da escola pÚblica paranaense 2009 - … · concordamos com os estudos de (beck et ali, 2007) sobre...

O PROFESSOR PDE E OS DESAFIOSDA ESCOLA PÚBLICA PARANAENSE

2009

Produção Didático-Pedagógica

Versão Online ISBN 978-85-8015-053-7Cadernos PDE

VOLU

ME I

I

PRODUÇÃO DIDÁTICA PEDAGÓGICA – UNIDADE DIDÁTICA

APRESENTAÇÃO

Esta produção didática pedagógica tem como objetivo entender os fundamentos

teóricos e metodológicos, mediante a utilização de medidas antropométricas, da

composição corporal e o crescimento físico de escolares do Ensino Fundamental e

Ensino Médio.

De posse destas informações o professor-pesquisador poderá efetuar uma pesquisa de

campo com os escolares com as seguintes variáveis: medidas antropométricas de peso,

altura, índice de massa corporal e composição corporal.

O progresso do homem civilizado dentro da nossa sociedade tem tido um alto preço a

ser pago, em função do homem do século XXI, tem tido várias preocupações no seu

dia-a-dia, menos tempo para si mesmo e mais tempo para o lucro financeiro,

negligenciando o cuidado com a saúde.

Este cotidiano tem afetado também crianças e adolescentes, pois com as obrigações que

os pais e responsáveis sobra pouco tempo para estes se dedicarem a família, como

alimentação em casa e tempo para brincar com seus filhos, oportunizando assim uma

baixa experiência em ações motoras e gosto pela a prática de atividade física.

Desta forma, crianças e adolescentes chegam às escolas, com pouco interesse nas aulas

de educação física e traz de casa um preconceito que esta disciplina pouco contribuirá

para a sua formação. Preconceito esse, muitas vezes, colocado pelos pais e familiares ou

até mesmo por professores e diretores das escolas.

Cabe, portanto, aos professores de educação física, o papel de agentes transformadores

de consciência com relação à prática da educação física, fazendo da práxis-pedagógica

um instrumento conscientizador dos problemas provocados pelo sedentarismo.

1

A práxis-pedagógica só será alcançada unindo a teoria e prática Luckesi (1989).

Existem disputas pela hegemonia no pensamento pedagógico e científico da Educação

Física, como também a construção do seu campo acadêmico, gerando uma diversidade

de abordagens norteadores da Educação Física brasileira.

Com o fim da ditadura e o início do processo de democratização no Brasil, houve as

eleições diretas que marcaram a vitória de Tancredo Neves na política em 1985, na

educação surgiram movimentos que culminaram com a reforma das Grades da

Graduação das Universidades Brasileiras no Curso de Educação Física (1987)

ajudaram a ter mais debates dentro da formação profissional dos professores de

educação física, aumentando o interesse da pesquisa na Educação Física Escolar.

Para Soares (1997, p.80) “Parece claro que a incorporação aleatória de alguns termos

serviu apenas para diluir na aparência, a opção por uma única abordagem teórica, aliás,

absolutamente explicita quando se abordam concepções de ensino e conteúdos em sua

relevância social.

A Cultura Corporal e Saúde este elemento articulador permite entender a saúde como

construção que supõe uma dimensão histórico-social. Portanto, é contrária à tendência

de conceder a saúde como simples volição (querer) individual. Nesta discussão,

propõem-se alguns elementos a serem considerados como construtivos da saúde.

Os aspectos anatômicos e fisiológicos da prática das atividades corporais: trata-se de

conhecer o funcionamento do próprio corpo, identificar seus limites na relação entre a

prática corporal e condicionamento físico, e propor avaliação física e seus protocolos.

Na Constituição Brasileira, (1988) no seu Art.196 A Saúde é direito de todos e dever

do Estado, garantindo mediante Políticas Sociais e Econômicas que visem à

redução de risco de doenças e de outros agravos ao aceso Universal, Igualitário as

ações e serviços para a sua proteção e recuperação.

Nestas diretrizes os cuidados com a saúde não podem ser atribuídos tão-somente a uma

responsabilidade do sujeito, mas sim, compreendidos no contexto das relações sociais,

por meio de práticas e análises críticas dos discursos a ela relativas.

2

Nessa perspectiva de entendimento, a reflexão pedagógica tem algumas características

específicas: é "diagnostica, judicativa e teleológica" (Souza, a 1987: 178-83).

Diagnostica, porque remete à constatação e leitura dos dados da realidade. Esses dados

carecem de interpretação, ou seja, de um julgamento sobre eles. Para interpretá-los, o

sujeito pensante emite um juízo de valor que depende da perspectiva de classe de quem

julga, porque os valores, nos contornos de uma sociedade capitalista, são de classe.

Dessas considerações resulta que a reflexão pedagógica é judicativa, porque julga a

partir de uma ética que representa os interesses de determinada classe social. É também

teleológica, porque determina onde almeja chegar, busca uma direção. Essa direção,

dependendo da perspectiva de classe de quem reflete, poderá ser conservadora ou

transformadora dos dados da realidade diagnosticados e julgados.

Um projeto político-pedagógico representa uma intenção, ação deliberada, estratégia. É

político porque expressa uma intervenção em determinada direção e é pedagógico

porque realiza uma reflexão sobre a ação dos homens na realidade explicando suas

determinações.

Todo educador deve ter definido o seu projeto político-pedagógico. Essa definição

orienta a sua prática no nível da sala de aula: a relação que estabelece com os seus

alunos, o conteúdo que seleciona para ensinar e como o trata científica e

metodologicamente, bem como os valores e a lógica que desenvolve nos alunos.

O estudo das curvas de crescimento físico e composição corporal de escolares do ensino

fundamental do Colégio Estadual Marechal Rondon, busca através da antropometria o

diagnósticos de grupos de risco para algumas doenças e assim conscientizar da

importância das atividades físicas, mostrarem aos alunos seu estágio maturacional de

crescimento físico através de medidas antropométricas (peso e altura) e composição

corporal. O presente estudo atende uma necessidade regional no sentido de caracterizar

o perfil das crianças, estabelecerem comparações com curvas adotadas a nível nacional

e internacional.

3

De posse destas informações teremos excelentes condições para desenvolver a temática

“saúde” como elemento articulador tanto no ensino fundamental e ensino médio com

grandes possibilidades de desenvolver um material didático específico, bem como a

implementação do projeto na escola e seu acompanhamento.

A utilização do Exame Biométrico com as medidas antropométricas de peso e altura

dentro das aulas de educação física, não é novidade em nosso país, os primeiros

registros da sua utilização ocorreram ao final da década de 30, os conteúdos da

Antropometria foram utilizados por mais de 50 anos dentro da nossa disciplina, até ser

retirada e esquecida pelos governos estaduais por todo o território brasileiro.1i

A atuação dos professores de educação física com a coleta de dados sobre o

crescimento físico e composição corporal irão permitir que informações sobre a saúde

os alunos possam ser incorporada pela sociedade e familiares, não ficando restrito

somente ao diagnóstico nos arquivos escolares perdendo-se pelo tempo, oferecendo a

oportunidade aos alunos que se encontram em condições extremas (distúrbios de

crescimento físico e obesidade) de serem encaminhados para tratamentos posteriores,

os alunos que se encontram dentro deste perfil serão avaliados e acompanhados por

profissionais da área da Saúde credenciados pelo Sistema Único de Saúde, acredito

firmemente ser necessário propor políticas de saúde pública pela educação (nas

escolas) ficando a seguinte indagação: os professores de educação física que atuam na

escola, a partir da coleta de dados de peso e estatura de seus alunos, podem contribuir

com a estrutura de um Sistema de Vigilância Nutricional, Projeto Proesp-Brasil ou

mesmo com os profissionais da Saúde do Sistema Único de Saúde?

Concordamos com os estudos de (Beck et ali, 2007) sobre a utilização de uma Ficha

de Avaliação Antropométrica (FAE) para os escolares, com ênfase nos aspectos de

crescimento e fatores de riscos a doenças relacionadas ao excesso de peso e

transtornos alimentares, acreditamos que o apoio pedagógico dos estabelecimentos de

1 O professor de educação física foi autorizado a mensurar o peso e a estatura de seus alunos em 17 de abril de 1939 através do Decreto Lei Nº 1212 (Hegg & Luongo, 1975). Assim, não só médico poderia analisar o crescimento e o estado nutricional dos escolares. O professor de educação física da escola também poderia fazê-lo (CLAÚDIA CEZAR, 2006).

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ensino será um dos fatores primordiais para o sucesso desta ficha de avaliação

antropométrica, aparecendo intrínseca no projeto político pedagógico das escolas.

O professor de Educação Física pode implantar projetos que acompanham o

crescimento de desenvolvimento de crianças e, ao identificar algo anormal, encaminhar

esta criança ao serviço de saúde mais próximo. (SONTATI & VILARTA, 2007)

A avaliação do estado nutricional pode ser feita pelo professor de educação física na

escola, utilizando medidas de peso e altura. Uma vez feita à avaliação e identificando o

estado nutricional de crianças e adolescentes, podemos direcionar as ações de promoção

de saúde, focando a atividade física e hábitos alimentares saudáveis. (SONATI, et alii,

2009)

Não pretendemos em hipótese alguma apresentar uma “receita de bolo” para os

professores de educação física, com a sistematização dos planos de trabalho docente e

planos de aulas contidos nesta Unidade Didática, com enfoque nas Curvas de

Crescimento Físico, Antropometria e Composição Corporal, ocasionando um elo

existente entre os conteúdos estruturantes e articuladores no caso a Saúde,

possibilitando a oportunidade de apresentar aos docentes um caminho que podemos

percorrer nesta etapa de estudos sobre as Diretrizes Curriculares de Educação Física

do Ensino Fundamental e Ensino Médio do Estado do Paraná, cabendo aos

professores o direito de concordar ou discordar das atividades explicitadas nas páginas

seguintes.

A população precisa ser informada sobre a saúde e o

estado de saúde para se sentir responsável por suas

escolhas e sobre o resultado dessas sobre seu

organismo, bem como da forma e composição de seu

corpo, e como este conteúdo pode ser contemplado em

antropometria... (CLAÚDIA CEZAR, 2OO6).

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Os exames biométricos e médicos com o passar dos anos e a reformulação da prática

pedagógicas da Educação Física foram sendo esquecidas e retiradas do âmbito

escolar, pelos governos estaduais por todo o Brasil.2

Também, pretende-se comparar os valores médios de peso, altura, dobras cutâneas:

tricipital e subescapular em relação ao padrão NCHS (National Center For Healt

Statistics) e padrões nacionais, fornecendo subsídios e informações para a criação de

uma Tabela Normativa de Medidas Antropométricas, Composição Corporal do Ensino

Fundamental.

Portanto, a experiência de estudo das curvas de crescimento físico e composição

corporal de escolares do ensino fundamental, busca através da antropometria, o

diagnóstico de grupos de risco para algumas doenças para assim conscientizam-se da

importância das atividades físicas, mostrando aos alunos seu estágio maturacional de

crescimento físico, através de medidas antropométricas (peso e altura) e composição

corporal.

A presente produção didática pedagógica atende uma necessidade regional no sentido

de caracterizar o perfil dos nossos educandos, estabelecendo comparações com curvas

adotadas, a nível nacional e internacional. De posse destas informações, fazendo

reflexão sobre as mesmas, têm-se excelentes condições para desenvolver as aulas de

Educação Física.

A aplicabilidade deste conteúdo está inserida e baseada nas Diretrizes Curriculares da

Disciplina de Educação Física, do Ensino Fundamental e Ensino Médio, nos tópicos:

Cultura Corporal e Saúde, sendo muito explícito como descreve a citação abaixo:

2 Lima e Turini10 (1990) escreveram o texto que subsidiou a carta dos Secretários Freire e Alves Sobrinho, e acrescentaram que o exame médico profilático só teria sentido em eventos graves, como a morte súbita. Explicaram que a característica do exercício físico realizado na escola não deveria agravar problemas de saúde, porém, caso acontecesse se espera que fosse notado pelo professor (a) ou pela família e que se tomassem providências no sentido de sanar o problema. Os autores encerram o texto com cinco propostas:

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Aspectos anatómo-funcionais da prática corporal; em

outras palavras, trata-se de conhecer o funcionamento do

próprio corpo, identificar seus limites e na relação entre a

prática corporal e os condicionamentos físicos, propondo

Avaliação Física e seus protocolos. (DCES, 2006).

O professor de educação física não pode fechar os olhos para este importante conteúdo,

no caso, o elemento articulador Saúde, está presente no estudo de crescimento físico,

por intermédio de aplicação de protocolos antropométricos, podendo ser realizado

através do exame biométrico no começo, no meio e no final do ano letivo, para

acompanhar e monitorizar os índices de peso, altura e composição corporal, buscando e

fornecendo informações sobre o crescimento físico, entre as crianças e os adolescentes.

Existindo uma relevância social da pesquisa, além do elemento articulador “saúde”, está

amparada pelas Diretrizes Curriculares do Ensino Fundamental da Disciplina Educação

Física, o estudo sobre os aspectos anátomo-funcionais, propicia ao aluno o

conhecimento sobre seu corpo, que pode ser aplicado em sua vida diária, ultrapassando

os limites da escola.

(BRAY & BOUCHARD, 1988) chamam a atenção que o

principal motivo para a utilização de estudos e

pesquisas de composição corporal em crianças e

adolescentes está relacionado com o interesse de obter

informações quanto ao fracionamento do peso corporal

em seus diversos componentes, pela existência de uma

relação entre a quantidade e a distribuição de gordura e

alguns indicadores de saúde.

Acreditamos que a utilização de uma ficha antropométrica de escolares (FAE) como um

instrumento pedagógico no ambiente escolar amplia a possibilidade de discussão dos

diversos problemas sociais, econômicos e biológicos contribuindo para uma eventual

intervenção, com avaliações antropométricas e registrando que o ser humano é capaz de

detectar em que direção à saúde dos escolares está percorrendo, por tudo isto

concordamos com o artigo de Beck et alii, 2007.

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Um dos motivos que determinou a opção de realizar a produção didática pedagógica,

nestes colégios, foi à falta de materiais didáticos sobre as Curvas de Crescimento Físico

para os escolares, com uma linguagem mais acessiva aos alunos, ao mesmo tempo

apresentar uma seqüência de trabalho desde séries iniciais do Ensino Fundamental, até o

Ensino Médio. Portanto, seria o desafio e possibilidade da tentativa de criar este

material, visando amenizar esta situação, encontramos na literatura, alguns autores que

reforçam a nossa linha de pensamento.

“Uma população melhor informada sobre como se

relacionam renda familiar, nível de escolaridade,

saneamento básico, condições de moradia e práticas

de alimentação, com boas ou más condições de saúde,

permitiria definir mais adequadamente suas escolhas

para melhorar, ou manter, seu bom estado de saúde

individual (Cyrillo, 1996). A divulgação dessas

informações na mídia, em geral, obedece a interesses

comerciais, o que pode gerar distorção de conceitos

(Cohn, 1989). No Ambiente Escolar, dentro de uma

escola é ótimo contexto para reproduzir informações

educativas sem fins lucrativos, como, por exemplo,

sobre a alimentação saudável e a prática disciplinada

de esforços físicos regulares (Story, 1999; Briggs

Safai & Beall, 2003)”.

Atuando em Colégios Estaduais o professor de educação física, buscará da por

intermédio da antropometria o diagnóstico de grupos de riscos para algumas doenças

hipocinéticas, a identificação do sobrepeso e a obesidade precoce, procurando

conscientizar a respeito da importância das atividades físicas, para o organismo.

Descreverá o crescimento físico, passando as informações aos escolares, apresentando e

ajudando-os a compreender e interpretar a Tabela Normativa de Medidas

Antropométricas e Composição Corporal do Ensino Fundamental, apresentando-lhes

seu estágio de crescimento dentro das Curvas de Crescimento Físico, pelo peso e altura

e níveis de composição corporal, instrumentalizando-os para serem pesquisadores,

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levando-os do senso comum para o saber científico, podendo realizar pesquisas nas

séries inicias da Educação Básica, fornecendo informações adicionais de diversas

formas, através de seminários, coleta de dados no Exame Biométrico, Exposição de

Cartazes, Redações e Feira da Saúde, procurando lembrá-los que o cuidado com a saúde

não pode ser atribuído tão somente a uma responsabilidade do sujeito, mas sim,

compreendido no contexto das relações sociais, por meio de práticas e análises críticas

dos discursos a ela relativos (Diretrizes Curriculares, 2006, pg.57).

Hoje, é imprescindível repensar a Educação Física a partir de uma mudança, significa,

analisando a insuficiência do atual modelo de ensino, que muitas vezes não contempla a

enorme riqueza das manifestações corporais, produzidas socialmente pelos diferentes

grupos humanos. Isto pressupõe criticar o trabalho pedagógico, os objetivos e a

avaliação, o trato com o conhecimento, os espaços e tempos escolares da Educação

Física. Significa, também, reconhecer a gênese da cultura corporal, que reside na

atividade humana para garantir a existência da espécie.

Destacam-se daí os elementos lúdicos e agonísticos (o caráter agonístico representa a

competição, a sobrepujança, o desempenho e outras características que estão presentes

especialmente no esporte moderno) que, sistematizados, estão presentes na escola como

conteúdos de ensino (DCE. 2008 p. 17-18).

INTRODUÇÃO

Sabe-se que a Educação Física Escolar deve ser vista não somente como uma prática

desportiva ou como um processo de esportivização de Educação Física, e sim, como um

contexto mais amplo que estabeleça interações na materialidade das relações sociais,

políticas, econômicas e culturais dos povos.

É necessário que o professor reconheça que os conteúdos ainda continuam subordinados

às contradições sociais e que tenha clareza da necessidade de tratá-los criticamente para

a sua superação.

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A versão atualizada das Diretrizes Curriculares de Educação Física (2008), compreende

a Educação Física sob um contexto mais amplo, significa entender que ela é composta

por interações que se estabelecem nas relações, políticas, econômicas e culturais dos

povos.

É partindo dessa posição que apontam a Cultura Corporal como objeto de estudo e

ensino da Educação Física, evidenciando a relação estreita entre a formação histórica do

ser humano por meio do trabalho e as práticas corporais que daí decorreu. A ação

pedagógica da Educação Física deve estimular a reflexão sobre o acervo de formas e

representações do mundo que o ser humano tem produzido, exteriorizadas pela

expressão corporal em jogos, brinquedos e brincadeiras, danças, lutas, ginásticas e

esportes. Essas expressões podem ser identificadas como formas de representação

simbólica de realidades vividas pelo homem. (COLETIVO DE AUTORES, 1992).

Então, de acordo com as Diretrizes Curriculares (2008), o objeto de ensino e de estudo

da Educação Física é a Cultura Corporal, trabalhada por meio dos conteúdos

estruturantes – esporte, danças, ginástica, lutas, jogos, brinquedos e brincadeiras – a

Educação Física tem a função social de contribuir para que os alunos se tornem sujeitos

capazes de reconhecer o próprio corpo, adquirir uma expressividade corporal consciente

e refletir criticamente sobre as práticas corporais.

O professor de Educação Física tem, assim, a responsabilidade de organizar e

sistematizar o conhecimento sobre as práticas corporais, o que possibilita a

comunicação e o diálogo com as diferentes culturas. No processo pedagógico, o senso

de investigação e de pesquisa pode transformar as aulas de Educação Física e ampliar o

conjunto de conhecimentos que não se esgotam nos conteúdos, nas metodologias, nas

práticas e nas reflexões.

Essa concepção permite ao educando, ampliar sua visão de mundo por meio da Cultura

Corporal, de modo que supere a perspectiva pautada no tecnicismo e na desportivização

das práticas corporais. Por exemplo: ao se tratar do histórico de determinada

modalidade, na perspectiva tecnicista, os fatos eram apresentados de forma anacrônica e

acrítica. No entanto, no encaminhamento proposto por estas diretrizes, esse mesmo

10

conhecimento é transmitido e discutido com o aluno, levando-se em conta o momento

político, histórico, econômico e social em que está inserido.

Cabe ressaltar que tratar o conhecimento não significa abordar o conteúdo ‘teórico’,

Mas, sobretudo, desenvolver uma metodologia que tenha como eixo central a

construção do conhecimento pela práxis, isto é, proporcionar ao mesmo tempo a

expressão corporal, o aprendizado das técnicas próprias dos conteúdos propostos e, a

reflexão sobre o movimento corporal. Tudo isso, segundo o princípio da complexidade

crescente, em que um mesmo conteúdo pode ser discutido tanto no Ensino Fundamental

quanto no Ensino Médio (DCE, 2008, p. 43).

Não se trata de uma lista solta e isolada de conteúdos a serem trabalhados por série. Os

quadros indicam como esses conteúdos se articulam com os conteúdos estruturantes da

disciplina, que tipo de abordagem teórico-metodológica deve receber e, finalmente, a

que expectativas de aprendizagem estão atreladas. Portanto, as Diretrizes Curriculares

fundamentam essa proposta de seriação/sequênciação de conteúdos básicos. Esta

relação de conteúdos nesta unidade didática fará relevância quanto à faixa etária do

aluno, respeitando o grau de desenvolvimento motor, cognitivo, afetivo, psicossocial,

dentro de seu contexto.

Desde o início de sua existência, o ser humano sempre praticou atividades físicas, seja

como forma de defesa ou de sobrevivência. Com o passar do tempo, as atividades

humanas sofreram grandes transformações, assim como sua forma de expressão e

movimento. Hoje a busca de qualidade de vida tem-se tornado um objetivo primordial

para todas as pessoas esclarecidas. Hoje, o enfoque é a saúde e o desenvolvimento de

hábitos cotidianos que conduzam à qualidade de vida.

Quando todos perceberem a importância de seu corpo e desenvolver comportamentos

sadios, começarão a cultivar a própria saúde. A Educação Física tem papel primordial,

fazendo parte de um conjunto de atividades que visam ao equilíbrio humano, ajudando a

educar o corpo o que significa fazer assumir o controle de sua vida, com escolhas

acertadas. A atividade física é uma necessidade do ser humano, mas antes de iniciar um

programa nesse sentido, é indispensável detectar possíveis restrições. Uma avaliação

11

física detalhada pode fornecer dados para que um profissional qualificado elabore o

programa de atividades físicas.

A Educação Física desde seu surgimento teve como um de seus objetivos a descoberta

do funcionamento do organismo, a melhor forma de utilização das energias e as

maneiras de tornar o corpo mais saudável. Justificou sua presença na escola e na

sociedade, a partir da ciência e da sua capacidade de ajudar na melhoria da saúde

individual e coletiva. Sendo assim, sempre buscou desenvolver meios para separar,

medir, quantificar, avaliar e julgar os corpos.

Pelas medidas antropométricas pode-se fazer acompanhamento de crescimento,

alterações de medidas corporais e por isso se fazem necessário conhecimentos a respeito

de antropometria, curvas de crescimento, estilo de vida saudável, entre outros.

(CLÁUDIA CEZAR, 2006) No relatório de Iunes e

Monteiro (1993), ficam evidentes que os movimentos da

população por melhores salários e infra-estrutura pública

foram fatores preponderantes para influenciar a melhora do

estado de nutrição das crianças brasileiras nas décadas de 70 e

80. No plano político-institucional as demandas sociais e

pressões políticas emanaram da sociedade, porém, durante o

regime militar essa estrutura foi fortemente coibida. Por isso o

contexto educacional deixou de formar cidadãos cônscios de

sua responsabilidade na esfera da saúde. Folland, Goodman &

Stano, (2002), enfatizam que: “... é o resulado da importância

que as pessoas atribuem aos problemas econômicos que

enfrentam ao manter ou melhorar sua saúde, que estimula o

interesse populacional sobre a política nacional”.

Portanto, as crianças e adolescentes brasileiros

precisam ser estimulados a responsabilizarem-se por sua

saúde. Capacitar profissionais que tenham contato semanal

com estes jovens, como os professores de educação física, por

exemplo, pode proporcionar resultados muito positivos.

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ANTROPOMETRIA

Definida como a técnica para expressar quantitativamente a forma do corpo, a

antropometria é a atividade ou prática científica relativa à observação, quantificação e

análise do crescimento somático humano, sendo um dos fundamentos para construção

de uma normatividade das práticas de saúde, seja clínica ou epidemiológica individual

ou coletiva.

Diversas pesquisas já foram feitas, mostrando as contribuições da antropometria para o

crescimento e desenvolvimento humanos, identificando fatores de risco, relacionados às

doenças, avaliação de aspectos maturacionais e nutricionais.

Fernandes Filho (2003, p.33) define antropometria como: “a ciência que estuda e avalia

o tamanho, o peso e as proporções do corpo humano, através de medidas de rápida e

fácil realização, não necessitando equipamentos sofisticados e de alto custo financeiro”.

Costa (1999 s/p) diz que, através de medidas antropométricas é possível fazer o

acompanhamento de crescimento morfológico, bem como, de alterações de medidas

corporais decorrentes da prática de exercícios físicos e dietas, proporcionando dados de

grande valia para os profissionais da área da saúde.

Este acompanhamento pode ser realizado simplesmente pela observação da alteração

das medidas em valores absolutos ou através da utilização das mesmas em modelos

matemáticos, que têm a finalidade de estimar as quantidades dos diferentes

componentes corporais: massa muscular, massa óssea, massa gorda e massa residual.

A grande vantagem das medidas antropométricas reside no fato que as mesmas podem

ser utilizadas em estudos com grandes amostras populacionais, que podem proporcionar

estimativas nacionais e dadas para análise de mudanças seculares.

Segundo Marins & Giannichi (2003, p. 35), a antropométria representa um importante

recurso de assessoramento para uma análise completa de um indivíduo, seja ele atleta ou

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não, pois oferece informações ligadas ao crescimento, desenvolvimento e

envelhecimento, sendo por isso crucial na avaliação do estado físico e no controle de

diversas variáveis, que estão envolvidas durante uma prescrição de treinamento.

O emprego da antropometria pode ser considerado como componente de controle de um

treinamento, visto que alguns de seus elementos (composição corporal) sofrem

interferência direta de acordo com o grau de treino. Avaliação da Aptidão Física:

Projeto de elaboração de sistema de informações: Leonardo de Arruda Delgado.

HISTÓRICO SOBRE ANTROPOMETRIA

A primeira e importante investigação, envolvendo mensuração física, foi realizada em

1854, por Zeissing, em um estudo com adolescentes Belgas. Um pouco mais tarde, em

1860, Cronwell estudou o crescimento de escolares de 8 a 18 anos, de Manchester, e

descobriu que, em geral, as meninas eram mais altas e mais pesadas que os meninos,

entre as idades de 11 e 14 anos; a partir daí, os meninos tornaram-se mais altos e mais

pesados (KRAKOWER, 1937; BOVARD & COZENS, 1938 APUD PETROSKI,

2003).

No continente Americano, o primeiro estudo antropométrico aplicado à Educação Física

parece ter sido realizado pelo Dr. Edward Hitchcock em 1861, em Amherst, na

Universidade de Amherst, Massachussets, USA. Ele mensurou peso, estatura,

circunferências e força de braços dos estudantes, bem como desenvolveu tabelas que

mostravam resultados médios destas variáveis, na qual o próprio estudante poderia

interpretar seus dados. (PETROSKI, 2003)

O termo Antropometria parece ter sido usado pela primeira vez no seu sentido

contemporâneo, em 1659, na tese de graduação do alemão Elshaltz (BEUNEN &

BORMS, 1990; MAIA & JANEIRA, 1991). Seu estudo, "Antropometria - da mútua

proporção dos membros do corpo humano: questões atuais de harmonia" (p. 117) eram

inspiradas nas leituras de Pitágoras e Platão, e da filosofia médica de sua época (MAIA

e JANEIRA, 1991).

14

O avanço da ciência denominada Antropometria aconteceu no final do século passado e

começo deste, com a definição dos pontos anatômicos, os quais foram estudados,

discutidos e padronizados, para realizar as medidas antropométricas. Em 1906, no I

Congresso Internacional de Antropologistas, 38 dimensões de cadáveres e 19 medidas

da cabeça e face foram padronizadas. Já, por ocasião da realização do II Congresso

Internacional, em 1912, foi padronizada medidas do corpo humano vivo (PEREIRA

NETO, 1992).

Na área de Educação Física, no trabalho desenvolvido por Larson, em 1934, foi

proposta uma padronização internacional (BEUNEN & BORMS, 1990).

Os trabalhos publicados por Weiner e Lourie, em 1969 e 1981, descreveram os

procedimentos utilizados pelo Programa Biológico Internacional (PBI).

Mais tarde, nova tentativa de padronização foi realizada pelo Projeto Antropológico dos

Jogos Olímpicos de Montreal (MOGAP) (BORMES et ai, 1979; CÁRTER, 1982), que

possibilitou um grande avanço na padronização das medidas a nível internacional (apud

BEUNEN & BORMS, 1990).

De acordo com Petroski (1995, p.81) a antropometria tem sua origem não na medicina,

nem na biologia, mas nas artes, embutidas da sua filosofia pitagórica, da assimetria e da

harmonia. A história da antropométria inicia na antiga civilização da Índia, Egito e

Grécia, com uso de dimensões de certas partes do corpo como o primeiro padrão de

medida, na tentativa de estabelecer o perfil das proporções do corpo humano.

Segundo Hitchock, (1886) apud (KRAKOWER, 1937), os matemáticos e artistas da

Índia e Egito entendiam que se deveria adotar alguma parte do corpo do corpo (os

egípcios antigos, adotavam o dedo médio, os gregos a altura da cabeça), como

referência ou a dimensão padrão para todas as partes. Um tratado chamado “Silpi

Sastri”, da antiga civilização da Índia, analisou um corpo o dividido em 480 partes.

No Egito, entre os séculos XXXV e XXII a.C., a unidade de medida foi o cumprimento

do dedo médio do sacerdote ou o então chamado dedo de saturno (KROKOWER,

1937). De acordo com este critério a estatura de um homem adulto bem formado

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deveria ser 19 vezes esta medida. Os gregos, porém, usavam como critério, a altura da

cabeça que dividia a estatura em oito vezes. (KROKOWER APUD PETROSKI, 2003)

O povo grego possivelmente tenha sido o primeiro povo a cultuar a forma corporal

como sinônimo de beleza, estética e saúde. Seus deuses eram figuras compostas por

formas que eram consideradas perfeitas.

Quetelet (1786-1874), considerado o pai da antropométria, é creditado como tendo

descoberto a ciência e divulgado o termo Antropometria. Ele descobriu que a teoria da

curva de Gauss podia ser aplicada nos modelos estatísticos para a análise dos

fenômenos biológicos, principalmente em medidas antropométricas. Em 1835, Quetelet

publicou o trabalho “Man and the Development of his Faculties”, ou “An Essay Upon

social Physics”, em quatro volumes, sendo que os dois primeiros são dedicados as

qualidades físicas do homem (KROKOWER, 1937).

Foto de Adolphe Quetelet

Fonte: WWW.Wilkiclopedia.com.br

A primeira investigação envolvendo mensuração física foi realizada em 1854, por

Zeissing, em um estudo com adolescentes Belgas. Um pouco mais tarde, em 1860,

Cronwell estudou o crescimento de escolares de 8 a 18 anos, de Manchester, e

descobriu que, em geral, as meninas eram mais altas que e mais pesadas que os

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http://WWW.Wilkiclopedia.com.br/

meninos, entre as idades de 11 e 14 anos; a partir daí, os meninos tornaram-se mais

altos e mais pesados.

No continente Americano, o primeiro estudo antropométrico aplicado à Educação Física

parece ter sido realizado pelo Dr. Edward Hitchcok em 1861, em Amherst, na

Universidade de Amherst, Massachussets, USA. Ele mensurou peso, estatura,

circunferências e força de braços dos estudantes, bem como desenvolveu tabelas que

mostravam resultados médios destas variáveis, na qual o próprio estudante poderia

plotar e interpretar seus dados. (PETROSKI, 1995)

O termo Antropometria talvez tenha sido usado pela primeira vez no seu sentido

contemporâneo, em 1659, na tese de graduação do alemão ELSHATZ. Seu estudo,

“Antropometria - da mútua proporção dos membros do corpo humano: questões atuais

de harmonia” eram inspiradas nas leituras de Pitágoras e Platão, e da filosofia médica de

sua época.

O avanço da antropometria aconteceu no final do século XIX, com a definição dos

pontos anatômicos, os quais foram estudados, discutidos e padronizados, para realizar

as medidas antropométricas. Em 1906, no I Congresso Internacional de Antropologia,

38 dimensões de cadáveres e 19 medidas da cabeça e face, foram padronizadas. Já, por

ocasião da realização do II Congresso Internacional, em 1912, foi padronizada medida

do corpo humano vivo (PEREIRA NETO, 1992).

CLASSIFICAÇÃO DE MEDIDAS ANTROPOMÉTRICAS

Podem-se classificar as principais medidas antropométricas utilizadas em Educação

Física em:

- Medidas lineares: que incluem as medidas de caráter longitudinais

(alturas e comprimentos) e transversais (diâmetros).

- Medidas de circunferência ou perímetros:

- Medidas de dobras cutâneas;

- Medidas de composição corporal;

- Índices antropométricos;

17

- Medidas somatotipologicas.

RECOMENDAÇÕES SOBRE ANTROPOMETRIA

Marins & Giannichi (2003, p. 37) apresentam algumas recomendações gerais sobre

antropométria:

- Antes da coleta de dados é sempre interessante que o avaliador tenha

conhecimento sobre as razões e objetivos da medição;

- Procure realizar a coleta de dados em um local de uso exclusivo do

avaliador e do avaliado;

- O avaliado deverá receber, com antecedência, um formulário com as

orientações sobre o tipo de roupa adequada para esta avaliação;

- Deve-se ter total atenção quanto à questão da calibração periódica dos

instrumentos;

- O registro de dados antropométricos deverá seguir sempre o lado direito

do avaliado, mesmo no caso em que este lado não corresponda ao lado

dominante do avaliado;

- Recomenda-se a marcação dos pontos anatômicos de referência, com lápis

demográfico antes do registro dos dados;

- Observar a postura do avaliado, que deverá ser compatível com o

procedimento de registro do dado;

- É interessante que o avaliador mantenha certa distância do avaliado,

evitando, assim, situações constrangedoras;

- Um auxiliar colaborando com o registro dos dados aumenta a velocidade

da coleta;

- Em um trabalho longitudinal é importante reproduzir o mesmo método e

protocolo em todas as

- Provas, permitindo, assim, uma comparação adequada entre os resultados.

Sempre que for

- Possível também se recomenda que a coleta de dados seja feita pelo

mesmo avaliador.

18

PROCEDIMENTOS DE MEDIDAS

Massa corporal - também conhecida como peso corporal, é uma medida antropométrica

que expressa à dimensão da massa corporal ou volume.

Como procedimento, o avaliador se posiciona em pé de frente para escala de medida e o

avaliado em pé, subindo na plataforma, colocando um pé de cada vez e posicionando-se

no centro da mesma, ombros descontraídos e braços soltos lateralmente. O material

utilizado é uma balança com precisão de 100 gramas ou menor.

A medida de peso pode ser utilizada para acompanhar o processo de crescimento do

aluno, servindo como indicador nutricional, relacionando com a idade, sexo, estatura.

Estatura – também conhecida como altura, sendo um indicador do desenvolvimento

corporal e comprimento ósseo.

No procedimento, o avaliador se posiciona de pé ao lado direito do avaliado e se

necessário, subir num banco para realizar a medida; o avaliado em posição ortotástica,

pés descalços e unidos, procurando por em contato com instrumentos de medida as

superfícies posteriores do calcanhar, cintura pélvica, escapular e região occipital, com a

cabeça orientada no plano de Frankfurt. O esquadro num ângulo de 90º em relação à

escala tocando o ponto mais alto da cabeça no final de uma inspiração, onde se realiza a

leitura em metros.

O material usado será o estadiômetro ou fita métrica afixada a uma parede plana sem

rodapé e esquadro. Sendo considerado como o maior indicador do desenvolvimento

corporal e comprimento ósseo, é importante na verificação de doenças, estado

nutricional e na seleção de atletas.

A circunferência de cintura (CC) - representa uma medida da distribuição de gordura na

região central do corpo.

O avaliador procede posicionando-se de frente para o avaliado passando a fita métrica

em torno do avaliado, tendo-se o cuidado de manter a mesma no plano horizontal. A

19

medida é na parte mais estreita do tronco, no nível da cintura “natural”. A leitura é

realizada após uma expiração normal.

O material utilizado é uma fita métrica flexível ou trena. O propósito é porque os

valores elevados desta variável estão fortemente associados a inúmeras doenças e ao

aumento da morbidade e mortalidade da população.

Dobras cutâneas (DC) - também chamadas de pregas cutâneas, medem indiretamente a

espessura do tecido adiposo subcutâneo.

Como procedimento nas DC Tríceps, a partir de referência anatômica traça-se uma linha

horizontal e imaginária até a face posterior do braço, onde se marca o ponto. Pinça a

dobra verticalmente ao eixo longitudinal, destacando-a com o polegar esquerdo e com o

dedo indicador na linha marcada. O avaliador se posiciona atrás do avaliado. Nas DC

subescapular a dobra é pinçada obliquamente ou diagonalmente a partir da referência

anatômica, seguindo a orientação dos arcos costais. A posição do avaliador e do

avaliado é a mesma do procedimento anterior.

A implantação de uma sistemática avaliação antropométrica na escola é de fundamental

importância por possibilitar o acompanhamento do crescimento e a detecção precoce de

possíveis fatores de risco para o desenvolvimento de doenças que atualmente tem início

em idades cada vez mais precoces.

Recomenda-se a realização das medidas antropométricas ao início e ao final do ano

letivo, para que se possa traçar a evolução anual dos alunos, mas jamais utilizar os

dados para atribuição de notas ou conceitos.

EQUAÇÕES PROPOSTAS PARA UTILIZAÇÃO EM ADOLESCENTES

Na literatura especializada existem poucas equações para dizer antecipadamente os

parâmetros da composição corporal em crianças e adolescentes

.

20

Haja vista, que as equações utilizadas em adultos não deverá em aplicadas em hipóteses

alguma às crianças e adolescentes.

Um estudo interessante fora ilustrado por DURWIN & RAHAMAN (1967), ao fazer a

comparação entre as dobras cutâneas e os valores de densidade corporal de moças e

rapazes entre 12 a 16 anos de idade, com os adultos de ambos os sexos de 18 a 34 anos.

Na literatura especializada as diferenças encontradas entre rapazes e homens ficaram em

torno de 10% da gordura corporal e 22% entre as moças e mulheres.

Há um fator inibitório da não utilização de equações iguais entre adolescentes, crianças

e adultos, devem-se ao fato dos dois primeiros terem atingido em toda sua plenitude a

maturidade esquelética, as alterações na composição de diversos tecidos que formam a

massa magra (massa isenta de gordura) durante os períodos conhecidos como: pré-

púbere, púbere e pós púbere. Ao utilizarmos estes períodos podemos utilizar a escala de

Tanner (1962) para diagnosticar os períodos a qual as crianças e adolescentes

pertencem, bem como poderemos optar por utilizar a idade cronológica, conforme a

literatura da área, ambas as metodologias são apropriadas, a primeira é mais trabalhosa

e requerer esclarecimentos a família dos pesquisados e tem o fator inibitório que poderá

refletir ou não em problemas ao professor-pesquisador e o segundo é mais fácil controle

e mais ágil e diplomático.

Para (SLAUGHTER et alii, 1984) as possíveis estimativas quanto à modificação na

quantidade de gordura se combinam com transformações ocorridas na composição da

massa magra, ao invés de transmitir alterações reais no conteúdo da gordura.

Encontramos em (GUEDES & GUEDES, 1984) As constantes de regressão foram

ajustadas através de um modelo quadrático tendo como somatório das dobras cutâneas

tricipital e subescapular com os melhores prognósticos e um erro padrão de estimativa

entre os valores de 3,2% e 3,8%.

À priori, as equações realizadas e desenvolvidas por intermédio dos estudos de

(SLAUGHTER et alii, 1988), sejam as mais indicadas para utilização nos dias atuais, os

autores mantiveram preocupação na elaboração num design voltado para diminuir ao

21

máximo os erros até então discutidos na literatura no prognóstico da quantidade de

gordura relativa através das espessuras de dobras cutâneas.

Especificamente para as crianças e adolescentes de 07 a 18 anos de idade, quando o

somatório das espessuras das dobras cutâneas tricipital e subescapular (Σ2)

apresentarem os escores menores ou igual a 35 milímetros, utilizaremos as seguintes

equações:

Rapazes Brancos Rapazes NegrosPré-Púbere

% Gord = 1,21 (Σ2)² - 0, 008(Σ2)² - 1,7

Pré-Púbere

% Gord = 1,21 (Σ2)² - 0, 008(Σ2)² - 3,5Púbere

% Gord = 1,21 (Σ2)² - 0,008(Σ2)² - 3,4

Púbere

% Gord = 1,21 (Σ2)² - 0,008(Σ2)² - 5,2Pós-Púbere

% Gord = 1,21 (Σ2)² - 0, 008(Σ2)² - 5,5

Pós-Púbere

% Gord = 1,21 (Σ2)² - 0, 008(Σ2)² - 6,8

Moças de ambas as raças e de níveis maturacionais diferenciados:

% Gord = 1,33 (Σ2)² - 0, 013(Σ2)² - 2,5

Ao encontrarmos o somatório de espessuras de dobras cutâneas tricipital e subescapular

superior a 35 milímetros, os fatores que apresentam uma participação bem significativa

e interferem no cálculo da quantidade de gordura relativa, tais como nível maturacional

e aspecto racial deixam de existir, quando da utilização de uma única equação para cada

sexo.

Rapazes Branco-Negros Moças Brancas/ Negras

% Gord = 0, 783 (Σ2) + 1,6 % Gord = 0, 546 (Σ2) + 9,7

Ao utilizarmos a equação proposta pela faixa etária e sexo, a margem de erro será

diminuída, mas deveremos ter cuidados para que o avaliador demonstre familiaridade

através da mensuração das dobras cutâneas, bem como o entendimento dos resultados

dos valores encontrados, bem como o manejo das fórmulas para isolarmos e evitarmos o

22

erro intra-avaliador e inter avaliadores bem acima do tolerável, o avaliador precisa estar

habituado a realizar estas avaliações, pois o erro interfere na interpretação dos valores e

consequentemente suas conclusões poderão estar sofrendo interferência prejudiciais ao

complemento da Avaliação.

Tabela-1 Valores proporcionais de somatório de dobras cutâneas (TR + SB) e

estimativa de % de gordura em meninos e meninas.

Classificação dos Escores

SexoMuito Baixo Baixo Ótimo

Moderado Alto

Alto Muito Alto

% Gordura

Masculino < 6.0 6.1 a 10.0 10.1 a 20.0 20.1 a 25.0 25.1 a 31.0

> 31.1

Feminino < 12.0 12.1 a 15.0

15.1 a 25.0 25.1 a 30.0 30.1 a 35.5

>35.6

TR + SEMasculino < 8.0 8.1 a 13.0 13.1 a 22.0 22.1 a 29.0 29.1 a

39.0> 39.0

Feminino < 11.0 11.1 a 15.0

15.1 a 27.0 27.1 a 35.0 35.1 a 45.0

> 45.0

Fonte: (Lohamn, 1992, com uma pequena adaptação)

Segundo (LOHMAN, 1987), o percentual de gordura é considerado alto para os

meninos quando variam de 25 % a 31 %, e acima de 31% muito alto, para as meninas os

valores são de 30% a 35 % são alto e acima de 35% muito alto. Os valores normais o

percentual flutua entre 10% a 20 % para os meninos e de 15 % a 25 % para as meninas.

No Brasil o Ministério da Saúde é órgão que mais programas e campanhas desenvolvem

utilizando a Antropometria com abordagens diagnóstica e educativa, como podemos

observar nas figuras ilustrativas abaixo:

Figura 1- Antropometria Como Pesar e Medir

23

Fonte: Disponível: em http:// WWW.saude.gov.br. Acesso: 12.06.2010

A figura acima pertence à capa de um manual rico em fotografias e imagens com texto

explicativo, desenvolvido e recomendado pelo Ministério da Saúde para ensinar os

profissionais a mensurar as medidas antropométricas para posterior registro de crianças

e adolescentes, tornando se uma medida de vigilância para qualquer alteração

nutricional dos escolares ajudando a desenvolver atitudes voltadas a promoção da saúde

individualmente e coletivamente.

O Ministério da Saúde do Brasil desenvolve um programa denominado Vigilância

Alimentar e Nutricional - SISVAN, coordenado pela nutricionista Denise Barros

pesquisadora do ENSP/FIOCRUZ, que tem como objetivo Desenvolver capacidades

voltadas à realização de monitoramento do estado nutricional da clientela usuária das

unidades básicas de saúde através de atitudes de vigilância, de forma a diagnosticar e

intervir nos problemas relacionados à alimentação e nutrição individualmente e

coletivamente. Promover a capacitação de profissionais de saúde sensibilizando a

importância da Antropometria para Vigilância Nutricional e Alimentar, para garantir a

eficiência na implantação, gerenciamento e execução das atividades do programa

SISVAN, com um carga horária de 180 horas num prazo de 5 meses com 05 horas de

estudo semanal divididos em 3 módulos: Módulo 1 Contexto Político da Alimentação e

Nutrição do Brasil; Módulo 2 Diagnóstico Nutricional na Atenção Básica, Módulo 3

24

http://WWW.saude.gov.br/bvs

Situações Problema. O material utilizado pelos alunos deste programa seria: CDs,

livros didáticos.

Figura 2 – Programa Vigilância Alimentar e Nutricional – SISVAN

Fonte: Site do Ministério da Saúde do Brasil. htpp: www.ead.fiocruz.br

CURVAS DE CRESCIMENTO

O crescimento pode ser avaliado levando-se em conta seus diferentes processos:

dentário, ósseo, linear, por exemplo. Para a avaliação do crescimento linear, a

antropometria é largamente utilizada por causa de algumas características importantes

como: incluir parâmetros facilmente mensuráveis, objetivos e reprodutivos,

apresentando baixo custo, permitindo treinamento, sendo acessível até a pessoal leigo,

contando com ampla aceitação da população.

Para avaliar o crescimento, os profissionais que cuidam das crianças fazem a

comparação das suas medidas corpóreas com aquelas das curvas de referência

apropriadas e específicas para a idade e sexo, o que permite identificar potenciais

problemas relacionados ao crescimento, à saúde e à nutrição.

25

http://www.ead.fiocruz.br/

As curvas de referência ou referencial adotado para comparação na avaliação do

crescimento não devem ser usadas como se fossem padrões. A curva ou padrão de

referência deve refletir a variabilidade do crescimento que é esperada quando são ótimas

as condições ambientais.

Para a construção das curvas de referência podem ser utilizados dois métodos

principais; o transversal que consiste em avaliação antropométrica de grupo de crianças

com idades distintas em um determinado momento, sendo o método mais empregado

por motivo de custo e facilidade de organização, bem como incluir maior número de

crianças; método longitudinal onde o mesmo grupo de crianças é acompanhado e

avaliado ao longo do tempo, nas idades que interessarem ao pesquisador, sendo

trabalhoso e demorado (LIMA, MOTTA E ALVES, 2007, P.45, 46).

Não podemos esquecer que o conhecimento isolado das medidas antropométricas não

tem significado e, por isso, devem ser relacionadas com a idade ao sexo ou à outra

variável antropométrica. Somente com a combinação dessas variáveis permite a

construção de índices antropométricos, como: o comprimento /estatura para a idade,

peso para a estatura, perímetro cefálico para a idade.

A partir de que momento um índice antropométrico passa a ser um indicador das

condições do crescimento? Este índice é associado a pontos de corte que permite situar

a criança ou adolescente dentro de uma faixa aceita como normal de acordo coma

referência crescimento utilizada, geralmente a NHCS, 2000 em forma de gráficos.

A interpretação ou a representação dos pontos de corte dos índices antropométricos, são

abordados ou calculados de que forma? Os pontos de corte são calculados e

determinados estatisticamente por intermédio de Percentis, de Escores Z(desvios

padrão) para representar a variabilidade de um determinado parâmetro entre os

indivíduos, dentro da estatística descritiva o escore z representa a distância, medida em

unidades de desvio padrão, que o parâmetro obtido está afastado da mediana da

população referência, para o mesmo sexo e idade através de gráficos criados com esta

finalidade. Recentemente usamos a terminologia de Escore Z (desvios padrões) para

representar a variabilidade de um determinado parâmetro entre os indivíduos.

26

Representando a distância ou medida em unidades de desvio padrão, quando o

parâmetro obtido está afastando da mediana da população de referência, para o mesmo

sexo e idade.

Na literatura por um período de tempo houve discussões sobre qual a Curva de

Crescimento devemos adotar? Em nosso país utilizamos a Curva de Santo André ou

Curva de Marcondes por um breve período de tempo, posteriormente por recomendação

do Ministério da Saúde do Brasil, adotou-se a Curva do National Center Health Statistic

(NCHS- 1977/1978) recomendada pela Organização Mundial da Saúde conhecida pelas

siglas OMS ou WHO, esta curva após um série de estudos optou-se pela sua

substituição em a Nova Curva de Crescimento Físico do NCHS 2000 esta utilizada em

todo o mundo.

Não se enganem que a utilização das Curvas de Crescimento que adotam os padrões de

referência são reflexos da tendência de saúde de determinado momento de uma

população, portanto as revisões periódicas são necessárias, segundo (Silva et alii, 2007)

as populações que vivenciam rápidas mudanças em saúde pública, esses padrões

merecem revisão a cada década. Em outros a revisão pode ser feita a cada 30 anos ou

até o fenômeno do crescimento secular tenha acabado. Há de considerar certos efeitos

de migração e emigração em certas populações.

A Organização Mundial da Saúde em português a sigla é representada por OMS em

inglês a sigla é conhecida por WHO prefira o uso do Escore Z na descrição dos índices

de peso e altura e IMC, nas novas curvas desenvolvidas há um relação entre os percentis

e os escores z que apresentam uma interpretação dois pontes de corte para diferentes

índices antropométricos.

27


VALOR DE REFERÊNCIA

Nos últimos anos, tem sido um motivo de discussões e controvérsia a escolha de um

valor de referência mais adequado para avaliação do estado nutricional das crianças e

adolescentes, pesquisadores são favoráveis ao uso de valores nacionais, outra corrente

de pesquisadores sugerem o uso de valores internacionais, por tudo isto se optou pelo

índice do NCHS (National Center Health Statistics) que com o tempo a World Health

Organization utilizou como padrão internacional.

INDICADORES

28


De acordo com (Silva et alii, 2007) Um índice antropométrico passa a ser indicador

quando ele é associado a pontos de corte que permitam situar a criança dentro de uma

faixa aceita como normal de acordo coma referência utilizada.

Somos conhecedores que existem duas formas de representar os pontos de cortes dos

índices antropométricos: são pré-estabelecidos estatisticamente, por meio dos Percentis,

e mais recentemente através dos Escores Z(desvio padrões) que dentro da estatística

significa representar a variabilidade de um determinado parâmetro entre os indivíduos.

(Silva et alii, 2007) O escore Z representa a distância, medida em unidades de desvio

padrão, que o parâmetro obtido está afastado da mediana da população referencia, para

o mesmo sexo e a mesma idade.

Tornar-se bem claro que os pontos de corte que definem se a criança é considerada

eutrófica, em risco nutricional ou desnutrida foram obtidos através de consenso, ao

analisarmos as curvas de referência em percentis ou escore Z, para o risco nutricional

ficará situada entre os percentis ou escore Z: 3 e 10, e desnutrida a criança abaixo do

percentil ou escore Z: 3.

Podemos notar através da história, diversos métodos de classificação para o estado

nutricional propostos por diversos autores tais como:

Gomez (1956), Jeliffe (1966), Mclaren (1967), Wellcone (1970), Kanawati & cols.

(1970) e Wartelow (1976). Apesar de apresentarem metodologias diferentes, todo tem

como em comum, o indicador utilizado sempre será comparado com aquele de um valor

de referência de crianças e adolescentes de uma mesma faixa etária e sexo.

CLASSIFICAÇÃO DE GOMEZ

Os primeiros estudos sobre a classificação do estado nutricional de crianças fora

desenvolvido por Federico Gomez e colegas em 1956, no México, um estudo sobre

crianças desnutridas hospitalizadas sobre o prognóstico de mortalidade infantil. Com

ampla divulgação mundial, esta classificação passou a ser utilizada mundialmente como

um indicativo da gravidade da desnutrição. A sua desvantagem deve-se em função de

29

não considerar a altura, não distinguindo os déficits de peso para altura (wasting) e de

altura para a idade (stunting).

Tabela 2 Classificação da Desnutrição segundo Gomez

Peso/Idade (% da referência) Graus de desnutrição91 - 100 Normal76 - 90 Leve ou 1º grau

61 - 75 Moderada ou 2º Grau

< 60 Grave ou 3º Grau

Fonte: Saúde da Criança para entender o Normal.

CLASSIFICAÇÃO DE WARTELOW, 1976

Em 1976 John Conrad Wartelow criou uma classificação 2 X 2 para emagrecimento

(wasting) e falta de crescimento (stunting) para identificar as crianças desnutridas com

maior risco de vida, apresentando a necessidade de serem submetidas a uma

recuperação nutricional.

A representação gráfica desta Classificação seria um quadro dividido em 4 partes cujas

ordenada se colocam as alturas para as idades e na abscissa os pesos para as alturas. Os

pontos de corte utilizados como referência são de 80% da mediana do peso para altura,

são correspondente a dois desviões-padrões, e 90% da mediana da altura para a idade

do padrão internacional de referência do NCHS.

As curvas do crescimento do NCHS são baseados nos estudos do brilhante pesquisador

inglês conhecido como Dr. Wartelow ajudaram a expandir suas idéias/estudos para as

outras partes do mundo.

30

Tabela 3 Classificação da Desnutrição, segundo Wartelow

Peso / Altura

>80%

Peso/ Altura

<80%

Altura/ Idade

>90%

NORMAL WASTED

(emagrecido)

Altura/ Idade

<90%

STUNTED

(falta de crescimento)

WASTED E

STUNTEDFonte: Saúde da Criança para entender o Normal.

De acordo com (SOARES, 2003):

Enquanto o padrão do NCHS/1977 disponibiliza 14

curvas separadas, baseadas na idade, sexo e nos índices

CC/I, P/I, C/I, A/I, C/A e P/A, o novo referencial do

CDC/2000 apresenta 16 curvas, acrescentando a do

Índice de Massa, Corporal/Idade (IMC/Idade) por sexo,

o que representa a maior mudança na revisão procedida

Todos esses índices expressam combinações de medidas,

essenciais para a interpretação do estado nutricional,

pois um determinado valor de peso corporal isolado não

tem nenhum significado, a menos que sejam relacionado

à idade ou altura de um indivíduo Os índices

antropométricos são geralmente descritos em termos de

escores-Z, percentis e percentagem da mediana11. Nos

Estados Unidos e em alguns outros países,

tradicionalmente, os percentis constituem a forma de

análise mais utilizada, enquanto que em outras partes do

mundo os escores-Z ou as percentagens da mediana são

preferidos.

SOFTWARES DESENVOLVIDOS PELA ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DA

SAÚDE (OMS):

Existe disponível ao acesso dos professores de educação física gratuitamente dois

Softwares criados pela Organização Mundial da Saúde que podem ser baixados por

dowloand viam internet, sem custos ou prazo de uso (domínio público), chama-se Who

Antro é um software desenvolvido para aplicação global da OMS para o crescimento

infantil no acompanhamento e desenvolvimento motor de indivíduos e populações com

idade igual ou inferior a 5 anos, contendo 04 indicadores: Peso para Altura, Peso para

Idade, Altura para Idade e Índice de Massa Corporal para Idade.

Figura 4- Programa Who Antro

Fonte: World Health Organization disponível em http:// WWW.who.com.br

Para crianças com idade superior a 6 anos e adolescentes até 19 anos fora desenvolvido

pela OMS em 2007 o Software AntroPlus versão 1.02 também disponível na página

da Organização Mundial da Saúde, para ser utilizado e baixado gratuitamente aos

professores, tem como principais funções: para avaliar seu crescimento para ter

continuidade com padrões da OMS para crianças de 0-5 anos, foram incluídos para

estes os três indicadores: peso para idade, altura para idade e índice de massa

corporal para idade, é usado para substituir as Curvas de Crescimento do National

http://WWW.who.com.br/

Center Health Statistics NCHS de 1977 usado anteriormente que apresentava falhas

que foram corrigidas com a utilização de novas Curvas de Crescimento Físico do

Nationtal Center Health Statistics (NHCS de 2000) como referência mundial.

Figura 5- Who Reference 2007

Fonte: Extraído do Site World Health Organization disponível em http://

WWW.who.com.br

Procurando ajudar na visualização, há presença de um Gráfico abaixo representando

uma avaliação de uma criança de 6 anos, que servirá de referencial para cálculos sobre

a Curva de Crescimento Físico em Escore Z, utilizando os desvios padrões.

Analisando a figura abaixo, concluímos que a criança do sexo masculino encontra-se

dentro dos limites normais para uma criança da sua idade e sexo, notamos que alcançou

a mediana, quando utilizamos o Escore Z ao invés da média ser utilizada, a mediana é

a medida de dispersão mais utilizada, deixando a média para ser utilizando em gráficos

em percentis conforme a padronização estatística utilizada em todo o mundo. Parece

um pouco complicado no primeiro momento, aos poucos o aluno irá familiarizando com

os termos estatísticos, e com utilização de gráficos e exercícios de fixação e utilização


dos softwares os alunos irão unificar a teoria com a prática e consequetemente passaram

a fase da instrumentalização para a catarse.

Figura 6 - Gráfico com o Escore Z de uma criança de 6 anos

Fonte: Extraído do Programa WHO AntroPlus versão 1.02 disponível em http://

WWW.who.com.br

Existe outro Software de domínio público referenciado pelo professor Doutor

Dartagnan Pinto Guedes, que pode ser baixado via download denominado Sapaf

Jovem 1.02 Sistema de Avaliação e Prescrição Atividade Física, cujo conteúdo

apresenta dados antropométricos para cálculos de composição corporal, testes motores,

avaliação postural, avaliação nutricional analisados pela Curva de National Center

Health Statistics de 1977 em percentis, muito interessante para ser utilizada pelos

professores de Educação Física.

CRITÉRIOS ANTROPOMÉTRICOS PARA DIAGNÓSTICO DA NUTRIÇÃO:


De acordo com (Clezilte Brasileiro, p.248, 2007) A avaliação do estado nutricional na

infância pode ser realizada utilizando-se três parâmetros: clínicos, bioquímicos e

antropométricos. As medidas antropométricas, como o peso e altura, tem sido

frequentemente empregadas na classificação da desnutrição quando à intensidade (leve,

moderada e grave) e duração (aguda e crônica).

Esta mesma autora comenta que: A desnutrição aguda, ou de curta duração, conduz a

um emagrecimento (wasted) e a crônica, ou de longa duração, a um prejuízo de

crescimento em altura (stunted). Os índices mais utilizados na avaliação do estado

nutricional encontrados na literatura são: peso para idade, peso para altura, altura

para a idade circunferência do braço.

Figura 7 Curva de Crescimento Físico da Altura para Idade Meninas até 5 anos

Fonte: Organização Mundial da Saúde disponível em http:// WWW.who.com.br

Apresentamos duas figuras, que são exemplos de Curvas de Crescimento Físico para

meninas e meninos, na primeira figura a interpretação da altura para idade, das

meninas até 5 anos acontece por intermédio dos desvio padrões do Escores Z, na

segunda figura aparece em forma de percentis para altura do sexo masculino até 19

anos, acessando nos arquivos da Organização Mundial da Saúde, podemos encontrar


informações adicionais que irão ajudarmos a interpretar e conhecer as Curvas de

Crescimento Físico para nossos filhos e alunos.

A interpretação deste gráfico em Escore Z confirma a existência nesta figura, de três

fases distintas de idade e da altura, para a mesma criança: aos 2 anos e 4 meses

apresentam uma altura acima da mediana, aos 3 anos e 2 meses apresentam uma altura

ainda à cima da média, e por fim aos 4 anos e 2 meses verificaram que a criança

apresenta-se abaixo da mediana para sua faixa etária e sexo, de posse destas

informações um professor de educação física ou profissional da área da saúde poderá

fazer um acompanhamento do seu crescimento durante os anos, por isso a importância

da mensuração das medidas antropométricas para o conhecimento da Curva de

Crescimento Físico de alunos e demais crianças da comunidade.

Figura 8 Curva de Crescimento Físico da Altura para Idade Meninos até 5 até 19

anos


Este gráfico apresenta dados de peso para altura de meninos de 05 a 19 anos em

percentis, com os extremos 3º percentil e 97º percentil no meio destes encontramos o

50ºpercentil que indicará o crescimento do seu filho neste momento, quando a criança e

o adolescente apresentam os percentis nos extremos: 3º Percentil e 97º Percentil são

indicadores que a altura deste criança/adolescente está comprometida e precisa de


acompanhamento médico o mais rápido possível, caso o professor de educação física

visualize uma situação parecida o mesmo deverá informar o mais rápido possível os

pais desta criança ou adolescente para acompanhamento de especialista na área da

Saúde.

Desenvolvimento do Planejamento Didático dentro do Projeto de Intervenção

O projeto de Intervenção Pedagógica acontecerá no segundo semestre de 2010 a

ser realizado em 02 Etapas acontecendo simultaneamente em 02 colégios de

diferentes realidades, uma das etapas acontecerá no Colégio Estadual Marechal

Rondon com uma turma da 5ª Série do Ensino Fundamental, a outra etapa será

realizada no Colégio Estadual de Campo Mourão, com turma única do 4º Ano do

Curso Técnico de Formação Docente, haja vista com realidades diferentes, serão

criados 02 tipos diferentes de materiais didáticos e pedagógicos, enquanto numa

etapa a abordagem será com abrangência para o Ensino Fundamental, outro material

será com um aprofundamento mais técnico que irá permear a formação com práxis

pedagógica dessas futuras professoras das Séries Iniciais da Educação Básica,

sendo, portanto um trabalho ímpar e diferenciado dentro do PDE 2009.

Em ambas as etapas a aplicabilidade deste projeto estão inseridas e baseadas nas

Diretrizes Curriculares da Disciplina de Educação Física do Ensino Fundamental e

Ensino Médio, no tópico Cultura Corporal e Saúde são muito explícito como descreve a

citação abaixo:

Aspectos anatómo-funcionais da prática corporal; em

outras palavras tratar-se de conhecer o

funcionamento do próprio corpo, identificar seus

limites e na relação entre a prática corporal e o

condicionamento físico e propor Avaliação Física e

seus protocolos. (DCES, 2006)

O professor de educação física não pode fechar os olhos para este importante conteúdo,

no caso o elemento articulador Saúde está presente no estudo de crescimento físico por

intermédio de aplicação de protocolos antropométricos, podendo ser realizado através

do exame biométrico no começo, no meio e no final do ano letivo, para acompanhar e

monitorizar os índices de peso, altura e composição corporal, buscando e fornecendo

informações sobre o crescimento físico entre as crianças e adolescentes. Existindo uma

relevância social da pesquisa, pois além do elemento articulador “saúde” está amparada

pelas Diretrizes Curriculares do Ensino Fundamental da Disciplina Educação Física, o

estudo sobre os aspectos anátomo-funcionais, poderá propiciar ao aluno o conhecimento

sobre seu corpo que poderão ser aplicados em sua vida diária, ultrapassando os limites

da escola.

Um dos motivos que determinou na opção da execução e realização destes dois

trabalhos de intervenção pedagógica nestes colégios, foi à falta de materiais didáticos

sobre as Curvas de Crescimento Físico para os escolares com uma linguagem mais

acessiva aos alunos, ao mesmo tempo apresentar uma seqüência de trabalho desde séries

iniciais do Ensino Fundamental até o Ensino Médio. Portanto seria o desafio e

possibilidade de criar este material visando amenizar esta situação.

No Colégio Estadual Marechal Rondon a Intervenção Pedagógica, acontecerá na busca

da antropometria o diagnóstico de grupos de riscos para algumas doenças hipocinéticas,

a identificação do Sobrepeso e a Obesidade precoce, buscando conscientizar das

importâncias das atividades físicas para o nosso organismo.

Descrever o crescimento físico e passar as informações aos escolares, apresentar e

ajudar os escolares a compreender e interpretar s 1ª Tabela Normativa de Medidas

Antropométricas e Composição Corporal do Ensino Fundamental do Colégio Estadual

Marechal Rondon, apresentar aos alunos seu estágio de crescimento dentro das Curvas

de Crescimento Físico pelo peso e altura.

Com os seguintes tópicos:

• - Histórico e Aspectos Gerais da Antropometria• - Por que e para que medir a altura dos alunos?• - Por que e para que medir o peso corporal dos escolares?• - Por que e para que medir as dobras cutâneas tricipital e subescapular?• - Sobrepeso e Obesidade Infantil• - Interpretação de Tabelas e Gráficas • - Ensino e aprendizagem do Cálculo do IMC (Índice de Massa Corporal)

• - Noções Básicas do Corpo Humano

No Colégio Estadual de Campo Mourão a Intervenção Pedagógica, acontecerá na busca

da antropometria o diagnóstico de grupos de riscos para algumas doenças, no estudo em

sala de aula de tópicos que irão ajudar no desenvolvimento e elaboração da 1ª Tabela

Normativa de Medidas Antropométricas e Composição Corporal do Ensino

Fundamental do Colégio Estadual de Campo Mourão, ao mesmo tempo apresentar

aos alunos seu estágio de crescimento dentro das Curvas de Crescimento Físico pelo

peso, altura, e níveis de composição corporal, instrumentalizando-as para serem

pesquisadores, levando-as do senso comum para o saber científico podendo ser

realizado pesquisas nas séries inicias da Educação Básica, fornecendo informações

adicionais de seus alunos de diversas formas, através de seminários, coleta de dados no

Exame Biométrico, Exposição de Cartazes, Redações e Feira da Saúde, procurando

lembrá-los os cuidados com a saúde não podem ser atribuídos tão somente a uma

responsabilidade do sujeito, mas sim compreendidos no contexto das relações sociais,

por meios de práticas e análises críticas dos discursos a ela relativos (Diretrizes

Curriculares, 2006, pg.57).

Quando folheamos as páginas das (DCES, p.84, 2008) pode ser notado os conteúdos

básicos que devem ser tomados de partida para a proposta curricular da escola. São

conhecimentos fundamentais para a série e não podem ser suprimidos nem reduzidos,

porém os professores poderão colocar outros conteúdos básicos, de modo a enriquecer o

trabalho de sua disciplina.

Com os seguintes tópicos:

• - Introdução a medidas e avaliação moderna (2h)• -Estudo de antropometria e crescimento (4h)• -Importância do estudo da antropométrica (2h)• -Métodos para coleta de dados antropométricos (10h com intervenção)• - Tabulação dos dados (4h)• -Estatística descritiva e inferencial (8h)• -Seminário sobre saúde sobre os dados coletados. Feira da Saúde (2h)

No Plano de Trabalho Docente, os conteúdos básicos terão abordagens diferentes,

dependendo da interpretação que estes fundamentos recebam de cada conteúdo

estruturante por parte do professor de educação física.

De posses destas informações observamos a possibilidade de atingir-se um alto grau de

sucesso na aplicabilidade deste projeto de intervenção pedagógica nestes dois colégios,

pois a Diretrizes Curriculares de Educação Física do Estado do Paraná o permite.

.

No momento que o professor for para sala, deverá ter o compromisso técnico e

profissional dos conteúdos a serem desenvolvidos, temos como base os estudos de

(GASPARIM, 2009) que apresenta um caminho que possa a ser percorrido pelo

professores: que são divididos em Prática Social Inicial do Conteúdo, depois a

Zona de Desenvolvimento imediato que são divididos em 3 fases: Problematização,

Instrumentalização e Catarse. E por último temos a fase Prática Social Final do

Conteúdo.

Apresentamos dois Planos de Trabalho Docente, dois modelos de Planos de Aulas, com

informações iniciais aos professores de educação física, os mesmos poderão sofrer

alterações e modificações a critério do professor e da realidade da escola em que

pretende desenvolver as atividades sugeridas, acrescento que o Planejamento montado

não é um dogma, podendo ser lapidado com mais informações adicionais, na tentativa

dos professores de educação física de desenvolver a prática pedagógica sugeria pelo

Professor Gasparim.

Acreditamos firmemente que o primeiro passo foi dado: ao sugerimos este

Planejamento Didático, somente com a sua aplicabilidade saberemos os pontos

positivos e pontos negativos, ficando uma indagação a ser respondida pelos professores

de educação física: Será muito difícil a implementação destes Planejamentos

Didáticos nos Colégios?

Para que conseguimos o sucesso desta implementação será primordial seguir um

cronograma com etapas a serem cumpridas e estabelecidas conforme a figura abaixo:

CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO DO PROJETO 2010

Meses do Ano

Etapas e Desenvolvimento 01 02 03 04 05 06 07 08 09 10 11 12

Montagem /Aprovação do-Projeto pelo Comitê de Ética UEM

X X

Revisão de Literatura X X X X X X X

Montagem do Material Didático X X X X X X X

Acompanhamento pela Equipe Pedagógica do Colégio

X X X X

Coleta de Dados X X X

Processamentos de Dados X X X X X X X X

Projeto de Intervenção Pedagógica no Colégio 1 e 2

X X X X X X X

Análises Estatísticas de Dados X X X X X

Discussão dos Resultados X

Interpretação dos Resultados X X X X

Orientações na UEM Maringá/Artigo Final

X X X X X X X X X

ANEXOS PLANOS DE TRABALHO DOCENTES E MODELOS DE PLANOS

DE AULAS

COLÉGIO ESTADUAL MARECHAL RONDON DE CAMPO MOURÃO ELABORADO PARA: 5ª SÉRIE ANO LETIVO: 2010

PROJETO DE INTERVENÇÃO PEDAGÓGICA COLÉGIO ESTADUAL DE CAMPO

MOURÃO-PROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO EDUCACIONAL PDE 2009

CARGA HORÁRIA: 32 HORAS/AULAS

1. OBJETIVOS DA DISCIPLINA NA 5ª SÉRIE DO ENSINO FUNDAMENTAL:

• Identificar a origem e a evolução das Antropometria dentro da Educação Física

• Conhecer o Histórico da Antropometria

• Identificar os principais Métodos para Coletadas de Dados Antropométricos (peso e altura, o índice de massa corporal).

• Interpretar os Dados Coletados através da mensuração da dobras cutâneas tricipital e subescapular nas aulas de Educação Física

• Interpretar a Saúde um Direito de Todos, Saúde Coletiva, pela Constituição Federal e o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA)

• Identificar as principais fases e etapas do Crescimento Físico

• Entender e diferenciar a Obesidade do Sobrepeso

• Identificar e interpretar as principais partes do corpo humano

PLANO TRABALHO DOCENTE Professor Marcelo Cherbaty Freire PDE 2009

1. UNIDADE DIDÁTICA I – DIAGNÓSTICO E A ACOMPANHAMENTO DOS NÍVEIS DE CRESCIMENTO FÍSICO E

COMPOSIÇÃO CORPORALCARGA HORÁRIA: 09 HORAS/AULA ASSUNTOS OBJETIVOS ESPECÍFICOS Nº DE

AULAS

RECURSOS METODOLÓGICOS

1. Concepção de “Corpo”

A. Realizar estudos sobre a relação existente entre o movimento

humano e saúde, possibilitando a tomada de consciência da

importância da atividade física na adoção de estilo de vida ativo.

B. Identificar as principais partes do corpo humano (desenhos)

02 Sala de aula, DVD Atlas do Corpo

Humano, Data Show

2. Administração de Rotinas de

Avaliação voltadas para o

crescimento físico e a

composição corporal

A. Submeter-se uma rotina de avaliação com a finalidade de

traduzir com fidelidade informações com o desenvolvimento morfo-

funcional.

04Compasso de dobras cutâneas,

balança, estadiômetro,

Software, Data Show

3. Analisar e interpretar os

resultados encontrados na

administração das rotinas de

avaliação

A. Identificar e inibir o aparecimento de fatores de risco que

possam propiciar o surgimento de doenças degenerativas.

01 Software, Data Show,

4. Antropometria

A. Identificar e compreender o estudo da Antropometria dentro da

Educação Física

B. Conhecer a importância da Antropometria para as aulas de

Educação Física

02 DVD, TV pendrive

INSTRUÇÕES METODOLÓGICAS:

• Nesta Unidade Didática será enfatizada a análise e interpretação dos diagnósticos dos níveis de crescimento físico e composição corporal

dos escolares.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:

COSTA. ROBERTO, FERNANDES. Software de Avaliação da Composição Corporal.

GUEDES, D. P. & GUEDES, J. R. Manual Prático para Avaliação em Educação Física. Editora Manole, 1ª Edição 2006.

GUEDES, D. P. & GUEDES, J. R. Controle do peso corporal, composição corporal, atividade física e nutrição, Rio de Janeiro, 2003 Editora Sharpe.

UNIDADE DIDÁTICA II SISTEMA MUSCULAR E COMPOSIÇÃO CORPORAL CARGA HORÁRIA: 10 HORAS/AULAS

Realizar estudos sobre o sistema muscular, a composição corporal, o crescimento físico a sua importância para o

desenvolvimento das crianças nas aulas de educação física. ASSUNTOS OBJETIVOS ESPECÍFICOS Nº DE

AULAS


1. Sistema Muscular

A. Distinguir o significado de sistema muscular: tipos de músculos

e funções dos músculos

B. Identificar a importância do sistema muscular para o

movimento humano

C. Distinguir através dos desenhos/figuras os músculos no corpo

humano

03DVD Atlas do Corpo Humano, Software,

Data Show

2. Composição Corporal

A. Descrever os aspectos principais das Técnicas de Espessuras das

Dobras Cutâneas

B. Identificar os componentes da Composição Corporal (célula

adipócitas, hipertrofia e hiperplasia celular)

C. Identificar o fracionamento do Peso Corporal (ossos, músculos,

tecidos adiposo e músculo esquelético)

02

Software, Data Show, TV pendrive

3. Crescimento Físico

A. Descrever a evolução do Crescimento Físico no ser humano

B. Identificar as etapas do Crescimento Físico

02 Software, Data Show, TV pendrive

4. Equações matemáticas

para cálculo do IMC e

Composição Corporal

A. Aprender a utilizar a fórmula matemática do IMC para

calcular seus dados.

B. Identificar as principais equações para cálculo da porcentagem

de gordura e massa magra do seu peso corporal.

03Software, Laboratório de informática e Data

Show


• O principal objetivo desta Unidade Didática é a identificação os protocolos de Avaliação Física para as medidas corporais

baseados em informações de sua composição corporal e o crescimento físico para entender o estágio maturacional dos alunos

nas aulas de Educação Física, contribuindo para uma melhoria da qualidade de ensino por parte do docente.REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:

GUEDES, D. P. & GUEDES, Manual Prático para Avaliação em Educação Física. Editora Manole, 1ª Edição 2006.



UNIDADE DIDÁTICA III- CARGA HORÁRIA: INTERPRETAÇÃO E TABULAÇÃO DE TABELAS 06 HORAS/AULAS

ASSUNTOS OBJETIVOS ESPECÍFICOS Nº DE

AULAS


1. Interpretação de

Tabelas

A. Vivenciar através de atividades práticas em sala de aula a

montagem de tabelas e gráficos em cartolinas, isopor e interpretá-los

com informações adicionais

B. Descrever a tabulação de dados através da informática (Excel)

C. Identificar os principais tipos de gráficos utilizados no crescimento

03Software, Laboratório de informática e Data Show

físico e composição corporal

2. Tabulação de Dados.

A. Elaborar digitar numa planilha: uma tabulação de dados (peso,

altura) no computador usando o Word ou Excel, Linux.

B. Aprender a elaborar tabelas voltadas para área da Educação Física.

03Laboratório de informática


• O principal objetivo desta Unidade Didática é a interpretação e tabulação de tabelas e gráficos, com as medidas corporais baseados em

informações da sua composição corporal e o crescimento físico para entender o estágio maturacional, dentro das aulas de Educação Física,

contribuindo para uma melhoria da qualidade de ensino por parte do aluno.REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:


GIANNICHI, R. S. & J. C. B. Avaliação e Prescrição da Atividade Física. Editora Sharpe.

GUEDES, D. P. & GUEDES, J.R. Manual Prático para Avaliação em Educação Física. Editora Manole, 1ª Edição 2006.

GUEDES, D. P. & GUEDES, J.R. Controle do peso corporal, composição corporal, atividade física e nutrição, Rio de Janeiro, 2003 Editora Sharpe.

UNIDADE DIDÁTICA IV: COMPONENTES DA APTIDÃO FÍSICA VOLTADA PARA A SAÚDE E AS ETAPAS DE

UMA PESQUISA ESCOLAR. CARGA HORÁRIA: 07 HORAS/AULASASSUNTOS OBJETIVOS ESPECÍFICOS Nº DE

AULAS


1. Aptidão Física voltada

para a Saúde

A. Oportunizar aos alunos o conhecimento sobre os Componentes da Aptidão Física

voltada para a Saúde.

B. Diferenciar os componentes da Aptidão Física: força muscular, flexibilidade,

composição corporal, resistência muscular.

02Sala de Aula, Quadro Branco

2. Doenças Hipocinéticas

A. Oportunizar um momento nas aulas aos alunos possa transmitir conhecimentos sobre

as conseqüências da falta da atividade física para o nosso organismo.

B. Diferenciar quais são as doenças hipocinéticas, e o papel do professor de educação

física na escola.

02Sala de Palestras, Data Show e DVD.

3. Pesquisa Escolar

A. Oferecer aos alunos informações e estímulos (etapas) que ajudarão a desenvolver e

realizar as Pesquisas Escolares com mais informações e embasamentos dentro da

Educação Física.

B. Estimular o senso crítico e participativo dos alunos nas atividades desenvolvidas.

03Sala de aula, Laboratório de Informática, Data Show e DVD.


• A principal finalidade desta Unidade Didática é fazer com que os alunos tornam-se independentes e aprendam: a estudar e pesquisar

individualmente ou em grupo na montagem e elaboração de pesquisa científica de informações pesquisadas, dentro das aulas de educação física.REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:

GIANNICHI, R.S. & J.C.B. Avaliação e Prescrição da Atividade Física. Editora Sharpe.

GUEDES, D. P. & GUEDES, J.R. Manual Prático para Avaliação em Educação Física. Editora Manole, 1ª Edição 2006.

1. AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM:INSTRUMENTOS DE MEDIDA

PROCESSO DE

AVALIAÇÃO

(TIPO DE

AVALIAÇÃO)

FORMA

DE

AVALIAÇÃO

TIPO DE

PROVA

TEMPO DESTINADO RETIFICAÇÃO DA

APRENDIZAGEM

UNIDADES AVALIADAS

PROVA FORMAL(PRESENCIAL) INDIVIDUAL

ESCRITA O1 HORA 01 HORA I A IV

PROVA FORMAL(PRESENCIAL) INDIVIDUAL

ORAL O1 HORA 01 HORA I A IV

PROVA FORMAL(PRESENCIAL)

DUPLAS PRÁTICA CICLOS DE AULAS01 HORA I A IV

PROVA FORMAL(PRESENCIAL) GRUPOS

PESQUISA CICLOS DE AULAS01 HORA I A IV

PROJETO DE INTERVENÇÃO PEDAGÓGICA NO COLÉGIO ESTADUAL MARECHAL RONDON DE CAMPO MOURÃO (Quadro Demonstrativo de Aulas)TURMA: 5ª SÉRIE Número de Aulas/Encontros de Estudo

Conteúdos Programáticos1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32

-Apresentação do Projeto a Direção do Estabelecimento e Equipe Pedagógica 1

Noções Básicas do Corpo Humano 2 3 4 5

-Histórico e Aspectos Gerais da Antropometria 6 7

Saúde na visão da Constituição Federal e Estatuto da Criança e Adolescente/ História da Saúde Coletiva 8 9 10

Por que e para que medir a altura, peso e dobras cutâneas tricipital e subescapular dos alunos?

11 12 13 14 15 16

Sobrepeso e Obesidade Infantil Aprendizagem e Ensino do Cálculo do IMC 17 18 19 20 21

Interpretação de Tabelas e Gráficos Das avaliações do IMC e Sobrepeso 22 23 24 25

Noções Básicas sobre a Curva de Crescimento Físico 26 27

Mensuração das Medidas Antropométricas e Cálculos Matemáticos 28 29 30 31

Opinião do projeto (pontos (positivos e negativos) 32

COLÉGIO ESTADUAL DE CAMPO MOURÃO CURSO FORMAÇÃO DE DOCENTES ELABORADO PARA: 4º ANO LETIVO: 2010

PROJETO DE INTERVENÇÃO PEDAGÓGICA COLÉGIO ESTADUAL DE CAMPO

MOURÃO-PROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO EDUCACIONAL PDE 2009

CARGA HORÁRIA: 32 HORAS/AULAS

1. OBJETIVOS DA DISCIPLINA NO 4º ANO DO CURSO DE FORMAÇÃO DE DOCENTES:• Identificar a origem e a evolução das Antropometria dentro da Educação Física• Introduzir o Estudo das Medidas e Avaliação Moderna aos escolares

• Identificar os principais Métodos para Coletadas de Dados Antropométricos.

• Interpretar os Dados Coletados através da mensuração de medidas antropométricas e composição corporal nas aulas de Educação Física

• Interpretar a Saúde na visão da Constituição Federal e Estatuto da Criança e Adolescentes

• Identificar as principais diferenças entre a Estatística Descritiva e Inferencial

• Identificar as principais fases e etapas do Crescimento Físico

• Diferenciar e Interpretar dentro das Curvas de Crescimento Físico as variáveis de peso e altura

• Entender e diferenciar a Obesidade do Sobrepeso

• Identificar e interpretar as principais partes do corpo humano.

PLANO TRABALHO DOCENTE ELABORADO: Professor Marcelo Cherbaty Freire PDE 2009

2. UNIDADE DIDÁTICA I - SAÚDE E CURVAS DE CRESCIMENTO FÍSICO CARGA HORÁRIA: 09 HORAS/AULA ASSUNTOS OBJETIVOS ESPECÍFICOS Nº DE

AULAS

RECURSOS

METODOLÓGICOS

1. Saúde e seus

significados.

A. Identificar os principais fatos que caracterizaram a origem e a evolução Saúde

dentro da sociedade através dos tempos.

B. Descrever as principais interpretações através do tempo.

C. Na Constituição Federal do Brasil e no Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA)

02 Sala de aula

2. Curvas de

Crescimento Físico

A. Explicar sobre as Curvas de Crescimento Físico, suas origens e aplicabilidades.

B. Interpretar as Curvas de Crescimento Físico através das medidas antropométricas

C. Descrever a montagem das Curvas de Crescimento Físico

04Software, Data

Show

3. Curva do NCHS e

Curva de Santo André

A. Identificar e compreender a Curva do National Center of Health Statistics (NCHS,

1977) e a (NCHS, 2000): sua utilização no Brasil.

B. Identificar e compreender a Curva de Santo André proposta por (Marcondes, 1986)

C. Conhecer os critérios de normalidade e anormalidade dentro de uma Curva de

Crescimento Físico.

01Software, Data

Show,

4. Antropometria

A. Identificar e compreender o estudo da Antropometria dentro da Educação Física

B. Conhecer a importância da Antropometria para as aulas de Educação Física

02 DVD, TV pendrive


• Nesta Unidade Didática será enfatizada a evolução do Estudo da Antropometria e das Curvas de Crescimento dentro da Educação Física, através

da descrição das mudanças verificadas na forma de agir, bem como a identificação dos aspectos mais importantes que caracterizam tal evolução.




GUEDES, D. P. & GUEDES, J. R. Controle do peso corporal, composição corporal, atividade física e nutrição, Rio de Janeiro, 2003, Editor Sharpe.

NAZARETH, HELENALDA. Curso Básico de Estatística. Editora Ática 6ª Edição, 4- São Paulo, 1994.


• A principal finalidade desta Unidade Didática é fazer com que os alunos tornam-se independentes e aprendam a trabalhar em equipe na

montagem e elaboração de pesquisa científica para ser utilizado no Seminário, espaço destinado a repasse de informações pesquisadas, aos

outros escolares do colégio.

UNIDADE DIDÁTICA II - CRESCIMENTO FÍSICO E COMPOSIÇÃO CORPORAL CARGA HORÁRIA: 12 HORAS/AULAS

ASSUNTOS OBJETIVOS ESPECÍFICOS Nº DE

AULAS


1. Protocolos de Avaliação das

Medidas Antropométricas

(Peso e Altura)

A. Distinguir os aspectos principais das mensurações das medidas

antropométricas.

B. Identificar os tipos de protocolos de avaliação física

C. Distinguir os períodos críticos no Desenvolvimento da

Obesidade.

03Software, Data Show

2. Composição Corporal

A. Descrever os aspectos principais das Técnicas de Espessuras das

Dobras Cutâneas

B. Identificar os componentes da Composição Corporal (célula

adipócitas, hipertrofia e hiperplasia celular)

C. Identificar o fracionamento do Peso Corporal (ossos, músculos,

tecidos adiposo e músculo esquelético)

04Software, Data Show, TV pendrive

3. Crescimento Físico

A. Descrever a evolução do Crescimento Físico no ser humano

B. Identificar as etapas do Crescimento Físico 04Software, Data Show, TV pendrive

4. Equações matemáticas

para cálculo do IMC e

Composição Corporal

A. Aprender a utilizar a fórmula matemática do IMC para calcular

seus dados.

B. Identificar as principais equações para cálculo da porcentagem

de gordura e massa magra do seu peso corporal.

01Software, Laboratório de informática e

Data Show


• O principal objetivo desta Unidade Didática é a identificação os protocolos de Avaliação Física para as medidas corporais baseados em

informações de sua composição corporal e o crescimento físico para entender o estágio maturacional dos alunos nas aulas de Educação Física,

contribuindo para uma melhoria da qualidade de ensino por parte do docente.REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:



COSTA. ROBERTO, FERNANDES. Software de Avaliação da Composição Corporal. UNIDADE DIDÁTICA III- ESTATÍSTICA DESCRITIVA E INFERENCIAL CARGA HORÁRIA: 08 HORAS/AULAS

UNIDADE DIDÁTICA: IV SEMINÁRIOS/PESQUISA ESCOLAR CARGA HORÁRIA: 03 HORAS/AULAS

ASSUNTOS OBJETIVOS ESPECÍFICOS Nº DE AULAS RECURSOS

METODOLÓGICOS

1. Pesquisa sobre o índice de massa corporal e a prática de

Atividade Física

A. Oportunizar aos alunos coleta de dados sobre

Antropometria com a comunidade escolar

01Sala de Aula, Quadro

Branco

2. Seminário sobre Saúde

A. Oportunizar um momento nas aulas aos alunos possa

transmitir conhecimentos sobre as Curvas de Crescimento

Físico e Saúde aos escolares de outras séries e turno.

02

Sala de Palestras, Data Show e DVD.

2. AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM:

INSTRUMENTOS DE MEDIDA

PROCESSO DE

AVALIAÇÃO

(TIPO DE

AVALIAÇÃO)

FORMA

DE

AVALIAÇÃO

TIPO DE

PROVA

TEMPO

DESTINADO

RETIFICAÇÃO DA

APRENDIZAGEM

UNIDADES AVALIADAS


INDIVIDUALESCRITA O1 HORA 01 HORA I A IV


INDIVIDUALORAL O1 HORA 01 HORA I A IV


DUPLASPRÁTICA CICLOS DE

AULAS01 HORA I A IV

PROJETO DE INTERVENÇÃO PEDAGÓGICA NO COLÉGIO ESTADUAL DE CAMPO MOURÃO (Quadro Demonstrativo de Aulas)

TURMA: 4ª SÉRIE Número de Aulas/Encontros de Estudo

Conteúdos Programáticos 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32

Apresentação do Projeto a Direção do Estabelecimento e Equipe Pedagógica (1 h)

1

Saúde na visão da Constituição Federal/Estatuto da Criança e Adolescente, Saúde Coletiva (2)

2 3

-Introdução a Medidas e Avaliação Moderna (2h)

4 5

-Estudo da Antropometria e Crescimento Físico (4h)

6 7 8 9

Importância do estudo da Composição Corporal (2h)

10 11

-Métodos para coleta de dados antropométricos (8h com intervenção)

12 13 14 15 16 17 18 19

- Tabulação dos dados (4h) 20 21 22 23

-Estatística Descritiva e Inferencial (7h)Pesquisa Piloto (prática)

24 25 26 27 28 29 30

-Seminário sobre saúde sobre os dados coletados. (2h)

31 32

Opinião do projeto (positivos e negativos) 32

Planos de Aula Colégio Estadual de Campo Mourão Nºde Aulas

Conteúdo Objetivo Desenvolvimento das Aulas Recursos Metodológicos

Aulas 1 1ºEncontro

Introdução a medidas e avaliação moderna (2h)-Etapas de Um projeto científico

Oportunizar o conhecimento do tema, por meio da demonstração de vídeos e slides de PowerPoint para possam ter contato inicial com as medidas de peso e altura e composição corporal.

Mapeamento do conhecimento prévio dos alunos, perguntas, aula expositiva sobre a importância da Avaliação Física Dentro as aulas de educação física, etapas de um projeto de pesquisa, comentários, avaliação através de perguntas ou tarefas.

Aulas Expositivas e explicativas, Sala de aula, Data Show, computadores, notebook, DVD

Aula 22ºEncontro

-Estudo de antropometria e crescimento (4h)Oferecer aos alunos a oportunidade de confeccionar materiais pedagógicos e jogos que possam estar presente na prática.

Mapeamento prévio do conhecimento dos alunos, explicações sobre o significado da antropometria e montagem de jogos educativos (desenhos, fantoches).

Aulas Expositivas e explicativas, Sala de aula, Data Show, computadores, notebook

Aulas 33ºEncontro

-Importância do estudo da antropométrica (2h)Demonstrar a importância dos estudos antropométricos aos alunos para um melhor entendimento sobre as alterações estruturais do corpo humano.

Verificar a opinião das alunas o porquê da necessidade de mensurar as medidas antropométricas para os alunos, depois disto, apresentação de aula expositiva sobre o assunto, avaliação seria uma discussão em grupos. As principais diferenças corporais entre os sexos.


Aulas 44ºEncontro


Oferecer o conhecimento e a exploração dos métodos de pesquisa, para que os alunos possam visualizar os dados do Exame Biométrico, saber extrair as informações pesquisadas

Questão norteadora para levar os alunos a refletirem sobre o que conheciam sobre métodos de coleta de dados passou ao momento de instrumentalização, que ocorre por meio de vídeos, slide s de Power point passando no data show, destacando os principais tópicos do assunto.


Aulas 55ºEncontro - Tabulação dos dados (4h)

Possibilitar um momento de criação e execução de pesquisas sobre o assunto estudado através da coleta de informações, através da vivência prática e aprender a fazer esta coleta e tabulação de dados em ambientes virtuais e tecnológicos.

Confecção de tabelas em programas operacionais (Word, Excel ou Linux) nos computadores no laboratório de informática, vivência prática nos computadores, foi demonstrado às possibilidades do manuseio dos programas pelo professor.

Aulas Expositivas e explicativas, Sala de aula, Data Show, computadores, Laboratório de Informática, notebook

Aulas 66ºEncontro

-Estatística descritiva e inferencial (8h)Oferecer o conhecimento e a exploração dos conteúdos da estatística, para que os alunos possam visualizar os dados brutos e dados mais categorizados, saber extrair as informações pesquisadas.

Aula expositiva sobre os principais termos da estatística descritiva tais como: media desvio padrão, percentiis e teste “t” de student. Realizar uma pesquisa de campo com o tema sobre sedentarismo. Avaliação a conclusão da atividade em casa.


Aulas 77º Encontro

-Seminário sobre saúde sobre os dados coletados. Feira da Saúde (2h)

Ofertar a oportunidade para que os alunos possam transmitir informações sobre as Curvas de Crescimento e dados de Composição Corporal a comunidade escolar.

Confecção e exploração de textos criados pelos alunos, após leituras de livros e artigos da internet, do trabalho em grupo para expor suas opiniões sobre o tema escolhido, com questionamentos sobre a aula expositiva pelos outros alunos da turma.


Aulas 88º Encontro

Pesquisa Escolar sobre Curvas de Crescimento e Composição Corporal. (Atividades Extra-Curriculares)

Oportunizar aos alunos um Projeto de Pesquisa sobre as Medidas Antropométricas e Composição Corporal dentro da comunidade escolar.

Mapeamento do conhecimento dos alunos sobre a importância de mensurar o peso corporal e a estatura, a influência da genética na composição corporal.

Aulas 99º Encontro

O movimento humano e a SaúdeFacilitar a compreensão dos aspectos relacionados à Higiene Corporal e a Saúde, destacando os benefícios que esses conhecimentos e atitudes podem trazer para a melhoria das ações cotidiana e espontâneas.

Estudar os tipos de atividades física benéficas para prevenção e redução do nível de gordura corporal, e as diminuições dos níveis de risco ao ser humano.


Aulas 1010º Encontro

Aulas 11 11ºEncontro


Oportunizar o conhecimento do tema, por meio dos demos tração de vídeos e slides de PowerPoint para possam ter contato inicial com as medidas de peso e altura e composição corporal.



Aula 1212ºEncontro

-Estudo de antropometria e crescimento (4h) Oferecer aos alunos a oportunidade de confeccionar materiais pedagógicos e jogos que possam estar presente na prática.

Mapeamento prévio do conhecimento dos alunos, explicações sobre o significado da antropometria e montagem de jogos.


Aulas 1313ºEncontro

-Importância do estudo da antropométrica (2h) Demonstrar a importância dos estudos antropométricos aos alunos para um melhor entendimento sobre as alterações estruturais do corpo humano.





Oferecer o conhecimento e a exploração dos métodos de pesquisa, para que os alunos possam visualizar os dados da Avaliação Física (Exame Biométrico), saber extrair as informações pesquisadas



Aulas 1515ºEncontro - Tabulação dos dados (4h)




Oferecer o conhecimento e a exploração dos conteúdos da Aula expositiva sobre os principais termos da estatística


-Estatística descritiva e inferencial (8h) estatística, para que os alunos possam visualizar os dados brutos e dados mais categorizados, saber extrair as informações pesquisadas.

descritiva tais como: media desvio padrão, percentiis e teste “t” de student. Realizar uma pesquisa de campo com o tema sobre sedentarismo. Avaliação a conclusão da atividade em casa.







Aulas 1818ºEncontro Pesquisa Escolar sobre Curvas de Crescimento e

Composição Corporal. (Atividades Extra-Curriculares)


Mapeamento do conhecimento dos alunos sobre a das principais diferenças da constituição corporal dos meninos e meninas, homens e mulheres e a interferência na realização de ações motoras (hormônios, massa muscular e índice corporal), as curvas de crescimento e seu significado.


Aulas 19 19ºEncontro

- Introdução a medidas e avaliação moderna (2h)-Etapas de Um projeto científico




Aula 2020ºEncontro













Aulas 2323º Encontro - Tabulação dos dados (4h)












Aulas Expositivas e explicativas, Sala de aula, Data Show, computadores, Laboratório de Informática, m notebook






Aulas 27 27º Encontro





Aula 2828º Encontro

-Estudo de antropometria e crescimento (4h)

Oferecer aos alunos a oportunidade de confeccionar materiais pedagógicos e jogos que possam estar presente na prática.

Mapeamento prévio do conhecimento dos alunos, explicações sobre o significado da antropometria e montagem de material didático



-Importância do estudo da antropométrica (2h)

Demonstrar a importância dos estudos antropométricos aos alunos para um melhor entendimento sobre as alterações estruturais do corpo humano.








Aulas 3131º

Possibilitar um momento de criação e execução de pesquisas sobre o assunto estudado através da coleta de informações, através da

Confecção de tabelas em programas operacionais (Word, Excel ou Linux) nos computadores no laboratório de


Encontro - Tabulação dos dados (4h) vivência prática e aprender a fazer esta coleta e tabulação de dados em ambientes virtuais e tecnológicos.

informática, vivência prática nos computadores, foi demonstrado às possibilidades do manuseio dos programas pelo professor.





Planos de Aula Colégio Estadual de Campo Mourão Nº de Aulas







Aula 22º Encontro




Aulas 33º Encontro




Aulas 44º Encontro



Questão norteadora para levar os alunos a refletirem sobre o que conheciam sobre métodos de coleta de dados passou ao momento de instrumentalização, que ocorre por meio de vídeos, slides de Power point passando no data show, destacando os principais tópicos do assunto.


Aulas 55º Encontro - Tabulação dos dados (4h)




Aulas 66º Encontro -Estatística descritiva e inferencial (8h)

Oferecer o conhecimento e a exploração dos conteúdos da estatística, para que os alunos possam visualizar os dados brutos e dados mais categorizados, saber extrair as informações pesquisadas.



Aulas 77º Encontro





Aulas 88º Encontro

•



Mapeamento do conhecimento dos alunos sobre a importância de mensurar o peso corporal e a estatura, a influência da genética na composição corporal, pesquisa de campo, livros, internet, dúvidas serem sanadas com ajuda do professor, avaliação pesquisa escrita entregue posteriormente ao professor.

Aulas Expositivas e explicativas, Sala de aula, Data Show, quadro negro, giz, computadores, Laboratório de Informática, m notebook

Aulas 99º Encontro

Saúde na visão da Constituição Federal/Estatuto da Criança e Adolescente, Saúde Coletiva

Identificar o significado da “Saúde” para as nossas Leis Federais e para o Ministério da Saúde do Brasil, conhecer funcionamento do Sistema Único de Saúde




Saúde na visão da Constituição Federal/Estatuto da Criança e Adolescente, Saúde Coletiva

Identificar o significado da “Saúde” para as nossas Leis Federais e para o Ministério da Saúde do Brasil, conhecer funcionamento do Sistema Único de Saúde





Oportunizar o conhecimento do tema, por meio dos demos tração de vídeos e slides de PowerPoint para possam ter contato inicial com as medidas de peso e altura e composição corporal.











Oferecer o conhecimento e a exploração dos métodos de pesquisa, para Questão norteadora para levar os alunos a refletirem sobre o que Aulas Expositivas e explicativas, Sala de aula, Data Show,



que os alunos possam visualizar os dados do Exame Biométrico, saber extrair as informações pesquisadas

conheciam sobre métodos de coleta de dados passou ao momento de instrumentalização, que ocorre por meio de vídeos, slide s de Power point passando no data show, destacando os principais tópicos do assunto.

computadores, Laboratório de Informática, m notebook


- Tabulação dos dados (4h)










































-Estatística descritiva e inferencial (8h)

Oferecer o conhecimento e a exploração dos conteúdos da estatística, para que os alunos possam visualizar os dados brutos e dados mais categorizados, saber extrair as informações pesquisadas.



























Métodos para coleta de dados antropométricos (10h com intervenção)













PLANOS DE AULA DO COLÉGIO ESTADUAL MARECHAL RONDON DE CAMPO MOURÃONº de Aulas



Histórico e Noções Gerais da Antropometria

Oportunizar o conhecimento da Antropometria, por meio da história e d evolução da antropometria dentro da educação física

Apresentando informações sobre a história e evolução da Antropometria através de uma aula expositiva com explicações e curiosidades sobre o tema, logo após a instrumentalização dos alunos, os mesmos elaboraram perguntas e respostas sobre a antropometria para uma discussão na sala, o professor pode intervir em momentos de discórdia, dúvidas ou tensão, a avaliação poderá ser na forma de tarefa cumprida, para casa ou observação direta das atividades executadas satisfatoriamente.


Aula 22º Encontro

-Por que e para que medir a altura dos alunos?

Analisar a importância da mensuração da altura aos alunos para um melhor entendimento sobre as alterações estruturais do corpo humano, entre as meninas e os meninos.

No começo da aula, será solicitado aos alunos através de perguntas realizado pelo professor, por que existem diferenças na altura dos meninos e meninas? Por que as meninas são mais altas que os meninos da 5ª série? Você já mediou a sua altura na escola? No posto de saúde? No colégio? No Hospital? Por que medimos a nossa altura?Após ouvir os alunos, o professor passará informações adicionais sobre a altura, nome do aparelho que mede a altura, os procedimentos, nesta fase de instrumentalização do conhecimento, o professor fará uma demonstração prática ou em vídeo de DVD, uma nova série de questionamentos, avaliação será através de discussão em grupos, medir a sua altura e trazer na próxima aulas.

Estadiômetro, DVD, fita métrica,

Aulas 33º Encontro Por que e para que medir o peso

corporal dos escolares?

Destacar a importância da mensuração do peso corporal aos alunos para um melhor entendimento sobre as alterações estruturais do corpo humano, entre as meninas e os meninos.

No começo da aula, será solicitado aos alunos através de perguntas realizado pelo professor, por que existem diferenças no peso dos meninos e meninas? Por que as meninas são mais pesadas que os meninos da 5ª série? Você já mediou a seu peso na escola? No posto de saúde? No colégio? No Hospital? Por que medimos a nosso peso;Após ouvir os alunos, o professor passará informações adicionais sobre a altura, nome do aparelho que mede a altura, os procedimentos, nesta fase de instrumentalização do conhecimento, o professor fará uma demonstração prática ou em vídeo de DVD, uma nova série de questionamentos, avaliação será através de discussão em grupos, medir a seu peso e trazer na próxima aulas.

Balança, DVD,

Aulas 44º Encontro

Por que e para que medir as dobras cutâneas tricipital e subescapular?

Demonstrar a importância das dobras cutâneas aos alunos para um melhor entendimento sobre as alterações estruturais do corpo humano. Diferenças Sexuais.

No começo da aula, será solicitado aos alunos através de perguntas realizado pelo professor, por que existem diferenças no peso dos meninos e meninas? Por que as meninas mais gordura corporal s que os meninos da 5ª série? Você já verificou a sua gordura corporal na escola? No posto de saúde? No Hospital? Por que medimos a nossa gordura corporal? O nosso peso corporal apresenta o componente gordura corporal?Após ouvir os alunos, o professor passará informações adicionais sobre gordura corporal, nome do aparelho que mede a altura, os procedimentos, nesta fase de instrumentalização do conhecimento, o professor fará uma demonstração prática ou em vídeo de DVD, uma nova série de questionamentos, avaliação será através de discussão em grupos, medir a seu peso e trazer na próxima aulas.

Compasso de Dobras Cutâneas, Balança, Fotos, Figuras, livros, revistas.

Aulas 55º Encontro

- Sobrepeso e Obesidade Infantil(interdisciplinaridade com ciências)

Analisar e destacar as principais diferenças existentes entre o Sobrepeso e a Obesidade Infantil

O professor fará um comentário sobre os objetivos da aula e sobre a Obesidade Infantil, mostrará um DVD que apresentam citações, comentários sobre a obesidade, logo após este vídeo, os professor comandará uma série de perguntas aos alunos, para serem respondidos oralmente por eles, avaliação ocorrerá com uma redação para ser feita em casa, sobre o assunto da aula

DVD, televisão pendrive,

Aulas 66º Encontro

- Interpretação de Tabelas e Gráficas (interdisciplinaridade com matemática)

Apresentação e discussão das coletas de dados (peso, altura e dobras cutâneas) dos alunos voltadas ao crescimento físico e composição corporal.

Verificando com a sua turma se conseguem interpretar um gráfico, ou uma tabela, pois além de representar um fenômeno estatístico, o gráfico tem a função de facilitar a compreensão, por meio do efeito visual imediato que lhe próprio. Retroprojetor, transparências,

computador, data show, slides em Power point, revistas, livros.

Aulas 77º Encontro

- Ensino e aprendizagem do Cálculo do IMC (Índice de Massa Corporal) (interdisciplinaridade com matemática)

Calcular através do uso do Laboratório de Informática uso dos recursos tecnológicos, ou programas de computadores: uso do Word ou Excel para cálculos matemáticos do IMC.

Diagnóstico com alunos sobre o conhecimento inicial sobre o índice de massa corporal, o professor mostra ao aluno a utilização da matemática como ferramenta para calcular o índice de massa corporal e seus cálculos (procedimentos básicos) Na instrumentalização o professor dividira a turma em duplas, cada dupla tentará resolver 4 atividades que envolvam o índice de massa corporal, a dupla que terminar primeiro, irá para o quadro branco resolver as atividades propostas com os cálculos feitos, podendo contar com auxílio da turma, avaliação final seria a observação direta da participação das atividades e tarefa para casa.

Folha com atividades-problemas para cada aluno, quadro branco, caneta especial, quadro negro, giz, papel jornal, barbante, tesoura.

Aulas 88º Encontro

- Noções Básicas do Corpo Humano Palestra em slides de Power Point em Data Show(interdisciplinaridade com ciências)

Conhecer o sistema muscular, sistema ósseo

Através de perguntas-chaves para verificação do conhecimento do corpo humano por parte dos alunos: após esta etapa, professor passará para a instrumentalização dos alunos, com desenhos, figuras do corpo humano: sobre osso e músculos, apresentação em transparência ou na televisão pendrive, sobre figuras do corpo humano extraído de livros e revistas, fotos, após este momento, o professor fará um breve introdução sobre o corpo humano, os alunos para ajudá-los, logo após haverá uma reunião em círculo com os alunos para responder as possíveis dúvidas.

Retroprojetor, transparências, computador, data show, slides em Power point, revistas, livros.

Aulas 9 Submeter-se a uma rotina de avaliação com a finalidade de Os alunos serão submetidos a um protocolo de avaliação de medidas antropométricas: peso, altura, dobras cutâneas com

9º Encontro

Diagnóstico e acompanhamento dos níveis de crescimento e composição corporal

traduzir com fidelidade informações relacionadas com o desenvolvimento morfofuncional identificando cada teste e medida.

ajuda de protocolos apropriados para idade e sexo, serão utilizados ciclo de aulas para realização desta medidas antropométricas dos alunos.

Balança, Estadiometro e compasso de dobras cutâneas, luva médica, gel, e algodão.


-Histórico e Noções Gerais da Antropometria

Oportunizar o conhecimento da Antropometria, por meio da história e d evolução da Antropometria dentro da educação física




-Por que e para que medir a altura dos alunos?

Destacar a importância da mensuração da altura aos alunos para um melhor entendimento sobre as alterações estruturais do corpo humano, entre as meninas e os meninos.




-Por que e para que medir o peso corporal dos escolares?

Analisar a importância da mensuração do peso corporal aos alunos para um melhor entendimento sobre as alterações estruturais do corpo humano, entre as meninas e os meninos.

No começo da aula, será solicitado aos alunos através de perguntas realizado pelo professor, por que existem diferenças no peso dos meninos e meninas? Por que as meninas são mais pesadas que os meninos da 5ª série? Você já mediou a seu peso na escola? No posto de saúde? No colégio? No Hospital? Por que medimos a nosso peso;Após ouvir os alunos, o professor passará informações adicionais sobre a altura, nome do aparelho que mede a altura, os procedimentos, nesta fase de instrumentalização do conhecimento, o professor fará uma demonstração prática ou em vídeo de DVD, uma nova série de questionamentos, avaliação será através de discussão em grupos, medir a seu peso e trazer na próxima aulas.

Balança, DVD,


Por que e para que medir as dobras cutâneas tricipital e subescapular?

Explicar a utilização do Compasso de Dobras Cutâneas “Cescorf” para coleta das dobras cutâneas tricipital e subescapular dos alunos.





Realizar estudos e leituras cujas reflexões giram em torno do significado do Sobrepeso e da Obesidade Infantil

O professor fará um comentário sobre os objetivos da aula e sobre a Obesidade Infantil, mostrará um DVD que apresentam citações, comentários sobre a obesidade, logo após este vídeo, os professor comandará uma série de perguntas aos alunos, para serem respondidos oralmente por eles, avaliação ocorrerá com uma redação para ser feita em casa, sobre o assunto da aula

DVD, televisão pendrive,



Calcular o seu índice de massa corporal e elaborar uma tabela com um gráfico incluindo as médias do IMC da turma, separando por sexo e idade.

Continuação da aula passada sobre Gráficos e Tabelas, as diferenças entre os gráficos e as tabelas, o professor deverá entregar para cada aluno um papel quadriculado, para realização de tarefas criadas (gráficos e tabelas de IMC, peso e altura dos alunos) pelo professor, que poderá auxiliar nas interpretações e realização da tarefa terminada com visualização dos gráficos criados pelos alunos num varal montado na sala de aula. Calculadora, papel

quadriculado, grampeador, barbante



Demonstrar através do uso da calculadora ou do Laboratório de Informática uso dos recursos do Word ou Excel para cálculos matemáticos do IMC.

Continuação da aula anterior com o conhecimento inicial sobre o índice de massa corporal, o professor mostra ao aluno a utilização da matemática como ferramenta para calcular o índice de massa corporal e seus cálculos (procedimentos básicos) Na instrumentalização o professor dividira a turma em duplas, cada dupla tentará resolver 4 atividades que envolvam o índice de massa corporal, a dupla que terminar primeiro, irá para o quadro branco resolver as atividades propostas com os cálculos feitos, podendo contar com auxílio da turma, avaliação final seria a observação direta da participação das atividades e tarefa para casa.

Sala de aula, quadro branco, pincel


- Noções Básicas do Corpo Humano DVD Atlas do Corpo Humano(interdisciplinaridade com ciências)

Conceituar as diferentes partes do corpo humano: ossos, músculos e gordura corporal.

Mapeamento de informações sobre as principais partes do corpo humano, se os alunos conhecem o seu corpo? Após este momento os alunos serão instrumentalizados com um desenhos, figuras extraídos dos livros técnicos para apresentarem nos slides do Power point ou na televisão pendrive para familiarização dos alunos sobre estes conteúdos, o professor fará uma explanação sobre os objetivos da aulas e conteúdos, bem como saneara as principais dúvidas dos alunos sobre o tema.

Desenhos, recortes de livros, revistas, fotos, televisão pendrive, computadores, data show


-Pesquisa Escolar DVD Atlas do Corpo Humano(interdisciplinaridade com Português)

Assistir o DVD Atlas do Corpo Humano e diferenciar os músculos e os ossos.Elaborar uma redação sobre “Meu Corpo”

Assistir o DVD Atlas do Corpo Humano e diferenciar os músculos e os ossos.Elaborar uma redação sobre “Meu Corpo”

Vídeo de DVD, televisão pendrive, quadro branco e pincel


-Histórico e Noções Gerais da Antropometria

Oportunizar o conhecimento da Antropometria, por meio da história e d evolução da antropometria dentro da educação física




Por que e para que medir a altura dos alunos?

Aprender e conhecer a sua altura para a sua idade.Entender por que ocorrem diferenças das alturas entre as meninas e os meninos.



Aulas 21 -Por que e para que medir o peso corporal dos escolares?

Aprender e entender os componentes que formam o nosso peso corporal (estrutura)

No começo da aula, será solicitado aos alunos através de perguntas realizado pelo professor, por que existem diferenças no peso dos meninos e meninas? Por que as meninas são mais pesadas que os meninos da 5ª série? Você já mediou a seu peso na escola? No posto de saúde? No colégio? No Hospital? Por que medimos a nosso peso; Balança, DVD,

Entender as diferenças de peso existentes entre os meninos e as meninas.

Após ouvir os alunos, o professor passará informações adicionais sobre a altura, nome do aparelho que mede a altura, os procedimentos, nesta fase de instrumentalização do conhecimento, o professor fará uma demonstração prática ou em vídeo de DVD, uma nova série de questionamentos, avaliação será através de discussão em grupos, medir a seu peso e trazer na próxima aulas.


- Por que e para que medir as dobras cutâneas tricipital e subescapular?

Explicar o porquê da utilização das Dobras Cutâneas em nosso organismo, como funciona de que forma e para que?





Conhecer as etapas que o nosso “corpo” utiliza para o Sobrepeso ou Obesidade.Identificar o significado das palavras Obesidade e Sobrepeso na Educação FísicaInformar por que ocorre a Obesidade em nosso organismo.

Escolher um texto sobre obesidade na literatura, ou em revistas, livros, montar um texto sem os termos muito complexos e de difícil entendimento por parte dos alunos da 5ª série, entregar com antecedência de no mínimo 01 semana para todos os alunos, fazerem uma leitura complementar em casa, logo após esta etapa, o professor comentará os objetivos da aula em conjunto com o texto para os alunos, respondendo os questionamentos que porventura possam surgir solicitar aos alunos se conseguem diferenciar os termos sobrepeso e obesidade, e for fim o aluno debateram entre si os questionamentos sobre os conteúdos trabalhados, avaliação será a participação ativa dos alunos na atividade

Texto sobre obesidade e sobrepeso, quadro branco, pincel, fotos, televisão pendrive.



Vivenciar através de atividades práticas em sala de aula, a montagem de tabelas e gráficos em cartolina ou no isopor e a sua interpretação dos dados do próprio ou da turma.

Continuação da aula passada sobre Gráficos e Tabelas, as diferenças entre os gráficos e as tabelas, o professor deverá entregar para cada aluno um papel quadriculado, para realização de tarefas criadas (gráficos e tabelas de IMC, peso e altura dos alunos) pelo professor, que poderá auxiliar nas interpretações e realização da tarefa terminada com visualização dos gráficos criados pelos alunos num varal montado na sala de aula. Executar cálculos nos computadores cada dupla em um computador executando atividade propostas pelo professor

Laboratório de informática, quadro branco, pincel



Utilizar através de fórmulas matemáticas o cálculo do seu IMC.Conhecer a história do criador do Índice de Massa Corporal.

Continuação da aula anterior com o conhecimento inicial sobre o índice de massa corporal, o professor mostra ao aluno a utilização da matemática como ferramenta para calcular o índice de massa corporal e seus cálculos (procedimentos básicos) Na instrumentalização o professor dividira a turma em duplas, cada dupla tentará resolver 4 atividades que envolvam o índice de massa corporal, a dupla que terminar primeiro, irá para o quadro branco resolver as atividades propostas com os cálculos feitos, podendo contar com auxílio da turma, avaliação final seria a observação direta da participação das atividades e tarefa para casa.


- Noções Básicas do Corpo Humano(interdisciplinaridade com ciências)

Identificar a de Gordura Corporal em nosso organismo, suas porcentagens e suas variações.

Mapeamento de informações sobre a gordura corporal do corpo humano, se os alunos conhecem o seu corpo? Após este momento os alunos serão instrumentalizados com um desenhos, figuras extraídos dos livros técnicos para apresentarem nos slides do Power point ou na televisão pendrive para familiarização dos alunos sobre estes conteúdos, o professor fará uma explanação sobre os objetivos da aulas e conteúdos, bem como saneara as principais dúvidas dos alunos sobre o tema.

Televisão pendrive, vídeos de DVD


Diagnóstico e acompanhamento dos níveis de crescimento e composição corporal

Submeter-se a uma rotina de avaliação com a finalidade de traduzir com fidelidade informações relacionadas com o desenvolvimento morfofuncional identificando cada teste e medida.

Os alunos serão submetidos a um protocolo de avaliação de medidas antropométricas: peso, altura, dobras cutâneas com ajuda de protocolos apropriados para idade e sexo, serão utilizados ciclo de aulas para realização desta medidas antropométricas dos alunos.

Balança, Estadiometro e compasso de dobras cutâneas, luva médica, gel, e algodão.


- Noção Básica do Corpo Humano Palestra com Data Show(interdisciplinaridade com ciências)

Conceituar, caracterizar e identificar a gordura corporal, a massa magra do próprio peso corporal.

Através de perguntas-chaves para verificação do conhecimento do corpo humano por parte dos alunos: após esta etapa, professor passará para a instrumentalização dos alunos, com desenhos, figuras do corpo humano: sobre peso corporal, apresentação em transparência ou na televisão pendrive, sobre figuras do corpo humano extraído de livros e revistas, fotos, após este momento, o professor fará um breve introdução sobre a gordura corporal, como avaliar a porcentagem de gordura do organismo humano aos alunos para ajudá-los, logo após haverá uma reunião em círculo com os alunos para responder as possíveis dúvidas.

Balança, Compasso de Dobras Cutâneas, transparências, retro-projetor e televisão pednrive.


-Pesquisa Escolar Laboratório de informática(interdisciplinaridade com Português)

Benefícios da prática da atividade física para o organismo A presentação de vídeo sobre os benefícios das atividades físicas para os alunos, DVD, televisão pendrive


- Noção Básica do Corpo Humano Palestra com Data Show(interdisciplinaridade com ciências)

Diferenciar o sistema muscular, o sistema ósseo, o tecido subcutâneo em nosso organismo.

Através de perguntas-chaves para verificação do conhecimento do corpo humano por parte dos alunos: após esta etapa, professor passará para a instrumentalização dos alunos, com desenhos, figuras do corpo humano: sobre peso corporal, apresentação em transparência ou na televisão pendrive, sobre figuras do corpo humano extraído de livros e revistas, fotos, após este momento, o professor fará um breve introdução sobre a gordura corporal, como avaliar a porcentagem de gordura do organismo humano aos alunos para ajudá-los, logo após haverá uma reunião em círculo com os alunos para responder as possíveis dúvidas.

Data show, slides em Power ponti, televisão pednrive.


Pesquisa Escolar Palestra com Data Show sobre Componentes da Aptidão Física (interdisciplinaridade com Português)

Benefícios da prática da atividade física para o organismo Apresentar aos alunos uma um vídeo ou figuras sobre a importância da prática de atividades física, e os benefícios da atividade física para o organismo, slides em Power point,

Data show, slides em Power ponti, televisão pednrive.


-Pesquisa Escolar4(interdisciplinaridade com Português)

Vivenciar quais as é implicações e conseqüências da falta prática regular de atividades físicas para a saúde

Estudar os tipos de atividades física benéficas para prevenção e redução do nível de gordura corporal, e as diminuições dos níveis de risco ao ser humano, por intermédio de texto, DVD, o professor traçará um paralelo e um opinião com estes conteúdos para os alunos, avaliação ocorre pela participação dos alunos com perguntas e questionamentos ao professor de educação física.

Texto, DVD, televisão pendrive, quadro branco e pincel.

PLANOS DE AULAS DO COLÉGIO ESTADUAL DE CAMPO MOURÃO Nº de Aulas

Conteúdo Objetivos Desenvolvimento da Aula Recursos Metodológicos






Aula 22º Encontro

Estudo de antropometria e crescimento físico (4h)

Oferecer aos alunos a oportunidade de confeccionar materiais pedagógicos e jogos que possam estar presente na prática.Identificar as principais fases/etapas do Crescimento Físico



Aulas 33º Encontro

-Importância do estudo da antropométrica (2h)

Demonstrar a importância dos estudos antropométricos aos alunos para um melhor entendimento sobre as alterações estruturais do corpo humano.Entender a montagem de uma Curva de Crescimento Físico, suas particularidades.



Aulas 44º Encontro

-Métodos para coleta de dados antropométricos (10h com intervenção)Diagnóstico e Acompanhamento dos Níveis de Crescimento e Composição Corporal

Oferecer o conhecimento e a exploração dos métodos de pesquisa, para que os alunos possam visualizar os dados da Avaliação Física (Exame Biométrico), saber extrair as informações pesquisadasSubmeter-se a uma rotina de avaliação com a finalidade de traduzir com fidelidade informações relacionadas com o desenvolvimento morfofuncional identificando cada teste e medida.



Aulas 55º Encontro





Aulas 66º Encontro

Estatística descritiva e inferencial (8h)Oferecer o conhecimento e a exploração dos conteúdos da estatística, para que os alunos possam visualizar os dados brutos e dados mais categorizados, saber extrair as informações pesquisadas.



Aulas 77º Encontro



Confecção e exploração de textos criados pelos alunos, após leituras de livros e artigos da internet, do trabalho em grupo para expor suas opiniões sobre o tema escolhido, com questionamentos sobre a aula expositiva pelos outros alunos.


Aulas 88º Encontro



Mapeamento do conhecimento dos alunos sobre a importância de mensurar o peso corporal e a estatura, a influência da genética na composição corporal.


Aulas 99º Encontro

Composição CorporalVisualizar o fenômeno da Obesidade no ser humano.Oportunizar informações sobre a Hiperplasia e Hipertrofia celular



Aulas 1010º Encontro Composição Corporal e suas Técnicas

Conhecer os procedimentos para Medida de Espessura das Dobras CutâneasInterpretar as medidas de espessuras de dobras cutâneas através equações matemáticas.Visualizar as Equações propostas para calcular a porcentagem de gordura em crianças e adolescentes.

Estudo dos componentes do peso corporal (ossos músculos gordura corporal e águaprincipais diferenças da constituição corporal dos homens e mulheres< as interferências dos hormônios massa muscular índice de massa corporal< equações matemáticas e c o compasso de dobras cutâneas a sua utilização

Compasso de Dobras Cutâneas, aulas expositivas, explicativas, fotos, vídeos, data show slides em Power point para apreciação dos alunos.








Oferecer aos alunos a oportunidade de confeccionar materiais pedagógicos e jogos que possam estar presente na práticaInterpretar uma Curva de Crescimento Físico e seus tópicos. Principais.




-Importância do estudo da antropométrica (2h)Vídeo sobre Antropometria. (WHO)





-Métodos para coleta de dados antropométricos (10h com intervenção)DVD sobre Antropometria Padronizações e Normas Técnicas




Aulas 1515º Encontro Tabulação dos dados (4h)
























Estudo de antropometria e crescimento (4h)





-Importância do estudo da antropométrica (2h)Diagnóstico e Acompanhamento dos Níveis de Crescimento e Composição Corporal





-Métodos para coleta de dados antropométricos (10h com intervenção)Software Antro Plus sobre Curvas de Crescimento da WHO

Oferecer o conhecimento e a exploração dos métodos de pesquisa, para que os alunos possam visualizar os dados do Exame Biométrico, saber extrair as informações pesquisadasTentar montar uma Curva de Crescimento com dados coletados

Questão norteadora para levar os alunos a refletirem sobre o que conheciam sobre métodos de coleta de dados passou ao momento de instrumentalização, que ocorre através da visualização do Software Antro Plus que montam curvas de crescimento em gráfico pela WHO, por meio de vídeos, slide s de Power point passando na data show, destacando os principais tópicos do assunto.



- Tabulação dos dados (4h)Possibilitar um momento de criação e execução de pesquisas sobre o assunto estudado através da coleta de informações, através da vivência prática e aprender a fazer esta coleta e tabulação de dados em ambientes virtuais e tecnológicos.










Confecção e exploração de textos criados pelos alunos, após leituras de livros e artigos da internet, do trabalho em grupo para expor suas opiniões sobre o tema escolhido, com questionamentos sobre a aula expositiva pelos outros alunos.


















-Importância do estudo da antropométrica (2h)Diagnóstico e Acompanhamento dos Níveis de Crescimento e Composição Corporal





-Métodos para coleta de dados antropométricos (10h com intervenção)Normas e Critérios Nacionais para o Índice de Massa Corporal do Projeto PROESP-BRASIL

Oferecer o conhecimento e a exploração dos métodos de pesquisa, para que os alunos possam visualizar os dados da (Avaliação Física) Exame Biométrico, saber extrair as informações pesquisadas

Questão norteadora para levar os alunos a refletirem sobre o que conheciam sobre métodos para coleta de dados, os conteúdos: Normas e Critérios Nacionais para o Índice de Massa Corporal do Projeto PROESP-BRASL são os momentos de instrumentalização, que ocorre por meio de vídeos, slides de Power point passando no data show, destacando os principais tópicos do assunto.



- Tabulação dos dados (4h)- Software Sapaf Jovem 1.0


Confecção de tabelas em programas operacionais (Word, Excel ou Linux) nos computadores no laboratório de informática, vivência prática nos computadores, foi demonstrando às possibilidades do manuseio dos programas pelo professor uso do Software Sapaf Jovem 1; 0



Estatística descritiva e inferencial (8h)Oferecer o conhecimento e a exploração dos conteúdos da estatística (freqüência, média, desvio padrão, percentil e Teste “t” de Student) para que os alunos possam visualizar os dados brutos e dados mais categorizados, saber extrair as informações pesquisadas.



Antropometria Desenhos extraídos da Série Cadernos de Atenção Básica

SAÚDE DA CRIANÇA. Acompanhamento do crescimento e desenvolvimento infantil. Série

Cadernos de Atenção Básica, N. 11 Série A Normas e Manuais Técnico, N.173 Brasília 2002

Distrito Federal. Denise Costa Coitinho, Josenilda de Araújo Caldeira Brant, Zuleika Portela

Lembrar que para crescimento linear é usado o termo comprimento para crianças menores de 2 anos de idade

(criança deitada) e altura a partir dos 2 anos de idade (criança/adulto em pé). O termo estatura é usado no texto

para representar genericamente ambos, altura e comprimento.

SUGESTÕES DE ATIVIDADES PARA SEREM DESENVOLVIDAS NAS AULAS COM OS ALUNOS:

Fica impossível tentar ensinar a parte prática e teórica das Curvas de Crescimento Físico, sem

algum conhecimento prévio de estatística descritiva, que somente conseguimos compreender

através de muitas leituras através de livros técnicos de estatísticas, a práxis pedagógica do

conhecimento, somente iremos atingir quando mesclamos atividades teóricas e práticas nas

aulas em questão, neste momento tentaremos apenas iniciar a discussão de que forma

trabalhar este conteúdo? Com os nossos alunos?

São exemplos de atividades a serem desenvolvidos conteúdos programáticos com duas

realidades distintas encontramos atividades ao nível da 5ª Série, outra atividade ao nível do

Ensino Médio acreditou que este momento apresenta ser propício e ideal para realização

destas atividades, aproveitamos a oportunidade que o Programa de Desenvolvimento

Educacional está ofertando para colocá-las em prática, os erros e acertos virão com o tempo,

cabendo aos profissionais solucionar as diversidades.

ATIVIDADE Nº 01 Pentáculo do Bem- Estar

O professor deverá dividir a turma em trios, que deverá executar uma pesquisa entre cada um

dos elementos do trio utilizando o Instrumento Pentáculo do Bem-Estar criado por

(NAHAS, 2000). De posse das informações coletadas os trios, os alunos irão comentar entre

si a resposta e conclusão.

O Pentáculo do Bem Estar (PBE) é uma demonstração gráfica dos resultados obtidos

através do questionário do perfil do estilo de vida individual, que inclui características

nutricionais, nível de estresse, atividade física habitual, relacionamento social e

comportamentos preventivos, sendo demonstrada em figura no formato do Pentáculo (estrela),

com intuito de facilitar a visualização dos seguimentos abordados (NAHAS, 2003 apud

VIEBIG et alii, 2009).

A aplicação do PBE consiste em 15 perguntas fechadas, havendo uma auto-avaliação

numa escala que corresponde de 0 (zero) absolutamente não faz parte do seu estilo de vida

(NUNCA), 1 (um) às vezes corresponde ao comportamento (ÀS VEZES), 2 (dois) quase

sempre verdadeiro (QUASE SEMPRE), 3 (três) que é a completa realização do

comportamento considerado (SEMPRE).

O preenchimento da estrela acontece sempre do ponto mais interno para o ponto mais

externo da estrela. Exemplo:

Resposta:

NUNCA: não pinte nenhuma parte da estrela.

ÀS VEZES (cor amarela) você deve pintar a parte mais interna da estrela.

QUASE SEMPRE (cor verde), pinte a parte interna e a parte do meio,

SEMPRE (cor azul) pinte a parte interna, a do meio e a externa. Quanto mais preenchido

estiver o seu Pentáculo do Bem Estar, melhor o estilo de vida do individuo.

O uso de cores diferentes possibilita ainda identificar qual é o item mais presente em seu

estilo de vida (SESI, 2006).

Fonte: Aplicabilidade do Pentáculo do Bem-estar como ferramenta para nutricionistas, (Renata, F, V

et alii, 2009) Disponível http://www.efdeportes.com Acesso em 13/03/2010.

http://www.efdeportes.com/

ATIVIDADE Nº 2: Montar e Elaborar um Gráfico sobre Medidas Antropométricas de Peso e Altura: contando os seguintes dados: idade; sexo; médias numa folha quadriculada fornecida pelo professor de educação física. (Pode contar com ajuda do professor da disciplina de matemática para resolver esta atividade:

Exemplo: Turma da 5ª Série A

ATIVIDADE Nº 2Montar um Gráfico com as MEDIDAS ANTROPOMÉTRICAS DO COLÉGIO ESTADUAL MARECHAL RONDON 2010 Conforme a idade, sexo e média dos alunos. Pode contar com ajuda de um professor de sua preferência do colégio.

5ªSÉRIE A

DATA: 02/03/2010 PROF. MARCELO CHERBATY FREIRE PDE 2009 DOBRAS CUTÂNEAS (MM) Prazo de Entrega da Atividade: 2 SemanasALUNOS SEXO NASCIMENTO PESO (KG) ALTURA (CM) TRICIPITAL

(mm)SUBESCAPULAR

(mm)I.M. C SOMATÓRIO DC Classificação

DE LOHMANCLASSIFICAÇÃO

DO IMC

1 F 06/09/1999 25,3 1, 395 7 5 13,00086073 12

2 F 18/03/1999 47,2 1,62 8 6 17,98506325 14

3 F 28/09/1999 29,8 1,338 8 7 16,64577566 15

4 F 06/05/1999 47 1,508 16 9 20,667844 25

5 F 08/10/1999 43,3 1,4 15 8 22,09183673 23

6 F 04/05/1999 42,6 1,45 13 13 20,26159334 26

7 M 26/03/1999 34 1,415 8 5 16,98110852 13

8 M 04/03/1999 30,4 1,475 4 4 13,97299627 8

9 M 16/07/1999 26,8 1,36 8 6 14,48961938 14

10 M 08/02/2000 45 1,425 13 13 22,16066482 26

11 M 01/09/1999 35 1,45 9 6 16,64684899 15

12 M 02/09/1998 54 1,525 17 13 23,21956463 30

13 M 06/04/1996 42,5 1,54 12,5 10 17,9203913 22,5

14 M 02/06/1993 65,3 1,755 13 12 21,20112661 25

15 M 16/09/1999 37,3 1,47 9 5 17,2613263 14

16 M 1999/16/12 33 1,345 8 7 18,24187062 15

17 M 01/01/1999 31 1,39 6 4 16,04471818 10

18 F 28/06/1999 48,8 1,515 18 14,5 21,26153209 32,5

19 M 05/02/2000 43 1,38 17 11 22,57929007 28

20 M 06/05/1999 27 1,335 4 4 15,14960232 8

21 M 30/09/1999 35 1,345 13 8 19,34743854 21

ATIVIDADE Nº 3 Monte uma ficha antropométrica com seus dados de peso, altura,

Índice de Massa Corporal (IMC) e porcentagem de Gordura (solicitar estas informações

com o seu professor de Educação Física) em linguagem Windows, Excel ou Linus

utilizando o Laboratório de Informática do seu Colégio, para realização desta atividade

com num mínimo de duas aulas de educação física, ou pode contar com ajuda dos

professores de Biologia ou Matemática, tente interpretar os dados contidos na ficha

antropométrica.

FICHA ANTROPOMÉTRICA

ATIVIDADE Nº 4 Entregar para cada aluno um desenho para os mesmos diferenciar

ossos de músculos e gordura, tente identificar a maior quantidade de ossos possíveis do

corpo humano.

Esqueleto Humano

Fonte: http://www.dominiopublico.gov.br/download/texto/me000533.pdf

ATIVIDADE Nº 5 Cada aluno deverá realizar a atividade utilizando 03 Dias Da Semana, dois dias no meio e um no fim de semana (sábado/ domingo)

AUTO-RECORDAÇÃO DAS ATIVIDADES DO COTIDIANONome: _____________________________________ Data:__/___/___Data de Nascimento:_____________Sexo: ( ) Masculino ( ) FemininoDia da Semana ( ) 2ª feira ( ) 3ª Feira ( ) 4ª feira( ) 5ª feira ( ) 6ª Feira ( ) Sábado( ) Domingo

Minutos

Horas 00-15 16-30 31-45 46-60000102030405060708091011121314151617181920212223

Você deverá preencher nos quadrinhos dos minutos, as categorias das atividades, que variam de 1 a 9, conforme a sua demanda energética. Depois deverão ser agrupado (reunido) as respectivas categorias, aonde a soma de cada categoria o aluno deverá

Multiplicar pela demanda energética de cada categoria (KCAL/KG/15MINUTOS), nesta etapa encontrará um valor subtotal que será multiplicado pelos seus respectivos PESO CORPORAL, que será o GASTO CALÓRICO DIÁRIO expresso em KCAL.

Tipos de atividades e sua equivalente demandam energética por períodos de 15 minutos.

Categorias Tipos de AtividadesDemanda

Energética (Kcal/kg/15)

1. Repouso na cama: horas de sono 0,26

2. Posição sentada: refeições, assistir TV, trabalho intelectual sentado, etc.

0,38

3. Posição em pé suave: higiene pessoal, trabalhos domésticos leves sem deslocamentos, etc.

0,57

4. Caminhada leve (<4km/h): trabalhos domésticos com deslocamentos, dirigir carros, etc.

0,69

5. Trabalho manual suave: trabalhos domésticos como limpar chão, lavar carro, jardinagem, etc.

0,84

6. Atividades de lazer e prática de esportes recreativos: voleibol, ciclismo, passeio, caminhar de 4 a 6 km/h, etc.

1.20

7. Trabalho manual em ritmo moderado: suave: trabalho braçal, carpintaria, pedreiro, pintor, etc.

1.40

8. Atividades de lazer e prática de esportes de alta densidade: futebol dança aeróbica, natação, tênis, caminhar < 6km/h.

1.50

9. Trabalho manual intenso, prática de esportes competitivos: carregar cargas elevadas, atletas profissionais, etc.

2.00

Adaptado de Bouchard et alii (1983) Fonte: (Guedes & Guedes, 2003

ATVIDADE Nº 6 Em trios os alunos deverão fazer e executar: Cálculos matemáticos sobre as variáveis: Índice de Massa Corporal e Somatório de Dobras Cutâneas, Calcular também a média do peso corporal e estatura, dobras cutáneas, Índice de Massa Corporal e Somatório de Dobras Cutâneas e elaborar uma tabela para fazer um comparativo com os valores normais para idade e sexo do PHYSICA BEST fornecido pelo profesor de educação física.(os alunos poderão pedir ajuda com profesores de matemática, biología, educação física.

EXAME BIOMÉTRICO COLÉGIO ESTADUAL DE CAMPO MOURÃO COLETA DE DADOSSEXO: Masculino NASCIDOS: em 1985

SEMESTRE DOBRAS CUTÂNEASNº. Série Data Exame Idade Peso Estatura Tricipital Subescapular IMC Somatório de Dobras Cutâneas

(TR + SUB)01 4ª. B 21.11.95 14.02.85 28.500 141,5 10,2 5,8 Calcular Calcular02 4ª. B 21.11.95 16.01.85 73.000 158 26,1 28,003 4ª. B 21.11.95 13.05.85 41.400 143 14,5 11,304 4ª. B 21.11.95 10.09.85 38.700 151 6,1 5,105 4ª. A 10.11.95 19.05.85 55.500 150 26,5 16,606 4ª. B 14.11.95 30.03.85 27.000 134,5 8,7 6,807 4ª. B 14.11.95 28.10.85 28.700 130,5 11,6 7,308 4ª. B 14.11.95 15.05.85 34.000 140,0 18,7 9,409 4ª. A 14.11.95 28.05.85 29.100 135 9,5 7,510 4ª. A 14.11.95 06.04.85 27.700 135 11,1 6,911 4ª. A 14.11.95 30.05.85 29.500 135,5 5,7 4,812 4ª. A 14.11.95 15.03.85 26.100 135 6,5 5,213 4ª. A 14.11.95 03.02.85 35.500 151 6,6 7,114 4ª. A 14.11.95 21.05.85 26.400 133 6,3 6,015 4ª. C 14.11.95 09.05.85 35.300 141,3 7,6 5,716 4ª. A 14.11.95 19.02.85 39.700 150 16,5 11,517 4ª. A 14.11.95 21.01.85 40.800 146 13,5 7,218 4ª. A 14.11.95 07.07.85 31.500 135,3 13,6 8,219 4ª. A 30.11.95 12.10.85 41.400 148 13,1 8,520 4ª. B 05.12.95 02.09.85 28.600 140 6,3 5,6

ATVIDADE Nº 7 - ELABORAR UMA PESQUISA COM A POPULAÇÃO OU COLEGAS E CALCULAR A PORCENTAGEM DE SEDENTÁRIOS!

FÓRMULA DO ÍNDICE DE MASSA CORPORAL ( I.M.C.) = Peso = Kg/m² ( Altura²)

CLASSIFICAÇÃO DO INDICE DE MASSA CORPORAL ABAIXO DA MÉDIA: 17 Kg/m² NORMAL: 25 Kg/m² SOBREPESO: ↑ 25 Kg/m² a 29 kg/m OBESIDADE: ACIMA DE 30 Kg/m²

NOME

IDADE SEXO ATIVIDADEFÍSICA

QUAL? FREQÜÊNCIASEMANAL

CIGARRO BEBIDAS PESOKG

ALTURACM

IMC CLASSIFICAÇÃOSEDENTÁRIOS OU ATIVO

FISICAMENTEOBSERVAÇÃO

123456789101112131415161718192021222324 Obs. O(s) aluno (a) s deverá utilizar a média aritmética, desvio padrão e teste “t”de Student, porcentagem para tratamento estatístico, não se esquecendo da separação por sexo ou faixa etária, no momento da coleta de dados, pode ser criado outras planilhas eletrônicas e enviar para o email do colégio.

ATVIDADE Nº 8: Em duplas ou trios montar uma Pirâmide Alimentar, com as respectivas

subdivisões com os nomes dos alimentos, utilizando informações e pesquisa nos sites sobre

nutrição e saúde na Internet, pode solicitar ajuda dos professores de biologia, inglês e artes, o

pequeno grupo deverá utilizar o laboratório de informática do colégio para pesquisa escolar,

no mínimo duas aulas.

PIRÂMIDE ALIMENTAR

ATIVIDADE 9 Observando a figura abaixo responda: Qual a média da altura para os

meninos da faixa etária de 12 anos e 11 anos, preste atenção tente visualizar e

interpretar o gráfico.


___________________________________________________________________________

___________________________________________________________________________

___________________________________________________________________________

___________________________________________________________________________


ATIVIDADE Nº 10 – Faça um comentário sobre a interpretação estatística da figura

abaixo, podendo consultar livros de estatística, sites da internet, professores de

matemática, de educação física, biologia, explicando com suas palavras as principais

diferenças observadas na figura gráfica, num mínimo de 20 laudas.


___________________________________________________________________________

___________________________________________________________________________

___________________________________________________________________________

___________________________________________________________________________

___________________________________________________________________________

___________________________________________________________________________

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ATIVIDADE 11

COLÉGIO ESTADUAL DE CAMPO MOURÃOPROFº MARCELO CHERBATY FREIRE DATA: SÉRIE: TURMA:

AVALIAÇÃO (1) O índice de massa corporal (IMC), significa o que:

(A)( ) A relação do altura pelo peso corporal ao quadrado expressos em Kg:(B)( ) É um índice médico usado na Fisioterapia:(C)( ) Também conhecido como o índice de massa(D)( ) A relação do peso corporal, dividido pela altura ao quadrado do homem cujo resultado é expresso Kg/M²de superfície corporal, sendo um índice utilizado para verificar a saúde das pessoas.(E)( ) N.R.E.

(2) A obesidade ficará caracterizada a partir de que referência?

A) ( ) 26KG/M² B) ( ) 27KG/M² C) ( ) 28KG/M² D) ( ) 30KG/M²(E)( ) N.R.E.

(3) O Cálculo do índice de massa corporal de um homem de 20 anos que pesa 70 Kg e 1,70cm, será de:

A) ( ) 21, 34 KG/M² B) ( ) 22, 34 KG/M² C) ( ) 23,50KG/M² D) ( ) 24,22KG/M²(E)( ) N.R.E.





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da escola pÚblica paranaense 2009 - … · concordamos com os estudos de (beck et ali, 2007) sobre...

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