despertam o

interesse do aluno em todos os níveis de ensino (CABRERA, 2006). O lúdico traz

a emoção para sala de aula, um sentimento que favorece a formação de

memórias a longo prazo, o tipo de memória necessária para que haja a

aprendizagem significativa.

O uso do lúdico no ensino de Ciências, em particular quando se explora o

ciclo evolutivo das verminoses que acometem os seres humanos, objeto deste

trabalho, auxiliará o aluno nesta área do conhecimento humano, possibilitando a

construção de um conhecimento que muito irá contribuir na sua competência

profissional e social.

5. ATIVIDADES DA PRODUÇÃO DIDÁTICO-PEDAGÓGICO

Como atividade lúdica foi elaborada uma história em quadrinhos na forma

de gibi. Este método trabalha com o imaginário da criança e do adolescente,

podendo ser usada como instrumento educacional alternativo, despertando a

sensibilidade, a sociabilidade, o senso crítico e a imaginação; sendo assim, um

modo divertido de incentivar o aluno no processo de sua formação e preparando-o

para um aprendizado significativo.

6. BIBLIOGRAFIA

ARCO-VERDE, Y. F.; FANTIN, M. E.; BASSFELD, M. C.; OLESKOVICZ, S.;

Editora Memvavmem, 2006.

BRANDÃO, C. R. Pesquisa participante. 4º ed. São Paulo, Editora Brasiliens,

1984.

CABRERA, W. B. A Ludicidade para o Ensino Médio na disciplina de Biologia:

Contribuição ao processo de aprendizagem em conformidade com os

pressupostos teóricos da aprendizagem significativa. 2006. Dissertação (Mestrado

em Ensino de Ciências e Educação Matemática). Universidade Estadual de

Londrina, Londrina, 2006.

CARVALHO, A. M. P. Referenciais teóricos para análise do processo de Ensino de

Ciências. Caderno de pesquisa, São Paulo, n.96, 1996.

CUNHA, N. Brinquedo, desafio e descoberta. Rio de Janeiro. FAE, 1988.

FERREIRA, C. S.; FERREIRA, M. U.; NOGUEIRA, M. R. Prevalência e

intensidade de infecção por Ascaris lumbricoides em amostra populacional urbana,

1991.

FERREIRA, H.; LALA, E. R. P.; MONTEIRO, M. C.; RAIMONDO, M. L.; Estudo

epidemiológico localizado da freqüência e fatores de risco para enteroparasitoses

e sua correlação com o estado nutricional de crianças em idade pré-escolar, 2006.

GOMES, R. R.; FRIEDRICH, M. A contribuição dos jogos didáticos na

aprendizagem de conteúdos de Ciências e Biologia. In: Erebio, 1, Rio de Janeiro,

2001.

IZINGA, J. Homo ludens, o jogo como elemento da cultura. 4.ed. São Paulo:

Perspectiva, 1993.

KRASILCHIK, M. Prática de Ensino de Biologia. 4.ed. Editora Universidade de São

Paulo, 2005.

LUCCI, E. A. A escola pública e o lúdico. /disponível em:

<http:/www.hot.opôs.com/videtur18/elian.htm.

MELLO, A. D.; PRIPAS, S.; FUCCI, M.; SANTORO, M. C.; PEDRAZZANI, E. S.

Helmintoses intestinais. Conhecimentos, atitudes e percepção da população,

1988.

MIRANDA, S. No Fascínio do Jogo, a alegria de aprender. In: Ciências Hoje, v.28,

2001.

NEGRINE, A.Terapias corporais: a formação pessoal do adulto. Porto Alegre:

Editora, 1998.

PIAGET, J. Biologia e Conhecimento. Petrópolis: Vozes, 1973.

RIZZI, L. HAYDT, C. R; Atividades lúdicas na Educação da Criança. 7.ed. São

Paulo: Ática; 1998.

RONCA, P.A.C. TERZI, C. A. A Aula Operatória e a Construção do Conhecimento.

São Paulo: Ed. do Instituto Esplan, 1995.

SANTOS, R. E.; Aplicações da história em quadrinhos, 2001.

SANTOS, S. M. P. (Org.). O lúdico na formação do Educador. 3.ed. Petrópolis:

Vozes; 1999.