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O PROFESSOR PDE E OS DESAFIOS DA ESCOLA PÚBLICA PARANAENSE 2008 Produção Didático-Pedagógica Versão Online ISBN 978-85-8015-040-7 Cadernos PDE VOLUME II

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O PROFESSOR PDE E OS DESAFIOSDA ESCOLA PÚBLICA PARANAENSE

2008

Produção Didático-Pedagógica

Versão Online ISBN 978-85-8015-040-7Cadernos PDE

VOLU

ME I

I

PROJETO DE INTERVENÇÃO PEDAGÓGICA

UNIDADE TEMÁTICA

POSSIBILIDADES ESTÉTICAS E EDUCATIVAS DA CIDADE NO

ENSINO DA ARTE

OLHAR,

VER, PERCEBER.

Rosane Satie Koguishi

PDE – 2008

ÍNDICE

INTRODUÇÃO....................................................................................................................4

1, Refletindo e teorizando sobre a cidade ...................................................................5

2. Refletindo e teorizando sobre o espaço urbano,....................................................6

3. Refletindo e teorizando sobre a cidade como lugar –

Paisagem urbana.................................................................................................................8

Arquitetura na cidade

4.Refletindo e teorizando sobre a arquitetura da cidade......................................10

5. Refletindo e teorizando sobre as transformações e a

permanência ocorridas na cidade .................................................................................11

6. Refletindo e teorizando sobre a memória da cidade...........................................12

7. Refletindo e teorizando sobre as nossas afetividades e

com cidade..........................................................................................................................14

8. Refletindo e teorizando sobre o ver, olhar e perceber.....................................16

Aprender a pensar é descobrir o olhar.......................................................................17

9. Refletindo e teorizando sobre o espaço urbano consumidor..........................20

10. Refletindo e teorizando sobre a arte da rua ou arte na rua...........................21

Escultura e monumentos.................................................................................................22

Cidade, graffiti &Cia.......................................................................................................23

11. Refletindo e teorizando sobre os espaços publicitários

na cidade...........................................................................................................................24

12. Refletindo e teorizando sobre a música na cidade...........................................25

13. Avaliação e considerações finais...........................................................................26

Bibliografia.......................................................................................................................28

Este material é fruto de uma pesquisa desenvolvida no decorrer do ano de 2008, enquanto educadora da Rede estadual de Ensino do estado do Paraná – através do Programa de Desenvolvimento Educacional - PDE que consiste em contribuir para o aprofundamento do referencial teórico dos professores, seja nos aspectos pedagógicos, ou nos específicos de sua área/disciplina de formação.

Inicialmente fizemos uma pesquisa teórica e posteriormente a organização desta unidade didática, que será para a implementação em sala de aula no próximo ano de 2009.

A unidade reúne atividades que tem a cidade como possibilidade para o ensino e aprendizagem da arte. Este material pretende estimular o conhecimento e reflexão sobre nossa cidade, nossa cultura, com base na vivência do espaço urbano compartilhado diariamente por todos nós. A unidade temática é um desdobramento organizado a partir do projeto de implementação sobre o tema “CIDADE” como espaço de paisagem urbana vivenciada a ser olhada de novo .

“Possibilidades estéticas e educativas da cidade no Ensino da Arte: Ver Olhar e Perceber”; tem como objetivo ser aplicado aos alunos do Ensino Médio, mas também pode ser aplicado também no Ensino Fundamental como caminho para explorar e percorrer a diversidade da produção urbana na arte, artistas de diversas origens, culturas e épocas, sua história, a produção cultural de sua gente no espaço físico que abrange a cidade. A unidade temática pretende enfocar a possibilidade de algo que possa ser utilizada, copiado, imitado, apropriado, imaginado, sugerido, distorcido pelos professores e alunos de arte.

INTRODUÇÃO

A cidade, como ponto de partida, enquanto espaço de investigação e aprendizagem,lugar de encontros, escobertas...

A sala de aula, como lugar irradiador da proposta...

O professor, um propositor, mediador....

O Ensino de Arte como trilha a ser seguida.....

Neste momento onde inicia-se esta unidade a idéia é você explorar o tema, despertando a curiosidade, aquilo que seu aluno já conhece da cidade e também aquilo já conhece da cidade e também aquilo que ele poderá vir a conhecer com as suas indagações/ intervenções.

A idéia é estimular, lembre-se que você irá estar em sala de aula e terá que estimulá-lo, deixá-lo com vontade de pesquisar sobre o tema, portanto use diferentes recursos para que ele saia interessado em conhecer e investigar através da pesquisa em revistas, na própria cidade, em jornais, com seus moradores.

Lembre-se que esta pesquisa deverá ser sistematizada, pois eles trarão registros, fotos, textos, esteja preparado para esta sistematização.

As perguntas que seguem é no sentido de estimular esta curiosidade de explorar o tema!

Procure dialogar, fazendo com que o aluno contribua com suas idéias e ações no desenvolvimento do trabalho.

Solicite aos alunos que documentem, através do registro escrito e ilustrado; da gravação; da captura de imagens; em diários que se tornarão portfólios do desenvolvimento individual e coletivo, e se observará o desenvolvimento da percepção através do trabalho.

Bom trabalho.

Dialogando com

o Professor

1.Refletindo e teorizando sobre a cidade

A cidade é definida como: Área urbana, onde diversas identidades se articulam em seu cotidiano e vivem em um espaço determinado pelo homem, onde sua população se dedica a atividades de caráter comercial, industrial e cultural e por que não existencial, nela as pessoas vivem, convivem, trocam experiências, constroem e se auto constroem.

O mero contato não é suficiente para ver, conhecer e vivenciar a cidade. As pessoas vão aos seus locais de trabalho diariamente, visitam espaços públicos, privados sem conseguir compreender a visão da cidade como um local de vivência, histórica individual e coletiva da formação e experimentação pessoal como conhecimento afetivo.

A capacidade inata para entender através dos olhos está adormecida e pode ser despertada, pode ser mediada, construída. E uma das maneiras que propomos nesta unidade didática é por meio do manuseio do lápis, pincéis, câmara fotográfica para analisar a cidade sob um novo olhar, no mundo globalizado em que buscamos nos adaptar as diversas formas de observar o mundo de contradições, informações que nos rodeia, porém nos passam despercebidos devido a grande quantidade de informações que nos rodeiam. Desta maneira a escola, pode fomentar e sistematizar estas informações aguçando os olhares cada vez mais. Para isso a partir deste momento, vamos pensar sobre a cidade.

http://www.skyscrapercity.com/showthread.php?t=649402

O que você sabe sobre a cidade onde mora?

Pesquise: O que caracteriza a sua cidade? Quais são os pontos da cidade que você destaca? Como você descreveria sua cidade para alguém que não a conhece?

2.Refletindo e teorizando sobre o Espaço Urbano

Fotos -Lincoln Akio Homma

ESPAÇO URBANO

• O que é espaço urbano? • Conhecemos o espaço urbano da cidade em que vivemos? • Quais são os elementos que compõem uma cidade? • O que caracteriza a cidade? • Como vemos e conhecemos a cidade • Espaço urbano X espaço rural aonde se define o final de uma cidade e o inicio do

rural? Ainda podemos falar nesta diferenças?Ou poderíamos pensar em elementos do campo que estão na cidade e elementos da cidade que estão no meio rural?

Pensar, analisar e conceber a cidade sob um novo olhar num mundo globalizado em que vivemos, justifica-se por querermos, olhares cada vez mais aguçados e acreditamos que a escola pode ser este lugar. Para tanto precisamos e fomentamos construções dos mais diversos olhares para que realmente possa ver o espaço da cidade, como algo novo procurando ver neste espaço/cidade sua história , suas contradições,as informações que nos rodeiam e que muitas vezes nos passam despercebidos.

A possibilidade de explorar o conhecimento sobre e através da cidade por múltiplos olhares, nos leva a pensar na questão da interdisciplinaridade, pois a cidade contem as diversas áreas do saber; a percepção das obras de arte; compreender o meio ambiente urbano, a arquitetura e o uso racional do espaço urbano, a apreensão da História da Arte, nos possibilitará criar, a partir dos elementos racionais e sensíveis um conhecimento mais inteiro e integrado, das formas que esta cidade abriga nos seus múltiplos aspectos, compreendendo melhor e aprofundando o relacionamento com a cidade.

Os diversos questionamentos que fazemos, para saber se, realmente fazem parte deste espaço-cidade, permitem analisar:

Dialogando com

o Professor

1991 - Aerofotoaerogamétrico do centro de Londrina.Fotos: Aerodata Acervo: Prefeitura Municipal de Londrina Rei Santos em:WWW.orkut.com.br/Main#Profile.aspx?uid=16034478430140427233

Como se constrói o espaço urbano?

Como definimos o que faz parte da cidade?

Para você quais os locais que devem aparecer no mapa da cidade.

Elabore e ilustre um mapa da cidade com os pontos determinados e escolhidos .

Determine o espaço e o destaque a ser focado no mapa.

Determine as vias de trânsito que levam aos locais escolhidos.

3.Refletindo e Teorizando sobre a cidade como lugar – Paisagem urbana

A palavra PAISAGEM nos traz lembranças agradáveis relacionadas a um local

agradável, calmo, tranqüilo, como nas pinturas do realismo inglês do século XIX. Na maioria

das vezes não fazemos correlação com o urbano ao fazer referências a palavra paisagem.

A paisagem urbana consiste em diversas sobreposições de imagens constituídas por

personagens desconhecidos, tráfego de veículos, construções vistos pelo olhar do

espectador através de uma moldura que permite uma análise reflexiva 1949 - Área central, primeira aerofotogrametria de Londrina.Acervo: Prefeitura Municipal de Londrina em :WWW.orkut.com.br/Main#Profile.aspx?uid=16034478430140427233

Reflita sobre a paisagem urbana que você vê diariamente ao vir pra escola

Você sabe o que é uma planta baixa?

Esta é uma imagem (vista aérea) de Londrina em 1949. A paisagem urbana da foto nos

mostra o planejamento da cidade na área central. O projeto de uma cidade pode ser

construído a partir da necessidade do ser humano de se organizar e se comunicar.

Como você organizaria a cidade a partir dos aspectos sociais , culturais e de sobrevivência

na atualidade?

Existem Relações que envolvem a paisagem urbana no sentido da sua construção

organizacional, as suas mudanças, as transformações, as permanências da arquitetura, das histórias delineando o desenho da cidade,as pessoas e as diferentes culturas que formam as cidades nos diz respeito e falam de um processo histórico. As cidades do século XX são marcadas pelo surgimento de novos lugares voltados para o espetáculo e entretenimento. As ruas, as calçadas, as praças e toda uma sorte de espaços públicos tradicionais na história urbana, foram “resignificados”, ou seja, ganharam novas conotações simbólicas e valores. O caos urbano, a velocidade dos automóveis e da vida agitada das metrópoles modernas (sintomas que já se estendem para as cidades menores).

ARQUITETURA NA CIDADE

Elabore , crie um novo espaço urbano através de desenhos que reinventem a cidade – projetos criativos e inclusivos, que transformam as condições de moradia, lazer, transporte, convivência em novas experiências em outras áreas.

1973 - Uma das três propostas da Via Expressa, projeto do arquiteto João Baptista Bortolotti WWW.orkut.com.br/Main#Profile.aspx?uid=16034478430140427233 Vamos captar as imagens de diversas construções que encontramos no espaço urbano e transportam todo seu mundo cotidiano através das lentes de uma câmera, em observações transformadoras do olhar.

• Capture imagens de residências, prédios públicos e privados, de períodos cuja arquitetura é distinta, espaços de lazer, etc.

• A atividade pode ser explorada e desenvolvida em equipes.

Com a equipe e a orientação do professor escolha um tema a ser utilizado pelo grupo Utilize essas imagens capturadas na elaboração de um portifólio temático, com inserção e registro de dados referentes ao local . Faça pesquisas sobre o tema, local e estude novas formas de apresentação desse trabalho.

Dialogando com o

professor

4.Refletindo e teorizando sobre

Fotos: Rei Santos em:WWW.orkut.com.br/Main#Profile.aspx?uid=16034478430140427233

Informações e conteúdos sobre a arte, processos de produção, autores podem ser conhecimentos importantes para ampliacrítica das obras, desde que não tomem o lugar do ato de olhar com curiosidade,para uma obra como algo desconhecido a ser descoberto.

Atualmente a grande quantidade de informações e imagens nos faz ver masobre ela. A leitura de imagens é um ponto de partida para estabelecer um diálogo; o mais importante é partilhar com os alunos o prazer de descobrir significados ao interagir com o Universo da Arte.Para despertar o interesse é necessário queconteúdos explorados podem adquirir significados próprios, e essas descobertasrepercussões práticas em sua vida.PRATES(2008/)

Observe as imagens . Visite estes locais em uma pesquisa , capture outras imagens sob outros pontos de vista.Registre o que observou . Os elementos comuns e as características da construção...Converse com quem visita e trabalha no local sobre as impressões que tem sobre o local, descubra curiosidades dos locais visitados.As formas e o estilo arquitetônico, searte. Quais outros espaços construídos que você aluno valoriza e juntaria a estes.

Museu de Arte de Londrina

• Edifício construído entre 1948 e 1952, projetado por Vilanova Artigas e Carlos Cascaldi. Destinavarodoviária de Londrina, sendo o primeiro edifício público construído sobre os preceitos da arquitetura moderna no Paraná.

• Foi tombado em 1974 pela Coordenadoria do Patrimônio da Secretaria de Estado da Cultura do Paraná

Museu Histórico Pe.Carlos Weiss

• Foi construído em 1946 a 1949, como Estação Ferroviária • No ano de 1986, a edificação passou a abrigar o “Museu Geográfico e Histórico do Norte do Paraná

O Terminal Rodoviário de Londrina José Garcia Villar .

• Inaugurado no dia 25/06/88. O projeto original foi executado pelo arquiteto Oscar Niemayer, porém sofreu algumas alterações

• É considerada uma das mais funcionais , seu formato circular possui a estrutura toda em zinco.

teorizando sobre a arquitetura da cidade.

WWW.orkut.com.br/Main#Profile.aspx?uid=16034478430140427233

Informações e conteúdos sobre a arte, processos de produção, autores podem ser conhecimentos importantes para ampliar e estimular a percepção , interpretação, análise crítica das obras, desde que não tomem o lugar do ato de olhar com curiosidade,para uma obra como algo desconhecido a ser descoberto.

Atualmente a grande quantidade de informações e imagens nos faz ver masobre ela. A leitura de imagens é um ponto de partida para estabelecer um diálogo; o mais importante é partilhar com os alunos o prazer de descobrir significados ao interagir com o Universo da Arte.Para despertar o interesse é necessário que os alunos percebam que os conteúdos explorados podem adquirir significados próprios, e essas descobertasrepercussões práticas em sua vida.PRATES(2008/)

Visite estes locais em uma pesquisa , capture outras imagens sob outros pontos de vista.

Os elementos comuns e as características da construção... Converse com quem visita e trabalha no local sobre as impressões que tem sobre o local, descubra curiosidades dos locais visitados. As formas e o estilo arquitetônico, se há preocupação com o paisagismo e influência da

Quais outros espaços construídos que você aluno valoriza e juntaria a estes.

Museu de Arte de Londrina

Edifício construído entre 1948 e 1952, projetado por Vilanova Artigas e Carlos Cascaldi. Destinava-se a abrigar a quarta rodoviária de Londrina, sendo o primeiro edifício público construído sobre os preceitos da arquitetura moderna no Paraná.Foi tombado em 1974 pela Coordenadoria do Patrimônio da Secretaria de Estado da Cultura do Paraná

Museu Histórico Pe.Carlos Weiss

Foi construído em 1946 a 1949, como Estação Ferroviária No ano de 1986, a edificação passou a abrigar o “Museu Geográfico e Histórico do Norte do Paraná

O Terminal Rodoviário de Londrina José Garcia Villar .

Inaugurado no dia 25/06/88. O projeto original foi executado pelo arquiteto Oscar Niemayer, porém sofreu algumas alterações É considerada uma das mais funcionais , seu formato circular possui a estrutura toda em zinco.

a arquitetura da cidade.

Informações e conteúdos sobre a arte, processos de produção, autores podem ser r e estimular a percepção , interpretação, análise

crítica das obras, desde que não tomem o lugar do ato de olhar com curiosidade,para uma

Atualmente a grande quantidade de informações e imagens nos faz ver mas não a pensar sobre ela. A leitura de imagens é um ponto de partida para estabelecer um diálogo; o mais importante é partilhar com os alunos o prazer de descobrir significados ao interagir com o

os alunos percebam que os conteúdos explorados podem adquirir significados próprios, e essas descobertas podem ter

Visite estes locais em uma pesquisa , capture outras imagens sob outros pontos de vista.

Converse com quem visita e trabalha no local sobre as impressões que tem sobre o local,

há preocupação com o paisagismo e influência da

Quais outros espaços construídos que você aluno valoriza e juntaria a estes.

Edifício construído entre 1948 e 1952, projetado por Vilanova se a abrigar a quarta

rodoviária de Londrina, sendo o primeiro edifício público construído sobre os preceitos da arquitetura moderna no Paraná.Foi tombado em 1974 pela Coordenadoria do Patrimônio da

Foi construído em 1946 a 1949, como Estação Ferroviária No ano de 1986, a edificação passou a abrigar o “Museu

O Terminal Rodoviário de Londrina José Garcia Villar .

O projeto original foi executado pelo arquiteto Oscar Niemayer,

É considerada uma das mais funcionais , seu formato circular Diálogo com

o Professor

5. Refletindo e teorizando sobre as transformações e a permanência ocorridas na cidade Foto Rei Santos em: : :WWW.orkut.com.br/Main#Profile.aspx?uid=16034478430140427233

CIDADE

Espaço delimitado pelo homem.

Movimento incessante de pessoas, veículos...

Barulho estridente em oposição ao silêncio

do descanso noturno... vivemos este espaço...

Viva, perceba, observe seu entorno e escreva um poema sobre “a cidade” Faça uma pesquisa e registre sobre as referências de um mesmo tema e descubra o novo, as permanências. Quais fatores influenciaram na mudança dos aspectos de uma cidade?

Foto: Arquivo pessoal

PROFESSOR,

A cidade é e vai sendo construído ao longo dos tempos. Ela é o resultado das suas transformações, mas também daquilo que permanece. Podemos ver na foto ao lado, dois modelos de construções que determinam as mudanças ocorridas.

O que determina essas mudanças?

Por que mudam-se os materiais?

Sabemos que o aumento populacional de um local, requer novas formas de conceber a sua arquitetura. Portanto instigue seus alunos a observar estas transformações. Ver o novo,respeitar e aprender com o antigo.

Dialogando com

o professor

6. Refletindo e teorizando sobre a memória da cidade

Propor um vínculo afetivo implica escolher um caminho entre muitos possíveis. Dentre eles, fazer registros por escrito para poder compartilhar suas propostas educativas com outros professores.

Envolva seus alunos numa conversa onde todos possam apresentar definições das palavras: memória, lembranças, nostalgia, lugares onde me recordo e sinto falta.

Memória da cidade

A memória do corpo é a dos olhos.

O duplo caminho percorrido pelos olhos entre a palavra impressa e sua correspondente imagem é o lugar, um espaço mensurável, mas comprimido.

Observar, guardar, recordar, memorizar passam a ser recursos que residem fora do poema, estão nas imagens evocadas pela lembrança do leitor. A projeção de um lugar para a memória existe externamente ao texto apócrifo ou ao poema: é decorrente de imagens mentais de lugares memoráveis, que têm no poema a descrição, mas que tem no leitor a revelação. O ato de revelar, mostrar e secretar algo encoberto perpassa por um gesto, do corpo ou do espírito. Caminhar, olhar para cima ou para baixo, recuar, voltar-se, esconder-se.

A cidade como a história da vida, é sempre a possibilidade de novos trajetos que são nossos percursos, destino, trajetória da alma. Talvez evocando a perdida fisionomia do bairro, Baudelaire se lamentava “A forma de uma cidade muda mais depressa, ai de nós, que o coração de um mortal". BOSI(s/d.) Fotos -Lincoln Akio Homma

A memória é a gaveta dos guardados. Nós somos o que somos,, não o que virtualmente seríamos capazes de ser. Iberê Camargo

A memória como mediação cultural entre gerações

Conhecimento e lembrança passam a não ter mais residência, estando deslocados e sem lugar. O caminho de volta parece residir na impossibilidade de saber, na suspeita de uma existência... a memória é física quando pode ser extirpada, ela pretende um lugar que não é mais desta natureza... a memória move-se, mas o lugar permanece.

Diálogo com

o professor

Infância e Juventude

Quais são as lembranças trazem nostalgia da

cidade?

Como a cidade fez parte de sua infância ?

Google earth

Infância e Juventude

Quais são as lembranças trazem nostalgia da

Como a cidade fez parte

Atualidade

O que mudou na cidade?

Como eu vejo a cidade hoje?

Atualidade

O que mudou na cidade?

Como eu vejo a cidade hoje?

7. Refletindo e teorizando sobre as nossas afetividades com a cidade.

Todos nós guardamos vínculos afetivos, para com os lugares que vivemos seja a casa, as praças, os bares, as residências de vizinhos, a escola da infância. A igreja ou o templo que freqüentamos aos domingos. O resgate destes vínculos afetivos é uma forma de criar e mantermos nossa história, seja a individual ou aquela que vamos construindo na coletividade.

Estabelecendo um vínculo afetivo com a cidade. Descubra e desenhe a cidade, reflita: O que você conhece sobre sua cidade? Quais detalhes da fotografia possuem aspectos familiares? Quais locais você identifica? Que mudanças você observou?

• Apresente o mapa pictórico da cidade de Londrina. • Com os alunos dialogue e incentive os a comentar, reconhecer e apontar as ruas os

locais conhecidos. • Observe e registre o interesse dos alunos pela análise cartográfica e sua afetividade

com as diversas regiões da cidade. • Faça um roteiro com os dados que quer inserir. • Planeje visitas aos locais a serem explorados na cidade. • Confeccione fichas para roteirizar e registrar os dados dos locais a serem visitados • Registre fotograficamente e ou filmar os detalhes apontados e observados pelo

grupo. • Discuta as questões observadas e registradas nas visitas e a relação centro-

periferia. • Compilação dos dados e imagens registrados.

http://www.skyscrapercity.com/showthread.php?t=649402 Foto Arquivo pessoal

Diálogo com o

professor

O elemento que aciona este contexto urbano é o usuário e o uso é a sua fala, sua

linguagem: a transformação da cidade é a história do uso urbano como significado da

cidade, sua vitalidade nos ensina o que o usuário pensa, deseja, despreza, a relação de

suas escolhas, tendência e prazeres. A transformação da cidade é a história do uso

urbano escrita pelo usuário, e o significado do espaço é o desenvolvimento daquela

recepção.

Google earth

Observe este resumo indicativo de um percurso para a escola:

Observe e registre o seu trânsito diário. Capture imagens fotográficas sobre o movimento diário da cidade. Faça um levantamento dos locais onde você passa diariamente para ir à escola e/ou ao trabalho. Faça um texto dos locais por onde passa diariamente. Elabore um guia ilustrativo do roteiro de sua viagem ao trabalho e a escola em sua rotina diária.

Casa

Ponto de ônibus

Trajeto

trânsito

Terminal Central

Ponto Final

trajeto como

pedestre

Escola

8. Refletindo e teorizando sobre o ver, olhar e perceber

Ver e olhar - Redescobrir a cidade A presença da arte na cidade, nas ruas e calçadas, em edifícios, nas praças, pontes, galerias se apresenta através da ação humana e marca o cenário cultural da rotina de seus habitantes, no modo de vida e nas relações sociais de natureza urbana. Para FREITAS(2005) as obras, os espaços e os espectadores, se integram e interagem num ciclo de conhecimentos e valores estéticos/culturais que são, ao mesmo tempo, determinados e determinantes dos significados de uma época e sociedade. 1938 - Avenida Paraná (atual calçadão) Foto: Carlos Stenders Acervo: Museu His.tórico Padre Carlos Weiss Foto Lincoln Akio Homma

ARTE e CIDADE A convivência harmoniosa do indivíduo com a cidade fez desenvolver a relação com a arte. A arte e a cidade sempre estiveram presentes nas relações do homem com o mundo, o crescimento da expansão territorial são os elementos que compõem a imagem de cidade nos remetem valores, vivências, sensações das pessoas que a habitam e transitam, mas com o passar do tempo elas se modificam, e acompanham o passar do tempo, a evolução do pensamento e da ação humana. Faça um roteiro das obras, monumentos, edifícios, murais, de arte que você conhece na cidade?

Elabore um mapa ilustrativo e viário da Arte na Cidade.

Aprender a pensar é descobrir o olhar Artigo originalmente publicado pelo Jornal do Margs, edição 103 (setembro/outubro).disponível em:.> http://www.artenaescola.org.br/pesquise_artigos_texto.php?id_m=26

A diferença entre ver e olhar é tanto uma distinção semântica que se torna importante em nossos sofisticados jogos de linguagem tomados da tarefa de compreender a condição humana – e, nela, especialmente as artes –, quanto um lugar comum de nossa experiência. Basta pensar um pouco e a diferença das palavras, uma diferença de significantes, pode revelar uma diferença em nossos gestos, ações e comportamentos. Nossa cultura visual é vasta e rica, entretanto, estamos submetidos a um mundo de imagens que muitas vezes não entendemos e, por isso, podemos dizer que vemos e não vemos, olhamos e não olhamos. O tema ver-olhar – antigo como a filosofia e a arte – torna- se cada vez mais fundamental no mundo das artes e estas o território por excelência de seu exercício. Mas se as artes nos ensinam a ver – olhar, é porque nos possibilitam camuflagens e ocultamentos. Só podemos ver quando aprendemos que algo não está à mostra e podemos sabê-lo. Portanto, para ver olhar, é preciso pensar. Ver está implicado ao sentido físico da visão. Costumamos, todavia, usar a expressão olhar para afirmar uma outra complexidade do ver. Quando chamo alguém para olhar algo espero dele uma atenção estética, demorada e contemplativa, enquanto ao esperar que alguém veja algo, a expectativa se dirige à visualização, ainda que curiosa, sem que se espere dele o aspecto contemplativo. Ver é reto, olhar é sinuoso. Ver é sintético, olhar é analítico. Ver é imediato, olhar é mediado. A imediaticidade do ver torna-o um evento objetivo. Vê-se um fantasma, mas não se olha um fantasma. Vemos televisão, enquanto olhamos uma paisagem, uma pintura. A lentidão é do olhar,a rapidez é própria ao ver. O olhar é feito de mediações próprias à temporalidade. Ele sempre se dá no tempo, mesmo que nos remeta a um além do tempo. Ver, todavia, não nos dá a medida de nenhuma temporalidade, tal o modo instantâneo com que o realizamos. Ver não nos faz pensar, ver nos choca ou nem sequer nos atinge. As mediações do olhar, por sua vez, colocam-no no registro do corpo: no olhar – ao olhar - vejo algo, mas já vitimado por tudo o que atrapalha minha atenção retirando-a da espécie sintética do ver e registrando-a num gesto analítico que me faz

passear por entre estilhaços e fragmentos a compor – em algum momento – um todo. O olhar mostra que não é fácil ver e que é preciso ver, ainda que pareça impossível, pois no olhar o objeto visto aparece em seus estilhaços de ser e só com muito custo é que se recupera para ele a síntese que nos possibilita reconstruir o objeto. É como se depois de ver fosse necessário olhar, para então, novamente ver. Há, assim, uma dinâmica, um movimento - podemos dizer - um ritmo em um processo de olhar-ver. Ver e olhar se complementam, são dois movimentos do mesmo gesto que envolve sensibilidade e atenção.

O olhar diz-nos que não temos o objeto e, todavia, nos dispõe no esforço de reconstituí-lo. O olhar nos faz perder o objeto que visto parecia capturado. Para que reconstituí-lo? Para realmente capturá-lo. Mas essa captura que se dá no olhar é dialética: perder e reencontrar são os momentos tensos no jogo da visão. Há, entretanto, ainda outro motivo para buscar reconstruir o objeto do olhar: para não perder além do objeto, eu mesmo, que nasço, como sujeito, do objeto que contemplo – construo enquanto contemplo. Olhar é também uma questão de sobrevivência. Ver, por sua vez, nos liberta de saber e pode nos libertar de ser. Se o olhar precisa do pensamento e ver abdica dele, podemos dizer que o sujeito que olha existe, enquanto que o sujeito que vê, não necessariamente existe. Penso, logo existo: olho, logo existo. Eis uma formulação para nosso problema.

Mas se não existo pelo ver, não estou implicado por ele nem à vida, nem à morte. Ver nos distancia da morte, olhar nos relaciona a ela. O saber que advém do olhar é sempre uma informação sobre a morte. A morte é a imagem. A imagem é, antes, a morte. Ver não me diz nada sobre a morte, é apenas um primeiro momento. Ver é um nascimento, é primeiro. O olhar é a ruminação do ver: sua experiência alongada no tempo e no espaço e que, por isso, nos instaura em outra consistência de ser. Por isso, nossa cultura hipervisual dirige-se ao avanço das tecnologias do ver, mas não do olhar. É natural que venhamos a desenvolver uma relação de mercadoria com os objetos visualizáveis e visíveis. O olhar implica, de sua parte, o invisível do objeto: a coisa. Ele nos lança na experiência metafísica. Desarvoranos a perspectiva, perturba-nos. Por isso o evitamos. Todavia, ainda que a mediação implicada no olhar faça dele um acontecimento esparso, pois o olhar exige que se passeie na imagem traça a

correspondência ao que não é visto, é o olhar que nos devolve ao objeto –mas não nos devolve o objeto – não sem antes dar-nos sua presença angustiada.

O olhar está, em se tratando do uso filosófico do conceito, ligado à contemplação, termo que usamos para traduzir a expressão Theorein, o ato do pensamento de teor contemplativo, ou seja, o pensar que se dá no gesto primeiro da atenção às coisas até a visão das idéias tal como se vê na filosofia platônica. Paul Valéry disse que uma obra de arte deveria nos ensinar que não vimos aquilo que vemos. Que ver é não ver. Dirá Lacan: ver é perder. Perder algo do objeto, algo do que contemplamos, por que jamais podemos contemplar o todo. O que se mostra só se mostra por que não o vemos. Neste processo está implicado o que podemos chamar o silêncio da visão: abrimo-nos à experiência do olhar no momento em que o objeto nos impede de ver. Uma obra de arte não nos deixa ver. E la nos faz pensar. Então, olhamos para ela e vemos.

Márcia Tiburi - Filósofa

A partir do texto acima reportamos diversos fatos e convidamos a refletir... e a fotografar... Será que o texto permite novos recortes do espaço urbano.... Vamos conferir se você consegue obter novos recortes da cidade. Vamos analisar estes espaços que freqüentamos, e captar a possibilidade de analisar sob diversos pontos de vistas.

Converse com o professor e seus colegas e adicione as novas fotos com o registro por escrito das suas impressões durante este trabalho.

Há e não esqueçam de anotar os dados referentes a datas, horários, locais e curiosidades.

http://www.skyscrapercity.com/showthread.php?t=649402

9.Refletindo e teorizando sobre o espaço urbano consumidor.

Espaços climatizados e protegidos artificializam os lugares públicos ao tentarem

traduzi-los como parte de sua ambientação interna. Shoppings Centers, museus e

hipermercados são os novos espaços do convívio e da atração e estão ligados

intrinsecamente à lógica do consumo, seja ele cultural ou de produtos industrializados de

massa, que dentro desta lógica moldaram a cidade do século XX e que ainda reverberam

sobre a cidade que adentra o século XXI. Salvo raras exceções, a pujança econômica

deste último século, com todas as suas crises no mercado financeiro, impõem sua marca

em novas obras e espaços até então inexistentes na cidade tradicional ou que nesta

mesma, já começavam a despontar e anunciavam uma nova era. Inevitavelmente, estes

novos lugares ganharam qualidades ambientais muito superiores aos da própria cidade, na

medida em que, esta última veio sucessivamente recebendo muito menos investimentos

(sejam eles públicos ou privados) para a melhoria e criação de seus espaços públicos. Fotos disponíveis em >: www.skyscrapercity.com/showthread.php?t=649402

• Estes locais fazem parte de sua rotina? • Qual o grau de importância desses locais para você? • Como você observa a paisagem destes locais? • Será que as pessoas de diferentes origens, faixas etárias conseguem perceber essas

paisagens tipicamente urbana, e constantemente presentes em nossas vidas. • Você percebe a manipulação da imagem destes locais interfere em sua vida? • Elabore uma pesquisa de opinião sobre o assunto abordado e faça uma pesquisa de

campo sobre consumismo, publicidade e a globalização no espaço urbano. • Analise como os espaços públicos são ocupados e como as pessoas percebem essa

ocupação? Através da publicidade. Das placas de trânsito.

10. Refletindo e teorizando sobre a ARTE DA RUA ou ARTE NA RUA

Na década de 70, a arte - música, teatros, espetáculos cênicos, dança - deixou os espaços fechados e chegou às ruas das cidades. Nessa onda, o grafismo e as pichações ganharam as ruas brasileiras, seguindo a moda nova-iorquina. Verdadeiras imagens tatuadas no corpo das cidades, no início eram consideradas manifestações marginais, mas foram, aos poucos, nutrindo a cultura que os rejeitava. Entre o grafismo e a pichação existem diferenças essenciais. O primeiro surgiu a partir de grupos ligados a arte: poetas, estudantes de arquitetura e de desenhos, dos quais a repressão dos anos 70 tirou o canal de expressão. A simples pichação, por sua vez, é um processo anárquico de criação, onde é mais importante transgredir, do que manifestar um processo criador. Com uma estética que busca o rabisco, o sujo, agride os padrões da cultura, transgredindo o estabelecido, o bem feito. Dando preferência aos lugares sacralizados - igreja, escolas, monumentos públicos -, busca chamar atenção para o autor e/ou para sua mensagem. Seus autores, geralmente, são jovens da periferia das grandes cidades.

Olhe lá Abra os olhos para a arte urbana (e engajada) que está nas

ruas das cidades.

Fotos: Lincoln Akio Homma

O que você sabe sobre a arte da Rua ou nas Ruas?

Pesquise?

Você conhece e percebe “ a arte na rua”?

Como as pessoas vêem e compreendem esta arte?

Pesquise , observe e registre a arte da rua que você vê?

Um amigo disse: não seria melhor a arte estar no outdoor, e a propaganda na parede? Arte de rua, porque é pelos cantos da cidade pequena que a gente encontra os grandes artistas.

Se este espaço se tornasse realidade.Como você criaria uma obra para um outdoor.

Experimente e crie o seu art-outdoor.

ESCULTURA E MONUMENTOS DA CIDADE

Quais monumentos e obras você percebe na cidade?

Fotos: Rei Santos em:WWW.orkut.com.br/Main#Profile.aspx?uid=16034478430140427233

Você já observou essas esculturas

Pesquise, fotografe a situação atual destes monumentos. Faça referências da importância

histórica dos monumentos encontrados na cidade e localize

escultura na cidade a ser elaborada em equipe a partir de diversos te

O exercício da descrição pode ser uma oportunidade muito rica para estimular a busca de

elementos possíveis de serem reconhecidos no trabalho. Quando um a

habilidades lingüísticas relacionados à escolha de vocabulários, de idéias , percepção e

ligação com os contextos a partir da observação são articuladores e facilitadores de sua

aprendizagem.

Você sabe o que são

monumentos?O que é busto, estátua,

obelisco?

Diálogo com o

professor

ESCULTURA E MONUMENTOS DA CIDADE

Quais monumentos e obras você percebe na cidade?

WWW.orkut.com.br/Main#Profile.aspx?uid=16034478430140427233

Você já observou essas esculturas em sua cidade?

Pesquise, fotografe a situação atual destes monumentos. Faça referências da importância

ncontrados na cidade e localize–os em um mapa visual da

escultura na cidade a ser elaborada em equipe a partir de diversos temas.

O exercício da descrição pode ser uma oportunidade muito rica para estimular a busca de

elementos possíveis de serem reconhecidos no trabalho. Quando um aluno descreve suas

habilidades lingüísticas relacionados à escolha de vocabulários, de idéias , percepção e

ligação com os contextos a partir da observação são articuladores e facilitadores de sua

O que é busto, estátua,

obelisco?

Busque imagens dos

monumentos e esculturas na cidade. Registre e localize-os no mapa da Arte na

Cidade.

Diálogo com o

professor

Pesquise, fotografe a situação atual destes monumentos. Faça referências da importância

os em um mapa visual da

mas.

O exercício da descrição pode ser uma oportunidade muito rica para estimular a busca de

luno descreve suas

habilidades lingüísticas relacionados à escolha de vocabulários, de idéias , percepção e

ligação com os contextos a partir da observação são articuladores e facilitadores de sua

CIDADE - Graffiti, Pichação & Cia

“Grafite ou Graffiti (do italiano graffiti, plural de graffito) significa marca ou inscrição feita em um muro”, e é o nome dado às inscrições feitas em paredes desde o Império Romano”

“Pichação é o ato de desenhar, rabiscar ou apenas sujar um espaço urbano, público ou privado, feita com tintas em spray podendo ter o auxilio do stencil”.

A insatisfação com a cidade (elementos físicos e arquitetônicos,

geralmente públicos ou situados próximos a locais públicos) pode

acarretar em vandalismo com o espaço urbano.. Normalmente isso

ocorre com as classes menos favorecidas que são submetidas às

condições que estão relacionadas à má qualidade de vida em seu

cotidiano. Devido a problemas condicionados a infra-estrutura

das cidades, como transporte urbano, à distância em relação à

escola, as questões de saúde, a relação percepção ambiental do

indivíduo com cidade está diretamente relacionada a aspectos de

inter-relação entre homem-ambiente, suas expectativas,

satisfações e insatisfações, julgamento e conduta

Você concorda com essa afirmação. Faça uma debate, registre os argumentos pró e contra e entregue o relatório da discussão. Pesquise sobre estes movimentos nos espaços urbanos e fundamente os em um painel explicativo.

Elabore uma pesquisa onde se analise como a população local observa estas manifestações.

Fotografe e esclareça sobre essas manifestações no painel.

11. Refletindo e teorizando sobre os espaços da publicidade na cidade

PUBLICIDADE NA CIDADE O bombardeio de mercadorias e serviços não se restringe apenas aos que andam de

veículos na cidade. As áreas onde há um forte setor de comércio são inevitavelmente alvos

da disputa do espaço no olhar do transeunte. Cada vez mais, os elementos publicitários

almejam invadir o caminho do pedestre e atraí-lo ao consumo.

Na realidade descobrir esse urbano, entender sua lógica supõe o reconhecimento da

sintaxe, do modo de formar que o identificam, das faixas de linguagem que semiotizam na

sua constituição da possibilidade de romper aquela homogeneidade a fim de projetar

elementos de predicação, de qualificação. A essa operação damos o nome de percepção

urbana enquanto modo de reter e gerar informação sobre a cidade. Percepção é

informação.

Muda a cultura? Mudam as tradições? Muda o ser humano? A Percepção Ambiental,

que vem abrindo perspectivas extremamente úteis para a compreensão dos fenômenos

urbanos e para a detecção das interações que se processam entre as pessoas e o ambiente

construído. Ou seja, das relações comportamento humano e o seu ambiente no urbano. ‘A

natureza do espaço urbano contemporâneo e a natureza das visões de uma alternativa de

uma arquitetura recombinante, espaços simbólicos e cibernéticos na tentativa de

caracterizar o espaço urbano atual.

Fotos: Rei Santos em:WWW.orkut.com.br/Main#Profile.aspx?uid=16034478430140427233

12. Refletindo e teorizando sobre a música na cidade. CAPTAÇÂO DE UM IMAGEM DE PAISAGEM SONORA

Estudar a cidade não em sua forma ou função, mas na maneira como as pessoas que nela vivem a compreendem e principalmente a representam. A música pode ser um veículo privilegiado de estudo das representações sociais da cidade e também da construção de um imaginário coletivo sobre a cidade. Pretendo identificar quais os elementos, lugares, imagens e modos de viver a cidade que estão expressos nas músicas que falem ou que cantem a cidade. Analise o ambiente no qual estamos inseridos e promova uma comunicação interativa entre ouvinte e o meio ambiente. Hoje, devido a urbanização, para escutarmos os sons da cidade é preciso estar atento ao ambiente e suas inúmeras influências sonoras. Captar os sons fotograficamente entre o ouvinte e o meio ambiente através do uso de microfones, similarmente como uma máquina fotográfica registra um instante da paisagem sonora. O ato de ouvir pode ser considerado como uma espécie de habilidade passiva, que parece trabalhar com ou sem esforço consciente, escutar implica uma função ativa, envolvendo diferentes níveis de atenção e cognição. Ouvir significa receber estímulos sonoros, e escutar implica compreender o significado de todo contexto envolvido. SANTOS (2000, p.34) Foto: Lincoln Akio Homma

Capte os sons da cidade... Em grupos...

Faça capturas de diversos sons da cidade.

Utilize as imagens capturadas no processo do trabalho e elabore uma apresentação de imagens com áudio do som e das imagens da cidade.

Use sua criatividade elabore textos, edite os sons e escolha imagens que representem a cidade de acordo com o tema escolhido pelo grupo.

Apresente-os em sala de aula com o uso da TV-Pendrive

13. Avaliação e considerações finais.

Lugar,Lugar,Lugar,Lugar, pessoas,pessoas,pessoas,pessoas, Ruas, Ruas, Ruas, Ruas, Praças, IgrejasIgrejasIgrejasIgrejas, RodoviáriaRodoviáriaRodoviáriaRodoviária, CATEDRAL, , CATEDRAL, , CATEDRAL, , CATEDRAL, Veículos,

AVENIDAS, Árvores, Rotatória, trânsito,trânsito,trânsito,trânsito, Aeroporto, meio-fio, escola, escola, escola, escola,

Semáforo, casascasascasascasas, HospitaisHospitaisHospitaisHospitais, Vielas, Ut|ÜÜÉUt|ÜÜÉUt|ÜÜÉUt|ÜÜÉ, baresbaresbaresbares, comérciocomérciocomérciocomércio, esquinaesquinaesquinaesquina, pedestres,

PRÉDIOS,PRÉDIOS,PRÉDIOS,PRÉDIOS, vias estacionamento, bueiro, bueiro, bueiro, bueiro, paralelepípedos, out door, out door, out door, out door,

festas popularesfestas popularesfestas popularesfestas populares.

Há diversos espaços não explorados na cidade além dos que foram utilizados, neste trabalho. As vias de trânsito, o desenvolvimento cultural de sua população, hábitos, costumes, espaço geográfico, todos eles inserido em um novo aspecto da cultura informatizada e transformador cheio de novidades que permitem uma gama de ações educacionais a serem desenvolvidos.

O processo de avaliação que adotaremos durante o processo de trabalho é por portifólio, pode acreditamos que este instrumento de avaliação irá dar conta de abarca todas as etapas que estamos prevendo nesta unidade pedagógica. Há a avaliação por portfólio inclui a investigação poética, teórica e reflexiva, ressaltamos aqui como característica o contexto, o registro da situação da aprendizagem, tanto aqueles que estamos propondo temáticamente bem como a seleção de temas e conteúdos que o aluno irá fazer durante o processo.

O portifólio instiga a pesquisa pessoal do aluno, contendo processo e produto, caminhos percorridos, dúvidas, análise, enfim esta modalidade nos dá a possibilidade de que o aluno vá se dando conta de todo o processo de aprendizagem que ele está envolvido no caminhar do trabalho.

Poderá ter um formato de pasta onde o aluno vai armazenando desde os seus registros, rascunhos, ensaios fotográficos, recortes de revistas e jornais que ele tenha pesquisado até mesmo os produtos finais provenientes deste processo. Poderá ter também um outro suporte tais como um cd–rom, um diário de bordo, Blog, Orkut, scraap-book. Além das reflexões advindas das apreciações efetuadas em sala de aula.

Acreditamos que este instrumento poderá consolidar um caminho de construção do conhecimento de arte com mais qualidade onde o aluno poder ver e perceber todo o processo que vivenciou ao longo dos encontros e das pesquisas que ele se envolveu com o professor de classe e seus outros colegas, certificando assim que por mais que tenhamos

uma temática única e os caminhos e as desingulares cada um faz o seu próprio itinerário.

A avaliação será mediada através do registro individual e coletisempre orientada pelo professorOnde serão anexados todos os registros, escritos, fotográficos, ilustrados, de pesquisas de campos, anotações sobre as observações, sobre as pesquisas feitas em todos os locais visitados, inclusive os rascunhos das montagens e dos estudos elaborados paexecução do trabalho.

Além dos trabalhos coletivos, que deverão ser apresentados ao professor para serem discutidas e orientadas assim como auxiliadas pelos memprofessor .

Monte uma exposição onde se apresentarão todos os elea partir da seleção de imagens capturadas e com os trabalhos elaborados sobre o tema.

• Elaborar questionamentos.

• Registrar os depoimentos sobre a afetividade com a cidade.O que eu quero

saber?

Objetivo:Elaborar cartazes que tarbalhem a

afetividade com o espaço urbano.

uma temática única e os caminhos e as descobertas do conhecimento em arte são singulares cada um faz o seu próprio itinerário.

A avaliação será mediada através do registro individual e coletipelo professor, que orientará aos alunos, o registro em um portifól

Onde serão anexados todos os registros, escritos, fotográficos, ilustrados, de pesquisas de campos, anotações sobre as observações, sobre as pesquisas feitas em todos os locais

, inclusive os rascunhos das montagens e dos estudos elaborados pa

Além dos trabalhos coletivos, que deverão ser apresentados ao professor para serem assim como auxiliadas pelos membros das equipes e pelo

nte uma exposição onde se apresentarão todos os elementos abordados no projeto a partir da seleção de imagens capturadas e com os trabalhos elaborados sobre o tema.

• Compreender e conferir as informações coletadas e registradas.

• Elaborar uma página no orkut. *

• Buscar notícias, produzir imagens ilustradas e fotografadas.

• Elaborar slogans para os cartazes com frazes curtas e objetivas.

• Discutir, planejar , definir e registrar como o trabalho será feito (projeto).

Como fazer?

Produção e elaboração.

• Definirsobreilustrações,textosutilizados

• Programarmaterial,formaseremem cartaz

• Arte final

Finalização + Extras

scobertas do conhecimento em arte são

A avaliação será mediada através do registro individual e coletivo dos trabalhos, o registro em um portifólio.

Onde serão anexados todos os registros, escritos, fotográficos, ilustrados, de pesquisas de campos, anotações sobre as observações, sobre as pesquisas feitas em todos os locais

, inclusive os rascunhos das montagens e dos estudos elaborados para a

Além dos trabalhos coletivos, que deverão ser apresentados ao professor para serem bros das equipes e pelo

mentos abordados no projeto a partir da seleção de imagens capturadas e com os trabalhos elaborados sobre o tema.

Definir detalhesfotografias,

ilustrações,textos a seremutilizados.Programarmaterial, cor,forma , letra aserem utilizadas

cartaz.final.

Finalização + Extras

FOTOS E IMAGENS

Lincon Akio Homma >em: http://www.flickr.com/photos/_akio_ Rei Santos > em:WWW.orkut.com.br/Main#Profile.aspx?uid=16034478430140427233 1949 - Área central, primeira aerofotogrametria de Londrina.Acervo: Prefeitura Municipal de Londrina 1991 - Aerofotoaerogamétrico do centro de Londrina.Fotos: Aerodata Acervo: Prefeitura Municipal de Londrina 1973 - Uma das três propostas da Via Expressa, projeto do arquiteto João Baptista Bortolotti

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PEIXOTO, Nelson Brissac. Paisagens Urbanas. São Paulo:Editora SENAC São Paulo; Editora Marca D’Agua, 1996

-----------.2O olhar estrangeiro. In: NOVAES, Adauto. O Olhar. São Paulo: Companhia das Letras , 1988

-----------.3A imagem e o outro. In: NOVAES, Adauto. Ética. São Paulo: Companhia das Letras (Rio de Janeiro):Funarte, 1990

-----------4. O olhar do estrangeiro. In: NOVAES, Adauto. O Desejo. São Paulo: Companhia das Letras(Rio de Janeiro): Funarte, 1990

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PRATES, Valquíria. Material de apoio ao professor – século XXI: Nuno Ramos e Beatriz Milhazes? Valquiria Prates e MilleneChiovatto: textos de Gabriela Aidar e Tarcísio Sapienza – São Paulo: Pinacoteca do Estado de São Paulo, 2008.

TIBURI, Márcia. Aprender a pensar é descobrir o olhar. Set.2004. Disponível em:> www.artenaescola.org.br/pesquise_artigos_texto.php?id_m=26 Acesso em: 09 jul.2008

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RAMOS, Célia Maria Antonacci Ramos . Grafitte Pichação e Cia . São Paulo: Anablume. 1994 disponível em: > http://www.cinterfor.org.uy/jovenes/doc/not/libro60/v/i/index.htm