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O PROFESSOR PDE E OS DESAFIOSDA ESCOLA PÚBLICA PARANAENSE
2009
Produção Didático-Pedagógica
Versão Online ISBN 978-85-8015-053-7Cadernos PDE
VOLU
ME I
I
SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO SUPERINTENDÊNCIA DA EDUCAÇÃO
PROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO EDUCACIONAL
Fundação Universidade Estadual de Maringá
MATERIAL DIDÁTICO: CADERNO PEDAGÓGICO
ÁREA: CIÊNCIAS
NOME DA PROFESSORA PDE: SUELI QUITERIA BENITES FERRAZ
NOME DA ORIENTADORA: PROFª.DRª. ENERI VIEIRA DE SOUZA LEITE MELLO
MARINGÁ
2010
1. IDENTIFICAÇÃO
1.1 ÁREA: CIÊNCIAS
1.2 PROFESSORA PDE: SUELI QUTERIA BENITES FERRAZ
1.3 PROFESSORA ORIENTADORA: PROFª.DRª. ENERI VIEIRA DE SOUZA LEITE
MELLO
1.4 IES VINCULADA: UNIVERSIDADE ESTADUAL DE MARINGÁ
1.5 NRE: UMUARAMA
1.6 ESCOLA DE IMPLEMENTAÇÃO: COLÉGIO ESTADUAL DE IPORÃ-EFMP
1.7PÚBLICO OBJETO DA INTERVENÇÃO: ALUNOS DA 7ª. SÈRIE DO ENSINO
FUNDAMENTAL
1.8 PROJETO: PDE 2009
2. TEMA DE ESTUDO DA INTERVENÇÃO: EXPERIMENTAÇÕES NO ENSINO DE
CIÊNCIAS: INTRODUÇÕES E ASSIMILAÇÕES AOS CONHECIMENTOS
3. TITULO: ROLOU UMA QUÍMICA NA CIÊNCIAS
4. MATERIAL DIDÁTICO SELECIONADO: CADERNO PEDAGÓGICO
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO ................................................................................................................. 5
2 JUSTIFICATIVA .............................................................................................................. 5
3 AVALIAÇÃO OU ACOMPANHAMENTO ..................................................................... 6
4 RESULTADOS ESPERADOS ....................................................................................... 6
5 RECURSOS A SEREM UTILIZADOS........................................................................... 7
6 CRONOGRAMA .............................................................................................................. 7
7 UNIDADES ....................................................................................................................... 7
7.1 UNIDADE 1 .................................................................................................................... 7
7.2 UNIDADE 2 .................................................................................................................. 14
7.3 UNIDADE 3 ................................................................................................................. 31
7.4 UNIDADE 4 .................................................................................................................. 43
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICA ................................................................................. 49
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INTRODUÇÃO
Vivendo em um mundo onde o desenvolvimento científico está por toda
parte, o ensino de Ciências deve propor situações que gerem reflexões, permitam a
participação ativa e tenha significado ao cotidiano do aluno.
Assim é importante desenvolver um trabalho nas aulas de Ciências por meio
de experimentação, pois através de atividades de investigação e observação o aluno
não só pode demonstrar conhecimento já apresentados, mas também se sente
desafiado a comprovar o resultado da experiência e também refletir criticamente
sobre o papel da ciência em sua vida.
A experimentação é compreendida como um forte instrumento pedagógico
no ensino de ciências, pois possibilita investigar situações do cotidiano sem deixar
de levar em consideração os conhecimentos trazidos pelos alunos.
As atividades experimentais influenciam o processo de ensino e
aprendizagem, propiciando a compreensão e interpretação de fenômenos,
promovendo competências significativas para a cidadania e a promoção do
pensamento crítico. Neste sentido, a atividade experimental é considerada uma
ferramenta cultural e pedagógica que leva a aprender facilmente.
Este Caderno Pedagógico tem como proposta contribuir para a melhoria do
processo aprendizagem no ensino de ciências articulado com a química. Pretende-
se, a partir dele, em uma abordagem histórico-cultural, apresentar propostas que
envolvem o emprego de ferramentas culturais, possibilitando o desenvolvimento de
uma aprendizagem significativa no ambiente escolar.
2 JUSTIFICATIVA
Convivemos com os conhecimentos da química de várias formas
diariamente, ao utilizarmos alimentos, medicamentos, produtos de higiene,
cosméticos, eletro domésticos, eletrônicos e outros.
No entanto, a Ciências articulada com a Química na escola não é bem aceita
pelos alunos, isso se deve ao fato de, muitas vezes, ser tratada apenas com
fórmulas e cálculos matemáticos, o que leva os alunos a apresentarem dificuldades
no entendimento, por não enxergarem vínculo com sua realidade. Dessa maneira, é
necessário que o professor introduza noções de química nas aulas de Ciências, no
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Ensino Fundamental, usando métodos e estratégias ativos e atrativos como: a
observação, imagens, experimentos investigativos, textos científicos, pesquisas na
internet entre outros.
Assim, a realização de experimentos na disciplina de Ciências é muito
importante para que o aluno concretize o conteúdo e possa estabelecer relação
entre teoria e prática.
O interesse por esta temática surgiu em função da constatação das
dificuldades dos alunos em apropriarem–se dos conteúdos de Química abordados
no ensino de Ciências. Entende-se que a disciplina de Ciências pode ser um
elemento que possa intervir decisivamente neste contexto, buscando nas atividades
experimentais estratégias como meio para superá-las.
3 AVALIAÇÃO OU ACOMPANHAMENTO
A avaliação dar-se-á no decorrer de todo o processo. Será contínua,
diagnóstica e formativa e efetivada em todas as atividades desenvolvidas.
Os alunos serão avaliados com base na participação nas atividades, na
apresentação dos resultados das atividades propostas e na contribuição dada aos
colegas, durante discussões promovidas em sala, por meio de observação direta e
controle feito pelo professor durante a realização dos experimentos.
4 RESULTADOS ESPERADOS
Espera-se com as atividades de experimentação deste Caderno Pedagógico
que o aluno perceba que a química está presente em muitas ações do dia-a-dia e
tenha oportunidade de descobrir a beleza e o funcionamento da natureza,
desenvolvendo uma forma diferente de pensar sobre o mundo natural.
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5 RECURSOS UTILIZADOS
Para o desenvolvimento das atividades elaboradas abaixo, será necessário
o uso de laboratório de ciências, materiais para os experimentos (fermento, álcool,
água, reagentes, alguns alimentos etc.), TV multimídia, laboratório de informática,
internet, textos informativos, power point, livro didático público e outros.
6 CRONOGRAMA
Essas atividades serão desenvolvidas no segundo semestre de 2010 no
Colégio Estadual de Iporã e terão a duração de 32 horas, tendo como objetivo tornar
o ensino de Ciências mais significativo por meio de atividades experimentais.
7 UNIDADES
7.1 Unidade 1: Investigando o conhecimento Químico
Atividade 1
Explicar aos alunos num bate papo informal os objetivos e finalidades da
produção didático-pedagógica que será desenvolvido com eles.
Questionamentos possíveis:
O que é Química para vocês?
Percebem reações químicas no dia-a-dia de vocês? Como?
Já participou de algum experimento onde houvesse reações químicas? Conte
como foi.
Você já pensou que sua casa é um laboratório químico? Qual parte dela é um
verdadeiro laboratório?
Em sua opinião, seu corpo também pode ser um laboratório de química?
Você já imaginou como seria seu dia sem a química?
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Para o professor: Sabemos que não é possível estudar o corpo humano sem
conhecer sua composição química. Por isso nesta atividade, o propósito é o de
levar ao conhecimento dos alunos os objetivos do Projeto de Implementação,
fazendo-os perceber a finalidade do trabalho a ser desenvolvido.
Fonte:http://www.google.com.br/search?hl=ptBR&source=hp&q=livro+did%C3%A1tico+p%C3%BAblic
o+de+quimica&btnG=Pesquisa+Google&aq=f&aqi=&aql=&oq=&gs_rfai . p.73.acesso em 28/04/2010
Atividade 2
CONHECENDO O LABORATÓRIO DE CIÊNCIAS DA ESCOLA
Normas de Segurança no Laboratório
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Trabalhe com atenção, ordem e limpeza.
Siga instruções do professor.
Faça a leitura do roteiro, antes de iniciar a prática.
Trabalhe em equipe, nunca sozinho.
Leia os rótulos dos frascos dos reagentes, antes de usá-los.
Não deixe os frascos de reagentes abertos.
Não cheire nem prove substância alguma.
Lave o material usado e deixe-o em ordem.
Evite acidentes, tomando cuidado para não se cortar ou queimar.
Em caso de acidente, comunique imediatamente o professor.
Instrumental Básico para o Laboratório de Ciências Naturais.
Fonte: http//www.diaadia.pr.gov.br/tvpendrive
As atividades, no laboratório, exigem que o aluno conheça, além das normas
de segurança, os equipamentos básicos que o compõem. Aqui os principais:
Balão de fundo chato: utilizado para aquecer líquidos e fazer reações com
liberação de gases.
Erlenmeyer: usado para titular soluções, aquecer líquidos, dissolver substâncias e
realizar reações.
Copo de béquer: apropriado para reações, dissolver substâncias, realizar
precipitação e aquecimento de líquidos.
Funil de vidro: empregado para filtrações e transferências de líquidos.
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Tubo de ensaio: usado para realizar reações químicas em pequenas escalas. Com
cuidado pode ser aquecido diretamente na chama.
Condensador: dispositivo para liquefazer vapores e realizar destilação.
Bastão de vidro: utilizado para agitar misturas, facilitando as reações.
Proveta: empregada para medir volumes líquidos, não oferece grande precisão e
não deve ser aquecida.
Pipeta graduada e pipeta volumétrica: são utilizadas para medir com exatidão
volumes e transferir pequenos volumes de líquidos.
Bico de Bunsen: é a fonte de aquecimento empregada em laboratório.
Cadinho: é feito de porcelana e empregado para calcinação. Pode ser colocado
diretamente na chama.
Suporte universal: sustenta peças de fixação.
Tripé de ferro: usado como apoio para a tela de amianto durante o aquecimento de
várias peças.
Tela de amianto: evita o aquecimento direto das peças.
Anel de metal: é preso à haste do suporte universal. Sustenta o funil durante a
filtração.
Pinça metálica: utilizada para segurar objetos quando são aquecidos.
Garra metálica: braçadeira usada para prender peças ao suporte universal.
Estante de madeira: apoio para tubos de ensaio.
Balança: empregada para pesagens.
Pinça de madeira: sustenta tubos de ensaio na chama, evitando que se queimem
os dedos.
Bureta: usada em titulações e para medir volumes.
Pisseta: frasco para lavagens de materiais e recipientes por meio de jatos de água
Cápsula de porcelana: usada para evaporar líquido.
Funil de decantação: empregado para separar líquidos imiscíveis de misturar.
Termômetro: aparelho usado para medir a temperatura.
Balão volumétrico: recipiente de vidro com colo longo e fundo chato. Possui um
traço de aferição no gargalo que indica a sua capacidade volumétrica; é usado na
preparação de soluções para as titulações.
Vidro de relógio: peça de vidro usada para análise.
Almofariz: empregada para triturar sólidos
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Após o estudo das normas de segurança e dos equipamentos básicos, o
professor deverá levar os alunos para o laboratório, a fim de que eles se familiarizem
com o ambiente e os equipamentos. Apresentando-os de acordo com a realidade de
sua escola.
Atividade 3
a) Analisando rótulos de embalagens
Hoje ainda é difícil encontrar pessoas que leem o rótulo dos produtos que
compram, principalmente no que diz respeito à composição desse produto. Vamos
conversar sobre isso:
Você costuma ler o que está impresso nas embalagens dos produtos
alimentícios? Quando você lê o rotulo que informações busca?
Conhecem o significado dos códigos que aparecem nas embalagens dos
alimentos?
Costumam verificar se a embalagem está em perfeitas condições?
Coloração e aroma são fatores importantes para um alimento saudável?
b) Pesquisa
Para o professor: Esta atividade de pesquisa será extra classe, o aluno terá um
prazo para realizá-la e trará os resultados para a aula marcada, podendo ser
individual ou em grupo. E na sequência completar a tabela abaixo.
Os alunos realizarão as atividades abaixo, coletando as informações para
que possam ser discutidas posteriormente em sala de aula:
1) Fazer um levantamento, em casa, dos alimentos consumidos.
Para o professor: As normas de segurança e os equipamentos básicos do
laboratório poderão ser apresentados aos alunos em cópia impressa. Se possível
os alunos poderão fazer uso de avental branco de mangas compridas.
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2) Visitar um supermercado para observação e análise de rótulos.
3) Reunir 10 embalagens, tampas, selos, rótulos e trazê-las para a sala de aula.
4) Identificar os aditivos que aparecem nas embalagens.
c) Dividir a sala em grupos e cada grupo fará uma apresentação sobre os temas
abaixo:
Como deve ser construído um rótulo de acordo com especificações da Anvisa?
Qual a diferença entre produtos diet e light?
Qual a diferença entre gorduras saturadas e gorduras trans?
Apresentar o que é uma alimentação saudável.
Quais os aditivos que aparecem com maior frequência nos alimentos?
Sugestão de pesquisa: http://qnesc.sbq.org.br/online/qnesc31_1/07-RSA-1007.pdf . Acesso em
20/05/2010.
d) Realizando experimentos
1. Reconhecimento de proteínas, amido e glicose.
a- Objetivos
Reconhecer o resultado do teste do biureto para proteínas.
Evidenciar a presença de proteínas nos alimentos.
Reconhecer o resultado do teste de iodo para amido.
Evidenciar a presença de amido em alimentos.
b- Material
3 tubos de ensaio;
1 suporte para tubo de ensaio;
3 conta-gotas;
6 etiquetas;
3ml de clara de ovo;
2ml de solução de sulfato de cobre;
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2ml de solução de hidróxido de sódio;
2ml de solução diluída de iodo;
2 colherinhas rasas de farinha enriquecida com proteínas;
2 colherinhas de farinha de rosca;
c- Procedimentos
Reconhecendo as proteínas no alimento
numerar os três tubos;
com o conta-gotas, pingar 5 gotas de clara de ovo no tubo 1;
acrescentar 3 gotas de solução de hidróxido de sódio e 3 de solução de sulfato de
cobre. Agitar o tubo, observar, esperar alguns segundos e responder as seguintes
questões:
Ocorreu reação química?
Em que vocês se basearam para responder?
Qual dos alimentos contém proteínas?
Como foi possível descobrir?
Utilizar a reação do biureto para verificar se as amostras das duas farinhas
contêm proteínas.
Colocar uma colherinha rasa de farinha no tubo 2 e uma de farinha de rosca no
tubo 3. Acrescentar água a cada tubo até 4 cm de altura e agitar.
Acrescentar 3 gotas de solução de hidróxido de sódio e 3 gotas de solução de
sulfato de cobre em cada tubo.
Agitar os tubos e aguardar alguns segundos. Anotar as conclusões.
2. Identificando glicose
Para o professor: Na clara de ovo existe uma proteína chamada albumina.
Sempre que uma proteína reage com sulfato de cobre e hidróxido de sódio
aparece uma coloração que vai do rosa ao roxo, dependendo da quantidade dos
reagentes.Essa reação é conhecida como reação do biureto.
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a- Objetivo
Reconhecer o resultado do teste de Benedict
b- Material
1 g de glicose
10 ml de reagente de Benedict
Lamparina de álcool
1 pinça de madeira
2 tubos de ensaio
1 colher das de café
suporte para os tubos de ensaio
c- Procedimento
Colocar uma colherinha de glicose em um dos tubos de ensaio e acrescentar
água até um quarto de altura do tubo.
Acrescentar 5 gotas de reagente de Benedict e colocar o tubo no suporte.
No outro tubo, colocar apenas a mesma quantidade de água e 5 gotas de
reagente. Colocar o tubo na estante.
Segurar o tubo contendo glicose com a pinça de madeira e aquecê-lo na chama
da lamparina até que o líquido ferva. Fazer o mesmo com o outro tubo e comparar
as colorações obtidas.
d- Resultado esperado
A solução originalmente azul passa a marrom-tijolo no tubo que contém
glicose.
7.2 Unidade 2: Reações químicas no sistema digestório
Atividade 1
A sala será dividida em pequenos grupos para a realização dos experimentos.
Cada grupo receberá um dos experimentos relacionados abaixo e colocará em
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prática explicando aos demais colegas como ele é desenvolvido. Todos os alunos
terão que anotar suas conclusões de cada experimento em seu caderno.
Para o professor: Não serão apresentadas aos alunos as conclusões no momento
em que o experimento é realizado. Após apresentação das conclusões dos grupos,
se não houve entendimento a respeito do experimento realizado é que o professor
se houver necessidade, apresenta as conclusões.
a) A ação da saliva
Objetivo
Compreender a reação da saliva nas enzimas.
Material
vidro conta-gotas com tintura de iodo;
2 copos plásticos de café;
2 tubos de ensaio numerados;
água;
amido.
Coloque água em um dos copos, acrescente amido, mexa e despeje dois
dedos da mistura em cada tubo de ensaio. No outro copo, recolha um pouco de
saliva, passe-a para um dos tubos e agite. Espere 30 minutos e pingue uma gota de
iodo em cada tubo.
Após os trinta minutos os alunos fazem os registros no caderno, do que foi
observado por eles.
b) Sentindo os sabores
Para o professor: Enquanto aguarda o resultado do experimento anterior
realizar o seguinte experimento:
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Fonte: Sueli Q.B. Ferraz
Objetivo
Identificar as regiões da língua onde são sentidos os diferentes sabores.
Material
4 conta-gotas com: suco de limão, água com açúcar, água com sal e chá de
carqueja;
açúcar;
colher.
Diga aos alunos que algumas regiões da língua são mais sensíveis a certos
gostos que outras. Pingue os líquidos em diferentes regiões da língua.
Depois, coloque açúcar na língua seca de um aluno.
É importante dizer aos alunos que sentimos o gosto dos alimentos porque o
cérebro interpreta as informações captadas pelos sensores presentes na língua. Se
ela estiver seca, não sentimos gosto algum, pois a saliva ajuda a desprender dos
alimentos partículas que sensibilizam o paladar.
c) É importante mastigar bem
Objetivo
Compreender a importância de mastigar bem os alimentos
Material
2 copos com água;
2 comprimidos efervescentes.
Triture um dos comprimidos sobre uma folha de papel. Coloque
simultaneamente o tablete inteiro em um copo com água e o triturado no outro.
(Observar o que acontece e relatar os resultados no caderno).
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d) O movimento da digestão
Objetivo
Levar os alunos a entender o processo da digestão
Material
meia fina;
bolinha de isopor ou de tênis;
bolacha.
Peça aos alunos para colocar a mão no pescoço e engolir um pedaço de
bolacha. Ao engolir a bolacha, eles sentirão o movimento peristáltico feito pelos
músculos do esôfago. Coloque a bolinha (que representa a comida) dentro da meia
fina (o esôfago). Faça a bolinha deslizar pela meia empurrando-a com os dedos. O
que acontece? Apresentar as conclusões.
Conclusão
Os músculos do esôfago se contraem de forma parecida com a meia
para levar o alimento ao estômago. Esses movimentos ocorrem em todos os
órgãos do sistema digestório.
e) A acidez do suco gástrico
Objetivo
Entender a função do suco gástrico
Material
1 copo plástico de café;
Leite;
vinagre ou suco de limão.
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Coloque leite no copo e adicione vinagre. Observe a reação. Apresente suas
conclusões.
Conclusão
O vinagre talha o leite da mesma maneira que o suco gástrico, produzido pelo
estômago, quebra as moléculas grandes dos alimentos em partículas menores. Isso
ocorre porque o suco é composto de ácido clorídrico, enzimas e muco.
f) O detergente da digestão
Objetivo
Levar o aluno a entender a quebra das gorduras.
Material
dois copos com água;
óleo de cozinha;
detergente.
Coloque óleo nos dois copos com água. Em um deles, acrescente detergente
e agite. O que vocês observaram?
Conclusão
Assim como o detergente, a bile, produzida pelo fígado, é um suco ácido que
transforma as gorduras em gotículas muito pequenas, facilitando a digestão.
g) Absorção da água pelo corpo
Objetivo
Entender o processo de absorção dos alimentos.
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Material
copo com água;
esponja.
Coloque a esponja seca no copo com água. Apresente o que observou.
Conclusão
A esponja age da mesma maneira que o intestino grosso, pois ele absorve
vitaminas e sais minerais de parte da água que estava nos alimentos ou que foi
ingerida com eles. Esses nutrientes depois são levados pelo sangue para as células.
(Experimentos extraídos da Revista Nova Escola, disponível em
http://revistaescola.abril.com.br/ciencias/pratica-pedagogica/quimica-gosto-aprender-426142.shtml .
Acesso em 10/04/2010.
Atividade 2
Por que o suco muda de cor?
Que tal conhecer o mundo colorido e fascinante da química com um experimento simples?
Fonte: Sueli Q. B. Ferraz
Material
Liquidificador;
Repolho Roxo;
Vinagre Incolor;
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Limão;
Sabão em pó;
Copinhos transparentes.
Modo de fazer
1. Coloque uma folha de repolho e um litro e meio de água no liquidificador.
2. Despeje o suco em quatro copinhos transparentes.
3. Pingue algumas gotas de limão em um dos copos e misture. Observe a
mudança de cor. Por que será que isso aconteceu?
4. Em outro copinho, misture um pouco de sabão em pó, e, no terceiro, ponha
um pouco de vinagre e também misture.
Observe as mudanças de cor.
O suco de repolho com limão é o da esquerda (rosa), e o sem limão é da direita
(roxo).
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O suco misturado ao sabão em pó ficou verde (pode ficar azul também, depende da
quantidade de sabão).
O suco com vinagre fica igual ao com limão. O que eles têm em comum?
O que acontece?
O repolho roxo-assim como muita planta possui substâncias coloridas na sua
seiva chamadas antocianinas. Elas apresentam a propriedade de mudar de cor na
presença de ácidos ou bases.
Para o professor: Após a realização dos experimentos, explicar aos alunos a
definição de ácidos e bases utilizando-se do texto abaixo.
Definição de ácidos e bases.
Leitura do texto de apoio com tira-dúvidas dos alunos
Texto de apoio: Mas o que são ácidos e bases?
A ideia de ácido ou base surge quando tentamos agrupar substâncias que
têm propriedades químicas parecidas. Esta tendência a se colecionar e classificar as
substâncias pode ser muito útil, mas tem suas limitações. Para se dizer o que é um
ácido, precisamos todos concordar quais são as propriedades químicas que eles
têm, e com o passar do tempo a ideia de ácido foi mudando e as coleções e
classificações também. Nós ficaremos com uma ideia bem simples e direta que vem
das nossas observações neste experimento.
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Ácidos serão, no nosso caso, aquelas substâncias que se comportam como o
suco de limão quando adicionadas ao suco de repolho roxo. O suco de repolho roxo
apresenta uma coloração rosada quando acrescentamos o suco de limão e o
vinagre.
Para uma definição um pouco mais precisa do que são ácidos e bases,
podemos dizer que são funções químicas. As substâncias da mesma categoria
possuem algumas propriedades em comum. Por exemplo, o limão tem sabor azedo
porque contém ácido cítrico e ácido ascórbico (a vitamina C). Já o vinagre contém
ácido acético.
O índice que mede o quanto de uma substância é ácida ou básica, ou ainda
se ela é neutra ( como a água pura ), é chamado de pH. Os ácidos possuem pH com
valores menores do que 7, enquanto que as bases têm valores maiores do que 7.
Os produtos de limpeza, como o sabão em pó, são em geral básicos, pois as
bases ajudam a dissolver a gordura e remover a sujeira. Substâncias que mudam de
cor com ácidos e bases, como a que está presente no repolho são chamadas de
indicadores ácido-base.
E você achou que estava fazendo só um suquinho de repolho roxo?
Tente também em casa!
Misture o suco de repolho com outros produtos, como:
- Refrigerante de limão
- Suco de Laranja
- Bicarbonato de sódio
- Suco de outras frutas
Disponível em: http://www.invivo.fiocruz.br/cgi/cgilua.exe/sys/start.htm?infoid=928&query= .
Acesso em 12/07/2010
Atividade 3: PESQUISA
Aprofundando o conhecimento sobre o conteúdo de ácidos e bases, será
proposta aos alunos uma pesquisa, na internet com o tema “Como se forma a chuva
ácida.”
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Atividade 3
Fonte: Sueli Q.B. Ferraz
a. Objetivos
Identificar transformações que evidenciam reações químicas.
Conceituar reação química.
b. M aterial
6ml de vinagre branco;
3ml de sulfato cúprico;
10ml de solução de hidróxido de sódio;
3ml de ácido clorídrico diluído;
3ml de solução de cloreto de sódio;
3ml de solução de dicromato de sódio ou de potássio;
3ml de solução de bicarbonato de sódio;
1 estante para tubos de ensaio;
1 termômetro;
3 etiquetas.
Reconhecendo reações químicas
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a- Roteiro das experiências
Reagente 1 Reagente 2
1- bicarbonato de sódio Vinagre
2- cloreto de sódio Vinagre
3- hidróxido de sódio Dicromato de sódio
4- sultafo de cobre Hidróxido de sódio
5- hidróxido de sódio Ácido clorídrico
b- Resultados esperados
1- desprendimento de gás;
2- não houve alteração;
3- mudança de cor;
4- formação de precipitado;
5- desprendimento de calor.
c- Procedimentos
Rotular os tubos de ensaio com os números 1, 2 e 1 + 2.
Colocar, no tubo 1, solução de bicarbonato de sódio; no tubo 2, vinagre. Passar
as duas soluções para o tubo 1 + 2.
Anotar o resultado da observação
Lavar os tubos de ensaio
Usando a quantidade mencionada no procedimento anterior, fazer as
experiências 2, 3 e 4. Ao terminar todas as experiências, anotar os resultados e
lavar os tubos de ensaio.
Colocar hidróxido de sódio no tubo 1. Introduzir o termômetro na solução esperar
cerca de meio minuto e anotar a temperatura.
Colocar ácido clorídrico no tubo 2. Introduzir o termômetro no tubo e anotar a
temperatura.
Misturar o conteúdo dos dois tubos no tubo 1 + 2, introduzir o termômetro e
observar o que acontece. Anotar o resultado da observação.
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d- Discussão
O que aconteceu ao misturar 1 e 2 na experiência 3?
O que aconteceu ao misturar 1 e 2 na experiência 4?
O que aconteceu ao misturar 1 e 2 na experiência 5?
Em que experiência não ocorreu reação química?
A digestão do amido é reação química?
A queima da gasolina é reação química?
A ebulição da água é reação química?
A oxidação do ferro é reação química?
Anotar as conclusões para discussão.
Conclusão
Sempre que os materiais se alteram formando novos materiais, dizemos que
ocorreu reação química.
Atividade 4
A química dos sentidos
Reunido com o seu grupo, realize o experimento e discuta os resultados.
Cada membro do grupo pode fazer todos os procedimentos ou alguém pode ser
escolhido para ser o sujeito da pesquisa.
Fonte: Sueli Q.B. Ferraz
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Material
Chá de cravo, chá de hortelã, chá de canela.
Procedimento
Tampe uma de suas cavidades nasais e, com a outra, cheire o chá de cravo,
expirando o ar pela boca, até deixar de senti-lo. Anote o tempo gasto para isso.
Logo em seguida, cheire com a mesma cavidade nasal o chá de hortelã,
expirando o ar pela boca, e veja se você consegue sentir o seu cheiro.
Anote quando tempo você gastou para perceber o cheiro da hortelã.
Cheire novamente o chá de cravo e anote quanto tempo gastará para senti-lo
outra vez.
Agora repita a experiência com o chá de canela.
Discussão
1. Ao realizar o primeiro procedimento, quanto tempo você gastou para deixar
de sentir o cheiro do chá de cravo?
2. Quanto tempo você gastou para sentir o cheiro da hortelã no segundo
procedimento?
3. Ao repetir o procedimento com o chá de cravo, quanto tempo você gastou
para sentir novamente o cheiro?
4. Quando você realizou o procedimento com o chá de canela, quanto tempo
gastou para senti-lo?
5. Nosso olfato, às vezes, é perturbado por um fenômeno denominado fadiga
olfativa. Sabendo-se que essa atividade prática é utilizada para comprovar a
ocorrência desse fenômeno, você é capaz de explicar o que significa fadiga
olfativa?
6. Você é capaz de citar algum exemplo em que fique evidenciada a ocorrência
de fadiga olfativa em nosso dia-a-dia?
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Pesquise e responda
Para responder as questões a seguir, discuta com o grupo e, quando
necessário, pesquise em outras fontes de informação. As respostas serão
registradas no caderno e depois apresentadas a turma
1. Quais são os quimiorreceptores do organismo humano?
2. Você acha vantajoso ou desvantajoso o fato de não conseguirmos detectar os
estímulos do ambiente? Justifique.
3. Cite um exemplo que prove que a insensibilidade a um estímulo pode resultar
em uma catástrofe.
4. Como se pode provar que o ser humano não consegue detectar todos os
estímulos do ambiente?
5. Depois de realizar atividade prática, como você explica o fato de não
sentirmos o cheiro de um inseticida que foi aplicado em um determinado
lugar, após alguns minutos de permanência nesse local?
6. Por que uma pessoa gripada tem dificuldade de sentir cheiro das substâncias
odoríferas, isto é, que normalmente tem odor?
7. Por que as pessoas quem fumam muito têm sensibilidade olfativa diminuída?
8. Por que as pessoas gripadas têm dificuldade em sentir sabores?
Extraído de: FAVALLI, Leonel Delvai. Projeto radix: ciências, 8º. Ano, São Paulo: Scipione,
2009. p 15 e 16
Atividade 05
O ser humano elimina cloreto de sódio pelo suor?
Material
algodão hidrófilo;
3 tubos de ensaio de tamanho médio;
1 copo de vidro;
1 colher de sopa;
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solução aquosa de cloreto de sódio (NaCl) a 5%;
solução de aquosa de nitrato de prata (AgNO3) a 5%;
água destilada;
3 etiquetas;
1 seringa de injeção de 5ml, sem uso.
Procedimentos
Etiquete os tubos de A a C.
Coloque 2ml de água destilada no interior do tubo A.
Coloque 2ml de solução aquosa de cloreto de sódio a 5% no tubo B.
Coloque dois chumaços de algodão em suas axilas, não os deixe cair e, em
seguida, faça bastantes exercícios físicos; logo após, enxugue o suor de sua face
com um pequeno chumaço de algodão.
Quando o algodão estiver úmido, coloque-o no interior do copo de vidro, com os
outros das axilas, e adicione a eles cerca de 2ml de água destilada.
Esprema os chumaços de algodão com o auxílio da colher e, em seguida,
transfira o líquido para o tubo de ensaio C.
Observe, com atenção, a cor dos conteúdos dos três tubos. Adicione 2ml de
solução aquosa de nitrato de prata a cada tubo de ensaio. Anote o que observar.
Observação
Para preparar a solução aquosa de AnNO3 deve-se usas água destilada, e
não água da torneira. Qualquer outra água, que não seja a destilada, contém sais
minerais em dissolução. Isso pode atrapalhar a atividade prática, porque é comum a
água não-destilada tornar-se levemente leitosa quando misturada com a solução
aquosa de nitrato de prata. Para preparar a solução de nitrato de prata a 5 %,
dissolva 5g de nitrato de prata em 1 litro de água destilada.
Discussão
1. Qual a finalidade do tubo A?
29
2. Que benefício nos proporciona a eliminação de grande quantidade de suor
durante os exercícios físicos? Em que outras situações você também elimina
muito suor? Justifique sua resposta.
3. Qual foi o seu objetivo ao adicionar água ao algodão úmido de suor?
4. O que aconteceu no tubo A, quando você adicionou a ele a solução aquosa
de nitrato de prata? Justifique.
5. O que aconteceu no tubo B, quando você adicionou a ele a solução aquosa
de nitrato de prata? Justifique.
6. O que aconteceu no tubo C, quando você adicionou a ele a solução aquosa
de nitrato de prato?
7. Ao comparar o resultado do tubo B com o resultado do tubo C, o que você
concluiu?
Pesquise e responda
1. Além de cloreto de sódio, o que mais existe suor?
2. Qual a importância da produção do suor?
3. Além da sudorese, de que outra forma o ser humano elimina cloreto de sódio?
4. Por que é muito importante a eliminação do excesso de cloreto de sódio do
organismo?
Extraído de ALVARENGA, Jenner Procópio. Ciências integradas: 8º. Ano. Curitiba:
Positivo, 2008. p. 182 e 183
Atividade 06
Experimentando
Levantando hipóteses
1. O que pode causar a descalcificação dos ossos?
2. Em sua opinião, o que ocorre com um osso quando mergulhado durante certo
tempo em uma solução ácida?
3. Em sua opinião, o que acontece com a estrutura de um osso quando ocorre
sua descalcificação?
30
Separando os materiais
2 ossos de frango longos;
2 copos de vidro;
água;
vinagre;
2 pedaços de filme PVC;
2 etiquetas.
Desenvolvendo a atividade
a- Teste a resistência dos dois ossos, forçando-os pelas extremidades.
b- Em um dos copos de vidro, coloque vinagre e cole uma etiqueta para
identificá-lo. Em outro copo, coloque a mesma quantidade de água e uma
etiqueta indicando-o.
c- Em seguida, coloque um dos ossos no copo contendo vinagre e outro osso no
copo contendo água. Esses ossos devem ficar completamente submersos.
d- Cubra cada um dos copos com filme PVC e deixe-os em repouso por 5 a 7
dias.
e- Após esse período de repouso, teste novamente a resistência dos ossos,
como você fez no item A.
Registrando o que você percebeu
1. Que diferenças você percebeu em relação à resistência dos ossos ao realizar
os itens A e E?
2. O osso é formado por várias substâncias. Em sua opinião, qual delas foi mais
afetada pelo ácido contido no vinagre?
3. Quais substâncias presentes na composição do osso não foram afetadas pelo
vinagre?
4. De acordo com o que você observou no experimento, qual é a função da
substância presente na composição do osso e que reagiu com o ácido do
vinagre?
31
5. Relacione o que você observou neste experimento com as questões do
Levantando hipóteses e verifique suas respostas.
Conversando sobre o que concluiu
Converse com os seus colegas sobre a importância das principais substâncias
que compõe os ossos.
Pesquise informações sobre uma doença que causa problemas nos ossos,
semelhante aos resultados que você obteve com o experimento. Troque ideias
com os seus colegas sobre esse assunto.
Extraído de: FAVALLI, Leonel Delvai. Projeto radix: ciências, 8º. Ano, São Paulo: Scipione,
2009. p. 165 e 166
7.3 Unidade 3
Mão na massa
Atividade 1
Mecanismos de reações químicas
Introdução
Por que deixamos a massa descansar antes de colocá-la no forno? Por que
os bolos e os pães têm bolhas no seu interior? Não será nenhuma surpresa se você
ouvir de seus alunos perguntas como estas?
Um modo simples para respondê-las é ensinar-lhes sobre o processo de
fermentação em massas comestíveis, aplicando conceitos químicos (estudo de
reações), físicos (estudo da densidade) e biológicos (ação de microrganismos
decompositores).
A confecção de bolos e pães na escola servirá para esses objetivos e ainda
poderá resultar numa saborosa merenda. A tarefa é dividida em três etapas. Na
primeira, será utilizado o fermento em pó, mais conhecido como fermento químico.
32
Na segunda, o fermento biológico, conhecido como fermento de padaria. Na
terceira, serão analisadas semelhanças e diferenças entre o uso dos dois tipos de
fermento e respondidas as questões iniciais.
Objetivos
Ao término das atividades os alunos deverão ser capazes de:
a) identificar as diferenças entre a ação dos fermentos químicos e dos fermentos
biológicos;
b) equacionar e identificar uma reação química;
c) compreender os princípios de densidade de um corpo;
d) entender como a temperatura contribui para o crescimento das massas
comestíveis;
e) reconhecer a ação de microrganismos decompositores.
Material para as experiências
- Forno;
- Fósforos de segurança, ou isqueiro, ou acendedores de fogão;
- Pia com torneira;
- 1 tigela grande para a preparação das massas em momentos distintos;
- 2 assadeiras;
- 1 canecão ou panela para amornar a água;
- 1 xícara de chá;
- 1 colher de sopa;
- 1 par de luvas térmicas para pegar panelas quentes;
- Balança sensível digital (opcional);
- Detergente;
- Esponja;
- Palha de aço e panos de prato.
Organização da sala.
33
Se não houver disponibilidade de material e de espaço físico adequado,
desenvolva você a atividade, enquanto os alunos assistem à demonstração. Se a
turma puder participar, divida os alunos em dois grupos, um para o preparo do bolo
e outro para o preparo dos pães, em momentos diferentes.
Convém lembrar que o manuseio com o fogo deve ser realizado apenas por
você, sendo destacadas as recomendações apropriadas. Se a escola não contar
com laboratório equipado com forno e fogão, podem ser utilizados os equipamentos
da cozinha.
Desenvolvimento da atividade
Em primeiro lugar, levante conhecimentos e dúvidas sobre a ação de
fermentos na confecção de massas comestíveis e outras observações que poderão
enriquecer a atividade, registrando-as se possível, para confrontá-las no final da
atividade. Em seguida, apresente os objetivos do experimento e diferencie os tipos
de fermentos.
Primeira aula: preparando um bolo
Fonte: Sueli Q.B. Ferraz
Ingredientes:
- 4 gemas
- 3 xícaras de farinha de trigo
- 3 xícaras de açúcar
- 1 colher de fermento em pó (fermento químico)
- 1 xícara de água morna
- ½ colher de manteiga para untar a assadeira
Procedimento: Junte as gemas e o açúcar e misture bem com uma colher
até formar uma massa homogênea. Acrescente a farinha de trigo e a água morna,
34
bata bem até homogeneizar novamente. Por fim, acrescente o fermento e mexa sem
parar. Coloque a massa em assadeira untada e leve ao forno pré-aquecido até
dourar. Oriente, então, os alunos quanto à lavagem e a secagem do material,
enquanto o bolo está no forno. Essa etapa é importante, é higiênica, representa
organização e evita acidentes. Após o preparo do bolo, peça para os alunos fazerem
uma análise e o registro de alguns parâmetros do bolo, tais como coloração,
consistência, tamanho (na verdade, volume), presença e tamanho dos furinhos
existentes na massa. E, claro, uma análise qualitativa, ou seja, comer o bolo. Peça,
também, para eles verificarem o prazo de validade dos ingredientes utilizados nas
receitas.
Segunda aula: preparando pãezinhos
Fonte: Sueli Q.B. Ferraz
Ingredientes:
-21 colheres de sopa de farinha de trigo;
-3 colheres de manteiga ou margarina;
-2 tabletes de fermento biológico (fermento de padaria);
-3 ovos inteiros;
-1 gema de ovo;
-1 ½ xícara de leite;
-1 pitada de sal de cozinha;
-1 pacote de queijo ralado.
Procedimento: Em uma tigela, coloque todos os ingredientes, exceto uma gema,
uma colher de farinha e ½ colher de manteiga, que serão usados para pincelar os
35
pães e untar a assadeira. Misture e amasse bem os ingredientes da tigela. Faça
pequenas bolinhas do tamanho da colher de sopa e coloque-as em assadeira
untada com manteiga e farinha de trigo polvilhada. Reserve uma porção do tamanho
de uma bolinha de gude e coloque-a em um copo com água. Dissolva a gema em
uma xícara e, com as costas da colher, lambuze os pãezinhos. Aguarde o
crescimento. Quando a bolinha colocada no copo subir à tona, leve a assadeira ao
forno médio e deixe assando até que fiquem dourados. Faça o mesmo procedimento
de limpeza. Peça a mesma análise e registro dos parâmetros feitos para o bolo, para
comparação.
Terceira aula.
Comece a aula pedindo para os alunos listarem as diferenças e
semelhanças que encontraram entre o bolo e os pãezinhos. Discuta com os alunos a
forma da atuação do fermento químico. Peça a eles que observem o rótulo do
produto identificado como fermento em pó e relacione os componentes presentes.
Algumas marcas, por exemplo, possuem como ingredientes o amido de milho ou
fécula de mandioca, fosfato monocálcico, bicarbonato de sódio e carbonato de
cálcio, entre outros.
Questione: Qual a finalidade da cada componente? Qual a sua
importância? Como atuam no bolo?
Explique que o amido de milho e a fécula de mandioca são polissacarídios,
ou seja, carboidratos substância formada por seqüência de açúcares, os amidos.
O amido mais conhecido é o de milho que comercialmente é encontrado na
forma de maisenas. Assim como a maisena, esses amidos têm por finalidade dar
consistência, evitando que as bolhas da fermentação escapem durante o processo.
O fosfato monocálcico é pouco solúvel à temperatura ambiente, mas sua
solubilidade aumenta com a elevação da temperatura. Ele atua corrigindo o pH do
meio para que o fermento não reaja prematuramente. Ele age como conservante do
produto.
Como o ácido carbônico é muito fraco e decompõe-se facilmente, torna-se
compreensível a forma de produção do dióxido de carbono. Podemos entender
36
então que, quando aquecido, o carbonato decompõe-se em dióxido de carbono que
é o gás que forma as bolhas. Alguns fabricantes usam o bicarbonato de amônio no
lugar do bicarbonato de sódio. O efeito é o mesmo, pois é o ânion presente nas duas
substâncias é o responsável pelo processo.
Tomando o bicarbonato de amônio, a equação após o aquecimento pode ser
representada da seguinte forma:
Após a produção do gás, o calor faz com que ele expanda dando volume à
massa. Questione: Por que se adiciona o fermento no final da receita? A resposta é
simples. Se o contato com a água faz com que o fermento reaja e libere gás, logo,
sua adição deve ser pouco antes da colocação no forno. Para comprovar a ação do
fermento, divida os alunos em trios, peça que coloquem um pouco de água em uma
pequena porção do fermento e que observem. Questione: Por que nas embalagens
de fermento aparecem os dizeres: “Conservar em lugar fresco e seco” e “Fechar
bem após o uso”? Evidentemente, espera-se que o aluno conclua que a umidade do
ar pode inutilizar o fermento, fazendo-o reagir. Caso a resposta não seja favorável,
proponha deixar uma porção de fermento ao ar livre e depois de alguns dias testá-la
em água.
Questione: Pode-se usar o bicarbonato de sódio vendido em farmácia no
lugar do fermento em pó? A resposta deverá ser positiva, uma vez que o composto
ativo do fermento em pó é o próprio bicarbonato de sódio.
Quarta aula
Discuta com os alunos a forma da atuação do fermento biológico. Dê a eles
o nome do fungo responsável pelo processo, o Saccharomyces cerevisae. Trace um
paralelo entre a fabricação de pães e o processo da produção de álcool a partir do
açúcar. Em ambos os casos há a produção de álcool, pois o açúcar é transformado
graças às enzimas invertase e zimase que catalisam as reações.
Peça aos alunos que observem o rótulo do produto identificado como
fermento biológico e identifique os componentes presentes. Algumas marcas por
exemplo, apresentam em seu rótulo apenas o Saccharomyces cerevisae.
Questione: Qual a finalidade do fermento? Por que o produtor,
normalmente, é uma usina de açúcar e álcool? Como eles atuam na massa do pão?
37
Explique que o fungo atua diretamente nos açúcares normalmente presentes
nos ingredientes. No leite, por exemplo, atua sobre a lactose. Como existe açúcar
para que se prolifere o fungo se multiplica e aumenta o ataque, fazendo com que a
produção final de gás cresça. Como um dos produtos finais é o etanol, é
compreensível que a produção do fermento biológico seja feita em usinas de açúcar
e álcool. Explique que esse fungo é um ser anaeróbico facultativo, na presença de
oxigênio ele obtém energia da respiração celular (isso ocorre na superfície da
massa) e na ausência desse gás, faz fermentação alvoólica (no interior da massa do
pão).
Da mesma forma que o fermento químico, a produção do gás carbônico
implica na formação de bolhas, uma das semelhanças que eles devem ter anotado.
Uma vez que o calor aumenta a atividade do fermento, fica evidente que o descanso
em locais pré-aquecidos seja recomendado. Ainda com relação ao calor, pode-se
questionar sobre a necessidade de manter o fermento em refrigeradores a
temperaturas entre 5 e 7 graus centígrados.
Compare as datas de validade e questione: Por que o prazo de validade
desse tipo de fermento estende-se a pouco mais de um mês? Fica evidente que um
produto derivado de organismo vivo tenha sua vida útil reduzida. Um assunto
interessante a ser abordado é a facilidade com que os fungos atuam. Pode-se
propor deixar um pedaço de pão umedecido em local arejado e escuro e depois
fazer um acompanhamento diário até verificar a ação de bolores.
Uma ampliação interessante é questionar o hábito de se reservar e colocar
uma bolinha da massa do pão em um copo com água enquanto o restante da massa
descansa. Convém salientar que, durante o período de descanso da massa, a
bolinha permanecerá no fundo do copo, mas, num determinado instante, ela se torna
menos densa e vem à tona. Isso se explica pela formação das bolhas no interior da
massa, fazendo com que a densidade da massa crescida seja inferior à da água, é
nesse instante que quem preparou a massa coloca-a no forno. Pode-se medir o
volume da bolinha da massa antes do processo em uma proveta graduada de 100
centímetros cúbicos. Nesse caso, recomenda-se deixar a bolinha na própria proveta
e aguardar a subida. Para se obter a medida da bolinha, encha a proveta com água
até metade de seu volume.
38
Em seguida, acrescente a bolinha e meça o novo volume a partir da
quantidade de água deslocada. Calcule a diferença entre as duas medidas para que
se encontre o volume da bolinha. Registre o tempo que a bolinha levou para subir.
Avaliação
Peça aos alunos que relatem o observado passo a passo. Verifique o
empenho dos alunos e o crescimento dos interesses. Primeiramente, observe que
algumas ideias pré-concebidas vão se diluindo. Posteriormente, tente diagnosticar
se está havendo a construção de raciocínio e a progressão na quantidade de
informações adicionais que são assimiladas e questionadas.
Colete as conclusões sobre as atividades e coloque-as em discussão. Avalie cada
etapa trabalhada, atribua conceitos que permitam traçar posteriormente um perfil do
desempenho de cada grupo.
Contextualização
A compreensão de que os fermentos são usados para dar volume e leveza às
massas permite que os alunos consigam ampliar a visão da aplicabilidade desses
produtos. Dessa forma, permite a criação de modelos e possibilita a busca de
fórmulas alternativas para a execução das etapas do processo. Como resultado, os
alunos capacitam-se a explicar muitos fenômenos, antecipando suas manifestações.
Esse tipo de atividade permite a reflexão sobre acontecimentos a partir de
conceitos e procedimentos sem partir de verdades prontas, mas buscando em fatos
do cotidiano os fenômenos ali implícitos.
Sugestões de pesquisas para aprofundamento de conteúdos
O estudo de outras atividades em que se explora o uso de fermentos pode
enriquecer o trabalho. Queijos que dependem da atividade de fermentos, bebidas
fermentadas e a produção da penicilina permitem um aprofundamento muito curioso
e interessante. Mesmo o estudo dos trabalhos de Alexander Fleming e a descoberta
ocasional da penicilina permitem uma vastidão dos estudos de método científico e
39
das descobertas acidentais. O lado negativo dos fungos como o surgimento de
micoses nos animais e a ferrugem nos vegetais também podem ser abordados.
Experimento disponível em http://revistaescola.abril.com.br/ciencias/pratica-pedagogica/com-a-mao-na-massa-
426262.shtml /: acesso em 10/07/2010
Sugestão de pesquisa:http://portaldoprofessor.mec.gov.br/fichaTecnicaAula.html?aula=20691.
Acesso em 10/07/2010.
Atividade 2
Essa atividade fica como sugestão caso não tenha possibilidade de realizar a
atividade 1 desta unidade.
Fazendo uma experiência e observando os resultados
Os alunos em grupos realizarão a experiência abaixo e observarão os
resultados apresentados, sempre anotando suas conclusões para posterior
discussão.
Objetivo
Observar a atuação de leveduras sobre uma mistura de água com açúcar.
Material
um tablete de 15 gramas de fermento biológico;
açúcar;
garrafa plástica pequena;
colher das de sopa;
copo vazio;
água aquecida;
pedaço de barbante;
40
funil;
balão de borracha.
Procedimento:
1. Misture bem uma colher de açúcar em um copo de água aquecida. A água
não deve estar tão quente que você não possa segurar o copo. Basta água
morna
2. Adicione o tablete de fermento e mexa com uma colher a fim de desfazer os
pedaços dentro do líquido.
3. Com o auxílio do funil, despeje esse líquido dentro da garrafa. Adicione mais
um copo de água morna.
4. Prenda o balão de borracha vazio na boca da garrafa e amarre-o com o
barbante
5. Mantenha a garrafa em local que não seja frio por uns dois dias, observando
diariamente o balão.
Experimento disponível em:
http://www.invivo.fiocruz.br/cgi/cgilua.exe/sys/start.htm?infoid=115&sid=3: acesso em
12/07/2010
Atividade 3
Abordagem química na extração de DNA de tomate
Fonte: Sueli Q.B. Ferraz
Material
1 tomate;
Cloreto de sódio (4 g equivalente a 4 colheres de café);
41
Água;
Etanol 96% (álcool etílico comercial; como alternativa pode ser utilizado também
álcool).
Álcool de cereais 99% (encontrado em lojas de produtos para perfumaria e
farmácias de manipulação);
Detergente comercial (6 ml);
Gelo (4 a 5 bandejas);
Papel de filtro;
Bandeja plástica (para fazer banho de gelo);
Faca;
Funil;
Béquer de 500 ml;
Béquer de 100 mL;
Termômetro;
Tubos de ensaio;
Tripé e tela de amianto;
Mixer ou liquidificador;
Metodologia (Procedimento experimental):
1. Em um béquer de 500 ml, picar o tomate com uma faca e depois triturá-lo,
utilizando um mixer durante 10 s.
2. Em um béquer de 100 ml, preparar a solução de lise: 6 ml de detergente
concentrado, 4 g de cloreto de sódio, completando o volume com água até 60
ml.
3. Adicionar a solução de lise (60 ml) ao béquer de 500 ml contendo o tomate
triturado.
4. Homogeneizar a solução de lise com a polpa de tomate e colocar o béquer
em banho-maria (55 °C) por 10 min, cuidando para que a solução não entre
em fervura.
5. Preparar um banho de gelo em uma bandeja.
6. Após os 10 min de banho-maria, transferir o béquer para o banho de gelo por
um período de 5 min.
42
7. Filtrar 4 ml da solução para um tubo de ensaio.
8. Adicionar 4 ml de etanol gelado ao tubo de ensaio. Durante a adição do
etanol, observar atentamente o que ocorre no tubo.
Princípio
O processo de extração de DNA envolve, a princípio, três procedimentos básicos:
1) lise dos tecidos e células;
2) remoção de proteínas e outros fragmentos de material do DNA;
3) precipitação do DNA
4) No processo de extração de DNA, cada uma das etapas tem a sua importância:
A homogeneização do tecido (aumento da superfície de contato) faz com que a
parede celular seja rompida. Esse aumento faz com que a solução de lise aja
sobre um maior número de células, liberando um grande número de moléculas
de DNA. As substâncias utilizadas para provocar a lise das células e os núcleos
são o detergente e o sal.
Como as membranas plasmática e nuclear são compostas principalmente por
lipídios, as moléculas de detergente as desestruturam e provocam a sua ruptura,
deixando assim o DNA disperso na solução.
A adição do sal (NaCl) proporciona um ambiente favorável para extração do
DNA, pois o sal, depois de dissolvido, sofre dissociação e contribui com íons
positivos (Na+), que neutralizam a carga negativa do grupo fosfato do DNA, e
com íons negativos (Cl-), que por sua vez neutralizam a carga positiva das
proteínas ligadas inicialmente ao DNA. Dessa forma, a molécula de DNA não
sofre repulsão de cargas entre si, o que favorece sua aglomeração.
O aumento da temperatura aumenta a energia cinética entre as moléculas,
favorecendo o processo de solubilização das membranas pelo detergente. Além
disso, a alta temperatura provoca a desnaturação térmica de várias proteínas e
enzimas, dentre elas as DNAses que podem degradar o DNA.
O choque térmico, processo responsável pela diminuição rápida da temperatura
do sistema, serve para manter “inativadas” as proteínas e as enzimas. A
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diminuição brusca da temperatura desfavorece ainda a interação entre as fitas
da molécula de DNA, mantendo-as abertas no meio.
O processo de filtração faz com que ocorra a separação entre partículas sólidas
e líquidas.
A adição do etanol gelado faz com que ocorra a precipitação do DNA devido a
sua baixa solubilidade nesse solvente (quanto mais gelado, menor a solubilidade
e melhor o processo extrativo).
Nele também o DNA aumenta sua compactação e tende a formar fibras.
Na etapa final, após a formação da nuvem esbranquiçada no tubo de ensaio
constituída por DNA, pode-se introduzir um bastão de vidro no tubo e, com
movimentos circulares, enrolá-lo no bastão.
Questões
Qual a importância química da utilização de sal em uma das etapas de extração
de DNA?
Qual a característica química presente na molécula de detergente (tensoativo)
responsável pela lise das membranas celulares?
Por que é necessária a utilização de etanol gelado em vez de etanol em
temperatura ambiente na extração de DNA? Qual o efeito da temperatura na
solubilidade do DNA no etanol?
Extraído do site http://www.odnavaiaescola.com/ links.htm.: Acesso em 25/05/2010; Sugestão de link para aprofundar o conteúdo: Experimento disponível em:http://www.invivo.fiocruz.br/cgi/cgilua.exe/sys/start.htm?infoid=115&sid=3: acesso em 12/07/2010
7.4 Unidade 4
TABAGISMO
Objetivo
Informar os alunos sobre os malefícios causados pelo tabaco ao meio
ambiente e a saúde humana, criando ambientes livres do fumo.
44
Atividade 1
O trabalho sobre a prevenção do tabagismo, inicialmente será com a
aplicação de questionário para caracterização do tabagismo nas famílias dos alunos
participantes da atividade.
Será entregue a cada aluno uma cópia do questionário abaixo, que deverá ser
respondido e entregue na próxima aula. Frisar aos alunos que não há necessidade
de nomes, portanto deverão ser sinceros nas respostas.
a-Idade_______ Sexo: ( ) Masculino ( )Feminino
b-Escolaridade: ( ) Analfabeto ( )Ensino Fundamental incompleto, ( )Ensino
Fundamental completo. ( )Ensino médio incompleto. ( )Ensino Médio completo.
( )Superior incompleto. ( )Superior completo.
c-Quantas pessoas residem na sua casa? ____
d - Quantos usam tabaco____ Quem: ( )Pai, ( ) Mãe, ( )irmã, ( ) irmão ( ) você,
( )outro Quem?______
e - De que forma: ( )Cigarro, ( )Rapé, ( )Cachimbo, ( )Mascado.
f - Qual é a renda familiar em reais: ( )0-300,00 ( )300,00-600,00 ( )600,00-900,00
( )900-1000,00 ( )+1000,00
g- Você é fumante? ( ) sim ( ) não. Em caso afirmativo quantos cigarros por dia?
( ) inferior a cinco, ( ) de 5 a 10, ( ) de 10 a 15, ( ) de 15 a 20, ( )acima de 20.
h - Com que idade iniciou a fumar: ( ) menos de 10 anos, ( )10-14 anos, ( )14-16
anos, ( )16-18 anos, ( )18-20 anos, ( )acima de 20 anos.
i – porque você fuma. ( )Para distrair, ( )Matar a vontade, ( )Emagrecer, ( )
Ansiedade, ( )Por bonito, ( )outro___________.
j- Quando iniciou, passava por algum tipo de problema?: ( )Saúde, ( )Familiar,
( )Relacionamento, ( )Perda ( )nenhum, outro: ____________ .
45
k - Com quem aprendeu a fumar: ( )Sozinho ( )Amigos ( )Irmãos, ( )Pais,
( )outros parentes, ( )colegas na escola. ( ) Outros qual________________
l- Deseja parar de fumar?: ( )Sim, ( )Não.
m-Já tentou parar? ( )Sim ( )Não. Em caso afirmativo, quantas
vezes?______________
n - Você acha que o cigarro e prejudicial à saúde? ( )Sim ( )Não.
o - Tem conhecimento dos malefícios do tabaco? ( )Sim, ( )Não
p - Se conhece: Onde adquiriu estes conhecimentos. ( )Igreja, ( )Família,
( )Escola, ( )TV, ( )Livro, ( )Rádio, ( )internet ( )Palestras ( )outros:___________.
q- Você convive com pessoa(s) fumante(s): ( )Sim ( )Não. Onde:_______________.
r - No seu grupo de amigos quantos são fumantes. ( ) 0, ( ) 1, ( ) 2, ( ) 3, ( ) 4,
( ) 5, ( ) + de 6
s - Trabalha ou trabalhou na cultura de tabaco: ( )Sim ( )Não
t - Pratica algum tipo de atividade física?: ( )Sim ( )Não Qual:______________
Questionário extraído da tese UMA EXPERIÊNCIA INTERDISCIPLINAR NA PREVENÇÃO E CONTROLE DO TABAGISMO NO DISTRITO DE SALLES DE OLIVEIRA EM 2009. Jorcemino Carlos de Almeida Souza1 Celso Ivam Conegero2 disponível no site: http://www.diaadiaeducacao.pr.gov.br/portals/pde/arquivos/2276 8.pdf?PHPSESSID=2010012008183564
Atividade 2: Lendo sobre o tema no livro didático
Verificação da abordagem do tema tabagismo nos livros didáticos de ensino
de ciências;
Atividade 3:
46
Aprofundando sobre o assunto.
Dividir a turma em grupos e cada grupo irá pesquisar no Laboratório de
Informática (Paraná Digital) sobre os temas indicados abaixo. Após a pesquisa cada
grupo irá expor o resultado destacando os pontos mais importantes encontrados em
cada tema.
Os danos causados ao solo pelo plantio do fumo;
O tabaco e o meio ambiente.
O caminho da fumaça e da nicotina no organismo (doenças).
Elementos químicos encontradas no cigarro e que trazem inúmeros malefícios
ao homem e a natureza.
Atividade 4 Vídeo sobre tabagismo - “Experiência com cigarro: pare de fumar”.
Assistir ao vídeo disponível em http://www.youtube.com/watch?v=LJxItu4_zWk .
Atividade 5
Experimento prático: o mal da fumaça do cigarro nos pulmões.
Atividade experimental para fixação concreta do malefício do cigarro. Como
nessa atividade será utilizados cigarros ela será desenvolvida pelo professor e cada
aluno fará suas anotações para depois apresentá-las aos demais colegas.
A garrafa que fuma
Material necessário:
1 garrafa de plástico de 1,5 l de água vazia e com a respectiva tampa;
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1 tubo de borracha com 6 a 7 cm de comprimento e com um diâmetro interior
idêntico ao diâmetro de um cigarro;
cigarros;
algodão branco em rama;
elásticos ou atilhos metálicos;
1 caixa de fósforos;
lamparina;
pega de madeira;
fio metálico duro;
plasticina ou cera de vela.
Procedimento:
1. Faz um furo na parede lateral da garrafa cerca de 2 cm acima da base, com
um fio metálico duro aquecido à lamparina com a ajuda de uma pega de
madeira. O diâmetro do furo não deve exceder os 2 mm.
2. Faz na tampa da garrafa outro orifício, com diâmetro idêntico ao diâmetro
exterior do tubo de borracha. Pode, para tal, usar o mesmo fio metálico.
3. Atravessa a tampa da garrafa com o tubo de borracha. Vê a figura.
4. Envolve a extremidade do tubo que vai ficar dentro da garrafa com uma
pequena bola de algodão branco, segurando-a com um elástico. Vê a figura.
5. Coloca o cigarro na outra extremidade do tubo, de forma a que fique bem
ajustado e sem hipóteses de entrar ar pelo tubo que não venha do cigarro.
6. Veda qualquer orifício da tampa com plasticina ou com a cera derretida de
uma vela.
7. Enche a garrafa com água (mantendo o orifício da base tapado) até a um
nível que não molhe o algodão quando a tampa tiver sido enroscada. Vê a
figura.
8. Acende o cigarro (num local bem arejado) e destapa o orifício da base,
deixando sair a água até o cigarro estar fumado, o que deve demorar entre 5
e 10 minutos.
9. Desenrosca a tampa, tira o algodão e verifica o seu interior.
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10. Se for necessário podes repetir a experiência sucessivamente, com mais 1
cigarro, sem mudar o algodão.
11. Faz uma coleção de algodões: com 1, 2, 3, 4,… cigarros e compara no fim.
12. Imagina que o algodão são os teus pulmões.
Experimento disponível em http://cremilde.cm-portel.pt/protocolos/garrafaqfuma.pdf. Acesso
em 24/07/2010.
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REFERÊNCIAS
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